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#clássicos literários
geekpopnews · 3 months
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Pobres Criaturas: Qual a ligação do filme com Frankenstein?
Descubra as conexões entre "Frankenstein" e "Poor Things"! Alasdair Gray traz uma releitura satírica do clássico de Mary Shelley, mergulhando em temas de ressurreição, identidade e crítica social. Uma jornada literária imperdível! #Frankenstein #PoorThing
Entre os filmes mais imaginativos da memória recente, está “Pobres Criaturas” (Poor Things, na linguagem original), uma obra de Yorgos Lanthimos que mistura comédia e elementos sombrios de um mundo fantástico. Este filme, aclamado pela crítica, não apenas conquistou quatro Oscars, mas também teve uma profunda conexão com um clássico do terror: “Frankenstein”, de Mary Shelley. O diretor Yorgos…
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projetosnopapel · 9 months
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É Fácil ser Feliz aos 20
O livro Os Europeus do autor Henry James é um classico e conta a história de dois irmãos que saem da Europa para viverem na América do século XIX. Eugenia, filha de expatriados americanos, é a esposa morganática (casamento entre um príncipe e uma pessoa de situação inferior, que fica excluída das dignidades de nobreza. Assim se diz também dos filhos desse casamento) de um príncipe alemão, que…
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antimidia · 1 year
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Os Idiotas - Por Joseph Conrad (1898) [tradução livre]
Tradução Livre | Eder Capobianco Publicado originalmente na coletânea de contos Tales of Unrest, em 1898. Estávamos a conduzir ao longo da estrada de Treguier a Kervanda. Passámos num trote rápido entre as cercas de sebes que cobriam uma parede de terra em cada lado da estrada; depois, no sopé da subida íngreme antes de Ploumar, o cavalo caiu num passeio, e o concheiro saltou fortemente da…
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crarinhaw · 21 hours
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Curls
Olá estrelinhas! Bem vindes a mais um imagine!!
Vou ser sincera, estou surpresa comigo mesma pela frequência gigantesca que eu estou postando (nem parece que vou fazer um VESTIBULAR essa semana💀)
Espero que estejam gostando e um feliz dia dos namorados para todas as solteiras desse app 🫶🏻
Avisos: Menção a sexo, portunhol duvidoso, muita fofura e a minha incapacidade de escrever dialogos de flerte.
Era de costume que em todos os seus horários livres, a garota fosse até a biblioteca e sentasse sempre na mesma mesa para ler seus livros, ela conseguia ler um por semana e não poderia se sentir mais orgulhosa por finalmente estar cumprindo sua meta de leitura, o livro da vez era "Em Outra Vida Talvez?" da autora Taylor Jenkins Reid.
Aline lia cada palavra com toda a sua atenção, já chegava ao ponto em que tudo e todos ao seu redor já não faziam diferença, como se ela estivesse completamente imersa no universo daquele livro, até que alguém a tira de seus devaneios.
“Com licença, puedo sentarme aquí contigo?” O sotaque e o portunhol chamam a atenção da garota, que levanta a cabeça e se depara com a pessoa mais alta que ela com certeza ja viu.
Blas Polidiori, o intercambista argentino, o calouro que arrancava suspiros por onde passava.
“Lo siento mucho por ter te atrapalhado, é que todas as mesas da biblioteca estão praticamente lotadas então eu pensei que…”Havia algo extremamente fofo em seu tom de voz, que fez Aline ficar totalmente encantada por ele. “Relaxa, senta aí”
Blas esboça um sorriso sem mostrar os dentes e puxa a cadeira de frente a garota, logo se sentando.
Aline nunca foi muito comunicativa, sempre foi a mais calada e tímida, então ela não se importaria muito se o argentino não puxasse nenhum assunto e apenas fosse fazer seus afazeres, e foi isso que aconteceu pelos primeiros minutos. Blas tira o macbook de dentro de sua bolsa e começa a digitar algo no mesmo enquanto Aline retorna sua leitura, até o mais novo finalmente quebrar o silêncio.
“Taylor Jenkins Reid? É uma ótima autora” A brasileira levanta a cabeça, saindo novamente de seus devaneios literários e encarando o Polidiori, tendo simplesmente a visão mais linda que ela ja tinha visto.
A luz do sol poente batia na janela de vidro da biblioteca, que refletia sobre os fios do cabelo de Blas, os deixando em um tom castanho claro perfeito, como ela nunca havia visto. Seus cachos definidos com apenas alguns resquícios de frizz, os cachinhos mais lindos que ela já tinha visto...
Não, não, não, não, não, você não pode estar se apaixonando, caralho!
Mas porra... Sera que ele usava algum creme? Gel? Nem ela com o Salon Line mais forte conseguia deixar os seus cachos tão bem feitos.
“Ótima? A Taylor é perfeita em todas as suas obras, sou apaixonada pelo trabalho dela!”
“Eu também gosto bastante, mas tenho que admitir que Os Sete Maridos de Evelyn Hugo é um pouco superestimado” A boca de Aline forma um perfeito "O" enquanto sua face inteira demonstrava um sinal de indignação.
“Como ousa falar tais palavras para uma obra prima?” Blas da uma risadinha, esse homem ainda vai me matar de tanta fofura “Anote minhas palavras, esse livro vai se tornar um clássico da literatura”.
Aline aponta a caneta para Blas como se fosse uma ameaça, e o argentino volta a rir, dessa vez contagiando a garota a rir com ele.
Ele não podia negar... Ele havia se apaixonado pela garota desde seu primeiro dia naquela universidade.
Blas era novato, um intercambista vindo da Argentina para cursar relações internacionais em uma das melhores universidades do Brasil. E sendo um calouro recém chegado de um país estrangeiro, foi recebido pelos veteranos juntamente com os outros intercambistas de diversos países latino-americanos.
E lá estava Aline, uma das escolhidas para receber os novatos, mesmo estando apenas no segundo semestre do mesmo curso, se destacando de sua turma por conta de suas notas. Blas se encantou com a brasileira, seu corpo, seu sorriso, sua voz, aquele vestidinho florido que deixava metade de suas coxas a mostra e principalmente... seus cachos, Aline é dona de um cabelo longo com cachos volumosos e definidos, os mais lindos que Blas já viu.
E durante todas as vezes que o argentino via a sua veterana pelo campus, ele não poderia deixar de se imaginar acariciando aquele cabelo macio, sentindo o cheiro de seu shampoo, em momentos inesperados ele pensa em o quanto ele gostaria de puxa-los enquanto a fode de quatro.
A risada vai cessando, até que ambos ficam em um silêncio, que incrivelmente, não é constrangedor, Aline encara Blas ainda com um sorriso no rosto, notando cada detalhe do mais novo que sempre passava despercebido pela mesma, tentando controlar seu olhar que insiste em descer para os lábios do rapaz, ela acaba por olhar diretamente para seus cachos mais uma vez, o que a motiva a quebrar o silêncio.
“Blas”
“Diga, nena”
“Os seus cachos… São lindos”
O coração do argentino acelera na velocidade cinco na dança do créu, como reagir normalmente quando sua paixão platônica o elogiava daquela forma?
“Os seus são os mais lindos que eu já vi em toda minha vida”
Aline abaixa a cabeça envergonhada, sorrindo “Ah, não fala assim, quer que eu me apaixone?” Como se ela já não estivesse toda boba pelo hermano.
“Se for pra retribuir o que eu sinto, yo creo que lo quiero”
A Como explicar a união perfeita de dois belos corações juntos no baile funk na batida do créu?
“Me encontra na portaria dos dormitórios as sete?” Polidori pergunta.
“Com toda certeza, gatinho!”
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buenoslibrosblog · 8 months
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𝐎𝐬 𝐂𝐨𝐧𝐝𝐞𝐧𝐚𝐝𝐨𝐬 | ★★★★★
Tenho o prazer de informar o término da leitura de “Os Condenados”, publicado de forma competente em 2016 pela editora DarkSide Books. O material possui um destaque de arte gráfica de capa, diagramação e qualidade superior no tipo de papel utilizado. Acredito na satisfação dos leitores da “caveira”, todos já aguardam excelência em cada publicação.
Eu recomendo o trabalho de Andrew Pyper, melhor ainda quando possuem preferência neste gênero literário. O livro em questão é uma magnífica obra literária, com uma “pegada” no sobrenatural e com forte apelo ao suspense. Acho que o ponto forte na trama fica por conta de assuntos inacabadas deixados no plano terreno. E tudo fica “assombroso” pelas tentativas intermináveis de destruição por um espírito obsessor.
Eu tenho ótimas experiências com os livros de Pyper, sempre com inspirações nos grandes clássicos do terror. O canadense possui grande reconhecimento em seu país de origem e de escritores como; Stephen King e Gillian Flynn. Mantendo também o título de best-seller com o livro “A Criatura”, segundo The New York Times. O livro “O Demonologista” foi minha primeira leitura, na sequência tive o prazer em ler “A Criatura”.
Os três materiais seguem com o mesmo nível de proposta, sempre envolventes do início ao fim, romance psicológico e aterrorizante que sempre desperta minha atenção. Eu espero ansiosamente por outras publicações do autor no Brasil, acho que seria interessante essa possibilidade. Eu fecho então minha “jornada literária” com “Os Condenados” do genial Andrew Pyper.
@buenoslibrosblog
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vixen-academia · 10 months
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Aulas online gratuitas da USP que achei interessantes
This post will be 100% in portuguese because so are the classes. This is a list of online classes from one of the best colleges in Brazil.
Literatura
Literatura Comparada I
Introdução aos Estudos Literários II: aqui e aqui
Introdução aos Estudos Clássicos
Literatura Comparada II
Introdução aos Estudos Comparados de Língua Portuguesa I
Introdução aos Estudos Literários I
Ciências Sociais
Antropologia e Literatura: Trânsitos e Contaminações
Antropologia, Mitologia e Narrativa
Cinema e Geopolítica Latino-Americana
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mayrod · 3 months
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Lidos sem ler
Uma postagem extra aqui no blog porque recentemente aconteceu uma polêmica dentro do mundo literário que rendeu conteúdo para muita gente comentar sobre a situação em suas redes sociais e canais no Youtube e eu quis aproveitar para falar também.
O caso foi que a editora DarkSide contratou uma influenciadora fora desse mundinho literário para gravar um vídeo com uma resenha do livro do Drácula, escrito pelo Bram Stoker, mas a tal da influenciadora fez a resenha de um filme do Drácula e não do livro.
E o problema surge pelo simples fatos de que os filmes baseados em livros são uma adaptação da obra literária, ou seja, não são 100% fiéis do conteúdo original e até onde eu ouvi as pessoas comentando, perceberam que não era resenha do livro porque a influenciadora começou a falar sobre acontecimentos que não existiam dentro do livro do Bram Stoker.
A influenciadora cometer esse deslize ficou feio, mas como eu disse, ela não era do meio literário, de forma que aceitou um trabalho que saiu da zona de conforto. Não justifica, óbvio, foi um tanto quanto antiprofissional não fazer direito algo do qual foi paga para fazer, uma vez que bastava apenas ler o livro e falar sobre ele, mas a meu ver, o que piorou a situação foi a equipe da própria editora não ter percebido que não era a resenha do livro lançado por eles mesmos!
Por quantas pessoas aquele vídeo passou antes de ir para o ar e ninguém, absolutamente ninguém da DarkSide se tocou que não era a resenha do livro? E assim, Drácula é um clássico. Isso quer dizer que facilmente se acha resumos, resenhas, análises rápidas da obra do autor. Até no Wikipédia tem um resumo do enredo e todas as teorias pertinentes ao livro para fingir que leu alguma coisa e deram uma gafe desse nível.
Lendo os comentários dos vídeos que saíram desse assunto, houve uma exposição feroz desse meio literário sobre coisas desse tipo. Muitos “booktubers” aparentemente falam que leram, porém não leram de verdade e meio que são pegos quando as pessoas que leram de verdade começam a perceber divergências do que foi dito por esses influenciadores e do que foi lido pelo espectador.
Cá entre nós, também sempre me questionei como essas pessoas conseguiam ler tanta coisa em um único mês. Leio no máximo uns três livros por mês, quatro se a leitura render bastante, mas isso acontece porque leio dois livros simultaneamente, um de estudo e um de entretenimento.
A verdade é que literatura virou, como dizia o padre Sertillanges, uma tara. Hoje em dia o valor de alguém está em ter uma estante lotada de livros coloridos que ficam lindos na prateleira do que admitir que leram dois livros no mês, ainda que tenham sido muito bem lidos. E por livros bem lidos quero dizer que mastigaram e digeriram o conteúdo, absorveram de tal maneira que se lembrarão dele daqui a meses, quiçá anos.
Muita gente fala da importância da literatura sem ter uma real compreensão do benefício do livro. Quantas pessoas dizem que leem muito, mas não sabem regras básicas de gramática? Não usam pontuação correta, confundem “mas” com “mais”, não sabem usar os porquês. Vão escrever uma história e usam gerundismo ou indicadores como “falou a loira”, “falou o mais velho”, “falou o mais alto deles” e nem percebem que nenhum livro publicado por uma editora, escrito por um escritor profissional, que efetivamente estudou escrita criativa, observou e aprendeu com a escrita dos grandes mestres não escrevem dessa forma.
Quantas pessoas não conseguem nem mesmo explicar o que gostaram, por que gostaram ou mesmo identificar lições que podem levar para a vida real de uma leitura?
Há algum tempo, enquanto rolava a página do aplicativo do Skoob no celular, vi um usuário dizendo que 1984 do George Orwell é uma distopia legalzinha, com um bom cenário e personagens bem construídos, mas não entendeu o porquê da hype do livro porque não era tão bom assim. Curiosa, entrei para ver a estante dele. Ele tinha mais de cem livros lidos, mas ainda completamente incapaz de compreender a crítica política muito real contida dentro da ficção.
Vim a descobrir ao ler Didascalicon que o verbo legere, do latim, poderia ser traduzido como “ler” como também “estudar” porque na época em que foi escrito pelo padre Hugo de São Vitor, em meados do século XII, não havia diferença nessas duas ações. Quem lia, impreterivelmente estava estudando. E para se aprofundar nos estudos era necessário ler, levasse o tempo que precisasse.
Hoje é tudo quantidade e aparência. Tanto é verdade que pessoas que falam sobre literatura não leem os livros e quando leem, leem tão rápido que passa um mês e já não sabem o que leram. Uma editora contrata uma pessoa que não lê livros para fazer o marketing de um livro. Uma editora não sabe o que o livro contém para perceber que o vídeo estava errado.
Alguém ainda realmente enxerga as benesses da leitura ou a maioria está apenas repetindo o que ouviram certa feita sem se dar conta da real vantagem da leitura?
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bookreadsniki · 2 months
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˚₊‧♡ ‧₊˚ Resenha: Um encontro nada romântico da Meghan Quinn
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Oi gente! Essa é a minha resenha número 1.
Muito bem vindos ao meu blog literário. Eu me chamo Niki e é um prazer conhecer você. ;)
౨ৎ ⋆。˚ Sinopse ౨ৎ ⋆。˚
Como vocês dois se conheceram?
A pergunta essencial feita a todo casal. E a resposta é, geralmente, uma história melosa sobre como os dois foram atingidos na bunda pela flecha do cupido.
A história do meu primeiro encontro romântico (bom, encontro nada romântico) é levemente diferente.
Eu estava passeando por um bairro de gente rica em Beverly Hills, procurando alguém que me aceitasse como noiva, sabe, para que eu pudesse deixar a minha arqui-inimiga, que havia acabado de me demitir, com inveja.
Ele estava vindo pisando forte pelo quarteirão como um tipo de ogro lindo, resmungando sobre um acordo de negócios que deu errado e tentando salvá-lo.
E foi aí que nos esbarramos. Não houve faíscas.
Nem mesmo uma pitada de amor floresceu.
Mas, quando dei por mim, eu estava devorando chips de tortilla e guacamole grátis, enquanto ouvia esse homem contar todos os seus problemas, o que o levou à sua grande proposta
Ele queria que eu fosse a sua Vivian Ward, de Uma Linda Mulher sem a parte do comportamento obsceno.
Estamos falando sobre morar em uma mansão, ir a encontros duplos e fingir que estávamos perdidamente apaixonados e noivos. Dá para imaginar? Que audácia.
Mas as pessoas fazem coisas loucas quando estão desesperadas.
E eu estava afundada em desespero. Então, fechamos um acordo.
No entanto, meu único erro grande ENORME? Eu acidentalmente me apaixonei pelo incomparável Huxley Cane.
౨ৎ ⋆。˚ Resenha ౨ৎ ⋆。˚
Onde estão as garotas apaixonadas por comédias românticas? Este livro é para aquelas que amaram o clássico dos anos 90, "Uma Linda Mulher" (suspirando forte), Julia Roberts e aquele cabelo maravilhoso. Recentemente, assisti a esse filme pela primeira vez na vida e me apaixonei. Então, encontrei este livro na minha estante e, quando li na sinopse 'Ele queria que eu fosse a sua Vivian Ward, de Uma Linda Mulher — sem a parte do comportamento obsceno', pensei: 'encontrei minha próxima leitura' e amei! Ri muito e fiquei tão obcecada que, mais uma vez (me perdoem, profes), deixei de prestar atenção nas aulas da faculdade. Mas como estudante de Publicidade, ousadamente peço: 'Huxley e Lottie, me deem um estágio, por favorzinho! Me adotem, eu sou legal!' Huxley é um workaholic que se meteu em uma enrascada e agora precisa de uma noiva grávida. E Lottie, após ser demitida pela sua melhor amiga baranga, falsa e tóxica, está metida em tantos problemas que seria quase impossível listar todos, mas, dentre os principais, precisa sair de um apartamento porque sua mãe está querendo ficar sozinha com o marido. Lottie precisa de um emprego para pagar suas dívidas estudantis, além de aluguel, água, comida, energia... (problemas da vida adulta) e ainda tem uma reunião de ex-alunos onde, adivinha quem ela vai encontrar? Sim, a baranga. Então, para causar uma invejinha básica, ela resolve que precisa de um namorado rico. E como se fosse obra do destino, ela, literalmente, tromba com um homem gato, rico e solteiro na rua, no caso, Huxley. Uma verdadeira obra do destino, uma vibe de 'as coisas acontecem porque têm que acontecer'! Chorei de rir com este livro. É muito divertido. Amei, adorei e me apaixonei!
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Muito obrigada por ler até aqui.
Um beijo e até a próxima!
Link do livro: https://a.co/d/01DKnl7 (Está disponível no Kindle Unlimited)
Meu bookgram: https://www.instagram.com/bookreadsniki/
Meu booktok: https://www.tiktok.com/@bookreadsniki
Meu canal no Youtube: https://www.youtube.com/@Cozy.Soundscape
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sobreiromecanico · 6 months
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In Ascension, ou a hard science fiction a chegar ao mainstream
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Que vários autores de literatura dita mainstream se têm dedicado a explorar territórios temáticos e conceptuais da tradição da ficção científica não será novidade nem para os leitores mais distraídos - ou não tivessem sido as distopias tão populares nos últimos anos, ou não estivesse a dita climate fiction tão na moda hoje em dia - e a breve trecho será a inteligência artificial, tema tão caro ao género (fundacional, até, se recuarmos até Shelley e ao inevitável Frankenstein), e hoje em dia tão batido nos noticiários e nas redes sociais por causa dos avanços em large language models e machine learning (e sim, ainda estamos longe do Wintermute ou do Puppet Master). Ian McEwan, aliás, terá talvez dado o tiro de partida dessa tendência antes do tempo, em 2019, com Machines Like Me. O que será talvez mais invulgar será ver o mainstream literário a pegar na ficção científica dita "dura", a célebre hard science fiction da tradição de Isaac Asimov, Arthur C. Clarke, e tantos outros escritores da "era dourada" do género, entre os anos 40 e 60 do século passado.
Mas foi exactamente isso que Martin MacInnes fez neste ano com o surpreendente In Ascension.
Sim, In Ascension pode ser considerado hard science fiction. Se formos às definições possíveis do conceito, encontramos ideias como "ficção científica caracterizada por uma preocupação com o rigor científico", em histórias que devem tentar ser "precisas, lógicas, credíveis e rigorosas na sua utilização do conhecimento científico e técnico" para que "as suas tecnologias, os seus fenómenos, os seus cenários e as suas situações sejam possíveis, na prática ou em teoria" (cito da Wikipedia, que tem excelentes notas bibliográficas sobre o tema - partindo do princípio de que alguém aqui terá acesso à The Encyclopedia of Science Fiction do John Clute e do Peter Nicholls ((quem me dera)). Não por acaso, diria que a plausibilidade científica parece ser uma das principais preocupações de MacInnes: da expedição submarina às profundezas do Oceano Atlântico na primeira parte do livro até à longa expedição aos limites do Sistema Solar nos últimos capítulos - sem esquecer toda a preparação científica intermédia, claro -, tudo é narrado e explicado de forma metódica e rigorosa, com extrapolações cuidadas e sempre bem fundamentadas. Certo: podemos argumentar que o método de propulsão da nave não é explicado, mas essa ausência de explicação é uma peça fundamental do puzzle narrativo que o MacInnes vai montando.
O MacGuffin desse puzzle, um objecto que se suspeita ser de origem extra-solar, até poderia convidar a comparações a alguns clássicos da hard science fiction, como 2001: A Space Odyssey ou Rendezvous With Rama, ambos de Arthur C. Clarke. Mas tais comparações estariam limitadas a semelhanças muito rudimentares, sobretudo pelo ponto de vista. Clarke, com todos os seus méritos, não era um escritor de personagens, pelo que nenhuma das personagens de Rama é memorável (juro: adorei o livro quando o li, continuo a recordá-lo como um feito prodigioso de suspensão da descrença e de sense of wonder, mas não me consigo lembrar de uma única personagem); o que, de certa forma, acaba por dar alguma frieza e alguma distância às ideias e aos conceitos fascinantes que explora. Mas MacInnes não parece querer contar esse tipo de história - In Ascencion, com toda a sua imensa ambição conceptual, nunca deixa de ser também uma história muito pessoal da sua protagonista, Leigh.
Estes dois pólos - o conceptual e o pessoal, as ideias e as personagens - não são, ou não têm de ser, opostos. Bem pelo contário: boas personagens (no sentido de bem escritas; é ler Blindsight ou Echopraxia do Peter Watts para se perceber como a ficção científica mais dura pode ter narradores tão imperfeitos e tão fascinantes) ancoram as ideias mais interessantes e arrojadas, dão-lhe uma escala mais próxima da nossa, conferem-lhe um ponto de vista mais particular. A Leigh de MacInnes é um excelente exemplo: com uma infância conturbada e traumática que sublimou pela curiosidade, tornou-se cientista (mais um elemento de hard science fiction) e viu-se envolvida num projecto científico - ou, em rigor, numa sequência de projectos científicos - que começa no fundo do mar ao largo das Caraíbas e avança para lá da heliopausa. É através do seu olhar, sempre marcado pelo seu passado mas invariavelmente cheio de curiosidade, que vemos a trama a desenrolar-se, que acompanhamos as descobertas científicas que ela e outras personagens fazem, e que nos interrogamos sobre as questões que o autor coloca sobre as origens da vida. MacInnes não tenta fazer de Leigh uma heroína; vemos nela uma curiosidade insaciável e capacidades físicas e intelectuais evidentes, mas também lhe reconhecemos os seus muitos defeitos - um carácter mais frio, mais defensivo, de difícil entendimento com quem lhe está próximo. Um ser humano pleno de contradições, se quisermos.
O autor desenvolve Leigh de forma exemplar, como vai desenvolvendo In Ascension com mestria, deixando sempre alguma coisa por revelar à medida que avança e sobe a fasquia. A escrita, essa, é magnífica - é possível encontrar beleza nas descrições mais longas e mais técnicas que faz do trabalho científico de Leigh (uma tarefa dificílima, como qualquer leitor de ficção científica bem sabe - a fronteira entre descrição e infodump é difusa), mas é nas observações mais subjectivas pelos olhos da sua protagonista que a prosa de MacInnes se transcende. In Ascension é não só um livro fascinante pelas ideias que explora e pela protagonista que introduz; é, também, um livro muitíssimo bem escrito, cheio de imagens de uma beleza extraordinária, que dá vontade de reler ainda durante a primeira leitura.
Há uma "supresa", digamos assim, no último capítulo - uma opção narrativa curiosa, para não dizer mesmo atrevida, que na altura me fez alinhar alguns pensamentos sobre qual seria o seu propósito. E, admito, me fez recear que o desenlace do livro pudesse não estar à altura da premissa e da execução até ali. Mas com um breve epílogo o autor demonstra não só que essa opção faz todo o sentido, como também introduz um elemento novo, nas últimas dez páginas (literalmente), que dá todo um novo fôlego às restantes 486. O que, convenhamos, não é para todos - é preciso um controlo tremendo sobre a história que se está a contar para fazer algo assim e ser bem sucedido. Com que um número de equilibrismo no arame, sem rede. E Martin MacInnes enfrenta-o e supera-o com distinção.
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star-winter · 8 months
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Declarações finais após a leitura:
O livro tem uma leitura bem fluida, ele é um clássico clichê de romance, mas não deixa de ser muito bom, é uma história que te cativa do começo ao fim, personagens com personalidades fortes e marcantes, com poucos capítulos você já se apaixona por eles, as cenas de sexo são muito explícitas então se não gosta desse gênero literário esse livro não é muito recomendado pra você.
Super recomendo pra pessoas que gostam de um romance mais erótico, com cenas picantes do começo ao fim, mas não deixa de te daquele lindo romance de aquecer o coração.
Nota:
⭐⭐⭐⭐⭐
“O tempo se perde se eu acreditar que teremos tempo para contar todas as formas de felicidade.” - Sophia Casmark
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Sinopse:
Mia Martins é uma escritora de romances adultos que, após um relacionamento difícil, é convidada por uma amiga a passar uma temporada na Itália, onde mora Gianluca Sartori, o CEO de uma luxuosa e tradicional rede de hotéis.
Atraída pelo irresistível e poderoso homem, encontra nele a inspiração para seu mais ardente livro, porém, diferente das ficções escritas, ela não pode controlar o rumo que a sua própria história toma. Um mal-entendido e uma fofoca. maldosa levam caos ao romance quente e sensual que Mia e Gianluca construíram. O que será preciso fazer para alcançar o final feliz?
Não recomendado para menores de 18 anos.
Onde encontrar: kindle unlimited
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beu-ytr · 9 months
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Resenha do livro "Férias de Natal" de W. Somerset Maugham
*sem spoilers
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Férias de Natal conta a história de Charley Mason, um jovem inglês que está indo passar o período do Natal em Paris, com a companhia de seu melhor amigo Simon.
O problema é que, durante sua viagem, Charley se vê preso em um fuzuê envolvendo um assassinato e outras cositas muito ilegais.
Consegui uma edição dessa obra por meio da coleção de clássicos da Folha de São Paulo, e o finalizei faz alguns dias.
Não conheço o autor, nem seus trejeitos literários, então talvez eu tenha perdido uma sátira ou sei lá o que. Só posso dizer que esse livro não me agradou nem um pouco.
Isso porque ele não tem graça alguma, geralmente quando se vê uma sinopse que tem a palavra "assassinato" você pode pensar: Uau com certeza isso vai ser muito misterioso e interessante.
Mas acontece que aqui isso não se aplica, porque esse livro é tão lento mas tão lento que a história só se desenvolve por completo faltando menos de 30 páginas pra acabar.
O personagem principal, o incrível Charley, é praticamente um figurante na própria história, ele não faz absolutamente nada, só fica de stand by observando os outros personagens viverem com os seus conflitos.
A tentativa de inserir um certo "romance" aqui também não ficou muito legal, dá pra sentir uma certa misoginia do início até o final do livro, o que poderia ser normal para a época em que ele foi escrito mas de qualquer forma não deixa de ser incomodativo.
Resumo da ópera, esse livro parece ser um daqueles que você lê só pra aumentar o seu repertório e guardar uma lindezinha de capa dura na sua estante, o que com certeza vou fazer. :)
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booklovershouse · 9 months
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Oiii, booklovers!
Hj vim falar sobre aqueles livrinhos q não lemos no momento certo - ou talvez simplesmente não haja um momento certo pra eles - e que deixamos juntando poeira na estante, com a esperança de q vamos ler algum dia - ou talvez nunca 🤡👍🏻
1 - Moby Dick (Herman Melville)
Nooooossa, eu tenho esse livro há vários anos e até hj não terminei de ler - da última vez parei no cap dez. Só não me livrei dele ainda pq (1) foi um presente da minha mãe e (2) a edição é incrível.
Tipo, tem ilustrações, glossário, curiosidades sobre baleias - isso eu li kkkkkk - e é capa dura, mas a história... Além da linguagem meio "velha", tem MUITA descrição. O capítulo 9 foi basicamente todinho pra descrever TODOS os tripulantes do navio. Aí fica complicado, né?
2 - Mulherzinhas (Louisa May Alcott)
As adaptações no geral já me dão um pouco de raiva, mas eu realmente não me dou bem com clássicos e romances de época - a menos q sejam filmes!
Mas enfim, não vou comentar sobre a história em si porque nem passei de dois capítulos do livro. Ao contrário de Moby Dick que já estabeleci terminar de ler como meta de vida, não tenho a mínima vontade de voltar para Mulherzinhas.
3 - A Pequena Pianista (Jane Hawking)
Eu juro que tentei. Juro mesmo.
Cheguei a ler até uma boa parte do livro, mas antes da metade - ele é bem grossinho né -, começou a ficar muito cansativo e eu, no auge dos meus 10 anos de idade, resolvi pular pro final.
É, eu não entendi nada e hoje em dia também não penso em voltar pra entender, mas ele é útil pra deixar meus outros livros em pé.
4 - O Poder dos Quietos (Susan Cain)
Eu estava amando - passa uma vibe bem Kevin Leuman e eu amo os livros dele, as coisas fazem tanto sentido, parece até que terminei de montar um quebra-cabeça kkkkk -, mas abandonei pq foi quando eu estava começando a ler e-books, então estava demorando demais.
Pretendo comprar o físico algum dia e terminar.
5 - O Diário da Princesa (Meg Cabot)
Esse é um dos inconstantes na minha lista de livros. Pelas boas memórias que tenho com os filmes de O Diário da Princesa - quem não ama??? -, penso "vou dar uma chance". Aí eu começo a ler uma amostra e lembro pq tirei da lista da última vez 🤡
No geral, achei o início infantil. A Mia está no ensino médio e o diário dela me lembra o meu com 12 anos. Sério, é idêntico, me dá vergonha alheia do mesmo jeitinho.
Outra coisa que tbm tira um pouco minha vontade de ler é o fato de ser um ✨esquema de pirâmide✨. Gente, ela conta a história dos netos da Mia???Pq pelo amor de Deus, que tanto livro é esse, parece Percy Jackson 🥲 - e todos caros, pra variar kkkkkrying
6 - Dicionário das Palavras Perdidas (Pip Williams)
Ele não me pegou em um bom momento e a protagonista ser uma criança não melhorou muito as coisas. Nada contra crianças, a história parecia até interessante, mas eu estava num fracasso literário atrás do outro, acabei deixando para lá.
Talvez volte, talvez não.
7 - Minha Vida Mora ao Lado (Huntley Fitzpatrick)
As pessoas que escrevem sinopses fazem milagres pq nossa, conseguiram fazer com que o livro parecesse bom.
No começo, foi até aceitável. Mas até os 65% do não tinha acontecido NADA de interessante - a menos que vc considere hot e um cara q vive dr0gad0 tempo inteiro como um enredo com potencial.
Eu estava esperando um plot twist, alguma coisa incrível ou sei lá. Além das ações super infantis dos personagens, a cada 10 palavras que o Tim fala, 11 são palavrões. Isso é uma coisa que eu odeio muito em livros.
Na realidade, antes da metade eu já estava querendo que acabasse. Não quero nem sonhar em saber o que mais acontece nessa tistreza.
8 - The Upside of Falling (Alex Light)
Nem só de português vive a bilíngue kkkkkkk
Brincadeirinha, resolvi ler pra treinar meu inglês mesmo, mas como eu passei um período sem celular e era um e-book, só conseguia ler no computador tarde da noite, com zero vontade de tentar traduzir.
Resumo: fui de Google Tradutor e li 30% 🤡 Não é que estava ruim, mas o momento em que resolvi ler foi péssimo. Queria mesmo era que fosse traduzido.
🖤| Vcs tem muitos abandonados? Quais?
Bjs e boas leiturassss!
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bttflieshaltnotdie · 10 months
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Estive lendo sobre Yosano Akiko e seus poemas, e quanto mais sei sobre ela, mais tenho certeza de que ela era lésbica. É difícil dizer que figuras históricas, escritores clássicos ou qualquer pessoa de épocas conservadoras eram lésbicas ou gays, já que vivemos em uma sociedade heteronormativa que obrigava muitos desses a fingirem ser algo que não eram, e a história só os enxerga assim. Quando o assunto são pessoas queer na história, sempre se ouve sobre bissexuais, mas raramente de lésbicas ou gays. Presumem que essas pessoas sejam bissexuais, mas porque não poderiam ser lésbicas? Por que não poderiam ser gays? Porque não poderiam ser pansexuais? Porque não poderiam ser de qualquer outra sexualidade? E também, porque tem que ser rotulados? Nesses casos, os rótulos acabam criando conflitos e discussões, porque é como se estivéssemos brigando por uma representatividade a mais. Temos diversos exemplos disso ao longo da histórias: Alexander Hamilton, John Laurens, Simone de Beauvoir, Yosano Akiko (que já mencionei anteriormente) e muitos outros nomes. No fim, dificilmente se pode ter certeza. Por que quase sempre eles sempre tinham que se esconder. Em sua maioria, não sabiam como se denominar, mentiam para si mesmos e aos outros. Sinceramente, é uma grande pena, já que é difícil se achar alguma figura que possa se dizer com propriedade que seja de tal parte da comunidade. Eu mesma, como lésbica, sinto falta dessa representatividade na história. Eu já passei por heterossexualidade compulsória, eu vivo tendo que me esconder e fingindo ser quem eu não sou, então sempre me pergunto se as pessoas de épocas mais restritivas e preconceituosas que a nossa também já passaram por isso. E a resposta é: Sim, passaram. Mas ninguém para e pensa nisso. Então, talvez devêssemos abrir os olhos e pensar nas múltiplas possibilidades ao invés de tirar conclusões com base no óbvio quando se trata de algo tão profundo. Antes de tudo, são pessoas. Pessoas são profundas e complexas, e não devemos ver esses tantos símbolos literários, históricos, artísticos e etc como um monte de conhecimento e fama. São pessoas, e em sua maioria, pessoas oprimidas por algo que não podiam mudar. Antes de serem símbolos, antes de serem gênios, antes de serem famosos, são pessoas, são mentes, são um emaranhado confuso de emoções, assim como todo mundo. São mais do que nomes conhecidos, são humanos.
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laurencekaijin · 2 years
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Como o Drácula se tornou famoso?
Mais de 100 anos depois do descanso eterno de seu autor, Drácula é conhecido como o vampiro mais famoso da história. Mas esse nobre da Transilvânia, que não foi o primeiro vampiro da ficção nem o mais popular da sua época, que estaria enterrado no anonimato se não fosse por um acaso do destino. A primeira aparição de Drácula foi em 1897 no romance de mesmo nome de Bram Stoker. Mas foi muito depois dos mitos de vampiro. Monstros sugadores de sangue já faziam parte do folclore por pelo menos 800 anos. Inclusive, foi no folclore eslavo que nos deu a palavra vampiro, ou upir no russo antigo. O primeiro uso do termo que se tem registro, é do século 11. Mas a crença em vampiros na região é de antes da chegada do cristianismo e continuou, mesmo com os esforços da igreja para acabar com a crença pagã. Histórias de vampiros nasceram da falta de entendimento de doenças como raiva, pelagra e decomposição. Nesse último caso, o corpo inchado por gases e sangue saindo pela boca fazia que os mortos parecerem vivos e haviam bebido sangue recentemente. Se dizia que vampiros eram inchados, com unhas e dentes longos, o que deu origem a rituais para evitar que os mortos se levantassem, como enterrar os corpos com alho ou sementes de papoula, assim como cravar estacas neles, queima-los ou multila-los. A lenda era um fenômeno local até o século 18, quando a Sérvia sofria entre super potências, a monarquia Habsburgo e o império Otomano. Soldados austríacos e funcionários do governo observaram e documentaram os estranhos rituais de enterro da região e esse relatório ganhou notoriedade. A história resultante saiu tanto do controle que, em 1755, a imperatriz austríaca foi obrigada a enviar seu médico particular para investigar e acabar com tais rumores, publicando um minucioso artigo científico refutando o caso. O pânico diminuiu, mas os vampiros já tinham criado raizes na imaginação da europa ocidental, dando origem a trabalhos como O Vampiro em 1819 e Carmilla, de Joseph Sheridan Le Fanu em 1872. Esse livro influenciou fortemente o jovem crítico irlandês, Bram Stoker. Stoker tinha nascido em Dublin em 1847, vivia acamado devido a uma doença desconhecida até os sete anos. Naquele tempo, sua mãe contava lendas e histórias de terror, incluindo a própria experiência com a crise de cólera em 1832. Ela descrevia as vítimas enterradas vivas em túmulos coletivos. Mais tarde, Stoker passou a escrever histórias de fantasia, romance e aventura, e em 1897, Drácula. Apesar de acredita que o vilão e o título do livro foram baseados na figura histórica de Vlad tepes terceiro ou Vlad, o empalador ou Drácula, a única coisa que eles tem em comum é o nome. Outros elementos e personagens foram direta ou indiretamente inspirados por muitos trabalhos da era vitoriana, como o estranho misterioso. O romance, na época do lançamento, teve sucesso moderado, nem foi o trabalho mais conhecido do Stoker, recebendo apenas uma menção em seu obituário em 1912. Mas uma briga por direitos autorais mudaria por completo o destino de Drácula, e jogaria o personagem para o renome literário. Em 1922, um estúdio alemão fez uma adaptação do romance para o clássico filme mudo, Nosferatu, sem pagar os royalties. Apesar da mudança dos nomes de personagens e pequenas partes do roteiro, a semelhança era óbvia. O estúdio foi processado e quebrou. Para evitar outras tentivas de plágio, a viúva de Stoker decidiu cria um contrato de direitos autorais para a versão de teatro de Drácula, aprovando a produção de um amigo da família, Hamilton Deane. Mesmo com muitos cortes do original feitos por Deane, a peça virou um clássico, muito graças à atuação de Bela Lugosi na Broadway. Lugosi seria principal na versão para o filme de 1931 da Universal, dando à personagem muitas de suas marcas registradas. Desde então, surgiram muitas adaptações de Drácula. Tendo uma vida eterna, muito além das humildes páginas de seu nascimento.
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buenoslibrosblog · 10 months
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𝐎𝐬 𝐂𝐨𝐧𝐝𝐞𝐧𝐚𝐝𝐨𝐬 | 𝕽𝖊𝖆𝖉𝖎𝖓𝖌 🖤
Eu tenho ótimas experiências com os livros de Pyper, sempre com inspirações nos grandes clássicos do terror. O canadense possui grande reconhecimento em seu país de origem e de escritores como; Stephen King e Gillian Flynn. Mantendo também o título de best-seller com o livro “A Criatura”, segundo The New York Times. O livro “O Demonologista” foi minha primeira leitura, na sequência tive o prazer em ler “A Criatura”.
Os dois materiais seguem com o mesmo nível de proposta, sempre envolventes do início ao fim, romance psicológico e aterrorizante que sempre desperta minha atenção. Estou iniciando “Os Condenados” de 2016, já estou no segundo capítulo, e sigo adorando tudo… Eu recomendo o trabalho de Andrew Pyper, fica melhor ainda quando o leitor possui preferência neste gênero literário. No momento é apenas o que tenho pra dizer, aguardando por outras publicões pela DarkSide Books do escritor, espero ter boas notícias em breve.
@buenoslibrosblog
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gabrielaramalho96 · 1 year
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A Invenção de Morel: entre real e o virtual
Resenha escrita por Gabriela Ramalho
Na última bienal do livro que fui, achei uma promoção maravilhosa de livros da coleção Grandes nomes da literatura da Folha por 5 reais cada exemplar. Até aquele dia, mesmo estudando literatura, nunca tinha ouvido falar de Adolfo Bioy Casares. Na pilha de livros vi A Invenção de Morel e li a sinopse com a frase “é um clássico da ficção científica latino-americana”, essa frase me bastou para deixar um outro autor famoso e leva-lo no lugar simplesmente por amar ficção científica.
Há algumas semanas embarquei nessa leitura. Fazia alguns meses que não conseguia terminar algum livro e tentei retomar meu hábito literário com Casares, já que a obra em questão pertence a um dos meu gêneros favoritos, já supracitados, e consegui. O livro me prendeu e me fez escrever este texto. Segue a sua sinopse:
Um homem se isola em uma ilha deserta com a intenção fugir de uma condenação injusta a prisão perpetua, entretanto essa ilha possui construções estranhas e que aparentemente estão abandonadas. Um certo dia, desconhecidos aparecem na ilha. Aos poucos, o refugiado se aproxima do grupo e  se apaixona por uma mulher, porém uma coisa acontece ali que ele não entende: aparentemente os estranhos não o veem e nem o ouvem e isso parece estar relacionado a um sujeito chamado Morel e a sua máquina que pode ter criado uma espécie de imortalidade, mas por meio de imagens.
De início, o texto parecia só mais um daqueles romances de viagem, o moço começa a narrar seu dia a dia ali na ilha e nos conta como foi parar naquele local, mas mesmo assim a história me cativou. Apesar de uma linguagem um pouco rebuscada, Casares sabe bem prender o leitor, não é à toa que Borges, outro autor importantíssimo e genial, cita Casares como um grande escritor.
O Refugiado tenta se aproximar do grupo e até parece a gente quando não se toca que não é bem vindo em um local. Ele tenta vários contatos com  Faustine, a moça por quem se apaixona, e, apesar disso, ela nunca o responde, até que ele começa a desconfiar que não é só uma evitação comum e que ela realmente não o vê. Toda esta tentativa frustrada de conquista é , de certa forma,  interessante, engraçada e bem triste ao mesmo tempo.
Todavia o mais legal do livro é quando o mistério da máquina é revelado e ele finalmente descobre todos os porquês e um detalhe sóbrio da máquina de Morel. É essa revelação e o que se segue depois os pontos altos do livro. Sei que isso parece meio óbvio, entretanto não é o ponto alto como clímax em si, mas sim a reflexão que nos traz e até a reflexão do próprio ilhéu sobre a máquina e suas consequências.
 Não posso detalhar muito do que se trata a famigerada invenção de Morel, contudo o que posso dizer é que concordo plenamente com que Sylvia Colombo fala na sinopse, que a obra lança “um questionamento sobre os limites entre o real e o virtual, extremamente válido ainda hoje”.  E digo mais, nos leva também a um questionamento sobre o amor em tempos virtuais.
Qual é o limiar do saudável na vida virtual? Será que ainda sabemos diferenciar o real do virtual?  Até onde vai o contato nos tempo atuais? Até que ponto nós somos aquilo que postamos?
Para terminar: Super indico a leitura, o livro foi lançado em 1940, porém consegue ser muitíssimo atual e maravilhoso. Não espere um livro de ficção científica clichê ou extremamente sobrenatural; a narração é tão natural e as reflexões tão nossas que o enredo, de certo modo,  parece aquela noticia que vemos no jornal que nos surpreende, mas que ao mesmo tempo a gente já sabia que podia acontecer a qualquer momento. Não acho que minhas palavras fez jus a obra, mas espero que faça as pessoas encontrarem esse livro e se encontrarem nele.
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