Guerras de Midgard, Cap. 8: Faíscas de Cimitarras
Antevisão: um puto de longuíssimo capítulo no qual Zuzarte nunca, mas NUNCA olhou para um mapa ou planeou sequer uma excursão dos escuteiros, temos a mais longa cena de pancadaria de sempre, e Zuzarte recorda-se do extenso trabalho de plágio que deixou pendente no livro anterior e decide regressar, introduzindo uma novíssima personagem copiadinha a papel químico que---acreditem em mim---vos vai irritar solenemente.
Vamos já directos para esta merda, e eu tenho só a dizer que este capítulo deu-me um derrame cerebral.
Estamos de regresso ao Egipto, no Cairo, e FINALMENTE Zuzarte esclarece quem é quem: o man que andava a fugir terra fora com uma espada roubada? É um Medjay e é ele que se chama Rassid. E o Rei Ladrão? Era o Hussein. O que significa que, olhando para o último capítulo em que se falou disto, continuo sem saber quem é que disse o quê lmao
A merda aqui é que o Zuzas às vezes diz “o Medjay” e outras vezes omite o artigo definido, o que na língua portuguesa transforma o título num nome mas caguem lá nisso, vamos mas é seguir.
viu o capitão acenar, mostrando a localização do navio em que eles iriam viajar.
Tenho a certeza que um puto dum navio inteiro era difícil de perder de vista.
Curtam a descrição do capitão:
O capitão era um ex-corsário respeitado por todos que, em tempos, combateu contra outros piratas que atacavam o Mediterrâneo.
LOL FUCKING NARC
Vestia-se completamente de branco e a sua pele escura estava cheia de cicatrizes. Costumava contar a história de cada batalha, através das cicatrizes que lhe marcavam o rosto de pele escura. A cicatriz que lhe marcava o olho esquerdo estava escondida atrás de uma pala feita de corda.
Já vos disse que este gajo tem pele escura? Perceberam? Não? Então eu ponho umas roupinhas brancas para destacar.
> lol ‘pala feita de corda’
Rassid não vai sozinho. Lembram-se da badalhoca que lhe tentou dar cabo do canastro nos telhados de Chechauoen?
Essa mulher era Tekmet Eshmira, uma das guarda-costas do Rei Ladrão, uma excelente bailarina e uma das melhores espadachins de todo o Egipto. Tinha a pele cor de mel dourado. Vestia roupas leves de seda que lhe permitiam fazer movimentos graciosos, sempre que precisasse. Tal como a roupa confortável, também os sapatos de couro, com pontas de lâminas escondidas na sola, faziam dela uma adversária a temer. Os olhos tinham uma cor verde quase hipnotizante.
Pura definição de “fala fala e não diz nada”. Só estou a imaginar esta gaja a não usar as mãos para nada, só as pernas, já que ele põe um ênfase danado na flexibilidade da gaja. Abrir portas? Pés. Limpar o cu depois de cagar? Pernas a torcerem-se sempre com a graciosidade de bailarina, papel higiénico entre os dedinhos. Beber uma margarita no bar do cruzeiro? Tudo de pézinho.
Já agora, mel dourado é um bocado idiota, a menos que andes a comer mel estragado, porque normalmente é “dourado como o mel” já que o mel É DOURADO.
A espada que gaja leva chama-se Estrela do Deserto, ficam a saber que o Zuzarte usou um daqueles name generators que são basicamente coluna um: mês em que fazes anos, coluna dois: dia em que nasceste.
Embarcam e seguem para a Grécia, e o caminho até lá é sublimemente descrito como
passaram por inúmeros navios de guerra, que não abriram fogo, pois na (sic) embarcação estava protegida por uma magia que o tornava invisível.
A atrocidade que vai nesta frase é digna de estudo. O artigo definido incorrecto. A troca do género do sujeito. O sentido de viagem que não vai a lado nenhum.
Soberbo.
A travessia foi directa e não sofreram nenhum imprevisto.
TU JÁ DISSESTE ISSO.
Rassid e Tekmet chegam à Grécia após três dias, e “entraram no cais” que significa “desembarcar, mas fixe”, utilizando todas as técnicas que os Medjay lhes ensinaram para serem badasses, porque o Zuzarte criou dois Human Rogues, pôs tudo no Carisma e do Dexterity e até um bocadinho no Stealth, mas esqueceu-se de lhes dar proficiência em disfarce.
Agora, vocês, que já atravessaram este martírio turístico com o Filho de Odin, devem estar a perguntar-se: para onde é que eles vão, afinal? Qual é o destino?
Bom, primeiro que tudo, o narrador informa-nos que pretendem chegar “à saída da cidade” (mas não diz QUE cidade), o que implica ser a outra ponta da cidade.
Depois, diz-nos que “tinham desembarcado num porto perto da fronteira e aí esperaram pela altura certa para serem transportados até aos seus destinos” o que contradiz logo o que foi dito acima. E por fim, ao fim de UM DIA INTEIRO À ESPERA tipo nabos, saltam para um camião militar que “por sorte, viajava para a Europa Central”.
Europa Central, é este o destino portanto---certo?
Uma vez fora do país, Rassid e Tekmet utilizaram todos os meios para chegarem ao seu destino: a fronteira da França.
ISSO É NO SENTIDO EXACTAMENTE OPOSTO, CARALHO, COMO ASSIM?
OLHA PARA UM MAPA POR UMA VEZ NA TUA VIDA, ZUZARTE:
A FRANÇA TEM LIGAÇÃO AO MEDITERRÂNEO. A FRANÇA TEM PRAIA.
Eu até percebo não ir directamente, foda-se, há engarrafamentos, falta dinheiro, não havia barcos disponíveis---uma lista INTERMINÁVEL de razões que me passam pela cabeça. Mas este caramelo não me dá UMA. Diz-me só que “usaram todos os meios” sem dizer quais são, apenas refere que saltaram tipo carraças para uma camião e aparentemente isto é o topo do topo da inteligência de um assassino profissional cuja profissão obriga a não ser visto, e vai no sentido oposto sem me explicar PORQUÊ.
Quero dizer, o mapa ajuda-te a criar a situação, caralho:
Porque não do Cairo à Sicília ou Sardenha? Porque não navegar junto à costa até Marrocos? E isto são tudo hipóteses plausíveis SE HOUVESSE ESSES PROBLEMAS. O problema maior é que o Zuzarte disse logo que o barco tem uma puta duma protecção que o torna invisível, logo não vai levar com torpedos, e sendo que já estamos na era do barco a vapor que é método de transporte colectivo mais rápido, ENTÃO PORQUE É QUE NÃO FEZ A VIAGEM TODA DE BARCO?
E vocês pensam que isto por si só já é irritante, e que a regra número um de viajar é planear a viagem, coisa que o Zuzarte nunca fez porque são os pais que planeiam tudo cada vez que fazem a viagem anual a Benidorm, mas ESPEREM que ele ainda não nos irritou o suficiente, porque se esta atrocidade de planeamento turístico vos faz regurgitar o jantar, vejam bem qual a solução que estes dois estronços adoptam uma vez que---E SÓ ENTÃO---chegam ao destino:
Já no seu destino, Rassid e Tekmet utilizaram um dos antigos feitiços dos Faraós, do tempo de Aton: transformar o corpo em vento e viajar a uma velocidade incrivelmente rápida.
mas ESPEREM
ESPEREM
O ZUZARTE DÁ UMA EXPLICAÇÃO
Os Medjay vêem tudo como um desafio, daí terem utilizado a maneira mais fácil quando se encontravam perto do destino. E, a bem verdade, é bom explicar que estas magias gastam muita energia e podem ser perigosas para o próprio.
1. Ver como um desafio não implica seres mais estúpido que um nabo carbonizado, já que independentemente do método que utilizaram ELES ESTAVAM A IR EM DIRECÇÃO À GRÉCIA, COM VISTA A CHEGAREM À EUROPA CENTRAL, SÓ PARA CHEGAREM A FRANÇA, QUANDO PODIAM TER IDO DIRECTINHOS MEDITERRÂNEO FORA NUM BARCO COM BARREIRA INVISÍVEL.
2. “é bom explicar” come-me o cu inteiro, caralho, eu já discursei o suficiente sobre as diferentes vozes de narrador no último livro, mas este consegue estar mais atroz, porque a meio deixa de ser o narrador a que estamos acostumados e passa a ser o David Attenborough mas com toque de condescendência.
3. TIMING. TIMING É TUDO. Dar esta explicação faz sentido, e toda a gente minimamente familiarizada com RPGs ou sistemas de magia SABE porque é que este tipo de personagens não usa estes feitiços como via mais fácil. Nós sabemos, Zuzarte, que a energia que necessita provavelmente dava cabo deles e morreriam. Nós sabemos até que, se a forma que adoptam é o vento, as vergastadas que levariam no mediterrâneo seriam tais que o mais certo era irem parar a Gibraltar (e se calhar chegavam lá mais depressa JÁ QUE ESSE É O CAMINHO CORRECT). A questão é que tu não dizes, caralho! Tu não dizes nada, simplesmente exultas a inteligência destes dois seres que fazem tudo da melhor forma e dotados das mais excelsas capacidades sem UMA explicação, e no final introduzes um feitiço ou Deus Ex que resolve a coisa apenas no último minuto, o que deixa o leitor a pensar que esta teria sido a via mais fácil e que a deveriam ter utilizado desde o início. Mas o leitor NÃO TEM DE SABER porque isto é fantasia urbana, o que signfica que és livre de criar as tuas regras, só que não o fazes porque assumes que já toda a gente jogou WoW e sabe---qualquer leitor com dois dedos de testa NÃO VAI ASSUMIR NADA, vai esperar até que o narrador lhe oferte as respostas.
Agora a questão aqui é que este feitiço Deus Ex nunca foi mencionado até aqui, nunca foi pensado, nunca foi discutido. Faria todo o sentido mostrares uma cena entre Tekmet e Rassid a discutirem “ok, chegámos, e agora como é que vamos?” e esta questão seria exposta. MAS NÃO O FIZESTE
PERDESTE O TIMING
E em que é que isso se traduz? Traduz-se numa absoluta falta de planeamento e revisão. Traduz-se na simples ideia de que tu chegaste aqui, viste um problema, introduziste a solução, mas como te moeram a cornoleira por teres feito isto vezes sem conta no livro anterior, cagaste uma solução assim à espera que colasse. E com isto,
Mas esperem!!! Corpos transformados “em vento” capazes de “viajar a uma velocidade incrivelmente rápida”?
A piça!!!!!
Os dois Medjay viajaram três dias até chegarem à Alsácia.
Portanto: do Cairo à Grécia: 3 dias
Mas isto:
três dias também lmao, tá
Chegam à fronteira com a Bélgica e
espera aí
então mas primeiro ele indica-nos que o “seu destino: a fronteira da França” é onde desejam chegar. O parágrafo a seguir começa com “Já no seu destino”, logo, somos levados a crer que chegaram a esse destino: a fronteira da França. E SÓ AÍ, nesse destino, é que utilizam o “feitiço” para viajar mais rápido. E DEPOIS de usarem esse feitiço, levam TRÊS DIAS a chegar à Alsácia, e SÓ DEPOIS DISTO TUDO é que chegam à fronteira com a Bélgica, o que quer dizer que o percurso deles é qualquer coisa como
???????????????????????????????
(falhei ali a Alsácia na linha mas vocês percebem)
Edit: eu fui verificar uma coisa porque me ocorreu que o mapa da França em 1917 era ligeiramente diferente, de facto, a Alsácia pertencia ao Império Alemão até à primeira guerra, quando se tornou objectivo da França recuperar este território, portanto aí, my bad. Continua a ser uma viagem um bocado tresloucada porque não faz sentido nenhum andarem em zigue-zague. Faria se ele me dissesse que passaram por territórios ocupados e tentaram evitar escaramuça, mas essa informação nunca me é dada.
Isto fez-me questionar se Lille, do capítulo anterior, não teria pertencido à Bélgica e daí a confusao final, mas guess what lmao nope, Lille sempre foi francesa.
Eu estou só aqui a tentar fazer lógica disto tipo
Anyway, na fronteira com a Bélgica, o pessoal está todo à escaramuça, e ouve-se “à distância como se fosse o barulho provocado por tambores” clara evidência disso, ou seja, “tiros de artilharia”, mas Rassid, num laivo de brilhantismo, agacha-se e diz “Pólvora, iperite, pequenos pedaços de metal [...] Esta zona foi alvo de um terrível ataque.”
Mano, o pessoal tá a rebentar-se todo tipo
já ali
-- Achas que são eles que continua a disparar? [não me perguntem quem são eles] -- perguntou Tekmet.
-- Possivelmente, reza a Ré e a Alá para qu
Ré e Alá????
Esta merda está a cair no típico trope do exotismo do homem/mulher árabe. São do Egipto, logo têm de adorar Ré e Alá, e nenhuma parte do microcérebro do Zuzarte se atreve a pensar na puta de contradicção que isto é. Muçulmanos são monoteístas, há zero de razão para rezarem a deuses pagãos. Foda-se, tens dúvidas, pensa que é como o Cristianismo, e Deus é Deus só se chama Alá, lá porque Odin se esporrou para a bolacha que a tua bisavó comeu para fecundar o Jonatã não quer dizer que o monoteísmo abra portas para um ocasional deus pagão só porque é ExÓTicO
Ouvem-se tiros de metralhadora e os dois da vida airada correm na direcção da frente de batalha porque foda-se.
Soldados franceses, ingleses e portugueses disparavam sobre o invasor: uma legião de elfos negros, que com o seu grito de guerra rouco impunham medo a todos os presentes.
...então mas estes mans não queriam só causar uma guerra que pusesse este pessoal todo à escaramuça? Epa foda-se que merda de plano.
manos...
vocês não sonham como é que estes caralhos decidiram ir para a guerra
A legião era constituída por infantaria e cavalaria. Os cavaleiros negros montavam
montavam Ultra-raptores
isto é o PIOR NOME POSSÍVEL PORQUE NÃO SOA NADA AO QUE QUERES QUE SOE, SÓ SOA QUE ESTÃO MONTADOS EM GAJOS MUITA FODA PARA RAPTAR CRIANCINHAS
Os Ultra-raptores usavam armaduras douradas com espig
vou já parar aqui. Vou já parar aqui porque eu tenho UM PÓ DO CARALHO às armaduras de fantasia. E uma merda que me mete nojo são as armaduras coloridas. Mas não chega sequer perto do meu ódio às armaduras douradas. Armaduras douradas são a PIOR MERDA porque aquilo reflecte tudo o que é luz e toda a gente sabe “olha manos, vem aí o rei, espeta-lha aí uma flecha”. Na realidade, houve um rei inglês que morreu e que não me recordo agora de quem é assim mesmo: estava toudo de douradinho, reflectiu e lol os manos do outro lado só tiveram de apontar uma flecha.
Se calhar o plano aqui é os mans estarem todos de dourado e ofuscarem de tal maneira que o inimigo fica cego.
Os Ultra-raptores usavam armaduras douradas com espigões na cabeça e pequenos semicírculos, em forma de lua crescente, saíam dos capacetes, assemelhando-se a cornos; utilizavam esta forma para causarem o máximo de dano em cada cabeçada que davam. A cauda tinha uma moca inserida
de tal forma, que quando o animal abanasse o rabo, acabava por dar chicotadas a quem apanhasse.
mano, tu... tu literalmente meteste-lhes uma moca no cu... estou eu aqu há 74 páginas a fazer piadas sobre sacar de facas do cu e tu meteste uma moca...
Rassid e Tekmet sacam de armas e ala para o combate.
Ao contrário dos soldados Aliados, lutariam com agilidade e subtileza.
Enquanto os aliados iam à grunho e com pé de chumbo.
os Ultra-raptores---e este nome continua a foder-me o juízo---saltam sobre arame farpado que aparece aqui do nada “como se nada fosse”, pois claro, e o resto do pessoal borra a cueca de tal forma que com o cheiro a excremento bazam e fica só Rassid e Tekmet, claro. Claro.
Rassid, percebendo que vai levar nos cornos, não tem opção. Tem de fazer “o último feitiço que um Medjay sabe fazer; invocar o exército de Osíris” e sim, se estão a pensar “isto é aquela merda que o Zuzas fez no filho de Odin com o exército fantasma de Tróia claramente fanado de Lord of the Rings tipo
isto?”
É.
Mas com um twist.
E esta não esperavam.
Tem uma puta dum poema, manos.
Deuses da Guerra, eu louvo-os
Eu vivo para lutar e servir-vos
Concedam-me este pedido final de ajuda
Nesta minha próxima luta
Os vossos inimigos ir-se-ão ajoelhar
A vossos pés no palácio de Osíris.
Cubram-me de mortes se eu alguma vez falhar.
Ergam-se, guerreiros dos mortos.
Amén.
Tanto... tanto para dizer... e no entanto vou só dizer isto: UMA VÍRGULA E DOIS PONTOS FINAIS NUM POEMA, é bem Zuzarte.
Porque Zuzarte não pensa naquilo que escreve e todos os plot points que arranja têm um problema mas para ele nunca são problema porque há solução, neste momento ele percebeu que teve um embróglio: é suposto mandar chamar mas é um exército Egípcio antigo. Aliás, faz sentido, até porque no livro anterior com a merda de Tróia foi isso mesmo que aconteceu.
Mas o Zuzarte, que SÓ AGORA é que pensou na geografia, pensa que isto é problema e
Como os Egípcios se encontravam em França, os corpos decompostos dos soldados eram geralmente de gauleses, napoleónicos e Poilus recentemente mortos naquele local.
DIGAM-ME de onde apareceram soldados napoleónicos aqui no meio. Que CARALHO estão estes gajos a fazer. Primeiro que tudo, são soldados MORTOS portanto nem sequer se encontram no mundo dos vivos para serem importunados o suficiente a serem forçados a meterem-se num barco e chegar aqui, porque se encontram NUM PLANO DE EXISTÊNCIA DIFERENTE, mas vamos assumir que sim, isto é um problema, tá certo, aceito, de tudo o que podias desenterrar foste logo chatear os napoleónicos que já estavam a descansar há coisa de 100 anos??? Gauleses eu percebo, porque têm ligação mitológica, mantém o tema. Gajos que morreram recentemente faz todo o sentido. Mas porque caralho napoleónicos man??? Porquê estes???
Os dois Medjay e os mortos-vivos avançaram e a batalha começou.
A batalha já estava a decorrer há algum tempo.
Segue-se sublime tentativa de literatura:
Os mortos-vivos eram incrivelmente ágeis e podiam saltar a uma altura de cinco metros, derrubando os Ultra-raptores e os seus cavaleiros num ápice.
Dexterity não equivale a strength, Zuzarte.
O exército de infantaria continuava a avançar e Rassid desprendeu a lâmina da espada, transformando-a num chicote com lâminas. Assim que os dois exércitos chocaram,
...já não tinham chocado??
Rassid transformou-se no que pareceu ser um vulto e muitos foram os que morreram decepados em poucos segundos com as suas cabeças a poucos centímetros do corpo.
Enquanto os elfos caíam, à medida que El-Rassid
QUEM
manejava com destreza o seu chicote, Tekmet e os mortos também faziam grandes estragos na linha da frente dos elfos,
querem saber que estragos??? Querem saber quanto badass é esta bailarina da morte? aquela gaja que ele disse ser das melhores espadachins de todo o mundo com facas nos dedos dos pés???
FODAM-SE é gaja não merece:
os drows retiraram-se com a mesma velocidade com que atacaram, mas poucos firam os que sobreviveram à lâmina de Rassid.
ficam a saber. Um gajo e uma gaja lutaram em conjunto, mas só o MACHO, só a PIÇA é que causou estragos. A gaja só dançou, suponho.
Mas ESPEREM
ESPEREM!
Ele tem uma PIÇA EXTRA que lhe dá forças subliminares! Ao passo que este par de tetas ambulante tem só um útero com que se preocupar!
-- Parece que esse teu amuleto ainda funciona -- disse Tekmet.
Rassid tirou do interior da camisa uma pequena ampulheta de ouro com areia dourada no interior.
-- Sim, a Ampulheta do Tempo sempre me ajudou, e hoje não foi excepção. Nunca teríamos vencido sem a sua ajuda.
Findo este tormento, estamos agora definitivamente na Alsácia com Dark Jonatã e sua trupe de Elfos Vigorosos, prontos para batalhar, e eu sinceramente questiono se este pessoal tipo... come. Ou dorme.
Enquanto os saldados explicavam a situação em que se encontravam, Rassid e Tekmet, sempre camuflados, espreitaram por de trás de uma parede
estou oficialmente na merda. Não percebo. É que mesmo em 1917 eu creio que tecnicamente é o Lorraine, não a Alsácia, que faz fronteira com Bélgica:
E da maneira que ele explicou isto---3 dias para chegar a uma fronteira indefinida com a França, mais 3 dias para chegar à Alsácia---é impossível perceber onde caralho isto se está a passar. Eu estou a começar a pensar que o Zuzarte quis dizer Lorraine e não Alsácia, mas por favor, talvez eu seja muito estúpida e esteja a ver e a perceber isto tudo mal. Admitidamente, sempre fui péssima a ler mapas. Vou mas é seguir em frente.
James, que obviamente--sem qualquer explicação--simplesmente sabe (nem vê) que eles estão ali, atira uma granada que rebenta, mas Rassid “não ficou atordoado” e... Tekmet desapareceu da narrativa, aparentemente?
desembainhou uma das suas espadas e lançou-se ao ataque.
O Medjay avançava a grande velocidade e, com um salto e um pontapé com os dois pés na cara
derrubou James do seu cavalo.
Tenho a dizer-vos que esta é a batalha mais longa que já vi o Zuzarte descrever. Esta merda dura QUATRO PÁGINAS, manos.
Segue-se uma descrição exaustiva tipo Dance Dance revolution do combate dos dois que envolve cambalhotas, piruetas e mortais, e momentos memoráveis como James “fazia uso da sua corda” que até agora nunca foi mencionada, e uma arma que Rassid saca do cu que consiste em
uma besta semi-automática de pulso, que ordinariamente passava por uma bracelete que tinha um design vulgar, até ao momento de ser disparada, pois possuía o poder do fogo incrivelmente rápido e capaz de cravar mais de vinte dardos no alvo, em poucos segundos.
o que é isto man. o que é isto, zuzarte. porquê. porqué que estão sempre armas a sair do cu do pessoal à menor contracção do seu esfíncter?
Apenas num minuto, os dois combatentes transformaram-se em vultos não se vendo mais nada do que os golpes de espada a serem desferidos e reflectidos.
A batalha culminou num choque de lâminas e um raio de trovão caiu entre os dois espadachins, projectando-os para trás.
Para perceberem o título, energúmenos não dotados da iluminação deste excelso autor.
Parecia ser necessária a intervenção divina para terminar com tamanha luta, mas esta estava longe de acabar
Fartos desta merda---eles e eu---, Rassid e James espetam mutuamente um murro na tromba---eu não estou a gozar, está mesmo assim no livro---e atiram-se um ao outro até ao caralho.
De repente, James encarnou a figura de Dahaka e começou a lançar entulho por todos os lados.
É por fim revelado qual a missão que Hussein incumbiu a Rassid: eliminar o Dahaka, custe o que custar.
O que, quando pensamos bem---e eu vou dizer isto sem ter a mínima noção do que é que o Zuzarte vai fazer com esta informação---é um objectivo bom. Já vimos que ninguém quer a bicha dentro do Jaime. O pai não o quer lá. Os amigos não o querem lá. A Amy resfolegou-se que nem égua só de o ver. O Jaime não o quer lá.
Claro que é debatível a cena dos fins justificarem os meios e para isso o man tem de eliminar o Jaiminho mas caralho, a este ponto?
O demónio da opressão tinha de ser eliminado ou terríveis situações poderiam ainda acontecer.
Estamos de acordo. Óptimo.
Durante horas, monstro e homem defrontaram-se ferozmente numa luta que os conduziriam à morte, mas os dois aperceberam-se de que nenhum poderia ser o vencedor. A perícia em combate estava perfeitamente igualada em termos de força, agilidade e empenho.
Por fim, passadas quatro horas de batalha,
O pessoal que estava a acompanhar o Dark Jonatã e que só estava à espera de espetar uns tiros de metralhadora nuns alemães e se apanhou no meio desta merda de repente deve estar lá atrás a assistir a esta merda tipo
E a Tekmet nem vê-la.
Lutam por quatro horas e exultam-se mutuamente porque claramente o Rassid é a segunda pila que espontaneamente brotou das gónadas do autor. NUNCA Rassid viu tamanho pulsante prepúcio como aquele que lhe arrebenta as trombas tão agilmente. E vejam que o man já tinha enfrentado:
Lamias, Ciclopes (Ciclops Ciclops), Minotauros (Buhomos Minotaurus) e Nagas (Homophidia Egiptia), mas nunca com a escuridão encarnada.
...
“a escuridão ecarnada” é o que se passa no Marquês quando o Benfica vence um derby.
Dahaka é um gajo que só vai à mais dura pila, NUNCA ele enfrentou algo tão possante como esta verga que lhe quebra os dentes. Não estou a gozar:
Dahaka, que sempre enfrentara adversários mais fracos, lutou ao ponto de cair sobre um joelho.
Nem vou tocar ali no “cair sobre um joelho” como se fosse para dar a parte fraca mas ainda assim deixando aqui bem claro que o possante tomate direito continua a fazer contrabalanço no seu másculo corpo enquanto o diabo se apresenta neste contrapposto viril. Vou só directinha a algo que abre debate aqui: então o gajo NUNCA lutou com alguém da sua força? Isso põe as coisas.... noutra perspectiva, não? Quer dizer que ele propositadamente só vai atrás dos mais fracos?
isso não é demónio, Zuzas, é só bullying.
-- Nós podíamos continuar com isto para sempre -- disse Rassid.
-- ENTÃO MORRE DE UMA VEZ!
Dahaka dá uma espécie de peido prepulsor que incita um “vento escuro e forte” a levantar-se debaixo de si e Rassid lembra-se que o vento é seu elemento e o gajo é airbender e vai daí usa-o a seu favor. A malta que assiste a isto---”elfos selvagens, os alemães e os aliados do outro lado da frente”---esconde-se e borra a cueca com esta merda. Rassid faz a cena inteligente e, transformado agora em areia---não vento---baza. Simplesmente... desaparece.
MAS EIS QUE
De repente, por de trás de si, Rassid ergeu-se com a luz da Ampulheta do Tempo a brilhar na mão direita; saltou e agarrou Dahaka pela cabeça fazendo brotar uma luz branca da sua boca, fossas nasais e olhos. Houve um grande clarão e quando tudo voltou ao normal, James encontrava-se deitado e Rassid de pé, olhando para o seu adversário. Rassid vencera.
James Strongheart levantou-se passados alguns minutos, ainda atordoado. E ao ver Rassid, lançou-se sobre ele mais rápido do que uma bala.
Passado o momento do confronto, era altura de conversarem e compreenderem o destino que os trouxera até ali e o que ainda era preciso fazer.
O QUÊ??
O Dahaka não tinha desaparecido por completo, era ainda necessário um último passo. O plano consistia em viagarem até ao Egipto e
e exorcizarem James Strongheart para lhe retirar o Dahaka.
QUATRO PÁGINAS DESTA MERDA PARA NADA.
James, obviamente, nega. Segundo ele, porque não pode abandonar os seus homens a meio da guerra, mas eu cá desconfio que é porque ele teme perder o tomate esquerdo.
Rassid reflectiu e concluiu que talvez não fosse necessário viajarem até ao Egipto para fazerem o exorcisamento.
Todo este capítulo tem sido um toca-e-foge de “temos MESMO de fazer as coisa desta forma! A menos que...”
E... ai manos. Ai...
Podiam fazê-lo em qualquer lado desde que tivessem os ingredientes necessários e um sacerdote. Isto não era inédito porque durante a Idade Média vários demónios Muçulmanos, Egípcios e Persas foram exorcizados em diferentes lugares como na França, Alemanha e até mesmo em Espanha e Portugal.
restam-me dois neurónios e estão ambos bêbados neste momento.
Rassid encarregou Tekmet de
ONDE É QUE ESTA GAJA ESTEVE ESTE TEMPO TODO???????????????????
voltar ao Egipto para trazer um sacerdote e os ingredientes necessários. Tekmet nem pensou duas vezes, a jovem mulher transformou-se em vento e viajou de volta ao Egipto.
O QUE É QUE ACONTECEU ÀQUELA MERDA DE “AI CONVÉM EXPLICAR QUE USAR ESTE ANTIGO E PERIGOSÍSSIMO FEITIÇO É DESGASTANTE E OS MEDJAY GOSTAM DE DESAFIO E POR ISSO É QUE NÃO USARAM ESTE FEITIÇO QUE LHES TERIA SIMPLIFICADO A VIDA PARA VIREM DIRECTINHOS DO EGIPTO ATÉ À ALSÁCIA????” AI AGORA ISSO NÃO EXISTE, MEU FILHO DE 40 PUTAS???
Lembram-se da Ampulheta, que só aparece aqui e que o Rassid usa para fazer qualquer coisa que nunca especifica mas kaboom, Dahaka fora?
Segue-se um portentoso tijolo de texto sobre a infância e crescimento de Rassid, que cresceu a mamá-la de sacordotes de Ré e Aton e que ele era tão bom que lhe ofereceram esta ampulheta que
pertencera a Rá e que lhe permitia controlar o tempo, acelerando-o, retardando-o, ou mesmo parando-o.
Explica-nos ainda que é por isto que o man foi eleito “guerreiro de Hórus” e a nota de rodapé diz-nos quem é hórus mas vão à wikipédia que eu não confio no Zuzarte para nada.
E depois segue-se... isto
James, por outro lado, herdara a habilidade de manejar armas da sua família, desde o tempo do seu bisavó (sic), [Jonatã]. James também herdara um pouco do vírus da licantropia do avô, mas, felizmente, embora não se transformasse, podia sempre correr pelas paredes e saltar de grandes alturas. Tinha ainda aprendido a lutar com todo o tipo de armas e em diferentes estilos.
Eu quero tanto, mas tanto, bater-te, Zuzarte.
E sim, Zuzarte chamou “bisavó” ao Jonatã
manos eu... eu virei a página e vi um nome que não gostei e que me fez o sangue fervilhar.
...
Lembram-se da corda acima? Que sacou do cu?
uma corda feita de mithril, com uma ponta de lança atada que, ao acertar no seu alvo, se abre soltando pequenos ganchos escondidos no interior da lâmina, tornando assim impossível de a retirar do local onde estiver encravada.
Rassid e James estão no toca e foge para selar a bicha lá dentro, ou tirá-la cá para fora, eu sei lá manos eu deixei de perceber, e o Dahaka tenta várias vezes sair para dar nas fuças ao Rassid mas “felizmente isso não aconteceu” o que quer que isso queira dizer.
Passaram dois dias e Tekmet voltou, exuasta,
trazendo consigo um sacerdote de ar exótico e um saco misterioso.
O sacerdote, que tem vestes a rigor que nunca são descritas, e um bastão que “demonstrava o seu estatuto e posição em relação aos outros sacerdotes”, que nunca nos é dito qual, lá faz o ritual, que envolve “palavras incompreensíveis” e “objectos estranhos” e vocês sintam-me a mestria de sensações que pintam a cena pitoresca que aqui se passa, caralho. Sintam.
O saco misterioso? Nunca mais é mencionado nem explicado.
Finalmente, Jaime vomita o Dahaka que lhe sai pelas beiças foras tipo grego negro mas feito de fumo, e assim que a bicha se põe cá fora, Rassid dá-lhe logo com a piça nos cornos e a peçonhenta cai-se de joelhos (OS DOIS, PARA VEREM QUE DOEU DESTA VEZ) mas
nem isso, nem a longa agonia de James evitaram que recebessem uma estocada no peito com a mítica espada.
Porque é que James também está a sofrer quando o narrador já nos disse que a bicha saiu---aliás, ele chega ao ponto de dizer que o Dahaka “erguia-se alto no meio de todos os presentes”---está para lá de mim.
Rassid usa a sua Ampulheta do Bem para cegar a bicha e esta, tresloucada e a esganiçar-se que nem cadela, esvai-se em fumo e desaparece, “escapando da morte certa”.
-- Ele vai voltar para o deserto... mas vou apanhá-lo -- disse Rassid. -- OUVISTE DAHAKA? EU VOU APANHAR-TE! NEM QUE TENHA DE IR ATÉ AOS CONFINS DA TERRA. OUVISTE? AOS CONFINS DA TERRA!
OUVISTE? OU TENHO DE GRITAR MAIS ALTO?
Com o corpo livre do Dahaka, James já não se tinha que se preocupar com as visões do passado.
Não faço ideia de que passado é que ele está a falar, só se for o dele próprio e está tipo “pronto! livrei-me da bicha! já sou bom, já não tenho arrependimento!”
MAS AINDA NÃO ACABOU LOL O CAPÍTULO TEM MAIS QUATRO PÁGINAS
Aos dezoito anos, James Strongheart foram enviado para procurar a última relíquia de Drácula: a Bola de Ordog, Senhor do Sétimo Selo
O narrador diz-nos que depois do imponente duelo de piças entre Jonatã e Drácula, este último escondeu a sua mui preciosa bola, mas um dos seus servos a recuperou.
Caso não tenham percebido, isto é um flashback cagado aqui do nada.
E agora, pergunto: quem daqui conhece Castlevania? É que vocês que viram ou jogaram DE CERTEZA que já toparam quem é que vai aparecer de seguida. E lamento imenso a todos vós que estão agora a franzir o sobrolho em sofrimento e a rogar a Deus “não, por favor, o meu twink vampiro não, deixa-o em paz”.... tenho péssimas notícias...
James passou pelos guardas do castelo de Alucard furtivamente,
dada a sua capacidade de ser tão silencioso como uma sombra,
claro que és.
Mas encontra o trono vazio, excepto a bola de cristal, que Jaime estilhaça com uma só investida de sua potente verga. É nesse instante que o Dahaka aparece e o possui.
Cumpriu-se assim o plano de Drácula: amaldiçoar um membro da família do seu pior inimigo, com um espírito maligno.
Plano esse que NUNCA, em todo o Filho de Odin, foi mencionado. Deve ter deixado em testamento.
Acrescento ainda que o narrador não explicou quem é Alucard, só que ele tem um castelo (malta que é fã de Castlevania, estou convosco, eu adoro este twink de merda, vamos deixar a coisa correr o seu rumo, tá? Guardem as tochas para o final).
No instante em que Jaime é possuído, ouve a voz de Alucard no mais atroz discurso directo que já vi:
“Morguel idiota, caíste na nossa armadilha! Subestimaste-nos, mas o meu servo tinha um último truque na manga.
O teu... servo?
Embora derrotado, Drácula guardou a bola de Ordog como um triunfo, pois ele sabia que podia ganhar a guerra
ELE PERDEU A GUERRA
eterna contra os humanos. -- Desse modo, conseguimos ver o local onde se encontrava o teu reles e senil avô,
mas para além disso, a bola continha um espírito, um demónio, o sétimo da Antiguidade, o Dahaka.
TU JÁ EXPLICASTE ISSO
E nós tinhamo-lo guardado para um dia muito especial... -- e, rindo-se, acrescentou de forma tétrica.
TÉTRICA
-- Como os poderes caem! E que ironia! Transformaste-te naquilo em que a tua família há tanto tempo persegue: um demónio.
Vejam lá o quanto conveniente é explicar isto SÓ AGORA, QUE O DEMÓNIO SE PÔS NO CARALHO. HUM.
E sim, tudo isto é um só parágrafo. Nem vou tocar na atrocidade que aqui vai de morfologia e sintase que já estou cansada e esta merda não acaba.
Mas Alucard tem mais para dizer:
-- E não ganhaste nada com isso! Ah, eu já me esquecia... Não te disse? Não perdemos nada nesta batalha. Tu apenas mataste um dos meus servos. O verdadeiro Drácula ainda está vivo. Tão vivo que aproveitou o tempo após a sua ressurreição para espalhar o seu poder. Sim, Drácula ainda está vivo!
Alguém me venha cá a casa meter uma bala nos cornos, peço.
De volta à França, Jaime baza para o norte e
Ele nunca se esquecia de uma traição e tinha agora o único objectivo de retribuir o favor que von Alucard lhe fizera: ia ele próprio amaldiçoar o vampiro e, se possível, matá-lo.
von Alucard só pra fingir que não roubaste lol
vou lhe pôr uma maldição, mas se der jeito, já agora mato-o. Tá bem.
Tekmet volta a desaparecer da narrativa, porque é gaja e nao vale nada, e Jaime com as suas tropas e seu novo colhão esquerdo segue mas tem de parar porque estão ali inimigos que lhe disparam gás mostarda, e no mesmíssimo parágrafo aparece isto:
Embora o gás mostarda não fosse mortal, foi um dos gases mais utilizados na I Guerra Mundial e um dos piores para as forças em combate.
Chamar a esta guerra “a primeira guerra mundial” quando é dentro dela que a história se passa é a maneira mais eficaz de nos retirar do texto e quebrar a suspensão da descrença, e vou explicar desta forma o porquê:
imaginem que vocês viajam no tempo e vão parar a uma trincheira. Perguntam “esta é a primeira guerra mundial?” A reacção que obteriam seria qualquer coisa como:
“A primeira quê?”
Mas já sabemos que o Zuzarte fez copy paste de trechos dos seus trabalhos para a disciplina de história do 9º ano, por isso adiante.
O gás fode o pessoal todo. Sim. Não há cura mágica que os safe. Jaime cai do cavalo e entra em convulsões e não consegue respirar. Rassid tenta fazer um curativo mas está todo fodido. Os elfos não estão melhores.
James pensou que ia morrer
e a última coisa que viu, antes de desmaiar, foi um homem com uma máscara de gás que se debruçava sobre ele...
Alguém venha cá pôr fim ao meu sofrimento, imporo-vos.
___________
Anteriores:
Capítulo 1 - Maré de Trevas
Capítulo 2 - Novo Herói
Capítulo 3 - Memórias
Capítulo 4 - Dahaka
Capítulo 5 - Medjay
Capítulo 6 - Emboscada
Capítulo 7 - Resistência em Lille
25 notes
·
View notes
O que Assassin’s Creed e História tem em comum?
Passado por diversos períodos marcantes da humanidade, Assassin's Creed sempre foi adorada por quem gosta de estudar História. Com esse jogo podemos andar entre as pirâmides do Antigo Egito, explorar a França em meio a uma revolução ou enfrentar piratas no mar do Caribe, porém, a ordem de lançamento dos jogos não segue a linha do tempo da História, e aí podemos ficar um pouco perdido nas datas e em alguns acontecimentos.
Nessa postagem, vou tentar explicar um pouco sobre alguns períodos que se passaram em alguns jogos da franquia, mas antes, vou explicar um pouco sobre o jogo no geral.
Assasins's Creed (O Credo dos Assassinos)
O primeiro jogo da série Assassin's Creed foi lançado em 2007, e ele conta a história de uma eterna batalha entre um clã de assassinos que defende a liberdade e os cavaleiros Templários que buscam a paz buscando a ordem e o controle. Embora funcione como um jogo de ação em terceira pessoa passando-se num mundo aberto, ele incentiva a agir sorrateiramente, com o personagem que controlamos tendo a habilidade de se esconder pelas sombras e passar despercebido na multidão. Uma característica marcante desse jogo é a maneira como misturava História com ficção, já que embora a maior parte da aventura se passe no século XII, o acesso a ele acontecia através de Desmond Miles. Capturado por uma empresa chamada Abstergo, aquele sujeito foi colocado em uma máquina chamada Animus, para que assim eles pudessem rastrear a sua memória genética e recriar eventos acontecidos há muito tempo - há muuuuuuuuuuito tempo mesmo.
Sendo assim, vamos à história e embora eu tenha tomado cuidado para não dar spoilers significativo, é possível que uma ou outra informação a seguir não seja do seu conhecimento, portanto fica o aviso (terá spoilers haha)
431 – 404 a.C (Assassin's Creed Odyssey)
Ambientado na Guerra do Peloponeso, que foi travada entre Atenas e Esparta, o jogo tem pouca ligação com a Ordem dos Assassinos, mas nos apresenta ao Culto de Cosmos, que ao trabalhar com a Ordem dos Anciões, depois se tornaria a Ordem dos Templários. Nele seremos um mercenário que é neto de Leônidas, um descendente direto dos Isu.
Quando estiver explorando o enorme mapa do jogo, fique atento, pois você poderá esbarrar com figuras como Hipócrates, Pitágoras e Sócrates. Além disso, em um dos DLCs lançados para o jogo temos a oportunidade de conhecer Hades e Poseidon, além de destruir a lendária cidade de Atlântida.
49 – 43 a.C (Assassin's Creed Origins)
O enredo do jogo aborda o conflito entre o rei Ptolemeu XIII e Cleópatra, e nos coloca na pele de Bayek de Siwa, que atua como uma espécie de cavaleiro. Caberá a ele enfrentar a Ordem dos Anciões e o título escolhido para este capítulo não foi por acaso, já que ele marca o início da luta entre os Assassinos e Templários.
Mas de todas as novidades trazidas pelo Origin, a mais marcante foi a introdução de um sistema de RPG. Enquanto isso não agradou os fãs mais conservadores, fez com que muitas pessoas passassem a gostar da série, com o estilo sendo mantido desde então.
873 d.C (Assassin's Creed Valhalla)
Situado na Idade das Trevas, logo após a queda do Império Romano, no jogo estaremos na pele de Eivor (que pode ser tanto um homem, quanto uma mulher), um(a) guerreiro(a) viking que deixará a Noruega com o seu clã para criar um assentamento na Inglaterra. Mesmo sem fazer parte do Credo de Assassinos, o personagem acabará envolvido na batalha entre eles e os Templários.
Com o título buscando retratar a Era dos Vikings com a maior precisão histórica possível, com a cultura e a mitologia daquele povo sendo respeitadas, o cuidado da equipe fez deste um Assassin's Creed com uma das ambientações mais interessantes já vista.
Além disso, embora ele traga algumas boas ideias ao sistema de batalha, entre elas a possibilidade de utilizarmos uma arma em cada mão e realizarmos incursões no território inimigo com a ajuda de membros do nosso clã, Valhalla mantêm a ideia de nos mantermos escondidos dos inimigos e os eliminarmos utilizando apenas um golpe. Ele ainda traz de volta a mecânica de nos escondermos no meio da multidão.
1191 d.C (Assassin's Creed)
Aqui chegamos ao jogo que deu início à franquia, com a sua história se passando na cidade de Jerusalém. Nele seremos Altaïr Ibn-La’Ahad, um respeitado assassino que tinha como missão recuperar a Maçã do Éden, mas que ao falhar, é destituído do seu cargo. Caberá a ele realizar diversas tarefas para recuperar sua posição, o que basicamente significa eliminar diversos alvos.
Porém, ao perceber um padrão naqueles que precisa matar, Altair começa a desconfiar do seu mestre e da sua intenção com o objeto que o protagonista precisa encontrar e assim ele parte em uma última missão: assassinar Al Mualim.
1476 – 1499 d.C (Assassin's Creed 2)
Apontado por muitos como o ápice da franquia, este foi o jogo que nos apresentou a Ezio Auditore da Firenze, um descendente de Altair e que provavelmente é o mais conhecido (e adorado) assassino da franquia. Sua história acontece durante a Renascença Italiana, o que nos coloca em contato com figuras como Rodrigo Borgia — que depois viria a se tornar o Papa Alexandre VI — e Leonardo da Vinci.
Em sua busca por vingar a morte de seu pai e irmão, o protagonista visitará locais marcantes de Florença, Veneza, Toscana e Forli, com uma jogabilidade que se mostrou muito melhor (e mais divertida) que a vista no seu antecessor.
1500 – 1507 d.C (Assassin’s Creed Brotherhood)
Dando continuidade à saga de Ezio, aqui o personagem criará uma irmandade que o ajudará a combater os Borgia, mas dessa vez em Roma, Nápoles e até na Espanha. Para isso teremos que destruir uma das 12 torres controladas pela família, o que nos dá direito a recrutar cidadãos que podem ser customizados.
Foi no Brotherhood que tivemos a primeira oportunidade de disputarmos partidas multiplayer, com oito modos estando à nossa disposição e com a jogabilidade se mantendo fiel à campanha principal: assassine os alvos e tente se manter sem ser detectado. A diferença é aqui você também poderá ser a presa.
1511 d.C (Assassin’s Creed Revelations)
Fechando a trilogia protagonizada por Ezio, neste o personagem aparece como um homem mais velho que está a procura de respostas sobre a ordem a que pertence. Isso o levará à biblioteca de Masyaf, cuja chave havia sido escondida por Altair em Constantinopla. Lá ele encontra apenas os restos mortais de seu antepassado, uma dica de que a Maçã do Éden estaria ali.
1712 – 1722 d.C (Assassin’s Creed IV Black Flag)
O jogo explora a memória de Connor Kenway, cujo avô aventurou-se pelos mares do Caribe numa época em que os piratas aterrorizavam o lugar. Após sair da Inglaterra e chegar a América, caberá a Edward Kenway encontrar um sujeito conhecido como Sage, pois é ele que sabe a localização do Observatório, um lugar que os Isu usam para rastrear os humanos como uma caveira de cristal.
Com sua jogabilidade bastante focada nas batalhas navais e na exploração do Caribe, viajar entre aquelas ilhas é uma experiência fantástica e por isso não espanta termos visto este elemento aparecer em diversos títulos que o seguiram.
1756 – 1763 d.C (Assassin's Creed: Rogue)
Enquanto Inglaterra e França se enfrentavam na Guerra dos Sete Anos, Shay Cormac estava sendo treinado pelo seu mentor para se tornar um membro da Irmandade de Assassinos. A sua missão seria ir à Lisboa para recuperar um artefato Isu, mas quando ele consegue tocar o objeto, um enorme terremoto acontece e milhares de pessoas morrem na tragédia.
O avento faz com que o homem deixe o grupo, mas não antes de roubar um manuscrito que revela a localização de outros artefatos, mas na fuga Shay cai de um penhasco e é resgatado por um templário. A ajuda faz com que o protagonista mude de lado, fazendo dele o primeiro Assassino a se transformar num Templário e começa ali uma imensa caçada aos membros da Irmandade.
1754 – 1783 d.C (Assassin's Creed III)
Passando-se durante a Revolução americana, aqui temos a história de Ratonhnhaké: ton (também conhecido como Connor), o neto meio-inglês, meio-mohawk de Edward Kenway, no jogo que seria a última vez que veríamos Desmond Miles. Nele é possível explorar desde a cidade de Nova York até a Filadélfia, passando por Boston e até por parte do Mar do Caribe, quando estivermos a bordo do Aquila.
1765 – 1780 d.C (Assassin's Creed III: Liberation)
Com sua história se acontecendo em Nova Orleans ao mesmo tempo em que o ACIII, Liberation foi o primeiro capítulo da série a ter uma mulher como protagonista, a franco-africana Aveline de Grandpré. Será ela a responsável por combater as forças espanholas e os Templários na cidade e no México, precisando libertar escravos para alcançar seu objetivo enquanto a Guerra Franco-Indígena se desenrola.
Embora tenha sido lançado exclusivamente para o PlayStation Vita em 2014, depois ele recebeu uma remasterização para diversos consoles e PC.
1776 – 1800 d.C (Assassin's Creed Unity)
Começando logo após o término do Assassin's Creed: Rogue, o jogo se passa durante a Revolução Francesa, mostrando como os Templários e os Assassinos estiveram envolvidos no evento. Ele também conta um romance no melhor estilo Romeu e Julieta, mas aqui o casal é formado pela Templária Elise De La Serre e o protagonista Arno Victor Dorian, que por sua vez é filho do homem que foi morto por Shay Cormac. Em busca de vingança, Arno terá a ajuda de Elise e no caminho descobrirá uma grande teia de corrupção que o levará a enfrentar o mestre dos Templários franceses.
Embora tenha sido criticado na época do seu lançamento por não trazer muitas novidades na jogabilidade, foi ele o responsável por introduzir um multiplayer cooperativo na série, onde até quatro jogadores poderiam participar de missões focadas na narrativa. Foi ele também o primeiro capítulo da série a ser desenvolvido com a engine AnvilNext 2.0, sendo exclusivo para PC e consoles da oitava geração.
1868 d.C (Assassin’s Creed Syndicate)
Último grande lançamento na ordem cronológica da série, sua história começa durante a Revolução Industrial em Londres e fala sobre os gêmeos Jacob e Evie Frye, que comandam uma organização criminosa e após perceberem que a monarquia e a igreja estão perdendo o controle de Londres para os Templários, resolvem agir. Para isso eles precisarão encontrar uma das Peças do Éden que está escondida em algum lugar da cidade.
Apesar de ter tentado adicionar novos elementos à jogabilidade, como um lançador de cordas que nos permita escalar ou criar uma conexão entre dois edifícios, e até nos permitia pilotar carruagens, as críticas sobre como a série havia deixado de inovar estavam crescendo e por isso este foi o último Assassin’s Creed a contar com um estilo mais tradicional, sem os elementos de RPGs que passaram a ser utilizados a partir do Origins.
Ele também contava com uma parte da narrativa centrada em um descendente dos Jacobs, o que nos levava até a Primeira Guerra Mundial. Depois disso, outras mídias ainda situaram a batalha entre Assassinos e Templários para outros conflitos da humanidade, como a Guerra Civil Espanhola, a Segunda Guerra Mundial e até a Guerra do Vietnã, então quem sabe um dia não vejamos um jogo explorando esses momentos?
Então, tá vendo como podemos aprender História jogando? Que tal assistir alguns vídeos sobre o jogo e estudar os acontecimentos daquele jogo e daquele período?
1 note
·
View note