Tumgik
#ler a mente
spamsandsuch · 2 years
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collection of things (last comic is a continuation of this)
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algumaideia · 1 month
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Meu pai é muito passivo agressivo as vezes
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fsousa-dqdvida · 8 months
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A Arte de Ler Mentes - de Henrik Fexeus - Capítulo 2
EMPATIA! O que é e por que você a deseja? Desvende os Segredos da Mente Humana! Você já se imaginou com o poder de ler mentes? Saber o que as pessoas realmente pensam e sentem, entender suas intenções e influenciar suas decisões? Agora, você pode fazer isso se tornar realidade com "A Arte de Ler Mentes" de Henrik Fexeus!
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eleitosmax · 2 years
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Conselhos do Encorajador . . “Porque o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer.” ‭‭Lucas‬ ‭12‬:‭12‬ ‭ . Atente-se sempre a ouvir a voz daquele que vê sua vida, que sabe o seu destino. . O autor da vida, Jesus, sempre terá o conselho da vida, junto com seu encorajador o Espirito Santo. . Viva o paracletos na sua vida, seja ele sua bússola diária. . . 𝙲𝚄𝚁𝚃𝙰, 𝙲𝙾𝙼𝙴𝙽𝚃𝙴 & 𝙲𝙾𝙼𝙿𝙰𝚁𝚃𝙸𝙻𝙷𝙴 DEUS TE ABENÇOE ATIVE A FÉ . #aconselhamento #mente #mentoria #conselhos #deus #pratica #leitura #ler #deuscuidademim #jesus #jesuscristo #obra #filho #deusteama #boatardee https://www.instagram.com/p/ClgrHjJLvLW/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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hansolsticio · 3 months
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ᝰ.ᐟ xu minghao — "esperar".
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— melhor amigo ! minghao × leitora — gênero: fluff + sugestivo (& um tiquinho de angst). — conteúdo/avisos: best friends to lovers (?), a leitora foi corna (alô, kim mingyu, tá podendo falar?), consumo de bebida alcoólica, o hao é intenso (escorpiano), alternância de pov (majoritariamente pov do hao), pegação ♡. — word count: 3271. — nota da autora: escrever homem emocionalmente inteligente parece até um crime.
Mesmo com tantos anos de amizade, Minghao ainda se impressionava com o quão facilmente ele conseguia te ler, por vezes percebia coisas sobre você que nem você mesma era capaz de notar. Quando se tratava das suas vontades, Hao te enxergava como um livro aberto. Havia se tornado involuntário antecipar seus próximos passos, sabia de tudo: o que você queria pedir no delivery, se estava com vontade de sair (ou não), se estava de mau humor, se precisava dos conselhos dele, se já não gostava de alguém que acabara de conhecer, enfim, absolutamente qualquer coisa. A época na qual você se irritava com o fato de parecer tão previsível aos olhos de Minghao era passado — mesmo que ainda discutissem aqui e ali sempre que ele insistia em predizer coisas que estavam na ponta da sua língua —, hoje em dia você só aceita e até gosta, já que não precisa explicar tudo o tempo todo.
Toda essa percepção extraordinária, pelo menos quando se tratava de você, não veio "de graça" para Minghao. Desde o início, ele sempre soube que havia algo maior por trás. Mas, mesmo assim, demorou muito até admitir para si mesmo que estava completamente apaixonado. A negação só perdurou por tanto tempo, uma vez que Hao sabia que você ainda estava longe de sentir o mesmo — te conhecer tanto assim tinha seus males. Ora, mas se ele sabia tudo sobre você, bastava manipular a situação o suficiente até que você também se apaixonasse, certo? Errado. Minghao abominava sequer especular sobre algo assim, estava determinado: se algum dia você fosse retribuir, seria pelo que ele era, não pelo que finge ser. Ele iria esperar.
E esperar trazia consigo consequências meio dolorosas. Minghao assistiu a, praticamente, todas as suas experiências amorosas desde a adolescência. E, desde que tinha tomado consciência dos próprios sentimentos, assistir deixou de ser só assistir. Sentia a própria mente pesar a cada vacilo que seus "pretendentes" cometiam; não por ser seu amigo e querer te ver feliz — bom, isso também —, mas sim porque sabia que podia fazer muito melhor. A dor de te ver toda chorosa quando nenhum garoto te chamou para dançar na festinha na escola, não era nada diante da dor de ter que te consolar quando Mingyu quebrou seu coração uns cinco meses atrás. Você ainda se recuperava da 'pancada' e Minghao jurava que nunca seria capaz de esquecer a raiva que sentiu ao descobrir a traição do Kim.
Depois do acontecido você havia ficado mais grudenta do que nunca — não que Hao se importasse. Ele realmente levava esse lance de "esperar" pro coração, mas não era de ferro, se sentia nas nuvens toda vez que você ligava toda carente para dizer que precisava dele. O homem não via nada de muito excepcional nisso, sabia que o rompimento com Mingyu tinha te deixado fragilizada e, se ele sempre esteve contigo em qualquer situação, não seria agora que ele iria te deixar sozinha. Em todas vezes, ia de prontidão para o seu apartamento, seja para comer besteira vendo um filme bobo ou para conversar enquanto ele desenhava. Mas algo mudou.
E mudanças traziam consigo pensamentos intrusivos. Você havia ligado novamente, a escolha de palavras esquisitas e a pronúncia meio embolada deixavam claro para Minghao que você havia bebido. Foi para o seu apartamento com um pouco mais de pressa, sabia que você ficava meio desastrada sob o efeito do álcool. Cuidou de ti como sempre cuidava nessas ocasiões, esperaria você cair no sono para finalmente ir embora.
A primeira irregularidade daquela noite aconteceu quando você pediu para o homem deitar contigo — coisa que você nunca havia feito antes — e, mesmo receoso, Minghao obedeceu. Quem sabe assim você dormiria mais rápido. Mas tudo se tornou um borrão assim que, agarradinha nele, você quase implorou pro homem te beijar. Hao achava que seu coração ia sair pela boca, tentava se afastar argumentando que aquilo era errado e que você estava bêbada demais. O coração vacilou assim que te viu quase chorando com a rejeição, mas ele fez o máximo para te confortar e, com muito jeitinho, te colocar para dormir.
[...]
Minghao se aproximou com cautela no dia seguinte, acreditava ser o único com discernimento suficiente para lembrar da noite passada. Se ele não agisse estranho, você também não agiria. Simples assim. A questão é: Minghao jurava que estava se comportando normalmente, então por que você estava esquisita? Tinha medo de perguntar. Reconheceu de longe o sorriso forçado que você só sabia dar quando estava desconfortável, estranhou a recusa em ficar perto dele e, principalmente, achou muito suspeito o quão quieta você estava — visto que você não sabia calar a boca quando ele estava perto. Será que você lembrava? Não. Não era possível. Hao já tinha virado um expert em cuidar de você bêbada, sabia muito bem que você nunca lembrava de nada no dia seguinte — até mesmo te repreendia uma vez ou outra, pois você fazia besteira e sequer se recordava. Você não lembrava, Minghao estava convicto.
O homem só veio descobrir a fonte do seu comportamento mais tarde naquele dia. Era óbvio, como que ele não adivinhou antes? Mingyu. Hao precisou segurar o fervor dentro das veias quando te ouviu dissertar sobre como foi a experiência de dar de cara com o Kim aos beijos com alguma mulher aleatória — logo você, que amava pagar de superada. Suas amigas até tentaram mediar a situação, mas nenhuma conseguiu te convencer a não encher a cara.
Você já esperava a bronca de Hao. Sabia que ele iria te repreender por ser inconsequente, por ficar naquele estado sozinha em casa e, especialmente, por deixar Mingyu ser a razão de tudo aquilo. A bronca não veio, mesmo o homem estava incrédulo com a própria falta de atitude. Queria muito ficar "bravo" com as suas ações, mas saber que o Kim ainda mexia com você fazia Minghao perder as forças. Poxa, ele jura que está tentando ser paciente. Às vezes cogitava te contar tudo, porém detestaria te colocar contra a parede. E você estava tão perto ultimamente, tão mais apegada a ele, que Hao até considerou que começava a ter chance com você. Mas aparentemente esse não era o caso.
Observar a expressão de desapontamento no rosto do homem era muito mais dolorido que ouvir ele reprovar suas ações. Doía, porque, seja lá o que Hao pensou, ele se recusava a falar. Será que você tinha vacilado tanto assim? Sentiu os olhos arderem. Minghao era seu porto seguro, não importa o que acontecesse você sabia que podia sempre voltar para o abraço do seu Hao. Então por que ele se recusava a abrir os braços para você agora? Temia questionar. Não conseguiu segurar as lágrimas, nunca teve medo de ficar vulnerável na frente dele. Da mesma forma, Minghao nunca te deixou desamparada em situações assim. Te envolveu nos próprios braços, ignorando o peso que sentia no coração.
𐙚 ————————— . ♡
A situação anterior caiu no esquecimento, bom, pelo menos para você. Minghao ainda se martirizava todos os dias sobre o quão estúpido era insistir nessa história. Queria ser só seu melhor amigo, assim como foi durante todos esses anos, mas o desejo excruciante de ser seu nublava os pensamentos mais do que nunca. Você estava piorando tudo. De onde vinha tudo aquilo? Parece que deliberadamente escolheu brincar com o homem. Você sempre foi carinhosa, claro, sempre foi. Mas Hao achava que iria enlouquecer se você insistisse em abraçá-lo por mais um segundo sequer. Sentir seu rostinho enfiado na curva do pescoço dele estava fazendo o cérebro do homem derreter. Será que ele estava exagerando? Não. Não tinha como. Seu toque nunca foi desse jeito. Minghao sentia o corpo esquentar, o carinho gostoso das suas unhas na nuca dele fazia os pelinhos do homem se levantarem.
"Você não quer ir na cozinha fazer algo 'pra comer?", ele sugeriu como quem não quer nada. Precisava muito que você se afastasse ou não sabia o que iria acabar fazendo. Sentiu você afastar o rosto do pescoço dele e suspirou aliviado. Okay, bem melhor, certo? Errado. Abortar missão. Olhar 'pro seu rostinho dengoso é literalmente a pior coisa que poderia ter acontecido com ele nesse momento.
"Quero ficar com você, Hao.", você disse com toda a manha que conseguiu forçar. E isso foi desastroso. Minghao sentiu a própria calça ficar mais apertada. Não, não, não! Isso definitivamente não poderia acontecer. Droga. Quem é doente ao ponto de se excitar com algo assim?! Os olhos desceram involuntariamente para os seus lábios. Poxa, mas só um beijinho não machuca, né...? Não. Não podia acontecer. O homem se levantou abruptamente, te assustando no processo. As palavras saindo atrapalhadas enquanto ele explicava que misteriosamente lembrou que havia descoberto uma nova receita e que você precisava provar. Andou aos tropeços para a cozinha.
𐙚 ————————— . ♡
Minghao suspirou enquanto você entregava o quinto? sexto? bom, talvez oitavo vestido para ele segurar. Ele sabia muito bem que você gostava de provar bastante coisa sempre que vocês saíam para fazer compras, mas hoje ele admitia que você estava inspirada. Já estavam a uns 45 minutos dentro da mesma loja e você parecia não gostar de nada. O homem não te julgava, também gostava de se vestir bem e sabia que escolher essas coisas levava tempo. Te ajudou a organizar as roupas nos cabides assim que você decidiu que era hora de entrar no provador. Estava sentado do lado de fora e tecia um ou dois comentários toda vez que você aparecia para perguntar a opinião dele sobre as peças que testava.
Estranhou quando você o chamou para dentro do provador, sob o argumento de que precisava de ajuda com uma das peças. Minghao sentiu a pressão baixar quando te viu num vestido que ele jurava não ser uma das opções que ele te ajudou a carregar. A peça era sexy e delicada ao mesmo tempo. A parte de cima possuía uma modelagem justa, era praticamente um corset com um decote nada discreto. O cérebro de Minghao só voltou para o solo terrestre quando você estalou os dedos, explicando que precisava de ajuda para ajustar as amarras da parte de trás. Ele se prontificou imediatamente, puxando com delicadeza e certificando-se de que não estava apertado demais. Finalizado o processo, Hao não conseguia evitar, encarava seu corpo descaradamente através do espelho. Droga, ele estava agindo igual um pervertido, não é? O homem queria sumir.
"Gostou, Hao?", você se virou para olhá-lo de frente e Minghao precisou buscar forças no fundo da própria alma para não olhar para baixo. As paredes do provador pareciam diminuir, prestes a engolir vocês dois.
"É... talvez outra cor seria melhor, não acha? Isso. Outra cor. Eu vou lá fora perguntar se tem.", balbuciou a desculpa esfarrapada. Prendia a respiração, parecia temer respirar o mesmo ar que você. Saiu do provador as pressas, nem sabe que direção tomou. Ainda fingia procurar outra opção de cor quando você saiu do provador.
"Quero ir embora.", disse sem olhar para o homem.
"Tem certeza que não quer levar nada? Você tinha gostado tanto daquele primeiro.", viu você negar com a cabeça, já se direcionando a saída da loja.
[...]
"Vai me falar o que rolou?", Minghao perguntou, estacionava o carro na garagem do seu prédio. Você soltou um 'hm?' confuso, como se não soubesse ao que ele se referia. "Na loja. Alguma coisa aconteceu?", esclareceu, com o carro já parado.
"Nada.", você forçou uma falsa convicção.
"Achei que a gente já tinha passado dessa fase. 'Cê sabe muito bem que não consegue mentir 'pra mim.", te viu suspirar exasperada. As mãos já se dirigindo para abrir a porta do carro, mas a trava soou assim que você cogitou sair — tinha que admitir, ele era mais rápido que você. "Nem tenta fugir. Conversa comigo.", você deixou o corpo relaxar no banco, derrotada.
"Você me acha feia?", era patético falar isso em voz alta. Sequer olhou na direção do homem, seria vergonhoso demais.
"Não. Você sabe que não. Mas o que isso tem a ver com a birra que 'cê tá fazendo?", não demonstrou o menor sinal de espantamento com a pergunta. Anos e anos de convivência faziam qualquer assunto parecer trivial.
"Eu não tô fazendo birra.", não precisou olhar para saber que o homem arqueava a sobrancelha para te questionar. "Nem vem. Não é birra. Eu só... só quero entender uma coisa.", observava suas próprias mãos brincando com a barra das suas roupas, estava inquieta.
"Me pergunta então."
"Já perguntei. Mas sua resposta não tá me ajudando."
"É mais fácil se você simplesmente me disser o que tá na sua cabeça. Eu te conheço muito bem, mas não sou telepata.", ele soltou um risinho, tentando deixar a situação mais leve. "Sério. Fala comigo...", você finalmente se virou, apreensiva.
"Você me acha atraente, Hao?"
"Sim. Já falei que te acho linda.", disse como se fosse óbvio.
"Não foi isso que eu perguntei.", negou veementemente com a cabeça. "Perguntei se você me acha atraente. Você me pegaria? Ou ao menos já cogitou me pegar?", okay, agora você foi direta até demais.
"De onde veio isso?", o homem questionou totalmente atordoado.
"Veio do fato de eu estar praticamente me jogando em cima de você faz um bom tempo e continuar sendo ignorada. Veio disso.", estava muito chateada. "Se você não quer, tudo bem. Mas ao menos me rejeita logo, por favor.", Hao não viu outra saída que não fosse a verdade:
"Sim, eu te pegaria.", disse simplista.
"Então por que não faz nada?", a afobação era nítida no seu rosto.
"Eu não vou servir de tapa-buraco pro Mingyu, _____. Não importa o quanto eu te queira.", o desgosto estampava o semblante do homem.
"E que diferença isso faz?", para você, isso era irrelevante. Claramente, você não sabia sobre a profundidade dos sentimentos de Minghao.
"Repete isso em voz alta e observe o quão egoísta você soa.", a resposta veio afiada. "Diferente dele, eu não quero só um lance. Vai muito além disso. Então eu me recuso a te ajudar a provar seja lá o que você está tentado provar.", esse era um dos momentos em que você detestava o fato de Hao conseguir ver através de você.
"E o que eu tô tentando provar, Minghao? Me diz."
"Me diz você. Eu não sei o que é, mas se você tá agindo desse jeito ultimamente, não é por minha causa.", ele deu de ombros. Seu semblante questionador foi o suficiente para Minghao ler um 'agindo como?' nas suas expressões. "Primeiro que essa palhaçada de não se achar atraente só apareceu depois do Mingyu. 'Cê sabe muito bem que eu sempre te achei linda, nunca precisou perguntar. Agora, isso de querer me pegar? Não tô te entendendo de verdade.", tentou ao máximo não soar grosseiro, sabia que você levava as coisas para o coração.
"E se eu realmente quiser? O que tem de errado nisso? Você já disse que também quer. Então por que continua me rejeitando? Se for por medo de estragar a amizade, sinceramente... nós já somos crescidinhos demais pra isso.". Minghao achava que o momento no qual ele finalmente confessaria os próprios sentimentos seria muito mais bonitinho, mas se era para ser enquanto vocês estavam no meio de uma "lavação de roupa suja", então que fosse.
"Pois é por medo de estragar a amizade mesmo, algum problema com isso? Eu quero te pegar. Mas, muito mais que isso, quero que você seja só minha. Deu 'pra entender?", você estava meio chocada. "Qual o motivo da surpresa? Tava na cara que eu te queria esse tempo todo.", agora o homem é quem parecia estar meio irritado.
"Se me quer tanto assim, por que 'cê não me beijou quando eu pedi?"
"Você-"
"Sim, eu lembro. Agora me responde."
"Você tava bêbada, quem 'cê pensa que eu sou pra fazer algo assim? E segundo, já te expliquei, não sou tapa-buraco. Desiste dessa ideia.", o homem penteou os cabelos para trás com impaciência.
"Que insistência com essa história! O que te faz ter tanta convicção de que é pra isso que eu te quero? Eu não posso só te querer?", suspirou mais uma vez.
"Acho que você tem que descobrir a resposta pra essas perguntas primeiro que eu.", ele tombou o rosto para o lado quando percebeu sua frustração. "Eu te amo e sei que você nunca me machucaria de propósito. Mas eu não vou te deixar fazer isso sem pensar direito.", tentou se fazer compreensível.
"Mas eu também te amo, Hao..."
"Eu sei que sim, não estou questionando todos esses anos de amizade." disse como se lesse sua mente. "Só que você não me ama ainda... não do jeito que eu preciso."
"É que eu...", você não se achava capaz de terminar.
"Tá com medo de investir nisso e acabar se decepcionando de novo?", e o Hao telepata ataca novamente. "Eu sei. Mas quando eu digo que te quero mais que tudo eu não tô brincando. Seria até meio esquisito falar sobre o quão obcecado eu sou por você.", o homem deu um sorriso ladino.
Você sentiu seu coração bater diferente com a confissão. Mas ainda era tão difícil acreditar em algo assim, parecia tão distante da sua realidade. Você suspirou ansiosa, voltando a observar seus dedos brincarem com a barra das suas roupas. Minghao soprou meio estressado, como se estivesse prestes a ir contra os próprios valores. Você sentiu dois dedos virando seu rosto de forma abrupta, o corpo retesando assim que os lábios do homem pousaram nos seus. Eventualmente fechou os olhos que haviam se escancarado com a surpresa. Minghao te beijava lentamente, mas sem falhar em transmitir todo o desejo que sentia. O contato quente fazia vocês dois suspirarem em puro frenesi. Hao sorvia seus lábios com necessidade, mal conseguia acreditar que isso finalmente estava acontecendo, o coração prestes a sair pela boca.
"Aqui.", o homem murmurou afobado, te puxando para o colo dele como se a proximidade não fosse satisfatória. Passou a te beijar com mais urgência, os dedos firmes emaranhados no seu cabelo deixavam nítida qual era a sensação de anos e anos de desejo reprimido. Hao se sentia completamente entorpecido, parecia não conseguir ter o suficiente de você — considerava a ideia de viver embaixo da sua pele.
A língua quente dentro da sua boca e os apertos constantes no seu corpo faziam sua mente girar. Mas quando sentiu os lábios dele no seu pescoço você achou que ia desmaiar ali mesmo. Os beijos molhadinhos te deixavam mole, involuntariamente ondulava os quadris em cima do colo do homem. Ele se afastou vagarosamente, apoiou-se no encosto do banco. Observava o modo como seu corpo se movia, os olhos semicerrados e cheios de lascívia.
"Hao-", ele negou com a cabeça, sabia bem o que você ia pedir. "Por favor.", tentou mais uma vez.
"Não.", o homem não conseguia conter o sorriso satisfeito. Seu rosto começava a arder, se lançou na curva do pescoço dele — uma tentativa boba de se esconder. "Olha pra mim.", sentiu uma mão firme te puxando pela nuca. Ele não te deixava escolha, se sentia minúscula sob o olhar intenso. "Escuta: você vai subir 'pro seu apartamento, vai ficar bem bonita 'pra mim e eu vou te levar 'pra jantar. Tudo bem?", você concordou com a cabeça, subitamente dócil. "Com palavras.", ele estimulou.
"Tudo bem, Hao.", você jura que sua voz nunca havia soado tão açucarada.
"Perfeito.", ele te deu um sorriso bonito.
"Mas pra quê?", a pergunta não havia sido clara. "O jantar... pra quê?", explicou.
"Porque quero fazer as coisas do jeito que elas deveriam ter sido feitas desde o início e, além disso, porque vou fazer você se apaixonar por mim."
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kyuala · 2 months
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♡ cast de lsdln como pensamentos intrusivos pt. 2 ♡
digamos que eu não tenha me aguentado e tenha começado a escrever essa parte aqui no máximo uns 10 min depois que finalizei a primeira 💭 "ah mas vc falou que não ia escrever com esses" desfalo. sou geminiana, tenho local de fala para mentir 🎀 enfim, ainda inspirado no hino da maior (vivam as mulheres brasileiras, viva a ebony) e seguindo a mesma linha do primeiro post, espero que gostem! 🤍 avisos: linguagem adulta, menção ao consumo de bebida alcóolica, sexo explícito (cosplay, leve encenação/pet play, masturbação masc., fetiche em ser "pisado" e por salto alto, tapas, penetração anal, cuspe, uso das palavras "papi"/"papito", consentimento duvidoso, "penetração" entre as coxas; não interaja se for menor de idade) e sem proteção (não façam!), comportamento obsessivo, espanhol fajuto, homem gamer 💔 não é necessário conhecer a música para ler <3
blas polidori
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ele ficou nervoso, tá todo travado me olhando andar pelo palco / ele diz que é meu fã, então eu quero ver quando eu pisar nele de salto
"você me ama mesmo?" você pergunta, fazendo uma vozinha inocente para encantar ainda mais o garoto que te encara com os olhinhos marejados.
"amo," ele responde simplesmente e num suspiro, claramente já sem fôlego - não sabe se pelo tempo que está com os braços amarrados à cabeceira da cama ou se pela excitação avassaladora de te ver vestida como a personagem de videogame favorita dele. os cachinhos já se desfizeram há tempos e agora grudam na testa, completamente regados de suor.
"o quanto você me ama?" você indaga novamente de onde está sentada entre as pernas do mais novo. apoia-se sobre o colchão com as mãos, estendidas e espalmadas atrás do teu bumbum, e percorre novamente a extensão do cacete duro - tão duro que chega a doer - com a ponta do salto que escolheu usar para a convenção.
"muito," blas choraminga, parecendo estar à beira das lágrimas - e, conhecendo o perfil de gamers virgens com quem se envolve, você presume que ele está mesmo, "eu amo muito a minha coelhinha."
você sorri com a declaração e pende a cabeça para o lado, a peruca loira acompanhando o movimento, e pressiona a ponta da bota azul, que simula a pata de um coelhinho, contra a pele do garoto, lhe tirando um gemido vergonhoso. se lembra de tê-lo avistado na plateia do desfile de cosplay que participou, observando como só a tua imagem já era o suficiente para deixá-lo de boca aberta e de mente vazia, congelando onde estava sentado. se perguntou o que ele deixaria você fazer com ele, o quanto se entregaria às tuas vontades - e agora tem tua resposta.
"e você é meu fã, não é?"
"eu sou," o rapaz fraqueja, se esforçando ao máximo para não se derreter ali mesmo e melar tua bota tão linda e cara inteirinha de branco, "eu sou seu fã número um."
teu sorriso dobra de tamanho e você libera a pressão no pau de blas, voltando aos movimentos de vai e vem com a bota enquanto observa as marcas vermelhinhas aparecerem na pele por baixo do calçado.
"bom garoto."
fernando contigiani
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eu ando sedenta por leite de hom-
fernando estala um tapa ardido na tua bunda, não parando de meter no teu buraquinho menor nem por um segundo. teus gemidos sofridos preenchem o ambiente e ele utiliza as mãos para afastar as bandas do teu bumbum, expondo ainda mais a entradinha maltratada e esticada ao redor do pau que a fode sem dó, e deixa escorrer um filete de saliva sobre a cena suja debaixo de si.
"que cuzinho guloso, princesa," teu noivo arfa em cima de você, acertando mais dois tapas sincronizados, um em cada lado, antes de voltar a te expor para ele e fazer um carinho na bordinha com a ponta do dedo. "'tá me engolindo inteirinho hoje."
você geme, sofrida, apesar de se manter quietinha na mesma posição pro homem te foder como quer - deitadinha de bruços no sofá de vocês, as pernas juntinhas e o rabinho empinado para ele; os quadris apoiados num conjunto de almofadas enquanto teus dedos brincam com os biquinhos dos seios esquecidos e necessitados de atenção.
"'tô com sede, papi," você faz manha, forçando a cabeça para trás a fim de encarar o homem que te come com força com seus maiores olhinhos de dó. "quero beber teu leite."
"quer que eu te dou leitinho, é?" fernando questiona, aumentando o passo com que soca em você à medida que a conversa suja aumenta o tesão e a vontade de gozar. "pode deixar, meu amor. seu papito vai te dar tudinho pra você beber."
jerónimo bosia
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na mente desse bofinho tenho um triplex
"por favor, minha bonequinha," ouve a voz desesperada atrás de você, sentindo as mãos gigantes te apertarem tanto que com certeza deixarão marcas, seguida por vários outros por favor, por favor, por favor, por favor.
"ai, jerónimo, de novo isso?" você pergunta num tom que claramente já indica o teu saco cheio - a esse ponto não sabe mais se é genuíno ou não, mas sabe que a dinâmica entre os dois, de algum jeito, funciona. "toda vez essa porra."
"é que eu não consigo te esquecer, minha princesa, você me deixa louco" o rapaz continua te apertando onde alcança, te mantendo pressionada e empinada para ele na pia do banheiro contra a qual te encurralou há não muitos minutos atrás, enchendo teu pescoço de beijos molhados demais para o teu gosto e esfregando a virilha dura e volumosa no teu bumbum. "sinto tanto sua falta..."
sempre começa assim. desde que ficaram a primeira vez - uma única vez - durante uma chopada da faculdade, jerónimo simplesmente não te esquece. você mora de graça na mente do rapaz, que tem todos os pensamentos cobertos por você e te segue aonde você vai, atônito aos arredores e fixado só na tua presença. desde então ele tenta "continuar de onde pararam", nas palavras dele, sempre tentando te convencer a dar a ele o que não conseguiu na primeira ficada - quer te comer. e já tentou de todos os jeitos: sendo romântico, sendo safado, sendo respeitoso, fiel, direto, cafajeste, grosseiro. nunca dá certo mas você também nunca demonstrou interesse em dar um basta na perseguição, afinal, qual seria a graça? incorpora totalmente aquela aspa da gloria groove: piso nesse macho, ele é chato mas é gostoso.
"então seja rápido, vai," você finalmente cede, sentindo o teor alcóolico das bebidas que consumiu na festa e o tesão acumulado de semanas sem transar te alcançarem, nublando teu julgamento.
jerónimo imediatamente se descola de você, até atordoado com a permissão que finalmente recebe. "é sério?" ele questiona sem querer, recebendo um olhar de indignação em resposta e logo se apressando para se ajeitar de volta às tuas costas. "vou ser rapidinho, minha vida, prometo," ele afirma, sem questionar novamente, abaixa as próprias roupas de baixo e levanta tua saia em tempo recorde, revelando tua intimidade já sem calcinha. "você nem vai perceber."
"mas não pode meter no meu rabinho," você se empina mais e faz graça, o vendo assentir freneticamente pelo espelho, e continua, na intenção de ver até onde ele vai: "e nem na minha bucetinha."
o rapaz agora te encara desnorteado pelo reflexo, completamente sem entender, e você sorri, tendo plena certeza de que finalmente o deixou desconcertado o suficiente para desistir e te deixar em paz.
"sem problemas," o argentino se recompõe e te assegura, logo em seguida arrancando um gritinho de surpresa da tua boca quando o sente enfiar o pau duro por entre tuas coxas e começar a estocar no espacinho vazio logo abaixo da tua bucetinha. "eu vou meter onde for preciso pra te foder."
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star-elysiam · 1 month
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starzica acabei de ler seu hc da namorada badass e me peguei pensando demais em um pipe!mauricinho que sempre foi todo certinho, o orgulho da família, golden boy, só namorava patricinha e andava com a galera do condomínio até que ele se depara com uma full loba cheia de maldade, piercing, tatuagens, sedução pura que deixa ele no chinelo em dois segundos e ele se vê louquinho por ela, pro terror da família dele que fica abismada com a situação, mas ele não quer nem saber, vai escapar de madrugada no importado que o pai deu pra ele de aniversário de 16 anos e bater na porta do apê que você divide com mais dois colegas querendo te levar pra varar a madrugada 💭😖
jujubinha do céu, que mente majestosa 😩😩😩 meu amei demais isso
inclusive, na parte do carro lembrei dessas três fotos aqui 🤌👇
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Vamos lá 🤌 o pipe! mauricinho seria daqueles que sempre teve tudo planejado pelos pais, que era o orgulho da família, um mauricinho raiz que seguia as regras e expectativas impostas sobre ele desde que era uma criança.
Os pais ensinaram desde cedo a seguir um caminho de sucesso, frequentando as melhores escolas, fazendo os melhores amigos e namorando as patricinhas do bairro.
Tudo sempre era pensado para que agisse dentro do círculo social deles e quando não era, a excessão vinha por provavelmente ser alguém que era filho(a) de alguma pessoa que os pais dele queriam se aproximar para fazer negócios, mandando então o Pipe fazer amizade ou até usar o charme para tentar namorar a filha do futuro sócio.
Ele era o queridinho da família, o exemplo a ser seguido, o rapazinho de ouro que estava sendo moldado como futuro herdeiro dos Otaño a assumir os negócios do pai.
Participava das melhores atividades extracurriculares e sempre se destacava em tudo o que fazia, pq ele tinha que ser perfeito 100% do tempo.
As namoradas eram aquelas garotas de famílias respeitáveis, com quem ele podia se exibir em eventos sociais e mostrar para todo mundo que estava seguindo o caminho certo. Ele nunca havia se permitido se envolver com alguém que não se encaixasse nesse molde. Até pq os pais não aprovariam nunca ☝️☝️☝️☝️
Como esperado, ele vai para faculdade e foi cursar administração com ênfase em comércio exterior e finanças. Cada vez mais deixando os pais burgueses felizes, vendo que o investimento de anos estava finalmente começando a dar resultados.
Até que um dia, ele conheceu alguém no campus. Ela era o oposto de tudo o que Pipe conhecia. Tinha um estilo bad girl, piercings, tatuagens e atitude rebelde, ela parecia ter saído de um filme de ação. Ela não dava a mínima para as regras da sociedade ou para o que as pessoas pensavam dela. Ela era autêntica, ousada e completamente irresistível.
No momento em que seus olhos se encontraram, Pipe soube que estava ferrado. Você o desarmou com um sorriso malicioso e um olhar penetrante que o deixou sem palavras, tinha deixado ele completamente rendido.
Pipe fica tão obcecado, alucinado por ti que vai mexer uns pauzinhos aqui e ali, vai comentar alguma coisa sobre você com algumas pessoas da rodinha dele apenas para tentar conseguir mais informações sobre você. Como por exemplo, seu nome, o seu curso, no que trabalha, idade, se está solteira...🤭
Quando os amigos desconfiarem sobre o interesse repentino, vai inventar qualquer desculpa, como uma possível vaga de estágio na empresa do pai dele.
Quando ele se aproxima de você pela primeira vez, estavam na biblioteca. Nunca tinha visto ele por lá, pelo menos não que tivesse percebido. Achou inclusive que ele estivesse perdido e que queria ajuda assim que ele se aproximou da sua mesa. E ele, que não pensou no que te falar quando se aproximou de você, só entrou na onda para conseguir trocar meia dúzia de palavras contigo e ouvir sua voz.
Desse dia em diante vão acabar se encontrando mais vezes pelo campus.
Até apareceria em alguma palestra voltada para o seu curso e depois que você visse ele na saída, iria até ele tirar satisfação.
"Você aqui? Perdido de novo ou só veio me ver?" Você brinca.
"Droga, você descobriu minhas verdadeiras intenções", ele diz em um tom risonho, arrancando uma risada sua que mal sabia que aquilo tinha um fundo muito grande de verdade. "Eerr, meu pai quer fazer novos investimentos na empresa e pensei que isso seria uma boa oportunidade." Ele vai mentir na cara dura, só para não admitir de primeira que ele só tinha ido no evento porquê estava louco de vontade de ver você mais uma vez.
À medida que os dois passavam mais tempo juntos, ele percebia que havia mais em você do que apenas sua aparência rebelde. Via você como uma garota inteligente, engraçada e apaixonada pela vida. Que o desafiava a sair de sua zona de conforto, a questionar suas crenças e a explorar novas possibilidades.
O primeiro beijo veio quando ele resolveu te acompanhar até a porta do seu apartamento. Você é claro que foi quem tomou a iniciativa, já que estava caidinha pelo engomadinho e sabia que era recíproco, que ele apenas não tinha jeito para tomar atitude em relação a isso.
Depois dessa noite, Pipe voltou para casa numa nuvem. Não se sentia assim há muito tempo e não querendo bancar o emocionado, sabia que não tinha chance dele se afastar de você tão cedo.
Não preciso nem dizer como ele fica depois da primeira noite de intimidade, né? Mentira, vou dizer sim. Minhas amigas, esse homem fica totalmente pussy drunk, vai te endeusar e vai considerar a melhor transa da vida dele.
Vocês logo entram em um relacionamento sério. Não se desgrudavam mais. Sabia que muitos no campus falavam besteiras, faziam fofocas mas não ligavam.
Pipe não se importava com o que os outros pensavam. Ele estava determinado a seguir seu coração, mesmo que isso significasse enfrentar a desaprovação de sua família e dos amigos. Ele se via cada vez mais apaixonado por você, admirando sua coragem, sua autenticidade e sua capacidade de viver a vida sem medo.
Estavam mais felizes que nunca e em todos os sentidos.
No entanto, nem todos obviamente ficam felizes com o novo relacionamento do golden boy. A família dele, em particular, fica chocada quando vê seu precioso filho se envolvendo com alguém que não é do nível deles. Eles não entendiam como Pipe via você como boa o suficiente para ele, o rapazinho de ouro da família.
A família dele era repleta de tradições, uma delas começou depois do início da faculdade. Semanalmente ele voltava à mansão que havia passado a infância para jantar com os pais e falarem sobre os negócios da família. Esses encontros estavam com a frequência caindo pouco a pouco, pois em todas as vezes acontecia uma nova discussão sobre o seu atual relacionamento.
Havia decidido passar na casa dos pais para mais um dos jantares pois continuavam sendo seus pais. Porém, depois de alguns comentários tortos do pai, Pipe perde a paciência e discutem mais uma vez e sério. Ele sai, magoado por seus pais não aceitarem a namorada e sequer cogitarem na possibilidade dele levar você para apresentá-los.
Esse fora o motivo da discussão, os pais de Pipe não queriam ver você nem pintada de ouro e nosso mauricinho não ficou feliz 😔
Na saída da casa ele pega o carro esportivo que o pai deu de presente de aniversário que ainda ficava estacionado na garagem da mansão, ao lado de outros seis carros de colecionador.
Ele tem um destino certo, o seu apartamento. Precisava esfriar a cabeça e nenhuma companhia melhor pra ajudar com isso do que você.
Foi até o seu apartamento, batendo na porta com um sorriso nervoso nos lábios. Ele te convida para dar uma volta de carro pela cidade, longe dos olhares julgadores da família e do resto do mundo.
E enquanto o resto do mundo dormia, percorriam as ruas vazias da cidade, compartilhando risadas, histórias e segredos. Naquela noite, ele percebeu que não importava o que os outros pensassem. O que importava era como ele se sentia ao seu lado e ele sabia que estava exatamente onde deveria estar.
Quando finalmente resolvem ir para casa, não é para descansar. Ele queria beijar cada centímetro de pele do seu corpo e vai fazer exatamente isso, sem pressa alguma.
Vão se amar a madrugada inteira. Os únicos sons do ambiente vão ser os barulhos dos beijos molhados, as respirações ofegantes e aceleradas pelo esforço e todo o movimento que faziam, os toques, o barulho da umidade das intimidades se chocando, o ranger da cama... Cada barulho resultava na melodia sensual que praticavam.
Essa orquestra vai durar o resto da madrugada, até ambos os corpos gritarem por exaustão, quando as pernas ficarem fracas, o pulmão implorar por oxigênio e a boca exigir água. Vão permanecer deitados agarradinhos em um silêncio reconfortante, enquanto ele te aninha nos braços dele e admiram o nascer do sol marcar os primeiros tons alaranjados no horizonte.
Muitas coisas no futuro eram incertas mas a única certeza que Pipe vai ter é que você vai fazer parte dele 🥹
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ellebarnes90 · 11 days
Note
sua escrita é muitooo boa amg, parabéns!!
queria ler um one shot triste em que o Enzo e a reader são ex namorados e eles se reecontram depois de um tempo, ele era tóxico pra ela sabe? mas é obcecado por ela e só ela... aí um hot de saudade super emocional de ambas as partes...
aff meu sonho
NOSSA, MEU PONTO FRACO ISSO AI
eu n sei se ficou triste, mas fiz a primeira parte nessa intenção (postarei a parte dois em breve)
e decidi postar esse hoje como um especial de dia dos namorados, então vou dar meu máximo para postar a segunda parte hoje
edit: esqueci de agradecer ao elogio KKKKKKKKKKKKKKK obg meu amor🫶
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WARNINGS: sad oneshot, ex namorados, tóxico, reencontro, não revisado, parte 1 (eu não costumo fazer continuações, mas vou fazer nesse pq n queria que ficasse tão longo)
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Seu relacionamento com Enzo sempre foi perfeito aos seus olhos, ele era lindo, carinhoso, preocupado, dedicado, amoroso…mas conforme o tempo foi passando você notou que ele estava preocupado até demais, amoroso até demais, chegava a te sufocar. Mas nunca disse nada, pois achava que era apenas amor e de fato era, o problema era que era amor em excesso, Enzo te amava com todo o seu coração e alma,
Era louco por você, obcecado por você. Acordava pensando em você, dormia pensando em você, você era o centro do mundo dele e isso tudo desde antes de serem um casal, começou quando ainda eram “amigos”.
Chegou um certo tempo que Enzo se tornou ciumento, no início você achava fofo, um pouco atraente…Mas com o tempo ele se tornou mais possessivo, revirava seu celular quase todos os dias, ficava bravo quando te via conversando com um amigo que ele não conhecia…
Até que em um dia, você notou que aquela relação passou de perfeito — algo que passou a ser apenas em poucos momentos — para tóxica. O pedido do término foi difícil, Enzo chorou implorando para você não o deixar, alegando que não sabia que você se sentia assim, que iria mudar por você, por vocês, que seria alguém melhor e que nunca mais aconteceria, mas você já presenciou tantas relações tóxicas de suas amigas que no fim não acabaram bem, que não deu ao mais velho uma segunda chance.
Nos primeiros meses você chorava sentindo saudades, se arrependendo…tentava não ler as milhares de mensagens que ele mandava, não atender as ligações dele e de números desconhecidos, que você já sabia de quem era.
Anos se passaram e você ainda lembrava dele, desde Enzo você não se relacionou com ninguém, não conseguia. Sempre que estava com alguém você via o uruguaio no fundo da sua mente e sabia que nunca encontraria alguém como ele e com isso você não sabia se isso era algo bom ou não.
Já o próprio hoje fazia terapia, tentou ao máximo mudar com a expectativa de você voltar para ele, mas nunca voltou. Entretanto, ele sabia, ele sentia que um dia teria você de volta, não sabia como nem quando, mas sabia que você voltaria para ele. Os amigos do homem notaram a diferença nele, estava mais calmo, mais tranquilo, maduro…mas a obsessão por você ainda vivia da mesma forma dentro do coração dele. Sempre tentavam arranjar alguém para ele, mas o próprio sempre recusava, fugia da situação ou se prendia em casa só para não precisar conhecer outra pessoa.
Não era outra pessoa que ele queria, era você e era você que ele iria ter de volta uma hora ou outra.
Agora, hoje, andando pela cidade após sair da biblioteca, você caminhava calmamente, com sua mochila pequena nas costas, um cardigã bege e uma calça jeans clara. Passando em frente a uma confeitaria, você olhou para dentro dela através do enorme vidro e então seu coração gelou e seus olhos se arregalaram, voltando para trás onde não daria para te ver pela janela.
Era ele, ele estava lá olhando tortas com um amigo, o ar faltou por um momento, era como ver um fantasma, um fantasma que te assombrou por anos. Você não tinha visto errado, sabia que não, era ele ali, você o reconheceria em qualquer lugar do mundo. A expressão séria, o cabelo hidratado e agora curto — o que te impressionou já que quando namoravam ele se recusava a cortar, batia até no ombro —, as mãos nos bolsos…sentiu algo dentro de você, uma coisa no seu estômago que você não sabia descrever. Mas respirando fundo e tomando coragem, você repetia para si mesma que ele não iria te ver e que estava tudo bem, assim, você passou pela loja com passos firmes e com os olhos fixos na calçada na sua frente.
Já dentro da loja, no exato momento em que você passou, Enzo olhou para a grande janela vendo você e a expressão que antes demonstrava um pouco de tédio agora exibia o choque como se também tivesse visto um fantasma. E como se tivesse ligado o modo automático, ele saiu do lado do amigo que acabou nem notando, saindo pela entrada com certa pressa. Ao ouvir o sininho da porta você fechou os olhos com força ainda andando, sabendo que não havia passado despercebida e isso só se confirmou ainda mais ao ouvi-lo te chamar pelo seu nome.
Fechou os olhos com força, se corroendo por dentro.
— Oi — você disse com a voz um pouco arrastada, se virando
Ao olhar nos seus olhos, Enzo não conseguiu não sorrir, se aproximando de você com passos lentos.
— Faz tanto tempo…está tão bonita — a voz dele era um pouco triste e você percebia isso
— Obrigada — respondeu um pouco sem jeito — Eu tenho que ir, já tá escurecendo e você sabe, eu não gosto de andar por aí à noite
— Eu posso te acompanhar…ainda mora no mesmo lugar?
— Olha, não precisa, é sério, eu…
— (seu nome), eu mudei ok? Eu juro…deixa eu te acompanhar, por favor
Aquele olhar…aquela droga de olhar que ele fazia sempre quando queria algo e sabia que você não aceitaria, aqueles olhinhos brilhando imitando aquele olhar do gato de botas…você odiava.
Suspirando fundo, fechou os olhos assentindo.
— Tá bem, mas só até a entrada
— Ok — ele sorriu, se aproximando de você e andando ao seu lado
Segundos depois ele pegou o celular e fez um breve resumo ao amigo, que apenas visualizou e respondeu com um joinha. A caminhada ao seu lado era silenciosa, enquanto o moreno pensava no que dizer você torcia para ele não dizer nada. Sentia o olhar dele em você algumas vezes, sabia que ele estava reparando em você mas preferiu não dizer nada, até que enfim ele abriu a boca.
— Sinto sua falta
— Enzo..
— Olha, desculpa tá? Eu tento, eu realmente tento mas…eu te amo tanto, amor
Ele havia parado de andar, estavam a poucos passos do seu apartamento parados debaixo de uma árvore.
— Não me chama assim
O viu suspirar, esfregando a mão no rosto enquanto a outra estava no bolso.
— Eu juro que eu mudei, tá? Eu fiz e faço terapia, eu…eu — ele tentava procurar mais argumentos, mas seu olhar o deixava nervoso, o fazendo desistir
— Olha, eu acredito em você e também quero muito acreditar que você mudou, mas…
— Então me dê uma chance. Me dá uma chance de te mostrar e te fazer acreditar! Eu te amo tanto, mi amor
Por algum motivo você acreditava nele, acreditava naquelas palavras e mesmo que sua resposta fosse “não”, quando abriu a boca a resposta foi diferente.
— E como eu vou saber que não vai acontecer de novo?
Enzo tirou a outra mão do bolso, a levando até seu rosto e dando mais dois passos na sua direção.
— Eu prometo com todo o meu coração que não vai
O rosto do uruguaio estava próximo do seu, você conseguia sentir o cheiro do perfume dele…amava aquele perfume, amava o toque dele, amava ele e sabia disso.
Contudo, seguiu caminho até teu apartamento, junto ao uruguaio que de vez em quando encostava a mão na sua propositalmente.
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markiefiles · 5 months
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— AUTORIDADE
fem reader x mark lee
avisos: professor!mark (de inglês), diálogos inglês, tensão sexual (?), dirty-talk, bigdick, uma menção a spit, professor de faculdade☝️, ambos maiores de idade apesar da idade não especificada.
notas: isso aqui foi um surto após eu escutar uns áudios do rum (um dos primeiros dele é ele sendo tutor de matemática) e pensei “ok… mark fala inglês… mark professor de inglês….” então tá aqui essa confusa pouca vergonha. btw inspirado também numa época onde eu tinha um crush no meu antigo prof de inglês, a última vez que falei com ele foi em 2023 depois de me formar (ele era tãooooo legal…). perdão pelo inglês porco gente ☝️
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Mesmo que nunca tenha conversado o bastante nas aulas avançadas de inglês, sua gramática era ótima, você era aplicada de um jeito irritantemente técnico.
O término das aulas era sempre um problema. Não porque depois de todo um estudo você teria que ir pra faculdade, mas sim porque, seu professor de inglês, Mark Lee, te deixava nervosa.
Ele era excepcionalmente didático, a pronúncia perfeita te deixava de pernas bambas; tinha o modo descontraído, como ele conversava com os alunos dos mais novos aos mais velhos, acompanhando o ritmo de todos, ele arrancava o inglês de qualquer um sem que percebessem. Era muito divertido ir para as aulas, a dinâmica te incentivava…
E o professor também.
Mais um final de aula, alguns alunos tiravam suas dúvidas, mas você esperava que o professor Mark prestasse atenção somente em ti. Talvez soasse menos humilhante, não gostava de toda essa atenção.
Você permaneceu sentada na cadeira, as pernas expostas roçando uma na outra, aguardando pacientemente os últimos dois colegas de turma saírem. A mente viajou um pouco, parecia desatenta.
Mark olhou pra você, deu um gole na garrafa d’água mas não desgrudou os olhos de ti, em silêncio veio ao teu encontro, perguntou “Algum problema, querida?” e você soltou um sorriso, desviou os olhos e achou fofo todo carinho… O seu quarto ano com ele.
— Sim. — você respondeu — Na verdade, tenho algumas dúvidas sobre a prova de admissão…
— Mesmo? Não acho que seja um problema pra você.
— Por que não seria?
— Apesar de não falar com o restante da sala, você é incrivelmente boa em gramática, suas notas são boas.
— Não sei… talvez eu precise de um incentivo, quero aprender a falar como você, Mark.
Vocês, mais uma vez, trocaram olhares, longos, talvez um tentando ler a mente do outro. Mark mostrou-se pensativo, suspirou, balançou a cabeça e valseou pela sala, trancando a porta. Um calor incômodo tomou conta do seu corpo, você prendeu o ar no peito, a barriga revirando.
— Quero que olhe nos meus olhos enquanto conversamos, certo? Quero respostas só em inglês.
— Claro, o que você quiser professor.
Sua resposta foi ambígua, um tom sexual que deixou-o enervado. Ele sentou-se ao seu lado, fez algumas perguntas e você respondeu-as de maneira muito direta, ainda que tivesse certa hesitação na sua voz.
Tudo em você, no seu comportamento pareceu satisfazê-lo.
Então você se levantou e caminhou pela sala o observou de longe, sentou na mesa dele e esse silêncio o indispôs. Mark te seguiu, parou de frente para você, as palmas dele nas laterais da mesa, fechando seu corpo no dele; o peito dele batendo contra o seu. Muita intimidade.
Um arrepio corroeu o sustento das tuas pernas, você quase gemeu ao sentir a tensão que se formava debaixo da sua saia, entre vocês dois.
“...You look like you’ve got something to say” Mark disse, sussurrando. Você fechou os olhos, revirou por baixo das pálpebras e soltou o ar quente pelos lábios, tocou a gravata dele suspensa no ar. Você pensou…
E repensou várias vezes.
“Want you to teach me how to dirty talk.”
Mark te observou, o brilho nos olhos dele demonstravam certo controle. Você sentia que estava prestes a tombar na mesa com a proximidade, seus lábios quase se tocando, o hálito roçando um no outro.
“Is that why you spend so’much time looking at me, pretty? Fantasizing about your professor?” Ele te perguntou e você pareceu muito confusa, entendeu exatamente o que Mark disse mas não respondeu. “You’re so fucking naughty, my dear.”
Aí, suas pernas prenderam a cintura dele, os dedos dele te tocaram e você gemeu, desfez muito rapidamente o nó da gravata, o beijou ansiosa e Mark retribuiu, com fome. Ele te deitou sobre a mesa, brincou com o elástico da sua calcinha e você soltou uma risada, murmurou “Porr—” mas foi interrompida.
Mark apertou suas bochechas, cuspiu na sua boca e te relembrou “English, sweetheart.” Você engoliu, obediente.
Você sentiu uma umidez na sua calcinha, amolecida, escorregou pela mesa e mudou sua posição, seu rosto em contato com a madeira, esfregando a bunda contra a ereção de Mark.
“Fuck… you have such a pretty ass, sweetie” você soltou mais um repuxar zombeteiro, Mark expôs sua bucetinha e voltou a te esbanjar elogios, com um dos dedos, provocou sua entrada traseira “Your pussy is dripping, babe… hmm bet you wanna me to fuck that juicy ass of yours too.”
“Mark… don't tease me, just… just— fuck me already.” Você choramingou, sentiu uma das mãos dele nos seus seios, explorando cada parte do seu corpo.
As palmas dele correram para seus lábios, te mantendo quieta, ele esbofeteou a pele da sua bunda, te impondo regras “No, sweetie. Repeat with me, professor Mark, I’m the authority here” e você moveu a cabeça, mordeu os lábios e afirmou “Oh— ‘kay professor Mark”.
Concentrado, Mark voltou a brincar com suas dobras, o tom cínico da risada te fez contrair levemente, ele rosnou, espancou seus lábios melados antes de forçar sua entradinha com o pênis dele, que, até então, você não tinha visto.
Você choramingou desesperada, a espessura deixando suas pernas tão trêmulas que Mark achou patético seus joelhos um contra o outro.
“You’re so cute, baby. That tight cunt of yours getting me soo well…” Você rebolou fortemente contra ele, sentiu os dedos perfurando a carne da sua bunda, precisava de mais “M’gonna be addicted to this pussy, right? Shit— Bet you can't even think straight right now, just love being destroyed by my huge cock, yeah?”
“Fuck, fuck, fuck—Yeah, yeah, P-Professor.”
“You’re so fucking cockdrunk, whore.”
Mark praticamente afundava sobre sua bucetinha, sentia suas paredes o esmagando sem que você notasse o aperto e umidez. Suas pernas já não aguentavam mais, ameaçando ceder, a porra e seu mel sujando o chão, espirrando contra a calça dele e sua pele. Vocês dois eram uma completa bagunça.
“Mark..!” Você exclamou, o orgasmo te deixando em um só fio de voz, a garganta seca. Mark sentiu seu canalzinho o apertar, ele praticamente enterrou o pau em ti, partindo seus lábios ao meio, completamente alucinado, vendo o entra e sai frenético, sem que houvesse pausas. Ele soltou um gemido áspero, imobilizou seu quadril e permaneceu dentro de ti, seu clitóris contorcendo sem ter sido tocado.
As têmporas estavam suadas, o cabelo preto desfeito junto com os botões da calça e camiseta. Mark te olhou e mais uma vez você pode ouvir aquela risadinha gostosa, malandra. Ele serpenteou os lábios até seu rosto, beijou sua boca e disse “Let me help you.”
Você aceitou quieta, a saia cobrindo parcialmente a visão das suas pernas arruinadas.
— Cadê minha… calcinha…?
Mark te olhou, o português alto e claro relembrando o antes da situação. Ele mostrou o pedaço de pano, guardou no bolso e você corou, gozadora..
— E papéis pra… sabe… me limpar?
— Que? Absolutamente não.
— Como assim?
— Você vai ficar com minha porra guardada aí, até chegar em casa, querida.
— Mark–
— Me deixe falar o restante — Ele se aproximou, ajeitou a gravata, colocou os fios para trás, como se nada tivesse acontecido.
— Sim.
— Se você passar na prova de admissão, eu fodo seu cuzinho.
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refeita · 5 months
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melhor sozinha :-)-:
Meus novos gostos enchem os armários e as palavras que me permito dizer são mais doces. Me descubro entre as músicas que mudaram de significado e novas visões de mim, meu corpo, minhas paixões. Expandindo pela minha carne em forma de conexões, até a ponta dos dedos que encostam no teu cabelo a noite. Redescubro o universo e você visita meus escombros, minhas supernovas, pegando carona nas certezas com data de validade que te digo dia após dia. [sou bem melhor sozinha, sabe?] Esses dias te peguei me olhando, atento, enquanto vasculhava algum canto da mente a procura de algo. Engoli as palavras e senti que algo forçava entrada em mim, algo batia no portão com força, não deixei que abrisse. Sempre foi certo entre nós que observo, que olho para os seus olhos e escrevo, que vejo suas costas e me permito tocar traçando linhas que você ainda não conhece; sempre foi certo que meu compromisso era poético e o teu era real. Entro com as palavras escritas e você com os toques demorados na minha pele, marcando minha alma quase sem querer. Foge do nosso acordo essa sua observação e não sei lidar com seus olhos fixos em mim. Derrubo coisas, perco palavras. Você sempre ali com as pupilas dilatadas, um quase riso no canto da boca, como se soubesse algo que eu não sei. Como se soubesse algo que eu não quero que saiba. Registrando meus espaços de silêncio, minhas manias, deixando claro que também me vê. Deixando claro que está testemunhando quaisquer movimentos que acontecem aqui dentro, sob as camadas de roupa, pele e palavras grandes. Não te desconvido, não te afasto, mas temo que veja mais que deve. Temo que me veja tanto que aprenda a ler as entrelinhas que são meu maior trunfo contra o mundo agora que mudo tudo de lugar ao meu bel-prazer. Ainda não sei fazer expansão de universos enquanto o coração pulsa forte assim numa noite qualquer, não sei mudar o mundo quando te escuto rir. Minhas revoluções silenciosas continuam, mas o som pausa quando ocupamos um mesmo lugar no tempo. Pausam os gritos, as explosões, as músicas. Somos apenas eu e você abraçados com sua mão se esticando para alcançar a minha.
[mas talvez tem um cantinho e cabe um pouco, quase nada]
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daphdidit · 2 months
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— the right person, the right thing at the right time; esteban kukuriczka
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pairing: esteban kukuriczka x fem!reader
word count: 1,5k
summary: pra você e kuku ter filhos nunca foi uma missão, mas sim um sonho que agora era uma realidade.
note: gosto muito a headcanon kuku pai de menina então resolvi me aventurar nesse mundinho. recém voltei a escrever então criei essa conta pra ir postando minhas ideias, é minha primeira oneshot então ainda estou meio insegura e espero que, se alguém ler, goste.
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Durante anos, você e o Kuku evitaram o assunto "ter filhos". Mesmo com sutis indiretas das famílias, vocês decidiram deixar a vida seguir seu rumo, sem se prender a essa ideia. Mas, de vez em quando, o assunto aparecia. No meio de toda a pressão social e principalmente das famílias, vocês dois concordaram em seguir o combinado: ter uma família não era uma obrigação, mas uma possibilidade, algo que vocês só iriam abraçar caso acontecesse. Assim, vocês só seguiram vivendo sua vida a dois, confiando que tudo ia se resolver na hora certa.
Mas era naqueles momentos de tranquilidade entre sussurros e sonhos compartilhados no escuro do quarto que vocês secretamente sonhavam sobre ter uma pequena família de vocês. Kuku compartilhava como ele imaginava a paternidade e como sonhava com uma filha com os seus olhos e com o seu gênio, falava sobre acreditar que você seria uma mãe incrível, daquelas que sempre transborda amor e carinho. Você também se deixava levar por esses pensamentos e imaginar Kuku como pai fazia o desejo de ser a mãe dos filhos dele uma ideia muito atraente. Mas eram conversas sonolentas, sem qualquer pressão, tudo no mundo das possibilidades. Não era o tipo de conversa "precisamos fazer isso", era mais como um "se rolar, rolou". Vocês já se sentiam completos um com o outro, então a ideia de ter um filho era só mais uma forma de expandir o amor que já tinham.
O tempo foi passando, os dias se misturando, e quando vocês viram, já tinham se passado uns meses desde as conversas tranquilas sobre começar uma família começaram a fazer parte dos tópicos que vocês divagavam antes de dormir. Mas, enquanto as estações iam mudando e a vida seguia, mudanças sutis começaram a acontecer com você. No começo, eram apenas uns sintomas bobos, fáceis de ignorar na rotina do dia a dia. Afinal, você nunca esteve obcecada com a ideia de ter um bebê, se acontecesse seria mais uma obra do acaso. Mas com o passar dos dias, os sintomas passaram a ficar mais insistentes, exigindo atenção, como se seu corpo estivesse tentando dizer algo. Foi só quando a tontura e a sonolência se instalaram que você começou a questionar a verdadeira natureza do desconforto e com o surgimento de enjoos o óbvio finalmente ficou claro: você estava grávida.
E quando a ficha finalmente caiu, lá estava você, tremendo ao olhar três testes positivos de gravidez sobre a pia do banheiro. Naquele momento, em meio ao tranquilo silêncio do apartamento pequeno que você e Kuku já moravam há alguns anos e que ainda estava com jeitinho de estar em obras, com cômodos ainda por terminar de mobiliar, um sonho compartilhado se tornou uma realidade tangível.
Com a confirmação ali na sua frente, a realidade de que seriam pais bateu como um tsunami. Conversavam descontraidamente sobre a possibilidade, mas agora que tudo tinha saído do mundo da teoria e se tornado a realidade, o peso de tonelada de tijolos tomou seus ombros, te dominando com uma mistura de medo e excitação. Vocês seriam pais incríveis, não haviam dúvidas quanto a isso. Kuku seria um pai extraordinário - sua bondade, paciência e amor inabalável não deixavam questionamentos, mas era uma situação nova, um território que nunca exploraram para além da imaginação, era óbvio que o desconhecido amedrontava. Com a magnitude da responsabilidade se assentando um aperto de apreensão e um amor incondicional também tomavam conta de você.
À medida que a ficha caia, você andava de um lado para o outro do apartamento, com a mente a mil, tentando desvendar o mistério de como contar isso a Kuku. Como faria isso? Ele estava lá, mergulhado nos ensaios da peça nova dele que estrearia em alguns dias, nem sonhava com o turbilhão que estava rolando nas suas vidas. Não dava pra segurar a onda e fingir que tava tudo normal; ele te conhecia como a palma da mão, então não tinha como escapar. Cada expressão sua ia entregar o jogo, era necessário encarar a situação imediatamente. Mas como é que se começa uma conversa dessas, que vai virar o mundo do avesso para alguém? As perguntas não paravam de rodar na sua cabeça, a ansiedade batendo lá no alto, enquanto esperava o momento certo para falar abertamente sobre a nova realidade com a pessoa que mais amava no mundo.
O tempo tava correndo e você sabia que tinha que tomar uma decisão logo. Não dava pra ficar inventando muito, não tinha tempo pra criar um plano grandioso e elaborado, tinha que ser na simplicidade mesmo. Foi com isso em mente que um jantar especial se tornou a melhor decisão, um momento para celebrarem juntos. Conforme a noite ia chegando e você arrumava a mesa com algumas velas, criando um clima mais íntimo e agradável na sala de jantar, você colocou os testes numa caixinha delicada junto a um cartão escrito à mão. Era um gesto simples, mas feito com todo o amor e empolgação que estava borbulhando dentro de você. E enquanto esperava ele voltar, com os nervos à flor da pele, você não podia deixar de sentir uma alegria danada só de pensar em compartilhar esse momento com o Kuku.
Chegando em casa, Kuku percebeu uma mudança sutil no clima. Mesmo que os jantares especiais organizados de última hora não fossem novidade pra vocês, tinha algo diferente naquela noite. Tinha uma tensão no ar, meio discreta, mas dava pra sentir. Porém, na hora, ele decidiu deixar essas preocupações de lado, ignorar os instintos, e aproveitar aquele momento com você. Ele não ia deixar que nada atrapalhasse esse tempo juntos. Sentados pra jantar, ele fez um pacto consigo mesmo: focar naquele momento, curtir juntos e deixar qualquer pergunta pra depois. Quando estivessem na cama, trocando ideia naquele ritual de vocês de todas as noites antes de dormir, ele tocaria no assunto. Por enquanto, ele ia só aproveitar.
Entretando, conforme a noite ia rolando, Kuku sentiu que algo entre vocês estava meio diferente. Apesar da tranquilidade de sempre, algo parecia fora do lugar, você estava meio estranha e ele não conseguia pontuar o porquê. Lá no fundo da mente dele, uma variedade de pensamentos começaram a pipocar - será que ela não está bem? Tinha alguma coisa errada no relacionamento de vocês? Ele tinha feito algo errado? Será que era um jantar de término? - Mas antes que ele pirasse de vez, decidiu encarar o que estava acontecendo. A voz dele saiu tremendo um pouquinho quando perguntou pra você o que tava acontecendo: "Nena, o que tá rolando?". E a sua resposta, com uma mão nervosa estendendo uma caixinha pra ele, dissipou todas as dúvidas e trouxe clareza pra bagunça que estava na cabeça dele. Naquela hora, tudo fez sentido, as peças do quebra-cabeça se encaixaram pra revelar a verdade que tava ali o tempo todo.
Já fazia alguns dias que Kuku tinha pensado na possibilidade e era algo que vinha martelando a cabeça dele. Você estava agindo de forma um pouco diferente ultimamente, dormindo mais do que o normal, quando não costumava ser uma pessoa que tira sonecas, além dos sintomas que despreocupadamente mencionou estar sentido algumas vezes na última semana. Além disso, ele não pôde deixar de notar que os seus seios pareciam maiores. No entanto, ele lutou para encontrar uma maneira certa de abordar o assunto, mas ali estava a resposta, embrulhada numa caixinha delicada.
Depois da revelação, a noite foi marcada por lágrimas de alegria, juras de amor e sorrisos radiantes que preenchiam o ambiente com uma felicidade contagiante. Cada abraço parecia não ter fim, como se quisessem conter ali todo amor em um único gesto, uma promessa de um futuro juntos. Mesmo compartilhando seus medos e vulnerabilidades quanto à nova realidade, encontraram força e conforto um no outro. Mas, acima de tudo, havia uma felicidade genuína, uma sensação de plenitude que transbordava de vocês e se espalhava por cada canto do apartamento.
Conforme a noite avançava, todas aquelas dúvidas e medos sumiram. Cada momento, cada olhar, cada carinho pareciam certos. Tanto Kuku quanto você sentiam em casa um no outro, tipo o encaixe de uma vida perfeita. Kuku e você dormiram como pedras e pela manhã quando o sol começou a brilhar através das cortinas, você acordou com o cheiro de café fresquinho no ar. Seguiu o aroma e o barulho até a cozinha, onde encontrou Kuku, todo concentrado preparando o café, tão focado que sequer notou sua presença. "Bom dia!", você falou sorrindo, interrompendo a concentração dele. Ele virou, surpreso com você ali.
Conforme você adrentava a cozinha, Kuku tentou esconder discretamente a bandeja que estava preparando, mas você conseguiu ter um vislumbre de flores e seus petiscos favoritos por detrás dele "Já acordou...", ele disse, com um tom leve de frustração na voz. "Eu estava planejando um café da manhã na cama", ele confessou, as bochechas corando um pouco.
Você ficou ali, sem palavras por um momento, as emoções se agitando como uma tempestade. O gesto, mesmo simples, a tocou profundamente, mexendo com algo dentro de você que não conseguia explicar direito. Quer dizer, claro que entendia, você estava grávida e seus hormônios projetavam qualquer emoção de maneira colossal, teria de se acostumar. Sem dizer uma palavra, atravessou a distância entre você e Kuku e o abraçou calorosamente, encontrando conforto em seus braços e na calma constante que parecia emanar dele. "Obrigada!", disse, mal saindo como um sussurro.
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spamsandsuch · 1 year
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i like to think sam likes to eat regular food but thinks lightners dont eat regular food, hence why she tries to sell ‘edible’ shoe samples to kris and the gang (like how in game the blue addison tries to sell shoe samples on a toothpick). Except they arent actually edible they are just tiny shoes.
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imninahchan · 2 months
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imagina o swann arlaud 🦢 com uma namorada brasileira mais nova,tipo uns 20 anos mais nova e ele assume ela publicamente( ele tá totalmente apaixonado deixa ele man) mas a mídia vê de outra forma e acha que ela tá tentando "aplicar o golpe" nele, pq ela é brasileira e nova( xenofobia pura) aí surge vários comentários maldosos chamando ela de interesseira, put* etc. Aí o nosso francês do INSS consola ela
Preciso de um pouco de chororo adoro uma angústiazinha😔😔
acho que o swann é meio cillian murphy das ideia e não liga muito pra rede social e tals, e internet num geral, então ele nem tá sabendo sobre isso a princípio. Você foi com ele numa premiação, foi quando se assumiram publicamente, e pra ele foi super normal. Nota você meio desanimadinha, mas acha que é porque não se sentiu confortável com tantos flashes ou coisa parecida, até que ele recebe uma msg de um amigo parabenizando vocês e dizendo que é pra vocês continuarem juntos, que tudo isso é um rumor besteira, e ele fica 🤨 tudo isso o quê?
aí ele vai ler os artigos e os comentários pra ver o que tava falando e fica chocado. Tudo clica na mente dele, ah então é por isso que você tava xoxinha. Ele compra um vinho, cozinha, pra antes de você chegar em casa tá tudo bonitinho, a mesa feita. Pra que isso tudo?, você pergunta, e ele sorri, te beija, é pra você, meu amor. Ele vai te tratar ainda mais como princesa do que ele normalmente já faz, te fazer uma massagem depois do jantar, vocês dois deitadinhos na cama e te lembrar do quanto te ama, não deixa essas coisas pegarem a sua cabeça. Eu te amo muito, okay? Você é incrível, é muito boa pra mim, por isso estamos juntos... Onde já se viu... você me dando golpe... golpe de quê? Roubar o que meu? A única coisa valiosa que eu tenho é você! Você vai se roubar?! É isso que eles ‘tão dizendo? Não entendi, te fazendo rir com as piadinhas dele, a voz aumentando, expressivo, é mais fácil eu estar dando o golpe em você.
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fsousa-dqdvida · 8 months
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A Arte de Ler Mentes - de Henrik Fexeus - Capítulo 1 - Parte 2 (Final)
Desvende os Segredos da Mente Humana! Você já se imaginou com o poder de ler mentes? Saber o que as pessoas realmente pensam e sentem, entender suas intenções e influenciar suas decisões? Agora, você pode fazer isso se tornar realidade com "A Arte de Ler Mentes" de Henrik Fexeus!
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tyongbrat · 6 months
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“Aquele em que Anton é seu melhor amigo”
Não lembra bem quando conheceu o garoto, entretanto tem certeza que foi em algum momento no ensino fundamental, tem a vaga lembrança dos olhos amendoados encarando os seus, das vezes em que dividiram um sanduíche ou de quando Anton te levava pra casa na garupa da bicicleta.
E agora vocês estão se formando no ensino médio, Anton vai pra uma universidade depois das férias de verão, vocês vão se separar. Então a risada dele vai ser apenas uma memória boa, os momentos juntos vão se tornar seu acalento quando sentir falta de casa, da sua casa, dele.
As mãos quentes te seguram pela cintura, ele te conduz na dança, você não tem certeza quando se perdeu nesses pensamentos, mas o sorriso dele ocupada metade da tua mente. A música que embala vocês dois é conhecida, mas você não sabe bem qual é. Deita a cabeça no peito dele, escuta cada batida do coração do garoto, os pés dele continuam te conduzir, as batidas se misturam e você quase pode sentir o amor transbordar de vocês dois.
{…}
— se me esquecer…– o garoto te corta, não deixa terminar a frase. Ele coloca a mão na sua boca, te impedindo da falar qualquer coisa.
A brisa quente de verão balança seus cabelos, o cheiro do sal que vem do mar é tão forte que você quase não sente o cheiro docinho que vem do seu melhor amigo, a sensação que vocês dois tem só mais alguns segundos toma conta de você.
— mesmo se eu tentasse – ele tira a mão da sua boca e encara teus olhos como se conseguisse te ler — eu não poderia te esquecer, tu faz parte de mim.
Os braços te envolvem num aperto, ele cheira o teu cabelo e beija o topo da tua cabeça. E você quer se confessar, você espera que ele saiba que desde o começo você sempre quis ele bem mais do que só um amigo, mas você não fala, apenas aperta ele ainda mais.
Desliza as mãos pela extensão do corpo dele, coloca os dedos por dentro da camisa social do garoto, com os indicadores desenha corações invisíveis. Quer que ele saiba, mas não sabe como falar.
Não pode impedi-lo de ir, não quer atrapalhar o que ele tem sonhado nesses dez anos.
Você apenas não sabe que ele também quer falar algo, ele não vai ficar, mas quer que você vá com ele. Com os lábios colados na sua orelha ele tenta, separa os lábios para te falar, mas pensa bem, ele tem medo da sua reação.
— eu te amo – a voz sussurra na penumbra daquela noite quente de verão.
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hansolsticio · 5 months
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ᝰ.ᐟ choi seungcheol — "cheolie".
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— amigo (?) choi seungcheol × leitora — gênero: fluff, sugestivo, angst (?). — conteúdo/avisos: seungcheol possessivo, friends to lovers, menção indireta a sexo, tensão sexual, discussão, a leitora fica levemente alcoolizada, um tiquinho de angst, linguagem imprópria, o cheol é meio tóxico. — word count: 2440. — nota da autora: fun fact: originalmente escrevi essa daqui pra sunny ler (ela é uma grande querida, por sinal), mas resolvi postar aqui também.
Se alguém te perguntasse, você não seria capaz de explicar como sua amizade com Seungcheol havia começado. Talvez o fato de frequentarem a mesma faculdade tenha ajudado bastante, porém o leonino não estava no mesmo curso que você e, diferente de ti, já estava nos períodos finais. Porém, o destino juntou vocês dois quando Cheol resolvera cursar uma cadeira optativa que, por acaso, fazia parte da grade dos dois cursos.
Quando se viram pela primeira vez, nenhum dos dois pensou nada demais, talvez um ou outro pensamento em relação ao fato do outro ser atraente tenha cruzado a mente de vocês - mas poxa, gente bonita existe aos montes e isso não queria dizer nada.
Aproximaram-se no primeiro trabalho em grupo que fizeram em conjunto com outros colegas de sala. Sua personalidade sempre fora inclinada para a liderança, você costumava assumir o papel principal em atividades coletivas e isso nunca foi um problema. Bem, isso nunca havia sido um problema até a sua "liderança inata" bater de frente com a do Choi, que parecia existir na mesma intensidade.
A trama que narra como você e o leonino se bicaram e discutiram até que finalmente se tornaram amigos renderia muitas linhas. Porém, isso é história para outro dia. Apenas digamos que depois de muitas indiretas que partiam de você, dos dramas que Cheol fazia sempre que discordava de algo e dos seus pobres colegas de grupo servindo como uma espécie de Casos de Família, você e Seungcheol são capazes de rir quando relembram os acontecimentos, uma vez que já deixaram a rivalidade para trás.
𐙚 ————————— . ♡
Agora mais próximos do que nunca, vocês se encontravam engajados numa amizade que parece ter evoluído rápido demais. Você e Seungcheol só se desgrudavam quando se viam obrigados. O Choi se tornara quase que um móvel do seu apartamento, nem se importando em avisar se iria para lá ou não, ele só aparecia, mas sempre te trazia um presentinho para compensar o susto.
As personalidades de vocês dois "clicaram" muito fácil, vocês eram muito parecidos e tinham interesses em comum. Entretanto, o aspecto social se divergia: Cheol adorava conhecer pessoas e era sempre a alma da festa, coisa que você não costumava fazer, mesmo que não fosse totalmente anti-social, você era um tanto introvertida e meio inexperiente nesse quesito. Seungcheol, tão solicito quanto era, tentava te ajudar nesse aspecto, te levando (te arrastando) para todas as festas que ele era convidado. Você sempre reclamava muito, mas nunca soube dizer não para o Choi... e foi aí que os problemas começaram.
Sendo arrastada para uma festa atrás da outra, você acabou por se acostumar com a dinâmica, ficando mais confortável em ir. Tanto que até saia da cola de Seungcheol, se aventurando e interagindo com todo o tipo de gente, até mesmo ficando com algumas pessoas quando surgia interesse — coisa que, por algum motivo, você não conseguia falar para o Choi quando o mesmo te perguntava por onde você andou.
A verdade é que o leonino tinha um espírito protetor que você considerava meio cansativo as vezes. Sempre que estava por perto, ele fazia questão de dar "um corte" em todo homem que demonstrava o mínimo interesse em ficar contigo, porque, segundo ele:
"Só tem moleque nesse tipo de festa. Nenhum aqui merece ficar contigo."
Mas, caramba! Você não 'tava a fim de namorar nenhum deles, só queria dar uns beijinhos.
Essa postura de "empata foda" que Seungcheol tinha só piorou com o tempo, pois ele começou a praticamente te agarrar sempre que alguém chegava perto. Você, é claro, não deixou de demonstrar sua indignação com o comportamento do moreno, dando sermão e dizendo que o homem não deixava você se divertir. Mas, honestamente, suas reclamações nunca valeram de nada.
𐙚 ————————— . ♡
O mesmo cenário se repetia, algum garoto começava caminhar na sua direção um pouco felizinho demais pro gosto de Seungcheol e ele não perdia tempo, envolvia sua cintura com os braços grandes e sorria ao ver o garoto dar meia volta. Você não ficava nada feliz com a atitude do Choi, mesmo que não tenha visto o garoto, já sabia o porquê de Seungcheol ter te abraçado.
"Já não te pedi 'pra parar com isso? Você é insuportável.", tentou soar o mais raivosa possível, mas sempre ficava mole quando sentia o calor de Cheol.
"Parar com o quê, princesa?", ele te olha cínico dando o sorriso mais cafajeste que sabia dar.
"Cheolie!", você dá um tapinha fraco no ombro dele, ficando ainda mais frustrada com o jeito descarado.
"Só 'tô sendo carinhoso com você, poxa... não posso?", finge uma carinha de cachorro que caiu da mudança, sabendo que te conquistava.
𐙚 ————————— . ♡
Era oficial: você tinha chegado ao seu limite. O jeito protetor de Seungcheol não retrocedeu, você nem mesmo conseguia dar suas escapadinhas, já que o Choi fazia bico insistindo que a festa era mais divertida se você estivesse pertinho dele. Não deu outra, a frustração tomou conta da sua cabeça e você descontou na bebida. Você não era de beber, pelo menos não ao ponto de ficar bêbada, já que odiava não ter controle sobre as suas ações.
Sua mente, que já carregava sentimentos confusos pelo moreno, estava intoxicada o suficiente para você perder a noção de 'certo e errado'. Tentou até mesmo dar uma de doida e ir embora sozinha, sendo prontamente impedida por Seungcheol que nunca deixaria você se arriscar assim.
Estavam agora no carro dele, que se encontrava estacionado umas duas ruas de distância do local da festa, visto que não havia vaga mais próxima.
Seungcheol te encarava sentada no banco do passageiro e você fazia questão de não olhar para ele, sustentando uma expressão de estresse desde que o homem te impedira de ir embora sozinha.
"Você não vai falar comigo?", o Choi quebra o silêncio que havia se instalado desde que deixaram a festa. Você não o respondeu, suspirando exasperadamente.
"Princesa...", ele tenta levar a mão ao seu rosto, porém você afasta o pulso dele antes que o mesmo pudesse te tocar.
"Me leva pra casa, Seungcheol.", você fala ríspida e meio enrolada, o álcool ainda não havia deixado seu corpo. Agora era a vez dele de suspirar exasperado, dando partida no carro.
A trilha sonora que acompanhou a viagem até seu apartamento foi um silêncio desconfortável, coisa que não era nada comum entre vocês dois. Na chegada, Seungcheol insistiu em te levar até seu apartamento, argumentando que não iria embora sem garantir que cuidou de você e, como sempre acontecia, você não foi capaz de dizer "não".
Estava agora deitada na sua cama com o Choi sentado ao seu lado, na borda. Ele havia te ajudado a vestir roupas mais confortáveis e beber algo que ajudasse com a ressaca do dia seguinte. Você cobria os olhos com o antebraço, mas ele - que te olhava de cima - sabia que você estava acordada.
"Princesa, você precisa de mais alguma coisa?", falou com cautela, ainda temendo suas reações.
"Não, Seungcheol. Pode ir embora.", disse apática, aparentando estar um pouco mais sóbria. Ele suspirou impaciente.
"Porra, princesa. O que foi que eu fiz, hein?" esfregou as mãos no rosto meio afoito, " 'Cê começou a me tratar assim do nada, poxa. A gente 'tava curtindo tranquilo até você surtar comigo, sendo que eu nem te fiz nada." te encarou meio desesperado, esperando algum tipo de explicação.
Você murmurou algo bem baixinho, coisa que o Choi só conseguiu processar uma ou duas palavras, não sendo capaz de juntar as peças.
"Não 'tô te ouvindo." e por algum motivo, isso foi a gota d'água. Você se levantou de forma abrupta, apontando o dedo no rosto de Seungcheol.
"Eu disse que você nunca faz merda nenhuma né, Seungcheol? Porra, você é tão inocente, não é? Nunca sabe de nada!", você disse de forma exasperada, levantando a voz para o moreno.
"Princesa, me escuta-", e ele mal teve tempo de falar.
"Não! Me escuta você! Eu não aguento mais você tentando me controlar como se eu fosse algum brinquedo seu. Quem você pensa que é? Fica agindo como se você fosse meu pai. E, caralho Seungcheol! Você já tá passando do limite.", o seu tom de voz se elevou ainda mais, sua respiração se tornou menos espaçada.
"A gente não vai voltar nesse assunto de novo. Eu já te expliquei que só tô tentando proteger você.", ele bagunça os cabelos com uma das mãos - coisa que ele fazia sempre que estava aborrecido.
"E eu sou o quê 'pra você, hein? Para de me tratar como se eu fosse criança. Eu já sou grandinha o suficiente 'pra saber o que tô fazendo. Por acaso eu fico em cima quando você quer ficar com alguém?", você pergunta como se fosse óbvio, sua boca escorria sarcasmo.
"Porra, e você me vê ficar com alguém? Me responde. Como que eu faço isso se tô sempre do seu lado? Para de se fazer de sonsa.", o leonino começava a perder a paciência, odiava que falassem em tom de superioridade. Seungcheol levantara o torso da cabeceira da cama, para ficar na mesma altura que você, como se te desafiasse.
"Ah, vai se foder, Seungcheol!", você dá um leve empurrão no ombro dele, a fim de fazer ele se abaixar novamente. Ele agarra o seu pulso, sem força, somente para segurá-lo no lugar.
"Eu sei que você bebeu. Mas não passa do limite comigo. Por favor.", ele suspirou, parecendo voltar a si. O rosto dele ostentava a mais clara decepção, parecendo estar genuinamente magoado com o rumo da discussão. "Se você quer que eu pare, eu paro. Mas conversa comigo direito, tá bom?", disse baixinho, agora evitando olhar para você, não há como negar, o moreno era um manipulador de primeira categoria.
Seu coração doeu. No final das contas, ele te deixava fraca. E te balançou demais ver ele tão tristonho com suas atitudes, mesmo que ele fosse o errado da situação. Sentiu os olhos encherem de lágrimas, você nunca foi capaz de discutir sem chorar em algum ponto.
"Cheolie...", suspirou o nome dele, a voz já começando a tremular. Talvez o álcool tivesse um dedinho na sensibilidade que você agora apresentava.
"Princesa?", levanta os olhos pra você, vendo o rostinho arrependido. "O que foi, hm? Quer vir pro colo do Cheolie?", o jeitinho protetor parece ter voltado automaticamente, ele só precisou ver seus olhinhos brilhantes. Você acenou com a cabeça, já se movendo para sentar no colo do moreno - coisa que geralmente fazia quando ele te confortava sobre algo que te aborreceu.
"Me desculpa por gritar com você...", você disse com a voz baixinha, envolvendo os braços no pescoço de Seungcheol, enquanto escondia o rosto na curva do pescoço do homem.
"Eu que peço desculpa, tá bom, princesa? Eu não sabia que 'tava te chateando tanto. Queria cuidar de você. Mas só de pensar em algum daqueles moleques te machucando, eu perco a cabeça.", te pressionou contra o corpo dele como se quisesse afastar o pensamento. "Mas já que a minha princesa não gosta que eu cuide dela assim, eu vou precisar parar.", ouvir a palavra 'minha' deixar os lábios de Seungcheol sempre fazia seu corpo ficar quente.
"Eu gosto que você cuide de mim, Cheolie. Mas eu também tenho necessidades, sabia?", falou mansinha, ainda com o rosto enfiado no pescoço dele. Você não viu, mas Seungcheol apertou os olhos e suspirou, como se estivesse reunindo a coragem para dizer algo guardado há muito tempo.
"E por que minha princesa não me pede pra cuidar das necessidades dela, hein? Fica perdendo tempo com um bando de babaca...", aperta sua cintura com força, te fazendo arrepiar, "Porra, eles nem devem saber o que fazer com você...", observa seu corpo com lascívia.
"E você sabe?", você finalmente levanta o rosto, encarando os olhos de Seungcheol.
"Hm?", pela primeira vez na noite, o homem parecia desnorteado.
"Você sabe o que fazer comigo?", inclinou o rosto pro lado, deixando claro que aquilo era um desafio.
"Princesa, não brinca com essas coisas.", fala meio desacreditado.
"Não tô brincando, Seungcheol. Quero ficar contigo faz tempo, mas tudo que você sabe fazer é ser um filho da puta comigo. Nunca toma iniciativa.", você definitivamente devia essa fala à coragem líquida dentro do seu sangue.
O homem soltou um arzinho pelo nariz, sorrindo de lado. Havia finalmente despertado algo que ele não tinha certeza se existia. "Pra começar, não me chama assim, princesa.", diz autoritário.
"De 'filho da puta'?"
"De 'Seungcheol'. Eu sou o seu 'Cheolie', lembra? Me chama assim. Bem manhosinha, como você sempre faz.", ele lambe os lábios, sentindo como se uma corrente elétrica estivesse percorrendo todo o corpo. Seungcheol definitivamente não aguentaria muito tempo sem pular em cima de você.
Você se aproxima da orelha do moreno, murmurando um "Cheolie" provocante, enquanto projeta os quadris para frente, tentando aliviar o calor que começava a sentir no meio das pernas. Seungcheol leva as mãos para suas coxas, apertando a carne macia entre os dedos, sentindo a calça ficar ainda mais apertada.
"Princesa...", arfa ao sentir um mordida no lóbulo da orelha, "A gente precisa...", sente outra no maxilar, "Ah!", o rosto se contorce em prazer ao te sentir apertar o volume dele por cima da calça. Seungcheol agarra o seu pulso. "Parar, princesa. A gente tem que parar.", a respiração se encontrava descompassada. "Não posso fazer isso com você assim, gatinha, não me perdoaria.", ele afasta uma mecha de cabelo do seu rosto, colocando-a atrás da orelha.
Seu rosto se torna inquisitivo, mas você logo entende: a bebida. "Mas eu não tô bêbada, Cheolie...", começa a fazer birra, detestava não conseguir o que queria.
"Você não tem certeza disso, princesa. Eu me sinto errado, parece que tô me aproveitando de você.", tenta transmitir a sinceridade com o olhar, ele realmente quer fazer as coisas direito com você.
"Você não me quer? É isso? Fala logo então.", você fez bico. Os dois sabiam que você estava apelando, coisa que sempre fazia quando começava a perder.
"Princesa, você acabou de sentir o tanto que eu te quero." Seungcheol ri soprado. "Eu tô falando sério, quero que você tenha 100% de certeza comigo. Amanhã eu prometo que cuido de você, hm?" esfregou o nariz no seu, te dando um selinho logo em seguida.
"Você não vai nem me beijar direito?", agora você era quem ostentava o rosto de cachorrinho que caiu da mudança.
"Hm-hm.", Cheol negou com a cabeça, rindo baixinho. "Quero que a minha princesa me peça isso amanhã também.", beijou sua bochecha, te apertando contra o corpo.
"Você vai ver. Vou passar o dia te chamando de 'Choi Seungcheol' só de raiva.", você murmurou ameaçadora.
"Você não ousaria.", o moreno te aperta ainda mais.
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