Tumgik
#tudo bagunçado no meu cérebro
carameloazedo · 1 year
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sonhos...PAREM de me trair... PAREM....parem parem
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lacharapita · 5 months
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BLUES
Tumblr media
Smut -
Esteban Kukuriczka x Female OC! Alexandra Guerrero
[lê-se Alerrandra]
Sex, oral sex [F! Receiving], pet names in spanish.
★★★★★★★★★★★★★★★★
— Alexandra não era uma mulher que fodia ao som de The Weeknd, não não. Alexandra era uma mulher adulta que fodia com blues tocando ao fundo. Erótico, sensual, terno e profundo.
O vestido deslizava pelas pernas da chilena enquanto Esteban só podia olhar. Everbody Needs Somebody de Little Walter tocava em volume baixo, era a porra da trilha sonora dela. O volume evidente dentro da calça social cinza se contorcia com a visão que os olhos do argentino tinham.
Com os quadris levemente empinados para trás, Alexandra se concentrava em retirar as pequenas argolas douradas em suas orelhas, o colar e o conjuntos de pulseiras em seu pulso esquerdo. Sorrindo quando vê a aliança dourada em seu dedo anelar e olhando suavemente para Esteban através do espelho.
– "Tudo bem, nene?"– A chilena perguntou, se virando para poder ter uma visão completa de Esteban que ainda se mantinha sentado na beirada da cama com a gravata frouxa em seu pescoço, os dois primeiros botões da camisa abertos e uma ereção evidente entre as pernas.
O cabelo escuro caindo pelos ombros marcados dela o fizeram perder a atenção em suas palavras. O pescoço dela brilhava, as veias facilmente vistas na pele morena. Parecia tão convidativo para ele. Esteban se levanta da cama, nenhuma palavra sendo proliferada de seus lábios, caminhando até a moça que o encarava com um sorriso na boca. As mãos dele agiram antes do cérebro, seguiram logo para agarrar a cintura de Alexandra e logo aproximou seus lábios do ouvido dela.
– "Mi reina, eu quero te comer debaixo do chuveiro. Ver cada gotinha de água escorrendo do seu corpo enquanto você geme meu nome com essa sua voz gostosa."– Esteban pode ver os pelinhos finos em sua nuca se arrepiarem e deixou um riso baixo.
Nunca tirando os olhares um do outro, ele retirou a gravata, terminou de abrir os botões da camisa e logo ela estava perdida em algum canto do quarto. O barulho da fivela do cinto foi ouvido por Alexandra mas ela não se moveu, os olhos continuavam penetrantes no cabelo bagunçado, nas sardinhas por todo o rosto, na boquinha rosada e nos olhos pequenos de Esteban. Quando a calça finalmente se tornou uma poça bagunçada no chão, ele segurou a mão macia da chilena e caminhou silenciosamente com ela até o banheiro.
Alexandra sorriu enquanto as mãos de Esteban iam direto para o feixe do sutiã rendado, soltando-o sem complicações. Os próximos movimentos dele a fizeram agarrar as bordas da pia do banheiro. Ajoelhado no chão, mantendo o olhar sempre no rosto dela, o argentino segurou nas laterais da calcinha preta e a puxou pelas pernas de Alexandra, lentamente expondo todo o corpo dela.
Beijos suaves foram deixados por toda a extensão das coxas da mulher. – "Liga o chuveiro pra mim, nena."– A mente dela ainda estava lesa, totalmente sem resposta para nenhuma pergunta. – "Nena, o chuveiro, por favor."– Ela respirou fundo e caminhou, desnorteada, até o chuveiro, ligando-o em uma água morna e entrando logo em seguida, com Esteban logo atrás.
O aperto nos quadris já mostrava a ela que talvez a conta de água desse mês fosse mais alta que o comum. Ele aproximou o rosto do ouvido dela novamente, suas mãos passeando por todo o corpo dela, despretensiosamente...– "Eu quero que você encoste suas mãozinhas na parede e deixa essa bunda bem empinada pra mim, tudo bem mi amor?"– Alexandra acenou com a cabeça, não conseguindo formular uma frase conexa naquele momento.
Suas mãos encostaram na parede úmida, o corpo se arrepiando com a diferença de temperatura, e os quadris se empinaram, deixando ao argentino uma visão do que, pra ele, era conhecida como paraíso.
Ouviu Esteban deixar um suspiro quente de seus lábios, as mãos continuavam a passar pelos quadris, cintura e ocasionalmente deixar apertões nas bochechas macias de suas nádegas. Os dedos da mão esquerda passeiam até chegar ao meio das pernas dela, sentindo a área úmida e quente. – "Porra, mi amor..."–
Ele tentou. Não era a intenção dele, mas sentindo os lábios inchados, molhados e quentes da buceta dela, foi natural. As pernas pareciam ter ficado fracas, o argentino caiu de joelhos no chão molhado. – "Vira pra mim, nena."– Alexandra, com cuidado, virou seu corpo para que ficasse de frente para Esteban.
A mão direita dele subiu desde o calcanhar até a coxa molhada dela, segurando embaixo do joelho, Kuku ergueu a perna esquerda dela e a colocou sobre seu ombro. Gemeu com a visão que teve, parecia tão... talvez fosse o tesão que ele estava escondendo durante toda a noite, não sabia. Sua única certeza era de que Alexandra era a mulher de sua vida.
Beijos molhados foram deixados na parte interna das coxas dela, subindo lentamente até que chegasse onde desejava. As mãos dela seguraram os cabelos claros de Esteban, puxando suavemente toda vez que os lábios dele se enrolavam no pontinho de nervos. O nome dele saia como um canto divino dos lábios dela, deixando seu corpo tenso.
        – "Esteban, por favor..."– Ele olhou nos olhos dela, vendo como a pele dela estava mais avermelhada que o normal, os lábio entre abertos e a luta dele para se manter com os olhos abertos.
A língua quente dele, ocasionalmente, mergulhava no buraco apertado que ele se colocaria em pouco tempo, fazendo com que os gemidos dela soassem mais altos. Ele sussurrava as palavrinhas mais sujas que conseguia pensar enquanto o pé esquerdo dela tocava suas costas molhadas. – "Nene, serio... Só, por favor."– A voz dela era baixa mas ele conseguia sentir a vontade nela. Soltando a perna esquerda dela no chão ele se levantou, suas mãos buscando o pescoço dela e seus lábios se aproximavam do ouvido dela.
– " Deixe de ser una perra desesperada e me deixe ter meu tempo com você, nena."– Alexandra engoliu uma respiração profunda, sentindo as mãos dele virando o corpo dela e pressionando, suavemente, o rosto dela contra a parede molhada.
As mãos dela Esteban desceram e agarraram os quadris dela, puxando-os para si. Um gemido alto saiu de entre os lábios da chilena quando Kuku se enterrou por inteiro dentro dela. Não importa quanto tempo se passasse, ela sempre foi muito apertada pra ele.
As mãos dele seguraram os quadris de Alexandra com força, deixando marcas avermelhadas no local. A forma como o pau dele escorregava para dentro de para fora dela com dificuldade, fazendo Esteban ter um esforço maior para não gozar tão rápido. – "Nena... porra."– Ela só sabia gemer, o cérebro não processava nenhuma informação além da forma como ele a esticava tão bem. Cabeça tola que não pensava em nada da tamanha onda de prazer que recebia.
Esteban sorria com o poder que tinha sobre o corpo de Alexandra. As mãos dele foram até o pescoço dela, agarrando-o e puxando até que as costas dela estivessem encostando no peito dele. A água caindo exatamente entre os dois enquanto Esteban continuava se empurrando para dentro dela com tamanha força. – " Não consegue falar, amor?"– ele riu enquanto ela choramingava, a risada provocando um aperto firme do interior da buceta dela em seu pau. – "Ficou burrinha de tesão, nena? Eu gosto de você assim, não parece nada com a Alexandra em público."– O argentino sorria, sabendo que fora dali a situação era totalmente diferente. Mas ali, naqueles momentos, ele tinha domínio sobre ela, pelo menos na maioria das vezes.
A pontinha do pau dele encostava na parte mais funda dentro dela, tocando repetidamente aquele pontinho de prazer dentro dela que fazia com que aqueles sons bonitos saíssem da boca dela.
Segurando na garganta dela, todos os sons que Esteban fazia iam direto para o ouvido de Alexandra, cada barulhinho dele deixava ela mais molhada, ela amava ouvir ele, e apesar de Esteban não ser tão vocal durante uma foda, com ela era impossível ficar quieto.
As mãos dela seguraram o braço esquerdo dele, que se mantinha enrolado na cintura dela para manter o equilíbrio, apertaram com força como quem queria avisar algo.
         – "Esteban... eu vou..."– Ele sorriu, é claro que ele já sabia. A forma como ela se apertou em torno dele com mais firmeza e como seu ventre tremeu já mostrou a ele o que viria a seguir.
– "Diz pra mim, amor. A putinha quer gozar?"– Alexandra acenou com a cabeça, os choramingos saindo de seus lábios alguns tons mais altos. – "Palavras, mi amor... palavras."– Ela fechou os olhos com força, sabendo o quanto Esteban a provocaria até ela falar o que queria.
– "Nene, eu quero gozar... por favor."– As palavras saíram baixas e Esteban fez uma cara de desentendido, mesmo tendo ouvido cada palavrinha dela.
– "Oi? Desculpe nena, não te ouvi. Pode repetir?"– Alexandra suspirou, todo seu corpo se controlando para não ceder ao orgasmo que passaria por ela a qualquer momento.
– "Eu... eu quero gozar, mi amor."– A voz saiu mais alta e mais desesperada. Esteban agarrou a cintura dela com mais força, segurando seu rosto e deixando beijos abaixo de sua orelha.
– "Posso te encher, nena? Hm, posso encher sua buceta de porra?"– Ela choramingou, acenando positivamente com a cabeça. Esperando ansiosamente para sentir a porra quente de Esteban enchendo ela.– "Então goza comigo, nena."– Não demorou nada para que os dois estivessem mais agarrados do que antes, os gemidos altos escapando dos dois e a água gelada não sendo o suficiente para aquecer aqueles corpos. Alexandra suspirava, sentindo seu interior cheia de Esteban. E quando ele escorregou para fora dela, pode sentir escorrendo entre suas coxas.
O argentino agarrou o corpo dela e virou para que pudesse olhar nos olhos dela. Aqueles olhos castanho claro, com algumas lágrimas de prazer, as bochechas coradas, lábios rosados e cabelo molhado.
Alexandra era o começo e o fim do mundo para Esteban.
★★★★★★★★★★★★★★★★
@imninahchan @creads @geniousbh @80s-noelle @xexyromero
Oiii, desculpa marcas vocês aqui mas foi a única coisa que meu cérebro conseguiu pensar em fazer. De vez em quando eu escrevo algumas coisas e no momento tô obcecada em LSDLN kkkkk e querendo entrar aqui no fandom do Tumblr. Sou apaixonada na escrita de vocês e queria que vocês dessem uma opinião no que eu escrevo😭💋
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nominzn · 6 months
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já que você disse que eu poderia pedir mais uma fic, eu queria algo como jaemin sendo vizinho e um dos gatos dele sempre vai no apartamento da principal pela varanda, ela acha isso a coisa mais fofa e começa a reparar mais no vizinho, que tem um crush secreto por ela
já era noite quando, no meio da sua leitura, um barulho vindo da varanda do apartamento te assustou. com cautela você se aproxima da porta, um pouco de medo te aflige.
o vento gélido incomoda tuas bochechas quentes, a chuva ainda cai, mas sua varanda não parecia ter sido invadida por um estranho, como havia pensado. que esquisito.
estava quase fechando a porta quando um miado chamou tua atenção. encolhidinha na poltrona, havia uma gatinha enfeitada com lacinho e uma coleira rosa com alguns frufrus.
você vai até ela cheia de amor para dar. quietinha, ela te mira com atenção.
"quem é você, hein, gatinha?" ao primeiro toque, a bichinha se esparrama com a barriguinha para cima, então você aproveita para ler a plaquinha pendurada no pescoço. Luna. "oi, Luninha, quem é sua mamãe?"
não resiste trazer a neném ao colo, investigando de onde ela poderia ter vindo. procura alguém lá embaixo, mas constata que vir do chão para o terceiro andar seria muito difícil. observa o entorno com mais atenção, encontrando a resposta bem mais perto do que o esperado.
na varanda vizinha a rede de proteção estava rasgada, e outros dois gatos perambulavam pelo chão à procura da irmã perdida.
"você fugiu, meu amor?" o olhar sereno da gatinha chega a ser engraçado, ainda mais ronronando alto desse jeito. "vamo' te levar de volta pra casa?"
você fecha a porta da varanda, passa uma das mãos pelos cabelos desajeitados e vai até o apartamento ao lado. aperta a campainha com um pouco de nervoso na barriga, tomara que a dona não entenda errado.
"oi, a sua gati..." dispara ao ver a porta se abrir, porém se embola nas próprias palavras ao ver a figura musculosa, de olhos inchados de sono e fios bagunçados te olhando confusa. "s-sua gatinha fugiu pro meu apartamento."
jaemin já havia te visto várias vezes, já quase puxou assunto várias vezes, já quase bateu na sua porta várias vezes. o cérebro do garoto havia parado uns instantes ao te ver ali, será que ainda estava sonhando durante sua soneca da tarde de domingo? ele demora a processar suas palavras, até que ele vê a própria filha super confortável no seu colo.
"LUNA! meu Deus, minha filha, como assim?" ele se desespera um momento, e você o entrega a gatinha, já com saudades dela.
"a rede tá rasgada, mas os outros gatinhos não pularam até a hora que eu a encontrei." você explica a situação com calma, tentando reafirmar o vizinho.
"nossa! me desculpa? eu juro que sou um bom pai, eu tava descansando e..."
"tá tudo bem, sério! que bom que ela tá em segurança, né?"
ele suspira aliviado, o coração ainda acelerado com o medo do que poderia ter acontecido. mas jaemin pensa rápido sob pressão.
"muito obrigado por ter cuidado dela. posso te agradecer passando um café? um bolo da tarde? qual seu nome? eu sou o jaemin." tá. talvez pense rápido demais e se atrapalhe, mas ainda assim é rápido.
"não precisa, que isso! eu- tô- tava lendo, e- não quero dar trabalho."
"eu insisto, é só um cafézinho."
sem querer fazer desfeita, você aceita o convite. tranca a porta do próprio apartamento para aproveitar a companhia de jaemin.
o que era para ser apenas um café, virou uma conversa de horas a fio. também acabou ajudando-o a consertar a rede para que os gatinhos não ficassem desprotegidos. conhecer luna já tinha sido um acalento no seu coração, mas quando conheceu luke e lucy, quase transbordou de tanto amor e fofura.
naquele entardecer, a alegria de ganhar um amigo ─ ou mais do que isso ─ preencheu o seu dia de uma forma diferente.
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geniousbh · 5 months
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ami Imagina Comigo enzo ou kuku lendo isso pro pivetinho deles antes de dormir 🥺 agora imagina entrar no quarto porque o divo pai ta demorando pra deitar e encontrar os dois dormindo abraçados com o livrinho do lado 🥺🥺🥺
NAO MAS AMIGA ISSO AQUI TEM TANTAS CAMADAS😵😜🤧🤠💋 tive um piripaque psicológico porque meu cérebro PENSOU. primeiro vamos estabelecer que isso é a cara do 💫esteban💫, dito isso, vamos embarcar nessa jornada
sfw você não sabe como começou - mas, tem a suspeita de que tenha sido pela mais nova aquisição literária do pequeno de vocês - desde que esteban kukuriczka tinha se tornado o coelho pai dentro de casa, e conseguintemente você a coelha mãe e o filho, o coelhinho filhote. era adorável a rotina que tinha sido criada desde que o correios tinha entregue o livro no apartamento. você e kuku chegavam do serviço com o menor, e enquanto eles tomavam banho, você preparava uma jantinha leve - tudo pra não ficarem horas fazendo digestão e pudessem deitar cedo. então comiam e depois que você se lavava e fazia dua skincarezinha ficavam os três na sala assistindo algum programa educativo na tv - que deixavam gravando durante o dia, como o pequeno tinha creche e não eram a favor da regra 100% sem telas (lê-se: filhos de deus e clts). mas pelas oito da noite o denguinho começava, o garotinho - que é a cópia do marido, com exceção dos olhos e da boca que são seus - choraminga coçando os olhos num claro sinal de cansaço e lá se vai kuku com ele nos braços depois de você depositar um carinho e um selar na testinha miúda. normalmente, eles lêem a histórinha até a metade e a criança já adormece, entretanto naquele dia em especial, depois de reparar na demora, você vai até o quartinho infantil, abrindo a porta aos poucos e se deparando com a cena mais heartwarming da vida: os dois abraçadinhos dormindo com a mesma expressão, com a boquinha entreaberta e os cachinhos bagunçados, enquanto o livro repousa aberto sobre o abdômen de esteban. você até pensa em chamar o mais velho, mas ele devia estar cansado e não queria que ele tivesse o trabalho de pegar no sono de novo.
nsfw no outro dia, contudo, você é quem fica responsável por ler a história para o pimpolho, que também pede pra você cantar, adormecendo antes da segunda cantiga terminar. você guarda o livro, apaga as luzes e vai pra sala onde kuku já mudou o canal pra um filme qualquer. você chega na intenção... vê o argentino ali esticadinho com a mão atrás da cabeça e só de bermudinha moletom, morde o lábio e engatinha no sofá. "ontem você esqueceu da mamãe coelho...", sopra quando já tá pertinho dele. e o kukuriczka te conhece, te conhece como se fosse a palma da própria mão e não demora pra captar a malícia escondida. "foi, é? a mamãe coelho sentiu saudades?", ele se vira pra você e da espaço pra você se juntar ali com ele - os braços longos envolvendo sua cintura e os nariz já roçando no seu. "muito cruel da sua parte, papai coelho... você sabe como os coelhos são né...", ele sorri e mordisca teu inferior já brincando com a alcinha do teu pijama acetinado, "sí, lo sé muy bien...". e vai te foder ali no sofá, que é um daqueles modelos retráteis, te colocando de bruços e segurando seu pescocinho por trás, a calça moletom e o shortinho do seu conjunto perdidos no estofado, "que coelhinha mais gostosa e insaciável...", "más rápido, hm? como lo quieres, mamá...", o som ritmado das estocadas e das bolas dele batendo na sua bunda sendo abafado pelo barulho do filme (e que o pequeno nunca sonharia em ouvir porque tem o sono muito pesado graças a deus 🙏🏻).
desculpa ter transformado sua ask NUM MONSTRO DE PET PLAY, mas meio que fiquei doida com tamanha revelação que caiu sobre mim!!!
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sexybombom · 11 months
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Eu não conhecia a história de fnaf então n coloquei o haechan falando taanto assim sobre a história, mas o pouco que coloquei espero que tenha explicado tudo bem!! Boa leitura💗
tw: hyuck nerdola fã de fnaf, eles sendo uns fofinhos pq eu tô soft
𝐓𝐚𝐫𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐠𝐚𝐦𝐞𝐬, 𝐞 𝐦𝐮𝐮𝐮𝐢𝐢𝐭𝐨 𝐜𝐡𝐚𝐦𝐞𝐠𝐨
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Você observava Haechan com os óculos de grau no rosto, o fone próprio para os games, seus cabelos bagunçados mas mesmo assim o deixando com um ar belo e de simplicidade. Notava como ele dava mini pulinhos na cadeira, concentrado na tela do pc.
Estava com tempo livre da faculdade e decidiu passar no apartamento do seu namorado para que estivesse um pouco com ele.
Haviam passado uma boa tarde juntos, assistiram alguns episódios da série favorita de vocês, cozinharam uns biscoitinhos, e agora você acordava de uma longa soneca. A janela ainda aberta provava que o tempo que você dormiu não foi pouco, já que estava escurecendo. Viu o namorado ali na cadeira ocupado com um jogo que você não conhecia bem.
"Quê isso, Hyuck?" "Hm?" Demasiado focado, ele perguntou para que repetisse a pergunta.
"Que jogo 'cê tá jogando amor? Esse eu não conheço."
Dessa vez ele pareceu entender, sem tirar os olhos da tela, ele respondeu.
"É Five Night's At Freddy's, amor. Já te falei sobre, lembra?"
Você tentou lembrar, pode ter sido da má memória ou talvez só o cérebro não funcionando direito por estar ainda meio dormindo.
"Hmmm... Não." Então ouviu o risinho dele e de relance, o viu batendo a mão repetidamente nas coxas, te chamando.
Você lentamene tirou as cobertas fofas e quentinhas de cima de você e foi até ele, sentando de leve no colinho dele, de frente para o computador que tinha agora o jogo pausado.
"Esse jogo fala sobre um homem que foi chamado pra trabalhar numa pizzaria no turno da noite como segurança, ele fica vigiando as câmeras e cuidando do equipamento até às seis da manhã. O problema é que a pizzaria tem uns Animatronics que são o entretenimento do local, mas durante a noite, eles acordam. E atormentam o segurança, vulgo o jogador, vulgo eu." Você fez uma careta digerindo todas as palavras bem ditas do namorado, achava super fofo quando ele falava sobre algo tão alegremente como falava do jogo de terror no momento.
"Que medo... É um jogo novo?"
"Não, não. Ele é de dois mil e quatorze, antiguinho já... O jogo em si não explica muito sobre seu roteiro, o que deixou parte das interpretações por conta da imaginação das pessoas. Na internet, tem um montão de teorias, mitos e até especulações de que a história é real, mas ninguém sabe. É um dos meus jogos favoritos, e tem mais oito, sem falar dos livros e tudo mais."
"Caramba, quanta coisa... E é de terror, né? Por isso você tava dando uns pulinhos na cadeira. Se assustou?"
Ele deu play novamente no jogo e riu convencido. Só não deu uma jogada de cabelo porque tinha as mãos ocupadas no teclado.
"Huh! Eu?! Me assustar? Eu sou um macho alfa, amor." Disse e você riu, ele tensionou os músculos e ficou mais sério, focando de novo no game.
E foi preciso apenas 3 segundos para que você precisasse tapar os ouvidos ao escutar o gritinho fino e agudo do namorado pelo jumpscare acabado de aparecer na tela.
"Uhum... Macho alfa, sei..."
Ele então deu um risinho envergonhado e te abraçou apertado. Manhoso. "Amooor?"
Você fez carinhos no cabelo dele esperando que ele continuasse. "Hum..."
"Bora deitar juntinhos e eu te falo mais sobre a história do jogo?"
E vamos concordar, com ele todo empolgadinho para te falar sobre mais uma das coisas que ele gostava, você não conseguiu negar.
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skzoombie · 1 year
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NOS BOSQUES, perdido, cortei um ramo escuro
e aos lábios, sedento, levantei seu sussurro:
era talvez a voz da chuva chorando,
um sino fendido ou um coração cortado.
...
Yongbok virou lentamente na cama para o lado onde ficaria de frente para seu amor, porém quando o braço descasou sobre o lençol, o sentiu frio e vazio. Abriu os olhos rapidamente, percebendo estar sozinho na cama, inclinou o rosto para a direção da janela de vidro e constando que a escuridão ainda dominava aquele horário da madrugada.
Ergueu o tronco e sentou na ponta da cama. Tirou os cabelos bagunçados dos próprios olhos e foi rumo a porta para procurar a outra pessoa que ali não estava mais.
Caminhou silenciosamente pelo carpete que forrava o chão do apartamento mediano, quando estava prestes a pisar no piso gelado da cozinha, escutou um sussurro baixo que vinha do banheiro. Foi poucos passos para trás e abriu a porta levemente, mesmo que tudo estive escuro ainda se escutava a voz.
Acendeu a lâmpada fraca de dentro do ambiente e quando sua visão se acostumou, percebeu s/n agachada no chão frio do banheiro com o corpo esticado e olhos fixos na pia por onde escutava o som de gotas de água caiando pausadamente.
-O que houve, amor? - o namorado questionou sentando juntamente no piso cor azul celeste.
-Não é estranho que um som tão simples como da torneira, pareça ecoar tão alto quando estamos em completo silêncio? - comentou mais parece si mesma, enquanto não tirava os olhos do móvel do banheiro.
-Realmente, parece até um pouco irritante - respondeu com um sorriso divertido.
-Esse barulho é muito gostoso - sorriu fechando os olhos.
Felix riu fraco e encarou o rosto dela com cuidado. S/n sempre teve dessas reflexões incomuns, contudo todas esses questionamentos veem se repetindo com mais frequência. Ela simplesmente paralisa e fica observando para todos os objetos e locais que ressoam mínimos ruídos.
Quando parou de vagar nos próprios pensamentos, yongbok reparou lágrimas descendo pelo rosto da mulher que continuava com os olhos fechados, colo começou a balançar e a expressão leve foi substituída por uma testa se enrugando.
-Por favor, me diga o que está acontecendo. - ele suplicou e abraçou o corpo dela fortemente.
-Dor, felix! Eu sinto muita dor. - confessou entre os soluços de choro.
...
Algo que de tão longe me parecia
oculto gravemente, coberto pela terra,
um grito ensurdecido por imensos outonos,
pela entreaberta e úmida escuridão das folhas.
...
-Dor? Onde? Posso te levar no médico. - respondeu desesperado e tocando por todo o corpo dela como se fosse encontrar o local.
-Não é físico. - falou com um tom pouco mais baixo e levou a mão em direção a própria cabeça. - Está doendo aqui.
-S/n, o que significa? - questionou, agora ele iniciando um som de choro, pois sabia no fundo o que significava.
-Que voltou, felix! Tudo voltou novamente. - finalizou olhando fixo para o azulejo de flores da parede do banheiro. Deitou a cabeça levemente na banheira que estava ao lado do local onde sentou.
-Por favor, não diz isso - ele chorou alto e rastejou em frente ao corpo da mulher, segurou o rosto da mesma com as duas mãos e fez com que se encarassem. - Não deixa dominar sua cabeça, por favor.
-É uma dor insuportável, parece um bicho rastejando dentro do meu cérebro, cada segundo do dia é uma tortura, e a noite parece uma eternidade. - choravam juntamente.
-Se eu disser que sei o que está sentindo é uma mentira mas se pudesse pegaria toda essa dor para mim. - confessou beijando o rosto dela e abraçando forte o corpo.
Ficaram abraçados por longos minutos até o momento que iniciou-se o som de gotas de chuva da pequena janela que ficava ao canto do banheiro.
S/n soltou o abraço levemente e levantou o corpo, o namorado enxugou as lágrimas e caminhou atrás da namorada para saber para onde se dirigia. Ela caminhou até a porta janela que ficava na sala, abriu e parou no meio da sacada, fechou os olhos e ergueu a cabeça para sentir a chuva.
Felix caminhou até a janela e encostou a cabeça, começou a chorar novamente e em um som bem mais alto, todos poderiam escutar no prédio mas pouco se importava, ele precisava aliviar aquela dor de perda do fundo do peito.
...
Por ali, despertando dos sonhos do bosque,
o ramo e avelã cantou sob minha boca
e seu vagante olor subiu por meu critério.
...
-Por favor, não chore. - ela se aproximou do menino totalmente molhada pela chuva, limpou as lágrimas que desciam sob suas bochechas.
-Tenho medo de perder você, não sei se consigo ser forte como da última vez - confessava chorando ainda mais.
-Não quero se seja forte, quero que continuo sendo do jeitinho que é e nada mais que isso - disse com um tom calmo e acolhedor.
-Você vai ficar se eu continuar desse jeito? - questionou com os olhos brilhando por conta das lágrimas.
-Felix, cada dia mais esperançoso! - sorriu levemente e puxou o rosto do namorado para um beijo.
Seus lábios carregavam uma úmidade da chuva e da saliva, ecoavam sons baixos por estarem puxando uma respiração forte pelas narinas. Calmamente abraçou o corpo do menino pelo pescoço e puxou ele para sentir a chuva que corria do céu. Suas roupas ficavam cada vez mais encharcada, seus corpos se aproximaram e as roupas de pijama pareciam ter colado como uma superbonder.
-Não desiste de mim, por favor - yongbok sussurrou com os olhos fechados e esfregando as bochechas com as dela para sentir seus rostos se tocando, como um cachorro pedindo carinho.
-Vou desistir de mim, não de você - falou sussurrando juntamente com o menino.
-Não enquanto estiver ao meu lado, posso morrer tentando lutar pela nossa vida juntos - abraçou seu corpo com força e mentalizou fortemente um futuro mágico ao lado dela.
...
como se me buscassem de repente as raízes
que abandonei, a terra perdida com minha infância,
e me detive ferido pelo aroma errante.
...
-Bom dia! - escutou uma voz doce e com tom de felicidade ecoar alto pelo quarto.
Yongbok lentamente abriu os olhos e sentiu o sol encontrando com seu rosto, virou o corpo de lado e tampou a própria cabeça com o lençol.
Sentiu um carinho no próprio rosto e coçou a pupilas, sorriu doce para a pessoa sua frente e levou a mão para devolver o carinho no rosto.
-Bom dia, meu amor! - falou com a voz mais grave que o normal por recém ter despertado.
-Podemos passear no parque, papai? - a pequena menina perguntou graciosamente e com esperanças de uma resposta positiva.
-Óbvio! - respondeu sorrindo e a menina começou a pular de felicidade - Cada a mamãe?
-Na sala, fiquei chamando nome dela por um tempão e ela não me respondeu, parece uma estátua. - explicou com um tom magoado mas saiu do quarto do casal para brincar no próprio.
Felix suspirou e levantou da cama, caminhou até o espelho e encarou a si mesmo, deixou uma lágrima cair, pensou em tudo recomeçando como anos atrás. De tempos em tempos, s/n lidava com uma recaída, aquela dor insuportável sempre voltava, porém yongbok prometeu nunca desistir. Não havia um amanhã sem ELAS ao lado.
Ele caminhou até a sala e parou em frente ao cômodo reparando a mulher sentada no sofá e olhando fixamente para a parede com ilustrações de margaridas.
Levou os passos até perto e parou atrás do sofá, deixou mais algumas lágrimas cair e abraçou o pescoço da esposa por trás, que acordou dos próprios devaneios.
-Voltou, felix! - s/n falou baixo sem olhar para o rosto do marido mas fazendo um carinho nas mãos que abraçavam seu pescoço
-Eu sei - sussurrou no ouvido e abraçou com mais força até começar a chorar - Nunca vou desistir de você.
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infonessabr · 1 year
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Nessa Barrett para Kerrang!
Quando a Kerrang! entra em sua torre de marfim, a minúscula artista de 1,47 metro de altura nos recebe vestindo um top de montaria, jodhpurs e botas equestres. Ela coloca seu chapéu de montaria preto sobre a mesa, puxa uma cadeira, se acomoda nela e começa a fumar um cigarro. Kitty está no sofá e seus olhos estão fixos nela.
"O dono me mostrou o gato e eu me senti tão conectada a ele que descobri que ele nasceu no mesmo dia em que meu melhor amigo faleceu", diz ela sobre seu gato. "Então, ele me traz muito conforto. Ele é muito ligado a mim. Ele adormece em meu peito. Ele acorda de manhã. Juro que ele responde a mim."
Poucos meses depois de entrar no TikTok, Nessa já era uma das pessoas mais seguidas no aplicativo. Depois de assinar com a Warner, ela lançou o primeiro de muitos singles assombrosos - a balada devastadora Pain - e se reintroduziu como Billie Eilish para os adolescentes que gostam de pop-rock sombrio. Parte da razão pela qual os jovens gravitam em torno dela é a maneira como ela fala livremente sobre seu transtorno de personalidade limítrofe e faz arte a partir de suas lutas com a saúde mental. Durante as duas horas que passamos juntos, sua linguagem corporal é ao mesmo tempo vulnerável e tranquilizadora, pois ela envolve os braços em torno de si mesma ou os dobra, enquanto revela livremente detalhes íntimos de sua vida. Ela não sabe fazer outra coisa: revelou seus altos e baixos, como as consequências de suas tentativas de suicídio, a hospitalização subsequente, o luto pelo melhor amigo Cooper e sua jornada até o topo, onde ela é a mais feliz em suas duas primeiras décadas no planeta.
"Muitas pessoas que lutam com problemas de abandono, especificamente no transtorno de personalidade limítrofe, tendem a dar um complexo de Deus às pessoas pelas quais começam a se apaixonar no início", diz Nessa sobre esse single (American Jesus). "Eu passei por isso há um ou dois anos. Essa pessoa não pode fazer nada de errado aos seus olhos. Você é irremediavelmente devotado a ela e faz qualquer coisa por ela. É muito foda. Mas é como se… você fizesse dessa pessoa a sua religião". Na literatura médica do TPB, esse fenômeno é chamado de ter uma "pessoa favorita": o centro das atenções, uma fonte de conforto máximo que pode rapidamente se transformar em um relacionamento destrutivo.
Nessa nunca se questionou se deveria escrever sobre suas experiências mais sombrias ou compartilhar essas características de sua doença. "Sei que muitas pessoas lutam contra o TPB e sei que é extremamente difícil", explica ela. "É uma doença crônica e um dos distúrbios de saúde mental mais dolorosos. Muitas pessoas não conseguem ser diagnosticadas até os 18 anos, porque é preciso passar pela puberdade. E eu tive vários diagnósticos errados. Acho que o simples fato de compartilhar tudo pelo que passei ajudaria muitas pessoas a se sentirem compreendidas e não sozinhas. Porque isso foi o que aconteceu comigo: Eu me senti tão louca durante toda a minha vida, pensei que era uma causa perdida, que não havia esperança, que havia algo errado comigo, que eu tinha nascido com um cérebro bagunçado, que não conseguia controlar nada. E eu seria assim para sempre. Ao finalmente saber o que havia de errado comigo e ter essa clareza, foi o momento em que pensei: "Ok, quero ajudar as pessoas". Porque sei que há muitas pessoas que se sentem da mesma forma que eu. Elas não sabiam o que estava acontecendo."
O estigma em torno do TPB se reflete no fato de que pouquíssimas estrelas assumem que sofrem desse transtorno - o ator Pete Davidson, a cantora Madison Beer e Nessa estão entre os únicos - embora a Internet adore diagnosticar muitas celebridades problemáticas.
"Sinto que, para muitas pessoas que ganham fama e estão sob os holofotes, coisas como lutar contra a saúde mental são muito embaraçosas para todos", diz ela sobre essa falta de modelos ou defensores públicos. "Isso também abre espaço para que muitas outras pessoas comentem sobre o assunto. E eu fiz a escolha de aceitar isso."
Comentários cruéis ou julgamentos sobre sua saúde mental em suas publicações nas redes sociais são frequentes. Mas ela os ignora. "Por ter lutado tanto, estive no fundo do poço, sei como é se sentir totalmente suicida, não querer estar aqui e realmente lutar todos os dias, a cada minuto. Agora, no ponto em que finalmente nunca me senti tão feliz, sinto que agora posso ajudar todo mundo, não necessariamente a chegar lá, mas ajudá-los a chegar lá por si mesmos, porque essa é sua própria batalha - mas pelo menos posso mostrar a eles que é possível."
Foram necessários alguns anos para que o despertar espiritual de Nessa começasse. Ela foi afastada da religião organizada quando cresceu em uma família católica latina em Nova Jersey. As idas à igreja eram aterrorizantes.
"Aconteciam coisas assustadoras em que minha família começava a falar em línguas no meio de todo o culto, caía no chão e desmaiava. Depois, os padres os cobriam com um cobertor e oravam por eles. Eles ficavam 'possuídos' pelo Espírito Santo", lembra ela.
Algumas pessoas religiosas que ela conheceu eram nitidamente más, sem uma moral decente que se alinhasse com a sua. Sua comunidade "minimizava" seus problemas de saúde mental, que começaram aos seis anos de idade.
"Eles não conseguiam entender que eu estava lutando por causa das coisas pelas quais passei, e o que eu tinha para lidar com a saúde mental ou qualquer um dos meus transtornos e talvez apenas o fato de precisar de ajuda - eles simplesmente viam isso como o diabo, o demônio. E eu me senti como se estivesse sendo muito invalidada."
Na escola, apesar de ser inteligente, o TDAH e a dislexia a impediam de se envolver plenamente. Nessa sofreu nove concussões, que afetaram seu cérebro: ela fez terapia vestibular e ocular para aprender a se equilibrar, rastrear e ler com os olhos. Em seguida, passou pela primeira vez por um hospital psiquiátrico durante o ensino médio. Tudo isso fez com que ela sentisse que nunca se encaixava.
Apesar de rejeitar sua educação religiosa, ela falava com Deus todas as noites. "Eu orava apenas porque queria muito que minha vida melhorasse. Houve muitos momentos em que, enquanto crescia, eu realmente queria desistir e não queria estar aqui. Eu simplesmente conversei com Ele." Ela conta como, há três anos, chegou a Los Angeles e quase imediatamente ficou famosa, o que a lançou no caminho de sua carreira musical. "Isso não era possível… Olho para trás e vejo que todas as minhas orações foram atendidas."
O catalisador para encontrar sua fé novamente foi a morte de seu melhor amigo Cooper. "Quando você perde alguém tão próximo, você é empurrado para um canto, onde você pode tomar dois caminhos na vida. E eu simplesmente escolhi esse destino [religioso]. Há tantas coisas bonitas que Cooper me dizia e falava comigo sobre Deus antes de falecer, e eu tenho mensagens de voz dele orando por mim e me dizendo: 'Nessa, Deus está apenas esperando que você o aceite, Seus braços estão abertos esperando por você'. Achei isso muito bonito. Olhando para trás, agora, sinto que simplesmente O aceitei. A vida tem sido muito mais fácil. E melhor."
Essa fé se expressa por meio da escrita. O pai de Nessa era um produtor que gravava e fazia freestyle em casa, enquanto sua mãe era fã de música espanhola. "Agora posso simplesmente sentar com um piano ou um violão ou ouvir algo nos fones de ouvido e escrever de cabeça, porque foi assim que vi meu pai fazer isso. Eu até o ajudava a gravar; às vezes eu quase fazia a produção para ele", lembra ela. Quando Nessa escreve, ela simplesmente deixa seus pensamentos e sentimentos fluírem, entregando-se a um poder superior. "É o universo dizendo o que precisa ser dito. E sou apenas eu quem faz a música. Quando penso dessa forma, é muito fácil para mim, porque não estou sentada tentando me concentrar e realmente escrever algo, nem embaralhando os pensamentos. Eu simplesmente deixo as coisas acontecerem e elas acabam sendo realmente poderosas e boas, e isso é fácil."
Esse processo criativo é algo sobre o qual ela conversa com seu hipnoterapeuta. Depois de uma década e meia de terapeutas diferentes e de tentar diferentes formas de terapia, essa pessoa foi recomendada a ela como uma última tentativa. Mas esse não é um terapeuta que fica sentado envolvendo Nessa em simpatia e pena, ele é duro e fala sobre si mesmo, diz Nessa, levantando as sobrancelhas. "O que eu preciso. E ela me orienta espiritualmente".
Como a hipnoterapia funciona para suas condições? Nessa responde como se estivesse se imaginando fazendo isso. "Você fica muito relaxada e tem uma visão de túnel. É visual se você fizer tudo certo. Na primeira vez, eu realmente não me deixei levar totalmente. Mas chega a um ponto em que você não consegue abrir os olhos nem se quiser. Em um determinado momento, eu estava chorando incontrolavelmente. Porque eu estava na frente de meu eu mais jovem. É uma loucura dizer isso, mas é verdade. E eu pude abraçá-la. Coisas realmente profundas. Eu estava muito cético em relação a isso, mas, sinceramente, mudou minha vida."
Talvez isso também pareça loucura, mas Nessa sente que sua música tem poderes de manifestação. O primeiro álbum de pop-rock de 2022, Young Forever, que a consolidou como uma it-girl da Geração Z, foi estranhamente entrelaçado com eventos reais. "Fiz uma música chamada madhouse", ela ri e olha para sua empresária, Bree, que está sentada mais adiante na mesa. "Logo depois que ela foi lançada, fui literalmente colocada em uma ala psiquiátrica." E depois houve die first, a simples canção de amor sobre querer ir antes de Cooper e de sua falecida mãe. "Por motivos de retaguarda, acabamos adiando o lançamento em duas semanas, e meu irmão e melhor amigo do mundo inteiro [Cooper] faleceu no dia em que die first foi lançado, e essa era sua música favorita. Todos os meus lançamentos em relação ao álbum são absolutamente fodidos. Não há outra maneira de dizer isso.
"Isso me deixa assustada, porque meu novo EP…", diz ela, terminando. "Há apenas algumas músicas nele e eu penso: 'Eu realmente espero não manifestar isso'. O universo funciona de maneiras muito injustas às vezes."
O novo EP, que será lançado neste verão, chama-se Hell Is A Teenage Girl, uma referência à comédia de terror bissexual cult Jennifer's Body, de 2009. Essas são as primeiras palavras ditas por Needy Lesnicki, interpretada por Amanda Seyfried, e tudo o que se segue é uma exploração carnívora da vingança feminina na adolescência, seus desejos e necessidades hormonais. O EP abordará tópicos que Nessa considera típicos da experiência de uma adolescente na sociedade atual: padrões de beleza injustos, vergonha das vadias, desgosto, garotos que se aproveitam de você e o impacto da derrubada do caso Roe v. Wade nos Estados Unidos no ano passado - uma decisão que eliminou o acesso ao aborto em mais da metade dos EUA, forçando as mulheres grávidas a levar o bebê até o fim ou a viajar para estados com proteção ao aborto para fazer o procedimento.
Essa última notícia política foi devastadora para Nessa, já que ela lidou com suas próprias experiências pessoais relevantes. "Então, quando tudo isso aconteceu, fiquei muito perturbada e com o coração partido, e sinto que estamos retrocedendo na sociedade. Nunca me senti tão enojada. Há tantas circunstâncias em que o aborto é necessário. Eu entendo toda a questão pró-vida porque, sabe, tudo é humano, mas acho que todos deveriam ter uma escolha. Ninguém deveria dizer a ninguém o que fazer com seu corpo. Chegamos até aqui trabalhando em prol da igualdade e agora estamos voltando atrás e acho isso muito injusto", diz ela, tão suavemente quanto comunica todo o resto. "Todo o meu projeto está dizendo que sinto que isso acontece conosco porque, no final das contas, as mulheres são as mais poderosas. Ninguém quer que governemos o mundo porque faríamos isso direito. Eles ficariam com medo."
Quando Nessa vai para outro cômodo, Bree diz que às vezes se esquece de que Nessa é quase oito anos mais nova do que ela. "Seu nível de maturidade está muito além de sua idade. Essa garota tem apenas 20 anos de idade. Ela já passou por tanta coisa e tem uma cabeça muito boa sobre os ombros. E ela amadureceu muito nos últimos três anos."
Nessa retorna e a conversa passa a ser sobre o fato de ela estar solteira intencionalmente no momento. "Eu sempre fui o tipo de pessoa que não gosta de ficar sozinha. Sempre quis ter alguém. Sou muito apaixonada, mas recentemente tenho me concentrado em nada além de me amar mais. Nunca estive tão mentalmente estável e feliz em minha vida. E não quero estragar isso entrando em outro relacionamento. Este foi o meu período mais longo de pura alegria e estabilidade, com o qual não estou acostumada, mas preciso que seja assim por uns dois anos seguidos antes de entrar em um relacionamento, pois assim saberei que estou pronta e saudável o suficiente." Ela faz uma pausa. "Acho que estou agora, mas preciso me concentrar em mim mesma mais do que qualquer outra coisa. Porque eu tenho me concentrado e é isso que tem me ajudado."
Antes de ser deixada sozinha em sua torre para fazer as malas para a turnê, ela conclui que o principal motivo pelo qual queria fazer música era para ajudar a si mesma e a outras pessoas. Não parece nada além de genuíno. "Eu realmente não penso mais no sucesso. Meu hipnoterapeuta me diz o tempo todo: o ego é a única coisa que vai arruinar tudo. Se você quebrar esse ego e não deixar que ele o controle, poderá fazer isso para sempre." Agora que ela conseguiu reunir um pouco de serenidade para si mesma, a eternidade não parece tão longa.
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draconnasti · 1 year
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Olá, aventureiros! Tudo bom?
Fotinha de parte do meu espaço de trabalho. Está bagunçado e muito longe do ideal, mas está ficando do jeito que eu gostaria que fosse. Espero conseguir pintar as paredes ainda nesse ano!
E por que é importante fazer um local para trabalho tão confortável, tanto em espaço quanto em visual? Porquê é onde você vai passar 1/3 do seu dia e seu cérebro vai precisar de escapes rápidos para continuar funcionando como deveria (não irei falar da questão ergonômica dos móveis hoje).
Você está na sua estação de trabalho, e não numa prisão (embora algumas estações de trabalho pareçam prisões).
Portanto, organize seu espaço de forma que se torne um lugar agradável para se estar. Encomende prints de seus artistas favoritos e pendure na parede, seja com quadros, seja com fita adesiva! Coloque seu bonequinho ou figure favorito ao lado do monitor. Luz de fada espalhada ao fundo da mesa ou led colorido colado na parede, para não atrapalhar o trabalho e dar aquela iluminaçãozinha boa.
Deixe a vista tudo aquilo que você realmente vai precisar, seja seu bloquinho de notas e lápis, seu remédio para estômago, suas vitaminas, a garrafa d'água (bebam água, não recomendo crise de pedra no rim pra ninguém).
E por hoje é isso, aventureiros!
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rainbowsthoughts · 3 months
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Existe algo de morbido em ver a vida ao nosso redor ir de um colorido vivo a um sepia desbotado, se a vida fosse uma enorme tapeçaria eu diria que neste momento tem alguns fios sendo puxados e os danos a peça estão se tornando irreversíveis. Ontem a noite em meio ao caos do meu Interior coloquei a mão sob meu ventre e intercedi a Deus que escondesse nas profundezas do seu querer o meu coração, pedi a ele que guardasse com carinho a caixinha que se abre todas as vezes em que me apaixono e implorei silenciosamente para ele esquecer de levar consigo a chave que vira em minha mente sempre que te vejo.
Agora me sinto sozinha sem a luz do abajur, sem as risadas altas e o calor das noites estreladas de alguma favela do Rio de Janeiro sinto saudade dos cachos bagunçados pela água do mar e me vejo pulando de pontes em cima de carros e caminhões com os fones num volume ensurdecedor nos meus ouvidos. Quero um gole de algo amargo queimando tudo por dentro e a fumaça preenchendo a sala com aquelas lâmpadas verdes, vejo pôneis mickeys e até mesmo eu jogada num sofá em um lugar insalubre em pleno sábado a noite eu sinto o medo me acordar e o meu corpo se desfazer enquanto a fumaça se espalha no meu cérebro sou neblina quente... Minha boca seca mal se move contra a dele, e mesmo não querendo acabo deixando tecidos se irem perna a baixo
e muito se tem de boca
e pouco se tem de mãos
e pouco se tem de sim
enquanto minha cabeça grita não.
Na varanda na noite fria na madrugada na volta pra casa no bar na escada ou no portão tudo o que meu corpo pede eu dou, e ele quer mais e mais e mais um pouco de desgraça... Um punhado de desculpas as vezes um certo beijo nos pulsos nas canelas na cintura, algo como um beliscão que ecoa baixo enquanto eu durmo e a mancha no travesseiro fica quase tão insuportável de encarar quanto os olhos dela me vendo de casaco em plenos 35 graus do verão de Criciúma.
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ninaescreve · 3 months
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o que quer que fizeram comigo
às vezes tenho medo. medo de não ter mais fé nas pessoas. quanto mais envelheço e conheço os outros, mais percebo que eles me assustam de uma maneira muito subjetiva.
eu cresci sendo rejeitada e acreditando que não tinha valor — quem me violentava, acreditava que tinha poder sobre mim, porque eu lidava com o abuso de forma silenciosa. os traumas subjetivos que permearam a minha infância e adolescência me moldaram em uma adulta que se sente constantemente insuficiente, com zero autoestima e autoconfiança.
algo que exemplifica isso é o fato de eu detestar fotos minhas até, mais ou menos, 2019. eu não era capaz de tirar selfies, muito menos postá-las. para quem foi incluída em listas das "mais feias" na escola durante anos, isso faz sentido. com o boom das redes sociais, as pessoas se desapegaram da timidez, enquanto eu tive vergonha de gravar vídeos (e postá-los) até o início deste ano.
algo que pensei ontem, durante uma crise de ansiedade, foi: como é que todo mundo consegue ser tão normal? acordam de manhã, trabalham, vivem relacionamentos — e os fazem dar certo... para mim, existe essa linha muito evidente na minha mente: eles, os normais; eu, a anormal — a que não consegue acordar cedo, a que não consegue trabalhar 8h por dia, a que não consegue alguém para dividir a vida (embora esse último tópico não seja uma prioridade na maior parte do tempo). ainda assim, sempre parece que todo mundo consegue viver, e eu estou apenas fazendo tudo errado.
aprendi, recentemente, que o trauma reverbera. você o carrega para onde for — mesmo em um dia muito bom, mesmo ao lado de uma pessoa incrível. porque, apesar de você não ser o seu trauma, ele ainda vai refletir em como você escolhe reagir ao mundo. e isso não é algo consciente. nós não escolhemos reagir a partir do trauma — o que acontece é que ele está lá, com você, às vezes anos e anos, e é a única maneira que a sua mente conhece de reagir ao mundo. não é de propósito, não é porque você quer se vitimizar, é algo automático.
o trauma muda a gente. às vezes camufla a pessoa incrível que poderíamos ter sido desde sempre — tira a nossa paz, nos faz inseguros, impede a nossa espontaneidade e a nossa autenticidade. às vezes o trauma nos faz pessoas que lutamos para nos livrar.
em uma época da minha vida, durante um trauma, eu me convenci de que era uma pessoa triste. era apenas uma crença que meu cérebro elaborou a partir desse trauma: por eu ser triste, eu também não merecia coisas boas.
e é por isso que as pessoas me assustam. a empatia, como li uma vez, não é sobre sentir a dor do outro — mas sobre validar essa dor, dar espaço para que ela exista. num mundo cada vez mais ególatra e individualista, que é incapaz de perceber as desigualdades sociais, penso que vejo cada vez menos empatia.
empatia não é sobre julgamentos. é sobre acolhimento, saber ouvir. num mundo onde todo mundo fala o tempo inteiro, quem está escutando? não há escuta. não há silêncio — aquele silêncio que permite que o outro se sinta confortável e bem-vindo. as pessoas querem ser escutadas, mas não escutam. não há trocas, não há cumplicidade, não há empatia.
a verdade é que ninguém está interessado na história do outro, a menos que ela seja um gancho para falar sobre a sua. então, se ninguém escuta, como eu lido com o meu trauma? como eu elaboro as minhas questões num constante murmúrio de vozes?
acho que, no fim, o mundo me assusta porque ele não está preparado para pessoas reais — não aquelas do instagram, com suas vidas perfeitas. as pessoas reais têm dias bagunçados, podem estar em crises de ansiedade, não sabem o que estão fazendo direito (alguém sabe?), cantam a sua bridge preferida aos berros (oi, "cruel summer"!), não cumprem com todas as tarefas da semana...
às vezes o meu trauma está na poltroninha dele tomando chá que nem a ansiedade... e tem dias que ele está dando uma bicuda na minha cara. mas passa.
hoje, passou.
mas o que quer que fizeram comigo, eu sei, eu lembro, mas, na mesma medida, escolho reagir do meu jeito: cuidando do meu universo. porque na solitude existe gentileza.
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yoh-in-wonderland · 3 months
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Vamos lá então. Essa sou eu traindo minha última promessa e escrevendo sobre você de novo.
Hoje eu consegui falar sobre você.  12 de junho de 2024. O famoso dia dos namorados. Data que o comércio adora, principalmente as floriculturas.
São quatro da tarde, o dia está lindo. Ensolarado e com céu azul mas com um friozinho bom sabe? Meu clima favorito.
To tentando guardar na minha mente todos os detalhes do dia que eu consegui falar sobre você numa conversa casual. Sem culpa, sem dor, sem aquele nó na garganta que me acompanhava a tanto tempo e sem aquele aperto no peito. Bom sinal né?
Eu consegui falar sobre você, depois de tanto tempo te mantendo a sete chaves, como um segredo. E depois de tanto tentar ignorar sua existência. 
Era tão mais fácil fingir que eu nem te conhecia. Esse sentimento se enquadra em alguma fase do luto?
Eu sentia tanto sua falta. Até do jeitinho irritante que você falava de manhã, ao acordar. Meio pra dentro, de um jeito tão estranho que nem sei explicar. Era tão difícil de entender, cada palavra era um estudo de caso.
Engraçado lembrar sobre isso agora. Naqueles últimos dias, eu tava tão irritada com você, que eu nem me esforçava pra entender o que você dizia pela manhã, só concordava.
Nesse exato momento, tem vários post-it com pensamentos aleatórios bem na minha frente. Várias coisinhas bobas que eu ia me lembrando no decorrer dos dias e anotando. Eu achava que ainda ia te contar tudo isso em algum momento, quando essa fase difícil passasse. Já que eu não podia falar com você, eu escrevia.
Esse foi o lado ruim de nos manter em segredo. Com quem eu falaria sobre você quando tudo o que eu queria era falar com você?
Achei ter te visto semana passada. De costas juro que parecia você.
Amaldiçoei essa droga de cidade. Sempre falam que Curitiba é um ovo, mas eu não estava acreditando na minha total falta de sorte. Te encontrar numa quinta-feira? Só podia ser uma piada de mau gosto do destino ou karma.
No fim nem era você. Mas mesmo não sendo, a merda já tava feita. Minha memória idiota me lembrou automáticamente do seu cheiro.
O que eu estudo meu cerebro não guarda. Mas alguns detalhizinhos seus está impregnado em mim, da mesma forma que o cheiro de cigarro fica grudado no cabelo ou nas roupas. Não que eu fume, mas é o que dizem.
Ao mesmo tempo que eu lembro de tudo, eu não lembro de nada. As memórias estão se dissolvendo, estão embaralhadas, confusas.
Tá tudo tão bagunçado na minha cabeça que nem eu entendo. Parece que eu me esforcei tanto pra te esquecer que agora tô esquecendo quem eu sou também.
Eu me pego pensando, a gente realmente existiu dessa forma mesmo? Ou meu cérebro tá me enganando? Será que eu sonhei com você? As vezes parece que eu te inventei desse jeitinho. Ou talvez eu tenha te lido errado, talvez você só tenha mudado, ou talvez, eu esteja te esquecendo. Repito, bom sinal né?
Você ainda tem medo de tirar sangue apesar de ter várias tatuagens? Você ainda lembra que eu odeio amendoim toda vez que come charge?  Você ainda usa as coisas que eu te dei?
Esse processo de te esquecer foi difícil pra caralho viu? Acho que correr uma maratona embaixo de sol me cansaria menos. E correr com o sapato errado também machucaria menos. O que é uma dor no pé comparado a esse vazio interno que ficou depois que saiu da minha vida?
Tudo deu tão errado pro nosso lado. E eu ainda nem sei o que pensar sobre isso. Eu tenho me apegado a problemas fúteis, melhor que pensar no que realmente tá me incomodando.
Eu não sei como terminar esse texto. Comecei pensando como foi bom ter falado sobre você depois de tanto tempo. Na hora pareceu ser um grande passo, mas será que foi mesmo? Será que um dia a gente vai conseguir se encontrar na rua por acaso sem toda essa bagagem emocional? Fica aí meu questionamento. Volto com atualizações.
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nah-raposinha · 1 year
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o garoto do sorvete de chocolate🖤
Você lembra como foi o seu primeiro encontro? Provavelmente criou algumas expectativas em relação a ele, e posso arriscar que nem todas foram atendidas. Mas se isso o torna menos especial, é outra história…
Já faz uns anos que eu evito criar expectativas. Que eu busco me controlar pra não pensar em algo, até que seja a hora certa (com coisa que eu sei quando a hora é certa). Mas, sim, essa é uma forma de evitar congestionamentos mentais, de sobrecarregar minha mente com assuntos que fogem ao meu controle. 
Mesmo tendo essas regras claras, eu não consegui evitar. Ao longo daquele dia eu me peguei pensando, projetando, ensaiando a forma certa de dizer “oi”. 🙂 Quanto mais o sol movimentava-se a oeste, mas eu sentia o meu coração acelerar e a minha mente afundar em pensamentos. 
Enquanto caminhava até o shopping, comecei a imaginar formas de puxar assunto, a torcer para que ele não fosse tão estranho e a repetir várias vezes para mim: “não pensa não, você sabe que isso não funciona, só vai e pronto!”. 😶
Enquanto subia a escada rolante, pude ver ele de longe, ali parado em frente a Cacau Show. Estava do jeito que eu havia imaginado: com roupa preta, cabelo bagunçado e com o olhar que vagava do chão ao teto. Era visível, pelo menos para mim, que ele estava inquieto e, talvez, até desconfortável por estar ali. 
A gente se cumprimentou, os dois levantamos as mãos em um aceno curto combinado a um sorriso de canto de boca.
🗣️
Uma época, enquanto estudava sobre técnicas de pitch para apresentações de projetos, li sobre os níveis do diálogo. A teoria era clara, dizia que para começar a conversar com alguém o ideal era puxar assuntos triviais, como falar do tempo, por exemplo. 
Depois, dependendo da aceitação da outra pessoa, era permitido introduzir assuntos que envolviam a opinião e, por fim, pode-se discorrer sobre temas mais pessoais e até íntimos. 
Se já fez entrevista de emprego, deve ter percebido que depois do cumprimento, o entrevistador costuma perguntar como estava o trânsito e se foi fácil chegar até ali. 
Na real, ele não quer saber se você teve que correr atrás do busão para chegar no horário, ou se seu guarda-chuva foi levado com o vento, mas te deixar mais solto para quebrar as suas barreiras e, assim, acessar traços da sua personalidade que você guarda para os amigos e familiares. 
Começamos a andar pelo shopping, falamos sobre o tempo, o metrô, o motivo pelo qual eu cheguei atrasada, isso, intercalando com comentários sobre as lojas. 
Pessoas criativas e observadoras nunca ficam sem assunto, uma vez que tudo que elas veem e ouvem se torna referência para uma nova conversa. Mas, se a sua companhia não souber disso, há grandes chances de você se ver falando sozinho. 
Não demorou muito para eu perceber que se continuássemos ali, aquele passeio duraria muito pouco. Eu sabia que ele gostava de livrarias, mas a dali era pequena demais, chata demais, não tinha emoção.
Eis que tive a brilhante ideia de ir para a Paulista. A Martins Fontes da Brigadeiro foi meu refúgio por meses. Fosse na hora do almoço ou na saída do serviço, eu gostava de ficar ali, junto aos livros, analisando a arte das capas e folheando as páginas.  Se ele gostava de livros como eu achava que sim, era bem provável que ficaria bem lá. 📕
Qualquer coisa, se a livraria fosse um fiasco, a Paulista é repleta de segundas e terceiras chances. Lá tem muito para se ver, quase sempre é só preciso olhar e deixar que seu cérebro crie associações ou que vagueie sem destino. (era o melhor que eu podia fazer, mas porque eu estava preocupada com isso, não sei)
Ele aceitou. Juntos pegamos o metrô. Se ficou agitado, não quis demonstrar, mas a forma com que balançava a cabeça ou coçava os olhos deixou claro para mim que a ansiedade dele estava gritando em seu ouvido e anuviando seus olhos. (resolvi seguir em frente)😶
Ele olhava para cima, depois para baixo. Nunca para mim. Ah, sim, isso me incomodou. Tanto que uma hora cheguei a pedir para ele olhar em minha direção. Eu me afastei e esperei. Se durou 3 segundos foi muito, mas resolvi não me importar, afinal o sorriso dele era lindo. 
Eu o arrastei por toda a Paulista. Ora ele ficava ok, ora parecia que iria surtar. Sempre que estávamos sentados, suas perdas não paravam de tremer. 
Isso me fez lembrar de uma pessoa que eu havia visto na linha amarela do metrô uma vez, a perna dele também não parava de tremer e, quando olhava para as pessoas, parecia que ia ter um ataque de raiva. Lembro de ter observado aquele homem o caminho todo, sem entender sua angústia, pelo menos até agora. 
A semelhança era visível. E sabendo disso, eu tentei ao máximo distraí-lo, para que ele deixasse de pensar no que estava deixando-o assim. Claro, ele havia me dito que sofria de ansiedade, que tinha dificuldade em ficar em lugares cheios e com poucas possibilidades de fuga, mas preciso ser honesta e dizer que não pensei que fosse tão forte. (fiquei triste com isso)
Entrei em um modo em que tudo virava assunto. Comecei a tagarelar sobre qualquer coisa e, por mais que ele estivesse acompanhando a conversa, passei a me sentir cansada. Eu estava ficando sem ideias e, também, pensando se eu não estava exagerando, sendo chata ou só parecendo uma louca. 
Quando criança, sempre que isso acontecia, eu era repreendida pela minha mãe quando a visita ia embora. Comecei a imaginar a bronca que eu levaria se ela soubesse e fiquei com fome. 
A verdade é que eu não queria ir embora. Por mais que ele me lembrasse uma pessoa de quem eu não tinha boas referências (que entendo ser pelo fato dele usar preto e pelo jeito que mexe a cabeça), a sua companhia era leve. 
São poucas as pessoas com as quais eu consigo ser eu mesma. Existe uma alegria em mim que poucos puderam ver, isso porque ela não se manifesta com frequência. E perto dele ela se manteve presente, sem medo de ser repreendida ou anulada. Sua inquietude me deixou sim apreensiva, mas tinha junto dela uma calma que vinha da alma, e foi ela que me fez permanecer ali. (e ainda faz)
As poucas vezes em que ficamos parados, fosse na casa das rosas, na livraria ou no café, o jeito dele movimentar a cabeça ou balançar as pernas ficou bem marcado na minha memória. Mas era o sorriso dele que chamava o meu e fazia meu coração se sentir abraçado. 
Dividimos o copo, tomamos suco de canudinho, ao mesmo tempo.🥤🍍 Isso foi legal! Na volta, enquanto conversávamos, meu rosto chegava bem perto do dele. Era como se eu pudesse abraçá-lo e colar meu rosto no seu, bochecha com bochecha, como se fossemos amigos de muito tempo. A gente ria, ele abaixava a cabeça (acredito que o pescoço já estivesse doendo de tanto olhar pro céu). Era mesmo bom estar perto dele…
Desta vez não teve aquele aperto no peito. (rezei muito para que não tivesse) Foi mais para um “que bom que você voltou”. Um sentimento de alegria com euforia, pelo simples fato de rever alguém de quem sente saudades, alguém que fez falta e que sempre vai ter um espaço guardado no seu coração. 
No dia seguinte, eu não pude deixar de pensar nisso, e também me vi com receio pelo futuro. Fiquei chateada por ele não conseguir me olhar nos olhos. Pensei como seria viver com alguém que não consegue estar entre as pessoas.
Verdade que meu último relacionamento me treinou para não me importar em estar sempre sozinha, para aprender a ficar bem com a minha companhia, para não fazer planos..
Mas será que eu quero isso para mim novamente? Nunca poder ir além do presente, estar sempre pronta para um “vamos ver” (com a certeza de que é um não), para um “não vai dar” depois de ter criado mil expectativas…
E mais que isso, será que estou pronta para ver alguém que eu amo tentando e nunca conseguindo? Sempre refém de um medo que ninguém consegue ver? Será que serei capaz de sentir sua tristeza e não desmoronar? 
Não espero ser o seu milagre! Como a gente vê nos filmes, em que do nada surge alguém na vida do protagonista e que o conduz à superação. Não acredito que isso seja possível. Posso, na verdade, ser só mais um motivo de tristeza, uma dor a mais em sua coleção, das coisas que perdeu por causa da ansiedade. 
Mas também posso ser um motivo para tentar mais, uma companhia em meio ao caos, um conforto para o coração cansado…
Seja como for, eu escolhi não criar expectativas. Há dias em que eu falho de forma miserável, outros em que me mantenho firme. Mas também há aqueles que nego a impossibilidade e ajo sem pensar, deixando a impulsividade tomar conta; é nesses em que eu apareço na sua porta, como uma menina louca mesmo. 😥
Quando esses pensamentos me vêm à cabeça, eu tento assoprá-los para longe. Digo para mim mesma que de nada adianta planejar o futuro, que ele vai acontecer e ser do jeito que bem quer. 
Então, me forço a lembrar que ele não foi uma “dor no peito”, mas a ”lembrança de um abraço bom e seguro”, e só continuo ao lado do garoto do sorvete de chocolate….🖤
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janimun · 1 year
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eu e esta mulher
deitada ao meu lado
não sei exatamente quem é
mas eu gosto do que vejo
cabelo bagunçado demais
uma bunda
carnuda
se esfregando aonde quer que o tato encontre
o pano
da minha menor camisa
se espalhando em sobras ao redor do corpo dela
dedos de agulha
com suas pontas pintadas
de alguma dessas cores
que ontem me embreagou
enquanto ela
segurava
ocasionalmente
um cigarro
mãos
de quem nunca bateu uma laje
e provavelmente não sabe
a diferença entre
nenhum dos itens
do celeiro
ou da caixa de manutenção
mas reconhece um fusível de longe
já que esta é a peça
que tantas vezes seu cérebro queimou
eu e esta mulher
dormindo
ao meu lado
parece um caranguejo
toda fechada nela mesma
eu e esta mulher
que não sabe nada do meu mundo
e também não se interessa em saber
diz ela que já tem tudo planejado
diz que quando não souber, há de inventar
diz que se não der certo
vai deixar pra próxima
vai deixar pra lá
eu e ela
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llewtalehcar · 1 year
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Saturday, April 8th, 06:03PM
Tá tudo uma merda dentro da minha cabeça 😃
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Estou tentando fazer algo a respeito, tho. Parei pra analisar os pequenos hábitos do meu dia que são idiotas porém importantes e tô tentando não pegar o celular logo que acordo, tomar sol e etc. E também tô tentando fazer o devocional logo que acordo, o que está sendo estranhamente difícil considerando o quão fácil era pra mim fazer isso antes.
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Hidratei meu cabelo hoje, estou tentando comer saudável, o que tá sendo difícil considerando que aqui em casa só tem pão e ovo, e, para o choque de todos, amanhã eu não vou pra EBD, mas vou, atenção, sair e almoçar com, atenção, pessoas que não são meus irmãos. Pra variar. Espero que isso me faça sentir um pouco melhor porque eu já tô pensando em encontrar uma desculpa pra não ir.
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Eu fui uma completa inútil (mas do que o normal) nos últimos dois dias, a única coisa que fiz além de sofrer foi limpar a casa. Tô cheia de coisa da faculdade pra fazer, coisas da loja que ainda tão pendentes até hoje, coisas atrasadas pra ler, tinha prometido pra mim que ia reorganizar meu guarda-roupa pra ver se eu paro de me estressar com a bagunça (nem tá bagunçado, mas meu cérebro acha que tá e se estressa) mas não fiz isso também.
Ao invés disso eu fiquei lendo fanfic como se não houvesse amanhã, e agora inventei de reassistir TLOU porque eu aparentemente não tenho nenhum respeito por mim mesma.
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Falando em não ter respeito por mim mesma, eu inventei de me inscrever em um curso de extensão de psicologia forense, e NÃO SEI ONDE EU TAVA COM A CABEÇA porque eu já tô com NOVE matérias e cheia de coisa pra fazer, e o curso nem começou ainda e eu já tenho 1618173927282 textos pra ler 😃
Eu não sei porque eu faço isso comigo mesma.
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Enfim. Não quero falar sobre as coisas que estão rolando na minha cabeça porque elas são depressivas e melancólicas e um pouco sombrias pra ficar remoendo e estou tentando não pensar muito nelas na verdade.
Eu odeio esse sentimento, eu odeio. Não sei descrever, mas eu odeio e ele me deixa exausta e triste. E ansiosa.
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Eu tenho andado anormalmente ansiosa esses dias, com umas coisas nada a ver, o tipo de ansiedade que dispara o meu coração e embrulha meu estômago e me faz sentir que estou na beira de um precipício e que se qualquer mínima coisa destruir o equilíbrio eu vou cair e morrer.
Tô tentando orar mais. O que também tem sido estranhamente difícil porque por alguns vários motivos que não sei explicar muito bem eu tenho me sentido estranhamente culpada às vezes quando oro. Espero que passe, Deus.
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Also, eu tenho que lembrar amanhã de encomendar as coisas pro aniversário da minha irmã na segunda. Eu deveria ter feito isso semana passada, na verdade, mas só fui lembrar de pedir o bolo na quarta, e o bolo bento que eu queria só dá pra encomendar com uma semana de antecedência, então vai ter que ser um outro bolo qualquer mesmo 😑
Eu fiz tanta cerimônia pra pedir o presente dela a tempo esse ano e simplesmente esqueci de planejar o resto das coisas com antecedência.
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Não sei como vou encomendar tudo amanhã se vou sair, eu espero que meu irmão esteja em casa pra receber, porque se não isso vai ser um problema para a incrível eu de amanhã.
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Tô meio chateada porque não vou pra EBD amanhã. Mas ao mesmo tempo eu continuo super desanimada com a igreja, então não sei exatamente o que tô sentindo.
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blackholeee · 1 year
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Sinto como se o amanhã não existisse. Como se o mundo fosse desabar sob a minha cabeça. Como pode me doer tanto fisicamente? O coração apertado, bombeando mais do que eu preciso. O ar entra e sai dos meus pulmões tão rápido que eu custo a acreditar que realmente estou respirando. As mãos tremem e perdem um pouco a cor, se assemelha a tantos sintomas, até posso citar. Tento pensar que não estou em perigo, que não preciso me preparar para algo que não chegou ou que ainda nem foi feito. Tento lembrar ao meu cérebro que estou bem, segura. Mas segura onde? A minha cabeça me mostra tão instável quanto meu sorriso falso. Sempre fui muito organizada, e o pior acontecimento para alguém assim, é bagunça. Mas aqui está tudo bagunçado, como caixas caídas no chão, com papéis misturados junto às etiquetas. Todos eles podem estar distribuídos por cor, mas nesse momento só vejo preto e branco. Podem até estar escritos por completo, até nas entrelinhas ou fora delas, mas com certeza foi com tinta invisível. Parecem carregar tanto e ao mesmo tempo, absolutamente nada. Eu devo jogar tudo fora e recomeçar do zero? Chamar alguém pra arrumar? (isso não é saudável pra mim nem pra quem for arrumar) ou devo encontrar meus óculos? Eu sinceramente não sei. E isso me preocupa. Não saber me preocupa sempre, mas eu realmente não posso controlar, então não dá pra se fazer muita coisa. Agora, e quanto ao que fazer pra lidar com isso? Conversando com minha terapeuta em 50 minutos, não consigo nem organizar qual remédio está me deixando mais instável com o meu humor. Claro, eu sei que é um processo, mas agora eu não enxergo começo ou fim, entende? É como estar num túnel sem luz, onde você não consegue ver onde entrou nem por onde sair. Não sei mais pra onde fica o Norte, a saída. Às vezes eu acho que girei e estou voltando de onde eu vim. E tudo que eu construí até chegar ali foi perdido no escuro, não consigo mais achar. Eu estou perdida em mim. Acho que não sou mais o puro caos, eu sou um buraco negro.
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25-nat · 2 years
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Terapia é tipo alguém entrar no seu cérebro ver tudo bagunçado e dizer “é AQUI q vc mora?? vamo dar uma limpada nessas tralhas” ai vc diz “nããão calma isso ai é importante pra mim não posso jogar fora foi presente dos meus pais”
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