#meus codex

[momo-de-avis]

Na adaptação da obra Codex 632, de José Rodrigues dos Santos, para televisão (uma coprodução da RTP e da Globo), há todo um sub-enredo sobre um movimento woke que destrói estátuas do Vasco da Gama e do Colombo todos os dias (video no twitter mas nao recomendo ver meu deus)

Que MEDO

[zinesumarex]

Parecia que aquela tarde terminaria como qualquer uma outra...

quando Miles releu por três vezes seguidas o mesmo relatório que acabava de chegar da Colônia Sumaré. Alguma coisa não parecia normal.

Depois de conferir mais algumas vezes toda papelada, como se não aceitasse o que via, Robert Miles bebeu mais uma dose do seu destilado e pediu para que eu mesma chamasse Pilares. Em questão de minutos ele já estava na sala e diante daquilo que mudaria completamente nossa rotina!

- Zine Sumarex!

Perfeitamente. Miles já havia preparado uma breve apresentação sobre a notícia e queria saber mais. Queria exemplares materiais, visto que a bomba estava sendo jogada nas praças públicas em plena manhã dominical... alguém estava distribuindo o fanzine gratuitamente; uma afronta!

- Como conseguiram os exemplares?

Primeiro pediram a cabeça do Augustus (Pilares), visto que tudo aconteceu debaixo do nariz dele. Depois acharam melhor usá-lo... e enviaram o pobre diabo para Sumaré atrás de toda sujeira. Quando ele voltou com o material é que tivemos a dimensão do estrago.

- Estrago?! Estamos falando de um zine com oito páginas ou vazamentos secretos da Circus?! Seja mais específica!

As charges... as charges falavam sobre nós! Elas contavam nosso cotidiano, como se Sumarex pudesse ver o que se passa entre nós. Aquilo foi um choque! Pegou todos de surpresa. Seria um agente duplo infiltrado? Seria mais uma daquelas coincidências estranhas? Estávamos perdidos! Miles ficou tão atordoado que ele podia rir e chorar antes de terminar a mesma frase...

- Existe alguma chance de Pilares ser o agente duplo? Ele desapareceu e até agora não sabemos para onde. Ele pode ter planejado tudo isso, não?

Não, não! Não foi isso que aconteceu... quando Zine Sumarex chegou ao seu quarto número e aquele diagrama estampado da contracapa foi constatado, no início pensamos ser mais um inocente QRcode, mas logo fomos alertados por um de nossos especialistas em simbologia que estávamos diante de um Yantra, meus senhores, um veículo metafísico muito bem desenhado! Pilares me procurou algumas horas depois e disse que levaria para casa, para estudar e decifrar o codex por conta própria. Na manhã seguinte ele não apareceu no escritório...

- Eu disse!

Calma, me deixa terminar! No final daquele dia eu fui até a casa de Pilares enquanto Miles ficou me esperando em algum bar da região. Quando cheguei à casa e abri a porta, Augustus estava em posição de lotus, brilhante feito uma esmeralda... mal podia vê-lo sem ofuscar os olhos. Ele segurava o diagrama na mão, o Yantra. Chamei por ele e imediatamente um relâmpago explodiu ao lado da casa. Levei alguns segundos pra entender a situação e voltei meus olhos para onde Pilares estava sentado; foi quando percebi que no lugar dele, um porco humanóide havia surgido.

Olhei para os meus braços e eles pixelaram imediatamente! Todo o ambiente se converteu na mais basilar manifestação possível e agora estamos presos num mundo códice. As pessoas da Colônia não foram afetadas ainda; o eco das impressões anteriores as impede de ver o que nós vemos. Mas tudo isso é por pouco tempo; talvez dias.

- Como sabemos se Pilares não é o porco? Por quê vocês pensam se tratar de outra criatura?

Deduzimos que Pilares tenha ficado preso no lugar de onde o homem-porco veio. Há razões para crer que o diagrama era uma armadilha para, não só neutralizar um agente nosso, como libertar uma persona da mente de Sumarex.

- Que tipo de poderes esse cidadão, pensador de um mero fanzine, foi capaz de desenvolver ao ponto de criar uma armadilha metafísica desse quilate? De quem estamos falando afinal?

Para compreender exatamente de quem se trata e do que vamos enfrentar é preciso que vossas excelências saibam de alguns eventos históricos... tentarei ser breve: após a invasão do território tibetano pelo governo chinês, não demorou muito para que a Circus fosse alertada sobre "Os Papéis", nome de batismo do dossiê que carregava todo o teorema do livro dos mortos do Tibet. Não era apenas um caderno explicativo sobre seu conteúdo, era muito mais do que isso! Eram as chaves e o destino do renascimento dos indivíduos que perderiam a vida durante a invasão chinesa. Era um documento puramente profético! Não sabemos de qual monastério ele surgiu. Se alguém sabe, não revelou no dossiê. Esse segredo nem mesmo nós sabemos.

De repente nós tínhamos em mãos todos os possíveis nomes e destinos de todos os desencarnados. Todos! Noventa por cento deles renasceriam na América Latina. Os outros dez por cento estavam espalhados pelo globo. Chamou nossa atenção essa concentração no hemisfério Sul, mais precisamente no Brasil. Apenas ao final da década de 70 nós terminamos de mapear as famílias de onde os potenciais nasceriam.

- Foi nessa época que implantaram A Doutrina na América Latina, se não me falha a memória...

Você está entendendo agora? Sumarex era um dos potenciais. Ele nasceria no Brasil no início da década de oitenta.

- E por qual razão ele está vivo até hoje? Como não foi neutralizado se vocês já tinham tudo nas mãos?!

Nós perseguimos e eliminamos os potenciais. Nós sabotamos. Nossos agentes estavam espalhados e plantados em todos os lugares, em todas as famílias... Nosso pessoal era tão sutil e habilidoso que foram capazes de formar laços amorosos com todos os potenciais, homens e mulheres, e mina-los. Contudo, nossos planos não surtiram efeito contra um deles...

Quando os cabeças receberam o relatório final sobre a eliminação dos potenciais na América Latina, eles simplesmente ignoraram esse único indivíduo. Trataram-no como um resíduo fisiológico da operação. Me lembro a festa que fizeram... celebraram a realização com ares de perfeição angelical.

Alguns anos de silêncio e logo esse tal resíduo se mostrou muito mais resistente e contra ofensivo do que qualquer pesadelo nosso. Estávamos diante de uma profecia, tivemos a chance de nos antever a ela e mesmo assim, por duas vezes, ela se mostra à frente de qualquer espectativa.

- E agora?

Só nos resta encontrar Sumarex e neutraliza-lo!

[teluriabr]

O Devorador de Homens

O excerto a seguir foi transcrito do diário de Alessandro di Melanzio, naturalista do século XII, considerado por muitos o precursor do naturalismo moderno. O manuscrito original, hoje sob custódia da Biblioteca Imperial de Erulia, compõe parte do acervo conhecido como Codex Alexandrinus, um conjunto de relatos de campo, descrições de espécies e crônicas pessoais redigidas durante suas viagens. Este trecho, em particular, refere-se à sua primeira grande expedição às Terras Meridionais e Orientais, iniciada quando este contava apenas 23 anos.

Terceiro dia do sexto mês do ano de 1163 da Era Comum.

Já se passaram alguns dias desde minha última entrada neste diário. Os recentes acontecimentos deixaram-me sem alento, e registrar pensamentos em papel tornou-se um luxo ao qual hesitei conceder tempo. Hoje, contudo, faz quatro dias desde que pus os pés em Razhmet, a Cidade Solar. Não tive tempo suficiente para conhecê-la como gostaria. Meus passos foram apressados, com as horas consumidas pela organização da jornada que me levará a Telbasta, capital do reino Quéxita.

Combinei os detalhes com um grupo de elfos nômades, os yumboes, que me garantiram passagem segura pelas areias. Agora, escrevo estas linhas antes que o cansaço e a melancolia me vençam, buscando registrar os ocorridos da noite passada.

Antes de partirmos fui advertido quanto aos perigos do caminho: desde escorpiões e serpentes da areia, que se enterram para atacar os pés dos desavisados, até as leocrotas, criaturas que imitam as vozes dos homens para atraí-los. Confesso que estas últimas despertaram meu interesse particular, mas acabei por concordar com os guias que não me afastaria do grupo para investigar o que quer que fosse. Outro aviso que recebi foi para não tocar em objetos aparentemente abandonados nas areias, nem seguir vozes que chamem por meu nome. O povo do deserto carrega consigo uma série de superstições envolvendo gênios e espíritos errantes e, embora eu tenda a não as aceitar de imediato, não posso dizer que tudo seja completamente infundado.

A caravana ao qual me afiliei sempre avançava noite adentro pelas dunas do grande deserto de Maroque. Os yumboes também haviam me advertido sobre o frio que se abate após o pôr do sol, mas ainda assim, a queda repentina da temperatura nunca deixa de me surpreender. Onde nasci, o clima raramente se mostra tão volátil. Aqui, porém, tenho a sensação de que as estações de um ano inteiro se desenrolam em cada dia.

Há também a inconveniência do sono invertido. Os yumboes só dormem à luz do dia, e acompanhar seu ritmo nesses primeiros dias tem sido uma tarefa um tanto árdua. Manter-me desperto durante as madrugadas e repousar sob o sol escaldante não é algo a que meu corpo se adapte facilmente. Ainda assim, segui com eles noite após noite, tentando não me perder nesse compasso.

Foi durante a última madrugada, em que nos avançávamos sob a luz de uma lua crescente e gibosa. Os yumboes, é claro, enxergavam perfeitamente o caminho, como se o próprio sol estivesse em nosso encalço, e não faziam uso de tochas ou fogo de qualquer espécie, para não comprometer sua visão noturna.

Meus companheiros raramente falavam, temerosos de atrair a atenção de chacais ou de outras feras. E, mesmo quando trocavam palavras entre si, eu pouco compreendia. Afinal, os povos do sul descendem de um tronco linguístico completamente alheio à língua comum. Embora eu arranhe alguns termos em quéxita, o dialeto dos yumboes ainda me soa profundamente estranho.

Repentinamente um de meus companheiros parou a caravana. Fez o sinal universal de silêncio, e todos os demais membros da companhia o obedeceram de imediato. Tentei, em vão, identificar no horizonte o que poderia ter interrompido nossa marcha. Mas, como já mencionei, minha visão noturna é bastante limitada.

O líder disse algo ininteligível para mim, num tom baixo e grave. Ilhzan, meu intérprete, se aproximou e, quase sussurrando, murmurou: “Senhor, se cultua algum deus, é melhor começar a rezar. Nosso líder avistou um devorador de homens à distância.”

Um arrepio gelado percorreu-me. Ainda assim, minha curiosidade se sobrepôs. "Devorador de homens?" perguntei a mim mesmo. Que eu soubesse, não havia mantícoras tão a Leste em Urrôra. Não, devia ser outra coisa. Um leão errante, talvez. Ou um hipopótamo... não, este último não estaria tão longe do Rio. As hipóteses se atropelavam em minha mente.

Foi então que ouvimos um bramido, um som grave, profundo, e reptiliano que aos meus ouvidos lembrava o berro de um dragão. Era isso. Dragões são cosmopolitas, podem ocorrer em qualquer lugar. Talvez estivéssemos diante de um deles. Mirei o horizonte, tentando identificar a origem do barulho, mas não conseguia distinguir nada além de uma forma escura movendo-se a uma grande distância.

Tentei me recordar de tudo o que sabia sobre dragões, mas isso só tornava tudo pior. Ilhzan me aconselhou a permanecermos juntos, pois talvez o animal se intimidasse. Mas eu sabia que isso não funcionaria. Dragões não se intimidam com nada menor do que outro dragão. Tampouco são tolos. Sabem perceber truques baratos com facilidade.

Comecei a pensar mais uma vez: se era mesmo um dragão, como parecia ser, então aquilo não terminaria bem. Os animais, finalmente perceberam a presença da fera e começaram a berrar e escoicear. Com certeza fomos notados. Dragões são atraídos por carne quente e objetos brilhantes, coisas que carregávamos em abundância na caravana. Era óbvio. Bastava largar tudo e fugir antes que se aproximasse, e talvez ele não nos perseguisse enquanto se distraía com os camelos e cavalos que levávamos. Afinal estariam condenados de qualquer maneira.

Falei com Ilhzan. Disse o que pensava. Ele me olhou, surpreso, e balançou a cabeça. Tentou me dizer algo, rápido, aflito, mas naquele momento eu não quis ouvir. Já havia tomado minha decisão. Comecei a soltar os arreios, abandonei meu fardo, desviei da trilha e corri como um tolo.

Foi só quando me vi longe dos demais, com a lua ainda alta, que percebi: a criatura que surgia das dunas não era um dragão. A distância se assemelhava a um grande paquiderme, com um corpo monstruoso que facilmente alcançava os treze pés de comprimento, recoberto por escamas grossas e com um tipo de juba no pescoço. Certamente um tipo de crocodiliano, pela cabeça monstruosa. As mandíbulas se abriram como um portão de bronze, e os pequenos olhos brilhantes me atravessavam como se pudessem ver minha alma. Um amute. E eu estava separado do grupo, era um alvo fácil. Toda a minha vida começou a passar diante dos olhos. Como fui tolo. Correr era inútil, eu jamais seria mais rápido que tal monstro em campo aberto. O pavor me paralisou. Tentei recuar, mas o animal vinha em minha direção.

Foi então que Ilhzan apareceu. Não o vi chegar, apenas ouvi seu grito. Corria até mim enquanto fazia gestos súbitos e desesperados, tentando chamar a atenção da criatura para si. Estava claro que queria desviá-la de mim, talvez intimidando-a e ganhando alguns segundos preciosos.

Por um instante, pareceu funcionar. O amute hesitou, mas logo avançou em investida cega e brutal. Quando Ilhzan percebeu que não tinha controle da situação, já era tarde demais. A criatura o alcançou com a violência de uma biga. Sua bocarra de crocodilo se fechou sobre ele num único movimento, e o ergueu como um brinquedo. Sacudia-o de um lado para o outro, quebrando seus ossos como se fossem gravetos.

Sinceramente, não me lembro com detalhes os eventos que se seguiram nessa noite depois do que presenciei. Sinto como se estivesse anestesiado. Não sei o que fiz depois. Talvez tenha gritado, pois lembro-me com clareza de gritos, talvez dos elfos. A criatura foi alvejada por dardos e começou a se afastar, carregando nosso companheiro na boca, não sei se saciada ou intimidada de alguma forma. Alguém certamente me puxou dali depois de algum tempo. O restante da caravana recuou lentamente, sem jamais virar as costas para o animal que, ora dilacerava o pobre Ilhzan, ora se impunha sobre nós.

Quando o perigo finalmente passou, os yumboes nada me disseram. E ninguém precisou dizer. Eu sabia o que tinha feito. Tive medo de ser abandonado à própria sorte, mas isso não aconteceu. Tudo indica que pretendem seguir com nosso acordo. Talvez tivesse sido até melhor se me deixassem, assim, talvez, eu sentisse menos o peso da culpa. Não sei como suportarei até chegarmos a Telbasta.

[shiradestin]

Codex 632

Obrigada, RTPplay. Eu o vi para praticar o meu portugues do Portugal, e no inicio tive que ver como os CC porque o sotaque foi dificil. Tratava-se de temas importantes, como a colonização, e de quem escreve a historia, como, e por que. Quem ganha? Perguntas importantes. Ni, por Project Do Better, etapa II, de pubs ShiraDest

[o-codex]

O que é o Codex?

O Codex é uma assinatura recorrente mensal que tem como objetivo fornecer material exclusivo para estudo, aulas, trabalhos gratuitos na lojinha e além de tudo isso é uma forma de auxiliar o meu trabalho a continuar crescendo e evoluindo! Com contribuições mensais você me ajuda a manter tudo fluindo e funcionando para que eu consiga criar ainda mais conteúdo exclusivo! Sua colaboração é muito importante e eu ficarei muito grata por ter você aqui comigo! EU GANHO ALGO ASSINANDO O CODEX?

Sim! Todos os meses você ganha pontos para trocar por serviços na lojinha direto no site oficial, onde tu encontra desde leituras até itens físicos para praticar suas magias. Fora isso você também recebe acesso antecipado a todos os posts do instagram, um grupo de whatsapp exclusivo com outros participantes e um catálogo que é só do codex, com leituras exclusivas, materiais raros para compra e também downloads gratuitos. Claro que os posts do codex também são exclusivos (fora os antecipados) então você terá acesso a MUITAS exclusividades e regalias. QUAL O VALOR? O codex através da plataforma apoia-se tem valor de 30,00 por conta das taxas do site mesmo, essa é uma opção para quem quer pagar no cartão de crédito de forma recorrente. Na aba "assine já" você tem acesso a 3 planos 1. O Codex mensal - 20,00 cobrado sempre no mesmo dia (exemplo: começou a assinar dia 20? será cobrado no dia 20 do mês que vem) 2. O Codex semestral - 100,00 cobrado 1x só no Pix ou parcelado pelo PicPay (sujeito a taxas do site) 3. O Codex anual - 180,00 cobrado 1x só no Píx ou parcelado pelo PicPay (sujeito a taxas do site)

Nas versões Semestral e Anual você ganha no ato da compra uma leitura de 1h como gratificação, além do dobro de pontos pelo tempo de assinatura. SISTEMA DE PONTOS Todos os dias temos postagens antecipadas e exclusivas, nas postagens para aprendizado você encontrará um link de atividade que renderá pontos para você, são pequenos exercícios curtos que ajudarão você em sua caminhada de estudo e cada exercício concluído lhe rende alguns pontos, além disso temos brincadeiras no grupo que também rendem pontos! No final do mês você pode trocar tudo na lojinha por leituras, rituais, mapas ou descontos em outros produtos mais caros.

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As vagas são limitadas em 10 por mês.

[turangalila]

Pierre Moulu (c.1480/90-c.1550) Fiere attropos mauldicte et inhumaine (1514) [(116v—119) I-Fl MS Acquisti e doni 666 (Medici Codex) Biblioteca Medicea-Laurenziana, Firenze (Florence), Italy]

Fiere attropos mauldicte et inhumaine, Grant ennemye de toute vie humaine, Tu nous as mis en grant perplecité Quant per enuye as en tes pletz cité Nostre maistresse et dame souveraine. Que te nuysoit en ce siecle et demaine, La noble dame dont France grant deul maine Comme privé de sa félicité ? /Tenor/ Anxiatus est in me spiritus meus; in me turbatum est cor meum.

Antoine De Févin – Requiem D'Anne De Bretagne Doulce Mémoire, Denis Raisin Dadre (2011, Zig Zag Territoires – ZZT110501)

[supremewitcher]

Traços Finos Entrepostos

Tinha uma sutileza, naquela escrita. Algo de novo, mas que eu conhecia bem. A minúcia com que colocava as letras no papel, desenhando-as como quem busca polir sua mais recente escultura, de mármore branquinho, como toda sua aura. Me fazia debruçar sobre o mistério que continha naquelas lacunas. Algo que buscava afastar, de fato. Talvez um medo de perder algo ou alguém. Que por vezes, acabava por afastar. Talvez seria um devaneio meu, pensar aquilo. Ou acertara em cheio. Me balançava os pensamentos, como os fios dourados de seus cabelos dançavam no ar. Apesar daquela presença marcante, custava a se mostrar. Tinha muito bom gosto, com pitadas de requinte em praticamente tudo que tocava. Reservada, guardava cada coisa querida em si, como indecifráveis manuscritos de um Codex. Desde o maior apreço até a maior angústia. Se lhe deixassem sozinha, voava como os pássaros, sonhando com horizontes sem fim. Admito que até eu sonharia assim. E como num piscar de olhos, já estava ali, diante de mim. Procurava te ler então, para conhecer o próximo capítulo desse mistério.

R.A.

20/09/2022

[frenezie-n-poezie]

Storge

Am înțeles ce-nseamnă a nu mai fi copil,

când zăpada care cade nu te mai face-umil.

Fericirea-i vis frumos, în tenebrele-mi uitat,

mulțumindu-mă cu mulțumirea și-al ei tânăr păcat.

Am plecat,

mamă,

de la tine,

cu-o alamă

ruginită; ca mine.

Sunt mare, uite-mă!

Te rog să mă privești!

Și din cer, cu ochii-ți negri, mândria să mi-o topești.

Când întâia dată am gustat din măr-iubire-

mi-am văzut întreg viitoru-n continuă-mplinire,

și-ncontinuu tot visam continuul să-l cuprind,

de pe buze-ntredeschise-n buze infinitul să-l prind.

Dar l-am, sau l-a, sau s-a putrezit într-un final;

tot ce-obișnuia să fie basm

colorat de spasm,

s-a spart atât de colosal.

Spune-mi tu, mamă, ce să mai înțeleg?

Sunt mulțumită. Dar din gânduri, ce gânduri să-mi aleg?

Ceea ce mă poartă-n spate-i murdar de căință,

e tot ce n-am avut să încetez voință.

Și tot ce n-am mai mult e decât ce dețin, se pare,

și da, compar. Dar ce minte poate să nu compare?

Era mai altfel înainte, era mai diferit, mai plin,

râsetul meu n-avea mereu în spate un suspin.

Cum să nu-ți caut sfatul în hieroglife fără codex?

Mi-am tot promis că florile din Hades nu am să le mai cresc.

Dar tot sunt plină ochi de ce a fost.

Are rost? Da, mamă, are rost.

Iartă-mă că nu pot scoate încă Excalibur din piatră.

Am fost fata ta; da, am fost o fată

altădată;

acum femeie îmi sunt mie însămi. Mamă! Iată.

[becodapoeira]

O Códex Mokōî Ygarussu é uma sequência de livros de artista. Comecei com o primeiro título que era o de "Lendas Imaginárias" depois criei a primeira parte do Códex de "Língua Imaginária." Esse segundo começou com um estudo de caligrafia, que passou depois para um estudo sobre o pixo, sobre os signos e glifos dessa escrita de rua mais precisamente e a partir dessa "fonte," caracteres criados, parti para uma desconstrução. O Scriptum Îagüarype é o resultado de uma escrita que nasceu desse ciclo. Construção - Desconstrução - Reconstrução. A escrita do "Rio das Onças" (Jaguaribe), rio este que corta o estado alencarino e que tanto permeia meu imaginário, minhas lembranças de viagens pelo sertão cearense, tanto em trânsito quanto em memória, quanto nas histórias que ali ainda vivem. Rio este que passeia pela mata branca, pelo solo seco, pelos vales de carnaúbas, pelas dunas, passagens ancestrais. Terra de ciclos, de vida, de morte. Scriptum Îagüarype é uma escrita assêmica, não um texto codificado por um alfabeto, é uma uma linguagem imaginária. Escrita esta, com um sentido mais gráfico do que semântico. Talvez seja o primeiro códex assêmico brasileiro. Processos de um Códex novo Mokōî Ygarussu. (Livro anexo) #binárioarmada #popnaïfreciclado #art #arte #naïf #naïveart #codexmokoiygarussu #artecearense #urbanart #ceará #nordeste #codex #brazilianart #cultura #streetart #brazilianculture #codexbinarium #process #processos #detalhe #detail #pajé #arte #art #arteindigena #cultura #asemicwriting #culturabrasileira #artecearense. https://www.instagram.com/p/CKX8JgNHnMm/?igshid=1ug6n1809etmn

[subsacijournal1]

6 ani

Zilele trecute intr-un dialog am ramas uimita de mine, pentru ca era sa uit prima mea renastere. Am avut o interventie chirurgicala pe care atunci o vedeam si chiar credeam singura mea sansa la viata. O varianta a fiintei mele pe care abia imi mai aduc aminte (si corpul nostru o data la 7 ani se reinnoieste total inclusiv celular, atunci mai am putin si chiar sunt NOUA:), insa ideea care ma determina sa las o amprenta acestui gand este altceva.

Am fost fetita iresponsabila, neasumata privind viata mea pe toate segmentele ei. Viata ma traia pe mine si poate cateva momente printre care si eu am avut clipe constiente si ca majoritatea oamenilor asteptam “ o minune” din exterior. Pentru multi este o pilula, un erou (eroina), un inger, pentru mine o operatie. Totul a inceput intr-o zi de 16 dec 2014 (atunci a nins btw). Imi aduc aminte mai mult determinarea mea, iluzia ca aceasta operatie ma va face mai fericita, mai dorita, mai iubibila. Ca sa vezi nu asa s-a intamplat:).... tocmai cu cateva luni dupa a inceput sa se zgudie tot psihicul meu si nu exagerez...in primul rand frustrarile mele au iesit la suprafata cu stari emotionale atat de ample incat pentru prima oara am apelat la psiholog. Am avut o relatie de 9 ani care in loc sa se imbunatateasca a devenit tot mai apasatoare (atunci nu as fi putut sa formulez, sa exprim insa simteam ca asta nu e ceea ce imi doresc). Viata sexuala mai mult nu exista. Inca tot nu intelegeam ce mi se intampla, continuam sa merg la psiholog (azi stiu ca tot din exterior asteptam “minunea”) si doream sa inteleg pe barbati , imi doream un codex al barbatilor in care sa ma uit: atitudine asta= cu asta (asa matematic, foarte alb/negru, fara nuante de gri si cred ca fara aceasta alb/negru  BDSM -ul nu m-ar fi fascinat si excitat chiar asa de mult, pentru ca am trecut prin mana a cativa asa zis “Dom”  pana sa ajung la cel potrivit:))) si nu am renuntat ) .  Am inceput sa citesc carti si asa am mai pribegit inca vreo 3 ani in care am acumulat multe informatie, doar cunosterea si intelegerea a fost  intarizata , pentru ca eu inca tot din exterior asteptam “minunea”.

Si intr-un final a sosit un an “novelty” care a facut schimbari majore unele piese s-au pus la loc, altele s-au scuturat, cu sugestii sa ma intorc spre interiorul meu (cuvintele intelegeam, dar ce aia interiorul meu? cum ajung acolo? ce poate sa  stie sufletul meu?), am facut cunostinta cu Egoul, subconstient si supraconstient . Eu am inceput sa fiu antrenata/ ghidata si oarecum si informatiile veneau rand cu rand, carte cu carte adaptandu-se la nevoile mele de renastere si fara sa imi dau seama schimbarile au devenit atitudine. Asta asa groso-modo, pentru ca anul “ novelty” a fost baza pentru anul “mirobolant” in care mult mai constienta si cu un scop precis imi descopar acel interior, acea fiinta “full option” :) pe care am ingropat in trecut si a durat 3-4 ani sa ajung la ea si va dura tot restul vietii mele sa o iubesc, sa accept, sa iert, sa-i fiu recunoscatoare, sa o modelez, slefuiesc, spal, reinventez. 

Mai avem putin din anul acesta si pot confirma ca si-a meritat numele de mirobolant anul 2020. A fost unica cu multe schimbari atat in lume (exterior) cat si in lumea mea interioara, insa data aceasta ma adus mai aprope de ea.

P.S: pentru clarificare:) nu regret nicio clipa operatia, din contra, fara ea poate as mai fii intr-o mocirla asteptand “minunea”. 

[space-paradox-alien]

Figure out your book's preferred love language and show it affection it understands :)

I really will have to try. And here I thought myself and the Codex were on perfect standing...Instead, I've been pushing it farther apart, it seems. Oh, mieus liber de tenebris, obsecro, dimitte me!

...It seems to like having extra fuel. I'll have to start there. Ego sum paenitet, meus amicus! I don't know you as well as I should after all these years!

[potacius]

Codex Vitae

Por Tácio Brito

A vida é uma grande incógnita numa complicada equação. Nós humanos gostamos de alimentar a deliciosa quimera de que a controlamos em todos os seus aspectos. Acreditamos que podemos submetê-la a nossas conjecturas como um número inteiro, ignorando a sua natureza caótica, que em sua mais ínfima amostragem nos interpela com nada menos que uma grande sobreposição quântica de emoções, caminhos e novas jornadas.

Em minha breve vida até aqui, de todos os efeitos que já enunciamos enquanto humanidade, certamente o efeito borboleta seja o conceito que melhor se encaixa em minha vida. “O bater de asas de uma borboleta na América do Sul desencadeia um tufão no Japão .” É nessa grande metáfora conceitual tem seguido a minha vida, uma vez que momentos mínimos acionam engrenagens entrincadas cada vez maiores, resultando em alterações que rompem o núcleo do que defino como sendo meu “controle do destino” tal qual faz um próton superernegizado contra o cerne de um átomo durante a reação da fissão nuclear. 

Olho para meu passado e vejo um outro alguém. Enxergo esse eu pretérito com a curiosidade de uma criança na singeleza de constantes descobertas sobre os fenômenos caóticos que me conduziram até aqui. Cada pessoa que conheci, cada escolha que fiz, cada lágrima que derramei nessa historiografia solitária me parece um enorme códex sobre o qual me debruço tentando descobrir os próximos passos ou os segredos que esse aspecto caótico me oculta.

Tem sido uma grande aventura, uma nova descoberta todos os dias. O futuro, que tanto temia, tornou-se uma deliciosa canção de loucura tocada em acordes furiosos de Paganini. A única coisa que sinto desta melodia é a vontade imperiosa de dança-la, sentir no âmago da minha existência.

Outrora pensei que eu era pequeno, irrisório e pouco importante quando diante da imensidão avassaladora do universo, mas do pouco que já consegui desbravar desse Codex Vitae é que “o bater das asas de uma borboleta provoca tufões”.

O que me aguarda? Eu não faço ideia. Mas estou pronto para vivenciar!

[ateliesafiravanessalacerda-blog]

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[estudosteologicos]

QUAL FOI A MARCA QUE DEUS COLOCOU EM CAIM?

Qual foi a marca, o sinal, que Deus colocou em Caim? Vamos fazer uma análise bíblica contextual e exegética, para que possamos compreender de forma clara e sem suposições, o que a Bíblia nos revela sobre esse tema. Em Gênesis 4.15 nos diz:

וַיָּ֨שֶׂם יְהוָ֤ה לְקַ֙יִן֙ אֹ֔ות לְבִלְתִּ֥י הַכֹּות־אֹתֹ֖ו כָּל־מֹצְאֹֽו (Hebrew Old Testament: Westminster Leningrad Codex) (Grifo meu)

O Senhor, porém, lhe disse: Portanto quem matar a Caim, sete vezes sobre ele cairá a vingança. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que não o ferisse quem quer que o encontrasse. (ARA) (Grifo meu)

“κα��� εἶπεν αὐτῷ κύριος ὁ θεός οὐχ οὕτως πᾶς ὁ ἀποκτείνας Καιν ἑπτὰ ἐκδικούμενα παραλύσει καὶ ἔθετο κύριος ὁ θεὸς σημεῖον τῷ Καιν τοῦ μὴ ἀνελεῖν αὐτὸν πάντα τὸν εὑρίσκοντα αὐτόν” (Septuaginta) (Grifo meu)

“dixitque ei Dominus nequaquam ita fiet sed omnis qui occiderit Cain septuplum punietur posuitque Dominus Cain signum ut non eum interficeret omnis qui invenisset eum” (Vulgata Latina) (Grifo meu)

Este é um texto de difícil interpretação devido ao distanciamento cultural (aproximadamente 3800 ou 3700 a.C., ou seja, +- 5800 anos atrás) dos registros. Outro problema é de ordem gramatical, a semântica (significado da palavra). É dito no texto que após Caim assassinar seu irmão Abel o Senhor o confronta e o amaldiçoa. O primeiro homicídio ocorrido na terra não poderia ficar impune. Jeová, então, coloca um אֹ֔ות (o-tow – Sinal) em Caim para que ninguém que o encontrasse o matasse. O significado de אֹ֔ות (o-tow), traduzido em português por “sinal” na ARA, possui vários outros significados em hebraico:

אֹ֔ות = ō·ṯōw = Um sinal para não encontrar, prodígio, providência, evidência, marco, milagre, emblema, símbolo, letra. Strong, em sua concordância, traduz para: marca, milagre, bandeira (no sentido de aparecer); um sinal (literal ou figurativamente), como uma bandeira, farol, monumento, presságio, prodígio, evidência, etc. – marca, milagre, (en-) sinal, símbolo. O famoso Rabi “Rashi” em seu comentários sobre Gênesis 4:15, diz que a marca foi uma das letras hebraicas do “Tetragrammaton” (Tetragrama = יֱהֹוִה = YHWH : “Ele gravou uma letra de seu nome [de Deus] sobre a testa [Caim]” (Torah Rashi). Na Septuaginta (tradução do Antigo Testamento do Hebraico para o Grego) אֹ֔ות= ō·ṯōw é traduzida para o grego como “σημεῖον” = Semeion (Esta palavra grega significa “sinal, prodígio ou milagre”. O significado básico da palavra indica um sinal pelo qual se reconhece uma pessoa ou coisa específica. Quando a palavra “semeion” tem uma dimensão maravilhosa ou extraordinária geralmente é traduzida por “sinal milagroso”. Esta palavra enfatiza o aspecto de autenticação do milagre como indicação de que poder sobrenatural está envolvido) (Davar Elohim). Já na Vulgata Latina (Tradução do AT do Hebraico para o Latim) o termo “sinal” colocado sobre Caim é apresentado como “signum” = placa, sinal e símbolo. Matthew Henry, quanto às várias interpretações sobre o significado deste “sinal” recebido por Caim: “E pôs o Senhor um sinal em Caim. Explicações tolas, intermináveis e fabulosas têm sido dadas acerca desse sinal. Dou aqui alguns exemplos, a fim de também não exagerar sobre algo acerca do que não temos nenhum conhecimento. Caim tornou-se um negro, uma interpretação nitidamente racista. De acordo com essa ideia, nesse ponto, por alguma interferência divina no seu código genético, começou a raça negra. Caim teria ficado leproso, doença que atacou principalmente o seu rosto, tendo sido esse o início da temida enfermidade. Caim recebeu alguma espécie de tatuagem, palavra impressa ou símbolo etc. Caim ficou aleijado, tendo sido a primeira pessoa aleijada do mundo. Caim ficou semiparalisado, e começou a tremer loucamente.

Por onde ele ia a terra ia sofrendo terremotos! Algum cão feroz o acompanhava, guardando-o de qualquer atacante. Alguns refinam isso a ponto de dizer que o cão era um dos guardadores do rebanho de Abel!

O nome “Yahweh” foi estampado na testa de Caim.

O nome “Caim” foi estampado na testa de Caim; ou então, “Caim, o fratricida”.

Caim teria sido circuncidado, pelo que ele foi o primeiro homem a sofrer essa opera�o!

Deus fez um milagre diante de Caim, para garantir-lhe que ele estaria a salvo do ataque de qualquer outro ser humano. Deus lhe deu um sinal para aliviá-lo do medo de ser atacado, garantindo-lhe também a Sua presença.

Deus tornou Caim invencível: ele não podia ser queimado a fogo; uma espada não podia feri-lo; ele não podia ser afogado na água.

Uma luz, como o círculo do sol, acompanhava-o por onde ele fosse.

Um longo chifre cresceu em sua testa!

Chega! Quem sabe o que foi o “sinal” de Caim?

Natureza do Sinal. Sem importar qual tenha sido o sinal de Caim, visava tanto à sua proteção quanto a mostrar o desprazer de Deus.

Extensão da Ideia. Alguns eruditos pensam que não só Caim, mas também seus descendentes, continuariam a gozar da proteção divina. Esses descendentes formariam um povo brutal, impondo severos danos a qualquer que quisesse prejudicar algum membro do clã. Seja como for, e como uma interpretação ou aplicação secundária do texto, é digno de nota que há um poder divino que nos protege de qualquer dano físico (segundo se vê, com grande eloquência, no Salmo 91) Fazemos bem quando pedimos a proteção divina, para nós mesmos e para nossos familiares, todos os dias, crendo que, se uma pessoa como Caim podia ser protegida, então nós, como crentes, certamente também podemos.

Notemos como os péssimos efeitos do pecado de Adão não demoraram a ir- se acumulando! Toda a história da humanidade jaz sob a maldição de Adão. Essa maldição aumentou em Caim, e desde então nunca deixou de agravar-se, como os cardos e abrolhos produzidos pela terra.

Vão perguntar qual foi o sinal colocado sobre Caim. Sem dúvida era conhecido tanto como marca de infâmia sobre Caim, como sinal de Deus para que não o matassem.” (Comentário AT – Matthew Henry – Vol I, p. 11)

Como se percebe é praticamente impossível ser conclusivo com respeito à natureza da marca ou sinal que o Senhor lançou sobre Caim.

O que podemos depreender deste episódio é que o assassinato é o ponto culminante de um coração odioso, tal qual o irmão de Abel. Que desgraça acarretou o pecado de nossos primeiros pais, e que angústia trouxe aos seus corações. O homicídio é um pecado que brada desde a terra. O sangue clama por sangue, o sangue do homicida pelo sangue do assassinado.

Caim aprenderia como pesa uma maldição, como ela o acompanharia e o alcançaria não importa para quão longe ele fosse, ela estaria lá com ele. Somente em Cristo os crentes se salvam e alcançam a salvação, se desvencilhando da maldição do pecado. Caim foi amaldiçoado pela terra, ele era maligno, não foi capaz de amar Abel. Seu castigo foi gerado no lugar onde escolhera depositar seu coração:

“Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros. Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão justas.” (1 Jo 3:11,12)

O primogênito de Adão afastou-se da presença de Deus e não temos informação de que tenha regressado. Foi habitar em uma terra com um nome perturbador, Node (tremente, ou terra que mostra inquietude e traz incômodo em seu espírito, ou ainda a terra do vagabundo), como um presságio para aqueles que escolheram se afastar do Senhor e nunca encontram descanso ou repouso em lugar algum.

A Bíblia nos revela que em meio ao deserto, aqueles que optaram a buscar a Cidade Celestial, foram habitar em tendas e no Tabernáculo; todavia, Caim, por não se interessar por esta Linda Cidade fixou-se na terra. Infelizmente esta sempre será a opção dos amaldiçoados por Deus, sempre buscarão a satisfação, projeção, segurança e estabilidade aqui embaixo.

Diferentemente do sinal de maldição lançado sobre o homicida irmão de Abel, há uma promessa àqueles que se decidiram por Cristo Jesus, receberemos o “ אֹ֔ות” (sinal, Semeion, Signus) da Benção, “Sinal do Nome de Deus”: “A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” (Ap 3:12,13) (Grifo meu)

O grande teólogo Alberto R. Timm, afirma que: “Quer esse “sinal” (hebraico ‘oth) tenha sido realmente uma marca visível colocada sobre a pessoa de Caim, como querem alguns, ou apenas um sinal a ele mostrado como garantia de proteção, como sugerem outros, o certo é que não dispomos de informações suficientes para identificá-lo mais precisamente. Isso significa que toda e qualquer tentativa de uma identificação exata desse sinal não passa de mera conjectura artificialmente imposta ao texto bíblico”.

Portanto, e como se pode ver, nenhuma dessas explicações satisfaz a curiosidade em relação àquele sinal. Contudo, o mais importante não é o sinal em si, mas a razão pela qual Deus o pôs em Caim: foi para que ele tivesse tempo de se arrepender. Percebe o grande amor de Deus pelo primeiro homicida? Pena que Caim não tenha aproveitado sua longa vida (talvez perto dos mil anos, como muitos dos seus parentes antediluvianos) para se arrepender, desprezando o oferecimento divino de salvação.

Assim, concluímos que o que está escrito na Bíblia é o que devemos aceitar. Aquilo que Deus não deixou escrito será apenas suposição. Poderemos divagar em várias situações, mas ainda assim o que irá prevalecer é a única verdade. A verdade da Palavra de Deus.

Que Deus os abençoe sempre.

[buckybee]

sub!ace!Cas with his hands bound behind his back, on his side, languidly making out with Dean on the bed. It’s Dean who sets the pace, giving Cas little pecks when Cas wants more, biting gently on his lower lip and making him sigh.

Cas tries to deepen it, get his mouth red and swollen, but Dean ducks away every time, kissing his shoulder, nuzzling his sensitive neck, tickling teasingly his sides and grinning wide when Cas can’t suppress the laughters and do anything but rest there, panting, unable to run away from Dean’s quick hands.

Only when he feels that Cas is sufficiently chastised Dean travels back to Cas’ lips, and Cas stays still when Dean caresses them with his own tongue, slowly - he is forbidden to reciprocate unless Dean gives him permission - and when he coaxes them to part with it, stopping for a moment to savor Cas’ whimper, and can feel his muscles locked under his fingers in an attempt not to move.

Cas is wide-eyed when finally, finally their tongues touch, groaning at the invisible sparks that are bursting in their mouths.

[peterpicolin]

"Para saber admirar é preciso ter desprezado algo." Fale mal, mas fale de mim. Tbm faz bem. O serviço q eu faço é de graça porém de valor. Dá canseira responder sempre o mesmo, mas me pergunto sempre qual será a batalha do #vegano q ataca carnívoro. No caso a vegana é uma vítima perdida q esquece a bondade para com os outros q pretensamente exige para os animais. Pecar, é agir fora da bondade. Ñ sou isento, nem santo. Dou bordoada mesmo e tenho a capacidade da violência q sublinha as minhas palavras. Só q vivo sobre um codex. Q me diz para buscar a excelência em tudo q faço, somente trabalhar em prol da humanidade, ñ me filiar à máfia, ñ julgar ninguém e agir primeiro pela bondade. Assim escapo da cilada de quem me persegue pois Deus provê e os meus erros perdoa pq me ama. O certo é dar tapa na cara sorrindo sem perder o centro para ñ sentir a canseira. Eu adoro os haters. Eles põe a bola na boca do gol para eu chutar de bicuda. O meu esporte radical, hoje, é entrar em site de vegano para mandar eles comerem carne. Vegano é cego pq doente, ñ tem sangue no cortex frontal até perder os dentes para fazer enxerto ósseo de BOI por 50.000 reais, vítimas enganadas pelo marketing de quem está atrás de matá-los, pq agricultura MATA ANIMAIS E ABELHAS talqualmente a tua vida. Lotado de bactérias e fungo o intestino atrapalha a mente, e corta a ligação gut-brain. Barriga-mente. Experimente 3-5 dias de pura carnívora antes de decidir salvar o mundo, salve vc. Faça os exercícios em rotação na diagonal. Tbm foram retirados do treino. Pensa em jogar uma lança num mamute. Tem q rodar o torso. Isso conserta o diafragma. Essa de encolher barriga e alargar a costela do #LPF, #YOGA está errada. Qdo mais largo o torax, mais perto da morte. Treine consciente. Coma consciente. Se livre da doença. O tempo para se preparar está acabando. https://www.instagram.com/p/B7wUkPDpyQw/?igshid=1m0ppjb4cjun7