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#aula nota dez
amethvysts · 3 months
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ATÉ O SOL RAIAR — M. RECALT HEADCANONS
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𖥻 sumário: headcanons aleatórios sobre o matías brasileirinho e atazanado, do jeitinho que a gente gosta. 𖥻 avisos: matías paulista. menção a drogas ilícitas e sexo.
💭 nota da autora: baseado no request de uma anon querida, trouxe alguns headcanons sobre o taz-mania argentino. tentei incluir um pouquinho da leitora, mas ainda tô pegando o jeito, então é basicamente uma construção de personagem kkk espero que vocês gostem! ♡
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✮ㆍMatí é muito paulista, e pior que isso, estudante ou da USP (ele não faz ideia de como passou, mas ele tá matriculado), ou de uma particular. 
✮ㆍSempre entra com uma caneta permanente no banheiro porque ele vai rabiscar alguma coisa na parede. Pode ser a letra de uma música que ele tá viciado no momento, um desenho que ele curte, ou um meme que ele viu de manhã no Twitter. 
✮ㆍAcho que ele não tem um time de futebol de coração, mas certeza que torce para o Corinthians só porque o avô também torce. E mesmo que não frequente os jogos assiduamente, tem uma coleção de camisas no armário. 
✮ㆍTodas as camisas são número dez, mas com nomes diferentes. Isso porque ele ama camisa com frases atrás, do tipo: "tudo nosso, nada deles", "apoio: nós mesmo" e "reclamo, mas resolvo". 
✮ㆍE como ele é moleque atazanado, mas de coração mole, com certeza tem uma combinando com o avô. Chegou até a sugerir o "Fodão" e "Fodinha", mas o velho não gostou e teve que se contentar em usar só o sobrenome mesmo.
✮ㆍO Instagram do querido é só foto em choppada e das férias no sítio da família. Uma época aí ele até era promoter de um evento da faculdade, mas encheu o saco e disse que não queria mais. Mas o close friends é movimentado, e do jeito que ele tem síndrome de vereador, deve ter adicionado mais de 100 pessoas.
✮ㆍAcredito que ele seja bem engajado nas atividades da faculdade, só pra ter uma desculpa pra faltar as aulas e abonar. Se for algum tipo de curso ou workshop gratuito para os estudantes, o Matías é presença confirmada. Já se candidatou até pra participar das aulas de forró para terceira idade oferecidas pelo departamento de Educação Física – e se tornou amigo de todas as senhoras. 
✮ㆍEnquanto o Simón é famoso no campus por ser um gostoso, Matí é popular por ser totalmente porra louca e gente boníssima. Ele tá em todas, e todo mundo (até a administração da faculdade) conhece ele; ou porque ele já deu muito problema, ou por ser um querido.
✮ㆍNem precisa dizer que tem um bando de gente apaixonada por ele, só por conhecer o jeitinho de moleque. O fato dele ser simpático com todo mundo também não ajuda muito. É até meio surpreendente porque ele anda sempre muito sério pra cima e pra baixo. 
✮ㆍOs calouros do curso adoram ele, apesar do Matí andar mais com a galera do período dele e os veteranos.
✮ㆍMesmo indo pra faculdade todo dia, ele só tá matriculado em três matérias. E trago aqui uma opinião (talvez) impopular: ele consegue tirar umas notas ótimas em todas as avaliações, e ainda é participativo. 
✮ㆍMatías só leva o celular, um maço de cigarro e o dinheiro da passagem pra faculdade. E apesar de todo mundo achar que ele passa mais tempo fora da sala fumando, o bloco de notas dele é lotado de anotações sobre as aulas. 
✮ㆍIsso não significa que ele não vai te cutucar no meio da explicação do professor te convidando pra fumar um no centro acadêmico. E agora que ele já te atrapalhou, não custa nada, né…
✮ㆍAndar com ele pelos corredores é ter a certeza de que ele vai parar pra cumprimentar umas dez pessoas ou mais. Menos quando ele tá se coçando pra ficar contigo sozinho, aí ele nem olha muito pra cara das pessoas. Segura teu braço e sai praticamente correndo até a sala abandonada mais próxima, ou para o banheiro.
✮ㆍNa minha cabeça, o Matías é come quieto e já deve ter passado o rodo na faculdade, mas sempre deixa muito baixo. E como ele é amigo de praticamente todo mundo, do jeitinho atirado dele, fica até meio difícil de descobrir com quem ele não ficou ainda.
✮ㆍMas, pra mim, se ele estiver apaixonadinho, acabou. Mesmo sem namorar oficialmente, ele mesmo se coloca na coleira e fica do teu lado, obediente. Até porque, se ele gosta tanto do teu beijo e da sua companhia, pra que ele vai ficar se engraçando pro lado de outras pessoas? Ele é emocionadinho, sim, mesmo que se faça de marrento.
✮ㆍEle vai te convidar (implorar) pra você passar as férias no sítio da família dele. E planeja tudo direitinho, tá? Chega até a convencer a mãe a entregar as chaves uma semana antes só pra passar esse tempo sozinho contigo. 
✮ㆍÓbvio que vocês vão transar em todos os cantos da casa – o que te deixa sentindo suja, mas é difícil negar qualquer coisa pro Matías. Ele faz questão de te acordar cedo todo dia, te dando bom dia no meio das suas pernas.
✮ㆍVai ter um piripaque interno sempre que te ver usando uma das camisas dele, mesmo que seja só pra cobrir teu corpo enquanto você anda do quarto pro banheiro. Ele para tudo o que tá fazendo pra ir atrás de você, já enfiando as mãos por baixo da barra da camisa e apertando sua bunda. 
✮ㆍAma ficar de molho na piscina contigo. Basta uma latinha de cerveja gelada, a água fresquinha e você do lado dele que o Matías esquece até de viver. 
✮ㆍÉ nessa viagem que você descobre que ele toca violão. Inclusive, se vocês tiverem gostos musicais muito diferentes (por exemplo, se você for mais da MPB), ele vai fazer questão de aprender a tocar tuas músicas favoritas.
✮ㆍFica você em um canto da rede e ele na outra, o violão no colo e a cifra aberta no celular. "Canta aí pra mim, princesa," ele murmura, concentrado, enquanto posiciona os dedos no braço do instrumento. "Não consigo fazer os dois ao mesmo tempo". 
✮ㆍO que é mentira, porque basta você chegar no refrão da música que ele começa a cantarolar contigo. 
✮ㆍNossa, e ele fica todo contente quando a família dele chega, e faz de tudo pra vocês se darem bem. Acho que ele se sente tão animado pelos dois mundos dele estarem se chocando que ele não consegue calar a boca. 
✮ㆍSe você estiver conversando com qualquer familiar dele, o Matías vai querer escutar e até participar. Chega uma hora que, depois de tanto se meter na conversa, a mãe dele vai dar um chega-pra-lá que deixa ele murchinho. 
✮ㆍNada que uns beijinhos de consolo não resolvam – mas ele vai ficar se fingindo pra você não parar nunca mais. 
✮ㆍEm off: com certeza já cogitou se inscrever no BBB.
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masterlist | navigation ── oi! tô com os pedidos abertos pra headcanons, cenários e blurbs sobre os meninos de lsdln. me manda um alô, se quiser conversar!
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butvega · 10 months
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TA-LA-RI-CO! XVI
"Tanta gente equivocada, faz mal uso da palavra, falam, falam o tempo todo, mas não têm nada a dizer. Mas eu tenho santo forte, é incrível minha sorte, agradeço todo tempo ter encontrado você." — senhor do tempo; charlie brown jr.
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notas. penúltimo capítulo (fora os 3 bônus) do nosso queridíssimo talarico. não quero me despedir! obrigada por todos os comentários, e todas as perguntas. leio tudo e fico muito feliz, ♡ ps: licença poética para os termos "amo ela", em torno desse texto. duvido um pouco que no dia a dia real eles dissessem "eu a amo".
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Jaemin tinha apenas cinco anos, e Jeno seis. Jeno adorava o fato de seu primo, mesmo que mais novo, estivesse na mesma sala de aula que ele. Seriam alfabetizados juntos, e isso, a longo prazo, facilitaria imensamente a inserção dos dois no âmbito social escolar. Ambos sentiam-se sozinhos, e eram constantemente zombandos por serem de ascendência oriental. Mas não havia problema. Eles tinham um ao outro.
Jeno sempre fora o mais centrado: um entusiasta de matérias exatas, rapaz tímido, porém engajado em qualquer movimento acadêmico. Jaemin sempre fora seu oposto: quase um poeta, defensor dos fracos e oprimidos. Era recorrente que Jaemin recebesse advertências por entrar em confusões na escola. A mãe de Jeno, MyongHee, culpava Jeno, afinal, ele era o mais velho, deveria ser responsável e cuidar de seu dongsaeng.
Em torno dos dez, Jaemin já não chamava mais Jeno de hyung. Jeno fingia não sentir, mas era inevitável os primeiros olhares tortos ao escutar seu priminho chamá-lo pelo nome. A mãe de Jaemin, GaHee, prezava em dar ao filho uma educação brasileira. Falava em português com o filho em casa, ensinava bastante sobre a cultura do país, para que o filho se familiarizasse o mais rápido possível. Jaemin era nascido no Rio, sua mãe veio grávida para o Brasil com a cara, e a coragem, afim de trazer uma filial da empresa da família.
Meses depois, sua irmã mais velha MyongHee veio auxiliá-la. Trazia Jeno à tira colo com apenas meses consigo. Sempre foi mais rígida com a educação de Jeno, fazendo com que ele nunca esquecesse suas raízes. Não só os primos, mas também as irmãs, guardavam um enorme histórico de brigas por suas diferentíssimas personalidades. Os dois estavam se tornando um espelho de suas mães.
A empresa cresceu exponencialmente, ganharam bastante dinheiro, e com isso, GaHee sempre deu ao filho tudo aquilo que o dinheiro conseguia dar. Tudo de melhor possível. MyongHee era diferente, via o dinheiro com respeito. Achava que Jeno só poderia ganhar aquilo que merecesse, o que não era em si um problema. O problema era que para Jeno agradar sua mãe, e fazer por merecer em seu ponto de vista era quase uma missão impossível.
Quando entraram na adolescência, Jeno sempre fora o mais introvertido. Jaemin o levava para as festas, Jaemin desenrolava as meninas. Jaemin havia dado o primeiro beijo antes de Jeno, e dava dicas ao primo de como ser, o que fazer. Quando Jaemin perdeu a virgindade primeiro, relativamente novo, Jeno mascarou a inveja com a felicidade pelo primo. Jeno sempre quis ser tão leve, extrovertido e amigável quanto Jaemin.
Por volta dos dezesseis, em uma das inúmeras festas com os novos amigos, Jaemin conheceu uma garota da qual se afeiçoou. Trocou mensagens, riu, conversou, tentou ficar com ela, mas não conseguiu. Mais tardar, esta garota se transformou na primeira namorada de seu primo. Essa garota era você. E com o passar do tempo, Jaemin sentirasse... Diferente. Vê-la mal fazia Jaemin sentir raiva do primo. Vê-la você sendo consolada por Jaemin, fazia Jeno sentir raiva do primo. Você era a principal ligação entre eles.
Certa vez, Jaemin estava enfiado no quarto de Jeno. Jogavam Fifa quase sem piscar; competitivos demais, é claro. Diferente do que acontecia frequentemente, Jeno havia ganhado.
— "Perdeu, otário!" — Jeno dizia, repleto de bom humor. Jaemin ria sem graça, a culpa o consumindo.
Na noite anterior àquele dia, consolando você pós mais um comentário maldoso de sua tia, Jaemin reparou tempo demais seus lábios. Encarou sua boca, e fez até mesmo menção de fechar os olhinhos para beijá-la. Irresponsável. Como poderia desejar a namorada de seu melhor amigo?
Fora então que cada vez mais Jaemin se afastara de Jeno, de você. As festas realmente o distraia, o deixava feliz. Até... Encontrar você solteira, e não resistir. Quando Jeno soube de vocês dois, sentiu-se traído, ludibriado. Não acreditava no qual infiel seu próprio primo, seu melhor amigo, pode ter sido com ele próprio. Chorou. Escondido, se sentindo fraco, tapeado, passado para trás. Não sabia se realmente te amava, ou se só sentira-se mal por ter sido tão bobo. Ele sabia dos sentimentos de Jaemin por você. Quem não sabia? Era ridiculamente óbvio. Mas você era a única coisa que Jeno conseguiu, que Jaemin não. Até aquele momento. Jaemin conseguia tudo que queria, e aquilo se tornou uma guerra particular para Jeno. Ele tinha que ter você de volta.
Te ver escolhendo Jaemin inúmeras vezes fora doloroso. Te ter dizendo que Jaemin era sua escolha, com todas as palavras, fora mais doloroso ainda. Alí ele percebeu que realmente amava você, e que abriria mão de tudo para vê-la feliz. Mais ainda, ali ele percebeu que amava seu primo com toda sua força, e que abriria mão de você para vê-lo feliz. Jeno a amava, mas não da mesma maneira incondicional que Jaemin.
Fora aí que Jeno decidiu se libertar de suas correntes e amarrações, aquelas que ele próprio colocou em si mesmo, e deixá-los serem felizes, sem os atrapalhar. Naquela segunda-feira ensolarada, Jeno ao menos pisou na faculdade. A surpresa foi de sua tia, GaHee, ao vê-lo em sua porta.
— Jeno, meu filho... Oi! — não disfarça a confusão em sua voz doce. Havia visto como Jeno deixou o rosto de Jaemin em sua última briga, e recebido as ligações histéricas de sua irmã mais velha após ver o rosto do filho dela. Não imaginava o que poderia ter levado Jeno alí, mas esperava que não fosse mais uma provocação de seu filho.
— Oi, tia. O Nana já chegou? — ele pergunta sem graça.
– Ahn, não. Mas você pode esperar ele, se você quiser. — ela diz, dando espaço para que ele entre em casa.
— Quero sim, obrigada. — ele a cumprimenta formalmente, descendo seu tronco.
— Você quer um suco, uma água? Um biscoitinho? — ela acaricia de leve os cabelos do sobrinho.
— Quero não, tia, obrigada. — ele sorri. Gosta da maneira que sua tia sempre fora carinhosa, não importa o que acontecesse.
— Então tá. Qualquer coisa só chamar, tá bom? Espera lá no quarto dele, daqui a pouquinho ele tá chegando.
— Beleza, tia, valeu.
GaHee até sorri aliviada. Pelo jeito, o encontro dos dois não cheira a problema, e sim a solução. Jeno vai até o quarto de Jaemin, o qual ele não pisa à bastante tempo. Repara os livros no mesmo lugar, a bagunça na cama, os pacotes de biscoito espalhados pela escrivaninha... Até que repara os porta-retratos na estante de livros, onde em sua grande maioria eram os dois. Seja quando crianças, ou quando adolescentes, o quarto era repleto de fotos dos primos.
Jaemin ainda amava e respeitava seu primo. Havia chorado depois de sua briga física com ele, não só pela culpa de estar apaixonado por você, mas também por violentar Jeno. Aquilo parecia demais até para ele, mas era por você, afinal. Jeno havia desrespeitado você, e aquilo Jaemin não poderia tolerar.
Jeno se senta na cadeira rotatória, o espera ansioso. Jaemin faz questão de deixá-la em casa após suas aulas, e vai direto para casa se sentindo confiante. Marca em seu bloco de notas no celular milhares de coisas que poderia fazer por você: presentes, surpresas, jantares. Estava certo de que desta vez vocês iriam se acertar. Quando estaciona a porsche na garagem de casa, a dúvida surge em sua mente quando vê o Corolla parado alí. Era definitivamente o carro de Jeno, e não sabia se aquilo era bom sinal depois do fim de semana que tinham passado.
Jaemin abre a porta de sua própria casa como um espião; se esconde atrás de paredes com a mão fechada, e só falta rolar no chão. Estava preparado para apanhar do primo desta vez, sabia que talvez tivesse passado dos limites, indo até o Sana atrapalhar uma possível volta sua, e de Jeno. Mas quando chega em seu próprio quarto, se surpreende em ver o primo sentado com um dos porta retratos na mão. Jeno nem mesmo levanta o olhar, continua encarando a foto dos dois bem novinhos.
— Jeno? — Jaemin pergunta confuso. Esperava que assim que o visse, Jeno voasse no pescoço do mais novo, mas não aconteceu.
— E aí, Nana. — Jeno repousa o porta retratos na escrivaninha, e gira a cadeira para estar de frente com Jaemin. O mais novo, por sua vez, fecha a porta atrás de si devagar, ainda desconfiado. — Vim falar com você.
— P-pode falar. — Jaemin dá de ombros, tenta parecer indiferente, mas está de fato nervoso.
— Eu queria te pedir desculpa.
— Descul...Desculpa? Mas... Me pedir desculpa exatamente pelo o quê? — Jaemin franze o cenho, agora está mais confuso do que nunca, se senta na beira da cama de frente para Jeno.
— Desculpa por todo esse tempo onde... Onde eu senti raiva só por você ser você.
— Olha, eu não tô entendendo onde vo-
— Só cala a boca e me escuta. — Jeno revirou os olhos, meio sem paciência, e Jaemim obedece. — Quero te pedir desculpa, por ter tido inveja de você todo esse tempo. Por querer ser como você, não conseguir, e te culpar por isso. Pedir desculpa por tentar de fazer infeliz, tentar roubar sua namorada, tentar te atrapalhar.
Jaemin se encontra incrédulo. Engole a seco umas três vezes antes de conseguir responder qualquer coisa. Sentimental como é, os olhos puxados já estão ardendo de leve.
— Neno... — resmunga baixinho. — Eu que tenho que te pedir desculpa. Você não roubou ela de mim, eu que roubei ela de você.
— Jaemin. Será que você não percebeu que ela nunca foi minha? Que eu nunca consegui tratar ela da maneira que você sempre tratou? Que nunca consegui cuidar dela do jeito que você cuidou? — Jeno ri sem humor. — Eu só não queria acreditar.
— Eu... Eu amo ela, Neno. Eu amo essa garota 'pra caralho, chega a doer. Ficar longe dela dói. — e as lágrimas já se formavam no canto dos olhos do Na. Jeno, o mais velho, sente lá no fundo o instinto de acolhe-lo.
— Eu sei. Eu nunca vou conseguir amar ela do jeito que você ama, porque sempre foi você. — Jeno quase sussurra a frase que foi dita por você. Sempre foi Jaemin. E agora Jeno entende isso.
— Eu nunca quis te magoar. Eu só achava que você realmente não... Não amava ela, não gostava dela, eu só... Eu só me permiti, porque Neno, eu nunca gostei de ninguém assim. Eu sinto que posso fazer de tudo.
— E você não 'tá no erro não. — Jeno brinca com as próprias mãos. — Eu não fui suficiente. Eu fiz ela sofrer, então é justo que ela seja feliz agora. Na realidade eu deveria te agradecer por fazê-la feliz. De verdade.
— Eu não queria que a gente tivesse brigado desse jeito. Se eu pudesse escolher...
— Não diz que não escolheria ela, porque eu sei que é mentira.
— É... — é a vez de Jaemin rir sem humor. — Desculpa. Eu não tenho qualquer outra coisa que eu possa falar. Me dói te ter longe, ficarmos brigados. Você é meu irmão, é minha família. Você é o meu melhor amigo.
— Eu sei que não dá pra esquecer tudo e voltarmos a ser como éramos antes, mas... Dá pra recomeçarmos, né? — Jeno se levanta de sua cadeira, e se senta ao lado de Jaemin.
— Dá? — os olhinhos de Jaemin brilham. Ali Jeno percebe que Jaemin ainda era só o Nana, seu primo mais novo encrenqueiro e sentimental.
— Dá. Você sempre vai ser meu irmãozinho, e sem você é foda. Somos maiores do que qualquer coisa. Te prometo. — Jeno deu um soquinho na coxa de Jaemin, que não tardou em encostar a cabeça no ombro do melhor amigo.
— Obrigado. Por tudo. — Jeno bagunça de leve a cabeça de Jaemin, o abraçando pelo ombro. — Ah, e outra coisa.
— Fala.
— Te amo, Hyung.
É aí que Jeno não sabe se explode de amor, ou se finalmente se sente tranquilo depois de todo esse tempo.
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girlneosworld · 4 months
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assim sem você;
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angst. imigração, menção a tiroteio e a prostituição. angst!!! pode ser que seja gatilho pra alguém. espero q gostem, desculpa qualquer erro.♡
Entre a meia luz amarelada do abajur e o silêncio confortável que abraça o quarto do casal, você nota a expressão inquieta que enfeita o rosto de Mark. Pela posição em que estão deitados, sente a respiração quente dele no seu ombro toda vez que o rapaz suspira, parecendo aflito. Ele já largou a celular a vários minutos, e mesmo que você tente se concentrar no livro que lê, a curiosidade te coça os cabelos.
— Amor.
— Mark.
Acabam falando ao mesmo tempo, o que tira risadas de vocês dois. Deixando o livro de lado, segura o rosto do namorado entre as mãos e faz com que ele apoie o queixo entre os seus seios, olhando diretamente na sua direção.
— Pode falar primeiro — ele diz mas você nega com a cabeça.
— Eu ia justamente perguntar se você queria me dizer alguma coisa. Consigo sentir sua agitação mesmo que esteja parado — explica enquanto passa os dedos entre os fios do cabelo escuro — E não adianta dizer que não é nada. Conheço você.
Ele, então, suspira pela milésima vez.
— Só estava pensando demais, coração. Sabe como minha cabeça está sempre a mil por hora — os braços masculinos se esgueiram para debaixo do seu corpo, te abraçando.
— E estava pensando em quê?
Mark desvia o olhar do seu rosto e olha para qualquer outro canto do quarto escuro. Se prestasse um pouco mais de atenção, notaria que ele escondeu as mãos para que você não as sentisse tremendo. Porque, assim como disse segundos antes, o conhecia como ninguém e saberia no mesmo instante que o coreano-canadense está nervoso.
— Quantos anos fazem desde que você veio para a Coreia?
A pergunta te faz pensar, semicerra os olhos enquanto tenta buscar aquela informação em suas memórias.
— Nove, dez anos, mais ou menos — dá de ombros quando se recorda — É, isso. Dez anos.
— Não sente saudades de casa?
Você nega.
— Aqui é a minha casa. Quase não tenho lembranças de antes de vir para cá — suspira — Já te contei que as coisas lá no Brasil não eram exatamente fáceis.
Mark assente, erguendo o corpo um pouco mais para se deitar ao seu lado mas continua te abraçando, e se aconchega nos travesseiros.
— É, eu sei. Tem alguma coisa de lá que você ainda tenho apego?
Você pensa mais um pouco e concorda, um pequeno sorriso brotando em seus lábios, involuntariamente fazendo com que o rapaz sorrisse também.
— Vim muito nova, não tive muitas experiências até aqui. Mas sei que, quando era criança, fazia parte do coral da minha escola. Tocava flauta.
O sorriso do seu namorado dobra de tamanho e os olhas se arregalam, parecendo muito empolgado com a informação que acabou de receber.
— Não brinca! Sério? Isso é muito legal — ele coloca as mãos no seu rosto e você acha o entusiasmo dele adorável.
— Aham. Tem uma música que era a que eu mais gostava de tocar. Acho que já te mostrei.
— Qual? Você me mostra tantas músicas brasileiras.
— Aquela lá, amor, " avião sem asa, fogueira sem brasa... " — sussurra a música, tímida ao cantar. Mark reconhece na hora a melodia.
— Ah, essa! É muito bonita mesmo, uma das minhas preferidas.
— Mas você nem sabe a tradução — ri.
Mark dá de ombros.
— 'Tá, e o que mais?
— Só estudei em duas escolas no Brasil. Não lembro de muito da primeira, mas a segunda guarda a maioria das minhas memórias de infância — começa a contar enquanto faz carinho na orelha de Mark, distraída — Eu tocava flauta no contra-horário das minhas aulas do fundamental, e só consegui a vaga no coral porquê era realmente boa tocando. Mas era um péssima aluna.
— Dúvido. Você é, tipo, suuper inteligente e dedicada — ele desdenha e você ri.
— É sério. Apesar disso, fiquei no coral até meus treze anos, pouco tempo antes de nos mudarmos.
Mark murmura em concordância, sinalizando que está te ouvindo. E ele realmente está, concentrado em cada palavra que você diz.
— Um dia, na última apresentação que eu participei, teve uma batida policial na escola. Sabe o que é isso? Eu estudava no começo do morro, já estávamos acostumados. Mas esse dia foi horrível. Vi dois dos meus amigos serem baleados, na minha frente, amor. Fiquei desesperada, tinha muito sangue, era muito barulho e... — sua voz embarga e você não consegue continuar falando. Mark te puxa para um abraço mais forte.
— Coração, não precisa continuar contando se não quiser — ele afaga seus cabelos — Sei que é um assunto delicado, que ainda dói. Desculpa por perguntar.
Você se deita no peito dele, se concentrando mas batidas do coração para se acalmar.
— Tudo bem, eu preciso falar sobre isso se quiser superar, 'né? — volta a falar depois de uns segundos — Mas não aconteceram muitas coisas entre esse meio tempo até eu vir para cá. A comunidade estava num período muito conturbado, minha mãe estava ficando doente de preocupação. A gente se mudou para uma pensão no centro depois que invadiram nossa casinha e ela ficou destruída. Lá nós conhecemos o Minho, lembra dele?
— Claro que sim, como eu esqueceria?
— Pois é. Ele nos deu a oportunidade de vir para cá e começarmos do zero. Minha mãe trabalhava como doméstica para a família dele e eu como babá da neném. Foi assim até ela falecer. Depois disso eu precisei aprender a me virar sozinha. Sabia muito pouco de coreano, vivia me perdendo nos lugares. As vezes precisava dormir na rua, dormia de favor na casa do Minho. Tinham dias em que mal comia. Depois de um tempo eu não trabalhava mais de babá e fiquei a mercê da rua. E, como eu era imigrante, ocidental, novinha, os únicos trabalhos que apareciam para mim eram na prostituição. Me faziam propostas quase todos os dias, me arrastavam, me batiam — fungou — Mas eu nunca tive coragem. Era assustador. Até que encontrasse a oficina eu preferi passar fome a me sujeitar a isso.
A essa altura, suas lágrimas já rolavam livremente pelo seu rosto. Era um período muito difícil de se lembrar, muito triste e dolorido. É imigrante há dez anos e ainda assim não conseguia se acostumar com algumas situações. Viver sem a cidadania, sem os documentos, era como andar em uma corda bamba. Constantemente. Não sabia se estaria alí daqui algumas horas, evitava fazer muitas coisas que pessoas normais faziam, ir a lugares que todos iam. A incerteza era sua maior companheira. Você e Mark namoram a quatro anos, o rapaz já presenciou dezenas de vezes como tudo era tão mais complicado quando se tratava da sua situação com a imigração.
— No fundo, eu tenho vontade de conseguir viver sem medo de tudo — diz, por fim. Tinham conversas feito aquela o tempo todo e, após falarem sobre esses assuntos delicados, sempre sentia como se um peso fosse tirado dos seus ombros.
— Você se casaria comigo?
A pergunta repentina te faz arregalar o olhos e levantar a cabeça, vendo a expressão neutra no rosto bonito de Mark – como se ele não tivesse acabado de dizer uma das principais coisas que se espera ouvir no relacionamento.
— Como é?
— Você se casaria comigo? — ele repete.
— Mas que pergunta, Mark, não é óbvio? Claro que eu me casaria com você!
Ele afaga os lados do seu rosto com os olhos vidrados nos seus olhos. O seu coração, agora, começa a acelerar as batidas, tão ansioso quanto você.
— Acho que eu cheguei naquele estágio, sabe? Em que a gente ama tanto, mas tanto, outra pessoa que quase não cabe no peito. Eu te amo. Mais do que eu achei um dia que fosse possível amar alguém. Você entende isso, coração?
Você assente, atônita, sem saber o que responder.
— Você é meu coração desde que ele nunca mais bateu por mim. Agora ele só bate por você. Eu te vivo. Todos os dias — continua a se declarar, admirando cada centímetro do seu rosto — Vivo cada pedaço seu. Vivo sua inteligência, vivo sua gentileza, vivo seu sorriso, vivo seus olhos lindos. Eu amo a sua vida e quero que você a compartilhe comigo. Para sempre.
Só percebe que voltou a chorar quando sente os dedos macios dele secando suas novas lágrimas, e ao contrário do seu estado, Mark tem um sorriso lindo no rosto. O sorriso que fez com que você se apaixonasse por ele quatro anos atrás.
— E a ideia de te tirarem de mim me destroça. Não gosto nem de pensar. Me casar com você significa garantir que isso nunca aconteça.
— Está me pedindo em casamento? — é a única coisa que consegue responder, a voz embargada e os olhos marejados. Até tentar trazer um tom de piada no que diz, mas o choro na garganta te atrapalha. Mesmo assim, Mark ri de você.
— Por quê? Você aceita, coração?
Se te pedissem para descrever o que estava sentindo naquele momento, falharia antes mesmo de tentar. As mãos tremem, os olhos transbordam, não consegue conter toda a emoção que te atravessa, rasga seu peito. O Lee, então, se assusta quando ouve seu choro se intensificar, seus braços o envolvem com força e você se esconde no pescoço dele.
— Como se eu pudesse dizer não.
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Mark sentia que tinha feito a melhor das escolhas em muito tempo. Vivia sorrindo, qualquer um que o visse diria que ele estava radiante, que ele brilhava. E não era para menos.
As coisas na rotina de vocês não mudaram muito depois do pedido, já viviam uma vida de casados. Moravam juntos, iam trabalhar pela manhã e se viam durante a noite. Em dias como esse, jantavam em algum restaurante novo que descobriram durante a semana.
Como de costume, Mark chegaria primeiro e separaria a mesa de vocês. E no máximo meia hora depois, você entraria pela porta do estabelecimento e o encontraria com um sorriso cheio de saudades no rosto.
Mas não naquela noite.
Ele te esperou por trinta minutos sem estranhar a sua demora, por uma hora achando que o trânsito estava ruim. Por duas ligando para você, preocupado e inquieto. Por três sentindo o olhar de pena dos garçons em sua direção.
Não teve notícias suas pelos próximos três dias, os piores da vida dele. Não conseguia dormir, comer, ía trabalhar com um aperto no coração, era pouco produtivo e rabugento com todos a sua volta. Todos estranhavam sua mudança de humor repentina.
Quando ouve seu celular tocar, na noite do terceiro dia, atende ao número desconhecido no automático, sem perceber. Mas assim que ouve sua voz, para estagnado no lugar.
— Amor? — você diz do outro lado da linha.
— Coração, é você? — a confirmação para a pergunta dele vem assim que te ouve soluçar, o desesperando — Ei, o que aconteceu? Onde você está?
— Mark, me perdoa, por favor — sussurra — Te deixei esperando, eu não queria, eu...
O canadense se senta na cama, os cotovelos apoiados nos joelhos, puxa os próprios cabelos em agonia.
— Por que está se desculpando? O que houve? Me diz — ele quase implora, o coração do pobre garoto se partindo quando te ouve fungar e começar a explicar num tom mais baixo que antes.
— Quando eu estava saindo da oficina, no carro, percebi que tinha esquecido a carteira e o celular lá. Estava pronta para voltar e buscar mas me pararam.
— Te pararam? — pergunta, confuso.
— É. Uma viatura — a respiração de Mark falha por um segundo — Eu estava sem nenhum documento. Nada. Eles me deteram, disseram que eu roubei o carro. Agora eu estou no centro de imigração.
O rapaz sente as mãos tremendo, a cada palavra que você diz é como se alguém o enforcasse cada vez mais forte, o ar começa a se esvair do peito.
— Não podem fazer isso com você, é... Como você está? Como conseguiu me ligar? — pergunta atravessado, as palavras quase não saem.
— Aqui é uma bagunça, amor. Eu não como nada desde que cheguei, passo 80% do tempo algemada como se eu fosse uma criminosa. Mas eu não sou, Mark. Não fiz nada de errado — soluça e funga. Mark sente os próprios olhos marejando — Tive uma audiência ontem, para analisarem meu caso e, talvez, me darem asilo ou algo assim.
— E aí? Como faço para te buscar? Fiquei tão preocupado, eu não consigo nem dormir. Não consigo nem imaginar como você deve estar.
Você suspira.
— Não tive direito a advogado nem nada. Me trataram como se eu fosse indigente, sem documento, sem família, sem nada — explica — Meu pedido para adiarem a audiência foi improvido.
Mark se exaspera, levanta outra vez, anda de um lado para o outro no pouco espaço do quarto. A cabeça a mil, pensando em tantas possibilidades.
— Eu consigo um advogado! Vou ir até aí, vamos te trazer para casa, coração. Como faço para chegar aí e te ver? Estou saindo agora mesmo — ele começa a falar sem parar e a única coisa que você consegue fazer é ouví-lo em silêncio, sentindo as lágrimas rolarem sem controle pelo rosto. Diferentemente de três dias atrás, que chorou de felicidade pelas lindas palavras que o ouviu dizer, agora chora de coração partido. Chora para externalizar a dor que sente, o sentimento de solidão, por se sentir sozinha. Tenta achar conforto na voz do seu namorado, por mais desesperada que ela soasse através da ligação. E dói pensar que essa é, provavelmente, a última vez que o ouviria falar.
— Amor...
— Fica firme, eu já chego para te tirar daí e...
— Vão me deportar, Mark.
𖥔
Quando encontra uma brecha entre seus intervalos no trabalho, o Lee abre seu notebook e conecta os fones de ouvido nele. Pesquisa no google por sites de tradução de músicas e, assim que acha a canção que estava procurando, aumenta o volume e clica no ícone de traduzir. Logo, ele vê as letras subindo na tela e a melodia tocar.
'Eu não existo longe de você
E a solidão é meu pior castigo
Eu conto as horas 'pra poder te ver
Mas o relógio 'tá de mal comigo
Por quê?'
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chanelysz · 1 year
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teacher's pet 📚🖇️ Jisung
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tw: professor x aluna, sexo sem proteção, maiores de idade, jisung!dom, dirty talk, breeding kink, spanking bem de levinho, praise, apelidinhos fofos, "senhor Park", quase um corruption kink.
(boa leitura!! <3)
📏🖇️
— Essa era sua última chance, se lembra? - a voz estridente e grave do senhor Park era ouvida somente por você.
A aula já havia acabado e ele te chamou para conversar sobre sua segunda prova, sua segunda e última chance para tirar uma nota decente na matéria de cálculos. A matéria dele. Você até tentou sair de fininho quando o sinal soou, mas ele já estava parado na sua frente te chamando com os dedos para a mesa dele, com a prova já em mãos.
— Mesmo se o senhor somar a nota das duas provas não chega na média? - questiona, nervosa, apertando a barra da saia e suando frio, com medo de realmente não passar na única matéria que não se dava bem.
Você era uma ótima aluna, dedicada, quieta, não faltava em nenhuma aula, até mesmo na de cálculo, sempre fazendo as lições e notas altíssimas nos teste semanais. Mas você tinha uma grande dificuldade com números. O senhor Park havia lhe dado uma segunda chance de finalmente poder ficar de férias caso saísse bem na última prova aplicada por ele, mas não foi bem isso o que aconteceu. Ele estava parado na sua frente, relaxado, com os braços cruzados e o corpo apoiado em sua mesa, a prova nas mãos e os olhos em você.
— Eu estaria burlando as regras da escola, senhorita - dizia, negando com a cabeça, como se sentisse pena de você. Pois, diferente do que você pensava, o Park percebeu seu esforço em alcançar a nota desejada todo esse tempo. Te via sempre na biblioteca, informática, com os livros de matemática nos braços pelos corredores. Ele reparava muito em você, mesmo sem querer.
— Senhor Park, por favor! Eu… - suplicou, juntando as mãozinhas na frente do corpo e com lágrimas finas nos olhos. Estava desesperada. — Eu faço o que for preciso!!
— Ah, querida, - ele começou, mas logo viu o corpo alto se abaixar na sua frente, ficando agachado com as mãos grandes nos seus sapatos, arrumando o cadarço desamarrado. — eu sinto muito! Sabe que se dependesse de mim…
Mas antes de continuar, pensou melhor e deixou a frase inacabada, finalmente terminando o trabalho com o cadarço.
Jisung queria muito te ajudar, te ver toda caidinha e triste por não passar na matéria dele o matava. Olhar para esses olhinhos e ver desespero junto de angústia, odiava isso, odiava ter que fazer isso com você. Se ele pudesse, não lhe daria nem a primeira prova e sim um dez no boletim, pois sabia do seu potencial extraordinário.
Então de repente por vontade própria você levou as mãos até os ombros do mais velho, como se fizesse uma massagem inocente e calma no local rígido e cansado, apertando e relaxando o músculo. Jisung olhou para você daquela posição, podendo visualizar seu rostinho chorosa, os braços estendidos até ele, a saia azul escura cobrindo as coxas junta da meia branca que ia até os joelhos falhos e o cabelo com um arquinho na cor coral, te deixando ainda mais delicada e com ar angelical. O Park sempre te viu assim, angelical, delicada, menina e doce.
— O senhor está tenso aqui. - os dedos se mexiam num vai e vem gostoso, fazendo que o mais velho tombasse a cabeça para trás, suspirando pesado, como se segurasse um gemido pela garganta. Você sentiu as mãos, que antes estavam no seu sapato subir pelos tornozelos e pararem nos seus joelhos, bem em cima da meia que dividia sua pele coberta, da nua. — Não é melhor se sentar para que eu tire essa tensão dos seus ombros?
— É muito irônico você querer enganar um professor com anos de experiência, tentando seduzi-lo, meu bem.
Num movimento rápido, o corpo do senhor Park se levantou de supetão, te assustando, e as mãos brancas marcadas pelos anéis e veias, foram em direção ao seu cabelo, apertando seu couro cabeludo.
— O que o senhor está…
— Você faz o que for preciso, não, é?! - se referiu a sua fala passada, com a voz grave, quase assustadora.
E com um sorriso cínico você responde "sim, sim, o que for preciso!" deixando seu professor com um ainda maior nos lábios grossos.
Seu corpo sente um leve empurrão até a mesa e sua barriga encontra a madeira do móvel gelado, te arrepiando. A saia é levantada e amassada por ser amarrada na sua cintura, fazendo sua bunda sentir o vento nas bandinhas cobertas pela calcinhas fina.
— Você é uma fofa, sabia? - passou os dedos pelo elástico do tecido, te arrepiando ainda mais e te fazendo erguer e chacoalhar a bundinha sem vergonha, recebendo um tapa forte, tirando um choramingo fraco da sua boca. — Então enquanto você prestava atenção na minha aula, por baixo dessa sainha você usava esse tipo de calcinha que não cobre nem sua bunda direito?
— Você já tinha visto, não tinha, senhor Park? - olhou para o homem, só para ter certeza que ele se lembrava do que você dizia.
Várias vezes abria as pernas por debaixo da mesa "sem querer" e acabava deixando a calcinha à mostra para Jisung, que fingindo não ver nada, enxergava até mesmo a estampa diferente em cada dia da semana. Às vezes até tinha a sem vergonhice de roçar os dedinhos por ali, mentindo que estava coçando a perna ou pegando de volta a borracha que havia caído.
Um pano então mais fino encostou em você, já imaginando do que se tratava. Ele estava só de boxe. Ver o homem com as calças abaixadas, com o pau marcando, o pontinho molhado escurecendo o pano e a blusa social amarrada até os cotovelos te fazem perder o ar e gemer em resposta, simplesmente sem nenhum motivo.
— Você é uma aluninha muito gostosa, e eu odeio ter que concordar com isso. - roçou ainda mais o membro duro entre suas bandas redondinhas, como se estivesse punhetando o pau ali. Por fim, arrastou a calcinha para o lado, fazendo que o tecido apertasse seu pontinho rígido pelo tesão.
— Tira - pediu, manhosa, implorando nos seus pensamentos que ele atendesse seu pedido. Mas diferente do que imaginou, o mais velho por fim puxou sua calcinha num vai e vem, igual como fazia com o falo ereto entre seu rabinho, causando um atrito entre seu clitóris e o pano, já molhado pela sua excitação.
— Eu acho que assim é mais gostoso.
— S-senhor Park… - gemeu, apertando os olhinhos, manhosa, mas adorando a sensação diferente que estava sentindo. Era como se algo ali pegasse fogo e logo depois ele apagasse com o jeito certo de mover o pano, como se fosse um alívio rápido que logo virava necessidade de novo.
Enquanto uma mão trabalhava ali, a outra foi em direção aos seus peitos, amassando eles ainda por cima do pano da blusa. Erguendo seu corpo e colando suas costas no peitoral do mais velho, sentiu os dedos brincando com o biquinho duro, lhe causando tontura. Era muito sensível ali e quase sempre gozava só de encostar na região. Rebolou os quadris na pélvis, sentindo o pau atrás de você, pulsante e quente.
— O que você quer, hm? Quer que eu pare e te reprove, é isso? - apressou os movimentos, te fazendo gemer ainda mais e negar, humilhada. — Isso mesmo, boa garota! Abre essa bucetinha melada pra mim abre, linda. - ordenou, parando os movimentos e tirando as mãos de você.
Logo você acatou a ordem, tremendo e ansiosa. Mas logo a fendinha molhada estava à vista do Park, o fazendo apertar o membro na mão.
— Vai me comer agora? - abria cada vez mais, deixando o molhada se estender por suas coxas e chegar até a pingar o mínimo que fosse no chão. — Por favor, só me fode. Pode esquecer até a prova, eu só…
Mas logo foi interrompida pelo empurrão bruto de Jisung atrás de você, te preenchendo, te deixando satisfeita por mão sentir nada vazio dentro de você. O pau enterrou dentro da sua bucetinha apertada, deixando-o mais duro.
— Porra de buceta apertada, porra!
Gemia e te fodia cada vez mais forte. Seus joelhos tremiam e você não conseguia formular nenhuma frase sem gaguejar e gemer mais alto. Mordia o lábio, apertava a borda da mesa e o rosto colado na mesa com a destra pesada do rapaz contra sua boca e nariz.
— Você adora se fazer de inocente, andando por aí com essas meia e essa saia de puta, achando que eu não sei que você fica se agachando no meio da sala empinando esse rabo na minha direção. - a cada palavra, a estocada se tornava mais bruta, com você tendo que se segurar cada vez mais no móvel. — Você é uma menininha tão boa, tão obediente! Não precisa ficar sendo essa putinha sem vergonha comigo, eu gosto de pensar que tô te arruinando.
E com isso, você goza, apertando o pau do seu professor, sentindo o quentinho descer pelas suas bandinhas e coxas. Sua respiração ainda sem se regular porquê ele ainda te fodia fundo e com raiva. Gemia forte, como se estivesse rosnando. Querendo ajudar você bate o quadril mais forte no pau do mais velho, rebolando e gemendo, enquanto clama pelo nome dele.
— Você tá dando pra quem? - questiona, puxando seu cabelo e te empinando mais ainda.
— Pra você senhor Park! Para o meu professor favorito!
Então finalmente o Park solta o liquido branquinho dentro de você, te deixando preenchida e satisfeita.
— Quer saber? - ele fala, com a respiração pesada e o corpo ainda atrás de você, grudado, e com o pau pulsante ainda dentro de você. Nega, se aconchegando no corpo grande do mais velho. — Vou te repetir só pra você passar mais um ano aqui comigo, gracinha.
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kcrev · 3 months
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👶🏻 + thomas & nalini
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name: katherine avani fitzpatrick
birthday: dez de abril
personality headcanon: katherine é uma pessoa extremamente inteligente e dedicada, além de muito detalhista. desde criança, é apaixonada por tecnologia e inovação e fez parte do clube de robótica de sua escola. além disso, kate é muito carismática e companheira, tem um ótimo senso de humor e adora passar o tempo com sua família e seus amigos. porém, ela pode ser excessivamente crítica consigo mesma e com os outros, o que acaba prejudicando a capacidade dela de trabalhar em equipe.
what was their first word and how old were they when they said it: kate tinha pouco mais de um ano quando chamou pelo seu membro da família preferido, ‘arty’. marty, já com seus dez anos, já não era mais tão ativo quanto antes, mas seguia sendo o cachorro mais carismático de bend e kate o seguia pela casa inteira.
did they get in trouble in school: de vez em quando, mas não era muito seguido. kate sempre foi muito inteligente e tirava notas altíssimas na escola, mas era tão dedicada aos seus projetos extracurriculares que gostava de matar aula quando precisava finalizá-los.
movie they watched over and over: por alguma razão, durante a infância kate era obcecada pelos filmes de toy story e os viu dezenas de vezes ao longo dos anos.
what was their favorite toy: kate passou por várias fases. quando pequena, amava brincar de boneca. tinha várias, mas a sua preferida era uma que vinha com diversos acessórios e roupinhas. um pouco mais velha, começou a se interessar por videogames. mas, thomas e nalini não queriam que a filha passasse o tempo todo em frente a uma tela, então a incentivavam sempre a ir brincar no jardim e na rua de casa. por um tempo, foi obcecada por sua bicicleta, depois por um par de patins que ganhou de sua tia sam.
what do they grow up to be: sempre soube que acabaria trabalhando em algo relacionado à tecnologia. assim, fez toda a sua formação voltada à engenharia de software. ela também sonha em abrir sua própria empresa de tecnologia um dia e se tornar um modelo para jovens mulheres que costumam ser desencorajadas a seguir na área.
headcanons: é apaixonada por leitura, especialmente por romances clássicos | assim como sua mãe, kate tem uma coleção de canecas | gosta de andar com um caderninho para anotar ideias em quaisquer lugares que estiver | adora filmes de comédia besteiróis | ama animais, especialmente cachorros | é uma pessoa excessivamente pontual e odeia atrasos | aprendeu programação com quinze anos | ganhou a feira de ciências da escola por dois anos seguidos | ama comida japonesa | é alérgica a amendoim
do they get along with their parents: sim, a convivência sempre foi muito tranquila entre nalini, thomas e katherine. os três têm personalidades mais compreensivas, então desentendimentos eram raros.
faceclaim: kelly gale
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jeognmin · 3 months
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ did you ever wonder? yeah, do you ever wonder what he might be going through on his own? and the demons that he's facing alone? i hate that sometimes i can't go home and it ain't just the same on the phone, no. but everybody's gotta go on, don't they? so if you need a hero, just look in the mirror. no one's gonna save you now, so you better save yourself.
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤlee jeongmin. min-min, nascido há 26 anos. residente do haneul desde que nasceu.
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ( + ) charmoso ;ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ( - ) autoritário ;
━━ TRIVIA ;
(11/11), escorpiano 
bissexual, solteiro
ex-militar, motorista particular e pedreiro em construção civil
━━ BACKSTORY ;
tw: alcoolismo, abuso,agressão física, abandono parental.
A vida não foi muito gentil com Jeongmin. O segundo filho de um casal problemático, testemunhou desde cedo os problemas da família, que iam muito além do pai alcoólatra e com tendências abusivas. Ainda que fosse realmente ruim quando o homem descontava as frustrações da vida miserável em copos de bebida e voltava para casa para descontar um pouco mais na família. Sua mãe sempre o enfrentava, confrontava, sem qualquer intenção de esconder de qualquer um dos quatro filhos o quanto aquela relação era estranha e difícil. Da mais velha, aos dois meninos, à cacula. Ninguém escapou de ver as discussões do pais. O que normalmente fazia com que a mais velha tivesse que tomar as rédeas da situação e tirar as crianças do apartamento, para tentar diminuir o estrago.
Jeongmin tinha apenas dez anos de idade quando a sua vida já bagunçada deu uma nova reviravolta: a mãe abandonou a família, deixando uma carta para trás, alegando que estava cansada daquela vida. Como se fosse a única. Assim, os quatro ficaram sob a responsabilidade do pai, que era um verdadeiro irresponsável. A decisão foi difícil, mas entre deixar que a família acabasse separada por alguma instituição do governo e permanecerem ali com o pai, mas juntos, os irmãos decidiram permanecer juntos. A mais velha, uma vez mais, tomou as rédeas da situação e assumiu o controle da casa, vendo como fariam para ter dinheiro e sobreviver, já que não podiam esperar que o pai fosse fazer aquele trabalho que costumava se todo da mãe dele. Assim, Jeongmin se tornou o braço direito da irmã. De empregos informais, favores que fazia para os vizinhos dentro e fora do prédio, os bicos nos fins de semana ou depois da aula, ele fazia tudo o que podia para trazer dinheiro para casa. E, também, para ajudar a irmã na carga emocional também. O pai continuava morando naquele mesmo teto, precisavam que ele ficasse ali pelo menos até a mais velha se tornar maior de idade. E isso significava aguentar o gênio ruim e um vício que era pior ainda. Jeongmin, como homem da casa, era quem mais tomava a frente quando se tratava do pai. De enfrentá-lo, de tomar as surras que eram para os outros ou ajudá-lo a estar apresentável para sair de casa pela manhã. Era com ódio que fazia, mas fazia o que precisava ser feito.
Todavia, aquela vida sempre foi muito cansativa. Exigia muito física e emocionalmente, o que tornava difícil para Jeongmin manter suas notas na escola. Se formou no ensino médio, mas nunca teve nota o bastante para pensar em faculdade. Sabia qual era o seu lugar e o que deveria fazer e foi nisso que focou: pagar as contas e colocar comida na mesa. Então, procurou por um trabalho que pagasse o máximo que podia ter. A intenção não precisar que os mais novos tivessem que passar pelo o que ele a mais velha passavam. A intenção era que não tivessem a mesma sorte e que pudessem sonhar com um futuro diferente.
Jeongmin aguentou até onde deu, até onde a frustração permitiu. Aos 19 anos, alistou-se no exército para cumprir o serviço militar obrigatório, mas acabou ficando por 6 anos, por conta do salário que recebia lá e a sensação de que estava fazendo algo útil de sua vida. Entretanto, aquilo também acabou se tornando frutrante em certo momento.
━━ NOWDAYS ;
Depois de sua dispensa, Jeongmin pensou muito no que iria fazer dali para frente. Voltar para o Haneul era óbvio. Mesmo que tivesse conseguido juntar um dinheirinho já que não tinha que se preocupar com despesas básicas onde estava, não tinha intenção de pagar aluguel. Seria como sair de uma vida de miséria para entrar em uma pior. Então, decidiu voltar para junto dos irmãos e organizar sua vida uma vez mais, para então quem sabe pensar em ter seu próprio cantinho. Então, passou a trabalhar como motorista particular, porque foi a primeira coisa que apareceu. Não paga muito, mas era melhor que não receber nada. O emprego na construção civil foi indicação de um colega, algo que não precisava de especialização, só força e disposição. E Jeongmin sempre foi do tipo que fazia o que tinha de fazer, então aceitou também. Assim, mantém os dois empregos, porque deu a si mesmo uma moto de presente por todos os anos de tanto esforço pelos outros.
A vida não está nada mais fácil, mas talvez já tenha se conformado que nunca vai ser, que talvez tenha que trabalhar muito e ainda assim não ter metade do que as outras pessoas tinham. Todavia, estava vivendo tão bem quanto podia viver. Especialmente com os irmãos crescidos e o pai cada vez mais ausente.
━━ PERSONALITY ;
Apesar do rosto angelical, Jeongmin não é exatamente flor que se cheire.
Não é por mal. Acontece que ter que crescer rápido demais mexeu para sempre com a criança esperta e cheia de vida que foi um dia. A sorte nunca pareceu sorrir para ele e, assim, seu sorriso também foi desaparecendo. O posto de "homem da casa", de ter que ditar as regras, já que o pai não fazia, e os anos no exército, tornaram Jeongmin um homem um tanto rígido, que preza pela ordem, mas não de um jeito autoritário. Ele só gosta das coisas da maneira correta, porque não gosta de ter que lidar com imprevistos, ainda mais aqueles que podiam ser evitados. Faz o que tem que fazer sem corpo mole, sem deixar para depois e sem reclamar. Porque aprendeu rápido que reclamar não vai solucionar nenhum problema.
Entretanto, se você quiser reclamar, ele é um ótimo para chorar. Não se importa de ouvir as pessoas, nem de ajudar no que puder, mesmo que normalmente não seja muita coisa. Outra coisa que Jeongmin aprendeu cedo é que o charme e a lábia podem abrir portas. Por isso, é comum que use sua beleza para conseguir uma coisa ou outra, mas nada imoral, obviamente. De resto, ele é um cara bastante simples. Seus gostos não são extravagantes, não faz questão de muita coisa e não se mete na vida de ninguém, a não ser dos irmãos.
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stuslover · 11 months
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calling – billy loomis
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pairing: billy loomis x fem!reader
avisos: menciona sangue e facas (não são realmente usadas), ghostface!stu leva uma surra do billy, reader não sabe nada sobre a franquia child's play, menção a um billy safadinho e gírias homofóbicas (billy e stu usando), billy psicótico no final.
notas da autora: estou com os pedidos abertos, caso tenha alguma ideia em mente estou mais que disposta em torna-la realidade (:
word count: 3280
revisado
não deveria ser nem dez da noite quando você finalmente escutou o telefone tocar no andar debaixo. não foi estranho, você já estava esperando uma ligação de seu namorado, billy, já que ele faltou a escola essa manhã e você ficou preocupada, indo a sua casa o visitar e questionar o motivo de sua ausência na aula, normalmente você ignoraria esse ocorrido porquê faltar as aulas de matemática era algo que billy fazia com frequência junto de stu, a questão é que hoje stu estava presente e isso era no mínimo suspeito quando havia um assassino em série a solta pela cidade matando adolescentes que transavam.
billy disse que estava se sentindo mal e que havia tomado um molho de remédios e isso desregulou seu sono, o que o fez dormir até às dez da manhã. você resolveu dar um tempo ao seu namorado porém pediu que ele ligasse quando se sentisse melhor, ele prometeu que faria ao anoitecer e horas passaram enquanto você esperava o toque do telefone residencial. o momento, por fim, chegou e você desceu as escadas correndo animada, com um sorriso de canto preparada pra uma sequência de conversa sem sentido até o sono bater ou seus pais chegarem do jantar de aniversário de casamento.
você pegou o telefone na mesa de centro, apertando no botão para iniciar a chamada, logo em seguida pôs o aparelho na orelha.
— oi, billy. — se jogando no sofá, você sorriu esperando que seu namorado respondesse mas não demorou nem dois segundos para que você percebesse que não se tratava de billy naquela chamada.
— quem fala? — uma voz sombria fez com que você fechasse seu sorriso, você pensou que a linha estivesse ruim por conta da voz levemente distorcida do outro lado. — alô? você não está me escutando?
— quem é? — respondendo sem muito humor, você se levantou do sofá.
— eu perguntei primeiro.
— como você não sabe pra quem ligou? — você revirou os olhos e suspirou estressada com essa situação. — com quem você quer falar?
— com quem eu tô falando?
— ah, vai se foder. — no mesmo instante apertou o botão de desligar, batendo com o telefone na mesa de centro e se preparando pra subir de volta para seu quarto.
deu alguns passos e subiu metade da escadaria quando de repente o telefone toca de novo. você imaginou que aquele homem suspeito fosse stu ou randy tentando te pregar uma peça, isso tem acontecido com frequência desde que a polícia vazou a informação de que o assassino psicótico escondido atrás de uma máscara de fantasma costuma ligar para suas vítimas e fazer perguntas sobre filmes de terror; pra sua sorte, você namorava um expert em filmes de terror e conhecia todo o gênero de cabo a rabo, você não tinha medo de ser perguntada sobre alguns filmes assustadores. no meio de seus pensamentos sobre seus melhores amigos estarem te pregando peças o telefone apitou mais uma vez.
você desceu os degraus mas dessa vez com sangue nos olhos, querendo xingar quem quer que estivesse mantendo a linha de seu namorado ocupada. dessa vez você atendeu preparada para xingar seus amigos.
— o que você quer, seu filho da puta? — as palavras saíram afiadas de sua língua.
— wow, estou encrencado por faltar hoje ou coisa do tipo? — sua expressão se suavizou ao ouvir uma voz familiar.
dessa vez era seu amado namorado, você sorriu ao escutar sua voz preguiçosa e profunda, indicando que ele acaba de acordar de uma soneca.
— desculpa, meu amor. é que eu acabei de receber uma ligação super estranha de algum idiota tentado passar um trote. — com ar apaixonado você caminhou pela casa, indo do centro da sala de estar até a entrada da cozinha enquanto falava com o moreno. — então, você tá se sentindo melhor?
— mais ou menos, acho que foi todo doce que eu comi ontem a noite que me fez mal e... — você estranhou o silêncio repentino de seu namorado.
— o que foi, amor?
— tem alguém na porta, eu acho. — você pode ouvir ele gemer de desgosto, e o som das cobertas sendo arremessadas indicava que billy estava se levantando pra ir verificar quem é. — eu vou desligar e daqui a dez minutos eu te ligo de volta, okay?
em passos largos você foi até a janela, tentando ver a última casa no fim da rua, onde seu namorado morava, pra espiar quem poderia ser a essas horas da noite. já era esperado que você não conseguisse nem ao menos ver a casa com completa nitidez. estava tarde e você achou que seria uma ideia terrível destrancar as portas de casa.
você começou a se preocupar depois de dois minutos de espera e o telefone tocou de novo, você atendeu na hora, com a voz macia para seu namorado doente.
— quem era na porta, billy?
— não é o billy aqui. — a mesma voz sombria fez seu coração acelerar, você temeu o pior antes de respirar fundo tentando se concentrar em outras coisas, olhando pra janela para ver se conseguia ver seu namorado na rua. nada dele. — com que estou falando?
— como você não sabe pra quem ligou? — você tirou o telefone da orelha tentando manter a linha desocupada para o seu garoto mas dessa vez ele gritou, chamando sua atenção.
— desliga na minha cara de novo e eu vou estripar a porra do seu namorado como se ele fosse um peixe!
seus olhos se arregalaram de surpresa com suas palavras violentas e aí teve certeza de que se tratava do assassino mascarado que tem feito massacres nos últimos dias, o apelidado ghostface pela tatum. você levou o telefone de volta a orelha, com os olhos cheios de lágrimas e os lábios tremendo, seu coração acelerado dentro do peito.
— oh, pelo visto você desistiu de me deixar falando sozinho, não é?! — no fundo de sua voz tinha um tom cômico com sua reação apavorada. — não tente nenhuma gracinha, eu tô de olho em você.
— o que você quer? — você gritou pro homem no telefone, sentindo as lágrimas escorrerem pelo seu rosto e a garganta se fechar.
— acenda a luz do pátio e vá para a porta do quintal. — você fez. no gramado tinha um pequeno rastro de sangue que chamou sua atenção, te fazendo chorar ainda mais. — o que você vê?
— sangue...! tem sangue no chão! — o homem riu do outro lado da linha. — de quem é esse sangue? por favor, por favor, me deixe em paz!
— calma gatinha, nada vai acontecer com billy... — você chorou ainda mais, fechando os olhos com força enquanto encostava a cabeça na porta de vidro. sem reação pra sair e ajudar o menino aonde quer que ele estivesse. — ... se você jogar um jogo comigo.
— qualquer coisa! só deixe meu namorado e eu em paz!
— é assim que eu gosto. — ele limpou a garganta. — ouvi dizer que você realmente gosta de filmes de terror, não é? — sua mente nublada se satisfez com aquela proposta.
você não sabia se ele brincava de outros jogos sem ser esses, ghostface era sádico o suficiente pra planejar algo mais cruel contra suas vítimas, mas você teve sorte por ser questionada sobre seu gênero de filmes favorito. ele não poderia machucar billy se você o ganhasse em seu próprio jogo, assim você esperava.
— eu tenho observado você a bastante tempo, Y/N. te olhei de longe em todos os lugares que você possa lembrar que esteve nos últimos meses, eu sou como sua sombra e você foi burrinha o suficiente pra não me reparar ao seu redor a momento algum. nem ao menos quando conversamos.
todo seu monólogo lhe deixou confusa, isso só poderia significar que o ghostface era alguém próximo de você ou obcecado o suficiente pra te perseguir e de forma tão sutil que nem passou por sua cabeça.
— carrie, psicose e a hora do pesadelo são seus filmes favoritos, não são? — você acenou com a cabeça, sabendo que ele podia te ver de algum lugar da casa. — pois bem, vou tornar as coisas fáceis pra você, só pra você entender melhor como funciona esse jogo. eu te faço três perguntas sobre filmes e se você responder corretamente aquele filho da puta não morre, entendeu?
— certo.
— então lá vai sua primeira pergunta: em a hora do pesadelo, qual é o número da casa da protagonista, e final girl do primeiro filme, nancy thompson?
você pensou um pouco, ficando tensa ao tentar lembrar o número exato. você estava com medo de confundir as coisas e errar, a vida de billy dependia dessas respostas. quer dizer, você já assistiu a hora do pesadelo dezenas de vezes sozinha e com seus amigos mas noites de cinema. você não poderia errar, nem que quisesse.
— 1428 elm street... — soava mais como uma pergunta do que uma resposta definitiva, você se culpou por alguns segundos jurando que havia errado a resposta, você pode jurar que na verdade era 1438.
você assistiu a esse filme tantas vezes com billy que se culpou ainda mais, nunca podia prestar atenção nos mínimos detalhes quando estava ao lado do seu namorado safado por natureza.
— resposta correta! — você soltou o ar do seu peito, virando-se de costas pro vidro da porta e se sentando no chão da forma mais dramática e cinematográfica que você poderia imaginar. — pelo visto você realmente não quer que aquele viadinho morra.
— acaba logo com isso, eu te imploro!
— próxima pergunta: em carrie, o que eles usam para o sangue de porco? oh, estou deixando isso tão fácil pra você. sorte sua ser uma gostosa.
— essa eu sei, seu merda! é xarope de milho, mesmo que sissy spaceak tivesse insistido jogassem sangue de verdade nela.
mesmo com o desespero e a adrenalina correndo pelas suas veias, você se sentiu orgulhosa de si mesmo por estar mandando tão bem nas perguntas. uma parte dentro de você mandava abrir a porta e correr pra encontrar billy mas a outra estava determinada em ganhar o chamado ghostface em seu próprio jogo.
— garota, você definitivamente é uma expert em filmes de terror! queria ter a chance de te foder como billy faz. — o homem na chamada parecia tão sádico e pateta que você desconfiou que não fosse o real ghostface e sim seus amigos tentando tirar uma com sua cara.
mas os elogios do assassino, a forma como ele te chamou de gostosa e disse que queria te foder como seu namorado faz te deu ainda mais confiança sobre si. só faltava uma última pergunta antes que ganhasse aquela brincadeira de mal gosto. a confiança se dissipava todas as vezes que lembrava como a vida do loomis estava completamente e somente em suas mãos.
— próxima pergunta: em child's play de 1988 é introduzido o assassino em série praticante de voodoo conhecido como o estrangulador de lakeshore. embora seja conhecido como chucky, qual nome do estrangulador?
essa pergunta te pegou de jeito. você arregalou os olhos, sentindo seu coração parar por dois segundos ou até mais tentando lembrar da história daquele filme. você assistiu a child's play uma vez quando era criança, na estréia, e te deixou aterrorizada. anos depois, mais especificamente três semanas atrás, seu namorado lhe obrigou a assistir afirmando que era tão ruim que chegava a ser uma obra prima mas você realmente não quis fazer isso, não prestava atenção em detalhe algum por ser tão idiota e não lhe dar medo, billy desistiu de te fazer ver o filme e tirou a fita do aparelho, trocando por outro que vocês já conheciam de trás pra frente. você se culpou, ele tentou fazer que você gostasse de algo que ele gostava, agora seria útil e você resolveu ignorar. sua mente te martirizou por um tempo antes da voz misteriosa soar novamente no pé do seu ouvido.
— tic tac. o tempo tá passando. — a voz era macabra porém cantarolava de alegria ao ver você ficar sem palavras.
— eu não sei. — gaguejou, tentou não parecer fraca ao falar com o assassino mas dessa vez você fraquejou. — andy barclay? — apertando os olhos, a voz do outro lado gritou, mudando a sonoridade brincalhona e sádica pra irritada.
— porra, você é burra, garota? — ele gritou, te assustando, quase lhe fazendo derrubar o telefone no chão. — andy barclay é o final boy, qual seu problema? a resposta certa é charles lee ray! caralho, você nunca assistiu aos clássicos, sua retardada?
você voltou a chorar. o som de uma pedra pesada passando pela janela de vidro atrás de você chamou sua atenção e te assustou, você virou na direção da janela pra ver os cacos de vidro espalhados no chão e a pedra parando a poucos metros de você.
— não se assusta, não. ainda não te dei motivos pra estar assustada. — seu choro já era barulhento o suficiente pra que o assassino pudesse te ouvir e se deliciar com a voz.
algo dentro de você te mandou ser abusada, aquela poderia ser a última vez que você confrontava alguém em sua vida então resolveu que não poderia gastar essa oportunidade, você amava confrontar os outros.
— e qual motivo você me daria pra ter medo?
— esse! — da porta de vidro atrás de você pulou um homem alto vestido com as roupas do ghostface, fazendo você gritar apavorada.
ele te agarrou e o telefone voou longe, você teve sorte que o assassino ainda estava desnorteado por ter dado de cara com a porta só pra lhe causar medo já que isso permitiu que você pudesse fugir de seus braços com um aperto frouxo. você se abaixou enquanto corria pra pegar o telefone, correndo escada acima para seu quarto com o assassino na sua cola. você bateu a porta antes que ele pudesse entrar, abrindo a porta do closet pra impedir a passagem quando ele tentasse abrir. o telefone tocou de novo na sua mão, você teve esperança que fosse um vizinho questionando o porquê da barulheira essas horas da noite, o ghostface fazia força contra a porta pra poder abrir e você não teve outra escolha a não ser atender esperando que não fosse ele tentado te distrair pra te matar de vez.
— eu te liguei mas deu linha ocupada, quem era? — você suspirou aliviada ao ouvir a voz do seu namorado, sabendo que ele não estava em perigo. — que barulho é esse aí?
— billy, por favor, socorro! o ghostface! ele está aqui! ele quer me matar! — os passos de corrida dele foram um alívio ao seu coração, ele estava correndo em direção a sua casa o mais rápido que podia pra tentar impedir sua morte e essa foi a coisa mais fofa que alguém poderia fazer por você.
a porta não poderia o segurar por muito tempo, você não tinha mais do que dois minutos antes que o ghostface entrasse dentro de seu quarto e te furasse por completo com sua faca afiada. você procurou algo pra se defender, esquecendo o telefone e o um possível billy falando algo do outro lado. você pegou uma tesoura pra usar caso ele entrasse antes que billy chegasse na casa porém você pode ouvir o som da porta da frente sendo arrombado, só poderia ser o billy vindo pra te defender.
do outro lado da porta estava o stu com sua fantasia, imerso demais em seus pensamentos psicóticos de matar você pra se quer notar o estrondo da porta. não demorou pra que ele fosse arremessado com muita facilidade pro outro lado da parede, se rendendo no instante em que reconheceu seu melhor amigo e a faca gelada de caça do moreno forçada contra seu pescoço longo. stu engoliu seco, sendo desmascarado por seu melhor amigo logo antes de receber um soco na cara tão forte que poderia esquecer seu nome.
— qual a porra do seu problema? — billy pronunciou antes de soca-lo de novo, dessa vez na boca, causando um pequeno corte em seu lábio. — eu já disse que ela não, seu doente!
você não podia ouvir a conversa de onde estava, billy se certificou de sussurrar pra que você não entendesse o diálogo que ocorria, você só era capaz de ouvir os sons de luta e alguns gemidos de dor, você não sabia se seu namorado estava levando a melhor ou morrendo lá fora. você quis sair pra ajuda-lo porém suas pernas te impediam.
— eu te disse que ia me divertir essa noite, você falou que poderia ser qualquer uma! — loomis sentiu seu sangue ferver ao ouvir o macher te chamar de qualquer uma, ele quase matou o stu naquele exato momento porém sabia que ele era uma parte essencial para seu plano então conteve sua raiva e vontade de mata-lo, limitando a apenas mais um soco na cara do cúmplice.
— ela não é qualquer uma, seu filho da puta de merda! por que você não se preocupa em matar a sidney invés da minha garota, seu desgraçado? desde o começo eu disse que ela estava fora de questão! — dessa vez billy se levantou, chutando stu na costela pelo menos cinco vezes antes de deixar o rapaz se reerguer com o rosto levemente ensanguentado, inchado e roxo.
— olha o que você fez comigo! como eu vou explicar isso amanhã na escola? — stu se olhou no espelho que tinha na parede do corredor.
billy deu seu último golpe no mais alto, segurando sua nuca e empurrando seu rosto em direto ao espelho, quebrando em pedaços e deixando o rosto de stu ainda mais ensanguentado e cortado.
— sai daqui agora, sua bichinha! — billy catou sua faca de caça do chão, colocando seu amigo contra parede com a faca apontada para seu rim esquerdo. — e é melhor você deixa a Y/N em paz se não você seja a próxima vítima do verdadeiro ghostface, tá me entendendo?
o mais alto acenou de pressa, não era a primeira surra que ele levava do loomis mas definitivamente havia sido a pior até hoje.
billy deixou que stu vestisse sua máscara e saísse de sua casa. ele correu até seu quarto depois de rasgar um pouco sua camisa e fazer uns cortes em si mesmo com a faca em mãos pra que você não desconfiasse.
— Y/N, você já pode sair, ele fugiu. — você abriu a porta para billy desesperada, o garoto te abraçou com força, manchando a blusa do seu pijama com um pouco do próprio sangue saindo pelo corte em seu braço. — calma, não precisa chorar.
— ele me fez pensar que você estava em perigo, billy! — você chorou em seu peito, sentindo o loomis fazer carinho em sua nuca.
era até engraçado ver a forma como billy podia ser gentil segurando sua nuca quando a minutos atrás ele segurou esta mesma parte do corpo de seu melhor amigo pra bater contra a parede.
— ele já foi embora, eu estou aqui agora. — billy segurou suas bochechas, levantando seu rosto, você se preocupou ao ver uma marca de corte em seu rosto. — enquanto você estiver comigo ninguém nunca vai te machucar, eu não vou deixar.
billy secou suas lágrimas, beijando um ponto embaixo do seu olho, misturando a umidade de seu choro salgado com a dos lábios secos dele. você nunca se sentiu tão protegida e acolhida. um sorriso apareceu em seus lábios ao ouvir aquilo de seu namorado.
— eu te amo tanto, billy! obrigada por ser um namorado tão incrível.
— eu também amo você, sua chatinha. — billy te puxou pra um beijo protetor e acalorado, te mostrando que todo aquele transtorno já passou e que você não precisava se preocupar porquê enquanto você amasse ele e vivesse por ele ninguém iria encostar em você.
você só não sabia que se o deixasse em algum momento ele iria até sua casa com uma faca de caça nas mãos, mas dessa vez não seria pra te proteger de um assassino.
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yourcinnamoncake · 1 year
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Dança Comigo?
WinwinxLeitora
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Sinopse: Você se casou cedo de mais e o que tinha tudo para ser um conto de fadas, acabou em ruinas quando seu marido se tornou um verdadeiro opressor na relação de vocês. Seu único momento de paz eram as aulas de dança de salão que você fazia com a sua melhor amiga na classe do jovem professor, Dong Sicheng. Você era uma bailarina fantástica, porém, tornou-se amiga de seu professor e ele estava ansioso para levar você em uma competição, te dava aulas extras sempre que podia, mas a única e verdadeira dificuldade de Sicheng era controlar o que ele sentia por você.
Contudo, no dia da competição, o jovem professor estava decidido a não deixar você sair daquele salão sem que você soubesse o quanto ele te ama.
Ambientação: Dessa vez foi inspirado num filme que eu vi faz muitos e muitos anos.
Avisos: breve menção a um relacionamento matrimonial tóxico da leitora, breve menção a violência psicológica. (pelo amor de Deus, se você passa por isso ou conhece alguém está passando por essa situação, denuncie. ) Smut, rapidinha, sexo sem proteção (isso aqui eu não preciso nem alertar, né) oral (leitora recebe), Winwin só com a cara de santo que ele tem. Diferença de idade (leitora na casa dos 30 e parceiro na casa dos vinte.)
Notas do autor: Bom, eu quero muito agradecer pelo apoio de vocês, em especial a minha idola, a Lua, porquê eu amo tudo que ela escreve cara. A todos que reblogaram, a todos que curtiram, que me seguiram, vocês são incríveis. E pela tamanha repercussão de Santo, estou pensando em trazer uma parte dois, o que vocês acham? Sem mais delongas, vamos a um mini smut com o Wino, deve haver alguns erros, por mais que a gente revise tudo antes, então, por favor, relevem. Beijos no coração.
A dança sempre esteve na sua vida. Você consegue se lembrar de seus pais dançando na sala de estar, consegue se lembrar do primeiro troféu que ganhou ao dançar na categoria mirim, consegue se lembrar de como se apaixonou pelo seu atual marido apenas porquê ele te levou para dançar, talvez esse tenha sido seu grande erro. Seu marido virou outra pessoa após seu casamento, alguém que era rude, grosseiro, te impedia de trabalhar, te impedia de sair com suas amigas, você precisava ficar o tempo todo ali, para servi-lo e, por muito tempo, você culpou a dança pelas suas desgraças.
Com o passar dos anos, seu marido foi perdendo o interesse em você, ficava fora até tarde com outras mulheres, bebendo e fazendo algazarra, foi quando sua melhor amiga apareceu e passou a te levar nas aulas de dança de salão do outro lado da cidade. Você entrou na turma de iniciantes, ministrada por um dos nomes prodígios desse mundo, Dong Sicheng, ou como as alunas o chamavam: Winwin. Você já ouvira falar dele algumas vezes quando bisbilhotava os canais artístico da televisão, mas não imaginava que ele daria aula em um prédio velho para senhoras de idade em troca de um salário ridiculamente baixo, quase um trabalho voluntário; também não imaginava que ele era mais novo que você pelo menos uns dez anos. Sicheng era gentil, as senhoras caiam de amores pelo seu jeito dócil, pela sua postura de um exímio cavalheiro e pela paciência que ele tinha de ensinar, você em especial.
Depois de alguns meses, não era novidade para ninguém da classe que Winwin te dava um tratamento especial. Você aprendia rápido, a graça e elegância de quando você dançava ainda vibrava em seu corpo, exceto pelo tango. O tango é uma dança dramática, expressiva, carregada de paixão, elegância e sensualidade, algo que você não conseguia passar pois, estar muito próxima ao seu professor te deixava nervosa, quando as mãos dele tocam seus ombros, passam pela cintura, ou te guiam com a destreza e com o charme do tango, você sente que poderia desmaiar, ele te tratou tão bem, que foi impossível não se apaixonar pelo rapaz, mas você era casada e, embora não houvesse amor em seu relacionamento, você era fiel. Além disso, não acreditava que poderia ficar bonita dançando tango ao lado do rapaz, toda vez que você se olhava no espelho, sentia o peso das palavras de seu marido em seus ombros e as maculas do tempo te ferindo e, por isso, não acreditava que Dong Sicheng poderia gostar de você.
Mas ele gostava. Winwin reparou em você mais do que devia quando você adentrou sua sala, os ombros caídos, o cabelo despenteado para cobrir o rosto, os olhos cansados e as roupas surradas e discretas, como se você não quisesse ser vista. Mas Sicheng tinha um compromisso pessoal de colocar na cabeça das pessoas que a dança é um santo remédio e isso se aplicava você, foi uma vitória para ele quando você veio com o cabelo penteado, iluminando seu rosto bonito, quando você colocou um vestido diferente e quando largou os tênis velhos para subir um salto apropriado para dançar. Ele amou ver você brilhar e, mais que isso, ele amou você desde o primeiro momento em que você olhou para ele com seus olhos mais bonitos que a noite estrelada. Winwin queria te passar confiança, te deu aulas extras e conseguiu colocar na sua cabeça que era uma boa ideia competir naquele ano, mesmo que você ainda tivesse dificuldade com o tango. O mais novo não conseguia entender como você sabia todos os passos, mas faltava quebrar quando era o momento de dançar com ele. Mas, é a missão de um professor fazer com que sua aluna se saia bem e ele faria com você.
Enfim, era o dia da competição, mas as coisas iam de mal a pior. Chovia muito lá fora e você estava encolhida em sua cama, tremendo e chorando porquê seu marido havia feito a única coisa que você nunca imaginou que ele poderia fazer, trazer uma amante para sua casa e ficar com ela na sua frente, deixá-la usar as suas roupas e comer da sua comida, como se você não importasse, como se fosse apenas sua empregada. O celular vibrou no bolso de seu moletom, era uma mensagem de sua amiga, perguntando onde você estava, a competição teria inicio daqui uma hora e você não tinha vontade de levantar ou forças para isso. Você tentou explicar, digitando rapidamente pelo telefone e pediu para que ela avisasse WInwin  de sua falta mas, antes de enviar, você parou um momento, seu único momento de clareza entre as lagrimas, você não podia deixar seu professor na mão. Você se sentia mais confiante desde que passou a ter aulas de dança, você precisava ser grata por ele ter dado a você a oportunidade de se olhar no espelho e não ter se visto como um fardo pelo menos uma vez na vida. Você apagou a mensagem e disse que já estava indo.
Você se levantou abruptamente, escutando as risadas na sala de estar, a amante de seu marido estava lá e você não podia culpá-la pois era tão vítima dele quanto você. Tomou seu melhor banho, prendeu os cabelos da forma que mandava o protocolo da competição, fez uma maquiagem simples, pois não tinha tempo de fazer algo diferente e ainda sim não abriu mão do batom vermelho; voltou ao seu quarto e tirou do fundo do guarda roupa, seu vestido mais antigo, vermelho e preto, não era o ideal, mas era o que tinha, o vestiu e vestiu a meia calça, calçou o chinelo e pegou os saltos, jogando-os dentro da bolsa. Mas, isso não era tudo, você puxou sua mala de baixo da cama e jogou todas as suas roupas e o que tinha de importante lá dentro, pegou as chaves do carro que ele comprou no seu nome, pegou o celular e discou o número da polícia só para garantir e saiu do quarto, passando pela sala onde seu marido se engraçava com a amante. Parou diante dos dois com a mesma postura elegante que tinha quando o conheceu.
— Amanhã meu advogado irá entrar em contato com você para falar do nosso divórcio. Adeus. ­— Você disse, voltando a arrastar sua mala até a porta da casa, sentindo o peso daquele relacionamento sombrio sair de seus ombros aos poucos, até que seu marido puxa você pelo braço. Você já havia previsto isso, estava com o celular na mão, já com o número da policia discado, sua postura não vacilou quando mostrou o telefone para ele, ameaçando a realizar a chamada. — Não encosta em mim. NUNCA MAIS ENCOSTA EM MIM!
Sua voz cresceu e, mesmo que você saiba que isso não foi o motivo dele ter se afastado de você e sim o telefone, você se sentiu mais poderosa do que todos os anos de sua relação. Saiu pela porta, abriu o porta malas do carro e jogou sua mala dentro, deu a volta e entrou no carro, finalmente deixando aquela casa que tanto lhe sufocava. Você dirigiu em alta velocidade, furando todos os sinais possíveis até chegar no endereço onde estava ocorrendo a competição, era o ginásio de uma escola, nada muito grandioso por ser uma competição regional para iniciantes. Você estacionou o carro de qualquer jeito, calçou os saltos e fez o seu melhor para correr através da chuva, que agora estava mais fina, até o colégio e, logo na porta, sua amiga te esperava.
— Onde você estava? Aquele palerma não queria te deixar sair? — Ela indagava enquanto corria com você pelos corredores repletos de armários em direção ao ginásio. Você tinha um sorriso enorme no rosto, você estava leve, brilhante, se sentia outra pessoa e em sua mente, a única coisa que se passava era encontrar seu professor e dizer a ele muito obrigada. Obvio, não diria que estava apaixonada, mas ele precisava saber que estava grata por tudo.
— Eu pedi divórcio! — Você respondeu alegremente, sua amiga deu gritinhos de alegria pelo caminho. Logo vocês duas estavam passando pelos casais de competidores que se alojam no corredor que dá para a entrada do ginásio.
— Vai se alongando, eu vou chamar o professor. — Sua amiga falou enquanto sumia entre as pessoas, deixando você sozinha. Você olhou ao redor, as garotas se alongavam com os rapazes, vestiam trajes brilhantes, aparentemente novos, estavam bonitas, arrumadas e você começou a se sentir deslocada, mas não se daria por vencida e começou a se alongar.
Sicheng por outro lado, estava andando em círculos enquanto te esperava, trajava um terno sob medida e nas costas estava pregado o numero da competição. Ele estava ansioso porquê já estava sabendo sobre seu marido, vocês já tinham conversado sobre ele antes e Winwin sabia que ele poderia descobrir a qualquer momento e te impedir de participar; e por outro lado ele estava ansioso porquê diria o que sente, finalmente. Te diria o quanto te ama, o quanto te deseja e que se ele fosse seu homem, você jamais passaria por infortúnios como passou. Ele viu a sua amiga correndo até ele, afobada, o avisando que você havia chegado e ele saiu ao seu encontro, correndo entre as pressas, esbarrando por uns e por outros até que ele te viu, tão bonita naquele vestido vermelho, usando a parede para se apoiar enquanto levantava uma perna acima da cabeça, provando o quão flexível você é. Os lábios vermelhos fizeram uma necessidade urgente acender dentro do rapaz e você o fez estremecer apenas com a expressão de concentrada em seu rosto. Se você soubesse o quão sensual poderia ser, não teria vergonha de dançar tango com ele em todas as aulas. Pensou, Sicheng. O rapaz estava atormentado por você enquanto corria em sua direção, você o notou e abriu um sorriso, ajeitando a postura, pronta para se desculpar pelo atraso.
— Professor, me desculpe pelo atraso eu... — Você não conseguiu terminar de expressar pois o rapaz segurou seu rosto com as duas e empurrou a boca contra sua, dando dois passos para frente, o suficiente para você dar dois passos para trás e bater as costas na parede do corredor. Você agarrou os ombros de Sicheng, o apertando, mas não lutando contra aquele beijo quente, deixando que ele deslize a língua até a sua, fazendo com que suas bocas se encaixassem perfeitamente. Você não lembra qual foi a última vez que beijou de verdade, mas o beijo do seu professor de dança fez com que algo em seu ventre formigasse, suas pernas ficaram bambas e você arfou entre os lábios do mais novo, se derretendo quando as mãos grandes viajaram de seu rosto até sua cintura e de sua cintura até suas costas, te puxando para ele, fazendo seu corpo colar ao dele. Em reação, você deslizou uma de suas pernas na dele e, antes que você pudesse chegar a perna no quadril do rapaz, ele soltou uma das mãos de suas costas, deslizando pela coxa até a parte de trás do seu joelho, puxando a perna mais para cima. O mundo em volta de vocês deixou de existir, sobrando espaço apenas para o desejo que tinham um pelo outro, até que a voz do anfitrião do evento pode ser ouvida, anunciando que os casais deveriam entrar na arena para a primeira apresentação. Sicheng não soltou você da posição que estavam, a perna levantada permitiu que ele estivesse bem encaixado entre suas pernas, ele soltou os lábios dos seus, deixando um rastro de batom por seu rosto e pelo dele e viu seu rosto atordoado, quase vermelho, os olhinhos fechados, os lábios formando um leve biquinho, não querendo desfazer daquele beijo.
— Eu estou apaixonado por você. — Ele sussurrou ao encostar a testa na sua, respirando o mesmo ar que você. Sicheng não queria te soltar, muito pelo contrário, queria que estivesse mais perto, como se os corpos colados ainda não fosse o bastante. — Por favor, me deixa te amar da forma que você merece também, por favor.
— Sicheng... — Você disse o nome dele, como se fosse a resposta para tudo e todos os seus problemas. Você estava incrédula que a pessoa que você gosta, também gosta de você de volta. Mas sua mania de comparação não te permitia enxergar que não importa quantas mulheres existam no mundo de Sicheng, você é a mais bonita e a única que ele quer. — Eu também quero você.
Você viu os lábios machados de Sicheng se abrirem em um sorriso que te levou ao paraíso em segundos. Ele olhou para o lado, os casais ainda estavam entrando em fila e por isso ele te soltou, passando a mão por seu rosto para limpar o borrado de batom e você fez o mesmo, o mais novo segurou sua mão e entrou na fila, aguardando ser chamado.
A primeira parte da competição é a dança em conjunto, os ritmos escolhidos foram a valsa, o jive, foxtrote, salsa e mambo. Vocês dois se saíram muito bem, Winwin te deixava relaxada e vocês estavam envolvidos emocionalmente um com o outro, todos notaram como ele olhava para você e como você olhava para ele, o mundo parou de existir e vocês estavam apenas se divertindo, a competição já não importava, nunca importou para Winwin, que só queria passar mais tempo com você. Vocês tiveram êxito na primeira parte, foram os primeiros classificados para a final, em que deveriam apresentar um numero único, um casal por vez. E o número escolhido por Winwin era o tango, você não tinha escapatória.
O intervalo da competição foi dado, vocês tinham quarenta minutos para descansar e repassar a coreografia, mas você estava nervosa de mais, andava de um lado paro outro, errava os passos e pedia milhões de desculpas para Sicheng, que estava sendo compreensivo de mais para a sua surpresa. Winwin sabe que você está nervosa e ousa dizer que todo esse receio de se deixar queimar pela música é, resultado de alguns anos vivendo com seu ex marido, ele precisava pensar em uma forma de te fazer entender, de te fazer sentir e ao mesmo tempo de te fazer esquecer. Sicheng sentou-se em um dos diversos bancos que foram colocados ali e ficou olhando para você treinar sozinha, a delicadeza que suas mãos se posicionavam no ar, a postura elegante, a forma que suas pernas se moviam, tudo era perfeito, do jeito que haviam ensaiado. Aquele vestido vermelho abraçou tão bem suas curvas, Winwin se pegou olhando para sua cintura, para as pernas que pareciam deliciosas, para seus ombros em que ele só pensava em encher de beijos depois da competição, começou a imaginar qual seria seu gosto, como seria seus seios e o quão bonita era sua bunda, estava ficando duro com as observações que fazia. Sicheng sentiu vergonha, mas não estava ajudando fechar os olhos ou parar de te olhar, porquê ele só conseguia pensar em você nua, só conseguia pensar em você de joelhos para ele, aqueles seus olhos brilhantes o encarando, por Deus, ele pensou até em como seria seus gemidos. Talvez ele pudesse te ajudar e ajudar a si mesmo.
— Já sei o que podemos fazer para melhorar nossa dança. — Winwin se levantou rapidamente enquanto dizia, ao se aproximar de você. Claro que ele jamais falaria tão abertamente que iria te foder, ainda mais que ele acabou de se confessar para você. Mas ele sorria de forma ardilosa, algo que você não soube interpretar muito bem, ou então não teria se colocado diante dele, segurando seus ombros enquanto selou os lábios dele alegremente.
— O que? Me mostra. — Você pediu, ainda com as mãos apoiadas nos ombros do mais novo e ele só pode sorrir de sua inocência. Winwin segurou sua mão esquerda, deixando um beijo gentil sobre o dorso.
— Não posso mostrar aqui ou vão roubar minha ideia, venha. — Ele mentiu descaradamente, te arrastando para o vestiário vazio do ginásio, levando para o ultimo corredor de armários, o mais afastado possível das portas. As pessoas não conhecem Sicheng, acreditam que ele é tímido, mas as aparências podem enganar, e ele conseguiu enganar a todos com sua pose de bom moço.
— Então, qual sua ideia? — Você perguntou, sentando-se no banco entre os armários, olhando para ele ansiosa, esperando que ele te dissesse que desistiu do tango. Mas, ao invés disso, Winwin sentou-se do seu lado e te puxou para um beijo e você simplesmente não conseguia dizer não para seu beijo caloroso e faminto, ele devorava seus lábios, tirando os últimos resquícios de batom de sua boca. As mãos fortes do rapaz foram para sua cintura, puxaram você e logo você se viu sentada no colo do mais novo, com a destra dele esgueirando-se em sua coxa, subindo dentro de seu vestido, acendendo aquela coisa dentro de você, que te fazia ficar mole, formigar, molhar sua calcinha. Você tentou afastar os lábios dele, para tentar colocar um pouco de juízo na cabeça de Sicheng. — Winwin, a competição...o passo.
— Tango é paixão...é como fogo que arde, mas não provoca nenhuma queimadura, é como desejo. —  Ele respondeu abafado, uma vez que já não beijava seus lábios, a boca de Winwin beijava seu pescoço, seus ombros, te deixando arrepiada, fraquinha por ele. Tanto que você precisou cruzar as pernas para tentar aliviar a pulsação que sentia e isso não passou despercebido por Winwin. Ele te fez sentar de volta no banco, nesse momento você simplesmente faria tudo o que ele mandasse e não reclamaria, Winwin se levantou, tirando o paletó de seu terno e jogou em qualquer canto enquanto se ajoelhava defronte a você, pousando as mãos em seus joelhos apenas para abrir suas pernas e poder se encaixar entre elas. — Agora eu entendo porquê você não consegue dançar, porquê não se sente amada e muito menos desejada por alguém. Mas eu amo você e eu vou enfiar isso na sua cabeça de um jeito ou de outro.
Winwin falou de uma forma que te deixou tímida, você não sabia se prestava atenção em suas palavras gentis ou na forma como ele levantava seu vestido, apoiando suas pernas no banco para ficarem abertas para ele. Sicheng viu a mancha crescente no tecido da meia calça, peça essa que estava sendo um obstáculo e por isso fez um rasgo, o suficiente para deixar amostra exatamente a parte que ele queria ver, e se deparou com a fina calcinha rosa que você estava usando, tão delicada que ele não resistiu. Indicador de Winwin começou a se esfregar entre suas dobras por cima da calcinha, sentindo a umidade atravessar o tecido com facilidade, você estremeceu, soltando um gemido baixo pela provocação e Sicheng achou isso divertido porquê mal havia começado. Você apertou as bordas do banco quando ele empurrou a calcinha de lado, seus olhos se escureceram quando viu sua bucetinha toda babada só para ele se deliciar; ainda com o indicador, Winwin provocou o nervinho sensível pela fricção com o tecido, descendo até seu buraco quentinho e ameaçou a entrar. Você ficou nervosa com a possível ideia de ter os dedos do seu professor de dança dentro de você e foi pega de surpresa quando o mais novo te lambeu lentamente, coletando seus fluidos com facilidade, como se você fosse um sorvete derretendo no sol. E ele gostou, gostou do seu sabor, da forma que você tremeu e da carinha que você fez quando ele olhou para você. E ele continuou, te devorando, chupando seu clitóris, afundando a língua no seu buraquinho apertado antes de enfiar um dedo em você, era pouco mas parecia tanto para você, tão apertada e viscosa, o indicador de Winwin deslizava fácil para dentro, e ele continuou lambendo, dando uma atenção especial para o seu nervinho inchado.
— Winwin... — Você clamou baixinho, entre gemidos manhosos, temendo que sua voz atravesse os corredores vazios e soubessem o que você estava fazendo ali. Você sentia um nó se formando em seu ventre, seu corpo começou a ter espasmos. Você fechou os olhos com uma cara de choro quando ele adicionou o segundo dedo em você, movendo-os com precisão, você não sabia decifrar o que estava sentindo e o porquê aquela euforia era tão deliciosa até que seu orgasmo caiu sobre você, te deixou vendo estrelas, o corpo tremendo como se uma onda de eletricidade tivesse te machucado e suas pernas desabaram sobre os ombros de Winwin. Ele ficou maravilhado com seu rosto, a forma como você ficava ainda mais bonita quando fragilizada, a dureza em sua calça estava se tornando dolorosa.
Enquanto você descia de seu orgasmo, ainda com espasmos corporais, a cabeça jogada para trás e completamente mole, tentando se firmar nos braços que seguravam o banco, Winwin se ergueu, jogando o cumprimento da gravata em seus ombros enquanto abria o cinto, o botão e o zíper de sua calça de alfaiataria, mas você, assim que viu o que ele estava prestes a fazer, segurou seus pulsos para que ele pare. Você já havia perdido todos os seus escrúpulos quando deslizou a mão pela cintura do rapaz e abaixou sua calça, juntamente da cueca, observando com certa devoção o pau duro de Winwin e você achava bonito, a cabeça rosadinha, viçosa de pré gozo, te dava vontade de beijar e você só obedecia a seus sentimentos e sua vontade quando, praticamente se jogou de joelhos a frente do mais novo, apoiando as mãos em seu quadril e lambeu seu pau de baixo para cima, olhando para ele. Só Deus sabia o quanto ele queria enfiar o falo inteiro na sua boca agora, te fazer engasgar e te sufocar, mas não tinha tempo. Com um sorriso dócil, ele levou a mão até seu cabelo, o alisando como se fosse um cachorrinho e te levantou, pedindo para você subir de volta no banco e você o fez. O que ele não esperava é que você se colocasse de quatro para ele, empinando o quadril, exibindo sua bunda coberta pela meia calça e buceta descoberta e pingando graças ao rasgo que ele tinha feito. Winwin queria tanto demorar mais nesse momento, te lamber inteira naquela posição, mas não podia, o tempo de vocês estava acabando. Então ele se colocou logo atrás de você, afastou a calcinha novamente mais para o lado e provocou sua entrada e foi se enfiando devagar dentro de você, mesmo após ter gozado em seus dedos, mesmo estando escorrendo de lubrificação, sua buceta estava apertada como uma virgem e você gemeu dolorosamente como uma, mas não havia tempo para te perguntar se você estava bem, se podia continuar, Sicheng começou a se mover, saindo por inteiro apenas para voltar mais rápido depois. A sensação de suas paredes se esticando com o tamanho dele era deliciosa, aquela ardência peculiar, você já não se importava com o quão alto estava gemendo, estava praticamente gritando quando ele começou ir mais rápido, mais fundo, tocando naquele lugar especial que fez você tremer inteira. Você estava tão sensível que não foi preciso muito para que você gozasse de novo, apertando o pau de Winwin conforme você se contraia, tremendo e se remexendo no banco, ele precisou lutar contra seus espasmos e continuou te fodendo além do seu orgasmo até que ele estivesse beirando a sua própria libertação. Sicheng saiu de dentro de você apenas para gozar contra as dobrinhas inchadas da sua buceta, esfregando o pau entre elas para espalhar todo seu esperma. Te deixar suja e melada dele foi a maior de suas fantasias até agora.
Você estava derretida no banco quando Winwin puxou sua calcinha de volta para o lugar, esfregando o tecido contra a sujeira que ele fez, deixando a peça ainda mais molhada do que já estava e finalmente te soltou, deixando você se sentar e se recuperar, mas você se deitou no banco, com o rosto vermelho, mas relaxado, respirando profundamente. Sicheng arrumou a calça enquanto olhava para você, estava louco para deixar mais mole do que já estava no meio do chão da sala de seu apartamento e você gostaria disso. Ele se sentou ao seu lado, te puxando para endireitar a postura, passando a mão em seu rosto para limpar os rastros de saliva e de batom, acariciando sua bochecha antes de depositar vários beijinhos em sua face. Ele escutou o anfitrião do evento chamar mais um casal, pela ordem vocês seriam os próximos.
 — Você está bem? — Ele te perguntou. Você suspirou, como se tivesse feito uma refeição farta e agora o sono te abate, Winwin sorriu, passando os braços por você, apenas para te abraçar e cheirar seu pescoço. — Você ainda vai dançar comigo?
— Vou...Sempre que você quiser — Você respondeu, se sentindo um pouco mais energética agora e se levantou, segurando as mãos de Winwin. — Mas aquele troféu precisa sair daqui conosco!
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atlhqs · 1 year
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FESTIVAL DA COMUNIDADE
KAZU, 13H.
Desde que Kazu ainda era uma ilha exclusivamente industrial, semanalmente os próprios operários instituíram ali um evento que pudesse aproximar os moradores, muitos deles que não tinham família ali, e trazer um senso de comunidade para a ilha. Todos se juntavam na única praça próxima às moradias, que mais tarde receberia o nome de Praça da Família, sempre aos domingos de tarde e cada um levava um prato de comida. Existiam algumas atividades como futebol, vôlei, roda de música e as poucas crianças dessas famílias que já estavam em Altalune se divertiam correndo umas atrás das outras.
A tradição foi ganhando força com o passar dos anos e até atraía moradores das outras ilhas. Com o crescimento e popularidade, os líderes políticos passaram a incentivar e patrocinar inteiramente o evento, que agora se chamava Festival da Comunidade, todos os primeiros domingos do mês.
A Praça da Família se tornou um espaço para feirantes de artesanato e quitutes caseiros mostrarem seus trabalhos, além de também trazer artistas independentes para se apresentarem em um palco estruturado no meio da praça.
Com a pandemia, o Festival da Comunidade precisou ser interrompido, não só por causa da quarentena como também pela falta de verba suficiente para investir no evento. Com a reabertura e reestruturação pós-pandemia, Altalune pôde finalmente trazer de volta o Festival que acolhia todas as famílias do arquipélago.
O evento consiste em uma feira de alimentos e itens de artesanato ou vestuário de produtores locais, além de algumas atividades para adultos, como uma aula coletiva de alongamento, oficina de artesanato e jogos de tabuleiros; e atividades para crianças, como brincadeiras em grupo, oficinas de pintura, caça ao tesouro e peças teatrais. roda de conversa.
Ao cair da noite, por volta das 18 horas, as atividades abrem espaço para que os artistas se apresentem, seja com recitais de poesia, com apresentações de músicas covers ou autorais e até mesmo danças.
O Festival então é encerrado às 20, onde os expositores, monitores e artistas começam a se preparar para ir embora e, antes mesmo das dez da noite, o silêncio confortável característico de Kazu embala a ilha em um sono profundo para o início de mais uma semana.
NOTAS OOC:
Boa tarde, pessoal! Hoje a Altalune abre as portas novamente e torcemos para que vocês estejam tão empolgados quanto nós. Esperamos que todos possam se sentir em casa e aproveitem ao máximo esse recomeço; e para iniciar essa nova jornada de uma forma mais tranquila, sugerimos esse evento de abertura, mais sossegado e acolhedor para que seus personagens possam se conhecer e desenvolver conexões entre si.
Esperamos muito que gostem e bom jogo a todos! Vida longa a Altalune. <3
★ Em IC, o evento acontecerá das 13h00 até às 20h00. ★ Vocês podem participar do evento comentando na timeline, postando fotos, selfparas etc. Aproveitem essa oportunidade para seus personagens se entrosarem, criarem conexões e interações no geral. ★ Referente ao Discord a moderação ainda está em análise a possibilidade de uso da plataforma, pedimos que não insistam. Assim que for resolvido iremos trazer para vocês!
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itsweirdtosay · 1 year
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Prova de química.
Quando eu tinha 16 anos, peguei minha primeira recuperação na escola. É um fato que pode parecer absurdo para alguns, mas eu me encaixava no perfil de aluno com quem esse tipo de coisa nunca acontecia, então foi um duro golpe. Chorei tudo que podia na própria sala de aula, depois que as provas corrigidas foram entregues. Uma amiga querida me consolou. Claro, ficar de recuperação acontece até com os melhores, e eu não esperava grandes retaliações em casa. Não era o depois que me chateava.
Eu nem sequer tinha tirado uma nota verdadeiramente ruim. Era um 6 quando eu precisava mesmo era de um 6,5. 
O que me levou a chorar foi o esforço feito nos meses anteriores. Foi a trajetória desde a devolutiva da primeira prova, essa sim com uma nota ridiculamente baixa, até aquele 6 insuficiente e duramente conquistado. O que me fez chorar de verdade foi a lembrança de todas as tardes que passei na escola estudando e tirando dúvidas, das listas de exercícios extras que peguei para aprender, a sensação de saber as respostas para perguntas que antes eu não sabia e me sentir capaz de respondê-las, de entender o que estava em jogo e confiar em mim mesmo para ser bem-sucedido. E mesmo assim falhar.
Não era como se tudo tivesse sido para nada, e eu sabia disso. Mas o fim foi o mesmo, o que me doeu por dias.
Hoje, mais de dez anos depois, ter passado ou não naquela prova não faz a mínima diferença na minha vida, uma vez que todo aluno eventualmente aprende que os muros da escola não são tudo que há. Mas alguns fracassos, mais do que outros, acabam soando um pouco como uma prova de química. Eles não representam tudo o que você sabe ou aprendeu, nem tudo de que você é capaz em qualquer outra matéria. Não vão te parar de nada, eu espero. Não são instransponíveis. São apenas avaliações e resultados de uma performance específica num determinado momento do tempo. Essas coisas dificilmente representam o todo, em especial porque o todo não pode ser inteiro medido numa frieza objetiva. 
Ainda assim, um fracasso é o que é. Da mesma forma que uma chance desperdiçada consiste invariavelmente em desperdício. Uma crítica dura é uma crítica dura, o que não a torna injusta, e nós aprendemos a lidar com ela ou não.  
Em dias como hoje, me lembro daquela prova de química e do quanto chorei naquela sala. E diante de outros fracassos similares, me permito chorar de novo.
-C. S. O.
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amethvysts · 2 months
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MENINO DO RIO — F. OTAÑO.
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𖥻 sumário: headcanons sobre pipe!br. 𖥻 avisos: acho que nenhum? qualquer coisa pode me avisar!
💭 nota da autora: eu ia postar esse aqui no final de semana, mas fiquei animada demais com o nosso papo pipe tricolor kkk então, pra completar o multiverso lsdln br, trago os headcanons do nosso divo. link da playlist tá no final. espero que gostem! ♡
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✮ㆍCriei toda uma lore para o nosso menino (tô assistindo vida pela frente e tô meio arrebatada ainda). É carioca da gema e morador de Ipanema, uma coisa bem filhinho de mamãe de novela do Maneco. 
✮ㆍObcecado por calor, mesmo que fique mais vermelho que nem um camarão quando pega sol. É o tipo de carioca que, quando faz menos de 25 graus, já tá saindo de moletom e tomando sopa no almoço e na janta. E ainda reclama horrores, tá? E é muito xingado por isso, também.
✮ㆍVai para a praia todos os dias, desde os tempos de escola. Inclusive, matava aula para pegar onda no Arpoador com os amigos – chegou até a quase reprovar no Ensino Médio, mas conseguiu fazer uns trabalhos por fora para recuperar as notas. 
✮ㆍAcho até que ele não odeia estudar, mas ele gosta muito mais de assistir jogo do Fluminense e de surfar. Era até bom em algumas matérias muito nada a ver, tipo Geografia e Biologia, mas nunca se esforçou o suficiente para ser um aluno nota dez.
✮ㆍE como the divas have spoken, Felipe é estudante de Direito, na PUC ainda por cima. Sendo filho de advogado, cresceu sem nenhuma outra escolha (a não ser Medicina, mas ele vetou essa ideia assim que surgiu). Claro que são os pais que pagam a mensalidade, e ele continua não fazendo questão nenhuma de estudar… até que descobrir o Direito Desportivo. 
✮ㆍAí, só a ideia de talvez um dia trabalhar com esporte já foi suficiente para ele se esforçar pelo menos um pouco para manter um CR satisfatório e as notas acima da média.
✮ㆍEle não é o estudante de Direito chato, mas adora dar carteirada de estudante, mesmo que nem sonhe em prestar a prova da OAB ainda. Conversar com Felipe é saber que ele vai, sim, jogar uma lei ou portaria aleatória no meio da conversa só porque ele pode. 
✮ㆍTambém adora dar susto nas pessoas falando que coisa tal é ilegal ou pode desencadear um processo. E ele fala com a cara tão séria que é impossível não acreditar. 
✮ㆍTricolor de coração, tem uma coleção de camisas no armário, e é do tipo que gosta de mostrá-las sempre que tem visita nova em casa. É um pedaço da história dele, na verdade, porque o Pipe guarda até a primeira camisa que ganhou, quando tinha só oito anos de idade.
✮ㆍTem uma camisa assinada por todos os jogadores do elenco de 2023, e outra assinada pelo Fred – esse maluco é o ídolo máximo do Felipe. 
✮ㆍA tela de bloqueio dele é uma foto do Diniz com a taça da Libertadores, e a tela de início é uma foto dele com o Marcelo, de quando conseguiu tietar os jogadores no pós-jogo.
✮ㆍAlso, é totalmente contra ir todo arrumadinho para faculdade, a não ser que seja estritamente necessário. O uniforme dele é uma camisa de time de futebol, bermuda ou calça jeans, chinelo ou tênis, e boné. 
✮ㆍÉ meio que uma celebridade dentro do mundinho futebol br. Usuário ávido do Twitter, comenta tudo o que tem a ver com futebol e Direito, apesar do clubismo exacerbado. Gosta de frequentar jogos de vários times, principalmente de outros estados, e grava vlog dentro do estádio – se for um que ele ainda não conhece, prova até as comidas das vendinhas próximas. 
✮ㆍPor isso, tem muitos seguidores do Instagram. E não só isso, mas tudo o que ele posta é seguido de uma enxurrada de comentários de "Deus, se for da tua vontade, sua filha tá pronta", "Sou flamenguista, mas por você virava tricolor", "Tão lindo, pena que torce pro Fluminense". 
✮ㆍMas o feed dele não é só coisa de futebol. Já sabemos que o Pipe skin argentina ama fotografia, e o nosso brasileirinho, também! É obcecado por comprar câmeras analógicas na Feira de Antiguidades, e ama postar as fotos reveladas no Instagram. É o fotógrafo do rolê, e já até cogitou criar uma página a parte, do tipo pipe.jpg (ai, estou com sintomas de smau).
✮ㆍTambém apareceu completamente louco de bebida comemorando a Libertadores no jornal, e o vídeo agora faz parte de todas aquelas compilações de "o melhor do Brasil é o brasileiro". E se você quiser zoar ele, é só enviar as imagens dele com cara de morto enquanto fala sobre o quanto o Fernando Diniz é gostoso, o único que pode salvar o país.
✮ㆍFrequentador assíduo das choppadas da universidade! De qualquer instituição do Rio, na real. Meio que vejo ele como um cara que gosta da rua e de festa; mas, ao contrário do Simón que frequenta roda de samba e a Pedra do Sal, o Felipe é carioca frequentador de festa universitária. 
✮ㆍDono orgulhoso da caneca e tirante do curso dele, e bebe até água nesse treco porque leva para todo lugar. Vocês não tão entendendo o nível de hétero topcidade desse garoto.
✮ㆍTambém é come quieto, mas se atrai pela fé nas malucas, então acaba que todos os rolos dele são de conhecimento geral de todo mundo da faculdade, mesmo que ele tente fazer segredo sempre. 
✮ㆍSe a gente já estabeleceu que o Felipe argentino é cachorrinho na coleira, ele sendo brasileiro, a intensidade se multiplica por oitenta. Se estiver apaixonado, você pode fazer o que quiser que ele ainda vai te agradecer – do tipo que, se tiver instalado um app de monitoramento no celular dele, Pipe vai te lançar um "ai, que lindo, mor. Você cuida tanto de mim <3". E não tá nem aí.
✮ㆍTambém é do time que, quando vocês começam a namorar, gosta de fazer tudo contigo. Te convida para assistir jogos no Maracanã, passar o dia na praia, ser a acompanhante dele durante exames (gosta quando você segura a mão dele durante o exame de sangue), ficar na fila da loja do Fluminense quando tem lançamento de camisa, tomar um açaí na orla… 
✮ㆍFica muito bicudo quando você diz que não quer ir, ou que não pode, e é dramático que só. Te enche de áudios no WhatsApp, bem marrento no início, mas vai se tornando cada vez mais manhoso. "Vida, por favor. Você realmente vai ficar negando o seu namorado? O cara que te ama mais do que tudo? Te prometo que fico uma semana sem falar do Fluminense pra você… vai?".
✮ㆍE se ele for sozinho, pode ter certeza que vai ficar te mandando mensagem até voltar para casa. Imagino até ele em dia de jogo te enviando foto enquanto segura um copo de cerveja com a mensagem, "Mor, essa cervejinha estaria muito melhor com você aqui :(". E logo em seguida estaria te mandando vídeo jogando a cerveja pro ar porque o Fluminense marcou gol. 
✮ㆍÉ o genro dos sonhos de qualquer mãe, e é meio impossível os seus pais não gostarem dele. É todo educadinho, ajuda em tudo o que pode (o que impressiona, já que todo mundo imagina ele como sendo um cara cheio de não me toques) e melhor de tudo: ama fazer comida.
✮ㆍSempre que passa o dia na casa dos seus pais contigo, pode ter certeza que ele vai se prontificar para fazer o almoço, ou ajudar a sua mãe a cozinhar. No início do namoro, Felipe se aproveita do tempo com a sogra para aprender mais sobre você: histórias de infância, seus gostos, mais da sua personalidade… mas quando já tá bem situado, os dois formam um complô contra você. "Ai, tia," ele nega com a cabeça, dando uma risadinha enquanto mexe na panela de feijão, "a senhora nem sabe o que a tua filha aprontou". E aí se inicia o momento fofoca? ☕ entre os dois.
✮ㆍE pode ficar no aguardo porque sua mãe vai, sim, comentar um "presente de Deus nas nossas vidas 🙏" na foto que você postar com o Pipe. 
✮ㆍQueria me alongar um pouquinho aqui num tópico que uma anon querida me enviou na ask, e acho que tem super a ver com o Pipe!br, que é: ele te ensinando a nadar e, consequentemente, a surfar, também.
✮ㆍAssim que você confessa que tem medo de entrar na água por não saber nadar, ele se prontifica para te ensinar – mesmo que tenha te zoado horrores. E leva muito a sério, tá? Chega até a marcar um dia para vocês irem para o clube e treinarem na piscina; leva aqueles macarrões, boia de braço e até aquelas boias de cintura. 
✮ㆍTem muita paciência para te ensinar, e nem se abala quando você se frustra e diz que não quer mais tentar. Te motiva a continuar, nem que seja agarrada que nem um coala nas costas dele, enquanto ele te leva pro fundo da piscina. "Agora eu vou mergulhar, hein?" o rosto de Felipe se vira para o lado, os olhos azuis te encarando de soslaio. As mãos que seguram as suas coxas contra o tronco dele te apertam, chamando a sua atenção. E então, Pipe prende a própria respiração, inflando as bochechas, te instigando a fazer o mesmo. 
✮ㆍQuando o mar tá calminho, ele te coloca em cima de uma daquelas pranchas de bodyboard, mas só pra passear contigo na parte rasa. Você vai acompanhando os passos calmos e espaçados que ele dá dentro d'água, porque ele vai puxando a cordinha da prancha e te faz flutuar, só com as pernas submersas. É o jeitinho dele de te acostumar com a água.
✮ㆍMas também adora dividir a prancha dele contigo, quando o mar tá tranquilo, claro. Ele fica sentado de um lado e você na frente dele, enquanto jogam conversa fora e assistem o sol se pôr. Os pés batem um contra o outro de vez em quando, o que sempre tira uma risada de vocês, que se desfaz em um sorriso cúmplice. 
✮ㆍCompra dois colares iguais para combinar com você, enquanto vocês estão saindo da praia. É bem simples, um cordão trançado preto com um cristalzinho de pendente – o seu, quartzo rosa, e o dele, verde. Um daqueles artesanatos hippies que sempre tem na orla, mas foi tão espontâneo que vocês usam todos os dias. 
✮ㆍAma te ver usando alguma camisa dele, principalmente aquelas que têm o sobrenome dele na parte de trás. Acha a coisa mais sexy do mundo, e é até difícil de se concentrar quando você tá vestida com uma camisa dele – inclusive, quase infarta quando te vê usando pela primeira vez. E, mesmo depois de tantas vezes, ainda tem que pausar para respirar bem fundo quando você usa só a camisa e uma calcinha.
✮ㆍSe você torce para um time rival, ele vai te implorar (implora mesmo! Sem vergonha nenhuma) para usar a camisa do Fluminense pelo menos uma vez só. Já pediu isso como presente de aniversário e de Natal, e é o prêmio que ele pede em todas as apostas. 
✮ㆍE quando finalmente você dá o braço a torcer, mesmo que só por uns cinco minutos, o Felipe tira foto e coloca em tudo quanto é lugar, dizendo que conseguiu te converter – o que você rebate imediatamente com uma foto dele com a camisa do seu time, que ele usou quando estava bêbado.
✮ㆍComo bom filhinho de papai, é claro que Pipe te chama para passar as férias na casa de praia da família dele – ou na casa de Petrópolis porque eles também tem casa da serra. É bem tranquilo e ele nem precisa enrolar os pais para passar a semana sozinho com você.
✮ㆍFica muito animado para fazer uma roadtrip contigo. Tenho um headcanon #aki na minha cabeça que o Pipe é muito metódico, e fica encucado com tudo (ele é virginiano, gente); o que leva ele a aparecer na sua casa uma semana antes da viagem para perguntar se você precisa de ajuda com a mala. 
✮ㆍE é claro que vai pedir pra você levar aquela camisolinha de renda que ele comprou pra você de presente.
PLAYLIST: MENINO DO RIO.
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oldmxneys · 2 months
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ㅤㅤ⸻ starter  para @chefhwang na cafeteria. / "if you ever want to talk, i'm here to listen."
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ㅤㅤArqueou o cenho quando escutou os dizeres dela, arqueando o cenho enquanto lhe entregava uma nota de dez dólares e pegava os doces que precisava tanto comer. Ponderou por alguns instantes, encarando-a levemente. ⸻ Estou com a cara tão feia assim? ⸻ Disse em voz alta, apesar que a questão era mais para si mesma se não estava conseguindo esconder sua perturbação mental. Abriu um dos doces, deu uma mordida e continuou ponderando sobre o que deveria falar ou fazer. Quer dizer, quantos amigos Donna tinha fora de Lucien? Sequer quis contar porque se veria com um número pequeno demais e não se lembrava da última vez que havia desabafado com alguém. Não que fosse capaz de falar todos os detalhes para a Wang. ⸻ Você sabe, pressão das aulas, problemas com os pais, problemas com pessoas. Nada novo, por outro lado. ⸻ Comentou e forçou um sorriso.
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nix8d · 2 months
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🫠😞🥺
•Sinto-lhe informar mas os acontecimentos que irei abordar nessa seção não estão completamente frescos.🦌😸
•O ocorrido da terça-feira me tirou boas gargalhadas,infelizmente neste dia acabei me esquecendo de uma atividade de química que tinha como valor 0,5 décimos, eram dez questões bem fáceis,porém como nessa semana eu possuía muitos trabalhos para entregar,acabai-me olvidando.A professora ficou deveras amuada,tivemos que ouvir um sermão por não ter realizado a atividade passada,ela proferiu:"As outras turmas conseguiram me entregar a atividade e mesmo que não tenha feito em casa,conseguiram fazer atividade na sala de aula,no meu horário,qual é a diferença entre eles e vocês ?".Alguns colegas murmurou que ela nos humilhou,mas eu acredito que tenha sido mais um desabafo.
•Esses dias que se passaram de aula, elaboro teorias que sejam possíveis se tornarem verdadeiras,uma delas é que obviamente um número elevado de professores abominam nossa turma,não tirando método deles, deve ser difícil lidar com uma aglomeração de pessoas presas em uma sala de aula toda acabada.🫡
•Todavia,tem certas lições de morais ou queixas que são entediantes de escutar, são sempre os mesmo lamentos e reclamações, expectativas e pressão colocadas em cima dos alunos, isso cansa na maioria das vezes, tenho para mim que todos sabemos o que vamos lidar ao sair da escola, não iremos conseguir nada fácil,pois possuímos uma renda baixa, mas tem certos esforços que não valem a pena empenhar-se, tenho minhas incertezas ao possuir uma ótima nota tanto nas provas escolares quanto no exame do Enem,será que isso irá me ajudar a realizar algo fixo ou garantido, na maioria das vezes, eu só vou ser uma desempregada que obteve boas notas na escola e vestibulares.Mas,queria lhe dizer que estou esforçando-me para compreender os assuntos que tentam me ensinar e isso levará um bom tempo.🫠🐝
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ayumutextos · 2 months
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O que é magia na vida
É dia de entrega de trabalhos na turminha do quarto ano:
Pessoal, vamos iniciar a apresentação dos trabalhos pedidos na semana passada. Lembrando que cada um devia apresentar para turma algo relacionado ao tema “Lendas, Magia e Encantamento”.
Por ordem alfabética, então, começamos com a Amália - a pequena se apresenta para a turma com um lindo cartaz que ilustrava uma fada - “Com sua varinha ela pode realizar os desejos das crianças, e ainda protegem as criaturas da floresta encantada” - a professora deu uma nota dez para o trabalho e a turma aplaudiu alegremente a menina.
A professora foi chamando um a um. O pequeno Claudio foi o único a não apresentar um trabalho. Sem maiores explicações, o menino disse que sua mãe estava trazendo o trabalho dele para que pudesse apresentar. Mesmo contrariada e desconfiada, a professora aceitou que o menino fosse o último a apresentar.
Enfim, o último aluno da turma fazia sua apresentação sobre “Unicórnios” - segundo ele, os guardiões da floresta proibida, as criaturas mais puras de toda a existência, que só poderiam ser vistas por aqueles que fossem puros de coração; a lenda dizia que o toque de seu chifre poderia curar até a morte. 
O garoto terminava sua apresentação quando ouvem-se batidas à porta. Era dona Ione, a mãe do pequeno Cláudio:
Com licença professora.
Pode entrar, senhora. Veio trazer o trabalho do Claudinho?
Trabalho, professora? Foi ele quem me disse que eu precisava estar aqui na primeira aula.
As mulheres olharam para o garoto. A professora pediu que viesse à frente da turma, questionando-o sobre o que estaria acontecendo ali. Ao que o menino respondeu:
Prô, turma…
Hoje a gente veio aqui falar de magia, né?
Da hora vocês falarem dos unicórnios, dos elfos, das fadas…
Mas olhem pra ela… - o garoto aponta para a mãe; ela e a professora se entreolham, confusas.
O beijo dela cura machucados…
O carinho dela faz o medo passar…
A voz dela faz o sono chegar e o sonho começar…
A bronca dela faz a gente melhor…
E perto dela a gente sente que nada de ruim vai acontecer, nunca…
É tão mágica… essa mãe… mais que unicórnio, que fada…
Tão mágica que a gente só tem uma…. e essa aqui… é a minha.
Eu acho que foi o jeitinho que Deus deu de ficar perto da gente, sabe…
Ele vem na forma de mãe da gente.
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ocombatente · 2 months
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EDUCAÇÃO: Prêmios de Inovações na Gestão Escolar e Boas Práticas contemplam profissionais do ensino municipal
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Ações estimulam a melhoria na gestão escolar e no desempenho dos professores Para alcançar bons resultados em avaliações, que comprovam o aumento do índice de crianças alfabetizadas na idade certa na rede municipal de ensino, a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed), tem implantado uma série de programas, como o Alfabetiza Porto Velho, e investido na contratação e na qualificação de servidores, melhorado as condições das escolas e também estimulado a melhoria na gestão escolar e no desempenho dos professores, com a criação de premiações. "É um conjunto de ações e de programas que estamos desenvolvendo, que somados estão ajudando a alavancar os índices educacionais do município e, efetivamente, melhorando o ambiente escolar e facilitando o processo de ensino e aprendizagem. E a criação do Prêmio Inovações na Gestão Escolar e do Prêmio Boas Práticas se juntam a essas iniciativas, como forma de reconhecer os profissionais que se destacam na rede municipal de ensino", afirmou a secretária da Semed, Gláucia Negreiros. Os dez projetos finalistas em cada premiação, são anunciados no Congresso Municipal de Educação, e contemplados com uma formação/visita técnica fora de Rondônia, para conhecer práticas exitosas no âmbito educacional e posteriormente compartilhar a experiência com a rede municipal de educação de Porto Velho. GESTÃO ESCOLAR O Prêmio Inovações na Gestão Escolar foi instituído através da Portaria nº 314, de 22 de agosto de 2022, com o objetivo de valorizar, disseminar e premiar o trabalho das equipes gestoras da rede municipal de ensino de Porto Velho. Por meio de edital, o prêmio é homologado anualmente, tendo sido efetivadas duas edições nos anos de 2022 e 2023. A finalidade é identificar as práticas de gestão escolar bem-sucedidas, que buscam inovar e contribuir para o melhoramento dos serviços prestados à comunidade escolar, além de disseminar as melhores iniciativas que foram identificadas como práticas de gestão bem-sucedidas e inovadoras dentro e fora da sala de aula. Para garantir a validade e legitimidade das etapas do concurso, são instituídas, por meio de portarias, três comissões: Comissão Gestora, Comissão Organizadora e Comissão Avaliadora, responsáveis pela gestão, operacionalização e avaliação das etapas previstas no edital. "É importante destacar que todas as práticas evidenciadas durante as visitas técnicas em outros estados, têm colaborado com a nossa rede municipal. Isso gera engajamento entre outras redes e o conhecimento de estratégias pedagógicas bem-sucedidas, que podem contribuir para as pol��ticas educacionais em implementação", observou a secretária. BOAS PRÁTICAS Em 2019, através da portaria nº 222 de 16 de agosto, foi instituído o Prêmio Boas Práticas em 2019, tendo como objetivo reconhecer e valorizar as práticas pedagógicas dos professores das escolas da rede municipal de ensino. Por meio de edital, o Prêmio é homologado anualmente, com cinco edições já realizadas. Para garantir a validade e legitimidade das etapas do concurso, são instituídas através de portarias três comissões: Comissão Gestora; Comissão Organizadora e Comissão Avaliadora, responsáveis pela gestão, operacionalização e avaliação das etapas previstas no edital. A avaliação acontece em três etapas distintas: Validação das Inscrições, Avaliação do Projeto e Apresentação do Projeto/Ação. A avaliação técnica é composta de cinco critérios, cujo somatório resulta em nota numa escala de zero a dez, sendo: Relevância Educacional do Projeto/Ação, Caráter inovador, Alcance do maior número de estudantes, Possibilidade de multiplicação e Condições técnicas e financeiras. Texto: Eranildo Costa Luna Foto: Ana Flávia Venâncio/ SMC Superintendência Municipal de Comunicação (SMC) Fonte: Prefeitura de Porto Velho - RO Read the full article
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secretsecretff · 8 months
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Cap. 4
Ji Yeon
Acorda cedo, nota que Baekhyun e Choi Seungcheol ainda dormem, por isso se arrasta sem que eles notem e segue dormitório afora.
Precisa tomar um banho antes que os outros alunos acordem, por isso o faz o mais rápido possível.
Mais ou menos cinco minutos após se vestir, escuta vozes e nota que os alunos acordaram.
Segue banheiro afora, acaba esbarrando em alguém na porta, pede desculpas encarando-o, o reconhece, ele é um dos calouros. Segue em direção ao refeitório, senta em uma mesa afastada e espera que o café da manhã seja servido.
Os outros alunos começam a chegar aos poucos, Ji Yeon lembra que não pode relaxar, que tem que manter a pose, se vacilar será executada... Literalmente. Eles sentam-se em mesas longe da dela e ela agradece mentalmente por isso, não está pronta para ficar ao lado deles, não agora.
-Espero que ninguém esteja sentado aqui. – ela escuta e ergue os olhos para dar de cara com Baekhyun, o veterano a encara com um sorriso provocante no rosto enquanto morde uma maçã.
A imagem por um instante faz com que ela engasgue com o pedaço de pão que come. Aquele sorriso. Seus lábios. A maneira que ele morde a maçã. A associação da maçã com o fruto proibido dá um nó na cabeça da garota e ela precisa desviar o olhar rapidamente para voltar ao foco. É um homem, não pode esquecer disso.
-Não, não tem. – responde quando enfim consegue parar de tossir.
-Que bom.
Baekhyun senta de frente a ela, Ji Yeon olha ao redor, quer olhar para qualquer lugar menos pra ele.
-Eu tive uma ideia. – ele começa e ela o encara, aquele sorriso, ele podia parar de sorrir daquela forma, certo? – por que nós não saímos hoje à noite?
-Nós quem?
-Eu e você.
-E o Choi Seungcheol Sunbae? – não quer sair sozinha com Baekhyun por isso pergunta por Choi Seungcheol.
-O Geol Oh ir para qualquer lugar que seja com quem quer que seja? Duvido muito.
-Onde ele está?
-Por que o interesse?
-Por nada em especial.
Baekhyuni sorri.
-Não sei, ninguém nunca sabe nada sobre ele, ele está sempre escondido pelos cantos, nem eu que sou amigo dele há dez anos sei onde ele se enfia, Geol Oh não dá satisfação para ninguém a respeito de nada do que faz e também não se preocupa com o que os outros fazem, em resumo, ele vive em seu próprio mundo.
Ji Yeon faz um gesto positivo com a cabeça, ela inveja Choi Seungcheol, queria poder ser como ele e viver em seu próprio mundo também.
-E então?
-E então o que?
-Vamos sair hoje à noite ou não?
-Não.
-Por que não?
-Porque não.
Baekhyun a encara, olhando-a fundo nos olhos, Ji Yeon prende a respiração quando sente a mão dele sobre a sua. O que diabos ele está fazendo?
-Você tem alguma razão para não querer sair comigo para beber mais tarde? Pensei que homens deveriam se dar bem e no fim das contas somos colegas de quarto.
Quando Ji Yeon ameaça responder, um barulho faz com que ela se assuste, Baekhyun  afasta a mão da mão dela e se espreguiça.
-Primeira aula. – ele fala simplesmente. – textos de Confúcio, vamos ou a gente vai se atrasar.
Só então ela nota que o barulho que escutara é uma espécie de sinal para mostrar aos alunos que as aulas estão começando.
Segue com Baekhyun em direção ao local em que assistirá a primeira aula. Seu coração está acelerado, afinal ela enfim realizará um sonho antigo, o sonho de poder ser instruída. Por isso o mundo a sua volta desaparece no instante em que ela toma seu lugar ao lado de Baekhyun.
Cada palavra. Cada citação. Cada coisa que o professor fala, faz com que seu coração de um salto de felicidade, ela conhece aquelas palavras, lera sobre elas, mesmo sendo proibido ela as dominara e agora está ali, no meio de aprendizes selecionados, sendo de certa forma paga para aprimorar seus conhecimentos.
-Alguém poderia me dizer a razão pela qual os ensinamentos de Confúcio são tão importantes para a vida em sociedade?
-São importantes – ela enfim desperta e olha ao redor, há um garoto de pé, ela o vira no dia em que chegara, ele também é um calouro. – a vida em sociedade parte do princípio de que os humanos precisam andar em hordas, mas ao mesmo tempo não sabem fazê-lo. Por exemplo os animais, eles não precisam de liderança para se organizarem em sociedade.
-Na verdade. – Ji yeon começa ficando de pé. Se é um debate, ela quer participar. – isso não é unanimidade, se levarmos em consideração os leões por exemplo, eles seguem uma liderança, as abelhas também o fazem.
Então quando ela termina de falar escuta uma risada baixa, mais um sorriso do que uma risada propriamente e ao olhar para seu lado direito, o lado do qual o som viera, ela se surpreende ao ver Choi Seungcheol. Ele está vestindo os uniformes da escola, a túnica branca com azul, mas seus cabelos não estão presos como os de todos os outros aprendizes e ele também não está sentado em sua cadeira, está deitado no chão da sala.
-E vocês dois... Lee Minhuk e Lee Min Yeon podem me dizer qual a necessidade de nos organizarmos em sociedade? Seja ela com liderança ou não?
Lee Minhyuk? Ji Yeon conhece aquele nome, ele não é o filho do ministro de estado de esquerda?
-Há vários fatores que fazem com que haja essa necessidade. – Lee Minhyuk continua. – organização e ordem são os primeiros.
-Dependência também se encaixa aí. – Ji Yeon continua enquanto desvia o olhar do professor para encarar Lee Minhyuk, mesmo o olhar do aprendiz sendo firme e implacável ele é muito bonito, muito bonito MESMO. – somos dependentes uns dos outros.
O professor sorri ao ver que agora Ji Yeon e Lee Minhyuk se encaram, estão concordando, certo? Mas, se estão concordando, por que o filho do ministro parece tão hostil?
-Vocês dois podem sentar. – o professor fala ainda sorrindo. – continuarei a aula.
E ele continua. Explica as teorias que defendem a vida em sociedade, cita Ji Yeon e Lee Minhyuk elogiando de certa forma suas posições. Depois que a aula acaba, Ji Yeon segura os livros e segue seu caminho, a primeira aula em Songrin fora melhor do que ela esperava.
-Parece que o filho do ministro não gosta de competição. – é o que escuta ao sentir uma mão tocar seu ombro, então nota que Baekhyun a está abraçando através dos ombros, por um instante ela pensa em sair correndo, mas então lembra que aquele comportamento é algo comum para homens e consegue relaxar.
-Ele me pareceu bem arrogante.
-Eu também seria caso meu pai tivesse o poder que o dele tem.
Ji Yeon não responde, mas sabe que não gosta do filho do ministro.
O dia se segue normal, todas as aulas a deixam simplesmente fascinada, na hora do almoço mais uma vez se senta com Baekhyun, por mais que sua presença a deixe confusa e que seja muito difícil ignorar sua beleza, ele é a única pessoa com quem Ji Yeon pode conversar naquela escola.
-EI MOLEQUE! – o grito faz com que todos ergam os olhos na cafeteria, Woozi baixa os olhos e cerra os punhos, odeia ser chamado daquela forma, odeia que o irmão o trate assim na frente de todos. – VEM SENTAR AQUI!
Ele olha ao redor, o irmão está ao lado do presidente do corpo estudantil, Woozi não gosta dele, mas também não tem com quem se sentar.
Passa os olhos pelas mesas e seu olhar acaba encontrando o de alguém. Ele vira aquele novato no dia em que ele chegara, de alguma forma olhá-lo traz paz à Woozi, ele tem um olhar doce, bem diferente de todos os outros.
O novato parece ler em seu olhar que ele precisa de ajuda, por isso faz um pequeno gesto positivo se afastando para abrir lugar ao seu lado. Woozi abre um breve sorriso e segue até lá.
-Obrigado. – é o que diz ao se sentar.
-Por que você não quis sentar com aqueles caras? – o novato pergunta e Woozi dá de ombros.
-Aquele é o presidente do corpo estudantil e os lacaios dele, eu não vou muito com a cara deles.
-O seu irmão faz parte da gangue. – Woozi escuta a voz e ergue os olhos, também conhece aquele aprendiz, é um dos sunbaes mais falados de Songrin, Byun Baekhyun.
-Eu sei. – é o que responde. – mas, eu não quero me juntar a eles.
-Fez uma boa escolha. – Baekhyun dispara. – seu irmão e o presidente são dois idiotas. Sem ofensa é claro.
Ji Yeon abafa o riso, não acredita na forma com que Baekhyun age.
-Vocês ficaram sabendo que a filha do ministro da guerra está trancafiada em Songrin? – Woozi começa e Baekhyun se debruça na mesa para escutá-lo melhor, o gesto faz Ji Yeon revirar os olhos.
-O que?
-Sim, parece que teve um acontecimento que fez com que o ministro ficasse receoso a respeito da segurança dela, então ele achou que o melhor lugar para mantê-la é dentro de Songrin.
-No meio de um monte de aprendizes tarados? – quando dá por si Ji Yeon já disparou.
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-Isso te incomoda, Min Yeon? – Baekhyun a encara com um sorriso provocante. – quer dizer, você deveria estar tão feliz quanto o restante de nós, afinal dizem que a filha do ministro da guerra é linda.
Ji Yeon dá de ombros.
-A não ser que você não goste da ideia por outra razão.
-E qual seria?
-Sei lá, talvez você não goste de mulher.
Ji Yeon que colocava uma colher de arroz na boca começa a tossir de imediato cuspindo arroz no rosto de Baekhyun.
-Me desculpe Sunbae! – é o que ela diz se sentindo uma idiota. – me desculpe!
Então ela simplesmente corre salão afora.
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