Tumgik
#catraca
jornalcompanheiro · 2 years
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" A cidade só existe para quem pode se movimentar por ela"
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ateliecanudos · 2 years
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ACHO QUE MEIO ÓDIO DE CLASSE COMEÇOU NESSAS ÉPOCAS AÍ 😂😂😂😂 Repostado de @claravirgolino E quando a gente ficava preso na catraca? Pense numa vergonha 😂😂 P.S.: E sim, gente, se você já viu essa arte espalhada por aí sem assinatura, ela é minha, é porque costumam postar sem assinatura mesmo 🙄 . . #claravirgolino #recifeordinario #tirinhas #catraca #onibus https://www.instagram.com/p/CjgsvOmu_5M/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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ed-nygma · 2 years
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One of the best parts about talking to someone who speaks a foreign language is when they ask you "how do you say this.... thing? in your language?" and then you're like "we don't really have a name for that... We just call it. Uh. The thingy."
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tecontos · 3 months
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Meu presentão de aniversario. (Maio-2024)
By; Rynara
Ola, meu nome é Rynara, sou de São Paulo, tenho 23 anos, 1,70m 68 kg, cabelos castanhos e olhos verdes, seios pequenos e bundinha bem redondinha, e desde meus 16 anos eu sou viciado em tomar leite, principalmente de coroa, fui iniciado pelo meu vizinho na época tinha quase uns 60 anos, mas isso é uma outra história.
O que venho contar hoje é um super presente de aniversário que ganhei. Tenho um coroa que me banca, ele é casado, tem 60 anos, e é meu parceiro de putaria, ele se chama Ary.
Certo dia conversando com ele falei que eu tinha a fantasia de tomar o leite de vários coroas um atrás do outro, só abrir a boca e receber leite, mas pra achar bastante coroas pra fazer isso era complicado e o assunto morreu aí.
Na semana do meu aniversário o Ary falou que Iria me dar um presentão de aniversário que eu jamais iria esquecer, falou pra eu ficar pronta no domingo às 15h00 que ele passava me buscar.
Chegou o dia, ele veio me buscar e falou que Iria me levar para pegar meu Presente.
Ao chegarmos no local, no centro de São Paulo e vi que se tratava de um cine pornô. Olhei meio receosa para ele, que falou para eu ficar tranquila, afinal eu nunca tinha ido nesses lugares.
Logo após passar a catraca vi que o público em maioria eram caras maduros e coroas do jeito que eu gosto. Próximo ao banheiro estava o zelador que era um senhor magro e grisalho. Ary já chegou falando:
- e aí Sebastião tudo bem? Hoje é aniversário da minha bezerrinha, e como eu sei que ela tem muita sede, a trouxe aqui pra ser alimentada. A gente vai ficar lá na parte da frente no canto esquerdo e você pode falar pra galera que quem quiser contribuir com o presente da minha bezerrinha é só chegar que ela vai estar de boca aberta esperando, todos estão convidados.
Sebastião olhou para mim e deu uma Risadinha maliciosa e falou;
– pode deixar comigo Ary! Conforme os caras forem passando por aqui eu vou avisando da comemoração, e se eu conseguir dar uma escapada eu quero ajudar no presente também, posso?
Ary olhou pra ele falou;
- mas é claro todos estão convidados.
Neste momento me deu um frio na barriga, misturado com adrenalina e tesão. Entramos na sala e Ari me levou para o canto esquerdo conforme havia dito pro Sebastião, era tipo um vão próximo a tela. Ary parece um alemão, é branco, tem 1,80 de altura, grisalho, com bigode e aquela barriguinha de shopp, e uma rola grossa deliciosa, á e umaconta bancaria bem generosa.
Ele estava com uma camisa social azul, Clarinha com os botões abertos até a metade mostrando o peito e uma calça social e sem cueca. Me lascou um beijo e falou no meu ouvido:
– eu vou ser o primeiro e depois vou ficar chamando os outros, vou chamar quem eu quiser e você só obedece!
Já vi que era um caminho sem volta, mas eu estava tomada pelo tesão, me abaixei e caí de boca naquela rola grossa. Alguns coroas que estavam sentados nas cadeiras próximas vendo filme levantaram e foram assistir mais de perto enquanto eu mamava. Acho que tinha mais ou menos em cinco caras assistindo, ele olhou para eles e falou;
- hoje é aniversário da minha bezerrinha e eu trouxe ela aqui pra ganhar bastante leite de presente e pra matar a sede dela, quem quiser colaborar é só chegar, Mostra pra eles como você é gulosa vai!
E começou a bombar o pau na minha boca até que urrou e encheu ela de leite, tomei tudo aí o safado olha pros caras e fala:
– Não falei que ela está com sede.
Nisso os que estavam assistindo já estavam todos com o pau para fora e foram chegando mais perto, mas antes de eu começar a chupar ele tirou um lenço do bolso E falou :
- Tem mais uma coisa eu vou vendar os seus olhos e você só vai ficar de boca aberta recebendo leite sem saber de quem é.
Confesso que me deu um frio na espinha mas a ideia do fetiche me deu mais tesão. Vendou os meus olhos e nisso já tinha uma rola em cada mão e uma outra na boca revezando, Enquanto mamava percebi que mais pessoas se aproximavam e aí a festa começou, só lembro de sentir na minha boca a rola de vários tamanhos, uns bem pentelhudos, alguns suados, outros com leve gosto de mijo, uns me faziam mamar outros eu só escutava abre a boca e depositava o leite na minha boca. Mal engolia o leite de um já vinha outro encher minha boca, eu estava me sentindo aquelas atrizes de filme pornô, eu estava em êxtase. Eu não consegui contar, mas o Ary disse que acha que foram 17 caras que me deram leite.
Na hora de ir embora Eu estava até com estômago meio embrulhado pois eu nunca havia tomado tanta porra assim na vida. Ao passar pelo Sebastião que era o zelador ele veio falar que a dele também tinha contribuído e que nunca tinha visto uma puta tomar tanta porra assim na vida e que sempre que eu quisesse voltar lá seria bem-vinda.
Quando eu tirei a venda eu consegui ver alguns dos caras todos coroas, altos baixos carecas barrigudos magros.
No caminho de volta pra casa eu ainda não estava acreditando no que tinha acabado de acontecer, falei pro Ary que aquele tinha sido o melhor presente de aniversário da minha vida, mas que na próx vez não quero ficar vendada, pois eu quero ver aquele monte de velho de todo tipo me dando leite.
Em casa (no AP que ele me banca) demos uma boa trepada, depois ele foi embora para sua casa e eu fiquei lembrando do presente e me acabando na siririca bem gostosa na sala.
Enviado ao Te Contos por Rynara
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filhodelilith · 2 months
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Leste
Eu danço sozinho quando você não olha, não sei se deveria ser assim, mas sou tão feliz quando não estou com você.
Você colocou aquelas notas no bolso, pegou um ônibus e me fez chorar, mas sabemos que isso não é sobre despedidas.
Eu deveria me sentir culpado por te quebrar ao meio, eu só tô cansado de me explicar como você nunca fez.
Tô olhando pro lado, sentindo os dedos deles e nem lembrando dos seus, porque eu deveria me perdoar ?
As suas mentiras não te sufocam, eu me pergunto pra que sustentar tudo isso, estou pulando a catraca em direção ao leste.
Não preciso me despedir de você, porque eu sempre volto com o cheiro dele.
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ofcbutterfly · 21 days
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gente e eu que quase fui de arrasta ontem por causa de uma cólica?!
tava no terceiro dia, fluxo normal nos dois primeiros dias (o que é raridade), aí simplesmente ontem eu já acordei com uma dorzinha bem chata, mas tomei o remédio, voltei pra cama e passou.
acordei 1pm pra me arrumar pro trabalho e a dorzinha continuava ali, tomei o remédio e fui me arrumar. no ônibus ela começou a aumentar, mas tava suportável ainda. fiz o que precisava no centro e fui pegar o trem, já estava um pouco agoniada (e devia ter voltado pra casa? sim, mas né...) continuei, fui pegar o trólebus e foi quando deu teto preto kkkk
simplesmente desmaiei depois de passar a catraca. não me machuquei, mas fiquei morta de vergonha.
isso nunca tinha acontecido. já tinha passado mal de cólica algumas vezes, principalmente no colégio, mas desmaiar foi o auge.
avisei no trabalho que não ia conseguir e ir e mandei mensagem pra minha mãe dizendo que tava indo pra casa, pedi o Uber que era 29 reais e no fim deu 42 por causa do trânsito. juro, um trajeto de 40min deu quase 1h e eu já tava vendo a luz de tanta dor.
cheguei me arrastando em casa e olha, pensa num sufoco? nada resolvia, o que antes eu usava pra passar sequer fez cócegas. nenhum gel de massagem funcionou, óleo ungido, chá de camomila, os remédios que tomei, nenhuma posição de yoga, N-A-D-A dava certo, chegou ao ponto de eu vomitar o meu almoço.
tanto que lá pelas 7pm eu pedi pra minha mãe mornar um pouco de água pra eu fazer uma compressa e ela: “ué e isso resolve?”, se não resolvesse eu ia pra upa, mas graças a Deus funcionou e eu fiquei tão bebinha de alívio que acabei dormindo kkkkkk acordei agora 🙃🤗
já marquei o médico pra ver o que é isso porque cara, eu tava bem quando desceu aí ontem do nada começa uma dor insuportável?? sem condições. o normal era eu sentir esse tipo de cólica no primeiro dia e não no terceiro.
enfim, nos últimos dias dei uma vacilada na dieta porque ainda tô me recuperando da garganta (não é justificativa, eu sei, mas melhorei bem mais quando parei de fazer nf).
espero que não volte a sentir essa dor nunca mais, porque meu Deus, jurava que já ia de encontro com o Pai ontem.
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regeneracao · 1 year
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O cadarço do tênis está desamarrando. Mas você ignora no momento, porque está com as mãos ocupadas e atrasado. O cadarço se solta cada vez mais, mas você precisa entrar no ônibus lotado porque ele não espera - e você também não. Ao subir as escadas, o cadarço desamarra de vez e você só está preocupado em passar pela catraca e encontrar um lugar para se segurar.
Uma voz amiga se aproxima e avisa:
"Moço, seu cadarço está solto. Você pode cair."
Você até pensa em se apoiar em algum lugar e amarrar, mas o orgulho é maior em te fazer pensar que aquela pessoa está exagerando ao dizer isso.
Ela não conhece seu tênis tanto quanto você. Não conhece sua rotina com o tênis ou a história que você tem com ele.
Além do mais, é só um cadarço. Você tem esse tênis há tanto tempo, nunca te deixou na mão, não seria agora que aconteceria alguma coisa.
Mas você desce do ônibus e, no meio da escada, você cai.
Não porquê você é uma pessoa ruim ou por falta de caráter. Mas porque você é humano e não está isento das aleatoriedades que podem ocorrer.
Se a queda fosse planejada, você amarraria o cadarço para evitá-la. Mas não é. Nunca é planejado. Você nunca espera que aconteça.
Você cai porque ignora os avisos sinceros.
Você cai porque quer ter razão.
Mas não tem.
Isso não é sobre tênis e cadarços.
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bluesegrunge · 8 months
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você está parado em uma via movimentada e os carros e pessoas e faróis correm em luzes e cores e desaparecem e são trocados por outras luzes e cores e quando você se dá conta o teu tempo também se foi na multidão
essa pequena agonia de ser tão pertencente a tudo e também tão separável e excluído da raça calejada de pressa e medo te faz sentir que um dia teu lugar vai existir?
ou você nunca jamais chegará?
a superlotação te abraça no teu íntimo?
faz anos que você vê embaçado são tuas vidas passando catraca por catraca bilhetes e faixas e você continua aí parado se perguntando quando
mais tarde talvez no ano que vem depois
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giovanifrigieriblog · 23 days
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A Sopa é o Willian Afton e ninguém pode me provar o contrário.
Ao chegarmos no meu rancho, nas beiras de Mendonça, e passar pela catraca de entrada, pudemos ouvir os gritos escrachados de crianças.
"Aaaaah"
A Luara prontamente pergunta
"O que foi isso?"
Pareciam crianças em sofrimento, sendo perseguidas.
Atrás de mim, a Sopa sorri levemente
"Eu não ouvi nada"
Eu não sei porque, mas eu sinto que ela só se acostumou com o som de crianças gritando...
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akahella · 15 days
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Sonhei que eu entrava em um ônibus, tarde da noite, quando passei a catraca e fui me aproximando dos assentos finais, me vi sentado no fundo, so que era uma versão minha mulher, foi muito bizarro.
Eu era linda pqp.
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Não sinto necessidade da análise filosófica dos meus pensamentos. Que terror seria tomá-los pelas rédeas, como um corcel selvagem; checar os dentes, as fivelas do bridão, os cascos e a crina com pedaços faltando. Não carrego a ansiedade em descobrir os "porquês" e as verdades manchadas de trauma que marcaram meus movimentos anteriores; minha paciência eterna que aos poucos transformou-se em submissão, minha profunda cortesia e empatia que desaguou em servilismo e dependência. Nenhum artigo ou estudo científico seria capaz de articular, com exatidão quase traiçoeira, os motivações por trás dos meus atos - uma vassala em vestido musseline.
É de conhecimento universal que o ser humano, quando exerce de sua natureza de pensamento exageradamente, pode tornar-se obstinado e delirante. Não nos contentamos com o sentir, precisamos ser esmagados pela gênese das nossas emoções, seus impulsos e veemência. E filósofos sempre têm uma suposta visão para tudo. Ora estamos loucos. Ora sãos demais. Ora completamente inertes em nosso próprio ego e próprias exigências. Catracas em movimento eterno para desvendar o porquê pecamos e porque nos achamos merecedores de misericórdia na mesma proporção.
Tenho me sentido muito tensa, ultimamente, neste analisar corrupto que fere enquanto mercantiliza o suposto alcance à 'verdade'. Que é nada além de um pouco de crueldade indevida. Me irrita até os nervos os artigos com seus capítulos, citações e desenvolvimento precário que dizem como somos quando sofremos, quando amamos, quando morremos e ressuscitamos para dentro da mesma teia. São tão irritantemente óbvios os dizeres, as regras, os supostos 'sinais' que deveríamos observar e compreender e estudar e evoluir. A maldita evolução mental que não serve de nada além de uma visão completamente absoluta do mundo; somos humanos, pecamos, falhamos e todos os nossos dias são movidos pelo desejo de sermos menos miseráveis para nós mesmos.
Não sinto a necessidade da análise filosófica dos meus pensamentos. Mas faço isso quando a solidão deita ao lado do meu travesseiro. Eu os puxo pelas rédeas, encaro seus dentes; ouro firme, mas apodrecido. Cascos de bronze; terrivelmente envelhecidos. Uma crina que escorrega em cascatas de noite selvagem… Com grandes pedaços arrancados na altura da pele. Há uma beleza na tragédia, no desejo pelo futuro que arrasta o canavial do presente às chamas. Mas quando a observo, aqui, a maldita e constante análise filosófica dos meus pensamentos, eu me sinto um pouco de todas as terríveis conclusões; um pouco louca, um pouco sã, a derrota do meu ego, o grito do meu silêncio. Eu me pergunto sobre o próximo segundo. Que novo sentimento me arrastará para o rio? Como posso ter certeza se o 'eu' de agora será o mesmo dos minutos seguintes? Um brilho tão fosco, tão enevoado…
Que ainda que um tanto dissimulada e um tanto espirituosa… Uma eterna vassala em vestido musseline.
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esfiha · 2 months
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elevador
Jacqueline guardou seu celular com um certo orgulho quando alcançou as portas do prédio. Sua pontualidade era uma das poucas coisas das quais a detetive se orgulhava. Se orgulhava também de seu recorde na máquina de dança próxima ao arcade de sua casa, que nunca havia sido batido. Mas isso não vem ao caso.
Era sua primeira semana no novo trabalho. Já tinha se acostumado com o novo ambiente, conhecia bem a planta do lugar, tomava o mesmo caminho todos os dias. Sempre entrava no mesmo vagão do metrô, passava pela mesma porta (haviam três, e ela escolheu a no canto esquerdo). A melhor porta. Só não pegava o mesmo elevador todos os dias pois sua empresa deixava a desejar na manutenção desses aparelhos.
Entretanto, hoje era seu dia de sorte. Seu elevador favorito, o mais próximo à escada de incêndio, estava no térreo. Avistou as portas se abrindo assim que atravessou a catraca (a mesma de sempre) na recepção, vendo também alguém entrar. Preferia quando não havia ninguém no elevador, mas isso não a incomodava o suficiente para pegar o outro.
Acelerou o passo para não perder o elevador, visto que seu outro passageiro já havia embarcado. Tinha vista direta de seu objetivo. Pôde até ver o homem que havia entrado por último que, distraído em seu celular, não percebeu Jacqueline indo em sua direção.
Ele levantou seus olhos quando as portas já começavam a fechar, fazendo breve contato visual com a detetive através de algumas mechas de seu cabelo loiro. Jackie, em resposta, levantou de leve sua mão, um sinal para dizer que iria pegar o mesmo elevador.
O loiro baixou os olhos novamente.
Não fez esforço algum para apertar o botão e aguardar a chegada de Jackie. Que canalha. As pessoas seguram o elevador para as outras, né? Se sentiu um tanto boba pela interação desconfortável. Tentou diminuir o rosado em seu rosto esfregando-o, mas não ajudou muito.
Respirou fundo e chamou o elevador da direita.
A luz vermelha do botão não ligou. Apertou de novo e, novamente, nenhum sinal de vida veio da máquina.
Maravilha. O elevador estava quebrado. De novo.
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Diferente de nossa detetive exemplar, Kurt estava atrasado. Quinze minutos atrasado, para ser exata. O policial sabia que estava atrasado mas continuava olhando seu relógio de tempos em tempos para confirmar que, de fato, haviam se passado quinze minutos desde às 8 da manhã.
Resmungou algo que poderia ser interpretado como um bom dia para a recepcionista enquanto passava seu crachá na catraca com uma certa impaciência. Andou, mas foi parado, surpreso pelo tranco. A catraca não havia o deixado passar.
Passou de novo o cartão, agora com menos paciência ainda, não obtendo resultado diferente.
"Senhor," a recepcionista o chamou calmamente, mas com um certo fundo de medo em sua voz, "você precisa ir com calma, a leitora é fraca..."
Algo na forma na qual a recepcionista pronunciava as palavras, como se Kurt fosse uma criança, alongando as vogais e tendo em sua voz um tom doce, o deixava mais irritado. Ela não via que ele estava com pressa? E é claro que ele sabia como a merda das catracas funcionavam.
Viu seu relógio de novo. Agora estava dezoito minutos atrasado. Apertou a ponte de seu nariz, aproximando o cartão da catraca, que, agora, se abriu, como se tirasse sarro dele.
O policial atravessou a catraca com força. Talvez fosse por pessoas como ele que as catracas sempre quebravam. Apertou o botão do elevador de forma agressiva. Talvez Kurt fosse o motivo de tudo nesse prédio estar desmoronando.
De braços cruzados, aguardou o elevador. Vinte minutos atrasado. Quando as portas se abriram, não hesitou em entrar, sacando novamente seu celular para checar as horas. Como Kurt já tinha confirmado cerca de dez segundos atrás, estava vinte minutos atrasado. O que havia de novo em seu celular era uma mensagem de seu chefe, perguntando onde estava.
Grunhiu, encostando-se contra o vidro e debatendo se responderia a infeliz mensagem. Decidiu que não o daria uma resposta por agora, focando em elaborar uma desculpa para seu atraso. A verdade é que, novamente, o policial havia dormido demais. Saiu às pressas e, por seu descuido ocasionado pelo atraso, a viagem até o prédio havia sido uma catástrofe.
Decidiu que a desculpa da vez seria que ficou preso no trânsito. Sempre funciona. Satisfeito com sua magnífica criatividade, levantou a cabeça, encontrando uma mulher que se aproximava com passos apertados.
Ah. É a esquisita do departamento investigativo. Era a primeira semana de Jacqueline trabalhando ali e ela já havia feito uma impressão e tanto. Talvez fosse por conta de seu cabelo azul-marinho, ou por seu jeito esquisitinho que ninguém conseguia apontar exatamente o que era. Kurt a declarou oficialmente como estranha quando notou os diversos chaveiros pendurados em suas chaves. A maioria era daqueles desenhos japoneses de gente estranha.
E a detetive estava vindo na direção dos elevadores. Pela forma como ela virou o rosto assim que seus olhos se encontraram, Kurt assumiu que o elevador vizinho já havia chegado.
E agora ela acenou para ele. Acenou? Um aceno meio torto e sem jeito, mas pareceu uma saudação. O loiro franziu a sobrancelha perante o gesto.
Foi só quando as portas se fecharam que Kurt se lembrou que o outro elevador estava quebrado e que o aceno era, provavelmente, um sinal para segurar o elevador.
Ops. Pelo menos não ficou mais atrasado por conta da detetive.
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marcian-a · 1 year
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Viver uma vida de lésbica não assumida em uma família religiosa é uma merda, bem difícil conhecer alguém e se relacionar e se torna ainda pior quando se está com os desejos á flor da pele.
O despertador toca as 6:00 da manhã, eu fico enrolada na coberta até as 6:30 da manhã arrumando forças de todos os elementos da natureza para me levantar e ir pra academia.
Enfim me levanto, faço um café e vou.
Chegando lá, pego minha ficha de treino e me pergunto " Quem em sã conciência vai fazer um treino de pernas nesse frio da peste? " Eu né? Pelo visto. Entro pela catraca e vou em direção ao leg pres e vou ter que revezar com uma menina das pernas bem curtinhas, e porra vai ser difícil porque a baixinha levanta muito peso.
Olho pra ela e de fato ela não tem só muita força nas pernas, a garota é muito gata e não me contive em olhar pra o decote na lateral da sua regata, resolvo me apresentar e pedir para revezar no equipamento.
_ Oi, sou a Maria, será que a gente pode revezar?
Ela olha pra mim aparentemente ela é bem séria o que á torna mais atraente ainda.
_ Podemos sim, sou a Fernanda, prazer. Ela reaponde já saindo do equipamento. Essa carga ta boa pra vc?
_ Esta sim, pareceu tão tranquilo pra você, dou um sorrisinho de leve e me acomodo para fazer minha série de 12 e confesso que estava bem pesado.
Revezamos o equipamento, conversamos e descobrimos algumas coisas em comum, e eu acho que já tava apaixonada, só n sei se era por ela ser muito dahora, ou por ela ter uma boca que eu estava louca pra beijar, e eu acho que ela percebeu pq eu juro que não parava de olhar, já ela olhava pra minha bunda a cada virada de costas que eu dava, disfarçar ela até tentava disfarçar maaas....
_ Você treina aqui faz tempo. Pergunto á ela
_ Na verdade eu treinava na minha cidade, me mudei faz pouco tempo e achei essa academia bem perto da minha casa.
_ Ahh, legal, que bom então, posso te encontrado uma parceira de treino, quem sabe né?
_ Eu tenho quase certeza que encontrou, vamos ver se você vai acompanhar meu ritmo.
_ Isso é um insulto a minha capacidade de levantamento de peso.
_ Você acha? Haha, amanhã eu quero saber se vai se sair bem no nosso treno de braço.
_ Quero só ver se vc me aguenta. Respondi com um olhar malicioso
_ Tenho certeza que aguento. Responde ela meio sem graça.
Andamos em direção a porta, para sair e ela me mostra sua casa em frente á academia. Eu me inclino um pouco para me despedi com um beijo no rosto mas com uma grande vontade de dar um beijo naquela boca. E acabamos trocando número de telefone.
Mais tarde chamei ela no whatsapp com uma desculpa de pedir informação sobre um suplemento alimentar, e ela disse pra eu dar uma passada na casa dela mais tarde pra ela me mostrar o que ela toma. Eu como não sou besta não ia perder essa oportunidade né? Sai do trabalho e no caminho pra o mercado passei na casa dela. Bati na porta e ela veio me atender com um shorts de malha fina e uma camiseta com um decote enorme e aparentemente sem sutiã, caralho assim não tem quem aguente né.
_ Oi de novo. Disse eu meio nervosa
_ Oi de novo parceira de treino, entra ai.
Eu entrei e a acompanhei até a cozinha dela. Era uma casa pequena, sala conjugada com uma cozinha pequena e um balcão que dividia a cozinha da sala, um quarto a direita e um banheiro, ela parecia bastante organizada e até metódica eu diria. Ela tira um pacote do armário um whey sabor chocolate eu acho, pegou dois copos, e colocou leite e um scop de Whay, misturou e me deu um dos copos.
_ Esta ai o seu lanche da tarde. Disse ela me entregando o copo, eu bebi um gole.
_ Tem um gostinho do meu toddy. Falei rindo, conversamos sobre o suplemento, ela me mostrou onde comprar. E quando menos esperei a hora passou voando e o supermercado já estava prestes a fechar então eu disse que tinha de ir e ao me despedi com pressa dei um beijo no canto da sua boca e fiquei extremamente sem graça, olhei pra ela e ela com um sorrisinho de lado.
_ Meu Deus, desculpa. Falei pra ela totalmente sem graça
_ Tudo bem, relaxa, eu não odiei. Responde ela sorrindo
_ Minha vontade na verdade era beijar sua boca desde o momento que te conheci Fernanda.
_ Beija agora então. Disse ela me olhando com um olhar que me deixou cheia de tesão.
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artdluiza · 6 months
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Vou contar para vocês sobre a primeira vez que vi " ele ".
Vocês acham possível ter entidades em sonhos?
Não sei explicar mas ele parecia exatamente comigo em alma, apesar da aparencia diferente e ser parte do meu sonho.
Como uma parte de mim, que havia se desprendido e ganhado consciência própria.
Em todos os meus pesadelos ele era temido pelas assombrações, na última vez que o ví, vestia uma camiseta cor de musgo que escondia o corpo musculoso, o cabelo preto longo e ondulado que lhe cobria o rosto corria até a altura do ombro. Apesar de ser um lorde, vestia-se dessa vez de forma casual, comonum homem normal e em suas feições era um homem branco com olhos escuros que pareciam infinitos, mas com feições belas e únicas.
Já esteve nos meus sonhos 3 vezes e não se parecia com ninguém e nada que já havia visto na vida real, eu sempre me lembro dos meus sonhos e quando estou neles, tenho consciência que estou dormindo e que aquilo é meu subconsciente.
Eu já vi esse homem 3 vezes e nunca tive certeza das intenções dele e nunca pude o entender.
Apesar de ser meu subconsciente e em tese, ele ser algo que eu criei, não parecia controla-lo e ele não parecia ter consciência de ser minha criação.
Na primeira vez que o vi, ele tentou me devorar, o que resultou apenas em indignação da minha parte, uma vez que com a consciência do pesadelo que estava, sabia que ele era nada mais que algo que eu fiz.
Estranho mesmo ficou, na última vez que sonhei com ele, agora em um novo mundo, talvez muitos anos a frente do primeiro sonho?
Ele já não era a criatura mais poderosa do mundo, mas ainda perigosa e trancafiada em um cofre de uma instituição de segurança máxima.
Apesar do mundo ter mudado, ele era ele, e eu era eu. Continuava como uma feiticeira nesses mundos, era um pesadelo, tudo ali era feito para me atormentar, mas a consciencia me garantia certo "status", eu podia modificar algumas coisas e o mais interessante é que nenhuma outra criatura parecia notar esse fato, exceto ele.
Quando nós reencontramos, depois de fugir de várias outras criaturas que me cercavam utilizando as "habilidades" que possuía em meus sonhos, me deparei com uma presença conhecida, saindo da cela em que parecia estar adormecido, as luzes se apagaram, apesar de não enxergar eu o senti saindo pelas portas do cofre parecia querer destroçar alguém e lá estava eu.
Corri corredor acima do que parecia um um porão feito de azulejos em tons azul.
Eu conhecia exatamente a presença na escuridão e uma parte de mim, sentia falta dela como se sente falta de um amante.
Algo em mim chamava por ela e ela por mim, agora desperta devido ao meu retorno.
Apesar disso, em nosso primeiro encontro, não houve um momento sequer que houvesse tal intimidade, ainda sim, na verdade, ele havia sido o motivo do meu despertar por morte em pesadelo da última vez.
Em um certo momento, enquanto corria escada acima em direção à luz no sonho, fugindo da escuridão e da criatura que sabia que agora estava a solta e em breve seguiria meu rastro, atingi o final da escadaria que dava em um saguão grande com 2 andares visiveis, dessa vez, aparentemente se tratava de uma realidade pós apocalíptica de certa forma, grandes escadas rolantes levantam a um andar térreo no qual havia um salão de vidro abandonado e aos pedaços e dava numa saída do abrigo subterrâneo, continuando a visão para a esquerda havia uma entrada de catraca semelhante à um metro que agora se tornaram uma barricada.
Nesse momento, todo cenário era inundado por um caos, pessoas fugiam e lutavam contra outras criaturas que a distância seriam chamadas de humanas, se não fosse pela pele azulada em tons cinza, garras grandes em coisas que já não eram mais mãos e rostos mais parecidos com esqueletos decompostos.
Nesse sonho, eu ajudei muitos a fugirem e fui a maior arma da resistência humana.
Enquanto fugia, percebi que as criaturas me reconheciam, me entendiam e me obedeciam, a autoridade era estranha e parecia que iria se esvair em cada novo comando que entregava enquanto em tentava fugir e tirar os últimos sobrevivente do local, e foi quando aconteceu a coisa mais bizarra dos meus sonhos.
Virando em uma esquina de uma pequena escada já no lado de fora da construção, pela segunda vez , pude encarar meu perseguidor cara a cara e ao contrário de todas as criaturas do mundo, ele parecia me RECONHECER.
Ele fez uma expressão que me reconhecia, sabia que me conhecia de outro sonho, de outra vida, de outro mundo.
Pude ver a surpresa em seus olhos, como quem não esperava me ver por ali e isso é algo que não entendo até hoje, como ele parecia ter uma consciência própria enquanto eu podia ler e controlar todos os outros nós sonhos?
Ele sempre havia sido incontrolável, eu nunca soube o que esperar, quando se tratava do que ele sentia e suas intenções.
Mas eu tinha a sensação que ele pensava exatamente a mesma coisa de mim, parecia querer me questionar sobre isso, mas não disse 1 palavra enquanto circundavamos um ao outro surpresos com a descoberta da consciência um do outro e da estranha ligação que puxava um ao outro.
Essa foi a última vez que o vi, desde então ele nunca mais apareceu nos meus sonhos apesar de ter sentido ele espreitar alguns pensamentos meus.
E ele é apenas 1 das minhas criaturas.
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thebclly · 3 months
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well... wait, its feel like a britney spears anime in break the ice
celeste's vision
sinceramente pessoal, essa é a coisa mais aleatória que poderia acontecer comigo e olha que eu fui parar em uma excursão pro texas do nada em 2018. que por sinal foi bem legal... será que vai acontecer nesse próximo futuro? bem, vou ter que esperar pra ver.
hoje eu to absurdamente me sentindo uma espiã, já que é essa minha missão, tenho que seguir o tal do qi ying zhanlan, saber o que ele faz, o que come, aonde se esconde, hoje na celeste reporter ou melhor, celeste espiã demais.
felizmente eu sou formada em as loucuras de dick e jane e providenciei um disfarce perfeito. só me vi nesses trajes já no meu corpo adulto, um terninho social, cabelo muito caracteristico de márcia do rh, comprido e preto, num rabo de cavalo baixo já que a peruca não me daria abertura para um coque alto. claro que não poderia esquecer de um bom oculos com falso grau. podem me chamar de senhorita smith.
e bem já estou aqui em hollywood hills, mesmo acordando de madrugada para treinar jamais achei que acordaria tão cedo para investigar alguém. deixei meu carro estacionado um pouco afastado da entrada do condominio de casas de qi yang, sei que tem um volvo azul bem cafona que preciso manter na minha vista. e bingo, é ele saindo ali? são 7h23, cedo.
fico bem aflita ao segui-lo, já que a qualquer momento ele pode perceber, mas mantenho uma distancia considerável. às 7h45 ele para em uma padaria, meu carro sempre afastado dele e não demora muito para retornar, 7h46 ele já está voltando, o que me faz pensar de que é um padrão. seguimos para seu trabalho, muitos sinais no caminho e um deles tive que furar já que ele estava mais a frente de mim. não demora muito até chegarmos, preciso acelerar preciso pegar a cancela aberta e juro que jamais pensei que fosse tão fácil entrar no prédio. uns dois dias antes fui até lá e observei que muitos carros faziam isso, então mesmo sem a credencial eu conseguiria me infiltrar.
tô dentro e para não ficar tão na cara, estaciono meu carro afastada dele, pego minhas pastas falsas e torco para que nenhum dos gemeos me veja por aqui, principalmente o lucien apesar de que com seu cerebro de ervilha jamais seria capaz de me reconhecer. são 8h e qi ying ainda está dentro do carro. ele fica até as 8h12. só para constar estou anotando todos os horários ok? enquanto ele caminha para o saguão, consigo me esconder no meio dos vários funcionarios das torres, sem perdê-lo de vista. ele para e cumprimenta uma mulher, loira e alta. ainda bem que não vim com meu cabelo de verdade, parece gostar de loiras. foco celeste. 8h21, está indo para o cadmus corp, como descrito na sms e ouvi dizer que lá só entra com crachá, não se preocupem que já pensei em tudo.
assim que vejo ele se afastar suficientemente para não me notar, tropeço em um dos funcionários, ele cai junto comigo e se lamenta, pede muitas desculpas, coitada da senhorita smith. enquanto ele se preocupa com meu tornozelo que está visivelmente saudável, o tonto deixa o crachá cair. foi triste querido walters, hoje eu sou você. "tudo bem... eu estou bem, preciso ir, estou atrasada." ele me ajuda a levantar e como uma ótima atriz sigo para a torre com meu crachá e meu pé manco. 8h29. estou na catraca da cadmus o crachá anuncia o nome do rapaz na tela *bom dia bruno walters*. "bom dia" digo em voz baixa e jamais pensei que nesses lugares tinha tanta gente, é um grande escritório com muitas divisórias. no cadmus tem uma especie de coworking, o que é perfeito para mim e minhas pastas falsas. meus olhos perdidos de qi yang logo o encontram, conversando com um grupo de pessoas proximo a uma cafeteira. passo por onde estão e encontro o coworking, com várias persianas, uma mesa extensa e algumas divisórias. é aonde vou ficar. 8h40 qi yang ainda está conversando com o pessoal. ei vamos trabalhar? 8h54 ele entra em sua sala e fecha a porta. essa é a parte tediosa do meu dia, o homem está trabalhando o que posso fazer? tristemente foi meu dia mais demorado, algumas pessoas me olhavam com uma grande interrogação no rosto e eu simplesmente ignorei todas elas. por sorte ninguém veio perguntar quem eu era e o que estava fazendo ali. olá eu voltei no tempo e preciso investigar um cara. até parece!!
11h53 qi yang sai de sua sala, humm será que o homem está com fome? talvez, já que ouço um barulho caracteristico de microondas e cheiro de comida. até eu estou sentindo fome e olha que comi barrinha de cereal a manhã INTEIRA. enfim, fecho meu notebook e deixo minhas pastas no local, além do mais, é o meu local de trabalho, certo? mesmo sendo absurdamente arriscado, estamos no mesmo elevador mas, tem mais 5 pessoas o que é otimo, ele nem me nota. saimos do elevador e eu prefiro ser a ultima a sair, voltamos a espionagem do querido.
e lá estou eu nas ruas do centro de los angeles o seguindo, mas não vou ser nem maluca de almoçar nesse restaurante CARO, para mim pode ser um drive do mc donalds por gentileza. fico no carro ao lado contrário do restaurante, enquanto o aguardo.
consigo enxergar lá dentro e vejo que ele almoça até rápido, mas fica conversando com alguns amigos o que faz tudo demorar. ele sai do restaurante 13h04, voltamos para o prédio e percebo o quanto ele é viciado em café, lá está ele no saguão em uma cafeteria expresso com alguns amigos e fica por lá até as 13h30, em ponto e retorna ao escritório. volto para meu local de trabalho esperando-o até o fim do dia, queria muito poder dormir aqui. até que me chega uma companhia, uma moça ruiva e alta adentra no coworking e me cumprimenta, eu lhe cumprimento de volta mas sem troca de olhares, ela poderia ver o quão nova eu sou. "você é nova aqui?" ela indaga e eu engulo seco, soltando um ar quente pelas narinas. "na cidade? sim, eu sou alexandra smith... inspetora de meio ambiente e saúde, venho a mando dos dragna para supervisionar o quão amigos do meio ambiente a equipe é e olha... vocês gastam muito papel. com licença." oi?????? ela ficou com a maior interrogação na cara mas aposto que achou que eu ia multa-los, arrumei minhas coisas e tive que cair do meu esconderijo.
de volta ao saguão, as 16h15 vejo qi yang saindo de um dos elevadores, ele pega mais um café na cafeteria e segue para o estacionamento. até aonde pesquisei, os escritórios ficam abertos até aproximadamente 19h e há dois dias quando observava das catracas, qi yang saía no mesmo horário. temos uma rotina.
pelo menos sabia que a missão havia sido curta, mesmo o dia extremamente demorado, tinha todos os horários de qi yang e mesmo com os imprevistos, havia dado tudo certo. segui para o estacionamento bem distante dele, já que estavamos apenas nós dois por lá e logo estavamos pelas ruas do centro. 16h43 estou passando pela entrada do condominio fechado dele, qi yang está em casa.
respiro fundo e tiro a peruca enquanto sigo para ucla, nunca foi tão difícil ser uma defensora do meio ambiente.
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papel-queimado · 4 months
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6h15
Acredito que nada melhor do que começar com minha própria vivência para dar início…
Estava chovendo. Aquele tipo de dia que está tão nublado que você não sabe onde começa o dia e termina a noite e vice versa.
Eu trabalhava como auxiliar de limpeza na época, pois tinha terminado a escola e não fazia faculdade, mas precisava ajudar em casa de algum modo. Isso acontece muito com pessoas iguais a mim.
Eu lembro que nesse dia em específico eu acordei depois de um pesadelo, não lembro com o que eu sonhei, mas lembro que me fez acordar com aquela sensação estranha de que tudo vai dar errado na sua vida e que… eu não sei ao certo.
Eu tinha me arrumado e lembro que o café estava sem açúcar. Nessa época eu dividia a casa com mais três pessoas. Diego tinha a minha idade, mas parecia um pouco mais velho; um típico moleque criado na periferia de São Paulo. Ele às vezes fazia o tipo desagradável, mas eu até que gostava dele. Luiz era o meu problema.
Um velho desgostoso de uns sessenta e todos anos, que serviu o exército e acreditava que o “o mundo era melhor antigamente”. Lembro que no dia anterior nós tivemos uma briga, pois ele estava escondendo os nuggets que eu havia comprado, usando o pretexto de que sempre que eu chegava do trabalho “atacava as panelas”. Acho que foi isso que acabou gerando o pesadelo.
Voltando aos fatos, o dia estava uma merda.
Eu precisei andar por cerca de um quilômetro na chuva para chegar ao meu ponto de ônibus.
Era por volta das 5h50 da manhã quando eu cheguei e esperei.
Geralmente o ponto estava cheio naquele horário; muitas pessoas entravam no trabalho no mesmo horário que o meu e para ajudar o coletivo vinha tão cheio que mal havia espaço para o ar — eu odiava aquela rotina. Aquele dia no entanto estava diferente, o ponto estava basicamente vazio, tendo apenas a mim e uns gatos pingados que também tiveram a coragem necessária de sair na chuva.
De início eu não estranhei, quer dizer, não é a primeira vez que eu via as pessoas ficando em casa devido a uma forte chuva. Eu ficaria em casa também, mas a quantidade de descontos por falta era uma quantia assustadora e eu sou pobre.
Meus companheiros de ponto até que eram normais, um mendigo que aparentemente havia usado o ponto para se abrigar, uma senhora que estava reclamando sobre uma consulta médica que perderia e um outro cara, mais ou menos de vinte e cinco anos.
A coisa começou quando o mendigo me perguntou as horas.
Quando ele me tocou para chamar a minha atenção, suas mãos eram estranhamente geladas e seu toque foi arrepiante. Um calafrio percorreu meu corpo com uma onda de eletricidade me deixando em alerta e quando eu o olhei, ele sorriu para mim com os dentes amarelados e cheios de algo verde, com a aparência enjoativa de podre.
Não estou querendo ser preconceituoso com pessoas em situação de vulnerabilidade, mas aquele homem… a presença dele em si… era como se o meu corpo tentasse de formas ficar longe.
Eu olhei para o celular e disse para ele que eram 6h15 e ele me sorriu de novo. Ele saiu dizendo alguma coisa sobre aquele ser um bom dia e tentou pedir as horas para a senhora que estava para ir ao médico. Ela o xingou, usou tantos palavrões que eu fiquei perplexo com o repertório e o mendigo saiu dizendo que aquele era um bom dia.
Ele abordou o cara de vinte e cinco, o rapaz sorriu para ele, disse as horas e disse que estava frio demais. Eles começaram um papo, o rapaz disse que estava indo para a faculdade e o mendigo disse algo sobre realmente ser bom estudar. O rapaz até tirou uma pequena garrafa térmica de café e serviu um pouco para nosso companheiro de conversa que saiu dizendo que era um dia bom.
Não demorou muito e o ônibus chegou e eu entrei.
Pensando por agora… eu não me recordo de ter visto o rosto do motorista, mas lembro nitidamente que o chão do ônibus estava sujo de barro seco, como se alguém tivesse atravessado uma rua de terra e entrado lá.
Passei meu cartão e rodei a catraca, indo me sentar ao fundo e então percebi que o ônibus estava totalmente vazio. Quando olhei no celular estava marcando 6h15. Fiquei confuso, pois este foi o mesmo horário que eu havia passado ao mendigo, acreditei por um momento que fosse coisa da minha cabeça e me sentei.
Acabei dormindo no ônibus.
Sonhei com o momento no ponto, onde o mendigo me perguntava as horas. Seu fedor de sujeira era ácido e seus dentes estavam podres e com vermes.
Ele me perguntava as horas e mais uma vez era 6h15, eu respondia, ele ria e novamente ele dizia que era um bom dia.
O sonho se repetiu em um looping. Cada vez os dentes dele estavam piores e cada vez mais ele repetia que era um bom dia. Parecia uma eternidade, até eu sentir o chão aos meus pés se rachar e eu acordei.
Eu estava no ônibus… quer dizer em um ônibus.
As paredes estavam enferrujadas e o teto estava amassado para baixo, parecendo uma bolha; as janelas estavam quebradas e retorcidas e o chão estava sujo, cheio de mato crescendo por entre as rachaduras do metal oxidado. Em um banco da frente estava aquele outro rapaz.
Eu caminhei até ele e ele estava assustado,com o cabelo suado grudando na testa. A respiração dele estava pesada e ele parecia acordar de um pesadelo.
Olhei ao redor para ver se a idosa ou o mendigo estavam por alí, mas havia apenas eu e o cara.
Ainda estava muito escuro ao nosso redor e por instinto eu olhei no celular.
Era 6h15.
Conseguimos descobrir onde estávamos após alguns minutos.
Aparentemente havia um terreno baldio poucos metros de onde era o nosso ponto de ônibus.
Descobri que o nome de meu companheiro de pesadelo era César. Ele contou que sonhou com ele conversando com o mendigo e ambos bebendo café no ponto.
Naquele dia não fui trabalhar.
Depois de todas aquelas coisas eu não tava mentalmente bem, tudo foi muito bizarro. Diego havia ido trabalhar e Luiz estava em casa assistindo televisão.
Entrei bem no momento em que passava no jornal da manhã a notícia de um acidente na rodovia Castelo Branco.
O acidente envolvia um ônibus e um caminhão que perdeu o controle em uma curva. Apenas uma vítima, por sorte.
A vítima era uma senhora de idade que estava indo para uma consulta médica e o acidente ocorreu por volta das 6h15.
Minha pressão caiu com a notícia e lembro que eu caí sentado quando eu o vi pela TV.
Dentes amarelados, olhando diretamente para mim através da câmera.
Por algum motivo, o repórter o entrevistou e tudo o que ele havia dito era que aquele havia sido um ótimo dia.
Não preciso dizer que eu mudei alguns nomes. Não tenho dinheiro para arcar com processos desnecessários. Desde que eu passei por isso, essas imagens, aquele sorriso e aquela sensação de arrepio. Ainda mantenho contato com o César, somos amigos hoje e ele me deu a ideia do blog. Minha intenção é coletar os relatos. Analisar os casos e entender tudo o que foi aquilo e também aquelas sensações. Espero vocês…
Att. Sr. Papel.
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