#por essas coisas que eu não tenho nada a ver e nem quero que sejam engadas:

[hqslegacies]

Boa tarde, pessoal, tudo bem? Eu não pensei que teria que entrar nesse blog depois de tantos meses pra ter que falar de coisas que, para mim, já estão mortas e enterradas a sete palmos do chão, mas acho que é o único jeito. Talvez eu soe meio irritada e até mesmo grosseira nesse texto, mas poxa vida... quem jogou aqui e no Cursed sabem que eu não fechei por besteira. Os dois RPs por maior que seja o amor que tenho por eles, pelos players que jogaram neles, e o que foi criado, deterioraram a minha saúde mental.

E continuam, mesmo depois de ENCERRADOS, trazendo incomodação para o meu dia a dia. O quão problemático é isso, gente? Parem e pensem um pouco.

Toda vez que vocês procuram uma briga com outros RPs de temáticas parecidas ao Legacies e ao Cursed (que tem temáticas parecidas A OUTROS RPS ANTES DELES!!!! Lembrem disso!!) envolvendo os meus RPs, vocês acham que isso cai na conta de quem no final? De vocês, em anônimo? Não! Cai na conta da Mod Anna. Porque, pasmem, eu recebo ask no meu pessoal me mandando parar de me achar a dona da temática; eu recebo puxão de orelha de gente que nem me conhece... Gente... Oi?

Eu não vou me pronunciar sobre a polêmica atual, sobre x ou y, porque sinceramente? É um jogo virtual, é um JOGO, gente! Eu tô em paz e de boa e eu não tenho nada contra ninguém. Alguns de vocês são maldosos, se aproveitam dessas situações pra falar merda. Mas EU não sou assim. Eu NÃO GOSTO de ficar comprando briga, de ficar criando inimizade e fazendo caso em algo que deveria ser divertido pra mim, pra vocês e pro colega ao lado.

Eu agradeço quem tem carinho pelas minhas centrais, por mim, sério! Meu carinho por vocês é gigantesco também, nunca vou deixar de amar os meus players e sentir saudades de vocês e querer jogar com vocês de novo. Mas mesmo quando a intenção é boa tem gente que se aproveita disso para vir com intenção maliciosa... E é aí que começa os problemas. Não tá sendo a primeira nem a segunda vez esse ano que isso acontece.

Então, eu vou me pronunciar sobre uma coisa e espero que, de uma vez por todas, tenhamos um basta nessas coisas e eu possa ter paz.

Seja você talker ou moderador de RP da temática contos de fadas, SE o Cursed ou o Legacies chegarem até você mesmo depois desse texto, por favor, deleta as asks. Não responde, não engaja, simplesmente finge que não existe. De uma vez por todas: chega.

E pra quem não tem nada a ver com isso na tag, minhas mais sinceras desculpas!

[oisoueuoutravez]

Oi

Estou amadurecendo ou... morrendo?

Não indo em direção à morte material, sangue, lágrimas (?), mas deixando morrer coisas que faziam de mim quem eu sou.

Eu me importava tanto e tudo me doía de um jeito tão físico, isso sempre foi algo de que fugi e agora que o tenho realizado comecei a me preocupar, estou amadurecendo ou morrendo? Estou entendendo como a vida finalmente funciona ou encaliçando? Estou enfim me aprofundando no alto conhecimento ou me acostumando com o que há de ruim no mundo?

Fiz 27 anos há menos de 48h e estou na casa da minha mãe, na minha cidade natal, depois de tantos anos sem me conectar com essa mulher a quem hoje recorro quando não sei o que fazer e apenas chorar, a quem define mesmo a palavra mãe; mesmo trabalhando, tendo passando num concurso municipal, estando com uma pessoa bacana com quem quero dividir a vida e ter filhos (coisas que sonhei por muito tempo), mas não estou lá, estou aqui no meu recesso de fim de ano, na semana do meu aniversário.

Sinto falta de me expressar e dividir com as pessoas meus pensamentos, de explorar o photoshop com letras, cores e imagens, sinto falta de criar, editar, publicar; mas quanto penso em publicar vem muito o medo da comparação e do que isso me faz fazer comigo mesma: me cobrar ao extremo, a expressão e dividir isso não ser mais o fim como era no começo, me sentir um lixo com o que antes fazia de coração e começar a racionalizar o que vinha naturalmente do ócio, da vida, criar uma demanda que não não existia, uma demanda de comércio.

Hoje eu pensei em criar um novo instagram com o nome desse tumblr, até abri o photoshop pra criar algo, visualizei a cena que tanto reproduzi quando mais jovem: eu procurando como fazer algo no youtube e reproduzindo. Chamam isso de autodidata, na verdade eu estava me satisfazendo e tentando me expressar, fazer algo que eu gostasse, sabe?

Mas quando publico, quando divido, só eu gostar não basta. Eu espero likes, comentários, compartilhamentos; eu me pergunto o que as pessoas pensam, o que acham, se comentaram uma vez e nunca mais, onde errei? Fico me questionando qual o fundamento de publicar, precisa mesmo? Por que as pessoas publicam? Onde quer que seja, admiro quem faz isso. Adoro sentir as pessoas em suas artes, sejam quais forem.

Admiro a coragem e o "foda-se" ao que os outros pensam. Eu estou no caminho mas não sei se um dia chegarei lá, não se alguém já chegou "lá".

Bom, meu namorado vive 98% nesse "lá", o homem não está NEM AÍ e eu admiro isso ao mesmo tempo que sinto vontade de morrer quando ele faz essas coisas na rua ao meu lado. Acredito que existam muitas pessoas como ele, será que só pessoas assim conseguem publicar um livro?

Me pergunto até o motivo agora de eu querer publicar um livro quando mais nova. O que quero provar? O que quero mostrar? Ou não há nada disso mas aprendi que tudo que faço precisa ter algo a ver com o que os outros pensam?

Acabei de receber uma mensagem de um amigo dizendo que as pessoas com quem ele combinou de sair hoje não querem que eu vá, eles não me chamaram, eu perguntei se poderia ir (me sinto vulnerável quando faço isso e não é com meu irmão ou meu namorado) e também disse que aceitaria de boa um não (questões passadas com essas pessoas), agora que recebi o "não" doeu um pouco, mas tudo bem, ele disse que quer sair comigo amanhã, eu também quero.

O que as pessoas pensam de mim nunca me importou tão pouco genuinamente e ainda me importo muito.

[klimtjardin]

Olá, klim, tudo certinho? (To pileque enquanto respondo essa)

eu juro pra vc que esse filme tá na minha lista há meses (vou assistir por sua recomendação agora)

uma coisa que eu percebi e eu espero estar seguindo sua linha da raciocínio com verão 127, é que vai ter uma reflexão sobre como eles agem em frente à câmera com a prota? ou não? tipo, considerar ela como uma irmã mais nova quando eles não se conhecem?

pois meu caderno tá na metade, klim kkkkk eu faço resumo sobre todos os textos que eu leio. as pessoas tem diferente formas de aprendizagem, não é? e eu preciso desse resumo+ explicação do prof kkkkkk enfim, vc realmente parece alguém aesthetic e eu admiro isso.

sua irmã tem o arquétipo psicóloga? os meus prof todos tem essa postura centrada e de que toda a vida deles tem uma organização, mesmo os mais ranzinzas. uma seriedade interessante kkkkkkk to amando estudar freud pra minha surpresa.

simm, eu escrevi pouco no diário até agora e eu nunca sei como começar com ele. trato como uma pessoa? Kkkkk enfim, tbm não me sinto próxima dele o suficiente.

bem eu posso (só) imaginar como desse ser terrível ter um TAG. mas eu espero que você esteja melhor, e eu até demorei a te responder porque eu pensei que você precisasse um pouco de espaço pra tornar a ser você outra vez? eu nunca sei agir ou consolar quando alguém parece mal, não quero ser indelicada com você tentando melhorar as coisas? como vc lida com isso, klim? como você acha que pode melhorar quando as crises de TAG vem forte?

mas tudo bem agora, meu bem? eu espero que sim e desejo tudo de bom pra você!!!!

aproveite o outono, acho que por conta de você ter falado sobre o tempo eu tenho prestado mais atenção. aqui estava chovendo muuuito e fazendo frio, agora o tempo tem abrido mais e tá voltando o calor? kkkkk

Enfim, beijinho 💋

Com carinho, Jessie!

Oiê! (amo esse conceito de responder uma carta meio altinha hihihi)

Aproveitando então, lembra quando comentamos algo sobre Studio Ghibli e você não ter curtido tanto assim? vou recomendar outro título que é "Only Yesterday" (memórias de ontem), que não tem nada de fantasia ou mitologia, mas fala sobre algumas experiências que eu creio que sejam universais da infância. Acho esse filme uma obra-prima!

Então, sobre verão 127, pra ser sincera nem eu sei aonde vou com ela KKKKKK, mas pensei em algo nessa linha sim! estou louca para voltar a escrever, pois essa semana foi cheia de compromissos e não tive muito tempo de concentração/foco nas minhas escritas. Eu gostaria de tratar alguns temas específicos nessa fic, mas de forma sutil, sabe? é um teste pra ver ser consigo fazer isso.

Aaah, entendi! 😂 então, realmente talvez você precise de mais cadernos. E obrigada! agora posso dizer que tento ser aesthetic intencionalmente.

Hmmm sou suspeita pra falar pq é minha irmã, né? Não diria que ela tem o arquétipo pq sei dos hábitos dela kkkkk mas ela aparenta ser uma pessoa calma/que não tem problemas, sim.

Bom, costumo apenas escrever o que está em mim, como um monólogo. O trato como se fosse eu mesma, ou parte de mim. É estranho, mas, depois que você acostuma só vai!

Primeiro, achei de uma sensibilidade da sua parte dizer isso, obrigada! Então, antes eu fazia terapia, mas tive que parar. É claro que a terapia ajuda com muitas outras coisas, mas me ajudava a contornar as crises melhor. Parece que a cada dia descubro coisas novas sobre a ansiedade e como é conviver com isso. Porque, obviamente, antes de procurar tratamento psicológico, não fazia ideia de que eu tinha ou como se manifestava. Pra mim, as piores crises são aquelas silenciosas, sem sintomas físicos. As que fico paralisada (ou, literalmente, andando de um lado para o outro) por causa dos pensamentos. Mas tento fazer aquilo de focar no presente e tudo mais (resolve? nem sempre, mas tento). Tento lidar lembrando que é uma doença e que está mentindo para mim, e que isso não me impede de mudar meus pensamentos ou viver uma vida mais leve. Sei que ela me limita, mas não é o fim do mundo. E falando assim, parece que tenho tudo sob controle, mas como eu disse, nem sempre quase nunca as coisas saem legais. Mas tenho fé que com o tempo vou aprender lidar cada vez melhor, uma vez que descobri isso recentemente.

Sobre o outono, vou compartilhar uma entrada do meu diário do ano passado, na mesma época:

19 e 20 de março, 2022 (sáb/dom)

Finalmente entramos no outono!!! Já estou usando moletom, meias e pantufas! E o edredom mais pesado.

estou escrevendo isso de regata e shorts nesse momento 😅 minha cidade resolveu me trollar. Mas mesmo assim, gosto de mudar com as estações e observá-las, percebo que cada vez mais tenho feito esse exercício. Sei que devo soar muito gratiluz natureba, mas a real é que, quanto mais o tempo passa, mais percebo o quanto as coisas que considero importantes mudam, e essa é uma delas.

Espero que você também esteja bem, e que suas aulas continuem empolgantes! tô acompanhando seus relatos no seu blog hehehe ah, uma última coisa: minha fixação dessa semana tem sido criar mundos mágicos (ou melhor, observar os processos de quem os cria). Tá, ok, perdi essa habilidade desde quando saí da infância, e por isso mesmo me intriga quando adultos ainda a tem... Até mais!

Sua Klim, etc.

[pimpimpirim]

01/03/2023 ( vou começar a datar pq descobri q não aparece nos três pontinhos)

Oi oi tumblr

Eu esqueci de vc. É isso mesmo. Eu esqueci completamente que tinha vc instalado no meu celular. Me desculpe.

Vou falar sobre algumas coisas que vem perambulando na minha mente nesses tempos. Para começar, eu gosto de plantas. Gosto de estar perto delas, de cuidar delas, de senti-las. Me faz pensar no futuro que eu quero para mim, no casa cheia de plantas em que eu quero viver. Hj eu fiz uma mudinha para mim e coloquei uma semente de abacate na água para brotar. Vamos ver se dá certo. Eu quero q dê.

Eu tbm quero me conhecer melhor. Isso é muito em relação a minha aparência e meu modo de agir. Quero vestir roupas e me sentir eu (embora eu esteja vivendo um momento de revolta contra a ditadura das calcinhas). Para isso tbm estou tentando usar mais as roupas que eu tenho e não uso. Sabe aquela roupa que vc nunca acha uma ocasião para usá-la? Eu estou tentando usar essas roupas. E estou doando as roupas que eu não gosto de verdade. Ou que já não cabe em mim.

Sobre a como eu ajo, eu tbm quero ser mais eu. Me sentir confortável com o que eu faço e fazer o q eu quero (sem fazer mal a ninguém é claro). É claro que eu tbm quero tentar me relacionar com outras pessoas, o q eu não sei se gosto muito de fazer mas acho q seria bom para mim.

Eu estou lendo senhor dos anéis. Um livro lindo, perfeito e maravilhoso, todo mundo devia ler, nem que sejam para chamar o Tolkien de racista, machista e xenofóbico, o que ele realmente se mostrou ser. Acho q a minha leitura influencia muito em como eu me sinto ou quero me sentir comigo mesma. Lendo esses livros, eu quero ser mais aventureira, e ao mesmo tempo, quero ser mais cottagecore, mais hobbit.

A um tempo eu estava desenhando mapas. Manter essa atividade, além de divertido e agradável, pode ser um bom incentivo para eu começar a escrever alguma das ideias que eu tenho de histórias e q eu nunca coloco em prática. Para fazer uma listinha:

1. A história de Ge e os quatro grandes bruxos

2. O pequeno Pedro e a Senhor Julia

3. Aquela história q era para ser uma peça de teatro, sobre um grupo de humanos q invade uma floresta e os seres mágicos de lá (seria, ninfa, fadas e bruxos) tentam recuperar seu lar

4. A corte de dragões q eu já coloquei aqui

5. Mais qualquer história perdida sobre driades, ents, elfos hobbits oy anões que eu tenha aqui.

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Eu estava quase surtando aqui pq o botãozinho de postar estava cinza mas isso já foi resolvido.

Obrigada.

Eu quero continuar desenhando. Quero desenhar muito e me sentir confiante, confortável e contente com o q eu faço. Eu sei q isso não é fácil e exige tempo e dedicação. Então uma coisa q eu acabei de decidir é a partir de agora devo fazer um desenho por dia. Nada complicado, um desenho pequeno, fofo no caderninho. Eu começo amanhã pq hj já está tarde.

É claro q eu ainda tenho muita coisa q falar, mas para outros momentos. Falar mais das minhas histórias, dos meus desenhos, da minha suspeita sobre ser autista. Sobre alguma coisa q não envolva eu tbm parece bom.

[shield-o-futuro]

N diz q o casal é o Logan e a Scar, pq eu shipo eles demais

Pessoinha anônima.....

.... vou começar te agradecendo essa ask, porque eu não sabia como dar a noticia pra vocês então, vou usa-la pra fazer isso, e já peço desculpas desde já.

Sim, infelizmente, o casal em questão é o Logan e a Scarlett.

EU SEI, EU SEI. Acho que ninguém estava esperando por isso. Eu mesma já cheguei a pensar por muito tempo ( fucking anos ) que eu nunca separaria eles de forma alguma mas..... a eu do passado estava errada. As coisas mudam, ideias novas surgem e evoluem. E como meus heróis favoritos ( e pais dos envolvidos aqui ) já disseram : “nada dura pra sempre”, e “parte da jornada é o fim.”

Acreditem quando eu digo que não tem ninguém que shippe mais os dois do que eu. Não foi uma decisão fácil pra mim, tanto que eu a protelei por muito tempo. Eles sempre foram um casal muito especial pra mim, os meus favoritos. No entanto, eu sinto que chegou o momento de explorar novas possibilidades, porque de uns tempos pra cá, e isso já faz um bom tempinho, outra personagem surgiu como não quer nada e acabou ganhando muito espaço nas minhas ideias. Não sei se vocês notaram, mas eu já venho falado várias vezes por aqui que eu queria dar uma namorada pra Scarlett, e eu tive várias ideias ao longo dos anos, até chegar em uma que simplesmente ficou e eu tenho desenvolvido. E ai uma coisa levou a outra. Um novo casal surgiu, e eu achei que valia a pena explorar, já que é algo que eu venho pensando há muito tempo.

QUERO DEIXAR MUITO CLARO AQUI que por mais que eles não sejam mais um casal, a Scarlett e o Logan ainda vão continuar sendo melhores amigos, parceiros, dupla em tudo o que fazem e ainda vão passar grande parte do tempo um com o outro. Eles ainda farão parte da família um do outro, porque isso é algo que eu não consigo ver mudando. Eles continuam se amando, mas não mais de forma romântica ( a Scar nem vai conseguir se ver livre das expo stark, ela ainda vai acompanhar o Logan, gostando ou não hehehe ).

Então basicamente, pouca coisa vai mudar, de fato. Vocês ainda vão ver muitos diálogos, edições, contos e especiais com os dois, porque eles são a minha dupla especial. Eles só vão mudar um pouquinho as respostas e os contos vão mostrar outras coisas que não eles como casal. 

TAMBÉM QUERO DEIXAR CLARO QUE o relacionamento da Scarlett e do Logan NÃO terminou por culpa dessa nova personagem. Na “timeline” das coisas, eles já teriam decidido terminar quando ela e a Scarlett começaram a se envolver, então tá tudo certo.

E eu acho que é isso.  Eu sei que vai ser estranho no começo, e que algumas pessoas podem não gostar muito, mas eu prometo que tem bastante coisa legal que eu vou trazer daqui pra frente. E o Logan vai ganhar alguém especial também, eu prometo <3 até aceito sugestões até que uma ideia realmente forte apareça pra ele.

Pra terminar, agora que já tirei isso do caminho, amanhã mesmo eu já apresento a nova namorada da Scarlett, porque eu to realmente ansiosa pra trazer ela aqui :3

ps: Acharam que o Nick ia desaparecer com isso? ACHARAM ERRADO! Amo aquele menino então ele continua, mas digamos que ele pertence a outra realidade. Ninguém pode me impedir de ficar com ele. Talvez eu traga ele pra conhecer a nova madrasta dele, por que não? Nick, seu pai e suas duas mães e é isso.

ps: No final, os mais prejudicados com essa história toda, são a Alex e o Dominic, porque os dois queriam muito a Scar, e eu dei ela pra outra garota. Essa sou eu mandando eles irem se fuder. ¯\_(ツ)_/¯   mentira, eu amo os dois demais, então peço desculpas pra eles também.

[wthels]

Sou muito boa em imaginar coisas, cenas e histórias singulares com personagens bem construídos, cada um com sua própria particularidade.

Eu gosto de histórias, dramas e clichês. Eu gosto de como as histórias são reais e estão presentes de alguma forma.

É extremamente prazeroso para mim poder observar alguém e apenas imaginar todas histórias pelas quais essa pessoa passou.

Há muita riqueza na imaginação; ela pode ser tão boa e ruim ao mesmo tempo. Tão racional mas também tão fantasiosa.

Eu pude imaginar muitas coisas e ainda posso, principalmente sobre o passado. Não me entenda mal, não quero ser enxerida. Sou apenas curiosa, gosto muito de histórias.

Prendo-me ao passado porque é ele quem me tornou quem sou hoje. Não uso como orgulho, mas como desculpa. Não gosto muito de quem sou hoje.

Eu tenho esse fascínio por origens. O que fez algo ser o quê. Cheguei a ter essa curiosidade com você. Quem era você?

Eu vi e ouvi muito. Ouvi que não ligava mas vi se importar com detalhes pequenos, ouvi ter feito X e vi que estava mais para Y.

E imaginei. Imaginei de onde veio e onde pararia. Imaginei finais felizes e tristes. Em todos eu era a mesma: a amiga de copo.

Não como uma coisa ruim. Eu preferiria ser a amiga de copo do que só a namorada de fulano.

Imaginei-me sempre presente. Sempre platônica. Imaginei-me levando para o túmulo o maior dos segredos. Guardaria para mim com amor o meu crime favorito.

Continuaria a minha vida como tivesse que seguir, mas em todo rolê estaria com um copo de cerveja na mão pronta para conversar por muito tempo.

Olharia nos teus olhos e sentiria o coração bater um pouquinho mais rápido em segredo. Diria que você é um bosta e correria para o banheiro respirar.

Eu poderia viver com isso, com essa adrenalina e esse segredo.

Confesso que me senti mal de não ter agido normalmente naquele rolê. Eu surtei internamente. Não consegui absorver a tempo de acontecer e me fechei para não correr nenhum risco. Eu não teria conseguido.

Você foi incrível, fato. Exceto os deslizes que eu reclamei durante 20 minutos inteiros. Desculpe por isso, mexeu comigo.

I don't think you're lame. My truthful fear is that I'm too lame and boring for you. I mean, we both know that I'm not too much things. Sometimes I can't even talk too much. I'm a wirdo lol seriously.

I have really problems with socialization, I'm not really good at it. I don't know. "Love makes us judge ourselves", right?

Everything is ok, you know? We got anxious and insecure when we are feeling things, it makes us to want more 'cause we feel more human and alive. This is feel things, it is good and bad at the same time; but it is to be a human being.

Você nem imagina como eu me sinto sobre tudo isso; mesmo que eu já tenha falado, é meio indescritível.

Sinto tanta coisa boa que mal sei o que fazer com tanto. Acalmou as ondas em mim te ver leve e solto, cantando e dançando naquele domingo; ver a cor dos teus olhos naquela luz, naquele reflexo de pura luz do sol. Como foi bom.

Fico feliz de saber que sou para ti o que você é para mim.

Ainda tenho minhas paranoias (culpa da maconha), mas realmente acho que elas são só minhas. Tenho que aprender a me perdoar, me culpo por nada na maior parte das vezes. As vezes gravo detalhes que poderiam ter sido deixados de lado para que os importantes tivessem sido gravados.

Sinto muito tanto que falto me sentir pouco.

Ainda estou a deriva para ser honesta, meus pés não estão no chão. Preciso acalmar os nervos e colocar a cabeça no lugar, acho que você entende.

Se tem uma coisa que eu não quero para ti é tudo que já aconteceu. Não sou vítima em nenhuma história, tive meu erros também e eles foram sérios para mim; não quero que também sejam para você.

Minha cabeça realmente não é das boas e meu coração já tomou tantas. "Paciência é uma virtude." Eles dizem. Eu acredito.

Não porque sou paciente, mas porque sempre tive pressa; e sempre deu merda.

Você sabe.

Quero mais de ti, quero poder me afogar nas águas do teu oceano. Somente mergulhar no mar dos seus olhos não é suficiente. Quero poder molhar-me em ti e me derreter como açúcar sobre a sua pele. Quero tanto que sei que deveria querer pouco.

Mas eu volto logo, me espera no portão.

[b-l-a-m-e]

01.01.24

Oi, eu sou a B-L-A-M-E e quero por em palavras algumas coisas que, eu sei, fugirá do convencional outra vez. Me perdoe se estiver sendo inconveniente, eu não quero parecer uma pervertida ou uma destruidora de lares online, nem nada disso. O objetivo desse perfil é por para fora tudo o que eu sinto, sejam essas coisas boas ou ruins.

Mas a primeira do ano tinha que ser dele, a minha geleia de morango importada, mais especificamente da mulher que o tem. A mulher que tem a sorte de ser chamada de esposa. A mulher mãe dos filhos que gostaria de ter com ele. A mulher que vive a vida que gostaria de ter com ele.

Raios, como eu a odeio. É vero que no fundo, sinto inveja dela. Ela tem todas as partes dele, seu olhar apaixonado, todos os pedacinhos dele, ele... por completo. E o mais importante, amor dele. Todos os seus olhares a cada conquista é direcionado a ela. Todos os melhores e piores momentos, ele dividiu e dividirá até a eternidade com ela. Eu deveria ficar feliz ao ver uma mulher em ótimas mãos, mas na realidade eu gostaria daquelas mãos em todo meu corpo.

Ela é uma grande sortuda de merda. Enquanto eu, no ápice da minha ilusão tendo certeza absoluta que, apesar das coisas em comum, eu combino melhor com ele. A minha situação é tão patética a ponto de criar um grupo com amigas próximas para debochar de mim mesma. Sim. É isso mesmo que você leu. Tenho plena noção da realidade, é ela quem tem seu sobrenome, quem divide o dia a dia, quem o tem quando quiser... O que posso fazer a não ser fantasiar?

As vezes, desejo que o casamento dela acabe e me sentindo mal logo em seguida. Tenho um ciúme ridiculamente infundado baseado em cenários falsos da minha mente. Gostaria de estar no lugar dela. Trocar de corpo com ela. Como ele deve ser? Quem, de fato, ele é? Eu não sei o que faria caso ele fosse meu, talvez começaria desbravando seu "eu" com os lábios.

[ineedtobelovedbyyou]

Desabafo 25/09/23…

Tem tanta coisa acontecendo na minha vida mas ao mesmo tempo eu sinto que nada acontece. Talvez minha mente esteja cheia e minha vida está parada, mas a questão é que eu tenho esse sentimento repentino de que sempre tem algo rolando, algo para eu lidar e eu ando tão exausto! Eu amo minha profissão que começou como um hobby, eu poderia passar o resto da minha vida fazendo isso por amor mas não por dinheiro, sinto que estou desgastado e morro de medo de que acabe criando uma certa barreira com algo que amo tanto. Imagino que o fato de frequentemente me sentir incapaz de sair na rua e socializar com desconhecidos acabe influenciando meu desempenho mental(que é extremamente necessário) para exercer meu trabalho.

Por outro lado tem essa angústia sem fim que sinto quando o assunto é amizade, sinto que aos poucos meus amigos estão se afastando e não por ter acontecido algo mas sim porque a vida adulta acaba fazendo com que tenhamos pouco tempo livre para passar juntos e entendo que isso acaba distanciando as pessoas de uma forma natural, dolorosa mas natural. Por outro lado sinto que algumas pessoas estão de “saco cheio” dos meus problemas, e eu até entendo elas, todos temos nossos problemas e não que seja uma competição mas entendo que em comparação os meus são tão superficiais, mas isso me faz sentir um nó na garganta, como se eu tivesse que engolir tudo o que sinto pois não faz sentido expor já que ninguém entende ou apenas não tem tempo e paciência para lidar com isso.

E por fim mas não menos importante, a questão que tem tirado meu sono, o motivo de choro frequentemente… meu melhor amigo está de mudança! Eu me sinto a pessoa mais mesquinha, mimada e podre por estar sofrendo tanto com algo que é tão legal e foi tão desejado por ele, mas eu sou a pior pessoa para lidar com mudanças, sejam elas quais forem! Ele é sem dúvidas uma das pessoas mais especiais que eu conheço, o que eu sinto por ele nem cabe em palavras, eu tenho um carinho, admiração e amor incondicional por ele… crescemos juntos, passar por muitas coisas juntos e tivemos inúmeros motivos para não manter contato e mesmo assim a gente se reinventou e a amizade segue de pé. Eu tenho muito insegurança de que ele fazer a vida dele lá resulte no fim da nossa amizade, não por brigas, mas pelo rotina, pelo dia a dia e a distância, não fazer parte da vida presenciou um do outro pode acabar enfraquecendo o laço que criamos em todos esses anos. Claro que sou a pessoa mais feliz por essa conquista dele, eu sei o quanto ele queria isso e sei o quanto ele se dedicou para que acontecesse, no final eu só quero ver ele feliz mesmo que de longe…

Bom, minha cabeça está cheia, meu coração apertado e a vontade de não sentir mais nada tem sido mais frequente que o normal, estou tentando ficar bem, tem sido difícil mas acredito que no final tudo se acertará.

[shes-art-babe]

O diário anual sobre a minha vida: dos 24 aos 25.

Antes de começar esse texto eu li o último “dos 23 aos 24” e levei aquele belo soco na boca do estômago. Não é fácil lidar com as próprias palavras, mas principalmente não é fácil reler ela e ser a única que sabe exatamente cada sentimento colocado, cada vírgula e o porquê delas.

É engraçado como somos ingênuos a nosso respeito, como nos autosabotamos, e ao mesmo tempo como acreditamos fielmente em nós mesmos ao ponto em que achamos que isso é tudo que basta para fazer com que o outro acredite também. Mas não é, não importa o quanto somos bons, leais, verdadeiros, não importa o quanto tudo isso molde sua personalidade, porque nada disso impede com que as outras pessoas sejam o completo oposto com voce. Dos 24 aos 25 eu me permiti odiar.

É difícil até mesmo escrever essas palavras, é difícil admitir depois de ter uma vida toda sendo ensinada a ser a melhor versão, a mais empática, a mais solidária, gentil, educada, simpática possível. Eu olho pra mim e entro em negação no momento em que resolvo admitir que odeio alguém, que senti ódio por algo. Mas a Pamella de 29/08/22 não tinha ideia do que era ver alguém que você ama ser humilhada e chorar compulsivamente sem poder fazer nada, essa daqui entretanto, sabe bem. Não sei se alguém ao meu redor poderia entender o quanto aquele dia foi um divisor de águas na minha vida, mas posso garantir que sorrisos e “tapinha nas costas” seriam vistos de forma diferente dali para frente e que a Pamella boazinha, a Pamella do sim para tudo, a Pamella dos 23 aos 24 morria e nascia a Pamella dos 24 ao 25.

Grandes reflexões são colocadas em jogo quando estou próxima do meu aniversário, mas uma das maiores que tive não aconteceu nesse mês, aconteceu no decorrer desse ano todo e mudou minha forma de me enxergar, assim como tento todos os dias mudar a forma com que os outros me enxergam. “Nunca é bom ser a pessoa ‘boazinha’, aquela que todos falam ‘ai você viu? Ela é tão boazinha’. Seja sempre a pessoa ‘boa’, soa diferente e tem significados diferentes”, costumava adorar ser uma pessoa boazinha, eu cresci sendo excessivamente educada, amando o reconhecimento das pessoas sobre isso, amando o reconhecimento e aprovação sobre tudo. Acontece que isso não é exatamente um bom jeito de se viver, porque quando alguém pensa algo diferente sobre você, como lidar com isso? Como lidar com a visão deturpada das pessoas sobre os seus atos? Como acreditar que “tudo bem, problema deles se querem pensar isso” quando você nem consegue dormir a noite pela necessidade de se provar boa, a necessidade de mostrar que eles estão errados, que não entenderam direito. Eu ainda não tenho resposta, ainda é difícil dizer “nao” quando não quero algo porque é difícil a ideia de desapontar pessoas, ainda não sei exigir coisas que gosto/quero quando percebo que isso não é a mesma coisa que a outra pessoa quer… ah sim, eu sigo constantemente colocando a necessidade do próximo acima da minha, o conforto do outro mesmo que signifique meu desconforto. Mas dos 24 aos 25 estamos aprendendo a lidar com isso.

“O luto está nas pequenas coisas” entre os 24 e os 25 eu perdi meu avô. Mas claro que assim como os anos da nossa idade 20/21/22… ele não se foi assim de uma hora para outra, ele foi lentamente até um dia em que não estava mais aqui. Eu não sei lidar com isso, eu não sei entender a morte porque desde sempre essa ideia me apavora de uma forma que perder pessoas e morrer está no topo da minha lista de medos. Mas como esse é um texto sobre sinceridade, e ser sincera pelo menos uma vez ao ano sobre minha vida, então vamos lá. Eu não consigo imaginar ele embaixo da terra, sem vida, sem existir, sem a presença, mesmo que com a doença o que ele era já não podia ser reconhecido com o que eu vivi ao lado dele desde pequena. Costumávamos ser próximos, inseparáveis, criávamos memórias que durariam uma vida, pelo menos para mim, já que a memória dele o abandonaria anos antes do fim. Com o passar dos anos vamos ficando mais atentas a algumas coisas, ganhamos conhecimento e as vezes o conhecimento ele estraga tudo que a ignorância deixa mascarado, e coisas, histórias, jeitos do meu avô passou a me incomodar no ponto de que um encanto fosse quebrado. Não era como se ele fosse uma pessoa ruim, jamais. Mas também não existia mais uma mágica, restava o amor de sempre para sempre, mas um afastamento foi se criando, depois ele aumentou cada vez mais com a perda de memória, até que ele me esquecesse, até que ele se esquecesse. Você se acostuma com a doença, você se acostuma com a falta do reconhecer no outro, e um dia a vida finaliza o seu curso e te deixa com todos esses sentimentos para que lide com ele. Mas eu não estava afim de lidar, assim como nao estava afim de lidar quando perdi minha avó, que apesar de ter acontecido lá trás entre os 18 e os 19, só comecei a processar sua grande perda dentro de mim agora entre os 24 e os 25. Mas voltando ao meu avô, depois do enterro tudo parecia estranhamente normal desde que eu não me permitisse pensar nele, dia normal, comida normal, rotina. Até que um dia eu estava no trabalho e um velhinho entrou na loja, estava ele e a esposa e tinham acabado de comprar um celular, precisavam de capinha. Um dia rotineiro na vida daquele casal me pegou em cheio quando olhei pra ele e vi o quanto era parecido com meu vô, uma versão mais saudável mas igualmente gentil, e doeu, doeu todas as memórias e doeu toda a perda, e doeu toda a falta, e doeu até que não parou de doer. Chorei. Pensei que tinha passado mas aí depois de uns dias lembrei dele ao comer uma maçã e pensar em como raspava ela pra mim, chorei cortando um pão, ouvindo uma música, e entrando na velha casa onde as memórias cobrem as paredes e os móveis. É um poder enorme que a vida tem de te destruir, castigando você ao te tirar das lembranças de alguém, deixando ele partir sem saber quem eu sou, sem saber quem eu fui. A verdade é que eu morri pra ele, antes que ele morresse para mim.

Entre os 12 e os 18 eu vivi uma fase na qual eu jurava que “tinha passado” a fase de olhar e ouvir alguém completamente aleatório cantando algo que parece especificamente para você, e transformar essa conexão em um amor bem diferente do que consumam contar por aí. Entre os 24 e os 25 eu me redescobri fã, e digo que redescobri porque só quando você fica horas em uma fila de espera por um ingresso, quando coloca todas as suas economias na esperança de estar pessoalmente presente quando aquela pessoa específica cantar aquelas músicas específicas, ao redor de todas aquelas milhares de pessoas com você pelo mesmo motivo… ah, ai sim você precisa admitir que não era uma fase, só não era mais as mesmas pessoas, porque você não é a mesma. Mas hoje queria ter conhecido ela antes, só assim a antiga Pamella entenderia que nela existe música e conexão para cada versão vivida, obrigada por cantar para Pamella dos 10 aos 25, mesmo que ela só tenha descoberto isso há uns 2 anos, obrigada Taylor. Espero que no próximo texto eu escreva o quanto aquele show foi incrível, ele está no futuro para mim, mas estará no passado da Pamella de 26. (Espero não ter me iludido, espero que o ingresso não seja golpe. Se for, eu sinto muito do fundo do coração. pare de se culpar.)

Entre os 24 e os 25 a maior conquista foi aos poucos a tranquilidade do normal, se tornou normal ter alguém que me ama e manter um relacionamento saudável e estável mesmo a distância, se tornou normal as matérias d faculdade, o trabalho 6x na semana, as folgas de quinta-feira, e atualmente a academia antes do trabalho. O que para a maioria das pessoas é um grande cenário de tédio, para mim é tudo que eu almejo: rotina, estabilidade, tranquilidade. Os dias vão passando, por eles uma evolução notável entre cada parede pintada do condomínio, cada tijolo colocado em nossa casa, detalhes comprados para lotarmos nosso lar com tudo aquilo que nos transparece, os dias estão sendo contados nos dedos para o momento em que segurarmos aquelas chaves, tenho palavras decotadas na mente para o texto que escreverei sobre nosso espaço, tenho sonhos infinitos para cada pedacinho ali.

Ao mesmo tempo que toda essa “calmaria” vista de fora e de uma maneira bem geral, quando observada mais de perto isso quase se torna um grande problema. Não pelos porquês mais comuns “sempre a mesma coisa, fico entediada, preciso de algo novo, preciso viver algo diferente”, mas porque as vezes me sinto estagnada, ao mesmo tempo que as coisas evoluem parecem que aquilo que falta eu fazer nunca chega, e eu me perco em um desespero pelo que ainda preciso ter, algo tipo assim : “ainda bem que já entendo as coisas da faculdade/ mas você precisa fazer estágio, se não fizer estágio não se forma, já tá velha.” Ou “mds a obra já está em mais de 60%, que maravilha/ mas ainda não tem todos os móveis, ainda pode demorar quase um ano pra acabar, ainda não sabe se vai dar conta das contas pra pagar. Seguimos: “meu namoro nunca esteve melhor, tá tudo tao perfeito/ mas pode mudar de uma hora pra outra, pode ser porque vcs estão longe e quando morar junto vai ficar tudo diferente”, ou ainda “meu Deus não acredito que finalmente consegui ingresso pro show da Taylor / mas vai ser golpe e você vai ficar lá presa na catraca vendo todo mundo entrar e ainda vai ter gasto um dinheiro que vc sabe que não deveria”, bom por aqui, dentro da minha cabeça existem infinitas guerras entre o maravilhoso cotidiano e sua paz, e a sabotagem constante me mostrando o quanto não saio do lugar.

Além desses marcos dos últimos 365 dias, me encontro em um meio termo entre amizades do qual ainda não me achei. Sempre foi difícil para mim ter amizades, daqueles reais, daquelas que duram além do contexto trabalho, escola, amigos dos amigos, porque sempre senti que as amizades que fiz são completamente por conveniência das circunstâncias e sempre me esforcei ai máximo para mostrar para os outros que eu valia a pena, que era uma boa amiga, que eles eram importantes e que não queria perder, esquecendo automaticamente de tudo isso que me forçava a mostrar para os outros ao invés de para mim mesma, esquecendo que tb sou uma grande perda. E as coisas vem de onde você não imagina né, do nada alguém que você no começo não achava que seria uma amizade se transforma em uma, daquelas do dia a dia, daquelas com piadas interna, daquelas que gosta da mesma música… daquelas que vira a cara e diz que você foi falsa com ela e apenas a usou. Mas algumas lições são necessárias e algumas coisas só serão aprendidas quando doer, e assim eu recuei, sei um passo para trás e entendi que não preciso ficar forçando as coisas por aqui, nenhuma dessas pessoas realmente se importam, todas estão por conveniência, e não existe problema nisso porque o verdadeiro problema era eu querer forçar algo diferente. Tá tudo bem, pode ir, abro mão hoje sem nenhuma dúvida, tentando repetir para mim todos os dias que não preciso provar a vocês que eu não sou isso, que as coisas não foram assim, tá tudo bem. Ao dar um passo atrás tomo a decisão de que o esforço as vezes não vale a pena, que existem algumas amizades ainda, que preciso delas, daqueles que se importam, e que o futuro pode me dar outras pessoas, ou talvez não, mas que é preciso entender que independente disso, se esforçar demais pelos outros não é o caminho, esse caminho tem estado errado a minha vida toda, meu valor não está neles.

Olhando daqui (4 dias para o meu aniversário, 2 para a “festa”) eu me atrevo, com muito receio em dizer que, pela primeira vez que eu me lembre, agosto foi bom. Que a vida tem sido um pouco mais calma comigo, sou grata por isso. Daqui levamos uma mala com muito amor, muita lição, muitas dores diferentes, mas com uma estranha paz no meio do caos.

[poetryilogycall]

Eu não consigo acreditar que você tá de volta. Eu errei tanto com vc, eu fui tão ruim, mas mesmo assim vc insiste em voltar. Sabendo que mesmo errando tudo era e sempre foi muito intenso pra mim. Sabendo que por mais confuso que seja enquanto eu errava eu te amava, sabendo de tudo que eu senti, fiz, falei, agi, e deixei de fazer. Você ainda sim mais uma vez bate a porta. E como já é de se esperar de mim, eu entrei no seu jogo, achando que sabia jogar muito bem. E de novo eu dei com a cara no chão, e vc se aprimorou, agora não é mais aquela pessoa indefesa, se fez independente. Agora você sai se diverte e até chegou no lugar que você tanto almejava, ser a popular, a desejada rainha do baile. Enquanto eu me mantive no lugar, refletindo, procurando maneiras de sair da onde eu estava, e claro, bastou eu achar a solução pra você voltar, você não sabia nada de mim além dos boatos vazios e infantis, mas mesmo assim, bastou um passo seu, pra eu entregar todos os meus, e de novo e me pego refletindo, por que eu sou tão fraco? Por que eu deixo você voltar já acima de mim? O que é que eu tenho que fazer pra você ir embora, e me deixar em paz? Depois de 3 anos de ida e volta, você esperou mais 2 pra voltar no tempo exato de me quebrar, no momento onde estou mais frágil, uma presa fácil. O pior de tudo é que eu não posso idealizar que algo de bom vai sair disso, já que todas as outras vezes foram piorando cada vez mais, cada despedida e cada volta, sempre piorando. E dessa vez é você que tá por cima, é você que escolhe o que faz e é você que diz quem sai ou quem fica. E mais uma questão aparece, o que foi que eu fiz pra descer tão baixo? Em um momento era tudo meu, o jogo sedutor da dominância, eu estava na frente, eu sempre estive, quando foi que você passou por mim? Talvez eu até tenha visto você passar e não percebi. Você está de volta, e com você voltou a coisa que eu mais detesto em mim, mesmo ela sendo minha maior qualidade, essa capacidade que eu tenho emocionar tudo, que ao mesmo tempo que me ajuda a entender a dor dos outros me torna incapaz de entender a minha própria dor, mesmo ela sendo idêntica a do outro, outro esse onde eu vi a resolução em instantes, agora quebro a cabeça pra tentar entender o que eu tenho que fazer, eu quero me aproximar, mas não quero voltar, quero te tocar mas não quero me segurar, quero você de volta mas quero você distante... Eu temia que você voltasse depois daquele maldito dia em que nós esbarramos, por que eu sabia que eu iria sofrer, e aqui estou, mal conversamos durante a madrugada e já estou me lamentando por não te ter comigo, maldição, malditas sejam as emoções, emoções essas que tenho que segurar durante tanto tempo, eu errei eu sei, mas eu ainda te amava, talvez eu nunca vá superar você, ou qualquer umas das outras, não importa o nome ou tipo físico, eu sempre me vejo sofrendo por estar só, e eu não quero alguém apenas para não estar só, mas ao mesmo tempo eu sinto a necessidade de te ter apenas pra não me ver só... Estava tudo bem, tudo estava indo tão bem, mas você tinha que voltar, tinha que aparecer de novo, trazendo o mesmo sentimento dúbio da angústia de te querer sem ter, com o medo de ter e me arrepender... Malditas sejam as emoções, essa que me fazem pensar em você a cada segundo, e são mesmas que me dizem que eu não preciso de você e eu que estava ótimo sem você e nem ninguém. Malditas sejam essas emoções, essas que me tornam mesquinho, que fazer te querer inteira somente para mim, e do jeito que era antes... Talvez o problema seja esse, não é mais como antes, eu costumava estar acima, agora eu tenho que aprender vendo você de baixo... Talvez por estar abaixo que eu te quero tanto, pra que de certa forma meu ego se estabilize vendo que você não mudou tanto quanto eu. Eu ainda tenho mais a dizer sobre meus sentimentos por você, mas assim como as como essas emoções, malditas sejam, eu estou prolixo, repetitivo, afinal, é a mesma maldita emoção de antes, de não saber o que fazer, como você me superou?

[1amno0ne1]

Oi, vou te ver de novo hoje. Estava mexendo umas coisas entulhadas do mezanino, separando o que é lixo e o que não é, quando encontrei minha coleção de antiguidades. Vi minha máquina fotográfica e te mandei mensagem perguntando se você queria. É a sua cara, ia ficar linda na sua estante. Não vou levar essas coisas, só ocupam espaço e ficam desvalorizadas na minha bagunça. Estou tentando me livrar de tudo que não seja essencial ou tenha valor sentimental, como coisas que ganhei de presente de pessoas importantes (mesmo querendo me livrar de vários). A questão é, quando você vier, vou pedir para você entrar. Vou pedir para você olhar as outras coisas para ver se quer alguma. Vou brincar que você se livrou de uma boa pela pilha enorme de livros do cursinho que estou tendo que carregar sozinha. “Pilha” é eufemismo.

Pensei em te pedir um favor, que você me ajude a levar esses livros para o Estadual para doação. Você tem carro, trem braços fortes e eu tenho na oportunidade kk. O problema é que minha mãe vai ficar na minha cola hoje para resolvermos algumas coisas e não vai visitar meu avô, ou seja, vamos estar de carro. A desculpa era que eu estaria SEM carro, mas tudo bem. Outro dia eu tento, talvez amanhã.

E porque tudo isso? Você me pergunta. Por motivo nenhum além de poder te olhar de perto mais um pouco. Não vou tentar nada, não vou insinuar nada. Só quero ouvir sua voz, ver você e te sentir perto de mim, nem que sejam por alguns minutos. Sei que é patético, já dizia o meme: estou correndo tanto atrás de migalhas que comecei a acabar que sou um pombo. Pru pru.

Vamos ver no que que dá né. Pelo menos vou ter a chance de me despedir de você antes de ir embora.

Percebi que repito muito a palavra “você”. Você, você, você…

Obrigada por me dar essa chance.

Ainda te amo.

[theladylaurenworld]

02/03/2023: Saia. Saia daqui! Suma dos meus pensamentos. Dos meus sentimentos. Eu não te suporto mais. Você não se encaixa mais aqui. Seu veneno não é compatível com meu coração. Suas ações não são condizentes com os meus valores. O sonho que sonhei, nada disso passava. Você não é nada além do que eu consigo ver, um parasita. Desapareça da minha vida tão rápido como surgiu. Saia com suas meias atitudes, meias palavras. Com suas inseguranças que usa como muleta para não amadurecer. Saia levando seu nome e sobrenome. E me deixe lembrar como era pacífico e sereno sem você aqui. Como era repleto de possibilidades, de liberdade. Como eu não me lembrava da aflição e frustração de lidar com uma pessoa confusa. Esse aperto no peito, essa vontade de puxar os cabelos e morder pontas de caneta. Esse frio na barriga. O estômago embrulhado, chegando a doer depois de horas sem comer. Mas realmente, você fez seu papel direitinho. Se eu precisava de algo drástico para dar um fim a essa palhaçada, você não poderia ter feito melhor. Você é perfeito para ser horrível. Mas eu preciso agradecer muito por ter te conhecido, por ter descoberto tantas coisas sobre mim, e entender que realmente não há como controlar atitudes alheias. Mesmo que elas sejam conflitantes em si próprias, que elas se embaralhem em um casulo de confusão. Tenho que agradecer por ser lembrada de como as pessoas conseguem se apresentar de uma forma tão gentil e cuidadosa, enquanto acumulam seu veneno para utilizar no momento da fragilidade alheia. Quanto meus instintos estavam certos, né? É óbvio que a desonestidade de não pagar as festas do seu próprio amigo já evidenciam as suas falhas de caráter, que hoje são evidentes. E agradeço por poder vê-las. Tão de perto. Senti-las queimar minha esperança e meu sentimento. Senti-las destruir cada momento. Realmente, não ficou nada de bom para te oferecer, não que você mereça. Cada flor que te dei, você cortou os espinhos e enfiou em mim. Basta. É mais que suficiente para que eu desista. É mais que suficiente para que eu aprenda. E não somente com você. Cada célula do meu corpo estará mais resistente, e eu posso te afirmar, da próxima vez não irei cair. Você foi entrando tão aos poucos e pegando tão devagar os meus pedaços que eu sequer percebi. Ainda mais comigo tentando negar tudo. Eu não sou mais aquela pessoa. Aquela que não sente nada. É uma parte de mim que eu não me orgulho, e utilizar tamanha frieza e descaso seria abrir mão da minha evolução. Da minha humanidade. Seria me tornar mais parecida com você, e isso me dá calafrios. Mais esperta? Sim, sempre. O caminho é esse mesmo. Errar, aprender. Repetidamente. Mais fria? Jamais. Quero ter um coração cada dia mais florido. Quero ser aquela pessoa que multiplica a alegria e que apaga a tristeza. Quero sempre transbordar de amor e dá-lo livremente. A quem merecer. O aprendizado que tanto preciso envolve entender tanto os momentos em que precisarei doar sem esperar receber algo em troca, quanto entender os momentos da retração necessária. Entender que as vezes a gente se esforça demais e se doa demais por algo que nos suga, e então ficamos quase sem energia. Mas tudo bem, eu sempre terei amor pra recomeçar. Ele não me assusta, nem você. Sempre terei uma alma que borbulha, e mesmo que ela seja reduzida a uma faísca, eu tenho certeza que ela explodirá de novo e de novo até encontrar o lugar perfeito para se alocar. Me recuso a te deixar sequer tentar diminuir meu brilho outra vez. E quer saber? Dessa vez, isso MUDA TUDO.

[breakmeuntil]

👀

tem um pouco de álcool no meu corpo agora e eu ando pensando, ultimamente, porque eu amo tanto você, na verdade é estranho "amar" alguém de novo (entre aspas porque eu realmente não sei se eu já amei alguém antes mas eu amo agora) tudo que eu passei me fez acreditar que eu nunca ia gostar de alguém de novo e de que o "amor" não é real, se ele existe de fato. então eu ando pensando em porque eu te amo tanto e o que eu tenho que amar em você e eu tento não parecer egoísta pensando nessas coisas porque eu genuinamente acho que eu sou. na verdade, eu não sou boa com palavras, nunca fui na verdade, eu acho que eu nunca fui boa em nada mas vou tentar ser uma vez na minha vida, você me faz sentir a melhor pessoa do mundo e eu sinto muito por isso, porque muitas vezes eu não me sinto bem e não é por culpa sua e sim porque minha cabeça não é muito boa com sentimentos e eu tô sempre sentindo coisas ruins, e a coisa que eu mais queria era parar de sentir essas coisas ruins e ser feliz do seu lado, porque o que eu mais quero agora é ter você do meu lado, e eu me sinto mal por me sentir mal porque eu não quero que você fique mal com isso ou qualquer coisa por isso eu tento esconder mesmo que as vezes não consigo muito bem e ultimamente tá passando um filme de terror dentro da minha cabeça e não tô sabendo lidar com isso muito bem. Eu nem sei porque eu tô mal, eu só me sinto mal independente do momento. acho que eu me perdi um pouco no foco desse texto porque na verdade eu queria falar sobre o que eu amo em você mas não consigo pensar direito sobre isso porque eu nunca soube dizer no que eu gostava nas pessoas, eu só gostava. eu genuinamente amo ficar perto de você e sentir você, tocar você, abraçar você, te beijar, tudo. eu gosto muito quando você me vê, você não me olha, você me vê, me enxerga e isso é muito novo pra mim porque eu acho que isso nunca aconteceu antes. e eu amo te ver também, as vezes eu queria cuidar de você e te deixar bem, literalmente igual uma mãe, pegar sua cabeça colocar no meu peito e falar coisas que você gostaria, queria cuidar de você até você dormir ou até você se sentir. queria que você soubesse que o mundo não é tão pesado igual você pensa e que muitas coisas não são tão importantes assim e que você não precisa se preocupar tanto, queria tirar esse peso de você e te aliviar, queria poder arrancar seu cérebro fora e colocar um novo em você, um saudável e feliz pra nunca mais te ver triste na minha vida. a coisa que eu mais quero é ver você bem e me ver bem pra que a gente possa ter uma vida boa juntos porque eu tenho muito medo que talvez as coisas não fiquem tão boas futuramente por causa dos nossos próprios problemas e mesmo que isso aconteça eu faria de tudo pra resolver só pra ficar com você. eu fico imaginando tanta coisa sobre a gente juntos, eu quero ter uma vida com você, quero construir uma eu até me sinto sei lá meio precipitada falando isso porque a gente tá junto a 1 mês e meio mas sei lá você sempre pareceu ser a pessoa certa pra mim e eu sempre pensava "puta que pariu não consigo acreditar que uma pessoa assim existe de verdade, um homem assim existe de verdade" e eu sempre achei que você era bom demais pra mim, e meio que até hoje eu acho, você é muito lindo e tem um corpo lindo e é engraçado e gentil, é simpático, honesto, carinhoso eu nem sei como falar tudo que eu gosto em você porque eu não consigo encontrar as palavras certas só consigo sentir.

você é espetacular e eu não consigo acreditar. você é literalmente tudo o que eu sempre quis e isso é inacreditável

eu quero beijar você todos os dias da minha vida e quero morrer do seu lado, eu quero que meus últimos segundos sejam juntos ao seus.

você me entende tão bem e a gente se dá tão bem que até parece que você foi feito pra mim, eu realmente não acredito em almas gêmeas mas parece que você é uma, e é a minha.

eu não sei se eu vou te mostrar esse texto, mas se você ver isso em algum momento só quero que você saiba que eu te amo e amo te fazer feliz.

se eu soubesse em algum momento da minha vida que eu teria você, eu teria me poupado tanto sofrimento só pra te fazer feliz, mais do que eu já faço (imagino que eu te faça feliz, espero que sim) porque eu realmente nunca pensei que seria capaz de sentir isso antes, eu já me apaixonei muitas vezes antes e mesmo que com você o começo foi igual eu nunca imaginei que tomaria essa proporção. eu sinto como se precisasse de você pra respirar, eu queria muito, agora, agarrar você e nunca mais soltar. eu sei que isso tem mais a ver comigo do que você, porque eu não sei lidar com a minha própria companhia e que também eu não posso precisar de você pra respirar mas eu queria muito te beijar exatamente agora. tá passando mil coisas na minha cabeça agora e eu não consigo dormir e a única coisa que eu consigo fazer é pensar em você, eu sou muito grata por ter você comigo, e também tenho muita sorte, você faz meu mundo escuro ficar colorido e me dá esperança, você me trata tão bem e é tão bom as vezes acho injusto uma pessoa com tantos problemas igual eu poder ter você. eu acho que te encontrei no melhor momento possível e mesmo que eu não esteja no meu melhor momento eu sei que vou ficar bem e que você vai também. é tão raro ver uma pessoa como você no mundo, especificamente um homem como você, você não finge ser, você é bom de verdade. eu queria que você pudesse ver como eu te vejo, e talvez você também quisesse que eu me visse como você me vê. eu tô tentando ser minha melhor versão possível por você, eu meio que faço tudo pensando em você.

eu queria que você soubesse o quanto você é amado, por mim e pelos outros.

[pocrix]

[28/2 10:36] +55 : Hey

Oii

Acho que passei um pouco da hora de responder kk Mas quanto mais eu adio mais passa da hora do mesmo jeito né. Acho qe me senti um pouco intimidado com a pergunta pq vc pediu pra responder com sinceridade

E com sinceridade a resposta era: não sei, não faço a menor ideia

Eu definitivamente tenho problemas pra manter contato isso é obvio

Todas as pessoas novas que eu conheço por whats eu sumo e nao é por mal

Eu nao quero sumir

Mas é dificil pra mim sair da zona de conforto de pessoas kk Não que justifique sumiço, até pqe nao é planejado

Mas me incomoda tbm, e não é por culpa sua nem nunca foi

Acontece que eu ja tendo dificuldade de manter contato com gente nova tem todo o papo de que com vc é diferente sabe

Meu a gente namorou tipo ce foi uma das pessoas mais importantes em boa parte da minha vida, e aí a gente terminou e ficou voando, nao quer dizer que eu queria sumir da sua vida ou que vc sumisse da minha

Eu te chamar do nada era meio qe um "oi nao quero sumir", uma tentativa de que da pra deixar sentimentos pesados pra tras e só sla, nao fingir que vc nao existe

Seja tipo: "oi vamos ser amigos e conversar com frequencia ou oi vamos se pegar e transar ou oi vamos se encontrar e trocar ideia uma vez por trimestre"

Na minha cabeça quando eu te chamo é pqe eu meio que to pronto pra qualquer desses contatos sem precisar sumir ou me sentir pressionado ou ficar remoendo os sentimentos mais fortes que ja passaram pela gente

Eu nao sei exatamente oq necessariamente vc pensa de mim ou dessa resposta ou oq vc tava esperando dessa resposta ou enfim

Perdão

Não é por mal

Mas com vc inevitavelmente as coisas sao mais intensas

E acho que isso acaba me afastando mto mais do qe eu gostaria

Espero que isso um dia nao me atrapalhe mais (espero que nao esteja atrapalhando na vdde ne, faz tempo desde a pergunta )

Se nao quiser responder tudo bem tbm

Mas acho que essa é a "vai ter uma justificativa" mais sincera qe eu tenho em mim

[28/2 13:42] Crix💀: Oi, eu sinceramente não sei muito como responder essa mensagem mesmo tendo lido e relido por algumas varias horas. Surgiram muitas perguntas conforme eu fui lendo e tenho a impressão de que se eu fizer elas você ou não vai conseguir responder por não saber a resposta ou vai se sentir intimidado por elas de qualquer maneira.

Eu entendo todo o lance de não querer sair da zona de conforto até porque em 99% do tempo eu sou assim e tá tudo bem, de verdade. Eu não me importo de tu sumir e voltar. Eu entendo também que as coisas com a gente sejam meio intensas mesmo eu não entendendo exatamente o por que mesmo depois desse tempo todo, afinal eu tô lá também né haha Entendo também o lance de tentar não deixar sentimentos pesados afetarem (mesmo eu não tendo entendido totalmente o que esse “pesado” signifique) mas o que eu realmente não entendi e queria que se possível tu explicasse é o “estou meio preparado pra qualquer um desses contatos” e do nada simplesmente não parece meio nada na real hahah

Acho que não é produtivo falar sobre tudo o que tu falou nesse texto de uma vez, mas ir por partes, mas ai é com você

[28/2 14:03] +55 11 99850-5413: Eu nao sei explicar pqe é pesado ou pqe é intenso dps de tanto tempo

Só é

Tipo kk Querendo ou nao vc mexeu mtas peças em mim por mto tempo então acho que por mais longe que eu esteja de onde a gente tava antes, meio que passa um pouco por isso tbm, nao sei pq, mas é mais delicado sei la

Oqe eu quero dizer com "pronto pra qualquer um desses contatos" é que qndo eu te chamo é pqe na minha cabeça vai ser de boa. Tipo seja como for a conversa ou seja onde for parar, na minha cabeça eu meio que "ta, ta tudo bem falar com ela, vou chamar ela quero conversar vamos ver como é" e meio que penso que vai ser nada de mais

Mas as vezes nao é kkkkk Pqe ai parece que a zona de conforto some e que nao sei oq fazer dps e etc etc que parece que na real oq fazia sentido era ter sumido

Mesmo nao querendo

Eu nao sei pqe acontece isso nem acho legal

Eu quero que seja de boa independente de como seja, nao quero qe "dps nao pareça nada"

Mas acho que talvez isso explique um pouco

[28/2 14:16] Crix💀: se serve de consolo isso tudo é bem... recíproco, se é que pode ser usada essa palavra nesse caso.

Não entendo como funciona sua zona de conforto e nem cabe a mim entender na real, nunca foi a intenção te tirar da sua zona de conforto mas seria interessante tu entender como ela funciona. Não coloca a gente, como indivíduo, numa situação confortável.

Toda vez que tu aparece eu olho e penso "bacana, vamos ver como é" e depois acontece o mesmo tudo de novo e eu fico tipo "Nice..."

e "as vezes não é" é relacionado a zona de conforto? hahah

[28/2 14:25] +55 : Eu acho que sei um poquinho como funciona hahah Na real é muito uma questão das pessoas que são próximas de mim. Eu não faço terapia (preciso bastante inclusive to procurando kk) mas eu acho que varia muito de momento pra momento, a unica coisa que tenho certeza é: tem gente que eu me sinto confortável e quem não tá nesse círculo me deixa inquieto. Por isso é difícil tbm conhecer gente nova (ou trazer alguém de volta), pqe eu meio que me acostumo com quem tá perto, minha vida meio que vai flutuando com quem ta aqui sabe, e não é que eu não goste de quem não tá hahah Esse é justamente o problema

Eu quero conhecer gente nova

Eu quero trazer gente de volta

Só que parece que me deixa ansioso ou alguma voz chata fica "mano, oq ce ta fazendo, deixa como tá"

Por mais que tipo, ok, tá legal como tá, mas não tem porque não expandir isso ou chamar alguém pra conversar ou sei lá

Racionalmente não tem porque haha mas me deixa meio ansioso, acho que é meio que isso que acontece com quando a gente conversa, principalmente com vc no caso hahah Aí vira o "as vezes não é de boa"

[28/2 14:33] +55: isso faz sentido? Desculpa se não fizer sentido kjkjkjkj eu tento fazer com que faça mas talvez não faça

[28/2 14:40] Crix💀: eu acho que entendi hahaha não tenho total certeza, mas já passei por isso algumas vezes

[28/2 14:40] Crix💀: acho que a terapia ajudaria tu a lidar com essas coisas mesmo tu não sabendo exatamente como elas funcionam

[28/2 14:41] Crix💀: desculpa te tirar da sua zona de conforto indiretamente rs

[28/2 14:43] +55 11: eu tenho certeza que ajudaria hahah É que tem tcc esse ano + estagio + aulas e tem que aceitar amil hahahah Ta nos planos, mas não sei quando

[28/2 14:43] +55 11: kkkkkkkkk Aham

como se fosse culpa sua

como diria a terapeuta da Diane em BoJack

don't be responsible for other people's malfunctioning

[28/2 14:44] +55: desculpa por aparecer e sumir

[28/2 14:45] Crix💀: bojack 🖤 hahaha tantos tapas na cara

[28/2 14:45] Crix💀: tá tudo bem, é que realmente parecia que eu tinha feito algo e isso me deixava meio na merda

[28/2 14:46] Crix💀: a gente se via e corria tudo bem e eu pensava "caralho, certas coisas nunca mudam" e aí tu sumia e eu ficava meio muito sem entender nada

[28/2 14:46] Crix💀: mas tá tudo bem

[28/2 14:48] +55: Nao fez kk que fique bem claro isso

Nao foi vc

[28/2 14:48] +55: E sim

Corria tudo bem

E certas coisas de fato nunca mudam hahahaha

[28/2 14:49] +55: Oq acontecia dps era eu sendo surtado cmgo mesmo haha

Mas tava tudo bem

[28/2 14:49] +55: Entao acho que

Ta tudo bem haha

[28/2 14:51] Crix💀: Será que o seu surto, nesse caso em específico, não seria justamente por certas coisas não mudarem?

[28/2 14:53] +55: não sei

de quais certas coisas estamos falando? hahaha

[28/2 14:56] Crix💀: não sei hahahaha, por exemplo, mesmo depois de todos esses anos sempre quando a gente conversa parece que não mudou nada e isso é meio... estranho talvez hahaha mas isso varia

[28/2 14:57] Crix💀: o que não muda pra mim talvez não seja o mesmo pra você hahaha

[28/2 14:57] +55: talvez haha

[28/2 14:58] +55: Tipo realmente parece que é facil, mesmo a gente estando longe e sem se falar geralmente flui

Mas tipo, se for isso eu meio que preciso tipo kk parar né

Pqe teoricamente é bom ser fácil conversar e se ver etc

Então tipo...né? haha

[28/2 15:01] Crix💀: não conseguir entender a linha de raciocínio ahahah

[28/2 15:03] +55: tipo

a gente some haha Aí volta a se falar e se vê, e tudo flui bem

se eu to surtando porque flui bem meio qe ta errado né hahhaha

até onde eu sei fluir bem é uma coisa boa haha

[28/2 15:04] Crix💀: então, é isso que eu tenho tentado entender nós últimos tempos

[28/2 15:04] Crix💀: entendeu a confusão que eu fico quando isso acontece? hahhah

[28/2 15:07] +55: kkkkkkkkkkkk desculpa

não queria que fosse assim

eu não sei nem se é isso djfkdjf

[28/2 15:08] +55: mas enfim, perdão, eu sei que não devo ter explicado muita coisa (até pqe como ficou claro nem eu entendo mto fkdjfkjf) mas espero que pelo menos tu não se culpe ou não fica alguma coisa flutuando como se tivesse algo errado

[28/2 15:10] Crix💀: tá tudo bem, de verdade

[28/2 15:10] Crix💀: não vou ficar me culpando mais, e sei que falar "ó, vê se não some" não ajuda em nada então hahaha

[28/2 15:10] Crix💀: se quiser, sabe onde me achar

[28/2 15:12] +55: ah, acho qe to aqui agora (talvez com as coisas um pouco mais claras)

[28/2 15:13] +55 11 99850-5413: se quiser conversar

[28/2 15:13] +55 11 99850-5413: oi

[28/2 15:13] +55 11 99850-5413: haha

[anslife]

Não sei nem direito como começar essas coisas. Eu tô enfrentando uma revolução que só esse momento da minha vida poderia proporcionar. Eu entendi completamente o meu problema em me dedicar demais às relações. E que precisar dar um passo atrás é muito necessário. Fui forçada a fazer isso, e por mais que os pormenores, horas e detalhes sejam o diabo de dolorido, eu consigo ver o cenário como um todo, como eu caí de cabeça em todas as relações que eu tive depois do Z talvez num desespero de achar aquela ligação bizarra que forjamos ao morarmos juntos e praticamente casarmos por quase três anos. Ele estava dentro da minha casa quando eu passei por uma revolução, pela maior de todas, que foi ir de criança para adulta. E talvez eu tenha vinculado uma parte muito, mas muito importante de mim à personalidade dele, que, depois que foi embora, deixou um buraco que eu venho tentando desesperadamente preencher. Ou talvez isso venha até antes disso, quando eu usei ele pra preencher a ausência de casa e dos meus pais. Eu odeio ficar sozinha. Me dá uma coceira, um preciso partilhar esse pensamento muito idiota que eu tive agora com alguém. Talvez eu devesse ser youtuber ou algo assim. 

Mas eu também tenho que falar que essa história com o G... Acho que eu tô com um pouco de vergonha de admitir que eu sabia que não ia dar certo. Que eu realmente cruzei os dedos tão forte, e desejei com tanta força, que acabou dando certo. Mas ninguém fica por puro desejo do outro. Ao mesmo tempo em que eu acho injusto que ele nunca foi embora de verdade. Eu tive que empurrá-lo pra fora da gaiolinha que ele mesmo quis entrar, no final das contas. E aí eu saí como a pessoa que queria demais. Sendo que eu não pedi nada de extraordinário. Pedi abertura, pedi licença pra entrar, já que ele quis tanto entrar aqui, nada mais justo que eu entrasse lá também. Mas aí dei de cara com um muro intransponível que, quando questionado, ainda ficava bravo de que obviamente que eu não posso ultrapassar esse muro, já que é dele, e o espaço é dele. No final, é uma porção de egoísmo. Só que me irrita e dói pra cacete saber que ele deve estar feliz ou aliviado e provavelmente rindo em algum canto, enquanto eu tô me perguntando todos os dias se eu vou sobreviver a isso e se em algum momento eu vou parar de me sentir um pedaço de lixo. 

Vem muita fantasia na cabeça, e quase todas me colocam pra baixo, como se eu não tivesse sido o suficiente. E aí alguém me falou isso hoje, acho que foi a Thay: eu sempre me perguntei se eu era o suficiente pra estar com ele. Mas será que ele é o suficiente para estar comigo? Ele é uma pessoa maravilhosa e ele me tratou como uma rainha na maior parte das vezes. Ele é gentil e cuidadoso e topou, ainda que relutante, em entrar nessa aventura comigo. Mas essa eterna indecisão e dúvida e demora para se entender como adulto, por mais que me tenham parecido muito perdoáveis ao longo de todo o processo, acabaram trazendo consequências pra mim que eu já não consegui mais administrar. A paciência acabou, como um grito de irritação que me faz andar mais rápido numa calçada pra ultrapassar alguém. Eu não aguentei mais. Ouvir mais uma vez, da pessoa que eu mais amo no mundo, que ela não sabe se quer estar comigo? Poxa, eu não sei se eu mereço isso. Eu acho que não, até porque eu sou muito legal e bondosa. 

Aí vem uma outra crise, que é meio que a de sempre: será que eu que não tô errada nisso? Eu deveria ter mandado ele pro inferno na primeira vez que isso rolou. Só que, ao mesmo tempo, não sei se por preguiça de tentar mudar ou um pouco de desespero por não fazer ideia de como se faz isso, eu não quero mudar. Eu sinceramente banco isso. Não é possível que amar alguém e querer construir uma relação seja um crime e uma idiotice. Querer estar com alguém que te faz bem e querer que essa pessoa tenha o melhor que você puder oferecer de si não será nunca, jamais para mim um problema. Existe uma certa dosagem aí, tenho que admintir. Mas de resto, to aguardando o que a vida me preparou. 

[cestodepapel]

Fazer o que quiser

Eu sempre pensei que as pessoas deveriam respeitar mais a própria vontade. Desde que me entendo por gente nunca dei a ninguém o direito de decidir por mim alguma coisa, exceto quando queria algum tipo de recomendação (e mesmo assim, eu mesmo decido o que fazer). Isso sempre me incomodou de diversas maneiras diferentes. Cansei de ver gente jogando sonhos, desejos e até valores no lixo por causa do receio que isso possa causar má impressão em alguém que não ele próprio.

Eu não falo de não ter limites. Eu falo sobre várias coisas. Desde  o curso que escolhe fazer na faculdade até quebrar ou não alguma dieta em algum momento. Às vezes damos um peso muito grande a coisas que nem queremos fazer. Eu gosto de escrever, de pintar, de desenhar, de cantar (não que eu exatamente saiba). Quando era criança eu sabia andar de skate antes dos 5 anos. Em algum momento deram fim ao skate (não sei se roubaram ou quebraram sem querer e apenas jogaram fora). Eu o guardava em baixo da minha cama. Talvez se tivessem me dado outro skate ou algo assim, eu seria alguém bem mais atlético (mas como eu era pobre, não podia exigir nada).

O que realmente me incomoda é que as pessoas traçam planos, decidem, planejam coisas sobre você e sequer perguntam se você está de acordo com isso. O ápice do conservadorismo é a religião. A religião diz que não interessa o que você descubra sobre a realidade, você ignora tudo isso e aceita a mitologia de seja lá quem for como verdade (não discrimino as religiões, simplesmente não levo nenhuma em consideração). E a religião predominante no Brasil (cristianismo) traz um conceito de Livre-Arbítrio, que é uma regra que DEUS todo poderoso se recusa a quebrar. É um limite na autoridade divina para que sua criação não sejam marionetes e tenham vontade própria. E me deixa enojado vendo que são os religiosos quem mais pisam no livre-arbítrio em nome de suas crenças que tentam impor aos outros em muitos casos.

Sinceramente acho que cada um devia enfiar seus preconceitos no cu. Quero se se fodam numa boa. Não me interessa que tipo de relação seja, eu nunca vou respeitar alguém que pisa na livre vontade e no direito que cada um tem de exercê-la (com os devidos limites do consentimento). Manifestar sua vontade não significa forçá-la nos outros. Os outros possuem livre-arbítiro e podem decidir por si (embora a maioria seja burra e joga o próprio livre-arbítrio no lixo por covardia ou preguiça de fazer o esforço mental necessário pra tomar uma decisão consciente), então quando você quer algo que envolve outra pessoa, você se depara com o livre-arbítrio dela. A receita é simples: é possível às vezes chegar a um acordo. Outras vezes não tem acordo e deve-se aceitar que não dá pra forçar o outro a nada.

Eu escrevo bastante. Mas a maioria das coisas que eu já escrevi na vida não foram textos que expressam algo que quero dizer. Às vezes é uma porcaria de uma lista de compras, trabalho da faculdade, coisas que eu preferia não ter que escrever. Contas e coisas do gênero, coisas que eu preferia não ter que calcular. Porque a necessidade de calcular e caçar o custo-benefício me obriga a saber que eu sou pobre e tenho que controlar extremamente meu dinheiro para que eu vire o mês com algum saldo. Eu sempre paguei o preço pelo meu livre-arbítrio, de escolhas sobre o futuro até as lutas pela dignidade. Muitas vezes minha vida esteve por um fio, de um jeito ou de outro e eu nunca fugi dessa luta.

A questão é que as pessoas gostam de ter influência sobre os outros. E não costumam aceitar bem quando alguém não sofre essa influência. Do mesmo modo como as pessoas se permitem influenciar e quando você se recusa a sofrer o mesmo que ela, pensam mal de você. Como se fosse arrogante não babar o ovo do chefe quando você entrou no emprego via concurso público. Como se fosse errado questionar certas coisas, só porque outras pessoas não tem coragem de questionar. A covardia sendo transformada na cultura do “Manda quem pode” e as pessoas aceitando esse bolo de merda como se fosse chocolate.

Eu nunca ouvi alguém falar “Manda quem pode” pra convencer alguém a fazer a coisa certa, porque isso é frase de quem não tem argumento. Isso é um autoritarismo nojento que serve de base para opressão, ameaça, assédio e todo o tipo de podridão que pisa na ética e na vontade das pessoas. Então essa frase não cola comigo, porque mesmo cagando pra religião, eu respeito a regra que até Deus (segundo os religiosos) se recusa a quebrar.