Tumgik
#Capicua
Text
Pela Liberdade
3 notes · View notes
oacasodaspalavras · 1 month
Text
youtube
Capicua , Que força é essa amiga, 2024
2 notes · View notes
rebeyes · 22 days
Text
Tumblr media
Capicua
1 note · View note
rebatomorg · 27 days
Text
Capicua em Lisboa (2024/04)
0 notes
altamontpt · 1 month
Text
"Medo do Medo" - Capicua
A Cultura do Medo é um conceito sociológico que utiliza o medo na sociedade para atingir objetivos políticos, muitas vezes associada a regimes repressivos.
A Cultura do Medo é um conceito sociológico que utiliza o medo na sociedade para atingir objetivos políticos, muitas vezes associada a regimes repressivos. Capicua utiliza este conceito para a sua canção “Medo do Medo” enumerando vários cenários que nos causam temor, acabando com o grito de insubmissão “Eles têm medo de que não tenhamos medo!”
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
itfeelssoholy · 5 months
Text
Lovers of the arctic circle
Tumblr media Tumblr media
La coincidencia que estábamos esperando.
0 notes
abearstateofmind · 10 months
Text
https://youtube.com/watch?v=58awapAjrmA
youtube
I've got a sea shell that whispers strange things into my ear
I've got a heart of sponge that swells with sadness
1 note · View note
ritacasinhas · 11 months
Text
youtube
0 notes
nanagoeswest · 11 months
Text
leituras de junho
Tumblr media
"homesick for another world" por Ottessa Moshfegh
Este foi o livro que me saiu na lotaria. (No primeiro dia de cada mês, tiro do meu jarro um papelinho dobrado com o nome de um livro. Chamo-lhe "book lottery" e para além de me ajudar e escolher uma leitura sem muito esforço, é também ponto de grande entusiasmo).
Este foi o primeiro livro da Ottessa Moshfegh que alguma vez li. Sei que um dos seus livros mais populares - “My year of rest and relaxation” - é tão polémico como polarizador. Se for como este entendo por quê. “Homesick for another world” é uma coleção de pequenas histórias. Histórias estas que nos deixam com certo desconforto no estômago. O que têm em comum? As personagens hipócritas, mas tão humanas. É cru, como se estivéssemos a experienciar uma vida que não nos pertence. As personagens sentem, no seu íntimo, emoções feias. O amor que sentem tem sempre um contrapeso. Este livro é um excelente exercício para quem gosta de expandir os seus horizontes literários. Visto que gosto bastante de escrever, serviu como uma masterclass em escrita poeticamente feia.
"leme" por Madalena Sá Fernandes
Este livro foi um grande abalo. Embora pequeno e de fácil leitura, quis levar o meu tempo a refletir a narrativa tumultuosa. Os pequenos capítulos dividem a obra em excertos da vida da autora. As memórias que partilha é de uma infância marcada por violência e dos sentimentos a si adjacentes. É um livro complicado de ler mas também imensamente bonito. Sinto que este livro era necessário, que precisava de existir. Que acaba por ser uma imensa terapia para escritor e leitor.
"aquário" por Capicua
A Capicua é uma das minhas artistas nacionais preferidas. Gosto do seu universo marítimo e do seu léxico. Este livro foi uma novidade bem recebida. Mesmo que tenha levado meses a adquiri-lo. O pretexto foi a feira do livro e sessão de autógrafos com a autora. Portanto, sim, tenho o livro e está assinado! Sobre a peça em si, consiste num conjunto de crónicas, letras de canções e poemas. O momento não podia ser o mais perfeito. Pois folgada e com tempo, tenho mergulhado a fundo neste livro. Falou-se de música da vida em Portugal, da internet, do Brasil, de ser-se mãe e, mais que tudo, de ser-se mulher. As reflexões ressoaram bastante e tenho dado por mim a querer acrescentar novas noções ao meu ser. Tal como duvidar de algumas coisas que já tinha cá dentro. "Aquário" foi, sem margem para dúvida, uma experiência literária que marcou bastante este mês. Um livro que vou guardar com um carinho imenso.
maria antonieta" por National Geographic
Tenho uma paixão por revistas que já vem dos meus tempos de criança. Recentemente quis recuperar esse interesse e agora procuro aquelas com temáticas ou tópicos que mais me fascinam. Maria Antonieta é uma figura que sempre me suscitou curiosidade. Ao ponto que cheguei a usá-la como inspiração para o meu trabalho final em Design de Moda. Mas sem divagar mais...
Esta edição em torno da rainha consorte mergulha a fundo nas várias fases da vida da monarca. Ficamos a conhecer mais detalhadamente o seu reinado e o que foi, provavelmente, um boicote sem igual. Fica esta ideia de grande empatia e de injustiça pela marcante figura histórica, que não era mais que uma mulher a tentar adaptar-se a um frívolo ambiente. Dei por mim a fazer figas para se salvar, tinha que relembrar-me frequentemente o seu desfecho. Quanto à escrita: é leve e bastante informativa. Se gostam de História ou de biografias recomendo-vos, sem pensar duas vezes.
2 notes · View notes
ejcif · 1 year
Photo
Tumblr media
Amanece 7:17 capicua https://www.instagram.com/p/CpkPMctO6y2/?igshid=NGJjMDIxMWI=
4 notes · View notes
wwwvilladejablue · 12 days
Link
[et_pb_section fb_built=”1″ _builder_version=”4.16″ global_colors_info=””][et_pb_row _builder_version=”4.16″ background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” min_height=”4205px” custom_margin=”-45px|auto|-351px|auto||” global_colors_info=”” custom_padding=”5px|||||”][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”4.16″ custom_padding=”|||” global_colors_info=”” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_text _builder_version=”4.23.4″ background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” min_height=”4325px” custom_margin=”||-709px|||” custom_padding=”||0px|||” global_colors_info=””] An Overview Of Villablanca Garden Beach Hotel In Cozumel Is Villablanca Garden Beach Hotel In Cozumel? This three-star hotel, situated in San Miguel de Cozumel and offering a spa, features an outdoor pool, private beach access and tennis courts as well as gym and beauty services.Villablanca Garden Beach Hotel Cozumel provides its guests with a host of amenities, such as free Wi-Fi and rooftop terrace, as well as daily continental breakfast at Capicua restaurant.   […] https://villadejablue.com/is-villablanca-garden-beach-hotel-in-cozumel/?feed_id=18948&_unique_id=6642ae54e03b1
0 notes
rebeyes · 23 days
Text
Tumblr media
Capicua
0 notes
random-racehorses · 24 days
Text
Random Real Thoroughbred: HELOA
HELOA is a mare born in Brazil in 1953. By HYRAX out of CAPICUA. Link to their pedigreequery page: https://www.pedigreequery.com/heloa
0 notes
altamontpt · 3 months
Text
Capicua lança "Que Força É Essa Amiga" um hino feminista
Capicua lança "Que Força É Essa Amiga" um hino feminista
Capicua, uma das maiores vozes feministas da música portuguesa,  assinala o Dia Internacional da Mulher com a edição de “Que Força É Essa Amiga”.    Quando em Janeiro deste ano, durante o ciclo “Conta-me Uma Canção”, Capicua e Sérgio Godinho se juntaram em palco uma das canções apresentadas foi  “Que Força É Essa Amiga”. A adaptação de “Que Força É Essa” de Sérgio Godinho, por Capicua, fez nos…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
headlinerportugal · 1 month
Text
Com Capicua a gente diverte-se imenso e Silly revelou-se a pérola emergente - Dia 1 do Westway LAB 2024 | Reportagem Completa
Tumblr media
Capicua, o grande destaque deste 1º dia | mais fotos clicar aqui Tal como é tradição, desde 2018, a minha vivência do Westway LAB inicia-se com a presença no Café Concerto do CCVF para as atuações que resultam de criações originais dos artistas selecionados numa residência artística de uma semana. Como de costume realizaram-se na quarta-feira (10 de abril) e quinta-feira (11 de abril) e contou com a usual combinação de artistas lusitanos com músicos vindos de outras partes do mundo. Este ano vieram artistas com backgrounds bem diversificados: o duo Debdepan (do Reino Unido), SMYAH (Bulgária), Haizea Huegun (do País Basco, Espanha) e Zoe Berman (EUA). Do lado português participaram Phaser, Metamito, Vile Karimi e Mafalda Costa. Proporcionaram, nas suas atuações, produções acabadas de serem criadas e tocaram-nas ao vivo pela primeira vez. São momentos sempre giros, sobretudo pela descoberta de artistas completamente desconhecidos: quer de nacionais quer dos forasteiros.
Sexta – Noite 1 do Festival
Tal como gosto de fazer, quando é o início de um evento, foi altura para observar o recinto, a organização e as pessoas. Perceber diferenças para o ano transato. Faltavam ainda cerca de 30 minutos para o concerto de abertura, marcado para as 21:30 horas por isso deu tempo para isso e para rever amigos. Ao contrário do ano passado o ambiente estava bastante tranquilo e a bilheteira não estava com lotação esgotada. Não existiram stresses nem avarias para realizar a troca do bilhete por pulseira. No restante, relativamente aos palcos e respetivos acessos, foi tudo idêntico à edição de 2023.
A noite esteve bastante agradável, na sequência de um belíssimo dia de clima veraneante, com temperaturas acima dos 20 graus e céu azul.
A primeira atuação nesta noite inicial, da porção paga do Westway LAB, teve como interveniente o artista Luís Severo. Ele que revelou ser “bom tocar nesta sala icónica", situando-se pelas referências de amigos que viram no Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor alguns concertos de artistas relevantes.
Tumblr media
A autenticidade de Luís Severo em mais uma bonita atuação | mais fotos clicar aqui Luís Severo entrou e dirigiu-se ao piano começando a performance com "Vida de Escorpião" numa altura em que iam entrando pessoas a conta-gotas e cujo afluxo continuou durante os 20 minutos seguintes. Antes de "Meu Amor", o segundo tema, teve de retirar os seus in ear por estar a ter feedback com "muita chuva". No seu timbre castiço e natural disse que "ter chuva não fazia muito sentido" depois da belíssima sexta-feira com que fomos presenteados.
Ao terceiro tema o lisboeta regressou ao álbum ‘Cara d’Anjo’ de 2015 com a interpretação de “Canto Diferente” perante uma plateia silenciosa a desfrutar do momento. Ao quarto tema, “Acácia”, Severo muda para a guitarra e entra a Catarina Branco para o piano. Já “Planície" foi interpretada a duas vozes com uma envolvência enorme entre Luís e Catarina, entre o som providenciado pela guitarra clássica e pelo piano. Mariana Camacho e João Sarnadas (conhecido pelo projeto Coelho Radioactivo) participaram neste formato a banda de Luís Severo nos coros como em "Cedo ou Tarde", um dos singles mais recentes e que faz a antevisão do álbum que surgirá ainda este ano.
Tumblr media
Luís Severo e toda a sua banda | mais fotos clicar aqui Conforme anteviu o artista lisboeta houve "parte especial só com eles" (referindo-se a Catarina, Mariana e João com a interpretação de "Amor e Verdade" no qual fizeram uma harmonização extremamente bem conseguida com coros a 3 vozes.
A atuação, tal como apanágio deste sui generis músico, foi refrescante e emocionante que terminou com a nova canção “Insónia” e uma menos recente: “Primavera”. Já vi Luís Severo algumas vezes e continuo a ter vontade em assistir a mais atuações dele. É, sem dúvida, um dos mais incríveis cantautores mais originais e diferenciados que temos em Portugal.
Findo este único concerto do Grande Auditório rumei ao Café Concerto para ver os Bardino, trio cuja formação conta com os músicos Nuno Fulgêncio (bateria), Diogo Silva (baixo) e Rui Martins (teclados e guitarra) e do qual tinha mesmo pouco conhecimento. Eles fizeram a sua estreia em terras vimaranenses.
Tumblr media
Bardino em atuação no Café Concerto | mais fotos clicar aqui Aproveitaram esta ocasião para introduzirem à plateia o mais recente trabalho discográfico ‘Memória da Pedra Mãe’ editado já no decurso deste 2024 através da editora Jazzego. Entre temas instrumentais e outros com recurso a algumas vocalizações permitiu perceber um som com uma vibe dançante muito boa. A fazer lembrar um pouco a banda canadiana badbadnotgood. 
Facilmente intuímos das influências do universo jazz porém como escreveu Rui Miguel Abreu para o Rimas e Batidas é “jazz-não-jazz”. A performance dos Bardino contou com o saxofonista Brian Blaker como convidado, ele que participou no mais recente álbum em dois temas.
Tumblr media
Nuno Fulgêncio dos Bardino | mais fotos clicar aqui A parte menos positiva foi mesmo o público, em bom número durante os primeiros temas tendo posteriormente existido uma debandada das pessoas rumo à atuação seguinte. A atuação decorreu em bom ritmo e estava a ser minimamente cativante pelo que o sucedido foi algo de estranho.
Não abrandava a cadência da noite e para performance seguinte existia uma expetativa algo elevada. A nova artista Silly trouxe o seu álbum de debute, à Cidade Berço. Maria Miguel Bentes reuniu neste seu trabalho o acumular de uma experiência de vida com diferentes patamares vivida entre Açores, o Alentejo e a grande Lisboa. Efetivamente o EP ‘Viver Sensivelmente’ de 2021 é que põe esta criadora no mapa musical nacional. Surgiu ‘Miguela’, editado no passado dia 9 de fevereiro e produzido pelo incrível Fred Ferreira. Começamos agora a ter uma noção renovada de todo o seu potencial com esta atuação.
Tumblr media
Fred e Silly em palco | mais fotos clicar aqui
Em palco, frente a frente, surge Silly à nossa direita e Fred Ferreira à esquerda. Na voz, nas teclas e guitarra tivemos Maria, já Fred ficou responsável pelas batidas e toda a parte eletrónica. Ambos proporcionaram um mix sonoro voluptuoso, ligeiro e apelativo com um forte travo dançável, pese embora a seriedade das temáticas nas letras. Efetivamente foi a surpresa e a descoberta mais agradável da jornada desta primeira noite. Um excelente cartão-de-visita.
"Coisas Fracas", "Inquietação", "Silêncio" e “Agua Doce” foram tocadas logo na fase inicial conseguindo desde logo captar toda a atenção das pessoas. Silly referiu ter sido, esta última referida atrás, aquela que concretizou a sua junção definitiva a Fred.
"Prognósticos", uma das faixas obrigatórias desta nova artista do panorama nacional, um claro talento emergente, não faltou ao alinhamento.
Tumblr media
Silly e Fred nos agradecimentos finais | mais fotos clicar aqui Existiu uma boa adesão de público porém bastantes pessoas situaram-se longe da zona central da box. De um modo geral o pessoal ficou espalhado pelo espaço, com uma tendência de permanência na entrada da box (situada em cima do palco do Grande Auditório do CCVF com vista para a plateia sentada).
Ana Lua Caiano tocou neste mesmo festival no ano transato e ainda não tinha o hype atual. Senti que Silly tem um potencial idêntico em termos de projeção. 
Voz de Riça e apoio nos beats e voz de Zé Mendes. Esta foram os músicos vistos na sequência no alinhamento do festival cuja atuação ocorreu no Café Concerto. Nesta atuação o rapper Riça deu a mostrar um pouco do seu último e mais recente álbum ‘Diabos m’ Elevem’.
Tumblr media
Riça e a sua cenografia expressiva | mais fotos clicar aqui O artista portuense José Leal, conhecido artisticamente como Riça, proporcionou uma performance dinâmica perante uma cenografia muito expressiva. Temas como "Ponte Babel" e "Rato do Campo & Rato da Cidade" foram alguns dos interpretados deste trabalho discográfico editado em setembro do ano passado.
Capicua e os seus companheiros de palco entraram quase com 20 minutos em relação à hora prevista: meia-noite e meia. "Há muito tempo que não chego ao palco à 1h da manhã" afirmou a artista por entre um sorriso largo na sequência do tema de abertura "Último mergulho". Aliás a interpretação do tema foi reiniciado depois de um engano na letra pela artista.
Tumblr media
Interação entre Capicua e o seu público | mais fotos clicar aqui "Medo do Medo", "Sereia Louca" e "Planetário" foram algumas das canções tocadas na parte inicial da performance e que captaram logo mentes e corpos dos presentes. Nos interlúdios ia recitando em ritmo de spoken word algumas palavras. Às vezes, até em modo gaguejante, só aconteceu nas primeiras vezes, provavelmente pela voz ainda não ter atingido o seu ponto de ebulição.
‘Madrepérola’ é o registo discográfico mais recente e obviamente abordado devidamente e numa sequência excitante interpretou temas, alguns dos quais já icónicos, como "Gaudi", "Circunvalação", "Vayorken", "Mão Pesada" e "Maria Capaz" o público ficou totalmente “ligado” e desfrutou da excelente performance. Provavelmente terá sido o momento áureo do Westway LAB em 2024.
Tumblr media
Luís Montenegro sempre muito concentrado | mais fotos clicar aqui Pelo meio trouxe-nos “Que Força É Essa Amiga”, um tema recentemente lançado emergido a partir da reescrita do tema “Que Força É Essa”, originalmente escrito por Sérgio Godinho em 1972. Ana Fernandes adaptou-a à sua visão, aos tempos atuais e ao universo feminino.
Ana Matos Fernandes (Capicua) contou com o apoio indispensável de Joana Raquel e Inês Malheiro nos coros ; Diego Sousa (D-One) como DJ; João Rocha (Virtus) como MPC a controlar os beats e Luís Montenegro na guitarra.
Tumblr media
Capicua e a sua banda | mais fotos clicar aqui Para encerramento, eram já quase 2h da manhã, em modo elevado Capicua trouxe-nos “Madrepérola” e senti ter sido a cereja no topo do bolo. Este meu reencontro com esta artista portuense 12 anos após a ter visto a atuar pela primeira vez igualmente em Guimarães e ficou registado na minha memória de modo indelével.
Reportagem fotográfica completa: Clicar Aqui
Tumblr media
Texto: Edgar Silva Fotografia: Jorge Nicolau
1 note · View note
musicshooterspt · 1 month
Text
Westway Lab: um laboratório para novas descobertas
Tendo já começado o Espaço de Criação e de Conferências PRO em Guimarães, na passada quarta-feira, 10 de Abril, o Westway Lab começou o seu Festival no dia 12 de Abril. As hostilidades foram abertas no Centro Cultural Vila Flor (CCVF) por Luís Severo, seguindo-se Bardino, Silly, Riça e Capicua. No sábado, o dia começou com uma série de concertos abertos à comunidade e em diversos locais da cidade, nos quais se incluíram Remna, Sónia Trópicos, Grand Sun, debdepan, J.P. Coimbra, Corvo, Melquiades, Franek Warzywa e Młody Budda e Trigaida. A partir das 21h30, os concertos concentraram-se de novo no CCVF, começando com Júlia Mestre. Conferência Inferno, UTO, Unsafe Space Garden e NewDad foram os actos seguintes. Para encerrar, o Westway Lab organizou uma Festa de Encerramento, no CAAA, que contou com os DJ Sets de A Boy Named Sue, Rodrigo Areias e Jorge Quintela.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
A honestidade de Luís Severo
Foi, então, no Auditório do CCVF que o Festival WestWay Lab teve o seu início e tomou forma pelas mãos de Luís Severo, que sozinho ao piano nos agraciou com a honestidade e sensibilidade com que escreve os seus temas. Após as duas primeiras músicas a solo no piano onde nos falou sobre amores e desamores, certezas e incertezas, angústias e felicidades, Luís Severo agarrou a guitarra acústica e Catarina Branco tomou o piano e apoiou na voz. 
Tumblr media Tumblr media
Foi em “Cedo ou Tarde” que se juntou um coro de duas vozes aos dois artistas já no palco para nos expressar que viver é um desafio, não só connosco mesmos, mas também face aos tempos que se impõem. Porém, como explicou Luís Severo antes de começar: “este é um daqueles dias que é bom” e, até ao final da sua performance sentida, o artista teve, ainda, tempo para estrear duas músicas novas, uma delas de nome “Insónia” que como disse “não a preciso de explicar, o seu nome fala por si mesmo”.
A conjugação inteligente e intrigante entre o jazz e a electrónica dos Bardino
No Café Concerto do CCVF, os Bardino subiram ao palco para nos fazer dar um ‘pézinho de dança’ fora da caixa. Foi para apresentar o seu último disco “Memória de Pedra Mãe”, mas não só, que o trio constituído por Nuno Fulgêncio (bateria), Diogo Silva (baixo) e Rui Martins (teclados e vozes) desafiou a ‘classificação em caixinhas’.
Caracterizando-se por uma fusão de eletrónica, rock e jazz com nuances de krautrock, fusion jazz ou ambiente electrónica, os Bardino fazem-nos viajar no passado, no presente e no futuro, mas estando sempre presentes no momento.
Tumblr media Tumblr media
E, do mesmo modo que o seu recente álbum se inicia com a frase “Tenho uma história bonita, tenho uma história linda (…)”, o trio portuense ecoou perante uma plateia surpreendida e curiosa com a audácia que uma linda história contou.
Silly: um coração que tanto almeja e se agiganta a cada melodia
Foi com o “Intro” encaixado no segundo tema “Encontrar”, tal como acontece no seu álbum de estreia “Miguela”, que Silly iniciou a viagem por um coração que tanto almeja e se agiganta a cada melodia. Com uma aura complexa demais para ser colocada por palavras, Maria Bentes (Silly) e Fred – que também colaborou na concepção deste trabalho – fizeram-nos viajar com as rimas reflectidas e sentidas e com a conjugação perfeita entre as batidas, os teclados, a guitarra e todo o ambiente criado pelo inteligente jogo de luzes e fumos.
“Coisas Fracas”, “Silêncio”, “No Que Procurei”, “Água Doce”, “Solitude”, “Herança”, “Cavalo à Solta” ou “Inquietação” foram alguns dos temas percorridos pelos artistas, acrescentando-lhes sempre diferentes nuances ao registo do álbum e, assim, ganhando ainda mais vida. Entre “Miguela”, Silly presenteou o público com um cover de “Prognósticos” de B Fachada, um tema que a artista admite cantar como se tivesse sido da sua autoria, de tal sentir a canção como sua.
Tumblr media Tumblr media
E, nesta espécie de bolha em que estivemos imersos imperou e prosperou a tranquilidade e a delicadeza mesmo quando a viagem relatava um mundo nem sempre feliz ou nem sempre leve ou o quão intranquilo, inquieto e perdido um ser humano se pode sentir. No entanto, a mensagem é evidente: em toda a parte é possível encontrar um pouco de amor e um pouco de compreensão e é a isso que nos devemos agarrar mesmo quando temos que seguir “em frente diante o vento forte”.
E foi mesmo com “Vento Forte” que Silly e Fred encerraram esta experiência imersiva que durou pouco mais de 45 anos, que nos permitiu estar noutra realidade e onde “Miguela” é mais e mais um pouco de nós e do que sentimos e nos é tão complicado expressar.
Os vegetais delirantes de Franek Warzywa e Młody Budda
Tumblr media Tumblr media
Foi através de pouco mais do que um sampler, de uma guitarra e da voz que Franek Warzywa e Młody Budda deram uma performance surpreendentemente enérgica que cruzou os mais diferentes géneros musicais de uma forma “esquizofrénica”.
Tendo-se tornado virais no TikTok e tendo ganho notoriedade entre o público após um concerto explosivo no OFF Festival, o duo polaco não esconde que canta sobre temas como os vegetais, nomeadamente batatas, mas também sobre o seu computador que está constantemente a avariar. Havendo ainda tempo para falar sobre o sol e sobre o mau tempo que tanto se sente nas terras de onde são oriundos.
No CAAA apresentaram os seus visuais relativos a este tal computador que tanto avaria e durante cerca de 40 minutos cruzaram géneros musicais que rapidamente transitavam: num momento soava a pop, no seguinte estaríamos perante nuances de metal core e, no mesmo tema, poderia ainda existir tempo para uma sonoridade mais electrónica. Mas, rock, math rock, techno são também opções e energia e entrega não lhes faltou!
Trigaida: a herança búlgara cruzada com a electrónica
Bem sucedidos no Got Talent da Bulgária de 2022, Trigaida são um fenómeno recente na electrónica contemporânea da Bulgária. “Elate” é o álbum de estreia da banda e é uma fusão única entre o folclore tradicional búlgaro e a música eletrónica.
Tumblr media
Parte das influências são também o drum‘n bass, o dubstep, o trip hop, oferecendo assim sonoridades que chegam ao jazz contemporâneo, à world music e ao neoclássico e, tal se fez sentir no CAAA, em Guimarães.
Com Ivan Shopov enquanto produtor e MC, Asya Pincheva na voz e Georgi (Horhe) Marinov na gaita de foles e didgeridoo, os Trigaida surpreenderam o público que não deixou de expressar o seu entusiasmo e de dançar ao som desta herança combinada com o contemporâneo.
Julia Mestre: uma contadora de histórias nata
Com um ambiente intimista, o público presente no Auditório do CCVF foi plateia atenta e deliciada perante a doçura de Julia Mestre. A vocalista de Bala Desejo fez-nos viajar pelos temas do seu mais recente álbum “Arrepiada” (2023), mas não só.
Tumblr media
Acompanhada apenas pela sua guitarra e através da sua voz, a cantora brasileira contou histórias. As história que criaram as suas músicas e as suas letras, como foi caso de “Chuva de Caju” que nos fala sobre o encontro da artista com Ana Caetano; “do do u”, um romance da artista com alguém que esteve pelos Estados Unidos da América durante três meses e veio a falar um misto de português com inglês; ou “Deusa Inebriante”, que foi a forma que a Julia Mestre encontrou para lidar com o facto de não ter conseguido despedir-se de um familiar próximo que caiu num “sono profundo” em período de covid-19.
“el fuego del amor”, “Sentimentos Blues” ou “Sonhos e Ilusões” que, no álbum de 2023 tem a participação de MARO, foram mais alguns dos temas que Julia Mestre nos ofereceu com a gentileza e sensibilidade que lhe é tão intrínseca.
Conferência Inferno: um exorcismo às ansiedades
Tumblr media
Foi para apresentar o “Pós-Esmeralda”, mas sem esquecer temas do seu primeiro LP, que o trio do Porto se juntou no Café Concerto do CCVF. Com o punk e o new wave no seu ADN, Raul Mendiratta, Francisco Lima e José Miguel Silva entregaram-nos as suas canções negras que exaltam os espíritos.
Com a energia punk sempre em crescendo e os ritmos new wave como uma constante, a ironia, a agonia e o êxtase que tanto é característica do trio não foram excepção nesta performance. Foi uma ode a este pandemónio em que vivemos que prova que, no desespero, entre chorar e dançar, dancemos e berremos e exorcizemos as ansiedades.
“Perdi a conta dos passos, não consigo contar. Encontro a múltipla no escuro sempre a pairar. Encosto os drunfos à parede, eu não consigo parar. Cedo-te múltiplo futuro sem vacilar. Somos todos corpos. A distopia pródiga”, ecoaram os Conferência Inferno para encerrar o ritual.
O je ne sais quoi dos UTO
Presenciar os UTO foi como entrar num espaço celestial. Neysa Mae Barnett e Emile Larroche constituem a dupla parisiense que, como tem vindo a ser habitual neste festival, não é simples classificar. Não é só pop, mas também não se reduz a vagas noções de electrónica.
Assim, o trip hop, o dream pop, o techno ou o synth pop ajudam a criar um ambiente fantasmagórico e alienígena deste duo que teve como seu álbum de estreia “Touch The Lock” (2022) e que, segundo o Pitchfork é “prismático”, no sentido em que é uma introdução perfeita ao maravilhoso e estranho mundo de Neysa e Emile, onde a imaginação e a liberdade imperam.
Através da voz, dos sintetizadores e da guitarra, os UTO abriram-nos a porta ao seu mundo vasto e preenchido de coisas que não se vêem, mas tanto se sentem.
Tumblr media
A exaltação humorística dos Unsafe Space Garden
Oriundos de Guimarães, os Unsafe Space Garden tratam as confusões existenciais de forma peculiar e entre os ingredientes estão o humor, a energia, a cor, o absurdo, o caos e a intimidade e, tudo isto, faz que o momento seja muito mais do que só um concerto.
Tumblr media Tumblr media
Alexandra Saldanha, no sintetizador e na voz; Nuno Duarte, na guitarra e na voz; Filipe Louro, no baixo e na voz; Diogo Costa, no sintetizador e nos samples; José Vale, na guitarra; e João Cardita, na bateria tornam a sua sonoridade única, percorrendo sonoridades mais electrónicas com timbres mais jazz que chegam ao rock, post-rock e, até mesmo, ao post-metal.
Em cinco anos, lançaram quatro trabalhos discográficos: o EP “Bubble Burst” (2019), o LP “Guilty Measures” (2020), o LP “Bro, You Got Something In Your Eye - A Guided Meditation” (2021) e, o seu mais recente, “Where’s the Ground” (2023) e somaram uma avalanche de concertos em território nacional, incluindo o Tremor e o Primavera Sound Porto. E a ideia é simples: comunicar o que se sente sem pudor e com uma pitada de ironia e de humor, pois faz parte aceitar toda a confusão e arrebatamento que na vida acontecem e de que tanto falam nos seus temas. O concerto no Café Concerto do CCVF não foi diferente.
NewDad: comunicar o que não tem outro modo de ser expressado
Da Irlanda directamente até Guimarães, os NewDad vieram apresentar o seu novo e álbum de estreia “Madra” (2024), uma fusão magnífica entre o dream-pop, o post-punk e o shoegaze que pretende comunicar aquilo que não tem outro modo de ser expressado e os NewDad fazem-no de forma exímia, como se sentiu na Box do CCVF.
Tumblr media
É explorando emoções profundas que a cantora e guitarrista Julie Dawson expressa o que lhe corre dentro da alma: serena, mas ciente do furacão que se pode viver por dentro. A ela se junta Sean O'Dowd (na guitarra solo), Cara Joshi (no baixo) e Fiachra Parslow (na bateria) que ajudam na criação de um ambiente que nos faz entrar numa catarse para também nós lidarmos com as nossas lutas emocionais: “See, it's easy for you. It's easy for you to forget. Because you're not in my head. You're not in my head”, exalta “In My Head”, por exemplo.
“Madra” (a palavra irlandesa para cão) foi apresentado de fio a pavio e demonstrou a evolução sonora da banda que existe desde 2018, explicando na perfeição os concertos lotados na sua tour no Reino Unido e na Irlanda. Porém, na sua estreia em Portugal, Julie quis fazer algo novo e ofereceu-nos uma versão mais intimista de “White Ribbons”: apenas ela e a guitarra, encerrando uma performance que comprova que os voos elevados de NewDad ainda estão apenas a começar.
Galeria Completa
Fotografia e Texto: Catarina Moreira Rodrigues
0 notes