Tumgik
#eu não queria ver mesmo (mentira)
bat-the-misfit · 7 months
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"assista TMJ:RM no comforto da sua casa!!!!!!! rsrsrsrs" e aí não dizem ONDE assistir
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idollete · 5 months
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– 𝐢 𝐡𝐚𝐭𝐞 𝐮.   ⋆ ˚。 𖹭
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𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +18.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ richard ríos!ficante; br!core; rivalidade masculina; rivalidade no futebol (palmeiras x flamengo); participação especial do arrascaeta (vide o tópico anterior rsrsrsrsrsrs); alguns termos do futebol (a maioria é só posições); hate sex; manhandling; possessividade; degradação (uso de ‘piranha’, ‘burrinha’, ‘putinha’); oral (masc.); spit kink; rough sex; chocking; face fucking; um tapinha no rosto; public sex; sexo desprotegido (e em hipotese alguma façam o que acontece nessa fic!!!!!!!!); dirty talk; penetração anal.
idollete’s typing… ୭ ˚. ᵎᵎ. flamenguistas eu amo vcs tá mas vou dar uma esculachada aqui para propósitos bucetisticos não mi matem pls, adoro vcs 🩷 e vou fingir SIM que o palmeiras ganhou de goleada hj porque a vida de uma garota não é nada sem delírios inocentes. also eu não revisei ainda, então ignorem possíveis errinhos tá mwah e boa semana pra vcs
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Quando o árbitro deu o apito final, Richard já estava partindo como um tornado em direção ao vestiário. Ele estava puto.
E não era porque o time perdeu. Não. O Palmeiras havia dado uma goleada no Flamengo, com direito a gol do próprio Ríos. A raiva dele, porém, não era aleatória. Ela tinha nome, sobrenome e usava uma camisa com um 14 atrás. Você estava ficando com o fodido do Arrascaeta, é sério isso?! Ele nem era um meio campista tão bom assim.
Richard havia te flagrado antes mesmo do jogo começar. Te viu entrar pela porta dos fundos do Allianz juntamente com diversas outras namoradas, mulheres e familiares de jogadores. A mesma entrada que ele já tinha te cedido, onde te viu trajar a camisa dele cheia de orgulho, o manto esverdeado. E agora você estava usando uma porra rubro-negra? Nem fodendo. Isso não iria ficar barato.
Só precisou mexer uns pauzinhos para descobrir quem exatamente deu o seu nome e liberou a tua entrada, não quis acreditar a princípio, mas, ao ver o nome nas suas costas, foi impossível negar.
Dia de clássico era sempre agitado, todos entravam ao campo eufóricos, famintos pela vitória, pois sabiam que o significado era especial. O ganhador entra para a história. Mas Richard tinha uma motivação extra naquela partida. Marcou o uruguaio o jogo inteiro, trocaram farpas, receberam cartões amarelos, carrinhos, canetas. Tudo que tinham direito e que fazia parte do bom e velho futebol.
Em um dado momento, a situação se escalou. Depois de levar uma trombada, Arrascaeta se aproveitou para murmurar no ouvido de Ríos “vacilou, mano, perdeu uma gostosa daquelas…Ela ficava toda safada contigo também? Ou você não aguentava o pique?”. O colombiano perdeu o controle de si mesmo, partiu para cima, os peitorais musculosos se batiam, os narizes se encostando, murmurando ofensas um ao outro.
Richard te faria pagar por isso.
Não foi difícil te encontrar no estacionamento, encostada no carro, só a pose o enfureceu ainda mais por aquele não ser o veículo dele. Enquanto se aproximava, não perdia a pose. Muito pelo contrário, parecia ficar mais arrogante cada vez que chegava perto. Marrento, nariz empinado, cabelos ainda úmidos pós-ducha, brinquinho prateado reluzente e a jaqueta esportiva eram o combo que sempre te derreteu.
Seria uma grande mentira dizer que você foi pega de surpresa pela aparição dele. Não, era o que você queria, afinal, certo? Pegando o rival, dormindo na cama do inimigo, aparecendo no estádio dele, mas usando a camisa de outro. Você sabia exatamente o sequência de eventos que seria desencadeada com uma simples ação.
Richard não sabia, mas você queria fazê-lo pagar também.
Quando o viu no fundo dos stories de uma garota aleatória, cercado de outras mulheres, festejando segundos depois de te mandar um “tô indo dormir, gatinha, mó cansaço. Boa noite e dorme bem”, com coração vermelho e tudo, você decidiu que havia cansado dos joguinhos de Richard Ríos e que agora era a sua vez de sair por cima.
Não foi nada difícil atrair um certo uruguaio para os seus encantos, com algumas curtidas no Instagram e dm’s inusitadas, Arrascaeta já estava comendo na sua mão, te chamando para todos os jogos e jurando que iria te apresentar para a mãe. A companhia não era ruim, pelo contrário. Mas ele era só uma pecinha no teu jogo de vingança.
Por isso, não fez nem questão de esconder o sorrisinho petulante para o Ríos, irônica ao parabenizá-lo pela partida, “caneta bonita, uma pena que ele te deu um carrinho depois”, não precisou dizer nomes, ambos sabiam quem era o ele em questão, “mas acho que é o justo, né? Os dois queriam a bola e só um podia ter…”, brincava com as palavras sem nunca perder o brilhinho perverso nos olhos, quase desafiando o homem diante de si a reagir diante do que ouvia, “ele devia estar com mais vontade”.
Richard te media da cabeça aos pés, o desgosto palpável ao encarar a blusa de time vermelha e preta, o shortinho que mal cobria as coxas, a maquiagem suave, destacando os lábios brilhantes com o gloss. Com uma risada de escárnio, ele cruzou os braços na frente do peito, percorrendo o interior da boca com a pontinha da língua, costume de quando estava muito puto.
– ‘Tá querendo virar maria-chuteira ou o que, hm? – Direto, foi a primeira coisa que ele te disse. – Vou te encontrar em todos os meus jogos agora com um cara diferente?
– Hmph…Não sei, ‘tô testando minhas opções. – Numa pose indiferente, você deu de ombros, sorrindo mais maldosa ao continuar. – Que nem você.
– Então, é por isso? Ficou putinha porque me viu na festa dos caras e resolveu se vingar de mim. – Richard nem se esforçava para inventar uma desculpa, era canalha ao ponto de não dar a mínima por ter mentido para ti, a expressão relaxada entregava tudo. – Isso é feio, ‘cê sabe, usar uma pessoa assim…
– Nossa, Richard, nem tudo é sobre você… – Revirando os olhos, você reclamou, na sua melhor faceta de atriz. – Ai, olha, não ‘tô com tempo ‘pra papo. Mas aproveitando que ‘cê tá por aqui, sabe me dizer se o Gio já saiu? Fiquei preocupada com ele. – Com o seu teatrinho, observou o sorriso do homem se transformar em uma carranca ao ouvir o apelido, que ele considerou a coisa mais ridícula que ouviu na vida. – Ele não gosta de perder, é muito competitivo. O bom é que eu sei direitinho como melhorar o ânimo dele.
Agora era você quem sorria vitoriosa, o cantinho dos lábios se curvando com maldade, sem vergonha alguma de insinuar que o remédio para um jogador frustrado era um bom chá. Quando pensou em prosseguir, foi surpreendida com o toque bruto de Richard te puxando pelo cotovelo, te trazendo para perto, grosseiro ao apertar os dedos contra a sua pele sensível, fazendo com que você soltasse um gemidinho dengoso de dor.
– Escuta aqui, piranha. – A voz era ríspida, sussurrada com raiva. – Você vai terminar o que quer que seja essa merda com ele hoje. – Richard não pedia, nunca. Ele sempre mandava, prepotente, acostumado a ter tudo que quer. – Não quero te ver aqui e nem usando essa porra de camisa de novo. – Ele era intimidante daquele jeito, pairando sobre ti no estacionamento deserto, prensando o seu corpinho contra o carro, te fazendo sentir todos os músculos tensos e rígidos.
– Ou o que?! – Você desafiou, porque se Richard queria jogar dessa forma, você também sabia como vencer. – ‘Cê não me manda, garoto, não é meu dono, não. – Atrevida, empinou o nariz. – Me solta, cara, vai caçar alguma puta ‘pra comer.
A risadinha que ele te deu foi sombria, como se os pensamentos mais sujos estivessem passando pela cabeça dele naquele instante e, só para te contrariar, o aperto dele ficou mais forte, as duas mãos agora te mantendo paradinha onde ele queria. Richard se aproximou do teu rostinho, roçando um nariz no outro, as respirações se chocavam e bastava só um pouquinho de esforço para que os lábios se tocassem também. Não preciso caçar puta, quando tenho a minha favorita bem aqui na minha frente, foi o que ele disse em um sussurro arrastado, pressionando o quadril contra o teu, te fazendo sentir o caralho duro através da bermudinha fina.
Richard sabia como te amolecer, conhecia cada cantinho do teu corpo, como você gostava de ser tratada feito uma bonequinha, te receber ordens, de ficar toda magoadinha. Ele sabia de todos os seus segredinhos mais sujos e realizava as suas fantasias mais profanas.
Virando o rosto, temendo ceder rápido demais nas mãos dele, você murmurou, incomodada, pedindo que ele te soltasse de novo, dessa vez mais assertiva, poderia facilmente ter pedido para ele te apertar mais daquele jeito. Te roubando a atenção, a destra espremeu tuas bochechas, fazendo com que você encarasse o semblante cínico, que caçoava do quão indefesa você parecia naquele instante. Seus olhinhos se derretiam pouco a pouco, tornando-se suplicantes, carentes por ele.
– Vem aqui, na minha casa, no meu estádio, se exibindo com a porra de outro cara, usa a camisa dele, me pergunta se eu sei onde ele ‘tá, que vai resolver o estresse dele por ser um jogador de merda. Vai fazer o que, hein? Vai dar ‘pra ele? Deixar ele te comer que nem eu fazia, hm? – As palavras eram praticamente cuspidas, saíam exasperadas, duras. – Deixa eu te lembrar de uma coisa que a sua cabeça burrinha parece ter esquecido… – A palma desceu pelo seu tronco, parando no meio das suas pernas, cobrindo todo o seu sexo e pressionando-o por cima do jeans. – Isso aqui é só meu ‘pra destruir.
– Vai se foder. – Seus argumentos estavam perdidos e isso era tudo que você poderia dizer com segurança.
– Pode me odiar, mas eu aposto que se eu colocar a mão aqui dentro vou encontrar a sua bucetinha prontinha ‘pra mim. – Ele fazia menção de invadir o seu short, aumentando a pressão do toque, quase te arrancando um chorinho manhoso. – Já deve ‘tá se melando toda. Feito a cadelinha que você é, sempre pronta ‘pra levar pica.
– Eu te odeio. – Você realmente o odiava, odiava como ele conseguia te desarmar com tanta facilidade, como o seu corpo reagia tão imediatamente ao mínimo contato.
– Ótimo. Porque eu te odeio também. – E ele de fato odiava, odiava como você mexia com a cabeça dele, como o deixava puto de ciúmes a troco de nada. – Ajoelha. – Mas Richard também amava o quão obediente você era. – Cansei de ouvir a sua voz irritante.
Te teve de joelhos em questão de segundos, visivelmente afetada com o jeitinho mandão, beirando o arrogante, e a maneira com que ele te degradava até mesmo com o olhar. E como uma boa garota, você entreabriu os lábios ao observá-lo desfazer o nó da bermuda, abaixando-a até os calcanhares e fazendo o pau teso saltar no seu rostinho. Juntando um bocado de saliva, Richard cuspiu na sua boquinha, rindo ao notar o seu desespero para engolir tudo, como se ele tivesse te dado um presentinho. Colocando a língua para fora, em um pedido mudo, você apenas o encarou de olhinhos brilhantes.
O colombiano bateu a cabecinha contra o músculo quente algumas vezes, não ficando só ali e maltratando as suas bochechas também, manchando todo o rosto bonitinho com o líquido viscoso que vazava aos pouquinhos, causando estalos molhados. Faminta, você tentava engolir, guardar um tiquinho na boca, com saudades do estrago que ele fazia. Ganhou um tapa por isso, seguido de um “fica quieta”, a bochecha ardia pela força e você se sentia suja porque o seu buraquinho pulsava, melando toda a calcinha, com o tratamento que ele te dava.
Richard te domou pelos fios, puxando com brutalidade e te pegando desprevenida ao deslizar toda a extensão pelos seus lábios, não te dando tempo para se acostumar, começando a foder a sua boca como se estivesse metendo em ti por outro lugar. A exposição te excitava ainda mais, a ideia de que a qualquer segundo o seu encontro poderia te flagrar daquele jeito, com outro homem. O homem sentia o mesmo, igualmente afetado pelo barulhinho dos seus engasgos ao redor do pau dele, pelos olhinhos cheios d’água a cada vez que ele tocava a sua garganta.
Era tão selvagem que fazia o seu corpo ir para trás com o impacto, mas ele nunca te deixava escapar, te prendia no lugar e se curvava sobre ti, fazendo com que você o levasse ainda mais fundo, te impedia de respirar e só parava quando suas mãozinhas desesperadas apertavam as coxas definidas. A essa altura, a sua maquiagem estava uma completa bagunça, o rímel escorria e o gloss havia se espalhado por todos os cantos. O colombiano sorriu cheio de luxúria e sarcasmo quando te viu fungar baixinho, toda afetadinha e desorientada pelos movimentos repentinos, porém isso não o impediu de se colocar para dentro de novo, no mesmo ritmo.
– Precisa aprender qual é o seu lugar. – De cima, ele te encarava com superioridade, o maxilar cerrado e o olhar carregado em uma mistura de tesão e ódio. – E é só assim que você lembra, né? Quando tem um pau te fodendo em algum buraquinho. – Os sons das estocadas se misturavam com os gemidos arrastados dele, com os carros cortando pela estrada e com os seus choramingos. – Acho que eu preciso te comer mais vezes, até te fazer lembrar que você é a minha putinha.
Quando o orgasmo se aproximou, os movimentos do homem se tornaram ainda mais sedentos, certeiros ao alcançar a sua garganta, desesperados pelo alívio. Ele te usava da maneira mais suja possível, feito uma bonequinha de foda, maltratava a sua boquinha no puro egoísmo, gozando em um gemido rouco e se afastando bruscamente, fazendo toda a porra branquinha respingar na tua camisa, manchando o manto rubro-negro com o gozo dele. A mensagem era clara; aquele era o território dele.
Enquanto você se recuperava, Richard tirava a mochila das costas, puxando de lá uma camisa nova e mais importante ainda, uma camisa dele. Quando você se levantou, limpando o cantinho da boca com as costas da mão, tudo que ele fez foi apontar para o seu tronco, o semblante impassível ao te mandar tirar a blusa, repetindo a ordem com mais ênfase diante da sua inércia, ainda em choque com o que tinha acabado de acontecer.
– Richard…O que você vai fazer? – Temerosa, você questionou ao entregar a peça, vendo-o estendê-la no capô do carro do uruguaio. – Puta que…Você é louco.
– Um presentinho ‘pra ele. ‘Pra ele nunca esquecer com quem ele ‘tá mexendo. – Te encarando novamente, ele te deu uma nova roupa, sem nem disfarçar o ego. – Ou você realmente achava que eu iria te comer com aquilo no seu corpo?
Aproximando-se de ti novamente, ele te cercou, sorrindo vaidoso ao observar o alviverde brilhar na tua pele, poderia jurar que você até mesmo ficava mais bonita daquela cor, no entanto, a fúria falava mais alto. Te pegando pela nuca, apertando os fios contra os dedos, ele fez menção de que iria te beijar, sem nunca o fazer de fato. Não, você não merecia, era o que ele pensava, mas isso não o impedia de te torturar com isso.
A provocação de mais cedo ainda ecoava na cabeça de Richard, fazia o sangue dele borbulhar com a imagem de você com outra pessoa, com a insinuação feita pelo uruguaio. Com somente um dos braços, ele te virou de costas, vergando a sua coluna para frente até que o seu rosto estivesse pressionado no metal gelado, de frente para a camisa, sem te deixar esquecer da sujeira que fizeram.
Em um puxão, seu short estava embolado no seus calcanhares juntamente com a calcinha, fazendo as suas perninhas espremerem uma na outra, sentindo o centro pulsar violentamente em expectativa. O polegar pressionou o botãozinho sensível, esfregando com lentidão, espalhando todo o seu melzinho pela região, ameaçando deslizar para dentro e saciar a vontade que tomava conta de todo o teu âmago.
– ‘Tá tão molhadinha, olha isso… – O tom zombeteiro te fazia encolher, choramingar. – É tudo de vontade de dar ‘pra mim, né? De ficar com pau socado até o talo nessa buceta apertada.
Segurando o cacete com uma das mãos, Richard deslizou a cabecinha desde o seu clitóris até a entradinha, que piscou imediatamente, quase como se pretendesse sugá-lo para dentro. Ele pressionava, fazia que iria te encher, te arrancava gemidos e suspiros em deleite, retesando ao sentir o molhadinho da saliva pingar no seu buraquinho mais apertado. O dígito subiu até alcançar o local, trazendo a sua lubrificação junto, deixando bem babadinho para que você o recebesse.
– Mas não é isso que você merece. – A pressão te fez derreter, completamente tontinha quando a pontinha do pau começou a te alargar de pouquinho em pouquinho. – Não, eu vou socar tudo nesse seu rabinho. Até você não aguentar mais. – As palavras pareciam acompanhar a velocidade com que ele deslizava no teu interior. – E eu vou te devolver ‘pro seu namoradinho novo trocando as pernas do tanto que levou pau.
Bruto, Richard te pegou o cabelo, puxando-os até que o seu tronco estivesse suspenso no ar, sem levantar o suficiente para que pudesse enxergar o 27 nas suas costas. Seus murmúrios saíam misturados com frases desconexas, quase em um chorinho quando ficou cheinha dele por trás. Um gritinho escapou dos seus lábios quando o colombiano saiu do seu interior e te preencheu de uma só vez, empurrando o quadril contra a sua bunda empinada em movimentos rápidos e firmes, forte e fundo.
– Cala a boca, porra. – Vociferou no pé do teu ouvido, tampando a sua boca com a mão livre. – Engole esse gemido de cadela no cio, porque se alguém vier aqui eu vou te comer ‘pra quem quiser ver. – A palma espremia o seu rostinho, cobria a sua boca e um pouquinho do nariz, te roubava o ar de um jeito que fazia o seu corpo estremecer com o prazer. – Mas ‘cê é tão suja que aposto que gostaria disso. – Os sonidos das peles se chocando denunciavam todo o ato, por mais que os gemidos fossem contidos, a velocidade só aumentava o barulho. – Tenho certeza de que gozaria na hora se ele aparecesse aqui e descobrisse que você ‘tá dando o cuzinho ‘pra mim.
Afetada, você tentou chamar o nome do colombiano, perdida no próprio prazer, impossibilitada de completar sentenças lógicas. O seu corpo se entregava para ele, recebia todo o prazer, o ciúmes e o calor, tão ensopada que fazia escorrer pelas coxas, uma completa bagunça. Em um ritmo alucinante, o colombiano te fodia como se te odiasse, repetindo a frase no pé do teu ouvido, segredando, te desafiando a dizer que o odiava também. Selvagens, primitivos, viciados.
E nesse jogo de ódio, entre fazer um ou o outro pagar, os dois acabavam ganhando.
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dollechan · 3 months
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❝ Não tô tentando manter você na minha vida ❞
𖥔 ₊ ֗angst, renjun cuzão e reader bobinha e com dependência emocional.
a/n: 🙏
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Renjun não era gente para se manter conversa. Estava sempre ocupado demais.
Trabalho, família, hobbies.
Ele não tinha tempo para ouvir seus dramas, fazer coisas com você, mas olha só, tu ainda era inocente o bastante para achar que ele te amava apesar de tudo. Não, era tudo ilusão. As noites com ele eram tão vazias quanto sem ele, mas você não não se importava, queria ele, queria ter ele. Não o culpava, culpava o seu chefe, a mãe dele, o caderno de desenhos que ele não largava; era por causa deles que ele não tinha tempo para você.
Mentira.
Ele nunca se importou de verdade, afinal. E você sabia disso, mas preferia fingir que não, se iludiu com o pouco que ele te deu. Essa era sua vida.
Parecia que toda a cidade precisava dele quando o garoto estava com você. Ele dizia:
– Espero um dia poder ficar invisível, assim eles me esquecem.
Mas no fundo mesmo, ele gostava de ficar longe de você e das suas mensagens melosas.
Ele dizia também:
– Tenho que fazer dinheiro para nós, amor, você sabe.
E depois saia pela porta que tinha entrado a 5 minutos, o chefe dele era mais importante agora.
Mas no final, não adianta mentir para si mesma, não adianta ficar imaginando coisas, culpando os outro. Você sabia, se ele quisesse mesmo estar com você, ele estaria.
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– Amor! Porra, você sabe como isso é importante para nós, para o nosso futuro! Não posso sair de um emprego assim. – Você continuava sentada no chão frio, como estava desde o começo da discussão com Renjun. Não se atrevia a olha para ele, preferia afogar nas próprias lágrimas.
Não deveria ter reclamado sobre a falta dele, não deveria ter falado do chefe abusivo, nem nada do que estava acontecendo. Aquilo era culpa sua. Não, não era não.
– Por favor, sai daqui Renjun. Eu não quero ver você agora. – A voz sai embargada, mais lágrimas desciam no seu rostinho lindo. Sentia o olhar dele, sabia que estava despreocupado e pronto para sair. E ele sai, sem dizer mais nada, sem reclamar, sem nem pensar em você ali. Esse foi o estopim do relacionamento fracassado de vocês dois.
Agora está aqui, três anos depois, noiva de outro e esperando um filho dele. Renjun te observa de longe, te vê feliz e pela primeira vez ele se arrepende. Pela primeira vez naqueles três anos, se permite chorar por sua causa naquela noite.
Aquela foi a sua pior noite.
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tommobearbee · 1 year
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No escurinho
Bom, essa é uma pequena cena que imaginei na minha insônia, fiquei meio chateada por não ser tão comum por aqui escrever ones que não contenham smuts (por mais que eu goste mt), então resolvi escrever uma! Espero que quem leia isso goste pelo menos um pouco, beijos pessoa que esta lendo, leia com carinho!
❁✦𝘏𝘢𝘳𝘳𝘺 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘤𝘢𝘯𝘴𝘢𝘥𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘴𝘢𝘣𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘢̃𝘰 𝘩𝘢́ 𝘱𝘳𝘰𝘣𝘭𝘦𝘮𝘢 𝘢𝘭𝘨𝘶𝘮 𝘯𝘪𝘴𝘴𝘰, 𝘦 𝘓𝘰𝘶𝘪𝘴 𝘴𝘢𝘣𝘦 𝘦𝘹𝘢𝘵𝘢𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘥𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘦𝘶 𝘨𝘢𝘳𝘰𝘵𝘰 𝘱𝘳𝘦𝘤𝘪𝘴𝘢 ❁✦
➩𝘌𝘴𝘵𝘢 𝘦́ 𝘶𝘮𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘰́𝘳𝘪𝘢 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘶́𝘯𝘪𝘤𝘰 𝘰𝘣𝘫𝘦𝘵𝘪𝘷𝘰 𝘥𝘦 𝘢𝘲𝘶𝘦𝘤𝘦𝘳 𝘴𝘦𝘶 𝘤𝘰𝘳𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰, 𝘈𝘗𝘌𝘕𝘈𝘚 𝘴𝘦𝘶 𝘤𝘰𝘳𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰, 𝘴𝘪𝘯𝘵𝘰 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘧𝘢𝘭𝘵𝘢 𝘥𝘦 𝘶𝘮 𝘴𝘮𝘶𝘵, 𝘮𝘢𝘴 𝘦𝘪, 𝘮𝘦 𝘮𝘢𝘯𝘥𝘢 𝘶𝘮𝘢 𝘢𝘴𝘬 𝘴𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘢𝘳 𝘥𝘦𝘴𝘴𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘦 𝘦 𝘲𝘶𝘪𝘴𝘦𝘳 𝘶𝘮𝘢 𝘱𝘢𝘳𝘵𝘦 𝘥𝘰𝘪𝘴 𝘤𝘰𝘮 𝘶𝘮 𝘴𝘮𝘶𝘵𝘴𝘪𝘯𝘩𝘰!
⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞⏤͟͟͞͞☆
Trabalhar com o que ama é uma das maiores realizações de Harry, foi seu objectivo de vida e hoje é um de seus maiores motivos de felicidade, desde pequeno soube que era o que queria fazer quando crescesse e desde que cresceu sabia que era o que queria fazer para sempre, por mais puxada que fosse a vida de um policial militar.
A parte mais difícil deveria ser a rotina corrida,o pouco tempo em casa e o mais óbvio motivo: os perigos envolvidos quando se trabalha diretamente com criminosos de periculosidade imprevisível. Estranhamente, Harry poderia se acostumar com todos esses pontos, se não estivesse muito ocupado tentando se concentrar em manter um papel que em nada tem a ver com sua personalidade, e que é muito mais desgastante que muitas de suas missões.
O barulho molhado das botas no chão o incomoda, não mais que sentir o suor descer por sua coluna ou a farda colada em tantas partes de seu corpo, mas ainda é irritante quando está tentando ser silensioso. Assim que chega a seu quarto a visão quase é capaz de aliviar o cansaço em seus ombros, ver o seu marido tão confortável na grande cama que dividiam aquece seu peito, o rosto enterrado em seu travesseiro (uma mania que o outro adquiriu desde que Harry começou a pegar alguns turnos a mais), o tronco tatuado se movendo lentamente iluminado só pela luz que entra da rua pela janela aberta, o rosto tão sereno, é a visão que Harry espera todos os dias ansioso para ver. É quase impossível se impedir de deitar junto invés de ir ao banheiro.
Poucos minutos depois, com a farda no vestido de roupas sujas e as botas imundas jogadas no canto, percebe que a àgua quente na banheira apertada não consegue relaxar seus músculos cansados, mas diminue a corrente de adrenalina e o distrai suficiente para não perceber a porta de correr se abrir e uma figura sonolenta passar por ela.
- Por que não me acordou? - A voz rouca o assusta, seu sobressalto faz Louis rir, tão rouco que Harry percebe que ele provavelmente dormiu a muito tempo. Seu corpo relaxa de novo na banheira pequena, agora um sorriso quase automático surge em seus lábios (é inevitável ao ver o rosto amassado de seu noivo).
- Você parecia tão confortável que me deu pena só de imaginar. - É verdade, mesmo que tenha o pequeno detalhe de não gostar que Louis o veja depois de um plantão, ainda não é mentira.
- Sabe que eu não me importaria. - Louis sussurra, e Harry acompanha com os olhos enquanto ele tira sua bermuda e joga em algum canto aleatório, logo depois se espremendo atrás de si para conseguir encaixar ambos ao mesmo tempo no pequeno buraco de cerâmica que eles chamam de banheira. Harry não tenta se esquivar quando sente os braços do homem ao seu redor, o abraçando junto com a água morna, e fecha os olhos ao sentir pequenos beijos em seu pescoço. - Eu te amo, se isso não te da o direito de me acordar quando quiser, não sei mais o que pode dar.- A voz baixinha perto de seu ouvido, ainda arrastada pelo sono, faz por seus músculos cansados um milagre que nem dois dias dentro da água quentinha fariam.
- Lou. - É quase um soluço cansado, tão manhoso que faz suas bochechas corarem, mas é inevitável depois de um dia inteiro fingindo uma personalidade que esta longe de ser a sua.
Harry ama seu trabalho, ama de verdade, saber que esta ajudando a manter o lugar que ama seguro,ajudando a manter sua família e sua comunidade protegidas é o que o faz acordar todo dia de manhã, mas ser respeitado no meio onde atua não é fácil, e quando se é assumidamente gay e esta noivo de outro homem é mais difícil ainda.
Existe o policial Harry Styles, de poucas palavras, sério e completamente comprometido com seu trabalho, que não aceita aproximações desnecessárias e é capaz de arrumar briga com qualquer um que abra a boca para falar de sua vida pessoal, o Harry que aprendeu a se defender dos ataques com ataques piores ainda, e por trás dele existe um Harry Styles a ponto de desistir e se enrolar em um pequeno casulo de lágrimas e auto piedade, que jamais pode ser visto. Interpretar sempre foi realmente difícil, e suga toda sua energia,o deixa em pedaços que precisam ser juntos no fim do dia, e não existe ninguém melhor que Louis para isso.
- Shhh. - O homem beija seu rosto, tão delicadamente que Harry sente seus olhos arderem, todas as emoções reprimidas de um dia inteiro vindo a tona com o carinho doce em sua cintura e a boca de Louis espalhando carinho onde consegue alcançar. - Não tenha vergonha de me acordar, amo cada versão de você, até a sua versão suada e descabelada com o uniforme meio assustador. - as palavras são tão calmas, acompanhadas de mais um abraço aconchegante que acaba com qualquer barreira que impedia suas lágrimas - Não precisa chorar princesa, vou cuidar de você agora sim?
A única coisa que seu cérebro raciocina é Louis o segurando no colo e levando de volta ao quarto, secando seu corpo com uma toalha fofinha e tomando um cuidado especial com seus cachos, usando o creme com cheirinho de morango que é seu preferido e penteando de jeito certo para trazer de volta o formato de molinhas depois de um dia inteiro amarrado em um coque apertado. Harry não faz questão de ajudar enquanto o vê colocar as meias felpudas em seus pés, e apenas suspira feliz quando seu homem espalha beijos por suas coxas livres de pelinhos indesejados, tomando um cuidado especial ao espalhar seu hidratante por elas, falando em sussurros tão baixos que são quase música, porque sabe que barulhos altos o deixam em alerta.
Talvez em algum momento entre os beijos e a voz macia de Louis, Harry cochila, e quando acorda novamente seu corpo parece pesar uma tonelada a menos, ao se mexer embaixo do edredom macio sente o peito de seu noivo colado a suas costas, mantendo-os em uma conchinha perfeita, Harry se vira e percebe que o homem esta de novo em um sono tranquilo, o rosto tão bonito fica tão bem iluminado pela lua que é quase hipnotizante, Harry não consegue deixar de pensar no quanto o ama nesses momentos.
- Obrigado. - Harry sussurra o mais baixo que consegue, não sabendo exatamente o porquê já que Louis não ouviu (e ele realmente não queria que ouvisse), mas ao abraçar de volta o corpo aconchegante, sentindo o cheiro inebriante acalmar ainda mais seu coração é a única palavra que lhe vem a mente, pouco antes de encostar a cabeça no peito agora coberto por uma camisa (sua, ele percebe) e cochilar com o vai e vem da respiração reconfortante, sabendo com toda certeza que se o dia de amanhã for pior que o de hoje, ainda não será tão ruim se o final se parecer pelo menos um pouco com esse.
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𝘗𝘰𝘶𝘲𝘶𝘪𝘯𝘩𝘰 𝘯𝘦́? 𝘌𝘴𝘱𝘦𝘳𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘦𝘯𝘩𝘢 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘢𝘥𝘰, 𝘮𝘦 𝘥𝘦𝘪𝘹𝘦 𝘴𝘢𝘣𝘦𝘳 𝘴𝘦 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰𝘶!
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byleriscannon22 · 2 months
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As pessoas não podem ver o Noah com ninguém do elenco que já dizem que ele está a se intrometer. Tipo, não????💀
Eu vi literalmente um comentário a dizer que um dos irmão Duffers convidou o Noah porque foi “obrigado”???? Tipo podemos parar de ser assim. Se vocês não gostam do Noah é só ignorar e bloquear as coisas que aparece dele. Se os vossos favs estão com ele é só ignorar a presença dele e não o rebaixar. Eu vi literalmente um comentário que dizia “fagoah”. Tudo bem gives odiarem-o mas isso não quer dizer que vocês podem ser homofóbicos só porque ele deu a sua opinião. E alguns estão a fazer com que ele só apareceu lá e decidiu que ia ficar com eles. Vocês acham mesmo que ele iria sem ter sido convidado?! Se eles o convidaram é porque são amigos e gostam da presença dele.
O Finn já chegou a dizer numa entrevista que ele e o Noah ficaram mais próximos nas filmagens da 4 temporada. Se eles não gostassem da presença do Noah ele não estaria ali. Vocês falam como outros estão a ser obrigados a andar com ele e a ficar na presença dele. 💀🙄
Por amor de Deus!!!! Ninguém obriga ninguém a nada. Se eles o não queriam tar com ele não estariam. No vídeo o Finn e ele estão próximos. Vocês acham mesmo que se o Finn não o quisesse ali ele estaria próximo.?! Não!! Se ele o não quisesse ali ele estaria do outro lado. Por exemplo á beira da Natália ou onde está um Duffer. A homofobia não é nada fixe. O comentário “faggoah” foi literalmente escrito por um Byler.💀💀
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Parem com essa palhaçada de eles não quererem estar com ele. Os boatos de que ele estava a ser ignorado pelo elenco nas gravações já foi desmentido 3 vezes agora. No teaser que eles lançaram nós vimos um dos Duffers a abraçar o Noah. Eles já repostaram algo que o Noah postou e disseram que estavam orgulhosos dele.
Vocês podem odiar o Noah mas isso não é desculpa para serem homofóbicos. Sendo que á literalmente pessoas piores para odiar.
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Vocês acham mesmo que se o Finn não estivesse confortável com o Noah ou que parasse de ser amigo dele deixaria o Noah estar assim perto dele. Ele podia claramente afastar-se e ir para outro lugar. Mas não!!! Ele não fez!!! Ele ficou próximo do Noah. Então parem de dizer que o Noah deixa todos á sua volta desconfortáveis pois ele não faz. Eu até queria que saísse um vídeo deles a interagir e as pessoas da net e os que odeiam o Noah vissem eles a falar e confortáveis. O Finn e o Noah foram até vistos juntos sozinhos.
E agora tá toda a gente a criar rumores de que o Noah é racista e outras coisas. Tipo, não!! Parem de dizer coisas que são claramente mentiras. Os Duffers gostam do Noah. O Finn ainda é amigo do Noah. A Millie também é melhor amiga do Noah. Na foto o Joe está feliz. Eu vi um comentário a dizer que dava para ver que eles estavam desconfortáveis. No vídeo a Natália brinca com o Finn. O Ross estava com um sorriso. O Joe estava com um sorriso. Então parem de criar coisas só para justificarem o elenco estar á beira dele. Ainda há pessoas que dizem que o Noah é feio, mas depois, vais ver o post anterior da pessoa e é uma foto do Will com o título a dizer que o Will é bué bonito. Tipo não faz sentido.
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Se puseres está foto vai ter pessoas a dizer que o Will está bué lindo.
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Mas se alguém postar alguma foto do Noah vão dizer que ele é feio.
Não faz sentido!!!!!
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strlessankt · 2 months
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Ok, eu jamais gostaria de ter que vir aqui me expor a publico e expor minha vida pessoal em publico por conta de mentiras distorcidas sobre mim. Vou responder ponto a ponto sobre o texto abaixo.
Primeiramente, eu troquei de perfil para ter um pouco de paz e poder recomeçar, depois de ter errado em uma situação que já estava resolvida entre eu e as pessoas envolvidas. Fora que eu já queria mudar de user por não me identificar mais com o fandom do meu user. 
Segundo, minha intenção JAMAIS foi destruir o cp9, e sabem bem disso pelo sacrifício que eu fiz ao montar a codificação, uma que eu cometi um erro e eu ja pedi desculpas e reconheci que errei ao ter copiado códigos de outra codificação, e resolvi a questão no PARTICULAR, porque sei agir como adulta e resolver as coisas como devem ser resolvidas, com conversa, e não fazendo expond na internet, querendo acabar e destruir a imagem de uma pessoa, expondo prints de conversas privadas, algo que é crime, mas como me exporam primeiro, não vejo problemas em expor tbm rsrs. 
Na verdade, me questiono se a administraçao realmente no inicio me chamou para cuidar do projeto, porque gostavam de mim ou se foi porque estavam apenas interessados em algo que eu poderia oferecer, e depois me chutaram quando perceberam que eu não era mais util para eles. 
Terceiro, eu errei SIM ao copiar códigos, mas novamente, eu pedi desculpas e removi tudo o que tinha sido copiado e tentei me redimir, fazer algo novo e do zero, criado por mim e exclusivamente para o cp9. 
Inclusive, acho engraçado me acusarem disso agora e jogar pedras em mim, quando no OCORRIDO, falaram para eu NAO RETIRAR NADA, que eu estava CERTA na situação, eu tenho PRINTS de conversas e posso provar. Detalhe, muitas das conversas foram no servidor do CP9, um que simplesmente me expulsaram e nem ao menos conversaram comigo antes.
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Eu poderia acabar com a reputação de terceiros, com o que me disseram, e todos veriam que ninguém é tão santo quanto parece, mas se eu fizer isso eu vou estar me rebaixando ao mesmo nível de terceiros, algo que não pretendo fazer.
Quarto, me acusaram de não ter admitido que eu estava errada em momento algum, algo que é mentira, como podem ver abaixo, mas diferente de muitos, a situação foi resolvida como pessoas adultas resolvem. 
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Quinto, sim eu sumi. Sumi porque moro nos Estados Unidos como imigrante e acordo as seis da manha para arrumar casas e limpa-las também, sumi porque eu precisava de dinheiro para pagar as contas e dividas que minha família fez, sumi porque estava trabalhando igual uma condenada, de oito a dez horas por dia totalmente em pé e com um trabalho braçal, e quando eu chegava em casa eu tinha que arrumar a casa e ajudar na janta. Sumi porque eu sou uma PESSOA, que tem suas dores e suas lutas, mas muitos dirão que foi por que eu queria destruir um blog, porque é claro, é fácil julgar quando não se vive na pele. E comprovo isso 
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Como podem ver, da parte de terceiro, sempre entendo o meu lado, ou melhor, fingindo. Eu não tive tempo nem ao menos para conversar com minha TERAPEUTA, e detalhe, esse mês passado eu estava doente, eu estava mais que exausta
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Pessoas são falhas, elas erram, tem problemas mentais, afazeres, a vida não gira em torno de um aplicativo de fanfic. Eu errei sim em ter atrasado pedidos, mas se querem me pintar como vilã por conta disso, que seja. 
Agora vamos ao terem me acusado de ser ativa enquanto eu não estava ativa no CP9.  Mentira. A capa foi produzida no dia 30 de Junho, antes da minha ausência, que começou no início desse mês. Sobre o suposto blog que eu estava criando, ele é um blog que criei para aprender mais sobre codificação, eu não lançaria ele, e criei o perfil no spirit para criar um perfil com logo e me arriscar nessa area do design, visto que eu nunca lançaria o blog. 
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A conversa sobre o elvellyn sendo em Junho, mês que eu ainda era presente no cp9 e sobre ele ser um hobby, algo para estudo e aprendizado
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“O problema foi a vigarice que ela aplicou no reino, o produto que ela passou 40 dias para entregar, chegou com defeitos propositais, os quais atrasaram a entrega dos produtos, que era para ser no dia 02, mas acabou sendo realizado no dia 27. “, vigarice dizem, mas me apressaram a produzir o blog que já estava em andamento MESMO com meu trabalho, e o combinado era que as aberturas de pedidos seria por volta do dia vinte, visto que muitos designers haviam atrasado tbm e repassado pedidos de ultima hora. 
“mas era só ter sido sincera”, eu fui sincera, em 100% do tempo, quem não foi, foram meus amigos que me apunhalaram pelas costs, quem mentiu e foram falsos, foram as pessoas que eu confiei e sujei meu nome por. 
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Tanto que eu pedi para não envolverem o blog nisso e que eu somente levasse a culpa
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É muito fácil acusar, mas é difícil estar na pele. Não sabem nem ao menos um terço do que eu vivo todos os dias.
Deveriam ter resolvido isso como adultos, como gente de verdade resolve, sendo honestos, eu errei em ficar ausente do blog e atrasar pedido, mas por conta disso eu sou uma vilã? porque eu atrasei pedido de capa porque eu estava TRABALHANDO? Por favor kkkkkkk, cresçam
E eu apaguei sim minhas contas no SS, mas é porque não quero me misturar com pessoais assim.
Enfim, falem e digam o que quiserem sobre mim, eu não me importo porque eu sei da verdade e meus amigos sabem também.
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 16
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Por que tantos são tão dependentes, perdendo tempo? E eu sei que em algum lugar, nós dois nos importamos. Porque ela está pensando, em nós dois sentados reclamando, enquanto comparamos.
Avisos: ciúmes, possessividade, linguagem imprópria
Palavras: 5,6 k
——
Que merda você tinha feito?
A noite passada ainda era uma confusão desconexa, que parecia mais como um sonho muito distante, do que com realmente uma lembrança da qual você tinha vivido. Mas ainda assim, você conseguia se lembrar vagamente de alguns fragmentos.
Se recordava do garoto doce chamado Santi. O beijo que compartilharam em lábios ansiosos e famintos, e o número de telefone trocado. E lá no fundo de sua mente, em algum lugar o qual não queria revisitar, estava Matias. Mesmo não querendo, você sempre conseguia se lembrar de Matias, não importava o que acontecesse.
Você se recordava dele em seu quarto, te ajudando a se livrar do vestido colado e provocativo, com os dedos deixando rastros ardentes por sua pele conforme te tocava. Mas quando acordou na manhã seguinte, sentindo o outro lado de sua cama aquecido, com o cheiro familiar do garoto emanando do travesseiro macio, esperava firmemente que estivesse errada, o que obviamente não foi o caso. E como sempre para te provar que você estava errada, bastou alguns movimentos ardilosos do rapaz para que você se rendesse, e estivesse novamente nos braços dele, deixando todo o rancor de lado e o substituindo pelo desejo.
E por mais que você estivesse remoendo essa lembrança na tentativa de sentir nojo dele por sua vulgaridade, ou de você mesma por sua burrice, a única coisa que acontecia era que você acabava mais molhada, e ainda mais sedenta na simples imagem dele entre suas pernas te comendo. O que era ridículo, pois você tinha Santi agora. Ou ao menos pensava que tinha, já que estavam no estágio inicial de se conhecerem ainda.
Ele parecia bacana, e se mostrou verdadeiramente interessado na noite passada. Porque você não conseguia ficar feliz com isso como na outra noite no Pub? Ele foi um garoto legal, educado, gentil, bonito e parecia ter a doçura que você procurava em um parceiro. Também foi paciente, calmo e te entendeu em suas palavras desajeitadas.
Mas talvez, no final de contas, toda essa indecisão tivesse menos a ver com o garoto loiro de cabelos perfeitos, e mais a ver com o garoto insolente de cabelos castanhos opacos.
Você estava se achando uma fraca por ter cedido assim, e por mais que o orgasmo tenha sido intenso, e te deixado com a cabeça nas nuvens, isso ainda não compensava os erros que o mesmo havia cometido. Você tinha que seguir em frente, merecia ao menos isso.
Matias nunca seria quem você precisava que ele fosse. Mesmo que no namoro breve ele tenha se mostrado empenhado, e perfeitamente dedicado ao relacionamento dos dois, você sabia que havia sido tudo mentira. Ele nunca havia desistido de Malena, nem antes, e com certeza não agora.
E com todos esses lembretes indesejados, e medo de encarar a dura verdade do porque você se pegou ligando para Matías no meio da noite, o seu final de semana se passa lentamente sem mais nenhum maior incidente.
Quando a segunda de manhã chega, junto com o seu primeiro dia no emprego novo, você não sabe muito bem como deve se sentir. O nervosismo está presente, é claro. Mas também, tem outra coisa. A ansiedade, animação, e a excitação de rever o rapaz encantador de cabelos claros mais uma vez, e poderem continuar de onde pararam.
E com esse pensamento na cabeça, você decide que hoje tomaria a iniciativa, e teria coragem de chamar Santi para sair.
Você iria superar o Matías, não importa como.
— — — — — —
Mais tarde, já dentro das acomodações da empresa, você se encontrava em uma sala espaçosa, que contava com várias mesas, e armários repletos de arquivos, e computadores modernos para os funcionários. Você tem que admitir que o ambiente corporativo realmente cai bem no rapaz à sua frente. Agora que pode observá-lo com mais calma, não consegue deixar de fixar o olhar na camisa social dobrada até os cotovelos, marcando o braço levemente musculoso acentuado pelo tecido.
Seus olhos ainda estão seguindo essa linha de visão, chegando até o queixo e lábios suculentos, quando é despertada pela voz doce, que ainda te explicava as coisas com atenção:
-E esses arquivos são salvos, e armazenados no setor de contas a pagar… - Ele fala, sentado na cadeira ao seu lado, te apontando os documentos na tela luminosa.
-Quer sair mais tarde? - Você o interrompe com a pergunta repentina- Pra tomar um sorvete, ou sei lá, nada muito elaborado. - O explica, com as bochechas corando pela proposta fora de hora.
Ele não responde nada no primeiro instante, parecendo surpreso demais para dar uma devolutiva concreta. Você está quase mudando de ideia, se amaldiçoando por ser tão impulsiva e inconveniente quando tudo o que ele estava fazendo era exercer bem o trabalho dele. E com as bochechas ainda coradas, e sobrancelhas franzidas, você começa a abrir a boca para se desculpar, mas é impedida por ele falando antes:
- Eu adoraria - Ele diz, com um sorriso tímido - Mas você passou na minha frente, eu quem deveria te chamar pra sair primeiro - Ele explica.
-Você pode me chamar na próxima - Solta sem pensar, só então se dando conta de que com isso, está assumindo que terão um próximo encontro, se é que poderia ser chamado assim.
-Vou chamar - Ele concorda, com um olhar que te dá borboletas no estômago.
E é desse modo que acabam no parque mais tarde, a algumas quadras de distância do prédio, com o dia ainda ensolarado após o horário de expediente, só caminhando, e desfrutando da companhia um do outro, enquanto conversam sobre tudo, e nada ao mesmo tempo com uma casquinha de sorvete na mão.
O gelado era extremamente doce, e vinha de um dos diversos carrinhos espalhadas pelo lugar repleto de árvores, com pessoas e crianças andando, ou praticando algum tipo de esporte, com risadas pairando ao vento.
Mas conforme se atualizavam mais um do outro, e tentavam se conhecer o máximo que podiam em alguns quartos de hora, o peso e culpa finalmente se faziam presente em seu âmago, te batendo com força, e te deixando com a consciência pesada, com um amargor na boca.
Ele estava aqui, tentando construir algo com você, e você há apenas alguns dias atrás estava com a boca de outro cara entre suas pernas. Santi te disse que não queria intimidade naquele banheiro, simplesmente porque queria te conhecer melhor, e fazer as coisas direito, no tempo certo. Como um primeiro encontro, e um jantar decente antes, mas você jogou tudo pro ar, quando fez exatamente o contrário com outra pessoa na manhã seguinte.
Não poderia continuar assim, tinha que contar a verdade a ele, mesmo que ele decidisse se afastar após isso. Era o justo, ele tinha que saber onde estava se metendo. Saber que estava querendo entrar em um relacionamento com uma pessoa com a cabeça completamente fodida e transtornada pelo ex babaca.
-Eu queria te contar uma coisa, Santi. - Diz em um tom mais sério, conforme se aproximam de um dos bancos mais afastados, se se sentam, olhando para as pessoas transitando, e vivendo suas próprias vidas.
-Pode falar. - Ele diz, despreocupado. - Sou todo ouvidos - Continua, te encorajando.
Você inspira profundamente, e decide que é melhor amaciar um pouco as coisas, antes de arrancar o band-aid de uma só vez. E soltando um suspiro pesado, finalmente começa a contar os últimos acontecimentos a ele.
-Eu saí de um relacionamento complicado há um tempo. Já tem uns dois meses, na verdade. - Relata, levando o olhar para baixo, e encarando os próprios pés como se eles fossem a coisa mais interessante no mundo.
-O que aconteceu? - Ele pergunta, ainda sem entender onde você está querendo chegar, mas apreciando a confiança que você tem de se abrir, e compartilhar seu passado com ele.
Você solta uma risada amarga com a lembrança:
-O de sempre, eu acho. Ele gostava de mim, ou eu achava que gostava, e então a ex apareceu, e ele decidiu que queria ficar com ela. Pelas minhas costas, é claro. - Você diz com escárnio na voz, e fazendo pouco caso. Afinal, não é como se isso tivesse te destruído por dentro, e você tivesse passado semanas chorando em seu apartamento.
-Sinto muito. -Ele diz em um tom compreensivo - Ele é um idiota por ter feito isso, não sabia o que tava perdendo - Fala e te cutuca com o cotovelo, sendo galanteador, e reconfortante ao mesmo tempo.
-Obrigado - Você o agradece, e seu peito queima com a ansiedade de suas próximas palavras - Mas eu to te contando isso, porque eu odiaria te machucar por alguma mentira ou omissão de fatos. - Declara com a voz baixa.
-O que você quer dizer? - O loiro ao seu lado pergunta, ainda calmo e paciente.
Ele é tão bom, que faz com que a culpa dentro de você doa ainda mais. As lágrimas pareciam querer surgir, e suas mãos começavam a tremer conforme o momento se aproximava. Você iria perder ele, perder a unica pessoa que parecia gentil, e que parecia querer algo a mais do que fazer sexo casual e depois te chamar de amiga na frente dos colegas. Mas tinha que ser feito. Você odiava Matías por ele ter mentido, e se você fizesse o mesmo, estaria sendo hipócrita.
Então clareando a mente, e com um longo suspiro, continua:
- Sábado, eu liguei pra ele bêbada, o que foi uma idiotice. E ele passou a noite lá - Cospe tudo de uma vez - E… nós acabamos ficando no dia seguinte - Confessa a última parte temerosa e aflita.
Ao contrário do que você esperava, uma retaliação, gritos, ofensas, ou o que fossem sendo jogados em você, ele não faz nada disso. Tudo fica em um silêncio mortal entre os dois, com ele sem saber o que dizer, e você sem coragem de abrir a boca para mais nada. Você decide erguer o olhar para ver como ele estava, e engole em seco quando nota que a animação dele com o “encontro” dos dois, obviamente ficou abalada depois de suas transgressões e confissões.
Depois de algum tempo, ele toma a iniciativa de falar primeiro:
-Entendi. - Ele fala curto, e mordendo o lábio inferior em nervosismo - Vocês voltaram? Ainda tem sentimentos por ele? -Questiona, claramente chateado, e esperando a sua resposta, enquanto agora é ele quem evita o seu olhar.
-Não, eu nunca vou voltar com ele, ele é um idiota - Você responde, e jura que sente os ombros do garoto ficarem menos tensos, e relaxarem ao seu lado, em sinal de alívio - Pra ser sincera, eu não sei o que deu em mim. Eu só estava com raiva, ressentida, e ainda tentando entender como tudo acabou entre a gente - Começa a desabafar - Eu só sei que se eu tiver resquícios de sentimentos por ele, não quero ter mais, porque nunca, nunca mais eu volto com aquele imbecil. - Termina, se sentindo melhor por tirar esse peso das costas, e esperando para ver o que Santi iria dizer.
Ele procura os seus olhos, e te encara no que você acha que pode ser a sua alma, com tanto afinco que você fica perdida nas orbes dele:
-Eu só preciso saber de uma coisa - Ele fala, e se aproxima mais de seu corpo no pequeno banco - Você sentiu algo quando me beijou? Lá no fundo, eu ao menos consegui despertar algo em você? - Questiona, sem saber o efeito que ele tem sobre você.
-Sim - Você diz rapidamente, e se inclina mais na direção dele, com medo que ele se afaste, mas ele não faz isso - Eu me senti como uma garotinha quando te vi pela primeira vez, e sinto muito por toda essa confusão - O confidencia com as bochechas corando.
- Vamos deixar isso no passado então. - Ele diz com um sorriso fraco - Vamos focar na gente, e eu vou te ajudar a superar aquele idiota- Ele termina, arrancando um sorriso livido de seus lábio, e se inclinando para finalmente depositar um beijo em você, e juntar as suas bocas.
E a partir deste dia, com os olhos fechados, e com a língua dançando de encontro a dele, você jura que nunca mais vai fazer nada que pudesse magoá-lo, ou quebrar a confiança dele. Matías era seu passado. Mas esse cara à sua frente, bonito, compreensivo, paciente, e gentil, era o seu presente e futuro, e agora você não tinha mais dúvidas disso.
— — — —
Talvez tivesse um significado maior por trás disso. Talvez fosse porque aquele foi o lugar em que você se abriu mais, e se deixou ser vulnerável ao olhos dele, ou talvez porque foi onde você compreendeu que as coisas entre você e Santi iriam para frente, mas independente do que fosse, de algum modo ambos pegaram o costume de sempre ir a aquele parque quando pudessem. Como quando ele te acompanhava até em casa para caminhar um pouco, ou experimentar uma entre as várias barraquinhas de sorvete e carrinhos de pipoca, ou até mesmo uma das vezes no final de semana, em que ele trouxe o cachorrinho dele para desfrutar do ambiente espaçoso, e cheio de árvores, ou as crianças que sempre paravam querendo acariciar o pequeno aventureiro de quatro patas.
Então quando você recebe a notícia de que uma de suas aulas havia sido cancelada, e era seu dia de folga no estágio coincidindo com a folga de Santi, não perde a oportunidade de chamá-lo para aproveitar o clima no parque com você para relaxar no local, com o sorvete que já estava se tornando o seu favorito.
Vocês caminham, enquanto Santi te conta mais uma das diversas histórias hilárias pelas quais ele foi obrigado a presenciar no trabalho. O enredo é tão longo e envolvente, que você nem percebe que terminou sua casquinha até que Santi se ofereça para jogar fora, enquanto continua narrando tudo.
-Meu Deus, para! Você tá me matando com isso - Você diz, levando as mãos a barriga, tentando conter a dor que as gargalhadas estavam te causando. Suas bochechas estão coradas, e você não sabe se é pelo calor, ou pela falta de ar que está sentindo por conta do riso.
-É sério, aquele povo é louco - Ele continua.
Suas gargalhadas só cessam depois que ele passa os braços serpenteando sua cintura e te traz para mais perto do calor dele. O perfume dele te envolve, junto com a essência calma, e a tranquilidade que ele te proporciona. Tudo com ele era assim: seguro, estável, e firme. Ele estava pouco a pouco se tornando sua âncora, a qual você mal sabia que precisava.
- Eu queria tanto te beijar agora. - Ele diz baixinho em seu ouvido, como se fosse um segredo.
- Eu gostaria que você fizesse isso. - Responde, olhando no fundo dos olhos dele.
E então acontece, um beijo calmo, terno, com os lábios saudosos e cheios de desejo neles. Vocês nunca foram além disso, pois mesmo saindo quase todos os dias desde que se conheceram, ele queria te dar o seu tempo, e seu espaço, o pelo qual você era grata, mas queria mostrar que estava pronta para mais.
- Me toca - Sussurra no ouvido dele.
E ele obedece, ganhando coragem e trazendo as mãos até o seu traseiro, onde aperta a área com vontade, surpreendendo a vocês dois. O toque quente dele te inebria, e antes que você perceba, solta um gemido sôfrego nos lábios dele. E mesmo quando vocês são obrigados a se separarem para recuperar o fôlego, não se largam totalmente, ainda compartilhando olhares cúmplices e companheiros.
- Você é tão perfeita. - Ele diz, com a testa ainda apoiada a sua, com delicadeza.
- Você é mais - O responde, escondendo o rosto no pescoço dele, e inalando o perfume do mesmo.
Você adora o modo como se sente à vontade com ele. O modo como ele parece te entender e sempre te faz se sentir melhor. Ele é o que você sempre quis, escrito e seguido à risca. Nada poderia estragar isso.
Ao menos, era o que você pensava.
Depois disso, a única coisa que sabe é que em um instante está nos braços calmos do garoto, e no seguinte, sente um empurrão contra ele sendo arrancado de você, e jogado no chão com toda a força.
Você não consegue assimilar as coisas direito, só sabe que escutou uma ameaça em um tom de voz muito familiar, e muito raivoso. E como se a voz não fosse o bastante, ainda havia os fios castanhos que você não tinha dúvida de que sabia a quem pertenciam.
Era Matías. O seu ex namorado intrometido. O seu ex namorado idiota que agora está em cima de Santi, e desferindo socos em seu rosto. O loiro até tenta se defender sem ser agressivo, mas depois de levar mais um golpe na cara, desiste e começa a revidar o rapaz magrelo e irritado.
-Parem com isso, os dois! - Você diz, recobrando a consciência e tentando se impor, mas nenhum dos dois parece escutar. - Eu já disse pra parar! - Tenta de novo, sendo ignorada mais uma vez por eles.
Sem alternativa, e antes que possa pensar direito, você decide entrar no meio para tentar separar a briga, e parar com essa coisa antes que chamem a atenção das pessoas que estão passando em volta:
-Já chega - Grita, e agarra Matías pelos ombros com raiva. E o mesmo com medo de te machucar, para os golpes no mesmo instante, se afastando do loiro, mas não sem antes receber um último golpe de Santi, que ganha um olhar feio seu.
Você lança um olhar desapontado para Santi, de repente se sentindo muito protetora em relação a Matías, mesmo sendo ele quem tenha atacado primeiro. Você entende o porquê dele estar chateado, mas acha ridículo ele ceder aos impulsos do Recalt e devolver os socos.
Essa situação toda é tão estúpida. Os dois tontos agora estão desgrenhados, com grama no cabelo, e roupas amassadas devido a briga. Santi está com a pele um pouco avermelhada e arranhada na região dos olhos, mais em específico no direito, mas nada muito preocupante, ou com risco de ficar com hematomas mais tarde. Afinal, Matias era péssimo em brigas, mesmo sendo sempre tão propenso a uma . Mas tirando isso, nenhuma das outras pancadas desferidas parecem ter feito muito estrago.
Já Matías está um pouco melhor, pois nenhum dos golpes parecem ter o atingido com muita força. Ao menos, isso é o que você pensa, até notar o supercílio dele começando a sangrar devido à pele que foi rompida.
Seu instinto quer te fazer ir nele e confortá-lo, limpar o machucado, e levá-lo para o médico mais próximo para ter certeza de que ele iria ficar bem.
- Meu Deus, você tá sangrando Matías, que merda foi essa? O que você tá fazendo aqui? - Você começa a surtar com ele, enquanto o mesmo nem parece notar o machucado.
Imaginar que ele está com dor, também te machuca, e dói. Mas você tem que se manter firme, afinal, foi ele quem começou com tudo isso.
- Qual é o seu problema, cara? - Santi pergunta irritado.
E é óbvio, que nenhum dos dois parecem ter aprendido a lição, e parecem prontos para um segundo round.
- Na verdade, é você - Matías diz no mesmo tom irritadiço - Quem você pensa que é pra ficar tocando nela desse jeito?
- Tá falando sério? Quem é você, e o que você tem a ver com isso? - Santi retruca - Caso não tenha notado ela tava gostando, e muito. - Diz o loiro com o peito estufado, te fazendo corar com o compartilhamento de informação.
E é óbvio que o destino decide brincar ainda mais com sua cara, fazendo as coisas piorarem a cada segundo:
-Espera um pouco! - Santi lança um olhar, medindo o garoto de cima a baixo, conforme as engrenagens giram na cabeça dele, e finalmente se dá conta do que estava acontecendo - Entendi, você deve ser o ex-babaca. - Ele diz, com um sorriso sarcástico.
- Seu fodido do caralho. - Matías fala, pronto para avançar mais uma vez para cima do rapaz.
Mas você entra na frente dele de novo, o impedindo.
- Matías para com isso! - O repreende com o dedo apontado na cara dele - Você já está machucado, tem que ir embora, e passar em um hospital. - Fala, tentando trazer um pouco de consciência para a cabeça dura do mesmo, enquanto o sangue continuava escorrendo.
Ele só revira os olhos, e te encara com fervor:
- Eu não vou a lugar algum até a gente ter uma conversa. - Ele diz, batendo o pé teimoso.
E o olhar determinado dele, te mostra que ele não iria desistir fácil, e que estava falando muito sério. Mas só quando você escuta alguns cochichos, é que percebe as pessoas em volta olhando para vocês. O seu rosto cora na mesma hora com a atenção indesejada, e ao menos quando você as encara de volta, elas têm a decência de desviarem o olhar para o outro lado, e parecerem desinteressadas enquanto começam a se dispersar pelo parque.
Você tinha que dar um ponto final disso, e sabia que não teria como escapar do rapaz petulante e insolente desta vez. Então mesmo chateada, e fervendo de raiva, caminha até Santi para se despedir e ter a conversa que não poderia mais ser adiada com Matías.
- A gente continua isso outra hora, ok? - Diz se aproximando do loiro, e levando as mãos ao rosto franzido dele. Com uma mão você segura e acaricia o maxilar tenso, e a outra, arranca com delicadeza os vestígios de grama ainda presentes no cabelo do rapaz.
Você nota como ele fica desapontado com a sua despedida, mas aceita a sua decisão com um aceno simples de cabeça, te deixando ir. E neste instante, você não se importa se Matías ou os outros estão olhando ou não, só sabe que está brava pela interrupção, e que ele não merece um pingo de consideração sua. Deste modo, você se inclina, e beija Santi com carinho nos lábios, o qual ele corresponde na mesma hora, e solta um suspiro quando se separam.
- Te vejo amanhã? - Você o pergunta.
- Tudo bem. - Ele concorda, roubando um singelo selinho seu, antes de te deixar ir de vez, e se afastar. - Me liga se tiver algum imprevisto- Ele diz, dirigindo um olhar severo a Matías que está carrancudo mais ao lado, com as mãos fechadas em punho e fervendo de ciúmes.
- Ok. - Você o responde, dando um último sorriso, antes dele se virar a contragosto, e começar a ir embora.
O rapaz mal some de vista antes de Matías recomeçar a falar - Eu…
- Aqui não - Você o interrompe na mesma hora com a cara azeda - Você me matou de vergonha com o seu showzinho, e eu não vou ficar aqui mais nenhum minuto.- O responde, dando as costas e começando a andar. E quando ele fica empacado no mesmo lugar, você se vira impaciente - Vai vir ou não? - Fala mal humorada com os braços abertos, para que ele te siga.
E obviamente, ele obedece.
————
Você ainda não consegue acreditar no que Matías acabou de fazer. Tudo bem que às vezes ele era um pouco sem noção, mas nunca tinha feito uma cena tão enfadonha como essa, assim em público. Parecendo um homem das cavernas territorial, ou um marido nos anos 50 querendo defender a honra da esposa. Ele estava totalmente louco, e já havia perdido a razão há muito tempo.
Mas você sabia que ele não iria desistir fácil, então mesmo contra a sua vontade, teve concordar em dar um pouco do seu tempo a ele. Para escutar as desculpas esfarrapadas, ou os argumentos sem embasamento algum, que fosse sair da boca mentirosa dele.
Mesmo contra a vontade dele, você insiste para que passem em uma farmácia ao menos para comprar algo para estancar o sangramento. E após ele ser avaliado rapidamente pelo farmacêutico, e ver que o corte não foi profundo, um band-aid seria o bastante e daria conta do recado.
Após isso, vão para o primeiro lugar que encontram, que seria privado o bastante para conversarem. O lugar escolhido é em uma pequena lanchonete local que avistam perto do parque, e mesmo não parecendo das melhores, e você estando completamente sem apetite depois de tudo isso, teria que servir por enquanto. Você jamais o levaria de volta para sua casa, ou o acompanharia até a dele, era arriscado e nostálgico demais para o seu humor já abalado.
Por sorte, não tinham muitas pessoas no estabelecimento, e vocês conseguem uma mesa assim que entram no lugar, escolhendo uma mesa mais no fundo, para terem maior privacidade. Assim que se sentam, ainda com a cara emburrada um para o outro, são interceptados por uma jovem garçonete que veio anotar os pedidos.
Você só pede um copo d 'água sabendo que não vai se demorar muito ali, e torce para que ele faça a mesma coisa.
-Eu não vou querer nada, obrigado. - Ele diz, curto e prático, sem desviar os olhos de você.
Assim que ela se retira, você se mexe desconfortavelmente em seu assento, com o olhar ainda furioso do rapaz. Ele não era a vítima aqui, então deveria parar de agir como tal. Depois dele decidir, que já está bom de te encarar, ele para, e finalmente parece disposto a começar a conversa primeiro:
- Quem é ele? Tão namorando? - Questiona firmemente, cruzando os braços.
Você solta uma risada amarga com isso:
- É sério que essa é a primeira coisa que você vai dizer pra mim depois de tudo? - Fala arqueando a sobrancelha ainda desacreditada.
Vocês estavam aqui para ele te dar explicações, não o contrário. Você fez o que fez, mas quando estava solteira, muito diferente dele. E ainda assim, ao invés dele tentar ser complacente e se pôr em seu lugar, ele se acha no direito de te cobrar alguma coisa.
- Ah desculpa, a minha boca não te agrada mais? Você parecia tá gostando muito dela há um tempo atrás, pelo o que eu me lembro - Ele pergunta ironicamente - Mas talvez prefira a do seu loiro aguado agora. - Te ataca, mais uma vez trazendo Santi a pauta da conversa.
Honestamente, sua paciência em relação a ele já estava escassa, e se ele não fosse levar as coisas a sério, você também não iria.
- Vai se foder Matías, eu vou embora. - O insulta, enquanto se levanta da mesa com pressa e raiva.
Como ele ousa usar esse momento de fraqueza contra você? Foi ele quem te seduziu e te levou até aquele momento. E agora, tudo o que você menos quer é ter que ficar dando aulas a ele em como essa conversa não era a seu respeito, e sim sobre ele. Você estava solteira, e assim, poderia fazer o que quisesse, com ou sem a aprovação dele, e se ele não entendesse isso, então você iria embora. Mas antes que possa se afastar da mesa, ele te agarra pelo pulso e fala em um tom mais neutro e contido:
- Espera! Tá bom, foi mal. - Ele se desculpa, mordendo a língua com certeza para conter boas das palavras que ele queria realmente te dizer.
Era seguro afirmar, que neste momento, com certeza vocês não eram a pessoa favorita um do outro. Mas ainda assim você se senta de volta ao seu assento, para que ele possa acabar com toda essa encenação, e poder recitar logo o monólogo que ele parece tanto querer que você escute.
- Eu quero te pedir desculpas. Por tudo. - Ele fala de uma vez, procurando de volta o seu olhar, e você só acena concordando com a cabeça para que ele prossiga.
- Foi idiotice. Não deveria ter feito o que fiz, assim como não deveria ter mentido pra você também. - Admite.
- Porque fez aquilo? - O questiona, antes que possa se conter. Mas você queria tanto saber o motivo que não teve outra escolha. Esse questionamento te assombrou por meses. Ele sentia falta dela? Ainda nutria sentimentos? Ou simplesmente o sexo entre os dois não era o suficiente para ele, que o mesmo teve que ir se satisfazer em outro lugar? Eram infinitas as possibilidades, e só ele poderia sanar essa dúvida que te corroía.
- Eu pensei que você estivesse com alguém na época. Fiquei com ciúmes, e irracional. - Ele começa falando, e depois de hoje, você finalmente viu o quão possessivo ele poderia ficar - Achei que se você estava com outra pessoa, então eu também poderia ficar. - Admite a linha de raciocínio envergonhado.
- Uau. Que rápido, em um estalar de dedos você já queria ficar com outra pessoa. - Constata amargamente - Nem pensou em ter uma conversa comigo, só quis ficar com a primeira que aparecesse na sua frente. Realmente isso me faz sentir muito melhor. - Fala sarcasticamente.
E antes que ele possa rebater, a garçonete retorna com o seu copo d’água, e o coloca à sua frente, assim calando os dois.
- E porque ela? - Você o questiona, assim que a garota se afasta, e você nem precisa mencionar nomes, pois ambos já sabem de quem estão falando.
- Era a opção mais fácil, eu acho. - Ele responde desanimado, e obviamente ressentido no modo como tinha usado as duas para o próprio interesse.
- Ou talvez porque você ainda tenha sentimentos por ela. - Retruca na ponta da língua com ódio em suas palavras.
- Claro que não! - O mesmo se defende, negando suas acusações com convicção.
- O pedido de namoro, até isso foi igual, Matías. Mas era o que eu merecia né? Qualquer coisa tá bom pra quem não tem nada, nem precisou se esforçar muito. - Fala o relembrando do momento que um dia te foi mágico, mas que hoje só te dava náuseas e arrependimento.
- Eu fui um idiota, me desculpa, você merecia muito mais do que aquilo. - Ele diz e abaixa o olhar - Eu só quis ser romântico, e não sabia como fazer isso de outra forma.
- Não me interessa! Eu tô cansada de te desculpar. - Fala exaltada, e soltando um suspiro quando leva as mãos a cabeça, que já estava começando a latejar.
- Podemos resolver isso, conversar e… - Ele tenta remediar, e você o corta no mesmo instante.
- Óbvio que não. Era isso que você pensou que ia acontecer? Me pedir desculpas e pronto? Eu iria esquecer tudo? - Questiona indignada, em como ele te achava fácil de manipular.
- Não! mas eu quero uma segunda chance, uma chance de me redimir e voltar com você. - Ele se explica.
-Porque Matias? Eu realmente não entendo. - Você o diz cética - Porque você não aproveita essa oportunidade pra voltar com ela? Fingir que eu nunca existi e continuarem o seu relacionamento de onde pararam? - O questiona - Era o que você quis por tanto tempo. E agora você pode ter ela. - Diz a ele, mesmo que essa possibilidade faça o seu coração sangrar, e no fundo seja tudo o que você menos queira.
-Eu não quero voltar com ela. Quero voltar com você. - Ele resmunga, parecendo uma criança birrenta que não vai desistir do doce favorito.
Mas ainda assim, você se sente uma idiota pelo modo como seu coração começa a bater mais rápido com as palavras dele. O alívio, e a auto afirmação se fazendo presente, e te mostrando que mesmo não querendo, você ainda se importava com a afeição dele. Mas rapidamente empurra esses sentimentos para o fundo de seu peito, pois você não poderia se deixar enganar, não de novo.
- A gente nunca vai voltar, entendeu? Nunca mais. - Diz seria, sabendo que se manteria firme a sua palavra, não importasse o que acontecesse.
Você se recusava a se arriscar a ter o coração partido por ele outra vez. Chances de fazer as coisas direito foi o que não faltaram, e agora já era tarde demais. Você seguiu em frente, e ele deveria fazer o mesmo.
Parecendo que está lendo os seus pensamentos, ele retruca, interrompendo sua linha de raciocínio:
- Ele nunca vai ser tão bom quanto eu, você sabe disso. - Ele diz seguro de si, e do controle que exerce em você, e em seu corpo.
Você se odeia pelo quão certo ele está, e do quão ciente ele é do efeito que te causa. Mas Santi também seria um bom amante, ao menos era o que você iria descobrir, e com sorte não se decepcionar:
- Isso não é da sua conta - Joga na cara dele, e começa a se levantar - Você pode ficar com a Malena, ou com qualquer outra pessoa que quiser, eu já me cansei disso. - Termina de falar, e deixa o dinheiro na mesa, junto com a água intocada, e se dirige até a porta para ir embora.
Mas é claro, que quando já está do lado de fora, quase livre, ele te alcança mais uma vez, e começa a falar de novo:
-Eu vou esperar. - Ele diz.
-Esperar o que? - Você se vira irritada para o rapaz.
-Você perceber que não quer ele - Ele diz sem aparentar insegurança - Eu sei que você ainda me ama, e eu vou te esperar o tempo que for preciso pra você finalmente entender que eu só quero você, e que fomos feitos um para o outro.
Uma parte sua quer ceder, e dizer que sim. Pois por muito tempo, tudo o que você sempre quis, foi escutar essas afirmações de pertencimento vindas por parte dele. Ouvi-lo falar que só queria você, e que eram destinados um ao outro. Mas isso era passado, sonhos que já nasceram e morreram com o tempo. Sonhos bobos que só te trouxeram desilusão e decepção por depositar expectativas na pessoa errada.
Isso não aconteceria de novo.
-Pode esperar sentado então, Matias. - Fala o dando as costas, e se afastando dele.
E dessa vez, ele finalmente te deixa partir. Mas a cada passo mais perto de sua casa, e para mais longe dele, você continua a reafirmar em seu coração que a sua decisão tomada, foi a correta. Você jamais iria voltar com ele, e os sentimentos que te consumiam iriam sumir. Certo?
——
Editei e postei pelo celular, então se encontrarem um erro relevem kkkk, espero que gostem e até o próximo 💖🫶
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meuemvoce · 2 months
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Meu coração foi tolo em amar você
Meu coração foi tolo em amar você. só consegui compreender e entender depois do inferno que passei pra te superar. me anulei tantas vezes pra ver você bem e feliz, larguei de lado concelhos que meu coração iria sair machucado no final de tudo, mas fui teimosa e bati de frente com a verdade, paguei pra ver e fiquei com os bolsos vazios no final das contas.
Você me ligava nos dias que a saudade apertava o meu peito e chorava em desespero quando percebia que ficaria sem você, atendia as ligações com um sorriso de quem tinha acabado de ganhar na megasena, porém sabia que era temporário.
Os planos? O que fizemos com os malditos planos? ficaram em um papel escrito e se tornou algo que não conseguimos colocar em prática, toda vez que sento na minha mesa e releio tudo o que queríamos fazer a vontade que tenho vontade de bater na minha cara pela tamanha idiotice de achar que você queria viver todos eles comigo.
amar você poderia até ter seu lado bom, mas o lado ruim se enraizou e perpétuo por todos os dias de cada semana que vivia em uma briga interna comigo mesma, esqueço? corro atrás? tento de novo? perguntas que hoje não tem mais fundamento nenhum.
Jamais pensei que um amor poderia acabar com alguém, deixar doente, ficar de cama como se tivesse pegado uma gripe e o corpo estar todo dolorido, de tudo o que poderia sentir, senti a dor de ser abandonada, a dor da mentira, ausência, indiferença e a de não ser procurada do jeito que mereci.
A sua deixa em minha vida foi como enfrentar uma terceira guerra mundial, totalmente despreparada, sem armaduras e armas para matar a dor da sua partida, foram dias de lutas arrastadas e com a sensação de perder a batalha no final do dia, consegui sair viva depois do caos, mas saí machucada e com sequelas.
Meu antigo amor, doeu te perder, renunciar a você e tentar te esquecer, superar nossa história não foi fácil, mas o difícil mesmo foi tentar me refazer e acreditar que o amor é para todos, até para aqueles que não acreditam que ele existe, você me ensinou que não posso colocar uma pessoa acima de mim e que tenho que me amar em primeiro lugar.
Você brincou tanto de quem não sabe o que quer, sobre o que oferecer para alguém que é tão quebrado, tenho a certeza de que quando você se olha no espelho não gosta do que vê e para falar a verdade eu também não gostaria. Você enxerga o vazio em seus olhos e eu vejo alguém que perdeu um grande amor, o amor da sua vida.
Elle Alber
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ihaec · 1 year
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romance tricolor
AVISOS: mark x reader. um xingamentozinho, reader torce para o são paulo e é chamada de amor e bonequinha. donghyuck, jungwoo e yuta são citados.
o jogo havia iniciado há algum tempo e já estava roendo as unhas desde os primeiros minutos, seu coração batia descontrolado desde o apito de início do primeiro tempo, acompanhando os passes de cada jogador atentamente.
sentada na beirada do sofá, batia o pé no chão inquieta. fazia uns bons minutos desde que abandonou a latinha de cerveja no chão, dedicada somente a partida.
era a final da copa do brasil, são paulo e flamengo. faltava somente aquela taça pra rebater os comentários dos torcedores adversários, só mais aquela vitória e finalmente poderia esfregar na cara de todos seus amigos que seu time varreu todas as taças para casa.
o calor era infernal, quase 40 graus. a camisa tricolor grudava em sua pele mesmo que estivesse dobrada um pouco abaixo de seu busto, o shortinho jeans mostrava a polpa de seu bumbum, e mesmo com o ventilador no máximo e a pouco metros, ainda era insuportável.
ㅡ desse jeito 'cê vai passar mal. ㅡ minhyung apontou o ventilador portátil para sua nuca, se aproximando de você. ㅡ vai cair dura no chão e nem vai ver o placar final.
ㅡ nem fala isso. ㅡ se inclinou para bater na madeira da mesinha. ㅡ aposta quanto que vai ser 3 a 0 para o são paulo? eu tô sentindo, markie.
o lee bebeu da sua cerveja, erguendo uma sobrancelha.
ㅡ no máximo vai sair um empate.
virou o rosto para o namorado com olhos semi cerrados, um pouco indignada.
ㅡ ta torcendo contra a minha vitória, é? ㅡ ele riu, erguendo as mãos em rendição.
ㅡ tô só falando meu palpite, amor.
voltando a atenção a partida, se assustou quando o narrador gritou por um gol marcado. seu queixo caiu no chão e seus olhos se esbugalharam, os diversos fogos de artifícios e os gritos dos torcedores da rua sendo os únicos sons que conseguia ouvir.
viu os jogadores adversários correr pelo campo, vibrando com a torcida pelo gol marcado. não queria acreditar naquilo, tinha que ser mentira. olhou para o namorado de novo com sobrancelhas juntas, olhos marejados e um biquinho nos lábios.
ㅡ markie... ㅡ a voz falhou. ㅡ o bruno henrique...! eu vou xingar muito no twitter, 'cê vai ver, markie.
mark quis rir, achava torcedores de futebol tão engraçados, mas era você ali, sentada ao lado dele com uma carinha de choro. óbvio que não iria rir, se fosse jungwoo ou yuta até o faria, mas você era a namorada dele, a bonequinha. e mesmo não gostando de futebol e nem sabendo quem fazia o que, ele ficaria acampado apenas para ganhar um autógrafo do calleri para você.
ㅡ amor, é só o primeiro tempo... ㅡ tocou suas costas, fazendo um carinho de consolação. ㅡ ...o são paulo vai virar, confia.
dito e feito. poucos minutos depois o narrador anuncia outro gol marcado, desta vez pelo seu time. nestor marcou o primeiro gol da partida, sendo a luz no final do túnel.
levantou extasiada, quase tropeçando na mesinha. comemorou com alguns xingamentos, o sorriso enorme rasgando os lábios. esqueceu rapidamente do gol sofrido, pouco se importando naquele momento.
minhyung tinha um pequeno sorriso nos lábios, te olhando com corações nos olhos. ele adorava te ver torcendo pelo seu time, em como você parecia sempre radiante em cada jogo ㅡ tirando aquelas partidas que eram um total desastre. adora te ver vestida na camiseta branca, te deixava absurdamente linda.
ㅡ te amo, vida. ㅡ pulou no colo do lee, o abraçando pelo pescoço. deixou vários beijinhos molhados na bochecha rosada dele. ㅡ te amo, te amo.
gargalhando pelas cócegas causada, ele escondeu o rosto na curvatura de seu pescoço ao retribuir o abraço.
ㅡ te amo mais.
comemorou um pouco mais, agora com beijos por todo o rosto do canadense. o primeiro tempo chegou ao fim, seu nervosismo deu uma pausa por enquanto, parando também para beber o resto da cerveja já quente.
mark foi pegar mais algumas latinhas e alguns petiscos, voltando para o sofá quando o segundo tempo iniciou. foi um show de tortura, de xingamentos e desespero. seu coração errava uma batida toda vez que algum jogador da oposição se aproximava do seu gol, chutando poucos centímetros longe da trave ou quando o goleiro rafael defendia.
ㅡ só mais um gol, são paulo. ㅡ escondeu o rosto entre as mãos, já desesperada com os toques de bola errados. ㅡ eu raspo o cabelo do mark se tiver outro gol!
ㅡ por que o meu?! ㅡ o moreno arregalou os olhos, apontando o indicador para o próprio peito.
ㅡ porque você é o meu amuleto da sorte!
ele negou com a cabeça, murmurando indignado. "essas coisas sempre sobra pra mim".
após várias investidas do urubu, você só pôde respirar aliviada quando o juiz apitou, o jogo finalmente havia acabado. a copa do brasil era do tricolor
levantou feliz, erguendo os braços para cima. virou a latinha de cerveja de uma vez só, o líquido amargo descendo pela garganta.
ㅡ a copa é nossa, porra! ㅡ pela janela viu alguns fogos de artifícios vermelhos e branco pintar o céu já escuro. correu para os braços de mark, que também estava em pé. ㅡ a copa do brasil é nossa, vida.
ㅡ é nossa sim, amor. ㅡ a barba rala arranhou seu pescoço, te causando cócegas. ㅡ eu disse que a gente iria virar!
depois de tanto sofrimento dos jogos anteriores até aqui, você finalmente poderia dizer que seu time tinha varrido todas as taças.
ㅡ sorte sua que não vou precisar raspar teu cabelo. ㅡ segurou o rosto bonito entre as mãos, beijando-o nos lábios. minhyung riu em nervosismo, suspirando aliviado.
viu seu celular apitando loucamente no braço do sofá, o nome de donghyuck brilhando na tela seguido de um pix no nome dele.
ta aí o teu dinheiro 🙄
DA PRÓXIMA ESSE TEU TIME NÃO PASSA.
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deesvaneio · 4 months
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Não sabia onde me encontrava, parecia em um quarto, onde não existia janelas, apenas uma mini porta, de fora ouvia uma voz, parecia a minha, só que não era meus pensamentos ali, tentei gritar, só que minha boca parecia não me obedecer , de longe vir um borrão fui em direção aquela sombra , tive medo ao ouvir a voz , parecia brava, era como se quisesse mostrar algo , um olhar me foi lançado e uma voz família naquele momento me invadiu :
Você me pediu toda a verdade, se sente preparado ? Naquele segundo eu quis correr , meus pulmões não passava ar suficiente, o que ele queria que eu falasse ?
Apenas sente-se e ouça com atenção é hora de você entender o que você ouvir e sente dentro de você .
Você tá mentindo , não entende que isso pode custar a vida de alguém ? até quando você que insistir que está tudo bem ? você enganar a si e a quem está ao seu lado , você faz uma pessoa sentir medo que nem e dele, você cobra tanto dele e você mente olhando nos olhos dele, você que mesmo continuar aqui ? você praticamente acha que eu posso mentir com você , não imponta o quanto você ache que tá enganando , o outro te ler , o problema que ele não aceitar que seja você a pessoa que ele ver nos sonhos e desvaneios, ele não aceitar que seja a pessoa que ele custou a acreditar , mais o problema aqui não é ele e sim você
Quantas mentiras você conseguira esconde ? Até quando vai maquiar o que nem você consegue mais ? o que é mais importante a sua deslubração de ser uma mentira ou o peso da verdade que você não consegue encarar . . O espelho da verdade você faz questão de maquiar, mudar e até mesmo pintar . A culpa .... é mais fácil colocar no outro, quando ser é confortável , mais lembre-se, a verdade uma hora ou outra chegar é nela pode levar tudo que um dia você achou que não levaria .
Não trabalhamos com mentiras nem falsas esperanças , pro outro conseguir ler verdadeiramente e usar os dons que existir dentro de si é porque acreditam no que sentem . Ouça bem : A sorte é que talvez o outro apenas acreditar que tudo isso seja apenas desvaneio de toda uma vida que nunca foi vista .
A Questão é, e você ? vai ser mais uma dor na vida do outro pra cura a sua dor que não tem coragem de enfrentar ? ou vai ser a erva milagrosa no final da vida, que lhe dá mais uma chance do recomeço .
Como lhe disse a verdade chegar é nela o peso de tudo que colocamos de baixo do tapete . Não sabia bem o porque ouvir aquilo tudo , minha mente mergulho em uma sensação de sentimentos e dor invisíveis . Porque aquilo tudo estava acontecendo . Eu não deveria está ali, porque me levaram . Uma luz forte me reconectou ao mundo novamente, não tive coragem de dizer tudo que ouvir e apenas queria correr , gritar e chorar , mais fui invadido pelo sentimento de : Não é hora. e naquele segundo apenas abracei a dor exposta do outro , queria tira-la daquele mar de incertezas ,medos e inseguranças. mais como se nem eu mesmo poderia falar nada . A dor dentro de mim me fazia questionar: até que ponto tudo é verdade ou desvaneio . Meu questionamento foi guardado, não era hora de expor nem de sentir, precisava mostra um lado menos dolorosos ao outro . assim foi feito .
- Só que aquilo me custaria depois .
A vela acessar é apenas o silêncio da casa .
a chamar a minha frente a gargalhada soava entre os cômodos vazios dentro de mim
Porque me fez ver e ouvir . ? eu não queria assim, eu nunca quis , eu nem sabia que poderia tudo isso. aquelas palavras eu já tinha ouvido e sentido porque precisava de novo , você . Vocês não poderiam me fazer invadir um lado que não era meu .
você me pediu a verdade durante todo esse tempo , e agora que foi exposta você colocar a culpa na gente? será mesmo que você queria ela ? ou você tem medo de encarar tudo que está a sua frente .
Dessa vez a voz não era dele e sim de uma mulher , não sabia quem era, apenas a certeza que ela não me deixaria sozinho, nem com tantos questionamentos , uma sinueta de uma dançar sobre a chama é uma gargalhada alta, os cabelos soltos , levemente sobre as pontas dos dedos dos pés é uma frase final : Você em breve vai entender tudo, por agora apenas aceite nos reencontramos meu garoto .
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geniousbh · 5 months
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oii
só queria dizer que estou até hoje com a mente zaralhada pelos danos que aquele seu smut com o pipe e o simón me causaram e agora meu pobre cerebinho so pensa em um outro cenário em que os dois voltam transtornados de um jogo que o river perdeu precisando aliviar a tensão só que dessa vez o simón não tá com muita paciência pro pipe que sempre é fominha e chega afoito na lobinha primeiro e daí pra frente é só testosterona em níveis estratosfericos briga de ego e a real winner eh a lobinha que levou macetada dos dois ao mesmo tempo a noite toda
ooii😚😚 serei curta e grossa MDNI
a essa altura do campeonato o simón e o pipe já são irmãos de consideração, até tão dividindo apartamento. e como bons irmãos, eles brigam por besteira como tal. então depois que o river perde eles ficam fulos, até discutem no caminho de casa, mas você manda uma mensagem despretenciosa pro pipecito (mentira, despretenciosa o escambau vc ESPEROU pra ver o resultado do jogo, e ai mandou um "oi lindo, fazendo?") o que te levou a ter um uber na sua porta vinte min. dps - que ele quem pagou.
e eles te cozinham como sempre, cê chega lá, tem bebidinha, amendoimzinho, coisa e tal, mas o que o felipe não espera é que o simón vai atacar primeiro. o hempe todo cheio de gracinha, falando do seu perfume novo, enrolando uma mecha do seu cabelo no indicador e VRAU, a boca dele no seu pescoço já beijando e lambendo enquanto a mão faz um carinho na sua coxa interna exposta porque vc escolheu ir com uma micro saia.
a partir disso é uma guerrinha, o otaño fica tão enciumado que não te dá tempo de raciocinar antes de tomar sua boquinha num beijo afoito, e ele fica ainda mais quando você começa a gemer igual uma puta pq o hempe desceu um pouquinho e tá mamando um dos seus biquinhos. vai estalar a língua e querer te fazer gemer mais, por isso se coloca entre as suas pernas pra te chupar a bct. "você não se aguenta, 'né felipe?", simón diz num tom zombeteiro, "nem era pra você estar na sala cara, quem chamou ela fui eu", "como se só vc fosse ser suficiente pra ela" o moreno alfineta mesmo, dá de ombros, "cala a boca". EIS que você, mesmo já toda xoxinha tesudinha e com o rosto corado dá uma sugestão, abrindo bastante as pernas e levando os dedinhos até o sexo que pulsa doídamente. abre os labiozinhos e morde a boquinha antes de dizer que tem espaço pros dois.
é assim que você acaba com o rosto de ambos entre as suas pernas, um sugando o pontinho e o outro linguando a entradinha apertada, competindo pra ver quem te deixa mais coisadinha.
uma terça feira repleta de bençãos pra vc, anoni😋🌹mwah
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xolilith · 10 months
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Last Christimas - Cenário Lee Donghyuck
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As lembranças do último natal ainda estão frescas na sua memória quando o seguinte chega. Talvez seja pela volta àquela casa localizada distante e próxima às montanhas, coberta por neve e nostalgia.
Respira fundo, quando estaciona o carro e pode ouvir a confusão de vozes e risadas altas. Sorri. Talvez não fosse de todo ruim estar ali.
A tradição que você mantinha com o outros homens desde do começo da adultez era de sempre passarem o natal juntos. O ambiente escolhido era a casa cedida pelos pais de Jaemin, localizada nos arredores de Seul. Amava o hábito, reencontrar os amigos, mas confessa que naquele ano se sentia mais receosa, não queria reencontrar ele, Donghyuck.
A briga na frente de todos no último natal que pôs fim ao romance que vinha desde a adolescência, era resultado de cicatrizes que foram feitas durante todo o ano e se mantiveram abertas, sem qualquer cuidado. As palavras sarcásticas e magoadas que os dois proferiam naquele dia continuavam ali, como se tivessem sido congeladas pelo frio da época. Isso causa um incômodo no seu peito, não sabe como vai ficar as duas semanas restantes do ano no mesmo ambiente que ele.
É claro que já se encontraram em outras ocasiões dado o círculo de amigos em comum, mas era diferentes. Aquela época não era somente um encontro de amigos, ou as comuns atividades festivas, passou ser uma data sua e de Donghyuck, recheada de afeto e significado; os presentes carinhosos trocados, a cumplicidade em dividir os biscoitos amanteigados madrugadora a fora, enquanto alguma comédia natalina passava e os outros estavam dormindo; o primeiro beijo embaixo do visco, a separação...
Tem vontade de dar meia volta quando pensa nisso.
Porém você se retém, estica os lábios num sorriso e o trata educadamente quando o vê. A presença de Jaemin, Renjun, Jeno, Jisung, Mark e Chenle parecem suficientes em levantar seu astral.
Até aquele dia.
Sentados todos no tapete da sala, a pergunta inocente de Jisung a Donghyuck pesa o clima.
– Então, cara... não trouxe a Yeji por quê?
A menção do nome te faz torcer os lábios numa linha fina, finge não ver quando Mark belisca Jisung discretamente após a indagação, e a careta culpada que o garoto exibe.
Donghyuck responde sem parecer se importar.
– Ela ia ficar com os pais.
Sua língua coça.
– Oh – Exclama, venenosa. – Eu não sabia que podíamos trazer alguém.
Os olhos do Lee recaiem sobre você, venenosos na mesma medida.
– Como se você tivesse alguém.
– Hmmm, eu não afirmaria com tanta certeza... – Diz despretensiosamente, a mentira sendo elaborada no impulso. – Não é, Renjun?
Abraço-o o homem ao seu lado pelos ombros. As reações surpresas são em cadeia, escuta Mark engasgar-se com o chocolate quente e os olhos do Huang te olharem inquisidores, confusos.
Mantém o sorriso, mas o encara de volta quase implorando para que ele confirme.
– É verdade... – Renjun segura sua mão, fita os garotos com um sorriso. – Nós estamos juntos há alguns meses, mas decidimos manter em segredo, vocês sabem...
Termina, exitante. O silêncio recai pesado. Mantém o sorriso falso e apaixonado, mas se pudesse exibir um vitorioso ao ver a feição desacreditada de Donghyuck, seria perfeito.
Sério. Impagável.
– Parabéns?
É Jaemin quem quebra aquela bolha. Puxa você e Renjun para um abraço afetuoso e logo os outro se juntam, com exceção de Haechan que se levanta e se retira da sala.
Tudo parece certo, sua pequena provocação que parece tirar as palavras do Lee pelo resto da noite e o resto dos dias. Porém você não deveria cantar vitória antes do tempo se soubesse o que a noite do dia 25 te reservaria: Após mais uma troca de farpas em dias com Donghyuck, ser trancada num quarto sozinha com ele, após Mark dizer que os dois só sairiam dali após se resolverem.
Era só você e Donghyuck a sós depois de muito tempo. Não sabia o que ia acontecer, mas sabia que se beijasse Donghyuck ali, seria feita de idiota mais uma vez.
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highbypoetry · 23 days
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Amores, Obsessões e Vícios.
“entendendo que o tempo sempre leva as nossas coisas preferidas no mundo e nos esquece aqui olhando pra vida sem elas” ― Aline Bei
Eu costumava olhar as águas de março na sua janela à noite, reparava os pingos escorrer pelos fios, fazendo com que eles refletissem brilhando, pequenas estrelas de lágrimas de Deus nos fios, era tão bonito, a tristeza Dele, o jeito que a luz batia amarelada, pequenas lágrimas douradas.
E em como todo clichê, houveram noites frias regadas à chuva, aconchego de lençóis, beijos e juras de amor, frases não ditas, confissões silenciosas, olhares ternos e cheios de lar.
Vez ou outra, apesar de não te amar mais, sou assaltada com esses pequenos momentos dissociativos que me fazem lembrar das pequenas coisas, das coisas que tu me dizia, de respirar o ar que saia do teu nariz quase como entendendo a centelha da vida, naqueles momentos eu entendia que o amar era não morrer, tuas palavras que eu tanto levava a ferro e fogo, tão ferro e tão fogo que até hoje a cicatriz está.
E tenho que ter cuidado onde toco, vai que passo o dedo na queimadura.
Você sempre foi muito bom em traduzir meus sentimentos, muito melhor que eu, eu me sentia vista para além do óbvio, aquela magia que acontece quando uma fagulha, uma faísca que se desprendeu de um e vai até o outro, e a partir daí, partes minhas são criadas por você.
A partir dali não existe mais viver sem carregar uma pequena parte póstuma sua, porque é presenciar um milagre, por um segundo o mundo deixa de ser menos solitário e tudo fez sentido.
Às vezes você errava a forma como me via, me magoava cortava fundo e não ligava.
Acho que tínhamos essa coisa meio igual de ver a arte, de rir das insignificâncias, de ver centelhas, magias, fascínios nos pequenos detalhes.
Eu gostava dali, mas, como o clima, você também era tempestuosamente imprevisível, dias me amava, dias era indiferente.
Me rasgava o peito e costurava.
Quando eu mais precisava, você sumia, ou, outra vez que mais precisei você me deu amparo, era inconstante o que tu chamava de amor. E mesmo assim eu te amava, amava com vísceras, orgãos, corações, vunerabilidade, obsessões e vícios, amava incendiário todos os defeitos e qualidades.
Enquanto fosse eu e você, não haveria como não amar.
Mas eu já não te amo mais.
Eu me deixei ser conduzida de uma forma como nunca antes, “dois anos de uma vida eterna” eu pensava, “o que é esperar ter certeza? (mas as certezas na vida são poucas, a nao ser o fim que nos assola, o resto, estamos à mercê de decisões) para aquele a qual amo de forma tão visceral, eu posso provar o meu amor na paciência e persistência, só me afirma que me quer junto até a posterioridade.
Queria ser melhor, queria conseguir pensar em noções menos clichês. As vezes eu me deixava enganar, e dizia pra mim mesmo, era como ele tivesse todas as respostas, eu estava ali vulnerável, quase nada armado restava a esse ponto, era quase como uma devoção espiritual que só o amor traz, a tal ponto que, não havia mais nenhum lugar para ir sem ser você.
“E tudo é um terror porque nada, nem ninguém, é como você.” você falou isso pra mim uma vez, queria que tivesse me transpassado, mas adentrou em mim, eu era, dependente de um fantasma.
Me pergunto quantas mais vezes vou precisar ter esses momentos em que minha própria consciência me assalta a paz, e te traz de volta.
Quantas vezes eu não coube dentro do meu próprio peito, transbordando, lembrando, idealizando. o tempo perdido, não volta, o que está feito está feito, as mentiras, desculpas incoerentes, ter a crueldade de privilégios velados, nunca esclarecidos pra se aproveitar de um outro, mentiras doces mentiras, expectativas que nunca chegam.
Dando toda essa juventude de graça. Cederia a vanguarda para por um fim a paz armada?
Quando a catarse bateu à porta, não há o que esperar, não há o que chorar, a vida é agora, tempo perdido duvidando, buscando, das vezes que você afirmava que eu tinha um lar com você, complicando, amando, eram palavras vazias.
Para todos aqueles que procuram uma Casa dentro de casa em especial aos que procuram desesperadamente. Aline Bei
Mas nada disso poderia ter terminado de outra maneira, se não, não seríamos eu e você.
O que nos faz é a a tragédia shakespeariana de um amor que não tem outro fim, se não, a morte.
Nada é natural tudo é construído. Tudo são partes de nossas escolhas e inclinações.
Já não estamos mais no passado e eu te amava pelas futuras crianças e futuras rugas, pelas tormentas e acalentos.
Eu não posso falar com você, nem é meu desejo, já que as coisas do coração são sagradas e devemos dizê-las para aqueles que irão ouvi-las e acolhe-las com ternura e carinho.
Mas falei com qualquer Deus que estivesse me escutando pra transformar essa vida menos tragédia e mais alívio.
“ser adulto as vezes não deixa a beleza das coisas entrar tão facilmente, a gente começa a desconfiar.” Aline Bei
Alívio do buraco que em alguns dia tem sua forma.
Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca. Clarice Lispector
É só o momento onde a fagulha voa, de um para outro, onde, o milagre do amor nasce, o golpe da paixão arrebata.
Quero o arrebatamento mútuo.
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1dpreferencesbr · 1 year
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Imagine com Zayn Malik
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Love Like This
n/a: Zayn ganhou a enquete disparadíssimooooooo, e preciso dizer, esse homem envelhece igual vinho, cara! Como pode ficar ainda mais lindo com o passar do tempo? Enfim, espero que gostem! Uma boa leitura!
Diálogos: Espera aí, você está com ciúmes? / Diga que me quer, eu sou seu / É claro que eu estou com ciúmes! / Sim, estou apaixonado(a) por você, mas, e daí? Acontece.
Avisos: Contém linguagem de baixo calão, ingestão de bebida alcóolica e cigarros, +14
Lista de diálogos Masterlist
Contagem de palavras: 1,877
Joguei o celular em cima do sofá assim que a foto de Zayn começou a piscar na tela pela quinta vez seguida. Procurei dentro de um armário na cozinha meu maço de cigarros de emergência. Faziam meses que não colocava um na boca, mas precisava da calmaria que só a nicotina me proporcionaria naquele momento.
Calmamente caminhei até a área externa, sentando no chão com as costas na parede, acendendo o cigarro mentolado entre os lábios. Enchi os pulmões de fumaça, fechando os olhos ao sentir meus músculos relaxarem e os pensamentos se dissiparem. Depositei o cigarro dentro do pequeno cinzeiro de vidro ao meu lado, assoprando a fumaça para longe.
Podia ouvir o celular voltar a tocar na parte de dentro, mas não iria atender, não queria falar com ele.
Era uma hipócrita, e sabia disso. Mas foda-se. 
Fazem meses que Zayn e eu migramos nossa amizade para algo sem uma definição certa. Transando como um casal de coelhos em qualquer oportunidade. E por mais que ele não tenha me prometido exclusividade, nunca acabava sabendo de seus casinhos. 
Estava bêbada e pronta para declarar meus sentimentos na festa de comemoração de seu novo clipe, até o momento em que ele começou a passar no telão e eu ser surpreendida por Zayn beijando uma garota em todos os ângulos possíveis. 
Precisava mesmo de tudo aquilo? 
Assim que a transmissão acabou, juntei os caquinhos que formavam o meu coração e fui embora sem avisá-lo. Desde lá, três dias atrás, Zayn me ligava sem parar.
A raiva voltou a despontar e notei que o cigarro havia queimado inteiro dentro do cinzeiro. 
Acendi mais um, encarando o céu escuro à minha frente, repleto de estrelas. 
— Voltou a fumar agora? — Dei um pulo quando a voz masculina soou ao meu lado. 
— Quer me matar, porra? — Coloquei a mão sobre o peito, sentindo minha pulsação muito além do normal. — Como entrou aqui? — Ignorei sua carranca, dando uma tragada longa. 
— Passei o final de semana todo ligando e você não me atendeu. — Abaixou, sentando ao meu lado. 
— Essa não foi a pergunta. — Voltei a encarar o céu, minha voz saindo um pouco mais grossa pela irritação. 
— Eu tenho a chave, lembra? — Pegou o maço que estava apoiado em minha coxa, tirando um cigarro dali. 
— Hum, tinha esquecido disso. — Admiti. 
— Por que não me atendeu? — Largou o isqueiro entre nós, soltando a fumaça branca. 
— Falta de tempo. — Dei de ombros. 
— Mentira. — Revirei os olhos. — Qual é, não vai mesmo me contar o que aconteceu? 
— Não aconteceu nada. — Afirmei. 
— Te procurei no final da festa e me disseram que foi embora cedo. — Declarou, me fazendo bufar. — O que? 
— Nada, Zayn. Você estava ocupado e eu fui embora. — Justifiquei, afinal no final do vídeo, ele e a modelo foram posar para algumas fotos, esse foi o momento em que escolhi me retirar.
— Ocupado com o que? — Estendeu seu corpo sobre o meu, puxando o cinzeiro para ficar entre nós.
— Se você não sabe, porque eu tenho que dizer? 
— Acordou com o pé esquerdo? — Apaguei meu cigarro. — O que está acontecendo com você? 
— Nada. — Levantei, me sentindo ainda mais irritada. — O que está fazendo aqui mesmo? — Deixei a ironia transparecer em minha voz. 
— Fiquei preocupado com você. — Levantou também. Soltei o ar pelo nariz, passando por ele e voltando para dentro de casa. 
— Como pode ver, estou bem. Sinta-se à vontade para ir. — Apontei para a porta com a mão. Zayn me encarava com incredulidade, eu nunca o havia tratado assim. 
— O que está acontecendo? 
— Meu deus, eu já disse que nada! — Esfreguei as mãos sobre o rosto, sentindo as bochechas quentes sob as palmas frias. 
— E eu não acredito. Você está estranha. — Cruzou os braços, fazendo a camiseta se erguer um pouco nos braços e deixando os bíceps à mostra. Ignorei sua fala, indo até a cozinha. 
Sob seu olhar meticuloso, peguei uma garrafa de vinho e a abri. Encarei as taças no armário com porta de vidro, precisava de mais do que isso para me acalmar. Levei o gargalo até a boca, tomando vários goles de uma vez. 
— Tá louca, porra? — Ele praticamente gritou, puxando a garrafa para baixo. 
— Não sei se você sabe, mas eu sou adulta, faço o que bem entender. — Empurrei sua mão para longe, voltando a beber. Mais uma vez o moreno me impediu. Não havia comido nada o dia inteiro, o cigarro já havia me deixado tonta e agora o vinho me deixava ainda mais. Péssima ideia. 
— Você não é assim, S/A. Me conta o que aconteceu. — Largou a garrafa na mesa ao seu lado. Ele estava perto demais, podia sentir seu perfume de onde estava, o que causou um frio estranho em meu estômago. 
— Acho melhor você ir embora. — Falei baixo. — Eu quero ficar sozinha, então, por favor, vá. 
— Sozinha por que? Conversa comigo, linda. — Deu um passo em minha direção, as mãos geladas tomando meu rosto, me obrigando a olhar diretamente em seus olhos castanhos. — Me diz quem te deixou assim e eu juro que acabo com ele. 
— Duvido que possa dar uma surra em si mesmo. — Ironizei, causando ainda mais confusão em sua expressão. Merda, o vinho foi uma péssima ideia mesmo. 
— O que eu fiz? 
— Nada. — Tentei me afastar, mas Zayn não me largou. 
— Não, agora você vai me dizer. — Seus lábios resvalaram sobre os meus, quase fazendo minhas pernas falharem. Flashes de Zayn e da garota que eu sequer lembrava o nome me atingiram, embrulhando meu estômago e fazendo a raiva voltar com tudo.
— Sua boca ainda deve ter o gosto dela. — Falei o empurrando com mais força dessa vez. 
— O quê? — Perguntou confuso. Aproveitei o momento para pegar a garrafa na mesa, grudando-a na boca e me distanciando em passos largos. — Do que você está falando? — Me alcançou, arrancando a garrafa mais uma vez. 
— Para com isso! — Reclamei. 
— Não, você vai conversar comigo. — Declarou segurando a garrafa verde com força. 
— Olhe no twitter Zayn! Vai saber do que estou falando! — Explodi. Respirei fundo enquanto ele me encarava como se não fizesse ideia do que eu falava, me irritando ainda mais. — Abra qualquer rede social e vai saber. — Falei com ironia, e provavelmente fazendo uma careta. 
— Espera aí, você está com ciúmes? — O sotaque forte ficou ainda mais acentuado quando a surpresa o tomou. 
— É claro que estou com ciúmes! — Praticamente gritei. — Eu estou mais do que isso, estou furiosa! Você vinha para a minha casa e me beijava com a mesma boca que estava beijando ela! Beijava ela sabe-se lá quantas vezes durante o dia e trepava comigo a noite. — Precisei parar de falar para controlar minha respiração, e as lágrimas que insistiram em se juntar nos meus olhos. — Vai embora. 
— Não. 
— Zayn, vai embora. — Virei de costas quando senti a primeira lágrima escorrer, e rapidamente a sequei com o dorso da mão. 
— Vamos conversar. 
— Já conversamos, agora vai. Sai daqui. —  Apoiei as mãos na pia à minha frente. 
— Só você falou, isso não é uma conversa. — Declarou. Podia ouvir seus passos se aproximando. 
— Eu não quero conversar agora, por favor. — Mais uma lágrima escorreu, e eu bufei. 
— Está brava por causa do vídeo então. — Podia senti-lo por perto, mesmo que não tocasse em mim. 
— Zayn… — Seu nome soou como uma súplica em meus lábios, e realmente era. Sabia muito que bem que no nível de embriaguez que estava, iria declarar tudo a ele, e me arrependeria no momento em ser rejeitada. 
— Eu não entendo. — Suspirou, senti uma das mãos grandes em minha cintura, tentando me virar. — Por quê não me disse antes? — Levou os dedos tatuados até meu queixo, tentando erguê-lo, mas eu seguia encarando nossos pés. — Linda, fala comigo. 
— Eu ia contar tudo na festa, sabia? — Minha voz saiu em um sussurro. — Tinha bebido, estava tão feliz por você. Ia contar tudo. 
— Tudo o que? 
— Que me apaixonei por você. — Suspirei. A mão que estava em meu queixo caiu. Finalmente criei coragem de erguer os olhos, vendo a expressão incrédula ali. Dei um sorriso forçado, soltando o ar pelo nariz. — Sim, estou apaixonada por você, e daí? Acontece. — Ergui os ombros, tentando mostrar que não era nada demais. Zayn ainda me encarava, parecia nem mesmo respirar. Ótimo, S/N, estragou tudo de vez. — Você pode ir agora. 
— Espera, o que? — Comprimi os lábios em uma linha, Zayn mirava meu rosto, o peito subindo e descendo com rapidez. 
— Você já sabe o que queria saber, agora me deixe sozinha. — Ele não se mexeu, então, decidi que eu mesma me afastaria. Tentei sair da cozinha, mas a mão fria segurou meu pulso, me fazendo voltar alguns passos. 
— Não vai dizer tudo isso e ir embora, S/N. — Ainda me segurando, deu um passo em minha direção, a outra mão indo até minha cintura. Os olhos castanhos me encaravam por baixo da grossa linha de cílios, me derretendo inteira por dentro. Zayn sempre me teve nas mãos, para fazer o que quisesse. Ele se aproximava aos poucos, pressionando seu corpo contra o meu. O pescoço levemente curvado por ser mais alto. — Isso é verdade? — O tom rouco me atingiu em cheio. 
— Por que eu mentiria? — Sussurrei de volta. Eu queria me soltar, precisava sair dos seus braços. Mas era tão bom. Tudo nele tinha efeito em mim. 
— Diga que me quer, eu sou seu. — Zayn movia os lábios com lentidão, causando arrepios em minha nuca. 
— O que? — Precisava confirmar que não era uma alucinação. 
— Você me ouviu, S/N. Diga que me quer, sou seu. Só seu. — Seus olhos baixaram, encarando minha boca. Nervosa, umedeci os lábios enquanto engolia em seco. 
— Isso não é verdade. — Tentei empurrá-lo, mas Zayn me puxou para ainda mais perto, levando a boca até meu ouvido, causando arrepios antes mesmo de falar. 
— Só não chamei você para o vídeo, porque não conseguiria só beijar você. — Sussurrou. Todo o efeito me abandonou no mesmo segundo, me lembrando da minha irritação. 
— Me solta. — Grunhi. Zayn passou os dois braços em minha cintura, me prendendo para não sair. 
— Você fica linda com ciúmes. — Provocou. 
— Estou falando sério, me solta. — Tentei me mover, mas ele não deixava. Zayn ria da minha tentativa de fugir, dando dois passos me empurrando para trás. Senti minha bunda bater contra a pia, estava encurralada.  — Zayn. — Resmunguei, ainda me remexendo quando seus lábios grudaram nos meus. Um choque me percorreu, e um suspiro escapou. Sua barba fazia uma cócega gostosa contra meu queixo à medida que ele abria a boca para aprofundar o beijo. 
Qualquer vontade de me desvencilhar sumiu, levei minhas mãos até sua nuca, puxando-o ainda mais contra mim. 
O beijo foi quebrado quando o moreno sugou meu lábio inferior. Abrindo os olhos lentamente pelo efeito causado, dei de cara com um sorriso de lado nos lábios vermelhos. 
— Aquilo não foi nada demais. — Começou. 
— Eu vi muito bem a sua língua na garganta dela. — Tentei empurrá-lo mais uma vez, fazendo-o rir. 
— Eu estava solteiro. — Deu de ombros, sem ligar para a minha relutância. 
— Estava? 
— Uhum, agora eu tenho uma namorada bastante ciumenta. — Depositou beijos em meu pescoço, distribuindo arrepios. 
— Tem? 
— Eu já disse. Diga que me quer, eu sou seu. 
— Eu quero você. — Confessei. Zayn afastou a boca da minha pele, erguendo o rosto para me encarar, um sorriso satisfeito nos lábios. 
— E eu sou seu.
Gostou do imagine e gostaria de dar um feedback? Ou então quer fazer um pedido? Me envie uma ask! Comentários são muito importantes e me fariam eternamente grata!
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skzoombie · 1 year
Note
zoozoo, pode fazer um hyuck enemy??
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Implicação
Hyuck implicaria com tudo que você falava, ficaria rindo da sua cara e debochando na frente de todos. Não se importava com quão baixo poderia ser com as brincadeiras, se soubesse uma insegurança sua com certeza usaria contra.
-S/n, sua nota foi terrível, desculpa - professor da universidade comentou baixo só para você escutar e não constranger em frente a todos.
-Olha só, além de tudo é burra - hyuck gritou para todos na sala e riu alto, exibiu a própria nota na sua frente.
-Vai se fode, haechan - rebateu o menino mostrando dedo do meio.
-Quer me foder? - questionou com um tom de deboche e todos continuaram rindo da sua cara.
Competitividade
Apesar de gostar de mostrar que era melhor que você nas notas, a competitividade ultrapassava todos os níveis quando aconteciam as competições esportivas universitárias. Essa época do ano ninguém mais aturava os dois, vocês tinham sangue fervendo nos olhos e fariam de tudo para ganhar um do outro, nem que isso envolvesse jogo sujo.
Enquanto corriam com uma velocidade inacreditável na pista atlética, escutavam as pessoas gritando e todos os outros competidores deixados para trás. Hyuck percebeu que estava sendo passado por você, respirou fundo e decidiu agir da forma mais baixa possível, não queria pensar na possiblidade de ser zoado eternamente por ter perdido para seu maior inimigo.
Ele sorriu falso para sua direção que estranhou o ato mas não parou, até que simplesmente sentiu uma rasteiras nos pés e caiu no chão duro gritando com a dor repentina no tornozelo.
-Vim ver como está, doeu muito? - ele perguntou falsamente entrando na pequena sala da enfermagem e cruzando os braço enquanto te observava sendo enfaixada no tornozelo pela enfermeira.
-Obrigado pela preocupação, querido - respondeu no mesmo tom e com um sorriso falso, fingiu abraçar ele de lado e puxou o cabelo do garoto com força que apenas gemeu de dor.
-Cuidado com suas lindas perninhas, nunca se sabe o dia de amanhã - ameaçou sussurrando no ouvido do menino.
Difamação
Conte com muitas difamações e mentiras sendo espalhadas sobre você pelo corredores. Ele criaria histórias mirabolantes que pareceriam coisa de filme mas que haechan saberia convencer as pessoas com sua lábia.
Você já teve nude falso vazado, noticia falsa que seus pais morreram, bilhete de amor recebido, perfil do instagram hackeado e entre outras coisas.
-MAS COMO VOCÊS CONSEGUIRAM DEIXAR ELE FAZER ISSO? O SITE NÃO TEM PROTEÇÃO? - você gritava com o reitor que apenas escutava em silêncio pedindo desculpa com um movimento de cabeça, haechan sentando ao seu lado apenas ria enquanto escutava sua indignação.
-Pedidos mil desculpas s/n, prometemos melhorar nossa segurança - ele respondeu com um olhar de pena.
-NÃO É SOBRE MELHORAR A SEGURANÇA, A MERDA É QUE ESSE DESGRAÇADO MUDOU TODAS AS MINHAS NOTAS NO SISTEMA, COMO VOU CONVENCER OS PROFESSORES A NÃO ME REPETIREM NA MATÉRIA? - continuou falando o mais alto possível.
-Calma, prometo te ajudar e pedir desculpas para eles - haechan respondeu com um olhar debochado e sendo irônico.
-Você tá louco para levar uma surra, não é garoto? - ameaçou enquanto bufava de raiva.
-De você eu passo - respondeu rindo e mostrando a língua.
Você simplesmente deu um gemido de raiva e voou no pescoço dele sem medo das consequências.
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biancavogrincic · 18 days
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Chapter 2 - Ensejo De paixão
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Assim que chegou em casa, Enzo foi verificar a filha, que estava dormindo tranquilamente, deu um beijo na testa da pequena e foi checar Marilene.
A mulher estava sentada em sua cama fazendo crochê, Enzo sorriu e sentou-se ao lado da mais velha. Apesar da doença, Mari tentava viver uma vida normal sem se limitar muito.
— Você me parece mais leve. — Mari notou o ar mais calmo do genro.
— Eu resolvi um dos nossos problemas, agora temos uma babá. — Enzo estava empolgado, Bianca realmente iluminou seu dia.
— Você conseguiu conversar com Bibi? — o moreno assentiu. — Ela é uma fofa, não é?
— Sim, muito fofa, decidida, delicada, inteligente, altruísta, engraçada, politizada, linda...— o homem soltou um sorriso bobo.
Marilene logo compreendeu que seu genro estava evidentemente
interessado romanticamente em Bianca e apesar de conhecer pouco a garota, a mais velha tinha plena noção de que a garota era uma pessoa de caráter excelente.
— Ela é muito bonita mesmo..."me faria gosto" ver vocês dois juntos. — Mari mostrou seu apoio.
— Isso nunca vai acontecer, eu já disse que nunca irei me interessar por mulher alguma, eu apenas a elogiei porque vi que ela é uma menina de ouro. — Enzo queria se convencer do que havia falando. — Isso sem contar que ela teve uma infância complicada, até as motivações dela para escolher o curso de direito são bonitas.
Mari apertou os olhos e sorriu sacana para o moreno a sua frente, ela sabia que ele claramente estava tendo uma queda em Bianca.
— O que fez você decidir que seria ela a babá da Luninha?
— Eu estava fazendo perguntas desnecessárias sobre a vida pessoal dela, como isso a desagradou, ela chamou minha atenção e me deu uma bronca.
Mari ficou surpresa, mas ao mesmo tempo feliz, sua filha também costumava chamar atenção de Enzo sem medo ou papas na língua. Ela tinha toda certeza que Carol aprovava muito a garota onde quer que ela estivesse.
— Na faculdade aconteceu uma situação chata com ela. — mudou de assunto propositalmente.
— Deixa eu adivinhar...alguém foi racista com ela? — Enzo assentiu suspirando pesadamente. — Eu fico imaginando o que essa menina não passa dentro desse prédio e o que vai passar na faculdade — a mulher realmente ficou preocupada, ela sabia na pele que viver em um mundo racista não era fácil e sendo uma mulher preta era ainda mais complicado.
Mari não enxergava com bons olhos a forma como Isabel tratava a garota, mesmo que para todos fosse algo genuíno, a mulher não confiava de forma alguma. Marilene foi entregue a uma família rica pelos próprios pais para laborar como empregada doméstica, babá e cozinheira aos 8 anos de idade. Como essa família permitiu e pagou os estudos de Mari, sempre interpretaram que ela tinha que servir para sempre.
Mari sentiu muita vontade de proteger Bianca, ajudá-la da maneira que pudesse, apesar de saber pouco sobre a vida da garota, ela sabia que Bianca era sozinha e queria cuidar dela, o pouco que conversou com a jovem pôde notar que ela tem o brilho que lembra sua falecida filha.
— Ela fez uma amiga na faculdade hoje, uma garota bolsista como ela, mas infelizmente ela escutou umas asneiras de uma amiga do neto de Isabel, minha única reação foi falar umas verdades para aquela racista de merda e tirar as duas de lá. — contou suspirando pesadamente.
— E João não fez nada?
— Não, ele ficou calado. — Enzo revirou os olhos. — Eu acho que ele tem uma queda na Bianca.
Enzo sentia uma inquietação enorme com a possibilidade de Bianca dar uma chance e namorar com João, ele não queria que isso acontecesse, seja por conhecer a reputação de João, seja por sentir um desejo enorme de tê-la.
— E isso te incomoda? Ela e o João juntos como um casal...
"Sim!"
— Não!
Mari negou com cabeça e riu, ela sabia que era mentira, Enzo é péssimo para esconder quando estava com ciúmes.
— Olha, eu me importo com essa garota, o pouco que eu conheci dela, me fez ter certeza que ela é rara e com certeza deve passar por poucas e boas, só quero que ela esteja segura e consiga realizar os sonhos dela. — ele não mentiu quanto a isso, de fato Enzo quer muito proteger Bianca.
— Bianca é uma menina incrível, não sei se você sentiu, com a mesma leveza que Carol tinha, ela possui dentro de si, isso é raro e precioso, não quero que a vida continue tentando apagar esse brilho dentro dela.
Enzo compreendeu e concordou com sua sogra, ele também queria proteger a garota.
No outro dia, enquanto estava no ônibus, Bianca estava tão nervosa que estava trêmula, com náusea e fraca, ela nem havia tomado café. Não havia comido nada desde a noite anterior, isso dificultava bastante, principalmente porque ela estava com medo de falhar como babá de Luna.
— Minha filha, você está bem? — Edilene indagou notando que Bianca estava trêmula. — Você está tremendo, Bibi. — segurou as mãos de Bianca.
— Estou nervosa, Lene. — confessou apreensiva.
— Você vai tirar de letra, tenho certeza que a pequena vai adorar você. — Edilene murmurou confiante. — Você não cuidava de seus irmãos sendo só uma criança para ajudar seus pais quando sua mãe ficou doente? — ela assentiu mordendo o lábio inferior ainda muito insegura. — Então pronto, você vai ser ótima, Bia.
— Deus te ouça. — ela suspirou pesadamente. — Muito obrigada por tudo que tem feito por mim. — Bianca beijou as mãos da mais velha, que sorriu gentil.
— Você é uma neta pra mim, Bibi, sempre vou te acolher e cuidar de você. — a mulher falou sincera.
— E a senhora é literalmente a minha família, sempre farei de tudo para orgulhar a senhora. — Bianca proferiu sendo genuína.
Ela ama Edilene como se fosse sua avó e a mulher se comporta como tal, até nas reuniões de escola ou nas apresentações a mais velha ia pela Bianca, a garota só não mora com ela porque os tios não deixaram porque não querem perder o dinheiro da pensão por morte que a garota recebe.
— Você já me orgulha, só de te ver lutando pelos seus sonhos já tenho muito orgulho. — Edilene estava sendo bem sincera, ela realmente tinha muito orgulho de Bianca e garota se sentia muito acolhida pela mulher. — Olha, quando você tiver ocupada com a faculdade e dona Isabel ou qualquer pessoa daquele prédio lhe chamar pra fazer qualquer coisa, não vá, cozinha dos outros não vai te dá seu diploma, viu?
— Mas pra mim não tem sacrifício nenhum em ajudar a dona Isabel, principalmente te ajudar nas coisas que é pra fazer no apartamento, Lene.
— Tem sacrifício sim, o tempo que você está fazendo essas faxinas, tem que estudar, pra mim não tem essa, se dona Isabel quiser, ela contrata uma faxineira pra me ajudar na casa. — a mulher decretou.
Em breve Edilene estaria se aposentando por idade e ela temia que não estando lá, as pessoas se aproveitassem de Bianca.
— A senhora sabe que ela me ajudou muito nesses anos, não é? Eu devo muito da minha educação a ela, Lene.
Lene entendia a gratidão de Bianca, mas ela ficava preocupada com o futuro dela, até porque ela sabia que pessoas como sua chefe sempre via pessoas como ela ou Bianca como serviçais o resto da vida.
— Eu vou priorizar os estudos, mas sempre que der vou te ajudar, não abro mão disso. — Edilene riu com a teimosia de Banca. — Obrigada por sempre cuidar de mim. — a garota agradeceu.
Bianca chegou no prédio e se despediu de Edilene, quando bateu na porta da área de serviço do duplex de Enzo, uma mulher morena, branca e com uma aparência de uns 27 anos que a atendeu.
— Você deve ser a Bianca, não é? — a garota assentiu. — Eu sou a Cora, sou empregada da dona Mari.
— Prazer, Cora.
— Entra.
Bianca entrou timidamente e foi analisando a casa timidamente.
— Nadir, essa essa Bianca, ela é a babá de Luna. — a mulher apresentou Bianca para uma mulher que tinha uns 36 anos, loira e branca também. — Essa é Nadir, ela é cozinheira.
— Prazer. — Bianca acenou com a mão.
— Você já tomou café? — perguntou Nadir.
— Ainda não.
— Depois que você ajudar com a Luninha, vem para cá, nós vamos tomar café daqui a pouco.
Bianca se sentiu bem acolhida após o convite.
— Onde está o meu uniforme? — Bianca perguntou, o que arrancou risadas de Nadir e Cora.
— Nós não usamos, só em dias de eventos sociais do seu Enzo, mas no normal não usamos, a dona Mari odeia uniforme. — Cora explicou.
— A Dona Mari está na sala de jantar te aguardando, é a terceira porta. — Nadir avisou. — Pode deixar a mochila pendurada junto com as nossas.
Bianca assentiu, deixou sua mochila pendurada e foi para sala de jantar.
— Bom dia, Bianca! — a mulher sorriu ao ver a garota. — Animada para o primeiro dia?
— Sim, mas estou um pouco nervosa, tenho medo da sua neta não gostar de mim. — respondeu apreensiva.
— Não estou falando sobre o trabalho. — Mari riu. — Estou falando sobre a faculdade, sobre Luna, sei que ela vai amar você.
— Desculpa. — Bianca se encolheu envergonhada, foi automático ela achar que o assunto era sobre trabalho, Bianca, as pessoas nunca perguntavam sobre seus estudos ou gostos. — Bem, eu estou bem ansiosa, hoje terá uma palestra sobre violência doméstica antes das aulas, mas depois terei aula de introdução ao direito brasileiro, estou bem empolgada.
— Enzo me contou que você fez uma amizade ontem.
Bianca sorriu assentindo empolgada, mas estranhou o fato de Enzo ter falado sobre ela com Mari, no entanto, apenas interpretou como um "filho" que tem uma ótima relação com a mãe e conversam sobre tudo.
— Sim, a Bruna é incrível, quando eu pisei os pés na faculdade achei que nunca me encaixaria e nunca encontraria alguém como eu, mas ela me encontrou e eu simplesmente me senti melhor na faculdade. — Bianca contou alegre, ela trocou mensagens com Bruna a noite inteira.
— Fico tão feliz por você, eu sei o quanto é complicado para nós... — apontou para si mesmo e para Bianca. —...pessoas negras serem ao menos toleradas nesses ambientes, principalmente quando estamos sozinhas. — Mari expressou sua compreensão com a situação da garota.
Bianca se sentiu acolhida mais uma vez, apesar de viver em uma casa que a maioria era negra, ninguém lá tinha letramento racial.
— Olha, quando a Luna estiver na escola ou nas atividades extracurriculares você pode descansar, sair ou estudar, está bem?
— Eu posso? — Bianca estava surpresa. — É que não há problema nenhum em ajudar com alguma atividade na casa, Dona Mari.
— Você foi contratada pra cuidar da minha neta e quando não precisar fazer isso, não tem problema nenhum em você fazer o que quiser, até mesmo dormir, sua função aqui é ser a babá, unicamente. — Marilene deixou claro, a mulher sabia o quanto a faculdade era importante para uma mulher negra e jamais faria algo para atrapalhar Bianca.
Luna apareceu na sala de jantar correndo com os cabelos bagunçados e o uniforme escolar, Enzo estava atrás com um pente e lacinhos de cabelo, ele paralisou ao ver Bianca e sentiu o coração acelerar.
— Vovó, fala pro papai parar de querer bagunçar meu cabelinho. — a pequena foi direto para o colo da avó.
— A perua vem te buscar daqui a pouco e você não comeu ainda e nem está arrumada. — Mari suspirou. — Lulu, quantas vezes vovó vai ter que falar pra você?
— O papai não sabe arrumar meu cabelo, olha como tá feio. — Luna negou com a cabeça.
— Eu sei sim arrumar seu cabelo e está ficando lindo. — Enzo se defendeu.
Nem ele acreditava nisso, o cabelo da filha era algo que ele tentava dar o melhor de si, mas nunca funcionava, mas ele tentava, tanto que assistia tutoriais no YouTube para aprender fazer penteados na filha.
— Meu cabelo está horrível. — a pequena negou com a cabeça. — Quem é você? — Luna olhou fixamente para Bianca.
Os olhos da pequena se iluminaram ao ver Bianca, principalmente pelo penteado que a jovem estava nos cabelos, era um coque com alguns cachinhos soltos, para a criança era o penteado de princesa.
— O papá ainda está aprendendo, mas a vovó chamou uma amiga dela e do papai pra ajudar você a arrumar seu cabelo e brincar com você. — Mari olhou para Bianca que estava sorrindo para Luna. — Essa é a sua babá, ela se chama...
— Você é igual a princesa Tiana. — Luna atropelou as palavras da avó ao notar a presença de Bianca, a garotinha ficou encantada com a beleza da jovem.
Bianca era de fato muito bonita.
— Você acha? — Luna assentiu. — Eu fico lisonjeada de escutar isso de uma menina que é igual a versão criança da minha princesa favorita da Disney.
— Você gosta da Tiana também?
— Sim, eu amo ela, um dia eu quero conquistar os meus sonhos igual ela fez.
Bianca estava muito encantada com a pequena, Luna era uma menina negra com um tom de pele parecido com de Bianca, cabelos crespos cacheados, lábios carnudos e boca grande, nariz grande, olhos pequenos e castanhos, uma fofura.
— Qual o seu nome, princesinha?
— Meu nome é Luna, mas você pode me chamar de Abejita ou de Luluzinha, você é legal. — Mari ficou surpresa, Luna não era uma criança de se abrir com estranhos. — Qual o seu nome?
— Meu nome é Bianca, mas você pode me chamar de Bibi ou de Bia.
— Bibi, eu achei seu penteado muito bonito, você pode fazer em mim, por favor? — a menina juntou as mãozinhas pedindo para a jovem.
— É claro que eu faço, você vai ficar uma princesa mais linda do que já é, Luluzinha. — a menina soltou um gritinho empolgada e foi até o pai, pegou o pente e os lacinhos das mãos dele e entregou para Bianca.
Enzo estava perplexo com a conexão imediata entre Bianca e Luna, parecia que elas se conheciam de anos, Luna é tão introvertida com quem não conhece e com Bianca ela simplesmente desabrochou, foi como se ela se sentisse segura com a jovem.
— Você viu? — Mari indagou assim que as duas saíram.
— Estou perplexo, Luna nunca se abre com nenhum estranho. — Enzo respondeu ainda chocado.
— Edilene falou que ela tinha um sangue doce para crianças, não imaginei que fosse verdade, ao menos não com Luna.
— Ela nem se apresentou e Luna já foi se abrindo com ela.
Bianca fez o penteado na garota e depois a levou para comer rápido antes da perua chegar, quando as duas retornaram para a sala de jantar, Luna estava no colo da jovem tagarelando como nunca, mostrando um lado extremamente extrovertido.
— Olha como eu tô bonita. — Luna falou se sentando na cadeira. — A Bibi disse que isso é penteado de princesa.
— É a menina mais linda do mundo, Abejita. — Enzo disse todo abobado.
Ele é um pai extremamente coruja, qualquer coisa que deixe a filha feliz, o deixa radiante.
— A menina mais linda da vovó. — a avó ficou toda boba também, Luna realmente estava empolgada. — Muito obrigada, viu, Bi?
— Não precisa agradecer, eu fiz o mínimo, dona Mari.
— Você garantiu que as meninas brinquem comigo hoje porque meu cabelo está bonito. — aquilo acendeu um alerta em todos da sala.
— Como assim? — Enzo indagou preocupado, ele morria de medo que a filha fosse excluída na escola.
— As meninas me chamam de maluca e esquisita de cabelo duro, elas nunca gostam de me chamar para brincar. — era a primeira vez que Luna se abria em relação isso, isso porque ela nem citou que usam até o fato dela ser órfã pra excluí-la das brincadeiras.
— Lulu, existe um livro muito legal em que se chama "Alice no país das maravilhas", nesse livro é dito que as melhores pessoas do mundo malucas. — Bianca murmurou, confortando a criança. — O seu cabelo é lindo e não é duro, elas falam isso porque tem inveja que você é uma menina maluquinha e isso te coloca junto com as melhores pessoas do mundo.
— Você jura, Bibi?
— Juro de dedinho, minha Abejita. — ela cruzou o dedo mindinho com a pequena e a abraçou.
Enzo e Mari ficaram extremamente agradecidos pela forma como Bianca fez com que Luna se sentisse melhor depois de toda essa experiência ruim.
— Hora de ir para escola. — Enzo anunciou. — Pega a mochila, papá vai te levar até a perua.
O homem iria ter uma conversa séria com a diretora ainda hoje, Enzo não suporta ver a filha sofrendo e se for necessário ele realmente é capaz de virar a escola de cabeça para baixo para proteger a pequena.
— A Bibi pode ir com a gente? — Enzo assentiu. — Eba!
Luna foi buscar a mochila, se despediu da avó com um beijo na testa, pegou na mão de Bianca, os três foram para o elevador juntos, para quem olhava a cena via uma família comercial de margarina.
— Bibi, você tem namorado? — Luna perguntou, olhando fixamente para o pai que logo entendeu o que se passava na mente travessa da filha.
Luna sempre escutava da avó que o pai precisava de uma namorada para deixar de ser estressado e precisava de uma mulher para ele relaxar e ficar feliz de novo, Mari realmente apoia que seu genro encontre alguém que cuide dele e da neta.
Para a própria menina, ela queria que o pai tivesse uma namorada, pois ele tinha esperanças que a namorada do pai fosse sua nova mamãe.
— Luna, nem invente.
— Você não é muito criança para pensar nisso? — Bianca riu levando na esportiva a pequena falando isso.
— Eu sou, mas já tenho namorado e acho que meu papá tem que namorar uma princesa igual a você. — Luna deu de ombros. — Você é boa, então vai ser uma madrasta legal.
— Como assim namorado, Luna da Silva Vogrincic? — Enzo ficou realmente irritado escutando que a filha tinha namorado.
— Pequena, seu papai é um rei e reis não ficam com princesas, você não acha que é muito pequena para ter um namorado?
"Ficam sim, eu facilmente faria de você minha rainha". Enzo pensou.
Logo que o foco dele voltou para o assunto "namorado da filha", um arrependimento de deixar Luna estudar bateu no homem, primeiro o bullying e agora um namorado, duas coisas gravíssimas na visão do homem.
— Não, o Samuca é legal, sempre me defende das meninas que ficam me chamando de "órfã" e sempre me chama para brincar.
Óbvio que para Luna e para o garotinho era apenas uma amizade e eles nunca fizeram nada de errado, apenas são crianças sendo crianças.
Enzo decidiu naquele momento que iria buscar a filha na escola para conhecer o garoto.
— Tem certeza que ele é seu namorado? — Bianca quis amenizar a situação, principalmente com o chefe quase tendo um chilique.
— Sim, quando um menino gosta muito de você e é seu amiguinho, ele é seu namorado.— Luna sorriu.
— Meu amor, às vezes é só amizade mesmo, um menino pode ser amigo de uma menina. — Bianca sorriu.
— Pode, Bibi?
— Pode sim, meu amor. — Bianca sorriu. — Não é, Enzo?
Enzo sorriu aliviado ao ver Bianca mudar o foco da filha para apenas uma amizade.
— Sim, Bibi.
Enzo estava vermelho de raiva, Bianca estava segurando para não rir.
— Bibi, eu estava aqui pensando com meus botões, você não é adulta pra gostar de princesas, as pessoas não acham isso esquisito?
— Bem, toda mulher pode gostar de princesas, mesmo que algumas de nós sejamos adultas, ainda temos um lado meio infantil dentro de nós mesmas, mas quer saber de uma coisa? — a pequena assentiu. — Todo mundo tira sarro de mim porque meu material escolar é todo da Tiana, mas eu não me importo, a Tiana me deixa feliz e isso é o mais importante.
— Está mentindo que seu material é da Tiana, não é?
— Não, comprei meu caderno da faculdade, meu estojo, lápis de escrever, canetas, borracha, apontador...tudo da Tiana.
— Essa eu pago para ver. — Enzo murmurou completamente incrédulo.
Bianca cruzou os braços e riu do homem, Enzo ficou todo abobado por despertar uma reação tão espontânea.
— Você vai me mostrar quando eu voltar da escola?
— É claro. — Bianca sorriu.
Quando os três saíram do elevador, levaram Luna até a perua escolar, duas crianças do prédio avistaram Bianca e correram até ela para abraçá-la, nesse momento Enzo notou o quanto Bianca era amada pelos pequenos.
— Adiós, papá. — Luna beijou a bochecha do pai. — Tchau, Bibi. — ela beijou a bochecha da jovem e entrou na van, logo o veículo saiu.
— Você realmente tem um sangue doce para criança. — Enzo comentou, fazendo Bianca rir negando com a cabeça.
Enzo se perdeu naquele sorriso por alguns segundos.
"Lembre-se, é pela proteção dela, não há interesse e ela lembra muito Carol em questão de personalidade". Ele pensou.
— Olha, eu vou levar a Mari no hospital para fazer alguns exames, vamos passar a tarde fora, vou pegar Luna já escola e vamos ao parque Vila Lobos para casa, se você quiser pode usar esse tempo para tirar um cochilo, comer alguma coisa, estudar, assistir alguma série...— Enzo sorriu.
Dessa vez Bianca se perdeu no sorriso do homem por alguns segundos, ela estava notando o quanto ele tinha um sorriso bonito e cheiroso também.
Enzo tem um cheiro mais amadeirado, mas ao mesmo tempo fresco e sutil, ela passaria horas inalando aquele cheiro gostoso enquanto o abraçava, ela se sentia segura com aquele aroma.
— Bianca, eu estou falando com você. — Enzo chamou sua atenção.
— Eu estava pensando no que eu vou fazer, acho que eu irei à casa de dona Isabel ajudar a Lene...
Enzo se incomodou com aquilo, era nítido que ela se via na obrigação de continuar fazendo essas atividades domésticas por gratidão, mas não era certo, ela não devia nada a ninguém.
— Você não precisa trabalhar o tempo inteiro ou se desgastar por ninguém, Bianca. — ele a interrompeu, lançando um olhar severo, Bianca se sentiu constrangida e olhou para os próprios pés.
— Não é desgaste, é o mínimo que eu posso fazer para agradecer tudo que dona Isabel fez por mim. — Bianca mordeu o lábio inferior.
— Você não deve nada a ninguém, Bianca. — Enzo segurou o queixo dela, fazendo ela o encarar, ela não sentiu estranheza ao seu toque, pelo contrário, mais uma vez ela se sentiu segura com o toque de Enzo. — Você pode agradecer estudando e sendo uma ótima aluna. — ele sorriu.
Bianca sentiu um desejo esquisito e desconhecido de ser tocada por um homem, ela desejou loucamente que as mãos grandes e macias de Enzo tocasse outras partes do seu corpo.
— Que tal só descansar hoje? — Enzo sugeriu.
— Me parece uma ideia interessante. — Bianca sorriu.
Eles voltaram para o apartamento e Bianca foi comer. Enzo saiu com Mari, como ele mesmo havia falado e Bianca tentou não fazer nada nesse meio tempo, mas ela realmente não conseguiu, acabou implorando para Nadir deixar a mesma ajudar com a cozinha.
Pela primeira vez Bianca realmente se sentiu leve e acolhida em um lugar, para ela a sensação de leveza era tão esquisita que ela queria chorar. Todos naquela casa gostaram de Bianca, não só por ser prestativa, mas por se mostrar ser alguém de muita boa índole e com muita humildade.
Ela só passou na casa de Isabel quando já estava indo para faculdade, queria ver Edilene, Bianca ama essa mulher como se ela fosse sua avó. Lene vive inventando desculpas para tirar Bianca de casa, ela faz de tudo para a garota ter pouco contato com a família.
— E como foi o primeiro dia lá com o Dona Mari? — Lene perguntou.
— Foi bom, a pequena Luna é a criança mais fofa do mundo.
— Eu sabia que você iria se dá bem e a pequena iria gostar de você.
— Ela falou que eu sou parecida com a Tiana.
— Te conhecendo você amou, é a sua princesa favorita. — Bianca sorriu concordando. — Olhe, se você sair da faculdade muito tarde hoje ou qualquer dia, me fale que eu mando Isaque e lhe buscar na estação.
Bianca era considerada como parte da família pelos entes de Edilene, tanto que ela participava das festas e reuniões de família, Lene chegava a ir para as reuniões e apresentações na escola de Bianca e todos a consideram como parte da família.
Eles só não fizeram mais pela proteção e cuidado de Bianca, porque Carlos os ameaçou utilizando os contatos que tem com pessoas poderosas que fazem parte da sua igreja para ameaçar todos eles caso continuasse a se aproximar de Bianca.
— Mas, Lene, você sabe que os meus tios não gostam da sua família e nem de você...
— Você tem 18 anos agora, eles não vão poder impedir que eu cuide e proteja você. — Edilene a interrompeu segurando o rosto dela. — Final de semana, depois dos seus compromissos na igreja, quero que você durma lá em casa, não quero aqueles monstros perto de você.
— Eu não quero te dá trabalho, Lene. — Bianca suspirou pesadamente.
— Você nunca me dá trabalho, eu quero o seu nem e se depender de mim, você mora lá em casa enquanto não acha um cantinho para você. — Lene estava com essa ideia desde que Bianca fez 18 anos.
— Seus filhos e netos não vão gostar da ideia. — Bianca tinha medo de incomodar. — E você sabe que minha mudança teria que ser silenciosa, no dia que eu fizer minhas malas, meus tios me matam e eu não estou brincando.
— Bianca, faça isso aos poucos, de um em um dia, venha morar comigo, minha filha?
— Está bem, eu vou morar com a senhora. — Bianca a abraçou apertado. — Eu amo a senhora demais, nunca vou poder agradecer tudo que a senhora fez e faz na minha vida.
— Eu também te amo muito, meu girassol. — Lene beijou a cabeça da garota.
A jovem sentiu neste momento que estava iniciando um novo ciclo e ela se sentia em paz com isso.
Bianca foi para a faculdade pensando o quanto estava sentindo tantas coisas boas, era seu primeiro dia de aula, ou melhor, como toda faculdade, o primeiro dia era uma palestra.
— Bi! — João a chamou, fazendo ela se virar para trás enquanto ela procurava o auditório. — Finalmente te achei. — ele estava segurando uma rosa amarela.
— O que você quer, seu João? — Bianca indagou séria, ela com certeza não havia esquecido que ele ficou em silêncio quando a namorada dele foi racista e elitista com ela e Bruna.
— Pedir desculpas por ontem, especialmente por não ter defendido você. — ele entregou a rosa para Bianca.
Bianca ficou encantada com o gesto, nunca recebeu flores antes, obviamente aquilo mexeu com ela, mas ela não esqueceu as palavras de Enzo, não queria ser mais uma vítima para João.
— E você acha que com isso vai me fazer mudar a visão que eu tive do senhor? — João negou com a cabeça.
— Para de me chamar de "senhor" ou de "Seu João", eu sou seu amigo, não precisamos ter esse tratamento hostil um com o outro. — João falou.
Ele não queria de forma alguma se afastar de Bianca, o jovem sentia que estava indo bem apesar do que aconteceu no dia anterior, este estava realmente apaixonado por Bianca. João se importa com Bianca, ele realmente gosta da garota.
— Bem... — a jovem ficou bem indecisa se deveria ou não perdoar João. — O fato de você não ter me defendido ontem mostra que nós não somos amigos, João.
— Bi, eu sei e sinto muito por isso, eu me afastei de Alice depois do que aconteceu, mas não se afasta de mim, juro que não vai mais se repetir.
Ele realmente tinha feito isso por Bianca, embora soubesse que Alice não iria desistir tão fácil.
— Olha, João, aquilo me magoou muito, principalmente o fato de você não ter me defendido. — ela suspirou pesadamente. — Sou muito grata ao que você fez por mim, mas ontem me provou que nós não somos do mesmo mundo.
— Bi, eu fui idiota em relação a isso, mas eu prometo que não vai mais acontecer, eu vou te defender.
— João, você se impor diante de uma situação de injustiça é o mínimo que você pode fazer como ser humano.
— Eu sei, me perdoa, por favor. Odeio te ver magoada.
Bianca sentiu que João estava falando a verdade e quis perdoar o garoto, mas a sua mente ainda pensava nas palavras de Enzo e não so isso, comparava a atitude do garoto com o seu chefe, Enzo sempre a protegeria em situações de injustiça, Bianca tinha certeza disso.
— Perdoar? — João assentiu. — Se você servir de guia turístico pra mim e para Bru, eu te perdoo. — Bianca fez um bico de manha, o que fez João se perder por alguns segundos nos pensamentos que estava tendo sobre querer beijar Bianca. — João?
— Eu vou ser seu segurança e guia particular aqui. Seu e da Bruna. — ele respondeu, coçando a nuca meio envergonhado com os pensamentos que estava tendo pensamentos bem libidinosos com Bianca. — Aliás, sua camisa é muito legal. — João queria dizer que Bianca estava linda, mas ele estava com medo dela o afastar novamente.
— Ela já está velha de guerra, mas ela é realmente divertida.— Bianca negou com a cabeça rindo, ela comprou essa camisa no aniversário de 17 anos.
— Esse cara na sua camisa é aquele rapper americano, não é? O Kendrick Lamar?
João estava escutando as músicas favoritas de Bianca para tentar se aproximar, ele havia gostado de algumas músicas realmente, mas o seu gosto musical realmente é o sertanejo universitário.
— Sim, você gosta dele?
— Eu sou mais do sertanejo, Bi, mas eu gostei daquela música dele "swimming pools". — Bianca entendeu que João só escutou Kendrick para impressionar a mesma.
— Bom gosto então, essa é muito boa, embora a minha favorita seja money trees. — Bianca olhou para baixo envergonhada. — Sabe, até que eu gostei daquela música do Zé Neto e Cristiano.
— Seu polícia? — Bianca assentiu. — Quero escutar você cantando ela para mim um dia.
Bianca possui uma voz muito bonita e marcante, quando era criança sempre vencia as competições de talento de sua escola cantando, o fato de participar do coral da igreja sempre ajudou muito com sua técnica vocal. Embora, cante em um coral e seja uma das solistas, a garota não conta a ninguém sobre esse talento. Bianca tem muitos talentos, ela aprendeu muito nas aulas que praticava nessas ONGs de bairro.
João descobriu por Edilene, que tem muito orgulho em falar que Bianca além de muito inteligente, também é talentosa.
— Cantar para você?
— Exatamente.
— João, eu não canto bem.
— Mentir é muito feio, especialmente para uma menina cristã. — João provocou.
— Idiota.— Bianca riu, negando com a cabeça.
— Cara, eu estava te procurando. — um jovem do time de futebol da atlética chegou ao lado de João, assim que notou a presença de Bianca sorriu malicioso. — Já está dando em cima de uma caloura?
— Aprendeu com a gente.— um outro comentou todo orgulhoso.
Bianca sentiu nojo ao escutar tais afirmações, ela se perguntou o que não deveria rolar nessas festas de atléticas, com certeza as piores atrocidades.
— Vocês estão enganados, ela não é qualquer caloura, é... — Bianca sentiu que João iria se referir a ela como uma empregada qualquer, mas o garoto realmente queria fazer as pazes e para ele Bianca não era uma empregada. — Ela é a menina que trabalhava para minha avó, mas ela é a amiga que eu comentei com vocês ontem.
João fala muito sobre Bianca e ele confessou que agiu erroneamente com ela ontem para os amigos. Embora Bianca reconhecesse a mudança de atitude, ela não iria dá um braço a torcer para os dois amigos.
— Bianca, esses são Bernardo e Pedro.
— Prazer, eu me chamo Bianca. — ela evitou fazer contato físico com os dois rapazes e não estendeu a mão para os rapazes.
— Prazer so na cama, boneca. — Bernardo sorriu malicioso.
— Olha, se precisar de um veterano pra te mostrar um pouco... — Pedro comentou.
— Se vocês falarem mais alguma gracinha, acabo com a raça de vocês. — João ameaçou os amigos, que levantaram as mãos em forma de rendição. — Bianca é alguém que eu me importo e se eu souber que alguém está maltratando ou desrespeitando ela, vai se ver comigo.
Antes de Bianca mandar aqueles babacas procurar algo útil para fazer, Bruna chegou e a abraçou por trás, o que fez a mesma sorrir.
— Ei, que bom que você está aqui. — a garota sorriu sincera.
— Pronta para o nosso primeiro dia?
— Como a Beyoncé gravando "Crazy In love" perto da carreira solo. — Bianca sorriu animada e abraçou a garota de lado.
— Ah, oi, João. — Bruna deixou de simpatizar com o garoto no momento que ele se omitiu vendo Bianca e ela sofrerem racismo.
— Oi, Bru.
— É Bruna para você.
João levantou as mãos em forma de rendição.
— Achei que fôssemos amigos...
— Não sou amigo de quem cala a boca quando ver uma puta racista despejando preconceito e não faz nada. — Bruna retrucou.
— O que é isso, princesa? Onde ficou o feminismo? — Bernardo indagou.
— Dentro do seu rabo, seu intrometido! — Bruna odiava a ideia liberal que o capitalismo criou em cima do feminismo.
— Feminismo é sobre emancipação feminina e não sobre defender mulheres com o caráter duvidoso. — Bianca retrucou o jovem de olhos verdes com um sorriso vitorioso.
— Você realmente gosta da empregada da sua avó, pra deixar ela e a amiga falarem assim com você. — Pedro comentou.
— Bianca não é empregada da minha avó, ela é minha amiga. Aliás, Bruna e ela são minhas amigas. — João foi incisivo com o amigo. — E aqui elas são alunas como qualquer um de nós. — aquilo deixou Bianca feliz, ele realmente a defendeu. — Bem, sobre o que aconteceu ontem, me desculpa mesmo, eu deveria ter defendido vocês, não vai mais acontecer.
— Eu vou pensar no seu caso. — Bru olhou João de cima a baixo e negou com a cabeça, mas ela assim como Bianca viu sinceridade em João.
— Desculpa minha omissão, eu juro que vou ser o cão de guarda de vocês aqui dentro. — João juntou as mãos implorando para a garota.
— Eu desculpo, mas se você vacilar de novo, vou cortar contato com você. — Bruna decretou.
João sorriu assentindo.
— Bru, é melhor a gente ir. — Bianca chamou a amiga.
— Achei que eu fosse ser seu guia.
— Sim, mas eu quero fofocar com a Bru sobre coisas de meninas. — Bianca deu de ombros.
— Qualquer coisa você tem meu número, me manda mensagem que eu vou te socorrer, está bem? — a garota assentiu, sentindo o coração bater freneticamente.
— Vamos, Bru? — Bruna assentiu, segurando o braço de Bianca.
— Bi, espera. — ele segurou o braço da garota, impedindo que ela saísse. — Amanhã vai ter uma exposição de Tarsila do Amaral, eu sei que você ama, vamos?
— Eu agradeço o convite, mas amanhã eu trabalho — Bianca recusou-se, fazendo os dois amigos tirarem sarro de João. — Mas muito obrigada. — ela se aproximou de João e deu um beijo na bochecha do mesmo.
Bianca e Bruna saíram, deixando João com os amigos, que estavam fazendo comentários sobre ele ter levado um "fora" da empregadinha.
— O que estava acontecendo?
— Nada demais, ele só me deu essa rosa e me pediu desculpas.— Bianca explicou, dando de ombros. — Mas como foi seu dia?
— Foi puxado, mas o meu principal problema será quando eu chegar em casa. — Bruna mencionou por cima o péssimo relacionamento com os tios por mensagem para Bianca.
— Em breve você se livrará desses dois ridículos. — Bianca murmurou esperançosa. — Ah, a palestra vai começar.
A palestra era sobre violência sexual contra mulher, foi ministrada por uma promotora especialista no assunto, Bianca acabou descobrindo muitos direitos ao qual ela sabia que tinha, como por exemplo, ir a um hospital relatar sobre o estupro, pedir para fazer os exames de corpo de delito e não denunciar até se sentir segura.
Gravar seus hematomas, momentos das surras e violência psicológica e verbal, Bianca decidiu que faria isso, algo dentro dela dizia que a mesma precisaria disso no futuro próximo, a jovem decidiu naquele momento que iria montar um dossiê enquanto não conseguia morar sozinha contra a família e denunciar todas as atrocidades que viveu ao longo dos anos.
— Você está bem? — Bruna ficou preocupada ao ver Bianca pensativa ao fim da palestra.
— Estou, só estou preocupada com algumas questões pessoais. — Bianca forçou um sorriso.
— Qualquer coisa estou aqui, viu?
— Eu sei e eu agradeço muito.
Quando as duas estavam saindo da faculdade para ir para o ponto de ônibus, João as acompanhou.
— Eu dou uma carona para vocês até em casa. — o garoto se ofereceu.
— Não queremos, mas obrigada.— Bruna se recusou ao ver Pedro e Bernado ao lado de João.
— João, é que meus pais ensinaram que não devo pegar carona com estranhos. — Bianca brincou.
— Engraçadinha. — João riu.— Vai ser mais rápido e seguro para vocês que metrô e ônibus, meninas.
— Dada as suas companhias, eu discordo muito, João. — Bianca deu de ombros. — Mas muito obrigada, te vejo amanhã.
As garotas deixaram João para trás e foram para o ponto de ônibus, conversando sobre diversos assuntos da faculdade, elas estavam se conectando ainda mais.
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