Tumgik
#ano letivo 2023
vidadeprofessor · 1 year
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Ações do CGPAC de Linguagens
Livros que doei para a Sala de Leitura da E. E. Coronel Queiróz: Extraordinário, da autora R. J. Palacio; Emília no País da Gramática, de Monteiro Lobato.
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soleillady · 2 months
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Hoje o dia foi bem xoxo. Eu jurei que ia superar o dia perfeito de ontem, mas eu acordei com o joelho roxo por conta do jazz e estou com ele doendo. No café da manhã eu comi o resto do bolo de laranja q finalmente acabou (mas tem um monte de pó de bolo no armário, logo logo alguém faz mais 1, nunca vi gostar tanto de bolo), comi uma maçã pequena e um pouquinho de iogurte. No almoço foi arroz, feijão e frango com um molho q eu nem sei qual é, tinha vagem e cenoura, até aí foi ok, o frango é suspeito por conta do molho, mas ok. Aí eu fui dançar umas 4 músicas e fiquei 30min dançando um vídeo de random play dance de kpop, só o refrão das músicas, com certeza eu queimei várias calorias, mas parei por causa do meu joelho. Até q chega minha vó cheia de chocolate, aí eu lembrei do terror da Páscoa, comi dois doces dividindo com ela pq ela pediu, ela queria experimentar, e depois comi 3 quadradinhos de chocolate negresco. Aí já tinha acabado, mas refleti e pensei q pelo menos foi por falta de escolha, o chocolate negresco eu comi pq ela ia estranhar. A janta foi o mesmo do almoço e comi mais 3 quadradinhos, aí eu fui meio palhaça, podia ter evitado. Pelo menos agora eu tenho motivo pra n me entupir de doce, vou falar q n quero passar mal no banheiro pq tenho um histórico de catástrofes intestinais no ano passado, e vou dizer q to com medo de ficar com espinha pq ultimamente toda espinha q eu tenho dói muito. Esse fim de semana provavelmente n vou pegar pesado na dança por conta do joelho, mas a minha irmã vai querer dançar e é ÓBVIO q eu n vou perder essa oportunidade de queimar calorias. Enfim, poderia ter sido pior, agora é só eu ter controle até esses chocolates acabarem. Faltam só 2 semanas pra minhas aulas voltarem, mas parece q é muito tempo, mais 2 semanas fazendo nada em casa. Eu amo férias, mas parece q to de férias desde dezembro, em fevereiro eu tive as últimas aulas do ano letivo de 2023 por um tempinho mas não fez diferença nenhuma pq eu ia embora mais cedo ou faltava, aí acabou e veio férias de novo. To ficando maluca já. É isso então, boa noite
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barebones-hq · 1 year
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Hogwarts, 1º de Setembro de 1978.
“Caros alunos, professores e todos aqui presentes” Iniciou Dumbledore em seu discurso de boas-vindas ao ano que se iniciava. “Não é errado dizer que este ano letivo começa em um momento de grande incerteza e turbulência para todos nós. A ameaça das forças das trevas está presente em nossas vidas, e muitos de nós já sentiram suas consequências. É uma época em que a coragem e a perseverança são mais importantes do que nunca” um longa pausa seguiu no meio de suas palavras enquanto o diretor perambulava os olhos pelo salão como quem lê as palavras em um livro. “No entanto, mesmo diante de tempos sombrios, quero lhes garantir que Hogwarts sempre será um refúgio para aqueles que procuram conhecimento e segurança; nossos professores e funcionários trabalham diligentemente para garantir que todos os alunos estejam protegidos. Assim como corajosos bruxos e bruxas lutam diariamente por nós.” 
“Mas,” continuou, “é importante lembrar que a segurança não depende apenas de feitiços e medidas defensivas: ela é também um esforço mútuo, onde cada um de nós deve fazer a sua parte para protegermos uns aos outros. É fundamental mantermos os olhos abertos e estarmos sempre alertas a qualquer comportamento suspeito que possa ameaçar a paz e tranquilidade de Hogwarts. Juntos, podemos garantir a nossa segurança.” E nisso, um silêncio instaurou-se em todo o salão, com alguns olhos mais atentos e outros não, Dumbledore falou, falou e falou… E falou mais um pouco, até chegar aos finalmentes:  “Quero aproveitar esta oportunidade para lembrá-los de que o mais importante nesta escola é a busca pelo conhecimento e crescimento pessoal. Vocês são alunos, e como alunos devem se comportar aqui. Eu encorajo cada um de vocês a aproveitar as oportunidade que Hogwarts oferece, sendo este o seu primeiro, terceiro ou último ano; aproveitem cada momento. Aqui, sejam simplesmente alunos, e tudo seguirá naturalmente. 
Lembrem-se de que a esperança sempre será nossa maior arma contra as forças das trevas. Enquanto permanecermos unidos e determinados, poderemos superar qualquer obstáculo que surgir.  Obrigado a todos, desejo um excelente ano letivo em Hogwarts, e se deliciem com nosso banquete!"
INTERAÇÕES ABERTAS
INFORMAÇÕES OOC:
RPG liberado para as interações
Para starters, utilizem a tag: #barebonestarter
No contexto do primeiro dia do ano letivo, os personagens podem interagir nos seguintes cenários:
Antes do discurso de Dumbledore: Expresso de Hogwarts. 
Pós discurso de Dumbledore: Nas mesas do salão durante o banquete. No salão, pós banquete. Nos dormitórios. 
O evento de abertura irá durar uma semana! Iniciando hoje (24/04/2023) e finalizando no domingo (30/04/2023). Após esse evento, novos ambientes serão desbloqueados.
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leclerqueensainz · 1 year
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Uma Família de Três (C.L 16) - Parte.I Descobertas, reencontros e surpresas
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Paring: Charles Leclerc X Marie Anderson (personagem original)
⚠️ Avisos: Menção a morte e assassinato, palavrões, Charles sendo um pouco agressivo na forma de reagir, menção a sexo e uso de drogas. (Este capítulo pode conter gatilhos!) (+16)
15 de Janeiro de 2023- Milão, Itália
-Buongiorno , Marcella!- Cumprimento a minha secretária a adentrar o escritório. - Alguma novidade para mim? - Pergunto à garota loira, que está sentada com os olhos enfiados no computador a sua frente.
-Buongiorno, Marie! E… HÁ! CONSEGUI! - Marcella pula de repente, me assustando. - Desculpe! É que eu consegui agendar a reunião com Fred Lacroix para a próxima semana. - Ela diz tentando se recompor e eu sorrio.
-Que ótimo! Você é dez. - Digo encostando ao lado dela na mesa e dando uma bisbilhotada em seu computador. - Você acha que ele estará em um bom humor? Ele não é a pessoa mais conhecida por ser agradável quando o assunto é venda e compra de suas artes. - Digo e Marcella apenas da de ombro.
-Não sei e sinceramente eu não me preocupo com isso. - Ela diz e posso ver um sorriso presunçoso estampar ‘em seu rosto. - Seja como for, nós somos fodas! A gente sempre consegue o que quer. - Ela termina e eu dou risada pelo seu entusiasmo.
Eu concordo com Marcella. Nós somos fodas e sempre conseguimos o que queremos quando o assunto é trabalho.
Após a morte de Jules, me mudei de Mônaco para a Itália. Eu sentia que precisava deixar aquilo tudo para trás, mesmo que para isso fosse necessário eu enterrar parte de quem eu era com o meu passado. Eu precisava recomeçar e fechei os olhos para a minha antiga vida. Eu não tinha mais nada em Mônaco. Nada que me segurasse, ou que ao menos valesse a pena ficar.
Eu precisava de tempo e de uma nova vida, e foi exatamente o que eu encontrei quando vim para a Itália, onde eu consegui me matricular em artes a tempo de continuar o ano letivo. E um ano e meio depois, estava formada e estagiando em uma das melhores galerias que existe em Milão. Pouco tempo depois disso, acabei percebendo que eu tinha muito potencial para a curadoria e acabei me dedicando a área, cuja qual hoje eu ainda faço parte, com a maior taxa de sucesso em recrutamento e vendas para novos artistas.
Hoje posso dizer que a minha vida está mais do que confortável e eu passo tanto tempo do meu dia ocupada com o trabalho, que mal tenho tempo de pensar em tudo que eu deixei para trás há alguns anos.
-AH! - Marcella grita e me pega de surpresa, me fazendo dar alguns passos para trás.
-Meu deus, Marcella! Você ainda vai me matar, garota! - Digo e coloco a mão no peito, sentindo o meu coração pular feito louco.
-Desculpa! É que eu acabo de me lembrar que você recebeu uma carta hoje pela manhã. - Ela diz e eu posso jurar que a minha confusão estampou meu resto. - Quer dizer, você não recebeu, recebeu, tá mais para “passaram o envelope por baixo da porta, enquanto estávamos fechados e eu pisei em cima quando eu cheguei”.- Ela diz e tira um envelope branco, amassado e com marca de uma meia pegada nele. - Eu tentei dar uma limpadinha, mas como você pode ver, não deu muito certo. Sério, alguém deveria limpar mais as ruas de Milão. - Ela diz e me entrega o envelope.
Dou uma analisada pelo envelope afim de achar o remetente, mas encontro apenas “Marie Anderson” escrito em uma caligrafia delicada.
-Não tem remetente. Que estranho. - Digo e Marcella assente.
-Também achei meio sinistro. Quer dizer, quem ainda manda cartas? Em pleno 2023, não era mais fácil mandar mensagem pelo insta? Ou sei lá, um email? - Eu concordo com a cabeça e dou de ombros.
-Bom, que assim seja. - Digo e vou andando em direção a minha sala. - Por favor, hoje pretendo tirar alguns dos atrasos que o fim do ano nos deixou. Caso alguém queira falar comigo, avise para deixar recado. E isso incluí minha mãe, okay? - Digo e Marcella assente.- Ótimo, obrigada. - Digo entrando na minha sala e fechando a porta logo em seguida.
Jogo minha bolsa em cima da mesa e me sento na cadeira. Analiso mais uma vez o envelope na minha mão e por um momento sinto uma sensação estranha enquanto o encaro.
-Tá, vamos acabar com o suspense, Marie.- Digo e pego um extrator de grampos no porta lápis, passando pela parte colada do envelope.
Abrindo o envelope eu tiro uma folha gravada com a mesma caligrafia que estava no envelope e duas fotos de um garotinho com cabelos e olhos escuros, que eu posso jurar que nunca vi na vida, mas que de certa forma me parece muito familiar . Viro a foto afim de ver se há algo escrito atrás.
“Vincenzo. 24/12/2021”
Era o que dizia em uma das fotos. Nela o garotinho estava sentado próximo ao que parecia ser uma árvore de Natal.
Dou uma olhada atrás da outra fotografia, onde o mesmo menino, aparentemente um pouco mais velho, estava sentado em um tapete cercado de brinquedos.
“Vincenzo. 19/12/2022.”
Me sentindo ainda mais confusa e com a sensação estranha se alastrando pelo peito, pego a carta que eu tinha deixado de lado em cima da mesa e começo a lê-la.
França, 02 de Janeiro de 2023.
Marie,
Eu nem sei dizer quantas vezes eu pensei em como escreveria para você. Você obviamente não me conhece, para ser sincera acho que ninguém do círculo de amigos e familiares dele, sequer ouviram falar sobre mim.
Eu sou Cecilia e é o que você precisa saber sobre mim agora, além é claro, do que estou prestes a escrever para você a seguir: Eu era noiva de Jules Bianchi.
Sei que isso é estranho e talvez até mesmo inacreditável, mas é verdade. Eu e Jules tivemos uma curta, mas apaixonante história de amor. Eu amei Jules e posso afirmar que ele me amou também.
Dois dias antes da morte dele, eu descobri que estava grávida. Dei a luz a Vincenzo no dia 24 de Dezembro de 2019. Um garotinho saudável e forte, muito parecido com Jules.
Eu o amei desde o momento em que soube que ele crescia dentro de mim. Fruto de algo tão puro e lindo, do meu relacionamento com Jules.
Sei que é muito para você raciocinar agora, mas para que você possa saber que estou te falando a verdade, há duas fotos de Vincenzo. Quero que olhe para elas e veja Jules, assim como eu vejo toda vez que olho para o meu filho.
Passei muito tempo querendo escrever para você. Jules à tinha como uma irmã. Lamento ter escondido isso de você e da família dele também, mas eu tive tanto medo. Medo da rejeição, de ser vista como uma mentirosa. Eu não poderia passar por nada disso. Eu só tinha Jules e depois que ele me deixou, não havia mais em quem eu pudesse confiar, então criei Vincenzo sozinha até agora, mas não acho mais que eu posso fazer isso. Vincenzo tem uma família além de mim. E eu preciso que ele cresça sabendo que é amado.
Prometo que irei lhe explicar tudo o que você precisa saber. Por favor, me encontre na cafeteria onde vocês costumavam se encontrar sempre que vinham juntos para Nice. Dia 18 de Janeiro às 16h.
Cecilia.
Minhas mãos tremem quando eu jogo a carta de volta em cima da mesa.
Mas que porra é essa? Isso é algum tipo de brincadeira doentia?
Pego as duas fotos nas mãos novamente e as encaro, percebendo agora o porquê de eu achar aquele menino tão familiar. Era Jules. Aquele garoto é a cópia de Jules.
Mas como isso é possível? Por que Jules nunca nos contou que tinha alguém? Isso não era do feitio dele. Jules sempre foi um livro aberto para nós. Sempre nos contou sobre tudo, assim como nós à ele. Ele não esconderia isso da gente….certo?
Com a cabeça cheia de dúvidas e o coração ainda mais pesado do que nunca, me vi gritando o nome de Marcella e em menos de um minuto, suas madeixas curtas apareceram pelo vão da porta.
-Sim?- Ela pergunta antes de me encarar por um momento e entrar totalmente na minha sala com uma expressão preocupada. - Você está bem, Marie? - Ela diz se ajoelhando ao meu lado.
-Reserve um voo para amanhã de manhã. Preciso ir para França.
🇫🇷
18 de Janeiro de 2023. - Nice, França.
Encaro novamente o relógio pendurado na parede, acima do balcão da pequena cafeteria. 15h45.
15 minutos. Apenas 15 minutos para que eu pudesse descobrir quem era a Cecilia e o porquê dela resolver entrar em contato comigo agora, depois de tanto tempo. E por que comigo? Sim eu, Jules e Charles sempre fomos muito próximos, apesar da diferença de idade. Mas por que entrar em contato justo comigo? Se o intuito dela era apresentar o garoto a família de Jules, por que ela não entrou em contato com Christine ou Phillipe?
Eu não via a família de Jules há muito tempo, nem ao menos trocávamos mensagens. Eu os deixei para trás quando decidi seguir em frente na Itália. Eles foram enterrados junto com meu passado em Mônaco.
O sino em cima da porta de entrada toca, indicando que alguém entrou no recinto. Minha cabeça dispara rapidamente em direção ao som.
E é como se em um minuto, tudo que eu lutei tanto para esquecer e deixar para trás, voltasse com força e sem controle como ondas de um tsunami.
Em pé, a poucos metros de onde estou sentada, meu olhar se cruza com Charles.
Charles. Meu ex namorado que não vejo há quase quatro anos. A parte que mais dói do meu passado, além da morte de Jules.
Ele está diferente. Tão diferente desde a última vez que eu o vi no funeral de Jules. Desta vez ele não está trajando o preto do luto, não. Ele está com roupas casuais, jeans escuro e um moletom verde musgo, com a palavra “FERRARI” estampada em preto. Em seu rosto há uma barba por fazer e seus olhos… porra. Os olhos que da última vez refletiam tanta desesperança, agora estavam mais vividos, porém com certos traços de preocupação.
Charles caminha até onde estou sentada, seus passos rápidos e largos como se quisesse me encurralar antes que eu fugisse novamente. Ele para a meio metro de distância, e seu olhar caminha por mim curiosamente. A sua feição é dura mas também coberta de duvidas. Aposto que assim como eu, ele quer entender o porquê de eu estar aqui.
-Charles…- Sou a primeira a dizer. A voz baixa e incerta. Ele assente devagar. Seu olhar ainda me encarando como se quisesse descobrir todos os segredos que eu obtive durante esses anos em que estivemos longe um do outro.
-O que você está fazendo aqui, Marie? - Ele pergunta. Direto, sem rodeios e com determinação. Um tom em que eu jamais esperaria ouvir do Charles que deixei há quatro anos. É, ele realmente mudou.
Eu queria poder responder a ele com a mesma intensidade, mas sinceramente, não acho que eu poderia. Há muita coisa acontecendo aqui e minha cabeça gira com tantas perguntas e emoções. Por que Charles está aqui? Que porra é essa? Foi ele quem armou tudo isso?
-Isso é algum tipo de brincadeira? Porque se for, eu juro por Deus que não tem graça nenhuma.- Ele diz, seu tom agora áspero.
Eu fico sentada olhando para ele. Totalmente confusa.
Charles passa a mão pelo cabelo, bagunçando ainda mais suas madeixas castanhas. Ele suspira fortemente e fecha os olhos, sua língua passa por seu lábio inferior rapidamente. Ele costumava fazer isso sempre quando sentia raiva ou frustração. Pelo menos isso não mudou.
-O que você está fazendo aqui, Charles?- Pergunto e ele abre os olhos, voltando a me encarar.
A mão de Charles vai até o bolso traseiro e volta com um envelope idêntico ao que foi deixado para mim no escritório na Itália. A diferença é que eu podia ver que esse foi endereçado a Charles, apenas o nome dele, também sem remetente.
-Me diz por favor, que não foi você, Marie. - Meus olhos passam do envelope para o rosto de Charles. Meu olhar demonstrando toda a sinceridade que eu podia quando o respondi:
-Não, não fui eu. - Ele assente com a cabeça, sua expressão se suavizando um pouco. Ele se move e se senta na cadeira vaga a minha frente. Suas mãos vão até o rosto e esfregam.
-Jules tem um filho. - Ele diz.
-Eu sei.- Respondo.
Charles abaixa as mãos e me encara novamente. Dessa vez a expressão de confusão. Antes que ele abra a boca para dizer qualquer outra coisa, eu pego minha bolsa em cima da mesa, abro e retiro o envelope branco de dentro dela. Charles encara a minha mão por um tempo, antes de estender o braço por cima da mesa e pegar o envelope da minha mão.
-Você também recebeu. - Ele diz e mesmo não sendo uma pergunta e ele não olhando para mim, eu faço que sim com a cabeça.
-Parece que ela marcou com nós dois. Creio que seja mais fácil contar a história ao mesmo tempo. Assim não há riscos de errar a versão. - Digo e o olhar dele passa dos envelopes em cima da mesa para mim.
-Você acha que é mentira? Que o garoto não é filho de Jules?- Ele pergunta sério e eu apenas dou de ombros.
-Eu acredito que possa ser de Jules. Só não sei o motivo pelo qual ela demorou todo esse tempo e porque escolheu a gente. Obviamente não somos as pessoas mais indicadas para mostrar a Vincenzo que ele tem uma família por parte de pai. - Digo e vejo o maxilar de Charles tencionar.
-Nós éramos amigos de Jules. Ele confiava em nós. - Ele diz, mais uma vez sua voz soando áspera.
-Pelo visto não confiava o bastante para nos dizer que se apaixonou. - Digo e imediatamente me arrependo.
Olho para Charles e se fizéssemos parte de um desenho animado, ele teria chamas no olhar.
-Você não sabe o que aconteceu. Você não sabe os motivos dele, assim como eu.- Ele diz entre dentes. - Não duvide das razões dele. Não quando ele não está aqui para se defender.
Durante todos os anos em que eu passei ao lado de Charles, eu nunca o vi com tanta raiva. E se eu não o conhecesse ficaria com medo.
Mas você ainda o conhece? Pergunto para mim mesma internamente.
-Não é o que eu quis dizer.- respondo na defensiva.- Sinto muito, não era para soar dessa forma. Óbvio que Jules tinha motivos e iremos descobrir quando Cecília chegar. - Charles relaxa o maxilar e se ajeita na cadeira.
Olho novamente para o relógio pendurado na parede. 16h10. Ela está atrasada. Olho para Charles, um pouco aflita.
-Você acha que ela vem? - Ele da de ombros, mas sua mão vai até o bolso do moletom e tira um celular.
-Ela está atrasada.- Ele diz o que eu já sei. - Mas acho que sim, ela vem.- Charles joga o celular em cima da mesa sem nenhum cuidado. Seus dedos ansiosos brincando com seus anéis.
-Parabéns pelo vice-campeonato, a propósito. - Digo para tentar amenizar um pouco da ansiedade de ambos e ele volta o olhar para mim.
-Você acompanhou as corridas ? - Ele perguntou um pouco surpreso.
-Sim.- admito um tanto envergonhada. - Minha secretária é uma grande fã de Fórmula 1. - Completo, o que não é mentira.
Assim como toda italiana, Marcella é uma tifosi assídua. E mesmo eu querendo deixar tudo que eu conhecia para trás, eu não poderia me esconder de um dos esportes mais amado pelos europeus, ainda mais na Itália, a casa da Ferrari.
Charles solta um riso baixo, seu olhar adotando a expressão de menino travesso. Ah não.
-Sua secretária, hein? - Ele diz com tom zombeteiro e cheio de insinuações.
-Ah, cale a boca, Leclerc! - Digo tentando soar seria mas falhando quando deixo uma risada escapar.- Eu estou falando sério! Minha secretária é uma tifosi roxa. Ela não pode calar a boca um minuto sobre a Ferrari e me faz assistir todas as corridas. - Digo e dou de ombros.
-Sim, sim… E eu aposto que sou o motorista favorito da sua “secretaria”, certo? - Ele diz fazendo aspas com os dedos e com um sorriso presunçoso no rosto.
-Na verdade, ela prefere o Sainz. - Digo e na mesma hora o sorriso dele se transforma em uma careta séria, o que me faz rir.
Logo as covinhas aparecem na bochecha de Charles e meu coração da um pequeno salto ao som da sua risada tipicamente meio falhada e exagerada. Ah como eu gostei de ouvir novamente aquela risada horrível, mas ao mesmo tempo muito fofa.
Naquele momento, mesmo eu odiando admitir, eu percebi o quanto senti falta daquilo. Era um sentimento tão bom do conhecido e de leveza. E mesmo que há apenas uns minutos atrás eu estivesse duvidando sobre ainda conhecer a pessoa que Charles havia se tornado, eu pude ver que independentemente dos anos e das tragédias que a vida o submeteu desde novo, aquele menino gentil e brincalhão pelo qual eu havia me apaixonado um dia, ainda estava lá. E talvez nunca fosse embora. E eu gostei disso.
Encarando Charles sorrindo, ali sentado na minha frente, me pergunto, por apenas um segundo, se teria sido diferente caso eu não tivesse ido embora. Mas assim como o pensamento veio, eu o afasto. Porque, por mais que eu fique feliz em saber que Charles ainda tinha algo que pra mim era familiar, dentro de si, nós não demos certos antes mesmo da morte de Jules. E duvido que conseguiríamos manter uma boa relação com toda dor e luto que nos cercava. Eu fiz uma boa escolha. Sim, eu fiz o certo.
Deixar Mônaco foi uma das coisas mais difíceis que eu tive que encarar. Mas isso me fez crescer e me tornou uma mulher forte. Aprendi a lidar com a perda, mesmo que talvez não seja da forma mais saudável, ainda funcionou para mim. Consegui terminar a faculdade, arrumei o emprego que eu queria e conheci gente nova. Me apaixonei, mesmo que não tenha amado como amei Charles, ainda me permiti sentir e tentar a felicidade. Claramente não deu certo, mas mesmo assim valeu a experiência.
E também posso dizer que Charles conseguiu conquistar o que queria, ou quase tudo. Ele é um dos melhores pilotos de fórmula 1, dirige para a Ferrari, que é o sonho de quase todo esportista do automobilismo. Tem uma carreira de sucesso e é mundialmente conhecido por isso. E mesmo não tendo conseguido o título que tanto anseia, no ano passado, talvez consiga esse ano. Ele é focado, é grato e gentil. O menino de ouro. O predestinado.
Mesmo Charles sendo tão jovem, conseguiu dar à família e amigos tudo o que sonharam. O orgulho de Pascale e se Harvé estivesse vivo, tenho certeza que também estaria orgulhoso do filho que criou. assim como Jules também estaria em ver o progresso de Charles.
E então o vazio apareceu de novo. Jules. Eu tento ao máximo não pensar nele. As memórias ainda são dolorosas mesmo depois desses anos.
Acho que deixei meus pensamentos refletirem demais, pois Charles que antes ria, agora me encara com um olhar de compaixão. Ele provavelmente pensou em Jules também.
-Eu também sinto falta dele. - ele diz e eu faço um gesto com a cabeça. - E senti sua falta também. - Sua mão se encontra com a minha em cima da mesa.
Não havia segundas intenções. Apenas um gesto. Um gesto para afirmar o que saía de sua boca. E doeu. Aquilo doeu no meu coração e na minha alma.
Afasto a mão rapidamente da dele e encaro a mesa. Charles recolheu as mãos e manteve perto do próprio corpo.
-Eu sei que você não me devia nada, Marie. Nem explicações, nem lealdade. - ele começa, a voz um pouco quebrada fazendo o meu coração apertar. - Mas Jules morreu e você foi embora. Por que você partiu? - Ele pergunta e eu posso ouvir a mágoa.
Eu queria ter forças para erguer o olhar e dizer à ele enquanto o encarava nos olhos, que tudo que eu fiz foi por medo e por achar que não havia mais nada para mim em Mônaco. Que eu ainda o amava mesmo depois dele terminar comigo e que perder Jules para a morte me destruiu, mas saber que perder Charles enquanto estava vivo, só iria me arruinar ainda mais. Eu não podia vê-lo todos os dias e saber que ele não pertencia mais a mim. E que cada minuto que eu passasse com o luto e com o coração partido e sem ele, me fazia lembrar que o amor era algo impossível para mim. Que eu não merecia ser amada. Que nunca haveria ninguém para me amar.
-Eu precisei ir.- Digo ainda encarando minhas mãos. - Não espero que você me entenda, nem que me perdoe. Até porque, não estou te pedindo nada disso, Charles. - Minha voz soou firme mas meus olhos ardem.
Respiro fundo e prendo o ar por alguns segundos antes de soltar. Subo meu olhar para encara-lo quando tenho certeza que as lágrimas não descerão.
-Eu tive que fazer uma escolha e eu a fiz. Eu me escolhi. - falo simplesmente, talvez tentando convencer a mim mesma.
Charles assente com a cabeça e volta a brincar com os anéis em seus dedos. Dessa vez era difícil para ele me encarar.
-Fico feliz em ver quem você se tornou, Marie. E espero que tenha alcançado o que queria quando…- ele para por um segundo, incerto do que dizer- Quando deixou Mônaco. - uma risada gasta deixou seus lábios. - Não vou te julgar, até porque, quando você se foi, já não éramos um casal. Mas eu fui um idiota em achar que éramos amigos.- Ele volta a me encarar. - Fui idiota até perceber que não haveria essa possibilidade entre nós dois sem Jules estar aqui.
Eu queria gritar. Queria levantar e jogar tudo o que havia na minha frente em cima dele. Queria xinga- lo e dizer que ele não tinha aquele direito. Mas para ser justa, eu não poderia nunca fazer isso. Não quando eu fui embora, quando fui eu quem deixei o que sobrou de nós três. Jules tinha morrido e eu fugido. Quando saí não pensei em Charles e nem em seus sentimentos. Apenas pensei em mim e como eu nunca conseguiria conviver com aquilo.
Eu não me arrependo. Fiz o que achei necessário e faria novamente. Charles poderia ter precisado de mim, mas eu precisava mais. Precisava sair e me curar. E foi o que eu fiz. Charles ainda tinha amigos e família com quem contar e eu não tinha ninguém. Sem família presente, sem amigo e sem namorado. Charles e eu sentimos o luto é claro, mas nós o sentimos de formas diferentes. Ele havia perdido um amigo e eu havia perdido tudo.
Não havia para quem eu voltar e abraçar ao chegar em casa. Não havia ninguém lá para me dizer que sentia muito pela minha perda e que tudo iria ficar bem. Então eu fui atrás do que eu achei que precisava e consegui. Fui em busca de mim mesma, de uma nova vida, de novas escolhas e oportunidades e eu as encontrei. Eu me encontrei. Claro que abri mão de muito e que o vazio que Jules e Charles haviam deixado, nunca foram preenchidos, mas eu aprendi a lidar e a utilizá-lo a favor de outras coisas e isso bastou, pelo menos por enquanto.
Antes que eu pudesse respondê-lo, sou interrompida mais uma vez pelo barulho do bendito sino da porta de entrada.
Charles e eu viramos nossa atenção para a porta ao mesmo tempo. Os dois encarando uma mulher loira e magra, que vestia um casaco verde e calça legging. Mas o que mais nos chamou atenção foi o garotinho em seus braços. Ele tinha cerca de 3 ou 4 anos, cabelos escuros, estava deitado com o rosto escondido no pescoço da mulher e sua mãozinha agarrava a gola do casaco dela como se estivesse com medo de que ela fosse embora se ele a soltasse.
Eu e Charles nos levantamos em gestos ensaiados, tudo ao mesmo tempo. Ele parou ao meu lado, sua mão pousando no meu ombro coberto pelo meu próprio casaco desta vez.
A mulher nos encarou e veio em passos lentos em nossa direção. Quando ela chegou mais perto e parou a cerca de um metro de distância de nós eu pude analisá-la.
Seu rosto era fino e perfeitamente simétrico, e mesmo parecendo que não dormia a dias, seus olhos cansados são um tom de castanho esverdeado, muito bonitos. Ela é muito bonita. Seus lábios se abrem em um pequeno sorriso e ali eu pude ver que ela facilmente fazia o tipo de Jules.
-Imagino que vocês são Charles e Marie, certo ? - Ela diz, sua voz era doce e cansada.
Meu olhar passa dela para o garotinho em seus braços e logo depois eles se cruzam com o de Charles. Ele me dizendo através dos olhos , as mesmas coisas que eu estou pensando. Nós voltamos a atenção para a loira à nossa frente e assentimos.
- Ótimo!- Ela pigarreia antes de continuar - Eu sou Cecília e este rapazinho aqui é Vincenzo. - ela da uma leve balançada no pequeno que aperta ainda mais forte o colarinho do casaco dela. - Filho de Jules.
O aperto de Charles sobre meu ombro fica mais forte e eu engulo em seco. Eu não consigo desviar meus olhos do garotinho e agora mais de perto, eu podia ver seu perfil. Sua bochecha gordinha de criança e seus cílios longos assim como o de Jules.
Cecília se mexe desconfortável, seus pés passando o peso de um para o outro e ela ajusta um pouco a posição de Vincenzo em seu colo.
-Sei que vocês devem ter milhares de perguntas e eu prometo que irei responder a todas elas. Mas antes, vocês se importam se eu me sentar? Vincenzo é um pouco pesado e vim caminhando com ele nos braços. - Ela diz com um semblante envergonhado.
-Claro que não. Por favor. - Charles se aproxima dela e puxa a cadeira em que estava sentado alguns minutos atrás. Cecília se senta tomando cuidado para não fazer movimentos bruscos e acordar Vincenzo.
Charles aponta para a outra cadeira vaga e eu me sento. Ele da alguns passos até a mesa ao lado e pega uma cadeira desocupada para que possa se sentar. Assim que os três estão sentados ao redor da mesa, Charles chama a garçonete, que só agora percebo que está todo esse tempo nos encarando. A garota ruiva e sorridente, que provavelmente não tinha mais de 19 anos, se aproxima com o olhar vidrado em Charles. Provavelmente ela deve ter o reconhecido.
É Charles quem faz os pedidos. Um cappuccino para mim- o que me causa uma sensação no estômago por ele ainda se lembrar-um chá gelado para si e pergunta a Cecília o que ela gostaria de beber e ela responde que um café seria o suficiente. A ruiva anota os pedidos e pede licença antes de se retirar. Seus olhos ainda grudados em Charles.
Reviro os olhos internamente, mas sei que não posso culpa-lá, afinal não deve ser sempre que ela atende alguma figura pública. Quando costumávamos vir aqui com Jules, os funcionários eram outros e a pequena cafeteria fica em uma rua meio que isolada em Nice, então é provável que não venha muitas pessoas famosas por aqui.
Tiro meu olhar da garçonete e volto para Cecília que já me encarava atentamente com um pequeno sorriso nos lábios.
-Bem… - Charles começa. - Por que estamos aqui, Cecília? Por que somente agora você entrou em contato conosco ? - Ele pergunta se inclinando um pouco mais para frente, seus braços descansando em cima da mesa de madeira.
Cecília se ajeita na cadeira cuidadosamente e seus olhos se desviam para Vincenzo por apenas um segundo antes de se voltar para nós.
-Eu queria que vocês conhecessem Vincenzo. Enquanto estava vivo, Jules sempre mencionou vocês como parte da família dele. Ele amava muito vocês dois. - Ela diz e eu sinto meu peito apertar.
-Mas por que só agora ? - Eu me pronuncio pela primeira vez. - Sei que você escreveu na carta que estava com medo, mas ainda assim soa estranho você resolver vir nos procurar agora, sem nenhum motivo. - digo tentando manter a minha voz firme.
Cecilia fica em silêncio por alguns segundos como se quisesse formular as próximas palavras com cuidado.
-Há um motivo. - Ela afirma. - Olha, eu sei que é estranho e garanto a vocês que não estou querendo dinheiro nem nada do tipo. - Seu olhar passa de mim para Charles como se quisesse confirmar a última parte especificamente para ele. - Eu e Jules nos conhecemos cerca de seis meses antes dele morrer e foi como amor a primeira vista.
-Ele nunca nos contou sobre você. - Charles responde a cortando e ela assente.
-Eu sei que não. Eu pedi para que ele não o fizesse. - Ela diz e eu e Charles nos encaramos confusos antes de voltar nossa atenção para ela.
-Como assim? Por que você pediria isso a ele? - Pergunto achando aquilo estranho.
-Quando conheci Jules, eu estava em um momento complicado da minha vida. - Ela responde e vejo seu semblante se tornar sombrio. - Eu tinha apenas 19 anos e tinha fugido da Itália. - A voz dela estremece como se fosse difícil para ela voltar a mencionar aqueles tempos .
Eu queria poder lhe dizer que não era necessário que ela nos contasse se não estivesse se sentindo confortável, mas na verdade era realmente necessário que ela o fizesse. Afinal, era para isso que eu e Charles estamos aqui.
Charles assentiu para que ela continue e eu podia sentir a tensão dele.
-Eu me meti com pessoas erradas na Itália.- Ela continua. - Havia um garoto pelo qual eu passei a adolescência apaixonada, Paolo era o nome dele. Nós éramos muito jovens e idiotas, sabe ? - Cecília ri e seus olhos enchem de lágrimas. - Como todo adolescente, nós nos achávamos invencíveis, mas não éramos. Quando eu tinha 17 anos, passava a maior parte do tempo em festas e clubes com ele. Nós bebíamos e usávamos drogas, era tudo curtição e felicidade, até que não era mais. Com o tempo a bebida e as drogas deixaram de ser apenas para as festas e começaram a se tornar necessárias para qualquer coisa. Desde conseguir se concentrar nos estudos, até para poder levantar da cama. Meus pais, assumiram que Paolo era o culpado pela minha dependência e me proibiu de voltar a vê-lo. Eu obviamente fui contra e eles me fizeram escolher entre uma vida com eles ou a minha ruína ao lado de Paolo. Eu jovem e burra escolhi o amor e abandonei meus pais sem olhar para trás. Deixei a vida que tinha para correr atrás de aventuras com Paolo e ele fez o mesmo, fugindo de casa. Mas acontece que éramos dois viciados sem casa e sem dinheiro. Não havia mais a grana que nossos pais nos davam, então começamos a nos virar como podíamos. Pequenos roubos e furtos e até mesmo… - ela para por um momento. Lágrimas grossas descendo pelo seu rosto.
- Aqui.- Charles estende um guardanapo e ela o pega e limpando o rosto logo em seguida.
-Obrigada. - ela agradece e ele a oferece um meio sorriso.- Até mesmo prostituição. -ela continua e eu sinto meu estômago embrulhar. Não era nojo, mas sim pena por imaginar alguém naquela situação. Ao meu lado pude ver que Charles se sentiu tão incomodado quanto eu. Era difícil para ele conseguir se colocar no lugar dela.
Charles cresceu com ótimos pais que faziam de tudo pelos filhos, e por mais que não fossem milionários na época, ainda conseguiam ter e oferecer uma vida confortável a eles. E aposto que se qualquer um dos três, Charles, Lorenzo ou Arthur, tivessem seguido o caminho errado, Pascale jamais os teria abandonado.
E eu, bem, eu tive sorte. Passei a adolescência com Jules e Charles que possuíam uma família estruturada o suficiente para compartilhar comigo, pois meus pais eram ausentes.
Obviamente que eu e Charles tivemos nossa fase rebelde com porres e maconha de vez em quando. Mas Jules, por ser quase dez anos mais velho do que nós, sempre nos manteve na linha como um bom irmão mais velho. E se ele soubesse que passamos dos limites em festas ou em qualquer outro lugar, oh Deus! Ele pirava.
-Cecilia, sei que é difícil para você dizer isso, mas acho que é importante para que eu e Charles possamos compreender. - Digo e ela assente.
Cecília respira fundo duas vezes antes de continuar e é ali que tenho certeza de que a história só pioraria. Tento me preparar para ouvir o que ela tinha a dizer.
-Eu me prostitui algumas vezes, sem que Paolo soubesse. Havia alguns traficantes que me davam drogas em troca de sexo e como muitas das vezes eu não tinha outra opção, eu aceitava. Mas um dia ele descobriu e aquilo acabou com ele. Com a gente. - As lágrimas voltaram a escorrer pelo seu rosto. - Paolo enlouqueceu quando descobriu e foi atrás do traficante que eu havia dormido. Ele arrumou uma arma e matou o cara. Ficamos fugindo durante algumas semanas, mas era difícil demais para dois sem teto viciados, conseguir se esconder na Itália. Logo nos acharam e…- ela aperta os olhos e soluça forte.
Eu estico a minha mão em cima da mesa e pego a mão de Cecília. Ali havia muita dor e parte de mim queria se encolher e parar de ouvir, mas eu não podia. Passo meus olhos para Charles e ele me encara de volta, seus olhos refletindo uma angústia em estar ouvindo tudo que saia da boca dela. Era surreal demais para ele ouvir tudo aquilo.
-Eles mataram Paolo e acreditaram ter me matado também. Mas por algum milagre eu consegui sobreviver e pedir ajuda em uma igreja. O padre de lá era amigo dos meus pais e conseguiu uma família em Nice, que estaria disposta a me ajudar. Então eu vim para França, passei pela reabilitação e comecei a frequentar as reuniões para dependentes químicos. - seus olhos voltam a ficar distantes e eu continuo a segurar sua mão. - Foi na volta de uma dessas reuniões que eu conheci Jules e foi ali que eu entendi o motivo de eu ter sobrevivido. Nós nos apaixonamos, mas ele tinha uma vida pública e eu não podia me expor pois tinha muito medo que viessem atrás de mim. Eu contei a Jules o que tinha acontecido e diferente do que eu achei que ele faria, ele me acolheu. Me prometeu que não contaria a ninguém, nem mesmo a vocês dois, até que eu estivesse pronta e segura. E ele fez isso. Nos manteve em segredo durante meses. Nos víamos sempre que ele voltava para Nice, após as corridas. -Ela termina.
Eu e Charles observamos enquanto Cecília tenta tranquilizar a respiração, seu aperto sobre o corpo adormecido de Vincenzo aumenta como se tivesse medo de que ele sumisse de seus braços a qualquer momento.
Me parte o coração ver toda a sua dor e me faz ter uma perspectiva totalmente diferente de quando eu entrei aqui hoje. Ela amava Vincenzo e isso era nítido, assim como amou Jules. E essa é a parte que mais me dói.
Saber que o motivo pelo qual Jules nunca a citou para nós, seus amigos e família, foi somente para protege-la, fez meu coração pesar e se aquecer ao mesmo tempo. Isso era tão Jules.
Consigo me lembrar que meses antes de morrer, ele realmente passou a frequentar mais sua cidade natal e sempre que o questionávamos, ele dizia que queria passar um pouco mais de tempo com sua família. Nós até estranhávamos um pouco, mas Jules sempre teve uma ótima relação com os pais e parentes mais íntimos, o que nos fazia simplesmente deixar para lá e somente aproveitar o tempo que passávamos juntos antes dele e Charles ter que voltar para as corridas.
-Sinto muito por tudo isso, de verdade, Cecilia.- Charles é o primeiro a dizer após ela parecer mais calma. - Mas ainda precisamos saber o porquê de só agora você nos procurar. - Ele diz e eu concordo.
Cecilia assentiu com a cabeça e olhou para Vincenzo em seus braços. A tensão que emanava em si, me fez estremecer, Charles provavelmente percebeu e sua mão se encontra com a minha coxa por baixo da mesa.
-Cerca de dois dias antes da morte de Jules, descobri que estava grávida de Vincenzo. - Ela diz e eu faço um gesto de compreensão com a cabeça. - Jules estava correndo em Shangai e eu estava apavorada e sozinha aqui.- As lágrimas que haviam cessado voltaram a descer em ondas mais intensas.
Minha mente se teletransporta para 2019, para a última corrida de Jules. Ele estava tão contente que conseguiu terminar em sétimo lugar naquele dia. Mas, de uma hora para outra ele só queria voltar para casa e descansar, nem chegando a comemorar com os meninos do grid.
-Eu mandei uma mensagem para ele após a corrida. Disse que precisava que ele viesse o mais rápido possível para Nice, pois algo havia acontecido. - Cecília olha para Charles enquanto dizia.- Então ele me mandou mensagem dizendo que iria pegar o primeiro avião disponível de volta para França.
Conforme Cecília fala, o aperto de Charles em minha coxa aumenta. Eu olho para ele pelo canto dos olhos e consigo enxergar o momento em que seu pomo de Adão sobe e desce.
-Então foi por isso que ele saiu tão depressa naquele dia. - A voz de Charles soa baixa. - Ele saiu antes que eu pudesse falar com ele…- Seus olhos enchem de água e sua respiração se torna um pouco instável. Cecília apenas assente e fecha os olhos com força antes de continuar.
-Quando Jules chegou em Nice já era de madrugada e estava chovendo muito. Ele tentou pegar um táxi ou Uber, mas não estava conseguindo nenhum dos dois. - Dessa vez sinto minha respiração falhar um pouco enquanto ela continua. - Ele conseguiu alugar um carro em uma agência 24 horas que ficava próxima ao aeroporto e me mandou uma mensagem dizendo que chegaria em breve e que eu não precisava me preocupar, pois não importava o que estivesse acontecendo tudo iria ficar bem e que ele me amava.
Charles levantou abruptamente. Seu rosto adotando um olhar de descrença.
-Foi você…- A voz dele era fraca e acusatória. - Foi por sua causa que ele… Meu Deus!- Ele se agita e suas mãos passam pelo rosto e por seu cabelo.
-Charles…- Eu tento acalma-lo, mesmo eu também estando ansiosa. - Charles, por favor, senta e tenta se acalmar. - Eu tento pegar em sua mão mas ele recua em um movimento brusco.
-Me acalmar? - Ele se volta para mim. - Foi ela, Marie! - ele diz apontando para Cecília que apenas se encolhe na cadeira e aperta ainda mais Vincenzo que se mexe desconfortável em seu colo. - Ela matou ele! É POR CULPA DELA QUE JULES MORREU! - Ele grita.
Minha respiração se torna difícil e meu coração vai a mil por hora. Na minha frente Cecília soluçava e apertava Vincenzo ainda mais contra seu corpo.
Toda aquela comoção fez com que alguns funcionários começassem a aparecer e se aproximar a uma distância segura da mesa.
-Eu sinto muito, sinto muito- Cecília implora. - Eu juro que nunca quis que isso acontecesse, eu estava com tanto medo e…- Ela para quando escuta o choro baixo de Vincenzo.
A atenção de Charles vai para o garotinho quando percebe que agora ele está acordado. Ele faz um movimento negativo com a cabeça e sai do café as pressas, batendo a porta com muita força atrás de si. Nós nos assustamos com o barulho e o garotinho chora ainda mais alto. Eu me levanto apressada para ir atrás de Charles mas antes paro e me viro para Cecília.
-Por favor, espere aqui, sim? Vou tentar acalma-lo. Não vá embora. - Digo e ela assente, seu rosto manchado de lágrimas que ainda continuavam caindo e sua respiração acelerada enquanto balançava Vincenzo tentando acalma-lo.
Uma garçonete morena se aproxima com um copo de água nas mãos e coloca na frente de Cecília. Eu a agradeço com um gesto e saiu pela porta rapidamente afim de encontrar Charles.
Não demoro muito para encontrá-lo, ele estava em frente a um carro preto. O corpo apoiado ao lado do motorista. Mesmo de longe eu posso ver seu corpo tremendo e ouvir o som de sua respiração desregulada. Vou me aproximando devagar dele, para não assusta-lo.
Quando chego perto o suficiente penso em toca-lo, mas logo o pensamento deixa a minha mente quando percebo que não era uma boa ideia.
-Charles…- o chamo baixinho para chamar sua atenção. - Eu sinto muito, mas nós precisamos voltar para lá. Ela-
-Não!- ele exclama.- Por favor, Marie! Não me peça para voltar lá. Ela matou ele! Foi culpa dela! - Ele me encara com os olhos vermelhos e inchados.
Meu coração se aperta mais com a imagem dele assim. Me vejo novamente sendo mandada para o ano da morte de Jules, mais especificamente para o dia de seu funeral.
Eu queria abraçar Charles e dizer que tudo ficaria bem, mas na verdade eu não sabia se ficaria. Jules havia morrido à quase quatro anos e mesmo assim ainda doía toda vez que seu nome era citado. E ouvir hoje de uma estranha, as razões pelas quais resultaram em sua morte, não era algo fácil. Mas havia um motivo pelo qual Cecília quis nos contatar depois de todo esse tempo e nós precisamos saber.
Respiro fundo e resolvo me aproximar mais de Charles. Um de nós tinha que tentar ser racional nesse momento e se tivesse que ser eu, tudo bem. Eu não iria voltar para a Itália sem uma resposta.
-Charles, eu entendo que é difícil ouvir tudo isso assim, de repente.- minhas mãos vão para o seu rosto. - Eu sei que dói, Charles. Eu também estou sentindo. - Ele fecha os olhos e eu sinto lágrimas rolarem pelo meu rosto. - Mas nós não podemos culpá-la totalmente, Charles. Ela estava com medo e só queria conversar com ele.
-E isso resultou na morte dele. - Ele diz, seus olhos se abrindo e se encontrando com os meus. - Marie, se ela não tivesse feito o que fez, ele estaria aqui agora. Ele estaria vivo e teria conhecido…- A voz dele falha. - Ele teria conhecido o próprio filho. - Ele chora e eu o puxo para um abraço.
Jules morreu sem conhecer o filho. Jules morreu sem saber que teria um filho. Jules morreu no escuro sem saber o que é que estava acontecendo com Cecília. Jules morreu sozinho e preocupado e nada que possamos fazer irá trazê-lo de volta. Ele morreu. Acabou. Mas eu e Charles ainda estamos aqui.
-Jules morreu sem conhecer o filho, mas nós ainda estamos aqui e podemos fazer isso por ele. - eu digo e ele me aperta mais. - Nós ainda estamos aqui, Charles. E podemos fazer isso. - Ele quebra o abraço e me encara com o rosto cheio de mágoas. Eu afirmo com a cabeça. - Nós precisamos entrar lá. Juntos. - ele olha para os pés. - Charles, eu preciso que você entre lá comigo, pois eu não posso fazer isso sozinha. - Seus olhos voltam para mim e ele entende que eu utilizei as mesmas palavras que ele há alguns anos.- Por favor, Charles. Eu não quero fazer isso sozinha. Não posso. - Ele assente e eu pego sua mão e o arrasto lentamente de volta até a cafeteria.
Quando entramos pela porta meus olhos se encontram com os de Cecília. Afirmo com a cabeça para lhe dizer que está tudo bem e ela assente em compreensão. Olho para Charles que a encara sem expressão. Seu olhar está gélido, totalmente diferente do que um dia eu cheguei a conhecer.
Ainda segurando a mão de Charles, caminho em direção a mesa onde ela nos espera desconfortável. Percebo que Vincenzo não estava mais em seu colo e sinto uma preocupação momentânea que logo passa quando o vejo brincando de costas em uma outra mesa com a mesma garçonete ruiva que havia nos atendido.
Nos sentamos em nossas cadeiras e vejo que os nossos pedidos estão postos em cima da mesa. Sinto meu estômago embrulhar só de olhar para o Cappuccino na minha frente. Dou uma ligeira olhada ao redor e percebo os funcionários tentando desviar o olhar de onde estamos. Faço uma anotação mental em “resolver” esse problema para que não saia daqui quando formos embora.
-Apenas diga logo o que você quer. - Charles quebra o silêncio, seus olhos ainda encarando Cecília que assente e engole em seco.
-Eu entendo a raiva de vocês e sei que não tenho o direito de pedir o que irei pedir. - Ela diz e minha audição aguça. - Eu convivo com a culpa a anos. Seja por Paolo ou por Jules, a culpa e o remorso me acompanham por onde quer que eu vá. Não importa o que eu tente fazer, sempre estão lá. - Ela olha para as mãos. - Ano passado eu tive uma recaída. - Ela diz. - Usei heroína, foi uma vez, mas usei. Depois de anos resistindo e nem chegando perto de drogas, eu deixei a minha mente de merda cair no buraco e me piquei. - Ela solta um riso desesperado e seus olhos enchem de água.
Meu corpo gela e Charles solta um barulho de escárnio ao meu lado. Quando ele abre a boca para falar algo Cecília o corta.
-Sim, eu sei que sou uma puta e que mereço a pior merda que a vida reservar para mim. Mas é essa a questão. Eu mereço as coisas ruins, mas meu filho não. - Ela diz firme nos encarando séria. - Eu preciso que Vincenzo tenha uma vida boa e decente. Preciso ter certeza que ele crescerá sendo amado e que nunca irá faltar nada a ele. - Ela desvia o olhar por um momento até a mesa onde Vincenzo brincava animado com a garçonete e logo depois volta a atenção para nós.
Cecília respira fundo e se inclina mais para frente. Eu podia jurar que ela seria capaz de pedir qualquer coisa naquele momento. Dinheiro, uma casa em um lugar distante da cidade, um período na reabilitação, qualquer coisa.
-Eu não posso mais cuidar de Vincenzo.- Ela afirma, seu tom exalando amargura.- Eu prometi a Jules que faria de tudo para que ele fosse diferente de mim. E é por isso que procurei vocês depois de todos esses anos.
Minha cabeça gira. Ela está pedindo para …? Não, não é possível.
-O que você quer dizer com isso ? - Charles pergunta aflito.
Cecília limpa as lágrimas do rosto com a mão, pisca algumas vez e adota um olhar decidido, um olhar que eu conhecia bem. O mesmo olhar que deu a mim mesma no espelho quando decidi deixar Mônaco. De repente eu me sinto apavorada, pois minhas suspeitas são confirmadas.
-Ela quer que nós cuidemos de Vincenzo. - Eu digo.
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umcont0 · 10 months
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[Última edição feita 9/abril/2024 início 10:49]
Caro leitor, ☝🏽🤓
Sou um péssimo narrador histórico porque as vezes não consigo descrever as emoções que foram vividas, mas, prometo detalhar o máximo que conseguir.
Espero não ser redundante e nem fictício demasiado. (Mas já adiantando que eu sou ✍🏾)
Esta é uma história real de um amor real ❤️‍🔥
Sou péssimo com datas, mas AS VEZES, me considero bom em detalhes...
Em 2012 o uso dos emojis como conhecemos hoje (em 2023) quando inicio esse pequeno conto (E espero que pequeno porque quando me animo com alguma coisa uma chave gira na minha cabeça e eu não paro) Era totalmente inutilizado e hoje não conseguimos mais descrever alguma emoção sem usá-los 😅
Então, para melhor descrever eu vou usar o recurso do emoji para sobressair minha preguiça de procurar sinônimos que encaixem na compreensão da situação e o sarcasmo que herdei de minha mãe.
Começaremos…
O ano era 2011. Próximo ao final do ano letivo do colégio eu estava na casa de minha mãe, era quase fim de tarde, estava sentado em frente ao meu computador que ficava na sala da minha mãe, talvez atualizando a time line do não tão famoso na época. Facebook, ou talvez Twittando alguma besteira no antigo Twitter. Hoje X.
Então minha mãe recebe uma ligação da minha tia (inclusive adoro minha tia, solteirona e todo subrinho pra ela é filho. Bj tia 😘) Eu estudava em colégio particular e a ligação se tratava de uma oportunidade de emprego. Eu tinha apenas 16 anos e é óbvio que era minha primeira experiência. E uma ótima oportunidade que pouquíssimas pessoas tem o privilégio de trabalhar e ganhar muito bem /pra época e idade/pelo pouco serviço que um menor aprendiz faz. (E eu ainda reclamava que estava cansado. ME DESCULPA DEUS 🫣) Falar detalhes cansativos sobre isso é importante porque foi daí que tudo começou. E provavelmente os únicos interessados em ler toda essa história mal contada sou eu e ela.
Sim, Ela. Todo essa história orbita em apenas uma pessoa. Uma mulher. /na época uma garota-mulher/ Sou o maior suspeito em descrever detalhes físicos que não sejam redundantes ou melosos. Se eu tentar começar a descrever o rosto, corpo e/ou cheiro. Vocês vão imaginar uma pessoa totalmente diferente. Porque a minha visão é a visão de um garoto-homem perdidamente apaixonado.
Então, usem sua imaginação no decorrer do texto para imaginar o rosto dos personagens, o ambiente entorno /sei que é difícil/ mas nas minhas memórias me recorto até de sons do ambiente dos respectivos dias.
Dia 1 pós notícia. (Minha mãe é a histeria em pessoa e meu pai é o complemento) Eu tinha um cabelo moicano RIDÍCULO 🥴 que minha mãe reclamava dia e noite.
(Mas genteee era moda e o Neymar estava no auge e eu sempre fui neymarzete. Sério, até hoje eu mando direct pra o neymar quando ele se machuca 🤣🤣🤣🤣 falando: "Melhoras ney, tmj!") Sim, eu sou muito ridículo e fujo muito do assunto com conversas aleatórias 🙄 (((((((E essa mania ridícula de abrir parênteses pra tudo))))))
Então minha tia explicou toda situação pra minha mãe. Explicou como seria e quando seria a seleção dos participantes para a vaga de emprego e tudo que deveria saber. E eu sentado no meu computador não imaginava o quanto minha vida iria mudar a partir daquelas próximas palavras que minha mãe iria me dizer.
E a primeira coisa que minha mãe falou quando desligou a ligação foi:
🫵🏾 Você vai cortar esse cabelo 🫵🏾
Tipo.. 🤨? Deixa meu cabelo em paz! 🤣
Eu cresci em um lar muito comum, fui muito amado e dei muito trabalho porque eu sempre fui uma criança serelepe. (Todo mundo conhece uma criança serelepe só de olhar. Elas são tipo: 👹. Todas!)
Também vieram notícias chatas pra um jovem com amigos no colégio. Notícias como: você vai trocar de colégio, trocar de horário e trocar de rotina.
AUTOMATICAMENTE MINHA CARA: 🥴
Dalí até o dia da prova de seleção foram só sermões do meu pai sobre como é ter responsabilidade no trabalho, sermões da minha mãe sobre estudar pra passar nessa prova e por mais que eu estivesse animado e sempre fui rebelde e não iria fazer outra cara a não ser essa sempre que eles começavam com sermões de minutos: 😒🙄
Vamos pular pra o dia da prova que eu estou super ansioso pra lembrar.
Ressalvo que eu tenho uma memória que me prega peças com frequência. E é natural que nosso cérebro preencha as lacunas das nossas memórias com o óbvio. Mas vou descrever com cautela e com o máximo de veracidade que eu conseguir. Prometo. 🫰🏾
Em minha infância e adolescência sempre morei em interior (na época mais interior que hoje em dia) Pasmem crianças do futuro; não usávamos redes sociais com frequência naquela época. A rede social estourada era o MSN. Que já estava perdendo espaço para o embrião Facebook e o tímido Twitter (Como era bom 🥹). Eu usava um celular Nokia E63 (Pesquisa aí a máquina que esse celular era)
Estava acompanhado de minha mãe, em baixo de uma amendoeira SUPER ANTES DO HORÁRIO. TIPO: 2H ANTES! (MEU DEUS COMO MEUS PAIS SÃO 🤨)
Nota de rodapé para ela: a amendoeira era essa do lado esquerdo por trás do portão de entrada na sombra.
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Pra matar o tempo e o tédio /que sempre foram meus inimigos/ conversava com meus amigos que não sabia que iriam se tornar "ex amigos" do antigo colégio particular durante essas 2h.
A indignação de infelizmente ter que trocar para um colégio público pra participar do programa de menor aprendiz. Tudo isso pelo MSN em um Nokia E68 (Só os velhos riem agora). Enfim, eu fiquei pelo menos umas 4h fazendo o que o peixe faz. (Se não deu pra perceber o meu humor é estilo tiozão do pavê, nada literário e super seletivo. Só algumas pessoas entendem, mas a única interessada é a única que ri das minhas piadas ridículas e acabou de soltar um sorrisinho de canto de boca ao ler essa piadinha 😶‍🌫️)
Fazer o que o peixe faz = nada (MEU DEUS, EU ODEIO EXPLICAR PIADA!!!)
A espera de dar 8h no relógio continuava e parecia que não iria mais chegar. Mas até que enfim os outros candidatos foram chegando e logo tinham um montante de umas 30 pessoas contando com pais e/ou mães acompanhando.
Até então não havia observado ELA CHEGAR, (SIM, ELA!) não sei se chegou atrasada, mas só a vi dentro de uma sala onde fomos chamados para aguardar mais. (E minha mãe soltou uma pérola: O teste já está começando de agora 🧐) Na hora foi engraçado mas eu não pude rir por respeito. (Mentira eu ri sim) 😆😆😆
Nota de rodapé: Relendo o texto em 9/abr/24 eu soltei uma gargalhada sinsera. 🤣
Daí então eu só lembro detalhes, fui chamado pra uma outra sala que tinha uma mesa redonda branca dessas de escritório. A sala não tinha ar condicionado. Fui eu e outros candidatos (sabe, eu até chutaria que os candidatos eram só dos interiores. Ela lembrará quem eram os outros 2 candidatos dos interiores não tão próximos. Muricí e marechal) A prova era super tranquila. Uma redação cujo o título era algo tipo "Fale sobre você" e as questões de matemáticas eram tão óbvias que fiquei com medo por serem óbvias demais 🧐.
O resultado saiu na mesma hora e fui levado pra outra sala (O que é isso? Um teste de salas? 🧐🤣)
E até que enfim lá estava ela. (Me chamou atenção o jeitinho que ela mexia a boca, depois fui perceber que ela sempre fazia o mesmo quando estava nervosa mordendo os lábios sutilmente)
Lembro de uma piada que soltaram quando estávamos assinando um papel. Alguém disse: Agora vocês são as pessoas mais bonitas da rua e da sua escola. Alguns riram mas nem eu nem ela rimos. Não porque não entendemos, não sei ela. Mas eu não ri porque perdi o "time" da piada.
Estava concentrado e me perguntando se a pessoa que a acompanhava era a sua mãe. Que poderia arriscar em lembrar que usava um vestido com detalhes em rosa com verde florido. E sobre o que ela estava vestindo poderia arriscar em lembrar era que ela usava uma calça e uma blusa com uns babados circulares na altura dos seios e uma sapatilha fechada dourada
(Mas lógico, isso pode ser só o meu cérebro preenchendo as lacunas de memória com o óbvio)
Lembro de ter a encarado por várias vezes. E essa é uma mania horrível que tenho quando acho alguém interessante fisicamente. Eu encaro e disfarço. (Mas sou péssimo em disfarçar).
Pra deixar bem claro, por mais que hoje eu me pergunte se foi amor a primeira vista. Por mais que fosse "Bonitinho" de escrever sobre isso não foi ali que aflorou interesse, pelo contrário, eu estava lá morrendo de vergonha porque estava com a minha mãe 🙄 e minha mãe sempre quer tomar a frente de tudo porque segundo ela eu não sei explicar nada quando ela pergunta. (mães).
Foi dito ali a possibilidade de trabalhar ou pela manhã ou pela tarde. Dava pra perceber o clima de olhares entre os candidatos e os pais. Um clima de: Quem será que vai trabalhar junto? Onde será que vamos trabalhar? E outros com certeza estavam se perguntando. O QUE EU TÔ FAZENDO AQUI? Clima tenso de qualquer fim de entrevista de emprego.
Não me recordo mais de vê-la na sala, mas, me recordo de um personagens nada importantes pra história de quem lê de fora, mas, pra única pessoa interessada vai soltar outra risadinha em lembrar do magrão alto todo tímido e todo desengonçado com corte de cabelo estranho e muito engraçado 😂 O verdadeiro matuto do interior.
O motivo de estar só eu, ele e outra garota também de outro interior do estado era pra avisar que seríamos diferentes dos outros "Menores BB" (Essa expressão me gera um sorrisinho de canto de boca 😄)
Seríamos diferentes porque não teríamos parceiros de trabalho, pois, nossas agências eram pequenas e com poucos clientes e não necessitariamos de ajuda.
Não me recordo no que eu pensava sobre tudo aquilo, me recordo de me indagar se eu iria estudar pelo dia, ou pela tarde e se ela trabalharia pelo dia ou pela tarde. E qual o nome dela.
Até hoje quando eu estou muito pensativo sobre algo do meu interesse eu realmente paro no tempo e se eu deixar me levar em pensamentos eu consigo criar um filme com roteiro e atores as verdadeiras fics. (sim, todo doidinho) (outra risadinha de canto de boca)
Fomos todos para nossas casas e aguardariamos novas ligações sobre levar nossas carteiras de trabalho e nos contar a notícia (Que na hora foi um horror) que toda segunda-feira teria que ir no fatídico LSD (Outra expressão que me trás um riso da quinta série 🤣)
Repito que na hora não gostei muito da história de que minha mãe teria que me acompanhar toda segunda feira da cidade do interior até o extremo da capital pra que eu fizesse um curso de português e matemática (Oi?) e que isso fazia parte do trabalho.
Na minha cabeça eu sabia que minha mãe ia arrumar um jeitinho de me levar toda segunda feira (Sim, ela é dessas) mas eu também sabia que ela não iria aguentar muito tempo.
Debater com minha mãe quando vc é um adolescente que já deu muito trabalho e está no seu auge da imaturidade é pedir pra ouvir sermões sobre responsabilidades que um jovem deve ter. (E minha mãe sempre desenterra uma infeliz resposta que eu dei quando pedi pra ir à um show na cidade e ela disse que não porque a violência estava em alta e que eu poderia morrer e ela nem saberia. E eu respondi: Morrer enterra! Pelo menos vivi e fiz o que quis) MEU DEUS CANCELA O JOVEM!! O JOVEM PRECISA ACABAR!!
Assim foi feito, minha mãe me acompanhou por duas ou três segundas feiras seguidas, poderia chutar que três, mas, po. Não poderiam ser duas? 😅 Porque na terceira vez que minha mãe me acompanhou todos já perceberam QUE ELA ERA MINHA MÃE. 🙄
Todas as segundas feiras deveríamos levar nosso papel com nossa chegada e saída da agência assinada por nossos responsáveis no trabalho. (a folha de ponto)
E era só mais uma segunda-feira normal. E as outras pessoas já estavam conversando... socializando... E eu morrendo de vergonha de entrar na roda de conversa e alguém perguntar: Por que sua mãe sempre te acompanha e fica aqui esperando até a hora de ir embora?
(Sim!! Minha mãe esperava sentada das 8h às 12h fazendo nadaaaaa)
Acho que se alguém perguntasse isso eu pediria demissão no mesmo dia. Não saberia onde colocar minha cara. Mas algo de pior aconteceu. Ela chegou, sentou ao lado da minha mãe e retirou de dentro do envelope cor marrom a sua frequência e ficou conferindo AO LADO DA MINHA MÃE!! 😳
Falar sobre isso hoje é engraçado e parece ser uma besteira. E é, mas, o jovem (que precisa acabar) ele sente vergonha da mãe em situações como essa.
Pra ser sincero eu não lembro como tive minha primeira conversa com ela. Mas ao decorrer de toda história, cara, eu me apaixonei por essa garota de uma maneira que se tornou inesquecível. De fato. É muito estranho o quanto é difícil explicar o que é o amor quando você ama.
Eu vou completar com um possível óbvio como foi nosso primeiro contato. Eu, hoje, ainda sou super discreto, super na minha, jeitão de poucos amigos e sempre tô viajando em alguma coisa em pensamento (E as vezes falo sozinho, conto piada e eu mesmo riu das minhas piadas isso é um Plus do meu jeitinho de ser).
Não faço a mínima ideia de como dei o primeiro oi, mas tenho certeza que eu usei a artimanha que uso até hoje com ela. O riso. Eu tenho certeza que falei alguma coisa séria e engraçada e ela riu.
E é senhores e senhoras EU ME APAIXONEI, droga.
Eu fazia coisas ridículas agora no ponto de vista de mais de 10 anos depois é ridículo lembrar. Mas, quem não fica idiota quando ama?
Afinal, porque o amor nos deixa idiotas? O que é o amor? Qual o conceito de AMOR? Dá pra definir ou só sentir ou talvez nunca entender..? E por não entender com certeza está aí a magia do amor.
Talvez, você sabe que é amor ao sentir saudades dos eventos que eram essas segundas feiras. Eram de fato um EVENTO. Havia todo um preparo era obviamente místico.
Talvez seria sentir saudade da pessoa antes mesmo de ir embora, lá pras 11h. Já rolava saudade. Sabendo que às 12h precisava sair as pressas para pegar o ônibus de volta pra casa. Parece que foram ontem esses eventos só de pensar na distância as coisas pareciam deixar de ter graça. O humor da pessoa parece ter sido feito como um encaixe próprio pra mim e os abraços não são a simples união de dois corpos, os abraços refletiam toda a sinergia e eu queria estar junto ali para sempre… outro ponto de vista é que amar é dar tudo de si para fazer tudo que estiver disponível para que aquele sentimento que você tanto imagina continue crescendo cada dia mais… verdadeiramente era um tijolinho por vez a cada segunda feira. Como tudo deve ser... ❤️‍🩹
Quando se ama vc percebe que tudo com o outro é possível, que seus maiores medos podem ser nada e você vira um super herói quando ama kkkk
Ou você ama quando percebe que outras pessoas bonitas na rua se tornaram apenas paisagens. E na saudade você sente o cheiro dela por todo o canto e na maioria das pessoas. Pessoas andam igual sua amada, tem cabelos parecidos, maquiagem parecida. Nada é igual são cópias fajutas mas fazem lembrar.
Amar é saber que o verdadeiro amor as vezes está na renúncia 😣, e ter certeza que, se em algum momento a felicidade do outro não está completa por sua causa, então você o deixará ir… (e isso é uma droga) 😣 mas a vida é uma imensa roda gigante..
Lembro de uma vez que ela estava na porta da sala, encostada na forra da porta com um braço esticado (tipo travando a passagem) e eu estava sentado em uma das bancas, sozinho, e eu queria sentir o cheirinho do perfume dela.
(Essa dependência maluca eu tenho até hoje, hoje ela usa um que me lembra maracujá eu sou a pior pessoa pra dizer que amo o cheiro dela. Porque poderia ser qualquer outro cheiro, pois o que me atrai não é o cheiro).
Eu tive a brilhante ideia de levantar pra ir ao banheiro só pra passar debaixo do braço dela e ficar um pouco próximo do pescoço e sentir aquele cheirinho de longe. Assim fiz, levantei E NO MILÉSIMO DE SEGUNDO QUE EU LEVANTEI ELA SAIU. 😆😆😆😆😆😆
Fui ao banheiro, abri a porta fiquei 5 segundos e saí porque não estava com vontade alguma de usar o banheiro só passei batido e não quis mostrar que eu havia levantado só pra passar pertinho dela.
E quando dobro na saída do banheiro pela sacada do terceiro andar estava ela lá apoiando o braço no ombro do cara mais gaiato da sala.
(Ali foi decretado na minha cabeça: ELA TÁ NAMORANDO ELE alerta vermelho ☣️)
Eu estudei em um colégio em que convivi com as mesmas pessoas desde o meu maternal, então, ela foi minha primeira experiência num âmbito escolar que não era minha amiga de escola, e eu tinha verdadeiramente na minha cabeça desejos e dependência física (como todo adolescente que mira numa outra adolescente e começa a enlouquecer em qualquer passo que ela dá. o jovem precisa acabaaaaaarrr) me descrevo parecendo um maluco, mas, eu só a via às segundas-feiras e eu precisava ter alguma oportunidade nem que fosse a mínima. E eu me perguntava sem pararrrrrr como aquele cara feio e adiantado conseguiu a atenção dela? Nada na vida mais fazia sentido. Aquilo pra mim era revoltante!!!!!!! 🤣🤣🤣🤣🤣
Nota de rodapé: Esse cara feio e adiantado virou muito meu amigo. Ímpios afavor 🤙🏾 (Essa eu tirei do fundo do baú)
Mais na frente eu entendi que esse que ela estava com o braço apoiado na sacada do terceiro andar era parceiro de trabalho, e também menor aprendiz.
Segundas-feiras vão se passando e percebo que uma garota de cabelos cacheados me dava muita bola 😂 Era engraçado porque ela tinha um cabelo muito bonito de longe e fedido de perto (Me desculpa 🙏🏾)
Eu achava o cabelo dela super bonito, e nos intervalos eu deixava acontecer uma conversa ou outra.
Mas aquele cabelo tinha cheiro de, sei lá, fedia a creme barato. Não consigo descrever o cheiro. Não era cheiro doce era cheiro de creme neutro. (Sei lá como explica isso) E ela tinha cárie no dente pré molar que me tirava a atenção. E o cabelo dela era duro feito macarrão parafuso.
Eu iria ficar dois anos convivendo com aquele mesmo pessoal. Eu sou feio mas eles estavam dois anos à frente na feiura. Eu sentava no fundão (não era bem fundão porque a sala tinha um formato retangular e tinham 4 ou 5 fileiras de cadeiras então não era tão fundão porque a sala não era grande.
Eu sempre chegava primeiro todas as segundas feiras às 7h da manhã. Mas tipo não eram uma ou duas vezes no mês. Eu acho que chegava primeiro que todo mundo (inclusive os funcionários) no LSD. As vezes só estavam lá eu e o porteiro 🤣 Porque eu vinha de longe e só tinha uma opção de ônibus. Então eu chegava e muitas vezes ia direto pra sala sentar e fazer vários nadas ou alimentar meu POU (Essa é a hora que muitos riem e outros nem sabem o que é o POU. Mas quem viveu viveu) Sentava eu, no fundo, centralizado, e iam chegando as pessoas quando aproximava-se da hora e iam se acomodando. Até que ela chegou e tinham algumas outras cadeiras livres e ela deixou suas coisas ao lado das minhas (na cadeira vizinha) 🤨 (essa foi a cara que eu fiz)
Eu juro que queria saber como foi o primeiro contato, mas, como já falei, com absoluta certeza foi algo engraçado e ridículo saído de mim.
Ali era a oportunidade perfeita ali era o momento certo de jogar minha lábia (Que lábia meu irmão?? 😂) Mas o improvável aconteceu ela sentou e não ficou 30 segundos, cara!! 🥴 Levantou e foi ficar sozinha lá fora.
(Ah, mas porquê vc não foi lá e puxou conversa com ela lá fora se ela estava sozinha?)
É fácil pra quem ler, né? 🫵🏾🧐
Enfim, o universo conspirou (ou ela percebeu que fazer nada lá fora sozinha e fazer nada sentada acompanhada era melhor ficar acompanhada)
Nessa época eu já tinha um dos primeiros celulares touch screen com play store da época (Respeita que o pai trabalhava 😎) Samsung galaxy Ace. E eu poderia arriscar que ela tinha um Motorola que não sei qual é mas era melhor que o meu 🤣🤣🤣🤣
A conversa sobre celulares se iniciou e entraram outros assuntos, a conversa fluiu e eu fui muito feliz aquela manhã...
ATÉ O ADIANTADO CHEGAR COM UM CELULAR A PROVA D'ÁGUA.
(Depois eu descobri que era do irmão dele que também era menor BB e já tava no fim do contrato)
Mas por que ele chega com um celular a prova d'água logo aquele dia? 😂
Eu lembro de que era super novidade um celular resistente a água e eu fiquei tão indignado que não parava de prestar atenção nele colocando o celular dentro de um copo descartável cheio de água. Na época esse celular deveria ter custado um horror de tão caro.
Enfim, eu havia despertado a atenção dela. E então dividia quase todo o tempo de curso com ela. Ela sentou todas as outras Segundas-feiras ao meu lado direito e conversávamos muito. Mas tipo. MUITO! Sobre tudo a conversa fluía.
Lembro de contar como é minha cidade e ela ficar super preocupada que eu tinha que acordar 4:30 da manhã pra não perder o ônibus que saía de 5:30 (Ela sempre foi atenciosa e preocupada com os detalhes 🥹) Eu lembro de que ela abriu uma bolsa de mulher (inclusive esse jeito dela de sempre querer ser mulher grande e independente me chamava muito a atenção. Ela era a única que não imitava ninguém dali do nosso convívio) e dentro da bolsa tinha uma escova de dentes (😆?) fingi normalidade mas julguei mentalmente.
Ela procurava um Puff para asma (Que hoje conhecendo bem ela eu apostaria que estava descarregado) E eu fiz a pergunta idiota que todo idiota faria e eu não sou um idiota diferente dos outros sou um idiota comum: Você tem asma? E pasmem. Ela respondeu: Tinha.
A minha cabeça fez as mesmas perguntas que a sua está fazendo agora: Por que tinha uma escova de dentes dentro da bolsa dela? Por que ela tinha uma pistola de asma se ela não tem mais asma? É possível não ter mais asma? 🤨
Eu tava apaixonadinho, né, e o jovem apaixonado não liga pra nada (nem a escova que estava com as cerdas desprotegidas jogava dentro de uma bolsa cheia de outras coisas 😵‍💫)
Eu realmente estava com minha primeira paixãozinha, repito, eu estava apaixonadinho demais 🥹. Eu digito isso com um sorriso lindo e sincero. Eu amava essa época e relembrar sempre me faz me sentir vivo pois vivo hoje a triste corrida dos ratos. Tinha tempo, uma garota que me dava muita atenção e assuntos de uma semana inteira pra conversar. Tudo conspirava. Eram perfeitas minhas segundas-feiras.
O horário da aula acabou, e eu já fui direto pra o ponto de ônibus esperar a minha condução (a única) que me levava direto pra cidade onde morava e passava na porta do LSD.
Ela também estava descendo as escadas, diferente dos outros dias estava mais apressada e rindo com as outras meninas sobre algo que alguém falou e eu não ouvi. Mas parecia ser engraçado.
Ela saca o telefone do bolso de traz da calça e liga pra alguém.
Chama.. Chama... Chama.. 📱
Ela: Já larguei tá onde?
O gunzo: (Deve ter falado que estava em algum lugar que não era o LSD)
Ela responde enquanto andava em direção ao portão de saída com ar de riso "Não, burro 😆"
/O gunzo falou algo que não dá pra saber./
Ela perguntou: Trouxe o capacete?
Gunzo responde provavelmente que sim
E então ela completa com: "Tá, Te amo"
Alguém que estava atraz dela que também ouviu a conversa riu e falou: Chama de burro e diz que ama 😄
PUTA QUE PARIU 🫥
Caro leitor, entre agora no meu mundo e vou tentar descrever o que eu senti naquele momento.
Era próximo de 12h, um sol escaldante de uma segunda-feira.
Parecia que minha visão afunilou só pra o imediato, o barulho do vento na copa das árvores, a buzina dos carros e aquele bando de gente se falando e de repente eu não ouvia mais nada. Eu paralisei, parece que dava pra sentir as batidas do meu coração de tão perplexo e chocado que eu fiquei. Eu reduzi as passadas que eu estava dando e fiquei de longe (uns 15 metros) vendo ela de costas andar em direção a saída. E na minha mente uma decepção forte e a garota que eu estava apaixonado, uma paixão que estava construída no meu íntimo tinha um namorado. Que vinha buscar ela de moto.
Leitor, eu tinha 16 anos. E você já teve 16 anos e provavelmente já se decepcionou amorosamente na adolescência.
Alguma coisa aconteceu comigo aquele dia uma chave na minha cabeça girou eu definitivamente percebi que em segundos eu me tornei uma outra pessoa. O famoso evento canônico transformador.
Eu voltei pra casa e parecia que o ônibus estava mais lento, o dia estava mais quente, eu estava com mais fome, mais cansado, mais estressado, com mais raiva, mais decepcionado, mais triste e eu só não queria chegar em casa. Eu queria sofrer aquele dia. Lembro de ter falado: Porra, pagaria 100 reais pra estar em casa tomado banho e na minha cama. (Eu ainda tinha que ir pra escola 😂) (Também é engraçado porque é um garoto de 16 anos que é a primeira vez que tem 100 reais só dele na própria conta. Hoje em dia o que são 100 reias? 😂😂😂
Nota de rodapé: Eu jogo Cod e o personagem gunzo é a cara dele. Feio, cheio de dente na boca que quase não consegue fechar e super estranho. Na minha cabeça não fazia sentindo NENHUM ela é linda, cheirosa, delicada e esse cara é... O gunzo. (Gunzo também é um palhaço e isso é uma referência porque ela tem coulrofobia) então na minha cabeça ele é o gunzo.
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Eu queria dizer que olhando hoje isso é muito engraçado, mas ainda não é.
Eu posso afirmar que eu mudei depois daquele dia minha personalidade. Eu já não era o mesmo durante a semana. Acontece com todo mundo, né? Quando algo dá errado outras coisas corroboram pra piorar.
Eu acho que meus pais naquela época estavam brigando demais com história de separação, eu estava sentindo falta dos meus antigos amigos mas eu não me sentia mais inserido. Não tinha mais tempo. Eu estava virando adulto. Precocemente.
A gente nunca sabe quando tá se tornando outra pessoa. A gente só vai vivendo um dia após o outro e mudando e mudando e mudando e olhando alguns anos depois talvez ali eu tenha abraçado a ideia de que construir um Anderson independente, respondão, grosso e rebelde.
Isso colaborou pra que outros amigos dissessem que foi "o dinheiro que me deixou assim"
(Gente kk pessoal de interior é muito emocionado. Era só um salário mínimo)
E também colaborou pra que eu tivesse novos amigos. Crescer dói. Doeu pra mim. E pra qualquer um que aflora. A vida é assim.
Eu postava minha vida bad vibes no Twitter 🤣
E ouvia insanamente uma música da banda pimentas do reino que se chama: Pensando em você. (isso durou meses) essa música ainda dói.
Mas leitores, nas histórias os guerreiro não registram suas derrotas...
Semanas passaram e eu fingi normalidade em tudo. Engoli meus sentimentos, passei por cima do meu ego, fui forte.
Eu fiquei mais amigo do amigo em comum que trabalhava com ela agora éramos 3 amigos.
(EU NÃO TENHO NEM EMOJI PRA EXPRESSAR)
Uma mentira contada várias vezes se torna verdade. Era igual o meme feliz por fora e triste por dentro. 🤡
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Assim eu fiz e faço. Eu não demonstro com facilidade pra ninguém minhas tristezas, meus pontos fracos, minhas inseguranças. A não ser que eu queira aparecer. 🫠
Tive namoradas, e como reuníamos todos os assuntos da semana pra conversar na segunda. Eu acho que queria descontar minha raiva da maneira mais grossa possível inventando fics e contando intimidades que não me orgulho de ter contado.
Ia escrever sobre um defeito meu mas meu cérebro agora está associando tudo que eu fui me tornando à esse dia. Eu ia dizer que não consigo digerir grandes perdas.
Mas será que sempre quando falo isso eu tô me referindo à esse caso? Não sei.
Mas eu não consigo digerir grandes perdas. Fato.
Minhas namoradas (estava na época de namorar néeee 17 anos...) me conheceram um homem grosso e autoritário. (ainda bem, talvez) todas foram horríveis.
Ou eu que fui horrível com elas e era apenas um reflexo? Não sei mas não me vejo hoje com nenhuma delas.
Criei uma casca e eu me deixei ser tomado pelo ódio, desprezo e descontava em sexo, brigas e se eu não tivesse uma boa criação e a maconha não fosse um tabu como era antes eu teria com certeza também caído no limbo do prazer momentâneo que a maconha e outras drogas oferecem.
Eu fui/sou o amigo superprotetor que no fundo só queria mostrar como eu era másculo e homem pra assumir ela. Coisas de adolescente que quer ser homem 😏 (deixei até a barba crescer) e fiz meu pai me emancipar (QUE MUDOU EM PORCARIA NENHUMA) Nunca usei pra nada. Mas me sentia adulto.
Fui amigo superprotetor, amigo sempre muito presente 24h disponível para tratar qualquer assunto, as vezes engraçado, sempre mostrando que o certo é o certo. Mas no fundo o meu desejo era usar essa super proteção como namorados, a amizade era uma maneira de estar juntos sempre e o humor era a ferramenta pra sempre vê-la sorrindo. Isso me deixava tranquilo. Mesmo sem tê-la aos meus braços eu sempre a imaginei feliz e até nos dias de hoje sempre que eu a imagino é com esse belo sorriso que ela tem que PQP É MUITO LINDO.
Mas não conseguia antes bancar tudo isso em tão pouco tempo. (talvez meu grande defeito seja esse. Querer fazer tudo muito perfeito e não conseguir fazer nada.) Mas se não estiver perfeito eu não durmo. será que eu fui predestinado a sofrer? 😂😂😂😂😂
Me recordo com muito carinho e amor todas as vezes /embora poucas/ que tivemos momentos juntos o mais parecidos com que casais tem.
Certa vez fomos ao shopping pra comer pastel 🤣(Eu já começo a lembrar desses momentos rindo)
Engraçado porque em casa eu falava que odiava azeitona mas a todos eu sempre falava que comia de tudo 👊🏾😡 aqui é sem frescura!
Eu pedi sem azeitona, porque disse que não gostava de azeitona 😅😅 (Eu esqueci completamente do personagem durão 😧)
Adivinhem: veio com azeitona 😂 e eu comi, né. Homem de verdade não dispensa comida. 🥸👍🏾
Até hoje sempre que vou comer azeitona eu lembro desse caso 😄
Eu realmente lutei uma luta idiota e desnecessária. Eu deveria ter falado, ter aberto meu coração nem que fosse pelo Facebook (Eu fiquei horas e horas e horas e hooooooras vendo todas as fotos que ela postava) (E olha que ainda me ocorre nos dias de hoje) depois que a opção "amei" apareceu no Facebook o meu primeiro "amei" foi em um post dela. Parece que realmente eu só deixei esse amor ir. Deixei ir com uma ilusão que isso me tornaria um homem duro e forte e homens fortes são sinônimos de virilidade e masculinidade e que atraem mulheres fortes e filhos fortes e assim eu iria criar uma família forte.
Mas porra, que balela do carai.
Homens precisam de conhecimento, intelecto forte, bons homens precisam amar e serem amados reciprocamente. Logo formam bases fortes e criam filhos com bons ideais e verdadeiros fundamento e aí sim nasce uma nova geração mais forte.
Intelecto, leitores. Intelecto. Não deixem que seu coração não sinta os prazeres verdadeiros. A gente nunca esquece um verdadeiro amor, mas, a vida vai passando e você vai se arrependendo de não ter feito o que queria. Pega a visão. 💡
JÁ CHEGA DE TRISTEZA.
Se esse conto um dia chegar a alguém /fora os únicos interessados pelo assunto/ imagino que estejam curiosos pra saber quem é a que sempre é tratada por "ela" ou descrita como "a única interessada pelo assunto"
Eu posso descrever ela com 3 pontos de vista.
Quando a conheci, depois e conhecer e hoje.
Traços físicos de quando a conheci pela primeira vez: Cabelo preto um pouco abaixo do ombro, nariz, olhos e boca simétricas falava pouco, jeito de tímida usava uma sapatilha de menininha, sempre de calça (obrigatório pra o curso) blusa sempre era de babado nos ombros, as vezes babado no busto sempre estampas simples nada exagerado. Eu sou a pessoa menos qualificada para descrever sobre o corpo porque eu sempre desejei seu corpo nu, a sua pele macia e cheirosa e a sua cor morena que me deixa excitado sempre que a via e vejo.
Traços de personalidade depois que a conheci são: Riso frouxo que simplesmente me hipnotiza, o cheiro único que o fabricante parece que faz especificamente pra combinar com o jeitinho doce que ela tem, companheirismo que eu já tentei por várias vezes esquecê-la mas ela me fez prometer que seríamos padrinhos de casamento um do outro. (A minha cara escrevendo isso 🙁 a cara dela lendo: 😣)
E quem ela se tornou no meu ponto de vista depois de tantos anos:
Continua linda, talvez mais linda e mais cheirosa que antes, cheia de personalidade, a cada ano que passa se torna mais interessante. Se tornou aquela mulher que eu via. Eu realmente sou um grande fã de quanto ela trabalha, quanto se esforça, se formou, teve outros amores, outras experiências, ama animais, tem uma queda por literatura contemporânea e ainda continua rindo fácil, chora por tudo,por tudo!. Um penteado e um delineado diferente que deixa o olhar dela IRRESISTÍVEL. Tem um jeito único, da pra saber quando algo acontece e tem o dedo dela. E combina comigo em tudo (ou talvez tudo isso seja o ponto de vista de um apaixonado e não valha de nada)
São detalhes descritos brevemente mas poderia facilmente listar 50 ou mais motivos porque eu amo tanto ela. Porque no meu ponto de vista ela é tão única e tão perfeita aos meus olhos. Talvez 50 seria fácil demais.
Os rápidos dois anos de contrato de trabalho foram mais que suficientes pra que se desenvolvesse uma amizade verdadeira (Vidas seguem e precisamos viver. A vida não é só sofrer pelo que não aconteceu) ríamos muito pelo Facebook, conversávamos muito pelo WhatsApp, trocamos muitos memes pelo Instagram.
Eu já apresentei muito ela como minha namorada pra amigos de longe que eu tinha certeza absoluta que nunca iam procurar a veracidade da informação 🤣🤣🤣🤣
Eu não só via nela um corpo e um rosto bonito. Cara, essa garota me traz uma alegria (pausa pra minha cara de bobo quando me refiro a ela) É difícil de descrever por palavras, mesmo com auxílio de emojis, referências, imagens ou sinônimos. Amor é amor, po. Quando consegue medir não é amor.
Ela preenche o ambiente, ela sabe me olhar, sabe rir do jeito que eu acho lindo com as barroquinhas nas bochechas o cheirinho do perfume que me lembra maracujá e a delicadeza que ela arruma o cabelo. Eu nunca a vi sem maquiagem, nunca a vi desarrumada, pra mim todas as roupas caem bem nela porque ela fica linda com cabelo preso, solto, pra frente, pra trás, com franja, sem franja.
Nota de rodapé para o dia que eu a vi pela primeira vez pessoalmente de vestido: Parece que ela sabe que eu tenho uma leve queda por ela de vestido. É fácil porque eu tenho muito tesão acumulado, muitos fetiche na cabeça e muito desejo físico (um fogo incessavel que arde por anos) está foi minha genuína reação e merece um parágrafo apenas pra o emoji:
😯
Uau.
Ela tinha uma saia que combinava muito bem com uma camisa jeans tipo C&A (não sei descrever o que é uma camisa jeans sem mencionar a C&A kkk) enfim, linda, despojada e simples o simples me encanta demais e o simples dela é.... Perfeitamente simples. Eu não posso descrever essas coisas porque eu sou a pior pessoa pra falar sobre. Eu sempre vou acabar com elogios e elogios e elogios.
MAS A VIDA NOS TORNOU MELHORES AMIGOS UM DO OUTRO.
O que dói mais? kkkkkkk ser melhor amigo da mulher que você é apaixonado ou não ser nada?
Anos se passaram e eu continuei minha vida como uma pessoa normal. As vezes por mera coincidência e uma ajudinha minha (assumo) nos encontrávamos no shopping "sem querer"
Mas é lógico que era sem querer. Não era Pq eu sabia que ela almoçava no shopping, ou que eu via storys no Instagram dela na fila da americanas comprando alguma coisa. Lógico que não era isso. Era somente pura coincidência. 😇
O desejo, o clima, e a luz que ela emanava quando nos encontrávamos no shopping me davam devaneios. Eu tremia. As vezes as palavras não saíam por completo. Louco, não?
Já éramos adultos e sempre que nos víamos (pelo menos eu) ficava perdidamente excitado e eufórico. Os olhares não podiam faltar e eram eles que me deixavam perdidinho.
Eu a abraçava e a beijava na testa. Em referência aos dias de LSD. Quando eu ouvi dela. Que ela achava "fofo" meu beijo na testa. Ela se sentia protegida e amada. Então. Os faço até hoje. E não é nada mais que a verdade. E adoramos referências. Este conto é cheio delas. E muitos só ela entende.
Estávamos na época de faculdade, e ela deve lembrar, perguntei se a faculdade onde ela estudava era boa. E ela me respondeu me dando muita atenção mesmo não sendo essa a minha intenção de saber se era "boa" eu já estava decidido que iria pra essa faculdade.
mesmo se ela dissesse que era a pior de todas. ELA estaria lá, e logo pra mim seria a melhor faculdade de todas.. 😜😝
Ligeiramente assim que abriu processo seletivo me inscrevi no do meio do ano, pra um curso totalmente oposto ao dela. Ela é da saúde e eu sou do empreendedorismo. Embora ambos tenham uma queda um pela área do outro. Um pelo outro, enfim. É muita queda.
Meu coração já estava 70% conformado com o fato de ser o seu melhor amigo. (lê-se melhor amigo com tristeza no coração)
Eu também deixei ser tomado por esse título "melhor amigo" estava na moda a expressão: Foi jogado pra friend zone. 😅 E eu postava horrores desse meme no Facebook. PRESTA ATENÇÃO EM MIM AI, PÔ!!
Minha sala era uma das primeiras e a sala dela umas das últimas pertinho da cantina.
Sempre que tocava o intervalo entre aulas eu me deslocava atravessando o terreno da faculdade inteiro pra vê-la de longe, as vezes apenas vê-la mesmo. Ela tinha formado outros amigos e outras melhores amigas. No fundo eu sempre fui feliz por vê-la feliz.
Um novo namorado, um novo relacionamento que esse eu não vou mencionar NADA como também fiz questão de pular todos os outros que passaram pela vida dela. Mas esse precisa de uma pequena menção:
- Frouxo.
Era só isso.
Odeio ele da mesma forma que odeio todos os outros. Apenas frouxos.
Eu também segui minha vida gostei de outras pessoas, me arrependi de ter me envolvido com umas, perdi meu tempo com algumas e falei dela pra todas. E isso gerava um ciúme absurdo. 😏 (Ela é só minha amiga) disse isso mais vezes que posso contar com todos os meus dedos do corpo pra minhas ex namoradas.
Ninguém nunca entendeu. Todos desconfiavam sem exceção. Menos quem deveria ter desconfiado 🤨
SIM, ELA NUNCA DESCONFIOU NEM MINIMAMENTE QUE EU SECAVA ELA POR MAIS DE UMA DÉCADA. ISSO É IMPOSSÍVEL KKK
Pequena nota de rodapé: Eu sou maluco, lunático ficcionado nessa mulher e as vezes eu ficava SEMANAS dando mole, sendo atencioso pelas redes sociais, curtia todas as fotos de uma vez só na madrugada, curtia storys, tentei pagar de ciumento. Tentava tudo. 😆
Mas eu sempre fui respeitoso com o espaço dela. Nunca falei um "a" a mais porque eu sabia que ela me colocaria no meu lugar na mesma hora sem pestanejar.
Eu tinha medo disso. Medo de parecer que eu estava gostando agora DO NADA. Eu tinha medo dessa expressão: como assim do nada? É realmente confuso chegar e descarregar 10 anos de um desejo reprimido em alguém que tenha acabado de terminar um relacionamento ou ainda estando nele. Seria tipo: 🤨
Eu iria perder a minha amiga. E iria mesmo. Ela sabe.
Eu decidi então esperar o momento perfeito pra dar a investida.
Anderson, o momento perfeito foi ontem!
Já dizia um amigo: Tem que correr, Anderson, tem que correr! Adiantado é na hora, na hora é atrasado e atrasado é inaceitável e você está atrasado! Bons tempos de faculdade ali sim eu tinha toda lábia e oportunidades que eu não tenho hoje para dar a investida perfeita. a tacada única. A missão de uma vida. O não eu já tinha. Bastava correr atrás do "Achava que você me considerava e respeitava como sua amiga." 😂
Eu chamo essas vozes que ficam em looping na minha cabeça de possíveis respostas negativas dela de "demônios do meu passado"
Os demônios do meu passado foram cruéis.
Ela estava feliz no momento. O novo parceiro era interessante, era engraçado, parecia ser uma ótima pessoa. /Mas só parecia/ (Não merece um parêntese) E eu me sentia cada vez mais perdendo espaço.. E infelizmente foi o que aconteceu por os anos que passei na faculdade.
Nessa mesma época eu estava chateado com o mundo. Eu estava caindo de cabeça numa personalidade que não era eu, não era quem eu sou hoje, uma personalidade de uma pessoa séria que inseria seriedade (mesmo fora do âmbito empresarial) em qualquer coisa. O tipo de pessoa que queria sempre andar arrumado parecendo que ia pra alguma reunião importante. Eu estava me tornando mais rebelde, mais chato, mais sério. Eu estava me entregando de verdade a esse estilo de vida. Eu sempre fui competitivo comigo mesmo e eu mesmo assumo ter assumido um peso que não precisava. Eu quis ser adulto quando não era pra ser, perdi os prazeres de ser um adolescente sem preocupações e também já não tinha mais muitos amigos (até hoje não considero ter amigos a não ser ela) amigos que digo são aqueles que cresceram juntos e etc. Os amigos do colégio eu cortei bruscamente contato, pois, eu havia concordado comigo mesmo que precisava encontrar outro ciclo de amizade de pessoas bem sucedidas. (Eu estava decidido em mudar o mundo) Eu sabia que se eu andasse com pessoas que gerariam mais riqueza que eu, eu consequentemente geraria o mesmo tanto de riqueza ou um patrimônio maior.
Não vou mentir que no fundo tudo o que eu fazia antes tem um toque de verdade mas eu assisto anime, jogo games online e fui criado com vó. A conta não fecha. 😂😂😂
E pra não deixar de citar o grande kakashi: Quem quebra as regras pode ser considerado lixo, mas quem abandona seus amigos é pior que lixo.
Então, leitor. Vamos crescendo e aprendendo que as coisas importantes da vida estão nas coisas que você não conseguem comprar feito.
Eu não aprendi isso com meu pai nem com minha mãe. Amo meus pais. Mas, em um certo momento da minha vida onde eu estava em um conflito sério comigo mesmo formando meus maiores fundamentos e ideais. Eu os formei sozinho. O ambiente da minha casa mudou da água pra o vinho. Eu não sei o que houve mas meus pais brigavam constantemente, se separavam constantemente e voltavam novamente e eu como filho mais velho era o mediador de tudo isso e me jogavam uma responsabilidade que não era pra minha idade.
(mas perai, não fui eu que quis ser adulto?)
Minha mãe me falava coisas que me magoavam e eu não concordava com nada. Mas o que adianta não concordar se você ainda mora com seus pais depois dos 18 anos? A casa não parecia ser mais minha e não me sentia mais confortável. É o curso natural da vida. Os filhos precisam se distanciar dos pais depois de uma certa idade e eu entendi que as palavras ditas não foram pra magoar, mas magoavam porque todos estavam estressados (meus pais com brigas entre eles e eu com uma briga comigo mesmo)
Lembro de que eu evitava o máximo ir pra casa. Saía de casa 5h da manhã e voltava 23h quase todos os dias para evitar o máximo de contato.
Não sou exemplo pra ninguém, mas, quando eu percebi que as coisas já não eram mais como antes e eu não era mais adolescente de fato.
(Eu exigia isso mas parece que não via se cumprindo o que eu pedia)
Então, como todo jovem rebelde. Tive a brilhante ideia que poderia dar muito errado. Decidi sair de casa.
Eu já andava cabisbaixo dentro da minha própria casa. Não comia, não saía do quarto eu estava ficando depressivo. Certo dia saí e meus pais estava sentados à mesa e eu vi meu pai de óculos e comentei sobre o óculos. (algo como: legal, está de óculos!) E meu pai respondeu com muita seriedade: já fazem 10 dias. 😳
Nossa, aí eu percebi que eu estava desconectado total daquele ambiente. Ouvi uma reclamação grande por não socializar mais com ninguém na casa.
Eu abri o olx e procurei casas para alugar estava decidido que iria sair de casa.
E naquele dia fugi de ouvir mais sermões do meu pai porque já estava na hora de pegar o ônibus da faculdade. Corri e cheguei a tempo. Eu novamente sempre chegava muito cedo na faculdade. (TIPO ANTES DE ABRIR OS PORTÕES AS VEZES)
Lembro de um certo dia quando encontrei ela na lanchonete que ficava fora da faculdade comprando coxinha no copo (febre na época)
Já vinha irritado de casa e quando a vi, nossa... Aquele brilho.. Aquela gargalhada que se ouvia de longe. Meu coração simplimente quase pulava da minha boca quando a vi tão cedo na faculdade.
Lembro que me perguntei: o que ela tá fazendo a essa hora aqui? (A aula era a noite e ainda era dia, ainda havia sol ☀)
Eu continuei andando e chegando perto pra entender o que ela estava fazendo. E pra mim ela estava sozinha. Eu a abracei, ri do riso dela e perguntei se ela não queria um copo de coxinha.
E ela respondeu que a sua amiga já havia comprado e que ela já estava de saída com a amiga. (mas tipo... Pra onde? Como assim? E eu?) 🤣🤣🤣🤣 "E eu" 🤣🤣🤣🤣 parecia um cão sem dono. Tipo. Ela não sabia mas eu tava super triste e vê-la me animou e 1 minuto depois me jogou um balde de água fria. Kkkkkkk
Ela já havia me falado dessa nova amiga. Na verdade ela havia me falado MUITO. Porque ela fala MUITO de tudo não para de falar nunca. chega da raiva as vezes de tão tagarela que essa mulher é! 🙄 (Mentira. Eu amo tudo nela)
Eu fui jogado meio pra escanteio naquela tarde. É normal, ela já havia se compromissado com a amiga de fazer aquilo e eu quem apareci depois eu nada. Ela não tem nada a ver com o que aconteceu antes e muito menos comigo. Éramos amigos (mas eu sempre não fui o durão e falava pra todos que era? Então assume o b.o! PÔ!!!)
Mas no fundo o meu coração que ainda estava aprendendo a ser durão se sentiu sozinho...
Eu literalmente sempre ficava sozinho de 17h +/- até 19:30 Eu ficava andando dentro do prédio da faculdade, ia no palato, comia acarajé ia no posto de gasolina comprar bolacha wafer de limão ou ficava no computador da biblioteca quando abriam cedo.
Pessoas de negócios não são depressivas, não são ansiosas, não fraquejam em sentimentos, não se iludem, não falham em decisões. São somente robôs do sistema. Mas, eu parecia ser depressivo e meses antes diagnosticado com ansiedade e síndrome do pensamento acelerado.
A ansiedade é um dos sintomas de um pensamento acelerado. Eu nessa época já tinha dificuldade em relaxar e acalmar a minha mente. Eu, como ainda sou hoje fico incessantemente buscando estímulos para o meu cérebro. Sempre estou ouvindo algo, lendo algo, fazendo 3 ou 4 coisas ao mesmo tempo. Eu já me acostumei com isso. Eu sou isso. Mas naquela época eu não sabia o que era. Eu lia placas de carros sem parar, consultava as redes sociais sem parar e ficava bombardeando meu cérebro que já não estava de boa com as coisas da vida eu alimentava-o com mais e mais informações sem conseguir encontrar algo que fosse uma fuga pra acalmar meus pensamentos.
Os demônios do meu passado trabalhavam.
Eu lembro que minhas queixas eram falta de ar, dor de cabeça, estresse, cansaço, exaustão mental. Não estou romantizando. queria nunca ter sequer me preocupado com nada. Mas, hoje isso não é nada comparado a bagunça que minha mente é. Ouço vozes quando estou muito ansioso, sou viciado em adrenalina e tenho um grande déficit de atenção. (por isso tenho medo que minha mente bagunçada e sempre ativa preencha as lacunas das memórias).
Mas isso só foi um agravo causado pelas situações. Eu acho que sempre fui assim. Sempre tive o momento de viajar nas minhas ideias malucas, sempre fui dos extremos (sempre), sempre optei pelas piores decisões só pra saber como eu iria resolver e eu sempre procurei problemas pra minha vida. (você não leu errado) eu procurava problemas por diversão.
Não era um dos melhores alunos, quando criança parecia que iria ser uma criança prodígio (só parecia), pulei 1 série (quando isso era permitido) por estar mais avançado que os outros alunos e não atrapalhar no meu desempenho, aprendi a ler cedo, a escrever cedo, lia em público abertura de pequenos eventos do colégio (e era paparicado pelas professoras) (que eram minhas tias🤣) minha família inteira é da educação e eu era o único neto e sobrinho pequeno em alfabetização.
Queria ter te encontrado nessa época, sem preocupações, eu com certeza me apaixonaria pelo seu sorrisinho. Eu nunca vi uma foto dela da época do colégio mas eu consigo fazer um exercício mental de imaginar como seria o rostinho de criança.
Nota triste de rodapé: Não vou dar espoilers do que há de vir nos próximos capítulos mas eu tive um sonho que eu a via criança. E eu fiquei sinceramente perplexo como o meu subconsciente criou uma situação tão difícil de me sair. Vê-la como criança eu interpretei como ser responsável por ela. Mas se eu contar detalhadamente precisaria pular anos pra que quem leia agora entenda. E eu não vou fazer isso agora. Mas prometo linkar essa nota de rodapé ao sonho quando chegar o momento de contar sobre ele.
Mas, te conhecer na adolescência antes de tudo que já foi citado aqui. Seria um verdadeiro sonho apresentaria pra os meus avós, teria dançado quadrilha com você nas festas de São João do colégio, e queria ter aquelas fotos de mãos dadas que toda criança tira quando anuncia pra o mundo que tem uma namorada (tipo aos 6 anos de idade quando nem sabe o que é um namoro 😅) Queria que você fosse só minha nem que fosse só nessa época. (Ou talvez não. Porque eu era mais feio do que eu sou hoje kkk)
Eu queria ter sido feliz desde o início. Queria ter a oportunidade de chamar a atenção da mãe dela como um rapaz diferente de todos desde o primeiro contato visual 🥸. Queria ter participado das festas de família conturbadas. Dos climas natalinos e chegar com presentes, ter brindados reveillons 🥂... Minha cabeça é cheia de porquês. Por quê será que nunca nada cooperou pra que desce certo? Ou será que sempre tudo cooperou pra que acontecesse mas eu não tive a capacidade de tomar iniciativa?
Pensar nisso é frustrante porque eu realmente seria feliz e a faria feliz (Ou será que não conseguiria fazê-la nas condições que eu oferecia naquele tempo?)
Eu já me fiz essa pergunta tantas vezes: O que ela tem de tão especial que me chama tanto a atenção? Por quê eu fico tão maravilhado quando ela anda, fala, respira, pisca os olhos......... 🙄
Eu queria ter dito tantas coisas pra ela nesses 2 anos nos vendo todas as segundas feiras e te amando nesses mais de 10 anos...
Deveria ter dito que te amava cada vez que nos abraçavamos sem motivo nenhum, apenas nos abraçavamos. (você não fazia ideia mas eu te amava TANTO) a cada vez que te mandava mensagem do nada pelo WhatsApp (Era porque eu estava sentindo TANTO sua falta), a cada vez que sinto ciúmes dos seus ex namorados e engolia seco com um sorriso forçado (Eu queria tanto ter coragem de ter te falado EU SOU MELHOR QUE ELES ME DA UMA CHANCE!). Eu mostrava que te ama a cada vez que sentavamos e eu esticava o braço pra você passar a mão na minha cicatriz (?????) Eu amava TANTO seu carinho, cafuné, te ver, Eu queria ter dito eu te amo a cada vez que escrevia pra você, que faria qualquer coisa pra que desse certo. Qualquer coisa mesmo. Faria o que pedisse. Qualquer pedido mirabolante. Quando você cuidava de mim e eu te defendia, te escutava, te apoiava, te consolava. Eu queria queria TANTO que tudo que conversávamos sobre outros e outras fosse sempre sobre nós. Eu te amava de terça a domingo e era maluco às segundas por você.
(Leitor, é tão bom amar!! Não me arrependo de NADA) a cada vez que acordava as segundas pra vê-la pela manhã eu ia radiante, sorridente e até os dias de chuvas de inverno era palco do clipe que passava na minha cabeça!!!..
Eu me arrependo por não ter dito que te amava, todos os dias e de tantos TANTOS.
Sempre quando dou conselhos a alguém sobre amores não resolvidos eu dou conselhos TÃO precisos que
PARECE QUE EU VIVO UM AMOR NÃO RESOLVIDO. OLHA SÓ QUE COISA. 🤡.
Eu consigo identificar exatamente e com precisão quando na minha vida aconteceu o maior evento canônico que me fez chegar até aqui nos dias de hoje e ainda ter esses (delírios?). Bom, já foram citados vários eventos canônicos que para o leitor talvez passe desapercebido numa leitura rápida ou sem doçura, mas, volto a repetir que os únicos (ou a única) leitor(es) interessados por este conto não passam desapercebidos.
(Ela ama detalhes e sinônimos que enriqueçam o vocabulário então toma detalhes.)
EU AMO PARADOXOS, TEORIAS CONSPIRACIONAIS E ESTE É O RELATO DA TEORIA DO CAOS DA MINHA VIDA. O EFEITO BORBOLETA OU O ATRACTOR DE LORENZ
Era alguma segunda-feira ainda do ano de 2012 que se eu precisasse chutar eu chutaria entre os meses de Outubro e novembro. Os primeiros 10 meses de contrato e já tínhamos nos encontrado mais de 40 segundas-feiras. E se eu disser que não a olhava com outros olhos vou ser um tremendo de um mentiroso, mas, até então eu apenas comentava como qualquer adolescente comigo mesmo os detalhes físicos, a atração física na adolescência é real. Qualquer adolescente que encontra uma paixãozinha fica louco e os pensamentos mais obscuros aparecem.
Minha cabeça ainda hoje viaja e sempre que eu lembro dessa época solto um sorriso de canto de boca. (NUNCA ACONTECEU NADA. MAS NA MINHA CABEÇA SEMPRE ACONTECIA E AINDA ACONTECE EM PENSAMENTO 😄)
Então, nessa segunda-feira em específico aconteceu o evento canônico que me trouxe até aqui.
Todas as segundas-feiras eu chegava muito muito cedo e eu preparava a sala pra ela chegar (😆) a nossa sala sempre era a mesma no último andar uma sala após o banheiro, ela tinha paredes brancas e o quadro ficava posicionada na horizontal da sala. E quando eu chegava eu arrumava o cantinho no fundo da sala de costas pra parede pra quando ela chegasse sentasse ao meu lado. (Tinham todas as outras opções de cadeiras mas eu arrumava e ficava na torcida pra que ela escolhesse a cadeira ao lado da minha)
Por sorte, ou não, ela sentou como sempre sentou nos meses após ao meu lado direito.
Poderia chutar que eu estava usando um tênis branco, camisa vermelha com listras pretas e de gola. E ela uma camisa simples azul marinho calça justa e uma sandália fechada. E eu a vi entrar pela porta da sala de cabelos curtos.
Pausa pra que eu descreva como eu me senti: 😮💭
Mas não é sobre o cabelo curto que eu quero falar eu quero falar sobre o que aconteceu após.
A professora até então não chegava. Inclusive,
um beijo professora Vera. Sinto sua falta. Até a professora Vera percebeu que eu amava aquela garota e ela não. Misericórdia.
E veio então a nora dela nos dar aula e no primeiro dia de aula /talvez no segundo/ lá pras 10h da manhã fomos pra outra sala assistir um filme. (Me desculpe mas eu realmente não sei o nome do filme, nem do que se tratava o filme. Na verdade eu tava cagando pra o filme. Não tinha como prestar atenção nele. Era impossível kkk
Quando recebemos a notícia foi alegria. Já estávamos odiando o fato de ter trocado de professor e sair da rotina seria ótimo.
E dessa vez ela não correu pra ir junto com o amigo de trabalho dela.
Ela me esperou e disse: vamos.
Eu: 🫥 (ué, como assim?)
Gente, parece uma completa idiotice o que eu vou falar agora mas pra mim foi mágico.
Descemos os 6 vãos de escada abraçados. Coladinhos.
Eita, você está exagerando nos detalhes... Como você sabe que são 6 vãos de escada?
Eram 3 andares, cada andar com 2 vãos. Dão 6 vãos... 🥴 Óbvio.
Eu me senti desejado porque ela me chamou não fui eu quem criei o momento propositadamente, não falei nada, não me posicionei a frente pra que ela não tivesse opções kkkk ela quem me chamou. Ela!! 🤣🤣🤣
Idiota, não? Pra alguns mas leia com o pensamento de com se fosse com sua paixão da época da escola. É diferente.
Então descemos as escadas e as meninas que estavam atrás da gente também comentavam algo como: vocês são lindos juntos.
Nossa mano...................
Nossaaaaaa............
Enfim.. Chegamos na sala e todos sentaram no chão pra assistir o filme. Repito tava cagando pra o filme. Eu estava só curtindo o momento.
Eu tenho um tic nervoso no meu ombro que eu não consigo ficar parado. Proveniente da ansiedade talvez já começando naquela época e ela decidiu repousar sua cabeça no meu ombro.
Pqp
E agora pra me mexer? Kkkk
Se eu me mexo balançando o ombro ela acha que estou desconfortável e procuraria outra posição.
Se ela saísse. Hoje eu diria: não, fica.
Porra, era só falar isso.
Mas eu tinha 16 ou 17 anos, gente. E do meu lado quase que abraçada comigo. Quase que numa cena de filme a garota que eu sou apaixonado. Eu tinha desaprendido até a falar naquele momento.
E ela ficou até que um bom tempo no meu ombro.
O chão era limpo, o piso era de madeira, a sala estava escura cena de clássico Hollywood. Porque eu não virei e a beijei?
Será que rolaria? Acho que não. Kkk será que se eu fosse cara de pau a esse ponto. (coisa que eu não faria) mas será que se eu tivesse dado um beijo nem que fosse na bochecha todo o meu futuro teria mudado?
Eu me pergunto isso.
Opção 1 eu tento o beijo, ela aceita, nos beijamos discretamente e dali nasceria uma grande paixão.
(Cara, é simples. Um simples ato mudaria TUDO. repito. TUDO! juro. Mudaria totalmente minha vida. Um simples ato mudaria TUDO. Incrível como fazer esse pequeno exercício mental mudaria totalmente minha vida até os dias de hoje.)
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"O bater das asas de uma borboleta num extremo do globo terrestre, pode provocar uma tormenta no outro extremo no espaço de tempo de semanas." - Edwar Lorenz
Opção 2- Não fazer nada e ficar igual um tonto só sentindo o cheirinho dela.
É. Fui de opção 2. 🤡
(Também teria a opção de que ela não gostasse do que eu fiz, surtasse e eu fosse demitido por assédio. Mas isso faz parte do efeito borboleta e eu não quero contar com essa opção kkk)
Falo sobre amores desenfreados e você talvez possa nos imaginar mais velhos do que parecíamos. Mas as segundas feiras ocorreram entre os anos de 2012 a 2014 quando tínhamos entre 15 e ao fim do contrato trabalhistico 17 anos.
Sim, temos idades quase iguais. Ela é de câncer ♋ e eu de sagitário ♐
Fonte horóscopo: Quando Câncer encontra Sagitário, é no meio de uma das mil viagens que o Centauro faz. Sagitário pode gostar muito de ser mimado e cuidado por Câncer. O canceriano pode se sentir atraído pela liberdade e espontaneidade do sagitariano. Esta pode ser uma deliciosa aventura amorosa, que durará até Sagitário se cansar das chantagens emocionais de Câncer, e o canceriano perder a paciência com os constantes sumiços do sagitariano.
No amor: o sagitariano ama liberdade, não é adepto ao controle e adora distrações, piadas e brincadeiras. O canceriano, por sua vez, não sabe lidar com tanto bom-humor, podendo ficar zangado.
No sexo: Sagitário gosta de ensinar e sabe bem como fazer isso. Já Câncer está sempre preparado para receber, mas também quer compartilhar suas histórias. Se rolar mais cordialidade na cama e o canceriano conseguir controlar suas expectativas, o fogo sagitariano vai incendiar o momento…
ODEIO ADMITIR, MAS....
As vezes me surpreende um pouco alguns detalhes dos horóscopos.
E vai se aproximando o fim das queridas segundas feiras...
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divulguefacil · 1 year
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O Congresso UFBA 2023 já tem data: será de 14 a 17 de março de 2023. Oitavo evento da série iniciada em 2016, o Congresso do próximo ano retoma seu tradicional formato presencial, após três edições realizadas remotamente, em função da pandemia. O Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão constitui-se como um espaço de reflexão ampliada e aprofundada sobre a Universidade, sobre suas heranças e perspectivas e seu papel social, favorecendo o estabelecimento de políticas mais bem definidas para as diversas dimensões da UFBA, enquanto instituição pública, gratuita, de qualidade e marcada por forte compromisso com a sociedade. O Congresso é um espaço de interlocução entre os mais diversos saberes produzidos na universidade, dando visibilidade à sua produção ao mesmo tempo possibilitando um contexto de debate sobre cenários e desafios desse momento. Após a realização de três edições virtuais do Congresso UFBA durante a pandemia do novo Coronavírus, a UFBA propõe a realização do Congresso 2023 no início do semestre letivo 2023.1, no qual poderão ser apresentados os trabalhos desenvolvidos em 2022. (em Salvador, Bahia, Brazil) https://www.instagram.com/p/Cpxh84eus_r/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Sentimentos de fim de ano
Bom, o motivo de estar escrevendo isso é simplesmente por que meu ano letivo acabou, minhas provas acabaram ontem e decidi não ir pra escola hoje, nem semana que vem (apenas vou para uma festinha que vai ter lá), só voltarei no ano que vem.
Quer dizer, como o tempo passou rápido, né? Me lembro de escrever o post do primeiro dia de aula, pensando que o ano seria uma merda, afinal, minha cabeça estava no fundo do poço, eu só pensava besteira.
Mas foi o contrário, eu conheci pessoas incríveis, me despedi de pessoas incríveis (infelizmente), tive mais apoio dos meus colegas para me ajudarem na luta contra a transfobia nesse ano, e para mim, o melhor de tudo foi minha luta contra a automutilação. Eu me cortava quase todos os dias, mas passei a sentir que isso não estava certo, de início, tinha umas recaídas semanais, depois, fiquei 5 meses sem me cortar, tive outras recaídas, mas agora, já faz 3 meses que não faço nenhum corte!
É estranho a sensação de crescer, eu perdi todo o meu sexto ano, e o sétimo ano foi um ano de solidão para mim, então entrar no oitavo ano me causou estranhamento, e pensar que vou pro nono ano me deixa surpreso, mas orgulhoso, muitas pessoas trans sequer completam o ensino fundamental, felizmente, estou conseguindo completá-lo, ao mesmo tempo que estou lutando pelos meus direitos. Fim de ano é aquela coisa meio nostálgica, cheia de perguntas, principalmente quando você está na escola, de um lado, você está super feliz por se livrar de provas, trabalhos e lições, de outro, você se pergunta se seus amigos vão continuar na sua sala, e como você vai lidar com um novo ano letivo.
Eu fico um pouco perdido percebendo que daqui um tempo, tudo isso vai acabar, não irei mais para a escola um dia, não verei meus professores, não farei mais gracinhas nos intervalos, tudo isso passou a invadir a minha mente desde que terminei o sétimo ano. São tantas coisas ao mesmo tempo, fico sem saber o que realmente pensar. Mas um novo ano sempre se inicia, e vou poder tirar minhas conclusões dos rumos que irei tomar nessa vida.
Não quero colocar muitas metas para 2023, nem colocar fé, não é questão de ser pessimista, mas não tenho bola de cristal, só espero ver certas coisas em mim mesmo: amadurecimento, dedicação, estudos, luta. Apenas.
Mas, como você lida com o tempo?
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royalespromo · 2 years
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Já pensou se mudar para a ilha do país da união? Ela surgiu entre 2022 a 2023 após uma erupção vulcânica debaixo d'água fazendo assim o nascimento de uma ilha, esse evento é extremamente raro, mas quem estava próxima na época e viu o fenômeno acontecer, disse que foi a coisa mais linda já vista.
A ilha está localizada ao meio do Oceano Pacífico tendo uma vista fulminante e sendo super paradisíaca, muito vão para lá apenas para passarem as férias, terminar o ano letivo universitário, ou achar seu par ideal.
Sejam bem-vindos royals blessing uma comunidade de rpbr que se passa em 2025, com a volta das realezas e classes nobres, após uma catástrofe global.
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pacosemnoticias · 2 days
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Relação confirma internamento a menor que aplicou “golpe mata-leão” a professora
O Tribunal da Relação do Porto (TRP) confirmou a medida de internamento em centro educativo de um rapaz de 15 anos que agrediu uma professora na sala de aula com um “golpe mata-leão”.
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O acórdão, datado de 18 de abril e consultado pela Lusa, julgou improcedente o recurso apresentando pela defesa do menor, mantendo a decisão do Juízo de Família e Menores do Porto.
A decisão surge na sequência de um processo tutelar educativo que foi instaurado ao menor pela prática de factos consubstanciadores de um crime de ofensa à integridade física qualificado, ocorridos em 17 de abril de 2023, durante uma aula de artes plásticas, na escola básica e secundária do Cerco, no Porto.
O tribunal deu como provado que o menor levantou-se com outros colegas, circulando pela sala com desenhos que haviam efetuado nessa aula, “em tom de gozo e de desafio à professora”, como se estivessem a encenar um desfile.
Na sequência desse comportamento, a professora ordenou aos alunos que se sentassem, mas o menor não obedeceu e atacou a professora aplicando-lhe um “golpe de mata-leão”, técnica que causa asfixia.
Ao ver-se manietada e sufocada, a professora desferiu um pontapé no rapaz, conseguindo que este se afastasse, e acionou um botão de chamada dos funcionários, para pedir auxílio, tendo então comparecido uma das auxiliares escolares, vindo o aluno a sair da sala de aula.
Realizada audiência de discussão e julgamento, o Juízo de Família e Menores do Porto decidiu aplicar ao menor a medida tutelar de internamento em centro educativo na modalidade de regime aberto, pelo prazo de oito meses.
Inconformado com a decisão, o defensor do menor recorreu para a Relação do Porto a pedir a aplicação de medidas não institucionais, alegando que entre a data em que os factos foram praticados e a presente data já passou cerca de um ano, sem que o menor tenha qualquer tipo de incidente.
No entanto, os juízes desembargadores referem que o menor já foi sujeito a duas medidas não institucionais pela prática de ameaça agravada, em 2022, e ofensas à integridade física simples, em 2023, que “não foram suficientes para o sensibilizar a mudar de comportamento” e realçam a gravidade dos factos praticados, lembrando que um “golpe de mata leão” pode levar à morte.
“O menor não só revelou profundo desrespeito pela integridade física da professora, como por todo o sistema escolar ao atuar em tom de gozo e de desafio à professora, como se estivessem a encenar um desfile”, lê-se no acórdão.
O TRP assinala ainda que o menor encontra-se a viver juntamente com uma irmã, de 10 anos, em casa da avó paterna, uma vez que os pais se encontram detidos na cadeia, acrescentando que a avó “não tem qualquer ascendente sobre o menor, nem capacidade para lhe impor regras”.
Face a esta ausência de apoio familiar para uma cultura de responsabilidade, o TRP concluiu que a medida de internamento “afigura-se como a única em que ainda se pode depositar esperanças para que se logre educar o menor para uma inserção social responsável”.
Alguns dias depois dos factos ocorridos na escola do Cerco, o Movimento de Professores pela Escola Pública promoveu um cordão humano em frente ao estabelecimento de ensino em protesto contra a violência no interior das escolas.
Na ocasião, os responsáveis pelo movimento referiram que este era o terceiro episódio de violência a professores e auxiliares educativos neste agrupamento escolar, por parte de alunos e encarregados de educação, desde o início do ano letivo que estava em curso.
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ocombatente · 3 days
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ALFABETIZA PORTO VELHO IX reunião do Comitê Gestor atesta mais avanços na composição da aprendizagem em Porto Velho
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Comitê gere o Programa de Aprimoramento da Política de Alfabetização na Idade Certa Seguindo com as ações estratégicas que buscam alavancar os resultados da educação no município de Porto Velho, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) promoveu na manhã de quarta-feira (24), a IX reunião do Comitê Gestor do Programa de Aprimoramento da Política de Alfabetização na Idade Certa. Esse é o primeiro encontro realizado no ano de 2024 e, mais uma vez, contou com a presença de representantes do Tribunal de Contas/RO. As pautas principais da reunião foram a apresentação dos dados da Jornada Pedagógica e dos programas paralelos ao Alfabetiza Porto Velho, tais como o Banzeiros do Saber, Mais Educação Infantil, Saero/2023, DPE em Ação, além dos resultados parciais do próprio Alfabetiza Porto Velho nos primeiros meses deste ano letivo. “Foi feito um comparativo médio de como estavam esses dados de 2023 para 2024 para então uma análise dos avanços. Verificamos os avanços significativos na alfabetização de alunos dos 1º, 2º e 3º anos e foram compartilhados os resultados do Sistema de Avaliação do Ensino Básico, e ainda falamos sobre a organização e planejamento da Jornada Pedagógica que sempre realizamos dias antes do ano letivo corrente iniciar e, só para registrar como referência, tivemos resultados significativos no programa Banzeiros do Saber, onde os indicativos mostraram 84% de melhoria do aprendizado nos alunos do baixo Madeira na Língua Portuguesa, e 88% em matemática, o que demonstra a inclusão de alunos das mais remotas regiões da zona rural neste processo de aprendizagem”, explicou a secretária de Educação, Gláucia Negreiros. O encontro aconteceu na sede da secretaria e contou com a participação de técnicos representantes da vice-presidência e presidência do Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO). “Estamos acompanhando os métodos aplicados e resultados alcançados pela gestão municipal de educação em 2023/24, para que a recuperação da aprendizagem nas escolas seja importante para os alunos dessa fase escolar recebendo essa atenção especial do programa Alfabetiza Porto Velho em todas as regiões onde a educação municipal é capaz de chegar. Vimos aqui que o caminho está sendo bem evolutivo e vamos seguir o planejamento da Semed até o final deste ano. A gestão está focada e orientada a resultados positivos, principalmente por conta da formação específica dos profissionais da Educação”, declarou a consultora do TCE-RO, Rita Paulon. A secretária Gláucia Negreiros falou ainda da importância dos resultados positivos obtidos desde o início do programa, em 2021, para o trabalho em equipe. “Nossa missão é avançar e estamos conseguindo essa vitória junto aos professores e alunos em fase de alfabetização, que, hoje, em número importante, já estão com mais habilidade para leitura com influência e escrita com montagem de frases mais longas. Eu parabenizo a todos que estão trabalhando de forma colaborativa em busca de um aprimoramento”, comentou a titular da pasta de Educação. ALFABETIZA PORTO VELHO O Programa Alfabetiza Porto Velho, instituído na rede municipal de ensino, teve início em 2021 e tem como objetivo alfabetizar todas as crianças da rede até o 3º ano do ensino fundamental conforme os pressupostos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Referencial Curricular do Estado de Rondônia (RCRO). Ao todo, cerca de 24 mil alunos são monitorados pelo programa e, destes, mais de 90% fizeram a última prova do Avalia Porto Velho, que incluiu as disciplinas de Matemática e Português. De acordo com o resultado, o avanço foi registrado neste ano em turmas do 2º ao 5º ano do fundamental I. Do 6º ao 9º ano, o aumento da média está em diagnóstico de alerta, com menos avanços expressivos. “Temos usado os dados do ano passado para comparar e notamos o crescimento no processo de alfabetização. Podemos dizer que avançamos bastante”, disse a secretária Gláucia. PARCERIA COM O TCE-RO A elaboração do Programa nasceu por meio de um esforço conjunto e colaborativo da Semed com o apoio técnico do TCE-RO, para melhorar os processos de alfabetização nas escolas da rede, contribuindo e apoiando as unidades escolares para que a alfabetização aconteça na idade certa. Para que os resultados na alfabetização sejam obtidos, a Semed, com o suporte do TCE, vem realizando a formação de professores multiplicadores alfabetizadores em toda a rede, que alcançam os demais professores e que atuam especificamente com a alfabetização. O COMITÊ GESTOR “Nós temos toda uma rotina de evidenciar se o programa está alcançando êxito ou não, através do monitoramento mensal dos resultados de alfabetização da rede por meio de instrumentos que são disponibilizados aos professores e supervisores escolares. E essas reuniões de comitê acontecem a cada dois meses. Estamos sempre buscando caminhos para melhorar a aprendizagem e as avaliações apontam para onde ir”, explicou Fernanda Souza, coordenadora do programa. METAS Somados, os alunos dos três primeiros anos chegam a um total de, aproximadamente, 15 mil crianças na rede municipal de ensino. No Programa Alfabetiza foram estabelecidas as seguintes metas: alfabetizar 85% das crianças até o final do 1º ano; alfabetizar 100% dos alunos até o final do 2º ano e promover a ampliação da leitura e compreensão de textos de todos os alunos do 3º ano do ensino fundamental. Texto: Géri Anderson Foto: Géri Anderson Superintendência Municipal de Comunicação (SMC) Fonte: Prefeitura de Porto Velho - RO Read the full article
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vidadeprofessor · 1 year
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Detetive
Em nossa última aula de Eletivas jogamos DETETIVE da Estrela. Não só os alunos gostaram, mas o jogo envolveu muito os professores, também!
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lidadornoticias · 12 days
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tradermeximas · 2 months
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Alunos do 3º ao 12º ano serão treinados em TI e tecnologias digitais gratuitamente (foto: Escola Telerik Academy) A School Telerik Academy anunciou uma nova admissão para treinamentos gratuitos em TI em suas escolas no ano letivo 2023/2024. Mais de 2.000 crianças e jovens do 3º ao 12º ano poderão aprender programação e tecnologias digitais em 100 escolas em 40 cidades. A iniciativa é aberta a qualquer aluno, mesmo sem conhecimento prévio de tecnologia. A inscrição está online através do site da Escola Telerik Academy até 5 de outubro. As formações decorrerão no âmbito do ano letivo, com a duração de 72 horas. “Desde 2017, na School Telerik Academy abrimos 630 escolas, alcançamos 50 assentamentos e aceitamos mais de 14.000 alunos! Durante estes anos, aprendemos que os alunos têm interesses diferentes na área da tecnologia e os professores precisam de materiais didáticos modernos”, partilhou Petar Sharkov, diretor executivo da School Telerik Academy. As escolas, por sua vez, se esforçam para oferecer atividades extracurriculares para envolver e aumentar o interesse dos alunos. “É justamente por isso que eu e a equipe começamos a integrar programas nas escolas do país. Quando atingir a escala com o novo modelo, a Academia abrirá 100 escolas gratuitas no ano letivo de 2023-2024", acrescentou Sharkov. Os treinamentos são abertos a qualquer aluno, mesmo sem conhecimento prévio de tecnologia (foto: Escola Telerik Academy) Os programas são implementados com o apoio de doadores individuais e empresariais, bem como em parceria com municípios, escolas, instituições locais e organizações não governamentais. Eles serão realizados gratuitamente em 40 assentamentos do país. O processo de inscrição inclui o preenchimento de um formulário e também um teste de admissão que deve ser realizado até 5 de outubro. Os programas são divididos por faixas etárias: • Os alunos do 3º ao 4º ano podem participar em escolas de "Ciências Digitais". Neles, as crianças irão aprimorar suas habilidades digitais e conhecer o mundo da tecnologia. • Os cursos do 5º ao 7º ano desenvolvem competências digitais essenciais e os alunos podem escolher entre 4 programas - "Ciência Digital", "Desenvolvimento de Jogos", "Programação Algorítmica" e "Programação Web". • A formação do 8º ao 11º ano apoia a orientação profissional dos alunos e a sua posterior realização profissional, através de uma orientação prática e de um programa moderno. Eles podem participar de um dos três programas – Ciência Digital, Desenvolvimento de Jogos e Programação Web. • As aulas da turma 12 serão ministradas em formato online e alunos de todo o país poderão se inscrever em um dos dois programas - Desenvolvimento de Jogos e Programação Web.
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ntgospel · 3 months
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IBGE: inflação oficial sobe 0,83% em fevereiro
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/economia/ibge-inflacao-oficial-sobe-083-em-fevereiro
IBGE: inflação oficial sobe 0,83% em fevereiro
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A inflação oficial de fevereiro ficou em 0,83%, quase o dobro do mês anterior, janeiro (0,42%). Os reajustes de mensalidades escolares foram os que mais pressionaram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado esta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O resultado ficou bem próximo de fevereiro do 2023, quando alcançou 0,84%. No acumulado de 12 meses, o IPCA soma 4,5%, dentro do limite máximo da meta do Banco Central. No ano, a inflação é de 1,25%. O IPCA de 0,83% em fevereiro é o maior apurado desde o mesmo mês do ano passado.
Os preços do grupo de educação tiveram o maior crescimento (4,98%). Isso representou 0,29 p.p.) do IPCA de fevereiro. Dentro do grupo, a maior contribuição veio dos cursos regulares (6,13%).
“Esse resultado se deve aos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo”, explica o gerente da pesquisa, André Almeida.
As maiores altas vieram do ensino médio (8,51%), do ensino fundamental (8,24%), da pré-escola (8,05%) e da creche (6,03%). Também houve aumento na inflação do curso técnico (6,14%), ensino superior (3,81%) e pós-graduação (2,76%).
Alimentação
O grupo alimentação e bebidas subiu 0,95%, sendo o segundo que mais pressionou a inflação para cima, respondendo por 0,20 ponto percentual do IPCA de fevereiro.
Na alimentação dentro de casa, a alta foi de 1,12%, impulsionada pelos preços da cebola (7,37%), batata-inglesa (6,79%), frutas (3,74%), arroz (3,69%) e leite longa vida (3,49%).
“Neste caso, houve influência do clima, por conta de temperaturas mais elevadas e um maior volume de chuvas”, justifica o pesquisador do IBGE.
Já a alimentação fora do domicílio teve alta de 0,49%.
Transportes
O preço do grupo transporte subiu 0,72%, representando a terceira maior contribuição (0,15 p.p.) para a inflação de fevereiro. Todos os combustíveis pesquisados apresentaram alta: etanol (4,52%), gás veicular (0,22%), óleo diesel (0,14%) e, principalmente, a gasolina (2,93%), que apresentou o maior impacto individual de toda a pesquisa (0,14 p.p.).
André Almeida lembra que, em 1º de fevereiro, houve aumento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina e o óleo diesel.
Em Aracaju, a gasolina subiu 10,45% no mês, o que fez a cidade ser a capital com a maior inflação de fevereiro, 1,09%.
Vilão do ano passado, os preços das passagens aéreas deram alívio pelo segundo mês seguido e caíram 10,71%. Foi o maior impacto negativo de todo o índice (-0,09 p.p.)
Meta
A meta de inflação do Banco Central para 2024 é de 3% com tolerância de 1,5 p.p. para mais ou para menos, ou seja, o teto é de 4,5%. Desde setembro de 2023, quando o IPCA acumulado de 12 meses alcançou 5,19%, o índice tem se reduzido gradativamente, até chegar agora no teto da meta vigente.
Em fevereiro de 2023, a inflação anual era de 5,6%. O ano de 2023 terminou com IPCA de 4,62%. A meta do ano passado ia até 4,75%.
INPC
O IBGE divulgou também nesta terça-feira o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que fechou fevereiro em 0,81%. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de 3,86%. O índice calcula o custo de vida de famílias com renda de um cinco salários-mínimos. Já o IPCA apura a inflação para famílias de 1 a 40 salários-mínimos.
*Matéria atualizada às 10h05 para acréscimo de informações.
*Com informações da Agência Brasil
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capitalflutuante · 3 months
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A inflação oficial de fevereiro ficou em 0,83%, quase o dobro do mês anterior, janeiro (0,42%). Os reajustes de mensalidades escolares foram os que mais pressionaram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado esta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou bem próximo de fevereiro do 2023, quando alcançou 0,84%. No acumulado de 12 meses, o IPCA soma 4,5%, dentro do limite máximo da meta do Banco Central. No ano, a inflação é de 1,25%. Os preços do grupo de educação tiveram o maior crescimento (4,98%). Isso representou 0,29 p.p.) do IPCA de fevereiro. Dentro do grupo, a maior contribuição veio dos cursos regulares (6,13%). “Esse resultado se deve aos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo”, explica o gerente da pesquisa, André Almeida. As maiores altas vieram do ensino médio (8,51%), do ensino fundamental (8,24%), da pré-escola (8,05%) e da creche (6,03%). Também houve aumento na inflação do curso técnico (6,14%), ensino superior (3,81%) e pós-graduação (2,76%). Com informações da Agência Brasil
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palavradigital-blog · 3 months
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Museu Vitrine das Artes Visuais da UESC abre o ano de 2024 com a exposição “Saudação aos Orixás”, da artista plástica Manu Pessoa
O Museu Vitrine das Artes Visuais, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), abre o ano letivo de 2024 com a exposição intitulada “Saudação aos Orixás”, da artista Manu Pessoa (Emanuelle de Souza Pessoa Matos), com pintura acrílica em tela, impressão em Canvas. Manu Pessoa e mais cinco artistas tiveram seus trabalhos selecionados através do Edital UESC 226/2023 e Portaria Reitoria UESC…
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