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#eletivas
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Eletivas: pápilas dérmicas
Durante a aula de Eletivas, coletamos as impressões digitais dos alunos. Usamos raspas de carvão, durex, folha para adesivar as digitais, pincéis de maquiagem, aparelhos celulares dos alunos.
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vidadeprofessor · 1 year
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Sim, tivemos a participação especial dos alunos de Eletivas do Professor Felipe e da Professora Thaís arrasando no coral com a música tema de abertura do Sítio do Picapau Amarelo! É possível acessar também o link abaixo e conferir a abertura original, relembrando desta maneira os bons tempos em que o programa era transmitido pela Rede Globo! Um abraço para quem quiser e até a próxima, pessoal!
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mfnews · 1 year
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Mas o que são as eletivas?
As eletivas são parte das Escolas de Tempo Integral, mas muitos ainda não sabem bem do que se trata. Explicamos abaixo em nosso jornal, que também é uma eletiva!
Matéria por: Deni Elliot
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As Escolas de Tempo Integral são muito diferentes de escolas regulares e não só pelo horário, uma das diferenças é a inclusão de várias disciplinas que estão em sua proposta, como "Projeto de Vida", "Formação Humana", "Protagonismo Juvenil" e as "Eletivas".
Cada uma dessas disciplinas tem o objetivo de desenvolver competências relacionadas a boa relação de modo coletivo (o eu com outras pessoas) e individual (o eu comigo mesmo). A eletiva, como o nome diz é uma disciplina a qual eu posso escolher, mas o que aborda essa disciplina? Eu posso escolher mais de uma?
Calma, a gente explica.
As eletivas são criadas pelos professores de cada escola com base naquilo que se relaciona a disciplinas já conhecidas (matemática, português, ciências, geografia, história, etc) com temas reais que nos circulam, como é o caso da eletiva, que trabalha a disciplina de português (interpretação de texto, oralidade, construção textual, etc) atrelado a notícias (fake news, construção de realidade, crítica social e atualidades).
A partir da oferta de disciplinas os alunos podem escolher, no feirão das eletivas, qual os interessam mais e indicar suas opções. Cada eletiva tem seus professores e tema específico e podem ou não se repetir ao longo dos semestres.
E agora, ficou mais fácil entender?
Fonte: ICE Brasil
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pirapopnoticias · 1 year
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lp-pei · 1 year
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Dia 31/03/2023 -
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Hoje foi dia de aula de eletiva de Dança.
Para a aula de hoje solicitei que os estudantes mais velhos, com auxílio da internet, questionassem os mais novos sobre quais eram suas referências quando falamos da década de 60,70,80 e 90. Os alunos dos 9º's anos deram um show de aula invertida, escolheram vídeos, curiosidades, fizeram comentários, organizaram a sala e deixaram os menores contarem suas experiências. Contextualizaram a aula e conseguiram montar os grupos dando os devidos encaminhamentos para as próximas etapas. Ao cabo, constatei que a experiência foi positiva.
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nosbastidoresdopier · 2 months
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Cirurgias eletivas: Governo do Estado viabiliza técnica inovadora em paciente do Hospital Infantil Joana de Gusmão
Foto: Thiago Kaue/Secom Um procedimento inovador realizado no Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), em Florianópolis, trouxe alívio a Valentina, de 9 anos, que sofria de dores intensas na região da pelve, causadas por um tumor ósseo. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), adquiriu os equipamentos e materiais necessários para realizar a técnica pouco invasiva…
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saibajanews · 1 year
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Opera Paraná: Nova ação promove mutirão de cirurgias eletivas no Norte do Estado
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promoveu neste sábado (22), em mais uma ação do Programa Opera Paraná, um importante mutirão de cirurgias eletivas em Arapongas
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) promoveu neste sábado (22), em mais uma ação do Programa Opera Paraná, um importante mutirão de cirurgias eletivas em Arapongas, no Norte do Estado. A iniciativa aconteceu no Hospital Norte Paranaense (Honpar), local de referência em saúde na região.  Com objetivo de reduzir o tempo de espera e garantir um maior acesso aos serviços hospitalares, o mutirão…
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jbnoticias · 1 year
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Pernambuco recebeu repasse de R$9 milhões para redução de filas de cirurgias eletivas
Pernambuco é o segundo estado com maior lista de espera por cirurgias eletivas, de acordo com o Ministério da Saúde. São cerca de 100 mil cirurgias paradas na lista de espera.  Apesar de não ser urgente, a cirurgia eletiva é necessária. E há algumas que precisam ser realizadas com maior rapidez, devido ao risco de complicações. O Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas,…
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mallouca · 1 year
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Como vê, trazemos ambos a mesma sorte de preocupações, depositadas num coração fiel e amistoso. Tratemos de suportá-las juntos, uma vez que são convergentes!
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emsergipe · 2 years
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SES apresenta relatório do 2º quadrimestre aos parlamentares sergipanos
SES apresenta relatório do 2º quadrimestre aos parlamentares sergipanos
Na manhã desta quarta-feira, 30, a gestora da Secretária de Estado da Saúde (SES), Mércia Feitosa, prestou contas da pasta aos deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese). A secretária de Governo apresentou os investimentos 2º Quadrimestre de 2022, onde foram detalhados dados sobre a execução orçamentária; receitas, inclusive das fundações; investimentos; e os dados da…
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momo-de-avis · 4 months
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Ana sabes a qual império al andalus pertencia? Sempre tive a noção que fomos parte do império otomano/turco mas ao falar com o meu pai aparentemente não, e a Wikipédia só me confundiu mais 😭
Vários. O Al-Andalus não foi um só império nem reino, chamamos al-Andalus à península ibérica sob domínio muçulmano.
Vou te ser sincera, de cabeça não sei a ordem vou ver à wikipedia (lol) pra me reavivar a memória ou qqer coisa pq eu baralho sempre a ordem
Começou com o Califado Omíada, que se espalhou vindo da península arábica (pensa assim, a invasão começou no que para nós é século VII mas para o Islão aquilo é século I/II, ou seja, são os descendentes de Mohammad que estão a espalhar o islão). Durante o Califado Omíada é um estado autónomo que responde a Damasco, atravessa o estreito de gibraltar sob comando do famoso Tarik e dá-se entao a famosa Batalha de Algeciras onde o Rei Rodrigo vai com o boda e começa uma conquista IMPRESSIONANTE que leva pouquíssimo mais de 50 anos a conquistar TUDO excepto uma linha finíssima nas Astúrias e ali um pedacinho mínimo do País Basco (edit: só um facto interessante: o que os ajudou tanto nesta eficácia foi o facto de terem utilizado estradas romanas para se deslocarem, já que estavam em ótimo estado e permitiam contectar com alguns dos maiores centros urbanos que, não tendo previsto do desembarque e alguns deles nao tendo tempo de se preparar, acima de tudo depois da morte de Rodrigo (já agora, os Visigodos nao tinham monarquia hereditária, tinham monarquia eletiva, o que era uma bagunça do caralho e por isso aquilo nunca se aguentou) não havia consenso nem organização, então foi trigo limpo farinha amparo, pimba ja fostes)
Depois o califado Omíada cai. Aqui é super interessante e tive mesmo de ir reavivar a memória porque já nao me lembrava bem mas essencialmente, em Damasco, a família Omíada sofre um massacre e o único sobrevivente. O massacre é conduzido pelos abássidas que tomam o poder. Abdemarrão (odeio estas deturpações do árabe, vou ver em árabe como é que se diz: Abd ar-Rhaman) foge para a península, chega a Córdoba, toma o poder para si, declara-se Emir e declara o Al-Andalus um estado independente dos Abássidas. Entramos assim no Emirado de Córdoba, que acaba por cair devido à instabilidade política, em parte, segundo percebo, também por causa dos abássidas e deste corte entre um e outro.
Depois disso entras no primeiro período de Taifas. Taifas são reinos independentes com um centro administrativo de poder (exemplo: Lisboa pertencia à taifa de Badajoz, com Badajoz sendo o centro administrativo da sua taifa).
No século XII uma revolta berbere (ou seja, norte de África; de nota: as primeiras invasões, dos Omíadas, eram berberes também. Os berberes são povos nómadas do norte de áfrica que foram convertidos ao Islão ali por volta da altura da invasão da Península) leva à reposição do poder que até então existia no norte de áfrica (eu ACHO que era precisamente os abássidas). Na península Ibérica, aquele que é o grande centro de poder é Toledo e Toledo acontece que é conquistada pelos Cristãos. Estamos nas taifas, então alguns reis mandam mensagem aos almorávidas que estao a conquistar o norte de áfrica e pedem auxílio militar. Os almorávidas prometem esse auxílios mas os reis querem garantia de que mantêm os seus tronos. Esta garantia não é cumprida, e os almorávidas usurpam-lhes o poder (alguns ficando como seus súbditos) e acabam por unificar o seu território sob aquele que é o Período Almorávida.
A instabilidade política do período Almorávida leva ao seu desintegramento e chegamos entao ao segundo período de taifas. É neste período que surgem grande parte das conquistas de Portugal (a de Lisboa e vale do Tejo, por exemplo. A instabilidade política e a falta de unificação das taifas foi uma das coisas que ajudou à conquista de Afonso Henriques).
A partir daqui já sei mais qualquer coisa
O período almoada é o período mais conservador de todos e surge numa tentativa de unificar o território face à progressiva conquista cristã (é nesta fase que o restante território português é conquistado). São os que vão tentar impor uma visão do islão mais purista que trará inclusive conflitos com a população moçárabe (isto é, cristãos a viver no al-andalus) e judaica.
Aqui a unificação é importante porque o território português e as suas fronteiras já estão aceites pelo papa e definidos, já não há confrontos com Aragão, Castela e Galiza sobre isto. Entao temos 4 frentes unidas face à "ameaça muçulmana", o que para o Al-Andalus é um perigo.
Eventualmente, não resiste e os almoadas acabam por cair e entramos no último período de Taifas, que resiste também pouco tempo.
Por fim, o último período é aquele que dura até 1492 com a conquista de Granada por Isabel a Católica, que em português tem um nome muita manhoso ("Nacérida") mas se chama Nasrid, do qual o último emir foi Boabdil e que terminou com o cerco e capitulação de Granada
A ponto algum o império otomano teve alguma coisa a ver com isto. As nossas interacções com o Império Otomano tinham a ver com batalhas no norte de áfrica (alcácer ceguer, arzila, salado) que vinham com o intuito de "travar" a ameaça muçulmana ou conquistar terras aos "infiéis". Tudo isto está integrado no projecto da expansão marítima também. Nao, o imperio otomano nao gostava muito de nós.
Nessa nota, e por curiosidade, abre o google e escreve "Sayyida al-Hurra" e diverte-te ;)
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kcrev · 4 months
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💤, 🎸, 💘, ⚾️ + patrick
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💤 - How does your muse sleep? Are they a light sleeper, or are they out the moment their head hits the pillow? Do they nap? Do they struggle to sleep due to things like insomnia, or nightmares?
Apesar de precisar entrar a noite para entregar alguns de seus projetos no prazo, Pat costuma ser uma pessoa bastante regrada em seu sono. Nos dias comuns, gosta de ir dormir por volta das dez horas e, quando dorme, seu sono é bastante pesado. Não costuma tirar cochilos durante o dia por achar que atrapalham a qualidade de seu sono noturno, mas quando precisa madrugar para finalizar um projeto se sente bastante cansado e pode recorrer a um cochilo de uma hora para melhorar seu humor. Não costuma ter pesadelos e tem insônia apenas quando dorme durante o dia.
🎸 - Can your muse play any instruments? Do they play them often, or rarely? How actually skilled are they at playing them?
Patrick aprendeu a tocar violão na adolescência. Nunca teve muito interesse em instrumentos musicais, mas precisava de eletivas para colocar em seu currículo e as aulas de música lhe pareceram uma opção relativamente fácil. Acabou gostando bastante de aprender alguns acordes e suas músicas preferidas. Atualmente, Pat sabe tocar algumas músicas e consegue improvisar, mas não é nenhum gênio da música.
💘 - What is your muse like when they're in love? What does your muse find attractive in someone else? What are their love languages? How do they show affection? Do they show any distinct signs that they're in love?
Se for ser sincero consigo mesmo, Patrick não sabe ao certo o que é estar apaixonado. Já teve alguns relacionamentos ao longo de sua vida, mas as constantes mudanças de sua família o tornaram uma pessoa com certa dificuldade de se apegar às pessoas. Para ele, é mais fácil pensar que tudo é passageiro do que se entregar e depois ter que ir embora. Vai ser um caminho não muito curto enxergar que está apaixonado por Madison, mas vejo ele como alguém que, quando se entregar, vai se doar muito para a relação. Ele é carinhoso e atencioso, suas linguagens do amor predominante são tempo de qualidade e atos de serviço.
⚾️ - Does your muse enjoy sports? Do they play any, or do they simply prefer to watch? Do they have a favorite sport?
Patrick sempre gostou muito de esportes e tem muita facilidade para praticamente todos os que pratica. Acompanha todas as ligas nacionais do país (torce para os Lakers, 49ers e Kings) mas para jogar gosta especialmente de hockey e vôlei.
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vidadeprofessor · 1 year
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Visita à Universidade de Taubaté
Nossa turma de Eletivas visitou a Universidade de Taubaté (UNITAU) na última sexta-feira, dia 26 de maio.
Tivemos a oportunidade de conhecer o Instituto Básico de Biociências e o Laboratório de Anatomia para uma aula muito especial, que enriqueceu os estudos da eletiva de Investigação Forense e Perícia Criminal.
Após a visita, todos nós fomos lanchar e passear no Via Vale Garden Shopping!
Confiram algumas fotos!
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modithorsondeasgard · 14 days
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Modi você sabe falar a língua do Groot?
Modi: Eu sei, aprendi pois temos aulas eletivas na escola de Nova Asgard e eu escolhi aprender.
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Meu professor e um desabafo sobre saúde mental
Estamos em setembro, mas isso pouco importa no final das contas, precisamos falar de saúde mental o tempo todo. E hoje decidi contar um pouco de uma experiência inusitada que eu tive em junho, na última semana de aulas, onde fala muito sobre esse tabu.
TW: Esse relato aborda suicídio.
Em março começamos a ter aulas com um professor novo nas aulas de eletiva, já que a professora antiga (que também dava aula de física) simplesmente não ensinava NADA. Já no primeiro dia todo mundo percebeu como o professor era brincalhão, ele gostava de fazer piadas clássicas de duplo sentido, como a do "Você conhece o Mário?" ou contar histórias bizarras que ele havia passado, mas claro, ele dava aula! Ele passou a ser um professor muito querido entre a sala, e a gente se divertia muito com o que falava.
Mas teve um dia específico que mudou toda a minha percepção dele: nosso último dia de aula com ele, em junho (nesse trimestre, outro professor nos dá aulas de eletiva).
Eu me lembro que ele passou conteúdo da aula e depois começou a simplesmente desabafar (não sei se havia um contexto ou não). Começou a dizer que houve uma época em que ele se sentia perdido, havia descoberto que foi traído, estava indo mal financeiramente. Sim, ele pensou em desistir de tudo.
O professor tinha até falado como ele imaginava cometer esse ato (mas obviamente não o escreverei aqui, isso pode gerar gatilhos ou ser muito pesado para certas pessoas), ele falou que passou um dia inteiro com seus pais (como se fosse uma verdadeira "despedida" mas eles sequer saberiam disso) e foi para a praia, onde supostamente tentaria dar um ponto final em sua vida.
Mas não, ele não fez isso.
Ele refletiu e pensou: "Bem, não vou fazer isso". E hoje segue bem.
Depois daquilo, eu fiquei congelado, pensando em como muitas vezes estereotipamos pessoas com problemas de saúde mental, afinal, ninguém pensaria que um professor tão brincalhão como ele já teria tentado desistir da própria vida. Eu me lembro que vários colegas meus passaram a ter uma roda de conversa com ele para que desabafasse, o que achei incrível. Eu adoraria ter falado para meu professor como havia me sentido emocionado com o relato dele, sobre como já enfrentei problemas de saúde mental assim como ele, mas eram tantas pessoas ao seu redor que sequer falei.
É terrível ser feliz na frente de todo mundo e só se permitir sofrer quando está só, eu sei bem como é isso.
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blogdojuanesteves · 1 year
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FUGA > MARCIO SCAVONE
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Podemos pensar na fusão de imagens como uma coleta de importantes acontecimentos fotográficos registrados em varias partes e sua finalização em uma única. Na maioria das vezes, ela representa mais o pensamento de seu autor do que apenas um simples registro, com o desejo de construir uma nova ideia, mas perceptível aos seus leitores. É o que encontramos em Fuga (Alice Publishing, 2022) novo livro do paulistano Marcio Scavone.
Com vasta experiência tanto na fotografia editorial quanto na publicitária, onde consagrou-se como um dos mais requisitados profissionais,  Scavone não se deixou levar apenas pelo desejo de editores de grandes publicações ou diretores de criação de importantes agências, mas sim por uma sistemática experimentação gráfica e teórica no que pensamos como uma fotografia autoral ou de arte, aqui nesta publicação representada pelo caráter mais ontológico onde ele flui por suas afinidades eletivas e íntimas.
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Em entrevista ao crítico e curador mineiro Agnaldo Farias, ele esclarece que como retratista desde o início buscou a síntese do seu assunto, seja ele uma pessoa ou um espaço geográfico, sempre pensando em qual equipamento usar, questões que para ele perderam-se no advento da imagem digital. Diante desta nova configuração surgiu um projeto sobre as grandes cidades que sonhava visitar desde criança, ideal realizado em sua juventude, as quais o levaram a guardar histórias e memórias materializadas em fusões neste alentado e elegante livro.
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É certo que o caráter da fotografia é sobretudo sobre a captura da essência de seu assunto e transmitir ao leitor o que isto significa para seu autor. A teoria da fotografia é dominada pela noção do sujeito humano. Isso pode se manifestar de várias maneiras: uma insistência na intencionalidade artística por parte do fotógrafo; a atribuição da humanidade dentro da imagem; uma estrutura interpretativa que coloca a fotografia em um contexto social, cultural ou político em particular, como pensa o irlandês Hugh McCabe, professor da Technological University of Dublin, especialista em mídia digital criativa.
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Afirma-se então que o importante sobre a fotografia não é qualquer relação objetiva com a realidade, mas sim sua situação em relação às preocupações humanas. Mesmo quando a objetividade com esta é enfatizada, ou as suas questões morais discutidas, isso geralmente é feito a serviço de um exame da relação humana e a busca pela autenticidade. McCabe argumenta que a razão para isso é a poderosa influência de uma vertente do pensamento filosófico pós-kantiano que alinhou-se à fotografia.
Marcio Scavone busca em suas fusões esses alinhamentos, calcados na unidade de seu perfil filosófico, conciliando certos antagonismos em sua obra, o que certamente tem como base também não somente suas habilidades fotográficas, mas também literárias, as quais vem dedicando-se, expressas em livros como em Copo de Luz, ensaios sobre fotografia como arte e memória (Alice Publishing Editora, 2018) [leia aqui review em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/171461852546/copo-de-luz-ensaios-sobre-fotografia-como-arte-e ].
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Agnaldo Farias argumenta a proximidade da colagem com a fusão, sendo que esta primeira agencia matérias distintas. "o convívio de  entre objetos de diferentes procedências, natureza, vocações, energias, velocidades." Scavone responde que sabendo suas histórias saía às ruas em busca de retalhos e trechos aparentemente díspares. "Meu trunfo era o tempo; eu armazenava imagens para "cozinhar" depois. Da maneira como estava fotografando eu tirava a frustração de não estar no momento certo no lugar certo, pois criava o momento e o lugar." diz o fotógrafo, arrematando que as múltiplas exposições e suas camadas vieram naturalmente pela impossibilidade de contar uma história apenas por um ângulo.
Distintos elementos compõem suas imagens, ainda que os personagens predominantes (não podemos esquecer aqui que a essência do trabalho do fotógrafo é o retrato) sejam as mulheres entre vestígios das cidades que visitou, esculturas, pinturas e retratos antigos, uma espécie de "tableaux" (antiga designação para uma obra de arte), como ele mesmo completa, em um diversificado universo criado e em ocasiões buscando certa imaterialidade, próxima de uma proposta pictórica- e também surrealista, em seu sentido mais amplo, que ora amoldam-se perfeitamente, como uma mulher nua em um possível lençol emaranhado, ora se desloquem deste contexto, como outra personagem em uma praia que deita destacadamente sobre uma favela no Rio de Janeiro, cujo significado ao leitor possa surgir apenas com a leitura de sua legenda.
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Segundo o fotógrafo, o livro responde ao desejo de não somente sair pelo mundo para fotografar as cidades com que sonhava, mas cidades magníficas cujos nomes evocavam mistério e aventura. Londres, Paris, Rio de Janeiro, Tóquio, São Paulo, Cidade do México e Roma, esta última onde o livro já foi lançado. "lugares que na sua imaginação se transformavam em labirintos cujas paredes eram forradas por imagens." Cidades que haviam sido visitadas há muito tempo e que apenas não tinham sido fotografadas como ele sonhara.
Fuga apresenta, como salienta Farias, uma proposta do íntimo com o público, com um retrato e o monumental, a qual Scavone justifica recorrendo à fotógrafa americana Diane Arbus (1923-1971) "Em fotografia quanto mais íntimos formos, mais universais teremos sido." Para o fotógrafo há uma dicotomia na captura de cidades distantes da dele, mas que lhe dão uma ideia de proximidade. Recorrências à literatura também são muitas em suas estruturas, como o italiano Antonio Tabucchi (1943-2012) que escreveu  o texto do primeiro livro do fotógrafo, E entre a sombra e a luz (Editora Melhoramentos, 1997) e suas ilações com o poeta português Fernando Pessoa (1888-1935) ou o romancista britânico Robert Louis Stevenson (1850-1894).
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As cidades são femininas, diz Scavone; " acolhem ou repelem". Para ele, "o rosto é tudo", um fato explícito em toda sua obra fotográfica. A reverência a elas amplia-se em um anexo no final da publicação, onde ele explica que as fotografias foram feitas entre 2012 e 2019 e as descreve em sua veia mais poética como " Primeiro foram expelidas como a lava de um vulcão, depois pousaram lentamente, como as cinzas fazem, para se acumularem como sedimentos de memória das oito cidades revisitadas." Momento em que o inefável aproxima-se da realidade crua da imagem fotográfica e onde o tempo permanece por vezes intocável no levar de paixões encontradas nas pinturas de grandes mestres.
"My lady of Trafalgar", onde uma mulher se funde às nuvens, mostra uma questão para o fotógrafo. "Não sei bem quando comecei a enxergar mulheres nas no céu." Uma personagem romântica enevoada, extraída da pintura do inglês John Waterhouse (1849-1917) que Scavone viu na Tate Gallery nos anos 1970, pela qual apaixonou-se. Ou em " El panteón de Dolores" ao encontrar o túmulo da fotógrafa italiana Tina Modotti (1896-1942), são exemplos de inúmeras imbricações entre arte e literatura que o fotógrafo extrai para suas referências tanto imagéticas quanto metafísicas.
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Na busca pelo ontológico, Marcio Scavone tenta aproximar-se do ideal de muitos filósofos, historiadores ou sociólogos, que não reconhecem na fotografia apenas um documento. Talvez porque o caráter de uma imagem seja sempre parcial e arbitrário, como defende a curadora e teórica da arte israelense Ariella Aïsha Azoulay, professora de cultura visual na Brown University, nos Estados Unidos. No entanto, estas relações significantes que acompanham o olhar do fotógrafo, se não podem responder às suas perguntas mais íntimas, propõem, paradoxalmente, o compartilhamento de sua arte no sentido mais amplo.
Fotografias © Marcio Scavone.  Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Imagens- Marcio Scavone. Assistência Lorenzo Scavone
Projeto editorial- Marcio Scavone
Coordenação editorial - Marcio Scavone e Eder Ribeiro
Ass.Editorial- Agnaldo Farias e Iatã Cannabrava
Projeto gráfico-Bloco Gráfico
Manipulação de imagens- Marcio Scavone
Impressão- Ipsis Gráfica e Editora - Papéis  Eurobulk, Munken Print Cream
Para adquirir o livro:
Lovely House, loja do MIS, Antica Libreria Cascianelli ( Roma) ou diretamente com o autor @marcioscavone
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