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fatimaapsilva · 2 months
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fatimaapsilva · 2 months
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fatimaapsilva · 2 months
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fatimaapsilva · 2 months
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Como escolhi o nome do meu livro de fantasia?
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fatimaapsilva · 2 months
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fatimaapsilva · 2 months
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Um pouquinho mais da diagramação perfeita de "Brilhando no Escuro"
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fatimaapsilva · 2 months
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fatimaapsilva · 2 months
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Um universo não é nada sem um nome... E um nome não apresenta força se não tiver um significado real
Eis Faierie, o Reino Encantado
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fatimaapsilva · 2 months
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fatimaapsilva · 2 months
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fatimaapsilva · 2 years
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Confiança
Apesar de eu reconhecer que muito da minha confiança em meus livros vem do fato de eu me organizar muito, de ficar três meses planejando um livro antes de escrevê-lo e de só escrever o que já tenho uma jornada para revelar, sei que não tenho confiança só por isso. Acho que tudo começa quando amo a história que vou contar, ainda mais quando eu tive que passar por uma jornada muito difícil de aceitação da obra depois de ler tanto "sua primeira versão sempre vai ser péssima".
Sei que a parte de não ter que colocar muita pressão em si e na primeira versão ajuda muita gente, mas eu funciono um pouco diferente. Acredito muito no peso das palavras, na força que elas tem, por isso procuro nunca escrever sobre coisas que não gostaria que acontecessem. Também sinto o peso das palavras no que digo que vou ou não fazer, então, inicialmente, pensar que meu livro ia ficar péssimo fez justamente isso, que ficasse péssimo em minha cabeça e que eu desistisse. Eu não posso pensar em nada de forma negativa, então é daí que vem a minha forma de organização. Em vez de escrever o mesmo livro 3 vezes, eu fico meses pensando no que fazer e como fazer, juntando todas as pontas soltas antes de escrever. Então eu preciso pensar que minha versão vai ficar boa, e preciso dar meu máximo para isso. Eu adoro desafios e lido melhor com eles do que com não me cobrar de forma alguma, então eu tento dar o meu máximo enquanto posso. Daí vem a minha confiança no que escrevo, em me desafiar ao máximo e dar o máximo de mim.
É claro que depois de tanto tempo nessa jornada como escritora, acabei descobrindo que reescrever também é muito importante, principalmente dependendo do projeto (”Brilhando no Escuro” mesmo é de 2018 e eu reescrevi para 2022, e confesso que ficou infinitamente melhor) e do tempo que passou desde que a primeira versão foi escrita... Mas há mais nisso. A verdade é que a literatura nunca está 100% finalizada, e você pode editar pelo resto da sua vida e, em alguns casos, até depois.
Mas, voltando...
Eu preciso de desafios, de pensar que aquilo precisa ser perfeito para mim, mas tem gente que precisa levar mais na boa, sem se cobrar tanto e tendo em mente que pode refazer. Não vejo nada de errado em nenhum dos dois lados. É tudo muito relativo. Sabendo que ter confiança em si e em seu livro é muito difícil, decidi falar um pouco sobre isso.
Primeiro, sei que é difícil imaginar uma relevância no que escreve quando temos tantos escritores ótimos por aí, que já fazem obras maravilhosas que fazem parte da sociedade achar que não precisam de nada mais, pois aquele livro atinge a perfeição que esperam. Entretanto, você deve ter em mente que sempre vai achar que alguém é melhor do que você, porque é uma tendência do ser humano sempre achar que alguém o supera (a não ser que seja narcisista). Veja, ter orgulho de você e dos seus livros é diferente de ser egocêntrico e narcisista. Se tem orgulho, você aprende a ver seu valor e o valor de seu livro no mundo, mas não ignora que seus colegas têm livros maravilhosos também. E tendo noção de que sempre vai achar que há alguém melhor, seria bom se ater a um outro pensamento: dar o seu melhor já pode fazer a diferença para você e para o mundo. Você não precisa superar seu escritor favorito, mas pode se inspirar no sucesso dele e dar o máximo de si para escrever algo que realmente goste.
Pense que se todo mundo ficasse preso no "há alguém melhor do que eu", ninguém teria escrito nada, porque é um pensamento que pode te colocar facilmente para baixo. Você é a pessoa mais importante a partir do momento que decide escrever algo que é relevante para você, independente de quem vai ler, ou de quantas pessoas. Cada novo leitor é uma vitória, então talvez não se cobrar muito em ter muitos leitores ajude. E, ainda assim, sempre divulgar e tentar alcançar novos leitores pode te ajudar a manter um pouco de ânimo, pensando em como pode tocar o coração de mais e mais pessoas.
Pense que o fato de estar se divulgando não significa que está sendo narcisista e jogando sua história na cara de todos, é só saber como divulgar e ninguém se incomoda. Divulgar também não significa estar sedento por leitores ou não satisfeito com os leitores que tem, apenas significa que você quer dar a chance para que seu livro seja lido por mais pessoas, para que mais pessoas sintam suas palavras ao máximo. Por outro lado, não divulgar não significa que você não queira mais leitores ou que não se importe com suas obras.
As pessoas apenas reagem de formas diferentes a diversas situações, e isso serve para os livros que escrevem também. Se o seu livro é diferente de qualquer coisa que já foi feita, não pode ficar na insegurança de que ninguém gostaria de ler, porque sempre há um público para tudo. Apenas arisque-se e lembre de não deixar o peso da inovação subir a cabeça. Não é legal quando alguém diz que "é melhor do que qualquer um porque é extremamente inovador”.
Estamos todos no mesmo barco. Teremos altos e baixos, talvez mais baixos do que altos, ainda mais em uma época na qual ler está sendo cada vez menos valorizado e que a arte está voltando a ser marginalizada, de certa forma. Saiba que pode salvar alguém de um momento no qual a pessoa está no fundo do poço, e lembre como os leitores podem te salvar disso.
Escrever envolve coragem, publicar mais ainda. Então já tenha orgulho de si por ter conseguido esse primeiro passo. Em seguida, tenha orgulho de si em saber que pode ser julgado das piores formas, mas que, apesar disso, seu livro está l��, para todo mundo ver. E se não tiver publicado por insegurança, tenha orgulho de você da mesma forma, pois você já teve coragem o suficiente para se abrir com aquelas palavras. E porque você pode estar apenas esperando o melhor momento para publicar. Tenha orgulho de cada frase sua que te toca, de cada momento importante que conseguiu escrever e de tudo que conseguiu imaginar. Saiba que você é incrível em sua totalidade e que dando o seu melhor, já será o melhor que o mundo receberá. O mundo precisa de você, de suas palavras. É só ir no seu tempo.
E caso você leia tudo isso e ainda se sinta mal por causa de público, acho que é importante lembrar uma frase que eu sempre digo no Twitter:
Todo escritor best-seller já foi iniciante um dia!
Ou seja, vai no seu tempo, com a sua escrita e na sua velocidade de divulgação. Todos aprendemos onde nos encaixar, uma hora ou outra, só não vale desistir nem se menosprezar, hein? Acho que por hoje é só!
ALIÁS:
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fatimaapsilva · 2 years
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Personagens realistas
Meus favoritos! Personagens são essenciais para fazerem uma história dar certo ou errado. Antes de qualquer coisa, pense que o personagem é parte de você, então, queira você ou não, ele terá um pouquinho de suas impressões sobre o mundo, a não ser que consiga ser 100% isento de opinião, o que considero impossível (a não ser que você seja um robô, sendo assim, vá em frente). Em seguida, pense em seu  personagem como um amigo, principalmente se ele for um dos principais da história, ou um personagem que aparece muito. Você precisa saber coisas sobre ele que pode até não colocar na história, mas ele precisa, antes de tudo, ser real para você. É necessário analisar se ele parece real e tentar incluir coisas nele que o tornem real, de fato.
Pense que ele tem um passado, e que você deve mostrar flashs dele em sua história, assim o leitor pode acreditar que há um personagem real ali, um personagem que pode muito bem ser uma pessoa passada para as palavras no papel. Faço isso desde o meu personagem número 1, e talvez seja por isso que eu acabe tendo tanto fluxo de consciência. Vou explicar isso daqui a pouco. Se for necessário, crie um formulário com todas as informações que considerar relevante, crie uma ficha de personagem. E se essa não for sua praia, continua a leitura pra ver outras coisas que pode fazer.
O que nunca deve esquecer é que seu personagem não pode ser perfeito. O que nos afasta de diversas histórias é a perfeição ilusória de alguns personagens principais. Coloque falhas em seu personagem, mas faça com que sejam, no mínimo, consequências do passado. Acho que o meu personagem que chegou no auge disso foi o Fred de “Como Em Uma Série”, que cometia erros quase que o tempo todo nas primeiras temporadas do livro, mas que foi aprendendo a se analisar e a modificar os erros, não chegando à perfeição, mas amadurecendo.
Muito do que Fred fazia de errado era um reflexo de sua relação com o pai, e eu procurei dar maior embasamento para isso durante todo o livro, sempre mostrando alguns elementos do passado que reforçavam isso. Acho que é isso que pode fazer. Atente-se às falas e ao jeito de ser de seu personagem, procurando nunca quebrar isso. Não o faça dizer algo que não seja parte de sua personalidade. Se ele precisa pedir desculpas, mas é muito ruim nisso, apresenta bloqueios, faça com que peça desculpas sem dizer a palavra, por exemplo. Vou explicar um pouco mais disso na parte sobre diálogos.
Por fim, pense que ele precisa arcar com todas as consequências. Se cometeu um erro que interfere no fluxo da história, faça com que seja punido de alguma forma. Se quer que pareça o mundo real, lembre que nem tudo é calmo ou perfeito. E uma coisa que pode fazê-lo amadurecer é o fluxo de consciência. Ele é importante porque se caracteriza por transcrever os pensamentos do personagem, com raciocínio lógico atrelado a diversas impressões pessoais. É como se fosse seu próprio pensamento sobre as coisas.
Vou mostrar com um exemplo do meu livro “Como Em Uma Série”, porque não quero sofrer com problemas de direitos autorais caso um autor ache ruim que eu use trechos dele.
“Não sei se foi fruto de minha imaginação conturbada, ou se era real de fato, mas posso garantir que todos os meus sentidos registraram aquilo como nunca antes. Uma rajada de vento inédita em um dia muito quente me atingiu, balançando as folhas de uma árvore próxima. Com a brisa veio um cheiro que eu conhecia muito bem, do perfume indecifrável de Agatha. Algo me dizia que ela estava querendo me mandar uma mensagem.” (Como Em Uma Série)
Esse texto foi um pouco mais curto, para levar a uma reflexão inicial sobre os personagens, mas irei falar muito de personagem ao longo dos dias, e acho que isso vai ficar ainda mais fácil de entender quando falarmos de diálogo (um dos próximos textos que teremos). Então acho que vejo você em breve!
ALIÁS:
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fatimaapsilva · 2 years
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Planejando e entendendo o romance (Parte 2)
Continuando nossa temática de planejamento, quis juntar um método de estruturação muito comum (até mesmo no teatro/cinema) com algumas informações que certo roteirista da Disney tem a oferecer. Pronto? Vamos lá!
Three Act Structure
Pode ser encontrado facilmente em livros, e você poderá reconhecer a estrutura em qualquer livro depois de estudá-la. Pode ser traduzida como "Estrutura dos Três Atos", e quem é do teatro talvez se familiarize mais com ela (alô Shakespeare). Mas o que é isso afinal? A Estrutura dos Três Atos é uma forma de contar histórias, composta por um início, um confronto e uma resolução. Famoso início, meio e fim, mas com alguns extras.
Cada ato apresenta subdivisões, e você deve se atentar a elas, tanto para estudo quanto para criação de livros. Essa referência a "atos" vem de sua origem na dramaturgia, onde foi identificada pela primeira vez por Aristóteles em sua Poética. Ele observou como as peças gregas usavam histórias semelhantes para atrair o público, enquanto ainda transmitiam lições importantes. Cada ato tem um papel a desempenhar na criação do que se segue, resultando em um Clímax.
Ato 1
O Ato 1 representa aproximadamente 1/3 de seu romance, e cumpre a importante função de criar seu mundo e personagens, e de fazer a pergunta principal que sua história procura responder. Ele é baseado em quatro elementos principais, com tempo para desenvolver sua configuração e o conflito que ocorre no meio. Quando combinados, atraem o interesse do leitor e fornecem as ferramentas para entender a base da sua história. Você deve apresentar a questão fundamental do conflito da sua história. Pense que deve ter os seguintes elementos em seus primeiros capítulos:
Gancho: É assim que você chama a atenção do leitor quando ele começa sua história. Apresente o que torna seu mundo único e incentive-os a fazer a pergunta principal sobre sua história. 
Evento de Incitação: O Evento de Incitação está lá para colocar sua trama em movimento, preparando-se para quando seu protagonista se envolver. Pode ser uma aventura ou uma pessoa pela qual seu personagem pode ou não se apaixonar. 
Evento-chave: Aqui é onde seu protagonista se envolverá firmemente no conflito, mas há muito tempo para ele se preparar para o que está por vir. Talvez ainda precise existir algo que o estimule a realmente viver o que propôs para ele. 
Primeiro ponto da trama: É aqui que a sua história começa realmente. Seu protagonista se preparou para a jornada e agora toma a decisão final de se envolver com o enredo. Agora você precisa unir todos os pontos para que o leitor realmente sinta que aquela jornada valerá a pena, seja ela qual for, e pelo motivo que for.
Ato 2
Uma vez que a aventura à frente tenha sido introduzida pelo Ato 1, você poderá inserir a essência da sua história; Ato 2. Isso formará a maior parte da contagem de páginas, cerca da metade (e pense que você terá 75% do livro quando finalizá-lo, o ato, digo), e consistirá em uma série de testes que farão com que seu protagonista cresça e mude, preparando-o para o Clímax e aprimorando as apostas do conflito em questão. Subtramas entram aqui.
Entrando no mundo: Imagine que seu personagem está começando algo que nunca viveu antes, ou você não teria motivo para contar tal história (a não ser que ele reviva algo que apresente alguma modificação), porque precisa ser impactante para ele. 
1º beco sem saída (ou ponto de aperto): Se você ainda não apresentou seu antagonista, agora é a hora de fazê-lo. Se você tiver, lembre aos leitores o porquê de eles deverem levá-los a sério. Reforce as apostas da jornada que você estabeleceu no Ato 1 e o porquê de a história ser importante. 
Ponto Médio: Marca um ponto de virada. Considerando que antes ele estava reagindo a forças fora de seu controle, agora ele está dirigindo a trama. Ele está pronto para enfrentar o conflito. O ponto médio funciona como um catalisador, tanto para o personagem quanto para a história. 
2º beco sem saída (ou ponto de aperto): Depois do ponto médio, lembre seu protagonista e seu leitor por que eles precisam temer o antagonista. Eles ainda não superaram o conflito! 
3º beco sem saída (ou ponto de aperto): o momento mais sombrio do seu protagonista. O antagonista venceu, ou o personagem perdeu o que queria. Isso cria o Clímax, no qual deve provar sua capacidade de superar as probabilidades. O ritmo da sua história acelera daqui para a frente, levando a uma certa tensão.
Ato 3
O Ato 3 começa imediatamente após o seu terceiro beco sem saída, marcando um tempo sombrio e tenso para o seu personagem. É aqui que você encontra o clímax de sua história, ou o confronto final de seu protagonista e antagonista, mas também é onde os fios soltos de sua história devem se unir. Qualquer prenúncio ou subtrama que você configurou nos Atos 1 e 2 são amarrados aqui. Qualquer ponto que ficar solto após isso, após o final, fará com que seu livro fique incompleto. Todas as habilidades e conhecimentos adquiridos durante o Ato 2 enfrentarão um teste final aqui e, sem provar que aprenderam com sua jornada, não poderão ter sucesso no Momento Climático.
Felizmente, o Ato 3 não é só desgraça e tristeza, pois encerra. Possui o ponto mais alto de tensão e o ritmo mais rápido equilibrado pelo maior momento de liberação, também chamado de catarse. Catarse é um termo grego para purificação interior, chegando também à narrativa moderna graças à poética de Aristóteles . Seu objetivo como escritor é proporcionar ao leitor esse momento de catarse na Resolução de sua história, um momento de paz e reflexão em que eles veem os efeitos do conflito no mundo e nos personagens que eles adoraram. Isso pode ser agridoce ou alegre, mas deve produzir o mesmo efeito de liberação emocional que afeta profundamente seu leitor. Veja como ficará dividido adiante, imaginando, por exemplo, colocá-lo em uns 3 capítulos (e talvez + epílogo):
Clímax: O protagonista e o antagonista estão em rota de colisão e o leitor está correndo em direção ao conflito ao lado deles. Comece a configurar o Momento Climático. Pense que, em um romance, por exemplo, isso pode ser caracterizado por um momento no qual o principal decide provar que é digno de ser amado. 
Momento Climático: Momento decisivo dentro do Clímax mais amplo. O protagonista terá sucesso ou sucumbirá ao antagonista? Ou ao sofrimento, como preferir. Aqui você deve responder à pergunta que apresentou no Ato 1. Ele conseguirá o amor? Ele salvará o mundo? Ele voltará para a casa com o elixir que é necessário para que o mundo seja salvo? O que quiser. 
Resolução: O conflito foi resolvido. Agora vem a tarefa de descobrir como suas vidas continuarão daqui. Eles vão começar a se recuperar de sua jornada? Eles podem voltar para casa, mas seu mundo nunca será o mesmo. Possivelmente um epílogo.
As pistas para uma boa história
                                  (Andrew Stanton)
Andrew Stanton, o roteirista de Toy Story fez um TED Talk chamado “The clues to a great story” que seria, em sentido literal, "as pistas para uma boa história". Desse TED Talk, podemos tirar as seguintes informações, também presentes em um infográfico feito em parceria entre a TED e a Superinteressante. Veja nos tópicos a seguir:
1 - Faça com que eu me importe
Uma história tem que simpatizar com o público, ou, em outras palavras, fazer o público gostar dela, se importar com o que há lá. A princípio, O Patinho Feio é rejeitado por seus irmãos e Dorothy é separada de sua família no “Mágico de Oz”. 
2 - Me leve contigo
O coração de uma história é uma premissa — uma jornada, um mistério, um problema — que atiça a audiência e faz com que a história seja digna de ser lida. Então, O Patinho Feio decide se aventurar sozinho no mundo. 
3 - Seja intencional
Protagonistas devem ter uma motivação interior, fazendo com que eles sigam um objetivo que eles desejam conquistar, constantemente. O Patinho Feio vai em busca de sua própria identidade, assim como busca aceitação de seus semelhantes, enquanto em “Gladiador”, Maximus quer vingança contra aqueles que mataram sua família.
4 - Me faça gostar de você
O público também tem que se identificar e apreciar seus personagens para que eles sejam dignos de atenção. Ambos O Patinho Feio e Rocky passam por testes e adversidades. 
5 - Me faça aproveitar
Encante e fascine o público. Faça com que eles se esqueçam deles mesmos, mesmo que seja por um instante. Quando O Patinho Feio se transforma em um belo cisne e encontra aceitação com seus semelhantes, é um momento incrível. Quando Luke Skywalker destrói a Estrela da Morte em Star Wars, o público experiência uma verdadeiro catarse. 
Catarse: É um termo de origem filosófica com o significado de limpeza ou purificação pessoal. O termo provém do grego “kátharsis” e é utilizado para designar o estado de libertação psíquica que o ser humano vivencia quando consegue superar algum trauma como medo, opressão ou outra perturbação psíquica. Nas artes, significa a purificação do espírito do espectador através da purgação de suas paixões, dos sentimentos de terror ou de piedade vivenciados na contemplação do espetáculo trágico.
E aí? O que achou? Meio grandinho, não é? Por isso, pare um tempinho para absorver o que leu, ou salve isso para fazer anotações depois. Por enquanto esses serão alguns dos métodos padrões que vou deixar por aqui, pois estou preparando ilustrações para os das próximas semanas, pois são mais fáceis de entender com imagens. Acho que vejo vocês no próximo texto!
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fatimaapsilva · 2 years
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The Snowflake Method
Normalmente nos apresentam a complexidade da escrita criativa com nomes difíceis e métodos completamente absurdos, pelo menos se vistos de relance. Parece tudo muito complicado, irreal, mas há certa lógica em cada um dos métodos existentes. Você pode passar por todos até encontrar um que te interesse, pode ter um método para cada gênero ou, ainda, pode experimentar todos e, no fim, criar um próprio. Meu caso é o último, com toda certeza, principalmente porque consegui extrair de cada um dos métodos infinitos que aprendi o que realmente funcionava para mim.
Para ajudar vocês nessa jornada, quis separar cada um dos métodos e simplificá-los, a começar por um que é extremamente rígido e divertido quanto a seu passo a passo. O Método Floco de Neve: 10 passos para design por Randy Ingermanson.
1 - Escreva um sumário de uma sentença para o romance. Aproximadamente 15 palavras.
2 - Expanda a sentença em um parágrafo inteiro, descrevendo os arredores da história, grandes desastres e o fim do romance (3 desastres + final). Aproximadamente 5 sentenças; um para cada pano de fundo da história, um para cada desastre e um para o final.
3 - Uma página de sumário para cada personagem: nome, resumo de uma sentença da história de cada personagem, motivação, objetivo (desejo concreto), conflito, epifania, resumo de um parágrafo da história do personagem. 
4 - Leve várias horas para expandir cada sentença de resumo em um parágrafo completo. Todos, menos o último parágrafo, acabam em desastre. O último conta como o livro acaba (sentença de uma página). 
5 - Escreva uma página de descrição de cada personagem principal e meia página para os personagens secundários. Essas “sinopses de personagens” contam a história no ponto de vista de cada personagem. 
6 - Expanda as descrições dos personagens em um personagem completo, detalhando tudo que existe para saber sobre cada personagem. 
7 - Expanda uma sinopse de uma página do romance para uma sinopse de quatro páginas. Expanda cada uma em uma página completa. Revise o passo anterior caso necessário. 
8 - Use a sinopse de quatro páginas para fazer uma lista completa de cenas que a história terá. Tabelas são ferramentas bem úteis para essa tarefa. Faça colunas para ponto de vista, descrição de cena, quantidade de páginas/palavras, etc. Atribua cada cena a um capítulo. 
9 - (Opcional) Comece a escrever uma descrição narrativa da história. Expanda cada linha da tabela e faça com que ela se torne uma descrição com diversos parágrafos da cena, podendo incluir diálogos legais, conflitos (essencial). Desenvolva uma cena caso não exista conflitos ou crie um conflito. 
10 - Sente-se e comece a desenvolver o primeiro esboço. Divirta-se com os detalhes, já que você já sabe como as coisas funcionam em larga escala. Ao longo do primeiro esboço, considere consertar partes quebradas no design do documento.
E aí? O que achou? Esse método é um dos que eu menos gosto, particularmente, mas acho que é extremamente útil para que você não se perca completamente no processo. Tente usá-lo e veja se dá certo. Se sim, parabéns! Aproveite ao máximo! Se não: aguarde mais métodos nos próximos artigos!
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fatimaapsilva · 2 years
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Planejando e entendendo o romance (Parte 1)
Talvez o grande erro do escritor seja não estudar muito antes de começar a escrever, e não planejar. Mesmo que você não queria seguir padrões (o que acontece muito comigo), precisa saber justamente o que está ou não seguindo. É preciso saber uma regra para quebrá-la, certo? Por isso estudei tanto sobre Escrita Criativa, até porque, como minha mãe sempre diz, conhecimento nunca é demais. Para evitar que isso aconteça com você, ensinarei algumas coisas que aprendi na jornada, tentando deixá-las o mais simples e acessíveis possível. Também disponibilizarei coisas que podem te ajudar no planejamento.
Começaremos os textos da “Escrita Criativa Descomplicada” tentando entender alguns detalhes da narrativa e alguns métodos para se preparar para escrever. Aliás, essa é a primeira dica que dou: prepare o livro antes de escrever. Realmente prepare, planeje! Livros aparecem depois de uma simples ideia, mas não saber pelo menos o rumo da história pode te fazer ficar empacado no meio. Acredite você ou não, planejar acaba sendo sempre o melhor caminho. Agora que expliquei mais ou menos meu ponto, vamos começar com o estudo, propriamente dizendo. Espero que ajude!
Sete Elementos Chave
Há diversos elementos que criam uma obra fictícia, mas podemos listar alguns essenciais, que tornam a ficção mais palpável e proveitosa. Entre eles, temos:
1 - Personagens
Na criação dos personagens, você deve convencer o leitor (e a si mesmo) de que eles são consistentes, motivados e naturais. Deve achar um modo de criar certa realidade para eles, mesmo que em um universo fictício. O grande segredo de um bom livro é o leitor entrar na história e sentir que pode, de fato, viver aquilo. Um bom personagem pode garantir uma história memorável, um personagem ruim pode jogar um enredo extraordinário no lixo. Lembre-se disso.
 2 - Tema
O ponto de vista da história sobre a vida e o comportamento das pessoas. SEM intenção de ensinar ou pregar. Seriam como observações do mundo, observações que levam à reflexão, mas que não são de forma alguma tendenciosas.
3 - Roteiro
A sequência de eventos contadas na história. Geralmente feita através de exposição, complicação, clímax e resolução. Nem sempre de forma direta.
4 - Ponto de vista
Quem está contando a história?
5 - Trejeitos
Criados pela linguagem usada, seja ela pelas palavras do autor ou pela imaginação do leitor: lugar, tempo, clima, condições sociais ou atmosfera.
6- Conflitos
A essência da ficção! Ela que cria o roteiro. 4 tipos: Homem vs. Homem, Homem vs. Sociedade, Homem vs. Natureza, Homem vs. Si Próprio. 
7- Tom
Significado emocional da obra. Extremamente importante para o significado geral de toda a história. Apesar disso, é importante lembrar que cada um apresenta sua própria leitura de mundo então, independente do que o autor quer passar com o livro, os leitores encontrarão centenas de outras interpretações e conclusões. Isso foi algo que aprendi com Letras: nunca há só uma interpretação para algo e você nunca vai saber 100% o que o escritor quis dizer, a não ser que ele diga. Do outro lado, você também nunca poderá delimitar o número de interpretações possíveis de seus leitores, pois estas são infinitas.
Estrutura da história
Gancho: criar interesse logo em seguida. Introduz personagens, mundos, objetivos e pontos. 
Incidentes insistentes: ponto de viragem! Conflitos no mundo normal, chamada para uma aventura. Adicionar informações, tensão aumenta. 
Evento chave: cruzamento de personagens, decisão de ato. Fim do primeiro ato. Dificuldade em compreensão, planos vão para as cucuias. 
Meio do caminho: História muda! Mudança ou desastre, momento da verdade.
Cruzamentos: caminho para o terceiro ato, decisão de seguir em frente. 
Momento sombrio: tudo parece perdido. Noite sombria da alma. Repensar os motivos, decisão de seguir em frente.
Clímax: o confronto final. Problema resolvido. 
Resolução: desenrolar das coisas, gancho final.
4 elementos básicos de qualquer romance
                                                  (Nicholas Sparks)
Eu não sou, particularmente, muito fã de Nicholas Sparks, mas não posso negar que ele é um ótimo escritor e ótimo com dicas. Por isso, vim traduzir um artigo dele (se não me engano, era um artigo) para que possam refletir. 
1 - Roteiro
O roteiro é definido por um conflito, seja ele interno (por exemplo, pela perda do marido/esposa) ou externo (alguém observando pela janela) e os melhores roteiros são os originais e interessantes. Complexidade de roteiro é uma questão de gosto, assim como o cenário. 
2 - Desenvolvimento de personagens
Trazer o personagem à vida na cabeça do leitor. Pode ser através de desenhos característicos até a biografias profundas, cheias de detalhes de cada personagem. É importante levar em consideração que diferentes gêneros e histórias requerem diferentes tipos de desenvolvimento de personagens. 
3 - Estilo de escrita
O estilo deve ser sempre apropriado para o gênero da história. Um estilo apropriado agrega muito para a textura de um romance, assim como um estilo inapropriado faz o contrário.
4 - Comprimento 
O comprimento deve ser apropriado ao gênero e a história.
E aí, o que estão achando até agora? Para não ficar muito grande, separei o que preparei para esse artigo em três (ou mais) partes, então podem continuar lendo sobre ao longo das semanas.
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fatimaapsilva · 2 years
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Como escritora, a pior parte para mim é começar um livro. Não pelo planejamento ou pela construção dos personagens, mas sim por não saber quais palavras podem captar os leitores de primeira. No entanto, seria muito mais difícil se eu não soubesse fazer o planejamento inicial. Então, como muitas pessoas me pediram dicas de escrita, farei uma série de artigos sobre isso. Espero que apreciem!
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A primeira coisa que você precisa ter em mente, após um esboço dos personagens, é em qual lugar sua história se encaixa. Às vezes a cidade do próprio autor pode ser a melhor escolha, mas, às vezes, se aventurar em um local distante pode ser o correto. Se sua história pedir um lugar fictício, essas dicas não são para você; uma das dicas posteriores, nos próximos dias, será justamente sobre criar um universo para se livro. Por outro lado, se escolher usar algum lugar no mundo, tenho algumas dicas a passar, as quais aprendi na marra.
1. A nacionalidade de seus personagens influencia em suas personalidades?
A resposta a essa pergunta é sempre “sim”, pois o local e a cultura sempre influenciam em nossas personalidades, mesmo que tentemos negar tudo o que o país proporciona. Às vezes o seu personagem pode parecer ter uma nacionalidade bem diferente da sua, por uma série de fatores. Por influência de séries que assiste, ou filmes, ou livros que lê, você pode querer que seu personagem tenha determinada personalidade ou lição de vida. Algumas lições podem ser mais impactantes em um local do que em outro. Por exemplo, em Just Because I’m Nerdy eu queria apresentar um personagem negro que sofresse muito com o racismo, em um país que as pessoas consideram “desenvolvido”, para provar como isso está presente até hoje, e fortemente. Então escolhi Texas, nos Estados Unidos, um dos estados mais racistas. Então mostrei o que queria.
Para finalizar esse tópico, deixo uma pergunta que deve se fazer: quais os maiores propósitos de sua história e qual lugar no mundo mostrará isso com mais enfoque e influenciará mais a personalidade de seus personagens? Ou, basicamente, qual cidade no mundo te ajudará mais a passar uma mensagem melhor estruturada?
2. As atividades e comidas que vai apresentar no livro existem em todo o mundo?
A resposta para isso, infelizmente, é não. Devido a diversos fatores como clima, território, economia, cultura... É praticamente impossível termos algo no mundo inteiro, pelo menos atualmente. Se você quiser que seu personagem faça algo simples como ir à escola ou à faculdade, precisa pensar se isso em outra cidade é igual na sua. Se quiser algum lugar que tenha algo semelhante, precisa pesquisar bastante sobre diversos possíveis locais e depois escolher um. Documentários, sites e livros podem te ajudar muito na construção do livro, além da escolha inicial. O mesmo serve para paisagem, comida e diversos outros fatores nessa linha. É sempre bom fazer uma lista sobre o que é importante em um local para você.
Atenção: Nunca use o Wikipédia! As informações lá podem ser alteradas por qualquer pessoa, então há riscos de serem informações incorretas.
3. O modo de vida e de ver o mundo nessa cidade é semelhante ao que você quer mostrar no livro?
É importante lembrar que cada grupo de pessoas no mundo age, fala e vê as coisas de forma diferente. Os ingleses, por exemplo, são conhecidos por não terem muito contato físico com as pessoas e por serem discretos quanto a assuntos pessoais. Apesar de essa ser uma generalização, muitas pessoas com essa nacionalidade realmente são assim, completamente diferentes do que conhecemos dos brasileiros, a começar pelos beijos no rosto. Isso pode influenciar muito nas cenas de seu livro. Isso pode influenciar muito nas percepções de seus personagens.
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E como pesquisar melhor os lugares? Já sabemos que o Wikipédia e diversos sites não são confiáveis. Sobra a seguinte opção:
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Guias turísticos! E então você me pergunta: para quê? Guias turísticos são, em sua maioria, criados por jornalistas que visitaram e estudaram os locais. Eles sabem os locais mais famosos, os locais mais bonitos e os mais peculiares. Sabem como as pessoas agem e como os turistas não devem agir. Sabem onde você deve se hospedar (ou seu personagem, no caso), onde deve comer, onde deve fazer compras... 
Mesmo que você encontre um guia completo, com mapas, todas as informações possíveis, mas não pretenda ir a esse país, considere comprar o guia pela escrita. Sempre podemos criar um livro novo com os lugares mais inusitados. Uma parte legal dos guias são as imagens, permitindo assim que você descreva lugares aos quais nunca foi. Há guias ainda que são mais específicos, como o caso do meu guia “Amsterdã de Bicicleta”, que são ótimos para escrever. Imagine criar uma história de personagens que conhecem Amsterdã de bicicleta!
Por outro lado, guias podem ser muito caros (o meu do Japão custa, em média, R$ 120,00), por isso eu dou uma última dica: comprem em feiras de livros, em sebos, em sites de sebos (o sebo do Messias vende diversos guias de países diferentes por R$ 20,00), em sites de venda de usados... Dos guias na imagem, apenas 5 não foram comprados na Bienal do livro; eu nunca paguei mais de R$ 10,00 em meus guias e tenho livros planejados para todos. 
P.S.: Se o livro for em sua própria cidade e existir um guia turístico dela, dê uma folheada. É sempre bom ver a imagem que procuram passar da cidade em que vive. 
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