A Visão do Futuro
Visão - Alucinação. Percepção. Claro.
Visconde - Título.
Viscose - Películas fotográficas e cinematográficas.
Visita - Pessoa que visita outra. Ou alguma coisa.
Vislumbrar - Indistintamente. Entrever.
Vislumbre - Indício. Vestígio.
Vista - Panorama. Maneira de ver ou encarar.
Visual - Aparência. Relativo à vista ou visão.
Vital - Vida. Essencial. Fundamental.
Vítima - Pessoa oprimida ou maltratada.
Vitória - Triunfo. Êxito.
Vitrina - Montra envidraçada.
Vizinho - Próximo.
Voar - Deslocar-se no ar.
Vocabulário - Léxico. Palavras.
Vocação - Inclinação. Tendência.
Voga - Moda.
Vogal - Som.
Volta - Regresso. Mudança. Transformação. Movimento.
Volúpia - Prazer dos sentidos. Deleite.
Voto - Escolha. Opinião. Parecer.
Voyeur - Observação às escondidas.
Voz - Produção de sons humanos com o ar que sai dos pulmões pela laringe. Faculdade de falar.
Vulcão - Pessoa impetuosa.
Vulgar - Comum. Corrente.
Vulgo - Povo. Maioria de pessoas.
Visão - Alucinação. Percepção. Claro.
Vírus - Agente infeccioso.
Virtude - Rectidão. Integridade. Qualidade moral.
Virtual - Que se pode realizar. Possível. Simulado.
Virose - Doença por vírus.
Viril - Relativo ao homem. Característico.
Vírgula - Indica uma pausa ou enumeração.
Virgem - Puro. Intacto.
Vir - Encaminhar-se para o lugar em que estamos.
Violento - Agressivo.
Violar - Infringir. Transgressão. Infracção.
Vinheta - Banda desenhada.
Vinda - Regresso. Chegada.
Vilão - Desprezível.
Vigor - Força.
Vigia - Sentinela.
Vídeo - Registo de som e imagens.
Vida - Estado de actividade.
Vício - Hábito. Costume.
Vice-versa - Reciprocamente.
Vibrar - Produção de vibração. Balanço. Oscilação.
Via - Caminho. Direcção. Rumo.
Veto - Impedimento.
Veterano - Muito tempo.
Vestir - Roupa.
Vesgo - Estrábico.
Vertigem - Sensação de falta de equilíbrio.
Vértice - Ponto.
Vertical - Linha.
Verter - Entornar.
Vértebra - Coluna vertebral.
Verso - Texto poético. Poema. Página oposta à da frente.
Versátil - Adaptação a soluções novas.
Verificar - Certificar-se. Realizar-se. Conferir.
Verídico - Verdadeiro. Autêntico.
Vergonha - Acanhamento. Mal feita ou mal acabada.
Vergar - Curvar-se. Inclinar-se.
Verdura - Vegetal.
Verbo - Acção exprimida.
Verbal - De viva voz.
Ver - Olhar.
Vento - Deslocação do ar.
Venta - Rosto. Cara.
Venoso - Veia.
Veneno - Alteração das funções vitais.
Venda - Vender. Tapar os olhos ou o rosto.
Vencer - Derrotar. Chegar ao fim.
Veloz - Rápido. Ligeiro.
Velho - Muita idade. Idade avançada.
Vela - Pano
Veia - Vaso sanguíneo.
Vazio - Não contém nada.
Vazão - Movimento de saída.
Vasto - Muito extenso.
Vaso - Que se enche de terra.
Vasculhar - Revistar. Remexer.
Várzea - Planície cultivada nas margens de um rio.
Varrer - Limpar. Arrastar. Fazer esquecer. Apagar.
Vários - Diversos. Variados. Numerosos.
Variável - Mutável. Sofre alteração.
Variar - Alterar. Mudar. Diferente. Divergir. Perder o juízo.
Varanda - Estrutura saliente de uma porta.
Vapor - Estado gasoso.
Vantagem - Benefício. Avanço.
Vanguarda - Renovação radical.
Vandalizar - Destruir de forma selvagem.
Vampiro - Ser imaginário.
Válvula - Dispositivo que permite a passagem.
Valsa - Dança de três tempos.
Válido - São.
Vagina - Orgão genital feminino.
Vagem - Fruto.
Vagar - Tempo livre.
Vagabundo - Que vagueia.
Vaga - Onda grande. Lugar livre. Multidão.
Vadio - Ócio. Sem se fixar.
Vácuo - Vazio. Oco. Vago. Desocupado. Privação. Falta.
Vacina - Imunidade.
Futuro - Tempo posterior ao presente. Uma série de afixos que localizam a acção ou estado num momento posterior ao da enunciação. O que está para acontecer. Vindouro.
Fuzilar - Matar com arma de fogo.
Futuro - Tempo posterior ao presente. Uma série de afixos que localizam a acção ou estado num momento posterior ao da enunciação. O que está para acontecer. Vindouro.
Fútil - Que tem pouco valor. Insignificante. Frívolo. Leviano.
Fustigar - Bater. Açoitar. Agredir com violência. Criticar violentamente.
Fuso - Utensílio usado para fiar.
Fusível - Fio que funde quando se ultrapassa certo limite.
Fusco - Tem pouco brilho.
Fusão - União. Aliança.
Furto - Roubo.
Furtivo - Procura passar despercebido. Que está ilegal. Clandestino.
Furor - Entusiasmo.
Furo - Orifício. Buraco.
Furna - Caverna. Gruta.
Fúria - Zangado. Irritado. Impetuoso. Entusiasmo.
Furacão - Ventania repentina e violenta.
Funil - Utensílio.
Fungo - Organismo unicelular ou pluricelular que se encontra em terras húmidas.
Funesto - Doloroso. Triste.
Fúnebre - Enterro.
Fundo - Parte mais baixa. Mais interior. Âmago. Profundo.
Fundar - Basear. Criar.
Fundamento - Alicerce. Motivo. Razão. Prova. Explicação.
Função - Desempenho de uma actividade. Trabalho. Utilidade. Uso.
Fumo - Mistura de gases ou vapores com partículas em suspensão.
Fulo - Furioso.
Fulminar - Lançar raios contra. Cólera.
Fuligem - Substância resultante de matérias combustíveis.
Fulgor - Brilho intenso. Brilhantismo.
Fulcro - Ponto central. Ponto de apoio. Fundamental. Crucial.
Fulano - Cujo não se conhece ou não se quer dizer. Sujeito.
Fugir - Evitar. Desaparecer. Livrar.
Fugaz - Rápido. Veloz. Efémero.
Fuga - Saída.
Fuça - Rosto. Cara.
Frutuoso - Muitos frutos.
Fruto - Que contém semente.
Frouxo - Folgado. Solto. Sem força. Sem vigor ou robustez. Não tem rigor ou coerência.
Fronteira - Linha que delimita uma região ou um território.
Frontal - Fachada.
Fronha - Capa de almofada.
Frívolo - Superficial. Fútil.
Frito - Em apuros.
Frio - Que perdeu o calor. Indiferente. Calmamente.
Frígido - Insensível.
Fricção - Massagem. Atrito. Divergência.
Fresco - Ameno. Leve. Fino.
Frequência - Repetição.
Frente - Dianteira. Vanguarda.
Freio - Travão. Obstáculo.
Freguês - Cliente.
Fraude - Burla.
Fraternoso - Relativo a irmãos.
Frase - Unidade linguística com elementos organizados e hierárquicos.
Fraqueza - Falta de força. Falta de coragem. Imperfeição. Fome.
Franzir - Fazer pequenas pregas. Contrair (sobrancelha, testa).
Franzino - Magro. Delgado.
Franquia - Isenção de encargo ou dever. Regalia.
Franqueza - Sinceridade.
Fralda - Material absorvente.
Fragância - Cheiro agradável.
Fragmento - Porção. Pedaço.
Frágil - Pouco resistente. Débil. Franzino.
Fraga - Penhasco.
Fraco - Sem força. Débil. Sem qualidade. Pouco resistente. Inclinação. Irrestível. Predilecção.
Fracasso - Mau resultado. Insucesso. Desastre.
Foz - Onde desagua o rio.
Fotossíntese - Função pela qual as plantas verdes, em presença da luz, fixam o carbono do dióxido de carbono do meio externo e libertam oxigénio.
Fotografia - Fixação de imagens.
Fotocópia - Reprodução instantânea. Cópia.
Fosso - Abertura mais ou menos profunda na terra. Vala para analisar água.
Fóssil - Vestígio conservado nos depósitos sedimentares da crosta terrestre.
Fossa - Cavidade. Cova.
Fósforo - Inflamável e luminoso.
Fosco - Que perdeu o brilho. Que não é polido.
Fórum - Praça pública.
Fortuna - Riqueza material. Sucesso. Destino.
Fortuito - Casual. Acidental.
Forte - Robusto. Corpulento. Sólido. Consistente. Castelo. Talento. Aptidão especial. Com força.
Forro - Revestimento.
Forreta - Pessoa apegada ao dinheiro. Sovina.
Forno - Compartimento do fogão.
Fornicar - Ter relações sexuais com.
Fornecimento - Abastecimento. Disponibilização.
Formular - Expor com clareza. Enunciar. Conceber. Formar.
Formiga - Insecto muito pequeno, que vive em colónias.
Formidável - Excelente.
Formatura - Disposição ordenada das tropas. Conclusão de um curso universitário.
Formato - Tamanho. Medida. Configuração.
Formatar - Preparar suporte de dados para receber e armazenar informação.
Formar - Dar forma a. Fundar. Educar. Compor. Entrar na formatura. Surgir. Licenciar-se.
Formal - Segundo as formalidades. Relativo à forma.
Forma - Maneira.
Força - Agente físico capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento de um corpo.
Forca - Instrumento de estrangulamento.
Fora - Lado exterior. Expecto. Menos.
Fonte - Lugar onde brota água. Nascente. Chafariz.
Fónico - Relativo à voz ou aos sons da linguagem.
Fomento - Desenvolvimento. Estímulo.
Fome - Sensação provocada pela necessidade de comer. Falta de alimentos.
Folho - Tira franzida, ou pregada no vestuário.
Folhear - Revestir as folhas. Percorrer as folhas.
Folha - Órgão vegetal geralmente verde e laminar.
Folga - Desafogo. Alívio.
Foleiro - Mau gosto.
Fôlego - Respiração.
Foco - Ponto para onde converge algo.
Fobia - Medo ou aversão impossível de conter.
Fluir - Correr. Deslizar.
Flora - Conjunto de espécies vegetais de uma região.
Fio - Corrente contínua. Linha têxtil.
Fingir - Exprimir sem sinceridade. Apresentar.
Final - Último. Fim. Definitivo.
Filosofia - Indagação. Sistema de pensamento. Sabedoria.
Filho/a - Em relação aos seus pais.
Filão - Fonte de vantagens e benefícios. Introdução de rochas eruptivas em fendas.
Figura - Forma exterior. Aparência.
Fígado - Órgão.
Ficha - Catalogação.
Fezes - Excrementos.
Feto - Embrião.
Festa - Manifestação.
Ferver - Entrar em estado de ebulição.
Fértil - Que tem grande capacidade produtiva.
Ferida - Lesão. Dor.
Fera - Feroz. Cruel.
Fenómeno - Ocorrência possível de observação.
Feixe - Molho. Braçado.
Feitiço - Magia. Bruxedo.
Feira - Mercado com periodicidade.
Fecundar - Actuar provocando a formação de um ovo.
Fechar - Impedir o acesso ou a comunicação a.
Fazer - Executar. Produzir. Prosperar.
Favor - Serviço prestado por.
Fatalmente - Inevitavelmente. Tragicamente.
Fase - Período. Etapa.
Fantasia - Que não é verdadeiro. Que imita ou finge.
Falar - Exprimir por palavras ou som.
Faixa - Tira de pano para enfeitar a cintura. Zona de gravação.
Facto - Acontecimento. Acção realizada. Aquilo que é real.
Face - Rosto. Cara. Lado da frente.
Faca - Instrumento cortante.
Fábrica - Transformação e produção de matérias-primas.
Fá - Nota musical.
(Auto-conluio e conluio)
Hellraiser - Motorhead
Five Magics - Megadeth
Depois anda-se à volta a pensar e está tudo chibado, inclusivé a morte.
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O trenzinho recebeu em Magoarí o pessoal do matadouro e tocou para Belém. Já era noite. Só se sentia o cheiro doce do sangue. As manchas na roupa dos passageiros ninguém via porque não havia luz. De vez em quando passava uma fagulha que a chaminé da locomotiva botava. E os vagões no escuro.
Trem misterioso. Noite fora, noite dentro. O chefe vinha recolher os bilhetes de cigarro na boca. Chegava a passagem bem perto da ponta acesa e dava uma chupada para fazer mais luz. Via mal e mal a data e ia guardando no bolso. Havia sempre uns que gritavam:
— Vai pisar no inferno!
Ele pedia perdão (ou não pedia) e continuava seu caminho. Os vagões sacolejando.
O trenzinho seguia danado para Belém porque o maquinista não tinha jantado até aquela hora. Os que não dormiam aproveitando a escuridão conversavam e até gesticulavam por força do hábito brasileiro. Ou então cantavam, assobiavam. Só as mulheres se encolhiam com medo de algum desrespeito.
Noite sem lua nem nada. Os fósforos é que alumiavam um instante as caras cansadas e a pretidão feia caía de novo. Ninguém estranhava. Era assim mesmo todos os dias. O pessoal do matadouro já estava acostumado. Parecia trem de carga o trem de Magoarí.
Porém, aconteceu que no dia 6 de maio viajava no penúltimo banco do lado direito do segundo vagão um cego de óculos azuis. Cego baiano das margens do Verde de Baixo. Flautista de profissão dera um concerto em Bragança. Parara em Magoarí. Voltava para Belém com setenta e quatrocentos no bolso. O taioca guia dele só dava uma forga no bocejo para cuspir.
Baiano velho estava contente. Primeiro deu uma cotovelada no secretário e puxou conversa. Puxou à toa porque não veio nada. Então principiou a assobiar. Assobiou uma valsa (dessas que vão subindo, vão subindo e depois descendo, vêm descendo), uma polca, um pedaço do Trovador. Ficou quieto uns tempos. De repente deu uma coisa nele. Perguntou para o rapaz:
— O jornal não dá nada sobre a sucessão presidencial?
O rapaz respondeu:
— Não sei: nós estamos no escuro.
— No escuro?
— É.
Ficou matutando calado. Claríssimo que não compreendia bem. Perguntou de novo:
— Não tem luz?
Bocejo.
— Não tem.
Cuspada.
Matutou mais um pouco. Perguntou de novo:
— O vagão está no escuro?
— Está.
De tanta indignação bateu com o porrete no soalho. E principiou a grita dele assim:
— Não pode ser! Estrada relaxada! Que é que faz que não acende? Não se pode viver sem luz! A luz é necessária! A luz é o maior dom da natureza! Luz! Luz! Luz!
E a luz não foi feita. Continuou berrando:
— Luz! Luz! Luz!
Só a escuridão respondia.
Baiano velho estava fulo. Urrava. Vozes perguntaram dentro da noite:
— Que é que há?
Baiano velho trovejou:
— Não tem luz!
Vozes concordaram:
— Pois não tem mesmo.
Foi preciso explicar que era um desaforo. Homem não é bicho. Viver nas trevas é cuspir no progresso da humanidade. Depois a gente tem a obrigação de reagir contra os exploradores do povo. No preço da passagem está incluída a luz. O governo não toma providências? Não toma? A turba ignara fará valer seus direitos sem ele. Contra ele se necessário. Brasileiro é bom, é amigo da paz, é tudo quanto quiserem: mas bobo não. Chega um dia e a coisa pega fogo.
Todos gritavam discutindo com calor e palavrões. Um mulato propôs que se matasse o chefe do trem. Mas João Virgulino lembrou:
— Ele é pobre como a gente.
Outro sugeriu uma grande passeata em Belém com banda de música e discursos.
— Foguetes também?
— Foguetes também.
— Be-le-za!
Mas João Virgulino observou:
— Isso custa dinheiro.
— Que é que se vai fazer então? Ninguém sabia. Isto é: João Virgulino sabia.
Magafere-chefe do matadouro de Magoarí, tirou a faca da cinta e começou a esquartejar o banco de palhinha. Com todas as regras do ofício. Cortou um pedaço, jogou pela janela e disse:
— Dois quilos de lombo!
Cortou outro e disse:
— Quilo e meio de toicinho!
Todos os passageiros magarefes e auxiliares imitaram o chefe. Era cortar e jogar pelas janelas. Parecia um serviço organizado. Ordens partiam de todos
os lados. Com piadas, risadas, gargalhadas.
— Quantas reses, Zé Bento?
— Eu estou na quarta, Zé Bento!
Baiano velho quando percebeu a história pulou de contente. O chefe do trem correu quase que chorando.
— Que é isso? Que é isso? É por causa da luz? Baiano velho respondeu:
— É por causa das trevas!
O chefe do trem suplicava:
— Calma! Calma! Eu arranjo umas velinhas.
João Virgulino percorria os vagões apalpando os bancos.
— Aqui ainda tem uns três quilos de colchão mole!
O chefe do trem foi para o cubículo dele e se fechou por dentro rezando. Belém já estava perto. Dos bancos só restava a armação de ferro. Os passageiros de pé contavam façanhas. Baiano velho tocava a marcha de sua lavra chamada Às armas cidadãos! O taioquinha embrulhava no jornal a faca surrupiada na confusão.
Tocando a sineta o trem de Magoarí fundou na estação de Belém. Em dois tempos os vagões se esvaziaram. O último a sair foi o chefe, muito pálido.
Belém vibrou com a história. Os jornais afixaram cartazes. Era assim o título de um: Os passageiros no trem de Magoarí amotinaram-se jogando os assentos ao leito da estrada. Mas foi substituído porque se prestava a interpretações que feriam de frente o decoro das famílias. Diante da Teatro da Paz houve um conflito sangrento entre populares.
Dada a queixa à polícia foi iniciado o inquérito para apurar as responsabilidades. Perante grande número de advogados, representantes da imprensa, curiosos e pessoas gradas, o delegado ouviu vários passageiros. Todos se mantiveram na negativa menos um que se declarou protestante e trazia um exemplar da Bíblia no bolso. O delegado perguntou:
— Qual a causa verdadeira do motim?
O homem respondeu:
— A causa verdadeira do motim foi a falta de luz nos vagões.
O delegado olhou firme nos olhos do passageiro e continuou:
— Quem encabeçou o movimento?
Em meio da ansiosa expectativa dos presentes o homem revelou:
— Quem encabeçou o movimento foi um cego!
Quis jurar sobre a Bíblia mas foi imediatamente recolhido ao xadrez porque
com a autoridade não se brinca.
(”Apólogo Brasileiro sem Véu de Alegoria”, de Alcântara Machado, em Antologia de Contos Brasileiros, Ivo Barbieri & Maria Mecler Kampell)
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