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✦ — "chantilly". ᯓ l. heeseung.
— heeseung × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3464. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: fingering (f), linguagem imprópria, corruption kink (vocês dois têm), dry humping & role-playing (de verdade, vocês são dois pervertidos). — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: "heeseung" e "canalha" na mesma frase = garfo na cozinha.
Assar brownie às duas da manhã soava como um sinal de descontrole da própria vida, mas era fim de sexta-feira e você merecia um docinho. O hábito nunca fora novidade, costumava fazer todo tipo de guloseima quando ainda morava com a sua mãe e não importava qual fosse o horário do dia — você e ela eram duas corujas, adoravam cozinhar no meio da noite. Agora, morando com o seu irmão, quase nada havia mudado. A relação de vocês dois sempre foi tranquila, não havia espaço para muitos conflitos.
Você checou o forno pela última vez, certificando-se de que a temperatura estava certa. Aproveitaria o intervalo de tempo para tirar a louça do caminho, sabia que quando finalmente se sentasse para apreciar sua maravilha-sabor-chocolate não teria mais energia para se livrar da bagunça. Enxaguava as xícaras quando ouviu passos na escada. Presumiu que fosse seu irmão finalmente saindo do quarto, a criatura quase não saía 'da toca' — os hábitos noturnos definitivamente eram de família.
"Tô fazendo brownie, vai querer?", não deu-se ao trabalho de se virar, murmurando quando os passos cessaram em algum ponto atrás da ilha da cozinha.
"Quero.", certo... não era a voz que você esperava ouvir. O corpo travou imediatamente, a mente foi rápida em associar o timbre ao dono dele. Gostaria muito de estar errada, gostaria mesmo.
Inferno. Não, não, não! Isso não.
Virou-se vagarosa, como a protagonista de um filme de suspense que tenta adiar a descoberta de uma fera voraz. Só que sua 'fera' não era exatamente uma 'fera' e nem era tão 'voraz' assim, porém conseguia ser tão terrível quanto. Lee Heeseung não saía do seu pé desde duas semanas atrás. E isso só acontecia porque você era uma mulher muito inteligente, mas aparentemente não inteligente o suficiente para saber o quão estúpida era a ideia de ficar com um dos amigos do seu irmão.
Sequer tinha o privilégio de culpar a bebida. Não estava bêbada quando se envolveu na coisa toda. Você sabia disso. Heeseung sabia. Havia sido burra, burra 'pra caramba. Pensava que se deixasse o tesão que você sentia por ele tomar as rédeas só um pouquinho, não haveriam consequências depois. Afinal isso era do feitio do Lee, não era? Era um canalha de marca maior, todo mundo conhecia — seu irmão também e isso tornava a situação muito pior.
Não havia chegado a uma conclusão concreta sobre o quê diabos ele ainda queria de você, com tantos boatos, certamente esperava que Heeseung fosse mais desapegado. Entretanto, todas as mensagens que lotavam sua caixa de entrada afirmavam o contrário, especialmente quando você passou a ignorá-las de propósito.
"O que 'cê 'tá fazendo aqui?", direta, qualquer resquício de educação ou bons modos deixando seu corpo de imediato.
"Vim te ver, princesa.", todos os maneirismos dele apontavam para um flerte muito descarado. Desde o jeitinho arrastado de pronunciar as palavras até o sorrisinho canalha que abriu ao secar seu corpo de cima a baixo.
Você nunca quis tanto revirar os olhos em toda a sua vida, Heeseung era... Heeseung — não haviam muitas outras palavras para explicar. Você o ofereceu uma expressão de descrença, sem paciência para lidar com a crise de galã de série adolescente. Ele quis sorrir mais ainda, mas se rendeu:
"Tô jogando com seu irmão. Relaxa.", esclareceu, esperando que fosse suficiente para acalmar sua marra.
"Ele não me avisou que você viria."
"E precisa?"
"Óbvio. Ele não mora sozinho.", curta e grossa. Heeseung não havia acalmado coisa alguma, mas isso não significava que ele não curtia te ver assim.
"Brava, já? Que bonitinha.", zombou, entortando a cabeça de um jeitinho irônico.
"Pro inferno, Heeseung.", você finalmente se rendeu a um revirar de olhos meio irritado. Ainda recordava-se da louça, mas se recusava a virar de costas... não até Heeseung sair do seu radar. "Meu irmão não 'tá aqui.", referiu-se ao cômodo. Ele olhou em volta, o rosto simulou surpresa — de fato, uma informação inovadora.
"Jura?! Que esperta você..."
"O que é que 'cê quer aqui, hein?"
"Você não é nada acolhedora, gatinha. Precisa tratar melhor suas visitas.", colocou a mão no coração dramaticamente.
"Não convidei ninguém.", retrucou. Heeseung pareceu ter esgotado o repertório de respostas sarcásticas, te ofereceu só um sorrisinho contrariado. Abriu a geladeira como quem não quer nada, ignorando sua presença. "Você não respondeu minha pergunta."
"Hm?", dissimulado 'pra cacete.
"O que você quer aqui embaixo?", repetiu entre-dentes, já não havia mais paciência.
"Vim só fazer um lanchinho...", disse manso. "Mas posso fazer dois...", o sorriso cresceu a medida em que olhou na sua direção. Sentiu seu corpo esquentar involuntariamente, se era por interesse na proposta ou por vontade de quebrar o narizinho dele, não sabia responder.
"Pega o que você quiser e vaza então."
"O que eu quero 'cê não vai me deixar pegar.", o olhar lascivo agora se demorou nas suas coxas. Só agora se lembrava do maldito pijaminha que vestia, a peça mal cobria nada no seu corpo.
"Heesung.", disse em tom de alerta.
"E essa torta aqui, você que fez?", desconversou, a voz saiu abafada, agora ele encarava a parte de dentro da geladeira.
"Não. Minha mãe.", limitava as palavras na esperança de acabar com aquilo o mais rápido possível.
"Ótimo.", retrucou. "Não 'tô a fim de morrer hoje.", já colocava uma fatia num pratinho em cima da bancada quando te ofereceu um sorrisinho provocativo.
"Se eu fosse tentar te matar eu não avisaria."
"Tão hostil...", recolheu parte do chantilly com o dedo indicador. "Cê 'tava mais dengosinha uns dias atrás, princesa. Nem parece a mesma pessoa.", lambeu o doce e te olhou de cima a baixo novamente. Era uma mania estressante — e que te esquentava por dentro.
"Heeseung, cala a porra da boca!", inclinou a cabeça observando o corredor que ligava a cozinha às escadas. Temia ver um fantasma ali, ou pior, seu irmão.
"Medinho dele ouvir?", o homem sorriu abertamente. "Ah.. ele não sabe que a irmãzinha curte se divertir com os amiguinhos dele em festinha?", cada diminutivo era calculado para soar degradante. Ele deu a volta até o seu lado da bancada vagaroso. Você sentia seu rosto inteiro queimar — Heeseung era um maldito.
"Hee, eu juro que quebro a sua cara.", murmurou entre-dentes, apontava os dedinhos para o rosto dele tentando parecer ameaçadora.
"Mas vem cá: você libera fácil assim 'pra qualquer um ou eu sou especial?", ignorou sua advertência, agora frente a frente contigo, o quadril apoiado no balcão atrás dele. "Sou, não sou?", respondeu a si mesmo, mordendo o lábio inferior para evitar que o sorriso aumentasse. "Cê nunca soube disfarçar sua carinha desde que me conheceu, não sei como teu irmãozinho não sacou ainda.", fez questão de falar alto e seu corpinho tremeu em receio. Foi ligeira ao que praticamente se jogou em cima de Heeseung, a mãozinha tentando cobrir os lábios dele.
"Não libero porra nenhuma, Heeseung. Eu só te beijei, mas até isso eu me arrependo ter feito.", deu para sentir o risinho contrariado contra a palma da sua mão ao final da frase. Ele segurou seu pulso, não tendo dificuldade alguma em se livrar do aperto.
"Não mente, gatinha.", falava arrastadinho, o tom agora baixinho garantia que só você ouvisse. "Tava quase dando 'pra mim no banheiro daquela festa, só vazou porque suas amiguinhas vieram te chamar.", o outro braço já serpenteava sua cintura, porém você estava muito presa ao sorrisinho safado para ser capaz de notar. "Cê sabe muito bem o que ia acontecer se tivesse ficado.", a voz era melodiosa e confidente. O rostinho másculo se aproximou do seu pescoço com cautela, Heesung sabia o quão arisca você conseguia ser. "Toda mole... se tremendo inteira por causa de uns beijinhos.", o narizinho finalmente cutucou o seu pescoço, aspirando o cheirinho gostoso.
"Hee, é sério...", arfou, as pernas já estavam fraquinhas demais para se afastar — te faltava, na verdade, força moral e mental para ficar longe dele.
"É sério o quê? 'Tô mentindo por acaso?", murmurou, mas nem se importava com a sua resposta. Os beijinhos necessitados no seu pescoço eram muito mais importantes agora. Sugava a pele quentinha, arranhando com os dentes só para te sentir apertando os braços dele. Você não sabe quando se tornou tão fraca, se rendeu às carícias gostosas muito mais fácil do que gostaria — estava prestes a pensar com a buceta de novo e não havia ninguém para te impedir dessa vez.
Hee te tomou num beijo lascivo. Tinha uma boquinha tão gostosa, parecia fazer de tudo para te enlouquecer. Chupava seus lábios, mordia, te fazia sugar a língua dele, lamber tudinho... sorria todo putinho quando te sentia suspirar, você é tão fácil de quebrar. O beijo mais parecia uma foda gostosinha, o jeitinho que você se inclinava inteira para aceitar a língua dele dentro da sua boca fazia Heeseung pensar que você estava implorando para ele te comer... caralho, claro que estava.
Você não conseguiu controlar o jeito que seu corpo começou a implorar por atenção. Rápido demais. Era injusto, muito, muito injusto. A cabecinha sabia trabalhar bem e ressuscitava todas as memórias de Heeseung te pegando gostosinho no banheiro daquela balada. Inferno, foi para casa ensopada naquele dia. Era detestável admitir, mas ele estava certo: quase transou com ele lá mesmo, nunca quis tanto algo. Os olhinhos reviravam por trás das pálpebras a cada apertão na sua cintura. O corpo dele era quente, te deixava fraquinha.
Nem notou quando trocaram de posições. Agora estava apertadinha contra a bancada, se esticando inteira para não se separar da boquinha quente. Heeseung ria do jeitinho desesperado, o ego — que já era gigantesco — ia lá nas alturas. Quis acabar com o seu sofrimento te suspendeu pela cintura para te colocar em cima do balcão. O rostinho voltou para o seu pescoço, maltratava gostoso, os chupões te faziam suspirar toda manhosinha.
"Geme baixinho.", sussurrou pertinho da orelha. "E se teu irmão te pega desse jeito?", o timbre vinha acompanhado de uma risadinha gostosa. "Vai pensar que a irmãzinha dele virou vagabunda.", tão manso que nem conseguia te ofender. Na verdade, se arrepiava inteirinha — Heeseung era a droga de uma fantasia sua.
A boquinha macia correu até o vão entre os seus seios, te olhava de baixo, assistindo você arfar com cada apertão nos seus peitinhos. Lambeu a pele eriçada que aparecia no decote, as mãos agarrando as alças finas só para abaixá-las com cuidado. Beijava os biquinhos entumecidos, a língua produzia estalinhos úmidos. Heeseung fechava os olhos, a cabeça se movendo de um jeito manhoso. Deixava a própria saliva escorrer só para lamber tudinho depois.
Seu corpo se movia involuntariamente, tentava se aliviar sozinha — Hee sabia muito bem que tudo aquilo não fazia nada, senão te atiçar 'pra caralho. As perninhas se agarravam ao quadril dele de um jeito desesperado, tentando forçar qualquer toque na sua bucetinha.
"Hee... eu quero- Ah...", a cabeça pendeu para trás ao sentir o voluminho gostoso roçar bem no meio das suas pernas. Tentou apertar de novo, mas ele resistia — era insuportável até nesses momentos.
"Me deixa louco, porra. Essa carinha de quem nunca levou pau, toda princesinha.", te encarava de cima agora, os polegares ainda maltratando seus biquinhos. "Merda, eu quero te quebrar tanto... te sujar inteira.", simulou outra estocada no meio das suas pernas, adorando ver o quão tontinha você ficava só com isso.
"Não pode, Hee...", manhou toda molenga. Contrariava a si própria, as pernas se abrindo mais ainda para receber o seu Hee.
"E por quê não pode, hm? Não quer ser minha putinha também?", sussurrou bem pertinho, como se você mesma fosse santinha demais para ouvir ele falar. "Já 'tá com as perninhas abertas, só falta me deixar foder.", explicou, selava os cantinhos dos seus lábios — tudo para te amolecer.
"Putinha não...", fez denguinho, Heesung sentiu o pau melar ainda mais.
"Não?", imitou seu biquinho.
"Princesa, Hee. Só princesa.", corrigiu.
"Ah é? É virgenzinha, não é? Verdade, não pode ser putinha.", forçou um falso tom de entendimento — sonso 'pra caralho. E esse não era o caso, definitivamente não era.
Você estava longe de ser o brinquedinho imaculado que Heeseung parecia tão orgulhoso em arruinar. Se estava com as pernas abertinhas para ele, foi por decisões que você tomou, uma a uma. Todos os olhares lascivos, os sorrisinhos discretos e o quão excitadinha ficou ao saber que seu irmão detestaria qualquer envolvimento entre vocês dois, nada disso foi à toa — talvez fosse tão suja quanto Heeseung.
"Deixa eu fazer virar putinha então...", a cinturinha não palavra de trabalhar desde o início da frase. Vocês sequer sabiam mais o que estavam negociando, as cabecinhas aéreas só pensavam no quão gostosinho era 'foder' desse jeitinho — por cima das roupas mesmo, pareciam dois adolescentes pervertidos. Encaravam-se embriagados de desejo, os corpos se movendo num transe.
Heesung também estava fodendo com a sua cabeça. O rostinho estúpido não carregava um pensamento coerente sequer. A boquinha aberta arfava um combo de frases meio grogues, gemia, implorava 'pra Hee te foder. Empurrava o quadril para fora da bancada, forçando a bucetinha carente contra ele. Caralho, nunca sentiu tanto tesão... nem se importava mais, queria dar 'pra ele bem ali.
Ele não estava distante disso. A mão grande te agarrava pelo maxilar, forçando a própria testa contra sua. Quase perdia o controle simulando estocadas mais severas uma vez ou outra, as peles se eriçando só de ouvir o barulhinho estalado.
Você não conseguiu aguentar, usou uma das mãozinhas para afastar os tecidos fininhos de lado — tudo estava encharcado, já era de se esperar. Queria sentir de verdade, gulosa 'pra cacete, queria deixar ele te esfolar inteirinha. Apertou os olhinhos ao que sentiu ele forçar a ereção bem em cima do clitóris inchadinho. Quis repetir a dose, usando os dedinhos para esfregar a bolinha de nervos.
Ele te olhava em puro êxtase. A buceta estava tão aberta, dava até para ver a entradinha esticadinha — se babava toda, pulsando e liberando um líquido pegajoso. Também se fodia tontinho contra você, o pau ardia com a fricção dos tecidos, mas não conseguia parar.
Droga, assim não...
Definitivamente não se lembrava da última vez que ficou tão burrinho 'pra gozar. Sim, inferno, burro. Burro por buceta. Precisava te usar, usar qualquer buraquinho seu — só o seus, precisava do seu corpo 'pra conseguir esporrar gostosinho. Socar a porra dele bem lá no fundo, foda-se quem visse. Totalmente inconsequente.
"Porra, porra, deixa eu pôr só a cabecinha? Só um pouquinho, princesa.", não se contentaria só com isso, com certeza não. Mas precisava te conquistar aos pedacinhos.
"Hee... não, ele- Ah, cacete...", os dígitos dele finalmente te tocaram diretamente. "Ele pode aparecer.", apesar de tudo, a voz da razão ainda tentava argumentar — droga, não se importava com isso. Até o próprio Hee percebia que você se melava inteira com a breve menção de ser pega.
"Não vai. A gente fode rapidinho.", franzia as sobrancelhas num gesto de súplica. Espalhava o líquido que o buraquinho carente expulsava — ia enlouquecer desse jeito. "Sua bucetinha 'tá implorando, linda. 'Tá toda molhadinha 'pra mim, porra."
"Vai doer, Hee..."
"Só um tiquinho, amor.", assegurou, selando seu biquinho dengoso. "O Hee promete que coloca devagarinho, sem machucar.", forçou a ponta do dedo na sua entradinha.
"Mas é grande."
"Eu abro ela, princesa. Vou fazer caber...", o dígito entrou por completo. Ia fundo, massageando o buraquinho carente. Você pendia a cabeça pro lado, forçava os quadris para tentar se foder, tontinha de tanto tesão. Queria dar 'pra ele tão gostoso, porra, não conseguia parar de pensar nisso. Sim, sentar até ficar bem fraquinha, melar ele inteirinho. Não importava mais se Heeseung era um completo desgraçado, sabia que ele devia foder gostoso e só isso te interessava agora.
"Só pode dar 'pra mim, 'tá ouvindo?", a voz rouca tentou te trazer de volta, mas você estava tão embriagada com os próprios pensamentos que não assimilou nada do que ele disse. "Você falou que não é putinha, lembra? Tem que ser comportada. Só pode dar a bucetinha 'pra um. Só 'pra mim.", esclareceu, sorrindo ao te ver concordar com a cabeça — lerdinha daquele jeito, Hee tinha certeza de que você não sabia com o que estava concordando.
"Hee... eu quero gozar, porra...", balbuciou ao sentir um segundo dedinho se juntar ao primeiro. Eram longos, tocavam lá no fundo, cada estalinho molhado te deixava ainda mais alucinada. "Hm, fode, fode assim...", o estômago se apertava, sucumbindo à sensação deliciosa que começava a te consumir. Ia encharcar a mão dele, tinha muito, dava para sentir.
"Que tesão do caralho, princesa...", grunhiu contra os seus lábios. Tentava te beijar, mas era falho, você estava quebrada — incapaz de retribuir. "Eu-", a dobradiça da porta de cima soou.
Porra. Não, não, isso não! Não pode ser. Você quis chorar — cacete, precisava tanto gozar. Hee foi o primeiro a agir, te privando do prazer ao que retirou os dedos de dentro de você. Te olhava de olhos arregalados, completamente temeroso, nem parecia o mesmo homem de antes.
O sangue, que antes estava concentrado em um só lugar, agora corria para todas as direções. Heeseung deu a volta no balcão atordoado, tentando arrumar a ereção evidente dentro do short — fez um péssimo trabalho, o volume que marcava o tecido era gritante. Arrumou os cabelos com os dedos, tentando se livrar do suor que pintava a testa. Era um babaca irremediável, um pervertido de merda, pois o sorrisinho descarado já voltava ao rosto — sentia o pau se melar inteirinho só de pensar em ser pego arruinando a irmãzinha de um dos melhores amigos dele.
Já você descia atordoada da bancada, posicionando o pijaminha a fim de esconder a mancha molhada no meio das suas pernas. Optou por continuar de costas para a porta, não conseguiria encarar seu irmão nessa situação. O rostinho ainda deixava evidente o quão tontinha você se sentia, a bucetinha ainda pulsava desesperada por alívio. Agarrou a esponja de lavar louça com as mãos trêmulas, tentava controlar a respiração ofegante, mas era complicado fingir normalidade.
Você não viu quando seu irmão cruzou a porta da cozinha, sequer ouviu os passos — o coração parecia bater dentro dos tímpanos. Quem visse de longe te acharia estúpida por sequer saber lavar a louça direito, mas a adrenalina acabava com a sua capacidade de raciocínio.
Heeseung fez questão de apreciar todos os detalhes da cena, sentindo um arrepio cortar o próprio corpo — desde a ereção latente no meio das pernas até os dígitos que ainda estavam molhadinhos com a sua excitação.
"Que demora é essa, hein?", a voz grave cortou o batimento cardíaco no seu ouvido. Tinha jeito de quem tentava soar neutro, mas era evidente que estava desconfiado — seu irmão sempre foi protetor assim, mas se ao menos ele soubesse...
"Só tava batendo um papo com a tua irmã, ué. Já ia subir inclusive...", o Lee falava manso, tão confiante que era difícil duvidar — você não tinha essa capacidade, sequer se atrevia a abrir a boca.
Heeseung assistiu seu irmão desviar os olhos na sua direção, te vendo lavar a louça igual uma pateta. Droga, não ia conseguir esconder o sorrisinho desse jeito, a situação era engraçada demais para deixar passar. Num ato desesperado enfiou os dedinhos, que anteriormente estavam dentro de você, na torta que ainda descansava em cima do balcão. Os dígitos encharcados de uma mistura de fluídos interessantes e agora decorados com o chantilly viscoso foram direto para a boca dele.
O sorriso conseguiu ser substituído por um grunhido exagerado — de quem prova um doce muito bom. Limpou o creme branquinho até a última gota, os barulhinhos molhados soando extremamente obscenos na sua audição.
"Namoral, esse negócio que sua mãe fez 'tá uma delícia.", a observação saiu totalmente inocente. Bom, para o seu irmão pelo menos, porque você deixou a xícara cair dentro da pia num baque estrondoso. "Tá tudo bem, _____?", soou genuinamente preocupado — Ah, agora ele sabia te chamar pelo nome? Interessante.
"Tá. Só...", limpou a garganta. "Só escorregou da minha mão.", a justificativa não era totalmente mentira. Ele te ofereceu um grunhido em concordância, enquanto levava o pratinho com a torta em direção à saída da cozinha.
"Já lanchei. Vamo' subir que ainda preciso te dar uma surra no Mario Kart.", a voz já estava longe e os passos ficaram mais distantes ainda depois disso. Você encarou a espuma nas suas mãos por um bom tempo, esperando que a alma voltasse para o corpo — cacete, só se metia em problemas...
Foi interrompida dos próprios devaneios por um bipe irritante. Achou ser o forno avisando que o brownie finalmente estava pronto, mas ainda faltavam alguns minutos quando checou. O raciocínio lento demorou para assimilar que se tratava do seu telefone:
𝗵𝗲𝗲𝘀𝗲𝘂𝗻𝗴 (𝗶𝗴𝗻𝗼𝗿𝗮𝗿): não tranca a porta quando subir pro quarto
𝗵𝗲𝗲𝘀𝗲𝘂𝗻𝗴 (𝗶𝗴𝗻𝗼𝗿𝗮𝗿): já já termino o que eu comecei
# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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𝓪𝓵𝓵 𝔂𝓸𝓾𝓻𝓼 | 𝓚𝓲𝓶 𝓓𝓸𝔂𝓸𝓾𝓷𝓰
✮⋆˙ summary - você é o segredinho de Doyoung
w.c | 0.9k
take a note ***** | eu não tinha escutado esse álbum da Normani ainda e decidi escutar hoje. “All yours” me fez pensar no Dodo loiro e em “Uma Linda Mulher”, especificamente aquela cena do piano que me deixa meio desorientada toda vez que revejo 😭
✮⋆˙ warnings - a protagonista é 7 anos mais jovem que o Dodo, portanto ela tem 21 aninhos, levemente sugestivo e acredito que seja só isso!!
boa leitura, docinhos!! 💋
Você e Doyoung haviam acabado de voltar de um evento da marca de luxo da qual ele era embaixador global, a Dolce & Gabbana. Estavam hospedados em um hotel sofisticado que você jamais teria conhecido se não fosse por ele. Costumava brincar dizendo que Doyoung era seu sugar daddy por causa da diferença de idade de 7 anos, e ele sempre ria, meio envergonhado, o que fazia você querer beijá-lo sem parar, atendendo a todos os seus desejos. Naturalmente, ninguém sabia da relação de vocês. Se viam ocasionalmente, quando as agendas coincidiam e você podia deixar de lado sua rotina tranquila para embarcar na primeira classe e encontrá-lo.
Você não sabia onde Doyoung estava; ele não subiu para o quarto com você. Por isso, ele não viu quando você trocou o vestido dourado elegante, da cor da sua pele, que ele tanto adorava, beijava e tocava em todas as partes. Você deixou à mostra a lingerie delicada com cinta-liga e se observou uma última vez no espelho, parecendo uma atriz de Hollywood com o cabelo ondulado e os lábios realçados pelo batom vermelho. Cobriu-se com o roupão do hotel, calçou as pantufas de Doyoung e saiu para procurá-lo.
Seu sexto sentido dizia que ele estaria no salão de festas do hotel, amplo e luxuoso. Quando você entrou, fechando a porta atrás de si, Doyoung estava lá, sozinho. Parecia que ele tinha reservado o espaço apenas para si, sem nenhum funcionário por perto.
Mas ele não estava completamente só, se você considerasse a música suave que ele tocava no piano refinado.
Você se aproximou devagar por trás, admirando-o naquele colete que realçava sua cintura esbelta. Cobriu os olhos dele, e Doyoung sorriu, interrompendo a melodia e baixando suas mãos para beijar as palmas com carinho. Você se apoiou no piano ao lado dele, que estava sentado no banquinho, e ele imediatamente puxou você pela cintura, posicionando-a entre ele e o piano. Seu olhar era atento e cheio de desejo.
— Tô me sentindo a Julia Roberts em “Uma Linda Mulher” — você comentou, referindo-se a toda a situação. Doyoung abriu um sorriso radiante. — A diferença de idade, o fato de você ser tão gostoso quanto o Richard Gere...
— E o fato de você ser tão linda quanto a Julia Roberts — ele completou, fazendo você sorrir. Você se inclinou ligeiramente para lhe dar um beijo rápido, e ele ergueu o queixo, olhando para você como um cachorrinho ansioso por carinho.
— Trouxe um presente pra você — disse você. Doyoung olhou ao redor, procurando o presente sobre o piano, mas não encontrou nada, então fez uma expressão confusa.
— Está bem na sua frente, amor. Desfaz o laço.
Ele desviou o olhar do seu rosto para o laço do roupão e sorriu, com as bochechas coradas, fosse pela bebida de mais cedo ou pela forma como você sempre conseguia deixá-lo sem fôlego. Ele respirou fundo ao tocar a faixa do roupão, desfazendo-a devagar, observando seu nervosismo no leve tremor do seu lábio inferior. Quando finalmente desfez o laço, afastou as laterais do roupão, mas não o retirou do seu corpo, admirando as suas curvas, os seios pequenos que preenchiam o sutiã de renda, e as mãos dele que ficavam tão bem ali.
— É tudo meu? — ele perguntou, inocentemente, beijando seu abdômen, subindo um pouco para beijar o espaço entre seus seios, sua clavícula e seu pescoço. Logo, ele estava de pé, pressionando seu corpo contra o piano, e as teclas emitiram uma sequência de notas descoordenadas, mas nenhum dos dois ligou. Doyoung a ergueu levemente, colocando-a sobre a superfície brilhante do piano, e começou a beijar seu corpo como se estivesse obcecado, suas mãos passeavam pelo seu quadril, enquanto seus dedos se enroscavam na sua nuca com uma certa possessividade, ou seguravam suas coxas, aproximando-a mais dele.
— Me pergunta isso como se já não soubesse — você disse, sem fôlego. Doyoung ainda não tinha tirado o roupão completamente, mas ele mal cobria seus braços agora, com o restante do seu corpo já tomado pelo toque dele. Ele parecia especialmente fascinado pela cinta-liga, como se aquela peça delicada e sutil conseguisse torná-la ainda mais irresistível, o deixando à beira da loucura.
Ele se afastou de você com um sorriso travesso, tirando o colete. Você não esperava que ele fosse se despir, mas lá estava ele, todo atencioso.
— Deita aí e me lembra o que eu esqueci — Doyoung a empurrou suavemente para trás. O contraste do seu corpo quente com a superfície fria do piano não era suficiente para equilibrar sua temperatura, ainda mais quando ele separou suas pernas e começou a beijá-la no seu ponto mais sensível, por cima da lingerie de renda e transparente.
Seu corpo relaxou instantaneamente, e ainda mais quando ele provocou com beijos na parte interna da sua coxa. De alguma forma, ele a puxou de volta para a posição sentada, e você envolveu o pescoço dele com seu braço, enquanto ele subia a mão por seu corpo, acariciando seu seio suavemente, sentindo o arrepio de seu ápice.
Por Doyoung, ele prolongaria as preliminares com você por toda a madrugada.
— Me diz, vai — ele pediu, os olhos focados nos seus, as pupilas dilatadas, tão escuras quanto jabuticabas. Você sorriu, em êxtase, arranhando levemente o abdômen dele.
— É tudo seu, só seu.
notinha da Sun | nem acredito que fui eu quem escreveu isso KKKK
✮⋆˙ @sunshyni. Todos os direitos reservados.
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A porta sempre esteve aberta...
A porta sempre esteve aberta porque sabia que você não iria ficar, assim como entre idas e vindas, encerramentos de ciclos e um novo recomeço o seu retorno não estava previsto e permaneceu apenas o fim.
Eu sei, no seu lugar também não saberia mais o que dizer quando a chance entre a gente dar certo escapou pelos os nossos dedos por causa do medo, falhamos, somos falhos, erramos deis do dia em que nos conhecemos e colocamos uma intensidade onde apenas idealizamos um sentimento.
As vezes não entendemos o porquê de certas coisas darem errado, nos questionamos se o problema está em nós ou porque não somos merecedores de um amor leve e bonito. pode até ser tarde demais e um pouco demorado para compreendermos a situação, mais quando tudo começa a se encaixar a nossa consciência fica mais tranquila e a cobrança fica esquecida em algum lugar. amores, paixões ou atração, cada um tem um peso e uma medida, ocorre com frequência de agarramos os três e dizer que é amor de nossas vidas, mas não é. você não era e nunca será o amor da minha vida e é triste ter conhecimento dessa certeza porque todos os vestígios que um dia tive de você, serão apagados, pelo o meu bem, pelo o nosso bem.
Não espero sua compressão, falas decoradas ou uma desculpa forçada, simplesmente leve com você a convicção de que tentamos chegar em algum lugar, seguramos as mãos até certo ponto do caminho, conhecemos o mundo um do outro até onde deu, mas não era a nossa hora, muito menos a sua para ser o diferente de outro alguém.
Talvez a gente se esbarre por aí em meio às pessoas depois de alguns anos quando nos superar. Talvez a gente se esbarre e finja que nada aconteceu ente nós. Talvez a gente se olhe e finja que a nossa história nunca aconteceu. Talvez se ficássemos frente a frente concordariamos que foi melhor assim, seguir em frente sem estar na vida um do outro e que realmente existem amores da vida que não são pra vida e tivemos o azar de sermos os protagonistas dessa história, mas o importante é que ficaremos bem. Você vai ficar bem, agora sobre mim já não tenho tanta certeza.
— Elle Alber
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Esse ano eu quis começar de uma maneira diferente e me desafiar com as edições de capa e acabei encontrando esse desafio proposto pela conta @angellen, logo tratei de colocar em prático tudo que sabia e assistir inúmeros vídeos no YouTube para alguns estilos de capa que nunca havia feito.
A maioria das capas nesse post estão disponíveis para doação, então caso você veja e tenha interesse manda uma mensagem por aqui! ♥
Estilo: Clean / Tema: Sobrenatural
Confesso que a mistura do clean com sobrenatural me pegou desprevenida, mas foi então que lembrei dessa arte linda da @eerna e pensei ter tudo a ver usar. Noragami não é lá um fandom muito ativo, mas espero que gostem de ver essa edição.
Capa disponível para doação
Estilo: Romântica / Tema: Filmes
Pensa numa capa que me deu trabalho encontrar uma inspiração! Sinceramente, eu não sou uma grande fã de filmes de romance, então precisei buscar bastante na internet e pedir ajuda da @cham-stuff e @druh19 para conseguir usar a capa de Heartstopper como inspiração.
Capa doada
Estilo: Fluffy / Tema: Ballet
A fofura já faz parte do meu cotidiano, então das capas essa foi uma das mais tranquilas de se fazer, ainda mais quando usei a empolgação do pessoal com a categoria miraculous e criei algo com a protagonista.
Capa disponível para doação
Estilo: Divertida / Tema: Desenho Animado
Queria fazer algo com algum desenho que remetesse a minha infância, então eu lembrei de uma das versões das Meninas Super Poderosas (Geração Z, provavelmente quase ninguém viu) e uni a arte da maravilhosa @shi-yin-drawings e quanto ao título a inspiração veio enquanto assistia Galinho Chicken Little 😂
Capa doada
Estilo: Colagem / Tema: Colegial
Essa foi uma das capas que mais me deu trabalho, eu queria fazer algo diferente e me inspirar em capistas como a @maridrista e o @kenjicopy então me arrisquei na colagem com muito mais elementos e imagens.
Capa doada
Estilo: Vintage / Tema: Literatura
O pedido de capa da @marol-27 veio em boa hora, sinceramente trouxe todo o ar retro da Londres antiga e junto a nostalgia da saga de Animais Fantásticos.
Estilo: Dark / Tema: Piratas
Estava com saudades de fazer edições 2D, então aproveitei o tema piratas para lembrar um dos meus primeiros pedidos de Piratas do Caribe.
Capa doada
Estilo: Sexy / Tema: Magia
Esse tema me fez quebra a cabeça por dias atrás de uma personagem que pudesse combinar com a temática, escolhi a Vanessa mesmo sem ver o anime e confesso que amei o resultado da edição (mesmo considerando que talvez não esteja tão sexy assim).
Capa disponível para doação
Estilo: Angst / Tema: Amor Proibido
Agradeço novamente a @cham-stuff e a @druh19 pela ideia de usar o shipp Yuriona! O estilo angst é um dos meus favoritos, então confesso que curtir bastante editar essa capa e o resultado. ❤︎
Capa doada
Estilo: Manipulada / Tema: Cisne
Essa é oficialmente a capa que mais me deu dor de cabeça, entretanto é a minha favorita! Eu precisei dar um jeitinho, já que após ver tantos Watch me! no YouTube sobre como fazer uma manipulação de imagem, tentar e falhar miseravelmente percebi que isso não é comigo.
Então, recorri a usar a imagem com a autorização da @madbalalaika que realmente sabe manipular como ninguém.
❤︎ Para todos os capistas que fazem capas manipuladas, minha admiração por vocês só aumentou ainda mais, viu?
Capa doada
Estilo: Vetor / Tema: Música
Precisei de novo reforços da @cham-stuff dessa vez para me explicar o que era esse estilo e após ela me mostrar alguns modelos de referência consegui criar essa edição e concluir o desafio.
Capa Doada
Muito obrigada por ler todo esse desabafo gigantesco e principalmente por tirarem um tempinho do dia de vocês admirando as minhas capas. ❤︎
#socialspirit#fanficcapa#capadefanfic#capista#anaharae#capa para doação#capa de doação#boku no hero fanfic#sasaki to miyano#miraculousladybug#piratas do caribe#noragami#Given#black clover
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você, enzo, matí, kuku, simon hempe, blás polidori (não ao mesmo tempo, sua safada)
Entrevistas e memórias...
"A SOCIEDADE DA NEVE" tornou-de em poucos meses um fenômeno mundial.
Bayona, como o anjinho que era, fez questão de concordar com o máximo de entrevistas para que vocês tivessem cada vez mais notoriedade.
Geralmente iam você, que era protagonista no filme ao lado de Vogrincic, Matí e Agustín Pardella.
Mas essa não.
Essa era uma entrevista com o elenco... inteiro. Bom, a maioria.
Estavam brincando de "quem é mais provável?". As perguntas, até então, tinham sido tranquilas, como "quem é mais provável de chegar atrasado no set?", "quem é mais provável a esquecer as falas durante as filmagens?"
Estavam tranquilas, porém foram subindo de nível e se tornando mais contrangedoras, até o entrevistador questionar: "Quem é mais provavel a ficar com mais pessoas do elenco?"
Todas as pessoas naquela sala, que sabiam das histórias, viraram a cabeça imediatamente para você.
Todas.
Você arregalou os olhos e então começou a encarar cada um daqueles idiotas que viraram o rosto em sua direção...
ENZO VOGRINCIC
Ele havia te chamado pra jantar. Isso antes das gravações começarem de fato, já tinha rolado várias reuniões com o elenco geral, mas como vocês ois seriam os protagonistas, seria de extrema importância, de acordo com Bayona, que vocês dois tivessem conexão.
Jantar não significa encontro, né?
Pois bem, acabou se tornando um.
Tomaram umas taças de vinho, conversaram sobre tudo: infância, família, gostos musicais, filmes, sobre os países de cada um... ele te elogiou pra caralho também.
A medida que as taças foram fazendo efeito, foram aproximando as cadeiras e aumentando os toques. Hora ele encostava no seu braço desnudo pelo vestido tomara que caia chique que vestia, hora você apertava a coxa dele por de baixo da mesa rindo exageradamento sobre algo que ele falava.
A partir de um momento, Enzo começou a encarar seus lábios avermelhados pelo vinho, lambia os dele enquanto observava os seus.
- Que foi? - você perguntou sem tempo de ficar envergonhada.
- É que... eu queria muito te beijar.
E como esse homem tem o rizz, você sorriu, observou os olhos dele brilhando e o beijou.
ESTEBAN KUKURIZCKA
Kuku sempre foi um cavalheiro com você.
Desde o primeiro dia que se conheceram, para tudo.
Era divertido e tranquilo o que fazia com que você sentisse a necessidade de estar sempre perto dele, necessidade essa que ele tinha com você. Um esquisitinho gostoso que dançava, lia, sempre te fazia rir e te levava para passeios culturais.
Iam assistir filmes no cinema em momentos livres, aqueles que não tinham ensaios nem gravações, visitavam museus, bibliotecas e livrarias espalhadas pela cidade. Você apresentou a ele Clarisse Lispector e ele te deu de presente livros de Jorge Luis Borges, um escritor e poeta argentino.
Conversavam sobre as peças de Nelson Rodrigues e de outros autores até que surgiu a oportunidade de assistir uma apresentação de um dos contos do autor. Ele fez questão de te buscar em casa, como o bom cavalheiro que era. Isso na ida, pois seus amigos iriam te buscar no teatro para um rolê na saída.
Foram o caminho todo conversando ansiosos sobre o tema, afinal, ambos haviam lido o roteiro da peça. E quando acabou, não deu outra, aplaudiram de pé o espetáculo.
Sairam do teatro andando lado a lado falando sobre as cenas, as atuações, os figurinos e tudo que havia chamado a atenção de vocês. Estavam muito felizes e empolgados, até ele parar a sua frente e segurar suas mãos.
- Gracias por ter vindo comigo, a experiência não teria sido a mesma sem você.
Você sorriu de canto e ele ficou todo derretidinho.
Mesmo envergonhado ele passou as mãos pela sua cintura e te puxou para um abraço tímido, você transpassou as mãos pelo pescoço do mais alto e quando afastaram um pouquinho os rostos, se encararam e parecia certo demais se beijarem naquele momento, naquele lugar.
E foi o que aconteceu.
Não sabia ao certo quanto tempo ficaram se beijando, só parou quando ouviu uma busina alta, gritos e risadinhas de um carro do outro lado da rua de onde estavam. Seus amigos haviam chegado... e visto a cena.
- Tchau, Esteban. Gracias por hoy - falou com um leve sotaque passando o polegar no rosto corado dele, puxando a cabeça do mais velho pra baixo e depositando um selinho.
Saiu correndo para o carro, fugindo e rindo como se tivesse aprontando. Já dentro do veículo em movimento, olhou para trás e viu ele paradinho lá, com a mão no rosto.
MATÍAS RECALT
Estavam a uns quinze minutos chapadinhos no quarto de hotel em que estavam hospedados para fazer as filmagens.
Matí, seu parceirinho de verdinha.
- Eu fiz um péé, lá no meu quintaal, to vendendo a grama da verdinha a um real.
Você cantou deitada na cama ao lado de Recalt depois de passar o beck para ele. O garoto te encarou por uns segundos e desatou a rir.
- Porra, nena, essa é nova...
- Pior que é velha - você deitou de lado, de frente pra ele, com o cotovelo na cama e a cabeça apoiada nas mãos. Merda, tinha fumado e quando acontecia... aquele tesãozinho de chapada vinha com força.
Já tava com o olhar venenoso, na maldade.
Matí não estava muito diferente, se aproximou deitado assim como você e disse:
- Deixa eu assoprar na sua boquinha?
E você deixou, ele puxou e então colaram as bocas. Só que quando a fumaça se foi, por meio de abanos de vocês, ele se aproximou de novo e dessa vez, beijaram pra valer.
SIMON HEMPE
Noite na praia.
Aquele safado.
Aquariano nato.
Quando soube das fofocas jurou para si mesma que não ia, de forma alguma, ficar com ele.
Principalmente porque havia, até então ficado com TRÊS garotos do elenco.
E quando convidou o pessoal do elenco para passar uma semana em uma praia brasileira com você, não achou que ele fosse topar, até porque tinha mais coisas pra fazer. Mas pelo contrário, ele foi e era muito divertido estar com ele.
Em uma noite, saiu para fora da casa que alugaram que dava direto pro mar e sentou na areia fria observando as ondas suaves. Ele estava ali fora fumando um, logo que o baseadinho acabou, sentou do seu lado e ficaram conversando.
Pararam uns minutos observando o reflexo lindo que a lua deixava na água calma até ele puxar assunto de volta.
- Sabe, acho que a gente podia se pegar, sem maldade, só pra ver se a gente beija bem.... dizem que você beija diferente das argentinas, um diferente bom, beeem bom - sabia que nem Enzo, nem Esteban falariam o que aconteceu entre vocês... porra, Matías Recalt filho da puta!!! Você riu mas não queria deixar na cara que super concordaria com a proposta.
- Ah, cala a boca, Hemp - falou segurando os joelhos contra si - Você é o mais pegador de todos.
- Você fala isso como se já não tivesse amassado geral do elenco - você olhou para ele com a boca aberta e os olhos bem abertos de choque. Deu um tapinha nele.
- Mentiroso.
- AH é? - você revirou os olhos e ele se aproximou de abraçando de lado. - Relaxa, S/Ninha, não vou falar pra ninguém... não se você me beijar.
- Ta me ameaçando é?
- Não se faz de sonsa - você fez uma cara de choque, mas não havia ficado puta, estava se divertindo com aquilo - Eu sei que você quer me beijar, tanto quanto eu. Só não se apaixona...
Porra, aquilo ali já era humilhação! Mostrou pra ele, empanados na areia da praiam o nosso jeitinho especial, único de beijar brasileiro e ele ficou maluquinho na sua. Se pegaram mais umas vezes naqueles dias... e era ele que chegava todas as vezes.
- Quem que é o "só não se apaixona" agora, ein? - zuou quando ele te levou para dentro do banheiro pela milésima vez no dia, mas Simon nem se dignou a responder. Te calou com um beijo.
BLÁS POLIDORI
Naqueles mesmos dias de verão em praias brasileiras. Aproveitavam o dia para sossegar e curtir a areia e mar, e as noites para baladar, drogas e bebida.
E com gente bêbada vem ideias extraordinárias (ou não), que te humilham (ou não) e que te fazem fazer coisas que jamais faria sóbria (faria sim, vai), como por exemplo: brincar de verdade ou desafio.
Quando viu estava - no meio de todos seus amigos de elenco - sentada no colo do garoto beeem mais alto que você, com a boca atracada na dele.
Na manhã seguinte se arrependeu do que fez, principalmente porque Blás... se apaixonou no seu beijo.
FELIPE OTAÑO
Um dia conseguiram ingressos para assistir a um jogo do time de Pipe, você nem era muito ligada nessas coisas, mas o rapaz de olhos bonitos te convidou com tanto carinho que você aceitou.
Felipe te deu uma camisa dele para usar no dia, vVocê só não sabia que era a final de um campeonato importante pra o time que ele tanto torcia e falava.
Quando deu um penaltí inesperado foi o momento perfeito pra você falar enquanto passava um gloss:
- Pipe, to com sede.
Ele que estava com os cotovovelos enfiados na coxa, a cabeça entre as mãos, olhou de você pro campo e do campo pra você. "Puta merda, o que eu faço agora?" pairava na cabeça dele.
- Tudo bem - ele falou e saiu correndo, subindo as escadas até sumir de vista.
Quando ele voltou com uma garrafa de água, dois copos de chope e um balde de pipocas você sorriu.
- Gracias - ele beijou a sua cabeça e questionou:
- O que aconteceu? - meio ansioso para entender qual foi o resultado da gritaria que ocorreu pós o lance.
- O moço de vermelho errou a bola, eu acho.
Ele riu fofinho e então começou a te explicar o que era cada coisa, o que estava acontecendo e tudo mais, só então você se sentiu mal por pedir pra ele buscar alguma coisa num momento tão importante.
No intervalo do segundo tempo vocês conversaram e como começou a esfriar ele deu o moletonzinho tão amado dele e enfiou o boné branco na sua cabeça. Tiraram umas fotos e então os times entraram em campo novamente.
Mais a frente ele explicou que faltavam apenas dois inutos para acabar e que o time dele precisava fazer mais um gol, se não estavam fodidos.
E, manas, esse gol veio nos últimos dez segundos de partida.
Ele levantou e você levantou junto, aí o inesperado aconteceu, de tanta empolgação ele te tascou um beijo da-queles. Te levantando pela cintura e tudo mais.
....
Você ficou vermelha quando, em poucos segundos, lembrou de momentos tão intensos.
- 3, 2, 1 - disse o entrevistador e em um milésimo de segundo teriam todos que apontar para alguém.
Puta merda.
Fechou os olhos temerosa e quando abriu soltou uma gargalhada.
Todos haviam aprontado para Francisco Romero.
- Ayyy, disculpe - disse ele fazendo todo mundo rir e você respirar aliviada.
#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka#lsdln cast#enzo vogrincic#lsdln imagine#lsdln fanfic#lsdln smut#enzo vogrincic x reader#matias recalt#lsdln#enzo x reader#matias recalt × reader#franr#fran romero#pipe otaño#blas polidori smut#blas polidori#simon hempe#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve
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21 de setembro, sábado — Fazia tempo que eu não lia um mangá tão fofinho. Tô longe de acabar, mas já posso dizer que é do tipo de história tranquila e bem relaxante, sem dramalhão desnecessário. Os personagens são tão cativantes, também!
A história me lembra um pouco Toradora por causa do protagonista. Ele é um menino gentil, mas que por algum motivo tem uma aparência amedrontadora. Por causa disso, ele acaba tendo uma péssima autoestima.
O destaque da história é a construção das relações de amizade, ainda que fique claro que em algum momento teremos algum romance, também.
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Agora sim, os verdadeiros protagonistas chegaram! São eles, as verdadeiras estrelas. Os verdadeiros donos de suas histórias! Sejam bem vindos, queridos e estimados verdadeiros habitantes do Mundo das Histórias, ao Reino dos Perdidos! Espero que tenham uma estadia tranquila por aqui e não se preocupem pois a magia de Merlin cuidará de tudo para vocês em seus respectivos reinos!
(Jessica Chastain, 42 anos, ela/dela) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é MAMÃE GOTHEL, da história RAPUNZEL! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a DAR GOLPES PROFISSIONAIS… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja PERSUASIVA, você é NARCISISTA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: APRIMORANDO AS ESTRATÉGIAS DE ESTELIONATO!
(Eva de Dominici, 137 32, ela/dela) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é CAELINA MISTVEIL, a FADA AZUL, da história PINÓQUIO! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a OBSERVAR AS ESTRELAS… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja ÍNTEGRA, você é RESERVADA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: MESTRE ARTÍFICE DE ARTEFATOS.
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☁ Contos de Nube ☁
Atualização 41 - "Melhores momentos"
No pique de já nos despedirmos dessa geração {😭 foram tantas emoções} reuni os melhores momentos do que ocorreu na play até nossos novos protagonistas virarem jovem adultos!
Tivemos um quinquilhão de acontecimentos enquanto fazia a transição de uma geração para a outra, mas precisamos saber que Avelã teve uma gravidez tranquila e feliz ao lado do seu marido Venus; ela aproveitou a licença para retomar seu amor pela pintura {o que tem rendido bastante $}, enquanto ele crescia o jardim da família.
Essa é uma foto que capturei do Yarnie numa das visitas que ele fez à casa dos Madeira Lee, rsrsrs 🤭, ele bem deitado na cama do casal.
Ao saber da gravidez de Avelã, Netuno retornou das cinzas para parabenizá-la. Porém, ao invés de ficar bem quietinho na dele, ele decidiu flertar com a gata, numa última tentativa de reconquistá-la.
É óbvio que Avelã conversou com Venus sobre isso depois, e prometeu não mais receber visitas de Netuno.
A casa dos Madeira Lee recebeu a visita da cegonha no início daquela tarde: nossa pequena Rosa nasceu feliz e saudável - quero dizer, um pouquinho chorona e carente, como o pai dela.
De volta à pensão da Prímula...
Não basta ser pai, tem que participar!
Boba com o quão parecida Hera é com o Hermes.
Um acontecimento me deixou chocada e triste e acredito que vocês e o resto da galera da pensão também: naquela noite recebemos a notícia de que Zoe Patel, a ex-namorada e primeiro grande amor de Xavier, partiu dessa para a melhor. Lembraremos de Zoe com carinho.
Em contraponto, nossa espoleta Herinha completou anos de vida!
Até então, ela apresentou mais traços semelhantes ao seu pai, sendo extrovertida e brincalhona.
Hera é tão esperta que sentiu algo rolando entre o titio Dejun e a Estrela!
Não percam a próxima atualização!
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[Mystic Messenger] Evento de Cumpleaños de Rika Noviembre 2023
Hola, somos Cheritz.
Dulce o Truco!
Los miembros han estado pensando desde hace mucho tiempo en qué disfraz usar este año. Están emocionados por la idea de usar el disfraz que han elegido después de tanto pensar y celebrar Halloween.
��Y tú, coordinadora? ¿Tienes planes para Halloween este año? Algunas personas organizan fiestas ruidosas, mientras que otras disfrutan de Halloween de manera más tranquila con su familia o amigos, comiendo tarta de calabaza.
Independientemente de la forma en que disfrutes Halloween, será un buen día si la pasas con las personas que quieres. ¡No olvides que lo más importante es la seguridad!
El año está llegando a su fin y el cumpleaños de Rika se acerca. La protagonista del cumpleaños, Rika, te está esperando en Twitter con su canasta de dulces.
¿Le mostrarás tu canasta de dulces a Rika?
Para más detalles de los eventos sigue leyendo a continuación. 😉
< ① Evento de cumpleaños de Rika: Dulce o truco >
Rika sigue recordando muy risueña que cuando era niña solía ir de puerta en puerta con una persona muy especial para hacer dulce o truco en Halloween.
A pesar de que ya no puede hacerlo como antes, Rika planea preparar una canasta de dulces para revivir el ambiente de Halloween.
Rika quiere saber qué tipo de dulces has preparado en tu canasta. ¿Te gustaría compartir tu canasta de dulces con ella?
Publica una foto de la canasta de dulces que has preparado en Twitter o Instagram con el hashtag #MM_Dulceotruco_deRika y participa en un sorteo para ganar 300 relojes de arena ⌛.
Además, hay un evento bonus para celebrar el cumpleaños de Rika. Únete a las felicitaciones usando el hashtag #Feliz_cumple_Rika y no dejes pasar la oportunidad de ganar 50 relojes de arena ⌛ en el sorteo.
Por último, habrá descuentos en algunos productos relacionados con Rika para conmemorar su cumpleaños. Si habías estado pensando en adquirir algo, ¡no te pierdas por nada★ esta oportunidad!
Periodo de descuento de la Tienda de Cheritz: Primero de noviembre (miércoles) 2 pm ~ 8 de noviembre (miércoles) 2 pm (KTS)
< ② Evento de Inicio de sesión >
Si te conectas al juego durante el periodo mencionado abajo podrás disfrutar de la imagen de portada por el cumpleaños de Rika! Disfruta del juego junto a la hermosa portada y festeja su cumpleaños.
¡Y no te pierdas el bonus por Halloween!
Periodo de la ilustración de portada: 31 de octubre (martes) ~ 13 de noviembre (lunes)
Recompensa por Halloween : 31 de octubre (martes) ~ 2 de noviembre (jueves)
¿Qué les parece los eventos de noviembre que hemos preparado?
Les agradecemos de antemano a todas las coordinadoras que participarán en el evento de cumpleaños junto a Rika.
Ahora que faltan dos meses para que termine el 2023, esperamos que puedan dejar pasar las cosas malas que pasaron comiendo dulces caramelos de Halloween y se encuentren siempre bien y felices, coordinadoras hispanohablantes!
¡Muchas gracias!
De Cheritz.
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A MISÓGINA EM GOKINJO MONOGATARI
Gokinjo Monogatari é uma série de mangá japonesa escrita e ilustrada por Aí Yazawa e serializada pela revista ribbon entre 1995 a 1997, que conta a história da protagonista Mikako Kouda, uma adolescente que tem o sonho de se tornar uma grande estilista de moda e que vive uma vida tranquila num prédio de classe média, compartilhando sua vida com seus amigos e seu amigo de infância e par romântico Tsutomu Yamaguchi. Porem, por trás de todo glamour da jornada da jovem estilista há problemas que provavelmente nem a própria autora foi capaz de reconhecer na época e que gostaria de falar sobre nesse meu primeiro post.
No mesmo anime, somos apresentados a personagem Mariko Nakasu que a primeiro momento pode até parecer um esteriotipo de “Regina George” com seus cabelos cacheados e roupas saídas diretamente das passarelas da coleção de outono da Chanel, com sua beleza e popularidade, mas na verdade Aí Yazawa decide fazer uma quebra de expectativa e retrata-la como uma jovem gentil e romântica que apesar do estilo de vida superficial e cabeça de vento tem um bom coração, tendo uma grande importância na trama, ajudando Tsutomu a perceber seus verdadeiros sentimentos por Mikako, fazendo com que os dois protagonistas fiquem juntos ao final da obra.
Mariko para mim é uma personagem a frente do seu tempo como muitas personagens de Ai Yazawa, só que a personagem talvez seja tão a frente do tempo dela que nem a própria autora tenha percebido seu potencial e o desperdiçado assim como fez o diretor do anime. É mostrado na obra que Nakasu é uma garota que é constantemente vista saindo com garotos, o que não teria nenhum problema, mas a série faz questão de reforçar o tempo todo o quão errada e o quão ela não é o tipo de garota que você deve ser sendo frisado principalmente por Mikako em muitos de seus monólogos internos e pela forma com que os personagens masculinos, com exceção de Tsutomu veem ela como um pedaço de carne.
Eu pessoalmente acho isso muita hipocrisia por parte da autora por que em contra partida temos Tsutomu que no começo é retratado como um garoto mulherengo, porém diferente de Mariko ele tem a oportunidade de encontrar alguém que realmente o ama e ter um final feliz, enquanto a pobre garota é rejeitada por seu amor de infância a primeiro momento sendo constantemente “punida” inconscientemente por ser o que ela representa: uma garota bonita que usa sua beleza ao seu favor . E apesar de não ter um final ruim em nenhuma das duas obras Aí Yazawa acaba a resumindo por metade da trama a seu romance com Yusske Tashiro terminando mais uma vez sozinha o que parece simbólico falando dessa forma, mas quando você vê o final das outras personagens femininas é muito frustrante por que enquanto as “garotas boazinhas” (Ayumi, Mikako e Risa) conseguiram se casar e ter uma família, essa não parece ser a realidade de Mariko , que apesar de sua fabulosa carreira como cabeleireira acabou sozinha e triste mostrando que por conta de sua conduta no passado ela não pode ter tudo, enquanto os outros personagens com interesses românticos na obra tiveram finais felizes com seus respectivos pares. E isso não se aplica apenas ao final da obra, mas como disse em toda trajetória da sua personagem, onde sua vida amorosa é sempre justificativa para os outros personagens desrespeitarem a garota como na cena em que Yusske. Bate em sua cara com o intuito de proteger Ayumi onde o anime (pois essa cena só acontece nessa versão) faz os personagens não fazerem nada sobre isso, banalizando uma clara cena de abuso contra a personagem a punindo novamente por agir da forma que age sendo culpada mais uma vez por algo que não foi sua culpa.
Assistir Gokinjo Monogatari foi uma incrível experiência e eu convido todos os entusiastas das obras da Ai Yazawa darem uma olhada também, porém também me fez perceber o quão a sociedade japonesa naquela época era extremamente nociva para as mulheres, e o que me entristece é que isso ainda não mudou, mulheres são constantemente culpadas por coisas que homens fazem e a história de Mariko apesar de fictícia tem muito a nos mostrar o quanto homens podem fazer absolutamente tudo que ainda serão aplaudidos e amados, como na cena em que Shintaru Nakasu, irmão de Mariko diz a ela que precisa mudar sua personalidade para que Yusske não se canse dela ao invés de fazer algo por sua irmã que recém havia sido agredida.
Tudo isso de fato ocorre por conta da época, eu obviamente não estou criticando uma obra de quase 30 anos atrás com o intuito de mancha-la ou difama-la, apenas propondo um debate e outro ponto de vista que podemos ter com nossas cabeças do dia de hoje, monogatari não deixa de ser uma obra incrível que eu recomendo sim para todos, mas devemos ter consciência e senso crítico que nem tudo é perfeito mas que pode ser apreciado mesmo assim.
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• 801 DIAS | BTS JIN AU •
AU onde Jin tem uma namorada e ela tem um surto após saber que ele vai pro serviço militar... e ainda não a pediu em casamento.
Portuguese version | English version
Pairing: Kim Seokjin x Original Character
Genre: Fluff, Comédia, Lovers [um pouquinho de Enemies], um tantinho de nada de angst ((porque eu detesto tristeza))
A/N: Apenas eu fanficando sobre ser namorada do meu UTT [e tendo um surto porque ele vai pro serviço militar]. Os capítulos são curtinhos porque 1. Era pra twitter e 2. Eu nunca cheguei a desenvolver ela mais do que o plot original, apesar de ter algumas ideias.
Postado originalmente no twitter, mas agora que ele morreu indefinidamente no meu país tô postando aqui também... Feliz dia da Independência!!
MAIN | Capítulo 1 | Próximo
Sobre os Personagens:
Uma breve introdução sobre dos personagens da AU de acordo com o ponto de vista da protagonista.
Kim Seokjin
Futuro Militar
O mais velho do grupo, e o mais infantil também
Piadas de Tiozão
Em um relacionamento de puro amor e ódio com a namorada
O 'Enemie' pro 'Lover' dela
Min Yoongi
Sem paciência pra drama
2º mais velho do grupo
Bestie da protagonista, mas não consegue não ser grosso com ela
Manda textão uma vez por ano, o resto é sempre 'sim' ou 'não'
Ama o grupo, mas jura que não
Jung Hoseok
O Festeiro
Assalta a geladeira atrás de doces
Seja feliz porque ele te deixa feliz
O amigo que topa tudo SEMPRE
O melhor nos DIYs
Kim Namjoon
O terapeuta do grupo
Três palavras: Precisa de terapia
Pai de plantas e de 7 crianças de 20+ anos
Apreciador de arte
Sonha com uma vida tranquila, tem uma vida caótica
Park Jimin
O Bestie mais amorzinho
Você QUER um abraço
Reclama da maknae line, mas na verdade é o chefe da gangue
Ele é o mais fofo...
Mas se ele mexer no cabelo juro que você morre
Kim Taehyung
Quem é Peaky Blinders perto de Kim Taehyung?
Ele que monta os planos
Desiste assim que vira a esquina
Pensamentos aleatórios às 3h da manhã
Parece rico, é rico
Jeon Jungkook
Não é irmão da protagonista....
Mas poderia
Free Fire, Genshin, Valorant...
Te roubaria por uma aposta
Baby Driver
Aurora
Esposa de Militar
Ainda nem foi pedida em casamento, mas se considera casada faz tempo
A mais nova do grupo
A 'Enemie' pro 'Lover' dele
MAIN | Capítulo 1 | Próximo
#uma mistura de caos e confusão#uma patotinha#bts#bts au#bts army#bts fanfic#bts military service#bts military enlistment#bangtan#bangtan boys#bangtan bts#kim seokjin#bts seokjin#jin#fanfic#kpujing
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la noche se cierne sobre la ciudad mientras lily potter camina del brazo de su mejor amiga, mary macdonald. la tranquilidad de un viernes nocturno, junto al bullicio en las calles muggle, les proporciona un ambiente falso de seguridad...
Lily rio ante aquella broma, libre, como era entonces antes de que, al girar en una calle, todo pareciera oscurecerse. Entre la negrura escuchó gritos. Inmediatamente se tiró al piso, aferrada a Mary.
"¿Q-qué es eso?" escuchó la voz entrecortada de Mary. "¿Q-qué está ocurriendo?"
Lily ha aprendido a visualizar las señales de peligro, pero aunque intentó observar su alrededor, buscando sentido a la situación, no vio más que una nube oscura envolviéndolas.
"No me sueltes" le indicó a su acompañante, sujetando su brazo como si su vida dependiera de ello.
Entonces sus sentidos percibieron a alguien en la cercanía. Aunque intentó sacar su varita, dispuesta a dar pelea, recibió un golpe en el brazo, evitando que lo lograra.
"¡Lily!" escuchó un chillido proveniente de Mary.
"¡No la toquen!" profirió Lily, dándose cuenta que alguien se le echaba encima. A pesar de que intentó sujetar a Mary con todas sus fuerzas, la derribaron y en seguida le separaron de ella.
"¡LILY!" la desesperación fue audible en el tono de su mejor amiga.
"¡Llévenme a mí, déjenla en paz!" intentó luchar contra quien la oprimía. Entre forcejeos, consiguió observar un deslumbre de la máscara, un vistazo plateado de la máscara que aparecía tan seguido en sus pesadillas.
"¡LILY, NO!"
Es lo último que escuchó antes de que su cuerpo chocara contra un piso distinto. Lily se puso de pie, dispuesta a luchar y enfrentar a quien osó irrumpir su tranquila noche.
"¿¡Dónde está!? ¿¡Qué le hicieron!?" exigió saber, a la defensiva, preocupada por Mary. Dos mortifagos le sujetaron de ambos lados y al siguiente momento le obligaron a arrodillarse.
"Tranquilízate, Potter" le respondió una voz en un siseo, un sujeto que se le acercó lentamente, ataviado en aquella túnica oscura tan conocida. "Tu amiga está bien. Te queríamos a ti."
Lily no entendió a qué referían, tampoco confiaba en sus palabras.
"Si le hicieron algo a Mary..."
"Tu amiga está donde la dejamos. Sola, asustada y sin saber donde te encuentras" aclaró nuevamente su interlocutor, mirándola desde arriba. "Aunque quizá eso no impida que más tarde vayamos por ella..."
Lily forcejeó, tratando de liberarse. Con ella podía pasar lo que desearan, siempre cuando dejaran en paz a Mary...
Una risa surgió de entre el metal de aquella máscara.
"Tranquila... hoy eres la protagonista."
Alzó la vista, mirando con fiereza al sujeto.
"¿Qué quieres de mí?"
Una sonrisa se deslizó en los labios del mortifago, aunque fue imperceptible para Lily.
"Todo lo que sabes."
𝐩𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐚 𝐭𝐨𝐦𝐚𝐫 𝐞𝐧 𝐜𝐮𝐞𝐧𝐭𝐚...
Dada la previa trama donde mortifagos pretendían ser aurores, uno de ellos recibió información sobre la Orden que involucra a Lily Potter. Los mortifagos están segures de que Lily pertenece a dicho grupo y pretenden sacarle cuánta información pueden; de modo que la han secuestrado.
La noticia de su desaparición surgirá como una nota más en El Profeta, sin embargo la Orden del Fénix utilizará todo en su poder para encontrarla.
Queda de más decir que Lily no mencionará nada al respecto a pesar de las continuas torturas que sufrirá.
Pueden utilizar esta información para starters y threads.
Cualquier duda estamos a un mensaje de distancia, ¡gracias!
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Holaaa
No sé si has hecho un post al respecto ya pero vi en uno de los últimos que no te gustaba mucho Michel y me preguntaba por qué.
A mí tampoco me agrada. Tampoco me desagrada si soy honesta, pero tenía curiosidad cuáles podrían ser tus razones.
Buenos posts, que te esté yendo bien en el trabajo y saludosss
Holissss! Personalmente, encuentro a Michel bastante aburrido. A mí me fascinan los personajes grises y nebulosos, como lo son Betty (una mujer con buenos valores que se deja cegar por amor y eventualmente escoge ignorar dichos valores con tal de vivir un sueño efímero pero preciado. Cuando se da cuenta que dicho sueño es falso y sacrificó su consciencia, moral y ética por nada, se llena y ciega de rabia, dejandose consumir por su lado cruel y despiadado, y continua ignorando su consciencia que sabe que esto también está mal. Eventualmente sana al regresar a sus valores originales y aceptar sus errores) o personajes más oscuros pero igual ambiguos como Armando (un hombre egoista y cegado por au ego y miedo de perderlo todo, llegando a lastimar a las personas y cosas mas sagradas para él porque se aferra a una esperanza estéril).
Michel, por su parte, no tiene nada que ofrecer en este aspecto. Él es un hombre debatiblemente guapo, con poder, dinero, y una consciencia y alma tranquila. Me parece aburridísimo un concepto así de personaje, porque no tiene historia. Quizá de haberlo podido conocer más habría encontrado algo interesante en él, pero no fue así.
Eso sin mencionar la nula química entre él y Betty. Betty en muchas ocasiones parece incluso huirle.
Ahoraaaaa, yo entiendo que Michel TENÍA que ser la super mejor opción comparada con Armando, porque todo su personaje, al igual que Alejandra Zing, se trata de ofrecerles el cielo en bandeja de plata a nuestros protagonistas pero entender que eso no es lo que ellos qiieren ni necesitan, lo que quieren y necesitan son el uno al otro.... pero vaaaaamos al menos un poquitiiiiiito de ambiguedad no los habría matado!
Se puede crear un excelente partido sin tener que hacerlo un santo reencarnado, estoy segura. Yo sé que esa no era el objetivo, que Michel tenía que ser La Perfección Personificada.... pero eso no quita que no me guste😂
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Demónio Gato Fantasma
Casal: Hoshina Soshiro x Leitor Fem.
Aviso: Conteúdo +18, protagonista com vocabulário de baixo calão.
Capítulo XVII
Se jogando na cama ainda incrédula um grito só não foi tão audível por ter coberto sua boca com travesseiro e coberta, as camadas agora babadas enquanto Mayoi surtava como uma louca apaixonada. Ela sentiu a cama de cima se mexer enquanto fios loiros caiam pela beirada, Kikoru a olhando chapada em camadas de sono e saliva de seu sono.
— Mayoi? Aconteceu alguma coisa? — A voz era quase um ruído, por sorte Mayoi escutava muito bem.
Seus olhos não eram areia, eram ouro liquido e isso fez Kikoru descer do beliche se sentando ao lado de sua amiga. A mulher platinada se sentou ainda em surtos contidos, seu rosto tocando o ombro da mais nova de uma forma carinhosa que aos poucos as duas estavam se permitindo ter.
— Eu acho que estou me apaixonando.
— Mais? Mayoi, você deveria tentar... Não, isso é perigoso— Ela se silenciou, não eram todas as tropas que aceitavam relacionamentos— Sabe... Você as vezes pode se declarar sem ser óbvia e.
— Eu fui óbvia, Kikoru— Seu rosto saiu de seu estado parcialmente relaxado, mãos segurando o rosto da loira— Eu fui clara demais.
Ela corou pela declaração da amiga, olhos arregalados enquanto não sabia o que de fato poderia ter acontecido, mas sua mente fértil poderia fazer o trabalho de imaginar. Mayoi se jogou na cama, outro grito contido enquanto seus fios voavam a cada movimento extremamente escandaloso.
— Mayoi, desse jeito você vai acabar acordando todo mundo— Alertou e ela parou, rosto virado para a parede, postura curvada ocupando o mínimo de espaço.
— Acho que vou ser expulsa amanhã.
— Ou talvez não— Sua fala foi um consolo preocupado, Kikoru havia gostado da companhia perturbada da mais velha. Era trabalhoso e podia gerar dores de cabeça, mas era ao mesmo tempo quente e vivo.
— Espero que não...
Que alguém matasse Mayoi, seria menos sentimental e difícil que aquela manhã. Seu chá tinha gosto de medo e o açúcar quase não encheu suas veias, seu estomago vibrou de dor e ela podia jurar que iria se espreitar até a cozinha para roubar carne crua.
Mas os olhos de Soshiro pareciam tão fixos em suas costas, tão fixo em seus passos que ela tinha certeza que ele a odiava, que seus sentimentos mudaram e ele notou o quão inútil aquela mulher era. Mayoi sequer prendeu seu cabelo aquela manhã, os fios flutuando como espuma de mar ao redor de seu corpo, era para tentar se esconder entre eles, mas parecia o contrário.
Hoshina conversava com Mina Ashiro, sua voz poderia soar tranquila como o cotidiano e ele se orgulhava por saber disfarçar tão bem, mas seu rosto insistia em se virar para o grupo de Kafka, seus olhos se abrindo todas as vezes que gritos extremos eram vindos deles.
— Mayoi! Esqueceu o lacinho, foi? — Hibino Kafka ria da mais jovem a vendo corar, sua mão batendo contra a mesa— Ou tá tentando parecer mais fofa.
— Eu vou enfiar o fofa no seu cu! Desgraça de velho! Morra! — Ela levantou, seu corpo indo pra frente tentando agarrar o mais velho que fugia de seus dedos, ele tinha certeza que ela a mataria dessa vez— PARA DE FUGIR!
— Vamos lá pessoal, desse jeito vamos levar bronca— Reno dizia encarando os seus superiores, Mina fingindo não notar aquela confusão, era cedo demais para lidar com novatos na flor de suas energias— A Capitã tá olhando! O Vice Capitão também! Vamos lá! Por favor!
Mayoi parou, se sentou, puxou sua caneca e bebeu cada misero gole que ela poderia lhe oferecer, seus olhos fechados enquanto ela tentava controlar seu coração. Faltava tão pouco, mas alguém puxou algumas mechas a fazendo explodir de vez.
— KAFKA SEU VELHO! — Prestes a pular na mesa escutou alguns sons não muito longe, ela parou vendo a Capitã atrás dela.
— Dez voltas ao redor do quartel— Foi sua ordem, olhos levemente irritados por precisar tomar uma decisão e intervir. Mayoi pode ver a figura de Hoshina não muito longe, ele não parecia rir, mas não parecia irritado de falto... Era diferente, olhos vendo Kafka e depois ela— Os dois.
— Sim, Capitã— Tanto Kafka quanto Mayoi falaram ao mesmo tempo, mãos batendo continência.
A tarde não foi diferente, agora com seu cabelo preso e evitando qualquer lugar ocupada por Hoshina, Mayoi se enfiava nos ambientes apenas para atos de dois minutos e fugia dali para se esconder.
Por sorte Kikoru a visitou enquanto ela se escondia no terraço, parecia tão carente enquanto seu cérebro julgava suas ações tomadas em um momento quente. Ela não falou nada e Kikoru não precisou conversar também, olhos areia contavam as formas de nuvens para seu cérebro e vezes um grito escapava.
Não tinha muito o que dizer, ela também não sabia muito o que dizer, não tinha se relacionado com outras pessoas, sequer teve um namorado, ocupada demais tentando ser perfeita para seu pai, até um pouco orgulhosa demais para confiar a estranhos seu coração.
Mas agora isso significava que elas não teriam esse tópico para abordar, não se ela deixasse de tentar.
— O que você fez? — Péssima pergunta, Mayoi soltou um pequeno grito— Ok, o que ele te disse?
— Que havia sido óbvio— Óbvio? O que? Que ela o amava? Vago.
— Óbvio? Que você gosta dele?— Outro grito. Kikoru estava prestes a bater na amiga—Ok, vamos tentar outra coisa: onde vocês estavam?
— Estande de tiro.
— Estande de tiro? Mas o que... Como que se desenvolveu para você falar... Mas que porra.
— Me mata logo, vai ser menos patético.
— Ao menos a resposta dele foi positiva? — Ela questionou e não obteve respostas, então tentou lembrar de como Hoshina estava. Definitivamente era o mesmo Vice Capitão de sempre— Ele não parecia tão... Ele pareceu estar com ciúmes do Kafka.
— Quando? Kikoru, se isso é uma tentativa de me animar, esqueça.
— Não! Eu juro! Ele olhou pro Kafka quando ele pegou seu cabelo como quem diz: vou te fatiar— Ela bateu algumas vezes o dedo contra o lábio— É, definitivamente como quem vai o fatiar.
Mayoi riu, sem saber se acreditava na amiga ou não, mas deixou que seu rosto novamente se focasse nas nuvens de diferentes formas, seus olhos areia brilhando levemente quando algum sentimento mais intenso passava por sua mente.
A madrugada chegou e Mayoi se manteve escondida como um felino, a decisão de se esconder ainda mais ocorreu quando a porta durante o começo da noite foi aberta. Ela pensou que poderia ser alguém de seu grupo de amigos, mas algo em seu interior a alertou para se esconder, bendito era seu instinto pois a pessoa que abriu a porta se tratava de Hoshina.
Ele parecia tão alheio a sua volta, não notando a mulher escondida o encarando, olhos abertos encarava o horizonte com uma nebulosa escuridão de pensamentos, ele parecia mais cansado, pensativo e até um tanto irritado.
Se sentando, ficou encarando a vastidão de prédios de Tóquio em um mortal silêncio, se ele sabia de sua presença fingia muito bem, mas Mayoi não resolveu se revelar também. De longe era o suficiente, deveria ter sido sempre assim e ela pensava quando isso mudou, o motivo disso mudar.
Soshiro Hoshina não ficou muito tempo no terraço e na madrugada a porta foi aberta uma segunda vez, dessa sendo Kafka. Ele pareceu não notar a mulher já que seu lado Kaiju não lhe alertava tanto quanto o de Mayoi, insano e uma dor de cabeça em sua vida.
Ela saiu de seu esconderijo, seus passos leves como os de um espirito e se encostando onde Kafka estava o viu segurar um grito com o susto. Mayoi riu, não tão animado para o xingar.
— O que está tirando seu sono dessa vez? — Sua voz foi baixa, olhos areia encarando as estrelas infinitas naquele céu noturno.
— Eu estava pensando naquela conversa com o Hoshina... Dele eliminar o Kaiju número oito.
— Ah... Aquilo foi bem foda... Do jeito ruim, odeio ficar nervosa— Mayoi riu pela segunda vez se recordando de ter soluçado aquele momento todo— É... Eu também não consigo me esquecer de quando ele falou que vai me caçar.
— Medo de morrer? — Kafka pareceu zombar levando uma cotovelada no estômago como resposta.
— Não. Eu perdi esse medo a muito tempo— E com um suspiro, continuou— Eu tenho mais medo de não conseguir ser útil do que a morte em si. Ao menos se meu corpo virar uma arma numerada.
— Você é louca! — Dessa vez ela gargalhou, seu rosto ficando vermelho pela falta de ar— E ri igual uma.
Mayoi poderia chorar de tanto gargalhar, mas seu corpo novamente roncou a fazendo parar, lábios deixando um fio de ar escapar.
— Maldição, acho que vou precisar pedir— Sua voz congelou quando uma energia correu por seu corpo, seus olhos ficando ouro derretido enquanto encarava o céu. Sua postura mudou diante da chuva de fogo que descia da escuridão noturna, lábios agora pálidos como ossos enquanto suas presas se tornavam pontiagudas — Eu nem preciso ir buscar, meu alimento acabou de chegar.
Kafka não reconheceu aquele tom, aquela postura, mas não tinha tempo, não quando Kaijus desciam dos céus como uma chuva grossa e infernal destruindo todas as construções que tocavam.
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Blood Pact - 1
Sinopsis:
Helena es devota a su vida quieta, una familia rota, ningún otro amigo fuera de la pantalla, es tranquila, guarda silencio, se tapa la boca. ¿No es una insignificancia la mejor víctima de todas? El cerebro le cosquillea, podría hacerlo mil veces y aún sentirse como un virgen insertándose en la calidez de una mujer, a su vez, el eufemismo es entre correcto e incorrecto, lo más cercano que su mente maquina a sacar los interiores blandos de Helena con la simplicidad de una mano y herramienta, sin embargo sus ojos le habían mentido. Helena es degenerada, tiene un gusto maldito, de rodillas al piso compartía su delirio sádico. Es ella la víctima doble cara, devota, y aprendiz. Si bien ese cosquilleo no cesa, Jeff tiene la mente desecha. Se siente exquisito.
Personajes: Jeff The Killer x Oc (Helena)
TW: Violencia Fisica, descripciones graficas de escenarios violentos, intento de asesinato, mencion al 4buso.
Palabras: 2,2k
Notas de Autor :Esta es una remasterizacion en esteroides de un fanfic pitero que hice algunos años, algo asi como un tributo al x reader y la tipica historia donde Jeff entra a tu casa y te lleva con el mega fantasia tho. Me disculpo si hay algunos errores de ortografia o por el estilo. Fue divertido volver a enamorarme del wey mas horrendo del internet.
♡
Hacia el alba Helena dormía, mañana de escuela, sábado o domingo. Los árboles desnudos a raíz de su ventana jamás cobraban vida, ni siquiera con la nieve derretida, su única función era ir en contra del viento tras apagarse el monitor obligándola a abrir los ojos de un sobresalto apenas pudiera cerrarlos. Así servían para algo aparte de su horrible apariencia marchita. Así el viento con su canto le maldecía lejana a donde su curiosidad llegó matando la inocencia después; el ser humano por igual pensaba hacerse un favor creando el internet — Si, para ella — A la apenas emergente monstruosidad dedicaba horas. ¿Quien pudiera entender el excesivo acceso a saberlo todo, ser otro inmune a la censura moral?, Cada comentario no importa que tan políticamente incorrecto, o incongruente sea siempre será seguido, hay sentido de comunidad, seguridad se transforma cruel. El gusto hacia lo mal visto, sonreír ante lo grotesco es el acto barato de rebelión. Acaso los chicos nacidos en familia pálida endogámica, basura blanca, ni decir de las rubias cabezas de agua. Cual chiste negro dirigido a alguien que su cerebro era limpio incapaz de maquinar con pretensiones, nada mas Helena le llegaba el orgullo con el que se acomodaba sobre la silla giratoria desde el asomo de la luna hasta donde se lo permitiera el ardor en la espalda y córneas. Podia soportarlo inmersa en los detalles sobrantes del documental reproduciendose, rugieran sus entrañas, dolieran, ella seguiría su aprecio hacia una buena historia realista algo cliché: Chica solitaria, noche penumbrosa, querida, hermosa, acechada por infortunio.
Detestaba los lamentos, lloriqueos con recuerdos, sentia una leve decepcion aun si ella era la que esperaba algo dramatico que le pudiera hacer revivir un asesinato brutal, terminar satisfecha la madrugada y seguir por otra cosa. Tecleaba por los foros de 4chan el nombre de la víctima, en menos de dos minutos, tenía bajo su posesión un filme snuff con la ansiada protagonista. Sonrió, gusto e inconsciencia le cosquillea el vientre. A un ligero clic podía verse satisfecha, su yema apenas tocaba el teclado, la música en sus oídos pudo distinguir el sonido que le quitaba el sueño llamándola desde fuera, unos ligeros toques, el viento tenue le traicionaba y su mente igual, no podía pensar otra cosa que culpar a los árboles por el mínimo impacto dado en el vidrio. Quito la vista del monitor, movió la cabeza hacia donde apenas entraba luz callejera y en ella encontró una silueta mirándole. Durante un instante donde pensó estar loca.
Dos ojos visibles en plena penumbra reflejando un blanco mortificante. Sombra o reflejo. Lo único eran la mirada solitaria, demente y fija, abierta con hambre, deseosa de sangre.
Quizás las horas sin sueño le habían afectado, los días viendo a otros ser perseguidos, asesinados, lo más probable es que se estuviera viendo presa de sus propias fantasías. Helena comenzó a reír girando la perilla saliendo hacia las pálidas paredes desanimadas de su hogar escuchando el refrigerador junto al eco solitario chocando en cada cuarto solo. Incluso sus padres con la espalda doliente, una jornada larga y jefes bastardos, encontraron la entrada a un bar cualquiera, era su aniversario. Las paredes frías le llamaban, y si la mirada le mentía mostrándole una cama vacía todavía podía escuchar una voz perturbada, el hombre que la llamaba con ternura. "Helena vete a dormir." Pero antes de declararse delirante y dar marcha hacia su habitación dio dos pasos atrás, sintiendo en su palma la suavidad de una piel ajena, se engañaba todavía, en realidad era bastante áspera eso no le arrebataba su calidez , confirmando un pensamiento intruso cuál filme defectuoso demostrando foto por foto lo que sería de ella poco antes de que sus neuronas dieran consciencia. Lo estaba esperando desde el fondo de sus plegarias hacia el inexistente arriba el día en que alguien con tal absurdo veredicto terminará por ahogarla en un sinfín de sensaciones completas, susurraba el suspiro ahogado ¿Como se sentira ver fuera intestinos rosas? Sería una mezcla de golpes, haría algo con ella antes de dar un último respiro, o así de sencillo ya en el suelo la tenía, perdiendo el aliento suave que movía sus cabellos encima del hombro. Apretaba su cuello un leve ardor fino, ojeaba a cada lado bajando hacia donde apenas las figuras dejaban de ser borrosas descifrando un manubrio atrapado entre largos dedos desfigurados tapizados en cicatrices, pintadas de un café sucio. El ardor se acomodaba en su garganta. No se le hacía mal una cortada para comenzar. Desde arriba podía mirarse con grandeza bajo un manto asfixiante con su divinidad ordenando un festín de vísceras que tan solo ella pudiera disfrutar, donde mordería y sus labios sellados tras el rojo carmesí terminaran con cada neurona envuelta en dolor. Jadeaba. Los balbuceos apenas formaban proyecciones inútiles, tan excitada. Es ese tipo de pervertida si bien ella nunca se ha considerado una, su perspectiva es una amante de lo que muchos no saben apreciar. El dolor en otros. El dolor en ella. Mal sadomasoquismo de manual.
Esperaba deseosa ser envuelta en una intensa sensación desconocida, hundiéndose las maneras en las que su cuerpo se intentará mantener vivo. Quien la sostenía con el pecho a su espalda y suspiraba hambriento, se separó de repente. Ella le dio su peso aferrándose entre el cuchillo apenas se había ido cayó al suelo, humillada en aquello que tanto esperó, le daba la espalda encapuchado de blanco casi gris, tan inmenso desde allá incitándola a añorar un poco más, arrastrarse ante el.
— ¿Enserio? — Exclamó dignandose a estar ofendida —Tenía que ser el semi-homicida creyéndose valiente, anda haz algo.
No hubo respuesta.
— Pensabas que me quedaría pidiendo tu piedad.— Cambio la voz tan deprisa haciendo su tono sarcástico y chillón juntando ambas manos para lloriquear. — No me mates por favor soy inocente y virginal tengo sueños quiero vivir no me hagas nada. — Soltó una carcajada que la devolvía a su voz neutral. — Dios debes ser imbécil para escoger tan mal a tus víctimas.
— ¿Haz intentado el suicidio convencional? Perra Desesperada.
Su voz al oído era peculiar casi un balbuceo que por costumbre lograba formar palabras cortas carentes de articulación todavía lograba sonar prepotente, con una melodía medio grave que iba desde arriba cayendo en picada teatral, con poco acaparaba un sentimiento completo, su insulto a ella llegó siendo lo opuesto.
— Le quitas toda la emoción.
— Igual tu.
Respondió dándole una mirada esperando todavía alguna idea que llenara sus pensamientos vacíos. La visita arruinada le dejaba silencioso, una casualidad que llegó hacia él con impacto de un golpe firme, despojado de su capacidad de generar horrores le dejaba una miseria de posibilidades. Entre millones de pervertidos en la nación tendría que caer junto a aquella que de rodillas se ensuciaba las manos aferrada a su pantalón intentando quizás envolverlo en calidez ajena, el pincel que la pintaba enrojecida, lasciva del rostro y boca.
— ¿Y si no quiero?— Exclamó prepotente desde su pecho firme, un único jadeo pesado.— Tendrás que arrastrarme por toda la casa dándome una paliza insoportable, con patadas y puños si quieres mantenerme callada.
Entre las palabras se habia perdido viendo transformarse los cabellos negros, su mirada cansada y labios llenos en otros que en destellos violentos de naranja y carmesi se destruyeron, a sus manos quedaba sientiendoles detras a quienes su cuchillo traspasaron contando con suerte de un corazon latiente despues. Un odio desgarrador colgando de sus pies. En Helena dejaría ir el riesgo, dándose por servido sus manos estaban vacías más nunca limpias.
— No creo.
Se dio la vuelta. Comenzaba mover ambos pies listo para dejarla ir, crujiendo incluso debajo de una alfombra cada uno de sus pasos, ahí se iba, anunciaba la sinfonía rota. De su mano se deslizaba aquella tela áspera dejando un mísero polvo en cada palma, así la abandonaba el instante de claridad en la obscuridad de la incertidumbre, el latido de su corazón se desprendía mientras su silueta se consumía entre las sombras dejando a Helena con un castigo insoportable la vida.
— ¡Lárgate! — Retumbó en las paredes acartonadas. —Al momento de que regreses por la ventana o corredor por donde viniste me bastará con un virgen desesperado, un borracho o indigente para abrir las piernas, parecerá que me amarraste con cualquier tela en las muñecas , golpes cualquiera puede fingirlos, yo puedo.
Con el tono de la mentira se dejaba descubierta carente del ardor en una amenaza hablarle con tal enjundia le hería pudo atacar permitiendo terminarlo con un solo cuchillo, ello significaba darle la razón, repleto en visiones posibles donde siempre salía perdiendo. Envuelto y paralizado de pies hasta la punta de la cabeza el temor le era ajeno, aseguraba que dentro de Helena era cálido, que sus huesos crujían con delicadeza al momento de pasar encima de ellos, su sangre colorada encima suyo capaz dejaba un rastro vivo que bailaba entre sus dedos bajando hacia el abdomen. Ella seguía rogándole.
— Estaré en cada comisaría, cada programa local llorándole a la cámara quien sabe tal vez hasta lo nacional. Un hombre se metió a mi casa de madrugada, me golpeó, me violó, me sodomizó. Una verdadera maldita lastima. Vete anda, pararé hasta ver tu lindo rostro pudrirse en la silla eléctrica.
Jeff en cada aspecto carece de belleza, incluso en plena luz del día es una pesadilla tenerlo de frente. Pocas palabras logran encajar en la hórrida, perturbadora, vomitiva apariencia; respirando por los míseros restos de cartílago fundido, las hendiduras rojizas de cada cicatriz, la textura tosca en su piel quemada. Poco humana será, desbordante en verdad pura. Producto de los deseos repugnantes del hombre, nula participación divina en los actos que llevaron a perder el rostro dejando un engendró indescriptible, casi lampiño exceptuando unos os cuantos mechones de cabello, en sus ojos no había lugar para mentira tan solo claridad el reflejo miserable del ser humano al que somete con una sonrisa sangrienta. Helena se la devolvió mostrando los dientes ni siquiera el atrevimiento de una mueca disgustada, lo bello lo encuentra en el sufrir y vive en el dolor, él quien significaba una miserable existencia era de su total devoción.
— No te he enseñado la cara.
Lo único que supo reaccionar como si su gran discurso hubiera sido simple balbuceo.
— Ya lo estás haciendo.
Lejos de sí mismo perdió control de su propio cuerpo sin percatarse se había dado la vuelta, enfrentando a la víctima imperfecta, no calla, no grita y tampoco llora, era ella quien llevaba las riendas de este curioso intento de homicidio o el se lo permitía buscando el desconocido sentir que le impedía parar.
— Y se supone que soy el enfermo. Ganaste.
Las esquinas de sus labios levantaron mostrando una media sonrisa difícil de distinguir entre la permanente. Helena se llevaba el gusto mayor, conteniendo con fuerza la excitación invadiendo cada extremidad desde su cabeza hasta el podrido fondo de su vientre. Deseo, ambición sádica, la hacía enamorarse de heridas pequeñas deseando del mismo modo las grandes hasta dividir el músculo pasando la cuarta capa de la piel. Sosteniendo sus manos cual bruja intentaba leer si asesinaba con rapidez, cuantos ansiaron morir en búsqueda de piedad, si su cuerpo fuera desarmable ¿Que sacaría primero y de qué sentiría ausencia? La obra en bruto de ambos desquiciados.
— Quiero que me mates, usa mi cuerpo, si no quieres pervertirte no me interesa pero te lo ruego golpéame, asfixiame, cortame los dedos, haz lo que sea, mantenme consciente con dolor y matame lento. Diviértete conmigo como yo lo haré contigo.
Se desmoronaba la compostura en pedazos diminutos. Sostenía entre los dedos entrelazados las plegarias en el cielo y calor del mismo infierno que le contagia ella, nunca pensó que sería suave. Una vida árida de invierno eterno, la claridad absoluta que le abandonó en su cuerpo se mostraba viviente. es vez juraba antes caer muerto que dejarla ir.
— Tus manos son muy suaves, dices cosas extrañas. Ven, toma tus cosas o te jodes.
Se la quedaría impidiendo la victoria que ambos proclamaban. Hacer un buen uso de ella, la soledad esfumada, brindarle el deseo que a ambos les consumía. Imperfecta encajaba a su lado durante la comprensión única de la exquisitez rojo vivo. Helena el sueño grotesco se hace libertina, es insoportable su querer, que la suerte a su lado la bendiga entre los anhelos que se escapan del monitor, víctima de perpetua indecisión y perversión horrenda, era una mentira contenerla en su propio cuerpo. ¿Cómo podría negarse? Al silencio se le dejó responder.
Una madrugada le dio bienvenida a la habitación entre montañas de ropa esperando sentado tras la espalda de Helena en la búsqueda de lo que fuera necesario su corazón iba subiendo a la garganta mientras Jeff acomodaba la ropa dentro de una segunda mochila. Ella corría encontrando ausencia, olor dulce que la perseguía, nombraba y al irse el sol la amaba, hurgando en cajones por el fruto del trabajo paternal que escondía bajo su ropa.
Ambos juntos cuidándose en la incapacidad de mirarse necesitaban su mutua presencia. Una madrugada Helena salió, los vecinos cuentan quién sabe si acompañada tardaría poco en regresar con el crujido de las hojas secas al caminar, trayendo la tragedia consigo cual demonio del hombro que tenía por consciencia. Las estrellas fueron testigo, el canto de los grillos la melodia de una madrugada maldita.
#creepypasta en español#jeff the killer#creepypasta#creepypasta fandom#fanfic writing#fanfic#original character
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The Joy of creation (Welcome Home - fanfic)
(Y/N: Your name. Uso pronombres femeninos, pero puedes cambiarlos a tu preferencia, así como el resto de las características nombradas.-Atentamente: la escritora).
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Capítulo 1.
El humano era un ser complejo y completo en toda la creación. Conocido por ser creador de avances inimaginables. Capaces e inteligentes. Pero, ¿daba buen uso de ello?
Tu nombre es (Y/N). Un ser humano, libre, racional y creativo. Los detalles no se te escapan, has sido testigo del mundo de aquellas marionetas desde el principio. Un programa para niños inofensivo, o eso te hacían creer. Llegaría el día donde la creación se llegue a revelar de su creador. Y ese día llegó.
(Y/N) era joven, estable en su trabajo. De hecho, cursaba la Universidad a la par que cuidaba de su hermano menor. Quien ocasionalmente veía el programa Welcome Home como todos los días. El pequeño dibujaba, cantaba y jugaba con ellos desde la comodidad de su casa. Pasaron meses desde que empezaron a transmitirlo, pero solo eran capítulos viejos. Como para rememorar esos momentos vintage para el público nostálgico.
Claro que para (Y/N), esas marionetas nunca fueron completamente de fiar. Incluso si ya se acostumbró a verlos junto a su hermano menor.
"¡Hermana!", exclamó el menor, mostrándole un boceto de Wally recién hecho. "Algún día seré igual de talentoso que tú en el dibujo".
"Estoy segura de ello". Ella sonríe orgullosa. "Ya es hora de que vayas a dormir, mañana hay escuela".
Sus ojos se desviaron por unos segundos hacia la televisión. Sus ojos humanos, cansados y misteriosos, observaron por un rato a aquellas marionetas. Cantaban, como si realmente el mundo fuera colorido (sólo para ellos). Demonios, si los humanos tuvieran una vida así, la tasa de depresión bajaría. Volviendo a la realidad, su mirada se volvió frívola mientras hacía contacto visual con el protagonista: Wally.
"Buenas noches, hemana".
"Buenas noches, hermano". Murmuró distraída. Apagó las luces de la sala de estar y el de la cocina. Seguido de la televisión, no sin antes, darle una mirada desconfiada a aquel programa excesivamente colorido. Sus colores saturados generaban dolor de ojos.
Fue a su cuarto, para terminar unos deberes. Debía entregar unos bocetos de su creación para su proyecto de Representación Visual. Se preguntó internamente...
¿Qué se siente ser creador? ¿Qué se siente ser creación?
Sus ojos cayeron, en señal de sueño. Mientras se apoyaba en su escritorio. Observó sus pastillas para dormir... Debería dejar de tomar esas cosas.
Su anterior pregunta anterior, sin embargo, sería respondida en breve.
Pasó horas, cielo y tierra se movió, sin embargo, ella fue llevada a un vacío.
...
[(Y/N), ¿Te gustaría ser parte de la creación por un tiempo?]
[Como Creador, debes disfrutar el milagro de la Creación]
...
[Así será, entonces]
___
El poder fluyó por sus venas. Esta extraña sensación de dominación la hacía sentir poderosa. Inmune. Pero no alejada del dolor y otras formas de experimentar. Sin abandonar su humanidad, se puso de pie. Rodeada de una oscuridad más fría que el mismo vacío. Un exceso de conocimiento cayó en su consciencia. Y así se dio cuenta de lo poderosa que era.
Bajo sus pies, la madera parecía tener vida.
¿Era esto, otro patético sueño, producto de su imaginación? Si era así, ya no será espectadora, sino protagonista. Sonrió, en su prematura conclusión.
A unos pasos, casi lejanos, oyó una voz.
"¿Sabes quién soy yo?" Preguntó la voz, masculina pero tranquila. Parecía no darse cuenta de la presencia de la humana. Siguió preguntando cosas, hablando a través de un teléfono.
Sus ojos se ajustaron en la oscuridad para ver mejor su alrededor. El ente seguía sin darse cuenta de la presencia de la humana.
"Cuando me miraste a los ojos, ¿qué viste?"
De repente, todo tuvo sentido. La Creadora, se acercó en silencio hacia el emisor. Cubierta con la oscuridad, pensando en este raro sueño, habló:
"Vi a la creación", exclamó, estoica. Hasta ella se sorprendió internamente de seguir la jugada de este extraño sueño. ¿Cuándo va a despertar? "Vi ojos negros, el universo detrás de ellos. Nunca vi tanta vida antes".
El ente quedó en silencio, estando de espaldas, puso el teléfono en su lugar. Ahí, en la oscuridad se volteó para buscar a la Creadora. La marioneta, Wally, con sus vívidos colores en su ropa, estaba frente a ella. A unos pasos cerca. Había una pequeña diferencia de altura, pero seguían siendo casi similares en ello. Wally, pudo experimentar la intriga en su máximo nivel. ¿Estaba soñando? ¿Era ella vecino, o mejor dicho, la vecina, que esperó por mucho tiempo?
Wally, tuvo uso de consciencia antes que todos. Rompió la cuarta pared con su sonrisa angelical, donde escondía al mismo satanás. Sin embargo, aquí estaba, frente a frente al ser que atrapó su atención.
"¿Vecina, eres tú? No puedo verte". Emocionado, preguntó. Se acercó más. (Y/N) podía sentir unas vibras hostiles como misteriosas de parte de él. Wally continuó hablando. "Estuve días intentando comunicarme contigo. Te he visto a los ojos, así como tú a mí. Ja, Ja, Ja. Finalmente estamos juntos". Soltó una risa casi inhumana.
Pese a sus vibraciones, no hay que temer. Después de todo, la Creadora era más fuerte que la creación... ¿Verdad?
Solo podían verse a los ojos, incluso si estaba todo oscuro.
El pintoresco ente observó sin pestañear sus ojos humanos. Totalmente atraído por el exceso de consciencia que había detrás de ellos.
Él siguió con sus divagaciones. "Eres lo más para mí, ¿sabías? ¡No puedo creer que finalmente estás aquí!"
(Y/N) no sabía qué tan genuino estaba siendo él. O si era digno de confianza. No se dejó engañar por su tono de voz tonto.
"Así que, ¿tú eres Wally?" Comenzó precavida, con sospecha. "Nos hemos visto antes, sí. No obstante, ¿por qué soy diferente al resto?"
"Vecina", comenzó Wally tranquilamente, sin borrar su sonrisa. "Eres diferente en todos los sentidos, eres lo más. Eres mi opuesto. Estoy seguro que seremos grandes amigos". Lentamente, ella lo oyó acercarse. Sus zapatos resonaban en la madera. La casa chilló, feliz ante la afirmación del dueño, como si estuviera <viva>. En ningún momento, el pintor parpadeó. "Los demás te amarán, pero no están listos para conocerte aún".
Vaya audacia, pensó (Y/N). Sin embargo, jamás apartó la vista de él. No iba a permitir darle el gusto de verla retroceder. La valentía corría por sus venas, ya no por la confusión de este raro sueño, sino por ganar esta batalla desconocida.
Antes de que pueda abrir la boca para hablar, las ventanas temblaron un poco. Wally sonrió.
"A casa le caes bien, ¿no es eso maravilloso? Vecina, será mejor que te quedes. Después de todo, no puedes volver ahora a tu mundo". Dijo extrañamente feliz. "Vecina, ¿podrías decirme tu nombre?"
Ella solo se burló de ello dentro de su mente. No se iba a dar por vencida ahora.
Finalmente, se dio cuenta que la casa estaba viva. Jodidamente viva. ¿Aterrador? Sería un eufemismo decirle solamente ese calificativo. Podía jurar oír hasta unos latidos de quién sabe dónde.
Sin distraerse mucho, contestó. "Me llamo (Y/N). Un placer, Wally". Extendió la mano, dentro de la oscuridad. Sin embargo, la casa parecía haber encendido una pequeña lámpara de al lado. Seguidamente, ella sintió una mano estrechar la suya.
Era como de tela. Te engañaba con su suavidad, pero un agarre de hierro había ahí. Wally lo sacudió, mientras la luz los iluminaba finalmente.
Sorprendido, Wally abrió la boca. Pudo ver en su totalidad a la mujer. De hecho, sus ojos negros se agradaron ante la vista. Ella tenía una piel más suave, humana. Sus ojos eran distintos comparado a cualquier marioneta que vio en su vida. Tenía labios notorios. De un hermoso color. Todo de ella, era de otro mundo (literalmente).
Wally finalmente habló. "El placer es mío, vecina". Él brilló con su personalidad. "Estoy seguro que nos llevaremos muy bien".
Tonto, feliz, "manso" y agradable. Ese era él. Aparentemente.
Ella asintió con la cabeza. "Por supuesto, muéstrame sobre tu mundo. Muéstrame sobre ti".
Esto último contentó a Wally. Una sensación pecaminosa y tétrica corrió en su mente. Incluso con esa sonrisa angelical, sus ojos profanos seguían sin ser muy inocentes.
"Me encantaría, vecina". Dijo emocionado. Porque el conocimiento era poder. Él fingía ser tonto, pero nunca lo fue.
...
Este sueño cada vez se torna extraño, pensó ella. Sin embargo, no le dio importancia. Creyó firmemente que todo era un sueño. O secuelas de la consumición de sus pastillas para dormir. Luego de ser víctima de un sistema inhumano de trabajo, estudios y vida.
Vaya grave error.
____Continuará.
(N/A.: Hey, gracias por leer mi primer capítulo de este maravilloso fandom. Hago este fanfic porque quiero dar una historia de terror, suspenso, y una especie de relación de amistad o más entre Wally y el espectador. Probablemente, habrá mención de sangre y otros temas relacionados al terror. Leer bajo responsabilidad. Welcome Home pertenece a @partycoffin )
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