Tumgik
#guarda-roupa casai
Text
0 notes
daisyjoners · 1 year
Note
“you look… never mind. i didn’t say shit!” // joseph&lauren
em outros momentos, estar em um casamento como aquele estaria a deixando completamente em uma inquietação para descobrir como cada detalhe fora colocado pela organizadora; onde que esta tinha encomendado aquelas estátuas, por exemplo, ou qual era a floricultura de onde conseguiu tulipas belas como aquelas tão fora da época. estaria tentando fazer contatos para futuros trabalhos com madrinhas, casais próximos e quaisquer possíveis interessados em seus serviços de organizadora. por mais que ela devesse se divertir, era difícil para lauren se desconectar de seu trabalho em um ambiente tão propício. naquela noite, contudo, não conseguia pensar em nada daquilo. estava incomodada, desconfortável, e a razão era justamente a aparição de seu ex-noivo no casamento de uma das amizades em comum deles - com a namorada nova nos braços, a mesma com que tinha traído lauren, e de quem ela costumava ser amiga. era humilhante ter de encarar o fruto daquela traição dupla, tudo o que queria era encher a cara e esquecer que os tinha conhecido. 
sua indisposição com os demais era tanta que, por alguns minutos, realmente esqueceu que acabaria na mesma mesa de joseph. normalmente, teria revirado os olhos somente de se aproximar do local e fazer o possível para ignorá-lo desde o primeiro momento, sabendo que eram enormes as probabilidades de que acabariam discutindo apesar disso. naquela ocasião, entretanto, apenas sentou na cadeira vaga bem ao lado dele, não dando bola para o homem ao seu lado; estava mais ocupada se obrigando a não olhar novamente para a pista de dança, onde o casal feliz marcava presença. queria muito que brandon fosse com uma passagem só de ida para o inferno e parasse de atrapalhar tanto a sua vida, isso sim. distraída com seus pensamentos, não notou de imediato o olhar do morris-buckley em sua direção, mas, quando o fez, ergueu as sobrancelhas em dúvida. “o que foi? tem alguma coisa na minha cara?” esperava o nível de resposta usual ou, ao menos, alguma demonstração de escárnio dele. certamente, não a reação confusa que ocorreu da parte dele. “eu tô como, joseph? tá querendo dizer que eu tô bonita? nossa, não achei que eu era o seu tipo.” disse, quase em deboche, porque duvidava muito que aquele fosse o caso. não achava que o vizinho deveria ter algo de bom a dizer sobre ela. contudo, a linguagem corporal dele deixou claro: a realidade era próxima disso.  entreabriu os lábios em um primeiro momento, sem saber muito o que dizer. era a primeira vez em que ele falava algo minimamente bom para ela, até onde se lembrava nos anos em que se conheciam. “não vou te morder por falar esse tipo de coisa pra mim. credo, tá achando que eu sou o quê?” bom, talvez a maneira com que já estivesse abordando aquilo deixasse bem claro o que o homem deveria pensar. ela não era muito receptiva com comentários vindo dele, por mais inofensivos que se mostrassem. porém, estava precisando, e muito, de uma ajuda em sua autoestima naquela noite. estava se sentindo um lixo, por mais que tivesse se dedicado em sua maquiagem e seu vestido azul-marinho, sem mangas, fosse a sua peça nova favorita do guarda-roupa até alguns dias atrás. “essa é a única vez em que eu vou te dar a permissão de me falar alguma coisa, buckley. aproveita.” até um elogio de joseph, de todas as pessoas, poderia ser suficiente. “olha, você ‘tá com planos de ir cantar alguma das madrinhas? porque é a sua cara usar casamento de tinder, mas eu preciso urgentemente de uma companhia que me impeça de cometer um homicídio duplo. se não quiser, melhor me avisar pra eu achar algum dos primos da eleanor.” o que não era um plano que realmente gostaria de levar adiante, visto que eram mais duvidosos que joseph morris-buckley aqueles caras. “mas, se quiser... eu prometo não ser tão… não vou encher você, ok? até peço uma bebida pra mostrar boa vontade.” suspirou, acrescentando: "por favor?"
Tumblr media
1 note · View note
kenyoeraisa · 2 years
Text
Tumblr media
Eu Raisa desejamos a todos feliz Natal e um próspero ano-novo! Então só para começar já estamos prontas e o senhor Kenyo ainda está tomando banho hahaha, esse natal vai ser corrido afinal temos que passar o natal com as nossas famílias, então temos que correr e passar pelo um pouquinho na casa de cada um, agora pensa o trabalho que dá hahaha, afinal são 4 famílias agora né, mas o bom que todo mundo gosta da gente então tá tranquilo, antes eu ficava com vergonha, pois sei lá somos bem diferentes dos casais normal né? hahaha, mas acho que hoje o povo já acostumou ou aceita sei lá, pois é bem tranquilo quando chega nós 4 assim, claro que em nossas famílias ficamos totalmente discretos parece apenas 4 amigos, isso é para as pessoas não ter pesadelos a noite hahaha com certas cenas né... Mas para quem me perguntou o que vamos fazer é isso, comer bastante e beber bastante na casa de todo mundo, depois nós voltamos para casa e abusamos do Kenyo hahaha, ops estou falando de mais né hahaha. Quem me perguntou o que eu ia da de presente agora já posso falar, pois já trocamos os presentes, eu Raisa dei para o Kenyo 5 camisetas e um tênis muito lindo, para nosso pequeno diamante eu dei uma sandália muito linda e um vestido que tenho certeza que vai arrasar hahaha, para nosso chaverinho dei uma sandália muito linda, e 2 shorts que eu já sabia que ela já estava de olho hahaha. Eu ganhei do Kenyo um monte de coisa hahaha, ganhei uma carta muito mas muito linda de verdade, caso vocês não sabem o Kenyo ama escrever cartas, coisa bem difícil ver hoje em dia ainda mais em um homem, ganhei dele uma fantasia completa de lider de torcida hahaha, que eu já tinha falado para ele que queria uma, ganhei um vestido que ficou perfeito em mim, ganhei uma gargantilha de ouro que a coisa mais linda. Ganhei do nosso pequeno diamante um monte de lingerie que dizendo ela é para eu usar com a gente hahaha, ganhei um capacete de moto novo que é muitooooo fofo, do chaverinho ganhei uma maleta completa de maquiagem, nossa é tanta coisa que acho que vai durar 1 ano hahaha, detalhe o bom disso tudo que nós 3 calçamos o mesmo numero, só vantagem hahaha, então literalmente lá em casa é um troca troca danado hahaha, sem contar que o chaverinho maquia muito bem, pois ela já fez curso e o nosso pequeno diamante cabelo é com ela mesma, por isso ela vive mudando a cor do cabelo e mexendo tanto com ele, e para quem achar que eu não faço nada, unhas é comigo mesma, inclusive unhas de gel ou fibra, aprendi tudo com minha prima que é manicure, tá vendo só vantagem namorar mais de uma mulher, acaba que no final você sai pronta de casa e não precisa nem ir ao salão hahaha, Só o Kenyo que fica doidim com a bagunça que 3 mulher faz, e o coitado ainda tem que dividir o guarda roupa com 3 mulheres ainda, sorte que o guarda roupa é muito grande se não nem ia dá hahaha.... Mas é isso, deixa eu correr aqui que vamos sair agora para o nosso natal, grande abraços a todos... e Feliz Natal.........
0 notes
Note
faz um do harry, que a s/n briga com ele na frente dos amigos deles, e o harry fala que ela está sendo babaca, ai ela começa a chorar, harry fica chocado, eles vão pra casa e conversam e se resolvem?! obrigada 😘😘
Em um dia ruim você é tudo que eu preciso!
❥Sinopse: Você e Harry estão carentes tendo uma briga, mas Harry foi longe demais
❥Categoria: Namorado!Harry,cute com um pouco de angústia.
❥Na: more eu amei tanto seu pedido que decidi fazer um imagine espero que goste💓
Masterlist 🍉✨
Tumblr media
Você teve um dia longo, cheio de estresse, seu chefe havia te dado um maior sermão, seus prazos estavam apertados para entrega da matéria da capa da Vogue, a última coisa que você queria estar fazendo era ir para casa de Jeff para às “Sextas de Tacos” onde vocês e seus amigos mais íntimos ficavam na casa dele comendo tacos com jogos de casais, em outro dia você estaria animada porque você amava passar este tempo com Harry, principalmente com os amigos dele que se tornaram seus. Mas agora você só precisava de um banho quente, sua cama para chorar, comer besteiras vendo um romance qualquer para esquecer do seu dia de merda.
“ Será que dá para ao menos fingir que está animada para isto?.” Harry te olha de canto enquanto ele tentava achar uma vaga para estacionar, você lança um sorriso falso e ele bufa. “ Deveríamos ter ficado em casa se fosse pra ficar assim.” Comentou insatisfeito.
“ Eu lhe falei isto.” Retrucou revirando os olhos.
Desde que você tirou os sapatos na entrada da casa que dividia com Harry depois do trabalho as coisas entre vocês começou a piorar, ele já estava chateado por você não atender o telefone o dia todo— Você esteve ocupada e não conseguiu lhe dar atenção. E o fato de você também estar atrasada por conta do trânsito de Londres piorou tudo, o que desencadeou um lado dele, que você particularmente odiava em Harry. Ignorante a palavra que o definia. Harry podia fazer isto tão bem, que fervia seu sangue só de pensar em tê-lo por perto quando agia assim.
Harry também não esteve num bom dia, ele esteve sentado em seu piano por horas e nada saiu dali, esse bloqueio músical sempre o maltratava, isto o frustrou, não poder ouvir sua voz ou conversar e se lamentar numa vídeo chamada com você na hora do almoço o frustrou mais ainda. Ele precisava disto e você o ignorou o dia todo— Ele tinha total consciência que estava sendo um pouco egoista e infantil por estar chateado com você mas há este ponto não se importou nenhum pouco.
“ Só...Só fingia melhor.” Harry diz assim que aperta a campainha de Jeff. “Meu amigos não precisam saber disto.” Ele entrelaça sua mão em seus dedos e sorri como se nada estivesse lhe incomodando, por um momento você quis se soltar, mas assim que ouviu a porta se abrindo preferiu se manter ali.
••••
Você teve que admitir a si mesma que aquelas horas foram agradáveis, seus amigos estavam lhe ajudando a se divertir, já estava se sentindo um pouco melhor, mas Harry parecia não estar tão bem como você, ele ainda estava chateado e ficava deixando indiretas e alfinetadas durante todo o jantar, isto estava te irritando, ele mesmo lhe falou para fingir que nada estava acontecendo entre vocês mas agora ele que não estava cumprindo o acordo.
“Por favor.” Você suplicou dando um tapinha no joelho dele. “ Chega.”
“O que estou fazendo?” Ele fez uma careta, você teve que respirar alguns segundos para não socar a cara de deboche dele ali mesmo.
“Você sabe muito bem, Harry.” Você sussura no ouvido dele, nem prestando atenção o jogo de mímica que rolava. “Você está me alfinetando a noite toda, já entendi que você está bravo comigo.”
“É eu estou.” Ele tirou sua mão dele. “Você parece bem feliz agora né?.” Indagou sarcástico.
“O que está insinuando?” Você mantém sua voz baixa olhando pra ele.
“Não sei, comigo você parece nunca ter tempo e está sempre infeliz, mas fica rindo e marcando com Sarah para saírem amanhã almoçarem juntas quando eu te liguei o dia todo para ter um pouco de você e simplesmente você nem se deu o trabalho de responder.” O corpo dele virou para você, dando total desatenção a seus amigos.
“Harry, eu não estou sempre disponível pra você, entenda isto, eu tenho um trabalho, tem pessoas que precisam se esforçar para ter algo na vida.” Aquilo foi baixo você sabia, mas saiu tão rápido como se estivesse entalado a muito tempo em sua garganta, mesmo sabendo que iria afetá-lo.
“Você está dizendo que eu não trabalho? É isso?” Ele soltou uma risada sinica. “Você é uma babaca, uma completa babaca.” Ele diz um pouco mais alto fazendo a atenção toda virar para vocês. Aquelas palavras lhe atingiram como um soco no estômago, nunca imaginou isto de Harry, você também não estava certa mas nunca lhe proferiria tal palavra. Seus olhos falharam em não chorar, agora eles estavam nadando em lágrimas, você não podia continuar ali. Você se sentia envergonhada.
“Amor.” Harry diz tentando te segurar para não sair da sala. “Espere.” Ele estava boquiaberto, não imaginou que teria te afetado daquela maneira, você sempre foi mais forte que ele em brigas, sempre foi mais firme a não demonstrar nada ao contrário dele e foi o que mais o surpreendeu ao te ver assim. Realmente não afetaria tanto em outro momento, mas você estava sensível, abalada e aquilo doeu e foi a cereja do bolo para seu dia acabar devastado.
“Eu estou indo pra casa.” Secou algumas lágrimas. “Me desculpe pessoal.”Você pega sua bolsa saído dali.
Seus amigos entenderam completamente, não era a primeira vez que todos ali presenciaram algumas brigas, Charlotte e seu namorado viviam brigando, você já consolou Glenne algumas vezes após Jeff ter sido um completo idiota, até Sarah e Mitch os sensatos do grupo já tiveram seus desentendimentos em frente de seus amigos.
“Meu amor, por favor.” Ele segura a maçaneta da porta junto com você, seu peito colado em suas costas. “ Vamos conversar.”
“Eu preciso de um tempo Harry, não quero conversar aqui.” Você vira-se olhando para ele.
“ Tudo bem, vamos pra casa?” Ele passa os dedos por algumas lágrimas que caiam.
“ Sim.”
••••
Harry lhe esperava sentado a cama, ele tinha um livro nas mãos o qual leu esperando você sair de seu longo banho quente, desde que ele saiu da casa de Jeff ele permaneceu calado até você poder se recompor das lágrimas, era estranho você não conseguiu parar de chorar tão cedo e isto estava acabando com ele. Então ele preferiu se manter longe para não te machucar mais, pois ele saiba que pela frustração que sentia não era o seu melhor momento.
“ Você vai entrar?”Você fala secando seus cabelos, seu corpo estava coberto por um roupão azul bordado Harry isto o fez dar um sorriso leve por alguns segundo antes de lhe responder.
“ Eu já tomei, no banheiro de baixo.” Comentou dando os ombros.
“ Tudo bem.” Você caminha até seu guarda roupa tirando um de seus pijamas quentes de umas das gavetas, foi diferente usar aquelas roupas pois sempre amava usar os moletons de Harry, eram mais quentes e aconchegantes mas agora não se sentia confortável em usá-los. “Me desculpe por dizer aquilo.” Você foi a primeira a dizer após estarem deitados e prontos para dormir, só as luzes dos abajures estavam acessas, mas ainda sim você podia ver os olhos brilhantes dele.
“Me desculpe também eu não deveria ter dito...Eu não queria.” Admitiu cabisbaixo.
“Eu sei que não.” Você se aninhou mais perto dele.
“Eu nunca mais quero te fazer chorar, isto acabou comigo, por favor me perdoe eu só estava num dia ruim.” Ele ainda se sente tão culpado.
“Eu também estava num dia ruim por isto não atendi você, mas agora vamos só esquecer isto por favor ?” Implorou manhosa.” Eu preciso do meu Harry pra me mimar e sei que você precisa da sua S/n pra isto também.”
“Como eu preciso.” Ele sorri começando a distribuir beijos por todo seu rosto. “Que tal um filme depois fazer sexo?” Ele questiona fazendo carinho na suas bochechas.
“Acho que eu não aguento esperar pelo sexo.” Você ri subindo em cima dele começando a beija-ló. Sexo de reconciliação sempre será o preferido de vocês, pois sabiam que depois disto tudo ficaria bem de novo.
118 notes · View notes
codnome-sirius · 5 years
Text
eu fico pensando se seria exagero dizer que quase nada doeu tanto como a tarde em fui buscar as minhas coisas na tua casa, em cada cômodo tinha algo esquecido, escondido, será que era uma forma de continuar? eu acho que tinha idealizado a minha volta aí depois de tanto tempo, eu imaginei aquelas cenas de filme onde os casais ainda se amam e as malas já foram colocadas na sala, mas algo entre os dois se move e as roupas vão parar na chão e a única coisa realmente fora do lugar são os fios de cabelo desgrenhados depois de uma transa bem feita. mas aquela tarde foi diferente, cê já tinha decidido que eu sairia por aquela porta sem sentir na pele o gosto do teu toque.
acho que nunca doeu tanto olhar pra alguém que me enchia de amor e perceber tamanha indiferença. eu gostava tanto do que éramos juntas que esqueci como é não estar vulnerável na sua presença e isso me destruiu. passei no lago pra deixar minha família antes de ir pra sua casa, aquele mesmo lago em que molhamos os pés e compartilhamos a visão de um céu ensolarado, tal qual você gostava. naquela tarde ele estava do mesmo jeito. mas de alguma forma já não dividiamos nada, nem mesmo o céu.
eu lembro de entrar no carro tentando controlar o choro, implorando a forças maiores que eu mantivesse a dignidade por uns trinta segundos, porque seria o tempo suficiente pra tirar o carro da garagem e sair de vez da sua vida. mas o peso de ir embora de vez me sobrecarregou mais que aquelas inúmeras sacolas que eu tava carregando. e eu desabei, sentei no banco do motorista [mesmo não estando no controle de nada] e chorei histericamente. você não fez nada, ou melhor, acho que engasgou com palavras e tropeçou no choro. as últimas palavras que te disse naquela tarde foram: eu espero que você não se arrependa só quando for tarde demais.
eu demorei semanas pra colocar no guarda-roupa as coisas que estavam na sacola, eu não queria mexer nessa bagunça que me doía como se eu carregasse o inferno na pele. eu demorei meses pra escrever sobre esse dia, porque aqui dentro eu ainda não tinha conseguido processar nada. tudo só doía e latejava e ardia e queimava. eu queria dizer que agora é diferente, mas talvez não seja tanto assim.
a maior prova de amor que te dei foi derrubar todos os muros, passar por cima de cada parede, guardar em caixinhas os medos que me mantinham a uma distância segura do mundo. talvez esse tenha sido meu erro.
[eu ainda espero pelo dia em que vai ser tarde demais.]
94 notes · View notes
itsbuenojr · 4 years
Text
HE GOT A SOUL AS SWEET AS BLOOD RED JAM
CAPÍTULO 1
Em um domingo, que não consigo lembrar-me quando foi exatamente ou qual era estação, Sakura-chan bateu à porta da minha casa às 7 horas da manhã. Respirava rapidamente, seus olhos esbugalhados, sua testa coberta por suor. Fiquei um pouco com medo achando que ela teria algum ataque do coração ou algo do tipo.
— O que faz tão cedo aqui? — perguntei; parecia-me meio surreal Sakura Haruno acordar tão cedo no final de semana — Marcamos algo?
— Tenho uma notícia que fará de seu dia uma maravilha — falou, em um tom excitante.
Ela estava entrando em colapso, eu tinha certeza. O modo como seus olhos piscavam freneticamente e como falava sem pausa, me fez entrar em pânico.
— Vamos, entre e não perca tempo em me contar!
Quando adentrou na minha sala as coisas pioraram, começou a dar pulinhos. Estava prestes a chamar minha mãe.
— Acalme-se! — ordenei, chacoalhando seus ombros. — Também quero pular. Preciso que você respire e me conte, devagar e calmamente, o que aconteceu.
Levou alguns minutos até que seus olhos voltassem ao ritmo normal.
— Você sabe que eu sou íntima do Itachi-kun, não sabe? — perguntou-me, com uma voz exausta.
— Sim, eu sei. — sempre imaginei que ela tinha algum caso com Itachi-kun, mas ela nunca me disse nada. E somos amigas o suficiente para ela confiar em mim. Então não há nada sobre ela que eu não saiba.
— Você está lembrada da festa do ano que o Sasuke-kun está organizando, não é mesmo? A festa que irá acontecer hoje. — suas mãos tremeram quando falou sobre Sasuke-kun. O Uchiha mais novo é o amor da Sakura-chan desde quando nos conhecemos, no jardim de infância.
— Claro qu... Espere um momento! Você está tentando me dizer que conseguiu os ingressos?!
Tirou de um dos bolsos traseiros de sua calça dois convites levemente amassados. Quase lacrimejei quando senti o papel em minhas mãos.
Pulamos feito loucas na sala durante minutos. Como ela tinha conseguido os ingressos? Quer saber, eu ia ver meu loirinho; e eu não queria saber realmente como o passaporte chegou até mim.
Subimos as escadas correndo em direção ao meu quarto. Tirei todas as minhas roupas do meu guarda-roupa, joguei-as na cama e pedi para que Sakura-chan ajudasse na escolha. Acabei optando por uma calça azul marinho com pequenos desenhos de caveiras e uma blusa lilás de manga longa. Sakura-chan disse que aquela roupa combinava com meus olhos, de alguma forma. E que não tinha nenhuma roupa ali que tivesse caído tão bem em mim. Ela ajudou-me também com os acessórios. Escolhi apenas uma gargantilha preta com um pingente em forma de concha.
— Bom, agora eu preciso ir. Também tenho que escolher as minhas peças. Lhe mandarei as opções de looks pelo chat, então esteja online. — levei-a até a porta e demos alguns pulinhos finais de animação.
— Só uma dúvida: você virá me pegar ou nos encontramos na festa? — perguntei, não queria chegar lá sozinha. Torci para que ela fizesse questão de me pegar.
— Pedirei ao meu pai para nos levar. Esteja pronta às 19 horas.
— Pode deixar, capitã! — bati continência.
Corri até minha mãe para lhe contar as novidades. Pulamos juntas. Era o dia de pular, se é que você me entende. Entretanto, ela ficou um pouco surpresa por saber que eu era amiga dos Uchihas. Eu sempre fui amiga do Sasuke-kun e do Itachi-kun, mas não tanto a ponto deles me convidarem para uma festa. Meu contato com eles limitava-se apenas as missões.
Às 19 horas eu estava pronta, sentada no sofá da sala principal esperando minha carona. Minha mãe surgiu com uma câmera em mãos.
— Mãe, por favor, estou grandinha o suficiente para senhora aposentar esse antigo hábito de me fotografar toda vez que tenho que sair para alguma festa.
— Não seja rude, apenas uma foto! — ela não iria largar a câmera, eu sabia.
Endireitei-me no sofá, cruzei as penas. Joguei os cabelos por cima dos ombros. Tentei fazer uma expressão sensual, mas tenho certeza que saiu algo bem grotesco. Não quis ver o resultado final, ela não me deixaria fazer outra pose.
Usava meu cabelo solto, de forma que ele caia até o meio de minhas costas. Minha roupa estava bem alinhada, sem nenhum amassado. A gargantilha estava bem presa no meio do pescoço.
Sakura-chan chegou sem muito atraso, estava linda como sempre. Vestia um vestido rosa até a altura do joelho com uma abertura lateral até o meio da coxa. Estava sensual e inocente. De toda certeza que Sasuke-kun cairia aos seus pés.
— Boa noite, Haruno-senpai. — disse, ao entrar no carro.
— Boa noite, Hinata-chan! Você está linda! — mostrou um sorriso simpático pelo retrovisor.
— Muito obrigado!
A viagem foi um pouco longa. De modo que a única solução para nos mantermos espertas foi fofocar sobre os meninos. Mas o fizemos silenciosamente para que o Haruno-senpai não nos ouvisse. Falamos sobre o quão definido era o abdômen do Kiba-kun e como seus músculos brilhavam enquanto fazia seus treinos com o Akamaru. Sakura-chan teve uma crise de risos quando nos lembramos do dia de treino em que os meninos puxaram a calça do Lee-kun, revelando uma cueca de gatinhos. Mesmo depois de meses passado a situação do Lee-kun, meu irmão ainda faz questão de nos lembrar todas as vezes que nos encontramos.
Foi uma visão do paraíso quando chegamos à festa. Uma casa de dois andares apinhada de jovens shinobis desconhecidos.
— Por favor, se comportem! — disse o Haruno-senpai, antes de descermos do carro. — Hinata-chan, você ainda mais. Sua mãe me caçaria até o inferno se algo acontecesse com você.
Ele deu um beijo em nossas testas.
— Obrigado pela carona! — disse eu.
— Sakura, assim que quiser ir para casa me ligue.
Esperamos ele se afastar o suficiente para entrarmos. Eu estava nervosa. A possibilidade de eu ver meu loirinho me deixava em pânico. Ele sempre me olhava estranho desde aquele dia em que eu me declarei. Era a primeira vez que eu participava de algo tão grande. Minhas pernas tremiam. Entramos de mãos dadas, uma segurando o nervosismo da outra. Muitas pessoas rindo, conversando e comendo. Ninguém nos olhou e não deveriam, nenhuma de nós conhecia alguém ali.
Fomos até a sala principal onde possivelmente o anfitrião estaria. O corredor cheio de casais beijando-se, foi um pouco complicado passar por todos eles. Mas demos nosso jeitinho. A mão de Sakura-chan cada vez ficava mais gelada.
— Não precisa ficar nervosa. — eu disse. Ela mostrou-me um sorriso doce e torto.
Sasuke-kun estava sentado no centro de um sofá preto, no canto mais claro da sala. Alguns rapazes o cercavam. Naruto-kun estava sendo ao lado dele, quase que ombros colados. Seu cabelo amarelo manteiga se destacava. A sala não estava tão cheia tanto quanto os outros cômodos. Certamente que ali era alguma espécie de área VIP. Vagarosamente nos aproximamos do sofá.
— Olá, meninos! — disse Sakura-chan, quando chegamos perto o suficiente.
— Olá, meninas! — respondeu Sasuke-kun, gentilmente.
— Linda gargantilha, Hinata-chan. — elogiou-me, Naruto-kun.
Você não tem noção do quão foi difícil manter-me em pé depois das palavras do Naruto-kun.
Ele usava uma corrente dourada pendurada sob sua camisa cinza. Sua mão esquerda segurava um cigarro que estava quase completamente queimado. Ele nunca fumou, mas achava o cigarro um acessório indispensável; então, pegava um e o acendia, “Para dar um ar de masculinidade”, dizia.
Os amigos de Sasuke-kun nos deram licença e ficamos somente nos quatro ali no sofá. Sakura-chan e eu sentamos entre os dois. De forma que continuamos a segurar uma a mão da outra.
Fiquei impressionado como Sakura-chan e Sasuke-kun conseguiam desenvolver qualquer assunto tão bem. Eu apenas ficava olhando pros meus sapatos, esperando que Naruto falasse algo.
— Você quer algo para beber, Hinata-chan? — perguntou-me ele. Amassou o resto de seu cigarro contra um cinzeiro que estava no chão ao lado do sofá.
— Adoraria. — minha voz saiu um pouco baixa, como eu miado.
Ele me pegou pela mão e me puxou. Sakura-chan nem percebeu que tínhamos nos soltado. Ela estava ocupada demais olhando para o fundo oceano negro que Sasuke-kun carregava nos olhos.
Naruto-kun guiou-me através dos casais atarracados pelos corredores. Fomos até a cozinha, onde tinha uma máquina de refrigerante.
— Você quer suco? Ou prefere alguma bebida com álcool? — indagou-me, mostrando as opções de sucos que a máquina possuía. Mostrou-me também algumas garrafas de saquê sobre a mesa.
— Fico com um suco mesmo. — minha voz continuava a sair baixa.
Ele pós algumas moedas e tirou para mim um suco de laranja, não poderia ter sido uma escolha melhor.
— Eu posso dividir com você, se quiser. — tentei ser gentil.
Ele deu um leve sorriso, mostrando seus dentes perfeitamente alinhados. Encostou uma das mãos na máquina e ficou me olhando. Olhava direto em meus olhos. Eu não sabia o que dizer. Apenas olhava direto nos dele também. Minhas bochechas ficaram vermelhas. Ele segurou meu queixo. Deixe o suco cair sem querer, eu não espera por uma reação íntima dele. Ele não fez menção de pegar minha bebida, ainda estava hipnotizado pelos meus olhos claros.
CAPÍTULO 2 
Ele segurava meu queixo a medida que se aproximava; seu hálito cheirava maçã verde com canela. Sua pele estava um tanto quanto gelada.
— O que pretende fazer? — questionei.
Meu corpo estava petrificado desde quando ele colocou o dedo em mim. Meus olhos estavam vidrados nos dele.
— Você — começou ele, de forma suave. — tem medo?
— Medo? Medo de quê? — minha voz quase não saiu.
Deu-me um longo beijo.
— Você tem cheiro de amora — disse-me, rindo.
— Isso é bom, certo? — todo meu rosto coloriu-se de vermelho.
— Sim — confirmou.
Coincidentemente encontrei Naruto-kun na floresta ao fundo da parede com os rostos dos hokages. Eu estava colhendo amoras silvestres para fazer uma torta para o chá com as minhas amigas. Naruto-kun, pelo o que percebi, estava treinando. Estava sem camisa e com o corpo coberto por suor.
— Boa tarde, Naruto-kun! — sorri para ele, tentando parecer amigável.
— Olá, Hinata-chan! — cumprimentou, oferecendo-me água.
Disse-lhe que estava bem e sem sede.
— O que faz por aqui? — continuou.
— Vim colher algumas amoras.
Era a primeira vez que tínhamos uma conversa tão longa. Das outras vezes, eu ficava muito nervosa e só perguntava como ele estava antes de sair correndo.
Vasculhei o mais depressa que pude minha mente em busca de algo interessante para conversarmos.
— Quer um pouco de amora? — indaguei, lhe mostrando a cesta quase cheia.
— Acredita que nunca comi amora? — riu de si mesmo.
Fiz uma cara de espanto.
Coloquei a cesta no chão, escolhi as melhores frutinhas que havia colhido. Caminhei até onde ele estava. Pedi para que juntasse as mãos para receber as frutas.
Minhas mãos tremiam só por chegar perto dele.
Agachei-me próximo a ele.
— Amoras são doces, então não tenha medo de morder. Pelo o que sei, elas são parentes distantes das uvas.
— Peguei a garrafa que ele carregava. Derramei um pouco d’água sobre as bolinhas vermelhas para retirar um pouco da sujeira.
— Essa espécie de amora é a mais doce, por isso eu gosto dela para fazer minha torta. — completei.
Naruto-kun pegou uma delas, levantou-a; ergueu de modo que ficasse contra a luz do sol.
— Achou algo interessante? — questionei. Peguei uma e fiz o mesmo. Entretanto não achei nada.
— Nada em especial. — ele sorriu tão intensamente que me deixou envergonhada.
— Poderia contar-me mais sobre essas frutinhas fascinantes? — pediu-me.
— Eu não sei muita coisa sobre elas.
Recolhi a cesta. Separei mais algumas e lhe entreguei.
— Sei apenas o suficiente para escolhê-las como obra-prima.
Ele chacoalhava as frutas em suas mãos. Eu percebi que ele estava com um pouco de receio de experimentar.
— Não irá experimentar? — perguntei, encorajei-o mostrando um sorriso.
— Por que eu devo? — indagou.
— Se você comer ao menos uma te convido para minha casa. Poderá tomar chá e comer torta de amora.
Escolhi uma e ergui até a altura da sua boca, para que ele pegasse. Num movimento rápido, agarrou a fruta dos meus dedos com a boca.
Deixei a cesta com as frutas cair e metade do meu trabalhou espalhou-se pelo chão. Minhas bochechas estavam vermelhas.
— Desculpa, Hinata-chan. Não era minha intenção fazer você perder sua colheita.
Ele, sendo gentil como sempre imaginei que fosse, despegou as frutas que eu havia lhe dado na cesta.
— Irei te ajudar a colher mais. — mostrou-me um lindo sorriso.
Seu cabelo estava aceso como uma tocha de fogo amarelo, graças a luz do sol que recaiu sobre sua cabeça.
— Não precisa, sério, eu consigo sozinha! —agradeci a ajuda.
— Eu faço questão, Hinata-chan.
Ele acompanhou-me até a mais densa parte da floresta onde tinha as melhores amoras. Depois de uma longa caminhada, colhemos o suficiente para duas tortas. Andamos mais um pouco até um pequeno riacho onde lavei as frutas e nos refrescamos.
Voltamos pelo mesmo caminho, rumo à vila.
— A propósito, eu gostei das amoras.
— Elas não mordiam, como eu disse.
Rimos um pouco.
— Como prometido — comecei. — esteja na minha casa amanhã às 17 horas para experimentar a torta.
— Pode deixar. Estarei lá! — garantiu-me.
Ele parou bruscamente.
— Você fica ainda mais bonita com a luz do sol sobre você.
— Eu gosto de você, Nar... — comecei
Mordi meus lábios, incrédula. Como eu fui capaz de deixar aquelas palavras escaparem? Eu estava ficando louca?!
Olhei para o chão, a visão estava um pouco embaçada por causa das lágrimas que nasciam.
Ele aproximou-se de mim e tirou um pedaço de folha seca que estava presa em meu cabelo.
— Sinto muito! — disse-lhe.
— Não sinta. — pediu ele.
Caminhamos em silêncio até o centro da vila.
— Amanhã estarei lá.
— Estará mesmo?
— E por que não?
Separamos-nos. Chorei o caminho todo até chegar em casa. Guardei as frutas na geladeira, fui para meu quarto onde chorei ainda mais deitada na cama.
Acordei na manhã seguinte com os olhos inchados. Pelo visto eu tinha chorado enquanto dormia. Dirigi-me até à cozinha onde tive pressa em aprontar o lanche para as meninas e o Naruto-kun.
Esperei por ele até duas horas depois que minhas visitas saíram. Não recebi nenhuma mensagem ou recado informando que se atrasaria ou não viria. Eu tinha feito uma torta só para ele. Minhas lágrimas caiam dentro da xícara ainda com chá de maçã verde e canela. Eu tinha sido estúpida por achar que ele iria depois das besteiras que eu havia dito. Uzumaki Naruto nunca teria olhos para uma garota como eu, fraca e sensível. Uma garota que ele teria que proteger o tempo todo.
Meu rosto estava inchado quando vesti um casaco aleatório e decidi ir à casa dele. As ruas estavam bem iluminadas e muitas pessoas estavam fora de casa. Carregava comigo o bolo que tinha feito para ele. Precisei mudar de caminho quando avistei Sakura-chan ao longe. Eu não queria responder nenhum questionamento sobre o motivo de eu estar chorando. Toquei algumas vezes a campainha, achando que ele estava lá dentro e só não queria me atender. Sentei no chão e esperei algum tempo. Fiquei gritando o mais alto que pude, “Naruto-kun, sou eu Hinata-chan!. Perdi as esperanças alguns minutos depois. Coloquei o embrulho sobre o carpete de boas vindas, colei um pedaço de papel escrito “Sinto muito!”e fui embora.
Ele abaixou e recolheu meu seco. Ficamos nos encarando durante algum tempo.
— Gostaria de ir ver as estrelas? — fez-me o convite.
— Adoraria! — eu disse.
Ele puxou-me pela mão, guiando-me mais uma vez através da multidão. Foi engraçado, eu passar por toda uma situação dramática meses antes para naquele momento eu estar vivenciando a coisa mais bela que poderia me acontecer.
CAPÍTULO 3 
Naruto-kun guiou-me pelos casais que estavam grudados pelo corredor, foi meio complicado passarmos sem nos esbarrarmos em alguém. Um casal ou outro insistia em se amassarem no meio do caminho. Conseguimos chegar até a porta dos fundos inteiros, amassados, porém inteiros.
A mão do Naruto-kun era quente, além de macia e delicada, o que me fez sentir-me segura.
— Podemos ir? — perguntou, olhando fundo nos meus olhos.
— Sim, podemos — mesmo não sabendo para onde iria eu confiava nele.
Adentramos na floresta que ficava ao fundo da casa do Sasuke-kun, ele segurando minha mão firmemente — ainda mais que antes. Estava muito escuro, mas não era problema para nenhum de nós. Eu conseguia ver cada folha caída e cada galho retorcido. Mesmo assim, ele puxou-me para perto de si.
— Por favor, não fique para trás — alertou-me, mesmo sabendo que eu não ficaria.
Foi uma caminhada longa que incluiu saltar por algumas árvores gigantes caídas, pular algumas pedras e darmos de cara com um javali selvagem, fomos obrigados a acharmos outro caminho ou o bicho nos atacaria. Chegamos a uma cachoeira de águas verdes, havia uma árvore torta e velha com suas raízes saindo da terra perto da água. Andamos um pouco até umas pedras planas, ali seria o local onde veríamos nossas estrelas. Ele ajudou-me a subir, era impressionante como daquela parte da vila era possível ver as constelações e as estrelas solitárias tão perfeitamente. Deitei-me na pedra fria depois de ver o Naruto-kun fazendo o mesmo. Ele ofereceu seu braço para que eu apoiasse minha cabeça. Senti minhas bochechas enrubescendo. Fingi que ia arrumar meu cabelo e toquei delicadamente no músculo de seu braço. Sim, ele era real. Era um sonho que independente dos beliscões eu não acordaria. Olhávamos para a imensidão das estrelas em silêncio, cada um perdido em pensamentos. Minha cabeça estava lá na festa, imaginando se Sasuke-kun estaria sendo gentil e amoroso com a Sakura-chan.
— Desculpe-me, Hinata-chan — pediu ele.
— Pelo o quê?
— Por não ter ido a sua casa naquele dia.
— Não se preocupe com isso — tentei tranquilizá-lo.
— Eu fiquei mal quando cheguei e vi o bilhete junto ao bolo.
— Faz mais ou menos um ano...
— Eu realmente sinto muito — ele me interrompeu.
— Eu não conseguiria guardar rancor de você por tanto tempo, por mais que eu quisesse — eu não queria ter sido tão ríspida, mas aconteceu que as palavras pularam para fora abruptamente.
Fiquei calada esperando ele dizer algo, encarando-o nos olhos. Estava sendo difícil olhar dentro de seus olhos, mas por mais que eu estivesse constrangida, eu queria respostas também. Arqueei as sobrancelhas para que ele continuasse, mesmo não querendo ser tão evasiva.
— Eu estava me preparando para ir a sua casa naquele dia — ele respirou fundo antes de continuar — quando o Kakashi-sensei apareceu, disse-me que Tsunade-sama precisava conversar comigo urgentemente — contou, ainda olhando para mim. Eu precisei desviar o olhar, estava com vergonha. — Ela queria que eu fosse com o Kakashi-senpai ao País da Terra o mais rápido que pudéssemos. Então, eu só tive tempo de ir para casa e me organizar... Partiu meu coração não ter ido, juro.
Eu sentia de alguma forma que aquilo que ele falava era a mais pura verdade. Eu sentia.
— Não se preocupe, o tempo já curou a todos nós — eu disse, mexendo em seu cabelo.
Ele beijou-me uma segunda vez e daquela vez eu não tinha derrubado nada. Seu hálito cheirava a uva, seus lábios eram macios, ele beijava bem.
Acima de nós as estrelas estavam ligadas por rios de leite colorido. Eu não conseguia saber o que era bem aquelas nuvens em que as estrelas estavam mergulhadas, mas pareciam com rios. Leite, nuvens ou água, o que quer que fossem, estavam ligando as estrelas formando constelações.
— Estou com um pouco de calor — disse, passando sua corrente por cima da cabeça e a colocando perto de mim.
Tentei me afastar um pouco para que o ar corresse entre nós, ele não me permitiu, segurou meu ombro firmemente com a mão em que eu estava apoiada. Naruto-kun, depois de algum tempo, levantou-se, mantinha os olhos em mim. Eu não tive reação quando ele tirou a camisa exibindo os músculos definidos de sua barriga cobertos por uma leve camada de pelos dourados.
— O-O que você está fazendo? — eu estava em pânico, fixei meu olhar na pedra abaixo de nós. Eu nunca tinha visto nenhum garoto sem camisa, e vê-lo daquele jeito fez minhas mãos tremerem. Eu não podia, de forma nenhuma, erguer meus olhos. Eu não sabia o que poderia acontecer comigo mesma.
Levantei minha cabeça rapidamente olhando em seus olhos, sem nem ao menos repousar a visão em sua barriga. Ele ficou em pé, olhando para mim de cima, falando sobre alguma coisa que eu não consegui prestar atenção. Eu estava nervosa. De repente, num surto psicótico, acredito, ele tirou a calça. Meu rosto ardeu intensamente, eu fechei os olhos colocando as mãos sobre meu rosto.
— NARUTO-KUN!... POR... FAVOR... POR FAVOR! — implorei, ainda com o rosto coberto. Eu não teria coragem de olhar e vê-lo de cueca. Eu não podia. E se pudesse, alguma parte de mim certamente teria uma pane e pararia de funcionar.
Foi quando ouvi o barulho de algo caindo na água.
— Venha, Hinata-chan. A água está estranhamente quente.
Minhas mãos tremiam. Lentamente eu fui descobrindo meu rosto na esperança de que eu não visse algo que eu não quisesse ver. Será que Sakura-chan teria a mesma reação que eu caso o Sasuke-kun ficasse seminu em sua frente? Acredito que não, imagino que eu sou diferente o suficiente para entrar em crise em uma situação em que muitos aproveitariam.
— Hinata-chan, não tenha medo.
Eu tentei me levantar para ir embora, porém, minhas pernas pesavam mais que a pedra abaixo de mim.
Subitamente, recordei de um conselho que havia recebido noites antes da Sakura-chan.
— Se por algum acaso o universo conspirar a seu favor, não deixe isso passar por entre seus dedos — disse ela, séria, olhando bem fundo em minha alma.
Era como se o Naruto-kun fosse uma pequena quantidade de água que estivesse em minhas mãos e começasse a cair por entre os dedos, não importando se eu pressionasse os dedos, continuava a cair.
— PO-POR FAVOR, NARUTO-KUN, VIRE-SE NAQUELA DIREÇÃO —apontei na direção que ele deveria olhar.
— POR QUÊ? — gritou ele, indagando.
— SÓ FAÇA, POR FAVOR — gritei em resposta.
Ele virou-se, olhando pro lado em que eu havia pedido. Fui veloz ao tirar minha blusa e minha calça, tremi um pouco quando uma brisa atingiu meu corpo. Desabotoei a sandália agilmente, colocando-as na lateral da pedra e pondo minhas roupas sobre elas. Dei um salto desajeitado da pedra para o chão. Caminhei ainda mais desajeitada até a água onde entrei devagar. De fato estava estranhamente quente. Avancei até mais ou menos o centro do rio, fiquei em silêncio esperando ele se virar. Mesmo ainda estando de calcinha e sutiã, parecia que eu estava completamente nua.
— P-Pronto! — falei suavemente.
Ele virou-se rapidamente em minha direção, foi engraçada a expressão dele; como o azul sólido dos olhos dele derreteu e sua boca caiu, em forma de O. Apenas nossos bustos estavam à mostra. Puxei-o para perto e beijei sua boca.
— Desculpa! — pedi, abaixando a cabeça.
— Pelo o quê?
— Por ter te beijado.
— Eu não conseguiria guardar rancor de você por tanto tempo, por mais que eu quisesse — disse ele, imitando minha voz.
2 notes · View notes
kcrev · 3 years
Note
💘 + alex&rachel
send me 💘 + A SHIP and i’ll tell you—
where they first met and how
Os dois se conheceram no primeiro dia de aula do jardim de infância, quando tinham apenas três anos. Por nunca ter estado em um lugar como aquele, cheio de crianças e pessoas desconhecidas, Alex ficou bem choroso quando seus pais foram embora. Estava um pouco mais afastado das demais crianças, sem saber como se aproximar, quando Rachel o puxou para brincar com ela, como se conhecessem há muito tempo. 
how long their ‘flirting’ phase was before feelings got involved
Essa fase não existiu, na verdade. Alexander estava apaixonado por Rachel há quase uma década quando confessou seus sentimentos por ela e, antes disso, nunca tinha flertado com a melhor amiga. 
who fell for who first 
O Alex, né. Ficou iludido pela melhor amiga por quase dez anos, esse se superou. Pelo menos, a história teve um final feliz (:
where their first date was and what it was like
O primeiro encontro oficial deles aconteceu durante a turnê, enquanto estavam passando por San Francisco. O Alex estava extremamente nervoso e queria que tudo saísse perfeito, então reservou uma mesa em um restaurante um pouco mais privado, no topo de um dos prédios mais altos da cidade. Eu imagino que tenha sido um pouco estranho, porque os dois sabiam que aquele não era um jantar como outro qualquer, mas acabou dando tudo certo. 
who asks who out and how 
Eu acho que é a Rach que teria que dar o primeiro passo nesse caso. Depois da briga que quase fez com que se afastassem, penso que o Alex vá estar um pouco receoso de fazer qualquer coisa por medo da reação da melhor amiga. Ele é completamente apaixonado por ela, mas não tem ideia se seus sentimentos são ou não recíprocos — e é por isso que eu acho que ela vai ter que chamar ele pra sair.
who proposes first
Ainda que não admitisse pra si mesmo, Alexander sempre soube que Rachel era a mulher da vida dele. Então, eu imagino que não vá demorar muito para ele se dar conta disso depois que começarem a namorar. Só que eles estavam numa sintonia tão boa como namorados que ele não quis apressar nada, então levou algum tempo até que ele concretizasse a ideia — mas, foi ele quem fez o pedido.
if they keep / kept their relationship secret or let everyone know right away
Eles mantiveram a relação em segredo por alguns meses, mas não por terem medo de assumir. Como seus fãs já estavam acostumados com Rachel sendo sua melhor amiga, não foram muitos que suspeitaram aquela mudança, então eles puderam ter um tempo como casal fora dos holofotes. Porém, toda a equipe da turnê sabia desde o início.
where the proposal happens and how 
Durante semanas, Alexander planejou mil e uma formas de pedir Rachel em casamento. Queria que fosse algo memorável, porém um momento íntimo, apenas deles. Pensou em diversos destinos que poderiam ir para que fizesse o pedido, mas nenhum deles lhe chamava atenção. Tinham memórias em tantos lugares e, ainda que tivessem seus preferidos, ir até algum deles não parecia ser suficiente. Um dia, estava olhando algumas fotos antigas na casa de seus pais e, em uma delas, Rachel estava abraçada nele enquanto Alexander fazia uma careta e estavam na casa da árvore que Alex tinha construído com o pai naquele verão. Deveriam ter seis anos na época. Olhando aquela foto, foi como se as coisas finalmente se encaixassem.
A casa na árvore havia sido destruída em uma tempestade quando ambos tinham quinze anos, mas Alex a precisava de volta. Então, com a ajuda de toda a sua família, Alex reconstruiu a casa. Precisaram fazê-la um pouco maior, é claro, mas parecia igualzinha à antiga. Encontraram até algumas decorações que costumavam ficar lá para que ficasse o mais fiel que pudesse. Com a casa já pronta, Alex e a mãe dele montaram uma cesta de piquenique com tudo que Rachel gostava e, no fim da tarde, ele enviou uma mensagem à Rach, pedindo para que ela o encontrasse nos jardins de sua casa. Da mesma forma como estava nervoso no primeiro encontro deles, estava naquele dia. Apesar disso, Alexander sobreviveu ao piquenique sem que grandes desastres acontecessem e, quando estavam ali há algum tempo, finalmente tomou coragem para fazer o pedido.Tinha passado semanas escrevendo um texto com o que queria dizer, porém sequer precisou dele; as palavras saíam de seus lábios com naturalidade. 
if they adopt any pets together
O primeiro animal que eles adotam é o cachorro que Alisson os convenceu a adotar. Até tinham vontade de fazer isso antes, mas como a rotina dos dois era abarrotada de viagens, tinham medo de não conseguir cuidar de algum animal da forma como deviam.
who’s more dominant
Eu acho que isso depende muito do dia e do contexto KKKKKKK Em um sentido geral, o Alex é muito da paz e mais tranquilo, então eu tenho certeza de que ele faz tudo que a Rach quer — ela só precisa pedir com jeitinho. Entre quatro paredes, eu acho que varia muito e, como eu disse, depende da situação. Mas, certeza que ele adora quando ela fica por cima.
where their first kiss was and what it was like
O primeiro beijo deles foi, na verdade, muitos anos antes deles ficarem juntos efetivamente. Eles tinham uns treze anos e praticamente todos os seus amigos já tinham beijado alguma vez, então os dois estavam sentindo que estavam ficando para trás. Um dia, estavam conversando e o assunto surgiu. Eu imagino que a ideia tenha sido da Rachel, de um ser o primeiro beijo do outro para que acabassem logo com aquela história. Como todo primeiro beijo, foi estranho. Nenhum dos dois tinha ideia do que estava fazendo, então acabou sendo um beijo meio babado. Apesar disso, foi o suficiente para que Alex começasse a enxergá-la de outra forma.
if they have any matching couples stuff 
Eu imagino que sim, eles têm muita cara de serem meio breguinhas com esse tipo de coisa. Um ano, o Alex deu uma camiseta com o rosto dele de presente de dia dos namorados pra Rach — claro, depois ele deu o presente de verdade.
how into pda they are
No início do relacionamento, eles eram muito contidos e não demonstravam muito afeto em público por medo de que começassem a suspeitar muito sobre a mudança de status de relacionamento deles. Depois que assumirem ao mundo, acho que eles não vão ter problema algum com demonstrações de afeto em público. Imagino que eles andem de mãos dadas o tempo todo e que Alex ame abraçar a Rach, estando eles sozinhos ou não.
who holds the umbrella when it rains
Por ser mais alto, o Alex é quem segura o guarda-chuva quando chove.
where their usual ‘date spot’ is 
Eles costumam ir a lugares em que podem ter maior privacidade, já que é difícil que Alex ande em um lugar muito cheio de gente sem ser abordado. A praia é um lugar que os dois devem gostar muito de ir.
who’s more protective
Os dois são extremamente protetores em relação um ao outro, mas eu acho que o Alex pesa um pouco mais na dose de proteção do que a Rach.
how long it is before they sleep together (can be as in had sex or as in shared a bed)
Eles nunca tiveram problema em dividir uma cama, já que fazem isso desde sempre. Agora, em relação a sexo acho que talvez demore alguns dias (ou semanas) para que aconteça, porque imagino que vá levar um tempo para que eles parem de estranhar tanto a nova relação que eles têm — e eles ainda vão estar nesse mood na primeira vez, eu acho.
if they argue about anything
Todos os casais discutem, isso é natural. Mas, não é muito comum que eles briguem, até porque eles se entendem como ninguém e isso acaba evitando muitas brigas.
who leaves more marks ( lipstick, hickeys, scratchmarks etc. )
A Rachel deve deixar mais marcas no Alexander do que o contrário.
who steals whose clothes and how often
O armário de camisas e camisetas de Alex se tornou também de Rach. E, ainda que ele reclame em alguns momentos por ela ter pego algo que quer usar, ver Rachel em alguma de suas roupas é um turn on gigantesco dele.
how they cuddle ( spooning? facing each other? )
O Alex se deita de frente e a Rach o abraça de lado, apoiando sua cabeça no peito dele.
what their favourite nonsexual activity is
Como eles não costumam ficar tanto tempo em casa, uma das atividades preferidas deles é apenas ficar em casa, conversando, assistindo um filme ou fazendo qualquer coisa que não requer tanto esforço. Toda vez que compõe alguma música nova, Alex a toca para Rach e os dois têm um momento só deles. 
how long they stay mad at each other
Com exceção da grande briga deles, os dois não costumam ficar bravos muito tempo um com o outro. É bem raro que acabem indo dormir chateados por uma discussão ou briga que tiveram um com o outro, na verdade.
if they ever have any children together
Af, sim. A Alisson é a filha mais velha deles, enquanto o Benjamin é o caçula. 
if they have any special pet names for each other
Não é sempre, mas Alexander a chama de my love em alguns momentos. E ele adora dizer aos filhos que a mãe é a inspiração de todas as músicas de amor que já escreveu — o que não é um pet name mas achei fofo. 
what their shared living space is like
A casa deles não é a mais arrumada de todas, mas também não é uma bagunça total e absoluta. O Alex sempre foi bem organizado, mas não é nenhum chato da arrumação a ponto de não suportar que tenham coisas fora de lugar.
what their first christmas / hanukkah / etc as a couple was like
Então, eles foram para a casa dos pais passar o Natal com eles. Já estavam juntos há algum tempo, mas apenas a equipe da turnê sabia do relacionamento — afinal, não queriam contar aos pais por telefone. Como todo mundo tinha absoluta certeza de que um dia ficariam juntos, foi um Natal bem engraçado (e um tanto embaraçoso), repleto de histórias sobre quando cada familiar desconfiou pela primeira vez de que um dia acabariam juntos. Porém, aquela foi a primeira vez que ambos viam suas famílias em alguns meses, então foi um feriado muito bom.
what their names are in each other’s phones
O nome de Rachel no celular de Alexander está como Rach ❤️🔥 — o último emoji tendo sido adicionado por ela mesma, é claro.
who falls asleep first and who wakes up first
Acho que a Rach é quem dorme primeiro e quem dorme mais, então o Alex é quem acorda primeiro.
who’s the big spoon / little spoon
Alex é big spoon e Rach é little spoon.
who hogs the bathroom
Uma condição para a casa deles é que tivessem um banheiro grande, com duas pias, em que pudessem se arrumar ao mesmo tempo. O Alex costuma demorar horrores no banheiro, o que eu imagino que deve deixar a Rach p da vida, caso estejam com pressa. 
who kills the spiders / takes them outside
O Alex é quem mata as aranhas ou qualquer inseto na casa deles.
1 note · View note
cobcin · 4 years
Photo
Tumblr media
— THE TEN LAYERS of   𝐒𝐄𝐁𝐀𝐒𝐓𝐈𝐀𝐍 𝐍𝐎𝐕𝐀𝐊.
all you see and all the lonely
                                                                      lovely
              things you don’t
CAMADA UM: O LADO DE FORA
Nome: Sebastian Novak. Curto, simples. Bash, a por modo de apelido (visto que Sebs soa completamente ridículo).
Cor dos olhos: Castanhos.
Estilo do cabelo/cor: Os cabelos castanho escuro são estilizados com um undercut. Muito embora o homem possa ser visto, ocasionalmente, com os fios rentes ao couro cabeludo em um buzzcut — fazendo de par à barba perpetuamente volumosa — sempre torna a deixá-los crescer em um calculado desleixo.
Altura: 1,95 m.
Estilo de se vestir: Por prezar discrição e sobriedade, o primeiro fator notável no que convém ao guarda-roupas de Sebastian é a ausência de cor: meramente tons neutros — qual preto, branco e cinza — tingem os trajes masculinos, que tampouco sustém estampas ou detalhes em demasia, sendo exceções à regra as surradas camisetas de banda e uma única camisa havaiana. Os cortes tendem a ser, também, pouco chamativos ou complicados, sendo que as peças predominantes consistem em trajes com os quais o homem possa movimentar-se livremente — afinal, não exclui a possibilidade de haver de altercar-se com alguém —. Assim, camisetas, suéteres — cujas mangas veem-se perpetuamente dobradas — e jeans hão de ser numerosos, bem como botas de combate. Bash é dono de um único conjunto de indumentária formal, também na cor preta. 
Melhor característica física: Certamente, os olhos escuros, que parecem refletir toda e cada emoção de Sebastian. Há uma honestidade no ínfimo brilho dos mesmos, bastando um breve olhar para compreender exatamente como o homem está se sentindo em determinado momento. 
CAMADA DOIS: O LADO DE DENTRO
Seus medos: A incompetência. Há também as fobias comuns, como os aracnídeos, que são criaturas capazes de arrancar gritos apavorados do homem tão tácito. O maior de todos os medos de Sebastian, não obstante, é perceber não haver superado os demônios de seu passado, tornando-se por conseguinte, uma pessoa ruim.
Seu prazer vergonhoso: Sendo a vergonha um fator relativo quando atrelado ao prazer, a resposta é variável. Aquilo considerado um embaraço por uns pode consistir uma idiossincrasia trivial para outros. Buscando entre todos os hábitos de ócio, talvez o que mais se aproxime da vergonha seja o apreço de Bash por desenhos animados. Não que o ato de assisti-los seja um verdadeiro constrangimento, todavia, expender um par de horas frente à um televisão maratonando episódios de The Amazing World of Gumball não é, exatamente, uma atividade que condiz com a imagem de um homem sempre disposto à hostilidade.
O que mais te irrita: Dentre tantas coisas que terminam por atingir os nervos facilmente estimuláveis do homem, uma sobressalta: a incapacidade de terceiros tratando-se de suster palavras e posicionamentos expostos com toda intensidade em momentos de raiva. Crê piamente que a defesa de pensamentos e palavras próprias é a máxima da autenticidade, mesmo quando estas consistem verdades dolorosas ou apenas opiniões arrogantes. Destarte, Sebastian detesta aqueles que desvencilham-se de coisas ditas, considerando-nos fracos de caráter e indispostos a enfrentar as consequências dos próprios atos.
Sua ambição para o futuro: Conseguir deixar atrás todos os tormentos criados pela própria cabeça, tornando a assumir o controle de suas ideias e sentimentos, tornando-se assim alguém estável o suficiente para realmente considerar a possibilidade de continuar vivo em um futuro distante e, por fim, formar uma família.
CAMADA TRÊS: PENSAMENTOS
Seu primeiro pensamento ao acordar: Nada demasiado profundo, sendo que, costumeiramente, apenas logra concentrar-se na sede que o assola trás recém despertar.
Seu pensamento mais decorrente: ‘fuck off’. 
No que você pensa antes de dormir: Em quantas horas de sono lhe restam pela frente. Dada a insônia, porém, sabe que a resposta sempre se resume a ‘pouquíssimas’.
Você acha que a sua melhor qualidade: Bash crê que a melhor de suas qualidades é a devoção. Como um cão com um osso, quando se propõe a realizar algo, não descansa até consegui-lo.
CAMADA QUATRO: O QUE É MELHOR?
Encontro a dois ou com mais casais: a dois. Há algo sobre a intimidade de uma sussurrada conversa honesta que torna a situação mais interessante.
Ser amado ou respeitado: Dada a escolha, Sebastian optaria quase que desesperadamente por ser amado. Embora a honestidade lhe falte a honestidade quanto a isto se questionado em voz alta, fato é que sustém uma fome por afeto há anos, ansiado saciá-la de maneira quase doentia.
Beleza ou cérebro: Seria a mais pura forma de hipocrisia afirmar que ambos fatores atrelados não consistem o ideal. Todavia, se a escolhe de apenas fosse de fato imperiosa, Sebastian optaria pelo cérebro. 
Gatos ou cachorros: Cachorros, sem qualquer hesitação, embora goste de ambos animais.
CAMADA CINCO: VOCÊ…?
Mente: Ocasionalmente, em especial quando estritamente necessário. Todavia, prefere a omissão e a esquiva, que não constituem mentiras exatas por definição.
Acredita em si mesmo: Sim e não. Ao ser um indivíduo solitário e com poucos laços emocionais restantes, a própria fé é depositada no próprio ser. Esta, porém, é extremamente escassa, havendo sido expendida por demasiadas situações de fracasso e descrédito.
Acredita no amor: Sim, embora o veja como algo devastador que, desastrosamente, costuma fugir ao controle humano.
Deseja alguém: Ocasionalmente, sim. É um homem de paixões efêmeras, capaz de ansiar com tudo de si por apenas uma noite, apensar para encontrar-se despido de quaisquer anelos na manhã seguinte.
CAMADA SEIS: JÁ FEZ…
Esteve em um palco? Jamais. 
Experimentou drogas: Sim, havendo desenvolvido um apego um tanto quanto perigoso por um par delas. 
Mudou sua personalidade para se adaptar a alguma situação: Não.
CAMADA SETE: FAVORITOS
Cor: Preto.
Animal: Lobo.
Filme: You Were Never Really Here.
Jogo: Far Cry 4... provavelmente.
CAMADA OITO: IDADE
Dia do seu próximo aniversário: 05/02.
Quantos anos você vai completar: Trinta e quatro anos.
Idade com que perdeu a virgindade: Dezoito anos.
Idade importa? Certamente. O grau de relevância da idade, porém, não é uma constante, alterando-se de acordo com situações específicas onde a mesma entre em consideração.
CAMADA NOVE: NUM GAROTO OU GAROTA
Melhor tipo de personalidade: Tudo aquilo intenso e distinto o suficiente como para destacar é capaz de cativar Sebastian facilmente. Como uma maripose atraída às chamas, o homem quase que anseia por queimar ante o caráter alheio.
Melhor cor de olhos: Cinza. Há algo na similitude com o céu tempestuoso que logra cativar Bash, fazendo-o apreciar a cor tão específica.
Melhor cor de cabelo: Não tem uma preferência delineada para tal característica, porém costuma apreciar fios castanhos ou loiros.
Melhor coisa para se fazer com parceiro: permanecer em absoluto silêncio, contemplando a chuva em uma noite de escuridão total sem estrelas. Dispensa-se a verborragia e o esforço excessivo quando se está ao lado da pessoa correta.
CAMADA DEZ: TERMINE A FRASE
Eu amo: O frio.
Eu sinto: Tristeza.
Eu escondo: Vícios.
Eu sinto falta de: Paz de espírito.
Eu desejo: Controle.
BIOGRAFIA:
Uma série de acontecimentos ordinários permeia os primeiros anos de Sebastian, sua descrição minuciosa carecendo de relevância a quaisquer sucessos futuros. Embora determinantes para as falhas de caráter sustentadas ao longo da vida adulta  ― construídas por problemas de abandono e transtornos de humor demasiado auto-medicados com álcool ― fato é que na tenra idade, não escapou do revolto banal: jamais chegou a conhecer o pai biológico, havendo sido removido ainda muito jovem de seu primeiro lar e cidade natal, apenas para passar a viver com o execrável ser humano que nomeava padrasto ― um merda, para todos os efeitos. Entre punhos impiedosos e a quase cálida hostilidade do homem que jamais deixara de ser um estranho para si, conhecera de forma íntima a responsabilidade, havendo tomado parte ativa mesmo na criação dos dois meio-irmãos mais novos.
Tivesse algum talento que extrapolasse o assombroso e, talvez, a dor o houvesse tornado um reconhecido artista. No entanto, pouco lhe havia prometido o destino no que compete a uma vida fora das vielas pobres de Nova Iorque, donde seu maior feitio tornara-se a rebeldia. Pois entremeio aos estudos porcamente levados ― não por falta de capacidade, mas sim vontade ― o emprego de período parcial e a dificílima realidade hodierna no que compete ao seio familiar, ainda encontrava tempo para o desacato. Era claro, afinal, seu papel de suporte no contra-sonho americano: um delinquente com todas as razões para desprezar autoridades e sistemas, fazendo mão de vandalismo e violência a por modo de expressão. Armado com uma astúcia barata e atrativa por todas as razões erradas, chegava a beirar o carisma em seu absoluto descaso, conseguindo apreço mesmo de professores e agentes da lei que haveriam de desprezá-lo. Jamais fora um intelectual; sendo pouco letrado e sem uma profunda compreensão politizada de filosofias e conceitos. No entanto, a inteligência não-ortodoxa não lhe era falta, sendo conquistada apenas com ouvir aquilo que as ruas tinham a ensinar.
Problemático desde as raízes, marchava qual uma pequena fração de caos encarnado, munido de sorrisos tímidos que por pouco disfarçavam a celeridade das más ideias formadas trás os olhos escuros, perpetuamente astutos e acesos. E no charme barato que beirava o radicalismo, conseguira conquistar confidentes e colegas, formando um pequeno séquito de disfuncionais dispostos à partilha de ideias. Amigos, afinal, unidos por uma série de fatores diferentes, donde a falta de conformidade parecia configurar elemento comum para a perturbação das almas. E haveriam de ser inseparáveis, não fosse o progressivo distanciamento violentamente despertado pelas distintas realidades: prestes a terminar o último ano da escola, Sebastian simplesmente abrira mão dos estudos, indo em busca de opções que se adequasse melhor às necessidades de sua realidade. Por qual razão haveria de expender horas trancafiado em uma sala de aulas, afinal, quando pequenos delitos e empregos secundários lhe cairiam melhor que um diploma? Tal fator dera início a uma série de apartos, que viria a culminar um par de anos depois, trás o incêndio, sucesso que o fez retornar a Seattle. Com a partida de Adda e a tensão entre o grupo, afinal, não tinha razão alguma para ficar.
Mesmo com o passar do tempo, a inconsequência não o abandonara, a postura de quem anuncia problemas sendo sustentada com uma perturbada forma de orgulho. A revolta juvenil, não obstante, aos poucos fora substituída pela sôfrega busca por algo, talvez quaisquer sentimentos cuja intensidade fosse suficiente para ocupar o crescente vazio no próprio âmago. Por intermédio de um hedonismo genérico e infrutífero, a casa dos vinte anos fora mais expendida entre pernas estranhas do que em algo de fato produtivo. Sob a bruma do álcool combinado com todo entorpecente encontrado, chegara a olvidar o próprio nome ao trilhar o caminho dos maus-hábitos, caindo em um padrão de comportamentos de risco que culminaram com uma demissão e uma série de problemas legais. Durante esta fase conhecera Theodora, que o estimulara a buscar uma pausa. Experimentara a felicidade ― e sobriedade parcial ― durante alguns anos ao longo do relacionamento, marcado por planos para o futuro e algum crescimento financeiro. E por um ímpeto violento, lançara tudo à perda. Trás um descontrole que levou à condenação de Sebastian (agressão em terceiro grau, uma felonia de classe C), o romance chegara ao fim, deixando-o com o coração partido e cinco longos anos por enfrentar.
Imediatamente após a soltura, há cerca de um ano, retornou à Nova Iorque, estabelecendo-se novamente na cidade. Com algum esforço, terminou por conseguir emprego como cozinheiro em um restô-bar local e, desde então, tem trabalhado em livrar-se dos erros passados, dedicado-se de maneira quase compulsória à própria reforma de caráter.
1 note · View note
blogmellima · 4 years
Text
Gramado e Serra Gaúcha: um guia para a sua viagem
Fato incontroverso é que os destinos nacionais estão em alta! E nessa lista seleta, Gramado e a Serra Gaúcha assumem posição de destaque. Então sem mais delongas, nesse guia vou te ajudar a montar uma viagem perfeita para esse destino, com opções de passeios, hospedagens e restaurantes. Vem comigo!
Quando visitar Gramado e a Serra Gaúcha
Gramado e a Serra Gaúcha como um todo são destinos que podem ser visitados durante todo o ano.
O clima muda conforme a época, bem como a quantidade de turistas na região.
Feriados em geral e durante as estações de outono e inverno são os períodos mais cheios.
Aos finais de semana o movimento também cresce na cidade (de forma mais significativa durante os meses de alta temporada), pois as pessoas que moram nas cidades próximas, sobretudo Porto Alegre, aproveitam para curtir a região.
No mês de agosto acontece o Festival de Cinema de Gramado, e em setembro o Festival Internacional de Cultura e Gastronomia, cuja programação inclui degustações, oficinas, shows e teatros.
Outra época muito procurada por turistas é durante o Natal Luz, que geralmente tem início no final de outubro e se estende até o final de janeiro. Dezembro e janeiro são meses de bastante movimento por lá.
*No ano de 2020, em decorrência da pandemia enfrentada, os eventos foram todos cancelados.
De uma forma geral, Gramado têm se tornado um destino mais popular a cada ano que passa, preferência na lista de muitos turistas brasileiros. Então seja qual for a época da sua viagem, recomendo que você se organize com antecedência para conseguir bons preços de passagens/voos (caso seja necessário) e boas hospedagens.
Como chegar até Gramado
Se você mora no estado do Rio Grande do Sul, Santa Catarina ou até mesmo Paraná, uma road trip (viagem de carro) pode ser uma boa opção, até porque a estrada até lá reserva muitos atrativos (se você puder fazer alguns desvios), incluindo a Serra do Rio do Rastro e as praias de Santa Catarina.
Se viajar de carro não é interessante pra você, então basta pegar um voo até Porto Alegre e finalizar o percurso indo de carro até Gramado e demais cidades da Serra Gaúcha.
Se não quiser passar um tempo extra na capital, alugue carro no aeroporto mesmo e siga viagem por aproximadamente 100 quilômetros.
E na minha opinião a melhor opção é realmente alugar um carro, pois assim você consegue se organizar bem para conhecer não apenas a cidade de Gramado, mas também todos os atrativos que a belíssima região lhe reserva.
Agora se o objetivo da sua viagem é conhecer apenas Gramado, alugar carro se torna dispensável, pois pela cidade você pode se locomover a pé, de bicicleta, Uber, Taxi ou com os ônibus de turismo que fazem paradas no sistema hop on hop off (Bus Tour).
Quem vai gostar dessa viagem
Conhecer Gramado e a Serra Gaúcha agrada grande parte dos turistas, independente da idade e do estilo da viagem.
De forma geral é uma viagem perfeita para casais (tanto que é um destino bastante procurado por casais que decidem passar a lua de mel no Brasil) e para famílias. Há muitas atrações para crianças também!
Confira também aqui no blog MV: Uma lista com os melhores destinos para sua lua de mel no Brasil.
Mas nada impede que essa viagem também seja feita por grupos de amigos ou por pessoas que viajam sozinhas. É só organizar um roteiro que fique do seu agrado.
Quantos dias ficar em Gramado e região
O legal de viajar para Gramado é que pela facilidade de acesso (cerca de 100 km de Porto Alegre), essa é uma viagem que cabe bem num feriado prolongado ou num período de férias maior.
Com 4 dias ou menos, eu consideraria concentrar a viagem para conhecer as atrações de Gramado e Canela.
A partir de 4 dias eu já pensaria em dividir o roteiro para incluir outras cidades como Garibaldi e Bento Gonçalves (região dos vinhedos).
E também é necessário considerar se será a sua primeira vez na região ou não, pois alguns passeios turísticos que fazemos geralmente na nossa primeira vez em um determinado destino, pode ser tirado do roteiro numa segunda viagem.
Considerando toda a região (Gramado, Canela + região vinícola), uma semana será um tempo bom para aproveitar bastante a viagem, curtindo experiências diferentes em cada etapa.
Confira também aqui no blog MV: Destinos nacionais para você viajar depois da pandemia.
O que fazer em Gramado
Gramado é uma cidade fofa e bem cuidada. Só passear por ela já é uma atração da viagem, principalmente pelo centrinho.
Como cada viajante terá as suas prioridade quanto aos passeios que deseja fazer, vou listas as opções para que você avalie conforme o estilo da sua viagem.
Centro turístico de Gramado
Dentre as opções de passeios pelo centro turístico de Gramado, estão:
Rua Coberta: um bom lugar para comer e visitar as fábricas de chocolates.
Palácio dos Festivais: onde acontece o Festival de Cinema de Gramado. Na frente do Palácio tem uma Calçada da Fama com estrelas com nomes de artistas brasileiros.
Igreja Matriz de São Pedro: é a igreja matriz de Gramado.
Praça do Amor Eterno: onde tem a fonte do amor, com cadeados deixados por casais apaixonados.
Rua Torta: (também conhecida como Ladeira das Flores) lembra vagamente a Lombard Street em São Francisco.
Praça das Etnias
Lago Joaquina Rita Bier: o segundo lago mais conhecido da cidade (depois do Lago Negro).
Estátua do Kikito
A maioria desses pontos turísticos ficam na Avenida Borges de Medeiros.
Mini Mundo
O Mini Mundo é parada obrigatória para quem viaja com crianças.
É um parque ao ar livre constituído por réplicas fiéis de prédios de várias partes do mundo, repletas de detalhes, baseadas em seus respectivos projetos originais.
A cidade em miniatura é animada por milhares de mini-habitantes, onde tudo é 24 vezes menor do que a realidade.
O parque possui uma boa infraestrutura, com local para alimentação, lojas temáticas e área infantil.
Valor do ingresso: R$ 42,00 para adultos e R$ 21,00 para crianças e melhor idade.
Localização: o Mini Mundo fica perto do Lago Joaquina Rita Bier – é possível ir caminhando tranquilamente.
Consulte os horários de funcionamento no site oficial (link no início desse tópico).
Tumblr media
Mini Mundo – Gramado
Lago Negro
Eis o lago mais famoso de Gramado e também um dos principais pontos turísticos da cidade.
A região onde onde está situado o Lago Negro se chamava Vale do Bom Retiro, que sofreu um grave incêndio. Visando conter o incêndio, foi aberto um buraco no local, buraco este que mais tarde virou um lago.
O entorno do lago foi reflorestado e assim foi criado esse ponto turístico tão visitado na cidade.
As árvores no entorno foram importadas diretamente da Floresta Negra da Alemanha, e daí surgiu o nome do lago.
A visita ao lago é gratuita.
O passeio pela região do lago é bem eclético, incluindo uma pequena trilha e a possibilidade de andar de pedalinho.
Tumblr media
Lago Negro – Gramado
Snowland
O Snowland foi inaugurado em 2013, e ainda é o único parque de neve do país.
O parque de 16 mil m², possui pistas de patinação, esqui e snowboard. Há também uma área que recria um Vilarejo Alpino.
Sem dúvidas é uma atração que deve ser visitada em uma viagem com crianças, mas também se encaixa como uma boa opção para adultos que buscam se divertir.
No Vilarejo Alpino estão as lojas e a pista de patinação. Na Montanha de Neve o visitante pode esquiar e praticar os demais esportes de neve (como o tubing).
Além de poder patinar no gelo, você também pode assistir apresentações de patinação no gelo.
O Snowland também conta com restaurante, aluguel de equipamentos, contratação de aulas e guarda-volumes.
A temperatura no parque é negativa, mas lá será disponibilizada a roupa especial. Todavia, roupas adicionais para colocar por baixo da roupa fornecida pelo parque são recomendadas (exemplo: luvas, meias, gorro, calça e blusa térmica).
Localização: fica a aproximadamente 15 minutos de carro do centro da cidade, já na estrada que liga Gramado a Nova Petrópolis.
Valores: na alta temporada passaporte adulto custa a partir de R$ 179,00 e o infantil R$ 149,00. Mas é melhor sempre pesquisar os valores atualizados no site, até mesmo porque há diferença entre períodos de alta e baixa temporada.
O parque não abre às quartas-feiras.
Le Jardin – Parque de Lavanda
O Le Jardin – Parque de Lavanda é mais um passeio que talvez lhe interessa, principalmente se você gosta de locais floridos e bem cuidados.
O parque é muito bonito, cheio de flores e lavandas. Rende um passeio muito agradável e belas fotos.
O local fica mais afastado do centro, por isso será necessário ir de carro, táxi ou Uber.
O parque funciona da 9h30min às 17h30min e não abre às segundas-feiras. Todavia, consulte os horários antes da sua visita para ter certeza sobre o funcionamento.
O ingresso custa R$ 10,00 e crianças menores de 7 anos não pagam.
Tumblr media
Le Jardin – Parque de Lavanda – Gramado
Para quem viaja com crianças
E agora incluo na lista mais algumas atrações indicadas para quem viaja com crianças ou adolescentes (principalmente). A maioria delas fica no trajeto entre Gramado e Canela:
Museu de Cera
Hollywood Dream Cars
Super Carros
Vale dos Dinossauros
Mundo a Vapor
Alpen Park
A depender de quantas dessas atrações você deseja fazer, compensa comprar um passaporte que te dá direito a várias delas, com valor reduzido.
O que fazer em Canela
Canela é cidade vizinha de Gramado e também merece sua visita, visto que alguns pontos turísticos imperdíveis estão lá.
No caminho entre Gramado e Canela você vai encontrar várias lojas e fábricas de chocolate. Faça as paradas que “julgar” adequadas!
Catedral de Pedra de Canela
A Catedral de Pedra de Canela (estilo gótico) recebe o título de uma das mais belas e famosas igrejas do Brasil.
O título obviamente é merecido!
Tumblr media
Catedral de Pedra de Canela
Parque Estadual do Caracol
O Parque Estadual do Caracol é atração imperdível na sua viagem e um dos pontos turístico mais visitado do sul do Brasil.
O parque é uma unidade de conservação formada por matas fechadas e agraciada com uma cachoeira de 131 metros, chamada Cascata do Caracol.
No parque o visitante pode fazer trilhas, apreciar a Cascata do Carol de um mirante e descer as escadarias que levam até perto da base da cachoeira.
Outra atração do porque são os bondinhos aéreos, que comportam até 8, num trajeto a 840 metros de altura.
O valor do ingresso de entrada no parque é R$ 20,00 e o bondinho R$ 42,00 por pessoa.
No parque também há um restaurante, um playground, a Vila do Artesanato.
O parque fica a 7 km do centro da cidade de Canela, com acesso através da Estrada do Caracol (RS-466).
Tumblr media
Parque do Caracol – Canela
Depois do passeio vale a parada no Castelinho Caracol, que
Opções de hospedagem em Gramado e Canela
A rede hoteleira em Gramado é excelente! Opções diversas, mas que podem se esgotar rapidamente se você deixar para reservar na última hora, principalmente se a sua viagem for durante período de alta temporada.
Segue uma lista das minhas principais recomendações (hotéis e pousadas nos quais eu me hospedaria):
Hotéis tradicionais:
Hotel Laghetto Stilo Borges
Hotel Laghetto Pedras Altas
Hotel Laghetto Stilo Centro
Wyndham Gramado Termas Resort & Spa
Wish Serrano
Prodigy Gramado
Hotel Refugio da Montanha
Wood Hotel
Hospedagens charmosas:
Hotel Colline de France
Hotel Valle Dincanto
Hotel Ritta Höppner
Hotel Casa da Montanha
Varanda das Bromélias
Modevie Gramado
Saint Andrews
Estalagem St. Hubertus (Roteiros de Charme)
Estalagem La Hacienda (Roteiros de Charme)
Pousada Cravo e Canela (Roteiros de Charme – em Canela)
Kurotel (spa)
Caso você prefira o espaço e comodidade que o Airbnb te oferece, deixo aqui um cupom de desconto de até R$ 300,00 para a sua primeira reserva:
Cupom de desconto: reserve seu Airbnb pelo nosso link e ganhe até R$ 300,00 de desconto na sua primeira reserva.
Quer uma experiência bem diferente?
Em Cambará do Sul (cerca de 110 km de Gramado) fica o Parador Cambará do Sul, cujas instalações são pequenos chalés que seguem a linha “rústico-chique”.
Algumas unidades incluem banheira de hidromassagem e varanda com vista da Mata de Araucárias. Os preços variam conforme o chalé escolhido.
É uma experiência bem interessante para viagens a dois e para quem gosta de ter momentos de relaxamento e integração com a natureza.
Onde comer em Gramado
Uma listinha conforme as melhores avaliações do TripAdvisor:
Vue de la Vallée
Trattoria Boniatto
Chez Lys Blanc
Hector Pizzaria Temática
Amis Restaurant
Cantina Di Capo
La Table D´Or Mediterranée
Restaurante Höppner
George III
La Caceria
Belle du Valais
Swiss Cottage
Sugestão de escolhas: pesquise pelo TripAdvisor conforme o tipo de comida desejada e leia as avaliações de quem foi recentemente.
Estou com viagem planejada para Gramado e no retorno colocarei aqui as minhas escolhas.
Tumblr media
Um bom fundue não pode faltar
Serra gaúcha: Vale do Vinhedos
Para que gosta de enogastronomia, recomendo não limitar a viagem somente a Gramado e Canela, mas sim estender até a região onde estão concentradas as vinícolas.
O roteiro do vinho, como chamado, é perfeito para quem gosta de aprender mais sobre o processo de produção dos vinhos, fazer degustações e apreciar lindas paisagens.
Sabemos que o Brasil não está na lista dos grandes produtores mundiais de vinhos (ocupamos a décima terceira posição), mas o estado do Rio Grande do Sul produz 90% do total nacional.
Então se tem um destino para esse tipo de turismo no Brasil, esse destino é o estado do Rio Grande do Sul.
Ao fazer o roteiro do vinho, você terá a oportunidade de conhecer grandes vinícolas nacionais como a Miolo, Casa Valduga e Garibaldi, mas também pequenas vinícolas familiares, cujo atendimento é feito pela própria família proprietária.
As principais cidades dessa região são: Garibaldi, Bento Gonçalves, Pinto Bandeira, Altos Montes, Monte Belo do Sul e Farroupilha.
A melhor época para visitar o Vale do Vinhedo é durante a vindima, que acontece entre os meses de janeiro-março (coincide com período de alta temporada nessa região). Almoços harmonizados, piqueniques, pisa da uva, são exemplos de atividades que acontecem com maior frequência nesse período.
Tumblr media
Melhor época para visitar o Vale dos Vinheiros é durante a vindima | imagem meramente ilustrativa
Onde se hospedar
Bento Gonçalvez é a cidade com melhor localização.
As hospedagens mais conhecidas da região de Bento Gonçalves e Vale dos Vinhedos são:
Hotel & Spa do Vinho
LOTE20 Hotel Boutique
Pousada Castello Benvenutti
Pousada Peculiare
Casa Vêneto
Pousada Borghetto Sant’Anna
Algumas vinícolas possuem também estrutura da pousada, como é o caso da Vinícola & Pousada Terragnolo, Pousada Casa Valduga e Pousada Don Giovanni.
Garibaldi fica mais perto de Porto Alegre e Gramado, porém mais longe do Vale dos Vinhedos. Todavia, se você estiver de carro, vale a pena ter experiências diferentes, dormindo cada noite em um lugar.
Sugestões de hospedagem em Garibaldi:
Hotel Casacurta
Pousada Botte di Vino – hospedagem temática, dentro de uma pipa de vinho.
Caso você prefira o espaço e comodidade que o Airbnb te oferece, deixo aqui um cupom de desconto de até R$ 300,00 para a sua primeira reserva:
Cupom de desconto: reserve seu Airbnb pelo nosso link e ganhe até R$ 300,00 de desconto na sua primeira reserva.
Tumblr media
Hotel e Spa do Vinho – Bento Gonçalves
Vinícolas e Passeios
Luiz Argenta: é uma vinícola moderna e fica dentro da cidade de Flores da Cunha. Além das degustações, a vinícola conta um restaurante – Clô – com vista para os vinhedos. O Wine Bar fica em um antigo casarão, datado de 1929.
Monte Reale: também na cidade de Flores da Cunha, a Monte Reale se destaca por oferecer um piquenique em seu belo jardim em frente à vinícola.
Casa Perini: localizada no Vale Trentino, entre colinas e videiras. Mais de 100 anos após a chegada dos imigrantes italianos, a família Perini mantém viva a tradição de receber pessoas.
É possível fazer visita guiada (agendamento pelo e-mail [email protected] ou telefone 54 2109-7300 – consulte dias e horários de funcionamento no site oficial).
O wine experience é uma experiência sensorial olfativa que acontece com os olhos vendados. São apresentados 12 aromas, avaliados com o participante vendado. Ao final da experiência são degustados e comentados 6 rótulos. É necessário agendamento e confirmação pelo e-mail ou telefone indicados acima.
Cave Antiga: além da visita é possível fazer harmonização de vinhos com chocolates, queijos ou uma refeição harmonizada (almoço colonial apenas em datas específicas). Agendamentos: telefone (54) 3261 9637 ou [email protected].
Don Giovanni: vinícola de viticultura sustentável em Pinto Bandeira, que cultiva as uvas Chardonnay, Pinnot Noir, Merlot e Cabernet Franc. Ela não faz uso de fertilizantes químicos e produz o próprio adubo.
A visita é seguida de degustação de vinhos e espumantes e exige agendamento prévio. Se quiser uma experiência completa, o visitante pode se hospedar na pousada/casarão da vinícola.
A pousada é no casarão dos anos 1930 e possui apenas 7 quartos. Dormindo no local o visitante pode desfrutar de jantares harmonizados no fim de semana.
Cave Geisse: fica em Pinto Bandeira (cerca de meia hora de carro de Bento Gonçalves), foi fundada em 1979 e tem como carro chefe a produção de espumantes.
O ponto forte é o seu espaço externo Open Lounge, onde o visitante pode aproveitar a estrutura criada sobre o gramado e apreciar tábua de frios acompanhada de um bom vinho.
Se for horário do almoço, ali pertinho fica o Champenoise Bistrô, que oferece menu sazonais e comida no estilo Slow Food.
Adega Chesini: fica em Farroupilha. É possível fazer visitação com degustação, almoço e jantar harmonizados.
Garibaldi: a Cooperativa Garibaldi é formada pela associação de 400 famílias. Está localizada no centro de Garibaldi. Destaque merecido para o seu espumante Moscatel, que já figurou na lista dos 100 melhores vinhos do mundo.
No tour o visitante é apresentado à história da cooperativa, da chegada dos primeiros imigrantes italianos em Garibaldi e aprende sobre o processo de elaboração do vinho no passado e nos dias atuais. A visitação é gratuita.
A Garibaldi oferece a experiência Taça e Trufa: degustação de vinhos e espumantes harmonizados com trufas artesanais, além de outros três tipos de degustações que variam conforme os rótulos.
Peterlongo: a Peterlongo está localizada na cidade de Garibaldi e foi pioneira no Brasil na produção de espumantes. No Tour Armando Peterlongo o visitante pode conhecer todo o processo de elaboração do vinho, os tanques de vinificação e a cave.
Destaque para o jardim no entorno do castelo, onde acontecem as degustações harmonizadas. A vinícola oferece duas opções de degustações harmonizadas que duram cerca de 1h30min. Exige reserva prévia.
Aurora: localizada no centro de Garibaldi, é uma Cooperativa Vinícola, formada por 1.100 famílias. Destaque para os rótulos Marcus James, Saint Germain, Conde de Foucauld, Country Wine, e Keep-Cooler.
A visitação é gratuita, e o tour leva aos segue barris de carvalho, tanques de inox e pipas de madeira. Por ficar no centro da cidade, não espere por lindas paisagens e parreirais.
Vinícola Lovara: atendimento pré agendado em decorrência da pandemia (consulte informações atualizadas diretamente no site oficial da vinícola). A vinícola oferece degustação harmonizada com bruschettas (5 bruschettas harmonizadas com 5 produtos da vinícola).
Salton: a Salton é uma vinícola centenária e sua arquitetura chama a atenção do visitante. Trata-se de uma das maiores produtoras de espumantes e vinhos do país. Dentre as opções de enoturismo está a degustação com harmonização de queijos e chocolates.
Vinícola Dal Pizzol: a visitação guiada pelo chamado Parque Temático do Vinho conta a história da família e informações sobre o mundo da uva e do vinho. Durante a visita é feita a degustação de cinco rótulos selecionados pelo enólogo (valor R$ 60,00).
O ponto forte da vinícola é o Giardino Dal Pizzol, um jardim onde o visitante pode provar opções gastronômicas de um cardápio variado do chef e fazer a harmonizar com os vinhos e espumantes da casa. Funcionamento: aos sábados das 12h às 16h e aos domingos das 12h às 15h.
O Ristorante Dal Pizzol oferece almoços aos sábados e domingos (das 11h30min às 15h). O valor do almoço é R$ 80,00 e o cardápio é composto por sequência de massas, carnes, risotos e buffet de saladas.
Outra opção é o almoço harmonizado que acontece aos sábados, domingos e feriados às 12h e custa R$ 250,00 por adulto. O serviço exige agendamento prévio de 72h.
 Casa Valduga: a Casa Valduga uma das vinícolas mais apreciadas do Brasil, é a marca líder no segmento de vinhos e espumantes de luxo.
Além da visita à estrutura da vinícola, os visitantes podem ter uma experiência gastronômica no restaurante Maria Valduga, que oferece pratos típicos harmonizados com os vinhos.
Para uma experiência ainda mais completa, é possível se hospedar nas Pousadas do complexo.
São 24 acomodações distribuídas nas Pousadas Raízes, Leopoldina, Identidade, Gran e Storia, batizadas com o nome dos vinhos ícones da Casa Valduga, unem o rústico ao moderno, associados ao charme de estar cercado por parreirais.
*A Pousada Identidade tem vista para o vale.
As visitações tradicionais acontecem diariamente, das 9:30 às 17h (horários de início: 09h30, 11h30, 13h30 e 15h30. Serão degustados 2 Vinhos Tintos, 1 Vinho Branco e 2 Espumantes. Valor R$ 70,00. Você pode comprar seu ingresso online.
Miolo: é a maior exportadora de vinhos do Brasil. No tour o visitante conhece o Vinhedo Modelo, onde local estão as videiras, bem como os tanques, as barricas e caves. No final é feita a degustação.
O ponto alto é o Wine Garden: um piquenique nas áreas verdes da vinícola, composto por frios, empanadas, bruschetas e doces, acompanhados com vinhos Miolo. Exige reserva com antecedência.
Lídio Carraro: denominada vinícola boutique Lídio Carraro, as degustações são feitas na própria casa da família. Ambiente intimista e experiência exclusiva. É necessário agendamento prévio.
Pizzato: Merlot referência no Brasil. Trata-se de uma vinícola boutique com opção de degustação com a tábua de frios e produtos selecionados da região, além de jantares harmonizados.
Passeio de trem Maria Fumaça:
O passeio de trem Maria Fumaça passa pelo Vale dos Vinhedos e é uma experiência autêntica na região. É operado pela empresa Giordani Turismo e dura cerca de duas horas.
A locomotiva a vapor percorre 23 quilômetros entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa. Durante percurso, nos vagões do trem, acontecem apresentações artísticas, degustações de vinhos, espumantes e sucos de uva.
Roteiro: embarque em Bento Gonçalves – o destino final é a estação férrea do município de Carlos Barbosa – retorno é feito de ônibus (leva os passageiros de volta para Bento Gonçalves). *Também da pra fazer o passeio no sentido contrário. Nesse caso, o ônibus leva os passageiros de Bento até Carlos e em Carlos parte a locomotiva em direção a Bento.
O ingresso mais barato inclui o passeio de Maria Fumaça e a entrada para o Parque Temático Epopeia Italiana, que fica ao lado da estação de Bento Gonçalves.
O Parque Temático Epopeia Italiana é um parque cênico, formado por diferentes cenários que contam a história de um casal de imigrantes italiano do final do século 19.
Por ser um passeio bastante procurado, o ideal é fazer o planejamento com antecedência, comprando os ingressos antes da viagem.
*O diferencial do passeio é fazer o percurso em uma Maria Fumaça (locomotiva a vapor), mas tenha em mente que é um passeio bem turístico. Se você prefere passeios mais privativos e exclusivos, talvez essa não seja uma opção recomendada ao seu estilo de viagem.
Compartilhe sua experiência: o que você incluiria nesse guia/roteiro? Deixe sua dica aqui embaixo nos comentários!
Já se inscreveu no nosso canal do Youtube? Se ainda não, aproveita para se inscrever agora: Blog Mala de Viagem no Youtube.
Você gosta das minhas dicas? Siga o @maladeviagem no Instagram, assim você poderá acompanhar todas as minhas viagens em tempo real.
Sempre que você faz alguma reserva ou adquire algum produto/serviço utilizando um link aqui do blog, eu ganho uma pequena comissão do site. Você não paga nada a mais por isso e ainda me ajuda a manter o Mala de Viagem atualizado e sempre cheio de novidades!
Hospedagem
Booking.com Hotel Urbano AirBnb
Aluguel de carro
Rent Cars
Seguro Viagem
Seguros Promo
Passagens aéreas baratas
Passagens Promo
Passeios e ingressos
Get Your Guide
Chip Internacional
SimPremium
O post Gramado e Serra Gaúcha: um guia para a sua viagem apareceu primeiro em Mala de Viagem - Dicas de viagem, gastronomia e roteiros completos.
Gramado e Serra Gaúcha: um guia para a sua viagem foi publicado primeiro em Blog Mala de Viagem.com.br
2 notes · View notes
paraentenderoamor · 4 years
Text
Tudo é sobre você
A dor irracional que grita no peito até a noite que cai com o vazio que fica na mesa da sala amontoada de saudade.
As músicas que tocam no aleatório sobre casais que se separaram com detalhes das vivências diárias às que contam sobre alguém que chega até a se parecer comigo levando tempo para superar sem nem saber ao certo se um dia será possível superar o insuperável.
O desconfortável espaço que sobra na cama e a solidão de fazer tarefas simples sozinha, como dobrar o lençol e o cobertor sem ter você para segurar uma das pontas e me contar de seus sonhos da noite passada ou dos planos para o dia que vinha.
Sem falar na falta matinal do cheiro de café coado e o não te ver tomando aquela xícara de café amargo. Sempre tão perceptível a minha não apreciação por café morando com você que além de tomar, fazia receitas: tortas, bolos etc., e até para skin care usava.
Os pelos de seus gatos que uma vez ou outra encontro em minhas roupas mais guardadas que vem à tona em uma noite gélida com a chegada de outubro depois da dispersão do sol que quase não se via em céu nublado.
Ficaram alguns livros seus para trás e nem mais raiva sinto pelas páginas com orelhas dobradas. Folheio às vezes suas anotações no rodapé com claras observações que você jurava que o autor reconheceria a melhoria.
Também tem seu cheiro que insiste em fazer parte do guarda roupa, mesmo com sua parte vazia que agora uso para colocar as roupas que compro sem necessidade, apenas por um prazer instantâneo de gastar que não dura mais que minutos, em minha defesa, é uma enorme parte vazia, não mais vazia que uma casa feita para duas com somente um eu caindo aos pedaços.
A memória olfativa me faz sentir o cheiro do seu creme pós-banho, banho qual noto seus inúmeros frascos de cremes para pentear seus cachos que ficaram postos na janela acumulando certa poeira com o único papel de existir, porque afinal, não há uso para mim que não possuo cachos.
Há um pedaço de você em tudo e mesmo que mal tenhamos fotos juntas, cada objeto que compramos ou você por indiferença/ descuido deixou para trás quando foi embora, cada canto, ladrilho e até o aquário vazio do nosso peixe que você levou é um retrato seu, assim como os diversos vasos de cactos e suculentas penduradas na janela com emaranhados pedaços de barbante é um retrato nosso, uma fotografia salva em memória com risadas e cheiro de terra recém-molhada com a chuva que invadia a varanda nos deixando enxarcadas.
A falta de sua chave com 245 chaveiros pendurada atrás da porta e a porta da varanda que há tempos não fica aberta porque só você deixava.
A escada que subíamos cambaleando de bêbadas aos amassos até a porta se fechar atrás de nós que acabávamos fazendo um tour “artístico” pela sala, jogando as roupas pela casa com seus seios colados aos meus e nossos dedos se revezando com gemidos e suspiros constantes, extravasando o fogo que pingava em suor entre beijos e tapas na cara que acabavam também na bunda, gerando olhares em órbitas que explodiam excitação com suas mãos no ponto de tirar-me a vida; no pescoço, no ápice do viver que acabava em orgasmos com sua língua aonde o sol não chega a bater, mas os vizinhos com certeza acordavam na trilha sonora que vinha a recíproca do gozo, faltava ar e as palavras ofegantes que se entendiam era para não parar.
As suas garrafas de vinho pela metade que deitadas mal se encostam à tampa de carvalho estariam envelhecendo para você melhor saborear um dia? Foram tantas garrafas de vinho: rose, branco, doce, tinto, suave... Diferente de mim, você amava degustar todos e não importava o dia ou horário, sempre era hora para tomar uma taça de vinho.
Nem aquele tapete horrível que você amou e trouxe do bazar da vizinha ao lado que mudou para o interior, que no mesmo dia você derrubou meia garrafa de vinho por rir de mais de uma piada, caindo no chão às gargalhadas... Eu não tive coragem de me desfazer dele, porque vai que você volta e não tenha trago chinelo, não pode ficar com o pé descalço pela casa, como sua mãe mesmo dizia: “Pode adoecer andando com o pé quente no chão gelado!”, ai se dona Rosa sonhasse que o chão pálido da cozinha já vira tantas vezes nossos pés nus em compasso entre danças e abraços entre preparos de cafés, almoços, lanches e jantares. Mas não se preocupe se esquecer dos chinelos, ficou algumas meias furadas que você amava usar porque são estampadas no cesto de roupas para lavar que eu até passei para guardar.
Tem você em cada passo pela nossa casa, tem você em cada verso, prosa e poesia, no meu coração e na mancha de vinho daquele tapete de textura duvidosa.
Tem seu riso no ar e quando fecho os olhos, vejo seu olhar delirante de encontro ao meu, acompanhado de um largo sorriso que sou capaz de ouvir junto a paz que ele traz consigo.
É a presença em si que falta, porque de resto você está em tudo e não é fácil não te ter aqui e tudo ser sobre você.
1 note · View note
belshylock · 4 years
Photo
Tumblr media
Não tenho nenhum talento em especial apenas sou apaixonadamente curioso. (Albert Einstein)
APARÊNCIA
Estilo de se vestir: Sempre com roupas confortáveis, um pouco mais luxuosas que a maioria dos guardas tendendo a não usar armaduras já que trabalha na parte de criação, sempre em tons escuros e que destaquem pouco as curvas 
Características físicas: Algumas tatuagens pelo braço, estas que são retratos de suas melhores obras
Qualidades físicas/poderes: Força acima da média, facilidade com armas de combate, habilidade com bugigangas e magia cientifica 
Saúde: Normal
Maneira de andar: Rígida, é impossível não notar os passos de Bel por onde ela passa, sempre de nariz empinado como se todo o resto do mundo pudesse se curva ao seus pés, raramente alguém a intimida porque ao seu ver não são títulos nem poder que te torna alguém poderoso.
PSICOLÓGICO
Práticas / Hábitos: Costuma sempre acorda antes do nascer do sol e correr nas redondezas, simplesmente porque a penumbra lhe parece mais agradável para sair de sua pose durona, além disso tem magia de colecionar objetos mágicos como força de utiliza-los de forma adaptada por um ser sem magia
Inteligência: Acima da media sendo muito curiosa
O que faz feliz? Ser reconhecida, proteger pessoas
O que faz triste? Ser inferiorizada, não conseguir fazer seu trabalho
O que faz ficar irritada? Que perturbem e atrapalhem enquanto trabalha, ou a chamem de Beebel
Sua ambição para o futuro: Ser tão poderosa quanto um feiticeiro
Medos: Suas crianções perder para a magia
Sonhos: Deixar de ser um desgosto para a família 
Seu guilty pleasure: Nenhum
ASPECTOS PESSOAIS
Família: Os Shylock são muito conhecidos por servi a coroa em todas as áreas possíveis, principalmente a militar, além disso são todos feiticeiros
Estado Civil: Indisponível 
Infância: Apesar de não possuir magia Bel foi criada na Guilda dos Feiticeiros e quando completou a maior idade se mudou para a Guilda dos Artífices com objetivo de mostrar que poderia sim ser útil e que havia magias além das que conhecia
Crenças: É uma fiel a ideia de que o meio faz o homem, ou seja, acredita que o destino é feito por todos diariamente com suas escolhas e as de todos a sua volta, não sobre uma força misteriosa
Manias: Por ter crescido com Feiticeiros tem mania de as vezes pronunciar palavras em sua linguá, encantamentos, mesmos que estes não tenham quaisquer efeitos
PERSONALIDADE
Elemento: Fogo, Bel é alguém independente, indomável, devastadora mas assim como o elemento do Sol é bela, intrigante e até mesmo afável
Temperamento: Colérico, possui como pontos fortes a determinação, liderança e praticidade, já como pontos negativos o egocentrismo, intolerância e impaciência
Alinhamento: True Neutral, pragmatica e realista, busca o equilíbrio e procura sempre uma solução, independe 
Signo: Touro, Bel é alguém extremamente determinada, protetora e teimosa, além de precisar de segurança e estabilidade para ser feliz de forma que conquista isso com muito trabalho e e concentração.
PREFERENCIAS 
Encontro a dois ou com mais casais: Nenhum dos dois, nada de encontros nem casais
Ser amado ou respeitado: Respeitado
Beleza ou cérebro: Cérebro
Gatos ou cachorros: Aranhas
Melhor tipo de personalidade: Inteligentx 
Melhor cor de olhos: Cinza metal como as maquinas serve? 
Melhor cor de cabelo: Isso realmente importa?
Melhor coisa para se fazer com parceiro: Não ter parceiro 
Cor: Prata
Animal: Cobras 
Livro/Lenda: Todos os livros de química, física e engenharia possíveis 
Jogo/Atividade: Dançar
VOCÊ…?
Mente: Sim, princialmente porque na maior parte do tempo está sendo irônica e não gosta de se abrir demais
Acredita em si mesmo: Sim
Acredita no amor: Não
Deseja alguém: Não que queira assumir mas talvez
Esteve em um palco? Não
Experimentou drogas: Não e nem tem vontade
Mudou sua personalidade para se adaptar a alguma situação: Não
IDADE
Dia do seu próximo aniversário: 16 de maio
Quantos anos você vai completar: 28
Idade com que perdeu a virgindade: Bel ainda é virgem 
Idade importa? Não
PENSAMENTOS
Seu primeiro pensamento ao acordar: Preciso trabalhar
Seu pensamento mais decorrente: Preciso trabalhar
No que você pensa antes de dormir: E se não conseguir terminar o trabalho amanhã? 
Você acha que a sua melhor qualidade: É ser extremamente dedicada
FRASES
Eu amo: Trabalhar
Eu sinto: O minimo possivel
Eu escondo: O que me convêm 
Eu sinto falta de: Nada
Eu desejo: Trabalhar em paz
4 notes · View notes
naluzdoespiritismo · 4 years
Text
REFLEXÃO DO DIA
< É CERTO A ADOÇÃO POR CASAIS HOMOSSEXUAIS? <
JOSÉ RAUL TEIXEIRA: “O amor não tem sexo. Como é que podemos imaginar que o melhor para uma criança é ser criada na rua, ao relento, submetida a todo tipo de execração, a ser criada nutrida, abençoada por um lar de casal homossexual? Muita gente assevera que a criança corre riscos. Mas como? Nós estamos acompanhando as crianças correndo riscos nas casas de seus pais heterossexuais todos os dias. Outros afirmam que a criança criada por homossexuais poderá adotar a mesma postura, a mesma orientação sexual. O que também é falso. A massa de homossexuais do mundo advêm de lares heterossexuais. Então, teremos de concluir que são os casais heterossexuais que formam os homossexuais. Logo, não devemos entrar nessa discussão que é tola e preconceituosa. Aquele que tem amor para dar que dê.”
OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Na questão 208 de “O Livro dos Espíritos”, está escrito que: "...os pais têm por missão desenvolver a evolução de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.” Vejamos que, não basta pagar pensão, dar comida, instrução escolar, roupas, laser ou fazer todas vontades dos filhos deixando-os achar que os pais são gênios da lâmpada onde, basta eles fazerem um pedido e os pais saem correndo para realizar. É primordial educar moralmente, dando-lhes noção de respeito, de cidadania, deveres dentro do lar, na escola, etc.. Então, é melhor pensar na responsabilidade que é trazer um espírito ao mundo dos encarnados ou adotar um filho. Chico Xavier disse: "Várias vezes visitei com Emmanuel e André Luiz, as regiões do Umbral... Não vi por lá uma criança sequer, mas pude observar muitos pais que se responsabilizaram pela queda dos filhos - mais pais do que mães!..."
Então, "Aquele que tem amor que dê" porque, seja homo ou hetero, casado ou solteiro todos irão prestar contas. Como disse santo Agostinho: "Ó espíritas! Compreendei agora o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes. Os vossos cuidados e a educação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?
Pensemos nisso.
0 notes
lunagamine · 4 years
Text
ACESSE A HISTÓRIA COMPLETA EM: O DIÁRIO DA MINHA PRIMEIRA GRAVIDEZ NO JAPÃO
Sentindo-se culpada pela quantidade de fast-food ingerida na madrugada anterior, Luciana reforçou a promessa de que, a partir daquele fim de semana, estariam terminantemente proibidos quaisquer alimentos prejudiciais à sua gestação. Ela cambaleou ao lado da cama, ainda sonolenta, e cutucou o seu marido para que o mesmo levantasse. Haviam combinado o horário com o casal de amigos, Raulo e Hiromi, para que juntos naquela manhã de sábado pudessem realizar a primeira consulta em uma clínica de ginecologia e obstetrícia.
Morando naquela cidade há mais de ano, era de se esperar que qualquer um deles soubesse exatamente aonde ir. Todavia, é espantoso o quão negligenciados são os check-ups médicos. A verdade é que todos eles só procuravam clínicas e hospitais quando acometidos por alguma enfermidade, e, felizmente, as doenças não vinham com tanta frequência.
Em dias normais de um passado não tão distante, Luciana precisaria acordar bem mais cedo do que havia acordado. Maquiagem completa e uma escolha demorada de roupas que combinassem e refletissem o seu humor momentâneo faziam parte da sua rotina antes de qualquer compromisso — desde o passeio em shoppings e parques até as idas ao supermercado. Mas, se o Japão em si já havia reduzido drasticamente a vaidade daquela mulher, a gravidez chegara para completar a tarefa. Sem sequer um batom nos lábios, Luciana, vestida com uma das primeiras peças arrancadas de seu guarda-roupa, repassou o cronograma verbalmente com o seu marido e, juntos, foram ao konbini¹ encontrar o casal de amigos.
Uma sensação profunda de alívio invadiu o corpo da garota ao abrir a porta traseira do Honda Fit preto e cumprimentar o casal que os aguardava no banco da frente. Era acalentador saber que, apesar de perdidos, não estavam sozinhos.
— E aí, como você tá? — perguntou Hiromi ansiosa para mais novidades.
— Er… enjoada. Mas bem. — Luciana queria ter mais para falar, mas encontrara a amiga na noite anterior, quando gastara todo o seu repertório.
Os quatro amigos, agora reunidos, conversaram por breves minutos a fim de definir o primeiro destino. Uma vez que desconheciam clínicas especializadas em gravidez, decidiram dirigir-se àquela onde Raulo realizara o seu último exame de sangue. Kaneda Clinic (かねだクリニック) ficava no bairro vizinho, há apenas cinco minutos de carro e aproximadamente dezoito a pé partindo de onde os casais estavam; e isto era curioso. O grupo, natural do Brasil, residia agora em Hamamatsu, uma pacata cidade de interior — mas um interior bastante diferente do conceito brasileiro. Não precisavam sair da cidade para nada; tinham desde parques gigantescos, rios, cachoeiras, praias e plantações, até supermercados e shoppings centers de vários andares, franquias mundiais, farmácias, clínicas e hospitais, colégios de todos os tipos, docerias, sorveterias e restaurantes para todos os paladares. Sentiam-se parte da grande metrópole — até, de fato, visitarem a grande metrópole.
Estacionaram o carro em uma das poucas vagas disponibilizadas pela clínica e, com o aplicativo de tradução em mãos, dirigiram-se à recepção. O povo japonês é essencialmente cortês e talvez, por isso, Luciana nunca apresentasse nervosismo ou ansiedade sempre que precisava pôr o seu conhecimento sobre o idioma à prova. Ela falava simples e, muitas vezes, errado, mas na maioria delas se fazia entender. Ao explicar a situação para uma das recepcionistas, a mesma sorriu — refreando um leve riso — e gentilmente explicou que a clínica não atendia mulheres gestantes. Pedindo a ajuda de uma colega de equipe, duas das formosas atendentes, agora munidas de uma espécie de lista telefônica, tiraram cópia de uma das páginas circulando o endereço mais próximo para onde o grupo deveria se deslocar. E assim conheceram a Clínica Feminina Morishita (森下レディースクリニック), o ponto de início do seu pré-natal.
1 note · View note
cintyaclementee · 5 years
Photo
Tumblr media
As falsas modéstias que vi no Réveillon 😒.... . Nesse final de ano eu vi pelo menos uns três casais com excelentes situações financeiras que postaram fotos e Stories de um Réveillon simples e na legenda dizendo basicamente: Não gaste seu dinheiro com grandes festas de Réveillon!!! Engraçado é que esse mesmos casais fazem outras festas mirabolantes!!! É engraçado como todas as pessoas hoje precisam seguir um padrão para o “tal sucesso” que outras impõe. Porém essas pessoas com muito dinheiro falam isso pois sabem que se quisessem poderiam fazer, ou não fazem por que enjoaram ou não queriam ter o trabalho de pensar em tudo!!! Eu Cintya levo em conta quando alguém que não tem uma condição financeira tão boa que durante muitos anos se endividavam fazendo festas sem poder! E hoje conseguem se controlar um pouco mais. Porém também vejo por outro lado... Se eu pudesse eu faria uma puta festa de ano novo pra família sim e ponto final! Se você tem condição você pode comprar uma roupa nova sim. Aí vem os falsos modestos com um guarda roupa lotado de roupa nova falando que não comprou roupa pra virada. Claro! Comprou o ano inteiro! Falam que não gastaram com lanchas, champanhes... Claro! Viajaram e gastaram horrores com outras festas o ano inteiro. É mais bonito falar: Eu poderia tá fazendo um festão mas vou deixar o dinheiro pra festas que vou fazer depois ou pra isso ou aquilo não porque quer se mostrar o super controlador financeiro 😒 Essa perfeição santinha me irrita! . . . . . . . . . . #marketing #financeiro #financas #marketingdigital #marketingestrategico #marketingonline #ostentacao #festas #caraderica #lanchas #brilho #estiloproprio #fashionista #lookdiaadia #estilocasual #comousar #modaelegante #guardaroupainteligente #lookdodiareal #allblack #ostentacao #jundiai #jundiaí (em Jundiaí) https://www.instagram.com/p/B660-TolZzy/?igshid=26ooizhjswke
1 note · View note
marcojean20 · 5 years
Text
Pensão Alimentícia: Guia Completo
Tumblr media
O que é pensão alimentícia?
Apesar da palavra “alimentos”, o valor não se limita apenas aos recursos necessários à alimentação propriamente dita, devendo abranger, também, os custos com moradia, vestuário, educação e saúde, entre outros. Pensão alimentícia é o valor pago a uma pessoa para o suprimento de suas necessidades básicas de sobrevivência e manutenção.
Quem tem direito a receber pensão alimentícia?
Podem receber pensão alimentícia os filhos e os ex-cônjuges e ex-companheiros de união estável. Aos filhos de pais separados ou divorciados, o pagamento da pensão alimentícia é obrigatório até atingirem a maioridade (18 anos de idade) ou, se estiverem cursando o pré-vestibular, ensino técnico ou superior e não tiverem condições financeiras para arcar com os estudos, até os 24 anos. No caso do ex-cônjuge ou ex-companheiro, é devida a pensão alimentícia sempre que ficar comprovada a necessidade do beneficiário para os custos relativos à sua sobrevivência, bem como a possibilidade financeira de quem deverá pagar a pensão. Neste caso, o direito a receber a pensão será temporário e durará o tempo necessário para que a pessoa se desenvolva profissionalmente e reverta a condição de necessidade. Os direitos do ex-companheiro de união estável são os mesmos do ex-cônjuge do casamento em relação ao pagamento de pensão alimentícia.
Como é calculado o valor da pensão?
Não há um valor ou percentual pré-determinado para o pagamento da pensão alimentícia. Para o cálculo, são consideradas as possibilidades financeiras daquele que tem a obrigação de pagar e a necessidade de quem receberá o benefício. O objetivo é garantir o pagamento dos custos necessários à sobrevivência daquele que tem o direito a receber a pensão, sem que isso prejudique, de forma significativa, as condições de subsistência do devedor. Para a definição do valor a ser pago a título de pensão alimentícia, recomenda-se a fixação de um percentual com desconto direto em folha de pagamento, sempre que a parte que pagará o benefício tenha um vínculo empregatício formal. A medida assegura que o valor da pensão não fique defasado com o passar dos anos e que o repasse possa realizar-se de forma imediata.
Se o ex-cônjuge casar-se novamente, perde o direito à pensão? E como fica a pensão paga ao filho?
Em caso de novo casamento ou união estável, o ex-cônjuge ou ex-companheiro perde o direito à pensão. No entanto, a nova relação não altera o direito do filho ao recebimento do benefício até que atinja a maioridade (18 anos) ou, se estiver cursando o pré-vestibular, ensino técnico ou superior e não tiver condições financeiras para arcar com os estudos, até os 24 anos. Na hipótese de o novo casamento ou união estável ser daquele que paga a pensão, a nova situação não encerra a obrigação do pagamento do benefício ao ex-cônjuge ou ex-companheiro e ao filho, mas pode, eventualmente, justificar a revisão do valor pago.
Homens também têm direito à pensão alimentícia paga pela ex-mulher? Em que circunstâncias?
A legislação atribui ao homem e à mulher os mesmos direitos e deveres no casamento e na união estável. Portanto, recaem sobre cada um as mesmas obrigações quanto ao pagamento de pensão alimentícia. Com isso, se ficar comprovada a necessidade do recebimento por parte do homem – e que a mulher tem a possibilidade de pagar – poderá ser cobrado o benefício. No mesmo sentido, no caso dos casais com filhos, quando a guarda fica sob a responsabilidade do pai, a mãe deverá pagar a pensão alimentícia relativa ao filho, sempre que tiver condições financeiras para tanto.
Quais são as punições previstas para quem não paga a pensão alimentícia?
O não pagamento da pensão alimentícia pode acarretar algumas sanções ao devedor, entre elas: Prisão civil – Poder ocorrer quando o devedor de alimentos, citado judicialmente por não ter pago a pensão nos três últimos meses anteriores ao processo, não apresenta em Juízo justificativa para o não pagamento ou comprovante da efetiva quitação dos débitos. Nestas hipóteses, a prisão civil pode ser decretada por um período de até três meses, em regime fechado. Penhora de bens – Na cobrança das pensões vencidas e não pagas antes dos últimos três meses (ou seja, para períodos antigos), pode ocorrer a penhora de bens, como, por exemplo, de dinheiro depositado em conta-corrente ou poupança, carros e imóveis. Protesto – A partir do novo Código de Processo Civil, também pode ser imposta restrição de crédito ao devedor da pensão. O autor da dívida pode ter seu nome negativado junto a instituições financeiras, como a Serasa e o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).
E se os pais não possuírem condições financeiras de pagar a pensão alimentícia?
Nos casos em que o pai e a mãe não tiverem condições financeiras de arcar com o pagamento do benefício, outros integrantes da família poderão ser acionados como responsáveis, como avós, tios e até irmãos. Importante ressaltar, no entanto, que tal situação deve ser momentânea e, tão logo os pais voltem a ter condições de arcar com o pagamento da pensão, reverte-se a responsabilidade pelo pagamento.
E se o filho estiver sob a guarda de terceiros, quem é responsável pelo pagamento?
Mesmo que o filho menor de idade esteja sob a guarda de terceiros, como avós e tios, continua sendo dever dos pais o pagamento da pensão alimentícia aos filhos.
Por quanto tempo a pensão alimentícia deve ser paga?
Aos filhos, o prazo limite para o pagamento da pensão alimentícia é até que atinjam a maioridade (18 anos) ou até os 24 anos, caso estejam cursando o pré-vestibular, ensino técnico ou superior e não tenham condições financeiras para arcar com os estudos. No caso do ex-cônjuge ou ex-companheiro de união estável, não há um prazo limite para o recebimento da pensão alimentícia. O direito a receber a pensão será temporário e durará o tempo necessário para que a pessoa se desenvolva profissionalmente e reverta a condição de necessidade. A lógica para o pagamento do benefício é a de que ele seja transitório, devendo ser efetuado enquanto houver necessidade da parte que o recebe e possibilidade da parte que paga.
O valor da pensão alimentícia pode ser reajustado?
Sim. A pensão alimentícia pode ser alterada para mais ou para menos, sempre que ficar comprovada modificação na necessidade daquele que a recebe ou nas condições financeiras de quem realiza o pagamento. Nesses casos, o interessado poderá reclamar em Juízo, conforme as circunstâncias, a exoneração, a redução ou o aumento do encargo. Isso ocorre por meio da ação revisional de alimentos, ocasião em que devem ser apresentadas e comprovadas as justificativas das partes.
Reajuste do valor da pensão alimentícia
Uma vez estipulado um valor fixo, para cada caso específico, não significa necessariamente que esse valor nunca poderá ser mudado enquanto o pagante tiver a obrigação de realizar o pagamento.
A qualquer momento pode ocorrer um reajuste de valor ( Art. 1.699 do Código Civil ), tanto para o aumento da pensão, como para a redução, para que o reajuste ocorra será necessário fazer um requerimento comprovando que houve modificações nas condições financeiras de quem paga, ou de quem recebe.
O valor da pensão alimentícia deve ser suficiente para garantir os direitos básicos
Quando o valor é determinado ele deve ser o suficiente para garantir os direitos básicos, como a moradia, alimentação, roupa, transporte e lazer, tudo para que o alimentando mantenha uma vida com dignidade.
A principal situação a ser analisada quanto ao valor da pensão alimentícia são as despesas do filho(a) e depois a possibilidade financeira dos pais em conjunto para não fique uma responsabilidade financeira fique bem dividida.
2 notes · View notes
Photo
Tumblr media
                                     OS INSTRUMENTOS MÁGICOS
Existem muitos tipos de instrumentos mágicos utilizados conforme a sua tradição no mundo místico, por isso é muito importante saber o que eles significam e como bem utilizá-los. Aqui vamos citar apenas os principais. Bons estudos.
> GRIMÓRIO
Grimório ou Livro das Sombras é uma espécie de diário usado por praticantes de magia onde podem registrar suas práticas místicas das mais variadas funções, como rituais, feitiços, trabalhos, poções, invocações, mantras especiais, contos mitológicos, traduções, costumes, lendas, fatos, dados históricos, canções, danças, símbolos e ícones etc.
Sua origem da palavra Grimório vem do francês “grimoire” e relaciona-se a estudos com fontes do hebraico e do egípcio sobre as artes da bruxaria de um modo geral. Porém, além disso, os Grimórios podem conter ligações astrológicas, instruções para encantamentos, libertação de possessões, vínculos com almas, anjos e demônios, conjuração de entidades sobrenaturais e também as propriedades de elementos da natureza, talismãs, ciclos da lua, influência solar, pedras e animais.
Normalmente opta-se por um livro de capa preta, dura e de algum material resistente, como emborrachados e couro. O importante é que ele também possua uma tranca ou segredo para que apenas o dono tenha acesso às suas anotações e estudos. Um pentagrama branco ou vermelho deve estar simbolizado na sua capa ou em uma de suas partes, como na tradição. Além disso, o ideal é que se usem folhas de material reciclado e use como marcador de páginas folhas, pétalas ou ramos abençoados e energizados. Para fazer suas anotações, o ideal é que se mantenha uma rotina de escrita e que seja sempre acompanhada de um ritual próprio, como meditar antes, se benzer com um ramo de arruda, etc. A cor usada para escrever deve ser sempre o preto, de preferência que seja escrito usando-se pena e tinta, tudo para referenciar a verdadeira tradição de se construir um Grimório real e característico.
Ao longo da história muitos Grimórios surgiram para servirem de espelho aos discípulos da magia em geral e acabaram ganhando fama e muitas lendas acerca. Assim, geraram controvérsias, mistérios, grandes ensinamentos, mas também muitas reivindicações de autoria por parte de organizações maçônicas e místicas ao longo dos anos.
> VASSOURA
Nas práticas de magia em geral este tipo entre os instrumentos mágicos é sempre encontrado, principalmente porque vem da imagem clássica da bruxa que utiliza uma Vassoura para se locomover pelos lugares sem ser vista por ninguém nem atingida. Mas, além disso, a ideia da Vassoura também está presente como uma ferramenta normal, utilizada para limpar o local onde serão feitas suas atividades místicas e seus estudos antes e depois.
Símbolo do encontro entre o masculino e o feminino, com o cabo e as cerdas, ela também era usada em rituais de fertilidade e prosperidade, além de agradecimentos pelas graças alcançadas, pela natureza em abundância e por novas conexões e evoluções espirituais e astrológicas. Como acontecia em tradições antigas de casais pularem Vassouras deitadas juntos como forma de demonstrar que estavam partindo para uma nova construção espiritual partilhada e ainda mais forte e harmônica com o casamento que se iniciava.
Assim, este instrumento simples por séculos e séculos trouxe a ideia de purificação, gratidão, preparação, bênçãos, fertilidade, prosperidade, harmonia, equilíbrio e poder feminino, mostrando que a simbologia mística é muito ampla e seus pensamentos enormemente lindos. A força desses significados mostra até hoje fundamental na arte da bruxaria, sendo uma ferramenta indispensável na hora de trabalhar e construir sua arte e dom.
Se você fez ou mesmo comprou a sua Vassoura, o ideal é primeiramente purificá-la e fortalece-la com boas energias. Em seguida, escolher um lugar próprio onde ela deverá ser deixada, podendo ser no seu próprio altar de costume. Depois disso, é hora de orná-la com símbolos de força, poder e boas vibrações, como sementes, raízes, ramos, flores, fitas, pentagramas, ervas, símbolos astrais e mantras. Essa parte deve ser realmente dedicada e feita como sua primeira arte na magia. Cante, recite, medite, reze e, principalmente, mentalize as energias e desejos enquanto prepara a arte da sua Vassoura.
> CALDEIRÃO
O Caldeirão é outro símbolo clássico que gira em torno da magia em geral e traz a ideia do sagrado feminino e dos princípios que circundam a força e a natureza da mulher em sua existência. Assim, o Caldeirão simboliza o útero, o ambiente gerador, de onde surgem as energias, forças e resultados de todo o trabalho externo anteriormente pensado e concretizado. A bruxa, a deusa-mãe, é então a pessoa que controla essas energias e as organiza e seu Caldeirão para assim prover sua arte.
Além disso, o Caldeirão pode ser usado como lugar para se desfazer de registros, pragas, enviar agradecimentos, mensagens ou ainda para fazer fogueiras internas. Toda a sua força e representatividade está baseada na sua sustentação por três pés que trazem as imagens da figura da deusa: primeiramente como moça, donzela, menina, no início de sua vida, pura e ingênua; logo depois como mãe, fortaleza, cuidado, honra, dedicação, fertilidade e prosperidade; e por último, como uma idosa, uma anciã que simboliza a sabedoria, a experiência, a cautela e também, a partida desta passagem terrena.
Outra característica importante é a ligação do Caldeirão com os elementos da terra, como a água, as ervas e as combinações utilizadas em feitiços, simbolizando as influências materiais e psíquicas que nos ligam, matéria carnal e viva, aos elementos sobrenaturais, matéria geológica e cósmica.
Para fazer ou mesmo customizar seu Caldeirão, é necessário que ele tenha uma estrutura firme e resistente e que seja de um material que suporte altas e baixas temperaturas, líquidos, peso e movimentos variados. Após pensada a estrutura, ele deve ser esmaltado, protegido e posto em uma base firme. Por fim, a customização fica a sua livre escolha, com símbolos e ornamentos que sejam seguros de estarem ali e que representem a sua ligação com a magia e com aos trabalhos que irá realizar daqui para frente.
> VARINHA
A Varinha ou simplesmente Bastão tem uma ideia de função muito parecida ao Athame, porém, é muito mais conhecida e mesmo difundida nas tradições de nomenclaturas de magias. É usada para direcionar as energias concentradas a alguém ou alguma coisa, como se fosse realmente uma extensão do seu braço na hora de enviar os poderes mentalizados, fazer invocações ou mesmo traçar símbolos no solo, por exemplo.
Na tradição ela é feita de madeira e pode ser esculpida pelo próprio bruxo, pode ser um presente de iniciação, uma herança de família ou ainda comprada em alguma casa de bruxaria de confiança. O mais importante em tudo isso é que ela seja purificada, abençoada, energizada e, se um presente ou herança, dedicado com bons sentimentos e muita benevolência. Se fabricá-la você mesmo, esteja ciente de que precisa ser um trabalho de amor de você para você mesmo, por isso, faça de todo o seu coração, como uma coisa para a vida toda e que faz parte da sua história. Desde a escolha da madeira até os adornos finais, tudo deve ser muito pensado e fabricado para refletir a sua imagem, a sua essência e o que o representa na arte da magia, do esoterismo e do misticismo.
As madeiras podem ser de carvalho, freixo, sabugueiro, pinheiro ou acácia, árvores tidas como sagradas em sua composição de madeira. Escolhida a árvore, colhe-se algum galho já colhido ou se necessário cortar um, até a próxima lua cheia devemos plantar outras três árvores em locais próximos como oferenda de gratidão à natureza e em forma de respeito.
Existe uma teoria de que a ideia da Varinha vem da sua influência ser baseada em baquetas musicais usadas em rituais da Antiguidade na região asiática sob influências místicas, assim, seriam instrumentos de chamado e festividades para trazer a cura, a prosperidade, a benção, a gratidão e o livramento.
> VESTIMENTAS
Além de todos os instrumentos mágicos característicos, as Vestimentas usadas pelos bruxos são outro elemento interessante na hora de realizar a sua arte mística. Geralmente são trajes simples e discretos, algo bem sóbrio e que transmita a estado de sua interiorização e ligação consigo mesmo e com as energias que o rodeiam. Porém, existem variantes da bruxaria que acreditam que coo as Vestimentas são acessórios secundários e menos fundamentais, o mais correto seria fazer os trabalhos nu, de modo a estar mais em contato com as energias que nos rodeiam, já que as roupas não têm uma função determinada.
Mas para aqueles que optam por utilizar as Vestimentas características dos bruxos, opta-se necessariamente por uma capa, símbolo de guarda e proteção fortíssimos contra energias negativas e maus agouros. A escolha da cor, geralmente o preto também é algo importante por ser uma cor de sobriedade, seriedade e que fecha os shakras mais sensíveis em momentos de perturbação e dor.
Além dessa imagem primeira, temos ainda a escolha de Vestimentas ligadas ao tipo de feitiço que será realizado, como a peça (roupas íntimas em feitiços para o amor e a sexualidade, por exemplo) e a cor (vermelho para paixão, verde para sabedoria, amarelo para fortuna e prosperidade, branco para paz etc.).
Por fim, ainda temos os véus com um significado forte e bem típico do mundo místico, principalmente sendo preto ou branco e de um tecido bem fino ou ainda com rendas. Ele representa a quem usa uma ideia de manter-se protegido, escondido, sóbrio, mas participante, além de servir como um filtro de energias e olhares muito forte. Sobretudo usado como referência ao véu que divisa a habitação dos vivos em comparação aos mortos, ele serve para entrelaçar esse contato e as energias partilhadas entre esses dois mundos que convivem e trocam forças, experiências e conhecimentos.
> ATHAME
O Athame ou espada espiritual é uma espécie de punhal ou adaga com uma lâmina duplicada (dois gumes) usada em rituais específicos da bruxaria. O cabo é usualmente preto, grafado com símbolos místicos e muito resistente.
Assim como a Varinha e o Boline, este instrumento pode ser herdado, presenteado ou mesmo comprado em um local especializado. O mais importante, novamente, são as intenções e seu processo de purificação e energização com o novo dono, seja ele usado ou novo. Muitas pessoas iniciadas há um tempo também podem optar em substituir seu Athame por uma espada específicas de rituais, algo que demanda ainda mais conhecimento e prática para se manusear.
O Athame, assim como a Varinha, é usado para enviar energias, direcionar mentalizações e pensamentos a partir de uma imagem masculinizada, de um objeto fálico, com o elemento fogo como guia, demonstrando o poder, a firmeza e a potência do trabalho que está sendo realizado. Assim, algo muito importante que deve ser sempre enfatizado é que apesar de ser um punhal ou mesmo em alguns casos uma pequena espada, nunca deve ser usado como uma arma, de modo a ferir ou matar alguém. A função do Athame é unicamente simbólica na tradição, assim, se alguém corrompe sua utilização empregando-a para o mal, energias malignas podem ser direcionadas exatamente contra esta pessoa.
Para emprega-lo corretamente, deve-se direcionar seu uso para criar os círculos de proteção no chão ou em outras superfícies, fazer invocações de essência fálica, ou seja, ligadas ao homem, cortar energias pesadas que nos cercam, simbolizar força nas batalhas e perseguições, conduzir rituais e trabalhos próprios ou alheios, direcionar energias positivas aos que nos cercam.
> BOLINE
Espécie de faca com cabo normalmente branco, o Boline sim pode ser usado como um dos instrumentos mágicos cortantes ao auxiliar com ervas, ramos, flores ou ainda para talhar e cortar outros objetos usados em feitiços.
Há tradições que preferem utilizar uma pequena foice, mas formalmente ela possui o formato de uma faca e é realmente utilizada para manusear e trabalhar objetos e instrumentos ritualísticos.
Para bem utilizar o seu Boline, então, deve-se optar por um que tenha um bom fio de corte, de modo a potencializar e agilizar os seus trabalhos, além de ser preciso e fácil de manusear. Assim, será muito mais prático trabalhar com ele.
> A TAÇA
Em contraste à baqueta, que representa o fogo e tem caráter notoriamente fálico, a taça se relaciona com o elemento água, e representa claramente o princípio negativo, feminino. Ao contrário do que foi popularizado pelo Código Da Vinci, o graal não é um sarcófago, e sim um útero. Este simbolismo é mostrado claramente na Taça de Babalon, no arcano XI do Tarô de Thoth.
Ela representa o entendimento do Magus, sua conexão com o mundo sutil. É um instrumento para facilitar a percepção do que não faz parte da realidade objetiva. No começo da jornada do magista, este recipiente está vazio, pois sua compreensão é limitada. Faz parte da obra da Taça encher este cálice com conhecimento e sabedoria. Mas é claro que esta não é uma tarefa simples – afinal, ele não deve ser preenchido com qualquer coisa. Selecionar seu conteúdo antes de enchê-lo é primordial.
Peter J. Carroll diz que esta arma mágica deve apenas prover uma forma de estimular a intuição do magista, podendo ter qualquer forma: um cálice, um espelho, ou mesmo um baralho de cartas. Aleister Crowley, em seu Livro Quatro, Parte II, apresenta outra abordagem sobre as armas mágicas, descreve em detalhes o simbolismo da taça, e dá instruções específicas sobre como ela deve ser construída, considerando os princípios da Luz, do Sol e do Fogo. Se for construída desta forma, o magista pode usá-la também para purificação, e não somente para melhorar sua percepção.
> O PENTAGRAMA
O Pentagrama pode ser feito de qualquer material, e até desenhado em pedaços de pano, ou mesmo no chão. Ele é uma estrela de cinco pontas dentro de um circulo, e é utilizado em Magia há milênios.
Cada ponta representa um Elemento da Natureza, Ar, Fogo, Água e Terra, e a quinta ponta representa o Espírito. E o circulo representa o infinito de seu poder.
Na bruxaria, o Pentagrama é um Instrumento que representa o Elemento Terra e está ligado à Segurança e Proteção.
É utilizado para consagrar Instrumentos, Objetos e Amuletos e para proteger o bruxo em seus rituais.
Muitos bruxos usam o Pentagrama como Amuleto tanto de Proteção, como também de respeito ao Espírito e aos Elementos da Natureza pois é um simbolo de grande poder.
> O CÍRCULO MÁGICO
O Círculo Mágico é uma forma de proteção usada pelos Magos e Bruxas para fazer feitiços, rituais, meditação ou até mesmo um relaxamento.
Funciona como um escudo, protegendo o ambiente de energias contrárias ao propósito pretendido. Ajuda também a concentrar energia naquele espaço onde o Círculo foi lançado.
Fora esses instrumentos mágicos existem vários outros, que estão sempre presentes em nossos rituais, diferindo de tradição para tradição. Use-os com sabedoria e obterás o sucesso em tudo.
Blessed be a todos.
7 notes · View notes