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#Garota da Vila
gastronominho · 2 months
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“Garota da Vila” agora abre no domingo
O objetivo é movimentar os finais de semana da região da Vila Olímpia, com direito a cardápio especial e chorinho
O objetivo é movimentar os finais de semana da região da Vila Olímpia, com direito a cardápio especial e chorinho Com mais de 1 década de boemia na terra da garoa, o tradicional bar carioca Garota da Vila, localizado no bairro da Vila Olímpia, Zona Sul de São Paulo, anuncia uma novidade empolgante para seus clientes: a abertura aos Domingos. O intuito é movimentar ainda mais a região, já…
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amethvysts · 2 months
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CORAÇÃO SELVAGEM — E. VOGRINCIC HEADCANONS
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𖥻 sumário: headcanons sobre nosso esquerdomacho, topa tudo por buceta favorito, enzo. 𖥻 avisos: homem-belchior. menção a bebidas alcoólicas.
💭 nota da autora: mais uma vez estamos aqui com um headcanon que eu não aguento segurar. se eu escrevi, tenho que postar imediatamente!!! claro que é porque eu tô amando os pedidos de vocês, e principalmente, amando essa troca que a gente tá tendo! espero que gostem, piticas ♡
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✮ㆍNão podemos falar sobre Enzo esquerdomacho sem falar sobre Belchior. É indissociável. Isso porque ele é literalmente um homem escrito pelo cantor, não tem nem como negar. 
✮ㆍEle é a personificação da música Coração Selvagem. Tanto que eu apenas sei que ele ama date em barzinho, principalmente aqueles bem badalados com musiquinha ao vivo, voz e violão.
✮ㆍO Enzo ama bater um papo cabeça na mesa de bar. Uma garrafa de cerveja, uma mandioquinha frita e uma boa companhia é tudo o que ele precisa pra passar a noite. E ele consegue conversar sobre tudo, desde discutir Foucault até escola de samba – que, inclusive, ele ama. Certeza que torce pra Vila Isabel. 
✮ㆍComo um bom estudante de Ciências Humanas (meu mano fr), ele anda de ecobag pra cima e pra baixo. Sempre tem algum livro, ou do Carlos Drummond de Andrade, ou um do Machado de Assis, um maço de cigarro, um caderninho onde ele guarda absolutamente tudo e os fones de ouvido. 
✮ㆍA bolsa é cheia de broche, também. Um com o nome do curso dele, do time de futebol com o nome + "antifascista" (se eu jogar aqui que ele é Vasco, vai ser muito clubismo?), o clássico Fora Bozo, dos filmes favoritos dele e um com a cara do Glauber Rocha. 
✮ㆍEle tem discos de vinil em casa, e sempre gasta o seu suado dinheirinho de professor aumentando sua coleção. Belchior Novos Baianos, Gilberto Gil, Bethânia e Gal são essenciais. 
✮ㆍO Enzo ama garimpar. Metade dos móveis e decorações da casa dele são usados, restaurados por ele mesmo pra salvar dinheiro. Ele é muito orgulhoso do acervo que juntou até o momento, e ama fazer tours pelo apartamento dele. "Essa mesa aqui é de 1975," Enzo coloca uma das mãos sobre a mesa de madeira que adorna o cantinho da sala de estar, "Comprei faz pouco tempo. Bem legal, né?"
✮ㆍMinha nossa, eu tenho pra mim que esse homem não é muito bom dançando, mas ele é apaixonado por forró. Quando se é pra dançar agarradinho, ele até mostra que tem jeito pra coisa. 
✮ㆍAi, ele ama dançar com a bochecha colada com a tua, de vez em quando deixando o rosto descer pro teu pescoço e dando umas fungadas tão gostosas… ele é viciado no teu cheiro, e tira proveito sem nenhum pudor. Bonus: sempre que dança contigo, é uma mãozona na tua cintura e a outra se divide em segurar sua mão e um copo de cerveja. 
✮ㆍSair com ele é sinônimo de passeio cultural. Se você não gosta, ele até sugere de ficar em casa assistindo filme, mas sem dúvidas prefere dar uma volta pelos lugares históricos da cidade. Tipo, vejo muito ele como um frequentador assíduo da Pedra do Sal e da Lapa. 
✮ㆍComo eu já lancei aqui, tenho pra mim que ele trabalha como professor de Ensino Fundamental e também participa desses cursos de pré-vestibular social. Seguidor ferrenho de Paulo Freire, e é apaixonado por ensinar. Também é muuuito popular entre os alunos! Todo mundo da escola ama o Tio Enzo. 
✮ㆍInclusive, ele ama contar as presepadas dos alunos pra você. Uma vez, ele tava mexendo no celular na frente de umas alunas e elas acabaram vendo o fundo de tela dele, que é uma foto linda de vocês dois na praia. "Tio Enzo, quem é essa?" uma das garotas pergunta, já fazendo cara de quem comeu e não gostou. 
"Minha namorada," ele responde com um sorriso gigante no rosto, que sempre cisma em aparecer quando Enzo pensa e fala de você. Alheio a decepção das alunas, a testa se franze em confusão quando elas soltam um grunhido de desgosto. Uma delas chega a ir embora. 
✮ㆍPor incrível que pareça, o Instagram dele é até bem movimentado. Vive divulgando causas sociais, postando música e fotinho no espelho de quando ele vai pra faculdade. Mas o que ele mais posta no feed são fotos de vocês dois, ou, então, só fotos suas. 
✮ㆍEnzo vive tirando fotos tuas com a câmera analógica dele, e sempre que revela, ele sente uma necessidade inevitável de postar em tudo quanto é lugar – se pudesse, colocaria até em um outdoor. 
✮ㆍSim, em algum momento ele vai soltar um "acho que a gente devia fazer um ensaio íntimo e empoderador". Mas pelo menos, ele só pensa em fazer um desses com você – ele é esquerdomacho, mas não é nível Chico Moedas, pode relaxar. 
✮ㆍÉ viciado em tirar fotos suas na praia, ou quando você tá descansando no apartamento dele. Quando você tá deitada no sofá depois de uma garrafa de vinho, com um sorriso bobo nos lábios tingidos de vermelho e os olhinhos caídos, ele vai ficar te fazendo rir tanto que você nem percebe quando ele faz os cliques; só descobre alguns dias depois, quando ele posta a foto no Instagram.
✮ㆍTodo aniversário, ele te dá um livro com uma dedicatória diferente. Ele ama presentes mais pessoais desse tipo, principalmente quando se trata de mídia física. É sempre uma filosofada misturada com uma declaração de amor, te agradecendo por tudo o que você faz por ele e te dizendo o quanto ele é feliz por ser seu.
✮ㆍA maior declaração de amor, no entanto, é quando ele dedica alguma canção do Belchior pra você. E ele faz isso sempre. O Enzo vai pedir alguma música quando vocês estão no bar e canta tudo com as mãos segurando suas bochechas e olhando no fundo dos seus olhos.
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masterlist | navigation ── oi! tô com os pedidos abertos pra headcanons, cenários e blurbs sobre os meninos de lsdln. me manda um alô, se quiser conversar!
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nevertoolateff2 · 2 months
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Cap. 11
Wooyoung sabia que a festa ainda estaria rolando em sua casa, por isso resolveu ir dar um passeio pela vila, quando estava descendo a rua escutou um barulho de buzina, se virou para olhar e constatou que era o carro da Hyuna. Ele já não tinha dito tudo o que queria pra ela? O que ela ainda estava fazendo ali?
-Você pode entrar um segundo para conversarmos? – ela perguntou enquanto ele caminhava pela calçada.
-Não obrigado, acho que já conversamos tudo o que tínhamos para conversar, não é?
Hyuna continuou seguindo os passos dele com o carro, dirigindo bem devagar para continuar conversando. Wooyoung fechou o blazer para se proteger do frio, em vão, era fino demais.
-Entra aqui por um minuto só Wooyoung, a gente tem que conversar e você está congelando aí fora.
Ele a encarou. Desde quando Hyuna era tão teimosa?
-Ok. – ele falou e ela parou o carro, Wooyoung deu a volta e sentou no banco do carona encarando-a.
-Fala.
Hyuna respirou fundo e o encarou, Wooyoung estava olhando através da janela, não estava com vontade de olhar pra ela e pior ainda de conversar, mas...
-Você não pode ter falado sério. – foi a primeira coisa que ela disse.
-Quando disse o que? – ele falou sem olhá-la.
-Quando disse que acabou, não depois de tudo o que passamos, eu achei que você me amava.
Wooyoung riu.
-Sério? Pois, eu nunca achei que te amasse e nem que você me amava, achei que a gente tinha um lance legal, mas era só isso Hyuna, nada além disso.
-E o que significou passarmos por cima de tudo e de todos para ficarmos juntos? Não significou nada pra você? Porque pra mim significou muito Wooyoung, eu era a odiada pelo mundo todo por estar me “aproveitando” de um garoto inocente.
Wooyoung riu alto.
-Você se aproveitando de mim? Essa é boa, sei me cuidar Hyuna.
-Eu sei que sabe, mas as pessoas não, elas me criticaram, apontaram o dedo pra mim me chamando de coisas horríveis incluindo pedófila e eu suportei, por você, por nós.
Wooyoung a encarou, agora estava se sentindo mal, mas ele também tivera que suportar várias coisas, não? Piadas de mau gosto e coisas do tipo? Mas, nada fora tão grave quanto as acusações feitas a Hyuna.
-Sinto muito. – foi tudo o que ele conseguiu dizer.
-Sente muito? – ela falou firme. – é tudo o que tem pra me dizer? Que sente muito?
-O que quer que eu diga então?
Ela o encarou, não estava acreditando naquilo.
Eu fiquei um tempo encarando a porta, eu não tinha mudado, o Wooyoung tinha, ou será que ele estava certo? Me odiei por estar sentindo aquilo, mas na hora não pensei, fiquei de pé, peguei meu sobretudo e desci as escadas correndo, esbarrei na minha mãe que subia para o quarto.
-O Wooyoung disse que você não estava em casa.
-Viu ele?
-Claro.
-E pra que lado ele foi? – perguntei rápido.
-Na direção oposta da casa dele, na direção da casa do San acho. Por que?
-Tchau. – foi tudo o que eu disse e segui porta afora.
-Me diz que esse tempo que passamos juntos não foi em vão. Que eu pelo menos signifiquei algo pra você e não fui apenas uma forma de você sei lá, protestar contra uma sociedade preconceituosa.
Wooyoung a encarou, Hyuna chorava, ele queria mesmo dizer algo legal pra ela, mas a verdade é que ela fora uma forma de ele desligar a cabeça de tudo o que havia acontecido em Holmes Chapel, desligar a cabeça da garota que ele amava e que não respondia suas ligações. No começo foi apenas isso, mas depois, com tanta polêmica e pessoas contra os dois, a resistência dele foi mais uma forma de não ceder, não ser fraco, persistir, ser teimoso era a palavra certa para descrever aquilo.
-Desculpe. – ele falou colocando a mão na porta do carro para sair. – sério Hyuna, me desculpe.
Ela segurou seu braço antes que ele saísse.
-As pessoas me acusaram de te usar Wooyoung, mas na verdade foi você quem fez isso comigo, não foi? Me usou para provar o quanto podia ser teimoso.
Ela tinha lido seus pensamentos?
-Mais uma vez Hyuna, me desculpe.
Quando ele ameaçou abrir a porta novamente Hyuna segurou seu braço mais uma vez.
-O que foi? – Wooyoung a encarou.
Hyuna olhou em frente e me avistou há alguns metros de distância caminhando encarando o chão, Wooyoung parecia não ter visto, pois a encarava impaciente esperando uma resposta. Ela podia não ficar com ele, mas ele também não ia ficar com garota nenhuma, não mesmo. Se não era dela, não seria de mais ninguém.
-Me dá um último beijo?
-O que? – Wooyoung perguntou sem saber o que dizer.
-Um último beijo para guardar na memória e depois juro que desapareço da sua vida.
-Hyuna eu te disse que..
-Eu sei, que está apaixonado por outra, mas até mais ou menos uma hora atrás você era meu namorado, está com ela agora?
-Não. – ele falou rápido.
-Então? Isso não vai tirar um pedaço seu e nem um pedaço do sentimento que tem por ela. É só um beijo Wooyoung, como tantos outros que já trocamos, apesar de tudo, você vai ser o cara de quem vou sentir mais falta, seus beijos são mágicos.
Wooyoung ficou quieto.
-Por favor.
Ele respirou fundo se debruçando e encostando os lábios nos dela.
Eu que estava caminhando de cabeça baixa quando avistei o carro fiquei paralisada, vi exatamente no instante em que Wooyoung se debruçou e beijou a Hyuna. Algo dentro de mim explodiu, meu coração deu um salto e ficou apertado, eu pensei que ia ter uma parada cardíaca do tanto que ele palpitava.
Me odiei naquele instante por ter acreditado nas palavras dele por um segundo sequer. Wooyoung ainda sentia por mim tudo o que escrevera há dois anos? Mentira. Naquele instante olhando a cena percebi que a mentirosa não era eu e sim ele. Foi só sair da minha casa que ele voltou com a Hyuna, isso se ele tivesse mesmo terminado com ela. Como eu era idiota, o Wooyoung sempre fora um sem vergonha conquistador barato quando morava em Holmes Chapel e era apenas o Wooyoung, agora que era famoso eu deveria saber que as coisas iam piorar.
Dei meia volta segurando as lágrimas e corri na direção de casa, eu não suportaria ver aquilo novamente.
Wooyoung se afastou de Hyuna e tocou o rosto dela de leve.
-Adeus Hyuna. – ele falou abrindo a porta do carro e seguindo caminho. Hyuna ainda se debruçou no volante e chorou, mas depois imaginou a minha cara olhando a cena e sorriu. Era aquilo que ela queria.
Isabela saiu para tomar um ar e acabou esbarrando no Hongjoon que ainda estava fumando no jardim da casa do Wooyoung.
-Ai desculpa, não quis incomodar. – ela falou rápido quando ele a encarou.
-Não incomodou. – Hongjoon falou forçando um sorriso na direção dela.
-Algum problema? – Isabela e sua mania de se preocupar com todo mundo.
-Ele foi falar com ela, acho que de hoje a noite não passa.
-O que?
-Lizzy e Wooyoung. – ele falou sem emoção soprando a fumaça para cima. – acho que vão ficar juntos agora. Fico feliz por eles.
-Fica mesmo? – Isabela já tinha ouvido aquela mesma mentira sair de sua própria boca há algum tempo atrás.
-Tenho que ficar, que escolha tenho?
Ela apenas sorriu.
-Só queria terminar logo o que temos para fazer aqui e voltar pra Londres.
Aquele comentário de certa forma a deixou chateada, ela estava se sentindo perdida perto do Hongjoon, pois antes de ele voltar ela achava que o tinha superado e que amava o Woozi, mas no instante em que seus olhos se encontraram...
-Não sabia que odiava tanto Holmes Chapel. – ela falou rápido.
-Odeio! – foi tudo o que Hongjoon falou atirando o cigarro ao chão.
Isabela não discutiu, mas aquilo doeu muito.
Cheguei em casa correndo, me atirei na cama e chorei, chorei tudo o que estava engasgado desde que acordara. Chorei tanto que adormeci, quando acordei no dia seguinte estava com os olhos inchados e uma dor de cabeça que só Deus sabe de onde eu tinha tirado.
-Bom dia, acho que vai ficar feliz em ler o jornal hoje. – Jessy falou com uma cara de poucos amigos enquanto me esticava o jornal, eu segurei e encarei a primeira página.
Meu coração mais uma vez deu um salto e eu quase caí da cadeira, era uma foto do Wooyoung saindo do carro da Hyuna e uma imagem dela chorando, ao lado a manchete em letras enormes.
“O conto de fadas acabou”
Algo dentro de mim ficou feliz em ler aquilo.
-Não sei por que estaria feliz. – falei colocando o jornal de lado.
-Leu a declaração do Wooyoung nas páginas do interior do jornal?
Peguei o jornal novamente e o abri, lá estava dizendo que Wooyoung tinha dado uma declaração por telefone falando do motivo da separação do casal, meu coração palpitou forte quando comecei a ler. O que aquele idiota tinha dito?
“A verdade é que como tudo na vida muda, os sentimentos mudaram também, não estou dizendo que não sinto mais nada pela Hyuna e que ela não foi importante na minha vida, foi sim, ela foi uma forma que encontrei de amadurecer e o tempo que passamos juntos foi muito bom, mas não deu mais para continuar.”
Fiquei encarando a página, havia mais.
“Más línguas dizem que a garota que você visitava no hospital, a que estava com você em uma foto há alguns dias, Thais Valero seria o motivo da separação, isso é verdade?”
“Colocar toda a culpa nela seria estupidez, havia algum tempo que minha relação com a Hyuna estava estremecida, reencontrar a Liz só me fez ver que haviam coisas mal resolvidas no meu passado.”
“E foram resolvidas?”
“Acho que sim, acabei descobrindo que o passado não volta e que quando você pensa que conhece uma pessoa ela te surpreende. Não sou mais o mesmo garoto que deixou Holmes Chapel há dois anos, ela também não é mais a garota que deixei para trás. As coisas mudam, nós mudamos e acho que demorei um pouco demais para perceber isso.”
Por que ele estava falando aquelas coisas? Por que nos expor daquela forma?
-Lizzy filha, tem alguém aqui querendo falar com você. – minha mãe falou vindo da sala.
-Quem é?
-Disse que é de uma revista.
-Não vou falar.
-Têm um monte de repórteres do lado de fora da nossa casa querendo uma declaração sua. – ela completou.
-Não vou falar com ninguém. – eu estava odiando o Wooyoung naquele minuto por ter nos exposto daquela forma ele não tinha o direito. – licença.
Peguei um casaco com touca, coloquei na cabeça e segui pela porta dos fundos, realmente havia uma confusão de jornalistas imbecis na porta da minha casa, desviei deles sem ser notada e segui direto pra casa do Wooyoung, eu tinha algumas coisas para dizer pra ele, contas a acertar.
Bati na porta e o Seokmin foi abrir com um sorriso fraco no rosto.
-Bom dia Lizzy. – olhar dele estava ainda mais cansado do que da última vez que o vi.
-Onde está o popstar?- perguntei irritada, não era hora para bom dia.
-O Wooyoung?
-Quem mais?
-No quarto dele, acho que está dormindo ainda.
-Que se dane. – falei desviando do braço dele e entrando.
Subi as escadas tremendo, eu estava particularmente irritada, só Deus sabia como eu queria ficar em paz, no meu canto sem me envolver com droga de jornalistas, como se já não bastasse nosso lugar secreto ser revelado para o mundo, ele ainda me expunha daquela forma? Eu nunca estive tão irritada na vida.
Quando abri a porta do quarto dele vi que ele já havia levantado, mas parecia que não tinha sido há muito tempo, os cabelos estavam desordenados e ele vestia apenas um short.
-Liz? O que está...
Antes que ele terminasse de falar, me aproximei e lhe acertei um tapa firme na cara, Wooyoung virou o rosto com a força do gesto e ficou parado, sem se mover, o cabelo grudado na cara e a respiração acelerada, eu não me movi, fiquei parada encarando-o, esperando a reação dele, meu corpo inteiro estava em chamas de tanta raiva.
Wooyoung virou o rosto na minha direção lentamente, percebi que meus dedos estavam marcados em vermelho do lado esquerdo do seu rosto. Fiquei encarando as marcas e me odiei por me perder mais uma vez naquele rosto perfeito, naqueles pequenos sinais charmosos que ele possuía, naquela boca perfeita que agora estava contraída de raiva e surpresa.
-Diz alguma coisa! – falei finalmente, Wooyoung não parecia que ia reagir e aquilo estava me deixando irritada.
-Você viu a matéria no jornal. – foi tudo o que ele disse.
-Você não tinha o direito de me expor daquela forma.
-Menti por acaso? – ele me olhou fundo e eu dei um passo para trás na direção da porta.
-Não se atreva a falar de mim novamente Jung Wooyoung, não quero estar envolvida em qualquer coisa que se diga respeito à palhaçada da sua vida amorosa e de seus escândalos imbecis. Está avisado.
Me dirigi até a porta, mas antes que eu saísse senti uma mão forte por cima da minha cabeça que segurou a porta me impedindo de abri-la, quando me virei dei de cara com ele, o rosto ainda estava vermelho, mas o olhar estava decidido me encarando diretamente nos olhos.
-Você não vai sair antes de me ouvir. – ele falou firme.
-Me deixa ir Wooyoung.
-Não. – ele falou me puxando pelo braço e me afastando da porta. – você vem aqui, diz o que quer, me bate e quer ir como se nada tivesse acontecido? Você vai me ouvir Liz, nem que pra isso eu tenha que te trancar nesse quarto.
Eu fiquei quieta sem saber o que fazer, ele continuou.
-Não menti para o jornal, nossa conversa de ontem me fez ver que eu tinha mesmo mudado, mas que não era o único, agora vejo que meu único erro foi ter sido precipitado ou até não ter dado essa declaração antes.
-Do que está falando?
Ele sorriu encarando o chão, naquele instante eu notei como aquele gesto era irritante.
-Esse tapa, a sua reação, a forma com que me olhou, essa é a Liz que eu deixei para trás há dois anos, a garota forte que vai atrás do que quer, que mesmo sem ter razão luta até o fim.
Eu fiquei quieta, ele tinha pirado?
-Sabe o que eu senti nesse tapa Liz? – ele falou agora me encarando. – paixão.
Eu comecei a tremer, era como se meu corpo estivesse respondendo a cada palavra que saía da boca dele.
-Ontem à noite eu não tinha certeza, mas agora tenho. Você pode negar o quanto quiser, mas sente por mim o mesmo que sinto por você.
-Não seja idiota. – falei rápido e ele sorriu.
-Não estou sendo. – ai que sorriso. – eu posso não saber de onde vem a força que nos atrai, não sei se é atração, paixão, amor ou qualquer outra coisa, mas no fim das contas eu não ligo, pois essa força me faz bem.
A cada palavra ele dava um passo na minha direção e eu tremia mais um pouco sem conseguir me mover.
-Eu acho que temos um pouco de amor e ódio no fim das contas. – ele continuou. – mas, quem liga? Até quando a gente briga você me deixa louco.
Meu corpo começou a tremer a cada passo que ele dava em minha direção, os olhos em chamas grudados em mim e naquele instante me senti vulnerável como nunca estivera na vida.
-Eu já sabia de tudo isso há mais de dois anos, soube no nosso último acampamento, naquele dia tudo ficou claro na minha cabeça, mas guardei o que sentia, eu me sufoquei, durante dois anos estive sufocado com tudo o que sinto, achando que você nunca sentiria o mesmo, achando que era idiotice minha, mas depois de hoje, sei que não sou o único a tentar disfarçar, mas sou o único a querer viver esse sentimento. EU ESTOU APAIXONADO! – ele falou alto se aproximando ainda mais e meu coração deu um solavanco. – estou completamente apaixonado por você e não me importo com mais nada, quero gritar para o mundo inteiro ouvir, eu quero você.
Quando ele ia me tocar eu virei de costas, aquilo era loucura.
-Não tenta fingir que não sente o mesmo Lizzy. – ele falou tocando meus cabelos de leve e eu me odiei por um segundo por estar sendo tão idiota, por não me virar e beijá-lo de uma vez.
-Fica longe de mim Wooyoung.
-Ok. – ele falou abrindo a porta e deixando-a aberta. – pode sair, se tudo o que eu te disse aqui não significou nada Liz a porta está aberta.
Eu fiquei um minuto paralisada e então segui porta afora me segurando para não chorar, quando cheguei ao corredor escutei um barulho baixo e discreto, vinha de dentro do quarto dele, me obriguei a continuar a caminhar, mas não consegui, voltei e olhei na direção dele, Wooyoung estava de pé próximo a janela, o rosto apoiado nas mãos, ele chorava.
Naquele instante a imagem do antigo Wooyoung invadiu meus pensamentos, a imagem de nós dois juntos, de tantos momentos bons. Eu ia deixar tudo aquilo se perder por medo de arriscar? Eu seria mesmo uma imbecil se fizesse isso.
Quem se importava se todas as revistas o chamavam de conquistador? Ele era meu Wooyoung antes disso.
-Wooyoung? – chamei delicadamente enquanto dava um passo para o interior do quarto dele.
Wooyoung ergueu os olhos e se virou rapidamente, mas não enxugou as lágrimas, aquele rosto lindo estava inundado e seus olhos estavam vermelhos, aquela fora a cena mais linda que eu já havia visto na vida, nada, nada mesmo se comparava a aquela imagem, era a perfeição.
Ele não se moveu, ficou parado no mesmo lugar me olhando, eu me aproximei, pé ante pé, o coração acelerado, as pernas tremendo, mas a mente determinada. Naquele instante, depois de muito tempo eu sabia exatamente o que eu queria.
-Desculpe. – falei quando fiquei de pé de frente a ele. – me desculpe.
Ele não se moveu e também não disse nada, havia uma certa resignação em seu olhar que era extremamente compreensível, afinal eu tinha mesmo sido uma imbecil.
-Fui imbecil de ter te dito todas aquelas coisas, a verdade é que eu estou assustada, eu nunca senti nada parecido e ficar perto de você me deixa ainda mais confusa, eu só queria que tudo isso passasse, eu queria poder voltar no tempo e esquecer que todo esse pesadelo um dia existiu.
-Não tem como voltar no tempo. – ele falou firme. – não tem como apagar todas as coisas que você me disse ou as que eu te disse Lizzy.
-Eu sei, mas mais uma vez, desculpe.
Me virei para sair com o coração na boca, quando eu voltara para o quarto eu não pensava que ele me trataria com tanta frieza igual tinha acabado de tratar, mas o que eu queria? O que eu realmente queria?
Eu queria que ele me mandasse parar, que me segurasse firme, que me colocasse cara a cara com ele e me beijasse como nunca beijara ninguém na vida. Queria que ele me dominasse, que me dissesse que eu era a única que ele desejava, mas eu estava ficando louca, era claro que ele não faria isso, não depois de tudo o que eu dissera mais cedo.
Mas, para meu espanto Wooyoung se aproximou rapidamente me puxando pelo braço e me virando para que eu o encarasse, eu o olhei naqueles olhos perfeitos, nossas respirações estavam cansadas, aceleradas no mesmo ritmo, eu podia ouvir as batidas do meu coração de tão aceleradas que estavam, naquele instante uma sensação estranha tomou conta de mim, um medo incomum de que ele mais uma vez apenas me encarasse, me soltasse e me deixasse ir, eu não queria ir, mas não estava disposta a pedir para ficar.
-Eu...
Não consegui terminar, Wooyoung simplesmente me puxou e me beijou, eu fiquei paralisada de inicio, mas correspondi imediatamente o beijo, deixando que o sentimento me dominasse, eu esperara tanto por aquele beijo.
Senti ele me apertar a cada segundo mais contra si e naquele instante me senti, forte, quente, viva, protegida. A cada segundo a intensidade do beijo aumentava e eu me perguntava como eu tinha sido tão imbecil de ter esperado tanto tempo para me dar conta de que ele era tudo o que eu queria e tudo o que eu precisava.
Ele me beijava doce, longa e profundamente, descendo pelo queixo e para o pescoço me fazendo tremer e pender a cabeça para trás. Wooyoung entrelaçou meus cabelos em seus dedos e eu me senti ainda mais em chamas.
Finalmente, ele voltou a meus lábios, me beijando com intensidade e eu retribuí, agora sem medo de mostrar o quanto o desejava.
Eu respirei fundo durante o beijo enquanto ele me puxava cada segundo mais para perto com uma paixão desesperada. Eu me deixei levar, erguendo uma das mãos e segurando seus cabelos, eles nunca tinham parecido tão macios. Tudo aquilo era um turbilhão de sensações, mas a melhor de todas estava dentro de mim. Naquele instante eu sabia que pertencia completamente a ele.
Wooyoung se afastou e me encarou com o sorriso mais lindo do mundo, aqueles lábios perfeitos estavam vermelhos o que os deixava ainda mais sedutores.
-O que foi isso? – ele perguntou enfim.
-Acho que dois anos explodindo em alguns poucos minutos. – falei sorrindo para o chão, ele segurou meu queixo e ergueu minha cabeça, me dando um beijo breve e delicado nos lábios, fazendo com que algo dentro de mim virasse de ponta cabeça. –o que vai resultar disso? – perguntei insegura, ele sorriu.
-Bom, você eu não sei, mas eu não vou conseguir ficar mais um dia sem te beijar.
Eu sorri. Ele se debruçou e sussurrou ao meu ouvido.
-Já me deixava louco antes, agora então...
Eu sorri mais uma vez encarando o chão.
-Por que você faz isso?
-Não sei. – falei erguendo os olhos e o encarando. – insegurança talvez?
-Se você é insegura é sem motivos, é linda, inteligente, perfeita.
Mais uma vez eu sorri olhando o chão.
-E agora?
-Vergonha.
Ele sorriu me puxando e me beijando novamente, eu me senti como me sentia há anos atrás, segura, viva, forte, quente. A sensação de beijar o Wooyoung era muito diferente da sensação de beijar o Hongjoon, não que os beijos do Hongjoon não fossem bons, eram, mas havia algo na forma com que Wooyoung me tocava, na forma com que nossos lábios se encaixavam que era simplesmente perfeito.
-Preciso ir pra casa. – falei me afastando dele depois de mais um beijo longo e sedutor no mínimo.
-Não quero te deixar ir. – ele falou me abraçando ao redor da cintura, eu colei meu corpo no dele me sentindo fraca, impotente, eu também não queria ir.
-Mas, eu preciso. – falei rápido. – saí sem dizer nada e ainda tem um bando de jornalistas por lá.
-Na sua casa? – ele se afastou me encarando confuso.
-Sim. – falei dando um tapa no braço dele. – por culpa da declaração idiota que o senhor deu para aquele jornal imbecil.
Ele sorriu.
-A declaração idiota te trouxe aqui.
-Te fez levar um tapa na cara.
-Te fez voltar atrás e me beijar.
-Na verdade foi você que me beijou.
-Mas você bem que gostou.
Fiquei quieta, eu odiava quando ele vencia.
-Preciso mesmo ir. – falei tocando o cabelo dele de leve para tirá-lo do rosto, ele fechou os olhos ao meu toque.
-Adoro quando faz isso.
-E eu adoro fazer isso.
Ficamos os dois nos encarando durante alguns segundos sem nada dizer.
-Wooyoung você... – eu me assustei com a voz que veio da porta, me virei rapidamente para constatar que Seokmin estava parado nos encarando. – desculpem, interrompi alguma coisa?
-Não. – falei rápido. – claro que não, vim só falar com o Wooyoung, pois é, mais tarde a gente conversa melhor Wooyoung. – falei dando um tapa no braço dele, Wooyoung deu um passo para o lado com a força que fiz aquilo.
-Está malhando, filha? – ele me encarou com aquela carinha linda e eu tive que sorrir.
-Não seja tonto. – falei rápido e encarei o Seokmin. – tchau Seokmin, a gente se vê depois.
Ele ficou encarando o irmão enquanto eu seguia quarto afora.
-O que deu nela? – Seokmin falou sorrindo na direção do irmão.
-Eu é que sei? A Lizzy é louca.
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Seokmin sorriu, Wooyoung o encarou.
-Algum problema? – ele falou com um sorriso radiante no rosto, Seokmin pareceu notar.
-Não, eu só ia dizer que a mãe estava te chamando para o café, mas reparei em algo.
-O que seria?
-Esse sorriso bobo no seu rosto. O que aconteceu?
Wooyoung sorriu mais ainda se atirando de costas na cama.
-Nada de mais. – falou rápido. – só estou incomumente feliz hoje, é como se fosse o melhor dia da minha vida, sabe?
-Nossa o que te deu essa sensação?
Ele sorriu.
-Já te falei, nada de especial.
Seokmin sorriu.
-Ok, vou fingir que acredito, agora vamos descer, a mamãe está esperando.
Wooyoung ficou de pé, se aproximou, abraçou o irmão ao redor dos ombros e seguiu escada abaixo.
Enquanto desciam Seokmin estava mais apoiado em Wooyoung do que acompanhando-o.
-Seokmin? – Wooyoung encarou o irmão. – você está bem?
-Estou. – Seokmin falou rápido. – só um pouco cansado.
-Cansado? Faz algum tempo que eu reparo que você está um pouco pra baixo, você está mesmo bem?
-Estou eu só... – antes de terminar a frase, Seokmin simplesmente desmaiou.
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thebeavty · 18 days
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𝑩𝑬𝑳𝑳𝑬'𝑺 𝑰𝑵𝑺𝑷𝑰𝑹𝑨𝑻𝑰𝑶𝑵𝑺, de acordo com esse teste e inspirado por esse post
"No one decides my fate but me. I shall go." — BELLE FRENCH, once upon a time Talvez seja de conhecimento geral, mas Belle nunca foi o tipo de garota que esperassem que fosse, sempre preferindo a companhia dos livros e da própria mente à mesmice do dia a dia em sua vila. Entretanto, isso nunca impediu que fosse solícita ou empática também, optando por colocar-se em risco diversas vezes (físico ou não) para ajudar quem precisasse. Segue os passos de seu pai quando o tópico é curiosidade e teimosia, também, mesmo que não admita muito o segundo.
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firefistshion · 2 months
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o apartamento D4 da torre AURORA não está mais vago. quem se mudou para lá foi YAMADA SHION, que tem VINTE E SETE anos e, aparentemente, trabalha como BOMBEIRO. estão dizendo que se parece muito com NAKAMOTO YUTA, mas é bobagem. não esqueça de dar as boas vindas!
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 ´ ・ .  ✶ ━━ BIOGRAFIA.
shion não curte muito falar sobre seu passado. as únicas coisas que são possíveis descobrir juntando as poucas informações que ele solta de vez em quando é que ele é órfão, cresceu em uma vilazinha no interior do japão, yamada era o nome de solteira de sua mãe e que ele foi para a coreia do sul aos 18 anos. qualquer tentativa de descobrir mais do que isso é frustrada pela grande teimosia de shion, que se recusa a dar qualquer pista sobre sua família biológica.
ser bombeiro sempre foi seu grande sonho de infância depois de ver alguns em ação durante um incêndio que aconteceu na vila onde ficava seu orfanato. estudou muito para poder realizar esse sonho, fazendo cursos de primeiros socorros e enfermagem básica quando ainda estava no ensino médio. quando se mudou para a coreia do sul, ingressou em uma das melhores faculdades de educação física do país.
assim que se formou, conseguiu ingressar no corpo de bombeiros de seul. no começo a adaptação foi difícil, justamente por ele ser estrangeiro (mesmo que seu coreano fosse muito bom e já estivesse no país há 4 anos), mas aos poucos shion conseguiu se adaptar com seus colegas. até hoje ele mora no haneul complex por ser o aluguel que consegue pagar com seu salário de servidor público sem sacrificar os pequenos prazeres da vida com contas muito altas.
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 ´ ・ .  ✶ ━━ HEADCANONS.
seu método de transporte favorito é skate. sempre carrega um pra onde quer que ele vá, até mesmo pro trabalho, e tem uma coleção de shapes diferentes e personalizados.
sofre de narcolepsia, mas faz tratamento com remédios desde os onze anos. felizmente a condição não afeta seu trabalho como bombeiro, já que a adrenalina acaba vencendo o sono excessivo, mas acaba apagando quando os níveis de adrenalina do seu corpo diminuem. já aconteceu de cair no sono no meio de um almoço, com a cara no prato e na frente de todo mundo, que pensaram que ele estava até mesmo morto.
não possui uma comida, fruta ou bebida favorita, comendo e bebendo absolutamente qualquer coisa que colocam em sua frente. menos rosquinhas. Ele odeia qualquer comida com um furo no meio.
é muito comum encontrar shion sem camisa ou com apenas uma blusa de botão aberta em dias quentes e de temperatura amena. no inverno é obrigado a cobrir seu corpo, mas ainda assim usa blusas muito finas e acaba ficando gripado todo bendito ano.
tem uma tatuagem de cruz cobrindo toda a sua costas, e o nome ritsu tatuado no bíceps esquerdo. sempre que perguntam ele fala que é o nome de uma ex namorada, mas na verdade é de sua falecida mãe. também tem piercings nos mamilos e no umbigo.
quando não está trabalhando, é possível encontrar ele pelo bairro jogando xadrez com os idosos, ajudando vovós a fazer feira ou brincando com as crianças.
alfabeto do amor parte um, parte dois, parte três, parte quatro.
ask game: música ; vida perfeita ; ambição para o futuro ; o quão confiante ele é .
músicas importantes em sua vida.
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 ´ ・ .  ✶ ━━ CONNECTIONS.
╰ ♡ ✧ ˖  com @heavenstarr ⊰ byeol é com toda certeza sua melhor amiga, a companheira ideal sempre que shion apronta algo. eles se conheceram quando a produtora se mudou para o haneul, mas estão se aproximando mais por agora. ele tem um carinho muito grande por byeol, e não vê a hora dela superar o passado e voltar a ser feliz e livre.
╰ ♡ ✧ ˖  com @ikemiyah ⊰ shion já tinha ouvido falar de miyah antes, quando comentou que estava pensando em adotar um cachorro com um de seus vizinhos mais velhos, mas não imaginava que ela fosse tão adorável. acabou conhecendo a garota em uma festa e na mesma hora se interessou mais pela história dela. parecia que sua criação havia sido o completo oposto da do yamada, e isso só deixou ele ainda mais curioso. o que uma princesa, em todos os sentidos da palavra, estava fazendo naquele fim de mundo que o haneul se tornou? sem falar que acha ela linda, com um sorriso capaz de derreter todas as geleiras que restaram no polo norte. talvez a presença dela, e dos cachorros com quem passeia, seja uma boa adição aos seus dias de folga.
╰ ♡ ✧ ˖  aberto ⊰ shion e muse já tiveram um relacionamento breve. por serem muito diferentes, e talvez por muse ficar incomodada com shion sempre fugindo da conversa quando o assunto era seu passado ou sua família, além dele ser um espírito livre e isso acabar acarretando em brigas por ciúmes. hoje acabam não se falando muito. { precisa ser uma mulher e ter vindo morar no haneul em algum momento dos últimos 9 anos. podemos conversar mais sobre como era o relacionamento dos dois e desenvolver isso em flashback, mas não é garantido end game. }
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personagem levemente inspirado em portgas d. ace, do anime one piece.
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agsbf · 2 months
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La Squadra Esecuzioni, mas eles são de um jogo otome. #1 (PESCI)
Faculdade AU!
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Créditos de imagem
Sinopse: La Squadra Esecuzioni, os famosos párias dispensáveis da universidade. Um circulo social caracterizado por 7 homens com personalidades distintas que finalmente encontram um pouco de amparo em você.
PESCI:
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Não possuindo muita confiança, Pesci é o clichê do garoto ofuscado pelo irmão junto ao estereótipo de personalidade tímida.
Provavelmente te conheceu em um trabalho que o professor te designou junto a ele.
Não falava muito no inicio, apesar de tentar ser o mais prestativo possível fazendo bem mais do que você pediu na parte dele do projeto.
A amizade floresceu após ver que tinham mais em comum do que pensavam, sua persistência em se tornar amiga dele fez seu pobre coração derreter, já que o rapaz estava acostumado a ser evitado como uma praga por sua aparência e personalidade reclusa.
Tê-lo defendido de alguns valentões mais velhos iniciou a rota romântica, embora vocês dois mais apanharam do que bateram.
Ao chegar em casa com ferimentos, recebeu um longo sermão do irmão sobre a falta de autodefesa e a necessidade de ser sempre protegido. Ele se sentiu envergonhado, não por levar uma surra, mas por te arrastar para essa merda junto.
No dia seguinte, bateu nos valentões ao ponto de serem hospitalizados. O rapaz sabe ser intimidador quando quer.
Quando você vem preocupada até Pesci perguntando-o por qual razão fez isso, seu coração acelera com sua expressão entristecida pela possibilidade dele ter se machucado.
A transição pro status de relacionamento de amigo para casal se mostrou lenta e sútil, começando com o estudante corando com mais frequência ao conversar contigo, aos poucos se tornando mais afetuoso até o dia da confissão.
Uma das clichês e fofas possíveis, a famosa carta anônima (escrita com a ajuda de Prosciutto) colocada dentro do armário revelando seus verdadeiros sentimentos:
" Sempre que fico perto de você me sinto o cara mais corajoso do mundo, não aquele covarde que demonstra pânico no menor sinal de perigo, nem aquele cujo qualquer um pode pisar; ao seu lado sinto capaz de enfrentar qualquer perigo a minha volta, pois nenhum se compara ao medo de te perder.
Por favor, se encontre comigo em frente a Vila Floridiana."
Ele estava com sua melhor roupa, esperando ansiosamente pela sua presença, todavia a inquietação era um sentimento igualmente presente e um amargo lembrete de como hoje tudo poderia dar errado, não só pela recusa que pressentia, mas em como suas emoções gerariam o fim de uma amizade significativa.
Ao te ver seu queixo caiu, você estava tão deslumbrante como sempre, não apenas no quesito de aparência, pois Pesci te acharia linda mesmo se estivesse no estado mais deplorável. Todavia sua expressão solene, seu olhar doce e sua expressão alegre o fez relembrar o motivo de te amar tanto.
Imediatamente pede desculpas por não se contentar em ser apenas seu amigo, tímido enquanto verbalizava toda sua paixão, e se preparando mentalmente para sua rejeição.
Exceto que ela nunca aconteceu.
Quando a resposta que recebeu foi que compartilhava os mesmos sentimentos, o rapaz ficou desacreditado, depois em puro êxtase, não entendendo como a garota era capaz de se sentir assim em relação a ele, mas extremamente feliz, te beijando e abraçando logo em seguida.
Foi o dia mais feliz da vida dele (e ele ficou horas contando ao irmão sobre como foi o encontro, pobre Prosciutto.)
Curiosidade: Apesar da rota dele ser a mais fácil, é aquela cuja a conquista mais difícil está presente, chamada de "duro de roer" se trata de obter 100% da aprovação do loiro no evento "Conhecendo o cunhado" em que o mais velho lhe faz 45 perguntas para ver se é namorada decente para Pesci, já que pessoas podem se aproveitar de sua ingenuidade.
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infoeverbytesblog · 2 months
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Sobre o jogo Duskwood
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Um caso criminal realista com pessoas reais... incluindo VOCÊ!
Fazem 72 horas desde que a Hannah desapareceu sem deixar rastro. Do nada, seus amigos recebem uma mensagem do telefone da pessoa desaparecida. A mensagem misteriosa contém apenas um número... o seu!
É assim que a sua história de investigação começa: Você conseguirá encontrar a Hannah? Você conseguirá proteger os amigos dela e a si contra o mal? Supere o assassino e torne-se um herói/heroína nesta história de detetive, mistério e assassinato!
🔎Investigue um caso criminal emocionante Colete evidências e tome as decisões corretas
🤔Tome decisões/faça escolhas Colete evidências escondidas, converse com muitos personagens diferentes e resolva quebra-cabeças misteriosos.
🎬Imagens, mensagens de voz, mini jogos e vídeos Além de mensagens de texto e opções, você pode esperar variados conteúdos de mídia e jogos.
❤️Faça novos amigosJunte-se à equipe e faça novos amigos. Mas tenha cuidado em quem confiar…
HISTÓRIA
Duskwood é uma vila pequena e tranquila, cercada por uma floresta densa. Estranhos raramente se perdem nessa área e, quando isso acontece, sempre descrevem o lugar como estranho ou até assustador. Os habitantes de Duskwood nunca se preocuparam com isso. No entanto, nas últimas 72 horas, muitas coisas mudaram e os moradores estão realmente preocupados: uma garota desapareceu e as lendas misteriosas que cercam a antiga floresta parecem ganhar vida…
😱 Realista e Emocionante Reproduza a história interativa como em um verdadeiro aplicativo de mensagens
🤫 Modo Espião Leia secretamente bate-papos de outras pessoas. Shiiii… não seja pego(a)!
🎮 Completamente Grátis Você não precisa gastar dinheiro, se não quiser.
🏆 Do mesmo autor de Dead City Duskwood é a nova história do autor de sucesso mundial Dead City. Entre nesta nova aventura ao lado de milhares de fãs!
Disponível na Appstore e Google play
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felccity · 10 months
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“If he is a serial killer then what’s the worst that could happen to a girl who is already hurt, I’m already hurt.”
ABOUT ME:
Nascida numa vila bem perto do mar, a pele beijada pelo sol, muitos poucos podiam imaginar o final trágico da bela e alegre felicity, uma das garotas que cresceram para se tornar a mais bela donzela de seu vilarejo, desde muito cedo a morena sempre atraiu muita atenção a beleza combinada com um traço raro naquela pequena aldeia; a bondade. Quando finalmente atingira a idade para se casar a jovem lembrasse de estar tão animada para finalmente servir seu propósito, ser esposa, mãe, criar uma familia e por em pratica tudo que havia aprendido durante sua adolescência, falava as línguas mais românticas, bordava, era ótima cozinheira também e claro, tocava piano e cantava melhor do que qualquer jovem ali e com isso os rumores sobre a noiva perfeita se espalhou por todos os vilarejos, e pretendentes pareciam surgir de quase todos os quatro cantos, de lugares tão distantes que a morena jamais havia escutado falar, e fora assim que conhecera visconde de tenebris com um segredo obscuro, a jovem jamais poderia imaginar que o homem pelo qual se apaixonava era um vampiro. Após alguns meses de cortejo o homem finalmente pedira sua mão em casamento e seus pais encantados com o valor do dote que receberam simplesmente deram felicity para o homem como se vende uma vaca para o abatedouro, e aquela fora a ultima vez que vira sua familia. Em tenebris agora sua vida não era nada do que havia planejado, seu marido era um monstro que coletava donzelas e esposas de todos os lados, e quando felicity ajudara uma delas a escapar o visconde apenas encontrara uma forma de puni-la; transformando-a em vampira a condenando a uma eternidade ao seu lado, destruindo os sonhos de felicity de um dia ter filhos.
PERSONALITY:
+ cuidadosa, amorosa, sensível e caridosa. - desastrada, melancólica, manipulável e desatenciosa.
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pnic · 11 months
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nome completo: guenièvre panic  pronomes: ela/dela    idade: ??  ocupação: tatuadora    sexualidade: ??   natural de: ??    traços positivos: excêntrica, audaz, esperta, compassiva    traços negativos: emotiva, neurótica, negligente e indelicada.
tw: violência/sequestro contra/de crianças, suicídio, menção à tortura e assassinato.
plot call
no norte da itália, antes da itália propriamente ser itália, nasceu guenièvre. claro, pois você não pensou que o nome dela seria panic, sim? talvez, se você até soubesse que em seu princípio ginny era nada mais que uma pequena lavradora, seria um choque. sua fonte de renda derivava basicamente de vender leite, queijo, e grãos. ela era a segunda filha dos cinco do casal, e desde muito nova, não foi lhe dada muita atenção. era a única mulher, de uma mãe que gostaria de ter tido todos os filhos meninos. seu crescimento foi recheado de punições aos menores erros, surras desmedidas e broncas intermináveis, principalmente pelo comportamento arteiro que tinha. daí derivou a pressa de seus pais por casá-la logo, ainda jovem, com o filho do ferreiro. mas não era de todo azar, afinal, a loira o conhecia. tinha sido o menino com quem brincando, deu seu primeiro beijo. não seria sua escolha, porque não o amava, mas representava a melhor dentre as opções que tinha.
e fruto do relacionamento, cerca de um ano depois, ginny recebeu chiara em seus braços. uma linda menina, loira, com grandes olhos azuis. em seu berço ela jurou jamais se permitir fazer com sua filha o que tinha acontecido consigo em sua infância, e que a amaria incondicionalmente até seu último suspiro de vida. ela nunca quebrou suas juras. nos cinco anos em que viveu com sua filha, foi muito feliz. longe de seus pais, com um marido um pouco mais compreensivo do que seu pai costumava ser, ela podia ter seus hobbies. amava colher flores, matos, ervas, descobrir seus usos e aplicações, e sempre que podia, deixava chiara por algumas horas com seu marido para que pudesse fazê-lo. foi em uma dessas ocasiões que sua filha sumiu. talvez esse seja o momento do destino que ginny assumiu a persona de panic, pois definitivamente nunca mais foi guenièvre. 
ela culpava o marido, claro que o culpava. por que ele não estava a observando? ninguém na vila sabia explicar o que havia acontecido com chiara, ninguém tinha visto a garota. alguns dias depois e a maioria das pessoas já tinham  abandonado as buscas, enquanto a loira continuava vagando na tentativa de a encontrar. era inverno, e normalmente, situações como aquela não tinham um final feliz. sete dias completos vagando. dormindo no chão, tremendo de frio, sem comer. não desistiu em nenhum momento. e quando a encontrou, não era mais sua filha, mas apenas um cadáver esquecido no chão. os gritos de guenièvre poderiam ser ouvidos por toda floresta. a dor era tão absurda que ela acreditou que sua vida terminaria ali, naquele momento, deitada ao lado do corpo de sua filha. até a dor dar lugar para outro sentimento.
ela nunca esqueceu. nunca perdoou. queria descobrir quem havia assassinado sua filha. precisava. e iria recorrer a qualquer meio necessário, inclusive a… vender sua alma para mercúrio. ou hades, como vocês o conhecem. inundada em raiva, era como um grande atrativo, um outdoor que praticamente implorava pelo deus. ele precisava de muito pouco para corromper aquela alma, mal seria um empurrão. mas ela não queria dar sua alma a troco de nada. queria dez anos, e então seria dele para toda eternidade. queria poder e conhecimento, e assim recebeu. estava munida do que precisava para fazer o que tinha em mente, mas claro que ele não parou por aí. ou não seria o senhor do submundo, sim? certificando-se de que a explosão aconteceria, hades permitiu que ela visse os últimos momentos de vida de sua filha. quando ginny saiu do recinto em que tinha o invocado, já não era mais quem um dia fora.
panic perseguiu e aterrorizou até a morte os assassinos de sua filha. fez questão de fazê-lo devagar, para que soubessem que ela estava vindo. mas era inevitável. e então os cozinhava, por dias. deixava que soubessem que ela estava ali, pois a viam em reflexos, ou de relance quando olhavam para algum lugar. mas sempre que retornavam, não tinha mais ninguém ali. eles pensavam que estavam enlouquecendo. e então quando eles não aguentavam mais e a ideia de suicídio parecia palpável, ela os torturou de todas as maneiras que sua cabeça sadista conseguiu arquitetar. sua sede por vingança não esgotou ao assassinar todos os responsáveis, e rapidamente aquilo perdeu a mão. ela começou matando assassinos, vingando outras mortes, e pouco a pouco, seu critério para decidir quais vidas poderia retirar foi diminuindo. até o fim de seus dez anos, quando já tinha deixado para trás chacinas completas. hades parecia até orgulhoso quando veio ceifar sua alma, e ali os anos de vigilante deram espaço para os anos de lacaia.
como pain, panic não presta muita lealdade à hades. faz seus serviços e cumpre o que é mandado simplesmente porque agora é o seu destino. grande parte de si, apesar de ser um demônio, ressente seu passado violento. hoje a culpa permeia grande parte de seus dias, algo que ela facilmente joga pra trás com seus hobbies e vícios, no meio tempo em que hades não está lhe sufocando com serviços e mais serviços diabólicos. pelo menos ele parece bem mais ocupado com seu olimpo novo, o suficiente para que panic possa pensar um pouco em si…. o que é bom, certo?
habilidades
transmutação. como pain, panic possui a capacidade de se transformar em pequenos animais e em objetos, mas é uma de suas habilidades preteridas, visto que, assimila algumas características do que se transformou por algumas horas (é complicado de explicar).
força, agilidade e resistência. como um demônio, possui as três características muito mais exaltadas que as de um humano, ainda mais por se tratar de um demônio antigo. ela não é mais forte que um deus (claro), mas serve para lhe render boas vitórias em quedas de braços e te ajudar a vencer grande parte das brigas.
pseudotelepatia e fusão. pain e panic possuem a capacidade de transmutarem-se em um único ser, o que, ao longo dos anos, fez com que desenvolvessem também a capacidade de comunicar-se através de olhares. elas não leem os pensamentos uma da outra quando dissociadas, mas parece até que conseguem.
premonição. isso está mais relacionado à um dom que lhe foi concebido como parte de seu acordo. hades lhe deu a habilidade de “sentir” espíritos que possuem uma maior tendência a caírem para seu lado do jogo (o submundo), o que é muito útil para panic, que nota isso como um “cheiro interessante” derivado da pessoa.
details
panic aparece vez ou outra no drink in hell, claro, para cumprir turnos quando a casa enche demais (ela é obrigada, na verdade, mas pelo menos recebe). seu ganha-pão  real está em seu estúdio de tatuagem, pequeno e conhecido apenas entre os vilões. está em um pequeno canto obscuro da cidade (apesar de ser surpreendentemente limpo e bem decorado), com um horário de funcionamento extremamente variável.
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myshadowfff · 6 months
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Cap. 7 – Espantando pretendentes.
-O que diabos você estava pensando? – o grito fez com que Nari se encolhesse em um canto do quarto.
Ela sabia que mais cedo ou mais tarde ele apareceria, ela só não contava que fosse tão rápido.
-Por que você saiu daqui? Por que fugiu dessa maneira?
-Eu estou cansada de ser uma prisioneira nessa mansão. Estou cansada de ficar meus dias trancada nesse quarto!
-E para onde irias? Estava pensando em voltar para casa?
-Obviamente.
-Que casa? Seus tios a deram a nós, seus tios a expulsaram, sua vila não a quis e não a quer, o que a faz pensar que te protegeriam ou te acolheriam? Eles escolheram te expulsar e não a querem de volta!
Nari não respondeu, se atirou de costas em uma poltrona, Jackson respirou fundo.
-Quem a deixou sair?
-Não vou dizer.
-Está protegendo o imbecil que armou para ti?
-Armou?
-Quem quer que tenha te deixado sair, não estava lhe fazendo um favor, estava na verdade arquitetando sua morte.
Nari não respondeu, Jackson respirou fundo.
-Garota idiota! Se não quer me dizer quem o fez não precisa, eu já faço ideia de quem seja. Para o seu bem, não confie em Yong-ho e pior ainda, não tente sair desse quarto!
-Papai disse que Taemin virá aqui hoje com o pai dele para acertarem teu noivado. – Seo Choa começou enquanto nos balançávamos no jardim.
-Isto é injusto! – aquela história de noivado era a única coisa que me fazia esquecer o Seungcheol. – papai não pode fazer isto comigo.
-Ele fará, disse-me que tu és muito rebelde e que precisas te casar logo.
-Tu me achas rebelde minha irmã?
Seo Choa sorriu.
-Acho-te um pouco maluca e boba às vezes, mas rebelde não.
-Agradeço-te por isto, apesar de que não me elogiaste.
-Estou a ser sincera minha irmã, por vezes acho que tu não tens um pingo de juízo nesta cabeça.
Eu sorri e encarei o céu, estava uma manhã linda, o sol batia em meu rosto e eu pensei no Seungcheol, na vida que ele levava. Por que será que seu pai nunca o deixara sair da estrada? Por que um pai condenaria o próprio filho a uma vida fria e de escuridão?
-Em que tanto pensas minha irmã? – Seo Choa encarou-me.
-Acha que é possível apaixonar-se por uma pessoa que viste apenas uma vez na vida?
-Por que me perguntas isto?
-Não sei, estou apenas a perguntar.
Seo Choa encarou o céu e depois me olhou com um sorriso no rosto.
-Acho que nosso coração é cheio de mistérios, nunca poderemos entender a forma que funciona.
-Achas que esses mistérios por vezes são uma boa coisa?
-Depende do que estás a referir-se.
-Achas que papai deixaria que eu me casasse com alguém que ame?
-Acho que papai nunca permitiria tal coisa.
Respirei fundo, eu temia ouvir aquilo, mas era a verdade, Seo Choa estava certa.
-Sabes o que o amor significa minha irmã? És tão nova ainda.
-Eu sou nova? – a encarei. – falas como se fosses mais velha do que eu.
-E sou.
-Menos de um minuto.
-Esse minuto torna-me a mais velha, portanto...
Eu comecei a rir, ela encarou-me preocupada.
-Eu também não queria que tivesses que se casar com Taemin, ele parece-me ser muito abusado.
-Ele é nojento, está sempre a perturbar o Sungjin, irrita-me.
-Minha irmã posso fazer-te uma pergunta?
-Sim fale.
-O que sentes pelo Sungjin?
-Como assim?
-Estás a falar de amor e não vejo outra pessoa que possa ter despertado isso em ti. Estás apaixonada por ele?
Eu ri alto, Seo Choa pareceu não entender.
-Por que estás a sorrir?
-Porque tu contaste uma piada. Não contaste?
-Não, não foi uma piada, foi uma pergunta.
-Desculpe-me, mas eu ri porque achei que estivesse brincando, o Sungjin é como um irmão para mim, nada além disto.
-Tens certeza?
-Claro que sim.
-Mas então por que está a falar de amor?
O rosto do Seungcheol novamente invadiu meus pensamentos.
-Estou a falar porque acredito nele, sabe? Não quero casar-me se não amar meu noivo.
-Entendo, mas enquanto não podemos mudar isto, tens que te conformar.
Conformar? Conformidade era uma palavra que não existia no dicionário de Lee Ji Yeon.
-Acho bom ir te aprontar, está quase na hora de Taemin e a família chegarem.
-Promete que não achará que sou maluca depois do que farei hoje? – eu a encarei, Seo Choa olhou-me apreensiva.
-Ah não minha irmã, o que vai fazer?
-Nada de errado, só quero que me prometa.
-Está bem, prometo.
Desci correndo do balanço e segui casa adentro.
-Taemin e os pais virão vê-la hoje. – meu pai gritou enquanto eu corria escada acima.
-Eu sei, vou aprontar-me.
Eu não podia deixar que gostassem de mim, por isso resolvi aprontar algo bem inusitado, fiquei algumas horas trancada em meu quarto mexendo nas maquiagens de Seo Choa, eu tinha que fazer alguma coisa, eu não casaria com Taemin nem em sonho.
-JI YEON, OS CONVIDADOS CHEGARAM!
Estavam todos na sala quando eu desci Seo Choa não pode esconder o sorriso, eu estava vestida em trapos, meus cabelos arrepiados, os olhos roxos e o rosto muito branco, eu realmente parecia uma maluca que acabara de sair de um sanatório, o pai de Taemin olhou-me e assustou-se ao ver a cena.
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-O senhor é o pai do Taemin? – perguntei aproximando-me com ar perturbado, eu não o olhava enquanto apertava sua mão, parecia que eu estava em outro mundo.
-E tu és a senhorita Ji Yeon de certeza. – ele falou assustado ao apertar minha mão.
-Ji Yeon? – falei delirante. – oh sim, as pessoas chamam-me por este nome, mas na verdade não sei se me chamo assim de verdade, não me lembro de ter assinado documento algum que comprove isto.
Meu pai estava furioso enquanto minha mãe e Seo Choa tentavam conter o riso.
-O que estás fazendo? – Taemin puxou-me pelo braço. – tu não és assim na vida real.
-Vida real? – falei alto para que todos me ouvissem. – o que dirias ser a vida real senhor cara de toucinho? Por um acaso não estás na realidade?
Ele não respondeu, eu o encarei com um sorriso.
-Se achas que não está na realidade, pois bem, não discutirei contigo, só lhe digo uma coisa, não saia por aí dizendo coisas desse tipo ou as pessoas pensarão que és maluco.
Todos me olhavam assustados, meu pai estava visivelmente furioso.
-Oh, escutem isto. – falei parando um momento como se algo ecoasse pela sala. – não estais a ouvir?
Todos fizeram gestos negativos com as cabeças, eu parei encarando-os por um momento e depois subi no sofá, ficando de pé ao lado do pai de Taemin.
-Ouça é o canto fúnebre de mil defuntos, escutem, existem fantasmas a sussurrar neste local, eles estão a dizer que todos os que permanecerem nesta sala serão amaldiçoados com a loucura.
Ele ficou de pé mais rápido do que um raio.
-Vamos para casa Taemin, não o quero mais perto desta família, eles não me disseram que a filha era maluca.
-Maluca? – revoltei-me e o encarei. – não podes chamar-me de maluca se não tem provas, os fantasmas estão aqui para vos dizer exatamente a mesma coisa.
-Vossa conversa é muito comprida senhorita.
-O mesmo lhe dirão sobre tua barba meu senhor, mas escute, vamos ouvir, eles estão a cantar.
Comecei a entoar um canto que nem eu mesma sabia de onde aprendera, acho que nunca o havia escutado em lugar algum, ele estava apenas dentro de minha mente.
-LEE JI YEON EU LHE ORDENO QUE PARE IMEDIATAMENTE COM ESSA INSENSATEZ! – meu pai gritou ficando de pé.
-Estais ouvindo Lee Ji Yeon? – falei como se procurasse mais alguma pessoa na sala. – desculpe-me senhor, mas ela não o está a ouvir.
-Isso é loucura. – o pai de Taemin falou seguindo até a porta de saída.
-Espere! – falei correndo até ele e interceptando sua saída. – alguém quer melancia?
Corri em direção à cozinha, eu estava controlando-me para não rir, peguei uma banda de melancia que estava em cima da mesa e corri de volta à sala.
-O senhor deveria experimentar. – falei dando uma mordida enorme. – está muito doce.
Comecei a cuspir os caroços ao redor, todos se protegiam.
-Não precisam ter medo, isto é comestível. – falei soltando a melancia e correndo novamente em direção ao pai de Taemin – quer dizer, pode não parecer, mas tudo nesta sala é comestível, inclusive eu, mas isso seria canibalismo e creio que não seja muito aceito na nossa sociedade.
Seo Choa estava perplexa com tanta insensatez, ela sabia que a irmã era meio pirada, mas não sabia que era tanto.
-Precisamos ir. – o pai de Taemin falou desviando de mim. – Taemin venha!
Taemin correu até onde o pai estava, eu corri até a melancia e a peguei do chão.
-Não sentiremos tua partida ó criatura da cara de toucinho. – falei enquanto eles saíam. – espero que voltes algum dia, ah e se voltares, podes trazer esta melancia contigo.
Joguei a banda da melancia na direção deles, Taemin fechou a porta rápido e ela a atingiu caindo em pedaços ao chão da sala.
Corri até a janela e comecei a acenar, o pai apressou o passo puxando Taemin para junto dele, quando os dois sumiram na estrada eu cai sentada no sofá, rindo feito uma boba.
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ursocongelado · 9 months
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ESTADÃO/ALIÁSDiegoEscrever é dar banho no mendigo que mora dentro de vocêCom uma Samsonite verde cheia de roupas, contos e poemas, elesobreviveu ao fim de um loucoromance, ao crack e à solidão
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Em São Paulo, a solidão é um miúdo de galinha esquecido no canto do freezer, mas também é um escritor de ressaca esperando no lobby de um hotel em Higienópolis. Check-out ao meio-dia é criminoso – principalmente quando o sujeito em questão foi dormir às 6h da manhã, depois de enfrentar um sarau de poesia e uma festa de black music na Vila Madalena. Quase um Mick Jagger em turnê. I can't get no satisfaction. Oh, no, no, no.
Diego Moraes, 33 anos, escreveu certa vez que o sonho dele era casar com uma jornalista do Estadão. Dançou. Não desta vez, mano. Agora é curar a noitada com soda limonada, subir no carro da reportagem e encontrar uma velha conhecida: a Praça da Sé. Marco zero da cidade. Lugar em que o hoje promissor escriba, a aposta mais garantida da temporada, já pediu esmolas e comida. A rua é um poeta lido em voz alta. Assim, desmistificado, o artista fala por meio da sua própria obra, misturando versos com respostas cruas, lirismo coado por uma ordinária conversa de bar.
E vai ser o quê, Diego? Vamos contar a história do herói redimido ou do anjo vingador? Ele ainda não tem certeza, mas fala de um insight quando estava no metrô, com os pés para além da faixa amarela de segurança, e o trem foi se aproximando da estação assim como uma vontade atrevida de se atirar. Imagina que lindo? Aquele barulho do metal. O choque do cidadão comum. O transtorno. O poeta que morou na rua se vingando da Cidade, ferrando com o dia de todo mundo. O corpo estraçalhado nos trilhos. O sangue. E pairando sobre tudo isso, no alto, uma placa onde estivesse escrito: CONSOLAÇÃO. O começo de uma lenda.
Respira. Lenda nenhuma. Morrer agora seria uma piada ruim. Vou morrer com uns 80 anos. Poeta bom é poeta morto. Não, não. Tá errado isso. Poeta bom é poeta gordo. Justo agora que as coisas começaram a acontecer, que uma editora importante acena com uma possibilidade de contrato, que tem livro novo pra sair, que umas meninas estão dando mole e uma graninha decente pode pingar. Escrevo para tirar meu nome do Serasa. 80% dos leitores do Dostoiévski estão com nome no Serasa.
Diego passa pelos pastores, pedintes, engraxates e malucos da Sé. Reencontra velhos personagens de Pedro Juan Gutiérrez, John Fante, Charles Bukowski e Plínio Marcos. Quantas vezes eu deitei nessa escadaria da Catedral usando minha mala Samsonite verde como travesseiro e consolo. Dormia pesado. Nunca sonhei. Só paranoia e medo de ser queimado. Na época, tinha esse lance de uns playboys queimando moradores de rua...
Um pouco antes dessa época, Diego morava em Manaus com os pais. Estudou até a sexta série e completou sua formação com um supletivo. Também ajudava o pai em uma gráfica e fazia pequenos bicos. Na adolescência, assistia muito à Sessão da Tarde e amava os filmes do Stallone. Foi vendo Rock, Rambo e Cobra que eu peguei gosto por frases, foi o começo da minha inclinação literária. Quando o Stallone diz (em Cobra) que “você é um cocô... e eu vou matar você” isso é poesia. Millôr e Nelson Rodrigues apareceram um pouco depois.
Em Manaus, conheceu uma garota em um bar/sorveteria. Uma Nina que não tem esse nome. Nina é um nome de literatura. Branquinha, olhos azuis e sardas. A mulher mais linda da cidade. Foi Nina quem ele beijou uma vez. Foi Nina que ele namorou. Foi Nina que inventou que queria uma vida nova em Barcelona. São Paulo seria apenas uma ponte. Só uma ponte, hahaha.
Quem tinha grana era a Nina. Foi ela quem vendeu o carro para bancar a viagem. Foi dela o plano de casar em São Paulo e depois partir para a Espanha. Eu ia para ser chapeiro, ter um subemprego qualquer. Quando o cara está apaixonado faz muita merda. A mãe do Diego foi contra. Não gostava da garota, dizia que aquilo não ia terminar bem, que ele iria se arrepender, jogar a vida fora, que... Tarde demais. Em março de 2003, Diego e Nina desembarcaram em São Paulo. Com ele, uma Samsonite verde cheia de roupas e contos.
Tinha um mundo inteiro aqui nessa cidade. Uma solidão do tamanho de Saturno para ser apreendida e absorvida. Foram morar na Aclimação. Descobriram o yakissoba da Liberdade, os botecos em que desconhecidos não se conversam e o crack. Não tão rápido assim, calma. Primeiro, ela queria um comprimido de êxtase. Fui atrás e me deram um placebo. Depois, corri atrás de pasta de cocaína. Pasta de cocaína? Me disseram para experimentar o crack.
Experimentaram. O crack bateu. Doce. Um vício instantâneo. Mais rápido que Miojo. Paranoia. Morte. Não tão rápido. Play it again. Eles ainda tinham Barcelona. O plano: se casar e bye, bye, Brasil. Só que o inconsciente cria suas próprias regras e armadilhas. Eu esqueci a minha certidão de nascimento em Manaus. Sem ela, não conseguiria me casar.
Nina virou o bicho, como alguém pode esquecer uma certidão de nascimento? Ela disse coisas pesadas, falou que ele tinha feito de propósito, que ele era um zero, um mané e outros petardos. O ar na casa foi ficando irrespirável. Muita droga. Muito crack. E a grana que ela tinha para se estabelecer em Barcelona já estava no fim. Diego foi expulso de casa. Pegou a Samsonite verde (com roupas e contos) e se mandou. No amor, a gente é sempre meio Keith Richards e Chimbinha.
Diego diz que foi andando da Aclimação para a Praça da Sé puxando a Samsonite guerreira. Escolhi a Sé porque me disseram que lá davam sopa e pão com queijo. Não queria ligar pra casa. Orgulho. Sei lá. Não queria assumir o fracasso. Fui pra rua e fui ficando.
Na rua, revirava lixo, bebia muito e passava fome... mas nunca roubou. Tinha medo. Por outro lado, nunca foi assaltado, nunca sofreu nenhum tipo de violência. Acho que essa São Paulo violenta só existe no programa do Datena. Conversava muito com os pregadores religiosos da Sé. Não encontrou Jesus. Ou talvez tenha encontrado Jesus por acaso, rapidamente, sem prestar muita atenção, sem dar muito papo. Quando você descobre que Deus é ironia, sua dor vira piada. 
No frio, tinha duas opções: Corote ou albergue. Corote é o amuleto de quase todo vagabundo, uma cachaça que vem em uma garrafinha de plástico, que custa uns R$ 2 e que ajuda a disfarçar a fome e o frio. Mas, às vezes, o frio não pode ser derrotado. Daí, era a vez do albergue. Tinha que chegar antes das 17h. Pegar uma fila e torcer pra ter uma cama e sopa. No albergue, não tinha conversa. Cada um na sua. E dormia-se de olho aberto.
Diego começou a sofrer com abstinência de crack. E, principalmente, falta de comida. A fome dói. Não é uma dor espiritual. É uma dor física mesmo. Emagreci quase 30 quilos. Ia morrer. Nesse ponto, desisti. Liguei pra casa. Mãe, preciso de ajuda. Quando abraçou a mãe no aeroporto de Manaus, chorou. Eu estava salvo.
Salvo – e com a Samsonite verde. Dentro dela, seus contos. Os escritos que renderam o seu primeiro livro A Fotografia do Meu Antigo Amor Dançando Tango. Rodado na gráfica do pai. Esgotado. A publicação foi elogiada, embora algumas pessoas tenham pescado um certo sexismo em seus textos. Nunca agredi uma mulher. O cara que bate em mulher taca fogo no lugar onde podia morar. Destrói o leito onde podia repousar.
Uma vez, saiu na mão com um cara que disse que ele imitava o Bukowski. O mundo não precisa de outro Bukowski. Chega! Diego sabe disso. Ama o Bukowski, mas está mais para o lírico do que para o maldito. Ou um maldito lírico. Porrada em que fizer essa acusação. Ou em quem imitar o velho Bukowski.
A carreira foi ganhando corpo no mundo virtual. Com blogs, postes no Facebook, aforismos e polêmicas, a mitologia ao redor de Diego foi crescendo. Escrever esperando likes no Facebook é mais triste que pedir esmolas na rua. Sua autoficção chamou atenção das editoras. Com intervalos curtos, escrevendo muito, publicou na sequência A Solidão É um Deus Bêbado Dando Ré num Trator (Ed. Bartlebee); Um Bar Fecha dentro da Gente (Ed. Douda Correria); Eu Já Fui Aquele Cara que Comprava Vinte Fichas e Falava Eu Te Amo no Orelhão (Ed. Corsário-satã), Meu Coração É um Bar Vazio Tocando Belchior (Ed. Penalux) e um romance, ainda sem título, que já está apalavrado com uma grande editora.
Um relativo sucesso já pode ser sentido em Manaus. Lá, eu sou um Cazuza chegando em um bar do Leblon no sábado à noite.
O escritor Milton Hatoum, nascido em Manaus, leu apenas um poema de Diego, mas gostou do que viu. “Tem um ritmo de prosa, uma coisa que passa longe do regionalismo. É elaborado e tem muitas influências da cultura pop. O mais importante é que a crítica comece a olhar para uma produção que está acontecendo fora de São Paulo e do Rio.”
Em São Paulo, Diego voltou a desembarcar em novembro do ano passado, convidado para participar da Balada Literária, organizada pelo escritor Marcelino Freire. “Diego é um verdadeiro poeta. Um escritor único. Desses raros de aparecer. Porque tem verdade. Tem raiva lírica. Não tem pompas na língua. Nem papas no juízo. Leio um livro dele e sou capaz de colecionar versos, ativos, demolidores. Não gosto de parágrafos engomados. De literatura que veste gravata. Diego é inteiro e visceral no que faz. Veio para desconcertar. Como toda boa literatura deve ser: um motim. Uma fuga da mesmice. Avante, para o abismo”, garante Freire.
Parece a história do herói redimido, não é? Agora, ele volta para São Paulo, já tem leitores (que se deslocam de outras cidades para ouvir os poemas dele, na voz dele) e convites para frequentar os eventos “do meio”. Se está feliz? Não. É contra. Diz que a felicidade nunca escreveu um verso que preste. Tem raiva de poesia de autoajuda, de literatura cheia de bons propósitos e da necessidade de alguns autores de ‘passar uma mensagem’. Se quiser continuar escrevendo, vai permanecer flertando com a infelicidade.
E o amor? O amor é um erro lírico. Acreditam que o poeta sofre por amor. Eu só sofro quando acaba o conhaque. O resto é dor inventada. Diego não quer se apaixonar, diz não conseguir mais, que prefere a solidão, que é mais inspirador, e que já esqueceu a menina que ele batizou de Nina. Não quer saber mais da anestesia conjugal.
Mas ainda pode ser que ele seja o tal do anjo vingador, não é? Fica puto com a cidade que vende cerveja por R$ 12, que tem leitor dizendo que vai comprar o livro dele “só para ajudar” e escritores que se comportam como se estivessem no programa do Amaury Jr. Nunca dê as costas para um escritor em busca de fama. Aqui, ainda não se sentiu acariciado pelo sistema nem frequenta a Mercearia São Pedro (point dos escritores de São Paulo). Últimas notícias: poeta aparece com dinheiro em bar e surpreende fãs e leitores. Na cidade, ele é mais da turma do Mário Bortolotto, Marcelo Mirisola e do Marcelino Freire.
Literatura é um treco instável. Hoje você é o bacana do pedaço; amanhã, sabe-se lá. As melhores coisas da gente foram escritas para alegrar gavetas cheias de baratinhas que roem sonhos. Mas se tudo der errado, Diego tem um plano. Vai levar o hot-dog prensado para Manaus e ficar rico de verdade. Hot-dog prensado dá mais dinheiro do que poesia – e isso é uma coisa que não se discute.
No fim, olha lá ele sentado na escadaria da Sé, de novo. A sarjeta é Fiel. Não demonstra nenhuma emoção especial. Já colocou tudo no papel, já transformou o bagaço em literatura. Mas quanto da história dele é inventada? O que ainda não foi coado pela fantasia? Diego diz que passou por tudo isso em São Paulo, que o que escreve é feito de sangue e realidade. Mas nunca mentiu? Menti uma vez quando disse que saí com uma vencedora do prêmio Jabuti.
Pois é, quem abraça o mundo com muita força vira poeta ou perde os braços. Parece que o Diego quer as duas coisas, ser poeta e perder os braços. Dessa vez, foi só uma visita. Na próxima, pode ser que São Paulo tenha um novo escritor residente. O cavalo é um poeta que escreveu um troço bonito e saiu galopando. E assim, galopando, Diego voltou pra casa.
Por Gilberto Amendola - jornal O Estado de S. Paulo 23/01/2016 | 17h00
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vzmyhost · 1 year
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Garota da Vila Guryong
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Em breve no Spirit.
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Estive pensando na vida, não na vida assim no geral,mas nessa minha vida que parece um romance com um final triste, acho que só não é pior que Romeu e Julieta, trágica comparação,mas para ser justo com esse meu amor teimoso por ela, acho que amar essa garota não é um castigo ou coisa parecida,amar essa Ana banana só pode ser meu super poder, não riam porquê a coisa é séria,acompanhem comigo essa saga,no começo enfrentei os pais superprotetores,a mãe com visão de raio x e o pai era um homem de quase dois metros,e eu franzino venci, namoro no portão e no sofá da sala,sempre com supervisão, peguei na mão,e beijos as escondidas, terminamos,muitas garotas lindas tentaram me conquistar,e resisti a todas as armadilhas de olhos lindos,bocas saborosas e corpos esculturais,ela se casou por fim, não comigo, teve filho e tudo mais,e meu amor só aumentou ainda muito e muito mais, como cantou Martinho da Vila, acabei tendo mulheres de várias cores e muitos sabores,de Santa a meretriz,mas o amor era daquela que eu sempre quis,tentei me apaixonar ainda esses dias,mas nada supera aquela que eu conheci na escadaria da velha escola,pior foi saber que ela também por mim ainda chora,e nem meu super poder consegue ultrapassar essa barreira invisível que nos separa, talvez vivamos em realidades paralelas e nem nos demos conta ainda, não próxima vez que a vir tentarei tocar sua mão,e se meu coração bater diferente, aí então saberei que ela está ao meu alcance,e se ela sorrir , é porquê ainda tenho alguma chance.
Micro crônica de Jonas R Cezar
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cvnislupus · 9 months
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you saw a 𝔰𝔦𝔫𝔫𝔢𝔯,
ㅤㅤㅤㅤsaw a 𝔰𝔞𝔦𝔫𝔱 inside of me...
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you wanna know if I'm a 𝖋𝖗𝖎𝖊𝖓𝖉 or an 𝖊𝖓𝖊𝖒𝖞.
elizabeth 'liz' de vuk, mais conhecida como o lobo mau, veio direto da floresta proibida. tem trinta anos, e após sua vivência como vilã, trabalha para a polícia de tão tão distante. muitos tem certeza que esse tempo fazendo o bem a deixou protetora e confiável, além de ligeira e leal, mas não acreditam na sua mudança da água pro vinho e dizem que ela ainda é teimosa, desequilibrada, precipitada e vulnerável... e eles estão certos. é aliada aos mocinhos, mas sabe muito bem que ninguém é de ferro e paciência tem limite.
𝔎𝚰𝐍𝐍𝚰𝐄.
haku (a viagem de chihiro), zuko (avatar: a lenda de aang), anakin skywalker (star wars), steve harrington (stranger things), nick wilde (zootopia).
𝔅𝐀𝐂𝐊𝐆𝐑𝐎𝐔𝐍𝐃.
Em uma pequena vila de camponeses, uma garota vivia uma existência atormentada. A maldição que a afligia transformava-a em um enorme lobo nas noites de lua cheia, levando-a a cometer atos terríveis e cruéis. Os moradores locais, aterrorizados pelas ações do monstro desconhecido, começaram a chamá-lo de "lobo mau". Estranhamente, ao amanhecer, a jovem recuperava a sua forma humana e estava completamente desprovida de qualquer lembrança do que havia feito. O destino, por vezes, revela verdades profundas quando menos se espera. Em meio a confrontos e momentos de clareza, o lobo mau finalmente descobriu a cruel realidade por trás de sua transformação. Elizabeth não era uma criatura perversa por natureza, mas sim uma vítima de circunstâncias sobrenaturais que ela própria não compreendia. A revelação abalou sua visão de mundo, e ela passou por um período de negação e desespero enquanto tentava reconciliar sua identidade com a verdade que agora conhecia. Durante algum tempo utilizou de suas habilidades para benefício próprio, cometendo roubos e outros crimes com a certeza de que estava protegida por sua transformação. Com o tempo, Liz encontrou um novo propósito. Ela cruzou o caminho de Chapeuzinho Vermelho, que havia se tornado a xerife de Tão Tão Distante e juntas, elas formaram uma aliança improvável, unindo forças para combater o crime que ameaçava o reino. Elizabeth agora estava determinada a usar suas habilidades e conhecimento interior para proteger os moradores, redimindo-se das atrocidades que tinha cometido no passado.
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mabsanxious · 9 months
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Olá gente linda a tag!!
Vim avisar que estou de VOLTAAAA!!
E com isso vim anunciar um plotzinho baseado em Naruto que estava pensando: membros da Akatsuki, durante Naruto: Shippudden!! Em baixo do readmore está as informações que tenho da personagem!
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Nome: Misato Hyuga
Origem: VIla Oculta da Folha.
Personalidade: quando falamos de personalidade, Misato é uma contradição ambulante: mesmo que o rosto bonito a faça parecer fofa e simpática, a realidade, é mulher que não se importa com os meios, já que todos eles justificam os fins. Mas mesmo assim, existem algumas regras até para elas: nunca matar crianças.
Afiliação: Família Hyuga, Vila Oculta da Folha, Jonin, membro da Akatsuki.
Especialidade: como todos do clã Hyuga, Misato tem como especialidades o Byakugan, um kekkei genkai, além do taijutsu Punho Suave. Mesmo sendo proibido para à família secundária, Misato tem o conhecimento dos Oito Trigramas. Além disso, Misato tem um excelente controle de chacra.
História:
Muitos a conhecem como Shiroi Shi, Shiro, Destruidora de Clã, traídora, mas poucos conhecem a verdadeira face e história por trás de Shiro, a Morte Branca do clã Hyuga.
Misato era a filha mais nova da segunda família do clã Hyuga, e desde que se conhecia por gente, a garota sabia que deveria servir obediência a família principal. Era assim que era, e assim que sempre seria, afinal, não era importante como a família principal e precisava preserva-los.
Misato foi marcada aos seus 7 anos, quando o filho do clã principal fez 3 anos, mas mesmo naquela época, a garota já era considerada uma prodígio dentro da família secundária, junto com sua irmã mais velha, Nami. As irmãs Hyuga eram tão boas no que faziam, o único problema é que as mesmas estavam se saindo melhores que deveriam.
Misato fez seu exame Chūnin aos 10 anos, conseguindo passar tranquilamente e com seus 12 anos, já era uma Jonin da tribo da Folha. Seu futuro seria incrível, seria uma Shinobi extremamente talentosa, se infelizmente, seu selo não deixasse claro que era inferior, e antes, a noção e quase devoção que tinha, sobre servir a família principal, se tornava raiva e desgosto por aquela situação.
Junto com a irmã, Misato procurou por vários anos como quebrar o selo, ou pelo menos burlar, e quando finalmente descobriram, Nami foi descoberta pela família principal, tudo caindo por terra. A irmã de Misato não a entregou e se sacrificou por ambas, pedindo para a mesma viver sua própria vida.
O que Misato não sabia era o lado negro da família branca de Konoha. Após a morte da irmã mais velha, Misato aos 17 anos, foi escolhida como o novo brinquedo da família principal. Foi aí que a ninja descobriu tudo que Nami sofreu e o porquê a mesma havia insistido tão veemente para ambas encontrarem um jeito de burlar o selo.
Misato foi forçado e se vestir de maneira provocante e entrar em uma sala com todos os homens mais velhos do clã principal dos Hyuga, que tentaram de todas as formas se aproveitarem dela. Em crise e com puro ódio em seu coração, Misato matou todos os homens da sala, cerca de quinze, com a força de suas mãos e uma kunai que havia ganhado da irmã mais velha.
A garota fugiu de Konoha e passou muitos anos vivendo nas sombras, fazendo o que era necessário para sobreviver, independente do que fosse, com seus trabalhos como ninja.
Headcannons:
- Misato é conhecida como morte branca pela forma como fugiu do lugar do massacre aos Hyuga. A garota, que vestia uma roupa branca, estava totalmente ensanguentada, como um fantasma.
- Misato conseguiu uma forma eficiente de burlar o selo, não sendo mais afetada pelos comandos dos Hyuga.
- Ela se juntou a Akatsuki alguns anos depois do massacre, no qual reconheceram sua habilidade e sangue-frio.
- Sua quantidade de chacra e controle é uma das mais fortes do clã Hyuga, a fazendo ser uma das integrantes mais forte do clã em questão de forca física.
- Misato ainda carrega as coisas da irmã consigo, sejam as armas ou roupas que a mesma usava.
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musicshooterspt · 1 year
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Agenda de Junho, 2023
1 a 3 – Chico Buarque
Sagres Campo Pequeno
21:30h
Info
2 – Táxi
Cineteatro Capitólio, Lisboa
21:30h
Info/Bilhetes
2 – Cláudia Pascoal
Hard Club, Porto
21:00h . Sala 2
Info/Bilhetes
2 – Dan’s Revival
CRU, Vila Nova de Famalicão
23:00h . 5€
3 – Bárbara Tinoco
CAE – Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz
21:30h . 20€
Info/Bilhetes
3 – Blowers + Blu Flamingo
DRAC – Direito de Resposta Associação Cultural, Figueira da Foz
22:00h . 5 a 7€
Info/Bilhetes
3 – Mico da Câmara Pereira
Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, Macedo de Cavaleiros
21:30h . 3€
Info
4 – Mão Verde
Centro Cultural Raiano, Idanha-a-Nova
16:30h
Entrada Livre (necessário levantar bilhete)
Info
4 e 5 – Bob Dylan
Sagres Campo Pequeno, Lisboa
20:00h
Info/Bilhetes
6 – The Weeknd
Passeio Marítimo de Algés, Lisboa
Bilhetes à venda nos locais habituais
7 – Cobrafuma
Woodstock 69, Porto
22:30 . 5€
Info
7 – Sérgio Godinho
Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, Matosinhos
21:50h . 15€
Info/Bilhetes
8 – AguArte
Mares de Água
Teatro Miguel Franco, Leiria
21:30h
Entrada Livre
Info
9 a 11 – Seixal World Music
Parque Urbano José Afonso, Seixal
Entrada Livre
Info
9 a 11 – Encontro da Canção de Protesto
Vários Artistas: Vitorino, A Garota Não, Miro Casabella, entre outros
Vários Locais, Grândola
18:00h
Entrada Livre
Info
9 a 11 – Jazz no Parque 2023
Parque Central da Maia, Maia
Entrada Livre
Info
10 – Dino D’Santiago
Teatro das Figuras, Faro
21:30h . 20€
10 – Miguel Gameiro & Pólo Norte
Casa das Artes, Arcos de Valdevez
22:00h . 8€
Info
10 – Corcunda + The Mighty Mister Shame
Stereogun, Leiria
23:00h
10 – Djavan
Super Bock Arena, Porto
22:00h
Info/Bilhetes
10 – Átona Fest
DRAC – Direito de Resposta Associação Cultural, Figueira da Foz
17:00h . 6 a 8€
Info/Bilhetes
11 – ANGRA
RCA Club, Lisboa
19:00h
Bilhetes
12 - The Primeval Trilogy of Death - MERCYLESS + NERVOCHAOS + HOLOCAUSTO CANIBAL
Barracuda Clube de Roque, Porto
21:30h
Info
13 – Maroon 5
Passeio Marítimo de Algés
21:00h
Bilhetes à venda nos locais habituais
14 – Fado Bicha
Coliseu do Porto Ageas, Porto
21:00h
Entrada Livre (necessário levantar bilhete)
Info
14 – Maro
Casa da Música, Porto
21:30h
15 – Meta_
Musicbox, Lisboa
22:00h
Info
16 – Mata Ratos + Blessure
Barracuda Clube de Roque, Porto
22:00h
Info
16 – Rui Reininho
Theatro Gil Vicente, Barcelos
22:00h
16 – Jesus or a Gun
CRU, Vila Nova de Famalicão
22:00h
16 – Cartaxo Sessions
Vários Artistas: Process of Guilt, Qwentin, Doom Meisters
Centro Cultural do Cartaxo
22:30h
16 a 17 – Basqueiral 2023
Vários Artistas: Mão Morta, Três Tristes Tigres, Cobrafuma, entre outros
Museu de Lamas, Santa Maria de Lamas (Santa Maria da Feira)
19:00h
Info/Bilhetes
16 a 17 – Rock Nordeste
Vila Real
Entrada Livre
Info/Cartaz
16 a 18 – Festival Rádio Faneca
Jardim Henriqueta Maia, Ílhavo
21:30h
Entrada Livre
Info
 
17 – Excesso
Super Bock Arena, Porto
21:30h
Info/Bilhetes
17 – Suffocation
Hard Club, Porto
21:00h . Sala 2
Info/Bilhetes
17 – Aníbal Raposo
Teatro Micaelense, Ponta Delgada
21:30h . 12.50€
Info/Bilhetes
21 – Bongzilla + Scatterbrainiac
RCA Club, Lisboa
21:00h
Billhetes: BOL, e locais habituais 
23 – Mötley Crüe + Def Leppard
Passeio Marítimo de Algés
Portas: 18:30h
Bilhetes nos locais habituais
23 a 24 – Rock Depois do Trabalho
Estúdio Time Out Market, Lisboa
19:00h
Entrada Livre
23 a 25 – Festival Pão Para Malucos
Mafra, Lisboa
Info/Bilhetes
24 – Aristocrats
Hard Club, Porto
21:30h . Sala 1
Info/Bilhetes
24 – Santos impopulares
Vários Artistas: Solar Corona, Fee Reega, Cogitação Humana
Jardim do Convento de S. Francisco, Bragança
16:00h (com comes e bebes)
Entrada: Donativo consciente
24 – O Incrível Homem Bomba
Cadeira Amarela, Vila Real
22:00h
25 – The Veils
Os Suspeitos
M.Ou.Co, Porto
26 – Rammstein
Estádio da Luz, Lisboa
Portas: 18:00h
28 – A Garota Não
Teatro Municipal de Bragança, Bragança
21:00h . 6€
Info/Bilhetes
28 a 29 – Evil Live
Altice Arena, Lisboa
29 – Linda Martini
Porto de Mós
22:30h
Info
30 – Warpaint
Os Suspeitos
Hard Club, Porto
21:30h
30 – Miguel Araújo
Torre de Belém, Lisboa
22:00h
Info
30 – Solar Corona + Maquina
Barcelinhos, Barcelos
22:30h
Info
E no dia 22 no Teatro Municipal da Guarda ( Info . Entrada Livre)
30 (e 1 de Julho) – Andrea Bocelli
Convidados: Cuca Roseta
Altice Arena, Lisboa
21:30h
Info/Bilhetes
*OBS: Recomendamos verificar estas informações junto dos promotores ou sites oficiais
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