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rabiscos-rascunhos · 5 years
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“E é muito importante a gente se juntar, né, a gente ser um coletivo. Eu acredito que singularmente as pessoas que estão sozinhas elas não conseguem crescer tanto né. A gente não tem tanta voz e aí quando a gente se junta e mostra que a gente tá junta por uma mesma causa, que a gente tá ali na resistência, a gente acaba transformando o feminino que está no nosso corpo que é marginalizado, a gente acaba transformando em potência e ecoando a nossa voz por uma causa trans”. MC Dellacroix
“Se eu não fosse, travesti, se eu não fosse negra, periférica, pobre, eu não estaria fazendo o que eu tô fazendo. Porque eu tô fazendo isso justamente por uma questão de sobrevivência.A gente as vezes acaba muito se perdendo no glamour de tudo que acaba acontecendo e a gente esquece que esse é um rolê de sobrevivência. Eu só tô fazendo isso porque eu não consigo emprego porque eu sou travesti [...] e eu observando isso e estando dentro da arte acaba refletindo, né, eu acabo escrevendo sobre o que eu vivo, eu acabo escrevendo sobre a transfobia que eu sofro, eu acabo escrevendo sobre a solidão que eu sofre por ser travesti, por ser negra, por não ter ninguém disposto a se relacionar comigo, então acaba que eu escrevo sobre isso, performo sobre isso, transformo assim a arte” Dellacroix
“A gente tá vindo com essa proposta, pra gente calar essa dor da gente, sabe?! Tipo assim “chega”. Chega de tacar pedra na Geni, sabe?! Uma travesti, negra, cantando rap, falando sua realidade periférica pros caras que tipo assim, mano, por que que você tá falando? Aqui não é lugar. [...] Nosso lugares é todos lugares” Danna Lisboa
“Vários artistas que estão agregando, então tipo assim as vezes eu acho que o público foca muito numa coisa e esquece de pensar no todo, sabe?! A gente é tanta a construção de um todo”. Danna Lisboa
Quem é o público que você percebe hoje em dia?
“É bem difícil, a gente vê que muitas portas se fecham pra gente porque a gente travesti, porque a gente é preta ou porque a gente é periférica, independente do que você faça. Aí a gente começa a perceber que você precisa de alguma forma trabalhar a sua imagem, pra que você consiga acessar certos espaços, fazer algumas certas coisas... A gente começa a chegar numa limitação. A gente vai, vai, vai e chega numa limitaçã, sabe?! Numa barreira. Aí eu vejo que conectando com outras manas, a gente começa se apropriar de alguns outros espaços, ocupar e hackear outros os espaços. Pra mim a música consegue invadir todos os espaços, a música consegue entrar em todos os lugares.” Dellacroix (Uma pessoa pode gostar de alguma coisinha no som de X, ou de repente de Y, ou Z).
Muitas pessoas trans que não tem um registro na carteira. “A mídia quer falar sobre a gente” “Desconstruir nada, vocês tem que construir” Inserir pessoas no trabalho formal. “Um cis se sentir representado por uma pessoa trans e não ao contrário” 7:20 min 
“Uma coisa muito estrutural, né?! Não é só envolvendo a arte, mas envolvendo a vida das pessoas, de todas as travestis, transexuais, trans, negras, né?!” Nlucon
Empresas que vendem nossa imagem e maqueiam tudo isso, isso acaba que passa pro público de uma forma se tudo tivesse okay, como se tudo estivesse bem” Dellacroix 8:10 min “Acho que essa é a questão da imagem, é as pessoas pararem de consumir imagem e começarem a consumir realidade. Entender o que as pessoas estão passando. Olhar pro próximo e perguntar se a pessoa tem um prato de comida pra comer”. Della
“Eu sempre curti o trampo dela (Danna) por tudo que ela falava e me representava, eu me identificava, eu quebrei essa coisa de representar, né?! A gente tem que parar de dar esse lugar pras pessoas famosas de representar. Ninguém tem a obrigação de representar ninguém e é tanta gente pra representar, sabe?! Não é a nossa obrigação, sabe?! [...] A gente tá aqui pra se identificar, pra você ouvir a minha música e saber o que eu estou passando e saber que tem outras manas passando isso também, sabe?!” Dellacroix
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marcusbabymaximo · 5 years
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Gente, olha só que legal: o site @nlucon_oficial (o maior do Brasil sobre universo trans) fez uma super TOP 10 dos meus bonecos masculinos mais gatos/sensuais, com direito a matéria caprichada, menção honrosa e muitas fotos dos escolhidos! ❤💛💚💙💜 Corre lá pra conferir, tem o link nos Stories! ❤💛💚💙💜 Obrigado @netolucon amei tudo, arrasou! ❤🙏 #nlucon #dolls #marcusbaby #dudewithdolls #brockohurn #kaduparga #fracoissagat #franklindavid #instadoll #dollstagram #dollgram #dollworld #dollphoto #dollphotography #dollphotogallery #ken #barbie #lgbtq #muscle #gym https://www.instagram.com/p/B2NhgJdDNYz/?igshid=1ogpxo8i16gr4
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lgbtqiacommunity · 3 years
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As conquistas LGBTQIA+ no Brasil
Parte: 1
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Com a promulgação do Código Penal do Império, a sodomia deixou de ser considerada um crime e, com isso, perdeu validade lei que punisse relações homossexuais no país. Considera-se, portanto, que a descriminalização da homossexualidade no Brasil ocorreu em 1830.
Até hoje, estima-se que 68 países ainda criminalizem as relações homossexuais, segundo a ILGA (Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais). A maioria deles está no continente africano (32 países) e na Ásia (21 países). Seis países, inclusive, ainda preveem a pena de morte: Irã, Arábia Saudita, Iêmen, Nigéria, Sudão e Somália.
Uma das descriminalizações mais recentes ocorreu na Índia, em setembro de 2018.
Cerca de 150 anos após a descriminalização, em 1985, o CFM (Conselho Federal de Medicina) retirou a homossexualidade da lista de patologias. A decisão no Brasil foi tomada antes de manifestações da OMS (Organização Mundial de Saúde) e da CID (Classificação Internacional das Doenças), que se posicionaram da mesma forma em 1990 e 1992, respectivamente.
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As cirurgias de transgenitalização (também chamadas de cirurgias de readequação genital ou de redesignação sexual) foram liberadas no Brasil a partir de 1997 por meio de resolução do CFM. Antes disso, no entanto, alguns hospitais e clínicas já realizavam o procedimento de forma clandestina. Atualmente, a resolução que trata desse tipo de procedimento é a de nº 1.955/2010.
Em 2008, o SUS (Sistema Único de Saúde) passou a oferecer o processo de redesignação sexual do fenótipo masculino para o feminino. E, em 2010, o processo de trangenitalização do feminino para o masculino também foi aprovado pelo sistema.
Para se ter uma ideia do valor, uma cirurgia de redesignação sexual pode custar até R$ 35 mil, segundo estimativa do Universa. A mesma reportagem lista também as cidades com hospitais públicos que realizam essas cirurgias, como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Uberlândia (MG).
O site Nlucon resgatou uma reportagem do jornal O Cruzeiro de 1959 que conta a história de Mário da Silva, que, na época, realizou duas cirurgias para poder ser reconhecido como um homem aos 18 anos de idade. O caso de Mário é o mais antigo que se tem notícia no Brasil.
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No dia 11 de maio de 2011, o STF, em decisão unânime, reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Com isso, casais homoafetivos passaram a ter direitos como pensão e comunhão de bens.
A decisão do STF foi reconhecida como patrimônio documental da humanidade, recebendo o certificado MoWBrasil 2018, oferecido pelo Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da Unesco.
Em 2015, a ministra do STF Cármen Lúcia reconheceu que casais homoafetivos podem adotar crianças, independentemente da idade delas. Isso porque, ainda que o Estatuto da Criança e do Adolescente não determine a orientação sexual dos adotantes, juízes negavam os pedidos feitos por LGBTIQs.
Em maio de 2013, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) determinou que os cartórios não podiam se recusar a celebrar uniões entre pessoas do mesmo sexo no Brasil. Ainda há atualmente lutas por alterações na Constituição e no Código Civil que incluam a união entre casais homossexuais.
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andie-almeida · 7 years
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POR NLUCON Ivete Sangalo participou deste sábado (19) do programa Altas Horas, da TV Globo, e defendeu que é importante falar sobre a p...
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midiaqueer · 7 years
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Estudante trans que foi exposta durante alistamento militar receberá indenização de R$ 60 mil
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A estudante trans Marianna Lively, de 19 anos, vai receber do Exército Brasileiro a indenização de R$ 60 mil reais. A Justiça Federal condenou o Exército após a jovem passar pelo Serviço de Alistamento Militar em Osasco na Grande São Paulo e ser exposta nas redes sociais em 2015, informou o jornalista Gustavo T Miranda, do jornal A Tribuna.
A decisão inédita saiu na quarta-feira (06), um ano e oito meses após ela ter sido fotografada no quartel e, além das fotos, ter o nome de registro e o certificado de alistamento divulgados. E detalhe importante: apenas os militares tinham acessos aos documentos. 
Após a exposição durante o processo de Serviço Militar Obrigatório, Marianna sofreu perseguição nas redes sociais, ligações e até mesmo visitas de estranhos em sua casa. Por causa da repercussão, a jovem abandonou Baureri, mudou-se para a capital e, depois para Londres. Ela entrou com uma ação por meio das advogadas Patrícia Gorisch e Ana Carolina Borges, de Santos. 
Segundo a juíza Gabriela Azevedo Campos Sales, da 1ª Vara da Justiça Federal de Barueri, ficou comprovado que o Exército é responsável pelos danos materiais e morais causados pelos agentes da corporação. E que a dignidade da estudante foi violada. 
“É sabido que as transexuais são uma das minorias mais marginalizadas e estigmatizadas da sociedade (...) Ao haver a divulgação indevida das fotos e do Certificado de Alistamento Militar, a autora passou a receber telefonemas de estranhos em sua resistência, bem como ficou exposta a todo tipo de ofensas pessoais e humilhações de forma pública”, declarou a magistrada. 
O Exército veio a público falar sobre transfobia e discriminação e admitiu a divulgação, sem autorização, das informações de Marianna durante o processo do Serviço Militar Obrigatório. A Advocacia Geral da União, que defende o Exército, não informou se irá recorrer da sentença. 
Ao NLUCON, Ana Carolina afirmou que mais importante que o valor da indenização é o reconhecimento por parte do Judiciário de um ato de transfobia. "Esta é uma resposta do judiciário totalmente positiva e que servirá de exemplo para muitas pessoas, inclusive para que não ocorra mais esse tipo de coisa já que se converte em pagamento pecuniário".
"Que este caso sirva de exemplo para outros. Há também pessoas que sofrem discriminação e não procuram seus direitos por achar que nunca vai acontecer nada. Esta condenação serve, então, de incentivo para aquelas e aqueles que são vítimas de transfobia ou homofobia e também de exemplo para que atacam. Pensem bem antes de agir de forma discriminatória", disse.
A advogada Patrícia, que também é presidente da Comissão de Direito Homoafetivo do Instituto Brasileiro da Família (Ibdfam) afirmou que a sentença é histórica e um marco na luta contra o preconceito. “Nunca o Exército foi responsabilizado por condutas transfóbicas e homofóbicas por parte de seus agentes”, declarou ao jornal A Tribuna.
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cristianoweb · 7 years
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Após ter matrícula negada, aluna trans de 13 anos terá estudos pagos por escola
Por NLUCON Após se recusar a matricular uma aluna trans de 13 anos e ser acusada de transfobia, a Escola Educar Sesc - do Sistema Fecomércio - entrou em acordo com os pais da estudante para ressarcir os danos morais sofridos. Eles pagarão os estudos da Lara no Ceará. Via http://bitly.com/2krXmEl
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Não é raro encontrar depoimentos de homens trans que foram desrespeitados em sua identidade ao procurarem atendimento médico. Recentemente, o militante Luciano Medeiros declarou ao NLUCON que uma médica o obrigou a ficar nu por não acreditar que ele é um homem trans. E disse que muitos profissionais de saúde sequer sabem o que é transexualidade ou como lidar com pacientes trans.   Diante da transfobia institucional e da invisibilização da comunidade trans, uma pesquisa chamada "Transexualidades e Saúde Pública no Brasil", que tem o recorte de homens trans ou transmasculinos, revela que 85% desta população evita procurar serviços de saúde, mesmo quando precisam.
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marcusbabymaximo · 6 years
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Passa lá no meu site pra ver o registro de quando a @ariadnaarantes conheceu sua boneca ❤💛💚💙💜 (link no Stories) #ariadnaarantes #doll #marcusbaby #transgender #nlucon #dudewithdolls #instadoll #dollstagram #dollgram #dollphoto #dollphotography #dollworld #dollphotogallery #barbie #lgbtqia #lgbtpride🌈 #lgbt https://www.instagram.com/p/BswkvzMn5nn/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1eqxcc5qkn962
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marcusbabymaximo · 6 years
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#tbt Outubro 2013: maior site brasileiro dedicado ao universo trans @nlucon_oficial exibe extensa matéria sobre meus bonecos LGBT ❤💛💚💙💜 (link no Stories) #lgbt #transgender #dolls #marcusbaby #nlucon #gay #dragqueen #drag #dudewithdolls #instadoll #dollstagram #dollgram #dollworld #dollphoto #dollphotogallery https://www.instagram.com/p/BsvX__THlt1/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=186qsqnjescgt
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marcusbabymaximo · 6 years
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Vocês já conhecem minha mais nova boneca? É a @ariadnaarantes vencedora da enquete do site @nlucon_oficial escolhida pela galera como minha "1°boneca mulher trans"❤❤❤ (link pra ver o ensaio completo com matéria lá no NLucon está no Stories) ❤❤❤❤ #ariadnaarantes #doll #marcusbaby #nlucon #transgender #trans #dudewithdolls #instadoll #dollstagram #dollphoto #dollworld #dollphotography #dollphotogallery #barbie #gay #gaypride https://www.instagram.com/p/Bq7jSuuH7KI/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1fb74hu91kge9
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marcusbabymaximo · 5 years
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#tbt novembro 2018: há exatamente 1 ano atrás tive a honra de lançar minha primeira bonecA trans, a maravilhosa @ariadnaarantes escolhida por unanimidade numa votação popular entre as 10 maiores celebridades do gênero feita pelo site @nlucon do jornalista @netolucon ❤💜💛💚💙 #ariadnaarantes #doll #marcusbaby #netolucon #transgender #dudewithdolls #instadoll #dollgram #dollstagram #dollworld #dollphoto #dollphotogallery #dollphotography #boneca #barbie https://www.instagram.com/p/B5Y0GVBjxVk/?igshid=4srjf5uq7hyz
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midiaqueer · 7 years
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“Tailor” Filme Feito Por Profissionais Trans Aborda História De Cartunista Trans E Pessoas Desenhadas Por Ele
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O filme brasileiro Tailor, do diretor trans Calí dos Anjos, é uma das novidades que mostram visibilidade e representatividade trans. Com live action e animação, ele aborda a história do cartunista trans Orlando Tailor e das pessoas trans que foram desenhadas por ele. Antes de estrear em festivais, a primeira exibição ocorre nesta terça-feira (11), às 19h, no Território Inventivo Benedito Hipólito, Centro do Rio de Janeiro. Patrocinado pelo RioFilme e parte do projeto Curta na Central, da Mídia Ninja, a entrada é gratuita e conta com bate-papo com a equipe e DJ. "Estou ansioso, espero que venha muita gente", diz Calí ao NLUCON. No trailer, Tailor afirma que começou a fazer os quadrinhos num período em que estava deprimido e que precisava fazer alguma coisa para se ocupar e sair daquela situação. Depois, os relatos de Tertuliana Lustosa, Bernardo Castroe Miro Spinelli vão mostrando a pluralidade de histórias e relações com gênero numa sociedade cisnormativa. Tertuliana fala sobre o desafio de romper com as imposições culturais, da medicina e de gênero, que são fixas e binárias. Miro relata que procurava no Google páginas de homens cis que aplicavam testosterona e que percebeu que sua masculinidade passava por outros lugares. Bernardo conta sobre a experiência de se revelar trans para o filho: “E se sua mãe fosse um homem transexual?”. O filho só perguntou se poderia continuar o chamando de mãe.
REPRESENTATIVIDADE
Produzido pela Suma Filmes, Tailor também traz uma importante mensagem sobre representatividade, muito discutida atualmente e pouco colocada em prática. Ele conta com nove pessoas trans na ficha técnica. Sim, nove. E isso não seria algo para se destacar, se fosse comum em outros trabalhos. Calí, por exemplo, é a primeira pessoa trans a ganhar um edital público de audivisual no país. "A quantidade de pessoas trans trabalhando com audiovisual é mínima, mas sinto que essa realidade está mudando. Tenho notícias de outras pessoas trans ganhando editais e trabalhando com audivisual. Por essa falta de oportunidade, sempre peço para as pessoas cis que forem fazer projetos sobre o tema chamarem pessoas trans para trabalharem e serem cabeças dos projetos", afirma. Na página oficial do filme, o cartunista traz a mensagem: “Pessoas trans trabalharam no roteiro, na direção, no som direto, na mixagem, na assistência de fotografia, na trilha sonora, na ilustração e na tradução para libras. Aproveito o ótimo resultado para fazer um pedido para as pessoas cis que querem fazer filme sobre nossas experiências. Chamem pessoas trans para trabalhar”. Ele diz que a população trans quer ser protagonista da própria história, da memória e da luta. “Não queremos ela apropriada. Nós, mais do que ninguém, sabemos das nossas dores, das nossas conquistas, das nossas demandas e também onde nós nos diferenciamos, afinal somos pessoas únicas”. O resultado mostra que é isso que os e as artistas trans estavam falando e precisando. Que o filme seja um sucesso nos festivais e um exemplo a ser seguido em outros trabalhos! (para saber de futuras exibições e outras informações, clique aqui e curta a página oficial do filme no Facebook) Assista ao trailer:
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midiaqueer · 8 years
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Quem era Dandara dos Santos, a travesti que mostrou a cara da transfobia no Brasil ao mundo
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O assassinato da travesti cearense Dandara dos Santos, de 42 anos, morta a pauladas, espancamento e tiros no dia 15 de fevereiro de 2017 despertou algo que a sociedade fingia não perceber (ou fazia questão de ignorar) em outras reportagens: a violência em que a população trans é submetida no Brasil. Ali, não adiantava fazer vista grossas. Dandara foi assassinada à luz do dia, em plena rua, por pelo menos oito homens. Eles a ofendiam pelo seu gênero, demonstravam ódio pela sua existência e até gravaram. Era a certeza "de que ficaria por isso mesmo". Depois, o vídeo caiu nas redes sociais. E mesmo quem rejeitava falar, viu o sangue derramado no rosto. O crime causou revolta, gerou manifestações da sociedade civil e ongs, e o posicionamento do governador do Ceará, Camilo Santana. Não demorou e oito dos acusados fossem pegos pela polícia. Alguns com menos de 18 anos, foram para instituições de reabilitação. Outros estão em prisão temporária. Jornais de todo o mundo, como The Mirror, BBC, The New York Times, noticiaram o assassinato, mostraram o vídeo e colocaram em pauta a pouco falada transfobia. QUEM FOI DANDARA? A história de Dandara não é diferente da de muitas travestis do Brasil. Seja em vida – e na peleja pela existência trans - ou no fim trágico, pela intolerância e ódio pela identidade de gênero. Afinal, o Brasil é o país que mais mata travestis, mulheres transexuais, homens trans e outras transgeneridades no mundo, de acordo com a ong Transgender Europe. Embora sempre se identificasse com o gênero feminino, ela teve uma vivência de homem gay e só revelou ao mundo que era travesti quando atingiu a maioridade. Aos 18 anos, mudou completamente o guarda-roupa, passou a tomar hormônios femininos (que desenvolveram os seios) e a pedir que fosse chamada de Dandara. De blusinha e shorts, era o suficiente para que tivesse vários direitos tolhidos e conhecesse o preconceito por sua identidade de gênero: a transfobia. A mãe, Francisca Ferreira de Vasconcelos, de 74 anos, afirma que a filha foi muito humilhada durante toda a vida. “Eu sabia só de ver a carinha. Jogava verde e ele sempre caía”. Em conversa com o NLUCON, Labelle Rainbow declarou que a amiga frequentava muito o bairro onde ela mora. "Ela era alegre e era sempre notada quando estava na rua. Por conta disso, era vítima de comentários e chacotas", disse. Labelle participou da organização do ato que repudiou o crime contra Dandara e outros crimes de transfobia. A violência era comum. Tanto que a irmã Sônia Maria contou ao portal G1 que certa vez Dandara foi agredida por vários homens transfóbicos no Bairro Jurema e que chegou a ser levada a um hospital por conta dos golpes que sofreu. Mesmo assim, ela era exemplo de resistência, não se intimidava e continuava sendo exatamente quem era: Dandara. Aos 25 anos, foi tentar a sorte na conhecida cidade das oportunidades, São Paulo, destino de muitas travestis que estão no nordeste. Foi cabeleireira, mas também descobriu que as rasas oportunidades no mercado formal de trabalho para travestis. As portas estavam fechadas pelo preconceito. Pelejou por São Paulo até os 35 anos - a expectativa de vida de uma travesti no Brasil - quando retornou a Fortaleza e passou a morar com a mãe. Apesar de não ter sido reconhecida em seu gênero feminino - Francisca ainda chama Dandara de "filho" e utiliza o nome de registro - existia um bom relacionamento entre mãe e filha, muito cuidado e cumplicidade recíproca. Todos que conviviam com as duas sabiam da relação amorosa. Talvez não houvesse entendimento, apenas amor. A ROTINA Se por um lado era vítima de transfobia em Fortaleza, por outro Dandara era acolhida e admirada por muitas pessoas, sobretudo no bairro onde morava. Era alegre, bem-humorada e prestativa. Acostumava a ajudar a todos que pediam, mesmo quando estava cansada ou quando acabava de chegar em casa. “Fomos amigos, mas há três anos que não nos víamos. Dandara sempre foi uma pessoa alegre, respeitosa e respeitada pelas pessoas dos locais onde ela morou”, declarou Germanno Santos. Sônia diz que ela não negava um favor a ninguém. Nos últimos anos, acostumava acordar por volta das 5h, comprava pão e às 6h já estava servindo o café-da-manhã na mesa para a mãe. Ela ajudava dona Francisca nas atividades domésticas e também vendia roupas usadas – que ganhava de várias pessoas - para complementar a renda de casa. Francisca relata que dentro de casa, era possível vê-la bebendo café, fumando cigarro e deitada em frente à televisão. Nas ruas gostava de beber e brincar com as pessoas. O seu sonho era montar um salão para dar continuidade à carreira de cabeleireira e comprar um carro. Uma vizinha que preferiu não se identificar disse ao jornal O POVO que no dia de sua morte viu Dandara no supermercado comprando pão. “Ela ia todas as manhãs, ajudando um senhor ali debaixo”. Ela havia pegado carona em uma moto e foi deixada no Conjunto Ceará, onde cresceu, fez amigos, distribuiu favores, cuidou da mãe e foi assassinada. Na última imagem que foi vista antes do espancamento ela deu tchau e sorriu para quem estava ao seu redor. Esta era a Dandara. O ASSASSINATO No vídeo divulgado nas redes sociais, a vítima aparece caída no chão enquanto sofre a violência de vários homens. Ela não ofende e nem retribui as pauladas, pedradas e chutes. Derramando sangue, é chamada de “viado sem peito”, “imundiça” de calcinha e tudo” e é ordenada a subir em uma carriola. Ao ser colocada em cima, as agressões continuam. Dandara apresentava sinais de agressão na cabeça e por todo o corpo. A pessoa que filma diz em tom de deboche: “Eles vão matar o viado”. Depois, ela recebeu um tiro, que culminou em sua morte.   Embora o vídeo seja chocante, foi por meio dele que os policias do 32º DP conseguiram identificar e prender sete acusados. As prisões só foram feitas dois dias após a divulgação do vídeo e 18 dias após a morte de Dandara. O irmão Ricardo Vasconcelos, de 39 anos, destaca a demora em apurar o caso e também a demora da polícia em chegar para conter os assassinos no dia da violência. Ele afirma que fizeram várias denúncias por meio do 190, mas a PM-CE só chegou depois que a irmã estava morta. TRANSFOBIA MATA Em encontro com o governador, na sala de reunião do Palácio da Abolição, a mãe de Dandara desabafou: “Açoitaram meu filho, governador. Fizeram tanta coisa ruim com ele... O senhor sabia que o sangue dele escorria pelo rosto, e ele ia limpando com a mãozinha assim? Minha maior dor é que ele chamou por mim. Enquanto batiam nele, ele dizia: ‘Eu quero minha mãe. Cadê a minha mãe?’ E eu não estava lá”. Após o assassinato, a Delegacia da Mulher do Ceará passou a receber e acolher as denúncias de travestis e transexuais, reconhecendo a identidade de gênero desta população. E o tema começou a ser falado com grande alcance na mídia. Francisca cogita: “Será que foi uma missão que Deus deu para meu filho? Dele ser sacrificado para ter essa repercussão internacional toda e mudar essa situação?". Preferíamos que Dandara estivesse viva e alegre, como sempre foi – bem como todas as travestis e pessoas trans vítimas de crime de ódio - e que outras ações de sensibilização fossem feitas para que a transfobia cessasse e esta situação de vulnerabilidade ao grupo não ocorresse nunca mais. Para os amigos, colegas e familiares ficam apenas a sensação de tristeza, saudade, revolta, sede por justiça e mudança. Pelo caso e a repercussão, Dandara deixou de ser apenas estatística, um número, um triste dado. Mostrou a cara da transfobia do Brasil ao mundo. Despertou a vontade de que os acusados de crimes transfóbicos sejam punidos, que os direitos da população sejam reconhecidos. E evidenciou que há muita gente na luta (conforme anuncia a campanha) #PelaVidaDasPessoasTrans.
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marcusbabymaximo · 4 years
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Gente, o jornalista @netolucon (NLucon, Caras, Yahoo!, RedeTV!) fez um "Top10" com minhas bonecas de cantoras brasileiras lá no #youtube e a lista ficou demais! Corre agora pra assistir no canal dele, o @nlucon_oficial ❤❤❤❤ Link no Stories! ❤❤❤❤ #netolucon #marcusbaby #bonecas #barbie #top10 https://www.instagram.com/p/CAG0blHJrNq/?igshid=res9zyggmww6
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kimberly-ld · 7 years
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PARADA LGBT de SP 2014: ➡ http://migre.me/j7oqQ
(Foto: Neto Lucon/ NLucon )   
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