Tumgik
#branco sai preto fica
interlagosgrl · 6 months
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diva, saiu uma entrevista do juani que ele respondeu “em qual lugar sem ser na cama ou sofá já fez sexo?” e ele disse praia e aí pensei 💭💭💭 o que vc acha q os outros meninos responderiam? 🎤🎤🎤
o Enzo pra mim é mais tradicional e não curte muito locais muito loucos, mas ele com certeza faria no carro (se estivesse ousado, faria em cima do capô) e no elevador (🤌). um lugarzinho onde vocês podem ser pegos, mas tem mais privacidade.
o Matías em qualquer canto. banheiro de bar, praia, Uber, piscina, numa trilha, escada do prédio, com ele é pente em qualquer situação. nem é pela adrenalina, é porque ele não liga muito se tem alguém vendo ou não.
o Agustín pra mim comeria você em um cantinho vazio em algum festival, dentro do provador quando você está experimentando roupa, numa barraca quando vocês fossem acampar. E EM CIMA DAQUELA MOTOCA DELE, te colocando empinadinha e fazendo você sentar. o homem gosta da adrenalina.
o Kuku é ousado, mas nem tanto. te comeria na varanda de noite, com a chance de alguém ver vocês dois. ou colocaria você pra mamar no cinema vendo algum filme chato legendado e preto e branco. o medo dele é o que o deixa com tesão. mas, se alguém ver ele para tudo e sai correndo.
o Pipe te comeria no banheiro de um estádio (de preferência o La Bombonera porque aí ele estaria desrespeitando o solo sagrado do rival), num sports bar, no intervalo para o segundo tempo e no banheiro de uma boate. o motivo? fica de pau duro do nada e não tem paciência pra esperar chegar em casa. não curte lugares públicos porque tem ciúmes de você e se alguém visse ele iria arrumar briga.
o Símon foderia na rua, fato do fato. num beco, atrás de um carro. sempre te pede pra sair de saia ou vestido porque ele só arreda sua calcinha pro lado e te come gostosinho. sempre que vocês estão bebendo (bar, boate, restaurante), te chama pra fumar rapidinho, mas na verdade tá indo te comer. e o pior é que todos os seus amigos já manjaram. ninguém nunca pegou vocês porque o cão é ardiloso e tampa sua boca na hora do ato.
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umlewis · 4 months
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"Que dia incrível vivemos hoje! Sou um apaixonado fã de Fórmula 1 há mais de 30 anos. Esse esporte faz parte da minha vida e a Fórmula 1 já me proporcionou experiências incríveis. Mas posso dizer que ontem vive o ápice desta paixão. José está se tornando um fã do esporte, já acompanha as corridas comigo e conhece todos os pilotos e equipes. Levar essa paixão adiante é um legado passado de pai para filho. Desde que começou a seguir o esporte José se identificou com o Lewis Hamilton. “Olha pai, tem um piloto preto igual a mim” disse ele na primeira vez que viu o britânico no pódio. Quando falamos que viríamos para a corrida, ele pediu para fazer o penteado igual ao do ídolo e que comprássemos uma camisa da Mercedes. José tem 3 anos e trabalhamos essa questão racial de maneira suave com ele. Sabemos dos desafios que terá adiante mas tudo tem seu tempo. Lewis Hamilton é muito mais do que um piloto ou um ídolo do esporte. O maior campeão da história da categoria quebrou paradigmas num esporte tradicionalmente branco e de elite. Poder proporcionar este encontro significa muito para nós e trazer para a vida do José um ídolo como Hamilton é uma grande alegria. A paixão do pequeno José pela Fórmula 1 cresce a cada dia. O pai aqui fica orgulhoso e feliz de saber que agora tenho um parceirinho para me acompanhar nessa jornada."
'What an incredible day we live today! I have been a passionate Formula 1 fan for over 30 years. This sport is part of my life and Formula 1 has already given me incredible experiences. But I can say that yesterday this passion reached its peak. José is becoming a fan of the sport, he already follows the races with me and knows all the drivers and teams. Carrying this passion forward is a legacy passed from father to son. Since he started following the sport, José identified with Lewis Hamilton. “Look dad, there’s a black driver just like me” he said the first time he saw the Briton on the podium. When we said we were coming to the race, he asked us to do our hairstyle like his idol and for us to buy a Mercedes shirt. José is 3 years old and we work on this racial issue gently with him. We know the challenges ahead, but everything has its time. Lewis Hamilton is much more than a driver or a sporting idol. The greatest champion in the history of the category broke paradigms in a traditionally white and elite sport. Being able to provide this meeting means a lot to us and bringing an idol like Hamilton into José's life is a great joy. Little José's passion for Formula 1 grows every day. The father here is proud and happy to know that I now have a little partner to accompany me on this journey." - june 8, 2024 📷 @.andrecardoso_rj / instagram
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fire-lord-katara · 1 year
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Hoje é aniversário de Brasília, essa cidade com tantos defeitos que eu amo, então venho aqui humildemente recomendar duas produções brasilienses que recentemente me marcaram muito.
A primeira é "Mato Seco em Chamas"
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Sinopse: Na favela de Sol Nascente, na Ceilândia, a principal moeda de troca entre grupos inimigos é o petróleo. Chitara, grande gasolineira da região, tenta fidelizar a clientela junto ao seu poço particular com a ajuda da irmã. Quando o Brasil se torna mais conservador e ameaça votar na extrema-direita, o posicionamento de Chitara se transforma em um ato político.
O filme é um híbrido de documentário e ficção. Filmado sem roteiro, as histórias e vivências reais dessas mulheres se misturam com as aventuras das gasolineiras que reinam no Sol Nascente, que batem de frente com o contexto político brasileiro da eleição de Bolsonaro.
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A segunda indicação é "A Cidade é uma Só?"
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Sinopse: A cidade satélite de Ceilândia, no Distrito Federal, é o ponto de partida do documentário. No início da década de 1970, a população foi retirada à força do local sob uma promessa de urbanização que não se cumpriu.
O filme também mistura realidade com ficção, porém com uma distinção clara nesse caso. Faz uma reflexão do processo de urbanização da capital e da exclusão dos próprios trabalhadores que construíram a cidade.
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(Link do filme completo no youtube)
Ambos os filmes são do diretor brasiliense Adirley Queirós, também conhecido pelo filme "Branco Sai, Preto Fica".
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leclerqueensainz · 2 years
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Uma Família de Três (C.L 16) - Parte.II Mudanças serão necessárias o tempo todo
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Paring: Charles Leclerc X Marie Anderson (personagem original) ⚠️Avisos: Tristeza, menção a morte, palavrões, menção a adoção. (+16)
03 de Abril de 2018 - Nice, França
-Vocês estão ansiosos pra Bahrain? - Pergunto aos dois pilotos esparramados no sofá.
Era um dia quente na França e eu e Charles viemos  para Nice curtir alguns dias com Jules,  antes que eles tivessem que ir para a próxima corrida que seria no Bahrain.  
Estamos todos jogados no sofá, Charles e Jules sentados comigo deitada apoiando a cabeça no colo de Charles e as pernas no colo de Jules. 
O YouTube está conectado a Tv e passava alguma playlist aleatória, devido a briga entre eu e Charles para escolher uma música mais cedo, Jules sendo o mediador pacífico que é, tomou o controle de nossas mãos e colocou na primeira playlist que viu pela frente. E agora, aqui estamos nós ouvindo Adele. 
-Será minha segunda corrida na Fórmula 1, então sim.- Charles responde enquanto faz cafuné no meu cabelo. 
-Você adora dizer isso, né? - Pergunto inclinando a cabeça e tendo  a visão dele de baixo para cima. Charles tira os olhos do clipe em preto e branco que passava na Tv e desce seu olhar para mim. 
-Falar o quê? - Ele pergunta com um sorriso divertido. 
-Que você está na Fórmula 1. - Digo e ele ri, as covinhas mais adoráveis aparecendo no seu rosto. 
-Sim, mas juro que dessa vez não foi intencional. - Ele diz e eu nego com a cabeça. 
-Você é um idiota. - eu respondo tentando soar seria, mas o sorriso não sai do meu rosto. 
Eu estou tão orgulhosa dele, é seu ano de estreia na Fórmula 1 e ele se saiu bem na primeira corrida da temporada na Austrália. 
-Sabe, te olhar desse ângulo me traz ótimas lembranças de ontem a noite. - Ele diz e se inclina  para me dar um beijo, mas antes que seus lábios cheguem até os meus, uma almofada atinge a cabeça de charles e cai no meu rosto. 
-Não comecem com essa putaria de vocês na minha frente! - Jules fala com cara de nojo. Eu dou risada e Charles arremessa a almofada nele. - Eu não acredito que vocês transaram no meu quarto de hóspedes, eu troquei os lençóis ontem de manhã. - Jules fala inclinando a cabeça para trás e colocando a almofada contra o rosto.
-É claro, você não deixou a gente fazer de novo na sua cozinha. - Charles responde dando de ombros. Sinto meu corpo pegar fogo de vergonha e estico a mão para dar um tapa na cabeça dele.
-Mas é claro que eu não ia deixar vocês transarem na minha cozinha e…. Espera aí- Jules parece  raciocinar o que Charles disse e tira a almofada do rosto nos encarando com um olhar indignado. - Como assim “de novo”?- Ele pergunta e eu escondo o rosto no abdomen de Charles. - Por favor, fala que vocês não transaram na minha cozinha. - Eu permaneço com o rosto escondido e por uma pequena fresta, posso ver  o pomo de Adão de Charles subir e descer. 
-Bem, é que… sabe ? - Charles tenta dizer mas Jules se levanta na maior velocidade e me faz cair no chão. 
-Ai! - Eu exclamo quando minha bunda bate no piso duro e frio. 
-EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊS TRANSARAM NA MINHA COZINHA! - Ele grita com a expressão de puro horror e nojo. 
 -Fala baixo, Jules! Você quer que o prédio todo saiba ?- Eu digo.
-Seus pilantrinhas filhos da puta! Sorrateiros! Eu abro minha casa para vocês e vocês se abrem na minha cozinha ? - Ele pergunta em pé encarando eu e Charles. 
Eu levanto do chão e me jogo sentada ao lado de Charles no sofá, minha bunda ainda doendo pela queda. 
-Na verdade, só ela que ficou aberta e- Eu interrompo Charles colocando a mão em sua boca. 
-Garoto, pelo amor de Deus, fica quieto! - Eu falo entredentes para ele e ele assente com a cabeça e tenta pronunciar algo que ficou incompreensível com minha mão em sua boca. Viro minha atenção para Jules. - Jules, não foi proposital eu juro! E a gente limpou e desinfetou tudo depois. - Jules continua a nos olhar com aquela cara  de descrença e nojo por alguns segundos e depois desaba no sofá rindo. 
Eu e Charles nos encaramos, eu com a mão ainda em sua boca, tentando entender o que aconteceu. 
-Cara vocw ta beumw? - Charles tenta se comunicar e quando percebe que não dá, ele abre a boca e passa a língua na palma da minha mão, fazendo eu afastá-la rapidamente com cara de nojo. - Não faça essa cara para mim, Marie. Nós dois sabemos que você adora quando eu uso a língua em você. - Ele diz presunçoso. 
-CHEGA! Vocês dois estão proibidos de transar. - Jules diz tentando soar sério, mas não dura muito tempo porque logo ele volta a cair na risada e eu e Charles o acompanhamos. 
Sinto meu coração transbordar de amor pelos dois naquele momento. E eu faço uma promessa de nunca, jamais deixar esses momentos acabarem. 
🇫🇷
18 de Janeiro de 2023 - Nice, França.
-Ela quer que nós cuidemos de Vincenzo. - Digo.
O silêncio se faz presente por alguns minutos, o único som sendo da mesa onde Vincenzo e a garçonete brincam alegremente e a respiração descompensada de Cecilia tentando evitar as lágrimas de descer. 
-O quê? - Charles é o primeiro a dizer quebrado o silêncio, mas minha atenção permanece em Cecilia. - Você não pode estar falando sério. - Ele ri de escárnio. 
-Sei que isso é demais. - Ela começa- Mas eu preciso de pessoas confiáveis para tomarem conta de Vincenzo. Eu realmente não posso fazer isso agora. - Ela justifica. 
-Você tá ficando louca? - Charles diz em descrença. - Sério, me diz como foi que você chegou a conclusão que aparecer na vida de dois estranhos que nunca ouviram falar de você, dizendo que tem um filho do melhor amigo morto deles, que por acaso só morreu porque você não soube controlar a porra da SUA vida, e dizer à eles que  precisam tomar conta do SEU filho, que é só mais uma das consequências de atos irresponsáveis que você tomou durante toda a sua existência e que nós simplesmente diríamos sim, com sorrisos e abraços. Por favor me explica como foi que chegou à isso. - Ele diz rapidamente e percebo Cecilia estremecer.
-Eu nunca pensei que vocês fossem aceitar a ideia assim de cara, Charles. - Cecilia o encara séria. - Você acha que eu queria isso? Você acha que eu queria estar pedindo isso para vocês? Não! Eu não queria!- Ela exclama e bate na mesa com a palma da mão aberta. 
Eu olho em direção a mesa onde Vicenzo está e dou graças a deus quando vejo que ele continua entretido com os copos de papel que a garçonete deu a ele. 
-Sei que o mínimo que eu poderia fazer é ser uma mãe decente para ele. Mas eu não consigo. Eu falhei nisso também, igual falhei em tudo que fiz na minha vida. - Os olhos dela enchem de lágrimas e seu tom está cheio de raiva, mas percebo que não é direcionada a Charles ou a mim, é a ela mesma. - Eu prefiro ser uma mãe de merda que abre mão da criação do filho, do que ser uma mãe de merda que estragou qualquer oportunidade de lhe dar um futuro com pessoas confiáveis. - a voz dela treme e algumas lágrimas descem por seu rosto. 
-Você nos conhece a menos de uma hora, Cecília. - Sou eu quem falo dessa vez. - Como você sabe que somos confiáveis ou aptos a tomar conta de Vincenzo?- Pergunto.
-Porque Jules confiava em vocês.- Ela responde simples. - Jules daria a vida por qualquer um de vocês e sei que se fosse ele no meu lugar, ele faria o mesmo.
-Mas não é ele quem está aqui. - Charles responde entre dentes. - É você quem está. E é você a maior causadora disso. Eu não sei quem você pensa que é ou o que te faz achar que iremos concordar com essa loucura que você criou na sua cabeça. Mas preste atenção nas minhas palavras.- ele se inclina na mesa chegando mais perto dela. - Você não vai tirar essa responsabilidade das suas mãos e jogar em cima da gente. Você não quer estragar o futuro do seu filho? Então deixa eu facilitar pra você, você já o fez. - Eu coloco a mão no ombro dele, tentando o acalmar e posso sentir como seu corpo está tenso de raiva. - Você já o estragou a partir do momento que tornou-se a causa da morte do pai de Vincenzo e quando voltou a usar suas merdas. E ter você aqui sentada na minha frente, dizendo que quer abandona-lo, só prova o tipo de mulher que você é. - Cecília engole em seco e se encolhe na cadeira. - Eu nunca pensei que diria que Jules errou em qualquer decisão de ajudar alguém, mas com certeza ele errou quando escolheu você. - Ele termina e se levanta. - Irei pedir para a minha agente entrar em contato com você. Darei a ajuda financeira que for necessário para ajudar com Vincenzo. 
Cecília o acompanha com o olhar e depois o volta para mim. Seu rosto pedindo ajuda, mas nem mesmo eu poderia ajudá-la agora. Isso tudo era demais. Eu pego a minha bolsa que está pendurada ao lado da cadeira e também me levanto.
-Eu quero fazer parte da vida de Vincenzo, Cecília. - Digo e estico meu celular em sua direção. - Por favor, coloca o seu número de telefone, pedirei para a minha secretária entrar em contato com você e lhe enviar uma quantia para Vincenzo e para um centro de reabilitação que você queira para dar continuidade ao seu tratamento. Claro que durante esse tempo, posso contatar a família de Jules para lhes dar a notícia. Eles também moram aqui em Nice e aposto que Christine irá adorar tomar conta dele, enquanto você se recupera. - Cecília encara o telefone por uns segundos e depois empurra minha mão. 
-Você não entendeu não é, Marie ? - Ela diz e solta um riso nervoso. - Não há recuperação para mim. Eu não vou criar Vincenzo. Eu não posso fazer isso. - Ela implora com os olhos. - Eu sabia que convencer vocês dois não seria fácil, por isso tomei uma outra alternativa. - Ela diz e tira um envelope pardo de dentro de uma bolsa de criança, que só agora eu vi que ela colocará aos seus pés. Ela estende o envelope e eu o pego. 
-O que é isso ?- Charles pergunta e fica ao meu lado tentando ler os documentos que eu tirei de dentro do envelope. 
-São os documentos da adoção de Vincenzo. - Ela diz e eu paro de encarar os papéis e volto meu olhar para ela. - Eu contatei um advogado há semanas e ele fez dois documentos. Um para vocês dois, onde vocês aceitam a tutela total de Vincenzo e o outro é para um centro de adoção. - Ela termina de explicar e minhas mãos tremem e meu corpo fica gelado. Charles pega os papéis da minha mão e os lê por cima rapidamente.
-Você vai mandá-lo para um orfanato ? - Ele pergunta ríspido e assustado. Cecília assente com a cabeça.
-Essas são as únicas opções que eu encontrei. Olha, eu sinto muito por isso. Mas eu preciso mesmo que vocês fiquem com ele. - Ela levanta e súplica. - Eu odiaria ter que deixá-lo em um orfanato para ser adotado por estranhos, mas além de vocês, seria a única opção de esperança para que meu filho possa ser feliz. - Ela chora desconsoladamente. - Por favor, não façam isso por mim e sim por Jules. - Ela apela e sinto meu coração apertar em uma mistura de raiva e tristeza. 
Nada do que ela está fazendo é justo para ninguém. Nem para mim, Charles ou Vincenzo. Ela não está nos dando uma escolha e sim um ultimato. Ou nós aceitamos a guarda de Vincenzo, ou ele irá para a adoção e será criado por deus sabe quem. 
Eu e Charles continuamos a encara-la e vemos ela pegar a bolsa colocando-a sobre o ombro. 
-Vocês tem até amanhã a tarde para decidir. O meu contato está anotado em um desses papéis. - Ela nos olha com a expressão de culpa. - Eu sinto muito por colocá-los nessa posição, mas eu não tive outra escolha. - Ela diz, enxuga as lágrimas e vai até a mesa em que Vincenzo está e o pega no colo. Ela nos da um último olhar e caminha em direção a porta. 
-Tchau, moça com cabelo de fogo!- A voz de Vincenzo soa alta e infantil e sua mãozinha se levanta acenando para a garçonete ruiva que acena de volta.  Antes que eu e Charles possamos reagir, a atenção do garotinho se volta para nós dois e ele nos encara curioso por um segundo e depois abre um sorriso com dentinhos tortos- Tchau, amigos do papai! - Ele acena alegre e Cecília deita a cabecinha dele em seu ombro e sai pela porta o mais rápido possível. 
Meus olhos enchem de lágrimas e toda a emoção que eu senti durante o dia transborda dentro de mim. Olho para Charles pelo canto dos olhos e vejo que ele continua encarando a porta, uma lágrima desce pelo seu rosto. 
[…] 
-Sim, Marcella. Irei ficar mais um tempo por aqui. Infelizmente as coisas não saíram como planejado e a minha tia vai precisar de cuidados por mais um tempo. Sim, isso. Será somente até eu conseguir contratar uma enfermeira de confiança. Isso, sim, obrigada. Não, você pode me enviar por e-mail. Tudo bem, obrigada e não se preocupe. Sim, avise o Sr. Mosby. Obrigado novamente, nos falamos amanhã pela tarde, beijos e buonanotte. - Encerro a chamada e jogo o meu celular na cama do hotel. 
Minha cabeça dói e os motivos são os acontecimentos de hoje mais cedo. 
Assim que saímos da cafeteria, - depois de Charles pagar a conta e mandar  uma gorjeta extra de 50 mil euros para a conta da dona do estabelecimento, que descobrimos ser a morena que deu a água para Cecília- Charles perguntou em que hotel eu havia me hospedado e eu o disse. Ele me ofereceu uma carona e resolveu pegar um quarto para si também, pois de acordo com ele, ele veio direto de outro país que não me lembro agora e que não tinha passado em nenhum outro lugar antes da cafeteria. 
Nós combinamos de conversar sobre nossas opções em relação a Vincenzo em um jantar no meu quarto às 22h.  
Quando subi para o meu quarto, deixando Charles no Lobby, a primeira coisa que fiz foi tirar a roupa e correr para o chuveiro, para tomar um banho demorado e tentar lavar toda a frustração e raiva do dia. Chuveiros em si, sempre foram meu espaço seguro. Não importa o que aconteça,  um bom banho consegue aliviar 75% de qualquer estresse e problema. Ou pelo menos eu pensava que sim. 
Depois do banho, fui até meu armário, a procura de qualquer roupa confortável e decente que eu pudesse utilizar na companhia de Charles. Com o confortável eu descartei jeans e gola alta. E com decente eu descartei meus pijamas e camisolas. Me sobrou então apenas uma calça de moletom que ficava um tanto quanto grande em mim e uma camiseta de banda dos anos 80. 
-É, terá que servir.- Foi o que eu disse para mim mesma, enquanto encarava meu reflexo no espelho. - Ora, não é como se você precisasse se arrumar para um jantar com seu ex namorado em um quarto de hotel. Ele não está vindo aqui para te achar sexy, Marie. - Digo para meu reflexo. - ele está vindo aqui porque seu melhor amigo morto teve um filho com uma lunática viciada e agora vocês tem que tomar a decisão de  que se vão criá-lo ou deixá-lo ir para um orfanato onde ele pode ser adotado por uma versão recente da família Benders. - Eu sinto meu peito apertar em ansiedade e balanço a cabeça tentando afastar os pensamentos. 
Horas depois e a  imagem de Vincenzo encarando a mim e a Charles, continua repassando pela minha mente. Os olhinhos escuros e brilhantes, o sorriso alegre e a mãozinha gordinha. Ele é tão lindo, a cópia de Jules, sua miniatura fofa e inocente que não faz ideia de como sua vida iria mudar. As palavrinhas emboladas, mas muito corretas para uma criança de 3 anos proferir, fez com que meu coração se enchesse de amor e culpa. Além de uma preocupação extrema. 
-Porra Jules, o que é que você fez ? - Digo me revirando na cama. - Como que um cara tão responsável como você, foi se meter com alguém como ela ? - Eu encaro o teto como se  Jules fosse aparecer ali e me responder. 
Jules sempre foi o tipo de homem que não gostava de encrencas. Ele era passivo, doce, um pouco mandão as vezes, mas sempre gentil. Mas também, sempre gostou de ajudar e defender os mais fracos e indefesos e talvez tenha sido isso. Ele achou a donzela em perigo que era a Cecília e a salvou.
-E depois enfiou o pinto nela, seu pilantra. Agora olha o que temos aqui! - murmuro com raiva.- Se você ao menos estivesse aqui…- mas ele não está. Eu penso 
“Jules confiava em vocês.” “Jules daria a vida por qualquer um de vocês e sei que se fosse ele no meu lugar, ele faria o mesmo.” As palavras de Cecília reaparecem na minha cabeça.
-Você faria, não faria ? Se tivesse sido o Charles no seu lugar e eu no lugar dela, você cuidaria do nosso filho não é?- Continuo perguntando para o teto e sinto uma lágrima quente escorrer do canto dos meus olhos até o travesseiro macio. - Eu não sei ser mãe, Jules. Eu nem ao menos tive uma mãe decente para me ensinar coisas do tipo. Sempre foram você e Charles e a família de vocês que eu pegava emprestada. - Eu confesso. - E se eu for uma péssima influencia para ele ? Ele é tão pequeno e tão bonito. Se parece com você, sabe ? Sua cópia. Mas uma versão mais bonita. - Dou risada. - Você iria amá-lo. Iria cuidar tão bem dele. Igual você cuidava de mim e do Charles, mesmo a gente não querendo. - eu limpo as lágrimas que vão escorrendo com mais intensidade. - Eu sinto muito por você não poder estar aqui. Por não poder vê-lo. Isso não é justo Jules, nada disse é. Você merecia mais que isso. Era para você estar com sua família agora e não…Não em um cemitério. - Suspiro em frustração. 
Eu levanto da cama e vou até o banheiro, sentindo cada parte do meu corpo pesado e tentando conter os meus pensamentos. 
Eu lavo o rosto com a água fria e prendo meus cachos em um rabo de cavalo alto. Volto para o quarto e sento na cama, pegando meu celular e vendo que há uma mensagem de texto de Charles.
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Dou risada de sua mensagem e me estico na cama para pegar o telefone que fica em cima da mesinha de cabeceira, disco o número do serviço de quarto do Hotel, que está anotado em uma agendinha ao lado do telefone. Eu peço dois hambúrgueres com bastante batata frita e molho Ketchup - pois conheço o paladar infantil de Charles-  e duas coca-colas para beber. A recepcionista responde que ficaria pronto em meia hora e eu agradeço antes de desligar. 
Assim que eu coloco o telefone de volta ao gancho, ouço o barulho de batidas na porta e me levanto já sabendo que era Charles. Abro a porta e dou de cara com o piloto que me olha e da um sorriso. Seu semblante demonstra que está tão cansado quanto eu, e se eu ainda o conheço bem, posso garantir que sua mente não o está deixando em paz nem por um segundo. 
-Oi.- Ele diz. 
-Oi. - Eu responde e me afasto para o canto para que ele possa entrar - Entra ai. - Ele entra no quarto e olha ao redor. 
Por um momento eu posso jurar que vi ele respirar fundo, mas eu finjo que não reparei.
-Eu pedi a comida, meia hora até ficar pronta. - passo por ele me sentando na cama. 
Charles assente com a cabeça e se senta na pequena poltrona que tinha ao lado da cama, virada para a mesma. 
-É um quarto agradável. - Ele diz e eu percebo que ele está nervoso, talvez tanto quanto eu. Só não sabia dizer se era por ter que ficar em um quarto comigo, ou devido à situação de mais cedo. Ou talvez seja ambos. 
-Sim, é confortável. - respondo simples e também olho ao redor. O quarto não é grande, nem luxuoso, mas atende as minhas necessidades e é realmente aconchegante. 
Nós caímos em um silêncio um tanto desconfortável. Sabíamos o porquê de estarmos ali, mas a conversa parece que ficou presa a nossa garganta. Era uma decisão difícil, o destino de uma criança que soubemos da existência a menos de uma semana, está em nossas mãos e nem eu nem Charles sabemos como lidar com isso. Ambos não estávamos esperando pelo ultimato de Cecília. Na verdade, eu nem ao menos sabia o que iria acontecer naquela conversa, muito menos ter que decidir criar uma criança. O filho do meu melhor amigo. 
-Eu liguei para a minha agente de relações públicas. - Charles quebra o silêncio e eu o encaro surpresa. - Eu sei que foi meio precipitado , mas o que quer que aconteça, achei melhor entrar em contato com ela e pedir para que ela venha até aqui. Ela chega amanhã. - Ele desvia o olhar para as mãos e começa a brincar com os anéis em seus dedos. 
-Você fez o certo.- Digo e ele volta a me encarar. - Nós não sabemos o que nos espera e você é uma figura pública. Tem uma carreira que precisa ficar longe de qualquer escândalo. - Ele assente e eu dou um meio sorriso tranquilizador para ele. 
-Você pensou sobre? - Ele pergunta e sou eu quem assinto dessa vez. 
-Na verdade, não parei de pensar nisso um minuto se quer. - Respondo. 
-Eu fiquei me perguntando o que ele faria se estivesse no nosso lugar. - Charles diz se referindo a Jules. - E eu sei o que ele faria. - Ele termina e vejo seus olhos brilharem com lágrimas , mas ele desvia o olhar de volta para as mãos. 
-Eu também sei. - Respondo e solto uma respiração pesada. - Jules não pensaria duas vezes em salvar o dia. Ele adorava ser o herói - Solto uma risada baixa e Charles acompanha. 
-Você lembra quando ele subiu na árvore para salvar o gato da minha vizinha? - Ele pergunta e eu dou risada mais alto. 
-Sim! Aquele idiota quase quebrou o braço tentando descer com o gato. - Eu digo e Charles joga a cabeça para trás rindo mais.
 - E ainda foi arranhado. - Ele completa. 
A gente ri  lembrando de Jules sendo atacado pelo gato assim que pisou no chão. 
-Confesso que eu queria ser mais como ele. - Charles diz e eu o encaro, o sorriso caindo de seu rosto e percebo que ele está entrando na parte escura de sua mente. 
-Eu também. - Respondo tentando puxar ele de volta. - Acho que na verdade, todos deveriam querer ser mais como Jules. Ele era ótimo. As vezes um babaca mandão, mas era ótimo. - Eu o encaro e ele assente. 
Caímos mais uma vez no silêncio, mas dessa vez eu sou a primeira a quebrá-lo. 
-Você não chamou sua agente, apenas para manter as coisas baixo. Você já tomou a sua decisão não é? - Eu digo e ele tira os olhos das mãos e me encara. Seu pomo de Adão sobe e desce e eu tenho a confirmação que preciso e ele sabe disso, pois seus olhos ficaram mais firmes. 
-Ele faria o mesmo por nós. - Ele responde e eu afirmo com a cabeça. - Sei que não é assim que funciona, mas sinto que devo isso a ele. E se você não quiser, eu vou dar um jeito nisso sozinho. Irei fazer o máximo que eu puder, vou contratar babás, governantas, professores particulares. Irei arcar com tudo. Mas eu não posso deixar ele ir para um orfanato, Marie. - Ele diz com a voz baixa e eu afirmo novamente com a cabeça. 
-Acho que nós dois devemos isso a ele, sabe ? Por termos continuado vivos. - Eu desabafo. - Jules teve a vida interrompida sem nem ao menos entender o que estava acontecendo. Ele morreu sem saber da existência do filho. Mas nós estamos aqui, vivos. E agora sabemos que Vincenzo existe e que precisa de nós. - Mantenho meu olhar firme no de Charles e sinto meus próprios olhos arderem. 
Charles se levanta do sofá e se senta ao meu lado na cama, eu acompanho o seus movimentos, com os olhos. Ele passa o braço pelo meu ombro um tanto quanto relutante e se não fosse pelo momento eu teria rido dele. Mas acontece que nada naquela situação era engraçada. E quando ele me puxa em direção ao seu peito, em um abraço acolhedor é quando eu desabo. 
Deixo todas as frustrações, a raiva e a angústia, serem levadas ali. Era assustador para caralho ter que encarar as coisas assim e entender que eu e Charles concordamos mutuamente com essa situação só faz a minha cabeça girar. Nenhum de nós dois temos experiência em como criar uma criança, mas agora teríamos que aprender na marra. 
Mas o que fazer? Por onde começar ? Temos que contratar um advogado ? O charles provavelmente tem um. E como que iríamos fazer para criar essa criança? Eu moro na Itália, Charles mora em Mônaco, mas passa a maior parte do tempo viajando pelo mundo. Isso não vai dar certo. Não tem como dar certo. 
-Shh, ta tudo bem. Vai ficar tudo bem. - Ele esfrega o meu braço, seu queixo encosta na minha cabeça e eu sinto o seu peito tremer. Ele também está chorando. - Eu também estou apavorado, mas vamos fazer isso juntos, tudo bem?- Ele pergunta e eu tiro o rosto de seu peito e o encaro. 
Nossos rostos estão a centímetros de distância um do outro. Seus olhos verdes estão inchados e vermelhos assim como suas bochechas e pescoço . Meus olhos vão até a sua boca e depois voltar tentando encontrar os seus e percebo que ele também encara meus lábios antes de voltar a encarar meus olhos. 
É aquela maldita atração, mesmo sabendo que não era o momento certo, aquela coisa que cutuca o peito fazendo o coração acelerar, as mãos suarem e o estômago encher com aquelas malditas borboletas. O impulso aparece e me atrai a tudo que se diz respeito a ele. É tudo que se trata sobre Charles. Seu cheiro, sua pele, seu toque, aqueles olhos que enxergam suas piores e melhores versões e aquela boca. Malditos lábios macios e perfeitos que um dia eu tive o prazer de experimentar. Isso é uma maldição. Um castigo. 
Charles se aproxima devagar, seus olhos focados nos meus lábios e eu fecho os olhos, esperando o contato. O contato que provavelmente vai nos trazer vergonha e constrangimento no dia seguinte, mas que agora parece tão certo, mesmo sendo tão errado.
O som das batidas na porta nos tira daquele transe e eu pulo da cama em um instante, assustada. Charles está com a respiração pesada e olhos arregalados me encarando. 
-Serviço de quarto. - a camareira diz do outro lado da porta e eu apenas fico lá parada encarando Charles. Suas bochechas ficaram mais vermelhas do que estavam e ele se levanta da cama e vai até a porta atender quando percebe que eu não iria fazer. 
-Boa noite, por favor entre. - Ele diz para a camareira e eu permaneço de costas para eles. Por favor você pode deixar ali em cima, obrigada. - Enquanto ele atende eu vou a passos largos e rápidos até o banheiro e fecho a porta com força. 
Abro a torneira da pia e faço conchas com as mãos enchendo-as de água e jogando contra o rosto, afim de tentar refrescar o calor que se espalha pelo corpo. 
-Mas qual é seu problema, porra!?- pergunto para o meu reflexo no pequeno espelho em cima da pia. - Você ia deixar ele te beijar! Você ia beijar ele de volta! Cacete, isso não tá certo! Vocês dois estão em um puta momento delicado e iam se deixar levar! Cresce, Marie! Ele não é mais o seu Charles e vocês só estão aqui por terem sido colocados nessa situação ruim pra caralho!- Eu fecho os olhos com força e respiro fundo. 
Puxar. Um, dois, três. Soltar.  
-Chega. Acabou. - Digo uma última vez para meu reflexo e me viro em direção a porta do banheiro. Respiro fundo uma última vez antes de girar a maçaneta e abrir a porta, saindo logo em seguida. 
-Você pediu hambúrgueres.- Tomo um susto com a voz de Charles e eu olho ao redor do quarto não o encontrando. - No terraço. - Ele diz e eu olho para a pequena porta de vidro que separa o quarto do terraço vendo-a aberta. Caminho até la   à passos lentos, com medo de voltar à encara-lo. 
Charles está sentado em uma das duas cadeiras disponíveis, e à sua frente, em cima da mesa, nosso jantar está posto em pratos de porcelana. 
-Você disse que queria hambúrguer. - Respondo me sentando a cadeira de frente para ele na mesa. Meu estômago da uma leve estremecida quando o cheiro do lanche fresco e das batatas recém fritadas atingem meu olfato.
-Eu sei. Mas você me disse que iria pedir pizza. - Ele rebate e eu tiro os olhos da comida à minha frente e o encaro. 
-Mas eu decidi pedir hambúrgueres. - Eu o respondo atravessado. Meu deus eu preciso comer. 
Pego uma batata com a mão e a levo a boca. Está quentinha e crocante, delícia.
-Sim. Sou a favor de decisões que voltam atrás. - Ele responde e eu o encaro. 
Charles está pegando o recipiente de Ketchup e o apertando para que o molho caia por cima de suas batatas. Paladar infantil. 
-Ainda estamos falando da comida? - Pergunto enfiando mais uma batata na boca. 
-Do que mais estaríamos falando? - Ele rebate me encarando. Seus lábios pintam um sorriso malicioso e eu sei que ele está se referindo ao que quase acontecerá no quarto a minutos atrás. 
Me finjo de boba e dou de ombros. Dois podem jogar esse jogo. 
-Sei lá, talvez do fato de que depois de todos esses anos você ainda prefira comer hambúrgueres, mesmo sabendo que há outras coisas no cardápio. - Eu digo e ele para de mastigar a batata lambuzada de Ketchup por um momento e me encara. 
-Faz muito tempo que eu não comia hambúrgueres e eu senti falta do sabor. Passamos por muitas coisas novas hoje. Talvez eu só queira algo que eu já tenha provado antes e que eu sei que me trará conforto.- Seus olhos ficam fixos no meu. 
-Talvez não seja saudável. Há uma razão pela qual você ficou tanto tempo sem comê-lo. - Eu digo e abrindo a lata de Coca-Cola e levando até os lábios. Tomo um gole do líquido gasoso e doce . A todo tempo, Charles me encara e mesmo com a luz fraca da área do terraço ainda consigo ver as dezenas de emoções diferentes que passa pelos seus olhos. 
-Sim, você está certa. Não é saudável, mas mesmo assim você os pediu. Você quis comer hambúrgueres tanto quanto eu.- Ele rebate. 
Eu coloco a Lata de Coca-Cola na mesa e pego o meu hambúrguer com a mãos e a outra eu pego uma batata. 
-Essa é a última vez que irei trocar a pizza pelo Hambúrguer, Charles. E você está certo, passamos por muitas coisas hoje e talvez o sabor do hambúrguer seja algo em que já chegamos a nos acostumar uma vez e que nos trazia conforto. Mas não podemos esquecer que ele ainda continua sendo não saudável e que por mais que seja gostoso agora, será muito prejudicial lá na frente. - Eu dou uma mordida no lanche. 
Charles assente com a cabeça e faz o mesmo com o seu lanche, não sem antes por Ketchup nele.
-Então um brinde ao que é bom, mas não saudável. - Ele levanta a lata de Coca Cola e eu faço o mesmo. 
É, aquilo literalmente não era uma conversa sobre a comida. 
(…)
-Eu não posso sair da Itália, Charles. Minha vida inteira está lá. - Digo andando de um lado para o outro no quarto. 
Charles está sentado esparramado no pequeno sofá, suas esferas castanhas esverdeadas me acompanhando a cada passo. 
-E eu não posso sair de Mônaco, Marie. E para termos mais chances em relação a adoção de Vincenzo, será necessário que nós dois desempenhamos o papel de casal feliz que vive sob o mesmo teto. -Ele diz e eu suspiro. 
-Você mal fica em Mônaco, Charles. Está sempre viajando. - Eu paro em pé em frente ao sofá e o encaro cruzando os braços. - Então me diz o por que  deveríamos ir para Mônaco? - Charles arruma a postura no sofá e me encara sério. 
-Porque é nossa casa. - Ele diz simples. 
-Mônaco já deixou de ser a minha casa há muito tempo.- Digo desviando o olhar dele. 
- Foi em Mônaco que crescemos e tivemos os melhores momentos de nossas vidas, inclusive com Jules. Minha família vive em Mônaco e tudo o que tenho está lá também. - Ele responde. - Sei que parece idiota, mas acho que seria ótimo criar Vincenzo lá. E prometo que irei fazer de tudo para ser o mais presente possível. - Eu volto a encara-lo e por um momento eu tenho vontade de pegar minha bolsa e sair correndo para fora do hotel. - Por favor, Marie. Confie em mim. - Ele pede e eu engulo em seco. Maldito olhar de cachorrinho sem dono. 
Eu suspiro alto e passo as mãos pelo rosto. Eu sei que poderia trabalhar a distância, e talvez consiga convencer os diretores a pagar um apartamento para Marcella, caso ela aceite a proposta de se mudar para Mônaco. Mas sinto um pequeno incomodo em pensar que estou desistindo tão facilmente de tudo o que conquistei na Itália. 
-Eu sei que é pedir muito para que você abandone tudo o que conseguiu nesses anos. - Charles comenta como se adivinhasse o que eu penso. - Mas pensa no que podemos construir com Vincenzo. Poder mostrar a ele cada lugar em que fomos com o Jules e fizemos as maiores burradas. - Ele ri e eu sinto meus lábios formarem um pequeno sorriso com o pensamento de mostra a Vincenzo um pouco mais da vida de seu pai. - Sei que você não considera mais Mônaco o seu lar, mas  um dia ele  já foi e você era feliz lá. - Ele se levanta e põe a mão no meu ombro. - Deixe-me te provar que lá ainda pode valer a pena. - Sua voz é terna e quente e eu sinto aquele mesmo impulso de mais cedo tomar conta de mim. Porém, antes que eu deixe ser controlada por aquelas emoções, dou alguns passos para trás até bater na lateral da cama. A mão de Charles cai do meu ombro e eu encaro meus pés.
-Tudo bem. - Digo por fim e respiro fundo. - Mas precisaremos de regras. - Volto a encara-lo e não consigo conter o sorriso quando vejo o dele tão abertamente estampado naquele rostinho perfeito. 
-Quantas regras você precisar, mon ange. - Ele diz com os olhos brilhando e um arrepio desce pela minha coluna. 
Deus me ajude, pois esse será o maior desafio da minha vida.
🇫🇷
20 de Janeiro de 2023 - Nice, França. 
-Então é por livre e espontânea vontade que a senhora quer entregar a guarda para o Sr. Leclerc e a Srta. Anderson, certo? - Giovanni,  o advogado que Krista, Diretora de comunicações e RP da Ferrari e de Charles, indicou, pergunta a Cecilia. 
-Sim. Charles e Marie são de minha mais alta confiança. - Cecilia diz e encara a mim e a Charles do outro lado da mesa. - Sei que eles poderão cuidar do meu filho como mais ninguém seria capaz e isso inclui a mim também. - Ela diz e um pequeno sorriso triste mas confiante aparece em seus lábios. 
Charles a encara sério mas afirma com a cabeça e eu dou um sorriso reconfortante para ela. 
-E vocês dois concordam? - O advogado de Cecilia se dirige a nós dois. 
Charles e eu nos entreolhamos por um minuto, nosso olhar fazendo  mesma pergunta um para o outro. Nós dois sabemos que muitas coisas deverão ser sacrificadas em pró dos cuidados de Vincenzo. Eu tenho uma carreira ao qual dedico a vida e Charles também. Mas nós dois concordamos com tudo. Colocaremos Vincenzo em primeiro lugar e conciliaremos o resto. Será um desafio e um processo de readaptação para nós três, mas iremos fazer funcionar. Seremos bons nisso. 
-Sim. - Charles responde, seus olhos ainda grudados nos meus. 
-Sim.- Eu respondo e meu coração falha  uma batida e eu faço uma nota mental de marcar um cardiologista. Depois de tantas emoções nesses últimos dias, eu não me surpreenderia se sofresse um ataque cardíaco. 
Charles sorri e eu retribuo.
-Tudo bem. Então seguiremos com as documentações pela guarda. E após três anos, vocês poderão entrar legalmente com o processo de adoção direta - O advogado de Cecilia diz.
-Três anos? - Charles pergunta.
-Há alguns procedimentos os quais serão necessários durante esse período. - Giovani passa  duas cópias de documentos para mim e Charles. - Como Cecilia e vocês recorreram pela adoção direta, Legalmente vocês dois precisarão ter a guarda de Vincenzo por um período de três anos antes de poder entrar com o processo de adoção. - Ele termina e eu tiro meus olhos do documento e o encaro. 
-Mas a guarda seria provisória, certo? Isso não trará futuras complicações ? - Pergunto para Giovanni e para o outro advogado. 
-Para ser sincero, por mais que esta seja a forma mais rápida de vocês conseguirem a adoção legal de Vincenzo, além de impedir que ele seja levado para um centro de adoção, onde pode ser entregue à famílias que já estão na fila a mais tempo, esse processo implica em alguns problemas que possam ocorrer futuramente sim. - Giovanni responde. 
-Como quais ? - Charles pergunta. 
-São vários fatores diferentes, mas os mais comuns são mães biológicas que se arrependem de ter entrego a guarda e recorrem à justiça para uma nova sentença. - Giovanni diz e tanto eu quanto Charles encaramos Cecília. 
-Eu não farei isso. - Ela afirma duramente. - Não seria justo com vocês e nem com Vincenzo. - Ela completa. 
-Há também, tutores que após um período de convívio com a criança, percebem que há mais desafios do que os previstos e não se acham capazes de dar continuidade sendo responsáveis pelos menores. E assim, optam pela devolução da criança aos genitores ou a um centro de adoção. -   Dessa vez é o outro advogado que diz. 
-Nós iremos encarar da melhor forma que pudermos. - Charles o responde meio atravessado. - Sei que somos novos nisso e claramente não esperamos que seja apenas flores e algodão doce. Vincenzo é uma criança mais velha e sabe quem é a mãe e o pai, mesmo não o tendo conhecido. - os olhos dele encaram Cecília por um tempo, seu tom com um toque de ressentimento. - Iremos lidar com todos os procedimentos necessários e garantir a Vincenzo a oportunidade de ter uma vida feliz e confortável, além da melhor educação possível. Ele diz firme. 
Minhas mãos pinicam com a vontade de toca-lo mas eu me contenho e as aperto em punho. Quando foi que Charles se tornou um homem tão decidido? Isso o deixa sexy.  Se contenha, Marie! Isso não é hora nem lugar. 
-Então não vejo problema em seguirmos com o pedido de guarda provisória. - o Advogado de Cecília responde encarando Charles. 
-Se essa for a melhor forma de garantir que Vincenzo fique conosco, então tudo bem. - Respondo e Charles apenas afirma. - Mas há alguma possibilidade de conseguirmos a guarda mais rápido ? Eu e Charles ainda temos muito a fazer para receber Vincenzo, além de não querermos que essa notícia se espalhe e interrompa a nossa privacidade. - pergunto. 
-Sendo honesto e até soando um pouco anti-profissional, mas realista, para vocês dois o processo pode ser bem mais rápido. - Giovanni diz. - Charles é um atleta mundialmente famoso e milionário. Falando com as pessoas certas, não tenho dúvidas de que leve mais do que alguns dias para que Vincenzo já esteja sobre os cuidados de vocês. - Ele esclarece o ponto de vista dele e eu posso apenas concordar. Claro que a influência de Charles mexeria alguns pauzinhos e por mais que eu sempre repudie esse tipo de ato quando eu o presencio, dessa vez eu só pude me sentir grata. Faremos o que for preciso para ter Vincenzo seguro conosco. Até mesmo utilizar dos privilégios que a fama e o dinheiro de Charles pode proporcionar. 
-Então o que vocês ainda estão esperando para encontrar essas pessoas? - Charles pergunta e eu tento disfarçar o sorriso. 
É, isso será mais excitante e assustador do que eu pensei. 
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calsnaps · 8 months
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Antivírus
Naturalmente, sempre que uma ameaça surge, surge algo para elimina-la, por isso, ao lidar com a natureza, foi algo muito complicado e até hoje é necessário preparo para lidar com ela, ninguém quer ser visto como uma ameaça a ser destruída.
Colocando isso em prática, como se os universos de Undertale fossem algo realmente real e vivo, isso também deveria acontecer, mas, com tantas AU problemáticas sem controle, o que para elas? Dentro da programação, já existe algo assim, e é sobre uma pequena história de como isso se mantem de pé, que irei falar hoje, em uma pequena aventura de Naps Sans.
Após sair de minha AU e vagar por um tempo, descobri aonde estava e o que significava, eu achei realmente encantador- Até aparecerem um monte de idiotas e me tirarem das Timelines que eu estava passando, eles me prenderam e agora eu sou jogado em uma cela, preso e não consigo entender o que está acontecendo, me sinto perdido.
Algum tempo depois, descobri que estou em uma espécie de Antivírus, ninguém sabe de onde ele veio, ele apenas existe, eles encontram, eliminam e prendem ameaças por aí, em Software Antivírus, quando não é possível eliminar a ameaça, ela fica em reclusão, parece que é o que pretendem fazer comigo depois de terminar de me escanear.
Com mais algumas conversas com o Monster Kid desse lugar, ele me disse que todos aqui tem funções que remetem a algo parecido com como somos em AUs, mas que ninguém aqui se considera realmente em uma Timeline, então eles apenas fazem seus deveres como soldados de um objetivo, acho isso brilhante.
Eu me apoio nas grades e fecho meus olhos, depois de alguns dias aqui fora, é a primeira vez que penso em casa, em quantas AU eu fui deixado de lado? Será que existe alguma que eles não tem raiva de mim por ter me tornado um fantasma? Bem, se até ser capturado por um Antivírus eu fui, significa que o erro é realmente meu, certo?
Eu deixo meus pensamentos vagarem sem querer, enquanto Monster Kid simplesmente dá de ombros e sai dali, com um sorriso orgulhoso.
Wow - Diz uma voz na cela ao lado
Eu olho para o lado e me assusto levemente, com aquele sorriso sínico.
Olá, meu "Original" - Ele usava um capuz e cachecol vermelho, me lembrava um tal de Dust, que estava em cartazes de procurado em outras AU, mas com algumas diferenças, como suas roupas, além do cachecol, serem branco e preto, usar fones de ouvido como os meus, mas esses estarem no pescoço no momento.
Original? Do que você está falando? - Eu digo com certo receio
Ah, verdade, não me apresentei - Ele se aproxima da grade que ficava entre nossas celas, com um sorriso diabólico - DustNaps, você é o culpado de eu existir Meu rosto se escurece, eu me sinto levemente culpado.
Ah… Sinto muito? - Eu digo chegando um pouco mais perto, ele apenas começa a rir e chorar, como um louco
Seu merda! Porque você tinha que existir?… Se você apenas tivesse morrido para o Puzzle eu não estaria aqui! Não teria… Eu não teria… Hahahahahah! - Dust fala amargurado
Puzzle? Do que você tá falando? - Eu digo confuso
É um otário que quer matar a gente, eu matei o meu - Dust Naps
Que? Como assim? Eu nem conheço ele e você já matou ele? Tem certeza que eu sou o original? - Eu falo assustado
Sim, parece que sua AU entrou em uma espécie de "Congelamento", acontece quando seu criador perde a inspiração e ideias para sua Timeline, mas não desiste dela - DustNaps
Olha… Cara… - Naps
Blh, não me chama assim, me chame de Nast, ou pelo menos não use gírias como se eu fosse homem - DustNaps
Como se- Oh, diferente… - Ao ela falar isso eu acabou me virando e parando de a encarar, isso era realmente vergonhoso, pensar em uma versão minha garota- apesar de como esqueleto isso só mudar um osso em questão, e era mais estranho ainda com ela sendo uma criminosa
Virgem - Ela fala dando uma risada logo em seguida
Que? - Eu volto a olhar para ela incrédulo
Suas atitudes são de um garotinho virgem, apesar de eu saber claramente que você é - Ela volta a rir, mas dessa vez de forma doce - Cara, isso é muito estranho, tem tanta coisa que quero perguntar… Mas não tenho coragem
Ah… Tá tudo bem… Eu entendo bem o que tá sentindo… E você pode me chamar de Cara, né - Eu falo agora encarando o chão
Logo eles te soltam - DustNaps fala de forma meio rápida e triste
Porque? - Eu falo confuso
Porque você não fez nada de errado, é bonzinho demais - Ela diz, não tendo tirado os olhos de mim nem por um segundo
E você? - Eu me aproximo dela a olhando com duvida
Eu tomei minhas decisões - DustNaps
O que você fez? Além de matar o tal de Puzzle, claro… Se defender não me parece errado - Eu chego na frente dela
Só se você me prometer nunca fazer a mesma coisa - DustNaps
Claro, eu prometo - Eu falo com certo receio do que estaria por vir
Eu passei muito tempo lutando contra ele… Eu fiquei cada vez mais desesperada pra fugir, eu fiquei com muito medo e- Eu voltei para Napstale e matei todos em busca de L.O.V.E, para conseguir matar o Puzzle… E no fim deu certo… Mas fui presa aqui pelo que fiz na minha AU, fui julgada e condenada a ficar nessa cela em prisão perpetua - DustNaps
Ah… Eu realmente não entendo como se sente… Nem conheço esse Puzzle, muito menos esse medo, mas a forma que você fala… Se você mudou de lá para cá, merecia uma segunda chance - Eu falo me sentindo triste por ela
Ah… Tá tudo bem, eu entendo eles… Eu também não confiaria em mim - DustNaps
Eu confiaria - Eu falo determinado
Ela dá uma risada e se deita no chão, olhando para o teto
Bobo… - Ela fala sem perder o sorriso no rosto Eu sorrio de volta, e também me deito, esperando eles decidirem meu destino
O Monster Kid, o trabalho dele aqui é descobrir informações, então não tem do que se preocupar - DustNaps
Hum… Você já tá a bastante tempo aqui, certo? - Eu falo meio baixo
Sim - DustNaps
Me fala com aqui funciona? Tipo, sobre tomo mundo, e como as coisas acontecem - Eu digo simples
Oh… Ok, mas porque? - DustNaps
Curiosidade- Eu dou uma risada, sendo acompanhado por ela
Ok…. Bem, o Antivírus funciona em um sistema de prender, examinar, eliminar ou separar, não só Monster Kid, como você viu, mas também Asriel sai conversando com os presos, conseguindo informações de confesso de crimes, eles tem um sistema próprio de conseguir chegar a dados de memórias, coisas profundas, mas mais especifico em como você se sente em relação a isso, em uma procura de dados modificados que podem levar a falhas, códigos corrompidos e vírus, já Alphys faz uma analise mais ampla desses códigos, ela vê como eles parecem de fora, como eles são constituídos e agem nos indivíduos em volta, juntando as duas formas de leitura de código, eles entregam os dados para Asgore e Toriel, que em conjunto decidem para onde será encaminhado a anomalia a partir dali, como os dois a maioria das vezes tem opiniões muito divergentes, até eles entrarem em um acordo, o caminho fica mais claro e justo, apesar de eles também escreverem suas opiniões e mandarem para Sans conferir, como seu papel de Juiz, Undyne e os Cães ficam na equipe de patrulha e recolhimento, trazendo os indivíduos para cá, Papyrus cuida do entretenimento e proteção dos presos, porque mesmo que tenham feito coisas horríveis. as vezes o motivo foi um código falho ou uma loucura pós trauma, então ele tenta deixar as coisas menos sombrias aqui, o que ele consegue, na maioria das vezes, Sans tem o trabalho de impedir que a bondade de Papyrus seja muito grande, Papyrus as vezes acaba soltando "sem querer", uma pessoa ou outra, Sans tem que ficar de olho nisso e impedir seu irmão, além que isso é um contato mais próximo daqueles que ele vai julgar futuramente, fazendo ele ter melhor noção antes de tomar uma decisão, River-Person é o carcereiro que leva os presos de um lugar a outro, Muffet é um vírus controlado, que se infiltra e destruí outro vírus por dentro quando é necessário, da mesma forma que as outras aranhas sob o seu comando, Grillby é quem prepara a comida dos presidiários, atendendo qualquer pedido, ele pode criar qualquer comida que exista em qualquer multiverso, até maças douradas ou negras- Mas essas ele não faz pra não dar confusão, Mettaton fica cuidando de observar a segurança do Antivírus o tempo todo, com câmeras espalhadas por todos os lados, sem exceção, e por ser um robô, ele consegue observar todas ao mesmo tempo, sem se cansar, tendo um dispositivo de recarregamento automático, Frisk e Chara são quem separa os códigos da pessoa, quando ela é de alto risco, sendo mandados para um lugar aonde aquele que estiver preso não vai ter como sair, usar poderes, muito menos portais, como um arquivo separado, assim ficando sem códigos, dados, poderes, apenas preso em um lugar aonde não pode afetar ninguém, muito menos fugir, já os códigos que foram separados das Anomalias, são protegidos e guardados em um lugar escondido, semelhante a um aquário, aonde fica Cebola-San, protegendo o lugar, que por si só destrói os códigos com o tempo, já o Antivírus em si é um próprio ser vivo, Gaster, o que deixa mais impossível de se sair, já que Gaster apenas precisa se remoldar para fazer sua tentativa de ir embora falhar miseravelmente e você voltar para aonde começou…
Wow…. Quanta coisa… - Eu falo, logo continuamos um bom tempo com ela me falando suas experiencias aqui, mas depois de umas 2 horas vejo Undyne chegando e abrindo minha cela
Você tá liberado tampinha, mete o pé daqui - Undyne diz com sua forma grosseira de falar
Eu me levantei e logo ela me puxou pelo braço, começando a me levar, eu olho para trás e vejo o olhar triste de Nast…. Eu suspiro e deixo Undyne me levar, por sorte eu tive a chance de falar com Sans, o Juiz, ele levou um pedido meu até Toriel e Asgore, e os 3 decidiram aceitar, assim, comecei a trabalhar para o Antivírus, como um agente de procura, ao lado de Undyne, teletransportando quem fosse necessário para cá, mas sempre que volto, vou ver Nast e temos mais uma conversa… E por mais que eu peça, eles não querem dar a ela uma segunda chance… Mas eu não vou desistir, Nast… Um dia, vou te tirar daqui.
Corrigido por @markin1314
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biaa-420 · 2 years
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Eu acho que no ponto onde cheguei eu nem posso dizer "ah, eu tô no meu limite", porque eu já passei dele.
Me sinto como se tivesse numa poltrona de avião, e aquela sensação quando o avião está subindo, fosse o resumo dos meus sentidos a cada minuto. Aquela sensação está presente em cada segundo do meu dia, é o arrepio, o medo e a incerteza.
E nesse avião, o tempo não passa, então não tem equilíbrio, ele não decola, ele só fica nessa subida mas nunca se estabiliza e conclui seu objetivo, que é passar das nuvens e seguir rota.
Eu passei por tanta coisa, e por muito tempo eu só guardei tudo pra mim, só me machuquei e deixei que me machucassem também.
Meus dias agora, se resume a turbulência. Eu "vivo" intensamente, por medo de talvez amanhã eu não poder fazer o mesmo, com isso, eu acabo saindo do controle.
Eu não sou boa em desabafar, isso é muito difícil pra mim.
Faz tempo que eu sinto que não deveria estar mais aqui, estou tentando caminhar, mesmo sentindo que eu não devesse insistir.
Vou contar 2 acontecimentos, é idiotice talvez, mas quero que entenda o contexto. Uma vez eu depois de uma crise, eu tomei uma decisão, decidi que aquele seria meu último dia. Decidi cuidar do meu corpo antes, escolher uma roupa ideal. Então fui pro banho, tomei um banho sem pressa, tocando cada ponto do meu corpo, e me despedindo da minha pele, da minha carne, porque depois daquele dia eu não seria mais nada, além de pó.
Sai do banho, penteei o meu cabelo com delicadeza, escolhi um vestido branco no fim das contas. Fui pra cozinha, tomei muitos remédios, muitos mesmo e fui deitar, e horas depois eu acordei, e aquele não foi meu último dia.
Ouve uma vez que eu havia chegado no meu limite, me olhei no espelho e vi que não era mais eu, que tudo que havia de bom em mim, já não existia mais, e ali eu percebi que eu estava sobrevivendo apenas. Nesse dia declarei luto por mim mesma, e eu chorei muito.
Fui pra escola, e nesse dia fui toda de preto, e me perguntaram se eu estava bem, se estava de luto, e eu disse que sim, me abraçaram e sentiram muito, e com aqueles abraços, eu senti que nem o abraço mais sincero me faria voltar.
Que oque havia sido quebrado em mim, não tinha conserto, e então aquele foi meu último dia.
Mas, eu estou aqui, não eu mesmo, mas eu estou aqui ainda.
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postersdecinema · 2 years
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Café e Cigarros
EUA,JP, I, 2003
Jim Jarmusch
6/10
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Só um Coffee Break
Coffee and Cigaretttes é um daqueles projetos que parece ter tudo para dar certo mas que, no final, deixa um inevitável amargo de boca.
Começou por ser uma série de curtas metragens, iniciadas em 1986, as quais foram compiladas, juntamente com mais algumas filmadas expressamente para o efeito, e deu uma longa metragem em 2003.
A ideia é aliciante, pois o café e o cigarro são símbolos de uma civilização e podem funcionar como pretexto para as mais interessantes conversas e reuniões. O problema é que, de facto, não funcionam dessa forma no filme. Limitam-se a ser pequenos episódios onde celebridades, belissimamente filmadas a preto e branco, há que reconhecê-lo, trocam conversas de circunstância, sem grande nexo ou interesse. Há uma ou outra que fica na memória (o nonsense de Benigni e Steven Wright, a primeira curta, filmada.em 1986 e que serviu de mote ao projeto, o humor subtil da dupla Iggy Pop e Tom Waits, a dupla personalidade de Cate Blanchett ou a ironia da dupla Steve Coogan e Alfred Molina) mas mesmo estes quadros que melhor funcionam, sabem a pouco.
Esteticamente evoluídos, são quase um coffee break na vida daquelas personalidades, sem nada de especialmente interessante para dizer umas às outras. Falta manifestamente conteúdo.
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Just a Coffee Break
Coffee and Cigarettes is one of those projects that seems to have everything to work out but that, in the end, leaves an inevitable bitter taste in the mouth.
It began as a series of short films, started in 1986, which were compiled, along with a few more filmed expressly for this purpose, and became a feature film in 2003.
The idea is enticing, as coffee and cigarettes are symbols of a civilization and can serve as a pretext for the most interesting conversations and meetings. The problem is that, in fact, it doesn't work that way in the movie. It's limited to small episodes where celebrities, beautifully filmed in black and white, I must recognize, exchange small talk, without much connection or interest. There are a few that stick in your memory (the nonsense of Benigni and Steven Wright, the first short film, filmed in 1986 and which served as the motto for the project, the subtle humor of the duo Iggy Pop and Tom Waits, the dual personality of Cate Blanchett or the irony of the duo Steve Coogan and Alfred Molina) but even these episodes that work best taste little.
Aesthetically evolved, they are almost a coffee break in the lives of those personalities, with nothing particularly interesting to say to each other. Clearly lacking content.
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presentyy · 4 days
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Seleção dos Melhores Chás para Presentear Alguém Especial
A arte da degustação de chá vai muito além de simplesmente tomá-lo. O chá é uma bebida repleta de significado e tradição, sendo apreciado por várias culturas ao redor do mundo. De fato, ele pode ser um presente muito especial. Se você está procurando por um chá para presentear alguém especial, este artigo é para você.
Sabemos que com tantas opções de chás disponíveis, pode ser difícil escolher o melhor para alguém importante. Portanto, aqui nós dedicamos nosso tempo para falar sobre os melhores chás para presentear, levando em consideração as diferentes preferências e ocasiões.
Nesta jornada, vamos mergulhar no mundo do chá, para que você possa tornar a sua escolha mais consciente e cheia de sentimentos. Juntos, nós vamos descobrir quais são suas melhores opções e como elas podem criar memórias inesquecíveis. Afinal, o chá não é apenas uma bebida; ele é uma experiência.
Chás para Presentear: Uma escolha pessoal
Escolher um chá para presentear é uma tarefa pessoal e deve refletir tanto o gosto de quem vai receber, como a intenção da pessoa que está oferecendo. Existem inúmeras opções que podem agradar os mais variados paladares e celebrar momentos especiais.
Para facilitar a sua busca, separamos as nossas sugestões para cada tipo de chá. S��o opções cuidadosamente selecionadas, que certamente irão agradar os mais exigentes aficionados pela bebida.
Chás Pretos
Os chás pretos são famosos pelo sabor forte e característico. Eles são uma boa opção para quem já é apaixonado por chás ou para quem gosta de sabores mais marcantes.
Earl Grey
O famoso Earl Grey é um clássico que nunca sai de moda. Ele mistura chá preto com óleo de bergamota, criando uma deliciosa experiência sensorial.
Chás Verdes
Para aqueles que preferem algo mais suave, os chás verdes são uma boa opção. Eles são conhecidos por suas propriedades antioxidantes e seu sabor fresco e revigorante.
Sencha
O Sencha é um chá verde japonês muito apreciado. Ele é adorado por sua delicadeza e doçura natural.
Chás Brancos
Os chás brancos são conhecidos pela delicadeza e suavidade. Com um processo de produção que preserva as propriedades da planta, é uma boa opção para um presente sofisticado.
Bai Hao Yin Zhen
O Bai Hao Yin Zhen, conhecido como Silver Needle, é um chá branco premiado. É produzido na província de Fujian, na China, e é conhecido por suas notas florais e delicadas.
Herbal Infusions - Infusões de Ervas
As infusões de ervas são excelentes opções para os amantes de chá que buscam algo além do convencional. Elas oferecem uma variedade de sabores, cores e aromas, capazes de proporcionar uma experiência sensorial única.
Camomila
Com suas flores delicadas e aroma doce, a camomila é um presente perfeito para alguém que precisa de momentos tranquilos e relaxantes.
Chás Ayurvédicos
Os chás ayurvédicos combinam uma variedade de ervas e especiarias para criar misturas que visam equilibrar corpo, mente e espírito. Eles são ideais para quem gosta de cuidar do bem-estar e de experimentar novos sabores.
Chai
O Chai é um dos mais conhecidos chás ayurvédicos. Ele combina chá preto com uma mistura de especiarias como canela, gengibre, cardamomo e cravo, criando uma bebida quente e reconfortante.
Como Escolher um Chá para Presentear
Conhecendo um pouco das opções que o mercado oferece, fica fácil perceber que há um chá para cada pessoa e ocasião. A melhor dica na hora de escolher um chá para presentear é considerar o gosto e o estilo de vida de quem vai receber o presente.
Optar por marcas de qualidade também é essencial para garantir que o presente carregue todas as propriedades e benefícios que um bom chá pode proporcionar.
Por isso, conte com as dicas valiosas do Mimoslife, que sempre recomenda os melhores chás e outros mimos para tornar os seus momentos especiais ainda mais inesquecíveis.
Dessa maneira, você poderá escolher o melhor chá para presentear e criar lembranças que irão durar muito além da última xícara.
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oamare · 5 months
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Ninguém é amigo de ninguém
temos um problema de calamidade pública! explico. era tarde da noite, daquelas noites calorentas, sabe? sentei-me à mesa branca para baixar no corpo algo que me saciasse a fome depois daquele longo dia de leituras e análises de artigos científicos. onde eu estava? no galego's, claro! me atendeu um rapaz sorridente, naquela euforia de sempre. conferiu se eu queria gelo no meu suco. claro! capriche gelo! nesse calor, né, mermão? dois minutos enquanto esperava dei conta de um burburinho que crescia entre os outros funcionários. é que a única mulher que tava trabalhando ali estava pistola. entre os chiados de carne de hamburguer na chapa e as reclamações dela, eles riam. ela era a única mulher. e gritou mais de uma vez o que daria uma manchete no jornal de meio dia "aqui no galego's ninguém é amigo de ninguém!" exausta a bixinha. não sei se seu nome era gracy, ou luiza, ou maria das dores… sei que a tristeza dessa moça tava apertando ela naquela noite. fiquei angustiado. afinal, eu fui ali preencher meus vazios, me lambuzar de prazer com um lanche gostoso, entupir de molho meu hamburguer… NÃO! MELHOR NÃO COMER O MOLHO! o molho do galegos está cheio de tristeza! nenhum dos homens tranquilizou a pobre coitada. ninguém deve nem ter oferecido uma carona pra casa, ou um pouco de paciência. eu reivindico nessa assembleia uma solução pra isso: deve ter alguém que possa fazer algo! eu acho que tem alguém que já estudou sobre empreendedorismo, gestão de pessoas, qualidade de vida no trabalho (ou a falta dela), pequenos negócios… e se estudou escreveu, publicou, se formou, e disse ao mundo da importância de resolver os problemas da sociedade. certo? cadê esse povo, minha gente? pra dizer ao dono do galego's que assim não dá pra vender lanche? porque senão a cidade acorda infeliz e o trânsito fica uma merda, porque alguém tá constipado e a porra do ônibus ainda quebra na tancredo neves… como que a gente fica? como que a gente fica se as mãos que fazem o pão estão tristes e ninguém lhes dá um colo? a gente fica vazio. a gente fica mais vazio ainda porque tem uma grana da porra indo pra polícia. pra ela fazer o quê? matar preto, prender maconheiro e soltar playboy que bate na mulher em casa. mulher que sai pra trabalhar no turno da noite fazendo hamburguer pra ver se tem um pouco de paz. é, talvez ninguém seja amigo de ninguém no galego's mesmo.
mas eu tenho amigos na madrugada. e o que a rua pode oferecer é muito mais do que a fome. meu projeto de não-lei é pra que a gente dê alguma vida aos muros, com lambes e tinta de spray, que eles possam falar cada vez mais alto. que as bikes possam circular em paz e que a lua revele a verdadeira face dos que temem nossa felicidade! meu verso é para que a gente adentre a noite com samba no pé e que os sons das cuícas e os gritos de gozo corram pela rua anunciando que a gente insiste em ser feliz. meu rezo é pra que nas encruzas da vida, num dia difícil, alguém apareça oferecendo uma mão amiga. que a gente lembre que uma boa palavra já é magia, que um amigo é talvez a coisa mais valiosa que se pode ter. meu artigo é pra que o papel que branco tanto adora ler conte de nossas histórias, que as letras atravessem como flecha a carne morta de seus olhos que de tão pouco estimulados só conseguem ler as mesmas coisas. as mesmas letras mortas, de gente morta em vida, que escreveu uma receita de como matar uma sociedade. que meu pixo afete o cérebro de quem passa trancado num carro e ajude fazer outras conexões, que não as mesmas sinapses de sempre, enquanto ouve a merda da jovem pan e se aliena ainda mais. que as rádios piratas interfiram nas frequências e buzinem nos seus ouvidos:
vocês têm um problema de calamidade pública! o povo tá com fome e exú é amigo do povo. 🌶️🚬🍺⚰️🗝️
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marianeaparecidareis · 9 months
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O BEM É LEVE!!.....
“Esforços gigantescos são necessários para se conseguir um resultado positivo na balança da existência!!... São as ‘gramas’ que fazem a diferença!.. Um pequeno mal não chega sozinho... É a porta aberta para o inimigo e produz toneladas de malefícios....
Tudo que se faz ou se diz, é colocado nos pratos da balança, mesmo que não percebas a importância desses atos... Um pequeno gesto de Amor pode mudar uma vida!... Assim como um gesto de indiferença, rancor ou desprezo, refletem diretamente na alma, causando-lhe profunda cicatriz... Na hora até pode passar despercebido. Mas ela está lá impregnada na alma...
Digamos que os pratos tenham cores: O BEM É BRANCO...
O MAL É PRETO!... Tudo que for Bom e Positivo se acumula no Branco. Quanto mais Branco houver, mais PUREZA é irradiada dessa vida!... Se o contrário acontece, as coisas más e negativas vão de tal maneira contaminando, que a ESCURIDÃO acaba tomando conta...
O peso dessa balança fica tão 'desigual' que seu prato PRETO fica caído no chão, com poucas chances de se mexer... Ao passo que o prato BRANCO lá em cima, tem chance de derramar sua LUZ sobre as TREVAS DO MAL... É uma SIMBOLOGIA interessante de se perceber:
A LUZ É LEVE!
O MAL É CARREGADO E AFUNDA!!...
O BEM está próximo das alturas...
O MAL se arrasta pelo chão imundo...
Todas as vezes que tua alma estiver bem e feliz, com certeza estará LEVE e ILUMINADA!... Quando teu coração estiver dolorido, triste e abatido, podes ter certeza que coisas más e pensamentos ruins tomaram conta, fazendo tua vida parecer uma BOLA DE CHUMBO que dificilmente conseguirá se locomover...
Resta-te apenas ficar estagnado num mesmo ponto, ou dar voltas em ti mesmo!... É a famosa RODA-GIGANTE QUE NÃO SAI DO LUGAR!!... É o peso das coisas 'ruins' que se estabelece como 'eixo' de toda ação...
FILHOS!! O mundo oferece 'outras' opções não tão pesadas ou carregadas!... Basta querer sair da eterna 'roda' e buscar outros brinquedos originais!!... Não perdei tempo numa única opção, principalmente se for uma ERRADA!!... Trocai de atitude por um período, como experiência, e descobri como pode ser bem melhor o que chamais de VIDA!!.....”
(Jesus a Marjorie Dawe)
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umlewis · 4 months
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"Que dia incrível vivemos hoje! Sou um apaixonado fã de Fórmula 1 há mais de 30 anos. Esse esporte faz parte da minha vida e a Fórmula 1 já me proporcionou experiências incríveis. Mas posso dizer que ontem vive o ápice desta paixão. José está se tornando um fã do esporte, já acompanha as corridas comigo e conhece todos os pilotos e equipes. Levar essa paixão adiante é um legado passado de pai para filho. Desde que começou a seguir o esporte José se identificou com o Lewis Hamilton. “Olha pai, tem um piloto preto igual a mim” disse ele na primeira vez que viu o britânico no pódio. Quando falamos que viríamos para a corrida, ele pediu para fazer o penteado igual ao do ídolo e que comprássemos uma camisa da Mercedes. José tem 3 anos e trabalhamos essa questão racial de maneira suave com ele. Sabemos dos desafios que terá adiante mas tudo tem seu tempo. Lewis Hamilton é muito mais do que um piloto ou um ídolo do esporte. O maior campeão da história da categoria quebrou paradigmas num esporte tradicionalmente branco e de elite. Poder proporcionar este encontro significa muito para nós e trazer para a vida do José um ídolo como Hamilton é uma grande alegria. A paixão do pequeno José pela Fórmula 1 cresce a cada dia. O pai aqui fica orgulhoso e feliz de saber que agora tenho um parceirinho para me acompanhar nessa jornada."
"What an incredible day we live today! I have been a passionate Formula 1 fan for over 30 years. This sport is part of my life and Formula 1 has already given me incredible experiences. But I can say that yesterday this passion reached its peak. José is becoming a fan of the sport, he already follows the races with me and knows all the drivers and teams. Carrying this passion forward is a legacy passed from father to son. Since he started following the sport, José identified with Lewis Hamilton. "Look dad, there"s a black driver just like me" he said the first time he saw the Briton on the podium. When we said we were coming to the race, he asked us to do our hairstyle like his idol and for us to buy a Mercedes shirt. José is 3 years old and we work on this racial issue gently with him. We know the challenges ahead, but everything has its time. Lewis Hamilton is much more than a driver or a sporting idol. The greatest champion in the history of the category broke paradigms in a traditionally white and elite sport. Being able to provide this meeting means a lot to us and bringing an idol like Hamilton into José's life is a great joy. Little José's passion for Formula 1 grows every day. The father here is proud and happy to know that I now have a little partner to accompany me on this journey." - june 8, 2024 📷 @.andrecardoso_rj / instagram
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filmes-online-facil · 2 years
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Tiros em um baile de black music na periferia de Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva.
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versoesescritas · 1 year
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Maya x Laura
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Ninguém consegue prever quando uma situação dessas pode acontecer, mas Maya não pensaria que seria desse jeito.
Ela desce as escadas que levam ao túnel para entrar em campo. Tendo só 22 anos, essa seria a primeira titularidade dela como goleira no time principal. E seria justamente contra o time de sua namorada - capitã do time adversário.
Ela cumprimenta algumas de suas companheiras de seleção e sorri quando vê Laura caminhando e se posicionando na liderança de seu time. Maya não se preocupa em cumprimentá-la, sabendo que terá tempo de sobra mais tarde.
Ela se alinha atrás de sua capitã e coloca toda sua cabeça no jogo que vai começar.
*-*
É só o começo do segundo tempo, mas os dois times parecem mais cansados que o normal. Maya limpa o suor que escorre por sua testa com as mangas longas de sua camisa enquanto vê mais um ataque frustrado de seu time.
O placar continua zerado e com certeza sua equipe não esperava que o jogo fosse tão difícil. A defesa adversária fecha qualquer espaço que seu time, eventualmente encontra, e o ataque delas tem chegado mais vezes do que Maya gostaria.
Nesse momento ela ver Laura dominar a bola no meio de campo e sair em disparada em sua direção. 
Maya não tem outra opção a não ser tentar evitar um provável gol. Ela gruda seus olhos na bola e percebe o quão próxima a atacante está. Ela vai de encontro a bola e faz o típico movimento para impedir que a outra chute a bola por baixo de suas pernas.
O que não percebe é Laura arregalar os olhos e se impulsionar para tentar pular por cima de Maya, e evitar uma colisão entre as duas.
Maya sente a bola explodir em seu peito mas não vê onde ela vai parar pois, nesse momento, sente uma pancada na lateral de sua cabeça e tudo fica preto.
Laura não consegue evitar o contato de sua chuteira com a cabeça de sua namorada, então quando seu corpo cai no chão e sai rolando, ela imediatamente se levanta e corre até se ajoelhar ao lado do corpo inconsciente de Maya.
- MAYA!
Laura tenta virar o rosto da goleira pra si mas é impedida por um par de mãos que a puxam pra trás, fazendo ela cair sentada.
- Me solta. Me solta!
- Laura, deixa os médicos cuidarem dela.
Laura reconhece a voz de Lívia - que a segura no lugar, enquanto o estádio cai em silêncio, observando os médicos trabalharem.
Laura se agita quando vê que Maya continua desacordada. Ela nem percebe mas as lágrimas descem em abundância por seu rosto. Ela tenta alcançar Maya mais uma vez, mas Lívia continua com os braços ao seu redor.
Sophie ajoelha na frente da atacante, bloqueando a visão dela de ver a goleira naquele estado.
- Ela vai ficar bem, Laura. Eles vão levá-la pro hospital e ela vai se recuperar.
Laura coloca as mãos na boca, sentindo um enjoo repentino.
- Eu fiz isso. Eu machuquei ela.
- Ela vai ficar bem. Ela vai ficar bem.
Sophie repete como um mantra, abraçando a atacante.
Por cima dos ombros da capitã do time rival, Laura fica inerte enquanto vê Maya ser imobilizada e levada pra longe de si.
*-*
No terceiro dia, Maya acorda. 
Não tem ninguém no quarto então ela só fica lá, encarando o teto branco. Quieta demais para alguém que não sabe o que faz ali.
A primeira a entrar no quarto é uma enfermeira que quando nota os olhos abertos de Maya, bipa a médica responsável.
- Você sabe onde está?
Maya responde com a voz rouca.
- Pelo cenário, um hospital.
Maya pisca quando a luzinha invade suas pupilas.
- Sabe o que aconteceu antes de vir parar aqui?
Nesse momento, uma mulher loira aparece na porta, segurando um copo com os arregalados.
- Maya…
O olhar de Maya gruda no da loira e por algum motivo, ela não consegue desviar.
- Só preciso de mais algumas respostas e vocês podem ficar a sós, Laura.
Laura.
- Você sabe onde estava antes daqui, Maya?
Maya continua encarando Laura enquanto sente uma pressão começar a crescer em suas têmporas.
- Eu estava… no campo. Jogando futebol.
Todas percebem o quão insegura é a resposta.
- Em que posição você joga, Maya?
- Goleira. Eu sou goleira.
Dessa vez a resposta é rápida e todas respiram aliviadas. 
- Eu vou deixar você e sua namorada conversarem com calma.
Os olhos de Maya voltam a procurar a loira que se aproxima da cama.
- Namorada?
É engraçado como o tempo parece parar quando uma situação sai do controle.
- Laura é minha namorada?
Laura não sabe o que fazer então simplesmente fica ali observando Maya levar as mãos às têmporas, fazendo uma careta. A médica toca seu braço.
- Querida, acho melhor você ir pra casa descansar e voltar em outra hora.
Laura sente seus pinicar mas tenta não reagir.
- Iremos fazer mais algumas avaliações e se for apenas uma amnésia localizada, Maya poderá ir pra casa.
Mas Maya está ocupada demais olhando Laura olhar pro chão e se afastar em direção a porta. Ela mal tem forças mas sente vontade de pedir a loira para ficar.
Mas não o faz e só observa a outra ir embora.
*-*
Maya coloca suas luvas, se acostumando com a sensação delas em suas mãos.
- Vamos pegar leve hoje.
O preparador de goleiras fala e Maya olha para Val, que sorri. Ela é a goleira titular do time.
- Sem extravagâncias hoje, May.
Maya começa a correr.
- Nem se eu quisesse.
Como prometido, o treino é leve mas toda vez que alguém se aproxima em sua direção correndo, é impossível para Maya não se lembrar do acidente.
- Maya!
Ela vira e vê Sophie vindo em sua direção enquanto o resto do time deixa o campo de treinamento.
- Já conversou com Laura?
Maya sabe que não deve desviar do assunto com a mulher mais velha que praticamente a adotou desde que chegou ali.
- Não. Eu não sei o que dizer pra ela, na verdade.
- Tenho certeza que assunto não vai faltar entre vocês duas.
*-*
Maya toca a campainha de Laura, sem saber se a atacante está em casa. Ela está, e quando abre a porta, parece surpresa com Maya parada ali.
E agora, as duas estão sentadas lado a lado no sofá sem saber o que fazer com suas mãos.
- Então… Você se lembra?!
Maya respira fundo.
- Não. A médica me falou que talvez eu tenha que me acostumar com essa condição e criar memórias novas.
Laura continua olhando para suas próprias mãos.
- Será que você me esqueceu porque fui eu quem causou isso?!
Maya sabe que é essa a questão que vai ditar a conversa delas.
- Laura, foi um acidente de trabalho. Eu vi todos os replays possíveis.
- Um acidente que te deixou em coma por três dias.
- Estou aqui, não estou?!
- Você podia ter morrido.
Maya agarra as mãos ansiosas de Laura, sobressaltando as duas.
- Eu continuo aqui.
Maya nota as primeiras lágrimas rolando pelas bochechas da atacante sem perceber quando as suas próprias começam a rolar.
- Se não fosse por mim, você ainda se lembraria que te pedi em casamento na noite anterior.
Maya congela no lugar, sem saber o que fazer com a informação.
- Era só você e eu na noite anterior ao jogo e eu propus porque sabia que independente do resultado nada iria abalar nossa promessa.
- Mas Deus trabalha de maneiras misteriosas.
Maya praticamente sussurra a frase fazendo Laura arregalar seus olhos.
- Essa foi a frase que você me disse depois de me aceitar.
Maya não está surpresa de ter aceitado. Mesmo sendo jovem e na sua atual condição, ela continuaria respondendo sim quantas vezes fosse necessário.
- Minha mãe vivia repetindo pra mim. Mesmo eu não me interessando tanto pela igreja, ela nunca desistiu de me fazer frequentar.
Um silêncio de entendimento paira sobre as duas.
- Talvez eu possa te acompanhar um dia desses, se você quiser.
Os olhos de Maya encaram para onde suas mãos estão unidas e ela se afasta devagar.
- Eu tenho que ir. O voo de volta do time vai sair de noite.
- Posso te mandar mensagens?!
- Posso te beijar agora?
Laura é pega de surpresa com o pedido mas concorda, fechando os olhos quando Maya encosta os lábios nos seus.
Maya finaliza o beijo antes que fique tentador demais e apoia sua testa no ombro da loira.
- Até a próxima vez.
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porquevi · 1 year
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"Mato seco em chamas" (idem) - cinema.
Nessa ressaca pós-Oscar temos alguns filmes brasileiros entrando em cartaz. Esse aqui é o último de Adirley Queirós, diretor que fez o muito bom "Branco sai, preto fica". Ele trabalha com pequenos orçamentos e mistura ficção futurista com documentário, risco a dizer que é um estilo inventado por ele mesmo. O diretor ganhou uma mostra no IMS, onde fui assistir esse.
depois de ver: filme não tem a mesma consistência do anterior, é longo demais e chuta pra muitos lados. mesmo assim, cria belas imagens e nos traz ótimos personagens. mais enxuto o filme ganharia força. Adirley divide a direção com Joana Pimenta.
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blackholeee · 2 years
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Sinto como se o amanhã não existisse. Como se o mundo fosse desabar sob a minha cabeça. Como pode me doer tanto fisicamente? O coração apertado, bombeando mais do que eu preciso. O ar entra e sai dos meus pulmões tão rápido que eu custo a acreditar que realmente estou respirando. As mãos tremem e perdem um pouco a cor, se assemelha a tantos sintomas, até posso citar. Tento pensar que não estou em perigo, que não preciso me preparar para algo que não chegou ou que ainda nem foi feito. Tento lembrar ao meu cérebro que estou bem, segura. Mas segura onde? A minha cabeça me mostra tão instável quanto meu sorriso falso. Sempre fui muito organizada, e o pior acontecimento para alguém assim, é bagunça. Mas aqui está tudo bagunçado, como caixas caídas no chão, com papéis misturados junto às etiquetas. Todos eles podem estar distribuídos por cor, mas nesse momento só vejo preto e branco. Podem até estar escritos por completo, até nas entrelinhas ou fora delas, mas com certeza foi com tinta invisível. Parecem carregar tanto e ao mesmo tempo, absolutamente nada. Eu devo jogar tudo fora e recomeçar do zero? Chamar alguém pra arrumar? (isso não é saudável pra mim nem pra quem for arrumar) ou devo encontrar meus óculos? Eu sinceramente não sei. E isso me preocupa. Não saber me preocupa sempre, mas eu realmente não posso controlar, então não dá pra se fazer muita coisa. Agora, e quanto ao que fazer pra lidar com isso? Conversando com minha terapeuta em 50 minutos, não consigo nem organizar qual remédio está me deixando mais instável com o meu humor. Claro, eu sei que é um processo, mas agora eu não enxergo começo ou fim, entende? É como estar num túnel sem luz, onde você não consegue ver onde entrou nem por onde sair. Não sei mais pra onde fica o Norte, a saída. Às vezes eu acho que girei e estou voltando de onde eu vim. E tudo que eu construí até chegar ali foi perdido no escuro, não consigo mais achar. Eu estou perdida em mim. Acho que não sou mais o puro caos, eu sou um buraco negro.
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mesasurda · 2 years
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O casal-tinder (e a noite perdida)
Porra, não me digas que é aquele. Deve ser...
João?
Vânia?
Sim.
Ele pensa que ela é bem mais bonita na fotografia.
És tal e qual como na foto.
Ela fica desiludida porque ele parecia loiro.
Eu fiquei um pouco na dúvida, mas foi por causa do teu cabelo. Está diferente.
Aquela foto é antiga. Tenho de a mudar.
Dão dois beijinhos como se se conhecessem há, pelo menos, uma semana. Ela sente-se esquisita. Ele também. Mas disfarçam.
A empregada de mesa aproxima-se. Percebe que eles acabaram de se conhecer e que nem um nem outro é aquilo que esperavam. Sorri e decide que será ela a atender a mesa. Vão precisar de álcool.
Enquanto veem a carta posso trazer alguma coisa para beber? Um vinho?
A Vânia pede branco, o João pede tinto. Isto ao mesmo tempo. A empregada de mesa sorri. Vai ser divertido, é o que ela pensa.
Sugeria então que começassem com dois copos, um de branco para a senhora, e outro de tinto para o senhor.
O casal-tinder diz que pode ser, mas ambos sabem que o vinho a copo sai mais caro do que a garrafa. Após uns segundos de reflexão sobre o preço final da refeição, a Vânia diz pode ser tinto. O João diz que pode ser branco. Isto ao mesmo tempo. A empregada de mesa sorri. Diz que vai voltar com uma sugestão.
Eu não me importo de beber branco, na verdade depende da comida que escolhermos.
Eu também não me importo de beber tinto, só não pedi porque fico logo com os dentes pretos.
A empregada de mesa volta com um vinho rosé. Eles não percebem a piada. A empregada de mesa sabe, naquele momento, que a gorjeta não vai ser nada de especial. Fica decidido que vai ser uma garrafa de branco.
A carta é de partilha, mas a Vânia e o João escolhem cada um o seu. A partilha de comida é uma coisa estranha para o casal-tinder. Com a agravante de ela ser vegetariana e da última refeição dele sem carne ter sido comida no Natal. Estamos em Julho e a noite está amena.
... mas para perceberes melhor, pode-se dizer que me dedico ao controlo de qualidade de pinturas para a aeronáutica. Embora também estejamos a trabalhar noutras áreas, como, por exemplo, na pintura de hélices eólicas. Sabes aqueles postes grandes com hélices que se veem quando vamos na estrada? Desculpa, estou a falar há imenso tempo. E tu, o que é que fazes?
Eu sou assistente de medicina dentária.
Por isso é que estavas preocupada com o vinho te poder tingir os dentes. Aposto que és daquelas que andam com a escovinha de dentes na carteira.
A Vânia tenta sorrir enquanto cora. Tem, de facto, uma escova de dentes na carteira, mas a forma como ele revelou o seu segredo fê-la sentir-se ridícula.
Vão querer sobremesa?
O casal-tinder responde que não em uníssono.
Café?
O casal-tinder responde que eu não em uníssono.
A empregada de mesa decide salvá-los.
Trago a conta?
O casal-tinder responde que sim em uníssono.
O casal-tinder foca-se agora nos sons da cozinha, já de cartão multibanco numa mão e de telemóvel na outra.
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