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#Novela das Sete
lcentretenimento · 4 months
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Betty Faria é confirmada na próxima novela das 19h da Globo
Após quase cinco anos, Betty Faria retornará à TV como uma socialite falida na nova novela da Globo. Continue reading Betty Faria é confirmada na próxima novela das 19h da Globo
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noveleironoir · 2 years
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Assistindo Vamp e constatando como o Reginaldo faria estava extremamente gostoso lá. Convenhamos que ele continua gostoso, mas olha que pão ele era em 1991.
Eu ainda estou no começo da novela e posso até dizer alguma bobagem aqui, mas até o momento o personagem dele é um dos protagonistas e faz par romântico com Carmem Maura (Joana Fomm) e possivelmente terá um triângulo amoroso com Natasha (Claudia Ohana) a vampira que está na cidadezinha numa missão: encontrar o objeto que irá devolver sua vida ao normal.
Por mais que Natasha seja icônica, maravilhosa e seja a protagonista de Vamp, é impossível torcer para qualquer relacionamento amoroso entre ela e o Capitão Jonas. O motivo? Ele e Carmem Maura são um casal extremamente carismático: ela uma mulher culta, mas ansiosa, com uma personalidade um tanto "estranha" e afobada que a faz divertidíssima. Já ele é controlado, mas gentil e sereno. Ambos com seis filhos, fazendo esse relacionamento bem agitado.
Mas não é apenas Natasha com quem Carmem Maura precisará se preocupar. A ex-cunhada de Jonas também é totalmente maluca por ele e possivelmente uma das vilãs da trama. Outra personagem divertida, com aquela personalidade má e cômica típica de novelas antigas, ela simplesmente não quer perder Jonas para ninguém, embora ele nunca tenha dado esperanças a ela, muito pelo contrário.
Mas com um partido desses não é de se espantar todas essas mulheres correndo atrás, né?
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filhaprodiga · 9 months
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Icons A casa das sete mulheres
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malenastefano · 1 year
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cncowitcher · 4 months
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49. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: fofo. 🧸
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 1.380.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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Quando S/n nasceu em São Paulo, a avó da garota queria muito que a família inteira vivesse juntos novamente e, com isso, se mudasse para Montevidéu assim como ela fez anos atrás. Aceitando o pedido da senhora e sem saber uma palavra em espanhol, a família brasileira fez as malas, pegou os passaportes e acabou indo morar na casa da avó de S/n.
O tempo passou e a família brasileira acabou conhecendo os vizinhos da frente e acabaram se tornando muito próximos. A uruguaia, surpreendente, havia sido mãe há alguns meses atrás e foi aí que Enzo e S/n tiveram contato pela primeira vez.
Os pequenos foram crescendo juntos e se tornaram melhores amigos. Saíam de tarde para tomar sorvete na casa da avó da garota, gostavam de dar comida aos pombos na praça, soltavam pipa e até faziam teatro juntos.
Era um vínculo incrível, dava para perceber que ambos gostavam muito um do outro, o que não dava para notar era que os sentimentos mútuos foram evoluindo com o passar dos anos.
Enzo estava completamente apaixonado pela brasileira mas não queria confessar de jeito nenhum. Era um adolescente muito tímido e tinha medo de ser rejeitado por sua melhor amiga.
Já S/n até queria contar sobre seus sentimentos ao uruguaio, mas quando o ensino médio acabou e a vida profissional dele no teatro tomou uma repercussão positiva e que mudaria tudo, ela se recusou a ter essa conversa com Enzo.
A garota decidiu voltar para o Brasil e cursar Artes Cênicas, não se despediu de ninguém de Montevidéu. Apenas sua família estava ciente de sua decisão. Quando Vogrincic soube disso, de alguma forma se sentiu culpado por um tempo.
Anos depois tudo mudou. S/n era uma das melhores atrizes brasileiras da atualidade e Enzo era o mais novo queridinho da América Latina.
Eles não tiveram mais contato ao longo desses anos, mas tudo mudou quando Bayona aceitou participar do Caldeirão com Mion junto a alguns atores do elenco. Seria a primeira vinda deles para promover o filme em território brasileiro.
No mesmo dia, Marcos Mion iria receber no seu programa os protagonistas da nova novela das nove, S/n e Romulo Estrela. O público estava amando a química deles em cena, sem contar que eles formariam um casal maravilhoso se o brasileiro não fosse casado.
Tudo estava indo bem, Marcos perguntava algumas coisas da novela e fazia algumas piadinhas, até que ele anuncia os convidados especiais no programa de hoje.
─ Quero chamar ao palco do Caldeirola nossos convidados queridíssimos do elenco de A Sociedade da Neve. Um filme baseado em acontecimentos reais e que eu confesso, me emocionei muito quando assisti pela primeira vez. Com vocês, no palco do Caldeirola: O cineasta Bayona e os atores argentinos Matías Recalt, Agustín Pardella, Esteban Kukuriczka e ele… O uruguaio mais cobiçado dos últimos tempos, um galã que estava guardado a sete chaves em Montevidéu, Enzo Vogrincic! Uma salva de palmas para eles!
A brasileira congelou quando o telão abriu e seus olhos encontraram os daquele uruguaio por alguns segundos. Enzo estava diferente do que ela se lembrava. Ele estava mais alto, bonito, atraente e não havia perdido o brilho nos olhos e sua simplicidade.
O programa foi rodando e Vogrincic não conseguia disfarçar suas encaradas para a brasileira, tanto que Marcos Mion notou e perguntou para a brasileira:
─ E então, S/n, como já dizia as tias brasileiras: e os namoradinhos?
A garota sorri e cruza as pernas, levando o microfone perto de sua boca para responder a pergunta gentilmente.
─ Olha Mion, no momento não tenho ninguém. Aliás, tô nessa há trinta anos! E olha que eu tenho vinte e nove.
Romulo ao seu lado não se aguenta e começa a rir de sua parceira de elenco.
─ Não exagera né, amor? Tenho certeza que alguém aqui tá bem interessado em você… Um uruguaio talvez. ─ Romulo comentou de maneira divertida e finge passar a mão no queixo para apontar em direção a Enzo.
─ Interessado é pouco! ─ Matías começa a falar no portunhol. ─ Enzo me disse uma vez que é apaixonado nessa brasileira desde que se entende por gente. 
─ Verdade, gente. O coração de Enzo já tem dona desde sempre e o nome dela é S/n! ─ Agustín fala e a plateia começa a rir e aplaudir.
Dali pra frente foi só pra trás, meus amores, pois quando a gravação acabou, Mion chamou todos do palco para tirarem uma foto e adivinhem quem ficou no ladinho de S/n com as mãos suando e querendo confessar todo seu amor guardado durante tantos anos? Isso mesmo, Enzo Vogrincic!
─ Você tá diferente. ─ A mulher fala olhando para o uruguaio após tirar a foto.
─ Você também. Mas é um diferente bom, você tá linda, quer dizer, você era linda mas tá mais linda do que antes. ─ Enzo diz meio estabanado e a brasileira sorri com isso.
─ Bem, você tá diferente mas não mudou nada. Confuso, eu sei. Mas o que eu quero dizer é que você continua do mesmo jeitinho que eu me lembro. ─ Ela sente suas bochechas esquentarem.
Enzo ia responder, é claro, se não fosse por Bayona convidando Romulo e a garota para jantar em algum restaurante da cidade.
De pronto eles aceitaram e todos concordaram em ir ao Paris 6. Mion iria gravar outro programa e por isso não acompanhou todos.
Tudo corria bem no jantar, mas bastou uma mensagem da esposa de Romulo que ele teve que ir embora. Bayona também achou melhor voltar para o hotel e os outros concordaram. Menos Enzo.
─ Só me manda o endereço por mensagem, chego lá assim que eu terminar de jantar. ─ O uruguaio fala com Bayona e sorri se despedindo de Agustín, Matías e Esteban.
─ Se ele fazer alguma coisa que você não goste pode contar pra mim que eu acabo com a raça dele. ─ Esteban se dirige à garota e pega na mão dela, depositando um beijinho. 
─ Pode deixar. ─ Ela sorri e observa os homens indo embora.
O silêncio se instalou naquela mesa até que Vogrincic criou coragem e começou a falar.
─ Mira, chiquita… Eu nem acredito que depois de anos eu to aqui com você. Parece que foi ontem que você chegou em Montevidéu e…
S/n parece ignorar o que Enzo fala. Bem, ela já havia bebido duas taças de vinho e consequentemente as verdades iriam começar a sair como flechas de sua boca.
─ Posso te confessar uma coisa? ─ A moça diz cortando a fala do mais velho. Enzo assentiu devagar com a cabeça e observou atentamente a mulher à sua frente. ─ Desde pequena eu sou completamente apaixonada por você. Sempre que você estava perto de mim eu sentia algo mais além da amizade, sabe? Quando eu olhava para você eu tinha vontade de te beijar, de te abraçar bem forte e não largar mais. E quando seus amigos confessaram aquilo no programa isso ficou martelando na minha cabeça, Enzo. Todo esse tempo você também estava apaixonado?
As frases da brasileira deixaram Vogrincic surpreendido. Os sentimentos eram mútuos! Puta merda, durante todos esses anos os sentimentos deles eram mútuos.
─ S/n… Você realmente é uma caixinha de surpresas. ─ Enzo fala sentindo seu coração bater mais forte. Ele levanta e estende as mãos para a garota, que em segundos se levanta também ficando praticamente com o corpo colado no do uruguaio. ─ Eu não sou apaixonado por você. Eu te amo. Eu te amo como eu nunca amei ninguém. Foi difícil quando você veio para o Brasil e cortou contato comigo, mas isso não importa agora, o que importa é que estamos aqui sendo maduros o suficiente para colocar as cartas na mesa. Eu te amo sempre, nena.
S/n sorri maravilhada e pela emoção, ataca os lábios de Enzo no meio daquele restaurante chique que estava vazio.
Depois disso muita coisa aconteceu… Havia paparazzis na rua e alguns conseguiram fotografar os dois saindo do estabelecimento juntos.
Porém nem deu tempo para os rumores começarem a aparecer, naquela mesma noite, Enzo Vogrincic e sua brasileira publicaram um storie ao som de Sonho de amor de Zezé Di Camargo e Luciano.
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imninahchan · 8 months
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se você receber essa ask, responda com três fatos aleatórios sobre você e envie para os últimos sete blogs em suas notificações! Anon ou não, não importa, vamos conhecer a pessoa por trás do blog <3
meu deus que coisa difícil, tô suando igual em entrevista de emprego...
eu acho que eu já falei isso, mas eu fico ensaindo (sussurrando) as falas das personagens que eu coloco nas minhas fics ou hc pra ver se soa legal, e pra parecer o mais natural possível. aí eu fico igual o meme daquela mulher da novela falando sozinha;
eu tenho ideia de coisas pra escrever o tempo todo, qualquer coisa me dá inspiração, mas nem tudo eu acabo escrevendo ou escrevendo até o final (minhas longfics cof cof). fica tudo guardado nas pastas mentais do meu cérebro, aí aleatoriamente eu lembro de um plot às duas da madrugada;
se eu não fizer playlist, ou pasta no pinterest, se eu não tiver pelo menos um layout pro post, eu não consigo escrever o hc ou a fic.
vou marcar outros blogs pra participarem também @jenniejjun @sunriize @sunarchiv @nonuwhore @cheolcam @hansolsticio @sunshyni @klimtjardin
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outlxw · 1 month
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Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você FLÁVIA RAKELLY OLIVEIRA. Você veio de RIO DE JANEIRO, BRASIL e costumava ser CABELEREIRA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava FREQUENTANDO PAGODE, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser AUTÊNTICA, mas você não deixa de ser uma baita de uma INTERESSEIRA… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de FORA DA LEI na história ENROLADOS… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
idade: 27 ocupação no reino dos perdidos: procurando um marido rico wanted connections: (em breve) positive traits: valente, extrovertida, desenvolta, forte, decidida, engenhosa. negative traits: materialista, mentirosa, trapaceira, superficial, fofoqueira, vaidosa.
fun facts:
no reino dos pedidos, está convencida de que vai conseguir arranjar algum príncipe pra lhe pedir em casamento, então passa boa parte do tempo tentando descobrir quem tem sangue real (já que na bagunça do mundo dos perdidos fica difícil)
não perdeu tempo de se adaptar à moda local e é devidamente adepta ao estilo ‘piriguete medieval’, sempre com a barriga de fora, brincos enormes, colares e um par de pulseiras cujo ‘tec tec tec’ toda vez que ela mexe o braço a esse ponto já anuncia sua presença (referência)
ao contrário dos que querem voltar ao mundo real, além de querer continuar no mundo mágico, flavinha está procurando há uma maneira de trazer alguém do mundo real para lá, a fim de ter junto dela sua irmã mais nova
headcannons:
a vida de flávia rakelly podia não parecer um conto de fadas, mas parecia muito bem saída das páginas do roteiro de alguma novela das sete. do núcleo pobre, pelo menos. nascida em madureira, a garota viu o pai vezes na vida o suficiente para contar em uma só mão, e em nenhuma delas a visita do progenitor acompanhou o devido cheque da pensão. o resto dos anos eram preenchidos por um vai e vem incessante de namorados da mãe, darlene, que nunca duravam e acima de tudo: nunca prestavam. flavinha apenas gostou de um deles, quando ela já tinha seus sete anos, um homem realmente doce que prometeu ficar e cuidar dela como se fosse sua. e o teria feito, ela sabia, se não tivesse falecido pouco depois do nascimento de sua meia irmã — que era sem dúvida alguma a pessoa que ela mais amava no mundo. talvez até a única. não que nutrisse um sentimento inteiramente negativo pela mãe, exatamente, mas nunca se deram muito bem. darlene era uma mulher trabalhadora e esforçada, flavinha reconhecia isso. mas quando a mãe encontrava um novo namorado… ah! que terror. se tornava uma completa idiota. muito bem, não permitia que as filhas morressem de fome, e só. o resto do dinheiro? era para uso deles. dentro de casa, se tornavam logo o rei. podiam tratá-la como bem entendessem, trair, até roubar a coitada! e ela perdoava, carente e desesperada pela história de amor que havia inventado para cada um em sua cabeça.
no decorrer da vida, flavinha fez o que pode para sobreviver. aprendeu a usar seu charme para conseguir o que precisa. descobriu que mentir as vezes era muito útil. discutiu e bateu o pé com a mãe desde sempre, tomando as próprias decisões desde mais cedo do que o ideal. fugiu de cada namorado idiota da mais velha, até ser grandinha o suficiente para enfrenta-los sem medo. trabalhou desde menina e garantiu que a irmã mais nova não apenas terminasse o ensino médio, como ela, mas que fosse para a faculdade. cuidou de sua mãe sempre que preciso, e esteve ao lado dela em cada desilusão amorosa. verdade fosse dita, quem olhasse de fora nem poderia imaginar ou esperar tanto de alguém como ela, mas havia sido flávia a verdadeira responsável pela casa desde antes de aprender a tabuada.
duas coisas havia aprendido, no decorrer de seus anos: a primeira, era que o amor de verdade, aqueles de filme e história pra criança, não existe. a segunda, era que mesmo que existisse: amor não enche barriga. seria por cima de seu cadáver que flávia rakelly se permitiria passar pelo mesmo papel de palhaça que vira a mãe se submeter tantas vezes. ela tinha planos de casar, sim, como não? mas apenas quando conseguisse finalmente um marido rico para lhe bancar. bonito, de preferência, mas acima de tudo capaz de lhe oferecer a vida que ela simplesmente sabia que merecia. pegar ônibus todos os dias embaixo de sol quente, ouvir fofoca de gentinha no bairro fazendo progressiva e luzes pelo resto da vida? ah, não! ela arrumaria alguém, nem que desse o golpe da barriga em algum jogador de futebol promissor da série c. e na verdade, ela já até tinha dois fortes pretendentes para aquilo! vinha trabalhando em toda a situação com o mesmo afinco de um empreendedor estrategista. faziam dois meses que estava investida em toda uma situação com o novo jogador do time de futebol do clube local, um rapaz ingênuo do interior que caíra aos seus pés assim que a vira, e pelo menos três semanas desde que esbarrara no advogado bonitão que ajudara a dona da loja do lado do salão de beleza em seu divórcio. se o jogador ficasse famoso, ou o advogado largasse a esposa, bingo. era a caminho de um encontro com o advogado, inclusive, que estava quando repentinamente apareceu no reino dos perdidos!
demorou um bom tempo para aceitar que ela não estava sonhando, que não estava presa em um coma e que aquilo tudo acontecia mesmo. depois? depois foi tirar as devidas satisfações com merlin, com o feiticeiro, com a fada madrinha e todos que ela pudesse lembrar ter algum nome importante por ali. o que era aquilo, ela havia sido enfiada na história da rapunzel como uma ladra? para se apaixonar por um pobre? e pior de tudo: ser trocada por ele? após ouvir pela vigésima vez que não havia o que ser feito por hora, flavinha decidiu que se a vida havia lhe dado limões, faria uma caipirinha, então. estava na terra dos contos de fada, afinal!! onde mais encontraria tanto homem rico disposto a se casar?
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daensa · 2 months
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my mom understand hotd bc she had years of training - novela das seis, sete E nove
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fanficstwomoons · 11 months
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Agora somos três
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[ChanKaiSoo | Poliamor | Casamento em crise] Chanyeol e Kyungsoo enfrentavam a temida crise dos sete anos. O casamento estava frio, não havia sequer mais contatos íntimos e os dois não se esforçavam para fazer qualquer coisa que mudasse a situação. Até aparecer Kim Jongin, um jovem estudante, aluno de Chanyeol, que dá em cima do professor sem saber que ele era casado. E o que parecia se tornar mais um problema na vida do casal, se torna a solução. 
...
Era primavera de 2012 quando Chanyeol e Kyungsoo disseram sim um para o outro. Dois coreanos que arriscaram toda sua vida e futuro para ir aos Estados Unidos poder tornar o sonho daquele matrimônio real. Foi uma cerimônia simples, com poucos amigos e os familiares mais importantes, mas definitivamente os dois guardavam aquela memória com muito carinho.
Se conheceram no ensino médio, ainda em Seoul. Kyungsoo era um garoto baixinho, discreto, que não enxergava um palmo à sua frente sem o óculos. Chanyeol era um garoto alto, estabanado e incrivelmente barulhento, de maneiras muitas vezes incômodas. Eram duas pessoas completamente opostas que trocaram um beijo regado a álcool no aniversário de algum colega de turma até que se viram apaixonados.
Já fazia sete anos que haviam trocado a aliança e nenhum dos dois se arrependia daquilo. Nem quando passaram duas semanas comendo apenas macarrão instantâneo porque o dinheiro acabou, ou quando ficaram sem energia por uma semana porque precisaram usar o dinheiro pra comprar medicamentos para um Chanyeol enfermo.
Não foi uma construção de vida fácil e mágica como aparece em filmes e novelas. Chanyeol e Kyungsoo nem mesmo comeram o pão que o diabo amassou, porque eles fizeram o próprio pão junto com o demônio, tal foi o fundo de poço que ambos chegaram. Mas nunca desistiram. Não que o amor fosse absolutamente tudo. Mas além dele, existia carinho, respeito e determinação do casal que mesmo em alguns dias de choro, se viram recompensados depois de muito suor.
Hoje Chanyeol era professor universitário do curso de Literatura Inglesa, e inclusive estava trabalhando em um livro de sua própria autoria. Kyungsoo era Diretor Financeiro de uma grande empreiteira. Agora, tinham uma vida confortável, um apartamento quitado, um carro novo na garagem e contas bancárias no azul. Tudo perfeito.
Mas não era bem assim.
Kyungsoo e Chanyeol nunca estiveram mais distantes na vida. Não havia mais os sorrisos cúmplices, as brincadeirinhas bobas na cozinha, o sexo quente e lento que perturbava os vizinhos… Não havia nada. Era como se uma parede de vidro tivesse sido colocada entre os dois, onde o mais perto que chegavam era na cama, porque ambos dormiam na mesma, mas sequer se tocavam. Nem mesmo Chanyeol, que se mexia bastante em cima do colchão.
Não havia um motivo exato. Estavam bem, não haviam brigado e nem mesmo cogitado um possível relacionamento fora do casamento. Mesmo com a distância, o divórcio jamais apareceu como uma opção, porque os dois se amavam incondicionalmente, só estavam… Entediados. A relação, depois de tanto tempo, acabou se tornando entediante.
E aparentemente nenhum dos dois fazia qualquer movimento para mudar aquilo.
Chanyeol suspirou, fechando a tampa do notebook enquanto massageava as têmporas. Dava aulas diariamente, mas naquele dia acabou ficando em casa por conta das suspensões de aula devido ao quadro de queda de energia. Como já havia acordado cedo, decidiu voltar ao seu escritório e corrigir alguns trabalhos do qual era orientador.
Kyungsoo também havia acordado, mesmo que não tivesse que estar no trabalho tão cedo quanto o marido. Mas dono de um sono leve, sempre acordou no mesmo horário que o outro, por isso quando Chanyeol decidiu que era uma boa hora para tomar café, Kyungsoo terminava de abotoar sua camisa social para sair para o trabalho.
— Vai ficar o dia todo em casa? — Perguntou ao maior, que se limitou a acenar com a cabeça enquanto procurava a caixa de cápsula de café para pôr na máquina — Se pedir jantar, guarda pra mim?
— Guardo sim. — Respondeu ainda concentrado na cápsula, pegando-a na caixa.
— Estou indo. — Anunciou de maneira óbvia, aproximando-se do Park para deixar um selar em seus lábios.
Foi um encostar frio, sem significado ou vontade. Era perceptível que era feito pelo mais puro costume.
Chanyeol não disse nada, nem mesmo quando a porta se fechou com a saída do Do.
Precisava terminar de corrigir seus trabalhos.
O Park bocejou, sentindo o cansaço dar oi. Havia dormido muito tarde na noite anterior para terminar suas correções, e por isso não havia muita energia em seu corpo depois de uma manhã extensa dando aula. Até sua garganta já estava reclamando do esforço do dia. Suas costas também estavam, mas aquilo já era algo crônico. Não era como se a coluna fosse a mesma depois que já tinha fechado os seus trinta e cinco anos. 
Se espreguiçou bocejando mais uma vez antes de fechar a pasta com os documentos e fichas do seus alunos, percebendo só naquele momento uma figura levemente encolhida pela vergonha o olhando do outro da mesa.
— Posso ajudá-lo, Jongin? — Chanyeol perguntou de modo simpático, vendo o outro abrir um leve sorriso.
Kim Jongin era seu aluno desde o ano anterior. Já era a terceira disciplina que Chanyeol lecionava para o garoto. Gostava dele. Era esforçado, inteligente e parecia dono de um futuro brilhante. Também achava fofo a forma como ele errava algumas pronúncias em inglês denunciando sua vinda recente para os Estados Unidos, mas também sentia um vínculo por ele também ser sul-coreano.
— Desculpe incomodá-lo, professor. Eu estava pensando em adiantar um pouco meu trabalho de conclusão de curso, e pensei que talvez pudesse me ajudar. Eu quero falar um pouco sobre como os processos migratórios asiáticos influenciaram a literatura americana e como o senhor é coreano, achei que talvez pudesse se interessar. — Explicou um tanto tímido, apertando a alça da mochila.
— Parece um tema muito interessante, Jongin — falou de modo sincero. — Tenho interesse sim. Você já tem alguma coisa pronta?
— Na verdade, só alguns rascunhos. Mas posso mostrar, se quiser. Posso… Ter seu número? — Perguntou mordiscando o lábio inferior.
— Por incrível que pareça, eu respondo muito mais rápido e-mail do que mensagens, mas… Me dê seu celular — pediu e rapidamente foi atendido.
— Eu imagino que por e-mail seja melhor, mas pensei que talvez pudesse ficar mais fácil para tirar algumas dúvidas referente ao pré-projeto, já que são elementos mais simples e que não demandam respostas grandes. — Jongin tentou explicar enquanto via o professor digitando o número no aparelho.
— Você tem razão — entregou o celular ao mais novo. — Mas novamente, eu não sou muito rápido respondendo, mas eu respondo!
— Tudo bem professor, não se preocupe! Sei que deve ser um homem muito ocupado — tornou a sorrir. — Bom, eu vou indo. Até o final do dia eu vou passar todas as anotações que eu tenho para o senhor.
— Tudo bem, Jongin. Vá com cuidado. Até a próxima aula.
Jongin acenou e de um modo engraçado, saiu correndo para fora da sala, quase pulando. Chanyeol acabou rindo do jeito do garoto, que não parecia ter os vinte e dois anos que sua ficha dizia que tinha. 
Sentiu o celular vibrar no bolso e não deixou de se questionar se o Kim já havia mandado algo, mas quando pegou o aparelho e viu a notificação, era Kyungsoo questionando sobre alguma coisa aparentemente quebrada na casa.
O Park nem se deu ao trabalho de abrir a conversa. Não estava com a menor paciência para a mania de perfeição e limpeza do Do.
Não tinha como Kyungsoo descrever o que sentia. Por causa de uma falha de rede, toda a empresa ficou sem internet, e como não conseguiam fazer muita coisa, pareceu ser mais inteligente liberar os funcionários para economizar energia. Ou seja, era a primeira vez em anos que o Do pisava os seus pés em casa em um horário vespertino.
Mas preferia não ter pisado.
A casa estava de cabeça para baixo. Havia roupas espalhadas, louça suja e até mesmo o chão molhado. Chanyeol era o desleixo em pessoa e o Do não podia estar mais irritado do que naquele momento. Não conseguia lidar com bagunça para simplesmente ignorar e ir dormir para descansar. Ainda de camisa social e calça, já se via com uma vassoura na mão varrendo a sala, tirando apenas o sapato antes do processo para não sujar ainda mais o chão.
Gritou um palavrão que dava para ser ouvido no térreo, o que significava que era bem forte considerando que o casal morava no sexto andar. Pulou de um pé até o sofá, onde sentou, para constatar que havia cortado a sola do pé. 
Pensou em gritar, chamar Chanyeol por todos os nomes possíveis por ter quebrado a porra de um copo e não ter juntado os cacos, mas se limitou a respirar fundo e fazer um curativo. Por sorte, não era algo fundo que precisava de algum ponto, então um antisséptico e atadura resolveram o problema.
Por fim, terminou de arrumar a casa - não sem antes mandar uma mensagem descarregando todo seu ódio no Park - para finalmente poder tomar um bom banho. Depois de lavado, refez o curativo com cuidado, lembrando-se de quando a mãe dizia que seria um bom pai por ter a mão delicada para cuidar de feridas. Chanyeol sempre dizia que ele não tinha cabeça para ter mais alguém com eles.
Falando no próprio, foi a primeira pessoa que viu quando entrou no quarto e a raiva que parecia ter sido dissipada horas atrás voltou com tudo, como se tivesse cortado o pé exatamente naquele segundo.
— Como você derruba uma porra de um copo, quebra e não varre aquela merda? — Kyungsoo acusou irritado, cruzando os braços frente ao peitoral molhado.
— Boa noite pra você também, Kyungsoo. — Chanyeol respondeu debochado, nem se dando ao trabalho de olhar o marido.
— Boa noite, o caralho! Eu cortei o meu pé naquela merda. Tu faz tua bagunça e eu que me fodo, Chanyeol! Que porra! 
— Eu não vi esse copo, Soo. Se eu quebrei foi quando saí de casa, devo ter batido e não percebido. — Chanyeol falou de modo cansado, sentando na beirada da cama para tirar os sapatos.
— Não viu uma porra de copo cair, Chanyeol? — Kyungsoo riu debochado. — Você não é tão idiota a esse ponto.
Chanyeol não respondeu de imediato. Respirou fundo, massageando as próprias têmporas.
— Kyungsoo… Você realmente quer brigar por causa de um copo quebrado? É uma besteira. — Ditou olhando pela primeira vez para o marido desde que chegou.
— Besteira? Besteira? Meu pé cortado agora é uma besteira pra você? 
— Eu já disse que foi sem querer. — Chanyeol voltou a falar, agora demonstrando menos paciência. — Você acha que eu quebrei esse caralho de copo e decidi deixar na porra do chão só pra que você pisasse? Se eu quisesse machucar você eu quebrava o copo na sua cabeça de uma vez para parar de ser esse pé no saco e infernizar minha cabeça. Não te aguento mais, Kyungsoo.
Kyungsoo estreitou os olhos.
— Você não dorme nesse quarto hoje. — Ditou sério.
— Você está me expulsando do nosso quarto, é isso? — Perguntou incrédulo.
O Do apenas apontou para a porta do quarto, a expressão completamente fechada. 
Chanyeol pensou em rebater, mas honestamente? Não tinha mais nenhum fio de paciência dentro de si. A briga ia se tornar maior do que já estava e com os dois de cabeça quente, nunca resultava em boas coisas. 
Se limitou a pegar algumas coisas no guarda-roupa, sob o olhar fulminante do Do, para tomar banho no quarto de hóspedes. 
Não se falaram mais aquela noite. Cada um buscou resolver seu próprio jantar e nunca estavam no mesmo cômodo, ainda que o apartamento fosse pequeno. Quando o Do terminou de comer, se trancou no quarto, e Chanyeol ficou no sofá da sala com a cabeça cheia demais para conseguir ir pra cama dormir.
Havia mandando mensagem pro Minseok, seu colega de trabalho e melhor amigo. Estava com tanta raiva do Do, que imaginava que o Kim seria a melhor pessoa a lhe acolher, o impedir de fazer qualquer bobagem que estragasse ainda mais seu casamento.
Quando o celular vibrou, desbloqueou a tela rapidamente achando ser a resposta do Kim, mas na verdade, se tratava de uma mensagem de número desconhecido, fazendo o Park abrir movido pela curiosidade.
+82-11-85472365 (20:11)
Olá Professor!
É o Jongin ~
Espero que não esteja muito tarde para mandar uma mensagem ><
Chanyeol acabou abrindo um pequeno sorriso com a mensagem. Era engraçado como o garoto era adorável até por mensagem de texto. Acabou por salvar o número dele.
Park Chanyeol (20:12)
Olá Jongin!
É um horário tranquilo, não se preocupe.
Conseguiu separar os arquivos para me mandar?
Jongin Aluno (20:14)
Na verdade, sim!
Inclusive, acabei de terminar um que fiz especialmente para o senhor!
Chanyeol arqueou a sobrancelha, não entendendo bem a mensagem, mas acabou dando de ombros. Nunca entenderia bem a comunicação dos jovens de atualmente.
Park Chanyeol (20:16)
Me envie!
Tô livre e posso já dar uma conferida.
Jongin Aluno enviou uma foto.
Chanyeol abriu a imagem e ficou completamente chocado. Não tinha nada a ver com qualquer coisa que envolvesse a matéria, muito menos uma pesquisa. Era uma foto, levemente saturada, onde era possível ver um corpo nu, deitado de bruços. A foto parecia ter sido tirada num quarto, porque a pessoa na imagem estava levemente empinada, com as pernas enroscadas nos lençóis e fechadas. Não era tão reveladora, na verdade só era possível ver um pedaço das costas e as nádegas redondinhas.
Era uma foto bonita, definitivamente. Mas o que não fazia sentido para o Park era seu aluno lhe mandar aquele tipo de foto sem qualquer motivo. E se… Será que aquele garoto na foto era o próprio Jongin?
Park Chanyeol (20:20)
Você pode me explicar o que significa isso, Kim?
Jongin Aluno (20:21)
Eu…
Eu não sei professor.
Me sinto envergonhado agora. 
Eu sempre achei o senhor tão bonito que só…
Pareceu uma boa ideia?
Chanyeol suspirou.
Era apenas o que lhe faltava. Um aluno seu mandando fotos desprovido de roupa, de noite.
Park Chanyeol (20:24)
Isso é completamente desrespeitoso, Jongin!
Eu sou casado. Amo incondicionalmente o meu marido.
E para além de ser casado, isso não é algo que se faça.
Não se manda fotos baixas dessa forma sem qualquer tipo de permissão prévia.
Eu espero de verdade que isso não aconteça outra vez. Nosso assunto se encerra por aqui.
Jongin não respondeu mais nada e Chanyeol fora rápido em apagar a imagem. Independente da foto ser bonita e de que o Kim era um garoto muito bonito, traição nunca foi algo que Chanyeol cogitou em toda sua vida. Mesmo com todos os problemas, mesmo com todas as brigas e mesmo que tivesse sido expulso do quarto naquela noite, amava o Do. E para além disso, respeitava incondicionalmente a sua relação.
Teria dado corda ao garoto se fosse outra situação. Solteiro, e sem ter Kyungsoo em seu coração, o que não era o caso. 
Novamente o celular vibrou e Chanyeol pensou realmente em ignorar. Não ia saber lidar com mais falta de respeito vindo do seu aluno, mas acabou por olhar a mensagem.
Jongin Aluno (20:32)
O SENHOR É CASADO?
Meu Deus! Professor, eu sinto muito!
Eu sinto muito mesmo. Mil desculpas.
Eu não imaginava.
Jongin Aluno (20:34)
E mesmo que não fosse casado, foi horrível
Eu sinto muito.
Eu sinto muito mesmo.
Não vai mais acontecer, eu prometo.
Eu não queria desrespeitar sua relação.
Jongin Aluno (20:36)
Vou tentar pedir transferência da sua disciplina.
Eu sinto muito mesmo.
E desculpas ao seu marido. 
Eu estou muito envergonhado.
Chanyeol acabou por bloquear o celular. Mesmo por mensagem de texto, o Kim parecia realmente arrependido da sua atitude. Ainda assim, não queria estender mais aquela conversa, porque não via motivos. Era um homem casado, respeitava com quem havia tido o matrimônio e estava tranquilo. 
Mas de alguma forma, as mensagens o deixaram levemente agitado, e o fez perceber um pouco da sua relação com o marido. Por mais que as coisas estivessem frias e apáticas, sentia que o amava com todo seu ser, fazendo-o temer que as coisas realmente não dessem mais certo no futuro.
Acabou por levantar, se direcionando ao quarto e se deparando com a porta entreaberta. Deu duas batidas e como não obteve resposta, abriu-a um pouco mais até que conseguisse enxergar o marido deitado na cama, lendo um livro com o óculos escorregando na ponte do seu nariz.
— Eu posso entrar? — Perguntou baixo, com medo de que qualquer coisa no seu tom desse espaço para outra briga.
Kyungsoo não respondeu oralmente, mas fechou o livro e colocou em cima da mesa de cabeceira. Chanyeol acabou por entrar no quarto.
— Eu sinto muito pelo copo e pelo seu pé. Eu realmente não percebi e não tenho ideia em que momento isso aconteceu, mas você tem razão. Eu devia ter prestado mais atenção e ser mais organizado. Me desculpa pelas coisas que falei. — O Park ditou baixo, olhando para o Do, que nada expressou, apenas bateu no colchão ao seu lado.
Chanyeol rapidamente caminhou até a cama para poder sentar ao lado do diretor, que tirou o óculos para deixar em cima do livro antes de voltar a sua atenção para o professor.
— Eu não devia ter sido grosso contigo e descontado o meu estresse em você. Eu sinto muito também. — O Do disse num suspiro, pegando na mão do Chanyeol, que sorriu minimamente. — O que a gente está fazendo, hein?
— Estamos deixando que o comodismo nos destrua. Eu não quero que a gente termine, Soo. Não quero acordar amanhã com um pedido de divórcio como um bom dia — o mais alto admitiu quase choroso, e Kyungsoo apertou sua mão, puxando para próximo dos seus lábios e deixando um beijo suave.
— Eu não vou te deixar, bobão. Estamos num momento ruim, mas eu não vou te deixar. Eu te falei antes de você assinar os papéis que tivesse muita certeza, porque depois de casados, não tinha mais volta. Sem término. Sem separação. Sem divórcio!
Chanyeol sorriu.
— Eu vou tentar melhorar, eu prometo.
— Eu também. Amanhã eu vou te buscar na hora do almoço, tudo bem? Lembra quando fazíamos isso? Entrávamos no primeiro restaurante que a gente encontrava e faziamos uma avaliação da comida?
— Até você ter uma infecção estomacal — Chanyeol lembrou rindo. — Me parece uma ótima ideia. 
— Nós vamos ficar bem. Eu prometo. — Kyungsoo ditou fazendo um carinho na bochecha do marido. — Só precisamos descobrir o que está faltando entre a gente.
— Nós vamos descobrir. — Chanyeol murmurou antes de finalmente beijar o marido nos lábios.
Estava animado de uma forma que não conseguia em semanas. Não havia transado na noite anterior, mas Kyungsoo o encheu de carinho e beijos, contando sobre sua semana no trabalho, fazendo o Park perceber o quanto de coisa havia perdido e em como fazia tempo que eles não conversavam.
Sabia que tudo não ia se resolver magicamente, mas o fato de ambos terem dado aquele passo de admitir que a relação estava errada e buscar alternativas para consertar, lhe dava um afago no peito de modo que acreditava que as coisas iam dar certo. Um passo de cada vez.
Estava esperando o marido na entrada da universidade quando sentiu um toque singelo no braço, fazendo-o virar e encarar a figura encolhida, abraçada a um livro. A primeira reação foi arquear ambas as sobrancelhas, um tanto chocado com a presença alheia, a segunda foi fechar a expressão, cruzando os braços frente ao peito, vendo o outro se encolher mais ainda.
Jongin não havia aparecido na aula do dia, o que Chanyeol considerou bom, porque não tinha uma resposta concreta ao que havia acontecido na noite anterior, e temia que os pedidos de desculpas fossem da boca para fora, e ele tivesse que lidar com um garoto sem limites dando em cima de si.
Vê-lo agora à sua frente fez a preocupação de ter esse incômodo voltar, fazendo-o ter uma boa reclamação na ponta da língua para qualquer coisinha que o garoto dissesse que fugisse da relação educacional.
— A coordenação não me permitiu mudar de turma sem uma justificativa plausível e eu não tive coragem para contar o que eu fiz. — Jongin disse baixinho, olhando para os próprios pés, abraçando forte o livro como se fosse um escudo. — Eu não queria desistir da disciplina porque isso iria mexer no meu score, mas se o senhor preferir, eu desisto. O que achar melhor, eu vou acatar.
Chanyeol não disse nada, se limitou a estreitar os olhos.
— Eu realmente sinto muito pela situação desconfortável na noite anterior — Jongin continuou, a voz levemente chorosa fazendo Chanyeol desfazer a expressão fechada. — Foi uma ideia péssima, feita sem pensar. Eu segui conselhos errados e eu não tô culpando ninguém, juro, a culpa é toda minha. Só… Tô tentando explicar? Eu não sei. — Riu nervoso, ainda olhando para os pés. — O Sehun disse que era uma boa ideia quando comentei que estava a fim de você e… Não tem desculpas. Eu sei. Eu desrespeitei o senhor, desrespeitei seu esposo e eu nunca senti tanta vergonha na minha vida! — Murmurou em um soluço, apertando ainda mais o livro.
— Jongin…
— Não — Jongin interrompeu o mais velho — eu preciso terminar — murmurou de modo quebrado, usando uma mão para limpar a lágrima que rolava em sua bochecha. — O senhor pode não acreditar, mas eu sou realmente tímido e aquele foi o maior ato de exposição que já fiz na minha vida e foi tão… tão… tão idiota! Primeiro que eu praticamente o assediei. Segundo, céus, em que mundo eu poderia ter uma chance com um homem como o senhor? E terceiro, eu fui completamente escroto, mandando mensagens pervertidas tarde da noite para um homem casado e eu realmente sinto tanto, senhor! — O Kim agora chorava, fazendo o Park se sentir completamente mal. — Eu só peço para que me perdoe e que eu realmente estou disposto a abrir mão da disciplina se for para o senhor se sentir mais confortável. Eu sei que não tem motivos para acreditar em mim, mas eu tô sendo sincero com todo o meu coração. Eu realmente estou arrependido. Me desculpa.
E se ajoelhou, curvando sobre os pés do Park, que arregalou os olhos completamente em desespero ao presenciar aquilo. Foi chocante ver um gesto comum à cultura coreana, porém foi mais chocante ainda Jongin achar que fez algo tão grave a ponto de se curvar sobre seus pés.
Fora rápido em pegar o garoto pelo braço e forçá-lo a ficar de pé não querendo que ele se humilhasse aquele ponto, porque de longe, não era necessário. Foi um erro advindo da imaturidade e estava tudo bem. 
— Hey garoto! Está tudo bem. Eu perdoei, eu acredito no seu arrependimento e está tudo certo. — Falou sincero, vendo o Kim tornar a abraçar os livro sem o encarar. — O importante pra mim é que você possa reconhecer que aquilo é algo de errado e você reconheceu. Está tudo bem, Jongin. Eu sei que você é um bom garoto que tomou uma decisão errada e que aprendeu com seu erro. Não quero que saia da minha aula e nem quero que fique algo estranho entre nós dois.
— Eu realmente sinto muito, professor. — Murmurou baixinho.
— Eu sei que sente. Eu acredito em você. Nós estamos bem, Jongin. Vamos fingir que nada naquela noite aconteceu, tudo bem? Você é um dos meus melhores alunos e tem ideias incríveis para o seu futuro acadêmico. Não quero que isso se estrague por um mal entendido. Quero você dedicando-se às aulas e sua monografia. Ainda quero os arquivos de seus estudos.
— O senhor ainda vai me orientar? — Jongin perguntou baixinho, olhando pela primeira vez para o mais velho, que abriu um sorriso gentil.
— Vou. Porque acredito em você e no seu potencial. E você vai se dedicar, certo?
Jongin assentiu rapidamente com a cabeça. Parecia um filhotinho.
— Não vou decepcioná-lo outra vez. — Falou com a voz fanha devido ao choro.
— Eu sei que não — ditou gentil, bagunçando os fios de cabelo castanhos do garoto. — Vou esperar os arquivos, certo? E não dê mais ouvido aos seus amigos.
— Não vou dar — falou numa careta. — Obrigado por me perdoar, professor. Eu peço desculpas mais uma vez por tudo. Se o senhor quiser, eu falo com seu marido e peço desculpas a ele também.
— Está tudo bem, Jongin. Isso não foi um problema para a minha relação. Você não precisa se preocupar, uh? Agora vá lavar esse rosto e me mande os arquivos essa noite, tudo bem?
— Tudo bem. Obrigado, de verdade. — O estudante falou baixinho, mas abrindo um pequeno sorriso. — Tchau, professor. Tenha um bom dia. 
Chanyeol assistiu o Kim voltar a entrar na universidade abraçado com o livro e riu. Jongin era de fato adorável e devia ter imaginado que fez o que fizera por influências erradas. Sabia que ele era um bom garoto e acreditava que as coisas iam ficar bem a partir de agora.
— Por que diabos um garoto se ajoelhou a sua frente? — Chanyeol quase pulou quando ouviu a voz do marido atrás de si, com a expressão indecifrável de sempre.
— Estava me espionando, Soo?
— Tinha estacionado e vim te buscar. Mas como o garoto parecia estar tremendo, imaginei que fosse algo sério. Então se ajoelhou e eu realmente fiquei assustado. Eu tenho a cara de malvado e você que é o ditador? — Kyungsoo perguntou arqueando a sobrancelha. — Tá passando trabalho filho da puta para seus alunos?
— Eu tenho cara de quem tem saco de corrigir trabalhos filho da puta? — Devolveu numa careta. — Aquele era o Jongin. Ele… Fez algo errado e queria se desculpar.
— Se ajoelhando aos seus pés? O que ele fez? Escreveu xícara com CH?
Chanyeol bufou.
— Ele me mandou uma foto desprovido de roupas ontem à noite. — Kyungsoo arqueou ambas as sobrancelhas. — Reclamei com ele, disse que era um desrespeito, que era casado e não queria qualquer tipo de contato com ele depois disso. Apaguei a foto e não dei mais pano para a conversa. Ele se desculpou automaticamente por mensagens dizendo que não sabia que eu era casado, mas agora preferiu se desculpar pessoalmente e até se dispôs a se desculpar com você.
Kyungsoo não disse nada, virou o rosto na direção onde o garoto entrou, ainda que não pudesse vê-lo mais.
— Quer meu celular? — Chanyeol ofereceu prontamente, tirando o aparelho do bolso.
— Não. Eu acredito na sua palavra. Se for para desconfiar de você, não faz sentido estarmos casados. Você foi categórico, cortou o assunto no mesmo momento, apagou a foto. Para mim, basta. E se o garoto está arrependido, tudo bem. Não tem porque continuar esse assunto. 
— Você tem certeza? — Chanyeol perguntou levemente inseguro.
— Claro, Chan. Não vou fazer caso de algo que foi resolvido. Meu marido é gostoso, os novinhos querem sentar nele, fazer o quê? São coisas da vida, que eu preciso lidar.
Chanyeol acabou por rir, abraçando o mais baixo para deixar um beijo em sua bochecha.
— Você sabe que eu sou louco por você, não sabe?
— Claro que eu sei. Sou gostoso demais para isso. Sorte sua que não sou professor. Ou eu teria um dossiê de alunos que iriam querer sentar no meu pau. — O Do falou sério.
— Ainda bem que sou eu que sento. — Chanyeol murmurou, fazendo o Do rir, lhe estapeando.
— Vem, logo meu horário de almoço acaba e a gente não vai ter comido.
Se tinha algo que Kyungsoo odiava, era ter que ir no RH. Como diretor financeiro, vira e mexe tinha alguma reunião com outro setor da empresa para ver balanços, o que podia ser cortado e como poderia ter um aumento de percentual significativo na margem de lucro. Mas sempre odiou esse assunto quando chegava no departamento pessoal, porque sempre se tratava de demissões, pessoas trabalhando mais por menos e ele se vendo obrigado a se virar para contratar profissionais excelentes com preços baixos.
Sempre odiou a maneira como a mão-de-obra humana era desvalorizada.
Saiu completamente estressado do setor, e envolto em sua raiva, não percebeu um pé no meio do caminho, fazendo-o tropeçar e quase cair. Já virou o corpo pronto para xingar seja lá quem fosse até a décima geração, mas engoliu tudo quando viu os olhinhos arregalados e assustados.
— Mil perdões, sunbae! — Murmurou realmente sentido, com as mãos abertas como se buscasse algum lugar para tocar para dar ênfase a suas desculpas.
— Tudo bem. Foi um acidente. Eu devia prestar mais atenção. — Falou no seu modo mais gentil, e aquilo pareceu relaxar o garoto, que abriu um pequeno sorriso. — Você percebe que falou em coreano, certo?
O garoto voltou a arregalar os olhos antes de suspirar.
— Sai sem querer. Mas ainda bem que conseguiu me entender. — Sorriu envergonhado, ainda falando na sua língua materna.
— Inglês é chato, não é? As palavras não estando em hangul… 
— Nem me fale! A pior parte — choramingou manhoso e Kyungsoo acabou por rir. — Por que as pessoas do ocidentes são tão estranhas?
— Eu não faço idéia. Mas depois de sete anos, acabei me acostumando — admitiu num risinho, vendo o garoto rir também. — Inclusive, sou o Kyungsoo!
— Kim Jongin. É um prazer conhecê-lo, Kyungsoo-ah. — Curvou-se minimamente.
Adorável.
Se duvidasse do amor do Chanyeol a qualquer momento, as dúvidas caiam ali por terra. Jongin era um garoto extremamente bonito e charmoso. Foram três minutos de conversa e o Do já estava cativado pelo jeitinho envergonhado dele. O Kim era o tipo de garoto ideal para o Chanyeol.
O Park tinha esse desejo de querer cuidar, de mimar, se sentir um protetor. E por mais que o Do apreciasse, por muitas vezes ele se sentia sufocado. Ainda assim, o garoto à sua frente mandou uma foto pelado para seu marido que nem mesmo deu espaço para continuidade daquilo.
Acabou por sorrir.
— Não precisa de formalidades, Jongin. 
— Desculpe, mas os honoríficos acabam saindo mesmo que tente conter — bufou. — É difícil ser coreano aqui.
— Então chame-me de hyung. Não vejo motivos para algo mais formal do que isso.
— Não deveria ser ahjussi? — Brincou, fazendo o Do arquear a sobrancelha, incrédulo.
— Você está me chamando de velho, garoto? 
— Não, hyung! Mas você deve trabalhar com meu pai, certo? Todos são ahjussi. — Tentou explicar, coçando a nuca.
— Como é o nome do seu pai?
— Kim Jonhnam. — Kyungsoo quase riu. 
Tinha que ser o maldito do Diretor de RH? 
— E veio seguir os passos do seus pais com um dia na empresa?
Jongin fez uma careta que acabou arrancando uma risada do Do.
— Vamos resolver algumas coisas de documentação sobre o visto permanente. Ainda não tenho — explicou. — Não tenho qualquer apreço pelo trabalho do meu pai. Faço Literatura Inglesa!
— Sério? Meu esposo é professor de Literatura Inglesa! Park Chanyeol, conhece?
Jongin, que tinha um sorriso no rosto, mudou a expressão para o mais puro horror em um segundo. Kyungsoo manteve a expressão neutra, mas queria rir de como o garoto não tinha qualquer tato, entregando-se por completo puramente pela sua expressão corporal.
— E-Eu… Ele é… Meu professor e orientador. — Falou baixinho, de modo delicado, como se tivesse pisando em ovos.
— Sério? Ele nunca me falou de você. Na verdade, Chanyeol pouco me fala sobre seus alunos. — Kyungsoo deu de ombros enquanto o Kim se limitava a olhar os próprios pés. — Ele é um bom professor, Jongin?
— Sim. Ele é um excelente professor. — Admitiu facilmente, com as bochechas coradas.
— Imagino que ele faça muito sucesso, certo? Bonitão do jeito que é, tenho certeza que meu marido tem uma legião de fãs na sala de aula — comentou de modo despretensioso, vendo o Kim se encolher em seu lugar, o rosto completamente vermelho.
— O sunbae é muito respeitoso. Tenho certeza que ele nunca deu espaço para qualquer aluno, então… Acho que acaba sendo irrelevante. — Respondeu num fio de voz.
Kyungsoo sorriu ladino.
— Sim, sim. Eu imagino. Bom, Jongin, foi um prazer conhecê-lo, mas preciso voltar para meu setor.
— Tudo bem. Foi um prazer conhecê-lo, hyung. — Forçou um sorriso que saiu como uma careta.
Kyungsoo tossiu para disfarçar a risada.
— Até uma próxima, querido.
Não esperou Jongin se despedir, caminhando em direção a sua sala sem olhar para trás, imaginando que o garoto estava explodindo de vergonha.
Definitivamente muito adorável.
— Você não sabe quem eu encontrei hoje no trabalho. — Kyungsoo comentou, enxugando um prato enquanto Chanyeol passava a esponja nos talheres.
— Quem? — Perguntou sem de fato prestar atenção.
— Seu aluno. Kim Jongin! 
Chanyeol deixou o talher cair dentro da pia, fazendo espuma espirrar para os lados, virando para o Do com os olhos arregalados, enquanto o diretor mostrava sua típica expressão neutra.
— O que diabos ele estava fazendo lá?
— Ele é filho do Diretor de Recursos Humanos. Mundo pequeno, não é? — Kyungsoo sorriu, vendo Chanyeol estreitar os olhos.
— O que você disse para o garoto?
— Nossa, Chan. O que você pensa de mim? — Falou num falso tom ofendido.
Chanyeol bufou.
— Te conheço como a palma da minha mão. Você o constrangeu, não foi?
— Claro que não. — Falou calmamente, tornando a enxugar a louça. — Conversamos sobre a dificuldade de falar em inglês, ele comentou que fazia Literatura Inglesa e eu só perguntei se ele conhecia algum professor chamado Park Chanyeol, que por um acaso, era meu marido. — Deu de ombros no final.
Chanyeol fechou a pia para voltar sua atenção para o Do, que seguia enxugando outro prato, ainda que o utensílio estivesse completamente seco.
— Ele se arrependeu, Soo. O menino, céus, o menino se ajoelhou aos meus pés. Isso já tem duas semanas. Ele tá se dedicando como um louco nas minhas aulas, entregando tudo antes do prazo, sequer me chama pelo meu nome. Tá mais do que claro que ele não vai repetir qualquer coisa e que tá sendo completamente respeitoso comigo e com nossa relação.
— Mas eu não disse o contrário. — Kyungsoo falou simplista, fitando o marido que revirou os olhos.
— Para de deboche para o meu lado. Eu tenho certeza que você quis envergonhar o garoto, e sério, Soo… Nem faz sentido. Ele chorou, se ajoelhou… O que mais você quer que ele faça? Continuar com isso já passa a ser maldade. Não quero que ele desista da minha disciplina, ele é o melhor orientado que eu já tive. — Falou sério.
— Não se preocupa, meu amor. Não vou machucar seu garoto. Eu só queria tirar minhas próprias impressões sobre ele. 
— Ele não é meu garoto, Kyungsoo. — Falou levemente irritado a um Do debochado.
— Escolheu bem, Chan. Bonito, adorável, respeitável. Gostei do seu garoto. Quando perguntei sobre alunos que dão em cima de você ele afirmou com toda propriedade que o professor dele era sério e jamais daria espaço para desrespeito em sua relação. — Sorriu ladino. — Achei fofo da parte dele!
— Kyungsoo…
— Estou falando sério. Confio em você, Chanyeol. Mas não significa que confio nos outros. Queria tirar minhas próprias conclusões e você está certo, o garoto te respeita completamente. Gostei dele. Eu aprovo. Você tem um bom gosto.
— Você é um imbecil. — Chanyeol se limitou a dizer, voltando a ligar o registro da pia para terminar a louça.
— Eu estou sendo sincero. Achei seu garoto um bom partido. Parabéns! Até dei uma espiadinha e olha, tem uma bundinha bonita. Não é farta, mas isso não muda nada, né? Você tem uma côncava, mas senta bem gostoso.
Chanyeol encheu um copo com água e jogou contra o Do, que olhou para o maior completamente horrorizado.
— Opa. Escapou! — Chanyeol sorriu amarelo.
— Escapou? Vou escapar minha mão na sua cara, seu filho da puta. — O Do resmungou, e antes que pudesse fazer qualquer coisa, o Park já estava correndo pelo apartamento. — VOLTE AQUI SEU COVARDE, EU VOU COMER SEU CU NO SECO, DESGRAÇADO. 
Kyungsoo terminava de enxugar o cabelo, usando apenas uma calça de moletom quando ouviu uma risada do marido. Chanyeol estava sentado na beirada da cama com o celular nas mãos desde o momento que o Do havia entrado no banheiro. Curioso pela risada do Park, pegou o óculos na mesa de cabeceira e colocou sobre o rosto para espiar despretensiosamente com quem o marido falava.
Não se chocou ao ver o nome do Jongin e se conteve em revirar os olhos porque aquilo já estava virando um costume. Poderia se sentir incomodado, ficar inseguro ou até mesmo pensar que as palavras do marido eram da boca para fora em vê-lo com tanto contato com um garoto que lhe mandou uma foto sem roupas. Mas a verdade é que não tinha qualquer espaço. 
Na primeira indireta que o diretor enviou sobre aquele contato, Chanyeol entregou o celular em suas mãos e o mandou ler a conversa, mesmo que o Do dissesse que não queria e não precisava, mas acabou lendo pela insistência dele. O que encontrou? Algumas piadas bobas sobre literatura, um garoto super empolgado sobre um autor que havia encontrado, conselhos sobre a escrita e troca de informações acadêmicas para todos os lados.
Era verdade que Chanyeol estava muito empolgado com Jongin. O garoto realmente era muito inteligente e tinha pensamentos incríveis a respeito de seu estudo. Ainda que literatura não fosse a praia do Do, gostava de ler o que o marido escrevia e acabou se interessando pelos escritos do Kim, fazendo-o entender a empolgação excessiva do marido.
Fora por isso que não conseguia sequer se sentir ameaçado pelo garoto, ainda que o mesmo fosse a personificação dos desejos do seu marido. 
— TCC é uma sigla para Tomar no Cu Carinhosamente? — O Do murmurou próximo à orelha do marido, que bufou e o empurrou.
— Por que você continua a insistir que eu falo sobre sexo por códigos com o Jongin? — Chanyeol indagou bloqueando o celular e colocando-o na mesa de cabeceira.
— Porque ninguém ri assim se não for pelo pensamento de foder. — Kyungsoo respondeu de modo categórico para o Park, que revirou os olhos.
— Ele só fez um trocadilho muito bom com a tradução de um termo coreano. Acho que já estou cansado de te dizer que o Jongin não fez qualquer tipo de investida. Me trata com respeito, me chama por honorífico-
— Pode ser um kink! — Kyungsoo interrompeu o marido. — Hyung is the new Daddy, querido.
— Primeiro, ele me chama de sunbae. Segundo… Ewwww, Kyungsoo. 
— Eww o que? Se eu te pôr de quatro nessa cama e falar pra você ser um garoto, você grita um Yes, Daddy que até o porteiro vai escutar. 
Chanyeol se limitou a jogar um travesseiro no Do, que riu.
— E eu sei que o garoto te respeita. Eu já te disse, não estou preocupado com isso. Confio em você. Mas você sabe que ele está completamente apaixonado por você, certo?
— Quê? — Chanyeol riu.— Claro que não, Soo. 
— Piadinhas? As carinhas nos finais de frase? Os coraçõezinhos? Ele está apaixonado por você. A diferença é que ele respeita a relação que você tem e possivelmente se contentou em viver uma relação platônica. — Kyungsoo ditou dando de ombros, deitando na cama sob o olhar atento do marido.
— Você acha mesmo isso? — Chanyeol perguntou, arqueando uma sobrancelha.
— Possivelmente. — Ditou de modo despretensioso, os olhos fechados enquanto cobria o corpo. — E você o quer.
— Lá vem você…
— Você o quer, Chanyeol. Assim da mesma forma que se eu tivesse solteiro eu estaria transando com a vizinha do 302. Você tem desejos e isso é inerente ao sujeito. Você é casado comigo, você me ama, você é fiel a mim e não vai se envolver com outras pessoas. Mas ser casado não te impede de desejar. — O Do falou de modo simplista, tornando a abrir os olhos. — Jongin é um garoto mais novo, bonito, com um corpo atraente. Manhoso, com sorriso fácil, te tratando como superior. Alguém que você olha e não deixa de pensar que queria cuidar, do bom modo e do pior modo. 
— A do 302? Sério? 
Kyungsoo bufou.
— Agora vai querer meter o louco pra cima de mim? — Perguntou debochado para o Park, que riu.
— Não estou metendo o louco, Soo. O Jongin de fato é um garoto muito bonito e que tem uma personalidade encantadora. Mas temos mais de dez anos de diferença de idade, eu sou casado como você bem sabe, e ele é meu aluno. Não tenho pra que alimentar qualquer desejo.
— Pode não estar alimentando, mas ele existe. — Cantarolou acabando por rir quando recebeu um travesseirada. — Eu já disse que aprovo, Chan. Você tem bom gosto. 
— Vai dormir, Kyungsoo. Isso é falta de descanso.
Kyungsoo acabou por rir outra vez e decidiu encerrar o assunto, já que o marido estava tirando a roupa para deitar consigo. No fim, abraçou-o pela cintura e lhe deixou um beijo suave no ombro, murmurando que o amava. 
— Hyung! 
Kyungsoo, que estava concentrado no que tinha na tela do seu computador, se assustou com a voz repentina, mas acabou por abrir um meio sorriso ao ver a figura doce do outro lado da sala.
— Olá Jongin! A que devo a honra? — Perguntou de modo simpático, minimizando a planilha que estava trabalhando.
— Meu pai vai me levar pra casa. Estou esperando ele terminar uma reunião e achei que não teria problema vir dar um oi para o senhor! — Admitiu num meio sorriso, coçando a nuca de um jeito fofo.
— Não sei porque o senhor nessa frase, Jongin.
— Costume com o sunbae, eu acho. — Respondeu numa careta. — Como ele é seu marido, acho que os levo da mesma maneira. 
— E porque eu sou o hyung e o Chanyeol é sunbae? — Perguntou sério, vendo o Kim arregalar os olhos.
— Eu… Ah… É que… Ele é o professor e… O senhor disse que eu pod-
Kyungsoo interrompeu a frase do garoto com uma risada alta, fazendo o Kim lhe olhar levemente desconcertado. 
— Eu estou brincando, criança. Gosto que me chame de hyung e entendo que meu esposo tem outro tipo de relação com você — sorriu. — Sente-se. Me incomoda te ver em pé.
Jongin rapidamente sentou na cadeira à frente, colocando a mochila entre as pernas.
— Posso ver? — Pediu de modo curioso, apontando para o porta retrato em cima da mesa. 
Kyungsoo se limitou a assentir. 
Era uma foto sua com Chanyeol no Natal do ano anterior. Ambos estavam na frente da árvore que tinham montado no apartamento. O Park tinha uma tiara com chifres de rena na cabeça, enquanto a do Do estava em seu colo porque havia se recusado em colocar. 
Jongin olhava tudo com atenção, com um sorriso carinhoso nos lábios, que fez o Do sorrir também.
Havia, sem querer, se aproximado do garoto. Jongin vivia indo para a empresa por conta do pai, e as conversas acabaram acontecendo de modo muito natural. No começo, o garoto ficava tímido, levemente deslocado, possivelmente pela lembrança de ser o marido do Chanyeol. Mas agora, dois meses depois, o Kim conseguia se sentir mais confortável.
— Você e o sunbae são um casal muito bonito, hyung! — Falou facilmente, devolvendo o porta retrato para o lugar. — Espero que quando eu case, seja bonito assim!
— Nem tudo são flores, Jongin. Não se deixe enganar. — O diretor disse de modo sincero. — Por mais que haja muito amor e respeito na nossa relação, as coisas não são fáceis. Eu e o Chanyeol estamos praticamente em crise…
— Sério? — Indagou realmente chocado.
— Sério. Estamos lutando muito contra isso e algumas coisas estão melhores, mas… Caímos em rotina, estamos meio cômodos com nossa relação, e bom… Às vezes tem dias que sequer nos olhamos. 
— Eu sinto muito, hyung.
E ali estava ela. A razão do porquê o Do gostava tanto do garoto. O olhos expressavam a mais pura sinceridade, mesmo falando de uma situação que pudesse deixar Chanyeol solteiro e abrir uma oportunidade de relação, Jongin se sentia mal com a possível separação.
— Tá tudo bem, Jongin. Nós vamos passar por isso. 
— Tenho certeza que sim. Quando eu e o sunbae nos encontramos para discutir o trabalho ele sempre fala do senhor. Ele até me contou como vocês começaram a namorar e em como vocês tinham certeza que não daria certo. — Jongin falou rindo.
— Somos bem diferentes. Eu vivo falando que Chanyeol tem um padrão e eu não entro nesse padrão. Chanyeol gosta de pessoas mais tímidas, manhosas, carinhosas… Alguém como você!
Jongin arregalou os olhos e depois riu.
— Que bobagem, hyung! Tenho certeza que você é exatamente o que o sunbae quer para a vida dele. — Kyungsoo acabou por sorrir. — Oh! Hoje vocês fazem oito anos de casados, certo? Lembrei que o sunbae desmarcou a orientação por causa disso! Vocês vão sair? 
— Sim, sim! Vou levá-lo para jantar e depois vamos para um motel. Chanyeol gosta de foder em banheira de hidromassagem.
— Informação demais. — Jongin murmurou completamente vermelho, fazendo o Do rir.
— Pessoas adultas transam, Jongin. E nem se faça de falso rogado que tenho minhas dúvidas se você também não transa. 
O Kim choramingou de modo manhoso.
— Isso é constrangedor, hyung! Eu não consigo falar de sexo assim tão abertamente. Talvez com o meu melhor amigo, mas… Enfim, o Sehun é meio… Impulsivo e evito também falar com ele porque acabei fazendo bobagem.
— Transou e se apaixonou por ele? — Jongin fez careta.
— No dia que eu me apaixonar pelo Sehun, eu espero que me internem. 
— Mas então transaram…
— Hyung! — Grunhiu ainda constrangido fazendo o Do gargalhar.
— Não se preocupe, Jongin. Transar com amigo é normal. Às vezes o carinho é tão grande que não cabe no peito, então a gente precisa enfiar no cu com um pau.
— Eu acho que meu pai tá me chamando. — Jongin falou, rapidamente levantando da mesa todo vermelho. — Uma boa comemoração para você e o sunbae.
— Vai lá, Jongin! E obrigado.
O Kim ainda acenou antes de sair da sala, deixando um Do risonho para trás.
O maldito realmente era muito adorável.
 O jantar havia sido tranquilo e depois de algumas taças de vinho, o casal já ria relembrando dos momentos constrangedores e engraçados que haviam vivido durante o casamento. Chanyeol até chorou falando o quanto amava o Do, e de como estava com medo que ele se separassem, mas fora calado com um beijo que evoluiu o suficiente para eles correrem para o tal motel que o Park tanto queria ir.
Agora estavam deitados na cama, completamente nus, recuperando-se do orgasmo que tiveram. Kyungsoo fazia um carinho suave nas costas do Park, que de olhos fechados, cantarolava uma música que ambos estavam ouvindo horas antes no carro.
— Sabe o que eu acho engraçado? 
— Uh? — Chanyeol falou de modo preguiçoso.
— Que você falou que queria me foder, mas assim que entramos no quarto você ficou de quatro em cima do colchão, implorando para que eu metesse em você. 
— Você me desconcentra. E dificilmente baixa a guarda. Digo que quero te comer e quando nos beijamos, você já tá com a mão na minha bunda. — Murmurou, virando o rosto para encarar o marido.
— E o que você quer? Que eu sente no seu colo e fique implorando pra você me foder? Você que quer me comer, você que faça por onde. 
— Você fala isso como se não gostasse de ser comido. — O professor falou de modo debochado.
— Não disse que não gostava. Mas prefiro comer. Logo, sempre vou preferir tá metendo nesse seu cuzinho gostoso. Se você quer o meu, você que lute e consiga. — Deu de ombros fazendo o Park revirar os olhos.
— Você é insuportável, Soo.
— O que você queria, meu amor? — O diretor perguntou se mexendo na cama. — Que eu ficasse de quatro na cama, abrisse bem pra você só chegar metendo? 
Chanyeol grunhiu e virou na cama de modo que ficasse por cima do Do, o peitoral tocando as costas nuas do mais novo, que riu.
— Queria que você fosse menos insuportável. Isso já ajudaria bastante. — Murmurou deixando um beijo molhado na omoplata do menor.
— Ah, já sei… Você queria que eu fosse como seu garoto, certo? Ficasse deitado de costas, empinadinho como na foto? 
— Co-Como…
— Vi na lixeira do seu celular. Fiquei curioso. Mas é isso, não é? Você quer que eu fique empinadinho como seu garoto para você foder enquanto o vê bem manhoso. — Ditou maldoso, arqueando o quadril de modo que esfregasse as nádegas fartas contra o pau semi ereto do marido.
— Kyungsoo!
— Hmmm… Tá duro só de pensar nisso, querido? É isso que você quer? Foder seu aluno enquanto ele implora para você ir mais fundo, ir mais forte… Você arrombaria o Jongin, querido? Será que você conseguiria fazer ele gozar sem que ele se toque? — Continuou num tom baixo, maldoso, esfregando a carne farta da bunda contra o pau do Park, que agora suspirava forte, segurando o quadril do mais novo.
— Por que você é assim, hein?
— Me conta, Chan… Você ia preparar ele primeiro ou só meteria que nem você faz comigo? Você não é muito grosso, acho que ele te aguentaria. Se bem que… Hmmm… Ele deve tá tão apaixonadinho pelo professor dele que nem deve tá transando, ou seja… Deve tá tão apertadinho, querido.
— SOO! — Grunhiu, deixando um tapa forte na bunda do Do, que riu safado.
— Ah… Então é isso… Você quer o cuzinho do Jonginnie apertando seu pau enquanto ele geme bem manhosinho no seu ouvido, não é? Você vai estar tão afetado que vai ser a oportunidade para eu comer esse teu rabo. Vou meter minha língua em você enquanto você fode bem gostosinho seu alu- FILHO DA PUTA!
Kyungsoo gritou quando Chanyeol meteu o pau de uma única vez, que nem deu espaço para o marido se acostumar. Passou a meter de modo quase desesperado, fazendo o Do choramingar doloroso. 
Se fosse no começo, Chanyeol até se preocuparia. Mas diante de tantos anos de casamento, sabia como o Do amava sentir dor quando era fodido, da mesma forma que gostava de provocar dor quando fodia.
— Empina essa bunda gostosa pra mim. — Chanyeol murmurou para o Do, que mesmo com uma careta, empinou de modo que ficasse de quatro sobre a cama e o Park ajoelhado atrás de si, sem tirar o pau de dentro do mais novo.
Kyungsoo não conseguiu continuar com suas provocações porque só fazia gemer e pedir por mais. Chanyeol não era bruto e nem rápido quando fodia, muito pelo contrário, ele gostava de meter lento e fundo.
Mas agora, ele segurava a cintura do Do com intensidade, forçando o quadril, metendo cada vez mais fundo, sem dar um segundo para que Kyungsoo pudesse se recuperar, fazendo-o virar uma completa bagunça.
De modo quase patético, Chanyeol não durou muito e acabou gozando sem aviso dentro do mais novo, que já levava a mão ao próprio pau para se masturbar. Chanyeol até quis ajudar, mas estava tão trêmulo, que só ficou com o corpo em cima do alheio, ainda com o pau enfiado na bunda do marido.
Foi questão de minutos para o Do gozar, caindo com tudo na cama, levando o Park junto consigo. 
Ambos ficaram alguns segundos apenas daquela forma, até o Do empurrar o marido que virou, deitando ao seu lado na cama.
— Você quer muito o garoto. — Kyungsoo gargalhou, vendo Chanyeol bufar.
— Você não fica atrás, ou acha que eu não sei das conversas que vocês tem na empresa? Ele me conta todas elas. — Chanyeol rebateu ácido. — Você alimenta o meu desejo de fodê-lo porque você quer me ver fodendo-o.
Kyungsoo novamente riu.
— A gente devia chamar ele para um threesome qualquer dia.
Chanyeol gargalhou, negando com a cabeça até encontrar a expressão séria do marido.
— Você tá falando sério?
— Por que não? Eu quero. Você quer. Só o Jongin querer… 
Chanyeol queria poder dizer que estava prestando atenção no que o seu aluno estava dizendo, mas seria uma grande mentira. Jongin tinha um sorriso nos lábios enquanto explicava sobre um artigo que ele havia lido, empolgado porque o autor era americano e talvez eles pudessem entrar em contato, e por mais que aquilo fosse deveras incrível, o Park só conseguia prestar atenção nos lábios do Kim.
Depois do aniversário de casamento, tudo desandou na sua vida. Kyungsoo não parava de falar sobre o Kim e do como realmente deveriam chamar ele para um threesome. Agora, era comum estar no meio da aula e pensar em como seria foder o Kim em cima da sua mesa enquanto o Do assistia absolutamente tudo.
E por mais que tudo aquilo parecesse algo que deveria causar um problema no seu casamento, estava sendo justamente o contrário. Fazia tempo que o sexo não era tão gostoso, que eles se provocavam tanto, que ele se sentia tão bem.
Chanyeol estava completamente condenado.
— Sunbae? — Jongin chamou o mais velho ao percebê-lo completamente distraído.
— Desculpa Jongin, eu me distraí. — Explicou-se num sorriso culpado. — Não dormi bem de ontem pra hoje, e não tô com a cabeça no lugar.
— Não, tudo bem, sunbae! Imagino que agora com o final de semestre esteja difícil para o senhor. Eu escrevo um resumo e lhe envio por e-mail, talvez fique melhor para que possa avaliar.
E lá estava aquele sorriso bonito nos lábios carnudos, fazendo o Park suspirar outra vez. Por que caralhos o Do tinha que ter passado a semana inteira falando dos lábios carnudos do Kim?
— Atrapalho? — A voz do Do lhe assustou, mas logo fechou a expressão ao ver o sorriso sacana que tinha nos lábios do marido.
— Oi hyung! — Jongin ditou doce.
— Olá, Jongin! Não te vi essa semana na empresa. Já estava me sentindo sozinho. — Falou num bico que fez o Park o olhar incrédulo, enquanto o Kim abriu um sorriso.
— Papai está viajando para uma conferência! Então estou indo de ônibus mesmo para casa.
— Ah, é verdade. Esqueci que o RH estava em treinamento. — Kyungsoo falou de modo pensativo. — Mas bom, então me deixe te oferecer uma carona. Sei que mora próximo da gente.
— Não precisa, hyung! Não me importo de pegar ônibus! Só ia andando até o escritório para pegar carona com meu pai porque almoçávamos juntos.
— Ora Jongin. É caminho, não vejo porque negar. Não é Chanyeol?
O Park, que até então estava calado olhando a interação dos dois, assentiu com a cabeça.
— Realmente não custa nada. Vamos, Jongin.
O garoto olhou do Park para o Do como se buscasse alguma coisa para além daquele convite de carona, mas no fim, assentiu com a cabeça e sorriu.
— Tudo bem, se não vai atrapalhar…
Jongin estava no banco de trás enquanto uma música baixinha tocava no carro do Do. Chanyeol tamborilava os dedos nas coxas e um estranho silêncio pairava no automóvel, fazendo-o querer quebrá-lo, mas sem saber como. 
— Você ainda é apaixonado pelo Chanyeol, Jongin? — Foi o Do que quebrou o silêncio, fazendo o Park lhe olhar completamente incrédulo.
— KYUNGSOO! — O Park o repreendeu.
— É uma pergunta inocente, ué. Não posso perguntar? 
— O senhor não precisava desse jogo todo se é o que queria saber. — Jongin falou de modo acuado. — Eu não tenho qualquer pretensão de desrespeitar sua relação com o Professor Park. 
— Você acha que eu estou jogando? — Kyungsoo perguntou olhando para o Kim pelo retrovisor. — Eu tenho idade pra jogar, Jongin?
— Então não entendo para que tudo isso. — Rebateu num tom magoado. — Já faz mais de três meses que cometi o meu erro, pelo qual me desculpei diversas vezes. Eu nunca mais faltei ao respeito com o senhor, com o professor ou com a relação de vocês. Eu sempre soube que você sabia sobre o que eu tinha feito, mas que se conversava comigo simpaticamente, significava que também havia me perdoado. Mas é crueldade demais ter se aproximado de mim apenas para me castigar por um erro. Eu achei que vocês gostavam de mim. 
— Jongin… — Chanyeol começou, mas Kyungsoo apertou sua coxa, não lhe permitindo continuar.
O Do encostou o carro no acostamento e puxou o freio de mão antes de virar o corpo em direção ao mais novo, que estava encolhido no banco, visivelmente magoado.
— Jongin, eu não tenho qualquer motivo para fazer joguinhos para punir alguém. Eu sou um homem, não um moleque. Você se desculpou pelo seu erro, se arrependeu e isso valeu para mim desde quando Chanyeol me contou. Nos aproximamos por um acaso e se continuamos próximo é porque de fato eu gosto de você, assim como o Chanyeol. Eu fiz a pergunta que fiz com apenas um único intuito. Saber se você ainda tem interesse no meu marido.
— Por que? — Perguntou baixo, ainda encolhido.
— Porque ele tem interesse em você. E conversamos sobre isso e eu estou interessado nessa dinâmica. Se você ainda quiser, eu o convidaria para nossa cama. Para transarmos. Os três. Porque é o que nós dois queremos. — Falou apontando para si e para o Park, que também olhava para o Kim acuado. — Mas se não for mais do seu interesse, tudo bem. Fingimos que nada aconteceu. Você segue como aluno do meu marido e continuamos a conversar pelos corredores da empresa. Fim. Sem prejuízos para ninguém.
Jongin olhou para o Do por longos segundos até olhar para o Park, que tinha uma expressão culpada no rosto. Suspirou para no fim, virar o rosto, abraçando o próprio corpo. Kyungsoo suspirou e entendeu a recusa, virando o corpo para colocar o carro de novo na pista. Chanyeol ainda olhava para o Kim quando o carro pegou velocidade, mas acabou por olhar para frente também.
Foram longos quinze tortuosos minutos até chegar em frente ao prédio que o Kim morava. Quinze minutos que Chanyeol tentava formular algo para diminuir o que aconteceu. Quinze minutos que Kyungsoo pressionava os dedos com força no volante sem tirar o pé do acelerador. Quinze minutos que Jongin olhava para janela. Perdido.
— Está entregue. — Kyungsoo ditou, destravando as portas.
Jongin não se moveu.
— Jongin? — Chanyeol chamou cuidadoso, preocupado com a falta de reação do garoto.
— Como saberei que vocês não irão me destratar ou me culpar pelas consequências do que acontecer? — Jongin indagou baixo.
— Como? — O Park perguntou confuso.
— Se as coisas derem errado e o casamento de vocês for pelo ralo porque decidiram transar comigo, como terei a certeza que não irão me culpar? 
— Nós somos adultos, Jongin. — Kyungsoo respondeu prontamente. — Nós sabemos o que estamos fazendo, no que isso implica, e prontos para lidar com qualquer consequência. Na verdade, temos mais preocupação com você do que conosco.
Jongin riu.
— Eu posso ser mais novo, mas eu não sou uma criança. Só quero que deixem tudo claro para mim. 
— Vamos transar. Os três. Não tenho noção de como será, mas imagino que será muito bom. Após isso, seguiremos como sempre fomos. Você aluno do Chanyeol, eu colega de trabalho do seu pai. Sem estresse, sem brigas, sem confusões. Um desejo saciado por todos os lados.
— Tudo bem. Me levem para a casa de vocês.
— Você tem certeza, Jongin? — Chanyeol perguntou preocupado. — Você realmente quer isso?
Jongin tornou a sorrir.
— Eu seria idiota em não querer vocês dois. 
Quando Jongin entrou no apartamento, parecia uma criança perdida em busca dos pais. Olhava para todos os lados como se buscasse algum tipo de familiaridade no apartamento, enquanto Kyungsoo trancava a porta e Chanyeol o observava levemente preocupado.
— Está tudo bem, Jongin? — Chanyeol perguntou ainda em seu tom de preocupação, ganhando a atenção do garoto distraído.
— Sim! Está tudo bem. — Sorriu contido. — O apartamento de vocês é engraçado. Consegue ter a cara dos dois, ainda que não combinem em nada.
— Vou considerar um elogio. — Kyungsoo ditou baixo, enquanto tirava o paletó do corpo e sentava no braço do sofá, batendo no estofado ao lado para o Kim sentar, coisa que ele fez prontamente.
— Foi um elogio. — Respondeu prontamente, levemente sem graça. — Desculpa, falo besteira quando estou nervoso.
— Você pode desistir se quiser, Jongin. Não vamos ficar chateados. — Chanyeol ditou sentando ao lado do garoto, enquanto o mesmo negava com a cabeça.
— Eu quero, sunbae. Só estou um pouco sem jeito.
— Por que você não fala do que espera? Do que deseja, do que não gosta. — Kyungsoo propôs. — Eu e Chanyeol estamos limpos.
— Já tem mais de seis meses que fiz meus exames. Não quero afirmar algo sem ter certeza, ainda que não tenha tido relações nesse meio tempo. — Jongin admitiu com mais facilidade do que imaginava. — Acho que só peço um pouco de… Cuidado? É que realmente faz um tempinho.
— Chanyeol vai cuidar bem de você, querido. — O diretor acarinhou a palma da mão alheia num meio sorriso. — Vou assistir com muita atenção para ter certeza disso, uh?
— Você vai assistir? — Jongin perguntou enquanto um vinco formava em sua testa.
— Bom… A ideia era essa. — Respondeu levemente incerto, trocando olhares com Chanyeol. — Você se incomoda que eu assista? Gostaria que fosse só você e o Chanyeol?
— Não! — Respondeu prontamente. — Não me incomoda que assista. Me incomoda que só assista. — Deu ênfase no “só”, ainda levemente envergonhado.
Aquilo pareceu pegar o Do de surpresa. Chanyeol se limitou a abrir um sorriso sacana.
— Kyungsoo acredita que seus desejos são apenas por mim, Jongin. Que se você concorda em um sexo a três, será porque ele só irá assistir sem nos atrapalhar. — Chanyeol comentou vendo o Kim formar novamente um vinco na testa.
— Desejo muito o sunbae, isso não é novidade. Mas também o desejo muito, hyung. É vergonhoso, mas sempre tenho sonhos molhados com vocês. Os dois. Eu me sentia muito culpado porque vocês são casados e… — Suspirou.
— Por que você não beija o Soo, Jongin? Mostra pra ele que você também o quer. — Chanyeol murmurou baixo, fazendo um carinho suave nos fios de cabelo castanho do mais novo, que suspirou outra vez.
Kyungsoo ainda estava meio atônito com aquele conjunto de novas informações, mas fora rápido em acolher o Kim em seus braços no momento que os lábios gordos tocaram os seus. Chanyeol assistiu tudo com admiração. Era bonita a maneira como ambos os pares de lábios carnudos se esmagavam, arrancando suspiros arrastados e barulhos pornográficos que faziam sentir seu pau, até então adormecido, pulsar.
O Do era um dominador nato, por isso não foi surpresa ao ver o marido arrastar o garoto para seu colo enquanto apertava sua cintura com força, enquanto praticamente o engolia. Chanyeol nunca imaginou seu esposo beijando outra pessoa, ainda mais na sua frente, mas agora que via aquilo só conseguia pensar no quão era delicioso.
Ainda sentado no sofá, pressionou o próprio pau por cima da calça.
Jongin soltava suspiros baixos, se remexendo no colo de Kyungsoo, as mãos apertando os braços fortes do Do ainda por cima da camisa branca de botões. Kyungsoo deixou que os dedos enroscassem nos fios escuros do Kim e puxou com força, fazendo-o gemer enquanto apenas um fio de saliva os ligava. 
Chanyeol sorriu.
— E você jurando que ele queria apenas a mim, querido. — Ditou debochado, ganhando atenção dos dois que estavam presos pelo contato do beijo.
— Eu quero os dois. — Jongin murmurou baixo, esticando o braço para segurar o Park pela nuca de modo que conseguisse beijar os lábios alheios.
Agora foi Kyungsoo que assistiu com atenção a troca de carícia. Sabia que Chanyeol tinha um modo diferente de beijar do que o seu, mas nunca tivera oportunidade de ver, afinal sempre acabava dominando a situação. Era mais forte do que si. Mas agora, conseguia apreciar o modo lento que o marido beijava, capturando os lábios de forma delicada até aprofundar, deixando que as línguas se tocassem por vezes fora da boca até voltar a um contato profundo, e por fim deixar uma mordiscada no lábio inferior alheio.
Jongin estava completamente duro apenas por beijar o casal. Sonhara em diversas noites que estava nos braços fortes do sunbae e seu hyung. No começo, se sentira a pior pessoa do mundo por ter aqueles desejos, mas depois acabou os aceitando, sabendo que não estava fazendo mal a ninguém, afinal, estava apenas em sua mente.
Nunca imaginou que aquilo seria possível na vida real, por isso agora se sentia sufocado, quente, preso numa cadeia de sentimentos que são sabia dominar. A única coisa que tinha em mente era que queria mais, que precisava de mais, que queria tudo para si, em si.
— Leve-o para o quarto. — Ouviu Kyungsoo murmurar antes de ser pego no colo pelo Park e ser levado quase de um modo cego para o quarto. 
Quando deu por si, estava deitado na cama, e quando abriu os olhos, viu o Do encostado no batente da porta com os braços cruzados e um sorriso maldoso nos lábios. Chanyeol estava próximo de si, olhando-o com atenção.
— Ele já está duro. — Kyungsoo cantarolou e os olhos do professor foram em direção ao volume proeminente na calça alheia. — Que adorável.
— Sunbae… — Ditou meio envergonhado, meio necessitado.
— Não se preocupe querido, eu disse que Chanyeol ia cuidar bem de você.
— Mas…
— Não seja guloso. — Kyungsoo interrompeu. — Você também me terá, mas por ora, porque não matar o desejo do seu professor preferido, uh? Tire a roupinha e se empine exatamente como você já fez para ele.
Jongin olhou para Chanyeol, que nada disse, mas tinha um sorriso discreto nos lábios. Sentia-se levemente envergonhado, mas o desejo falava muito mais alto em seu corpo. Tirou sua roupa rapidamente, sem paciência e controle para fazer qualquer joguinho, atirando as peças de qualquer jeito no chão.
Deitou de bruços na cama e fez exatamente o que lhe fora pedido, empinou a bunda de modo gracioso, sem ficar de quatro na cama, apenas com o quadril elevado. Ouviu Chanyeol suspirar e Kyungsoo gargalhar, possivelmente pela reação do marido.
— Tão bonito quanto lembrava, amor? — O Do tornou a falar.
— Muito melhor. — Chanyeol respondeu em um tom afetado, deixando que as palmas grandes tocassem a pele escura numa carícia suave. — Nenhuma foto faz jus real à sua beleza, Jongin.
Jongin choramingou.
— Coloque um travesseiro abaixo do corpo dele. — Kyungsoo instruiu e o marido prontamente o fez. — Você pode abrir suas perninhas pra nós, querido?
Jongin gemeu. Gemeu porque nem em seus sonhos mais molhados pensou no Do pedindo para que ele se abrisse para os dois. Os dois. 
Entreabriu as pernas de modo que ficasse praticamente exposto para o seu professor, já que Kyungsoo estava de costas pegando alguma coisa na gaveta. Pensou em perguntar algo, mas tudo que saiu da sua boca fora um gemido alto, arrastado, ao sentir o músculo quente e molhado do mais velho o invadindo.
Kyungsoo, que tinha um lubrificante em suas mãos, arqueou uma das sobrancelhas para a cena antes de negar com a cabeça.
— Me desculpe Jongin. Meu marido não tem qualquer controle. — Ditou num tom ressentido, como se realmente se culpasse pelas atitudes do marido. — Mas acho que a culpa é um pouco minha. Passei os últimos dias falando do quanto deveria ser uma delícia comer seu rabo…
Jongin não pôde responder, porque estava completamente mole. Chanyeol lhe invadia com a língua como se de alguma forma conseguisse chegar bem fundo em si, apertando o seu quadril com força, fazendo-o choramingar querendo mais. Nunca tinha tido aquela região sendo chupada, e agora só conseguia definir como uma das melhores coisas que já tinha experimentado na sua vida.
O Do sentou ao seu lado e fez um carinho delicado em sua bochecha, como se o marido não estivesse praticamente comendo seu rabo como se sua vida dependesse daquilo. 
— Bom garoto. — O diretor sussurrou deixando um beijo nos fios negros que já grudavam em sua testa devido ao suor. — Precisamos deixar ele aberto, querido.
Chanyeol disse algo, mas ninguém entendeu porque sua boca ainda estava bem ocupada. O Do revirou os olhos enquanto Jongin apenas gemeu devido a vibração contra seu músculo sensível. 
Recebeu um beijo em ambas as nádegas do Park que erguia a coluna para aceitar o tubo de lubrificante que lhe era passado. Kyungsoo, agora sentado à sua frente, levou sua cabeça ao colo do mesmo, tornando a fazer um carinho suave de modo quase delicado.
— Devagar. Lembre que faz muito tempo pra ele. Dá uma segurada na sua emoção.
— Você quer me ensinar a dedar alguém, Kyungsoo? — Chanyeol murmurou enquanto despejava o líquido transparente em seus dedos. 
— Você é muito alvoroçado, Chan. Não quero que nosso Jongin se machuque. Não é querido? 
Jongin fitou o diretor e sorriu levemente, de modo quase preguiçoso, adorando o modo como estava sendo mimado, estragado. Sempre imaginou algo bruto, grosseiro, rápido. Mas o modo como o casal fazia tudo com cuidado, os toques sendo lentos e demorados era um milhão de vezes melhor.
— Nos deixe saber quando for demais pra você. — Chanyeol murmurou, esfregando o dedo no buraquinho que pulsava desesperado por algo. — Você é tão bonito, Jonginnie…
— Sabe quantas vezes o Chanyeol pensou nisso, querido? Sabe quantas vezes ele gozou na minha mão enquanto eu dizia para imaginar o aperto desse seu cuzinho? — Kyungsoo falou virando o rosto do Kim, obrigando-o a olhar para si. — Será que você é tão apertado quanto ele imagina?
Chanyeol ainda esfregou um pouco mais o dedo antes de deixar que o indicador invadisse o interior do mais novo, que gemeu completamente arrastado, os olhos espremidos no mais puro deleite. 
— Puta merda. — Chanyeol grunhiu movendo o dedo.
— Oh querido, acho que você é ainda mais apertado do que ele imagina. — Kyungsoo disse numa risada, apertando o nariz do Kim, que choramingou. — Você aguenta mais?
— Sim hyung, sim! Por favor, por favor. — Pediu num tom rouco, carregado de tesão.
— Que menino educado! Seu professor o educou bem. Coloque mais um, querido.
E Chanyeol colocou mais um, gemendo no processo porque de fato o Kim estava bem apertado. Forçou um pouco as falanges de modo cuidadoso, não querendo machucar o garoto que gemia baixinho, apertando as coxas do Do, que assistia tudo com muita atenção.
Aos pouquinhos passou a meter os dedos, entreabrindo-os apenas querendo fazer com que o garoto se acostumasse com um maior volume, ainda que soubesse que os dedos não seriam o suficiente.
— Ele não vai te aguentar. — Chanyeol murmurou olhando pro marido, que riu. — Você é muito grosso.
— Não vou fodê-lo. Eu vou foder você, enquanto você fode ele. — O tom firme trouxe um gemido aos outros dois. 
Jongin esfregou o rosto contra a virilha do Do parecendo um filhotinho, os olhos castanhos olhando-o com uma estranha devoção.
— Você quer me chupar enquanto o Chanyeol enfia os dedos em você, querido? — Kyungsoo perguntou já abrindo o botão e zíper da calça. 
Ele ainda usava a camisa de botões, os primeiros abertos, assim como a calça social. Jongin suspirou porque aquela imagem era completamente deliciosa e o fazia se sentir pervertido, sendo o único pelado entre os dois. Não podia imaginar um lugar melhor para estar.
— Por favor, hyung… 
Kyungsoo envolveu o próprio pau com a mão e masturbou-o lentamente enquanto assistia o Kim entreabrir os lábios a cada vez que o Park impulsionava mais forte dentro de si. 
— Coloque mais um, querido.
O gemido que veio em sua garganta pela sensação de estar cheio fora completamente abafado, porque Kyungsoo enfiou o pau em sua boca no mesmo momento. 
Passou a ter a boca fodida ao tempo que Chanyeol passava a lhe foder com seus dedos, com mais força. Jongin não conseguia sequer chupar o mais baixo porque ele ditava como era do seu próprio jeito. Apenas relaxou a mandíbula ao tempo que o Park o puxava pela cintura, forçando-o a ficar de quatro sobre o colchão.
Jongin nunca se sentiu tão cheio. Os dedos do mais alto iam bem fundo em si, enquanto a cabecinha do pau do Do resvalava em sua garganta. Seu pau pulsava de modo quase doloroso e lágrimas rolavam em sua bochecha porque estava tão bom, tão bom…
Choramingou quando sentiu Chanyeol saindo de dentro de si, sentindo-se estranhamente vazio, olhando para o Do levemente desolado, como um filhotinho que foi largado no meio da rua.
— Oh querido… Está se sentindo vazio? — Kyungsoo perguntou, tirando o pau da boca alheia para esfregar contra o rostinho do garoto necessitado, sujando-o com a própria saliva. 
Jongin assentiu com a cabeça para a pergunta.
— Ele só está colocando a camisinha para te comer bem gostoso, uh? O que acha disso?
O Kim só conseguiu responder com um gemido.
— Lembre-se que quero gozar na sua boca depois — disse esfregando a glande do pau nos lábios carnudos, para por fim se afastar.
Não deu tempo de sentir saudade porque logo notou Chanyeol encostando em si, deixando que a cabecinha pressionasse no seu buraco necessitado como se experimentasse para saber se estava tudo bem.
— Por favor, sunbae — pediu manhoso.
— Você quer, Jonginnie? Você quer que eu te foda bem gostoso? — Perguntou enfiando só a glande do pau.
— Sim sunbae, por favor. Por favor. Me come. — Praticamente implorou e sequer se sentiu patético mesmo ouvindo a risada do Do.
Chanyeol não o provocou muito mais, porque logo estava passando a afundar o pau em si, fazendo-o grunhir de modo manhoso. 
O Park continha toda sua vontade através dos dedos que pressionava a cintura do Kim com força, porque seu único desejo era se afundar naquele aperto e arrombar aquele garoto até que ele esquecesse seu próprio nome, mas não iria o machucar. Por isso, começou com movimentos lentos, vencendo a resistência dos músculos que insistiam em o apertar.
Aumentou suas investidas quando sentiu o seu aluno rebolar contra seu pau, choramingando por mais. Tirava o pau quase por completo apenas pelo deleite de meter fundo outra vez no garoto que gemia alto, jogando a cabeça para trás com os olhos fechados.
Jongin era tão gostoso. Apertado, quente, acolhedor. Parecia que não conseguia ir fundo o suficiente no garoto e por isso não parava de tentar, arrematando-se cada vez mais, fazendo suas bolas baterem contra a carne da bunda de uma maneira completamente erótica.
Estava tão envolto naquela onda de prazer que esqueceu completamente do marido, lembrando-se apenas quando sentiu o pau grosso do mesmo contra a sua bunda, fazendo-o suspirar baixinho.
— Você é um putinho, não é Chanyeol? — Kyungsoo murmurou contra a audição do Park, mas não baixo o suficiente porque o Kim escutou, já que virou a cabeça para assistir o casal. — Tá comendo bem gostoso seu aluno, na frente do seu marido e ainda tá com esse cu piscando querendo meu pau… Tsc…
— Soo… — Grunhiu choroso.
— Vem, se ajeita, deixa eu comer esse teu rabo.
Chanyeol saiu de dentro do Kim, que resmungou pela falta de contato. Ajoelhou-se no colchão, ficando próximo à beira da cama para voltar a direcionar o pau contra a entrada do Kim e voltar a meter nele outra vez.
Kyungsoo não se preocupou em preparar o marido, afinal até a noite anterior estavam transando e sabia como o Park gostava de quando era mais bruto. Se limitou apenas a revestir o pau com lubrificante para que de uma só vez, metesse no marido. 
Chanyeol gritou, afundando no Kim, que gemeu alto em uma reação em cadeia deliciosa que arrancou até um gemido gutural do Do. Demoraram um pouco para achar o ritmo certo, porque Chanyeol estava uma completa bagunça, mas quando encontraram, foi o mais puro deleite.
Kyungsoo fodia o marido com força, fundo, com vontade, de modo que o levava a  fazer o mesmo com o Kim, que apenas era uma bagunça de lágrimas, gemidos e pré-gozo. Ele nunca tinha experimentado algo tão delicioso em toda sua vida e aquela seria, definitivamente, a sua maior experiência sexual. 
Chanyeol se sentia completo. Cheio. Nunca achou que poderia se sentir tão preenchido quanto naquele momento. Sempre fora muito barulhento no sexo e agora não era diferente, era uma bagunça de grunhidos, gemidos, choramingos e Kyungsoo estava amando aquilo, vez ou outra estapeando sua bunda, o chamando de gostoso.
Jongin espiava tudo por cima do seu ombro e… puta merda. A feição séria do Do enquanto fodia o Park, em paralelo à feição de deleite do Park era a coisa mais deliciosa que ele já tinha assistido na vida. 
— Seja um bom anfitrião, querido. Não goze antes do nosso convidado. — Kyungsoo murmurou, e sem dar oportunidade do Kim falar qualquer coisa, Chanyeol envolveu o pau do garoto e passou a masturbá-lo de modo quase violento, rápido.
Jongin não conseguiu se sustentar. Os braços perderam a força e ele caiu de rosto contra o colchão, assim como o peitoral, o quadril se mantendo firme para seguir empinado apenas porque o Park o segurava com força.
O corpo ia para frente e para trás, e sabia que era por conta das investidas de Kyungsoo, porque Chanyeol estava quase caindo em cima de si. Quando sua glande fora apertada com força Jongin gemeu alto, sem conter o próprio corpo, gozando nas mãos do Park, sentindo respingar em sua barriga.
Depois disso, foi uma reação em cadeia. Chanyeol ainda meteu mais umas três vezes antes de gozar dentro dele - não exatamente por conta da camisinha - para logo depois ouvir um gemido do Do e saber que o mesmo havia gozado dentro do professor.
Os três caíram na cama, totalmente sem jeito. Uma bagunça de braços, pernas, suor e gozo. 
Longos minutos se passaram até que algum deles conseguisse se mover. Esse papel ficou pro Do, que levantou para pegar um pano úmido e limpar o marido e Jongin. Quando terminou, voltou a deitar na cama de modo que o Kim ficasse entre eles, que não reclamou, completamente satisfeito com o aperto em sua cintura dado pelo Park, enquanto se aninhava no peitoral do Do.
— Você está bem, Jongin? — Kyungsoo perguntou com a voz meio rouca.
— Estou sim — falou num sorriso cansado. — Querendo que meu corpo se recupere logo para que possamos continuar.
— Continuar? — Chanyeol perguntou num tom surpreso.
— Bom… Sim? Vocês já cansaram? — Jongin perguntou um tanto perdido, enquanto o casal se olhava. — O hyung prometeu gozar no meu rosto. 
— Por que não trouxemos ele para nossa cama antes? — O Do indagou, fazendo o Kim rir de maneira fofa. — Vou gozar no seu rosto sim, querido.  
— Quero que me foda também, hyung. E quero chupar o sunbae!
— Por que você não é assim? — O Do tornou a indagar para o marido.
— Um puto? — Jongin perguntou rindo.
— Puto ele é. Ele só não é um puto dedicado, e estou muito triste com isso.
— Vai se foder, Kyungsoo! — Chanyeol resmungou.
— Você não acha que tem pau demais aqui para eu foder a mim mesmo? Seria um desperdício!
— Ignora o Soo, Jongin. Ele é um idiota.
— Quando eu estava te comendo eu era um idiota, Chanyeol??
Jongin deu uma gargalhada.
— Vocês são incríveis… Eu realmente espero um dia viver uma relação como a de vocês.
Chanyeol e Kyungsoo não disseram nada, apenas trocaram um olhar enquanto o Kim se aconchegava melhor no casal.
Chanyeol estava deitado na cama quando Kyungsoo voltou para o apartamento. Havia deixado o Kim em sua casa, mesmo que o mais novo insistisse que não era necessário. Um silêncio estranho tomou conta do local, ainda que nenhum fio de arrependimento pairasse por ali.
Kyungsoo estava sentado na beira da cama olhando para o chão de modo distraído, suspirando no momento que sentiu o beijo do marido no seu ombro, e que agora o abraçava por trás. 
— Você acha que foi uma má ideia? — Perguntou baixo, quase como se tivesse medo de romper alguma coisa.
— Não, Chan. Conversamos sobre isso com muito cuidado. Era o que queríamos. Jongin também quis. Não tem porque ter sido má ideia. — Falou de modo sincero, cobrindo as mãos do Park que estavam em sua barriga com as suas.
— O Jongin disse alguma coisa?
— Apenas agradeceu pelo convite. Disse que foi uma experiência incrível e prometeu que continuaria a te respeitar, e que entendia que aquilo foi algo de momento e passou.
Chanyeol suspirou, escondendo o rosto nas costas largas do Do, que fez um carinho suave nos braços que o cercavam.
— Eu não consegui… Matar todo o tesão que tinha. Pelo contrário, parece que só quero mais. Vocês dois. 
Kyungsoo riu.
— Jongin é um garoto incrível, delicioso e… É idiotice não admitir que queremos de novo, Chanyeol. 
— Tá tudo bem a gente querer de novo? — O professor perguntou inseguro.
Kyungsoo virou na cama de modo que ficasse em frente ao marido e o fez sentar em seu colo.
— Nós estamos bem, não estamos? — O mais alto assentiu com a cabeça — Então está tudo bem a gente querer de novo. Basta o Jongin querer.
— Você acha que ele vai querer?
Jongin quis.
Foi necessário apenas uma ligação do Park para que o Kim respondesse rindo que sim, com certeza eu quero mais!, agradecendo pelo convite. Em duas semanas, o Kim pisou cinco vezes no apartamento do casal, e conseguiu transar em todos os cômodos dele. Às vezes com um, como quando Kyungsoo o comeu de ladinho no banheiro enquanto tomavam banho, as vezes com outro, tal fora fodido na cozinha pelo Chanyeol enquanto tentava fazer um chá, e às vezes pelos dois, tal aconteceu na sofá da sala porque ninguém teve paciência o suficiente para ir até o quarto.
Estava quase virando uma rotina que o casal dividisse a cama com o garoto, e nenhum parecia incomodado com aquilo.
Até aquela noite.
— Posso mandar o Uber ir buscá-lo? — Kyungsoo perguntou entrando no quarto, enxugando os fios curtos com uma toalha branca.
— Ele não me respondeu ainda. — Chanyeol falou, olhando para a tela do celular.
— Estranho, Jongin nunca larga o telefone.
— Ele deve estar dormindo, que nem na quarta. Acho que vou li- — Não terminou a frase ao ver a notificação.
Jongin (19:52)
Oi Sunbae, desculpa te responder só agora.
Não estou em casa ))):
Sehun me chamou para sair com o namorado dele e um amigo do namorado.
Algo como um duplo encontro HAHA
Não vou voltar para casa hoje!
Com certeza o Sehun vai me dar um perdido então é possível que eu vá pra casa do Baek, o amigo do Jun, namorado do Hunie.
— Que cara é essa? — Kyungsoo perguntou sentando ao lado do marido, estreitando os olhos para tentar ver o que tinha na tela, ainda que fosse impossível pelo celular estar longe e ele sem óculos.
— O Jongin tem um encontro. — Chanyeol falou de modo rude, jogando o celular no colchão.
Kyungsoo arqueou a sobrancelha.
— Como?
— Um encontro. Ele foi para um encontro com algum imbecil amigo do namorado do melhor amigo dele. 
— E você tá surtando, por quê? O garoto é solteiro, não sei se você lembra disso.
Chanyeol bufou, sem responder absolutamente nada.
— Você tá com ciúmes, Chanyeol? O Jongin não é nada nosso.
— Eu sei, Kyungsoo. Eu sei — respondeu irritado, olhando para o Do. — Mas não sei ser um falso como você e fingir que estou okay com o que li.
— Falso? — Kyungsoo riu.
— Eu te conheço, Kyungsoo. Você nunca admite que qualquer coisa te incomode, mas eu sei. Sei pela sua feição, sua expressão corporal, sua atitude. Você tá com um vinco na testa desde que te falei do encontro. Tá com as costas arqueadas como se fosse sair no soco com qualquer um, e está rindo porque pra você é mais fácil jogar o que você sente em mim. — Acusou sério, os braços cruzados sobre o peito.
Kyungsoo até abriu a boca para dizer algo, mas não o fez.
Se tinha uma coisa que havia aprendido em todos aqueles anos de casado era que de fato, ninguém o conhecia melhor que o marido.
Ambos ficaram em silêncio, sentados um do lado do outro, por longos minutos que facilmente se confundiriam com horas.
— E o que fazemos agora?
— Talvez seja mais inteligente nos afastarmos do Jongin. Para desintoxicar, ou sei lá o quê. — Chanyeol disse num suspiro. — Talvez nos reencontrarmos e perceber que aquilo foi só uma aventura.
Kyungsoo se limitou a assentir com a cabeça.
— Acho que vou dormir. Não tô com cabeça pra muita coisa. A gente conversa melhor amanhã, tudo bem?
— Tudo bem. Vou ficar na sala vendo algum filme para não atrapalhar seu sono. Amanhã nos falamos melhor.
Chanyeol suspirou mas esboçou um sorrisinho para o marido, que lhe beijou suavemente nos lábios.
— Eu te amo, Soo.
— Eu amo você, querido.
Kyungsoo estava quase dormindo. Já devia ser o quarto filme que estava assistindo e que possivelmente teria que assistir no próximo dia porque os olhos se fecharam um pouco depois dos dez primeiros minutos da história. 
Possivelmente dormiria ali, se não fosse o celular tocando estridente contra o seu ouvido, porque conseguiu o feito de dormir em cima do aparelho, acordando completamente assustado e perdido. 
Espiou a hora num relógio em cima da mesa e viu que passava um pouco mais das duas da madrugada, sua coluna doía e a bochecha estava dormente. Coçou os olhos querendo entender o que tinha acontecido até ouvir o celular tocando mais uma vez, lembrando do porquê despertara no meio da madrugada.
O sono que lhe abraçava fortemente dissipou tal como fumaça quando viu o nome do aluno do seu marido no visor.
Por que Jongin lhe ligaria tão tarde?
— Jongin? — Atendeu com a voz grossa advinda do sono.
— Hyung… — Kyungsoo levantou em um pulo do sofá ao ouvir o soluço que veio seguido do honorífico. — Eu… Você pode me buscar?
— Claro, querido. — Falou tentando manter a calma e lembrar onde havia colocado a chave do carro. — Você está em perigo? Alguém te machucou?
— Eu… — Suspirou pesado, outro soluço lhe escapando da garganta — Estou bem. Agora estou. Mas eu quero ir embora.
Kyungsoo olhava para os lados, completamente irritado porque não conseguia encontrar a chave do carro de jeito nenhum, jogando o travesseiro e objetos que tinha no sofá, no chão.
— Soo? — A voz do marido se fez presente na sala — O que aconteceu?
— Eu estou indo, tá bem? Eu preciso que você me mande sua localização. — Falou contra o microfone do celular. — Você viu minha chave?
— Na mesa de cabeceira. — Apontou para a porta do quarto e o Do rapidamente foi em direção a mesma, sendo seguido pelo Park. — O que houve, Soo?
— Você vai demorar? — O tom choroso do Kim estava matando o Do por dentro.
— Você quer que eu peça para um Uber te buscar, querido? — Perguntou preocupado, fazendo um sinal com a mão pedindo que Chanyeol esperasse.
— NÃO! Não. Eu não quero ver ninguém desconhecido, por favor. — Pediu em meio a um soluço. — Só você ou o sunbae. Por favor.
— Estamos indo, tá bom? Me mande sua localização.
— Tudo bem. Vou mandar a localização. Vem logo, hyung.
E desligou.
— Então… — Chanyeol voltou a questionar, a testa franzida com uma expressão preocupada.
— O Jongin me ligou chorando pedindo para que eu fosse buscá-lo. Pediu por você também. 
— Vou pegar minha carteira, pode ir ligando o carro.
Kyungsoo sequer tinha parado o carro e Chanyeol havia praticamente pulado para fora do automóvel. Pensou que teria que mandar alguma mensagem para o Kim, mas o encontrou facilmente sentado no meio-fio, abraçando o próprio corpo.
As passadas rápidas possivelmente chamaram a atenção do garoto, porque ele ergueu a cabeça no exato momento que o Park chegou perto de si, e fora automático levantar para abraçá-lo e esconder o rosto no peitoral forte enquanto soluçava 
Chanyeol não fez qualquer indagação. Apenas acolheu o garoto fazendo um carinho suave em suas costas enquanto murmurava que estava tudo bem e que nada de ruim iria acontecer com ele. Foi o tempo que o Do chegava, também levando as mãos às costas do mais novo, subindo até a nuca, onde fez uma massagem suave.
Ficaram assim, os três, por longos minutos, até que Jongin se acalmasse por completo, onde os soluços se tornaram apenas fungados, e o abraço já não tinha mais tanto aperto assim, a ponto do Kim se afastar minimamente do seu professor.
— O que aconteceu querido? — Kyungsoo perguntou de modo gentil, ainda que a mão tremesse.
— Eu… — Jongin suspirou. — Eu tava com o Sehun, o Baekhyun e o Junmyeon. A gente tava junto, bebendo. Acabou que não rolou nada entre mim e o Baek hyung. Ele é legal e tals, mas só… Não, sabe? Ele encontrou outro carinha e eu fiquei com o Hun e o Jun hyung até que em algum momento eu me perdi deles. Então surgiu um cara, meio bêbado, dando em cima de mim, e não importava se eu negasse, ele insistia, invadiu meu espaço pessoal, tentou me beijar e quando virei o rosto, ele me segurou pelo pescoço e… 
Jongin tornou a esconder o rosto no peitoral do Park, que o abraçou forte olhando para o marido, que tinha o punho cerrado com a testa franzida. 
— Onde está esse imbecil? — Kyungsoo perguntou baixo, de uma maneira que o Kim estremeceu.
— Um segurança viu e tirou ele de perto de mim e o expulsou. — Murmurou baixo, ainda abraçado com Chanyeol. 
— Como ele era? — Kyungsoo tornou a perguntar, mas Jongin apenas negou com a cabeça.
— Vamos apenas levá-lo para casa, Soo. — O Park ditou num tom igualmente baixo, mas que foi o suficiente para o marido entender.
— Estacionei o carro do outro lado. Vá com ele no banco de trás.
Jongin agora estava agarrado em Kyungsoo, pois no momento que ele foi abrir a porta do carro para ajudá-lo a sair, o garoto o abraçou como um coala, e o Do não ofereceu qualquer resistência enquanto Chanyeol abria o apartamento.
Ambos estavam sentados no sofá, mas logo Chanyeol voltou com uma xícara de chá na mão e entregou para o Kim, que agradeceu com um sorriso antes de tomar um gole. 
— Como você está se sentindo agora? — O professor perguntou fazendo um carinho suave na coxa alheia.
— Bem. Acho que só fiquei muito assustado, mas já me sinto bem. — Falou sincero. — Desculpa ter ligado pra vocês. Só foi a primeira coisa que pensei. Eu não queria ter dado tanto trabalho.
— Não fale bobagem, querido. Você fez bem em nos ligar. — Kyungsoo ditou erguendo o quadril para o Kim dar um pulinho em seu colo, coisa que resultou no mais novo rindo. 
— Será que eu posso dormir aqui? Não quero ficar sozinho. — Pediu num bico e o casal suspirou no mesmo segundo.
— Claro que pode, Jonginie. Vou só trocar os lençóis da cama. — O mais alto sorriu apertando o nariz do Kim.
— Mas… Eu durmo aqui no sofá mesmo, não tem problema!
— Jongin, quando foi que você dormiu no sofá nessa casa? Que novidade é essa agora? 
— Ah. — Coçou a nuca sem jeito. — É diferente, né? 
— Nada de diferente, garoto. Não coloca minhocas nessa sua cabecinha, hein?
Jongin acabou por sorrir, voltando a apoiar a cabeça no peito do Do enquanto bebericava o chá. Chanyeol deixou um beijo na testa do mais novo e um pequeno selar no marido, que sorriu.  
Duas semanas haviam passado desde o que havia acontecido com Jongin. Kyungsoo e Chanyeol se tornaram protetores do garoto de uma maneira quase absurda. Chanyeol o buscava todo dia para levá-lo para faculdade, assim como Kyungsoo lhe buscava para levar para casa do garoto, ou às vezes, para o próprio apartamento.
Jongin ficou sem graça no começo, temia que houvesse comentários pela faculdade, mas ninguém pareceu realmente prestar atenção naquilo. O Kim também vivia mais no apartamento do casal, às vezes apenas para assistir algum filme ou provar alguma receita nova que o Do estava fazendo. Havia algumas trocas de beijos e carinho, mas era aquilo. Óbvio que também transavam. Muito. Chanyeol e Kyungsoo tinham inclusive entrado na academia para que pudessem aumentar a própria resistência e acompanhar o ritmo do Kim, que por vezes parecia ser insaciável.
 Jongin tinha acabado de ir embora. Kyungsoo queria levá-lo, mas o garoto não aceitou, porque seria estranho explicar para a sua família. Iria para um jantar na casa de sua irmã mais velha, e seria mais simples chegar de Uber depois de ter dito aos pais que passaria a tarde na casa do melhor amigo.
— Você está apaixonado pelo Jongin. — Kyungsoo apontou para o Park, que sorria de uma selfie que Jongin tinha enviado dentro do carro.
— Desculpa? — Chanyeol baixou o celular. — Você está projetando seus desejos em mim mais uma vez?
— Seu papel de parede do Kakao é uma foto dele.
— Com você. — Arqueou a sobrancelha. — Quem foi que bateu todos os supermercados da Coréia para achar um ingrediente difícil exclusivamente porque o Jongin queria aquele prato?
— Você também queria o prato! — Rebateu. — Ao menos eu não recusei ser orientador de um garoto só porque ele estava flertando com o Jongin!
— Para de ser hipócrita, Kyungsoo. Você queria saber o nome do garoto pra dar uma coça nele. Você está de quatro pelo Jongin e não quer admitir.
— E por que você não admite o mesmo?
Chanyeol estreitou os olhos encarando o marido, mas acabou rindo. 
— Nós dois somos idiotas, sabia?
Kyungsoo fez uma careta, bufando em seguida.
— O auge da minha vida. Velho. Casado e com amor platônico.
— Platônico? O Jongin é louco por você, perturbado.
Kyungsoo riu revirando os olhos.
— Sabemos claramente que ele está nessa relação porque ele é apaixonado por você, Chanyeol.
— Vai se foder, Kyungsoo! Quando o Jongin foi atacado por aquele imbecil ele ligou pra VOCÊ! Quando ele tirou a primeira nota baixa na graduação ele ligou pra VOCÊ, sem esquecer que EU estava na faculdade e ele não me procurou. Se ele tiver no meu colo e você vier, ele parece um bebê querendo voltar pra mãe, porque já estica os braços pra ir pro seu colo. 
Kyungsoo abriu a boca para rebater, mas fechou e virou a cabeça para o lado, levemente confuso. Os olhos piscaram rapidamente e uma expressão completamente perdida tomou conta do seu rosto.
— Eu… Sério? Nossa. Então você acha que ele também gosta de mim?
Chanyeol gargalhou.
— Adorável você percebendo que seus sentimentos são retribuídos, querido. Você parece mais emocionado do que no dia que nos casamos.
— Cala a boca! — Grunhiu jogando o travesseiro no professor, que ainda ria.
— Você é uma bichinha afetada, Kyungsoo!
— Eu sou a bichinha afetada? O Jongin não pode fazer um bico que você parece que vai derreter por completo.
— Eu? Vo-
Chanyeol não prosseguiu a fala porque ambos os celulares notificaram e aquilo só acontecia quando se tratava de alguma mensagem no grupo que tinha os dois e Jongin.
Jonginnie <3 (20:01)
A NOONA TEM CACHORRINHOS!
OLHEM ISSO!
EU VOU VIVER AQUI PRA SEMPRE.
Jonginnie <3 enviou uma foto.
Era uma foto do Kim abraçado com dois poodles, rindo enquanto um deles lambia sua bochecha. 
— O prédio permite animais? — Kyungsoo perguntou sério.
— A do 404 tem um gato. Acredito que não tem problema se for um de pequeno porte. No pior dos pesares, você sai no soco com o síndico. — Falou igualmente sério.
— Acho um ótimo plano! Deveríamos adotar um amanhã com o Jongin.
Chanyeol grunhiu e abraçou o marido.
— Nós dois somos muito boiolas pelo Jongin. A verdade é essa.
Kyungsoo dessa vez nem pensou em negar. Apenas pensou em desistir de adotar um cachorro. Por que Jongin precisava de um filhote quando tinha duas cadelinhas loucas por ele?
— VOCÊS ADOTARAM UM FILHOTINHO! — Foi a primeira coisa que Jongin disse ao entrar no apartamento e ver o filhotinho correndo em sua direção para cheirar seu sapato. — Que coisinha mais adorável! — Pegou o filhote no colo e levou à altura do rosto para avaliar bem o animalzinho que latiu para depois lamber o rosto do Kim, que acabou por rir. 
— Passamos por uma feira de adoção ontem e achamos que seria maldade não adotar um.
— Qual o nome dele? — Jongin perguntou ainda entretido com o animalzinho.
— O Soo e eu achamos que você seria melhor escolhendo. 
— Vocês vão deixar eu escolher? — Arregalou os olhos. — Whoaa… Que responsabilidade! 
— É que… Fala Chanyeol. — Kyungsoo grunhiu, coçando a nuca.
— Por que eu??? — Rebateu cruzando os braços.
Jongin arqueou ambas as sobrancelhas.
— O que houve? — Jongin perguntou um tantinho preocupado, colocando o animalzinho de volta no chão. — O que vocês querem me dizer?
— Tá. O Chanyeol quer saber se você quer ser pai do filhote. Junto com nós dois.
— O Chanyeol quer saber? Você que teve a ideia de adotar o animal. — Chanyeol resmungou socando o ombro do Do.
— Eu não entendi. — Jongin falou perdido
O casal suspirou.
— Nós queremos que você também tenha a guarda do filhotinho, com nós dois. — Chanyeol explicou.
— Como? — Jongin perguntou ainda confuso.
— Foda-se! — O Do resmungou. — A gente quer namorar com você, Jongin. É isso. O filhote é só desculpa esfarrapada. Pronto. É isso. Falei.
Jongin abriu e fechou a boca algumas vezes, mas acabou por ficar em silêncio. Kyungsoo olhava para os próprios pés enquanto Chanyeol mordia o lábio claramente nervoso.
— Foi assim que pediu o Chanyeol em namoro? — Jongin perguntou depois de um tempo.
— Na verdade, não. Eu estava fodendo com ele e perguntei se ele queria sentar no meu pau para sempre porque eu não tava a fim de comer mais nenhum rabo além do dele. — Admitiu em total sinceridade, trazendo uma expressão de choque para o Kim.
— Então meu pedido de namoro foi realmente adorável. — Riu. — Porém não acredito que vocês arrumaram um animal só para ter uma desculpa.
— Não somos bons nisso, Jonginie. Estamos juntos há muito tempo, não sabemos ir além disso… — Chanyeol admitiu num suspiro.
— Vocês tem certeza? Que querem isso? Vocês tem um casamento duradouro e podem colocar isso em risco no que era para ser uma aventura.
— Você não é uma aventura para nós dois, Jongin.
— Nós queremos isso. 
Jongin trocou o peso dos pés, avaliando o que tinha ouvido. O olhar caiu para o filhotinho, que agora detonava um sapato que o Kim tinha certeza que era um dos preferidos do Do.
— Monggu! — Declarou no final com um imenso sorriso.
— Como? — Kyungsoo perguntou confuso.
— O nome do nosso filhotinho. Monggu! — Reafirmou ainda sorrindo.
Chanyeol bocejava olhando para sua expressão cansada no espelho do elevador. Teve que ficar até mais tarde na faculdade por conta de um congresso e tudo que queria era um bom banho e dormir até pelo menos meio-dia do dia posterior. 
Já era final do ano e tudo que o Park queria eram as tão sonhadas férias, onde poderia ficar em casa ou até mesmo viajar e aproveitar o próximo ano que viria e tinha tudo para ser inesquecível.
Tropeçou quando saiu do elevador e soltou um palavrão baixo, já completamente sem paciência, tirando a chave do bolso para poder finalmente entrar no apartamento. Ainda de modo preguiçoso, deixou o molho de chave na mesinha que tinha ao lado da porta, e antes que desse mais um passo, assustou-se com um barulho alto vindo da cozinha.
Fechou a porta e caminhou até o cômodo, revirando os olhos quando finalmente descobriu o culpado do barulho. Jongin estava pressionado contra a parede e Kyungsoo segurava ambos os braços em cima da cabeça do mesmo. A camisa - sua camisa, inclusive - estava levantada na altura da cintura, expondo a bunda bonita que Chanyeol tanto gostava de bater.
Kyungsoo estava completamente vestido, mas pressionava o pau revestido contra as nádegas bonitas enquanto mordia o pescoço do mais novo, que rebolava em busca de mais contato.
Não era uma cena tão surreal. Aquela deveria ser a quinta vez naquele mês que Chanyeol chegava em casa e encontrava Jongin e Kyungsoo fodendo ou prestes a foder. Estavam namorando há quase seis meses e Jongin praticamente havia se mudado para o apartamento do tanto que vivia ali. 
— Queria saber o dia que eu vou chegar em casa e o que vai ter esperando por mim é o jantar. — Chanyeol comentou em tom de deboche, ganhando atenção dos dois.
— Do que você está falando, querido? — Kyungsoo cantarolou, soltando os braços do Kim e afastando-se minimamente do mesmo, que agora tinha as bochechas coradas. O Do desceu as mãos até a bunda redondinha e a abriu, deixando-o exposto. — O jantar tá servido!
— SOO! — Jongin esbravejou e Chanyeol riu.
— Você não vale o prato que come, Kyungsoo. — Negou com a cabeça.
— O que? Não gostou? É a especiaria do chefe. Mas tudo bem, se não quiser, faço questão de comer tudinho para não ter nenhum desperdício. — Sorriu sacana, deixando um belo tapa na carne bronzeada, arrancando um gemidinho afetado do Kim.
— No dia que eu negar meu prato preferido, pode pedir divórcio. — Chanyeol respondeu já abrindo o botão da calça. — Acabei de lembrar, inclusive, que alguém pediu ontem de noite para receber dois paus nessa bunda bonita, já que amanhã é sábado e não precisaria ir pra faculdade mancando…
— Chan… — Jongin choramingou mordendo o lábio inferior.
— Tão guloso o nosso menino, não é? — Kyungsoo tornou a falar. — É isso que você quer, Jonginie? Você quer nós dois dentro de você?
— Por favor, hyung… Por favor…
Kyungsoo trocou um olhar com o Park, que agora já estava sem roupa, e sorriu antes de puxar o Kim para um beijo molhado. Chanyeol suspirou e todo o cansaço que parecia consumir o seu corpo havia ido embora.
Olhando o marido e o seu, agora, namorado, se sentiu cercado de um manto que lhe dava uma sensação de lar. Era incrível como no início do ano achava que seu casamento iria para o ralo e nunca seria capaz de amar alguém, e agora, no final do mesmo ano, se via com o coração transbordando por aqueles dois homens que amava incondicionalmente.
Jongin, que pareceu ser um problema em sua relação, se tornou exatamente o que faltava. A aventura, a juventude, o calor, tudo que eles haviam esquecido com o passar dos anos, e as cobranças da vida adulta, pareciam vir de maneira prática, escondidas entre risadas espalhafatosas e bicos manhosos. 
E eles não poderiam estar mais felizes, prontos para o próximo ano onde aprenderiam e descobririam mais a magia de serem três pessoas completamente apaixonadas umas pelas outras.
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portalvherszage · 1 year
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Valentina Herszage participa da festa de lançamento de “Elas Por Elas”.
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Foto: Gshow/Divulgação - Léo Rosário
Na última quinta-feira (14) a Rede Globo promoveu o lançamento da sua nova novela das seis “Elas Por Elas”. O evento reservado para a imprensa e convidados, aconteceu no próprio set de filmagens da trama no Projac - RJ, e contou com a participação dos autores, diretores, elenco e equipe.
No evento, as sete protagonistas apresentaram suas personagens em formato de encenação. Lara (Deborah Secco) contou um pouco sobre sua vida, o marido Átila (Sérgio Guizé) e as filhas Cris (Valentina Herszage) e Yeda (Castorine).
“…E tem Cris… Olha a Cris que pequenininha que ela era. Pena que cresceu, 19 anos já. Cris é divina, é uma boneca perfeita. O gênio é de cão… mas quem olha nem percebe”
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Foto: Castorine e Valentina Herszage - Gshow/Divulgação - Léo Rosário
“… Tem sido um desafio. Eu tenho estudado e seguido pessoas.. inclusive o bordão da minha personagem pra falar com os fãs, eu copiei da Deborah Secco. A Deborah falou: ‘usa o meu’ que é o ‘Amorecos… bom dia!’ Então, eu to brincando e bebendo dessas referências que estão comigo no dia a dia.”
Valentina também falou sobre a terceira parceria em novelas com Mateus Solano.
“… A gente tem uma troca em cena tão legal. Eu acho que como atores a gente se identifica tanto que eu acho que o público consegue captar isso, o público é muito inteligente. Eu acho que quando tem uma parceria legal numa cena, não interessa se você vai fazer dez novelas juntos, a gente tem uma troca muito legal…”
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Foto: Mateus Solano e Valentina Herszage - Gshow/Divulgação - Léo Rosário
O remake inspirado na trama de Cassiano Gabus Mendes de 1982, tem uma pegada mais leve e divertida. Escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson e com direção artística de Amora Mautner, “Elas Por Elas” estreia dia 25 de setembro na faixa das 18h.
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Fotos: Gshow/Divulgação - Léo Rosário, Roberto Filho e Bella Pinheiro.
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robsongundim · 1 year
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Retrospectiva: Enquanto Eles Não Vêm
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Na primavera de 1978, um misterioso ataque assolou os habitantes de Paraíso Florestal, uma pequena cidade localizada em uma área remota da Bahia. Trinta e sete anos depois, um terrível incidente engole o local, obrigando as autoridades a enviarem uma equipe de soldados para investigar o ocorrido.
Desde sua chegada à pacata cidade, David e Lívia deparam-se com uma calma sepulcral; ninguém é encontrado nas ruas, nos becos ou nas casas. Tomados pela sensação de ameaça iminente, os soldados refugiam-se em uma antiga mansão, desconhecendo o verdadeiro horror que varreu a pequena Paraíso. Dentro daquelas paredes, oculto pelas trevas, o maior e mais escuro de todos os medos os espera.
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A ORIGEM
Foi com essa sinopse que apresentei o verdinho ao mundo. Em 2018, tive a oportunidade de lançar a edição física na Bienal de SP, na companhia dos editores e amigos que o tornaram possível. Na abertura da edição mais recente do livro, é possível constatar na primeira página a seguinte declaração: “Enquanto Eles Não Vêm é uma obra influenciada por muitos outros trabalhos renomados, tais como as novelas Pulp, os contos de horror de HP Lovecraft e as franquias Resident Evil, Silent Hill, Alone in the Dark, dentre outros títulos que marcaram época.”
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A verdade é que, muito mais do que o meu ingresso no terror, o verdinho é uma carta de amor ao gênero: uma revisitação a minha infância regada de livros, jogos e filmes repletos de personagens e criaturas assustadoramente fantásticas.
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Na foto: com Bárbara Parente e Lucas Campos, revisora e capista do livro. Na época do lançamento, o apoio desses dois alavancou a qualidade da produção de Enquanto Eles Não Vêm.
Nas palavras do Lucas, que também trabalhou na diagramação: “No estudo de cores, o verde surgiu como uma cor mágica que traduziu perfeitamente a essência da obra e insiste em colar-se à retina. A recepção do público foi estridente e tivemos a certeza de ter acertado em cheio.”
ENREDO
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14 de julho de 2015. Em uma noite chuvosa, David Cordova e Lívia Sanches integram uma equipe especial de soldados em uma missão relâmpago ao interior da Bahia, com destino a Paraíso Florestal, um antigo povoado que foi palco de incidências ufológicas e misteriosas. Mal sabiam eles que aquela seria a noite mais infernal de suas vidas.
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"Tudo está vazio. Eu não entendo. Parece que as pessoas foram obrigadas a deixar esse local."
Separados da equipe, David e Lívia exploram as ruas do povoado e se deparam com algo abismalmente assustador: uma legião de criaturas famintas que parecem ter escapado de uma dimensão paralela. Tomados pelo choque, os oficiais iniciam uma luta insana pela sobrevivência e são obrigados a se refugiarem em uma mansão não muito longe dali.
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"Enquanto fitavam as colunas e os paredões de concreto, foram embargados por uma tristeza nunca antes sentida em suas vidas."
À medida em que exploram a mansão e descobrem o passado da Família Mombach, os personagens são confrontados pelos maiores medos de sua vida: o próprio passado. David e Lívia são soldados física e emocionalmente treinados, mas carregam traumas dolorosos. Os monstros que os espreitam são terríveis... Suas lembranças, ainda mais. No decorrer da trama, somos apresentados aos membros da misteriosa família e cada um de seus segredos.
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DEPOIMENTOS
“EENV possui uma narrativa dinâmica que mantém o leitor dentro da história o tempo todo. Várias vezes precisei reler trechos no momento da revisão para me tornar novamente a revisora, pois a leitora queria tomar as rédeas da situação.” Bárbara Parente
“A história me deixou preso entre o horror grotesco e o medo discreto de um mistério perturbador.” Lucas Dallas
“EENV é um livro cheio de referências que veio ao mercado para mostrar a força da literatura nacional do horror. Levando do gótico ao gore, esta aventura de sobrevivência leva o autor aos mais tenebrosos recônditos do medo humano.” Danilo Barbosa
“Robson criou mais do que uma história de terror. Ele fez uma homenagem ao Survival Horror. Em EENV, encontramos tudo o que o gênero tem de melhor: a claustrofobia, o ritmo acelerado, a sensação de desespero, e o gore. É de fazer qualquer um olhar por cima do ombro de vez em quando.” Victor Bonini
FOTOS DO LANÇAMENTO - São Paulo, 2018
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Para conhecer as curiosidades e referências detalhadas de Enquanto Eles Não Vêm, acesse o meu antigo blog clicando aqui. Para adquirir o livro, acesse a minha página clicando aqui.
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O nosso próximo encontro acontece com a retrospectiva especial de Arquivos Mortos, o segundo livro da trilogia.
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lcentretenimento · 4 months
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Globo altera título de novela sucessora de Família é Tudo
A Globo alterou o título da nova novela criada por Claudia Souto. Continue reading Globo altera título de novela sucessora de Família é Tudo
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changbinnnie · 2 years
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“Hoje foi louco.”
Quem conhece alguém que trabalha no ambiente escolar sabe que todo dia é louco. Ainda assim Andromeda traz uma fofoca novinha toda noite durante o jantar. Às vezes é treta de professor. Às vezes, entre pais. Em muitas ocasiões o assunto varia entre “Minwoo comeu cola” para “Katherina chorou porque estava chovendo”. Hoje, por exemplo…
“Trigêmeos, Hoseok. Trigêmeos. Três. Sabe o que são trigêmeos? São três. Isso mesmo. Número três. Tem trigêmeos na minha turminha, e os três já sabem voar, e são o demônio encarnado. Pera, posso falar isso de criança? Posso né? Os pais juraram que eles não possuem gene demoníaco, mas sim puramente dracônico. Mas tem alguma coisa errada com aquelas crianças, Hoseok! Um deles fez todas as outras criancinhas obedecerem! Praticamente um líder de culto com o que? Seis? Sete anos de idade? Aparentemente apavoraram o professor da outra sala, então mudaram pra minha. Mas Hoseok! Um deles colocou fogo nos bonecos de argila que nós estávamos fazendo. É pra essas crianças terem poder elemental cedo desse jeito??? Eu acho um risco, mas tenho que dizer que admiro. Aliás, você PRECISA saber quem são os pais. Sabe aquele ator de novelas maravilhoso cujo personagem é sempre second lead? Yep. Ele mesmo. O que meu irmão odeia porque acha que vão chamá-lo no lugar dele. E a mãe é uma desenvolvedora de app daquela academia de magia. Tem um boato aí que ela pertence ao Clã do Dragão, mas eu acho que não. O povo daquele Clã gosta mesmo é de piratear por aí. Eu, ein?!”
Oi, pessoas! Uma vez mais faço uma divulgação do Kairos, um rp de fantasia urbana que tem como plataforma fórum. Nos caracterizamos como um espaço aberto para a criatividade e independência. Somos um rp de conteúdo original, com várias raças, classes, lugares pro seu char viver, mapa amplo e diversas características como algumas subtramas.
Somos aberto a ideias e à sua contribuição. Acrescente à mitologia e ao que já existe com seu personagem.
Ritmo tranquilo. Não somos loucos de esperar que você poste todo dia. Todo mundo tem vida off, e o rpg é um hobby. Além disso, como esperamos posts um pouco mais longos, impossível postar todo dia, né? Ps: por "mais longos" significa que esperamos interações textuais de alguns parágrafos.
Prezamos pela liberdade criativa. Crie seu personagem original com todas as características dele.
Há possibilidade de participar de trama de fundo do rpg, mas o foco maior é no seu próprio desenvolvimento. Aliás, estamos nos encaminhando para um encerramento de arco, o que significa que logo termos um arco novo pra narrativa do rp.
Como dito acima, foco no desenvolvimento dos chars a partir de posts.
Usamos discord pra papo em off, mas as rps e desenvolvimento acontecem em fórum. Caso nunca tenha jogado, a gente te ensina sem problemas.
Comunidade pequena e receptiva de players.
Estamos ativos há três anos! Pode ser assustador, mas tentamos ajudar a integrar gente nova o máximo que podemos. Porém, tenha em mente que o Kairos não é um rpg onde a adm vai guiar seu personagem, te dar coisas pra fazer, ou resolver sua vida e conseguir tramas pra você. Aliás, ninguém ali vai. Nosso rpg exige um pouquinho de esforço do próprio player. Não dependa da administração.
Pode checar a source, mas pra visualizar infos, é necessário falar com a adm via pm, discord, ou só falando comigo aqui no tumblr mesmo.
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filhaprodiga · 9 months
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Icons A casa das sete mulheres
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cncowitcher · 3 months
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78. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🪁
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 695.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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S/n sorri, deitada no peito do mais velho e começa a fazer alguns desenhos imaginários no abdômen desnudo dele.
O casal estava deitado no sofá há alguns minutos e a brasileira sugeriu a Enzo de começar a assistir uma novela brasileira. Ele gostou, quer dizer, amou a ideia e prontamente sua mulher fez o login de sua conta no Globoplay na televisão e sem muita enrolação, acabou escolhendo Bom Sucesso, uma novela das sete que foi ao ar há cinco anos atrás. 
Enquanto assistiam ─ já o sétimo capítulo ─ Vogrincic notou que, toda vez que o personagem Marcos, interpretado pelo Romulo Estrela aparecia na tela, a sua mulher abria um sorrisão e ficou meio acanhado com a reação de sua amada, se remexendo um pouco no sofá.
─ Que foi amor? ─ A garota perguntou erguendo sua cabeça e observando os olhos do uruguaio encarando a TV sem expressão alguma.
─ Nada. ─ Responde o homem e respira fundo, apertando sua namorada para mais perto de si. ─ Só não fui com a cara desse Mário aí. ─ Enzo fala colocando suas madeixas de cabelo atrás da orelha e abraça sua garota, a puxando para cima de seu corpo.
─ Mário? Que Mario, Enzo? ─ Ela indaga ficando sentada no colo do uruguaio com uma perna para cada lado. Enzo tenta reprimir um riso mas acaba falhando miseravelmente. ─ Garoto… ─ S/n o chama em tom prolongado e o olha de lado antes de deitar em seu peito novamente.
Enzo por sua vez a abraça e beija o topo de sua cabeça antes de olhar para a televisão outra vez.
─ Nossa, mas essa Grazi Massafera hein? Muy hermosa… ─ Vogrincic comenta com um sorriso no rosto e sua garota ri baixinho, notando que o uruguaio estava tentando fazer ciúmes nela.
─ Concordo, vida. Não é atoa que ela é uma das melhores atrizes brasileiras e ainda por cima tem uma filha com o Cauã Reymond, juro! Ele em Terra e Paixão estava uma deli-, digo… Ele atuou muito bem em todas as cenas, mas quando chegou aquela parte em que o Caio, personagem dele, confessou pra Família La Selva que o Daniel era filho do Seu Ademir. Essa cena é memorável.
Podemos dizer que S/n se empolga um pouco quando o assunto é novela e Enzo sabe muito bem disso…
Enzo respira fundo algumas vezes e faz um biquinho fofo, tentando focar sua atenção no capítulo da novela. Sua mulher estranhando sua quietude, mas sabendo o porquê o mais velho estava agindo assim, se deitou em cima dele e o encarou, indo direto ao ponto.
─ Tá com ciúmes? ─ Pergunta ela tentando não sorrir. Não negava que Vogrincic quando ficava puto de ciúmes se tornava mais belo do que já é…
Ele não respondeu e nem sequer desgrudou os olhos da tela a média distância. Porém S/n sabia que a resposta dele começava com “S” e terminava com “M”.
─ Prometo que vou me controlar quando for elogiar alguns dos meus atores favoritos, amor. ─ A garota fala segurando o rosto de Enzo com delicadeza e só agora ele a olha nos olhos, ainda com o biquinho.
S/n sorri, deposita um selinho rápido nos lábios macios de Vogrincic e em segundos ─ o que era pra ser somente um selinho ─ se tornou um beijo lento com direito a duas mãos firmes acariciando a coluna e descendo para a cintura da brasileira.
─ Você às vezes me faz agir como um adolescente de quinze anos com ciúmes da namoradinha, sabia? ─ O tom da voz do mais velho sai baixo e um pouco descompassado, fazendo ambos sorrirem.
─ A-há! Eu sabia que você estava com ciúmes! ─ A brasileira diz convencida e nota o homem revirar os olhos. ─ Mas relaxa, meu lindo e pequeno gafanhoto uruguaio, você é o único que eu amo!
Enzo sorri com a fala de sua garota e a puxa para um beijo calmo, sem muitas segundas intenções e extremamente gostoso, ignorando o fato de ainda estar sentindo algumas pontadas de ciúmes e pensando em como iria descontar esse sentimento em sua namorada…
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blogdojuanesteves · 2 years
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VÁ ME DESCULPANDO QUALQUER COISA > Emrah Kartal
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Um pensamento que assombra a fotografia documental já consolidada no cânone é que este formato paradoxalmente pode estar a caminho da sua extinção. A ideia discutida ad nauseam é que, a outrora imagem celebrizada por fotógrafos geniais como os franceses Henri Cartier-Bresson (1908-2004) e Robert Doisneau (1912-1994); pelo americano Garry Winogrand (1928-1984) ou pelo brasileiro Carlos Moreira (1936-2020) estão sendo substituídas pelo registro mais "corriqueiro" do cotidiano, no sentido de que aquele momento mais complexo, onde tudo conflui- com personagens, ações, cenários e composições perfeitas - interagindo para contar uma história diretamente ao espectador, vem sendo substituído por imagens e  narrativas mais conceituais.
Vá me desculpando qualquer coisa ( Ed. Tempo D'Imagem, 2022), livro de Emrah Kartal, fotógrafo turco baseado no Nordeste brasileiro há sete anos, que arrematou o Prêmio Foto em Pauta para Livro de Fotografia, da sétima edição do Festival de Fotografia de Tiradentes em 2022, é uma edição que abdica de comunicar-se com o leitor diretamente, caracterizado por uma sequência de imagens, muitas interessantes e às vezes belas em si mesmas, ausência de qualquer texto, com inserções que exigem um espectador nos moldes do leitor modelo pensado pelo semiólogo italiano Umberto Eco ( 1932-2016), um tecido entrelaçado de signos a espera do leitor que vá preencher lacunas do não dito ou de elementos já referidos intertextualmente, ou seja, o leitor é que deve ter a iniciativa de produzir sentidos.
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A curadora portuguesa Ângela Berlinde, professora na Escola de Comunicação Arte e Cultura da Universidade Lusófona, Lisboa, assessora artística do FotoFestival Solar e conselheira do Programa de Fotografia da Secretaria de Estado da Cultura do Ceará, acertadamente  diz que "O cenário deste livro lembra uma novela em cores pop e hipnóticas que se precipitam pelo caos hiper realista que transborda do Cariri. Montadas em páginas duplas, as composições de Kartal transformam-se num mosaico atravessado por infinitos quebra-cabeças..."
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Este "quebra-cabeça", nos remete ao excelente livro Tropeço ( Fotô Editorial, 2017) cuja proposta é semelhante, criando uma interessante leitura com a inclusão de seus metadados. [ leia review sobre o livro em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/161095959041/trope%C3%A7o-mario-lalau ]. Igualmente nos leva a duas outras publicações premiadas no mesmo festival como Hi-Fi ( Ed.Tempo D'Imagem, 2018) do paulistano Daniel Kfouri [ leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/171809809341/hi-fi-daniel-kfouri ], e Faltam Mil Anos de História ( Ed. Tempo d'Imagem, 2019), do fotógrafo gaúcho Gabriel Carpes [ leia aqui o review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/183633794191/no-livro-faltam-mil-anos-de-hist%C3%B3ria-ed-tempo ].
A narrativa de "Vá me desculpando qualquer coisa" nos conduz por páginas duplas e por outras simples, que ao formar um relacionamento análogo gráfico, de certa forma completam o imaginário buscado pelo autor. O espectador afeito a região tem a capacidade de suprir as lacunas com o seu conhecimento, usando sua bagagem em uma espécie de enciclopédia de convenções culturais. Entretanto as fotografias são independentes e produzem efeitos de maneira singular, em uma plêiade de personagens e cenários peculiares, que funcionam por si mesmas, levando o leitor não familiarizado com esta geografia a compreensão mais lógica da proposta.
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O livro, que foi premiado na sétima edição do Tiradentes em 2022, com  apoio do FotoFestival Solar e da Ipsis Gráfica, lançado em dezembro passado neste mesmo festival em Fortaleza, Ceará, teve a comissão de seleção composta por Eugênio Sávio, diretor do Foto em Pauta Tiradentes; Isabel Santana, editora da Tempo D'Imagem; José Fujocka, da Lovely House, editora e livraria; Tiago Santana, fotógrafo e diretor do FotoFestival Solar e Sofia Fan, diretora da área visual do Instituto Itaú Cultural, de São Paulo.
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Mesmo o espectador não vernacular encontrará certas referências que permeiam todo livro já muito conhecidas, como ícones religiosos, beatos e flagrantes da cultura popular mais contemporânea que mostram um recorte distante do repertório tradicional encontrados em obras do próprio fotógrafo Tiago Santana, como visto em seus livros Patativa do Assaré: O Sertão dentro de mim ( Edições Sesc, 2010) ou em especial no belíssimo Benditos ( Ed. Tempo D'Imagem, 2000) ou no trabalho excepcional de José Bassit em seu livro Imagens Fiéis (Cosac e Naify, 2003), imagens caracterizadas pelo virtuosismo do preto e branco e por enquadramentos que poderíamos chamar de bressonianos.
Kartal traz para seu cenário as peregrinações a região de Juazeiro do Norte, de uma forma mais hodierna, como pessoas fazendo seus selfies em procissões ou vestindo trajes que os inserem em uma cultura pop realçada por maiores contrastes, como o rapaz que troca a imagem do santo padroeiro de sua camiseta por a de uma mulher vestida com padrão oncinha, sendo que esta opõe-se a página ao lado do homem que veste uma batina negra e um grande crucifixo no peito. No entanto, estes contrapontos repletos de elaborados metadados, expostos em fotografias mais saturadas, mostram uma forte transição para o documental escorado pelo uso da cor como forma, que distanciam-se do preto e branco mais tradicional, como nas obras dos autores já mencionados.
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Como em um giro de 24 horas ( editados em uma busca de cinco anos de trabalho), os registros dramáticos de romeiros com a pele enrugada pelo inclemente sol nordestino são substituídos  pelo vendedor de churrasquinho; o arquétipo do peregrino muda para a discussão de gênero e as pernas expostas da possível romeira ou apenas espectadora, repleta de tatuagens fazem par com a esculturas prosaicas do Cristos com o peito nu, onde seus sinais dos pregos estão contrapostos ao falso ouro do descomunal relógio da mulher tatuada. Assim como os ex-votos tradicionais rivalizam com a da mulher em traje carnavalesco.  
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A edição e sequências formuladas por Ângela Berlinde e Emrah Kartal mostram sincretismos dispostos em inteligentes contrapontos como os mencionados, e associações gráficas mais prosaicas - a mulher que come algodão doce com a da fumaça de fogos de artifício; ou a mulher que carrega dois sacos plásticos com a do Cristo na cruz envelopado - a ideia de um dia completo é reforçada pela publicação iniciar por uma imagem, um mero marco de estrada não identificado  e terminar por ela mesma, evitando assim a obviedade de evidenciar a famosa estátua de Padre Cícero, na situação quase impossível de narrar uma extraordinária faixa temporal e uma complexa cultura em transformação que a ainda a antropologia visual tenta explicar.
Em uma boa análise, a curadora Ângela Berlinde resume a ação do fotógrafo: "O ouro desta região é a cultura popular pelo qual o fotógrafo se deixa encantar e procura infinitamente inter- pretar, numa espécie de segredo que paira numa bipolaridade entre a luz e a sombra, a representar de forma lúcida, a vida e a morte." Certamente encontramos isto na tradição mais autêntica do sertão nordestino, repaginada aqui por uma visão arejada que não antagoniza com o amplo repertório formatado ao longo de muitas décadas e que abandona a especulação etnográfica para inserir a discussão sobre o social, seus relacionamentos e costumes, em meio a uma renovação identitária  na região, que felizmente não passa por um olhar estrangeiro, apesar da condição do autor.
Imagens © Emrah Kartal  Texto© Juan Esteves
O livro será lançado dia  17 de março durante o Festival de Fotografia de Tiradentes
Infos Básicas:
Apoio: Festival de Tiradentes, Tempo D'Imagens, Foto FestivalSolar e Gráfica Ipsis
Coordenação editorial: Editora Tempo D'Imagem
Edição e Sequência: Ângela Berlinde e Emrah Kartal
Projeto Gráfico; Emrah Kartal e Fernanda Loss
Pré-impressão: Ricardo Tilkian
Impressão: Gráfica Ipsis
Você pode adquirir o livro no próprio festival ou  nos sites
www.tempodimagem.com.br
www.lovelyhouse.com.br
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