Tumgik
#roupeiro
Text
0 notes
evidentfactor · 1 year
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
EvidentFactor - Roupeiro + Sótão • Braga.
1 note · View note
vivadecora · 2 years
Photo
Tumblr media
Gancho para Pendurar: +50 Modelos Práticos para Usar na Decoração
0 notes
anditwentlikethis · 5 months
Text
bem todos os dias é um novo jogador/funcionário do Sporting que vai sair no verão. Daqui a nada até eu estou a ser negociada para ir para o Liverpool
4 notes · View notes
idkimnotreal · 2 years
Text
armário - in southeastern brazil: wardrobe; in southern brazil: kitchen counter
roupeiro (lit. “clother”) - in southern brazil: wardrobe
estante - shelf as in “book shelf” or recipient where things go such as dishes in the context of kitchens
2 notes · View notes
ficjoelispunk · 10 months
Text
Último Capítulo - CARTEL DE CALI
Tumblr media
<< Penúltimo Capítulo
Você apenas pegou sua bolsa, e saiu o mais rápido que pode andar da embaixada.
Não se importou em arrumar sua mesa. Organizar os arquivos que estavam em cima dela. Deixar um aviso de onde as chaves importantes estavam. Ou até mesmo de tirar a agenda com a vida do Embaixador anotada, na sua mesa.
Você simplesmente partiu. Limpando desesperadamente as lágrimas do rosto.
Em toda a sua vida você nunca passou por uma humilhação tão grande. Toda a sua dedicação, anos de estudo, e trabalho. Muito trabalho. Para ser colocada como uma puta emocionada, uma inconsequente apaixonada.
Culpada por acobertar o amante, em uma operação que certamente estariam nos livros de história em alguns anos.
Correndo com a droga do salto alto, chorando, envergonhada, humilhada, se odiando e desempregada.
Esse certamente era um fim para a sua carreira que você jamais imaginou, nem nos seus piores momentos de desilusão e cansaço.
Você procurava desesperadamente pela chave do seu carro na sua bolsa estúpida, abriu a porta, entrou, deu partida, e saiu dirigindo como uma louca inconsequente. Talvez se você furasse uma presencial e fosse atingida por um caminhão, fosse uma sensação melhor, do que voltar para Washington e explicar para sua família o que tinha acontecido.
Olá, mãe e pai, fui afastada do cargo porque transei com um agente que vazou informações para um grupo se terroristas narcotraficantes e não fiz a estúpida denúncia a embaixada, e posso ter fodido uma operação inteira.
Você batia no volante. Eu sou uma filha da puta do caralho! Idiota! Imbecil!
Era complicado entender o misto de sentimentos porque você nem sabia o que você e Javier tinham, se era algo, se era um relacionamento, se era algo temporário, se você gostava dele, se o amava. Então parecia que tudo tinha sido em vão. Que você tinha sacrificado algo por nada.
Quando chegou no apartamento, você tirou os sapatos, e subiu as escadas. Entrou o apartamento, correu para o quarto tirando a mala de cima do roupeiro, e jogando suas roupas sem sentido dentro dela, pegando as coisas que eram essenciais, e apenas colocando na mala sem sentido.
Parecia que você queria fugir de algo. Da responsabilidade. Do erro.
Tentou fechar a mala com tudo que havia socado la dentro, mas não conseguia, se esforçou, fez tudo que pode, mas não fechava. Você arremessou a mala no chão, rugindo, e se agachou de cócoras no chão. Chorando.
O que você iria fazer agora? Aonde você iria trabalhar? Com o que? Pra quem? Quem aceitaria você? Em apenas uma ligação para buscar referências e você já seria descartada.
Você caminhou até a sala, e pegou a garrafa de whiskey do bar, tomando um gole direto do bico. Sozinha em outro país. Você era a definição do fracasso.
Não dá pra saber quanto tempo você ficou se martirizando. Mas da pra saber que você bebeu mais da metade de um whiskey, sentada no chão, de frente para a mesa de centro, com o cinzeiro ao alcance da sua mão.
Sua campainha tocou. Você virou a cabeça. E merda, você estava bebada. A sala inteira passou como um vulto por você, girando, e girando. A campainha tocou de novo.
Inferno! Você se apoiou no sofá, cambaleando para caminhar até a porta, trombando na mobília.
Abriu a porta.
Javier Peña.
Javier olhou você de cima em baixo, e não, ele nunca viu você assim. Maquiagem borrada, cabelo com as ondas sempre perfeitamente desenhadas, agora com frizz, olhos fundos e vidrados. Ele desviou o olhar para a garrafa de whiskey, quase no fim.
"O que você quer?" Você falou com a língua não obedecendo seus comandos.
"Queria saber como você estava, mas acho que já tive uma ideia"
Você empurrou a porta para fechar. Mas Javier segurou.
"Me deixa em paz" você se virou, dando um trato no cigarro quase no fim, e andando cambaleando para dentro do apartamento.
Javier entrou. Fechando a porta atrás dele. Sua casa estava uma bagunça, parecia que você queria destruir o apartamento. Ele olhou as roupas e a mala jogada no quarto.
Você estava sentada de volta no chão, no mesmo lugar que passou horas.
Ele sentou ao seu lado no chão. Você não olhava para ele.
Javier alcançou a garrafa e whiskey da sua mão.
"Acho que já bebeu o suficiente por hoje, terão mais dias para isso"
Você estava tão mole, que nem relutou. Apenas ergueu as sobrancelhas. Os olhos caídos.
Javier sabia que nada do que ele falasse ali, você lembraria. Nada que ele falasse mesmo você estando sã, faria sentido e o ajudaria.
Vê-la nessa situação o quebrou. Ele jamais quis te prejudicar em momento nenhum. Se ele soubesse como isso iria terminar, ele nunca teria te beijado naquela noite na sala de arquivos. Teria se contentado em tê-la por perto apenas, como fez em todos os anos trabalhando juntos. Será que ele estava fadado a isso? A destruir a vida das mulheres que ele realmente amava, ou amou algum dia?!
Você estava passando mal. Uma grande quantidade de álcool inferida rápido demais para um corpo só. Você tentou se levantar, mas tombou pra frente na mesa de vidro, em cima do copo de vidro, que espatifou um mil pedaços e fez você cortar a mão.
"Merda"
Javier tentou te segurar, mas foi rápido demais. Ele segurou sua mão, limpando os cacos de vidros.
"Vem, vamos limpar isso"
"Eu consigo me virar sozinha" você puxou a mão dele, se desequilibrando novamente.
"Eu sei que você consegue, mas você não precisa"
Javier segurou seus ombros, te encaminhando para o banheiro. O mundo parecia rolar rápido demais. Era tudo um vulgo embaçado.
"Eu..." voce sentiu o vômito vindo pela sua garganta, engoliu "Não estou bem"
"Eu sei querida" Javier ergueu seu corpo pelos ombros te levando rápido para o banheiro.
Você se ajoelhou na batente, e vomitou.
Javier segurou seus cabelos. Ajoelhando ao seu lado. Puxando mais mexas desajeitadas que caiam pelo seu rosto.
"Está tudo bem, vai melhorar" ele falava enquanto você vomitava.
Era tanto líquido sendo jogado para fora do seu corpo que parecia uma punição. Javier afagava suas costas. Enquanto seu corpo fazia força e nada mais saia de você.
Sua festa estava molhada de suor, frio, seu corpo mole, trêmulo.
"Você precisa de um banho, para melhorar, vai ajudar"
"Vai embora" você tentava empurrar o braço de Javier, que se sentou atrás de você, deixando as costas dele como um apoio para o seu corpo.
Ele alcançou uma toalha de rosto, e passou pelo seu rosto.
"Eu sei que você me odeia, que está envergonhada, mas não vou deixar você sozinha aqui, eu não vou embora, você vai tomar um banho, vou fazer um chá para você, e quando você estiver na cama segura, eu vou embora"
Javier tirou a sua roupa, ligou a água do chuveiro no gelado, e colocou você em baixo, te apoiando pra não cair.
Você estremeceu.
"Está fria"
"Eu sei meu bem, mas vai ajudar"
Depois disso, Javier te embrulhou em uma toalha, ajudando você a se secar. Te levou para o seu quarto.
"Você está bem? Consegue ficar aqui, ou está muito ruim?"
Você se deitou abraçando os joelhos, Javier te cobriu com o lençol.
"Vou fazer seu chá, volto em um minuto"
Ele saiu, fez um chá de boldo. Voltou. Você estava com os olhos fechados. Javier sentou ao seu lado na cama, passou os dedos pelo seu cabelo.
"Ei" ele falou baixinho.
"Mhmm"
"Levanta, só para tomar o chá, vai ajudar a melhorar, depois você pode ficar quietinha"
Você se sentou, tomou o chá. Fazendo careta. Javier passava a mão pelas suas costas te reconfortando. Você entrega a xícara para ele, e volta a deitar.
Quando sentiu que ele se levantou da cama, você esticou os braços para trás procurando por ele. Javier estende a mão para segurar a sua.
"Fica aqui comigo" você murmura com a voz rouca.
"Tem certeza?"
Você assentiu.
Javier deita puxando seu corpo para dentro dos braços dele. O peito dele grudado em suas costas. Você estava meio dormindo, meio acordada.
"Eu não te odeio..." você murmurou.
Javier ficou em silêncio.
"Na verdade, eu acho que amo você... é, eu amo você, nunca me senti assim antes"
Javier não fala nada. Ele apenas beija sua cabeça.
E sente sua respiração ficando pesada, seu corpo cedendo. Você dormiu. Ele esperava você cair em um sono profundo. Para sair da sua cama.
Ele sabe que o voo para Washington era cedo. Então ele ajeita seu despertador para duas horas antes.
Javier organiza as roupas que você tinha deixado dentro da mala. E as que caíram pelo chão quando você jogou a mala. Ele fecha. Deixa em cima da poltrona ao lado da sua cama.
Antes de sair, ele vai até você. Fica por alguns momentos olhando você dormir, gravando você na memória. Ele sabe que você provavelmente não vai se lembrar do que disse hoje quando acordar. E imagina que você não gostaria de vê-lo quando acordasse. Então ele vai embora.
Pela manhã. Sua cabeça está latejando. Você geme. Se espreguiça. Coloca a mão no travesseiro do seu lado, o lugar vazio. Você puxa o travesseiro, abraça sentindo o cheiro de Javier impregnado no tecido da fronha.
Era terrível viver assim. Nesse alto e baixo de amor e ódio. Você odiava Javier, odiava mais ainda o fato de ter se apaixonado por ele. Essa paixão que arruinou vocês dois.
Você vê suas coisas arrumadas na mala. Seu coração apertado. Algumas lágrimas escorrem dos seus olhos.
Por que ele foi embora quando você pediu para ele ficar? Mesmo depois de você dizer que o amava?
Você suspira. E balança a cabeça. Você pensa em como ele realmente nunca quis nada com você.
Então seria isso. Você terminou de reunir suas coisas. Se trocou. Desceu para a garagem com suas malas. Javier estava do lado de fora da garagem. Você o vê, ele te olha. Vocês não dizem nada.
Antes de você entrar no carro, escuta a voz dele.
"Estou esperando por Murphy, ele vai me dar uma carona"
Você balança a cabeça.
"Você precisa de uma carona?"
Javier pensa.
"Não, ele já está a caminho"
Você assente. Se ajeita para entrar no carro.
"Olha..." Javier começa, e você volta pra fora da porta do carro "nós... eu acho que deveríamos..."
"É o fim Javi" vocês se encaram "eu vou voltar para Washington, você para..."
"Laredo"
"Laredo. E... é isso. Acabou. Não somos bons um para o outro. Essa coisa doida e bagunçada, trouxe a gente até aqui..." você morde os lábios "agora vamos seguir caminhos separados" você assente para si mesma "é o melhor..."
Javi te olha, com o olhar mais triste que você já viu.
"Obrigada, por... cuidar de mim ontem..."
Javier queria perguntar, queria saber se você se lembrava do que tinha dito.
Você queria perguntar, queria saber se ele tinha ouvido, se ele se sentia assim também.
Mas nenhum de vocês dois perguntou.
“Sinto muito pelo que aconteceu…”
“Não Javi, você não sente”
Você deu um tapinha no teto do carro. Entrou. Fechou a porta.
Dirigiu limpando as lágrimas até o aeroporto.
***
5 anos depois.
Não é como se sua vida tivesse andado para frente. Na verdade, sua vida tinha ficado estagnada. Presa numa folha de drama mal resolvido, incapacitada de virar a página.
A entrevista que Judy deu, não citou nomes, mas não precisava. Qualquer pessoa do ramo, sabia de quem ela estava falando. Sabia de quem se tratava. E com o afastamento de vocês da embaixada, do caso, tinha ficado mais óbvio ainda.
Você estava com a TV ligada quando anunciaram a morte de Pablo Escobar. Você ficou parada na frente da TV, viu Murphy e Trujillo ao lado do corpo.
Finalmente. Pegaram o filha da puta.
De todas as pessoas com interesse próprio em acabar com Escobar, Javier Peña merecia presenciar esse momento. E ele não estava lá. Nenhum americano se dedicou tanto, ou fez mais do que ele.
Onde ele estava no momento da notícia? Será que conseguiu comemorar?
Sempre que sua cabeça começava a te trair trazendo os pensamentos sobre ele a tona, você fazia o possível para empurrá-los o mais fundo que podia.
Mas era inevitável, quanto mais você tentava, mais você pensava. Houve dias em que você chegou a funcionar o carro, disposta a pegar a estrada e dirigir até Laredo. Mas sempre havia um lapso de sanidade, e você voltava a alimentar o rancor que sentia por ele. Fazia questão de alimentar as lembranças ruins. Era mais fácil para você assim.
Quanto ao trabalho, não houve espaço para você no governo. Não mais. Suas escolhas eram mínimas, e acabou aceitando um emprego miserável em uma empresa de advogados. Você nunca se odiou tanto na vida. Não porque era um emprego ruim. Mas porque não era o que você gostava de fazer. Era só, simplesmente, o único lugar que você conseguiu.
Pelo menos, você conseguia manter sua casa. Sem precisar manter muito contato com sua família, que obviamente te crucificou. Você foi de menina prodígio a ovelha negra da família.
***
Javier não entendeu a ligação do departamento pedindo que ele comparecesse para uma reunião.
Que reunião? Sobre o que? Seria agora o momento que realizariam uma fiscalização com a Corregedoria? Seria esse o momento que ele entregaria o distintivo?
De qualquer forma, o único jeito de descobrir era comparecer.
Javier estava sentado atrás de uma mesa, na frente de uma meia lua, com várias pessoas. Parecia uma espécie de julgamento.
O silêncio era ensurdecedor. E ele nem sabia porque ele estava ali.
Ninguém falou absolutamente nada. E as pessoas apenas liam papéis na frente dele.
"Vou precisar de um advogado?" Javier quebrou o silêncio.
O homem bem na sua frente, bem como, todas as outras pessoas da mesa, apenas o encararam.
"Vocês são da corregedoria né? Ética profissional, ou outra besteira assim?" Javier franziu a testa.
"Não somos da Corregedoria" o homem respondeu, e voltou a folhear as pastas.
Javier olhou para todos os membros da mesa.
"Então quem são vocês?"
"Nós somos da Operações"
"O que vocês querem de mim?"
"Em 1992, sabe quanta cocaína estimamos que entrou nos EUA, vindo da Colômbia? 311 toneladas. Em 1993 durante a caçada a Escobar, 372 toneladas. Agora que ele morreu, todos os laboratórios fechados, mas a produção de cocaína só vem aumentando"
Javier ficou em silêncio.
"O rei está morto. Mas virão novos reis. Agente Peña, o que você sabe sobre o Cartel de Cali?"
Bom, por onde começar?
Javier sabia mais do que tudo sobre o Cartel de Cali, ele esteve no meio desses narcotraficantes durante a caçada de Escobar, trabalhou inclusive como informante para alguns dos membros.
Sim. Fizeram a proposta para Javier voltar a atuar, agora nas buscas pela prisão e fim do Cartel de Cali. Ele era a pessoa mais indicada. Ele sabia o que fazer, como fazer e quando fazer.
Esses narcos não eram simplesmente traficantes. Eles estavam envolvidos na política, na economia, eram pessoas de muito poder aquisitivo, e que ao contrário de Pablo que queria a atenção do povo, o Cartel de Cali ficava complemente fora dos radares, fora dos holofotes. Eles lavavam dinheiro com comércio legal. E estavam fortemente protegidos inclusive pelo governo.
Javier era a maior chance que eles teriam de desmantelar o Cartel de Cali. Eles precisavam dele.
E ele aceitaria, com uma condição.
"Quero uma assistente"
"Podemos conseguir uma"
"Não, eu quero uma em específico. E só aceitarei, se ela for."
Você. Javier deu o seu nome para o departamento, para que eles entrassem em contato com você.
***
13 de fev 1999, Segunda-feira.
Se procurar realismo mágico no dicionário, você vai conhecer um gênero literário, que mistura mitologia e elementos fantásticos em ficção realista. Iniciou-se na Colômbia. E só quem passou algum tempo la, conhece e entende o porque.
Mas, assim como nos romances de Gabriel Garcia Márquez, coisas estranhas geralmente surgem em momentos críticos. Quando está tudo prestes a mudar.
Segunda era dia de checar o correio.
Contas. Contas. Propaganda. Contas. Governo dos Estados Unidos. Contas. Contas.
Espera.
Governo dos Estados Unidos?
Que porra é essa?
Você largou as outras correspondências, e abriu o envelope.
Departamento de operações.
10, fev de 1999
Convocamos sua presença ao Departamento de Operações - DEA no dia 15 de fev deste ano, para uma reunião sobre atividades a serem desempenhadas no setor.
Agente,
Javier Peña - DEA
Você riu ironicamente.
Mentira. Só pode ser brincadeira.
Você ficou paralisada, leu o papel várias vezes. Olhou para os lados, como se estivesse sendo observada.
Riu mais uma vez.
Amassou o papel, e arremessou no lixo.
Vai se foder.
Você ficou todo esse tempo trabalhando em uma merda de lugar, enquanto ele estava trabalhando normalmente?!
Vai se foder.
Você queria algo para socar. Queria gritar, e espernear. Como esse mundo conseguia ser injusto. Inferno.
15 de fevereiro 1999.
Não. Você não compareceu a reunião.
Sim. Você era orgulhosa. Em momento nenhum você recebeu um pedido de desculpas, ou um parabéns pelo trabalho que você desempenhou nessa merda de departamento. Você foi humilhada, na frente de um agente, quando na vez dele, você teve que se retirar da sala. Foi tratada com machismo todas as merdas das vezes, e agora Javier Peña de manda um convite para uma reunião. Vão se foder. Nem se você estivesse passando fome. O pão que o diabo amassou era um banquete perto disso.
"Ela não vem" a secretaria fala, enquanto coloca a cabeça de dentro da sala.
Javier se levanta da mesa, passando a mão pelo cabelo.
"Merda" ele passa os dedos pela testa.
Os membros do departamento observando.
"Preciso de mais uma semana" Javier falou.
Os membros se entreolharam. Assentiram.
Javier saiu da sala, e foi na mesa da secretaria.
"Samantha, preciso de um favor"
"Não trabalho para você Javier"
"Eu sei, por isso é um favor"
Javier se inclina sobre a mesa da secretaria. Ela suspira.
"O que você precisa?"
"Preciso que você descubra onde ela mora, qual o trabalho dela, e que horário ela está em casa"
Outro suspiro.
"Ok"
"Obrigado"
18 de fev 1999, Sábado.
Sem arrependimentos.
Você pensou várias vezes em voltar, em pedir uma outra oportunidade. Em enfiar o rabo no meio das pernas. Mas agora, você já tinha perdido o fio da meada. Já aceitou essa merda de vida amargurada como diria sua mãe, longe do caos caótico do governo. Era isso, e estava tudo bem.
Fumando seu cigarro. Tomando seu café. Estava tudo bem.
Sua campainha tocou. Você pulou. Desencostando do balcão da ilha da cozinha. Sua campainha nunca tocava. Você nem conseguia se lembrar do som dela.
Você andou até a porta. Abriu. Sei estômago caiu. Você não sente o chão. Suas pernas ficam sem força.
Você está paralisada.
É uma alucinação? Isso está realmente acontecendo? Todas as doses de whiskey antes das 10h da manhã estavam fazendo efeito?
Javier Peña na porta da sua casa. Te encarando, com os olhos castanhos fundos, perigosos. Era possível que ele estivesse ainda mais bonito e gostoso do que antes? A última vez que você o viu, ainda estavam na Colômbia. E verdadeiramente falando, não houve um dia que você não lembrasse dele. Mas agora ao vivo, era muito melhor.
Você não sabe se está respirando, descida mover o corpo para saber se ainda faz parte do planeta, olha atrás dele na rua, procurando por algo. Alguém. Volta a olhar para ele. Ambos mudos.
No impulso, você empurra a porta para fechar.
"Espera" Javier coloca o pé antes da porta fechar.
"Pensei que não indo na maldita reunião, vocês entenderiam que a resposta é, não."
"Você sempre diz não na primeira vez"
A porta ainda está sendo impedida de ser fechada pelo pé de Javier.
Você fecha os olhos.
Ficam em silêncio.
"Posso entrar?" Javier pergunta.
"Não"
"Viu..." ele inclina a cabeça, te olhando pela fresta que o pé dele deixou, impedido que a porta se fechasse.
Merda!
Você suspira. E da passos para trás, abrindo a porta, indicando com a cabeça para ele entrar.
"Obrigado"
Ele entra na sua casa, esperava ver fotografias da sua família, do seu esposo. Mas é tudo limpo. Nada. Apenas o necessário. Tudo branco e cinza. O mínimo. Apenas as suas coisas. Silêncio.
Você fecha a porta. Ficando um tempo segurando o trinco, com a cabeça encostada na madeira.
Era isso mesmo? Era isso mesmo que o sacana do destino tinha preparado para você? Depois da merda de 5 anos, Javier Peña, na sua casa, na sua sala, com esse terno ridiculamente lindo, perfeito, composto. Enquanto você está de shorts, coque, e uma camiseta velha rasgada. Vai se foder.
Você se vira, Javier está olhando para você.
Enquanto você caminha com dificuldade pois suas pernas estão moles, você indica com a mão a cozinha. Ele te segue.
Você vai para a parte de trás da bancada da ilha, e ele fica em sua frente, apoiado na mesa, deixando uma pasta grossa em cima da mesa.
"Café ou whiskey?" Voce pergunta, abrindo a garrafa em cima da mesa, e despejando uma dose no copo que você estava bebendo café mais cedo.
"São 9 da manhã" Javier fala, enquanto estuda você.
Você força um sorriso sarcástico, enquanto levanta o copo e da um gole generoso.
Javier balança a cabeça.
"Estou tentando parar."
"Com o café ou com o whiskey?" Voce pergunta.
Javier sorri com um suspiro.
"Aceito café"
Você alcança uma xícara, e serve para ele. Deixando em cima do balcão, para que ele alcançasse.
"Você se casou?" Javier pergunta enquanto alcança a xícara, olhando pela casa.
Você franze o cenho.
"Não" soando mais como uma pergunta do que como uma resposta, alcança o maço de cigarro, acende "e você?" Você teve medo da resposta.
Javier sorri de leve.
"Não.” Ele toma um gole do café “Você tem namorado?"
Você estrala os olhos para ele.
"Você veio me chamar para sair ou algo assim? Por que está aqui?"
Javier coloca a xícara ao lado dele, na mesa. E caminha até a frente da ilha.
"Você leu a carta ou só jogou fora?" Ele perguntou.
"O que você acha?"
Javier inclinou a cabeça, decepcionado.
"É uma oferta. Uma oferta de emprego."
"Dos narcotraficantes ou de algum grupo paramilitar?"
Ele olha para você incrédulo com a provocação. 5 anos, nada mudou. Você continuava sendo a tentação dele.
"O que? Estou errada em perguntar?" Voce estralou os olhos fingindo uma surpresa.
"Eu fui chamado de volta."
"Claro que foi. Quanto tempo depois? Uma semana?"
Javier solta um sorriso, com um suspiro, não sabe porque pensou que isso poderia ser diferente... ele já deveria estar preparado para como você iria tratá-lo.
"Não. Só agora"
"Como descobriu meu endereço?"
"Bom, eu sou um agente DEA, eu tenho contatos.."
Você arqueou as sobrancelhas para ele.
"Então, você me rastreou, para checar minha vida matrimonial?"
Ele ri.
"Preciso de uma assistente." Ele olha para você, profundamente.
Você assentiu.
"Claro que precisa, posso indicar algu..."
"Eu preciso de você"
Você franzi a testa e o encara. Silêncio por um momento. Você enterra seu cigarro no cinzeiro e sorri incrédula. E volta a olhar no fundo dos olhos dele.
"Javier Peña, você não tem um pingo de escrúpulos!"
Ele se debruça na bancada.
"Eu preciso de você. Preciso que esteja la comigo. Eu quero você lá comigo."
Sua boca se abre. Você pisca sem sentido, olhando para o lado.
"Você arruinou toda a minha carreira. Arruinou toda a chance que eu tinha de construir uma carreira. Todo mundo olha para mim e pensa "olha a garota que trepava com o agente". É diferente para você. Ninguém te olha assim."
Ele balança a cabeça, estralando os olhos.
"Eu não dou a mínima para o que pensam de mim."
"Esse é o seu problema, você não está nem aí para nada" você bate o dedo indicador na bancada.
"Eu ligo para o que você pensa de mim"
Você suspira. E passa a mão sobre o rosto.
"Então eis o que eu penso de você..." você hesita "quer saber, foda-se" você joga as mãos para cima, e se vira olhando pela janela.
"Me fala"
Você balança a cabeça.
"Esquece..." sua mão passa pelo rosto, como se quisesse apagar sua face.
"Por favor." Javier da a volta na bancada parando do outro lado, mas mantendo a distância de você, "Eu não estou pedindo que você me perdoe. Ou esqueça o que eu fiz. Eu só quero que você trabalhe."
Você se vira para ele. A proximidade faz seu corpo inteiro formigar. Você está completamente nervosa com ele assim no mesmo lugar que você.
"Eu estava trabalhando. E olha onde eu vim parar. Isso é tudo culpa sua. Como eu pude ser tão ingênua e ceder as suas provocações?! Como? Como eu pude acreditar que..."
Javier deu uma passo na sua direção, te interrompendo.
"Eu fiz o que fiz para te proteger, e eu faria de novo se fosse preciso. Tudo de novo."
"E sobre mim? Huh? O que eu fiz também foi para te proteger"
"Então eu acho que nós dois falhamos" os olhos de Javier dançam pelo seu corpo "Tudo. Tudo que eu tive ao seu lado, foi real, tudo. Eu nunca senti nada como o que eu tive com você. Você sabe disso."
Você fica em silêncio.
Alcança seu copo de whiskey, mas Javier toma da sua mão, franzindo a testa reprovando sua atitude, jogando o líquido na pia.
"Você vem aqui, até a minha casa, depois de 5 anos. Para me dizer que o que tivemos foi real? Eu pedi para você ficar comigo. Eu disse que te amava, e você foi embora"
Javier fica sem chão. Ele se inclina para você, em choque.
Ele da um passo na sua direção.
Você levanta a mão para ele.
"Não."
Ele está visivelmente triste. As sobrancelhas unidas, a cabeça inclinada de lado.
"Eu fiquei esse tempo todo" sua faz está trêmula, você sente sua respiração começar a mudar de ritmo "tentando apagar você de mim. Todas as merdas dos dias tentando esquecer você" seus olhos estavam se enchendo de lágrimas "você sabe como isso foi dolorido?"
"Cariño..."
"Não me chame assim" você limpou de pressa as lágrimas que escorriam insistentes.
"Você acha que eu também não pensei em você? O que você realmente pensa de mim? A imagem que você tem de mim é tão ruim assim?"
Você não responde.
"Eu pensei que você não me queria por perto. Que você me odiaria pelo que aconteceu, pelo que eu fiz. Quando você me disse aquilo, eu pensei que você não se lembraria. Pensei que você não iria gostar de me ver do seu lado na manhã seguinte, porque pensei que você não se lembraria que tinha me pedido para ficar. Depois, na garagem, você não disse nada, muito pelo contrário, você disse que aquele era o fim"
"Porque eu pensei que você não queria. Eu disse que te amava e você me deixou sozinha. Sozinha."
Javier te abraçou. Você lutou dentro do abraço.
"Não"
Ele não te soltou. Você continuou lutando.
"Só. Pense a respeito..." Javier te solta. "Ok? O plano e esboço da operação está aqui" ele aponta para a pasta que ele deixou em cima da sua mesa. "De uma olhada. Ok? É só isso."
Ele se afasta.
"É a melhor chance que eu tive de te encontrar e oferecer algo bom a você, eu tive que tentar."
Javier vai andando para trás sem tirar os olhos de você.
"Você está linda" ele sorri.
"Vai se foder"
Antes de sair da cozinha ele fala por sobre os ombros.
"Obrigado pelo café"
Você balança a cabeça. Um sentimento horrível toma conta do seu corpo quando Javier desaparece do seu campo de visão. Um peso. Uma sensação de dor e perda. Você escuta a porta bater.
Sua respiração está ofegante. A sensação de queimação em seu corpo.
Merda.
Você sai correndo.
"Javi" você grita.
Ele já estava na calçada, quando você passa pela porta. Javier se vira para você. Vê você correndo na direção dele.
Você pula nele. Ele segura seu corpo. Suas pernas entrelaçam a cintura dele.
Seus lábios encontram dele. Não desesperado. Mas como um prêmio, um acalento, um descanso para seu coração dolorido. Finalmente. Vocês se beijam lento, encaixando as bocas uma na outra, a língua se encontrando e deslizando. Javier geme em você, suas respirações irregulares.
"Senti tanta falta disso" Javier murmura com os lábios nos seus.
"Por que você demorou tanto?" Você fala para ele.
Suas bocas ainda travam uma batalha lenta e gostosa. Só se separando para que ele te responda.
“Estava esperando uma boa oportunidade”
Javier encerra o beijo com um selinho demorado.
Ele encosta a testa na sua.
"Vem comigo"
Você sorri.
"Com uma condição"
"Qualquer coisa que você quiser"
"Nada de acordo com narcotraficantes. Nada de esconder as coisas de mim, se eu for, quero saber de tudo, tudo"
"Você é a minha assistente, você cuida da minha vida, eu só sigo suas orientações"
Você sorri. E o beija novamente.
15 notes · View notes
pedromaribeiro-blog · 7 months
Text
Apartamento T2 Novo no Empreendimento “Encosta da Lezíria" na Azambuja (R/C Direito)
197 500 €
Bem-vindo ao seu novo lar, um espetacular Apartamento T2 Novo no prestigiado Empreendimento "Encosta da Lezíria" em Casais de Britos, Azambuja.
Aqui, a vida adquire uma tranquilidade única, onde o campo abraça seu quotidiano e a qualidade de vida é prioridade. Este imóvel é um achado, com um preço surpreendentemente acessível, garante qualidade, funcionalidade e elegância sem comprometer as finanças familiares.
O empreendimento moderno e diferenciado reflete a atenção aos detalhes e a busca incessante pela excelência.
Os acabamentos são de qualidade superior, com uma espaçosa sala e cozinha em plano aberto que convida à convivência e à harmonia. Os quartos, com roupeiros embutidos, garantem o conforto que a sua familia merece, e a suíte oferece um oásis pessoal de tranquilidade.
As varandas proporcionam vistas deslumbrantes e a sensação de estar em perfeita sintonia com a natureza circundante.
Este apartamento também inclui estacionamento e arrecadação, e o prédio é servido por elevador, proporcionando comodidade e funcionalidade no dia a dia.
A localização em Casais de Britos, Azambuja, é um equilíbrio perfeito entre proximidade com o polo logístico da Azambuja, facilitando o acesso ao trabalho, e o privilégio de estar imerso na natureza. A apenas 45 minutos de Lisboa, pode desfrutar da serenidade da Lezíria e ainda assim estar próximo da agitação da cidade.
Com protocolos bancários que asseguram (sujeito a análise de risco e aprovação da operação pelo banco financiado) o financiamento da compra a taxas de juro competitivas, já não tem desculpas para adiar o seu sonho.
Os apartamentos serão entregues no 2º semestre de 2024, proporcionando uma oportunidade única de planear sua mudança para este refúgio de qualidade de vida.
Não deixe esta oportunidade escapar.
Venha experimentar a harmonia da Encosta da Lezíria e elevar a sua qualidade de vida a um novo patamar.
Pedro Ribeiro
☎️ 914 542 212
Certezas e Conceitos Unipessoal Lda.
Licença AMI 19009|
Cada Agência é jurídica e financeiramente independente
https://www.mysitec21.com/c21pt/pedro-ribeiro/pt-PT/propriedades-para-venda/propriedade/Apartamento-T2-Novo-no-Empreendimento-Encosta-da-Leziria-na-Azambuja-RC-Direito--Azambuja/2450223
Tumblr media
7 notes · View notes
skzoombie · 2 years
Text
Tumblr media
Uma pequena fresta na cortina fazia com que entrasse o raio de luz mirando diretamente no rosto de doyoung, o menino se despertou com um leve peso no rosto pela expressão forçada que estava fazendo. Mais um dia em que s/n não havia fechado as cortinas como ele pedia, mais um dia para ele se despertar mal humorado e frustrado.
-Bom dia! - doyoung escutou de s/n enquanto colocava seus óculos de grau e ia em direção da geladeira para preparar seu café da manhã.
-Bom dia, eu não avisei para você fechar a cortina direito? - o menino soltava tudo em uma única frase enquanto organizava sua refeição, já tinha costume de acordar resmungando das coisas, para sua namorada não era mais uma novidade a manhã começar desta forma.
-Me desculpe! - respondeu ela enquanto apoiava a cabeça em uma das mãos e suspirava baixo, começou a fazer movimentos circulares em volta da xícara do café recém feito. - Gostaria de ter uma conversa com você hoje de noite, pode ser?
-Não sei, vou tentar estar em casa cedo, mas não confirmo nada. - ele respondeu tentando se recordar se teria algum compromisso pelo final da tarde.
-Só tenta, é um assunto sério. - finalizou levantando da cadeira e pegando sua bolsa, abriu a porta de entrada e deu uma última olhada para o namorado, um olhar de incerteza e tristeza.
Essa havia sido um começo de dia calmo, comparado com os que já passaram, já houveram manhãs que começaram gritos e choros até malas feitas, mas nos últimos dias s/n vinha se expressando de forma mais tranquila e apaziguadora, para doyoung era a namorada finalmente percebendo que suas "implicância" - como ela nomeava - eram pontos que ele tinha total razão.
1 hora depois
Doyoung desceu atrapalhado do táxi que o trouxesse até o trabalho, o menino trabalhava a um certo período nesta mesma empresa, lidavam com contabilidade de grandes companhias, o menino tinha muitos benefícios e reconhecimento no seu setor, salário alto e benefícios de saúde. Para muitos o emprego dos sonhos para Kim Doyoung o inferno em formato de um prédio de doze andares.
Seria mais um dia banal e cansativo, ele já tinha decorado cada mínimo detalhe de sua vida entediante. Acordar rabugento e discutindo com sua namorada, tomar seu mesmo café de todas manhãs escutando o vizinho do apartamento de cima escutar as mesmas músicas de meditação, escolher qualquer roupa confortável no roupeiro e ir pegar um táxi para o trabalho.
-Bom dia Sr. Kim! - falou um dos porteiros da entrada do prédio de luxo, um milagre não estar distraído tentando flertar com uma das estagiárias novas do setor financeiro II, como poderia ser tão nojento a este ponto?
Doyoung cumprimentava todos com um aceno de cabeça e pegava o cartão de acesso para passar na roleta de entrada dos elevadores que levavam aos andares de trabalho da empresa. Enquanto estava no elevador, o menino aproveitou o milagroso silêncio e calmaria que estava a oportunidade de viver por ao menos dois minutos do seu dia na terrível rotina que se seguiria a partir do momento que a porta se abrisse.
Intervalo
O menino aproveitava seu almoço sozinha na cantina da empresa como todos os dias, passava pela sua mente alguns pontos de papeladas que resolveria até o fim do expediente, mas seus pensamentos tiveram o foco para o pedido que sua namorada fez pela manhã, uma conversa séria não seria algo que ele estava com muito ânimo para ter no termino de um dia estressante, para fugir da futura briga, como ele já imaginava que se tornaria, optou por procrastinar alguns papéis para ter uma desculpa quando voltasse para casa.
Doyoung nunca parou para se perguntar em qual momento da relação, ele começou a querer escapar de estar ao lado de s/n, namoravam a mais de três anos, no início era apenas a paixão dominando tudo, jantares todas as noites, presentes sem motivos, palavras de acolhimento e motivação, porém mais nada parecia como antes, o amor morreu de uma forma inimaginável, dormiam bem distante na cama, os jantares a dois virou algo raro, quando tinham pareciam dois desconhecidos, não trocavam palavras direito e as poucos sempre se tornavam brigas a serem resolvidas aos gritos na entrada do apartamento. Havia características que ele ainda admirava na personalidade dela mas nada parecido com o inicio, parecia que o afastamento de ambos ficava cada vez mais aparente, principalmente para quem visse de fora.
Rotina repetitiva e estressante pode ser um dos motivos para a relação esfriar desta forma, talvez ela tenha se cansado das constantes insistência que ele tinha em tornar-se um cantor reconhecido, no começo foi tratado como algo fofo e que s/n sempre motivava o menino a não desistir, mas chegou em um momento que ele não vivia mais o cotidiano, apenas pensava neste sonho e imaginava as coisas que poderia ter feito se fosse "valorizado", isso magoou ela por um tempo, não entendia como poderia estar doando seu amor e carinho nos dois e ele ainda sentir-se como alguém desvalorizado e sem importância.
Fim do dia
-Amanhã terminamos essa parte, vou para casa estou muito cansado. - comentava doyoung para o estagiário em pé e levantando da cadeira para pegar suas coisas e ir embora.
Enquanto estava sozinho no elevador, o menino percebeu algo caído no chão, ele se agachou e pegou objeto. Um livro com a capa vermelha, parecia bem fino e o título um tanto quanto engraçado "Técnica de um", titulo curto e sem sinopse ou resenhas de leitores, estranho. Quando estava prestes abrir a folhar as páginas, as portas do elevador se abriram, ele saiu carregando o objeto em mãos decidindo levar para sua casa e quem sabe tentar entender um pouco mais do material.
Entrou silenciosamente pela porta de seu apartamento e foi tirando os calçado, todas as luzes estavam apagadas apenas um pequeno abajur na sala estava acesso, ela ao menos teve a consideração para isto, pensou ele enquanto entrava e seguia direto para o quarto que compartilhavam.
Como imaginou, ela já estava dormindo, uma posição incomum alias, s/n odiava dormir de barriga para cima, comentava que causava dores de cabeça pela posição, cómico ela estar dormindo desta forma sem nem saber, o sono realmente pode ser um momento frágil e inconsciente.
2:25 da madruga
Madruga passando e o menino ainda não havia conseguido fechar os olhos para descansar, seu cérebro parecia não querer parar de funcionar nem por um segundo, mil coisas passavam por sua mente e seu corpo parecia começar a doer por não estar conseguindo relaxar como necessitava naquele momento. Cansado de tentar encontrar o sono, ele levantou da cama silenciosamente, abriu a porta e foi em direção a sala de estar, enquanto estava indo para sentar no sofá, doyoung percebeu o livro que havia encontrado em cima da mesa da cozinha, seguiu até a direção dele e pegou para folhar um pouco as páginas.
-Seus maiores sonhos se realizaram se for escolhido pelo mestre Kim Hyun! - ele leu na sinopse da primeira página, achou uma introdução do livro da chamativa mas preferiu continuar lendo um pouco.
"Técnica de um é um livro poderoso e que mudou milhares de vida, esteja decido quanto a pedido que fará"
"Mestre Kim Hyun apenas aparece para aqueles que se dedicarem a sentir sua presença espiritualmente"
"Siga as regras abaixo e deixe sua mente em conexão ao mestre"
"1° Feche os olhos
2° Esvazie sua mente de problemas e mentalize-se em seus sonhos e o mestre os realizando.
3° Se for escolhido sentirá uma mão lhe encostando no ombro."
Doyoung riu fracamente pelo nariz mas sentou no sofá para seguir as regras, para ele nada poderia ficar pior do que estava, poderia ser apenas baboseiras e nada acontecer de fato mas valia a tentativa no momento.
Enquanto estava com os olhos fechados, sua mente foi vagando para um palco gigante, milhares de pessoas o observando e gritando seu nome, um sorriso de quase rasgar no rosto de doyoung, se imaginava caminhando por cima deste palco e cumprimentando todos ali presente por ele.
Repentinamente sentiu um toque em seu ombro e rapidamente levantou do sofá assustado e quebrando seu momento de ilusão, olhou para trás e não viu nada nem ninguém.
-Sr. Kim! prazer em conhecer o senhor. - escutou uma voz grossa falando ao seu lado, o menino deu um pulo e se afastou da pessoa ao lado.
-Quem é você? - perguntou assustando e observando de cima a baixo o homem na sua frente, vestia roupas totalmente preta, sapatos sociais branco, cabeça raspada e olhos pareciam de uma cor um tanto quanto fora do comum.
-Mestre! sou eu, na minha aparência humana mas sou eu. - sorriu fraco e tentando parecer o mais simpático possível, tentado trazer uma tranquilidade para o menino a sua frente. - Ser cantor é seu sonho, isto?
-Como?... só posso estar enlouquecendo - doyoung comentava sozinho enquanto sacudia a própria cabeça pensando que o homem careca desapareceria.
Kim Hyun estava acostumado com essas reações, no insconciente as pessoas negavam sua presença, ninguém se sentia digno de tentar um sonho realizado, os seres humanos não se auto valorizavam, um grande erro.
Se aproximou do menino e tocou em seu ombro como no primeiro momento, no segundo seguinte o ambiente onde estavam mudou totalmente. Um túnel de uns tons lilás começou a puxar os dois em uma velocidade inacreditável, em um segundo estavam em uma sala com o chão e teto branco e as paredes as sua volta passavam imagens que pareciam sem nexo nenhum para o menino.
-Onde estamos? - perguntou doyoung caminhando na volta do lugar, não havia raciocínio lógico que explicasse tudo aquilo - Sou eu, aquele sou eu!
Se aproximou das imagens que passavam para observar a si mesmo de perto, estava em pé com os olhos fechados, cabeça baixa e parecendo rezar, abriu os olhos novamente e foi caminhando por um corredor, parou em frente a uma multidão gigante em o que parecia um estádio, exatamente como doyoung imaginou interiormente, muitas pessoas pareciam chorar de emoção, gritavam que pareciam estar quase sem voz, ele sorria para a multidão abanando e se curvando para agradecer.
-Esse é o mundo onde seu sonho se realizou. - o mestre comentou falava aproximando-se do menino e tocando novamente em suas costas desta vez - Quer conhecer mais de perto? - perguntou para doyoung que virou confuso e em seguida foi empurrado em direção as imagens que passavam.
Ele estava lá, dentro do próprio corpo mas em outra vida, os gritos pareciam mais alto estando ali mesmo, caminhou um pouco confuso mas em seguida começou a mudar as expressões para felicidade, tudo aquilo só para ele, se fosse um sonho doyoung não gostaria de ser acordado.
1 semana depois
Cada instante dentro daquele universo paralelo deixava o menino mais emocionado, ele não conseguia mais viver no mundo real, no trabalho já não era mais produtivo pois só pensava naquilo tudo vinte quatro horas por dia, em casa quase não trocava palavras com sua namorada, entrava correndo dentro de casa, largava suas coisas e pegava o livro correndo direto para o banheiro. O mestre chegava tão rápido que o menino quase chorava de emoção, aquele mundo parecia muito mais que um sonho, ele não havia explorado nem metade do que seu outro eu tinha realizado dentro daquilo tudo, mansões, carros de luxos, álbuns de sucesso, pessoas importantíssimas na sua presença.
-Por que o banheiro está fechado? - doyoung virou para s/n que estava sentada na cadeira da mesa que estava virada de costas para o menino.
-Eu fechei! porque na última semana vem entrando correndo nele? O que é este livro que tanto carrega? - ela falou levantando e caminhando em direção dele.
-Não é da sua conta, cuide da sua vida que eu cuido da minha - respondeu friamente para sua namorada e caminhou pela casa tentando encontrar as chaves do banheiro.
-Você realmente acha que a vida de um casal é isto? Nem olha mais na cara doyoung, nossa relação está confortável para você desta forma?
-QUE RELAÇÃO? Isso deixou de ser um relacionamento a muito tempo atrás por sua culpa. - virou o corpo em direção da menina e alterando tom de voz, se sentia cansado de tudo aquilo e sentiu que era o momento de jogarem as cartas na mesa.
-MINHA CULPA? QUANDO EXATAMENTE EU ESTRAGUEI TUDO? - gritou também cruzando os braços abaixo dos seios.
-QUANDO DEIXOU DE ACREDITAR NOS MEUS SONHOS JUNTO COMIGO.
-MEU DEUS DOYOUNG, NOSSO PRIMEIRO ANO DE RELACIONAMENTO FOI BASICAMENTE VOLTADO PARA VOCÊ E O SEU SONHO DE SER CANTOR, CADA MINUTO DAQUELE ANO GASTEI TE APOIANDO EM TUDO MAS EU PRECISAVA SEGUIR MINHA VIDA PROFISSIONAL TAMBÉM - falava se aproximando mais dele e tentando entender os tamanhos absurdos que escutava naquele momento.
-NÃO APOIOU O SUFICIENTE MAS SÓ CONTINUO COM VOCÊ POR PENA, NÃO VAI TER QUEM TE AGUENT, AGRADEÇA PELAS CONSIDERAÇÕES QUE AINDA TENHO. - falou da forma mais cruel possível, viu a chave em cima da cômoda da sala, pegou e foi direto para o banheiro, fechou a porta e deixou a menina em estado de choque parada em pé.
xxx
Doyoung sorria para o mestre a sua frente enquanto era puxado para a realidade paralela que estava, abraçou o homem a sua frente feliz e agradeceu novamente pela experiência.
-Você viu que ele tinha uma tatuagem com o meu nome? - ele comentava rindo para o careca a sua frente que ria junto concordando.
-Sr. Kim, precisamos ter uma conversa séria neste momento. - o mestre disse fechando um pouco da expressão e caminhando lentamente pela ambiente. - Você precisava tomar sua decisão final.
-Como assim decisão? O que exatamente? - ele observou confuso o homem a sua frente.
-Ora, de qual mundo irá escolher, não pode ter os dois, apenas um.
-Não sabia que precisava tomar está decisão. - respondeu coçando a nuca sem jeito.
-Pois precisa, se escolher essa vida nova, você terá que me presentar com uma do seu mundo real. - explicava para o menino e sorria fracamente.
-Eu preciso dar outra vida? Tipo de outra pessoa? - começou a ficar mais confuso ainda.
-Claro ou achava que poderia ter tudo de forma tão fácil? Você vai receber a vida dos seus sonhos, doyoung! Preciso que me presenteie com a vida de alguém que você é próximo.
-Não pode ser uma pessoa aleatória, porque os únicos que tenho próximo é s/n e meus pais. - falou se desesperando um pouco, ele não pretendia dar a vida dos seus pais e apesar de tudo, nem a de sua namorada.
-Uma decisão difícil, eu entendo, mas não há mais tempo, é o seu momento de escolha, não posso pegar alguém desconhecido no meio da rua.
-Não quero perder meus pais, mas também não odeio s/n tanto assim, não a este ponto, apesar de tudo tenho um carinho e história com ela. - ele comentava com o mestre e começando a roer um pouco das unhar pelo nervoso.
-Eu escutei a briga de vocês mais cedo, você realmente acha que em algum momento ela te apoiou de verdade? - o mestre hyun questionava de forma maliciosa e ao mesmo tempo tentando parecer compreensível.
-Não sei, acho que sim mas o abandono dela para seguir sua própria carreira me mangou um pouco na época.
-Egoísta, com toda a certeza! A decisão está na sua frente, doyoung - sussurrou no ouvido dele.
-Você tem razão - respondeu levantando a cabeça com um sorriso.
-Então diga tudo por completo e em bom tom.
-Eu aceito o mundo novo e presenteio você com a vida de s/n!
Pobre menino, mal sabia a maldade e malicia que havia acabado de cair, sua namorada jamais retornaria para o mundo novo, deu a vida dela por um sonho que facilmente poderia ser realizado no mundo real se tivesse paciência e persistência, mal sabia as loucuras que ela havia feito pelo namorado no passado para tentar ajuda ele a realizar seu sonho, mas isso a mesma já mais comentaria com ele.
Mundo real
Doyoung saiu do banheiro com o livro em mãos e foi ao quarto do casal, encontrou a namorada sentada na ponta da cama com a cabeça baixa, olhando fixo para o chão parecendo hipnotizada, ele largou o livro em cima da mesa e respirou fundo.
-Eu estou grávida! - ela falou repentinamente ainda encarando o chão, o menino virou o corpo lentamente para ela e em estado de choque.
-Como assim? Quando descobriu isso? - ele comentou caminhando rapidamente até ela na cama.
-Estou tentando te contar a um mês, no começo não tive coragem por medo da sua reação mas quando finalmente criei coragem você começou a parecer fugir de mim, não chegava cedo quando eu pedia e estava se trancando naquele banheiro a semana toda. - ela começou a falar tudo derramando lágrimas que caiam no tapete do chão e molhando um pouco.
-Meu Deus, por que não me contou antes o que achou que eu faria? Sou um monstro para você?... merda merda merda - ele saiu caminhando em círculos pelo quarto deixando arrependimento dominar totalmente seu corpo pela decisão que tomou minutos atrás.
-Sempre foi um sonho que tivemos em comum, ter filhos mas como nossa relação anda pensei que tinha desistido de viver esse sonho comigo, por isso não contei nada, precisava contar de uma vez por todas, não suportava mais guardar esse segredo dentro de mim.
Nenhum dos dois trocava uma palavra, se escutava apenas s/n fungando pelo choro quase silencioso, doyoung começou a tentar achar soluções para a decisão que tomou mas sabia que o mestre não deixaria que ele voltasse atrás, ele muito menos daria a vida de seus pais. Enquanto pensava percebeu uma dor leve no peito, era um choro que estava trancado na garganta, ele ainda tinha amor por ela, sabia que ainda amava sua namorada, no fundo tudo que falou anteriormente era uma mentira, ninguém aguentaria ele no final, só ela soube estar ao seu lado até nos momentos mais absurdos que se pudesse imaginar.
-Por favor, não me deixa passar por tudo isso sozinha, não sei se vou suportar, fica comigo. - ela disse levantando correndo da cama e abraçando o corpo do menino, doyoung não pensou duas vezes e devolveu o abraço.
-Não vou embora, vou encontrar uma solução, prometo. - ele respondeu para ela e si mesmo, uma resposta para ambos os problemas que passaria.
Apertou o corpo dela mais forte, cheirou um o topo do seu cabelo, aquele cheiro delicioso de shampoo de morango, desde o primeiro encontro que tiveram sempre foi marcante o perfume dela por onde passava. Um choro imparável começou a sair dele, um choro forte e incessante que parecia sair de dentro do peito, ambos os corpos se mexiam pelo soluço constante, a relação deles se transformava naquele instante, toda a conexão de amor e carinho voltava ali mesmo.
Os dois deitaram na cama ainda abraçados e ficaram naquele posição em silêncio por um bom tempo, doyoung sentia a camisa molhada no peito pelo choro da namorada mas pela primeira vez não reclamava do fato dela ser tão sentimental, não verdade ele começou a ver aquilo como algo único, como alguém conseguia ser tão verdadeiramente movida a sentimentos perto de uma pessoa tão fria como ele. Ela não tinha nada de egoísta, era corajosa e altruísta até demais, chegava a dar um medo de cometer loucuras que acabavam com sua própria vida, mas nos últimos anos ela andava pés no chão, talvez doyoung tenha apagado um pouco de seu brilho corajoso com o tempo.
-Você lembra do nosso primeiro encontro? - ela comentou enquanto tirava a cabeça do peito dele e o olhava nos olhos.
-Sim, você pediu uma massa com alho no restaurante, foi um terrível na hora de te beijar. - ele respondeu e ambos riram enquanto lembravam do momento - Pelo menos você beijava bem.
-No passado? Não beijo mais? - se afastou brincando como se estivesse indignada.
-Não sei, faz um tempo desde que nos beijamos. - respondeu mudando para uma expressão decepcionado.
Ela se aproximou lentamente do rosto dele e encostou os lábios de ambos, começou com algo lento e se tornando desesperado, uma das mãos dele foi para a cintura da menina e outra na bochecha puxando o rosto para mais perto.
-Eu te amo! - ele confessou depois de se afastarem e colocou a cabeça dela sobre seu peito.
Enquanto estavam deitados, ele fechou os olhos para aproveitar o momento mas começou a sentir como se ela estivesse se afastando do corpo dele, quando abriu os olhos levemente, viu o corpo da namorada desaparecer lentamente, como se fosse grão voando pelo ar, se espalhando pelo quarto e desaparecendo no caminho, foi começando pelas pernas e subindo mais. Ele começou aperta o corpo dela mais forte e chorar, parecia que a menina não estava percebendo tudo aquilo, talvez ela realmente nunca percebesse, já que jamais existira nesse mundo idiota novo que doyoung escolheu, a escolha mais estúpida da vida dele, estava tirando a escolha mais certeira naquele mundo real.
Foi apertando mais forte e fechando os olhos para chorar mais ainda, pensava que se segurasse firme, fosse junto com eles, seu amor e seu filho, porém não mudou em nada, desapareceu por completo e não voltaria nunca mais.
-Por favor, voltem - ele sussurrou para si mesmo, abraçando o nada e sabendo que não adiantava mais.
64 notes · View notes
hemanuely · 8 months
Text
S4 Built-In Closet (Roupeiros Para The Sims 4)
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Você Pode Encontrar Esse Roupeiro Aqui:
S4 Built-In Closet | Hell Has Spoken (proboards.com)
2 notes · View notes
jbfalcon · 9 months
Text
Tumblr media
10 em cada 10 mulheres
Têm um roupeiro cheio de
" Nada para vestir "
2 notes · View notes
borbonsg · 1 year
Note
🍻- For something bad/mischievous you did as a child or teen that your parents don’t know about
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀ ⠀fica quieta! ele gritou para irmã, tentando segurar o rosto dela no mesmo lugar. eu sei o que eu estou fazendo, tá bom? é claro que aquilo era mentira e ele definitivamente não sabia o que ele estava fazendo. nicolás era um garoto muito curioso e quando viu aqueles produtos de beleza no quarto da mãe, ele precisou pegar e na mesma linha de raciocínio, precisou usar a irmã mais nova de cobaia. ele seguiu sua intuição, tentando imitar as maquiagens que normalmente via as rainhas e princesas usando. quando começou a chegar no final, ele percebeu que estava muito feio. nem de perto como ele tinha imaginado na sua cabeça. só preciso arrumar algumas coisas, ok? já te dou o espelho. ele saiu cambaleando na própria cama e foi atrás de papel higiênico e água. precisava tirar aquilo do rosto da irmã antes que alguém visse. voltou com um rolo de papel e um pouco de sabonete, mas para o seu desespero... a maquiagem não saiu. antes que ele pudesse avisar alba, ele escutou as batidas de alguém no quarto e ele entrou em modo de sobrevivência. a voz da mãe chamando o seu nome fez com que ele pegasse alba como se ela fosse uma boneca de pano. cala boca! cala boca! ele ordenou baixinho, antes de trancar a irmã dentro do roupeiro. nesse exato momento, guadalupe entrou no quarto do filho mais velho com uma expressão nada feliz. nicolás, você viu minhas maquiagens? havia um tom de acusação na voz dela e é claro que ele negou veemente. quando ela perguntou onde estava alba, ele disse a primeira coisa que veio na sua mente: não sei, deve ter sido ela que roubou suas maquiagens.
3 notes · View notes
Text
0 notes
evidentfactor · 2 years
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
EvidentFactor - Roupeiros • Ponte de Lima. 
1 note · View note
anditwentlikethis · 7 months
Note
o jubas é demasiado fofo para ser do sporting. era uma pena se alguém o fosse lá roubar..
quÊ?
Tumblr media
NINGUÉM toca no Jubas, o Jubas é NOSSO
2 notes · View notes
lavem81 · 2 years
Text
Toda vez que eu penso na minha mãe eu sinto um nó no meu estomago, não como um sentimento ruim, mas a saudade do que não volta mais faz ter um tipo de apreensão, como o fato de que pessoas realmente morrem e não voltam mais não fosse bem aceito pelo meu subconsciente.
Quando nossa mãe morre, teu subconsciente não a coloca como uma pessoa morta, pois tem algo em nós que não nos permite ver ela como morta (e agradeço hoje, algo que antes eu não entendia mas hoje reconheço que foi melhor, não ter visto minha mãe no caixão aberto, pois ele estava fechado) assim eu pude preservar apenas a imagem dela viva, pois hoje eu entendo que em hipótese alguma eu gostaria de ter a lembrança dela sem vida , enxergo ela apenas como muito distante, distante ao ponto de não poder mais ver, nem abraçar, muito menos fazer carinho nos cabelos novos cacheados que tinham perto das orelhas dela e que quando ela realizava o seu coque todos os dias eu amava mexer, e é isto que me traz apreensão.
Mas eu não choro mais como antes, porque o fato de que pessoas que amamos morrem eu já entendi, e eu nunca tinha vivido isso tão presente na minha vida antes da morte dela, nem mesmo na morte do meu avô. Porém as vezes eu me encontro em lugar nenhum, ou na cama olhando para o roupeiro ou o teto sem nada em minha mente, ou na sacada bebendo água e analisando que assim como a água não tem gosto algum parece que minha esperança também não existe mais, ou quando eu entro numa depressão profunda interiormente em silencio por algumas horas quando o seguinte pensamento vem em mente: “um dia meu pai também vai partir, que vida inútil”. Eu fico pedindo sempre que me lembro de falar com Deus algo eu não faço com muita frequência infelizmente, que eu vá antes do meu companheiro, pois meu coração já está enfaixado demais, há muitos buracos nele, de pessoas que se foram e deixaram um espaço que não pode ser preenchido por outra coisa ou pessoa.
Mas o fato que venho relatar nesse post é referente ao outro ponto fixado a circunstâncias que passei depois da morte dela.
Não é sobre o cheiro dela que sinto em alguns ambientes irrelevantes como por exemplo: academia (que droga né), nem sobre a falta de nossas conversas, das risadas e da voz dela, de fato essas questões interferem sim na minha instabilidade emocional, mas com o tempo eu soube driblar essas ocorrências, ou pelo menos, diminuir os impactos. Mas no momento de fato o que tem sido “fula” de resolver, dito isso porque hoje em dia eu lido com meus problemas não com tristeza, mas sim com muita raiva e indiferença e não acho isso uma caracteriza ruim mais sim inteligente pois protege minha alma do abismo de dor que cai no início de toda essa merda de perder minha mãe. Mas retornando ao fato que me deixa “fula” e que as lembranças que vem junto com a memória da vida da minha mãe são referentes a outras coisas que perdi, pessoas...
Lembrar da minha mãe me faz pensar o quanto ela fez de tudo para me ver bem, o quanto ela amava as pessoas que me faziam bem, e como ela sempre teve visão, ela me mostrou quem realmente estava comigo e quem não, eu brinco que antes de eu me apaixonar pelo meu marido ela se apaixonou por ele, por me fazer tão bem, ela estava certa me tudo, no papo sobre escolher a pessoa certa para nossa ser uma escolha simples mas objetiva, que o amor não é nada sem o companheirismo e amizade , e que eu merecia ser cuidada como uma princesa e que menos do que isso já não era necessário para minha vida.
Mas quando eu penso na falta que ela me faz, minha cabeça me leva todos os conselhos e conversas e de repente parece que minha mente fez um backup de todos os momentos que tive com minha mãe como se minha mente estivesse me ajudando a manter ela viva dentro de mim, lembranças que eu não lembrava quando ela estava aqui hoje eu lembro como se tivesse sido semana passada.
Mas a falta que ela faz no espaço que era dela e não pode ser preenchido por mais nada me mostra outros lugares de outras pessoas que deixaram seu espaço vazio na minha vida e eu não soube preencher, mas a boa notícia, algumas dessas pessoas estavam vivas (uhuul), mas, a má noticia, estão distantes, talvez eu possa ter magoado essas pessoas, ou não, porém fui tão longe que agora fica difícil de voltar para pertinho.
Minha mãe amava uma amiga minha, eu amava muito ela também. Minha mãe me falava que na vida não é sempre que vamos encontrar uma boa amiga em qualquer momento das nossas vidas, mas que eu tinha achado uma menina que gostava de mim como sou, e como eu sou?
Eu sou maioria das vezes e do tempo engraçada, falo demais, tenho um humor ácido, gosto de ouvir e tenho meus sentimentos coloridos bem distintos, entre outros traços e gostos que tenho que não é qualquer pessoa que tem, nada obscuro, mas muito diferente do “normal”.
Minha mãe sabia quem eu era, e sabia que minha amiga não sabia que eu era, e ela gostava de mim assim, e nossa amizade era como um laço familiar, tanto que quando afastamos minha mãe passou duas semanas me fazendo a mesma pergunta antes de eu ir dormir: “Porque não ligou para fulana, ou fulana não te ligou? Aconteceu algo? Vocês passavam duas horas na chamada toda madrugada é hoje não se falam mais? Eu sempre contava tudo para minha mãe, mas isso eu não sabia responder pelo fato de eu não saber também o porquê que acabou.
Não sendo sínica, eu sabia de fatos, os fatos eram de que eu e ela éramos adolescentes e adolescentes acham que tudo é para sempre ou que nada é motivo para tudo e essas coisas. Nossa amizade era extraordinariamente forte, presente e boa? SIM!! Mas então Dani. “Porque acabou? Foi algo extremamente grave? Não...
A verdade é que perdemos grandes coisas por deixar de fazer questão, isso fez eu olhar para falta da minha mãe, e o vazio dessa amizade e eu cheguei à conclusão que quando temos uma coisa muito boa conosco, nós encontramos conforto e logo depois, nos acomodamos, então são assim que as vezes as coisas boas acabam, não valorizando cada instante presente com aquela coisa boa e deixando de ver que se, há uma coisa muito boa em sua vida, você tem que defende-la das coisas más e não deixa-la correr para longe, talvez meu eu adolescente tenha deixado se afundar em coisas ruins que estavam acontecendo e perdeu algo muito importante, mas HOJE, não vou deixar mais isso acontecer. Não só porque não quero que aconteça mais, mas porque não posso mais colocar nenhuma outra faixa para tapar outro buraco no meu coração.
Eu nunca tive um porque para minha mãe entender o que houve, mas eu soube conforta-la porque até mesmo naquele tempo de imaturidade eu sabia de algo muito importante.
Eu disse que não havia motivo, talvez fosse apenas um erro da minha parte, mas que isso não alterava a importância da amizade e que mesmo agora distante, indiferente para ela talvez, pra mim seria sempre uma amiga, e eu também seria para ela quando ela quisesse, e que nada alterada o amor que eu tinha por ela em meu coração, eu falei para minha mãe que ela não tinha me magoado em momento algum, que estava tudo bem, que era apenas um espaço de tempo para se resolver. Talvez ainda seja esse espaço de tempo para resolver, porque amigas na verdade nunca deixam de ser amigas.
Um espaço de tempo para resolver ou um espaço vazio para sempre em meu coração, o que vocês acham?
12 notes · View notes
macambrasil · 1 year
Text
Armário Para Vestiário Macam Brasil
Os armários para vestiário da Macam Brasil são feitos em plástico de engenharia, sendo perfeitos para uso em locais de troca de uniformes de funcionários de frigoríficos, açougues, hospitais, lavanderias, laboratórios, indústrias, construtoras, canteiros de obras, salinas e comércio em geral. Eles possuem alta resistência e durabilidade, com uma garantia de 10 anos contra qualquer defeito de fábrica.
Os armários da Macam Brasil possuem várias vantagens em relação aos armários de aço. Eles não enferrujam, não amassam, não quebram, não apodrecem e não desbotam. Além disso, são fáceis de limpar, colaborando para a neutralização e eliminação do coronavírus (COVID-19). Eles também atendem à norma regulamentadora NR24.
Os armários da Macam Brasil são altamente resistentes, anti-bacterianos, atendem às normas regulamentadoras, possuem manutenção e garantia, são totalmente laváveis e oferecem segurança. Eles são ideais para locais úmidos, que precisam ser lavados constantemente, salinos ou com maresia, pois não sofrem corrosão ao serem expostos a essas condições.
Alguns dos modelos disponíveis são o Armário Roupeiro guarda volumes 12 portas – MC25120 e o Armário Civil Roupeiro 9 Usuários – MC11090, ambos ideais para armazenamento, proteção e segurança de objetos e pertences de funcionários e seus EPI’s, sendo muito utilizados em frigoríficos, hospitais, lavanderias e indústrias de alimentos.
Tumblr media
2 notes · View notes