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#campo de sangue
k-wame · 2 years
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CARLOTO COTTA as Ele Campo De Sangue (2022) • Drama • dir. João Mário Grilo
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aguillar · 2 months
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  *  //   𝘮𝘦𝘦𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝘭𝘰𝘯𝘨 𝘪𝘴𝘭𝘢𝘯𝘥 𝙋𝙐𝙍𝙀 𝘽𝙇𝙊𝙊𝘿𝙎.
if you want 𝙗𝙡𝙤𝙤𝙙 , you got it 𝙗𝙡𝙤𝙤𝙙 on the street , 𝙗𝙡𝙤𝙤𝙙 on the rocks blood in the gutter , 𝙚𝙫𝙚𝙧𝙮 𝙡𝙖𝙨𝙩 𝙙𝙧𝙤𝙥 you want blood , you got it – 𝙊 𝙥𝙤𝙨𝙞𝙩𝙞𝙫𝙚
OS JOGADORES
Diferente do rugby tradicional, o 𝙧𝙪𝙜𝙗𝙮 𝙨𝙚𝙫𝙚𝙣𝙨 é uma modalidade com time reduzido, e que pede mais versatilidade dos jogadores em campo.
𝙛𝙤𝙧𝙬𝙖𝙧𝙙𝙨
𝐩𝐫𝐨𝐩: Raynar Hornsby (@zeusraynar), camisa 1 𝐡𝐨𝐨𝐤𝐞𝐫: Seth Crawford (@psarakizs), camisa 2 𝐩𝐫𝐨𝐩: Pallas Torres (@pallastorres), camisa 3
𝙗𝙖𝙘𝙠𝙨
𝐬𝐜𝐫𝐮𝐦-𝐡𝐚𝐥𝐟: Ian Dietrich (@sonofthelightning), camisa 9 𝐟𝐥𝐲-𝐡𝐚𝐥𝐟: Santiago Aguillar (@aguillar), camisa 10 𝐰𝐢𝐧𝐠: Archibald Edwards (@thatbakerboi), camisa 11 𝐜𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞: Aidan O'Keef (@aidankeef), camisa 13 + capitão
HEADCANONS
𝐈. É comum que fãs de rugby adotem músicas populares como canto de estádio durante partidas. Os 𝙗𝙡𝙚𝙚𝙙𝙚𝙧𝙨, fãs do Long Island Pure Bloods, adotaram If You Want Blood (You Got It) do AC/DC como hino extraoficial do time.
𝐈𝐈. A logo dos Pure Bloods nem sempre foi tão polida: inicialmente, a 𝙢𝙖𝙧𝙘𝙖 𝙨𝙖𝙣𝙜𝙧𝙚𝙣𝙩𝙖 surgiu como uma mancha de tinta durante a tentativa falha de customizar o primeiro uniforme, e gostaram tanto do visual que incorporaram o acidente como parte da identidade do time.
𝐈𝐈𝐈. Mesmo durante a abertura da fenda e com a ausência dos deuses, os integrantes do time continuaram a 𝙩𝙧𝙚𝙞𝙣𝙖𝙧 𝙚𝙢 𝙨𝙚𝙜𝙧𝙚𝙙𝙤: sentiam diferentes níveis de vergonha por se preocupar com a própria diversão em um momento tão delicados, mas sabiam precisar de uma válvula de escape segura para a agressão.
𝐈𝐕. Os jogadores do Pure Bloods tem um rito apelidado pela torcida como 𝘽𝙡𝙤𝙤𝙙 𝙍𝙞𝙩𝙚: antes de cada partida, os jogadores colocam a mão em um recipiente de tinta laranja, e marcam seus rostos com uma pintura de guerra – três riscos cruzando da testa à bochecha no lado esquerdo, como marcas de garras sangrentas a cortar seus olhos. (inspiração)
𝐕. O mascote do time é o 𝙡𝙤𝙗𝙤, e eles tem uma fantasia fajuta comprada no eBay e que só foi usada uma única vez. Tentam recrutar um pobre desavisado para vesti-la sempre que possível, mas ninguém parece disposto por conta do quão abafada e fedorenta a fantasia é.
𝐕𝐈. Sempre entram em campo com uma formação em V, tal qual uma matilha de lobos faria, e puxam um 𝙪𝙞𝙫𝙤 que é correspondido por sua pequena e ávida torcida.
𝐕𝐈𝐈. A temporada de recrutamento de novos jogadores acontece sempre em Fevereiro, e é conhecida no Acampamento Meio-Sangue como 𝙁𝙧𝙚𝙨𝙝 𝘽𝙡𝙤𝙤𝙙 𝙎𝙚𝙖𝙨𝙤𝙣.
𝐕𝐈𝐈𝐈. Para dar boas-vindas aos novatos no time, todos os jogadores saem do acampamento juntos após a Fresh Blood Season para 𝙙𝙤𝙖𝙧 𝙨𝙖𝙣𝙜𝙪𝙚 em um hospital. Não o puderam fazer esse ano devido às restrições no ir e vir de campistas, o que os fez sentir diferentes níveis de indignação contra os deuses.
𝐈𝐗. Os maiores rivais dos Pure Bloods são os 𝙉𝙚𝙬 𝙍𝙤𝙢𝙚 𝘾𝙝𝙖𝙧𝙞𝙤𝙩𝙨, que alegam que os semideuses gregos roubaram o animal símbolo de Roma e tem como missão não o deixar barato. Os jogadores do clube inimigo costumam os chamar de corujas e imitar o canto da ave para os alfinetar.
𝐗. Como nem todos no time são herdeiros, realizam uma festa uma vez por ano para arrecadar os fundos necessários para ir às competições e investir em equipamentos. Essa festa acontece sempre em Outubro, de maneira clandestina, e é apelidada de 𝙒𝙚𝙧𝙚𝙬𝙤𝙡𝙛 𝙉𝙞𝙜𝙝𝙩 porque todos os campistas se transformam em lobos por uma noite.
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falcemartello · 2 months
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Appena letto su LInkedIn postato da un funzionario di Polizia: il migliore che io abbia letto in queste ore e che SPIEGA SCIENTIFICAMENTE che l'algerina NON si può considerare DONNA:
Commento da parte di un “bioeticista medico”
Da bioeticista medico rispondo a bioeticista non medico.
Leggo l'intervista del Corriere della Sera fatta alla professoressa Silvia Camporesi che gira sui social. La tesi della professoressa è che l'atleta pugile Imane Khelif è una donna perché semplicemente affetta da un iperandogenismo assimilato alla sindrome dell'ovaio policistico.
In premessa si deve dire che le opinioni espresse derivano da una conoscenza de relato derivante dai media.
È riferito che l'atleta algerino è portatore di un assetto cromosomico maschile XY. Ciò ha fatto decidere alla federazione pugilistica mondiale l'estromissione dalle competizioni femminili. Non così ha deciso il comitato olimpico che avrebbe giudicato in base ai livelli ormonali nel sangue.
Nella sindrome dell'ovaio policistico si ha però un assetto genetico femminile, XX. Peraltro non tutte le donne affette da policistosi ovarica presentano l'iperandogenismo. Dunque l'assimilazione è impropria.
Quando abbiamo un assetto genetico maschile, al raggiungimento della pubertà (in assenza di patologie che lo impediscono) l'ambiente ormonale androgenico determina modificazioni corporee così marcate e stabili, che un successivo abbassamento dei livelli androgenici non riesce a farle regredire (questo è proprio uno dei presupposti teorici del blocco puberale per i prepuberi con disforia di genere). I livelli di androgeni nel range femminile non rendono un maschio una donna, ma piuttosto consentono di descriverlo come un maschio con ipoandrogenismo affetto da sintomi e segni che ne sono la conseguenza.
Di converso, l'iperandogenismo che affligge le femmine affette da sindrome dell'ovaio policistico, può causare sintomi di virilizzazione più o meno accentuati, ma non fa di queste donne dei maschi.
Nel campo dello sport, la riduzione androgenica dopo lo sviluppo puberale, non atrofizza la massa ossea e muscolare a livelli femminili.
Salvo dunque miglior giudizio reso tale da informazioni che non sono al momento disponibili, l'atleta italiana è stata costretta a combattere contro un atleta maschio con una struttura neurologica, ossea e muscolare di ordine maschile. Presentarla come femmina è incoerente con il normale approccio medico-scientifico con cui capiamo quella costellazione di alterazioni patologiche comprese nel termine "Variazioni delle caratteristiche del sesso".
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Chiudiamo qui ogni ulteriore discussione.
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kretina · 1 month
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INSANITY. the fire burns like truths, but it awakens you, FREES YOU. even if it has to be broken, even if it has to be killed.
trigger warning: a leitura abaixo contém menção a assassinato, sangue, dilaceração.
menções a: @lleccmte e @melisezgin
disclaimer: ao lutar com uma químera, katrina perde o controle dos poderes e desbloqueia um novo poder, enquanto luta com arthur.
exaustão. todos os músculos do corpo tremiam, suor escorria pela pele, pelas roupas agora rasgadas. não havia paz, não quando haviam acabado de derrubar um ghouls, muito mais por meríto de arthur e melis, ela sabia, tinha ciência. porém, quando o corpo respirou fundo, o campo de visão fora tomado por uma químera. de onde eles estavam saindo? estavam os caçando? o pensamento voltou-se para hades, o deus sentado em seu trono de ossos, os observando, vendo-os sobreviver ao que deveria os matar. não naquele dia, não enquanto katrina respirasse. armou-se, não teve tempo para contar os segundos, a porra dos segundos enquanto um grito lhe rompia a garganta, enquanto o martelo tomava a sua forma de batalha e girava em sua mão, pronto para esmagar o que viesse em sua direção. no entanto, da mesma forma que a força e coragem vieram, elas morreram no mais profundo do seu âmago. katrina viu-se presa ao chão, pareciam haver correntes a segurando, o corpo não reagia a sua ordem, nada funcionava enquanto o fogo do monstro dançava em sua direção. conseguia ver, sim, as chamas; elas balançavam ao som de uma linda canção, era hipnótico, forte demais para que resistisse. o seu medo ali estava, o seu maior medo a alcançava e não havia como fugir, morreria queimada; as pernas finalmente cederam, não, elas obedeceram. katrina rolou para o lado, o fogo lambendo um pouco do seu cabelo e tocando levemente parte do seu lado esquerdo, mas neste intervalo de tempo, por sobrevivência, o instinto ligou seus poderes. quando ergueu-se do chão, os olhos estavam roxos, todo o corpo envolto da sua aura de ódio, discórdia. a mente enchia-se de ilusão, de dor, de abandono; temia que morresse, que fosse morta, temia pela vida até daqueles que não estavam ali e em seu campo de visão, aquele que estava do seu lado oposto, aquele que a energia, batia de frente com a sua, naquele momento, o seu maior inimingo: arthur.
não saberia dizer que fim levou a químera, pois o seu mundo passou a girar em torno de outrem, em como precisava destruí-lo. correu na direção dele, um ataque furtivo no que o brutus (o martelo) o atinge na perna, mas lidando com um combatente da guerra, arthur revida; katrina sente sua lâmina a cortando na costela, superficialmente mas o bastante para que o seu licor da vida escorresse, para que vibrasse em fúria. ódio. a intensidade dos seus ataques aumenta, seu poder girando em torno do dele, manifestando-se em graus nunca sentidos antes; perdeu o ar por um segundo, o bastante para que ele a atingisse na perna, o rasgo sendo o bastante para dilacerar, a fazendo grunhir, sangue quente, não tinha tempo para observar o estrago. avança novamente, o punhal da dor se transforma em sua mão, a lâminada envenenada cortando a pele do filho de ares, preenchendo o sangue dele com veneno, com tortura. em covardia, o atinge no braço, as mãos trêmulas a fazendo vacilar em ser um ataque eficiente, mas katrina não desiste, o martelo é erguido para atingi-lo na cabeça. ela quer, ela precisa o esmagar, ver seu crânio machando o chão do submundo, e ela tinha chance, ele estava abatido; porém, quando o martelo é erguido, algo acontece. DOR.
seu poder...todo o seu poder é direcionado a um único lugar: suas costas. katrina sente os pulmões espremendo-se em agonia, a mente se perde no que precisava ser feito, no que...está saindo de dentro de si. as costas se abrem, em um leque asas surgem. a cabeça roda, a consciência se perde, com a brutalidade do que estava acontecendo, é jogada para trás. não mais é ódio, é dor, cansaço, negação. os olhos se mantém presos ao céu, a respiração acelerada enquanto a novidade se movimenta, das pontas ao centro da sua coluna. asas. os barulhos, comentários, gritos de quem estava ao redor se perde no que fica presa no mais profundo da sua mente, uma linda canção a embala.
levaram horas até que katrina voltasse a si, que conseguisse falar. o corpo exausto, apenas tentava sobreviver ao novo poder.
(poder passivo) asas da discórdia: assim como sua mãe era uma deusa alada, a prole de éris terá um par de longas asas negras, reptilianas, que podem se mimetizar em uma peça de roupa assim como, em seu corpo; sendo liberta apenas diante da necessidade do portador. até o presente momento, katrina consegue apenas planar, mas possui a habilidade de voar, precisa apenas aprender.
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kerimboz · 1 month
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                         — 𝐼 𝑤𝑎𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑔𝑒𝑑 𝑖𝑛 𝑠𝑡𝑒𝑒𝑙.                   𝐵𝑢𝑡 𝒚𝒐𝒖 𝑚𝑎𝑑𝑒 𝑚𝑒 𝑓𝑙𝑒𝑠ℎ 𝑎𝑛𝑑 𝑏𝑙𝑜𝑜𝑑.
𝑃𝑙𝑜𝑡 𝑑𝑟𝑜𝑝: 𝑓𝑒𝑐ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑒𝑛𝑑𝑎. _ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘! @silencehq @hefestotv
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O corpo ainda sentia o peso de instantes atrás, cansaço, dor, alguns machucados durante o processo. Ele tentava limpar o pouco de sangue que havia na testa, enquanto a contagem era feita. A torneira da pia aberta, escorria água sem parar, enquanto as mãos estáticas só ficavam ali, sentindo o poder da corrente morna como um carinho no tecido machucado dos dedos. A coloração rosada da água descendo pelo ralo e sua mente ainda estava em flash's de tudo que tinha acontecido. Recortes desordenados da chegada, ao momento que o chão começou a estremecer sob seus pés. Recortes dos olhares trocados com Kit e Kaito. Kerim já esteve em muitas missões, sabia reconhecer a inquietação do âmago, o gosto amargo na boca, a tensão sobre os ombros e toda a atmosfera que se transformava numa possível última batalha. Respirava profundamente, olhando para o lado. Ela era tudo que mais importava. Seria por ela que tentaria manter aquele lugar de pé, que encararia mais uma batalha, tentando e esperando ficar vivo, para que ao final, pudesse descansar nos braços dela.
Suspirou, fechando o registro da pia e voltando para junto dos irmãos, apenas para que os olhares e cochichos estranhos. O que tinha acontecido? Quanto tempo tinha levado ao tentar limpar-se de vestígios do próprio sangue? Dizem que noticias ruins chegam rápido, e essa não foi diferente. O burburinho deixou claro a falta de alguns semideuses e isso foi o suficiente para que seu coração apertasse. A mente buscava pelas lembranças, buscava as imagens dela, mas só se recordava do início enquanto estavam lado a lado. Não poderia ser. Se dizia internamente enquanto driblava os obstáculos no caminho do chalé nove até o trinta e um. Os olhares dos filhos de Quione na fachada já diziam tudo, ainda assim, ele os ignorou e invadiu o lugar como um furacão, sabendo exatamente para onde ir: o quarto da conselheira.
Nossa própria mente, pode ser algo traiçoeiro. E se Kerim conhecesse a sua, não teria entrado naquele quarto.
Aviso: o conteúdo protegido por read more vai abordar o seguinte tópico: automutilação, com: laceração muscular; quebra de ossos; ruptura de veias e sangue. Desestimula-se a leitura em casos de desconforto com o tema abordado. Boa leitura!
Os olhos percorreram o espaço para constar o óbvio do vazio. Naquele instante, seu coração ficou mais pesado dentro do peito, a respiração descompassada e as mãos tremulas. Piscava e sua mente o traia, trazendo flashs de Aurora naquele mesmo lugar, não muito tempo atrás, rindo de algo estúpido que ele tinha acabado de dizer. O som da sua risada ecoava na cabeça do filho de Hefesto, apertando o nó que se formava em sua garganta. Não podia ser. Continuava repetindo internamente, buscando respirar fundo, sacudindo a cabeça para os lados, buscando por um resquício de sanidade, mas não o encontrava. Sua sanidade não estava ali. Precisava encontrá-la! Na mesma fúria que invadiu o dormitório, se retirou, atraindo os olhares de estranhamento daqueles com quem cruzou no caminho, sem se importar com o que passava em suas mentes. Correu com toda a força que tinha, voltando para o cenário de batalha, para o lugar onde tudo aconteceu. Os olhos procuravam por todas as partes, o corpo que girava em trezentos e sessenta, encontrava apenas o vazio e os resquícios do que tinha ficado.
Parado sobre onde deveria estar o centro da maldita fenda, seus joelhos cederam. Estava muito cansado e o corpo cobrava o preço do esforço. As mãos apoiaram na grama. Estava tudo tão recente que ainda pairava no ar o cheiro de batalha. Os olhos se apertaram, fechando com força ao que os flash's voltaram, mas não eram de minutos ou instantes atrás, mas de dias antes. "Tente não ficar longe do meu campo de visão também.", a própria voz vinha a mente, o pedido inocente sendo feito no cenário do terraço de Circe ao luar e na companhia da filha de Quione, tendia a não se limitar apenas ao momento que partilhavam, mas a todo o resto. Na mente, buscava o último instante, o último vislumbre que tivera dela, mas isso seguia nublado. Sua mente se recusava a liberar o acontecido, como se simplesmente preferisse bloquear. A primeira lágrima rolou em seu rosto, caindo sobre a destra. Os olhos se abriram outra vez, encontrando o chão a sua frente, em suas mãos. "Não posso perder você.", murmurou, a voz embargada falhava ao anunciar o que seria uma avalanche emocional. "Eu nunca me apaixonei assim antes.", sua voz ecoou na mente outra vez, arrancando de Kerim um soluçar ao que o coração parecia esmagar-se dentro do peito. Apertando os olhos outra vez, podia vê-la na sua frente, o olhar terno e surpreso, o sorriso largo; podia sentir as mãos tocando seu rosto, enquanto pedia "Say that again...", e ele soube que diria, diria quantas vezes ela quisesse ouvir, sempre que quisesse ouvir.
Tomado numa avalanche de angustia, o rosto ergueu-se para o céu, e ao mesmo tempo que buscava por ar, gritava com tudo que tinha nos pulmões, como se aquilo fosse diminuir alguma coisa. Não adiantou de nada. As mãos apertaram a grama entre os dedos, terra misturando-se as folhas, terra entrando nas unhas. As mãos fecharam-se em punhos. O primeiro soco que deu no solo foi inconsciente, involuntário, uma atitude desesperada de quem não sabia o que fazer, mas de quem tentaria tudo. "Não posso perder você.", repetiu ao desferir o segundo soco, mais forte e concentrado do que o primeiro. O segundo, foi planejado, intencional. Reabriria aquela maldita fenda nem que fosse na força! Ao início do processo, o poder foi reativado, os punhos em aço teriam mais efeito no solo, era o que ele pensava. E Kerim continuou socando e suplicando. Perdera as contas de quantos socos já tinha dado, quantas lágrimas já tinha caído, quantos campistas se acumulavam ao seu redor, com olhares que vagavam entre preocupação e empatia.
Estava esgotando suas energias, sentia cada fibra do seu corpo prestes a ceder, mas não conseguia parar, não podia parar. Ao encontrar do punho outra vez com o solo, num soco mais carregado, o poder desativou e nem isso o impediu de continuar. Ele tinha caído num espiral de coisas que não queria pensar: a tinha perdido? estava viva? estava bem? Só a mínima possibilidade de algo acontecer com Aurora o deixava mais cego. Mais alguns socos, até que sentisse as juntas dos dedos cortarem a carne, misturando sangue em terra, e ele não parava. Mais alguns socos, até que os primeiros ossos da mão estralaram ao se quebrar. E mesmo assim, ele continuou. Observou quando Kit pareceu tentar se aproximar, o rosto virando na direção do irmão, completamente vermelho e molhado pelas lágrimas, pedindo silenciosamente que o deixasse continuar, pois os irmãos tinha aquela conexão. Quando o viu parar, voltou o foco, mais e mais socos. A dor que se espalhava pelos braços era excruciante, mas não pior do que a dor da incerteza. Chorava, soluçava, suplicava e gritava entre um soco e outro. Mais um e a musculatura do antebraço direito foi a primeira se romper. A laceração queimava como algo que o filho de Hefesto desconhecia. Ele cedeu, retardando o soco seguinte, que apenas fez o mesmo acontecer com ao antebraço esquerdo.
Seus braços pesavam, não tinham mais força para continuar e mesmo assim... Cada novo soco agravava o estado de Kerim, o sangue era tanto que uma poça se formava onde suas mãos acertavam, a dor era agonizante, mas a terra em nada parecia se mover. Ao estourar de duas das veias, ele se viu derrotado, sem força para erguer o braços e continuar naquele processo massacrante onde ele estava derrotado desde o início. Os braços caíram ao lado do corpo e seu choro se fez mais forte. Ninguém tinha ousado se aproximar do semideus que estava irreconhecível. Os cochichos aumentavam entre aqueles que assistiam o sofrimento de Kerim: ele é sempre tão sereno e centrado, por qual motivo está assim? E ninguém entenderia, como poderiam entender? Aos olhos dos outros, Aurora e ele eram amigos, treinavam juntos as vezes, interagiam em algumas outras. Sempre tão discretos desde o início, que o desenrolar daquela relação para algo além se fez da mesma forma. Não era escondido, mas também não era exposto, pelo menos não até aquele momento. Pois de agora em diante, todos iriam saber o que ela realmente representava para ele: senin hayatın.*
Entre o choro e os soluções, uma sombra se fez presente sobre Kerim. Arrastando-se da enfermaria até ele, incapaz de vê-lo despedaçado daquela maneira. O toque suave sobre o ombro direito foi o bastante para fazê-lo virar o rosto em sua direção. Precisou piscar algumas vezes, para que as lágrimas abandonassem seus olhos e pudesse finalmente reconhecer o olhar doce e acolhedor de Pietra. Uma parte dele queria fugir do toque e do carinho que ela tentava lhe dar, queria odiar a filha de Hecate pelos crimes de sua mãe. Mas ao abaixar-se para ficar na altura dele e o envolver por um dos braços, ela baixou todas as barreiras do filho de Hefesto. Apoiando a cabeça no ombro da mais nova, desatou-se em mais lágrimas enquanto confessava: "eu não vou conseguir ficar aqui sem ela.".
semideuses citados: @kitdeferramentas; @kaitoflames; @pips-plants e obviamente @stcnecoldd
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lucuslavigne · 3 months
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Oiee ,você poderia escrever algo com a Giselle??
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Only you.
Giselle × Leitora.
fluffy (só um tiquinho assim 🤏🏻), angst.
Obs: é mencionado que a Giselle está apaixonada pelo Mark, mas isso é ficção ☝🏻 não levem a sério.
﹫lucuslavigne muito obrigada pelo pedido meu bem! Espero que esteja do seu agrado <3 ficou bem curtinho pq não consegui desenvolver a ideia do jeito que eu queria, mas acho que vocês vão entender mesmo assim.
Espero que gostem.
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Todos os anos Giselle te chama para fazer um acampamento junto com ela. Sempre diz que lá estarão os outros amigos dela, mas acaba sendo somente vocês duas.
Ama a companhia de Giselle. Por isso não se importa de estar sozinha com ela. Adora quando a mesma te abraça pelos ombros e ri junto com você de alguma piada que ela contou, ou quando ela dá um cheirinho no seu cabelo porque para ela “ você parece uma flor. ”
— Ah! Esqueci de te contar. — ajeitou a postura. — O Mark me levou num encontro na semana passada!
Tudo seria perfeito se ele não tivesse aparecido na vida de Giselle.
Mark Lee, o rapaz da loja de instrumentos musicais. Bonito, gente boa, bom de conversa, toca violão e guitarra. O tipo de rapaz que Giselle sonha em namorar desde criança.
— E como foi Gi? — perguntou sorrindo, mesmo que sua vontade fosse fingir que não tinha escutado.
— Foi maravilhoso! — ela suspirou. — A gente foi para aquela cafeteria que eu te falei que queria conhecer. Lembra?
— Uhum. — concordou.
— A gente tomou café e conversamos tanto! — sorria. — Era assunto que não acabava mais. — riu.
— E aí?
— Aí ele me levou na pracinha que a gente sempre vai. — continuou. — Ele estava com o violão dele, então a gente começou a cantar algumas músicas enquanto ele tocava. — te contava animadamente. — Foi tudo tão perfeito! — viu as bochechas da amiga ficarem rosadas. — E depois de tudo ele ainda me deixou em casa. Ainda perguntou se a gente poderia sair de novo! — deu risada.
— Que incrível Gi! — sorriu, afinal, estava feliz por ela, queria mais do que tudo que Giselle achasse o amor da vida dela.
— Eu acho que estou apaixonada por ele. — confessou.
Sentia que havia deixado de ser o Sol da vida de Giselle, passando a ser a Lua. Não era mais o mar, era apenas a brisa. Não era mais a prioridade dela.
Ele era.
Mas para você, é somente Giselle. Ela é tão, tão, mas tão bonita! Quando pensa em Giselle, imagina um oceano vesto, tão cristalino quanto um diamante. Ou então em um enorme campo de alecrim, tão dourado quanto a luz do Sol.
Giselle é literalmente o significado de perfeição. Não importa o que ela faça.
— Fico feliz por você Gi. — falou, pegando um pedaço da torta de limão que levaram para o pequeno piquenique que estavam fazendo. — Espero que dê tudo certo. — mas no fundo sabia que não queria.
— Obrigada... — riu envergonhada.
Seus olhos não se movem quando está com ela. Ela é seu único foco. Quando a vê, perde o controle do seu coração, o sente batendo tão rápido que acha que pode morrer.
E foi no meio desses pensamentos que agiu sem pensar. Chegou perto de Giselle, segurou o rosto dela com as duas mãos e a beijou delicadamente. Será que ela finalmente havia percebido seus verdadeiros sentimentos?
Só se afastaram quando sentiram a brisa fria da noite batendo contra os corpos quentes de vocês. O olhar de choque de Giselle fez seu coração errar uma batida.
Não deveria ter feito isso.
— Giselle, me perdoa. — começou a falar. — Eu agi sem pensar. — Se levantou, começando a correr em direção a cabana que tinham montado.
— S/N! — a escutou gritando.
Mas a única coisa que você conseguia prestas atenção no momento eram as suas lágrimas, o medo, a angústia da hipótese de nunca mais poder ficar perto de Giselle.
Quando finalmente chegou na trilha que te levaria para a cabana, permitiu seus joelhos falharem. Sentindo as pedras do chão entrarem em contato com seus tendões e o sangue escorrer pela terra. Suas mãos foram para seu peito, seus pulmões ardiam. Mas suas lágrimas por ela não cessavam.
Por que tudo que envolve Giselle tem sua total devoção e constância.
Estava cansada, derrotada. Seu corpo implorava por descanso, mas não conseguia se mexer. Paralisada pelo medo.
— Me deixa te ajudar. — escutou. E logo após sentiu mãos delicadas segurarem seu corpo fraco, te ajudando a caminhar até a cabana.
Giselle também se sentia culpada. Afinal, como pode não perceber os seus sentimentos? O mínimo que poderia lhe retribuir seria te ajudando. Mesmo que isso não fosse muita coisa.
Te carregou até sua cama. Tirou as folhas das suas roupas e ficou com você até ver que seu corpo havia relaxado totalmente.
— Me perdoa. — sussurrou. — Eu não consegui ver o que você sentia. — e se deitou ao seu lado, abraçando seu corpo cansado enquanto sentia a noite a ninar.
Quando acordou, apenas viu um bilhete em cima do criado mudo.
“ Obrigada por todos os momentos juntas. Mas eu sei que preciso abrir mão da minha felicidade para te ver feliz. Me perdoe, Giselle.
Com amor,
Sua florzinha. ”
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misshcrror · 3 months
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                    𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟎𝟑: ──── DEFEITO FATAL + MAIOR MEDO ;
O que era para ser uma noite tranquila se tornou num pesadelo acordado. Em um minuto Yasemin dormia tranquilamente no calor dos braços de Joseph no chalé de Poseidon e no outro estava correndo para o bosque às pressas, o coração acelerado. Era parte da equipe de patrulha e a urgência das ordens de Quíron a colocavam em alerta. O caos estava instalado e ela precisava agir. Ao lado de seus companheiros, ela se embrenhou na floresta escura, os gritos horríveis guiando-os. O frio na espinha era palpável, mas ela seguiu em frente até aquilo acontecer.
Num instante tudo mudou. Os gritos aumentaram de intensidade, e Yasemin sentiu algo estranho. Sua visão começou a turvar e, antes que pudesse reagir, sombras ao seu redor se fecharam, e ela se viu em um lugar diferente. Ela estava em um campo de batalha, sozinha. Corpos espalhados por todos os lados, sangue cobrindo o chão. Yasemin sentia um poder imenso dentro de si. Ela havia derrotado todos os inimigos, mas o preço era alto. Seus amigos estavam caídos, mortos por suas próprias mãos. Ela havia abandonado todos em busca de poder, vingança e ira. A visão era terrível, mas não conseguia desviar o olhar.
De repente, ela ouviu uma voz familiar. Leyla Solak, sua mãe, estava ali, olhando para ela com olhos cheios de decepção. ❝ ― Yasemin, o que você fez? ❞ — O coração da turca se apertou. ❝ ― Abandonar seus amigos, matar pessoas… Esse não é o caminho que eu sonhei para você. ❞ — As palavras eram como lâminas cortando sua alma. Yasemin caiu de joelhos, e instantaneamente, as lágrimas começaram a escorrer pelo rosto. Tentou proferir um "me desculpe", mas sua voz parecia travar na garganta. O desespero era evidente, e tudo o que conseguiu fazer foi chorar, encarando a mãe à sua frente. O olhar de Leyla estava cheio de mágoa e... o que era aquilo? Arrependimento. Quase como se estivesse se sentindo deplorável por ter sacrificado sua vida para deixar a filha em segurança, apenas para vê-la tomar um caminho repleto de sangue, violência e caos. ❝ ― Me desculpe, mãe… Eu não queria decepcioná-la. Eu só queria ser forte, proteger todos… Eu não sabia que chegaria a isso. ❞
A dor em sua voz era palpável. Yasemin sentia-se esmagada pelo peso da decepção de sua mãe. Leyla era tudo para ela. Se lembrava das noites em que sua mãe contava histórias, mas sempre com uma moral no final, ensinando-lhe sobre coragem e resiliência. Yasemin queria se sentir digna, mas agora sentia que havia falhado miseravelmente. As palavras de sua mãe perfuraram seu coração, trazendo uma nova onda de lágrimas. Yas queria gritar, queria se defender, mas sabia que Leyla estava certa. Ela havia se perdido em sua busca por poder e vingança, esquecendo-se dos valores que sua mãe havia tentado lhe ensinar.
A visão mudou novamente. Agora, Deimos, seu pai, estava diante dela. Ele a olhava com uma expressão fria e desapontada. ❝ ― Você me desaponta, Yasemin. Você tinha o poder, o terror ao seu alcance, e agora se ajoelha pedindo desculpas? Eu queria ver a ruína do mundo, o caos espalhado por suas mãos. ❞ — A expressão triste da turca se transformou em confusão, encarando o pai. Ela piscou uma, duas, três vezes. Olhou ao redor em busca da mãe que já não estava mais ali. Yasemin sentiu um peso esmagador em seu peito. Ela estava presa entre o desejo de ser forte e a necessidade de não desapontar seus pais. Sua ambição a havia levado a um caminho sombrio, e agora estava pagando o preço. ❝ ― Eu… E-Eu não sei o que fazer. ❞
Yasemin gostava de poder. Sentir-se poderosa, no topo, era uma sensação embriagante. Desde pequena, sempre quis mais. Mais força, mais habilidade, mais reconhecimento. A ambição corria em suas veias como um fogo incontrolável, alimentando sua arrogância. Ela gostava de estar acima dos outros, de ser temida e respeitada. No entanto, essa busca incessante por poder a havia afastado de tudo o que era realmente importante. ❝ ― Você tinha tudo para ser a minha arma perfeita. E o que faz? Implora por perdão? Sempre quis mais, sempre quis ser a melhor. E agora, aqui está você, ajoelhada e fraca. ❞ — Continuou Deimos, com uma voz cortante. O conflito interno a consumia. Yasemin se lembrou das inúmeras vezes em que se sentira invencível, no controle, apenas para perceber que estava se tornando uma marionete de sua própria ambição. Ela se deliciava com o poder, com a capacidade de incutir medo nos outros. Era uma forma de se sentir viva, de sentir que tinha um propósito. Ela sentiu a tensão crescer dentro de si. Sabia que seu pai estava certo em partes. A ambição a havia impulsionado a ser melhor, a superar seus limites, mas essa mesma ambição também a destruiu. A visão começou a se dissipar e então tudo ficou escuro.
A realidade voltou de repente. Yasemin estava no bosque novamente, o grito silencioso ainda preso em sua garganta. Seus companheiros de equipe estavam ao seu redor, alguns ainda presos em suas próprias visões, outros começando a despertar do pesadelo. Ela se levantou, sentindo as pernas trêmulas. Suas mãos estavam do mesmo jeito e ela inspirou e respirou fundo algumas vezes, limpando o rosto molhado de lágrimas. A sensação de vulnerabilidade era esmagadora, mas precisava se recompor rapidamente. Perdida, olhou ao redor do bosque para ver o corpo de Evelyn caído não tão longe de si. Tentava se acalmar enquanto procurava entender o que estava acontecendo e principalmente o que viu. A ambição, o poder, o terror… tudo parecia estar convergindo para um ponto crítico.
semideuses citados: @d4rkwater & @evewintrs.
@silencehq.
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benjiminyard · 2 months
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CHA EUN-WOO? não! é apenas BENJAMIN MINYARD, ele é filho de ASCLÉPIO do chalé 28 e tem 25 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III DOS PODERES por estar no acampamento há 14 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, BENJI é bastante PRAGMÁTICO mas também dizem que ele é INTERESSEIRO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝑊 𝐴 𝑁 𝑇 𝐸 𝐷 𝐶 𝑂 𝑁 𝑁 𝐸 𝐶 𝑇 𝐼 𝑂 𝑁 𝑆
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PODERES, ARMAS E HABILIDADES: 
Visão Etérea: Quando ativa o poder, é como se Benji entrasse em outro plano. Em seu campo de visão, o mundo material se obscurece e só é possível enxergar os seres vivos. Eles aparecem numa forma espectral e esbranquiçada onde é possível ver detalhes mais profundos no interior de seus corpos. Benji pode ver os pontos críticos do corpo de qualquer um, facilitando que possa identificar tanto os ferimentos quanto os melhores locais para atingir e causar altos danos num combate. Ferimentos e áreas sensíveis se sobressaem com uma cor cuja intensidade acompanha a gravidade do dano. A visão permite que ele localize seres escondidos no ambiente com facilidade, mas também faz o resto do plano material desaparecer. As cores vagueiam nos corpos alheios como uma leve névoa, indicando coisas diferentes sobre cada indivíduo: influências externas na mente, estados de espírito, poderes em uso, a presença de venenos passeando pelo sangue e outras alterações que compõem ou podem afetar a mente e a saúde de um indivíduo.  Habilidades: agilidade sobre-humana e reflexos sobre-humanos. Punhos da morte: Um par de soco-inglês forjado em ferro estígio que toma a forma de um anel quando não está em uso, sendo um para cada mão. Combinada com o poder, consegue fazer um belíssimo estrago quando mira nos pontos vitais das criaturas. Benção de Afrodite: Depois dos inúmeros sacrifícios numa missão dada por Afrodite, a deusa decidiu demonstrar sua gratidão e recompensar a determinação inabalável de Benji para salvar suas preciosas crias lhe dando uma bênção de cura que funciona através da demonstração dos sentimentos. Afrodite consegue escutá-los, o que significa que os apelos à deusa restauram a saúde da outra pessoa ou dele próprio, desde que haja um pedido ou uma demonstração sincera entre os dois.
ATIVIDADES:
Curandeiro
Membro da Corrida de Pégasus
Membro do Clube da Luta; equipe azul
Ser um grande gostoso
BIOGRAFIA: 
Benji vem de uma família de classe não muito favorecida na Carolina do Norte. Vagueando entre a ambição e viver em condições insalubres em prol de algum de seus objetivos particulares, ele nunca parou quieto em algum lugar. Mesmo conseguindo uma bolsa para cursar medicina, a garantia de um futuro melhor não o impediu de desaparecer em retiros misteriosos no tibete, passar os solstícios de verão no acampamento e se enfiar em todo tipo de experiência irresponsável e arriscada, inclusive de concordar servir como experimento. Juntar muitos universitários com mania de grandeza num laboratório ilegal é sempre uma ideia perigosa, mas também muito excitante.
O curandeiro leva seu trabalho a sério. Seu dormitório é lotado de ervas, remédios, poções e materiais de estudo que ele não consegue ficar longe. Às vezes guarda até umas coisas com um cheiro meio estranho debaixo da cama… Também é um excelente fisioterapeuta e massagista, mas não pense que ele está disposto a te dar algum desses luxo desses de graça. Ele detesta gente folgada. E detesta mais ainda aqueles que se negam a receber cuidados médicos, já que esses malditos só lhe dão menos trabalho na teoria. Na prática, sempre dão ainda mais dor de cabeça, mesmo que ela só venha mais tarde. Naturalmente, a parte que mais detesta do trabalho é quando tem que auxiliar no setor de psicologia/psiquiatria, já que geralmente o único problema dos que param por lá é o de ser uma peste, mas ele tem bons métodos para lidar com esses campistas que lhe dão trabalho.
Em uma das missões mais significativas que já enfrentou como semideus, Benji partiu com mais três outros semideuses e um ar de determinação pairando entre os amigos. No entanto, retornou sozinho, aparentando não ter danos severos, apesar de ser evidente que algo havia sim se quebrado em Benji — algo em sua mente, mais especificamente. Com um parafuso a menos, passou a deixar sua visão etérea quase sempre ativada, já que assim nada mais passaria despercebido sob seus olhos. Se não andasse tropeçando e batendo em todos os objetos que não pode ver, até que essa seria uma decisão inteligente e cuidadosa. Na prática, a paranoia custa caro e não dá para manter o tempo inteiro.
Benji aprecia uma trocação franca de soco. Ele acredita que é importante treinar tanto a mente quanto o corpo. Além disso, sabe que sua habilidade pode ser muito útil para utilizar num combate físico, mas isso requer estar com a agilidade dos movimentos em dia. De certa forma, levar um soco na cara também pode ser considerado um método de estudo.
Tem um pequeno vício em apostas. Gosta da adrenalina de brincar com as probabilidades e gosta especialmente da satisfação de ganhar. Ele admite que ganhar uns trocados, coisas ou pessoas tendo que obedecê-lo feito um cachorro é uma parte interessante, mas prefere dizer que é pelo espírito esportivo da coisa. Adora apostar no truco, na corrida de pegasus ou até no resultado das lutas que geralmente ele já tem certeza sobre quem vai vencer só por avaliar as chances com sua visão — mas não diz isso para a outra pessoa, é claro.
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ghcstlly · 2 months
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、 ✰   𝐓𝐇𝐄 𝐎𝐋𝐃𝐄𝐒𝐓 𝐆𝐀𝐌𝐄  ― « point of view »
                                      ❛ the lights have burnt out, the flowers are dead, somehow i'm still supposed to sleep in this bed.  ❜
― ❛ THE TRAITOR ❜ ↬ do you want a happy ending ? well, you can't have one. 
SOUNDTRACK.
PESSOAS MORREM TODOS OS DIAS - esta era talvez, a única verdade inegável do cosmos. não há como impedir , o perecimento de alguns. em todo domingo, colocamos nossos melhores vestidos & damos adeus ao que foi, a forma da realidade quando ela era preenchida pela cadencia da risada de alguém que agora não está entre nós. era um ultraje , ao nascer amaldiçoados com o sangue do divino - que não podíamos manter nossas próprias mortes. sempre partindo em prol de uma razão mesquinha. quem então mantinha estas mortes ? que deus, nos livraria deste sofrimento que não foi escolhido ?
fae estava fora, apenas uma reunião com outros conselheiros - era saudável, que ela se manteve ocupada e mae sabia disso, no fundo. porém, não podia parar o palpitar errante do coração todas as vezes que estava longe de seu campo de visão. como se em um minuto pudesse vê-la e no outro, nunca fosse vê-la novamente. trauma, poderia dizer ? de qualquer forma, era uma angústia que agia de formas engraçadas. saber com a razão que nada iria acontecer , e sentir no âmago, que o fim se aproximava. lhe deixava quase insana com preocupação, ansiedade que não tinha fim ; algo novo para si . porém, naquela manhã, depois do anúncio sobre o traidor - a mais velha das filhas de hipnos decidiu que iria se ocupar também.
os cabelos presos pelo familiar pino com desenhos em jade, e um macacão jeans, por cima de uma simples camiseta escura - ela fez uma viagem até a oficina de artes & ofícios, pegando o que precisava e retornando ao seu quarto no chalé, onde agora dormia sozinha pois theresa tinha medo - algo que a machucava, o que também era novo. moveu a cama, e a mobília, um pouco de suor se acumulando na têmpora e então começou o trabalho.
pintar a parede de azul pastel - a cor favorita de tabby.
lembrava bem da tragédia que aconteceu apenas alguns meses depois que ela voltou para o acampamento, e naquele tempo - fez o que tinha de fazer para sobreviver. se esvaziou de todo sentimento, e seguiu os dias em automático. se não sentisse responsabilidade , não haveria culpa. se não houvesse amor, não teria tristeza. lembra-se de dormir & dormir, quase demais, mesmo para uma filha de hipnos, sendo praguejada pelos próprios sonhos - ou melhor, pesadelos - , mas preferindo estar inconsciente. em certas instancias, tabatha aparecia e lhe odiava, outras sentia sua falta , outras chorava distante, e maeve não conseguia chegar até ela a tempo. porém, por pior que fosse, naqueles momentos era como se estivesse viva. poderia lidar até mesmo com as mais venenosas das sentenças - se apenas pudesse estar consigo de novo.
❛ i'll replace the floors, whatever i do, ❜ cantarolava, subindo em um banco para alcançar os cantos. ❛ the ghost of you will always live in these rooms.. ❜ era quase involuntário o mover dos lábios, sequer tinha música tocando no fundo , o chalé no silêncio sonolento da tarde, tudo em ordem , ela a única acordada e se mexendo, lembrando que tinha vida ali dentro. ❛ you get to leave, i don't have that luxury, ❜ continuou um pouco mais, descendo para focar em outra parte, rodando no lugar com o pincel perto do corpo, como se dançasse, quase em outro plano da realidade - onde esses não eram tempos de guerra, onde podia dançar sem preocupação.
❛ but i'm still glad you came to visit. ❜ entregou , usando do cabo como um microfone, e voltando a pintar logo depois. era mesmo - um dia feliz, especialmente horas depois, no crepúsculo, quando pode inspecionar seu trabalho de longe, a parede atrás da cama um tom gentil da cor do céu. talvez onde a irmã estivesse, pudesse ver essa cor. não era esta - a morte do herói ? e quanto ao mártir ? também era acompanhado aos belos campos ?
voltou os móveis ao seus lugares , e então se dirigiu ao banheiro, lentamente tirando as roupas cobertas em tinta, soltando as madeixas sedosas, e usando quase toda a água quente do lugar em seu banho demorado. ❛ the foundation's here, but the magic is gone.. ❜ murmurava, deixando as gotas escorrerem por sua pele macia , alguns lugares manchados de azul sendo limpos com mais afinco.
quando saiu, passou minutos ou talvez horas frente ao guarda roupa, querendo escolher a combinação perfeita - para aquele dia feliz. acabou por se decidir em um vestido preto simples, uma faixa que agarrava a cintura na mesma cor, apenas em tecido diferente, um detalhe ao lado, que fazia a saia parecer maior, indo até o joelho, bufante. então meias escuras, no mesmo tom e um sapato, também preto , que colocou com cuidado, assim como as luvas de couro. girou outra vez nos calcanhares, aplicando perfume cítrico e marcável, e então , com seu pequeno guarda chuva, e um par de óculos escuros, saiu do quarto, atraindo alguns olhares para si durante todo o caminho que fez - até a frente da casa grande.
❛ and now there's glass all shattered at my feet.. ❜ podia ser ouvida, cantarolando de novo, a mesma harmonia que esteve em seus lábios todo o dia. depois de entrar, foi uma questão teatral, convencê-los que devia - que tinha - de vê-lo, e não lhe deram muito tempo, mas o que ela tinha a dizer não iria demorar.
finalmente, quando entrou no lugar deprimente onde estavam o mantendo - ela sorriu.
a janela tinha barras, a cama parecia miserável, assim como as teias de aranha, e seu atual ocupante. esteve chorando, ela se perguntava ? seria melhor se estivesse. baixou o pequeno guarda chuva, e tirou os óculos, se aproximando milimétricamente. ❛ o que fazer com você ? ❜ ela disse em tom de zombaria , clicando a língua no céu da boca, e inclinando a cabeça para o lado. ❛ caso te matarem, já estou pronta 'pro funeral. ❜ disse divertida, fazendo uma rápida pose , virando a silhueta levemente, demonstrando o conjunto em tons fúnebres.
uma risada escapou de seus lábios, delirante e curta - antes de assumir um semblante de total seriedade, as feições não traindo nenhuma emoção. foi abrupta a mudança, mas era normal quando estava febril com algo que podia apenas chamar de loucura.
❛ foi assim que minha irmã se sentiu, você acha ? ❜ inquiriu, tom monótono, olhos frios. ❛ abandonada. ❜ esclareceu, respirando fundo para continuar : ❛ pois é isto que você está, não ? indefeso, sozinho. ❜ corrigiu uma imperfeição inexistente na faixa do vestido, seus lábios mais uma vez se curvando, mas dessa vez, seu sorriso era falso, calculado, maldoso. ❛ não sei porque fez isso, mas eu espero, sinceramente, do fundo do meu coração, ❜ juntou as palmas, como se rezasse, os olhos fitando o teto por um instante antes de voltar a ele. ❛ que nunca seja perdoado, mesmo que escape daqui. ❜ virou-se para sair, antes que ele pudesse refutar suas palavras cruéis, parando apenas a um passo da porta que foi aberta pelo mesmo que vigiava sua visita, para completar : ❛ viver como se estivesse morto.. parece que é sua vez agora. ❜ então , abriu o guarda chuva, colocou os óculos, e não olhou para trás.
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mencionados.
@maximeloi
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destino: @silencehq
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somaisumsemideus · 1 month
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Pesadelos e devaneios: o início
03:17 da manhã
Noites diferentes, mesmo pesadelo. Uma forte dor me aflige o peito e acomete por inteiro, me consome... Em cada fibra dos meus músculos, cada veia e artéria do meu corpo, penetrando-me a pele tal como um tecido absorve a água. tantas vozes. Tantas pessoas a minha volta gritando, berrando, com tanta raiva e fervor nas palavras que não consigo entender uma única sílaba... Tantas vozes de uma só vez, ao meu redor. As faces cravejadas de muito ódio e rancor. Sou, novamente, a criança que costumava ser, mas em meu corpo de trinta anos de idade agachado em meio a multidão com as mãos sobre os ouvidos. Tantas vozes. A claridade começa a piscar num tom de vermelho sangue e as pessoas mudam suas formas humanas para cadavéricas, e em meio a elas ela me vê.
Aperto os olhos, os comprimo fechando-os em seu máximo "saia daqui. Saia, por favor", eu resmungo sem querer sobressair-me das vozes que me rodeia. O cenário muda. Me vejo em pé, defronte um campo a perder-se no horizonte tão verde, tão vívido, mas tanta beleza não dura. Uma explosão, tão longínqua, leva tudo à terra árida salpicada com fogo e destruição a toda volta. No céu olhos amarelos se abrem junto de um sorriso aterrador. Corro para o lado contrário, corro para uma luz em um corredor que parece não querer terminar. O corredor se alonga cada vez mais e meus passos desaceleram contra minha vontade.
O lençol e a roupa de cama estão empapados de suor assim como eu por inteiro. Os finos fios cacheados estão colados em minha testa, cuja face é de dor e medo. Eu bufo de cima da minha cama. A janela aberta deixa uma suave brisa fria preencher todo o quarto enquanto as cortinas venezianas batem e chacoalham em movimentos arrítmicos com um barulho das janelas se chocando com seus batentes. As vozes ainda me atormentam. "Faça elas pararem", sussurro em um estado entre o sono e o despertar.
Os corredores tornam-se ainda mais longos e com curvas sinuosas, portas vem e vão, bifurcações, curvas para a direita, curvas para a esquerda, escadas que sobem e descem. Já cansado eu desito de correr e encontrar uma saída. - Mas eu estava dormindo. - Digo à mim mesmo. Estava? Estava.... Estava? Tava... Es... Estava? - ME DEIXA EM PAZ. - Eu vocifero para o alto rodando no próprio lugar a procura dos olhos e sorriso malígnos. O silêncio é tomado por uma risada estrondosa e tão aterrorizante que minhas pernas tremem. - Eu preciso sair daqui. - Crianças riem a minha volta, muitas delas. Risadas de desdém, de desgosto como se estivessem se deleitando pelo que vêem. Meu corpo inteiro arrepia. Obrigada, ela diz, com a voz diferente e macabra e elas começam a rir de novo. Obrigada, ela sussurra. Um sussurro que ecoa por todos os lados.
As lágrimas irrompem. Meus olhos, vermelhos e marejados, derramam o líquido salgado que escorre pelas maçãs do meu rosto. - Não... Você nunca vai ter o controle. - Eu falei. Não? Não... ão... Não? Ela sussurra de volta com seus ecos e logo vem o silêncio. EU JÁ O TENHO, ela grita a plenos pulmões levando minha mente ao limite, então me vejo preso, novamente, dentro de uma caixa que diminuía cada vez mais de tamanho. Preso pelos filhos de Ares, meu maior pesadelo na infância. A visão, o único sinal que eu tinha para saber que não era real, que era um sonho, me é tirada e o desespero arromba a porta que o mantinha do lado de fora.
Ele desperta. O lençol e a roupa de cama estão empapados de suor assim como ele por inteiro. Os finos fios cacheados que estão colados em sua testa são afastados pela mão de dedos esgios. Ele bufa de cima da cama. A janela aberta deixa uma suave brisa fria preencher todo o quarto, esta que parece levá-lo até o batente e se curvar sobre o espaço vazio e apoiar a cabeça nas mãos. As vozes o deixaram. As vozes não mais o atomentam.
Bônus para leitura
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skzoombie · 11 months
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!menção a relacionamento tóxico, violência psicológica e sangue!
-O que está fazendo? - a mulher virou assustada quando escutou a voz grave atrás de si.
-Dobrando algumas roupas - comentou disfarçadamente e tentando esconder a mochila esportiva que estava jogada sobre a cama.
-Você viu algo? - homem questionou escorando o corpo na patente da porta e cruzando os braços na altura do peitoral musculoso.
Jaehyun era um homem bonito, mostrava presença onde chegava, tinha um tom de voz grava que soava como algo sensual, e sabia ser persuasivo quando queria. Porém havia aquele sentimento de amedrontador por parte da mulher, aquele arrepio que subia pela espinha todas as vezes que ele estava perto demais.
-Não sei do que está falando - ela respondeu com uma voz que suou aguda, não era o tom normal.
-Por favor, não se faça de idiota - ele desencostou o ombro da porta e começou a caminha lentamente em direção a esposa. - O que você viu?
-Jaehyun, eu não juro que não vi nada - respondeu tropeçando no tapete do chão e caindo na cama de casal.
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Havia um tempo que estava suspeitando das horas diárias que o marido passava dentro do celeiro, em certos dias ele voltava atônito e perdido, outro momentos parecia ter uma raiva embutida que poderia furar o chão da casa de madeira com força que caminhava.
A mais frustrantes de todas as "estranhezas" que ele fazia, era os dias ensolarados que sumia entre as plantações de milho de milhares de hectares, reaparecendo apenas tarde da noite com seu macacão inteiramente cheio sujo de terra, feno e algumas gotas de sangue de vaca, pelo menos o que aparentava.
Mas sabe, ela já tinha dado o braço a torcer e aceitado seu medo pelo marido, mesmo que esses sentimentos não devessem existir em um casamento. Já era de se esperar que o homem seria a pessoa mais estranha de se conviver, ele havia mostrando isso desde os primeiros momentos de casados, quando simplesmente ela percebeu que jaehyun tinha afastado todos a volta de vocês, silenciosamente.
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-Por que a mochila? - ele apontou com o dedo para o que estava em cima da cama.
Um silêncio instaurou no ambiente e a mulher baixou a cabeça encarando o chão de madeira. O homem soltou um ar pelas narinas e deu uns passos para mais perto, a ponto de ficar entre as pernas dela, que subiu na cama e encolheu um pouco do corpo.
-Tudo seria mais fácil se você talvez... - ele parou a frase e pensou em como finalizaria - morresse.
Ela ergueu a cabeça que ainda estava baixa, arregalou os olhos em choque e deixou os pensamentos sangrentos dominarem a sua mente, as possíveis mortes que poderia ter pelas mãos do marido.
-Você está me assustando - respondeu descendo da cama e caminhando para ao lado de uma cômoda próxima da porta.
-O que eu fiz de errado? - ele perguntou encarando com um olhar que penetrava a alma e perfurava o coração.
-Como assim? - rebateu confusa e dando passos para trás quando viu ele se aproximando cada vez mais.
-QUE PORRA EU FIZ DE ERRADO? - dessa vez o tom de voz elevou para um grito - VOCÊ ESTÁ CONSTANTEMENTE FUGINDO DE MIM.
O corpo de jaehyun tremia com o grito, as veias saltavam no pescoço, punho estava cerrado e os passos firmes como de alguém que pisava no chão com a intenção de tremer a casa até desmoronar.
Não havia muito como ela fugir para longe da discussão, sua pior escolha foi aceitar morar com o marido em qualquer lugar. Primeira opção dele foi no campo, no meio do nada, onde nem Judas cogitaria perder as botas.
-Amor, é só uma audição - ela respondeu com uma voz doce para não alimentar uma atitude agressiva - Prometo que vou voltar rápido e aí podemos ter nossa rotina novamente.
-EU DISSE ONTEM E VOU REPETIR - ele elevou a voz ainda mais, se isso ainda fosse possível - VOCÊ NÃO VAI NESSA AUDIÇÃO.
-EU SOU A PORRA DE UMA ESTRELA - rebateu sem conseguir conter a raiva.
Ele sempre odiou a imaginação fértil dela, odiava como sempre foi obrigado a assistir filmes dos milionários que moravam a milhares de quilômetros, apenas para escutar a esposava repetir as mesmas falas e ficar "treinando" para ser uma estrela em ascensão.
-Só se for uma estrela pornô - jaehyun respondeu com uma voz de provocação.
Em poucos segundos ele sentiu o tapa na cara e os socos no peitoral protegido pelo macacão jeans que estava usando. Ela batia com forças nele enquanto gritava de raiva, o homem ao contrário, seguia rindo irônico e segurava as mãos dela com apenas uma.
-EU ODEIO VOCÊ - ela gritou e se afastou com agressividade, caminhando até a cama e enfiando de qualquer forma as peças de roupa dentro da mochila.
O homem deixou ela organizar tudo, seguiu em pé encarando os movimentos apenas com o olhar, enfiou as mãos dentro do macacão e sorriu falsamente com a situação.
Ela colocou uma das alças da mochila no ombro e apressou os passos a caminho da porta, seguiu até o banheiro e pegou seus materiais de higiene. Rapidamente andou em direção as escadas de madeira que levavam ao primeiro piso da casa de madeira, onde seguiria seu caminho rumo ao sucesso hollywoodiano, sem cogitar na possibilidade de encarar aquele homem novamente.
-Como eu disse - ele soltou a frase e viu ela virar o resto levemente para escutar suas últimas palavras - Tudo seria mais fácil se você morresse.
Sem conseguir degirir, a mulher sentiu mãos grandes na suas costas e desequilibrou rumo ao último degrau da escada de madeira. Percebeu uma perfuração na parte de trás do peito, caiu dura no chão e deixou a mochila rolar para longe sem possibilidade de conter a distância.
Ela virou a cabeça lentamente para o lado enquanto sentia o gosto de ferro escorrer entre os lábios, a cabeça parecia ter começado a latejar repentinamente, fios de cabelo cobrindo quase toda a visão e o som de passos descendo até a sua frente.
-VOCÊ NÃO VAI ME DEIXAR SOZINHO NESSA FAZENDO - ele gritou com uma força tremenda que saiu de dentro do peito e pareceu rastejar entre a dor aguda na cabeça da mulher, que fechou os olhos com força.
Em questão de segundos quando abriu os olhos novamente, percebeu o reflexo de um objeto e apenas sentiu uma dor agoniante no peito, sangue espalhado no chão e um grito ensurdecedor saindo do homem.
-NÓS VAMOS FICAR JUNTOS PARA SEMPRE - soltou no chão o objeto pontudo e sujo de sangue. - PARA A PORRA DE TODO O SEMPRE.
Observou o corpo da esposa de cima para baixo, levou a mão até o rosto e limpou a sujeira de sangue que havia espirrado.
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sonofthelightning · 2 months
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TASK 003 - please, tell me i'm dreaming.
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Sentado ao lado de fora do chalé, Ian encarava o céu noturno, observando cada pequeno ponto de luz nas nuvens tempestuosas. Era tarde já, e assim como os demais campistas, ele deveria estar dormindo, acontece que ele sequer conseguia se recordar qual a última noite em que havia dormido bem. A mente trabalhava em um fluxo tão rápido de pensamentos que ele sequer sentiu a mudança do tempo, se dando conta apenas quando enxergou a névoa densa pairando ao seu redor. Estava levantando da cadeira quando ouviu o primeiro grito. Sem pensar muito, correu para a parte de dentro, pegou sua arma e logo foi até o gramado, e foi então que tudo pareceu mudar. 
No instante seguinte ele já não estava mais no acampamento, na verdade, sequer sabia onde estava. As roupas de dormir haviam sido substituídas por uma armadura escura. Ainda podia sentir o peso da espada em sua mão, ainda que a mesma sequer parecesse real. Um barulho de explosão, no entanto, chamou sua atenção. Ao se virar o que viu só podia ser descrito com uma palavra: pandemônio. Feras monstruosas que ele nem mesmo era capaz de reconhecer todas corriam pelos campos em combate direto com outras pessoas que ele julgou serem outros semideuses. Era como se Equidna e Tifão houvessem soltado todo o bestiário que eles chamavam de filhos sobre a terra. 
— Vai encarar mais ou pretende ajudar de alguma forma? — A voz hostil o fez acordar de seus devaneios. Não reconhecia a voz e nem mesmo sua dona, no entanto não pensou duas vezes antes de se lançar no campo de batalha. 
Com ambas as espadas em mãos, saltou sobre as costas de uma criatura prestes a atacar uma pessoa e posicionou as lâminas sobre seu pescoço, cruzando-as de forma que a cabeça do monstro logo caísse no chão, seguido de seu corpo. Não ficou para prestar qualquer tipo de auxílio, logo já estava se lançando sobre as demais bestas. 
Era impossível ter uma noção exata do tempo em que estava ali. Sua vestimenta já se encontrava suja do que poderia ser considerado o sangue de cada criatura que havia despedaçado até o momento e os cabelos loiros se encontravam grudados em sua testa. Há tempos já havia perdido as contas de quantos monstros havia eliminado, fora as demais pessoas junto dele ali. Isso estava começando a deixá-lo irritado. 
— Ele está indo para perto dos humanos! 
Ouviu alguém gritar. No mesmo instante a cabeça girou na direção apontada e pôde perceber um monstro com o dobro do tamanho dos que haviam lidado até então correndo na direção de um aglomerado de pessoas que já haviam começado a correr em completo pânico. Ian sentiu o próprio sangue ferver. Lembrou-se das vezes em que ele, a mãe e os dois sátiros que sempre os acompanhavam tiveram que fugir de monstros que acabavam descobrindo seu paradeiro, a expressão de horror no rosto da mãe e a culpa que vinha sempre que pensava que tudo aquilo era culpa dele, que se ele não tivesse nascido, talvez a mãe poderia ter tido uma vida mais tranquila, sem precisar se preocupar com um monstro centenário aparecendo em sua cozinha querendo matá-la em um sábado a noite. 
Cego pela raiva de si mesmo, do pai e de qualquer outra coisa ligada ao Olimpo, embainhou as espadas e então se concentrou. No mesmo momento pode sentir todo o metal presente no local ser atraído para os campos magnéticos que se projetaram de suas mãos. Com rapidez ele os moldou em inúmeros projéteis de diferentes tamanhos e os disparou pela campina, fazendo-os serpentear e atingir tudo o ali estava presente. Era impossível distinguir humanos de não humanos, semideuses de monstros. Corpos humanos e não humanos caíram conforme os projéteis passavam pelos alvos, deixando buracos em seus corpos.
O poder consumia suas forças, afinal, nunca havia conjurado algo de tal magnitude, nem mesmo sabia se era capaz daquilo, mas ainda assim ele não parou até ver a última criatura cair. Com o nariz sangrando e a cabeça prestes a explodir, se permitiu olhar com atenção para o que havia acabado de fazer e o temor logo se apossou de seu corpo. Sim, ele havia conseguido matar os monstros, mas eles não foram os únicos prejudicados. Diversos corpos vestidos de forma similar a ele também estavam caídos.
Acompanhado de um outro grupo, começou a percorrer o campo em busca de sobreviventes enquanto algumas pessoas abatiam os últimos monstros restantes. Havia sido tão simples deixar que a raiva se apossasse de seu corpo anteriormente; não havia precisado ou pensar ou até mesmo planejar nada, apenas se deixar levar. Parecia certo, ao menos no momento, porém agora, enquanto andava, desviando de corpos que até pouco tempo atrás lutavam ao seu lado, Ian sentia a culpa invadindo os cantos de sua mente junto de um crescente pensamento de “O que foi que eu fiz?”
Os olhos varriam o chão em busca de rostos conhecidos e pequenas ondas de alívio se faziam presentes entre o nervosismo cada vez mais intenso toda a vez em que não reconhecia quem encontrava, até que algo o fez paralisar. A menos de um metro, ele pode ver o corpo da mãe deitado ao lado de um dos sátiros que haviam feito parte de sua infância. “Não…” murmurou antes de correr na direção de ambos. Se jogou no chão, caindo de joelhos ao lado do corpo da mãe e logo o tomou nos braços. Com delicadeza, ele a balançava, pedindo que acordasse. 
Um pequeno e débil sorriso surgiu nos lábios da mulher que agora tinha os olhos parcialmente abertos. “Está tudo bem…” ela murmurou, a voz fraca, praticamente inaudível. A mão trêmula pousou sobre o antebraço dele, estava gélida e mal fazia peso sobre a sua pele. A palma escorregou para o lado enquanto seus olhos perdiam o foco. Novamente ele a balançou, tentando fazer com que tornasse a olhar para ele quando enfiam sentiu as próprias palmas molhadas. Com calma, ele retirou uma das mãos das costas da mãe, se dando conta de que estavam encharcadas de sangue. O sangue dela. 
Os olhos percorreram novamente seu tronco, identificando dois pequenos buracos do tamanho exato dos projéteis que a pouco ele havia feito varrer toda a campina. Ele havia feito aquilo com ela. Não os monstros ou outros semideuses desavisados. Ele. E não apenas a ela como para mais dezenas, talvez uma centena de outras pessoas que estavam lutando ao seu lado e tentando escapar das bestas que até pouco tempo corriam pelos campos. Podia sentir um grito entalado em sua garganta, mas nenhum som saía, assim como todas as lágrimas pareciam estar presas aos seus olhos. 
Com calma, ele fechou os olhos dela e abraçou o corpo da mãe, trazendo-o para mais perto de si. Seus olhos se fecharam e ainda assim nenhuma lágrima ousava cair. Sentia como se estivesse em queda livre, e até certo ponto queria estar. Não conseguia imaginar continuar vivo após aquilo. Pode sentir as lágrimas começarem a descer pelo rosto e, antes que a cena pudesse ter continuidade, ele se viu no acampamento mais uma vez. 
Desnorteado e ainda segurando a dual thunder, ele olhou ao redor, percebendo que tudo o que havia vivenciado a recém era apenas uma ilusão, porém ele ainda podia sentir o peito apertado e a ardência em seus olhos. As demais pessoas no gramado pareciam igualmente desnorteadas enquanto se sentavam ou simplesmente desapareciam dali. Tentando parecer bem o máximo possível, ele se levantou e falou com alguns campistas conhecidos, questionando como estavam antes de se retirar novamente para o chalé. Foi direto para a cama, e não demorou a pegar no sono. Entretanto, aquela noite foi diferente, e ao invés de uma noite sem sonhos, ele foi atormentado por cada pequeno detalhe da visão.
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stcnecoldd · 1 month
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‎‎‎‎ ・  FLYING AT THE SPEED OF LIGHT THOUGHTS WERE SPINNING IN MY HEAD SO MANY THINGS WERE LEFT UNSAID IT'S HARD TO LET YOU GO ...
trilha sugerida.
personagens citados: @sinestbrook , @nemesiseyes e @kerimboz
O Silêncio protege a todos, o Silêncio os mantém seguros. As palavras de Circe, que para Aurora ressoaram como o ápice da insensatez, cravaram-se em sua mente, reverberando como um eco inquietante que parecia nunca se dissipar, enquanto o silêncio cobria os sobreviventes como um pesado manto de luto dentro da caverna usada como refúgio. Foi preciso reunir todo o seu autocontrole para não lançar-se contra o pescoço da deusa ao ouvi-la discursar, uma vez que a exaustão provocada por tantos segredos, revelações vagas, distrações e displicência havia atingido seu limite, e a fúria fervilhava dentro dela, implorando para ser liberada. Talvez devesse ter cedido ao impulso, talvez o impacto de um ataque inesperado contra a divindade pudesse ter mudado o curso daquele capítulo trágico que estavam escrevendo com sangue. O silêncio e a omissão ceifavam a vida de inocentes. Sempre que acreditava ter finalmente banido a lembrança, a imagem de Brooklyn sem vida voltava a assombrar seus pensamentos, como um lembrete cruel de que, naquele acampamento, não havia mais vitória que não viesse acompanhada de perdas dilacerantes.
‎‎‎‎ WAITING FOR THE END TO COME WISHING I HAD STRENGTH TO STAND THIS IS NOT WHAT I HAD PLANNED IT'S OUT OF MY CONTROL
A dor em seu braço já não a incomodava como antes, tornando-se quase insignificante em comparação com a angústia sufocante que apertava sua garganta e fazia seu peito pesar. De certa forma, a dor era um consolo, um sinal de que ainda estava viva, de que seu coração ainda batia, bombeado o sangue que havia sido estancado pelo tecido improvisado que envolvia a carne dilacerada. Mas, por quanto tempo? A imagem daquele que fora deixado para trás, daquele que já não a permitia mais lamentar sua própria sobrevivência como antes, também retornava incessantemente para assombrar seus pensamentos, tornando quase impossível conter as lágrimas que teimavam em acumular dos olhos, mesmo diante de seus maiores esforços para manter a compostura. Agora que finalmente havia encontrado a oportunidade de ser feliz? A vida não tardava a lição de que o amor está fatalmente entrelaçado com o sofrimento. Como estaria Kerim, agora que havia desaparecido de seu campo de visão, talvez para nunca mais retornar? O maremoto revolto em seu interior tornou-se ainda mais agitado, deixando-a inquieta ao tentar disfarçar suas reações diante dos outros campistas, que também lidavam com suas próprias batalhas internas. A mão saudável se fechou com firmeza em um punho, os nós dos dedos ficando pálidos sob a pressão, enquanto ela respirava profundamente e fechava os olhos com força. Tentava desesperadamente conter a dor, mas o nó na garganta só se intensificava, e o choro reprimido ameaçava transbordar, tornando-se cada vez mais impossível de controlar.
‎‎‎‎ I KNOW WHAT IT TAKES TO MOVE ON I KNOW HOW IT FEELS TO LIE ALL I WANNA DO IS TRADE THIS LIFE FOR SOMETHING NEW HOLDING ON TO WHAT I HAVEN'T GOT
Inquietos, agora seus pensamentos a levavam aos demais campistas alheios ao que se passava ali embaixo, que certamente permaneciam ignorantes acerca da trágica morte de Brooklyn. Não faziam ideia do que os esperava. O que seria daqueles que teriam que enfrentar a morte de mais um amigo querido? Como se adaptariam à ausência de um riso que costumava iluminar seus dias? E como suportariam as memórias constantes, ressurgidas a cada canto do acampamento, as atormentando diariamente? Apostava suas fichas em como todos ainda se agarravam à esperança de reencontrá-lo com vida, uma esperança que, inevitavelmente, seria confrontada pela dura realidade, que cedo ou tarde acabaria por encontrá-los. Era exatamente essa dor que havia passado a vida inteira tentando evitar. Agora, ofegante e consumida pela fraqueza deixada pelo sangue drenado de seu corpo, sua mente estava envolta em névoa, assim como o olhar, que ameaçava ser invadido pela escuridão. Algo dentro dela parecia prestes a desmoronar em uma implosão iminente. A muralha emocional que Aurora ergueu para se proteger não conseguiu extirpar sua empatia profunda. Mesmo por trás de sua fortaleza interna, ainda compartilhava a dor de seus semelhantes, lamentando as aflições alheias com a mesma intensidade.
‎‎‎‎ SITTING IN AN EMPTY ROOM TRYING TO FORGET THE PAST THIS WAS NEVER MEANT TO LAST, I WISH IT WASN'T SO
Primeiro, violara sua própria promessa, mergulhando em um sentimento destinado à angústia. Agora, também quebrava a promessa feita a Kerim, submetendo-o à insegurança que relutantemente tentara privá-lo de enfrentar com aquele relacionamento. E se nunca mais o visse novamente? E se não tivesse a chance de se despedir e dizer a ele como realmente se sentia? Um soluço audível interrompeu o período em que tentou se manter forte, e as lágrimas, antes controladas, agora fluíam livremente de seus olhos, cristalizando-se ao tocarem a pele de seu rosto. Droga! Desesperada para evitar os olhares dos outros que ali estavam, levantou-se apressada, cambaleando e se escorando na parede da caverna para manter o equilíbrio. Já haviam presenciado tragédias demais. A penumbra ao redor contribuía para seu isolamento, escondendo novos cortes que surgiam em sua face. No entanto, seus passos ainda buscavam um refúgio mais reservado, mesmo que a levassem diretamente para o Tártaro. Aurora havia sido forte por tempo demais, e todas as experiências intensas acumuladas em um breve espaço de tempo, todas as emoções que se aglomeravam dentro dela, agora buscavam evasão. Seu choro não era apenas um lamento de tristeza, era um grito de desespero, luto, fúria, revolta, exaustão, saudade... As marcas deixadas na pele eram um reflexo das cicatrizes que guardava em seu peito, nunca encontrando uma cura.
‎‎‎‎ WHAT WAS LEFT WHEN THAT FIRE WAS GONE I THOUGHT IT FELT RIGHT, BUT THAT RIGHT WAS WRONG ALL CAUGHT UP IN THE EYE OF THE STORM AND TRYING TO FIGURE OUT WHAT IT'S LIKE MOVING ON
Os soluços vinham com tal intensidade que mal conseguia respirar, como se a qualquer momento o ar fosse lhe faltar e nunca mais retornar. Era uma sensação sufocante o abandono desgovernado às lágrimas que, por tanto tempo, estiveram aprisionadas. Similar à vez em que se arriscara a pular de uma queda d'água. os segundos aflitivos de confusão e nado efusivo em busca do retorno à superfície, tudo isso enquanto sentia seu fôlego prestes a acabar a qualquer momento. Até mesmo os breves momentos de liberdade e êxtase que antecederam a queda pareciam os mesmos. Pelo canto dos olhos, percebeu a silhueta de alguém se aproximando. Por reflexo, virou o rosto rapidamente para o lado oposto, escondendo-se na tentativa de evitar qualquer contato. ── Não... ── Tentou falar, mas a voz saiu tão fraca que se perdeu no ar, como uma bruma que se desfaz antes de ser notada, levando consigo suas intenções de se afastar. Estava exausta de tudo, consumida por um cansaço profundo. Ao perceber que já não havia escapatória, que o isolamento não era mais uma opção, soltou um suspiro resignado. Com a expressão marcada pelo abatimento e pelo sangue, relutantemente ergueu os olhos para encontrar Tadeu, mais uma vez se desmoronando sob o peso de sua própria melancolia. Os pés pesados se arrastavam no chão, guiando-a em direção ao semideus de olhar pesaroso, deixando-se tombar até repousar a testa em seu ombro. Precisava de alguém, de qualquer pessoa. O som de soluços ainda mais profundos romperam o silêncio sepucral, ecoando pelo ambiente como um lamento desesperado. ── Eu sinto muito. ── Lamentou com todo seu coração.
‎‎‎‎ WE'RE LIVING AT THE MERCY OF THE PAIN AND THE FEAR UNTIL WE DEAD IT, FORGET IT LET IT ALL DISAPPEAR
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essalis · 3 months
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𝐇𝐀𝐑𝐌𝐀𝐓𝐈𝐀 & 𝐓𝐀𝐒𝐊 Ⅲ  . ›
foram os gritos que a acordaram. o coração pulando no peito, podia sentir a adrenalina correndo em suas veias em estado de alerta muito antes de compreender a situação. descalça e descabelada, pulou da cama, todos já estavam correndo de um lado para o outro. não tinha tempo para tentar entender o que estava acontecendo, puxou o colar, o fecho mágico se abrindo com facilidade fazendo o pingente escorregava para o pulso crescendo gradualmente até espada curta atingir seu real tamanho. forjada em ferro estígio, o metal negro e lustroso brlhou com um leve tom azulado sob a luz da lua, como se desperta-se juntamente com a filha de poseidon. ambas estavam em alerta agora.
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podia não ter nenhum poder ofensivo, e também não seria páreo para os filhos da magia ou para qualquer ataque que exigisse habilidades mágicas, mas poderia se defender e defender os que estavam próximos a si até estiverem em segurança, perto de um lugar seguro. tentou correr até onde Quíron gritava suas ordens. a adrenalina a colocou a postos, estava pronta para agir quando os patrulheiros e equipes de patrulha foram acionadas, ela percebeu que seria mais útil na enfermaria. era dificil ser a pessoa que espera. não estar na linha de frente era algo que a incomodava, queria poder ser útil, queria sentir o gostinho da glória, no entanto, sabia que para si o papel como equipe de apoio era tudo o que lhe restava.
andava de um lado para o outro na enfermaria. ansiosa para ter o que fazer, nem que fosse um curativo que fosse, para manter a mente ocupada, mas isso queria dizer que alguém havia se machucado e isso a fazia se sentir um tanto envergonhada. não queria que ninguém se machucasse, é claro. temia que o rosto que primeiro aparecesse no corredor fosse um de seus irmãos, ou um dos seus amigos… ou bem… qualquer um no acampamento. após trezes anos no acampamento meio sangue, todos os rostos eram importantes. até daqueles que não era particularmente próxima. 
as mãos suavam, e ela enxugou a mão na roupa quando os gritos começaram a ecoar no corredor. as rodinhas da maca no chão faziam um som metálico enquanto os gritos de dor e vozes gritavam comandos e alguns choravam. ela se colocou a postos, como os seus irmãos faziam na linha de frente. ela pegou um frasco de água, pronta para começar a trabalhar quando os olhos cor de avelã finalmente avistaram seu primeiro paciente.
jason.
não fazia sentido. é claro que ela teria pensado nisso. mas o irmão estava ali. na maca, seus outros irmãos soluçava e sua mãe a atingiu antes que ela pudesse pensar direito. ‘mi hija tienes que curarlo’ a mãe a puxava tão forte, forçando as mãos da semi-deusa a tocar o irmão mais novo. a pele dele era fria, embora o corpinho magricelo e careca do irmão ainda mostrasse sinais de vida, ele estava gelado. ela podia sentir os sinais vitais do irmão zumbindo em seu ouvido. a falta de oxigênio, o coração que bombeava devagar, o sangue do irmão que carregava o câncer por todo o seu corpo, como um veneno que estava o matando há muito tempo.
ela queria salvá-lo, mas ela não conseguia mover os pés. estava congelada. como sua mãe havia descoberto sobre seus poderes? como ela sabe do acampamento? como conseguiram entrar? como jason estava ali. jason… ela podia salvá-lo. se ela apenas se movesse. e então, outros começaram a chegar.
sefa, yasmine, sebatian, joseph, sasha… os rostos entravam na seu campo de visão, e eles pareciam mais reais, pareciam mais urgente, era como se um fragmento de racionalidade lhe dissesse que eles eram o presente, ela podia fazer algo para salvá-los. e um impulso a levou para mais perto de seus amigos e seus meios irmãos apenas para ver o completo horror e desespero de sua mãe. os olhos castanhos a encarando como se ela fosse um monstro, recusando a salvar o irmão para ajudar estranhos. mesmo que não fossem estranhos, eles eram tão família dela quanto jason, quanto a mãe e seus outros irmãos… mas a traição no rosto dela a atingiu mais forte como um soco no estomago, fazendo o gosto da bile encher a sua boca. ela era um monstro. ela deu as costas para mãe, ela deixou o irmão morrer e estava fazendo isso de novo. 
me desculpa… — ela disse antes de se lançar para a outra maca, mesmo que tudo em si implorasse para ajudar o corpinho doentio do irmão. ele era só uma criança. 
sefa, você está bem? — ela perguntou, se atirando na maca da amiga apenas para ver o rosto pálido e sem vida da amiga. ela se afastou, como um reflexo, apenas para olhar ao redor e encontrar nada além de cadáveres. a luz branca da enfermaria falhou, e o sangue pingava ao redor, enquanto todos com que ela se importava permaneciam estáticos, gélidos e mortos. 
stich… — chamou jason. ela se virou, ouvindo o apelido carinho que o irmão caçula usava com ela. — por você foi embora? — perguntou ele, o rosto estava entre um branco e um esverdeado. 
— não, eu não… — ela não conseguiu terminar a frase, porque mais macas começaram a chegar, não havia espaço físico o suficiente, e nem pessoas de verdade trazendo as macas e a realidade é que, ela poderia culpar o choque, poderia dizer que aquilo não era real, mas a sensação gritante de que ela falhara, falhara com todos eles. ela não era poderosa o suficiente. seu poder era inútil. ela era uma inútil. se ao menos ela tivesse algum poder de verdade ela poderia ter salvado seus amigos. se ela ao menos fosse uma heroína, que agisse que soubesse de tudo, se ao menos seus poderes tivessem aflorado justamente no hospital, para salvar jason. se esse tivesse sido o momento que seu pai tivesse escolhido para reclamá-la. ela era um monstro. 
o desespero era tamanho que seus joelhos falharam. ela não suportava. não suportava encarar a realidade daquela forma. ela não conseguiria viver sabendo que que falhara. o olhar da mão, de puro horror, de pura traição atordoava sua mente como um espiral, a puxando para o completo desespero e pânico. ela precisava sair dali, precisava…
e então os olhos voltaram a enxergar. ela nunca havia chego a enfermaria. estava ali no centro do acampamento. ajoelhada, de boca aberta e olhos embaçados vivendo o horror com o resto dos campistas. a figura encapuzada passou como um borrão, esthis ainda estava atordoada, ainda emocionalmente devastada que se a figura quisesse matá-la ela sequer protestaria. demorou bons segundos e hécate já tinha partido quando ela finalmente entendeu. não tinha sido real. mas tinha sido real o suficiente. ela sequer teve forças para se levantar. queria apenas… dar vazão a aquele sentimento. chorar a morte (ainda que irreal) de seus amigos, repetir para si mesma que nada daquilo tinha acontecido. mas ela sabia que não importava se tinha sido real ou não. aquela verdade que o horror havia libertado, a feito encarar não iria sumir tão rápido quanto as visos. de que ela era fraca, inútil e quando a hora chegasse, ela não conseguiria salvar ninguém.
@sefaygun @misshcrror @oceanhcir @d4rkwater @littlfrcak @silencehq
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haikirii · 1 year
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q!Cellbit just wants to give what he didn't have, because now he's living the life he never could: an analysis of his relationship with the Eggs
disclaimer: I wrote this long before the eggs disappeared so… MAYBE it's out of date, keep that in mind when you read it but this is my analysis of that time
q!Cellbit grew up in the war, that is a fact. His life has never been particularly peaceful since then and, considering that shortly after the war ended he was arrested, he was never able to truly live.
Survive. Your mind is always focused on surviving, on not dying to anything or anyone, on staying alive. His playground was the battlefield, his childhood games were to kill his adversaries. His "quiet time" was amidst the chaos of a field of blood.
Soon after he was arrested, living a few good years there before escaping in a miraculous way after threatening everyone and having a gun with a bullet and a dream. He had miraculous therapy, became a detective and is now living on an island; married; with a son; being friends with the people he threatened; leader of a resistance and constantly being manipulated - and trying to manipulate back - a cruel mysterious organization that has trapped everyone where they are.
Anyway, I've repeated these lines so much that they were simply written automatically without me even thinking straight. I may seem repetitive in the next paragraph, but it's something I want to emphasize: q!Cellbit didn't have a life.
q!Cellbit didn't live his life. He spent all these years before arriving on the island thinking about just surviving, he only had the chance to live a "normal" life NOW. On that island where he was tortured; mistaken; kidnapped; had his friend kidnapped; his son was threatened; his family broken multiple times; his nearly month-long investigation stolen; all this, for this damn place to be where he's probably having the best time of his life.
Understand? Do you understand how absurd this seems? And that's exactly why q!Cellbit does everything to protect the eggs: he wants all of them to have the life he didn't have. That they can play without worrying about having to survive another day; that they just be the children they deserve to be and not the killing machine he was when he was younger.
q!Cellbit wants his son to just do the pranks he does, for Richarlyson to enjoy his childhood and his paintings without him having to worry about who the person he will kill tomorrow will be. q!Cellbit wants his son to live a normal life. In fact, he wants all the eggs to live a normal childhood.
Even with all the dangers that plague the island, even though the eggs were forced to be little warriors like he was, he still always does his best to encourage them to play. He always joins in on their games, always falls for their pranks, always prioritizes talking to them and has always treated them like what they are: children.
And that's exactly what makes it 1000x worse that he was the one who found the report of the little egg abandoned at the adoption center. For me, he saw his reflection there in those dirty pages and desperate words of a child who just wanted to be loved by someone.
An egg that I'm sure q!Cellbit would have loved to give the love he so deserved, a love that overflows with his failures and setbacks.
A love that every child deserves.
pt-br
disclaimer: eu escrevi isso bem antes dos ovos sumirem então... TALVEZ esteja desatualizado, tenham isso em mente quando ler mas isso é a minha análise daquela época
q!Cellbit cresceu na guerra, isso é um fato. Sua vida nunca foi particularmente tranquila desde então e, considerando que logo depois que a guerra acabou ele foi preso, ele nunca pôde realmente viver.
Sobreviver. Sua mente sempre focada em sobreviver, em não morrer para nada e nem ninguém, em ficar vivo. Seu parquinho era o campo de batalha, suas brincadeiras eram matar seus adversários. Sua "época tranquila" foi em meio ao caos de um campo de sangue.
Logo depois ele foi preso, vivendo alguns bons anos lá antes de fugir de uma forma mirabolante depois de ameaçar todos e tendo uma arma com uma bala e um sonho. Fez uma terapia milagrosa, virou um detetive e agora está vivendo em uma ilha; casado; com um filho; sendo amigo das pessoas que ameaçou; líder de uma resistência e sendo constantemente manipulado - e tentando manipular de volta - uma organização misteriosa cruel que prendeu todos aonde estão.
Enfim, eu já repeti tanto essas linhas que elas simplesmente foram escritas automáticamente sem eu sequer pensar direito. Posso parecer repetitivo no próximo paragrafo, mas é algo que eu quero frisar: q!Cellbit não teve uma vida.
q!Cellbit não viveu a vida dele. Ele passou todos esses anos até chegar na ilha pensando em apenas sobreviver, ele só teve a chance de viver uma vida "normal" AGORA. Nessa ilha onde ele foi torturado; enganado; sequestrado; teve seu amigo sequestrado; seu filho ameaçado; sua família quebrada diversas vezes; sua investigação de quase um mês roubada; tudo isso, para esse lugar maldito ser onde ele provavelmente estar tendo a melhor fase de sua vida.
Entende? Entende o quão absurdo isso parece? E é exatamente por isso que q!Cellbit faz de tudo para proteger os ovos: ele quer que todos eles tenham a vida que ele não teve. Que eles possam brincar sem se preocupar em ter que sobreviver mais um dia; que eles sejam apenas as crianças que eles merecem ser e não a máquina de matar que ele foi quando menor.
q!Cellbit quer que seu filho apenas faça as pegadinhas que ele faz, que Richarlyson aproveite sua infância e suas pinturas sem que ele tenha que se preocupar quem será a pessoa que ele matará amanhã. q!Cellbit quer que seu filho viva uma vida normal. Na verdade, ele quer que todos os ovos vivam uma infância normal.
Mesmo com todos os perigos que assolam a ilha, mesmo que os ovos tenham sido forçados a serem pequenos guerreiros como ele fora, ainda assim ele sempre faz o possível para incentivar que eles brinquem. Sempre entra nas brincadeiras deles, sempre cai nas pegadinhas, sempre dá prioridade para falar com eles e sempre os tratou como o que eles são: crianças.
E é exatamente nisso que é 1000x pior que tenha sido ele a achar o relato do pequeno ovo abandonado no centro de adoção. Para mim, ele viu seu reflexo ali naquelas páginas sujas e palavras desesperadas de uma criança que só queria ser amada por alguém.
Um ovo que eu tenho certeza de que q!Cellbit teria amado dar o amor que tanto merecia, um amor que transborda de suas falhas e recaídas.
Um amor que toda criança merece.
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28loulou · 2 years
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Way to hell
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Já era 21:15 da noite quando o culto de quarta-feira chegou ao fim. Como de costume, o padre Tomlinson estava no porta de saída cumprimentando todos os fiéis e visitantes que apareceram essa noite.
— Boa noite senhora Montero, fica com Deus — Louis se despediu da mulher que foi a última pessoa a ir embora, se virou para dentro novamente e varreu o lugar com os olhos, procurando por sua filha. Depois de alguns minutos concluiu que ela não estava lá e decidiu ir embora.
Tomlinson já estava chegando no carro quando viu uma movimentação estranha, se aproximou e se escondeu para enxergar melhor e a viu.
Harry.
De joelhos.
Sua garotinha estava chupando um dos adolescentes da igreja.
Não aguentando ver o que estava em sua frente, Louis se afastou, decidindo que resolveria isso quando Harry chegasse em casa.
[...]
Harry não chegou muito tempo depois de Louis, quando ela passou pela porta estranhou a casa tão silenciosa, geralmente seu pai estava na sala assistindo algum noticiário. Foi em direção ao escritório mas também estava vazio. Seguiu seu caminho para o seu quarto para deixar suas coisas e ir até o quarto do mais velho o desejar boa noite.
Deu três batidas na porta logo escutando uma permissão para entrar.
— Pai? — entrou e olhou ao redor o procurando.
— No closet.
— Eu só vim te dar um beijo de boa noite — se sentou na beirada da cama — Também para dizer que a palavra de hoje foi muito boa, você se supera a cada dia.
— Jura meu anjo? Eu achei que ficou faltando alguma coisa de especial.
— Foi ótima, tenho certeza que todos adoraram.
— Você está com a voz rouca — Apareceu no campo de visão da garota enquanto analisava um cinto — Tomou algo gelado ou pegou friagem?
— É... sim — pigarreou — Tomei um sorvete antes de vir.
— Amor você sabe que não gosto que tome nada gelado a noite — se aproximou da garota —... também não gosto que minta para mim.
— O que?
— Não é legal mentir Harry, também não é legal ver sua filha pagando um boquete para o filho dos Jones no estacionamento da igreja.
— E-eu... papai não é o q-que você tá pensando.
— E o que é que eu estou pensando? — se aproximou mais, vendo a garota levantar e caminhar de costas até estar encurralada na parede — Estou pensando que minha filha é uma putinha que sai por aí transando com qualquer um?
— Eu não tr-transei com ele — se sentiu em pânico ao que não conseguia dar mais nenhum passo — E-eu só...
— Só chupou ele? — arqueou uma sobrancelha — Só deixou ele brincar com você e depois veio embora? Se passar pela pura e boa garotinha do papai?
— Papai eu sinto muito — se desesperou, já sentindo lágrimas rolarem de seus olhos — Eu juro que não v-
— Não jure se sabe que não vai cumprir Harry — se afastou, caminhando em direção a cômoda que tinha no quarto, abriu a gaveta e pegou um terço que ganhará de presente. Se virou para Harry novamente, estendeu o terço quando começou a falar — Quero que fique de quatro na cama, eu vou te castigar e você vai contar, se errar, começará de novo.
Harry fez o que foi mandado, se ajeitando na cama macia. Logo notando a presença atrás de si, sentido seu pai levantar a saia que usava. Louis sentiu seu sangue ferver ao ver que ela não usava nada por baixo.
— Cadê a sua calcinha Harry? — questionou mas não obteve resposta — Eu te fiz uma pergunta e quero a resposta — deu um tapa forte na bunda da menina e viu a pele avermelhar.
— E-eu dei ela pro Paul — respondeu envergonhada.
— É claro que deu... comece a contar Harry — falou antes de levantar o braço e o abaixar com força, ouvindo o barulho que o cinto fez ao se chocar com a bunda da mais nova, que apertou o terço que estava em sua mão.
— 1, 2,3... 18 — falou e esperou pela próxima mas não veio, se animou pensando que tinha acabado e se virou para encarar o Tomlinson mais velho.
— Não meu anjo, essa era 19. Vamos ter que começar de novo — antes que Harry pudesse dizer qualquer coisa, o sentiu bater mais uma vez.
Se passou um tempo antes que o castigo terminasse, foram exatas 78 cintadas e Harry pode jurar por tudo que é mais sagrado que não conseguirá se sentar mais. A menina já tinha lágrimas rolando por seus olhos quando sentiu seu pai passar uma mão por seus cachos.
— Você aguentou tão bem meu anjo, tem alguma coisa para dizer?
— Eu aprendi a lição e nunca mais vou fazer nada com o Paul.
— Isso, não vai fazer nada com o Paul e nem com ninguém — Louis beijou sua têmpora — O único que pode te tocar é o papai amor e eu vou garantir que você não esqueça mais.
— O que você vai fazer? — questionou com um pouco de medo do que veria a seguir.
— Você quer ser uma putinha Harry, eu vou te tratar como uma — Louis falou enquanto puxava Harry pelos cabelos até a poltrona que tinha do outro lado do quarto, se sentou no estofado e colocou sua filha de joelhos em sua frente. Começou a desabotoar a calça, fazendo a garota arregalar os olhos, o encarando quando ele colocou o pau já duro para fora — Chupa e eu espero que seja boa, se não vou ter que te castigar outra vez.
Harry acenou e direcionou a mão para o membro em sua frente, seus dedos não conseguiam circular por completo. Começou o masturbar devagar, se acostumando com o peso em suas mãos... porra, Harry já sonhou tantas vezes fazendo isso, se imaginou se engasgando no cacete grande de seu pai, sonhou com o dia em que ele metesse fundo e forte em si, a deixando com as pernas bambas e sua bucetinha virgem toda cheia com seu gozo.
Sim, Harry era virgem. Ela tem um pai padre, pelo amor de Deus, ela não perderia a virgindade com qualquer adolescente no começo da vida adulta que só quer sexo. Harry queria perder a virgindade com alguém especial, com alguém que ela amasse e a amasse de volta. E quem melhor do que seu pai para ser esse alguém?
Não é só porque Harry não quer perder a virgindade com qualquer um que ela não poderia se divertir, pelo contrário, ela se diverte muito, mas nunca chega nos “finalmente” que um garoto devasso da igreja espera.
Às vezes ela se sentia culpada por desejar um padre e pior ainda, esse padre ser o seu pai. Mas era só o ver molhado após sair da piscina, com o volume do seu pau marcado no short fino que ela esquecia a religião e qualquer laço sanguíneo que os unia. Esquecia de tudo quando se tocava após acordar molhada de mais um sonho onde seu pai a fazia gritar, a deixava querendo por mais e querendo mais que tudo que seus sonhos se tornassem realidade.
E ali estava ela, preste a realizar os seus sonhos mais profanos.
Harry colocou a língua pra fora e passou da base até glande, chupando a cabecinha que tinha pré-gozo na ponta. Ela repetiu esse processo algumas vezes só para poder sentir as veias do pau grande na ponta da língua, decidiu colocar o membro inteiro na boca mas se engasgou antes de chegar na metade.
A menina tentou e tentou outra vez mas não conseguia, os cantos de seus lábios já estavam começando a dor pela grossura. Louis vendo que a garota só estava babando em seu pau, se irritou e enlaçou os cachos com os seus dedos, forçando a cabeça da menina para baixo e a vendo se engasgar.
O Tomlinson mais velho começou a fuder a garganta de sua filha sem dar tempo para ela respirar, ele levou o polegar e o indicador para o nariz de Harry, restringindo a respiração da garota. Viu ela tentar se afastar mas sendo impedida pelo aperto em seu cabelo, ele continuou metendo fundo na boca de Harry até estar gozando com um gemido alto.
Soltou os cabelos cacheados e viu a menina se afastar em busca de ar, ela se sentou no chão e respirou fundo enquanto lágrimas escorriam de seus olhos. Seu queixo estava cheio de saliva e Louis percebeu que ela engoliu toda a sua porra.
— Pelo menos você não desperdiçou nada, por que nem conseguir colocar a porra do meu pau na boca você estava conseguindo, sinceramente Harry, eu não sei e não me importo com quantos meninos você já chupou mas eu esperava que fizesse um trabalho melhor — Louis falou enquanto a analisava, a menina olhou para baixo envergonhada, ela se imaginou tantas vezes fazendo isso que nunca pensou se caberia tudo — Levanta desse chão e vem aqui, espero que sua buceta seja melhor do que a sua boca.
Harry se levantou, retirando a saia, a camisa e o sutiã antes de sentar no colo de Louis, levou suas mãos para os ombros dele e sentiu uma das mãos dele em sua cintura e a outra em seu pescoço a puxando para um beijo. Era um beijo bagunçado e cheio de saliva, as línguas não paravam dentro das bocas e Harry soltava um suspiro a cada vez que seu pai mordida seu lábio inferior.
Louis levou a mão que estava no cintura para o próprio membro, descendo os beijos para o pescoço branquinho — Você tá tão molhada — falou enquanto pincelava a xotinha com a ponta do pau — Você tá pingando e eu ainda nem meti em você.
O mais velho posicionou o pau na entrada da bucetinha e começou a forçar para dentro — Papai... você é tão grande, e-eu acho que não vai caber.
— É claro que vai meu amor, você já tá encharcando minha calça com o seu melzinho, o que só facilita as coisas — voltou a beijar sua filha para a distrair da dor quando meteu tudo de uma vez — Entrou.
Harry arregalou os olhos e mordeu os lábios a sua frente, sentindo o gosto de sangue pela força que usou. Ela levou as mãos para os cabelos de seu pai e os puxou enquanto jogava a cabeça para trás e gritava.
— Papai... tá doendo — o Tomlinson mais velho metia rápido e forte na grutinha da menina, a vendo se arrumar em cima de si e o encarar com os olhos cheios de lágrimas — Tá doendo muito.
— Eu sei que você aguenta, você é a putinha do papai amor, não consegue me satisfazer?
— Consigo, mas-
— Se consegue então para de reclamar, eu vou te comer do jeito que eu quiser e não me interessa se vai doer.
Louis continuou a fudendo, sem se importar com os gritos que ela soltava. Não demorou muito para ela se acostumar e logo estar pulando em seu colo, fazendo seus peitos balançarem em sua frente, ele levou sua boca até o seio esquerdo o lambendo, chupando e mordendo o biquinho com força.
— Deus — Harry gritou enquanto revirava os olhos e começava a sentar com mais força.
— Não fale um nome tão sagrado em momentos como esse Harry — advertiu com a voz rouca — Mostra que você é boa em alguma coisa e me faça gozar.
As pernas da garota já estavam doendo mas ela não queria parar agora, ela atacou os lábios de pai e se contraiu no cacete dele, o fazendo gemer e deixar um tapa em sua bunda.
Louis esporrou dentro da bucetinha de Harry e continuou se movimentando para prolongar seu prazer e a fazer gozar, o que não demorou por ela já estar se segurando desde que estava o chupando.
Harry repouso a cabeça no ombro do mais velho, fechou os olhos e respirou fundo para se recuperar.
— Eu ainda não acabei, vá para cama e fique com as pernas abertas — falou e deixou um beijo em seus lábios.
Louis observou a mais nova deitada em sua cama, as pernas abertas estavam direcionadas a si e ele começou a se masturbar para ficar duro, o que aconteceu de forma mais rápida ao ver Harry colocar dois dedos em sua xotinha, pegando o gozo que estava ali e levando aos lábios, fechando os olhos e soltando um gemido de satisfação.
Se levantando, o mais velho caminhou até a cama, se colocando entre as pernas de Harry e se abaixando. Quando ele já estava com a cabeça na altura da bucetinha de sua filha, ele colocou a língua para fora a lambendo. Limpando sua própria porra e chupando o grelinho.
Harry levou uma mão para a cabeça entre suas coxas e colocou as pernas apoiadas nos ombros de Louis, o prendendo ali. A Tomlinson mais nova começou a mover os quadris quando sentiu a língua de seu pai em sua grutinha, ela estava sensível do orgasmo recente mas era tão bom sentir seu papai a chupando, a deixando molhadinha o suficiente para receber seu caralho de novo.
— Isso, continua assim papai — falou e levou a outra mão para o bico do peito, o apertando e revirando os olhos — Você me chupa tão bem, eu vou gozar.
Louis continuou, ele queria fazer Harry gozar, queria sentir o melzinho dela em sua língua, sabia que o gosto dela seria tão delicioso quanto ao ouvir ela gritar por ele ter mordido seu clitóris. Ele mordeu mais uma vez e chupou para amenizar a dor, continuou até a ter esguichando em sua boca, molhado seu queixo e sua camisa.
Louis se afastou, se sentindo satisfeito ao ver o estado de Harry, mais satisfeito ainda por saber que ele era o motivo. A garota tinha as pernas tremendo, uma das mãos sobre o peito e os lábios sendo mordidos com força.
A olhando agora, o mais velho sabia que sua filha seria a sua perdição, Harry seria seu maior pecado, seria seu caminho para o inferno mas ele não poderia ligar menos. Não enquanto estivesse com seu pau dentro dela, não enquanto a fizesse gritar por ele e com certeza não enquanto a tinha o olhando do jeito que estava, seus olhos verdes estavam molhados por lágrimas, seu rosto estava vermelho, sua respiração estava descompassada e em seus lábios tinha um sorriso travesso.
Louis foi rápido em tirar as roupas, ficando totalmente nu mas não dando tempo de Harry o admirar, logo ficando por cima do corpo menor e direcionando seu pau para a entrada da xotinha molhada e alargada por ele e para ele.
Estocou fundo na bucetinha, se apoiando em seus braços para poder olhar melhor para sua filha, ela estava gemendo alto fazendo sua voz competir com o barulho da cabeceira batendo na parede.
Harry o olho nos olhos enquanto levava dois de seus dedos para a boca do mais velho, os enfiando ali e sentindo ele os lambuzar com a língua. Levou os dedos até o fundo da garganta de Louis, não o vendo se engasgar uma vez se quer, quando sentiu que já estavam molhados o suficiente os retirou os levando até o seu grelinho e esfregando rápido.
Eles começaram um beijo selvagem e babado, mas eles não se importavam, não enquanto podiam sentir seus gostos na boca um do outro. Louis se afastou, segurando no pescoço de Harry e estocando mais rápido - se possível. Ele a viu abrir a boca e colocar a língua para fora, ele cuspiu ali e a menina engoliu tudo, repetindo o processo.
— Você é uma vadiazinha Harry, uma cadela louca para ter um pau nessa buceta.
— Eu sou a sua vadia padre Tomlinson, eu quero o seu pau na minha buceta, me deixando cheia com a sua porra e toda abertinha para quando for me fuder de novo.
Louis deu um tapa no rosto da menina, vendo a marca de seus dedos ali e o sorriso que ela deu. Harry se contraiu em volta do membro enquanto gozava, fazendo seu pai gozar dentro dela. O mais velho continuou estocando até sentir que a última gota da sua porra foi derramada.
Ele se inclinou sobre sua filha, a dando um selinho e sorrindo quando ela tentou aprofundar o beijo.
— Tem alguma coisa para dizer meu amor?
— Eu sou a putinha do papai e só ele pode me tocar — respondeu, sentindo ele acariciar seu cabelo.
— Isso, não foi tão difícil de aprender foi? Vamos tomar um banho.
Eles se lavaram e trocaram os lençóis, na hora em que foram dormir, Harry se aproximou até estar com as cortas coladas no peitoral de seu pai. Colocou a mão por dentro do short que ele usava e tirou o pau para fora, o direcionado a sua bucetinha e o enfiando ali, soltando um suspiro satisfeito por se sentir cheia e pronta para dormir.
— Boa noite papai.
— Boa noite meu anjo— deixou um beijo no topo da cabeça cacheada e abraçou a cintura da menina.
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