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#Contos Fluminenses
robertafr2 · 8 months
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Contos Fluminenses - Machado de Assis
Não li o livro nesta edição, mas sim no box da Editora Nova Fronteira: Machado de Assis – Todos os Contos. Assim será com todos os livros de contos do autor. Numa dessas resoluções de Ano Novo, resolvi não deixar nem mais um ano passar sem ler ao menos um livro do meu escritor preferido, Machado de Assis. Sendo assim, decidi que nada melhor do que começar o ano na companhia dele e também que o…
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omniavanitasblog · 11 months
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A casa que foi uma das inspirações do meu primeiro e único conto de puro suspense. Além do sonho onde eu varria cadáveres putrefatos que rolavam morro abaixo do cemitério da Solidão, o cemitério municipal de Bel, para compor o cenário, usei o morro da Solidão presente na minha infância, bem diferente do atual (acho), ruas de barro estreitas, cemitério sem muro, cruzes de covas rasas nas esquinas.
Teria que imaginar uma casa estravagante e diferente. Algo que chamasse a atenção numa cidade pobre. Lembrei dessa.
Além da arquitetura rara atualmente e exótica, ela sempre foi um mistério pra mim. Sempre fechada, em 50 anos, uma ou duas janelas abertas.
Depois que fui saber, era mais um "domicílio oficial" de uma tradicional família/política da cidade. Afinal, quando um cidadão enriquece e/ou político da Baixada se elege, a primeira coisa que faz, é se mudar pra Barra da Tijuca...
Como tantas outras casas da Rua do Meio em igual situação, que foram vendidas/alugadas/reformadas... Essa está (finalmente?) a venda. E com certeza o seu desing, que considero lindo e histórico, porém, cafona para maioria, deve desaparecer.
E vida que segue...
A CASA DAS VINTE JANELAS
A CASA DAS VINTE JANELAS https://a.co/d/6DbFFdO
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amor-barato · 3 days
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Te conto em caráter reservado. Não que eu preze alguma teoria obscura do segredo. Na verdade sou menos dado ao cochicho do que possa parecer. É simplesmente obediência a uma regra que a sabedoria popular reaproveitou: Quem cala consente? Então foi dado o meu consentimento sem eu saber? Dê o seu palpite. Aconteceu num ônibus interestadual. Tudo pode acontecer dentro de um ônibus interestadual, ainda mais numa tarde de 2ª-feira, voltando para o Rio de Janeiro, com um desânimo que só certos cariocas verdadeiros conhecem. Voltar para o Rio pode ser uma bela experiência de desconsolo. Nessa minha cidade a imaginação fica indócil e os fatos — e os casos — escasseiam surpreendentemente. Fui parar dentro de um Cometa perfumado de Bom Ar. Poltrona 35, janela, tarde de sol de inverno, colinas paulistas, suspensão a ar e parada às 18:15 em Aparecida não, Cruzeiro... Da 36 só via as pernas vestidas de veludo verde-garrafa, e não cheguei a virar o rosto ao oferecimento de cigarro.
Abri o vidro imediatamente, fingi dormir, relaxei para digerir os peixinhos crus com almíscar do almoço japonês. Coisas de Alice, que não passa sem um japonês às 2ªs-feiras. Para começar a semana a cru, diz ela com olhar de boa entendedora e meia.
Alice é a maior contadeira de casos que conheço. É a paulista que trocou São Paulo pelo Rio, mas acabou exímia nos macetes da capital fluminense e atualmente não consegue mais deixar São Paulo, onde reinventa hábitos seculares, entre os quais lareira na rua Inglaterra, ginástica rítmica dia sim dia não, e o japonês às segundas. Fez vir peixinhos para mim também, e ainda falou nas qualidades afrodisíacas do molho de almíscar, coisa em que aliás não acredito; mas acabei adepta dos peixinhos, servidos e temperados ainda pelos casos dessa caseira de marca maior. E meio litro de saquê fumegante em vez do chá de sempre.
Quando vi, estava meio caidinha na poltrona 35, torcendo o nariz para o Bom Ar, batendo os olhos nas pernas verdes de veludo, recusando cigarro, disputando silenciosamente o espaço no braço da cadeira: um cotovelo aqui, outro ali, e fato inédito, adormeci direto com gosto de almíscar na boca, dor de cabeça reclamando fundo do Bom Ar, jogo de molejo, jogo da memória: tudo, tudo pode acontecer. Cochilo daqueles em que as pálpebras pesam ainda mais para não se abrirem. Cochilo branco, metade atento à luz pastel de fora, metade sabendo que é cochilo. Mentiras atravessando a estrada. Velhas fantasias, enjoo suave, feliz. Peixinhos deslizando na garganta verde-garrafa.
Flashes macios pela noite paulista. Como o encontro mais improvável do mundo na porta do teatro com aquele tipo célebre — lembra dele? — que eu não via há 7 anos. Sete anos de pensar bobagem nas horas de distração, e quando vi estava indócil de calor, e olhe que era a noite mais fria que sp já conheceu. Acho que ninguém, — nem eu, acreditou até agora, e até que disfarçamos com garbo, levamos uma conversa de praxe no intervalo, e não demos bandeira nenhuma na praça, o constrangimento fora do palco, empurrado sabe lá Deus por quem, à força. Na saída despedidas a jato, e cada um pro seu lado, escoltados pelos colegas de trabalho. E que trabalho! Não sosseguei mais de calor a noite inteira. Mas agora vem um vento frio sobre a minha pele quente, e mais quente ainda neste braço de poltrona onde se encontra outro braço, outra pele batida pelo vento, sem rosto, encontro cutâneo sem rosto
Ana Cristina Cesar
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khulthuskaotika · 5 months
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 Pequena Crônica do Sonho
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O Primeiro Deus, a Primeira Deusa... Dia e Noite; 
A noite, residência das memórias que se tornam como Sonhos, fragmentos oníricos, mas do que simples registros factíveis. Tudo é Sonho.
Lembro - lembranças, de muitas, fragmentadas - lembro de um velho dia de Verão ou Primavera, sol, céu azul, ar fresco, de ter 9 ou 10 anos, levado em um dos tantos passeios com minha avó, acompanhando-a em suas visitas a conhecidos; gente que para mim nunca tive muito contato ou sequer conhecimento, lembro de ser levado a algum bairro da Baixada Fluminense, Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro, anos 80; quem conhece sabe como é, muitas localidades com suas ruas de terra, matagais, terrenos baldios, aquele ar de antigo ou como se critica por aí, "atrasado"; lembro da casa, um quintal grande, com árvores, casinha simples de uma senhora, como minha avó... lembranças como sonho, sonhos como lembrança.
Lembro daquele dia, no quintal, enquanto minha avó conversava com sua comadre, eu brincava com outros garotos, que deviam ser parentes ou netos, não sei, daquela senhora... brincávamos entre as árvores arrancando os frutos de um cafezal e tacando uns nos outros, fora isso catávamos jabuticabas de outra e comíamos. Foi neste dia que conheci o Filho de Belphegor.
Ele era estranho, mais velho que nós, comparando com o entendimento de hoje, devia ter uns 18 ou 19 anos talvez, ou quem sabe era mais novo que isso, mas para nós, um bando de moleques de no máximo 10 anos de idade ele parecia velho; além disso era magricela, estranho, estranhamente magro, algo em seu corpo que parecia não se encaixar, era assim que eu o percebia, em seu corpo tinha algo que o deixava assim... como dizer, tosco, ou, torto... ele parecia torto - magro, alto e torto, meio desengonçado, branco, cabelos pretos e curtos, olhar que ao mesmo tempo dava uma sensação de vazio e estar vendo coisas além - o Filho de Belphegor transparecia algo de malévolo ou estranho demais... ficávamos longe dele, as vezes ele se dirigia a nós para dizer algo... mas não lembro sobre o quê dizia; ele parecia uma mistura de Wilbur Whateley de O Horror de Dunwich, conto de H. P. Lovecraft com um simples cara de um país tropical de Terceiro Mundo vestido apenas uma bermuda e pés descalços mostrando todo seu corpo magricela para todos.
O Filho de Belphegor ficava ali no quintal fazendo coisas que não sabíamos o que era, "coisa de adulto", seria, era assim que a molecada brincando nas árvores poderia pensar. Ainda me lembro de almoçar junto daquela senhora e minha avó, comida simples, arroz, feijão e ovo frito, lembro da sala, pequena, uma mesinha de madeira encostada na janela, aquelas janelas antigas de madeira que se abriam em duas partes e se podia ver tudo lá fora... tenho uma estranha memória de uma cena tão estranha quanto, o Filho de Belphegor também estava comendo a mesma coisa que eu, mas estava almoçando lá fora no quintal... a tal senhora não permitia que ele entrasse na casa? Nunca soube; daí um dos gatinhos, sim, havia filhotes de gatos pela casa, aquela senhora devia gostar de gatos, um do filhotes maiores pulou nas costas do Estranho e o arranhou um pouco ao que pareceu e no mesmo momento aquele esquisito vomitou ou deu ânsias de vômito... uma cena meio tosca pela minha memória, a velha senhora falou algo como se fosse uma explicação porque aquilo estava acontecendo mas não lembro o que ela falou, será que o Filho de Belphegor era alérgico a gatos ou tinha nojo de gatos a ponto de vomitar só pelo contato com um deles? Na minha vaga lembrança fragmentada acho que a senhora tinha dito algo parecido... ele era estranho! Era assim que me lembro daquele dia, uma tarde fresca ensolarada de uma Primavera ou Verão no meio de um quintal cheio de árvores e o Filho de Belphegor ali, esquisito, meio torto, com olhos vazios que viam além, fazendo alguma coisa que nunca soube o que seria... ele era neto ou parente da velha senhora dona daquela casa ou de outra pessoa? Não sei... quem era aquela pessoa esquisita? 
O Filho de Belphegor seria um dos muitos fragmentos de minhas lembranças, tantos passeios a lugares e visitas a pessoas que nem tinha noção de quem eram ou que ligação, mesmo que longínqua teriam com minha família, sempre acompanhando minha avó em suas andanças a casas de conhecidos. O Filho de Belphegor era um Ponto de interligação de lembranças que hoje são como partes de Sonho e tinha a função de ser uma ponte para outras memórias de estranheza em minha mente, ele era o Porteiro para uma sucessão de lembranças oníricas semelhantes... tudo virou Sonho -  eu tenho muitas... o Filho de Belphegor é um Símbolo de todo este conjunto de objetos estranhos de minha memória, objetos como caixinhas de música antigas acompanhando bibelôs diversos cobrindo uma penteadeira de madeira imitando madrepérola, talvez... aquela estranha pessoa visse com seus olhos vazios o devir de muitas vidas e quem sabe a minha, olhos como um móvel antigo loteado de bijuterias ou talvez seus olhos fossem como as velhas bacias de alumínio com água onde as velhas podiam ver coisas e segredos... como minha avó fazia... talvez o Filho de Belphegor visse a cena do grito misterioso de uma mulher que ouvimos ao chegar na nova casa em Vigário Geral ao terminar uma pequena oração colada na porta de entrada... memórias - Sonho - tantas coisas dentro de um velho baú de madeira escura empoeirado, lembranças, sensações, sentimentos - o coqueiro ladeado de roseiras na frente da casa e a velha e opulente mangueira nos fundos, no terreno baldio onde brinquei tantas vezes, aventuras imaginadas, coisas achadas, contas de miçangas diversas como tesouro achado... pedaços de Santos católicos, cristais de quartzo rosa inteiros, a linda e assustadora grande aranha negra e vermelha na velha árvore... muitas coisas achei ali - achei e vi - a sombra negra com olhos vermelhos voadora como um gigantesco morcego... a coisa enorme e cheia de luzes no céu noturno acima de minha cabeça em minha infância mais distante, balão ou outra coisa... tudo estava ali... tudo memória...Sonho - tudo agora é Sonho... tudo pelos estranhos olhos do Filho de Belphegor.
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franciscopasquel · 5 months
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JOGOS DA SEMANA – Vamos de Liga dos Campeões até a Série C #futebol #jog...
JOGOS DA SEMANA – Vamos de Liga dos Campeões até a Série C - De 22 até 28 de Abril #futebol #jogosdasemana
 Fala galera, vamos para mais um vídeo com os jogos da semana aqui do Chicão Futebol Clube, onde te conto tudo que vai acontecer esta semana, vamos da Série C do Brasileirão até a Libertadores, da Libertadores até os principais jogos do velho continente.
 INDICE DO VÍDEO:
Inicio = 00:00 - 00:32
Segunda = 00:33 - 04:26
Terça = 04:27 - 08:49
Quarta = 08:50 - 13:23
Quinta = 13:24 - 17:07
Sexta = 17:08 - 17:51
Sábado = 17:52 - 22:45
Domingo = 22:46 - 26:07
Fim  = 26:07 - 26:45
 🚨 Não perca nenhum lance! Inscreva-se no Chicão Futebol Clube e ative o sininho das Notificações 🔔 para receber os avisos de todos nossos vídeos e ficar bem informado sobre futebol do Brasil e do mundo!
 👍 Curta este vídeo para nos mostrar seu apoio e nos ajude a alcançar mais fãs de futebol! 🙌
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sandrazayres · 2 years
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Espetáculo No conto & no samba reestreia na Baixada Fluminense com apresentações gratuitas
Espetáculo No conto & no samba reestreia na Baixada Fluminense com apresentações gratuitas
Legenda (FOTO IMG _9802): Da esquerda para a direita: Kalebe (percussionista), Wildson França (palhaço Will Will), Matheus Vieira (clarinete) e Sir Lucas (teclado). Legenda FOTO (IMG_0009): Wildson França – Palhaço Will Will das Candongas. Espetáculo No conto & no samba reestreia na Baixada Fluminense com apresentações gratuitas Musical infantil mescla as raízes do samba aos contos e memórias…
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textosquetocam · 4 years
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Eu sei que Vossa Excelência preferia uma delicada mentira; mas eu não conheço nada mais delicado que a verdade.
Machado de Assis, em “Contos Fluminenses”
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[...] a língua humana há de ser sempre impotente para exprimir certos afetos da alma.
Machado de Assis, A mulher de preto
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diarioespelhado · 7 years
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Isso que vivias não era vida nem morte; a vida é mais digna e a morte mais tranquila do que a existência que malbarataste.
ASSIS, Machado de. Luis Soares.
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silenciocinza · 7 years
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Dor amor? A falar a verdade não se pode dar este nome ao sentimento experimentado por Estevão; não era ainda o amor, mas bem pode ser que viesse a sê-lo. Por enquanto era um sentimento de fascinação doce e branda; [...]
Machado de Assis. Contos fluminenses. A Mulher de Preto.
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kelioliver · 3 years
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LITERATURA DE HORROR NO BRASIL
 Texto retirado do blog:https://livroecafe.com/2019/09/13/livros-nacionais-de-terror/
A literatura brasileira ainda precisa alcançar novos espaços e temas! Pensando nisso, elaboramos uma lista com livros nacionais de terror. Dos clássicos aos contemporâneos, dos contos aos romances, até chegar nas HQs! Tem de tudo um pouco para conhecer, compartilhar e ler urgente! 😉
Livros nacionais de terror: contos
1. Demônios (Aluisio de Azevedo)
Demônios é o primeiro volume de contos de Aluísio Azevedo (1857 – 1913). Publicado em 1893, o livro reúne pequenas narrativas e um conto mais longo que dá nome ao livro. A maioria dos contos se passa no Rio de Janeiro e trata de temas urbanos como o anonimato, a mulher assalariada e encontros casuais entre desconhecidos. A obra do autor está em domínio público e você pode ler o conto Demônios aqui ou compre o livro na Amazon.
2. Venha ver o pôr-do-sol (Lygia Fagundes Telles)
Lygia Fagundes Telles é conhecida como uma das mais importantes escritoras brasileiras do século XX. Os contos deste livro retratam situações insólitas em que o dramático e o fantástico se misturam, alterando o cotidiano de pessoas comuns. Revelando a profundidade da alma humana, eles vão mexer com as emoções do leitor, fazendo-o refletir sobre a magia que se esconde nos detalhes do dia a dia. No conto que dá título ao livro, um rapaz leva sua ex-namorada a um jazigo de família abandonado. Confira a resenha aqui. Compre na Amazon
3. Horror em gotas (Karen Alvares)
Karen Alvares é de Santos e nasceu em 1987. O livro Horror em gotas é uma coletânea de contos que, primeiramente, fizeram parte de um projeto de publicação de um conto de terror por dia e os delas foram publicadas nas sextas-feiras. Segundo o autor Eric Novello, “Karen Alvares é uma voz promissora do terror nacional. Sua escrita direta e ambientação primorosa conseguem levar o leitor do conforto ao medo em uma simples virada de página.” O livro é gratuito no Kindle Unimited.
4. Noite na taverna (Álvares de Azevedo)
Publicado em 1855; o livro de Álvares de Azevedo é um clássico da literatura brasileira. Contém cinco contos narrados amigos que estão se abrigando em uma taverna. É um dos mais populares e influentes trabalhos da ficção gótica na literatura brasileira. Durante a conversa, os amigos contam uns aos outros experiências mórbidas e difíceis de superar. Antropofagia, incesto, traição, violência e necrofilia são o lugar-comum dessas narrativas de mistério e terror. Compre na Amazon
5. Medo imortal (coletânea organizada por Romeu Martins)
Produzidos entre a segunda metade do século xix e a primeira metade do século xx, os contos representam os primeiros cem anos de produção do terror em nosso país. São ao todo treze autores, escolhidos entre os patronos, os fundadores e os primeiros eleitos para ocupar os salões da Academia Brasileira de Letras. Alguns nomes presentes na coletânea Aluísio de Azevedo, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Coelho Neto, Fagundes Varela, Machado de Assis, entre outros. Compre na Amazon
6. A dança dos ossos (Bernardo Guimarães)
“A dança dos ossos” consta no livro “Lendas e Romances”, publicado em 1871. O livro menos conhecido de Bernardo Guimarães (o seu livro mais conhecido é Escrava Isaura) narra, com construções sintáticas e expressões bem brasileiras, três aventuras de natureza diversa. O terceiro conto é “caso de assombração” com sabor folclórico. Compre na Amazon
Livros nacionais de terror: romances
7. Gog Magog (Patrícia Melo)
A barbárie e a crueldade que o título evoca nas diversas lendas e recontos religiosos são os temas centrais do novo romance de Patrícia Melo. O truculento embate com a polícia nas manifestações rotineiras de greve, o casamento tóxico com a enfermeira Marta, que gosta de fotografar seus doentes terminais, ou a realidade violenta que enfrenta na escola pública onde leciona biologia para analfabetos funcionais – que ameaçam e espancam professores com frequência assustadora – não são capazes de alterar o ethos resignado e pacífico do professor e protagonista sem nome dessa narrativa insólita. Compre na Amazon
8. A superfície da sombra (Tailor Diniz)
Poblado Oriental e Passo do Catí são duas cidades separadas pela Avenida Internacional, que delimita também a fronteira de Brasil e Uruguai. Diz-se que se uma carta de um lado rua for colocada no correio endereçada ao outro lado, demorará um mês para chegar, porque deverá seguir ao Rio de Janeiro ou a Montevidéu, e depois voltar. Quando dá por si está comprando uma faca, está participando da Noite das Mascaradas, um antigo ritual pagão para trazer boa sorte. E observando tudo, pelas ruas dos dois países, caminham as Sete Viúvas da Calle de los Desengaños, que rezam pelas almas dos desamparados. Compre na Amazon
9. Dia de matar porco (Charles Kiefer)
Ariosto Ducchese escapou de uma morte por hemorragia depois de sangrar por dias. No quarto do hospital, ele vê sua mãe, já falecida — o fantasma dela ou efeito dos medicamentos? Com isso, ressurgem também todas as memórias e assombrações da vida no campo deixada para trás há mais de trinta anos, as relações familiares, os rituais — incluindo o dia de matar porco, quando os meninos se credenciam para as atividades da vida adulta. Dia de matar porco é o primeiro romance publicado por Kiefer depois de um hiato de 12 anos sem lançar uma narrativa longa inédita. Compre na Amazon
10. Os sete (André Vianco)
Em uma lista de livros nacionais de terror tem que ter André Vianco! Ele é um dos nomes mais comentados quando se fala de literatura de terror nacional. Então, para compor esta lista, nada mais justo que colocar um dos livros mais conhecidos do autor. Em Os Sete, lançado em 1999, o autor apresenta seres poderosos, com natureza monstruosa e sanguinária. O resultado é um livro envolvente, repleto de ação e reviravoltas, que em pouco tempo ocupou seu merecido lugar entre os mais importantes livros de terror e fantasia brasileiros. Compre na Amazon
11. Bom dia, Verônica (Andrea Killmore)
Andrea Killmore faz sua estreia com um livro que está destinado a se tornar uma referência na literatura policial brasileira. A personagem, com sua habilidade e sua determinação, ela vê a oportunidade que sempre quis para mostrar sua competência investigativa e decide mergulhar sozinha nos dois casos. No entanto, essas investigações teoricamente simples se tornam verdadeiros redemoinhos e colocam Verônica diante do lado mais sombrio do homem, em que um mundo perverso e irreal precisa ser confrontado. Compre na Amazon
12. O segredo de Yankclev Schmid (Julio Ricardo Rosa)
Alemanha, 1945. A guerra chega ao fim. Os ingleses estão às portas do campo de extermínio de Bergen-Belsen. Os nazistas cometem seus últimos crimes na tentativa de calarem as vítimas do Holocausto. Yankclev Schmid, um jovem prisioneiro judeu, consegue escapar da morte. O retorno para casa se mostra penoso, o país está destruído, e Yankclev tenta manter seu segredo, sua segurança, sua sanidade. Porém, onde quer que esteja, os fantasmas nazistas voltarão a persegui-lo. Décadas mais tarde, no Brasil, ele e um jovem médico veem suas assombrações se juntarem, em uma trama que envolve identidades falsas, perseguições e sombras da ditadura. Compre na Amazon
13. Jantar secreto (Raphael Montes)
Um grupo de jovens deixa uma pequena cidade no Paraná para viver no Rio de Janeiro. Eles alugam um apartamento em Copacabana e fazem o possível para pagar a faculdade e manter vivos seus sonhos de sucesso na capital fluminense. Mas o dinheiro está curto e o aluguel está vencido. Para sair do buraco e manter o apartamento, os amigos adotam uma estratégia heterodoxa e se envolvem em uma espiral de crimes. Compre na Amazon
Leia a resenha:
Dias Perfeitos (Raphael Montes)
Livros nacionais de terror: HQs
14. Cantigas no escuro  (várias autoras)
Cantigas no Escuro é uma coletânea que reúne seis autoras brasileiras de literatura young adult fazendo uma releitura de cantigas de infância. Ambientada nos tempos atuais, as origens sombrias e fantásticas dos contos de fada são relembradas em contos recheados com as figuras que ambientam o imaginário popular. Organizada e editada por Laura Pohl, a coletânea reúne as vozes únicas de Iris Figueiredo (Confissões On-Line e Céu sem Estrelas), Emily de Moura, Solaine Chioro (A Rosa de Isabela), Jana Bianchi (Lobo de Rua) e Gabriela Martins. Compre na Amazon
15. Dora (Bianca Pinheiro)
A primeira tiragem do quadrinho chamou atenção da crítica especializada. O jornalista Marcelo Naranjo escreveu: “Se os quadrinhos de terror são tradição longíqua da HQ nacional, impressiona uma estreia no gênero no qual se fuja dos principais clichês, atingindo em cheio o que deveria ser o mote de qualquer obra que se dispõe a entreter: contar uma boa história. Parece fácil? Não é”. O trabalho de Bianca Pinheiro em Dora também impressiona pelo contraste com seus títulos mais famosos. É uma proposta antagônica aos ares infantis da série Bear (Nemo) e do mais recente volume da coleção Graphic MSP, Mônica: Força (Panini). O tom sombrio do quadrinho relançado pela Mino tem diálogo explícito com o clássico Carrie, a Estranha do escritor Stephen King. Compre na Amazon
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viniciusmilk · 3 years
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Leituras 2020
1 - Livro de Aromaterapia (março, 2020)
2 - A Sorte segue a coragem, Cortella (março 2020)
3 - Quando nosso mundo se tornou Cristão, Georgy Duby (abril 2020)
4 - Atlas História do Mundo (abril 2020)
5 - Carrie, Stpehen King (junho 2020)
6 - Eichman em Jerusalém - Um relato sobre a banalidade do mal - Hannah Arendt (junho 2020)
7 - Eu escolho ser feliz, Susana Naspolini (julho 2020)
8 - Ágape, Padre Marcelo Rossi (julho 2020)
9 - Manual do Guerreiro da Luz, Paulo Coelho (julho 2020)
10 - Mais Platão, menos prozac, Lou Marinoff (julho 2020)
11 - Filosofia Clínica - Instituto Parker - Lúcio Packter (julho 2020)
12 - A hora é agora!, Zibia Gasparetto (julho 2020)
13 - Álbum pitoresco musical (julho 2020)
14 - Relax into strech, Pavel Tsatsouline (julho de 2020)
15 - O Futuro do Trabalho - Fadiga e Ócio na Sociedade pós-industrial, Domenico De Masi (agosto 2020)
16 - Ordem na Casa, Marie Kondo (agosto 2020)
17 - Da Mente ao Self-extendido, Diogo Mochkovich (outubro 2020)
18 - A Revolta dos bichos, George Owell (novembro 2020)
19 - O Alienista, Machado de Assis (dezembro 2020)
20 - Contos Fluminenses, Machado de Assis (dezembro 2020)
21 - O Empréstimo, Machado de Assis (dezembro 2020)
22 - Pai contra mãe, Machado de Assis (dezembro 2020)
23 - A Casa velha, Machado de Assis (dezembro 2020)
24 - Relíquias da Casa Velha, Machado de Assis (dezembro 2020)
25 - A Causa Secreta e Outros Contos de Horror, vários autores - (dezembro 2020)
26 - A opinião pública, Machado de Assis (dezembro 2020)
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iumaa · 3 years
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Ô gira deixa a gira giraaaaaaarrr...
Durante essa primavera estarei ocupando a baixada fluminense do RJ com meu conto OUROBOROS, participante do Circuito Itinerante de Performance do @gira_circuito!!
To só a felicidade :))))
Pra quem se interessar, mais trabalhos no Instagram @monjamedusa
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ptbr-just-for-fun · 4 years
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Boa tarde! Pode me indicar alguns livros / contos brasileiros que você gostou bastante? Estou fazendo uma lists de leitura 😊 Obg !
Oi! Vamos lá, eu fiz uma lista com meus livros e contos favoritos, de gêneros bem diferentes (então dá pra escolher), todos de autores brasileiros. Incluí também o link pra comprar os livros, é só clicar no nome.
A Cartomante, Machado de Assis
Gênero: Romance; conto
Camilo, Rita e Vilela vivem um triângulo amoroso ao estilo do autor Machado de Assis. Em meio às angústias da traição, os personagens recorrem a uma enigmática cartomante para tentar descobrir o que o futuro os reserva.
Jantar Secreto, Raphael Montes
Gênero: Ficção; Suspense
Um grupo de jovens deixa uma pequena cidade no Paraná para viver no Rio de Janeiro. Eles alugam um apartamento em Copacabana e fazem o possível para pagar a faculdade e manter vivos seus sonhos de sucesso na capital fluminense. Mas o dinheiro está curto e o aluguel está vencido. Para sair do buraco e manter o apartamento, os amigos adotam uma estratégia heterodoxa: arrecadar fundos por meio de jantares secretos, divulgados pela internet para uma clientela exclusiva da elite carioca. A partir daí, eles se envolvem em uma espiral de crimes, descobrem uma rede de contrabando de corpos, matadouros clandestinos e grã-finos excêntricos, e levam ao limite uma índole perversa que jamais imaginaram existir em cada um deles. 
Supernova: O Encantador de Flechas, Renan Carvalho
Gênero:  Ficção distópica
Imersa em uma ditadura implacável, a isolada cidade de Acigam sofre com a ameaça da guerra civil. De um lado, a Guilda, um grupo que utiliza os ensinamentos da Ciência das Energias para exigir direitos para a população. Do outro, um governo tirano, resguardado por soldados especialistas em aniquilar magos - nome vulgar dado aos praticantes da tal ciência. No meio desse conflito vive Leran, que, após ser tragado para a rebelião, tenta aprender mais sobre sua misteriosa habilidade de encantar objetos com a energia dos elementos.
Quem matou o livro policial?, Luiz Antônio Aguiar
Gênero: Thriller Infantojuvenil
Um divertido thriller sobre detetives, assassinatos e sobre como escrever um romance policial. Imagine um serial killer em atividade há 130 anos? Agora um Gabinete de Leitura que oculta o maior mistério já investigado por qualquer detetive das novelas policiais? Mas o que tem isso a ver com o assassinato a sangue frio do último livro de Raven Hastings, cometido na Capital Brasileira da Literatura? Afinal, quem matou o livro policial...
O Menino Maluquinho, Ziraldo Alves Pinto
Gênero: Infantil; Humor
Um menininho traquinas, diziam. Tinha macaquinhos no sótão, deitava e rolava, fazendo confusão. Um anjinho, um saci? Alegria da casa, liderava a garotada. Namorador, fazia versinhos, compunha canções, inventava brincadeiras. Era sabido, um amigão. “Menino Maluquinho”, diziam sorrindo as pessoas. Não era, não! Só mais tarde descobriram que tinha sido um garotinho muito amado e, por isso mesmo, muito feliz. 
Cinco Minutos, José de Alencar
Gênero: Romance; conto
Um rapaz perde seu ônibus por cinco minutos e ao entrar no seguinte senta-se casualmente ao lado de uma mulher cujo rosto está coberto por um véu. A moça permite que ele lhe segure as mãos e lhe beije o ombro. A fim de localizar sua amada misteriosa o narrador vai descobrindo mais detalhes sobre sua musa e espanta-se com os recursos da moça para permanecer incógnita. Várias viagens são necessárias até que o mistério se resolva e o casal possa encontrar a felicidade.
Caso você queira recomendações mais específicas (para seu gosto ou nível de fluência) é só mandar uma mensagem!
Boa leitura!
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pipocacomcafe · 4 years
Text
Lua de Cristal (1990)
Lua de Cristal
Direção: Tizuka Yamasaki;
Roteiro: Carlos Alberto Diniz (roteiro); Luís Carlos Góes, Patrícia Travassos e Yoya Wursch (história); 
Gênero: Comédia; Família; Fantasia; Romance;
País: Brasil.
Comediazinha romântica e musical com ares de contos-de-fada que, inclusive, incursiona entre diversas referências a grandes clássicos da literatura fantasiosa infanto-juvenil, como Cinderela, Branca de Neve e A Pequena Sereia, por exemplo. É um filme que, para os espectadores mais nostálgicos, suscita muito mais sensações afetivas que valores estéticos e artísticos. É por isso que, assistida nos dias de hoje - e sobretudo pelo espectador atual -, muitos elementos narrativos e técnicos da produção podem soar antiquados e, até certo ponto, risíveis: por exemplo, na cena em que Maria da Graça, personagem interpretada por Xuxa, chega à cidade do Rio de Janeiro e participa de uma batalha de break: não bastasse o fato de uma mulher loura e de olhos azuis dançando break ser constrangedor por si só, além disso, a cena parece descolada da narrativa, um tanto quanto solta em meio à trama. Vale mencionar também que toda a duração do filme transcorre tendo ao fundo uma trilha musical tecnopop, muito característica dos anos 1980 e da obra de Michael Sullivan, que aliás, assinou a produção musical do filme e, em parceria com Paulo Massadas, a composição da canção homônima.
Maria da Graça (Xuxa) é uma moça do interior que sonha em partir para a capital afim de matricular-se numa escola de canto livre. Sua mãe, Cotinha (Leina Krespi), apoia o sonho da filha e a embarca num ônibus para o Rio de Janeiro. Na capital fluminense, a garota deverá viver com sua tia Zuleika (Marilu Bueno), sua prima Cidinha (Júlia Lemmertz) e seu primo Mauricinho (Avellar Love, da banda João Penca e seus Miquinhos Amestrados). Na casa dos parentes, a vida de Maria se transforma num verdadeiro inferno, pois sua tia e sua prima relegam a ela todos os serviços domésticos; e o primo Mauricinho a assedia descaradamente. Em contrapartida, pelas ruas da cidade, Maria torna-se amiga de Duda (Duda Little), uma garotinha determinada e companheira, e de Bob (Sérgio Mallandro), um estabanado entregador de pizzas. Mesmo matriculada na escola de canto, a vida não melhora para Maria, que decide voltar para o interior; os seus amigos, porém, lhe impedem a volta e ela acaba descobrindo que Bob é o príncipe encantado dos seus sonhos. O filme se encerra num clima de descontração com a protagonista cantando - acompanhada de suas Paquitas e de seus Paquitos - um dos grandes sucessos da carreira de Xuxa: “lua de cristal / que me faz sonhar / faz de mim estrela / que eu já sei brilhar”. 
⭐ 2.3 / 5.0
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