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#Jornal Belém
hotnew-pt · 28 days
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Hugo Soares rejeita referendo à imigração e avança nome de Leonor Beleza para Belém | PSD #ÚltimasNotícias #Portugal
Hot News O líder parlamentar do PSD rejeita o referendo à imigração proposto por André Ventura, considerando que não tem qualquer relação com a questão orçamental, e junta o nome de Leonor Beleza à lista de possíveis candidatos às presidenciais. Numa entrevista ao jornal Expressopublicada esta sexta-feira, 23 de Agosto, Hugo Soares disse que as condições anunciadas esta semana pelo líder do…
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pessoasbichosebondes · 3 months
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Sobre o autor e a pesquisa
Me chamo Otávio Weinhardt, sou historiador e professor de Direito. Essa página é dedicada a servir como um repositório das fontes utilizadas em minha pesquisa de doutorado em Teoria e Filosofia do Direito na Universidade de São Paulo (USP), desenvolvida nos anos de 2021 a 2024.
Como se trata de uma pesquisa histórica, ela envolveu a consulta de inúmeras fontes de época, entre mapas, fotografias, legislações, livros, notícias de jornal etc. Encontrar esses materiais nem sempre é fácil, e envolve um treinamento específico tanto para localizar quanto para analisar esse tipo de documentação.
As fontes não são minhas. Não as inventei, não detenho quaisquer direitos sobre elas, simplesmente as encontrei e analisei. Acredito que um bom trabalho historiográfico não deve "esconder" ou ter pretensões de "monopolizar" as fontes utilizadas. Por isso mesmo, criei essa página. Aqui, fontes que foram reunidas de diversos lugares, inclusive reproduzidas in loco por mim em Curitiba, São Paulo e Belém, estão acessíveis para qualquer pessoa. Em cada uma delas, há a referência e a localização originais.
Essa página não será alimentada com outras coisas. Apenas as fontes da pesquisa de doutorado ficarão aqui, para facilitar o acesso de quem queira conferi-las e – quem sabe – utilizá-las também.
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amazoniaonline · 11 months
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Posto da Guarda Municipal é desativado na Praça Batista Campos
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A desativação do posto da Guarda Municipal na Praça Batista Campos, em Belém, conforme reportado pelo jornal "O Liberal" em 26 de outubro de 2023, tem gerado inquietação entre os frequentadores habituais do local. A praça, conhecida por ser um ponto de encontro para pessoas de todas as idades e um espaço lúdico para crianças, agora enfrenta um vácuo em termos de segurança. Essa preocupação dos cidadãos é refletida nos resultados da última pesquisa do instituto Doxa, que apontou a segurança e a violência como um dos principais pontos negativos da atual administração, com 26,5% das indicações. A Prefeitura de Belém, em resposta à matéria, esclareceu que a desativação do posto é temporária e visa à realização de reformas. No entanto, a reportagem não especifica um cronograma para a conclusão das obras ou para a reativação do posto de segurança. Diante dessa lacuna de informações, nossa equipe buscou esclarecimentos junto à assessoria de comunicação da prefeitura. Contudo, até o momento da publicação deste artigo, não recebemos uma resposta. A situação na Praça Batista Campos levanta questões críticas sobre a eficácia das políticas de segurança pública realizadas pela prefeitura de Belém. A ausência de um posto da Guarda Municipal em um local tão frequentado como a Praça Batista Campos não apenas expõe a população a potenciais riscos, mas também sinaliza uma possível desconexão entre as necessidades da comunidade e as ações do governo municipal. Com informações de O LIBERAL Read the full article
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portodacompra · 11 months
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Este livro de poesias do NILSON PATRIOTA, foi jornalista, comerciante, funcionário público, fazendeiro, político, poeta e escritor. Nasceu na Rua do Capim, em Touros, em 16 de dezembro de 1930. Jornalista com experiência de 50 anos. Exerceu atividade em jornais como "O Liberal", de Belém do Pará, "A República", "A Ordem" e "Correio do Povo" de Natal. Na "Folha do Mato Grande - Touros - RN. Colaborou na "Folha Mercanti" e Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, no "Jornal do Comércio" de Recife -Pe., na "Tribuna do Norte", de natal, "Diário de Natal", de Natal, e "Diário de Pernambuco, de Recife - Pe. Siga o link. http://www.portodacompra.com.br/02419.html
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george-df · 11 months
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Este livro de poesias do NILSON PATRIOTA, foi jornalista, comerciante, funcionário público, fazendeiro, político, poeta e escritor. Nasceu na Rua do Capim, em Touros, em 16 de dezembro de 1930. Jornalista com experiência de 50 anos. Exerceu atividade em jornais como "O Liberal", de Belém do Pará, "A República", "A Ordem" e "Correio do Povo" de Natal. Na "Folha do Mato Grande - Touros - RN. Colaborou na "Folha Mercanti" e Jornal do Comércio, Rio de Janeiro, no "Jornal do Comércio" de Recife -Pe., na "Tribuna do Norte", de natal, "Diário de Natal", de Natal, e "Diário de Pernambuco, de Recife - Pe. Siga o link. http://www.portodacompra.com.br/02419.html
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pirapopnoticias · 1 year
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etudocomida · 1 year
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Abracerva quer o reconhecimento de estilos brasileiros de cerveja
A Associação Brasileira de Cerveja Artesanal – Abracerva, entidade que tem a missão de proteger, desenvolver e democratizar a cerveja artesanal brasileira, também está empenhada no reconhecimento de estilos nacionais e autênticos da bebida preferida do país.
Para isso, incluiu no regulamento da 3ª Copa Cerveja Brasil, concurso que irá escolher as melhores cervejas das cinco regiões do país, estilos tipicamente brasileiros. Além daqueles normalmente considerados em competições cervejeiras (como os do Guia internacional da Brewers Association), a entidade adicionou quatro novos estilos ao seu regulamento.
A associação quer disseminar os estilos Brazilian Wood and Barrel Aged, que utiliza madeiras brasileiras (como Amburana, por exemplo) para maturar cervejas e Brazilian Wood and Barrel Aged Sour Beer, que se difere da anterior por apresentar também acidez derivada da exposição a microorganismos.
Outras duas categorias brasileiras presentes na Copa Cerveja Brasil são a Brazilian Pale Ale – que propõe o uso das matérias primas produzidas e beneficiadas a partir de técnicas e tecnologias brasileiras -, e a Brazilian Hop Beer, onde o fundamental é a utilização de lúpulo nacional, que vem ganhando volume de produção e expressão no mercado. Também está no regulamento o estilo Catharina Sour, que já é reconhecido pelo guia internacional do Beer Judge Certification Program (BJCP).
Os julgamentos da 3ª Copa Cerveja Brasil serão realizados ao longo do segundo semestre do ano em Vitória, Brasília, Salvador, Belém e Curitiba e, na final, em São Paulo. Podem se inscrever cervejarias das respectivas regiões – que receberão também feedbacks técnicos de seus produtos, feitos por especialistas. Serão premiadas as melhores cervejas por categoria e eleitas as melhores cervejarias, microcervejarias, brewpubs e marcas ciganas de cada região.
As cervejas, que receberem medalha nas regiões, disputam a final nacional que este ano será realizada em São Paulo. E as amostras classificadas com medalha de ouro na final receberão inscrições gratuitas para o World Beer Cup 2024.
Veja os links para inscrições e regulamentos de cada etapa em: www.conexãocervejabrasil.com.br
*Coluna do jornal O Defensor de Taquaritinga, publicada no dia 28 de junho de 2023
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cnwnoticias · 1 year
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Patti Smith, Berlinde de Bruyckere e Marina Tabassum terão exposições no novo MAC/CCB
Três mulheres, cujos trajectos vão da música à performance (Patti Smith), da escultura ao desenho (Berlinde de Bruyckere), da arquitectura aos materiais locais (Marina Tabassum), constituem os nomes fundamentais do programa de exposições da próxima temporada do Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, apresentada esta quinta-feira pela administração. Os leitores são a força e a vida do jornal O…
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netosoares · 2 years
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No mês do carnaval, o Gata da Capa, um projeto do jornal Amazônia, do Grupo Liberal, não poderia ser diferente: um ensaio mostrando um pouco da cultura e da folia na capital paraense. A musa da semana foi a modelo e bacharel de direito, Thielle Marques, que não poupou carisma, talento e simpatia aos olhos do fotógrafo Neto Soares. As fotos foram feitas na Escola de Samba da Matinha, como forma de homenagear essa época tão amada em Belém.
A modelo, que recebeu a notícia através do seu Instagram, conta que posar para Neto Soares era um sonho antigo. “Eu sempre fui muito fã do trabalho dele, agora esse ensaio, com esse tema específico me deixou ainda mais feliz e empolgada”, reforçou. Thielle acredita que a visibilidade dada pelo projeto abre portas, mas que o mais importante é mostrar a importância da autoestima para as mulheres.
Para a musa, o ensaio foi além do esperado. “Um tema alegre, colorido, cheio de brilho, assim enxergo a minha alma, e é o que todos os dias tento levar para quem está por perto. O clima do barracão da Matinha, as pessoas envolvidas e cheias de paixão pelo carnaval são contagiantes”, concluiu a modelo.
O fotógrafo Neto Soares explica que a ideia era justamente essa, criar um ambiente contagiante pela alegria do carnaval. “Queríamos mostrar como é o pré-carnaval na escola de samba, o clima, a construção dos carros, os ensaios, é tudo muito envolvente e claro, sem perder a sensualidade, garantiu o fotógrafo.
Locação @matinhabelem
Fantasia
@rodolfosgomes
Produção @Henrique_hinglis
Make @ryanguimake
Lingerie @jadilingerie
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pacosemnoticias · 2 years
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Confessionários da Jornada Mundial da Juventude vão ser construídos por reclusos
Os confessionários a utilizar no Parque do Perdão da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, em agosto, vão ser construídos por reclusos dos estabelecimentos prisionais de Coimbra, Paços de Ferreira e Porto, informou o Comité Organizador Local (COL).
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Para o efeito, foi estabelecido um protocolo de colaboração com a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, informou hoje o jornal digital 7Margens, que divulgou a imagem das 150 estruturas que ficarão instaladas no Jardim Vasco da Gama, em Belém.
"Com esta colaboração pretende-se contribuir para a promoção da reinserção social destes reclusos aquando do seu retorno à vida ativa, através da sua capacitação profissional, do trabalho e da interação com a comunidade", justificou o COL, citado pelo 7Margens.
A maior parte dos confessionários não terá nem genuflexório nem grade ou divisória fixa entre penitentes e confessores (à exceção de 20 das 150 estruturas), assentando numa "estrutura simples e de pequenas dimensões", com uma silhueta a remeter para o desenho de uma casa aberta.
O Parque do Perdão, que integra a chamada Cidade da Alegria da JMJ, funcionará entre 01 e 04 de agosto, entre as 10:00 e as 18:00, com padres de múltiplas nacionalidades.
Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 01 e 06 de agosto deste ano, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.
A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, tendo já passado por Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).
A edição deste ano, que será encerrada pelo Papa, esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.
O Papa Francisco foi a primeira pessoa a inscrever-se na JMJLisboa2023, no dia 23 de outubro de 2022, no Vaticano, após a celebração do Angelus. Este gesto marcou a abertura mundial das inscrições para o encontro mundial de jovens com o Papa.
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fragmentosdebelem · 2 years
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Ed. Costa Leite, 1943 / Hippostcard
O Edifício Costa Leite construído em 1938 por Judah Levy e David Lopes foi destinado a ser um prédio comercial (1). O verso da foto acima traz o seguinte texto:
“11/8/43 Anne, This is the Edificio Costa Leite - where your Dee Dee works. My office is on [ilegível] 3rd. floor at the 1st window on the right. When I send you photograph cards will you let your mummy keep them. But the pictures cards of Indians are for you to keep with your pictures. Wish all my love. Your Dee Dee”.
A foto tem como destino o Estado do Alabama nos EUA. Um documento que relata a cronologia da fundação do Instituto Evandro Chagas (2) diz que o Ed. Costa Leite foi a primeira sede do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP). O SESP agregava técnicos brasileiros e americanos para realização de obras de saneamento na cidade, decorrência dos Acordos de Washington.
Em fevereiro de 1947 O Liberal veicula uma mensagem da Rubber Developpment Co. agradecendo ao Governo do Pará pela cessão do edifício à empresa (3). Essa agência americana era responsável pela mobilização de trabalhadores do nordeste para o seringais da Amazônia. A mensagem no jornal coincide com a finalização dos Acordos de Washington, tratados de cooperação entre Brasil e EUA durante a 2ª Guerra Mundial (4).
O Edifício Costa Leite continua abrigando órgãos públicos estaduais.
1.  Modernização, inventividade e mimetismo na arquitetura residencial em Belém entre as décadas de 1930 e 1960 ~ Celma Chaves Pont Vidal (2008).
2. Linha do Tempo do Museu.
3. O Liberal de 10 de fevereiro de 1947
4. A Guerra no inferno verde ~ Carlos Pontes (2015)
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newnoticiasjk · 2 years
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Praias de rio da ilha de Mosqueiro, no Pará, têm sol, vento, ondas e um dos carnavais mais tradicionais de Belém; c… https://t.co/hpMf3q3nPK
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Desde 1986, bloco de rua "Pirarucu Nas Cinzas" arrasta multidões pelas ruas do distrito belenense, onde foliões se dividem entre pular o carnaval e curtir a maré. Banhistas na praia de Mosqueiro. Agência Belém Ponto de um dos carnavais mais tradicionais de Belém, a ilha de Mosqueiro chama atenção pelo por ter praias de rio com vento, sol, areia fofinha e até onda, onde os foliões se dividem entre curtir os blocos de rua e se refrescar nas ondas do Chapéu Virado ao Marahú. Já na década de 40, com o acesso restrito às cidades do interior do estado, o distrito de Belém se tornou um dos principais locais para a “fuga” no feriado mais animado de fevereiro. Carnaval para crianças: Mangueirosinha, Carna Baby e bailinhos; confira a programação O que atraía os foliões era a certa proximidade da ilha com a metrópole — cerca de uma hora de viagem — e suas 15 praias banhadas pelo rio Amazonas, em frente à baía do Guajará. São 17 km de extensão de praias de água doce com o movimento de maré, algo considerado exótico para quem pensa que existe apenas praia de mar. Praia do Chapéu Virado, em Mosqueiro. Thiago Gomes / O Liberal Praia do Farol, em Mosqueiro, distrito de Belém. Cristino Martins / O Liberal Essas características são, até hoje, os principais atrativos para quem escolhe curtir o carnaval em Mosqueiro, como a Pâmela Monteiro, que passou todos os carnavais da sua vida na ilha, porque além de foliã, ela é moradora da Vila, bairro mais conhecido do distrito. “Tenho 38 anos. Sou nascida e criada na ilha e passo todos os carnavais aqui. Já fui até Rainha das Rainhas de Mosqueiro", lembrou. "Por gostar muito da época, começo a me organizar no ano anterior, vendo inspirações de fantasia. Vou deixando tudo pronto". Pâmela empreende na ilha. Arquivo pessoal / Pâmela Monteiro Pâmela é empreendedora e tem uma loja de roupas em Mosqueiro. Com a grande movimentação no carnaval, ela percebe na época o maior faturamento do ano. "São cinco dias de folia real. De manhã eu trabalho, de noite eu pulo os blocos”, completou. Nostálgica dos carnavais da década de 90 e início dos anos 2000, quando os trios elétricos marcavam presença em massa na ilha, a mosqueirense ainda destacou que "as praias de rio têm ondas super lindas. Não tem nenhuma praia feia. Deveríamos ser mais valorizados, como era antigamente". Praias de de rio de Mosqueiro têm quase tudo o que as praias de mar têm. Filipe Bispo / O Liberal Bloco ‘Pirarucu Nas Cinzas’ Foliões no "Pirarucu Nas Cinzas", na década de 90. Arquivo pessoal / Cassiano Ribeiro Desde 1986, arrastando milhares de pessoas em um percurso que atravessa os principais cartões postais de Mosqueiro, o ‘Pirarucu Nas Cinzas’ é o bloco mais popular da região, criado por Carlos Ribeiro, o “Carlos Maresia”. “Ele era comerciante e tinha um restaurante. Ano após ano, ele percebeu que os funcionários trabalhavam exaustivamente durante o Carnaval. Então, ele criou o ‘Pirarucu Nas Cinzas’, para que essas pessoas brincassem na quarta-feira de cinzas”, explicou o filho do idealizador do bloco, Cassiano Ribeiro. Manchete sobre o "Pirarucu Nas Cinzas" no antigo Jornal do Mosqueiro. Arquivo pessoal / Cassino Ribeiro Pessoas curtem as margens da praia do Farol, em Mosqueiro, na década de 1940. Arquivo / O Liberal Uma carroça puxada por um burrinho, três músicos de sopro e todos os trabalhadores nas ruas. Esses foram os ingredientes para criar o “Pirarucu Nas Cinzas” e fazer acontecer as primeiras edições. “Todos os ajudantes do restaurante e os filhos. Todos nós saímos pela orla da praia do Chapéu Virado, acompanhando a bandinha na carroça, que, na época, era a Banda do Coré, liderada por um barbeiro da ilha que também era músico”, detalhou Cassiano. Com o passar dos anos e uma maior adesão popular, o bloco passou a ter trio elétrico. Arquivo pessoal / Cassiano Ribeiro Inspirado no famoso bloco de rua “Bacalhau na Batata”, de Recife, que leva garçons e cozinheiros a curtirem a folia na mesma data escolhida por Carlos, o “Piraracu Nas Cinzas” logo contagiou outros comerciantes e trabalhadores, que separaram o dia 22 de fevereiro para pular e brincar juntos ao bloco, considerado um patrimônio cultural da ilha pelos mosqueirenses. Segundo Cassiano, bloco arrasta 20 mil foliões pelas ruas de Mosqueiro. Victor Winchester “Toda essa adesão popular sofreu resistência. Algumas pessoas achavam que era falta de respeito ser na quarta-feira de cinzas, mas sempre saíamos depois do meio-dia, quando as cinzas acabam. Um grupo chegou a impedir que o bloco prosseguisse e colocaram até a polícia, mas era uma massa grandiosa de gente, então conseguimos chegar ao destino final, a Vila”, contou Cassiano "Carlos Maresia". Arquivo pessoal / Cassiano Ferreira Em 2023 completa-se uma década sem Carlos Maresia, que morreu aos 67 anos, em 2013. Um ano antes, a coordenação do bloco passou para o amigo de longa data, ‘Kazeca’, que desde então organiza a festa com o filho e mantém o legado do Carnaval de rua em Mosqueiro, de uma forma repaginada e moderna. “Apesar da proibição do uso dos trios elétricos, vetado por uma juíza, o arrastão já vai para o 37º ano 'nas cinzas'. Esse ano estou à frente do bloco e vai ser o primeiro ano após a pandemia", completou Túlio Ferreira, filho do Kazeca. Programação do Carnaval em Mosqueiro Pré-Carnaval Data: 11 e 12 de fevereiro Local: praça Matriz (Vila) Atração: cortejo das escolas de samba Cultura Folia Data: 18 à 22 de fevereiro Local: praça Matriz (Vila) Hora: 21h Atrações: Markinho Duran, Banda Xeiro Verde, Mahrco Monteiro, Trilogia Kids, Rhenan Sanches, Jamilly Araújo, Willy Lima, Sambloco e Pegada do Axé. Concurso das escolas de samba Data: 19 de fevereiro Hora: 21h Local: rua do Aeroporto Baile Infantil Data: 19 de fevereiro Hora: 17h Local: Coreto da praça da Matriz Desfile de blocos de empolgação Data: 20 e 21 de fevereiro Hora: 17h Local: corredor da folia (Rua Nossa Senhora do Ó, Vila) Bloco Piraracu Nas Cinzas Data: 22 de fevreiro Hora: 14h Local: rua 16 de novembro até a Vila VÍDEOS com as principais notícias do Pará Confira outras notícias do estado no g1 Pará.
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amazoniaonline · 11 months
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ONU define datas para a COP-30 em Belém
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A cidade de Belém, foi escolhida como sede da 30ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças de Clima (COP-30). De acordo com Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo, em sua coluna de domingo, 15 de outubro. A ONU já estabeleceu as datas para este evento crucial: começará em 10 de novembro de 2025 e se estenderá até 21 de novembro. Com aproximadamente dois anos até a realização da conferência, a Região Metropolitana de Belém e os países integrantes da Amazônia Legal estão imersos em intensos debates e mudanças. A escolha de Belém como sede é simbólica, dada a sua localização estratégica na Amazônia, uma região crucial para a saúde climática global. Além das discussões sobre mudanças climáticas, a COP-30 em Belém promete ser um evento multifacetado. Na quarta-feira subsequente à nota de Lauro Jardim, o governador do Pará, Helder Barbalho, tem uma reunião agendada com o Papa Francisco. O objetivo deste encontro é solicitar ao líder da Igreja Católica que realize um evento religioso na capital paraense antes da COP-30. Esta ação tem potencial para atrair ainda mais atenção global para a conferência e para as questões ambientais da região. A realização da COP-30 em Belém é uma oportunidade única para o Brasil e os países da Amazônia Legal destacarem seus esforços e desafios no combate às mudanças climáticas. Além disso, a presença de líderes e especialistas de todo o mundo na cidade proporcionará um intercâmbio de conhecimentos e experiências, fortalecendo as estratégias globais de preservação ambiental. A COP-30 em Belém, é um marco na jornada global para enfrentar as mudanças climáticas, e sua realização na Amazônia reforça a importância desta região para o equilíbrio do nosso planeta. Com informações do O Globo. Read the full article
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jornalbelem · 5 years
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Termo 'mãe real' tem sido usado nas redes sociais por mulheres que exibem o lado difícil e trabalhoso dessa fase da vida. Elas defendem que a maternidade não seja idealizada. Ao dispensarem o título de super-heroínas, as “mães reais” - termo cunhado, principalmente, para rebater as supostas vidas perfeitas expostas na internet - dão a si mesmas o direito de não esconder o quanto a maternidade é uma tarefa árdua e exaustiva, mas ao mesmo tempo recompensadora. Longe do estereótipo de mães multitarefas que dão conta de filhos, trabalho, casa e relacionamento com perfeição e sem um fio de cabelo fora do lugar, elas revelam os bastidores nada fáceis da vida materna e fazem questão de desconstruir a imagem idealizada da maternidade. O assunto vem ganhando espaço nas redes sociais, em grande parte, porque tem sido discutido por celebridades como as atrizes Carolinie Figueiredo e Samara Felippo, a apresentadora Rafa Brites e a cantora Pitty. Aproveitando a visibilidade que têm, elas expõem o lado nada glamouroso da maternidade ao falar sobre as dores da amamentação, a difícil missão de conciliar o lado profissional, as incertezas na criação dos filhos e a enxurrada de críticas que recebem por isso. No Espírito Santo, mulheres que vivem longe dos holofotes e da fama enfrentam os mesmos desafios e se identificam com tais relatos. Enquanto algumas podem contar com estrutura e rede de apoio, outras se veem dando conta do recado do jeito que dá. Para essas capixabas, “padecer no paraíso” não é um ditado tão clichê assim. “Ou você dá conta, ou você dá conta” Lígia Pimenta, 28 anos, psicóloga e mãe de Caio, de três meses Caio tem apenas três meses de vida, mas já mostrou à mãe, a psicóloga Lígia, de 28 anos, que a maternidade é mesmo um trabalho em tempo integral, sem folga ou descanso. Ela ainda não retornou às atividades profissionais, mas vive um momento extremamente trabalhoso da maternidade. Familiares moram longe e o marido trabalha em outro município. Por isso, a rede de apoio acaba ficando reduzida. Nesse período, até as tarefas mais básicas, como tomar banho, lavar a louça ou tirar um cochilo, exigem mais esforço e planejamento. Comer quando a refeição ainda está quente e dormir horas seguidas já não fazem mais parte da realidade. Quando há um bebê na casa, todo o resto deixa de ser prioridade. “Se a casa ficar bagunçada, paciência. O bebê tem que estar alimentado, de roupa trocada. Não existe insuficiência na maternidade. Ou você dá conta, ou você dá conta”, resumiu Lígia. Nas horas mais difíceis, são os amigos que ajudam a deixar a carga um pouco mais leve. “Amigos despencam da casa deles e vêm até a minha casa para que eu possa tomar um banho, seguram a criança para eu poder dormir meia hora. A importância da realidade da maternidade, para mim e para o meu esposo, é ver uma nova família se formar”, disse. Apesar das atribulações, o caminho não é só de espinhos. Na maternidade real, há espaço para as alegrias e conquistas reais também. “A gente faz renúncias, mas elas não precisam ser sofridas. A ideia é que as nossas renúncias sejam ressignificadas. A gente cai na ideia de que é só ladeira abaixo, mas, para mim, é ladeira acima. É um caminho sem volta, e que bom que não tem volta, porque a gente renasce”, concluiu a psicóloga. Para Lígia, a 'expectativa' da maternidade é amamentar com tranquilidade Naiara Arpini/ G1 ES Na realidade, o bebê chora e o pai precisa dar uma força para acalmá-lo Naiara Arpini/ G1 ES “Mãe é só um ser humano, e não uma super-heroína” Elisa O’Neill, 26 anos, advogada, mãe de Gael, de dois anos e 7 meses A advogada Elisa, de 26 anos, engravidou aos 23. Naquele momento, nada era favorável a uma gestação. “Estava terminando a faculdade, morando em outro estado, longe da família, não tinha um relacionamento estável com o pai do meu filho. Foi um grande baque, cheguei a achar que a minha vida estaria arruinada pela maternidade”, disse. Hoje, o pequeno Gael tem 2 anos e 7 meses e é um grande companheiro para as aventuras da mãe ao participar de viagens, passeios e trilhas. Mas, apesar do amor incondicional que sente pelo filho, a jovem reconhece que a maternidade está bem longe de ser fácil e perfeita. “Maternidade real é mãe cansada, mãe que erra, mãe que quer um tempo sozinha, mãe que queria poder cuidar mais de si. Mãe real é só um ser humano como qualquer outro e não uma super-heroína como a sociedade espera que a gente seja”, disse. Para ela, o maior desafio está em abdicar de atividades, tarefas e prazeres. “A maternidade requer muita entrega, requer abrir mão de tudo, mudar a vida por completo, despesas financeiras altíssimas, deixar de lado sonhos profissionais por um tempo. A mulher precisa se anular muito e isso é bastante doloroso”, disse. Nas redes sociais, entre um e outro registro de momentos deliciosos entre mãe e filho, Elisa também aproveita para militar sobre a importância de não romantizar essa fase. “A maternidade tem sim várias maravilhas. Eu mesma, contrariando as expectativas de todos, amo ser mãe, mas não sinto isso o tempo todo. Às vezes eu penso que preferia não ser, porque o cansaço mental é cruel. E está tudo bem! Isso não altera em nada o amor pelo meu filho e a minha dedicação máxima a esse ofício que nunca tem fim”, escreveu em uma publicação na internet. “Foi minha escolha, é difícil, mas eu não escolheria outra vida” Ana Carolina Alves Bernabe de Almeida, arquiteta, 37 anos, mãe de Eduardo, de 8 anos, Guilherme, de 4, e Bernardo, de 9 meses Arquiteta, casada e com três filhos, Ana Carolina, de 37 anos, parece driblar os ponteiros do relógio. Mas, mesmo correndo contra o tempo, às vezes, a sensação é de que as 24 horas não são suficientes para todas as tarefas diárias. “Eu dou aula de manhã e à noite. Com as crianças, tenho que acordar mais cedo, preparar o lanche, uniforme. Todo mundo sai para escola e nós vamos trabalhar. Volto do almoço e fico com eles, faço dever de casa, levo para o médico, e à noite trabalho de novo”, contou. Ao conciliar a vida profissional e os cuidados de Eduardo, de 8 anos, Guilherme, de 4, e Bernardo, de 9 meses, ela viu, na prática, que seria impossível ser 100% em tudo. Diante disso, a saída é não se culpar. “Eu entendi que não ia ser perfeita e muito boa em tudo. Às vezes, eu esqueço de alguma coisa, não dou conta, e me perdoo. Entendo que vou estar dividida o tempo todo, porque assim eu sou feliz, amo trabalhar. Ser ‘mãe real’ hoje é querer um pouco de tudo”, disse. Apesar do peso da responsabilidade que insiste em bater à porta a todo momento, Ana Carolina ainda consegue tratar com leveza a rotina agitada. “Aqui em casa, as madrugadas são mais animadas que rave. E entre as 17h30 e as 19h30, é igual à Terceira Ponte: um caos”, brinca. E se a maternidade exige mais atenção, outras áreas da vida acabam ficando de lado por algum período. “Eu quase não tenho mais vida pessoal, não consigo sair com minhas amigas, deixo todo mundo na mão. Tudo que eu faço tem criança em volta. Além disso, fisicamente é muito exaustivo”, contou. Mesmo assim, Ana Carolina garante, são esses desafios que a encorajam e dão o gás necessário para continuar. “É antagônico. Ao mesmo tempo que estou exausta, quando olho uma foto dos três, tenho vontade de parar o tempo. Foi minha escolha, é difícil, mas eu não escolheria outra vida”, pondera. Na 'expectativa', Ana Carolina lê com os filhos no sofá Naiara Arpini/ G1 ES Na 'realidade', cada um demanda atenção de um jeito diferente Naiara Arpini/ G1 ES Expectativa x Realidade Imersa no mundo materno desde que Théo, de cinco anos, e Gael, de três, chegaram ao mundo, a psicóloga Nanda Perim decidiu compartilhar seus saberes e ajudar outras mães. Atualmente, ela tem um perfil no Instagram com quase 120 mil seguidores onde atua como educadora parental. Na prática, Nanda direciona pais e mães sobre a melhor maneira de lidar com as crianças. As dificuldades da maternidade são um assunto recorrente por lá. “Quando meu perfil ainda era no Facebook e eu tinha cerca de 6 mil curtidas, fiz uma pesquisa e perguntei qual palavra resumia a maternidade. A maior parte das mulheres respondeu ‘solidão’”, lembrou. A queixa sobre sentir-se sozinha é apenas uma das tantas que Nanda recebe. Trabalhando com o tema, ela percebe como a idealização da maternidade causa sofrimento, principalmente, às mães de primeira viagem. “É chocante como as pessoas ficam impressionadas com o fato de o bebê não dormir à noite. Criança não dorme mesmo, esse é o padrão. A mulher que vai para a maternidade inspirada na romantização, vai cheia de expectativas irreais e cai do precipício quando as expectativas não batem com a realidade”, comentou. Apesar de defender a não-romantização da maternidade, a psicóloga alerta para o cuidado com o uso termo “real”. “Quando a gente fala maternidade real está falando de realidade. Mas quantas realidades existem?”, questiona. Para ela, apesar de todas as complexidades, a realidade é sempre uma só: momentos bons e ruins que passam e deixam saudade ou aprendizado. “Quando eu falo maternidade real, posso estar falando do momento que estou super cansada, ou posso estar falando do momento delicioso que é quando ele faz carinho no meu rosto. Para mim, maternidade real é uma maternidade não idealizada, na realidade de cada um”, finalizou. Para Nanda, tirar uma foto com os filhos quietinhos no sofá é a 'expectativa' Naiara Arpini/ G1 ES Na realidade, as crianças pulam do sofá assim que podem Naiara Arpini/ G1 ES Veja o plantão de últimas notícias do G1 Espírito SantoFonte: G1
http://www.conjuntosatelite.com.br/2019/05/maternidade-real-maes-do-es-falam-sobre.html
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jornale · 3 years
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#fafadebelem #show #live #showvirtual #humana #musica #art #music #brasil #jornale
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blogdojuanesteves · 2 years
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WALTER FIRMO - no verbo do silêncio a síntese do grito
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Foto acima: Bumba-meu-boi, São Luís, MA, 1994
Carioca do Irajá, zona Norte do Rio de Janeiro, o fotógrafo Walter Firmo nasceu em 1937, filho único de paraenses. O pai, ribeirinho do baixo Amazonas e sua mãe, nascida em Belém, de origem portuguesa. Em 1955, com apenas 18 anos, passou a integrar a equipe do icônico jornal Última Hora, vespertino recém criado em 1951 pelo jornalista moldávio Samuel Wainer (1910-1980), uma publicação afinada com o então presidente Getúlio Vargas (1882-1954), inicialmente no Rio de Janeiro e depois também em São Paulo. Depois seguiu por nomes importantes da imprensa como o Jornal do Brasil e as revistas Manchete, Realidade, Fatos e Fotos, Veja e IstoÉ.
 Com uma carreira fulgurante, consagrada fundamentalmente pela documentação e celebração da cultura negra brasileira, o fotógrafo ganha uma exposição "Walter Firmo - no verbo do silêncio a síntese do grito." que abre no dia 30 de abril deste ano, no Instituto Moreira Salles, em sua sede paulista, reunindo mais de 260 de suas obras, bem como um livro de título homônimo com mais de 250 páginas. Uma reunião de imagens de manifestações culturais e religiosas, retratos icônicos de artistas como o músico e compositor carioca Pixinguinha [Alfredo da Rocha Vianna Filho (1897-1973) ] e a cantora fluminense Clementina de Jesus (1901-1987) e o artista sergipano  Arthur Bispo do Rosário (1911-1989).
 A mostra tem como curador Sergio Burgi, coordenador de Fotografia do IMS, e curadora adjunta Janaina Damaceno Gomes, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenadora do Grupo de Pesquisas Afrovisualidades: Estéticas e Políticas da Imagem Negra. A retrospectiva também conta com assistência de curadoria da conservadora-restauradora Alessandra Coutinho Campos e pesquisa biográfica e documental de Andrea Wanderley, integrantes da Coordenadoria de Fotografia do IMS. O livro tem textos de Walter Firmo e dos curadores, além de uma cronologia e o registro de uma conversa entre o fotógrafo, os curadores e o jornalista Nabor Jr., editor da revista Menelick 2º Ato, e apresentação de João Fernandes, diretor artístico do IMS.
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 Foto acima: Maestro Pixinguinha (Alfredo da Rocha Vianna Filho), Rio de Janeiro, RJ, 1967
A aproximação de Walter Firmo e o IMS remonta 2008, logo depois do jornalista Flávio Pinheiro assumir a superintendência-executiva do instituto e prosseguiu após sua substituição por Marcelo Araújo em abril de 2020.  Em forma de comodato por 15 anos, o acervo do fotógrafo conta com cerca de 140 mil cromos em 35mm, mais uma parte de 80 mil em negativos em preto e branco, e outra quantidade em negativos cor e outros formatos como o 6X6cm, além de vasta documentação e cópias vintage, trabalhando também com uma série de mil imagens de tiragens contemporâneas. Para mostra e livro, Sergio Burgi me conta que foram duas reuniões semanais durante dois anos, discutindo as fotografias.
 O subtítulo de exposição e livro, foi extraído de um parágrafo de um texto escrito por Firmo para o livro Walter Firmo Antologia (Livraria Dazibao,1989), o número 1 de uma coleção coordenada pelo fotógrafo e antropólogo Milton Guran, inspirada na coleção francesa Photo-Poche, mas que infelizmente não teve vida longa. O texto exprime bem a relação com a sua dinâmica fotográfica: "A percepção da realidade não tem compromisso com a verdade verdadeira - a verdade tem dois lados - onde a importância maior é ativar a imagem fotográfica como meio de expressão, compondo o verbo do silêncio e síntese do grito.  Dissertar o real seria o mesmo que escrever sobre a trajetória infinita dos anos-luz ou sobre a progressiva separação dos continentes, discussões estéreis sobre o verdadeiro significado e a importância do evento da fotografia enquanto escrava da parecença."  
 O texto, me explica Sergio Burgi, é feito no momento dos 30 anos de imprensa de Firmo e seus 50 anos de idade. Para o curador, ele funciona como uma síntese de sua "teatralidade". Ele lembra que na década de 1960 o fotógrafo  já tinha a consciência clara  desta direção, juntamente com fotógrafos do hemisfério norte, o lugar do espaço pictórico na construção de sua narrativa que segundo o curador "se distanciava do geral da imprensa, que privilegiava os instantâneos e a distância do acaso." Notamos a sua direção e articulação quando vemos o retrato de Pixinguinha, um dos mais conhecidos.
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Foto acima:Cantora Clementina de Jesus, Rio de Janeiro, RJ, c. 1977
 Firmo começou a fotografar cedo, após ganhar uma câmera de seu pai.  Estudou na Associação Brasileira de Arte Fotográfica (Abaf), no Rio de Janeiro e após o Última Hora, trabalharia no Jornal do Brasil e, em seguida, na revista Realidade, um marco do chamado jornalismo literário (com origem no New Journalism americano), que fazia um casamento "equilibrado" entre imagem e texto) como um dos primeiros fotógrafos da revista, na qual ficou por apenas um ano, mas com uma relevante passagem.  Em 1967, já trabalhando na revista Manchete, foi correspondente, durante cerca de seis meses, da Editora Bloch em Nova York.
 A exposição ocupa dois andares do centro cultural na Av.Paulista e reúne cerca de 266 fotografias, produzidas desde a década de 1950, no início da carreira do artista, até 2021. A mostra traz imagens de diversas regiões do Brasil, com registros de ritos, festas populares e cenas cotidianas. O conjunto, segundo os curadores, destaca a poética do artista, associada à experimentação e à criação de imagens muitas vezes encenadas e dirigidas.
 O movimento Black is Beautiful e as discussões em torno dos direitos civis em Nova York marcariam definitivamente o trabalho de Firmo. Ao voltar para o Brasil, iniciou uma pesquisa sobre as festas populares, sagradas e profanas, em todo o território brasileiro, em direção a uma produção cada vez mais autoral, além de suas passagens por outras publicações.
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Foto acima: Carnaval, Salvador, BA, c. 2003
A mostra  apresenta sete núcleos temáticos: No primeiro, o público encontrará cerca de 20 imagens em cores de grande formato, produzidas pelo fotógrafo ao longo de toda sua carreira. Há fotos feitas em Salvador (BA), como o registro de uma jovem noiva na favela de Alagados, de 2002; em Cachoeira (BA), como o retrato da Mãe Filhinha (1904-2014), que fez parte da Irmandade da Boa Morte durante 70 anos; e em Conceição da Barra (ES), onde o fotógrafo retratou o quilombola Gaudêncio da Conceição (1928-2020), integrante da Comunidade do Angelim e do grupo Ticumbi, dança de raízes africanas; entre outras.
 Para os curadores "nas fotografias, prevalece uma aura de afetividade e valorização da negritude, como afirma o próprio artista: “Acabei colocando os negros numa atitude de referência no meu trabalho, fotografando os músicos, os operários, as festas folclóricas, enfim, toda a gente. A vertigem é em cima deles. De colocá-los como honrados, totens, como homens que trabalham, que existem. Eles ajudaram a construir esse país para chegar aonde ele chegou.”
Em texto publicado no livro, Janaina Damaceno Gomes reflete sobre o tema: “Se numa sociedade racista, a norma é o ódio e o auto-ódio, como nos mostram os trabalhos de Bell Hooks(1951-2021), Frantz Fanon(1925-1961)- e Virgínia Bicudo (1910-2003), amar a negritude compreende um percurso necessário de cura. Não é à toa que Firmo define a cor em seu trabalho em termos de amor pelo povo e pela cultura negra, mas é necessário entender que o direito a olhar não se restringe à ideia de autorrepresentação.”
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 Foto acima: Gaudêncio da Conceição durante Festa de São Benedito, Conceição da Barra, ES, c. 1989
A biografia do artista é mostrada no segundo núcleo. Aborda seus primeiros anos de atuação na imprensa, quando registrou temas do noticiário, em imagens em preto e branco. O conjunto inclui uma fotografia do jogador Garrincha (1933-1983), feita em 1957; imagens de figuras proeminentes da política nacional, como os ex-presidentes Jânio Quadros (1917-1992) e Juscelino Kubitschek (1902-1976); além de registros de ensaios de escolas de samba do Rio de Janeiro. Desse período seminal, a mostra também traz fotografias realizadas para a matéria “100 dias na Amazônia de ninguém”, com textos e imagens suas, publicada em 1964 no Jornal do Brasil, pela qual recebeu o Prêmio Esso de Reportagem.
 "Nas próximas seções, a retrospectiva evidencia como, no decorrer de sua carreira, Firmo passou a se distanciar do fotojornalismo documental e direto, tendo como base a ideia da fotografia como encantamento, encenação e teatralidade, em diálogo com a pintura e o cinema. Sobre seu processo criativo, o artista comenta: “A fotografia, para mim, reside naqueles instantes mágicos em que eu posso interpretar livremente o imponderável, o mágico, o encantamento. Nos quais o deslumbre possa se fazer através de luzes, backgrounds, infindáveis sutilezas, administrando o teatro e o cinema nesse jogo de sedução, verdadeira tradução simultânea construída num piscar de olhos em que o intelecto e o coração se juntam, materializando atmosferas.”
 Essa aproximação com a teatralização e a pintura fica evidente no ensaio realizado em 1985 com os pais (José Baptista e Maria de Lourdes) e os filhos (Eduardo e Aloísio Firmo) do fotógrafo, exibidos na exposição. Nas imagens, José aparece vestindo seu traje de fuzileiro naval, função que desempenhou ao longo da vida, ao lado de Maria de Lourdes, que usa um vestido longo, florido e elegante. O ensaio alude às pinturas Os noivos (1937) e Família do fuzileiro naval (1935), do artista fluminense Alberto da Veiga Guignard (1896-1962), conhecido
por suas representações da paisagem mineira.
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 Foto acima: "Vendedor de sonhos" na Praia da Piatã, Salvador, BA, déc. 1980
O curador Sergio Burgi comenta a poética construída pelo artista: “Walter Firmo incorporou desde cedo em sua prática fotográfica a noção da síntese narrativa de imagem única, elaborada através de imagens construídas, dirigidas e, muitas vezes, até encenadas. Linguagem própria que, tendo como substrato sua consciência de origem -- social, cultural e racial --, desenvolve-se amalgamada à percepção da necessidade de se confrontar e se questionar os cânones e limites da fotografia documental e do fotojornalismo. Num sentido mais amplo, questionar a própria fotografia como verossimilhança ou mera mimese do real.”
 Como destaque, a exposição apresenta ainda retratos de músicos produzidos por Firmo, principalmente a partir da década de 1970. Nas imagens, que ilustram inúmeras capas de discos, estão nomes como Dona Ivone Lara (1921-2018), Cartola (1908-1980), Clementina de Jesus, Paulinho da Viola, Gilberto Gil, Martinho da Vila, Maria Bethânia, entre outros.
 Nesse conjunto, está ainda a famosa série de fotografias de Pixinguinha. Em 1967, Firmo acompanhou o jornalista e sociólogo Muniz Sodré em uma pauta na casa do compositor. Após o término da conversa, o fotógrafo pegou uma cadeira de balanço que ficava na sala da residência e a colocou no quintal, ao lado de uma mangueira. Propôs a Pixinguinha que se sentasse nela com o saxofone no colo, no que foi prontamente atendido. Composta a cena, registrou o músico a partir de diversos ângulos, numa série de imagens que se tornaram icônicas.
 A exposição traz também um ensaio com fotografias do artista Arthur Bispo do Rosário, realizado em 1985 para a revista IstoÉ. As imagens foram feitas na antiga Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (criada em meados do século XX para tratamento psiquiátrico), onde Bispo do Rosário viveu e criou seu acervo ao longo de cerca de 25 anos ininterruptos. Nas fotografias, o artista aparece com obras suas, como o Manto da apresentação, enquanto confronta o local onde permaneceu confinado por anos, dizem os curadores.
 A retrospectiva apresenta ainda diversos registros produzidos durante celebrações tradicionais brasileiras, como a Festa de Bom Jesus da Lapa, a Festa de Iemanjá e o próprio Carnaval do Rio de Janeiro. Há também um núcleo com fotos feitas em outros países, como Cuba, Jamaica e Cabo Verde. Sobre essas imagens, Janaina Damaceno comenta: “Mais do que uma memória da nação, o trabalho de Firmo faz parte de um ‘arquivo fotográfico da diáspora’, que se constitui enquanto patrimônio da história negra global”.
 Na mostra, o público poderá assistir ainda ao curta-metragem Pequena África (2002), do cineasta e ator Zózimo Bulbul, no qual Firmo trabalhou como diretor de fotografia. O filme trata da história da região que dá nome ao título, área da zona portuária do Rio que recebeu inúmeros africanos escravizados.
 A fotografia em preto e branco de Firmo, ocupa todo o segundo andar, uma oportunidade, segundo Sérgio Burgi, única de compreensão dessa produção, ainda pouco conhecida e em grande parte inédita. Nessa parte, um dos destaques é a série de imagens feitas na praia de Piatã, em Salvador, entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000.
 Para o IMS, ao longo do período expositivo, o público poderá conhecer em profundidade a obra de um dos grandes fotógrafos do país, que até hoje, aos 84 anos, mantém seu compromisso pelo fazer artístico, como afirma em suas próprias palavras: “Aí está o meu relato, a história de uma vida dedicada ao fazer fotográfico, dias encantados, anos dourados. Qual a minha melhor imagem? Certamente aquela que em vida ainda poderei fazer. Emoções, demais.”
 João Fernandes, escreve:  “Negro, [Walter] Firmo foi enviado inúmeras vezes por editores e chefes de redação a fotografar os grandes nomes da cultura negra brasileira, cuja visibilidade o racismo dominante tolerava, sobretudo na música ou no desporto. Firmo aproveitou todas essas oportunidades para construir um projeto de vida e de trabalho que induzisse, nas suas palavras, ‘orgulho, altivez e dignidade aos negros brasileiros’, […] exemplificando no seu fazer uma peculiar teoria da fotografia, que soube construir enquanto crítica da noção de realidade e objetividade fotográficas, combatendo qualquer pretensão de uma neutralidade fotográfica num mundo onde tão pouco a neutralidade existe. Em cada fotografia, Firmo convida o espectador à ‘reflexão imediata sobre a realidade exibida e sobre o próprio ato de fotografar’, consciente de que ‘o poder do olhar deve influenciar as pessoas porque o ato de fotografar tem que ser político, e não um mero acaso instantâneo’. […] Toda a sua vida e todo o seu trabalho são um ensinamento único para aprendermos, através do seu olhar, a desajustar a realidade para reajustar o Brasil.”
  Imagens © Walter Firmo   Texto © Juan Esteves
 Infos básicas do livro:
Organização: Sérgio Burgi
Projeto gráfico: Bloco Gráfico
Digitalização e tratamento de imagens: Núcleo Digital IMS
Impressão: Gráfica Ipsis
 Infos básicas da mostra:
Curadoria :Sergio Burgi
Curadora adjunta: Janaina Damaceno Gomes
Assistência de curadoria: Alessandra Coutinho
Pesquisa biográfica e documental:Andrea Wanderley
Consultoria: Walter Firmo
Projeto expográfico e Identidade visual: Bloco Gráfico
Iluminação: Samuel Betts (Belight)
Ampliações fotográficas analógicas em preto e branco: Núcleo de Fotografia IMS
Impressões em jato de tinta: Núcleo Digital IMS
 Serviço
Walter Firmo: no verbo do silêncio a síntese do grito
Abertura: 30 de abril
Visitação: até 11 de setembro
IMS Paulista
Entrada gratuita, mediante apresentação de comprovante físico ou digital de vacinação contra covid-19 e documento oficial com foto para todos com mais de 5 anos.
 Debate com Walter Firmo, Janaina Damaceno Gomes e Sergio Burgi
30 de abril (sábado), às 11h
Cineteatro do IMS Paulista
Entrada gratuita. Lugares limitados.
Distribuição de senhas 1 hora antes do evento, com limite de 1 senha por pessoa
 IMS Paulista
Avenida Paulista, 2424
São Paulo
Tel.: 11 2842-9120
Estações do metrô próximas Consolação e Paulista
Estacionamentos pagos no entorno do instituto
 Horário de funcionamento: Terça a domingo e feriados (exceto segundas), das 10h às 20h. *Os horários podem sofrer alterações devido à pandemia. Indicamos que sempre consultem o site.
 Protocolos de segurança
 Seguindo as recomendações das autoridades municipais e estaduais e dos órgãos de saúde no combate à covid-19, o IMS Paulista adotou uma série de protocolos de segurança. É obrigatória a apresentação de comprovante físico ou digital de vacinação contra covid-19 e documento oficial com foto para todos com mais de 5 anos. Também é recomendado o uso de máscara durante a visita. Os protocolos têm o objetivo de manter a segurança de todas as pessoas — visitantes e funcionários — em um ambiente saudável e de cuidado coletivo. Veja todas as recomendações no site do IMS.
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