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#esforço alheio
lidia-vasconcelos · 4 months
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Voe com as suas próprias asas, lute com as suas próprias mãos, não se aproveite do esforço de ninguém!
Lídia Vasconcelos
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dissipou-se · 10 months
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a repetição causa exaustão... e é assim que eu me encontro. estou exausto de sempre viver a mesma experiência ruim por repetidas vezes há anos. tudo é tão igual; tudo parece ser tão fútil. sempre me deparo com as mesmas palavras, ausências, desculpas e mentiras... ter vontade de me relacionar com alguém virou um desejo antigo que morreu empoeirado num canto qualquer de minha alma cansada. eu me cansei de todas as pessoas agirem sempre da mesma forma. enjoei de ter de ouvir sempre a mesma desculpa e vê-las partir. me sinto mal só de pensar em ter que me recuperar de um novo abalo, de uma nova saudade. por que eu me esforço tanto e não colho os frutos que mereço? por que ninguém nunca quer valorizar tudo o que faço? tenho estas e muito mais perguntas sem sequer uma chance de resposta. por isso estou tão frio e quieto. agora sou alguém extremamente ausente no mundo dos relacionamentos e pretendo manter-me alheio por tempo indeterminado.
— dissipou-se
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xexyromero · 2 months
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behave. blas polidori x fem!reader
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fem!reader, blas polidori x reader, smut.
cw: +18, fem!dom, oral (ela recebe), age gap, edging, humilhação, homem alto submisso.
sinopse: seu namorado blas está sendo muito teimoso e você precisa ensiná-lo uma lição.
wn: anon que me pediu um fem!dom do blas, muito obrigada! <3 espero que goste! nunca tinha escrito nada nessa dinâmica!!! não sei se amei mas achei divertido
o barulho do tapa ecoou no quarto.
os olhos brilhantes de blas encontraram os seus, completamente chocados, enquanto massageava sem jeito a bochecha golpeada.
ele estava esparramado na cama, nu. as pernas abertas e a barriga para cima te davam total acesso ao corpo masculino, mas você estava fazendo questão de ignorar o membro duro e quase implorando atenção do mais novo.
as bochechas estavam enrubescidas pelo tapa e pelo contexto. trazia a boca entre-aberta e a respiração cortada de quem estava com muita tesão.
"sinal, blas." você perguntou, firme. já tinha introduzido o rapaz ao conceito de palavra de segurança e agora estavam experimentando com sinais.
blas já tinha mencionado uma vez ou outra que gostava quando você assumia um papel mais dominante no sexo - algo sobre a diferença de idade excitar ele - mas nunca tinham conversado abertamente sobre o que sim e o que não fazer. o rapaz bateu na tecla que a surpresa o excitava mais ainda. não saber o que vinha a seguir, como você se comportaria, o que faria e falaria. então, para deixar os dois confortáveis, concordaram em ir se confirmando na medida que iam. primeiro, fazer. depois, confirmar.
"verde?" ele parecia incerto. a bochecha tinha ficado vermelhinha. fofo.
"é verde ou amarelo?" repetiu, para ter certeza.
"é verde." ele falou com mais segurança, trazendo sua mão até o membro dele para confirmar que sim, era sinal verde.
com um suspiro, deu outro tapa, ainda mais forte, na bochecha oposta. ele gemeu de dor, mas você conseguiu sentir seu pau contraindo de leve.
"dois tapinhas e você já está assim, colocando minha mão no seu pau. eu deixei? eu pedi?" ele negou veemente com a cabeça, os cachinhos se movimentando junto. era impossível estar com ele sem querer mordê-lo todinho. "mais importante: você me perguntou se eu queria?"
"não, senhora." a palavra escapou dos lábios do mais novo e você sentiu que podia gozar ali mesmo. "desculpe, senhora." repetiu, percebendo o efeito que teve em você. o sorrisinho que surgiu no rosto do argentino foi quase suficiente para fazê-lo ganhar outro tapa.
se você soubesse que ele ficaria assim, todo bagunçado e desconcertado, tinha batido nele bem antes.
"continua me chamando assim pra ver o que faço com você." você riu, cínica, enquanto deixava a maciez do colchão e subia para cima do rapaz, fazendo questão de soltar o pau que ainda segurava com certa violência de volta para o corpo. ele gemeu.
sentou no peitoral alheio, a buceta a centímetros da boca de blas, os joelhos quase tocando em seu pescoço. sabia que ele adorava te chupar e que ficaria louco com isso.
levou a mão a bochecha do argentino que, apesar de ter contraído o corpo com medo de mais um tapa, depositou o rosto na sua mão.
blas te encarou com os olhos suplicantes. "por favor, você pode sentar na minha cara, senhora?" você foi pega de surpresa. a posição que estava indicava sim, já ia fazer exatamente o que ele pedia, mas ele implorar por isso? seu corpo tremeu todo. o argentino continuou. "por favor. tudo que eu queria era que você sentasse na minha cara. preciso sentir sua buceta na minha boca, por favor, senhora? só dessa vez?"
não aguentou. sem muito cuidado, ergueu o quadril e se encaixou na boca do mais novo.
movimentava a cintura, rebolando ora com força ora devagar, apoiando o corpo na parede para ajudar nos movimentos. blas gemia por de baixo, desesperado, aproveitando os poucos segundos que você levantava para ele respirar a fim de pedir mais, por favor, isso, me dá tudo.
você gozou sem muito esforço, o corpo se contorcendo todo.
ouviu um gemido particularmente alto de blas e, ao se virar, viu que ele tinha gozado também. a barriga estava to manchada de branco.
"gozou sem eu nem pegar em você? sério?"
"vermelho."
"ah, não. você fala as maiores indecências do mundo, me chamando de senhora, e eu não posso comentar do seu acidente?"
"ei, ei. o vermelho é soberano, viu? e não foi acidente. eu estava com uma tesão da porra."
você riu, procurando uma toalha abandonada pelo quarto para limpar o quadril do rapaz, que estava todo melado de gozo.
aproveitou e depositou vários beijinhos na boca alheia. "eu gostei." ele confessou entre beijos, te puxando para um abraço apertado, enroscando as longas pernas nas suas.
"eu também."
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cartasparaviolet · 7 months
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Eu quis ficar a todo custo, me anulei para caber no seu mundo. Infelizmente você sequer reconhece meus esforços e, hoje, graças a sua atitude, percebi que não posso mais mudar para te agradar. Eu desisti de mim mesma para seguir os seus passos. Desde criança, no compasso da dança, no ritmo que você estabeleceu. Uma boneca sem sonhos e sentimentos que os pensamentos vagos e o vazio transbordou a ponto de tornar-se insuportável. Esse fim eu precisei decretar, mas não com palavras ásperas e, sim, com uma postura mais firme, que demonstraria que a partir de agora eu estava sob o controle da minha própria vida. Que cômico… o problema disso tudo é que nem sei por onde começar. Quando passamos uma vida toda seguindo caminhos alheios nos perdemos daquilo que é nosso e nem nos reconhecemos mais. Foi uma longa jornada de autoconhecimento e autodesenvolvimento. E renascimento também. Para que com as minhas novas asas, longes das cordas que manipulam, eu pudesse voar além do horizonte das minhas fronteiras. Precisei de coragem para recomeçar, impor limites e dizer não. Todavia, aqueles que me guardam nunca dormem e, só assim, ao abrir os olhos, pude contemplar um alvorecer milagroso convidando-me para viver.
@cartasparaviolet
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zanxgoo · 4 hours
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dicas para iniciantes que tão começando do zero e não sabe nem pra onde ir, por favorzinho. 😭
Olá, anon! Bom, eu não sou tão experiente assim, mas adorei a sua pergunta! Por isso, fiz uma lista de coisas que me ajudaram e podem te ajudar também:
Explore os estilos.
É notório que quando começamos, gostamos mais de um estilo do que de outro (ainda sou assim com as capas divertidas e cleans 😁), mas você não deve se prender a isso. O meu conselho é que você comece pelos mais fáceis e vá aprimorando seu conhecimento com o tempo. Comece com o clean, depois puxe para o romântico, do romântico para o divertido, do divertido para colagem, e assim sucessivamente, entendeu?
Não tenha vergonha de perguntar.
Sei que, às vezes nós ficamos com receio de tirar alguma dúvida e parecermos burros, mas confie em mim, ninguém vai te julgar. No meio capista, assim como em todos os outros, ninguém começa já sabendo de tudo, então está tudo bem perguntar! Todos aqui nos ajudamos como uma grande família.
Use recursos e materiais de qualidade!
A qualidade de uma capa é algo que enche os olhos das pessoas que a vêem! Você pode encontrar materiais ótimos através no deviantart ou até mesmo aqui no tumblr, basta pesquisar "pack png xxx"! Outra dica interessante é usar dimensões grandes. Normalmente, eu triplico o tamanho original, que seria 600×400, e uso 2400×1600, já que, quanto maior for a dimensão, mais qualidade sua capa vai ter. E se caso você ainda achar que não está bom, é só duplicar novamente o tamanho e ser feliz!
Se inspire em outros capistas!
É normal que no início, você use os design's alheios para se guiar. Então, inspire-se (e claro, dê os créditos) e tente buscar seu próprio estilo, enquanto aprimora as suas habilidades.
Não compare seu trabalho com o de outras capistas.
A comparação não é saudável! Tire da sua cabeça os pensamentos de que você não é tão bom quanto fulano ou sicrano, cada um tem o seu próprio jeito e estilo de editar e você não é inferior por isso. Sei que quando estamos começando, nos vemos pequenos e sentimos vontade de desistir a todo momento, mas confie em mim, as coisas melhoram (ou não...) depois!
Acho que é isso, espero ter ajudado pelo menos um pouco! Obrigada por mandar a ask, é a primeira que recebo e fiquei extremamente feliz em respondê-la. E se caso tiver alguma dúvida ou precise de ajuda, me chame, não medirei esforços para ajudar. 😉
Atenciosamente, Zan.
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inutilidadeaflorada · 7 months
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O Auto do Ethos Nacional, Parte III, Seção trinta e três, Parágrafo Dois
A indulgência permite a moldura A deselegância amarra precedentes Nem tudo é discurso, nem tudo é vício A metafísica escala textos improváveis
Toda a atenção é um espírito Convencidos a ancorarem em outros corpos Beber de um conhecimento cíclico e superficial Transporta-lo: Como algozes e como profetas
Modelar o rancor em escala nacional Vaidades que fiquem para mais tarde Mesmo que nunca sumam Fato é: Digitalmente perecemos ao consumo
O que prescinde este embrião é a repetição O discurso além de provocações Não promove, mas corrompe Esta é a glória atual de um cinema verite
Ninguém precisa mais depender esforço Ninguém precisa mais conceder silêncio Se a própria realidade já nos oferece o absurdo O cinema exagerado e autocentrado em seus atores
Honestamente, nesta altura do auto Eu prefiro fugir ou esvaziar-me Desencarno para além do exílio Antes de ser cooptado pela vigilância
A eterna fábrica que se produz efeitos gregos Ainda há banquetes supracitados Para o deleite de elefantes brancos Os termos da influência superam a virtude
Criar é multiplicar atos e efeitos Persuadir o espírito alheio a lhe espreitar Equiparar gerações é uma droga em espécie Fazer-se espetáculo. Antes do domínio, antes de desaparecer
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refeita · 9 months
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i see right through me
a vida me ensinou a ser vazia às vezes, antes que pudesse entender que fui cheia. volto no tempo velejando em memórias que me são caras morrendo de medo de esquecer os rostos, esquecendo vez por outra. tenho em mim as digitais de todos aqueles que se foram, para longe ou para outro plano, cheia de calor humano alheio. não o meu. as pessoas me olham e tenho medo que vejam o que a solidão faz com uma menina sem mãe, a menina que jogou terra sobre o último sinal de amor primordial sem derramar mais que uma lágrima. guardei minhas cascatas para o privado, para quartas-feiras cinzentas depois que todos já haviam ido embora e só restava eu e meus próprios braços envolvendo o corpo. as mãos frias, os pulmões cheios de ar e a mente desligada. é um trabalho diário construir em sua homenagem enquanto tento destruir as amarras que me ensinou a ter, produzir uma herança maior que a dor e o sofrimento vindo de alguém que tinha os olhos carinhosos mais quentes que conheci. os anos se somam no calendário e não lembro mais como era ter sua presença em casa. pintamos as paredes, mudamos os lençóis e trocamos as janelas; fugimos de lembrar do que doía no fundo da alma, mas agora nos afasta de rememorar o que esvanece com o tempo. não lembro mais seu timbre, ainda que consiga imitar sua caligrafia tão parecida com a minha. não sei mais o que diria frente as situações porque se foi quando ainda era uma menina assustada, não me viu virar uma mulher aterrorizada pela perspectiva de não ser o que você gostaria que eu fosse. me recuso admitir em voz alta que é pesado carregar todos esses vazios que silenciam o mundo, não ouso dizer em prosa alguma que nas paredes das minhas ruínas estão gravadas suas palavras passadas. eu me esforço para não ser só uma menina sem mãe, mais uma moça perdida na estação central olhando a porta se abrir, para não ser sozinha entre aqueles que querem abraçar minha alma. entretanto, você sabe, onde quer que esteja, que eu ainda sou uma menina. eu ainda não tenho mãe e eu continuo tentando me agarrar às suas memórias com unhas pequenas de criança, sangrando, enquanto sinto você sumir.
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kerimboz · 3 months
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with: @pips-plants
where: cachoeira
prompt: ❛ please don’t leave me. ❜
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um pequeno sorriso se destacou no canto dos lábios de Kerim ao ouvir as palavras da menor, quase como um afago em seu ego ou um abraço quente quando se menos espera. Tomando a iniciativa de dar um passo a frente, para mais perto da mais nova, Kerim ergueu uma das mãos até o rosto alheio, deixando ali um singelo carinho com o polegar, antes de puxá-la para um abraço, uma rara demonstração de afeto. "Vou tentar não fazer isso outra vez, ok?", proferiu em tom baixo, deixando um beijo no topo da cabeça alheia antes de se afastar para olha-la. "Não prometo, pois não sou fã de promessas. Alguns anos sendo capacho dos deuses e você também não seria. Mas vou fazer o esforço, está bem assim, minha pequena pentelha?"
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bla-attitude · 7 months
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Quantas coisas, que temos por certas ou justas, não são mais que os vestígios dos nossos sonhos, o sonambulismo da nossa incompreensão! Sabe acaso alguém o que é certo ou justo? Quantas coisas, que temos por belas, não são mais que o uso da época, a ficção do lugar e da hora? Quantas coisas, que temos por nossas, não são mais que aquilo de que somos perfeitos espelhos, ou envólucros transparentes, alheios no sangue à raça da sua natureza!
Quanto mais medito na capacidade que temos de nos enganar, mais se me esvai entre os dedos lassos a areia fina das certezas desfeitas. E todo o mundo me surge, em momentos em que a meditação se me torna um sentimento, e com isso a mente se me obnubila, como uma névoa feita de sombra, um crepúsculo dos ângulos e das arestas, uma ficção do interlúdio, uma demora da antemanhã. Tudo se me transforma em um absoluto morto de ele mesmo, numa estagnação de pormenores. E os mesmos sentidos, com que transfiro a meditação para esquecê-la, são uma espécie de sono, qualquer coisa de remoto e de sequaz, interstício, diferença, acaso das sombras e da confusão.
Nesses momentos, em que compreenderia os ascetas e os retirados, se houvesse em mim poder de compreender os que se empenham em qualquer esforço com fins absolutos, ou em qualquer crença capaz de produzir um esforço, eu criaria, se pudesse, toda uma estética da desconsolação, uma rítmica íntima de balada de berço, coada pelas ternuras da noite em grandes afastamentos de outros lares.
Encontrei hoje em ruas, separadamente, dois amigos meus que se haviam zangado um com o outro. Cada um me contou a narrativa de porque se haviam zangado. Cada um me disse a verdade. Cada um me contou as suas razões. Ambos tinham razão. Ambos tinham toda a razão. Não era que um via uma coisa e o outro outra, ou que um via um lado das coisas e outro um lado diferente. Não: cada um via as coisas exactamente como se haviam passado, cada um as via com um critério idêntico ao do outro, mas cada um via uma coisa diferente, e cada um, portanto, tinha razão.
Fiquei confuso desta dupla existência da verdade.
Fernando Pessoa
livro do desassossego por bernardo soares
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hofferscn · 12 days
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“By the way, thank you… for saving my life.“ (soluço).
˛ ⠀ ⠀ ⋆ ⠀ ⠀flashback, quatorze anos atrás.
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sendo filha de uma guerreira, os movimentos vinham naturais para astrid. conseguia se lembrar do dia exato em que decidiu seguir os passos da matriarca, sendo presenteada com o primeiro machado que havia segurado na vida e que empunhava naquele momento. seu objetivo era ser cooperativa ao grupo, concluir a missão que lhes foi dada e provar, para qualquer um que quisesse ver, o quão bem conseguia lutar. porém o que antes era apenas dever, acabou se tornando um ato heroico quando abriu um corte na panturrilha de um dos inimigos, que esperava o momento certo para atacar soluço por trás. protegê-lo foi uma ação tão automática que só percebeu que o havia feito quando recebeu o agradecimento. "por nada, agora você me deve uma." uma piscadela foi dada na direção do moreno, o peito subindo e descendo pelo esforço excessivo, ainda que um sorriso orgulhoso não abandonasse a face. a destra fez questão de bagunçar os fios alheios em pura perturbação, mantendo os olhos nos semelhantes antes de continuar: "tome mais cuidado da próxima vez, precisamos de você." talvez não fosse algo tão grupal quanto os ditos davam a entender, mas definitivamente era mais fácil do que expor o quanto se importava com soluço.
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godfather-autumn · 4 months
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💋 Kiss my muse’s neck + @nightmarefausto
light nSFW
Continuação da ask anterior
O suor do corpo de Outono pingava na pele clara de Fausto. A gota escorrendo do quadril para cima, contornando a coluna arqueada e ultrapassando as manchas. Dedos e unhas, uma obra-prima de inestimável valor e impossível de ser repetida. De joelhos, as pernas de Fausto entre as suas, o futuro padrinho controlava a vontade de se perder no prazer daquele aperto. "Mas que..." As palavras saíram raivosas e sem fôlego, numa linguagem tão antiga quanto saudável. Porque seu quadril não parava, mesmo tendo diminuído o ritmo para um que mal ouvia o encontro dos corpos. Os músculos das costas espasmavam com o esforço, indicando uma exaustão além do comum. Outono baixou, forçando os dois contra o colchão - e dobrando os braços para que o peso não o esmagasse por completo. Prolongou tempo demais depois do torturante, e tortuoso, ápice. "Vamos nos atrasar para a prova amanhã." Murmurou no ouvido alheio, a língua contornando a concha. Um beijo estalado no pescoço. Contudo, uma olhada no relógio bastou para mudar seu semblante para um risinho - desesperado. "Hoje. Nos atrasaremos hoje."
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meninasegredo · 4 months
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Hoje, minha mente está repleta de pensamentos sobre a complexidade de tentar salvar uma amiga apaixonada por alguém que claramente não a merece. Parece uma missão impossível, quase como tentar resgatar alguém de um abismo emocional. O silêncio ao redor desse tema é ensurdecedor, e ninguém parece querer tocar nesse ponto doloroso. Acontece que, ao compartilhar minha angústia com minha terapeuta, ela lançou uma luz intrigante sobre a situação. "É importante respeitar o processo dos outros, da mesma forma que respeitam o seu. Não mostre o monstro antes, se não, você pode acabar se tornando ele." Essas palavras reverberam em minha mente, fazendo-me refletir profundamente sobre a natureza do apoio e da intervenção. O desejo de proteger uma amiga é instintivo, mas será que forçar a visão de alguém sobre uma situação delicada é a abordagem certa? Essa pergunta paira como uma sombra em minha consciência. Será que, ao tentar salvar alguém do que considero um relacionamento prejudicial, estou inadvertidamente impondo minha visão do que é melhor para ela? A reflexão se torna um exercício de empatia e compreensão. Aceitar que cada pessoa tem seu próprio caminho e ritmo é um desafio, especialmente quando o coração quer apenas proteger aqueles que amamos. As palavras da terapeuta ressoam como um lembrete de que o respeito pelo processo alheio é crucial, mesmo que signifique suportar a dor de ver alguém que amamos enfrentando escolhas difíceis.
Menina segredo
Hoje, aprendi que às vezes o silêncio é necessário, que o apoio deve ser dado com sensibilidade, e que, no esforço de salvar outros, devemos ter cuidado para não nos perdermos no processo.
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maximeloi · 4 months
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ʿ starter with @somaisumsemideus
onde: final da batalha
ミ ♡ ˊˎ˖ ࣪ ʿ                                     apesar da exaustão, não recusou quando um semideus apareceu apresado na frente do chalé de Afrodite alegando que precisavam de antídoto e poção de fortalecimento. talvez ele próprio devesse ter considerado tomar a poção de vigor pois estava com os músculos tensos e o corpo pesado. mesmo assim concordou, se apressando para preparar mais do antídoto que já tinha acabado, não era algo comum então não tinha pronto em grande escala. elói odiava trabalhar sob pressão e o semideus gritando em seu ouvido para que se apressasse quase lhe fez desistir, mas finalmente concluiu, os movimentos rápidos e ágeis permitindo alterar a base que usava para os antídotos para tornar algo mais específico. ao seguir para o local onde foi indicado que o filho de Hécate estava, surpreendeu-se ao ver que se tratava de hektor. porra. o francês agilizou ainda mais os passos, se ajoelhando ao lado do rapaz que tinha sido colocado sentado com as costas apoiadas em uma árvore. “ ━━━ eu assumo daqui, pessoal." afirmou, levando a mão para a nuca do rapaz. ainda chovia então a pele estava fria ao toque. “ ━━━ ei, hek. você consegue tomar isso aqui? por favor?" pediu, apertando levemente a nuca dele para ver se conseguia atrair sua atenção antes de destampar o frasco e trazer o vidro até a altura dos lábios alheios. “ ━━━ vamos lá, faça um esforço."
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susurrosnouniverso · 5 months
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CANSADO
Agora tenho absoluta certeza que a sanidade me deixou. Não havia percebido antes como minhas escolhas estão equivocadas e como minha alma permanece doente. Tanto trabalho para nenhum resultado, tanto esforço para chegar ao mesmo ponto.
Novamente abro os olhos e vejo as grades da gaiola, talvez uma mais reluzente com cores vibrantes. Uma fachada para alegrar os olhos alheios. Mas o pássaro que senta silencioso. Observa o céu azul desejoso por mais um voo mesmo que este seja o último.
O conforto tão desejado passa a ser queda bruta de encontro ao solo. Sinto a carne rasgando com o impacto das escolhas. Arrependimento deveria matar, assim daria fim às atitudes erradas.
Porque adoçar a dor?
Como se arrepender não bastasse é preciso lidar com as consequências.
Maldito momento em que nos tornamos prepotentes acreditando na nossa capacidade mental.
Sinto que fiz uma escolha errada, não sei como concertar ela. Mas me sinto exatamente no mesmo ponto. Carregando o mesmo sentimento de quando dei as costas para meu antigo cativeiro. Talvez um escravo seja sempre um escravo.
Mesmo com os grilhões quebrados, voltamos com passos lentos e decididos para dentro da senzala. Como se não soubéssemos ser outra coisa. Nosso grito por liberdade não passa de um anseio passageiro. Já que seguimos sempre o mesmo caminho até que estejamos novamente amarrados ao tronco, cuspindo sangue e sentindo dor.
Sou uma criança tola, imatura, minhas escolhas me levam a repetir o mesmo ciclo, como se eu fosse um ator repassando pela eternidade a mesma cena. Os anjos devem zombar de minha angústia, já que em sua perfeição não há espaço para livre arbítrio. Com absoluta certeza tal habilidade é um castigo.
Sigo repetindo os passos observando o mesmo sol nascer e se por atrás dos mesmos prédios, na companhia das mesmas pessoas, morrendo pouco a pouco. Viver deve ser isso caminhar de encontro a morte dia após dia. Quando finalmente estivermos em suas garras já estaremos mortos a muito tempo.
Talvez você tenha razão. Ter a liberdade de partir quando quiser e quando já não se suporta mais deveria ser um direito de todos.
Criaturas como nós nunca vão encontrar paz em um mundo como esse.
E talvez, apenas talvez eu não tenha forças para mudar nada. Seja apenas meu ego querendo ser melhor do que realmente é.
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princesasapatona · 8 months
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starter for @andrc
onde: quarto do príncipe.
Quando Antoinette acordou, era o meio da madrugada. A primeira percepção que teve enquanto os sentidos começavam a despertar foi de que não se encontrava na ala hospitalar. Deitava-se na cama dela, no conforto familiar de seu quarto. A segunda percepção foi a dor ao tentar se levantar. Um ganido reverberou na garganta dela, cada movimento exigindo um esforço excruciante. Ela já tinha se machucado incontáveis vezes: caindo de cavalo, levando a esgrima à sério demais e aquela vez em que quebrara o pé pulando da janela para escapar de um guarda — mas nenhuma dor se equiparava àquela. Cada lufada de ar fazia os pulmões arderem, e ela precisou de muita força de vontade para se colocar de pé, apoiando a mão na cabeceira da cama. "Merda de Seleção." Praguejou. A terceira percepção foi de que, dor ou não, ela precisava ver André. Olhou na direção da porta. A luz amarelada do corredor penetrava por debaixo dela e a sombra dos sapatos da guarda real serviam como lembrete: se quisesse sair do quarto, precisaria fazê-lo em silêncio e pela passagem secreta. Com dificuldade, caminhou até um dos quadros que adornavam o cômodo, tateando-o até que ouvisse clique e a porta se abrisse. Conhecia aquela passagem como a palma da sua mão. Embora no escuro, sabia qual direção tomar para que chegasse ao quarto do irmão, não sendo um caminho longo uma vez que as acomodações da família real dividiam o mesmo andar. Incerta se àquela altura da noite André estaria acordado ou não, empurrou a entrada secreta do cômodo alheio com o pé, tentando não fazer barulho para não alertar os guardas dele. O quadro se abriu, mas não o suficiente para que Antoinette o atravessasse. "Uma ajudinha seria bem vinda." Arfou ao ter o vislumbre de uma luz de cabeceira acesa e André sentado à sua escrivaninha.
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sofiaberninimangeon · 6 months
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Eu sustento meus laços com a delicadeza do afeto e peço ajuda do alto quando não conseguindo desatar os meus nós.
Eu só não sei é dar corda pra maldade, muito menos costurar minhas conquistas em cima do esforço alheio.
A vida sabe o tanto de linha que cede a cada um e o porquê...
Tenho tentado cuidar com respeito e carinho do fio.
E grata, vou me reinventando com o que me coube...
Rita Maidana
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