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#lesão no cérebro
somosprojetoamigos · 5 months
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A história de Eduardo Schweitzer, diagnóstico com uma lesão no cérebro
“Quando eu passei pela linha de chegada, a primeira coisa que eu fiz foi me ajoelhar e dizer ‘obrigado Deus’. Agradeci por estar vivo e ter conquistado esse sonho que eu tinha, de voltar a correr”. As palavras são de Eduardo Schweitzer, 28, de Bom Retiro do Sul (RS). Há sete meses ele passou por uma cirurgia cerebral para a retirada de um tumor. O relato resume a emoção em completar a sua…
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For the first time, an athlete using a robotic exoskeleton has carried the Olympic flame.
French para-athlete Kevin Piette did this in front of the Temple of Hera in Ancient Olympia, Greece, on Tuesday.
About 11 years ago, an accident left Piette paraplegic, but he returned to tennis as a para-athlete.
A video of him using a robotic exoskeleton to walk while carrying the Olympic flame is now going viral, with millions of views on social media.
#Paris2024 #Olympics #OlympicFlame #exoskeleton #kevinpiette
(Miguel Nicolelis - Médico e cientista brasileiro) 🇧🇷
alcançou renome internacional por seu trabalho revolucionário no campo das interfaces cérebro-máquina. Sua pesquisa foi fundamental para avanços tecnológicos que permitem a comunicação direta entre o cérebro e máquinas, oferecendo esperança e oportunidades para pessoas com deficiências.
O mundo todo conheceu o exoesqueleto criado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis e sua equipe na abertura da Copa do Mundo de 2014, quando um paciente usou o aparelho para dar o chute inaugural.
A pesquisa continuou e nesta semana a equipe publicou na Scientific Reports resultados que surpreenderam a comunidade científica (e o próprio Nicolelis): os treinamentos com interfaces cérebro-máquina em pacientes que sofreram lesão medular há muito tempo atrás pode levar a uma recuperação neurológica parcial.
Os 8 pacientes brasileiros do projeto Andar de Novo, muitos com lesão espinhal há mais de 10 anos, conseguiram tomar decisões conscientes para moverem músculos há muito paralisados. O treinamento a longo prazo com os exoesqueletos pode ter estimulado a organização plástica no córtex.
Aqui o estudo publicado.
Veja mais detalhes neste vídeo, com o próprio Nicolelis
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unicornoflovee · 7 months
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Hoje eu fechei a porta
Quando vocês chegaram, sabia que seria um grande desafio, gateira de primeira viagem, com dois filhotes que ainda precisavam de até fórmula de leite, porque não tinham sido desmamados. Por serem tão pequenos, achei que seriam fêmeas, foram chamados de Astra e Lena (sim, eu sou fã de Supergirl), eis que desenvolveram e se tornaram Astrogildo e Baltazar. Logo nos primeiros meses, Astro adoeceu, nada grave, foi resolvido após uma visita ao veterinário, antibiótico e antiinflamatório, depois disso ficou mais introspectivo, julguei ser pelo trauma do adoecimento. Logo após, Baltazar a mesma coisa, porém, um pouco mais grave, suspeita de intoxicação, o susto que foi, me senti culpada por ter me distraído e ele ter comido algo que não devia, porém, após medicação, ele não melhorou, iniciando dificuldade para andar, com andar cambaleante, perda parcial de visão, voltamos ao veterinário, o diagnóstico, lesão neurológica causado por uma má formação na gestação, se tornando um tumor que não tinha nem a opção cirúrgica já que estava afetando muitas áreas do cérebro. Como começou a cair muito, migrei ele pra parte debaixo da casa e a porta foi aberta e assim se manteve durante o dia e tbm durante a noite, já que ele não conseguia mais pular pelo vão da porta.. O início do adoecimento foi em julho, estabilizou, agravou em outubro, parando de andar, enxergar, ouvir, e grande dificuldade para comer, iniciando analgesia, já que começou a apresentar altos níveis de dor, no dia 02/11/2023 Baltazar, antes de completar um ano de vida, descansou, levando com ele uma parte do meu coração e deixando a sensação de que não fui suficiente com ele, já que demorei um pouco para levá-lo ao veterinário .. após a sua morte, Astrogildo que sempre foi mais quieto, retraiu ainda mais, então, a porta se manteve aberta, pra facilitar sua vida, já que não voltou pra parte de cima, desde que o irmão morreu, ficando ao lado dele até o fim, ele sentiu muito. Em meados de dezembro, iniciou andar cambaleante, dificuldade pra comer, estava claro qual seria o diagnóstico, voltamos ao veterinário, prognóstico ruim, mesmo quadro neurológico, um pouco mais leve, mas a resolução seria a mesma, tratamento paliativo, após a medicação houve bons resultados, estabilizou, mas não conseguia pular mais.. a sequela no Astrogildo se manteve na função motora, já que o tratamento começou mais cedo, infelizmente, após um período, ele iniciou crises convulsivas, que nem a medicação estava segurando, após outras medicações, estabilizou de novo, voltou até a brincar e caçar pela parte debaixo da casa, mas, na madrugada do dia 04/03/24 várias crises convulsivas, crises de dor e muitas tentativas, infelizmente, Astrogildo tbm me deixou, ou melhor, descansou, já que lutou até o último suspiro de sua vida. Após muito choro de minha parte, o dia passou, e a noite chegou e com isso chegou a hora de fechar a casa, e hoje, depois de quase um ano, eu fechei a porta e digito esse desabafo, olhando pra porta fechada, com lágrimas nos olhos e pensando como um detalhe tão simples pode trazer tantos sentimentos..
Só quem tem animais e os ama verdadeiramente que irá entender, como é perder aqueles que não pede nada em troca e nos converte todo amor do mundo.
Hoje eu fechei a porta.
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ntgospel · 7 months
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Equador: Tribunal Constitucional aprova descriminalização da eutanásia
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/saude/equador-tribunal-constitucional-aprova-descriminalizacao-da-eutanasia
Equador: Tribunal Constitucional aprova descriminalização da eutanásia
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O Equador se tornou o segundo país da América Latina, depois da Colômbia, a descriminalizar a eutanásia, marcando uma decisão histórica do tribunal constitucional. A medida permite que médicos ajudem pacientes a morrer, especialmente em casos de sofrimento intenso e incurável.
A decisão do tribunal foi uma resposta a um pedido feito por Paola Roldán em agosto de 2023. Paola, que sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma condição neurodegenerativa rara, contestou um artigo do código penal que considerava a eutanásia um crime de homicídio com pena de 10 a 13 anos de prisão.
A ELA afeta as células nervosas do cérebro e da medula espinhal, levando à perda de funções motoras. A doença, sem cura conhecida até o momento, afeta cinco em cada 100 mil pessoas no mundo.
O tribunal decidiu que não seria razoável impor a obrigação de permanecer vivo a alguém que passa por uma situação tão difícil. A decisão afirma que todo ser humano pode tomar decisões livres e informadas quando seu desenvolvimento pessoal é afetado, incluindo a opção de pôr fim ao sofrimento causado por uma lesão corporal grave e irreversível ou por uma doença grave e incurável.
Paola Roldán expressou sua satisfação com a decisão, afirmando que seu país se tornou “um pouco mais acolhedor, livre e digno”. No entanto, seu pai, Francisco Roldán, manifestou confusão e tristeza, destacando a possibilidade de a decisão resultar na morte de sua filha.
A implementação da descriminalização da eutanásia exigirá a elaboração e aprovação de um projeto de lei pelo Congresso equatoriano, um processo que pode levar muitos meses.
Testemunho Cristão
Em meio a esse debate sobre ética e direitos, um testemunho cristão destaca a oposição à eutanásia. Silvio Alvarado, um equatoriano de 38 anos diagnosticado com ELA há três anos, afirmou que não concorda com a eutanásia, pois a autoridade sobre a vida e a morte pertence a Deus.
Mesmo enfrentando desafios físicos significativos devido a ELA, Silvio enfatizou sua paz em Cristo. Ele e sua esposa, Paulina Oña, encontraram consolo nas promessas de Deus, transformando o sofrimento em uma oportunidade de se aproximar de Deus.
Segundo o guiame, Silvio Alvarado defende investimentos em pesquisa das causas de doenças como a ELA, políticas de prevenção e apoio eficaz as famílias e pacientes. Seu testemunho é visto como um exemplo de força e fé em meio à adversidade, oferecendo uma perspectiva diferente no debate sobre a eutanásia no Equador.
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pedradegiz · 8 months
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Elemento
Quantos processos são necessários para a manutenção da vida? O que nosso corpo precisa para que tenhamos o impulso necessário para abrir os olhos e levantar da cama depois de horas em sono profundo? O sistema locomotor é a junção dos nossos músculos e esqueleto. Através da contração voluntária e involuntária dos músculos, podemos levantar da cama, bocejar, lubrificar os olhos com inúmeras piscadas involuntárias e fazer careta ao tomar um café amargo. O tecido muscular, apesar de possuir força, precisa dos ossos para exercer suas funções com maestria. Pense em um braço forte, de alguém que treina há anos e tem músculos desenvolvidos, mas sofre uma lesão e fratura o osso... mesmo que o estimulo neural para o movimento seja enviado, o musculo sozinho não é capaz de movimentar um osso quebrado. O movimento por sua vez acontece porque é desencadeado por terminações nervosas ligadas a cada fibra muscular. As terminações nervosas liberam neurotransmissores. Ao decidir iniciar um movimento, o córtex motor é acionado e executa varias funções até até gerar um impulso e o movimento de fato ocorrer. Estes são apenas alguns dos milhares de eventos necessários para um simples movimento. Todos eles são precedidos por centenas de outros processos químicos, bioquímicos e fisiológicos importantes para a manutenção da vida. No entanto, todas essas coisas envolvendo a ciência da vida, dependem de um único elemento, que sozinho é capaz de dar ordem e controlar todos esses micro e macro acontecimentos para que a "magica" aconteça e você se levante da cama e aprecie um novo dia. Este elemento é fundamental para que partículas de oxigênio percorram nosso alvéolos, nossa corrente sanguínea e adentre em nosso mais importante musculo. Este elemento á capaz de controlar todos os seus movimentos involuntários do coração, que é quem dá vida ao cérebro e nos torna capazes de pensar, amar, sorrir, sentir raiva, chorar... Este elemento é cheio de boa vontade e realizada piamente, todos os dias, coisas que nem mesmo toda a nossa capacidade cerebral é capaz de mensurar. Este elemento é o precursor da vida. Você ainda precisa de mais que isso? Você ainda precisa de algo material que nao é capaz de prover substrato ao imaterial que ocorre dentro do seu corpo à cada segundo e lhe permite raciocinar? Você ainda precisa de mais que isso?
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fredborges98 · 8 months
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O filho adolescente da mulher diz: “Tonya Marie Johnson( Foto), era uma mulher de 57 anos que trabalhava para o estado de Nevada e “recebeu ordem” para tomar a vacina. Após a vacina, ela passou os dois anos seguintes lutando por sua vida com uma doença desconhecida no hospital - ela ficou paralisada da cintura para baixo, desenvolveu coágulos sanguíneos nas pernas e nos pulmões, exigiu a remoção completa do estômago e do baço e caiu para apenas 70 libras." Infelizmente, ela faleceu.
O filho disse que a internação de sua mãe no hospital custou US$ 7,5 milhões e, embora o seguro cobrisse a maior parte, o restante levou a família à falência.
A morte tem nome, endereço,tem causa, tem origem, tem processo, começo, meio e fim.
A morte não é indigente pois indigente é gente, muita gente que é indiferente, trata o vivo enquanto é útil, conveniente, traz vantagens, traz dinheiro, a morte é social, emocional, espiritual antes de chegar ao último sopro da morte física, material, da tangibilidade das coisas,nunca das pessoas.
Por: Fred Borges
A morte nos cai bem quando é digna!
Dedicado a todos os mortos, falecidos anônimos e famosos que no último segundo de consciência entenderam o significado de suas vidas e silenciaram-se para sempre!
Diz minha mãe que a morte de meu pai foi planejada friamente; a médica de plantão já sabia que a tal da injeção faria o paciente não resistir, a morte, diz ela, vem pelas extremidades, pés e mãos ficam frias, meu pai,homem forte, destemido, só não conseguia falar,em vida, sobre a morte, eu sabia disto, e sempre que me sentia ofendido ou humilhado dizia: caixão não tem gavetas e desta vida para a eternidade não levas nada, deixas na memória das pessoas bons momentos, bons tempos, risadas, gargalhadas, enquanto víveres na memória de alguém terás as bençãos do pai celestial pois estarás nas orações daqueles que te amou e ainda te ama.
Se passastes por esta vida e só mal provocastes, não deixarás somente migalhas, pois pães de ló amanteigado feitos com margarina nem de lá ou de ló é ou serão, portanto, trate de fazer amigos, pois se existe a morte é para valorizar a vida!
A neuroanatomista americana Jill Bolte-Taylor descreveu em uma palestra no TED como ela experimentou euforia e até "nirvana" durante uma experiência de quase morte na qual seu hemisfério esquerdo do cérebro, que é o centro da lógica e do pensamento racional, foi desligado após um derrame.
Curiosamente, mesmo que uma lesão tenha ocorrido no lado esquerdo do cérebro, uma lesão no lado direito também pode aumentar seus sentimentos de "estar perto de algo maior."( Deus)
"Acho que há uma chance de alguém ter uma profunda experiência ou realização espiritual. Eu sei que quando meu avô morreu, ele levantou a mão e o dedo como se estivesse apontando para alguém. Meu pai, um católico devoto, acredita que ele viu minha avó. Meu avô morreu com um sorriso no rosto, o que trouxe uma profunda tranquilidade ao meu pai."Seamus Coyle- pesquisador honorário de Pesquisa Clínica da Universidade de Liverpool, na Inglaterra, em artigo para a BBC Future de 14 fevereiro 2020.
Kathryn Mannix (1959 - ) é uma médica e escritora inglesa que dedicou a sua carreira a cuidar de pacientes com doenças terminais. Em 2017, Mannix publicou a obra "Precisamos falar sobre a morte", lançada no Brasil em 2019.
Em sua palestra TED de 28 de Dezembro de 2023 ela relata que a experiência de milhares de anos com a morte está sendo terceirizada e isto nos faz seres humanos menores ou apequenados pela maneira distanciada, fria com que as pessoas, familiares inclusive, lhe dão com o falecimento de uma pessoa, que inclusive conviveram e sem sombra de dúvidas construíram memórias,se estas memórias foram positivas ou negativas pouco importa, importa que a empatia deve sempre falar mais alto, pois a morte é universal, vem para todos, uns terão muitos o acompanhando e outros terão, como meu pai, somente um representante da Igreja Católica Apostólica Romana, minha mãe e eu, o que é trágico se formos ver que este é um momento muito doloroso, dolorido, sensação de homicídio doloso e culposo por deixar a família sem amparo emocional, moral, comportamento abissal, neural, racional, reacionário de quem enxerga a morte do outro completamente alheia, alienado, da alienação narcisa,egoísta e egocêntrica.
Os corredores dos hospitais são frios,a morte faz-se presente, a morte torna-se comum e natural,mas a morte não é comum e nem natural, a vida o é!
Durante uma parte da minha vida vi profissionais que tratavam a morte como uma consequência, uma sequência inconsequente, sequenciada, delimitada, destinada ao silêncio proporcional a frieza dos corredores, o único momento quente era quando as refeições chegavam, parentes e amigos se resguardavam, se isolavam, e se resguardando e se isolando, construíam um "corredor da morte" premeditada, anunciada do paciente, a morte é dominante no momento que o paciente é removido para um ambiente que não tem significado ou vínculo emocional para ele, o exílio é uma espécie de morte, ser estrangeiro é uma espécie de morte, o preconceito de qualquer tipo é uma espécie de morte,não se comunicar ou expressar com o outro é uma espécie de morte,mas as pessoas continuam não querendo viver ou vivenciar a morte, as variadas formas de morte,não sabendo que deixando de vivê-la ou vivenciá-la estão em parte perdendo o verdadeiro e autêntico sentido da vida.
A morte súbita e a morte lenta; a morte em idade precoce e aquela em idade avançada; a perda de um pai e a perda de um filho; a morte esperada e aquela que interrompe planos; a morte desamparada e a morte acompanhada.
Exício.
Falecimento.
Fenecimento.
Decesso.
Libitina.
Ortotanasia.
Fim.
Finamento.
Libitina.
Óbito.
Parca.
Passamento.
Perecimento.
Trânsito.
Traspasse.
Trapassamento.
Todas palavras indicam ou expressam o fim, mas eis que o fim pode ser um recomeço, recomeço para avaliar como estamos nos comportando com as pessoas, se você diz que ama uma pessoa, ame-a!
Ame fazendo-se presente, convivendo, brigando, discutindo, sendo educado,respeitando, pouco importa futilidades,vaidades, para quem vive, o que importa, é o eterno silêncio do outro, silêncio causado pela ausência, pela indiferença, pelo ignorar, por realmente não ter-se feito a consciência do quão e o quanto vale um simples e sincero "bom dia!", um "boa noite!"
Você está bem, precisa de algo?
Você sente minha falta?Pois eu sinto a sua!
Você! Sim, você! Sou importante para você? Pois para mim, você é importante para mim!
Numa última mensagem de Kathryn é que a morte ou o luto é um evento ou momento social,familiar, amical, pois, os sentimentos, emoções,as marcas,as memórias e a tatuagem deixada por você em outras pessoas é o que realmente importa na vida ou pós morte, na breve vida, em nossas breves e corajosas mortes e vidas!
Viver ou morrer são atos que requerem coragem!
Viver ou morrer são atos gregários, necessitam da cumplicidade, afinidade, reciprocidade, integridade moral,amor daqueles que realmente se importam com você!
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shakraonsunset · 10 months
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2024
Ouvi dizer que é importante que coloquemos escrito nossas metas para o ano seguinte, então aqui vai as minhas:
Eu vou me divertir muito! Fazer muitos amigos e dar muita risada! Não tem como falar em metas sem citar a felicidade. Ser feliz é dádiva e merece estar em primeiro lugar.
Eu vou me amar muito! Vou continuar sendo intensa, mas nada que me machuque. Vou saber ponderar situações desafiadoras e enfrentar todos os obstáculos com muita garra.
Eu vou ter estabilidade financeira. Traçar metas financeiras é algo que organiza a vida. Tendo em mente o que quero realizar e conquistar, me faz focar em alcançar meus objetivos. Meus sonhos que exigem dinheiro, são: fazer uma Mastopexia, comprar um carro e viajar muito!
Eu vou estudar muito! Sou jovem e tenho um bom cérebro, colocar ele em ação à todo momento é mais que necessário. Meu sonho sempre foi ser Psicopedagoga, agora meio caminho já foi andado.
Eu vou ser professora titular! No momento trabalho como professora do contraturno, o que faz meu salário ser um pouco abaixo do que de algumas colegas, mas almejo muito uma turma minha no período curricular.
Eu vou ser saudável! Inicie um processo de emagrecimento e ganho de massa magra por conta de uma lesão no joelho. No momento estou pesando 77kg e tenho 1,65cm de altura, o que significa sobrepeso, porém quero atingir 70kg em 2024. Me alimentar bem e seguir com os treinos diários fará com que minha meta se concretize.
Eu vou me apegar religiosamente em alguma força maior. Me falta conexão e fé, quero muito poder contar com esse lado espiritual tão bonito e puro que a maioria das pessoas tem.
Que assim seja,
Laura, 22/11/2023.
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amazoniaonline · 11 months
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Organização Mundial do AVC alerta que 90% dos derrames são preveníveis
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Uma em cada quatro pessoas com mais de 35 anos vai sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, em algum momento da vida – e 90% desses derrames poderia ser prevenido por meio do cuidado com um pequeno número de fatores de risco, incluindo hipertensão ou pressão alta, tabagismo, dieta e atividade física. O alerta é da Organização Mundial do AVC.  No Dia Mundial do AVC, lembrado neste domingo (29), a entidade destaca que a doença é uma das maiores causas de morte e incapacidade no mundo, pode acontecer com qualquer um em qualquer idade, e é algo que afeta a todos: sobreviventes, familiares e amigos, além de ambientes de trabalho e comunidades.   A estimativa é que mais de 12 milhões de pessoas no mundo tenham um AVC este ano e que 6,5 milhões morram como resultado. Os dados mostram ainda que mais de 110 milhões de pessoas vivem com sequelas de um AVC. A incidência aumenta significativamente com a idade – mais de 60% dos casos acontece em pessoas com menos de 70 anos e 16%, em pessoas com menos de 50 anos.  “Mais da metade das pessoas que sofrem um derrame morrerão como resultado. Para os sobreviventes, o impacto pode ser devastador, afetando a mobilidade física, a alimentação, a fala e a linguagem, as emoções e os processos de pensamento. Essas necessidades complexas podem resultar em desafios financeiros e cuidados para o indivíduo e para os seus cuidadores”, alerta a organização.  Entenda  De acordo com o neurologista e coordenador do serviço de AVC do Hospital Albert Einstein, Marco Túlio Araújo Pedatella, o AVC acontece quando há uma obstrução do fluxo de sangue pro cérebro. Ele pode ser isquêmico (quando há obstrução de vasos sanguíneos) ou hemorrágico (quando os vasos se rompem). Em ambos os casos, células do cérebro podem ser lesionadas ou morrer.  “Os principais fatores de risco que temos hoje pro AVC são pressão alta, diabetes, colesterol elevado, sedentarismo, fumo, uso excessivo de bebida alcoólica, além de outros fatores que a gente não consegue interferir muito, como idade, já que acaba sendo mais comum em pacientes mais idosos, sexo masculino, pessoas da raça negra e orientais e histórico familiar, que também é um fator de risco importante.”  Jovens  Apesar de o AVC ser mais frequente entre a população acima de 60 anos, os relatos de casos entre jovens têm se tornado cada vez mais comuns. Pedatella lembra que, nesses casos, os impactos são enormes, uma vez que a doença pode gerar incapacidades importantes a depender do local e do tamanho da lesão no cérebro.   “Acometendo um paciente jovem, uma pessoa que, muitas vezes, vai deixar de trabalhar, vai precisar fazer reabilitação, gerando enorme gastos. Em vários casos, dependendo da sequela, esse paciente precisa de ajuda até pra andar, então, vai tirar um familiar do trabalho pra poder auxiliar. Então acaba aumentando muitos os gastos de seguridade social, além dos gastos com tratamento e reabilitação.”  “Infelizmente, a gente não tem um remédio que trate, que cure essas lesões. Os pacientes melhoram com a reabilitação, mas dependendo da lesão, do tamanho, da localização, podem ficar com alguma sequela mais incapacitantes.”  Reconhecendo sinais  O especialista explica que reconhecer os sinais de um AVC e buscar tratamento rapidamente não apenas salva a vida do paciente, mas amplia suas chances de recuperação. “O AVC é um quadro repentino, súbito. Acontece de uma vez.”  “A pessoa tem perda de força ou de sensibilidade de um ou de ambos os lados do corpo; perda da visão de um ou de ambos os olhos; visão dupla; desequilíbrio ou incoordenação motora; vertigem muito intensa; alteração na fala, seja uma dificuldade para falar, para articular palavras, para se fazer ser compreendido ou compreender; além de uma dor de cabeça muito intensa e diferente do padrão habitual”.  “É recomendado que, na presença de qualquer um desses sinais, entre em contato com o serviço de urgência para que o paciente possa ser avaliado por um médico e afastar a possibilidade de um AVC. A gente tem uma janela muito estreita, no AVC isquêmico, pra poder tratar esse paciente e evitar sequelas incapacitantes – até quatro horas e meia com tratamento medicamentoso e até seis horas com procedimento endovascular." Reprodução Agência Brasil. Read the full article
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pirapopnoticias · 1 year
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forexdigitalinfo · 1 year
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Um homem de 45 anos com braços e pernas paralisados ​​conseguiu restaurar parcialmente a sensação na mão e dobrar a força de preensão por meio de implantes cerebrais e inteligência artificial (Sugestão: Northwell Health's Feinstein Institutes for Medical Research) Pesquisadores do Instituto Feinstein da rede médica americana Northwell Health fez o primeiro bypass duplo artificial de um sistema nervoso afetado em um paciente. Implantes embutidos no cérebro humano restaurados a mobilidade e sensibilidade da mão, né sem a ajuda da inteligência artificial. Em preparação para a operação, os cirurgiões usaram imagens de ressonância magnética funcional (fMRI) para realizar múltiplas avaliações das regiões cerebrais do paciente e identificar a colocação de implantes - chips que detectam a atividade cerebral em áreas específicas. Mas mesmo depois disso, durante a cirurgia de cérebro aberto de 15 horas, os pesquisadores consultaram o paciente para esclarecer a localização dos sensores, observa a NewAtlas em uma publicação da Medical Innovation. Dois dos implantes leem os "pensamentos" do paciente sobre seu desejo de mover o braço, enquanto os outros três recebem sinais de sensores de mão e pulso. Na verdade, os médicos iniciaram duas vias de desvio para neurosinais, cuja barreira era a lesão da medula espinhal. Um desvio força o braço a se mover através de um sistema de eletrodos superiores (na coluna e no antebraço), e o outro retorna sinais de sensores de sensação tátil para o cérebro. O cérebro então cuida de si mesmo – conectando os dois e construindo novos circuitos neurais de tal forma que uma pessoa percebe o movimento da mão e o feedback tátil em um único pacote. Implantes de chip reconhecem a atividade cerebral em certas áreas (Sugestão: Northwell Health's Feinstein Institutes for Medical Research) De acordo com os cirurgiões, este é o primeiro caso na história em que a medula espinhal foi desviada de duas maneiras. Anteriormente, eram realizadas operações experimentais, quando o bypass, contornando a medula espinhal afetada, transmitia o desejo de movimento, decodificado por um algoritmo de computador, aos músculos dos membros. Mas até agora, ninguém organizou um ciclo de feedback para que as sensações táteis retornem ao cérebro, contornando o tecido nervoso danificado. Enquanto isso, o feedback pode ajudar a restaurar as funções cerebrais responsáveis ​​pelo movimento e sensação dos membros. Simplificando, com treinamento, o cérebro pode aprender a trabalhar sem algoritmos de computador, e o caso do paciente da Northwell Health confirmou isso. Após estimulação dupla, o homem de 45 anos com braços e pernas paralisados ​​conseguiu recuperar parcialmente a sensação na mão e dobrar a força de preensão. Milhões de pacientes com tais deficiências podem esperar recuperar a mobilidade e a sensação em seus membros graças aos avanços na tecnologia de implantes e inteligência artificial.
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dopaninha · 1 year
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culpa
será que um dia passará? esse peso que tampona meu coração e choca meu corpo?
essa ambiguidade de sentimentos despertos unicamente pelo amor?
amo tanto, mas por quê tento te ferir de longe?
em minha cabeça te xingo, maltrato, questiono e julgo. aponto mil dedos e te apedrejo.
coloco você como endereço dos meus problemas e envio diversas cartas anônimas colocando-os contra você; remetente: subconsciente.
não é de propósito, eu juro. minhas ações são inicialmente tão inócuas que mal as vejo nascendo. mas são insidiosas.
quando percebo estão fazendo um estrago. como um redemoinho sugam para dentro qualquer alegria atrelado ao meu afeto.
a todo carinho que tenho por você.
elas me deixam cheia de mágoa e ressentimento, coisas que eu não queria perto de meu coração.
e que não fazem juz à sua natureza boa.
mas, por quê?
por quê o amor que tenho por você sempre me defere lesões tão profundas? cortes, perfurações, contusões e rasgos.
sou alvejada, esganada e violentada.
tento atingi-lo de volta, mas tudo o que escuto são os golpes que decaem sobre mim. de uma vez. toda vez que penso em duvidar ou pensar contra você ou à natureza de suas atitudes.
(os diversos amores que nutro por você) batem com minha cabeça no chão, várias e várias vezes, mas não o suficiente para deixar-me desacordada...só o bastante para latejar e doer. fazem questão de checar, fitando meu rosto. quando não esboço reação batem novamente. para que eu não crie resistência à dor - querem fazer doer.
doer, doer, doer, doer...muito.
de novo e de novo. cutucando a ferida quando possível.
todos os dias eu travo essa luta, contra algo invisível, criado por mim. por mais que eu tente revidar não há ninguém lá. sei que são muitos, tiranos.
encontram-me sempre, onde quer que eu esteja.
ainda que eu esteja acompanhada fico só quando eles chegam. eles afastam todos. e resta só um mártir:
eu.
apanhando, invariavelmente.
acordo e durmo (pensando) e vivendo (n)isso.
já levei tantos socos na cabeça que perdi os sentidos. o único gosto que sinto é o de sangue.
metálico.
tingindo meus dentes de vermelho, de novo e de novo.
socando minha barriga, de novo e de novo.
acompanhado do ruído surdo do meu corpo caindo. batendo forte contra o chão...de novo e de novo.
será que um dia vai acabar? penso, exasperada, enquanto tomo fôlego e junto minhas pernas, pensando em levantar. tentando superar. tentando suprimir a dor.
fito o céu por um instante. já não sei mais...
todas minhas costelas já estão fraturadas. não serei capaz de resistir em algum ponto. isso acontece o tempo todo...estou exausta.
o problema de tudo é que percebo, ao final (quando a surra do momento terminou), que você nem se deu conta.
você não enxerga minhas feridas. não escuta meus gritos de protesto, quando me arrastam pelos cabelos ensanguentados. não sente o cheiro do meu sangue. não vê meu corpo se debatendo, tremendo e se contorcendo de dor.
até mencionaria minhas lágrimas, mas já não consigo mais chorar...
você simplesmetene me dirige um sorriso. o qual paro para olhar...
sendo pega desprevenida, por um chute no rosto.
este me custou parte do cérebro. serei capaz de ser eu mesma mais uma vez? depende de onde foi a lesão dessa vez. penso encolhida no chão, tentando entender se serei capaz de me reerguer.
levanto, quieta.
temerosa de que, caso você veja, ao perceber como estou desfigurada você se afaste de mim novamente. pois nem eu me reconheço mais...
apesar de todo sofrimento, gosto de ver você desfrutando dos momentos. vejo-os de longe. assisto sua vida como quem torce pelo mocinho de uma história, mesmo conhecendo todas suas faltas.
sou grata e me comovo facilmente com o que me diz. especialmente se sua fala estiver embebida em qualquer espécie de afeto.
elas escorrem sobre as feridas e só fazem arder. mas são mais que suficientes para mim.
sei que nossa relação é indissolúvel.
mas temo que acabe cedo ou tarde.
não por você ir embora, você é preocupado demais para isso, não se atreveria a me deixar tão cedo.
o problema sou eu:
não sei se consigo sobreviver.
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elcitigre2021 · 1 year
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Plasticidade do cérebro
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A plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem em se remodelar em função das experiências do sujeito, reformulando as suas conexões em função das necessidades e dos factores do meio ambiente.    Há alguns anos atrás, admitia-se que o tecido cerebral não tinha capacidade regenerativa e que o cérebro era definido geneticamente, ou seja, possuía um programa genético fixo. No entanto, não era possível explicar o facto de pacientes com lesões severas obterem, com técnicas de terapia, a recuperação da função. Porém, o aumento do conhecimento sobre o cérebro mostrou que este é muito mais maleável do que até então se imaginava, modificando-se sob o efeito da experiência, das percepções, das acções e dos comportamentos.  Deste modo, podemos referir que a relação que o ser humano estabelece com o meio produz grandes modificações no seu cérebro, permitindo uma constante adaptação e aprendizagem ao longo de toda a vida. Assim, o processo da plasticidade cerebral torna o ser humano mais eficaz.
A plasticidade cerebral explica o facto de certas regiões do cérebro poderem substituir as funções afectadas por lesões cerebrais. Como tal, uma função perdida devido a uma lesão cerebral pode ser recuperada por uma área vizinha da zona lesionada. Contudo, a recuperação de certas funções depende de alguns factores, como a idade do indivíduo, a área da lesão, o tempo de exposição aos danos, a natureza da lesão, a quantidade de tecidos afectados, os mecanismos de reorganização cerebral envolvidos, assim como, outros factores ambientais e psicossociais.
Plasticidade é, portanto, uma condição necessária para a aprendizagem e uma propriedade intrínseca do cérebro ao longo da vida toda.
Plasticidades: conceitos diferentes Cumpre elucidar, inicialmente, que os conceitos de plasticidade cerebral, plasticidade neural, plasticidade neuronal e plasticidade sináptica podem ser compreendidos de forma sinonímica, sem grandes prejuízos de entendimento aos estudiosos ou leitores de algum texto da área. A Grosso modo, todos os conceitos orbitam em torno da noção de capacidade adaptativa do cérebro em diferentes espectros: biológico, físico, cognitivo, mental, entre outros.
A delimitação mais precisa de cada conceito, contudo, pode significar um mais profundo entendimento da discussão científica, haja vista que cada acepção realça pontualmente um objeto de estudo a ser considerado: o cérebro, ou o Sistema Nervoso Central (SNC), o sistema nervoso, os neurônios ou as sinapses. Artigo
Plasticidade Neuronal e Cognição
"A plasticidade cerebral refere-se à capacidade do sistema nervoso para mudar a estructura e o seu funcionamento ao longo da sua vida, como reacção à diversidade do meio envolvente. Mesmo que este termo se utilize hoje em dia em psicologia e neurociência, não é fácil de definir. Utiliza-se para referir-se às mudanças que acontecem a diferentes níveis no sistema nervoso: Estructuras moleculares, mudanças na expressão genética e comportamento." A neuroplasticidade permite aos neuróneos regenerar-se tanto anatómica como funcionalmente e formar novas ligações sinápticas. A plasticidade neuronal representa a faculdade do cérebro para recuperar-se e re-estructurar-se. Este potencial adaptativo do sistema nervoso permite ao cérebro recuperar-se de transtornos ou lesões, e pode reduzir os efeitos de alterações estructurais produzidas por patologias como a esclerose múltipla, Parkinson, degradação cognitiva, doença de Alzheimer, dislexia, TDAH, insónia adultos, insónia infantil, etc…
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Redes neuronais antes de treinar - Redes neuronais 2 semanas da estimulação cognitiva - Redes neuronais 2 meses de estimulação cognitiva.
A plasticidade sináptica
Quando está ocupado numa nova aprendizagem ou numa nova experiência, o cérebro estabelece uma série de ligações neuronais. Estas vias ou circuitos neuronais são construidos como rotas para a inter-comunicação dos neuróneos. Estas rotas criam-se no através da aprendizagem e da práctica, de forma muito parecida a como se forma um caminho de montanha através do uso diário da mesma rota por um pastor e o seu rebanho.
Os neuróneos comunicam-se entre si através de ligações chamadas sinápses e estas vias de comunicação podem regenerar-se durante toda a vida. Cada vez que se adquerem novos conhecimentos (através da práctica repetida), a comunicação ou a transmissão sináptica entre os neuróneos implicados vê-se reforçada. Uma melhor comunicação entre os neuróneos significa que os sinais eléctricos viagam de maneira mais eficiente ao longo do novo caminho. Por exemplo, quando se tenta reconhecer um novo pássaro, realizam-se novas ligações entre alguns neuróneos. Assim, os neuróneos do côrtéx visual determinam a sua cor, as do côrtéx auditivo correspondem ao seu canto, e outras, ao nome do pássaro. Para conhecer o pássaro e os seus atributos, a cor, a canção e o nome são repetidamente evocados. Revisitando o circuito neuronal e restablecendo a transmissão neuronal entre os neuróneos implicados em cada nova tentativa melhora a eficiência da transmissão sináptica.
A comunicação entre os neuróneos correspondentes melhora, a cognição faz-se cada vez mais rápida. A plasticidade sináptica é provavelmente o pilar sobre o qual o cérebro descansa.
Neurogénese
Considerando que a plasticidade sináptica consegue-se através de melhorar a comunicação na sinápse entre os neuróneos existentes, a neurogénese refere-se ao nascimento e proliferação de novos neuróneos no cérebro. Durante muito tempo a ideia da regeneração neuronal no cérebro adulto era considerado quase uma heresia. Os cientistas achavam que os neuróneos morriam e não eram substituidos por outros novos.
Desde 1944, mas sobretudo nos últimos anos, a existência da neurogénese comprovou-se científicamente e agora sabemos o que acontece quando as células mãe, um tipo de célula que se encontra no giro dentado, o hipocampo e possivelmente, no côrtéx pré-frontal, divide-se em duas células: uma célula-mãe e uma célula que se transforme num neuróneo totalmente equipado, com axões e dendritas. Depois, estes novos neuróneos migram a diferentes áreas (inclusivé distantes entre si) do cérebro, onde são requeridas, permitindo desta forma que o cérebro se mantenha a sua capacidade neuronal. Sabe-se que tanto nos animais como nos humanos a morte súbita neuronal (por exemplo, depois de uma apoplexia) é um potente disparador para a neurogénese.
Plasticidade Funcional Compensatória
O declive neurobiológico que acompanha o envelhecimento está bem documentado na literatura de investigação e explica porque os idosos têm piores resultados que os jovens nas provas de rendimento neurocognitivo. Mas, supreendentemente, nem todos os idosos apresentam um menor rendimento, alguns conseguem fazê-lo tão bem como os mais novos. Esta diferença inesperada do rendimento de um sub-grupo de indivíduos da mesma idade foi científicamente investigada, descubrindo-se que ao processar a nova informação dos idosos com um maior rendimento utilizam as mesmas regiões do cérebro que utilizam os jovens, mas também usam outras regiões do cérebro que nem os jovens nem o resto dos idosos utilizam. Os investigadores reflexionaram sobre esta sobre-explotação das regiões do cérebro nos idosos com maior rendimento e em geral chegaram à conclusão de que a utilização dos novos recursos cognitivos reflete uma estratégia de compensação. Na presença de défices relacionados com a idade e a diminuição da plasticidade sináptica que acompanham o envelhecimento, o cérebro, uma vez mais, põe em evidência a plasticidade para re-organizar as suas redes neurocognitivas. Os estudos demonstram que o cérebro chega a esta solução funcional através da activação de outras vias nervosas, activando-se assim com mais frequência as regiões em ambos hemisférios (o que apenas acontece em pessoas mais jovens).
Funcionamento e comportamento: A aprendizagem, a experiência e o meio-envolvente
Vimos que a plasticidade é a capacidade que tem o cérebro para alterar as suas propriedades biológicas, químicas e físicas. Mesmo assim, como as mudanças no cérebro, o funcionamento e o comportamento modificam-se seguindo um percurso paralelo. Nos últimos anos aprendemos que as mudanças cerebrais nos níveis genéticos ou sinápticos são provocados tanto pela experiência como por uma grande variedade de factores ambientais. Os novos conhecimentos adquiridos estão no coração da plasticidade, sendo as alterações cerebrais provavelmente a manifestação mais tangível do que se tem produzido na aprendizagem, e que está à disposição do cérebro através do meio-envolvente. A nova aprendizagem produz-se de muitas formas, por muitas razões e em qualquer momento, ao longo da nossa vida. Por exemplo, as crianças adquerem novos conhecimentos em grandes quantidades, produzindo-se alterações cerebrais significativas nesses momentos de aprendizagem intensivo. Uma nova aprendizagem também pode surgir pela presença de um dano neurológico, por exemplo através de lesões ou de um acidente cerebro-vascular, quando as funções suportadas por uma área cerebral danificada se deterioram, têm que ser aprendidas outra vez. A necessidade de adquirir conhecimentos novos de maneira contínua pode ser intrínseca na pessoa e talvez esteja guiada pela sua sede de conhecimento. Com a finalidade de aprender a marcar fisiológicamente o cérebro, a aprendizagem deve originar mudanças no comportamento. Por outras palavras, a nova aprendizagem tem que ser um comportamento pertinente e necessário. Por exemplo, a nova aprendizagem que assegura a sobrevivência será integrado pelo organismo e adoptado como um comportamento apropriado. Como resultados disto, o cérebro modificou-se. Talvez o mais importante seja o grau em que uma experiência de aprendizagem resulte gratificante. Por exemplo, aprender a utilizar jogos interactivos é especialmente útil para potenciar a plasticidade cerebral. Foi demonstrado que esta forma de aprendizagem aumenta a actividade do côrtéx pré-frontal (PFC). Além disso, neste contexto de ofertas de incentivos, é positivo tratar de jogar com o esforço e a recompensa, como se tem feito tradicionalmente, para que as crianças se empenhem na aprendizagem.
Compreender as condições que produz a plasticidade
Será que o cérebro está mais aberto à mudança quando está exposto aos estímulos ambientais? Parece que os padrões de plasticidade são diferentes dependendo da idade, mas realmente falta muito por descobrir acerca da interacção entre o tipo de actividade inductora da plasticidade e da idade do sujeito. Mesmo assim, sabemos que a actividade intelectual e mental induz a plasticidade cerebral quando se aplica tanto a pessoas mais velhas com saúde como nas que têm alguma doença neurodegenerativa. Mais importante ainda, parece que o cérebro é susceptível da mudança, tanto positivo como negativo, inclusivé antes do nascimento do seu portador.
Os estudos com animais mostram que quando as grávidas se estabelecem num ambiente rico em estímulos positivos, a sua descendência possui um maior número de sinápses em regiões específicas do cérebro. Ao contrário, quando se aplica luz stressante em grávidas, está comprovado que a sua descendência mostra um reduzido número de neuróneos no côrtéx pré-frontal (PFC). Além disso, parece que o PFC é mais sensível às influências ambientais que o resto do cérebro. Estes descubrimentos são muito importantes para o debate "natureza" vs "meio-envolvente", uma vez que parece que o "meio-envolvente" pode induzir mudanças na expressão génica neuronal.
Como evolui a plasticidade do cérebro e qual é o seu efeito da estimulação ambiental aplicada a longo prazo? Esta é uma resposta muito importante para os problemas terapêuticos e as respostas seminais que oferece a investigação genética nos animais propõem que alguns génes serão afectados mesmo durante um período muito curto de estimulação, outros génes adicionais são adectados durante um período de estimulação mais longo, enquanto que outros não experimentam nenhuma mudança, ou se estas acontecem, reverte-se a sua tendências. Mesmo que o uso corrente do termo "plasticidade" leve a uma conotação positiva, em realidade, a plasticidade refere-se a todas as mudanças que produzem no cérebro, alguns dos quais podem apresentar-se com degradações do funcionamento e do comportamento.
O treino cognitivo parece ideal para a indução da plasticidade cerebral. Proporciona a práctica sistemática necessária para o estabelecimento de novos circuitos neuronais e para o fortalecimento das ligações sinápticas entre os neuróneos. Mesmo assim, como vimos, na ausência de um benefício tangível da conducta, o cérebro não vai aprender de forma efectiva. Por isso a importância de personalizar os objectivos relevantes para a formação. Fonte
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rodadecuia · 2 years
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ntgospel · 8 months
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Neuralink coloca pela primeira vez um chip cerebral em um ser humano
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/tecnologia/neuralink-coloca-pela-primeira-vez-um-chip-cerebral-em-um-ser-humano
Neuralink coloca pela primeira vez um chip cerebral em um ser humano
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O empresário bilionário Elon Musk, proprietário da empresa de neurotecnologia Neuralink, anunciou que, pela primeira vez, um ser humano foi implantado com um chip cerebral. O anúncio foi feito recentemente por meio de uma postagem na plataforma X (antigo Twitter), onde Musk escreveu: “O primeiro ser humano recebeu um implante da Neuralink ontem e está se recuperando bem. Os resultados iniciais mostram uma detecção promissora de picos de neurônios.”
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA autorizou a empresa a realizar seu primeiro ensaio clínico para testar o implante em humanos no ano passado. O estudo teve como objetivo avaliar a funcionalidade da interface que permite que pessoas tetraplégicas controlem dispositivos com o pensamento.
Em setembro de 2023, o Guiame noticiou que a Neuralink estava aceitando inscrições para testes de chips cerebrais em humanos, com foco em pessoas que sofrem de paralisia causada por lesão na medula espinhal cervical ou pacientes com esclerose lateral amiotrófica com mais de 22 anos.
A cirurgia para implantar o chip é realizada por um robô, permitindo a conexão de milhares de fios finos no cérebro para a leitura de impulsos elétricos e sua conversão em comandos.
Antes dos testes em humanos, a Neuralink realizou experimentos em macacos, o que gerou controvérsias. Musk havia originalmente planejado iniciar os testes em humanos em 2020, mas adiou para 2022 após enfrentar problemas relacionados a investigações de violações de bem-estar animal durante testes com primatas. Musk negou qualquer sofrimento animal, apesar das alegações de maus-tratos e sofrimento extremo dos animais durante os experimentos.
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cleuzidasilva · 2 years
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Quem nunca foi rejeitado por uma pessoa, por uma situação ou para uma vaga que tanto desejava? Bem, quem nunca foi rejeitado, tem muita sorte! E pode atirar o primeiro tijolo... Brincadeira à parte, e falando sério, a dor gerada pela experiência de não ser aceito é originada no mesmo local da dor de uma lesão física. Ou seja, o nosso cérebro não diferencia dor física de dor emocional. A reação no nosso corpo em relação a rejeição é a mesma de quando sofremos um corte profundo (grave) ou de uma ferida, e o tamanho da dor deste machucado varia de acordo com o tamanho da rejeição e a idade da pessoa rejeitada, ou seja, quem foi rejeitado é uma criança, um jovem ou um adulto? É por isso, que a criança chora tanto quando deseja muito algo e não recebe aprovação, é por isso, que seu peito arde, dói e seu coração parece ser esmagado quando és rejeitado. 👉🏻Apoio ao texto: https://sanlab.psych.ucla.edu/.../2015/05/39-Decety-39.pdf [última consulta em 26/12/2022]. || 📚💞🔞🧘🏽 👉🏻 #CleuzidaSilva #SerAutoconsciente #Autocuidado #RomancesHot 🔞 (em Santa Maria da Feira) https://www.instagram.com/p/CmnkX5LjyXP/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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aloneinstitute · 2 years
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Todo mundo que tem cérebro passa alguns percalços com ele, como: esquecimentos, confusões, fadigas mentais e distúrbios do sono. Sem contar a somatização, que é quando o estresse mental reflete no corpo físico por meio de alergias, dores e mal-estar. Em um cérebro machucado, todos esses sintomas também existem, porém EM DOBRO. Em nós, sobreviventes de lesão encefálica adquirida, todas as consequências de uma instabilidade emocional ou física geram todos esses sintomas em um grau muito mais forte do que em uma pessoa com um cérebro saudável. Este é o motivo de reclamarmos tanto! Além da intensidade, todos essas intercorrências acontecem diariamente em nós (e não esporadicamente, como num cérebro saudável). Este é o motivo de não gostarmos de comparações!
#AVC #sequelas #cerebroemocional #cerebromachucado #desmiolada
#paratodoeverem: duas pessoas com roupas coloridas, cada uma segurando peças redondas sobre suas cabeças, sendo que uma delas (a azul) é maior do que a primeira (a vermelha).
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