Tumgik
#pulmões de lona
duplaroves · 1 year
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Moleton serial killer ( história de terror )
 O Fred um dia descobriu um site onde aconteciam rituais pra cultuar o Jeffrey Dahmer, o serial killer canibal que matou 17 pessoas no tempo da tataravó.
E, através desse site, ele conheceu um primo do Jeff. O Fred disse que queria comprar algum objeto que tivesse sido do Jeff.
O primo do Jeffrey disse que podia vender um moleton que o assassino usava quando cometia os crimes. O preço era muito alto mas os pais do Fred eram empresários.
A primeira vez que vestiu o moleton roxo que tinha capuz, o Frederic sentiu-se diferente. Então a mãe dele gritou :
_O que aconteceu com seus olhos ?
Ele olhou no espelho e viu que seus olhos estavam com um brilho luminoso. Ele sentiu medo mas continuou usando o moleton.
Naquela noite o Fred foi com aquele moleton pra uma festa. Ele queria ficar com uma garota, mas ela preferiu outro cara.
Foi a primeira vez que ele sentiu uma vontade incontrolável de matar. Ele foi até o estacionamento e viu um cara loiro e aproximou-se.
O loiro achou a atitude do Fred suspeita e sacou um revólver. Eles lutaram e o loiro disparou um tiro que passou perto da cara do Fred.
O Fred conseguiu pegar o revólver e matou o cara com alguns tiros. Depois fugiu em seu carro. Ele ficou pensando :
_Eu devia ter matado o cara  com um facão, pra ninguém ouvir os tiros. Então eu ia ter tempo pra experimentar o gosto da carne humana.
Ele viu um mendigo dormindo na rua. E matou-o com um facão. Experimentou a carne dele. Achou muito amarga, mas ele queria ser igual o serial killer canibal Jeff. 
Ele abriu a barriga do mendigo com o facão e retirou o intestino dele. 
Ele colocou aquele intestino num saco de lona e pagou pra uma empresa de entregas entregar o intestino no endereço de uma ex namorada dele. O Fred lembrava-se da traição dela e sentiu um surto de fúria.
Quando ele chegou em casa, o pai dele disse :
_Eu descobri tudo. Esse moleton roxo foi do Jeff serial killer. Por isso seus olhos ficam com esse brilho luminoso. Eu vou destruir esse moleton.
Ele tentou retirar do Fred a roupa roxa que ele tava usando. Eles ficaram brigando.
O Fred teve um surto de loucura e matou seu pai com o facão.
A mãe dele chegou com um revólver. Ele saltou pela janela mas um dos tiros acertou de raspão o seu braço.
Ele fugiu pela rua tremendo. Ele sentiu muito pânico quando sua mãe atirou, ele tinha muito medo de morrer. Ele quase tirou seu moleton roxo que tinha sido do Jeff, mas não tirou. Ele cantou aquela música (No Quiero Volverme Tan Loco) :
"_Não quero voltar a ficar tão louco. Não quero vestir-me de roxo. Não quero morrer nesse mundo. Eu quero sentir o prazer de estar vivo, não importa se sou um bandido."
Desde que vestiu aquele moleton, o Fred nunca mais sentiu prazer. Apenas pavor, ele matava porque não conseguia controlar a vontade de matar, mas ficava cada vez mais perturbado.
Na rede social ele descobriu que uma garota que tava no Canadá ia voltar pra New Orleans. O Fred era apaixonado pela Jennifer.
Depois que ela chegou, ele ligou e convidou-a pra jantar num restaurante. Ela aceitou.
Eles beijaram-se no restaurante.
Depois do jantar estavam beijando-se no carro dele no estacionamento. Quando o Fred, em um momento de loucura, retirou o facão da calça e matou a garota com algumas facadas.
Ele não conseguia acreditar que tinha matado a mulher que ele amava.
Ele tirou o moleton, jogou no chão e com o isqueiro colocou fogo naquela roupa.
Então viu o fantasma do Jeff. E o fantasma disse :
_Você assistiu os rituais que as pessoas fazem pra mim naquele site. E todas pessoas que assistem aqueles rituais, um dia eu levo essas pessoas pra um lugar.
O Jeff pegou o Fred nos braços e foi voando com ele.
O Fred sentiu tanto pânico que seus pulmões contrairam-se e ele morreu de parada respiratória.
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babyanneh · 2 years
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Especial de halloween
Capítulo 2: diga boa noite mamãe
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Especial de halloween que não é sobre michael myers, se você não gosta de terror não leia. Ficção.
No meio da escuridão existe faisque de luz, a luz branca que luta contra escuridão que domina. Asssumir controle, talvez seja palavra classica, bem contra o mal, negar que o mau existe. Negar que existe uma raiva enraizada que só é despertada quando pessoas o machucam. Machucar, palavra para descrever um ato que fere e que machuca, ao machucar gera a dor. A dor é sentimento que é só sentindo atraves de uma ação fisica, então toda ação tem uma reação. Reação que uma vez desencadeada, ela é fator destruidor ou abençoador de uma situação.
Ela caminhava de jeito tonto e desejateidado sobre efeito do alcool, com cigarro nos dedos e risadas, acompanhada de sua "amiga" saindo de um barque ficava proximo a sua casa a um quarteirão exato. Despedindo da sua companheira continuou trajeto sozinha. Cada passo era lento mas suficiente para não ter sua presença reconhecida, mais e se quisesse que ela sentisse? Uma sensação de estar sendo seguida era boa maneira de começar um jogo. Um jogo que só acabaria em sangue, com o sangue dela.
Sensação fria, um aperto no estomago como se algo tivesse errado. Duas horas da madrugada, porque madrugada parecia mais fria do que normal? Um forte intuição dizia para que corresse porque não devia estar ali. Um sentimento agonizante de que não deveria estar perambulando as ruas pela quase matutina mais que devia estar em casa com seu dois filhos. Mas efeito do álcool era forte de mais para fazer-la racional, suas pernas estavam fracas e aquele sentimento de assombro.
Olhou para trás para surpreender mas infelizmente nada, um sentimento de incomodo.
Corre
Sua mente alertou-a mas correndo desajeitadamente faltando um metro para chegar em sua casa, algo ocorreu.
Tudo vai ficar bem, é apenas imaginação.
Como ela desejou que esse ultimo pensamento fosse piada quando escuridão de saco de lona invadiu seu rosto não dando tempo de gritar enquanto se debatia na esperança de gritar, agilmente dedos grossos através do saco invadiram sua boca sabor amargo do saco invadiu dedos cobertos pela luva indo a direção de sua amidala puxando sua úvula puxando fortemente mesmo estando agoniada um sentimento de dor e angustia já que pressão dos dedos puxando causaram imensa vontade de gritar, mas eles foram abafados imobilizando sentidos. Com álcool em seu organismo e efeito da nicotina em seus pulmões então era verdadeiro prato de vitima perfeita.
Cinco segundos que viraram cinco minutos até que cansou de tentar gritar já que os esforços foram em v��o então, uma sensação de derrota mesmo debatendo os braços e as pernas era inútil porque a domava não faria questão de desistir de imobilizar, como um boi para abate. Sentiu ser puxada enquanto seus ombros eram girados, alguém ficou atras dela, com mão foi empurrada e foi segurada, braço passou pelo  pescoço encaixando o antebraço dominante sobre todo pescoço. So que resistência gritou alto, então ia tentar ultima vez resistir mas sentiu desorientada quando foi puxada de um lado para outro varias vezes ate ficar tonta. Nessa hora, foi segurada pelo ombro e sentiu pressão e s força, desestabilizada desistiu de lutar. Passando mão direita para estabilizar a posição, inclinou o corpo para atras fazendo reduzir a resistência da mulher.
Quinze segundos, seu corpo ficou frio e parou de mexer.
Desmaiou com aquela simples mata leão.
- diga boa noite mamãe... - falou mentalmente por trás do látex branco abafado que arrastava, inclinou rosto observando pele branca dela agora roxa devido a mata leão. Não sorriu, nem demonstrou emoção apenas determinação movia a raiva e dos porquês de estar fazendo é arrependimento muito pouco sentia.
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ezreals-hc · 5 years
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Caminho do céu - Rohan Kishibe
First of all: SORRY, but it’s all in PORTUGUESE. I don’t write in english, I’m really sorry :(
Thank you @jojosthetic-boogaloo for that PERFECT match up. I promised I would make something to say thank you, and I know how boring and troublesome it’s  read something in another language, even if it’s similar to spanish, your first language, but I promise it will worth <3
@aquihayjojos you are such an angel for me, thank you so much for everything, for listen to my paranoid, givin me advices, you are suck a wonderful person, I want your blog to grow even more <3 love u so much, thank you!! 
Warnings: NONE, just PORTUGUESE writing.
Word count: 4000+
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— Você está péssima —apontou Rohan da soleira da porta do quarto de [Nome]. Não queria ter que entrar na atmosfera quente e lotada de germes da recém quarentena da mulher, então manteve uma distância segura. — Ficar na cama não vai ajudar. É hora de ir para o hospital.
[Nome] era muito relutante no que dizia respeito a hospitais. Mesmo de cama, com 39 graus de febre e derrubada como se fosse atropelada por um trem, ela negava até o último suspiro entrar em um estabelecimento higienizado como uma ala médica. Somente no fato de pensar… de imaginar uma agulha, pontiaguda e gelada tocando sua pele… ela tremeu, e não foi de calafrio.
Com o nariz congestionado e a garganta fechada, ela murmurou um inaudível “rum rum”, negando a sugestão. Preferia criar raízes apodrecidas pela doença na cama, mas não pisaria em um hospital. Estava melhorando aos poucos, repousando, tomando bastante líquidos e se alimentando corretamente. Era questão de tempo até o vírus sair de seu corpo - se não fosse algo completamente grave.
Entretanto, Rohan já teve muito daquilo pelos últimos dias. Abrindo completamente a porta, ele encostou o braço no batente, balançando a cabeça negativamente. Achava o comportamento de [Nome] infantil e sem noção, onde negava uma solução para o seu problema por um motivo tão banal. Ele sabia bem que ela tinha fobia de agulhas, mas ele não a deixaria morrer por isso. Tinha tanto trabalho para fazer e nem mesmo conseguia se concentrar devido as tosses exageradas e cheias de muco da mulher.
— Isso está ficando ridículo —ele murmurou, irritado. — Você vai levantar da cama, tomar um banho e vestir uma roupa quente. Vamos para o hospital você querendo ou não. 
Ignorou qualquer murmúrio dramático da mulher e foi até a janela mais próxima. Abriu a cortina de forma exagerada, a luz do sol morna e dourada iluminando o quarto, dando vida a um ambiente completamente mórbido e cheio de dor. [Nome] apertou os olhos com força e jogou o cobertor pesado sobre a cabeça, praguejando mentalmente pela insistência de Rohan. Porém, seu refúgio quentinho e infestado de germes foi logo invadido e destruído, pois os braços do homem retiraram o cobertor como uma lona, atirando-os para o fim da cama.
Exposta, a doente [Nome] se encolheu em posição fetal, tossindo logo em seguida. A sequência de tosses foi seguida por um arfar desesperadamente dolorido, onde sua garganta quase completamente fechada parecia alocar um bolo enorme de muco, impedindo sua respiração correta. Tentou respirar pelo nariz, mas as tentativas foram impedidas pelos pulmões magoados. A dor que sentiu somente por tentar respirar parecia fazer com que seus pulmões entrassem em colapso.
Assistindo aquilo, Rohan sacudiu a cabeça, incrédulo. Desde o início da semana que [Nome] demonstrava estar adoentada. Parecia somente uma gripe a princípio, e ele concordou em deixá-la livre para escolher a melhor forma de lidar com aquilo: fosse ficando em casa de molho até passar ou então ir a um clínico resolver logo o assunto com uma simples agulhada de antibiótico. A princípio ficou extremamente incomodado com a tosse constante e os resmungos de [Nome] sobre querer ficar perto dele, pois manter-se longe dela para evitar qualquer tipo de contágio foi sua principal alternativa. Agora, vendo o estado em que ela estava, com dificuldades até mesmo para respirar, uma ruga de preocupação se formou em seu rosto.
Ele sentou-se na cama, vendo como as costas dela subiam e desciam bem devagar. Pela posição em que ela estava, Rohan conseguiu aproximar a orelha direita das costelas, bem rente a coluna. Ele ouviu chiados durante a aspiração, profundos e roucos.
Medo de agulhas… ele não devia ter ouvido aquilo e deixado pra lá. Estava tão focado em terminar o capítulo de seu mangá que escolheu deixá-la se cuidar sozinha. E agora… parecia realmente que a coisa estava um pouco mais grave do que podia supor. Suspirou longamente, irritado tanto com ela quanto consigo mesmo. Atrasaria outro capítulo e agora ainda carregaria um certo peso de culpa.
— Você quer que eu te dê banho, é isso? —ele perguntou, apressando-a com tapas leves na cintura. — Não sei o que está esperando exatamente.
Devagar e rastejando como uma minhoca, [Nome] desceu da cama, quase caindo de traseiro no chão no processo. O corpo inteiro queimava e parecia pesar meia tonelada, portanto ignorou completamente a sutileza no comentário dele. Sabia que não estava bem, e que se deixou levar pelo medo. Agora estava muito pior, e sabia lá Deus o que aconteceria.
— Tá doendo… —ela falou, a voz rouca e sofrida. Tentou se pôr de pé, apoiando-se na cômoda com o abajur do lado da cama. — E vai doer mais ainda… com agulha!
Rohan já estava quase sem paciência. Levantou-se bruscamente e foi então até onde a figura moribunda tentava se manter de pé. Segurou-a pela cintura e conduziu-a até o banheiro.
— Esse medo de agulhas é irracional —ele comentou, acendendo a luz do banheiro e levando-a a passos vagarosos até o box. Com certa impaciência, ajudou-a a se despir do moletom. — Eu posso usar o Heaven’s Door para apagar isso da sua vida.
Sabia que sua sugestão seria negada. [Nome] não queria alterar absolutamente nada de sua vida por uma questão mais irracional ainda: medo. Não era como se ele fosse apagar um detalhe extremamente importante em sua vida, ou não ter cuidado e alterar algo ainda mais perigoso. Sabia usar muito bem seu Stand, e não teria dificuldades em achar a informação de que necessitava. Pelo que soube, [Nome] tinha aquele medo desde a infância. Talvez quisesse esconder algumas coisas de seu passado da leitura extremamente curiosa do desenhista. Nada escaparia da análise dele, e por aquela razão, ele lhe compreendia.
— Nem pensar —repudiou a sugestão. Morrendo de frio por estar somente de peças íntimas, ela abraçou o próprio corpo e sentou-se na privada. Fazia uma força imensa para manter os olhos abertos, e a cada inspiração parecia que seu pulmão pegasse fogo. — Não quero você fuçando minhas experiências ridículas com agulhas…
— Não é assim que funciona —ele explicou, entrando no box do banheiro e alcançando a alavanca metálica do chuveiro. Abriu e controlou a válvula até que a água torrencial alcançasse uma temperatura morna, mais para o frio que para o quente. — Claro que eu leria algumas coisas, mas não seria meu foco. Sei que sua vida foi bastante entediante e não agregaria em nada nos meus desenhos.
— Nossa obrigada por ressaltar como eu levo uma vida de merda —reclamou ela, apertando os braços e rangendo levemente os dentes pelo frio. Sabia que aquela água estava quase fria, e apenas olhar para ela, salpicando no vidro do box sem deixar vapor causou um tremor nos pelos dos braços da moça. Ela tossiu, cobrindo a boca com a mão direita. — Por que não usa o Heaven’s door pra tirar um pouco desse seu azedume?
Saindo do box, Rohan esperou que ela entrasse, estendendo o braço como uma placa de boas vindas ao chuveiro.
— Seria uma boa discussão sobre como o meu Stand poderia mudar aspectos da minha personalidade, mas eu realmente não tenho tempo pra isso —disse, o tom de voz meio ríspido. Quanto mais [Nome] demorasse, menos tempo ele teria para terminar o capítulo que precisava. E naquele estado, ela apenas pioraria. — Cinco minutos e saímos.
— Me dá um beijo? —ela pediu, levantando-se e apoiando na porta do box. Falou com uma voz manhosa, embora carregada de muco e rouquidão. Olhou para o namorado, que de cara fechada se afastou alguns passos para a porta do banheiro.
— Não posso ficar doente —ele justificou, o tom amargo, passando pela porta e indo em direção ao guarda roupas do casal, vasculhando em busca de uma roupa confortável e quente para protegê-la do frio. — Não tenho tempo pra adoecer. Já vou perder horas de trabalho por conta da sua negligência com sua saúde.
Dando de ombros, [Nome] retirou as peças íntimas e se enterrou no chuveiro, tremendo e soltando um lamento alto e sofrido. Quando ficava doente, era tradição que ficasse quieta e cuidasse de tudo sozinha; não queria preocupar Rohan, não quando ele era muito atarefado com seu trabalho e comprometido com a arte. Odiava quando ele se sentia na obrigação de cuidar dela, e mesmo que aquilo no fundo doesse, ela aprendeu a conviver. Agora, tão mal e sentindo como se a alma fosse despregar do corpo e ir embora, ela percebeu o quanto sentia falta da atenção dele.
— Eu sei… eu sei… —ela murmurou, baixinho, sabendo que ele não ouviria. Fechou os olhos e cruzou os braços, como se pudesse se proteger da água fria. — Rohan Kishibe não tem tempo pra isso… nem pra mim.
***
Após uma espera curta - o que surpreendeu Rohan, que imaginava que ficaria pelo menos horas esperando atendimento -, o médico atendeu [Nome], que estava empacotada em um dos cobertores do casal, pálida como um palmito e com o nariz avermelhado. Na sala de espera, Rohan passou um tempo rabiscando em uma caderneta que sempre levava consigo para os lugares. Desenhou a recepção do pronto socorro e captou a angústia e dor de alguns pacientes em um esboço cheio de trevas e ruína. Até que não foi tão ruim ir até o hospital e perder um valioso tempo de trabalho: ele conseguira inspirações, e ainda sairia dalí com uma solução definitiva para a doença de [Nome]. Estava ansioso para ir pra casa logo.
— O senhor está acompanhando a senhorita [Nome]? —perguntou uma voz, chamando por cima da caderneta de Rohan.
Ele abaixou o material, lançando um olhar atento para o médico, um senhor idoso muito experiente, carregando um estetoscópio na mão. Ele lhe olhou com doçura e atenção.
— Sim —ele respondeu, guardando o material na bolsa. Levantou-se acreditando que já era hora de partir, mas o silêncio do doutor o fez parar no ato. — Ela está pronta pra ir pra casa?
O médico balançou a cabeça, negando.
— Na verdade ela vai ficar internada conosco alguns dias. Ela estava com um resfriado, mas isso evoluiu pra uma pneumonia mais séria.
Rohan emudeceu por completo. Seu silêncio fez o médico começar a encaminhá-lo até onde [Nome] estava, e a cada passo, parecia que as pernas de Rohan pesassem mais do que o necessário. Ele sabia que ela não estava bem, e que desde o início aquilo poderia ser evitado. Fez bem em levá-la mesmo contra a própria vontade, mas parte daquilo se devia ao fato de que ele não conseguia trabalhar direito ouvindo as tosses e a vontade de [Nome] de ficar agarrada com ele pedindo carinho. Rohan se sentiu mal, como nunca sentiu antes, e balançou a cabeça para a própria negligência.
Agora vendo o quão sério era o estado de sua namorada, mais irritado ainda ficou. Tanto com ela quanto consigo mesmo.
Entraram em uma ala de espera ao lado da sala de Raio X, onde [Nome] segurava a própria radiografia contra a luz da lâmpada no teto, fazendo uma força gigantesca para entender o que aquilo dizer, mas sem ideia. Cansada, largou-a na cadeira ao lado e voltou a cobrir os ombros com o cobertor. Encolhida, ela nem percebeu a aproximação de Rohan.
— Você conseguiu, [Nome] —ele falou, sem ideia de que tom usava com ela. Sabia que estava com raiva, e sentia vontade de apertar os dentes até que doesse a mandíbula. — Postergou a vinda ao hospital desde o início da semana e agora está com uma doença que pode literalmente te matar. Agora vamos ficar aqui nesse lugar cheio de gente doente por dias.
— E você já teria terminado o capítulo do mangá —ela completou, seguindo com uma tosse desenfreada abafada pelo pesado cobertor. Não olhou para Rohan, permaneceu de olhos fechados, tentando descansar da dor da tosse, como se fosse possível. — Eu estarei em boas mãos agora. Pode ir pra casa terminar seu trabalho. Não quero mais atrapalhar você.
Rohan sabia que [Nome] nunca se queixava de nada. Nem mesmo quando ele passava um dia inteiro dentro de seu estúdio, ela não o incomodava e nem mesmo cobrava atenção - exceto nos últimos dias, fragilizada pela doença. Agora, com o tom de voz dela, despreocupado e sem uma gota de interesse no que ele dizia, Rohan sentiu um gosto amargo nos lábios. Havia um bolo se formando em sua garganta quando compreendeu uma verdade por trás daquelas palavras… algo que a ele não incomodava, mas que [Nome] vinha engolindo sem queixar-se.
— Não foi o que eu quis dizer —ele se apressou em dizer. Vendo que ela não reagiria a mais nenhum comentário, ele então sentou-se ao lado dela, deixando a radiografia de lado e pouco se importando com alguns pacientes que encaravam os dois com atenção no que parecia ser uma possível discussão. Manteve a expressão séria. — Eu tenho que terminar o capítulo e essa semana foi difícil pra nós dois. Só quis dizer que isso poderia ter sido evitado.
[Nome] sentia muita dor e cansaço. A antecipação de saber que teria que ser puncionada há qualquer momento ainda trazia tremores em seu corpo. Não estava com cabeça e nem sanidade para discutir com Rohan, e sabia que em situações normais não teria dito pra ele o que sentia de verdade em relação a atenção dele. Era geralmente quieta, guardava para si qualquer preocupação e ansiedade… sabia que uma hora explodiria.
— Eu estou cansada, Rohan, é só isso… —ela falou, encolhendo as pernas para mais junto do corpo e escondendo-se no cobertor. O coração palpitava, nervoso com aquela situação. Internação, pneumonia, Rohan… tudo parecia vir como uma grande torrente de negatividade. — Eu sempre estou lá pra você, sempre… e quando eu preciso de você eu tenho que literalmente fingir que está tudo bem comigo pra não te incomodar, porque eu nunca me ponho em primeiro lugar, boba do jeito que eu sou. Só me deixa, por favor. Vá pra casa, eu vou ficar em paz sabendo que você vai poder trabalhar tranquilo.
As palavras foram morrendo e substituídas por outra crise de tosse. Ao lado da figura mirrada, Rohan parecia congelado no assento. Foi incapaz de dizer uma coisa imediatamente, e só pode permanecer imóvel, a boca entreaberta no que se podia dizer ser uma tentativa falha de proferir alguma coisa.
Pela primeira vez em muito tempo, Rohan conseguiu sentir o peso das palavras de alguém em seus ombros. Desde que começaram a namorar, [Nome] sempre foi muito compreensiva com seus horários de trabalho. Nunca o incomodava quando estava trancafiado no estúdio, trabalhando incessantemente nos mangás a que ele tanto se dedicava. Não fazia cobranças, não se colocava na frente e nem mesmo exigia que ele lhe desse atenção, por menor que fosse. Por tanto tempo Rohan pensou que ela fosse tão auto suficiente quanto ele era para si mesmo, acabando por não enxergar exatamente como ela se sentia a respeito daquilo tudo.
Preferia ter enxergado desde o início, mas ouvir da boca dela, logo ela que era tão compreensiva e quieta… foi a pior coisa que poderia ter acontecido. Talvez se tivesse prestado mais atenção nela, ou no relacionamento deles como este acontecia… nada daquilo teria acontecido. Acabou se responsabilizando pelo estado dela naquele momento, e não estava sendo homem o suficiente para admitir… e para o mais importante: pedir desculpas.
Qualquer tentativa que ele pudesse tomar para consertar aquilo foi interrompida pela enfermeira. A mulher apareceu com uma cadeira de rodas, chamando por [Nome] com doçura para encaminhá-la para o quarto.
— Senhorita, nós vamos te puncionar no quarto para coletar o sangue e fazer as medicações.
— Hmmm —foi o gemido saído do fundo da garganta de [Nome], cheio de lamento. Ela não olhou para Rohan outra vez. O rosto queimava tanto de febre quanto de vergonha por ter dito tudo aquilo sem pensar. Só queria ficar sozinha… nem que fosse para sempre.
Ela passou para a cadeira de rodas, sem esperar por ajuda. Deixou-o para trás enquanto a enfermeira a empurrava por um longo corredor cheio de portas em direção a um elevador.
Rohan permaneceu na cadeira, envergonhado e sobretudo fracassado. Tinha uma inspiração para um desenho naquele amplo corredor: as salas, o elevador, a cadeira de rodas. Tudo parecia levar para um lugar muito ruim, um abismo sem fim. Parecia como um portal para o inferno: o fim de tudo, o ponto final da vida. Era o fim do mundo pra ele, ao que parecia.
***
Ele tinha tudo o que alguém poderia querer: tinha uma reputação, tinha muito dinheiro, muitos fãs fiéis e que tinham todo o amor e carinho por seu trabalho. Tinha talento e sobretudo muitas oportunidades de trabalho. Não se importava de quem retirava ideias ou inspirações, nem com quem ele fazia aquilo. Na realidade, Rohan Kishibe nunca se importou com ninguém além dele mesmo, até o presente momento.
Hoje ele encara uma tela em branco e uma caneta de nanquim nas mãos. Tinha a ideia e a inspiração perfeita, mas queria muito compartilhar com [Nome]. Lembrou-se que quando a deixava sozinha para desenhar, sempre mostrava primeiro pra ela, para saber de sua opinião e sua crítica - embora as críticas dela fossem completamente não profissionais e sem noção -, ele mesmo assim sempre ia até ela primeiro. Naquelas vezes, poderia ter levado ela para jantar, ou talvez assistir um filme da Disney que ele sabia que ela gostava… tantas coisas seriam evitadas se fosse um pouco mais sensível e compreensivo como ela era.
Lamentando e insatisfeito consigo mesmo, Rohan começou a desenhar. Estava com as pernas cruzadas, sentado na poltrona confortável do quarto em que [Nome] dormia profundamente graças ao remédio que tomara há algumas horas. Ela nem devia saber que ele estava lá; pediu que ele fosse embora, e ele, com vergonha e sem capacidade de pensar direito ficou lá, olhando o corredor branco do hospital e pensando nas centenas de pinturas que poderia fazer dele… no final, a figura final que via, tanto na mente quanto na tela pousada no colo era simplesmente seu fim. Era um anjo, adormecido em uma cama de hospital, uma mão estendida para fora da cama e uma outra, sem personagem segurando-a. Era só aquela mão… e era ele.
Tosses fizeram com que Rohan quase pulasse do assento. Ansioso, inclinou-se um pouco para frente, encarando o cobertor onde [Nome] se escondia logo se erguer, expondo seu rosto fraco e debilitado. A ansiedade começou a tomar conta da cabeça do desenhista, que não sabia se ia embora do quarto como um covarde ou se permanecia alí, zelando por ela, como devia ter feito desde o início da doença.
Ao abrir os olhos, ainda meio grogue pelas medicações, [Nome] se adaptou rapidamente a claridade, proveniente unicamente de uma lamparina móvel ao seu lado, no criado mudo. O braço doía das picadas de agulha que levara. Pelo menos duas enfermeiras diferentes tiveram que puncioná-la, que no nervosismo mal deixara que elas amarrassem o garrote no braço para localizar a veia pulsante. Quando conseguiram, [Nome] era apenas um amontoado de choro grave e grosso devido ao nariz congestionado e cheia de tremedeiras. A tosse ainda machucava e os pulmões ainda ardiam em chamas, mas após um sono tão calmo e silencioso, sentia-se até mesmo mais disposta a pensar no que tinha acontecido antes de ir para o quarto.
Não tivera muito tempo, pois bem diante dela estava Rohan, segurando sua mão, estendida para fora da cama como forma de manter o acesso venoso ereto, ainda correndo um soro fisiológico para hidratá-la. Inconscientemente fechou a mão devagar sobre a de Rohan, que correspondeu ao toque com sua mão levemente mais gelada.
Os olhos verdes permaneceram vidrados nos dela, em uma expressão tristonha e séria. Eles se olharam por longos segundos, e ele quase podia ler a mente de [Nome]. Sabia bem como ela era, e como provavelmente se sentia culpada por ele estar lá, e não trabalhando em casa como tanto queria, como sua principal prioridade.
— Queria estar aqui quando te furaram. As enfermeiras disseram que você chorou igual um bebê —ele disse, um pequeno sorriso se formando nos cantos dos lábios. Ainda assim era um sorriso sem sinceridade, cheio de lamento. — Estava lá fora me inspirando pra um desenho. Até que esse ambiente hospitalar me trouxe muita inspiração. Quer ver?
[Nome] sentiu um calor subir até as bochechas. Talvez não tivesse sido uma má ideia dizer a Rohan o que sentia de verdade. Guardar tudo para si talvez trouxesse mais do que dor para si. Chegaria o momento em que não aguentaria tudo aquilo, e que mesmo que amasse Rohan, acabaria adoecendo sozinha. Agora via ele segurando sua mão com cuidado enquanto guardava o nanquim na bolsa e estendia um desenho, onde um lindo anjo com a feição dela dormia, com uma mão segurando a sua com cuidado, uma mão invisível, mas que ela sabia exatamente de quem era. Não era a mão de Deus chamando-a para o céu, mas sim a de outro anjo a segurando na terra.
Os olhos dela se encheram de água, mas permaneceu firme. O nariz já estava mais do que congestionado e a garganta doía, não podia chorar, só pioraria tudo.
— Que lindo, Rohan… —ela arfou, sorrindo. Com o braço livre, alcançou o desenho para ver de perto, considerando o quão inchados estavam os olhos. Analisando melhor, viu com perfeição detalhes como o corredor imenso cheio de portas, um elevador e por fim um leito, com um anjo adormecido. Parecia como um caminho… o caminho percorrido por Rohan para chegar ao céu? — Se isso virasse um quadrinho… e finalmente leria com gosto um trabalho seu.
Rohan balançou a cabeça, agora com um sorriso ainda maior estampando os lábios. Aproximou-se um pouco mais do leito, até que finalmente se sentou no canto da cama. Tinha tanto para falar… tanto para se desculpar… nem mesmo sabia como começar. Era tão fiel a realidade em seus quadrinhos, sabia criar um começo, um meio e um fim para cada história… mas por que isso parecia ser tão difícil quando se tratava de sua realidade?
Tudo o que sabia… era que se poderia ser muito mais para aquela mulher que ficava em silêncio a respeito de seus próprios sentimentos apenas para poupá-lo, ele seria. Com um sorriso aliviado, o desenhista trouxe a mão da moça para o próprio colo e fez carinho nos dedos, seguindo pelo pulso até acariciar o braço cheio de marcas arroxeadas de veias estouradas.
— Eu consigo trabalhar aí nessa poltrona. Além disso não consigo desenhar sem suas críticas ignorantes e sem fundamento —ele disse, fechando os olhos, fingindo ser um peso muito grande fazer uma crítica tão negativa. Arrancou dela uma risada, seguida de uma tosse forte e cheia de respingos em sua roupa. — Tonio ligou e disse que tem um prato italiano perfeito pra te ajudar a recuperar. Quando você receber alta, vamos jantar lá.
[Nome] sabia que ele estava se esforçando para consertar aquela situação, e sorriu, feliz por estar vendo isso. Imaginou que ficaria sozinha após ter dito tudo o que queria, mas só faltava coragem para acreditar que sinceridade jamais acabaria com o relacionamento que eles tinham. Um podia fazer sacrifícios pelo outro sem sofrer tanto. Estavam juntos no fim das contas.
— Eu vou adorar. Só de imaginar essa comida de hospital meu estômago já fica embrulhado —ela reclamou. Pousou o desenho sobre a barriga e apertou o botão ao lado da cama com o intuito de subí-la um pouco. Ao ficar inclinada, sentada e mais perto de Rohan, ela suspirou. — Eu não quero interferir no seu trabalho, nem ser excessiva… eu só… precisava de segurança.
Rohan assentiu. Trouxe a mão dela até os lábios e beijou os dedos com leveza. Queria que ela melhorasse logo para que pudessem voltar para casa e levar a velha rotina, mas desta vez com mais honestidade e carinho pelo outro. Ele estava devendo muito por isso, e estava disposto a continuar e tentar fazer dar certo. [Nome] não estava pedindo demais… só queria a atenção que merecia. Ela merecia muito mais.
— Você é minha companheira e eu não te tratei como tal —ele admitiu, e sentiu um bolo na garganta ao fazê-lo. Sentiu o próprio rosto corar em vergonha por um comportamento tão imaturo e sem compromisso para com alguém tão importante na vida dele. Bastava ser honesto, a partir de agora. — Não deixe de me contar quando se sentir mal. Não quero te fazer sentir abandonada, ou sem carinho. É minha obrigação como companheiro te fazer… feliz.
Ele corou novamente. Não era bom lidando com sentimentos, era muito rude e grosseiro na maioria das vezes… mas sentiu como se um peso sumisse de seus ombros com o quão honesto estava sendo com ela. Valia a pena abrir mão do próprio orgulho.
— Rohan… —ela sussurrou o nome dele, apertando com mais força a mão que segurava a sua. — Eu acho que eu só precisava ser sincera… bendita gripe por me fazer tomar essa coragem. De qualquer forma… obrigada por tudo.
— Eu que tenho que agradecer —ele disse, virando o rosto para a moça e pousando a mão na cabeleira desgrenhada dela. Fez um afago carinhoso e correu a mão levemente pela bochecha dela. Notando a temperatura alta, ele se recolheu, ainda preocupado com a saúde dela, mesmo que agora estivesse bem cuidada num hospital. — É o máximo que posso fazer. Me recuso a te beijar e ser infectado.
— Injusto! —ela resmungou, abaixando a cabeça numa tentativa falha de fazer drama. — Você vai ficar me devendo.
— Posso te pagar de várias formas quando você melhorar —ele falou, um tom sugestivo e uma piscadela sem uma gota de vergonha. Abriu um sorriso verdadeiramente sincero agora, admirando o rosto dela, mesmo pálido e fraco, sorrindo pra ele novamente, como deveria ser. — Tenho muito o que me desculpar com você, então descanse até o momento certo.
[Nome] riu, logo sendo acometida pela tosse novamente. Com aquela deixa, Rohan abaixou a cama por ela, para que pudesse ficar deitada e acomodada. Jogou o cobertor por cima dela novamente, até o pescoço, e fez um afago carinhoso nos cabelos. Arrancou dela um ronronar, e sorriu satisfeito.
— Eu te amo muito, Rohan… —ela proferiu, de olhos fechados, pegando no sono novamente devido ao torpor das medicações. Notou que Rohan paralisou no ato de acariciar seus cabelos, e permaneceu ainda em silêncio, respirando quase sem fazer qualquer som.
Ele então voltou ao normal. Sentou-se de volta na poltrona e admirou o desenho em mãos. Aquele era o caminho do céu, realmente… era tudo questão de ponto de vista. Um companheiro… devia ser um companheiro em qualquer situação, boa ou ruim.
— Também te amo, anjo —disse, bem baixinho, mas o suficientemente audível.
That’s all folks <3 I hope you like it :3
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inutilidadeaflorada · 5 years
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Espelhos paralelos à pintores O assunto não é definido Intersecções entre objeto e interpretação Entranhas nomináveis e corpos abutres Irei contorna-lo com minha assinatura impermeável E a dúvida ressoa como um presságio O abraço patriota suspira perigo O sorriso azedo era pólvora exposta e combustível Corpo-receptáculo Ordenado e calmo Transtorno-alívio Saudável afirmativa Imploram pelo meu sangue Fervido no sol e sujo das imperfeições da cidade Querem meu sangue cristalizado, ouviram boatos de cortesia Preferem meu sangue sob os cuidados de seus carrascos Costuram o mantra Em alegação a lona de circo Forrada com cicuta cristalizada Entretendo visitantes no ar carregado Espero seus pulmões frágeis pelo cigarro Entregarem-se a respiração difusa E assim, caírem sem vida ao chão Como verdadeira atração Pupila dilatada, Expectativa: Romance Realidade: Revanche Pós batalha: Desmanche Eu se eu pegar pedaços deste espelho quebrado E construir uma vitral religioso Seria esculpido a imagem de uma guilhotina Tal qual o deus sem nome que vocês servem...
Empunhando a Desforra À brindes de Vinagre, Pierrot Ruivo
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kwakgaeul · 4 years
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⠀ ��⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀𝗧𝗛𝗘 𝗕𝗢𝗡𝗙𝗜𝗥𝗘
❪ᅟ𝐓𝐑𝐈𝐆𝐆𝐄𝐑 𝐖𝐀𝐑𝐍𝐈𝐍𝐆ᅟ❫ ━━━ TW: Menção de violência contra animais & mutilação.
TASK #001
 ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀  06 de fevereiro. Academia Avalon.
Poucos eram os animais selvagens que ainda existiam no mundo atual, se comparado ao período antes da terceira guerra. E, ainda mais raros, eram as criaturas inteligentes e mágicas que se expunham à crueldade do homem depois dela.
Os panserbjornes, por exemplo: uma espécie de ursos grandes, racionais e com polegar opositor, que muitos acreditavam ser apenas parte de uma lenda, pois era extremamente mais incomum do que a sua existência encontrar algum homem vivo que tivesse visto um deles a olho nú.
Aqueles gigantes ursos brancos viviam a maior parte de suas vidas solitariamente, se reunindo em grupos apenas em situações especiais, escondidos em buracos secretos espalhados por todo o círculo polar Ártico.
Em resumo: eram difíceis de achar e ainda mais de caçar.
Devido às origens de sua patrona, Gaeul teve convivência com a prática da caça desde que suas pernas infantis conseguiram sustentar bem o peso do próprio corpo. O pai dele apoiava a atividade, escolhendo instrutores capacitados para adicionar e aprimorar essa habilidade no filho do meio.
Entretanto, apesar de toda a sua experiência, caçar aquela oferenda tinha sido o maior desafio que Gaeul enfrentou até então. Foi uma tarefa longa e árdua de ser executada, mesmo com a ajuda de armas fortes e um número de súditos-militares lhe auxiliando.
Ao final, saiu de lá manchado de vermelho e quase sem um dos braços, uma vez que teve o ombro direito dilacerado pela criatura. Mas, por sorte, sendo um Scion protegido de Kumino, conseguia se recuperar de coisas assim mais rápido do que o considerado normal, levando apenas alguns dias para que a ferida se fechasse completamente; ossos, artérias, músculos e pele tinham se recomposto, restando apenas uma cicatriz rosada que a cada dia ficava mais fina e muito breve desaparecia por completo.
Seja como for, tenha sido o preço que precisou pagar, colocando não apenas a sua vida em risco mas a de muitas pessoas, Gaeul havia concluído a missão dada por sua patrona com sucesso e agora tudo aquilo seria apenas mais uma conquista entre tantas em sua linha de vida.
A oferenda gigante tinha feito todo o trajeto até Avalon junto a ele. Protegida em um imenso baú refrigerado, como se fosse um tesouro divino que ninguém poderia sequer cogitar questionar o que havia ali dentro e muito menos barrá-lo. 
Era arrepiante demais.
“Limpem a oferenda o melhor que puderem e depois enviem a pelagem para o meu pai. Ele vai adorar usar de tapete.” Se ouviu dizer horas atrás para os cozinheiros da Academia, como um eco vivido em sua cabeça agora, conforme seguia pacientemente a fila dos estudantes Scions em direção a imensa fogueira de oferendas.
Gaeul estava logo atrás das irmãs mais velhas, obedecendo a linha de nascimento deles, ou seja, com a herdeira Noeul na frente, Haneul no meio e ele no fim. Tinha Bora ao lado da sua panturrilha, acompanhando-o e esperando a vez deles com ansiedade. Afinal, o evento estava sendo televisionado para todo o globo e, num rápido olhar aos arredores, Gaeul percebeu que as oferendas dos outros, em suma, eram jóias ou comidas suntuosas; A dele estava longe de ser qualquer uma dessas, mas ao mesmo tempo poderia ser classificada como ambas.
Se tivesse um pouco mais de sorte, e as mãos dos cozinheiros da academia fossem habilidosas como a coordenação prometia, aquilo não viraria um bafafá na mídia e nem repercutiria na história.
Assim que chegou a vez de suas irmãs darem um passo à frente e oferecerem seus presentes, Gaeul ficou observando os metros de chamas avermelhadas que bruxuleava ainda mais forte a cada vez que algo era jogado dentro delas. Nesse tempo, sentiu um leve cutucão no braço e virou para encontrar dois serviçais carregando, cada um, um grande saco de lona, que pareciam ter tamanho o suficiente para esconderem um corpo de homem adulto e robusto.
Sua oferenda estava ali, finalmente.
Gaeul pegou um dos sacos primeiro. Apoiou a alça pesada no ombro e só conseguiu tirar do chão na segunda tentativa de levantar todo aquele peso, recebendo a ajuda da daemon raposa, que sustentava um pouco da oferenda por baixo também. Entretanto, os poucos passos ainda foram difíceis quando carregaram aquilo em direção a fogueira e precisou de um pouco mais de força para lançar o saco com carne nas chamas.
Quando concluiu a entrega da outra metade da oferenda, Gaeul tinha gotículas translúcidas de suor refletindo o vermelho das chamas em sua testa, rosto e pescoço. Respirou fundo, buscando ar para conseguir recitar algumas palavras de louvor a sua deusa antes de se curvar respeitosamente em direção ao fogo. Sentido um baforejar quente em sua nuca e um cheiro suculento invadindo seus pulmões.
Aparentemente, a entidade tinha ficado satisfeita com a sua oferta. E, Gaeul podia jurar, enquanto se afastava e seguia junto das irmãs até o salão de jantar, que Kumino havia lhe sorrido com presas pontudas e sanguinárias por entre as chamas, ansiosa por saborear aquela vida preciosa que fora retirada apenas para atender mais um de seus caprichos.
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sehunfest-blog · 7 years
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6 - #86 Cobertor
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Título da fanfic: Cobertor
Sinopse: Quando uma chuva atrapalha os planos de lavar os cobertores da casa e deixam Sehun e Suho com apenas um cobertor para passar a noite, qual a melhor saída para o maknae apaixonado?
Couple: SeHo
Número do plot: #86 Sehun e Junmyeon não esperavam que lavar a roupa e todos os cobertores do dormitório naquele dia fosse dar em merda, ou melhor, em chuva. Sobrando apenas um cobertor para dividirem, resta um dilema: dormir juntos ou não, eis a questão. Não seria um problema se o coraçãozinho mole de Sehun não estivesse completamente apaixonado por Junmyeon.
Classificação: +16
Aviso: -
Quantidade de palavras: 2025
Nota do autor(a): Oi, pessoinhas! Faz tanto tempo que não escrevo nada por falta de tempo e inspiração, que me desafiei a participar desse projeto, sabendo que se eu tivesse uma data limite pra escrever, eu ia ter que fazer, e aqui estamos! Esse é o plot #86 da SehunFest, com meu amado couple Seho, que inclusive devia ter mais fics por aqui e ganhar mais reconhecimento, porque a relação líder-maknae é a coisa mais lindinha desse mundo. Eu confesso que eu fiquei toda awwww com esse plot e foi maravilhoso desenvolvê-lo. Gostaria de agradecer à quem doou o plot, e se você estiver lendo, espero que tenha atendido às suas expectativas! E agradeço também pela oportunidade de participar do projeto, se eu não fosse tão distraída, teria mandado a fic antes e adotado outro plot, mas vai ter que ficar pra próxima. Eu amei participar do projeto <3 No mais, espero que todos apreciem essa história, e comentem falando o que acharam <3 Se você se interessou pelo projeto, entra na tag e confira todas as outras histórias, deem bastante amor ao pessoal do projeto e aos autores!
 O dia havia amanhecido ensolarado, acordando Sehun em meras oito horas da manhã com um raio batendo bem em seus olhos. O que não seria problema em dias normais, mas era sábado, não tinha aula, e ele gostaria muito de recuperar todo o sono acumulado durante a semana.
 Acabou por se levantar, depois de mais meia hora revirando entre os cobertores, tentando achar um jeito de voltar a dormir sem precisar levantar e fechar a janela. Arrastou-se até o banheiro, encarando seu reflexo no espelho, o qual parecia zombar da cara amassada de sono e dos olhos inchados, e bocejou, escovando os dentes e se aliviando em seguida, pensando que ao menos deveria fazer algo de produtivo, já que não conseguiria voltar a dormir.
 O apartamento não era grande, mas era no último andar, o que fazia com que pudesse desfrutar do terraço, onde ele e Junmyeon, que dividia o lugar consigo, tinham instalado uma daquelas piscinas de lona para aproveitarem justamente em dias quentes como aquele.
 Passou pelo quarto do mais velho e não o encontrou, imaginando que este deveria estar na cozinha, indo até lá apenas para descobrir que estava errado. Bufou, pegando a caixa de cereais e subindo para a área aberta, enfiando na cabeça que se Junmyeon não estivesse lá, não iria procurá-lo mais até que estivesse bem alimentado. Para sua sorte, antes de abrir a porta de acesso, já podia ouvir o outro cantando a plenos pulmões, o que fez Sehun soltar uma risadinha.
 Junmyeon era o melhor companheiro de apartamento que poderia ter. Era animado até demais, sempre de bom humor, o incentivando a fazer de tudo para melhorar um dia entediante, fazendo horários e organizando dias de limpeza que passavam longe de serem cansativos, e cuidando e mimando o mais novo sempre que podia. Sehun se sentia um bebê perto do outro e jamais admitiria que adorava o jeito com que era tratado.
 Abriu a porta, rapidamente cobrindo os olhos devido à claridade, e pôs um bico nos lábios, andando até seu hyung, que, assim que notara a sua presença, abriu um sorriso, abrindo os braços para saudar o maior.
 — Bom dia, Sehunnie! Por que já está de pé?
 O mais novo voltou a bufar, abraçando o menor de volta e com certa manha na voz pôs-se a reclamar que o sol não o deixara dormir direito.
 — Mas isso é ótimo! Hoje é dia de lavar as roupas, esqueceu? E pode ir buscar todos os cobertores, que se eu lavar agora, com esse sol forte, até de tarde já estarão secos. - Junmyeon riu baixo da manha do mais novo, se virando e voltando a pegar as roupas limpas de dentro da máquina para estender.
 — Primeiro eu vou comer, hyung. - Sehun resmungou, sentando-se em uma das duas cadeiras que tinha na parte coberta, apoiando os pés em uma delas e enfiando a mão na caixa de cereais, pegando um monte e enfiando na boca enquanto observava Junmyeon em toda a sua positividade.
 E isso era outra coisa que nunca admitiria em voz alta. Não era só do jeito com que era tratado que gostava, mas também do próprio Junmyeon. “E talvez um pouco até demais”, pensava enquanto observava o outro cantarolar novamente enquanto estendia as roupas.
 Não percebeu que já estava ali há tempo demais, perdido em pensamentos, até que sentiu uma afagada nos cabelos e o cereal tirado de suas mãos.
 — Hey, onde estava? - Perguntou o mais velho, rindo divertido e aproveitando para comer um pouco. - Se apresse e pegue os cobertores para mim, ou vamos ficar sem dormir hoje. Eu só posso lavar um por vez.
 Ainda que a contragosto, Sehun se levantou, indo fazer o que o outro dissera, não querendo arriscar ter que dormir só de lençol.
 -|-
 O que nenhum dos dois pôde prever é que depois de poucas horas de sol, o tempo se fecharia, dando lugar a uma chuva forte, com direito a raios, trovões e muito vento, e que só um dos edredons estivesse seco quando a noite caiu, juntamente com a energia do bairro todo.
 Felizmente Junmyeon tinha a mania de comprar um pacote de velas e deixar na gaveta do armário da cozinha toda vez que gastavam o pacote anterior, já que não era raridade a energia cair naquele bairro. Assim, em menos de dez minutos, ambos já haviam espalhado velas em pontos estratégicos do apartamento, como cozinha, banheiro e sala, onde se mantinham aninhados no sofá, olhando um para a cara do outro, de cabelos molhados depois de um rápido banho gelado, cada um imaginando como passariam a noite, agora que começara a esfriar, e só tinham um cobertor seco.
 — Você pode dormir com ele, sei que odeia dormir com lençol. - Junmyeon prontamente anunciou.
 — E você vai passar frio à noite, hyung? É claro que não! Você fica com ele. - Era óbvio que não deixaria o mais velho dormir de lençóis. Já estava tremendo de frio com o moletom, e com certeza de madrugada só iria piorar.
 — Sehunnie, eu me viro. Não precisa se preocupar com isso, eu não vou passar fri-
 — Então a gente dorme junto e divide o cobertor! - Sehun interrompeu Junmyeon, cruzando os braços e deixando claro que não iria mudar de ideia, não importa o que o outro dissesse.
 Sehun riu ao ver o menor fechar os olhos e suspirar, sabendo que havia vencido a “discussão”. E no momento seguinte, o riso morreu ao se dar conta de exatamente isso. Venceu a discussão. Então dormiriam juntos. Os dois, na mesma cama, dividindo a mesma coberta, juntinhos, enfrentando o frio por uma noite. Era demais para o coraçãozinho apaixonado do Oh.
 Suas bochechas rapidamente ruborizaram ao processar o pensamento, e é claro que Junmyeon notou.
 — Hun? O que aconteceu?
 Mais que rapidamente, Sehun balançou a cabeça em negação, os olhos levemente arregalados, numa tentativa frustrada de disfarçar que havia algo errado. E dessa vez, por mais que insistisse, o mais velho não conseguiu arrancar o que era.
 -|-
 Sehun se manteve estranhamente calado até a hora de irem dormir, arrumando a sua cama, que era mais espaçosa, enquanto Junmyeon se certificava de que o apartamento estava todo trancado, e todas as velas apagadas.
 O maior se deitou no canto, usando a luz do celular para guiar o mais velho até a cama, se encolhendo para dar espaço ao outro e fazendo Junmyeon rir da situação.
 — Não precisa ficar espremido aí no canto, a cama é sua no final das contas, esqueceu? - Junmyeon cutucou a cintura alheia, deitando-se de frente para o outro, sorrindo ao vê-lo relaxar.
 E aquele sorriso, tão próximo, fez o coração de Sehun saltar com tanta força, que imaginava que o menor pudesse até ter visto o movimento.
 Relaxou aos poucos, sentindo o cobertor fazer seu trabalho e o calor inundar seu corpo, ainda que continuasse sem sono. Mantinha-se de olhos bem abertos, agora acostumados à escuridão, fixos no semblante alheio, que dormia tranquilo. Não conseguia ver muito, o que o levava a se aproximar sorrateiramente, centímetro por centímetro, apenas admirando os traços de Junmyeon, que conseguiam ser ainda mais suaves e bonitos quando estavam relaxados no sono profundo.
 Era uma oportunidade que não teria novamente, então tentava gravar na mente cada detalhe do outro, o qual mantinha as pernas encolhidas e os joelhos tocando sem querer em suas pernas. Além disso, uma mechinha do cabelo do menor insistia em cair em sua testa.
 Apesar de adorável assim, Sehun podia ver que pinicava o rosto de Junmyeon, que franzia a testa e mexia a cabeça, ainda adormecido. Devido a isso, ele levantou uma das mãos, afastando o cachinho da testa alheia, e aproveitando para acariciar os fios macios do mais velho.
 Novamente perdeu-se em pensamentos, fazendo cafuné no outro, e só percebeu que este havia acordado quando sentiu a mão alheia em seu rosto, acariciando sua bochecha em silêncio. Engoliu em seco, abrindo a boca para tentar balbuciar qualquer coisa, mas desistindo no meio do caminho e fechando os olhos numa tentativa de aproveitar o carinho.
 Sua mente fervilhava em pensamentos, tentando entender o que aquilo significava, se é que significava alguma coisa, e quando por fim abriu os olhos, Junmyeon ainda o encarava.
 — Hyung...
 — Shhh... Não precisa dizer nada. — O mais velho sorria doce, o que apenas dificultava tudo para Sehun. Deixou que aos poucos as carícias se cessassem, ainda gastando certo tempo em apenas encarar o outro em silêncio. E então, simplesmente se inclinou, selando os lábios de seu hyung com delicadeza por alguns segundos, voltando a se afastar.
 Sentia o coração pular no peito e o estômago revirar, por medo de que talvez não fosse isso que estava acontecendo ali e ele fosse apenas um iludido de amor pelo outro. Esperou que Junmyeon dissesse alguma coisa, qualquer coisa, mas o garoto apenas continuou ali, encarando-o de volta. Talvez estivesse pensando em qual seria o jeito mais gentil de mandar Sehun sumir de sua vida e nessa altura o mais novo apenas sabia temer pelo pior.
 Mas qual foi a sua surpresa quando seu colega de apartamento se inclinou de volta e colou os lábios novamente aos seus, com um pouquinho mais de força, se afastando com as bochechas vermelhas e a respiração ligeiramente afetada.
 Um sorriso largo surgiu no rosto de Sehun, que estendeu a mão e acariciou as bochechas alheias antes de beijá-lo novamente, dessa vez como realmente desejava fazer a muito tempo.
 Não sentia pressa alguma, beijando o outro rapaz com calma e firmeza, apreciando a maciez dos lábios de Junmyeon, para então deslizar a pontinha da língua timidamente pelo lábio inferior alheio, num pedido mudo para que fossem um pouco mais adiante. Não só fora bem recebido, como sentiu as mãos pequenas do mais velho se embrenharem por entre os fios de seu cabelo, puxando-o para mais perto.
 Não era como se pudesse negar qualquer coisa ao seu hyung, ou muito menos quisesse negar, apesar de tudo parecer um sonho, um de muitos que Sehun já tivera inúmeras vezes antes, com o pequeno diferencial de que desta vez, o corpo alheio era real demais ao seu lado, e os suspiros baixinhos que Junmyeon soltava entre os beijinhos que trocavam jamais poderiam ser fruto de sua imaginação fértil.
 Assim que partiram o beijo, Sehun soltou uma risadinha incrédula, cobrindo a boca como se fosse alguma garotinha adolescente de dorama que tinha acabado de dar seu primeiro beijo. Voltou a deitar sua cabeça no travesseiro, olhando para o teto enquanto repassava toda a cena em sua cabeça. Ainda parecia ligeiramente impossível que fosse verdade, mas os dedinhos sorrateiros de Junmyeon se esgueirando até sua mão e entrelaçando-se aos seus dedos, confirmavam que realmente não estava sonhando. Virou o rosto minimamente para espiar o mais velho, encontrando-o com um sorrisinho mínimo nos lábios avermelhados e inchadinhos pelo beijo.
 Rapidamente, levou o indicador da mão livre aos lábios alheios, os contornando devagar, sorrindo leve ao sentir um beijinho dado no mesmo. Se virou na cama, ficando de frente para o menor, o puxando para mais perto, até que estivessem abraçados, com o rosto de Junmyeon junto ao seu peito.
 Se mantiveram assim por minutos, os dedos de Sehun correndo pelas costas alheias em um carinho simples, em um momento em que palavras não mais pareciam ser necessárias, mas que ainda assim, o mais novo deixou escapar que gostava “até demais” de seu hyung, sendo recebido com um beijinho no peito e um sussurro de que Junmyeon também gostava “até demais” do mais novo.
 Não viram a hora passar, sendo presos novamente na troca de beijinhos e carinhos simples, mas que para ambos tinha grande significado, e que era apenas o comecinho de algo que os dois fariam questão de manter tão quentinho e aconchegante quanto o cobertor que dividiam.
 Lá pelas três horas da madrugada, a energia voltou, mas Sehun e Junmyeon nem chegaram a perceber. Estavam ocupados demais dividindo a cama, a coberta, juntinhos, bem abraçadinhos, com o mais novo de conchinha no maior, bem quentinhos e acomodados, dormindo melhor do que haviam o ano inteiro, e talvez a vida inteira.
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ondemorremosanjos · 7 years
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Virando Noites e Dias
“O quanto tem que se beber para esquecer de uma pessoa?”
Eu não consigo mais ficar bêbado. Já é um problema que venho notado à algum tempo. Passo um tempo realmente grande bebendo para chegar em casa sóbrio, independentemente do que estiver bebendo. O que antes era uma solução agora se tornou um problema, ou um dom. Já imaginou ser imune ao álcool? Nesse momento não é o que eu quero. O máximo que eu consigo é um brilho. Eu brigo mais para não dormir, literalmente, de pé do que sentir os efeitos. Já perdi as contas de quantos copos já derrubei por quase dormir, e nenhum por estar bêbado. Tenho um pouco medo do que isso possa se tornar. Afinal, tomar doses mais que cavalares todo final de semana pode não ser um sinal bom.
Nesses dois últimos dias não consigo contar o quanto bebi, mas consigo contar quantas horas consegui dormir. O problema não é insônia, nem dificuldade e sim, permanecer dormindo por um longo tempo. Somente 3 horas e ainda eu consigo me sentir bem, sem cansaço, sem sono. Vai entender...
Este final de semana não teve nada de interessante. Foi normal. Valeu apena por causa das aventuras em outra cidade. Com a gurizada, palhaço fica sem emprego. Cada encontro rende fotos e algum histórias pra contar e se mijar rindo. Só falta a lona, porque o circo sempre está montado. Mas isso ainda não é o suficiente.
Percebi que sair correr está se tornando um problema. O que era pra ser tranquilo agora está incomodando. As voltas eram para trazer paz, se desligar de tudo, ficar sereno. Porém ultimamente está tendo efeitos colaterais. A cada esquina os mesmo pensamentos voltam e isso está sendo um problema. Paranoias. Não está nada bom ficar batendo cabeça com isso. Eu gosto do cansaço físico mas o cansaço mental é um saco. Sempre as mesmas coisas, até parece uma tortura. Contudo, parece que o Universo me esqueceu. Graças a Deus.
“If the stars fall down on me... And the sun refuse to shine... Then may the shackles be undone... May all the old words cease to rhyme... If the skies turn into stone... It will matter not at all... For there is no heaven in the sky... Hell does not wait for our downfall...” 
Fazia algum tempo que eu não chegava em casa e havia o Sol saindo entre as nuvens para me recepcionar. Os dias tem sido cinzas e monótonos. Os finais de semana sempre os mesmos. Não me preocupo com o fígado pois a quantidade de álcool é proporcional a de café. Só cuido para não fazer alguma besteira.
Percebi que ela se sente culpada, e com isso desconta em mim. São maneiras de lidar com as coisas. Poderia ser mais fácil, odeio as indiretas. Seja simples, sincero. Descobri um de seus medos. Quem diria que eu conseguiria isto? Em toda e qualquer coisa existe um ponto fraco. Não se consegue manter a imagem e o personagem 100% do tempo. Não se consegue ser forte 100% do tempo. Fico imaginando o que aconteceria agora se nós se encontrássemos por acaso. O que ela teria para falar, ou escrever. Esperando ansiosamente pelos textos.
“Diga a verdade Ao menos uma vez na vida Você se apaixonou Pelos meus erros
Não fique pela metade Vá em frente, minha amiga Destrua a razão Desse beco sem saída
Diga a verdade Ponha o dedo na ferida Você se apaixonou Pelos meus erros”
O hype da semana era bom. Mas conforme os meus planos iam por água abaixo o desânimo bateu. Quase! Brinquei com fogo e me queimei, de novo. Percebi que é mais duro que eu imaginava. Admito que se meus planos dessem certo eu estaria super animado, ao menos pleno. Ainda estou curioso com algumas coisas. Fico triste pelo “quase”. Se desse certo ou errado desde o início confesso que não estaria assim. 
Estou cansado de procurar. De tentar encontrar. Talvez isso seja um bom sinal. Incrível como o Capitão sempre esteve certo. Hahaha!
“-Ficando com alguém? -Só com a tristeza.”
Melhor resposta que vi em um Curious Cat aleatório. Rende algumas risadas, e sensacional como se encaixa bem agora. Uma única coisa que me ajuda a passar o tempo é a guitarra, por mais que seja tocando as músicas que me torturam. Pois bem, ela sempre esteve ali. Nunca se recusou à nada. 
Como em todo rolê moralizador tem que rolar aquele pagode, aquele sertanejo. Copo de plástico. Violão. E sofrência, fora de hora. No nosso caso, sempre no horário e sentimento errado, mas o que importa é a zueira. 
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É engraçado. Entretanto triste como se encaixa. Teria 500 mil músicas para usar como exemplo, mas acho que essa é a mais conhecida. Seria super engraçado se tocasse às 3h, comigo já me babando de tanto beber, abraçado nos guris cantando à todo os pulmões. E falo isso porque sei que não seria o único. Uma hora vai acontecer, só espero que no outro dia eu me lembre. Triste e engraçado ao mesmo tempo.
O relógio bate 04h00min. O café já esfriou, o cansaço bate à porta, os reflexos não são os mesmos, os dedos e o raciocínio não são tão rápidos, algumas partidas já se foram, vitórias e derrotas. Já está na hora de dormir. Mais uma semana monótona e sem graça pela frente. Só me resta escrever.
Comecei a colecionar garrafas.
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Excursionismo pedestre
1. Explicar e demonstrar os pontos mais importantes de uma boa caminhada, tais como a passada apropriada, velocidade, momentos de descanso e regras de bom comportamento no contato com a natureza. 01 - Conhecer muito bem seus desbravadores, com cuidado porque no meio do caminho não é hora de descobrir que eles não irão respeitar as regras; 02 - Andar sempre em fila Indiana (1 atrás do outro); 03 - Em estrada andar sempre na contra mão; 04 - Se for andar a noite, lembrar de usar sempre roupas claras, de fácil visibilidade para os automóveis; 05 - É sempre bom usar 2 pares de meias ajuda a dar mais firmeza e conforto aos pés e evita calos; 06 - Na caminhada não é momento de estrear o tenis, que são mais propícios a fazer calor, o mais surradinho é melhor. não usar tenis de sola baixa ex.: all star, tenis de futsal; 07 - Sempre bom que vá 01 líder na frente 01 no meio e 01 la no final para cuidar dos demais; 08 - Não sair sem que TODOS tenham as devidas autorizações assinadas pelos país; 09 - Caso tenha sol - protetor solar neles; 10 -  Bonés ou algo para proteger a cabeça. 11 - A cada 30 minutos andado parar uns 05 para descanso e re-hidratação. se for uma distancia longa. 2. Explicar a importância dos cuidados com os pés, em relação à limpeza, cuidados das unhas, meias, escolha de calçado e primeiros socorros para bolhas em estado inicial. Cuidados com os pés: Os pés, devido a se encontrarem expostos à umidade do solo, da lama, dos rios e banhados e mesmo da própria transpiração, devem receber cuidados especiais, a fim de prevenir doenças comuns que, no entanto podem vir a ter consequências graves. Calçados e meias: Os calçados devem ser bem ajustados, nem muito justos nem muito folgados, de preferência que seja um tênis bem confortável e que seja de uso constante. Convém manter sempre seco um par de calçados para muda. As meias precisam ser trocadas e lavadas diariamente. Deve-se também ter sempre à mão um par de meias secas para muda. É importante que as meias sejam de tamanho adequado, evitando-se assim que prendem a circulação no caso de serem muito justas, ou que fiquem com dobras, se forem muito folgadas. Limpeza dos pés: Lavar e enxaguar completamente os pés principalmente entre os dedos, diariamente. Para diminuir os efeitos da transpiração, é aconselhável a utilização de pó antisséptico. Na impossibilidade de lavá-los diariamente, os pés devem ser descalçados e massageados para estimular a circulação. Se estiverem molhados deve ser secos, utilizando uma roupa de baixo usada e em seguida e em seguida deve-se trocar as meias por outras secas e limpas. Bolhas: Prevenção: Evitar os tênis novos, pois ainda não se modelaram ao formato do seu pé. Manter os pés sempre secos. Dependendo da temperatura, usar dois pares de meias. Tratamento: use uma agulha esterilizada para furar a bolha (Apenas o suficiente para eliminar a água). Esterilize o local e aplique uma bandagem. 3. Fazer uma lista do vestuário apropriado para uma caminhada em clima frio e em clima quente. Vestuário quente:- 2 camisas- 1 bermudas- 1 parte de tênis e meia- roupa intima- boné Vestuário frio:- 1 camisa meia manga- 1 camisa manga cumprida- 1 calça- 1 casaco- 1 parte de tênis e 2 de meias- roupa intima 4. Fazer uma lista do equipamento necessário para uma caminhada de um dia em uma região silvestre ou rural, e para uma caminhada curta. Roupas leves e confortáveis como, por exemplo, calças de ginástica, camisetas, shorts/bermudas, moletom para dias frios, (tecidos que favoreçam a transpiração, como algodão).Mochila apropriada para caminhadas de tamanho suficiente para a atividade, bíblia, caderno e caneta, 1 muda de roupa, Toalha pequena, Cantil, 2 metros de lona plástica, Protetor Solar, Repelente p/ insetos, Boné ou chapéu, Capa de chuva, Documentos, fósforos, roupa de banho, colchonete, lençol, sacos para lixo, luva, tênis usado, lanterna. 5. Listar cinco regras de segurança e bom comportamento que devem ser observadas em caminhadas por trilhas, ou ao longo de estradas. Obedecer ao líder. Obediência salva vidas, normalmente o líder conhece o percurso a ser feito, e toma as decisões corretas para preservar a segurança do grupo. Segundo o ditado “obedeça o líder pois ele sabe o que faz até que se prove o contrário”.Não se afastar do grupo. Se afastar do grupo pode causar transtornos muito comuns neste caso como: se perder, cair de uma ribanceira, ser mordido por animais peçonhentos ou insetos venenosos. Quando precisar se afastar do grupo comunique ao “serra-fila”, e ele tomará as providências necessárias. Andar sempre atento. É sempre muito bom andar atento, pois assim pode contemplar as maravilhas da natureza e evitar acidentes. Levar sempre maleta de primeiros socorros Organização e boa vontade. 6. Explicar a importância de beber água, e relacionar três sinais observáveis em água contaminada. É fácil reconhecer os sinais de uma água contaminada, água parada ou com forte odor ou ainda com alteração de cor, são sinais de contaminação na agua.Nosso corpo é constituído de cerca de 60 a 70% de água. Nosso sangue, músculos, pulmões e cérebro contém bastante água. Beber bastante líquido é vital para a nossa saúde. Além disso, a falta de água em nosso corpo pode causar: Cansaço, cãibras musculares, ressecamento da pele. A água apenas vai beneficial a sua caminhada, quando ingerida moderadamente. 7. Explicar a importância de comer adequadamente durante uma caminhada. A alimentação recomendada para levar num acampamento ou caminhada se baseia em alimentos com pouco teor de água e rica em energia. Lanche durante uma caminhada: uma barra de chocolate ou um sanduíche, um pouco de água ou bebida energética, ou uma fruta. Alimentar-se durante a caminhada é importante, apenas para repor as energias, não precisa ser um alimento para passar a fome, apenas para fornecer mais energia, uma alimentação mais completa deve ser feita após a caminha. 8. Descrever as roupas e calçados apropriados para uma caminhada com tempo quente e frio. Calçados e meias: Procurar sempre os mais confortáveis com o seu pé, sempre levar meias, pois assim como os pés suam o ideal é seca-los e trocar as meias.Caminhada tempo quente: Sempre roupas confortáveis, que não tirem o movimento do corpo, bermudas leves, camisas meia manga e boné.Caminhada tempo frio: Um excursionista não pode “se encher” com roupa, qualquer coisa que atrapalhe o andamento da caminha deve ser revisto ideal usar roupas de mangas cumpridas, pois o corpo em movimento tende sempre a se esquentar, o importante é ter alguma roupa (quente) auxiliar, em local de fácil acesso, para o caso das paradas e descansos.Tomar bastante cuidado com os pés, a maioria das pessoas tem frio originários dos pés gelados, pois estes estão sempre em contato com solo frio e úmido, procurar manter sempre aquecidos e secos, para facilitar que o corpo se esquente mais rápido.Caminhas com tempos muitos rigorosos não são indicadas. 9. Apresentar um plano por escrito para uma caminhada de dezesseis quilômetros, incluindo: rota demonstrada no mapa, lista de roupas apropriadas, lista de equipamentos, e quantidade de água e/ou comida. Item prático 10. Usar um mapa topográfico ou rodoviário no planejamento de uma das caminhadas do item 11. Item prático 11. Completar as seguintes caminhadas:a. Caminhada rural ou urbana de 8 quilômetrosb. Caminhada de 8 quilômetros em trilha de região silvestres/agrestec. Duas caminhadas de um dia inteiro (16 quilômetros cada) em rotas diferentesd. Caminhada de 24 quilômetros em trilha de região silvestre/agrestee. No máximo um mês após cada caminhada, apresentar um breve relatório, com datas, rotas, condições climáticas, e quaisquer coisas interessantes que tenha observado.
  Dicas:
Auto-horários equivalem ao tempo de descanso e caminhada. Deve durar uma hora sendo 50 min andando e 10 min em descanso. O homem anda 4 km por auto-horário, podendo assim determinar a distância que já andou ou o tempo que durará o percurso.
Batedor de vanguarda vai à frente do grupo, é o responsável pela segurança do grupo, por verificar o caminho/trilha a ser seguida. Além disso, quando a caminhada é em estradas ele deve carregar uma lanterna com luz vermelha a noite e bandeira vermelha durante o dia.
Batedor de retaguarda vai atrás do grupo é o responsável pela segurança do grupo, avisando dos perigos que vêm de trás e acompanhar os atrasados. Além disso, quando a caminhada é em estradas ele deve carregar uma lanterna com luz vermelha a noite e bandeira vermelha durante o dia.
Guia/líder é aquele que conhece a trilha e dá as orientações ao grupo.
Serra-fila responsável por manter a ordem na fila, não permitindo “buracos” e informar ao guia/líder sobre pessoas com condição física deficiente. 
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O Coração Pulsante da Página Eletrônica
            As pirraças da ansiedade não nos fogem nem no divino exercício
                            O meu coração pulsante - que quer cantar                         Me faz encher os pulmões - usados de cigarros                         Dum fôlego que eu teria - não o houvesse dado
                             Ao coração pulsante da página eletrônica                                Que me cobra, à cada meio-segundo:                                            Metáforas, respostas
                       Que eu teria - não quisesse as perguntas mortas                                       Não houvesse cedido à lona                                    Nem à secura da minha garganta
                                Miragem no deserto dos meus versos                                    Salvador, 23 de Janeiro de 2017                                             Queiroz Barreto
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duplaroves · 2 years
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o hhospital caniFoil e o homem avestruz
 Era 3 da tarde, o Nick tava em casa e recebeu um telefonema :
_Eu sou médico do hospital Canibale. Você foi sorteado pra uma consulta grátis.
_Mas eu não tô doente.
_Mas é grátis.
Pobre não recusa nada que é grátis. O Nick foi de ônibus até o hospital. O médico era um narigudo bigodudo.
_Qual seu nome ?
_Nick.
_Hoje nesse hospital morreu um cara que praticava musculação. Acho que o pulmão dele é melhor que o seu. Quer que eu transplante o pulmão dele pra você ?
_Eu não tenho problema nos pulmões.
_Tem tanta gente precisando de transplante de pulmão. E eu tô oferecendo um transplante gratuito pra você.
_Então faz.
Depois da cirurgia, o Nick descobriu que seus órgão sexuais estavam cheios de curativos.
_Desculpe, Nick, mas eu me confundi e invés de transplantar um pulmão eu fiz uma cirurgia de mudança de sexo em você.
_Eu vou sair daqui e vou até a polícia.
Então 4 enfermeiros amarraram ele no leito hospitalar.
Uma enfermeira disse :
_A cozinheira falou que não tem carne pro almoço dos médicos.
_Então traz aquela faca de açougueiro.
Ela trouxe a faca e o doutor Frank começou a cortar pedaços da barriga de um paciente que tava anestesiado.
_Agora tem carne pro almoço.
O Nick viu uma paciente que tinha 4 orelhas.
_O que aconteceu com você ?
_Os médicos desse hospital gostam de comer cabeças humanas e eles adoram o sabor das orelhas. Por isso transplantaram duas orelhas na minha cabeça, agora eu tenho 4 orelhas e estou ouvindo muito melhor.
Havia um círculo na frente do leito do Nick. Os enfermeiros colocaram ele amarrado dentro do círculo , onde havia velas, um punhal de prata e um espelho.
O doutor Frank invocou um deus viking e pediu pro Nick ser transformado em um homem avestruz.
O Nick transformou-se num homem avestruz e disse, chorando :
_Por que você fez isso ?
_Porque sempre tive vontade de saber qual é o gosto da carne de um homem avestruz.
O Nick foi levado pra uma cozinha e colocado dentro de um caldeirão cheio de água e azeite. Acenderam o fogo e a água começou a ferver. Os enfermeiros ficaram dançando em volta do caldeirão.
Então o faxineiro Jack, com um revólver , matou o médico e os enfermeiros.
_Carne de homem avestruz deve ser deliciosa, por isso vou levar você pra minha casa.
Ele amarrou as patas do Nick, colocou ele dentro de um saco de lona e colocou dentro do carro.
Foram até a casa do homem e no quintal ele fez uma fogueira pra cozinhar o Nick.
_Estou com poucos seguidores na rede social. Por isso, homem avestruz, vou filmar você sendo assado e publicar o vídeo na rede social.
_Mas vão prender você.
_Por que ? Agora você não é gente. Agora você é uma ave.
Um ovo saiu da cloaca do Nick.
Depois que o homem cozinhou e comeu o Nick, ele fritou aquele ovo. Mas quando foi comer, o ovo transformou-se em uma cola que colou os lábios dele.
O faxineiro teve um surto de pânico porque não conseguia abrir a boca e teve um surto de pânico, não conseguia respirar e morreu.
Foi a primeira vez que um ovo vingou-se de um ser humano na história do mundo.
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Vingança e punição
Acordei desnorteado, uma tontura que não me deixava focar a visão por um período que me pareceu a eternidade. Minha cabeça pulsava de dor. Tenho a impressão de ter tido pórres homéricos bem mais suaves do que essa dor latente.
Mesmo precariamente, pude discernir uma figura, um homem agachado usando uma solda MIG, vedando o que eram os batentes de uma porta de ferro, chumbando-a à parede. Ele se levantou, tirou a máscara de proteção e me sorriu diabolicamente, de uma maneira que me causou frio na espinha.
— Olha só quem acordou. — Disse o homem misterioso. — Seja bem-vindo ao seu túmulo.
— Quem é você? — Questionei.
— Não acredito que se esqueceu de mim. Tá falando sério mesmo? — Sua indignação parecia sincera.
Brusco e súbito, ele se ejetou em minha direção. Sua face ficou tão próxima a minha que pude sentir seu hálito de chorume preencher meus pulmões. Quase regurgitei.
— Olhe bem pra minha cara! — Seu olhar exprimia puro ódio.
Tive o impulso de erguer as mãos para impelí-lo, foi aí que percebi que estava amarrado a uma cadeira, braços e pernas.
— Eu sou seu maior pesadelo! — Completou. E isso me soou terrivelmente sincero também!
Aos poucos, fui elucidando onde estava e como estava. Vislumbrei meu filho amoado no canto do ambiente, sem amarras, mas, congelado num esgar assustado; roupas rasgadas ou, devo dizer, as poucas vestes em frangalhos.
— Bom, vamos começar: devo salientar que você será o último a morrer nesta sala, bem lentamente. — Começou o meu algoz. — Caso ainda não tenha reparado, selecionei algumas pessoas e às trouxe para cá.
— O que você fez com o meu filho, seu desgraçado?
— Nada de mais. Ele foi o primeiro que acordou e não parou quieto, então eu esperei um comprimido de viagra fazer efeito e abusei do moleque até satisfazer meu desejo. — Revelou, sadicamente, entre risadas. — Tudo enquanto você esteve aí, dormindo. No começo, ele tentava espernear e gritar por você, mas depois de algum tempo parou de reagir. Que sem graça!
— Você é um maldito doente! Eu vou te matar, desgraçado. Como você foi capaz de fazer isso com uma criança de 4 anos!!? Monstro!!! — Esbravejei.
— Concordo. Eu adoraria fazer isso com a sua mulher. — Caminhou até meu filho, que permanecia mudo. Sacou o seu órgão pra fora e urinou no menino. — Mas a gente se vira como pode.
O homem misterioso ignorou meus apelos, meus gritos de maldição, minhas ameaças. Agia cruelmente de maneira natural.
Após mijar no garoto sem reação, exprimiu descontentamento por ele não esboçar reflexo algum; agarrou-lhe pelo pescoço e colocou-o num tambor de ferro. Sacou do bolso um punhado generoso de pedras.
— Sabe o que é isso, não é?
— Não consigo enxergar direito. — Respondi, mas desconfiava e temia que fosse carbureto.
— Se não sabe, vai descobrir quando eu misturar com um pouco de água.
O carbureto é uma substância fácil de encontrar e se torna explosivo quando em contato com líquido, da sua explosão é emitido um gás tóxico.
O monstro, em forma de humano, jogou as pedras de carbureto no tambor, fechou a tampa batendo com uma marreta. Havia só um buraquinho na lateral que o desgraçado utilizou para jogar gasolina de um galão. Não demorou muito, a química reagiu e a explosão aconteceu. A tampa voou pelos ares, mas ele fez questão de colocá-la de volta.
— Eventualmente, ele vai morrer sufocado...
Grunhidos vieram detrás de mim. Talvez, o barulho da explosão tivesse acordado.
— Ora, ora, se não é ela! Ótimo que tenha acordado agora. — Ele virou minha cadeira para que eu pudesse vê-la. — Prontos? Lá vamos nós!
Minha namorada estava completamente nua, com os braços acorrentados a parede, semi consciente como se estivesse dopada ao máximo. A fraca iluminação permitiu-me ver que ela estava amordaçada e com vários hematomas pelo corpo.
— E então, chefe, olha só o que eu sei fazer! — Antes de terminar a frase, o homem já estava investindo com a marreta contra minha mulher. — Veja só como eu sei bater!!
Com algumas batidas, o braço dela estava destruído! Ela urrava de dor! Depois, ele passou para uma perna, marretando a partir da rótula do joelho. Seus ossos se expõem, sua carne explode a cada batida, sangue esguicha pra todo lado. Porém, ele não acerta em pontos vitais; mira somente aonde causa dor.
— E aí, o que acha? Está gostando? — Vez ou outra, ele se dirigia a mim enquanto continuava a sessão de tortura.
Sangue e pedaços dela por toda parte. Não havia mais sinal de vida. Meu desespero, meus gritos silenciaram. Só me restava esperar a minha hora. Já não ligava mais.
— Por quê está fazendo isso comigo?
— Com você? Tá vendo o seu egoísmo como é que é? Eu fiz isso com eles... Entretanto, de certa forma, você tem razão. Quero que sinta o que eu senti todo esse tempo. Observe. — Apontou para algo coberto por uma lona azul. — Surpresa!! — Disse ao mostrar o que estava oculto.
— Pai! — Exclamei, atônito.
Sentado numa cadeira de ferro igual a minha, desacordado. Desejei que já estivesse morto para que não sofresse como minha mulher e meu filho. E também para que eu não o visse sofrendo.
O homem despejou o que havia sobrado da gasolina no meu pai, o que o fez acordar aos poucos.
— Não vou deixá-lo preso. — Disse em posse de uma serra.
Começou a serrar a mão do meu velho. Sempre perguntando a mim se eu estava gostando. "Maldito doente!" Meu pai gemia, mas estava paralisado.
— Isso não vai ter muita graça. Vou terminar rápido. Droguei ele demais.
O verme insolente então tacou fogo. Em poucos minutos, meu progenitor virou uma tocha queimando. Ainda pude ver seu olhar mirando o meu, assustado, confuso e agonizante.
— Agora, o grã finale! — Disse, aproximando-se com uma seringa. Espetou-me. — Até mais.
Despertei novamente, estava no chão. Devagar, levantei. Os restos de meu pai e minha mulher estavam no mesmo lugar. Havia uma fogueira. O atormentado estava de pé, nú. Estava me observando mantendo seu sorriso diabólico.
— Fico triste por não lembrar quem sou. Pois bem, vou me apresentar. Eu sou o cara que trabalhava na sua empreiteira, o cara que veio de longe para tentar uma carreira... deve ter bastante gente assim na sua empresa, não?
De fato, muito vago. Pessoas vêm de tudo que é canto para tentar a vida na capital e acabam trabalhando em empreiteiras como a minha.
— Porém, eu sou diferente. Eu morava com a minha esposa perto da obra que estava trabalhando. Você não me dava sossego. Eu lembro bem que você cobiçava minha mulher quando ela aparecia para me entregar marmita e eu engolia a seco para manter o emprego. Um dia qualquer, sem explicação, você mandou me despedir. Eu fui perguntar o porquê e você disse que eu era inexperiente, que não sabia usar as ferramentas. Tu disse que eu era preguiçoso, que demorava para realizar as tarefas e fazia tudo errado!
— Olha, cara, eu não faço as contratações nem as demissões. Sou somente um mestre de obras... — Tentei dialogar.
— Cala a boca — ele me cortou. — Ainda não acabei! Sei que em casa, sem emprego, as coisas começaram a piorar. Minha mulher deixou de me amar. Eventualmente, ela me deixou. Um tempo depois, descobri que ela começou a se envolver com outro. Enfim, esse outro é você.
— Olhe bem, como assim?! Não... — Realmente, lembrei. Mas não foi como ele diz, nem lembrava que ela era casada. Até terminei meu casamento anterior para ficar com ela. — As coisas acontecem... Digo, todos nós passamos por coisas na vida e temos que seguir em frente. Acho que...
— Você não tem o direito de achar nada. Apenas ouça. Você me trouxe muita dor. Agora é sua vez de sofrer. Viu? Eu fiz tudo certinho, um verdadeiro profissional. Você tirou a minha chance de ser feliz. Já era! Estou decidido, sua dor vai ser pior que a minha. Destruí todas às possibilidades de saída, todas as ferramentas foram reduzidas a pó também.
— O que você quer de mim?
— Vingança. O que é justo a mim. Eu te disse que tu seria o último a morrer, cumprirei minha palavra.
Ele pegou um revolver e encostou à têmpora.
— Vejo você no inferno! — Foram suas últimas palavras.
Fiquei só, numa sala com diversos cadáveres, sem nem ter como tentar um suicídio depois de assistir todos que amo sucumbir. Minha maior punição.
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deuscaos-blog · 6 years
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Guerra Fria na Fogueira
Vejo os inimigos se vangloriando quando me feri no espinho Não se iluda, estou na metade do caminho Plateia indo ao delírio enquanto beijo a lona Decepcionados ficarão quando minha vitória vier à tona
Nem vendido Nem vendado Rumando em um sentido Não sou de ficar sentado
Revelando o velado Fervendo o gelado Marchando forte, embasado no marxismo Catastrófico social, eu sou cataclismo
Cada ciclo tem seu fim e esse é o princípio Mas legado não se apaga, veja o povo egípcio Construção histórica, sejamos pirâmide Viagem cultural e não bad trip de MD
Vejo agitação e trago meus males Agora a onda é movimentar os mares Peço que tu nunca se cales Eles têm posses, faremos todas irem pelos ares Inquietos para explodir hectares
Não é questão de frustação pelo pouco que tenho É insurreição por ser de onde venho O que falta de oportunidade, compenso no empenho Isso aqui não é desenho Escrevo minha jornada com o meu desempenho
Sem penhor e sem senhor Sem prego e sem emprego Com suor e sem louvor Trilho minha estrada, observem onde chego
Milhas e milhas seguindo sem ter um milhão Léguas e léguas de distância, passei todos à milhão Cada passo na caminhada, jamais será em vão Reciclo as energias negativas que me enviam Estou no céu, mais alto do que um avião
Avisam que me querem mal Há riso e aviso que estou bem Acham que são lobos, pensam que são maus Sou caçador do topo da cadeia alimentar fazendo mais um refém
Fala o que convém Me trata com desdém Não durma no barulho, você vai cair também Adversários pro além e eu indo além Faço por pai e filho, para os outros digo amém
Amem seus inimigos foi o ensinamento Estou distribuindo amor e também sofrimento Sou frio mesmo, codinome hipotermia Genuíno nato, ódio à hipocrisia
Explico por que estão em perigo Pior tática na guerra é desmerecer o inimigo Hitler e Napoleão desprezando o frio da Rússia Muita arrogância pra pouca astúcia
Vou nadar e não vou morrer na beira da praia Phelps tubarão focado, não há nada que me distraia Cortina de fumaça não desvia minha atenção De olho no futuro, visando evolução
Batizado em águas amaldiçoadas com valor moral indigno Trevas tornaram-se meu signo Com ascendência no maligno Ligue no 192 e chama a ambulância Alvejaram o amanhã com garbo e elegância
Não é Um Tira no Jardim de Infância São tiros no jardim de infância Ansiavam por mudanças mas a realidade fez vomitar a ânsia Revelaram que levaram sonhos pois nunca tivemos relevância
Nem o ar que circula por nossos pulmões É tão essencial quanto a essência dos nossos corações A fome pela reviravolta é o alimento da revolta Agarramos a chance de vencer e ninguém mais solta
Proletariado protesta e toma um basta Exigências não são permitidas pra nossa casta Direitos são como a direita, apenas para um lado Dever para o pobre é apenas uma flexão de endividado
Pobre nasce com aspiração à assassino Burguês nasce com aspiração à assassino Pobre quer matar fome do estômago roncando Burguês mata pobre reivindicando
- Caos
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NAÇÃO ZUMBI ENCERRA TURNÊ DE ‘AFROCIBERDELIA’ NO CIRCO VOADOR
http://www.piscitellientretenimentos.com/nacao-zumbi-encerra-turne-de-afrociberdelia-no-circo-voador/
NAÇÃO ZUMBI ENCERRA TURNÊ DE ‘AFROCIBERDELIA’ NO CIRCO VOADOR
LIRA completa a noite com o show ‘O Labirinto e o Desmantelo’
O primeiro show foi tão épico que eles não pensaram duas vezes onde encerrariam a turnê. Dia 05/05, a Nação Zumbi sobe ao palco do Circo para tocar na íntegra o clássico ‘Afrociberdelia’. E não é só isso, pra completar essa autêntica noite pernambucana, LIRA apresenta pela primeira vez na lona o show ‘O Labirinto e o Desmantelo’. Imperdível!
Cultuado por 10 entre 10 admiradores da música pop brazuca, o disco ‘Afrociberdelia’ é um acontecimento. Presença certa em listas de melhores álbuns tanto por aqui quanto na gringa, ele enfilera clássicos do início ao fim. Se no fone de ouvido, músicas como ‘Maracatu Atômico’, ‘Manguetown’ e ‘Macô’ já causam aquela euforia, imagina ao vivo no Circo. Isso sem falar em ‘Samba do Lado’, ‘O Encontro de Isaca Asimov com Santos Dumont no Céu’ e ‘Criança de Domingo do Felinni’, que raramente são tocadas nos shows e, mesmo assim, cantadas a plenos pulmões pelo público. Se você não conseguiu ver essa maravilhosidade ano passado, não seja louco de perder dessa vez. Até porque surpresas podem pintar por aí.
E se um representante de Recife já é massa, imagina dois em uma única noite? Pela primeira vez no palco da lona – ele só tinha se apresentado por aqui com a sua antiga banda Cordel do Fogo Encantado –, LIRA apresenta o show do seu álbum ‘O Labirinto e o Desmantelo’. Segundo trabalho da sua carreira solo e produzido por Pupillo da Nação, o disco traz um LIRA mais pop do que no primeiro disco, mas com as experimentações e letras  que misturam literatura de cordel e poesia típicas do artista. A gente já tava querendo um show do LIRA na lona  faz um tempão e conseguir trazê-lo justamente com a Nação não tem preço. Que noite, meus amigos!
Serviço:
NAÇÃO ZUMBI – Encerramento da turnê ‘Afrociberdelia’
E mais: LIRA
Data: Sexta, dia 05 de maio de 2017
Abertura dos portões: 22h
1º LOTE: Sujeito à alteração sem aviso prévio
R$ 50,00 (meia-entrada para estudantes, menores de 21 anos e maiores de 60 anos)
R$ 50,00 (ingresso solidário válido com 1 kg de alimento)
R$ 50,00 (cliente Odeon que apresentar ingresso de algum filme do cinema ou cliente Sou + Rio)*
R$ 100,00 (inteira)
2º LOTE:
R$ 60,00 (meia-entrada para estudantes, menores de 21 anos e maiores de 60 anos)
R$ 60,00 (ingresso solidário válido com 1 kg de alimento)
R$ 60,00 (cliente Odeon que apresentar ingresso de algum filme do cinema ou cliente Sou + Rio)*
R$ 120,00 (inteira)
*O desconto é válido apenas para ingressos comprados na bilheteria do Circo. É necessário apresentar o ingresso Odeon/Voucher Sou +Rio no ato da compra.
Capacidade: 2.000 pessoas
Classificação: 18 anos
Bilheterias: terça à quinta: das 12h às 19h; sexta: das 12h às 24h (exceto feriados) e sábado a partir das 14h.
Web: www.ingressorapido.com.br
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