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#brasileiros no japão
guiajapao · 9 months
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Cosmos Amarelo Brilhante do Parque Kiso Sansen
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edsonjnovaes · 3 months
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Parabéns Senna
Honda faz homenagem a Ayrton Senna – GP Suzuka 1989. Notícias Automotivas – 2013 26 jul 64 anos – 21 mar 2024. Facebook Luzes, sons, arrepios. Ayrton Senna novamente dá uma volta rápida no circuito de Suzuka (Japão), palco onde conquistou seus três títulos mundiais da Fórmula 1. Trata-se de um interessante comercial da Honda, que faz uma homenagem ao piloto brasileiro. A partir dos dados de…
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acefavss · 1 year
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homens de bsd com uma namorada brasileira
incluí: Dazai, Chuuya, Fyodor e Akutagawa
avisos: primeira vez postando aqui, tenham paciência comigo, não incluí nsfw, não revisado e eu to gripada
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Dazai conheceu você em uma das missões internacionais da máfia, havia algo em sua maneira de levar a vida que mudou a própria perspectiva dele em ver as coisas, talvez fosse o jeito com que você - apesar de cair muito - sempre se levantar
“ É que eu sou brasileira ” Ele ouviu você dizer uma vez após perder a sexta queda de braço para Chuuya, “ não desisto nunca”
Desde então ele ficou obcecado por tudo que envolvesse o Brasil e você
No dia que você avisou que iria no Brasil ver os documentos para atualizar seu passaporte ele te implorou para ir também, ficou vendo documentários sobre a amazônia no History Chanel - era horário de trabalho, Kunikida ficou furioso -, aprendeu a dizer “tchau” e “obrigado” e fez as malas um mês antes
AMA você falando em português, ele entende? não, ele ama? absolutamente
Em solo brasileiro, Dazai foi o melhor dos turistas, comeu pão de queijo e prometeu brigadeiros a Ranpo, tentou se jogar do Cristo Redentor, descobriu que era alérgico a dendê e comprou uma camisa do Corinthians
Esse homem passa uma energia de Botafogo tão forte mas Corinthians também é muito ele
Ficou meses falando da sua viagem para todos na ADA, está secretamente planejando a lua de mel para passar em Maragogi
Ele ama muito o Brasil e ama muito você também 😭😭
Chuuya... bem, por onde eu posso começar?
Você simplesmente não viu Chuuya quando ele chegou no Brasil
Ele não se divertia muito no Japão, seus momentos de ócio eram em algum restaurante caro ou em sua cobertura, então apenas imaginem esse querido descobrindo o carnaval
Melhor ainda, ele descobrindo as bebidas que o Brasil tem a oferecer
Se você decidiu acompanhar ele em algum bloquinho então prepare-se, ele vai comprar briga por qualquer coisa, vai parar de se divertir pra ir atrás da pessoa que tentou roubar seu celular (você tem o passe de ficar enchendo o saco dele por ter levado, você avisou que não se saí com o celular no carnaval) e vai se perder quando a bagunça realmente começar
se vocês forem passar em Salvador CORRA do trio de la fúria, Chuuya vai desaparecer do mapa
Aprendeu palavrões em português, liga pra Dazai só pra xingar ele
Quase foi preso tentando levar corote ilegalmente pro Japão
Vai te acordar no meio da madrugada pedindo pra você fazer caipirinha
Vai comprar um sítio em Minas sem você saber, é seu presente de aniversário
Perdão pela quebra de expectativa mas Fyodor odeia o Brasil
muito, muito fortemente
Quer dizer, ele cresceu na Rússia, frio, neve, casacos de pele e mantas pesadas, não esperem que nosso ratinho se acostume ou goste do calor e usar bermuda
Fyodor de bermuda, que pesadelo
Ainda sim, consigo ver ele tendo uma conexão muito forte com o catolicismo brasileiro
Você saberá que ele te ama quando esse homem aceitar te acompanhar numa viajem a sua terra natal, mas não espere a mesma empolgação de Dazai
Ficou horrorizado quando viu nosso estrogonofe
Além da religiosidade, Fyodor também é secretamente amante da música brasileira, talvez ele ame mbp e só talvez tenha aprendido algumas músicas da Cassia Ellen
Sua vontade de transformar o mundo em seu paraíso particular aumentou drasticamente desde que veio ao Brasil, ele sabia que o mundo era ruim e desigual mas não esperava que as coisas estivessem tão agravadas por aqui
Eu disse que ele aprendeu a rezar o terço em português?
Akutagawa morreria se passasse mais um mês no Brasil
Além dos motivos já citados em Fyodor, há um adicional para Akutagawa. Ele é ridiculamente introvertido, ele odeia toques, odeia abraços
Atacou a primeira pessoa que cumprimentou ele com dois beijinhos na bochecha
Confundiram ele com um padre, depois com um gótico, acho que ele é um pouco dos dois
Não conseguia se concentrar quando sua família se reunia nos finais de semana, achou você 300x mais incrível por conseguir entender o que eles diziam naquela bagunça
Terror das comidas apimentada, uma semana de desinteria, não conseguiu nem sentir o cheiro de um podrão
Ele achou tudo muito diferente do Japão, o contraste era maior do que ele imaginava, mas Akutagawa não odiava o Brasil
amava o Brasil, por que se não fosse por ele, Akutagawa não teria você
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Fun fact: Japan has one of the biggest "Carnavais" outside of Brazil!
It happens in Tokyo and it's known as "Asakusa Samba Carnival" or, in portuguese, "Carnaval de Asakusa" (Asakusa is a district in Taitō, Tokyo).
It is very similar to Brazilian Carnaval, and features over 3500 dancers!
The festival happens on a Saturday between August and September. It started in 1981, when the winning dance group from the Carnaval in Rio de Janeiro was invited to dance samba in Taitō by its mayor.
Ptbr+sources ↓
Curiosidade: O Japão tem um dos maiores Carnavais fora do Brasil!
Ele acontece em Tóquio e é conhecido como "Carnaval de Asakusa" ou, em inglês, "Asakusa Samba Carnival" (Asakusa é um distrito em Taitō, Tóquio).
Ele é muito parecido com o Carnaval Brasileiro, e conta com mais de 3500 dançarinos!
O festival acontece em um sábado entre agosto e setembro. Ele começou em 1981, quando o grupo de dança vencedor do Carnaval do Rio foi convidado para dançar samba em Taitō pelo prefeito da cidade.
Sources/fontes:
1. Ptbr video
2. Eng and ptbr site
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geekpopnews · 2 months
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A espera acabou: Filme de Haikyuu!! estreia em maio no Brasil
O filme de Haikyuu!! acaba de ganhar data de estreia no Brasil. Confira! #Haikyuu #filme #anime
A Crunchyroll anunciou nesta terça-feira (09) que o filme de Haikyuu!! ganhou data de estreia no Brasil. O streaming fez o anúncio junto à Sony Pictures Entertainment, durante o CinemaCon em Las Vegas. A obra chegou no Japão em 16 de fevereiro, mas está prevista para estar em cartaz nos cinemas brasileiros a partir do dia 30 de maio. Além do Brasil, a produção também estará disponível em outros…
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claudiosuenaga · 8 months
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Hitler Lobo, amigo de Antonio Villas Boas, entrevistado por Pablo Mauso e Claudio Suenaga
Esta é entrevista que Pablo Villarrubia Mauso e Cláudio Tsuyoshi Suenaga realizaram com Hitler Lobo de Mendonça em 8 de novembro de 2002 em sua residência em São Francisco de Sales.
Hitler foi assim batizado por seu pai que, naquele início de Segunda Guerra Mundial, admirava o ditador nazista alemão Adolf Hitler, nome que muito o prejudicou. Tio do então prefeito da cidade Ademir Ferreira Barbosa, o próprio Hitler fora vereador pela Arena (Aliança Renovadora Nacional) e depois pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) entre 1977 e 1988.
O seu grau de convivência com Antonio havia sido tão próximo que podia considerá-lo "quase um irmão".
O próprio Hitler, sua esposa Florípedes e seu filho Claiton foram testemunhas de fenômenos estranhos, conforme nos relataram.
Canal de Pablo Villarrubia Mauso: https://www.youtube.com/@PabloVillarrubiaMauso
A CIA encenou a abdução sexual de Antonio Villas Boas? Torne-se o meu Patrono no Patreon e tenha acesso a esta matéria completa, bem como a centenas de conteúdos exclusivos: https://www.patreon.com/posts/72701716
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blogoslibertarios · 1 year
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Lula é chamado de ‘fujão’ após Brasil ficar de fora da ‘fórmula da paz’ da Ucrânica
  A ausência do Brasil na “fórmula da paz” da Ucrânia durante o encontro da cúpula do G7, sediada em Hiroshima, Japão, está causando grande repercussão nos jornais brasileiros e internacionais. O episódio está sendo amplamente classificado como um vexame de proporções internacionais, especialmente diante dos esforços do governo brasileiro em retratar o país como uma figura protagonista na busca…
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worldend · 1 year
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Tem mercado brasileiro por aí? Qnd eu morava no Japão tinha um que dava pra ir de carro e a gente comprava pão de queijo e tortuguitas👍
eu sei q tem mercado q vende coisa brasileira (n sei se tem por aqui perto) mas nunca ouvi falar em um mercado brasileiro especificamente.. talvez em algum estado q tenha areas mais urbanas q aqui tenha. pelo menos eu sei q tem restaurantes brasileiros por ai pq eu ja fui em um em minnesota
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miscigenacaonobrasila · 10 months
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Afinal, o que é o brasileiro? - As migrações como projeto de nação
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Dois conceitos problemáticos – assimilação e aculturação –, mas cuja compreensão histórica é importante para pensarmos nas discussões relacionadas às migrações e como o migrante é interpretado no que diz respeito à uma identidade nacional. A transformação do Brasil em um estado independente no início do século XIX gerou diversas inquietações e debates entre aqueles que governavam a nova nação. Esse povo não era somente aquele que já se constituía no país. A política inicial do Império Brasileiro visava migrantes dispostos a ocupar regiões de fronteiras do país, especialmente no sul, e em pequenas propriedades rurais.
Decorrem desse exemplo observações acerca da busca pelo branqueamento da população brasileira, pensando ainda nos debates relativos ao fim da escravidão no país. A ideia essencial era ver o migrante estrangeiro, branco e europeu como o responsável por melhorar ou civilizar o Brasil, ou seja, aqueles que aperfeiçoariam uma nação imperfeita e «desafricanizariam» o Brasil. Em meados do século XIX, podemos utilizar como exemplo a atração de sulistas estadunidenses, derrotados na Guerra Civil americana, que receberam subsídios e terras no interior do estado de São Paulo e a visão negativa sobre a migração chinesa.
Segundo o fazendeiro de café Luis Peixoto de Lacerda Werneck
"Os protestantes alemães eram moralizados, pacíficos e trabalhadores, enquanto os chineses eram homens-animais cujo caráter é apresentado por todos os viajantes com cores desfavoráveis e terríveis. Seu torpe egoísmo, o orgulho, uma insensibilidade bárbara alimentada pela prática do abandono ou trucidamento dos filhos. A cultura chinesa iria degenerar a população brasileira, que já havia sofrido a disformidade do indígena e do africano."
No final do século XIX, as migrações para o Brasil se transformam em um fenômeno de massa e se destacam as chegadas de migrantes provenientes de países do sul da Europa, como Itália, Espanha e Portugal.  Ao mesmo tempo, as migrações desses povos eram importantes para o Brasil em um contexto de recrudescimento e até proibição da migração subsidiada de alemães. É ainda nesse cenário que se intensificam no Brasil as teorias raciais vinculadas ao darwinismo social e que buscavam uma solução para o processo de miscigenação no país. Essa solução era teoria do branqueamento, ou seja, a entrada de milhares de migrantes europeus em território brasileiro resultaria, em algumas gerações, na transformação/branquidão da população do país e, por consequência, em uma pretensa nação mais civilizada .
Jeffrey Lesser aponta que essa sociedade pluralista colocava a branquidão no topo e a negritude na base e que a fluidez desses termos e dos seus significados fizeram com que o Brasil se tornasse uma nação multicultural. As elites japonesas costumavam também promover o Japão como o país «branco» da Ásia, o que pode ter contribuído nas negociações para a promoção da migração japonesa para o Brasil. J. Amândio Sobral, inspetor da agricultura do estado de São Paulo, na ocasião de sua visita ao Kasato Maru, navio que trouxe o primeiro grupo oficial de migrantes japoneses ao Brasil, disse que «a raça é muito diferente, mas não inferior». Conseguimos observar, por meio desses exemplos, como as teorias raciais e, particularmente, a ideia de transformar o Brasil em uma nação mais branca estavam diretamente relacionadas a um projeto político que entendia a migração como uma forma de civilizar o país.
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animaletras · 1 year
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Presa, Coração, Coluna, Garra e Cauda. Há muito tempo as nações viviam em paz e harmonia, mas aí, tudo isso mudou, quando Fang atacou. Só os dragões podem impedi-los, mas quando o mundo mais precisou deles, eles desapareceram. Quinhentos anos se passaram e Raya descobriu um último dragão de água. Embora sua habilidade com magia seja ótima, ela tem muito que aprender antes que possa dizer: “Eu sou a Sisu”. Mas Raya acredita que o Sissu pode salvar o mundo!
Se a introdução parece muito com a de outra animação, não é por acaso. Raya, assim como Avatar, é a junção de diversas culturas asiáticas em nações fictícias, que faz um comentário sobre guerra, com a diferença de focar no Sudeste Asiático (Brunei, Camboja, Cingapura, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Tailândia, Vietnã, Papua Nova Guiné e Timor Leste) ao invés dos países do Leste Asiático (ou Ásia Oriental) que inspiraram ATLA (China, Coreia do Sul e do Norte, Japão, Mongólia, Taiwan, Macau e Hong Kong). As similaridades, entretanto, acabam por aí, já que Avatar e Raya, ainda que com temáticas parecidas, às abordam de maneiras muito diferentes.
Raya e o Último Dragão é um filme de 2021, produzido e distribuído pelo Wall Disney Animation Studios que conta com direção de Carlos López Estrada e Don Hall. Seu anúncio foi especialmente importante para essa comunidade, que nunca teve a oportunidade de se ver representada por uma grande empresa, e agora ganharia a primeira princesa Disney do sudeste asiático, dublada por uma atriz vietnamita. Uma das primeiras decepções com o filme foi a divulgação do restante do elenco, com quase todos os outros personagens, ainda que da mesma ascendência, dublados por atores, já renomados, do leste asiático: Sandra Oh (Virana) é canadense coreana; Awkwafina (Sisu) é americana e sino-coreana; Gemma Chan (Namari) é britânica-chinesa; Daniel Dae Kim (Benja) é sul coreano e Benedict Wong (Tong) é chino-britânico, só para citar alguns exemplos.
Para nós, brasileiros, pode ser difícil entender porque isso é um grande problema, mas é preciso entender que, se um país como o nosso, já apresenta diferenças culturais significativas quando pensamos em nordeste, sudeste e sul, imagine então em países diversos, com línguas, crenças e culturas diferentes, que não podem ser resumidas apenas aos países mais conhecidos do leste. Segundo o pesquisador Stwart Hall, em “Da Diáspora: Identidades e Mediações Culturais” (2003)
“Os asiáticos não constituem de forma alguma uma ‘raça’, nem tampouco uma única ‘etnia’ (…) são perpassados por diferenças regionais, urbano-rurais, culturais, étnicas e religiosas; (…) a nacionalidade é frequentemente tão importante quanto à etnia” (HALL, 2003, p.69).
Há algum tempo em Hollywood já se faz questão de escalar atores com nacionalidades correspondentes aos personagens da dublagem, não porque as vozes são diferentes, mas porque se entende que certas minorias recebem menos oportunidades de papéis. Em Moana por exemplo, temos uma gama de atores da Polinésia dublando os personagens e o mesmo acontece com Encanto, com diversos atores latinos nos papéis principais. Em Raya e o Último Dragão, percebemos que existiu uma tentativa, mas existe uma visão tão alienada sobre a comunidade asiática que todos foram colocados em uma única categoria, favorecendo atores do leste.
A caracterização da protagonista também recebeu críticas desde o primeiro trailer. Muitos acreditam que Raya parece filipina, pelas características físicas, vestimentas e pelo tipo de arte marcial que ela pratica, ainda assim, a Disney se recusou a dizer qualquer coisa mais específica sobre o país que inspirou sua ascendência. Isso se repete para além da protagonista, para todo universo criado para a história.
Uma frase que ouvi em quase todo o material que pesquisei para escrever sobre o filme é que “as culturas asiáticas não são um monólito” e a razão pela qual ela precisa ser tão repetida, é porque foi assim que o Ocidente as viu por muito tempo. Em 1978, Edward Said escreveu o livro “Orientalismo”, que o professor Fernando Nogueira da Costa da Unicamp define como:
“um ensaio erudito sobre um tema fascinante”: como uma civilização fabrica ficções para entender as diversas culturas a seu redor. Para entender e para dominar. (…) Um clássico dos estudos culturais, Edward W. Said mostra que o “Oriente” não é um nome geográfico entre outros, mas uma invenção cultural e política do “Ocidente” que reúne as várias civilizações a leste da Europa sob o mesmo signo do exotismo e da inferioridade.
O Orientalismo é basicamente um processo do Ocidente de transformar o Oriente em um “outro”: uma cultura estranha e exótica, em contraste com a “norma” ocidental, de modo a desumanizar. Assim como a invenção do oriente, foi feita para o ocidente, a produção de Raya, não parece ter sido construída tendo em mente o público dos países em que se inspira. Diversos estudantes e críticos de mídia do sudeste asiático se reuniram, durante cerca de nove meses, para produzir, no canal da autora e youtuber americana-chinesa Xiran Jay Zhao, uma apresentação dividida em três partes somando quase seis horas de crítica a Raya e o Último Dragão por espectadores de diversos países do Sudeste Asiático numa tentativa de tornar a discussão mais plural e acessível a uma maior audiência. Destaco as principais falas aqui, de modo a ecoar suas vozes e os vídeos podem (e devem!) ser acessados integralmente nas referências.
Um dos primeiros pontos que destacam é o lançamento de Raya e o Último Dragão, apenas nos EUA, durante a pandemia, já que em diversos países que a empresa pretendia representar, sequer tinham o serviço de streaming funcionando na época em que o longa ficou disponível para o público. A verba destinada a divulgação também foi de apenas 1/3 das campanhas de Moana ou Frozen.
Pouquíssimas pessoas do sudeste asiático estiveram envolvidas no projeto. Parte da equipe chegou a fazer uma visita rápida a alguns dos países, mas mais para “uma apropriação estética das culturas para uma representação de fantasia genérica”. Afirmam que, apesar do marketing do filme repetir que “vai se tratar da primeira princesa do sudeste asiático” e retratar enfim a experiência real dessa comunidade historicamente apagada, o filme parece se destinar principalmente as audiências brancas, se ancorando no que os espectadores reconhecem da Ásia, pela mídia mainstream, disfarçado de diversidade cultural.
O que vemos na produção de Raya: O Último Dragão é exatamente o que Said escreve sobre a visão que o ocidente propaga da ásia: “exotificação, condescendência, apropriação, alteridade e tratamento geral do asiático como um bufê cultural no qual as pessoas se sentem à vontade para pegarem tudo o que querem e descartarem o que não lhes interessa.”
Sobre os temas e estrutura da história, o grupo também preparou uma apresentação sobre como o tema da “confiança” é abordado, levando em consideração o storytelling ocidental e o das histórias da região. Dentro do filme, a protagonista é retratada como alguém com dificuldades para confiar nos outros, e o filme parece trair sua própria proposta ao demonstrar que todas as vezes que confia, de fato, é traída e sua desconfiança se mostra justificada. Não ajuda que os personagens com discursos sobre confiança sejam os mais privilegiados: Benja (o pai de Raya, que é chefe da nação mais bem sucedida entre as cinco) e Sisu (que é um ser mágico e está acima dos conflitos humanos).
Como esse tema ecoa na vida real dos sudeste-asiáticos? As nações nunca foram unidas e passaram por diversos conflitos históricos, muitos que perduram até os dias de hoje. A moral de que “os países devem se unificar para ter paz” é uma fantasia imperialista que justificou diversas guerras, invasões e colonização.
Porque só é paz quando se é um? Por que a paz não pode ser múltipla e culturalmente diversa? Se as nações dividas do filme representam países reais, também é injusto justificar sua divisão como produto da ganância e desconfiança dos próprios governantes, quando, nos países reais, foi fruto de colonização de nações maiores, da europa e do leste asiático.
A filosofia do coletivismo, entre indivíduos, no sudeste asiático também é bem diferente da de Raya. São ensinados desde cedo que é através da confiança que se constrói uma comunidade e a ajuda mútua é grande parte da cultura dessa região, apesar dos conflitos. A desconfiança de Raya é americanizada e não parece autêntica com sua etnicidade. A união entre os personagens também tem um aspecto superficial: a função de cada personagem secundário é ser a representação de uma das nações, mas todos falam a mesma língua e não tem diferenças culturais relevantes o suficiente para que haja conflito e, portanto, resoluções o bastante para caracterizar a união. Mais uma vez, existe uma imensa diversidade cultural, étnica e linguística entre pessoas do sudeste asiático, e querer resolver séculos de conflitos complicados com “virem um grande país já que são todos asiáticos” é insensível.
O worldbuilding foi outro ponto de discussão. É inconsistente os países em que os animadores afirmam que as cinco nações foram inspiradas, já que essas informações mudam de entrevista para entrevista, e não batem com os países visitados pela equipe de produção para pesquisa. Em alguns a arquitetura parece vagamente inspirada em templos, castelos e outros pontos turísticos importantes, mas de forma geral, não se tem muita informação sobre as nações do próprio filme. Mesmo a fauna não é apropriada, já que os animais que inspiram as raças ficcionais não existem no sudeste asiático.
O que separa as cinco nações no filme? Nas cenas iniciais, Raya caracteriza cada uma das tribos como ladrões, violentos e assassinos. Benja, dá a entender que esses são estereótipos, vindos do preconceito, e que é necessário desconstruir, mas isso é subvertido de alguma forma no filme? Não. Cada personagem das diferentes nações, age exatamente como Raya descreve a princípio e a mudança em suas atitudes depois de conhecer Raya e Sisu é que passam a usar essas características negativas em favor delas, sem jamais deixar de reforçar os estereótipos.
Apontam também para a questão linguística e a redução que é chamar Sisu de “Dragão” e como a tradução, por vezes, acaba por apagar a real mitologia desses povos e as características mais específicas de seus seres. O argumento principal é que diversos seres, de diversas mitologias, foram misturados em uma coisa só e chamados de “dragão” para facilitar o marketing para audiências ocidentais.
Voltando à comparação com Avatar: o último mestre do ar, que foi feita a princípio, é indiscutível o cuidado de uma obra e o desleixo da outra. Mesmo que as nações do Fogo, da Água, da Terra e do Ar também sejam reinos fantasiosos inspirados em países asiáticos, cada um representa um, tendo referências na arquitetura, nas roupas, na fauna e até na filosofia e história. Também temos tempo o suficiente em cada um para que se aprenda sobre sua hierarquia e cultura enquanto em Raya tudo parece corrido e as regras de cada local não são claras. As mensagens de um e outro também são opostas: Raya defende um ideal utópico de unificação enquanto Avatar comenta essa mesma fantasia, mas apresentando as falhas desse pensamento. Mesmo a mensagem sobre confiança é melhor executada em Avatar do que em Raya: Zuko não recebe o mesmo tratamento especial de confiança cega que Namari recebe. Ele precisa de tempo para ganhar a confiança de seus pares e as diferenças culturais entre o grupo, é um ponto de discussão muitas vezes.
Também faço aqui uma breve menção ao queerbaiting, ao qual o grupo dedicou um vídeo inteiro para explicar. Afirmam que o roteiro tenta incluir uma dinâmica enemy to lovers, para Raya e Namari que não parece orgânica. As duas nunca foram amigas, apenas se conheceram em um dia, Namari traiu a confiança de Raya e as duas nunca mais se viram, por anos, de acordo com os diálogos do próprio filme. Ainda assim, temos diversas cenas com certa tensão entre as personagens nesse sentido. Ainda que as personagens fossem sáficas canonicamente, a representação ainda é muito alinhada à experiência branca e norte-americana de identidade queer, tanto em termos de design de personagem, quanto filosoficamente.
Joanna Robson, em entrevista à Vanity Fair, diz sobre o design de personagem em Raya que “(…) com o físico musculoso e o corte de cabelo assimétrico, Namari parece intencionalmente projetada para atrair a atenção da audiência queer”. Em comparação com Raya, a antagonista é muito mais codificada como queer, entretanto nada nela se parece com como uma pessoa sáfica do sudeste asiático realmente se apresentaria. Eles se preocupam a explicar como a masculinidade é percebida de formas diferentes no sudeste asiático e como as expressões de gênero não conformantes e a própria moda lésbica são em alguns dos países representados.
Se não se destina aos sudeste-asiáticos queer, para quem esse queerbaiting é destinado então? Para audiências queer brancas e ocidentais, criando uma versão palatável da experiência de uma pessoa asiática e queer. Muitos dessa audiência só foram ao filme por esse marketing alternativo, do filme ter essa “vibe sáfica”, ignorando a importância de ser uma história para o sudeste asiático.
Fica então a questão: a representatividade feminina e feminina asiática é uma boa representação? Para responder, li o artigo de Tamilyn Tiemi Massuda Ishida, “Fetichização da mulher leste asiática e de suas dispersões transnacionais: o papel do design em sua conscientização e resistência”, discutindo os estereótipos que mulheres asiáticas têm na mídia, ela destaca o da “Dragon Lady”:
(…) é a retratação da mulher leste asiática como misteriosa, exótica e ameaçadora, apresentada muitas vezes como a vilã, assim podendo ser considerada como uma versão feminina do Perigo Amarelo (ONO; PHAM, 2009). Grande parte das personagens as quais este estereótipo é aplicado usam vestimentas tradicionais e dominam alguma arte marcial (WANG, 2012).
Felizmente, tanto Raya, quanto Sisu e até Namari não são sexualizadas no decorrer do filme, mas Raya e Namari, principalmente, acabam chegando perto do estereótipo de Dragon Lady, mulheres asiáticas cujas as maiores habilidades são em artes marciais. Não dá para abordar a feminilidade separada da questão racial nesse caso, principalmente quando mulheres não-brancas são colocadas em duas caixinhas: ou submissas e servis, ou violentas e perigosas. Até Noi (que é um bebê), é completamente “dragon lady”, misteriosa, habilidosa em artes marciais e que não pode ser confiada. Sisu é a única que parece ficar num meio termo, mas também é a única que não é humana, e portanto, não é de nenhuma nacionalidade específica.
Fora todos os aspectos culturais, Raya: o último dragão também não é excelente estruturalmente. A primeira meia hora é apenas infodump em cima de infodump, com um flashback dentro de outro flashback sobre como os reinos se dividiram e consultas sem fim ao mesmo mapa. O meio da história é entediante com a constante apresentação de personagens mal desenvolvidos e a conclusão é apressada, sem se preocupar com trabalhar bons arcos de redenção ou sequer de reconciliação entre as personagens.
Referências:
(6) How Disney Commodifies Culture — Southeast Asians Roast Raya and the Last Dragon (Part 1) — YouTube
(6) How Disney Commodifies Culture — Southeast Asians Roast Raya and the Last Dragon (Part 2) — YouTube
(6) Raya’s Queerbaiting of Southeast Asians — The Importance of Cultural Context to Queerness — YouTube
Da_Diaspora_-_Stuart_Hall.pdf (hugoribeiro.com.br)
ORIENTALISMO, resenha do livro de Edward W. Said — GGN (jornalggn.com.br)
Orientalismo — O Oriente como Invenção do Ocidente | Blog Cidadania & Cultura (wordpress.com)
Como o orientalismo persiste e continua a marcar presença no cinema americano (buzzfeed.com.br)
Artigo-4.pdf (senac.br)
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guiajapao · 1 year
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Kikugawa Observatório
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edsonjnovaes · 9 months
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A PARTIDA
A Partida Filme Completo Dublado em Português Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki) tem o sonho de tocar violoncelo profissionalmente. Para tanto se endivida e compra um instrumento, conseguindo emprego em uma orquestra. O pequeno público que comparece às apresentações faz com que a orquestra seja dissolvida. Sem ter como pagar, ele devolve o instrumento e decide morar, com sua esposa Mika (Ryoko…
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A astronomia está indo para o caminho do nono planeta.
Astronomy is going the way of the ninth planet.
Onde a fumaça, tem fogo.
Where there is smoke, there is fire.
Se você procurar, o que mais tem na internet são as publicações mistificando a teoria do planeta X, agora chamado de Nono planeta.
Essa é a segunda pesquisa, dessa vez liderada por um cientista brasileiro, que mora a décadas no Japão.
As interferências em Netuno tem como hipótese provável a existência de um objeto de tamanho 3 vezes maior que a Terra. Essa notícia já foi capa nos principais telejornais do mundo todo.
Uma pena que o assunto tão importante seja do desconhecimento da maioria das pessoas. É um assunto colocado no campo da anticiência, talvez por causa daquele ensinamento que diz "não dar grãos inteiros para pindainhos" - será que conseguiram entender?
Com ou sem mídia, o nono planeta está aí, girando ou não em si próprio, está cruzando o Sistema Solar. O caos climático é realidade e qualquer mudança no Sistema Solar, interfere de alguma forma nos planetas. A mídia faz o bom papel de ocupar a mente com as baboseiras diárias, e a estratégia da vez é a divisão do mundo para impor o domínio... anos reencarnando e nada aprenderam.
Deus ilumine a todos.
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librislaura · 1 year
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O amor é um pássaro vermelho
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O CHOQUE DE CULTURAS NO BRASIL RURAL
Tadashi Tanaka tem apenas 14 anos quando deixa o Japão com destino ao Brasil, onde vai trabalhar em uma plantação de café e tentar enriquecer para mandar dinheiro aos pais e nove irmãos. Sem falar a língua e se passando por filho do velho casal Nakamura, ele logo percebe que a vida no Brasil nem de longe é tão fácil como lhe prometeram, e que terá que trilhar um longo caminho para realizar as promessas feitas ao pai.
A ambientação da história é muito boa, o enredo interessante e realista, é muito fácil simpatizar com o Tadashi. Afinal, é quase impossível não simpatizar com um adolescente imigrante, pobre, com saudades de casa, tentando se adaptar a uma realidade sofrida nos cafezais brasileiros da década de 1930, sem deixar de lado sua humildade e honestidade. Por nove anos acompanhamos a vida de Tadashi e seus esforços para crescer na vida enquanto lida com as barreiras linguísticas e culturais.
A xenofobia na história vem dos dois lados: de brasileiros contra japoneses, e de japoneses contra brasileiros. É o caso do pai que infarta ao saber que seu filho se casou com uma brasileira, da menina japonesa que sofre para aprender português na escola da fazenda, e da família brasileira que não fica contente com o noivado da filha com um japonês.
No geral é uma história muito rica, tanto de enredo quanto de detalhes na narração, e que joga uma luz realista sob a imigração japonesa para o Brasil na década de 1930. O que me incomodou é que em alguns pontos o tempo verbal altera subitamente para o presente, mas talvez o problema seja na minha edição.
Nota: 8/10
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rodloverr · 2 years
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task 001 - 21 questions with vogue.
“Oi, que bom ter vocês aqui!” Disse sorrindo, após abrir a grande porta de madeira e dar espaço para a equipe da Vogue entrar na sala de estar. “Ahhhh eu estou muito animada com isso... acabei de me mudar então vai ser super legal mostrar a casa nova. Vamos lá para cozinha, vou preparar um café, não consigo sobreviver sem tomar ao menos cinco xícaras por dia.” Riu de seu comentário e levou a equipe até o extenso cômodo.
Numa escala de 0 a 10, o quão animada você está com a vida nesse momento?
Ela sorriu ao ouvir a pergunta da entrevistadora. Se fosse para ser sincera, zero animada. Com toda a situação da traição sendo exposta, ela não estar falando direito com C.C, a busca incessante e doentia pela merda do Oscar, exaustivas horas de trabalho e remédios, era impossível estar animada. Vivia no automático. “Muito animada! Tenho muitos projetos que estão para lançar ainda esse ano.” Fez uma breve pausa, pensando no que poderia falar além de trabalho. Nada. “Minha carreira está ótima... estou iniciando o processo de direção de "Don't Worry Darling", escrevendo o roteiro do novo remake de "Orgulho e Preconceito", terminamos de gravar a “Senses” para a HBO e estou me aventurando na área de music videos, tudo está maravilhoso.” Com os pais que tinha, Love era bastante acostumada a fingir e a falar coisas por aparência, era como se tivesse sido programada pra isso.
Se você pudesse fazer uma cena romântica com qualquer pessoa no mundo, quem seria?
“Fácil... Leonardo DiCaprio!” Love animou-se. “Ele foi meu primeiro crush em Titanic, além de que sou grande fã do trabalho dele. O meu cachorro tem o nome dele... que vergonha!” A loira riu, escondendo o rosto com as mãos.
Uma coisa que as pessoas não sabem sobre você?
“Ahn... deixa eu pensar... que eu dancei ballet clássico por doze anos!" Sorriu carinhosamente ao lembrar do passado. "Acho que foi por pouco que não escolhi essa carreira. Não consegui fugir dos padrões dos Rodwell, fadada ao cinema... Um beijo, Brandon e Charles." Jogou um beijo para a câmera e deu uma risada um tanto forçada. A verdade é que Love se sentia como um projeto dos pais. Passou a vida toda tentando dar orgulho para eles. Casou porque eles achavam que Sean era seu "par perfeito". Atuou em blockbusters porque eles acreditavam que ela precisava construir um nome grande. Submeteu aquele filme estúpido ao Oscar mesmo sem se sentir preparada por pressão deles...
Qual é o seu ritual ao acordar?
"Antes de tudo tomar um banho, de preferência bem gelado para acordar bem. Estou tentando seguir essa rotina de banhos gelados, nem sempre é fácil." Disse, em um tom descontraído. "Depois tomar meu café... gosto sem açúcar, sem leite, sem nada. Apenas o café. De preferência brasileiro, é o único que minha avó toma em casa... ela é brasileira, enfim. Vovó passou esse bom gosto para meu pai, que passou pra mim. Bom gosto de gerações." Brincou e riu. "Às vezes gosto de comer alguma coisa, mas geralmente vou direto trabalhar."
Qual é o seu ritual na hora de dormir?
TW: ANSIEDADE E ABUSO DE REMÉDIOS.
"Olha, eu não tenho um ritual para dormir não. Minha rotina é muito corrida e incerta, então não tem nada muito específico." Bebericou seu café. Dormir era uma questão para Love. Além de ficar ansiosa apenas ao pensar em dormir e não estar produzindo, tinha a questão dos remédios indutores de sono. Fazia algum tempo que ela estava abusando deles, e mesmo assim, ainda não funcionavam. Era um ciclo de beber cafés e energéticos para se manter produtiva, e de chapar de zoolpidem para tentar ter o mínimo de sono durante a noite. Umas três horas, no máximo.
FIM DO TW.
Um país que sonha em visitar?
"Quero muito conhecer a Índia e o Japão. Para o Japão eu já fui a trabalho... gravamos algumas cenas de "Senses" lá, mas nem deu tempo de passear. Tenho uma obsessão enorme por Tokyo, acho lindo." Arrumou-se no sofá branco, colocando a perna direita por baixo da esquerda e virando o corpo um pouco de lado.
Três coisas que você não consegue viver sem?
"Hm... café é a primeira! Acho que a segunda seria doces. É realmente um vício, culpo meu pai Brandon por isso... a Hope, minha irmã, também é assim!" estava com uma expressão pensativa, tentando decidir uma terceira coisa. "É clichê demais se eu falar meus irmãos? É a verdade." fez uma careta e sorriu.
Um programa de TV pelo qual você está obcecada no momento?
"Confesso que eu não estou tendo muito tempo de assistir qualquer coisa." encolheu os ombros, assumindo o resquício de um sorriso divertido. "Mas eu tenho um amigo que é viciado em "Vai Dar Namoro". É um quadro de um programa de TV lá do Brasil e às vezes assisto junto com ele. Um beijo pra você também, Vance!" falou para a câmera, rindo. Em seguida, encheu mais uma vez sua xícara e ofereceu para fazer o mesmo com os entrevistadores. "Ah, se servir... eu estou constantemente obcecada por álbuns. Acho que eles estimulam minha criatividade na hora de trabalhar. O vício de hoje é o "Journals" do Justin Bieber."
Talento secreto?
"Eu sei abrir garrafas de cerveja com o dente." riu discretamente. "Algumas pessoas morrem de agonia, dizem que vou perder os dentes... mas eu acho maneiro demais!” Enfatizou para a câmera, em tom animado. “Calma, vou fazer um ao vivo especial para a Vogue.” Disse energicamente, levantando-se do sofá. Em seguida, dirigiu-se para a geladeira no bar que ficava próximo da sala e pegou uma long neck. “Hoje só tenho uma Corona, mas confesso que sou fã da Heineken... droga, vocês vão cortar isso, né? É públicidade?” Riu de uma forma bastante despreocupada. “Vamos lá então...” Posicionou a tampa da garrafa no dente e a abriu. “E é isto aí, meu talento não tão secreto mais! Alguém quer cerveja? Com café não combina. Acho que vamos deixar por aqui mesmo...” Riu novamente, deixando a garrafa em cima do balcão do bar.
Qual é a coisa mais aventureira que você já fez?
"Caramba, Rodwell errada... isso aí é com a Harmony!" brincou e balançou a cabeça descontraidamente. Em seguida, bebeu mais um gole do café. "Talvez quase ter casado com um estranho em Vegas? É, acho que isso." Ao menos de aventuras lícitas, pensou em seguida. As outras não vinham ao caso comentar.
Um superpoder que você gostaria de ter?
"Ver o futuro, com certeza. Eu sou uma pessoa um pouco controladora e perfeccionista, então seria muito útil saber o que vai acontecer e poder me preparar pra isso. Adoro preparos, confesso." deu de ombros, rindo ao ouvir a risada da entrevistadora.
O que te inspira na sua vida atualmente?
"As pessoas com quem eu convivo, de fato. Sempre que me perguntam em entrevistas minhas inspirações e referências eu falo sobre meu irmão, Passion. Ele realmente é uma referência enquanto artista e pessoa pra mim, eu aprendo muito com ele. Meu Deus, vou mandar mais um beijo. Beijo, Pass..." mandou mais um beijo para a câmera e gargalhou. "Mas também todos meus irmãos, meus pais que sempre foram inspiração... Meus amigos, que são incrivelmente talentosos e dedicados, enfim... Pessoas, no geral, me inspiram! Acho que observar pessoas e relações é inclusive um material de trabalho para mim."
Conselho que você daria para o seu eu adolescente?
"Siga seu coração, sua intuição e suas vontades. Clichê? Sim. Mas eu acho que muitos problemas atuais da minha vida seriam poupados se eu só tivesse feito escolhas baseadas no que eu queria." Deu de ombros, um tanto pensativa. “É isso crianças, façam o que vocês sentirem vontade de fazer. De uma maneira responsável, por favor.”
Melhor forma de relaxar?
"Banho de banheira, doritos, cerveja ou vinho e Frank Ocean tocando na alexa." riu "Sei que foi bem específico, mas é quase um ritual pra mim."
Você está presa em uma ilha e pode escolher uma comida para comer pra sempre sem enjoar, o que você comeria?
"Qualquer coisa que fosse meu irmão que tivesse cozinhado. Ele arrasa demais na cozinha... mas especificamente algo doce." sorriu "Falei sobre o vício, não falei? Cookies ou brownies."
Melhor coisa que aconteceu com você hoje?
"Ter vocês aqui para conversar comigo, sem dúvida nenhuma." E mais uma vez ela estava dando uma resposta pronta, no automático. "E as panquecas que comi no café da manhã." riu, tentando deixar a resposta mais natural e descontraída.
Pior coisa que aconteceu com você hoje?
"Ahn... eu fui comer um rolinho primavera e veio sem recheio. Foi meio triste."
Melhor elogio que você já recebeu?
"Claire Denis, aquela gênia em corpo de cineasta, chegou para mim e para meu pai no dia do da premiere do meu primeiro filme e falou: "Brandon Rodwell, nós sabemos que o legado da direção dos Rodwell não ficará com você!". Meu Deus, eu tive uma crise de riso de nervoso. Virou uma piada interna entre eu e meu pai, adoro zoar ele com isso..." balançou a cabeça, divertida.
Como você sabe que está apaixonada?
"Nossa, acho que quando eu confio na pessoa para me abrir e compartilhar as coisas. Tenho uma dificuldade em me abrir, então esse é um grande sinal. Ah, e músicas... nossa, quando eu escuto uma música e lembro da pessoa... oh, fuck." riu, um pouco sem graça.
Música que você poderia escutar várias vezes no repete?
"Fico entre "Ghost Town" do Kanye West e "Thinking 'Bout You" do Frank Ocean. Ah, e tem "Vienna" do Billy Joel também." sorriu, arrumando o cabelo mais como uma mania do que uma necessidade. "Eu realmente não gosto de escolher as coisas. Adoro ter opções." deu uma breve risada.
O que mais te empolga nesse momento da sua vida?
"A minha carreira e minhas ambições para o futuro. Acho que isso é minha atual motivação! E as pessoas que amo, mas eu juro que não vou mandar mais beijos pra ninguém." gargalhou, levantando-se do sofá conforme a entrevista se encaminhava para o final.
Love ouviu a entrevistadora encerrando a conversa e sorriu. Depois que as câmeras se desligaram e a equipe foi embora, tomou mais um café e abriu o notebook para dar continuidade aos trabalhos. 
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nihongamers · 1 year
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