Tumgik
#Rodeada de Letras
iraixi · 1 year
Text
0 notes
little-big-fan · 1 year
Text
Imagine com Niall Horan
Tumblr media
Problem
Faz tempo que não apareço por aqui, hum? Bom, espero muito que gostem desse pedido! Foi super gostoso de escrever ele! Estava com saudades!
Contagem de palavras: 1,542
— Você realmente não vem? — Perguntei ainda sentindo meu coração apertado dentro do peito. 
— Desculpa, linda. Você sabe que sempre que nós aparecemos juntos saem notícias por todos os cantos… — Niall suspirou do outro lado da linha.
— Antes de termos qualquer coisa, nós éramos amigos, Niall. — Engoli o bolo que se formava em minha garganta. — E você não costumava se importar com esse tipo de fofoca. 
— Amor, tenta entender… 
— Preciso ir. — Corto sua fala, e desligando a ligação o mais rápido que consegui. 
A foto de Niall voltou a piscar em minha tela, mas apenas silenciei o aparelho.  No mesmo momento, uma mensagem apareceu.
“Podemos comemorar mais tarde, só nós dois. O que acha?”
“Vou para o after party com as meninas. Se quiser mesmo comemorar, sabe onde me encontrar.”
Já fazia quase um ano que havíamos embarcado em um relacionamento de verdade. E alguns meses desde que Niall começou a ficar mais incomodado que o normal com as fofocas sobre nós. 
No começo eram apenas algumas reclamações, que foram passando para “encontros secretos” e por fim, cada notícia que vinculasse o seu nome ao meu era apagada em questão de horas. 
Claro, isso não acabava com os burburinhos que o fandom criava, tanto seu quanto o meu. 
Nas últimas semanas, Niall parecia evitar completamente de me encontrar, até mesmo nos hotéis que costumávamos frequentar com nomes falsos. 
Hoje, no show comemorativo de cinco anos da minha banda, mais uma vez, ele não está ao meu lado, mesmo sabendo o quão importante era aquela data para mim. 
— Está pronta, querida? — Jeff, um dos dançarinos perguntou, colocando a cabeça para dentro do camarim. Engoli em seco mais uma vez, e vesti o meu melhor sorriso falso. 
— Sempre. 
O show estava incrível, a plateia acompanhava cada letra, vibrando junto com a gente a ponto de fazer o palco tremer. Por algumas horas, me concentrei totalmente em fazer aqueles que me amavam felizes, e lhes dar a melhor experiência possível. Porque eu com certeza não seria a mesma sem o amor deles. 
Por mais que eu quisesse me divertir na festa, e que estivesse rodeada de amigos e artistas, era inevitável sentir falta do meu namorado. 
E, quando os drinks começaram a entrar na equação, o resultado foi uma S/N com vontade de chorar quase incontrolável. 
— S/A! — Uma voz conhecida me fez sair do meu próprio mundo. 
— Harry! — Sorri abertamente para o meu amigo, que segurava um copo cheio de uma bebida cor de rosa. — Não acredito que deu uma pausa nas suas férias para vir! — Me joguei em seus braços, sendo recebida de bom grado e com uma risada sonora. 
— Eu não perderia sua comemoração por nada! Parabéns pelos cinco anos da banda, sun, espero que venham muitos pela frente. 
— Obrigado. — Resmunguei, apertando-o ainda mais no abraço. Um dos pontos negativos da bebida e da ausência do meu namorado era a carência. 
Conheci Harry em um evento beneficente que nossa agência promoveu, há quase quatro anos atrás. O fato de Niall e eu virarmos amigos quase instantaneamente me aproximou do inglês também. E por ser uma das poucas pessoas que sabia da nossa real situação, Harry às vezes acabava servindo como confidente e terapeuta. 
Sua presença definitivamente melhorou a noite. Fazendo as suas piores piadas e dançando de forma completamente desajeitada ele me arrancou gargalhadas de verdade, que há algum tempo eu não conseguia dar. 
E no fim da noite, fez questão de me deixar em casa. 
Entrei no apartamento escuro cambaleando, e estranhando o fato da televisão estar ligada. Meu coração deu um salto enorme quando vi o moreno sentado no meu sofá, com os braços cruzados e uma expressão péssima no rosto lindo. 
— Como entrou aqui? — Perguntei ainda nervosa. 
— A senha da fechadura é o meu aniversário. — Niall disse sem tirar os olhos da televisão. 
— E o que veio fazer? — Falei soltando minha bolsa sobre o sofá. 
— Você por acaso sabe que horas são? — Sua voz estava baixa, e ele parecia tentar controlar a raiva. Sem muito sucesso. 
— Não faço a mínima ideia. — Dei um sorriso irônico. 
— A festa estava boa? 
— Ótima. — Niall soltou o ar pelo nariz, empurrando a língua pela bochecha. 
— Tem fotos suas e do Harry por toda a parte, sabia? — Disse se levantando e enfiando as mãos na calça jeans solta.
— Melhor com ele do que com você, não é? 
— O que você disse? — Falou entre dentes. 
— Exatamente o que você ouviu. — Cruzei meus braços sobre o peito, sentindo a raiva emanar. — Melhor existirem fotos com outras pessoas do que com você. 
— Não acredito que você está dizendo isso. 
— Não é exatamente o que você acha? — Ergui as sobrancelhas, na minha expressão mais debochada. — Se você tem vergonha de aparecer comigo, Niall, outras pessoas não tem. — Despejei o pensamento que me assombrava. 
— Vergonha? Acha que eu tenho vergonha de você? — Disse incrédulo.
— O que mais seria? — Dei de ombros, já sentindo meus olhos marejarem. — Você faz o maior esforço para que ninguém nos veja a quilômetros de distância. 
— Eu só não quero que ninguém se meta entre nós. 
— Isso não era um problema antes. 
— Antes era diferente. 
— Talvez antes fosse melhor. — Sussurrei, sentindo as lágrimas queimarem as minhas bochechas. 
— É o que você acha? 
— É o que parece,  Niall. Se você está tão preocupado que a sua imagem seja vinculada á minha a ponto de faltar em um momento tão importante pra mim, podemos voltar ao que éramos. 
— Você quer terminar? 
— Não. — Digo sem conseguir conter meu soluço. — Eu só não aguento mais essa situação. Eu não sou uma criminosa pra me esconder toda vez que vou ver o meu namorado. Não estamos fazendo nada errado, Niall. — Passei o punho pelas bochechas. 
— Amor… 
— Não me chame assim. — Pedi. — Parece mentira quando sai da sua boca. 
— Eu amo você, sabe disso. 
— Sei mesmo, Niall? Porque parece que não. Às vezes parece que você não queria sequer ter me conhecido. 
— S/N! 
— Às vezes parece que você se arrepende de ter começado tudo isso. — Continuei jogando todas as coisas que me machucavam sobre ele. 
— Você sabe que isso não é verdade. 
— Sinceramente? Eu não sei de mais nada. — Funguei. — Eu preciso descansar, por favor, vá embora. 
— Nós precisamos conversar. 
— Não estou em condições agora. — Falei, indo em direção ao meu quarto.
Sentei na cama, me sentindo horrível quando ouvi a porta bater. Por alguns minutos imaginei que Niall fosse voltar e tentar resolver tudo. 
Mas não. 
Ele realmente foi embora, depois de ouvir todas as minhas mágoas. 
Como se eu não fosse nada, Niall foi embora. 
Sem nem mesmo tirar a maquiagem ou o vestido de festa, me cobri com o edredom e chorei até conseguir dormir. 
Acordei sentindo uma dor horrível em minha cabeça. 
Peguei meu celular jogado ao meu lado na cama e disquei o numero da minha assessora, sabendo que a internet deveria estar em polvorosa com fotos minhas e de Harry. 
— Lisa, bom dia. — Resmunguei. — por favor, divulgue uma nota falando que Harry e eu somos apenas amigos. 
— Acho que isso não será necessário, querida. 
— Não? — Falei confusa. 
— Abra o instagram. — Ela disse logo antes de desligar. 
Ainda mais confusa, obedeci. 
A primeira postagem me fez sentar na cama, completamente em choque. 
Fotos minhas e de Niall por todo o lado. De momentos que antes eram só nossos. Nossa primeira viagem, a primeira vez que fomos ao cinema, uma noite em que compomos juntos. 
Abri a legenda do instagram de fofocas, sentindo meu coração bater ainda mais forte que o normal, causando mais desconforto em minha cabeça. 
“Durante a madrugada desta sexta feira (29), o cantor Niall Horan deixou a internet completamente chocada ao revelar seu relacionamento de mais de um ano com a também cantora S/N/C! “Meu lugar no mundo, musa de todas as minhas músicas, dona de todos os meus sonhos” foram as palavras que ele escolheu ao compartilhar fotos de momentos dos dois” 
— Você acordou. — A voz de Niall me assustou. Na porta do quarto, ele sorria enquanto segurava um copo de água e uma embalagem de aspirina. — Aqui, acho que você está precisando disso. — Me ofereceu. 
— Você divulgou nosso namoro? — Perguntei antes de tomar o remédio.
— Eu pensei muito nas coisas que você disse ontem. — Falou, sentando ao meu lado. — E você está certa, não estamos fazendo nada de errado. — Acariciou minha bochecha. — Me desculpe por tudo isso, linda, eu não fazia ideia que você se sentia daquela forma. 
— Me desculpe por ontem, eu bebi demais. — Resmunguei, envergonhada. 
— Você estava certa. — Sorriu. — Eu fiz café para você. — Fez menção de se levantar, mas eu puxei seu braço, fazendo com que voltasse a sentar. 
— Você realmente não se importa de que todos saibam? 
— Eu entendi que quero que o mundo inteiro saiba que eu te amo. — Sorriu, causando um solavanco no meu coração. — E que você não está disponível por aí. — Revirou os olhos. 
— Ah… então foi ciúmes? — Provoquei, fazendo-o rir. 
— Vem tomar seu café logo, antes que eu me arrependa. — Piscou um olhos. 
— Não quero levantar. — Falei manhosa, erguendo os braços em um pedido silencioso para que ele me carregasse. 
— Você é um bebê grande. — Reclamou, me erguendo em seus braços. 
— Que pena para você, está comprometido oficialmente com essa bebê aqui. — Ri, deixando um beijo em sua bochecha. 
57 notes · View notes
cavalodetroia87 · 7 months
Text
As vzs me pegou imaginando em como você e além da tela do meu celular .como seria sua rizada ,se e aquela bem extravagante ou uma bem discreta ,seus tics e suas manias . Será que quando fica com vergonha morde a boca ou meche no cabelo . Imagino se suas mãos são nervosas e não ficam paradas quando está empolgada conversando . Mil coisas se passam em minha cabeça . Qual seria o perfume dos seus cabelos cacheados ,ou a textura da sua pele . Como seria seus domingo a tarde , será q gosta de descansar sozinha sobre a sobra de uma grande árvore deitada na grama fumando um cigarro olhando pro infinito Cel azulado . Ou em uma mesa de bar rodeada de amigos tagarelando sem parar . Imagino seus olhos de um castanho tão ipnotizante revelando em silêncio os seus mais insanos segredos . Imagino vc dançando sobre o céu estrelado em uma noite fria sozinha em sua loucura ouvindo em sua memória tocar sua música favorita cuja a letra a descreva perfeitamente uma q seja só sua .pq " ela e só dela " independente.. menina solta ,inconstante ,apaixonante , dona de uma beleza rara daquelas q poucos conseguem enxergar , o seu silêncio diz muito mais do q ela consegue dizer . Seus olhos mostram mais q as ações q ela possa ter . Eu fico imaginando como seria poder desvendar tudo isso em vc ,além da tela do meu celular .
8 notes · View notes
ocyeangf · 1 year
Text
our song!
ethan morales x oc!fem fic
warning!: na bora es un personaje original que yo cree, no me molesta escribir usando "y/n" pero para este fic preferí hacerlo así.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
na bora no era alguien muy relevante en su escuela; pasaba sus días rodeada de hojas de estudio y de su música favorita.
ella era solo la chica coreana que era muy aplicada, pero nunca lo suficiente. sus otras dos amigas: devi y fabiola, eran mucho más inteligentes que ella, a quien todavía le costaba hablar inglés. en cambio, eleanor y aneesa, no eran alumnas tan aplicadas como ella pero tampoco eran tontas.
desde que había entrado a la escuela de sherman oaks había echo varios enemigos en el camino, si bien solía mantener un perfil bajo en la escuela su carácter no evitaba ciertas apariciones.
ben gross, era una persona que bora aborrecía: no solo porque (este nuevo año escolar) se había acostado con devi y la había ignorado todo el verano, si no por su ingenio de dar apodos insultantes a las personas, en especial a ella y sus amigas. gracias a que su temperamento no se controlaba cuando ben decía algo fuera de lugar, bora conocía detención tan bien como conocía la palma de su mano.
bora caminaba por el pasillo con su cuaderno y sus partituras en mano, le gustaba mucho tocar el piano y siempre inventaba nuevos sonidos para tocarle a su hermanita menor. el hombro de su enemigo, ben gross, chocó con el de ella y todas sus hojas cayeron al suelo.
"dios! mira por donde caminas" se agacho a recoger cada partitura y se dio cuenta de que ben seguía de pie, mirándola, más bien mirando las partituras. "qué miras?!" le gritó. tal vez fue un poco fuerte porque todos los ojos adolescentes volaron a esa escena.
se levanto del suelo y le devolvió a ben el choque de hombros. camino a paso apresurado y se fue a su próxima clase.
cuando entro a la clase de español, tomó su asiento tras eleanor, e ignoro a la profesora cuando esta empezó a hablar en español. apenas entendía el inglés y ahora le hablaban en español, lo peor era que esta era una clase obligatoria.
"devi, ¿vas a poder llevarme a mi casa hoy? ya no quiero caminar" desde que, según devi, la nueva novia de ben había escrito perra estupida en su auto ella se había negado a subirla a su auto; y que su madre la viera llegar en ese horror a casa porque sabía lo exigente que podía llegar a ser. pero se había hartado de caminar a casa, y ayer la habían perseguido tres perros que parecían tener rabia.
por el alta voz se escuchó la voz de la directora llamar a margot. "supongo que eso es un si?"
"supones bien, bora" devi le sonrió. "esa maldita tendrá su merecido, después de que-"
"shh" eleanor la mando a callar cuando su nuevo amor adolescente entro por la puerta y fue a sentarse detrás de devi. ethan morales, un chico malo al que su amiga le había echado el ojo luego de rechazar a trent.
"lindo moretón, ethan"
ella y devi se miraron confundidas. bora nunca había coqueteado con alguien en su vida, pero leía muchos libros, y nunca leyó un coqueteo como ese. jamás.
"hm, ¿gracias?. me caí"
"ethan" la profesora los interrumpió "quieres pasar a escribir tus mascotas en la pizarra?" otra vez, bora se quedó procesando que había dicho la mujer.
"no, gracias"
"solo pasa a la pizarra" dijo esta vez en inglés.
bora lo siguió con la mirada cuando se levantó, y tocó el hombro de eleanor para que esta se voltee. "no entiendo que le vez. tiene tanta profundidad como una roca"
"eso no es cierto. el es un chico profundo" volvió su vista a la pizarra, "mira, el chico tiene tortugas"
en la pizarra estaba la palabra tortugas escrita en español, junto a otras dos palabras que no entendió. pero se dio cuenta de un detalle, las letras T eran iguales a las T del acto de vandalismo de devi, parecía que ella también se dio cuenta.
cuando ethan volvió a sentarse y devi le pregunto si había grafiteado su auto el dijo "oh, ese era tu auto? creí que era el de la señora Díaz; me puso una F. perra estupida"
bora lo miro con odio mientras la profesora lo regañaba. ese mal intento de chico malo era el principal causante de que fuera perseguido por tres perros ayer mientras iba a su casa. solo esperaba que devi encontrara a alguien que limpiara su auto.
Tumblr media
justo cuando abrió su casillero, devi apareció detrás de ella con una mirada triste "¿qué?"
"bora… no enloquezcas pero, no voy a poder llevarte a tu casa porque ahora no se quien va a limpiar mi auto y-"
bora dejo de escuchar lo que devi le decía cuando vio a un ethan muy tranquilo riendo al final del pasillo. devi le había enseñado un ejercicio para calmar su temperamento, dijo que era una recomendación de su terapeuta, pero ahora romperle a ethan la cara a golpes y usar sus técnicas de karate para eso le parecía la solución.
cerró su casillero con fuerza y caminó con odio hacia el chico y sus amigos, con devi pisándole los talones.
le saco a ethan la patineta donde apoyaba su pie, y este casi cayó al suelo. "hey. ¿que mierda te pasa?"
"me voy a quedar con esta cosa hasta que arregles el desastre que hiciste en el auto de devi, punk mal nacido" le dijo con una mirada poco amigable.
ethan se miró con sus amigos "no me importa, tengo 4 de esas en casa"
"ah si? entonces voy a romperte esta en la cabeza y te haré limpiar ese grafiti con la lengua" le grito muy fuerte que sintió sus cuerdas vocales rogarle que parara. pero no iba a permitirse ser perseguida por perros otra vez.
desvió su mirada de ethan cuando un chico habló "wow, pareces tan loca como bellatrix lestrange" obviamente entendió esa referencia porque se había leído cada libro de harry potter, así que puso su mejor cara de enana desquiciada mientras miraba a aquel chico con odio.
"me suspendieron una semana por casi romper la columna de ben gross, y mi karate solo mejoró desde ese día. ¿acaso quieres ser mi próximo muñeco de prueba?"
él pareció dudarlo porque miró a ethan asustado "eh, no"
"bien dicho. arregla el auto, idiota" sin darle la patineta y bajo una mirada extraña de parte de ethan, se fue con devi siguiéndole los talones.
Tumblr media
le sonrió a la abuela de devi después de que ella dijera salía con alguien. se había quedado en casa de su amiga a dormir con tal de no ir caminando a casa.
su celular vibró en su bolsillo trasero. "soy ethan. estoy afuera." un segundo mensaje llego. "espera, tu no eres devi" revoleo los ojos y tomó la patineta junto a la puerta principal para luego salir afuera.
ethan estaba al lado de la camioneta con una bolsa de plástico en las manos. le tiro la patineta cerca de sus pies y vio que tenía una en las manos, no mentía cuando dijo que tenía más.
"no vas a golpearme con esa en la cabeza?" le dio una sonrisa.
"no si arreglas el auto"
"por qué te importa tanto si lo limpio o no?, no es tu auto"
"si, pero devi me llevaba cada día a casa hasta que mi madre vio ese lindo grafiti que hiciste y me dijo que si volvía a subirme a ese auto iba a desheredarme" detuvo sus palabras cuando noto que ethan la miraba demasiado. "entonces… lo vas a limpiar o...?"
"eres un poco ruda, no?"
"puede ser"
"bueno, nunca me habían gritado así antes" su tono de voz se había puesto más grave, eso causó un revoloteo en el estómago de bora por primera vez en su vida.
"si, lo que sea…" trato de ignorarlo pero lo que dijo después solo la puso más nerviosa.
"es sexi"
qué? los ojos de bora se abrieron de la sorpresa. nunca nadie le había dicho esas dos palabras y menos con esa voz tan... tan... ni ella sabía cómo describirlo.
ethan siguió hablando como si nada "si, cuando me estabas gritando y amenizando a mi amigo, pensé: diablos, bora si que es sexi"
lo miro como si le hubieran salido tres cabezas, ignorando sus ojos tan encantadores y sus rulos revoltosos. y salió corriendo a la puerta de devi.
corrió sin mirar en donde pisaba y casi cayó de cara al suelo cuando subió muy rápido los escalones, escuchando la risa de ethan de fondo.
no podía caer ante sus palabras, eleanor era la que se la pasaba hablando de él y su aura misteriosa. ¿por qué le estaba diciendo todo esto?
apoyo su espalda en la puerta rogando porque ethan limpiará el auto y se fuera tan rápido como llegó. pero pego un salto cuando patti le hablo "estas bien chica? estas pálida como un vampiro"
Nalini la examinó de pies a cabeza y volvió salir corriendo, pero esta vez se fue a la habitación de devi.
que mierda iba a hacer ahora?
39 notes · View notes
norxaki · 7 months
Text
Miércoles, 14 de febrero de 2024
12:30
Encierro
Regalos sin valor, cartas que jamás se van a entregar. Me encuentro grabando letras sobre mi piel, tiñendo de rojo mis sábanas esperando que mi agónico respirar llegue a su fin. Con miedo y una leve determinación me exigen que abra la puerta; unos tristes sollozos se oyen a través de la pared:
— Por favor... Detente. — Me quedé sin responder mientras veía cómo las manchas en mi ropa se expandían, pero, mi silencio se vio atravesado por la ruptura de una promesa ahogada en un desgarrador grito:
— ¡Prometiste que no volverías a hacerlo! Me dijiste que estabas recuperándote.
Traté de volver en mí, pero aquellas palabras fueron suficientes para hacerme sentir miserable, al punto de que creí que sería mejor simplemente dejar de existir para evitar ser un dolor de cabeza para quiénes me rodean.
Con un corte limpio besé mis arterias y en cuestión de segundos perdí la conciencia. Mi mente o, quizás, mi espíritu se encontraba en un sitio extraño; no era el cielo, no era el infierno, era una habitación de hospital rodeada por un campo de flores blancas. Un campo tan hermoso de ver, algo que se vería arruinado al momento de poner un pie en aquel lugar.
Tras mis primeros pasos, aquellos hermosos pétalos blancos comenzaron a tornarse de un fuerte carmesí y, casi como si de un río de sangre se tratase, comencé a hundirme en ellos. A medida que mi oxígeno se perdía comencé a aceptar mi final... Fue entonces cuando recuperé la conciencia en mi camilla, varios médicos y enfermeras intentando reanimarme, mis heridas estaban vendadas y mis manos sujetas para que no vuelva a hacerme daño.
Quieren sanar mis heridas, pero algunas cicatrices se graban en el alma y dejan secuelas imborrables.
4 notes · View notes
rojosweet · 3 months
Text
Tumblr media
¿Cuál es el origen?
¿que opinan sobre lo siguiente?
Observaciones importantes del origen de nuestras culturas prehispanicas y es lo siguiente: cuando los españoles y frailes españoles les preguntaban a los nativos Aztecas(como se les denominó) ?cual era su origen?, Los nativos les indicaron con el sonido nahuatl, que eran originarios de ATTLANT, que viene derivado de dos sonidos de la lengua náhuatl:.                                       
AT que significa agua.
TLALET que significa tierra
Y que juntas lo pronunciaron los nativos como ATTLALET o ATTLANT que significa tierra rodeada de agua  o lo que conocemos como isla. Los españoles que llegaron en esa época lo escucharon y lo pusieron Aztlan ,introduciendo la letra "z" en el sonido confundiendo so origen. Los nativos Aztecas les mencionaron su origen legendario era ATTLAN (los griegos la conocieron como Atlantidad). Esto lo podemos ver en las esculturas de los maestros y sabios ancestrales de los Atlantes en Tula Hidalgo.
Con la introducción de la letra  "z" española en el sonido se les llamo Aztecas no ATTLECAS.
La gran Tenochtitlan se construyó en la isla central del lago de Texcoco en honor a los maestros y sabios de su origen ancestral los ATTLANTES.
Los nativos Aztecas les mencionaron su origen legendario era ATTLAN (los griegos la conocieron como Atlantidad, los Mayas como Huatlan pueblo en Guatemala (Hu-Atlan), Zacatlán en El estado de Puebla (Zac- Atlan),Cuscatlán República del Salvador (Cusc-Atlan),Los Egipcios como ATUM, Océano Atlantico. Y  los más conocidos en Mexico las esculturas de los maestros y sabios ancestrales de los Atlantes en Tula Hidalgo.
2 notes · View notes
macalavin · 4 months
Text
Relájate tú
(reflexiones posteriores al concierto de Pavement. Santiago, mayo 2024)
Tumblr media
“Brueawrewriwearo nuobayork” les escucho decir a los que están al lado mío en el Teatro Coliseo. Llevan mucho rato conversando. Quiero que se callen, que se callen ahora, arruinan una de mis favoritas “Type Slowly”. Relájate, tú, ¿no bailas? ¿Cuándo empecé a racionalizar los conciertos? A veces me gustaría transcribir todo eso que pasa por mi cabeza. Cómo me juzgo por no saberme las letras, por no haber conocido la banda antes de la época que la escuché, y cosas así. Damon Albarn y tal vez muchos otros, dicen que lo que más marca es la música que oías a los 16. Bueno a los 16 me gustaba mucho Pearl Jam y nunca más les presté atención. Pero hay algo en el rock alternativo noventero que se me quedó por siempre, un sonido que lo siento como mi hogar, mi domicilio. Amo casi todo lo que suena a eso, como las cantautoras nuevas que programo en Calipso. Ya “rock alternativo noventero” no significa tanto porque lo uso tanto, al presentar un single, un disco. ¿qué significado tiene? Bueno, claramente es la línea editorial que tengo. Mi gusto personal.
Muévete más, suéltate. Que no se me caiga el celular, que no se me caiga la parka, ¿por qué no tomé otra cerveza? ¿se darán cuenta que improviso? ¿por qué no me dan tantas ganas de bailar? De repente pienso en que me está costando llegar a las palabras precisas en mis últimas conversaciones, que mi vocabulario se está agotando, que se me han quemado las neuronas. Que debiera leer más. Y entonces me siento como un bicho raro. Sí, justamente estoy rodeada de personas que alguna vez se sintieron así porque estamos viendo a Pavement. Me siento en comunidad, ya no me siento tan sola. Me emociono. Solo un por unos instantes. Porque ya más rato sería exagerar.
Pienso en todas las cosas que les voy a comentar. Pero hablan de otra cosa. Sí, mi familia. No les interesa mucho porque no conocen a esos grupos que voy a ver yo. O nunca se da el espacio para que yo pueda relatar esas anécdotas, sensaciones, que creí que diría. Entonces pierdo tiempo de concierto pensando en cómo contaré ciertos momentos y todo queda en vano, porque al final me lo termino guardando todo. Puede que sea un ejercicio imaginar contarlo para que yo retenga. Eso debe ser.
Foto: super45
2 notes · View notes
strawmariee · 2 years
Note
Oi! Acho sua escrita muito boa, então gostaria de pedir Gryo e leitora que é música/compositora e que sabe tocar violão (sinto que seria um casal muito interessante) e um bônus seria se ela escrevesse uma canção de amor pro nosso cowboy favorito. Lhe desejo um bom janeiro :)))
Olá querida anon! Eu estava buscando inspiração (Sim, é um processo demorado😭) e hoje eu tava relembrando minha infância e consegui fazer algo para nosso querido caubói! Espero que goste💖
Gyro com Leitora Compositora e que Toca Violão
Tumblr media
Você desde sempre teve contato com a música! Sua mãe dizendo que quando você era um bebê você só se acalmava quando seu pai tocava violão para você.
Então sem surpreender ninguém, você desde pequena treinou tudo, desde canto até mesmo a tocar piano
Mas oque você mais gostava era cantar e tocar violão, que lembrava a sua doce infância
E por causa das suas habilidades você sempre era rodeada por seus amigos no intervalo, que sempre pediam para você tocar ou cantar alguma música
Você no começo se sentia bem tímida em mostrar seu talento com música, mas depois de tanto apoio que você recebeu você ficou mais confiante
E em uma dessas apresentações você chamou a atenção de Gyro Zeppeli
Gyro havia acabado de entrar na faculdade de medicina e estava procurando por seu melhor amigo Johnny e acabou ouvindo sua voz
E foi quando ele te viu ali, embaixo de uma árvore cercada por seus amigos enquanto cantava Minha Felicidade da Roberta Campos
Gyro se aproximou com um sorriso nos lábios enquanto não conseguia desgrudar os seus olhos de você, que estava 100% envolvida em seu canto
Infelizmente antes que ele pudesse interagir contigo, tanto o sinal quanto Johnny o impediram de fazer oque ele queria
Mas para a felicidade dele, durante o intervalo você estava debaixo daquela mesma árvore, dessa vez sozinha e escrevendo algo em seu caderno. E é claro que ele não deixaria aquela oportunidade passar
"Eii, como você se chama?"- Você se assustou ao vê-lo ali na sua frente. "Me chamo S/n, e você?" "Gyro Zeppeli. E devo dizer que você canta e toca muito bem." "Oh, você acha?" "Sim, nunca fui tão bem recebido em um lugar quanto nessa faculdade."
Você corou enquanto o loiro se sentava ao seu lado, começando a puxar assunto com você.
Vocês nem viram o tempo passar e acabaram perdendo o resto da aula, mas vocês sequer ligaram pra isso
Gyro te acompanhou até sua sala para você pegar sua mochila e você o acompanhou até a dele, no caminho conhecendo Johnny que também tinha elogiado sua voz
Seus amigos sempre te davam ideias para você escrever, e também sempre estavam ali dando opiniões quando você fazia alguma melodia para uma nova música
E de certeza que vocês separavam algum dia da semana para alguma festa do pijama entre vocês três, e oque mais teriam nessas noites seriam karaokê
Claro que você sempre tiraria a melhor pontuação, mas a graça das noites eram as competições entre Gyro e Johnny
Uma noite o vizinho até bateu em sua porta perguntando se estava tudo bem e que pensou que alguém estava morrendo
Com o tempo você percebeu que estava pensando um pouquinho demais no Gyro, chegando ao ponto de relembrar os momentos de vocês dois para escrever mais músicas
E foi desse jeito que ele soube que era correspondido, já que em um dia que vocês saíram para tomar uns drinks você acabou confessando:
"Sabe Gyro... Eu estou usando você como referência para as novas letras da minha música." "Sério S/n? Espero que sejam músicas de amor." "Na verdade são mesmo..."
Nesse dia Gyro ficou mais vermelho que tomate ao ver sua cara fofa e corada enquanto ria do vento após dizer tudo aquilo. Ele se controlou muito para não te beijar ali mesmo
Quando ele te deixou em sua casa você lhe entregou um papel antes de adormecer, e conforme ele lia ele sentia seu coração acelerar e um sorrisinho surgir em seus lábios
No dia seguinte você quis se fazer de esquecida mas Gyro não deixaria. Cantando alguma frase da música que você usou de referência a lembrança do primeiro encontro de vocês embaixo daquela árvore
Quando Gyro não achou que poderia melhorar, você em um dia aleatório o avisou que iria para a casa dele e quando ele foi te atender, você já o esperava na frente da casa com o violão na mão enquanto começou a cantar De Janeiro a Janeiro da Roberta Campos
Ele sorriu enquanto cantava junto contigo a letra da música e, assim que você terminou ele foi at�� você e te puxou para um beijo apaixonado
"Espero que tenha gostado Gyro." "É claro que eu gostei! Mas confesso que preferiria se você cantasse a música que você compôs pra mim." "Quem sabe algum dia."- Ele sorriu enquanto beijava sua testa. "Agora nada mais justo que eu compôr uma pra você amore mio!"
Você apenas sorriu enquanto o puxava para um abraço, não sabendo se sentiria feliz com isso ou relutante ao lembrar das noites de karaokê.
14 notes · View notes
pedacitodecieloblog · 2 years
Note
Tumblr media
¡Feliz cumpleaños!
Pedacitodecielo
Tu familia Desorden en Letras te tiene este regalito, esperamos hacerte feliz.
Feliz cuempleaños!!!!!
Espero que estes disfrutando de ti y de este día que no es para nadie más que tú.
Descansa, disfruta, y se te mando un fuerte abrazo.
Pedazos D-Ni
Hola feliz cumpleaños prequeñ@ sabes que te deseo lo mejor, eres una persona graciosa y lo he notado con lo poco que te he tratado, deseo que este día te la pases genial con tus seres queridos y que siempre cumplas tus metas.
Hela
Feliz cumpleaños pedacito de cielo espero la pases suer bien y tengas un día increíble, mis mejores deseos para ti y espero que esté día la pases de lo mejor.
Tempestad
Princesaaaaa, ¡muchas felicidades!, sigue alumbrando con tus letras a los mortales, eres una poeta maravillosa, te deseo lo mejor del universo, come mucho pastel y cumple todas tus metas, eres una niña grandiosa y pido al cielo que hoy sea un día increíble 💕
Tu fan: ~Nayeli AR
Que tengas un feliz cumple🎂🎁🎉👑. Que tengas toda la buena vibra para este, que es tu día...
Mabel
Pedacito de cielo, feliz cumpleañossss❤️
Pásala bonito hoy, rodeada de mucha felicidad y cariño, junto con los que más amas. Espero la vida te brinde siempre salud, éxito, amor, y todas las posibilidades vivir plenamente🎉
-Wabi-Sabi
Querida pedacito de cielo, te deseo un gran y feliz cumpleaños. Eres una persona llena de luz y armonía. Eres una gran persona, una gran amiga y una gran luz. Gracias por las veces que has coincidido conmigo. Te deseo una feliz vuelta al Sol y que sean muchísimas más. Felicidades❤‍🩹
Harvester Of Sorrow.
Hola pedacito de cielo, feliz cumpleaños, mis mejores deseos para ti, que este día sea muy lido y la pasas increíble.
-manzana
Mi querida pedacito de cielo ✨ la chica que más adoro en este universo, la lucecita dulce y delicada que acompaña mi camino ❤️ en este día tan especial te quiero desear el mejor de los cumpleaños, espero que tu día sea más que increíble, que este lleno de alegría, amor, regalos y pastel, te adoro con todo mi corazón y te extraño también, añoro volver a saber de ti y de cómo estás, sigue iluminando la mundo con tu bella sonrisa y forma de ser 💞 te adoro con todo mi corazón. Feliz cumpleaños pedacito de cielo ✨
Te quiere, tu amiga llamita.
Lu preciosa, hoy cumple un año más la chica del corazón más bondadosa y linda que he conocido, también eres una de las personas que mas amor y apoyo da, tanto tus escritos y todo tu ser son maravillosos, te quiero mucho, come mucho pastelito y dulces, que el universo siga bendiciendo tus días.
Att: Esmeralda L.-Sir. Black Sould
Mi querida amiga y complice, no podía dejar pasar tu día sin felicitarte e intentar hacerte sonreir. Esta es una muestra de cuanto te queremos y extrañamos. Todos deseamos que vuelvas, que nos ilumines con esas hermosas palabras que solo tú sabes escribir. Te deseo lo mejor no solo hoy, sino toda tu vida, personas como tú lo merecen todo y sé que lo conseguirás. Espero tengas pastel y una velita para pedir tu deseo, el mío es que vuelvas pronto. 🤗 ¡Gracias por existir, te quiero demasiado!💐
Te envío un fuerte abrazo.
Papittafritta
Ayyyy 🙈 muchísimas gracias por dedicarme su valioso tiempo, a cada uno admiro profundamente y me siento muy agradecida por tener el valioso tesoro de su amistad. Gracias por tan hermoso regalo. Y deseo, a su vez, que cada uno de sus sueños se siga haciendo realidad 🙈
Los quiero al doble! ❤️🌻
31 notes · View notes
homoserpens · 1 year
Text
Flor Carnivora
I.
-El acceso empieza a las diez de la mañana, puede comenzar a hacer fila del lado izquierdo- Carmen le dijo a la gringa desabrida que llevaba en la taquilla desde las nueve. No se había acabado su atole cuando el gerente llegó a buscarla para decirle que abriera antes y atendiera a la señora que la veía de arriba para abajo como si fuera un artefacto de otro mundo. 
Carmen estaba acostumbrada a las miradas de cualquier tarado que nunca hubiera puesto atención a una mujer trans en su vida. Pero ella ya no se sentía triste al respecto, se sabía guapa. Más le molestaba tener que mal acabarse su desayuno para atender a la señora que no entendía bien español y quería entrar antes que todos a la exposición para que el baquetón de su marido le pudiera tomar fotos a ella sola con las piezas.
Con sus largas uñas rojas guardó los billetes de cincuenta pesos en la  caja registradora. Pensó en cambiarlos con las monedas de su cartera porque eran la edición conmemorativa del ajolote y a ella le gustaban mucho los animales, tal vez por la tarde. Su mano con anillos de chapa de oro era delicada, morena como el resto de su piel. En los nudillos tenía tatuadas las letras del nombre de su mamá “ A N A “ y un corazón en el meñique. 
Ese día estaba particularmente cansada, la noche anterior se había desvelado con Mauricio, un señor casado que la visitaba de vez en cuando. Por fin pudo decirle a su esposa que se quedaría en casa de un amigo como excusa para pasar la velada con Carmen. A ella no le importaba mucho el amor de ese hombre, pero le gustaba que le pagaran la cena y la llevaran en coche al trabajo. 
Para colmo ese era el día que Lucecita, la señora que hacía la guardia nocturna del museo, le había pedido que la cubriera dos horas en lo que ella dobleteaba en la tienda de abarrotes que servía como su segundo empleo. A Carmen no le disgustaba, era su fantasía estar encerrada en un museo con todas las piezas, como si fuera su mansión. Ella sentía que la vida que merecía era esa, como la de Gloria Swanson en Sunset Blvd. Rodeada de antigüedades y lujos empolvados.
La exposición era de joyería, a Lucecita no le importaba en lo más mínimo de qué fuera, pero a Carmen sí le había llamado la atención que había piezas originales de Cartier. En las revistas de Vanidades de su mamá había visto por primera vez la serpiente de diamantes que se enroscaba en el cuello de María Félix. Naturalmente esa pieza no estaba en ese museo, creía haber leído que alguna vez la usó Monica Bellucci y se imaginó que con ella se había quedado.
Lo que sí estaba presente en la exposición era otra pieza que apenas se había encontrado en el archivo de la legendaria casa joyera. Se trataba de un artefacto insólito, una pieza rarísima que nadie se imaginaba cómo pudo haber sido pensada para usarse. El objeto de diamantes era un reptil alargado, parecido a un cocodrilo con la cola larguísima, que se bifurcaba y la hacía parecer dos enormes piernas de mujer. Esa era la atracción principal del recorrido, la razón por la que esa gringa hedionda se había formado tan temprano. Quería subir la foto de la pieza a sus redes sociales y presumir su viaje de señora rica en la Ciudad de México.
II.
A las seis de la tarde cerró la taquilla. Se fumó un cigarro y caminó al metro para encontrarse con Lucecita, que le iba a dar las llaves del museo para hacer su guardia. Nomás son dos horas Carmencita y cuando llegue te traigo tus chocorroles mija, de verdad muchas gracias, Dios te bendiga. Carmen sabía que Lucecita no iba a tardar dos horas. Su jefe era un abusivo que se aprovechaba de esa mujer de sesenta y cinco años que no había tenido jubilación y ahora trabajaba turno doble en su cochina tienda de abarrotes, además de hacer guardia en ese museo donde a todos les pagaban mal.
Sabía que tal vez tenía que hacer guardia toda la noche, a Carmen no le molestaba. Le dijo a Lucecita que le mandara Whatsapp para avisarle si se atrasaba y que si se encontraba muy cansada mejor volviera a casa y ya se veían en la mañana. Eso sí, estaba desvelada. Recordó las manos grandes de Mauricio que la agarraban como una flor suave y la despedazaba quitándole pétalo por pétalo. Le gustaba sentirse así de frágil con un señor que podría tener la edad de su papá.
Sacó de su bolsa una lata de  bebida energizante y se metió al museo. Dio un primer trago y sintió los efectos de la cafeína entrando a su torrente sanguíneo. El museo era una galería amplia de dos pisos con escaleras de mármol. La luz cenital hacía parecer todo como un templo antiguo por el que se filtraba la luz de la luna llena. Acomodadas en fila estaban las piezas de marcas prestigiosas de joyería: Dior, Bvlgari, Versace. Todas las conocía, todas las compraba en imitaciones en la Calle de Moneda a precio de mayoreo. 
Al fondo del museo se encontraba la pieza principal, El Cocodrilo Híbrido de Cartier que traía loca a la élite de la Ciudad y a las gringas que le caían tan mal.
Con sus tacones negros y los mallones de vinipiel que llevaba puestos, se sentía Ertha Kitt vestida de cuero a punto de robar la pieza invaluable. El artefacto estaba resguardado dentro de una caja de cristal antibalas y ella puso sus manos frías sobre él para poder verlo más de cerca. Los diamantes iridiscentes la cautivaron y por un momento entendía a las señoras ricachonas que gastan el dinero de sus maridos en objetos así de costosos. Porque eran tan bonitos. Porque seguro se sentían reinas egipcias cuando los usaban.
Agarró una de las sillas de patas de metal puestas ahí para los vigilantes y se sentó. Sacó su celular para ver los mensajes de sus amigas y averiguar si tal vez Mauricio le había mandado algún texto. Al menos un “Que tengas bonito día…que ganas de verte otra vez…no dejo de pensar en ti…” Pero nada. A Carmen no le importaba el amor de Mauricio pero sí le hubiera gustado tenerlo. Le dio otro sorbo a su trago de taurina que ya se estaba quedando sin gas y se dio cuenta de que lo que necesitaba era dormir. 
Le mandó un mensaje a Lucecita. Si se te hace tarde, no te preocupes, vete a tu casa, mana. Mañana ya nos vemos. Vio unos videos guarros que le había mandado su amiga Marce y se rió a carcajadas, sin pena de ser escuchada porque estaba completamente sola en el museo. 
La bebida energizante no servía de mucho, los ojos le pesaban y no le pareció mala idea cerrarlos unos minutos. De todas maneras no era como que ese día fueran a intentar robar el museo. Y le dio una irónica tranquilidad el saber que no había mucho que ella pudiera hacer. Medía un metro sesenta y ocho y tenía menos fuerza que Lucecita. Era delgada y delicada como una peonía que además había sido deshojada la noche anterior.
III.
No pasaron ni diez minutos cuando el sonido estruendoso del cristal rompiéndose arrebató a Carmen violentamente de su sueño. “Ya valió madres”, pensó inevitablemente mientras se paraba de su asiento. Se estaba deshaciendo del terror. Si alguien había entrado a robar al museo, definitivamente ella no iba a poder hacer nada al respecto. Si tenía suerte y se iban con el botín sin hacerle daño a ella, aún así tendría que responder ante el robo. La pieza ni siquiera tenía precio. La iban a correr. Iban a correr a Lucecita. La iban a despellejar viva. La iban a cubrir de diamantes y ponerla en la exhibición para cubrir el daño.
De pronto se dio cuenta que no le gustaba tanto ser así de frágil. En vez de orquídea le hubiera gustado ser en ese momento una Flor Carnívora. 
No se escuchó ningún ruido además de la lluvia de vidrio que la despertó. Esperó los pasos de los ladrones, los susurros de quien hubiera entrado a robar. Pero nada. Se quedó quieta esperando a que alguien o algo se moviera. Carmen se asomó por entre las cajas de cristal que resguardaban las piezas de joyería para ver su panorama. No logró distinguir a nadie, pero sí vio que la caja que se había roto era la del Cocodrilo de Cartier. 
¿Cómo chingados se rompió eso? Se preguntó entre dientes. Era cristal de ese que salía en las películas y no se podía quebrar ni con un hacha. Ella vio cuando hizo la demostración el técnico bigotón que lo había ido a instalar. Además que no había sonado ninguna alarma después del ruido del vidrio rompiéndose. Esperó a que apareciera alguien pero parecía estar completamente sola. “Sal hijo de tu re chingada madre”. Gritó sin pensar. Ella sabía muy dentro que estaba sola, por eso se atrevió a gritar, sólo quería comprobarlo. Nadie salió.
Caminó lentamente y se acercó al cubo que sostenía el reptil de diamantes, ahora sin cristal protector. Era mucho más grande ahora que podía verlo sin el límite que ponía la caja transparente. El piso estaba bañado en las gotas de vidrio que parecían haberse pulverizado por completo. Más parecían salpicaduras de agua como si un balazo fulminante hubiera roto el cristal. No se veía como las ventanas cuando las atraviesa un disparo, eran gotas minúsculas. 
Un terror ancestral sacudió a Carmen cuando vio el Cocodrilo de Cartier emitir un espeluznante fulgor dorado, una luz sobrenatural que se filtraba desde el interior de los diamantes. La pieza de joyería además comenzó a moverse, reptando sobre el módulo de tablaroca que la sostenía. Se le escapó un grito ensordecedor antes de verse cegada por el brillo del monstruo iridiscente que ahora escapaba incontrolable, una plétora de luz que cubrió espesa toda la sala del museo. 
IV.
La luz cegadora le había provocado un desmayo. Abrió lentamente los ojos de nuevo para encontrarse viendo hacia el techo elevado de la galería del museo. Tardó en incorporarse, le dolía la espalda, había caído hacia atrás y sentía la sangre caliente deslizarse por su nuca. Se había descalabrado. 
-Carmen. 
Una voz cavernosa la llamaba. Una reverberación sonora, que parecía el rugido de diez mil leones, una canción siniestra. Se levantó del piso y su mirada se dirigió a la aparición insólita que estaba de pie en frente de ella, ahí donde se encontraba antes el Cocodrilo de Cartier. 
Se trataba de una criatura multiforme de tamaño insólito que parecía elevarse a kilómetros por encima de ella. Un monstruo que tenía múltiples senos y el rostro de una mujer con cuatro pares de ojos cuyas pupilas se separaban y se unían una y otra vez. Las infinitas tetas palpitantes que se dibujaban debajo de aquella cara monstruosa coronada por una monumental aureola dorada se sostenían por dos gigantescas extremidades escamosas como la cola doble del reptil de diamantes. 
Carmen veía aquella Diosa Primigenia y le recordaba a la Virgen de Guadalupe si fuera al mismo tiempo un Dragón de los infiernos. De su cuerpo grotesco caían pulposas flores gigantes que cubrían ahora el piso del museo y se abrían para revelar bocas dentadas, plantas carnívoras que le hablaban a Carmen en voces primigenias.
-Carmen. Carmen. Carmen. -La Diosa Reptil frente a ella sabía su nombre y movía sus brazos alargados con garras escamosas en una danza hipnótica y aterradora. Carmen estaba en un estado de shock viendo al monstruo femenino que bailaba frente a ella. Impulsada por una fuerza invisible se vio arrastrada hacia la criatura, que la veía fijamente y le hablaba sin abrir la boca. La corona que se posaba sobre aquella cabeza monumental de dos pares de ojos daba vueltas como una rueda infernal de la que surgía el fulgor dorado que iluminaba todo el cuarto.
La boca del híbrido monstruoso se abrió y de ella surgieron los repulsivos movimientos viscosos de una lengua gigantesca que lamió el rostro de Carmen y procedió a besarla con lascivia. En ese beso ella pudo escuchar la música gloriosa de unos Serafines Carnosos que bailaban en una corte celestial ubicada más allá de cualquier esfera del entendimiento. Sintió entonces cómo la Diosa entraba en ella para unirse con su espíritu, con su lengua hedionda adentrándose por todos los rincones de su cuerpo. 
V.
Carmen se despertó en el suelo del museo. El Sol de las seis de la mañana se comenzaba a asomar por las ventanas e iluminaba su piel morena. Se encontraba desnuda y únicamente portaba en su cuello el Cocodrilo Cartier como una Diosa Prehispánica. Tomó su ropa que se encontraba tirada a unos pasos de ella. De su bolsa sacó su celular y vio el mensaje de Lucecita que le pedía disculpas porque no iba a poder llegar a terminar la guardia, a la hora de la comida le daba sus chocorroles y un regalito.
Salió descalza hacia la avenida sujetando sus tacones con las manos que ahora llevaban garras afiladas de diamante. La gente ya empezaba a trabajar sobre Lázaro Cárdenas. Sonrió para ella y pensó en el gusto que le daba saber que, si la gringa regresaba al museo, ya no iba a poder ver el Cocodrilo de diamantes Cartier.
Carmen abrió su conversación con Mauricio en WhatsApp. Lo citó a las seis de la tarde en su departamento. Estaba muerta de hambre.
7 notes · View notes
margeocar · 1 year
Text
En mi tiempo de soledad
Y perdido solo sentía sus versos
sus abrazos y su cobijo
Me recordaba en su penumbra
Y me alagaba con poesía.
Ella hidrata, las mentes deshidratadas;
refresca la ideología seca; nutre la
tierra árida de los viejos
pensamientos. Ella es como un rio,
rodeada de cosas infinitas, rompe
las barreras y arriesga lo conocido
por lo desconocido. Ella acaricia con
el poder de sus letras
Son consuelo son medicina
a las penurias de mi alama 🦋
Ella..🦋
Tumblr media
3 notes · View notes
thereforeletters · 1 year
Text
Posso começar dizendo que amei; amei como se meu coração não fosse quebrável — como se feito de diamante e não cristal. Amei tanto que por um momento fui apenas esse único sentimento, como se todos os momentos que me levaram até o amor fossem premeditados, talvez ao ponto de minha própria existência ser explicada por tal coisa. Logo, nasci para amar. Nasci de uma noite de amor entre duas pessoas que não se amavam, saí de minha mãe sendo amada por ela e aos que não me amavam antes, depois, aprenderam. Nasci sob o sol que esquentava o frio do inverno como um abraço de alguém que ama sem saber a quem e cresci rodeada de amor. Era encantada por ele e em sua falta caía em prantos. Para mim, apenas ser amada ainda não era suficiente, tal coisa corria em minhas veias e eu me tornei egoísta por mais. — O sentimento tem dessas, o egoísmo, mas falaremos disso depois. — Ao crescer mais um pouco, encontrei outras pessoas que, assim como eu, eram sedentas pelo amor e assisti estas buscarem em qualquer canto ou pessoa qualquer coisa parecida com o sentimento, o engano era tanto e era tangível. Não tentei buscá-lo, esperava que viesse até mim no momento certo. Então sentei na minha sacada e vi os anos passarem, casais na rua beijando, casais na rua brigando. Queria saber como era, mas o amor ainda não havia olhado pra mim com os mesmos olhos que eu tinha pra ele e então, com um suspiro, entrei em casa para minha solitude mais uma vez.
E li, li o tanto que pude sobre o amor, talvez se soubesse mais dele ele também quisesse saber mais de mim, estava presa nesse mundo dos contos por tempo demais até que cumprimentei uma pessoa que era apenas uma pessoa e não um personagem mirabolante que os livros me contaram. Que por tão simples e comum, dei papo curto e depois voltei para meu mundo de letras. Com o tempo isso também não foi o suficiente porque eu até podia amar os livros mas não era amada por eles e isso se tornou melancolia ao invés de um escape, pois como eu — uma garota que passava despercebida pela vida — poderia um dia ser vista pelo amor?
Sem perceber ele veio se aproximando lentamente de mim, na forma de uma pessoa comum que dei papo curto uma vez, fomos amigos, depois desconhecidos e amigos novamente. Eramos tão jovens, não lembro mais de tudo o que ocorreu mas lembro que não sabia dizer o que sentia, estava assustada, o que era aquilo afinal? Já tinha gostado de pessoas antes mas amado elas com paixão? Era isso então? E não era correspondido, mais do que os livros aquilo doeu como um inferno bem grande no peito. A pessoa que eu amava, amava também, mas não a mim e o egoísmo gritou enraivecido. Meu pranto veio mais uma vez, cheio de mágoa por chegar tão perto e ainda assim não ser boa o suficiente, pois era isso o que achava, que deveria ser boa o suficiente para merecer o amor.
Então veio a revolta e então veio a cura, processos que levaram mais do que alguns anos e um possível fim do mundo para que acontecessem. A hipérbole faz parte da minha vida, é claro que o mundo tinha que quase acabar para eu me curar de mim mesma.
Já me considerando curada, eu estava feliz comigo e minha presença e foi aí que a pessoa que eu amava me amou e foi aí que eu experimentei o precipício.
Sabe aquele momento onde o personagem de filme cheira tanta cocaína que ele se acha invencível? Eu diria que é igual. Se eu pudesse descrever como é estar altamente dopado por meses seria esse o sentimento, não é atoa que as pessoas ficam verdadeiramente lesadas com a paixão.
Ela vicia, quanto mais você tem, mais você quer e não apenas isso mas também tem todo o medo da perda, todos esses anos procurando o amor e eu encontrei na paixão o que buscava. A sensação de importância, pertencimento e preenchimento. Naquele momento eu senti que todos os anos de dor e espera haviam valido a pena, senti que tudo bem pois estava recebendo minha recompensa por ter sido uma boa garota.
Picos de euforia fazem loucuras com um ser humano mas quando acabam... É uma merda.
Amei também, além da paixão. Foi isso o que me manteve quando os primeiros problemas surgiram. Amei tanto que isso me transbordava, tanto que amei até os defeitos de quem amava. Mas eu tinha meus defeitos e eles não foram amados da mesma forma, talvez o pior sendo meu egoísmo.
Poderia gastar horas sobre a linda história de amor, poderia gastar lágrimas sobre o fim dela, o que consigo dizer hoje é que aconteceu. Diferente dos livros foi real e era a única coisa que eu queria que fosse. Brigamos, foi feio. Amamos, foi lindo. Sentimos medo, eu senti ciúmes, ela sentiu que tudo isso era demais e fim.
Passei a minha vida inteira buscando pelo amor e então ele fez morada e então partiu. Dessa vez não era o inferno, meu peito sangrava como se estivesse esfaqueado, amando sem correspondência mais uma vez. Senti novamente que não merecia o amor até lembrar do momento em que nasci, o momento que, simplesmente por existir, fui amada e amei.
E em todos esses anos buscando esse amor, vi que para ele acontecer — antes de tudo — já estava em mim desde o início.
8 notes · View notes
nekoannie-chan · 2 years
Text
Nadie puede tomar tu lugar
Tumblr media
Pareja: Steve Rogers X Lectora.
Palabras: 625 palabras.
Sinopsis: Steve te esperó después del Chasquido.
Advertencias: Triste, pero con final feliz.
N/A:  Esta es mi entrada para Beannie’s Double-Trouble Sleepover con la letra de la canción #9:
“Y necesitas saber que nadie puede tomar tu lugar.”
“Primavera.”
        Si te gusto por favor vota, comenta y rebloguea.
No doy ningún permiso para que mis fics sean publicados en otra plataforma o idioma (yo traduzco mi propio trabajo) o el uso de mis gráficos (mis separadores de texto también están incluidos), los cuales hice exclusivamente para mis fics, por favor respeta mi trabajo y no lo robes. Aquí en la plataforma hay personas que hacen separadores de texto para que cualquiera los pueda usar, los míos no son públicos, por favor busca los de dichas personas. La única excepción serían los regalos que he hecho ya que ahora pertenecen a alguien más. Si encuentras alguno de mis trabajos en una plataforma diferente y no es alguna de mis cuentas, por favor avísame. Los reblogs y comentarios están bien.
DISCLAIMER: Los personajes de Marvel no me pertenecen (desafortunadamente), exceptuando por los personajes originales y la historia.
Anótate en mi taglist aquí.
Otros lugares donde publico: Ao3, Wattpad, ffnet, TikTok, Instagram, Twitter.
Tags: @sinceimetyou​ @black23​ @unnuevosoltransformalarealidad​  @azulatodoryuga​
Tumblr media
Steve abrió la ventana, la primavera comenzaba, las flores empezaban a relucir sus hermosos pétalos con colores, tú le habías enseñado a apreciar todos esos detalles a Steve.
Él estaba seguro de que disfrutarías la vista, pero no estabas ahí para apreciarla.
Siempre le decía a los demás que debían continuar con su vida, no estancarse en lo que había ocurrido, pero él no lo hacía.
Tomó la foto favorita de ti, estabas tan sonriente, mostrando un girasol gigante, justo el que más te había gustado cuando fueron al campo de girasoles, la puso frente a la ventana como si quisiera enseñarte el paisaje.
—Apuesto a que te gustaría que fuéramos de pícnic, y que nos tomáramos muchas fotos juntos —Steve susurró, no le importaba si no tenía respuesta o nadie lo había escuchado.
Tumblr media
Steve dejó que curaran su herida, esperaba que realmente todo se hubiera arreglado, tú habías estado en casa la primera vez, tenía la esperanza de que siguieras ahí, dado que no te vio en la batalla.
Les tomó a los demás un poco de tiempo convencerlo de que dejara que curaran sus heridas, pero con tan solo decir que te ibas a preocupar si lo veías en ese estado, fue suficiente.
Le urgía irse a casa para reencontrarse contigo.
Tumblr media
Alzaste la vista cuando escuchaste la puerta, abrirse, todo era muy confuso, lo último que recordabas eran gritos en la calle y una sensación extraña en tu cuerpo, luego habías despertado en la alfombra de la casa, pero no estabas del todo segura de que fuera tu casa. Tampoco sabías a donde más ir y Steve no había contestado su celular.
—¿Steve? ¿Qué ha pasado? —Cuestionaste confundida.
—T/N… ¿En verdad estás aquí? No… ¿No estoy soñando? —la voz de Steve sonaba a punto de quebrarse, no podía creer que al fin lo habían logrado, ya estabas de regreso con él.
Viste tu alrededor todo parecía tan similar, pero a la vez tan diferente, de pronto de sorprendiste al ser rodeada por los fuertes brazos de Steve
—¿Steve, qué pasó? —volviste a preguntar.
—Han pasado cinco años desde la última vez que nos vimos —Steve respondió con seriedad. Luego comenzó a contarte todos los hechos que ocurrieron desde el momento en el que desapareciste.
Pasaste por diferentes estados, ya que parecía inverosímil lo que él te decía, aunque también comenzabas a comprender por qué algunas cosas lucían diferentes, pero, ¿qué más había hecho Steve en esos años?
Tomaste aire, tenías que hacer una pregunta, cinco años parecía muchísimo tiempo y tal vez Steve…
—¿Qué has hecho en estos años? ¿Hay alguien más? —tu voz tembló en la segunda pregunta. Tenías miedo a la respuesta que pudieras recibir, sobre todo porque tal vez la siguiente pregunta podría ser “¿dónde están mis cosas para irme y que seas feliz?”
—Y necesitas saber que nadie puede tomar tu lugar. —Él respondió, sin dejar de mirarte.
—Steve, ¿en serio me esperaste todo este tiempo? —respiraste hondo, no querías llorar, aunque estabas muy sorprendida por su respuesta, no creías que alguien esperara tanto tiempo si ni siquiera sabían si existía alguna forma de arreglar lo sucedido.
—Siempre, te lo prometí cuando nos casamos —Steve continuó hablando, tomando tus manos, necesitaba volver a tocarte, a sentirte, era igual a como lo recordaba.
—Steve… si antes eras más viejo que yo… ahora lo eres cinco años más —bromeaste, tenías tantos sentimientos y emociones, que necesitabas sacarlos de alguna manera.
Steve se rio, extrañó tanto tus bromas, tu risa; él había soñado tantas veces con volver a escuchar tu voz, tu olor, tu piel.
Él sabía que en las siguientes semanas ustedes dos iban a estar muy ocupados, recuperando el tiempo que no habían podido estar juntos.
7 notes · View notes
kescrito · 2 years
Text
Perdida en el concepto estar vivo
Discuto con mi ser esas ganas desoladas de ser escuchada. No soy convencional, ni quiero serlo.
Quiero ser frágil al tacto, encontrar en mis palabras ese deseo que eriza la piel.
Comprendida solo por ese susurro en mi cabeza, denoto soledad rodeada de sociedad al solo escribir de ti, pero eres el único que me escucha.
Siéntate y calla, deja a tus ojos entenderme tras letras y pretextos, tengo mucho por entender, solo quiero sentir que es mostrarme perpleja, mis ojos ahumados en llanto invisible, aíslan mi alma del mundo externo.
¿acaso vivo más en mi mente que en la realidad?
Deja desahogar mi ansiedad en un papel viejo y rechazado, que el papel y el lápiz sean mis testigos, el lienzo nunca fue para mi.
Desnudo mi cráneo en garabatos de letra repulsiva cómo lo es para mí está vida.
La belleza es difícil de comprender, en un mundo sin lógica disfrazado.
Buscan desorientado mi mirada de lo perplejo, cuántas vidas tendré que vivir para entender este podrido sitio,he aquí porque decaemos en miradas y palabras.
Volar siempre fue interesante para mí y no de manera literal. Volar en pensamiento y sentimiento .
Algún día entenderé lo que es vivir y sueño con encontrar ojos que entiendan este relato.
10 notes · View notes
Text
Conheci uma menina hoje de manhã, melhor dizendo,um outro lado dessa menina,pois eu já a conhecia,nem parecia aquela sapeca que conheci há algum tempo atrás, parecia mais doce, preocupada e já não sorria mais,estava com uma tristeza no modo de escrever,menos letras, parágrafos quase nenhum,frase bem curtinha que não dava se quer uma linha,apesar da gente ter muito contato, ainda não posso ver a tristeza nos olhos,pois ainda não os vi, só sei que ela é linda, também com aquele sorriso, dá pra apostar que é um avião, não sei se ainda se usa esse palavriado que aprendi no passado, não gosto dos elogios entre aspas de hoje em dia,gostosa,cachorra e por aí vai,os jovens de hoje em dia perdem até para os pedreiros em matéria de cantada,mas com certeza ela é um mulherão em um corpo bem franzino, igual aqueles meninos pequenos,ah se ela souber que a comparei com um garoto,ficaria doida e já me mandaria mensagem de carinha brava,mas vou dizer ela tem um corpo bronzeado de endoidecer,marquinhas branquinhas que dá vontade até de lamber,parece sorvete de coco envolvido de chocolate por todos os lados,nossa me lembrei de uma matéria de geografia,onde uma ilha é um monte de terra rodeada de água por todos os lados,sempre errava essa pergunta,mas vamos continuar a falar do garoto magrinho, desculpa da garota com corpo de garoto,ops,da garota que parece uma ilha de coco e chocolate, vontade de chupar um sorvete,um sorvete com um bumbum lindo,do que estávamos falando mesmo,pera , deixa eu lembrar, sorriso , sorvete,coco, chocolate,ah lembrei, esse novo jeito dela agir me parece uma fuga de identidade,talvez ela tente se mostrar diferente,mas nem precisava,sei de suas várias qualidades, também pode ser um coração partido,ou medo de viver um amor proibido, tudo gera uma certa reflexão,mas seja como for ela sabe que estará sempre aqui em uma salinha especial que montei pra ela dentro do meu peito,tem lugar no meu leito se ela um dia precisar,te amo seja do jeito que for, gente tô saindo agora,ouvi o sorveteiro passando lá fora.
Jonas R Cezar
6 notes · View notes
cirlenesposts · 5 days
Text
É noite e estou aqui, rodeada de laranjeiras em flor, abro a janela, a chuva soa com música que quebra silêncios, pétalas brancas de flor de laranjeira que a água parece ter pousado no chão.
Tumblr media
O mistério dos dias, do pensamento de cada momento, imagens gravadas na memória para ferir ou acreditar alegremente, saber, para que servem as memórias que se vestem de ilusões.
No lago das letras navegam as palavras, palavras que nascem nas fontes dos pátios da ilusão, onde se reconhecem os silêncios da água.
Noites que voam com o vento.
Cirlene 🦋
1 note · View note