Tumgik
#como fazer prendedor de cabelo
dicasverdes · 2 years
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Prendedores de Cabelo exclusivos para o seu Penteado de aparência Limpa
Prendedores de Cabelo exclusivos para o seu Penteado de aparência Limpa
O visual clean se tornou super viral; Bem, mesmo com um clipe você consegue um penteado prático, rápido e chique. No entanto, como todos o usam, é necessário um toque de originalidade com esses grampos de cabelo exclusivos. Algumas borboletas de vidro, mas em tamanho grande para parecer uma fada. Grampo de cabelo de flores, você encontrará muitas cores para seus diferentes looks. Escolha…
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cmechathin · 5 months
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and you won’t see the truth cause I’ll be kissing it away (celric)
A ruga em sua testa se tornou ainda mais profunda com a resposta de Celeste, mas, percebendo seu desconforto em se expressar, ele preferiu deixar a questão para lá. Não era possível convencer Celeste disso, afinal. Olhou-a por alguns momentos ainda, enquanto se vestia com algumas das roupas que chegou usando — evitando gravata e colete — e a via fazer o mesmo com as dela. Novamente, a maga evitava olhá-lo. Mudou de assunto, então, já fechando os botões da camisa branca e ficando, assim, completamente vestido. — Lucien me disse que te entregou o presente da Maddie. Ela gostou? — Referia-se ao prendedor de cabelo que dera ao amigo na tarde antes da festa de aniversário de Madeleine. Sua presença na comemoração levantaria muitas sobrancelhas e, na verdade, era praticamente proibida. Por isso, tinha deixado o enfeite em uma pequena caixa para que fosse entregue discretsmente por Lucien a Celeste quando ele tivesse a oportunidade. Obviamente, o mago de água fez questão de debochar de sua proximidade com a família Mechathin, mas aceitou cumprir o favor sem protestos, provavelmente interessado demais na trama que acompanhava para tentar interrompê-la. — Achei que combina com ela. — O prendedor tinha o formato de asas de borboleta e, mesmo que fosse um objeto contemporâneo, trazia uma elegância antiga e feminina devido aos cristais coloridos cravejados em sua superfície. As diferentes cores o lembravam, também, da deusa que Madeleine havia descrito mais de uma vez como sua provável protetora.
Já tinha colocado a blusa, deixando o sutiã de lado, quando Cedric voltou a falar. Tinha entregado o presente à Maddie naquela mesma noite e a menina tinha ficado extasiada com ele. Aquele era o primeiro presente de verdade, um que não era necessário para sua proteção, e ela parecia compreender isso.
Celeste começou a falar já no caminho para a cozinha.
— Sim, ela tentou colocar no cabelo na hora — a lembrança do sorriso de Maddie ao receber o acessório fez com que sorrisse.
A maga pegou um copo e começou a enchê-lo de água. 
— Você sabe que ela tem um uma quedinha por você, não é? — e riu baixinho ao se virar, lembrando-se tanto das vezes que Maddie expressou essa queda infantil que tinha pelo mago quanto de quando tinha falado a mesma coisa, mas sobre sua secretária.
O sorriso, entretanto, sumiu ao tê-lo em sua visão novamente e ela desviou os olhos, tomando um gole de água.
Seria assim dali para frente? Ficaria ansiosa em todo encontro, voltaria aos dias em que transavam e nada mais, aos dias em que não gostava de olhá-lo após terminarem tudo? Quando tudo era desconfortável e esquisito?
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cbondurant · 5 months
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and you won’t see the truth cause I’ll be kissing it away (celric)
turno Celeste
A ruga em sua testa se tornou ainda mais profunda com a resposta de Celeste, mas, percebendo seu desconforto em se expressar, ele preferiu deixar a questão para lá. Não era possível convencer Celeste disso, afinal. Olhou-a por alguns momentos ainda, enquanto se vestia com algumas das roupas que chegou usando — evitando gravata e colete — e a via fazer o mesmo com as dela.
Novamente, a maga evitava olhá-lo.
Mudou de assunto, então, já fechando os botões da camisa branca e ficando, assim, completamente vestido.
— Lucien me disse que te entregou o presente da Maddie. Ela gostou? — Referia-se ao prendedor de cabelo que dera ao amigo na tarde antes da festa de aniversário de Madeleine.
Sua presença na comemoração levantaria muitas sobrancelhas e, na verdade, era praticamente proibida. Por isso, tinha deixado o enfeite em uma pequena caixa para que fosse entregue discretsmente por Lucien a Celeste quando ele tivesse a oportunidade. Obviamente, o mago de água fez questão de debochar de sua proximidade com a família Mechathin, mas aceitou cumprir o favor sem protestos, provavelmente interessado demais na trama que acompanhava para tentar interrompê-la.
— Achei que combina com ela. — O prendedor tinha o formato de asas de borboleta e, mesmo que fosse um objeto contemporâneo, trazia uma elegância antiga e feminina devido aos cristais coloridos cravejados em sua superfície. As diferentes cores o lembravam, também, da deusa que Madeleine havia descrito mais de uma vez como sua provável protetora.
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cwrdelia · 3 years
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IF I LOSE IT ALL, AT LEAST I’LL BE FREE, an episode about AQUATA TRITON. 
MÚSICA DO EPISÓDIO: What’s Up?, 4 Non Blondes.
              And so I cry sometimes when I'm lying in bed                   Just to get it all out what's in my head                      And I, I am feeling a little peculiar.
FLASHBACK
Aquata Triton tinha todos os motivos do mundo para ser uma pessoa amargurada. Ela era a terceira filha do Rei Tritão e dentre as irmãs, não era a que recebia muita atenção ou a que o Rei mais se importava, pelo menos esse era seu ponto de vista. 
Mas ao contrário do que era esperado, Aquata não se revoltou, na verdade ela soube muito bem aproveitar a falta de atenção que recebia ou no caso, não recebia. Ser deixada de lado permitiu que a sereia visitasse uma grande quantidade de reinos na Floresta Encantada, e por isso ela seria eternamente grata porque sabia que as responsabilidades e atribuições de uma princesa muitas vezes eram cansativas e exaustivas, principalmente porque do seu ponto de vista envolviam ficar presa no reino grande parte do tempo, algo que ela não conseguia nem cogitar, pois preferia morrer do que ficar em um único lugar pelo resto da sua vida. 
A sereia havia conhecido muitas pessoas em suas viagens, fez amigos, aliados, conheceu fadas e feiticeiros, conheceu lugares incríveis e reinos deslumbrantes, lugares que fizeram ela se questionar se não valeria a pena tentar uma nova vida longe de seu próprio reino, mas ela sempre se desfazia desses pensamentos porque sabia que Tritão provavelmente acabaria a achando de alguma forma. Apesar de amar a vida que levava e não se importar em ser perseguida pelos guardas de seu pai algumas vezes por quase sempre sair sem maiores explicações, havia um buraco em seu peito que ela não sabia explicar, mas eu, caro leitor, explico: Aquata Triton podia agir e fingir que era independente e que não ligava para a ausência de seu pai, mas no fundo, isso a deixava triste. Porém, orgulhosa como era, nunca falaria isso em voz alta, nunca admitiria que sentia falta de quando era criança e recebia a atenção do Rei. Ao invés disso, ela fugiu desse sentimento, fugiu pelos mares, fugiu de tudo o que a deixava mal e de fato, isso ocupou bastante a cabeça de Aquata, o que para ela era suficiente.
STORYBROOKE
Era tarde e Cordelia teve todo o cuidado do mundo girar a maçaneta, mas nem toda cautela do universo teria tirado a Waller da situação que estava prestes a ser colocada. O pai das Wallers estava sentado em sua poltrona na sala, no escuro, acendendo o abajur assim que Cordelia pisou em casa e ela logo virou-se, dando de cara com um homem que claramente não estava feliz. Se aquela cena não estivesse acontecendo diante de seus olhos, ela com certeza acharia que havia sido sugada para algum filme hollywoodiano. 
“Onde você estava?” O tom do Waller não era nada amigável, na verdade, era quase que inquisitivo. Cordelia nunca foi a filha que cedia fácil, que se curvava para o pai; o respeitava, claro, mas não respondia bem a ameaças ou tons de voz mais grosseiros, por isso que ela não conseguiu deixar de revirar os olhos e cruzar os braços quando ouviu a pergunta ao olhá-lo. “Você sabe. Não sei nem porque ainda pergunta.” Disse, respondendo o pai de maneira seca. Era sábado e felizmente nos últimos sábados Cordelia havia conseguido se apresentar em alguns bares pela cidade. Mas o fato de querer seguir uma carreira na música incomodava o homem, e ela sabia disso, mas novamente, a morena não tinha medo de seu pai, especialmente se envolvia fazer o que ela realmente queria. “Cordelia, minha filha, por quê você continua insistindo nesta ideia? Você sabe que seu verdadeiro talento é o surf! Você tinha uma carreira linda e poderia continuar, inclusive, se quisesse retomar agora, eu faria todas as ligações e...” Antes que seu pai pudesse falar mais uma palavra que fosse a desencorajar de seguir o caminho que havia escolhido, Cordelia se aproximou do pai, balançando a cabeça negativamente e o interrompendo. “Para, agora! Por favor. Eu não aguento mais andar em círculos com o senhor. Eu não sou a filha que você queria e nem a que você vai projetar seus sonhos, e eu sinto muito por isso, juro que assim que eu puder, eu saio até da cidade, mas até isso acontecer, o senhor precisa parar porque eu não tenho mais qualquer força pra continuar discutindo isso de novo e de novo. Eu vou deitar, dormir e fingir que tenho um pai que me apoia, então, com licença.” Cordelia não esperou qualquer resposta do Waller porque não queria discutir, não ali e não naquele horário, onde poderia acordar suas irmãs que moravam ali. Então ela apenas subiu as escadas em direção ao seu quarto, deixando a mochila que levava para o trabalho no pé de sua cama e indo para o banheiro logo em seguida. De baixo do chuveiro, a água se misturava com as lágrimas que insistiam em cair pelo rosto da morena e mesmo que desejasse um pai que a apoiasse, agora acima de tudo, ela queria ser livre e lutaria por isso.
FLASHBACK
“Aquata, você não pode ficar saindo assim! Sumindo e sem ao menos avisar ninguém! O mar é um lugar perigoso e...” A sereia tinha os braços cruzados enquanto ouvia mais um bronca de Tritão. Infelizmente, para Aquata aqueles pareciam que ser os únicos momentos que ela tinha a completa atenção de seu pai. “E o quê você espera que eu faça? Fique aqui sentada ao seu lado sendo só mais um rostinho bonito, vendo você escolher um marido pra cada uma de nós por causa de seus acordos?” Perguntou, não conseguindo deixar de aumentar um pouco mais o tom de voz. “Eu sei que a Arista já conversou milhares de vezes sobre isso com o senhor, e obviamente não teve nenhum efeito.” Disse, dando de ombros e foi ali que Tritão se exaltou e como um furacão nadou para perto da filha. “Aquata Triton! Você não tem o direito de falar assim comigo, eu sou seu pai!” A sereia não recuou nem um centímetro ou ao menos demonstrou qualquer sinal de medo com o fato de Tritão ter aumentado seu tom de voz. Muito pelo contrário, sua postura continuava impecável e seus olhos estavam fixos nos de seu pai. Ele mesmo havia lhe ensinado que nunca se recuava de uma discussão, e ela estava fazendo exatamente isso. “E eu sou sua filha! Isso não significa nada pra você? Eu não posso escolher a minha felicidade? A minha liberdade? Vou ter que me casar com alguém que eu não amo e além disso ainda estou fadada a viver e morrer aqui?” Aqueles pensamentos assustavam Aquata mais do que qualquer tom de voz exaltado de seu pai. Ela não abaixaria a cabeça e ela sabia que essa teimosia era um traço do próprio Tritão. Ele poderia ser o Rei do Sete Mares, mas isso pouco importava, ela não tinha medo, porque seu desejo de liberdade era maior do que qualquer medo que pudesse ter. “Chega! Essa conversa acabou, Aquata! Você não vai mais sair desse reino por um bom tempo! Isso está decidido até segunda ordem!” Aquata tentou de imediato falar algo e contestá-lo, mas Tritão apenas deu as costas para a filha, a deixando sozinha somente com suas lágrimas. A sereia desamarrou seu cabelo, deixando os fios negros caírem pelos ombros, enquanto segurava fortemente seu prendedor de pérolas que lhe tinha sido dado quando ainda era pequena pelo próprio pai. Aquele pequeno objeto lhe trazia certa calma, mas ao mesmo tempo, as lembranças de sua infância a atingiam como um furacão. Ela tinha que sair dali e Aquata sabia que daria um jeito, além disso, também tinha questões pendentes em outro lugar. Não iria e não podia ficar ali. 
STORYBROOKE
No sonho, Cordelia estava em pé no meio de seu quarto. Tudo estava muito escuro e ela estava sozinha. A Waller se sentia assustada, com medo, mas logo um cristal havia se materializado em sua frente iluminando todo o quarto. Cordelia andava em círculos ao redor do cristal flutuante, tentando notar algo diferente ou alguma pista que lhe dissesse como que aquele objeto havia parado ali e porquê. Mesmo com muitas dúvidas, ela tocou no cristal esperando surtir algum efeito e foi naquele momento que todos os seus pensamentos tinham um único direcionamento: um pequeno prendedor de cabelo feito de pérolas. 
Cordelia acordou um pouco assustada e com a respiração descompassada. Esse sonho havia sido diferente dos que vinha tendo nos últimos tempos e o mais importante: por quê ela sentia que já havia visto aquele prendedor em algum lugar? A Waller levantou de sua cama e desceu as escadas em direção a cozinha. Ela abriu a geladeira, retirando uma pequena jarra de água, despejando um pouco num copo. Cordelia sentou-se em cima da bancada enquanto tentava aquietar seus pensamentos, mas parecia impossível. O quê era aquele cristal? Aquele prendedor era seu? E onde estava? Ela não sabia responder nenhuma dessas perguntas. Mas uma coisa parecia muito certa: ela queria encontrar aquele prendedor. Não, ela tinha que encontrar. Mas por onde começar? Cordelia nem tinha certeza se aquele objeto era realmente seu, mesmo que sentisse uma sensação extremamente familiar. Deveria começar agora? Não, estava muito tarde. Mas amanhã começaria e o primeiro lugar que procuraria era seu quarto, mesmo que não tivesse nenhuma lembrança daquele prendedor no meio de suas coisas. Mas e se não estivesse em sua casa? Não importava, ela ia achar. De um jeito ou de outro, nem que tivesse que sair de Storybrooke para isso, uma coisa era certa: ela ia encontrar. 
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atelierartikigai · 3 years
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#desafio21diasdeouro
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magic-and-claws · 4 years
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TASK 001 — the princess of tanzania
QUE TAL DESCREVER O FÍSICO?
 Voz
O que seria a voz de uma leoa que passara a ser humana? Mais animal? Mais civilizada? Nenhuma das duas alternativas e, mesmo assim, uma mistura perfeita delas. Não carregava os rosnados e sibilos das primeiras semanas confinadas à condição humana, porém, o sotaque elaborado compensava em seus próprios sons e trejeitos. Quando calma, soa pacífica, melodiosa, um idioma estranho cantado de tal modo que é belo. Ao menor sinal de irritação, de animação correndo pelas veias, torna-se altiva e pesada, caprichando em sílabas incomuns e poder. Sim. Kanesha tem poder na voz, como quem carrega uma coroa mesmo não sendo a primeira em sua linhagem.
Idade
Nascida em 25 de maio e agraciada com o signo de Gêmeos. Vinte e dois anos muito bem vividos e tão esticados que seus olhos transparecem, por vezes, uma idade bem mais avançada.
Gênero
Feminino? Fêmea? Não importa. A feminilidade exsuda de cada poro da princesa, por mais que se afaste da face impecável que demanda seu status frente ao mundo do lado de fora de Savana.
Peso
51 quilos e lutando para ganhar mais alguns.
Altura
Com seus inseparáveis sapatos, que lhe dão alguns centímetros de altura, a medida é: 1,63
Sexualidade
É gostar de gente que chama? Data bem antes do sacrifício de sua forma animal. A princesa se interessa no que tem por traz de beleza e sorrisos, mirando a inteligência brilhante em cada íris. Pansexual, pode-se chamar, mas não diga perto dela. Não é muito fã desses pequenos termos humanos. Mas, verdade seja dita, ela se apaixona com mais rapidez pelas presas do que pelos predadores.
Defeitos físicos
Nenhum e não por falta de insistência. Já enfiou membros em mais locais perigosos do que é possível contar. E se não fosse pela maestria de sua curandeira pessoal em colocar seus ossos no lugar... Kanesha não sairia de uma cadeira de rodas.
Qualidades físicas
Agilidade, força, excelente olfato e visão aprimorada. As qualidades felinas foram arrancadas à força com o sacrifício, somente um resquício se mantendo firme. Não o suficiente para correr com seus companheiros em Savana, mas expressivo a ponto de ser uma humana melhor entre os existentes.
É saudável?
Carnívora de carteirinha e amante de vegetais. Sua alimentação é perfeita, seguindo à risca a dieta preparada para si. E, sim, ela come refeições dignas de revistas de culinária mesmo enquanto está curvada sobre um projeto.
Maneira de andar
Passos largos e despreocupados, como uma predadora no topo da cadeia alimentar. Andando pelos corredores como se dona de cada pedacinho de piso. O queixo ligeiramente erguido apontando o caminho, os braços soltos flutuando em sua graça. E o sorriso estampado no rosto em cumprimento cordial, feliz, para cada um que passa. Quem olha percebe, porque os ouvidos não captam muita coisa. Naturalmente silenciosa, os sapatos escolhido a dedo para enfatizar essa característica querida pela princesa.
QUE TAL DESCREVER O PSICOLÓGICO?
Práticas / Hábitos
Sua mochila, ou melhor, o conteúdo dela diz muito sobre essas curiosidades da princesa. Óculos escuros para seus banhos de sol, largada no gramado. Prendedores de cabelo para a necessidade inerente ao manipular suas ferramentas na oficina e nas forjas. Kit de ferramentas para seus muitos projetos espalhado por aí, animais metálicos disfarçados com as cores de suas espécies. Cadernos e bloco de notas e papéis coloridos com ideias, mil e uma ideias, escritas na caligrafia fina e apressada. Livro de magia para seus estudos diários, rotineiros, e um pedaço chamuscado por liberar suas chamas sem querer. Lixa de unha (tradicional e de ferro, por... Razões).
E claro, a clássica, usar as unhas para tudo. Mostrar impaciência, interesse, raiva e alegria. Os cabelos, uma ode a cor rosa, também entram em sua expressividade. Afinal, uma leoa é suas garras e juba.
Inteligência
A curiosidade foi um sinal muito óbvio de como a cabeça da princesa funcionava. A criatividade que a levou aos laboratórios e oficinas também não ficavam para trás. Junte uma mente curiosa com a falta de frescura, um jarro cheio de sagacidade e pronto. Pronto. Inteligente como o diabo, ligando e descobrindo soluções no mesmo tempo que expõe as ideias. Alguns dizem que é inteligente demais para o próprio bem, outros que deveria ser aquela a ser colocada em mais destaque. Contudo, Kanesha prefere a liberdade de fazer o que quiser, estudar o que quiser e usar das mãos (e das sinapses) para construir o que der na telha.
Temperamento
Pode ser volúvel e voluntariosa, o pé enfiado bem fundo no solo na teimosia de um burro empacado. Não desiste fácil, não descansa até tudo às claras e sobre a mesa. A princesa é voraz, uma força da natureza, insolente e perfeita como as duas faces opostas de uma moeda enorme. Brilhante e cheia de cicatrizes, pelo uso. Seguindo sua linhagem, tem a preguiça enterrada bem fundo, um drama para qualquer situação, mas... leoas são conhecidas por algo além da procriação. Kanesha leva seu papel de caçadora a ferro e fogo, colocando o trabalho e o peso do mundo sobre os ombros. E, apesar disso, de ser tão intensa e vibrante; o lado doce tem seu espaço. De sorrisos, de elogios disparados com facilidade e um amor tão grande, tão carente, que pode ser tornar um tanto pegajosa. Intimidade não existe depois que a princesa o considera parte de seu bando.
O que te faz feliz?
O calor do fogo, o chiado da água e o estalar da magia. O movimento e o esforço físico. O criar de seu metal, único e próprio, misturando tecnologia com o dom adquirido pelo sacrifício. Seus projetos. Seus amigos. O derrapar no chão de pedra do corredor ao caçar aquele que devia conversar imediatamente. Ama a mordida na carne sem partir, o cheiro dos temperos poderosos da cozinha. O cheiro, a visão, a sensação de Savana. Moringa, Verbena e Laranjas. A risada, a falta de ar, o momento compartilhado juntos. Esfregar o rosto contra um outro, pensar numa certa pessoa, derreter-se ao sol. Torcer o último parafuso de um projeto. Desenhar os arabescos de uma escultura. Acordar com o sorriso no rosto. Escalar, correr, esgueirar na grama alta. Viver. Intensidade. Fazer e pensar, os dois ao mesmo tempo. Tudo e nada. O olhar traduzido, palavras silenciosas.
O que te faz triste?
Frustração de becos sem-saída de um estudo, de um problema, de um projeto descartado. Lembrar da destruição do laboratório. Brigar sem necessidade. Ser passada a perna. Ignorância, seja intelectual ou descarte de sua presença. Arrumação fora de seus padrões de organização. Saudade de Savana. Comida desperdiçada. Salada... sozinha, sem acompanhamentos da dieta carnívora. A tristeza nos rostos que habitam seu coração. Não correspondência de sua animação no companheiro da vez. Ver outros desistirem antes de tentar. O momento que soube o preço do sacrifício para sua magia.
Esperanças
Como leoa, suas preocupações eram outras. A simplicidade da cadeia alimentar, de seu papel no ciclo da vida, tudo bem explicado e perfeito. Como a natureza pedia. Contudo, estranhou quando a mãe começou a introduzir um assunto diferente nas conversas diárias sobre o mundo lá fora. A pelagem, ou melhor, a cor era um problema. Como podia ser? Como podia fazer diferença entre humanos se era algo tão aclamado, apreciado nos pássaros? Nos répteis? Kanesha carrega em si a esperança de que o preconceito desapareça, perca a importância. Assim como o mundo se torne digno da abertura de Savana. Conheceu a ambição humana para ficar do lado que mantinha o segredo entre os influentes do lar.
Medos
Kanesha nunca contou isso a ninguém e, provavelmente, tais palavras vão encontrar a luz do dia. Ela teme o dia que voltar para Savana, entre os integrantes da Guarda do Leão, e pedir mais um favor aos espíritos ancestrais. Temia que, dessa vez, o preço fosse ainda mais pungente: trocar sua inteligência, sua forma de pensar, pela pele felina. Sua forma natural.
Sonhos
Assim como o Medo, o sonho cai na mesma categoria. O pensamento voando para o dia que correria pela vegetação de Savana com nada mais que um rugido na garganta e terra rasgada por suas longas garras curvadas. Não existia resolução ou aceitação quando sabia, tinha que existir, uma maneira de voltar a forma concedida pela sua família. O status de sua linhagem.
QUE TAL DESCREVER ASPECTOS PESSOAIS?
Família
Não existe menininha do papai ou da mamãe quando a filha em questão é apaixonada por ambos na mesma dose e intensidade. Afinal, a curiosidade e a perseverança, a mistura de Kanesha vinha da união daqueles dois poderosos leões. E como não testar tais características nos irmãos? De fazer parte e se fazer aprender com cada um deles? A garota foi moldada pelos familiares, criada em seu ventre, protegida em seu seio. Os pássaros, os elefantes e os hipopótamos; desde o menor dos ratos ao maior dos mamíferos. Todos eram sua família e todos eram seu bando, sua responsabilidade de proteção. E fonte inesgotável de amor, de conhecimento e experiências. Onde o sol toca é seu reino, e era uma afirmação que ia além das paisagens e dos céus abertos harmonia.
Amigos
Não é exatamente difícil formar uma amizade com a princesa, sua natureza amistosa e alegre – leia-se falta de noção – a coloca bem próxima até de quem está vendo pela primeira vez. Por que ficar rodando e rodando uma presa quando pode atacar e dar o golpe logo? Do tipo que senta do lado na hora do almoço, na hora que for, e começar a puxar assunto como se nada. A verdadeira dificuldade é entrar naquele grupo seleto de pessoas cuja a lealdade beira ao clássico: dou minha vida por você. Sim, ela defende seus amigos com unhas e dentes, briga por eles. Mas dá a vida? São muito poucos. Talvez seja por isso que não carrega uma lista de inimigos extensa; os principais nomes meio que escritos por obrigação dos pais: hienas.
Estado Civil
Solteira sim, sozinha nunca – Todo mundo, 2020. A solidão não é algo que a princesa sinta muito no dia a dia, porque quando precisa vai logo atrás. Teve seus namoros, é claro. Uns três em Savana, alguns casinhos rápidos, um duradouro em Aether. Outros, talvez, dependendo do ponto de vista. O tempo é irrelevante, sabe? Ainda menos importante quando o que se passa entre os dois envolvidos é medido pela intensidade e pela forma como deixa Kanesha marcada no fim. Cicatrizes são sua paixão.
Terra Natal
Não se permitindo descrição muito detalhadas, cabe aos trabalhos de línguas contarem a história em si. Nenhum trabalho capta grandes atenções da princesa, a menos que seja sobre a cidade natal. O 8,5 suados se transformam no 10 mais gordo, mais redondo que já se viu na vida. Kanesha não poupa esforço em colocar no papel a perfeição como tudo se encaixa, se completa e se relaciona no Reino protegido por uma magia poderosa. Uma magia que agora corria em suas veias e, consequentemente, dava vida a todas as tecnologias que criara para o lar. Suas montanhas, suas árvores e os animais vivem em perfeita harmonia com as estruturas naturais mescladas de metal. O rústico com o refinado, moldado sob forças poderosas de braços de ferro no galpão da princesa. E por mais que tente contribuir, aprimorar o lugar onde pode baixar todas as guardas, seus projetos sempre visam a naturalidade. De não tocar a natureza que cativa e enche os olhos de lágrimas com a beleza de sua Casa.
Infância
Insuportável para todo mundo, mas no bom sentido. Mimada pela mãe, estragada pelas outras leoas e mosquito impertinente dos animais. Kanesha era uma metralhadora de perguntas, um poço sem fundo de curiosidade infinita e dispersa. Os olhos tocavam e a boca abria – e os animais gemiam para mais uma avalanche de respostas nunca satisfatórias para a pequena leoa. Um dia parou de perguntar e foi atrás dos livros, das histórias. Ouvindo, pensando e criando um mosaico enorme, belo, bem alinhado e firme em seus pontos. Mas quem pensa que foi só isso, está redondamente enganado. A princesa fazia perguntas, mas ajudava a amassar o pão, a colher as frutas das árvores, a lavar as costas de um crocodilo. Suas perguntas eram pagas com gentilezas, o altruísmo inerente exposto em sorrisos de janelinhas.
Crenças
Kanesha entende a existência do Narrador, mas não acredita em seu poder. Alguém, humano ou não, não pode deter tanto poder assim sobre os contos. Suas crenças estão nos espíritos ancestrais, na força e nas estrelas. Naquela partícula invisível, no gosto do ar e do vento, da forma como a noite caía e o sol vinha, em seguida, para iluminar tudo mais uma vez. Não tinha nome para isso, não achava que sequer existisse um, mas existia. E estava ali velando por todos eles, fornecendo as respostas para as pessoas que conseguiam ler, desenvolvendo tal capacidade no momento que precisavam desvendar. A princesa roga em nomes dos últimos antepassados, da trindade perfeita: Zazu, Rafiki e Mufasa. Da Mãe poderosa Sarabi. Não podemos deixar de lado Chipoke, a hiena presságio; uma mensageira e o aviso final do que viria. Espíritos habitam entre nós e são excelentes guias.
Hobbies
Tudo o que é possível fazer com as mãos, Kanesha faz. Sejam objetos mágicos complexos a coisinhas simples como esculturas de clipes de metal. Não gosta de ficar parada, tampouco permanece silenciosa ao estudar um livro na biblioteca. Seus dedos se mechem dentro da mochila, rasgam pedacinhos de papel descartados, enrolam os dedos no cabelo. Outro hobby é cair na água, nadar de um canto a outro languidamente. A barriga para cima, os cabelos como véu e um sorriso imenso no rosto.
QUE TAL DESCREVER PRÁTICAS?
Comida favorita
Comida farta e temperada, com porções generosas de carne. Coloque uma picância acentuada e voi lá a comida perfeita está servida. A preferida mesmo, a que não se cansa de comer, é churrasco. Do tipo claro que rói os ossos e os deixa mais limpos que os corvos. Mais limpos que o próprio tempo.
Bebida favorita
Chá de hibisco com morangos e um toque leve de romã e lichia. Uma mistura doce, de fato, mas que coloca a princesa no mood ideal para tirar a roupa, colocar uma bem soltinha e passear por aí. A bebida que a relaxa, tira a cabeça dos problemas e acalma.
O que costuma vestir?
Calças jeans, muitíssimo confortáveis; camisetas temáticas e sapatos com salto. Um estilo cheio de estampas e cores e mensagens. O corpo inteiro uma obra de arte, já que a forma felina só pode sair quando desenhada no tecido amarelo de sua blusa favorita. Amante dos vestidos bem apertados, das alças finas e dos shorts reveladores. São duas em uma, na verdade. A prática para as atividades que mais ama e a feminina sedutora, sem esforço ela mesma.
O que mais o diverte?
Provocar, provocar e provocar. Ver a reação daqueles que não tem o costume de conviver com a princesa diariamente quando ela se aproxima demais. Quando usa o rosto ao invés das mãos, ou se esfrega sem querer. Diversão também é arrastar os melhores amigos por aí, achar qualquer nicho ou atividade e transformar na olimpíada do século. Kanesha ama colocar o extra na frente do ordinário, caprichando na atuação dramática para aumentar ainda mais a intensidade. Oh, e atuar. Fingir choro, desolação, no menor dos probleminhas. Afinal, distração é melhor do que frustração.
Por último, liste PERSONAGENS FICTÍCIOS que serviriam de inspiração para o seu atual personagem.
Shuri (Pantera Negra). 
Hefesto (Mitologia Grega). 
Feiticeira Escarlate (Vingadores). 
Aelin e Manon (Trono de Vidro). 
Violet Baudelaire (Desventuras em Série).
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gekkoukaga · 4 years
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@indulgentia disse: 🎀 + penteando o cabelin ♡ RunYu
Soft Affection
🎀 Play with your muse’s hair
O inseto, há muito domesticado, se acostumou com toques à ponto de sempre desejá-los, não importava de quem vinha ou como vinham. Porém sendo toques suaves em seus cabelos não era algo que tinha todo dia, especialmente quando eram de alguém que lhe importava tanto. Ao menos para o pulsante coração da mariposa, aquelas mãos eram como suaves e mornas pedras de jade quando a tocavam, um morno agradável. Não se importava que algo assim, tão íntimo, viesse dele, até agradecia pelo fato de poder ter tamanho calor sendo provido por aquelas suaves mãos.
Nenhuma palavra foi proferida sobre sua aprovação, apenas a ação de calmamente começar à remover as flores e os prendedores de seu cabelo, fazendo-o cair camada por camada sobre a área de atividade de RunYu. Uma vez ouviu falar disso, talvez até já vira essa situação que se encontrava no momento e infelizmente era incapaz de se lembrar, mas seria este o famoso ato de atar a delicada seda? A escama que o outro lhe dera tempos antes foi a última peça removida de seus cabelos e posicionada em seu colo. “Eu acho que ela me faz bonita.” Murmurou erguendo a escama em mãos, admirando sua iridescência.
Quando a sensação de algo estar diferente no simples toque abateu-se sobre o pequeno ser, acabou virando sua cabeça de leve, constatando que RunYu começara à pentear seus espessos cabelos. E ainda a perguntavam como poderia gostar de alguém como ele! Não era óbvio? Emitiu um estalo satisfeito ao fazer suas antenas, incapazes de se esconderem totalmente, caírem para a frente de seu rosto, assim movendo-as para fora da área de atuação do dragão sobre seus cabelos. “... Um dia eu poderei fazer o mesmo com você, RunYu?” Abruptamente se virou para encará-lo, pouco se importando se seus cabelos fossem ficar desconfortavelmente presos em algum canto, pois com a mesma velocidade ou jogou para frente de seu corpo, permitindo assim que ele continuasse à penteá-la. De certo modo, claro, poderia ele ser capaz de continuar com aquela atividade quando as mãos da mariposa estavam se encaminhando para as atas nos fios negros do dragão? “Perdão.” Falou por cortesia, pois arrependimento nenhum estava presente em suas ações. Como o inseto poderia se arrepender quando seus dedos massageiam o couro cabeludo alheio, com tanta vontade e convicção de remover ao máximo os fios de sua posição de sempre para fazê-los emoldurar a face daquela estrela em pessoa? As pequenas garras em seus dedos poderiam servir como diminutos pentes, contudo fios de cabelos são mais grossos que fios de seda, logo mal pareciam se fazer presentes ali. Com o abrir da boca do inseto, seguido de um respirar engasgado, uma coisa foi feita clara: “... É como a lua no céu noturno...” Murmurou baixinho pousando a ponta de seus dígitos sobre as bochechas alheias, quase como se tivesse medo de tocá-las.
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No fundo, talvez só precisasse sentir gratidão por ter ouvido boatos horríveis sobre o dragão, caso contrário, talvez nunca tivesse tamanha coragem de cometer tais atos de desrespeito. “Como yueguanghua na noite...” Seus dedos acabaram tocando a curva do queixo, ainda que seus olhos estivessem fixos na região da testa, admirando a mistura do cabelo escuro com aquela tez que a lembrava da cor de suas asas antes de se descolorirem por completo. “... E amoras entre folhas.” Terminou com o hesitante tocar de seu polegar direito sobre o lábio inferior alheio, seus demais dedos ocupados em tentar trazer mais daqueles cabelos sobre o rosto de RunYu, procurando novas comparações.
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consuma-me · 4 years
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O meu cabelo é liberdade
Tem uma mulher que mudou a minha vida e nem sabe. Na verdade, nunca nem sentamos para conversar, a Mariana e eu. Mas essa história começa anos antes disso, aliás, antes mesmo de ela nascer, já que eu sou dois ou três anos mais velha. Herdei o cabelo crespo 4A da minha mãe, no entanto, depois dos cinco anos de idade, eu perdi a noção de como era o meu cabelo: constante e fortemente amarrado tão logo lavado, perdia sua forma que, mesmo nunca vista, era condenada. E não era culpa da minha mãe, a qual sempre insistiu que eu deixasse meu cabelo natural. Infelizmente, a sociedade – convertida nas garotas da escola e nas novelas na TV – falava mais alto do que ela. Foi a primeira vez que senti a censura à minha liberdade: eu não podia soltar o meu cabelo. Futuramente eu descobriria que não podia sair de roupa curta, que não podia fazer coisas “de menino”, que não podia sentir raiva ou falar alto, mas isso é matéria para outra história.
Durante anos significativos em que minha identidade estava sendo construída, tentei domar meu cabelo de diversas formas: produtos capilares, químicas agressivas, prendedores que causaram enormes feridas em meu couro cabeludo pelo uso constante etc. Em certo ponto, achei mesmo que nunca seria capaz de andar com meus cabelos soltos e livres, afinal, você sabe, para criança e pré-adolescente a eternidade reside em um único momento. Até que descobri a química que era capaz de apagar a minha identidade, alisando meu cabelo quase que perfeitamente, ao ponto de acharem que era naturalmente liso – ou, pelo menos, até que as irrefutáveis raízes começassem a irromper. Eu achei que tinha me achado enquanto me perdia. A utopia padronizada a partir do modelo europeu de beleza durou alguns anos, até que se tornou inviável. As raízes são fortes. Depois de literalmente um dia inteiro no salão – que nem mesmo deu conta de terminar o serviço, já que tive que finalizar em casa –, eu pensei “chega”, tinha que ter outra forma de viver (embora assumir o crespo ainda fosse alternativa inerentemente descartada).
Continuação: https://contosvolateis.wordpress.com/2020/06/26/o-meu-cabelo-e-liberdade/
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Desabafo
Por que eu não quero ir na casa dos meus sogros?
 Primeiro de tudo, me sinto extremamente magoada pelo fato da casa deles ter sido comprada ás custas da minha vontade de morar longe deles.
Isso é fato, é passado? É mas me dói e eu não consigo perdoá-los.
Eu queria morar longe deles, agora acabarei morando ao lado deles. Acabei cedendo por medo da instabilidade econômica do país a construir nossa casa nos fundos do quintal da casa deles.
Segundo: minha sogra.
Pessoa Por que eu não quero ir na casa dos meus sogros? Primeiro de tudo, me sinto extremamente magoada pelo fato da casa deles ter sido comprada ás custas da minha vontade de morar longe deles.Isso é fato, é passado? É mas me dói e eu não consigo perdoá-los.Eu queria morar longe deles, agora acabarei morando ao lado deles. Acabei cedendo por medo da instabilidade econômica do país a construir nossa casa nos fundos do quintal da casa deles.Segundo: minha sogra. Pessoa sonsa e falsa, que tenta conseguir tudo que quer, do jeito que quer na base da chantagem emocional, se colocando como vítima sob o pretexto de que só queria ajudar. Na verdade esse é o jeito que ela arranjou de controlar pessoas e situações de forma que tudo seja favorável a ela.Não gosto da mania dela de usar os outros e colocar palavras na boca dos outros para conseguir o que quer.Fico pensando em todo o estresse que terei porque ela vai tentar de um tudo para que meu filho seja como ela gostaria que ele fosse ao invés de aceitar que quem tem o poder de decisão sobre isso sou eu e não ela.Não gosto de como ela simplesmente ignora vontades e desejos dos outros quando eles não vão de acordo com os dela.Não gosto quando ela é injusta ao determinar o que é nosso e o que é dela. vai ser nosso ou dela de acordo com o que lhe for mais conveniente.Não gosto de sua preguiça, e a maneira como ela deita em cima das costas dos outros.Não gosto da sua mania de competição, sua inveja e seu ciúme demasiado. Não gosto do seu despeito.Não gosto da sua falta de educação, principalmente na hora de educar.Não gosto da sua avareza, mas ao mesmo tempo seu julgamento da qualidade das coisas dos outros.Terceiro: meu sogro.Pessoa preguiçosa e fofoqueira. Também é outro que gosta de controlar as coisas. Não vai de frente com a esposa, mesmo quando ela coloca as vontades dela por sobre a vontade dele e age coo se fosse a única dona da casa. (acredito que boa parte do egocentrismo dela venha daí) ele faz isso principalmente para evitar um confronto com ela. O tipo de pessoa que se anula pela felicidade do outro e fica esperado um retorno e se contenta com migalhas.Não gosto como ele tenta saber da vida dos outros, do assunto dos outros, mesmo quando ele não foichamado pela conversa e ele nem tem interesse naquilo. Você está lá conversando e ele aparece ficado seu lado: o quê?... o quê?... o quê? Até vc dizer a ele qual éo assunto e ele perceber que realmente não tem nada a ver com ele.Não gosto de como ele acha que as pessoas estão disponíveis para ele o tempo inteiro. Ele chamou, tem que ir, ele decidiu ir ao mercado, temq eu parar tudo oq eu está fazendo para ir com ele. Ele viu um passarinho na árvore, vc tem quelargar tudo oq eu tá fazendo e ir ver o passarinho que ele vai ficar te chamando eternamente como se ele fosse um rei e você tivesse que atende-lo.Não gosto de como ele acha que sabe mais que o pedreiro, que o marceneiro, que o pintor, que o eletricista, que o encanador e quando você pergunta alguma coisa ao profissional ele responde por ele, como que te dizendo que você não precisava ter chamado ele, meu sogro sabe tudo e é capaz de fazer tudo. Pra falar a verdade acho que ele tenta ser um faz tudo para ter um motivo para ficar dentro da sua casa e ficar olhando o que acontece, como você arruma, isso como você arruma aquilo. O típico intrujão fofoqueiro. E ainda por cima, se der mole ele vai lá e vai arrumar do jeito que ele achar melhor. A esposa vai pela mesma linha.Não gosto como ele fala comigo. Como se tivesse me dando ordem e esporro.Quarto: a maneira deles verem o que é coletivo e o que é individual.Desodorante, escova de dente, sunga de banho, protetor solar, remédio, aspirador de pó, carrinho de mão, caneta, lápis, papel, lixa de unha, prendedor de cabelo, liquidificador, batedeira, creme de barbear, perfume, carro, jogo de chaves, facas, panelas, meias, termômetro, grelha, churrasqueira... enfim, qualquer coisa do tipo, se eles estiverem precisando, se um tio seu estiver precisando, se um primo seu estiver precisando,  eles irão lá e irão pegar e usar/emprestar como se fosse deles, e detalhe, se não for deles eles nem mesmo irão perguntar primeiro se podem. Eles simplesmente irão oferecer, seja suas coisas, seja você.  Não pensam duas vezes antes de oferecer, você, seus serviços ou suas coisas, simplesmente vão lá e oferecem. Não vão estipular prazo, nem muito menos irão usar e repor case acabem com o utensilio, ou então colocar de volta onde acharam. Vai ficar por aí, sem eles lembrarem depois.Se o que for coletivo for o espaço, provavelmente você será o escravo da limpeza, eles (ela) irão(irá) decorar, reformar como ela quiser, mas o trabalho pesado mesmo de manter as plantas vivas, o espaço limpo e arrumado vai ser seu. E detalhe, eles irão arrumar de novo como preferirem, mesmo que isso signifique que as plantas que você passou o dia inteiro cuidado e arrumando para que fiquem em um lugar melhor para elas, que atenda às necessidades delas, voltem para onde eles queriam que elas ficassem.Quinto: festas e reuniões.Praticamente você é intimado a comparecer a todas as festas e reuniões da família ( só os parentes deles) e a sociabilizar com todos eles, mesmo que você não tenha assunto nem vá com a cara de alguns deles, porque família que é família permanece unida acima de qualquer coisas e esse é o desejo dela ( mas ela não fala com uns 3 parentes do marido, e eles nunca não convidados para nada).Você deve priorizar os encontros da família mesmo que isso signifique desrespeitar o seu metabolismo (principalmente válido para o meu filho). Ou suas necessidades acadêmicas. Essas são as coisas que mais pesam para mim. Sei que eu tenho medo, não dos meus sogros, mas de acabar criando confusão com eles e então acabar com o meu relacionamento com meu marido. Tenho medo de criar confusão porque eu não quero fazer as coisas do jeito deles, eu quero levar a minha vida, criar meu filho do meu jeito e eu sei que eles irão bater muito de frente com isso principalmente minha sogra.Minha paciência já está no limite, minha tolerância para com eles está no limite, não ando conseguindo mais segurar a minha boca e deixar pra lá. Sei que um confronto está só a espreita de acontecer.Gostaria de poder me mudar para a minha casa com a certeza de que eu terei paz e sossego, serei respeitada e amada e não o contrário. sonsa e falsa, que tenta conseguir tudo que quer, do jeito que quer na base da chantagem emocional, se colocando como vítima sob o pretexto de que só queria ajudar. Na verdade esse é o jeito que ela arranjou de controlar pessoas e situações de forma que tudo seja favorável a ela.
Não gosto da mania dela de usar os outros e colocar palavras na boca dos outros para conseguir o que quer.
Fico pensando em todo o estresse que terei porque ela vai tentar de um tudo para que meu filho seja como ela gostaria que ele fosse ao invés de aceitar que quem tem o poder de decisão sobre isso sou eu e não ela.
Não gosto de como ela simplesmente ignora vontades e desejos dos outros quando eles não vão de acordo com os dela.
Não gosto quando ela é injusta ao determinar o que é nosso e o que é dela. vai ser nosso ou dela de acordo com o que lhe for mais conveniente.
Não gosto de sua preguiça, e a maneira como ela deita em cima das costas dos outros.
Não gosto da sua mania de competição, sua inveja e seu ciúme demasiado.
Não gosto do seu despeito.
Não gosto da sua falta de educação, principalmente na hora de educar.
Não gosto da sua avareza, mas ao mesmo tempo seu julgamento da qualidade das coisas dos outros.
Terceiro: meu sogro.
Pessoa preguiçosa e fofoqueira. Também é outro que gosta de controlar as coisas.
Não vai de frente com a esposa, mesmo quando ela coloca as vontades dela por sobre a vontade dele e age coo se fosse a única dona da casa. (acredito que boa parte do egocentrismo dela venha daí) ele faz isso principalmente para evitar um confronto com ela. O tipo de pessoa que se anula pela felicidade do outro e fica esperado um retorno e se contenta com migalhas.
Não gosto como ele tenta saber da vida dos outros, do assunto dos outros, mesmo quando ele não foichamado pela conversa e ele nem tem interesse naquilo. Você está lá conversando e ele aparece ficado seu lado: o quê?... o quê?... o quê? Até vc dizer a ele qual éo assunto e ele perceber que realmente não tem nada a ver com ele.
Não gosto de como ele acha que as pessoas estão disponíveis para ele o tempo inteiro. Ele chamou, tem que ir, ele decidiu ir ao mercado, temq eu parar tudo oq eu está fazendo para ir com ele. Ele viu um passarinho na árvore, vc tem quelargar tudo oq eu tá fazendo e ir ver o passarinho que ele vai ficar te chamando eternamente como se ele fosse um rei e você tivesse que atende-lo.
Não gosto de como ele acha que sabe mais que o pedreiro, que o marceneiro, que o pintor, que o eletricista, que o encanador e quando você pergunta alguma coisa ao profissional ele responde por ele, como que te dizendo que você não precisava ter chamado ele, meu sogro sabe tudo e é capaz de fazer tudo. Pra falar a verdade acho que ele tenta ser um faz tudo para ter um motivo para ficar dentro da sua casa e ficar olhando o que acontece, como você arruma, isso como você arruma aquilo. O típico intrujão fofoqueiro. E ainda por cima, se der mole ele vai lá e vai arrumar do jeito que ele achar melhor. A esposa vai pela mesma linha.
Não gosto como ele fala comigo. Como se tivesse me dando ordem e esporro.
Quarto: a maneira deles verem o que é coletivo e o que é individual.
Desodorante, escova de dente, sunga de banho, protetor solar, remédio, aspirador de pó, carrinho de mão, caneta, lápis, papel, lixa de unha, prendedor de cabelo, liquidificador, batedeira, creme de barbear, perfume, carro, jogo de chaves, facas, panelas, meias, termômetro, grelha, churrasqueira... enfim, qualquer coisa do tipo, se eles estiverem precisando, se um tio seu estiver precisando, se um primo seu estiver precisando,  eles irão lá e irão pegar e usar/emprestar como se fosse deles, e detalhe, se não for deles eles nem mesmo irão perguntar primeiro se podem. Eles simplesmente irão oferecer, seja suas coisas, seja você.  Não pensam duas vezes antes de oferecer, você, seus serviços ou suas coisas, simplesmente vão lá e oferecem. Não vão estipular prazo, nem muito menos irão usar e repor case acabem com o utensilio, ou então colocar de volta onde acharam. Vai ficar por aí, sem eles lembrarem depois.
Se o que for coletivo for o espaço, provavelmente você será o escravo da limpeza, eles (ela) irão(irá) decorar, reformar como ela quiser, mas o trabalho pesado mesmo de manter as plantas vivas, o espaço limpo e arrumado vai ser seu. E detalhe, eles irão arrumar de novo como preferirem, mesmo que isso signifique que as plantas que você passou o dia inteiro cuidado e arrumando para que fiquem em um lugar melhor para elas, que atenda às necessidades delas, voltem para onde eles queriam que elas ficassem.
Quinto: festas e reuniões.
Praticamente você é intimado a comparecer a todas as festas e reuniões da família ( só os parentes deles) e a sociabilizar com todos eles, mesmo que você não tenha assunto nem vá com a cara de alguns deles, porque família que é família permanece unida acima de qualquer coisas e esse é o desejo dela ( mas ela não fala com uns 3 parentes do marido, e eles nunca não convidados para nada).
Você deve priorizar os encontros da família mesmo que isso signifique desrespeitar o seu metabolismo (principalmente válido para o meu filho). Ou suas necessidades acadêmicas.
 Essas são as coisas que mais pesam para mim. Sei que eu tenho medo, não dos meus sogros, mas de acabar criando confusão com eles e então acabar com o meu relacionamento com meu marido. Tenho medo de criar confusão porque eu não quero fazer as coisas do jeito deles, eu quero levar a minha vida, criar meu filho do meu jeito e eu sei que eles irão bater muito de frente com isso principalmente minha sogra.
Minha paciência já está no limite, minha tolerância para com eles está no limite, não ando conseguindo mais segurar a minha boca e deixar pra lá. Sei que um confronto está só a espreita de acontecer.
Gostaria de poder me mudar para a minha casa com a certeza de que eu terei paz e sossego, serei respeitada e amada e não o contrário.
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dbskbrazilgallery · 4 years
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Entrevista do Jaejoong para a JPrime!
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Quando cansado "Acho que é bom dar um tempo".
Jaejoong, que está prestes a lançar o álbum de covers "Love Covers Il", foi entrevistado na Coréia. Uma entrevista exclusiva sobre a história secreta por trás da produção de sua 2ª série, bem como os pensamentos que podem ser contados agora.
"Pensei em que tipo de música todos querem ouvir, em vez da música que eu gosto ou quero cantar".
"Quando me concentro enquanto toco as flores, sinto minha mente ficar em paz. Fico feliz em sentir o cheiro das flores e respirar um ar saudável. Isso também é um sentimento de amor para mim."
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Foi isso que Jaejoong respondeu quando perguntado sobre o momento em que ele sentiu "amor" recentemente. Agora, ele está morando na Coréia e posta no Instagram seus próprios buquês e fotos de flores que plantou.
"Eu gosto de flores, então eu sempre decorei minha casa com elas. Mas quando as compro em uma loja de flores, elas são mais caras do que eu esperava (risos). Tudo começou quando pensei que me faria feliz se eu pudesse providenciar alguns (buquês) eu mesmo e entregá-los a outras pessoas como presente."
Letras desafiadoras do dialeto Kansai!
Jaejoong diz que recebe "AMOR" mesmo das flores com as quais interage todos os dias. Seu segundo álbum de covers, "Love Covers Il", que reúne músicas famosas japonesas sobre o amor, será lançado em breve (doará parte dos lucros para ajudar a equipe médica). Seu trabalho anterior foi lançado em setembro do ano passado e foi altamente avaliado, vencendo o "Japan Record Grand Prize for Planning Award" e o "Japan Gold Disc Grand Prize Best 3 Album (Ásia)".
"Sinto-me honrado e grato. No entanto, mais do que ser premiado, o sentimento de prestar homenagem a essas ótimas músicas foi mais importante para mim."
"Eu procurei e assisti a muitos vídeos antigos para entender as emoções dos cantores originais. A atmosfera é completamente diferente dependendo da música, então eu preparei (o álbum) enquanto estudava como cantar cada música. Para entender e expressar o modo como as emoções são colocadas e o significado da letra, eu ouvia cada música repetidas vezes, todos os dias, tomando meu tempo para construir isso. Com muito esforço, o processo de gravação ocorreu sem problemas."
Uma das músicas gravadas, Osaka-Bay Blues de Masaki Ueda, desafia o dialeto de Kansai.
"Foi a primeira vez que ouvi, foi recomendado pela equipe, mas me apaixonei imediatamente. Seria ótimo se as pessoas na região de Kansai pudessem ouvir e se divertir. Já que fui a vários lugares no Japão, quando eu estava nas turnês, eu consigo entender quase todos os dialetos, mas não sou bom em falar. Acho legal quando o uso, mas meus fãs dizem que é "fofo". Minha palavra favorita no dialeto é "menina linda" (risos)."
Ao fazer cover de músicas de vocalistas femininas, Jaejoong abalou o coração dos ouvintes ao expressar delicadamente a mente feminina. Neste álbum, ele fez cover da música "For You..." da Mariko Takahashi e "Second Love" da Akina Nakamori.
"Quando canto músicas femininas, concentro-me em cantar com uma voz bonita. Vi muitos vídeos antigos da Akina Nakamori e a achei muito bonita (risos). Lembro que durante a gravação de "For You...", depois que comecei a cantar, imediatamente me senti muito emocionado e chorei."
Na música "Aitakute Ima (quero te ver agora)" do MISIA, tem uma frase "Quero voltar... até aquele dia", então me perguntei se ele queria voltar ao seu passado.
"Gostaria de poder voltar a dez anos atrás. Acho que há muitas pessoas que eu deveria ter ouvido. Quero voltar para ouvir as histórias deles".
Há 10 anos, é o ano em que o amigo de Jaejoong, Park Yong-ha, que ele costumava chamar de "hyung", faleceu. No décimo aniversário de sua morte, há alguns dias, ele postou uma mensagem, fotos das lápides e flores de hortênsia no Instagram.
"Enquanto escutarem este álbum, quero que vocês se lembre do passado e sinta a pequena alegria de "Estou vivo agora."
Jaejoong disse que gostaria de transmitir esta mensagem através do "Love Covers Il".
"A série "Love Covers" é um trabalho que eu gostaria de continuar. Como as músicas que escolhi desta vez, acho que há muitas músicas que permanecem no coração de vocês como lembranças. Memórias bonitas e quentes não devem ser algo no passado, por meio dessas músicas, desejo torná-las algo no presente com a paixão do meu coração. Produzi este álbum com isso em mente".
Claro, ele não está apenas se preparando para anunciar músicas cover, mas também músicas originais.
"Sempre que encontro tempo, trabalho na produção de música no estúdio. Se uma boa música for feita, ela poderá ser entregue a todos mais tarde. Farei o meu melhor para que isso aconteça!"
Perguntas e respostas para conhecer o Jaejoong!
P. Qual foi a primeira coisa que você fez depois de se levantar esta manhã?
R. Verifiquei meu telefone e escovei os dentes.
P. Onde você encontra mais conforto em casa?
R. O sofá na sala de estar.
P. Qual é o seu prato especializado atualmente? R. Polvos salteados.
P. Pratos nos quais você falhou?
R. Não há nenhum!
P. Qual a qualificação que você mais deseja agora?
R. Qualificação de marceneiro.
P. Algo que não pode ser parado?
R. Exercício para respirar.
P. (Anime ou filmes) Se você pudesse fazer um pedido a um personagem fictício (de animes ou filmes) que estivesse na sua frente, quem você chamaria?
R. Son Goku (do "Dragon Ball")!
P. Que tipo de piedade filial você fez recentemente?
R. Nós jantamos juntos e entreguei meu cartão aos meus pais.
P. Se você acordar em uma ilha deserta. O que você faz primeiro?
R. Coletaria materiais.
P. Se você pudesse renascer, o que você quer ser?
R. Um humano.
P. Na verdade, eu sou...
R. Eu sou humano (risos)
P. Se você namorasse no verão? (Qual seria o) Plano de namoro.
R. Não sei porque nunca namorei. Por favor me ensine/aconselhe (risos)
P. Quais são suas lembranças de um festival de verão?
R. Fui até lá antes, mas como andava com o rosto escondido, fazia tanto calor que não conseguia aproveitar, então voltei imediatamente para casa (chorando).
P. Qual seria o seu próximo animal de estimação?
R. Hipopótamo.
P. Alguma coisa que você ama e sem ela se sente desconfortável?
R. O prendedor de cabelo. Eu sempre uso no meu pulso direito.
P. Em que momento você se sente feliz por ser um artista?
R. Todos os dias, me sinto feliz todos os dias.
P. Uma pessoa, que sem ela você não seria quem é agora?
R. Membros da família (staffs) do escritório em que estou trabalhando atualmente.
P. Algumas palavras para mulheres estressadas com o trabalho e o serviço doméstico.
R. Acho que tudo bem se vocês parassem um pouco. É bom ficar longe de situações estressantes.
JP-EN: Jaefans Global
EN-PT: DBSK Brazil
Não retire sem os devidos créditos.
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goodomensseason2 · 5 years
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Capítulo 6- Seguindo em Frente
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Avisos de conteúdo: Este capítulo envolve coisas que vão mal no mundo todo, portanto haverá referências a fatos realmente ruins acontecendo pelo mundo afora. Se eu aludo ou dou codinomes a certos eventos / pessoas / coisas sem nomeá-los, é porque tenho grandes esperanças de que daqui a alguns anos eles sejam apenas ficção.
***
Naquela noite, Príncipe do Inferno e seu secretário subiram os degraus da Galeria Nacional. Os dois demônios deixaram suas auras crescerem como um manto de fumaça  pela Praça Trafalgar. Não mataram ninguém; apenas deixaram todos de mau humor.
Na entrada do museu, Beelzebub lembrou ao guarda em serviço que ele estava desperdiçando os melhores anos de sua vida ali. Imediatamente, ele deixou cair as chaves e as esqueceu nos degraus de pedra, indo para casa desperdiçar sua vida em outra coisa.
Em seguida foram os zeladores. Uma deles estava ociosamente pensando em se juntar à greve na próxima semana. Sem que percebessem, Beelzebub contornou uma placa de “chão molhado” e com um toque supeficial em seu ombro, lembrou a ela de quanto esforço seria vir para o trabalho e então não trabalhar ―e depois ter de assinar embaixo seu nome na folha. Ela poderia faltar e ligar dizendo que estava doente. Isso apoiaria a União, não? Sem mais problemas além de decidir o que assistir na Netflix.
Um segundo zelador, menos fervoroso por mudanças, decidiu que nada no Centro de Educação Pigott precisava de limpeza, não, mas que as sombras seriam boas para tirar uma soneca.
Os únicos outros funcionários eram dois guardas na área administrativa assistindo as câmeras. Beelzebub estava a apenas três galerias de distância quando o oficial Arnold Faste decidiu que ele estava morrendo de vontade de um cigarro e saiu. Dagon o reconheceu das listas do inferno e, porque nenhum dos demônios resiste à ironia, um instante depois, o homem simplesmente morreu.
Beelzebub era especialista em Preguiça, o que poderia surpreender as pessoas que não entendem de burocracia. De muitas maneiras, a burocracia torna as pessoas mais eficientes. No entanto, enquanto muitos provérbios repreendem o “preguiçoso”, Preguiça é sobre inércia. Às vezes, uma lesma é uma boa comparação, mas às vezes a Preguiça pode ser tão esforçada quanto uma formiga quando quer. "Estou ocupado; pergunte a alguém", é uma desculpa tão boa quanto "Não é problema meu ".
Mas Beelzebub estava tendo problemas com a última alma no edifício.
A oficial Denna Coleman estava vigiando uma chaleira no fogo. Diligentemente.
Príncipe do inferno enviara uma tentação para uma longa pausa no banheiro, seguida de uma para tirar uma soneca. Pediu que ela checasse suas mensagens de texto como último recurso, mas a policial tinha colocado o telefone no armário dela, inclusive o desligara, de acordo com os protocolos da empresa.
Agora Beelzebub a amaldiçoava. (Isso fez a pintura do corredor descascar.) Disciplina. De todas as fraquezas ostentadas pela religião― e haviam muitas ― a disciplina era uma que a ser considerada. Alguns humanos pensavam que disciplina significava punições contundentes e repetição irracional, mas isso não era disciplina ― era condicionamento. Demônios adoram condicionamento. Economizava muito esforço posteriormente.
Não. Disciplina diligente, constante e consciente era um pesadelo. Não é que o Céu realmente se importe com o que as pessoas comem ou quantas vezes dizem “amém”. É o princípio da coisa: é dizer sim a uma centena de pequenas coisas boas por dia ― e dizer não a uma centena de coisas ruins ― que constrói músculos e aumenta a resistência para as grandes coisas.
A disciplina simplesmente irrita os demônios.
A pintura de outra parede descascou.
"Temos que ser mais diretos", disse Dagon. Beelzebub assentiu e abriu a porta da sala de vigia. Eles receberam alguns tiros inúteis: uma vez que a pistola estava vazia, o Senhor das Moscas deu um passo à frente e sacudiu as balas de si. Apesar dos aposentos apertados da sombria sala de guarda, eles emergiram.
Denna largou a pistola e seus olhos se arregalaram.
Demônios têm muitas formas. Eles até mesmo têm formas "favoritas"; mas dizer que qualquer forma é a sua forma "verdadeira" é perder de vista o objetivo de ser um ser multidimensional. Basta dizer que agora Belzebu se transformou em algo aterrador além de qualquer crença [Nota da autora: porque até os ateus precisam ser aterrorizados], e falou através de inúmeras bocas de dentes ensanguentados:
"LARGUE ISSO ANTES QUE VOCÊ SE MACHUQUE."
Denna Coleman desmaiou.
Dagon sorriu amplamente. "Eu amo quando você faz isso", disse ele.
Beelzebub, confortavelmente compacta de novo, estremeceu um sorriso sem compromisso. "Eu realmente sentia falta disso."
“Devemos matá-la?” perguntou Dagon mais a sério.
"Não faz sentido enviar uma alma tão bem polida para a vida após a morte.", respondeu Beelzebub, se sentando na cadeira de escritório mais próxima. Era uma cadeira muito confortável, e ela não lutou contra o desejo de bater um pé no linóleo e girar um pouco para a direita e depois para a esquerda. É um efeito colateral da existência desse móvel.
Ela acenou para a bagunça de hardware na frente deles: vinte telas marcadas com marcações de data e hora brilhavam em azul contra a meia-luz do escritório. “Pode fazer essa coisa nos dizer o que queremos, Dagon?”
Dagon estalou os nós dos dedos e aproximou-se da luz azulada. "Tive uma aula uma vez..."
"Oh?" Belzebu olhou para a bandeja de chá próxima e não pôde deixar de notar o leite nas xícaras de chá. Eles perceberam o perfume de Earl Grey e se serviram.
“...com o Crowley” explicou Dagon.
"Eu gosto da ironia."
"Eu também, meu príncipe."
Ele começou a trabalhar, deslizando interruptores, girando os botões e observando os marcadores de data e hora retrocedendo. Ele captava os detalhes de todas as vinte telas quase sem pensar, mas ainda conseguia dar uma olhada no príncipe balançando na cadeira.
"Falando nisso", Dagon acrescentou mais levemente “, você acha que os anjos já começaram?”
"É Domingo em algum lugar agora." Beelzebub pegou um biscoito. “Depois de seis mil anos? Eles não vão nem saber o que fazer."
***
“Acha que os demônios já começaram?” Perguntou Uriel.
Gabriel riu. "Em seis mil anos, quando foi que eles pararam?"
O pessoal auxiliar se apressou para sair do mirante ao amanhecer. Eles não questionaram as ordens dos arcanjos. Ninguém o fez. No espaço vazio, o globo solitário girou lentamente enquanto os arcanjos se aproximavam. Do outro lado, a Tocha em seu pilar tremeluzia em ouro diante dos templos do mundo.
Naquela manhã, Michael não olhou para eles. Ele puxou a bainha da jaqueta e verificou seu cabelo inconscientemente. Era um hábito que Gabriel reconhecia. Michael sempre arrumava o penteado quando as coisas estavam fora de ordem.
Outra noite ruim?
"Então, quem foi Prometeu?" Gabriel perguntou. "Não soa como um anjo.".
"Não é", disse Uriel. "Apenas uma história sobre o fogo roubado do céu."
"Mas a Tocha é real", disse Sandalphon.
"Estranho."
Michael pigarreou. "Não vamos nos distrair."
Os quatro se aproximaram do pilar seguindo as direções cardeais, pela força do hábito. (Pareceria dramático visto de cima, se isso fosse filme e não uma fanfic.) A chama dentro da Tocha de Prometeu subiu um pouco, curiosa por sua companhia.
"Sabe, isso me lembra alguma coisa", disse Gabriel. "Não consigo saber o quê."
“É perigoso?” perguntou Sandalphon, ajeitando o prendedor de gravata nervosamente.
"Eu certamente espero que sim", disse Michael.
Ele levantou a mão, mas olhou para cima. Desse ângulo, quase se podia ver a impenetrável cobertura de nuvens do Véu, pedaços de escuridão primordial brilhando entre os halos de serafins e ophanim, inacessíveis. Michael forçou os olhos para longe e estendeu a mão.
Os instruiu. "Peguem um pouco da chama agora ― e mais vezes sempre que precisarem― e só nesse caso."
Quando as quatro mãos estavam estendidas (três mãos direitas e uma esquerda), a pequena chama dourada ziguezagueou para cima e se ramificou. Dançou em torno de seus dedos e depois se enroscou nas mãos.
"Lembrem-se", disse Michael, quando a luz crepitante afundou em sua pele, "o que quer que façamos, nossas próprias mãos deverão permanecer limpas."
***
Existem duas formas de se limpar algo contaminado. Uma é com a água. A outra é com o fogo.
E Uriel não precisou acender uma faísca.
Era realmente irritante deixar os outros fazerem as coisas por você. Você estava no comando do maior forno nuclear a uma distância de quatro anos-luz. Você contava os pontos de luz, tingia as auroras, certificava-se de que a luz e o calor atingissem o ângulo certo... Mas desta vez ― desta vez, ela teve que deixá-los fazerem isso sozinhos. Os mortais. Com suas varinhas mais leves e suas tochas vomitando fumaça. Era desajeitado, amador, nojento, mesmo que o fim fosse o mesmo.
Não mais que quatro horas depois, o arcanjo Uriel observou as árvores pegarem fogo e queimarem, viu a chama avançar através das folhas secas como uma onda vermelha. Desajeitados. Estúpidos. Primatas.
Não, primatas poderiam fazer melhor.
Mas, verdade seja dita, ela perdera seu amor pelas plantas de qualquer maneira. Ninguém gostava de ver alguém preparar um bolo de aniversário apenas para saber depois que era para outra pessoa, não quando eles estavam começando a se sentir especiais. Veja o primeiro jardim, por exemplo. Fora dado aos humanos e justo depois de ela ter passado tanto tempo ajustando o clima. Até as metáforas favoritas da Toda-Poderosa eram sobre colheitas, que eram uma invenção humana, como se antes da invenção do pão a natureza por si só não tivesse sido boa o suficiente.
As chamas rugiram e se espalharam rapidamente. Havia sido um verão seco. Houve, é claro, alguns pequenos incêndios, espontâneos, a maneira da natureza de renovar florestas. Mas esses incêndios não haviam sido suficientes, nem para o líder daquele país, nem quando os locais conquistaram direitos dos tribunais para manterem suas terras - terras que ele queria para seus aliados, cujos nomes todos tinham pequenos símbolos de "TM" ao lado deles.
Uriel tinha tentado primeiro os habitantes locais, tentou começar pequeno, silenciosamente, não tendo certeza de si mesma. Não deu certo. Isso ainda a incomodava. Eles a olharam como se ela tivesse quatro cabeças, o que era ridículo. Ela não era um querubim, afinal. Então foi para aquele a quem chamaram de presidente em seguida. Ele foi mais do que receptivo aos sussurros dela em seu ouvido em uma reunião de gabinete: "E se você apenas queimasse tudo de qualquer maneira?"
Ele sorriu. Não. Não sorriu exatamente. Era um sorriso malicioso. Mas a ideia de culpar seus oponentes ― ele mesmo a tivera.
Os seres humanos eram mesmo nojentos.
As chamas cresceram. Eles rugiram. Os soldados, segurando mangas e trapos na boca, recuaram com aplausos abafados. Eles brandiam suas tochas em comemoração, mas depois perceberam que seu trabalho estava muito bem feito: o vento estava aumentando.
O sol e o mar controlam o vento, e este lugar estava longe do mar. Uriel fez um gesto, e o vento mudou.
Ela foi embora sozinha.
Um excelente símbolo, o fogo, ela pensou. Uma última fagulha apropriada para acabar com um animal voraz que nunca apreciara suas dádivas.
Sandalphon a encontrou no fim do rio. Ele carregava uma maleta.
"Entendo as fazendas de carnes e os óleos hidrogenados", disse ele, hesitante. "Mas o que esse último tem a ver com a gula? É a carne?
“A carne, o leite, a madeira, o petróleo”, listou Uriel, “os impostos, os juros…. Consumo, Sandalphon. E ele não está nem aí. Nenhum deles está.”
"Não é esse o ponto?" Sandalphon disse ironicamente.
"É. Um momento."
Uriel parou e respirou fundo.
Sandalphon perguntou: "O que é isso?"
"Estava segurando o fôlego."
"Ainda?"
"Não, só esperando", disse Uriel. Ela olhou a maleta. "Eu terminei aqui. O que você tinha em mente pra fazer?
Antes que Sandalphon pudesse responder, houve um estrondo e o chão tremeu. Não, essa não era a maneira correta de explicar. O chão e o ar tremiam. O próprio céu. Ambos sentiram isso, porque até o sol havia tremido.
- O que ... foi isso? - perguntou Sandalphon, inquieto. Havia finas linhas de faíscas no ar. Por um momento, bem atrás de uma nuvem, ele pensou ter visto uma fenda no azul, como o piscar de um olho prateado ―um do tamanho de um continente ― depois, desapareceu.
"Eu ... não sei." Uriel tinha um sentimento desconhecido e tentava colocá-lo em palavras. Isso a fez pensar em algo que ela havia lido na biblioteca - algo sobre o envelhecimento do universo, sobre estrelas esfriando. Mas o sentimento não era familiar para um arcanjo.
Eles raramente tinham medo.
***
Em Londres, o céu estava acinzentado com o amanhecer. Príncipe Beelzebub não era um demônio de imaginação, e nem precisava ser. Podia se lembrar claramente o que significava o fracasso. Havia aprendido bem na Palestina, quando um certo garoto pastor havia interrompido uma festa envolvendo um punhado de pedras. "Você está quieta."
"Você não pode ouvir minha impaciência flagrante?", ameaçou sem convicção. Estavam preocupados com os números que retrocediam a cada mostrador de data e hora na tela. "Você os veria se estivessem aí?"
"Claro, sua Desgraça."
Dagon nunca ofuscaria Príncipe do Inferno, mas, enquanto estava no centro das atenções, sua competência atingiu Beelzebub com uma reafirmação surpreendente. "Dagon ..."
“Sim, lorde Beelzebub?” Dagon olhou de relance.
"Você já foi um Vigia?"
"Sim, sua Desgraça."
"Eu quase esqueci", acrescentou Belzebu. "Você não perdeu o jeito." O olhar de Dagon permaneceu em seu trabalho, mas suas escamas coraram de rosa.
Beelzebub poderia guardar rancor por um rubor como esse. O dia não tinha sido tão ruim, decidiu. Apesar de todo o prazer que sentiam na burocracia, as melhores tentações ―não para o Inferno, mas por diversão ― eram espontâneas. Demônios haviam infestado o mundo uma vez. O próprio Senhor das Moscas não era conhecido por suas moscas, mas pelos cadáveres que as alimentavam. Hoje, havia um pouco desse sabor. E sempre haveria Dagon também.
Mas agora, se formos descobertos, será um inferno, pensou. Ele saberá e depois…
"O que faremos?"
O príncipe do inferno espantou aquele pensamento. "O quê?"
“Com o Crowley.” Dagon olhou para o outro lado. "Ele é imune, tomou um banho em água benta."
Belzebu não gostava de se lembrar. "Vamos decidir quando chegar a hora", disse. Fechou os olhos e entrelaçou os dedos. Mesmo sem a mesa, mesmo com o enxame adormecido em seu chapéu, era uma pose intimidadora, e essa intimidação funcionava nos dois sentidos. Isso fazia sentir que estavam no controle. Mas o que fariam? O caminho seria tortuoso de qualquer maneira ...
"Lorde?"
Dagon chamava mais de uma vez. Beelzebub abriu os olhos e percebeu que havia algo novo. Isso fez Dagon sorrir.
Ele disse: "Encontrei uma coisa! Estou vendo!"
 ***
O estereótipo do "tirano ganancioso" não deixa de ter um pé na realidade. O problema é que, quando você corre atrás de tudo, eventualmente alguém acaba vindo atrás de você. Você pode estar no topo e pode perder tudo com a maior facilidade. Nem toda cautela do mundo pode protegê-lo para sempre. E assim, Esteban Suero, o chamado presidente da até então não reconhecida Democracia de Sol Este, estava morto.
Não que Gabriel fosse o culpado. Ele havia apenas mencionado que aquele era um bom dia para almoçar na varanda da frente.
O arcanjo estava na varanda agora, olhando para uma floresta verdejante em direção a um rio azul sinuoso e sua doca movimentada. Atrás dele, os empregados limpavam tudo.
Perto (e bem protegido) estava Merida Magglio. Ele era o novo presidente de Sol Este e estava terminando o almoço do presidente Suero. [Nota do autor: A democracia de Sol Este não era reconhecida nem por si mesma na questão da parte "democrática".] Merida era um homem sério. Algumas pessoas dizem, de maneira otimista, que são necessários mais músculos para franzir a testa do que sorrir. Eles acreditam que isso significa que sorrir é mais fácil. Essas mesmas pessoas não apenas subestimam a atrofia, mas nunca viveram em Sol Este.
Enquanto estava no exército, logo após sua segunda promoção, Merida decidiu que o que ele queria na vida era estar onde estava agora: essa visão, esse título e esse copo de vinho que ele servia ― embora ele ainda esperasse melhorarias com relação ao vinho.
"Eles dizem que é tão bom quanto champanhe", comentou ele para Gabriel, duvidoso, sobre sua taça, "mas como não é legítimo da região de Champagne, não podem chamar assim".
"É assim que funciona um governo autônomo, senhor presidente", disse Gabriel. "Seu país, seu idioma, suas patentes ..."
Merida tomou um gole do copo, então decidiu “pro inferno” com propriedades e mandou tudo pra dentro com um gole. Ele fez uma careta depois. "Não é exatamente o mesmo sem o nome", explicou. "Merda de sanções."
"Essa não é uma boa palavra."
"Não são boas sanções."
Na sala atrás deles, uma equipe de médicos cumprimentou a equipe de limpeza. Os médicos já haviam estado na mansão presidencial antes. Eles haviam trazido um saco para cadáveres da última vez também.
Além da cor dos uniformes dos soldados, pouco mudara.
Gabriel virou-se para recostar-se à grade da varanda. Estava sendo bem-sucedido em irradiar confiança e assim esconder o fato de ter visto tantos reis irem e virem, que era uma piada no escritório.
“O que você acha?” Ele perguntou a Merida.
"Acho que evitarei usar a varanda no futuro", disse Merida. "Não gosto do pensamento de que as pessoas possam ter ideias lendo as notícias."
"Trinta minutos depois", observou Gabriel, "e você já sabe do que gosta e do que não gosta: acho promissor. Se eu fosse você, garantiria que as pessoas leiam as notícias certas a partir de agora, se entende o que eu quero dizer.”
"Entendo." O presidente serviu-se de um segundo copo. Ele perguntou: “E o seu empregador? Ele deixou você ser bastante útil para mim. Pelo quê?"
"Nós já temos sua palavra quanto às entregas?"
"Petróleo é fácil aqui. Mas tanto? E tão de repente ...?
Gabriel deu um sorriso brilhante. “Temos nossas próprias sanções para nos preocuparmos. Cuidado nunca é demais nesses casos. "
“Seu sucesso até agora é admirável, ainda mais compartilhando sua riqueza. E sua tecnologia.”
"Estados soberanos precisam de aliados soberanos."
“Algum conselho então?” Merida perguntou. "Antes de partir?"
Gabriel não era muito versado. [Nota do autor: ele não lia.] Mas ele já havia viajado pelo mundo algumas vezes e deu a Mérida tanta sabedoria quanto a da fundação dos impérios (menos sobre o fim deles, é claro). Depois de revisar os pontos mais refinados desde o rei Nimrod e a infame torre, Merida decidiu renunciar a um terceiro copo de vinho.
Mas ele perguntou: "E quanto ao champanhe?"
"O champanhe de verdade vai aparecer", Gabriel garantiu a ele, "eventualmente".
Eles se despediram com palavras educadas. Os soldados assistiram Gabriel ir embora, mas mantiveram suas posições, exceto um, a quem Merida acenou para a frente apenas um momento depois. Ele repensava a respeito de sua tolerância ao champanhe, e estava preocupado com o fato de ter deixado a língua escorregar um pouco.
"Não que nos importemos com presentes", disse ele calmamente ao capitão, "mas nosso acordo ainda será válido se o mensageiro se 'perder' ao longo do caminho, não é?"
 ***
Gabriel seguia para o rio quando a terra tremeu sob seus pés. Por um momento, o ar ao redor parecia ter entortado.
Ele parou imediatamente. Os anjos não têm instintos em sentido estrito, mas cantam as harmonias da Criação. Eles podem sentir discórdia.
Quando tudo estava parado, Gabriel se decidiu pela tática usual de contraespionagem:  deu mais alguns passos à frente, começou a assobiar, depois se virou e disse: "Ah, rá!"
Mas havia apenas o céu.
Ele parecia diferente porém ― como uma xícara de chá mal consertada.
"Estranho", Gabriel observou.
 *
Para a próxima intervenção, Sandalphon sugeriu atravessarem o oceano e pularem amarelinha com algumas ilhas pelo caminho.
Por fim, o conflito entre um milhão de manifestantes pacíficos e milhares de policiais chegara não a um beco sem saída, mas a um caldeirão fervente.
Este não fora trabalho dos arcanjos, mas dos humanos: fazia semanas desde que começara, os protestos sérios e bem coordenados, esses seres humanos entrelaçados e aglutinados em espirais de democracia, esforçando-se para conter a tirania. O mundo prendia a respiração, especialmente os tiranos, que ao redor do planeta faziam anotações cuidadosas.
Hoje, pela primeira vez, um agourento e sombrio comboio de caminhões sem janelas foi visto subindo a rua em direção ao distrito problemático, estacionando do lado de fora dele, derramando fileiras e mais fileiras de uniformes escuros com equipamento antimotim. Eles vieram como um enxame, todos indivíduos sem nome e desconhecidos.
Entre a multidão obstinada que os esperava, Sandalphon caminhou, encarando um pouco a calçada a cada passo. Ele podia sentir a onda se formando. Não era raiva. Isso estava ali, na multidão. Os soldados sem rosto representavam uma vontade em outro lugar, uma que se recusava a ser questionada. E, como os incêndios nos trópicos, sua ira, cheia de muito medo como combustível, estava prestes a explodir em chamas. Só precisava da faísca certa.
Muitos dos “nãos” ao mal na vida dependem, não da bondade de uma pessoa, mas da falta de oportunidades para dizer “sim”. É por isso que pessoas completamente más podem passar a maior parte de suas vidas pensando que são boas. Hoje, o arcanjo do Oeste parecia poderoso. Ele não questionara o poder que sentira invocando enxofre em Sodoma. E não questionava o poder da Tocha agora. Ela estava distorcendo cada “não” na cidade em cinzas. Em breve, todos só precisariam saber ao que dizer “sim”.
Atrás dele, Uriel carregava um pacote disforme, embrulhado em jornal. Estava pesado em sua mão. Em uma lacuna entre os manifestantes e a ameaça crescente da legião da SWAT, os dois pararam para fazer um balanço.
“Vamos jogar uma moeda?” perguntou Sandalphon.
"Isso seria apostar."
"Acho que nunca fomos expressamente ordenados contra isso."
Uriel não estava exatamente eufórica. "Os humanos são tão tolos", disse ela. "Eles realmente gostam de pensar que merecem misericórdia depois de fazer coisas assim uns com os outros."
"Nada novo sob o sol", Sandalphon citou o provérbio. "Devo ficar desse lado então?"
"Sandalphon ...?"
Ele começou, mas voltou.
Atrás de Uriel, os cartazes e a tinta acenavam incessantemente ― exigindo igualdade, justiça, misericórdia ...
"Você percebe que", disse Uriel, "esse plano nunca funcionará se cedermos um milímetro que seja".
"Bem, isso é óbvio."
"Você acha?" Uriel perguntou. Seus olhos escuros eram uma noite fria de inverno. "Acha que Gabriel e Michael realmente entendem isso?"
"É claro", disse Sandalphon, sem saber por que isso o deixava um pouco nervoso. "Por que não?"
“Faz tempo desde que eles realmente se importaram em demonstrar alguma Ira. Pra ser sincera, acho que o Gabriel amoleceu desde o Armagedom.”
Sandalphon encolheu os ombros, apesar da menção ao pecado capital. "É fácil voltar a pegar o jeito."
"Quero dizer, eles não veem tudo o que acontece aqui, não como você e eu. Veja, veja só o que eles fizeram com o céu! "
Ele olhou. Uma névoa amarela se desenrolava pelo continente principal. "Terrível", ele concordou. Mas então, deu de ombros. “Pessoalmente”, ele disse, “acho que deve ser melhor para eles, não olharem tanto. Está pronta?"
Uriel assentiu, ainda descontente. Sandalphon caminhou livre pela brecha entre os protestos e a polícia. Olhos cautelosos assistindo culpariam o calor e o esforço pela visão: um homem baixo e calvo desapareceu de repente e um novo soldado surgiu em seu lugar. Os outros soldados dispensaram a visão da pasta porque seria impossível.
Procurando na maleta impossível, Sandalphon pescou o que seria a coisa mais próxima de uma arma que um anjo poderia inventar. Não precisava ser uma arma de verdade, apenas a ideia de uma: Milagres preenchiam as lacunas.
Enquanto isso, Uriel puxou o jornal aberto ― e parou quando algo a puxou.
Olhando para baixo, viu que uma criança segurava sua manga.
A menina segurava um girassol. Em seu braço dobrado, ela embalava um monte deles, dezenas. Onde uma criança conseguira um monte de girassóis naquela cidade e naquela época do ano? Havia outras crianças também. De onde todas elas vieram?
Uriel pegou a flor porque a menina continuou oferecendo. Então a criança seguiu em frente, encontrando mãos vazias, dando-lhes flores. Uriel olhou para a flor por um momento.
Era pequeno para um girassol, mas claramente era um, pelo miolo largo e marrom e suas pétalas brilhantes. Um girassol ― uma planta, nomeada por sua causa, mas nunca destinada a ela. Estava quase comovida.
Só porque ela acha que eu sou humana.
Ela largou a flor no chão. “Nem um milímetro” ela murmurou e finalmente desenrolou o jornal. Uma pedra cinzenta e irregular caiu pesadamente na palma de sua mão.
Ela não percebeu os olhos prateados espiando por fendas atrás da névoa amarela. Ela estava acostumada a olhar para baixo.
De frente para o muro eriçado de soldados, Uriel avistou o aceno de Sandalphon e puxou o braço para trás. Não precisava acertar nada. Mãos limpas e tudo. Aquilo só tinha que voar.
E acender um tipo diferente de faísca.
 ***
No escritório de segurança do Museu Nacional, Dagon apontou para uma promissora tela iluminada quando Beelzebub se levantou da cadeira.
"A loja de presentes?"
"Melhor."
Beelzebub estreitou os olhos para a tela. Mostrava uma das galerias. Um casal irritantemente familiar, de costas para a câmera, estava inclinado para perto, rindo de algo.
"Eles ainda não estão a caixa.", disse Beelzebub.
“Não é isso” disse Dagon, tão satisfeito que suas escamas se iluminaram. “Um pouco mais... Deixe-me ver ... Aqui.”
Adam Young entrou em cena.
A memória é uma coisa estranha para os imortais. Todos os demônios sabiam, de fato, que Adam Young não era mais o anticristo. Adam havia nascido com quase todos os poderes de seu pai e todas as vantagens de um ser humano. Ele poderia ser ou não ser o que diabos ele quisesse ― em um sentido muito literal. E Adam decidiu que ele queria ser normal.
Mas demônios e anjos são seres eternos. Quando o tempo é apenas um casaco que você veste ao ar livre, pequenas coisas como realidades alteradas são apenas parte do mesmo fluxo de memória. Todos se lembravam de Adam Young, é claro ― filho de Arthur e Deirdre Young, número quatro da Hogback Lane. Mas eles também se lembravam de Adão, o Destruidor ― outrora, o primogênito de Lúcifer e Lilith, das Profundezas do Inferno, Nível Nove.
Dagon pausou o vídeo enquanto Adam se aproximava dos traidores.
“O que ele está fazendo?” Perguntou Beelzebub.
"O garoto, sua Desgraça?"
"Não. Crowley.”
Disse o nome como se quisesse arrastar o dono dele por carvões em brasa, porque era isso o que queria mesmo.
Dagon, entendendo o choque, explicou imediatamente: "Ele está sorrindo".
"Sorrindo, de verdade?"
"Provavelmente porque o desgraçado está certo de que conseguiu se livrar mandando o Conselho das Trevas se foder."
Os olhos escuros de Beelzebub passearam da expressão incomum no rosto de Crowley e de volta para Adam.
Normal, mortal, Adam Young.
Beelzebub também sorriu. Disse: "Muito bem, Dagon."
Dagon estremeceu um pouco com os elogios.
"Mas ele não vive em Londres?"
Não, milorde. E nenhum de nós pode se manifestar dentro de Tadfield, bem, nenhum além dessa desculpa patética de demônio.
Isso era um detalhe a mais sobre Adam. Um detalhe a mais sobre humanos, na verdade. Uma espécie de escudo territorial mais forte que o de um principado, para os poucos que estavam a par.
Beelzebub disse: "Deveríamos visitá-lo."
"É?"
"Acho que", disse Beelzebub, "encontramos o preço da Pedra Filosofal".
Eles acordaram a guarda.
"MORTAL, QUE VEÍCULO VOCÊ POSSUI?"
 ***
A água é a primeira necessidade de qualquer civilização. Culturas inteiras passaram fome, foram postas em cativeiro ou morreram por água.
Michael esperava Gabriel em uma doca perto da estrada. Para qualquer observador, ele era um pescador, apreciando a sombra da floresta e vendo a luz do sol brincar ao longo da água.
Perto do pôr do sol, Gabriel chegou em um passo despreocupado. "Uau", disse ele. "Sabe, quando você disse que deveríamos começar com aspirantes a ditadores, pensei que não encontraríamos muitos, mas você estava certo."
"Sei disso."
"Não se pode andar por aqui sem tropeçar em um. Qual é o próximo alvo?"
“Capitalistas. Mas isso pode esperar até amanhã.” Os olhos de safira de Michael estavam sombreados em um verde preocupado. "Estava esperando notícias de Beelzebub", disse ele.
"Por meio de "canais alternativos", você quer dizer?"
"Tentei ligar. Sem resposta.”
"Por que não darmos o dia por encerrado?"
Michael suspirou, depois puxou sua linha de pesca. Pôs a vara de lado e mergulhou a mão na água. "Vou tomar um gole e vamos embora."
“Você tem certeza de que é saudável?” perguntou Gabriel, observando-o pegar um punhado e beber com cuidado. Gotas caíram quando ele o fez e brilharam como estrelas cadentes.
Michael fechou os olhos para saborear a água. "Ainda tem o gosto das montanhas e do céu", disse ele finalmente. "Há coisas que vou sentir falta. Das pessoas, não.”
"Céus, claro que não."
Michael se levantou e limpou as mãos no casaco. "Como foi seu trabalho aqui, a propósito?"
"Eficaz. Mas foi um pouco estranho ―”
O primeiro tiro foi bem acima de suas cabeças. Michael, sempre o mais rápido, empurrou Gabriel para fora da doca e depois mergulhou atrás dele na areia.
Outro tiro passou raspando sobre suas cabeças como um trovão.
“O que foi isso?” perguntou Gabriel.
"Alguém está atirando em você", explicou Michael pacientemente.
"Eu?"
"Você", disse Michael, puxando sua manga.
Gabriel olhou mortificado para o buraco. "Mas eu gostava dessa jaqueta."
Outro tiro soou como um trovão e rasgou a folhagem.
"Deveríamos estar preocupados?", acrescentou ele, considerando.
"Você se lembra do que aconteceu na Pérsia."
"Eu baixei minha guarda uma vez..."
"Uma? Você estava sempre tendo problemas quando estávamos no campo.
Outra arma disparou. Eles jogaram as costas contra uma seringueira. A mão de Gabriel pousou sobre a de Michael.
"Você sempre me tirou de enrascadas.", disse Gabriel.
O coração de Michael acelerou, mas ele ainda disse: "Deveríamos ir embora".
"Vamos dar uma lição a eles primeiro", disse Gabriel com um sorriso imprudente, "sobre lealdade".
Era difícil dizer não a um sorriso assim. Difícil de querer dizer não. Michael sacou a espada, girou-a uma vez e ela se transformou em uma arma de prata. "Fique abaixado", disse ele, e se protegeu atrás da árvore. Caindo no chão, apontou e atirou.
Somente um milagre permitiria que um atirador destreinado atingisse o alvo na primeira tentativa ― então é claro que o soldado tombou com uma ferida grave. Nada fatal, é claro ― mãos limpas e tudo.
Michael mirou outro tiro. "Você tem certeza de que o novo presidente confia em você?"
“Pffft. Os seres humanos não fazem sentido para mim, nem mesmo depois de séculos ―Uau!
Dois tiros altos tiraram a casca da árvore. Gabriel se jogou no chão, banhado em lascas.
"Você foi atingido?" Michael perguntou.
“Não.” Gabriel se apoiou em um cotovelo. "Enfim, eu pensei que as coisas estavam indo muito bem."
Michael atirou de novo e disse: "Deve estar cobrindo o rastro dele".
Gabriel nunca tinha ouvido essa expressão e não teve tempo de perguntar. Ele transformou sua própria espada do mesmo modo. É claro que não precisava de toda a engenharia de uma arma mortal ― a artilharia angelical funciona na base da estética e fé.
Outro soldado se arrastava até um ponto de vantagem melhor ao longo do cais seguinte. Ele desviou do primeiro tiro de Gabriel, mas a bala, envergonhada, corrigiu sua própria trajetória quando Gabriel a encarou. Ao atingir o ombro do homem, um espasmo fez o soldado disparar um tiro que atingiu o arcanjo no ombro. Um esguicho convincente de sangue vermelho arruinou completamente a jaqueta e deixou Gabriel enrolado em si mesmo, abençoando sua dor.
"Gabriel!" Michael fez o soldado se arrepender de ter apenas dois joelhos, depois verificou o ferimento.
"É por isso que não podemos ter coisas boas." Gabriel cerrou os dentes, mas forçou um sorriso.
"Vamos embora."
"Justo quando estava ficando divertido?"
Michael não tinha apego pessoal à sua forma física, então se levantou e deixou suas asas se abrirem, ensanguentadas. Os soldados esqueceram suas armas em choque ― congelados por olhos azuis de safira que brilhavam frios como os Polos e brilhantes como as Plêiades.
Michael reverteu a arma a uma espada para um efeito dramático completo, ignorou as orações murmuradas dos sargentos mais devotos e golpeou a água com a lâmina de prata.
Certa literatura sugere o que aconteceu a seguir.
Houve um vento forte, depois uma maré avançando e depois uma parede de água empilhando-se mais alto do que a colina atrás deles: bateu nos barcos, nas docas, na costa, martelando o morro em lama e toda sua estrutura em pedacinhos. Seu recuo arrastou todos, menos os anjos, para o rio.
A água retrocedeu em torno de seus tornozelos e ele pôde ver um reflexo ondulado ali; de repente percebeu que seus cabelos haviam se desfeito ― e a aparência de suas vestimentas estavam mais para lençóis humildes do que trajes de negócios.
"Michael."
"Disse alguma coisa, Gabriel?"
"Não."
A carranca de Michael se aprofundou e ele olhou para a colina, mas estava vazia.
Com um grunhido, Gabriel se levantou, segurando o ombro ensanguentado, pingando e se encolhendo, mas ainda tentando sorrir. "Eu não sei você", disse ele, "mas estou com medo da papelada disto aqui."
O chão tremeu. O ar também.
Michael disse: "O que foi ...?", mas parou porque o sorriso de Gabriel despencou e ele também. Michael o pegou rapidamente e caiu de joelhos sob seu peso. A dor começou a penetrar em suas asas.
Ele ergueu a espada e dispararam para o céu como um raio reverso, deixando apenas a jaqueta ensanguentada de Gabriel para trás.
 ***
Beelzebub e Dagon saíram pela porta da frente. A praça era um deserto cinza de paralelepípedos sob o luar, com apenas os desabrigados ocasionais enrolados no sotavento de uma estátua ou fonte.
Beelzebub e Dagon pararam antes do estacionamento de bicicletas. As moscas de Beelzebub haviam acordado e saído para brisa. Elas zuniram irritadamente enquanto os dois se dirigiam para o pequeno bicicletário do estacionamento principal. Ziguezagueando por entre as fileiras de bicicletas, eles procuraram um adesivo que combinava com o chaveiro roubado.
“Não devemos voltar primeiro ao Inferno, Sua Desgraça?” perguntou Dagon, intrigado.
"Nós teríamos que nos explicar. O risco é muito grande."
Eles pararam e checaram o chaveiro novamente, zumbiram um pouco irritados enquanto o comparavam com a bicicleta na frente deles.
Era rosa, com um sino. Beelzebub zumbiu novamente. Eles tinham algo contra tons pastéis. Em geral porque os anjos os adoravam tanto.
"Poderíamos conseguir outra, suponho", disse Dagon.
“Não, ezzzta szzzerve.” Beelzebub espantou seu desgosto e montou no quadro da bicicleta. "Então?"
Dagon hesitou por apenas um momento. "No... mesmo assento?"
"Não há outro lugar."
"Não podíamos, bem, fazer uma com dois lugares? Nós dois poderíamos pedalar...”
"Tem que ser um veículo normal ou não cruzará os limites da cidade de Tadfield. Agora suba.”
Dagon sabia tudo isso, mas ainda demorou um momento para puxar as pernas para a frente em um movimento desajeitado, semelhante a um zumbi. Ele conseguiu, eventualmente, sentar no selim, bem atrás de Príncipe do Inferno.
"Vai precisar se segurar mais firme que isso."
Dagon agradeceu quando Beelzebub avançou um pouco para frente, dando um show ao verificar os freios. Dagon não falou nada: sua voz estava encontrando dificuldade em ser reinicializada, junto com alguns outros sistemas cruciais desviados para a difícil tarefa de manter sua mente no momento, mas sem pensar em coisas indecentes.
Beelzebub empurrou o apoio da bicicleta com o calcanhar. "Vai levar horas para chegar na estrada."
Eles estavam perto o suficiente para que Dagon pudesse sentir o batimento cardíaco de Beelzebub. Dagon sentiu que tinha que dizer alguma coisa.
"Tem certeza que Sua Majestade não será contra isso?"
"Gostaria de perguntar a ele antes de recuperarmos a Pedra, ou eu mesma deveria fazer isso?"
"Muito justo."
"Aguenta aí."
Partiram a uma boa velocidade através da Praça Trafalgar. Dagon fechou os olhos quando saltaram sobre os paralelepípedos. Belzebu pedalava o mais forte que podia, como se a velocidade pudesse fazê-los superar o medo.
Não lhes ocorreu que pudessem ficar cansados. Imortais geralmente não ficam.
 ***
Enquanto o domingo se espreguiçava pelo globo, os petroleiros se acidentavam no Oceano Pacífico. Haveria uma nova ofensiva de problemas na manhã seguinte e na outra ― enxames de moscas, bestas selvagens, pestilências e gafanhotos... enquanto seres humanos olhavam jornais e televisões e se perguntavam se o próprio planeta tinha enlouquecido.
Mas os vulcões ficariam quietos. De um modo estranho, como queimadores a gás abertos com a chama piloto apagada.
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Lista de Capítulos traduzidos:
Capítulo-1 - Não Tanto Como Cair a Princípio
Capítulo-2 - Três Anos Depois do Armageddon
Capítulo 3 - O Primeiro Convite
Capítulo 4 - Paz de um Momento
Capítulo 5 - Olhando para Trás
Também disponível no Wattpad!
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Capítulos Originais (Original Chapters):
Chapter the First: Not So Much Falling at First
Chapter the Second: Three Years After
Chapter the Third: The First Invitation
Chapter the Fourth: A Moment’s Peace
Chapter the Fifth: Looking Backwards
Art Credit: Cain and Abel Offer their Sacrifices (Gustave Doré, via Wikicommons)
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callie-s-callaway · 5 years
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[ kiss + soft ] your muse pulling mine into a tender kiss.
Não era novidade para ninguém, nem para si mesma (embora gostasse de ignorar aquilo), a instabilidade emocional e psicológica que assombrava os dias de Callisto e distorcia a maneira que ela via e experimentava qualquer coisa. As vezes sentia de menos, como o praticamente inexistente remorso diante de alguma maldade ou grosseria que fazia, e outras sentia demais, como a falta de preocupação e atenção de outras pessoas para consigo, constantemente ligadas à percepção de si mesma. Por isso a cada semana que passava sem nenhuma pergunta de seu pai por si, era mais uma reafirmação de sua não importância. Já deveria estar blindada depois de tantos anos de indiferença, mas o ínfimo resquício de esperança a fazia esperar por qualquer tipo de demonstração afetuosa por parte do progenitor, aumentando gradativamente o nível de sua frustração. E com a frustração, vinha a raiva. E com a raiva, a mágoa. Com a mágoa, a insegurança, e em seguida a carência. Por isso havia comparecido ao quarto do general naquela madrugada, já tinha decorado as trocas de turno o suficiente para aparecer ali com frequência sem que a vissem.
Tinha se arrumado antes. O vestido era colado, o cabelo estava arrumado em um penteado elaborado e o rosto com maquiagens pesadas. Ela precisava se sentir linda, era o que lhe restava. Depois dos primeiros passos adentrando o comodo e após o fechamento da porta atrás de si, Deville a encarou com o cenho franzido. Ele não disse nada no começo, já sabia o que ela estava fazendo ali e também que não adiantaria contestar, tampouco queria o fazer. O olhar do general não tinha o encanto que ela esperava, e isso foi brevemente como um chute no estômago. Então nem atraente ela era? Ótimo. A mão do homem alcançou a sua, puxando-na para o banheiro que havia ali. Era muito pequeno, mas a nobre estava ocupada demais se perguntando o que raios ele queria ali para se preocupar com o tamanho do espaço. As mãos já ágeis do outro a livraram do aperto do vestuário de uma só peça, e ela quase perguntou o motivo de estarem prestes a transar no chuveiro quando a cama era claramente uma melhor opção considerando o espaço. Mas ele não se livrou de suas roupas íntimas, o que fez em seguida foi (e com uma dificuldade adorável) soltar as presilha que deixavam as madeixas presas no topo de sua cabeça. Não tinha a menor ideia do que acontecia, apenas o deixava seguir com o que quer que era aquilo, admirando o olhar focado do outro enquanto ele descobria sem pressa alguma o número de grampos que precisaria retirar daquele monte de cabelo. O vestido já havia saído do caminho, os prendedores também. Só então ele a puxou para dentro do estreito box, ligando o chuveiro. Iriam transar, certo? Finalmente? Ponderou, já ansiosa e gradativamente confusa. Não. Ele deixou a água cair por cima de ambos os corpos por algum tempo, para então tocar o rosto feminino, estragando completamente a maquiagem que havia gastado uma hora fazendo. Na realidade, ele havia lavado seu rosto, ela notou depois. Callaway piscou algumas vezes e enfim juntou ar para questiona-lo. — O que está fazendo, Alec? — O tom nem mesmo era petulante como sempre, apenas verdadeiramente confuso. “Prefiro você assim.” Ele explicou, e mesmo com o QI acima da média, ela precisou de algum complemento para entender. “Sem todas essas coisas. Só...você mesma. Bonita.” Completou, e a mais jovem o encarou perdida. Sim, perdida, porque aquilo era gentil demais e ela não estava acostumada a palavras que não fossem rudes ou grotescamente eróticas. Talvez ele já tivesse entendido seu padrão, talvez entendesse que ela precisava de alguma reafirmação de si mesma quando ia até seu quarto daquela forma. Não importava. Ele a havia feito se sentir bem. E ela estava agradecida. Nas pontas dos pés, o beijo que a Ible ofereceu era diferente do que haviam partilhado até então. Calmo, quase que carinhoso. Um agradecimento.
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ryanspotion · 5 years
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ᴀɴᴅ ʏᴏᴜʀ ʙɪʀᴅ ᴄᴀɴ sɪɴɢ.
⫸ ℙ𝕆𝕍 𝟘𝟘𝟙: ℕ𝕚𝕟𝕒 𝕒𝕟𝕕 ℝ𝕪𝕒𝕟. ((𝔽𝕚𝕣𝕤𝕥 𝕚𝕟𝕥𝕖𝕣𝕒𝕔𝕥𝕚𝕠𝕟.))  
          Uma lufada de ar atingiu seus cabelos, jogando seus fios em diversas direções ao cobrir sua visão temporariamente quando as portas do prédio de Ailish fecharam as suas costas. Olhou pelo vidro para o lado de fora e viu a bela coruja que o acompanhara pelo trajeto pousar majestosamente em um dos poleiros específicos para isso, suas enormes asas fechando-se ao se acomodar no apoio de madeira, não a tornando menos esplêndida. Sabia que ela estaria lá o esperando quando voltasse. "Pelo menos alguém." pensou amargamente com um suspiro enquanto se dirigia a porta do apartamento do rapaz. Sentiu o peito apertar levemente quando se lembrou que Aillie já não morava mais sozinho, mas sim com sua filha. Sim... filha... Quando soube sobre a volta de Nina, não acreditou. Sabia da história do amigo e algo como aquilo acontecer... Simplesmente parecia irreal, incrivelmente bom, mas irreal. Lembrava-se de ter sorrido e o abraçado com força, sendo impossível conter a alegria com as novas, sentia o homem ainda atordoado com a notícia, mas com os fins das aulas e época de provas tinha sido complicado prestar mais atenção a ele. Entretanto, ali estava, diante de sua entrada, com a respiração presa na garganta e a mão na direção da varinha hesitante. Talvez fosse uma ideia melhor bater, não queria simplesmente assustar a menina tendo um estranho entrando no local e ele já não era o melhor para se lidar com crianças, sobre o assunto era um completo leigo. Os nós dos dedos encostaram na madeira com suavidade, quase que timidamente, por medo de que a pequena estivesse em sua hora da soneca. Crianças de sua idade ainda tinham hora da soneca? Ela dormia em um berço? Não, que bobagem, era óbvio que não, eles geralmente abandonavam os berços com... dois... talvez... três... Quem sabe... Bom, talvez ela dormisse em um berço. Fazia muito tempo desde que tinha cuidado de seu irmão pequeno e para si na época era mais uma brincadeira que uma verdadeira responsabilidade, apesar de ter o ajudado nesse aspecto. Seus pensamentos foram interrompidos pela bela visão de Ailish com um semblante cansado e olhos levemente vermelhos. Ele parecia exausto. -- Caralho, você parece um zumbi, Flint-wood. Se precisar da minha poção revigorante... -- ofereceu, erguendo-lhe o frasco metálico com uma expressão sugestiva enquanto esticava o pescoço para dar-lhe um breve selar nos lábios antes de entrar. 
          Entretanto, o que encontrou na sala assim que colocou seus pés sobre o piso fino não foi a visão comum de seu aconchegante sofá onde ficariam deitados conversando por horas a fio ou... Não. Pois no sofá havia uma diminuta figura de cabelos dourados e grandes olhos claros. Sim, ela era realmente filha dele e tinha lhe puxado apenas as melhores características. Imaginava o quão bela sua mãe deveria ser. -- Ahn... Olá, Nina. Ryan, é um prazer. -- disse num cumprimento meio sem jeito, curvando as costas levemente com um sorriso nos lábios. Sabia pelo amigo que ela não falava e provavelmente tinha passado por muitos traumas, e que em seu pacote, toques também não estavam inclusos como uma ação muito bem aceita. Sentou-se em uma poltrona ao lado oposto ao qual ela estava e novamente tentou um início de conversa, mesmo que soubesse que ela não iria responder, achava de bom gosto ser simpático apenas para fazê-la se sentir um pouco mais a vontade. -- Que prendedor bonito você tem no cabelo, foi você quem prendeu hoje? -- silêncio como resposta, seu olhar aparentava curiosidade, mas ela fazia questão de pouco demonstrar. -- Ficou muito bonito de qualquer forma. -- concluiu, erguendo-se de onde estava para ir em direção do amigo. -- Vai dormir, mate. Eu fico olhando a Nina, não se preocupa, qualquer coisa eu te chamo. Vou pegar uns papéis para corrigir aqui e ajustar algumas receitas... -- explicou colocando sua bolsa de couro sobre o chão, apertando o ombro dele gentilmente. Ailish hesitou, podia ver em seu semblante que não queria deixá-la sozinha e devia ser muito difícil para ele uma vez que tinham sido separados por tanto tempo. Conhecia poucas histórias tão trágicas quanto a dele. O cansaço por fim ganhou no entanto, e ele concordou com seus olhos iluminados já pequenos de sono. Ele é claro fez questão de voltar até a sala para avisar a garotinha que apenas iria descansar, mas podia confiar em Ryan ou chamá-lo caso precisasse. Imaginava o quão mais difícil era para Ailish se encontrar naquela situação de mudez seletiva da garota, uma vez que não podia nem ao menos ver sua linguagem corporal, como ela estava, como se portava... Algo cruel do destino a se fazer. Já no corredor e longe dos olhos dela, deu um leve tapa na bunda de Ailish junto de uma risada enquanto ele se encaminhava para o quarto. -- Vê se não morre. -- brincou com seu “gentil” jeito de ser e foi na direção de sua bolsa pegar seus papéis, preferindo ignorar o gesto obsceno do amigo para si como resposta de sua provocação. 
          O apartamento chique e bem decorado do Flint-Wood tinha uma mesa ao lado da sala, onde os jantares mais formais e que exigiam maior espaço aconteciam e foi nesse mesmo local, com um lustroso tampo de madeira no qual se aconchegou, espalhando suas coisas pela superfície. Podia ver pelo canto de seus olhos que a garota o observava, olhos misteriosos e reflexivos grudados em si e em seus movimentos, não sabia se por hesitação ou interesse. Passou a deslizar a pena pela imaculada extensão branca do papel quando viu que sua tinta estava praticamente no fim. Devia ter alguma pequena porção de reserva na maleta que carregava consigo. O barulho do couro sintético era suave diante da quietude inenarrável e os pequenos frascos tilintavam como sinos junto com os outros conteúdos, preenchendo o ambiente com sons rotineiros. Em meio a sua busca encontrou alguns pacotinhos de balas de caramelho e as colocou na mesa, virando seu olhar para a menina que logo o desviou, fingindo estar mais interessada em seu livro de figuras. -- Quer uma bala de caramelo, Nina? Se quiser... Vou deixar aqui. -- disse as empurrando um pouco mais para a ponta. Voltou a buscar seu frasco de tinta e quando finalmente encontrou retornou ao seu trabalho anterior. A aproximação não foi rápida, ao contrário, ela levou um longo tempo entre se sentar em partes mais próximas do sofá, buscar coisas no canto da sala e procurar objetos imaginários pelo chão até finalmente estar ao seu lado, esticando suas mãos delicadas para pegar a bala. Ryan a observava sem erguer a cabeça, apenas focando com suas pupilas escuras em cada pequeno movimento seu, por algum motivo ele sentia que caso respirasse mais alto ela sairia correndo e por isso permaneceu estático. Ela o lembrava de um pequeno animal selvagem, livre em sua existência mas ao mesmo tempo preso em seu próprio mundo, impenetrável, fechado em seu instinto de sobrevivência. Os curiosos tentam se aproximar, fascinados por sua beleza, mas o animalzinho não se deixava vender apenas por sua forma, ele não se deixa ser protegido porque estivera tão acostumado a ser atacado que qualquer outra perspectiva nem mesmo lhe passa pela cabeça, a mente acelerada em sua própria lentidão buscando meios de escapar. O som do plástico da bala se abrindo foi o que o fizera a encarar de forma gentil. Podia não saber sobre crianças, mas sabia sobre pessoas e como devia respeitar seu tempo e espaço. 
          Os dedos compridos, esbarraram no papel e com um gesto suave o virou na direção dela, revelando um desenho em preto e branco com mais detalhes tirados da memória que gostaria de admitir que sabia. -- É uma Australian Masked-Owl. -- explicou suavemente, a voz praticamente aveludada ao tentar não assusta-la. Com aquilo, a garota se sentou na cadeira ao seu lado, mas continuou em seu aparentemente perpétuo voto de silêncio. -- Ela me lembra você, não acha? -- perguntou pegando o papel novamente e o analisando -- Os olhos... É, ela tem olhões. -- arregalou os olhos rasgados e colocou a língua para fora, em uma expressão engraçada. Foi o primeiro sorriso que viu a garota esboçar e seu próprio se alastrou, feliz com a lenta aproximação. Pegou outro papel e voltou a desenhar. -- Você sabe por que seu pai não enxerga? -- perguntou depois de um tempo, enquanto ela pegava outro doce e concordava com a cabeça em um mínimo movimento. -- É, ele sofreu um acidente bem grave anos atrás e hoje não consegue mais enxergar, mas... Você é uma garota esperta, eu devo estar falando algo óbvio. -- a tinta traçou seu caminho para sujar novamente a brancura. -- Mas... Ele é o melhor pai que você podia sequer ter. -- um belo sorriso iluminou o rosto do mais velho enquanto traçava mais uma linha precisa -- Eu sou amigo dele a muito tempo e posso dizer com toda certeza que é uma das melhores pessoas que eu conheci. -- conversar com ela era quase como falar com Levi em sua forma de gato. Sabia que talvez pudessem não falar, mas havia algo em sua escuta que era muito mais especial que qualquer pessoa que diz “escutar” e que no fim coloca mais de si no assunto que do outro, havia ali um real interesse. -- Ele é gentil e tem o coração... Por Morgana... O coração dele não cabe aqui dentro dessa redoma. E ele sempre faz as pessoas rirem quando estão bravas ou tristes... Parece que sabe exatamente o que falar na hora certa e apesar de que jamais irei admitir... -- sussurrou um pouco mais perto dela, mais ainda mantendo certa distância -- O chá dele é bem melhor que o meu. -- a garota deu uma pequena risada novamente, estcicando os olhos para ver o que ele desenhava -- Ele é espontâneo e verdadeiro, justo como apenas os melhores conseguem ser, então... Não se preocupa, tá bom? Ele vai ficar do seu lado sempre. Você... -- parou por alguns instantes, para pesar o conteúdo de suas palavras, mais significativas para si do que imaginava. -- Não vai mais ficar sozinha. -- suspirou, as linhas no papel se encontrando com fluidez enquanto falava. Ela parecia o ouvir, as íris brilhantes atentas ao seu rosto, mesmo que de vez em quando abaixasse o olhar quando ele a encarava por muito tempo. 
          O desenho finalmente estava finalizado e ao final da página, assinou seu nome, entregando a ela com as sobrancelhas erguidas, esperando sua reação. Era um pequeno rascunho do rosto da menina, com o semblante compenetrado enquanto encarava uma pilha de balas. Podia não ter feito o melhor desenho do mundo, afinal, estava acostumado a desenhar apenas corujas, mas... Ela parecia se reconhecer e era algo dela agora, algo sobre ela e que a faria se sentir mais em casa, apesar de não conseguir imaginar uma forma melhor de se reconhecer um lar do que pelo caloroso sorriso e fios castanhos do Flint-wood. Casas não se tratavam de lugares, mas de pessoas e sensações. -- As vezes... Eu também não tenho vontade de falar, nenhuma. -- ele era fechado e sabia disso. Abrir-se era uma tarefa difícil, que exigia muita confiança, muita coragem e sabedoria sobre si mesmo. Ryan gostava de pensar que ainda estava apenas no processo. 
          -- Mas existem formas de falarmos sem ter que usar palavras e pode ser mais fácil, não é? -- afastou os materiais e ergueu ambas as mãos. -- Existem pessoas que não conseguem falar, a vida toda, porque algo aconteceu a sua voz ou aos seus ouvidos e então elas arrumam outras maneiras de falarem entre si. -- com um movimento preciso dos dedos, fez um gesto específico e o repetiu algumas vezes -- Elas apenas mexem as mãos assim, e cada um desses movimentos tem um significado. Eu acabei de dizer “Estou com fome.” Eu. Estou. Com. Fome. -- repetiu, frisando o que cada pequeno movimento significava. Era quase que instintivo, como compartilhava seus conhecimentos específicos e se via em situações onde praticamente criava uma sala de aula espontânea, afinal, que mais gostava de fazer era lecionar, ver as pessoas se desenvolverem e ser capaz de desenvolver junto delas. Existia um sentimento em si que sempre o levava para aquele lado e com poucos gestos talvez a comunicação melhorasse muito no tempo que ela precisava para se sentir segura e aquilo facilitaria para aqueles que conviviam com ela. -- Você... consegue repetir? -- pediu com certa hesitação e depois de alguns minutos, seus braços se ergueram tentando repetir o movimento. -- Não, esse dedo aqui... Gira junto desse. -- disse demonstrando na sua mão esquerda. Talvez com dois dedos faltando Ryan não fosse o mais indicado para ensinar linguagem de sinais para a garota, mas tinha certeza que a mensagem principal seria passada e era muito simples para que Oliver e Marcus compreendem-se os códigos. A necessidade de aprender linguagem de sinais tinha vindo de um primo seu pela parte de Thomas que era surdo por nascença e utilizava aquele meio de se comunicar. Apaixonado pelos livros e a aprendizagem, aquela tinha sido a primeira coisa que fora procurar depois da primeira vez que tinham se visto e desde então aquele conhecimento o acompanhava. E foi assim que os dois passaram longos minutos ali, conversando no silêncio de olhares e gestos, no silêncio que ultrapassa a utilização de qualquer palavra. De certa forma a entendia, e de muitas conseguia se identificar nela, talvez todos tivessem suas dificuldades e apenas precisassem de uma maneira própria de falar dos sentimentos. Ele fazia isso todos os dias, mas talvez passasse despercebido aos olhos de alguns. 
          Foi no caminho do banheiro que Ryan decidiu passar no quarto de Ailish, adentrando pela porta suavemente a fim de não acordá-lo. Sua expressão serena indicava que ele se encontrava em um profundo sono e que vontade tinha de mergulhar os dígitos em seus fios macios, adoravelmente caídos sobre seu rosto. Algo no entanto o chamou atenção ao descer o olhar para seu corpo. Um pequeno cobertor o cobria, cujo tamanho não era nada adequado a ele, as cores rosa e lilás vibrantes indicavam a verdadeira dona daquele pedaço de tecido e a ideia fez um sorriso surgir em seus lábios. Tinha descoberto o que a menina fora fazer quando saiu sem avisar, voltando instantes depois com a mesma expressão inexorável. Buscou um edredom maior e mais confortável e colocou sobre ele, arrumando-o nas pontas. O mesmo com toda certeza valia a Ailish. Nunca mais estariam sozinhos. Nem ele e nem ela, pois sempre teriam um ao outro.
@flintwaillie
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feel-like-diamond · 5 years
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HOLY GHOST
A Lua estava linda no céu, não me lembrava da última vez em que parei para admira-la. Eu estava na varanda, vestida com meu melhor vestido para impressiona-lo e ele parecia mais louco por mim do que das outras vezes, ouvi o barulho da garrafa de vinho sendo aberta, e em poucos segundos pude sentir o seu perfume inundar minhas narinas com a sua aproximação, ele era alto e elegante, o único homem capaz de se vestir inteiro de bordô e ainda assim parecer a coisa mais sexy que já vi em toda a minha vida, ele era um obra de arte, seus cabelos, que iam até os ombros fazendo leves ondinhas no final eram com certeza o meu ponto fraco, e sua boca agora avermelhada por conta do vinho estava sempre me convidado para mais, e meu corpo sempre dizia sim. Garrett não era apenas meu cliente, era meu amigo, e nos dávamos muito bem, tanto na cama como fora dela. Naquele final de semana ele havia alugado uma casa beira mar na costa oeste, foi uma das poucas vezes que ele não tirou a minha roupa antes de começarmos a conversar.
-Jess... - ele disse em um sussurro perto a meu ouvido e me virei lentamente para ele. - Você está maravilhosa essa noite. - ele continuou e me beijou, seu beijo era fraco, mas sua mão no meu pescoço era forte e intensa.
Garret sempre fora agressivo na cama, isso compensava o seu rosto angelical, cara de bom moço com pequenas pintas na bochecha que faziam qualquer mulher delirar. Ele podia ter quem ele quisesse, era o tipo de homem que conseguia tudo que queria, mas ao invés disso, ele preferia a mim, e pagava 2 mil dólares por cada 3 horas que ficávamos juntos, e não parecia se importar com o valor que gastaria me tendo no final de semana todo.
Naquele momento ouvíamos de longe uma musica vindo de alguma casa distante, ele sorriu e foi até a sala ligar o som, wicked game, e me chamou para dançar, ele era um ótimo dançarino, era um ótimo cantor, era um ótimo amante, ele era bom em tudo que fazia, e ainda sim, estava comigo, uma mulher cujo ele conheceu em um momento de distúrbio meio às drogas no subúrbio de Nova Iorque, quem diria.
Quando a música acabou ele me fez tirar a roupa, ele adorava me ver pelada enquanto ainda estava completamente vestido, ele sentou em uma poltrona que havia no canto do quarto e continuou a me observar, seu olhar era misterioso, mas sei que ele está cheio de tesao, e a cada vez que ele rola seus olhos pelo meu corpo a minha buceta se molha mais.
Ele me mandou ir engatinhando até ele, e vestindo apenas um par de saltos loubotin, eu fui, assim que me aproximei notei o volume em sua calça, ele estava tão excitado quanto eu, mas Garrett sempre fazia um jogo antes de me foder, era uma tortura e ele era bom em fazer isso, maldito sádico, amarro meu braços para trás com uma corda, ele era bom em Shibari, e quando não estava com pressa de me foder fazia artes com as cordas em meu corpo, ele dizia que o ajudava a pensar.
Deitei no seu colo e ele me batia enquanto me masturbava com os dedos, a minha bunda queimava com a madeira da palmatória contra a minha bunda, e eu sentia que a qualquer momento meus cabelos seriam arrancados por ele, mas não conseguia dar atenção á essas dores, eram detalhes perto do jeito que ele me tocava. Me fez ficar de joelhos na sua frente para chupa-lo, e nós naquela poltrona com estofado retro anos 50 éramos obras de arte.
Garrett me jogou na cama, e após tirar toda sua roupa ele me fodeu como se fosse a última vez, seus cabelos se misturavam com o meu e só se separavam quando ele levantava para bater na minha cara, e com o rosto ardido ele me fazia chupa-lo de novo, e depois me fodeu na mesma cadeira que estávamos há 40 minutos atrás, ele me fez sentar até não aguentar mais minhas pernas por já ter gozado, e seus tapas era o melhor dos incentivos, ele me puxou para a cama pela corrente dos prendedores de mamilo, e então gozou dentro de mim, no seu olhar eu vi o céu, e se de fato há um paraíso, com certeza nesse exato momento eu estou nele envolta pela dor e pelo prazer e devo aproveitar o máximo possível disso, pois amanhã é outro dia, e estarei na cama com outro homem.
Eu não praticava atos como estes com nenhum outro homem, Garret era o único que podia me queimar com velas ou me torturar com um vibrador por horas, era o único que podia me amarrar e me bater com o que quer que desejasse pelo tempo que desejasse, eu amava aquilo.
- O que você achou dessa casa Jess? - ele perguntou enquanto aninhava meu corpo ao dele.
- É incrível, sabe que não precisa gastar assim comigo.
- Eu sei, mas gosto de te agradar.
- Você é incrível Garrett, eu não entendo porque me procura... - ele levantou da cama sem dizer nada e colocou suas calças novamente, fiquei preocupada em ter dito algo errado, mas logo ele voltou com seu violão que havia trazido na viagem e me mandou sentar na beirada da cama, e naquele momento, eu achei que meu coração fosse parar, e ouso dizer que por um instante ele realmente parou.
E com os ventos da Costa Oeste batendo em seus cabelos ele cantou, e nunca alguém se quer havia me dito coisas parecidas como as que ele disse
- It's making my heart beat so fast In my mind, you're the angel on the painted glass Looking for high, divine, connection I'm a lover, in need of confession, Let me satisfy your soul I'm not a saint, but do I have to be Well baby, you're my holy ghost And I need you close, come back to me (Está fazendo meu coração bater tão rápido Na minha mente, você é o anjo no vitral À procura da alta, divina, conexão Eu sou um amante, necessitando confessar...Deixe-me satisfazer sua alma não sou um santo, mas eu preciso ser? Bem, baby, você é meu espírito santo e eu preciso de você por perto.) - ele cantarolava
Essa foi de longe a música mais romântica e blasfêmia que eu já ouvirá, ele conseguiu juntar algo que odiava, religião, comigo, que aparentemente era algo que ele amava. Me deu um cigarro e acendeu um pra si mesmo, me olhava sério e eu procurava palavras para responder e entender o que havia acabado de acontecer.
- Garrett eu...
- Você pode pensar, não precisa me responder agora, mas não quero mais ficar longe de você, não quero nem imaginar outros homens te tocando, tem sido uma tortura pra mim todo esse tempo.
Sentei em seu colo entrelaçando as pernas nas suas costas, seu penis ficou ereto novamente e ele já me olhou de um jeito devorador
- Vamos trepar de novo, e depois de novo, e depois de novo, eu sou sua. - eu disse despertando seu lado violento novamente.
Garrett marcou meu corpo com seu cinto, todas as partes dele estavam deliciosamente doloridas, e eu já estava pronta para sentar nele pelo tempo que ele achasse que eu deveria, e seríamos tesao o tempo todo, como sempre fomos.
-RAVENA BROWN
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foryouimagines · 6 years
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“Eu não ligo se você é o Gasparzinho, fique longe de mim!”
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Yoongi - 7 - Sobrenatural
Quantidade de palavras: 1.533
Gênero: comédia, fluff
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Existia algo sobre mudanças que não te agradava nem um pouco. Talvez fosse o fato de que existiam milhares e milhares de caixas que você precisava empacotar e mandar pra nova casa, talvez fosse o fato de que você teria que conhecer a nova vizinhança toda de novo e que aquela loja de conveniência que você gostava tanto e te alimentava com vários miojos não estaria mais lá, ou talvez fosse o fato de que entrar numa casa nova era simplesmente muito estranho e era exatamente isso que você estava sofrendo agora.
Obviamente você já tinha visitado aquela casa antes, você tinha visto ela pela internet, depois você tinha ido lá pra visitar, depois você foi pra comprar, aí você ficou com o pé atrás e teve que voltar lá de novo só pra ter certeza e agora cá estava você, de pé do lado de dentro da porta, segurando duas mochilas e com os óculos escorregando pelo nariz, se te vissem parada ali, com certeza achariam que você tinha visto um fantasma, o que não te surpreenderia nem um pouco naquela altura do campeonato.
Talvez você só precisasse de uma desculpa pra meter o pé dali.
Respirando fundo, você soltou as mochilas e arrumou seus óculos e andando lentamente até o centro da sala que já tinha os sofás e a televisão no lugar que você tinha pedido que os moços da mudança colocassem, ao lado e em cima da mesa de jantar pra quatro pessoas que você tinha colocado logo a frente da cozinha, estavam empilhadas várias caixas que você tinha que começar a desempacotar o mais rápido possível, então puxando o prendedor de cabelo que você sempre tinha no pulso e espreguiçando-se, você foi ao trabalho.
Também era um fato que você nunca tinha morado em uma casa antes, então tinham vários elementos que apenas eram muito estranho pra você, um deles sendo, por exemplo, ter mais de um banheiro e um jardim. Claro, você sabia que tinham vários apartamentos com mais de um banheiro, mas vamos combinar que você tinha acabado de sair de um lugar em que você dava dez passos largos e já tinha andando de uma ponta a outra.
Três horas já tinham passado desde que você tinha começado a desempacotar as coisas, e sinceramente, você estava muito orgulhosa de si, mais da metade das caixas já estavam vazias e colocadas de canto, e aquele lugar parecia mais um pouco como um lugar que você poderia chamar de sua casa. Levantando-se de onde você tinha se jogado no chão pra descansar depois de decidir que por hoje já chega de caixas, você sentiu todo seu corpo estalar, suas pernas pesadas e seus braços doloridos.
“Ok, hora de um banho.” Andando pelo corredor do lugar silencioso até o banheiro, você passou pelo cômodo que seria seu quarto e parando abruptamente e quase escorregando, se não fosse o cansaço que você sentia em todos seus músculos, você poderia jurar que você tinha acabado de ver uma pessoa em pé no meio do seu quarto. Piscando rapidamente, você encarou o lugar por mais alguns segundos, o lugar totalmente vazio a sua frente. “Mas que diabos...”
Deixando os pensamentos estranhos de lado e pensando em talvez ligar para a dona antiga daquele lugar pra saber se ela tinha esquecido de contar algum detalhe bem pequeno sobre aquele lugar como por exemplo alguém ter morrido ali há, sei lá, dez mil anos atrás e estar agora assombrando aquela casa e possivelmente estar se preparando pra te matar enquanto você dormia.
A água quente do chuveiro sempre fora uma benção pra você, então sair do banheiro depois de um longo banho era quase como um milagre. Quase se esquecendo do que tinha acontecido há poucos minutos atrás, você caminhou até seu quarto novamente, e mesmo que tentasse parecer relaxada sobre um assunto, ainda existia uma tensão em seus músculos que estava te preparando pra sair correndo ali há qualquer segundo.
Vazio e completamente livre de figuras estranhas, seu quarto estava do jeito que você pediu que ele ficasse, as paredes decoradas com um papel de parede adorável que você tinha achado na internet e suas estantes já cheias de seus feitos ao longo da vida. Deixando sua toalha soltar-se de seu corpo, você abriu o guarda-roupa em busca de algum pijama pra colocar e algo te chamou a atenção. Por que suas roupas estavam todas amontoadas dentro do móvel? Você tinha jurado que tinha arrumado aquilo logo que tinha chegado, colocando tudo dobrado lindamente e rezando pra conseguir manter aquela organização até o fim da sua existência. Não era pra suas roupas estarem daquele jeito.
Olhando ao redor como se realmente algo fosse aparecer, você vestiu qualquer coisa que estivesse ao seu alcance e pegou seu celular em cima da cama, digitando o número de sua melhor amiga como se não houvesse amanhã.
“S/N! E aí, como tá sendo...” Você quase chorou de felicidade quando ouviu a voz do outro lado da linha.
“Miga, socorro.” Sua voz era um misto de choro e risada ao mesmo tempo, você estava rindo de nervoso. “Eu acho que eu não estou sozinha aqui.”
“Que? S/N, o que você tá falando?” Os barulhos na ligação indicavam que o que fosse que sua amiga estava fazendo, ela tinha acabado de se arrumar pra te ouvir melhor. “Você já ligou pra polícia? Menina, você não deveria estar no celular.”
“Não é isso, acho que a polícia não pode me ajudar dessa vez.” Aquele suspense já estava ficando pesado demais. Deixando seu quarto, você caminhou no corredor até a sala, e o barulho do jornal na televisão quase te fez desmaiar ali mesmo. “Miga, eu acho que eu vou morrer.”
“S/N, respira, você precisa me explicar o que está acontecendo.”
“Eu não sei o que está acontecendo, eu sei que só hoje desde que eu entrei nessa casa, um monte de coisas estranhas aconteceram.” O silêncio na linha só te deixava mais desesperada, andando até a frente de televisão como uma louca, você franziu as sobrancelhas par as imagens que passavam na sua frente, os apresentadores do jornal fazendo seu trabalho de sempre. “Dá pra me explicar por que diabos essa televisão está ligada quando eu nunca nem mexi nessa merda? Eu nem sabia que ela estava ligada na tomada!”
“S/N...” A voz da sua amiga foi abafada quando atrás de você, uma voz grave se fez presente em sua casa.
“Malz, eu só estava testando ela por você.” Você nunca tinha se virado tão rápido na sua vida quanto naquele momento, soltando um grito que acordaria a vizinhança com toda certeza, você sentiu seu celular escapar de seus dedos, o aparelho indo direto ao chão se não fosse a criatura transparente a sua frente. “Ops, acho que você deixou cair.”
“Que porra...” Seu coração batia tão rápido nos seus ouvidos que você mal conseguia ouvir as coisas ao seu redor. Pegando fogo, você sentiu uma gota de suor descer por sua testa. A dona daquela casa definitivamente não tinha te contado toda a história daquele lugar. “O que diabos é você?”
Sua voz saiu como um fio, parecendo mais um gemido do que uma frase. A sua frente, a tal criatura deu de ombros e sentou-se no sofá. No seu sofá.
“Aquilo que vocês mortais chamam de fantasma.” Ele continuava agindo como se nada estivesse acontecendo ali e quase entrando em parafuso, você surtou quando de repente ele sumiu do seu sofá e apareceu na sua frente, grudado na sua cara. “E sou o dono dessa casa.”
Caindo no chão com um barulho alto que também acordaria a vizinhança, você ignorou totalmente as palavras dele, sua mente repassando todas as orações, encantamentos, rezas que você tinha aprendido em toda a sua vida, seu olhos arregalando quando uma mão transparente se estendeu em sua direção, tentando bater nela e sendo encontrada com um belíssimo nada, sua mão simplesmente passando no ar, você cobriu seu rosto, sentindo lágrimas descerem de suas bochechas.
“Eu não ligo se você é o Gasparzinho ou o caramba a quatro, fique longe de mim!” Com a garganta apertada e pronta pra desistir de tudo ali mesmo, o frio que você sentia pairar perto de si se afastou e abrindo os olhos lentamente para ver o que tinha acontecido. O tal Gasparzinho e aparentemente dono daquela casa estava novamente sentado no sofá, os olhos pretos dele te olhando como se esperasse seu show acabar.
“Já acabou, S/N?” Você odiou como seu nome soou na língua daquele ser de outro mundo. “Relaxa garota, não vou fazer nada com você.”
“Acho que é assim que um sequestro começa.” Você respondeu com uma confiança que você não sabia de onde tinha saído uma risada deixando os lábios daquele sentado a sua frente. Você também tinha odiado o quão melodiosa ela era.
“Eu não sou um sequestrador, querida.” Ele ergueu uma mão no ar, mostrando o que transparente ela era, uma coisa que você tinha já tinha percebido faz muito tempo. “Eu sou só um fantasma e seu novo companheiro de quarto, muito prazer.”
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slythlevi-blog · 6 years
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Estar em Hogwarts era incrível, nunca encontrava-se sozinha e quase sempre tinha algo para fazer. Contudo, não tinha a constante presença do pai ou da avó trançando seus cabelos escuros antes de dormir. Sentia falta disso. Não podia ir até o pai porque bem, tinha onze anos, precisava começar a crescer... mas caramba, era bastante inquietante aquele sentimento de saudade. A pequena não conseguia dormir. Tinha se deitado há mais de uma hora e mesmo assim lá estava com os olhos bem abertos e secos. Com um suspiro pesado, a menina desistiu. Ela se levantou da cama e agarrou a escova em cima da penteadeira assim como dois prendedores pequenos de cabelo. Trajava o pijama, um shorts e uma camiseta confortável, os pés descalços para não fazer barulho a levaram para o quarto de Scorpius; se acostumara, afinal, naqueles dias a tê-lo por perto em vários momentos. Bateu então na porta do dormitório esperando que fosse aberta e, quando isso aconteceu, não foi o loirinho conhecido. Suas sobrancelhas finas foram franzidas mas como conseguir enxergar o rapaz mais no fundo do quarto, ela emburacou no quarto. " — Scor! Faça tranças em mim." não era um pedido. A menina apenas soltou os materiais na cama e sentou-se na frente dele com as costas voltadas para o mesmo. " — Eu gosto bem apertado porque..." seus ombros caíram um pouco ao de novo pensar no pai, estava com saudades. "... Papai diz que meu cabelo cresce mais."
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