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#Inseparáveis
tvparapobres · 5 months
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nandaramos · 2 years
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13 de Outubro de 2019! Último show da Turnê #NossaHistóriaSJ de @sandyoficial E @junior_oficial 🤗💕👫🎤▽▲ Com ele: @brenokenzopersonal ❣️ #EuFui #SJ #EuAchoQuePirei #Imortal #SoQuemConsegueSentirEssaMagia #TourNossaHistória #SeJ30 #NossaHistóriaSandyEJunior #SandyEJuniorTour #Gratidão #SandyEJunior #SandyLeah #JuniorLima #NossaHistóriaSJ #SeJ #SeJ30Anos #Inseparáveis #Inesquecível #EsseTuruTuruTuruAquiDentro #SandyEJunior30Anos https://www.instagram.com/p/CjrdOpQuFVf/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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geekpopnews · 1 month
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Crítica: 'Os Inseparáveis' é o novo Toy Story que mostra a imaginação movendo montanhas
Se você curte o universo de bonecos falantes e animais com consciência em um mundo de humanos, Os Inseparáveis será o seu próximo filme. Vem ler nossa crítica!
Se você curte o universo de bonecos falantes e animais com consciência em um mundo de humanos, Os Inseparáveis será o seu próximo filme. Com um toque de ironia e referências ao clássico de David Fincher “Clube da Luta”, de 1999, e ao livro “Dom Quixote”, de 1605, a nova animação prende a atenção do início ao fim. A trama acompanha um grupo de bonecos de madeira que trabalham com o teatro de…
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vilanizar · 5 months
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É meio surreal quando conhecemos alguém e tudo parece se encaixar. Em um dia, talvez uma sexta-feira a noite, você conhece uma pessoa. Vocês trocam poucas palavras e de repente se vê atingindo por algo que ainda não consegue definir. Nessas poucas palavras trocadas, vocês sentem uma conexão absurda. A conversa flui naturalmente, vocês não conseguem mais parar de se falar, são tantos assuntos, mas o que pega mesmo são alguns gostos parecidos ou histórias de vida parecidas. E com dois dias de conversa há aquele sentimento de que você conhece a pessoa há muito mais tempo do que parece. Como se a conhecesse a vida inteira.
Com um mês, depois de várias brincadeiras e piadas internas, vocês são melhores amigos, inseparáveis. Você nem consegue mais dizer o que é seu e o que é da outra pessoa. E vem a mente aquele pensamento “Por que não te conheci antes?”. Tudo está perfeito, até o primeiro momento onde a pessoa fica estranha e então, você descobre o lado podre; um problema familiar, um relacionamento complicado com um ex ou atual, até mesmo sentimentos pessoais de insuficiência. E tudo que você mais quer é proteger essa pessoa. Dando início as promessas silenciosas. “Eu sempre vou estar aqui para você.”, “Eu nunca vou te magoar.”, seguidos dos planos para o futuro. Onde há mais promessas silenciosas sobre morar juntos, se terão filhos, quantos cachorros vão adotar, talvez quem sabe, casar.
Anos se passam, tudo permanece incrível, a promessa do para sempre tão fiel quanto na primeira vez que foi dito. De repente, sem perceber, tudo muda, o sentimento, a conexão, o relacionamento acaba esfriando. Você não entende quem errou primeiro, se houve um erro, você só deixa a pessoa que ama se afastar de você, até que se tornem dois desconhecidos que um dia foram melhores amigos e amantes. Você se pergunta onde foi parar o olhar apaixonado, que hoje ser quer possuem um brilho ao ver a pessoa que um dia amou. O coração que costumava acelerar quando estavam juntos e o sorriso bobo que aquela pessoa costumava arrancar de você não existem mais. Todas as sensações clichê do amor vai sumindo dentro de você, deixando uma angústia no lugar. Um vazio.
E mesmo tentando evitar esse trágico fim, a única escolha que resta é arrumar as malas com todos seus pertences. Levando consigo os presentes que havia dado e que lhe foram devolvidas, as cartas trocadas, as fotos de cada momento da história que você construiu com a pessoa. Uma playlist com as músicas dedicadas a você, onde você nem consegue mais se ver nas letras. Saindo pela porta com um último pensamento:
O que aconteceu com as promessas feitas? Quem as quebrou primeiro?
May e Rô em Bar dos Poetas.
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jaemdigital · 22 days
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G R E E D Y — LEE DONGHYUCK
highschool student! donghyuck × highschool student! reader. (+16, pt-br)
contém: fluff e altamente sugestivo. menção à winrina (winter & karina). breve aparição dos outros membros. provavelmente terá continuação. a reader é meio sonsa. os envolvidos possuem dezoito anos.
notas e avisos: meu primeiro post aqui, olá. :) esse é um remake de uma au! do hyuck que eu escrevi em meados de 2018 no spirit. quero opiniões e sugestões. não recomendo pra menores de 16. boa noite. <3'
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quando você era pequena, sua mãe lhe perguntava: "qual é o seu maior sonho?" e como uma boa criança incompreendida, agitada e que detestava ir para escola, você respondia: "o terceiro ano do ensino médio. minha formatura. ficar livre da escola". sua mãe te repreendia; dizia que ainda faltavam muitos anos e que se ficasse se lamentando muito sobre a escola, ela ficaria ainda mais lenta. no fundo ela sempre achava graça do seu ódio pela escola, afinal, você costumava chegar em casa com um sorriso de orelha a orelha. quando sua mãe lhe questionava, você dizia que se divertiu com os seus amigos. e definitivamente não era mentira. você e seus amigos eram a sensação da sala em todos os anos escolares, por bem ou por mal. apesar de toda a bagunça, preguiça e de detestar a parte séria da escola, você era uma aluna excepcional e conseguia — sem explicação — tirar notas altas em todas as disciplinas. foi essa maneira, arrastada, porém feliz e produtiva, que lhe levou até o último ano do ensino médio. finalmente. o ano da formatura. o fim da escola. você não podia estar mais animada: era o fim da escola, o início da vida adulta e todas as festas que aproveitaria durante o ano letivo.
o último primeiro dia de aula estava dando o que falar na classe do terceiro ano. apesar da diferente sensação, as coisas não fugiam da normalidade. a sua turma permanecia quase a mesma desde a sexta série do ensino fundamental, quando alguns alunos entraram e os outros acabaram saindo. isso se repetiu para o último ano: alguns novatos, outros saíram. mas o seu grupo de amigos permanecia o mesmo: karina, renjun, jaemin e mark lee. vocês eram inseparáveis.
e então a aula começa. o primeiro horário foi matemática, com o professor yixing – um chinês boa pinta, recém formado, apaixonado por lecionar e parceiro dos alunos. – e naquela manhã, ele permitiu que os alunos colocassem o papo em dia.
— vocês sabiam que a karina 'tá tendo um caso com a winter? – renjun, risonho, puxou assunto, virando seu pescoço como uma coruja. a morena não tardou em puxar a orelha do chinês.
— você não tem ninguém e precisa expor a minha vida amorosa para todo mundo ouvir, né? – depositou um tapa no topo da cabeça do garoto. — eu nunca mais vou te contar nada. – huang fez careta.
— então a karina 'tá com a winter, o mark engajado com as vinte mulheres dele, jaemin com a yerim. somente eu e o renjun ainda somos soldados vivos... – você brincou, abraçando o ombro do amigo, que estava sentado à sua frente. a rodinha riu, esquecendo esse assunto em seguida.
você nunca se importou muito com namoro. se relacionou com alguns garotos durante a escola, mas nada que lhe marcasse positivamente. preferia dar atenção ao seu posto no grupo de teatro da escola, onde passava a maior parte das suas tardes ensaiando para a grande apresentação de fim de ano. dessa vez seria a sua última.
seus pais lhe colocaram no teatro no primeiro ano do colégio, por recomendação de uma terapeuta, com a intenção de controlar a quantidade absurda de energia que você tinha. e que escolha! ama teatro mais do que qualquer coisa e quer se tornar uma grande atriz no futuro. atualmente você comanda o grupo teatral sênior, que é formado por alunos do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio. você se dedica ao máximo, porque quer ganhar uma carta de recomendação para uma faculdade de teatro renomada. além disso, você também cultiva algumas amizades importantes através do teatro. você costuma passar cerca de cinco horas no teatro, ensaiando e criando. depois, passa pra buscar mark e renjun na sala de música e, karina e jaemin na sala de dança. então, vão lanchar na cantina da escola. é um ritual.
depois que as aulas acabam, o seu grupo de amigos corre para pegar um lugar agradável no refeitório. a mochila cor de rosa balança em suas costas conforme descem as escadas do segundo andar. renjun e jaemin já estão rindo de algum tiktok besta, você está ao lado deles, checando o cardápio do almoço do dia. "filé de peixe, que delícia." murmura sozinha, sentindo a barriga roncar. o almoço segue tranquilo, vocês se sentam na mesa de costume e almoçam em trinta minutos enquanto debatem até sobre o voo do mosquito da dengue. e depois que acaba, você sai correndo para escovar os dentes antes de ir para o teatro. é dia de receber os novos integrantes do grupo e você precisa chegar antes.
você abre a porta e o teatro ainda está vazio. se senta no palco com a luz baixa e coloca os óculos para organizar a papelada do ano. o grupo do teatro vai produzir sonho de uma noite de verão para o fim do ano em sua homenagem, já que é o seu ano de formatura e essa é sua peça favorita. os ensaios precisam começar o mais rápido possível, porque vai ser uma grande produção.
você escuta a porta abrir e levanta o olhar, encontrando um rosto pouco conhecido: um dos novos alunos da sua classe. não se recorda do nome dele, mas sorri de maneira amigável.
— o grupo de teatro é aqui, né? – ele sorri torto, coçando a nuca, claramente envergonhado. você diz que sim e ele se aproxima, sentando-se ao seu lado. — eu sou o donghyuck, me inscrevi através da internet.
você procura a lista de chamada no meio das coisas e confere o nome do garoto, coincidentemente descobre que ele é um dos novatos da sua série. você estaria mentindo se dissesse que reparou em algum dos rostos novos naquela sala. por um momento, se sentiu mal por não ter sido uma boa anfitriã aos novos colegas.
— 'tá tudo certo, donghyuck. – você abre um sorriso contagiante e ele retribui. — vai ser legal estudar na mesma sala que alguém do grupo. depois eu posso te apresentar os meus amigos, dessa maneira, você não fica sozinho. – sugere. donghyuck concorda e vocês conversam sobre o assunto até o início da reunião.
donghyuck se encaixa bem no grupo. de repente, ele já fala com todo mundo e é uma alegria tê-lo com suas piadas sem graça durante a tarde. ele também se dá bem com os seus amigos, mas acabou se encaixando em outro grupinho, composto por chenle, jisung, winter e jeno. ainda sim, vocês vivem trocando ideia por aí. ele vive te enviando memes no whatsapp e você adora. 'cês não são realmente próximos, cada um tem sua turma e seus rolês, mas cultivam uma amizade legal. já saíram algumas vezes juntos, porque karina e winter estão em um relacionamento sério, unindo ambos os grupos. ele acaba se tornando popular e, sinceramente, era tão óbvio. donghyuck é engraçado, alto astral e muito gato – coisa que você nunca deixou de notar.
o ano passa rápido e de repente já é outubro. o vestibular 'tá chegando, todo mundo pirando, provas de fim de ano, festas 'pra cacete e os ensaios da peça estão a todo vapor. o ano foi um total caos pra você, mas você se divertiu bastante com os amigos e se dedicou para a vida acadêmica. todos os seus amigos estão namorando, menos donghyuck. isso faz com que vocês comecem a se aproximar mais, uma vez que todo mundo está passando mais tempo com o cônjuge. você e hyuck vivem saindo juntos pra comer, vão ao cinema e também frequentam a casa um do outro. seus pais são apaixonados pelo garoto e torcem para que comecem a namorar, mas isso nem se passa pela sua cabeça. ele dorme na sua cama, toma banho no seu banheiro e até vai pro sítio da sua família nos fins de semana. renjun reclama que foi trocado. donghyuck agora é seu melhor amigo. você ama ele.
acontece que, numa sexta-feira, as coisas ficam esquisitas e uma chave vira na sua cabeça. é dia de festa e como vêm acontecido nos últimos dois meses, hyuck está se arrumando contigo e depois, vocês vão juntos pro local. 'cê termina antes, porque começou primeiro. está vestida com um vestido preto colado no corpo, vans clássico e lotada de acessórios. seu olhar está focado no garoto terminando de secar o cabelo. ele está usando calça jeans, camiseta branca e jaqueta de couro. pela primeira vez em bastante tempo, você pensa sobre o quão gostoso ele está e se reprime em seguida, culpando o período fértil. spoiler: não passa.
na festa, os grupos se juntam. você cumprimenta a galera, abre uma cerveja e corre para a pista de dança. o funk estoura na caixa de som; você ama, então se joga com tudo, rebolando até o chão. vez ou outra algum menino chega em você e, por mais que você ache ele bonitinho, nega. seus olhos ainda estão focados no seu amigo, donghyuck. honestamente, você sabe o motivo, já admitiu pra si mesma que gostaria de dar uns beijos nele. você acha que ele não te vê desse jeito, porque ele nunca demonstrou ver algo além da amizade – nem você, até aquele momento. donghyuck está perto, batendo papo e curtindo a música com jaemin e jeno. você se assusta ao perceber que ele também anda te encarando, mas permanece dançando. o olhar dele é diferente do comum, parece mais intenso, parece faminto. jaemin sussurra alguma coisa no ouvido dele e então, o garoto caminha em passos lentos até você, estacionando em sua frente. ele não diz nada; segura o seu pulso e te puxa, você não hesita em ir atrás. vocês agora estão em um corredor escuro. ainda sim, consegue ver o suficiente do maxilar travado do homem.
— eu estou tentando me segurar, mas 'cê 'tá tão linda com esse vestido. – ele profere com a voz falhada e você se arrepia. o frio na sua barriga é recorrente. você é tímida, mas não é boba, sabe que ele também tá afim.
— se segurar...? – sorri de canto, se fazendo de boba enquanto toca o braço do lee com a ponta dos dedos.
— eu quero te beijar. eu quero muito te beijar. – donghyuck fita seus lábios por um tempo e morde o próprio inferior, suspirando. — já têm dias que eu 'tô louco 'pra te agarrar.
seu coração acelera. os olhos dele estão mais escuros que nunca, ele exala tesão. ele deixa claro que sim, te via de outras maneiras e você foi tonta o suficiente para nunca reparar.
foram as mãos na sua cintura em momentos oportunos. te puxar pro colo durante as resenhas. os selinhos no seu pescoço. as olhadas toda vez que você está usando decote. dormir de conchinha. a voz rouca no seu ouvido. as mensagens com duplo sentido. e na sua cabeça, era tudo coisa de amigo, afinal, ele nunca tentou te beijar. até agora.
você nunca havia pensado na possibilidade até umas horas atrás, mas agora parecia mais desesperada que o próprio. notou o quão atraente ele é; a pele bronzeada, o cabelo recém pintado de preto, os lábios avermelhados, o corpo escultural, a voz manhosa. você também quer beijá-lo e manter isso escondido no dia seguinte.
você não o responde. segura o colarinho da jaqueta e o puxa pra perto, colando os lábios de ambos. seu corpo esquenta quando ele toma o controle, agarrando sua cintura na medida em que as línguas se entrelaçam desesperadas. a mão dele caminha até sua bunda, apertando o local com força; coisa que te fez gemer baixo. ele sorri sacana, segurando sua coxa de maneira que possa encaixar o quadril dele com o seu. você puxa os fios escuros de donghyuck, sentindo as pernas ficarem fracas. quando o ar se torna necessário, vocês se afastam, ofegantes. ele sela seu pescoço e, sem vergonha, empurra a ereção eminente contra o seu quadril. você suspira. está aérea, louca, desesperada para continuar. sente que está completamente encharcada e só deseja que ele afaste sua calcinha e faça ali mesmo. mas ele não segue o seu roteiro. donghyuck beija o canto da sua boca, sorri e desaparece na escuridão, te abandonando ali: sem respostas e com tesão. você até tenta chamá-lo, mas ele não escuta. parece ter sido uma visão.
nesse momento você se arrepende quase completamente de ter sido tão gentil com o calouro do grupo teatral.
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amethvysts · 3 months
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DEAREST READER — F1 GRID.
#sumário: headcanons sobre os pilotos inspiradas no universo bridgerton, e também nessas fotos aqui. #pilotos: carlos sainz, charles leclerc, george russell, lewis hamilton, max verstappen. #avisos: 7k de palavras então tá longo! algumas tropes são inspiradas em bridgerton (duh), e, muito provavelmente, existem algumas inconsistências históricas. só papo de casamento. não tive criatividade pra criar um título bonitinho pros divos, então é tudo na base do nome. não tá revisado.
💭 nota da autora poderia ter escrito um drabble pra cada um? SIM! but i didn't want to *laser eyes*. então, fiz uns headcanons que tão bem grandinhos porque simplesmente não consegui parar de digitar. tem uns que eu tinha desenvolvido muito mais, mas ficou simplesmente gigantesco, então cortei pela metade. gostei bastante de escrever esses, então espero que vocês gostem também! todos os créditos para a parte do russell e do sir lewis vão para a musa @imninahchan ♡ espero que gostem!
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1 – O FAMILIAR CONDE VERSTAPPEN.
♡ㆍA família Verstappen havia se mudado para a propriedade ao lado há pouco mais de dez anos. E desde então, é impossível pensar em uma vida onde Max Verstappen não faça parte. 
♡ㆍVocê, a mais jovem entre seus irmãos, e ele, o herdeiro ao título do pai, tornaram-se amigos rapidamente. Pela idade similar e o interesse mútuo em cavalos rápidos de corrida, a ligação havia sido instantânea, mesmo que reclamasse da competitividade do garoto sempre que assistiam a uma corrida juntos. 
♡ㆍCom o passar dos anos, estabeleceram que eram melhores amigos. Não que não fosse óbvio aos olhos alheios, mas foi como firmar um contrato verbal. Um arranjo para a vida.
"Você é a garota mais legal que já conheci," ele declarou, na tenra idade de onze anos. Estavam escondidos embaixo da mesa do escritório do seu pai, dividindo uma travessa de doces que haviam surrupiado da cozinha. Mesmo tão jovem, já era uma pessoa difícil de jogar elogios por aí, e talvez por isso, seus elogios fossem tão ruins. Mas você o conhecia bem o suficiente para saber que o que dizia era sincero.
"Que bom," responde, distraída enquanto retira o recheio de cereja do bombom. "Porque você é o garoto mais legal que já conheci". 
♡ㆍA propriedade dos seus pais rapidamente se torna o refúgio de Max, uma maneira de fugir das expectativas e implicância do pai e viver como um jovem comum. Descobre a felicidade de fazer nada com você, após passar a manhã se esforçando para completar as lições de seus tutores. Leem livros e discutem sobre os enredos e seus personagens favoritos, conversam sobre os eventos da alta sociedade e também sobre suas expectativas para a corrida de cavalos daquele fim de semana.
♡ㆍPassam os momentos mais relaxantes juntos, mesmo com as discussões que surgem quando escolhem equipes opostas para torcer. Longe dos teatros da corte, podem ser genuínos um com o outro. Você não precisa fingir ser alguém que não é quando está com ele. Não precisa monitorar a altura das suas gargalhadas, a quantidade de biscoitos que come, ou a maneira que está sentada. 
♡ㆍE percebe que ele também não se importa em ser aquilo que o pai o obriga a ser durante todos aqueles eventos rigorosos. Em sua companhia, ele deixa o futuro título de lado e pode ser apenas o Max. O seu melhor amigo que já quase se afogou quando caiu no lago de patos da sua propriedade, salvo por você, e que em troca, te salvou de quase cair do seu cavalo quando saíram para passear pelo bosque. 
♡ㆍMas o tempo, às vezes, também pode ser traiçoeiro. Antes, aquele que os tornou inseparáveis também tornou-se motivo de distância. Ao atingir a idade adequada para começar a lidar com os negócios da família, o seu Max foi tirado da sua vida de forma abrupta e dolorosa. 
♡ㆍVocê nunca ignorou a maneira a qual o pai de Max, o Conde Verstappen, tratava o filho como se fosse nada mais do que seu herdeiro, uma pedra preciosa que necessitava ser polida para os seus próprios jogos políticos. Era difícil não perceber o peso da responsabilidade nos ombros de seu amigo, que assim que atingiu a idade considerada apropriada pelo pai, se fechou totalmente. 
♡ㆍAo visitá-lo em sua residência, quando sabia que Conde Verstappen não estava por perto, você era sempre recebida da mesma forma: a preceptora de Max, com aquela cara azeda, tinha o prazer de atendê-la apenas para te dizer que "o herdeiro Verstappen está muito ocupado no momento, senhorita". E mesmo com sua insistência, o máximo que conseguia era apenas deixar uma mensagem que nunca era repassada. 
♡ㆍEntão, com sua estreia, passaram a se encontrar apenas nos eventos da alta sociedade. Por um tempo, sentia tanta raiva do rapaz que mal conseguia encará-lo por muito tempo, e procurava sempre escapar de qualquer possibilidade de interação.
♡ㆍEssa necessidade de evitá-lo fazia com que você se tornasse alheia a atenção, sempre tão dedicada e repleta de anseio, do rapaz. Os olhos azuis te acompanhavam pelo salão, morosos e ardentes, carregados da saudade que só você seria capaz de identificar.
♡ㆍE, apesar de ser um dos homens mais cobiçados do recinto, Max havia ganhado uma reputação que nada lembrava aquele que você conhecia. Dava a impressão de ser um recluso, sempre afastado e desagradável. Passava a noite conversando com os amigos de seu pai, todos relacionados a política, e recusava ser apresentado a qualquer moça, raramente participando das danças. 
♡ㆍNão surpreendia que, mesmo com toda a popularidade que ganhou sendo um Verstappen, ele ainda não tivesse garantido uma esposa, já em sua segunda vez participando ativamente dos eventos da temporada. Claro, sendo um homem, as suas tentativas não seriam contabilizadas. 
♡ㆍVocê, ao contrário de seu velho amigo, teria fazer valer a pena cada dança, conversa e trocas de olhares nos salões que frequentava. Tinha sempre seu cartão de danças preenchido, dando o seu melhor em qualquer coreografia e tornando até os piores pares em uma companhia agradável. Havia se tornado uma das estreantes mais populares, e por isso, o seu valor aumentava cada vez mais. O que te leva a crer que foi justamente por isso que Max Verstappen decidiu se aproximar de você mais uma vez. 
♡ㆍPreenchia um copo de ponche para acalmar os nervos após ter dançado uma fervorosa quadrilha junto de um jovem lorde, e respirou fundo quando notou que os pés doíam depois de tanto esforço (e pisoteadas). Mal havia levantado o braço para bebericar quando percebe a chegada de alguém a mesa que estava. 
♡ㆍ"Ainda tem espaço para uma dança?" Max, é claro. A voz parecia mais madura, mas ainda reconhecível. Não sabia se seu coração havia acelerado por nervosismo de, finalmente, conseguir conversar com ele novamente, ou se por pura raiva. Talvez um pouco dos dois.
"Felizmente não," responde com uma mentira, mais seca do que intendia. Geralmente, ao lado de homens da alta sociedade bonitos e solteiros, você era simpática, tão doce que doía os dentes. Mas esse não era um rapaz qualquer. Era Max, seu antigo melhor amigo, que foi covarde o suficiente para quebrar seu coração sem justificativa.
Sua resposta pareceu desestabilizá-lo por alguns segundos, e você pôde acompanhar o brilho nos olhos azuis desaparecer após sua rejeição. A possibilidade de cutucá-lo com a mesma adaga que te machucou parecia interessante em seus secretos planos de vingança, mas realizá-los, de fato, não surtiu nenhum prazer.
Bebeu um pouco do ponche, e distraída, perdeu o momento em que os olhos do rapaz conseguiram avistar um bloco em branco do seu cartão. Sem mesmo pedir licença, Max segurou o pequeno objeto em sua mão, capturando a pequena caneta e deixando sua assinatura ali. "Podemos dançar a valsa," anuncia, deixando claro que não teria outra opção. E então, te faz uma curta cortesia, se despedindo, "Lady". 
♡ㆍFoi assim que, contra a sua vontade, por uma mudança ridícula do destino, você finalmente teve Max Verstappen de volta em sua vida. Passara anos desejando a presença do rapaz, e quando finalmente conseguiu… tudo estava diferente.
♡ㆍApesar de sua latente desconfiança, que sempre se erguia como uma barreira em sua reaproximação, estar perto de Max era como voltar a sua infância, e por mais que odiasse a afeição que borbulhava em seu peito, não podia evitá-la. Encontrava conforto em saber que o seu Max ainda existia por baixo daquela máscara estoica que usava em todos os bailes, e que surgia sempre quando entravam em uma discussão sobre a corrida da semana, agora ainda mais sarcásticos e maduros. Tudo ainda estava ali, adormecido, parecendo apenas esperar que o causador de tais sentimentos voltasse para revirar tudo novamente. ♡ㆍO cortejo público poderia não ser mais do que uma estratégia, mas quando estavam juntos, dividindo uma conversa ou uma dança, você sentia que talvez estivesse enganada acerca de suas suspeitas.
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16 – O MUSICAL PRÍNCIPE CHARLES.
♡ㆍVocê não morava embaixo de uma pedra. Todos comentavam sobre o príncipe estrangeiro que havia chegado para cortejar a escolhida da rainha naquela temporada, e você, contra sua própria vontade, sabia tudo sobre vossa alteza real. 
♡ㆍEra fato conhecido de que a cor favorita de Príncipe Charles era o vermelho, que faz parte do emblema de sua dinastia. Por isso, todas as debutantes (e solteironas, no geral) aderiram a detalhes vermelhos em seus vestidos para o primeiro baile da temporada. Dizem, também, que vossa alteza é um amante de animais, e você pode jurar que até a mais frígida das moças da sociedade adotou um cachorrinho. 
♡ㆍNão que você estivesse fazendo diferente, já que a noção de ter alguém diferente frequentando os mesmos espaços te despertava mais curiosidade do que deveria. Mas também estava ciente da dura realidade que enfrentava: agora, iniciando a sua terceira temporada consecutiva, não poderia esperar mais do que um lorde com poucas posses como marido. E mesmo assim, esse cenário ainda é muito otimista para sua situação. O mercado casamenteiro é impiedoso. 
♡ㆍPor isso, tentava não criar expectativas como as outras garotas da sociedade. Enquanto elas sonhavam em agarrar a atenção do príncipe para longe de sua prometida, você se contentava com o destino que sabia que não poder fugir. Pelo menos, tinha mais chance em ganhar os olhos dos outros aristocratas e, quem sabe, conseguir laçar um marido logo.
♡ㆍNão que tivesse pressa, mas saber que poderia se tornar um peso a mais para os seus pais era algo que não saia de sua cabeça ultimamente. Ainda mais sabendo que estavam realizando um grande esforço ao patrocinar o primeiro baile da temporada na propriedade da família, fazendo de tudo para que conseguissem se destacar no meio de tanto furor. 
♡ㆍE então, na noite que daria o pontapé para o início da nova temporada, todos são surpreendidos com a reviravolta: o príncipe não estaria presente naquela noite. Os membros da alta sociedade, tão arrumados e reunidos no salão de bailes do casarão de seus pais, são pegos de surpresa com a notícia. As mulheres escondem o suspiro de surpresa com seus leques, enquanto os homens conversam entre si, acordando que, certamente, teriam menos competição pelo resto da festividade. 
♡ㆍA notícia, no entanto, chega para você como um soco no estômago. Não tão decepcionada pela ausência, mas pelo grande ato de babaquice real. O grande baile que seus pais haviam planejado foi minado pela notícia de última hora, que fez com que os presentes se sentissem desanimados. A atração principal havia cancelado, e o que seria da noite?
♡ㆍTalvez pela abrupta mudança de planos e a confusão generalizada causada por ela, onde todos os convidados pareciam meio perdidos – o que apenas mostrava a rigidez desses eventos, onde todo tipo de interação é previamente ensaiada –, você conseguiu escapar da multidão de vestidos e paletós que cobria o salão para a sala de música, cômodo vizinho.
♡ㆍDecerto, não esperava nada ao entrar na sala e encostar-se contra a porta, soltando uma respiração aliviada. Mas ouvir a melodia das teclas de marfim do piano te alcançou desprevenida. Alguém daquele salão teve a mesma ideia que você, e ainda não sabia se isso era bom ou ruim. Pelo menos, não tocava como um ogro. 
♡ㆍA sala era pouco iluminada, apenas com alguns candelabros acesos, mas que faziam pouco para clarear o espaço amplo. Era capaz de observar uma figura elegante sentada à frente de seu piano – todas as moças devem ter, pelo menos, algum tipo de talento, foi o que sua mãe disse ao te ensinar as escalas do instrumento, quando ainda tinha nove anos. O cavalheiro parecia ter cabelos castanhos, iluminados pelas velas amarelas em seu entorno. O nariz pontiagudo e a covinha em sua bochecha eram sombreados, mas os olhos estavam escondidos pelos cílios grossos. Até o momento em que levantou a cabeça para te encarar. Sem perceber, você acabou prendendo a respiração mais uma vez.
♡ㆍSentiu o coração dar um solavanco contra o peito. Pensou ser porque estava na companhia de um completo estranho, em uma sala, sozinhos. E então, adicionou isso ao fato de estar diante do completo estranho mais bonito que já viu em toda sua vida. Aí, o coração errou uma batida. 
♡ㆍ"É um bom piano, não?" é a pergunta que sai dos lábios do estranho, uma maneira de quebrar a atmosfera que pesava a sua volta. Os olhos dele pareciam esverdeados à distância. Talvez castanho, também? Impossível de dizer de onde estava parada. 
♡ㆍA pergunta ecoa em sua mente por alguns segundos. Ele também não fazia ideia de quem você era, se não, já estaria se levantando e pedindo desculpas por tocar em algo que te pertencia. Mas essa ideia não te incomodava tanto, pelo menos não quando o escutou dedilhar um trecho de uma de suas sonatas favoritas. O toque a fazia soar mais suave do que realmente era. 
♡ㆍ"Sim," concorda e, antes que pudesse perceber o que fazia, já dava passos na direção do seu instrumento. Ou melhor, para o estranho que o tocava.
♡ㆍ"A senhorita se interessa pelo piano? Toca?" a voz dele era suave, como se não quisesse atrapalhar o som que os próprios dedos produziam. As mãos se moviam com destreza sob as teclas, e a agilidade dos movimentos a encantavam. No entanto, os olhos do rapaz não saiam de seu rosto, que estava queimando embaixo de tão devota atenção. Você consegue apenas assentir, o que ele responde com um sorriso animado. E então, outra pergunta, "Me acompanha?"
♡ㆍEnquanto toca, chega um pouco para o lado, te dando espaço suficiente para sentar-se a frente da região grave. Retirando sua mão esquerda, o som fica incompleto até você, de fato, ajudá-lo a completar a melodia. Uma maneira um tanto inortodoxa de conhecer alguém, mas completamente divertida.
♡ㆍDurante alguns minutos, permanecem dividindo as teclas e misturando os sons. Quando a canção que ele iniciou termina, você traz uma nova para que ele te acompanhe. É um desafio acertar as composições com apenas algumas notas inacabadas, mas é um joguinho que deixa os dois entretidos por um bom tempo. E, depois de algumas vezes, percebe que têm um gosto extremamente parecido. Seguem sempre o caminho das melodias mais delicadas, um tanto etéreas. 
♡ㆍDão risada quando as canções intercaladas passam a ficar mais complexas, e suas bochechas queimam quando suas mãos se tocam ao alcançar a região central das teclas. Consegue sentir o calor da mão do rapaz na sua, mesmo que esteja coberta por sua luva. Em um momento, chegam até a quase entrelaçar os braços, trocando as escalas. Isso é o que mais rende risos, porque a posição apenas torna tudo mais difícil. Mesmo que em silêncio, parecem trocar ideias bem ali, nas teclas de seu sagrado piano.
♡ㆍFoi um daqueles momentos em que o coração guarda com carinho, mas que você entende ter que acabar. A última canção se encerra naturalmente ao compartilharem a nota final. Você levanta os olhos, animada, e percebe que, enquanto estava encarando as teclas de marfim, o olhar do rapaz já estava em seu rosto há tempos. Isso faz um calor subir de seu peito até as bochechas.
♡ㆍ"Preciso me retirar, milady," ele se desculpa, mesmo que não faça nenhum movimento para se levantar do banco que dividem. Com os olhos dele sob os seus, você pensa: azuis com castanho. Combinação estranha… e mais encantadora que já vi. No entanto, responde com um murmúrio positivo, algo entre 'tudo bem' e 'eu entendo'. 
♡ㆍE apenas após escutar sua aceitação, mesmo que nem um pouco animada, o rapaz se prepara para partir. As duas mãos abotoam seu paletó, e você observa uma pequena insígnia no anel que leva no dedo indicador. Cavalo rampante. 
♡ㆍAlgo em seu peito incomoda ao vê-lo andar pela sala, para longe de você. Sem conseguir se segurar por muito tempo, decide dar um fim ao mistério que os rondou durante o tempo que compartilharam. Depressa, se introduz, revelando que era a filha dos donos da propriedade em que estavam, a filha do Conde.
♡ㆍSeu coração reage com mais um solavanco mal-comportado ao vê-lo sorrir, esperto. "Oh, eu sei," ele responde, como se você não tivesse que se preocupar com isso. "E eu sou o Charles". Céus.
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44 – O SURPREENDENTE DUQUE HAMILTON.
♡ㆍTodos da alta sociedade conheciam Duque Hamilton. Não apenas por sua elegância natural, que faz com que pareça Adônis reencarnado em qualquer roupa que vista, e nem só por sua riqueza e propriedades, mas, principalmente, por seu estilo de vida hedonista. 
♡ㆍDesde quando estreou na sociedade, no ano passado, percebeu que as aparições do duque eram raríssimas. Poucas foram as vezes que chegou a vê-lo nos salões de baile que frequentava, e menores ainda foram as oportunidades que teve para sequer interagir com ele – surpreendeu-se apenas por imaginar que ele sabia de sua existência. 
♡ㆍMas, quando conversavam, sempre mantendo a distância de desconhecidos, mas a educação daqueles que querem se conhecer, você imaginou que todas aquelas histórias mirabolantes sobre o duque e seus pernoites eram apenas rumores sórdidos. Certamente, seria impossível que um homem tão cortês causasse tanto estrago. Mal conseguia imaginá-lo em uma das festas ensandecidas que as más línguas descreviam.
♡ㆍNo entanto, sua opinião mudou radicalmente logo no final da temporada passada, durante uma belíssima ópera patrocinada pela Rainha. Ao se ausentar para ir ao banheiro, foi surpreendida pela visão do Duque Hamilton com uma das cantoras, que interpretava um dos papéis menores no espetáculo.
♡ㆍCom os olhos esbugalhados e o sentimento de desespero que crescia por flagrar um casal em um momento íntimo, acabou se escondendo atrás de uma das grandes pilastras. Uma decisão a qual se arrependeu amargamente.
♡ㆍAinda era capaz de escutar tudo, e sentia o nojo se espalhar por suas entranhas ao escutar o som molhado dos beijos que compartilhavam, bem no meio do hall do teatro. Com as portas principais fechadas, ninguém podia vê-los e estavam distantes o suficiente para que o som do espetáculo fosse abafado. 
♡ㆍAté que escutou a voz melódica do duque dizer uma sequência de palavras sedutoras, sem dúvidas as mais apetitosas que já ouviu um homem falar em sua vida. Caíram como explosivos em seus ouvidos inocentes, e despertaram muito mais do que sua curiosidade. Sentiu seu peito arfar, como se tudo o que Duque Hamilton estivesse falando fosse direcionado para você.
♡ㆍDeixou-se devanear por alguns segundos, se perdendo na própria imaginação ao escutar o barulho que o casal fazia, apenas alguns passos atrás da pilastra, até serem interrompidos. Sua acompanhante para a ópera, a sua dama de companhia, abriu as portas que separavam o hall da plateia e o barulho acabou por sobressaltar tanto você quanto o duque. 
♡ㆍ"Como a senhorita demorou!" ela anuncia ao te encontrar, escondida como um ratinho (e sentindo-se tão suja quanto) atrás da pilastra. Ao fundo, conseguia escutar o barulho apressado dos passos do casal, provavelmente procurando um local mais reservado para que pudessem continuar suas atividades. 
♡ㆍDesde esse dia, não duvidou dos rumores que passavam por seus ouvidos, e também não conseguiu mais parar de prestar atenção em tudo o que o duque fazia. Alguns argumentariam que estava apaixonada por ele, como todas as jovens mulheres da sociedade, mas você gostava de acreditar que seu interesse era um resultado puro de sua própria curiosidade. 
♡ㆍMas em momento nenhum ousou sonhar que seria, um dia, quem sabe, cortejada pelo belo duque. Essa era uma ilusão que não queria alimentar de forma alguma. Mesmo assim, você não conseguia parar de pensar nele.
♡ㆍE isso se seguiu até o início da nova temporada. No começo, foi difícil para de procurar pelo duque em todos os lugares que ia. Sentia-se frustrada por ele não estar presente para vê-la tão arrumada, tão linda. Decepcionava-se ao ter que gastar mais um belo vestido para conhecer outros pretendentes que não eram ele. E seguiu dessa forma pelos primeiros bailes, até, finalmente, conseguir direcionar sua atenção para outro homem.
♡ㆍLorde Burton era um visconde de posses pequenas, mas valiosas. Era simpático o suficiente para manter uma conversa interessante e tinha boa aparência. Te elogiava constantemente, ao ponto de se tornar um tanto inconveniente, e parecia gostar realmente de você. Um pouco demais. 
♡ㆍNo início, falhou em se atentar na emboscada que havia caído. Era uma boa combinação, o suficiente para que você não fosse considerada mais uma na fila das solteironas da sociedade, e também para te tirar daquele fascínio pelo duque, um homem que você sabia estar fora de cogitação. 
♡ㆍMas esqueceu de pensar que Lorde Burton, por mais benquisto que fosse, jamais manteve um cortejo por tempo o suficiente, apesar de seu histórico dizer que já havia tentado muitos. A essa ponto, deveria imaginar que o homem estava tão desesperado para se casar a ponto de se agarrar a você como sua última esperança. 
♡ㆍO que foi, outrora, ameno, agora estava se tornando uma amolação. Não conseguia escapar de seus braços durante os bailes e tinha que suportar suas intermináveis conversas sobre o seu casamento – que não havia sido acordado por sua parte. Lorde Burton era extremamente carente por sua atenção, e sua paciência era curta. 
♡ㆍEm um dos eventos realizados na casa de uma das amigas da Rainha, um baile luxuoso e muito bem frequentado, você se sentia sufocada ao lado de seu… galanteador. Mesmo após três taças de champanhe e o uso de seu leque, sentiu que não conseguiria passar mais um minuto sequer ao lado de Burton. 
♡ㆍFazendo charme, tocou o braço do homem para alertá-lo que não estava se sentindo nada bem, e que precisava se retirar do salão para recuperar-se por alguns instantes. Enquanto Lorde Burton ainda pensava em se oferecer para te acompanhar, você imediatamente o calou, alegando que passava por problemas femininos – a desculpa perfeita para manter qualquer homem afastado. 
♡ㆍAssim que recebeu um olhar de preocupação, mas compreensivo, do seu par, não esperou nem um segundo para sair do salão. Apenas não correu porque ainda precisava manter a pose debilitada. 
♡ㆍAproveitou os momentos que tinha antes de, inevitavelmente, Lorde Burton vir ao seu encontro, para passear pelos corredores próximos. Não fazia a menor ideia de por onde ir, já que a residência era imensa. Decidiu que seria melhor manter a exploração aos ambientes próximos à festa, assim, poderia caminhar de volta sem muito esforço.
♡ㆍEntrou em um extenso corredor, repleto de retratos e pinturas paisagísticas. Foi o que te distraiu o suficiente para que não visse que uma nova pessoa havia entrado no mesmo lugar que você, e estava tão aéreo quanto. Sem perceberem, acabam por se esbarrar bem no meio do corredor, enquanto hipnotizados por um dos quadros pendurados na parede.
♡ㆍ"Me desculpe," você nem havia encarado o rosto da pessoa a qual falava e já pedia desculpas. Quando seus olhos finalmente se encontraram, suas bochechas queimam ao completar, "Duque Hamilton". E oferece uma curta cortesia com a cabeça, a que ele retribui rapidamente.
"Senhorita," te dá um sorriso encantador, e você sente o coração disparar dentro de seu peito. Parecia até uma garotinha, admirada por tudo o que esse homem fazia. "Acredito que esteja tão perdida quanto eu". 
"Um pouco," admite, ainda um tanto desnorteada. Estão mais próximos do que deveriam, devido ao esbarrão. Sente a saia de seu vestido roçar contra os joelhos do duque. "Não quis me afastar muito do salão".
"Decisão sábia," oferece uma risada, então, em um tom confessional, diz, "Estava à procura do toalete, mas acabei aqui". 
♡ㆍÉ um momento simples, mas que te deslumbra. Enquanto ri, aproveita para apreciar a maneira com que os olhos do duque se fecham ao sorrir, e como ele parece tão à vontade criando uma conversa fiada – depois de tantos anos na sociedade, deve ser um mestre. 
♡ㆍNo entanto, antes que pudesse responder a sua revelação, vocês são pegos de surpresa com a chegada de um novo integrante à conversa: Lorde Burton. Como era de se esperar, após ter demorado tanto para retornar à festa, o seu pretendente havia iniciado a sua busca – mais cedo do que o imaginado, contudo. 
♡ㆍVocê deixa escapar um suspiro de consternação, alto o suficiente para que o duque te encare com um olhar confuso. Ele imediatamente nota como o seu corpo pareceu tensionar com a chegada do cavalheiro. E parece não gostar da maneira com que Lorde Burton o ignora, dirigindo-se diretamente a você, como quem procura tirar satisfação. 
♡ㆍ"Aí está você!" exclama, em um tom falsamente bem-humorado. Um sorriso contido, mas sabichão, aparece nos lábios do lorde, fazendo seu estômago revirar de irritação. Era melhor que tivesse se perdido naquele casarão. Então, com um olhar de soslaio para Duque Hamilton, completa: "Pensei que estivesse lidando com problemas femininos, mas vejo que já está bem melhor, não?"
♡ㆍEstava claro que falava aquilo em voz alta para te constranger na frente do duque, uma maneira de te dar o troco por fazê-lo esperar, sozinho, no salão. Você se retrai e olha para baixo, evitando contato visual com ambos.
"Já es-," antes que pudesse completar a sua frase, complacente, é interrompida pela voz do duque. Ele ajeita a própria postura, e parece crescer diante de seus olhos. Os olhos castanhos se estreitam enquanto encaram Lorde Burton, intensos. 
"A senhorita sente-se muito bem, meu lorde. Apenas precisava de um momento longe do tumulto," é como se roubasse todas as desculpas da sua mente. "E não é necessário se preocupar, todos os problemas femininos já foram resolvidos". Ou talvez não todas. 
♡ㆍSeus olhos se alargam ao escutar a réplica do duque, e é preciso morder o próprio lábio para não deixar que uma risada incrédula te escape. Curiosa, sua atenção cai imediatamente sob Lorde Burton, que parece mais atribulado que o normal, chocado tal insolência. Ao voltar seu olhar para Hamilton, percebe que ele encara o lorde como se perguntasse, silencioso, 'o que vai fazer?'.
♡ㆍFoi respondido em apenas um segundo. Lorde Burton olha para os dois, e ainda nervoso, bate o pé em retirada do corredor. Seu rosto parecia vermelho como um tomate, e bufava.
♡ㆍAssim que o homem se distancia o suficiente, você e o duque se encaram e, sem se comunicar, desatam de rir ali mesmo. Sente a sua barriga doer e lágrimas escorrerem por seus olhos, que seca com os dedos assim que se acalma.
♡ㆍ"Obrigada," agradece ao duque, mesmo que, no fundo, soubesse que havia arranjado um grande problema para resolver. Em troca, ele faz uma pequena cortesia com a cabeça, ainda rindo. Passam alguns segundos em quietos, o silêncio sendo interrompido apenas pelas respirações pesadas após a crise de risos. 
"Não é preciso me agradecer," responde, mas logo se contradiz, ao sugerir, "Ou talvez… a senhorita queira me agradecer me concedendo uma dança?"
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55 – O ENCANTADOR MARQUÊS SAINZ.
♡ㆍSer de uma família do campo, de renda modesta, nunca pareceu um impedimento para qualquer coisa em sua vida. Você foi criada e educada sem a ajuda de criados, fazendo as tarefas para ajudar seus pais, e em conjunto com seus irmãos. Aprendeu a ler e foi bem-educada na arte da conversação com a ajuda de sua mãe, mas também aprendeu a lidar com os animais da fazenda com seu pai. 
♡ㆍNunca aspirou casar-se com ninguém fora de seu círculo, e já sabia que teria que se contentar com algum rapaz de boa aparência, tolerável e com escassas terras em seu nome. Uma garota do campo como você raramente teria grandes chances em subir socialmente.
♡ㆍNo entanto, sua madrinha, que morava na cidade e pareceu nunca ligar muito para sua existência, tinha outros planos. Lady Federline havia acabado de perder o marido e também perdia as esperanças de conseguir um casamento próspero para as duas filhas solteironas, que embarcavam em sua quarta temporada na sociedade. Pediu para que seus pais concedessem a sua guarda para que, finalmente, obtivesse sucesso no mercado casamenteiro. 
♡ㆍ"É meu dever como madrinha," foi o que a mulher disse, mesmo que tivesse muitas outras obrigações que jamais cumpriu. Mal se lembra da última vez em que a viu, mas decidiu aceitar o ato de boa vontade – não que tivesse muita escolha, já que seus pais ficaram deslumbrados pela oportunidade de sua filha se casar com um homem de boa fortuna, que pudesse melhorar o estilo de vida da família. No fundo, você sabia que era apenas mais uma tentativa da mulher não se afundar ainda mais perante àquela sociedade tão crítica. Com dois fracassos em uma mão, talvez um casamento bem-sucedido pudesse salvar um pouco de sua reputação. 
♡ㆍEm sua chegada na cidade, rapidamente fora escoltada para a modista, que se tornou um de seus lugares favoritos. Não pelas roupas, que apesar de lindas e glamourosas, não enchiam seus olhos. Foi ali, enquanto tirava suas medidas e ajustava alguns vestidos disponíveis, em que pôde saber mais das histórias da alta sociedade. Fofocar era um hábito que não morreria tão cedo em você.
♡ㆍDescobriu que sua teoria estava mais certa do que gostaria. Uma das filhas de sua madrinha havia se envolvido com um rico político, já casado, e trouxe escândalo para o nome da família. Enquanto a outra era tão antipática que poucos conseguiam manter uma conversa por mais que alguns minutos. Você já era considerada um achado diante de seus pares. 
♡ㆍE como era de se esperar, a sua popularidade também trouxe a inveja das filhas de sua madrinha, já cientes dos destinos muito diferentes que teriam. Mesmo com a preferência óbvia de Lady Federline, isso não as impedia de te tratar como nada mais do que uma intrusa dentro da residência da família. Não chegavam nem a vê-la como uma igual, e constantemente te rebaixavam a uma posição inferior. 
♡ㆍPor mais que fosse fácil de sempre vencer uma discussão, visto se importavam com pouco além da própria mesquinhez e com a fortuna herdada de seu pai, você não poderia se indispor completamente com as duas. E por saber disso, iniciaram uma campanha de pequenas sabotagens para te prejudicar. 
♡ㆍTinha imaginado que as irmãs do mal tentariam te envergonhar logo na cerimônia de apresentação à rainha, mas o que te aguardava era definitivamente muito pior. A rivalidade, unilateral, chegou em seu ápice pouco tempo depois, no primeiro grande baile da temporada. 
♡ㆍSua diversão, alimentada pelas consecutivas danças e conversas que tinha com os lordes e grupos de moças que pareciam interessados o suficiente em conhecer a garota do campo, teve um fim sórdido no meio do salão. E, para piorar, foi no momento mais feliz de sua noite.
♡ㆍDisputada por boa parte dos solteiros naquela noite, você foi surpreendida quando, enquanto tentava se livrar de um rapaz um tanto inoportuno, sua conversa foi interrompida pelo ilustre Marquês Sainz. Um tipo que você jamais imaginou sequer te notar, devido ao grande prestígio e popularidade que havia acumulado na alta sociedade. O conhecia apenas por nome e reputação, já que sua madrinha e as más-línguas na modista haviam sussurrado sobre o espanhol. Ele havia viajado para a cidade para resolver os negócios do pai, e acabou por se mudar para uma residência não muito distante do centro, e tornou-se um dos solteiros mais cobiçados pelas moças.
♡ㆍAo saber de sua existência, pensava que o marquês havia conquistado tal fama por sua fortuna, mas, estando cara a cara com o homem, entendeu que era muito mais que isso. Era tão bonito que te fazia sentir o peito queimar. E aquele sotaque! Fazia a sua interrupção ainda mais bem-vinda.
♡ㆍ"A senhorita já tem um par para a próxima dança," ele anuncia para o cavalheiro que lhe importunava. Não foi uma mentira bem contada, porque Sainz imediatamente te encarou como se pedisse a sua permissão para tal, mas fez com que o rapaz que tentava chamar sua atenção se afastasse. Você apenas assentiu, com um sorriso grato nos lábios. 
♡ㆍAo iniciarem a dança, com sua mão enluvada sobre a dele, você sente que não conseguiria manter-se séria embaixo do peso dos olhos do marquês. Pareceu não notar seu óbvio encantamento – talvez já estivesse muito acostumado com as pessoas se derretendo sob seu olhar –, e apenas disse, "Peço desculpas pela interrupção, senhorita. Mas não acho que uma mulher bonita como você deveria suportar as chatices do Lorde Calder". É o suficiente para render uma risada, e a partir daí, a conversa se desenrola durante o resto da música. 
♡ㆍDistraída demais conversando com o marquês – que logo mostra que, por baixo de toda a pompa, é extremamente gentil e um tanto adorável –, mal percebe que uma das irmãs aproveitou a oportunidade de te ter vulnerável na pista de dança para pisar na barra de seu vestido com o salto. E, envolvida em sua dança, você se move para frente e o tecido, frágil, fica para trás. O barulho de sua saia rasgando parece ecoar três vezes mais, interrompendo sua conversa e trazendo a atenção de todos do salão para você. O ofego surpreso das pessoas ainda ressoa na sua mente. 
♡ㆍDe imediato, seus olhos se enchem de lágrimas. Não por sentir-se triste, mas humilhada. Estava com metade das pernas expostas para a nata da sociedade e envergonhando-se na frente do marquês, até então a pessoa que mais gostou de conhecer durante sua estadia na cidade. Mal conseguiu encará-lo, mantendo a cabeça baixa e tirando suas mãos das dele, agarrando a barra do vestido antes de correr para fora do salão. 
♡ㆍSentiu-se cega e surda por alguns segundos, com a cabeça girando e as lágrimas pesando. O mundo parecia ruir à sua volta e seus pulmões doíam de tanto segurar o choro. Permaneceu de cabeça baixa até se distanciar o suficiente da festa, terminando sua corrida da vergonha na entrada do jardim. Apenas ali, se deixou chorar.
♡ㆍEra terrível sentir-se tão imponente e a mercê. Estava distante de tudo o que conhecia, por uma decisão de terceiros e ainda havia sido humilhada na frente dos maiores predadores da cadeia alimentar. Um pesadelo total.
♡ㆍEnquanto sentia o lábio inferior tremer, não querendo deixar os soluços rasgarem sua garganta, foi surpreendida por aquele mesmo sotaque que te fez rir há alguns minutos, "Ei," o tom é suave, quase como se quisesse te confortar. No entanto, o marquês mantém a distância, mesmo que seus olhos castanhos mostrem límpida preocupação. Suas mãos estão estendidas, como se quisessem te tocar. Pareceu não saber o que falar agora que tinha a sua atenção, vendo o seu rostinho tão infeliz. "Quer… Precisa que eu chame a sua carruagem, senhorita?"
♡ㆍA expressão que tinha em seu rosto era fascinante. Ao mesmo tempo que parecia amargo por te ver daquela maneira, também procurava te encorajar a aceitar sua sugestão. O marquês Sainz não parecia ter muita experiência em lidar com mulheres com vestidos rasgados, mas certamente fazia um esforço para tentar te consolar naquele momento. Não suportava vê-la assim. 
♡ㆍTe ofereceu um sorriso caloroso ao te ver acenar com a cabeça, aceitando o alento. Então, estendeu a sua mão para que segurar a barra do vestido para você e, em seguida, o braço para que segurasse para acompanhá-lo até a entrada da residência.
♡ㆍ"Uma pena o vestido ter sido arruinado dessa forma," ele comenta enquanto caminham. Você não podia evitar, em meio de suas fungadas, de exprimir um murmúrio positivo, concordando. Sainz te encarou de rabo de olho, percebendo que continuava tão abalada quanto antes. "Você não deveria se preocupar. Minhas irmãs viram o que a senhorita Federline fez. Ela será sortuda se conseguir sair do salão com o vestido intacto até o final da noite", e suas palavras foram seguidas de uma piscadela. Isso a fez rir, e ele sorriu, satisfeito com a realização. 
♡ㆍConversaram sobre algumas peculiaridades da festa até chegarem em seu destino, e ele pareceu querer te distrair mais do que tudo. Procurava dizer alguns gracejos para te manter sorrindo, ou te incitando a dizer coisas piores. Ao chegarem ao local em que os cocheiros estavam reunidos, a mão do homem pareceu segurar a barra de seu vestido com ainda mais força, e se manteve um pouco à sua frente, te escondendo dos olhares curiosos e furtivos daqueles homens.
♡ㆍTe surpreendeu ao chamar a carruagem de sua família ao invés da Federline. Uma ação um tanto chocante, se não imprópria, mas, parada ali com seu vestido rasgado, não se importava com polidez – de qualquer forma, tudo no marquês te dizia que ainda se veriam muitas vezes… ou você queria acreditar que sim. 
♡ㆍTão tarde da noite, a chegada à residência Federline foi mais rápida do que ambos esperavam, e tiveram que interromper mais uma conversa. Não era possível expressar em palavras o quão grata se sentia pelo ato de gentileza de Sainz, e a tristeza de ter que deixá-lo seguir sua viagem sem você. 
♡ㆍDe qualquer forma, ficou com a lembrança do sorriso e do som da risada do marquês, que repetia a cada momento como uma forma de suportar os dias seguintes, sem nenhum evento em que pudesse revê-lo. No antro de seu ser, já estava convencida de que o homem havia se arrependido, e nem mesmo falaria com você caso se esbarrassem nas ruas da cidade, ou mesmo em outro baile, na frente de todos. 
♡ㆍTalvez por estar tão cega por seu pessimismo que se surpreendeu ao receber uma encomenda endereçada a você. Ao abrir, se deparou com um vestido da mesma cor daquele que usou no baile, no entanto, mais leve e ainda mais bonito e rico. Preso à caixa, um bilhete que dizia: "Espero que chegue aos pés do arruinado. Por que não usá-lo em um passeio no parque? Talvez na próxima quarta-feira, digamos que às três. Cordialmente, Mr. Sainz". 
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63 – O MESQUINHO CONDE RUSSELL.
♡ㆍVocê nunca imaginou que a vida de casada seria tão detestável. Tinha o exemplo de seus pais que, mesmo tendo se casado por uma estratégia de negócios, haviam achado o amor em sua união e permanecido juntos e felizes durante todos esses anos.
♡ㆍEssas são palavras que você jamais se atreveria a dizer sobre a sua própria união com o jovem Conde George Russell. Nutriam um desprezo tão grande um pelo outro que, por vezes, imaginava que a palavra ódio seria incapaz de descrever sua relação. 
♡ㆍDesde que suas famílias acertaram sua união – por sua parte, para benefício financeiro para os negócios de seu pai, e para a parte de George, para assegurar sua herança –, vocês dois haviam se jurado de morte, recusando até mesmo a passarem tempo junto durante o noivado. Seria torturada diariamente, então por que se submeter a tal flagelo antes de ser estritamente necessário? 
♡ㆍA aversão do rapaz não te afeta mais, porque não é como se seu marido alimentasse afetos por toda a sociedade. Muito pelo contrário, o seu jeito um tanto mesquinho o faz criar apatias latentes, quase sempre unilaterais. Diz não gostar de Lorde Brooke porque vive a se gabar por seus resultados no críquete, mas mal sabe segurar o taco corretamente. Evita engajar em conversas com Lady Evans porque não sabe pronunciar seus 'r' e, quando eram solteiros, parecia se jogar nos braços de George em qualquer oportunidade.
♡ㆍNão que duvidasse da popularidade de seu marido, pois a testemunhou de perto. Todas as mulheres solteiras da região sonhavam em conquistar o rapaz por rumores de sua recheada herança, então, a família Russell esteve alerta para evitar possíveis oportunistas. 
♡ㆍComo seus pais, Lady e Lorde Russell puseram o coração à frente da razão, dando a oportunidade que o filho escolhesse uma mulher a qual pudesse se apaixonar e viver uma vida feliz. E George pareceu levar tal preocupação a sério até demais; passadas três temporadas, o rapaz ainda não havia escolhido uma esposa e parecia colocar defeitos até na mais perfeita e doce das debutantes.
♡ㆍA demora trouxe uma nova consternação à tona: o herdeiro Russell assumiria seu título sem uma esposa? Tal possibilidade não agradava o lorde nem um pouco, que logo estabeleceu que o filho apenas teria acesso a sua herança e a sua posição caso se casasse… e com a lady que eles escolhessem.
♡ㆍSe a união foi um castigo para George, você não faz ideia. Mas sabe que certamente pode ser considerado um para você. Afinal, como ser feliz em uma residência em que mal encontra outras pessoas? E que sempre quando esbarra em seu marido, ele faz de tudo para te evitar? De todos os empregados, apenas as suas damas de companhia tinham coragem de conversar com você, e rapidamente tornaram-se suas únicas confidentes. 
♡ㆍQuando estava perto de George, mal conseguia passar cinco minutos sem discutir sobre alguma coisa completamente irrelevante. Mas já era um avanço, porque nos primeiros meses do casamento, não eram capazes nem de dividir a mesma mesa no café da manhã – o que terminou em uma acalorada troca de comida… que acabaram esfregando um na cara do outro. 
♡ㆍEnvergonhada, pediu desculpas apenas aos empregados que acabaram limpando a bagunça que deixaram na mesa da sala de jantar, enquanto ainda estava coberta de suco de laranja. Pelo menos, saiu tranquila por saber que tinha deixado seu marido muito pior após esfregar uma bandeja de ovos poche em seu precioso cabelo. 
♡ㆍAgora, pelo menos, conseguiam brigar com menos impulsividade – também ajudava que, durante as refeições, permaneciam quietos. Terminavam as discussões com um "humpf" ou deixando o outro falando sozinho, saindo batendo o pé por não suportar dividir o mesmo ambiente. 
♡ㆍRaramente tinham momentos em que se sentiam em paz com a presença do outro, mas estes geralmente aconteciam quando faziam visitações em conjunto às casas do condado. No início, sabiam que era necessário manter as aparências e fingir que estava tudo sempre florido no relacionamento de vocês. Por isso, mantinham sorrisos e disfarçavam a vontade de se esganar. Pensavam no bem-estar e na segurança da administração.
♡ㆍMas era difícil não deixar se encantar pelo charme natural que George emanava sempre que conversava com algum dos habitantes. Por mais irritante e mesquinho que fosse a portas fechadas, ele sabia exatamente o que fazer para conquistar as pessoas ao seu redor. Doía admitir, mas sempre o achava mais atraente quando se fazia de bom moço, tão educado e simpático com todos que o buscavam.
♡ㆍTornava-se ainda mais complicado quando o via interagir com alguma criança do vilarejo. Elas sempre eram privilegiadas por George, e pareciam nutrir uma admiração pelo conde que você jamais pensou existir. 
♡ㆍConforme o tempo passou e as visitas se tornaram mais frequentes, você passou a perceber que tudo aquilo não era apenas charme, ou uma máscara que seu marido colocava para encantar os súditos. Era ele. Apenas ele. E a verdadeira fachada era aquela que ele apresentava para a sociedade. Uma reviravolta surpreendente… mas extremamente agradável. 
♡ㆍ"Eles parecem gostar de você," George te disse, um dia. Era a primeira vez em que falava diretamente com você há dias, depois de mais uma briga. O peso de seus olhos azuis pesava contra sua face enquanto ele parecia te analisar, tentar discernir se você era boa o suficiente para receber aquela atenção. Um acesso de ciúmes, foi o que você pensou. "Isso é bom". 
♡ㆍFoi a primeira vez em que mostrou algum tipo de reação positiva a algo que você fazia. Seu peito se encheu de um novo senso de vaidade, sentiu-se feliz por receber um elogio do rapaz, geralmente tão crítico. Mas, tão rápido quanto se instalou, também foi embora. Você não precisava da aprovação de George para nada, tentou se convencer. Mas era tão bom…
"Eles gostam de você, também," observa, porque não sabia o que responder. 
"Eu tento," responde, e por mais que suas palavras tenham soado um tanto ríspidas, você se surpreende ao notar um certo tom de humildade nelas, algo parecido com uma vulnerabilidade que era nova entre vocês. 
♡ㆍSe encararam, um tanto desconfiados. Essa situação era nova e vocês não tinham ideia de como navegar por ela. Deveriam continuar conversando? Fingir que isso não havia acontecido e levantar um motivo para uma nova intriga? As perguntas rondaram sua mente até o momento em que George assente levemente para você, mas os orbes azuis brilhavam com reconhecimento. Você não pode evitar e retribui o gesto.
♡ㆍ"Deveríamos jantar juntos," ele diz, de repente. "Uma das senhoras foi gentil o suficiente em fazer um guisado. Acredito que não o comeria inteiro". E com isso, te fez uma curta cortesia com a cabeça e voltou a andar pelo vilarejo, te deixando para trás, atônita.
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jenniejjun · 8 months
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. ˚⁺↷ reneé rapp como sua namorada .
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𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀:
olha só, surtei surtei surtei. não tem o que falar, eu surtei. isso aqui é só um headcanon porque não tô aguentando mais olhar pra essa mulher explodindo de gostosa e saber que não posso sentar na cara dela, juro. me aturem nessa! não especifiquei se a mc é famosa ou não, apenas que ela conhece a sabrina carpenter! essa vai pra minha companheira de surtos por essa mulher, @imninahchan !
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Você e Reneé se conheceram por meio de uma amiga em comum, Sabrina Carpenter. A loira apresentou vocês duas durante uma festa privada, Reneé tinha acabado de lançar seu EP em meados de 2022.
A conversa fluiu bastante, não é difícil com Rapp já que ela se mostra genuinamente interessada em tudo que você fala.
Talvez fosse coisa da sua cabeça, mas pra cada característica sua que citava, Reneé parecia ter um elogio na ponta de sua língua.
Naquela noite, vocês cantaram One Less Lonely Girl no karaokê de Sabrina. Era a música favorita de Reneé para esse tipo de ocasião.
Depois dali, era óbvio que sairiam de lá com seus respectivos números.
Reneé adorou você, seu jeitinho de ser e a forma como ria sempre que ela flertava com você. Saíram muitas vezes juntas.
Até o ponto em que eram inseparáveis.
Os fãs de Reneé te adoram, sabem o quanto você faz bem para a cantora e, por isso mesmo, não acreditam quando ela insiste que vocês duas são amigas.
Vocês duas andam de mãos dadas.
Quando não conseguem, os mindinhos se cruzam, pelo menos.
É a primeira pessoa para quem ela mostra suas músicas, óbvio.
Reneé adora ficar abraçada com você, principalmente quando está bêbada. Foi assim que vocês tiveram o quase primeiro beijo de vocês.
Até que ela dormiu no seu colo e acordou ao teu lado no dia seguinte.
Reneé é bem direta, logo, te chamou pra sair depois de acordar.
Vocês nunca oficializaram as coisas entre vocês, era muito claro que estavam juntas. Não houve um pedido.
Quando viram, já se chamavam de namoradas.
Espere ser a musa da maioria das músicas dela, inclusive das mais sacanas onde ela diz tudo o que gosta de fazer com você. A família de vocês que lute.
Ser a primeira na fila de todos os seus shows, inclusive ser a que ela vai puxar para o palco para cantar One Less Lonely Girl.
Os fãs idolatram a relação de vocês.
Muitas fotos. Muitas mesmo. Uma galeria cheia de fotos de vocês. Poucas delas vão pro Instagram.
Beijinhos preguiçosos porque a Reneé tem cara de malandra que vai segurar seu rostinho e te beijar bem devagar antes de algum compromisso apenas para se afastar e dizer que tá atrasada.
Ela falou que ama primeiro, você falou logo em seguida.
Ser a acompanhante dela em qualquer premiação que ela vá, você tá lá de trophy girlfriend.
Reneé se estressa fácil quando as pessoas ao seu redor são tratadas mal, por isso, pode esperar que algum dia ela vai surtar com alguém que te olhar torto.
Seus beijos deixam ela calma e você tira proveito disso.
Uma relação muito melosa, no bom sentido. Você ama ficar penduradinha na sua namorada, enchendo ela de beijos e abraços.
Ela te chama de “bebê” porque esse é o apelido favorito dela pra vida.
NSFW abaixo.
Reneé adora ficar de amassos contigo, é o passatempo favorito dela. Encontrou um cantinho quieto e que ninguém vai perturbar vocês, ela tá te deitando.
Os beijos de vocês são lentos, não só pela preguiça citada acima, mas porque ela gosta de saborear seu gostinho. Passar a língua nos seus lábios e chupar eles pra dentro dos dela, meter os dentes ali até você gemer baixinho.
Se prepara pra usar uma tonelada de base no pescoço, se você já não usa, porque Reneé Rapp só falta sugar sua alma pra fora.
Ela é o tipo de namorada que acha as mordidinhas de amor fofas, ver a marca suave dos dentes dela na sua traqueia. A forma como suas pernas pressionam o quadril dela, tentando se fechar pelo tesão que sente.
Ela ama teus peitinhos, apertar eles enquanto mói a intimidade contra a sua. Ela sente como se estivesse no paraíso com isso. Aperta, gira os biquinhos endurecidos de prazer pra te escutar lamuriar, puxa de levinho.
Mas o que ela gosta mesmo é de enfiar a boca neles.
Beija eles como se fossem tua boca, trava uma batalha ganha com seus mamilos como se estivesse chupando sua língua. A auréola sofrendo na boca faminta da Rapp. Pode ter certeza que ela vai chupar eles até eles ficarem vermelhinhos e você estiver choramingando que vai gozar.
Mas do mesmo jeito que ela gosta de você deitadinha feito boneca enquanto ela te usa de picolé, ela também gosta de ser cuidada.
Fica deitada enquanto sente você chupar ela, é o que ela mais espera do sexo. Vai do céu ao inferno ao te ver entre as coxas dela, abusando do nervinho que deixa ela toda molinha pra você.
A posição favorita de vocês, com certeza, é o 69. Assim, ela te come e você come ela. É o trato perfeito.
Reneé me passa uma vibe de quem não gosta de muita sujeira não, o sexo com ela é mais romântico, erótico. Parece que vocês tão pintando juntas. Ela é o tipo que te chama de “amor” na cama.
A tesourada come solta quando vocês tão juntas, vou apenas deixar isso aqui. Mas imaginem, vocês cobrindo a boca uma da outra e rastejando pelo ápice. Isso acontece muitas vezes.
O tipo que deita com você e dedilha tuas curvas, sorrindo bobinha porque te tem do lado dela. Passando “inocentemente” um dedo por um bico durinho ou enfiando a mão entre as suas pernas.
É isso, quero uma Reneé Rapp.
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toriverso ©️
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cherryblogss · 29 days
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Não sei se vcs sabem mas esse mano aí da foto tava nas praias do rj na última semana eu nem notei sabe so que me deparei com essas fotos hoje e tava com a mente a mil😝
pensando aki 💭💭💭 em um amor impossível
Você e Felipe se conhecem no avião ambos em uma conexão antes do destino final que seria o local onde os dois vão passar férias. Para ele é um país estrangeiro e para você uma cidade turística do país que nasceu/mora (cuzil), por isso, estranha quando o carinha que senta do seu lado no avião te pergunta algo em português com um sotaque tenebroso e cheio de erros de concordância, o que te faz dar um risinho e ele te acompanha se explicando que queria tentar praticar o idioma o máximo que podia, já tinha estudado bastante mas ainda sim tinha dificuldades. Nisso, vocês começam a conversar sobre assuntos aleatórios, ele te perguntava algumas curiosidades sobre o lugar que vc sempre viajava nas férias. a conversa é interminável, dificilmente ficavam mt tempo calados e como Felipe queria aproveitar tudo oq podia da sua companhia até se fazia de besta ao te perguntar coisas óbvias. No fim de tudo quando o avião aterrissou, Pipe tomou coragem e pediu suas redes sociais para tentar manter o contato e honestamente tinha ficado encantado pela sua personalidade e beleza, você era uma surpresa incrível na vida agitada dele. Como ele era mt bonito e fofinho vc adicionou o argentino msm com a certeza que no dia seguinte ele nem lembraria do seu rosto. Ou era oq vc achava rsrsrsrsrs
Dois dias depois acorda com uma dm do Felipe dizendo que se sente meio perdido e quer saber os melhores lugares para tomar um café, então a partir do momento que vc aceita acompanhá-lo, engatam em um romance - o meu meninão não perde tempo é vapo na hr - No café vcs se divertem mt e torna-se evidente que tinham uma química indescritível se cansada e com jetlag no aeroporto vc era linda, toda arrumadinha e com um vestido de verão marcando suas curvas se convertia em uma deusa para Felipe. Tudo em vc o deixava atraído e com uma certa culpa por prestar atenção demais nas suas coxas expostas enquanto estava sentada.
Desde esse primeiro café, vcs ficam inseparáveis, indo a museus, restaurantes, praias, pontos turísticos e até em uma trilha que Pipe te convenceu a ir. nesse dia, deram o primeiro beijo quando durante a caminhada encontraram uma cachoeira e decidiram se refrescar já que tinham ido preparados com roupas de banho por baixo. Pipe quase enfartou quando viu sua calcinha fio dental, logo mergulhando na agua gelada para esfriar o corpo e a cabeça debaixo. Apesar de a todo momento estarem confortáveis e falando, era palpável como nesse momento tinha uma certa tensão, por isso, ficaram um tempo se encarando com o som ambiente totalmente abafado pela atmosfera criada por vcs dois. vc que toma a atitude de unir os lábios em um beijo calmo, suas mãos agarrando o pescoço másculo com vontade e acariciando o cabelinho molhado do argentino que timidamente segurava sua cintura. Não demora mt para o beijo ficar mais desesperado, ambos soltando sons ofegantes na medida que as línguas se tocavam e os dentes de vez em quando se batiam arrancando risinhos cúmplices de vcs dois. O clima fresco se torna quente com a temperatura corporal subindo conforme as caricias ficam mais ousadas com as suas pernas entrelaçadas ao redor da cintura dele e as mãos grandes apertando sua bunda. Chega a um ponto que ele te leva até a beira onde tem umas pedras (a ambientação de milhões de pesos argentinos) apoia sua coluna e desce beijos até chegar nos seus peitos onde Felipe afasta a pecinha para sugar um mamilo enquanto aperta com vontade o outro lado, ele se lambuza nos seus seios deixando chupões e brincando com os mamilos até ficarem encharcados com a saliva dele. Para por um momento, voltando a focar os olhos azuis em ti perguntando seriamente se vc queria fazer algo mais. Ofegante e impaciente, vc responde que sim e move uma mão para apertar a ereção marcada nos shorts de banho dele. Felipe não perde tempo, afasta sua calcinha para o lado e grunhe quando vc retira o pau inchado da roupa. por mais que estivesse ansioso para te foder, ainda te provoca esfregando a glande inchada no seu clitóris se deliciando com os seus gemidos dengosos chamando o nome dele naquele sotaque gostoso. Na hora que ele desliza os primeiros centímetros dentro da sua bucetinha estreita só consegue jogar a cabeça para trás e morder os lábios ao sentir aperto gostoso e quentinho do seu buraquinho. Mas logo se recupera, empurrando seus quadris com as mãos grandes, te fodendo no pau grande dele em um ritmo vigoroso. Suas unhas arranhavam as costas largas e pálidas a cada estocada que atingia cada pontinho dentro da sua buceta. Ambos não duram mt, ainda mais com os dedos gigantes e hábeis massageando seu grelhinho até seu canalzinhos contrair repetidas vezes e melecar o pau dele com o seu melzinho. Felipe goza com o rosto enfiado no seu pescoço murmurando em portugues todo manhoso como vc tem a buceta mais gostosa que ele ja fodeu, omo queria fazer isso de novo e de novo para te provar todinha. Depois disso tudo se eleva a um nível mais íntimo, realizavam as atividades turísticas e passeavam como um casal de férias, tudo parecia um conto de fadas, ambos se apaixonando cada vez mais em um curto período de tempo.
Ta cherry mas oq essas fotos tem a ver? Calma! me empolguei na putaria que nem era pra existir. Como ele sabe que o tempo de vcs é contado, Felipe te fotografa a todo momento, ainda mais com vc distraída, assim quando ele voltasse para casa poderia te imaginar fazendo as coisas mundanas e rotineiras ao lado dele. Falando nisso - omg la vem o angst - vc é a primeira a ir embora, oq Pipe não aceita mt bem quando vc avisa só uma noite antes. Tudo que ele evitava pensar estava vindo a tona agr, a solidão e perder a pessoa mais incrível que ele tinha conhecido. Racionalmente entendia q vc não podia abandonar sua vida e uma hora tudo acabaria msm, só que no momento da raiva acaba descontando mais do que deveria em ti, terminam a noite em um sexo bem selvagem e melancólico. Te deixa no aeroporto e se despede com lágrimas nos olhos, te abraçando apertado como se quisesse marcar o formato do seu corpo no dele. vc evita manter o contato depois, era doloroso demais e sabia que nunca daria certo algo a distância apesar dele ter oferecido em um momento de desespero. De vez em quando se falavam por mensagem, mas nunca ousavam conversar sobre os sentimentos frustrados. Felipe nunca te superou e msm raramente sem envolvendo mais sério com alguém não te tirava da cabeça comparando tudo e todos contigo. Passam anos até que vc vai a Argentina e só por brincadeira manda uma mensagem para ele, nem se importando se ele iria responder (jurou mo) na manhã seguinte sente um deja-vu com a surpresa de acordar com uma mensagem dele que estava ansioso para te mostrar a cidade dele.
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mamaemace · 1 year
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Sweet and Sour
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Avisos: CNC, asfixia erótica, breeding kink, spit kink, threesome, dirty talk.
Harry bottom, Louis e William Top.
One tradicional. Gêmeos Tomlinson.
🥛
 
Era sábado e Harry estava um tanto quanto frustrado por sua situação atual. Louis era seu alfa, seu namorado à três longos anos e ele nunca havia deixado Harry longe no período do pré cio, porém por causa de uma reunião de emergência, Louis teve que ir ao trabalho e deixou Harry sozinho em casa com seu irmão gêmeo, William.
Louis e William eram completamente opostos, Louis era um alfa que esbanjava charme e imponência, era firme e possessivo, ao mesmo tempo que tratava Harry como se fosse um cristal prestes à se partir. Já William era seu melhor amigo, um beta doce, cuidadoso, amoroso e tão sensível quanto Harry. Eles eram inseparáveis, logo que o ômega começou a se envolver com o alfa ele desenvolveu uma amizade bonita e respeitosa com William, todos felizes e contentes em morarem juntos, tudo era sincronizado e leve, aquela relação era harmônica até nos detalhes.
Hoje, sábado, folga dos três, Louis estava trabalhando. Era triste para Harry, ele tinha planejado ser mimado o dia todo pelo seu alfa, o pré cio sempre o deixava mais sensível e manhoso, necessitado de atenção e cuidado. Pelo menos ele tinha William, que tinha ido tomar banho antes de começarem a cozinhar juntos o almoço.
 
- Eu sinto muito se você fez merda, cara, mas esse problema não é meu. Não vou sair da minha casa em pleno sábado pra ajeitar uma cagada que você fez sem a minha permissão. – William falava ao telefone e Harry se esticou no sofá, olhando o beta parado em frente ao banheiro com a toalha enrolada na cintura, o cabelo tijelinha escorrendo água por todo torso magro. Louis e William eram idênticos, foi impossível para Harry não sentir seu baixo ventre esquentar ao ver William ser tão ríspido ao telefone, agindo como Louis, como um alfa. Ele desapareceu dentro do quarto, voltando pelado pelo corredor enquanto esbravejava e gesticulava raivoso ao telefone. Não era anormal que eles se vissem nus, fazia parte da intimidade que eles tinham. O que não era normal era o baixo ventre de Harry contrair olhando o corpo nu de William, sentindo seu coração bater nos ouvidos. Era o pré cio, só podia ser, chegando sorrateiramente e afetando o cérebro de Harry. Ele se virou se bruços no sofá, pressionando o pau semi ereto contra o couro, apertado no shorts curto que usava. Alcançou seu telefone e abriu a conversa de Louis.
 
“Vai demorar pra chegar, alfa?”
 
Ele respirou fundo, desviando o olhar para William que segurava o celular entre o ombro e a orelha, subindo a cueca preta por suas pernas.
 
“Vou, amor. Estou cheio de problemas pra resolver, me desculpa, tá? Você está precisando de alguma coisa?”
 
“É meu pré cio, alfa. Eu preciso de você.”
 
Harry respondeu com um bico, deixando o celular de lado e agindo como o ômega mimado que era, não aceitando que seu alfa estava trabalhando ao invés de estar cuidado de si. Voltou à atenção à William, mordendo a bochecha enquanto percorria os olhos para a v line e o pau marcado na boxer. Suspirou frustrado, pensando na sorte que tinha de William ser um beta, sem cheiro, sem tentações para seu lobo.
 
- Que cheirinho doce. – William disse à Harry, que não reparou que ele não falava mais ao telefone. – Parece torta pêssego, algo assim, será que os vizinhos estão cozinhando? – ele respirou fundo, sentando no sofá e puxando as pernas de Harry para cima das suas, fazendo carinho em seus pés.
 
- É, eu acho que sim. – Harry engoliu em seco, sabendo que o cheiro doce saia de si. – Horário estranho pra cozinhar doces, né? – riu nervoso, virando de barriga pra cima, não querendo arriscar que sua situação se complicasse cada vez mais – como William ver uma mancha escura bem no meio do seu shorts.
 
- O que você quer comer hoje, H? – William perguntou, percebendo que o semblante de Harry era distante. – O que foi, Hazzy?
 
- Nada. – respondeu mexendo os dedos dos pés, tentando se concentrar em qualquer coisa que não fosse William e como ele era idêntico ao alfa.
 
- Você quer o Louis, não é? – Will fez cócegas em seus pés, o ouvindo rir. – Eu entendo que esteja chateado, mas odeia tanto minha companhia assim, é? – Brincou, vendo Harry negar rápido.
 
- É só que ele tinha prometido ficar comigo hoje, sabe? – Harry se sentou. – Mas tudo bem, vamos cozinhar, sim? – ele sorriu se levantando – Cozinhar com o melhor amigo desde mundo. – ele saiu andando até a cozinha, abrindo a geladeira pra conferir o que iriam conseguir fazer com o resto das compras do final de mês.
 
🎀
 
Eles estavam cantando e dançando na cozinha  gargalhando, rindo um do outro quando Harry sentiu a primeira pontada. Segurou na bancada com força até as juntas dos dedos ficarem brancas, gemendo o mais baixo que pôde.
 
- O que foi? Está tudo bem? – William de apressou em se aproximar, fazendo carinho em suas costas.
 
- Eu estou bem. – Harry engoliu seco, envergonhado demais com a situação, sentindo-se arrepiado pelo toque dos dedos gelados de William em sua coluna.
 
- Não parece. – William riu fraco, percebendo que o cheiro de pêssego de tornara mais forte, não entendendo a situação.
 
- Está tudo bem, juro juradinho. – Harry sorriu fraco, voltando a mexer o molho branco, se concentrando em cantar e tentar ignorar os sinais do seu cio ficando cada vez mais fortes. Desligou o fogo, pegando um copo d’água e virando, sentindo um calor absurdo e tirando a regata que usava, indo até a sala e ligando o ventilador.
 
- Você está com calor? Harry, está vinte graus aqui dentro. – William estranhou, sabendo que Harry era a pessoa mais friorenta que ele já conheceu.
 
- Muito calor. – Harry respondeu afetado, perdendo muito tempo em olhar aquela franja estupidamente perfeita em sua testa, seu mundo girando e gritando por seu alfa.
 
- O que eu posso fazer pra te ajudar, Harry? – William disse despreocupado, tirando a forma do forno, fazendo Harry se perder em seus braços tão bonitos e firmes, mais afetado ainda por ouvir ele falando como seu alfa falava, solícito.
 
- Eu acho que é meu cio, maninho. – Harry sentiu outra pontada, se segurando nos ombros de William, que rodeou o braço em sua cintura o segurando.
 
- Seu cio não é amanhã? – William perguntou agitado, sem saber o que caralhos faria com um ômega no cio, principalmente o ômega do seu irmão no cio.
 
- Odeio o Louis por te contar essas coisas. – Harry aninhou a cabeça em seu peito, apertando forte a camiseta e gemendo alto, seus olhos cheios de lágrimas em pura vergonha. – Chama o Louis, Will, chama ele. – choramingou.
 
- Ok, vamos pro quarto. – Will segurou Harry com rapidez, o segurando no colo e atravessando o corredor, o deitando na cama que ele dividia com Louis. – Vou ligar pra ele, sim? – ele disse discando o número, vendo Harry assentir se esfregando no colchão, uma mancha enorme em seu shorts. – Louis, temos um problema. Harry está no cio. – avisou.
 
- E onde ele está?
- No seu quarto, eu trouxe ele pra cá.
- Ok, como ele está?
- Como assim, ele está no cio oras?!
- Ele está gemendo? A bunda está molhada? Está chorando? Como ele está?
- Choramingando seu nome, se esfregando contra o colchão e com uma mancha enorme no shorts. – William disse envergonhado.
- É, ainda não está completamente no cio mas vai ficar. Eu vou precisar da sua ajuda, maninho.
- Como assim, Louis?
- Você vai ter que ajudar ele até eu chegar, Will. Ele está com dor, você não pode deixar meu ômega chorando de dor. Vai até meu armário, na primeira gaveta tem uma caixa de madeira.
- Louis, eu não vou fazer isso. Nem fodendo.
- Will, maninho... Me obedece, sim? Eu preciso que me ajude.
- Louis, você ficou maluco porra? Ele é seu ômega, eu sou um beta e sou seu irmão! Eu não vou fazer nada com ele.
- Maninho, você sempre foi meu melhor amigo. Eu não me importo de dividir meu ômega com você, principalmente porque ele está precisando de cuidado.
- Eu sou um beta, Louis. Como você acha que eu posso satisfazer o Harry?
- Acredite em mim, você vai conseguir satisfazer ele até eu chegar em casa. Só faça o que eu te peço, prometo que essa vai ser a única vez.
- Ele é meu melhor amigo, mano. Não sei se consigo fazer isso, muito menos agir como se nada tivesse acontecido depois.
- Will, maninho, nossa vida inteira você esteve sendo meu bebê, eu sempre te tratei com amor e carinho, com cuidado e proteção, eu nunca deixei você sozinho e nem desapontei você. Não faça isso comigo, sim? Me retribua tudo que eu fiz por você, uma vez sequer. – Louis dizia com aquela voz manipuladora que William odiava ouvir mas não conseguia não obedecer.
- Ok. – William respirou fundo, nervoso. Foi até o armário e pegou a caixa. – O que eu preciso usar?
- Tem um frasco pequeno de perfume aí, não tem?
- Sim. O que é?
- Perfume de alfa. Passe atrás das orelhas, no seu pescoço e nas suas mãos.
- Porque caralhos você tem isso, Louis?
- Eu sabia que chegaria o dia que eu precisaria que você me ajudasse com ele, Will. Passe o perfume e me coloca no viva voz, me deixe falar com ele.
- Maluco. – William bufou, colocando no viva voz e colocando o celular ao lado da cabeça de Harry, deixando sob o colchão. – Hazzy, Louis quer falar com você. – avisou afagando seus cabelos, deixando a caixa em cima da cama e abrindo o frasco, passando como Louis mandou e ouvindo Harry gemer alto, fungando e suspirando o cheiro forte.
 
- Alfa. – Harry choramingou.
- Oi ômega, seu cio chegou, não é? Will me contou.
- Sim alfa, vem pra casa, eu preciso tanto do seu nó. – Harry levou a mão até seu pau por dentro do shorts, esfregando o dedão na cabecinha. – Eu tô tão molhadinho alfa, tão bom pra você.
- Papai vai demorar pra chegar, amor. Eu já estou saindo daqui, mas eu preciso que você seja bem cuidado enquanto eu não chego. Will vai cuidar de você, tudo bem?
- Não. Eu quero meu papai! – Harry brigou, se apertando o pau duro e dolorido entre os dedos, soltando gemidos manhosos.
- Will, me coloca por vídeo.
 
William pegou o telefone, apoiando entre o colchão e a cabeceira, ligando por vídeo e olhando Louis atender, já estando dentro do carro.
 
- Olha pra frente, ômega. – ele mandou, vendo Harry olhando pra câmera com o rostinho choroso.
- Papai, vem pra casa. – ele tremia, gemendo alto e arranhando os lençóis.
- Tá doendo muito, não é? Você precisa que alguém te ajude, bebê. Seja bom pra mim, deixa o Will usar seu rabinho, deixa ele te aliviar. Papai vai ficar aqui olhando o tempo todo, sim?
- Não. – Harry desviou o olhar. – Papai mau.
- Que feio, Harry. Eu não sou mau, estou tentando ajudar você, aliviar sua dor. Não seja ingrato.
- Papai é mau sim! Me deixou sozinho! – Harry esbravejou, uma nova onda de dor lhe tomando o fazendo revirar os olhos e se empinar chorando.
- Harry, chega! Eu estou dizendo o que é melhor pra você e tudo que você tem que fazer é aceitar! Você sabe que eu sempre sei o que é melhor pra você. – brigou, vendo Harry assentir com um bico contrariado nos lábios.
- Will, quero que suba na cama e esfregue seu pau na bunda dele. Beije a bochecha dele e o deixe sentir seu cheiro.
- Louis... – William exitou.
- Agora.
- Me promete que nada vai ficar diferente. – William disse se ajoelhando atrás de Harry.
- Eu prometo. Faça.
- Eu quero o papai. – Harry choramingou.
- Sim, Hazzy, eu sei. – William disse, as mãos ao lado da cabeça de Harry e o pau semi ereto esfregando em sua bunda coberta pelo shorts molhado. Ele esfregou o nariz na bochecha de Harry, que gemeu alto enlouquecido pelo cheiro que ele tinha, o cheiro do seu alfa.
- O cheiro do papai. – choramingou.
- Sim amor, ele está com o cheiro do papai. Viu? Eu disse que ele vai cuidar de você até eu chegar.
- Papai, tá doendo muito. – seus olhos estavam grudados na tela do celular, analisando o semblante excitado que Louis tinha.
- Will, tira a roupa dele. – Mandou, vendo ele pensar alguns segundos antes de obedecer, puxando o shorts pra fora com as mãos trêmulas. Louis admirou o modo que seu irmão olhava fixamente pra bunda molhada do seu ômega, sabendo que ele desejava ver o buraquinho babado. – Abre a bunda dele, Will. Olha o cuzinho dele, veja o quão molhado meu ômega fica. – William apenas obedeceu, olhando hipnotizado pro cuzinho contraindo, brilhando.
- Então o cheirinho de pêssego era seu, Harry? Docinho demais. – William apertou as bandas de leve, mordendo o lábio inferior.
- Ele também tem gosto doce, sabia, Will? Lambe ele, sente como o buraquinho dele é macio, como o gosto é tão bom que não dá vontade de parar de lamber e cuspir, de judiar por horas seguidas.
- Não quero! Quero só o papai. – Harry brigou.
- Se continuar desse jeito não terá o papai e vai passar a merda do cio sozinho. Respeite o William e agradeça à ele por aceitar ajudar você, cachorrinho. Agora.
- Não.
- Will, bate nele. Forte, quero ver ele gritar.
- Ele gosta de apanhar? – Will perguntou com a respiração engatada, sentindo o pau já duro não conseguindo entender como estava assim com tão pouco.
- Ele ama apanhar, Will. Ele gosta de ser tratado como a putinha do papai. Agora ele vai ser a putinha do maninho também, do jeitinho que ele gosta de chamar você, estou certo?
- Sim. – William disse assentindo, espalmando um tapa forte contra a bunda branca de Harry.
- Porra! – Harry gemeu gritado e William sentiu seu cérebro girar, olhando pra Louis num pedido mudo para bater de novo, vendo ele assentir antes de dar outra pancada, e mais outra, vendo Harry se empinando submisso. Seus tapas eram firmes contra a pele branca, não desviando o olhar nem sequer por um segundo, hipnotizado pela derme se tornando cada vez mais vermelha, os pelinhos todos arrepiados.
 
- Meu deus! – Harry gemeu, esfregando o rosto contorcido em prazer nos lençóis, a bunda se empinando cada vez mais inconscientemente.
 
- Lambe ele, Will. – Louis disse rouco, ficando maluco de tesão de ver seu irmãozinho brincando com o seu ômega. William se abaixou e colocou a língua pra fora, sentindo sua boca encher d’água antes de dar a primeira lambida, gemendo com o gosto, sentindo Harry jogar o rabinho pra trás pedindo por mais, não sendo capaz de negar aquele pedido velado, passando a esfregar a língua por todo buraquinho, gemendo e apertando a bunda sensível pelos tapas, deixando ela toda aberta.
- Está gostando, amor? Hum? O maninho faz tão bem quanto o papai? – Louis tinha um sorriso diabólico no rosto, tirando uma das mãos do volante pra apertar o pau duro dentro da calça social.
- Melhor que o papai não. – negou gemendo alto, sentindo William soltar um rosnado fraco contra sua bunda, fazendo Louis perceber que ele dizia só pra agrada-lo.
- Seja sincero, bebê. Não minta pra mim, você sabe que o papai sempre sabe quando você está mentindo.
- Desculpa papai, sim, muito bom. – Harry apertou os lençóis. – Eu posso tocar no maninho, papai? – Perguntou envergonhado, esperando Louis assentia antes de levar a mão até os cabelos de William, o pressionando contra sua bunda.
- Eu estou tão orgulhoso de vocês dois. – Louis mordeu o lábio inferior. – Pede pro Will enfiar os dedos em você, bebê, pede.
- Não. – Harry negou baixinho recebendo um olhar raivoso de repreensão vindo de Louis, o fazendo engolir em seco. - Maninho. – Harry rebolou contra a sua língua, respirando fundo ainda envergonhado. – Você pode me dar seus dedos? – Sussurrou inseguro, um medo estranho o afetando, medo de Louis brigar consigo.
- Peça direito, Harry. Nós sabemos que você é uma putinha necessitada, não tente agir diferente. – Louis disse firme.
- Will, você pode por favor enfiar seus dedos no meu rabinho? Eu preciso tanto disso. – Harry mordeu as bochechas vermelhas, olhando o sorriso orgulhoso de Louis pelo telefone.
 
Louis observou William afastar os lábios da bunda de Harry e esfregar os dedos no cuzinho babado, repreendendo o mesmo. - William. Fale com ele, não dê tudo que ele quer, quando ele quer. Depois ele fica mimado e quem vai ter trabalho pra corrigir sou eu. – Eles fizeram contato visual e ele pôde notar a respiração desregulada do irmão. – Não se prive de nada, maninho. Não vou me chatear, estou te dando permissão pra fazer o que quiser com o meu ômega. Gosta de sexo bruto, Will? Faça com ele. Gosta de bater? Pode bater. Gosta de foder forte? Machuque o rabo dele. Nada está fora dos limites, não é, Harry? O que você fala pro papai quando é demais?
 
- Eu falo minha palavra. – Harry choramingou. – Eu preciso de algo papai, tá doendo, eu tô tão vazio. – Harry fez bico.
 
- Diga pro maninho, Harry. Se explique.
 
- Will. – Harry começou baixinho. – Quando eu não quero mais eu falo pro papai minha palavra, que é ursinho. Porque eu gosto muito de ursinhos. – Ele escondeu o rosto nos lençóis. – O maninho pode me foder, não pode? Eu preciso de você já que o papai é muito, muito mau. – Ele juntou as sobrancelhas.
 
- Papai não é mau com você, Harry. – Dessa vez foi William a repreender. – Ele estava trabalhando e eu estou aqui pra você. Faça e fale o que quiser, mas não me diminua. Eu não aceito que ninguém não me deseje de verdade. – Ele tinha o semblante fechado, bravo. – Me diga que me quer, Harry. Admita que me deseja, me peça desculpas e não seja idiota ao ponto de falar nada que me faça sair por aquela porta e deixar você chorando de dor sozinho. – William tinha o maxilar travado e as unhas cravadas nos quadris de Harry, que gemia e revirava os olhos pela maneira que ele falou consigo, sentindo-se humilhado, exatamente como ele gostava.
 
- Me desculpa, maninho. Eu fui ruim com você, eu posso te fazer me perdoar. – Harry olhou por cima dos ombros, arrepiando com o olhar escuro de William o intimidando. – Posso te recompensar? O que quer que eu faça? Faço tudo pelo seu perdão e pra ter nem que seja um pouquinho de você. – fez bico, os olhos marejados.
 
Louis por sua vez, sorria largo vendo a interação dos dois. – Ele sabe chupar um pau como ninguém, Will. Ele engole tudo, leva até o fundo da garganta e não se importa quando dói. Harry é uma boa vagabunda, sabe muito bem que tem que aguentar tudo pra ser perdoado. Não sabe, bichinho?
 
- Sei papai, eu sei. Maninho, você quer usar minha boca? Você pode, eu prometo ser bom. – Ele gemeu alto apertando os lençóis entre os dedos e pressionando as coxas, uma nova onda de dor e calor se fazendo presente. – Por favor. – disse com a voz embargada, lágrimas gordas saindo de seus olhos pressionados. – Papai pede pra ele deixar, papai! – ele se retorcia no colchão, a lubrificação escorrendo entre as coxas juntas.
 
- O que acha, Will? Pode deixar meu bebê ter seu pau? – Louis parou no semáforo, ficando um pouco frustrado por perceber o engarrafamento.
 
William se levantou e retirou todas suas roupas, voltando pra cama. - Venha, Harry. – se deitou ao seu lado, as pernas na direção do celular. – Me convença a foder você.
 
- Não tape a câmera, Harry. Quero ver sua boca mamando meu irmão. – Louis suspirou, levando as mãos até a calça social, abrindo com pressa e tirando o pau dolorido de tão duro pra fora, agradecendo pelos vidros do carro serem completamente pretos. – Senta na cara dele amor, sim? – ele resmungou frustrado, tendo que andar coisa de três metros com o carro e parar de novo, voltando a atenção para os dois.
 
William segurou as coxas de Harry com firmeza, não deixando que as mesmas apetassem sua cabeça, lambendo as bolas pesadas do ômega. Harry rebolava em seu rosto, tentando fazer sua língua deslizar até o rabo necessitado, choramingando. – Papai, presta atenção em mim. – chamou por Louis que dirigia mais um pouquinho pela estrada paralisada.
 
- Deixe seu papai orgulhoso, filhote. Use sua boca para mostrar como você é bom e o quanto merece nossos paus. – Mandou, finalmente segurando o cacete entre os dedos, subindo e descendo o punho lentamente, suspirando pesado vendo seu ômega assentir o olhando com os olhos pidões enquanto expunha a língua quente, úmida e macia, lambendo a cabecinha do caralho fodidamente dolorido e molhado de William, sentindo o gosto suave da pré porra, gemendo abertamente ao se sentir entorpecido pelo sabor novo. Segurou a base e abocanhou a cabeça toda, revirando os olhos e gemendo com ele na boca quando William lambeu uma faixa gorda no meio de sua bunda. Ele lhe deu um tapa forte na bunda e rosnou excitado, passando a meter a língua pra dentro do cuzinho que piscava implorando pra ser alargado e preenchido, maltratado e usado até sua bunda formigar em plena exaustão. Harry cravou as unhas nas coxas grossas de William, descendo a boca devagar enquanto mantinha contato visual com Louis, engolindo tudo e o sentindo latejar em sua garganta, sorrindo ladino para seu alfa, pedindo silenciosamente por elogios.
 
- Bom pra caralho bichinho, papai não vê a hora de chegar pra ter o aperto gostoso da sua garganta. Mama ele amor, fode sua garganta pro papai ver. – Louis falava com a respiração engatada, apertando o pau entre os dedos bem na cabecinha, imaginando a garganta pequena de Harry o esmagando.
 
- Que rabo gostoso, Hazzy. – William rosnou atrás de si, lhe dando um tapa leve bem em cima do cuzinho, o fazendo gemer e tombar a cabeça em sua coxa, masturbando Will devagarinho. – Pede pra eu foder você gatinho, pede pra mim. – Rosnou, cuspindo em cima do buraquinho que escorria lubrificação, deixando William molhado no queixo, pescoço e peitoral, fazendo uma tremenda bagunça. – Está me molhando igual um cachorrinho bebê, precisa tanto de mim, não precisa? – Gemeu rouco. – Lou, está gostando de me ver usar seu bichinho? – Riu sádico, começando a entrar na fantasia insana do irmão.
 
- Pra caralho, maninho. Só me decepcionando com nosso brinquedo, está tão burrinho, não consegue nem te responder. Você deveria estar vendo o rostinho dele, ele quer tanto oferecer o cuzinho apertado pra você brincar mas está tão vermelho, tão envergonhado. – Louis gemia com um sorriso ladino, vendo Harry mamar na cabecinha do pau como um bebê em sua chupeta, querendo mais e mais da pré porra gostosa.
 
- Não sou burrinho papai, mas é muito gostoso, não quero parar de engolir ele. – Protestou, rebolando a bunda de um lado pro outro. – Maninho, me abre? Me fode com seus dedos, quero ficar bem aberto pra você, sim? Você faz? – Choramingou logo voltando a mamar a cabecinha, masturbando com firmeza, querendo tirar o máximo de pré porra que conseguisse, implorando pra engolir tudinho. Will mordeu sua bunda com força, o fazendo gritar alto assustado, metendo dois dedos pra dentro dele de uma vez, indo até o fundo, empurrando o máximo de podia, girando eles.
 
- Seja bom pra mim Harry, pare de apertar meus dedos desse jeito, me deixe te abrir. – disse ficando maluco com a maneira dolorida que Harry pulsava em si, rebolando com as pernas tremendo.
 
- Filhotinho, quero que esfregue seus peitos no pau do maninho. Cuspa nele e molhe bastante seus peitos, quero te ver bem molhadinho e sujo pra mim. – Louis mandou vendo Harry assentir, os cabelos começando a grudar na testa suada. Ele segurou o pau e cuspiu com abundância, masturbando ele, deixando todo molhado antes de esfregar por todo o rostinho, batendo com ele em suas bochechas e na língua, se esfregando no pau como um gatinho manhoso. Cuspiu de novo, finalmente esfregando ele nos peitos médios, inchados pelo cio. Esfregou a cabecinha nos mamilos durinhos, vendo Louis se masturbando mais rápido e sentindo William passar a meter os dedos em si, fundo, forte e lento, o fazendo delirar com as sensações.
 
- Papai, mostra seu pau pra mim? Por favor, me deixa ver você se tocando? – ele gemia deixando lágrimas escorrerem dos seus olhos. – Maninho, me abre mais, coloca mais dentro de mim. – Ele começou a se jogar contra as estocadas, sentindo mais um dedo escorregar pra dentro de si.
 
- Vou deixar você largo, Harry, pronto pra receber meu pau quando eu quiser. – William rosnou, estocando agora quatro dedos no cuzinho pulsante, a lubrificação de Harry escorrendo por seu braço. Sugou as bolas dele, mamando nelas, engolindo a lubrificação que as deixavam escorregadias.
 
- Will, abre o rabo dele até ter espaço pra nós dois. – Louis rosnou mudando a posição da câmera, fazendo seu pau aparecer nela e jogando o banco pra trás, mostrando desde seu rosto até o cacete molhado com as bolas pesadas pra fora da calça. – O que acha disso, filhote? Consegue aguentar nós dois ou é um bichinho imprestável?
 
- Eu aguento papai, aguento sim! Maninho, eu preciso muito muito do seu pau, você pode me dar? Papai, ele pode me dar? – choramingava desesperado. – Vou agradar vocês dois, prometo que vou. – se desesperou com os olhos grudados no pau grande e grosso de Louis enquanto voltava a foder sua própria garganta no de William, que era tão grosso quanto o do alfa, o fazendo imaginar o quanto teria que se abrir e esticar pra abrigar os dois dentro de si como o bom bichinho que era.
 
- Não sei, Will, você acha que ele merece seu pau? Acha que ele mamou direitinho? – Louis perguntou com um tom de desdém.
 
- Na verdade não. Já tive muito melhores, sendo sincero. – Disse com um sorriso ladino, vendo a pele de Harry se arrepiar. – Não se esforçou nem um pouco pra me agradar, só está esperando que eu foda ele, o que é bem triste. Você me ofereceu ele dizendo que ele era tão bom, estou decepcionado. – ele abriu os dedos dentro do rabo pulsando, arrancando um gemido gritado de Harry.
 
Harry rosnou baixo, irritado por não ter o pau socando fundo em si, frustrado por estar com dor e estar sendo negligenciado.
 
- Você rosnou pra gente, Harry? Você realmente fez isso? – Louis rosnou de volta, completamente irritado. – Mimado do caralho. – Subiu a câmera e a deixou apenas no seu rosto, assistindo Harry negar com a cabeça e começar a chorar.
 
- Não papai, por favor me deixa te ver. – Soluçou, ainda mais frustrado. – Desculpa!
 
- Cala a boca Harry, não quero ouvir nenhuma palavra vinda de você. Mau criado, você é burro! Burro! – ele socou o volante. – William, faz o que quiser com ele. Apenas faça para machucar. Realmente machucar.
 
- Fica quieto agora! – William mandou empurrando ele deitado no colhão, subindo em cima de si acima do peito, segurando os cachos com força e enfiando o pau fundo em sua garganta passando a estocar contra sua boca. – Você é patético. – William riu, lhe dando um tapa forte no rosto molhado de lágrimas, sentindo ele batendo os pés contra o colchão. – É assim que se engole um pau, Harry. Quando alguém é bom em te dar um cacete pra você se aliviar, você engole ele independente se machuca ou não. Você mama seu papai com toda essa má vontade? – Ele puxou a cabeça de Harry pra trás o deixando respirar antes de se empurrar pra dentro de novo, trepando com sua boca com rispidez. – Aguente comigo, Harry, aguente e eu vou te dar o que você tanto quer. – ele segurou o celular e virou a câmera, deixando posicionada no rostinho choroso e vermelho engolindo seu pau com relutância. Empurrou até encostar na garganta, completamente dentro da cavidade apertada, levando a mão livre e fazendo um carinho com o indicador da testa até a pontinha do nariz bonito. Harry fechou os olhos aproveitando o toque gostoso, tentando se concentrar em respirar pelo nariz, abrindo os olhos e os arregalando quando William usou o indicador e o dedão pra apertar seu nariz, o impedindo de conseguir qualquer resquício de oxigênio. – Veja seu bichinho ser castigado, Lou. – Disse gemendo rouco, passando e ir e voltar com o cacete dentro da boca dele devagar, sempre metendo a cabecinha bem no fundo. – Quantos segundos você acha que ele aguenta, Lou?
 
- Quinze. – Louis sorriu orgulhoso, apreciando Harry tão vulnerável.
- Quinze, Harry. – ele empurrou até o fundo e manteve ali, Harry passando a tentar empurra-lo pra longe com as mãos desesperadas. - Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Se continuar tentando sair, vai ter mais quinze. – avisou, vendo Harry parar de empurrar a contra gosto. – Seis. Sete. Oito. Nove. Dez. Onze. Doze. Treze. Quatorze. Quinze. – William soltou seu nariz e tirou o pau de dentro da boca dele, o assistindo puxar o ar agoniado.
 
- Agora você vai passar a obedecer a gente, filhotinho? – Louis perguntou sorrindo, esfregando o dedão por toda a cabeça molhada de pré porra.
 
- Foi perfeito pra mim, Hazzy, você sabe disso, não sabe? – William passou a acariciar sua bochecha, limpando suas lágrimas. – Muito, muito bom. – Levou o dedão até os lábios molhados de saliva, o esfregando entre eles.
 
- Sei, maninho. Vou obedecer. – disse sentindo sua cabeça girando ainda tentando recuperar a respiração.
 
- Obrigado por me ajudar a adestrar ele, Will. – Louis riu nasalado.
 
- Agora eu posso ter seu pau, maninho? Por favor. – Choramingou, beijando a pontinha do dedão que brincava entre seus lábios.
 
- Ele pode, Lou? O que você acha? – William sorriu ladino, vendo Harry se desesperar lentamente.
 
- Eu acho, sim. O que você está sentindo, Harry? Fale pro papai.
 
- Meu rabinho tá doendo muito, papai, meu pau também, tá muito duro. Por favor, minha barriga está muito vazia e eu preciso muito muito de filhotinhos, preciso ficar cheio papai, preciso muito. – Choramingou, pressionando uma coxa na outra.
 
- Me deixe ver seu pau entrando no buraquinho dele, Will. – Ditou.
 
William saiu de cima de Harry, parando ao seu lado. – De quatro. – Espalmou um tapa ardido contra seu peitinho, ficando maluco ao ver ele balançar. – Hm, que peitinho bom amor. – Enquadrou a câmera nos peitos dele, puxando e torcendo os mamilos, batendo e os deixando bem vermelhos. Harry gemia e revirava os olhos, apertando mais as coxas e arqueando as costas, a boca aberta sem emitir nada, tremendo mais e mais a cada tapa.
 
- Esses peitos são bons demais Will, não vejo a hora de engravidar ele, poder mamar o leite o quanto eu quiser, vai ser tão doce, consegue imaginar?
 
- Vai ter que dividir comigo, Louis, não vou perder a chance de mamar bem gostoso nele. – Ele cuspiu em cima dos peitos, espalhando a saliva neles e passando a apertar os montinhos com a mão cheia.
 
- Vou amar dividir ele com você maninho, eu uso um e você outro, fazendo ele deixar a gente muito bem alimentados. – Louis grunhiu.
 
- Papai, maninho, por favor. – Harry chamou os dois, achando que nenhum deles estava dando a devida atenção que ele queria. – Eu vou dar meu leite pra vocês, prometo, só por favor maninho, me dá seu pau, por favor. – ele começou a chorar, esfregando os olhos com os dedos, completamente manhoso e frustrado. – Papai, vem pra casa, preciso muito do seu nó, por favor, por favor.
 
- Oh meu amor, está tudo bem. – William sentiu uma pontada de pena, afagando seus cabelos e filmando o choro dele para Louis.
 
- Que bonitinho, chorando porque ninguém te usou ainda, bichinho? É isso? – Louis riu. – Não tenha dó dele, Will, ele é só uma coisinha viciada em pau, não consegue ficar um dia sem se abrir todo em mim,  não é, meu ômega?
 
- Papai... – Harry chorou mais, cobrindo o rosto com as mãos. – Por favor, está doendo muito!
 
- Deixe-me ver você chorar, Harry. – Louis mandou. – Sabe que eu odeio que você esconda meu rostinho de mim.
 
- Muito mais bonito assim. – William aprovou, vendo Harry descobrir o rosto, o semblante entregando o quão frustrado está. – Vou te dar o que você quer, Hazzy. – William girou seu quadril, o deixando deitado de bruços, se encaixando entre as pernas abertas. Ele deitou o tronco sob as costas de Harry, ficando apoiado com a mão ao lado de sua cabeça e com a outra mudando para a câmera frontal, gravando o seu rosto  e o de Harry. – Empina seu rabo pra mim, bebê. – Sussurrou contra seu ouvido, sentindo a bunda gostosa esfregando em seu pau. Mordeu o lóbulo de sua orelha, lambendo e sugando pra dentro da boca, descendo os beijos por sua bochecha e lambendo, sentindo o salgado das lágrimas. Ele mordeu sua mandíbula e beijou, lambeu o pescoço e sugou a pele.
 
- Beija seu maninho, Harry, me deixe ver. – Louis rosnou excitado, vendo Harry virar a cabeça o máximo que pôde pela posição. William se aproximou, lambendo os lábios de Harry, puxando o inferior entre os dentes antes de afundar a língua dentro da boca quente, a língua macia enrolando na sua. – Vocês são totalmente meus. – Louis rosnou mais alto, fazendo William sorrir provocativo em meio ao beijo molhado.
 
William separou o beijo devagar, lambendo os lábios abertos de Harry e seguindo a vontade que o sufocou, fazendo um bico com os lábios e deixando sua saliva escorrer pra dentro da boca dele, o vendo fechar a mesma e engolir.
 
- Obrigado, maninho. – Harry agradeceu olhando fixamente no fundo de seus olhos.
 
- Porra. – Louis xingou, jogando a cabeça pra trás no encosto do banco e apertando a base do pau, tentando não gozar.
 
William se ajeitou nos joelhos, mudando pra câmera traseira e gravando a bunda de Harry e a grande mancha molhada que ele deixou nos lençóis. – Fica de quatro, Hazzy. – Espalmou um tapa forte em sua bunda, o fazendo gritar e se colocar de quatro, bunda pra cima e tronco na cama. – Vou foder seu ômega sem camisinha, Louis. O que meu irmão acha disso? – Perguntou com um sorriso ladino, batendo a cabeça do pau no cuzinho, o fazendo contrair implorando pra ser fodido.
 
- Eu acho uma delícia, maninho. Quero ver ele cheio com a sua porra, escorrendo até as bolas. – Louis disse  firme, ouvido Harry gemer alto.
 
- Mas e se o maninho me engravidar, papai? E se ele colocar filhotes na minha barriguinha? – Harry falou manhoso.
 
- E desde quando você se importa, bichinho? – Louis disse rude. – Você vai ter os meus filhotes Harry, e se acontecer, terá os de William também. Você é meu brinquedo e eu decido o que acontece com você e com seu corpo, porque tudo em você é minha propriedade.
 
- Agora cala a boca, bebê. Só quero ouvir você gemendo e gritando. – William disse empurrando o pau pra dentro, entrando no buraquinho devagar, deixando que Louis acompanhasse cada milímetro que ele engolia. – Que buraco bom, Harry. Que porra de buraco bom, nem parece que fica aberto no cacete do seu papai toda noite. – Grunhiu, enrolando a mão nos cabelos dele e estocando até o fundo, sua pelve encostando na borda inchada.
 
- Maninho! – Harry gemeu gritado, seu rabo ardendo pra se abrir todo. – Meu deus, meu deus! – Choramingou se empinando mais. – Me fode por favor, por favor, Will! – Harry esticou as mãos acima da cabeça apertando os lençóis entre os dedos, revirando os olhos e sentindo seu baixo ventre ardendo em necessidade.
 
William puxou sua cabeça pra trás, tirando o cacete e empurrando até o fundo, passando a estocar forte, fundo e lento, deixando Harry cada vez mais insano, precisando de mais. Will é diferente do seu papai, ele mete até as bolas, é rude, fazendo seu corpo solavancar pra frente e pra trás, enquanto seu papai era bruto e metia rápido e forte, como se precisasse consumir cada célula de si com urgência. William apreciava o aperto e não dava descanso em sua próstata inchada, tirando seus sentidos enquanto Louis o fazia virar um bichinho mole e desmiolado. Ambos o destruíam, de maneiras diferentes e igualmente boas.
 
- Caralho. – William rosnou.
 
- Usa ele pra gozar Will, faça dele seu brinquedo. – Louis Grunhiu irritado quando ouviu as buzinas atrás de si, só então percebendo que finalmente a estrada foi liberada e estava pronto para ir para a casa. – Me deixe ver o rostinho dele. – pediu ajeitando o pau dentro das calças, começando a dirigir novamente.
 
William apoiou o celular entre o colchão e a cabeceira novamente, deixando na câmera frontal. Apoiou os cotovelos ao lado da cabeça de Harry e gemeu rente a sua orelha, voltando a estocar forte, rebolando os quadris e surrando sua próstata. – Olhe pro seu papai amor. Você não se sente sujo em estar sendo fodido pelo seu maninho enquanto seu papai só assiste? – William provocou, segurando em seu queixo com uma das mãos e levando três dedos pra dentro da sua boca, sentido ele gemendo enquanto babava neles. – Mama meus dedos enquanto seu papai não chega pra te dar mais um cacete, bebê. – Grunhiu beijando sua bochecha, passando a língua por toda ela, olhando diretamente para Louis.
 
- Eu chego em dez minutos no máximo, e quero você pronto pra me mamar, Harry. Lembre disso, não quero que ouse gozar antes de me ter. – Louis instruiu. – Will, continua usando a boquinha dele, não deixe ela vazia. Enfie até a garganta, não deixe ele se acostumar a não ter nada dentro dela, não quero ter que suportar ele tentando se acostumar. Quero chegar e empurrar até a garganta sem que ele reclame uma vez sequer.
 
- Não vai ter nenhuma relutância da parte dele, Louis. Eu garanto, estou deixando todos seus buracos bem abertos só pra você chegar e usar. – William sorriu. – Não é, Hazzy? Seu maninho está deixando você muito bem aberto, concorda? – Perguntou inalando o cheiro dele, sentindo-o cada vez mais forte enquanto ele gemia cada vez mais alto, tirando os dedos da boca dele para que ele respondesse.
 
- Muito aberto maninho, pronto pro papai. – disse com a voz fodida. – Papai, ele é muito bom. – choramingou . – Eu deveria ter vergonha? – fez bico com os olhos marejados, vendo Louis assentir.
 
- Deveria sim, bichinho. Está gemendo igual uma puta com o cacete do meu irmão no rabo, não acha que deveria se envergonhar por isso? – Louis respondeu falsamente.
 
- Não quero mais então, não quero mais maninho! Não quero! – brigou, tentando fugir de William, fazendo o pau dele sair de dentro de si.
 
- Cala a boca, porra! – William tapou a boca dele e o nariz, metendo o pau pra dentro e estocando com raiva, o fazendo gritar abafado contra sua mão e revirar os olhos, molhando toda sua palma com baba e lágrimas gordas. – Mau criado! Eu disse que não quero você me rejeitando, sua puta burra! – William gritava e rosnava contra sua bochecha, fazendo ele delirar em prazer. – Você só serve pra trepar, omegazinho, só pra isso. Como se sente sabendo disso? Só a porra de um buraco  mais nada. – disse firme, sentindo o rabo de apertar com força, pulsando e expulsando quantidades absurdas de lubrificação, pingando de tanto tesão. – Você está me sujando todo, Harry, está pingando por mim, como pode dizer que não me quer? Seu rabo está implorando pelo meu pau, coisinha burra.
 
- Ele é muito idiota quando quer, Will. Acha que pode me enganar, dizer que não me quer quando a bunda vaza tanto que mancha tudo que encosta e o cheiro me deixa enjoado de tão forte. – Louis se divertia vendo Harry chorar compulsivamente. – Quer os dedos dele na sua boca, Harry? – observou Harry assentir desesperado. – Dê à ele. – mandou, vendo William obedecer e passar a estocar os dedos contra a boca babada, o pescoço todo molhado de saliva. – Isso Will, mantenha a nossa puta bem cheia. Já estou chegando.
 
- Viu, Harry? Seu papai está chegando, amor. Vai ter finalmente dois paus dentro do seu rabo, você quer tanto isso, não quer? – William rosnou, rindo ao vê-lo assentir tão desesperadamente, cuspindo em sua bochecha. Ele tirou os dedos de dentro da boca dele o ouvindo gritar os gemidos, cuspindo três vezes em seus dedos antes de empurrar eles cheio de saliva pra dentro da boca de novo, o sentindo mamar e sugar os dedos como pôde, querendo engolir toda sua saliva. – Você é tão nojento amor. – esfregou o nariz em sua bochecha babada, sentindo o baixo ventre contrair e começando a estocar rápido e forte, sentindo as pernas de Harry tremendo, querendo ceder por tamanha estimulação. – Vou usar você sempre que eu quiser, sabia? Será que seu papai deixa? Posso te usar de brinquedinho, sempre que seu papai estiver trabalhando eu posso te amarrar e te foder, mesmo que você não queira. Amarrado e amordaçado pra não me irritar, vou te abrir com meu pau e gravar, mandar pro seu papai seu rabo sendo fodido, seu rostinho chorando, sua garganta esticada no meu pau, seu cuzinho todo largo e frouxo de tanto ser comido, expulsando minha porra pra fora.
 
- Vou gostar tanto de ter meu bichinho sempre aberto pra mim, Will. Não vou mais precisar perder tempo abrindo o rabo dele pra usar, vai estar sempre pronto pra me receber, mesmo que você já tenha usado até inchar e ficar dolorido, sei que ele vai aguentar ser usado por mim também. É só pra isso que ele serve, afinal, existindo só pra me fazer gozar. – Louis aprovou com um sorriso no rosto, vendo Harry com os olhos fechados e revirados, apreciando ser tratado e subjugado dessa forma.
 
- Que ótimo, Lou, prometo que ele vai ser muito bem aproveitado. – William grunhiu, assistindo Louis sair do carro já na garagem. Ele subia as escadas, ainda conectado na chamada. Harry não havia percebido, estava com os olhos fechados mamando os dedos em sua boca e concentrado em não gozar, seu pau estava inchado e as bolas doloridas e roxas, seu cérebro já não passava de uma gelatina. – Olha pra frente, Harry. Olhe seu papai. – William sussurrou, rindo ao ver Harry arregalar os olhos quando percebeu que Louis estava parado na porta do quarto, tirando os dedos de sua boca e o permitindo olhar pra trás.
 
- Papai! Papai! – Harry o chamou com as mãos, desesperado por ele.
 
- Oi bichinho. – Louis desligou a chamada, indo até Harry na cama. – Como meu filhotinho está? – ele se abaixou até Harry, beijando seus lábios completamente babados.
Continuação.
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kyuala · 5 months
Note
mds kyky 😩😩😩😩 você falou de menage e eu preciso dizer que pensei pensamentos pensantes 😝😝😝😝 cuckold com santi namoradinho que é todo príncipe fofinho boiolinha com a namorada on a daily basis mas em uma brincadeira de amigos brincadeirinhas inocentes acaba deixando escapar que se fosse pra escolher uma pessoa pra "dividir" você seria o simón 🤓🤓🤓🤓 e você fica completamente :O porque como assim você quer me dividir vida 🥺🥺🥺🥺 e mais tarde o santi chega todo coisadinho em ti tentando se explicar e dizendo que "ah, bebê, é só uma curiosidadezinha, mas é claro que você não precisa fazer" só que aí ele te pega de surpresa quando diz que "e...além do mais...eu já percebi o jeitinho que você olha pro simón às vezes" e tipo WHAT DO YOU MEAAAAAN FUI PEGA NO PULO 😄😄😄😄 e o santi super te tranquiliza "não, não precisa ficar com vergonha, não, eu não tô chateado. é claro que me surpreendeu perceber que a minha princesinha é, na verdade, uma cadelinha muito suja, mas eu até que gostei disso" 😈😈😈😈 vamos dar um pulo nessa história pro dia em que ele organiza tudo pro simón te comer também e nossa simón hempe ia acabar com a sua vida, te chamando de tudo que é nome, dizendo que você é uma putinha insaciável demais pra fazer um cara como o santi te fazer gozar no pau de outro homem e ele ainda te comeria de quatro com o seu rostinho virado pro seu namorado 😵‍💫😵‍💫😵‍💫😵‍💫
E DIGO MAIS ☝🏻☝🏻☝🏻☝🏻 no meio da foda e sem o santi perceber rsrsrsrsrsrsrs mim desculpa santi você é um anjinho mas eu vou cometer essa atrocidade o simón vai sussurrar no seu ouvido "acho que vou ficar viciado nessa buceta, mami..." no tom mais cafajeste do mundo "quando o seu namorado estiver longe e os seus dedinhos não forem o suficiente, me liga, tá? eu passo aqui pra te deixar cheinha do jeito que cê gosta"
é isssssto!!!!!! hihihihi bom dia kyualinha ótima segunda pra você eu precisava demais desabafar este pensamento aqui 🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷
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DIVA JUJU IDOLLETE DO TUMBLR VOCE PAGARÁ PELOS SEUS CRIMES 🫵🏼 ÓTIMA SEGUNDA PRA QUEM O QUE EH ISSO MEU DEEEEEEEEUS 😭 mulher explode de tesão na grande são paulo entenda o caso. mas bom dia pra vc tbm minha vidinha tenha uma excelente semana 🌹❤️
acho que aqui vc divou, hablou, hitou e abalou em diversos pontos ☝🏼 santi sendo o namorado boiolinha, confiante o suficiente pra te deixar dar pra outro na frente dele 🫦 falando as coisas mais sujas possíveis com uma voz angelical e um sorriso meigo... simón acabando com a sua vida e com a sua raça na cama.... TIVEMOS UMA APARIÇÃO ESPECIAL AQUI DO NOSSO MAIS NOVO QUERIDINHO, SIMÓN "AMANTE QUE TE CONVENCE A TRAIR" HEMPE.... apenas hit atrás de hit aqui 😵‍💫😵‍💫😵‍💫😵‍💫 também me arrisco a adicionar que o santi ia AMAR te beijar assim enquanto vc dá de quatro pro simón.... acharia uma gracinha vc se esforçando pra acompanhar a língua dele enquanto não consegue controlar seus gemidos e mal consegue manter a cabeça em pé 🎀
vou aproveitar e já deixar a minha ideia inicial aqui desse menage ☝🏼 penso nos dois sendo uma dupla de amigos que vc acabou de conhecer no rolê, conhecidos de uns amigos seus ou até seus dois melhores amigos... o importante aqui é que os dois são parceiros, praticamente inseparáveis, apesar de serem de um contraste (aparente) como água e vinho. santi é doce, gentil, exala uma doçura e uma bondade genuína sem iguais; simón já é marrento, posudo, fogoso e tem uma língua que é tão afiada quanto é traiçoeira. os amigos com certeza se utilizam de uma tática - já bem ensaiada, pois não é a primeira vez que fazem isso e nem será a última - pra te convencer a se divertir com os dois. chegam de fininho, jogam um papinho manso, usam e abusam dos toques que fingem ser inocentes demais pra duração e intensidade que realmente possuem, tudo para te provocar e te deixar maluca pela ideia de dar pros dois, ser dividida e saciada pela dupla.
a grande surpresa vem quando o contraste entre a energia dos dois se mantém na cama - porém diametralmente inverso. simón, que vc jurava que seria a força bruta, revela ser um verdadeiro soft dom, te guiando com toques delicados na pele avermelhada e maltratada, chamando pelos apelidos mais melosos e diminutivos que já ouviu ao te assegurar que não, você não é uma cachorra. é nossa princesinha, não é mesmo? tudo para remediar o tratamento malcriado de santi, que te surpreende com o veneno com o qual te chama dos nomes mais baixos possíveis, te puxa pelos cabelos, te estapeia no seu rostinho choroso e onde mais alcançar e o pior é quando ri perverso ao perceber que vc não menos que adora quando ele te manuseia na posição certinha que te quer - o rosto afundado nas almofadas do sofá e o rabinho empinado, a pele já começando a arder com as estocadas que ele dá sem dó.
tenho certeza absoluta que rola uma dupla penetração aqui depois dos dois te amaciarem o suficiente e te deixarem molinha pra concordar, fácil de manipular do jeito que querem - e é o que eles fazem quando metem em ti ao mesmo tempo, ocupando os dois buraquinhos (tenho pra mim que nessa dinâmica o santi faria questão de ser o primeiro a arrombar seu cuzinho, deixando tua portinha menor mais larguinha e sensível pro simón aproveitar - mas claro que os dois usariam as duas entradinhas cada, isso se não usarem uma só ao mesmo tempo 🤫)
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geniousbh · 6 months
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⸻ 𝒍𝒔𝒅𝒍𝒏 𝒄𝒂𝒔𝒕 𝒂𝒔 𝒃𝒐𝒐𝒌 𝒕𝒓𝒐𝒑𝒆𝒔 📖✒️
( parte 1, parte 2)
parte 3 (e última): francisco romero e matías recalt
obs.: olá misses bumbuns, todas bem? quero avisar que esta semana meu cachorro e minha mãe ficaram doentes ao mesmo tempo o que me fez entrar num estado de melancolia onde eu só conseguia ouvir car's outside e pensar em scenarios tristes, e a corda estourou pro lado do francisco, então já aviso que a prompt dele saiu direto da sadolândia, ok?
obs.²: minha próxima canetadinha será com ele, emabaixador dos muleques piranha, matías recalt, mas não vai sair tão rápido quanto a kukufer x student porque preciso fazer aulas da pós e ler "a interpretação dos sonhos" do freud. mas irá sair! além disso, muitíssimo obrigada pelo apoio nos últimos dias, me sinto muito feliz de poder escrever e ter pessoas que apreciam, significa muito pra mim <3
tw.: nenhum.
𝒇𝒓𝒂𝒏: first love + wrong time, right person
quando você o viu pela primeira vez tinha oito anos de idade. neto do caseiro da propriedade dos seus avós. mesmo para a idade, ele já era considerado bem alto, mas não era isso que lhe chamava a atenção. seu coração de menina se encantava sempre que ele ia com o avô consertar as cercas ou cuidar de algum animal nos celeiros. os cabelos loiros com alguns cachinhos e os olhos azuis cristalinos que te faziam lembrar de banhos de piscina e verão, ainda que fosse começo de julho.
depois de duas semanas de férias na fazenda, você e ele eram inseparáveis. gostavam de explorar toda a região, desde os currais até a beira do rio onde ele sempre te provocava sobre ter sapos, cobras e de uma vez que ele jurava ter visto um jacaré. era tão leve e inocente, tão doce, estar na companhia dele. mesmo da vez em que você tropeçara e um ralado enorme e feio abrira em seu joelho, porque isto o fizera lhe carregar de cavalinho até em casa, ou então quando sua mãe te excomungava, berrando e gesticulando, por chegar completamente enlameada pro jantar, porque minutos antes era o rapazinho quem te acompanhava na aventura de procurar poças para pular enquanto riam juntos.
no ano seguinte era a mesma coisa, a amizade de vocês se nutria por vários meses, ansiosos para que chegassem as férias e pudessem contar tudinho um ao outro sobre o que tinham passado, sobre brinquedos novos, sobre a escola e coleguinhas. você tinha até mesmo comprado um diário para escrever seus dias, com a promessa de que levaria para a fazenda e leria junto com ele para não se esquecer de nada.
no entanto, no inverno do seu décimo aniversário sua avó descobria uma doença, e a propriedade era colocada à venda a fim de custear o tratamento, o que significava também que você não mais voltaria lá nas férias seguintes ou em qualquer outro ano. seu único consolo fora quando, no último dia de estadia lá, antes que seus pais ajudassem seus avós com o restante da mudança, o loirinho pedira que você o acompanhasse até um ipê rosa enorme e florido nos fundos do pasto.
você em prantos enquanto a mão maior que a sua te puxava até debaixo dos galhos da tal árvore. a cada brisa mais forte pequenas pétalas e flores caíam sobre as duas crianças. ele se curvava e enxugava seu rosto com as mangas da blusa comprida. "ssshhh, tranquila, tranquila", o garoto soprava baixo, na tentativa de te acalmar. "me duele verte llorar así, hm?", e na verdade você queria entender como ele poderia estar tão calmo?
francisco romero, que já era dois anos mais velho, te abraçava e então pegava algo no bolso de sua calça. sutilmente, segurando sua mão pequena e colocando um anel feito de cordas e fibras de trepadeira, que ele mesmo tinha se dado o trabalho de fazer, em seu quarto dedo direito. "esto no es un adiós! te encontraré en el futuro, nena!", seguido de um selar muito breve e salgado (por causa das suas lágrimas); seu primeiro beijo.
e não só fora seu primeiro beijo, como também seu primeiro amor. nenhum dos dois precisava dizer que era, até porque não saberiam naquela época. mas ainda tinha a memória vívida de quando ele correra por vários metros acompanhando o carro onde você deixava a fazenda, gritando "hasta luego"s e "cuidate"s e de como as férias do ano seguinte haviam sido horríveis, e de que você não mais tinha escrito em diários desde então.
por estes motivos, vê-lo ali, depois de quinze anos, na sua festa de noivado, era como estar numa espécie de sonho induzido. o rosto não mudara tanto, tirando que agora ele sustentava um bigodinho ralo, e obviamente também tinha crescido ainda mais, mas os cachos angelicais e os olhos ainda eram os mesmos.
francisco caminhou até você que se levantou exasperada, caminhando apressada e dificultosamente por conta do vestido longo que usava até que o abraçasse. os braços longos não tardavam em retribuir e uma das mãos agora pousava na sua cabeça, afagando seus fios. até mesmo o cheiro de terra molhada com um aroma doce de flores nele continuava igual. e, como se regressassem anos, não disseram nada, nem se explicaram, já que ambos sabiam que faziam parte de uma trágica história de amor.
contudo, quando a festa ia se encerrando e a maior parte dos convidados já tinha ido embora, e seu noivo estava conversando com amigos perto do bar, francisco reaparecia com uma caixa de madeira e se sentava ao seu lado na mesa de toalhas brancas. sorrindo sem jeito e colocando o objeto sobre a superfície antes de empurrar na sua direção.
você o fitava curiosa, uma sensação de cócegas dançando bem na boca do seu estômago, e quando finalmente abria, via ali dentro vários cadernos. tinha de todos os tipos, todas as cores, alguns estavam visivelmente mais desgastados e manchados do que outros. "son diarios... después de que te fuiste, pensé que sería más fácil poder escribir como si estuviera hablando contigo", um riso nasalado o escapava enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas, como da última vez em que tinham se visto. "nunca dejé de pensar que te volvería a encontrar".
e bem ali estava, o segundo eu te amo que vocês trocavam. seu choro era comportado, embora a vontade fosse de sair correndo e esperniando, os dedos com as unhas feitas com francesinhas agarravam e puxavam a caixa para si. você murmurava um obrigado fraquinho e ele se inclinava para selar sua bochecha antes de sair e deixar o buffet.
dia 5 de abril de 2024, a última nota do diario mais recente "nena, me contaram que você alugou a antiga fazenda dos seus avós para ter sua festa de noivado! confesso que mesmo depois de tanto tempo essas notícias ainda me pegaram de surpresa. enfim, eu escrevo esse último recado não só para parabenizar a mulher que você se tornou e a sua conquista, mas para te contar sobre aquele dia de julho anos e anos atrás. você me perguntou se eu não iria chorar e por que eu estava tão calmo, e eu menti. foi a única vez que eu menti, eu não estava tranquilo e eu queria muito chorar... eu chorei depois que o carro sumiu de vista! naquela época, com 12 anos, eu ainda não sabia o que eu sentia, não sabia o porquê de ficar com as mãos suadas quando andava até a casa principal pra te chamar pra brincar, não entendia porque ouvir sua risada me fazia querer rir junto, hoje eu sei. eu sempre vou te guardar com carinho. te amo. seu, fran."
➵ (/me escondendo de vocês com vergonha, toda capenga, manca e anêmica) e a pior parte foi que você não tinha tido a coragem de dizer que até então havia guardado o anelzinho de plantas, hoje já todo seco, na sua caixinha de jóias, mas quem sabe numa próxima vida ele seja a sua pessoa certa no tempo certo...
𝒎𝒂𝒕𝒊́𝒂𝒔: enemies to lovers + fake dating
seu mês estava começando da pior maneira possível e você tinha quase certeza que era por não ter gravado aquela maldita trend no tiktok "it's the first of the month". não existiam explicações racionais pra que seu ex estivesse na cidade e ainda por cima com a nova garota dele. ficava muito pior quando você descobria que seus amigos, que ainda eram amigos dele também, tinham o convidado pra resenha de mais tarde.
desde que felipe tinha se mudado para outro estado e cortado todos os laços contigo sua vida não tinha mudado em absolutamente nada. nada que ele pudesse olhar e pensar "uau, ela tá diferente", e isso estava te deixando fula da vida. você ainda era universitária, ainda não tinha arrumado a merda de um estágio e morava no mesmo bairro desde que se reconhecia por gente. o que te levava à sua segunda dor de cabeça do dia: matías recalt.
saiu a passos pesados de seu quarto, batendo chinelo até estar na porta da casa do garoto, espalmando a mão no portão e batendo, na esperança de que ele fosse ouvir com o som que ele tinha colocado no último volume. a música era diminuída e passos ocos soavam antes da passagem ser aberta pelo menino que vestia apenas bermuda. a carinha de pilantra e o sorrisinho canalha de sempre. "ay bebita, así terminarás haciendo que la puerta se caiga", ele implicou enquanto cruzava os braços e se recostava no metal. "que pasó, eh?".
matías tinha a mesma idade que você, tinham frequentado o fundamental juntos, mas foram para colégios diferentes no ensino médio, ele era seu completo oposto. você era reservada, ele conseguia resumir todos os eventos da vida dele para um uber numa corrida de sete minutos, você gostava de ler, ele preferia jogar pes e fifa, você curtia umas músicas melancólicas e alternativas, ele colocava funk e reggaetton pra vizinhança toda ouvir quase todos os dias. a competição que vocês nutriam enquanto crianças foi evoluindo pra algo ainda mais idiota depois de mais velhos, fazendo com que ambos só não conseguissem ficar no mesmo ambiente sem se alfinetar ou brigar.
contudo, quando ele deitava a cabecinha de lado, te medindo ali, uma ideia péssima surgia em sua cabeça, e sua falta de opções provavelmente faria com que você falasse em voz alta. ele tinha planos pra mais tarde? se ele prometesse não abrir aquela grande boca de sacola dele, ele bem que podia fingir seu novo namorado, né? coisa boba, só pelo tempo que vocês ficassem na resenha.
o outro erguia as sobrancelhas e abria um sorriso de fora a fora quando você terminava de falar, pensando que era muito bom pra ser verdade. aquilo seria motivo pra ele te açoitar pro resto da vida, até que vocês fossem bem velhinhos e ficassem na mesma casa de repouso por ironia do destino. "a qué hora te recojo entonces, mi noviazita?", você revirando os olhos com a escolha de palavras antes de dar as costas e sair dizendo que mandaria no whats dele.
o que o recalt não contava era que quando ele fosse te buscar às sete você estaria tão absurdamente linda, além de cheirosa pra cacete. o vestidinho de alcinhas que cobria quase nada das suas coxas roliças apesar de ter alguns babadinhos na barra, e a maquiagem que você tinha feito, toda delicadinha com um batom corando seus lábios faziam ele apertar o guidão da moto e morder o inferior engolindo seco. nenhum comentário sobre foi feito, ao passo que ele lhe fazia se segurar bem nele com a desculpa de não acabar caindo e te observando pelo retrovisor de minuto em minuto.
quando chegavam, você entrelaçava seus dedos nos dele, que por alguns segundos não se lembrava de acordo nenhum e sentia o coração ir parar no esôfago. mas ele aguentava bem, fazia uma batida de morango pra vocês dois dividirem e se apresentava pro seu tal ex, falando exatamente a historinha que você tinha inventado e mandado junto do endereço e horário pra ele no celular. ainda que não precisasse realmente, já que o pobre coitado claramente gostava de você há mais tempo do que se lembrava, mas sempre preferiu ficar no joguinho de gato e rato que vocês começaram num dia qualquer da quarta série.
isso, até que você fosse dançar com as suas amigas na pista de dança improvisada, jogando o quadril na direção onde os meninos, e pipe e a namorada nova estavam. o moreno observou durante uma música inteira, a expressão se fechando e não gostando nada quando ouvia um comentário sórdido de um deles sobre como você andava mais gostosa. caminhou até você e te segurou o pulso com firmeza, arrastando seu corpo até o estacionamento, aos protestos e tapas no ombro, mas no primeiro muro que via te prensava contra e te tomava os lábios num beijo profundo.
as mãozinhas parando de bater e tentar se soltarem até estarem relaxadas sobre os ombros dele, a boca se entreabrindo pra receber a língua quente e curiosa do vizinho irritante e um olhar de implorando por pica quando se separavam do ósculo, ainda que você perguntasse o porquê. "eres una tonta, cuántos besos necesito darte para que lo entiendas?"
➵ e no terceiro beijo, muito afoito, que vocês deram essa noite, matías teria te convencido de ir pra casa dele. vocês teriam fumado umzinho ouvindo alguma banda grunge da sua escolha e no auge da brisa você iria propor que ele continuasse "fingindo" ser seu namorado no dia seguinte na praia com a galera, até que o fingimento não tivesse prestando de mais nada e ele aparecesse com um punhado de flores (usurpadas de um canteiro alheio!) na sua porta. "isso não faz parte do acordo, recalt", "porra de acordo, menina, vai se arrumar que vou te levar no cinema".
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lovesuhng · 11 days
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palavras bêbadas, pensamentos sóbrios
w.c: 907 fluff, mais um friends to lovers nota da autora: essa fanfic surgiu depois de uma vontade imensa de tomar uma cerveja com o johnny e de uma carta que escrevi para ele (que ainda não sei se ele recebeu ou não). espero que gostem ♥
Era a última aula do dia.
Johnny nem prestava mais atenção ao que estava sendo falado pelo professor. Só estava contando os minutos para sair dali e ir para casa. Por isso, praticamente pulou da cadeira quando o professor disse “vejo vocês na próxima semana.”
Ao sair da sala, deu de cara com você encostada na parede, mexendo na alça da bolsa, claramente entediada, mas esperando por ele.Quando viu o homem se aproximar, correu ao seu encontro, agarrando o braço do mais alto e andaram juntos em direção a saída.
“Vamos John! Eu prometo que a gente não demora muito.” Disse manhosa, tentando convencê-lo a irem em um bar, só para tomar umas cervejinhas.
“Eu estou cansado, __. A gente pode fazer isso amanhã.”
“Mas a graça é ir hoje, para a gente reclamar de tudo o que aconteceu durante a semana. Sexta é o dia perfeito para isso.”
Johnny ria das suas tentativas de convencimento, mas acabou cedendo no final. Era difícil ele não ceder às suas vontades.
Johnny e você se conheceram no primeiro período da faculdade em uma palestra de apresentação da faculdade. Desde então, se tornaram inseparáveis e eram vistos juntos em todos os eventos e pelos corredores. Muitos suspeitavam que vocês eram namorados ou se pegavam, o que não aconteceu, mas isso não impedia que vocês imaginassem a possibilidade disso acontecer um dia. 
O que você gostava em Johnny era a capacidade dele sempre te escutar, de deixar momentos tensos da  sua vida mais leves e dele te apoiar sempre. Você sempre descrevia o Johnny como o amigo perfeito para, no fim do dia, conversar e tomar uma ótima cerveja. Por isso você estava insistindo tanto para ele te acompanhar.
E finalmente vocês estavam em um barzinho que ficava perto da faculdade. 
Pediram a primeira cerveja, fizeram o famoso brinde de “sem brindar, 7 anos sem transar” e pediram uns petiscos.
Era impressionante como a conversa fluía com Johnny. Começaram reclamando sobre a comida do R.U, depois falaram sobre os trabalhos que estavam acabando com a saúde mental dos dois. Johnny comentou sobre o estágio, você sobre o projeto de extensão que fazia parte.
Você ria das histórias absurdas que Johnny contava sobre a turma dele, sempre parando para tomar um gole da sua cerveja e dando uns tapinhas no braço do Johnny.
Depois de perder a conta de quantas cervejas vocês (a maioria você) tinham bebido, Johnny percebeu que você já estava “alegre” quando começou a abraçar o homem com uma certa frequência. Mesmo sabendo que você estava bêbada, ele adorava os seus abraços.
O caminho no uber foi engraçado, assim como a ida para o seu apartamento. Johnny te carregava nas costas, já que você estava quase dormindo. Ele era conhecido no seu prédio, por isso o porteiro liberou a entrada dele sem muitos questionamentos. 
Assim que entrou no seu apartamento, Johnny foi diretamente para o seu quarto, te deitando delicadamente na cama, enquanto você falava algumas coisas que ele não entendia muito bem no momento. Quando ele fez menção de se afastar para que você fosse dormir, o puxou pela nuca, fazendo com que seus rostos ficassem bem próximos e Johnny engolisse seco de tão nervoso que ele estava.
“Nossa J-johnny… você é tão lindo assim de pertinho.” Disse com a voz embolada, claramente bêbada, passando a mão pelo rosto do homem. “Já disse que amo os seus olhos?” Riu, como se estivesse bastante envergonhada de ter admitido aquilo. “Esse seu nariz, tão fofinho”. Então, seu olhar embriagado parou na boca de Johnny, que inconscientemente umedeceu os lábios, vendo que sua atenção estava toda neles. “Sua b-boca parece ser tão macia. E-eu faria qualquer coisa pra beijar ela.”
Johnny realmente não esperava por aquilo. Pela primeira vez em muitos anos, tinha ficado sem reação na sua frente. Sabia que você estava bêbada, mas tudo que passava pelo sua mente era “palavras bêbadas, pensamentos sóbrios”. Não ia negar, queria muito te beijar, mas não naquele momento. Então, quando ia te responder, você simplesmente apagou. O sono tinha impedido de você beijar seu melhor amigo.
Johnny só conseguiu dar um risinho naquele momento, te posicionar bem na cama e te dar um beijo na testa, desejando uma boa noite.
-
Acordar de ressaca estava no top 10 piores sensações, você mal conseguia abrir os olhos e sua cabeça iria explodir a qualquer momento. Precisava de água e de um remédio, o que facilmente encontrou na sua mesinha de cabeceira.
“Isso só pode ser coisa do Johnny”
Sorriu só de lembrar como ele sempre cuidava de você. 
Estava confusa como tinha chegado até ali, mas os flashes da noite passada vieram à sua cabeça.
Cervejas no barzinho
Risadas frouxas
Johnny te carregando até o quarto
“Sua b-boca parece ser tão macia. E-eu faria qualquer coisa pra beijar ela.”
Arregalou os olhos ao perceber a merda que tinha feito. 
Você tinha falado ao seu melhor amigo que queria beijá-lo. O que não era uma grande mentira. Johnny era extremamente atraente, tanto pelo seu físico, quanto pelo jeito que ele te tratava. Queria beijá-lo, mas não queria que ele soubesse disso.
“Espero que ele não se lembre do que eu disse.”
Seus pensamentos foram interrompidos pelo barulho da mensagem que tinha chegado em seu celular. Quando viu quem tinha mandado, seu coração parou por um segundo.
“Como você está?
Espero que esteja bem para o nosso primeiro beijo”
É, ele se lembrava de tudo.
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misshcrror · 2 months
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              𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ──── YASEMIN's instagram !!!
@yayasolak: a photodump from paradise (or maybe) #ccresort&spa
citações:
foto 4: claro que não poderia faltar o @d4rkwater em seu habitat natural (ou quase já que a ilha é de circe) foto 6: yasemin e sua irmã @oct3terror inseparáveis como sempre. <3 foto 7: yas tirou uma foto de @melisezgin e achou que era linda demais para ficar em sua galeria, então postou e marcou a amiga. foto 12: claro que não poderia faltar um momento com as primas então @apavorantes e @littledecth também foram parar no seu feed após passarem um momento na praia. foto 15: uma foto de yasemin e @christiebae curtindo o fliperama (lê-se: quase derrubando o local pela competitividade)
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delirantesko · 3 months
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Que coisa é a saudade hein? (texto, 2024)
Aquela exata lembrança de alguém, num cenário específico, um momento especial ou um conjunto de cenas, como se fosse um trailer de um filme. Só os momentos bons, impactantes, o beijo demorado, a mão acariciando da forma mais prazerosa, corpos unidos inseparáveis.
A vida pode ser um filme longo e as vezes entediante, mas a saudade.. A saudade é aquele trailer editado onde tudo parece maior e melhor.
E que saudade louca dela!
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criador · 15 days
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cicatriz
corro até você e te toco o braço. agora é sua vez de correr atrás de mim. nós circulamos a sala como um cachorro faz perseguindo o próprio rabo. sempre assim, nesse compasso, eu e você frente a frente, lado a lado. vejo flashs daquele momento, lampejos daquele dia. nós éramos tão jovens, inocentes, obstinados, invencíveis... nada estava acima de nós, assim como não havia problemas capazes de nos tocar. inseparáveis até. eu ia até a sua casa, você até a minha, na escola sentávamos juntos, comíamos juntos. depois da aula, corríamos até a locadora para jogar algum jogo do momento. nessa lembrança, sinto que o futuro planejava uma bela história pra gente. aquele sentimento, companheirismo, o furor da aventura, a paixão do riso, aquilo era uma bela amizade.
mas do dia para a noite, tudo mudou, o céu fechou, o brilho sumiu. eu não podia mais te ver, nós não sentávamos mais juntos, não corríamos, não jogávamos, não nos visitávamos, não estávamos mais um na vida do outro. e nós não tínhamos culpa disso, nem controle da situação. não havia nada que pudéssemos fazer. a vida é assim, afinal, pessoas vem e vão. mas e as histórias, onde ficam? para onde vão?
sinto que eu não teria tido uma vida tão solitária se tivesse você por perto. sempre tive dificuldade para fazer amigos, mas com você tudo era simples, você parecia me entender, me acolher e não ligava muito para o que os outros achavam de mim. você nunca riu de mim, você só ria comigo, e eu estava ali sempre com você. eu não lembro qual foi o dia ou a hora em que te perdi. não lembro o mês ou qual foi o ano. só me recordo da sua falta, dos dias cinzentos. e nunca mais tive um amigo assim, inseparável. sorte minha que toda vez que eu olho pro braço eu vejo você, pois você deixou ali uma marca cravada na pele, a prova de que um dia nos conhecemos e fomos amigos. uma cicatriz de mais de cinco centímetros, causada pelo seu relógio que raspou meu braço em uma das vezes em que corríamos um atrás do outro.
quase vinte anos se passaram, e hoje eu decidi te procurar nas redes sociais. você cresceu, criou barba, ficou bonito, está noivo! quanta coisa cabe em nossas vidas quando os outros se vão... quanta coisa fica de lado, é deixada pra trás quando os outros se vão. quantas coisas sinto que perdi em uma partida, quanta coisa eu vejo agora que ficou preso no acaso, eternizado na intempérie do tempo, onde está guardado tudo que nunca foi, tudo que um dia poderia vir a ser...
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tecontos · 1 month
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De amigas à amantes (lesb) (julho-2024)
By; Carol
Me chamo Carol, tenho 23 anos, e vou contar sobre o que venho passando desde o mês de julho.
Era manhã em um dia de verão, iria ser um final de semana bem agitado pois combinamos de viajar para a praia juntos. Ester é a minha melhor amiga e Enzo é o meu namorado. Na verdade foi através dele mesmo que conheci a Ester, pois eles estudaram a vida inteira juntos mas só fui conhecê-los de verdade mesmo, quando já estavam na faculdade.
Ela era gay assumida e isso nunca foi nenhum problema para mim ou para ele, na verdade isso me deixava até confortável sabendo que a mulher que não desgrudava do meu namorado era sapatona.
De início pareceu que Ester não gostou muito de mim, talvez pelo fato de tirar um pouco a exclusividade da atenção do amigo, eles eram mesmo inseparáveis. Quando ela tinha alguma crise nos relacionamentos que tinha com outras mulheres, logo o celular dele tocava com alguma mensagem triste aguardando o consolo do amigo.
Sempre pensei que se um dia eu viesse a me interessar por alguma mulher séria no perfil e no estilo dela, sempre muito bem vestida, perfumada e descolada. Suas roupas largas escondiam o corpo perfeito que existia ali, ela era alta, tinha uma bunda enorme e um par de seios que também eram grandes.
A primeira vez que a vi nua foi no vestiário do clube em que frequentávamos, eu acabei ressecando muito o meu cabelo por conta do cloro da piscina e ela se ofereceu a fazer uma hidratação capilar enquanto nós duas tomávamos banho. Não sei se por delírio meu ou por vontade escondida, cada vez que seus peitões perfeitos encostavam em minhas costas um arrepio involuntário percorria todo meu corpo. O toque das suas mãos em meu couro cabeludo, a água que trafegava o meu corpo com respingos do corpo dela me deixavam em uma excitação em que eu me exigia esconder.
Quando saímos do chuveiro, Ester ajudou a abotoar o meu vestido que tinha milhares de botões nas costas, como ela era muito divertida, ao terminar de abotoar todos eles deu um beijo próximo a minha nuca e foi neste momento que eu senti pela primeira vez um enorme tesão por uma mulher.
Após essa situação de intimidade nós acabamos nos aproximando, passamos a sair juntas, ir ao cinema e tomar aquela cervejinha quando Enzo saia com os amigos para jogar bola. Acho que eu estive esse tempo todo querendo pertencer a Ester de outra forma, não que eu não amasse meu namorado, mas com ela era tudo diferente, tudo mais profundo. Por vezes nós trocamos peças de roupa e tênis, salto ela detestava, mas seus calçados esportivos já me salvaram em vários momentos.
De uma coisa eu tinha certeza, ele jamais poderia imaginar que eu estava louca para transar com sua e também minha melhor amiga.
Sempre fazíamos absolutamente tudo a três, como éramos amigos em comum não havia motivo para fazermos coisas separadas, a ausência dela me fazia falta, a Cia dela alegrava os meus dias.
Quantas vezes transei com Enzo mas por dentro estava desejando estar transando com Ester?! Quantas vezes cheguei ao orgasmo com os olhos fechados imaginando o toque das mãos maravilhosas dela em cada detalhe do meu corpo?!
Como nos aproximamos muito, tínhamos liberdade de tocar uma à outra, claro que por pura brincadeira, mas eu não desperdiçava em nenhum momento colocar minhas mãos sobre ela. Recordo exatamente como foi o nosso primeiro beijo, que na verdade foi apenas um selinho.
Tínhamos que ir em um baile de formatura e ela não tinha nenhuma vaidade, a única coisa que sempre andava impecável eram seus longos cabelos, lindos por sinal. Naquela ocasião onde o traje era de vestido longo para as mulheres, tive que emprestar um modelo meu, uma sandália de salto e caprichar na maquiagem. Esse foi um dia muito divertido, imagina só maquiar uma pessoa que sequer usa um batom cor de boca?!
Ester se despiu, e ficamos brincando no quarto, eu também me despi, ela beliscava o meu peitinho e gargalhava, enquanto eu passava a mão na buceta dela a instigando em ficar toda molhada. Eu já estava com a minha calcinha toda lambuzada, na verdade eu queria beijar e passar a língua por aquelas auréolas lindas, puxar delicadamente a pontinha do bico do seu peito com a minha boca e depois beija-la com todo o fogo que invadia o meio das minhas pernas.
Depois de todo processo de penteado e maquiagem nós vestimos a nossa roupa para o baile, ela estava mais linda do que nunca, com um sorriso rasgado de felicidade. Por mim eu aproveitava o momento e lhe beijava ali mesmo, independente de qualquer situação que viesse a me comprometer e acontecer depois.
E foi aí, neste momento, onde só faltava finalizar com o batom que eu lhe beijei. Primeiro ela me chamou de louca, depois ela me devolveu com outro e disse que qualquer dia me ensinaria a beijar de verdade. Logo em seguida ouvi a buzina do carro do Enzo, ele já estava na porta da minha casa nos esperando.
Nenhuma de nós nunca mais tocamos no assunto, ela deixou esquecido, enquanto eu só esperava por uma boa oportunidade.
Meses se passaram depois do ocorrido, eu já estava desanimada do relacionamento mesmo que eu não admitisse para Enzo. Quantas vezes Ester me perguntou o que estava acontecendo comigo, que o seu amigo estava me achando fria e distante, mas que contava com a ajuda dela para me surpreender. Eu não podia admitir para ela que o meu desinteresse se dava pela minha vontade de possuí-la, mesmo que em algum momento essa hora chegaria.
Enzo marcou uma viagem para tentar estar mais próximo e apimentar o relacionamento, mas foi aí que tudo deu errado. Passei noites em claro tentando uma oportunidade de transar com minha melhor amiga, mas teria que ser algo muito irresistível, pois ela não iria se disponibilizar em deixar o amigo sofrendo.
Passaram-se alguns dias, mês de Julho começando, férias, cidade cheia, arrumamos as malas e partimos para o litoral.
O calor estava infernal, o sol quente deixava a areia da praia pegando fogo, igual a minha buceta ficava quando eu pensava nela. Neste dia o meu namorado acabou deixando o carro comigo pois iria visitar um amigo. Foi neste momento que eu tentei armar alguma boa oportunidade e tudo deu certo.
O céu estava carregado, uma nuvem escura dava certeza do temporal que iria cair. Ficamos dando voltas pelas praia próximas de onde nós estávamos, ela tomando sua lata de cerveja com o braço para fora do carro me deixava excitada. Fui acariciando a perna dela em tom de brincadeira, passando a mão pelos seus cabelos enquanto eu dirigia, até que um raio iluminou o céu naquele momento. Em poucos minutos a tempestade começou e tive que parar o carro no lugar mais seguro possível. Liguei o som do carro e começamos a cantar, o vidro foi ficando embaçado pois as janelas estavam fechadas.
Soltei o meu biquíni, me declarei para Ester que a princípio me olhou com cara de reprovação. Acabei ficando sem graça, até que ela colocou sua boca no meu peito e a mão no meio das minhas pernas. Aquela boca carnuda e aveludada beijava meus mamilos de uma forma tao delicada, e os seus dedos esfregando a minha buceta que estava toda meladinha, me deixava louca de tesão.
Fomos então para o banco de trás pra ficarmos mais confortáveis, coloquei minha perna em cada lado dos bancos do carro e ela caiu de boca, lambendo minha buceta todinha e sugando todo meu clitóris. Aquele desejo insano de paixão e culpa elevavam o ato ao maior nível de excitação. Gozei na boca dela inúmeras vezes, ela penetrava meu cu e minha bucetinha com seus dedos e isso era tudo muito gostoso.
O melhor sexo oral que recebi até hoje foi de Ester, inconfundível, inesquecível, é fato que uma mulher sabe tocar outra mulher como ninguém.
Quando a chuva acabou, decidimos ir embora como se nada tivesse acontecido. Naquele mesmo final de semana na praia, o corno do Enzo me pediu em casamento e no mesmo dia a Ester quis que ela fosse minha amante e a partir de então minha vida se transformou na maior sacanagem a três…
Enviado ao Te Contos por Carol
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