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#risco de leilões de concessão
rtrevisan · 1 year
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Por que o governo está aumentando garantias às PPP?
A recente notícia de ampliação de instrumentos de garantias do governo federal às parcerias público-privadas (PPP) demanda uma nota de rodapé explicativa que até o momento tem sido pouco encontrada: “Se os projetos de PPP vão tão bem e são tão atrativas como se diz, por que o Secretário do Tesouro Nacional fez esse movimento?” A pergunta não é minha, tentarei responder a pessoas que me indagaram…
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ambientalmercantil · 7 months
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capitalflutuante · 9 months
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A multinacional britânica do petróleo BP Energy foi a única empresa interessada em participar, nesta quarta-feira (13), do 2º Ciclo da Oferta Permanente – Partilha, promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Foram ofertados os blocos Cruzeiro do Sul, Esmeralda, Jade, Tupinambá (Bacia de Santos) e Turmalina (Bacia de Campos). Todos fazem parte do Polígono do Pré-Sal. A BP arrematou o Bloco Tupinambá com um lance de R$ 7,04 milhões, valor fixo determinado em edital. O investimento previsto é de R$ 360 milhões. O leilão foi no Windsor Barra Hotel, no Rio de Janeiro. O diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, atribuiu a baixa participação de empresas à nova forma de analisar as áreas de exploração remanescentes na camada pré-sal.  “Nós já sabemos que hoje não guarda todo aquele encanto inicial de que bastava perfurar que eram encontradas reservas extremamente vantajosas. Hoje não se vê mais o Polígono no Pré-Sal como sendo assim”, explicou. Por se tratar de uma área do pré-sal, o contrato da petroleira com o governo será na modalidade de partilha. Isso significa que a produção de óleo excedente (saldo após pagamento dos custos) é dividida entre a empresa e a União. A BP Energy ofereceu 6,5% de excedente de óleo para a União, o que representa um ágio de 33,20% em cima do mínimo exigido. Regimes de concessão A realização do 2º Ciclo da Oferta Permanente – Partilha com apenas uma empresa interessada contrasta com o 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão, realizado pela ANP também nesta quarta-feira. Na disputa por contratos de concessão - quando as empresas assumem o risco de encontrar ou não petróleo e remuneram o governo por meio de pagamento de royalties – a ANP arrecadou R$ 421,7 milhões no leilão de 33 setores com blocos exploratórios, nas bacias sedimentares de Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Pelotas, Potiguar, Recôncavo, Santos, Sergipe-Alagoas e Tucano. Ao todo, no modelo de concessão, foram arrematados 192 blocos, que correspondem a uma área de 47,1 mil quilômetros quadrados (km²) – aproximadamente o tamanho do Espírito Santo. A Petrobras foi uma das maiores vencedoras da disputa, abrindo nova fronteira de exploração: a estatal arrematou 29 blocos na Bacia de Pelotas. Oferta permanente Os leilões de setores com blocos exploratórios de petróleo realizados nesta quarta-feira pela ANP fazem parte da oferta permanente, principal modalidade de licitação de blocos de exploração de petróleo e gás natural. Nesse formato, existe uma oferta contínua de áreas exploratórias. Assim, as empresas não precisam esperar uma rodada de licitações tradicional, que é feita de acordo com calendário de interesse do governo. Além disso, as companhias contam com o tempo que julgarem necessário para estudar os dados técnicos dessas áreas antes de fazer uma oferta, sem o prazo limitado do edital de uma rodada. Esse modelo é considerado mais atrativo, em especial, para pequenas e médias empresas. Desde que a exploração de petróleo no Brasil deixou de ser um monopólio da Petrobras, no fim da década de 1990, o Brasil realizou 33 rodadas de licitações de campos de exploração. De 1999 até o início dos leilões desta quarta-feira, o governo federal tinha arrecadado R$ 148 bilhões em bônus de assinatura pagos pelas empresas vencedoras das licitações. Nesse período, o Brasil saltou do 18º para o nono lugar no ranking dos países produtores de petróleo e condensado (tipo muito leve de óleo). A produção cresceu de 970 mil barris por dia para 3,5 milhões por dia.  Com informações da Agência Brasil
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petrosolgas · 2 years
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Empresas encaminham mais de 60 projetos para geração de energia eólica offshore no Brasil
No início de dezembro, chegava a 70 o número de projetos protocolados no Ibama para licenciamento ambiental, ao todo, esses projetos têm potencial para gerar 176,6 gigawatts (GW). Contudo, a lentidão na regulamentação da atividade já impulsionou os primeiros leilões para a concessão de uma área no mar com foco em energia eólica até 2024.
Segundo especialistas, a busca para desenvolver a atividade no Brasil deve continuar devido à pressão da transição energética e às condições naturais do litoral, dependendo da escala do investimento necessário, algumas empresas do setor de energia, as chamadas majors, começam a se alinhar a parcerias.
Usina na Bacia de Campos (RJ) em estudo
A Petrobras e a Equinor assinaram um acordo para estudo de viabilidade de uma usina offshore no litoral do Rio de Janeiro, na Bacia de Campos. Também já foi firmado um acordo de cooperação técnica entre a Shell e a Eletrobras para possível investimento conjunto e operação dessas usinas no futuro.
“Dá para imaginar que as parcerias sejam uma tendência do setor”, diz a gerente de assuntos regulatórios da Shell Brasil, Monique Gonçalves. “Ainda há muitos riscos envolvidos, tecnológicos, de medição (potencial eólico) e financeiros”, acrescenta.
Empresas encaminham projetos de geração de energia eólica
As áreas destinadas à instalação das usinas em alto mar abrangem praticamente todo o litoral brasileiro. A Shell já tem seis projetos protocolados no Ibama, enquanto a Equinor, que está em negociações com a Petrobras, tem outros seis projetos comunicados ao Ibama em seu nome. Os projetos de parques eólicos offshore devem atingir uma capacidade instalada de pelo menos 1 GW, dizem os executivos.
Idealmente, eles devem ter entre 2 GW e 3 GW, dependendo da lucratividade, além da complexidade da operação e da tecnologia envolvida, esse volume de energia encarece os projetos. A previsão é construir os primeiros parques eólicos offshore no Brasil somente no final da década ou após 2030, dizem especialistas.
Construção de novas usinas
A expectativa de investimentos para a construção das usinas está na casa dos bilhões. Um executivo do setor, que prefere não ser identificado, estimou que cada gigawatt de capacidade instalada pode custar até R$ 16 bilhões. Em agosto de 2022, a gerente de tecnologia renovável da Shell, Camila Brandão, fez uma estimativa bem mais conservadora: entre R$ 5 bilhões e R$ 7 bilhões.
Os materiais a serem aplicados na costa brasileira podem ter características, como densidade, diferentes dos utilizados no Mar do Norte, essa especificidade, aliada à infraestrutura offshore já implantada pelas grandes petrolíferas no Brasil, pode reduzir significativamente os custos, segundo o estudo publicado na revista Energy and Resources.
Projetos de energia eólica na região nordeste
Metade dos projetos estão concentrados no Nordeste, a infraestrutura do porto do Pecém (CE) e a presença de grandes consumidores de energia atraem empresas, o mesmo acontece com o Porto do Açu (RJ), que torna RJ e Espírito Santo pontos atrativos para o setor.
Os 70 projetos protocolados no Ibama para licenciamento ambiental somam uma capacidade de geração de 176,6 GW, em 2023, a listagem deve ser reforçada pela entrada mais decisiva da Petrobras nessa fonte, conforme indicam os membros do governo de transição.
De setembro a dezembro, quatro novos projetos entraram no sistema do Ibama, uma da Cemig Geração e Transmissão, com capacidade estimada de 1,5 GW, e outra da Energia Itapipoca, com 720 MW, ambas previstas para o litoral cearense.
Petrobras deve acelerar aportes na área
A Petrobras acumulou pesquisas e desenvolvimento relacionados à energia eólica offshore nos últimos anos, principalmente no mapeamento de áreas, a última gestão do Brasil reduziu o ritmo de desenvolvimento dessa frente de negócios para focar na exploração e produção de petróleo, o que deve mudar no novo governo do presidente Lula (PT).
No plano estratégico até 2027, a eólica offshore aparece como uma opção para diversificação rentável do portfólio, mas apenas para estudos posteriores, sob a diretriz de reforçar a atuação em renováveis, a estatal deve acelerar os investimentos nessa área, acirrando ainda mais a competição em um mercado ainda incipiente no país.
Nova tecnologia Petrobras
A Petrobras desenvolveu uma tecnologia para medição de ventos no mar chamada Bravo, Bóia Remota de Avaliação Eólica Offshore, que foi desenvolvida em parceria com os institutos de inovação Senai do Rio Grande do Norte e de Santa Catarina, a tecnologia entrou em fase de testes no final de dezembro.
A Bravo é uma alternativa às torres de medição fixas, cuja instalação é cara, até então, essas tecnologias não existiam no Brasil e precisavam ser contratadas no exterior. Segundo a Petrobras, a futura entrada da Bravo no mercado deve reduzir em cerca de 40% os custos de aluguel de equipamentos.
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lovacedon · 4 years
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Editais de BR-153 e BR-163 devem sair em dezembro; da BR-381/262, início de 2021
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Estimativa é de R$ 21 bi de investimento só nessas três rodovias, apontou secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério de Infraestrutura O governo federal prevê lançar em dezembro dois editais de concessões rodoviárias: da BR-153, entre Goiás e Tocantins, e da BR-163, entre Mato Grosso e Pará. No início de 2021, a projeção é lançar o edital da BR-381/262, entre Minas Gerais e Espírito Santo. “É um pipeline extenso, profundo. Estamos falando de R$ 21 bilhões de Capex [investimento] só nessas três rodovias”, disse Natália Marcassa, secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério de Infraestrutura, em evento da Fitch Ratings. “Na sequência, começaremos com [a licitação da] Dutra, que está em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU)”, afirmou. Além disso, há previsão de abrir novas audiências públicas nos próximos meses. A previsão é, até o fim de novembro, lançar as audiências da Nova Rio Teresópolis. Em dezembro, deverá ser lançada a audiência pública de 4.000 quilômetros de rodovias no Paraná. “Estruturamos esses projetos e vamos discutir”, disse Marcassa. Em paralelo, o ministério também está estruturando, junto ao BNDES, concessões de mais 6.000 km de rodovias. Valter Campanato/Agência Brasil Além do desafio de fazer a estruturação de todos esses projetos, a equipe também tem a preocupação de não sobrecarregar o mercado com leilões e garantir que haverá interesse em todas as concessões. “Nosso primeiro desafio é estruturar bem projetos. Nosso segundo desafio para rodovias é conseguir encaixar esses projetos no apetite do mercado, porque vão ser mais ou menos R$ 100 bilhões até 2022 só de rodovias. Então é muito profundo. A gente vê profundidade dos fundos de investimento, do mercado de capitais, apetite de bancos de fomento e comerciais. Mas a gente vai ter que casar tudo isso, ter uma boa estrutura de distribuição de investimentos para que sejam financiáveis e conseguir ter players para toda a carteira”, disse Marcassa. Efeitos da pandemia O Ministério de Infraestrutura não prevê um impacto de longo prazo no setor rodoviário provocado pela atual pandemia, segundo a secretária. “No setor aéreo, prevemos uma alteração estrutural, principalmente na viagem corporativa, que não é o que projetamos para o segmento rodoviário”, disse. A percepção é que o setor de rodovias tem uma maior estabilidade, por conta do agronegócio. “As projeções são muito ancoradas na receita de carga, que tem resiliência”, afirma. No caso de rodovias em que hoje não há cobrança de pedágio e que há um tráfego relevante de veículos leves (mais afetado pela pandemia), a equipe criou um mecanismo de compartilhamento de riscos com o setor privado nos cinco primeiros anos de contrato, como uma forma de dar maior segurança aos investidores para entrar nos próximos projetos. “Não estamos visualizando afastamento de investidores”, avalia Marcassa. Ela destaca também que, no caso de novas concessões, a cobrança de pedágio não é feita imediatamente. Como a cobrança nessas vias deverá começar a ser feita a partir de meados de 2022, a expectativa é que até lá o risco [relativo à pandemia] seja menor. Rodovias do Litoral Paulista O governo paulista e a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) planejam publicar o edital do Lote Rodovias do Litoral Paulista até janeiro de 2021, afirmou Renata Dantas, diretora de assuntos institucionais do órgão regulador, no mesmo evento. “Depois dessa concessão, os projetos do que seria a quinta rodada compreenderiam concessões que vencerão no Noroeste Paulista - claro, se houver renovação não entrariam”, disse ela. Nesse pacote estariam contempladas concessões como Triângulo do Sol, Renovias, Tebe, entre outras. “Vamos começar a estudar o que há de necessidade de investimento naquela região para os lotes. Mesmo que seja o caso de uma renovação [das concessões existentes], será aproveitada para uma renegociação de contrato”, afirmou. Editais de BR-153 e BR-163 devem sair em dezembro; da BR-381/262, início de 2021
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inovaniteroi · 5 years
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Leilão do pré-sal pode arrecadar R$ 106,5 bilhões nesta quarta
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Foram habilitadas a participar 14 empresas privadas e estatais, incluindo a Petrobras. Foto: Petrobras
Considerado o maior leilão do setor de petróleo e gás da história, a Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa será realizada nesta quarta-feira (6) no Rio de Janeiro, a partir das 10h, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A expectativa do governo federal e da agência reguladora é que o leilão possa arrecadar até R$ 106,56 bilhões em bônus de assinatura, que serão repartidos entre a Petrobras, a União, estados e municípios. 
Foram habilitadas a participar 14 empresas privadas e estatais, incluindo a Petrobras, que devem formar consórcios e apresentar propostas para produzir petróleo e gás a partir de reservas excedentes de quatro blocos do pré-sal, que já estavam cedidos à Petrobras na Bacia de Santos, por meio do Contrato de Cessão Onerosa.
O bônus de assinatura é o valor pago pelas empresas à União para firmar os contratos. No caso dos leilões do pré-sal, o valor a ser pago é fixo, já que os contratos seguem as regras do Regime de Partilha. Nesses leilões, o critério de avaliação das propostas é o excedente em óleo, também chamado de óleo-lucro. Isso significa que as empresas se comprometem a dividir com o Estado brasileiro uma parte do que for extraído dos blocos, e esse percentual é calculado apenas depois de serem descontados os custos de operação e royalties. A proposta vencedora será aquela em que a União terá a maior participação. 
No leilão desta quarta, as empresas devem oferecer à União fatias iguais ou superiores aos seguintes percentuais mínimos de óleo-lucro: 26,23% no bloco de Atapu, 23,24% no de Búzios, 18,15% no de Itapu e 27,88% no de Sépia.
Se as quatro áreas oferecidas forem arrematadas, a rodada terá uma arrecadação de bônus de assinatura mais que 11 vezes maior que os R$ 8,9 bilhões obtidos na 16ª Rodada de Concessão, realizada no mês passado. A ANP também compara que o valor supera os R$ 60 bilhões arrecadados com o bônus de assinatura de todos os leilões já feitos desde a fundação da agência reguladora.
Os quatro blocos disponíveis no leilão são Atapu, Búzios, ltapu e Sépia, que estão no polígono do pré-sal, na Bacia de Santos, em uma área que faz parte do litoral do Rio de Janeiro. Essas áreas foram cedidas à Petrobras em 2010, por meio do Contrato de Cessão Onerosa, assinado com a União. Para ter o direito de extrair até 5 bilhões de barris de óleo equivalente nessas reservas por 40 anos, a Petrobras pagou R$ 74,8 bilhões ao governo, porém foram descobertas reservas ainda maiores nas áreas. Por causa disso, o leilão é chamado de Rodada de Licitações dos Excedentes da Cessão Onerosa – o que será leiloado é o direito de extrair as quantidades que excedem esse limite de 5 bilhões reservado para a Petrobras.
Preferência
Os investimentos feitos nas áreas da cessão onerosa desde 2010 permitiram estimar que as reservas ali presentes podem exceder em até três vezes esses 5 bilhões de barris previstos inicialmente, chegando a 15 bilhões de barris de óleo equivalente. A definição do que fazer com essa reserva excedente dependia da discussão de um aditivo de contrato à Petrobras, já que a estatal pediu um ajuste em 2013 devido à desvalorização do preço do barril de petróleo, parâmetro que foi utilizado para calcular os mais de R$ 70 bilhões pagos pela cessão onerosa em 2010. Além disso, também estava em discussão o ressarcimento à Petrobras de parte dos gastos com pesquisa e desenvolvimento na área, já que esses investimentos beneficiarão os futuros licitantes.
Após anos de negociação, o impasse foi resolvido com um acordo assinado em abril deste ano. Foi definido que a Petrobras receberia US$ 9,058 bilhões, o que abriu caminho para a realização do leilão, no qual a estatal também garantiu o direito de participar. A empresa manifestou preferência por duas áreas, Itapu e Búzios, que têm a maior reserva de petróleo já encontrada no Brasil, e, por isso, prevê um bônus de assinatura de R$ 68,194 bilhões. Para isso, a Petrobras já informou que pretende usar os US$ 9 bilhões recebidos (cerca de R$ 34 bilhões) no próprio leilão.  
A legislação brasileira prevê que quando são leiloados blocos do pré-sal, a Petrobras tem o direito de exercer preferência. Quando se manifesta nesse sentido, a estatal brasileira deve ser incluída no consórcio vencedor, com participação mínima de 30%.
Na prática, a manifestação da Petrobras significa que já há interessados por dois blocos. Com isso, a arrecadação em bônus de assinatura chegaria perto dos R$ 70 bilhões, já que o bloco de Itapu prevê bônus mínimo de R$ 1,766 bilhão. O valor total de bônus de assinatura do leilão atinge R$ 106,56 bilhões com os blocos de Sépia (R$ 22,859 bilhões) e Atapu (R$ 13,742 bilhões).
Além de prever grandes reservas, os contratos do leilão da cessão onerosa têm valores altos porque envolvem menos riscos. Os contratos convencionais preveem inclusive a possibilidade de não encontrar reservas, que, nesse caso, já estão confirmadas.
Gigantes do setor
Montantes tão elevados de reservas e investimentos atraíram algumas das maiores empresas petrolíferas do mundo para o leilão, que teve 14 companhias habilitadas a participar. Integram a lista empresas privadas e estatais: a BP Energy do Brasil Ltda. (Reino Unido), a Chevron Brasil Óleo e Gás Ltda. (Estados Unidos), a CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda. (China), a CNOOC Petroleum Brasil Ltda. (China), Ecopetrol Óleo e Gás do Brasil Ltda. (Colômbia), a Equinor Brasil Energia Ltda. (Noruega), a ExxonMobil Exploração Brasil Ltda (Estados Unidos), Petrogal Brasil S.A (Portugal), a Petrobras (Brasil), a Petronas Petróleo Brasil Ltda. (Malásia), a QPI Brasil Petróleo Ltda. (Catar), a Shell Brasil Petróleo Ltda. (Países Baixos e Reino Unido), a Total E&P do Brasil Ltda. (França) e a Wintershall DEA do Brasil Exploração e Produção Ltda (Alemanha). Apesar de habilitadas, as empresas podem decidir não apresentar propostas durante o leilão.
O prazo para o pagamento do bônus de assinatura vai depender de quanto os lances vencedores vão superar o percentual mínimo de óleo-lucro definido para o leilão. Essa diferença é chamada ágio e, se for menor que 5%, o pagamento deve ser feito até 27 de dezembro de 2019.
Caso o ágio supere 5%, os vencedores deverão pagar 75% do bônus até 27 de dezembro, no caso de Itapu e Búzios, e 50%, no caso de Sépia e Atapu. Se isso ocorrer, o restante do bônus deverá ser quitado até 26 de junho de 2020.
A divisão desse dinheiro entre as unidades da Federação e municípios foi definida em discussão no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. Dos R$ 106,56 bilhões, R$ 34,6 bilhões ficarão com a Petrobras em razão do aditivo pactuado com a União. Do restante, 67% serão da União, 15% ficarão com estados, 15% com os municípios e 3% com o Rio de Janeiro, estado produtor.
A ANP prevê que quando todas as unidades de produção estiverem instaladas nas áreas licitadas, a arrecadação anual deverá ser de pelo menos R$ 43,4 bilhões e poderá atingir R$ 79,2 bilhões.
6ª Rodada de Partilha
Nesta quinta-feira (7), a ANP realizará mais um leilão para permitir a exploração e produção de petróleo e gás na camada pré-sal. Será a a 6ª Rodada de Licitações de Partilha de Produção, que oferecerá os blocos de  Aram, Bumerangue, Cruzeiro do Sul e Sudoeste de Sagitário, na Bacia de Santos. Também será leiloado o bloco Norte de Brava, o único da lista que fica no pré-sal da Bacia de Campos.
O bônus de assinatura total do leilão será de R$ 7,850 bilhões e, assim como no certame de hoje, as empresas inscritas vão disputar por meio de lances com percentuais de excedente de óleo a serem partilhados com a União. 
Ao todo, 17 companhias foram habilitadas para participar do leilão, incluindo empresas estatais e privadas estrangeiras e as brasileiras Petrobras e Enauta Energia.
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rtrevisan · 2 years
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Precificação de risco e leilões de concessões públicas
Precificação de risco e leilões de concessões públicas
Os contratos administrativos de forma geral já incluem a previsão legal de manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro estabelecido no momento em que foram firmados. Os contratos de concessão administrativa (sejam concessões comuns ou PPP) exacerbam tal necessidade em função de sua natural incompletude para o longo prazo. Contratos de PPP (Lei 11.079/2004) podem chegar a 35 anos, e as…
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Cinco desafios de Bolsonaro na economia
 O presidente Jair Bolsonaro tomou posse nesta terça-feira (01/01) com a promessa de recolocar nos trilhos um país com mais de 12 milhões de desempregados e com contas públicas desequilibradas após dois anos de recessão e dois de estagnação econômica.
Bolsonaro e sua equipe econômica assumem seus postos já com uma bomba-relógio nas mãos: a tarefa de aprovar a reforma da Previdência, que é considerada pelos economistas como um dos principais desafios para acertar as contas do país.
"Geralmente as pessoas estão mais otimistas na virada de ano. Porém, existe um período de validade de no máximo seis meses para o novo governo entrar e viabilizar as medidas de acerto das contas públicas", opina a economista Virene Matesco, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
 Aprovar reformas
A reforma da Previdência, uma das principais prioridades do governo Bolsonaro, deverá ser enviada ao Congresso após o início das atividades parlamentares, em fevereiro. Dependendo da proposta encaminhada pelo governo – e dos benefícios da população a serem cortados ou diminuídos –, a aprovação poderá sofrer resistência por parte da população e dos parlamentares. São necessários ao menos 308 votos – do total de 513 – para que a reforma seja aprovada na Câmara dos Deputados.
"O primeiro grande desafio do governo Bolsonaro será convencer o Congresso da necessidade urgente de realizar as reformas. E ele enfrentará uma Câmara que está fragmentada em 30 partidos políticos – um recorde desde a redemocratização”, afirma Matesco. "Sem as reformas, o Brasil não conseguirá resolver a crise fiscal, que é uma grande barreira para se conseguir resolver os nós mais importantes da economia brasileira."
 Reduzir a dívida pública
A crise fiscal no país é considerada por vários economistas como um dos maiores problemas a serem resolvidos pela gestão Bolsonaro. Segundo dados do Banco Central, a dívida bruta do país alcançou 77,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em novembro, frente a 77% em outubro. E, sem a aprovação das reformas, como a da Previdência, estima-se que a dívida possa ultrapassar 90% do PIB a curto prazo.
Agências de classificação de risco como Moody's, Standard&Poor´s e Fitch observam também a dívida bruta para recomendar quais países devem ser alvos de investimentos. Uma rota crescente de aumento da dívida, somada à falta de reformas, pode fazer com que o Brasil receba uma nota pior dessas agências e os investidores retirem dinheiro do país.
"Um pais emergente como o Brasil ter uma dívida pública que alcança 80% do PIB, somado a isso um déficit primário que deverá fechar 2018 em 120 bilhões de reais, é algo muito preocupante”, frisa Matesco. "A solução da crise fiscal passa pelas reformas, que vão sinalizar para os investidores que o Brasil está numa trajetória correta. O Brasil tem que desacelerar essa trajetória ascendente da dívida pública.”
 Investimentos estrangeiros
A incerteza política por causa das eleições brasileiras, somada à ausência de grandes leilões de concessões ou de privatizações, fizeram com que o investimento estrangeiro direto (IED) no país caísse 22% no primeiro semestre de 2018 (25,5 bilhões de dólares) em comparação com o mesmo período do ano anterior (32,4 bilhões de dólares), segundo dados da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad).
Boa parte do pacote de privatizações do governo Temer – como a rodada de concessão de 12 aeroportos, incluindo os de Recife, Maceió, Aracaju, Vitória e Cuiabá – não saiu do papel. Portanto, o governo Bolsonaro recebe de Temer mais de 80 projetos prontos ou em estudo para serem concluídos em 2019, representando mais de 150 bilhões de reais (38 bilhões de dólares) em investimentos por empresas nacionais e estrangeiras.
 Alavancar o crescimento
De acordo com o mais recente Boletim Focus – projeções econômicas feitas junto ao mercado pelo Banco Central – o Brasil deverá crescer 1,3% em 2018 e 2,55% em 2019. Para economistas, o crescimento em 2019 poderá chegar a mais de 3% principalmente se o governo federal conseguir aprovar as reformas, especialmente da Previdência.
Segundo a mídia brasileira, o governo Bolsonaro tentará em seus primeiros dias melhorar o ambiente de negócios e dar estímulos ao setor produtivo, como facilitar a abertura e fechamento de empresas e, ainda, revisar sistemas de comércio exterior para agilizar processos de importação e exportação. Para Matesco, Bolsonaro deveria fazer uma política comercial internacional não ideológica.
"Nós precisamos vender, e não importa para quem. Isso ajudará no crescimento econômico. Bolsonaro comprou uma briga desnecessária com os países árabes ao afirmar que transferirá a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém", diz Matesco. "A questão ideológica tem que ficar de lado. O país não pode perder nenhuma nação consumidora de seus produtos."
 Desemprego
O Brasil fechou o trimestre encerrado em novembro com 12,2 milhões de desempregados, ou seja, uma taxa de desemprego de 11,6%. O resultado representa uma baixa de 0,5 ponto percentual em comparação ao registrado no trimestre até agosto (12,1%). Apesar de a taxa registrar quedas desde 2017, o emprego informal – menos qualificado e com pior remuneração – está tendo uma reação maior à medida que as vagas com carteira de trabalho assinada estão sendo reduzidas.
De acordo com pesquisas, se o Brasil conseguir manter um crescimento econômico médio de 2,5% ao ano, ele demorará quase uma década para voltar ao desemprego registrado em 2014, antes da crise, que era de 6,8%. "E aí surgirá outro problema quando os empresários começarem a contratar: nestes cinco anos de desemprego muito alto, muitas pessoas não tiveram como investir em si mesmos e se qualificar. A contratação virá para quem conseguiu se qualificar”, opina Matesco.
 Fonte: Deutsche Welle
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pedroooliveira · 4 years
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INDÚSTRIA BRASILEIRA ESTÁ OTIMISTA COM EFEITOS DA LEI DO GÁS, QUE DEVE SER VOTADA HOJE
Por Davi de Souza ([email protected]) –
Olhos bem atentos para Brasília hoje (25). A promessa é que a Nova Lei do Gás (PL 6407/13) será incluída nesta terça na pauta de votações da Câmara dos Deputados. Por isso, o Petronotícias abre o noticiário ouvindo importantes entidades que vivem o dia a dia do setor de gás natural para saber quais são suas previsões caso o texto receba o sinal verde. Convidamos a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (ABESPetro), a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). De modo geral, todas essas instituições estão bem otimistas com a possível aprovação do PL pela Câmara (e posteriormente pelo Senado). As entidades apontam para efeitos positivos como expansão dos parques industriais, aumento do consumo de GNV, novos investimentos, maior competição, abertura do mercado e aumento da produção de fertilizantes. A única associação que faz ressalvas é a Abegás, que acha que o PL tem pontos positivos, mas que precisa de aprimoramentos. Para todos os entrevistados, fizemos a mesma pergunta: O que espera de resultados práticos para o mercado brasileiro de gás natural caso a lei seja aprovada?
Vamos começar começar conhecendo as considerações de Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan:
Não existe mágica. Os benefícios com o novo marco do mercado de gás natural não acontecerão de forma imediata ou automática. O que se espera no curtíssimo prazo é o início do desenvolvimento de oportunidades, muitas já mapeadas, a partir de estímulos na direção da competição e não da reserva de mercado. É o caso dos potenciais investimentos em expansão dos parques industriais, aumento do consumo de GNV [gás natural veicular] e finalização dos projetos de infraestrutura essenciais e de termoelétricas, já em andamento.
E é somente a partir disso que poderemos no médio e no longo prazo colher benefícios ainda maiores, com a concretização e entrega de projetos ao longo de todo o mercado de gás. Na prática, estamos falando de investimentos que, concretizados, irão criar empregos e renda direta e indireta, propiciando a injeção de recursos no país e ampliando as oportunidades de novos investimentos ao longo do encadeamento produtivo.
Para cada bilhão investido em unidades de consumo, por exemplo, são mais de 13 mil empregos diretos e indiretos demandados na fase de construção, e mais outros 10 mil na sustentação do projeto em sua operação. Ressalta-se ainda, como consequência, o suporte às contas públicas federais e estaduais com incremento da arrecadação governamental em geral. Ou seja, o cenário não é de um segmento ou de um agente em específico e, sim, da retomada e da sustentabilidade econômica do Brasil com o gás natural como um dos catalisadores desse desenvolvimento.
Agora é a vez de Adyr Tourinho, diretor-presidente da ABESPetro:
O esperado com essa nova lei é que seja criado um ambiente de mercado de competição que resultará em redução de preço a níveis praticados internacionalmente, possibilitando a adoção do gás pelo setor industrial com o aumento substancial do consumo. O efeito cascata gerará investimentos na infraestrutura necessária para o escoamento e a consequente viabilidade no desenvolvimento dos projetos gigantes no offshore brasileiro.
As questões relacionadas ao sistema de transporte do gás são decisivas para aumentar a competição e, consequentemente, reduzir o preço para o consumo industrial. Atualmente, a responsabilidade pela distribuição do gás é outorgada pela constituição a esfera estadual, que concede o serviço a uma única concessionária, gerando uma situação de monopólio na comercialização e construção de novas rotas do gás.  
Neste contexto, entendemos que o Projeto de Lei n.º 6.407/13 propõe regras claras para os elos da cadeia, sendo uma das mudanças propostas a separação do que é distribuição e venda da molécula do gás.
Além disso, está sendo proposta a mudança do modelo de concessão para autorização da distribuição, dando liberdade para o alto produtor e o alto consumidor construirem e investirem na expansão da malha de gasodutos. Outra mudança fundamental parte da proposta é a quebra do monopólio no transporte do gás, que atrairá novos agentes para o setor em um mercado aberto e com regras claras.
A ABESPetro acredita que essas mudanças serão extremamente positivas para toda a cadeia, gerando um efeito cascata de geração de valor. O aumento do consumo do gás irá propiciar investimentos na produção, comercialização e transporte do gás, geração de empregos e renda e aumento na arrecadação de impostos. O Brasil poderá  promover a retomada do crescimento industrial a partir de gás confiável e competitivo e energia elétrica confiável e competitiva.
Esse é um momento de inflexão para o setor pois, com as perspectivas de aumento de produção de gás oriunda das descobertas em campos offshore que estão por vir, os investimentos que se fazem necessários somente ocorrerão caso haja um mercado demandante por esse gás incremental . E isso somente ocorrerá se as condições de mercado tornarem o gás uma fonte de energia atrativa principalmente para o setor de energia elétrica e diferentes nichos do segmento industrial.
Vejamos agora a resposta de Augusto Salomon, presidente-executivo da Abegás:
O projeto de lei (PL) 6.407/2013 traz pontos positivos, mas entendemos que o texto ainda é tímido principalmente pelo momento atual de pandemia, em que gerar emprego e renda é a uma agenda fundamental para o País.
Somos favoráveis a aprimorar o texto do projeto de lei por uma razão simples: garantir que o novo marco regulatório realmente impulsione o setor e atraia investimentos para a construção de infraestrutura essencial, visando o desenvolvimento da indústria de gás natural, em benefício de todos os elos da cadeia e dos consumidores, com aumento da oferta e preço mais competitivo da molécula.
Para viabilizar a chegada do gás nacional ao mercado, que mensalmente vem sendo reinjetado em 53 milhões de metros cúbicos/dia, em média, é preciso estabelecer uma demanda firme, com termelétricas a gás inflexíveis. Elas funcionarão como âncoras para a construção e a interiorização de novos gasodutos. Será necessário promover leilões locacionais para a contratação de energia dessas térmicas e  desse modo estimular a interiorização do gás canalizado.
Sob o aspecto de competitividade, essa melhoria vai ajudar a garantir o aumento de produção nacional, o que será importante para que o País promova a concorrência de preço na comercialização entre o gás importado (GNL e Bolívia) e o do Pré-sal e de outros campos maduros.
A inserção de térmicas na base será imprescindível não só para uma política de universalização do gás natural canalizado, mas também contribuirá decisivamente para ampliar a segurança energética do País.
Outra melhoria importante no PL 6407/13 é reduzir o risco de um conflito de interpretação na classificação de gasodutos de transporte e de distribuição. A confusão poderá gerar insegurança jurídica, algo indesejável depois de cinco anos de judicialização no setor elétrico.
Esperamos que a Câmara dos Deputados (e, posteriormente, o Senado Federal) seja sensível a esses pontos de melhoria, de modo a propiciar uma Nova Lei do Gás que acerte no alvo e que contenha sinais econômicos capazes de estimular o desenvolvimento do setor e do País, levando o gás para todos.
O próximo entrevistado é Luiz Costamilan, Secretário Executivo de Gás Natural do IBP
[Com a aprovação da lei] estaremos criando os meios para a abertura do mercado de gás natural no país. O insumo passará a ter preços mais competitivos sem a figura de um único fornecedor. No Brasil, existem mais de 40 empresas ativas no segmento de exploração e produção de petróleo e gás. Muitas delas poderão ser produtoras de gás natural para suprir o mercado, aumentando a oferta e estimulando novos aportes no setor. O pré-sal também permitirá a ampliação da oferta, o que será uma alavanca fundamental para a reindustrialização do país e a diversificação da economia. 
Além disso, esperamos que, após aprovada, a Nova Lei do Gás fomente a competição saudável entre os estados, que estabelecerão suas políticas públicas de utilização do insumo. Esta ação atrairá investimentos, além de gerar emprego e renda. Paralelamente, preservará a hegemonia das unidades da Federação diante dos serviços locais de gás canalizado, visto que cada estado estabelecerá suas regras. 
Também devemos citar que o fator da sustentabilidade é fundamental nesta conjuntura. O gás natural é essencial na transição energética em curso em convergência com a descarbonização da economia. Ofertado em maior volume e a um custo competitivo, tem o potencial de trazer para o Brasil novas fábricas e projetos de geração de energia para uma matriz limpa e sustentável.
Chamamos também Ciro Marino, presidente-executivo da Abiquim, para falar dos impactos do projeto de lei no setor químico:
Nas plantas químicas, o gás natural é usado como fonte de energia e matéria-prima. Em alguns segmentos, a energia pode chegar a 20% do total dos custos de produção, enquanto que, como matéria-prima, pode representar de 70% a 90%. A aprovação do PL oferece segurança jurídica para o programa Novo Mercado do Gás, e promoverá o desenvolvimento de um mercado aberto e livre de gás na exploração, escoamento, processamento, transporte, estocagem, comercialização, além da desverticalização de seu transporte e, por consequência, transparência nos valores cobrados pela molécula e pelo transporte. São pleitos antigos do setor químico, responsável por 25% do consumo de gás natural destinado ao setor industrial, o que o torna o maior consumidor do insumo no segmento industrial.
Precisamos pensar o País de forma estratégica e dessa forma na biossegurança nacional. O Brasil importa 90% dos fertilizantes nitrogenados utilizados, e o gás natural representa mais de 70% dos custos de produção. Com um gás natural mais competitivo o Brasil se tonaria mais atrativo para receber investimentos e poderia aumentar a produção local de fertilizantes, o que elevaria a segurança para o agronegócio local. Também passa a ser possível reconstruir cadeias que foram perdidas, durante o processo de globalização ocorrido nas três últimas décadas, caso dos farmoquímicos e dos defensivos agrícolas. O Brasil ainda poderia retomar a produção de metanol, usado na produção do biodiesel que é misturado ao diesel mineral utilizado por veículos pesados. O País já foi autossuficiente na produção de metanol e atualmente importa um volume equivalente à fabricação de uma planta de escala mundial. Com essa produção nacional também poderemos ter uma logística mais barata, o que beneficiará todos os setores industriais.”
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INDÚSTRIA BRASILEIRA ESTÁ OTIMISTA COM EFEITOS DA LEI DO GÁS, QUE DEVE SER VOTADA HOJE publicado primeiro em http://petronoticias.com.br
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gkcontabilidade · 4 years
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Execução Fiscal: O que é, como acontece e como pagar?
Assim como os bancos e outras instituições financeiras, o governo também pode entrar com ações judiciais para não sofrer prejuízo pelo não pagamento de contas, chamado de execução fiscal.
A execução fiscal diz respeito a um processo judicial que é movido quando uma pessoa não arca com o compromisso de pagar a sua dívida com o governo. Isso significa que o órgão governamental poderá tomar os bens do devedor para compensar o prejuízo causado.
A lei nº 6.830/80 foi criada para garantir que haja uma padronização nas ações de execução de valores devidos ao Estado.
As regras servem para todos os setores do governo. Isso significa que ela é aplicada em caso do não pagamento de impostos, taxas governamentais, multas, rompimento de contratos, entre outros.
A lei determina os termos que deverão ser seguidos, principalmente no que diz respeito aos bens que podem ou não ser tomados do devedor. Nesse caso, a penhora, que é a tomada de bens a mando de um juiz, é aplicada.
Como acontece a execução fiscal
Para que uma dívida ativa seja cobrada, é preciso que a instituição governamental para a qual você está devendo gere um Título Executivo.
O documento serve para formalizar a existência do débito. No caso da execução fiscal, este registro é a certidão da dívida ativa. Por mais que esse processo não seja muito conhecido, é muito comum.
De acordo com os relatórios anuais emitidos pelo órgão Justiça em Números, criado pelo Conselho Nacional de Justiça, dos mais de 70 milhões de processos abertos no país, 39%, são de ações de execução fiscal.
A execução fiscal não é uma ação simples. Na maioria dos casos, ela é aplicada em 5 etapas: petição inicial, comunicação e penhora, recursos do executado, expropriação de bens e arrematação e concessão.
Veja do que se trata cada uma delas:
Petição inicial
O governo dá um prazo de 90 dias após a cobrança da dívida. Depois desse período, a execução fiscal será validada pela Certidão de Dívida Ativa. O juiz responsável pelo processo receberá esse documento e o valor da dívida será aquele que foi registrado na certidão.
Comunicação e penhora
O devedor receberá um documento informando que ele tem uma dívida ativa com o governo. Ele tem 05 dias para realizar o pagamento. Caso não o faça, seus bens poderão correr o risco de sofrer penhora.
Nesse caso, a ordem judicial de penhora poderá ser direcionada a tomada de dinheiro; título de dívida pública ou de crédito, com cotação na bolsa; pedras e metais preciosos; imóveis; navios e aeronaves; veículos; móveis e direitos e ações.
É importante saber que a penhora deverá seguir a ordem dos bens listados no parágrafo anterior. Se você tiver uma dívida ativa de IPTU, por exemplo, isso não significa que sua casa será tomada porque é preciso verificar se é possível tomar os bens que estão antes dos imóveis.
Recursos do executado
Nessa etapa, o devedor pode apresentar recurso em até 30 dias a partir do depósito da fiança, seguro garantia ou depois que receber a intimação de penhora. O recurso deve conter todos os documentos úteis para a alegação de defesa e suas respectivas provas.
Expropriação de bens
Caso não haja recurso ou se ele for negado, os bens do devedor poderão ser retirados. Como o processo já está em andamento, não é preciso que o juiz faça uma sentença para essa situação.
Arrematação e concessão
Nessa fase da execução fiscal, os bens tomados são colocados à venda, que é realizada por meio de leilões públicos. Como o governo precisa receber o valor referente à dívida ativa, essa é a forma mais viável.
Comunicado de execução fiscal
Se você não sabe o que foi que causou a dívida ativa, tente descobrir se foi devido ao não pagamento de IPTU ou IPVA, por exemplo.
O ideal é consultar um contador para que o profissional tire todas as suas dúvidas e orientar sobre quais passos deverão ser seguidos. Ele saberá analisar para ver a dívida não está sendo cobrada indevidamente.
Em alguns casos, um erro simples de digitação do nome do devedor pode gerar informações cruzadas no sistema e causar execução fiscal por engano. Mesmo que a execução esteja em seu nome, se ele for digitado errado, isso já é motivo para a eliminação do processo.
O mesmo vale para informações de valores incorretos e outros registros. Os erros não são comuns, justamente pela possibilidade de cancelamento, mas isso não significa que eles não podem surgir.
Outro ponto que você deve prestar atenção diz respeito ao tempo que a dívida ficou arquivada. Se ele for maior do que 5 anos, isso significa que a dívida está prescrita, ou seja, a execução fiscal não pode ser realizada.
Mas, se você realmente confirmou que a dívida é real, que os dados estão corretos e ela foi cobrada em menos de 5 anos, a melhor forma de resolver isso é pagando o que deve. Essa atitude valerá muito mais a pena e você não correrá o risco de perder os bens que conquistou, por menores que eles sejam.
Fonte: Portal Contábeis
GK Contabilidade SJC
São José dos Campos
São José dos Campos
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jeanbarretobr · 4 years
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Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta terça-feira
Os sinais de reabertura de alguns países e a expectativa com o surgimento de uma vacina para o novo coronavírus dão o tom positivo dos mercados nesta terça-feira. Os investidores repercutem o anúncio de que a americana Novavax deu início a estudos em humanos de uma vacina experimental contra a doença que já atingiu mais de 5,6 milhões de pessoas no mundo e causou 348 mil mortes.
No Brasil, a crise provocada pela pandemia começa a ficar ainda mais visível. A companhia aérea Latam pediu recuperação judicial nos EUA para lidar com a praticamente paralisação do setor. Argentina, Brasil e Paraguai não estão incluídos no processo de reorganização.
Os balanços das companhias brasileiras também mostram os efeitos econômicos da pandemia do coronavírus, mas revelam que as empresas mais adiantadas no processo de transformação digital conseguiram compensar parte das perdas causadas pelo isolamento social. No caso do Magazine Luiza, o comércio eletrônico atingiu 53,3% das vendas totais no primeiro trimestre do ano.
1. Bolsas mundiais
Os futuros de Nova York e as Bolsas europeias operam em alta com os investidores otimistas com a possibilidade de surgimento de uma vacina contra a Covid-19 e as medidas de relaxamento do isolamento social adotadas em diversos países.
Na segunda-feira à noite, a empresa americana de biotecnologia Novavax anunciou que iniciou o primeiro estudo em humanos de uma vacina experimental.
Os futuros do Dow Jones sobem 2,02% e os do S&P 500 registram variação positiva de 1,85%.
A continuidade desse movimento de valorização, no entanto, depende da redução das incertezas no curto prazo. “No próximo mês, conheceremos os resultados dos testes de estresse dos bancos; se os preços do petróleo cairão ou vão se sustentar; e se estaremos saindo da Covid ou entrando em uma segunda onda”, disse, à CNBC, Christopher Harvey, chefe de estratégia de ações da Wells Fargo.
O otimismo, no entanto, não retira do radar os investidores a situação de tensão entre Washington e Pequim, após a China propor uma nova lei de segurança nacional em Hong Kong.
O país asiático condenou os EUA por adicionar 33 entidades chinesas a uma lista negra de comércio, mas sem anunciar nenhuma medida de retaliação; enquanto isso, Pequim tentou tranquilizar Hong Kong ao indicar que seu judiciário permaneceria independente mesmo sob uma nova lei de segurança nacional.
Já na Europa, a atenção está na reabertura das economias da região e também na possibilidade de mais estímulos, o que também contribuiu para o maior apetite por risco.
Nos mercados asiáticos, os principais índices fecharam em terreno positivo. O Japão anunciou, na segunda-feira, a saída do estado de emergência devido ao novo coronavírus.
Veja o desempenho dos mercados, às 7h22 (horário de Brasília):
Nova York
*S&P 500 Futuro (EUA), +1,85%
*Nasdaq Futuro (EUA), +1,79%
*Dow Jones Futuro (EUA), +2,02%
Europa
*Dax (Alemanha), +0,66%
*FTSE 100 (Reino Unido), +1,45%
*CAC 40 (França), +1,38%
*FTSE MIB (Itália), +1,37%
Ásia
*Nikkei 225 (Japão), +2,55% (fechado)
*Hang Seng Index (Hong Kong), +1,88% (fechado)
*Shanghai SE (China), +1,01% (fechado)
*Petróleo WTI, +2,47%, a US$ 34,07 o barril
*Petróleo Brent, +1,55%, a US$ 36,08 o barril
**Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian fecharam em queda de 2,99%, cotados a 698.500 iuanes, equivalente hoje a US$ 97,96 (nas últimas 24 horas). USD/CNY = 7,1306 (-0,09%)
2. Vacina para a Covid-19
A americana Novavax informou, na noite de segunda-feira, o início dos estudos em humanos de sua vacina experimental contra a Covid-10. A previsão é que a primeira fase de testes fique pronta em julho.
Embora existam outras tentativas em curso, a notícia deu um tom mais positivo aos negócios, no momento em que o coronavírus já contagiou 5,6 milhões de pessoas e causou 348 mil óbitos.
No Brasil, já há mais de 376 mil casos da doença confirmados e 23.522 mortes.
3. Indicadores econômicos
O Banco Central vai divulgar, às 9h30 (horário de Brasília), os dados sobre o balanço da conta corrente do Brasil e do investimento estrangeiro direto.
Pouco antes, às 9h, será divulgado o IPCA-15 referente ao mês de maio. A inflação medida pelo IPCA-15 deve ter tido queda de 0,47% em maio na comparação mensal, segundo estimativa mediana em pesquisa Bloomberg, depois de ter ficado praticamente estável (-0,01%) na medição anterior. A estimativa anual é de alta de 2,07%, ante os 2,92% da medição anterior.
Já nos Estados Unidos está previsto para as 11h a publicação dos dados sobre Confiança do Consumidor nos Estados Unidos e as vendas de casas novas no mês de abril.
4. Concessões
O ministro da Infraestrutura, Tarcisio Freitas, acredita no sucesso dos leilões de concessão dos aeroportos brasileiros mesmo com a pandemia do coronavírus. A expectativa é fazer o leilão de 22 aeroportos em março do ano que vem e de outros 21 em 2022.
Em transmissão pela internet promovida pelo Santander Brasil, na segunda-feira, o ministro ainda sinalizou as esferas decisórias no âmbito federal estão unidas para que o programa de desestatização avance.
Já a expectativa para o leilão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), na Bahia, é que ocorra no final do ano.
5. Noticiário corporativo
A companhia aérea Latam pediu recuperação judicial no Brasil, Chile e Estados Unidos. Ao pedir proteção em território americano (Chapter 11, a lei de falências dos EUA), a companhia teria mais chances de negociar contratos de arrendamento de aeronaves.
A empresa, que não tem capital aberto no Brasil, está com dificuldade em acessar os recursos do socorro ofertado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do qual Gol e Azul devem participar.
Dentro da temporada de balanços, O Magazine Luiza registrou um lucro líquido de R$ 30,8 milhões no primeiro trimestre do ano, uma queda de 76,7% na comparação com igual período de 2019. As receitas líquidas totalizaram R$ 5,234 bilhões alta de 20,9%.
Apesar da queda do lucro, a empresa mostrou avanço no comércio eletrônico. O e-commerce passou de 41,4% do total das vendas no primeiro trimestre de 2019 para 53,3% nos primeiro três meses de 2020.
Já a Marcopolo apresentou no primeiro trimestre de 2020 um lucro líquido de R$ 10,7 milhões, uma queda de 60% na comparação com igual período de 2019.
Por fim, a Vale anunciou, na segunda-feira à noite, que está negociando a venda de sua participação na Vale Nouvelle-Calédonie de forma exclusiva com a australiana New Century Resources.
Segundo comunicado à CVM, as negociações incluem um pacote financeiro para dar suporte a continuidade das operações da Vale Nouvelle-Calédonie.
Já o Conselho de Administração da JHSF aprovou a aquisição, por R$ 3 milhões, da Casa Fasano, que oferece serviços de buffet em todo o território nacional.
Como ler o mercado financeiro e aproveitar as oportunidades: conheça o curso A Grande Tacada, do Fernando Góes – de graça nos próximos dias!
(Com Bloomberg)
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josepsousa · 4 years
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Pandemia tira R$ 12 bilhões em investimentos
Com os investimentos públicos espremidos pela crise fiscal e a agenda de concessões ainda por decolar, os aportes em infraestrutura deverão somar R$ 124,6 bilhões em 2020, quase igual aos R$ 121,4 bilhões de 2019, conforme estudo da Inter.B Consultoria obtido com exclusividade pelo Estadão. O quadro foi agravado pela recessão causada pela covid-19. A consultoria estima que a pandemia poderá diminuir o valor deste ano em torno de 10% na comparação com as projeções pré-covid-19 – ou seja, cerca de R$ 12 bilhões deixarão de ser investidos por causa de interrupções ou adiamentos de planos.
Pela projeção, os investimentos em infraestrutura atingirão 1,77% do Produto Interno Bruto (PIB) – bem longe do que seria considerado ideal. Nas contas da Inter.B, o Brasil precisaria investir, por ano, 4,24% do PIB em estradas, portos, ferrovias, linhas de transmissão, saneamento e telecomunicações. Se esse porcentual fosse atingido, significaria o desembolso de R$ 174 bilhões só neste ano.
Segundo economistas, além de aumentar a capacidade de crescimento no futuro, o investimento movimenta a economia no presente, ao gerar empregos e demandar insumos.
A pandemia atrasou algumas obras públicas, mas, segundo o presidente da Inter.B, Cláudio Frischtak, como são de longo prazo, os projetos de infraestrutura são menos afetados do que os planos de setores como indústria e varejo. A questão é a crônica falta de recursos para bancar novos projetos, em função da crise fiscal do governo.
Frischtak afirma que a saída é atrair investidores privados para as concessões, mas essa atração é prejudicada por entraves conhecidos, como insegurança jurídica, marcos regulatórios considerados inadequados e interferência política nas agências reguladoras.
Além de atrasos de obras, a covid-19 traz impactos mistos no médio prazo. Por um lado, a ação dos bancos centrais de todo o mundo manteve os juros baixos na maioria dos mercados, o que, na retomada, favorece a alocação de recursos financeiros em infraestrutura. Por outro, a recessão aumenta a percepção de risco sobre países emergentes como o Brasil.
Atraso nos leilões
Embora a regulação tenha avançado mesmo com a pandemia, com destaque para o novo marco do saneamento, o cronograma de leilões sofreu atrasos. O plano era conceder sete trechos rodoviários federais, mas o número caiu para três. Para a próxima rodada de aeroportos, que inclui 22 terminais e está prevista para março de 2021, foi preciso revisar cálculos.
O efeito desses atrasos sobre os valores de 2020 tende a ser pequeno porque essas concessões preveem aportes nos próximos anos, mas o Barômetro da Infraestrutura, pesquisa semestral da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) com a EY, mostrou em junho que só 17,5% dos empresários projetavam um cenário promissor para investir este ano, ante 47,9% em 2019.
José Guilherme Souza, sócio de infraestrutura da gestora de recursos Vinci Partners, que opera as transmissoras de energia Arcoverde, TPAE e LEST, estima que o calendário de investimentos em infraestrutura perdeu de seis meses a um ano com a pandemia. Os impactos variam conforme a área. Concessões com “risco de demanda”, que terão as receitas com tarifas afetadas no longo prazo, como rodovias, perdem mais do que as linhas de transmissão ou as operações de água e esgoto.
A ABCR, associação das concessionárias de rodovias, estima que a queda no fluxo nas praças de pedágios já levou a perdas de R$ 1,2 bilhão. Isso atinge o caixa das concessionárias, tirando o fôlego para investir.
Nas operações de transmissão de energia, a Vinci viu “quase nada” de impacto, mas a gestora esfriou a análise para comprar uma concessão rodoviária já operacional, cujo nome Souza preferiu não revelar. “Com a queda da demanda do tráfego e atraso nas obras obrigatórias, abriu-se um passivo. Temos de ver como isso vai ser resolvido daqui para frente, o que toma um pouco mais de tempo.”
Para o presidente da ABCR, César Borges, as concessionárias tentam guardar caixa para os leilões pós-pandemia, mas o fôlego varia de empresa para empresa. A CCR estaria mais bem capitalizada para aproveitar os próximos leilões do que a Ecorodovias, segundo relatório do banco americano Citi. A CCR tem comunicado ao mercado que os resultados têm melhorado e que mantém o apetite, com destaque para a relicitação da Via Dutra, adiada para o início de 2021. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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18kronaldinhoblog · 5 years
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Ibovespa cai mais de 7% após OMS declarar que coronavírus é uma pandemia; dólar sobe 1%
SÃO PAULO – O Ibovespa intensifica as perdas e se prepara para mais uma queda histórica depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar que o coronavírus é uma pandemia. O índice já recuava mais de 5% nesta quarta-feira (11) com investidores decepcionados em meio à falta de mais detalhes do plano do presidente Donald Trump para estimular a economia do país, impactada pelo Covid-19. Os índices Dow Jones e S&P 500 recuam 4,28% e 3,94% respectivamente.
As bolsas europeias viraram para queda. Até o começo da tarde os índices subiam em meio às falas da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, de que há risco dessa crise ser como a de 2008 e, portanto, a autoridade monetária precisaria agir. A reunião do BCE ocorre amanhã. Além disso, o banco central da Inglaterra cortou inesperadamente a taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual.
Às 13h50 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava queda de 7,38%, aos 85.411 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial tem alta de 1,07% a R$ 4,6931 na compra e a R$ 4,6952 na venda. O dólar futuro para abril sobe 1,02%, para R$ 4,702.
Hoje, o Banco Central anunciou que interrompeu a oferta de dólar à vista e voltará a fazer leilões de swap.
A União Europeia anunciou que usará 25 bilhões de euros para combater os efeitos do coronavírus, que obrigou a Itália a adotar medidas radicais para evitar a propagação da doença.
O número de casos do coronavírus superou 110 mil no mundo e mil nos EUA.
Por aqui, o Ministério da Economia reduziu a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 para um crescimento de 2,1%, ante 2,4% anteriormente.
Entre os indicadores, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu a 0,25% em fevereiro, acima da expectativa dos economistas consultados no consenso Bloomberg, que apontava para uma alta a 0,15%. Apesar disso, foi o menor resultado para um mês de fevereiro desde 2000, quando o índice foi de 0,13%.
No ano, o IPCA acumulou alta de 0,46% e, nos últimos 12 meses, de 4,01%, abaixo dos 4,19% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Como consequência, no mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 virou para alta de 11 pontos-base a 4,53%, DI para janeiro de 2023 avança 21 pontos-base a 5,44% e o DI para janeiro de 2025 ganha 21 pontos a 6,41%. Depois de refletir o IPCA no início da sessão, os juros agora operam exclusivamente na conta do coronavírus, assim como os demais ativos do mercado financeiro.
Política
Paulo Guedes, ministro da Economia, enviou ofício aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), na noite desta terça-feira (10), pedindo prioridade na votação de projetos da agenda econômica. “Considerando o agravamento da crise internacional em função da disseminação do coronavírus e a necessidade de blindagem da economia brasileira, o Ministério da Economia propõe acelerar a pauta que vem conduzindo junto ao Congresso Nacional”.
Ele ainda destacou que as matérias já em tramitação “são extremamente relevantes para resguardar a economia do país, aumentar a segurança jurídica para os negócios e atrair investimentos”. Entre as matérias prioritárias citadas estão autonomia do BC, privatização da Eletrobras, marco legal do saneamento e PECs do pacto federativo.
“Com a continuidade de reformas estruturais que o país precisa, será possível recuperar espaço fiscal suficiente para a concessão de outros estímulos à economia”, diz o ofício. A equipe econômica prepara reforma tributária e diz que reforma administrativa será encaminhada em breve.
Ainda em destaque, um impasse entre os partidos de centro ameaça deixar para depois de 15 de março a votação sobre o chamado “orçamento impositivo” no Congresso. Uma tentativa de chegar a um acordo na noite de ontem fracassou. A sessão mista da Comissão do Orçamento foi interrompida e deve ser retomada hoje.
Eleições americanas 
O ex-vice-presidente Joe Biden foi o grande vencedor das primárias realizadas em seis estados ontem e consolidou seu favoritismo na disputa pela candidatura do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos.
Biden derrotou Bernie Sanders em Michigan, o maior prêmio da noite e um dos estados em que Sanders havia obtido uma vitória surpreendente – e apertada — contra Hillary Clinton, há quatro anos. Confira mais clicando aqui. 
Noticiário corporativo 
A União indicou na noite de ontem o executivo Antônio Cássio dos Santos para o cargo de presidente do Conselho de Administração da resseguradora IRB Brasil RE (IRBR3). O executivo chega com a missão de recuperar a imagem da empresa, abalada por escândalos. Já o Magazine Luiza (MGLU3) deverá ratificar na sua Assembleia de 9 de abril o aumento de capital da companhia para R$ 6 bilhões. As locadoras Movida (MOVI3) e Localiza divulgaram balanço na noite de ontem.
Ainda em destaque, Tim e Vivo manifestam interesse em negociar compra da Oi móvel, a Vale foi elevada a compra pelo HSBC e, na Petrobras, o Conselho da estatal aprovou plano para equacionar o déficit da Petros.
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jornalbelem · 5 years
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No terminal de Qianwan, no porto de Qingdao, caminhões e guindastes autônomos fazem grande parte do trabalho (Foto: Thinkstock) Obras de infraestrutura hoje precisam não só usar tecnologia digital durante os trabalhos, mas também contemplar “upgrades” futuros. O porto de Roterdã, o maior do Ocidente, tornou-se um caso referencial de digitalização dos negócios, criação de um gêmeo digital e adoção de internet das coisas.Tem o plano de estar pronto para os navios autônomos até 2030. No porto de Qingdao, na China, o Terminal Automático de Contêineres Qianwan usa inteligência artificial desde 2017. Máquinas sem piloto fazem grande parte do trabalho, com ganho de 30% de eficiência. O Brasil está vários passos atrás — deficiências mais primárias, como rodovias esburacadas e portos sem dragagem adequada, fazem o país deixar de crescer pelo menos 1,5% anualmente, segundo o Banco Mundial.saiba maisExpectativa do governo é realizar 23 leilões de concessões em 100 diasO atual calendário de concessões do governo federal (leia o quadro) reabre oportunidades para atrair capital e conhecimento. “Os novos modelos de licitação de infraestrutura, herdados do governo do ex-presidente Michel Temer, devem estimular o uso de novas tecnologias, que ajudam a aprimorar os resultados financeiros”, diz João Santana, sócio da CS Consulting e ex-ministro da Integração Nacional. A maioria dos novos contratos estipula bonificações anuais pela superação de metas, baseadas em indicadores de qualidade e produtividade. Caso os objetivos não sejam cumpridos, a concessionária corre o risco de ser multada. “Com isso, as empresas deverão buscar sistemas inteligentes capazes de reduzir custos fixos e gerar melhorias, como já acontece em outros países”, diz Fernando Dutra, gerente de setor público e governo da consultoria EY.Fundos de investimento e empresas espalhadas por Ásia, Europa e América do Norte vêm observando o setor de logística brasileiro, que deve movimentar cerca de R$ 110 bilhões nos próximos anos. Os grupos interessados têm acesso a estudos prévios de rentabilidade, custos e faturamento, elaborados pelo BNDES, quando uma nova concessão é anunciada. “Essa postura traz mais segurança e previsibilidade”, afirma Dutra.A espanhola Aena, que deu início recentemente a um projeto de reconhecimento facial no aeroporto de Palma de Maiorca, na Espanha, venceu licitações, em março, para administrar seis aeroportos brasileiros, entre eles os de Recife e Maceió. A empresa controla mais de 60 terminais aéreos no mundo. No ano que vem, devem ser realizadas novas concessões de rodovias, ferrovias e aeroportos. Estão na lista estradas como a BR-163 na Região Norte, e os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). O desenvolvimento de cartões pré-pagos com selo magnético para passar pelos pedágios e o uso de robôs para a movimentação de contêineres são algumas das medidas analisadas pelos investidores.O modelo ainda vai passar por testes. “As agências reguladoras vão ter de analisar os relatórios financeiros e de produtividade apresentados todo mês pelas concessionárias”, afirma Alberto Sogayar, advogado da área de infraestrutura do escritório L.O. Baptista Advogados, que tem acompanhado de perto os leilões. Será um desafio. “Para o sistema funcionar, precisa haver agilidade de todas as partes”, diz o especialista.Fonte: Fórum Econômico Mundial Fonte: Globo
http://www.conjuntosatelite.com.br/2019/05/novo-modelo-de-concessoes-vai-exigir.html
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jogopolitico · 6 years
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CI sabatina e aprova indicados às diretorias da ANM, Aneel e Anatel
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CI sabatina e aprova indicados às diretorias da ANM, Aneel e Anatel
A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) aprovou, nesta terça-feira (27), após sabatina, a indicação a cargos de diretor de três agências reguladoras. Os sabatinados foram Debora Toci Puccini, indicada à diretoria da Agência Nacional de Mineração (ANM); Elisa Bastos Silva, à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); e Moisés Queiroz Moreira, à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Os relatórios das indicações devem ser votados ainda nesta terça pelo Plenário do Senado, já que a CI também aprovou pedido de urgência na tramitação das mensagens. Ao final da reunião, a comissão aprovou ainda um requerimento de audiência pública do senador Wellington Fagundes (PR-MT) para discutir as políticas públicas necessárias à garimpagem de micro e pequenas empresas no país.
Mineração
A primeira sabatinada, Debora Toci Puccini, indicada ao cargo de diretora da ANM para um mandato de três anos, pela Mensagem (MSF 86/2018), foi aprovada pela comissão com 12 votos favoráveis e 2 contrários. Debora tem especialização em Geologia Regional e Econômica e vários artigos publicados na área. Ela trabalha no Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ).
O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) questionou a votação da mensagem porque Debora é ré em um processo no Rio de Janeiro que apura crime contra a administração ambiental e uma decisão provisória que a proibia de assumir cargos públicos. Na sabatina, no entanto, a indicada explicou que foi devido a um parecer opinativo emitido por ela e sua equipe que não teve o caráter de definir os critérios de licenciamento ambiental do empreendimento, uma vez que cabe tão somente ao órgão ambiental estadual competente tal decisão. A geóloga acrescentou que o Ministério Público resolveu investigar por praxe e que, até o momento, não há decisão a respeito da acusação. Sobre a liminar, Debora disse que o afastamento se restringe apenas ao sítio do DRM e enquanto durarem as investigações, o que não a impede de assumir outros cargos públicos. Ferraço afirmou que se deu por satisfeito com as explicações.
Em relação à mineração, Debora respondeu aos questionamentos dos senadores sobre as dificuldades do setor, especialmente no caso dos embates com os órgãos ambientais. Segundo a indicada, há um desconhecimento da importância da mineração e uma necessidade de mais conversa entre as áreas de meio ambiente e mineração, o que pode ser facilmente resolvido.
Para o senador Lasier Martins (PSD-RS), a solução para o país está em desenvolver a mineração.
— A solução do Brasil está no subsolo. Nós temos riquezas que ninguém tem no mundo. Cerca de 80 minérios. Poucos são explorados. Muitos são desviados. Há interesses escusos, há pouca fiscalização. E esse é um setor da economia brasileira que deve receber uma atenção extraordinária especialmente agora — afirmou.
Debora também falou que tem as melhores expectativas com a nova Agência Nacional de Mineração e que há muitos desafios, como dinamizar os processos de licenciamentos, de concessão e de atualizar o Código Nacional de Mineração.
Energia Elétrica
Elisa Bastos Silva, indicada para o cargo de diretora da Aneel, pela MSF 97/2018, foi aprovada por 13 votos favoráveis e 1 contrário. Nascida em Goiânia, em 1983, tem doutorado em Planejamento de Sistemas Energéticos. Já trabalhou nas Centrais Elétricas de Goiás (Celg) e, atualmente, trabalha no Ministério de Minas e Energia (MME).
Em sua exposição, a indicada afirmou que o setor elétrico é essencial para o desenvolvimento do país e disse que a tendência é que os consumidores individuais tenham cada vez mais capacidade de escolha.
— A tendência é alargar as possibilidades de escolhas individuais do consumidor, já presentes em outros segmentos de infraestrutura, como é o caso da portabilidade do celular. E, mais que isso, a tendência mundial é o empoderamento do consumidor, que passa a decidir se quer ou não produzir e comercializar sua própria energia, o chamado “prosumidor” — explicou.
Questionada pelo senador Fernando Bezerra Coelho Coelho (MDB-PE) se o crescimento econômico do país provocaria um desabastecimento de energia, Elisa respondeu que o Comitê de Monitoramento do setor tem falado que não há risco de desabastecimento, mas os leilões precisam acontecer para manter a energia ao consumidor.
— Nós temos cronogramas de leilões que devem ser feitos até março do próximo ano, para que essa contratação de energia aconteça todos os anos — declarou.
O senador Eduardo Braga (MDB-AM), presidente da CI, questionou Elisa sobre a questão das tarifas de energia, já que há uma confusão sobre o papel da agência nessa área. A indicada respondeu que cabe à Aneel gerir a restruturação tarifária e que sua composição é complexa e precisa de uma melhor comunicação ao cidadão. Ela afirmou que a agência lançou um aplicativo de celular, chamado Aneel Consumidor, que esclarece os componentes da tarifa ao cidadão.
Telecomunicações
Moisés Queiroz Moreira, indicado para exercer o cargo de diretor da Anatel, pela MSF 100/2018, foi aprovado por unanimidade na CI. Engenheiro agrônomo, trabalhou na área de gestão para o estado de São Paulo e é secretário de Radiodifusão do Ministério de Ciências, Tecnologia e Comunicações.
Em sua fala, o indicado afirmou que a Anatel precisa contribuir para tirar o foco da telefonia fixa e transferi-lo para a banda larga.
— Nós temos aqui nesta Casa o PLC 79, que troca o modelo de concessão pelo de autorização do STFC. Isso é extremamente importante, proporcionando investimentos, tirando o foco da telefonia fixa e investindo em banda larga nos distritos ainda mal atendidos ou não atendidos do nosso país — disse.
Sobre a instalação do 5G, Moisés afirmou que o Brasil é muito carente em antenas e que a Lei das Antenas vai facilitar o processo.
— No caso do 5G, provavelmente teremos que aumentar o número de antenas em 10 a 15 vezes. E hoje a antena é tratada como edificação, ao passo que ela é um equipamento. Existem mais de 300 leis estaduais e municipais que dificultam muito. A Lei das Antenas vem resolver isso de forma muito prática — informou.
Fonte: CI sabatina e aprova indicados às diretorias da ANM, Aneel e Anatel
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pedroooliveira · 4 years
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SHELL DEFENDE REGIME ÚNICO DE CONCESSÕES E COOPERAÇÃO DO BRASIL PARA GARANTIR AVANÇO DE CAMPOS EM FASE DE EXPLORAÇÃO
Ainda dentro da repercussão do webinar com os CEOs das principais petroleiras presentes no Brasil, vamos conhecer agora a visão do presidente da Shell no país, André Araújo. O executivo reafirmou sua posição em defesa de um único regime de concessão de novas áreas de exploração e produção no Brasil. No entanto, ele acredita que apenas essa mudança não será suficiente para atrair os investimentos privados do exterior. “É possível você ter um contrato em regime de concessão que não seja competitivo. Eu fico feliz porque já existe um diálogo com o ministério de Minas e Energia para contribuir com o que pode ser feito com os leilões futuros para que sejam mais atrativos, além de buscar a eliminação das incertezas comerciais”, declarou. Araújo disse também que espera trabalhar com o governo e reguladores para tentar fazer com que os projetos que hoje estão na fase de exploração avancem para a etapa seguinte. “O grande desafio é passar estes projetos para a fase de desenvolvimento. É nesta fase que as empresas realmente gastam dinheiro”, afirmou. Vejamos agora sua fala:
“Eu queria assinar os pontos que o Roberto [Castello Branco, presidente da Petrobrás] colocou até agora. Nesse período de pandemia, um webinar em que a presidente do IBP, Clarissa Lins, organizou e que teve a participação do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, a [consultoria] IHS passou uma mensagem muito clara de que a dificuldade de apetite dos investidores vai significar uma forte competição entre os países para atrair investimentos. E, além disso, mostrou que os leilões com elevados government take (participação governamental) trazem uma menor atratividade para projetos. Isso parece lógico, é verdade, mas é sempre bom lembrar.
Nós entendemos que esse momento de desafio da indústria traz uma excelente oportunidade de falarmos do setor aqui no Brasil. Eu acho que existem duas frentes que precisamos trabalhar e precisam ser trabalhadas. A primeira é com relação aos futuros leilões e a segunda frente são os ativos existentes e que já estão nas mãos dos operadores.
Em relação aos futuros leilões, eu tenho me posicionado abertamente em favor do regime único de concessão para os contratos futuros, como é defendido, aliás, por toda a indústria de óleo e gás. Entretanto, a mudança somente no regime não significa que os contratos serão atraentes. É possível você ter um contrato em regime de concessão que não seja competitivo. Eu fico feliz porque já existe um diálogo com o ministério de Minas e Energia para contribuir com o que pode ser feito com os leilões futuros para que sejam mais atrativos, além de buscar a eliminação das incertezas comerciais.
A segunda frente, como mencionei, são os blocos já adquiridos pelas empresas nestes últimos três anos em diversos leilões, tanto na concessão quanto na partilha. Na maioria desses casos, esses blocos estão na fase de exploração, que é como estamos particularmente neste momento.
Os preços do petróleo estão extremamente baixos e nosso cenário é que devem permanecer assim. A queda de demanda e a perspectiva de oferta que vimos nestes últimos meses faz com que trabalhemos no cenário mais desafiante. Mas acho que são projetos que participamos dos leilões [se referindo aos projetos arrematados pela Shell], assumimos o risco. É uma excelente oportunidade de trabalhar com o governo e reguladores para tentar buscar esses projetos, que hoje estão na fase de exploração. O grande desafio é passar estes projetos para a fase de desenvolvimento. É nesta fase que as empresas realmente gastam dinheiro.
Acho que podemos ter um diálogo aberto sobre [como] queremos, de uma forma, manter o país atrativo para que esses investimentos. Mas temos uma dúvida temporal de quando vai se materializar. O que o país quer? Que esses investimentos aconteçam a curto ou médio prazo? Ou que eventualmente eles fiquem ranqueados em uma posição não tão favorável no curto prazo e possam ser adiados para um futuro um pouco mais distante? São escolhas que nós no país teremos que fazer no conjunto”.
A Shell anunciou redução na produção com corte de 5 bilhões de dólares em investimento em redução de gastos operacionais. E ainda anunciou a suspensão de pagamento de dividendos. Quanto isso afetará as operações no Brasil?
“Eu queria esclarecer que a Shell não suspendeu o pagamento de dividendos. Ela definiu uma nova base de pagamentos para estes dividendos. Nós continuamos a pagá-los, em uma base menor. A maior crise que sentimos nesse momento é a incerteza. Um dos primeiros webcasts que assisti quando a pandemia começou, foi aquele em que o Roberto [Castello Branco] falou que nossas empresas são muito acostumadas a riscos. E há diferenças entre riscos e incertezas. As nossas empresas são máquinas de analisar riscos. Acho que este momento nos exigiu olhar diversos cenários.
Precisamos sinalizar para o mercado que temos uma visão conservadora e precisamos tomar algumas ações. Vou enumerar algumas. Sem dúvida, fizemos a redução no patamar de dividendos, o que traz uma perspectiva de redução do nosso caixa de cerca de US$ 9 bilhões. Anunciamos também redução de Capex e Opex para os próximos dois meses, o que deve ter um impacto em caixa entre US$ 8 bilhões e 9 bilhões.
Continuamos também com os programas de desinvestimento do biênio 2019 – 2020. E desinvestimento não é uma palavra ruim. É uma ação natural e rotineira da nossa indústria. Essas ações todas são conectadas pela forma que precisávamos atuar, de forma rápida, com o cenário da combinação da Covid-19 e o impacto dos preços.
Não sabemos como esse futuro virá pela frente. Seria muita presunção minha falar como vai ser. Mas acho que s decisão da organização foi claramente trabalhar de uma forma rápida. Internamente, iniciamos nosso foco justamente assegurando um ambiente onde as pessoas pudessem, em sua maioria, trabalhar de casa. Mas também, algo importante, é aquele time que está na frente de combate, para que pudesse ter um ambiente bastante seguro.
Este é um momento excelente para aprendizado sobre diversidade e inclusão. É uma hora em que precisamos assegurar que entendemos como cada de nossos funcionários se coloca dentro da pandemia. O nosso foco tem sido assegurar um ambiente de bastante transparência. Todas essas medidas que eu mencionei são comentadas e discutidas semanalmente com nossa equipe, para encontramos caminhos e adaptar ao que já estamos fazendo. Então, eu queria concluir com uma mensagem positiva. Não temos certeza do impacto que teremos no futuro. Até o momento, o impacto no Brasil foi muito baixo. O que tenho visto diariamente em nossos times de produção é uma organização dinâmica e ativa. Estou sendo surpreendido a cada dia com muita criatividade. O Brasil tem um espaço extremamente positivo para continuar atraindo investimento e dar retorno para a sociedade, porque geramos riqueza para nossos investidores. Mas não tenho dúvida que o setor de O&G sabe o valor que temos em pagamento de impostos e seus benefícios para a sociedade.”
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SHELL DEFENDE REGIME ÚNICO DE CONCESSÕES E COOPERAÇÃO DO BRASIL PARA GARANTIR AVANÇO DE CAMPOS EM FASE DE EXPLORAÇÃO publicado primeiro em http://petronoticias.com.br
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