Tumgik
#porque de outra forma não estou a ver homenagem nenhuma
anditwentlikethis · 4 months
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com que então parece que o equipamento novo que vão apresentar amanhã é mesmo absurdo de feio. Vão-me roubar a listada verde e branca clássica para meter aquela bizarrice como equipamento principal da próxima época
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inws · 4 years
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Nessa semana que acaba hoje completou 1 ano desde que excluí esse mesmo Tumblr, com tudo o que tinha, deitada em uma maca de hospital com morfina na veia depois de tanto pedir que uma dor física me fizesse esquecer a dor emocional que eu vinha sentindo desde que tu me deixou pela penúltima vez.
Naquele dia havia decidido de uma vez por todas acabar com a tua existência dentro de mim. Falando hoje, talvez tivesse sido mais poético ter te relacionado aos dois cálculos renais que me botaram pra ver a vida com olhos mais gentis do que eu andava vendo. Naquela época, por mais irônico que possa parecer, a vida por aqui só tinha cor quando eu te tinha ao meu lado – apesar de termos convencido a nós mesmos de que os dias cinzas eram os nossos favoritos.
Pensando bem, te relacionar àquelas duas pedras de 0,2mm e 0,5mm, respectivamente, teria sido a melhor analogia feita: a dor que me fizeram sentir não eram nada proporcionais ao tamanho (e aqui tamanho, relacionado a ti, é metaforicamente). Mas calma lá que eu juro que o intuito aqui não é ofender ninguém.
De lá pra cá o universo, meu melhor amigo, mexeu os seus pauzinhos e nos colocou frente a frente novamente; e lá estávamos nós, depois daquele fatídico 9 de abril, juntos novamente. E dessa vez, ao que tudo parecia indicar, juntos de verdade. Coitada de mim.
Lá por julho a tua casa passou a ter ares de lar pra mim. Passava mais tempo com a tua família do que com a minha, vivia o teu dia-a-dia, conhecia melhor os teus entes queridos e passei a perceber que de ti gostava muito menos do que deles. Eu só demorei pra perceber.
(...)
Eu não estou aqui pra te dizer nada do que tu não saibas; ou melhor, talvez saiba, mas jamais percebeu.
Aliás, eu não estou aqui pra te dizer absolutamente nada, pois não tenho o mínimo intuito de te fazer chegar até aqui. Se um dia tu chegares, seja bem-vindo. Como sempre foi. Prepara um café preto bem forte sem açúcar e aprende a beber, e eu poderia pedir que em homenagem a mim e a esse momento, mas me limito a adiantar que é pra perceber que até mesmo um café-preto-torra-escura-sem-açúcar-bem-forte vai te parecer doce perto do que tu talvez perceba desse parágrafo pra frente.
Mas volto a dizer: juro que o intuito aqui não é ofender ninguém.
Se tu estás preparado pra ouvir uma das nossas histórias sobre a minha perspectiva, como costumava ser por aqui, dá mais um gole nesse café aí. E sem mais delongas...
 Quando tu me deixaste pela última vez.
A partir daí, nunca mais nada foi sobre ti. Te juro. Até a primeira letra desse texto, te prometo de dedinho que nunca mais foi.
Mas isso aqui é. E vai ser. Vai ser muito mais sobre mim. Vamos lá.
Não foi tão dolorido por aqui quanto pode ter parecido. Talvez tu tenhas percebido que não foi mesmo. Eu estava cansada de não me sentir querida por ti. Estava cansada de tentar te provar que mesmo com os meus erros eu achava que te amava o suficiente pra me reduzir tanto a ponto de, lá naquele 6 de outubro, nem saber direito por onde começar sozinha depois de tanto tempo vivendo meus dias em função de ti.
Estava mais do que tudo, farta de ti – não de nós dois.
Demorei, mas não muito, pra perceber que nós não éramos o problema. O problema por aqui era a tua existência ocupar tanto espaço na minha a ponto de mim, sozinha, não saber o que era meu e o que era teu. E não vou aqui, de maneira alguma, tentar me colocar no teu lugar pra demonstrar que eu sou empática quando finalmente eu consigo falar de mim sem que tua existência interfira na minha.
Em junho de 2018 dêmos um Match que viria a dar início em tudo o que vivemos até meados de 2020. Nunca foi um namoro, mesmo quando tu tentavas fazer com que eu ficasse satisfeita com a falta de denominação – afinal, praticamente morávamos juntos.
Nunca foi um namoro.
Lá em 2018 a Nannie tinha seus 22-quase-23 anos, recém-saída de um relacionamento intenso e dolorido demais. Ele bebeu e me bateu, muito. Mais de uma vez. Dolorido de verdade e não de maneira abstrata. Com faculdade trancada. Desempregada. Recém mudada pra casa da mãe e com um medo absurdo de ter perdido o ritmo da vida que ela sonhava viver. Tudo parecia longe, distante, difícil, e ali em meio a um inverno rigoroso e uma Copa do Mundo que mais uma vez frustrou uma nação, aquele rosto conhecido de tantos anos surgiu e passou a oferecer companhia, atenção e afeto a alguém que vinha se sentindo perdida na própria vida.
Não precisou de muito mais do que isso pra ainda durante as meras trocas de mensagens, antes de qualquer noite juntos, eu já estivesse apegada a ti de uma maneira avassaladora. Nenhuma novidade até aqui.
Entre idas e vindas, meses e anos de sentimentos, vontades, brigas, desentendimentos e muitas inseguranças, a Nannie foi aos poucos se encontrando e botando a vida nos trilhos novamente. Volta pra faculdade, emprego, outra mudança, mudança de estilo (afinal, uma mulher define as fases de sua vida conforme a maneira como ela se enxerga no espelho), mudança de círculo de amizades. Aí se forma, acaba, termina, volta com o Gabriel, e briga, e ama, e termina, e volta. Qualquer uma na minha situação ficaria como eu fiquei com tudo isso: sobrecarregada e perdida. E vivendo no automático, tentando empilhar pratinhos.
Nossa relação era pra ser o porto seguro de nós dois como já havia sido. Doce ilusão.
Eu não sabia mais o que poderia fazer, onde poderia ceder, como poderia mudar mais pra tentar te agradar. Absolutamente cada passo, like, acesso, vontade que eu tinha era atrelada à uma necessidade de estar dentro dos teus critérios para não te aborrecer e isso começou a me destruir.
Em determinado momento eu já não sabia mais se eu gostava mesmo daquelas músicas, daquele jogo ou daquele hábito.
Tudo parecia me incomodar.
Não sabia se aquilo realmente era meu ou se era apenas eu tentando me encaixar dentro das tuas expectativas. Me vi dentro do teu quarto tolerando hábitos que para mim são intoleráveis. Me vi sem saber se fazia sentido eu querer tomar tanto leite mesmo depois de dois cálculos renais. Quando dei por mim, não sabia se aquela era a minha personalidade. Tentei tanto te agradar e estar dentro dos teus moldes que me esqueci, e acho que tu também te esqueceste, que o encanto aconteceu lá em 2018 quando tu me conheceu machucada, mas livre, espontânea e serelepe ao teu lado. Tu tinhas de mim algo que nunca ninguém teve. Minha espontaneidade fiel e sincera. Confortável pra ser meu eu em essência e alma ao teu lado. Eu era poesia para mim, e acho que pra ti também.
Mas isso tinha acabado.
Quando chegamos ao fatídico outubro de 2020, o nosso fim definitivo, poucos dias foram suficientes para que eu percebesse o alívio que era estar sozinha novamente. Ainda levei alguns dias pra, por exemplo, me sentir livre para dar like na foto de um amigo querido, e aí percebi o quão absurdo foi ter me sentido tanto tempo submissa às tuas permissões. Cheguei a pensar, por algumas vezes “e se o Gabriel ver? será que ele vai achar que estou tentando provocar ele?” quando já havíamos terminado e momentos como esse me fizeram perceber o quanto tu amarraste as minhas asas.
Deixei de usar meu apelido carinhoso nas minhas redes sociais quando percebi que, pela primeira vez na vida, tinha passado a me observar e a me sentir como uma mulher adulta. Simbolicamente, tomei a decisão de não mais querer ser associada – e nem a me associar – a Nannie jovem, insegura, ingênua, facilmente manipulável e que não sabia muito bem quem era. Eu sabia muito bem quem eu era. Ou achava saber. Mas com certeza eu estava nesse processo que me trouxe onde estou hoje.
Me recordo de tu teres elogiado a minha decisão quando alterei meu nome em todas as redes sociais e a Nannie passou a ser, definitivamente, a Etiane que nunca deveria ter deixado de ser. Talvez tu não soubesses, mas desde aquele momento eu já sabia que não duraríamos tanto quanto eu gostaria.
Quando outubro chegou após a minha saída abrupta da tua casa, em uma madrugada de domingo, eu sabia que não teríamos solução. Meu emocional queria muito alimentar a dependência emocional que eu havia criado em ti, mas ele também queria que eu fosse feliz. Foi quando a minha razão se encontrou com essa pontinha do meu emocional dentro de mim que a chavinha virou e tu passou a ser uma história do meu passado – daquelas que a gente tem como aprendizado pra nunca mais repetir.
Recentemente “Eu Esqueci Você” caiu no aleatório do Spotify (sim, até meu player de músicas mudou) e me senti levemente representada – não por ela desejando a volta do amado pra mostrar a ele o quanto ela mudou – mas pela suavidade em transmitir o encerramento de um ciclo dolorido tendo como consequência principal um reencontro consigo mesma. O nosso fim me proporcionou isso, e nem pense que vou te agradecer; o mérito é todo meu.
Depois de tantos dias ao teu lado em 2020, o meu dia mais feliz do ano foi o dia em que reuni os meus melhores amigos pra fazermos coisas que adoramos fazer, juntos. Foi quando me dei conta que nós dois nunca fomos juntos em uma cafeteria. Nunca vimos o pôr-do-sol juntos, nem mesmo ficamos à noite juntos na rua vendo o céu. Nunca deitamos na grama a noite com bebidas longe da internet pra ficarmos falando devaneios e contemplando a companhia um do outro. Contigo todos os dias eram extremamente iguais e mesmo a virginiana elevada à quinta potência aqui gosta de um pouquinho de aventura e poesia (e merece).
Foi me percebendo como uma mulher adulta solteira pela primeira vez durante a vida adulta quando terminamos que eu percebi o quanto eu poderia ser – e sou – incrível. Um universo de possibilidades se abriu diante de mim simplesmente porque eu finalmente percebi que sem as tuas imposições e limitações sobre como eu deveria agir, eu poderia fazer o que eu quisesse. Eu poderia finalmente ser quem eu quisesse ser, sem que isso pudesse soar mal pra ti, simplesmente porque a tua opinião deixou de ser fator determinante para que eu tomasse as minhas decisões.
Talvez tu não tenhas percebido o quanto eu brilho hoje. Com certeza tu não vês o quanto eu sorrio sincero hoje sem vergonha de parecer ridícula. Com certeza tu não me vês cantando feliz com meus amigos dentro de um carro aquele rap acústico que muito já me fez lembrar de nós dois. Com certeza tu não percebeste o quanto eu cresci nesses pouco mais de 4 meses que se passaram desde nosso fim e que mais parece outra vida.
Longe de ti eu pude perceber, sozinha, o quanto eu sou interessante. O quanto meu gosto musical não é chato e o quanto ele me faz feliz. Longe de ti eu maratonei tantas séries que tu julgarias ridículas e jamais iria querer assistir ao meu lado, mesmo que fosse me fazer feliz ter a tua companhia. Hoje eu tenho novas séries favoritas que tu sequer fazes ideia de quais são. Eu me diverti tanto assistindo coisas que certamente tu me julgarias e agirias comigo com reprovação que não teria nem como quantificar, e o melhor é que nem sempre foi sozinha.
Longe de ti eu descobri o quanto eu sou querida pelas minhas pessoas e o quanto elas me respeitam e gostam de mim mesmo com todos aqueles defeitos que tu julgavas tanto. Pra muitas delas, aqueles defeitos são virtudes e eu descobri o quanto estar ombreada pelas pessoas certas favorece a nossa felicidade.
Descobri que eu ser tagarela assim ao escrever, desse jeito que tu detestas, é motivo pra que muitas pessoas me admirem e gostem de me procurar quando precisam de um colo e de um conselho. Isso me faz maravilhosa no meu trabalho.
Descobri, longe de ti, que eu não preciso ser perfeita pra ninguém e muito menos que preciso ser igual a alguém pra ser feliz ou desejada. Descobri o jogo que gosto, fiz amizade com uma comunidade inteira sem medo de estar sendo “aberta demais” por estar simplesmente interagindo com as pessoas. E fui aberta o suficiente quando quis chamar a atenção de alguém que me interessou.
Longe de ti eu tive a oportunidade de lembrar como era me relacionar com pessoas que estavam sendo honestas e sinceras comigo; sejam aquelas que estavam afim de um sexo e uma companhia tranquila ou aquelas mais emocionadas que queriam algo mais sério. Fiquei tanto tempo me sentindo insuficiente ao teu lado que havia me esquecido como era simples e leve simplesmente deixar as coisas rolarem entre pessoas dispostas a serem honestas sobre as intenções delas.
Tenho nova rede social favorita, player de música favorito, nova roupa favorita, dezenas de novos amigos. Séries favoritas, série favorita da vida nova. Lugares favoritos. Hábitos novos favoritos, como a academia e a corrida que comecei no exato dia em que tu terminaste comigo. O estudo mais uma vez voltou pra minha vida e só quando eu estava debruçada em livros percebi o quanto é essencial para o meu bem-estar e para a minha evolução me alimentar de conhecimento. Meu café favorito mudou. Meu espaço mudou. Meus critérios mudaram. Tem quem diga que até a minha dicção e o meu olhar mudaram.
Uma vida inteira aconteceu desde que tu se foi daqui. Hoje tu não me conheces mais e eu tenho certeza de que se tu tivesses a oportunidade de chegar aqui pertinho, tu nunca mais irias querer sair. Hoje a palavra que define quem eu sou é certeza e nem mesmo uma paixão avassaladora como a que eu tive por ti me faria entrar novamente em moldes que sempre foram pequenos demais para eu me encaixar.
Eu te via com olhos de quem via poesia em termos sido coleguinhas de escola e nos reencontrado anos depois, tendo nutrido sentimentos que, pelo menos para mim, eram bonitos e poderiam ter nos levado longe. Tu jogaste na minha cara que era mera coincidência e nada demais. Se um dia foi provada a nossa falta de sintonia, foi nesse. Daí em diante, eu nunca mais olhei pra trás. E que sorte a minha: na minha frente haviam pessoas que viam a vida como arte assim como eu.
E assim tem sido e vai permanecer sendo.
Obedecendo às sugestões de pessoas próximas, queridas e que me querem bem, sendo algumas delas pessoas que tu insistias não torcerem pela nossa relação – e unicamente pela sugestão delas – ainda existem meios para que tu me procures.
Se um dia tu encontrares isso aqui e se um dia tu quiseres se valer dessa oportunidade que essas pessoas acham que tu mereces, tu vais saber como.
 Fevereiro de 2021.
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evreuxdharcourt · 4 years
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𝐋'𝐚𝐧𝐜𝐢𝐞𝐧𝐧𝐞 𝐞𝐭 𝐧𝐨𝐛𝐥𝐞 𝐦𝐚𝐢𝐬𝐨𝐧 𝐝'𝐇𝐚𝐫𝐜𝐨𝐮𝐫𝐭 - comentários por Geneviève Sylvie Évreux D’Harcourt
1. BLANCHE OF NAVARRE* (née Évreux) - b. 1330, d. 1398 (FC: Cate Blanchett)
*menção honrosa
Blanche é uma das minhas ancestrais que já foi rainha da França. Conhecida como Belle Sagesse, a rainha era uma intelectual e popularizou o conceito de mulheres bonitas e inteligentes. Casou com o rei Philip VI, que morreu pouco tempo depois do casamento. Apesar de ter sido pedida em casamento diversas vezes depois da viuvez, recusou todas as vezes, alegando que “As rainhas da França não se casam novamente”. Conhecida como mediadora e grande ativista política da época, Blanche não gostava muito da vida na corte e os eventos em que aparecia eram raros.
2. SYLVIE ANTOINETTE D’HARCOURT (née Burgundy) - b. 1942 (FC: Julie Andrews)
Minha avó paterna com certeza ocupa o topo das mulheres fortes da minha vida. Meu segundo nome foi em homenagem à ela e isso sempre fez com que ela sentisse que tinha a obrigação de me ensinar como a vida funcionava. “Geneviève, ma fille, homens são um empecilho na sua vida, sempre. Mas se você encontrar o certo, vai ficar melhor. E não digo o amor da sua vida, não, eu digo um que você consiga controlar”. Uma figura. Sempre foi muito forte e fica muito claro para qualquer um que veja o casal Harcourt quem é que manda naquela casa. Feminista à sua própria forma, grandmère diz que homens são facilmente manipuláveis, desde que você faça-os pensar que a ideia veio deles e não de você. Um ícone incompreendido.
3. ANNE-BLANCHE D’HARCOURT (née Évreux) - b. 1964 (FC: Kelly Rutherford)
Mère é a mulher mais maravilhosa que eu conheço e posso dizer que é um privilégio ser filha dela. Ela é inteligente e hoje em dia é a diretora acadêmica e administrativa da Université d’Harcourt, com um pHD maravilhoso em física quântica e um doutorado em física mecânica. Sensata, estudada, calma, mediadora e dona de uma temperança inabalável, minha mãe sempre será o meu maior porto seguro. Se existe uma definição de casa, com certeza mère é isso para mim. Não importa o que aconteça, sei que posso me apoiar nela sempre. Eu tenho um orgulho particular dela por decidir sempre o que quer fazer da vida e fazer dessa forma. Atrasou a vida de mãe o máximo que pode para terminar o seu primeiro doutorado e criou cinco filhos maravilhosos. Não sei como ela faz tudo isso, mas espero um dia ter metade da força e sucesso que ela tem.
4. JACQUES-AUGUSTE OLONDE D’HARCOURT - b. 1965 (FC: Aaron Eckhart)
Père é um homem de bom coração, de boas intenções e nunca foi nada além de uma pessoa amorosa. Sempre gostou de passar tempo comigo e com meus irmãos e a atenção que ele me deu nunca foi menor do que a dada para os meninos. Mesmo assim, por mais que ele provavelmente seja um dos homens mais liberais que eu conheço, continua com algumas visões que me entristecem. Foi um baque horrível quando descobri que ele tinha filho com outra mulher, não só porque eu tinha mais um irmão para competir, mas porque na minha visão ele era basicamente um super herói, alguém que nunca podia errar. É sempre difícil admitir que os pais são mais do que só pais, mas sim seres humanos que erram. Eu tenho orgulho da posição dele na diplomacia, um grande intermediador da França e outras nações, mas ele deixou de aprender muita coisa com a grandmère.
5. JEAN-LOUIS D’HARCOURT - b. 1992 (FC: Taron Egerton)
Jean é o meu irmão mais velho e cumpre o papel que se espera de um primogênito com maestria. É um dos diplomatas mais novos a conseguir passar na carreira e sempre foi um grande estudioso. Da minha infância, lembro de um Jean-Louis protetor e brincalhão, mas acima de tudo bagunceiro. Do tipo que dava mais trabalho que os filhos mais novos. Hoje em dia é quieto e reservado e sempre muito ocupado. Um dia perguntei o por quê de ele ter mudado tanto e ele respondeu: “nós todos crescemos um dia, Sylvie, sua hora vai chegar também, mas não em altura, você vai ser baixinha para sempre”. Em resumo, ele ainda é o meu Jean-Louis insuportavelmente bagunceiro e brincalhão, só que de terno e gravata. Hoje em dia falamos sobre geopolítica e trocamos livros, mas por trás dos óculos de leitura e do terno que ele sempre tá usando, parece que eu ainda vejo o sorriso do menino que quase botou fogo na casa como brincadeira de primeiro de abril.
6. HENRI-PHILIPPE D’HARCOURT - b. 1994 (FC: Graham Rogers)
Henri sempre foi de longe a força bruta dos Harcourt. Diferente de Jean, nunca se deu bem com os livros, mas isso nunca fez muita diferença na sua vida. Provavelmente teria sido jogador de futebol se não fosse a tradição idiota dos Harcourt, do ramo familiar. Diferente de mim, nunca questionou muito as ordens que recebeu, então entrar para a Força Aérea do exército francês foi algo que fez com honra. É um dos melhores pilotos de toda a Força e hoje em dia ocupa o posto de tenente. Apesar de sempre ser mais sério que os demais, o semblante forte dele pode enganar. Nunca foi o cérebro das peças e brincadeiras pregadas pelos irmãos, mas sempre as executou muito bem. Eu amo o meu irmão como se deve amar, mas temos divergências em todos os campos possíveis da vida (não me faça começar a citar, eu poderia ficar aqui para sempre).
7. ÉTIENNE-STANILAS D’HARCOURT - b. 1996 (FC: Chord Overstreet)
Étienne… Orgulho, coragem, ousadia. Não sei qual dessas palavras podem descrevê-lo melhor. É formado em medicina e agora cursa o mestrado para poder dar aulas na Université d’Harcourt. Mora feliz da vida em um loft em Paris. Constantemente choca a família com as recusas de se tornar médico em grandes hospitais e ser sócio destes para continuar sendo médico do ramo público. Ninguém nunca entendeu ou conseguiu compreender o por quê de ele fazer isso, principalmente porque suas notas eram ainda mais altas do que a de Jean-Louis, que sempre foi o prodígio da família. Oportunidades nunca faltaram, mas de alguma forma ele nunca desapegou do hospital que exerceu a residência. Isso gerou até uma certa briga em um dos jantares familiares durante as férias de uns dois anos atrás -- meu pai e Henri não conseguiam superar a “burrice” dele. Mais tarde, ele veio conversar comigo. Me disse que eu era uma das únicas pessoas das quais ele se sentia obrigado em dar algum tipo de explicação; sempre achou que precisava dar exemplo para mim, que por ser a caçula e única menina, eu era suscetível à alguns valores que ele não achava que faria bem ter. Eu nunca vou esquecer -- ele me disse que existiam coisas mais importantes que dinheiro, fama e prestígio, e que eu entenderia isso quando visse o mundo real. Que eu tinha que aproveitar o meu tempo na bolha de proteção do colégio e, mais tarde, da faculdade... Mas que ele sabia que eu saberia fazer a escolha certa quando fosse o momento. Sempre o admirei acima de quase todos os outros irmãos, por isso e por muito mais. Ah, e foi ele quem me ensinou a dirigir um carro.
8. PIERRE-FLEURY D’HARCOURT - b. 1999 (FC: Neels Visser)
Pierre e eu temos a menor diferença de idade entre os irmãos Harcourt e isso sempre fez com que fôssemos mais próximos do que os outros. Claro que Pierre preferia brincar com os garotos, mas no fim das contas era a Sylvie que sempre guardou seus segredos, encobriu as suas merdas e o ouviu chorar. O apelido, inclusive, foi autoria dele. Pierre tem uma fama de fuckboy incompreensível, porque o coração dele é de manteiga. Nunca vi um garoto chorar tanto por coisa nenhuma e nunca vi um garoto se apaixonar tantas vezes quanto ele. Não importa o que dizem as más línguas, Pierre é um golden boy. Ainda é esquisito não ver ele todos os dias quando ele foi o maior pilar na Truffaut para mim durante muito tempo, o único irmão que lembro direito na escola. Esse é o terceiro ano dele fora da escola e se tem algo em que somos parecidos é nossa falta rumo. Parece que depois de Étienne, todos os filhos saíram errados. Diferente do mais velho, que acabou encontrando refúgio na vida de professor, Geneviève e Pierre não tinham certeza do que queriam da vida. Só que diferente de Geneviève e Étienne, Pierre não está disposto a criar uma guerra ou chocar a família inteira, motivo pelo qual entrou para o Legislativo bruxo francês. Hoje em dia ele é deputado, mas duvido que ele faça ideia do que tá fazendo na Câmara. Meu sweet boy não sabe nem quando começa o período legislativo, e tenho certeza que demorou mais de dois meses para decorar onde ficava o próprio assento, quem dirá planejar leis. Mas, com tudo isso, ainda posso dizer que invejo -- parece estar mais orientado que eu nessa vida.
9. GENEVIÈVE SYLVIE ÉVREUX D’HARCOURT - b. 2002 (FC: Halston Sage)
Ah, essa garota. Eu juro que um dia eu aprendo a entendê-la… Mas parece que não sei falar de mim como consigo falar dos outros (red flag). Mas se for para arranjar uma desculpa melhor: quem se define se limita? *Insira aqui sua desculpa para fugir de constatações pessoais para as quais não estou nada pronta* *insira aqui um meme feminista*.
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ressonancias · 5 years
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Suplência ao impossível - Rodrigo Diniz
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Em A teoria do parceiro, texto que retoma grande parte de um seminário proferido por Jacques Alain-Miller (2000, p.153-154), em colaboração com Éric Laurent, no quadro da seção clínica de Paris VIII, cujo título foi O Outro que não existe e seus comitês de ética (1996-1997), alude à questão – o que é o real para a espécie humana? Esta questão se coloca, de saída, junto à outra questão central, no século XX, mais conforme ao discurso da ciência e à retórica – até que ponto pode a linguagem tocar o real? Na reflexão filosófica que provém da tradição das teorias das descrições definidas, de Bertrand Russell (1905)[1] e, da empreitada de Gottlob Frege, se trata de avaliar até que ponto o nome próprio nomearia o que verdadeiramente é. Um confronto da linguagem com o real e, não com o verdadeiro. A nomeação – dar nomes às coisas, não é a comunicação, nem a conversa fiada, mas, é a questão de saber como a conversa fiada pode se ligar a alguma coisa do real. Isto levou Lacan a passar do Nome-do-Pai ao Pai-do-Nome, pois, é a função do pai dar nomes às coisas, com a afirmativa de que se pode dispensar o Nome-do-Pai, sob a condição de servir-se dele – Lacan o disse – pois, derivado do conceito de Édipo, não é da ordem do real.
Nos textos clássicos de Lacan, o Nome-do-Pai é utilizado como nome próprio. O nome próprio de um elemento particular chamado Nome-do-Pai, mas, no seu último ensino, o Nome-do-Pai não é mais o nome próprio, mas, um predicado definido na lógica simbólica, um elemento – NP (x). Este elemento funciona como um Nome-do-Pai para um sujeito, sendo o princípio que ordena o seu mundo. Isso não é o Nome-do-Pai, mas tem a sua qualidade e propriedade. Em seu último ensino, Lacan diz que toda ordem simbólica é um delírio. “A vida não tem nenhum sentido. Atribuir sentido já é delirante.” Quando se compreende o que se ouve, quanto ao sentido daquilo que um paciente diz, por exemplo, o analista está capturado por seu próprio delírio, capturado pela sua maneira de dar sentido, pois, o delírio é um empreendimento privado. O trabalho de um analista é apreender a maneira particular de um sujeito em dar sempre o mesmo sentido às coisas, de dar sentido à repetição em sua vida. (Miller, 2010a, p.11-12)
“LACAN – Quem tem algo a dizer? X – Nós todos deveríamos sair se você fala aos muros. LACAN – Quem...quem me fala aí?” (Lacan, 1971-1972, p.45)
“Vocês entenderam? Estou falando na capela! É a resposta. Estou falando na capela, isto é, aos muros! [...] Aqui, sempre falei aos muros.” Palavras proferidas na conferência de 6 de Janeiro de 1972, na capela do hospital Saint-Anne, paralelamente ao seminário ...ou pire[2], para comentar que “falar aos muros interessa a algumas pessoas”, citando à Platão e seu mito da caverna[3], invenção que faz deste lugar uma câmara escura onde, havia um buraquinho que mostrava as sombras de algo que acontecia no exterior. Uma teoria que manifestamente nos faz compreender o que é o objeto a. (Id., Ibid., p.45-46)
“[...] suponham que Platão tenha sido estruturalista, ele teria percebido o que é a caverna, isto é, que foi sem dúvida ali que nasceu a linguagem. [...] – porque na tagarelice, na gagueira, tudo se produz – mas, para escolher, ele teve que perceber que os K ressoam melhor do fundo da caverna, do último muro, e que os B e os P brotam melhor na entrada, foi aí que ele ouviu a ressonância.” (Op., Cit., 1971-1972, p.46)
Platão ouviu a ressonância. Pois, o que tem a ver a razão ou o sentido com algo ressonante? – pergunta Lacan, utilizando-se da homofonia, para dizer o mesmo para résonner[4] e raisonner[5] e, afirmando não crer absolutamente no senso comum, em um sentido ou razão comum. Há sentido, mas, não comum, de maneira que, o objeto a é inteiramente estranho ao sentido e, é exatamente isto que faz sua força e, faz força a cada um, em particular. O sentido é que é acrescentado à este objeto, de maneira singular. (Op., Cit., 1971-1972, p.48)
“Será que aquilo que ressoa é a origem do res[6], daquilo de que a realidade é feita? É uma questão que toca, falando muito propriamente, em tudo aquilo que se pode extrair da linguagem, a título da lógica. Todo mundo sabe que ela não basta e que lhe foi preciso há algum tempo – teríamos podido vê-la chegar há um certo tempo, desde Platão, precisamente – colocar em jogo a matemática. E é aí que a questão se coloca: onde centrar esse real ao qual a interrogação lógica nos faz recorrer ao nível matemático? Há matemáticos para dizer que não se pode de forma nenhuma centralizar-se nessa junção dita formalista, este ponto de junção lógico-matemático, que há algo além, ao qual finalmente só fazem prestar homenagem todas as referências intuitivas, as quais se acreditou poder purificar esta matemática e que busca além, por que réson, R.E.S.O.N., recorrer àquilo que se trata, isto é, o Real.” (Op., Cit., 1971-1972, p.48)
Nos primeiros textos dos Escritos, o muro aparece como o muro da linguagem, associado ao significante e à sua estrutura. Depois, em O saber do psicanalista, de 1971-1972, surge a carta-letra de a-muro, contingência que funda o necessário da carta-letra de amor. (Leite, 2012, p.89) O que pode, então, haver no exterior da caverna, além do último muro? “Além do muro, para lhes dizer logo, não há, que saibamos, senão esse real que se assinala justamente pelo impossível, o impossível de atingir além do muro.” – diz Lacan (1971-1972, p.68).
No seminário 20[7], o amor é definido como a tentativa de tornar necessário o contingente do encontro entre dois sujeitos, enfatizando sua impotência e a desarmonia subjacente à contingência do encontro amoroso. O amor está ligado ao saber e, a carta-letra de amor, enquanto seu sentido perdura, “não cessa de se escrever”, como este necessário, obturando a castração e reforçando o muro. O muro que separa o homem e a mulher é a castração e o amor é o artifício para saltar este muro, vindo em suplência à relação sexual, em suplência ao impossível. (Op., Cit., 2012, p.89) --------------------------------------------
[1] RUSSELL, B. (1905) On Denoting. In: Mind, pp.479-493.
[2] LACAN, J. (1971-72). O seminário livro 19: ... ou pior. Rio de janeiro. Jorge Zahar Ed.
[3] PLATÃO (IV a.C.). A república, Livro VII.
[4] Ressoar [N.T.]
[5] Raciocinar [N.T.]
[6] Do latim res: bens, propriedade; passou a exprimir o que existe, a coisa ou o fato. [N.T.]
[7] LACAN, J. (1972-73). O seminário livro 20: mais, ainda. Rio de janeiro. Jorge Zahar Ed.
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Referências Bibliográficas: LACAN, J. (1971-72/1997) O seminário: O saber do psicanalista. Publicação e tradução por Ana Isabel Corrêa – PE, Denise Coutinho – BA, Letícia P. Fonseca – PE e, Nanette Zmery Frej – PE, para uso interno do Centro de Estudos Freudianos do Recife. (Inédito). pp.131.
LEITE, M.P.S. (2012) Parceiro Sintoma. In: A essência da feminilidade. Escola Brasileira de Psicanálise. pp.3-94. Disponível em: http://ebp.org.br/wp-content/uploads/2012/08/Marcio_Peter_A_essencia_da_feminilidade1.pdf. Acessado em: 12/12/2014.
MILLER, J.-A. (2000) A teoria do parceiro. In: Os circuitos do desejo na vida e na psicanálise. – Escola Brasileira de Psicanálise (orgs.). Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, pp.153-207.
MILLER, J.-A. (2005) El Otro que no existe y sus comités de ética, / con colaboración de: Éric Laurent. 1ª ed. Buenos Aires: Paidós.
MILLER, J.-A. (2010a) Efeito de retorno à psicose ordinária. In: Opção Lacaniana Online. Nova série. Ano 2, n. 3. pp.30. Disponível em: www.opcaolacaniana.com.br. Acessado em: 13/12/2014.
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Diário de Escrita Edição 1 - 7 Lembranças de Um Dia Sem Chuva.
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Chegamos a mais um final de mês. Wah, passou mais rápido do que deveria.
Como foi? Conseguiu fazer o que tinha planejado ou acabou deixando algumas coisas para tentar no próximo? Aqui foi consideravelmente bem. Tive que enfrentar alguns problemas, mas nada que eu não pudesse resolver. Espero que os próximos meses sejam assim também e que eu possa acordar melhor todos os dias.
Mas, aaah, não adianta ficar imaginando como o próximo dia vai ser! A gente tá no hoje e ele só tá começando. Agora, vamos viver!
Aa, esse capítulo foi basicamente como escrever uma grande fanfic com OCs em diversos ambientes que se assemelhavam o tempo todo. Isso porque essa estória é sobre contos de fadas.
Passei a maior parte do processo questionando o que eu estava fazendo e se estava realmente certo aquilo. Não por ser algo cruel ou duvidoso, mas por ter que parar e pensar em como refletir a personalidade dos OCs em outros personagens. Era como colocar todos eles em uma grande peça de teatro para atuar sendo outros, porém sem deixar de ser quem são. É quase como se a estória em si fosse uma máscara que eles vestiram, mas ainda estão ali. Por isso minhas questões eram sempre voltadas para ter a certeza que o OC seria visto durante a “atuação” dele mesmo com outras roupas e nomes.
Escrevi tudo em 3~4 dias, mas, diferente de Abril, dessa vez tive total controle das coisas e consegui trabalhar cada tópico com calma. Isso porque eu já sabia que o texto ficaria enorme durante o rascunho da ideia. Dar cena para 63 personagens é complicado.
Evitei ficar descrevendo muitos detalhes, porque contos de fadas contam estórias de forma mais direta e, como disse no início do post, os cenários são muito parecidos. Só dei foco para o ambiente quando tinha algo de diferente ou importante nele. Também mudei alguns nomes de OCs para fazer jus aos personagens dos contos e, da mesma forma, aqueles que não tinham nome ficaram sem.
Tudo o que foi escrito é baseado em muita referência então vai ter falas e cenas originais das estória em vários momentos. E, ainda assim, vai ficar bem claro o que eu alterei para deixar minha versão nisso tudo. É como uma grande homenagem a esse mundo fantástico.
— O que é você?
— Eu? Ninguém importante. – Rapidamente falou como se sua vida dependesse dessa resposta. — Na verdade eu só tava de passagem, se não se importar poderia me mostrar a saída?
— Hmph. – Esticando a espada o brinquedo cortou o canto do rosto do jovem. O movimento silenciou o ambiente como se todos os brinquedos imóveis ali soubessem o que ia acontecer. — Humano.
Ao ouvir as palavras ditas com repúdio o outro soldado o soltou derrubando no chão violentamente enquanto já se colocava em posição de ataque.
— Como se atreve a aparece aqui? – Quebra nozes continuou em um tom ainda mais frio. — Já não foi avisado o que aconteceria se aparecessem? – Furioso acertou a espada em um dos ratos cortando a cabeça.
— Eu... Eu não sabia! – Em pânico o jovem no chão se ajoelhou fitando os rostos dos dois. — Eu juro!
— Vocês nunca sabem de nada. – Se virando continuou a falar transparecendo seu rancor. — É sempre: eu não sabia que iria te machucar, eu não sabia que você se importava, eu não sabia que estava vivo... – Seu olhar violeta pousou tristemente sobre o braço de madeira arrebentado.
— Quebra nozes, eu posso lidar com ele pra você.
— Eu agradeço príncipe Haya, mas você não deve se manchar por minhas lutas. Não mais.
Essa estória tem somente um personagem principal que eu fiz questão de não revelar nada sobre ele. O motivo deverá ser entendido durante a leitura do capítulo.
E como todo contos de fada/fabula, esse capítulo também terminou com uma moral. Espero realmente que goste porque eu, apesar de querer chorar no meio do caminho por conta das dificuldades, amei.
Capítulo 1 será finalizado – se tudo der certo – hoje o que significa que terei quarta e quinta para trabalhar as fanfics inacabadas. Ainda falta revisar e editar tudo, mas a estória em si está pronta. Junho já começo com o capítulo quatro seguindo para o seis.
A revisão e edição dos capítulos 1~6 será feita na semana do dia 22 de Julho. Por que só nessa data se já tenho tudo praticamente pronto? Porque quanto mais tempo você ficar longe do texto pronto melhor você conseguirá encontrar seus erros.
É natural. Ninguém consegue ver defeitos quando se está na euforia do momento. Se você escrever um estória hoje e revisar amanhã você vai, sem dúvida alguma, deixar todos os deslizes passarem sem perceber. Isso ocorre porque a estória está fresca em sua mente. Você se lembra de todos os detalhes que escreveu, tem os diálogos na ponta da língua e sempre corre um arrepio quando lembra o tempo que perdeu para não deixar nenhuma cena de fora. E assim, sem nem notar, você vai ler rápido deixando quase tudo como está.
Agora, se você escrever um texto hoje e revisar só na outra semana o resultado vai ser bem diferente. Você ainda sabe o que escreveu, conhece sua estória, porém não vai ter certeza se aquele diálogo começava com um oi ou com um sorriso. Algumas coisas vão escapar da sua mente e por isso, quando começar a ler, vai seguir com calma relembrando os detalhes e, consequentemente, arrumando seus erros.
Eu aconselho sempre deixar duas semanas entre o texto final e a revisão, mas, claro, isso vai de cada um.
Agora vamos para o próximo assunto: as fics, o que vai acontecer?
O plano é ter 6 estórias prontas para dia 12, mas até agora só consegui trabalhar com cinco. Espero que as musas me iluminem e essa semana as coisas se resolvam.
A ideia principal era escrever tudo em português e inglês, porém como estou sem tempo vai ficar só em português e por essa razão não vão ser postadas aqui no blog. Lá em Julho eu vejo se consigo traduzir pra cá.
Então onde vai ser postada?
No Nyah!Fanfic. Vou fazer um post com os links aqui também pra ficar fácil de encontrar.
As 5~6 fics vão ser postadas no dia 12 nesses horários:
9:30
12:00
14:30
17:00
19:30
22:00
*Caso esse 6 se torne um 5, o horário das 9:30 sai.
Wah, dois post em um mês? Aparentemente as coisas estão indo bem melhor do que eu tinha planejado. Pensar que mês passado passei por coisas desnecessárias por conta de esforços e esse eu terminei tudo certinho só mostra que estou melhorando. Acontece sempre da gente deixar coisas para última hora, mas tornar isso um habito não é legal. É importante também ver onde estamos errando e tentar o mínimo para melhorar. Crescer faz parte.
De qualquer forma chegamos aqui. Aa, já passei por mais da metade projeto! *gritando feliz enquanto chora* E eu tenho tantos planos ainda... Mas, né, como disse vamos viver o hoje.
Obrigada por acompanhar e ler até aqui. Se tudo der certo, nós vemos antes do dia 12 :D
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my-super-hero-life · 4 years
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Crítica #7 – WandaVision 1x08: Flashbacks e a origem da Feiticeira Escarlate (SPOILERS!)
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Pessoalmente, gosto muito de episódios explicativos. São eles que amarram as pontas soltas e nos colocam a par de toda a situação. O penúltimo capítulo de WandaVision, lançado nesta sexta-feira, dia 26 de fevereiro, fez exatamente isso. Por meio de uma série de flashbacks, contou ao público um pouco da origem da vilã – agora sabemos que trata-se, de fato, da bruxa Agatha Harkness – e, principalmente, da origem da protagonista Wanda Maximoff e de seus poderes, através de sua infância, juventude e o início de sua “carreira” como Vingadora. Entendemos um pouco melhor da motivação da antagonista e, algo que eu já especulava há algum tempo, que os poderes de Wanda podem não ter vindo diretamente da joia do infinito, mas sim sempre terem existido nela. Foram apenas potencializados pela gema. O episódio já começa com Agatha contando à Wanda sobre o que a levou até Westview, o que deixa implícito qual seu objetivo ali.
Leia mais: Crítica #6 - WandaVision 1x07: Ameaça, enfim, revela - Ou ao menos uma parte dela (SPOILERS!)
Agatha é mostrada como uma bruxa sedenta por poder. Em seu flashback, no século XVII, vemos ela ser julgada por outras bruxas por ter desrespeitado seu clã e ultrapassado os limites de sua magia, se envolvendo com artes das trevas. Porém, ela mata todas as suas inquisidoras – incluindo sua própria mãe – e drena delas seus poderes e suas formas de vida. O que explica o motivo pelo qual ela praticamente não envelheceu mais de 300 anos depois. A assinatura de energia dos feitiços de Wanda foi o que levou a bruxa até Westview, que tem interesse em saber como a protagonista fez tudo aquilo e de que forma tudo aconteceu. É um poder que Agatha, pelo menos a princípio no episódio, desconhece, e que ela quer para si. Nessa tentativa de entender como Wanda criou aquela realidade fictícia e apossou-se de toda uma cidade, a bruxa leva a Feiticeira Escarlate em uma viagem ao seu passado. E aí que as coisas começam a ficar interessantes.
Leia mais: Crítica #5 - WandaVision 1x06: Hospedando o diabo no Halloween? (SPOILERS!)
Entendemos porque Wanda é fissurada por sitcoms no primeiro flashback de sua infância e de onde ela tirou a inspiração para fazer Westview à sua imagem. As séries retratadas desde o início, como “The Dick Van Dyke Show”, “I Love Lucy”, “A Feiticeira”, “Malcolm” etc, são literalmente mostradas aqui. Não fica apenas na referência. O que é muito bacana como homenagem a essas produções. Presenciamos a perda de seus pais e a famosa bomba da Stark Industries que atingiu seu apartamento, mas não estourou. Aqui, fica bastante claro, ao menos para mim, que não foi por acaso que ela não detonou. Agatha diz com todas as letras que a menina, mesmo sem saber, mexeu com as probabilidades e salvou a si própria e ao irmão, o que indica que ela já tinha algum tipo de poder, que não conseguia controlar direito, desde pequena. Acho que é seguro dizer que essa é a semente para os mutantes. Não pode ser outra coisa. O gene X será explicado em breve e Wanda pode ser oficializada como a primeira mutante do MCU. Acredito firmemente nisso.
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Mas sua escala de poder aumentou consideravelmente após a experiência com a joia da mente, feita pela H.Y.D.R.A. Outra cena revisitada pela personagem nos flashbacks. Ao entrar em contato com a pedra, vemos a silhueta da Feiticeira Escarlate dos quadrinhos, com seu sobretudo e adereço na cabeça. Algo como se fosse uma entidade antiga e que escolheu Wanda para ser a portadora de todo o seu poder. Eis a explicação para o poder imensurável da protagonista. A cena com Visão no complexo dos Vingadores, em “Guerra Civil”, apesar de não muito reveladora, tem também uma importância vital. Além de desenvolver mais o relacionamento do casal, reforça a mensagem principal da série, que nada mais é do que luto e superar suas perdas. A frase dita por Visão para confortá-la, logo após a perda de seu irmão, é de extrema poder. “O que é o luto se não o amor que perdura”, o amor que insiste em existir. Uma das cenas mais bonitas e emocionantes dessa série até aqui e que faz um paralelo com a vida real, onde muitas pessoas estão perdendo entes queridos em função da Covid e lutando para seguir em frente. Sensibilidade fantástica da Marvel Studios.
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No último flashback, entendemos que Wanda, na verdade, nunca roubou o corpo de Visão da S.W.O.R.D (Hayward, seu mentiroso!). Ela o criou a partir de seus poderes. Wanda vai visitá-lo na sede da organização e tinha a intenção de despedir-se dele e dá-lo um enterro apropriado. O diretor da S.W.O.R.D, obviamente, não permitiu que ele fosse levado. Tinha planos de fazer do corpo do sintozoide uma arma senciente para proteger a Terra. Lembra algo? Sim, exatamente como Tony Stark queria fazer com Ultron, em “Era de Ultron”. Wanda sai de lá e dirige até Westview, onde Visão havia comprado para ambos uma casa em que poderiam “envelhecer juntos”. É nesse momento que a protagonista entra em colapso e cria seu mundo de fantasia. Não foi Mephisto. Nem Pesadelo. Nem mesmo Agatha Harkness. Foi Wanda o tempo todo. Se recusando a lidar com a dor da perda mais uma vez – depois dos pais e do irmão – e vivendo seu luto da maneira como um ser super herói com poderes de manipulação da realidade faria.
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No fim, Agatha entende que Wanda carrega um poder antigo dentro dela. E, pela primeira vez desde que a personagem apareceu no MCU, a chama de Feiticeira Escarlate. Arrepios nesse momento. Arrisco que no último episódio, veremos Wanda Maximoff com o traje completo de sua personagem em uma batalha fervorosa com Agatha, que deve ter também a participação de Monica Rambeau. Mas muitas questões ainda estão em aberto e devem ser fechadas no último episódio da trama. O Mercúrio era “fake”, ok, isso já entendemos. A própria Agatha diz no começo. Mas seria ele apenas um cidadão comum de Westview e que foi apossado pela bruxa – e que, coincidentemente, tinha a cara do Evan Peters – ou podem ser sinais do início de um multiverso, com a vilã tendo buscado o personagem de uma outra realidade, a da Fox, e controlado sua mente? As duas possibilidades são válidas e teremos que esperar o desfecho para saber qual delas se concretizará. Estou apostando mais na primeira. Foi apenas um fan service e nada mais.
Leia mais: Crítica #4 – WandaVision 1x05: Uma surpresa GIGANTESCA! (SPOILERS!)
Tem ainda uma cena pós-créditos MEGA importante para a história, onde vemos o diretor Hayward dando vida à sua arma do projeto Catarata. Nada menos do que o Visão versão branca. Isso não é novo, tem nos quadrinhos. Quando morre pela primeira vez, o personagem retorna em uma versão branca, sem nenhuma memória de sua vida passada e novo em folha, basicamente como um CD virgem. Essa pode ser a deixa para a manutenção do Visão no MCU, será? Existe a chance do Visão criado pela Wanda transferir sua consciência/alma para essa máquina de alguma forma e poder continuar existindo fora do “Hex”. É uma forma da Marvel aproveitar o personagem, só que com uma nova roupagem. E os gêmeos, como o MCU fará para que eles não desapareçam no fim das contas com a quebra do domo? 
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Bom, em suma, é mais um episódio espetacular de WandaVision – que mostra como a Marvel Studios evoluiu de fazer apenas histórias de super-heróis para temas mais densos e profundos – e que inicia com chave de ouro as séries do MCU na Disney+. O último episódio sai na próxima sexta-feira e já estou com saudades. Louco para ver como tudo isso vai ser finalizado e como será a conexão com Dr. Estranho (Será pelo livro de Agatha Harkness?). Só sei que a chance do Mago Supremo dar as caras é grande, e mal posso esperar
WandaVision 1x08 Nota: 5,0/5,0
Por @PV_Vasconcellos
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sweetwrite · 7 years
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Reaction: Ao Chama-los de Daddy
  Olá pessoinhas, titia Miss mais uma vez aqui para mata-los do coração ashuashua, brincadeirinha ^-^   Demorei um pouco para escrever esse pedido porque eu realmente o queria perfeito, e aqui estamos nós!   Qualquer coisinha, estamos aí respondendo às asks ❤   Uma boa leitura by Miss Writer ❌
  • Kim Namjoon   Recentemente, um de seus avós decidiu reunir a família para uma grande festa de aniversário, o problema era que você estava do outro lado do mundo, e se fosse até o Brasil não poderia ficar meros 3 dias, então decidiu passar um mês por lá, como umas férias. Infelizmente seu namorado não poderia a acompanhar, então como a saudade era grande, tentavam se comunicar por mensagens e vídeos.   (S/n): É um tédio ficar aqui sem você ;-;   Enviou a mensagem enquanto se sentava em uma das cadeiras durante a festa, era muito bom reve-los, mas era muito bom também ter seu namorado por perto.   Joonie: Não pense que eu estou feliz com isso Babe ;-;   Joonie: Daria tudo para estar aí ao seu lado, mas nós sabemos como é meu trabalho, mal existem folgas.   Joonie: Prometo te recompensar quando estivermos juntos novamente.   Podia sentir a malícia, por mais que não o visse, namjoon era esperto, achava que não corria riscos por estar tão longe, mas talvez estivesse um pouco enganado.   (S/n): Recompensar? O quer dizer com isso, daddy?   Mordeu suavemente seu lábio imaginando sua resposta ao ler aquilo, a festa definitivamente não importava mais.   Joonie: Quer dizer que o daddy vai lhe foder a noite toda.   Suas coxas foram comprimidas uma na outra, conseguia imaginar perfeitamente sua voz ao dizer aquilo.   Joonie: espero que seja uma boa garota e se comporte longe de mim.   (S/n): E se eu não me comportar?   Joonie: Você sabe como eu sou, nunca vai sair barato para mim, babygirl...   (S/n): Está tentando me intimidar, daddy?   Joonie: Eu não tento, eu faço.   (S/n): Você não parece muito intimidador estando tão longe, suas ameaças não servem aqui, namjoon.   Não sabia ao certo o que estava fazendo, apenas aproveitava que as punições dele não poderiam recair sobre ti.   Joonie: Namjoon? Ah baby, eu quero muito que você volte pra casa, preciso te ensinar algumas coisas sobre respeito, eu realmente não vou ser flexível sobre isso.   Joonie: Você vai pedir por mim e não vai me ter.   Joonie: Vai precisar de mim   Joonie: E quando me chamar   Joonie: Eu não vou estar lá   Joonie: Onde você quer que eu esteja.   Joonie: Se pode suportar isso, continue sendo uma babygirl teimosa.   Joonie: Adoro sua resistência, odeio sua teimosia.   Joonie: Me excita e me faz querer puni-la.   Joonie: Mal posso te esperar em casa, Babe...   Não havia nenhuma resposta para aquilo, seu corpo suava ao imaginar o quão ferrada estava, mas ao mesmo tempo  desejava experimentar o que ele teria para ti.   (S/n): Em breve nos veremos, Daddy...
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  • Kim Seokjin
  — Aish jagi! Vamos? — Jin tentava a puxar do sofá numa tentativa falha de a retirar dali.   — Porque temos que jantar fora seokjin? — Perguntei entediada.   — Porque é romântico e eu não tô afim de cozinhar.   — Delivery? — Pareceu óbvia.   — Será que eu não posso sair com a minha namorada ao menos uma vez? — Ao ver aquela carinha fofa que só kim seokjin poderia fazer, teve que se dar por vencida.   — Okay okay! Mas já digo que vai pagar caro por essa escolha. — Levantou-se indo para o quarto se vestir.   Não que você odiasse sair, mas aquele era um dos dias em que apenas queria ver séries até os olhos caírem.   Depois de uns longos minutos, estava devidamente vestida, esperando seokjin surgir.   — Só assim pra usar um dos vestidos que te dei. — Apareceu atrás de ti a assustando.   — Algumas ocasiões merecem. — Era um suave vestido de tecido fino, de cor vermelha, já que sabia que ele amava. ….   — Gostaria de pedir algo em especial? — Seokjin perguntou arrumando seu terno enquanto a encarava de forma sutil.   Você admirava bastante a personalidade de seokjin, ele era sempre um homem calmo e atencioso, gostava de sempre estar bem vestido e a agradar mesmo quando não quisesse, aquele parecia um jantar em comemoração, mas não passava de um “encontro” simples, para um casal preguiçoso.   É claro que ele não era sempre essa doçura que as pessoas viam, muitas vezes vocês entravam em brincadeiras perigosas entre os dois, e uma delas a tornava submissa, sim, ele era o daddy.   — Esse lugar parece tão agradável. — Olhava ao redor, despreocupada. — Daddy pensou em tudo, não é mesmo? — O encarou. Por uns instantes o ouviu coçar a garanta e afrouxar um pouco o nó da gravata, lentamente se inclinando para frente.   — O que eu disse sobre falar essas coisas em público? — Sua voz era ríspida e firme.   — Eu avisei que pagaria caro por me tirar de casa contra a minha vontade. — Cruzou as pernas se encostando na cadeira despreocupada.   — A sua vontade é a minha, isso significa que você não faz o que quer, mas sim o que eu quero. — Passou a língua suavemente por seus lábios.   — E o que você quer, daddy? — Sua voz era carregada em maldade e ironias ao dizer aquilo.   — Tire a calcinha.   Piscou algumas vezes tentando perceber se tinha ouvido bem, ele mantinha um rosto sereno como se nada estivesse acontecendo.   — Aqui? Agora? — A preocupação era nítida.   — Você perguntou o que eu queria, eu quero você sem calcinha, agora. — Como kim seokjin havia se transformado tão rápido?   Olhando sempre para os lados, suas mãos desceram aquela peça de renda até os pés, a entregando para seokjin.   — O que você tinha dito sobre eu me arrepender? — Deu um sorriso debochado.
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  • Park Jimin
  Depois de uma longa viagem, enfim jimin havia chegado em casa, você pensava que ele iria ficar no dormitório e descansar um pouco antes de a ver, mas não, ele estava exatamente em sua porta, a encarando sem nenhuma reação.   Largando as malas no chão, ele a abraçou forte e fechou a porta com um dos pés, rapidamente seus lábios entraram em contato, era notavel que ele dizia a verdade quando falava das saudades que sentia.   Suas pernas rapidamente entrelaçaram na cintura do rapaz, o permitindo colocar as mãos em suas coxas para segura-lá no alto.   — Eu senti tanto a sua falta babygirl… — Disse num fio de voz ao deixar rapidamente seus lábios, o ambiente parecia ter se aquecido, tanto quanto sua pele.   A esbarrando em diversos objetos antes de chegar no quarto, ele a deixou sobre a cama, vendo seus olhos transbordarem de desejo sobre aquele corpo que lhe fazia tanta falta.   — Não me olhe assim Babe, sou todo seu. — Retirava o cinto vagarosamente, mordendo o lábio ao ver seu nervosismo.   Depois de alguns minutos de provocaçao, enfim se aproximou de seu corpo a permitindo retirar a blusa branca do rapaz, já suada por tamanho calor.   As mãos dele faziam um ótimo trabalho jogando  seu short longe, junto com todo todo o resto, estava ali, apenas de calcinha e sutiã, enquanto ele ainda possuía as calças e uma excitação imensa.   — Diz pra mim o que você quer? — Passava os dedos por entre suas coxas a arrepiando, park jimin adorava provocações.   — Você Daddy… eu quero você. — Sua voz era falhada e seu raciocínio lento, estava completamente perdida naquilo.   Um sorriso satisfeito surgiu nos lábios de jimin, ele adorava a ver submissa, e por mais que estivesse morrendo de saudades, se aproveitaria daquilo.   — Não ouvi muito bem, acho que você falou muito baixo Babe. — Esfregava os lábios em seu pescoço, a provocando.   — Você daddy! — Gritou. — Eu preciso de você, por favor. — Segurou no rosto de jimin o encarando profundamente, precisava dele mais que tudo.   — Eu não resisto a você babygirl…
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  • Kim Taehyung
  Mais uma vez voltando para casa depois de um longo dia de trabalho , você se via exausta e necessitada de um banho quente, seu corpo havia se comportado de forma estranha ao decorrer tempo que esteve fora, em um mero pensamento a respeito de seu namorado, algo parecia a aquecer e formigar dentro dentro de ti, mas suas vontades, infelizmente, tiveram de ser reprimidas em vez de a deixarem te dominar, como desejava.   Jogando a bolsa em qualquer lugar, achou conveniente desfrutar de um belo banho de espuma, tentando retirar aqueles pensamentos que tinham lhe deixado inquieta.   Por fim, ligou a água morna e jogou alguns sais dentro da banheira, taehyung sempre dizia que você deveria fazer um melhor proveito daquela parte da casa, mas nunca havia tempo, ou nem sempre era a sua vontade ficar mofando dentro da água, porém, hoje era diferente.   Deixando seu corpo relaxar em meio aquele conforto, os pensamentos vieram mais uma vez e você não os reprimiu, um formigamento agudo podia ser sentido em suas partes mais baixas, pensava nele a enlouquecendo em uma de suas melhores transas, seus corpos em um completo contato e suas respirações pesadas.   Seus dedos escorregaram até sua área de prazer, enfim, sentindo um pouco daquela noite em “suas mãos”, mantendo sempre os olhos fechados, era como se ele pudesse estar ali.   — Tae… — Gemeu sutilmente seu nome, não uma, mas milhares de vezes, intensificando cada vez mais os movimentos.   — Ah..daddy… — Ergueu seu olhar, se assustando com a imagem que via.   Taehyung estava encostado no batente da porta, com suas típicas mãos nos bolsos e pernas entrelaçadas, seus cabelos eram grandes e tampavam sutilmente seus olhos, mas ainda podia o ver mordendo o lábio, por quanto tempo ele esteve ali?   — Tsc tsc, você não foi uma boa garota hoje. — Disse se aproximando da banheira.   Sua respiração era ofegante, não sabia exatamente o que fazer.   — Agradeço sua homenagem a mim babe, mas sabe que não pode se tocar. — Ficou na altura de seu rosto, se abaixando.   — Eu sinto muito daddy… — Sua testa brilhava de suor e sua fala ainda era descompassada.   — Não serei bonzinho dessa vez. — Começou a desabotoar sua blusa a retirando junto ao resto da roupa, então ele estava ali, dentro da banheira, com você.   — Quer isso, uh? — Desceu as mãos até onde estavam as suas a ajudando lentamente no movimentos, vários pensamentos passavam por sua cabeça, mas todo raciocínio foi deixado de lado ao sentir novamente aquele típico formigamento.   — Era permitido se tocar? — Segurou sua mão a impedindo de prosseguir seus movimentos, justo quando estava tão perto.   — Daddy... — Disse manhosa.   — Sim ou não? — Inutilmente tentava fazer força para retomar aquilo.   — Não, não era. — Sussurrou.   — Então o que eu devo fazer com você agora? — A beijou rapidamente.   — Me punir…
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  • Jung Hoseok
  Estavam todos no camarim se arrumando, e como sempre, você estava lá ajudando os rapazes com as roupas.   — Essa ficou boa ? — Namjoon deu uma voltinha.   — A blusa azul combina mais, eu acho. — Puxou o cabide em meio a tantas outras peças.   — Tem razão, vou me trocar. — Saiu animado e sorridente.   — (S/n) virou funcionaria da bighit agora? — Yoongi se manifestou.   — Quase isso, inclusive acho que deveriam aumentar meu salário, tô merecendo — Riram.   — Do que vocês tanto riem? — Hobi apareceu com uma expressão brincalhona.   — Ah, não é nada daddy.. — Sorriu logo se tocando no que havia falado. Yoongi tinha uma cara meio assustada, e os outros pareciam nem ter ouvido.   — O que Babe? — Hoseok disse baixo.   — Nada. — Respondeu quase no mesmo tom.   O resto do dia parecia ter ocorrido de forma normal, tirando o fato de que Hoseok lhe ignorava 90% do tempo, com toda certeza isso tinha haver com o fato de te-lo chamado de daddy em público.   — Hobi? — O chamou enquanto ele estava sozinho, procurando algo no armário.   — Hm..   — É sério, fale comigo! — Um silêncio total.   — Está tão irritado por conta de um erro? Foi sem querer! Você não quer que eu te chame mais de daddy então? — Rapidamente a encarou.   — Como é (S/n)? — Se aproximava lentamente de ti.   — É isso, se não quer que eu te chame mais de daddy, então será assim. —   Sua firmeza na voz escondia seu medo interno. Num movimento rápido ele a virou de costas, a abaixando até estar literalmente de quatro.   — Qual o meu nome? — Questionou próximo ao seu ouvido.   — Jung Hoseok. — Um tapa pesado e forte foi deferido contra uma de suas nádegas, um gemido doloroso escapou por seus lábios.   — Meu nome?   — J-hope.. — Num fio de voz foi dito, e mais uma vez sentia um tapa estalado no mesmo local.   — Diga (S/n), seja uma boa garota. — Apertava seu corpo contra o dele.   — Daddy… — Respirou fundo, comprimindo os lábios.   Com as mãos mais delicadas, ele a virou novamente, te deixando de frente para o mesmo, havia um sorriso suave em seu rosto.   — É assim que deve me chamar, apenas quando eu pedir, entendido? — Passou o polegar por seus lábios.   — Sim Daddy…
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  • Min Yoongi
  — Pare de gritar comigo, droga! — Você dizia no mesmo tom que ele, visivelmente irritada.   — Como quer que eu não grite depois daquilo (S/n)! Aquele cara te comia com os olhos enquanto você fingia não ver nada! — Odiava ver esse lado dele, odiava que tivesse que discutir por um motivo tão bobo, odiava brigas.   — Queria que eu batesse no rapaz?! Ele apenas estava me olhando, ainda não há mandados de prisão para isso, min yoongi. — Bufou.   — Está achando que eu estou brincando? Você é minha. — Com alguns passos ele estava em sua frente, a pressionando contra seu corpo.   — Nenhum cara tem que te olhar, te tocar e ao menos pensar em você, é minha entendeu? — Sua voz era grave e ríspida, com os lábios próximos ao seu ouvido, se sentiu arrepiar a cada palavra.   — Onde está escrito que sou sua?   Com uma risada irônica, rapidamente seu corpo foi lançado contra a parede, uma de suas coxas havia sido puxada na altura dos quadris de yoongi, enquanto ele usava as mãos para desabotoar os botões de sua propria calça, em seguida erguendo um pouco de sua saia.   Num impulso ele a penetrou sem delongas, arrancando um grito de seus lábios, seu pescoço foi automaticamente mordido, era um aviso para se controlar.   — Você é minha babygirl, e eu sou seu daddy, quando eu digo que nenhum homem pode a tocar, então meu pedido é uma ordem, entendeu? — Parou com os movimentos esperando sua resposta, que quase saia num grunhido.   — Yoongi..   — Porque deve me obedecer (S/n)? — Perguntava a torturando com movimentos extremamente lentos.   — Porque é meu daddy…   — Você é tão esperta, uh? — Os movimentos tornaram a se intensificar, mas uma mão ficou sobre  os lábios de (S/n).   — Me irritou muito essa noite babe, nem um gemido, ou então eu paro por aqui. — Abaixou lentamente seus dedos a deixando por conta própria.   A cada instante que se passava ficava mais difícil de se controlar, sempre um som diferente parecia querer escapar, seus olhos estavam carregados de lágrimas, era angustiante, porém bom.   — Yoongi.. — A encarou. — Me deixe mostrar o quanto eu gosto do que faz. — Sua voz era trêmula enquanto tocava no rosto de min yoongi, estava tentando ao máximo controlar qualquer tipo de gemido.   — Sou sua, me deixe te mostrar, por favor…daddy…   Um sorriso sacana escapou pelos lábios dele, era tudo que precisava ouvir.   — É assim que eu gosto..
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  • Jeon Jungkook
  — (S/n), quanto tempo! — Um dos parentes de jungkook a abraçava calorosamente. — Estávamos loucos para te ver de novo. — Aquele sorriso brilhante era realmente de família.   — É, eu também existo. — Jungkook disse se fingindo de chateado, e rapidamente foi puxado para um abraço.   — Meu rapaz de ouro. — Riram.   — Fiquem todos aí mesmo porque hoje a noite é de jogos! — A mãe de jungkook saiu da cozinha com uma torta em mãos.   Vocês mal haviam chegado e já estavam jogados na sala vendo o resto da família fazer algo interessante no tabuleiro.   Eles haviam os chamado para passar a noite ali, e para não fazer disfeita, lá estavam vocês, tentando se divertir.   — Você não quer jogar? — Perguntou a ele, se aproximando de seu ouvido.   — Não faz parte do meu tipo de jogo. — A encarou com um sorriso especial no rosto, enquanto cruzava os braços.   — Qual o seu tipo de jogo então?     Nenhuma palavra foi dita, apenas sentiu uma das mãos macias do rapaz passar por suas costas, indo até o fecho do seu sutiã.   — Deve ser difícil arrumar isso quando ninguém pode perceber não é? — Com apenas um click ele o desprendeu, a fazendo deixar seus braços rente ao corpo.   — O que está fazendo? — Sussurrou.   — Mostrando como eu gosto de jogar...   Pelo resto da noite jungkook arranjava formas sinuosas de tentar a deixar sem graça na frente dos parentes dele, mas nada havia sido bem sucedido.   — Então você gosta de brincar? — Sussurrou enquanto ele arrumava a mesa para o jantar. — Agora eu que vou brincar...daddy. — Gemeu com uma leve intensidade, arrancando um suspiro pesado de jungkook.   — Está brincando com fogo (S/n) — Disse de forma pesada, grave.   — As vezes eu gosto de me queimar. — Sorriu debochada.   Seu pulso rapidamente foi agarrado, sendo arrastada escadas a cima, ele parecia não se preocupar com o que seus parentes poderiam dizer sobre tal ato.   — Jungkook! Está louco?  — Gaguejou em meio a suas palavras.   — Estou louco pela minha babygirl, ela é tão desobediente. — Entrou em um dos quartos a pondo de joelhos.   — Minha família está toda lá em baixo, como ousa me provocar dessa forma?   — Você fez o mesmo comigo. — Com a cabeça erguida, o observava falar.   Então ele se pôs de joelhos também, e segurou seu rosto sem muita cerimônia.   — Sabe qual é a diferença entre mim e você? — Negou. — Eu sou o daddy, e você é minha babygirl, eu te enlouqueço e a faço minha, só eu tenho o dever de te provocar e a fazer pedir por mais, entende a diferença?  — Concordou lentamente.   — Sua expressão de pena me excita as vezes, parece tão vulnerável. — Beijou sua clavícula, subindo até o pescoço, o toque daqueles lábios a fazia arrepiar.   — Eu a faria minha agora mesmo, se não conhecesse minha mãe e soubesse que em breve ela estará nos procurando. — Se afastou ouvindo um gemido de reprovaçao.   — Mas se prometer ser uma boa garota, eu te prometo boas sensações mais tarde. — A beijou intensificando o toque em seus lábios, jungkook era doce e possessivo ao mesmo tempo, e isso a enlouquecia.   — Vamos, antes que comecem a desconfiar de nossa pureza. — Riu sutimente, a puxando para fora, como se nada tivesse acontecido.
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Die Wochentage
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Achso! Depois de escrever sobre o gênero das palavras em alemão e usar de exemplo os dias da semana, me deu vontade de escrever um pouquinho mais sobre eles.
Os nomes dos dias da semana em alemão foram incorporados da tradição grego-romana, estabelecida entre o I e o III séc. d.C. O sistema planetário ptolomaico definia, explicando de forma simplória, que os corpos celestes orbitavam a Terra na seguinte ordem, do mais próximo ao mais distante: a Lua, Mercúrio, Vênus, o Sol, Marte, Júpiter e Saturno. Assim, os dias da semana, sendo também sete, foram consagrados a cada um destes deuses.
Por isso temos nas línguas românicas, por exemplo, para a segunda-feira, lunes no espanhol, lunedì no italiano e lundi no francês - esses nomes vêm die diēs Lūnae, o dia de Luna, a divindade da Lua na tradição romana. Em português não temos esses nomes porque, justamente por serem consagrados à divindades pagãs, as autoridades católicas fizeram com que fossem trocados por nomes que não tivessem tal carga. Com o tempo, os nomes "sábado", do hebraico shabbat, e "domingo", de diēs Dominica, o dia do Senhor, que dizem respeito à tradição cristã, foram incorporados nas línguas românicas.
Os nomes germânicos advém da prática de cerca do III ao VI séc. d.C. de povos germânicos de fazerem correspondências das divindades germânicas com as romanas. Assim, os dias da semana ficaram assim:
Montag: o dia da Lua [der Mond], dedicado à deusa da Lua Māno, ou Máni;
Dienstag: não tem a ver com Dienst [der, serviço], como eu achava. É dedicado ao deus Ziu, ou Týr, equiparado à Marte, o deus da guerra romano;
Mittwoch: intromissão da tradição cristã - significa literalmente meio da semana, quando se conta domingo como o primeiro dia da semana (o que não se faz mais na Alemanha), mas também da semana de trabalho (2ª-6ª). O dia seria consagrado a Wuotan, ou Odin, e por isso temos em inglês Wednesday;
Donnerstag: existe a palavra Donner [der, trovão] em alemão, mas o dia era consagrado a Donar, ou Thor, equivalente a Júpiter;
Freitag: do mesmo jeito, não tem relação com o adjetivo frei [livre], mas é dedicado à deusa Frīja, ou Frigg, equiparada a Vênus;
Samstag: este nome na verdade tem origem no shabbat, provavelmente reforçado pela tradição cristã. Em algumas regiões da Alemanha se usa Sonnabend [a noite antes do domingo]. Em inglês, Saturday manteve o significado de dia de Saturno, assim como o holandês zaterdag. Nos nórdicos se utilizam nomes descendentes de laugardagr, dia de lavar ou do banho;
Sonntag: dia do Sol [die Sonne], em homenagem à deusa Sunna.
Uma curiosidade
Como mencionado, na Alemanha, a semana começa na segunda-feira. Domingo é efetivamente o dia do descanso. Nenhuma loja abre no domingo, mesmo, apenas algumas de conveniência (der Kiosk). Além disso, a lei do silêncio é efetiva o dia inteiro - e levada muito a sério.
Como usar os dias da semana em alemão
Como explicado, os dias da semana são do gênero masculino, e quando nos referimos a um em específico, os escrevemos com letra maiúscula:
Weihnachten fällt in diesem Jahr auf einen Freitag. O natal cai numa sexta-feira neste ano. Para falar sobre algo que você vai fazer nesta semana, você usa a preposição an:
Am [an + dem] Donnerstag gehe ich zum Arzt. Vou no médico na quinta-feira.
Para falar de um período de dias, você usa as preposições von... bis:
Von Samstag bis Montag bin ich bei meinen Großeltern. De sábado a segunda-feira vou estar na casa dos meus avós.
Para falar de algo que acontece semanalmente, escreve-se o nome dos dias da semana em minúsculo e com um -s ao final:
Ich gehe zum Deutschunterricht dienstags und donnerstags. Eu vou pra aula de alemão às terças-feiras e às quintas-feiras.
Para decorar
Música sempre ajuda. Tem a música de criança "Laurentia, liebe Laurentia mein" que é bem fácil de cantar:
Laurentia, liebe Laurentia mein, wann wollen wir wieder beisammen sein? Am Montag! Ach wenn es doch endlich schon Montag wär' und ich bei meiner Laurentia wär', Laurentia!
Laurentia, minha querida Laurentia, quando estaremos juntos outra vez? Na segunda-feira! Ah se já fosse segunda-feira finalmente, E e eu estivesse com a minha Laurentia, Laurentia!
A cada vez que você repete a estrofe, você troca o dia da semana e o adiciona na fila: "...am Dienstag! / Ach wenn es doch endlich schon Montag, Dienstag wär'...", e assim vai. Gruda na cabeça que é uma beleza.
Mas também tem esta daqui, já moderna, L auf der Stirn [L na testa] - o sinal de loser -, de Beatstakes com Deichkind, com a temática de se sentir meio sem rumo na vida e essas pressões dos tempos modernos que deixam a gente dormente. Veja o refrão:
Montag – mach' ich mir 'n riesen Plan Dienstag – sag' ich: „Morgen fang ich an!“ Mittwoch – ist der Akku schon halb leer Donnerstag – immer noch nicht Millionär Freitag – vierundzwanzig Stunden wach Samstag – fällt aus, wegen gestern Nacht Sonntag – bin ich immer noch am Schwimmen Macht fast schon wieder Sinn
Segunda - eu me faço um plano gigante Terça - eu falo, "amanhã eu começo!" Quarta - a bateria já está na metade Quinta - ainda não fiquei milionário Sexta - acordado vinte e quatro Sábado - cancelado, por causa de ontem Domingo - ainda estou nadando Quase que faz sentido de novo
Espero que este post tenha sido interessante para você.
Bis nächtes Mal!
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contosespaciais · 4 years
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O conto de um morto
Não existia nem céu, nem inferno. Meu corpo perecia morto em cima daquele sofá verde limão, enquanto pairo preso na realidade e no ponto final do que o serumano chama de morte. O silencio paira sobre a sala de estar banhando na penumbra do fim daquela tarde de terça feira. Aqui era o fim, neste ponto me fui para o além, que é isso!? Só mais uma prisão que priva a vida. Esta era mais uma demonstração do universo que foi resultado do acaso, mais um pedaço de carne que apodrece desconhecido, tanto para ele, quando para o mundo. Qual é minha realidade imediata, a que meu corpo magrelo a empodrecer no pequeno apartamento, ou é esta consciência, quem sou eu? Então embriagado pelos pensamentos o medo toma conta e eu grito mesmo sem boca, sem som e sem ninguém me ver.
Agora posso me considerar um herói? Superei o medo de morrer e venci a agonia de viver, passei pelos dois maiores traumas que o universo pode dar ao ser que vive presa na terra. Não sei bem o que significa tudo isso e do que me vale ter consciência de tudo se a incerteza do fim, da morte das coisas ainda ronda meu consciente, não sei se é aqui o fim mesmo, ou se posso esperar uma outra forma de realidade. As dúvidas fazem moradas em meus pensamentos que vão se distribuindo por cada centímetro da pequena sala que vai escurecendo a medida que o sol laranja se põem na calmaria do dia
O que vai ser de mim agora que não tenho mais rotina para seguir, pontos para bater, bebidas para tomar, amigos para conversar? O que fazer se tudo que fiz durante esses trintas anos tentando desesperadamente conseguir me eternizar como escritor não servirão para nada, apenas para escrever pequenos textos sem nenhuma perfeição ou delicadeza que a língua portuguesa manda. Fui incompetente, sei disso! Esperava ver uma comoção virtual no leito da minha morte, que seria lenta e dramática que a cada dia teriam mais e mais lamentações, jornais e mais jornais prestariam homenagem a mim em suas capas, meu nome estaria em hastags e pedaços de textos seriam publicado como legenda de fotos em lutos e então a população imersa em uma grande tristeza ira se sucumbindo até que não restasse mais ninguém sobre essa terra. Porem ao inverso do imaginado morro só em um sofá velho sem ninguém ao menos notar o que aconteceu, quem irá encontrar meus escritos, quem construiria o altar narcisista para mim, quem finalmente vai me perpetuar nesse lugar que a cada dia que passa fica mais irreconhecível?
Bem a minha frente esse corpo que um dia habitei segue ainda células que cumprem seus ofícios para o resto de tempo que resta até que todas as células tenham morrido e sido devoradas por todas as eximas e bactérias. Beiro a insanidade enquanto o mal fedor divide espaço com meus pensamentos, me elevo para tentar mais uma vez algum tipo de contato seja com deus, seja com o princípio ou mesmo com Sandra, minha vizinha, mas ela passa ligeiro por entre as frestas fechadas daquela noite. Tempos depois cruzam a janela de minha kitnet, o filho de minha vizinha e penso se ao menos tivesse deixado alguém para cuidar da minha morte, um filho, um companheiro para poder me ajudar nessa difícil missão de que me estudem, que escrevam sobre minha obra e que rapidez tentem me decifrar, que me dizer quem sou, pois eu estou desesperado atrás de para saber e então em fim possa descansar em paz.
Tenho que confessar que dentro de quem sou, agora, existe um pouco de raiva, a dor dada aos seres humanos ainda doía em mim, os maus pensamentos ainda rondavam meu raciocínio logico e mesmo sabendo onde estou e o que estar acontecendo, continuou adentrando a mais em quem sou e quanto mais me emprenho no eu mais perdido fico nesse breu. Será que existe algo depois daqui? Ou aqui é o fim, de tudo e por favor se tem alguém aqui, me responda. Grito mais uma vez fitando na janela o crepúsculo das 5 da manhã.
Já á dias que estou perdido em pensamentos, vendo minha vida passar sobre meus entendimentos, fazendo ver que a vida não é assim lá como achei que ela era, mas me conte se é que existe alguém aqui em meio a estas confusões de realidades, o que é a vida? Vago nessa pequena sala de 10 metros quadrados e o dia está claro e sei disso por pensar já que meus olhos estão mortos esbugalhado e sem vida prostrados naquele sofá.  A cidade segue sua rotina, ainda sem saber que um escritor que poderia ser muito conhecido morreu de um pequeno pedaço de espinha de peixe. Os dias passam e aquela corpo que agora desconheço apodrece fazendo o ar ficar mais pesado e sombrio, fico preocupado pois sigo ainda não entendendo o que acontece para onde devo ir.  
A morte é algo lento, então chega a hora que você entende o que estar acontecendo e que o mais inteligente a se fazer é aceitar enquanto sua visão fica turva e você não consiga enxergar, até que é colocado em um lugar nenhum e então começa a entender que você não existe mais, agora tudo que você é são ideias, pensamentos que se acumulam em lugar nenhum que te faz ser quem é. Então entendi que o meu mundo era um mundo de ideias, sem tempo, nem espaço.
Me encontro agora preso em uma eterna melancolia, os pensamentos chegam e se impregnam em mim, todos chegando em grupos cada vezes maiores e mais barulhentos, alguns mais histéricos do que alguns que chegam mansos e por aqui se encosta. Na fresta da janela alguns prédios no horizonte se iluminam anunciando o natal, havia e a cidade estava em comemoração enquanto para mim o mundo havia acabado. Quem será que me esperava para comemoração de natal? Neste estágio de experiência a agonia toma conta do meu ser, fogos de artifícios tomam conta do céu, deixando flash coloridos clarearem a sala, fazendo eu encarar aquele cadáver podre com queimaduras do sol na cara e no peito nu prostrado no sofá.
De dentro para fora, eu agora comia núcleo, ribossomos, centríolos, a membrana plasmática, devorava tudo de dentro daquele corpo que apodrecia em frente a tevê ligada em canal qualquer que não importa mais para mim, milhares e mais milhares de devoradores de células era eu de baixado, dentro, na pele tudo agora eu que devorava, acabando com a carne que protegia e criava minha existência na terra quanto homem, quanto gente.
Talvez eu tivesse me matado, assim seria bem mais trágico, mas narrativo, mas curioso de estudar, preciso urgente voltar a vida, preciso escrever mais dois ou três textos e juro que depois me mato, não tenho porque viver e agora que me vejo aqui frente a frente com a morte como é exijo um pouco de respeito, detenho em meus pensamentos a resposta que tortura cientistas e machucam artista, tenho que escrever, me dê outra chance, me deixe viver.
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deixamalhar · 7 years
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Os melhores sambas-enredo do Império Serrano
Marco Antonio Antunes Exaltação a Tiradentes - 1949 - Mano Décio da Viola, Penteado, Estanislau Silva O QUE ESTE SAMBA TEM DE MARAVILHOSO É SEU MINIMALISMO AFRONTOSO, MESMO SENDO DE UMA ÉPOCA EM QUE OS SAMBAS ERAM ENORMES E DESCRITIVOS, ''EXALTAÇÃO A TIRADENTES'' É SIMPLES, DIRETO, SEM FIRULAS, DIZ APENAS E TÃO SOMENTE O ESSENCIAL, QUASE DENOTATIVO EM TODOS OS VERSOS, TERMINA COM UMA ANTÍTESE SEM PARALELISMO (E POR ISSO BELA) ESPARTANA E COMOVENTE: ''FOI TRAÍDO E NÃO TRAIU JAMAIS NA INCONFIDÊNCIA DE MINAS GERAIS''. UM ASPECTO INTERESSANTE DESTE SAMBA É A ENCANTADORA NATURALIDADE E PERFEIÇÃO COM QUE O NOME DO HERÓI FOI PRONUNCIADO DUAS VEZES COM FRASES MELÓDICAS DIFERENTES. TUDO É NATURAL, SEM ARTIFÍCIOS E, POR ISSO, PERFEITO! Aquarela Brasileira - 1964 - Silas de Oliveira REZA A LENDA QUE ARI BARROSO MORREU EM 1964, DURANTE O DESFILE DA IMPÉRIO SERRANO QUE HOMENAGEAVA SUA CANÇÃO IMORTAL. A LENDA É TÃO BONITA QUE NÃO CORRO ATRÁS DA VERDADE PARA NÃO ME DESAPONTAR COM UMA REALIDADE BEM MAIS PROSAICA. A ESCOLA TERMINOU EM QUARTO LUGAR, NÃO MERECIA MUITO MELHOR SORTE, AO QUE DIZEM, MAS O SAMBA É SUCESSO ATÉ HOJE. PUDERA! É UMA BELEZA! MELODICAMENTE ENVOLVENTE, POETICAMENTE FOGE DE DUAS TENTAÇÕES QUE LHE TERIAM SUBTRAÍDO VALOR: O PRIMEIRO, IMITAR OU SEGUIR NO MESMO SENTIDO DE ''AQUARELA DO BRASIL'' E O SEGUNDO, TENTAR CANTAR ESTADO POR ESTADO DA FEDERAÇÃO (ABSURDO QUE NAQUELA ÉPOCA DE SAMBAS ENORMES NÃO SERIA DE TODO IMPROVÁVEL!). ÓTIMO! NÃO FEZ NEM UMA COISA NEM OUTRA E É UM FENÔMENO DE POPULARIDADE! COMEÇA COM UM CONVITE AO PÚBLICO PARA VER A MARAVILHA DE CENÁRIO QUE É O BRASIL EM FORMA DE AQUARELA NA TELA DO ASFALTO! EM SUTIS PINCELADAS, TOCA NOS PONTOS MAIS RELEVANTES DO BRASIL DA DÉCADA DE 60, SEMPRE COM GRAÇA, LEVEZA E DISSIMULADA DESCRITIVIDADE, UMA VEZ QUE DE CADA LUGAR SURGEM ÍCONES E SÍMBOLOS SEM UM PARALELISMO PRECISO! AO FIM O CÉU AZUL DE ANIL EMOLDURA E AQUARELA O BRASIL! UMA SINGELA E GRACIOSA HOMENAGEM DO MESTRE SILAS DE OLIVEIRA. UM GÊNIO DO SAMBA, A OUTRO GÊNIO. HOJE LAMENTO DESCONFIAR QUE ESTE MESMO SAMBA, SE TIVESSE QUE SER COMPOSTO PARA UM DESFILE ATUAL, ACABARIA TENDO EMENDADO A SI UM REFRÃO DE CONTEÚDO POPULARESCO RASTEIRO E FÁCIL! SERIA PROSAICAMENTE MARCADO POR ALGUMA EVENTUALIDADE POLÍTICA OU ESPORTIVA E, SENDO ASSIM, DUVIDO QUE FOSSE TÃO COMOVENTE! EM 2004, O IMPÉRIO REPRISOU ESTE SAMBA E O MESMO ENREDO NA SAPUCAÍ. UMA GRANDE APRESENTAÇÃO QUE LHE RENDEU O ESTANDARTE DE OURO DE MELHOR SAMBA. MERECIDÍSSIMO! QUANTO ÀS SUCESSIVAS CRÍTICAS DE NÃO TER SILAS INCLUÍDO O SUL, VIDE O TEXTO DE FÁBIO PAVÃO. QUERO CITAR AQUI UMA HISTÓRIA QUE ME CHEGOU POR E-MAIL DA QUAL NÃO POSSO DAR FÉ, MAS PARECEU-ME PLAUSÍVEL: SILAS TERIA SIM INCLUÍDO EXAUSTIVAMENTE TODOS OS ESTADOS, MAS AO OUVIR O SAMBA, UM AMIGO (MANO DÉCIO?) TERIA OBJETADO QUE O SAMBA TINHA TRECHOS ARRASTADOS E QUE COMPROMETIAM O ANDAMENTO. ELE ENTÃO, RESOLVEU CITAR EXEMPLIFICATIVAMENTE OS ESTADOS POR REGIÕES. Os Cinco Bailes da História do Rio - 1965 - Silas de Oliveira, D. Ivone Lara, Bacalhau SAMBA ANTOLÓGICO DO IMPÉRIO, AINDA TÃO QUERIDO E RECORDADO QUE A SIMPLES DEMORA EM FIGURAR NESTE SITE FEZ COM QUE DIVERSOS E-MAILS CHEGASSEM RECLAMANDO. DE FATO, JAMAIS PENSEI EM EXCLUÍ-LO DESTA ANTOLOGIA, APENAS SEGUIA UM PLANO DE TRABALHO. NÃO ESTOU CERTO DAS BASES HISTÓRICAS DESSES CINCO BAILES, POIS MUITAS VEZES OS CARNAVALESCOS CHUTAM ALTO MESMO! AQUI, NO ENTANTO, A VEROSSIMILHANÇA HISTÓRICA FICA DISPENSADA JÁ NAS PRÓPRIA ABERTURA DO SAMBA QUE INFORMA QUE CANTARÁ, EM COMPANHIA DE ORFEU, EM SONHO, EM DESVARIO. O CLIMA A QUE SOMOS CONVIDADOS É DE NÉVOAS, IMAGINAÇÃO, NÃO TEM COMPROMISSOS COM QUALQUER VERACIDADE HISTÓRICA! ASSINAM ESTE SAMBA MUITÍSSIMO BEM CONSTRUÍDO, NADA MAIS NADA MENOS QUE SILAS DE OLIVEIRA E DONA IVONE LARA! SÃO NOMES PARA FAZER QUALQUER CRÍTICO PENSAR DUAS VEZES NO QUE VAI DIZER. DE MINHA PARTE, ACHO O SAMBA PERFEITO. OS BAILES SÃO CHAMADOS EM ORDEM CRONOLÓGICA SEM DESTAQUE PARA QUALQUER DELES, SEMPRE EM PARALELO COM ALGUM EVENTO HISTÓRICO. (PARA A APRESENTAÇÃO, ESSE TIPO DE ENREDO DÁ OCASIÃO PARA O CARNAVALESCO ESMERAR-SE EM FANTASIAS DE ÉPOCA E FAZER UM DESFILE SENSACIONAL, COMO DE FATO OCORREU: IMPÉRIO FOI VICE COM TODOS OS MÉRITOS) A MELODIA É NOSTÁLGICA, MAS COLORIDA, O RITMO, DE FESTA! SAMBA DENTRO DOS CÂNONES DA VELHA ESCOLA, SEM FIRULAS, SEM RISCOS DESNECESSÁRIOS. APENAS EXATO E EMPOLGANTE! Heróis da Liberdade - 1969 - Silas de Oliveira, Mano Décio da Viola, Manoel Ferreira ESTE BELO SAMBA DE ENREDO NÃO PODERIA TER MELHOR PEDIGREE, NOTE-SE QUE ASSINAM COMO AUTORES NADA MAIS NADA MENOS QUE SILAS DE OLIVEIRA, MANO DÉCIO E MANUEL FERREIRA: A REALEZA DO SAMBA! E UM TRIO DESSES NÃO ABRIU MÃO DA MAJESTADE: FAZER SAMBA NÃO É PARA QUALQUER UM! E ELES DERAM AULA, NESTE SAMBA, DE CATEGORIA E MAESTRIA. O SAMBA COMEÇA ECOANDO DENTRO DE UMA SENZALA ARQUETÍPICA PERDIDA NO TEMPO, UM CLAMOR TRISTE: Ô Ô Ô, LIBERDADE, SENHOR! E, NUM PASSE DE MÁGICA, ESTAMOS DENTRO DA HISTÓRIA: VÍVIDA, DOLOROSA E PRESENTE! O SAMBA COMEÇA O ENREDO PROPRIAMENTE DITO NA SEGUNDA ESTROFE, NUMA CONSTRUÇÃO POÉTICA CENTRADA NO TEMPO, NA SUA PASSAGEM E PERMANÊNCIA: VINHA NOITE, VINHA DIA, O SANGUE DO NEGRO CORRIA! DIA A DIA, DE LAMENTO EM LAMENTO, DE AGONIA EM AGONIA! OS AUTORES BUSCAM A CATARSIS, A IDENTIFICAÇÃO, EM TOM MENOR, SAMBA DE LAMENTO! UMA BELEZA! DEPOIS, COMO SE ABRISSE O FOCO, MOSTRA VILA RICA, O LARGO DA BICA, OS MAÇONS, SUAS REUNIÕES SECRETAS, SUA AÇÃO POLÍTICA E, REPENTINA FESTA: A LIBERDADE! E A SOCIEDADE REPRESENTADA POR SOLDADOS, PROFESSORES E ALUNOS SE REÚNE, AO SOM DE CLARINS, PARA A FESTA! E ELES CANTAM! E O QUE CANTAM, DE TÃO VITAL E POÉTICO NO MAIS ALTO SENTIDO, DISPENSA EXPLICAÇÃO: ''Já raiou a liberdade A liberdade já raiou Essa brisa que a juventude afaga Esta chama que o ódio não apaga Pelo universo é a evolução Em sua legítima razão'' OS HERÓIS DA LIBERDADE, REPARE-SE, SÃO AQUELES QUE SE IRMANAM E CRÊEM NA LIBERDADE COMO A ÚNICA FORMA DE CONVÍVIO, SÃO MAÇONS, PROFESSORES, ALUNOS E GENTE SIMPLES DO POVO. ONDE ESTAVA A PRINCESA ISABEL NESTE SAMBA? ESSES 3 SABIAM O QUE CANTAVAM! Nordeste, Seu Povo, Seu Canto, Sua Glória - 1971 - Wilson Diabo, Heitor, Maneco ESTE SAMBA NÃO É GENIAL, NEM SEQUER DOS MELHORES DO IMPÉRIO, MAS TEM SEUS CHARMES, QUE O CREDENCIAM A POSAR NESTA ANTOLOGIA SEM FAVOR! UM DELES É O ESQUEMA SIMPÁTICO DE QUADRINHAS E EQUIVALENTE LINGUAGEM, TÃO AO GOSTO DOS CANTADORES DO NORDESTE. DISCRETA ALUSÃO NO RITMO DO SAMBA AOS RITMOS NORDESTINOS E A SIMPLICIDADE OSTENSIVA QUE SEMPRE, SEMPRE ENCANTA! A EXALTAÇÃO AO NORDESTE SE FAZ NUMA VIAGEM EM RITMO DE VIDEO-CLIP, MAIS PARECENDO PROPAGANDA DE TURISMO. DA IMENSA REGIÃO NORDESTE, SÍMBOLOS ECLODEM E SÃO POSTOS EM MOMENTÂNEO DESTAQUE PARA SUMIREM DEPOIS NA GRANDEZA DO HOMENAGEADO: O PRÓPRIO NORDESTE, O FINAL DO SAMBA EM CREPÚSCULO E CANTORIA DE RODA DE FOGUEIRA (SE NÃO ABUSO DA IMAGINAÇÃO) É SIMPLESMENTE BELO E COMOVEDOR. Alô Alô Taí Carmen Miranda - 1972 - Wilson Diabo, Heitor, Maneco ESTE SAMBA DEPENDIA DA CORAGEM E OUSADIA DO IMPÉRIO SERRANO PARA BRILHAR E AS TEVE! NENHUMA ESCOLA ANTES DELA OSTENTOU A CORAGEM DE APRESENTAR-SE COM UM SAMBA ENXUTO E DIRETO COMO JÁ TINHA SIDO ''EXALTAÇÃO A TIRADENTES''. NENHUMA ESCOLA NA FASE CLÁSSICA DO SAMBA, TERIA A CORAGEM DE APRESENTAR-SE COM A MODERNIDADE DESSA OBRA-PRIMA! VELOZ, IRREVERENTE, PLENAMENTE TROPICALISTA, COERENTE COM A ÉPOCA EM QUE SURGIU, O SAMBA DÁ OS ÍCONES MÍNIMOS, SUFICIENTES DA HOMENAGEADA, SEM ABUSO DA POESIA E CAI NA BRINCADEIRA. CARNAVALIZA COM GÍRIAS (''GRILO'', ''DANDO UMA DE...''), GINGA, MATREIRICE E HUMOR, PARA , POR FIM, CONFUNDIR A ESCOLA COM A HOMENAGEADA! O REFRÃO ''CAI, CAI'' BRINCA COM O ESTILO DO TEATRO DE REVISTA QUE A ''PEQUENA NOTÁVEL'' TRANSPÔS PARA O CINEMA E PROVOCOU UM EFEITO BOMBÁSTICO NA AVENIDA. OBRA DE GÊNIO! HAI-KAI DA ALEGRIA! MONUMENTO VIVO À RIQUEZA E CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO DO SAMBA DE ENREDO! O SAMBA DE ENREDO PODE E DEVE INOVAR, INVADIR NOVAS HIPÓTESES! REVOLUCIONAR. É FATO QUE A INOVAÇÃO, NOS ÚLTIMOS ANOS, PARECIA COISA PERMITIDA APENAS A CARNAVALESCOS GENIAIS. OS SAMBAS ESTÃO POR DEMAIS CONSERVADORES: METADE POR CULPA DA ESCOLA QUE PREFERE NÃO ARRISCAR EMETADE POR FALTA DE INVENTIVIDADE E OUSADIA DOS COMPOSITORES. ESTE SAMBA É UMA ACUSAÇÃO PERMANENTE AOS QUE SUCUMBEM A FÓRMULAS FÁCEIS, À CORMECIALIZAÇÃO DO SAMBA E A CLICHÊS ENTEDIANTES. É UM MARCO NA HISTÓRIA AFIRMANDO QUE SE PODE SER CAMPEÃ COM OUSADIA E GRAÇA. BOM HUMOR QUE POUCAS ESCOLAS PUDERAM IMITAR, À EXCEÇÃO, TALVEZ, DA UNIÃO DA ILHA NA MESMA DÉCADA. QUE PENA QUE A CARETICE TENHA GANHO DA INOVAÇÃO TANTAS VEZES! Estrela de Madureira - 1975 - Acyr Pimentel e Cardoso ESTE SAMBA DE ENREDO NUNCA FOI CANTADO NA AVENIDA, PORQUE FOI DERROTADO PELO SIMPÁTICO ''BALEIRO, BALA'', QUE É ENGRAÇADINHO, TINHA MUITOS MÉRITOS E PARECEU ATENDER MELHOR AOS INTERESSES DA ESCOLA NAQUELE MOMENTO. ASSIM, HESITO EM ATRIBUIR ''ESTRELA DE MADUREIRA'' AO IMPÉRIO SERRANO, É UM SAMBA DE ENREDO QUE NASCEU MORTO, PORQUE NUNCA SE REALIZOU COMO TEMA DE ENREDO. ASSIM, FICA ESSA HIPÓTESE E A IMAGINAÇÃO DO QUE PODERIA TER SIDO O PÍFIO DESFILE DO IMPÉRIO SE TIVESSE OPTADO POR ESSA OBRA-PRIMA. COMO TRADIÇÃO, SAMBA NÃO-ELEITO, MORRE, MAS ESTE NÃO SE CONTENTOU COM A SORTE. AINDA BEM! É UMA BELEZA QUE PRECISA FIGURAR ENTRE OS SEUS PARES DESTA ANTOLOGIA PORQUE É MARAVILHOSO. A HOMENAGEM É A ZAQUIA JORGE, VEDETE QUE SE APRESENTAVA EM MADUREIRA, NO RIO DE JANEIRO, HOMENAGEM QUE É SENSÍVEL E IMAGISTICAMENTE PODEROSA. A PRIMEIRA IMAGEM QUE TEMOS É DE BRILHO, SEM PODER AINDA VÊ-LA, APENAS SEU VULTO NUM TURBILHÃO DE LUZ... ENTÃO SURGE A IMAGEM DA VEDETE TRADUZIDA EM SAMBA! NUM CHÃO DE POESIA, A PIONEIRA DO SUBÚRBIO, ENTRE PAETÊS É APRESENTADA COM MAIS BRILHO QUE A MODÉSTIA DO PALCO PERMITIA: BRILHO PESSOAL, DE SUA CORAGEM E PIONEIRISMO! O IMPÉRIO SE TRANSFORMARIA EM UM TREM DE LUXO PARA EXALTAR A ARTE DA VEDETE E, BELÍSSIMA EXPRESSÃO, MESMO COM O PALCO APAGADO ELA TEM A SUA APOTEOSE NO INFINITO, COMO ESTRELA, BRILHANDO NO CÉU! É O SAMBA MAIS RELUZENTE DE TODA A HISTÓRIA E QUE PENA DÁ NÃO TÊ-LO OUVIDO NA AVENIDA! SERIA UM DOS MELHORES DE TODOS OS TEMPOS! PARABÉNS AO BOM SAMBA DO ''BALEIRO, BALA'', CUJO REFRÃO PEGOU E AINDA É CANTADO. TRATA-SE DE UM SAMBA CORRETO EM TODOS OS FUNDAMENTOS, MAS... MAS QUE AZAR GANHAR DO DIAMANTE QUE É ''ESTRELA DE MADUREIRA''! EM TEMPO: ATÉ A PRÓPRIA POLÊMICA SE SUBLIMOU COM O TEMPO E SÓ AUMENTA O CHARME DESSA DISPUTA EM QUE UM VENCEU NA HORA E CUMPRIU SEU PAPEL (UM POUCO SEM BRILHO TALVEZ, MAS CUMPRIU) E O OUTRO VENCEU PRA SEMPRE NA MEMÓRIA DO GÊNERO A QUE PERTENCE! A Lenda das Sereias, Rainhas do Mar - 1976 - Vicente, Dionel, Veloso ESTE SAMBA COMEÇA COM UMA CITAÇÃO VASTA DE ORIXÁS LIGADOS AO CICLO DAS ÁGUAS, DECLARANDO EM PRINCÍPIO QUE AS SEREIAS SERÃO TRATADAS COMO MITO DA CULTURA NEGRA E NÃO GREGA. DESTACA-SE NA SUCESSÃO DE NOMES EXÓTICOS, O RITMO INCRÍVEL QUE OS AUTORES OBTIVERAM AO DISPOR DUAS ÁTONAS E UMA TÔNICA EM TODO ESSE SEGMENTO. MOSTRANDO QUE MESMO CITANDO OS NOMES EXÓTICOS, AINDA ASSIM SE PODE SER POPULAR COM AUXÍLIO DO RITMO: PODEROSO ALIADO! A SEGUNDA ESTROFE INICIA A POESIA PROPRIAMENTE DITA. E COMEÇA EM TOM DE QUEM DIVAGA E VAI COMEÇAR A CONTAR UMA HISTÓRIA: ''O MAR, MISTERIOSO MAR, QUE VEM DO HORIZONTE''. ESSA LOCALIZAÇÃO INCRÍVEL DENOTA, DE IMEDIATO, TRATAR-SE DE UM EU-LÍRICO RÚSTICO, POPULAR. ''É O BERÇO DAS SEREIAS, LENDÁRIO E FASCINANTE''. PARECE QUE (SE ME PERMITEM VISUALIZAR O QUE A POESIA EM SI NÃO DIZ) O VELHO MARINHEIRO (OU OUTRO PERSONAGEM ACOSTUMADO COM O MAR) RECORDA SUA EXPERIÊNCIA COM AS SEREIAS. ''OLHA'' - DIZ A MESMA VOZ SINESTÉSICA E CHEIA DE MISTÉRIO - ''O CANTO DA SEREIA'' E TRADUZ EM UMA LÍNGUA PRÓXIMA DO NAGÔ ESSE SUPOSTO CANTO: ''lalaó, oquê, ialoá'' EM BELA COMPOSIÇÃO. ''Em noite de lua cheia, ouço a sereia cantar...'' ELE SEGUE RECORDANDO! O LUAR SORRINDO, ENTÃO SE ENCANTA COM DOCE MELODIA! VEJAM: O LUAR SE PERSONALIZA E SE CONFUNDE COM O POETA - QUE RECORDA - E ELE PERCEBE QUE OS ''MADRIGAIS'', ISTO É, OS VERSOS, VÃO DESPERTAR, ISTO É, ELE SE SENTE INSPIRADO! PARECE ENCANTADO, SEDUZIDO, INSPIRADO POR ESSAS MULHERES QUE MORAM NO MAR E BRINCAM NA AREIA, SEMEIAM PAZ E SE PERGUNTA: ''E QUEM É?'' E RETOMA A LISTA DE NOMES MÍTICOS! SEM QUALQUER SOMBRA DE DÚVIDA, SE TRATA AQUI DE UM DAS MAIORES COMPOSIÇÕES DA HISTÓRIA DO SAMBA! UMA PERFEITA JUNÇÃO DE RITMO, MELODIA E POESIA PRIVILEGIADA! QUE MARAVILHA! A ESCOLA COLHEU APENAS UM SÉTIMO LUGAR , SEQUER UM ESTANDARTE DE OURO, QUE NESSE ANO FOI PARA A EM CIMA DA HORA. QUE IMPORTA? AS SUCESSIVAS GRAVAÇÕES DO SAMBA, CULMINANDO COM A MAIS FAMOSA, NA VOZ DE MARISA MONTE, MOSTRAM QUE O SAMBA PERFEITO NÃO MORRE. Brasil, Berço dos Imigrantes - 1977 - Roberto Ribeiro e Jorge Lucas ESTE SAMBA DO IMPÉRIO, QUE OBTEVE BOA RESPOSTA POPULAR, AINDA É LEMBRADO COMO UMA DAS MELODIAS MAIS INTERESSANTES DO SAMBA DE ENREDO. A LETRA É CONVENCIONAL, MAS CORRETA E TEM BELA CONCEPÇÃO: O BRASIL RECEBE TODOS OS IMIGRANTES, SEUS COSTUMES E FOLCLORES, RECEBAM, TAMBÉM DE BRAÇOS ABERTOS O SAMBA: NOSSA MAIOR TRADIÇÃO POPULAR! Bum Bum Paticumbum Prugurundum - 1982 - Beto Sem Braço e Aluísio Machado Ô, ABRAM ALAS, QUE AGORA SE FALARÁ DE ''BUM BUM PATICUMBUM PRUGURUNDUM''! SAMBA ANTOLÓGICO DESDE A FONTE. METALINGUAGEM ASSUMIDA, É ANTES DE MAIS NADA UM DESABAFO DE UMA ESCOLA MONUMENTAL QUE DESCERA PARA O GRUPO 2 POUCOS ANOS ANTES E, EM QUE PESE A UM BELO DESFILE EM 1981 (Na terra do pau-brasil, nem tudo Caminha viu), A ESCOLA ACABOU EM DÉCIMO LUGAR E POR POUCO NÃO DESCERA NOVAMENTE! AS SUPERESCOLAS DE SAMBA S/A, CITADAS NA LETRA DO SAMBA, DOMINARAM TODAS AS PONTAS DO DESFILE, TORNANDO O CARNAVAL UMA FESTA ON BROADWAY, PARA INGLÊS VER, FAZENDO COM QUE OS POETAS DO SAMBA, OS OBREIROS DA ESCOLA, AS FIGURAS REPRESENTATIVAS SUMISSEM DEBAIXO DE TONELADAS DE CARROS ALEGÓRICOS E FANTASIAS! A PRIMEIRA ESTROFE TRAZ UM MOVIMENTO POÉTICO DOS MAIS BELOS: O POETA RITUALISTICAMENTE COMEÇA SE ''INOCENTANDO'', LIMPANDO A ALMA PARA PODER ABRAÇAR A COROA IMPERIAL E VISITAR A IMORTAL PRAÇA ONZE, PALCO MÍTICO DOS CARNAVAIS DO PASSADO, ONDE O SAMBA NASCEU (''TEUS BRAÇOS EMBALARAM O SAMBA'') E , LOGO EM SEGUIDA DESCAMBANDO PARA UMA SUTIL IRONIA, AO CHAMAR DE "APOTEOSE" A IMPROVISAÇÃO DE UMA BARRICA VIRAR UMA CUÍCA, ETC NA SEQÜÊNCIA, COMO NUNCA NUM SAMBA DE ENREDO, ELE NOS MOSTRA O APOGEU NA CANDELÁRIA, ONDE PARECE DESTACAR O IMENSO PAINEL CULTURAL QUE O ESPETÁCULO HOMENAGEOU E DEVOLVEU À CULTURA NACIONAL! A TERCEIRA PARTE É O ENGESSAMENTO DO SAMBA, SUA RENDIÇÃO AO FATOR DINHEIRO, AS SUPER ESCOLAS DE SAMBA S/A E , COMO SE INSUPORTÁVEL A COVARDIA DE ESMAGAR O SAMBISTA, ELE NUMA ONOMATOPÉIA FANTÁSTICA ENSINA: BUM-BUM PATICUMBUM PRUGURUNDUM, O NOSSO SAMBA, MINHA GENTE, É SÓ ISSO! A ESCOLA ARREBATOU PÚBLICO E JÚRI E GANHOU! O CURIOSO É QUE O MONUMENTAL DESFILE EMOCIONOU, ARREBATOU, COISA E TAL, MAS POUCO MUDOU! A ASSIMILAÇÃO CULTURAL DEVOROU ATÉ MESMO A CRÍTICA ACIDAMENTE FEITA, EMBALOU EM LAMÊ E VENDEU PARA O PÚBLICO! PORÉM OS ECOS SUBTERRÂNEOS NUNCA DESAPARECERAM. O CARANAVALESCO SÍMBOLO DAS SUPERESCOLAS, ANOS DEPOIS, DEVOLVEU UMA RESPOSTA TÃO MARAVILHOSA QUANTO O DESFILE DO IMPÉRIO: O AINDA MAIS ÁCIDO, ''RATOS E URUBUS, RASGUEM MINHA FANTASIA''! QUE , SEM NEGAR O IMPÉRIO, FOI A MAIS COMOVENTE DEFESA DE TESE DE JOÃOSINHO TRINTA. QUEM DISSE QUE, NO MUNDO DO SAMBA TAMBÉM NÃO EXISTEM GRANDES DEBATES E POLEMISTAS PODEROSOS? TUDO À PARTE, NOSSAS MAIS EMOCIONADAS HOMENAGENS AO IMPÉRIO E À ROSA MAGALHÃES E LÍCIA LACERDA POR ESSE ENREDO E AOS BRILHANTES AUTORES DO SAMBA POR TODOS E CADA UM DE SEUS ACORDES! Mãe Baiana Mãe - 1983 - Beto Sem Braço e Aluísio Machado BETO SEM BRAÇO É OUTRA GRIFE DO SAMBA QUE O IMPÉRIO ABRIGOU, SUA ASSINATURA É GARANTIA DE BOM SAMBA! ESTE NÃO É EXCEÇÃO À REGRA. HOMENAGEANDO A ARQUETÍPICA MÃE DA RAÇA NEGRA BRASILEIRA: A MÃE BAIANA - MÃE, NO SENTIDO TÃO DOCE QUE O CANDOMBLÉ A EMPREGA (VIDE MÃE MENININHA DO GANTOIS), MAS TAMBÉM A ''MÃE DO SAMBA'', A BAIANA TIA CIATA, ESTE MAIS QUE DOCE SAMBA É UM PRIMOR! O POETA COMEÇA PEDINDO À FOLIA, ASSIM PERSONALIZADA, PARA ABRIR PORTAS PARA UM TEMA QUE NÃO É EXATAMENTE CARNAVALESCO, PARA RECEBER HONROSAMENTE A HOMENAGEADA: A MÃE BAIANA! O POETA SE APRESENTA EMOCIONADO, DIR-SE-IA COM A VOZ EMBARGADA PELA EMOÇÃO E O PRANTO SE FAZ CANTO NA RAZÃO DO DIA A DIA. NÃO QUERO TENTAR EXPLICAR ESSE ÚLTIMO VERSO PORQUE O DIMINUIRIA DE TAMANHO EM QUALQUER HIPÓTESE, SUA SUGESTIBILIDADE É MAIS POTENTE QUE O CÁRCERE DE UM SIGNIFICADO PRECISO, POIS TODOS OS MUITOS SIGNIFICADOS POSSÍVEIS INTERESSAM AO SAMBA! A SEGUNDA ESTROFE É A PERSONIFICAÇÃO DO ARREPIO: O ACONCHEGO DA MÃE É UM CONSOLO PARA AS DORES DO DIA A DIA, O FATO DE SABÊ-LO POSSÍVEL EMBALA O POETA, RECONFORTA-LHE. E ELE, DE MODO QUASE INFANTIL, DIZ: ''QUERO, QUERO TE SAUDAR NESTA AVENIDA, PARA VALORIZAR A VIDA QUE A VIDA VALORIZOU!'' O QUE É ISSO? DE NOVO, COMO EXPLICAR SEM REDUZIR A UM SIGNIFICADO APENAS O QUE É PRENHE DE SUGESTÃO? É, NO GERAL, UM RITO DE LOUVOR À EVA NEGRA E A TODAS AQUELAS QUE DE SI, PROLIFERARAM EM CRIAÇÃO, ESSA EVA É MÃE DO BRASIL, É MÃE DO SAMBA, É MÃE DE UMA NAÇÃO! ESTE É UM SAMBA IRRETOCÁVEL! E A IMPÉRIO NESSE ANO NÃO DESFILOU, MAS CONDUZIU UMA PROCISSÃO EM LOUVOR DA MATERNIDADE ESPIRITUAL DE UMA RAÇA E DE UM POVO! Foi Malandro É - 1984 - Bicalho ESTE EXCELENTE SAMBA EM TOM DE CRÍTICA HISTÓRICA PROPORCIONOU UM DESFILE NÃO MUITO IMPERIANO, MAS INTERESSANTE, O IMPÉRIO COM JEITO E GRAÇA DA VELHA CAPRICHOSOS DE PILARES. A LETRA CHEIA DE JOGOS E TROCADILHOS (CARAMURU NÃO DEU CHABU), MOSTRANDO UM MODO MALANDRO E BRASILEIRO DE SER E FAZER VALER SUA PEQUENA FORÇA ASSOCIADA A GRANDE INTELIGÊNCIA. SERÁ MESMO ESSA UMA CARACTERÍSTICA DISTINTIVA DA NAÇÃO BRASILEIRA? MAS SE ATÉ A NAÇÃO AMERICANA SE VÊ ASSIM, OS FRANCESES TAMBÉM, PARA CITAR OS MAIS NOTÓRIOS ''MALANDROS'' FELIZES E ASSUMIDOS. Eu Quero - 1986 - Aluísio Machado, Luís Carlos do Cavaco, Jorge Nobrega ESTE SAMBA DE ENREDO ESTÁ LONGE DE SER O MELHOR DO IMPÉRIO, MAS TEM UMA INTERESSANTE COMPOSIÇÃO EM TORNO DE SEU TEMA: EU QUERO. ISTO É, CABE AQUI TUDO QUE SE DESEJA E COMO ESTÁVAMOS DESEJOSOS EM 86, DOIS ANOS ANTES DA NOVA CONSTITUIÇÃO E DEPOIS DE 20 ANOS DE DITADURA E PRIVAÇÃO DA VONTADE! O SAMBA CAPTA ESSES DESEJOS DO POVO E REIVINDICA. É UM SAMBA POLÍTICO ATÉ A RAIZ, MAS SEMPRE DO PONTO DE VISTA DO POVO, DO HOMEM SIMPLES, DO CIDADÃO NAS RUAS. NÃO TEM UMA LETRA REFINADA, NEM SE DETÉM EM ELOCUBRAÇÕES: É INFANTIL, É VOLUNTARIOSO: QUERO, QUERO, QUERO SIM! O POVO SE IDENTIFICOU E O IMPÉRIO SE COMUNICOU NOVAMENTE COM AS ARQUIBANCADAS QUE COM ELE GRITAVAM (MAIS DO QUE CANTAVAM) E GRITAVAM PARA SEREM OUVIDOS EM BRASILIA, ONDE QUER, ENFIM, QUE SE POSSA MELHORAR A VIDA DESSE HOMEM SIMPLES: QUERO QUERO QUERO SIM!!!! Uma Festa Brasileira - 1994 - Lula, Zito, Beto Pernada MESMO ENREDO, DUAS SORTES. IMPÉRIO E IMPERATRIZ DESFILARAM EM 94 COM O MESMO ENREDO: UMA FESTA COM ÍNDIOS BRASILEIROS NA CORTE DE CATARINA DE MÉDICIS EM PARIS. AMBAS AS ESCOLAS COM SAMBAS EXCELENTES. EM ESPECIAL, ESTE DO IMPÉRIO. UMA SAGRA-SE CAMPEÃ: A IMPERATRIZ; OUTRA TERMINA REBAIXADA! NENHUMA RAZÃO PARA ISSO NO ENTANTO SE BUSQUE NESTE EXCELENTE SAMBA! TALVEZ O DE RITMOS MAIS ORIGINAIS DE TODA A HISTÓRIA. UMA MELODIA PRIVILEGIADA E UMA LETRA DECENTE! Verás Que Um Filho Teu Não Foge à Luta - 1996 - Aluísio Machado, Lula, Beto Pernada, Arlindo Cruz, Índio do Império UM DOS MELHORES SAMBAS DA DÉCADA DE 90, ESTE SAMBA ENGAJADÍSSIMO HOMENAGEIA UMA UNANIMIDADE NACIONAL: O IRMÃO DO HENFIL, O SOCIÓLOGO BETINHO, RESPONSÁVEL POR UM GRANDE MOVIMENTO NACIONAL CONTRA A FOME E PELA CIDADANIA RESPONSÁVEL. O SAMBA É NOTÁVEL! SUA MELODIA QUE VARIA DE RITMO VÁRIAS VEZES, SURPREENDE PELA FORÇA DE FRASES MUSICAIS COMPLEXAS E PELA GRANDE VARIEDADE DE MOMENTOS DENTRO DO MESMO TEXTO MUSICAL. A LETRA TRATA COM CARINHO E REVERÊNCIA O HOMENAGEADO: SER DE LUZ, DOM QUIXOTE E FILHO DO VERDE ESPERANÇA (ALUSÃO À SUA MILITÂNCIA ECOLÓGICA). BELO MOMENTO É A FRASE: ''ISSO NUNCA FOI SEGREDO, QUEM É POBRE TÁ COM FOME, QUEM É RICO TÁ COM MEDO''! A SEGUIR VEM UM MOMENTO MENOS BOM DA LETRA, QUANDO CLAMA A DEUS E SE PERDE EM CONSIDERAÇÕES MEIO MAL FORMULADAS E PESSIMAMENTE MUSICADAS, COMO: ''Quem tem muito, quer ter mais Tanto faz se estragar Joga lixo no chão, tem bugica pra catar'' FELIZMENTE, A TERCEIRA PARTE É BRILHANTE, QUANDO FORNECE UMA RECEITA DE CIDADANIA COM AMOR: ''Junte um sorriso meu, um abraço teu Vamos temperar Uma porção de fé, sei que vai dar pé Não vai desandar Amasse o que é ruim, e a massa enfim Vai se libertar Sirva um prato cheio de amor Pro Brasil se alimentar'' TIRANTE O PEQUENO DESLIZE, TRATA-SE DE UM EXCELENTE SAMBA! O Rio Corre Pro Mar - 2001 - Arlindo Cruz, Maurição, Carlos Sena, Elmo Caetano NO ANO MAIS FRACO DE SAMBAS DE ENREDO DE TODA A HISTÓRIA DO CARNAVAL, A CAPRICHOSOS E A IMPÉRIO SERRANO SALVARAM UM POUCO A COLHEITA. NESTE SAMBA TRADICIONAL, DE MELODIA CORRETINHA, MAS SEM ARROUBOS, DESTACA-SE A BELA E COMPETENTE LETRA. ESTANDARTE DE OURO DE 2001, ESTE SAMBA NÃO EMPOLGOU NO DESFILE, MAS TECNICAMENTE FOI, SEM QUALQUER MARGEM PARA DÚVIDAS O MELHOR DO ANO. CANTANDO O PORTO DO RIO E SUA HISTÓRIA, TRABALHA TODOS OS SÍMBOLOS COM COMPETÊNCIA (EXCETO QUANDO INSISTE NO INOPORTUNO LUGAR COMUM DA ''POEIRA SUBIR'' - PERGUNTA-SE: NO MAR?! NO PORTO?!) DE RESTO. SALVE O BELO SAMBA DA IMPÉRIO. O Império do Divino - 2006 - Aluísio Machado, Arlindo Cruz, Maurição, Carlos Sena, Elmo Caetano BEM, O IMPÉRIO GANHAR MAIS UM ESTANDARTE POR SAMBA DE ENREDO JÁ NÃO É NENHUMA NOVIDADE. ALIÁS, NENHUMA ESCOLA GANHOU TANTOS! ESTE SAMBA É EXCELENTE, FUNCIONOU PERFEITAMENTE PARA A ESCOLA QUE DESFILOU COM NOTÁVEL PERFEIÇÃO! BEM, O SAMBA É CORRETO, ELOQÜENTE, NÃO DEIXA FESTA RELIGIOSA DE FORA, TEM MELODIA EXCELENTE, MAS SUA POESIA ESTÁ LONGE DE SER GENIAL! É UM GRANDE SAMBA NESTE MEMORÁVEL ANO DE 2006, O MAIS RICO DA HISTÓRIA, MAS NÃO É UMA OBRA PRIMA.
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nathysays · 7 years
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26.11.2017
E lá se vão vinte e sete anos nesse mundo, nesse plano espiritual... Hoje eu penso que tudo que eu já pedi tanto, com fé e esperança na vida pra acontecer e que não aconteceu, mesmo sendo o pedido de todo meu coração, com a maior pureza ou dor, o que mesmo assim não aconteceu e o sentimento hoje, ainda sim é de: gratidão! 
Tenho hoje, vinte e sete anos completos e não conclui todos os meus planos de vida, como me formar, mas estou onde jamais imaginei. Na vida pessoal, profissonal, por inteira. 
Não sou a mesma Nathana de dez e nem mesmo a de um ano atrás. Continuo em constante evolução. Eu não me imagina tão desgarrada de certas coisas, que ainda são muito importantes pra mim. Eu me tornei uma pessoa mais sozinha, mas não pra solidão ruim, mas eu hoje me basto em muita situações em que me via acorrentada a pessoas. 
Eu mudei tanto que as vezes me estranho e me pergunto onde “está a verdadeira” e nunca sei quanto tempo pode durar esse pensamento, estilo de vida ou vontades. Pra começar a sitar as mudanças vou comentar que é sabado, madrugada do meu aniversário e eu estou na minha sala, sozinha, bebendo chadon (isso não mudou) e fumando um baseado. Que eu mesma apertei, porque também virei boa nisso, coisa que jamais conseguia, apesar um baseado bonito. 
Eu sou a mesma ainda que larga tudo e qualquer coisa para ir a uma amiga que liga pedindo um SOS, aonde ela esteja. Eu sou a mesma que preza e zela pelas amizades. Mesmo com muito coleguismo, sou grata a eles também que de certa forma fazem parte da historia. Mas continuo com as minhas certezas e grandes amigas, hoje com um ou outro desfalque, com uma ou outra entrada no time (Rabiola, Pedro e Monkey), mas com as sempre certezas da vida.
A maioria acha que eu sou trouxa até hoje em relação a ser boa demais com as pessoas, paciente, ou essas coisas. Mas na verdade, certa ou não, essa sou eu eu e é assim que eu me amo e me orgulho do que sou.
Estou vivendo a historia de amor que eu nunca imaginei, com eu nunca sonhei e como eu nunca teria planejado. Mas esta a sendo uma experiencia maravilhosa, cansativa e enriquecedora de viver! O Victor não é homem que eu idealizei pra mim, não é o mais romantico, o mais ciumento, o mais companheiro que eu ja tive. Mas ele é o cara que ta vivendo comigo um “sonho” que eu sempre sonhei. Além disso, ele é meu céu e inferno junto. E eu as vezes quero matar ele e ir embora sem olhar pra tras. Não passa nem cinco minutos e eu já to pensando em como eu amo esse serzinho filho da puta e como é recompensador olhar ele dormir ao meu lado um sono tranquilo. Nessa hora eu sorrio e sempre digo ao cara lá de cima em como eu quero cuidar, amar e ser dele, porque ele me transborda de amor. Mais ainda, por ser diferente de tudo que eu ja vivi até hoje, ele ao mesmo tempo que me irrita me faz aprender que apesar de amar a ele, eu me amo mais e que eu priorizo a minha paz de espirito. Que gritar, xingar, ameaçar, isso não me cabe mais, porque eu não vivo mais um namorico de primeiro ano. E sim, ele pode não ser pra sempre, mas vai ser um dos homens que mais marcou a minha vida. Porque ele me surpreende com atitudes, pra bem. Eu poderia falar dele sem parar aqui. Mesmo ele estando no quarto dormindo para já já sair e ir ao baile porque é aniversario do Fernandinho. E eu mudei meus planos de comemorar aniversário, tudo isso só por causa dele. Quem diria ne?! Nessas horas é que não me reconheço rs 
Mas ainda sim, a maior parte do tempo eu sou feliz e quero viver pra ele e com ele o resto dos dias. Porque sei que ambos vamos mudar muito a vida um do outro e que Deus nos uniu com o amor puro. Porque eu o amo demais e eu jamais pude acreditar que amaria assim e nem a quem! A alma dele, a luz dele, os olhos dele, tudo são motivo de felicidade e sensação de bem estar pra mim. Ele é meu porto seguro! Não sei se seria um bom marido, mas um bom pai com certeza. Eu desejo ter um filho com ele, ou mais, porém desejo compartilhar com ele esse momento importante e essencial para as nossas vidas, mesmo se não for pra sempre. Porque eu o amo ao ponto de querer vê-lo feliz mais do que isso mudaria a minha vida, porque por ele valerá a pena. 
O medo ainda ronda quase todos os dias a minha cabeça, ocupa horas de pensamento e claro que bate insegurança, vontade de jogar tudo pro alto e ir embora, mandar ele embora da minha vida. Lembrar as coisas que ele faz, que ele fez... traições, que ele nem sequer imagina que eu sei. Mas que eu guardo, literalmente só pra mim, entocado em uma parte de segredos que eu escondo.
Mas hoje, agora... é ele quem faz o meu mundo girar!
Acabando esse assunto, porque até aqui esse cafajeste ordinário lindo da minha vida toma de assalto e é o maior assunto rs
Esse ano meu pai e minha mãe não me ligaram/ou estiveram comigo e isso ta me deixando preocupada, será que crescer é isso? Meus pais já não vão mais esperar a meia noite pra dormir e me falar todas aquelas coisas lindas que só eles dizem pra mim? Me fazer chorar? Já são 03:15 da manhã e eu ainda não chorei com nenhuma homenagem ou parabens. É isso deve ser a vida de adulto né? Essa que eu sempre quis e não quis ter. Porque como uma boa fã de Peter Pan, gostaria de viver pra sempre em uma terra do nunca e não crescer, só pra ver a vida como uma boa criança que quer brincar com os amigos, chorar só por um joelho ralado ou arranhões. Que vê pureza nas pessoas e não tem noção de quanto o mundo pode ser injusto ou ruim. Eu tenho que ser a mulher madura que tem mentir, ser falsa e fazer coisas erradas, mas não quero jamais deixar de ser a menina que tem brilho nos olhos com as coisas mais simples que podem se existir.
É, aqui estão os vinte e sete anos de vida... me orgulho da mulher madura que virei, da independência que eu tenho, a que eu sempre sonhei. De não ter medo de trabalho, de dar o meu melhor e me surpreender como tantas funções misturadas são feitas e que ainda sim, com meus erros e defeitos, eu faço. As vezes é cansativo demais, ser dona de casa, uma quase esposa, uma estudante, boa trabalhadora, boa amiga, boa filha, boa madrinha.
Nossa, eu não posso deixar de falar disso. Ser madrinha! Puta que pariu! Cara tem noção que tenho oficialmente quatro afilhados? E que são dois casais! Eu ganhei Miguel, Gabriel, Lara e Julia. Nossa, que emoção indescritível por tê-los. Eu sou completamente realizada e espero ser a madrinha que eu sempre quis ser pra eles, a melhor!
DEUS, o senhor é o dono da minha vida, do meu destino, do meu caminhar, do meu dormir e acordar, dono de TUDO. E é a ti que eu devo tudo, é a ti que eu agradeço todo dia, a todo momento. O senhor é a coisa mais bela que existe, a energia mais clara e boa do mundo. Continue guiando meus caminhos, me fazendo cair e me dando forças e motivos para levantar. Obrigada pela grande oportunidade de viver essa vida, de ser quem sou, de ter quem tenho. Que a sua luta nunca seja em vão e que o mundo nunca nos corrompa por completo, porque o seu amor é o que nos cura e é isso que nos faz acreditar.
FELIZ FIM DE INFERNO ASTRAL NATHANA ! 
Amanhã tem festa... primeira vez na MINHA casa, só MINHA, que EU sustento e habito. Com meus amigos preciosos, nem toda a familia, mas quem vale por uma familia inteira, quem é a minha família, mesmo sem ser sangue. Vai ser totalmente diferente do que ja comemorei, mas vai ser incrivel como todo ano, tenho certeza. Porque uma coisa que eu sempre vou saber fazer é FESTEJAR A VIDA 
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razoesimprovaveis · 7 years
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Diários da Entidade
(Gostaria de informar que o texto a seguir não é nenhuma forma de Fanfic, sendo ele um texto original de minha autoria agradesço desde ja a atenção e o interece nesse texto  Ass. V.A.)
Oi, eu pensei em começar isso aqui me apresentando, mas provavelmente essa seria a forma mais difícil de fazer isso, o motivo? Simples, eu meio que não sei exatamente o que eu sou. Okay você não deve estar acreditando em mim eu sei, mas não vou ficar aqui tentando te convencer de quem eu sou ou o que eu sou ou onde eu sou ou quando eu sou, ai ai... bem como eu disse, complicado. Sou como um espectador, eu existo pra estar lá sempre, pra tudo, pra todos, pra todo lugar. Eu existo pra observar, sou eu quem tá olhando quando você se sente observado. Eu sei que não é comum tá. Mas eu meio que não tenho escolha. Alguma coisa me colocou nessa posição e eu não tenho mais nada pra fazer além de olhar pra você... desculpa, eu imagino que alguns daqueles momentos deveriam ser íntimos no sentido físico e emocional... como eu disse, não posso evitar. Bom a razão pra eu estar escrevendo tudo isso é simples, eu estou extremamente ENTEDIADO. Ah você não acha uma boa razão? Faz o seguinte, fica uma eternidade (literalmente) sozinho sem fazer nada além de ver milhares de coisas ao mesmo tempo, eu sou a melhor testemunha pra dizer que as coisas tendem a se repetir. Logo, já que eu não posso deixar de ver eu vou contar também, eu poderia dizer milhares de segredos aqui, seria divertido, mas não. Aparentemente até eu tenho um chefe que me impede de fazer certas coisas..., mas sério as coisas que eu sei... as últimas palavras de tantos seres de extrema importância, coisas guardadas em galpões muito bem escondidos, mas que esquisitamente tem um 51 enorme em cima, segredos de onde certas pessoas estão. Que pena, mas você deve estar pensando, “então vai fazer o que aqui sr. ...”. Acabei de perceber que eu não tenho um nome... desculpa, mas nunca precisei de um. Como você ganha um desses? Seria pelo que você é? ... vai ser meio complicado então... eu seria algo perpetuo? Ou algo eterno? Um ser? ... uma entidade? Uma entidade... uma entidade! Okay me chame de entidade, ou melhor Enty, pra ser mais fácil. Bom então você deve estar se perguntando ”então o que o você veio fazer aqui Enty? ”, eu vim contar as histórias que não vão alterar em nada o fluxo natural do destino, mas que podem ser bem interessantes. Vou começar então.
 A cada segundo existem bilhões de ações acontecendo no universo e eu vejo todas, desde o germinar de um pequeno grão no solo de uma terra desolada, até a morte de uma grande galáxia de extrema magnitude. Para mim, ambas possuem o mesmo grau de importância, mas algumas guardo na memória como as histórias de alguns pequenos seres em um planeta interessante na periferia da via láctea, no braço de Órion se bem me lembro. Hoje vou contar a história de Y’lhpu um Camponotus pennsylvanicus... você deve conhecer por formiga carpinteira. Bom Y’lhpu era um soldado na colônia, um de estrema importância pois era responsável pela proteção da rainha em épocas de migração, Y’lhpu comandava o pelotão de batedores alado enquanto a rainha era preparada, num dado momento de sua vida, Y’lhpu já estava preparando a próxima geração e consequentemente seus possíveis substitutos, havia um que se destacava, Hle’k era um exímio voador que possuía técnicas defensivas comparáveis as de Y’lhpu, quando a época da terceira migração da rainha Mlharn’k chegou o pelotão liderado por Y’lhpu continha cinco integrantes, apenas os mais rápidos e habilidosos, Hle’k era um deles. No meio do caminho para a quarta colônia, com a rainha já em percurso. O pelotão de batedores acabou encontrando uma pequena horda de Camponotus herculeanus, formigas Hercules, cerca de trinta formigas estavam no caminho e não conteriam a natureza agressiva, quando Y’lhpu eliminou o terceiro inimigo percebeu que já perdera um de seus companheiros, Klot’h, e soube que não poderia expor a rainha a esse tipo de perigo, Y’lhpu tomou a decisão de não recuar e manter ali a única fronte que salvaria a rainha pois sabia que os acompanhantes dela não seriam capazes de parar o inimigo numeroso e defender Mlharn’k ao mesmo tempo, ele como líder não poderia pedir aos seus companheiros para permanecerem ali então Y’lhpu os comunicou o seguinte. “Aqueles que se sentirem amedrontados com o desafio podem retornar, mas saibam que estarão selando o destino de nossa soberana, porem aqueles que permanecerem neste posto e entregarem suas vidas assim como Klot’h fez precisam saber que seus nomes nunca serão lembrados por nenhum dos seus companheiros na colônia, existira nenhuma homenagem a nós, mas prometo que eu não me esquecerei dos meus companheiros e guardarei suas denominações no meu âmago até o meu momento final e os considerarei heróis que salvaram a existência de nossa colônia”. Todos permaneceram naquele fronte e após alguns instantes o inimigo havia sido eliminado assim como também a grande maioria do pelotão, restava apenas Hle’k e o próprio Y’lhpu, que fora mortalmente ferido em batalha quando salvou Hle’k de uma horda de seis Hercules que atacaram ao mesmo tempo, Hle’k não fora rápido o suficiente e acabou encurralado quando Y’lhpu interveio, após ver a morte de seu líder Hle’k voltou e completou a migração para a quarta colônia e viveu mais momentos como novo líder dos batedores. Eu posso afirmar que Y’lhpu manteve em sua essência os nomes de seus companheiros em seus momentos finais, assim como em outras épocas quando o fim de Hle’k chegou ele pode listar para si mesmo os nomes dos verdadeiros heróis da colônia e honrar a memória de todos eles.
Agora você deve estar pensando “idae que um monte de formigas morreu Enty, ninguém liga”, e eu lhe digo apenas que essa história tem sim sua importância, essa história mostra a determinação Y’lhpu em sua função, pois ele acreditava na importância dela e não se importava com a consequência que traria e que nenhum outro jamais saberia. Além de tudo Y’lhpu era fiel a seus companheiros, e deu sua vida de bom grado por um deles. Hoje eu posso dizer que sei os nomes dos verdadeiros heróis da terceira migração da rainha Mlharn’k da colônia de Ulh’ama, Y’lhpu o líder, Klot’h o fiel, Gim’p o digno, Rlik’n o bravo e Hle’k o epígono, e guardarei seus nomes em minha essência até meu último instante, pois são dignos de serem lembrados, porque fizeram o que fizeram sem essa intenção, apenas por acreditar.
 Bom acho que é suficiente por hoje, em outro momento eu volto e conto outra história, saiba que naqueles momentos tristes, em que você achar que está sozinho, eu estou com você, quem sabe um dia eu não conto sua história pra alguém, isso é claro se for digno de ser lembrada. Até a próxima!
V. A.
(Razões Improváveis)
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murillobasto · 5 years
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Inclusão no audiovisual é prioridade no Ministério da Cidadania
Inclusão no audiovisual é prioridade no Ministério da Cidadania
Por meio da Agência Nacional do Cinema (Ancine), ministério reforça normas sobre os recursos de acessibilidade no setor de distribuição e exibição audiovisual. Primeiro monitoramento no mercado indica que total de salas adaptadas já é superior à obrigação regulatória
Inclusão no audiovisual é prioridade no Ministério da Cidadania - “Dá pra ir?”. Essa é uma pergunta corriqueira no cotidiano daqueles que têm algum tipo de deficiência, ou seja, cerca de 25% da população brasileira, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010. “Dá pra ir com minha cadeira?”, “Dá pra ir sendo surdo?”, “Dá pra ir sem enxergar?”. Ou seja, “lá vai ter recursos para que eu possa participar, ou eu vou ficar sentado, esperando os outros terminarem de se divertir?”. Quem reproduz as questões é Bárbara Barbosa, especialista em Acessibilidade em Ambientes Culturais e intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais). Além de atuar profissionalmente na área, a especialista é casada há 14 anos com um deficiente auditivo. “A acessibilidade não começa quando a pessoa chega à sessão, ao espetáculo, à apresentação. Ela começa em casa, quando a pessoa está se arrumando”, relata Bárbara, como se estivesse se lembrando de inúmeras situações já vivenciadas em sua própria família. “Se um ambiente é exclusivo, você tira de algumas pessoas o prazer de se divertir com quem elas amam. Porque você está indo ali pra se divertir com quem você ama. Então, quando você diz para uma pessoa: você pode vir, mas não traga sua namorada, não traga sua esposa, não traga seu filho, não traga seu amigo, não venha com a sua turma, pra que você vai?”, instiga. Leia também: https://www.i9treinamentos.com/acoes-ligadas-ao-ministerio-da-cidadania-incentivam-nas-criancas-o-gosto-pela-leitura/ Com experiência em coordenação de acessibilidade em eventos culturais e em entidades públicas e privadas, Bárbara defende a cultura como um importante fundamento da cidadania: “O audiovisual tem possibilidade de alcançar inúmeros públicos. É tão importante você levar cultura para as pessoas, porque você as ajuda a pensar, você leva informações que de outra forma não chegariam. A cultura complementa a educação, abre novos horizontes, oferece sim cidadania plena”, destaca.
Acessibilidade nas salas de cinema
Para possibilitar o acesso à cultura a essa significativa parcela da população, o Ministério da Cidadania implementa uma série de medidas voltadas a diferentes elos da cadeia produtiva do setor audiovisual. O atendimento às pessoas com deficiência se tornou ainda mais prioritário a partir da atual gestão do governo federal. Entre outras ações, a relevância do tema foi sinalizada este mês, com a ida da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a uma sessão pública de cinema, em Brasília. Ela foi acompanhada dos ministros da Cidadania, Osmar Terra, e da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, do secretário especial da Cultura, Henrique Pires, e do secretário especial da Cultura adjunto, José Paulo Soares Martins. Na telona, a exibição do filme “O primeiro homem”, que conta a história de Neil Armstrong, primeiro homem a pisar na Lua. Além da homenagem aos 50 anos desse marco, a sessão contou com recursos de acessibilidade, destacados pela primeira-dama como um dos fatores mais importantes da ocasião. “Hoje, realmente, é uma dupla comemoração. Pelo aniversário dos 50 anos do homem na Lua e pela acessibilidade que nós temos hoje, de reunir os nossos surdos com os ouvintes”, afirmou Michelle Bolsonaro. “Para mim, é um momento de muita felicidade e alegria, é um sonho que começa a se realizar. É um marco para a comunidade surda, à qual eu me sinto incluída. Eu estou muito feliz de ver que uma grande parte da plateia é composta por surdos. Muito obrigada, Ancine , por proporcionar esse momento para os meus amigos surdos, seus filhos, para eles terem esse momento de lazer juntamente com os ouvintes”, completou a primeira-dama, ao discursar no evento. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, reforça que a política pública cultural se encontra pautada no fomento à inclusão. “Estamos trabalhando para que, até 2020, todos os cinemas brasileiros sejam acessíveis. Para garantir que as pessoas com deficiência tenham acesso à Cultura, possam se divertir assistindo a um filme no cinema. Essa é uma das prioridades desta gestão”, sinaliza. A Ancine, responsável pelo fomento, regulação e fiscalização do mercado do cinema e do audiovisual no Brasil, é vinculada ao Ministério da Cidadania. Inclusão no audiovisual é prioridade no Ministério da Cidadania
Pioneirismo brasileiro
O uso da tecnologia em prol da acessibilidade é reforçado pelo secretário especial da Cultura, Henrique Pires. “É um momento muito importante, mostra o quanto a tecnologia pode vir a ajudar na inclusão”, avalia. O desenvolvimento da solução nacionalmente também merece destaque, na avaliação do secretário especial. “Esses equipamentos de inclusão que os cinemas brasileiros estão colocando são equipamentos extremamente modernos, úteis e desenvolvidos no Brasil. Não é uma tecnologia que tenha sido desenvolvida em outro País e comprada, foi desenvolvida aqui”, conta. Segundo Pires, há prioridade na oferta desses recursos, no intuito de que o acesso à cultura seja universal. “A gente está tentando, cada vez mais, utilizar os novos equipamentos, as novas ferramentas, para que todas as pessoas estejam cada vez mais inseridas no mundo da cultura”, finaliza. O Brasil é o primeiro país no mundo a tornar obrigatória a oferta do recurso de linguagem de sinais em salas de exibição de cinema. A Ancine esclarece que, se por um lado, a medida traz ganhos inequívocos a uma parcela da população, gera também claros desafios tecnológicos e expectativas quanto às escolhas tomadas. Ainda segundo a agência, as soluções de acessibilidade para salas de cinema, compatíveis com padrões estabelecidos pela Digital Cinema Initiatives (DCI) – comissão formada por grandes estúdios de cinema que estabelece uma arquitetura padrão para sistemas de cinema digital –, são relativamente recentes. “À época da edição da Instrução Normativa nº. 128, praticamente nenhuma das soluções de acessibilidade disponíveis no mercado suportava a exibição de Libras. Tampouco os padrões estabelecidos pela Digital Cinema Initiatives previam possibilidade de carregamento do recurso de linguagem de sinais. Foram necessários tempo e estudos”, afirma o secretário-executivo da Ancine, João Pinho. A Instrução Normativa (IN) 128, publicada em 16 de setembro de 2016, estabeleceu normas voltadas à promoção da acessibilidade aos distribuidores e exibidores cinematográficos. Os prazos da instrução normativa, atualizados pela IN 145, iniciaram no último mês para os distribuidores e seguem até 2020, para exibidores. Isso significa que, desde meados de junho, 15% das salas de cinema dos maiores grupos exibidores do País passaram a ter a obrigação de possuir os equipamentos: são 23 estados, 57 cidades e 94 complexos com acessibilidade. Até setembro, 35% das salas dos grandes complexos e 30% das salas dos grupos menores deverão ter os equipamentos.
Superação da meta
De acordo com João Pinho, monitoramento realizado pela Ancine na semana anterior ao primeiro marco para adaptação das salas (16 de junho de 2019) observou que, em termos agregados, o montante de salas adaptadas (543) foi superior à obrigação regulatória (407). “Os dados estão sendo tratados para verificar possibilidades de descumprimento. Além disso, será feita fiscalização por amostragem, selecionando os maiores agentes distribuidores e exibidores, por consistirem em parcelas representativas do mercado, inclusive com previsão de fiscalização presencial, in loco”. Ainda segundo o secretário-executivo, sempre que houver denúncia ou representação, será instaurado processo administrativo para apuração de possível infração à norma, com sanção aos agentes descumpridores. Até janeiro de 2020 todo o parque exibidor brasileiro deverá estar adaptado de modo a permitir a oferta dos recursos de acessibilidade – legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e Libras. A exceção do prazo são as empresas exibidoras de pequeno porte, que receberam um tratamento diferenciado a partir do Decreto 9.045, de 2018 – o novo prazo para conclusão da adaptação das salas detidas pelas microempresas passa a ser 12 de junho de 2020. Para cumprimento da medida, os donos de salas de cinema devem contratar alguma solução tecnológica que execute as adaptações necessárias na sala e disponibilize os equipamentos capazes de transmitir, de forma individualizada, os recursos de acessibilidade. Uma forma possível de articulação entre exibidores para negociação de melhores condições seria, por exemplo, a contratação em conjunto. De acordo com o ministro da Cidadania, Osmar Terra, a Ancine ainda ofertará um edital para que essas empresas possam implementar as soluções de acessibilidade. “Vamos lançar um edital para ajudar os cinemas de menor porte a se adequarem a essas regras”, reforça Terra. Fonte Conheça o calendário de cursos da I9 Treinamentos para o ano de 2019. Novos cursos e professores renomados. Clique na imagem abaixo e fique sabendo muito mais... Read the full article
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seja um parceiro nekoui forças com você também verá um passinho só em todos o seu jeito eu por exemplo olhando da loja virtual que eu imaginei que eu já nem foi implementado nos próximos meses se deus quiser é só precisava de filtros específicos no negócio você sabe quem ganhou peças então quero tocar em minha homenagem virtual lá e coloca lá eu tenho um carro velho tem um modelo que encoraja tem o motor de 1.0 oito válvulas que agora parece estar mudando motores eu tenho o ano de 2012 é preciso de óleo precisa de filtro preciso do aval do investidor entendeu a chave principal com o meu negócio por exemplo é filtros do seu negócio talvez não seja filtros que como aos outros não é a peça que está é filtrá-la por por categoria por exemplo de óleo bruto e consigo e aí depois o filtro por carros por modelos e assim que o que eu imagino a minha loja virtual porque eu quero oferecer a melhor experiência possível pro meu potencial cliente para os meus clientes reconhecem também é que eu quero que ele compra e tem uma experiência tão boa compra de novo né que que mede ou comprar comigo obviamente encara esse modelo de filtros eu não encontrei nenhuma dessas plataformas quando eu achei aqui ó loja ou desprezam achei um jeito de fazer isso mesmo cara deu muito trabalho eu quebrei a cabeça comprei um plugin lá os quase 300 dólares a fazer isso e não deu certo ela até hoje na minha conta o corpo queima este clube porque eu não consegui usar uma outra coisa né quando eu contratei essa marca pronto aqui e otimista série de problemas a organização tal e cara depois eu parei pra pensar comecei a entrar em grandes lojas virtuais no meu ramo principalmente em outros anos também eu não vi nenhuma empresa grande usando plataformas prontos é esse é foi um dos pontos principais aqui pra eu pular etapas e sei que eu vou falar nunca vi uma loja grande visando loja pronto lei qualquer uma que você consegue pensar nunca conseguir provocar uma loja grande assim só age pequeno que não precisa tanto de personalização e cara sinceramente nenhum mapa então eu tenho um projeto grande uma loja grande não é que eu tenha muita ambição meta o meu negócio e eu tenho nós temos nenhum responsável apontava catalá do outro lado da parede que está em nós temos um projeto grande tudo certinho encaminhar planejado no início porque não contratar então uma loja dessas entende precisa de um parceiro que desenvolveu esta loja pra mim o tires peso das minhas costas e passa por uma empresa terceirizada que é uma empresa especialista nesse negócio entendeu e assim ela vai me ajudar a crescer ea estamo quebrar a cabeça cada batia a cabeça na areia e se notar juros baixando a cabeça na parede porque eu tentei tanto cara nessas duas aqui ó que a neve barato aí mais a mensalidade debate foi quando eu comecei a pensar de verdade nisso que eu tava falei olha que são mais 7 sabe mentalidade empreendedora pequeno que quer tudo mais barato que tudo o que tudo mal feito e cara eu tenho um projeto muito grande num negócio que não é cá conversar muito ruim porque então depois d parece estresse eu passei aqui nessa tudo que passei aqui pro desenvolvimento personalizado na empresa uma beleza para desenvolver o meu e converti na loja virtual e assim vai desenvolver com as minhas necessidades né e junto a gente vai crescer e depois eu percebi é que essa opção mais viável mesmo só que logo de cara a gente toma um meio como mixto é porque o investimento você tapa inicial que a entrega é muito maior investimento é maior porque aqui está na mensalidade vizinha sei lá seu site tem uma demanda pequena talvez se paga uma mensalidade aqui dos 100 e 50 reais aos 10 10 reais a quinta etapa que é realmente mais alto do que é essa mas já pronto e muito maior que essa loja própria é que você vai embora e carol acho que isso é o único dois pontos negativos que eu vejo aqui é essa nessa terceira opção aqui né porque né você tá porque é um investimento e também tem um trabalho técnico é um pouco maior mas se desenvolveram 0 e já consegue pegou a foto mas não conseguem descrever sua inscrição januária então embora um pouco mais só que aí a gente já parte ponto possível né vai ver na sua loja de seu jeito com a sua cara com as personalizações que você pediu que foi pensada pelo seu público o suporte muito mais eficiente atendimento diferenciado e o valor você paga mensalmente aqui na mensalidade estava sendo praticamente igual a esse modelo de loja tronco ou seja é o meu projeto que é que é grandioso para mim acaba que o humor izidório perante o faturamento grande para faturamento que eu projetei para limpeza e é outro fator é que eu tenho hoje no mercado eu vou fazer um vídeo é mais pra frente eu acho que talvez na semana que vem sobre o faturamento do primeiro trimestre a empresa faturou 135 mil reais nesse primeiro semestre 2008 que dá mais ou menos 45 mil reais na média mensal nesta primeira promessa ou seja um valor maior aqui tenho aqui nesse custo mensal que acaba sendo de medo né diante de tudo isso né eu decidi mesmo fazer é contratar uma empresa para receber uma recomendação a ação é deconhecido de uma empresa trabalha com uma plataforma mais gento mais à frente eu vou explicar direitinho o que é uma gente é pra vocês o que ele bem que é uma plataforma muito mais muito boa simplesmente a plataforma mais usada por e comerciais no mundo inteiro mundo foi bom foi brasil vão retomar mundoca encontrei no link deles oferecendo uma consultoria gates né eu me cadastrei lá coloquei nos dados de contato e pela surpresa nem demorou muito a entrar em contato bom resumindo o viram tudo o que eu tinha para falar sobre meu recomeço como tinha pensado sobre o meu projeto né e com o que eu tenho hoje eu quero ter né ele me olhou muito bem ter várias soluções para o negócio e achei muito bacana a consultoria grátis é que eles me deram de cara eu vou fechar com ele eu tenho absoluta certeza disso o único problema é que eu tenho cnpj já falei pra vocês têm 25 j um padre de imigração para a microempresa é por causa do limite do meio até minha esposa eu não saiba filho dos meus pais e isso você só entra um outro vídeo mas resumindo alegrar milhão na conta do mercado para outro cnpj então escutei um pouquinho de trabalho tudo certinho mas vou contar a história que você vai está então assim que resolver isso vou fechar com eles com toda certeza pra gente iniciar o procedimento aqui de montagem da loja virtual certo equanto isso eu já fiz a consultoria graça vai deixar o link de inscrição caso vocês queiram fazer também o mesmo tempo em que atuou em casa você sabe que eu só recomendo pessoas produtos empresas quando eu realmente tenho certeza que o negócio é bom mesmo tá eu fiz uma pesquisa da empresa abi subir na mesma pesquisa imensa empresa mercado em vários cases de sucesso dele lá o cara realmente é muito bom mesmo estou deixando a recomendação minha aqui pra você está agora vamos aos fatos de verdade aqui né porque que eu resolvi contratar uma empresa pra desenvolver longo caminho porque eu resolvi terceirizar isso bom já treinar você anteriormente que eu gosto de terceirizar tudo conté problema eu comecei no japão já falei quando comecei a desenvolver a minha loja própria ong quanto tempo que isso gasta do meu trabalho é de mim como empreendedor é pra desenvolver um negócio que não vai ficar bomba como encara isso que eu tenho conhecimento e hoje emprega só que não é arrogância não tem o mesmo discurso tem de contumaz e não ficou bom porque então vou gastar meu tempo é precioso é precioso como negócio que pessoas cardoso está se achando que não é escalada ao invés de gastar o meu tempo desenvolver uma coisa que não é da alçada uma coisa altamente que é altamente personalizável posso terceirizar aí pronto pessoa que conheci meu tempo que deveria ser pra criar novos produtos têm saem novos produtos achar novos fornecedores contratar parceiros pra melhorar meu serviço é a serviço da minha loja virtual ampliação do estoque e administração realmente das finanças porque como disse esse tempo que eu poderia fazer um misto a admissão na empresa cuidando do meu negócio é investir em algo que eu não não é ficar bom o cara do que não fazer isso porque há um contato é percebido isso assim como negócio tom e negócios roda porque entendeu e assim cada um tinha de especialistas aqui trabalhando pra mim eu vou evocar o que eu tenho que fazer melhor que ele lê é procurar serviço falei agora procurar novos produtos vídeos aqui primeiro canal também serve também que estou mudando essa empresa que praticamente do zero é esse negócio é digital é claro que ainda não me traz dinheiro né mas deve agora isso vai ver isso porque eu vou gastar mais tempo fazendo isso isso serve como dica pra você também cara tudo o que for terceirizado qualquer problema que se tem é o de um problema não seja uma coisa que engolir época que eu digo é isso cara de realizar a repintar os estoques agora está reformando lá é uma missão violento da loja meus pais talvez poder montar o estoque porque eu vou pintar parede se pode contratar um kaká a parede pra mim isso não quer dizer que é um problema né pintar a parede ou terceirizar ele não vou enfrentar esse problema tudo o que é problema meu ou terceirizar agora problema com seu cliente por exemplo você não vai terceirizar netter contratar alguém para fazer isso pra você talvez não o começo dessa vez mas vou contar com alguém com uma pessoa que diz nacional mesmo benz preto ou grande empresa tem mais no começo não causa um problema por resolver como direta aos clientes a melhor forma possível você percebe tudo que é problema terceirizado eu eu vou terceirizar é claro é tudo né na qual quero dizer tudo o que for preciso e desafiador terceirizar é uma dica pra você também fica aqui e essa foi mais uma experiência minha é uma experiência que está sendo minha sobre loja virtual e meu negócio é uma coisa bem prática mesmo que eu trouxe pra vocês como eu já falei pra vocês você sabe que eu saiba só recomendo empresas pessoas produzem o que eu recomendo de verdade que eu gosto que eu confio e por isso quero deixar um link aqui tá bom espero que tenham gostado se você clicar no link você vai solicitar uma consultoria gratuita deve subir em bolsa já tem em mente é que você vai querer não ser um recomeço né pra você ficar certinha não ter soluções de um time de especialistas que vai atendê-la beleza o cara já deixou a equipe do youtube perceber a relevância desse vídeo e compartilha mais pessoas você tem amigos cara que tem essa intenção de ter óbito ao que está se matando aqui ó loja virtual onde presta nós já pronta a treinar na loja integrada compartilha esse vídeo com ele ele precisa saber que o tempo de jejum pode ser aqui aqui cara tem que ser focada em produtos procura de produtos desenvolvimento de de novos produtos da apple parceria de negócios marketing de conteúdo é que você vai criar alguma coisa aconteceu a chamar a atenção do seu cliente ele vinha na sua loja virtual cara só usa o marketplace uma dica também é que no finalzinho só pra você está aqui no final tá usa o marketplace como o mercado livre por exemplo para ajudar o seu cliente para sua loja virtual essa é a melhor estratégia hoje em dia para trabalhar com vendas online não fique só refém do mercado o livro fala muito de mercado livre aqui porque eu tenho uma grande demanda de pessoas querem menina no mercado livre que bem querem mais só que você precisa ter essa estratégia de montar uma loja virtual própria isso é um fato cara é uma estratégia que você tem que pensar mesmo tá olha só se você não foi inscrito no canal esperando que ele tá esperando o quê para não perder os próximos vídeos inscreve e coloca aí sim aí pra receber a notificação beleza eu vou ficando por aqui valeu [Música] [Música]
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para-fichas · 7 years
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S P R I N G
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▸Nome completo
✽ Eleonora Anderson
↪ O nome Eleonora é de origem francesa, que tem como significado “reluzente”. Ela recebeu esse nome como uma homenagem a sua bisavó.
↪ O sobrenome Alonzo foi retirado de seu nome.
▸Apelido
✽ Nora
↪ Esse apelido se tornou seu nome próprio, ela é mais conhecida como Nora, e gosta mais assim.
▸Data de nascimento
✽ 25 de Dezembro. 23 anos.
↪ É do signo de Capricórnio.
▸Aparência
✽ Ariana Grande
↪ Sua aparência e beleza são caracterizadas pelas belas e profundas covinhas nos dois lados de suas bochechas, deixando-a com o especto de mais nova do que sua idade realmente aparenta. Suas madeixas são da tonalidade castanho-avermelhado, que caem em cachos desordenados até o meio de suas costas. Já seus olhos são tão pretos quanto carvão. Sua estrutura é pouco curvilínea, tem apenas algumas curvas sutis e discretas. Mede cerca de 1,57 de altura.
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▸Personalidade
✽ Uma pessoa inteiramente intuitiva e sensível. Se concentra em sua paz interior. Deixa com que seus sentimentos tomem conta de seu corpo, afinal, seus sentimentos não irão colocá-la em situações ruins. Ela age por intuição, às vezes por impulso. Seu lugar preferido é um lugar calmo, onde ela possa se concentrar e ir mais profundamente em seus pensamentos. Em geral, tem facilidade para lidar com a criatividade e não tem receio em apostar em novas idéias. Tem grande dificuldade em lidar com pormenores. Dificilmente se detém em detalhes. Então é bem comum que ela esqueça as coisas ou se distraia facilmente com coisas próximas á ela. Bem refinada e graciosa, tem opinião própria e não deixa que ninguém lhe diga o que fazer. Gosta de se sentir livre e não obrigada á fazer o que não quer. Muitas vezes ela acaba levando as coisas para o lado pessoal e fica extremamente chateada se for algo ruim dito sobre ela. Guarda as coisas boas e coisas ruins pra si. Não fala sobre seus problemas ou dificuldade, nem com seus amigos ou família. Mesmo que esteja magoada ou chateada com alguém, ela nunca vai expor seus sentimentos. Roupas escandalosas e decotadas, ela dispensa. Uma pessoa extremamente ansiosa, principalmente em situações onde ela fica sob pressão e em eventos sociais. Não gosta de falhar e se sente muito desconfortável e humilhada quando isso acontece. Geralmente se preocupa muito com o que as pessoas estão pensando ou falando sobre ela.
▸História
✽ Monótona é a palavra perfeita para descrever a vida de Nora, que a cada dia que passa as coisas ficam ainda mais entediantes. Desde de pequena foi colocada nas melhores escolas para assim um dia assumir o cargo no escritório de advogacia de sua família. No entanto Eleonora acabou escolhendo outro ramo, iniciando seu curso de música em uma faculdade não tão renomada. Isso enfureceu seus pais que não tomaram outra atitude se não desabrigar a filha. Com ainda três anos para terminar a faculdade, Nora acabou arranjando um emprego como voluntária na própria faculdade se apresentando em alguns espetáculos e algumas das vezes em festas de família. A seleção sempre foi uma opção para Nora, principalmente em seu ultimo ano de curso quando ela teria que sair do abrigo que a faculdade proporcionava para seus alunos. Ela não pensou duas vezes em se inscrever.
▸Casta
✽ Cinco.
↪ Inicialmente ela pertencia a casta três, mas por algumas razões ela agora pertence a cinco.
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▸Família
✽ Sean Bean
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↪ O nome de seu pai é Eddard Clarke, atualmente ele está beirando aos quarenta e seis anos, trabalha como advogado em seu próprio escritória. Quando era pequena Nora tinha uma boa relação com ele, mas isso acabou quando ele não lhe apoiou na escolha de sua carreira. Hoje em dia Nora perdeu todo o amor e respeito que ela dispunha por ele.
✽ Michelle Fairley
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↪ Catelyn Alonzo é o nome de sua mãe, uma mulher inteligente e arrogante, que atualmente tem quarenta e quatros anos. Nora desde criança sofreu em suas mãos, sua infância foi pouco divertida, ela passava mais tempo estudando do que desfrutado das brincadeiras com as outras crianças. No momento nenhuma das duas tem qualquer contato.
✽ Lauren Lunde
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↪ Ed e Cat sempre sonharam em ter dois filhos, mas por problemas que foram gerados durante a primeira gravidez de Catelyn, ela acabou não podendo mais ter filhos. Foi então que os dois decidiram adotar Nina Anderson, que agora está com 6 aninhos. Nora se apaixonou por ela no momento em que colocou os olhos na garotinha. As duas passavam todos os momentos disponíveis que tinham juntas, seja brincando ou assistindo algo pela televisão. Nos dias de hoje esses momentos estão cada vez mais raros, elas apenas se veem quando Nora a visita em sua escolinha.
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▸Manias
✽ Bater o pé contra o chão. 
↪ Isso quer dizer que ela esta extremamente desconfortável.
✽ Coçar o pulso.
↪ Geralmente é quando ela está tímida.
✽ Dançar ou cantar.
↪ Esteja o que estiver sentido é assim, com a dança ou com o canto que ela expõe ou tenta esquecer seus sentimentos.
✽ Brincar com os lábios.
↪ Ela faz isso principalmente quando está lendo.
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▸Hobbies
✽ | Dançar balé | Esgrima | Cozinhar | Ler | Cavalgar |
↪ A maioria de suas habilidades exige muito de sua concentração.
▸Medos
✽ Perder.
↪  É um medo irracional que contribui para que ela seja uma pessoa bem insegura.
✽ Aicmofobia.
↪ Ela tem medo de agulhas e injeções.
▸Gostos
✽ | Balé | Música | Brigadeiro | Estrelas | Livros | Cachorros | Cozinhar | Praticar esgrima | Canto |
↪ Seus livros preferidos são aqueles de época, ação e científicos.
▸Desgostos
✽ | Gatos | Café | Refrigerante | Mostarda | Falsidade | Mentiras | Ordens | Perfumes | Pessoas invasivas | Insetos | Flores | Poeira |
↪ Ela é alérgica a gatos, perfumes muito fortes, poeira e ao pólen.
▸Qualidades
✽ | Inteligência | Concentrada | Intuitiva | Emotiva |
▸Defeitos
✽ | Ansiosa | Teimosa | Sentimentalista |
▸Opção sexual
✽ Bissexual 
↪ Ela já ficou com uma menina uma vez, apesar de nunca ter passado de beijos curiosos. Nora não liga muito para os esteriótipos que as pessoas impõe que ela tem que ser ou seguir, ela gosta de fazer suas próprias regras.
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▸ Relações 
✽ A rainha Miranda
↪ Mantém uma relação estável e até mesmo amigável. Nora jamais irá trata-la de má índole. 
✽ O rei Roland
↪ Apenas nutri certo respeito e não passa das conversas sobre politica.
✽ Com Amber
↪ Mal á conhece, mas tenta se relacionar com a mesma.
✽ Com suas damas 
↪ Nora sempre fez as coisas por si só, então foi bem difícil pra ela deixar e ver outras pessoas fazerem as coisas por ela. Aos poucos foi ganhando a amizade de sua dama, trata-a como amiga.
✽ Com servos do Castelo 
↪ Age de forma grata em torno de todos eles. Agradecendo ao mais simples favor. Algumas vezes ela se sente irritada com a forma que agem.
✽ Como se relaciona com James
↪ Nora nunca se relacionou muitas vezes meninos, sempre se dedicou mais ao seu curso do que qualquer outra coisa. Tanto que ela deu seu primeiro beijo aos 17 anos e nunca namorou. É difícil pra ela manter uma conversa de muito tempo com ele.
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▸Opiniões
✽ O que pensa sobre a Seleção
↪ “Foi uma das poucos oportunidades que me ocorreu quando estive em péssimas condições de vida. Eu sinto que minha vida pode mudar em grandes direções a partir disso. Algumas vezes acho que a Seleção pode ser, de certa forma, uma chance de conhecer novas pessoas e quem sabe um amor.” - Nora
✽ Por que entrou na Seleção
↪ “Entrei para a Seleção como uma ultima alternativa para mudar minhas condições de vida, pelo menos era o que eu espero que aconteça caso eu seja aceita. Ou vou terei que voltar para as ruas.” - Nora
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▸Como você iria se sentir se
✽ Seus segredos esparramassem para o Reino inteiro
↪ Ela se sentiria humilhada e raivosa ao mesmo tempo. Tentaria se acalmar e ocupar sua mente com qualquer outra coisa.
✽ Se fosse traída
↪ Ela presa muito pelo respeito e pelo amor, isso seria como mata-lá psicologicamente.
✽ Se fosse castigada
↪ Ela se sentiria de primeira mão decepcionada com ela mesma,depois viria a humilhação e desistência.
✽ Se fosse eliminada
↪ Ela se sentiria um pouco decepcionada, mas depois ela iria se recompor e tentar outra coisa. 
✽ Se fosse vencedora
↪ Ficaria satisfeita com sigo mesma e feliz de alguma forma por ser a escolhida.
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▸Como quer que seus encontros com o príncipe James?
✽ Seja algo casual e algo que os dois gostem de fazer. Nada muito sofisticado. Que fosse longe de quaisquer multidões.
  ▸ Está pelo príncipe ou pela a Coroa
✽ Nenhum dos dois, é pelas oportunidades que uma selecionada tem. E talvez pelo príncipe, já que Nora é uma pessoa romântica e como já ouvirá falar de outras seleções em que os dois haviam se apaixonado, ela estava bem otimista.
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Extras
▸Dama
✽ Elizabeth Gilles
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  ↪ Safira Lincon se tornou uma grande amiga e companheira nos piores dias de Nora. No início foi um tanto difícil essa amizade pelo simples fato da personalidade das duas serem bem distintas, principalmente quando se tratava de opiniões e gostos, mas aprenderam a conviver e gostar uma da outra. Safira está com vinte quatro ano atualmente e trabalha para o palácio já a um bom tempo. Ela ajuda em questão de etiqueta, comportamento e define as roupas em que a selecionada usará. Foi a única em que Nora manteve.
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▸Músicas
✽ Glee - Defying Gravity
↪ “Estou cansada de aceitar limites Porque alguém diz que eles são assim Algumas coisas eu não posso mudar Mas até eu tentar, nunca vou saber”.
✽ John Lennon - Imagine
↪ Imagine todas as pessoas Partilhando todo o mundo Você pode dizer que sou um sonhador Mas eu não sou o único
✽ Ariana Grande - Moonlight
↪ “Cada olhar Cada toque Me faz querer te dar meu coração Eu estou me apaixonando por você, querido Fique do jeito que é porque Eu nunca soube, eu nunca soube Que você poderia ter o luar em suas mãos Até a noite em que te abracei”.
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▸Estilo
✽ Estilo clássico, nada muito chamativo ou decotado. Prefere tons mais claros das cores que não sejam preto.
▸Segredo
✽ Enviado.   ▸Objeto valioso
✽ Um par de sapatilhas vermelhas que herdou de sua bisavó.
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CONTRATO: Após de entrar no contexto da história, estará exposto em tudo o que é tipo de tortura psicológica e física. Além de ser traído por aqueles que VOCÊ, acha que é seu porto seguro, como amigos e a realeza. Poderá ser estuprado, mutilado, esquartejado, afogado e afins. Você concorda com isso? (X) Sim
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abufagira-blog · 7 years
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GIRO II - BELÉM
A rota mudou quando recebi um email do Akt-Zent, centro aonde faria a próxima etapa do projeto em Berlim, informando que não mais iria realizar o curso do Dr Jurij Alschitz em 2017, pois seria adiado sem previsão. Deixando de lado as lamentações, tive que rapidamente reformular o projeto e submetê-lo à aprovação da FUNARTE. Por isso ao invés de seguir adiante a viagem resolvi voltar a Belém para me organizar. Assim, o II Giro foi em terras conhecidas.
Movida pelas experiências em Santiago voltei a Belém com três coisas em mente.
A primeira era de que gostaria de mover alguma energia em direção ao casarão do Boneco, por compreender cada vez mais a importancia que esse espaço tem na cidade.
A segunda era contaminar meus companheiros de BEC Bloco com a idéia de acrescentar uma ala de dança ao cortejo, encantada que estava com a referência das comparsas de carnaval que conheci no Chile.
E a última de compartilhar com minha rede de trocas, família artística, a experiência vivenciada com Ximena Dávila e Humberto Maturana sobre biologia cultural.
Em direção ao Casarão do Boneco, propus ao núcleo de pessoas que movimenta o Casarão, durante uma reunião, fazer um quarto para morar lá no período que estivesse em Belém e que depois ficaria disponível para receber artistas em trânsito pela cidade em forma de residência artística, ou ainda serviria aos ocupantes do Casarão como espaço de descanso, existe essa demanda inclusive para aqueles que moram mais distantes do centro e vez por outra precisam dormir pelo centro depois das atividades no Casarão por falta de transporte e segurança à noite. Assim reformei o quarto, tapando buracos nas paredes, limpando e pintando com ajuda de algumas mãos que transitavam pelo Casarão no momento.
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Percebo com mais nitidez a cada dia que o processo criativo é coisa sem começo sem fim, sem feriados, sem folgas. Tudo que acontece, absolutamente tudo, interfere nessa criação e o processo de criação interfere em tudo mais em cada um dos meus dias. Assim, cada conversa que tive em Belém foi preciosa, e até mesmo as conversas que tentei mas não pude ter, suscitaram questões.
Essa máscara tem despertado em mim conteúdos pessoais desconhecidos, outros que há muito estavam silenciosos, o que me faz pensar cada vez mais que este não é um processo inventivo, mas sim de despertar. Falando em despertar meus sonhos tem sido guias, orientações, lições, advertências que recordo com assombrosa clareza e detalhe. As palavras de Maria, de Flori, de Deltrudes, de Heloisa, de Mariana, de Rita, a presença de Tereza, de Vilma, de Darcy, ecoam em mim, hoje as escuto com atenção, mesmo o que já foi dito há muito tempo. Não é tarde não. Sempre há tempo para entender as coisas e modificar nosso modos operandi. Quando olho para a máscara hoje vejo todas as mulheres que cabem ali, que estão ali antes de mim, minhas mães -pois tive algumas à exemplo das bruxas do teatro que conheci e me influenciaram, Charone, Lima, Franca, Jansen e muitas outras - minhas avós, bisavós e as antes delas. E falando nelas voltei de Santiago com a ideia que desde o começo me inquieta: Quero ter uma cobra!  Uma cobra para construir um jogo de cena com a Bufa. Mas de onde vem essa ideia que serpenteia já há algum tempo em mim? Essa é uma das questões para o papel. Tenho um amigo mago Roosevelt que diz que nenhuma ideia vem à toa, nada é aleatório, então se a cobra surge para mim o que vem me dizer? Convicta da ideia de fazer uma cobra e estando em minha cidade, cercada de amigos de cena e da rede emocional/profissional que me ampara, pedi a um outro amigo mago e bonequeiro, Pacha, que me fizesse uma cobra. Mais que isso, me ajudasse com a sua magia particular. Dessa conversa que tivemos surgiu a Honorata (assim batizada em homenagem a minha bisavó indígena). Uma cobra coral, oráculo que me guia, a Bufa seria portanto, não sua proprietária, mas sua serva. Meu desejo hoje é construir um espaço de encontro na rua que esteja entre o terreno do ritual e do arte(o)fício, experimentar a provocação da cura pela arte, de forma declarada e até mesmo Charlatã.
Duas questões importantes surgem:
_ Como criar então um espaço onde a pessoa que passa se sinta convidada, ou no mínimo curiosa, para experienciar uma vivência artística ridícula?
_ Como criar um espaço de terreno do sagrado, onde um pequeno ritual vai acontecer com o intuito de liberar de algum sofrimento aquele que ali se dispôs; através do riso, da brincadeira e da alegria?
Sinto que tenho várias ideias mas não consigo transformá-las em ação, me falta sala de ensaio para colocá-las no corpo. Tenho me sentido congelada, pois não consigo acessar o humor na máscara. Pacha me ajudou a entender isso, estou com medo de com minha ação fazer com que as pessoas riam da miséria. Não é isso. Não pode ser. O intuito disso tudo é fazer com que as pessoas que são atravessadas por essa figura se sintam melhores do que antes, não gostaria que fosse o contrário. A impressão que gostaria de deixar ao espectador nessa relação com a figura que mora na rua é a de respeito mútuo, em lugar do asco, medo, raiva, pena e outros sentimentos depreciativos que comumente se vê no conflito social em direção à pobreza.
Então enquanto a cobra não estava pronta, resolvi aceitar o convite de um outro feiticeiro, chamado Nascimento, e vestir a Bufa para tomar um café pela cozinha do Casarão do Boneco e conversar. Conversa meio estranha porque percebi que em uma situação bastante cotidiana, como tomar um café, tenho mais dificuldade em acessar essa ânima. Nascimento me disse depois _ Engraçado que ela não te altera muito. Mas ela me fez falar...
É verdade, o estado um pouco vazio e rasteiro da Bufa naquele momento fez com que outros falassem mais do que eu, disse poucas coisas, não fiz muito mais do que comer e tomar café. Fiquei pensando nisso e rememorando outros momentos com ela em que a energia é bem diferente, à exemplo nas saídas coletivamente em cortejo pela rua (com Dirigível e Viramundo, especialmente no Bloco de Carnaval que inventamos este ano, o BEC BLOCO, que não tem data certa de sair e faz folia o ano inteiro). Quando saio de Bufão no BLOCO é sempre tocando uma alfaia, instrumento de percussão bastante pesado, forte e grande. Com ele o corpo com a máscara é outro, sinto que há uma diferença de tonicidade nesse corpo, que sinto próximo do corpo que sente a fissura pela abstinência da droga, um corpo vivo, muito vivo, quase morto de tão vivo, violento, veloz. Acho que a pergunta aqui a seguir não é como manter esta energia sem a alfaia, mas é, que outras energias devo acessar quando não estiver tocando alfaia para ainda assim manter a ânima da máscara?
Outro ponto importante da estada em Belém foi o treinamento de circo que fiz. Articulei junto com Trindade, jovem feiticeira, um grupo de treinamento em circo com o objetivo de desenvolver habilidades acrobáticas e fortalecimento do corpo do atuante. Ainda uma ação com o intuito de movimentar energias dentro do Casarão do Boneco. Pena que só fiquei em Belém por mais um mês e segui viagem, mas tenho me obrigado a manter uma disciplina de fortalecimento do corpo.
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Tenho começado a entender a importância de guardar alguns segredos, por essa razão vou guardar o que também não consigo descrever, mas que tem a ver com um grande processo de autoconhecimento, de transformação, através dessa máscara.
Ah, a cobra está pronta mas ainda não teve uma aparição. Abaixo fotos da saída do Bec Bloco que por sincronicidade contou com uma linda parceria com uma turma de Dança Afro! E do bate-papo realizado no Casarão Viramundo.
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