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#DJ António Freitas
musicaemdx · 5 years
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Warm Up Laurus Nobilis dia 18 de Maio no Kraken Rock Pirate Pub em Santo Tirso Dia 18 de Maio o aquecimento para a próxima edição do Laurus Nobilis é feito em Santo Tirso no…
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headlinerportugal · 5 years
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Nova tradição de Páscoa? Walk & Dance! | Reportagem
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The Parkinsons em palco
A quinta edição do Walk & Dance realizou-se este ano de 17 a 20 de abril, como de costume, na Semana Santa. Véspera de Domingo de Páscoa portanto. Mais uma vez a The New Party Makers (produtora e promotora de eventos freamundense) proporcionou-nos mais um cartaz de enorme qualidade. Escolhidos alguns dos principais projetos musicais do país bem como artistas regionais numa medida de realçar o talento local. De registar igualmente o “piscar o olho” às bandas estrangeiras. Este ano os espanhóis Músculo! marcaram presença.
Dia 1 – Quarta-feira, 17 abril
O certame abriu com um concerto de West Coast Man, projecto musical de Pedro Costa, artista natural das Caldas de Vizela. Este concerto de abertura decorreu no Gardens Bar, um dos cinco locais do simpático e quase remodelado centro de Freamunde por onde a música ecoou. Está realmente mais confortável na zona da Casa da Cultura com obras a terminarem. 
Dia 2 – Quinta-feira, 18 abril
Primeira noite completa e já no espaço principal do festival. No acolhedor e confortável Teatro da Associação de Mútuos Socorros a noite iniciou-se pelas 22:39 horas com um concerto de Hélio Ribeiro, um artista da casa e igualmente técnico de som do festival. Tocando guitarra clássica e fazendo uso do seu bem-sonante timbre, acompanhado por um teclista muito descontraído e feliz por estar em palco. Uma das canções que interpretou foi “Silêncio”, uma das que fará parte do “álbum quando sair”, citando o artista. A sua agradável performance foi assistida por amigos e familiares próximos num ambiente muito simpático. Fez questão de agradecer o convite ao Walk & Dance tendo-lhe dedicado a “Canção do Engate”, inesquecível tema de António Variações.
Destaque da noite: S. Pedro
S. Pedro o projecto de Pedro Pode (também conhecido por ter feito parte dos doismileoito) levou a Freamunde a sua banda em formato alargado, tendo contado com duas vozes femininas no apoio vocal num total de 6 elementos. Confessou-nos que acabam de gravar um disco e que iriam tocar algumas das novas canções. Desse modo o público de Freamunde serviu de cobaia. Uma das fresquinhas que tocou foi “Calos” com recepção calorosa do público. Refrão simples e “catchy” o que ajudou bastante ao acompanhamento. Gostamos bastante das novas canções pelo que estamos ansiosos por este novo registo discográfico. “Joaquim” não faltou na setlist e o fim deste primeiro excelente momento da noite terminou com uma versão ligeiramente mais acelerada de “Anda Apanhar Sol. Perfeito fim de concerto em que algum do público tinha a letra na ponta da língua.
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S Pedro, o nosso destaque da noite O último concerto da noite trouxe-nos Filipe Sambado com seus  Acompanhantes de Luxo (não é só mesmo o nome da banda, é literalmente vinculativo). O pico de público registou-se com este concerto, não tendo defraudado as expectativas. Para quem segue mais atentamente o artista já lhe reconhece a pose mais teatral e o cuidado extra com o seu visual. Desta feita não foi excepção. Também Manuel Lourenço (Primeira Dama) nas teclas e vozes demonstrou-se igualmente muito expressivo. Rodeado por amigos, Sambado esteve sempre com boa disposição, mesmo quando o nível de som dos instrumentos e das vozes não estava do seu agrado. O técnico de som esteve sempre prontamente atento. O álbum foco da actuação foi ‘Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo’ lançado no ano passado e cujas críticas positivas e boa aceitação do público em geral trouxe o seu trabalho para outro patamar de reconhecimento. Em “Dá Jeitinho” assume que é “uma música muito lisboeta” e que a capital “não é minha cidade, não sei qual é…” numa clara crítica à situação das rendas e ao descaracterizar dos típicos bairros lisboetas. ‘Vida Salgada’ álbum de 2016 foi igualmente abordado com temas como “Tou Confuso”, “Aprender e Ensinar” ou “Mentol”. Naturalmente os singles “Alargar o Passo” e “Só Beijinhos” foram dois pontos altos.
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Filipe Sambado em palco no Teatro da Associação de Mútuos Socorros Saímos do teatro bem satisfeitos com as actuações da noite e rumamos ao Oito & Oitenta, a dois passos do teatro (não literalmente porém poucos mais foram) para finalizarmos a noite com DJ Set pela Love.
Dia 3 – Sexta-feira, 19 abril
Frankão com O Gringo Sou Eu (poderíamos chamar-lhe Frankão, o gingão) tratou de “agitar as águas” logo no concerto de abertura com os seus beats e as suas letras bastante simples e expressivas. Por entre um mix de rap, hip-hop, samba e funk este brasileiro que chegou a terras lusas em 2010 contagiou toda a gente. Verdade seja dita, o público aderiu massivamente ao seu espetáculo especialmente quando Frankão desceu do palco e balanceou por entre corpos dançantes e sorridentes.
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Frankão a dar tudo no primeiro concerto desta noite Míticos são já os Pop Dell'Arte e nesta sua passagem por Freamunde tocaram alguns dos seus temas. A performance da banda liderada por João Peste não foi notoriamente do agrado de toda a gente. Muito morna é a expressão que podemos utilizar para descrever a parte inicial deste concerto. Certo é que foi em crescendo e terminou bem melhor do que no arranque.
Destaque da noite: The Parkinsons
O ponto alto da noite foi o concerto dos The Parkinsons. Andam na estrada depois da edição de mais um álbum marcante como é o caso de ‘The Shape of Nothing to Come’ lançado no decurso do ano passado. A irreverência crua de Afonso Pinto é sempre um bom rastilho para aquecer os ânimos. Com caras conhecidas da cena musical e cultural de Guimarães e Fafe a tratarem de incendiarem o espírito punk pelas primeiras filas, foi precisamente nessa zona que surgiu um intenso mosh pit em que toda a gente se divertiu à brava. Tanto a cerveja como os bonitos copos recicláveis (em estreia este ano) voaram por entre o público num frenesim épico. A banda de Coimbra definitivamente não desilude.
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Afonso Pinto dos The Parkinons, como sempre, “um poço” de energia sem fim A noite terminou no Espaço A com os novatos Gator, The Alligator. Surgidos em Barcelos na fase final do ano passado e já com uma presença na última edição do Festival Termómetro a banda de Barcelos é um fenómeno a acompanhar. Aquele ambiente extraordinariamente esfusiante transferiu-se rua abaixo e estava bem vivo quase às 3 horas da manha, altura do início do concerto. ‘Life is Boring’ é o único álbum desta formação tendo sido devidamente apresentado. Tanta era a animação que, durante um crowdsurf, a bola de espelhos caíu em cima desse aventureiro. O quarteto soube cativar o público que preenchia em muito bom número o bar e deu um concerto bem conseguido.
A noite terminou com DJ Set por Eduardo Morais.
Dia 3 – Sábado, 20 abril
Durante a tarde fomos espreitar a exposição “Doze” da talentosa Vera Marmelo e assistimos à conversa informal que a fotógrafa do Barreiro nos proporcionou sobre a sua aventura durante todos esses anos a capturar os artistas em palco e até mesmo fora deles.
Em seguida tocaram os Hot Air Baloon em versão duo com a vocalista Sarah-Jane e Tiago Machado o seu companheiro na guitarra clássica. A Cervejaria Fratelli esteva com casa cheia e foi pena o concerto não se ter realizado ao ar livre. Estava um excelente dia e a música que nos proporcionavam sabia muito bem ouvir num florido jardim… Um dos momentos giros foi uma bonita interpretação de “Fisherman's Blues” dos The Waterboys.
De noite regressamos ao Teatro para fecharmos o festival em beleza. Para início de noite tivemos João Garcia com o seu one-man-band Iguana Garcia. Munido de sintetizadores, de guitarra e teclados por entre loops e beats eis que a sua selva electrónica animou os ânimos. Tocou-nos temas do seu primeiro álbum ‘Cabaret Aleatório’ e teve ainda a cortesia de nos mostrar “Horas Vagas” um dos seus novos temas cujo álbum sairá em breve.
Destaque da noite: Glockenwise
Para nós o melhor da noite foi o concerto dos Glockenwise. Já ansiávamos em ouvir ao vivo o novo álbum ‘Plástico’ há algum tempo. Este último registo discográfico é o quarto da carreira destes barcelenses porém o primeiro cantado em português, tendo sido considerado pelo HeadLiner um dos melhores de 2018. Rui Fiusa, Rafael Ferreira e Nuno Rodrigues homens fortes destes Glockenwise, têm o apoio ao vivo de dois elementos. ‘Plástico’ foi o prato forte desta bela performance. “Sempre Assim” abriu o concerto e o tema que dá o nome ao álbum seguiu-se. Aliás plástico (literalmente plástico) fez parte da decoração do palco, cuja iluminação esteve permanentemente em tons azulados. Outros temas como “Corpo”, “Dia Feliz” e “Dores” foram igualmente tocados. O remate final aconteceu com “Bom Rapaz”. Realmente foi um dia feliz, neste caso, uma noite feliz após a estreia deste vosso repórter em concertos dos Glockenwise. Só tardou pela demora.
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Glockenwise a apresentarem ‘Plástico’ Da Chick findou a parte dos concertos no Teatro com a performance mais mexida da noite e bem coadjuvada por todo o público presente. Teresa Freitas de Sousa com os seus três rapazes (Foxy Band) encheu Freamunde com o seu Funk, o seu Groove e o seu Disco. “Do The Clap” foi impossível de resistir como impossível de não praticar. A boa onda deixou-nos felizes e com um sorriso na face.
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Da Chick em plena interacção com o público A electrónica dos espanhóis Musculo! vindos de Pontevedra para o Espaço A foi o derradeiro concerto. A banda que deu nas vistas no Festival Termómetro não nos deixou impressionados.
O fim de noite aconteceu com DJ Set por CelesteMariposa.
Notas finais
Já não nos imaginamos na semana na Páscoa sem darmos um salto até Freamunde para o Walk & Dance. Decididamente afirma-se como uma nova tradição, consolidada ao fim de 3 presenças consecutivas. Decididamente de presença obrigatória, pelo que, já pensamos na edição de 2020.
Aproveitamos a ocasião para agradecer à organização do Walk & Dance por mais uma vez receber-nos tão bem. Neste 2019 foi o 3º ano consecutivo e esperamos repetir a presença nos próximos anos. Sem dúvida que já não imaginamos Páscoa sem Walk & Dance, é mesmo uma nova tradição nossa!
Todas as fotos da noite de quinta, 18 abril: clicar aqui
-- fotos por Cláudia Bandeira --
- Hélio Ribeiro - S. Pedro - Filipe Sambado e Acompanhantes de Luxo
Todas as fotos da noite de sexta, 19 abril: clicar aqui
-- fotos por Diogo Meira --
- Gator, The Alligator - Pop Dell’ Arte - The Parkinsons - O Gringo dou Eu
Todas as fotos da noite de sábado, 20 abril: clicar aqui
-- fotos por Cláudio Martins --
- Iguana Garcia - Glockenwise - Da Chick
Texto: Edgar Silva
Fotografia: Cláudia Bandeira, Diogo Meira e Cláudio Martins
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