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zelosnation · 2 years

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SE A ALEMANHA GANHAR… — LIU YANGYANG

ATENÇÃO: esta oneshot é uma oneshot hot! não gosta, não lê! contém: yangyang soft!dom, rivalidade de seleções, linguagem imprópria, linguagem erótica, literatura feminina, literatura erótica, fing3ring, um tapinha, sem proteção (se protejam pfvr!!), final boiola

PT/BR

ÚNICO

"YangYang, entende, Portugal vai ganhar! Não é atoa que fomos campeões europeus!" — YangYang revirou seus olhos mais uma vez enquanto preparava os petiscos para quando o jogo mais esperado por si começasse. A chamada acontecia no seu aparelho e ele tinha em alta voz, tendo colocado em cima da mesa enquanto preparava as coisas.

Liu YangYang tinha nacionalidade taiwanesa e alemã, então torcia muito para a seleção Alemã. Ele também gostava muito de Portugal, então ele também assistia, o problema era quando era um contra o outro e obviamente que ele não poderia gritar para o Cristiano Ronaldo marcar golo, pois ele queria que sua seleção ganhasse mais uma vez. Já nos outros que não fosse da Alemanha e confesse Portugal, ele apoiava a seleção portuguesa.

A falar de Portugal. YangYang era para só estar umas férias em Portugal. Sua amiga, que teve de férias na Alemanha e foi assim que se conheceram, combinou com ele de passar umas férias cá, porém YangYang acabou ficando mais tempo no solo português e talvez seu objetivo também seja ter a nacionalidade portuguesa. Tudo bem, ele na Alemanha recebia muito mais, e até mesmo alguns amigos portugueses que ele fez dizem isso, mas YangYang se sentiu bem no solo português e decidiu ficar. Poderá voltar para Alemanha? Sim, mas por enquanto, está no solo português.

Ele já sabe a língua quase que fluentemente. Um dos seus amigos, nascido em Macau, mas que seu pai é português, então ele ficou apenas uns poucos anos lá, ajudou-o muito. Falavam mandarim no início, mas agora falam o português do país, e o garoto sempre elogiava YangYang, que ele estava melhorando a cada dia que passava e seu sotaque ainda tinha uma vibe lisboeta, algo que orgulhou ao amigo, já que era lisboeta, mas também tem quem diz que ele apanhou muito o da sua amiga, que era do distrito de Leiria – mas que não vivia na cidade do distrito, mas sim para os lados marinhenses.

"Cala mazé a boca, porque a Alemanha que vai ganhar. Portugal só foi campeão europeu nesse europeu. Neste europeu pode bem ser a Alemanha e tu chuchas no dedo."

"Tu que vais chuchar no dedo! Quero ver a tua cara quando estiverem gritando que Portugal ganhou. Eu vou me rir tanto"

"Não soltes os foguetes antes da festa, já te avisei"

"Ah sim, nem tas a fazer isso nem nada. Além que nem to a soltar os foguetes propriamente, eu já sei que vão ganhar, então já te to a dar a certeza"

"Tás a lançar muitos foguetes e nada de ti aqui"

"Eu to a ir a pé, meu filho! To a passar à farmácia agorinha"

"Ainda aí? Caracol autêntico"

"Não sei se sabes, fizeste-me ir comprar gomas*"

"Não é desculpa para esgares a demorar tanto. Nem vivemos assim tão longe"

"Ah, claro que não! Nem moras no cu de judas da cidade nem nada! YangYang, entende que eu moro do outro lado da cidade e tive que vir a pé porque não tinha como pedir boleia* ao meu pai."

"Vinhas de bus*"

"Já te disse mil vezes que essa porra tem nome próprio aqui na cidade!"

"Desculpa se eu peguei o "bus" do Henrique, e mexe esses pés!"

"Eu tô a chegar, porra! Tás muito chatinho! Percebeste que Portugal vai ganhar? Tenho uma pena de ti."

"És má, queres o quê?"

"Eu má? Olha que viras o Pinóquio com essas mentiras"

"Tu que vais virar o Pinóquio"

"Cheguei à tua rua, satisfeito?"

"Muito satisfeito" — YangYang pegou o aparelho, e foi até à porta do apartamento, abrindo a de baixo quando ela tocou à sua campainha, abrindo agora a de cima, esperando ela subir no elevador, já que ele morava no quarto andar.

— Até que enfim!

— Olha que isso fica tudo para mim!

— Tu vê lá bem a tua vida!

— Tudo meu então! — Atirou-lhe a língua, entrando no apartamento, mas o Liu antes tirou-lhe um dos pacotes de gomas.

— Ei! Dá-me!

— Vem buscar então. — Ele fechou a porta rapidamente, levantando seu braço, que continha o pacote na mão. A garota revirou os olhos, tentando pegar, obviamente não conseguindo por ser mais baixa. YangYang riu, fazendo ela reclamar e ainda o xingar, desistindo e dando costas para eles.

— Fica só com esses então, eu fico com o resto.

— Ah, não! É para nós! — Ele foi atrás dela, que estava indo para a sala de estar dele, abraçando-a por trás, tentando tirar os outros pacotes das mãos dela, mas ela não deixou.

— YangYang! Depois não te queixes se eu não te der nada.

— Já tas toda aziada* porque sabes que a Alemanha vai ganhar, né?

— E depois sou eu que lanço os foguetes antes, né? Não chores tanto, aceita que dói menos que aqui é Portugal.

— Vamos apostar então. — YangYang sugere.

— Hmmm, então vou apostar muita coisa.

— Não não, só uma coisa.

— Queria te dar com um chinelo e ainda te fazer dormir na rua.

— Primeiro, eu nem dormiria na rua. Segundo, tu que levavas com um chinelo.

— Levava o quê, tu que levavas! Já te disse!

— Mas vais apostar o quê? Para eu dizer o que eu vou apostar.

— Então diz o que apostas.

— Não, diz tu primeiro.

— Mas eu não sei ainda... Não me deixas apostar mais coisas!

— Aish! Ok, faz como tu quiseres. De qualquer forma a Alemanha vai ganhar.

— Então... Eu dou-te com um chinelo, dou-te um banho de água fria e gravo, e pagas-me um almoço ou restaurante.

— Pensei que fosses peidar na minha cara, mas até que é aceitável.

— Eu pensei nisso, mas depois vai que me fazias o mesmo. — Ela riu, fazendo o Liu rir. — Mas diz o que apostas.

— Se a Alemanha ganhar... — YangYang olhou-a, dando um sorrisinho. — Eu quero-te a ti.

— Hã? Como assim?

— Tu entendeste bem.

— Não, não entendi.

— Eu quero-te a ti, não entendes?

— Não és tu que me chamas de inteligência rara?

— Queres que eu seja ainda mais direto?

— Quero. Mas vê lá o que tu apostas porque podes bem não ter.

— Ah não, tem que ter sim! Se a Alemanha perder eu vou levar um banho gelado!

— Pelo menos tomas banho.

— Eu tomo banho. — O Liu revirou seus olhos levemente, voltando a encará-la. — Mas agora voltando a falar da aposta, já entendeste, ou não?

— Eu tenho uma leve suspeita do que é, mas eu não quero ser ultra paranica, né.

— Mas que és uma inteligência rara, és.

— Cala-te, e diz logo o que tu queres. Mais direto possível, por favor.

— Eu e tu, numa cama. — YangYang podia ter utilizado outra linguagem, uma mais suja, mas iria ser o mesmo direto que com a que disse. A garota arregalou seus olhos, inacreditável.

— Tu bebeste alguma coisa antes de eu vir?

— Quê? Não! Eu estou a falar a sério!

— É piada, né? Não pode ser verdade.

— Porque não?

— YangYang... — Ela comprimiu seus lábios. — Já ouvi muitos casos que essas coisas mudam muito a amizade depois, e que sobretudo podem acabar... Não quero isso.

— Eu nunca iria mudar a minha amizade contigo só porque eu quero uma coisa dessas contigo.

— Não queres apostar outra coisa?

— Tu não queres, pois não?

— Eu não disse isso! Mas lembra-te que se a Alemanha perder a culpa não é minha.

— Tudo bem, aí eu compreendo. Mas se a Alemanha ganhar... Rola?

— Não aches que eu vou torcer para ela perder por causa disso, ok?

— Não ia achar, eu que estou apostando, é cinquenta-cinquenta. Mas... E se empatar?

— Os dois têm.

— Mas se tu não quiseres eu aposto outra coisa.

— Eu não falei que não queria, e muito menos quero que penses que eu vou torcer para tu não teres nada disso, mas sim eu vou torcer para o meu país pois eu quero que ele ganhe, assim como tu queres a Alemanha. Assim como falaste, é cinquenta-cinquenta. Mas ainda tô chocada que tu queres algo assim.

— Não entendo estares chocada. É algo mau eu querer isso?

— É só porque tu tens todas aos teus pés facilmente e eu sou completamente ao contrário.

— Ah, já podes te calar. Nem quero ouvir mais sobre isso, porque já te disse muitas vezes o que eu vejo, e espero que um dia também vejas. Só isso mesmo que eu tenho para dizer. — YangYang falou e saiu do cómodo, indo pegar os outros petiscos.

— Falar é fácil, YangYang! — YangYang ignorou completamente, mas isso porque ele sempre falava que a garota era bonita e com um corpão. O Liu era magro, mas isso de genética, algo que era bem apreciado, mas seu tipo ideal de garota era completamente contrário ao que ele mais via no seu país de nascimento. Ele gostava de garotas fora do padrão que impunham, assim por dizer, elas não deixavam de ser gostosas na mesma, e nunca deixariam. E a garotinha nem era considerada "acima do peso" e mesmo que ela diga, não é verdade. Ela apenas tem uma pancinha fofa que o Liu já viu e tem coxa grossa. E nossa, como ele gosta de dar carinho em suas coxas — algo nada perverso, um carinho de amigo. Quando ela deixa suas pernas em cima das suas ele faz carinho elas, mas antes de ter a intimidade que tem, ele tinha vergonha; muita vergonha. Ainda mais porque ele começou a desenvolver sentimentos pela garota bem cedo. Faziam dias que eles se conheciam e ela já não lhe saía da cabeça. Seu nome era bem comum no país, mas para quem veio de país diferente, o seu nome era único e lembra até hoje de como pronunciava até chegar à pronuncia "ideal". Isso obviamente deixava a garota boiola, pois o jeito que ele falava era completamente fofo. Mas mesmo agora, que ele tinha apanhado completamente o sotaque português, a forma que ele pronunciava seu nome era única. — Tudo bem, ignora-me à vontade.

— Tens que entender que tu és tudo o que eu digo.

— Falar é fácil. É complicado, tá? Quando eu tiver um glow up, eu serei feliz.

— Já és bonita. Se tiveres um glow up, continuaras bonita. Sinceramente, nunca foste feia.

— Tá, tá, como queiras. O jogo vai começar entretanto, então mete já no canal que eu quero te ver perder. Ah, e adivinha. Trouxe a minha camisola e o meu cachecol.

— Olha pois é, não és a única. Podes te vestir aí que eu vou ao quarto buscar a minha. O que seria de um jogo da minha seleção sem a minha nova camisola.

— Eu paguei um dinheirão pela minha do Rui Patrício, se ele ficar no banco mais uma vez eu vou chorar.

— Pode ser que não chores. Agora vou lá. — YangYang saiu do sofá e correu para o quarto, pegando sua nova camisola da seleção alemã do seu jogador favorito, voltando e vendo a garota já vestida e comendo um dos petiscos. — Ei! Ainda não é para comer.

— Eu 'tô com fome.

— Mas eu sei que depois vais comer tudo!

— Eia, que exagerado! — YangYang imitou-a, fazendo uma voz mais fina, recebendo um pipoca bem na sua cara. — Em cheio!

— Duvido agora acertar na minha boca.

— Não duvides. Mete-te a jeito para eu mandar. — YangYang se baixou um pouco, abrindo a boca e ela atirou a pipoca, falhando. Mas isso não a fez desistir, e ao Liu também não, mesmo que tenha rido e apanhado rapidamente a pipoca, ditando a regra dos três segundos. E então foi à terceira que ela conseguiu acertar-lhe na boca.

— À terceira é de vez. Mas ouvi dizer que conseguias à primeira.

— Aish, chato. — Atirou-lhe com outra pipoca, essa que o Liu rapidamente apanhou com suas mãos, comendo-a. Sentou-se ao lado dela e esperaram o jogo começar. Tinham todos os seus petiscos prontos e as bebidas também, agora era só esperar o jogo começar.

[...]

— VAI LOGO PARA A BALIZA PORRA. CHUTA ESSA MERDA. AH NÃO PORRA, TINHAS VIA VERDE PARA LÁ! AISH, QUE ÓDIO! — As reclamações obviamente começaram. Quase foi o primeiro golo da seleção portuguesa, mas acabou não acontecendo, fazendo a portuguesa surtar e até se levantar do sofá. Até mesmo o Liu estava chocado, que mesmo torcendo para que não marcassem, seria uma ótima jogada para golo*.

— Admito que se ele não fosse tão burro e chutasse para o golo, merecia um aplauso meu.

— Ah, cala a boca!

— Ué! Eu 'tô a dizer que aplaudia. — Ela olhou-o com um olhar de quase morte, mas nem era propriamente de morte. Ela só estava chateado porque podiam ter marcado golo. — Ainda tem muito jogo.

— Nem parece que à pouco quase surtaste quando quase tiveram oportunidade. Mas ainda bem que não marcaram.

— Eu sei que eles vão ganhar. Acredito que eles estejam sendo bonzinhos porque ainda está bem no início, ainda tens muito para ver da primeira parte e não te esqueças que tem a segunda para eu ganhar.

— Hmhm, claro. Queres que eu te mande ou vais sozinho?

— Eu quero é que tu te sentes. — Ela se sentou e continuou vendo o jogo, se levantando novamente assim que chega aos quinze minutos e ela vê o melhor jogador do mundo indo para a baliza, e como esperado, ele marca golo, fazendo ela se levantar, gritando enquanto corre pela sala de aula e ainda imitando o seu jogador com seu "sim", se jogando até no chão, mandando vários dedos do meio para YangYang.

— Já te disse que falta ainda toda praticamente toda a primeira parte. Vais ver. Não faças muita festa.

— Chupa mazé o golo do melhor! Aqui é Portugal, bro!

— Tas a fazer muita festa para o meu gosto, senta-te mazé.

— Tá aziado, é? Tu que pediste! Já sabes que quando é a minha seleção eu sou assim.

— Ainda bem que eu sei que vou ganhar.

— Hmhm, e a fonte é as vozes da tua cabeça.

— Logo veremos. — Ele se ajeitou no sofá, respirando fundo e rezando para que a sua seleção ganhasse. — Pelo amor de Deus, ganhem essa merda para eu fazer ela mamar todos os vosso golos. — Ele falou mentalmente enquanto o jogo retomava depois da festa dos portugueses.

O jogo foi passando, os minutos pareciam passar cada vez mais devagar e a cada oportunidade de golo eles soltavam um xingamento, revirando os olhos quando o outro ria.

Até que... Aos trinta e cinco minutos, um da seleção alemã marca golo.

YangYang festejou, fazendo agora ele a festa pelo empate. Teve vontade de esperar seu dedo na cara dela, mas não o fez. Porém quando marcaram aos trinta e nove também, ela que queria enfiar aquele dedo que ele mandava para ela num sítio onde o sol não brilhava. Seu olhar era de ódio e ela nem estava ligando se YangYang ganhasse a porcaria da aposta, mas sim ela estava ligando mais para assistir mais uma porcaria de derrota como viu na Copa do Mundo, mas pelo menos nesse jogo eles já tinham um golo, enquanto na Copa do Mundo eles levaram quatro a zero.

— Não eras tu que estavas para aí a falar para eu não fazer festa antes do tempo? — Ela falou num tom rude, encolhendo suas pernas no sofá e pegando um dos pacotes de gomas para ela, comendo completamente emburrada. — Não fales comigo até acabar a merda da primeira parte. Porque depois vais me fazer pizza.

— Nem sabes se eu tenho pizza.

— Se não tiveres vais comprar. Quero pizza.

— A tua sorte é que eu tenho. Mas só te faço porque eu estou a ganhar. — Ele tentou-se aproximar dela, mas ela lhe ofereceu uma patada, então ele rapidamente se afastou. — Ih, e depois sou eu que tenho a azia.

— Cala-te!

— Não!

— Queres levar!?

— Não.

— Então cala-te e olha para a merda da televisão. — E então eles olharam. A portuguesa se encontrava completamente chateada; emburrada. Queria pelo menos assistir a uma vitória da sua seleção, mas já estava dois a um, e tinha medo que piorasse.

— Se tu ganhares a tua aposta, que saibas que vais ter que fazer com jeitinho ou se não eu chuto-te. Aviso-te já.

— Ai, que amor. Já está a falar para eu fazer com jeitinho.

— Parvo*.

— Osh, o que eu fiz?

— Nasceste. — YangYang não hesitou em imitá-la, picando-a ainda mais. Poderia se ferrar e levar uma patada dela? Sim, mas ele não parou até dar intervalo, e então ele ir-lhe fazer a pizza.

[...]

A pizza já estava comida e o jogo continuava. Ainda estava dois a um e parecia que os dois garotos iriam ter um treco de tantas vezes que remataram à baliza e não foi golo. Sentiam-se nervosos mesmo que YangYang tivesse sua vitória quase que garantida. E o que ele mais queria naquele momento nervoso, aconteceu. Aos cinquenta e um minutos e ainda nove minutos depois aconteceu o quatro a um.

A portuguesa encarava a festa do amigo com um olhar de fúria. Ele conseguia ver seus olhos quase expelirem fogo e com certeza se ele falasse algo para ela, iria ficar sem cabeça.

— O jogo ainda não terminou. — Ela falou, mesmo com a sensação que tinha a pouco. Mais uma vez teria que ver sua seleção perder contra a seleção alemã, uma das que mais dava ódio – mas era óbvio que ela não tinha problema nenhum com os alemães, alem de que tinha família a morar lá, era só mesmo no futebol, pois sempre ganhavam contra Portugal e então ela ficava com um ódio puro, que só se resolveria com uma vitória da sua equipa, mas parece que esse dia não ia ser aquele.

Aos sessenta e sete minutos um dos jogadores portugueses marcou golo, e ela sequer quis festejar como antes. Tinha vontade de chorar. Estava chateada, e mesmo YangYang tendo festejado o dela, ela estava emburrada.

— Aish, que ódio! Odeio perder contra a Alemanha! Tenho ódio puro contra a seleção de lá!

— Ah va, eu vou ser bonzinho contigo e deixo-te me atirares com um chinelo só para te passar a raiva.

— Eu tenho ainda mais raiva de ti! Embruxaste tudo! — Ela pegou o chinelo do maior e atirou contra ele, com um pouco de força. O Liu se protegeu, queixando-se no maior drama. Mesmo que tenha doido um pouquinho, ele fez mais drama do que precisava.

— Doeu, porra!

— Ah vai, nem foi com tanta forma. Dramático.

— Eu dramático? Óbvio que não!

— Ui, nada. Nadinha de nada. — Ela olhou a tv, nem aguentando mais o ver o jogo por estar perdendo, terminando logo uns minutos depois, deixando ela completamente frustrada, ao ponto de mudar de canal e nem colocar nas notícias, pois sabia bem que iriam falar sobre isso a noite inteira e ela estava extremamente chateada.

— Não fica assim!

— Não tem um jogo, YangYang! Já no europeu foi quatro a zero!

— Mas vocês ganharam o europeu. E lembra, eu também torci por isso.

— Hmhm, nem te vi festejares agora pela Alemanha!

— Mas isso porque eles jogaram um contra o outro, o que eu podia fazer. Eu sou português, mas sou mais alemão, igual Taiwanês. — A garota deixou seus lábios formarem um bico. O Liu se aproximou e selou sua bochecha, dando carinho em seguida. — Ah vá, não fiques assim, estás a me dar pena.

— Eu não vou ver mais nenhum jogo de Portugal vs Alemanha contigo.

— É uma pena, sabias? Vai que ganham na próxima?

— Quem sabe. Mas então, ganhaste a aposta, faz com jeitinho, ou eu mando-te para fora do sofá e vou dormir na tua cama.

— Vais dormir na minha cama na mesma.

— Então se não fizeres com jeito dormes no sofá.

— Tudo bem. Se não estiver te agradando, fala... — YangYang pensou em algo que podia ser palavra de alerta, mas acabou só pensando na cor favorita dela, que era azul. — Azul.

— Azul?

— Ou vermelho?

— Vermelho, pois aí combina como se fosse uma bola vermelha de comportamento. — YangYang gostou da ideia, se aproximando, se deitando por cima dela, mas ainda apoiando suas mãos no sofá.

— Então... Posso começar?

— Podes, mas primeiro. — Ela pegou o comando* da televisão, pronta para desligar, mas o Liu pegou-o, colocando no YouTube e colocando uma das playlist que mais ouvia já que o YouTube estava na sua conta.

— Pagou premium?

— Vou por baixinho, não liga se aparecer anúncios. Na próxima eu compro.

— Se fizeres com jeito tem próxima, mas sem aposta, por favor. Faz tempo que não faço.

— Somos dois. Mas eu tenho um motivo.

— Hmmm... E qual seria o motivo? Não que eu queira me intrometer, mas cheira a mentira da tua parte.

— Eu estou a falar a sério. — Ele deixou o comando em cima da pequena mesa, voltando a se aproximar da garota, ficando bem pertinho dela. — E só te direi o motivo no final. Pois eu tenho algo a dizer no final.

— Não vais voltar para a Alemanha, né?

— Não. Sinceramente, estou pensando em ficar mesmo. Já tenho a nacionalidade, trabalho, praticamente uma vida, mas eu quero mais. E isso direi no final.

— Hmm... Pelo menos algo bom depois de ver minha seleção.

— Não vai ser só isso que vai ser bom.

— Vamos ver.

— Então, agora se vez. Posso começar?

— Começa. — YangYang se aproximou ainda mais, unindo os rostos, sentindo as respirações bem perto. YangYang encurta o espaço, fechando os olhos, pressionando seus lábios contra os dela, dando um selar, movendo-se bem fraquinho, começando um beijo. O beijo começou lento, de uma forma bem suave, mas que foi se intensificando. As mãozinhas da portuguesa foram de encontro aos cabelos do Liu, enfiando seus dedinho entre os fios suaves, bem hidratados dele, puxando de leve quando sentiu o maior apertar sua cintura e ainda chupar seu lábio inferior.

Com o beijo se intensificando ainda mais, YangYang não perdeu tempo de pedir passagem com a língua na boca dela, adentrando e explorando toda a boquinha mesmo brigando com a sua língua, "vencendo" sempre que lhe dava chupadinhas, arrepiando ainda a mais nova por baixo de si. Se acomodou melhor, ficando completamente entre suas pernas, levando suas mãos até as coxas dela, apertando.

— Amo as suas coxas, sabia? — Ele falou baixinho perto do seu ouvido, apertando de novo e baixando sua boca até chegar em seu pescoço.

— Qual é a cor para indicar que está fazendo bom trabalho?

— Hm... Verde?

— Dourado então.

— Dourado?

— Quer dizer que estás a ser excelente até agora.

— Hmm, só até agora? Então espero que saibas que pode bem melhorar.

— Quero ver.

— Vais ver, bebé. — O jeito que o Liu a chamou deixou-a ainda mais arrepiada. Já não bastava ele falhar-lhe praticamente rente ao ouvido e ainda me chamar de bebé, foi completamente o auge.

Fechou os olhos, mordendo seu lábio inferior quando sentiu-o morder de leve sua pele do pescoço, chupando bem devagar, subindo e mordendo novamente, mas tudo bem de leve, mas que isso a deixou ainda mais vulnerável a ele.

Suas mãos ainda estavam em seus cabelos, puxando-os também de leve, provocando ainda mais prazer ao Liu. Suas mãos já tinham adentrado a blusa, os pelinhos arrepiados lhe deram ainda mais tesão.

— Seu corpo é tão perfeito... — Ele falou baixinho, apertando a cintura dela, espalmando seus dedos na pele com suas mãos grandes, arfando enquanto se roçava nela, fazendo-a morder mais forte os lábios. — Vai ser tão bom finalmente prová-lo. Cansei-me de só olhar. — Ele subiu as mãos, parando em seus seios, ainda cobertos, mas isso não lhe impediu dos apertar, com uma ligeira força, apalpando a região enquanto chupava mais uma vez o pescoço branquinho, vendo que estava ficando vermehinho, lhe fazendo sorrir.

YangYang simulou uma estocada, lhe fazendo sorrir mais uma vez, mas desta vez, um sorriso de lado, completamente safado. As intimidades se roçavam, a fricção estava os excitando ainda mais. Eles pulsavam um pelo outro por baixo daquelas roupas, mas o Liu queria aproveitar. Aproveitar tudo o que tinha para lhe oferecer, e fazer ela gostar, recebendo suas reações de prazer como resposta de um trabalho bem feito. Simulou outra, desta vez olhando-a bem nos olhos, mordendo-lhe o lábio em seguida, puxando-o um pouquinho, sorrindo mais uma vez.

— Posso não ser a melhor foda da sua vida, mas eu vou te dar uma foda boa.

— Dá-me, por favor. — Ela pediu, manhosa, levando suas mãos até debaixo do moletom que ele usava, arranhando de leve seu abdómen magro, e ainda colocando-as em sua cintura, acariciando a cintura fina, sorrindo. — Eu preciso.

— Eu vou te dar. Vou te dar da melhor maneira possível, bebé. Com certeza os anteriores não se compararam o que eu vou dar. Eu sei que pode me achar gabarola, achando-me mais do que eu sou, mas quando envolve sentimento é ainda mais prazeroso dar.

— Tu... — Ele colocou-lhe o dedo indicador na frente da boca, mandando-a calar de um jeito meigo.

— No final bebé, no final eu vou responder tudinho, mas quero que saiba isso que eu disso. Posso não ser a melhor foda, mas eu vou te dar uma boa. E com o que falei, para mim, bem capaz de ser a melhor foda.

— És fofo até assim... Nem esperava isso.

— Talvez porque eu saiba tratar uma mulher como ela deve ser tratada. Até mesmo quando ela gosta de ser tratada como putinha no sexo. Acho que até nisso eu trato bem. Cadelinhas com um dono bom, são cadelinhas felizes, né?

— Para ti, eu tenho mais vibe de quê? Putinha obediente, ou desobediente? Sê sincero.

— Obediente, mas bem mimadinha.

— Mimada?

— Consegues tudo o que queres fazendo birrinhas.

— Isso é mentira.

— É verdade, admite.

— Se eu não for no sexo, vais te sentir mal?

— Não. Eu gosto de mimar. — Ela sorriu. Mesmo que não se achasse mimada, talvez ela fosse considerada, pois as vezes que YangYang presenciou essa parte dela, ela poderia ser bem considerada como mimadinha, mas YangYang também era, e pior, ele gostava de mimar sendo mimado.

— Perfeito então. Agora podes me mimar me fodendo logo porque eu não aguento mais!

— Ah, mas, eu mal comecei! A minha bebé tem que ser paciente. Não seja uma putinha mal criada, ok? — Passou sua mão em seu rosto. — Depois pode ter punição, e sua bundinha realmente necessita de uns tapas meus. Eu sei que isso pode soar estranho, mas eu necessito espalmar minha mão nessa bunda, por favor.

— Essa punição parece boa demais para ser uma punição.

— Eu tenho a mão pesada, bebé.

— Eu quero experimentar. Agora continua o que estavas a fazer se não quiseres descer de um dourado pra prata.

— Nem pensar, quero continuar no dourado. — Ele tirou sua blusa, tirando a blusa dela em seguida, levando uma das suas mãos até ao sutiã dela, desapertando com aquela só mão, deixando a garota completamente chocada com a habilidade do garoto no momento.

— Gostaste de eu desapertando o teu sutiã com apenas uma mão?

— Eu estou impressionada. Quero saber o que essa mão faz também.

— Talvez seja a mão principal... Mas não faz só isso. — Ele riu fraco, deitando-se novamente por cima dela, voltando a beijar seu pescoço, mas desta vez apenas beijos, sem mordidas ou chupadas, e logo desceu, numa trilha de beijos até chegar nos peitinhos dela, onde o esquerdo foi segurado pela sua canhota, enquanto sua boca atacou o outro, e ainda surpreendeu a portuguesa ao adentrar sua calça com a mão livre, fazendo três coisas ao mesmo tempo, deixando completamente doidinha, pingando ainda mais, e isso o Liu sentia bem enquanto passava seus dedos pela fenda melada com seu melzinho, penetrando um dos dedos e fazendo movimentos enquanto chupava os seios, largando o que estava na sua mão e chupando esse também, indo mais rápido com seu dedo lá em baixo, fazendo a garota gemer baixinho, tentando fechar as pernas, mesmo com ele no meio, mas ele não deixou, abriu-as e ainda apertou mais uma vez sua coxa, arfando contra o seio dela, sentindo a intimidade pulsando contra o dedo dele, mas ele tirou. Ela sentiu o vazio, resmungando e querendo ele de volta lá, mas ao vê-lo tirar sua calça e ainda descer seu rostinho quando tirou sua calcinha, suas mãos foram novamente até seus fios de cabelo, apertando-os assim que sentiu a primeira lambidela, como se fosse um gatinho querer beber água, mas esse gatinho bebia um mel específico.

Ele continuou com esses movimentos, olhando para ela enquanto se deliciava, melando sua boquinha toda enquanto lambia.

— Isso... — Ela gemeu baixinho, apertando os cabelos dele e jogando sua cabeça para trás. Sabia bem que muitos homens não sabiam fazer um bom trabalho, tanto que teve péssimas experiências com orais em si, mas a boca de YangYang parecia ter sido feita por deuses, pois não tinha como esse garoto saber fazer tudo direitinho. Ele devia ser preferido deles, pois não era possível isso. O prazer que ela estava sentindo nunca tinha sentido igual. YangYang fazia de um jeito tão bom, tanto que quando ele penetrou sua língua, ela sentia-se vir, contraindo-se contra a língua dele, e obviamente ele queria isso, estava chapado na sua cara que ele queria que ela se desfizesse na sua boquinha.

Assim que se desfez, YangYang subiu seu rosto após engolir todo. Estava lambuzado, e mesmo passando a língua pelos lábios ainda estava lambuzado. Subiu seu rosto, sendo limpo pela mais nova, que ele fez questão com que ela levasse seu dedo até sua boca, chupando e lambendo os dedinhos que o tinham limpo.

— Vou te fazer gozar duas vezes, você vai ver.

— Eu quero. — Ele sorriu e lhe deu um selinho, afastando-se dela e levantando-se, tirando sua calça e sentando-se no sofá, levando sua mão até seu membro, masturbando-se fraco. Seu membro estava bem maior, completamente ereto, e mesmo que fosse de um tamanho consideravelmente normal, não tinha como dar água na boca à mais nova. A glande rosinha, as veias saltadas por conta da ereção. O membro do Liu conseguia ser bonito, e com certeza seria ainda mais bonito dentro dela, completamente meladinho, colocando-a ao seu tamanho perfeitinho.

Ela saiu do sofá e se ajoelhou no meio das pernas dele, vendo ele largar seu membro, deixando ele completamente livre para ela. Segurou a base, masturbando-o fraco, vendo o quanto ele era ainda mais atraente bem de pertinho, dando beijinhos a começar pela glande, beijando-a todinha e ainda dando pequenas chupadinhas, fazendo o Liu arfar enquanto colocava seus cabelos de modo que não atrapalhassem. Ele assistia a tudo, mordendo seus lábios, mas mesmo assim as arfadas saiam da sua boca, deixando ainda o clima mais erótico para a mais nova, que agora passava sua língua pela extensão, parando na glande e dando uma chupadinha, até que abocanhou, isso que deixou o mais velho doido.

Um gemido rouco saiu-lhe pela primeira vez quando ela começou, e conforme ela se movia para cima e para baixo, ele não conseguia conter, eles saíam sem ele menos se preocupar. Mesmo que mordendo os lábios, o gemido iria sair de qualquer forma.

— A tua boquinha... Uis... — Ele comentou, gemendo em seguida, apertando os cabelos da mais nova. Seus músculos da barriguinha estavam contraídos, dando para ver os gominhos aparecendo, mesmo que fraquinhos. A garota levou sua mão esquerda até ao local, arranhando de novo de levezinho, fazendo o mais velho morder seus lábios, não aguentando mais. Ele necessitava entrar dentro da garota, urgentemente.

Puxou-a pelos cabelos — sem muita força pois ele também não queria machucá-la — e a levantou, puxando-a e sentando-a com cada perna do lado do seu quadril.

— Senta em mim, bebé. Sê uma menina bem educada e senta aqui. — Apontou para seu membro, vendo a carinha manhosa dela, sorrindo, e ainda levantando um pouco seu corpo, e desceu, quicando nele, e ainda rebolar. — Bebé, eu não aguento mais, eu preciso entrar logo.

— Mas isso é tão bom, Yang... — Ela mordeu os lábios, gemendo manhosa quando sentiu a mão de YangYang segurar seu queixo, fazendo ela parar com o que estava fazendo e olhando a carinha laroca do Liu, com os cabelinhos já um pouco grudados na testa, mas que ele fez questão de colocar para trás, deixando-o ainda mais sexy do que já costumava ser. Ela tinha que admitir, Liu YangYang era um pecado. E ela queria saborear ainda mais. Muito mais.

— Não me faças ser mauzinho. — Ela rebolou de novo, sentindo o membro do Liu pulsar debaixo de si. Um tapa estalado foi sentido na sua nádega esquerda. A ardência deixou-a ainda mais excitada, rebolando mais, mas o mais velho percebeu que ela tinha gostado, então não lhe deu mais nenhum no momento, apenas a ergueu um pouquinho para cima, passando seu membro por sua intimidade, raspando na fendinha, deixando-a pulsando, igual a ele. Rebolou para mais contacto, sentindo-se pingar ainda mais do que sequer já pingou nestes momentos. Ela necessitava daquele membro a socando com tudo, deixando-a doidinha.

— YangYang, entra logo.

— 'Tás a ver, até tu queres. Eu sei que rebolar e quicar um pouquinho antes é bom, mas eu necessito entrar. Eu necessito te alargar, bebé. Deixar-te ao tamanho ideal.

— Por favor... — Ela pediu mais uma vez manhosa, tentando colocar seu pescoço direito já que ela estava um pouco erguida. O Liu largou-a, penetrando-a, isso que a fez soltar um gemidinho. Desceu, sentindo tudo se alargar para acolher o membro do maior, lhe dando uma sensação de prazer enorme.

Não demorou muito para começar os movimentos, se segurando nos ombros do Liu enquanto ele apertava sua bunda, e ainda sua cintura e suas pernas, deixando-a ainda mais arrepiada e excitada. Seus biquinhos rijos atraiam a boquinha do Liu, e claramente ele não perdeu tempo para abocanhá-los enquanto ela fazia movimento sobre si, rebolando algumas vezes e subindo e descendo bem gostosinho, fazendo-o gemer algumas vezes contra seus seios, e até mesmo soltar alguns palavrões, mas isso até ela.

O prazer era imenso. Eles estavam completamente inundados naquilo, só importava eles, mal notaram que passava uma música do Chase Atlantic, bem baixinho, que combinava completamente com o clima erótico. Os gemidos deles eram o que importava no momento, eles queriam-se ouvir um ao outro.

A mais nova aumentou os movimentos, começando a quicar bem rápido em cima dele, segurando até seus seios enquanto o Liu segurava sua cintura e fazia ela ir mais fundo, deixando-a completamente louquinha, mas assim que notou que ela já estava ficando cansada, deitou-a no sofá e voltou a penetrar, estocando bem rápido. Estimulou o clitóris dela, e a mais nova gemia cada vez mais alto. Sentia o membro de YangYang atingir bem seu pontinho, fazendo-a ir às nuvens enquanto ele a estocava com bem mais brutidade, fazendo-a até se contorcer e o segurar, passando suas unhas nas costas, arranhando, pois ela não conseguiu evitar, YangYang estava lhe dando tanto prazer que ela não tinha como descontar, e as costas branquinhas dele acabaram por ser o alvo naquela noite.

Quando ela gozou pela segunda vez, ele não parou até chegar no seu ápice, estocando mais algumas vezes e saindo de dentro dela quando sentiu-se vir, desmanchando-se na barriguinha dela, notando só agora que não tinha usado preservativo, o que lhe deu num xingamento assim que se deitou do lado dela, que agora passava seus dedinhos pelo gozo do maior, levando até à sua boca e saboreando o líquido espeço, e mesmo sendo meio amargo, ela gostou.

— Eu não usei preservativo. Desculpa... Eu fui irresponsável.

— Tudo bem. Eu depois tomo remédio. — Ela se virou para ele assim que ingeriu todo o gozo, colocando seu cabelo para trás, pois já estava na sua testa novamente. — Agora... Vais me dizer aquilo que tinhas para me dizer no final? — YangYang assentiu com a cabeça, passando a mão no rosto dela assim que a colocou em seu ombro deitada, fazendo carinho, dando um selinho em seguida.

— Eu gosto de ti. Eu sei que é bem capaz de tu não gostares... Mas tudo bem... Se me deres uma chance, eu serei feliz.

— Há... Quanto tempo? — Ela ficou curiosa, pois mesmo tendo pensado naquele momento que eles estavam daquela forma, se perguntava há quanto tempo o Liu sentia tal coisa por ela, e o melhor é que ela nunca notou.

— O tempo que estou aqui neste solo, para ser sincero...

— Então... Aquela vez que me tentaste beijar... Não foi por causa da bebida?

— A bebida empurrou-me um pouquinho. Eu fiquei com muito medo da rejeição. Então meti na mesa o tudo ou nada com essa aposta. Eu sei que posso ter sido estúpido... Mas também consegui-te alegrar...

— É, conseguiste. Estás de parabéns. — Ela lhe deu um selinho. — E se pensas que eu vou rejeitar o senhor Liu YangYang, estás bem enganado. Me sinto ganhando o euromilhões!

— Ah para! Nem é para tanto!

— Para mim é. Um completo pecado até. E também... Farei o meu melhor. Mas promete-me uma coisa, Yang.

— Fala.

— Se não der mais certo depois de um tempo... Por favor, não vamos deixar que a amizade se leve por causa disso... Ex podem ser amigos. Além de que... Nos conhecemos melhor, podemos nos ajudar... É que... Quando eu te falei isso, é porque já me aconteceu e eu fiquei com receio. — Ele abraçou-a, fazendo cafuné em seus cabelos.

— Isso não vai acontecer por mais que futuramente não estejamos juntos. Eu prometo. Eu prometo por toda a minha vida, pois uma amizade não devia ir embora por causa disso. E eu farei de tudo para ela não terminar por uma coisa boba. Mesmo que não me ames no futuro, eu vou te ajudar em tudo o que poder. Pois amigo que é amigo, faz isso.

— E amigo alemão que é amigo de uma portuguesa nativa, devia não apoiar pela Alemanha!

— Ah, mas isso não pode mudar! Eu posso ser também português, mas quando o assunto é Portugal contra a Alemanha ou vice versa, eu torço pela Alemanha.

— Se nós dermos realmente certo, tu não vais dormir se a Alemanha ganhar!

FIM.

VOCABULÁRIO gomas: é igual aquelas balas fini, mas não precisa ser da marca (pq também é mais caro). os supermercados costumam ter as próprias marcas e a mais cara costuma ser mesmo a Haribo e, obviamente, a Fini. boleia: carona. aziada: é uma gíria, mas significa praticamente a mesma coisa que "chateada" (masculino: aziado, neutro: aziade) golo: gol parvo: sinónimo de idiota comando: controle

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