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#pantufa de menina
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ANTÓNIO VARIAÇÕES (3 Dez. 1944 - 1984)
António Joaquim Ribeiro, o Variações, tinha a duplicidade que complica as coisas e torna interessantes certas existências. Exuberante e discreto, arrojado e tímido, expansivo e secreto, desabrido e delicadíssimo, magnético, atravessou como um meteoro o Portugal pasmado, escuro, de brancas peúgas, pouco tolerante a adereços estranhos e objectos ao dependuro.
Ave raríssima lhe chamaram, difícil de catalogar, de enquadrar, de encaixar, difícil até de descrever. Numa curiosidade insaciável, às vitrinas do primeiro salão de cabeleireiro unissexo do país, de Isabel Queirós do Vale, onde exerceu com enorme sucesso a sua profissão de barbeiro (sempre recusou o título de cabeleireiro) afluiu um rio de gente para ver e fotografar a sua figura exótica.
De um mero lençol, de peças de lona de toldos de praia extraia modelos nunca vistos que faziam arremelgar os olhos do Portugal pequenino do cu da Europa, pouco habituado a cortes ao arrepio das tendências, a cores insolentes. Vistoso, fazia parar o trânsito ao descer a Avenida da Liberdade, vestido de branco, chapéu colonial e papagaio colorido de madeira encarapitado no ombro. Um sapato de cada par, uma meia de cada cor, como se a sua figura fosse incapaz de acertar com as regras do bom uso e do bom-tom.
E depois havia as botas cardadas, as invernosas pantufas de feltro e roupão aos quadrados, a fazer as vezes do sobretudo – tudo a compor um “espectáculo público, gratuito e fascinante”. Na festa “Depois do Modernismo”, em janeiro de 1983, Variações caprichou: collants, rede de capoeira moldada à camisola, onde vinham fixar-se fechaduras e dobradiças de portas, cadeados, numa aparatosa toilette de fazer saltar os parafusos ao mais férreo pós-modernista. Um fenómeno.
Com a tesoura celebrou um pacto: “a tesoura ganha para a música”. E o som da tesoura fez-se ouvir na sua própria barbearia, "É pró menino e prá menina". Era ainda antes da aura de prestígio que haveria de envolvê-lo no início dos anos 80 e do tempo do ícone que rapidamente viria a ser o António Variações, um nome que o próprio fez questão de aclarar: “Variações é uma palavra que sugere elasticidade, liberdade. E é exactamente isso que eu sou e que faço no campo da música. Aquilo que canto é heterogéneo”.
Cantor e compositor inimitável, renovou a música ligeira portuguesa e marcou a história das mentalidades do Portugal contemporâneo: voz surpreendente, de larga amplitude, impregnada de fado, conjugando originalmente o folclore com sonoridades cosmopolitas – o rock, o pop, o blues; música difícil de catalogar, tanto assim que o próprio a descreveu como coisa situada “entre a Sé de Braga e Nova Iorque”; letras poderosas contendo o registo da observação quotidiana e a sua vida de solidão imensa; energia avassaladora a ondear num corpo que exibe o seu lado de performer extraordinário – como nenhum antes nem nenhum outro depois; imagem única, com uma popularidade visual que fez dele um artista antes mesmo de o ser, decorriam então em Portugal os anos 70, adoecidos de tristeza.
Nasceu em 1944 no lugar do Pilar (Amares, Braga), “demasiado cedo” – disse com a lucidez de quem se sabe para além do seu tempo. É, aliás, através do que muitos classificaram de heresia que António Variações emerge no mercado discográfico, em Junho de 1982, depois de algumas aparições extraordinárias na Rádio (“Meia de Rock”, da Renascença) e na Televisão (O Passeio dos Alegres, de Júlio Isidro) e de quatro longos anos sobre o contrato assinado com a Valentim de Carvalho. “Povo que Lavas no Rio” era essa “heresia”, uma versão do tema de Amália, integrando o lado B do maxi single “Estou Além”. A musa torceu o nariz, zangou-se mas depois rendeu-se àquele cantar inqualificável. Seguiu-se o LP “Anjo da Guarda” (1984), incluindo os êxitos “O Corpo é Que Paga” e “É P’ra Amanhã”, temas que continuamos a trautear e que, na altura, silenciaram as vozes mais detractoras.
Quando “Canção de Engate” (“Dar & Receber”, 1984) invade as rádios portuguesas, já a morte o cercava numa cama de hospital, pois nele o triunfo coincide com o fim. Broncopneumonia aguda seria a causa apontada para a morte do cantor, mas os cuidados extremos que se seguiram (queima da ambulância que o transportara, da cama, da roupa de cama) e a selagem do caixão “por constituir perigo para a saúde pública” agravariam as suspeitas de Sida, o primeiro caso conhecido em Portugal.
Em vida foi-lhe atribuído um único prémio: um dos mais mal vestidos do país. Recebeu o galardão, em 1983, não sem contestar a capacidade do júri para avaliar estilos de bem-vestir: “o estilo sou eu!”. E estava certo.
Sonhou, desde a primeira infância, repartida entre os estudos e o trabalho no campo a que se furtava, com a música e o mundo do espectáculo. Num desfile de modelos excêntricos e adereços bizarros, ao olhar de uma Lisboa que então sofria acentuadamente da doença da homogeneidade, fez da rua o palco que, ao fim de vários anos de tentativas e muitas decepções, se multiplicou por fim em espectáculos ao vivo.
Inconformado com a imobilidade do berço minhoto, à capital chegou, menino feito adulto, em 1956, iniciava a Radiotelevisão Portuguesa as suas emissões experimentais. E há-de sustentar-se de trabalhos tão variados quanto ocasionais. Depois do serviço militar, feito em Angola onde chegou a dar catequese, ruma a Londres para uma estadia breve. Segue-se Amesterdão, cidade onde todas as diferenças se conjugam. Aqui, adquire um significativo pecúlio de vivências e um curso de cabeleireiro.
Foi um ser em mudança, uma existência em trânsito, cantada numa busca sempre insatisfeita.
Teresa Carvalho
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sayuriizafa · 11 months
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Maria Alicia
Ninguem nunca se apaixonou pela Maria...
É tão estranho pensar e escrever sobre isso mas hoje especificamente hoje estava eu pensando.
Todas as minhas grandes histórias de amor, talvez nem tão grandes assim, algumas de umas 3 ou 5 noites, nunca foram sobre a Maria. Maria é frágil, sem sal aquela menina tímida e até um pouco ou muito melancólica, aquela que mede palavras gestos e até o sorriso. Bem essa é a Maria a minha Maria.
Já a Alicia. Ha... à Alicia, ela ri alto, pula, grita, conta piada, as vezes perde um pouco o filtro social, sai de pantufa na rua usa a roupa que quer, do mais padrão ao mais "cafona", bem acabo de me dar conta de todos os amores que vieram na minha vida os que eu não escolhi foram aqueles que se apaixonaram pela Alicia e então você me pergunta, por que diabos esses amores fracassaram? Bem porque a Alicia não era tão amada assim, em constante critica, vivia deprimida. Nesses Últimos meses acabei me perdendo no processo.
Talvez todos amem a Alicia dentro de uma caixa de sapato, ou nem amem ela... Na verdade eu nem sei explicar o real motivo para tantos fracassos amorosos.
Só sei que vivi cada um deles, amei e sofri de verdade e espero um dia encontrar alguém que ame a Maria Alicia com sinceridade.
-sayuri
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soarts-criativa · 1 year
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Se você tem criança 🙇 em casa aposto que nesses dias frios☃️ já gritou um coloca o chinelo menina (o) Você precisa de um jeito divertido pra convencer os pequenos a ficarem quentinhos nesse inverno Pantufa no tema dos personagens favoritos deles 🤗 #pantufa #skye https://www.instagram.com/p/CfR-q_WOzzr/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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say-narry · 3 years
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Oie, Você pode fazer um com o Harry
Fluff , 11
😍😍😍
Aaah! Muito obrigada por enviar o pedido! Espero que goste ♥️
#Prompt 1 — Fluff
“11. Dar uma massagem relaxante no outro após um dia exaustivo”
Personagem: Harry!Namorado & Leitora
Aviso: Apenas fofura
Nota autor: Espero que gostem!
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Make a massage
🍂🍁🍂🍁
Mais um dia naquela empresa e você iria arrancar a cabeça de alguém.
O pensamento te fez rir fraco ao estacionar na casa de Harry. Já era pouco mais da seis da tarde, você clicou no controle para fechar o portão da garagem.
Sua cabeça martelava de cansaço, não havia pílulas aue conseguiria curar aquilo, mas você tinha um outro remédio: Harry, na verdade, as mãos dele.
Seus ombros ardiam e você pegou sua mochila e trancou o carro, suspirando ao passar pela porta dando direto da cozinha.
“Hey Lovie!” Harry sorriu mexendo na panela.
O cheirinho de frango cozido vinha do forno, fazendo seu estômago pedir por um grande pedaço. Você amava comer, ainda mais quando Harry estava em casa e cozinhando pra você.
“Oi bebê.” Você respondeu e encostou a mochila perto da bancada no chão e sentou-se no banco ficando de frente para Harry. Você debruçou-se contra o mármore claro o que fez Harry soltar uma risadinha.
“Dia difícil?” Ele desligou o fogo e lavou as mãos, você tentava relaxar mas parecia que tudo doía. Acenou com o dedão dando um “joinha”.
Você sentiu ele se aproximando, fazendo um carinho na sua cabeça, você se virou para ele o abraçando, sentir o perfume dele e a temperatura quentinha fazia seu corpo ir relaxando aos poucos “Demais, estou extremamente cansada” choramingou fazendo um bico.
“Eu imagino, meu amor... eu imagino” Harry te abraçou, fazendo um carinho nas suas costas cobertas pela camiseta.
“Faz massagem?” Pediu dando sua melhor carinha de piedade ao erguer o rosto pra Harry, vendo aqueles dois olhos verdes te encarando.
“Vamos jantar, depois você conhecerá o meu lado massagista.” Ele te beijou suavemente e deixou um beijo no topo da sua cabeça, você concordou se escorando nele para descer da cadeira.
🍂🍁🍂🍁
O pijama composto por pantufas, calça de moletom e uma camiseta da mulher maravilha em tom cinza fazia você se sentir acolhida, ele não era apertado como sua calça social e não machuva seu pé como o salto alto que você andava sobre o dia todo.
Você se jogou de peito na cama fofa soltando um grunhido, Harry havia acabado de entrar no banho e você aguardava ansiosamente pelo momento em que as mãos dele apertaria seus músculos tensos.
Você cochilou quando sentiu o corpo de Harry sentando no seu bumbum e debruçando-se sobre você e apoiando os braços esticados ao lado do seu corpo enquanto os lábios dele beijava suas costas.
“Meu amor, ainda quer a massagem? Ou quer dormir?” Ele sussurrou e você acenou positivamente com a cabeça.
Logo ele saiu de cima de você e você se ajeitou na cama sentando estilo indiozinho e ele se sentou atrás de você, deixando-a entre suas pernas.
“Tire a blusa, lovie, por favor” Você tirou apenas ficando com um top folgadinho, ouvindo Harry destampando um gelzinho com cheiro de amora.
Ele havia comprado na última vez que esteve na Italia, ele sabia o quanto você adorava a fruta e o cheiro dos produtos feitos com ela.
“Quer me contar o que te deixou em pedacinhos hoje?” antes disso, H prendeu seu cabelo no alto com todo cuidado, massageando seu couro cabeludo e o prendeu com uma presilha que estava no cabelo dele, você acha incrível todo o cuidado.
Harry mesmo estando longe, amava saber sobre seu dia por mais monótono que seja e mesmo que ele tivesse muito mais histórias incríveis para contar, ele era assim sempre, cuidadoso e interessado em você e tudo que era envolvido com você.
“A estagiária... Eu estou fazendo trabalho por dois!” Você começou e sua pele arrepiou quando o gel gélido tocou sua pele, as grandes mãos de Harry espalhou o produto, apertando logo acima dos seus ombros ganhando um gemido seu “Eu ensino tudo que sei e ela ignora, penso que ela não gosta de mim... e o por que você sabe, babe”
Harry franziu entre as sombrancelhas, espalhando um pouco mais do creme até próximo da bainha de seu moletom “Na verdade eu não sei, meu amor, porquê?”
Os dedões dele pressionou um ponto dolorido nos seus ombros, te fazendo arquear o corpo “Dói, Hazz” você choramingou novamente.
“Perdão minha pequena, parece que seu músculo deu um nó” Ele distribuiu beijinhos e voltou a massagear e agora, de forma mais leve.
“Ela é sua fã e ela sabe que namoramos...” Você soltou revirando os olhos “Sei lá... “ Um misto de tristeza, cansaço e confusão passou por você.
Desde que começou a namorar Harry, sua vida havia mudado, mas ainda continuava sendo uma mulher estudiosa, trabalhadora e independente, você era responsável por treinar a nova garota do RH, mas vendo a foto sua e de Harry na sua lockscreen e seu rosto nas fotos do instagram dele, a menina que ia com o moletom de TPWK deixou o lema de lado e apenas te ignorava, te deixando falando sozinha. Você tentava entender, mas trabalhando com recursos humanos, isso te deixava chateada, você era culpada por amar alguém?
“Realmente... Mas mesmo assim, fico triste.” Confessou respirando fundo.
“Meu amor... “ Harry chamou a sua atenção “Você se preocupa demais com os outros...e é isso que me faz te amar muito, saiba disso! Mas tente não se preocupar tanto, está bem? Eu te amo e meus fãs sabem o quanto você me faz bem!”
Ele passou os braços por sua cintura e te deitou em seu peito, Harry também estava sem camisa e você se permitiu relaxar mais uma vez. Os dedos dele massageavam a sua mão, hora torcendo levemente hora girando seus punhos e levando até próximo do rosto dele, possibilitando que ele deixasse beijos carinhosos.
“Eu também te amo, ainda mais seu lado massagista.” Você sorriu de olhos já fechados.
A última coisa que ouviu foi Harry rindo baixinho e te aconchegando mais em seus braços.
🍂🍁🍂🍁
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bibiddipoppyboo · 2 years
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៹ ་   ✶  ་        this 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 is〘 𝐜𝒍𝒐𝐬𝒆𝒅 〙 for :  @fcdinha​​ & @aquanaboca​​ where: Apartamento de Poppy.
Bastou que o fim de mais um dia de aulas fosse anunciado para que os saltos de Autumn provocassem um eco acelerado conforme a garota se dirigia para a cozinha, onde havia encomendado comes e bebes naquela manhã. Era a sua vez de sediar o encontro semanal das garotas, e como a excelente anfitriã que era, havia deixado tudo preparado pouco antes de dedicar-se à vida acadêmica naquela noite, faltando apenas as garrafas que levava agora para seu apartamento. Quando chegou, não foi surpresa alguma encontrar as duas ali, rolando os olhos em falsa repreensão após questionar se ninguém a ajudaria. Dentro de seu quarto, a mesa ali disposta exibia doces, bolos, aperitivos e, é claro, as garrafas das mais variadas para os drinks que costumavam embalar a sexta a noite das meninas. Além disso, o aparelho mágico de karaokê já estava posicionado, três microfones as esperando. ❛ Eu tenho que gravar vídeos com o Tad às onze, então preciso levantar às nove horas. ❜ Iniciou, conforme substituía os saltos por pantufas, e começava a dirigir-se ao closet, onde o vestido seria trocado por uma leve camisola. ❛ Em outras palavras, preciso dormir até às três da manhã. ❜ Veja, mesmo quando o assunto era divertir-se na companhia das garotas, ela não deixava suas regrinhas de lado, e para manter sua rotina, precisava cumprir com aquilo.
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ok mt obrigada cahh 💕 eu quero um imagine onde a ela vai em uma sorveteria ou aqueles bglh que vendem açaí e o atendente (zayn) começa passar umas cantadas quente nela
Eu mudei um pouco seu pedido para se encaixar melhor na história e não ficou tão quente mas espero que ainda goste🥺✨| FRAT BOY ZAYN
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The boy of laundry...
O dia estava tão quente em Londres que você se perguntou se não havia acordado em outro lado do mundo para ter gotas de suor em sua pele. Após a semana longa que tivera na faculdade, você usou toda sua energia para se arrastar em suas tarefas domésticas em pleno sábado. Cantarolando uma melodia para si mesma, atravessou o campus de pijama e pantufas, só para lavar suas roupas. — A lavanderia do lado masculino sempre fora melhor do que do Feminino, as máquinas eram maiores e nunca tinha ninguém. E ao chegar lá como de costume o local estava vazio, facilitando para terminasse mais rápido e logo pudesse aproveitar o resto do final de semana.
"Belo pijama" Uma voz masculina ecoou no local a assuntando. “ Sabe que não pode ficar aqui, né?”Ele diz e você virou e deu de cara com o moreno mais lindo que já tinha visto. “ Se descobrirem pode ser expulsa.”
“ Se você não dizer nada, eles nunca irão descobrir.” Você diz tentando não babar ao ver o garoto sem camisa a sua frente. “ Você vai contar?”
“ Não se preocupe, sou desse tipo.” Ele ri e você pensa que nunca viu um sorriso tão lindo. “Você vem sempre aqui? Eu lavo minhas roupas no sábado e nunca vi você.” Ele questiona colocando as roupas na máquina do lado de onde estava.
“ Sim, eu venho de manhã bem cedo, mas hoje estava realmente difícil sair da cama às 6 da manhã” Deu a ele um sorriso tímido. “ Apenas uma noite ruim.”
“Sabe." Ele começa. " Não seria tão ruim te ver por aqui aos sábados, talvez devesse continuar a lavar às roupas mais tarde.” Ele sugere.
“ Talvez eu devesse.”
“ Qual seu nome?” Ele se aproxima e a colônia amadeirada sobe em suas narinas. “ Eu sou Zayn.” Estende a mão.
“ Oi Zayn, eu sou S/n.” Diz meio envergonhada apertando a mão do rapaz.
“ Um prazer conhecer você S/n.” Ele da uma piscadinha. “ Quer ajuda para levar isto?” Ele apontou para sua pilha de roupas lavadas.
“Não... eu estou bem, então ... é... te vejo por aí.” Diz pegando o resto de suas roupas.
“ Espero que sim.”
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“Você vai?” Sam sentou-se do seu lado no enorme sofá do quarto que compartilhava com ela.
“ Eu não sei.”
“Vamos S/n, está tão calor e abriu uma sorveteria nova a duas quadras daqui.” Murmurou sua colega de quarto. “ O que mais tem pra fazer? Você já faxinou tudo isso daqui.”
“ Tá, você e Jane podem ir, eu vou mais tarde, preciso de um banho estou cheirando a produto de limpeza.”
“ Ok, não demore.” Ela joga um almofada em você. “ Vou te passar o endereço e te vejo lá.”
Durante o banho, o pensamento do garoto da lavanderia veio em sua mente, de como ele era bonito, o sorriso realmente encantador, a barba rala e os óculos o deixavam ainda mais sexy.— De fato provavelmente você frequententaria a lavanderia mais tarde do seu horário de costume só para vê-lo novamente.
Você andou cerca de 7 minutos até a tal sorveteria que sua amiga havia lhe dado o endereço. O sol escaldante fazia sentir-se mais necessitada de algo gelado e uma sombra pra descansar. O lugar era bem colorido e havia uma fila que dobrava a esquina, o que já era de se esperar pelo calor, mas você agradeceu mentalmente por suas amigas já estarem em uma mesa no local.
“ S/n.” Sam exclamou assim que a viu. “Finalmente.”
“ Eu disse que vinha.” Você riu, o suor escorria de sua testa e você colocou as mãos nos joelhos e respirando fundo ao se juntar à elas. “Está um inferno lá fora, tem certeza que estamos em Londres?” Zombou.
“ E vai ficar mais quente ainda.” Jane pronuncia.
“ Lá vem.” Samanta revirou os olhos.
“ O que foi?” Questionou confusa.
“Jane tem babado pelo cara que trabalha aqui desde que chegamos.”
“ Mas ele realmente é um gostoso.” Confessou abanando-se.
“ Nem tanto.” Sam rebateu.
“ Você verá.” Janette acenou para o rapaz que veio prontamente atende-lás.
“ Olá, vão pedir mais alguma coisa?” O moreno com sorriso no rosto parou em frente à mesa e você paralisou. Era ele, o cara da lavanderia, Zayn.
“ Sim, poderia nos trazer três milkshakes de morango por favor?.” Jane toda sorridente pediu ao rapaz.
“ Claro.” Ele deu um sorriso e virou para você. “Ei, a menina do pijama de ursinho.” Ele riu. “S/n, né?”
“ Oi.” Você tinha suas bochechas coradas. “Sim.”
“ Vocês se conhecem?” Janette estava boquiaberta. Como você poderia conhecer um homem gato desses e nem comentado com suas amigas?.
“ Sim... acho que sim, eu à conheci hoje de manhã.” Ele ainda tinha os olhos em você. “Você continua muito bonita, mesmo sem seu pijama fofo.”
“ Obrigada.” Você ri de novo, abaixando a cabeça.
“ Se você fosse qualquer outra garota, pensaria que talvez você estivesse me seguindo."
“ E as meninas fazem muito isto?” Indagou.
“ Desde que abriu, à maioria vem aqui só para me ver ou ter um pouco do meu tempo.” Comenta convencido.
“ Certamente eu não sou uma dessa garotas.” Arqueaou às sobrancelhas.
“ É, certamente não é .” Ele lambe os lábios. Você não tinha certeza se isso era flerte, mas ele estava sorrindo e parecia que estava gostando.
“ E nossos milkshakes?” Sam soou irritada.
“ Claro, eu já trago.” Ele diz parecendo sair de um transe que era olhar pra você.
Alguns minutos mais tarde Zayn reaparece com três milkshakes, mas ao contrário do das suas amigas o que ele entregou para você era diferente, havia alguns granulados e outros condimentos em cima e todo decorado.
“ Por que eu não ganhei um desses?”Jane reclama.
“ Porque o carinha da sorveteria não é afim de você.” Sam dá um tapinha no ombro da amiga.
“ O nome dele é Zayn.” Retruca.
“ E por que você não nos contou dele?” Jene Indagou e ambas a encararam.
“ Não pensei que fosse importante.” Confessa tirando um guardanapo de baixo do seu copo para limpa um pouco do sorvete que escorreu em sua bochecha.
A conversa entre vocês continuou normalmente, falando sobre os trabalhos do final do semestre, o baile no fim do ano e como os professores estavam sendo tão malvados com a semana de provas que viria a seguir. Frequentemente você pegava Zayn olhando-a e suas bochechas sempre ficavam coradas ao ter o olhar dele sobre você. No momento que estavam indo embora não deixou dar uma última olhada com um sorriso, deixando uma bela gorjeta pelo serviço excelente prestado por ele.
“ Ei S/n, espere.” Zayn corre ao seu encontro antes de sair pela porta.
“ Esqueci algo?”
“ Não.” Ele recupera o fôlego. “Você sabe que eu acho você linda, certo?" Ele perguntou, sorrindo descaradamente.“Você não acha que ficaríamos bem juntos, querida?”
“ Oi?” Você franziu as sobrancelhas confusa.
“Você é tão quente e linda, eu só quero apertar seu rosto angelical e dar-lhe um beijo.” Ele diz com tanta confiança.
“ Você nem me conhece.” Você ri, ele era muito ousado.
“Sim, eu realmente não sei muito sobre você, mas, talvez eu queira te conhecer.” Ele sorri. “O que você acha de ir a um encontro comigo amanhã à noite?”
Você imediatamente sentiu suas bochechas corarem e um enxame de borboletas aparecendo em seu estômago.
“ Claro, eu adoraria.”
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madneocity-universe · 3 years
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Chilling Adventures: Gaby "Gabriella" Martinez.
Tudo pela thread.
Minha única exigência, sob todos os anúncios de apartamento que li e separei no verão, era que precisava ser um lugar limpinho, perto do campus pra poder ir de bicicleta, e espaçoso suficiente pra acomodar meus amigos e irmãos na mesma sala quando fosse necessário. 
O edifício escolhido, que ficava umas cinco quadras da universidade, me proporcionava tudo isso e mais um pouco. Quase chorei de felicidade quando descobri que meus vizinhos eram legais, que meu quarto tinha uma vista bonita pro parque do outro lado da rua, e eu podia feliz comer bolo todos os dias, porque tinha uma confeitaria logo na esquina. O primeiro dia foi assim, mágico, e eu fiquei um nojo nos meus storys mostrando a vizinhança e dando close até nas latas de lixo que nem fediam a lixo. 
Tudo maravilhoso, tudo lindo, até a noite vir, e com ela ruídos, talvez muito normais pra pessoas na faixa etária do prédio todo, mas pra mim não. 
Minha vizinha do andar de cima estava gemendo fazia uns vinte minutos, e eu até confessava, achei uma gracinha e que bom que ela estava feliz naquele ato de amor alosexual e se sentindo bem no conceito dela. Então, quase todos os dias, eu acabava ouvindo as pessoas se amando daquele jeito, por cima, por baixo e de todos os lados das minhas paredes, e não era nada que uns minutos com meus fones de ouvido não fossem resolver, afinal, eu ia fazer o que? Perguntar pra jovens adultos sexualmente ativos se eles gostavam de sexo e dizer se eu esperava ou não? 
— Nada contra, tenho até amigos que gostam. — Dizia pra uma das minhas vizinhas certa vez no elevador, quando em uma conversa tinha revelado ser assexual arromantica, especialmente atraída por intelecto, e ela ficou roxa de vergonha por pensar estar me incomodando, até ofendendo, quando o namorado ia passar uns dias com ela. — Eu tô de boa e vocês não precisam se preocupar, nem faz tanto barulho assim. 
E eu não me importava mesmo, e tinha faz muito tempo aprendido as diferenças entre sexo e sexualidade e como meu corpo e mente funcionavam e estava bem resolvida, até ela chegar pra festa da dita meteção, e a minha vida virar um inferno. 
— Como, no inferno, uma pessoa consegue fazer sexo por cinco horas seguidas? Eu dormi a garota tava nas preliminares, acordei ela tava em sabe se lá Deus qual orgasmo, cara! — Dizia pra minha melhor amiga pelo telefone, desnorteada, a mão na cintura e o pé com a pantufa do PiuPiu batendo com muito ódio no chão. — Eu sou uma menina de dezenove anos com corpo de oitenta, eu preciso dormir e dormir direito! 
Acontece que a minha vizinha barulhenta e inconveniente, estava do lado da parede que minha cama ficava encostada, o que queria dizer que se eu já ouvia tudo antes, ouvia ainda mais quando ela GRITAVA e o namorado dela DESTRUÍA a cabeceira da cama, tentando chegar no ESPAÇO, porque não existia mais um pingo de paz no Paraíso. E diferente dos outros vizinhos, eles pareciam dois zumbis incapazes de falar misturados com dois animais, só sabiam rosnar e grunhir e mais parecia um sacrifício pra satanás, com direito à bode e megafone e vela preta, e aí de quem fosse reclamar. 
— Como assim denunciar ela pro síndico não resolve?! — Perguntei, puta da cara, pro zelador do prédio, que devia ter lá a idade da Rainha Elizabeth e Gandalf juntos, mas tinham consciência do incômodo da fodida. 
— Os vizinhos vão saindo quando fica insuportável, e ela já foi notificada várias vezes, mas… 
Nada. Absolutamente NADA acontecia. Mas ainda assim, mandei uma mensagem pro proprietÁrio do edifício, num texto elaborado e muito longo, sem realmente entregar meu desconforto com palavras expositivas, e segurei na mão de Maria Guadalupe. E tudo se acalmou por um tempo, nem parecia que tinha gente vivendo ali, e uma tarde até me ajoelhei na porta da casa dela, com uma medalhinha no peito e um olinho ungido da casa da minha avó, agradecendo pelo milagre e pedindo o melhor pela vida dela por ter olhado pelo meu lado. 
E a bagunça se fez presente, toda de novo, uma semana depois. 
— BATE MAIS FORTE, METE MAIS FUNDO, GRITA MAIS ALTO! 
Peguei um rodo da área de lavar e bati com tanta força naquela parede, que achei que fosse atravessar. E quem me dera se fosse mesmo, pelo menos ia acertar a cabeça de um dos dois e eu teria paz e dizer que tinha sido legítima defesa. E mesmo assim eles não pararam, não naquela noite, não na seguinte, e assim seguiu por quase três meses. 
— Eu só quero que a vagina dela apodreça e caia do corpo dela, porque isso é sofrimento demais pra uma pessoa. — Relatava aos soluços, trancada no banheiro minúsculo do meu apartamento, mais uma vez fazendo os meus amigos me controlarem. — Eu vou fazer o que pra revidar? Pedir pro meu crush falar por cinco horas sobre os assuntos favoritos dele num microfone enquanto eu danço dança do ventre com a trilha de caminho das índias no talo? 
Mas leis municipais eram as únicas coisas que funcionavam naquele país, e foi assim que a dita cuja conseguiu acumular vinte b.os no nome dela em um mês, por perturbação sonora aos demais residentes do raio da casa dela, depois que eu sai espalhando o xerox do artigo pelo prédio e convenci todos os vizinhos a irem na Polícia junto comigo. 
— Mulher expulsa de prédio por gemer alto demais. — O jornal local, estilo balanço geral com o Mauro Tramonte, anunciou na TV bem no intervalo do programa que estava assistindo, com todos os meus chakras alinhados, sabendo que aquela ia ser a minha primeira noite bem dormida em seis meses. 
Paciência é uma virtude e a puta que pariu. 
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isabelabragasblog · 3 years
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Capítulo 1: onde eu estou?
Minha avó materna faleceu. Não sei bem quando isso aconteceu, se foi há uma semana ou há 1 ano. Estranho, eu deveria me lembrar, no entanto, quanto mais esforço faço para clarear os meus pensamentos, mais os detalhes esquivam-se para a escuridão. Não há razão para eu ter pensado na morte da minha avó, o seu cadáver pálido e mirrado apenas surgiu diante dos meus olhos. Não pude evitar. Estou em um corredor comprido, que termina em uma grande porta marrom, e sinto meus braços pendurados pesadamente nas laterais do meu corpo. Meus pés gelados sentem o chão, apesar de não estarem descalços. Noto que os dedos da minha mão estão inchados e que minhas unhas foram roídas até a carne. Passo a ponta dos dedos quase redondos em meu rosto e sinto a oleosidade da pele, o que faz com que eu me pergunte quando tomei banho pela última vez. Eu não me lembro. A fila começa a se mover e o rumor de diversos pés no piso cresce em uníssono, como se andar alguns passos fosse custoso. Percebo que não tenho forças para caminhar ereta e que estou contribuindo com a melodia deprimente dos pés rastejantes. Vejo apenas nucas à minha frente. Nenhuma das cabeças se virou, eu também não me atrevo a olhar para trás. Caminho, então, com os olhos fixos no chão, assistindo ao meu reflexo no piso claro, junto com as luzes do teto. Percebo, de repente, que a luz do ambiente está me cegando, fazendo a minha cabeça me provocar com pequenas pontadas incômodas. Quando finalmente levanto o olhar, bem lentamente, vejo uma mulher grande, espremida dentro de um uniforme branco. Sua pele é clara, seus olhos escuros, o cabelo é vermelho nas pontas, com uma grande raiz castanha saindo do topo de sua cabeça. Ela segura uma pequena sacola plástica em uma mão e um caderno na outra. Sem que eu me dê conta de que realizei o movimento de esticar o braço para pegar a sacola, ela já aparece em uma das minhas mãos trêmulas. Tenho a sensação de que estou presa dentro de um filme do qual não li o roteiro, o que me deixa completamente perdida. Fui atirada aqui e alguns cortes estão fazendo com que eu perca alguns segundos de acontecimentos não importantes. Olho para dentro do saco plástico e vejo sabonetes e uma pasta de dente; e enquanto estou travada nessa posição, sinto uma mão morna tocar as minhas costas me impulsionando para que eu saia do lugar.
Saio da fila e começo a marchar em direção a porta marrom, mesmo sem saber o que vou encontrar atrás dela. Meu corpo já esteve aqui, mas minha mente não. Neste momento essas duas coisas estão dissociadas e cada parte age de acordo com a própria vontade. Meus olhos focalizam o final do corredor, levando meu corpo a travar uma batalha para chegar ao destino, já a minha mente tenta reconhecer qualquer detalhe desse alumiado local. Não sei onde estou. Com o ombro, empurro a porta marrom, pois não tenho forças para levantar um dos braços. Adentro uma sala verde, com almofadas espalhadas em cima de um tapete cinza escuro. Viro a cabeça para o lado, em um movimento que parece durar três minutos, e vejo duas jovens de cabelos claros. Examinando os seus corpos, percebo que elas vestem roupas exatamente iguais: uma camiseta branca, uma calça azul clara e uma espécie de pantufa com solado fino. As meninas estão sentadas em uma mesa cheia de papéis brancos e lápis coloridos espalhados. Essa cena fez uma memória saltar na minha mente: o jardim de infância. Se misturando com a lembrança dos livros de contos de fadas que eu levava para a escolinha sonhando com o dia que conseguiria lê-los, começo a escutar um som. Não sei se ele começou agora ou se estava tocando desde o momento em que pisei os pés na sala. É uma música instrumental muito bonita. Decido que vou me sentar no tapete. Coloco a sacola ao meu lado, pego uma das almofadas e vivencio mais um corte na edição desse filme, pois depois de um piscar lento, eu passo a fazer parte de um grande círculo de pessoas atentas, com seus rostos levemente inclinados para cima. Os olhares estão voltados para uma mulher loira, baixa, magra e com um nariz incrivelmente grande, que fala alto e anda no espaço livre no centro do círculo. Consigo registrar apenas as palavras: exercício, papel, música.
Pareço um rato de laboratório que, como prisioneiro, precisa participar de um experimento cruel, mas que ainda tem esperança de sair vivo do ciclo de acontecimentos estranhos que está vivenciando. Será que os ratos pensam na liberdade? Eu não sei onde estou. Quando olho para baixo, tenho um papel e um lápis em minhas mãos, todos ao meu redor estão riscando a superfície branca que lhes foi entregue. Não sei o que fazer. A música agora está mais alta e vejo a mulher loira caminhando do lado de fora do círculo. Sua boca se mexe, mas eu não compreendo uma palavra sequer. Suas mãos se movimentam no ar, como uma criança tentando capturar uma joaninha. Não sei quanto tempo se passou desde que me sentei nesse tapete cinza. Não sei onde estou. Todo esse obscurantismo começa a acelerar os meus pensamentos e o meu coração dispara. De repente estou de volta no corredor, correndo ofegante e desesperada. Vejo muitas portas e entro na única que está aberta, fecho-a atrás de mim e me sento com as costas pressionando a madeira gelada. Segundos depois, ouço as batidas do outro lado. Meu coração bate freneticamente e os meus lábios estão secos. Daria tudo por um copo de água. Então, uma mão surge em frente ao meu rosto, me oferecendo ajuda para deixar o chão gelado. Nessa hora, em meio a um turbilhão de informações, finalmente, vejo um rosto familiar.
#livro #ler #suspense #literatura
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cvllidcra · 4 years
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                                 “My.... fica quieto ou vão nos achar.” a menina sussurrou para o noivo enquanto segurava a mão dele firmemente, caminhando em direção ao sétimo andar. Os pés tocando o chão frio de pedras, já que havia esquecido de calçar as pantufas e as meias eram finas. A menina parou subitamente, em um canto do sétimo andar onde não havia nenhum quadro que conseguisse enxerga-los. Passou os braços pelo pescoço dele, puxando-o para um beijo rápido. “Senti sua falta!”
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@amycuscxrrw​
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fragmentosdetododia · 4 years
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SOBRE SÁBADOS
De todas as certezas que um dia possuí sobre meu futuro, o sábado pela manhã era a mais lúdica e inquestionável delas : ele seria o elo que me permitiria reviver episódios de minha infância feliz, com minha nova família.
Idealizava acordarmos todos juntos, ligarmos o som bem alto com uma de nossas músicas preferidas, abrirmos as janelas deixando o sol entrar e, naqueles momentos mágicos, termos somente uns aos outros. Exatamente como era na casa de meus pais, enquanto criança e adolescente. Uma rica e divertida bagunça: se eu fechar os olhos, nossas risadas ainda ecoam em minha mente e nossas pantufas e pijamas consigo descrever em detalhes.
Mas a vida é brincalhona... E no nosso percurso aprendemos que planejar o futuro é algo de uma ironia sem tamanho. Meus sábados pela manhã são sim especiais: mas bem diferentes daqueles que imaginei lá atrás. São mais preguiçosos e bem menos barulhentos. Um café na cama, uma leitura rápida, abrir as janelas, planejar um passeio, jazz ao fundo... Somos dois a construir uma rotina só nossa, inédita para ambos, já que vivenciamos durante boa parte de nossas vidas os dias movimentados e barulhentos que as famílias grandes proporcionam.
Porém nos últimos tempos, nossos sábados pela manhã  tem sido “perfumados”... antes mesmo de abrir as janelas, ouço conversas baixas e sorrisos infantis. Imediatamente fecho os olhos e revivo um pouco  minha infância: as brincadeiras com a Nana, as confidências trocadas, as discussões em voz baixa para não provocar nossos pais. Sorrio e abro, olhos e persianas, para observar minhas vizinhas, duas irmãs, repetindo aquele mesmo ritual: a cada final de semana que inicia, no sol do pátio repleto de árvores e recantos, uma nova brincadeira é descoberta, um novo cantinho é explorado. A música toca, a mãe as chama... Tão trivial, e tão especial. Percebo que as meninas terão também as referências que tive destas manhãs ensolaradas: e sorrirão quando lembrarem delas em suas vidas adultas.
Nestes momentos agradeço por ter nos meus sábados, afinal, tudo o que idealizei: algumas coisas as tenho vivenciando, outras contemplando. Às vezes da forma que menos imaginamos, nossos desejos são atendidos... ❤️
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emsuacasanet · 2 years
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umarafadiferente · 3 years
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É só eu que tenho mania de fazer post aqui , como se estivesse conversando comigo mesma? @meninas-de-pantufas @garotasurtadaa
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colmeiakids · 3 years
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Pantufas ❤️❤️ Em formato de bichinho e coloridas, elas são opções divertidas para aquecer os pezinhos dos pimpolhos nesta estação ❤️❤️ #colmeiakidsoficial #colmeiakids_oficial #pantufa #pimpolho #vempracolmeiakids #frentefria #melhoresmarcas #menino #menina #tremembé (em Colmeia Kids) https://www.instagram.com/p/CR4d0RjtNRZ/?utm_medium=tumblr
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our1dpreferencesbr · 6 years
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Pedido: Olá queria pedir um com Harry Ela é virgem e só vai ter relações depois do casamento , e o Harry aceita isso porque namoro não é só sexo.Ele está com seus amigos e eles perguntam como é a S/N na cama ele conto pros amigos o que não teve ainda relação .....Eles meios de zoam ele, e o Harry volta pra casa bêbado e puto querendo sexo.FINAL FELIZ POR FAVOR FAZ BEM DRAMÁTICO BEIJOS
S/n Vision
Escutei algumas batidas vindas do andar de baixo da minha casa e sorri assim que tive certeza que o meu namorado havia chegado, finalmente. Calcei minhas pantufas e desci correndo as escadas que dão acesso à sala, assim que cheguei ao último degrau vi meu namorado parado perto da entrada com um lindo arranjo de flores das mãos, Harry tinha um lindo sorriso no rosto e mesmo com os cabelos sempre bagunçados ainda conseguia ficar mais lindo do que o normal.
Passei meus braços entorno do tronco dele e beijei seus lábios calmamente, Harry tocou com as pontas dos dedos meu rosto e deixou um beijo em cada lado das minhas bochechas. Peguei as flores de sua mão e coloquei encima da mesa de centro em um vaso que estava ali apenas de enfeite, até parece que aquele jarro estava esperando essas flores chegarem.
- São lindas. — Disse por fim, pegando na mão do meu namorando e o levando até o sofá. — Pensei que não viria mais hoje.
Harry aproximou-se mais e eu encostei a cabeça em seu peito. — Claro que iria vir. Mandei uma mensagem para você hoje de manhã, jamais deixaria você esperando.
Sorri e dei um selinho dele. — Você vai à casa do Niall? — Niall iria fazer uma festa na casa dele apenas para “garotos” o que eu acho uma idiotice é um machismo enorme, mas se eu também tenho a noite das meninas com as minhas amigas, acho que Harry tem o direito de ter uma noite com os seus melhores amigos.
- Vou sim, mas estou de volta antes das uma. — Harry beijou o alto da minha cabeça e ficamos ali apenas conversando sobre a nossas vidas e o que esperávamos no futuro que parecia tão distante, mas ao mesmo tempo muito perto.
Pouco tempo depois de Harry e eu estarmos em um relacionamento disse que tinha vontade de me casar virgem, já que para ambos uma relação não era apenas baseada em sexo e acabamos decidido que só iríamos transar depois do casamento, para nenhum de nós dois foi difícil chegar nessa decisão, mas tenho que admitir que às vezes é difícil me segurar perto de Harry.
Assim que ele saiu pela a porta da frente voltei para o meu quarto e fiquei olhando para o alto e peguei no sono.
Harry Vision
Tenho que admitir que não estava com muita vontade de ir a nessa tal festa, só queria ficar com a minha namorada a noite inteira, mas tinha prometido para Niall que iria, então aqui estou em uma festa cheio de homens idiotas que só sabem falar em sexo e as posições preferida deles na cama. Há algum tempo atrás esse assunto também me interessava, mas agora que conheci s/n não me importo só com isso, quando você aprende amar alguém, mas amor de verdade sabe que um relacionamento vai além de uma alínea foda na cama.
Tomei mais um gole de vodca e sentei-me no sofá ao lado de Zayn que fumava um cigarro de maconha, ele me ofereceu e traguei algumas vezes e passei para Louis e assim adiante. Niall mostrava algumas fotos da garota da vez, uma menina de dezoito anos, mas com aparência de quinze ele disse que ela ainda era virgem, mas não por muito tempo e todos deram risada, mas não consegui essa menina me lembrava a s/n até mesmo na aparência.
- E você Harry? — Louis entregou-me o cigarro e eu traguei novamente, já estava sentido que estava ficando chapado é muito bêbado, mas só assim para aguentar essa festa de merda.
Olhei para o alto e vi o teto girar. — Eu o que? — Dei risada de alguma coisa, mas não sabia o que.
- Você já foi o rei da virgindade. — Louis continuou. — Lembro que todas queriam perde a preciosa virgindade com você. — Todos riam. — Vai dizer que com a sua virgem Maria é diferente? Ela é tão sexy...
Todos ao redor concordaram, mas continuei em silêncio, não queria falar nada sobre ela e nem sobre o nosso relacionamento não era problema de ninguém, apenas meu. Tomei mais um gole de uma bebida qualquer, mas todos ainda tinham a atenção voltada somente para mim.
- Vai dizer que ainda não fodeu ela? — Niall deu risada e todos os babados o seguiram. — Logo você? Harry você já foi muito melhor nisso.
Levantei-me imediatamente do sofá e caminhei em direção do Niall e peguei na gola da sua camisa polo. — Cala boca. — Tentei segurar-me com todas as minhas forças para não socar a cara dele. Joguei-o contra a parede e sai o mais rápido possível.
Acelerei o meu carro a mais de cem por hora e eu tinha certeza que poderia perder a carteira de motorista por isso, mas ignorei completamente esse pensamento. Avancei alguns sinais vermelhos e não demorou mais que cinco minutos para chegar à casa da minha namorada, estacionei o caro em qualquer lugar e bati à porta com toda a força.
S/N Vision
Levantei-me imediatamente da cama quando ouvi um forte barulho vindo do lado de fora da minha casa, não sabia se Harry estava chegando, mas era melhor continuar no meu quarto, não quero correr o risco de vê o que estava acontecendo. Assim que a porta do meu quarto foi aberta fiquei mais aliviada quando vi meu namorado, mas meu coração gelou novamente quando vi seus olhos vermelhos ele estava chapado. Aproximei-me e Harry segurou o meu braço e me puxou para um beijo, mas o empurrei, ele estava estranho e eu não estava gostando nada disso.
- Acho melhor você tomar um banho gelado. — Afastei-me dele, mas Harry me puxou novamente para os seus braços. — Qual é o seu problema? — gritei com ele.
- Você é o meu problema, você. — Harry gritou tão alto que pulei para trás de medo. Ele rasgou a minha blusa relevando meus seios. — Já chega! Eu quero foder você.
Empurrei seu corpo para trás. — Não faz isso, por favor. — Meus olhos estavam cheios de lágrimas. — O que fizeram com você?
Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa Harry caiu de joelhos na minha frente e eu afastei-me.
- O que eu fiz? — O rosto de Harry estava lavado em lágrimas. — Meu Deus me perdoe, eu juro que não queria fazer nada disso eu sou um idiota, sempre fui e estrago tudo sempre. — Harry tirou a sua camisa e ajudou-me a vestir. — Eu juro que não queria ter feito nada disso, mas sai fora mim...
Abracei Harry com toda a minha força e beijei o seu rosto. — Okay, está tudo bem. — Ajudei Harry ir para cama e a deitar ao meu lado.
Hoje não daria para ter uma conversa séria com ele, era melhor deixar tudo para a manhã, pois os dois estariam em uma situação melhor.
- Eu amo você. — Tirei o cabelo de Harry da testa dele.
- Eu também te amo, meu amor. - Beijei a sua testa.
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pd-lyla · 6 years
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𝙞 𝙙𝙤𝙣'𝙩 𝙬𝙖𝙣𝙩 𝙣𝙤 𝙨𝙘𝙧𝙪𝙗 ♡ 𝙡𝙮𝙧𝙞𝙢'𝙨 𝙩𝙖𝙡𝙚𝙨
( @karim-th )
                              O moletom grande com o capuz quase cobrindo os olhos era proposital, também estava com calças largas e pantufas muito extravagantes de unicórnios. Andava pelos corredores sentindo-se uma rapper legal maneira, por isso quando via alguém apontava com ambos indicadores e sacudia a mão com os polegares levantados. Estava somente brincando e se divertindo, mas o objetivo final era o quarto de Karim. Lyla esta entediada com as pessoas de seu quarto, afinal quem era próxima estava dormindo e as outras meninas conversavam entre si algo que não entendia, talvez pelo idioma que demorava a compreender se não soubesse o contexto. Bateu na porta do outro quarto apenas como aviso já que entrou em seguida, visualizando a outra e indo até ela. Rodeou o corpo de Karim como fariam com um ursinho de pelúcia, sacudindo consigo. — WaifUUUNNIE~ Esta mais bonita hoje, vai encontrar o príncipe encantado nos seus sonhos? — Sua fase saiu em tom de flerte, afinal era a intenção, soltando uma risada logo em seguida.
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