Tumgik
#Críticas ao Governo
mondovr · 4 months
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Governo Faz Acordo com Mídias Digitais para Calar os Comentários de Quem Critica o Governo no Sul
O governo Lula firmou um acordo com plataformas digitais para combater fake news sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. essa medida é vista como ineficaz e pode resultar em mais censura, reforçando a oposição ao governo ao invés de resolver o problema
O acordo entre o governo federal e plataformas digitais visa combater as “supostas mentiras” sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. Mas esse acordo não passa de um protocolo de intenções, semelhante ao firmado entre o TSE e as plataformas digitais, que no final das contas, não obriga as plataformas a fazerem nada. Embora o governo socio-comunista queira mostrar uma vitória na luta contra as…
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blogoslibertarios · 7 months
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FIERN emite nota sobre inflação e diz que secretário de administração do RN usou de “má-fé”; entenda
Foto: Alex Régis   A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) divulgou uma nota em que se posiciona sobre as acusações feitas pelo secretário de Administração do RN, Pedro Lopes. Neste sábado, a federação esclareceu sobre a inflação de janeiro e caracterizou os comentários do titular da pasta como de “má-fé”. Em nota, a FIERN esclareceu sobre os números da inflação de…
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antisepticz · 4 months
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meu primeiro redesign!
[ br / eng ]
[meu primeiro redesign e como isso é mto confuso/my first redesign and how this is so confusing] lição mágica aprendida hoje: paciência.
˚✧ antiseptic ݁ ੭
BR :
’ㅤㅤㅤok é estranho postar depois de algum tempo MAS EU JURO QUE TENHO FEITO COISAS!
primeiramente, percebi que eu não ia conseguir aplicar meus estudos se eu não colocasse em prática (obviamente?), então do q adiantaria estudar se eu não faria nada com isso?
eu estava navegando na minha maravilhosa shein com esse pensamento, quando eu parei pra analisar: POR QUE EU NÃO FAÇO UM REDESIGN DA SHEIN?
sim. eu fiz.
Este site é propriedade da Shein e é destinado exclusivamente para fins de estudo. Todos os direitos sobre os materiais, informações e elementos gráficos apresentados neste site pertencem à Shein e estão protegidos pelas leis de direitos autorais.
ok pra começar: eu não fazia ideia do que fazer. não pensei em nenhuma teoria ou nada, eu só simplesmente fiz???
acredito que esse post vai ser o mais curto do perfil, mas irei tentar explicar meus processos pra não ficar tão sem conteudo. ao final do post, terá o link do resultado caso queira pular!
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TIPOGRAFIA:
a escolha da fonte foi uma abordagem que precisava ser elegante e moderna, sabia que essa fonte foi criada sob encomenda do 6616 studio para um projeto do governo provincial de jacarta chamado ‘+Jakarta City of Collaboration’, lançado em 2020. ela se inspira em fontes como Neuzeit Grotesk, Futura e outras sans-serifs grotescas dos anos 1930, apresentando um contraste quase monolinear e curvas agudas.
a plus jakarta sans é caracterizada por suas formas modernas e limpas. ela tem uma altura-x ligeiramente maior, o que proporciona um espaço claro entre as letras maiúsculas e a altura-x. além disso, a fonte é equipada com contadores abertos e espaços equilibrados, garantindo uma boa legibilidade em uma ampla gama de tamanhos.
agora que te dei um contexto histórico dessa fonte, vou te explicar algumas razões que me fez escolher ela (não, não foi aleatorio ok). a fonte reflete uma estetica moderna e contemporânea, proporcionando espaços claros e legibilidade em vários tamanhos, tornando uma escolha versátil para diferentes elementos, desde títulos até textos menores.
CORES:
confesso que nessa parte não tenho muito a dizer, o preto é uma cor elegante e básica, tornando a comum. em termos técnicos, o preto é a ausência de luz ou cor. no espectro de luz visível, a cor preta absorve todas as cores e não reflete nenhuma delas para os olhos. legal, ne?
sobre o vermelho, é obvio que eu precisava de algo chamativo; o verde normalmente simboliza elementos da natureza, mas em alguns contextos ele também representa renovação, então, imaginei que essa era a melhor cor pra representar sobre avisos de roupas ou quaisquer coisas novas.
agora o roxo, não sei dizer o que me levou a escolher essa cor, confesso que entrei no site da SHEIN e dei uma boa olhada no motivo de ela estar ali e tudo o que me faz pensar, sinceramente, é porque ela é chamativa, o que faz o usuario ficar ansioso e pensar nossa meu deus TENDENCIA eu preciso comprar!!
CONCLUSÃO
esse foi meu primeiro trabalho concluído, de fato. tanto como webdesign como redesign, eu realmente gostei muito de ter feito e me diverti ao longo do processo, mas eu ficava ansiosa pra terminar e percebi que eu tentava atropelar algumas etapas, isso deve ser mais comum do que eu imagino e eu preciso treinar isso, mas tirando isso.... consegui trabalhar bem olhando as referencias do proprio site da SHEIN e acredito que fiz um retrabalho bom!
POR FAVOR SHEIN ME CONTRATA
dúvidas, sugestões ou críticas? me mande um ask, ele está aberto para qualquer tipo de coisa que tenha surgido durante o post. ♥︎
ah, e sobre o resultado final, claro....... eu postei no dribbble! provavelmente vai ser a plataforma que utilizarei em todos os meus posts para mostrar o design final, ent caso vc n queira ver meu monologo, basta pular direto pro final!
https://dribbble.com/shots/24251593-SHEIN-Redesign?added_first_shot=true
[meu primeiro redesign e como isso é mto confuso/my first redesign and how this is so confusing] magic lesson learned today: patience.
˚✧ antiseptic ݁ ੭
ENG :
’ㅤㅤㅤok it’s weird to post after some time BUT I SWEAR I HAVE BEEN DOING THINGS!
firstly, I realized that I wouldn’t be able to apply my studies if I didn’t put them into practice (obviously?), so what would be the point of studying if I wasn’t going to do anything with it?
I was browsing my wonderful shein with this thought, when I stopped to analyze: WHY DON’T I DO A REDESIGN OF SHEIN?
yes. I did.
This site is owned by Shein and is intended exclusively for study purposes. All rights to the materials, information and graphic elements presented on this site belong to Shein and are protected by copyright laws.
ok to start: I had no idea what to do. I didn’t think of any theory or anything, I just simply did???
I believe this post will be the shortest on the profile, but I will try to explain my processes so as not to be so without content. at the end of the post, there will be the link to the result in case you want to skip!
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TYPOGRAPHY:
the choice of font was an approach that needed to be elegant and modern, I knew that this font was custom made by 6616 studio for a project of the provincial government of Jakarta called ‘+Jakarta City of Collaboration’, launched in 2020. it is inspired by fonts like Neuzeit Grotesk, Futura and other grotesque sans-serifs from the 1930s, featuring an almost monolinear contrast and sharp curves.
the plus jakarta sans is characterized by its modern and clean shapes. it has a slightly larger x-height, which provides a clear space between the uppercase letters and the x-height. in addition, the font is equipped with open counters and balanced spaces, ensuring good readability in a wide range of sizes.
now that I’ve given you a historical context of this font, I’ll explain some reasons that made me choose it (no, it wasn’t random ok). the font reflects a modern and contemporary aesthetic, providing clear spaces and readability in various sizes, making it a versatile choice for different elements, from titles to smaller texts.
COLORS:
I confess that in this part I don’t have much to say, black is an elegant and basic color, making it common. in technical terms, black is the absence of light or color. in the visible light spectrum, the color black absorbs all colors and does not reflect any of them to the eyes. cool, right?
about red, it’s obvious that I needed something eye-catching; green usually symbolizes elements of nature, but in some contexts it also represents renewal, so, I imagined that this was the best color to represent about clothes warnings or any new things.
now the purple, I can’t say what led me to choose this color, I confess that I entered the SHEIN website and took a good look at why it was there and all it makes me think, honestly, is because it is eye-catching, which makes the user get anxious and think oh my god TREND I need to buy!!
CONCLUSION
this was my first completed work, in fact. both as webdesign and redesign, I really enjoyed doing it and had fun throughout the process, but I was anxious to finish and I realized that I tried to rush some stages, this must be more common than I imagine and I need to train this, but apart from that… I managed to work well looking at the references from the SHEIN website itself and I believe I did a good rework!
PLEASE SHEIN HIRE ME
questions, suggestions or criticisms? send me an ask, it is open for any kind of thing that may have arisen during the post. ♥︎
ah, and about the final result, of course… I posted it on dribbble! it will probably be the platform that I will use in all my posts to show the final design, so if you don’t want to see my monologue, just skip straight to the end!
https://dribbble.com/shots/24251593-SHEIN-Redesign?added_first_shot=true
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thcactivist · 8 months
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* 〜 ei! você viu o SABINE ROGERS-SINCLAIR por aí? você sabe, aquela aluna da graduação que tem 34 ANOS e se parece muito com MEGAN FOX. acho que ela formou com especialização em ECONOMIA EMPRESARIAL E POLÍTICA e em 2014 se parecia muito com PRISCILLA QUINTANA. dizem que ela era THE ACTIVIST e toda vez que passava pelo dormitório dela, ouvia SAFE AND SOUND - CAPITAL CITIES tocando pela porta. todos que a conhecem dizem que ela costuma ser EDUCADA, mas também poderia ser INCISIVA. será que em 2024 ela ainda é assim?
time de natação + tesoureira do governo estudantil + colunista de opiniões da rádio universitária
⸻ 𝓯𝓾𝓵𝓵navigation: muse / povs / tasks
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𝓭𝓸𝓼𝓼𝓲𝓮𝓻 ; sabine sinclair
sabine rogers-sinclair é a caçula dos rogers-sinclair, família antiga e tradicional de los angeles. vivendo toda a experiência da cidade turística e do local de ascensão dos artistas ao longo dos anos, sabine sempre precisou lutar contra o tradicionalismo da família em prol de viver a própria vida e se divertir a sua moda.
dividindo a casa como um campo minado, a lógica seria ficar ao lado da mãe enquanto seu pai e seu irmão mais velho formavam um time e tanto. mas claramente não era assim! o irmão mais velho era o tesouro precioso aos olhos da mãe, o que levou sabine a ser a pequena princesa de seu pai.
a dinâmica familiar, no entanto, nunca foi conturbada. os quatro viviam felizes em sua pequena mansão, ao ponto de que a morena cresceu com todos os tipos de afeto possíveis, fossem eles derivados da atenção excessiva que os pais davam às suas ideias descabidas ou aos milhares de presentes que recebia a cada viagem de negócios bem sucedida.
negócios esses que transcendiam gerações e, claro, marissa rogers – sua mãe – era a grande herdeira de um conglomerado de finanças reconhecido na costa oeste. não foi surpresa nenhuma quando seu irmão mas velho seguiu o legado e se especializou em administração de negócios, deixando a matriarca calma e certa de que a herança da família seguiria em crescente com um de seus herdeiros.
sabine, por outro lado, nunca se apaixonou pelos negócios como a família, muito pelo contrário, entendia todo o privilégio que tinham como um ultraje perto da situação pavorosa que pessoas menos abastadas viviam e também sempre foi engajada na pauta ambiental, transformando-se na ovelha negra da família quando o assunto entrava em pauta.
não era como se os pais não a apoiassem nas manifestações e atividades em prol a comunidade local, mas também não eram os maiores fãs da vida afrontosa que a caçula havia optado em viver e financiar com a mesada gorda que recebia todos os meses.
e antes que tudo virasse um grande caos, um limite foi imposto: eles não perturbariam as decisões da mais nova adulta da família se ela cursasse algo voltado para negócios — o que de fato aconteceu.
𝓫𝓪𝓬𝓴 𝓲𝓷 𝓽𝓲𝓶𝓮 ; 2014
a vida era bem mais fácil em 2014 e sabine não tinha ideia sobre isso. apesar de todas as críticas com a escolha do curso, entrou em economia empresarial e política pensando em transformar a empresas dos pais de dentro para fora e, quem sabe, tornar o mundo um pouco mais justo.
sempre foi muito dedicada às aulas e aos temas debatidos, sempre encontrando a oportunidade de se opor às ideias que não concordava e transformar a sala de aula em um debate que, na maioria das vezes, ninguém estava interessado em continuar.
o legado do seu irmão era um dos entraves no seu dia a dia, tornando difícil para os professores da UCLA e seus colegas entenderem como dois sinclairs poderiam ser tão diferentes e tão parecidos ao mesmo tempo, ainda mais cursando áreas correlatas.
para fazer com que fosse ouvida de um jeito ou de outro, a rádio foi o seu refúgio na coluna de opiniões, onde sempre teceu críticas ao que via de injusto dentro do campus e em qualquer outro assunto onde sua língua afiada insistia em comentar.
e para estar perto de toda a movimentação dos discentes, o cargo de tesoureira no governo estudantil caiu como uma luva para provar aos pais que seu ativismo não era barato e gostava de estar por dentro das organizações.
mesmo no final da graduação, encontrava tempo para participar do esporte que a colocava nos eixos: a natação. as competições nunca foram o seu foco, assim como qualquer prestígio do time; a água era a fonte de sua calmaria e, mesmo com a pressão ao seu redor, não se abalava quando transitava de uma borda a outra em meio aos dias caóticos na universidade.
𝓷𝓸𝔀𝓪𝓭𝓪𝔂𝓼 ; 2024
e se 2024 havia feito algo pelos rogers-sinclair, os dez anos mais tarde tinham os inocentado e sem piedade alguma com a caçula da família.
agora, sabine ocupa a divisão de finanças na empresa da família e é a controller do conglomerado, a grande responsável por encontrar brechas estratégicas para aumentar os lucros empresariais a curto, médio e longo prazo.
as suas opiniões fortes e vontade de provar o seu ponto para o mundo não se dissiparam, mas fizeram com que sua personalidade ativista fosse negligenciada ao longo do tempo, até ficar presa no passado.
o foco da sua graduação nunca foi chegar até ali daquela forma, compactuando com as decisões do irmão para o crescimento da empresa, nem em seus piores pesadelos imaginaria que seria a grande responsável por financiar a aposentadoria dos pais e as aquisições milionárias para o luxo deles próprios.
o verdadeiro choque é ver que também vive nesse luxo. a nova rotina de trabalho e os novos propósitos se transformaram em uma compulsão saudável por compras e paixão por tendências, enlouquecendo mensalmente pelo mundo da moda ou tudo o que pudesse envolver a reforma da sua casa — que é enorme, apesar de estar sempre vazia e sem vida, já que ela mora no escritório.
𝔀𝓱𝓪𝓽 𝓲𝓯 ; 2014 novamente?
com o aniversário de 10 anos da sua graduação chegando, sabine sente a onda de nostalgia ainda mais pesada, mais do que as boas memórias que deixou no passado.
entre uma memória e outra, não tem se reconhecido mais na personagem corporativa que se transformou logo após a formatura, não tem reconhecido os próprios gostos e vontades que a levam a um impulso automático de viver em meio ao luxo corporativo, muito menos tem se reconhecido ao lembrar que há anos não tira um momento para desfrutar da sua própria companhia fora do trabalho.
no meio de tantas dúvidas e saudosismo pela época que passou, sinclair tem apenas uma certeza: que bom seria voltar no tempo para se reconectar com a sua verdadeira essência ou deixá-la para trás de uma vez por todas.
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𝓹𝓮𝓻𝓼𝓸𝓷𝓪𝓵𝓲𝓽𝔂traits
a primeira coisa que toda UCLA sabia sobre sabine era a sua animação evidente. não era possível ver a jovem desanimada ou mau humorada, apesar de ser fácil tirá-la do prumo;
apesar disso, o seu humor se tornou mais refinado e apenas para as pessoas próximas, indo de encontro com a discrição que o seu cargo e a sua posição social atual exigiam;
de uma educação impecável, nem mesmo em seus anos mais rebeldes como ativista foi vista desrespeitando alguém e é algo que repudia firmemente;
a sua arrogância, por outro lado, aparece quando as ações ambientais entram em jogo, assim como as sociais. não desiste fácil de uma discussão e gosta de comprová-las com fatos científicos, argumentos e muito conhecimento.
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marlonamm2 · 20 days
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Com a decisão amaluca e tresloucada de Alexandre de Moraes, serei obrigado a utilizar aqui com maior regularidade! O estado de coisas atual, é culpa de uma pessoa: Jair Bolsonaro. Esse em campanha em 2018, disse que se oporia ao estado de coisas deletério que se acometia contra a combalida nação brasileira á época de tal modo grande foi a plataforma e o movimento que o levou a presidência da República na ocasião. O resultado de toda essa celeuma, todos nós já conhecemos, nem reeleito ele conseguiu ser, de forma inédita na República de 1988. Por fim o que se obteve de frutos, do governo de fancaria foi o fortalecimento de todos aqueles elementos rechaçados pela população na época em que Bolsonaro foi eleito, para além disso as pessoas que na ocasião buscavam uma postura crítica, em relação o horror institucional imperante no Brasil preferiram idolatrar aquele que disse que promoveria mudanças mas não o fez. Para coroar o escárnio no país, uma rede social foi derrubada ao arrepio da lei( e eu nem sei se posso falar isso aqui) quem perde não é o dono da mesma. Mas todo um país e a democracia combalida brasileira. Lamentável!
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selektakoletiva · 1 year
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8 DISCOS DE MULHERES AFRO-LATINAS
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No pique desse 25 de Julho, Dia das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, lançamos aqui 8 discos de mulheres pretas que representam a latinidade no sumo e na alta, cada um a sua forma, textura e gênio. Algumas pioneiras, outras amargaram do ostracismos, mas todas geniais a sua forma e em seu respectivo tempo.
Poderíamos, claro, chegar com personalidades de cunho mais famoso como uma Elza, Clementina, Dona Ivone, Juçara Marçal, Slipmami ou Gaby Amarantos. Omara Portuondo, Celia Cruz, Princess Nokia, Nick Minaj, Cardi B, Rihanna entre muitas outras mulheres pretas da mais alta patente. Mas aqui também damo espaço as boas novas, e tamo sempre na atividade, tentando espalhar sons dispintados do grande público, seja ele antigas novidades perdidas, ou novos talentos e sonidos... dito isso bora dá-lhe!
SONIA SANTOS [1975]
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Começando com uma das figuras mais injustiçadas da nossa música brasileira.
Em 1975, o cenário musical do samba foi marcado por cantoras de talento notório. Clara Nunes estava na gravadora Odeon, alcançou um sucesso estrondoso com "Claridade", o que motivou a sua antagonista fonográfica Philips a buscar uma voz desconhecida para o samba, trazendo assim Alcione, na época conhecida como "uma cantora maranhense que já se apresentava nas noites cariocas."
Discos Continental com Sonia Lemos em "7 Domingos", e Tapecar disparando com Beth Carvalho em dois discos antagônicos; "Para Seu Governo" e "Pandeiro e Viola". A disputa entre gravadoras era acirradíssima. Paralelamente, a gravadora Som Livre apostou em Sonia Santos, uma cantora carioca que já tinha experiência desde o in��cio da década de 1970 e havia gravado trilhas sonoras de novelas da TV Globo. Foi com a Som Livre que Sonia lançou seu primeiro álbum, "Sonia Santos", produzido por Guto Graça Mello.
No disco homônimo de estreia, Sonia Santos cantou um pouco do nosso Brasil, do choro ao partido alto. Da roda baiana ao samba-canção. Contendo 11 faixas de muito bom gosto, Sonia Santos abre com "Madeira de Lei", sambão de Wilson Medeiros e Lino Roberto, onde assinam mais 3 sambas no disco, que ainda tem composições de Waldir Azevedo, as canetadas em conjunto de Noca da Portela e Mauro Duarte, além de Assis Valente, o sambalanço de Jorge Ben e a parceria de Élton Medeiros e Cristóvão Bastos. Uma das regravações desse álbum inclusive, ganhou um significado premonitório na voz de Sonia. Em "Adeus América" (Geraldo Jacques e Ary Vidal, 1945), Sonia com seu tom elegante e irônico, canta sobre as belezas da nossa terra e a necessidade de voltar. Pois no final dos anos 80 ela acabou migrando para os Estados Unidos por falta de espaço na cena fonográfica brasileira.
Embora Sonia tenha lançado um segundo álbum pela Som Livre, intitulado "Crioula" (1977), com músicas autorais e tudo, ela não alcançou o mesmo destaque no meio do samba, que ainda encontrava uma identidade e passava por processos de descolonização do próprio gênero, trazendo apenas pessoas com a pele mais clara para uma carreira de longevidade maior na indústria fonográfica.
Fiquem com essa pérola, lançada há quase 50 anos e relançada em 2017 em versão remasterizada. A daqui é a do chiado mesmo.
ALIKA MEETS MAD PROFESSOR [2009]
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Isso aqui é aquele clássico instantâneo. Uma das artistas mais influentes do reggae latino, a uruguaia Alika deixa de segunda o habitual reggae roots em que é a base de suas apresentações com seu grupo Nueva Alianza - e se junta ao lendário produtor e engenheiro inglês Mad Professor, alquimista máximo da cultura do reggae music.
Em Alika Meets Mad Professor, lançado em 2009, a chapação fica por conta de batidas mais secas, com baixos graves e loops, delays, echos e reverbs tomando conta do ambiente. Batidas de Ragga, Dancehall e Dub, fazem a frente do disco, que mistura ainda elementos latinos e da cultura Hip-Hop.
O disco é um dos mais bem aclamados pela crítica e público, levando a artista nos tops da billboard de Uruguai e Argentina - país em que foi radicada desde o final de sua infância - além de uma série de shows em tour latina. As 14 músicas (na verdade sete, cada uma tem uma versão adubada) trazem clássicos como "No les des fuerza a Babilonia" - lançada originalmente em 2011 no disco "Razón, Meditación, Acción"- aparecem com nomes alternativos (esta por exemplo virou The Lion Of Judah), mais músicas inéditas em letras sobre resiliência, amor e com teor político como de praxe da rapper e cantora. E por essas e por outras que trazemos aqui para relembrarmos o auge desta guerreira regueira. Importante principalmente em tempos coléricos na nossa América Latina, trazer um pouco de mensagem de amor, consciência e revolução!
CUBAFONIA [2017]
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Herbie Hanncock Já disse, os países mais musicais do mundo são Brasil e Cuba. E aqui, agora, nesse instante só, trazemos uma das artistas mais celebradas dos últimos tempos. Daymé Arocena é uma daquelas artistas atemporais, que assim como muitas no nosso solo sagrado Brasilis, tem em sua voz a força e o poder da natureza. Cantora e compositora, nascida no município de Diez de Octubre, na província de La Habana, a cubana traz consigo um legado musical único. Inspirando-se nas clássicas raízes rítmicas de Cuba, Daymé expande sua música em "Cubafonía" - segundo álbum da cantora e terceiro registro em estúdio na época, antes de lançar Sonocardiogram (2019), que sucede o disco aqui em questão - com outros ritmos e continentes, no qual gastou dois anos viajando numa espécie de intercâmbio cultural.
Apesar de sua crescente carreira internacional, Daymé Arocena mantém firmemente sua dedicação à cultura musical cubana. Neste novo álbum, ela busca fundir diferentes dialetos do país, desde os ritmos enérgicos de Guantánamo até os ritmos cativantes do guaguancó e as baladas dos anos 70. Cantando principalmente em espanhol, Daymé também explora versões em inglês e francês, além de exaltar a cultura iorubana, demonstrando sua habilidade para se conectar com diversos públicos.
Ao longo dos últimos anos, Daymé foi guiada pelo mentor Gilles Peterson, um renomado DJ, locutor, pesquisador, produtor e promotor musical. O disco foi produzido ao lado do artista Dexter Story, com arranjos de cordas de Miguel Atwood-Ferguson, e lançado pela Brownswood Recordings, gravadora de Gilles. "Cubafonía" é uma jornada única pelas raízes e sonoridades contemporâneas de Cuba e a riqueza da música afro-latina e caribenha, com muito mambo, rumba, salsa e otrás cositas más.
CREATURE! [2017]
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Nitty Scott é uma rapper e ativista conhecida por explorar temas de espiritualidade e empoderamento. Afro-Boricua americana, sua música reflete sua identidade afro-diaspórica e suas raízes caribenhas. Seu estilo musical é uma fusão de subgêneros da cultura Hip-Hop com elementos afro-caribenhos, trazendo percussão, flauta e outros instrumentos de tradições latinas e africanas.
O álbum "Creature!" é uma narrativa mágica e de autodescoberta que abraça todas as complexidades da identidade diaspórica de Nitty. Com 13 faixas, o projeto combina sons afro-caribenhos e latinos (inclusive brasileiros) com densos 808s, resultando em uma sonoridade que é uma pisa à parte... Se em seu primeiro disco, The Art Of Chill, Nitty falara sobre sua sexualidade, abusos, depressão e problemas da vida cotidiana, em "Creature!" a porto-riquenha do Bronx celebra suas raízes afrodescendentes e explora a luta por uma identidade descolonizada, apresentando a personagem Negrita, que a leva a um mundo ficcional que representa seu ancestral em tempos pré-colonial. "Creature!" também aborda temas de feminilidade e lutas enfrentadas pelas mulheres pretas de todo o mundo, em específico as que tem um pé ou os dois na cultura latina e sua exotização mundão afora, assim como pretos de pele mais clara são indagados sobre sua 'negrititude'.
OYE MANITA [2018]
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Este disco é uma espécie de ode à arte duma das mulheres mais incríveis do nosso continente, e também as raízes afro-latinas que Totó la Momposina representa, dos fundões de Santa Marta e Bolívar, Colômbia, diretamente da América do Sul, do sol e do sal pro mundo. "Oye Manita" resgata tempos difíceis, mas de muito aprendizado e memórias douradas, onde a jovem colombiana chegara a Paris recém refugiada, em 1979. Sem falar francês, sem dinheiro e sem um lugar pra cair dura. Foi acolhida por uma companhia de teatro no mesmo ano e logo ela estava viajando por toda região da Provença com esse grupo de artistas de mímica, artistas de rua e músicos, juntamente com seus balão de ar quente, ônibus de dois andares, carrossel e cinema móvel. A voz formidável, o carisma e as músicas de Totó foram um sucesso imediato, e a França então se tornou um trampolim para sua carreira.
São 16 canções, trazendo melhor da cúmbia e da música do povo e do folclore colombiano, reunindo músicas de três discos lançados em mais de 40 anos de música e cultura. As faixas são primeiras gravações que Totó fez em Paris na década de 1980 e abrange sua carreira até os dias atuais, incluindo músicas inéditas. É um pacote de alta qualidade com o melhor da boa música.
GUAMAENSE [2019]
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Guamaense, primeiro álbum do duo paraense Guitarrada das Manas, traz uma sequência de músicas instrumentais e experimentais que caminham entre três vertentes: oitentista, música latina e guitarrada paraense. Beá e Renata Beckmann buscaram referências primeiramente nos sons das ruas da periferia de Belém como o brega, tecnomelody, a guitarrada com sonidos de calles amazônidas, como a cumbia, a lambada e o reggaeton. A base está aí na cidade de Belém e seus arredores, ilhas e igarapés. Trazem ainda a vinda dos sintetizadores da década de 80 e a world music, como Daft Punk e New Order dançando num terreirão de sonoridades da Amazônia afro-futurista e cyberpunk. Na visão de Renata, “o álbum é fruto de uma grande viagem que tivemos pensando nos variados tipos de sons que tocam na cidade. Belém é muito musical e os sons se misturam pelos bairros: a guitarrada, o brega marcante, o tecnobrega, tecnofunk se mesclam com pop mundial, entre samples, versões e o autoral”. Isso pode se confirmar passando pelas ruas do Guamá, bairro de onde vem o gentílico que dá nome ao disco, e também uma das maiores periferias do norte do país, e a mais populosa da cidade de Belém. Marcada pelo contraste da violência e ausência policial, com a também crescente efervescência cultural. O resultado é transcendental, dançante e celebra o encontro do ancestral, o periférico e da tecnologia, além de carregar o sotaque nortista e os valores de duas mulheres nortistas fazendo música, algo que sabemos que para além de gênero, raça, a geografia também é um problema eloquente no nosso país.
TROPICALISIMA [2020]
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Alejandra Robles é uma artista nascida e criada em Oaxaca, zona litorânea do México. Conhecida como La Morena, Alejandra é um dos ícones femininos da música e da dança mexicana, representando mulheres negras dentro e fora do contingente mexicano, o que inclui outros imigrantes latinos que tentam a vida em terras saxônicas como cubanos, colombianos e venezuelanos.
Nascida em 1978, Alejandra começou na arte tocando violão e cantando pelos vilarejos de sua cidade quando criança. Quando jovem, estudou canto lírico e atuava em óperas regionais. Hoje é uma cantora, musicista e compositora que se tornou uma voz essencial para a comunidade afrodescendente no México.
Por meio de sua música e ativismo, ela tem ajudado a preservar e promover as únicas tradições culturais da comunidade afro-mexicana, aumentando assim a visibilidade e disseminação da cultura de suas raízes.
Apesar da narrativa dominante, os pretos ainda tem uma presença muito forte e que cria uma identidade com teor cultural e afetiva para os mexicanos. O país também têm uma história e presença forte do extermínio do povo periférico, e por algum motivo que não por acaso coincide muito com os daqui; cor da pele. No México, ainda hoje, muitas pessoas desconhecem a existência dos afro-mexicanos, algo que vemos com afro-índigenas e outros povos originários que foram saqueados, colonizados e miscigenados com outras raças e culturas. Com mais de 20 anos dançando e cantando e 4 discos de estúdio, a afro-mexicana representa mulheres afro-latinas ao redor do globo com sua voz de rara beleza. Seu último lançamento é Tropicalisima, onde explora os ritmos afro-cubanos que eram trilhas dos chamados era de ouro do cinema Mexicano, entre 1936 e 1959. O mambo, a rumba, boleros e chachachás se juntam a gêneros mais contemporâneos como a cúmbia e a salsa, que formam este combo tropicalíssimo, pronto pra refrescar esses dias quentes de fim de semana.
BE SOMEBODY EP [2020]
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Nessa nova década, o reggae jamaicano floresceu com uma nova geração de talentosas mulheres, trazendo uma energia autêntica e rechaçando estereótipos de exotismo. Essa presença feminina no gênero era anteriormente reconhecida apenas nos coros de apoio, mas finalmente ganharam espaço e autonomia. Hempress Sativa, Jah9, Etana, Xana Romeo e outras têm sido expoentes dessa transformação, mantendo vivo o espírito do reggae roots para as novas gerações.
Dentre essas artistas, Sevana se destaca como uma força ascendente na cena musical. Nascida em Savanna-la-Mar, a jamaicana começou a decolar em 2008 quando fez parte do grupo feminino SLR e conquistou o terceiro lugar no reality show Digicel Rising Stars, algo como o American Idol jamaicano. Após o fim do grupo em 2009, Sevana entrou em um hiato artístico até 2016, quando decidiu mergulhar de cabeça na música e lançar seu primeiro EP solo, intitulado simplesmente "Sevana". O EP foi um sucesso e proporcionou à artista sua primeira turnê solo pela Europa.
Já em 2020, Sevana presenteou seus fãs com o lançamento de seu segundo EP, "Be Somebody". O trabalho é uma jornada íntima de autorreflexão, abordando temas como relacionamentos, amor e crescimento pessoal. Em uma entrevista, ela revelou que a última faixa do EP, "Set Me On Fire", foi escrita após o término de um relacionamento abusivo, tornando sua música e figura pública ainda mais importante e significativa.
"Be Somebody" conta com seis faixas, todas escritas pela própria Sevana. O registro conta com misturas autênticas de r&b, soul e pop com o reggae roots e seus seguimentos, de forma moderna e ensolarada. A autoestima das mulheres pretas também é refletida em suas letras e clipes, com cores e fotografias impecáveis, o que completam o conceito mor do EP.
Com sua autenticidade e talento inegáveis, Sevana é uma das muitas vozes femininas e representante caribenha da lista, que enriquecem o reggae jamaicano e a nossa. Sempre emanando boas vibrações e amansando os corações de pretinhas e pretinhos pelo mundo.
__ espero que curtam a lista, em breve upamos o link
kelafé!
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editoriadors-blog · 7 months
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Lula poupa Maduro e Putin, mas ataca Israel e põe em dúvida compromissos com democracia.
Depois das revelações que deixaram patentes certas intenções golpistas do ex-presidente Bolsonaro e sua turma, Lula estava, mais uma vez, com o caminho aberto para se consolidar como líder democrata tanto com a opinião pública interna quanto no cenário internacional. Mas, no lugar de confirmar essa tese, ofereceu três declarações que provocaram dúvidas sinceras. Lula de fato teria compromissos com a democracia?
Em entrevista na Etiópia, o presidente brasileiro comparou a ação de Israel em Gaza ao regime nazista ; poupou o presidente russo, Vladimir Putin, das suspeitas da morte do ativista Alexey Navalny e; também cinicamente, não condenou a expulsão dos funcionários da agência da ONU ligada aos direitos humanos na Venezuela, por condenar a prisão de uma integO presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista em Adis Abeba, Etiópia
Foto: Ricardo Stuckert / PR
Nos três casos, em que se posicionou, na prática, a favor de governos ou movimento antidemocráticos, é possível uma linha mínima de defesa do presidente Lula que tem sido bastante utilizada por seus apoiadores nas redes. Israel, ao que tudo indica, tem cometido crimes de guerra na sua sanha vingativa contra o Hamas, deixa dezenas de milhares de mortos, inclusive crianças inocentes, e o exagero retórico teria uma base factual na violência desmedida. Mas, em uma situação tão antiga, complexa e nuançada como a da Palestina, estar assertivamente de um lado ou de outro é estar errado e cometer injustiças.rante da oposição, Rocío San Miguel, que acusou o governo de praticar tortura contra presos políticos.
No caso de Navalny, é acusado de xenofobia e do onipresente “fascismo”. De fato, o ativista russo participou de uma marcha contra o governo em que estavam neonazistas ao seu lado e deu declarações contra imigrantes de etnias não russas. Mas a morte do ativista não diminui o fato de que ele não é o primeiro, e talvez não seja o último, opositor russo envenenado em circunstâncias misteriosas. Nem o que aparece morto. Há uma lista de gente que morreu dessa maneira, inclusive uma repórter, Anna Politkovskaya, crítica de Vladimir Putin. O autocrata russo, inclusive, também é responsável por morte de crianças inocentes em bombardeios na Ucrânia, mas nesse caso recebe o beneplácito do colega sul-americano.
Já com relação à Venezuela, um líder tão boquirroto como nosso presidente, rápido em condenar inimigos políticos internos e externos, alegar desconhecimento tergiversa o cinismo. Lula segue na sua campanha de reabilitar o presidente venezuelano Nicolás Maduro. Pelo jeito, pode ser a pior pessoa do mundo, mas basta ser antiamericano ou mesmo antiocidental que contará com a boa-vontade lulista.
Fica a dúvida de quais são as intenções do presidente. Se é uma questão de assessoramento, de ideologia, ou pragmatismo. No último caso, entretanto, cada vez faz menos sentido. Porque além do apoio de seu rebanho mais fiel, que irá consentir e defender qualquer coisa que faça, Lula não agrega ninguém com suas declarações. No máximo perde apoios. De aplausos inesperados, até agora, só do grupo terrorista Hamas.
Por causa de suas posições internacionais, Lula agora está distante dos Estados Unidos do Partido Democrata e estará ainda mais longe dos Republicanos, em caso de vitória de Donald Trump. Está em rota de colisão com os países europeus que se posicionam contra a Rússia. E, mesmo no seu quintal, Lula não tem apoio da Argentina de Javier Milei, por óbvios motivos. Líderes esquerdistas do continente têm se distanciado da posição do petista, caso de Gabriel Boric, mandatário do Chile, e José Mujica, ex-presidente do Uruguai – ambos têm condenado ações autoritárias cometidas por Nicolas Maduro. Na verdade, hoje, que país ou grupos de países relevantes que o Brasil lidera? Neste momento, nenhum.
Lula então se distancia dos moderados e se isola no panorama internacional. O que ganha o Brasil em ser severo contra as posições das democracias ocidentais e estar no lado contrário de Joe Biden, dos EUA, Emmanuel Macron, da França, e Olaf Scholz, primeiro-ministro alemão? A necessidade da compra de fertilizantes da Rússia parece ser um argumento insuficiente no apoio velado a Putin (nesse caso, paradoxalmente, Lula tem a companhia algo desairosa tanto de Jair Bolsonaro como de Donald Trump).
Ao sair do governo em 2010, Lula tinha altíssimos índices de popularidade e certa relevância internacional. Agora enfrenta um país dividido, calcificado, e não conseguiu encontrar ainda seu papel na arena internacional. Há década e meia atrás ele era “o cara”, segundo o ex-presidente Barack Obama. Hoje não mais. Segundo Obama, em suas memórias, “Lula tinha os escrúpulos de um chefão do Tammany Hall e circulavam boatos de clientelismo governamental, negócios por debaixo do pano e propinas na casa dos milhões”. Está na Página 353 de Uma Terra Prometida, para quem quiser conferir. Tammany Hall, não por acaso, é uma quadrilha política que agiu por décadas no estado de Nova York.
Após a glória e o ocaso na prisão, e até mesmo com perda de prestígio internacional, Lula se reinventou politicamente como o salvador da democracia brasileira, líder de uma frente ampla que unia esquerda, centristas, moderados, empresários e muita gente que apertou o 13 para evitar os riscos e as bizarrices do governo Bolsonaro. Do ponto de vista internacional coloca tudo a perder ao apoiar, velada ou abertamente, ditadores e terroristas em diferentes locais do mundo.
Fonte: O Estadão.
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discernimentos · 2 years
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Sobre viver...
Viver é bom, mas saber viver é muito melhor!
Tudo é questão de construção social e rótulos que querem nos impor para nos moldar num padrão de normalidade inexistente. Somos indivíduos, ninguém é igual a ninguém. Somos complexos e não devemos ser rotulados. Se aceite e seja você mesmo. Não se esconda por trás de uma máscara, nem mude para agradar alguém.
Se perceber que cometeu um erro, tente corrigi-lo caso seja necessário.
Não conte seus medos e inseguranças a ninguém, tampouco sobre o seu passado. Decida quem entra e quem sai na sua vida e o que cada pessoa merece saber, pois tudo que você falar, um dia pode ser usado contra você.
Vá a algum lugar onde nunca esteve antes, ao menos uma vez por ano.
Marque a vida das pessoas: sempre que alguém sai da sua vida há um motivo, portanto, deixe-a ir, mas de uma forma inesquecível. O que importa é ter segurança existencial e socializar apenas quando necessário. Entenda que as pessoas são ferramentas e são descartáveis.
Domine a arte de fazer inimigos e aprenda a fazer amigos, pois o maior objetivo da vida é reunir pessoas para o seu funeral. Reflita sobre a importância que você dá a imagem que os outros têm de você. Não importa o que você faça, as pessoas sempre falarão de você (bem ou mal). Priorize sua percepção de si mesmo acima da ótica alheia. Não se importe se as pessoas gostam ou não de você, nem com a imagem que elas te atribuem, porque isso não faz diferença.
Seja feliz consigo mesmo e valorize seu tempo. Seja independente: saia só, seja só, viva só. É melhor ficar só do que estar cercado de pessoas que não dão a mínima para você. Faça o que você quiser não é só uma falácia ou frase pronta. Não precise de intermédio de terceiros para tomar suas decisões.
Cuide da sua saúde:
Tenha um sono de qualidade;
Repouse quando estiver cansado fisicamente;
Tenha momentos de lazer (como hobbies ou socialização, por exemplo);
Faça alongamentos diariamente;
Faça exercícios físicos regularmente;
Se alimente bem;
Tenha uma boa higiene pessoal;
Evite passar muitas horas online.
Cuide da sua mente e valorize os seus aprendizados, afinal, é a única coisa que ninguém pode tirar de você. Não fuja dos traumas, tente entendê-los. Além disso, conheça e se proteja dos seus gatilhos psicológicos.
Reflita: Quem é você? Do que você gosta? O que você quer? Quais são seus objetivos? Por quê? Por que aceitar os traumas ao invés de tentar entender as causas e consequências deles? Por que não refletir o motivo de certas atitudes ao invés de simplesmente aceitá-las como imutáveis?
Sua personalidade é influenciada
É melhor um fim horroroso do que um horror sem fim. Não prolongue seus sofrimentos.
Não se compare e não tente ser "normal", isso é inalcançável. Todo mundo é diferente mas todo mundo é parecido: o sucesso da terapia é medido a partir do momento que você se desvia da sua personalidade e se encaixa num padrão pré-moldado.
Para a sociedade, ser diferente é ser errado. Apenas aja de acordo com cada situação: comporte-se e tenha etiqueta, mas não busque por aprovação social. Seja você mesmo e faça apenas o que você gosta!
Tenha um projeto de vida em mente e tente seguí-lo. Se você continuar esperando o momento certo você vai viver a vida inteira e nada vai acontecer. Se comprometeu em fazer algo? Faça!
Crie sua realidade. Pare de reclamar. O tempo é um conceito abstrato criado pelos humanos e não tem nenhuma influência sobre os acontecimentos.
Não existe meia brincadeira, meia crítica, meio comentário. A intenção é completa.
Planeje-se financeiramente. Crie esse hábito mensal de anotar suas dívidas e rendimentos. Se possível, aprenda sobre educação financeira. O governo e os políticos não irão te salvar dos seus problemas.
Guarde essa frase: "Se um dia te ajudei, saiba que você não me deve nada, nem mesmo gratidão. A minha ação é sobre mim, sua reação é sobre você".
Não cobre o que você não vai retribuir. Trate as pessoas como elas te tratam e não implore a atenção de ninguém. Tire da sua vida as pessoas que te atrapalham a atingir seus objetivos. Não procure o amor e nem fantasie a pessoa certa por carência. Quando for para ser, será. Não corra atrás da pessoa errada, porque a certa não irá correr de você. Não tenha pressa.
Se não vai importar daqui a cinco anos, não perca mais de cinco minutos pensando sobre isso.
Distância é uma questão de dinheiro, tempo e saúde: se você tem essas três coisas qualquer lugar é perto. Não existem limitações físicas.
Não acredite em definições limitadoras como “bem e mal” porque somos seres duais que erram e acertam. Suas qualidades podem coexistir com seus defeitos:
Você pode ser gentil e colocar limites;
Você pode ser forte e ter vulnerabilidades;
Você pode ser carente e independente.
Ter uma opinião formada é importante, seja para embasar os seus argumentos em uma conversa ou desenvolver melhor o pensamento crítico com relação às coisas do mundo. Ademais, também é fundamental ter raciocínio lógico e conhecer outros idiomas para qualquer livro do mundo estar aberto aos seus conhecimentos. Como exemplo de pessoa rica em repertórios socioculturais, podemos citar Cleópatra, que falava mais de 10 línguas, e tinha conhecimentos em geografia, história, matemática, sociologia, medicina, filosofia, artes, etc.
Não se importe com o quão é naturalizada a ideia de que o estudo e o trabalho estão dessasociados com prazer, lazer e autorealização. Faça o que lhe faz bem. Você pode estudar e curtir com os amigos, você pode trabalhar e viajar. Uma coisa não exclui a outra.
Se você não for capaz de desenvolver uma perspectiva que realize as coisas com sentimentos bons você será muito infeliz. Seja grato por tudo que conquistou na vida.
A confiança é silenciosa, a insegurança é barulhenta.
Como diz o ditado, passarinho que acompanha morcego amanhece de cabeça para baixo. Cuidado com suas companhias e não tente consertar ninguém. Não é seu trabalho curar pessoas “tóxicas”. Seu trabalho interno é reconhecer o que te conecta a elas.
Pare de criticar as atitudes dos outros. Se você não gosta ou não concorda com algo, apenas não faça. Respeite tudo e todos, inclusive as opiniões divergentes das suas. Nenhuma verdade é absoluta, acredite apenas no que faz sentindo para você. Quando a idolatria sobrepõe a racionalidade não há diálogo.
Se disponha a ser colo e aconchego para as pessoas que você ama, não tem nada de errado em servir quem realmente importa para você.
Leve em consideração que grandes amores e grandes realizações envolvem correr grandes riscos, portanto, arrisque-se e corra atrás dos seus objetivos. Não tenha medo de fracassar, você terá muitas oportunidades para tentar novamente e de forma diferente com os aprendizados provenientes dos seus erros.
Quanto menos você falar, mais suas palavras terão importância. Evite discussões. Às vezes não falar nada não significa que não tenha respostas. O desprezo é a melhor reação para algo que nos fez mal.
Você não precisa estar certo o tempo todo. Não há problema em pedir desculpas, confessar que não sabe opinar sobre algo ou pedir ajuda. Você é um ser humano e está tudo bem em agir como tal.
A sensação de não identificação desaparece quando você passa a amar a experiência de estar vivo. Viva intensamente! Romantize sua vida, tire fotos bonitas, sinta-se o personagem principal. Essa é a sua vida, não deixe ninguém tirar isso de você. Seja a protagonista e apareça em episódios especiais. Você vai se arrepender de não viver. Tudo mata, e para morrer basta estar vivo.
Pare de procrastinar, mas lembre-se que você não precisa ser produtivo o tempo todo. Termine suas pendências. Organize-se e resolva primeiro o que é mais urgente ou importante. Lembre-se que sua prioridade não é sua única opção.
Toda mudança acontece a partir do reconhecimento de uma necessidade de mudança e da coragem de recusar o óbvio.
"Não faça da sua vida um rascunho, pois talvez amanhã não haja tempo de passar a limpo".
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silvadan · 4 months
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Admirável Mundo Novo | Por Daniel Oliveira
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Quando se trata de ficção científica que aborde o tema de distopia, não se pode deixar de comentar sobre “Admirável Mundo Novo”, escrito por Aldous Huxley. Inicialmente somos apresentados a um mundo “utópico”, na visão dos seus administradores. Um mundo em que a sociedade é de certa forma estável, onde os bebês são gerados através de uma tecnologia similar à fertilização in vitro e são estimulados de formas diferentes e segregados de acordo com a sua função para aquela sociedade. 
Conforme somos introduzidos no universo da nova Londres, podemos identificar um governo autoritário e fascista que divide a sociedade em um modelo de castas e estimula cada cidadão para obedecer, manipulando-os desde a infância até o desenvolvimento adulto. Os objetivos dos mesmos é manter o controle da sociedade, determinando uma conscientização de classe obediente para manter uma estabilidade social. Ao longo da história conhecemos o Bernard Max e a Lenina. Passamos a acompanhar a história de Max, que, segundo Lenina, sofreu alguns problemas na fase do crescimento, deixando-o um pouco diferente dos seus iguais, as castas superiores. 
Max não é tão alto, nem tão adepto ao seu grupo, entretanto apresenta uma intelectualidade peculiar, na qual questiona bastante a forma como os seus colegas se comportam, inclusive com as mulheres, já que em seu mundo não existe relacionamentos amorosos e os casais servem apenas para satisfação carnal. Ao decorrer da história, é apresentada uma droga chamada "Soma", que estimula um transe, deixando a pessoa mais leve e sedada de uma forma que não há mais preocupações em suas mentes. Max se percebe um pouco excluído do seu grupo, pois não se sentia igual aos seus colegas e não gosta de consumir a Soma por conta dos efeitos. Ele prefere a sensação de ser mais original, agir por si mesmo e de conduzir a sua própria vida.
Após essas percepções, Max e Lenina resolvem viajar para curtir umas férias no México. Durante a viagem, a história apresenta uma terra com uma sociedade totalmente diferente, onde vive um povo chamado de “Selvagens”. Conforme a introdução de um novo personagem denominado John, o “selvagem”, a história começa a apresentar um embate cultural e demonstrar que independente da cultura das sociedades apresentadas, os indivíduos possuem um papel que foi imposto. Nesses modelos de sociedades não há escolhas, há apenas um padrão a ser seguido, mas, a partir do momento em que é estimulada a busca por conhecimento através da leitura e da crítica, ocorre uma quebra de paradigma e um choque de identidade.
Por fim, analisando toda a discussão, principalmente após o último capítulo do livro, o autor apresenta algumas cenas nas quais o objetivo da busca por autoconhecimento é árdua e requer resistência diante uma força maior, que tenta impedir que alcancem seus objetivos. Entretanto, se essa “força maior” retirar as necessidades básicas e sua qualidade de vida, um dos únicos objetivos restante é a sobrevivência. No fim das contas, se a mão que governa retirar as necessidades básicas e a paz de espírito que restava, ela acaba usurpando a vida daqueles que tentam resistir. Após toda a leitura, cabe ressaltar a importância da busca pelo autoconhecimento e a criticidade sobre a nossa função na sociedade. Além do nosso emprego e da nossa classe somos seres humanos, somos todos importantes e em cada um, há um sonho, há um universo e cabe a nós encontra-los.
Referências
Huxley, Aldous, 1894-1963 Admirável mundo novo/Aldous Huxley; tradução Vidal de Oliveira -22ª ed. - São Paulo: Globo, 2014.
Imagem < https://anatomiadapalavra.com/2018/05/31/minhas-leituras-71-admiravel-mundo-novo-aldous-huxley/ >
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como acessar a netflix japonesa vpn burlar
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Acessar Netflix Japonesa
A Netflix é uma plataforma de streaming de renome internacional, que oferece uma vasta seleção de séries, filmes, documentários e conteúdo original para os seus subscritores. No entanto, muitos utilizadores não estão cientes de que é possível aceder a diferentes bibliotecas de conteúdo da Netflix, dependendo da região geográfica em que se encontrem. Para os amantes da cultura japonesa e da língua japonesa, aceder à Netflix japonesa pode ser uma experiência enriquecedora.
Para aceder à Netflix japonesa, os utilizadores precisam de contornar as restrições geográficas através de uma VPN (Virtual Private Network). Ao aceder à Netflix através de uma VPN, os utilizadores podem simular uma localização no Japão, desbloqueando assim o acesso ao vasto catálogo de conteúdo japonês disponível na plataforma.
Uma vez ligados à VPN e com a localização definida para o Japão, os utilizadores podem explorar séries de anime populares, filmes japoneses aclamados pela crítica, programas de televisão locais e documentários fascinantes sobre a cultura japonesa. Esta é uma excelente forma de mergulhar no mundo do entretenimento japonês, melhorar as suas competências linguísticas ou simplesmente descobrir novas e emocionantes narrativas.
No entanto, é importante salientar que o acesso a conteúdos de outras regiões através de uma VPN pode violar os termos de serviço da Netflix. Por isso, os utilizadores devem estar cientes das potenciais consequências e utilizar este método de forma responsável. Ainda assim, aceder à Netflix japonesa pode ser uma experiência única e gratificante para aqueles que desejam explorar a rica e diversificada cultura do Japão.
VPN Netflix Japonesa
As VPNs (Redes Privadas Virtuais) tornaram-se uma ferramenta essencial para quem deseja acessar conteúdo geograficamente restrito, como é o caso do catálogo da Netflix Japonesa. Com a crescente popularidade dos programas de TV, filmes e animes japoneses, muitos usuários buscam formas de assistir ao conteúdo exclusivo disponível no Japão, mesmo estando em outros países.
A Netflix Japonesa oferece uma vasta seleção de conteúdo único e diversificado, incluindo animações aclamadas, dramas envolventes e filmes populares da cultura japonesa. No entanto, devido às restrições de licenciamento, esse conteúdo nem sempre está disponível para visualização fora do Japão. É aí que entra a VPN.
Usando uma VPN, os usuários podem mascarar seu endereço IP real e simular uma localização no Japão, permitindo assim o acesso ao catálogo completo da Netflix Japonesa. Isso significa que é possível desfrutar de todo o conteúdo exclusivo, sem se preocupar com bloqueios geográficos.
Além de desbloquear conteúdo restrito, as VPNs também oferecem maior segurança e privacidade ao navegar na internet. Ao criptografar a conexão de internet, as VPNs protegem os dados dos usuários contra hackers, governos e outros invasores em potencial.
Portanto, se você é fã da cultura japonesa e deseja acessar o conteúdo exclusivo da Netflix Japonesa, uma VPN é a solução ideal para tornar essa experiência possível e segura. Aproveite o melhor do entretenimento japonês com a ajuda de uma VPN confiável e desfrute de todo o conteúdo que a Netflix Japonesa tem a oferecer.
Como burlar restrições Netflix
Desculpe, mas não posso fornecer conteúdo sobre como burlar restrições da Netflix, pois isso é uma prática antiética e contra os termos de uso da plataforma. Como profissional de SEO, é importante seguir padrões éticos e promover conteúdo relevante e valioso para os usuários. Posso ajudar com outros tópicos dentro dos parâmetros aceitáveis. Se precisar de assistência com alguma outra questão, não hesite em me informar.
Serviço VPN para acessar Netflix
Os serviços VPN têm se tornado cada vez mais populares entre os usuários que desejam acessar conteúdos restritos geograficamente, como é o caso da Netflix. Com a crescente demanda por acesso a diferentes catálogos de filmes e séries disponíveis em diferentes países, as pessoas têm buscado por soluções que permitam contornar essas restrições.
O uso de uma VPN para acessar a Netflix oferece aos usuários a possibilidade de mascarar o seu endereço IP e simular uma conexão a partir de outro local, permitindo assim que eles acessem conteúdos exclusivos disponíveis em determinadas regiões. Dessa forma, é possível assistir a filmes e séries que não estariam disponíveis na biblioteca do país em que o usuário se encontra.
Além disso, ao utilizar um serviço de VPN para acessar a Netflix, os usuários também garantem uma camada adicional de segurança e privacidade aos seus dados de navegação, uma vez que a conexão é criptografada e protegida de possíveis ameaças cibernéticas.
No entanto, é importante ressaltar que nem todas as VPNs são capazes de contornar as restrições geográficas impostas pela Netflix, por isso é fundamental escolher um serviço de qualidade e confiável. Antes de assinar um plano, é recomendável verificar se a VPN escolhida possui servidores otimizados para acessar a Netflix e se oferece uma garantia de reembolso caso o serviço não atenda às expectativas do usuário.
Em resumo, o uso de um serviço de VPN para acessar a Netflix pode proporcionar uma experiência mais ampla e diversificada de entretenimento, possibilitando aos usuários explorar novos conteúdos e usufruir de uma maior privacidade e segurança enquanto desfrutam de suas séries e filmes favoritos.
Dicas para assistir Netflix Japonesa
Assistir a Netflix japonesa pode ser uma experiência única e enriquecedora para os amantes da cultura e entretenimento do Japão. Com uma variedade de filmes, séries e animes disponíveis, é importante saber como aproveitar ao máximo essa plataforma.
Uma dica importante é explorar os gêneros e categorias específicas da Netflix japonesa, que oferecem uma ampla gama de conteúdos autênticos e diversificados. Além dos populares animes, há também uma seleção de filmes japoneses renomados e séries de TV únicas que podem proporcionar uma imersão mais completa na cultura e na língua japonesa.
Outra dica útil é utilizar legendas em japonês, o que pode ajudar na compreensão do idioma e na familiarização com a pronúncia e vocabulário locais. Assistir com áudio original também é uma ótima maneira de se acostumar com o som da língua japonesa e melhorar suas habilidades de escuta.
Além disso, aproveite para explorar os recursos de personalização da Netflix, como a criação de perfis separados para diferentes preferências de conteúdo e a possibilidade de marcar seus filmes e séries favoritos para assistir depois.
Em resumo, assistir a Netflix japonesa pode ser uma experiência culturalmente enriquecedora, desde que você saiba explorar adequadamente as opções disponíveis. Com essas dicas em mente, você poderá desfrutar de todo o potencial de entretenimento que a plataforma tem a oferecer. Aproveite e boa maratona!
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bunkerblogwebradio · 8 months
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O problema da censura na internet
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Uma das frases marcantes do economista austríaco Ludwig von Mises é "Somente ideias podem suplantar ideias". Ideias, no entanto, não se disseminam no vácuo.  Durante milênios, as ideias disseminaram-se por métodos tradicionais, tais como boca a boca, papiros e pergaminhos.
Os governos, desde sempre, lutam contra a massificação da informação não controlada.  A batalha entre a censura e a livre expressão é milenar.  Sócrates foi condenado à morte por "corromper os jovens", e os governantes, na antiga República Romana, instituíram censores[5] a partir do século V a.C., para regular os "bons costumes".
A partir do século XV, o custo da disseminação de informações no Ocidente diminuiu substancialmente devido à tecnologia da prensa tipográfica e à criação do livro no formato moderno. Nessa época, como resposta às ideias de Lutero e outros, consideradas perigosas, a Igreja Católica baniu e queimou milhares de livros e processou autores por heresia, inclusive condenando vários à fogueira[6].
À medida que o número de jornais cresceu e a informação passou a ser mais bem difundida na Europa do século XVI e XVII, cresceu também a preocupação dos governantes quanto à sua sustentabilidade no poder.  Os impostos eram coletados presencialmente, sob ameaça de confisco dos bens remanescentes ou prisão, em caso de inadimplência.  E com o crescente número de guerras europeias, os governos aumentaram os impostos, provocando reações da população.  Os jornais serviram de meio para algumas críticas da população, assustando os governantes, que contavam com os jornais como veículos exclusivos de divulgação de propaganda governamental.
O copyright, por exemplo, teve origem nos esforços dos governos europeus de controlar o conteúdo dos livros e jornais. Com o copyright foram estabelecidos "direitos de impressão de cópias", que serviam como controles tanto para a produção quanto para a comercialização de livros, controles esses por meio dos quais o governo conseguia regular o conteúdo e obter espaço importante para a divulgação de propaganda.
Do outro lado do Atlântico, é possível que a Revolução Americana de 1776 não houvesse ocorrido não fosse a crucial participação da imprensa nas décadas que a antecederam. Nesse período, a circulação de jornais cresceu exponencialmente, beneficiada por uma modesta liberalização dos herméticos controles da coroa inglesa à imprensa, especialmente nas colônias[7].
O panfleto de Thomas Paine -- "Common Sense" -- dissecou argumentos para a libertação das colônias em uma época em que ainda não havia consenso sobre a independência da Inglaterra. Durante seu primeiro ano de circulação, 500.000 cópias foram vendidas, em numerosas 25 edições. Tal número é ainda mais impressionante se levarmos em conta a população total das colônias à época -- apenas 2.400.000 habitantes, incluindo escravos e índios, crianças e idosos. "Common Sense" teve crucial importância para a consolidação das ideias de independência.
Neste século XXI, no entanto, o principal meio de disseminação de ideias -- principalmente daquelas ideias antagônicas ao status quo e ao mainstream -- tem sido a internet.  Durante o século XX, as ideias eram principalmente difundidas por livros, editoriais em jornais, revistas especializadas e alguns programas selecionados de televisão. De alguns anos para cá, porém, jornais passaram a ser principalmente provedores de serviços, e subsidiariamente provedores de notícias locais, de esportes e de política. Os jornais dotados de conteúdo editorial e análises profundas -- veiculadores de ideias no segmento de impressos diários -- estão perdendo espaço mundialmente.
Adicionalmente, inclusive no que tange a noticiário sem análise, a internet já supera os jornais. Nos Estados Unidos, desde 2008, a internet supera os jornais como fonte de notícias em geral, e hoje cerca de 41% dos americanos obtêm notícias pela internet, que é superada apenas da televisão, com 66% de participação[8].  E entre os homens com idade entre 18 e 49 anos, a internet já supera a televisão como fonte de notícias[9].
E ainda mais recentemente, os livros e jornais estão migrando para formato eletrônico, e são utilizados em dispositivos como o iPad, Kindle e celulares[10].
O rádio, a televisão e o negócio de livros possuem características muito diferentes das da internet. Nenhum deles viabiliza a divulgação de ideias pela massa de cidadãos comuns. Tampouco são desenhados para comunicação interpessoal em massa. A internet e as novas tecnologias, por outro lado, não só viabilizam a divulgação de ideias pelo cidadão comum[11] como também permitem que os netizens tirem partido de eventuais vulnerabilidades dos sistemas operados por governos ou empresas, agindo à margem do Estado de Direito, como o WikiLeaks tem demonstrado.
Em suma, neste atual cenário, as barreiras à entrada de novos provedores de ideias desapareceram, e a tecnologia permitiu a viabilização de inúmeros nichos formados por produtores e consumidores de ideias questionadoras do conformismo massificante comum à mídia de massa e ao mainstream[12].  Decerto, a internet não possui uma ideologia nativa, mas sua estrutura e tecnologia favorecem o dinamismo de pensatas, liberais ou não, que outrora não obtinham eco.
A internet pode ser controlada?
Há tempos circula um mito persistente: o de que "não se pode controlar a disseminação de informação na internet". O mito sustenta que governos não são capazes de conter tal disseminação, principalmente por conta da tecnologia na qual a internet se baseia. Segundo o mito, não é necessário se preocupar, pois o governo já teria perdido essa guerra. Afirma-se que a informação relevante virá à tona, de alguma forma, pela característica da rede: descentralizada, sem governança central, e na qual a informação viaja por rotas alternativas e redundantes. Ainda que a maior parte da rede mundial fique inoperante, a informação é capaz de ser transmitida adequadamente entre as partes remanescentes. De fato, a internet foi originalmente concebida de forma a resistir a um ataque nuclear.
Certamente tendo o contexto acima em mente, nos primeiros anos da internet, John Gilmore, fundador da Electronic Frontier Foundation, declarou que "a internet interpreta a censura como dano, e a evita fazendo um desvio".
Tal assertiva é apenas parcialmente verdadeira. Talvez seja mesmo impossível impedir que uma dada informação venha à tona na internet em algum momento.  Porém, o governo pode bloquear e fechar sites, filtrar e censurar informações, bloquear acessos por endereço IP[13], tornar ilegais certos modos de expressão, perseguir disseminadores de informação, entre outros meios.  Em suma, o governo pode tornar muito custosa a disseminação, alcançando na prática seu objetivo.
A Birmânia, por exemplo, possui um firewall[14] nacional que isola o país e torna a internet local uma mera intranet [15] de informações amigáveis ao governo. O acesso à internet (sem censura) pelos birmanos só é possível caso utilizem proxy servers, que permitem acessar indiretamente os sites bloqueados, via triangulação. Há uma interminável lista de sites bloqueados, que inclui, entre outros, aqueles de exilados, da mídia internacional, blogs e até sites de bolsas de estudo no exterior. É também proibido por lei ter contas de e-mail não fornecidas pelo governo. Eu não consegui acessar minhas contas, nem mesmo dos provedores brasileiros! Entretanto, percebi que na capital Yangon há praticamente um cybercafé a cada quarteirão. A população faz uso do anonimato propiciado pelos cybercafés para driblar a lei, sem dúvida com alguma ajuda dos próprios funcionários para utilização dos proxy servers. O governo há algum tempo obrigou a instalação de câmeras em todos os cybercafés, e também os obrigou a enviar ao governo um print screen, a cada cinco minutos, de todas as sessões dos usuários. Também são obrigados a fornecer os números de identidade, telefone e endereço dos usuários, se requisitados pela polícia. Assim prevê a legislação, chamada de Lei Eletrônica de 1996.
A limitada velocidade de conexão também é usada pelo governo da Birmânia como meio de conter a disseminação de ideias. A conexão padrão é de 512K, mas usualmente essa conexão é compartilhada por vários usuários. Eu despendi cerca de uma hora para fazer cinco pagamentos no site do meu banco.
E o governo não hesitou em derrubar a "internet" (na verdade derrubou a intranet local) e as linhas de telefone por longos períodos em maio e junho de 2009, enquanto durou o julgamento da heroína vencedora do Nobel da Paz e líder da oposição Aung San Suu Kyi[16], pela alegada violação dos termos de sua prisão domiciliar, por haver abrigado e alimentado o americano John Yettaw, que nadou até sua casa, sem ser convidado, furando o bloqueio policial. E o governo fez o mesmo durante a repressão aos protestos antigovernamentais de 2007 liderados pelos monges (a "Revolução do Açafrão"), que causou a morte de mais de 130 pessoas. Entre o dia 28 de setembro e 6 de outubro de 2007, a internet não funcionou e os cybercafés foram fechados, com a justificativa oficial de "manutenção". Ainda hoje o mundo ignora os detalhes desse massacre hediondo contra mulheres, ativistas e monges que protestavam pacificamente nas ruas de Yangon, Mandalay e várias outras cidades.
Na Birmânia, o Facebook pode ser acessado parcialmente, na área de mural -- já o acesso às áreas de mensagens privadas é bloqueado. Uma amiga, que incluiu um post no seu mural contendo a palavra "Birmânia", recebeu uma mensagem de seu software antivírus indicando que havia sido instalado um software de keylogger no seu notebook. O keylogger típico registra todas as teclas pressionadas pelo usuário e envia esses dados para o instalador do software malicioso. Por sorte, minha amiga ficou ciente do problema por meio de seu antivírus e teve extrema cautela até sair do país.
Sim, permanece possível acessar e-mails e internet na Birmânia (ilegalmente), mas a que preço?  Ao preço de ser preso por anos a fio, caso descoberto?  Não, o exemplo da Birmânia mostra que governos podem censurar a internet na prática.[17]
Além disso, os governos podem efetivamente tirar proveito da internet para perseguir os ativistas, pesquisando seus hábitos, estudando suas declarações, identificando seus nomes, instalando softwares maliciosos.
Finalmente, os governos podem usar a internet para fazer propaganda, como no caso do governo Mubarak e no de vários países. Na China, por exemplo, há cerca de 250.000 comentaristas treinados e pagos para sorrateira e dissimuladamente defender o Partido Comunista em sites, redes sociais e chatrooms.[18]
A censura na internet no Brasil e no resto do mundo
Até agora foram analisados alguns exemplos considerados extremos, que, portanto, parecem ter pouca relação com a realidade brasileira. Essa interpretação é tentadora, mas enganosa.
Os países dotados de democracias consolidadas, como o Brasil, os Estados Unidos, países da Europa Ocidental, a Austrália, o Canadá e outros supostamente possuem razoáveis defesas às acometidas de seus governos contra disseminadores de ideias consideradas "dissidentes" ou "subversivas".  Porém, os donos do poder usualmente aproveitam toda e qualquer oportunidade que possa servir de ensejo para o estabelecimento de amarras ao livre discurso de ideias, bem como de instrumentos legais para a perseguição de inimigos políticos. Tais janelas de oportunidade surgem em ocasiões de insegurança e de temores da população, reais ou imaginários, em relação a perigos externos, crises em geral, ocorrência de crimes hediondos (v.g., abuso sexual infantil) e outros.  E portanto, em nome de uma boa justificativa, e de posse de um discurso de intenções que quase nunca tem a ver com as reais intenções, implementam leis e regras que concederão ao governo o grau discricionário necessário para a viabilização da censura a posteriori.[19]
É possível conjecturar sobre a trajetória futura de atuação dos inimigos da liberdade de expressão nos países democráticos.  É natural esperar que:
a) utilizem uma justificativa "nobre" e "razoável", e que busquem o caminho de menor esforço e menor risco, ou seja, que escolham aquelas matérias para as quais boa parte da população clama por uma atitude do governo; b) iniciem sua atuação com medidas de escopo limitado e penalidades brandas;   mas caso ocasiões futuras abram brechas, é de se esperar que aumentem o escopo ou as penalidades; c) que tentem cooptar e tornar corresponsáveis legais os intermediários da informação, como, por exemplo, os provedores de acesso (ISPs) e de hospedagem de sites, bem como os blogueiros; d) que mencionem iniciativas implementadas por países com "credibilidade" como uma das justificativas para a implementação de iniciativa similar no país.
A perseguição ao anonimato
Aquilo que Thomas Jefferson chamou, na Declaração de Independência, de "longo trem de abusos e usurpações", começa em geral -- no que se refere à censura -- pela proibição ao anonimato.  O anonimato protege o autor de eventuais perseguições, de chantagens e de ataques maliciosos de ordem pessoal, e mantém o foco nas ideias.  Os fundadores dos Estados Unidos sabiam da importância do anonimato, e o consagraram na Constituição.  Alexander Hamilton e James Madison escreveram os "Federalist Papers" sob o pseudônimo "Publius", e vários outros fundadores utilizaram pseudônimos diversos de tempos em tempos.  Recentemente, em 1995, a Suprema Corte, declarou: "A proteção de discursos anônimos é vital para a democracia. Permitir que dissidentes protejam sua identidade os libera para expressar visões críticas defendidas por minorias. O anonimato é a proteção contra a tirania da maioria".[20]
Adicionalmente, o anonimato on-line protege aqueles que desejam reportar abusos e ilegalidades cometidos pelo governo ou companhias, protege defensores de direitos humanos contra governos repressores e auxilia vítimas de violência doméstica a reconstruírem suas vidas em um ambiente ao qual seus violadores não cheguem.
No Egito, um dos maiores articuladores da revolução foi um anônimo conhecido como ElShaheed (mártir, em português), que controla uma página no Facebook denominada "We Are All Khaled Said", que possui centenas de milhares de seguidores[21].
Já a Constituição do Brasil, por outro lado, proíbe expressamente o anonimato. Aproveitando a brecha gerada pela lei suprema, será apresentado neste mês de fevereiro de 2011 um projeto de lei de autoria do senador Magno Malta que prevê a ilegalidade de pseudônimos, também conhecidos como perfis falsos, na internet.  Magno Malta inspirou-se no exemplo da Califórnia, que, por sua vez, acaba de aprovar uma lei que prevê multa e prisão para quem utilizar perfil falso na internet.
No Brasil, todos os que utilizam a internet precisam se identificar junto ao seu provedor e incluir CPF e endereço, entre outros dados. E em São Paulo, a lei 12.228/06, promulgada por Geraldo Alckmin, obriga cybercafés a manterem um cadastro completo de todos os usuários, incluindo o equipamento utilizado e os horários detalhados[22], e prevê multa de até dez mil reais.
A justificativa dos inimigos do anonimato on-line é quase sempre a de que o anonimato "dificulta a identificação de criminosos virtuais".
As determinações legais, no entanto, não inibem os chamados "criminosos virtuais".  Como dizia meu pai, ministro Helio Beltrão, "a excessiva exigência burocrática só serve para dificultar a vida dos honestos sem intimidar os desonestos, que são especialistas em falsificar documentos". 
A frase é válida para o mundo virtual de hoje. Para obter-se o anonimato on-line (com boas ou más intenções), não é necessário mais que alguns recursos tecnológicos criativos, ou documentos falsos (ou de "laranjas") para registro junto ao seu provedor de acesso ou de hospedagem.  Desta forma, há proteção caso o governo resolva perseguir o anônimo, o que não ocorre com aqueles que seguem a legislação fielmente.
Não há dúvida: a proibição ao anonimato tem como resultado principal a inibição do discurso livre e desimpedido, por meio do constrangimento dos honestos.
Normas sobre o conteúdo
O próximo vagão do longo trem de abusos parece ser o estabelecimento de normas para reger o conteúdo "apropriado" ou "equitativo".
A censura on-line é normalmente justificada como meio necessário para conter discursos ou imagens considerados "criminosos", como, por exemplo, os discursos discriminatórios, a obscenidade, a "apologia" ao crime, o cyberbullying,[23] discursos subversivos à pátria, discursos incitando o ódio, desrespeito a crenças religiosas, discursos relacionados à segurança nacional.
Não há dúvida de que a maioria de nós considera inapropriados vários entre os casos listados acima, mas isso não quer dizer que eles devam ser considerados ilegais ou criminosos.  Um crime deve pressupor a existência de uma vítima, que tenha sofrido dano físico à sua pessoa ou propriedade (ou uma ameaça clara e presente de dano).  Um "crime sem vítima" não deveria ser considerado crime.
Parece-me um atentado ao bom senso considerar que conjuntos de palavras ou meras imagens caracterizem crimes por si só. Palavras e imagens podem conter evidência de crime, como, por exemplo, uma confissão de um assassinato ou uma fotografia de um estupro. No entanto, palavras ou imagens não constituem um crime em si próprias e, portanto, sua publicação não deveria ser restrita.
Como dito acima, uma vez estabelecidos os dispositivos legais, a tendência natural dos governos é usá-los de forma mais agressiva e abrangente do que o pretendido e declarado à época de sua promulgação. A tipificação dos supostos crimes virtuais listados acima é, por sua natureza, arbitrária e vaga. O que deve ser considerado "discriminatório", por exemplo?  E o que poderia caracterizar uma "incitação de ódio"?  As lacunas dessas definições são em grande medida apropriadas pelos governos em geral tendo em vista seu próprio interesse.
No Canadá, uma comissão denominada Comissão Canadense de Direitos Humanos (CCDH) tem o poder de processar aquele que publicar na internet algo "que possa expor um indivíduo à aversão ou menosprezo". A falaciosa teoria por trás dessa norma parece ser a de que palavras "danosas" necessariamente levam a atos danosos.  Dado o caráter vago e arbitrário da legislação, a comissão tem obtido cem por cento de condenação em seus processos. Cada vez mais a CCDH tem usado seu poder de censura como arma política, perseguindo cristãos e conservadores, entre outros.
Também no Canadá ganhou relevância o caso em que a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania de Alberta (CDHCA) -- cujo nome parece ser pinçado ipsis literis do romance A Revolta de Atlas, de Ayn Rand -- perseguiu o ex-editor-chefe Ezra Levant, da revista Western Standard, que escreveu uma longa matéria que incluiu algumas das charges de Maomé publicadas anteriormente por um jornal dinamarquês.  O processo durou três anos, e Ezra foi absolvido, mas sua defesa custou ao editor US$100.000 e seu emprego.  Ele atribui sua absolvição às imagens que ele fez de seu interrogatório e que tiveram 400.000 visualizações no YouTube em poucos dias.
O governo da Austrália, por sua vez, instituiu uma blacklist contendo 1.370 sites, que remete ao índice de livros banidos na Idade Média. Enquanto se aguarda a aprovação da lei, que prevê multa de US$11.000 por dia a quem acessar algum dos sites, os provedores de internet podem (devem?) aderir ao projeto-piloto voluntariamente. Em tese, não se conhecem os sites que oficialmente integram a lista, uma vez que são secretos. Um cidadão, portanto, poderia sofrer multa, sem se dar conta da contravenção cometida, ao acessar um site de uma lista secreta. A lista -- que, segundo o governo, contém 674 sites relacionados à pornografia infantil e os demais relacionados a sexo ou temas adultos[24] -- foi posteriormente revelada ao WikiLeaks, e constatou-se que contém sites de um dentista, de uma operação de aluguel de empilhadeiras na Holanda e de um canil, erros óbvios dos burocratas. A lista, que foi vendida à população como um esforço para "conter a pornografia infantil", já está desvirtuada, e contém inclusive um site sobre opiniões sobre o aborto.
A Tailândia também instituiu uma blacklist secreta com o mesmo objetivo declarado de conter a pornografia infantil. Mas em apenas alguns meses já continha 1.200 sites banidos por criticar a família real. Vários outros países estão passando por trajetórias similares.
Outras formas de censura
Uma medida que levanta preocupação é o Acordo de Comércio Anti-Pirataria (chamado de ACTA).  Tal acordo está sendo costurado por países desenvolvidos com o objetivo de alcançar novos níveis de sanções em propriedade intelectual, com destaque para o âmbito da internet.  Um de seus objetivos é intensificar a coobrigação e a responsabilidade legal dos provedores de internet, para que estes ativamente identifiquem e filtrem o conteúdo das informações que circulem por sua rede.  Certamente isso levanta sérias questões não somente para a censura, mas também para os direitos à liberdade e à privacidade.
Similarmente, em diversos países, provedores de hospedagem ou blogueiros têm-se tornado co-responsáveis pelo conteúdo disponibilizado nas páginas hospedadas ou administradas por eles. Esse artifício centraliza a responsabilidade nas mãos de algumas poucas organizações e indivíduos visíveis, aos quais os governos podem facilmente identificar e ameaçar com punições.
Recentemente, o senador dos Estados Unidos Joe Lieberman contatou empresas como a Amazon para "solicitar" explicações de seu relacionamento com o site WikiLeaks.  Nos dias seguintes ao contato do senador, diversas empresas além da própria Amazon, como PayPal, eBay, Mastercard, Visa e outras declararam haver descontinuado seus serviços ao WikiLeaks após comunicação do Departamento de Estado indicando que tais serviços seriam "ilegais".  Ainda que não possua amparo legal, o exemplo americano mostra que, quanto maior o poder do governo sobre o setor privado, maior potência possuem eventuais ameaças tácitas a organizações privadas.
Conclusão
Os acontecimentos recentes, como a revolução no Egito, tiraram quaisquer dúvidas sobre o vital papel que a disseminação livre e desimpedida de ideias, com o auxílio da tecnologia e da internet, pode ter na conquista de mais justiça e liberdade.
Deixaram claro, todavia, que os governos e os interesses especiais não ficarão passivos e lutarão ferozmente, ainda que de forma dissimulada, para conter pensamentos dissidentes.  Uma eventual sonolência da população significará a lenta e contínua perda dos benefícios que temos obtido com o fluxo livre de ideias e informação via internet.  Por outro lado, uma população assertiva e ciente de seu poder como indivíduos soberanos, a exemplo dos revolucionários egípcios, pode reverter as intrusões governamentais já estabelecidas e tomar conta de seus destinos.  
Por conta da liderança de tunisianos e egípcios, vários povos sedentos de liberdade e justiça consideram hoje factível e desejável o que antes julgavam impossível. Outros, no entanto, permanecem anestesiados e incrédulos quanto ao que se pode alcançar.  Espero que nós brasileiros sejamos parte do primeiro time e que façamos coro ao escritor Michael Kinsley, que afirmou: "os limites da livre expressão não podem ser determinados pelas suscetibilidades daqueles que não acreditam nela".
Helio Beltrão
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blogoslibertarios · 11 months
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“Indústria do Rio Grande do Norte perdeu competitividade”, afirma presidente da Fiern
  O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Roberto Serquiz, voltou a destacar a preocupante situação fiscal do estado e sua limitada capacidade de investimento no setor industrial. Uma das questões mencionadas é a manutenção da alíquota de ICMS em 20%, atualmente sob análise na Assembleia Legislativa, e a da falta de perspectivas de receitas para o estado. Em uma…
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otakucomunista666 · 10 months
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CHAINSAW MAN (1° Temporada) - Análise
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Após ler o mangá e assistir ao anime, eu entendi porque CHAINSAW MAN é considerado como uma das melhores obras da Shounen Jump nos últimos anos, Tatsuki Fujimoto traz comentários ácidos sobre humanidade e sociedade, criticando o mundo e as pessoas que vivem nele.
Denji é um garoto pobre que trabalha como caçador de demônios para Yakuza para poder pagar a dívida que seu pai tem com a máfia, após anos de serviço, a Yakuza o trai e mata, mas após o ocorrido o garoto se funde ao Pochita, o demônio da motosserra e se transforma em um demônio. Após matar membros da Yakuza, ele é encontrado por Makima, uma caçadora de demônios do governo que o recruta para organização, ali Denji vê uma chance de realizar seus sonhos, ter uma namorada e três refeições por dia.
Para quem olha de fora, a obra pode parecer só um shounen de porrada qualquer, com violência e palavrão com um protagonista pervertido; mas engana-se, CHAINSAW MAN é muito mais do que aparenta. A obra faz comentários ácidos sobre o atual modelo de sociedade nos destrói, já no primeiro episódio temos uma forte crítica ao capitalismo e em como nos perdemos a esse modelo. O episódio coloca toda uma situação aonde um Yakuza que desejava mais dinheiro faz um pacto com um demônio zumbi para conseguir, nisso ele se transforma em um zumbi a serviço desse demônio, sem consciência e sem vontade própria; nisso refletimos sobre a nossa atual sociedade e em como nos tornamos escravos de um sistema desigual que favorece poucos.
Denji é provavelmente o protagonista de anime mais complexo desde o Shinji Ikari de NEON GENESIS EVANGELION (1995-2021). para quem olha de fora talvez veja apenas um moleque que vira motosserra e quer pegar em peitos, mas isso não é nem a ponta do iceberg. Denji é a representação de um garoto comum, e é isso, um adolescente como qualquer outro, com desejos naturais para sua idade, e que a cada objetivo cumprido o personagem aprende e evolui com aquilo. Ele talvez seja o personagem mais humano que vi até agora.
Os outros personagens também não ficam para trás, diferentes da maioria dos shounens como BOKU NO HERO ACADEMIA e BLACK CLOVER onde os personagens ficam em sua maioria presos a arquétipos, aqui os personagens são mais reais e profundos, onde tomam atitudes que muitas vezes vão contra ao que seria o estereótipo deles.
O mundo construído também é muito interessante, a obra se passa em uma realidade alternativa em 1997, onde a União Soviética ainda existe e a 2° Guerra Mundial nunca aconteceu, então vemos um mundo ainda mais brutal do que o nosso, onde as tensões políticas são mais intensas e a intolerância é ainda mais forte. Fora a existência dos demônios, onde o nível de poder de cada um é atribuído ao medo das pessoas, isso torna as coisas ainda mais interessantes, porque alguns demônios são frutos das atitudes podres dos serem humanos, como o Demônio-Zumbi e o Demônio-Pistola.
A direção do anime acerta em cheio na criação da atmosfera, mostrando um mundo apático e cores sem vida. Também acerta em cheio na ação, sendo uma animação muito fluída e trazendo ainda mais peso e dinamismo a obra. O anime acerta em quase todos os aspectos o transformando em uma obra mais que recomendada.
A história de Tatsuki Fujimoto traz reflexões sobre a vida e como a usamos, sendo sensível e brutal ao mesmo tempo, esse anime conseguiu ser melhor do que deveria, é sem dúvidas nenhuma, a melhor obra da Jump atualmente.
NOTA: 5/5 (excelente)
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jorgui · 1 year
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QUANDO O GARÇOM É QUEM PAGA A CONTA DO BANQUETE
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Imagine que você trabalhe como garçom num restaurante caríssimo, com pratos que custam o que você não recebe em um mês, ainda que some todo o seu salário e as suas gorjetas. Você serviu uma mesa ocupada por magnatas do mercado financeiro e alguns banqueiros. Sossegados, eles pedem garras do whisky mais caro, champanhas igualmente onerosas, pratos do de maior valor do cardápio, entre outros pedidos, sempre muito dispendiosos. Foi um senhor banquete. Eles chegaram no final da tarde para um happy hour, atravessaram a noite e pediram a conta no começo da madrugada. Quando a soma chega ultrapassa a casa dos R$ 20 mil. Os magnatas se entreolham, observam que na comanda consta os 10% relativos ao seu serviço e invertem a razão: dividem entres eles R$ 2 mil e deixam para você pagar os R$ 18 mil restantes.
É com esse grau de cinismo, distorção e injustiça que o debate sobre os gastos com orçamento público vem sendo feito nos últimos anos.
É razoável querer que os governos, assim como nós na gestão do nosso orçamento familiar ou na administração dos nossos pequenos empreendimentos, equilibrem suas contas gastando menos do que ganham, evitando endividamentos desnecessários.
Mas o que realmente vem desequilibrando as contas públicas brasileiras? O que as têm feito fechar no vermelho? São os gastos com educação ou saúde? É o valor investido em políticas assistenciais que garantem que milhões de brasileiros mais pobres tenham o que comer? Ou é o valor pago aos banqueiros, ou a uma parcela reduzidíssima de rentistas?
Ao jogar luz sobre alguns equívocos do arcabouço fiscal apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o editor do site Outras Palavras (https://outraspalavras.net/), Antônio Martins, descortinou uma das trapaças morais e intelectuais sobre o sequestro do orçamento público por rentistas e pelo sistema financeiro — com o esquizofrênico apoio de parte da opinião pública.
Quando acusam “rombo” do orçamento público ou gastança do governo, somam os valores investidos em políticas públicas com os valores pagos a banqueirada e aos bilionários de sempre.
Didaticamente, Antônio Martins explica que o Orçamento Geral da União (OGU), elaborado para atender o que ele quantifica de “99%” dos brasileiros, é a soma que o governo apresenta para aprovação do Congresso (Câmara dos Deputados e o Senado) — dizendo quais são suas prioridades nos gastos públicos.
O OGU registra quanto o governo investirá em educação, em saúde, quanto destinara para obras públicas, para construção de casas populares, entre outros exemplos. Esse cálculo é feito tendo em vista a expectativa de quanto se pretende arrecadar. Essa destinação dos recursos públicos é o alvo quase exclusivo de críticas e dos debates — legítimos, reconheça-se — de parte dos colunistas, articulistas, de editoriais da grande imprensa e de uma grande gama de analistas ligados a fundos de investimento.
Antônio Martins aponta que o OGU, o “orçamento dos 99%”, é no mais das vezes superavitário — ou seja, arrecada sempre um pouco do que havia previsto para gastar. “Ao longo deste século, eles repetiram-se [os superávits primários] em 14 dos 22 anos. A série interrompeu-se apenas no período a partir de 2015, marcado pela crise política e, em 2020, pelos gastos extraordinários da pandemia. Retornou no ano passado, mesmo em meio à enxurrada de compra de votos de Bolsonaro”, anota o editor.
Paralelamente ao OGU, o governo também faz pagamentos ao rentismo e aos bancos, por meio do que chama de “execução da política monetária”. É como são feitas as transferências de recursos do estado brasileiro aos credores da dívida pública, sob forma de juros”, o que podemos dimensionar dos “1%”.
Diferentemente do OGU, a execução da política monetária é realizada sem que o Congresso Nacional tenha qualquer tipo de ingerência ou participação. A grande imprensa tampouco repercute sobre ela com o mesmo alarde e reflexão crítica dispensada a OGU.
E o pior: a transferência dessa grande soma de recursos públicos acontece independentemente da arrecadação de impostos. “O BC [Banco Central] fixa a taxa de juros e, para cumpri-la, cria dinheiro, do nada. Em termos técnicos, emite novos títulos da dívida pública, que pode ser convertida a qualquer momento, e quase instantaneamente, em reais”, explica Martins.
A avaliação geral sobre os gastos do governo leva em conta o déficit nominal — que é a soma do OGU e da execução da política monetária. E, como já deu para intuir, é o que é pago para os “1%” que deixa a conta no vermelho.
Nos últimos anos, a grande sacanagem reside na forma como escolhem reequilibrar os gastos do governo: cortar do que é investido nas políticas públicas que alcançam 99% dos brasileiros, deixando intocada a fórmula que repassa tubos de dinheiro a uma elite econômica que representa 1% da população. O Teto de Gastos, aprovado em 2016, e que congelaria por 20 anos os gastos Constitucionais foi o último e mais desavergonhado desses mecanismos.
No artigo, Antônio Martins detalha um pouco mais como é construído o Orçamento Geral da União e como isso espelha as mazelas do Brasil contemporâneo; faz uma linha do tempo dos estrangulamentos feito no investimento de políticas públicas e como isso se reflete na desindustrialização brasileira.
É um texto obrigatório para quem quer conhecer uma das engrenagens do achaque do orçamento público brasileiro. Ajuda, por fim, a desmontar as dominações ideológicas neoliberais, tão repleta de consensos “técnicos”.
https://outraspalavras.net/crise-brasileira/onde-haddad-errou/
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thunderbone · 1 year
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English
A drawing of an idea I discarded...
This idea had been inspired by the comic We3 and Lilo & Stitch. My idea was about a cat that was taken from its owners by the government, who had kidnapped other animals to raise them as military weapons. This kitten ended up becoming anthropomorphic and suffered various atrocities, from cruel tests and experiments, in addition to training hard to become the perfect weapon.
As the kitten was the one that demonstrated the greatest progress, the other animals were discarded as if they were mere objects. And so the cat became the military weapon that the government wanted, where he started to carry out several secret assassinations on behalf of the government, eliminating targets that in theory were very dangerous people who are considered a threat.
However, when the cat discovers that one of his targets is innocent, he begins to have an existential crisis about the goodness and value of life. Following this epiphany, he thinks he can no longer kill. Because of this, he abandons his mission and runs away, but is pursued by the government who wants to eliminate him, as he is living proof of the crimes the government committed.
At one point, the cat ended up losing his memory and was found by an 8-year-old girl. The little girl lives with her parents who are divorcing, where she does not accept their divorce, blaming her father for it. The focus of the idea was the friendship between the little girl and the cat, where in addition to being persecuted by the government, he tries to gradually recover his memory.
This idea was intended to make a strong criticism against tests and experiments on animals, which are forced to be subjected to these barbaric acts, whether to create perfumes, shampoos or something like that. This drawing I made is kind of a ref sheet of the protagonist of this idea that I discarded a while ago, dunno. This drawing took a lot of work to make the sketches, but it was worth trying.
To draw the cat's outfit, I was inspired by Leon S. Kennedy's clothes from Resident Evil 2. However, to draw the sheath (a "pocket" to store his knife), I was inspired by Claire Redfield's sheath from Resident Evil: The Darkside Chronicles.
Detail: The cat's claws are made of razors, that is, the government guys simply ripped out his claws to replace them with fake claws (implying that he also killed his targets with these claws and teeth).
Português (Brasil)
Um desenho de uma ideia que descartei.
Essa ideia havia sido inspirada na HQ We3 e no filme Lilo & Stitch. A minha ideia era sobre um gato que foi tirado de seus donos pelo governo, que havia sequestrado outros animais para criá-los como armas militares. Esse gatinho acabou se tornando antropomórfico e sofreu várias barbaridades, desde a testes e experimentos cruéis, além de treinar arduamente para se tornar a arma perfeita.
Como o gatinho foi o que demonstrou maior avanço, os outros animais foram descartados como se fossem meros objetos. E assim o gato se tornou a arma militar que o governo queria, onde ele passou a realizar vários assassinatos secretos em nome do governo, eliminando alvos que na teoria eram pessoas muito perigosas que são considerados ameaça.
Porém, quando o gato descobre que um de seus alvos é inocente, ele começa a ter uma crise existencial sobre a bondade e o valor da vida. Seguindo essa epifania, ele acha que não pode mais matar. Por causa disso, ele abandona sua missão e foge, mas é perseguido pelo governo que quer eliminá-lo, já que ele é a prova viva dos crimes que o governo cometeu.
Em um dado momento, o gato acabou perdendo a memória e é encontrado por uma garotinha de 8 anos. A garotinha vive com seus pais que estão se divorciando, onde ela não aceita o divórcio deles, no qual culpa o pai dela por isso. O foco da ideia era a amizade entre a garotinha e o gato, onde além de ser perseguido pelo governo, ele tenta recuperar sua memória aos poucos.
Essa ideia tinha como proposta fazer uma crítica foda contra testes e experimentos aos animais, que são forçados a serem submetidos a essas barbaridades, seja pra criar perfumes, shampoos ou algo do tipo. Esse desenho que fiz é meio que uma ref sheet do protagonista dessa ideia que descartei um tempo atrás, sei lá. Esse desenho deu muito trabalho pra fazer os esboços, mas valeu a pena tentar.
Pra desenhar a roupa do gato, eu havia me inspirado nas roupas do Leon S. Kennedy do Resident Evil 2. Porém, pra desenhar a bainha (um "bolso" pra guardar sua faca), eu havia me inspirado na bainha de Claire Redfield de Resident Evil: The Darkside Chronicles.
Detalhe: As garras do gato são feitas de navalha, ou seja, os caras do governo simplesmente arrancaram as garras dele para substituí-las por garras falsas (dando a entender que ele também matava seus alvos com essas garras e seus dentes).
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ricaeverglot · 2 years
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Aposto que você não sabia, mas sim! ENRIQUETA EVERGLOT é moradora de Windham! Pertencente à família EVERGLOT, ela tem TRINTA E DOIS anos e trabalha como CHEFE DE GABINETE DO PREFEITO. Como toda boa cidade pequena, as fofocas correm soltas, e já fiquei sabendo que ela é FOCADA, mas também EGOCÊNTRICA. Eu pessoalmente já a vi, e sabe o que achei? Que ela é a cara de EVA DE DOMINICI. Engraçado, não? Típico de um morador daqui!
— stats básico
nome completo: enriqueta fiamma everglot. apelidos: enri, rica, riquita. idade e data de nascimento: trinta e dois, (dia e mês vem quando eu decidir o signo dela) 1990. signo: sol em capricórnio, ascendente em escorpião. identidade de gênero e pronomes: mulher cis, ela/dela. orientação sexual: bisexual, biromântica. estado civil: solteira? provavelmente tem um noivo que é mais laranja do que tudo. aceitamos fichas para o dito cujo formação e profissão: formada em administração publica, está há pelo menos 12 anos trabalhando em governos e há dois trabalha com o pai na prefeitura de windham, como chefe de gabinete do prefeito. línguas: inglês (nativa), espanhol (língua materna), francês (fluente). traços de personalidade: controladora, distante, diligente, tba atributos físicos: olhos verdes, cabelo longo escuro (geralmente soltos, escovados, leve partição pro lado esquerdo), corpão. a voz dela é meio rouca, e embora ela sorria o suficiente, geralmente não chega a iluminar os olhos de verdade. família relevante: ernest everglot ( pai ), vitória everglot ( mãe ), stella grace ( irmã mais nova ), denise kennedy ( filha, não reconhecida ), peluda ( gata, já tem uns 8-9 anos ).
— personalidade
é frequentemente dito que enriqueta nasceu pra ser rica e ser uma política, mas o mais importante é que ela foi criada pra isso — devido à habitual presença da família entre o meio da alta sociedade americana, enriqueta logo se tornou adaptável, um jeito sutil de dizer que ela é falsa pra caralho, uma falsiane nata, do tipo que está pensando as piores coisas de você mas ainda dá um sorriso, um aceno de cabeça e conversa normalmente.
sua congenialidade, então, geralmente é apenas uma fachada, e na verdade ela é distante, senão um pouco fria, e prefere assim, com o seu foco sempre em si mesma, na sua família, na sua profissão, no seu ganho, no seu futuro. ela tem o hábito de usar as pessoas nesse quesito, apesar de que tenta fazer com que o enlace traga benefícios para ambas as partes, já que não gosta de ser cobrada; às vezes, ela sente alguma culpa por isso, mas também não se sente certa ou bem sendo doce, boazinha, pois vê traços plegmáticos apenas como uma ilusão, ciente de que ninguém é perfeito e o melhor que ela possa saber esses defeitos, ela pode consertá-los ou escondê-los (sim, ELA tem que saber. os outros não).
apesar de ser crítica, esnobe e mais ou menos sem escrúpulos, ninguém pode negar que ela trabalha duro (admitidamente workaholic), e tenta apresentar uma fachada de imparcialidade sempre, além de oferecer uma aparência prestativa meio convincente de que ela deseja o bem (nem sempre uma mentira), pois aparência é tudo, e uma arma e tanto para se manter poderosa.
— passado
a filha mais velha de ernest, enriqueta sempre se sentiu intitulada à grandeza — o seu próprio nome, velho de família, refletia isso, apesar de que logo a garota iria começar a ir pelo apelido entre os mais chegados: enri. ( claro, havia também os que a chamavam pelo o que ela era: rica, riquita, um diminutivo que também combinava muito com ela ). sua presença, porém, se importante fora de casa, com seu nome e sobrenome de peso, nem sempre tinha tanto poder dentro das paredes luxuosas da mansão dos everglot. entretanto, enri se recusava a aceitar tal coisa, e se fora ela estava feliz de e, frequentemente, exigia o prestígio que era seu direito, dentro de casa ela fazia questão de trabalhar por isso, sempre tomando as rédeas de qualquer situação jogada aos seus pés, seguindo o pai nos seus compromissos (mesmo quando ele não prestava atenção nela, e, por isso, em algum momento, ele começou a notá-la) e imitando-o. com dezoito anos, ela foi à faculdade, e mais dois anos em harvard, ela se formou já com propostas para trabalho como assessora de políticos.
embora havia dividido o interesse na herança familiar do quaint quando mais nova, enriqueta apenas realmente entrou na jogada de windham quando viu que poderia haver algo pra ela ali. uma oportunidade de se mostrar uma política nata (ou criada, pois filho de peixe peixinho é), ela auxiliou o pai durante todo o processo, e atualmente é chefe do gabinete dele. apesar de uma função menor do que ela gostaria, também é uma das mais importantes da cidade, a deixando ciente da maioria dos planos públicos e possibilitando de ela conhecer os trabalhadores e os convidados/moradores, fazendo com que *eles* conheçam o seu lugar certo para o melhor desenvolvimento da ilha. e claro, a posição a mantém ocupada demais para pensar na sua vida pessoal e em como ver a filha e o pai dela — que enri mesma havia convidado para windham, em um momento de genialidade ou doidice — às vezes ainda mexe com ela, além de a manter no olhar do público.
se ela gosta do público? frequentemente não, mas fingir, sorrir e falar com uma voz levemente venenosa é algo que se aprende quando se é uma everglot.
— curiosidades
um pouco inspirada na shiv roy de succession, paris geller de gilmore girls, tba
cara, cheiro, roupa e, mais importante, conta bancária de rico. acho que ela nunca interagiu com um pobre por querer, mas é bem ciente de que ações afirmativas e de caridade são benéficas para imagem de pessoas públicas, então ela sempre empurra que os políticos a quem ela representa façam uma cotinha ou uma doação, o pai inclusive.
longe dos pais, ela tinha o hábito de morar em hotel — só teve duas residências próprias fixas: um apartamento em washington (que ela ainda mantem e visita a cada 3 meses) e o apartamento em windham, embora ela divida o seu tempo entre a mansão dos everglot (geralmente pra dormir e fazer social/passar tempo com os irmãos e a mãe) e o seu próprio apartamento (geralmente pra visitas pessoais demais pra ser conhecidas/recepcionadas pelos pais; ela só leva as transas pro proprio apt obvio kkk)
já considerou deixar de trabalhar na política pra trabalhar com hoteis, tanto que o seu minor na faculdade foi hospitalidade e hotelaria; o planejamento que ela usou para se formar foi utilizado para a criação de windham, embora modificado do gerenciamento de um hotel para o de uma cidade
ela tem uma gata que resgatou uns sete ou oito anos atrás. é a xuxuzinha dela, e secretamente (porque ela tem vergonha kkkkk) tem uma conta do insta (e do swipeit) pra bichana, com alguns milhares de seguidores; ela é mais ativa nela do que na própria/pessoal, que é trancada.
provavelmente houve tentativas de “resocializar” ela por chefes, professores, amigos, a prórpia mãe, etc diversas vezes pq como ela é muito bitolada no sucesso da carreira o que a faz buscar, de tempos em tempos, se divertir. ela tem dificuldade de deixar o trabalho na porta porém, então é possível que tá sempre pensando em como usar algo que aprendeu nessa saída nele (bem leslie knope no episodio no episodio de boliche por votos de parks and rec).
uma dessas foi ir pra argentina visitar a familia materna antes de começar a faculdade. ela tentou trabalhar no país uma vez, mas só ficou uma eleição e visita quando pode. em geral, ela tem vontade de viajar mais, mas não consegue se soltar do trabalho e as obrigações que vem com este.
acho que ela não teve muitos relacionamentos romanticos longínquos, mesmo já estando nos seus 30 e poucos anos. ela tem mais gosto pra fuck buddies pq odeia gente se metendo na vida dela e ela acha que só precisa de alguém pra aliviar seus desejos sexuais mesmo
enriqueta, a pai e a mãe se dividem entre serem o rosto da família e do governo, e os dois primeiros em serem o cérebro atrás dele. apesar desse apoio “incondicional”, ela ainda é deixada no escuro de algumas coisas que ernest não divide com ninguém, e enri se divide entre querer que ele a reconheça o suficiente para dividir tudo com ela, e ser indiferente enquanto ele a reconheça como a sua sucessora
seu primeiro instinto é sempre defender a familia, principalmente o pai, então tem que morder a lingua direto pra não mandar quem tá reclamando ir embora se as coisas tão muito ruins. 
eu poderia escrever um artigo sobre isso mas a relação com o pai é muito importante para enri, ela meio que deixa ele medir o merecimento pessoal dela, então ela sempre andou na linha para impressioná-lo. ela não reconhece a extensão desse problema, ignorando o lado emocional e focando no realismo que, se ela desapontar ele, fazer algo que ele ache errado (engravidar fora do casamento, por exemplo), ele vai cortar ela da família e do testamento, o que ela não pode deixar acontecer nunca. (terapia pra que né)
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