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#decisão final
edisilva64-blog-blog · 11 months
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Falta um voto para confirmar a inelegibilidade de Bolsonaro: TSE adia definição para esta sexta-feira
Falta um voto para confirmar a inelegibilidade de Bolsonaro: TSE adia definição para esta sexta-feira Após o voto do ministro André Ramos Tavares nesta quinta-feira (29), o julgamento da inelegibilidade de Jair Bolsonaro foi suspenso pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Com um placar de 3 a 1 a favor da inelegibilidade, falta apenas um voto para que o…
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esportesinworld · 1 year
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FINAL INÉDITA PELO BI! 🏆🟢⚪ O América-MG goleou o Santos dentro da Vila Belmiro por 3 a 0 e carimbou a vaga para a final da Copinha contra o Palmeiras após 27 ANOS! É a primeira vez que os dois clubes farão uma final de Copa São Paulo, e detalhe, os dois irão em busca do BICAMPEONATO! 2️⃣ A final acontecerá quarta-feira, 25 de janeiro, sem local e horário definido ainda. #futebol #futebolbr #futebolbrasileiro #br #brasil #copinha #copinha2023 #copasaopaulo #copasp #copasaopaulodefuteboljunior #final #finalistas #palmeiras #americamg #america #americamineiro #vilabelmiro #santos #título #decisão #inédito https://www.instagram.com/p/CnvYGLdI00k/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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louismyfather · 6 months
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Dick 2
"Naquela noite, Harry queria ser de Louis. Desejava o garoto profundamente, e por mais que ainda sentisse um pouco de vergonha de ficar nu na frente de outra pessoa, não deixaria que isso o atrapalhasse de se entregar ao namorado como há tempos sonhava acordado fazer."
Tags: Larry tradicional, Harry bottom, Louis Tops, Harry virgem, fic onde eles estão na banda (4k de palavras)
Harry já esteve em vários lugares imaginando estar em outros, sempre teve uma imaginação muito fértil, então facilmente se perdia em seus próprios pensamentos e se imaginava em uma realidade com acontecimentos ideais e igualmente irreais.
Até que conheceu Louis.
Louis era a pessoa ideal no lugar ideal, sempre ao seu lado em todas as entrevistas, ensaios, desde o dia que se conheceram em diante compartilhavam essa experiência. 
Naquela noite, Harry não se imaginava em outro lugar senão naquele quarto com Louis. Era a primeira noite dos dois no apartamento que decidiram começar a dividir. 
Dividir um apartamento não foi uma decisão tomada por impulso, pensaram muito sobre, mas no fundo só sentiam que não conseguiam passar tempo suficiente juntos, nem tinham privacidade o suficiente. 
O que os levava ao ponto principal da noite, quando escolheram o dia da mudança, Harry disse para Louis que estava pronto para dar o último passo de intimidade no relacionamento deles. 
Eles finalmente trasariam, fariam sexo, ou amor, como Harry gostava de dizer, desde que começou a gostar de Louis, ele começou ter ideias mais românticas sobre o ato que anteriormente nunca deu muita importância, e não por falta de chances de explorar esse lado, Harry chegou a ter um namoradinho na época da escola, no início do ensino médio, mas nunca passaram de selinhos e beijos quase inocentes.
Então sim, Harry era virgem, mas ele nunca viu problema nisso, nunca sentiu muita vontade de deixar de ser, e até depois de encontrar alguém com quem sentiu uma genuína vontade de ir até o final, não se sentiu pronto. Até aquela noite. 
Naquela noite, Harry queria ser de Louis. Desejava o garoto profundamente, e por mais que ainda sentisse um pouco de vergonha de ficar nu na frente de outra pessoa, não deixaria que isso o atrapalhasse de se entregar ao namorado como há tempos sonhava acordado fazer. 
O garoto foi despertado de seus devaneios quando escutou a porta do banheiro da suíte abrir, revelando Louis com os cabelos úmidos penteados em uma franja e usando uma camisa cinza acompanhada de uma calça vermelha com pernas folgadas e elástico na cintura. 
Harry sorriu meigo para ele sem sair de perto da janela, e Louis caminhou calmamente em sua direção, tocou o ombro dele no seu ao ficar ao seu lado e sorriu. 
O cacheado ficou de frente para Louis, que fez o mesmo ao ver sua ação e apenas correspondeu quando foi beijado calmamente como se o tempo pertencesse ao casal, e naquele momento pertenceria se eles quisessem. 
Louis colocou sua mão sobre o braço de Harry, mas ele a segurou e a levou para sua cintura. Massageou a pele por um tempo até separar o beijo para encarar os olhinhos verdes tão brilhantes. 
⸺ Você não precisa fazer isso se não quiser. Posso esperar o tempo que precisar. 
Harry sorriu pelo carinho na voz de Louis, mas não hesitou em negar que precisava de mais tempo, ele queria, e queria naquela noite, estavam sozinhos em um lugar que pertencia a eles, não poderia existir ocasião mais especial que essa.
⸺ Eu quero, Lou. ⸺ Respondeu baixo, um pouco tímido por assumir isso. ⸺ Me sinto pronto e seguro com você. 
⸺ Oh, amor… ⸺ Louis colocou suas mãos sobre o rostinho macio, sentindo sua textura. ⸺ Me sinto honrado em poder ser o seu primeiro. 
Harry mordeu os lábios para não sorrir e beijou Louis novamente, dessa vez sentindo as mãos dele em sua cintura voluntariamente, ele o puxou para que seus corpos ficassem o mais próximos possível e só afastou seus rostos quando o fôlego faltou. Harry ergueu a cabeça para cima, deixando seu pescoço livre e visível para Louis distribuir beijos por toda a região branca e intocada. 
O cacheado segurou um gemidinho satisfeito que quis deixar seus lábios quando Louis apertou sua cintura e mordeu a pele do início de seu ombro. Ele se afastou para ver sua feição afetada e segurou em sua mão para caminharem em direção a cama. 
⸺ Posso? ⸺ Louis perguntou sobre tirar a camisa que Harry vestia, ele assentiu com a cabeça, balançando seus cachos curtos, e sentou na cama para Louis realizar a ação, sentiu sua pele arrepiar quando teve o torso exposto, mas ficou confortável quando logo em seguida Louis deu o mesmo fim a sua própria camisa, ambos estavam nus da cintura para cima, seus corpos eram parecidos por serem magros e sem nenhum pelo, mas Harry se perguntou se Louis era tão sensível em seus mamilos quanto descobriu ser no instante que foi tocado ali, os pontinhos rosados se eriçaram e o garoto mais velho não demorou a deitar seu corpo sobre a cama e ficar por cima, tomando um de seus mamilos na boca.
⸺ Louis! ⸺ Harry quis gritar, mas soou como um sussurro, suas pernas prenderam Louis entre elas, e ele se esfregou contra a coxa coberta pela calça, Harry mordeu os lábios ao senti-lo duro sobre si.
Louis brincou com os mamilos de Harry pelo tempo que quis, o cacheado estava se deleitando com toques, para si foi como se tivesse passado segundos, mas foram minutos. Louis outra vez pediu permissão para despir Harry, dessa vez de sua calça, e o garoto assentiu apesar de um pouco inseguro. 
Harry teve a reação automática de se cobrir com suas mãos quando ficou nu, mas Louis se aproximou de seu rosto, beijando ele todo, e iniciou uma "tour" de beijos do pescoço até o fim de seu abdômen, onde suas mãos começavam a cobrir seu corpo. 
O cacheado respirou, afastando as mãos e as colocando ao lado do quadril. Louis deu uma breve olhada e se abaixou para selar suas coxas fartas. 
⸺ Você é lindo. ⸺ Beijou a parte inferior da coxa esquerda. ⸺ O garoto mais lindo que eu já vi em minha vida. ⸺ Beijou a direita.
Harry não teve tempo de ficar emotivo pelos elogios, pois teve que se segurar para não gemer quando rapidamente Louis estava tocando sua glande inchada, espalhando todo o pré gozo já expelido ao redor da pele rubra.
Louis sorriu como um cafajeste ao assistir a reação de Harry, se encantando cada vez mais ao perceber o quão sensível ele era, primeiro em seus mamilos e agora em seu pau, mas abaixou os dedos um pouco mais, encontrando a região que ansiava tocar.
Seus dedos encontraram a entrada pequena e intocada, sentiu ela piscar quando seu dedo médio encostou, e ansiou pelo momento que a alargaria com seu pau, mas no mesmo instante voltou a ter em mente que ainda haveria um grande processo até esse momento chegar, mas enquanto ele não chegava, poderia dedicar um pouco de tempo em provocar seu garoto.
⸺ Você já se tocou aqui? ⸺ Louis perguntou massageando a pele sensível com os dedos. Se surpreendeu quando Harry assentiu devagar a sua pergunta. ⸺ Oh, e quantos dedos você usou para se divertir? ⸺ Indagou, vendo o cacheado corar ao invés de responder. ⸺ Quero que fale comigo, amor.
Harry mordeu os lábios outra vez antes de responder com uma voz baixa. ⸺ Eu nunca… coloquei meus dedos… só toquei como você está tocando e imaginei como seria a sensação.
⸺ E porque você nunca foi além?
Harry demorou alguns segundos para responder.
⸺ Porque eu queria que você fosse o primeiro a fazer.
Mesmo falando de forma tímida, Harry conseguia deixar Louis completamente afetado, tirando o seu fôlego.
⸺ Bom, então não vamos mais adiar esse momento. ⸺ Falou, levantando da cama apenas para buscar um potinho de lubrificante que já deixou separado para esse momento. Voltou a se posicionar entre as pernas de Harry, destampando o lacre e despejando uma boa quantidade em seu dedo. Tocou a pequena entrada com o indicador e espalhou o lubrificante sobre ela por alguns segundos, até sentir Harry relaxado o suficiente para ser penetrado. 
O interior de Harry era sufocante, terminou de introduzir o dedo acompanhando suas reações, viu ele relaxado, mas não completamente, concluiu ao tentar mover o dedo e não obter muito sucesso pela pressão ao redor dele, acabou retirando-o. 
⸺ Porque você… ⸺ Harry deixou que seu primeiro gemido daquela noite saísse livre assim que sentiu a língua de Louis em sua entrada, não o acompanhou abaixando o rosto entre suas pernas, apenas sentiu quando ele removeu o dedo de seu interior, perguntaria o porquê da ação e pediria para ele continuar tentando, mas Louis agiu mais rápido. 
As mãos de Harry fizeram caminho para o cabelo liso de Louis quando ele começou a lamber sua entrada, e agarrou o couro cabeludo quando ele forçou a ponta do músculo para dentro.
Louis sentiu Harry relaxar com o seu toque e começou a fazer pequenos movimentos de ir e vir com a língua na borda apertada. Após alguns minutos estimulando-o dessa forma lenta, Louis levou o indicador novamente, conseguindo penetrá-lo sem resistência dessa vez, moveu o dedo algumas vezes, acompanhando as feições prazerosas de Harry, mas mesmo com a recepção positiva, só adicionou outro dedo quando Harry pediu, e o fez estimulando sua glande com os dedos da mão livre.
⸺ Tão bom… ⸺ Harry murmurou baixo, como se comentasse consigo mesmo, mas Louis escutou. 
⸺ O que é bom, amor? ⸺ Louis perguntou, vendo Harry se esforçar para manter os olhos abertos quando o fodia rápido com seus dedos. 
⸺ V-você. ⸺ Ele disse, antes de deixar a cabeça cair contra o travesseiro, mas teve poucos segundos com o corpo relaxado no colchão, pois segundos depois sua coluna estava se arqueando e seu abdômen contraindo quando Louis encontrou sua próstata.
⸺ Eu achei? ⸺ Louis perguntou, mesmo sabendo que sim.
⸺ P-por favor Lou… faz de novo. ⸺  Harry respondeu indiretamente, mas foi o suficiente para Louis, que voltou a acertar o mesmo ponto enquanto seus dedos ainda estavam sobre ele. Adicionou um terceiro dedo em uma das vezes que retirava os dois que usava por completo e voltava com tudo. Sentiu Harry ainda mais apertado ao seu redor, mas fez os movimentos repetitivos, até eles deslizarem rápido como se fizessem aquilo todos os dias. 
⸺ Lou?
Louis escutou Harry chamá-lo em cima e imediatamente retirou seus dedos antes de levantar a cabeça para encará-lo.
⸺ Sim?
⸺ Eu estou pronto. ⸺ Disse, sentindo-se ansioso.
Louis relutou.
⸺ Você tem certeza, querido? Acho que ainda posso abrir você mais um pouco, eu não quero que você sinta nenhum incômodo, eu…
⸺ Louis ⸺ Harry sentou na cama, até seu rosto estar de frente o do namorado. ⸺ Eu só preciso de você. Quero ser seu.
O garoto mais velho sentiu sua pele arrepiar quando o cacheado colocou a mão em sua nuca e o puxou para um beijo quente, a sua achou lugar em seus cachos bonitos e as borboletas em seu estômago dançaram, Deus, Harry não fazia ideia do quanto Louis o amava. 
⸺ Bom… vamos lá então. ⸺ Louis falou, sem nenhuma necessidade de fazê-lo, antes de levantar da cama para se despir, não fazia a menor ideia de qual seria a reação de Harry ao vê-lo nu pela primeira vez, mas estava prestes a descobrir.
Rodeou o elástico de sua calça entre os dedos e o desceu até os pés, Harry lambeu os lábios ao ver de perto o contorno marcado e grande na cueca de Louis, e seus olhos brilharam como se pedisse que ele se livrasse daquela peça de roupa de uma vez por todas. 
Louis a retirou. Se abaixou para tirá-la de seu corpo e, quando se ergueu, olhou na direção de Harry, não sabendo se temia pela sua reação ou a achava adorável. 
Harry corou como nunca antes, suas bochechas ficaram muito vermelhas e seus olhinhos encararam o comprimento de Louis antes de desviar a atenção para seus dedos sobre suas coxas. 
⸺ É bem maior do que eu imaginava. ⸺ Harry falou, queimando de vergonha por dizer isso, mas achou que devia uma resposta para Louis depois de ter a reação que teve, como se não tivesse se agradado, quando o contrário tinha acontecido, só era muito tímido para admitir isso. 
⸺ Eu… ⸺ Louis não sabia exatamente o que responder àquele comentário, não era a primeira vez que um parceiro seu tinha uma reação adversa ao ver esse seu não tão pequeno detalhe, normalmente ele perguntava se a pessoa queria continuar e se dissesse que não, ele apenas bufava e voltava a se vestir, mas ali em sua frente naquela noite estava Harry, o seu doce e adorável Harry, se ele não quisesse continuar, tudo o que faria era abaixar o rosto entre suas pernas e só se ergueria de novo quando desse a ele o orgasmo mais intenso que ele teve em sua vida. ⸺ Eu vou entender se não quiser continuar dessa forma.
Harry arregalou os olhos. ⸺ Eu quero! Quero muito! ⸺ Afirmou veemente deixando a timidez de lado e voltando a se cobrir com ela com o questionamento que fez para si mesmo em seguida e acabou externalizando para Louis. ⸺ Mas… será que vai caber?
⸺ Vai sim. ⸺ Louis sorriu pela inocência alheia. ⸺ Quer tentar agora? ⸺ Harry assentiu. ⸺ Preciso escutar sua voz.
⸺ Eu quero, Lou. ⸺ Harry afirmou sem hesitar. ⸺ Me faça seu. 
Louis respirou fundo, se preparando internamente para o momento que a tanto tempo esperava chegar. Seus joelhos tocaram a cama, enquanto os de Harry, que já estavam curvados, se separaram para abrigá-lo entre eles. O cacheado ergueu um pouco sua cabeça repousada no travesseiro para assistir Louis colocar uma generosa quantidade de lubrificante em seu pau e estimulá-lo por alguns segundos para espalhá-lo, engoliu em seco ao fitar seu tamanho mais uma vez, mas parte do seu nervosismo passou quando o corpo de Louis cobriu o seu.
Suas bocas se juntaram, se separando somente para Harry abrir a sua em um gemido mudo quando a glande o penetrou e ele sentiu uma gostosa sensação de alargamento, infelizmente o mesmo não pôde ser dito do restante do comprimento. Ao ver a reação positiva de Harry ao sentir a ponta de seu pau em sua entrada virgem, Louis introduziu devagar alguns poucos centímetros, parando no instante que viu o incômodo em seu rostinho angelical. 
⸺ P-porque você parou? ⸺ Harry perguntou, mas sua voz quase não saiu.
⸺ Porque não está bom pra você. ⸺ Foi direto.
⸺ Está sim, pode continuar. ⸺ Pediu, não podia negar, estava doendo, mas imaginou que por ser virgem seria inevitável, acreditava que ficaria bom em algum momento, e se não ficasse, poderia tentar sentir prazer em uma segunda vez. Outro cara teria seguido em frente, usado esse consentimento tão falsamente interpretado para focar apenas em seu próprio prazer, mas Louis não, ele se retirou com cuidado de Harry, que sentiu seu coração apertar acreditando que o namorado tinha desistido de fazer amor com ele e que tinha estragado a noite. 
Foi quando sentiu a língua de Louis em sua entrada novamente, ele lambeu ao redor, sentindo-a pulsar, até que enfiou o músculo como conseguia, voltou a dedar Harry depois disso, fez com que ele levasse dois dedos por minutos, até que o cacheado pedisse pelo terceiro que lhe foi dado com estocadas lentas e pacientes, mas aumentando a velocidade gradativamente à medida que sentia Harry relaxado e que seu pau, que havia amolecido um pouco, voltava a ficar rígido, vazando pré gozo em sua ponta. 
Assim que Harry estava devidamente alargado com os três dedos, Louis adicionou um quatro, sentindo o cacheado apertá-lo, mas não de incômodo, de prazer por ter sua próstata pressionada de forma tão gostosa, apesar de não fazer pressão o suficiente, para ficar cem por cento satisfeito precisava de algo maior.
⸺ Louis ⸺ Harry gemeu o nome do namorado, clamando por sua atenção.
⸺ Sim? ⸺ Respondeu seu garoto em um tom casual, como se não estivesse com quatro profundamente enfiados em seu interior.
⸺ Eu preciso de você. Por favor. 
⸺ Tem certeza? Posso ficar aqui o tempo que precisar, a vista é privilegiada. ⸺ Observou seus dedos alargando a entradinha rosada tão pequena minutos atrás, não conseguia parar de pensar em como ela ficaria depois de receber o seu pau. 
⸺ Não me faça implorar… sabe que sou muito tímido para isso. 
Louis sorriu de canto, removendo os dedos e subindo seu corpo até está de frente ao rosto corado de Harry. ⸺ Um dia ainda foder toda essa sua timidez para fora e ver você implorar pelo meu pau.
O ar de Harry cortou ao escutar as palavras sujas, não deveria ter gostado tanto de escutá-las, mas apenas sentiu mais necessidade de receber Louis, tanto que rodeou suas pernas ao redor do quadril dele e pediu.
⸺ Por favor.
Louis acariciou os lábios macios do cacheado.
⸺ Mas você vai me falar se estiver doendo, não minta, mas de qualquer maneira, eu vou saber se fingir.
⸺ Eu prometo falar. 
Louis deu uma última boa olhada no rosto angelical que lhe tirava o juízo e abaixou a cabeça para alinhar seu pau à entrada de Harry. Penetrou a glande, e o cacheado colocou uma das mãos atrás de suas costas indicando que poderia continuar, reiniciou o processo de se colocar devagar, assistindo a cada microexpressão de Harry, quando metade já estava dentro, Louis acariciou o rosto do namorado, que pediu que ele continuasse enquanto rodeava os braços ao redor de seu pescoço, sentiu o pau dele incrivelmente duro e molhado entre suas barrigas e não teve dúvidas que era isso que ele queria. 
Quando a virilha de Louis encontrou a bunda de Harry, o cacheado se segurou para não gemer alto pela pressão quase insuportável de tão boa sobre sua próstata, suas pernas tremeram e ele gostaria de implorar para ser fodido, quase chorou em agradecimento quando um Louis claramente afetado pelo aperto delirante ao seu redor perguntou se poderia se mexer, Harry afirmou que sim e tudo dali em diante se tornou uma bagunça de sons molhados e sussurros prazerosos.
⸺ Tão fundo… ⸺ Harry gemeu, apertando os cabelos da nuca de Louis. ⸺ Mais…
E foi tudo o que Louis precisou ouvir para aumentar a velocidade de seus movimentos, o restante do tempo naquela posição teve estocadas certeiras que faziam Harry ver estrelas pela maneira como revirava os olhos e apertava a cintura de Louis com suas coxas e o pau dele em sua entrada.
De repente, Louis saiu com cuidado de dentro de Harry e se deitou ao seu lado. Harry ficou confuso sem entender o porquê de Louis ter se afastado quando ambos não haviam gozado ainda, mas antes que abrisse a boca para perguntar o propósito, Louis respondeu.
⸺ Quero que você cavalgue. 
Harry se afetou apenas com a ideia de ficar por cima, montando, mas ao mesmo tempo a insegurança o tomou, aquela era a sua primeira vez, mas não a de Louis, ele já teve outras pessoas fazendo isso por ele, e se não conseguisse fazer aquilo bem?
 ⸺ Lou, eu não sei como…
⸺ Eu guio você.
O cacheado mordeu os lábios, se sentindo tentado, em parte por curiosidade, ainda era tão inocente em alguns aspectos que não entendeu exatamente como Louis o ajudaria, foi quando ele segurou sua cintura e o ajudou a atravessar uma das pernas sobre seu corpo e sentar em seu colo. Harry timidamente tocou o pau de Louis ainda tão duro quanto o seu, e se levantou o suficiente para que a ponta se alinhasse à sua entrada já um pouco inchada.
Ele desceu lentamente pelo comprimento, sentindo cada centímetro o invadir e quando sua bunda tocou as coxas de Louis, ele firmou os dedos na pele de sua cintura e o incentivou a rebolar primeiro para frente e para trás, Harry começou a mexer o quadril em círculos, sentindo como Louis o preenchia bem, a ideia de se mover para cima e para baixo foi sua, o fez subindo até a metade e descendo devagar, repetiu esse movimento até pegar um ritmo constante, as mãos de Louis voltaram a auxiliá-lo, ajudando seu quadril a sumir e puxando para baixo. Harry subiu até ter apenas a glande em seu interior e desceu com tudo, se segurou para soltar apenas um grunhido baixinho, pois se se soltasse sabia que seria capaz de fazer um escândalo, porque sentir Louis dentro de si era tão bom que gostaria de poder expor isso para o mundo, gritar o quão Louis era bom e sabia o satisfazer perfeitamente bem, como ninguém mais poderia.
Harry se moveu de forma frenética depois disso, o suor pingava em sua pele e suas pernas ameaçaram falhar, começou a se mover cada vez mais devagar, da mesma forma intensa com um pouco menos de velocidade. Louis percebeu o cansaço de seu garoto e o puxou para deitar sobre seu peito, ele o fez sem entender muito o propósito, até sentir as mãos do namorado descerem por suas curvas sutis e encontrarem os dois lados de sua bunda, quase se escandalizou quando ele as separou, deixando-o aberto, ainda mais aberto, e começou a fode-lo, metendo seu pau rápido e fundo, acabando com sua sanidade.
⸺ E-eu vou gozar. ⸺ Harry praticamente gemeu no ouvido de Louis.
⸺ Acha que pode vir sem se tocar, bebê? ⸺ Louis perguntou, apertando a bunda de Harry enquanto metia ainda rápido. 
A resposta de Harry veio em forma do jato que manchou seu abdômen e o de Louis, que sentiu o líquido quente em sua pele e gozou só de saber que fez seu garoto chegar ao ápice apenas sentindo o seu pau. 
Seus corpos pareciam ter corrido uma maratona, Harry não teve forças para sair de cima do namorado quando os dois gozaram, somente quando a respiração de Louis voltou ao seu ritmo normal e sua mente saiu da névoa de prazer que planava, avisou ao cacheado que sairia de seu interior e se retirou com cuidado, sentindo seu coração apertar quando o garoto reclamou da sensibilidade, deitou ele delicadamente ao seu lado, tentando não olhar com malícia o seu estado deplorável.
Os cachinhos normalmente bem modelados estavam desfeitos quase por completo pelo suor que descia em sua testa e seu pescoço, sua pele estava corada desde as bochechas ao colo, seus mamilos ainda estavam eriçados, o gozo em seu abdômen deixava a pele brilhosa de maneira pecaminosa, e sua entrada… 
A entradinha no início da noite apertada e virgem, se contraia no nada vazando sua porra, a cor esbranquiçada contrastando com o tom avermelhado da pele lisinha e sensível, e se Louis continuasse a olhar por mais tempo ficaria de pau duro outra vez, mas antes de desviar o olhar e se deitar na cama, encarou a cena pecaminosa mais uma vez, desejando em seus pensamentos que nunca cometesse nenhuma besteira com Harry para poder ter a garantia de ter aquela visão mais vezes.
Louis caiu exausto no colchão, recebendo Harry em seus braços, se aconchegando e sentindo o seu calor. 
⸺ Obrigado. ⸺ O cacheado disse, baixinho.
⸺ Pelo o que? ⸺ Louis perguntou, tocando a bochecha macia que afundou uma covinha sob seu toque, graças a um sorriso doce.
⸺ Por ter me dado a melhor primeira vez que eu poderia ter. ⸺ Levantou a cabeça, encontrando os olhos azuis que sempre se perdia.
⸺ Eu que agradeço, na verdade, me sinto honrado por você ter confiado em mim. ⸺ admirou os olhinhos verdes que adorava se perder. 
⸺ Eu só não sei como vou fazer aquele ensaio que temos marcado para amanhã. ⸺ Harry disse, realmente preocupado. ⸺ Eu não sinto minhas pernas.
Louis riu da preocupação alheia, em seguida se compadecendo. ⸺ Desculpe, bebê. 
⸺ Mal posso esperar pela próxima vez. ⸺ Harry falou, pela primeira vez alto e em bom som, abrindo um sorriso malicioso, que durou segundos, pois logo estava escondendo o rosto no pescoço de Louis, envergonhado com a própria ousadia.
Louis sorriu apaixonado e abraçou seu garoto mais forte, com o pressentimento de que aquele era o começo de uma longa história. 
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casos ilícitos
Matias Recalt x f!Reader
Cap. 3
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E eu acho que nós terminamos do modo comum. E a história tem poeira em cada página, mas às vezes me pergunto : como você pensa sobre isso agora? E eu vejo seu rosto em cada multidão.
Acho que já ficou óbvio, mas em cada capitulo, vou deixar o trecho de uma música que eu ache que transmita o que o personagem está sentindo. Seja a música completa, ou um simples trecho que remeta. 💖☺️
Avisos: Angst
Palavras: 4,7 k
Foi uma decisão mútua, de que sua irmã deveria vir no sábado. Desse modo, não iria interferir no meio da semana, no trabalho dela, ou no cronograma das suas aulas, e ainda teriam tempo para planejar tudo com calma. Então você ainda teria que aguentar os próximos dias sozinha.
Você ficou um pouco mais tranquila, ao saber que ela já estava planejando estender sua estadia quando fosse te ver, pois teria que ajustar, e ver algumas coisas do casamento, que coincidentemente, não eram tão longe de sua casa. E devido as circunstâncias atuais, ela só vai unir o útil ao agradável, o que te deixou mais calma.
A contragosto, gradativamente, você voltou a sua rotina. Foi assistir suas aulas - já que aparentemente, estar de coração partido, não é uma desculpa boa o bastante para faltar - e sempre apreensiva de encontrar com algum dos meninos, ou Matias no caminho. Até parecia uma criminosa se esgueirando pelos corredores furtivamente, e nunca se demorando muito tempo no mesmo lugar, pensando tê-lo visto em todos os cantos por quais passava. Na quarta-feira, uma de suas amigas, lhe convida para um almoço em grupo, e você querendo dar o fora do campus em qualquer oportunidade, aceita.
Vocês foram a uma cafeteria local, para degustar as suas bebidas superfaturadas, e açucaradas preferidas enquanto comiam, e você não pode deixar de se sentir aliviada, pensando em como era bom focar em outras coisas que não fossem homens, por um tempo. Só falando brevemente o que tinham feito desde a última vez que estiveram todas juntas. Contando novidades do estágio, ou daquela prova difícil que tiveram na semana passada, e que esperavam terem ido bem. Em pouco tempo, estão engatadas em uma conversa a respeito das novas aquisições, em uma loja de roupas, detalhando os vestidos e minissaias que amaram. Você mergulha nessa conversa superficial, tentando mascarar tudo o que tem sentido nos últimos tempos. A coisa mais substancial que você disse, foi que sua irmã estava indo lhe fazer uma visita, e ficar com você por um tempo.
Então o tópico do qual você estava fugindo, finalmente aparece: garotos!
- Vocês saíram com alguém no final de semana? – Questiona uma delas, olhando para cada uma de vocês na mesa - Eu só fiquei em casa revisando aquela redação dos termos jurídicos para entregar na sexta, nem consegui ver ninguém. – Sua amiga diz revirando os olhos, chateada com a situação.
As meninas começam a contar animadamente o que fizeram, cada uma de uma vez. Relatando que uma teve um encontro badalado com um ficante em uma boate, outra foi em um parque de diversões, e outra foi ao cinema ter uma noite tranquila. E está tudo bem, até que a atenção se volta para você.
- E você amiga, fez o que? - Pergunta uma delas, curiosa por você ser a única a não dizer nada.
- E-eu...eu – Você ainda está pensando em uma desculpa plausível, quando é interrompida.
- Você foi jantar naquele restaurante perto do shopping não foi? eu passei em frente no caminho pro cinema, e vi você do lado de fora com uns garotos. – Sua colega diz.
Com medo de falar algo que possa parecer suspeito, ou transparecer algo do qual você realmente não quer falar agora, você só acena, concordando.
Ela conta como não parou para te dizer oi, pois estava atrasada para o filme, já que seu namorado havia confundido os horários. Você pensa com desgosto, e inveja, como queria que suas maiores frustrações no final de semana, fosse o fato de chegar atrasado a um compromisso.
- Enfim, foi uma correria, mas deu tempo. – Ela conclui, com a cara ainda tensa ao se lembrar do ocorrido.
- Sem problemas. – Você responde, sem saber o que dizer ao certo.
- Fala sério, a gente aqui contando dos nossos encontros, enquanto você estava na verdadeira festa – Uma delas diz – Você saiu com aquele monte de gostosos e nem fala nada.
- De quem vocês estão falando? – Sua outra colega pergunta curiosa.
Você responde avidamente, querendo encerrar logo esse assunto.
- Ninguém, são só uns amigos.
As meninas que tinham aulas em comum com você, já estavam familiarizadas com o grupo, já que você é “amiga” do Matias - ou era - enfim, e já tinham se cruzado nos corredores, ou até mesmo no grupo de estudos. Agora suas amigas de outra especialidade, nem sabiam quem ele era, já que nunca houve motivo aparente para você apresenta- lós, afinal, não tinha o porquê você querer apresentá-las a um simples colega de faculdade, certo?
- A qual é? Você nunca quis pegar nenhum deles? - Ela te provoca – Nem um pouquinho?
- Não! Eles são como irmãos pra mim - Você rebate.
- Sei – Responde zombando de sua resposta.
Vendo seu desconforto, outra colega interrompe:
- Deixem-na em paz, bem faz ela mesmo, focar nos estudos, e não se envolver com ninguém, homem só dá trabalho – Nem com um discurso, você conseguiria explicar o quanto concorda plenamente com as palavras dela.
- Falando em trabalho, adivinha com quem eu descobri que meu chefe tá saindo? – Ela indaga, redirecionando o tópico da conversa para outro assunto.
E assim continua o almoço, vocês trocam risos, piadas que nem são tão engraçadas, mas para vocês são a coisa mais hilária do mundo. Você se sente leve, a vontade, e querida no meio dessas pessoas. E por uns breves minutos, você consegue esquecer dele.
— —
Você mora em um pequeno apartamento de dois quartos. Não é muito grande, mas é mais do que o suficiente para você. Ele costumava ser de sua mãe, em seus dias de universitária. Ela gostou tanto dele que o comprou depois de formada, quando já tinha um bom salário e queria ter sua vida independente. Mas então conheceu o seu pai, e de repente, não era mais um apartamento de solteiro. Moraram juntos por um tempo aqui, mas com a vinda de sua irmã, o lugar se tornou pequeno, e depois com você se juntando a equação, se tornou inapto e não fazia mais sentido morarem ali. Dessa forma, o deixou trancado e foi construir sua vida em um ambiente mais calmo. Você é grata todos os dias por esse lugar. Ter que ter colega de quarto, dividir apartamento, ou até mesmo dormir em um alojamento, não é muito atrativo para você. Preparando o quarto para a chegada dos dois, sua irmã, e o noivo dela, você limpa os móveis, troca os lençóis, e até mesmo substitui as cortinas do quarto de hóspedes (o modo como você gosta de chamar o quarto vazio), tentando deixar o ambiente o mais acolhedor possível.
E toda vez que se pegava pensando no garoto, você rapidamente se forçava a pensar em outra coisa, fossem os trabalhos da faculdade, um livro que você precisava devolver a biblioteca antes do prazo, ou o seu favorito, em como iria ser divertido ter sua irmã, e cunhado em casa. Poderiam sair juntas, ter um dia das garotas e coisas afim. Agora em relação ao seu cunhado, você o adorava.
Ele começou a namorar a sua irmã quando você tinha oito anos, e ela dezoito na época. Você se lembra de não gostar dele no começo, a sua irmã tinha acabado de entrar na faculdade, e de repente ela volta nas férias de verão dizendo que tem um namorado. Você se sentiu traída e com medo de ser deixada de escanteio. Ela estava crescendo, e você apenas era a irmãzinha irritante que só queria brincar o tempo todo, mesmo com as palavras gentis dela, dizendo que nada iria mudar, você sabia que com a presença do namorado, iria ser tudo diferente.
Quando ela o traz, para conhecer seus pais, o melhor jeito de descrever o seu humor era birra, teimosia e braveza. E estava disposta a transmitir tudo isso a ele, assim que passasse pela porta. Quando chegam, você não consegue desviar os olhos, escondida atrás de sua mãe. Ele os cumprimenta, sendo sempre simpático e galante. Sendo doce o bastante com sua mãe, ao mesmo tempo em que é firme, e respeitoso com seu pai. Mas assim que ele se dirige a você, a sua reação é a mais infantil possível: mostrar a língua, fazendo careta, e sair correndo em direção a mesa de jantar, para acabar logo com isso.
Sua mãe se desculpa em seu lugar, e sua irmã também, mas ele é rápido o bastante em afirmar que está tudo bem. Assim que todos se juntam a mesa, menos ele, que voltou ao carro para pegar algo que havia esquecido, sua mãe te lança um olhar reprovador, te dizendo para se comportar. Quando ele retorna, você o vê entrar com um buquê de flores. Flores lindas, delicadas, e envoltas em um lindo arranjo. Você olha abismada para aquilo, com os olhinhos brilhando, nunca tendo visto algo tão lindo e o querendo para si o mais rápido possível. O seu primeiro pensamento, é que ele o vai dar para sua irmã, o que te deixa mais carrancuda, ele não precisa provar que é um príncipe encantado, a sua família inteira já parece o achar um perfeito cavalheiro. Mas ele passa direto por sua irmã e continua seu caminho, por dois segundos, você pensa que ele vai presentear sua mãe, a matriarca, mas novamente seus pensamentos se provam incorretos quando ele vem, e se ajoelha em uma perna na sua frente.
- Ei mocinha, a gente não começou bem lá atrás, e foi totalmente minha culpa, como eu pude vir conhecer vocês, e esquecer de trazer um presente pra dama mais linda do lugar? - Diz com a voz calma e suave.
- Da-dama? – Você repete, embasbacada, e maravilhada, sem saber o significado da palavra.
Ele ri docemente.
- Sim sim, a senhorita mais linda de todas. - Explica com entusiasmo.
Ele estende o buquê para você, e no mesmo momento você o toma de suas mãos, apressada e afoita, o que arranca risadas de todos os presentes.
- O-obrigado! – Você diz, repentinamente tímida e envergonhada. E quando ele olha para você, pela primeira vez, você nota o quão bonito ele é.
- É um prazer lindinha – Ele pisca para você, e deste modo, assim como todos lá, você se vê apaixonada por ele em instantes.
O resto da noite transcorreu bem, sem nenhum contratempo. Mas é claro que, em algum momento, sua mãe fez o favor de dizer a ele a quão teimosa você conseguiria ser, o contando da vez em que ganhou em seu aniversário (depois de muita insistência), uma fantasia de mulher gato, e se recusou a usar outra coisa por dias.
- Mãe, para! – Você diz a ela com a cara fechada, inesperadamente se importando com a opinião dele sobre você, e não querendo passar uma má impressão.
Ele se vira para você, como se sentou ao seu lado, entre você e sua irmã, e diz:
- Tudo bem, você não precisa de fantasia pra ser uma gatinha. – E com isso você sorri pra ele, feliz e muito melhor do que você pensou que sua noite seria. O apelido pegou, é claro, mas você não via como uma provocação, era mais como uma piada interna da família.
Sua irmã te confidenciou, alguns anos depois, que foi ela quem contou a ele da sua paixão por flores, depois de ter visto aquilo na cena de um filme romântico clichê. Por isso, como ele queria te impressionar, ele já veio preparado. E isso continuou com o passar dos anos, ele sempre trazia algo quando ia te ver, seja um doce, um livro do qual você não parava de falar a respeito, ou te levando pra assistir um filme junto com sua irmã, você tem quase certeza de que era pra ser um encontro dos dois, mas sempre te levavam para não te excluirem.
É meio vergonhoso, mas você teve uma paixão enorme por ele enquanto crescia, o que foi esquecido, assim que você entrou nos quatorze, e começou a gostar de garotos da sua idade. Percebendo logo que, da mesma forma que eram mais novos, eram mais idiotas.
Seu pai sempre foi mais retraído, então não era muito de demonstrar afeto em público, mas com o Wagner, você aprendeu como um homem deve tratar uma mulher, só de o ver interagindo com sua irmã. Sendo atencioso, bondoso e fazendo o que estivesse ao seu alcance para fazê-la feliz. Ele te ensinou a ter expectativas, a saber o que esperar e receber em troca de alguém, você acha que ele estaria decepcionado se soubesse ao que você se submeteu nos últimos meses. Ele te diria algo clichê como: você não está sendo tratado como a princesinha que é.
— —
Como o previsto, sua irmã chega no sábado de manhã. Você a espera ansiosamente, mandando mensagem com ela te informando da localização a cada cinco minutos. Assim que te interfonam falando que tem alguém na portaria, você a libera imediatamente. Saindo rapidamente, e esperando na frente do elevador. Assim que as portas se abrem, você se joga nela, e a envolve em um abraço apertado.
- Você realmente veio – Você exclama animada.
- Achei que isso tinha ficado óbvio nas últimas quarenta e três mensagens que trocamos. – Ela brinca.
- Fica quieta, e não estraga o momento. – Você retruca.
Assim que vocês duas se desgrudam, e você cede passagem para que eles saiam da estrutura metálica, você se vira para seu cunhado.
- Oi, como você tá? – O abraça também, afetuosamente, porém de uma forma mais contida do que comparada a que fez com sua irmã a um minuto atrás.
- Oi gatinha, achei que tinha esquecido de mim depois dessa recepção- Ele diz te provocando.
- Não fica assim, você sempre vai ser o meu segundo favorito.
E com isso vocês se dirigem ao apartamento, mostrando a eles o quarto onde podem deixar suas coisas, e se acomodarem com calma. Sua irmã não perde tempo em desfazer as malas, querendo arrumar tudo. Alguém normal chegaria cansado e iria repousar um pouco, mas não ela. Assim que finaliza esta etapa ela se encaminha a cozinha, e não parece muito contente ao ver o conteúdo em sua dispensa e geladeira.
-Meu Deus garota, você não come não? – Ela diz, desviando o olhar da geladeira para você.
Bem, para ser justa, com a sua vida universitária e pessoal estando a um turbilhão, você não tem tido muito tempo, ou até mesmo vontade de cozinhar muito, se contentando em comer algumas besteiras aqui ou ali. Sua última compra deve ter sido a mais ou menos uma semana atrás, um pouco antes do incidente, ou seja, você achava razoável até a quantidade de comida que restava, aparentemente, sua irmã achava que você não estava comendo o bastante. Você devia ter pensado nisso, como você pode arrumar a casa inteira, e esquecer de comprar mantimentos?!
- Eu ia fazer compras - Ela arqueia a sobrancelha, desconfiada - Em algum momento, mas eu ia. - Você admite embaraçada.
- Quer saber, eu vou terminar de organizar as coisas aqui, e vocês dois vão no mercado, sem condições de ficar assim. E hoje eu faço o almoço.
Sua irmã é meio mandona e autoritária, mas tudo bem por você. No momento você só queria funcionar no modo automático, fazer as coisas sem tem que pensar muito e ela era um bom guia. E sabia que ela só estava fazendo isso, pois estava preocupada com o seu bem-estar
- Tudo bem – Você concorda, indo pegar suas coisas se preparando para sair.
Seu cunhado se despede dela com um beijo casto nos lábios, e vem em sua direção, passando o braço pelos seus ombros:
- Vamos!
— —
Já dentro do carro, Wagner tenta começar uma conversa agradável, te perguntando como as coisas estão indo ultimamente. E você começa a contar da faculdade, o último encontro que teve com suas amigas, os livros que têm lido recentemente, e coisas assim. Mas aparentemente, não é isso que ele quer saber.
- Sua irmã disse que você brigou com seu namorado – ele diz, te lançando um olhar breve de lado, enquanto presta atenção no volante.
- Ele não era meu namorado – Nega rapidamente - Era só… - Você não sabe como descrevê-lo. Um ficante? Um amigo com benefícios? Isso é pior ainda – Ele era só um cara que eu gostava. – Você conclui relutante, com as palavras não parecendo certas na sua boca, pois não transmitem tudo o que quer dizer.
- Não conheço o carácter dele, mas se você terminou as coisas, vou confiar no seu julgamento, se ele não te trata como você merece, então ele quem sai perdendo. – Ele afirma.
Nem você confia no próprio julgamento e bom senso. Você ao menos tem algum quando se trata dele? Ele te faz fazer coisas inimagináveis, as quais você nunca teria imaginado antes, o que as vezes é bom, mas nesse caso ,é totalmente doloroso e torturante. E mesmo que você tenha posto um fim em tudo, você não se sente ganhando de forma alguma.
- Obrigado – Você responde aceitando o elogio, mas não sentindo que o mereça verdadeiramente.
Vocês continuam o trajeto em silêncio, enquanto seu cunhado coloca uma música pra ambos escutarem. Você não quer pensar no Matias, não mesmo. Se tinha alguma fagulha de esperança, que ele iria te procurar, ela já apagou. Hoje é sábado. Faz exatamente uma semana desde a briga de vocês, e quatro dias que você foi devolver as coisas dele. Não teve nenhuma mensagem, ligação, ele indo até sua casa, ou te abordar na faculdade. Ele simplesmente sumiu.
Os garotos ainda mandam algumas coisas para você, mas você os responde brevemente, não querendo dar muito assunto. Você não quer sair como a chata da história, mas não quer ficar prolongando esse afastamento por muito tempo. É melhor cada um ir para o seu lado e pronto. Qual o sentido de continuar sendo amiga deles, se só iria te fazer mal vê-lo depois do jeito que a história de vocês terminou? Você só quer por um fim a isso, e seguir em frente, tentando não se machucar mais ainda no processo. Você está brava agora. Hoje era pra ser um dia contente, e o simples mencionar do garoto, foi o bastante para te deixar pra baixo, e você não queria estar tão afetada assim.
Quando chegam no mercado, você não se surpreende ao ver que sua irmã já te enviou mensagem com uma lista do que deve ser pego. Quem diria que quinze minutos, o tempo que você demorou para chegar aqui, já era o bastante pra ela vasculhar tudo e montar uma lista? Vocês vão a procura dos itens, e com certeza seu cunhado deve ter notado que você está muito quieta, desde que ele tocou no assunto, e que deve ter mexido em um tópico sensível. Quando já estão no caixa, e claro, ele como o cavalheiro que é, paga tudo. Ele se vira para você e diz:
- Por que você não leva isso para o carro? – Aponta para as sacolas - Eu esqueci de pegar uma coisa, te encontro lá. – E te joga as chaves do carro.
- Beleza. – Você concorda, agarrando as chaves no ar, e se dirigindo ao veículo para guardar as compras.
Ele aparece pouco tempo depois, com uma sacola nova, e pedindo a chave de volta para você, para guardar a nova mercadoria no porta-malas junto com as demais. Enquanto vocês voltam para casa, ele tenta conversar sobre coisas mundanas com você, para apaziguar a situação, e mesmo se odiando por isso, você não consegue acompanhar. Não consegue fingir que está tudo bem, não com ele. Ele te conhece bem demais para cair em um simples sorriso de faixada ou um aceno de cabeça.
Quando se aproximam do prédio, ele para em frente, não entrando na garagem, e você lança um olhar confuso pra ele.
- Vamos conversar um pouco – Ele sai do carro, e dá a volta, esperando você do lado de fora. Você fecha a sua porta do passageiro, e se encosta nela, enquanto ele se acomoda ao seu lado.
- Sobre antes, eu sei que você estava chateada, e não deveria ter tocado no assunto, me desculpe – Ele solta um suspiro - Eu não sou muito bom com isso – Ele se explica - Mas, acho que eu o que tô querendo dizer, é que você pode contar comigo – Ele te olha e chega mais perto - Afinal, logo vou ser oficialmente da família – Diz e solta um riso no final, tentando quebrar o gelo.
- Você já é parte da família, casado com minha irmã ou não. - Você é rápida em explicar, e com um engolir em seco continua – Eu só tava com vergonha, não queria que você me visse como uma garotinha boba, eu sou mais do que isso, sou mesmo – Você diz com a voz falhando no final. Ele vendo sua vulnerabilidade, te puxa para um abraço, o qual você aceita avidamente, enterrando o rosto no pescoço dele. Te trazendo memórias, de como ele sempre te consolou, seja quando você caiu da bicicleta e ralou o joelho, quando não foi bem em uma prova, ou quando ficava doente. E ele sempre estava lá.
- Eu quem deveria estar me desculpando, fui uma idiota com você – Você diz com a voz abafada.
-Tá tudo bem – Ele passa a mão pelos seus cabelos e afaga suas costas – Você não é idiota só porque teve um relacionamento que não deu certo.
- Eu sou uma idiota por ter ficado brava com você, isso sim! Obrigado por se preocupar comigo.
- Bom, é pra isso que serve a família certo? – Ele te olha com ternura – Você sabe, você é a irmãzinha que eu nunca tive, claro que vou me preocupar com você.
- Eu sei – Você diz e sorri pra ele – Você é o melhor irmão mais velho que existe.
Ele abre um sorriso enorme com suas palavras. – Só não conta pra minha irmã, ela tem que pensar que esse posto é só dela. - Você brinca e ambos gargalham.
Então ele te solta, e começa a se afastar:
- Sabe, eu pensei em algo que pudesse te animar e, sei lá – Ele começa a dar a volta no carro- Me lembrei daquela vez, quando você era mais nova, e eu te dei flores - Ele começa a abrir o porta-malas:
- Aah não, você não fez isso! – Você diz com um grande sorriso, e colocando as mãos em frente a boca para conter um grito. Você parece uma criancinha de novo, com os olhos arregalados e querendo dar pulinhos de felicidade.
- Pode apostar que fiz. – Ele diz e pisca pra você.
Ele retira cuidadosamente um buquê de margaridas brancas, embrulhadas perfeitamente, e o estende em sua direção. Você corre até ele e o abraça, serpenteando as mãos em volta de seu pescoço. Ele é rápido em desviar as flores da frente de seu corpo, tomando cuidado para que não amassasse, e te entrega.
- Obrigada, isso significa muito pra mim, de verdade. – Você as aproxima do rosto, cheirando e se deliciando no aroma.
- Não precisa agradecer gatinha. – Diz.
É meio cômico, como algo tão pequeno pode fazer o dia de alguém melhor. Você estava até um momento atrás, dizendo como não era uma garotinha boba, e agora se contraria ao mostrar o quanto você se derrete por pequenas demonstrações de afeto. Mas que se dane, você queria aproveitar o momento, e ser cafona por um tempo. Você poderia, mais tarde, enquanto estivesse deitada em sua cama, admirando as flores que você colocaria em um vaso, fingir que eram de outra pessoa. Criar uma história tonta, em que ele veio, se desculpou, e te chamou para sair em um lugar legal. Mas isso é só para mais tarde, é melhor focar no agora.
Então retornam para o veículo, você com as margaridas pressionadas contra o seu peito, enquanto ele estaciona na garagem do prédio e começa a descarregar as compras. Você o ajuda a levar as coisas para cima, dessa vez sendo extremamente cuidadosa com seu presente.
Assim que cruzam a porta de entrada, você começa:
- Sabe, é meio deprimente pensar que as únicas flores que eu ganhei, é do noivo da minha irmã, considerando que você já me viu até com remela no olho. – Você o lembra.
- Fica quieta, que eu sei que você adora! – Ele retruca, em um tom divertido.
Sua irmã os espera na cozinha, e sorri ao notar o buquê em seus braços, e com um simples trocar de olhar com ele, ela entende tudo. Após uma conversa rápida, indo para o seu quarto, você a escuta agradecendo Wagner, por ter alegrado sua irmãzinha. Você acha lindo essa conexão dos dois. E quase consegue ser a antiga você de novo. Mas ver os dois juntos, só realça quão sozinha você está. O modo que ele se comunica com ela, ou a trata. De forma tão carinhosa, que faz você se lembrar dele. Não em festas, eventos ou encontros do grupo, mas só os dois. Sozinhos no quarto dele, na calada da noite. Onde podiam falar de tudo e nada ao mesmo tempo. Você sente falta dessas conversas sem sentido. E sente mais falta ainda dele.
— —
Na tarde de segunda-feira, quando sai do grupo de estudos, Wagner te espera para te levar para casa. Ele explica, que como está usando sua vaga, o mínimo que poderia fazer, era te dar uma carona, e você obviamente não iria negar a ajuda. Felizmente, dessa vez no caminho de volta, vocês se encontram em um clima mais agradável, com conversas extrovertidas e risadas. Após o final de semana leve, repleto de histórias, jogos, e refeições saborosas preparadas por sua irmã, você se sentia um pouco melhor, e mais a vontade com as pessoas ao seu redor.
No meio do trajeto, ele começa a reduzir a velocidade do automóvel, então você percebe que ele está querendo parar em algum lugar:
- Ei, vou parar pra abastecer um pouco. Quer descer e pegar alguma coisa? – Ele aponta com a cabeça para a loja de conveniência do posto de gasolina - Algum doce? – Ele pergunta, estacionando o carro.
Hoje como está de bom humor, você decide testar a paciência dele, e com um olhar malicioso você responde:
- Quero comprar o básico, sabe? bebidas, cigarro, camisinha… - Você responde maliciosamente.
Ele te interrompe, soltando uma tosse, claramente desconfortável, e com as bochechas coradas. Você tinha se esquecido o quão fácil era o fazer se sentir envergonhado, seja falando sobre sexo, ou algo relacionado. Você ainda se lembra da reação dele, uma vez que sua irmã o pediu para comprar absorventes, já que ela estava com cólica, e não se sentindo bem. E ele, quase entrando em combustão, por ter de tocar no assunto, só foi e comprou o dito cujo. Em vários tamanhos, modelos e marcas, não sabendo qual era o correto, e voltando também, com uma caixa de chocolates em oferta de paz. Homens realmente são estranhos.
Ele se recompondo, fala:
- Muito engraçado, sua irmã me mata se eu voltar com você pra casa bêbada. – Responde, ignorando sua menção aos preservativos.
- Ei! Eu não sou mais criança – Você reclama, batendo o pé, justamente como uma criança de cinco anos. Ele ri.
- Tudo bem senhorita adulta, a gente compra alguma bebida. – Ele entra no seu jogo. - Uma só! E algo leve – Ele avisa em tom de advertência.
- E o resto? – Você não pode evitar, querendo ver ele se encolher a sua frente.
- É óbvio que não – Ele diz, te empurrando levemente em tom de brincadeira, e deixando o automóvel abastecendo com o frentista, vocês se encaminham para o estabelecimento.
Lá dentro, enquanto Wagner se dirige a parte de bebidas, te dizendo que pegaria algo, que veja que você goste, você aproveita para olhar os doces, querendo beliscar algo. Você escuta a porta do local se abrindo, provavelmente com novos clientes entrando, mas não presta atenção, se concentrando em encontrar algo que pareça bom.
Enquanto está focada em ver qual das barras de chocolate, tem o melhor sabor, você sente passos se aproximando, e se vira, para não acabar tropeçando ou esbarrando em alguém, mas assim que o faz, se arrepende imediatamente.
- Oi – O garoto de cabelos castanhos, que não sai dos teus pensamentos diz.
Ah não!
— — Esse capítulo, assim como o anterior, quase não teve interação dos dois, mas prometo que no próximo vai ter bastantee 🙈😏. Obrigado, por acompanharem até aqui e espero que tenham gostado 😙 . Até o próximo 🩵
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xexyromero · 3 months
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meio de campo. simón hempe x fem!reader
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fem!reader, simón hempe x reader, fluff.
cw: menção de uso de drogas! a argentina não ganha dessa vez!
sinopse: você e seu namorado simón tem um acordo firmado nos dias de jogo argentina x brasil.
wn: uma bobeirinha boba e pequenininha pra um anon que me pediu mais simón e outro que me pediu simón nessa briga argxbr <3 espero que vocês gostem! obrigada!
você e simón tem um acordo sincero que funciona muito bem. toda vez que assistem jogo brasil x argentina, quem comemora é obrigado a lavar louça sozinho o restante do mês inteiro.
e isso vale para todo e qualquer jogo. seja jogo de seleção, de copa, de times argentinos contra times brasileiros, libertadores, amistosos. também vale para outros esportes que não sejam futebol (embora o futebol seja o mais importante e com mais penalidades caso vocês quebrem o acordo).
o cenário daquele dia não podia ser pior - era um amistoso brasil e argentina pelo bem de não sei o que. vocês assistiam na sala do apartamento do argentino, no mais completo e absoluto silêncio, os dois morrendo de medo de que qualquer comentário soasse como comemoração.
vocês tinham combinado uma festinha em casa com alguns amigos no final de semana seguinte e o pobre coitado que comemorasse certamente ficaria com a maior pilha de louças do universo para lavar. até porque só a quantidade de taças e copos que todos usariam se igualaria a soma de vários meses de louças que produziam.
a cerveja e a pipoca estavam abandonadas na mesinha de centro, intocadas. o cinzeiro com a bia e algumas bitucas de cigarro igualmente.
os times estavam no zero a zero e tudo seria decidido nos penâltis. claro que aquele jogo não significava nada para nenhum dos dois países, mas ali, dentro de casa, era um fator decisivo.
alguém sofreria muito com aquela decisão.
um dos jogadores brasileiros estava na frente do gol. era agora ou nunca. você apertava a mão de simón com força (apertar mãos era permitido, afinal, não significava nada, só que gostavam de ficar de mãos dadas).
a tensão era palpável.
tiro certeiro. a bola bateu no gol.
você não aguentou. simón estalou a língua, algo que era permitido. mas infelizmente assim que o brasil foi declarado campeão, seu corpo içou do sofá com um pulinho. soltou um urro sincero, as mãos erguidas no ar, comemorando.
se arrependeu quase que imediatamente quando viu o sorriso sacana gigantesco despontado no rosto do rapaz, que, mesmo com o time perdedor, tinha acabado de ganhar um mês inteirinho de louça lavada - sem reclamar e sem protelar, segundo as regras de vocês mesmos.
"nãaaaaaaao!" você gemeu, levando a mão ao rosto. "não acredito. simón, por favor..."
mas já era tarde demais. tentou mover a roupa para o decote ficar maior, tentar convoencê-lo de outra forma. mas foi em vão. ele ajeitou sua blusa novamente e depositou um beijinho na sua bochecha.
"nada de por favor. nada de foi sem querer. você conhece as regras."
bufou, acabada.
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nayuswifee · 3 months
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⇾𝙱𝚎𝚝𝚝𝚎𝚛 𝙼𝚊𝚗
sinopse: Depois que você entrou por aquelas portas, tudo mudou e Jungwoo mudaria completamente para estar ao seu lado.
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avisos: menção a cigarro; menção a relações sexuais; um palavrãozinho; jungwoo namoradinho :)
notas: JUMPSCARE!!! tô voltandinho gnt, resolvi aparecer com esse aq só pq a sunzinha tava querendo ler e tá pronto a mt tempo, dps eu explico pq meu sumiço demorou mais q o esperado☝️ boa leitura :)
⊱⋅ ──────────── ⋅⊰
𝘥𝘢𝘳𝘭𝘪𝘯𝘨, 𝘢𝘭𝘭 𝘰𝘧 𝘮𝘺 𝘸𝘳𝘰𝘯𝘨𝘴, 𝘵𝘩𝘦𝘺 𝘭𝘦𝘥 𝘮𝘦 𝘳𝘪𝘨𝘩𝘵 𝘵𝘰 𝘺𝘰𝘶
𝘸𝘳𝘢𝘱𝘱𝘦𝘥 𝘪𝘯 𝘺𝘰𝘶𝘳 𝘢𝘳𝘮𝘴, 𝘪 𝘴𝘸𝘦𝘢𝘳
𝘪'𝘥 𝘥𝘪𝘦 𝘧𝘰𝘳 𝘺𝘰𝘶𝘳 𝘭𝘰𝘷𝘦, 𝘺𝘰𝘶𝘳 𝘭𝘰𝘷𝘦
𝘪'𝘮 𝘢 𝘣𝘦𝘵𝘵𝘦𝘳, 𝘣𝘦𝘵𝘵𝘦𝘳 𝘮𝘢𝘯
Jungowoo estava com a cabeça deitada nas suas coxas, recebia um cafune gostoso nos cabelos platinados vindo de você e podia jurar que não existia melhor lugar no mundo para se estar.
A chuva do lado de fora era intensa, conseguia ver a água bater fortemente contra janela, mas o volume - relativamente alto - vindo da TV abafava os sons de fora do apartamento. O Jung se sentia seguro, sentia que estar com você foi a melhor decisão que poderia ter tomado.
O filme que passava na tela era completamente desinteressante para o garoto deitado em você, mas ele toparia qualquer coisa se isso significasse estar do seu lado. Era difícil para ele explicar como ou porquê tudo isso começou, ele apenas sabia que precisava de você por perto e sabia muito bem que você era a mudança que ele precisava na vida.
Para Jungwoo era engraçado pensar que a algum tempo atrás, em uma noite de sexta, ele não perderia a chance de estar no clube mais badalado da cidade, fumando qualquer merda e saindo de lá as quinze pras três da manhã com uma qualquer.
Depois que você resolveu aparecer no mesmo clube, tudo mudou. Na primeira vez em que você passou pela portas do lugar, Jung sentiu o coração parar e percebeu que estava ferrado.
E então, suas idas passaram a ser frequentes, praticamente todo final de semana você aparecia com o mesmo grupo de amigas, sempre roubando a atenção do mais velho pra si sem nem perceber.
Depois de um tempo, você também reparou nele é claro, Jungwoo sempre foi atraente, porém não tinha uma boa impressão dele no começo, o garoto tinha uma certa fama nada legal ao seu ver. Sempre com um cigarro entre os dedos, rodando o local e cumprimentando a todos como se fosse prefeito, era impossível ver ele sair desacompanhado no final da noite e era óbvio o que ele estava indo fazer com a "sortuda".
Até o dia que o coreano tomou coragem e foi falar com você, ele podia jurar que desmaiaria a qualquer momento de tanta ansiedade. Era estranho já que nunca tinha ficado assim antes - principalmente por alguém que ele se quer conhecia -. Afirmava pra si mesmo que sua presença o deixava desnorteado, seu perfume o deixava tonto, completamente hipnotizado no jeito tão natural que seu quadril balançava quando a via andar. Você iluminava o habiente com um brilho natural, como se fosse uma estrela ou qualquer coisa parecida, ele jurava ter enlouquecido.
As tentativas de Jung foram falhas, você não deu muita bola pra ele e pela primeira vez ele voltou pra casa sozinho. Não era capaz de te tirar da cabeça.
Nas idas seguintes ao clube, ele também voltava desacompanhado, pensativo. Tudo que estava acostumado a fazer antes parou de fazer sentido. Não via mais graça em sair com alguma garota aleatória e no dia seguinte acordar cedo e sair de fininho sem explicações, sem compromisso. Não via mais graça em estar sempre com uma rodinha diferente de amigos, parou pra perceber que não pertencia de fato a nenhum desses grupos.
Demorou pra ele "te conquistar", ele percebeu que precisaria agir diferente. Ele queria mudar, depois de perceber que a vida que ele levava não fazia mais sentido, queria mudar por ele e por você.
Hoje em dia, depois de finalmente se permitir sentir por outro alguém, criar laços, ele não trocaria isso por nada. Estar em seus braços é sinônimo de lar pra ele, jura que morreria pelo seu amor, morreria para passar e eternidade ao seu lado.
Jungwoo se tornou uma pessoa doce e carinhosa, até mais empática, sem perder aquele charme malandrinho. Quem o visse agora ficaria surpreso e ele se sente orgulhoso, você o tornou um homem melhor, a única que poderia o tornar melhor, mas sem fazer absolutamente nada, foi tudo vindo dele.
⊱⋅ ──────────── ⋅⊰
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amethvysts · 2 months
Note
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EU IMPLORO PRA QUE VC ME DIGA OQ ISSO SIGNIFICA!! eu preciso saber se o meu sol e ascendente em sagitário, com a minha lua e mercúrio em escorpião e o meu vênus em capricórnio vão me levar ao Enzo.
nos abençoe com a sua sabedoria, Márcia Sensitiva
eu não sei fazer sinastria, mas isso você resolve dando um google. muitos sites fazem de forma gratuita e até dão explicação! indico o cafe astrology
mas eu dei uma pesquisada aqui e vi que o enzo (provavelmente) tem ascendente em leão e UAU! pense em um homem que chama atenção onde quer que ele vá — ele tava sim destinado a ser famoso, sem exagero. ai, ele é uma pessoa que é extremamente apaixonada pelo o que faz (isso a gente já sabia) e na minha concepção, não gosta de ficar gastando tempo com coisas que não curte fazer. e quando ele toma uma decisão, ele toma uma decisão e vai até o final. se bem essa lua em peixes traz um ar mais introspectivo e sensível, aflorando esse lado artístico do querido.
um adendo que queria fazer aqui: pessoas que tem ascendente ou sol em leão tem um cabelo LINDO! por isso que ele tem essa jubinha maravilhosa 🥺 e o enzo é um leading man de romcom totaaaal, ta escrito nas estrelas!
a vênus em áries… esse homem não consegue sentir absolutamente nada pela metade. como uma mulher com vênus em escorpião ☝️ i get him. ele exala uma certa energia™, vocês sabem do que eu to falando. intenso e enérgico!
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la-is · 2 months
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tudo de novo
Eu faria tudo de novo. Das desilusões às cicatrizes, as tempestades de dor e incerteza, só pra sentir aquele sentimento, aquele quentinho no peito de ter você aqui outra vez.
Me emocionaria relembrando cada momento, desde o começo. Sua hesitação em se aproximar por não saber o que falar, a nossa forma desengonçada de nos comunicarmos, mas, mais uma vez eu responderia sua mensagem sem pensar duas vezes.
Eu faria tudo de novo, mas dessa vez faria tudo com mais calma, esperando que assim o final seja diferente. Me disseram que uma chama que brilha intensa demais, inevitavelmente se apaga mais rápido, mas porque então, depois de todo esse tempo, ainda é pra você tudo o que eu escrevo?
Suavemente, bem devagar, mal deixando a caneta encostar na folha, pensando se dessa forma evita marcar as outras. Mas de repente, a tinta se espalha, e lá está você em todas as páginas, porque no filme na minha mente, você está em cada cada cena.
E lá nós somos felizes, juntos, não sozinhos. Minha "casa" é bagunçada, mas você sempre volta ao lar, pelo mesmo caminho. De novo e de novo você decide me escolher, se a decisão dependesse de mim, ah, quão fácil não iria ser.
Eu falaria livremente, sem medo e sem pudor, abandonaria a hiper análise. Fortaleceria meu coração, pra que assim, enfim, nunca mais se quebrasse. Me acalmaria e só sorriria, pois já passamos da pior fase.
Eu faria tudo de novo, apenas para ver tudo isso acontecer, porque há tantas pessoas no mundo, mas só haverá um você.
- Março, 1998.
interpretame.
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trancyzp · 10 months
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MOJO DOJO CASA HOUSE DOAÇÃO❕
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Olá gente, boa noite! Espero que estejam bem. Estou aqui com uma doação bem babadeira com a Aninha (ablha), eu com capas e ela com os plots. Por favor, se atentem as regras! Não roube as ideias dos plots da Ana, saberemos e eu vou atrás, viu!
1- Não iremos doar para qualquer pessoa, primeiramente eu e ela iremos checar o seu perfil e certificar de que você vá usar mesmo a capa e o plot.
2- A conta deve ter pelo menos 1 (um) ano de uso.
3- Adote apenas se terá compromisso com minhas capas e os plots da Ana!
4- Nada além do seu user será alterado, ou seja, apenas o user será alterado. Então, terá que criar algo a partir do título que eu coloquei.
5- Sua história deve ter no mínimo 1.000 palavras ou mais, vai depender da sua criatividade!
6- Você tem 2 meses (dois meses) para usar a capa. A contagem começa assim que eu entrego a capa alterada com o plot.
7- Entrega será feita pelo spirit, então certifique de que o seu user está correto quando for comentar a ficha.
8- Por favor, coloque os créditos nas notas inicias ou finais, com meu e o user da Ana (trancyz e ablha)
9- Se não conhece o grupo ou os personagens, não adote!
10- Avalie bem as capa e os plots, pois a capa será adotada juntamente com o plot, ou seja é os dois juntos ou nenhum. Capriche na história, viu?
CAPAS E PLOTS❕ leia atentamente
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cruel summer, heejin e hyujin # disponível [myoitar]
“Heejin é uma universitária frustrada, e decide fazer uma das melhores loucuras da sua vida. Nessa decisão, a estudante conhece Hyujin e juntas decidem fazer daquele verão cruel no melhor de suas vidas.”
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efeito do àcool, yoongi e taehyung # disponível [darksaori]
“Taehyung odiava seus amigos, e odiava ainda mais a si mesmo por ter mandado mensagem para o garoto que mexia com o seu coração, Min Yoongi, e tudo sob efeito do ��lcool. Pelo menos ele teria um encontro.”
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essa é pra você, yeri e seulgi # disponível [kanfleurs]
"Yeri amava sua companheira de trabalho, Seulgi, porém após uma traição de sua amiga colorida, Yeri decide se declarar com a música do Jão.”
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i'm just ken * jimin, jimin e jungkook # disponível [xxpujinxx]
“Jimin tenta de todas as maneiras arrastar seu namorado para o shopping apenas para ver o filme da sua boneca favorita, e para não perder a magia teria que ser a caráter.”
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ipanema, namjoon e jin # disponível [crystol]
“Namjoon é um doutor em letras e para comemorar essa maravilhosa conquista ele decide fazer uma viagem para o Brasil com seu marido Seokjin. Era apenas os dois e o português afiado de Namjoon, ao som de Seu Jorge o amor dos dois é declarado novamente.”
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like crazy, jimin e jungkook # disponível [ablha]
“Jimin precisava se descobrir, precisava saber que ele realmente era, mas por conta de sua família super protetora e tóxica o garoto nunca fez isso. Até que ele descobre seu verdadeiro eu com os lábios do barman.”
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lonely, joy e irene # disponível [cybersad]
"A música salvou Joy do vazio obscuro da solidão, e com o mundo colorido, a mulher descobriu a sintonia de cores que eram os lábios de Irene.”
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nosso encontro, namjoon e yoongi # disponível [taeluminado]
“Férias de verão, as melhores que Min Yoongi teve em sua vida, nelas ele sentiu os dedinhos escondidos na areia, a brisa beira mar, Kim Namjoon e o encontro que eles tiveram.”
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rival bands, jimin e jungkook # disponível [xxpujinxx]
“Eles são rivais declarados, mas por causa da paixão pela música, Jimin e Jungkook terão que viver mais tempo juntos e construir sentimentos avassaladores.”
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splish splash, hoseok e taehyung # disponível [chansao22]
"Taehyung era um bobo apaixonado que conseguia fingir muito bem, ele fingia que odiava Jung Hoseok, mas sua postura toda cai por terra quando o moreno lhe dá um beijo. Era apenas atuação, mas mexeu com o xerife.”
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vagalumes, jimin e jungkook # disponível [sololunar]
“Fugir dos compromissos por apenas um final de semana é maravilhoso, e é isso que o casal decide fazer. Jimin e Jungkook fogem da civilização, e aproveitam a natureza caçando vagalumes e em um pouquinho maluco.”
Ficha (comente exatamente assim) User no spirit: @.fulano (pelo amor de deus, use uma conta que não mude tanto o user) Nome da capa: título
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little-big-fan · 6 months
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Imagine com Harry Styles
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Vegas Love
n/a: Como o Harry ganhou de lavada na nossa enquete, aqui está o imagine dele haushd Quem votou no Tae, não precisa ficar triste, segunda feira o imagine dele estará esperando por vocês aqui <;3
— Tá pronta, linda? — Harry perguntou ao entrar no quarto bagunçado. 
— Quase. — Falei tentando enfiar a necessaire de maquiagem dentro da pequena mala. 
— Você sabe que é só um final de semana, certo? — Perguntou rindo. 
— Sei. Também sei como você é quando acaba animado com alguma coisa, nas suas últimas férias disse que íamos passar três dias nas montanhas e acabamos parando em Paris e eu precisei comprar roupas lá. 
— Vai dizer que não gostou? — Ergueu uma das sobrancelhas. 
— Foi um gasto desnecessário. — Dei de ombros. — Eu já tenho muita roupa, não preciso de mais. 
— Anda logo. — Resmungou. 
— E você, terminou a sua mala? 
— Sim senhora. 
Quando finalmente consegui fechar a mala, Harry a pegou pela alça, descendo as escadas com animação para colocá-la no carro. 
Chegava a ser engraçada a sua reação á um final de semana em Las Vegas. Eu sabia muito bem que o que Harry esperava tão ansiosamente não eram os hotéis luxuosos ou as noites nos cassinos e sim o tempo de qualidade que teríamos com os nossos amigos depois da longa turnê. 
Meu namorado era do tipo que adorava passar suas folgas rodeado por aqueles que amava, mas com a loucura de viajar o mundo inteiro por meses a fio, isso quase nunca era possível. 
Sentei no banco do passageiro enquanto ele terminava de colocar a rota no GPS. Depois de passar alguns minutos escolhendo minuciosamente a playlist que nos acompanharia, seguimos rumo à nossa viagem. 
Liam e a nova namorada, Kate nos acompanharam. As horas passaram rápido, cantando, conversando ou fazendo piadas. Podia ver no sorriso que não se fechava no rosto do meu namorado o quão feliz ele estava com aquele momento. 
Largamos as malas no quarto de hotel e tomamos um banho rápido. Brad avisou por mensagem que já nos esperava no saguão, acompanhado por Gemma e Michal. Abraçamos a todos, decidindo em uma conversa barulhenta para onde iríamos primeiro. 
O cassino no andar de baixo do hotel foi nosso primeiro destino. Depois de mais perder do que ganhar dinheiro, e tomar a péssima decisão de provar os coquetéis oferecidos sem ter nada em nossos estômagos, Liam sugeriu irmos à uma festa que estava tendo em um outro hotel próximo. Não era difícil conseguir entrar em algum lugar, por mais lotado que estivesse quando se está acompanhado de Harry Styles e Liam Payne. As portas praticamente se abrem sozinhas. 
No sétimo drink, meu corpo já não me obedecia mais, dançando abraçada na minha cunhada uma música que sequer conhecíamos mas tentávamos cantar a plenos pulmões.
Harry e Liam travavam uma queda de braço desajeitada, sendo ovacionados pelos desconhecidos. Kate se juntou a nossa dança estranha, demonstrando ser tão descoordenada quanto nós.
Mais duas festas entraram na nossa rota, dezenas de drinks com gostos diferentes. Naquele momento, nem era mais possível sentir o gosto do álcool, ele descia lindamente, nos deixando ainda mais loucos para aproveitar a noite. 
— Vocês. — Liam disse apoiado no ombro da namorada enquanto saímos pela rua cheia de gente rindo e conversando. Apertando os olhos para focar em nós ele usou o indicador para apontar para mim e Harry. — Nós estamos em Vegas! — Gritou.
— É mesmo? — Coloquei a mão na boca, fingindo estar chocada. Harry, que já estava com o riso mais solto,  precisou sentar no chão, achando muito mais engraçado do que realmente havia sido.
— Não, sua tonta, você não entendeu. — Revirou os olhos. — Por quê não vamos a uma capela? 
— Tá querendo confessar seus pecados, Liam? — Debochei. Gemma colocou ambas as mãos na boca, dando um gritinho de animação. 
— Genial! 
— O que é genial? — Falei tentando tirar o meu namorado do chão, que fazia força para permanecer como um sem-teto. 
— Vocês dois! Deveriam se casar. — Esclareceu a morena. 
— Casar? — Harry perguntou, finalmente se levantando da calçada. 
— Sim! –  Liam concordou. — Estão juntos há anos! Parem de enrolar. 
— O que você acha? — Harry perguntou me olhando. 
— Você não está levando isso a sério. — Falei desacreditada. 
— Por que não? A gente se ama! — Cruzou os braços. — Você não quer casar comigo? — Projetou os lábios para a frente, como uma criança fazendo birra.
— Claro que quero. 
— Então vamos! — Abriu um sorriso enorme. 
Por algum motivo, a ideia começou a fazer completo sentido. Harry e eu namorávamos e morávamos juntos há anos, já havíamos falado sobre casamento e filhos várias vezes. O que poderia dar errado? 
Depois de achar uma capela não muito longe, como um bando de loucos caminhamos até lá. Liam e Harry demonstraram que suas habilidades de canto não eram das melhores quando misturadas com bebida, cantando aos berros uma versão estranha da marcha nupcial.
Para a nossa surpresa, a única documentação necessária eram nossas identidades e de mais duas testemunhas, que acabaram sendo Liam e Gemma. 
Dentro da própria capela havia um tipo de lojinha, onde conseguimos um vestido branco e um véu curto. Kate retocar minha maquiagem com o que havia em sua bolsa e eles me arrastaram para a ponta do tapete vermelho. 
Tive uma crise de risadas ao ver Harry parado do outro lado do altar. A única mudança em sua roupa havia sido adicionar uma gravata roxa sobre a camisa estampada. Mas o motivo do meu riso foi o celebrante. Elvis Presley indicou que a música poderia iniciar, e em passos lentos, sendo capturados pelas câmeras do celular dos meus amigos, caminhei em direção ao meu futuro marido. 
Acordei com o toque estridente de um celular. Tentei abrir os olhos, sentindo dor demais na cabeça para fazê-lo.
— Pelo amor de deus, desliga isso. — Resmunguei. 
Murmurando algo sem muito sentido ele se moveu na cama, desligou o celular e voltou a me abraçar. Mas os segundos de silêncio não duraram muito, pois o toque infernal voltou a tocar. 
— Atende logo. — Harry bufou, ainda com os olhos fechados, arrastou o ícone de ligação para o verde.
— O que é? — Falou com mal humor. — Hã? Você tem certeza? 
— Fala mais baixo. — Pedi quando seu tom de voz se ergueu. Harry se sentou na cama de forma brusca. 
— Leslie, se eu tivesse casado com certeza sabe… puta que pariu. — Harry puxou minha mão esquerda com força, encarando com olhos arregalados o anel dourado que nunca esteve ali antes. — Leslie eu vou desligar. — Disse rápido, jogando o celular em algum canto da cama. — Amor, você lembra do que aconteceu ontem? 
— Não muito. — Resmunguei sentando. — Que papo estranho foi esse de casamento?
— Parece que nós casamos ontem. — Disse baixo, apertando as têmporas com as pontas dos dedos.
— Como é? — Perguntei já desesperada, sentando na cama sem me importar com a dor.
— Alguns fãs nos viram sair de uma capela de madrugada, você estava de noiva e agora está usando uma aliança. — Apontou para o meu dedo. 
— Harry não é momento de piada. — Avisei. 
— Acha que eu ia brincar com uma coisa dessas? 
Tateei a cama atrás do meu próprio telefone. As quase trinta chamadas perdidas de pessoas da minha família e alguns amigos eram um alerta. Abri o aplicativo do instagram, entrando na aba de busca, centenas de publicações com a mesma foto. Harry e eu, nos beijando em frente á uma capela 24 horas. 
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— Ai meu deus. — Sussurrei.
— Achei. — Ele disse, pegando algo na calça jogada no chão. 
— Achou o que? 
— A certidão. — Me estendeu. Li o documento pelo menos cinco vezes. Nossos nomes, o número do documento. 
Harry e eu havíamos realmente nos casado.
E nenhum de nós lembrava de ter feito isso. 
— O que vamos fazer? — Perguntei em desespero.
— Como assim? 
— Harry, nós casamos! — Gritei. 
— Eu sei, porra! — Passou a mão pelo cabelo, nervoso.
— Minha mãe vai me matar. — Coloquei as mãos na cabeça. 
— Essa é a sua preocupação? O seu pai vai arrancar o meu pau fora, S/N!
Batidas na porta fizeram com que nossa discussão ridícula fosse apaziguada. Nos vestimos com os roupões do hotel e Harry abriu a porta. Liam entrou em um estado tão deplorável quanto o nosso. 
— Já estão sabendo? 
— É verdade mesmo? — Perguntei ajoelhada na cama, ainda torcendo para que fosse apenas uma piada idiota. 
— Olha isso. — Me estendeu seu telefone. 
No vídeo curto, Harry e eu seguramos as mãos um do outro, rindo de bêbados e dizendo “aceito” ao cara fantasiado de Elvis Presley, e então selando a união com um selinho desajeitado. 
— Meu Deus. – Falei chocada. 
— Eu falei com um advogado. — Liam murmurou. — Ele me disse que os casamentos em Vegas são realmente válidos e vocês vão precisar esperar uns 90 dias para cancelar. 
— Cancelar? Tipo divórcio? — Harry disse sentando ao meu lado. 
— É… — Nosso amigo murmurou, coçando a nuca. — O casamento seria meio que cancelado.
— Você quer cancelar? — Perguntou me olhando. 
— Você não quer? 
— Eu não queria que tivesse sido dessa forma, mas não me arrependo de ter casado com você. — Segurou a minha mão esquerda com a sua, o par de alianças combinando brilhando e deixando tudo ainda mais real. 
— Mas… e as nossas famílias? 
— Podemos fazer outra cerimônia. — Sorriu. — Se quiser, podemos cancelar, eu vou entender. 
— Eu não me arrependo de casar… — Murmurei. — Mas eu queria pelo menos lembrar. — Fiz uma careta. — Sempre imaginei que ficaria bêbada depois do casamento, não antes. — Harry soltou o ar pelo nariz, antes de tocar minha testa com a sua.
— Vamos fazer outra cerimônia então, esposa.
— Se vocês me dão licença, eu preciso de um banho. — Liam falou, nos relembrando da sua presença. 
Harry fechou a porta depois de se despedir do amigo, me empurrando para deitar novamente. Nos encaixamos em uma conchinha, encarando nossas mãos com as alianças.
— Ainda é inacreditável. — Falei rindo fraco. 
—Será que fizemos algo na noite de núpcias? 
— A gente tava pelado. — Lembrei. 
— Acho que a gente só dormiu. — Comentou. — Estávamos bêbados demais. 
— Que começo de casamento… 
— Prometo não deixar você esquecer do próximo. — Deixou a parte de trás do meu ombro. — Vamos dormir mais um pouquinho, mais tarde resolvemos todos os problemas. 
— A internet deve estar pegando fogo.
— Deixe que pegue. 
Taglist:@cachinhos-de-harry / @nihstyles / @lanavelstommo / @say-narry
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tinyznnie · 7 months
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N-U-M-A-B-O-A - l.j.
Jeno x leitora gênero: sad mas com final feliz wc: 1.0k parte da série Jota25
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2016
Você e Jeno caminhavam para fora dos portões da escola em direção a sorveteria que ficava na pracinha, onde sempre iam quando tinham algo para comemorar ou algo para conversar, porque, de acordo com o coreano, tudo ficava melhor com sorvete. 
Jeno havia se declarado pra você há cerca de 7 meses, e vocês namoravam desde então. Não foi algo muito grande, afinal, ele era um garoto de dezesseis anos que não tinha emprego, dependia totalmente dos pais, que se dividiam em dar atenção a ele e a irmã mais velha de dezoito anos, que tinha acabado de sair do ensino médio. E desde a declaração, tudo eram flores. Vocês eram O casal da escola, todos achavam incrível como vocês tinham química e diziam que vocês pareciam ter saído diretamente de uma comédia romântica. Jeno te levava para casa depois das aulas, e às vezes, vocês até conseguiam ir ao cinema ou ao arcade que tinha no shopping. Era algo doce, inocente, e você se sentia nas nuvens quando estava com ele. 
Ele pediu seu sorvete favorito, de flocos, e o dele, de chocolate meio amargo, e vocês começaram a comer em silêncio, o que era bastante incomum porque, apesar de ser introvertido, Jeno costumava falar muito enquanto estavam juntos. 
“Neno, tá tudo bem?” você perguntou depois de ele só brincar com o sorvete por 10 minutos sem dizer uma única palavra. 
“Temosqueterminar.” ele falou tão rápido que você mal entendeu qualquer palavra daquela frase. 
“O que? Não entendi.” sua expressão era confusa, e Jeno suspirou pesado, segurando suas mãos por cima da mesa antes de repetir. 
“Temos que terminar.” ele foi claro dessa vez e a expressão em seu rosto não era das melhores. 
“Como assim temos que terminar?” isso não fazia o menor sentido na sua cabeça. Vocês estavam felizes, certo? Não tinha o menor motivo pra isso. 
“Você sabe como meus avós moram na Coreia, certo?” você assentiu antes de ele continuar. “Bom, o meu avô está doente e ele quer passar a empresa da família pro meu pai, e pra isso, vamos precisar estar lá. E-eu me mudo no fim do mês, assim que acabarem as aulas.” ele concluiu, fazendo carinho no dorso de sua mão. “Jagi, me desculpe por isso.”
“Não tem outra opção, não é?” você perguntou, mesmo que já soubesse a resposta. 
“Infelizmente não, meu amor. Mas o que me conforta é saber que, por mais que doa, estou tomando a melhor decisão por nós dois, por você. E nós temos tanta vida pela frente, afinal, só temos 16 anos, né? Um dia eu posso encontrar você, andando por aí.” ele tentou te animar. Na verdade, Jeno queria se esconder e chorar, porque na mente dele, de garoto de 16 anos, você era a maior e única paixão que ele teria na vida, a única chance que ele teria de experimentar o amor. Mas ele precisava ser forte, pra que você não sofresse tanto com a partida por tempo indeterminado dele. 
“É, você tem razão.” você limpou rapidamente as lágrimas com o dorso da mão, tentando evitar o choro. “Somos jovens.”
2023
Os anos se passaram, e você não teve mais qualquer notícia de Lee. Nos primeiros dois meses, vocês ainda se falavam e trocavam mensagens, e você fazia o esforço de ficar acordada em horários estranhos para que Jeno tivesse mais facilidade em falar com você. Mas aí veio a preparação para faculdade, tanto sua quanto dele, as conversas foram ficando escassas até que eventualmente, elas pararam de vez. Você parou de acompanhar a vida de Jeno, era doloroso ver que ele estava tão bem sem você. 
Jeno por outro lado só parecia bem naquela época. Ele sentia sua falta, sentia falta da expressão confusa que você sempre fazia na aula de matemática, e de como você sempre vinha com fofocas novas nos fins de semana. Além disso, ele sentia falta do Brasil, de falar português e de comer açaí no Parque Ibirapuera. Mas ele se forçava a seguir em frente, afinal, não estava sob seu controle. 
7 anos depois, numa sexta-feira qualquer, sua mãe avisou que alguém iria se mudar pra casa de frente a sua, depois que os últimos inquilinos tiveram que sair porque não pagavam o aluguel e as contas, ou pelo menos eram o que diziam as más línguas do bairro. Você não ligou muito, afinal, era irrelevante quem seriam seus novos vizinhos, já que você era introvertida ao extremo. 
Coincidentemente, era o aniversário do fatídico dia em que Jeno foi embora para Coreia, levando seu coração junto com ele. Você nunca havia esquecido, e chorava agarrada ao ursinho que ele te deu de presente antes de partir. Para todos que te conheciam há mais tempo, era como se fosse o aniversário da morte de alguém, já que você se isolava, comendo potes de sorvete e se enchendo de porcarias, e eventualmente, com álcool, depois da sua maioridade. 
Você assistia Para Todos os Garotos que já Amei pela enésima vez, afogando as mágoas em sorvete de flocos, quando, infelizmente, seu pote acabou. Você até tentou choramingar para sua mãe ir até o mercadinho comprar mais, mas ela não cedeu às suas lamentações e disse para ir você mesma. Você resmungou, mas calçou seus chinelos e pegou as chaves de casa, saindo em direção ao mercado, e vendo o caminhão de mudanças enorme parado do outro lado da rua. Deu de ombros e seguiu seu rumo, comprando um pote de dois litros que pretendia comer sozinha, e depois voltou para casa. A distração de olhar curiosamente o caminhão a fim de identificar que tipo de família iria se mudar para a casa fez com que você esbarrasse em alguém bem de frente.  
“Meu Deus, me desculpe mesmo, eu não tava olhando por onde ia.” você falou prontamente, para não dar tempo da pessoa ficar com raiva de você. 
“Tá tudo bem. E eu disse que um dia ia encontrar você andando por aí.” Jeno falou com um sorriso, e ele jura que a expressão que ele viu no seu rosto quando se virou foi simplesmente a melhor coisa que ele já viu na vida. Afinal, ele tinha voltado pra você e agora estava tudo numa boa.
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chovendopalavras · 7 months
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Quando você chorou e me disse que nosso amor havia chegado ao fim demorei a compreender as suas palavras e assimilar todo aquele momento. Nunca acreditei que amores acabam, que sentimentos enfraquecem com o tempo. Não acredito no desgaste que as pessoas dizem que acontece com o passar do tempo. Eu acredito que o amor cresce e se fortalece, não que diminui aos poucos. Mas você acreditou nessa teoria e decidiu partir.
Talvez, eu devesse pensar melhor sobre isso, quem sabe não chegue a mesma conclusão, mas tenho certeza que minha decisão final não seria a partida. O amor pode até envelhecer e mudar sua forma de ser. O tempo pode desgastar a chama, mas acredito que se lutarmos ela se manterá acesa, pois o amor não é suficiente sem o querer estar, sem o lutar e você decidiu sair pela porta sem refletir sobre isso. Peço que não volte, não estarei esperando.
@pecaveis + @almapisciana, para @chovendopalavras
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ataldaprotagonista · 4 days
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- esse demora, é compridin pq juntei pt 1 e pt 2 :) - você e kuku
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É ético pra caralho...
Desde sempre relacionamento entre pessoas que trabalham juntas não é ético.
Bom, pelo menos pras que se conhecem no trabalho e cometem atos em ambientes inadequados e para aqueles que são diferentes na escala trabalística (?).
Isso faz sentido?
Tipo... um chefe e uma estagiária. Ou uma professora e um aluno de faculdade. Não é ético, ele exerce um poder sobre ela, pode tornar se repressivo. Ela exerce um poder sobre o aluno, pode, também, ser repressivo.
Ética, ética, ética.
Por isso, entre outros motivos, você nunca cogitou a possibilidade de ficar com nenhum dos atores e atrizes das peças que você dirigiu.
Nem com os diretos das peças que você atuou.
Ator com ator, ocorreu, mas você não queria lembrar.
Ética.
Que merda! Essa vinha sendo a palavra que rodava sua cabeça desde essa nova produção em que trabalhava.
"Call me by your name" no teatro. Não era fácil transformar um livro e um filme super famoso em uma peça. Era trabalhoso e gostaria de tudo perfeito.
Agora que tinha a autorização de Luca, o diretor do filme, tudo ficou mais fácil. Montou sua equipe técnica, então começou a seleção de atores.
Matías Recalt, seu amigo e ex-ficante, seria Elio.
Ele daria um bom Elio Perlman.
Os outros atores foram sendo escolhidos pela equipe de casting com você dando a cartada final.
A mãe, o pai, outros integrantes, estavam tudo ok, mas ninguém parecia bom o suficiente para representar o Oliver que você queria.
Não até um amigo de Matí aparecer na jogada...
Recalt te ligou em uma madrugada de bebedeiras, você estava cochilando depois de dias trabalhando nessa nova peça.
" - Está bem, corazón? - você perguntou assustada pelo horário, apesar de ser uma sexta feira.
- CHICA! - berrou ele feliz do outro lado da linha - Quero que conheça um amigo para a peça.
- Que amigo, Matí?
- Kuku! - disse ele bêbado como se fosse óbvio quem era o amigo - É um ator excelente e gatucho, ja trabalhei com ele antes... em La sociedade, si?
Você tinha visto esse filme e amado cada segundo dele, principalmente os atores...
- Oh! Manda meu contato, diz para ele aparecer lá no teatro segunda às quatro."
...
Segunda às quatro você jurou que conheceu o amor da sua vida. Esteban Kukuriczka era o nome completo.
E assim que bateu os olhos nele imaginou sua bocas grudadas e o pau dele bem fundo dentro de você.
Ética, caralho.
- Muito bem, senhor Kukuriczka - ele havia te explicado três vezes como pronunciar o sobrenome dele, mas você não aprendeu.
- Pode ser só Kuku - deram uma risadinha.
- Tudo bem, Kuku. Conseguiu ensaiar o monólogo que te passei?
- Sim, sim.
- Ótimo - apontou para o palco que possuia um único foco de luz no centro,
observou ele se encaminhar até lá. Nossa.
Foca, porra.
- Quando estiver pronto... - respondeu observando-o controlar a respiração. Sabia que não era fácil estar ali, mas ele parecia um bom profissional. Respirou mais algumas vezes e iniciou a interpretação do texto.
E, com certeza, ele não foi escolhido porque era gostoso. Esteban Kukuriczka era um excelente ator assim como Recalt havia dito. Lembra dele como um dos primos Strauch, mas ele interpretava tão bem o Oliver que você imaginou, que esqueceu de todo o resto.
Quando ele terminou respirou fundo e você.... você aplaudiu. Ele agradeceu constrangido e você se sentiu uma boba.
- Uau - suspirou nervosa - Isso foi... uau!
- Obrigado.
- Bom, muito obrigada por participar da seleção. Te mando mensagem mais para frente com os resultados.
Ele agradeceu a oportunidade, conversaram mais um pouco sobre teatro e você se enxergou a paixão de Esteban pelo teatro, era lindo.
Mais uns minutos e ele foi embora, você teve a certeza de que era ele.
O amor da sua vida ou aquele que interpretaria Oliver na peça em que lutou anos para poder dirigir.
Ninguém faria Oliver como ele e você nunca foi do tipo emocionada, nem acreditava em amor à primeira vista, então tomou sua decisão.
...
Ele ficou emocionado quando conseguiu o papel e em menos de uma semana os atores receberam o roteiro adaptado.
Duas semanas depois já estavam passando a primeira parte, você se mantinha muito profissional em tudo, mesmo sentido aquela vontadinha de arrancar suas roupas, deitar no meio do palco e falar: ME FODE!
Matías não era bobo, percebeu, desde o primeiro ensaio, as trocas de olhares intensas entre vocês dois.
Esteban estava vidrado em você, chegou a perguntar de tudo para o amigo. Daonde você veio, o que gostava de fazer... se era solteira.
" - Se liga, cara. Ela é muito profissional - respondeu seu amigo - Pode até rolar tesão entre vocês, mas ela não vai passar essa barreira. Não enquanto a peça estiver rolando... - o de sardinhas deve ter feito uma cara esquisita - Tipo, umas paradas de ética ou algo assim, ela falou um dia, não que eu saiba...
Matias corou de leve porque você falou sobre ética, sim... falou depois de uma transa selvagem que tiveram nas coxias de um teatro, alguns poucos anos atrás, depois de uma peça.
- N-não estou interessado, só queria saber mais... ela parece alguém legal.
- Legal? Ela é foda pra caralho! Uma das melhores atrizes e diretoras que eu conheço. Ama muito o que faz, ama mais do que a si mesma... eu já falei pra ela... "Tem que deixar de ser assim, garota... tem que se permitir amar uma vez ou outra." Mas "Nãão, eu só amo o teatro, ele não me decepciona nunca." - ironizou sua voz.
- Entendi."
E era bem assim, você sempre uma diva profissional fugindo da tentação que era Esteban Kukuriczka.
Os ensaios eram intensos, as vezes todos juntos, as vezes só Matías e Kuku, as vezes só você e um deles. Esses eram os piores porque ele olhava tão profundamente para você que era inevitável não corar.
Esteban estava admirado por você, tanto conhecimento, carisma e beleza reunidos em um único serzinho. Serzinho esse que mandava nele.
Ele estava adorando muito tudo isso.
...
Uns dias antes da peça estreiar os atores  ensaiaram umas 3 vezes. E você e sua equipe aplaudiram quando tudo acabou.
Matí chorando e gritando: "Elio, Elio, Elio..." do jeitinho que você tinha criado e dirigido.
- Lindos, LINDOS! - berrou animada - Por hoje é isso pessoal... Eu anotei alguns pontos, mas como estão muito cansados eu finalizo essas questões na quinta.
Aos poucos eles foram se despedindo, indo pro camarim e então embora, a produção organizou o palco e se mandou também.
Finalmente sozinha, você e o palco.
Sua casa.
Todos os dias depois dos ensaios tinha o costume de deitar no palco e pensar, pensar e pensar. O que deveria incluir? O que deveria tirar?
Respirou fundo bem no meio do chão de madeira com cortinas vermelhas e centenas de cadeiras a sua frente.
A luz estava apagada.
Bom... estava, até ela acender sozinha.
O foco de luz, bem em você.
Você se ajoelhou. um pouco assustada, tentando entender o que caralhos tinha acontecido e por que a porra da luz tinha ligado.
Não demorou muito para ouvir passos, nas escadas e com luz no seu rosto foi difícil distinguir a silhueta no escuro.
Difícil até ver ele subindo as escadas para o palco.
- Kuku?
- Oi - falou dando um sorrisinho.
- Achei que já tinha ido...
- É... ensaio passado deixei minha carteira no camarim e acabei passando por aqui. Você estava deitada aí - apontou para o meio do palco onde você mantinha ajoelhada- Aí fiquei me perguntando se estaria aqui hoje.
Você respirou fundo, por quê ele estava ali afinal?
- Eu estava certo - se aproximou, quase chegando onde a luz alcançava. Por quê isso te pareceu tão sensual?
Eram tantos "porques".
- E-eu costumo ficar aqui... consigo respirar.
- Matí comentou que sua vida era teatro, teatro e teatro.
Você riu e ficou de pé, ele se aproximou e então estavam os dois no foco de luz amarelada no centro do ambiente.
- É, meio que é isso mesmo. Não me vejo sem essa loucura.
Ética.
- Eu também - um silêncio se instalou, ele deu um passo mais perto e você, involuntariamente, trancou a respiração -  Mas estou tendo um problema com essa peça.
- Ah é? - fechou a cara preocupada - O que aconteceu? - ele colocou uma mecha de seu cabelo para trás de sua orelha.
- É que... é que eu estou apaixonado por uma mulher que tem o coração totalmente preenchido por outra coisa. Me entende?
"Ele amava outra mulher?" pensou, nossa S/N, que burrinha!
- A-acho que não, nunca passei por isso...
- O amigo dela me disse que Ética no seu trabalho era muito importante, ela sente tesão em mim, eu acho...
Eu ri.
- Temos uma conexão que esta se tornando palpável.
Seus olhos marejaram e sentiu as mãos dele em sua cintura.
- E eu não consigo segurar mais, a peça que ela estava dirigindo maravilhosamente está chegando mas não vou esperar essa temporada passar.
E então te beijou.
Começou com um selinho delicado e você se arrepiou por inteira. aaquele beijinho percorreu toda sua espinha, da cabeça aos pés.
O resto do corpo amorteceu quando sentiu a língua dele, a partir dali só queria mais.
Ético ou não, foda-se.
Você tinha beijado Esteban Kukuriczka.
Você iria foder com Esteban Kukuriczka.
Continuaram se beijando por mais um tempo, até você se afastar.
Sentiu falta do calor do aperto dele ao seu redor assim que deu dois passos para trás colocando a mão na boca.
- E-eu não sei se a gente devia ter feito isso, Esteban.
- Sabe que a gente devia, linda. Você também não ia durar muito sem isso... - deu um passo para frente levando a mão direita ao seu rosto. - Acho que todo mundo percebeu, e, deixa eu te contar: nenhum deles está ligando. Não estou te pedindo em casamento... ainda. O que quero agora é te beijar, sentir o seu sabor, ouvir o som dos seus gemidos e te foder... e isso é ético pra caralho.
Você riu.
- Ético pra caralho?
- É sim. Que coisa é mais bela que duas almas se encontrando? - disse poéticamente - Ainda mais aqui - apontou para o meio do palco iluminado.
Você observou aquele rosto bonito, suas sardinhas pareciam todas destacadas pela luz amarelada que vinha do teto, os lábios vermelhos e inchados por conta dos beijos, os olhos piscando suavemente esperando sua resposta...
Não demorou muito para tomar sua decisão.
Pulou nos braços do mais velho encontrando sua boca com a dele, Kuku passou os braços ao seu redor e você sentiu ele sorrir contra seus lábios.
Voltaram a se beijar com mais intensidade que antes.
O rapaz sentiu sua abertura para o toque e se permitiu escorregar as mãos para a lateral do seu corpo, puxou-a mais pra perto como se não estivessem grudados o suficiente. Suas mãos brincaram com a parte de trás do pescoço e cabelo.
Ambos estavam arrepiados.
Era como se libertar da prisão depois de anos na solitária.
E te parecia... certo.
Parecia que seus corpos foram feitos para estarem juntos.
Ele afastou suas bocas o suficiente para murmurar entre os seus lábios:
- V-você quer deitar? Se não podemos ir pra outro- você o cortou.
- Aqui está perfeito, Esteban - e já foi se abaixando, ele berrou um "GRAÇAS A DIOS" que te fez rir e se tacou no chão sobre você.
- Acho que não consegueria esperar mais, linda. - voltaram com os beijos e como ele estava esparramado sobre você, mais especificamente entre suas pernas, sentiu o membro inferior de Kuku endurecendo. Imaginava que ele tivesse um pau bonito, mas aquele tamanho a assustou um pouco.
Assustou para o bem, claro.
Quando Esteban desceu beijos pelo seu pescoço você só conseguiu gemer, deixou-o ainda mais excitado e "mentendo", sarrando em você, mesmo de roupa. Depois de uns minutos já sentiram a necessidade de arrancar a roupa um do outro e quando você ficou só da combinação de calcinha e sutiã. Ele se afastou um pouco, de joelhos, para te observar.
Que vergonha!
Como pode? Uma atriz e diretora de peças teatrais, que já fez cenas peladas e piores do que agora, envergonhada por estar vulnerável a frente de um homem! Tá... não era qualquer homem, era Esteban Kukurizca.
- LINDA - gritou - Linda, linda, linda, linda - disse a medida que voltava para cima do seu corpo estirado no chão. Acareciou os seios, beijou o vale entre eles e desceu beijando até ali embaixo. Você o encarou no fundo dos olhos castanhos que brilhavam com as pupílas dilatadas e sorriu... Kuku estava tirando sua calcinha... com a boca.
Ele encarou sua parte e lambeu os beiços, como se fosse a refeição mais gostosa do dia... e na cabeça dele era mesmo.
Quando ele intercalou beijos, com lambidas, com chupadas na sua boceta você derreteu. Gemia e segurava a cabeça dele, o mais velho estava se esbancando naquele banquete que você se tornou de pernas abertas no meio do palco.
- Esteban... - gemeu puxando o cabelo dele, o rapaz estava maluco com tudo, seu corpo, suas expressões os sons que produzia - Vou gozar! - essa foi a deixa para ele se afastar - O QUÊ?
Ele te beijou.
- Calma, minha princesa. Vou te fazer gozar milhões de vezes se Deus permitir, mas hoje quero que goze junto comigo... enquanto eu estiver dentro de você.
Quando ele abaixou a cueca e você teve a visão completa do pau dele, a vontade que deu era cair de boca e engasgar, mas você deixou Esteban Kukuriszca controlar a situação... por hoje, pelo menos. Sentiu a necessidade de beijar cada uma das sardinhas ali.
Ele viu seu olhar para o negócio dele e sorriu.
- Caaalma, vamos ter outras oportunidades para você fazer o que quiser comigo.
Você quis berrar um "AMÉM", mas não achou apropriado.
Ele se aproximou masturbando de leve o pau rígido e você se arreganhou mais.
- Mete em mim - implorou com os olhinhos brilhando de ansiedade.
- Só por quê você insistiu, linda - respondeu divertido mas a diversão acabou quando ele começou a passar toda sua lubrificação natural no pau dele. Massageou sua boceta com aquele trem enorme e encaixou só a cabecinha na sua entrada.
Você ia fechar os olhos.
Ia.
Ele te impediu.
Segurou seu rosto com a mão livre e falou "olhos em mim enquanto eu meto em você" e você obedeceu. Ambos gemeram sincronizados quando os primeiros centímetros entraram em você. Porra, por que ele era tão gostoso? E se contorceu todinha quando o resto todo entrou em uma estocada.
Ele entrou e saiu devargazinho mais algumas vezes.
Você queria reclamar pela urgência, mas aceitou ter a sensação do pau dele te invadindo com calma, ele mantinha as mãos dele ali, emoldurando aquele movimento e observando-o como se fosse um quadro.
Essa foi uma das coisas mais sensuais que alguém ja fez com você.
- Esteban.
- Queria poder pintar essa cena, Chiquita. Você aguentando tudinho aí desse jeito, mordendo os lábios, toda molhada pra mim. Linda demais - você sorriu, quantas vezes ele te chamou de linda só ali e agora? Ficou com o rosto um pouco corado - Agora vou dar o que você quer.
E então começou a meter forte, entrava fundo, tirava pra fora e voltava. Até decidir que meter sem parar era o melhor para o prazer dos dois. Ele sustentava o peso de seu corpo com um cotovelo apoiado do lado da sua cabeça e a outra mão dele brincava com seu seio, beliscava o mamilo e massageava o contorno.
Ele te fodia forte e os dois gemiam quase que sincronizado.
Você aproveitou a sensação gostosa que te consumia e trancou ele com suas pernas, ele sorriu e desceu o rosto pra te beijar. Pequenos selinhos na sua boca e rosto. Esse gesto te encheu ainda mais de tesão, apertou ao redor dele e passou os braços ao redor do pescoço do homem.
Isso deu um gás para o das sardinhas meter mais e mais rápido.
Esteban estava uma loucura, quase suando pelo esforço, mas cheio de tesão. Queria te beijar por inteira, te colocar em cima de alguma coisa e te observar por horas para então te foder de novo. Ele apreciou cada pequeno detalhe seu e colocou na mente que queria descobrir todos os outros detalhes.
Não demorou muito para os gemidos se tornarem trancadas na respiração, estavam quase lá.
- Goza comigo, por favor - implorou e beijou sua boca. Não demorou muito para finalizarem grudados um ao outro. Ele, ainda dentro, massageou seu clitóris sensível por mais uns segundos, esticando seu prazer ao máximo possível.
Quando se deu por satisfeito ele... ele simplesmente deitou em você, com o pau ainda dentro, os dois ainda pelados e a luz ainda acesa. A boca brincando perigosamente na curvatura do seu pescoço.
- Por quê não fizemos isso antes? - ele questionou contornando, com os dedos, a sua pele desnuda, e então ironizou - Por questão de ética? 
- Foda-se a ética! Quero que foda todos os dias em qualquer lugar - assumiu fazendo carinho no cabelo dele, que riu.
-  Muito bom que pense assim, ia até comentar que... see é bom pra você ou não, não importa... não vou conseguir parar de querer te amar assim para sempre.
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sobrecoisas · 1 month
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A Dor
Não existe cura pra quem conheceu a dor
O amor é um manicomio hostil e eu estou perdido nesse caos
Acreditei em mentiras pérfidas de um festival
Já fazem cinco anos sei que não é normal
Sempre digo que estou bem, pois afinal, todos fingem não sentir não me entenda mal
E eu não consigo mais fingir
E essa dor nunca acaba
Queria me sentir novamente paz
Tive que lidar com a carência e a ausência que você deixou criou
Só eu sei o que eu passei sozinho
Não me apoiei em ninguém pra curar a dor
Um final tão difícil e um motivo tão obvio
Nosso tempo teve um fim por que nenhum de nos aceitamos ser diferentes
E tão difícil de acreditar
E essa dor nunca acaba
Novamente eu tive que lidar com a carência e ausência que você deixou em mim
Eu não vou mais me explicar
Toda decisão é uma partida
E quando eu me acostumei, jurei que estava bem
Você me apareceu parecendo não estar bem também
A vida sempre me complica
E eu nunca entendo nada
Mas guardei suas palavras no amago da alma
E eu não consigo mais fingir
E essa dor nunca acaba
Vai faz qualquer disfarce que te caiba
Mas nos sabemos bem, que não existe mais calma
L.S
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imagines-1directioner · 8 months
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Same Mistake - with Zayn Malik - Parte II
PARTE I
Contagem de palavras: 2080
N/A: já que a história repercutiu resolvi atender aos pedidos de vocês hahaha parte II está prontinha para ser lida e espero um feedback ;)
p.s pode ser que a parte III seja postada em breve 👀
curte e reblogue o post para me ajudar 🫶
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- S/A, você tem certeza que vai contar pra ele? - minha melhor amiga pergunta pela quinta vez, encarando-me com uma feição insinuando que não era uma boa ideia.
- Não vou guardar isso pra mim. - falo descida após finalizar a passada do batom levemente vermelho nos lábios. - Se estou agoniada há duas semanas depois que descobri, imagina esconder dele durante meses! - chacoalho a cabeça a fim de afastar essa sensação ruim. - Não vou aguentar mais esse peso nas minhas costas.
- Mas você sabe tão pouco sobre isso, amiga.. e se..
- Por favor.. não me deixe mais confusa. - minha amiga suspirou fundo e fez que sim com a cabeça.
- Você está linda! - disse ela mudando de assunto e soltando um pequeno sorriso, que eu retribui na mesma intensidade.
- Obrigada.. e obrigada por me emprestar os sapatos. - olho para o par de saltos brancos, não muito altos, e que super combinavam com o meu vestido longo, com flores azuis em um fundo branco, perfeito para o sábado ensolarado que fazia neste fim de manhã.
- Complementou muito bem o look.
- Amanhã mesmo te devolvo.
- Sem pressa, querida. - doou um leve sorriso enquanto pego minha bolsa tira colo azul.
- Bom, vou indo antes que me atrase. - por mais que minha postura transparecesse segurança, minha barriga estava tomada pelo frio que embrulhava meu estômago.
- Boa sorte, S/A. - minha amiga abraçou-me forte. - Qualquer coisa me ligue, tudo bem? - assenti antes de sair de seu apartamento e ir ao meu encontro com Zayn.
O restaurante estava parcialmente vazio visto o horário que havia chego nele. Já se passava do meio dia e para o meu alívio hoje não seria um dia de pico no lugar, e a mesa que reservei na área externa do estabelecimento seria ótima para uma conversa que estou há meses esperando. Minhas pernas balançavam rapidamente e de forma incontrolável. As borboletas no estômago voavam a todo momento. Era nítido o quanto estava nervosa, e a sensação pareceu triplicar quando o vejo entrar no restaurante e vir até o meu encontro.
- Oi! - ele diz com um sorriso tímido, vindo cumprimentar-me com um beijinho na bochecha.
- E aí!
- Está linda.. - automaticamente meus olhos foram para a mesa posta e coloquei uma mecha do cabelo para trás, demonstrando um sorriso singelo de agradecimento.
- Obrigada.. você também está! - apesar da frase ter soado como se eu não soubesse o que dizer, havia sinceridade no que disse visto que Zayn, com o cabelo cortado, os óculos escuros apoiados na cabeça, barba perfeitamente alinhada e uma jaqueta fina jeans sobre a camiseta preta deixou-o incrivelmente lindo.
- Já pediu?
- Ainda não.
- Você está com fome?
- Pra falar a verdade não.. - solto uma risadinha e sou acompanhada.
- Eu também não.. por enquanto não.
- Podemos pedir mais pra frente?
- Como quiser. - após a decisão unânime avisamos o garçom da mesa que pediríamos nossos pratos em breve e a torta de climão foi servida logo depois que o funcionário se afastou e nos encaramos olho no olho. - Então.. - Zayn começa. - Obrigado por ter esperado tanto tempo. - assenti. - Devo admitir que não foi fácil esses dias que ficamos separados. Eu sofri cada segundo, e imagino que você também. - sua inquietação dava para ser vista pelo modo como ele mexia sem parar no guardanapo sobre o prato. - Por outro lado foi “bom” pelo fato de ter refletido bastante sobre nós, sobre mim e sobre o futuro.
- E qual foi sua conclusão? - minhas mãos suavam e meu coração acelerava mais a cada palavra dita pelo moreno. Com certeza meu olhar ansioso por uma resposta era percebido de longe.
- Eu acho que a separação seja a melhor opção, S/A. - depois que escutei a frase final meu mundo caiu. Minha feição murchou e eu não consegui escutar nada que saia de sua boca apesar de vê-la mexendo sem parar. Eu não estava pronta para viver longe dele depois de dez anos juntos. Eu ainda o amava de todo meu coração. E em um pico de sentimentos, sem nem pensar um segundo sequer, soltei a notícia que eu daria de uma outra forma a ele.
- Eu estou grávida. - com os olhos presos nele, vejo o moreno em minha frente travar. As palavras em sua boca calaram-se e a expressão assustada e surpresa tornaram-se a única coisa que ele podia transmitir.
- Você.. o quê? - Zayn estava pálido.
- Pois é.. eu não queria te contar assim, agora.. mas sim, eu estou grávida.
- De quanto tempo?
- Um mês e meio. - Malik franze a testa e logo passa as mãos trêmulas pelo rosto.
- Meu Deus.. e quem é o pai?
- Como assim quem é o pai? - questiono com uma risada quase desacreditada com a pergunta que escuto. - Claramente é você.
- Como tem tanta certeza?
- Quem mais seria, Zayn?
- Bom, não sei se você se lembra mas você transou com o Ethan exatos dois meses atrás. - o tom sarcástico me desestabilizou.
- Sim, Zayn, eu me lembro disso. - pude vê-lo morder a bochecha interna, provavelmente com raiva. - E exatamente por esse detalhe que eu tenho certeza que o filho é seu, porque como você foi bem taxativo em dizer o lance com o Ethan aconteceu dois meses atrás, e eu estou grávida há quarenta e cinco dias, sendo esse o número certinho de dias desde a última vez que nos vimos pessoalmente, em que você foi até em casa pegar alguns dos seus perfumes e os sprays de tinta, e em uma conversa longa nos acabamos na cama. Ou você se esqueceu disso? - fiz questão das palavras rebaterem toda a desconfiança e desdém que ele apresentou para mim, sendo o suficiente para o rapaz ficar quieto.
- Há quanto tempo você sabe?
- Duas semanas.
- E por que não me contou antes?
- Como você queria que te contasse se você não queria me ver?
- Poderia ter me ligado.
- E ter te contado pelo telefone? Se pessoalmente você desconfiou se poderia ser realmente seu filho, por telefone você desligaria na minha cara. - novamente ele ficou em silêncio. Zayn virou a cabeça para esquerda, onde estava a rua, passando os olhos sobre os carros, inquietantemente.
- Sei que não deveria ter dito uma notícia dessas de surpresa.
- Tá tudo bem..
- Dá pra ver pela sua cara que não está nada bem. - ele suspira.
- Não me entenda mal, S/N.. eu não estou triste por saber que sou pai.
- Não é o que parece.
- Porra, eu vim preparado para colocar um ponto final na nossa relação e você joga que teremos um filho juntos? Minha cabeça fez um nó!
- Não mencionei que teremos ele juntos. Apenas te dei a notícia de que eu estou grávida. - enfatizei o pronome. - Pode colocar o ponto final no nosso relacionamento que eu criarei a criança sozinha. Não vai ser um problema pra mim.
- Não fale besteira.
- Bom, Zayn, do jeito que está falando parece que você não quer ser pai! - percebo que minha voz aumentou pelo fato das pessoas em volta olharem para nós rapidamente, além dos murmurinhos das mesas ao lado.
- Aqui não é o melhor lugar para falarmos sobre isso. - diz constrangido.
- É uma pena, mas infelizmente eu não vou adiar mais essa conversa.
- Tudo bem.. - ele respira fundo e de novo as mãos passeiam pelo rosto ainda branco. - Eu.. eu não sei o que fazer. - percebo o quão atordoado Zayn ficou com a notícia. Então para contornar a situação mantenho a calma e tento encontrar as palavras certas para que a situação não piore.
- Você pode me dizer o porquê quer colocar um ponto final na nossa vida juntos?
- Porque acredito que a gente não vai dar certo de novo.
- OK.. - engulo seco e respiro fundo. - Acha isso mesmo sem termos tentado pelo menos uma vez?
- Você sabe que já tentamos uma, duas, três, mil vezes fazer esse relacionamento funcionar, S/N.
- Nós tentamos duas vezes, Zayn. Duas vezes!
- Contando as traições ok, foram duas vezes. Mas e quando você teve ataques de ciúmes no início do namoro que era motivo de briga todo santo dia? E quando nós ficamos uma semana sem nos falarmos quando começamos a morar juntos?
- Tá, e você acha que só o nosso relacionamento é assim? Que casais do mundo inteiro vivem as mil maravilhas todos os dias?
- Eu sei que não mas..
- Não tem mas, Zayn. Seus argumentos não se sustentam. Me diz que você não sente mais nada por mim que aí sim eu vou acreditar e colocar um fim na nossa história. - Malik olha no fundo dos meus olhos, consigo ver as lágrimas presas e o lábio de baixo tremendo. No entanto ele não diz nada. Apenas continua me encarando sem ter o que falar, somente sentir. E foi ali que percebi que graças a Deus o meu marido ainda me amava. - Eu.. eu provavelmente não vá aguentar esperar mais tempo.. mas se você quiser…
- Não. - rebate no mesmo segundo que uma lágrima cai e ele em seguida limpa, fungando o nariz. - Não quero te fazer de trouxa e muito menos perder a gestação do meu filho.. desculpe, nosso filho.. - solta uma risadinha e outra gota escorre de seus olhos marejados. Sinceramente eu não sabia distinguir qual era o real sentimento sentido por ele ao decorrer da conversa, e uma angústia gritava em meu peito que eu não pude silenciar.
- Zayn..
- Sim.
- Eu não quero te prender a mim por causa dessa criança. - por mais que tenha sito essa a minha intenção quando disse que estava grávida, no momento que o poeira baixou eu entendi a gravidade do cenário que criei.
- E você não vai.
- Como não? Há cinco minutos você queria terminar tudo.
- É que.. - desviou o olhar para o chão. - Droga.. é que eu estou com medo.
- Medo do quê?
- De sofrer de novo o que eu sofri e de fazer você sofrer como eu fiz. - desta vez pude sentir verdade no que ele disse, e foi quase um alívio saber que é esse o motivo do fim. Em um impulso minhas mãos foram ao encontro das dele e vejo olhar pra mim.
- Você sabe que eu não cometo o mesmo erro duas vezes. - ele assentiu. - E acredito que você também não.
- Jamais.
- Mas entendo o seu medo, assim como eu também sinto esse receio. Porém acredito que se recomeçarmos, se escrevermos nossa história em uma folha em branco, mudando aquilo que não tivemos a oportunidade de modificar lá atrás e que nos trouxe a essa situação, nós podemos sim continuar juntos.
- Sabe, é muito difícil te olhar e saber que você foi pra cama com meu melhor amigo. - aquelas palavras doeram, e agora eu fico sem graça, sentindo o peso de minhas atitudes batendo contra mim. - Por mais que eu não tenha visto, a imagem dele te tocando, de você beijando ele na nossa cama me perturba todo dia. - aos poucos ele soltou suas mãos das minhas.
- Eu senti a mesmíssima coisa quando peguei você com a sua ex na nossa sala de estar, no sofá que nós compramos um dia depois de nos casarmos. - mais uma vez o silêncio se faz presente. - Não foi nada, nada fácil, Zayn. Mas o amor que eu senti por você, todas as nossas conquistas juntos, me deu forças para “esquecer” e seguir em frente.
- Você é muito mais forte do que eu. - ele riu fraco, entregando a derrota.
- Ou talvez eu te ame mais do que você me ama. - eu não queria acreditar nisso, mas todos os pontos me levavam a essa explicação que era a que eu mais temia e custava crer que realmente aconteceria.
- Não vou ser hipócrita em dizer que o sentimento é o mesmo.
- Eu entendo que não. - tentei contornar e mostrar-lhe uma nova perspectiva que salvasse nosso casamento de uma vez por todas. - Esse amor só precisa ser maior que o medo que te faz me querer longe de você. - Zayn ficou mudo e eu perdi as esperanças, desmanchando meu semblante otimista. - Você parece confuso pra mim.
- Me desculpa..
- Tudo bem.. - sem mais saber com o que rebater, dou-me por vencida e sinto o choro entalar na garganta. - É.. acho melhor você absorver todas as informações e sentimentos para então me dizer o que realmente quer e eu vou acatar.
- OK.. - fungou o nariz. - Você ainda quer comer?
- Perdi a fome. - sorri amarelo e ameacei levantar-me mas ele foi mais forte que eu, segurando minha mão.
- Me promete uma coisa?
- Hum.
- Independente da minha decisão, promete me incluir em tudo relacionado ao nosso bebê?
- Prometo… é claro..
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xoxo
Ju
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lostoneshq · 16 days
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Boa tarde, xuxus! Eu estava pensando em lançar o evento esse final de semana porque, como eu brinquei com vocês, eu queria fazer no meu aniversário (que será na Segunda). O problema é que tenho visto muitos de vocês com interações recém feitas e calls também, então eu decidi prorrogar o nosso próximo evento e continuação do plot para o começo de Junho. Outra coisa, eu gostaria de lembrar vocês que o nosso RP não tem nem dois meses ainda! E aconteceu bastante coisa já para um mês de RP e vai continuar acontecendo. Eu não tenho pretensão nenhuma de fazer o plot parar, eu só não quero ficar apressando as coisas e enchendo vocês de situações para serem desenvolvidas ao ponto de se tornar algo que gere ansiedade ou faça com que se percam. Nós tivemos o primeiro evento e drop que foi o inicio e agora as coisas vão começar a ter mais ligação uma com as outras e também teremos extras como tasks, contos e blogs secundários... Mas para isso acontecer, eu preciso estabelecer um terreno primeiro, e é o que estaremos fazendo no próximo evento. Quem conhece as dinâmicas dos meus antigos RPs, deve lembrar que cada evento é um plot point e desse plot point surgem outros mini plots. "Ai mod, por que ficar falando disso, que chatice!" Eu estou explicando porquê chegaram algumas asks ontem comentando sobre preocupação do RP ficar parado em relação ao plot por conta das minhas dificuldades nesse momento, mas eu garanto que mesmo se eu tivesse com tudo 100% por aqui, ainda teríamos esse mesmo cronograma! E também espero que a decisão de colocar o evento para o início de Junho não chateie vocês porque eu estou vendo o RP cheio de atividade e jogos; então lançar um super evento agora meio que atrapalharia o desenvolvimento que vocês mesmos estão fazendo! Por enquanto é só!
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