Tumgik
#gente foi necessário
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ㅤㅤNaquele ponto, Gwen estava bêbada, chapada e definitivamente sem a blusa. Começou a segurar algumas dançarinas burlescas para ver como elas dançavam, porém assim que chegaram na parte onde haviam palcos e pole dances, Can't Be Tamed da Miley Cyrus começou a tocar. Perdeu o resto da noção que tinha e subiu com ajuda das outras, logo começou a dançar e sensualizar ao som da música que adorava. ⸻ And every tomorrow is a day I never plan. If you're gonna be my man, understand I can't be tamed... ⸻ Cantarolava com a voz mole, porém melódica que se perdia no barulho caótico. Ela pouco se importava, descendo até o chão e girando sem muito pensar nos seus arredores.
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xexyromero · 7 months
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i'm still in love with you, boy. pipe otaño x fem!reader
fem!reader, felipe otaño x reader, enemies to lovers, smut +18
cw: argetina ganhando alguma coisa, oral (leitora recebe), +18, palavrão!
sinopse: você e seu vizinho felipe levam a briga argentina x brasil no futebol um pouco além do necessário. uma aposta acontece e você tem que cumprir as consequências.
wn: @judeknight, seu request! e para os anônimos que vieram latir junto comigo nas asks também. eu não entendo absolutamente NADA de futebol gente!!!! desculpem os erros! <3
como já diria peninha, tudo começou como uma brincadeira e foi crescendo, crescendo, te absorvendo e de repente você se viu assim, completamente doente pela seleção brasileira de futebol.
e tudo por conta do seu maldito vizinho argentino. 
mais especificamente, por conta do dia que você, boba, resolveu sair de casa com uma camisa da sua seleção. e olha que, na época, você nem gostava e muito menos entendia muita coisa de futebol - sentiu uma puta saudade de casa e achou a blusa que ganhou antes de se mudar como um conforto no meio de uma cidade que não era sua, em um país que não era seu.
a blusa era camisa 10, com o nome do pelé atrás. 
sabia que ia ouvir uma besteira ou outra na rua - afinal, estava na argentina - mas não ia andar por muito tempo e nem ficar tão exposta. era rapidinho, uma ida a loja de conveniência mais próxima, comprar café e voltar para a segurança de casa. 
o que não sabia era que ia ouvir besteira do vizinho bonitinho que morava no apartamento ao lado. felipe era um rapaz muito do gentil, simpático, bonito e você viu um comecinho de amizade despontar com ele até aquele maldito dia.
“nossa, que camisa horrível.” 
você entendeu, mas fingiu que não. virou o corpo quase que totalmente para aquele semi-estranho que claramente tinha perdido a oportunidade de ficar calado.
“oi?” se fez, na esperança que ele pensasse na besteira que tinha saído de sua boca.
“sua camisa. é horrível.” e ele insistiu no erro. toda beleza e conversas bobas que tinham tido até então se extinguiu completamente. 
“espero que seu time perca feio. babaca.” você fechou a porta do apartamento com força, virou de costas e marchou em direção ao elevador. colocou os fones no volume mais alto para evitar ouvir qualquer outra coisa e saiu. 
mas ali foi o start que você precisava para, de fato, começar a acompanhar futebol. felipe era seu vizinho de porta e de parede - o prédio era mais antigo e as paredes eram boas, mas você fazia questão de assistir todos os jogos da seleção no volume mais alto possível, a fim de que ele te ouvisse. comemorava todos, gritava, fazia festa. chamava os poucos brasileiros que conhecia. não era sempre que a seleção tinha jogo, então foi atrás de outros times brasileiros rivais de times argentinos para continuar com a implicância. 
o que começou como uma vingança boba acabou virando uma grande paixão. a verdade é que te ajudou a se conectar novamente com seu país de origem e aliviava e muito a saudade de casa. as festas, as comemorações e os jogos saíram do lugar de “vou gritar bem alto na janela pra esse filho da puta ouvir” para “vou gritar bem alto na janela porque meu time ganhou, caralho!” e essa mudança foi muito divertida para si. 
fosse como fosse, hoje era mais um jogo da libertadores e mais uma partida de um time brasileiro contra um time argentino. você estava sozinha, muito bem sentada no sofá, a janela aberta e trajada do seu manto verde e amarelo. 
no finalzinho do primeiro tempo, vitória para o time brasileiro, alguém bateu contra sua porta, com força e irritação.
você levantou com medo, mas foi abrir sem hesitar. destrancou a chave, mas não retirou a correntinha de segurança, deixando um espaço para ver quem era mas não o suficiente para que a pessoa conseguisse entrar.
era felipe. 
estava lindo, diga-se de passagem. o cabelo tinha crescido um pouco desde a última vez que o tinha visto. olhou de cara feia para a camisa da argentina que ele usava. 
“pois não?” fez falsa educação. cínica. 
“você pode, por favor, abaixar a sua televisão? está atrapalhando.” ele estava claramente se esforçando pra ser educado também. usava um chapéu virado para trás, tinha uma cerveja na mão e muito mal humor. 
“segundo o regimento interno, não tem pro-” 
ele te interrompeu. claramente estava puto. 
“eu estou pouco me fodendo para o regimento interno. essa brincadeira acaba hoje.”
“é uma ameaça?” você perguntou, se aproximando dele, ainda protegida pela corrente da porta. seu olhar era desafiador. o dele também. 
antes que tivesse chance de revidar, uma voz ecoou no corredor. 
“pipe! de volta pra casa, pelo amor de deus. não fique assustando pessoas!” diz um outro rapaz, de cabelos curtos. “então essa é sua famosa vizinha. você realmente é bonita. sou matías!”
em pouco tempo, tinha por volta de seis homens no corredor (além de felipe, que chamavam de pipe, tinha matías, juani, blas, fran e kuku) do lado de fora da sua casa, junto com felipe. eram todos muito divertidos e animados. uma pena que o próprio vizinho não fosse tão bem humorado. já haviam te chamado de linda, pedido para o time argentino perder só pra te ver feliz. fran era seu favorito - um amigo que tinha ido só pela farra. 
abriu a porta por inteiro e ficou encostada no batente, conversando e se divertindo com o grupo.
“bom, eu proponho uma aposta!” disse blas, o ‘irmão mais novo’, que tinha um sorriso encantador. “se o river vencer, você usa a blusa da argentina pelo restante do dia. se o time brasileiro vencer, quem usa a sua blusa é o pipe.” ele falou de forma simples, animadíssimo, achando que tinha tido a melhor ideia do mundo. tadinho. 
o corredor tão animado ficou em silêncio. blas levou um tapa na nuca. todos olhavam para você e pipe. 
com toda confiança do mundo, você saiu de casa e ergueu a mão para felipe. “de acordo.” disse. 
felipe hesitou de primeira, mas deixou um sorriso safado (maldito!) ganhar seu rosto e apertou sua mão. “de acordo. te vejo em quarenta e cinco minutos.”
foram muito os resmungos dos meninos quando eles se retiraram da sua porta para voltar ao apartamento do seu vizinho, mas você e pipe acharam melhor cada um na sua casa para evitar ainda mais tensão. barulho alto era permitido pelo período da tarde, mas briga e confusão não era muito. 
em quarenta e sete minutos, estava tudo decidido. vitória para o time argentino. 
poucos segundos depois, a campainha tocou. você já sabia quem e o que era. desligou a televisão, para pelo menos evitar ouvir os vivas e comemorações.
ao abrir a porta, encontrou um felipe radiante com uma camisa da argentina nas mãos. ele vinha sozinho (embora você tenha ouvido um “eu quero ir também!” seguido de um “quieto, blas!” no corredor). 
bom, apesar de ser má perdedora, seguia com convicção as promessas que tinha feito. abriu caminho para o argentino entrar em sua casa, arrancando a camisa das mãos dele e caminhando para o banheiro, a fim de se trocar. 
saiu com cara feia, sem conseguir falar muita coisa, vestida com a terrível camisa que havia sido entregue. seus braços estavam cruzados na frente de seu corpo e você evitava contato a todo custo. 
“calado, felipe.”
“eu não vou falar nada. e é pipe.” 
a correção do apelido te arrancou um sorrisinho. e o fato de ele ter ficado calado também. pelo menos, ele tinha um mínimo de respeito. 
“como estou?” resolveu aproveitar a oportunidade mínima de amizade entre vocês dois. antes daquela confusão toda, gostava do vizinho. e o fato de ele ter sido cuidadoso de não te humilhar mais ainda tinha derretido um pouco sua pose. 
“mais linda do que antes.” o elogio te enrubescer completamente e te pegou um tanto quanto desprevenida. 
o clima da sala mudou completamente. 
pipe veio se aproximando de você com muita calma e você foi deixando a proximidade. não foi surpresa para nenhum dos dois quando ele abaixou o rosto para te beijar. 
o beijo foi simples e casto, de início. vocês dois lidando com aquela sensação estranha de beijar alguém que era, até aquela manhã, seu inimigo declarado da vizinhança. aos poucos os dois foram se soltando. os corpos foram se movendo junto com os lábios. você, envergonhada, deixou as mãos descansarem nas costas (e que costas! fortes!) do homem enquanto ele deixou as dele na sua nuca, aprofundando o beijo. 
em poucos minutos, suas línguas entravam em um movimento frenético e vocês dois devoravam a boca um do outro. quem diria que no fundo, no fundo, era tudo tesão acumulada. o argentino começou a guiar seu corpo para trás, com cuidado, sem quebrar o beijo em momento nenhum. 
quando você sentiu o estofado contra suas pernas, pipe te empurrou no sofá, o seu corpo batendo no macio. você ficou sentada, olhando para ele de lábios inchados e rosto bastante vermelho. era uma graça, de verdade. uma pena que fosse argentino. 
ele ficou de joelhos no chão, a fim de permanecer na mesma altura que você, e puxou seu rosto para continuar o beijo. no que sua respiração ia ficando mais arfada, felipe não perdeu muito tempo e puxou seu short para longe. você fez menção de tirar a própria camisa, mas ele te interrompeu. 
“não, não. a camisa fica.”
você riu e ia dizer algo debochado, mas em pouco tempo pipe largou sua boca e estava descendo em direção as suas pernas. afastou seus pés e se colocou ali, enchendo de beijos a pele macia e sensível da parte interior da sua coxa. 
“pipe…” você gemeu, baixinho. 
“é só me pedir que eu paro.” disse com aquele maldito sorriso de canto. 
continuou te acariciando e ao perceber que o pedido para parar não vinha, foi deixando uma trilha de beijos do seu joelho a sua virilha, mordendo a barra de renda que usava com cuidado, embora deixasse os dentes arranhar de leve sua pele. dali, você já estava perdida. 
o nariz dele esfregou com muito cuidado no seu clítoris, por cima do tecido da calcinha. seu corpo estremeceu quando ele colocou a língua para fora e lambeu seus lábios do início ao fim. ele babou o algodão completamente com a saliva. 
os olhos azuis brilhavam e ele te encarava de baixo. com os dedos, ele afastou de lado o tecido. você respirou fundo, fechou os olhos e jogou sua cintura para frente. tirou os pés do chão e apoiou as pernas nos ombros do rapaz. 
“pipe, por favor. me chupa.” sua voz saiu um pouco mais manhosa do que queria. estava explodindo de antecipação. 
ele riu. “vou te chupar porque eu quero. e não porque você está me pedindo.” implicante. mas você não revidou, afinal, não estava muito em local de revidar qualquer coisa. só conseguia pensar no que ele faria a seguir. 
para estimulá-lo, você prendeu o cabelo dele com as mãos. 
ele se abaixou novamente, seguindo o mesmo caminho. suspirou e sentiu seu cheiro pulsante antes de se entregar com tudo. se dedicou a lamber e a chupar toda sua buceta com muita maestria, uma das mãos apertando e acariciando suas coxas. você gemia alto, deixando os quadris se moverem em encontro a boca ávida do rapaz. 
aos poucos, a língua foi se concentrando no seu clitóris. seus gemidos iam ficando mais altos. “por favor”, “não para”, “aí mesmo”. uma das mãos abandonou sua coxa e encontrou a entrada da sua buceta. com a língua rígida, ele movia a cabeça junto com seus quadris enquanto te dedava com ritmo. 
não demorou muito para você gozar, chamando o nome dele. 
te deu mais alguns beijinhos na coxa e baixou suas pernas antes de subir o corpo novamente. ele sorria triunfante. 
“gostou?” o rapaz se aproximou, acariciando seu corpo e ajeitando seu cabelo que grudara na testa com suor. 
“gostei.” a voz saiu rouca. você sorria também, só que cansada. não deixou de notar o volume bem grande preso na bermuda dele.
“isso aqui fica para outro jogo.” ele apontou para si mesmo quando viu seu olhar. “se veste e vem comigo pro apartamento?”
você não teve outra opção se não concordar.
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hansolsticio · 3 months
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amg eu amo sua escrita e simplesmente estou pensando mto sobre você escrevendo algo com o gyu parecido com a letra de levis jeans da minha mãe bey, algo quente demais sobre ele simplesmente babando na cinturinha da pp no jeans novo q ele deu pra ela 😮‍💨
meu bem, pode ser um alucinasolie? porque os pedidos mesmo estão fechados :/
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n/a: kim mingyu precisa urgentemente de mais fotos com a vibe "almoço na casa da sogra"... não sei se acertei a vibe da música, amg :(
Kim Mingyu é um homem que se deslumbra facilmente com qualquer coisa. Não é preciso muito esforço para fazer ele "perder o rumo", Gyu tem noção desse fato. E também sabe que foi ele mesmo quem pediu para você inaugurar o presentinho que ele te deu, porém o homem detestava essa decisão com todas as forças nesse momento. Assim que você atendeu a porta toda linda, cheirosinha e com o jeans apertadinho, ele sabia que estava em apuros.
Como ele iria fazer para não colocar as mãos em você com sua família toda em volta? Ele não sabia. E sabia menos ainda como disfarçar toda vez que ele secasse o seu corpo descaradamente — já que ele estava convicto de que não conseguiria parar de te olhar. Você não demorou a ver isso nos olhos dele (esse homem é um livro aberto). Sentiu as mãos fortes acidentalmente deslizarem até sua bunda enquanto ele se esfoçava para te dar um beijo comportado, mas Mingyu rapidamente as recolheu temendo que alguém (ahem! seu pai) tivesse visto.
Você faria questão de se divertir com a situação, claro que sim. Era engraçadinho puxar as mãos dele pro seu colo — sob a desculpa de estar inocentemente brincando com os dedos dele — só para sentir esses mesmos dígitos apertando o interior das suas coxas. Saber que tinha gente do outro lado da mesa tornava a situação mais instigante ainda, dava para ver Mingyu engolindo seco mais vezes que o normal. Os olhinhos perdidos não absorviam mais nenhuma palavra do que uma das suas tias estava falando, a carinha de perdido te fazia ter muita vontade de gargalhar.
Resolveu até tornar as coisas mais engraçadas, levantando-se mais vezes que o necessário para ir buscar coisas dentro da casa. Fazia questão de fazer o percurso passando bem na frente do seu namorado — claramente poderia dar a volta nas cadeiras, mas que graça isso teria? Mingyu achava estar beirando a loucura, rezava para você se desequilibrar e cair no colo dele todas as vezes (só que ele sabia muito bem que não iria lidar com essa situação de um jeito normal).
Se sentia um adolescentezinho pervertido do seu lado, não entendia as coisas que você fazia com o corpo e a mente dele. Prendia a respiração sempre que ouvia um "Nossa! Esqueci o..." super dissimulado sair da sua boca, Kim Mingyu queria sumir. Até te xingaria por mensagem se pudesse, tudo isso seguido de uma narração muito detalhada de tudo que ele iria fazer com você. Mas Mingyu era um cavalheiro, o genro perfeito. Então ficar no telefone no meio de um almoço em família seria muita falta de educação. Mas quando ele te assistiu pedir toda bonitinha para ele te ajudar com um não-sei-o-que-lá na cozinha (ele honestamente não ouviu), Gyu não sabia dizer se agradecia aos céus ou se ficava com medo.
Ao entrar no cômodo, nunca agradeceu tanto por ele estar vazio. Nem te deu a chance de provocar e fingir que realmente queria a ajuda dele para fazer alguma coisa, te puxou pelas passadeiras da calça, tomando sua boca como se estivesse faminto. A partir daqui ele sai dos trilhos de verdade. Te beija do jeitinho safado que ele queria ter feito logo na porta de entrada, os estalinhos saem super altos acompanhados dos grunhidos gostosinhos que ele solta dentro da sua boca. Faz questão de apalpar sua bunda com as mãos cheias, mas os dedinhos são inquietos e ele fica super dividido entre continuar o "carinho" ali ou apertar sua cintura até deixar marca.
E como você é a única pessoa que tá pensando com a cabeça correta, não vai demorar muito para lembrar que alguém pode entrar na cozinha a qualquer momento (entrar no cômodo e dar de cara com seu namorado quase te comendo não seria uma memória muito boa para o seu pai — especialmente porque ele levou um bom tempinho até aceitar o relacionamento de vocês dois). Você até tenta avisar, só que Kim Mingyu com tesão definitivamente não é um ser pensante.
O movimento mais inteligente que o homem vai conseguir executar vai ser virar seu corpo com as mãos grandes e te mandar aproveitar para vigiar a porta, como se essa nova posição não fosse dez vezes pior que a anterior. As mãozonas apertando o seu quadril e te forçando contra a ereção estupidamente perceptível quase vão te tirar a habilidade de pensar também. Isso sem contar com a boca quentinha no seu pescoço somada aos sussurros sobre o quão gostosa você ficou nessa calça.
Botar ordem nesse homem enorme com ele estando nesse estado é uma tarefa árdua — Mingyu costuma ser bem obediente (puppy gyu enthusiasts, assemble!!!), só que nessas situações ele vira um monstrinho. Então vai demorar um tiquinho até você fazer ele te soltar e mandar a criatura subir para o seu quarto — já que ele definitivamente não podia mais aparecer na frente da sua família com um problemão enorme dentro da calça.
É claro que para não tornar as coisas estranhas você precisou avisar aos seus pais que Gyu havia ido se deitar no seu quarto, pois o pobrezinho estava com dor de cabeça 😔. Só que você é uma ótima namorada! Já que subiu rapidinho para cuidar da "dor de cabeça" dele ♡.
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nominzn · 1 month
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it's like... supernatural
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feiticeiro!mark lee x leitora fluff avisos: perdi a prática :(
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Mark Lee nunca teve dificuldades para conseguir o que queria. Desde que se entende por gente, ouviu dizer que era “obstinado”. Jamais precisou recorrer às heranças familiares para alcançar algo que almejasse muito. Mas tudo tem uma primeira vez.
Um pouco de contexto: Mark é de uma família de feiticeiros. Exatamente. Magia corre no sangue dos Lee há gerações, mas esse é um segredo que guardam a sete chaves. Por vezes acabam usando os dons para a própria vantagem, o que não fere nenhum tipo de código de magia, porém exige cautela redobrada para que nada escape para o mundo dos “sem graça”. Assim, Jeno, irmão mais novo de Mark, chama quem não tem poderes. 
Ao contrário de seu irmão mais velho, Jeno Lee nem se dava ao trabalho de viver uma vida sem feitiços. Café da manhã? Ele não precisa de um chef refinado, só estalar os dedos resolve. Prova difícil? Nunca se preocupou — até os dezoito anos sua mãe o limitava a usar feitiços para boa memória, mas depois de entrar na faculdade nem estudou mais. Emprego dos sonhos? É claro. Viagem de final de ano? Um simples passaporte é o suficiente, pois a passagem se materializa em suas mãos em segundos. Simples assim: puff, ele quer, ele tem.
Entretanto, na área do amor, Jeno jamais recorreu à magia. Sequer havia estudado os livros de seus ancestrais mais do que uma vez, não foi necessário. Ele se garante. Por isso é tão engraçado assistir seu irmão, o exemplar, brincar com os dedos em nervosismo ao pedir para que ele o ajudasse a se lembrar de tais informações. 
— Sério, Mark? — Jeno enruga o nariz ao rir, jogando a cabeça para trás. — O que houve com “magia não é para brincadeira”? — O mais novo ironiza o bordão do irmão, fazendo aspas no ar. 
Mark respira fundo. Sabia que seria caçoado por Jeno quando decidiu-se por pedir ajuda. 
— Não tô de brincadeira, cara. — ele se joga na cama bagunçada do apartamento alheio. 
Parece pensar uns instantes antes de passar a mão pelo cabelo, está realmente beirando o desespero. Toda vez que fecha os olhos, tudo que vê é você — seu rosto lindo e o sorriso solto que ele tanto gosta. Mark está caidinho desde o primeiro momento que te viu. 
Jungwoo foi o gerente escolhido para receber o novo publicitário e, por umas semanas, foi a única pessoa que Mark soube o nome e conversou. Até que se esbarraram num dos elevadores e Kim estava acompanhado de você.
— Ei, Lee! Tudo bem por aí? — Jungwoo o cumprimentou docemente.
— Sim, os pr… os projetos… — Você sorriu para o menino um ano mais novo, e ele parou de funcionar uns segundos. 
O mais velho reparou e segurou o riso enquanto lhe apresentava ao recém contratado.
— Me ajuda a lembrar do feitiço, por favor. 
— Você não pode simplesmente chamar a garota pra sair? Sabe, costuma funcionar. — Ergue uma das sobrancelhas.
Mesmo que quisesse zoar seu irmão, está tentando entender o que houve. Não é como se ele estivesse atrás de si no quesito beleza, e ele ainda toca violão. Onde foi que essa história deu errado ao ponto de fazê-lo querer consertar com magia? 
— Eu já tentei. Ela chamou mais amigos para ir junto. — conta em tom monótono. 
— Ai. Friendzone é foda. — senta-se ao lado do outro e põe a mão em seu ombro. — Vou te ajudar. 
Jeno estala os dedos e um livro empoeirado aparece em sua mão. O couro desgastado não os impede de ler na fronte O Amor e Suas Magias II em letras douradas. 
— Se você não contar, eu não conto. — ele refere-se a regra número um da família: nunca transportar um livro da biblioteca. 
— Jeno… 
— Qual foi, você quer ajuda ou não? — Mark balança a cabeça. — Então. E é muito rápido, tenho certeza que está… — folheia para procurar o que precisariam. — Bem aqui. 
— Que memória! — elogia ao pegar o livro em suas próprias mãos. Suspira decepcionado, no entanto, ao não encontrar o que procurava. — Não tem nada sobre amigo virar amor aqui. 
— Você é burro? Esse daqui é perfeito. — Jeno aponta para o título Supernatura Amo. A feição confusa de Mark coça sua impaciência. — Tá difícil. Olha o que diz. 
“Um amor inexplicável que se espalha pelo alvo de forma discreta, mas intensa. Ao mesmo tempo que lhe parecerá natural e óbvio, o sentimento tomará conta dos sentidos de forma urgente, provocando efeito instantâneo e duradouro.” 
— E o que eu preciso fazer? 
O sorriso travesso do irmão mais novo é quase assustador. Mark sabe que vai dar merda. 
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As mãos de Mark suam de ansiedade ao adentrar o seu apartamento no meio da noite, a senha para fechadura eletrônica nem foi necessária, é óbvio. A voz de sua consciência berra o quão errado tudo isso é, mas ele já não consegue voltar atrás. Jeno fez sua guarda com alguns feitiços de proteção e invisibilidade para que as câmeras de segurança não o flagrassem. 
Fazendo o mínimo de barulho possível, Lee dá uma olhada pela sala e se depara com uma cena adorável: você adormeceu no sofá vendo algum filme tenebroso. A pouca luz da televisão ilumina a sua figura enrolada num cobertor, as pernas estão encolhidas pela tensão que o enredo lhe causara. 
Ele queria muito ficar aqui te admirando, porém precisava ser rápido. Estendendo uma das mãos, Mark ativa a magia balançando os dedos. Assim que as cores cintilantes saem de suas digitais, ele recita o feitiço com cuidado: 
Mi volas, ke vi venu postuli ĝin Mi volas, ke vi faru min via Lasu ĉi tiun amon vin posedi
As partículas vão até você e preenchem cada centímetro do seu corpo, num passe de mágica, você absorve a magia e tudo volta ao normal. 
— Até amanhã, linda. Espero muito que funcione. 
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O amanhecer te desperta inesperadamente. Esqueceu de fechar as cortinas de novo, que droga… Olha a hora no celular, seis e meia. Levanta-se para começar o dia, sua rotina normal, mas há algo estranho. Está… nervosa? Nem o banho quente foi capaz de mandar embora a sensação de inquietação. Não é ruim, é como se alguma coisa boa estivesse prestes a acontecer. O que é isso?
O sentimento se aflora à medida que os minutos passam. Dirigindo para o trabalho você mal consegue controlar os sorrisos bobos com a esperança de ver alguém, mas quem? No elevador, a respiração fica levemente desregulada enquanto checa o cabelo e a maquiagem que devem estar perfeitas para vê-lo. 
Uma pequena parte sua se questiona sobre o significado de tudo isso, nem sequer está envolvida com alguém para se sentir assim. A outra parte, a maior, parece não se importar — é algo familiar. 
O escritório ainda está vazio, o silêncio chega a te incomodar. Você caminha até a sala dos armários para deixar a sua bolsa, jogando-a de qualquer jeito no cubículo. De repente, suas mãos ficam trêmulas e você precisa se apoiar na parede ao lado para respirar fundo. Girando nos tornozelos, reclina a cabeça de olhos fechados para tentar colocar a cabeça no lugar. Está ficando doida, só pode. 
Ao abrir os olhos, contém um grito assustado. Não reparou que tinha companhia. 
— Há quanto tempo você tá aqui? — Pergunta ao mais novo, que te olha curioso. 
— Desde que você entrou. Te dei bom dia, mas você não ouviu. — explica. 
Você dá uma boa olhada em Mark Lee. Ele sempre foi assim tão… tão atraente? Essa nem é a palavra certa. A sensação que tem é que se não abraçá-lo agora pode desmaiar, tamanha necessidade de tê-lo.
— Mark? — sua voz embarga e algumas lágrimas embaçam sua visão, o sentimento que bagunça o seu interior é intraduzível. Você o toma em seus braços e é rapidamente correspondida. 
— Tá tudo bem? — ele cola o rosto no seu, a proximidade o deixa fraco, mas tão forte. O mundo é dele agora. 
Não tem como responder, as palavras não saem. O que consegue fazer é envolver os lábios de Mark nos seus. Beija-o muito delicadamente porque teme que ele escape do seu toque, mesmo que o enlaço dele em sua cintura esteja apertado. 
Ao longo do beijo, seus batimentos cardíacos desaceleram e a urgência se esvai. Tudo que precisava era uma dose de Lee no seu sistema para acalmar-se. Ao lado dele, tudo faz sentido e volta para o lugar. 
— Agora tá. — sussurra em seus lábios. — Vou trabalhar agora. — deixa selinhos longos ali outra vez. — A gente se vê daqui a pouquinho? 
Ele apenas confirma com a cabeça, contendo um sorriso desacreditado. O celular vibra em seu bolso e ele checa a notificação. 
Jeno: deu certo?
Mark encosta os dedos nos próprios lábios e ri como um garotinho. 
Mark: eu amo magia
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miguelsolano · 2 months
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os opostos só se atraem quando a intenção não é durar
esse papinho de que os opostos se atraem é a maior furada. exceto quando a ideia é só dar uns beijos e amassos sem compromisso. nesses casos, a única coisa que importa é a química e raramente as opiniões da outra pessoa comprometem o aproveitamento do casal.
porém, essa filosofia é impossível de se sustentar quando as pessoas decidem construir uma vida juntas, sejam vivendo debaixo do mesmo teto ou não. é essencial ter ideias semelhantes, propósitos parecidos e sintonia de valores, caso contrário a convivência será sofrida. a não ser, claro, que alguém se anule na relação e passe a viver numa ditadura conjugal.
por nunca ter encontrado alguém tão parecido comigo, a saída foi viver relacionamentos desacreditados, já sabendo que cedo ou tarde acabariam. honestamente, não acho que fiz errado. sou um ser humano comum, monogâmico, que sentia necessidades relacionais como qualquer outra pessoa do planeta. mas, diga-se de passagem, possuo hábitos e disciplinas bem singulares, que nem todo mundo conseguia entender. ou seja, se a pessoa não fosse tão "chata" quanto eu, a coisa ia perdendo fôlego com o tempo.
há 8 meses encontrei uma alma tão gêmea que até gostar de coçar a parte da frente da cabeça quando está pensando, assim como eu, ela gosta. ela não só respeita minhas disciplinas como também compartilha de muitas das minhas ideias. resumindo, conversar com ela é tão bom quanto conversar comigo mesmo. e graças a tanta semelhança, morar junto é muito gostoso, divertido e confortável.
agora imagine se ela fosse de esquerda e eu de direita? se ela fosse evangélica e eu espiritualista? se ela fosse fã de neymar? pode ter certeza que não duraríamos uma semana morando debaixo do mesmo teto. o conceito mais correto deveria ser "os opostos se distraem", já que o objetivo de uma paquera sem compromisso é apenas diversão.
não caia nesse papinho de que, pra ser alguém maduro, é necessário conviver com ideias completamente diferentes das suas. é preciso respeitar toda e qualquer opinião, sempre, por mais oposta que seja à nossa, mas na vida íntima a gente só precisa do que nos faz bem.
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paullobennett · 7 months
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Te amar foi lindo, mas me amar foi necessário....
Eu tive que ir embora da sua vida e essa foi uma das coisas mais difíceis que eu já fiz. Eu tive que te dizer adeus, mesmo que isso não estivesse nos meus planos. Eu tive que me obrigar a desistir da gente, do nosso amor e a colocar um ponto final na nossa história. E eu tive que fazer isso por mim. Não me leve a mal. Não é que eu não te ame ou que não goste de você. Eu gosto sim. Mas eu também gosto de mim.
-BENNETT
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lacharapita · 4 months
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mulher eu quero um smt do kuku +78 pra nos fazer chorar pensando "não sou eu quem ele come de noite" 😭⚰️🕊
AMIGA SIM😭😭😭😭 Acordar de manhã sem o Kuku deitadinho do nosso lado com o cabelo bagunçadinho e roncando baixinho é tipo, top 10 castigos do monstro
Pensando muito em um Kuku!dilf que te conheceu na faculdade de teatro porque era seu professor [daqueles que molham a calcinha💔✊]. Com o tempo você foi ficando muito próxima dele, passando mais tempo que o necessário no auditório onde as aulas dele aconteciam porque ficavam conversando sobre tudo. E é tudo mesmo, porque em uma belíssima sexta-feira a noite ele te contou sobre os problemas com a ex mulher, sobre como ele nunca tinha de fato sentido prazer na vida porque nunca tinha estado com outra mulher além dela e você olhando pra ele com aquela carinha de "Ay professor🥺🥺 o senhor deveria tentar buscar alguém pra te ajudar com isso🥺." Sem vergonha na cara nenhuma enquanto abria as pernas de leve e DESPRETENSIOSAMENTE deixando toda a vista da calcinha amarelinha por debaixo da saia que você usava naquele dia. Esteban ia ficar todo sem jeito, coçaria a nunca e ficaria com os olhos perdidinhos tentando não olhar para o meio das suas pernas. Você ia se aproximando dele cada vez mais, abrindo disfarçadamente os primeiros botões da camisa que usava, colocando o cabelo pra trás das orelhas, lambendo os lábios toda vez que olhava as pernas dele e via como ele tentava esconder a ereção claramente formada ali. O rostinho vermelho dele, coberto de sardinhas, com os olhos perdidinhos até você dizer baixinho pra ele "Deixa eu te ajudar, professor?? 'Cê me deixa tão molhadinha, olha aqui.💦🗣️💥😭" Ele respirava fundo e engolia seco quando você arrastou a calcinha pro lado e ele pode ver o líquido viscoso escorrendo de você. "Querida, a gente não pode e-" Ele calou a boca quando você colocou dois dedos seus completamente molhados com sua própria lubrificação na boca dele. O professor Kukuriczka fechou os olhos com força, sentindo o sabor doce na boca rosada dele. "Por que não🥺😫?" Você sussurrou baixinho, puxando a mão dele até ela ficar entre suas pernas e você sentir ele gemer contra seus dedos. "Carajo! Você é uma putinha né?" Ele disse assim que abriu os olhos e tirou seus dedos da boca dele. Foram poucos minutos até você estar deitada no palco de madeira completamente nua e suada enquanto ele te fodia como um animal. Metia em você com tanta força que podia sentir ele no estômago. Gemia no seu ouvido quando sentia você apertando ele e sussurrava tão firme no seu ouvido que você podia sentir seu útero se contorcer. "Perrita carente! Implorando pra eu meter dentro de você hm? É assim que cê gosta hein?" E você só gemia cada vez mais, completamente burrinha de tesão. Só podia pensar no quão bem ele esticava sua buceta e te fazia chorar. Esteban pensava se aquilo seria uma vez única ou se você ajudaria ele mais vezes. Mas todo mundo sabe que você ajudaria ele pelo resto da sua vida se fosse necessário. Jamais negaria ter o pau do professor Kukuriczka socando fundo em você até te encher de porra e de deixar vazando.💥🗣️💔💦✊
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A gente olhando pra ele assim enquanto ele fala da ex mulher
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impulsionarias · 4 months
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Quem são as pessoas que de fato despertam em você o desejo de ultrapassar as aparências? 
Isso é tão necessário, a gente quebrar essa casca que tantas vezes nos expõe ao mundo e que as vezes não tem nada a ver com quem a gente é.  Você mesmo tantas vezes tem uma armadura que você oferece ao outro mas que ainda não é você, é apenas uma margem do que você é. Aquilo que existe lá no mais profundo do seu ser que pra muitos poucos você revelou ou para muita gente nem foi revelado ainda. E como isso nos empobrece, a gente não ter a oportunidade de se relevar com profundidade e com verdade a alguém. 
-Impulsionarias
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groupieaesthetic · 5 months
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"Desabafo do dia meninas..."
Sinopse: Onde a reader precisava de alguns pontos para a faculdade e acaba ganhando algo melhor que isso.
Warnings: +18, sexo oral, sexo desprotegido, palavrões.
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Sua faculdade tinha prazer em fuder com a cabeça dos alunos.
Integração de Cursos.
Que porra era integração entre cursos?
Não bastava você estudar o seu precisava de experiência em outro?!
Na tentativa de achar alguém para te ajudar e você pudesse ajudar resolveu colar um cartas na parede do refeitório.
"Integração de Cursos
Me chamo (seu nome) sou estudante de Moda e Design. Procuro alguém para sermos parceiros de integração.
Mandar mensagem para o número xxxx-xxxx"
Já era final do dia enquanto você andava próxima as janelas do refeitório quando viu alguém olhando seu cartaz.
Avisou suas amigas que logo voltaria e foi até a pessoa.
"Oi, tudo bem?"
Assim que a pessoa se virou você viu.
Esteban Kukuriczka.
"Eu sou a moça do cartaz. Você é o Esteban correto?"
O rapaz parecia nervoso só de olhar para você.
A touca do moletom com a estampa de algum anime aleatório escondia o cabelo dele, mas as mangas cobriam só até o pulso dele. Deixando seus dedos bem a mostra...
"Sou... sou sim" Tirou a touca e tentou ajeitar o cabelo "Eu estudo T.I aqui. Tô procurando uma área diferente pra integração"
"Ai perfeito eu também. Soube que área diferente dá mais pontos" Sorriu e tirou o cartaz da parede "Pelo o que eu vi você já anotou meu número. Só combinar e você pode ir no meu AP pra gente começar que tal?"
Esteban apenas sorriu e fez quem 'sim' com a cabeça.
"Bem..." Você. Uma pessoa Golden Retriver tendo que lidar com um rapaz que parecia um ratinho assustado. "Eu te espero então. Mande mensagem viu" Saiu do refeitório e olhou para trás uma última vez. Esteban estava enconstado na parede olhando para o celular.
Antes mesmo que você chegasse no portão do prédio onde ficava seu apartamento, recebeu uma mensagem.
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Tudo bem, você não tinha a noite de amanhã livre. Era sábado. Sua turma havia comprado ingressos pra um show de uma bandinha qualquer, mas entre ficar bêbada e ver sua amiga chorar DE NOVO pelo ex, versus, conseguir logo os pontos necessários para a faculdade, a escolha era óbvia.
Time skip
Assim que ouviu as batidas na porta foi correndo abrir.
Lá estava Kuku. Roupas leves, o óculos na pontinha do nariz e o cabelo bagunçado.
"Entra vai"
Ele analisava o apartamento. Era cômico a mistura de uma estudante de moda, uma estudante de medicina e um estudante de letras morando juntos.
"Todos os meus amigos saíram então estamos com o AP livre para nós" Trancou a porta e pensou em maneiras de fazer ele se soltar "Han, pode deixar suas coisas aqui na mesinha. Se você nao ligar de começarmos pela minha parte... tenho certeza que é mais fácil"
"Pode ser, como você quiser"
Ele sorriu e deixou a mochila e os livros na mesinha próxima ao sofá.
Você foi até seu quarto e voltou com seus mil utensílios.
"Sobre o que é seu projeto?"
Ele perguntou se sentando no sofá
"Preciso fazer uma roupa de gala utilizando um modelo vivo"
Esteban levantou as sobrancelhas. Parecia confuso com o conceito.
"Pode começar a tirar"
Ele se levantou do sofá e te olhou assustado
"Tirar?"
"É Esteban, a roupa. Você veio com roupa larga dificulta pra tirar as medidas"
"Mas você que pediu..."
Parecia um cachorrinho confuso, quando o dono joga a bola e ele não acha. Tadinho.
"Eu sei, mas era pra ser mais fácil pra ti tirar sabe. Foi mals não ter falado o que era"
Tá ok, era sua culpa. Ninguém aceitaria tão fácil tirar a roupa na frente de uma qualquer.
"Não, ta de boas. Mas pode ser uma parte de cada vez?"
"Pode" Sorriu quando viu que Kukuriczka tentava realmente te ajudar durante aquela situação. Não era algo fácil para ele. Não se lembra de uma pessoa que não fosse a mãe e tivesse o visto pelado. E olha que ela só viu até os 4 anos, quando o garoto aprendeu a tomar banho e se trocar sozinho.
Esteban tirou a camiseta e respirou fundo.
Realmente, aqueles moletons e camisetas soltas escondiam um belo peitoral. Não era trincando nem nada, mas era muito bom de se ver.
Enquanto você tirava as medidas dele, tentava puxar papo. Algumas perguntas ele respondia rápido, outras dava detalhes.
"Ai tipo, eu falei que a peça não era aquela, que pra arrumar o PC precisava de uma menor mas ninguém me ouviu"
Podia não entender nada sobre o PC, mas o jeito que Kuku contava a história era engraçada.
"Agora a calça"
Parecia um tomate. Esteban segurou a respiração e então começou a lentamente tirar a calça (os sapatos e a meia ele havia tirado quando entrou).
Em uma tentiva de tranquilizar ele, virou seu rosto enquanto ele tirava.
'Muito que adianta (seu nome)...'
Quando se virou sua prancheta quase saiu.
As coxas. Aquelas coxas.
Mas não só isso.
O pau dele. Marcado na cueca, molhado com o pré semen.
"A cueca não precisa né?"
Esteban riu fraco e esperou a resposta.
"Não precisa não"
Pegou sua fita e começou a medir.
Cada vez que vocês se enconstavam arrepiavam.
Você até jurou escutar ele gemer.
"Você não namora né?"
Perguntou e ouviu um sussuro "não" vindo da boca do rapaz.
Se ajoelhou porque era essa a melhor maneira (na sua visão) de medir as pernas.
Bendita idéia.
Olhou para cima e viu Esteban te olhando.
Era tudo que você via.
O rosto do rapaz que parecia capaz de chorar pelo tesão acumulado. E o pau dele desesperado para sair daquela cueca.
E então você se levantou e olhou nos olhos do rapaz.
"Não vai achar ruim se eu te beijar?" Parecia até que voce tinha colocado uma arma na cabeça dele. Parecia assustado, ansioso, perdido, mas fez que não com a cabeça, e então fechou os olhos.
Os lábios de vocês se ligaram. O beijo era delicioso. Segurando a nunca de Esteban aproximou-se do corpo dele, sentiu algo em sua barriga.
De maneira delicada o sentou no sofá e ficou por cima.
As mãos dele passeavam pelo seu corpo. Uma hora eram as coxas, depois sua bunda, ia pro cabelo, voltava pra bunda...
"Eu não sei o que fazer depois disso" Ele disse entre o beijo
E então você parou.
Fazia total sentido. Esteban era virgem.
Mas isso ia mudar...
"Você quer isso Esteban?"
"Quero, por favor"
Isso ia mudar hoje!
Segurou a mão dele e o levou para seu quarto.
O deitou na cama e começou seu showzinho.
Tirou sua camiseta deixando seus peitos a mostra. Logo depois seu shorts do pijama.
Kukuriczka parecia estava vendo uma deusa na frente dele. A boca aberta, as mãos apertando os lençóis.
"Primeiro, cuido de você"
Sentou na cama e tirou a cueca dele.
O pau dele definitivamente era o maior que você ja havia visto.
Mas se Deus fez é por que cabe!
Começou chupando ele levemente. Lambia a cabecinha, masturbava ele lentamente.
Aquele era definitivamente um dos melhores momentos da vida dele. O prazer de ter você chupando ele. A visão de você quase nua chupando ele como se fosse o sorvete mais saboroso do planeta.
Os gemidos que saíam da boca dele eram como música. Ele segurava seu cabelo com delicadeza.
As vezes você engasgava mas logo continuava.
Não se deu conta que os gemidos haviam ficado mais alto, até que sentiu algo em sua garganta.
"Me...me desculpa" Foi tudo que Esteban disse fechando os olhos e respirando forte
"Tudo bem, tudo bem" Dando beijinhos pelo corpo dele sentiu algo em sua coxa. Ele aindava estava duro. As veias efeitavam o pênis dele, te deixavam com vontade de mais.
"Eu preciso de mais (seu nome)" Ele gemeu apertando sua cintura "Continua vai"
Uma idéia surgiu na sua cabeça. Por que não ensinar Esteban Kukuriczka a usar seu pau para alegrar a vida de mais mulheres por aí.
"Melhor" Colocou o dedão da mão na boca e ele chupou tal feito uma puta "Eu vou te ensinar a continuar daqui"
Se levantou e tirou sua calcinha.
Esteban se levantou e tirou a camiseta rápido.
Viu você se deitando na cama e esperou que você ordenasse o próximo passo.
"Eu não tenho camisinha"
"Eu tenho DIU Esteban, tá tudo bem"
Pegou a mão dele e o fez sentar na cama de frente pra você.
"Primeiro, você retribuiu o que eu fiz" Abriu suas pernas e jurou que viu ele babando vendo sua buceta molhada esperando por ele "Depois, o grande finale"
Timidamente ele se deitou na cama e começou a te lamber.
Lambia com curiosidade. Seu clitóris, sua entrada.
"Bem ali, bem ali" Você gemeu quando ele lambeu o lugar ideal. E então continuou.
Seus gemidos eram altos e necessitados. As semanas se dedicando por aquela faculdade teve efeito. Nada de sexo fazia isso com você.
De repente sentiu um dedo se aproximando. Começou rápido atrapalhando seu ápice.
"Lento Esteban, lento" Ele sussurrou um 'desculpa' que te fez rir fraco e continuo seguindo agora sua ordem.
Seus gemidos se misturavam com o barulho que Esteban fazia te chupando. Era tudo tão bom.
"Me fode Esteban! Agora!" Ele se levantou e te olhou apreensivo "Certeza que quer?"
"Eu quero e preciso" Respondeu
"Vai devagar tá, aproveita?" Disse olhando nos olhos do rapaz que dessa vez sorriu de lado.
Porra Esteban.
Com dificuldade ele meteu na sua buceta. O pau dele preenchendo sua bucetinha apertada. O aperto era delicioso.
Começou a meter devagar. Gemia e dizia o quão bom era aquilo.
Já você, gemia e arranhava as costas dele, pedindo para ele não parar.
"Isso Esteban, assim mesmo" Segurou a nuca dele e olhou nos olhos do rapaz "Mete assim mesmo"
Kuku se sentia orgulhoso de si mesmo. Era um segredo dele, a quantidade de vezes que imaginou aquilo, ainda mais com você.
A aluna gostosa de moda que ele sonhava em comer.
"Me deixa gozar por favor" A voz dele era suave, e o pedido parecia mais uma necessidade
"Ainda não, continua vai" E então ele aumentou a força e a velocidade. Você sentia no fundo, no colo do seu útero o pau de Esteban. Sendo socado em você, atingindo seu ponto G. "Isso Esteban, isso, isso"
Os dois gemiam juntos. Você o arranhava, e ele segurava a cintura a sua cintura como se temesse que você saísse daquele quarto.
"Goza vai, me enche com a sua porra vai"
Esteban fechou os olhos e deitou o rosto no seu pescoço. Gemeu e gozou como nunca havia na vida. Você o acompanhou e com um gemido gozou apertando o pau dele.
Sentia ele pulsando dentro de você.
"Obrigada"
Você nao acreditava. Havia tirado a virgindade de Esteban, e de quebra se apaixonado por ele na primeira transa...
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interpretame · 5 months
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Quando eu dizia que você era minha vida acho que não entendeu bem o que eu quis dizer. Não é como se eu não tivesse uma vida além de você, eu tenho a minha e não pretendia fazer dela uma extensão da sua, só queria compartilhar e viver com você. Sempre foi o nosso lugar, e a maioria dele foi você quem criou, eu fechei meus olhos e deixei você me guiar, e assim foi, era assim que tinha de ser. Pode me chamar de antiquada, mas é essa minha forma de pensar. Seus sonhos eram meus sonhos, e isso pra mim sempre foi uma grande surpresa, como era possível tamanha coincidência?! Tudo que eu quis e faria por você, seria de um lugar de amor e vontade própria, o seu conforto e bem estar é o que também me daria ambos. Não era sacrifício, não era me diminuir, é isso que a gente faz, quando ama, quer estar junto, quer fazer o bem, a gente transborda. Te conheço como a palma da minha mão, conheço seus silêncios, que não me perturbam não, conheço suas manias, sei tudo o que te acalma, queria ser pra quem você corre quando seu mundo desaba. Te ajudaria a reergue-lo, pedaço por pedaço, mas depois de um bom banho, boa comida, muitos beijos e muito abraço. Era assim que te receberia, dia após dia, te faria surpresas, trabalhando de casa facilitaria e é o que me complementaria. Te acompanharia nas viagens, ou simplesmente pegaria estrada, pra gente fugir de tudo, assim como a gente planejava. Sabe que comigo não tem frescura, com você eu iria para o meio do nada, passaria a noite a luz das estrelas e não temeria, não me faltaria nada. Poderíamos viver numa casinha simples, no meio do campo, onde a gente correria e se amaria, e faria dali nosso canto. O simples com você, é extraordinário, eu nunca senti que nada estava tão certo na vida como senti que era estar ao seu lado. E eu afirmo tudo isso sem nenhum exagero, você não conseguir ver isso é o que me dá desespero. Eu sei que a vida a dois não é um mar de rosas, mas juntos, sempre encontraríamos a reposta. Você me deu vida, assim como eu dei a você, enxergamos juntos um futuro que nenhum de nós poderia prever. Estou reiniciando minha vida, pra mim fazia sentido fazer isso com você, pra você também até certo ponto, até você começar a correr. Você não pode negar que te ofereci tudo, até o que não pedia, talvez tenha te assustado eu te querer tanto quanto você me queria, e faria todos os ajustes necessários pra nossa felicidade e pra prosperar na nossa vida. Como naquela música que você me manda sempre, não esquece que fui eu, que fiz tudo por você, que dei tudo pra você, e não me arrependo, faria tudo de novo, num piscar de olhos, e quem sabe nessa nova realidade você aceite e de fato viva o seu sonho. Não pense que sou inconsequente, falo do que não sei, por isso é fácil falar, mas pra mim não é sacrifício, não é errado pra quem eu amo me doar, de corpo e alma, você me fez reencontrar o meu motivo pra viver, e sei que fiz e posso fazer o mesmo por você, basta você querer e se permitir. Não acredito que exista alguém, que tanto te pertenceu, não é bobagem quando eu digo, pra sempre aqui vai ser tudo seu. Eu te admiro imensamente, suas qualidades dariam um texto o dobro desse, você merece tudo, o mundo e eu daria a você se me permitisse. Saiba que nunca vai ser tarde, estarei sempre disposta a segurar sua mão. Pra sempre, eu amo você ardentemente, meu leão.
- Março, 1998.
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meuemvoce · 3 days
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Não tente entender a minha mente. ela é complicada demais. peculiar. intensa. caótica. obscura. solitária. vazia. pensamentos mórbidos. uma mente cheia de vozes que me pedem pra mim parar. descansar. dar um tempo de tudo. ficar longe das pessoas. ficar sozinha em um completo silêncio. não tente entender a parte que ela diz que você deve se afastar e desistir de mim porque sou um completo caos e uma bomba que pode explodir a qualquer momento. não tente compreender do porque esses pensamentos me consomem e sou feita deles, você não irá gostar do que vejo. não gostará do que sinto quando todos eles me abraçam e me sufocam de uma só vez. não tente entender do porque me afastei e não te procurei mais, estava sendo difícil me manter estável com os pensamentos ligados há você, tive que te deixar aos poucos, tive que ver você partindo, mas tive que te proteger de tudo o que sou, uma completa desordem.
As coisas boas que ainda tinha dentro do meu peito dei tudo pra você. a minha parte humana existia apenas pra amar você. tive que ter sabedoria em afastá-lo do que me tornei, porque duas pessoas quebradas não são boas juntas e ter que te quebrar mais ainda seria a minha sentença. minha ruína. tive que ser vários personagens por um bom tenho pra sobreviver ao martírio de ficar distante de você. tive que reaprender a sorrir, fingir que está tudo bem, fingir que nunca nos conhecemos, fingir que não te amei, fingir que fiz a escolha certa em te deixar pra trás, fingir tantas coisas que no final de tudo não havia mais fingimento, apenas uma pessoa que salvou alguém de si mesma.
Talvez um dia você consiga enxergar que uma vida sem "nós" foi a melhor decisão que tomamos quando houve uma despedia silenciosa entre eu e você. eu sei que doeu pra aceitar as coisas como elas são, não fomos feitos pra ficarmos juntos e isso é o suficiente pra não prolongar o sofrimento. quem sabe um dia ou em outra vida a gente possa conversar e finalmente se acertar de uma forma que não exista mais mágoas, rancor ou dor entre nós. quem sabe a gente possa rir disso tudo e enxergamos que tudo o que passamos era necessário parar sermos o que somos hoje, duas pessoas que tentaram fazer uma história dar certo, mas também duas pessoas que precisaram viver separadas pra entender que nem tudo será do nosso jeito e que o crescimento ele vem através da dor. e que amar é um ato de coragem e nós fomos corajosos. ainda continuo sendo corajosa por ainda amar você.
Elle Alber
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xexyromero · 7 months
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sick mode. agustin pardella x fem!reader
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fem!reader, agustin pardella x reader, smut.
cw: +18!, uso de drogas ilícitas, um amor gostoso.
sinopse: você está triste e seu namorado agustín tem um jeito de resolver isso.
wn: amando q paramos de dormir no homem com cara de homem agustin pardella
“agus.” você chamou, manhosa. seu corpo estava todo enrolado em um cobertor velho, furado, mas que te trazia conforto. era seu xodó. se agarrava nele quando não se sentia bem. 
agustín terminava de afinar o violão de estimação. sentado no chão, encostado no sofá. um shortinho cinza largado, as coxas totalmente à mostra devido a posição e o tecido que mal se segurava na cintura. estava sem camisa, o peitoral à mostra. 
parecia ter saído de um sonho. 
ele depositou o violão no sofá, com todo cuidado do mundo, e bateu de leve nas próprias pernas. “senta aqui, meu bem.” os olhos, apesar de preocupados, traziam uma doçura só dele. 
você se aproximou, sentando com alguma dificuldade no colo alheio. jogou as pernas ao redor da cintura e se aninhou no peito masculino enquanto sentia ele envolvendo os braços por suas costas. 
“o que houve? o que fizeram com meu amor?” agustín não era um homem muito manhoso - ele fazia manha, claro, mas não era de ficar falando com voz de bebê ou te adulando mais do que o necessário. o homem tinha um sorriso gentil e um cheiro de maconha misturado com sabonete. uma mistura só dele que te cheirava a casa. a conforto. 
e ele sabia muito bem o que você precisava quando não estava bem. os braços fortes, descansando na sua cintura, eram firmes e não se moviam. a pose era ereta, a respiração calma. apesar do sorrisinho, não titubeava nem hesitava. 
seu corpo era estável. era corpo de homem. como se falasse o tempo todo: você está comigo. eu estou aqui. você vai ficar bem. 
“nada.” deu de ombros, se escondendo mais ainda no corpo do namorado. não queria falar. e ele sabia respeitar bem isso. te apertou um pouco mais forte e começou a esfregar o nariz na pele sensível do seu pescoço. 
“nada, né? entendi.” seu tom era irônico, mas a voz continuava doce. você começava a sentir arrepios. o carinho que começara tão inocente aos poucos vinha despertando as mais variadas sensações. 
agustín percebeu. e foi deixando uma trilha de beijos (lentos, calmos, como se beijasse lábios) pela extensão da pele sensível - aproveitando para dedicar-se também ao seu lóbulo e ombro. 
você começou a derreter no toque alheio. as costas arqueavam sem seu consentimento. ele te conhecia muito bem. as mãos saíram da cintura e afastaram suas coxas com gentileza. 
“já que não é nada, não tem problema a gente foder. tem?” 
você fez prontamente que não com a cabeça. 
não tinha, de fato. estava triste, mal, sei lá o que. o que precisava era carinho e distração e sabia que ele seria capaz de fazer isso por você. 
acendeu um beck (de onde ele os tirava, você sinceramente não sabia - talvez tivesse um gnomo escondido no bolso), tragou com cuidado e passou a fumaça pelos seus lábios. você aceitou até de bom grado, soltando o restinho da fumaça. 
seu cérebro foi anuviando. e seu corpo relaxando. 
ele retirou o cobertor que ainda estava sob seus ombros, deixando com que caísse no chão. enfiou a mão com destreza dentro do seu short de pijama, usando os dedos para afastar a calcinha. quando sentiu o interior úmido, sorriu de mostrar os dentes e te deu um beijo estalado na boca.
agustín, sinceramente, não era muito do falante durante o sexo. você sabia que era a putinha dele. e ele te comunicava isso com o olhar. te mandava falar. te mandava gemer. pegava com força, te enlouquecia com o simples fato de te comer com vontade, com brutalidade. era uma delícia. 
você confirmou com a cabeça, imitando o sorriso dele. 
ele tirou o pau de dentro da calça, duro e extremamente babado. não se incomodou nem de tirar a peça de roupa - nem a dele nem a sua. 
aproveitou a mão dentro da sua calcinha e colocou de lado, junto com o tecido frouxo do seu short. sem muita dificuldade, encaixou o pau de uma vez. 
duraram pouco. a tesão grande entre os dois - agustín metia e te masturbava, você sentava e o apertava os ombros tatuados. os gemidos eram altos, seus e dele. 
quando gozaram, você primeiro, ele te encheu de beijinhos. 
“melhor?”
“melhor.”
“mas não era nada. como está melhor?”
você bufou, rindo.
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alemdomais · 17 days
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já quis muito da vida. esperei tanto que crescer fosse sinônimo de me tornar alguém multitarefas, desenrolada e segura o suficiente pra desenvolver qualquer coisa no mundo pra poder topar qualquer desafio que a vida quisesse me propor. esses desafios, eu acho que segundo a minha cabeça pareciam trazer um tempero pro meu sentido na Terra, sabe? acho que romantizei muito essa ideia de ser alguém na vida, alguém que teria a nomenclatura certa pras pessoas pensarem em chamar quando precisassem de alguém que chegaria para resolver qualquer parada. mas agora, em plena crise de retorno de saturno, a menos de dois anos até chegar na temida casa dos trinta eu só tenho pensado em como fazer pra alcançar sossego. comecei a reparar que as tantas coisas que eu fazia tanta questão, que eu enchia a boca pra dizer que queria era só porque naquele momento da minha vida, eu realmente não podia ter. quando a gente não pode, tudo parece mais interessante, mais necessário, às vezes até indispensável. quantas vezes eu já perdi o chão por cada uma dessas coisas. quantas vezes eu achei que se não fosse do jeito que eu queria, ia perder a respiração a ponto não conseguir saber como fazer pra continuar. a verdade é que eu sempre fui exagerada assim mesmo. dramática, imediatista, capaz de a qualquer desespero atear fogo nas minhas sensações como uma forma de procurar aliviar o que tivesse por dentro. e o que eu tive por dentro por todo esse tempo era ser alguém. e quanta vida isso me custou... porque ser alguém na minha cabeça, envolvia tudo o que se existe numa vida pra envolver. na família, no amor, no trabalho, na produtividade, na carência de me tornar o que eu buscava tanto ser sem ao menos ter tanta ideia assim do que era ser isso que eu achava tanto que devia. hoje, acho que só tenho pensado em viajar, mas dessa vez, pela primeira vez, não estou fugindo. também não estou indo em direção a nada específico. não há ninguém me esperando nem nada que dependa dessa viagem pra que eu mude a minha vida. eu sinto que só quero estar em outros lugares pra encontrar todas essas indecisões que antes eram tão indispensáveis e agora, não faço a menor de questão de saber o que elas podem ser. eu já não sonho mais em ser alguém, consegue entender? eu só tenho sentido vontade de saber um pouco mais sobre quem eu sou. não me parece mais ter sentido essa história de me esfolar e me desgastar tanto pra me transformar em alguém que vai precisar estar sempre condicionada a uma validação que virá de fora. não me enche mais os olhos essas coisas que venham de fora. de fora, eu só quero as paisagens, aquilo que possa se unir ao que tenho por dentro pra apagar aos poucos essa urgência que ainda sinto pertencer e que quero abandonar. eu já devia saber que não combinaria mais com a pressa, correr nunca foi o meu forte aliás.
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nominzn · 1 year
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porque eu te amo
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...poderia imaginar ou até acostumar o meu querer noutro lugar...
notas: sim, eu estou permanentemente em jeno brainrot.
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"mô, posso te contar um segredo?"
sua voz corta o silêncio que indica o sono que já chega no ninho em que estão. como sempre, um entrelaçado no outro. perna em baixo, perna em cima, cabeça no colo, cafuné e mão dada. não dá pra saber onde começa um e termina o outro.
assim como não tem como dizer se quem assiste a série de investigação são vocês, ou se é a série que assiste o casal.
sua pergunta desperta jeno levemente, ele já sabe o que vem por aí.
"hm, fala." ele se vira para te encarar, forçando as pálpebras pesadas a abrirem.
"tô com fome." o sorriso infantil que aparece nos seus lábios reflete nos de jeno, mas ele protesta.
"ah, não." passa a mão pelo rosto cansado. "a gente já jantou, vida. como que você tá com fome de novo?"
"não sei, ué." responde um pouco brava com o namorado. "deixa pra lá, então."
"o que cê quer comer? tá com fome de quê?" afaga sua bochecha visando amolecer a pirraça que faz.
"não quero nada, deixa."
"para com isso, amor. fala pra mim."
anos de experiência e ele ainda acha que você vai responder alguma coisa. não adianta insistir, ele sabe, então ficam em silêncio novamente.
você de barriga para cima, voltando a prestar atenção na série. nada faz sentido porque perdeu muito tempo dos episódios, mas porque está fazendo birra, finge que está super concentrada.
jeno se levanta com preguiça, alonga as costas e caminha pelo quarto.
"eu não quero nada, jeno." tenta impedir o namorado de sair dali. parte porque se sentiu culpada de tê-lo incomodado, parte porque não queria ficar na cama vazia.
"vou no banheiro, garota."
"ah..."
funciona todas. as. vezes. não é incomum esse tipo de coisa acontecer, e como o bom namorado que é, o protocolo já está pronto na cabeça. obviamente não vai ao banheiro.
na cozinha ele faz dois mistos com bastante queijo. preparou um para ele também porque é regra, não pode acontecer o lanche da meia-noite sem ele também. põe um copo de suco para ele, mas para você, mistura o nescau com duas colheres e meia no leite bem geladinho. tenta ser o mais quieto possível para não te alertar.
volta ao quarto com a cara mais lavada do mundo, segurando o prato com os sanduíches e com a própria bebida. na outra mão está a sua caneca favorita com o achocolatado.
"pronto, fominha."
você se vira e vê a obra de arte de jeno, o bico se desfaz em segundos.
"ah, mô. não precisava."
"aham, sei."
"é sério, me desculpa?"
ele suspira, mordendo o pão quente e queimando a boca.
"não desculpo, só se der beijinho."
está aí a razão de serem um par perfeito. jeno é tão dengoso quanto você, senão mais por vezes.
você se inclina e beija os lábios quentinhos do namorado, murmurando um vai sarar para confortá-lo.
"tá gostoso?" ele pergunta enquanto você dança feliz ao mastigar a primeira mordida.
balança a cabeça animada, "tá delícia, vida."
"só come besteira, cara." jeno murmura numa falsa repreensão após terminarem, já se levantando outra vez para levar as louças sujas para a pia.
"foi você que fez, eu nem pedi."
não é necessário dizer que ele não refuta seu argumento. pode até ser que ele se faça de reclamão, que ele tenha preguiça de fazer tuas vontades, que você fique de birra... mas é tudo amor. e é tanto que não cabe, é tanto que ele se vê feliz de poder viver as pequenas coisas, os clichês, as brigas e as reconciliações, as promessas, o colo que refugia nos dias tristes, tudo.
não tem outro lugar que ele queira estar, nem você. só ao lado do outro é onde pertencem.
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marrziy · 10 months
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Rafe Cameron x Male Reader
Entre Tapas, Ciúmes e Fodas (1/3)
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• Série: Outer Banks.
• Personagem: Rafe Cameron.
•‼️Relacionamento conturbado (lê-se nada saudável), briga, discussão e violência. Os dois protagonistas sendo inconsequentes e, como diria Arthur Aguiar, "fora da casinha, fora da casinhaaa..."‼️
• P.S: O capítulo intercala entre a contextualização do presente e do tempo presente em si. Separei e destaquei esses momentos, creio que não esteja confuso. Basicamente, há trechos no meio do enredo que fogem da trama principal para dar contexto e conduzir o background da história.
• Sinopse: M/n e Rafe estão numa relação confusa. Os dois rapazes supostamente têm algo exclusivo, mas nenhuma confirmação ou pedido foi feito desde que iniciaram essa espécie de vínculo. Em uma festa na mansão Cameron, M/n propositalmente dá moral para JJ Maybank. M/n quer que Rafe sinta o mesmo que ele sentiu quando o flagrou com uma garota na fogueira anual, mas um Rafe irritado ocasiona em um M/n irritado, e a soma final resulta em caos.
Palavras: aproximadamente 3,1k
• Narrador: 1° pessoa (M/n) - presente/passado.
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Os Cameron e a minha família estão em uma união estável de anos, duas linhagens de kooks conectadas pela parceria de empresas e laços fortes. Conheço Rafe e Sarah desde a infância, vi Wheezie crescer e modéstia à parte, sou como um quarto filho para o senhor Cameron. Meu pai é o sócio mais valioso de Ward e minha mãe, de acordo com Rose, era a companhia perfeita para fofocar e discutir frustrações.
Como filho único, eu me sentia sozinho em casa. Meus pais só eram presentes quando necessário ou quando o filhinho supostamente perfeito deles fugia da curva pré-destinada de um kook que faz jus ao status de mauricinho entojado.
Eu e meus velhos temos percepções diferentes sobre quem eu deveria ser, e por muito tempo, eu segui o modelo, mas conforme crescia, fui aflorando a certeza de que eu não queria traçar o mesmo rumo que eles, não queria ser um cara desesperado por jantar pontos sociais, fingir simpatia com gente mesquinha e muito menos lamber as bolas de um velho jurássico para fechar algum negócio.
A mansão Cameron sempre foi a minha primeira casa. Os momentos mais memoráveis da minha infância ocorreram no enorme jardim daquela residência. Rose, a tal madrasta má, título dado por Sarah na plenitude de seus cinco anos, independente de me encarar como "o filho da minha amiga" e ter esse como seu único motivo para ser tão hospitaleira, fazia o meu eu de seis anos se sentir acolhido.
Ward Cameron, sendo a figura ocupada que impõe respeito aos demais detentores da metade Kook de Outer Banks, nas raras vezes em que participava das aventuras junto a mim, Rafe e Sarah, tornava a brincadeira mais especial, me dando o gostinho do que seria ter um pai que verdadeiramente exerce a paternidade.
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Eu não queria estar aqui, pois sei que ele marcaria presença. Óbvio... o maldito mora nessa casa, seria inocência da minha parte pensar que eu não toparia com sua figura indesejada.
Assim como o Jerry foge da porra do Tom, nos últimos dias eu tento escapar de Rafe até no pensamento.
Infelizmente falhei na parte em que tento não pensar no desgraçado, o filho da puta não sai da minha cabeça e é o motivo do meu tormento diário.
Tem a tal da abstinência, a parte que eu sinto falta, mas essa é ofuscada pelo meu desejo de socar aquele rostinho lindo. A raiva e a mágoa pulsam no meu peito desde aquele dia infeliz na fogueira. Devia ser um fim de semana incrível, era um puta festão com música alta, bebidas e gente para um santo caralho.
Aí eu vi Rafe.
O cara que agia e expressava em palavras o quanto eu era único, que fazia melaço do meu coração e que mesmo não assumindo um namoro comigo, me tratava como seu e eu retribuía, o tratando como meu.
Aos amassos com uma garota.
Rafe usava a boca que tanto me beijou no pescoço de outro alguém. Com a língua, ele trilhava o mesmo percurso que já trilhou para decorar cada cantinho do meu corpo. As mãos do arrombado apertavam a cintura daquela mulher com a mesma posse que ele costumava depositar em mim.
Não foi traição, não estamos namorando, mas tínhamos algo em construção... alguma coisa estava sendo moldada.
Até tudo desmoronar.
No último vislumbre que tive do cafajeste, ele estava calculando a minha presença, me encarando fixamente antes de esboçar... espanto? Não sei, não fiquei lá para ter certeza.
Qual era o plano? Uma rapidinha enquanto eu não chegava? Ele fingiria normalidade depois? Iria esconder essa merda de mim?
Fiquei até grato por presenciar aquilo, pelo menos eu não seria trouxa sem consciência. Consegui ir embora antes que Rafe me abordasse com suas falácias, evitando uma discussão ao redor daquele mar de gente. Conhecendo a nossa natureza instável, nós dois acabaríamos como símbolos daquela noite.
Sarah é a única a saber com amplitude sobre o nosso... lance. Ela é minha melhor amiga e irmã do vacilão, uma hora ou outra ela descobriria que há algo além do carnal nessa história. Pessoas próximas apenas desconfiam sobre rolar algo entre quatro paredes. Os amigos de Rafe, por exemplo, categorizam como brotheragem.
E quem me dera se essa pataquada se resumisse a dois caras com tesão.
Ignorei as ligações e mensagens do loiro. Me poupei de excluir seu número, já que eu o tinha decorado. Cheguei a me privar de sair, tamanha falta de vontade para lidar com esse porre.
Rafe me procurou em casa, e como o babaca é visto com bons olhos pelos meus pais, sua visita seria facilmente concedida. Felizmente os patrões mal param em casa e eu consegui passar aos empregados a informação de que Rafe não é bem vindo.
Uma reação exagerada? Sei lá.
Mas eu não protegi meu coração insistente, doeu demais senti-lo ser esmagado por um desgraçado indeciso.
Passei o resto daquela fatídica noite me sentindo um caco, completamente frágil. Em casa, chorei, me acabei no meu quarto. Na manhã seguinte, a realidade bateu forte. Eu nunca havia me sentido tão patético.
Eu me martirizei por me permitir chegar a tal ponto, mas pelo menos me divertia pensar no quão clichê era a minha sofrência. Poderia facilmente vender as minhas tragédias para a Netflix, renderia um bom drama com jovens-tcholas-trouxas-apaixonados.
Eu sabia que precisava superar, mas quando o problema batia de frente, eu não conseguia encará-lo.
A primeira metade da semana pós-desgraça foi soturna. Eu passei a refletir sobre os porquês de Rafe estar com outra pessoa, comecei a procurar falhas em mim que pudessem ter o levado a fazer o que fez, ponderando o mofo alheio como se fosse meu.
Apesar do formato da nossa relação não ser oficial, eu me sentia traído. A sensação de ilusão que fica, é péssima. O mínimo retrogosto de sinceridade se dilui na alma e mesmo que eu não tenha feito nada, me sentia insuficiente, como se o que levou Rafe a me "trair" fosse algo que faltasse em mim, algo que ele procurou e encontrou naquela garota.
Sarah me ajudou a sair dessa fossa. A teimosia da loira serviu de algo, afinal. É tradição da Cameron do meio planejar uma festa bombástica sempre que seus responsáveis estivessem fora, e hoje é o dia. Ela não queria que eu perdesse, e percebendo minha ausência nos últimos dias, ela moldou sua rotina inteirinha ao meu redor, decidida a me animar.
Uma amiga foda, no mínimo.
Eu esqueci dessa lição de me tratar com mais amor e Sarah me relembrou de praticá-la. O sentido da vida é para frente, e eu não devia permitir que um cara de juras falsas me arraste para a direção contrária.
Mesmo que essa situação ainda machuque, eu decidi fazer algo a respeito, e nessa noite de sexta, eu me empenhei em me sentir gostoso.
Às dez da noite eu compareço a residência dos Cameron. De longe é possível ouvir a música alta e ter certo vislumbre da iluminação neon que foge dos limites impostos pelas paredes e janelas da bela moradia. A festa se estende de dentro para fora, com várias pessoas no jardim e muitas outras curtindo o som enervante na mansão. Alguns olhares desejosos são direcionados a mim e eu anoto cada um deles, fazendo uma listinha mental com quem eu vou foder hoje à noite.
Já tenho nove rostinhos decorados, mas tem um em específico que eu venho pensando desde que saí de casa...
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Sarah e eu somos bem parecidos. Algo que se destaca em nós dois e que se difere da maioria dos Kooks, é o asco que sentimos pelo que envolve ser um kook.
É sufocante estar rodeado de tanta mesquice. Nascemos em berço de ouro e realmente é bom ter o melhor que o dinheiro pode comprar, mas a grana não arca com a paciência necessária para lidar com tanta gente que tem a moeda americana reluzindo no lugar do cérebro.
O nível da falta de classe entre os da classe alta chega a ser vergonhoso.
O dinheiro cega muitos por aqui. Tem quem chegue ao ponto de definir todos os pogues como maus-caracteres, ladrões e oportunistas, resumindo o lado menos rico da ilha com base em puro preconceito e no raciocínio do "tirei do meu cu".
O lado que sustenta o outro, é desvalorizado e visto como inferior. É revoltante ver esse pensamento ser passado adiante, com filhos aprendendo com os pais a arte da filha-da-putisse.
Eu e Sarah já fizemos parte disso. Quando mais jovens, considerávamos os pogues má influência e costumávamos evitar qualquer tipo de interação com eles. Com o tempo, seja através de festas ou com as nossas escapulidas para o lado pogue da ilha, conforme conviviamos com a outra metade de Outer Banks, de realidade tão distinta, acabamos por encontrar um refúgio. Fundamos amizades, Sarah construiu algo a mais com um garoto de lá e, obviamente, o nosso pensamento sobre aquele lugar e as pessoas que ali vivem, foi totalmente remoldado.
Nossa aproximação com os pogues rendeu burburinho. Um ato tão singelo foi considerado rebelde, nossos nomes passaram a ser trocados por apelidos e comentários como "decidiu virar pogue agora?", "o lado morto de fome é mais animado?" e até "sentar pra vagabundo é mais gostoso?" se tornaram frequentes.
Para Sarah, a resposta para todos esses questionamentos seria um simples "sim", mas quem perguntava não precisava saber. Ignorar sempre foi a via mais segura.
Eu queria poder afirmar o mesmo sobre mim, mas infelizmente tinha um kook que me prendia na redoma voraz ao seu redor.
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Apesar da rixa entre pogues e kooks, e as discussões e brigas serem mais que esperadas quando os dois grupos dividem o mesmo espaço, sabemos aproveitar uma festa independente disso. Há duas opções caso algum babaca eleve o nível ao ponto de sair distribuindo socos: separamos a briga ou fazemos dela o entretenimento da noite.
Mesmo com os conflitos de lei, geral costuma esquecer dessa merda de rivalidade quando estão com álcool e droga vazando de seus respectivos rabos.
É até engraçado ver um kook de nariz empinado pegando um pogue marrento em festas assim, sendo que ambos juram ódio recíproco quando não estão altos.
A hipocrisia da galera é ressaltada quando o grave inebriante da canção contagia do corpo mais imóvel ao mais agitado, vagando entre as pessoas misturadas que dançam, bebem, beijam e interagem entre si com o filtro social desligado.
No meio de tantos corpos banhados ao neon da iluminação piscante, de cores vibrantes do azul e vermelho ao roxo, eu finalmente encontro o loiro que eu quero.
JJ está de costas para mim, se servindo com as bebidas disponíveis em uma mesa, misturando as opções em uma espécie de salada alcoólica.
Meus passos animados em direção ao Maybank se tornam vagarosos conforme meus olhos capturam Rafe.
Os móveis que não foram retirados para ampliar o espaço, estão escorados nas paredes, e em um sofá afastado, rodeado por seus amigos e algumas pessoas desconhecidas por mim, Rafe ri de, imagino eu, alguma besteira qualquer dita por Topper.
Fico feliz que ele não me percebeu ali. No fundo, sua atenção é algo que eu quero, mas não é algo que eu preciso, então sufoco a vontade de desviar minha rota e sigo reto até JJ.
Estou disposto a retribuir as investidas do Maybank. Tenho as respostas perfeitas para as cantadas do loiro e não pretendo desviar de nenhuma proposta que ele possa me apresentar.
Já recusei uma foda com esse gostoso por estar em um relacionamento que só existia na minha cabeça. Esses com certeza estão no meu top dez arrependimentos da vida, tanto me relacionar com Rafe quanto não ter topado transar com JJ.
Me aproximo discretamente, elevando meus braços até cobrir os mirantes do Maybank. Ele logo saca, rindo baixinho enquanto tateia as costas das minhas mãos. Sou interrompido por sua voz quando eu estava prestes a soltar o clássico "adivinha quem é".
— Cala a boca! – o loiro profere, afobado. Eu decapitei minha fala no mesmo instante, sorrindo enquanto minha testa franze, curioso quanto a forma que JJ reagiu. — Opa... Foi mal! Se eu pareci bravo, juro que foi sem querer. – ele ri meio sem graça e eu mordo meu lábio inferior, contendo uma risada. — Mas eu meio que quis mandar você calar a boca mesmo. Eu devia ter sido mais mansinho, mas já foi, então foda-se. – ele fala e eu o ouço com atenção.
Estou bem próximo de JJ e luto contra a vontade de colar meu corpo ao dele.
— Mas me deixe adivinhar! Se você falar alguma coisa, eu vou saber quem é logo de cara, aí não vai ter graça. – o loiro conclui, me arremessando ao estupefato.
Minha mente explode. Porra, isso faz muito sentido. Permaneço calado enquanto devaneio sobre eu não ter raciocinado sobre isso, me sentindo meio tapado no processo.
— Ok, vejamos... – JJ leva a mão direita para trás, encontrando meu corpo enquanto ainda usa a esquerda para tatear minhas mãos em seus olhos. — Eu sei que é um cara... – ele relata sua constatação com os dedos trilhando do meu quadril a minha cintura, apertando minhas curvas com pressão. — Chega mais perto, tá meio difícil dizer quem é. – eu consigo imaginar perfeitamente o sorriso desse filho da puta no momento em que ele desce a palma até a minha bunda, afundando os dedos ali ao passo que me guia para si, até ter meu peitoral tocando suas costas.
Aproveito da aproximidade para sussurrar em seu ouvido — Ah, para. Cê acha que me engana? Eu sei que você já sabe que sou eu. – tiro minhas mãos do rosto do Maybank e tomo distância. O loiro se vira, me encarando dos pés a cabeça, exibindo o maldito sorriso cafajeste que me faria abrir as pernas instantaneamente se não estivéssemos rodeados por gente. O desgraçado sabe que é charmoso e usa isso a seu favor.
— Me pegou. – ele gesticula, erguendo as mãos em rendimento. JJ fixa seu olhar no meu corpo. — Você sempre tá bonito, mas não é meio criminoso andar tão gostoso por aí? - um atacante nato, JJ não perde uma.
— Vou me privar de te elogiar, você já é muito convencido. – eu me recosto na mesa de bebidas, vidrado nos olhos brilhantes do loiro certo. — Senti sua falta, do seu jeitinho...
— Você andou sumido nesses últimos dias. O que aconteceu com meu kook preferido?
Antes que eu possa responder, minha atenção é fisgada pelo Cameron atrás de JJ. Rafe, ainda no sofá do outro lado da sala, se encontra no mesmo cenário de antes, rodeado por pessoas seguindo a lógica de uma festa, ou seja, estão dançando, rindo por pouco, se pegando ou ficando embriagadas. Mas Rafe foge dessa órbita, adaptando para si apenas a parte de se embebedar, já que com um copo vermelho, ele vira a bebida com os olhos focados em mim, ignorando as pessoas ao seu redor e me encarando com seu semblante vazio, que não dizia nada, mas por ser direcionado a mim, me faz somar um mais um.
Ele está incomodado com minha interação com JJ.
Meus olhos encontram os dele e no mesmo instante eu desvio minha atenção, empurrando Rafe para o baú, decidido a ignorá-lo em prol do meu querer esquecer e medo de lidar.
Essa pequena alteração de foco e silêncio repentino fez JJ virar para onde eu estava mirando. Ele busca se situar sobre minha reação, mas eu o impeço, agarrando suas bochechas e o trazendo de volta para mim antes que seu olhar encontre o problema.
— Não foi nada demais, só peguei um resfriado. Me isolei em casa até passar, mas já tô melhor. Gentileza sua perguntar, valeu! – minto, me recusando a tocar no assunto quando eu devia estar me divertindo.
É nítido que minha resposta não colou. É difícil enganar o enganador. — Fico feliz que você esteja bem. – mas JJ respeita minha decisão de omissão e não toca mais no assunto. — Ah, eu tenho uma coisa pra você!
O Maybank enfia a mão no bolso esquerdo de sua bermuda, revirando a palma nos limites de pano, tirando de lá um emaranhado de linha, que revela-se um colar no processo em que JJ desembaraça a peça e a estende para mim. Eu a pego, observando cada detalhe, desde o nó que une as pontas da linha preta até as pedras coloridas de confecção que decoram a extensão da linha rumo a conchinha branca no centro.
— Feliz aniversário! Eu sei que foi sexta passada, mas só topei com você agora e eu não queria deixar passar. A Kie me ajudou a fazer. Não é grande coisa, mas espero que você goste. Eu passei por uma loja e vi um parecido, na hora pensei em você, mas aquela porra custava os olhos da cara, então fiz a minha versão capenga e-
Eu pulo com os braços abertos em JJ, abraçando seu pescoço, cortando seu discurso apressado e distribuindo beijos avulsos por sua face. Ele retribui, rodeando minha cintura com seus braços fortes. — Meu Deus, você é tão... perfeito! – após nos separamos, assim como o loiro tenta disfarçar sua timidez rara, eu tento disfarçar a minha emoção. Eu coloco o colar, segurando a concha na palma da mão, admirando o presente genuíno. — Eu amei! Porra, eu não mereço você!
— Para, vai... Assim eu fico sem graça! Tenho que manter a minha pose de bad boy. – JJ se direciona até a mesa, pegando duas garrafas de cerveja e alguns copos. — Vem comigo! Eu tô lá fora com a galera. Kiara deve tá puta com a minha demora, levar você vai fazer ela esquecer de brigar comigo. Bora?
— Vai na frente. Eu apareço lá, só vou dar uma passadinha no banheiro. – JJ me dá um beijo na testa antes de se virar e eu desconto sua mão boba de mais cedo, dando um tapa carregado em sua bunda antes que ele suma de vista.
— Eu vou devolver isso mais tarde, só que você vai estar sem roupas! Me aguarde! – posso ouvir JJ, suas palavras diluídas na canção alta que ronda por toda a casa. "Mal posso esperar" é a frase que ecoa pela minha cabeça.
O plano era me olhar no espelho, só para ter certeza se meu cabelo se rebelou ou não contra mim nesse meio tempo, mas eu não contava com a porra do demônio sussurrando nas minhas costas.
— Está se divertindo? – a voz de Rafe soa atrás de mim, próxima até demais.
Continua na parte 2...
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tbthqs · 4 months
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Esse não é um exposed, mas poderia ser
Boa noite, dia ou tarde tag rp br e Krp br
Eu sou mod Chronos, mas você também pode me chamar de Jay, isso mesmo aquele do @jaywritesrps. Tudo bem com vocês?
Desculpem invadir a tag e atrapalhar a diversão de vocês, eu também estou sendo atrapalhado, assim como os players do grupo que estão numa dinâmica importante pro plot nesse momento, mas é porque tem uma coisa muito chata acontecendo que são rpgs e pesquisas da tag colocando o famoso "copia, mas não faz igual" com o tipo mais variado de coisa desse rpg e já passou da hora de falar sobre isso.
Esse rpg está na estrada desde janeiro de 2024 e a gente tem um plot, uma estrutura e um jeito muito peculiar de fazer as nossas coisinhas aqui. É bacana de ver outros grupos gostarem da nossa proposta, mas é chato pra caramba tanto pra moderação quanto pros nossos players que estão há 5 meses se "matando" de todas as formas pra desvendar o plot entrar na tag br e ver gente de fora estudando a nossa central, até entrando no nosso grupo pra fazer engenharia reversa e emular as coisas que fazemos no nosso, só porque não somos players populares ou que fazem parte de panelas, como se isso desse o direito de invadir o nosso espaço e pegar o que quiser pra tentar replicar no seu.
Nosso grupo foi criado exatamente porque todos nós estamos cansados desse tipo de comportamento tóxico que a tag br insiste em reproduzir por anos a fio. Nosso grupo de player é composto pelo o que chamamos de "lobos solitários", que é basicamente pessoas que estão na tag há algum tempo e que não fazem parte de nenhum tipo de panela, mas que estão cansadas dessa falta de respeito com o esforço alheio e da falta do senso de comunidade que se tornou a tag rp br e a krp br. Então é irritante não só pra mim como moderação, que gasto meu tempo livre pensando em coisas pra deixar a experiência divertida pra todo mundo, quanto pras pessoas que fazem parte desse grupo e que estão realmente empenhadas em jogar, ao ponto de termos virado um grupo de amigos que se dão suporte mutuamente. É frustrante ver que estamos mais uma vez sendo desrespeitados e vendo não só o plot, ou a estrutura do rpg ou dinâmicas, mas também ver réplicas dos nossos personagens espalhados por outros grupos das duas tags, porque não somos populares ou parte dessa ou daquela panela.
De novo, nós somos pessoas que não fazem parte do seu circulo de amizade ou da sua tchurminha, que isso te dá o direito de invadir o nosso espaço e tentar replicar coisas que estamos fazendo aqui no seu rpg. Só porque você acha que internet é terra sem lei, isso não te dá o direito de você desrespeitar outra pessoa tentando replicar o que ela está fazendo. Não custava nada ter chegado aqui na central e perguntado "Mod Chronos, a gente quer fazer um rpg parecido, tem problema?", porque eu falo desde o primeiro dia pros players daqui, o TBT não é fácil e que não é pra qualquer pessoa. Porque a premissa do jogo é justamente essa, é sobre até onde seu personagem e você como player está disposto a ir pra proteger seus interesses, e é muito bom ter encontrado gente que tá disposta a arriscar o bem estar do personagem e a passar raiva por causa de um joguinho, eu entendo de verdade que você queira fazer uma versão mais "calma" do plot e mais focada em outras coisas mais simples, mas é impossível não ficar com raiva de ver algo que botamos um esforço danado pra chegar algumas pessoas e acharem que podem reproduzir isso.
Para encerrar, gostaria de avisar seguindo orientações legais, tudo o que é postado nesse blog desde o primeiro dia é registrado no Creative Commons. Desde o plot, passando pelas as dinâmicas, tasks e estrutura. O Plot, a estrutura e os NPCs, são registrados no INPE também. Até o presente momento não se fez necessário acionar a justiça, mas caso persistam, as medidas legais serão tomada tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, já que a moderação do grupo possui dupla cidadania e o Tumblr.com é juridicamente domiciliado no país em questão.
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