Tumgik
#cara eu preciso de amigos brasileiros
startingfires · 9 months
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a solidão de ser br na europa
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1dpreferencesbr · 5 months
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Imagine com Harry Styles
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Daydreaming
n/a: Sim, eu sei que prometi esse imagine para o primeiro dia do ano, me perdoem! Mas, em minha defesa, estou trabalhando muito e chegando completamente exausta. Além disso, o meu horário é complicado demais, chego mais de 1h da manhã em casa e acabo dormindo até tarde ;-; Enfim, espero que gostem mesmo assim!
Lista de diálogos Masterlist
Diálogos: Meu coração só quer você e isso é assustador / você tem noção do quão linda é? é realmente uma distração / É claro que eu estou com ciúmes / Nós passamos de amigos vinte fodas atrás, não acha?
Avisos: Esse imagine contém conteúdo sexual explicito, palavras de baixo calão, +18
Acordei com os raios de luz do sol da manhã batendo em meu rosto. Resmunguei algo sem muito sentido e sentei na cama, olhando pela primeira vez para o quarto quase arruinado. 
Minhas roupas da noite passada estavam jogadas por todos os cantos, algumas das cobertas e um travesseiro também estavam jogados nos tapetes. 
Olhei por todos os cantos atrás de algum sinal da outra pessoa que por horas ocupou o outro lado da minha cama, mas, mais uma vez, nada. 
Era sempre assim, Harry passava a noite comigo, mas eu sempre acordava sozinha. 
Suspirei alto, me levantei e tomei um banho longo. 
Pelo cronograma, ainda faltavam algumas horas para que saíssemos de Milão. 
A conclusão de que não poderia mais viver nessa vida de devaneios me assusta. Mas é impossível, toda vez que ele me dá uma migalha de atenção, me faz sonhar, faz com que pareça certo. Mas eu sei que é apenas mais um devaneio. Porque ele nunca será realmente meu. 
Fiz o meu melhor com a maquiagem precária que tinha para esconder as marcas da noite anterior. Por onde suas mãos e boca passaram, me levando ao paraíso mais uma vez. 
Desci para o Lobby, onde uma grande parte da equipe tomava seu café da manhã.
Dei bom dia para os que me cumprimentaram e me sentei em uma mesa um pouco mais afastada, encarando as frutas do meu prato sem tanta vontade de comer. 
— S/N! — Luís, um dos staffs me chamou de forma animada, arrastando a última letra do meu nome. — Vamos fazer um tour hoje. — Disse sentando de frente para mim.
— Preciso terminar de arrumar minha mala. — Reclamei. 
— Qual é, essa é sempre a sua desculpa. — Fez um beicinho, o que me deixou com vontade de rir. 
Pelo fato de sermos ambos brasileiros, nos aproximamos rápido. Era muito reconfortante poder conversar com alguém em meu próprio idioma. Além do fato dele ser uma pessoa positiva e extremamente divertida. 
— Então você me ajuda a arrumar a mala. — Ofereci, o que o fez revirar os olhos, mas logo o garoto de cabelos tingidos de loiro aceitou. 
Luis e eu passeamos pela capital italiana por quase duas horas, tirando dezenas de fotos para enviar para as nossas famílias e também para as redes sociais. Desde que me tornei parte da equipe de Harry, meu número de seguidores aumentou drasticamente, mesmo que eu raramente postasse algo relacionado a ele. Então, em poucos minutos, centenas de pessoas já haviam visto nossas fotos pelos pontos turísticos. 
— Amanhã teremos o dia de folga. — Ele comentou, quando entramos na fila de check-in do aeroporto. — O que quer fazer?
— Dormir? 
— É só o que você faz, garota! — Resmungou.
— Estou sem dinheiro, Paris me quebrou. 
— Nós recebemos hoje, doida. — Debochou. — S\A, nós vamos para Barcelona, a melhor vida noturna do mundo! Precisamos ir á uma festa!
Não sei exatamente como Luís me convenceu. Talvez fosse a sua forma agitada de falar, ou a fossa que eu estava já que Harry sequer havia mandado uma mensagem ou aparecido em minha frente desde nossa última noite. 
Essa história de amizade colorida não estava dando certo mesmo…
Coloquei uma roupa bonita, fiz uma maquiagem leve e saí com Luís atrás de divertimento na vida noturna de Barcelona. 
A boate era animada, a música latina me agradava muito assim como o sabor doce dos drinks. Dancei com um cara, mas o afastei quando tentou me beijar. Mesmo me sentindo péssima em relação à Harry, não conseguia ficar com mais de uma pessoa. E mesmo não tendo nada sério com ele, me sentiria traindo. 
Caminhei segurando os saltos nas mãos pelo corredor até chegar ao meu quarto, e tomei um susto enorme quando vi a figura grande sentada na minha cama. Com os braços cruzados sobre o peito, Harry me encarava com uma carranca enorme. 
— Onde estava? — Perguntou quando fingi não o ver e larguei os sapatos no chão.
— Em uma boate. — Falei, sentindo a língua enrolar mais que o normal.
— Com quem? — O encarei, achando graça da cena. 
— Luís.
— Só ele?
— Fiz amigos lá também.
— Eu vi.
— Viu?
— Você fez questão de postar uma dezena de stories com um idiota bronzeado agarrado no seu pescoço. — Disse com ironia, me fazendo rir alto. — O que é tão engraçado? 
— Não imaginei que você usasse o instagram. — Dei de ombros. — Achei que tivesse um funcionário para isso… 
Sem me importar com uma presença, comecei a retirar meu vestido, deixando-o jogado no chão do quarto e caminhando apenas com as roupas íntimas para o banheiro. 
Estava tirando a maquiagem de frente para o espelho quando seu corpo alto e musculoso apareceu atrás do meu. 
— Que porra é essa? — Segurou minha mão com o algodão embebido em demaquilante, encarando com raiva uma marca roxa no meu pescoço. — Estou falando com você. — Ralhou. 
Ter uma discussão com o seu “amigo colorido” por quem você é secretamente apaixonada quando está bêbada não é uma boa ideia. E eu deveria ter notado isso no momento em que a ideia ridícula me ocorreu. 
— Um chupão. 
— Quem deixou essa merda em você? — Os olhos verdes estavam fixados em meu rosto pelo espelho, me causando mais efeitos do que eu gostaria de admitir. 
— Sei lá. — Dei de ombros, fingindo indiferença. 
Talvez eu devesse ganhar um óscar. Porque a minha performance deveria estar ótima já que o britânico ficou vermelho, soltando o ar com força pelas narinas. 
— Você está brincando comigo. — Bufou.
— Brincando? — Falei me divertindo. Acho que o álcool mexeu mesmo com meu cérebro. 
— Só pode ser isso. — Deu de ombros, apertando meu pulso ainda mais em sua mão enorme. — Saiu linda desse jeito, postou um monte de fotos e vídeos com caras como abutres em cima de você e ainda me diz que não sabe quem deixou a porra de um chupão no seu pescoço? — Cada palavra parecia deixá-lo ainda mais furioso, e porra, eu estava me deliciando com esse momento. 
— Estou sentindo cheiro de ciúmes, Harry? — Provoquei.
— Não brinque comigo, S/N. — Rosnou. — Você não vai gostar do resultado.
— Importa quem fez a marca? Nós não somos amigos? — Continuei debochando. — Amigos não sentem ciúmes, H.
— Passamos de amigos vinte fodas atrás, não acha?
— Passamos? — Perguntei engolindo a saliva que se formava em minha boca.  
Com o maxilar travado, ele respirou fundo. A mão que segurava meu pulso foi baixando lentamente, e logo meus dois braços estavam presos nas costas por uma das suas mãos enormes. 
— Você não é boba. — Avisou. — E eu não divido o que é meu. 
— E eu sou sua? — Sussurrei. A adrenalina correndo pelas minhas veias. Com um sorriso diabólico, Harry afastou meus cabelos, abrindo espaço do lado onde a marca roxa estava estampada.
— Você é. Mas, parece se esquecer disso às vezes… — O moreno pressiona seu corpo no meu, me fazendo encostar com a barriga no mármore gelado da pia. Não consigo desviar meus olhos da cena pecaminosa do espelho. Harry parece estar pronto para me devorar, ou castigar.
Ele leva a mão livre até minha bunda, acariciando minha pele, penetrando os dedos no tecido já úmido da calcinha rendada, sorriso abertamente. 
— Você vê? Até a sua boceta sabe que você é minha, amor. Tão molhada, implorando por mim. — Sussurra com a boca contra meu ouvido, deixando uma lambida em minha pele em seguida, me fazendo suspirar e revirar os olhos com o toque molhado. 
Harry passeia as digitais por mim, indo para a frente e para trás, mas nunca entrando, apenas provocando e espalhando minha lubrificação por todo o lugar. 
Estou pronta para reclamar da tortura quando ele empurra meu corpo, me obrigando a deitar sobre a pia. O mármore gelado arrepia minha pele nua, e dá um pequeno choque térmico contra minha bochecha quente. 
— Agora, vou te ensinar que ninguém toca no que é meu, querida. — Soprou, arrastando minha calcinha para o lado. 
Não sei quando ele se livrou da calça de moletom, ou como já que uma de suas mãos nunca deixou os meus pulsos. Mas foi impossível não gemer quando senti a glande inchada brincar com a minha entrada. 
Abri as pernas, dando espaço para que Harry entrasse e tomasse o que há muito era seu. Mas ele não o fez. Apenas ficou ali, esfregando sua excitação em mim e me deixando cada vez mais à beira da loucura. Empurrei o corpo contra o seu, recebendo um tapa forte na banda direito. 
— Quietinha. — Bradou. — Ou não irá gozar hoje.  —Harry estava furioso e excitado o bastante para cumprir sua promessa, o que me fez assentir e obedecer.  — Boa garota. 
Apertei meus olhos com força quando senti a cabeça entrando, mas sendo retirada logo em seguida. O moreno permaneceu nessa tortura deliciosa por alguns segundos, tirando e espalhando meus líquidos em mim, batendo com a glande em minha entrada mas não entrando completamente. 
Estava enlouquecendo. E ele sabia disso. 
— Harry, por favor. — Supliquei. 
— Por favor, o quê? 
— Me fode. — Pedi. Ouvi o momento em que ele soltou uma risadinha e então, sem aviso prévio, entrou todo de uma vez, me fazendo soltar um gemido alto. 
O barulho da sua pele contra a minha, a pressão de seus dedos em meus pulsos, me impossibilitando de me mover como quisesse. Era tudo demais para aguentar. 
Uma nuvem de prazer e luxúria preenchia meus pensamentos, me transformando em geléia. Havia me tornado uma bagunça molhada e que apenas sabia gemer o seu nome e pedir por mais. 
— Você fica tão bem recebendo o meu pau assim. — Ele sussurrou. Abri meus olhos, ainda com a cabeça contra o mármore, me curvei um pouco para observá-lo. Harry estava imerso no prazer, encarando o ponto onde nossos corpos se fundiam e gemendo de forma grossa, me deixando ainda mais molhada e pronta para ele. 
Seu membro batia fundo dentro de mim, me levando para perto da explosão. Mas ele a evitou, saindo de mim no segundo em que notou que o orgasmo iria me assaltar. Resmunguei alto. 
— Você quer gozar? — Perguntou e eu assenti. — Palavras, S\N.
— Eu quero gozar. — Repeti. 
— Então vem. — Me puxou, soltando os meus pulsos finalmente. 
Harry me me pegou de qualquer jeito em seu colo, caminhando em passos rápidos pelo quarto e me jogando na cama. Ele se livrou rápido da camiseta, enquanto eu jogava o sutiã em algum canto do quarto. 
Engatinhando em minha direção, ele sorria de forma lasciva, me deixando ansiosa. 
Harry segurou minha nuca, me puxando para um beijo longo e faminto, embrenhando os dedos longos entre meus cabelos para me dominar da forma que bem entendesse. 
Sem quebrar o beijo, ele abriu as minhas pernas, se posicionando.
Ajoelhado, ele se afastou, me empurrando contra o travesseiro. Segurando o pau com uma das mãos, ele escorregou com facilidade para dentro de mim, jogando a cabeça para trás com as sensações que experimentou. 
Um gemido fino fugiu da minha garganta, e apoiando os pés na cama, impulsionei o corpo para lhe ajudar nos movimentos. 
Estávamos novamente em ritmo constante, aproveitando do corpo um do outro e das sensações que apenas o nosso sexo poderia proporcionar. 
Harry levou a mão tatuada até meu pescoço, usando os dedos para fazer uma pressão leve, o que conseguiu me deixar ainda mais excitada. 
Seu peito subia e descia rapidamente, a cintura ondulava, enterrando fundo seu pau dentro de mim. 
— Você é minha, entendeu? — Rosnou, aumentando a pressão e me fazendo gemer. 
— Sua. — Falei com dificuldade. — Só sua. — A resposta pareceu agradá-lo, pois Harry soltou meu pescoço e deitou o corpo sobre o meu. Segurando uma das minhas coxas com força, aumentando ainda mais o ritmo das estocadas. 
Não podia segurar mais. 
Finquei os dedos em seus ombros, puxando-o para um beijo e gemendo contra sua boca. 
— Ninguém mais pode ter isso. — Murmurou. — Ninguém além de mim pode ver a sua cara quando está prestes a gozar, sentir como a sua boceta é apertada e deliciosa. Porque você é minha, S\N. Minha e de mais ninguém. — As palavras de possessividade escorrem de sua boca, de enlouquecendo ainda mais. As putarias que ele sussurra, a forma como entra e sai de mim. 
— Você também é meu. — Murmurei.
— Só seu, amor. — Confirmou, acabando totalmente com a minha sanidade. 
Gozei tão forte que meu corpo inteiro sofreu espasmos em volta de Harry, fazendo-o praticamente urrar ao dar as últimas estocadas, saindo rápido para gozar no lençol abaixo de mim. 
Ele jogou o corpo cansado ao lado do meu, me puxando no mesmo movimento para deitar em seu braço tatuado. 
— Era sua. — Sussurrei quando a respiração se normalizou. Harry abriu os olhos de forma preguiçosa, me encarando. — A marca, era sua. 
— Eu deixei isso em você? — Ergueu uma das sobrancelhas marcadas. Escondi o rosto em seu peito suado, assentindo em seguida. — Sua diabinha, você me enganou. 
— Eu nunca disse que foi outra pessoa. — Me defendi, rindo. 
— Mas me deixou acreditar! — Resmungou. — Passei a noite louco imaginando aquele bando de 
abutres em cima de você, quando vi o chupão perdi totalmente o controle. — Admitiu. 
— Você ficou mesmo com ciúmes? 
— É claro que estou com ciúmes! — Revirou os olhos. — Você saiu linda, e voltou com um chupão no pescoço. 
— Você só precisava ligar os pontos. — Ergui o corpo, apoiando o queixo em seu peito. — A marca já está roxa, se fosse recente ainda seria vermelha. — Harry projetou os lábios para o lado, como se notasse que meu argumento realmente fazia algum sentido. Não consegui evitar de sorrir com sua expressão fofa. 
Eram esses momentos que me faziam fantasiar e me apaixonar cada vez mais por ele. Quando ficávamos jogados na cama, sem pensar em nada, apenas jogando conversa fora. Ou os pequenos detalhes que os outros não notariam facilmente: como a forma que ele sempre arruma meu cabelo se estiver desarrumado, faz questão de pedir comida sem cebolas já que sabe que eu as odeio… 
— Você tem noção do quão linda é? É realmente uma distração. — Murmurou, usando dois dedos para colocar uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. Como sempre, meu coração deu um salto dentro do peito. 
— Você estava falando sério mais cedo? — Tomei coragem para perguntar. Harry franziu as sobrancelhas, sem entender meu questionamento. — Quando disse que não somos mais… amigos? 
— Ah. — Ele sorriu. — Não é o que eu quero. — Deu de ombros. 
— Não entendi.
— Não quero mais ser só um amigo com quem você transa. — Me encarou com as duas iris verdes, cheias de intensidade. — Eu sei que esse foi o combinado, e que a minha cena de ciúmes foi ridícula… mas, o meu coração só quer você, e isso é assustador. 
— O seu coração me quer? — Sussurrei, atordoada. 
— Não está claro o bastante? — Neguei com a cabeça. — Estou apaixonado por você, S\N. Eu achei que poderia lidar com isso e esquecer depois de algum tempo, mas não. — Respirou fundo. — Cada vez mais eu entro de cabeça nisso. Pensei que fosse surtar hoje, eu juro que quase fui naquela boate quebrar cada um dos caras que ousou olhar para você. 
— Não sabia que você era ciumento. — Falei sem conseguir esconder o sorriso. 
— Eu também não. — Bufou. — Mas você faz aparecer um lado meu que é completamente novo. 
— Eu não sei o que dizer. — Admiti. Harry sentou na cama, e eu acompanhei seus movimentos. 
— Eu sei que deve ser informação demais, principalmente no seu estado embriagado. — Riu pelo nariz. — E se você disse que não sente o mesmo, podemos acabar agora. Eu só… realmente não posso suportar mais esconder isso. 
— Eu também estou apaixonada por você… — Murmurei, fazendo um sorriso lindo despontar nos lábios avermelhados. — Por isso fui à boate hoje, estava chateada por você ter sumido. 
— Me desculpe, linda. — Disse deixando alguns selinhos em meus lábios. — Prometo não fazer mais, hum? — Me puxou para voltar a deitar na cama. 
Me aconcheguei no corpo musculoso, recebendo um carinho gostoso no cabelo. Era bom dormir inalando seu cheiro, e principalmente sabendo que não acordaria sozinha na manhã seguinte. 
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amethvysts · 2 months
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acho incrível o fato do simon hempe realmente ser do país errado tipo ??? ele obviamente é brasileiro carioca flamenguista fã de pagode, funk e trap a cereja do bolo das festas da zona sul (mas imagino MUITO o divo sendo fã louco até hoje pelo baile da espanha, colômbia e o da gaiola), inclusive, tem uma música q eu acho a CARA do simon o nome é gaiola é o troco escute pfvr pois ela é 100% hempe coded
fontes= eu diva carioca
outra diva carioca in the house ☝️ gente, o simón é muito carioca, ele só não sabe disso! vocês literalmente não tem ideia do quanto eu já pensei no simón!br kkkk
eu só sei que ele é nascido no subúrbio, mas é frequentador da zona sul por associação porque todos os amigos dele da faculdade (ele é da puc!) moram por essas bandas. apesar de ser do pagode, também curte muito funk — e adora um baile charme!!
aliás, gaiola é o troco foi a trilha sonora dele lá pelas bandas de 2019 (essa é tão festa de xv coded). principalmente porque ele é a letra da música personificada. inclusive, preciso de um edit do simón com ela vem do mc livinho pra ontem! e digo mais: faz um vuk vuk tá até hoje nas mais escutadas do spotify dele.
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girlblogging9 · 4 months
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Daniel Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses pelo crime de abuso que cometeu,lembrando que no meio disso a mamãe dele expôs e difamou a vítima o que é comum,geralmente esses abusadores tem mães narcisistas que além de mimar passam pano para tudo que fazem é o famoso filhinho da mamãe. Se fosse aqui no Brasil esse julgamento ainda mais com $$$ a classe judiciária teria virado amigo dele e apoiado ele assim como a maioria dos funcionários públicos e terapeutas que recebem propina para fornecer relatórios favoráveis a abusadores. A esposa dele continua com ele,embora tenha sido traída também mas é o que eu sempre digo elas compactuam com eles e também passam pano porquê não querem perder $$$$ na maioria dos casos.
Aqui no Brasil ele estaria solto,sendo aplaudido e provavelmente se tornaria cristão a moda nesse país é abusador virar religioso e depois ser canonizado e grande parte das mulheres abrindo às pernas para ele "Aí meu Deus um abusador $$ preciso dar a minha bucetinha para ele AAAAAAAAH adoro gozar na pica de abusador $$$$ 😍." Os crentes : "Aí meu Deus um abusador AAAH que delícia,você quer virar pastor? 😍😍😍😍 Não importa o que você fez e causou Jesus está com você filhinho,essa cadela vai queimar você é inocente 😍😍😍😍😍" A sociedade: "Vagabunda,foi abusada porque quis,cadela interesseira,você que provocou,porquê você não ficou calada? Não lute por seus direitos e não exponha o pobre coitado,safada no fundo você gostou." Advogados de defesa do réu: "Ela tem problemas mentais,é desequilibrada,a culpa é dela,pobre coitado ele não abusou porquê quis foi induzido pela prostituta." Juízes e afins: Foda-se,abuse mesmo e continue abusando você é inocente,vamos ser amigos agora?
Resumi a sociedade brasileira e o judiciário em algumas frases,eu vi vários comentários de mulheres defendendo ele e crucificado a vítima o que é comum né,embora não devesse ser...Mas,estamos no Brasil vai esperar o que de uma sociedade assim? Embora não pareça grande parte tem essa margem de pensamento,apenas não exponhem. Falando sério agora,às sequelas que ficam na vítima na maioria dos casos são irreversíveis,o problema é que às pessoas vêem às vítimas sorrindo e vivendo normalmente mas não vêem no off como tudo realmente é,e pra piorar a maioria dos brasileiros não gostam de ler menos ainda estudar então não tem capacidade alguma de entender sobre doenças mentais ocasionadas e seus fatores e a parte física que também sofre com isso,geralmente são muito generalistas.
Igual a advogada arrombada do réu que processei que colocou no processo que todo mundo que tem transtorno de personalidade é manipulador e com essa tese tentando anular todas às provas que eu tinha,quem comprou por debaixo dos panos uma laia porqueira de funcionários do estado foi ele não eu,aliás,ele compra todo mundo do mesmo modo que ele é interesseiro e só usa às pessoas às pessoas que estão do lado dele é do mesmo nível.
Então,a partir do momento que uma doença é desencadeada em você oriundo dos abusos que você sofreu e toda violação inclusive por parte do judiciário que é extremamente abusivo,eles vão culpar você é como se você tivesse culpa do abuso e suas sequelas e se você tiver uma reação negativa em relação a opressão que está sofrendo eles tentam foder você e usar isso como justificava para sanar o réu e colocar você como vilã.
O modo que algozes costumam agir é criar situações e contextos onde eles tem a esperança de desencadear algo negativo em você e com base nisso criar "provas" favoráveis a eles,então eles passam a maior parte do tempo estudando e tentando criar situações que sim,são abusivas e o judiciário finge demência em relação a tudo isso,já que é normal abusar entre eles e massacrar vítimas.
Então,essas pessoas não tem o mínimo de vergonha na cara acreditam fielmente que são ótimas pessoas e não fizeram nada de errado ou grave,acreditam também que é seu dever aceitar eles como se nada tivesse acontecido e fingir demência igual os juízes fingem em relação a eles e passam a mão na cabeça deles,elas passam a vida inteira fazendo o papel de Madre Teresa de Calcutá,não duvide...Teve um caso,um dos vários que estudei e vi,o parasita estuprou a criança e se passaram mais de 10 anos ele continua dizendo que é inocente e está tudo bem e a família passando a mão na cabeça dele,vai por mim essas pessoas não tem o mínimo de vergonha na cara e nunca vão saber o que é isso e obviamente segue uma religião que "protege" ele,a mente deles não mudam e exteriormente parecem de fato ser algo que preste,mas é apenas fingimento e camuflagem.
A sociedade e o judiciário interpreta que devemos perdoar e ser gentil com pessoas assim,caso contrário você é a vilã... É bem assim que funcionam às coisas no Brasil,mas qualquer pessoa com bom senso e a mente aberta sabe que essa laia merece tudo o que há de pior,mas o contexto em que vivemos é moldado em aspectos cristãos então vocês sabem,tem que passar a mão na cabeça deles,perdoar e blá blá blá,quando na verdade a solução bem...vocês sabem,uma bala no meio da testa.
Acho que a única solução para essas pessoas que defendem esse tipo de gente, principalmente essas mulheres é fazer com que elas passem por todas às violências,abusos e torturas que às vítimas passaram,creio que daí entenderia a gravidade dos fatos e às inúmeras sequelas que elas teriam em suas vidas a ponto de isso realmente ser capaz de roubar oportunidades na sua vida,assim como muitas vítimas foram torturadas de diversas formas,tanto psicologicamente e fisicamente elas também deveriam ser,é o mínimo... Caso contrário não tem nem o direito de argumentar sobre,claro que se algumas delas sofrer uma lavagem cerebral religiosa é capaz de achar tudo isso normal, aceitável e perdoável mas fora isso,será que elas gostariam no português claro de ter cada parte do seu corpo violentada e suas mentes? Será que esses juízes ou juízas gostariam de passar por isso e depois serem chamados de loucos e mentirosos? Pago pra ver,nenhum ia querer mas é aquela coisa, pimenta nos olhos dos outros é refresco,até acontecer o mesmo com você,aliás,espero que aconteça pior.
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tecontos · 1 year
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Amigos com direitos
Enviado ao Te Contos
Este é um relato verdadeiro, por isso fiz questão de não colocar nomes e apenas a cidade onde eu morava afim de evitar que a história possa ser identificada por alguém que não seja eu ou ela, também resolvi publicar porque penso que uma história tão incrível não deve ficar apenas na memória, mas transmitida ao mundo para que todos saibam que é sim possível duas almas terem uma relação incrível, só peço ao pessoal do Te Contos que não publique meu nome. 
Relato de uma história que terminou em uma transa que até hoje é o melhor da minha vida.
A história começa quando estava fazendo compras para minha pizzaria e recebo um torpedo por engano, aí respondo educadamente que mandou ao número errado, nisso, ela agradeceu por eu ser educado e gentil e fomos ficando amigos, ela era do interior de Minas, tinha 19 anos, outro DDD (por isso o torpedo errado, ela mandou para a pessoa sem colocar o DDD e caiu para mim) e tinha vindo para uma cidade perto de BH estudar, morar com a tia e buscar emprego. Ah sim, eu trabalhava também como TI em um hotel durante o dia (brasileiro para ter alguma dignidade precisa de 2 trabalhos) mas nesse hotel eu tinha bastante tempo livre e uma sala só minha onde passava o dia todo sozinho, nisso fomos conversando casa vez mais e ficando mais e mais amigos (e íntimos) a cada dia.
Ela foi me contando mais dela e eu mais de mim. Ela estava passando por dificuldades e andava vendendo nudes na internet para arrumar uma grana extra, eu era casado na época e por isso fiz questão de não querer saber mais sobre isso, aí depois ela me contou que estava desviada da igreja desde que tinha perdido a virgindade, engravidado e perdido a criança, por outro lado, mesmo tão jovem ela era muito sábia e me dava bons conselhos para salvar meu casamento que estava em crise pois eu nunca estava com a esposa por trabalhar demais.
Me contou que tinha vontade de transar de novo mas estava com trauma pois o primeiro parceiro dela foi um escroto, nisso aconselhei ela a instalar o app do foguinho e lá ela começou a sair com alguns rapazes, mas não conseguia sentir prazer na penetração, só com o cara usando os dedos ou a língua e segundo ela ou o cara era só bom no dedo ou só na língua e ela sempre terminava frustrada.
Nisso fui dando umas dicas do que ela poderia pedir para os caras fazer, afim de ela ter mais prazer e foi dando certo, ela começou a me contar que estava ficando melhor e que ela estava tendo orgasmos ao se masturbar e dias quentes que duravam metade do mês ou mais, me revelou que na família dela as mulheres eram muito férteis, e fogosas, teve uma noite que eu estava nas entregas de pizza com o carro (motoboy quando chove inventa que a moto estragou), ficávamos trocando mensagem entre uma entrega e outra e ela me falou que estava tão desesperada para sentar numa rola que não sabia mais o que fazer, eu para zuar falei que ia levar a minha pra ela sentar e ela disse;
- "hoje eu nem ligo se você é casado ou não, só preciso sentar num homem e se for você, é você mesmo"
Foi a primeira vez que falamos de transar um com o outro mas morávamos em cidades distantes, eu em Lagoa Santa, ela nessa outra cidade no outro lado da região de BH, acho que ela respondeu mais de zuera mesmo, a gente se zuava demais, e eu jamais trairia minha esposa mesmo com todos os problemas. O tempo passou e infelizmente meu casamento acabou e me separei.
Ela estava num ponto onde sentia prazer mas não conseguia chegar lá na penetração, mesmo ficando bem experiente, saindo com uns 4 caras por semana, eu zuava chamando ela de puta e ela dizia que o nome do que ela fazia era diversão. Nessa altura já estávamos falando de foder (nem usávamos mais a palavra sexo) um com o outro e ela me mandava nudes, fotos da lingerie que ia usar (ela nunca me contava quando ia ser a foda, eu só ficava sabendo no outro dia de manhã quando ela me mandava áudio de bom dia toda empolgada, me dava muito ciúme misturado com tesão e eu adorava aquilo) as vezes ela mandava foto usando também das que ganhava de presente dos rapazes, eu zuava ela com os detalhes que aconteciam nas transas que ela me contava e ficamos muito mais íntimos até que um belo dia ela falou que estava gostando de um dos caras e que ia começar a namorar com ele.
Fiquei meio puto com ela mas entendi, pedi para a gente então transar pelo menos uma vez antes disso e ela aceitou, aí marcamos para o outro dia mesmo, um sábado depois da festinha da escola dela (ela estava no terceiro ano), mas aí no dia logo de manhã cedo ela cancelou e sumiu o final de semana todo, aí na segunda ela reapareceu cedinho com a maior cara deslavada, me mandou um vídeo dela mamando o cara e entendi o por quê de ela estar apaixonada, o cara tinha o pau de ator pornô, então remarcarmos para terça e ela cancelou de novo, depois me contou que queria sentar num outro cara para zerar a lista do Tinder dela e esse só podia na terça, aí marcamos para quinta e dessa vez deu certo demaisssss.
Depois do trabalho no hotel, dei um migué e não foi na pizzaria, era uma noite chuvosa demais, aquelas noites onde pode acontecer nada ou tudo, então peguei ela em casa e fomos direto para o Motel Gren House em São Joaquim de Bicas, suíte número 10 (nunca vou esquecer nem o nome do motel e nem o número da suíte), e eu estava disposto a ter uma noite foda, literalmente, ela entrou no meu carro e vi que pessoalmente ela era muito mais gostosa que nas fotos, tá doido, mulher demais, fiquei louco, dei um selinho no canto da boca dela só para provocar a safada e deixar doida, chegando lá, fui tomar um banho pois tinha trabalhado o dia todo, botei uma cueca box pois ela me falou que homem cueca Boxer deixava ela louca e quando saí ela estava com uma lingerie que me deixou maluco e ainda segurando uma taça de vinho na mão me olhando com cara de vadia.
Não deu outra, fui pra cima, beijei e foi o melhor beijo da minha vida, acho que nunca será superado, o negócio pegou fogo, fomos para a cama, usei a técnica dos 2 dedos + o mindinho na retaguarda e ela gozou muito, mas muito mesmo, por muitas vezes, mais de 30 com certeza, depois usei a língua e aí ela tremeu as pernas como se estivesse em outra dimensão, a desgraçada sorria transando (a única até hoje a fazer isso comigo), depois fomos para penetração, ela estava bem aberta pois estava relaxada de verdade e pensa numa transa boa, eu tava maluco também (talvez era o vinho) e esqueci da camisinha, transamos muito gostoso, ela deitada de bruços e eu por cima e na hora de gozar, gozei aos berros, foi uma quantidade enorme de um gozo interminável, acho que uns 10 jatos fortes ou até mais que isso, quando ela sentiu a porra, gozou também aos berros (segundo ela, o que deixou ela maluca foi me ver gozando forte, diz ela que que olhou pra trás, viu a cena e se sentiu muito mulher).
Depois da transa, ela levantou e minha porra escorreu pelas coxas dela, ela se vestiu meio mole e tonta de tanto gozar, segurei ela pela mão para descer as escadas, ela levou para ela a garrafa de vinho que nem abrimos e uma outra que ficou pela metade e assim terminamos essa noite incrível, (a melhor da minha vida até hoje), deixei ela em casa e no outro dia ela me falou que sabia da falta de camisinha e como estava bom demais ela fez de conta que não viu mas que já tinha tomado a pílula do dia seguinte. Segundo ela, fui o primeiro em várias coisas, a fazer ela gozar na penetração, a gozar dentro, a usar o dedo mindinho lá atrás e que aquele tinha sido o melhor sexo da vida dela, me confessou também que achava que ia ser uma noite ruim pois as amigas contavam que toda a vez que transavam com um amigo ou com homem que dizia ser experiente se decepcionavam, o que reforça minha tese que as mulheres agem baseadas no que as amigas fazem.
No fim de semana ela sumiu, na outra semana passamos batendo papo divertido, ela me contou que passou a gozar muito fácil, que estava mesmo apaixonada pelo cara, que ele resolvia o problema do tesão dela muito facilmente por conta de ser muito dotado e grosso com a única desvantagem que ela sentia dor para sentar na moto quando ele ia levar ela casa, acabou que ficamos mais amigos ainda, eu voltei com minha esposa no outro final de semana (graças a Deus nos acertamos e estamos felizes hoje).
Uns dias depois ela me contou que o namoro ia bem mas o cara terminou pois a mãe dele não gostou dela, eu a consolei, ela me confessou que era apaixonada por mim também pois consegui me tornar íntimo dela de tal forma que nem uma amiga jamais conseguiu, que certamente seríamos um casal incrível por eramos 100% fechamento, eu tenho certeza disso também, mas a vida não anda como a gente planeja, infelizmente, nisso veio a pandemia, o hotel que eu trabalhava fechou, aconteceram muitas outras coisas, minha pizzaria estava indo mal e tive que fechar também, ela voltou para a roça (interior de Minas), foi morar em Santa Catarina, lá ela voltou para a igreja e deu um jeito na vida e eu vim com a esposa morar na Europa depois de conseguir finalmente meus documentos.
Com o tempo perdemos contato e não sei nada mais da vida dela atualmente, mas espero que esteja feliz, e se um dia você ler isso, saiba que nunca te esqueci, sempre seremos "amigos con derechos", a música que ela elegeu como símbolo da nossa amizade.
Fim.
Enviado ao Te Contos
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Eu postei 403 vezes em 2022
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#5
Problemas de um garoto trans
Confesso que odeio ter disforia, isso é uma merda e ás vezes dá vontade de ficar sozinho no meu quarto e começar a xingar tudo, então como forma de descontar minha raiva, vou fazer uma lista de "problemas que passo sendo um garoto trans".
Altura: Acredite se quiser, mesmo estando no oitavo ano, sou um dos baixinhos da minha sala, tenho 1,50. Quase um anão, por alguma motivo isso me dá disforia KKKKKk (rindo de nervoso.)
Cabelo: Eu sou bemmm cabeludinho, fica na altura dos meus ombros, e de verdade, ás vezes queria ter um cabelo um pouco mais curto...
*Aqueles dias*: Não preciso nem explicar, né?
Ter voz de um garoto de 7 anos...
O peitoral: sério, amigos trans, confessem, você já sentiu disforia por causa disso pelo menos uma vez na vida!
Perguntas sobre o Cavetown (ele é perfeito, mas pfv parem de perguntar o que acho dele KAKAKAK)
Ser obrigado a ouvir pessoas que confundem garotos/homens trans com lésbicas (pesquisem no Google a diferença, pela amor de Deus)
Alguém dando o clássico discurso biológico que tenho uma ppk e por causa disso não sou um garoto (venham pro século XXI pfv)
Alguém me perguntando se quero fazer "a cirurgia" ou tomar hormônio (não é da sua conta, beijos!)
Ter que suportar gente que me chama com pronomes errados ( felizmente os meus amigos existem...)
Pronto, consegui desabafar o bastante sobre essa vida kkkkk
12 notas - publicadas em 7 de abril de 2022
#4
O português brasileiro é o melhor idioma e posso provar!!
O que mais gosta no Brasil?
Comida, cultura, povo, música, várias respostas são possíveis, mas uma é rara de ser respondida, o idioma!
Com algumas imagens, vou te provar que o português brasileiro é ✨ INCRÍVEL✨, me agradeça por isso depois, OK?!
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Essa é clássica, mas não deixa de ser verdade.
Ver o post inteiro
12 notas - publicadas em 5 de janeiro de 2022
#3
O abaixo-assinado mais estranho que já vi
Hoje, na sala de aula, fizeram um abaixo-assinado para um colega da nossa turma ficar careca, todo mundo assinou, até a professora de geografia! Que doideira KKKKKKKKKKK
12 notas - publicadas em 10 de fevereiro de 2022
#2
Hoje é meu aniversário!
Wow, hoje é dia 13 de maio, meu aniversário.
Confesso que foi um dos melhores aniversários que já tive. Acordei e logo fui pra padaria tomar um cafézinho diferenciado, fui pra escola e encontrei meus amigos, que logo me deram parabéns.
Obviamente teve o "com quem será" e me shipparam com um cara do nono ano... MAS OK! Eu vi todos falando Yuri e simplesmente me senti um máximo, o ano até agora tem sido ótimo, e ver que todos estão me respeitando aperta o meu coraçãozinho <3
Ganhei uma camisa do Nirvana e um fonezinho JBL, não soube nem como reagir quando abri os presentes!
Teve uma "baladinha" na sala e cantamos Mamonas Assassinas e Never Gonna Give You Up kkkkkkkkk. Eu realmente queria que esse dia não tivesse passado tão rápido...
13 notas - publicadas em 13 de maio de 2022
Meu post nº 1 de 2022
Se um garoto cis tem cabelo grande e pinta as unhas, todo mundo diz que "tudo bem, já que isso não anula sua masculinidade".
Mas se um garoto trans tem cabelo grande e pinta as unhas, todo mundo diz ao contrário, enchem a paciência do cara dizendo que "ele é inválido e precisa parar de fazer essas coisas 'femininas'"
A sociedade é hipócrita né?
16 notas - publicadas em 23 de maio de 2022
Veja a sua Retrospectiva 2022 →
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fanficstwomoons · 8 months
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Sound of heart
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Não estava nos planos de Chanyeol namorar à distância, mesmo. Ele não era aquele tipo de cara que era desligado da realidade e que passava toda sua vida na frente do computador (e sinceramente, mesmo que fosse, isso não seria da conta de ninguém). De qualquer forma, ele tinha bons amigos em sua vida offline, boas notas e uma família que o aceitava do jeitinho que era, mesmo quando ele se assumiu bissexual.
Novamente, entrar em um relacionamento à distância não estava nos planos do Park, mas aconteceu.
Sehun foi… algo muito natural em sua vida. Ambos se conheceram em um jogo online, o tal League of Legends. Eles estavam em uma partida em comum e o Oh estava tão bravo com a incompetência do Park que começou a xingá-lo em coreano como se ele não fosse saber… O engraçado foi que Chanyeol também era descendente de coreanos e entendeu claramente Sehun o chamando de um incompetente filho da puta.
Jongin sempre dizia que Chanyeol era aquele homem que gostava de apanhar de outros homens bonitos. E talvez fosse um pouco daquilo mesmo, porque ao invés de ter raiva dos xingamentos, achou Sehun uma gracinha, ainda mais quando respondeu-o em coreano e o viu super sem graça e pedindo desculpas por sua exaltação.
Depois disso as coisas apenas cresceram. Descobriu que Sehun era coreano e que veio ainda criança para o Brasil junto com sua família trabalhar em Fortaleza, e que mesmo com a finalização do trabalho permaneciam lá até hoje. Diferente de Chanyeol que era um brasileiro autêntico, já que seus pais vieram pro Brasil ainda crianças e se conheceram no Bom Retiro, bairro onde moravam em São Paulo. 
Entre Fortaleza e São Paulo existia cerca de 3.090 quilômetros. 40 horas de viagem de carro sem parar. Um pouco mais de três horas de viagem de avião. Não era perto. Nem um pouco. Mas isso não impediu que eles se apaixonassem e começassem um relacionamento virtual.
Nunca tiveram a oportunidade de se encontrar pessoalmente. Ambos se conheceram no último ano do Ensino Médio, e sequer trabalhavam, porque gastavam todo o tempo entre serem aprovados em provas e conseguir uma vaga na tão sonhada universidade pública. Sehun até mesmo cogitou prestar vestibular para alguma universidade em São Paulo, mas ambos sabiam que não tinha condições de se manter por hora, e no fim, acabou que o Oh estava no curso de Letras Inglês na UFC, enquanto Chanyeol era um calouro de Física na USP. 
Eles já estavam juntos há quase um ano e mesmo que todo o contato se limitasse a vídeo chamadas no Skype de madrugada e cartas que por vezes se perdiam pela incompetência dos Correios, eles não pensavam em desistir. Realmente gostavam bastante um do outro e acreditavam que se ambos se esforçassem, poderiam finalmente ficar juntos. Fisicamente. 
— Eu preciso falar uma coisa pra vocês.
Chanyeol mal havia chegado e já estava se sentando, falando alto e chamando a atenção de todos para si. Não era algo tão incomum, os garçons estavam pra lá de acostumados com a bagunça deles. 
— Você já saiu do armário, Chanyeol. Há dois anos. — Baekhyun foi quem falou, tornando a levar o canudo do bubble tea à boca numa expressão completamente desinteressada.
— Alguém te disse que desde o momento em que você começou a namorar o Minseok hyung você ficou insuportável? 
— Na verdade eu acho que isso é tudo ciúmes porque você tinha um crush no meu namorado e no fim ele queria beijar a minha boquinha!
O ruivo sorriu de lado, de maneira quase maldosa, ignorando completamente o dedo do meio que o Park mostrava.
— Você não supera isso, Baek? Eu tive uma paixãozinha pelo hyung quando eu tinha doze anos. Doze. Sete anos atrás. Você era apaixonado pelo Jongin naquela época, idiota!
— Me expliquem porque eu sou amigo de vocês mesmo…
— Porque é da nossa cultura viver em comunidade, e como somos coreanos nossas famílias se aproximaram na igreja,nos mercados ou em convenções, de modo que também acabamos ficando juntos, Soo.
— Era uma pergunta retórica, Minseok. Mas agradeço pelas informações advindas de sua incrível inteligência de um graduando do terceiro período de História. 
— Sem deboche pra cima do meu namorado! Obrigado! — Baekhyun murmurou enquanto abraçava o mais velho, que se limitou a sorrir.
— Se fosse na Coreia você não me trataria assim!
— Estamos no Brasil, querido. Supera. Tu nem nasceu na Coréia pra começo de história, e mesmo que fosse o caso, os mais velhos sempre botam pra foder em cima dos mais novos. E se reclamar mais, vou jogar meu bubble tea em você. 
— É por isso que o Brasil não vai pra frente!
— O Brasil não vai pra frente por causa do nosso péssimo governo mesmo — Minseok apontou. — Mas o que você queria dizer, Chanyeol? Quando chegou.
— Oh, sim! Vocês amam me desconcentrar — bufou. — Vocês sabem que meu pai me deu o carro dele de presente por ter passado no vestibular, certo?
— A Matilde? 
— Sim. A Matilde. Eu tive uma conversa com meus pais a respeito de uma viagem. Se a Matilde aguenta e se eles iriam deixar. Eu ganhei dinheiro dos meus avós, que como estão na Coreia, acharam que valia a pena converter em dólar, e portanto…
— Com a desvalorização do real no Brasil… Você está rico. — Kyungsoo completou.
— Exatamente. Eu fiz uns cálculos. Vários na verdade. E enfim, o importante é que vai rolar. Eu quero ver o Sehun e estou decidido a pegar a Matilde e ir pra Fortaleza. E vocês vão comigo. 
— Eu. Você. O casal 20. E a Matilde. Viajando mais de três mil quilômetros. Não era mais fácil você pegar um avião? — O Do indagou um tanto incrédulo.
— Sim, com certeza é mais fácil. Mas não tão emocionante. Eu terminei o Ensino Médio e eu sei que depois que entrar na Universidade e for atrás de um trabalho, acabou minha vida de adolescente irresponsável. Ainda que eu tenha 20 anos. Além disso, não vai ser eu, você e o casal 20. Será eu, você, o casal 20 e o Jongin!
— O JONGIN VAI? — Baekhyun foi quem perguntou animado. — Eu estava com tanta saudade dele. Desde que ele se mudou para Campinas as coisas não são mais as mesmas. Eu fico triste, jogado, desolado.
— Jongin? Jongin… — Kyungsoo bateu a mão no queixo levemente pensativo, realmente tentando buscar aquele nome na sua memória. 
— O primo do Chan — Minseok respondeu a dúvida. — Você ainda não era muito próximo do Chanyeol e do Baek na época. Ele se mudou para Campinas há uns três anos. Mais ou menos a época que você e o Baekhyun saíram no soco.
— Meia hora de socão fortalece a amizade. — Baekhyun deu de ombros, voltando sua atenção para o bubble tea. 
— Vocês saíram no soco por causa do Minseok. Eu não acho exatamente que é fortalecimento de amizade, se querem saber — Chanyeol apontou. — Acho que a parte mais engraçada de tudo é que a culpa foi do próprio Minnie. 
— Não foi minha culpa!
— Você disse ao Baekhyun que gostava do Kyungsoo pra ver se ele sentia ciúme. E ele sentia. Mas o Baekkie tentou ser um bom garoto e apoiar sua relação fazendo você perceber que a ideia foi péssima, e para justificar não gostar mais do Do, você contou ao Baek que ele te rejeitou porque não gostava de… Escutem bem… Viadinhos.
— Isso foi muito homofóbico! 
— Seria, — Kyungsoo falou prontamente. — se eu tivesse falado isso. Mas isso nunca saiu da minha boca, porém você achou uma ideia ótima me pegar desprevenido na Vergueiro e descer um soco na minha cara! 
— E você rebateu! — Baekhyun acusou com um bico nos lábios.
— Você me bateu do nada???? O que você queria que eu fizesse? Agradecesse? 
— Por que vocês precisam ressuscitar essa história? — Minseok resmungou a contragosto. — Foi idiotice minha. Pedi desculpa aos dois, confessei meu amor pelo Baekhyun. Baekhyun e Kyungsoo se tornaram amigos. Deixamos de ser Baekhyun, Minseok e Chanyeol pra ser Baekhyun, Minseok, Chanyeol e Kyungsoo. Por que você precisa dizer isso toda vez, Chanyeol?
— Eu vou falar isso no casamento de vocês. Você precisa aceitar que eu sempre vou falar disso. — O Park sorriu. — E você errou. Éramos eu, você, Nini e Baek. 
— Sim, eu não falei o Nini porque ia parecer que substituímos ele pelo Soo, o que não é verdade. Só foi o timing dele mudar e o Soo se tornar não só meu amigo, mas de vocês também.
— Enfim. Conversa prolixa! Vocês vão? Viajar comigo? Serão quase seis dias de viagem, mais ou menos.
— Daqui pra Fortaleza são uns cinco dias, Chanyeol. 
— Então, Jongin concordou em ir se passássemos por Recife, porque ele quer ver as esculturas de Brennand. 
— Você tá falando… Da piroca de Brennand? — Baekhyun perguntou rindo. — Isso é muito a cara do Nini!
— A gente vai ter um dia a mais de viagem por causa de uma rola gigante? É isso?
— Sim — Chanyeol respondeu prontamente ao Do. — Meus pais falaram que iam conversar com os de vocês. Principalmente o do Baekhyun que são mais protetores, né? Mas o Min vai e se os pais do Baek aceitaram que o filho dele corta para o outro lado… O que é viajar para o outro lado do país? 
— Na verdade, eu corto para os dois lados. Sem apagar minha bissexualidade, obrigado. 
— Eu tô me perguntando quais são as chances dessa viagem dar certo.
— Não seja negativo, Min. Vamos ficar em hotéis, não em barracas. Logo, isso significa que você pode ter um quartinho com o Baek e podem transar a noite toda. Sou incrível ou não sou?
Baekhyun olhou para o maior quase em nojo, fazendo uma careta.
— Primeiro, sou virgem. Segundo, meu namorado me respeita. Terceiro, meio idiota da sua parte falar da minha intimidade no meio de uma mesa de um restaurante. As pessoas comem aqui! E quarto, você não é incrível,mas esse último acho que é óbvio.
Chanyeol bufou.
— Tá, mas vocês vão ou não? Meus pais não concordam comigo indo sozinho. Eu preciso que vocês concordem pra eu poder falar pro Hunnie. Eu não quero dar falsas esperanças a ele e vocês sabem que tudo que eu mais queria era poder conhecê-lo pessoalmente, sentir ele de verdade e…
— A gente entendeu, Chan — Minseok sorriu compreensivo. — Só que você sabe que depende dos nossos pais. Mas, falando por mim, farei tudo para poder ir!
— Eu também. Não perco esse encontro por nada. Quando o Sehun sentir o seu fedor e perceber que você não toma banho, vai te chamar de fedido e eu não posso perder isso!
— Eu uso Acqua di Pharma, Baekhyun! 
— Da vinte e cinco de março — Kyungsoo falou rindo. — Digo o mesmo dos meninos. Por mim, a viagem está fechada. Mas preciso dos meus pais confirmarem, afinal, eles ainda me bancam, não é?
— Vocês são mui- Ah não! — Chanyeol ditou olhando para a porta. — Fãs. Fãs adolescentes de kpop. Acabei de lembrar que vai ter um show neste sábado no Allianz — Murmurou abaixando a cabeça, apontando para a porta onde três garotas entravam.
— Já pagamos a conta? — Baekhyun perguntou, também abaixando a cabeça.
— Pagamos — Kyungsoo respondeu, encolhendo-se na cadeira. — Abaixamos a cabeça e corremos para a porta. Não vai ser tão difícil. Quer dizer… Tem que dar certo. Eu não quero tirar fotos com pessoas estranhas e dar autógrafo quando eu sou só um estudante pobre.
Minseok riu, mas não discordou. 
Os quatro, de maneira muito rápida, levantaram da mesa e correram em direção à porta como se fossem fugitivos. 
Kyungsoo aparentemente foi o último a chegar, porque já conseguia ver Baekhyun e Minseok abraçadinhos próximo à garagem da casa dos Park, enquanto Chanyeol colocava a mala no carro daquele que o Do acreditava ser Jongin.
Num relance, acabou lembrando do garoto. Havia visto uma vez, ou fora duas, em alguma festividade que aconteceu na casa de Chanyeol, mas nunca trocou qualquer contato com ele, e agora vendo-o mexer as mãos em direção ao maior, lembrou exatamente do porquê.
Jongin era surdo. Kyungsoo não tinha certeza se ele era surdo e mudo, mas lembrava que ele tinha uma grave deficiência auditiva. Pelo pouco que conseguia puxar em sua mente, o Kim nem sempre tivera isso. Aconteceu na infância por conta da pressão do mar quando quase se afogara, algo assim. Realmente não lembrava muito bem.
— Soo! — Chanyeol chamou-o eufórico, já tirando a mala de sua mão. — Tô tão animado! Quase não consegui dormir, mas lembrei que era eu que tinha que dirigir, então me forcei a dormir. Enfim. Esse é o Jongin, meu primo!
— Oh, olá Jongin! — O Do cumprimentou no meio sorriso, mas logo arregalou os olhos. — Ele não consegue me ouvir, não é?
Jongin sorriu levemente e moveu as mãos. Kyungsoo não tinha ideia do que ele poderia ter falado.
— Ele disse que consegue ler lábios. Então, você não precisa se preocupar com isso. Ah, ele disse olá também! 
Foi Baekhyun que ditou indo para perto do Kim, e abraçando-o de lado. 
— Baekhyun e Jongin são melhores amigos desde sempre. Eles aprenderam libras juntos — Chanyeol explicou. — Foi assim que conheci o Baek. Primeiro veio o Nini com ele, e depois eu puxei o Minseok para perto. 
Kyungsoo se limitou a assentir com a cabeça, absorvendo aquele conjunto de informações.
— Acho que guardei todas as coisas — Chanyeol anunciou olhando o porta-mala. — Podemos sair se vocês quiserem. Já revisei o carro, o tanque está cheio. Coloquei um cooler no porta-mala para termos água geladinha e seguirmos bem hidratados. No Nordeste faz calor, né? 
— Isso não é xenofóbico?
— Dizer que no nordeste faz calor, Baekhyun? — Kyungsoo riu. — Ele só afirmou um fato. No nordeste faz calor. 
E lá estava Jongin movendo as mãos outra vez e Kyungsoo se sentiu completamente perdido. Era assim que as pessoas se sentiam quando eles começavam a conversar em coreano no meio do metrô em plena linha amarela?
 — Jongin acabou de falar que Baekhyun é burro e que não entende como você ainda se surpreende com esse fato. — Fora Chanyeol que traduziu, e Kyungsoo se limitou dar um sorrisinho fraco.
Por algum motivo, estava completamente constrangido por não entender o Kim. Por que diabos não ensinavam libras na escola? Era um idioma necessário! 
— Você pode ir na frente com o Chan, Soo — Baekhyun ditou. — Pro Jongin ir na frente é um tantinho ruim porque faz com que o Yeollie desvie muito a atenção da estrada. 
— Tudo bem. Sem problema nenhum. 
— Ah, lembre-se de colocar boas músicas. O Jongin adora músicas animadas!
Kyungsoo até pensou em dizer algo, mas por algum motivo, tudo soou muito indelicado em sua cabeça. No fim, acabou indo logo para o banco do carona, tirando o celular do bolso e buscando o primeiro aplicativo que encontrasse que pudesse lhe ensinar libras. 
Não tardou muito para que todos estivessem dentro da Matilde, o carro. Era um Palio que mesmo não sendo zero quilômetro, fora muito bem cuidado. O sol logo daria as caras e por isso era importante que eles fossem logo para que pelo menos chegassem em Governador Valadares até a noite, onde descansariam.
Chanyeol se despediu pela milésima vez da mãe e prometeu tomar todo cuidado do mundo. Kyungsoo achava engraçadinho todo o cuidado que a mãe do Park tinha com ele. Não que sua mãe não tivesse, mas ela era tão discreta quanto ele. Apenas disse para tomar cuidado, mandar mensagens para informar que estava bem e se ele precisava de algo. Simples e tranquilo.
Quando partiram, o relógio do pulso apontava perto das cinco horas da manhã. Seria uma longa viagem e possivelmente bem exaustiva, mas de alguma forma ou de outra, estava empolgado e um tanto ansioso.
Ele colocou uma música, animada, como o Kim havia pedido, mas não tão alta para que todos pudessem conversar. As janelas estavam abertas porque estava um clima bem agradável lá fora, ainda que fosse janeiro e o verão estivesse a pleno vapor, queimando os desavisados que esqueciam de usar protetor solar.
— Ainda bem que trouxemos poucas malas. Podemos trazer várias bugigangas dos estados que vamos passar — Baekhyun comentou animado. Pelo retrovisor, Kyungsoo percebeu que ele falava olhando diretamente para o Kim, possivelmente para ajudá-lo com a leitura labial.
— Nini vai querer trazer o pauzão de Brennand na Matilde. A coitada é virgem!
Um silêncio se seguiu depois disso, mas não demorou para que Baekhyun e Minseok começassem a rir alto.
— Ele falou que já tem um próprio pauzão no meio das pernas. Não precisa trazer nada não — Baekhyun falou ainda rindo. — E depois disse que o engraçado é que qualquer pau deve parecer a rola de Brennand pra você porque você tem um pauzinho mixuruca!
— COM LICENÇA? Sehun disse que nem dois guindastes tiravam ele do meu pau!
— Claro né, Chanyeol? Nem dois tiravam, porque não precisa nem de um. Um peteleco e já desencaixa. — Kyungsoo desdenhou, fazendo com que todos no carro rissem, menos o Park e o Kim.
Chanyeol fechou a cara e alguns segundos depois Kyungsoo ouviu um barulho diferente, soava como uma risada, mas muito baixinha. Foi quando virou o rosto que percebeu que se tratava do próprio Kim rindo. 
Então ele conseguia falar? Tinhas as cordas vocais dele funcionando? Várias dúvidas surgiram em sua cabeça, mas sabia que não tinha como perguntar sem parecer insensível. Claro que podia perguntar a Chanyeol, o Kim mais novo não ouviria, mas de alguma forma isso soava muito… errado. Era como se usasse de um artifício para esconder algo do moreno, e ele sabia que se estivesse no mesmo lugar que o outro, se sentiria desconfortável.
— Jongin disse que você pode perguntar, Kyungsoo. Ele responde sem qualquer problemas — Minseok falou num meio sorriso, fazendo o Do arregalar os olhos.
— Desculpa?
— Ele viu suas expressões pelo retrovisor. Imaginou que você tivesse perguntas e dúvidas acerca da deficiência dele, e falou que não tem qualquer problema em falar sobre ela. 
— Eu… Não tenho. Nenhuma pergunta ou dúvida. — Respondeu rapidamente, envergonhado.
Minseok não falou mais nada depois disso e o Do se negou a olhar o retrovisor. Ao menos por ora. Iria tornar a se concentrar nas libras que havia aprendido, e iria ele mesmo perguntar quando conseguisse se comunicar perfeitamente com o outro.
Num geral, a viagem seguia tranquila. Chanyeol ia dividir o banco de motorista com Minseok, mas até então ainda era ele que estava dirigindo sem quaisquer problemas, batucando os dedos no volante vez ou outra enquanto cantava baixinho.
Eles já tinham parado de conversar há poucas horas, cada um se fechando em seu mundinho. Jongin parecia assistir alguma coisa no celular, e Baekhyun fazia carinho nos fios de cabelo do Kim mais velho, que adormecia em seu ombro. O próprio Do olhava para fora da janela de modo curioso. 
Nunca havia saído de São Paulo antes. Assim como Chanyeol, também nascera no Brasil, sendo filho de imigrantes. Estudava em uma boa escola ali da região e foi quando conheceu Minseok ainda em suas séries iniciais. Havia ouvido da boca do amigo sobre Chanyeol e Baekhyun - que estudavam em outra escola - mas nunca havia conhecido eles, apenas sabia que era o grupo de amizade do Kim.
Minseok era coreano e havia chegado ao Brasil com seus nove anos de idade, com muita dificuldade de falar o português do Brasil. A mãe do Kim conheceu a mãe do Park na igreja e essa última achou que seria uma boa ideia colocar ambos para estudarem juntos em casa para que o mais velho pudesse se acostumar com o idioma. 
Foi aí que se aproximou do Park e não demorou a se aproximar de Baekhyun, que era vizinho de Chanyeol há um bom tempo. 
— No que está pensando? — Chanyeol perguntou em meio a um bocejo.
— Em como nos conhecemos — respondeu num meio sorriso. — Tava achando engraçado o fato de que somos amigos mas demoramos a ser um grupo de fato. Eu era amigo do Minnie praticamente desde os 11 anos, mas só me aproximei de vocês aos meus 17 anos, ainda que vocês fossem amigos do hyung desde antes há mais tempo.
— Sim! E você nem conhecia o Nini que também está com a gente desde sempre. Mas acho que veio um pouco do Baekhyun. Ele era apaixonadinho pelo Min desde sempre e vocês eram amigos, isso o deixava enciumado.
— Lembro do Baek falar que era apaixonadinho pelo Jongin. 
— Amor de criança. Eu realmente acho que o Baekkie é apaixonado pelo Min hyung desde que ele entende amor como amor de fato, sabe? Foi quando ele descobriu que era bissexual e todas essas coisas.
— Somos um grupo de coreanos-brasileiros, não héteros, que não sabem se comunicar e querem resolver tudo no soco.
— Isso foi uma indireta pra mim? — Baekhyun murmurou em meio a um bocejo. — Será que podemos tentar parar em algum posto? Queria comer alguma coisa e o Nini quer ir ao banheiro. 
— Você voltou a ser porta-voz oficial do Nini, Baek? — Chanyeol perguntou numa risada.
— Ele disse que não. Que minha voz não é bonita o suficiente para ser a voz dele. O que acho um ultraje, sinceramente. 
— O GPS diz que tem um posto a poucos quilômetros. Paramos, comemos, descansamos um pouquinho e voltamos para a pista.
— Dessa vez eu dirijo. Vamos fazer isso de forma segura, certo? — Minseok sugeriu, sério.
— Sim, papai!
— Ei, sem daddy kink com meu homem, obrigado.
Kyungsoo negou com a cabeça e se limitou a sorrir. 
Não demorou mais do que meia hora até que eles pudessem parar em um posto de gasolina. Quando o Do colocou os pés no chão, seu joelho estalou de forma que acabou fazendo uma careta. Estava ficando velho. Um velho de vinte anos.
Baekhyun se espreguiçou, tocando facilmente na ponta de seus pés, dos anos que havia se dedicado aos esportes na escola, enquanto Minseok não conseguia passar as mãos do joelho. Era um contraste engraçado.
Jongin havia corrido para o banheiro quando o carro parou e não tinha aparecido desde então. Chanyeol estava encostado em uma parede ali perto com o telefone no ouvido. Possivelmente estava ligando para mãe e para Sehun para avisar que estava tudo indo certo com a viagem.
Quando o Kim mais novo voltou, todos se direcionaram para um restaurante que havia no próprio posto. Minseok, que sempre tivera problemas em comer em qualquer lugar - se o lugar parecesse sujo, ele se recusava - aprovou o estabelecimento, então pareceu um bom lugar para almoçar.
Dividiram uma mesa e almoçaram sem muitas turbulências. Não conversaram ou foram barulhentos como sempre, a fadiga da viagem provavelmente começando a dar as caras. Trocaram poucas palavras, principalmente Chanyeol e Minseok, que discutiam o melhor percurso e em qual cidade eles deviam parar. 
Quando terminaram e se direcionaram para o carro, Baekhyun acabou pedindo para o Do para ir na frente, não apenas para fazer companhia ao namorado, mas como havia comido bastante, temia ficar enjoado e ver a pista de alguma forma o deixava melhor.
Obviamente Kyungsoo não se importou em trocar, e agora estavam ele, Jongin e Chanyeol no banco de trás, o último parecendo quase um morto porque só foi encostar a cabeça no vidro que adormeceu.
Dessa vez os vidros não estavam abertos, o ar condicionado dando conta de deixar um clima agradável dentro do automóvel. Kyungsoo tirou o celular do bolso outra vez e colocou o fone de ouvido decidido a ver alguma das séries que havia baixado para assistir offline na Netflix. 
Foi quando clicou em Grey’s Anatomy e se deixou mergulhar na série. Ainda estava na metade da quarta temporada, quase doze temporadas atrasado, mas não era a melhor pessoa do mundo maratonando as coisas então realmente não se incomodava com aquilo. 
Estava um pouco mais da metade do episódio quando sentiu uma mão em seu pulso. Quando virou o rosto viu os olhos cheios de expectativas do Kim mais novo, que sorria alegre. Depois disso, foi uma metralhadora de gestos. Aparentemente Jongin falava de alguma coisa completamente animado, e tudo que Kyungsoo conseguia fazer era arregalar os olhos totalmente perdido.
Chanyeol ainda dormia. Minseok parecia concentrado na pista e Baekhyun possivelmente fazia o mesmo para não acabar vomitando. Kyungsoo tornou a olhar o Kim, que agora o olhava numa expressão um tanto confusa.
— Eu não sei nadinha de libras. — Murmurou baixo, se sentindo culpado. 
Jongin mordeu o lábio de modo pensativo, e então ergueu as duas mãos para o Do como se pedisse para ele esperar. Depois apontou para o celular e depois para os próprios olhos.
— Você assiste Grey’s Anatomy? — Perguntou incerto, mas recebeu um aceno positivo com a cabeça. — Oh! Que bom. Eu gosto bastante.
Jongin seguiu sorrindo e voltou a apontar para o celular, antes de apontar para o próprio Do e para si mesmo. 
— Se você pode assistir comigo? Claro! 
Falou um tanto mais seguro e lá estava o sorriso bonito do Kim novamente no rosto. De modo muito involuntário, ofereceu o fone direito para Jongin e só percebeu o que tinha feito quando o próprio ergueu a sobrancelha. Antes que pudesse pedir desculpas, o garoto de cabelos rosados colocou o fone no ouvido e deixou o olhar cair sobre o celular.
Kyungsoo mordeu o lábio e acabou dando play no episódio, assistindo em silêncio, não querendo se preocupar com nada por horas.
O céu já estava escuro e quando Kyungsoo deu por si, Jongin estava adormecido contra seu ombro, o fone de ouvido caído de qualquer jeito em seu colo. Possivelmente havia se distraído tanto com a série que não percebeu o tempo passar. Se permitiu olhar por alguns segundos para o Kim, que parecia bem sereno em seu sono.
Assim como ele próprio, os traços coreanos eram bem aparentes. Possivelmente ele era filho de dois coreanos. Os fios de cabelo eram da cor rosa pastel, como se a tinta estivesse completamente desbotada. As bochechas não eram tão aparentes, mas de alguma forma pareciam ser macias. Kyungsoo conteve a vontade de apertá-las.
— Ele é legal, não é? 
Kyungsoo se viu voltando para a realidade com a fala de Chanyeol, que olhava para os dois com um meio sorriso. 
— Jongin sempre foi muito alegre e barulhento. Éramos insuportáveis quando estávamos juntos. Perder a audição foi algo que pesou muito pra ele, sabe? Acho que já te contei isso, mas não em detalhes. 
— Não precisa me contar — Kyungsoo falou rapidamente. — Acho que isso é algo pessoal dele, certo? 
— Sim, é. Mas ele realmente não se importa muito de falar sobre isso. Ele passou por terapia, na verdade, faz até hoje. Ele aceita sua condição e para além disso, quer ao máximo normalizá-la. Ele perdeu a audição mas ele ainda é ele, sabe? A única coisa que nunca conseguimos mudar foi ele falar…
— Ele fala? — A pergunta veio carregada de curiosidade.
— Bom, teoricamente, sim. Ele não é surdo e mudo. Ele tem apenas a deficiência auditiva, mas se nega a falar desde então. Além da vergonha, porque já que ele não escuta a própria voz ele não consegue definir volume ou tom, ele decidiu quando criança que já que ele não escuta ninguém, ninguém ouviria ele.
Kyungsoo balançou a cabeça de modo positivo, como se dissesse de alguma forma que entendia, ainda que não entendesse. Não sabia o peso que era perder um sentido, ainda mais quando você o tinha e que então foi tirado de modo repentino. 
Jongin parecia um garoto alegre, animado. Ainda que não soubesse o que ele dizia, havia arrancando muitas risadas do outro amigo e sempre tinha um sorriso presente no rosto. Até mesmo quando encontrava os olhos perdidos do Do, não parecia se envergonhar ou sentir algum peso em relação a “não-escuta”. Ele apenas sorria e batia em algum dos meninos para traduzir para si.
Isso de alguma forma deixava Kyungsoo ainda mais inconformado. Como que todos eram obrigados a aprender inglês na escola, mas nunca libras? Perceber que havia pessoas que só tinham aquela língua como forma de se expressar e boa parte da parcela da população não entender era… um total absurdo.
— Esse é o hotel, Chan? — O garoto saiu de sua linha de pensamentos quando ouviu a voz do mais velho entre o grupo e percebeu que o carro havia parado.
— Sim, sim! Ele mesmo. Fiz já tudo pela internet! Vai ser literalmente só mostrar os documentos e pegarmos as chaves dos quartos — Chanyeol falou, animado diante da possibilidade de descansar numa cama fofa.
— O Nini tá dormindo? — Fora Baekhyun que perguntou, virando o rosto para ver que o melhor amigo ainda seguia encostado no ombro do Do.
— Ele acabou pegando no sono enquanto assistíamos Greys Anatomys. — Explicou também olhando para o garoto adormecido. 
Baekhyun não disse nada, só esticou o corpo entre os bancos do carro e fez um carinho suave nos fios rosados do garoto até deixar que os dedos brincassem com a orelha do mesmo, que pareceu despertar, empurrando o braço do Byun, que se limitou a rir.
— Chegamos, preguiçoso. — Ditou encarando o outro que se limitou a fazer um gesto. 
Kyungsoo nem mesmo precisava entender libras para saber o que aquilo significava.
— Eu não te criei assim, Jongin. Que coisa feia — Baekhyun tornou a murmurar numa careta, antes de rir. — Vamos, tenho certeza que um travesseiro vai ser mais fofo do que o ombro do Soo.
Jongin pareceu só se dar contar daquilo naquele segundo, porque afastou-se do Do de supetão, os olhos arregalados enquanto mexia os braços de um modo muito dinâmico e rápido, deixando o pobre Kyungsoo entre confusão e preocupação.
— Fala mais devagar, Nini! — Chanyeol pediu quando segurou os pulsos dele. — Não estamos te entendendo. 
O garoto de cabelo rosado suspirou e voltou a mexer as mãos, dessa vez de modo mais lento enquanto Chanyeol assentia com a cabeça.
— Kyungsoo, ele está pedindo desculpas. Principalmente se ele acabou babando em você. Foi sem querer e ele não percebeu. Que ele não é folgado com pessoas desconhecidas e realmente sente muito.
Kyungsoo olhou para o outro e sorriu.
— Está tudo bem. Sem babas! 
Jongin o olhou ainda culpado e levou a mão ao peito, onde ficava o coração. O Do chutou se tratar de algo como juramento ou promessa.
— De verdade. Eu juro! — Respondeu ainda incerto, mas quando ele sorriu, acabou por sorrir também.
Agora tinha que aprender libras de todo jeito!
[...]
Quando fizeram check-in, passaram a se dividir entre si nos três quartos que Chanyeol havia alugado. Ele queria realmente dar privacidade a Baekhyun e Minseok porque sabia que era a primeira vez que eles tinham oportunidade de dormir juntos, ainda que fossem, de fato, apenas dormir.
Poderia dividir outro quarto com Kyungsoo e Jongin, mas não sabia como ambos lidariam em dormir com uma pessoa desconhecida e por isso, acabou optando pelos três quartos ainda que tivesse custado um pouco mais para seu bolso.
— O de vocês. — Entregou a chave para o Kim mais velho que parecia muito mais focado em tirar pelos invisíveis do rosto do namorado. — Eu vou ficar com o Jongin no quarto da direita e Kyungsoo vai ficar no da esquerda.
— Não vamos todos ficar no mesmo quarto? — Baekhyun perguntou arqueando a sobrancelha, parecendo surpreso com a informação.
— Nenhum quarto comporta cinco pessoas — Chanyeol explicou. — Então acabei dividindo em três. 
— E em um quarto ficará eu e o Minnie? — Baekhyun tornou a perguntar, fazendo o Park arquear a sobrancelha um tanto confuso. 
Qual era o problema?
— Sim! É até de cama de casal! 
— O seu quarto com o Jongin é cama de solteiro? Se for, vamos preferir ele — Minseok fora quem disse de modo calmo, esticando a mão para devolver a chave.
— Amor, não — Baekhyun murmurou segurando o pulso do Kim. — Está tudo bem. Mesmo. Só fui pego de surpresa. Mas está tudo bem.
— Baekkie, eu nã-
O ruivo levou o dedo aos lábios finos do namorado e negou com a cabeça, antes de esboçar um meio sorriso.
— Eu confio em você. — Falou baixo, fitando os olhos alheios, que pareciam buscar alguma coisa que dissesse o contrário, mas pelo suspiro e o sorriso que se seguiu, possivelmente não encontrou nada.
— Então, estamos indo! — Minseok disse por fim, tornando a abraçar o namorado antes de caminhar pelo corredor.
— Eu não entendi o que acabou de acontecer aqui — Chanyeol falou para si antes de levar um tapa na nuca do Jongin, que negou com a cabeça. — O quê?
E lá estava Kyungsoo, mais uma vez, sem saber exatamente o que estava acontecendo. Também não havia entendido nada do que tinha passado entre o casal, e o fato de logo Jongin ser a pessoa que explicava o deixava cada vez mais perdido.
— Puta merda! Eu sou uma anta. — O Park murmurou, batendo na própria testa. — Preciso pedir desculpas ao Baekkie. 
— Por favor, me localizem. — Kyungsoo pediu preocupado, o olhar indo entre o Park e o Kim.
— O Minseok nunca te contou? O antigo namorado do Baekhyun forçava demais ele. Queria que eles transassem de todo jeito de modo que deixou o Baekkie muito mal. E quando eles dormiam juntos, ele era muito…
— Entendi — Kyungsoo falou balançando as mãos. — Não, o Minnie nunca me contou, provavelmente por ser algo que diz respeito a Baekhyun. Você deveria ter se lembrado de algo assim, Chanyeol. Você foi promovido ao cargo de pior amigo dessa viagem.
— Eu estou pagando as hospedagens! Como posso ser o pior amigo?
Jongin revirou os olhos para fazer uma careta. Kyungsoo riu porque concordava com o que o Kim queria dizer.
— Enfim. Odeio vocês! Vamos, Nini? 
E novamente, estavam lá eles numa conversa que Kyungsoo não conseguia entender nada, só o olhar horrorizado do Park que movia as mãos de modo apressado como o Kim. Se estivesse com a chave na mão, só iria para o quarto, mas Chanyeol ainda não havia entregado a si.
— Eu já disse que te odeio? — Chanyeol murmurou para o Kim que lhe ofereceu o dedo do meio. — Ele quer dormir com você, Soo.
— Comigo?
O choque em seu rosto era evidente.
— Ele disse que não quer dormir comigo, porque… Eu sou muito barulhento. Muito BARULHENTO!
Kyungsoo não se aguentou e caiu numa crise de risos. Porque sim, Chanyeol conseguia ser tão insuportavelmente barulhento até para uma pessoa que não ouvia. 
— Eu realmente odeio vocês. Vocês se merecem. Estou de mal com você. — Resmungou, entregando a chave para o Do antes de sumir pelo corredor falando para todas as paredes em como seus amigos eram ridículos.
Kyungsoo limpava as lágrimas da sua crise de riso quando Jongin apontou para a chave e depois para o corredor. Assentiu com a cabeça e caminhou com o garoto em direção ao quarto que parecia bom o suficiente para passar uma noite. 
O Do apontou para o banheiro e Jongin se limitou a fazer um sinal de joinha antes de abrir sua mala e pegar um carregador para o celular. Kyungsoo pegou o que precisava e foi tomar banho.
Quando saiu já confortável em roupas para dormir, encontrou o Kim apagado na cama, todo torto. Uma mão estava para cima, outra para baixo e as pernas abertas em posições diferentes. O Do não conseguiu conter a vontade de rir, achando-o um tanto adorável.
Ainda que estivesse com sono, ao deitar na cama, tudo que fez foi desbloquear o celular, pegar o fone de ouvido e abrir vídeos de libras. Esperava, ao menos, conseguir dar bom dia para o garoto na manhã seguinte.
Por algum motivo, Kyungsoo queria poder entrar no mundo do Kim. 
[...]
Chanyeol havia contado para todos quando eles estavam na mesa tomando café que iriam explorar a cidade. Que não fazia sentido que eles estivessem viajando de carro numa aventura para viverem entre carro e hotel. Todos pareceram concordar ou estavam com sono demais para discordar de qualquer coisa que fosse.
O Park descobriu que na cidade havia um parapente, mas não conseguiu convencer ninguém de ir, e ele parou de encher o saco no momento em que Kyungsoo disse que o empurraria de lá sem qualquer tipo de apetrecho e levaria só os ossos para Sehun.
Por isso, se limitaram a apenas andar na cidade com um mapinha um tanto mal feito pela recepcionista do hotel. Chanyeol e Minseok realmente pareciam entretidos em tirar fotos.
Jongin estava mais distraído em sentir, ao menos era o que Baekhyun havia explicado para Kyungsoo. 
— Ele faz isso em todos os lugares novos? — Kyungsoo perguntou olhando o Kim mais novo de longe.
— Sim. Ele gosta de sentir o lugar. Deixar que todos os outros sentidos falem por si, sabe? Daqui a pouco ele chega perto e começa a tagarelar sobre tudo que ele descobriu e percebeu. 
Kyungsoo assentiu, tornando a olhar o garoto de cabelos rosados que parecia concentrado enquanto encarava uma estátua. 
— O Chanyeol me contou ontem… Sobre sua antiga relação. — Ditou de maneira repentina mas que não pareceu incomodar o Byun, porque ele soltou uma lufada de ar antes de sorrir.
— Fofoqueiro! Mas sim, passei por uns problemas. Namorar caras mais velhos que dizem que você é muito maduro para sua idade e te enrolam com uns papos furados dá nisso. Enfim, foi bem ruim, mas já passou. — Explicou num tom calmo. — Eu realmente era novo, foi minha primeira relação homoafetiva e enfim… Só ladeira abaixo. Veja isto, Bolsonaro!
Kyungsoo riu.
— Se ele ver, ele te mata. 
— Como um homem desse é presidente, hein? Enfim. Eu e o Minnie nunca tínhamos dormido juntos, na mesma cama, sozinhos num quarto. Obviamente já dormimos juntos no mesmo espaço porque somos amigos há muito tempo, mas não como namorados, entende? Nunca foi por questão de confiança, mas…
— As marcas ficam.
Baekhyun concordou com a cabeça.
— Mas foi tranquilo. Ontem. Dormimos juntos, abraçados, e foi muito bom. Ele perguntou o tempo inteiro se eu estava bem e foi muito fofo. Eu sabia que estava confortável com isso já tem um tempo porque nossa relação vem se consolidando cada vez mais. Tem momento que estamos nos beijando e eu… Só quero, sabe? Eu desejo demais meu namorado. Só acho que ainda não estou cem por cento pronto.
— E eu acho que está tudo bem, Baekkie. Minseok é um cara maravilhoso e eu tenho certeza que ele não se importa de esperar o seu tempo. Ao menos ele nunca me trouxe nada do tipo, sabe? É engraçado pensar que sempre que ele fala de você, é como se você fosse o bebezinho dele.
Kyungsoo riu ao tempo que Baekhyun fazia careta.
— Você acha que ele não me deseja? 
— Eu tenho certeza que ele te deseja, Baek. Você precisa ver como ele fica afetado quando você usa aquelas calças apertadas. Chanyeol conta em detalhes e ainda faz comentários próprios. O que eu não indico muito.
— Jongin gostou dele. Do Minseok. E Jongin não erra nessas coisas, sabe? Parece que esse “sentir” — fez aspas com as mãos — dele é bem… Certeiro. 
— Eu estou aprendendo libras. No Youtube. Pra conseguir falar com ele. — Confessou envergonhado. — Quis dar bom dia pra ele, mas fiquei envergonhado em errar. Eu quero poder conversar com ele. Ele parece ser realmente uma pessoa bacana.
— O Nini? Ele é a melhor pessoa desse mundo todinho. É incrível da sua parte estar aprendendo a linguagem de sinais, Soo. Mesmo. Jonginie vai ficar super felizinho. Ele adora quando as pessoas aprendem porque ele sente que pode alcançar mais pessoas, sabe? Do tipo, se você encontrar outra pessoa como ele, essa pessoa não ficará perdida. Porque o Nini é assim… Tem esse coração enorme.
Os olhos do Do outra vez encontraram os do Kim mais novo, que dessa vez, olhava-o também. O garoto de cabelos rosados sorriu e apontou para a estátua que estava encarando por muitos segundos. Moveu a mão para o rosto e depois fez um sinal de negativo com a mão, dizendo que havia achado feio.
Kyungsoo fez uma careta pra dizer que concordava e depois sorriu. 
Baekhyun, que assistia tudo em silêncio, mordeu a parte interna da bochecha para não soltar qualquer comentário inconveniente. 
Ao menos não por hora. 
[...]
Lá estavam eles de volta à estrada. Kyungsoo honestamente não lembrava exatamente para onde estavam indo e pelo cansaço que lhe tomava o corpo, também pouco se importava. Minseok era quem estava no volante naquele momento e Baekhyun seguia no banco de carona, dessa vez sem quaisquer motivos de enjoos ou coisa do tipo; só queria acompanhar o namorado e distraí-lo de forma que não deixasse que o cansaço falasse mais alto e acabasse provocando um acidente na rodovia.
Sabia que estava próximo a algum hotel e por isso não se preocupou tanto com aquilo, se não iria fazer todos pararem o carro seja lá onde fosse para que tivessem um merecido descanso mesmo que fosse num motel barato de esquina.
Baekhyun parecia contar animado sobre alguns pensamentos que tinha referentes à universidade e como estava feliz que de alguma forma estaria num prédio próximo ao namorado agora que havia passado para fazer Relações Internacionais.
Chanyeol estava calado, encostado do outro lado no banco traseiro. Digitava rapidamente coisas aleatórias no celular e o Do tinha uma crença gigantesca que ele seguia falando com o Sehun por conta do sorriso enorme que estava carregando em seus lábios.
Jongin simplesmente… Dormiu. Depois que eles comeram em um restaurante à beira da estrada, ele apenas encostou a cabeça no estofado do banco e dormiu. Agora tinha a cabeça apoiada no ombro do mais velho que não se importava de fato com aquilo, prestando atenção nas feições calmas que o garoto de cabelo rosa tinha.
Kyungsoo sempre admitiu pra si, com muita facilidade, que Jongin era muito bonito. Mas não era apenas uma beleza daquelas que você fala “nossa, você deveria ser modelo ou pelo menos digital influencer”. Não, Jongin tinha uma beleza muito pura, como se tivesse carregando em si todos os sonhos do mundo. Como se fosse um raio do sol que se desprendeu do espaço e se tornou no humano que ressonava baixinho em seu ombro. 
O Do não pode deixar de abrir um meio sorriso e levar o polegar ao cantinho da boca do garoto que passava a escorrer baba. Deveria ser nojento pensando sob uma ótica geral mas, de alguma forma, para Kyungsoo era apenas… adorável. E claro, se Jongin percebesse que tinha babado enquanto dormia no ombro do Do, ele ficaria bem chateado e frustrado consigo mesmo. 
— Eu fico horrorizado com a maneira que esse moleque dorme de qualquer jeito e de qualquer forma — Chanyeol foi que despertou o Do da sua linha de pensamentos, fazendo-o fitar o maior — Sempre foi assim. Tipo, desde sempre! Mano, Jongin conseguiu dormir na linha vermelha em pleno horário de pico. A gente tava indo pra Tatuapé e ele dormiu EM PÉ numa quarta feira às 18 da noite!
— O dom natural do Nini — Baekhyun falou rindo, olhando pra trás — Sempre invejei. Ele é assim desde pivete. 
— Ele realmente nunca falou depois do acidente? — Kyungsoo se viu saindo completamente do assunto, deixando as palavras escaparem antes que pudesse ter pensado nelas com mais clareza.
— Não exatamente. Eu… Eu já peguei ele falando uns anos atrás, contra o microfone do celular. Ele estava tentando sentir as vibrações para tentar ter um controle da própria voz. Eu até conversei com ele, disse que me senti muito feliz em escutá-lo mais uma vez, mas ele disse que seguiria sem falar. Que mesmo que me amasse incondicionalmente, ele não falaria. 
— Aquilo de que se ele não escuta ninguém, ninguém vai ouvir ele?
— Um pouco mais do que isso — Baekhyun continuou — Libras é o idioma dele. E ele não acha justo ter que se esforçar para dois idiomas quando ninguém faz o mínimo esforço pra ele, quando é uma necessidade e não apenas um a mais no currículo. Ele ficar calado é uma maneira de encorajar as pessoas a entrar no mundo dele e poder entrar no mundo de outros que têm deficiência como a dele ou parecida com a dele.
— Jongin sempre teve um coração enorme. — Minseok murmurou sem tirar os olhos da estrada. — Com o tempo a gente só… Não insistiu mais. Respeitamos a vontade dele e fim. No fundo, ele tem razão… Por que ele tem que se desdobrar em mil pra nos entender e se comunicar e a gente não pode fazer o mínimo por ele?
— Ele diz que um dia vai falar quando achar que vale a pena fazer tal coisa. Quando ele “sentir” — Fez aspas com as mãos — Aquele sentir dele de décimo sentido, sabe? Ele vai falar. 
Kyungsoo assentiu, voltando a encarar o garoto de cabelos rosados. 
— Você tá muito curioso pelo Nini — Baekhyun cantarolou em um tom maldoso.
— Não estou curioso! Eu só… Ele é diferente, sabe? E não falo por ele ter deficiência auditiva. A maneira como ele se move no mundo é diferente! Eu só tô ao lado dele há praticamente três dias e isso já é completamente perceptível!
— Eu acho que-
— Eu acho que chegamos no hotel e se você começar a falar o que você pensa, amor… A gente só sai do carro no próximo ano.
Baekhyun estreitou os olhos para o Kim mais velho e mostrou a ele a língua. O mais velho apenas riu e selou a boca alheia.
— ECA! GAYS! BOLSONARO VEJA ISTO! — Chanyeol exclamou em uma risada, remexendo o corpo o suficiente para acordar o Kim.
Jongin olhou para os lados e bufou antes de dar sua atenção ao Byun e mover as mãos.
— Sim, Nini, Chanyeol é barulhento pra caralho. Você tem total razão.
— EU ACHO UM ABSURDO O JONGIN ME CHAMAR DE BARULHENTO. ISSO É HOMOFOBIA. LUISA MEEEEEEEEEEEEEEEEEEEL, ESSE GATINHO AQUI ESTÁ SENDO ATACADO.
Jongin encarou o outro com uma cara de nojo enquanto negava com a cabeça para mover as mãos mais uma vez fazendo todos rirem, menos Kyungsoo e Chanyeol.
— Haha, engraçadinho você Kim Jongin. Quando você menos esperar, vai ouvir poucas e boas. 
Jongin piscou os olhos antes de tornar a falar com as mãos algo que o Kyungsoo entendeu.
“Eu sou surdo”.
Chanyeol fora quem moveu as mãos agora e Jongin se limitou a lhe dar o dedo do meio antes de rir.
Kyungsoo quis muito perguntar o que houve, mas ficou em silêncio. Sempre se sentia péssimo quando pedia para traduzirem para ele algo que ele acreditava fielmente que deveria entender. 
— Vamos sair, cambada. Tô morrendo de sono — Foi o Kim mais velho quem pareceu resolver a briga, já saindo do carro.
Baekhyun e Chanyeol fizeram o mesmo e quando o Do abria sua porta sentiu uma mão envolvendo seu pulso, percebendo que Jongin lhe chamava a atenção. O mais baixo arqueou a sobrancelha grossa, um tanto confuso, e o Kim mostrou a tela do próprio celular aberto num bloco de notas.
“Falei q chamar o pcy de barulhento era consciência de classe dos surdos. Ai quando ele disse sobre me fazer ouvir fiz a piadinha infame que ñ escuto e ele fez a piadinha infame de saber falar meu idioma e ouvirei igual”
Kyungsoo olhou para o Kim outra vez, que sorria levemente. O Do ficou surpreso em não só Jongin notar que ele não havia entendido, mas como também se preocupou em explicar para que ele ficasse por dentro.  
O garoto até pensou em dizer alguma coisa, mas Jongin apagou o que tinha no bloco de notas e tornou a digitar de novo.
“Vc é fofinho qnd ñ ta entendendo e ñ qr me perguntar como se fosse me ofender. Não ofende. Pode perguntar… Mas vou parar de te responder se eu perceber q vc parou com a carinha fofa :D ”
E sem dar espaço para Kyungsoo responder, saiu do carro pela porta que Chanyeol havia aberto. 
Kim Jongin não cansava de ser uma caixinha de surpresas.
[...]
Ouvia de longe o barulho do chuveiro ligado que até funcionaria como um ótimo som ambiente pra dormir, não fosse a fome. Ainda que tivesse jantado logo após chegar ao hotel, continuava sentindo fome e ficou feliz de ter algumas guloseimas na sua mala que havia comprado em um dos postos de gasolina que pararam no meio do caminho.
Tirou um pacote de bisnaguinhas e achou que ficaria perfeito com a geleia de morango que roubou descaradamente da mesa de jantar do hotel. Não que ele tenha roubado um pote! Eram apenas sachês de viagem e um ou dois não fariam falta, né?
Antes de começar a comer, lembrou do companheiro de quarto que ainda estava no banho e se perguntou se o mesmo, de alguma forma, também ia querer comer. E ainda nessa linha de pensamento, pensou se conseguiria perguntar tal coisa em libras. Não deveria ser tão difícil perguntar se alguém quer pão em libras, certo? Abriu o youtube rapidinho e não demorou para abrir o primeiro vídeo, copiando os gestos da mesma forma até ter certeza que tinha aprendido direitinho e poderia reproduzir sem medo. 
Estava preparado para indagar no momento que Jongin saiu do banheiro, mas o Do pareceu ter entrado num estado de torpor inexplicável. Bom, digo… Explicação até tinha, afinal de contas Kyungsoo jamais esperava que Jongin fosse aparecer apenas com uma tolha branca frouxa em sua cintura e o corpo completamente molhado. O garoto de cabelo rosado, inclusive, pediu desculpas e apontou para mala como se dissesse que tinha esquecido as roupas e, tão rápido quanto surgiu, sumiu em direção ao banheiro, deixando um Kyungsoo pra trás ainda tentando lembrar como respirava.
Quando Jongin já estava perfeitamente bem vestido e com a atenção no celular,  o Do pareceu finalmente lembrar como respirar, viver e seguir sendo uma pessoa normal (esse último ainda por confirmar) e decidiu seguir a sua missão inicial de oferecer pelo menos um pãozinho pro Kim.
Tocou em seu braço de modo cuidadoso e quando ganhou sua atenção, moveu as mãos tal como lembrava, vendo o garoto de cabelos rosados arquear a sobrancelha numa expressão de choque que fez Kyungsoo ficar um pouco nervoso e repetir o gesto mais vezes só pra tentar dizer o que ele estava tentando dizer, com medo de estar ofendendo o Kim de alguma forma.
Quando decidiu que tinha sido uma péssima ideia e ia abrir a boca para falar exatamente o que pretendia, foi surpreendido por suas mãos geladas em suas bochechas e depois…
Depois…
Kim Jongin havia lhe dado um selinho??????
KIM JONGIN ENCOSTOU A BOQUINHA DELE EM SUA BOQUINHA??????
O QUE ACONTECEU?
Kyungsoo ficou tão chocado que se limitou a piscar os olhos diversas vezes antes de correr para cama e se esconder em seus lençóis em completo choque. E se Jongin tentou dizer alguma coisa, bom… Não disse. Nem por voz, nem pelas mãos. 
[...]
— O que é que a baiana tem? TEM! — Chanyeol cantou pela milionésima vez remexendo o corpo enquanto andavam nas ruas não muito cheias de Salvador.
— Eu juro que se Chanyeol cantar essa porra mais uma vez, eu juro que Sehun só vai conhecer os ossos do namorado! 
— MAS ESTAMOS NA BAHIA, BAEKHYUN!
— E meu ouvido continua não sendo pinico, Chanyeol. Então para de cantar essa merda pelo amor de Deus. Já não basta esse sol fritando o meu cérebro.
— Estamos longe? — Minseok perguntou depois de tomar mais um gole de água.
— Na verdade, não. Segundo o Google Maps, o Mercado Modelo fica a poucos minutos daqui. Aí podemos subir o Elevador Lacerda e ser incríveis turistas pelo Pelourinho e etc, etc.
— Vamos subir um elevador? Tipo… No meio da rua? — Chanyeol perguntou chocado.
— Você não estudou nada dos estados que iríamos passar, Chanyeol? Really? — Baekhyun perguntou estalando a língua. 
— CARALHO, UM ELEVADOR NO MEIO DA RUA, MUITO BOM!
Jongin olhou pra ele e fez joinha com as mãos antes de começar a falar, fazendo o Park arregalar os olhos.
— Como assim vinte e cinco centavos? COMO ASSIM VINTE E CINCO CENTAVOS? EM QUE MUNDO VOCÊ PAGA PRA ENTRAR NUM ELEVADOR? 
— Meu Deus, por que Jongin foi dizer logo pro muquirana do Chanyeol que temos que pagar pra subir no elevador?
— NÃO, PORRA. VINTE E CINCO CENTAVOS. SOMOS CINCO PESSOAS, SABE QUANTO DÁ? UM REAL E VINTE E CINCO CENTAVOS. PRA PEGAR UM ELEVADOR. ELEVADORES SÃO DE GRAÇA!
— É um ponto turístico, Chanyeol — Kyungsoo falou pela primeira vez naquela manhã, levemente impaciente. 
— Foda-se???? É um elevador???? Existe uma maneira de subir sem ser pelo elevador?????
— Na teoria, sim — Minseok respondeu — Mas é putamente exaustivo.
— Custa um real e vinte cinco centavos? 
— Não, mas-
— Então vamos andando! A gente veio pra conhecer a cidade e não para gastar UM REAL E VINTE E CINCO CENTAVOS NUM ELEVADOR, MEU!
— Chanyeol, eu pago A MERDA DOS SEUS VINTE E CINCO CENTAVOS!
— Você não tá entendendo, Soo! Se a gente pagar, a gente vai alimentar esse sistema capitalista que vai fazer acreditar que tudo bem cobrar pra pegar um elevador! Imagina quando começarem a cobrar nos elevadores de shopping???? Isso vai ser um caos e-
Chanyeol não conseguiu terminar porque Jongin colocou a mão na boca do Park e lhe deixou um tapa na cabeça. 
— E novamente Kim Jongin salva o universo, Deus é mais! Ou Oxum é mais? Não sei se é meio xenofóbico falar de Deus na Bahia.
— Xenofóbico é você achar que todos os soteropolitanos são de uma religião de matriz africana, amor — Minseok falou apertando o nariz do Byun que bufou.
— Os napolitanos? 
— Soteropolitano. Quem nasce em Salvador. 
— Solteiro… Palitando. Tá aí, uma coisa que eu queria ser. Digo, se eu não tivesse o Sehun. 
— O elevador está aí, chegamos! Podemos só subir pra eu poder jogar o Chanyeol la de cima? Por favor. 
Kyungsoo novamente falava em seu tom sem paciência que pareceu fazer efeito porque logo todos estavam entrando na estrutura metálica e pagando os vinte e cinco centavos pedidos ainda que sob o protesto do Park, que foi empurrado com tudo para dentro do elevador com Jongin e Minseok à tiracolo, deixando Baekhyun e Kyungsoo para trás para ir na próxima vez, já que a estrutura estava cheia.
— Como é que o cara não é mão de vaca pra ganhar todo o dinheiro numa viagem de carro, mas faz questão de vinte e cinco centavos?
— Não é só pelos vinte centavos! — Kyungsoo gracejou fazendo o Byun rir.
— Fala isso nem de brincadeira que esses vinte centavos colocou Bolsonaro no poder. Se eu soubesse, bicho… Nunca mais reclamaria do PSDB aumentando a passagem de São Paulo. Na moral! 
Kyungsoo riu e negou com a cabeça.
— Não, sério. Chanyeol as vezes é tão absurdo que nem o Jongin aguenta as coisas que ele fala. E tipo, o Jongin não escuta. Isso é a maior prova universal que o Chanyeol é um pé no saco, gay!
O Do mordeu o lábio inferior quando escutou o nome do Kim e numa busca de entender o que havia acontecido na noite anterior, olhou para o Byun e repetiu o mesmo gesto que havia feito para o garoto de cabelos rosados. 
Baekhyun fez uma careta e o empurrou levemente com os olhos.
— Por que você tá me pedindo pra te beijar… Ainda mais um puta beijo, de língua, quando sou comprometido??? Sou muito cadelinha do Kim Minseok, ok?!
— EU PERGUNTEI SE VOCÊ QUERIA PÃO! — Rebateu horrorizado.
Baekhyun estreitou os olhos e negou com a cabeça.
— Mão fechada com mão fechada e abrindo, pão! Mão fechada com mão fechada, se esfregando… Beijão. Mirou no pão errado, Soo. — Falou rindo — Vem, nossa vez de subir no elevador de vinte e cinco centavos!
[...]
— O QUE É QUE A BAIANA TEM? TEEEEEEEEEEEEEEEEM — Chanyeol cantava mais alto, claramente alterado fazendo todos os outros rirem. 
— O Chanyeol bêbado é ainda mais insuportável. Vamos jogar ele no mar e ver se os tubarões comem! — Baekhyun ditou em uma risada.
— Tubarões só em Recife, amor. E jogar Chanyeol no mar tem chances altíssimas da Iemanjá mandar de volta porque ninguém quer esse troço.
— O Sehun me quer, taokeeeeeeey? Nossa, vou até ligar pra ele e falar que tô vendo a segunda coisa mais linda do mundo! Porque a primeira é a raba do meu namorado. Porra. MEU DEUS, SEHUN. SUA BUNDA É MUITO LINDA!!!!!!
— Vou ligar pro Sehun, porque ele precisa ouvir essas barbaridades — Baekhyun disse numa risada, pegando o celular do amigo e ligando para o garoto — Sehunnie? Aqui é o Baek, tudo bem? Chanyeol tá meio bêbado, aqui no Farol da Barra, assistindo o pôr do sol enquanto grita pra toda Bahia ouvir que sua bunda é muito linda! Vou passar pra ele.
— AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOR — Chanyeol gritou animado e não demorou para que pudessem ouvir a risada do Oh no outro lado da linha.
— Me explica como você tá bêbado, vida!
— Eu e os meninos fomos num negócio que vende cachaça envelhecida no barril! E tinha uma com nome muito engraçado HAHAHAHAHAHAHA. Ai, amor, escuta. O nome da cachaça era NO FIOFÓ, eu precisei tomaaaaaaaaaaar!
— Você tomou… No fiofó?
Chanyeol gargalhou.
— É mais engraçado com você falando. Nossa amoooor, queria muito você aqui. Sério. Não tá dando. To segurando vela aqui. Minseok hyung e o Baek estão parecendo carne e unha. Soo tá todo hmmmmmmmmmm pro menino Nini!
— CHANYEOL! — Kyungsoo bradou, assustado.
Jongin parecia muito distraído com o pôr do sol para notar a ligação.
— Tadinho de você, meu amor. Lembro que você comentou que o Jongin falava que achava o Soo bem bonitinho e tudo mais. Eu ia falar que ele tinha um crush no Soo, mas me sinto tão adolescente falando crush. Mas enfim… Não sabia que ia rolar alguma coisa de fato!
Kyungsoo olhou chocado para o celular e depois para o Park que arregalou os olhos igualmente.
— TÁ NO VIVA VOZ, HUNNIE! 
— E VOCÊ ME AVISA AGORA?
Jongin pareceu naquele momento perceber algo diferente, porque virou o rosto de modo curioso, como se tentasse entender o que acontecia. Baekhyun fora rápido em falar algo para o Kim, que sorriu levemente antes de assentir e levantar para ajudar o garoto mais baixo a se levantar também.
— Vocês vão querer água também? — Baekhyun perguntou, implicitamente explicando o que havia dito pro Kim mais novo.
— Traz pro Chanyeol, quero carregar bêbado pra hotel não — Minseok argumentou numa careta e o Byun assentiu, cruzando os braços com Jongin para irem em busca de algum vendedor ambulante.
Kyungsoo parecia cada vez mais em choque. Então não só pedira - sem querer - um beijo para Jongin. Jongin tinha algum nível de interesse em si. Então, refletindo um pouco mais, sua libra pessimamente dita praticamente disse que ele retribuía aquilo. Retribuía um crush no garoto que ele estava dormindo todas as noites no mesmo quarto.
Que ele, Do Kyungsoo, retribuía o interesse de Kim Jongin.
[...]
Kyungsoo não soube fazer outra coisa a não ser ficar quieto. Se Jongin reparou, ele não disse nada porque se limitou a tomar banho quando chegaram do farol da barra e logo entrou nos mundos dos sonhos.
O problema pareceu surgir no outro dia de manhã quando eles estavam organizando as malas para voltarem para a estrada e Chanyeol apareceu no carro com uma expressão frustrada.
— A matilda tá vazando! Vou ter que procurar algum mecânico aqui pra ver isso. Vamos ter que passar pelo menos mais um ou dois dias por aqui. Já falei com a recepção e tá okay seguir com as diárias. Baekhyun falou em explorarmos mais um pouco, mas Minseok achou que não seria justo já que eu ia ficar na oficina e enfim… Eles decidiram ficar na beira da piscina por enquanto até eu voltar e a gente jantar fora. Baekhyun quer comer acarajé já que descobriu que vai ficar mais um pouco aqui e vai ter banheiro caso precise.
— Ah… Tudo bem. A Matilda vai… Sobreviver?
— Claro que vai. É só um vazamento. Ela é mais forte do que isso. Vocês deviam descer.
Kyungsoo assentiu e Jongin chegou a falar alguma para Chanyeol que sorriu e respondeu com outro gesto. O Do bufou cada vez mais irritado, xingando todo o ministério da Educação que nunca colocou libras como um idioma obrigatório e necessário para todos os brasileiros no momento em que estavam na escola. 
Jongin foi o primeiro a sair e se limitou a dar um aceno tímido para Kyungsoo que nem mesmo conseguiu responder. Quando desceu para a área comum do hotel, ficou debaixo de um guarda sol, vendo Minseok e Baekhyun se divertirem dentro da piscina enquanto Jongin ficava apenas com os pés dentro da água, movimentando-os lentamente ainda imerso naquela vibe de sentir. 
Chanyeol seguiu ocupado na oficina, mandando uma mensagem ou outra para falar sobre como a Matilde estava e que iriam almoçar juntos em um restaurante ali perto.
Baekhyun se esbaldou de acarajé enquanto Chanyeol parecia levemente traumatizado porque não entendeu o “quente” do acarajé quando uma das baianas perguntou, o que fez com que passasse a acreditar que o Park não chegaria perto de pimenta tão cedo.
Nesse meio tempo ele estava evitando Jongin. Descaradamente. Ele até se sentia mal porque até mesmo passou a falar com o rosto virado para que o Kim mais novo não pudesse ler seus lábios ainda que as poucas vezes em que disse algo, falou de assuntos fúteis. 
Quando voltaram para o hotel, Chanyeol decidiu aproveitar a piscina enquanto Jongin se limitou a declarar que ficaria na área com jogos para ouvir música e novamente a garganta do Kyungsoo vibrou para ele perguntar algo sobre aquilo, mas não disse nada. Era fato que desde de o café da manhã eles não trocaram um olhar sequer e aquilo não dava sinais de mudar tão cedo.
O ponto alto do dia foi definitivamente quando a recepcionista falou que estavam procurando o Charles do quarto 402 e Baekhyun começou a zoação por causa do nome brasileiro que Chanyeol tinha adotado. Mas não demorou para a risada ser generalizada quando Chanyeol comentou que o nome brasileiro do Byun era Benjamin e ficou com a piada do “por favor beija-a-mim”.
Kyungsoo não se importou de falar seu nome brasileiro porque achava Caio bonito, mas teve que revirar os olhos quando Minseok lembrou que adotou Murilo para si e Baekhyun passou o resto da tarde falando “Murilinho meu amor”. Aparentemente o nome de Jongin era Jonathan, mas se alguém fez piada ele pareceu não dar a mínima, completamente absorto no celular e em seus fones de ouvido.
Na hora do jantar, já tinham a notícia que a Matilde estava novinha e eles poderiam finalmente ir para Recife. Ainda que aquilo fosse uma boa notícia, Kyungsoo não conseguiu se sentir animado porque se sentia um babaca por ter fugido do Kim como se ele tivesse algum tipo de doença contagiosa.
Foi quando entrou no quarto que percebeu de fato o que tinha acontecido porque viu Jongin fechando uma mala e lhe entregando um papel antes de sair e ver Chanyeol entrar. O Park não disse nada, mas tinha uma expressão um tanto decepcionada no rosto que obrigou o Do abrir a folha levemente amassada para descobrir o que de fato havia acontecido, ainda que tivesse grandes suspeitas.
Olá hyung.
Baekhyun conversou comigo hoje, tanto sobre o pão, quanto sobre o viva voz do Sehun. Quase 100% das vezes, eu não me importo em não ouvir, sabe? Claro que faz falta, mas muitas vezes é uma benção, principalmente vivendo no país que a gente vive e sendo de outra etnia com uma orientação sexual não padrão. Enfim.
Sinto muito por ter assediado beijado você. Baek Hyung disse que não era assédio porque você me pediu e eu realmente interpretei dessa forma, ainda que eu quisesse ir devagar e não direto pro beijão. Assim, sabe? O Sehun não mentiu sobre o “crush”, entre aspas porque acho muito adolescente. Mas, voltando, há algum tempo tenho achado você muito bonito e bacana. Os meninos falam muito de você e eu sempre quis ser mais próximo, não só por questão de vai dar namoro (alô Rodrigo Faro!) mas também para ser seu amigo.
Me desculpe pelas barreiras que ultrapassei. Imagino que você não se sinta confortável perto de mim e tudo bem, certo? Temos apenas mais dois dias de viagem pela frente e acho que meus pais vão entender se eu pedir pra voltar de avião. Não querendo ser dramático ou coisa do tipo, mesmo. Mas se tem algo que me deixa mal é não me sentir bem vindo em um lugar e acredite, eu senti isso por muito tempo.
Posso te dizer que vou seguir mudo até o final da viagem (piadinha sem graça pra quebrar o gelo da seriedade da carta rs) e que nada mais disso vai se repetir. Desculpas pelo beijo, desculpas pela baba no ombro… Só, me desculpa, por favor.
Ainda assim, foi um prazer em te conhecer, hyung.
Obrigado por cuidar dos meus amigos enquanto eu estou longe!
— Chanyeol, vo-
— Eu acho que você deveria ir dormir e depois pensar sobre isso. Conheço você e imagino que seja sua timidez falando. O Jongin é um garoto muito incrível e com uma compreensão que ultrapassa barreiras. Vai descansar e depois pense nascoisas que aconteceram e então decida o que fazer.
Kyungsoo se limitou a assentir com a cabeça, ainda olhando para o papel em suas mãos.
Ele realmente ia deixar sua timidez excessiva para relacionamentos lhe atrapalhar mais uma vez?
[...]
O caminho para Recife foi estranhamente silencioso. Ouvia-se uma vez ou outra um resmungo do Byun que estava queimado pelo sol que tinha tomado em Salvador, mas era somente isso. 
Jongin estava na frente com Chanyeol, enquanto Kyungsoo estava com a cabeça encostada na janela enquanto via tudo passar de maneira rápida pelo vidro. Sentia que aqueles momentos que você achava que estava num videoclipe e o Apologize do Timbaland tocando de fundo no som do carro parecia potencializar aquilo. Só faltava a chuva e voilà… Seria um autêntico cantor de pop em seu videoclipe sofrendo pela novinha que o havia deixado.
O Kim nunca esteve tão calado e aquilo não era só força de expressão. Viu suas mãos movendo-se pouquíssimas vezes naquelas horas de viagem e ele aparentava uma desanimação que era fora de série. Até mesmo na hora de dormir ele só pegou a chave da mão do Park e sumiu pelo corredor para ir descansar em seu quarto.
E se a viagem tinha sido estranhamente calada, enquanto eles andavam no Recife antigo, tudo parecia ainda pior. Nem mesmo quando estavam de frente para a escultura de Brennand (sim, a tal rola de brennand), Jongin expressou qualquer coisa, deixando a todos preocupados, inclusive Kyungsoo.
Baekhyun foi quem deu a ideia de que eles deveriam comer alguma coisa na livraria que tinha formato de árvore que havia ali perto para depois voltarem e pegarem um barco para atravessar o rio e ver a escultura de pertinho. 
Enquanto entravam na livraria, Kyungsoo puxou - sem força - o pulso do Jongin, levando-o para outro lado, próximo de uma escultura do Darth Vader que havia em tamanho real no recinto.
O Kim arqueou uma das sobrancelhas um tanto confuso, mas acabou sentando quando Kyungsoo apontou para uma das poltronas que havia ali para quem queria parar e apreciar um dos livros antes de comprar. 
Assim que sentou ao lado do garoto de cabelos rosados, fechou a mão deixando apenas o polegar e o mindinho para fora, levando ao queixo num pedido de desculpas na língua do Kim, que tombou a cabeça para o lado um tantinho confuso.
— Me desculpa por ontem e hoje — Falou dessa vez em português, dando espaço que o Kim lesse seus lábios — Eu fui um idiota!
Jongin respondeu em libras e mesmo que Kyungsoo seguisse não tendo ideia, imaginava que fosse ele concordando que de fato era um idiota.
— Eu não sou lá muito extrovertido, mas até que converso com pessoas e tento me enturmar, mas quando se trata de relacionamentos, eu travo. Não sei explicar… Quando eu percebo que alguém tem interesse em mim, eu fujo. Me dá medo, fico com vergonha e eu travo. Sempre digo que sou desinteressadosexual, basicamente eu só quero me envolver quem não tem interesse em mim, porque se tem eu já corro. 
O Kim bufou e Kyungsoo se permitiu abrir um meio sorriso.
— Você é encantador, Jongin. Demais. Me sinto um burro por não conseguir falar sua língua e queria muito poder entrar mais no seu mundo e fazer valer a pena o seu crush. E sim, concordo que parece uma coisa de adolescente falando. Mas é isso, eu fugi porque sou medroso e ter essa possibilidade de que talvez a gente pudesse ter uma coisa me assustou demais.
Jongin mordeu o lábio inferior e levou o indicador a garganta, depois para os ouvidos para por fim balançar a cabeça negativamente
— Sobre você não falar? Como assim?
O Kim agora apontou para o Do e fez um símbolo de coração nas mãos para depois partir ao meio. 
— Se eu tive medo de me envolver com você porque você não falar ou não escutar? Claro que não, Jonginie. Eu sou otário, sério. É coisa minha mesmo de ser babaca por não saber lidar com interesses amorosos e sexuais.
O garoto de cabelo rosado lambeu os lábios e arqueou a sobrancelha direita de modo sugestivo, fazendo o Do corar.
— Não foi isso que eu quis dizer, Kim Jongin!
E lá estava ele, aquele sorriso bonito que o coração do Do pular mais do que escola de samba no Carnaval.
— Você me desculpa? — Pediu outra vez, fazendo o sinal de desculpa com as mãos. 
O mais novo assentiu, movendo os braços antes de fazer um pequeno sinal que o menor já sabia que significava promessa.
— Não vou mais te machucar, prometo — Disse também fazendo o símbolo e aquilo pareceu ser o suficiente porque o Kim estava mais relaxado — Vamos comer? Eu tô doido para beber uma água!
O Do fez o símbolo de água e Jongin arregalou os olhos antes de esconder o rosto e cair numa crise de riso.
— O que? O que? Que foi que eu fiz?
Jongin fez um símbolo parecido com o que o Do fez e depois fingiu levar um copo à boca. Quando repetiu o mesmo gesto do mais velho, apontou para sua virilha sendo agora o Do a arregalar os olhos.
— Eu pedi… Um pau?
O Kim assentiu com um sorriso brincalhão no rosto.
— Até voltar para São Paulo eu sinto que vou acabar pedindo para comerem o meu cu! — Murmurou enfezado, vendo Jongin gesticulando — O que isso quer dizer??????
Novamente o Kim riu, dando de ombros para ir em direção a cafeteria seguido de perto por Kyungsoo, preocupado com o que o Jongin tinha falado a respeito de… bom… comerem o cu dele.
— JONGIN, LARGA ESSA ROLA! — Baekhyun gritou para o Kim que só sabia rir, ainda abraçado com a escultura.
Depois de todos terem comido (e quase expulsos por causa de Chanyeol, porque COMO ASSIM A ÁGUA É CINCO REAIS?) eles pegaram um dos barcos que ficavam à beira do marco zero e atravessaram para o parque de escultura. 
Tiraram as mais diversas fotos, principalmente do Jongin agarrado ao monumento de Brennand que infelizmente, ou felizmente dependendo do ponto de vista, de fato tinha um formato fálico.
Quando voltaram para o Marco Zero, tiraram a clássica foto com os pés em cima do Marco inicial da cidade e se aventuraram pelas ruelas ali perto. Passaram no Cais do Sertão, onde Baekhyun e Minseok dançaram um forró com um remexer de corpo de caráter duvidoso e até mesmo ouviram Minseok falar por horas sobre o Frevo e a cultura pernambucana quando estava no museu do Paço do Frevo. Chanyeol se limitou a falar que iria trabalhar no catavento pois era mais fácil falar de magnetismo do que explicar racionalmente como um estado inteiro parava cinco dias direto para beber e dançar subindo e descendo ladeira.
Kyungsoo não pode deixar de ficar encantado com tudo, mas era verdade que ele estava muito mais encantado em ver Jongin mais uma vez sentindo. Fosse com o sorvete (COMO ASSIM O SORVETE É 13 REAIS? MEU DEUS, ABAIXO O CAPITALISMO! Cala a boca Chanyeol), fosse com o olhos estreitos e muito atento a cada objeto de artesanato que encontraram nas barraquinhas da Bom Jesus que parecia vender de tudo.
Minseok, obviamente, se apaixonou pelo bolo de rolo (e sim, Baekhyun fez piada com cai de boca no meu bolo de rola) levando vários para comer durante o caminho de volta. Jongin levou uma camisa escrito com “pare de ser tabacudo” porque eles cinco riram por mais de vinte minutos direto com a palavra tabacudo mesmo depois da vendedora explicar o que era.
Claro, tiveram que passar pela situação constrangedora de serem parados por um grupo de meninas com mochila com bottons de grupo de Kpop que insistiu em tirar foto com eles como se eles fossem algum tipo de celebridade, mas no fim, acabaram por não se importar porque a viagem no geral estava muito divertida.
Terminaram o dia na rua da moeda, uma das ruas próximas ao marco zero em que havia vários bares e mesas pela rua inteira e parecia um bom lugar para encerrar tudo antes de finalmente pisarem em fortaleza.
Minseok e Chanyeol se limitavam a beber suco porque queriam pegar a estrada certo. Baekhyun já estava mais pra lá do que pra cá cantando “Voltei Recife, foi a saudade que me trouxe pelo braço”. Kyungsoo bebericava uma caipirinha de limão (PORRA GENTE, AQUI TEM CLONE DE CAIPIRINHA, O ESTADO CERTO! Cala a boca Chanyeol. Já Jongin estava naquele torpor de sentir, se deliciando com uma tapioca de charque (não é carne seca!) com queijo. 
— Acho que tô muito emocionado porque tô ouvindo meu coração bater muito forte — Baekhyun murmurou meio embolado.
— Isso são batuques. Deve ser algum grupo de maracatu ensaiando pro Carnaval já que tá perto. É algo muito comum da cultura daqui — Minseok quem explicou passando a batucar os dedos na mesa.
— BATUQUES? VAMOS DANÇAR, JONGIN! — Baekhyun gritou animado, puxando o melhor amigo que apenas riu e se deixou levar seja para onde fosse.
Os outros não precisaram ir atrás porque era possível ver na rua transversal o bloco que estava ensaiando com suas alfaias e agogôs. Baekhyun mexia o corpo bêbado no ritmo da música e Jongin estava com um sorrisão aberto, a mão na lateral de uma das alfaias, sentindo a vibração dos instrumentos já que aparentemente Baekhyun tinha gritado que o amigo não podia ouvir.
Kyungsoo passou longos minutos só observando Jongin que mexia o corpo a cada vibração e pareceu quase sair pulando feito um louco quando a garota que tocava a alfaia deu o instrumentos para o Kim tocar ainda que não soubesse nada.
Chanyeol levantou, pegando o celular para gravar aquilo, e Minseok empurrou o Do com o pé para que ele se juntasse à algazarra. Acabou indo, ainda que não dançasse, só movendo o corpo. Lembrou da frase que viu no Paço do Frevo que dizia “meu maracatu pesa uma tonelada de surdez e pede passagem” e não pode deixar de concordar. Morria de vergonha, mas era impossível não mover o corpo. Parecia muito com que havia sentido com o Olodum nas ruas do Pelourinho.
Jongin parecia ter largado a alfaia porque estava próximo ao Do e segurava sua mão, movendo o corpo fora do ritmo mas com aquele sorriso enorme nos lábios de quem parecia estar sentindo tudo. Kyungsoo também riu e se permitiu dançar com Jongin também fora do ritmo, as estrelas brilhando acima de suas cabeças ao som do maracatu que parecia bater no mesmo ritmo que seus corações.
[...]
A ida para Fortaleza foi bem animada. Ainda que estivessem exaustos por tudo que fizeram no dia anterior em Recife, acabaram ficando naquele clima para distrair Chanyeol do nervosismo de finalmente encontrar Sehun. 
Chegaram lá um pouco depois das seis horas da noite e a primeira coisa que perceberam foi: Farmácia. Tinha farmácia em cada buraco possível e impossível naquela cidade fazendo Baekhyun falar que a bugiganga turística que levaria de Fortaleza seria uma cartela de dipirona.
Sehun morava em Aldeota e não foi tão difícil chegar lá, considerando que o GPS estava sendo bem certeiro. Chanyeol tinha ligado minutos atrás para informar que eles estavam chegando e o Oh disse que esperaria na frente do condomínio que morava.
O encontro do casal foi bem… Engraçado. Chanyeol praticamente pulou do carro ainda em movimento obrigando Minseok a pular no banco do motorista para parar o automóvel. Sehun correu e abraçou Chanyeol com tanta força que ambos caíram em cima do asfalto e isso nem pareceu incomodar porque se beijaram na boca e Baekhyun duvidava que nem mesmo o Rei Arthur ia conseguir tirar um de cima do outro.
O Byun olhou pra Jongin e fez o símbolo que o Do havia feito para ele sem querer alguns dias atrás e o mais baixo não pode deixar de negar. Era um puta beijão mesmo!
Quando ambos se acalmaram, Sehun levou todos eles para dentro, apresentando a sua família que eram realmente tranquilos com a relação do filho e eram muito acolhedores. Pouco tempo depois, Chanyeol e Sehun estavam juntos na varanda do prédio enquanto Minseok e Baekhyun pareciam ouvir bem interessados sobre a maneira como os coreanos estavam espalhados ali em Fortaleza. 
Jongin e Kyungsoo estavam sentados no sofá, olhando para o Park e o Oh que trocavam beijinhos realmente emocionados, completamente felizes de finalmente poderem se encontrar pessoalmente e realizar tudo aquilo que quiseram por tanto tempo.
O Do só mudou sua atenção quando viu o celular do Kim estendido a sua frente com o bloco de notas aberto.
“Como é sua voz??? ”
Kyungsoo arregalou os olhos e ficou sem saber o que responder. Como iria explicar a sua voz? Como se explicava a voz? Fez uma careta pensativa até abrir um meio sorriso quando a ideia tomou conta de sua cabeça.
— Vou gravar um áudio no celular e colocar pra você sentir a vibração? O que acha?
Jongin assentiu com a cabeça, completamente animado.
Pegou o próprio celular e logo encontrou o aplicativo de gravar voz, baixando a cabeça para que o Kim não lhe ouvisse e levando o microfone à boca. 
— Oi, Jongin — Falou meio incerto e inseguro — Não sei o que falar nesse aúdio. Apenas que sou grato por essa viagem que me fez conhecer mais de você. E mesmo sendo coisa de adolescente, eu acho que também tenho um crush em você e estou com medo de que até voltarmos para São Paulo, eu acabe me apaixonando por você e acabe, sabe… Realmente pedindo aquele beijão.
Quando terminou de gravar, olhou pro Kim que tinha uma feição curiosa no rosto. Entregou o celular levemente envergonhado e olhou para os lados para ver se alguém não estava prestando atenção, mas não era o caso.
Viu Jongin dando play, encostando o celular na bochecha para possivelmente sentir a vibração saindo do alto falante e abriu um largo sorriso no final do áudio, claramente feliz por ter “ouvido” o Do.
— SOO! Pede pro Jongin vir aqui. Tô com a tia na videochamada.
Baekhyun tirou os dois do mundinho deles, fazendo Kyungsoo tocar no braço do Kim e apontar para o primo que balançava o celular.
Jongin assentiu com a cabeça ainda sorrindo e levantou, entregando o celular de volta para o Do, mas antes, encostou o rosto próximo a sua orelha.
— Su-Sua voz. Bonita — Parecia um sussurro e fez Kyungsoo tremer por inteiro. Jongin havia falado consigo. JONGIN HAVIA FALADO COM ELE!
O garoto de cabelos rosados ainda tinha um sorriso no rosto e apontou para o celular antes de finalmente ir para próximo do primo, só então fazendo o Do notar a mensagem no bloco de notas.
“É justo que você se apaixone na volta pra São Paulo do mesmo jeito que me apaixonei na ida, certo?”
“PS: Eu também quero esse beijão. Mas vindo de você, aceito até o pão :P”
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duplaroves · 1 year
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satanismo na escola
Com 15 anos eu fui separar uma briga de cachorros e com uma pancada eu, acidentalmente, matei um cão. Eu achei que ia pro inferno por isso fui fazer a catequese pra primeira comunhão.
Cheguei naquela sala dentro do prédio da igreja. Todos alunos tinham 10 ou 11 anos. Eu tinha 15. Eu perguntei pra catequista :
_A turma 2b é aqui?
_Finalmente um homem nessa sala. Eu preciso de você pra matar um cara.
Ela olhou pras crianças e disse :
_Foi uma brincadeira.
Ela disse que o nome dela é Adelia e perguntou o meu. Então meu vizinho narigudo disse :
_Tem 10 cachorros na casa dele. Ele é o jumento do canil.
Depois o padre Jorginho, que tinha mais de 70 anos, chegou na sala e gritou pra Adelia :
_Você não colocou minha batina na lavadora, sua pilantra !
A Adelia saiu da sala por 20 minutos e quando voltou tava com uma mancha roxa perto do olho.
No horário do intervalo eu dei uns tapas no narigudo que disse que eu sou jumento e dei uns tapas nos amigos dele também. Acho que eu não era covarde por ter 15 e dar tapas nos caras de 11.
Quando a aula acabou a Adelia me disse :
_Você fica, homem da turma.
Ela tinha menos de 25 anos. Ela tirou a blusa, ficou de sutiã e mostrou a queimadura que o padre Jorginho tinha feito nas costas dela com faca quente. Ele tinha desenhado o número da besta nas costas dela.
_Beije minha queimadura pra jurar lealdade ao nosso mestre.
Eu beijei e ela disse :
_Nosso mestre é o tinhoso e o nosso líder nesse bairro é o padre Jorginho. Mas o padre Zeca é exorcista, por isso ele tem que morrer. Você é menor e só vai pegar 2 anos de internamento por esse assassinato.
Contei pros meus pais que os satanistas queriam que eu matasse o padre. Eles mandaram eu ir morar na cidade onde minha tia mora.
15 dias depois eu li num site que o padre Zeca tinha sido assassinado. Um amigo disse no whats que o assassino foi o meu vizinho narigudo de 11 anos.
Eu fiquei pensando que ele fez isso porque a Adelia devia ter tornado-se amiga dela. Eu fiquei com ciúme ( da Adelia, não foi ciúme do narigudo.)
Voltei pra minha cidade pra dar uns tapas no narigudo e depois fugir. Mas quando cheguei na rodoviária a Adelia tava lá. Eu disse :
_Que coincidência, my love.
_Coincidência no teu . Quando você beijou minha cicatriz , você tornou-se um de nós. Por isso nós sempre sabemos onde você está.
Percebi que não tinha como escapar e tornei-me um servo do tinhoso. Eu faço o que eles mandam. Eles nunca mandaram eu matar ninguém. Espero que nunca mandem.
Porque eu tenho esperança de não ir pro inferno, mesmo sendo um servo do coisa ruim. Eu espero que exista um julgamento e então eu vou dizer que quando eu beijei a cicatriz da Adelia eu era menor.
Se Deus for americano eu tô perdido porque nos Estados Unidos eles já condenaram crianças a morrerem na cadeira elétrica. Mas se Deus é brasileiro eu tô salvo porque nossa lei manda internar o menor infrator mas não considera criminosos os menores. Espero que a música do meu estado esteja certa :
"Deus é gaúcho de espora e mango. Foi maragato ou foi chimango."
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intotheroaringverse · 2 years
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Ao que você se sente grato esse ano, Stefan?
O rapaz abriu um sorriso, abaixando a cabeça, as mãos na cintura. Estava no centro de treinamento, se preparando para retornar aos campos muito em breve, ocupando a sua vaga de centroavante. Mordeu o lábio inferior, pensando no assunto e lembrando que aquilo iria para os canais oficiais do seu time, então apenas riu, e balançou a cabeça.
— Eu sou grato por ser escalado para a Copa — pronunciou, piscando para a câmera.
A verdade era que tinha se sentido tão grato pela escalação norte-americana que tinha gritado para o prédio inteiro ouvir. Quem diria que o que faltava para a seleção estadunidense era um descendente de brasileiro que nasceu fazendo embaixadinha por culpa do seu pai, um Corintiano roxo mesmo morando em outro país? Correu pelo apartamento inteiro, antes de gravar uma reação mais decente, batendo as palmas das mãos nos seus amigos e namorada, reação essa que circulou na internet, mostrando o quanto estava feliz e concentrado até mesmo nesse momento.
Porém a história era ainda mais cabeluda.
— Eu preciso muito dos seus serviços essa noite... Eu pago o triplo! Só... Por favor, esvazie a agenda — pediu ao telefone, trancado no banheiro, a torneira aberta para abafar a sua voz, o olhar ansioso encarando a porta, com medo que ela fosse aberta a qualquer momento. — Obrigado, Bae. Aprecio demais a sua boa vontade.
Já tinha tentado dar um jeito nessa sua rotina, mas não tinha jeito: jamais conseguia se contentar com a namorada lhe dando uns tapinhas na cara enquanto ele a comia. Ele queria mais. Queria uma perversidade, umas palavras de ordem, um abuso de poder. Queria ser colocado no lugar e chorar que nem filhotinho acuado, pedindo pelo colo da mãe, enquanto uma gostosa lhe perguntava o que ele pensava que estava fazendo, acertando suas costas com um chicote.
Que inferno, Stefan gostava mesmo era de ser dominado. Logo ele, o traidor compulsivo. Mas essa era a verdade.
Ao abrir a porta para Bae em seu apartamento, no meio da noite, sentiu um arrepio descer por suas costas. A aura que ela trazia já era de puro tesão. Automaticamente abaixou a vista e a cabeça, servindo a ela como um cordeirinho.
— Fique à vontade, Mestre. Estou a seu dispor — falou a ela, antes de se dobrar aos seus pés e ajudá-la a se livrar de seus sapatos.
Toda a cena tinha sido orquestrada por mensagens no decorrer do dia, até a hora em que ela tinha chegado. Bae sabia como deveria amarrá-lo, como deveria mantê-lo nu, uma venda sobre os olhos, enquanto andava com saltos muito finos em suas costas, o chamando dos nomes mais diversos. Ela também sabia que podia puxar seus cabelos com força e dizer em seu ouvido que ele era um merdinha e que ela iria ensiná-lo boas maneiras.
— Eu vou ser um bom garoto, eu prometo ser um bom garoto — dizia a ela, implorando, na verdade.
O estalo do chicote lhe atingiu as nádegas com força, o fazendo soltar um guincho, entre o prazer e a ansiedade. Era a melhor parte daquilo: não saber como ela iria o atacar enquanto o lembrava que ele não era a melhor pessoa do mundo, como ele gostava de parecer em casa aparição pública.
— Eu sou um merda, Mestre, eu sei que sou um merda. Não mereço a sua piedade, mas por favor, por favor... — sua voz parecia prestes a quebrar, sentindo as gotas da cera da vela deslizarem por sua coluna. O ardor o fazia estremecer, mas o peso e a pressão das coxas ao seu redor o deixavam tão duro que era difícil de negar que gostava. — Por favor, acabe com esse sofrimento, Mestre.
E mesmo que ela não o tocasse, enquanto ela o instigava dizendo que ele gostava de ser tratado daquela forma, sua mão trabalhava em seu pau com toda a destreza a fazê-lo gozar em jatos quentes e curtos, o seu gemido sendo quase gutural, a cabeça jogada para trás.
— Você sempre faz valer a pena. Muito obrigado, de verdade — agradeceu a ela, as lágrimas nos olhos, antes de ir buscar o dinheiro para pagá-la. E então... — Você promete torcer por mim na Copa? Se eu vencer, eu pago disso aqui pra mais em duas horas de sessão com você.
De volta a gravação do vídeo para as redes sociais, Stefan sorriu, dando de ombros.
— É uma oportunidade muito rara de se ter na vida e farei de tudo para fazer merecer esse prêmio.
E ele já sonhava acordado em todas as coisas que iria fazer se erguesse a taça e aquela mulher, em seguida.
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harmonidade · 2 years
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O meu áudio de desculpas
eu sinto muito...
sinto muito pelas vzs que falei d mais,
sinto muito pelas minhas atitudes,
sinto muito pelo meu excesso... sinto muito por ter pichado sobre vc em toda a pista de skate,
sinto muito por não ter sido um bom amigo,
sinto muito por ter misturado as coisas,
sinto muito por ter te desrespeitado,
sinto muito por não ter estado com vc quando vc precisou de mim,
sinto muito por ter cobrado de vc estar comigo quando vc não queria...
eu não fui a melhor pessoa, eu surtei, eu tive crises e paranoias que vc não precisava ter visto...
cara eu realmente sinto muito, eu realmente gostaria de conseguir controlar quem eu sou, eu queria não expor vcs a toda essa lokura que eu sou, eu queria poder ajudar mais vcs, mas nesse momento eu não consigo, nesse momento eu preciso de ajuda, e por mais que eu gostaria muito que vc pudesse me ajudar, eu não posso cobrar de vc algo tão grande, mano eu sou uma pessoa doente, eu odeio falar isso, mas é a verdade, eu perco o controle, eu escrevi mais coisas pra vc do que eu escrevi pra qualquer outra pessoa... eu n consigo por limites, e vc de uma forma muito rápida passou de conhecido pra amigo pra irmão pra o cara que eu gosto pra alguém que eu quero levar pra vida toda...
a única coisa que eu quero é que vc compreenda que a nossa amizade é tudo pra mim, indiferente de qualquer outra coisa que eu possa ter dito, a nossa amizade é o motivo de eu estar aqui... enfim, dois dias depois do seu aniversario eu vou para uma clinica psiquiátrica, ser atendido, e tomar remédios e receber um tratamento dessente... eu gostaria que vc tivesse a oportunidade de me conhecer sem o transtorno... hj vc me ignorou, isso foi muito doloroso, eu realmente devo ter feito por merecer... mas eu gostaria que pudéssemos recomeçar, sei que recomeços não existem, mas se em algum lugar dentro de vc, vc puder ver quem eu sou d vdd, me permita recomeçar,
existe algo que eu tenho com vc que eu realmente nunca tive com outra pessoa, vc usa meu moletom e eu to usando o seu, a gente tem fitas laranja, eu sei que vc é tão incendiário quanto eu... as nossas historias fazem parte uma da outra, eu não quero perder a sua amizade por culpa de um problema que eu realmente não consigo controlar....
mas eu vou conseguir, e eu só te peço que fique, me permita ouvir suas historias, me permita rir com vc e não ver a hora passar, me permita te ajudar nas suas crises, permita que nossas mundos continuem juntos...
eu sei que eu sou barra pesada, eu sei que eu sou intenso de mais, eu sei que muitas vzs eu sou quase assustador, mas eu to fazendo o possível pra ser alguém melhor...
mas no fim da questão isso é uma escolha sua, só quero que saiba que indiferente do que descida, minha casa sempre estará aberta pra vc, eu sempre estarei aqui pra quando vc precisar, essa fita laranja só sai do meu braço se cortarem ele fora, eu estou aqui indiferente do que decida... vou escrever seu texto de aniversario no blog (sobre eu escrever no blog, o único brasileiro que tem acesso a ele mora na Bahia o resto da pessoas são irlandeses kkkkk, então n é uma exposição)
eu to com sdd de vc!
Gegê Barcellos 23/10/2021
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toriirp · 3 years
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MELISSA - (@lissaharada)
Nome completo: Melissa Harada.
Data de nascimento: 09/10/1998.
Local de nascimento: São Paulo - SP.
Etnia: Nipo-brasileira.
Residência: Liberdade, pensão da Hana.
Ocupação: Estudante de Letras-Japonês (USP) e Feirante.
FC: Serena Motola - modelo
Temas de interesse: Angst, Crack, Fluff, Romance, Shipping, Smut.
Trigger Warning: Nenhum.
Biografia: 
Nasci aqui mesmo em São Paulo e não sei muito sobre meu pai, só que sei que é brasileiro e tem possíveis origens italianas. Porém, fui criada pelos meus avós maternos enquanto minha mãe dava um duro danado pulando de emprego e emprego pra me criar. Meus avós sempre moraram na Liberdade, desde o desembarque do La Plata Maru no porto de Santos.
Como era de se imaginar, nunca tive muitas dificuldades em aprender idiomas diferentes. A minha infância foi repleta de descobertas, machucados no joelho e nada de muito anormal para uma criança brasileira, o único problema era o meu mal estar em ambientes muito fora do meu convívio, fora da minha "zona de conforto", fora do que chamo de "lar" onde houve uma criação amarela e estranhamentos sobre os meus hábitos, sobre a minha aparência e tudo mais. É um pouco intrigante perceber que o Brasil é um país muito miscigenado, e ao mesmo tempo, preconceituoso de forma proporcional ou talvez até exponencial.
Sou neutra quando o dilema é sobre meu pai, finjo que não existe e tá tudo bem. Acredito muito numa coisa chamada karma, que inclusive aprendi através da minha religião: o budismo. Assídua visitante do templo, adoro um incensário e sempre que há alguma comemoração, festividade ou celebração lá, eu tô dentro. Estudo letras na USP enquanto minha mãe banca minha moradia na pensão e tudo mais, ou melhor, bancava. Como eu não gosto do estereótipo de filha única e mimada, eu monto bijuterias pra vender e também porque não quero pesar no seu orçamento. Ela merece uns mimos, afinal. Me criou sem a ajuda de um "gaijin", como dizem meus avós. Eu faço colares, pulseirinhas, às vezes de miçangas, às vezes de outro material, mas é muito comum me ver por aí – quando não estou atolada de trabalhos da faculdade – segurando meu arsenal de um lado enquanto aceno com o outro. É como se fosse um hobby e que dá pra tirar uma graninha disso e ainda consegui uma barraca na Feira da Liberdade.
Personalidade: 
Infelizmente lenta. Sim, eu vivo no mundo da lua e não reparo muito bem no que acontece ao meu redor. Já diria minha querida avó “se uma cobra tivesse na sua frente, ela te mordia”. Sábios dizeres da vovó Harada. Inclusive, aprendi muitas coisas com ela. Digamos que grande parte de provérbios, haikus e lendas do folclore japonês ela e meu avô me contaram, foi aí que começou o meu interesse por literatura. Já diria minha mãe que tenho “alma de velha”, normalmente me interesso por coisas que os jovens não ligam muito, estilo música enka. Tem algo melhor do que enka?! Sinceramente, ainda estou pra achar.
Eu gosto de ser independente, apesar de ter parte das despesas bancadas pelos meus pais, então decidi vender bijuterias que eu mesma confecciono. Um pouco desleixada: eu não ligo muito pra roupa, cabelo e coisa assim. Brega, eu diria. Mas juro que pelo menos o meu trabalho é bonitinho! Além disso, sou muito estudiosa e caseira, nunca tive muitos amigos – talvez por preferir meter a cara nos livros do que ir em balada? Mas o meu ritmo é assim, calminho e sem muitas novidades. “Calminha” porém depende, não pisa no meu calo.
Ainda tenho alguns conflitos de identidade sobre como os terceiros podem me classificar. Os japoneses nativos me consideram "haafu", mas no Brasil, sou considerada "japonesa".
Ambições para o futuro: 
Primeiramente eu adoraria que a minha formatura acontecesse logo, sabe? A cada dia que passa parece mais longe, mas de início é isso. Quero ser formada. Acho que mesmo formada não vou parar de vender minhas coisinhas, na verdade é uma terapia pra mim. Esqueço dos problemas quando vou confeccionar algo e depois acho uma gracinha quando vejo um colarzinho reconhecível pendurado por aí. Continuo minha vida enquanto não arrumo um estágio e pretendo trabalhar dando aulas de japonês na Associação Nipo-Brasileira ou mesmo conseguir um bom emprego no Consulado Japonês de São Paulo.
Também espero um dia poder me identificar com algo. Talvez eu tenha achado a resposta e seja “haafu” de fato, mas eu ainda preciso me descobrir mais e com cuidado fazer uma auto análise da minha própria identidade excluindo o achismo de terceiros, porque afinal... As vivências são minhas.
O que é a Liberdade para o seu personagem?
É sobre lar, nostalgia, infância e carinho. Minha família materna se instalou na Liberdade e desde então suas gerações se encontram aqui. Também é um lugar de refúgio caso você tenha uma linhagem amarela e não quer ser muito estereotipado ou julgado por quem é "de fora" desse nicho. É incrível ver como um reduto de imigrantes se transformou em um Distrito e ver como alguns estabelecimentos até hoje são fruto do esforço desses guerreiros que saíram de suas terras, sem saber o português, com direito a censura na Era Vargas por motivos do Eixo, após tanta luta, alguns até ocultando suas origens e sobrenomes de forma a evitar a perseguição do governo. É no mínimo reconfortante saber que ainda há resistência, memórias e frutos de um povo que lutou e luta até hoje.
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aqueeriano · 3 years
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Skoobify Unwrapped: Analisando leituras de 2020
Segundo o Goodreads, li 38 livros no ano passado, totalizando 8475 páginas lidas. Mas isso não diz muita coisa (exceto que minha capacidade de concentração aumentou consideravelmente se comparada com a de 2019).
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O primeiro livro que eu li no ano foi "O Homem Invisível", do H.G. Wells. A obra, apesar de curta, traz um ponto de vista original e único do 'poder' da invisibilidade, além de ser uma intrigante análise da moralidade de Griffin, o protagonista. É uma leitura rápida e um tanto angustiante, um trabalho que vale a pena ler, principalmente se você é fã de ficção científica.
Também preciso dizer que foi um ano movimentado para a minha prateleira de favoritos (no Goodreads, já que livros físicos estão um tanto... caros... por que choras, leitor brasileiro que lê livros estrangeiros que custam o olho da cara quando convertido do dólar pro real?): seis dos livros presentes nela foram lidos em 2020. Sete, se considerarmos que reli "Aristóteles e Dante descobrem os segredos do universo" esse ano também. Vou falar desses preferidos um a um, porque eles definitivamente merecem a atenção.
Começarei pelos que foram lidos primeiro: "Seraphina", escrito por Rachel Hartman, e sua continuação, "Sangue de Dragão". Esses dois livros estavam acumulando poeira na minha estante havia mais de um ano; eu os tinha recebido como presentes quando eu era menor e, na época (por volta de 2015, 2014), lembro que achei o vocabulário díficil e abandonei a leitura. Mas, porém, entretanto... A série de Rachel Hartman foi mencionada em um comentário (ou fórum?) sobre literatura LGBTQ+, onde "Sangue de Dragão" especificamente foi mencionado com personagens canonicamente não binários, sáficas e aquileanos. Decidi então lê-los, afinal que mal faria?
O próximo livro que eu li em 2020 que se tornou um favorito foi "Os sete maridos de Evelyn Hugo", da Taylor Jenkins Reid. Todos os personagens são dolorosamente reais, cometendo erros, mas o leitor os ama mesmo assim. Mesmo alguns dos personagens secundários e passageiros deixam suas marcas, uma saudade no peito. Eu amei Celia desesperadamente, como Evelyn amou (Jenkins Reid consegue passar esse tipo de emoção durante a narrativa) e amei Harry, melhor amigo de Evelyn. Eu amei os momentos felizes durante o livro e amei ser absolutamente destruído com suas passagens, trechos e momentos viscerais.
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Então, eu li "Cemetery Boys", escrito por Aiden Thomas e mesmo antes de ler, eu já sabia que entraria para a minha lista de favoritos: envolve brujaria, o Dia dos Mortos e um protagonista gay e trans, escrito por um autor trans. A narrativa é bem desenvolvida e tem plot twists que fazem sentido, os personagens são construídos com maestria e a representatividade não é nada menos que excelente. Esse livro também merece créditos por ser o único a ter Julian Diaz. Enalteça Julian Diaz.
Depois, eu li algumas ARC's pelo NetGalley e o próximo livro é dessa categoria: "The Prince and the Thief", de P.S. Scott, que foi publicado no início de janeiro. Tem alguns furos, sim, alguns que eu percebi durante a leitura e outros que só chegaram à minha atenção por causa de resenhas, mas eu gostei tanto da experiência de lê-lo que esses errinhos foram pequenos o suficiente para ignorar e adicioná-lo à minha prateleira dos favoritos. É um livro de fantasia com um sistema de 'poderes' similar ao do cartoon "Avatar: The Last Airbender" e com temáticas que eu gosto muito, como membro da realeza perdido e um romance entre príncipe e ladrão. (Leia com cuidado e precauções: esse livro precisa de vários avisos de gatilho, como pedofilia, estupro e menções de abuso, apesar de nenhum desses ter um tom de apologia, claro.)
E, por último, temos "These Violent Delights", escrito por Chloe Gong. É uma releitura de Romeu e Julieta, que seriam os protagonistas, Roma Montagov e Juliette Cai, que são membros de gangues rivais em Xangai, nos anos 1920. A escrita de Gong é impecável, ainda mais considerando que esse livro é seu debut: códigos morais são explorados, cada personagem tendo sua própria complexidade, tendo reações únicas aos contextos nos quais estão inseridos. As palavras de Gong parecem te prender no sofá ou em qualquer lugar que você esteja lendo, e não te deixam sair até você acabar. Outra coisa que a autora abordou de um jeito genial foram os pontos de vista. Como escritor, eu conheço a dificuldade de escrever em pontos de vista diferentes; é uma boa maneira de desenvolver diferentes personagens, mas é preciso muito cuidado para que a narrativa não fique cansativa, o protagonista não seja esquecido porque você, escritor, se empolgou com os personagens secundários... mas Chloe Gong usou todas as suas ferramentas com perfeição. Os próprios pontos de visita eram usados para criar suspense, um capítulo se encerrando com um gancho para outro, mas de repente, o ponto de vista muda! E esse ponto de vista é tão bom que você mal tem tempo de ficar decepcionado. O livro terá uma continuação que será lançada em novembro (eu já li através de uma ARC, mas não vou comentar sobre até lançar, mas posso garantir que vale muito a pena!)
Espero que eu tenha conseguido despertar interesse em vocês para procurar saber mais sobre esses livros, porque eles definitivamente merecem sua atenção. E se você quiser saber mais sobre como foi meu 2020 em relação à literatura ou como meu 2021 literário está sendo em primeira mão, siga a minha conta no Goodreads, onde atualizo minhas leituras e resenhas.
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ricofog23 · 3 years
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Aline chega em casa e ali na sala sentada, Magali com ar de curiosidade.
- Senhora.
- Nossa, muito lida a casa, bem, a decoração, perfeita, muito linda.
- Obrigada.
- A sim, boa tarde.
- Boa tarde.
- Me desculpe, ja estar aqui, seu filho ficou comigo até a pouco, mais eu percebi, ele estava um tanto preocupado.
- Sim, com certeza com minha mãe, ela saiu comigo mais ficou no mercado da rua de cima.
- Então foi isso.
- Mais a senhora.........
- A sim, vim por que antes de tudo somos mulheres e mães.
- Sim.
- Por favor, mais antes, quero que receba isso, não veja nisso qualquer ato obrigatório.
- E, de que se trata?
- Pegue, por favor.
Aline pega uma pasta plástica e desta tira matriculas escolares.
- Tomei a liberdade de matricular seus filhos num colégio do qual tenho apreço e realizo algumas doações.
- Mais é um colégio particular, dos melhores aliás.
- Sim, vejo que esta interada desse assunto junto a educação.
- Mais, senhora.........
- Por favor, aceite, sou mãe, sei que temos de prezar o melhor para nossos filhos.
- Obrigada, mais ...........
- Olhe, meu marido, Marcelo, ele se simpatizou muito com você, sabemos que foi um acidente, mais saiba, do tempo em que estou casada, nunca vi meu marido tão devotado em ajudar alguém.
- Sendo assim.
- Por favor.
- Porém quero e tennho que deixar aqui o fato, Aline, eu que fiz questão deste último efeito, pois como disse somos mulheres e mães.
- E?
- Por favor, quero te pedir de mulher para mulher, mãe para mãe, evite os encontros com o meu filho Gustavo.
- Como?
- Eu sei, ele que vem até você, mais você é mulher e sabe como se evitar tais encontros.
- Mais...........
- Por favor querida, sei que poderei confiar em ti.
- Sim, mais........
- Bem, já vou indo, obrigada por ter esta atenção para comigo.
- Esta cedo, a senhora acabou de chegar.
- Obrigada querida, tchau.
Magali saiu dali e no portão Judite se encontra com ela junto de Nilo e as meninas.
- Dona Magali.
- Olá Judite, como vai?
- Bem senhora, entre.
- Não, preciso ir, estou com um pouco de pressa, obrigada, tchau.
- Mais........... senhora. Magali sai dali.
- Ela então finalmente rezou suas cartas?
- Sim, mãe, bem que a Carla nos disse.
- Filha, quando a Carla lhe disse eu até quis não aceitar, mais no fundo já sentia, ela tinha toda razão naquilo.
- E agora mãe?
- Agora, oras, só seguir, afinal não extorquirmos ninguém, você não foi e nem é mau caráter, aquela mulher sabe muito bem disso tanto que até lhe disse sobre seu esposo Marcelo ter criado afeição em carinho por você e meus netos.
- Mãe, não é bem assim.
- Como?
- Mãe, eu e o Gustavo nos beijamos.
- Como?
- Nilo viu tudo, ele entrou no momento em que eu estava nos braços do cara que só tinha de ser um mero conhecido.
- Céus, não imagina como eu estou feliz.
- Mãe.
- Lógico, sou sua mãe, quero que seja feliz, agora te digo, desde que ficou viúva me precupo muito com seu futuro e com meus netos.
- Mãe, eu trabalho, tenho a Carla, você, sou capaz de cria-los sim.
- Eu sei filha e nunca duvidarei disso, amor, é que você sabe muito bem, uma mulher precisa do calor de um homem.
- Mãe.
- O que foi, antes de ser sua mãe, sou mulher, gosto de homem e sim, namorei bastante, olhe filha, você esta de nota 10 em tudo sobre criar seus filhos e cuidar de casa, trabalha, mais saiba, a vida não se baseia só nisto, precisamos e temos de ter amor.
- Meu Deus eu não acredito que ouvi isso da minha mãe.
- Ouviu, sim, ouviu e sabe muito bem, não estou imaginando nada, nem tampouco criando estórinhas, temos vida, carência e necessidade.
- Mãe.
- O que foi, vai ou não lutar por um homem legal, bom caráter e que esta caidinho por ti?
- Mais.
- Sem mais, filha por favor não se multe, não seja aquele policial que sófaz o que lhe ensinaram, seja criativa e tenha seus impulsos, desafios, vai, não seja essa pedra deslocada.
- Pedra deslocada?
- Isso mesmo, acorde mulher vá a luta, afinal você não esta o tirando de ninguém.
- Bem.....isso é.
Aline olha para amãe e abre um sorriso.
Carla termina de limpar o salão com ajuda de Jocyane.
- Ainda bem que abriremos.
- Sim, porém daquele jeito, temos de tomar todo cuidado e seguir todo o processo sanitário.
- E vamos, com certeza.
- Jo, agora que vamos abrir, vai ficar muito dificil te esconder aqui, você sabe disso?
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Dias depois, Magali sempre em reuniões e jantares sociais, a abertura do clube tendo ainda a piscina bloqueada devidos as normas sanitárias, com sua frequência e convites controlados para que não haja vários sócios ali, ela faz convites a Camila que se faz mais presente na casa da mulher, com suas investidas cada vez mais fortes seguindo sempre a recomendação de Magali, porém esta nota que Gustavo faz questão de deixar claro, só amizade e nada mais.
- O que mais posso fazer?
- Deixe comigo, vamos agir de forma mais incisiva.
Magali coloca a mulher dentro do quarto do filho enquanto este esta no banho, mais isso não surte o efeito que ela esperava, ao contrário, Gustavo vai sempre em visitas em diversos horários a casa de Aline porém não a encontra, até em algumas esperas, Judite que sempre o recebe fica muito sem graça com aquilo tudo, na maioria das vezes, Line esta trancada no quarto de Nilo, este ja até tentou tirar a mãe dali e leva-la a sala para que espere e fique assim diante do cara que ele sabe, sua mãe ja o ama.
Carla é que toma a iniciativa e decide por dar fim nesta angustia, ela liga para Gustavo marcando com ele no bar, tempos depois ele chega ali.
- Olá Carla.
- Oi Gustavo, olhe eu poderia ficar aqui enchendo balões mais não, você precisa saber de tudo.
- Tudo?
- Cara, me desculpe, Gustavo, Aline esta mais que apaixonada por ti, essa é a grande verdade.
- Mais ela...........
- Cara, ela só esta fugindo de você devido alguns fato, mais que tem de lhe dizer isso é ela, somente ela, entende?
- Meu, amo a sua irmã, amo mesmo.
- Eu sei, agora vem comigo.
- Onde?
- Só vem, só que no seu carro, a não ser que queira rachar comigo um táxi?
- Vamos, o carro esta a nossa espera.
- Sabia, cunhadinho mais que lindo.
- Você é bem hilária viu.
- Lógico sou a dona da alegria, meu amigo. Risos.
Cerca de 20 minutos depois o carro pára no estacionamento de uma loja que a proprietária é amiga de Carla, eles descem e seguem a pé para a casa de Aline, cerca de menos de 5 minutos e ja estão quase ao portão desta.
- Irmã.
- Carla, o que houve, a prefeitura fechou o bar de novo?
- Não, só vim buscar umas vasilhas, vou fazer uns bombons para presentear os clientes do bar.
- Nossa, genial, vou te ajudar.
- Não querida mana, você vai resolver outra coisa, bem melhor.
Aline entende aquilo e quando tenta seguir para o quarto se esconder.
- Aline.
- Seu Gustavo.
Ali na porta Gustavo a olha, Carla pega a mãe e os sobrinhos que chegam da escola e os leva para fora.
- Vamos gente, sorvete para todo mundo.
Alegria geral das crianças e por que não de Judite ao ver a filha brilhar os olhos em felicidade ali por Gustavo.
- Você vai falar comigo agora ou vai se esconder de mim?
- Eu..........eu, por favor Gustavo, não é certo a gente........
O homem cala a mulher ali com um beijo que faz Aline esquecer de tudo ali e corresponder ao amor recíproco.
Na sorveteria, Carla pede para as crianças e a mãe escolherem o sabor, logo ali na mesa com direito a refri, Judite olha para Carla.
- Ai filha, por isso que gosto tanto de ti, só você para fazer este encontro com o amor.
- Mãe eu já estava cansada de ouvir as lamúrias de Aline, sabia que ela me ligava ao menos 3 vezes ao dia se chamando de tonta e covarde por não ter tido coragem e enfrentado a Magali, vamos ser sinceras, essa mulher ainda acha que esta no tempo em que os seus não podem se misturar aos fracos, pobres, chega mãe, isso é muita imbecibilidade.
- Concordo em tudo querida, só me diz uma coisa, o que é mesmo isso que você disse?
- O quê mãe?
- Esse negócio ai de imbe.........., isso ai?
- Imbecibilidade, mãe, é o mesmo que imbecil.
- Nossa filha, você diz coisas tão dificeis as vezes, fale a minha língua o brasileiro. Risos de todos.
270421..…
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amorporpalavrasblog · 3 years
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Oi, oi pessoas!!! Esse é meu primeiro blog e espero que gostem.
Um aviso antes de comentar o porquê desses livros são os que mais gosto, eles não estão em uma lista do que eu menos gosto para o que mais amo. Afinal não consigo definir muito bem isso.
1- Tudo que acontece aqui dentro- Júlio Hermann.
É um livro que reune uma série de crônicas contando sua experiência com relacionamentos, mas para mim fala muito mais do que relacionamentos e tem algumas crônicas que me tocaram de um jeito que cheguei a pensar nas minhas atitudes.
2- Juntos para Sempre- W. Bruce Cameron
O livro é narrado por um cachorro e é a continuação do livro "Quatro vidas de um cachorro", mas neste livro Amigão tem um novo propósito de vida que é cuidar da neta de Hannah que é a esposa de seu antigo dono Ethan, a menina se chama Clarity June ou melhor CJ.
O livro tem aquilo que eu admiro em livros que é os aprendizados que são inseridos e críticas a alguns assuntos. Ele me fez questionar qual é o meu propósito e quem realmente está dou meu lado. E algo que achei que foi bem trabalhado foi o transtorno alimentício que a CJ tem e o motivo dela fazer isso, também a relação dela com seu melhor amigo.
Talvez o final do livro não seja tão incrível, mas foi um bom termínio para ele.
Ah... Juntos para sempre tem sua versão em filme.
3- Minha vez de brilhar- Erin E. Moulton
O enredo é entorno de Indie uma garota,que mora numa cidade pequena e litorânea, ela tem uma lagosta dourada chamada Monty. A vida da mesma começa a mudar a partir do momento que ela perde a lagosta, e além de ter que encontrar seu bichinho, tem que se tornar uma pessoa melhor e uma boa irmã para Bibi.
Começo por uma pergunta, será que para mudarmos nosso jeito de ser temos que desprezar outras pessoas? Bom é o que eu pensei em quanto lia e muitas vezes tive raiva do quanto a irmã dela é horrível, mas a parte que mais faz com que seja o meu preferido é por conta que tudo que eu precisava ouvir na época que li ele me concedeu. Foi quando percebi que não preciso mudar quem sou só para me encaixar em um grupo de amigos, porque sendo eu mesma estou sendo sincera com as pessoas ao meu redor. E foi nesse livro que comecei a ter uma queda por personagens que são 'esquisitos'.
4- Minha vida fora de série- Paula Pimenta
Priscila é obrigada a se mudar junto com sua mãe para Belo Horizonte mesmo não querendo por conta de deixar seus amigos em São Paulo, mas seu jeito de pensar muda quando sua prima a convence de ir a um parque aquático. A partir do momento a vida dela não será a mesma, ela viverá paixões, aprendizados e fará amizades novas.
O que me cativa é que envolve a maior parte do que gosto, a protagonista ama animais e gosta de música. Na maior parte das vezes ela se dá mal com algumas atitudes que tem, tipo ela quebra o braço por ter tido a idéia de escutar a conversa da mãe dela atrás da porta com um copo de vidro.
Tenho que admitir que quando comecei a ler não gostei nem um pouco porque ela babava em um cara que estava na cara que era um babaca, mas quando ela entrou em sua escola nova minha visão sobre o livro mudou e descobri que aborda um tema muito importante que é o abandono de animais e a Ong que acolhe esses bichinhos indefesos.
Eu nem sei explicar o tanto que é um dos meus favoritos e o fato de ama-lo. Os personagens são realistas, a trama é legal e o jeito como a autora escreveu foi o ponto alto.
Não posso opinar sobre os outros dois livros da coleção já que até agora li só até a 2 temporada, mas o primeiro e o segundo valem a pena ler.
5- Amor & Gelato- Jenna Evans Welch.
Lina acaba de perder sua mãe e tem que ir para Itália porque prometeu a sua mãe que conheceria Howard, o suposto pai dela. E ao chegar ganha o diário de sua mãe aonde vai embarcar no conhecimento sobre a vida que a mãe dela viveu e nunca a contou. Além disso tem Ren, o Ítalo-americano misterioso que vira seu melhor amigo e Thomas o cara bonito que tem sotaque britânico por quem ela tem uma queda.
Resumo em uma só palavra para você que não leu e parece não estar interessado, chocante. No começo é bem triste e tem uma parte quase no final que me tocou muito, mas a trama é fofa e um pouco engraçada além do fato de você ficar curioso para saber o que a mãe da Lina esconde.
O ponto que me marca no livro em si é que ele aborda como uma adolescente lidou com a morte da pessoa que era sua família e também com a notícia de que seu pai não se importou com ela. Mas é tão bonito saber que nada do que concluímos é a verdade.
A Lina é a pessoa com quem eu mais me identifiquei tanto por ela ter o mesmo nome que eu como também suas atitudes e jeito de pensar. O Ren é aquele cara que mergulha com você em qualquer problema. O Howard eu o vejo sendo um pouco deslocado e sensível. A Addie é aquela pessoa maluquinha, mas está do seu lado para tudo que precisar. Enfim, os personagens são todos cativantes.
Amor & Gelato é muito mais que um romance ele é incrível e te toca muito, principalmente se você foi criado só por sua mãe.
6- Allegro em hip hop- Babi Dewet.
Camila é uma bailarina da prestigiada Academia Margareth Vilela e se esforça muito para conseguir o papel na peça que pode mudar sua vida que é o Lago dos Cisnes, mas a pressão e o medo de decepcionar sua família vem com tudo para ela em forma de ansiedade. Quando ela conhece o violista Vitor de uma maneira nenhum pouco normal acaba abrindo um mundo novo para ela aonde a mesma conhece o Hip Hop.
Eu quero um dia poder usar esse livro em alguma redação, principalmente se o tema for a discriminação racial, o jeito como a Babi aborda o tema e a maneira como ela colocou me tocou.
A Camila me ensinou que o medo do futuro é ruim e o medo de decepcionar as pessoas pior ainda. Que algumas vezes ser a melhor não é bom, por ter todo aquele pensamento de ter que se esforçar de mais.
Para falar a verdade todos os personagens te mostram algo e te fazem refletir. O melhor de tudo é que é um livro brasileiro incrível.
7- Extraordinário- R. J. Palácio
Auggie Pulman é um garotinho que sofre com uma síndrome que causa deformação facial, sendo assim ele passou por várias cirurgias durante toda a sua vida e não pode ir a escola como qualquer criança. Tudo que ele mais queria era ser normal como qualquer outra pessoa e seu sonho é se tornar um astronauta.
Sabe aquele livro que faz você odiar as pessoas que fazem bullying? Esse livro é um deles, mas acho que aprendi tanto que ele é meu favorito.
O diferencial de Extraordinário é que ele não conta só a versão do Auggie como também dos outros personagens e depois do Auggie a narrativa da Via que é a irmã dele é a minha favorita.
Depois quando você lê esse livro nunca mais vai julgar uma pessoa sem saber o que ela passa, nunca mais vai ver a amizade como ela é e principalmente você vai perceber o tanto que é privilegiado em ser como você é.
Então é isso, espero que tenham gostado do post. Qual é o livro ou os livros favoritos de vocês?
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Dom Sebastião de Conduru, Arthur Picoli é o retrato do brasileiro
Sempre que o programa mais popular da maior emissora do país começa, estereótipos são lançados à luz e começamos a identificar quem nós seríamos na casa do BBB. Especialmente neste ano, o reality exibiu tipos muitos aleatórios, desde um rapper que fazia letras de músicas empáticas, mas que pisava em quem quer que fosse para vencer no jogo, até um fazendeiro goiano que devia muita grana em cheques sem-fundo por aí. Acontece que estes tipos humanos não são mais do que reproduções fiéis do que representa o povo brasileiro atualmente: excêntrico, duas caras e muito, mas muito dono egoísta. Isso, claro, reflete-se na decisão do público, a cada semana, ao votar para eliminar um dos confinados.
Primeiro, identifica-se o vulgar maniqueísmo que se apresenta como grande ferramenta do povo, que enxerga na decisão de expulsar um dos jogadores, a última chance de exorcizar seus próprios males. Então, elegem-se vilões. Julga-os e eles saem. Daí, separam-se os mocinhos, dos mais comuns: o homem homafetivo que foi desprezado pela família; a justiceira descolada, que defende o menino preto da periferia, o qual antes fora ferido por seus irmãos de cor; a nordestina que vence a xenofobia. Só que, de repente, nem mocinhos, nem bandidos resistem a todo esse choque de realidade e, o perturbado brasileiro, resolve encarnar o bipolar e inverter a ordem desse paradoxal confronto bem x mal. Vamos tirar todos eles! Os bons e os maus, pronto, vamos deixar apenas aqueles que não mexem com a ferida. E no meio dessa gente, eis que surge a figura magistral de um ex-odiado, que passa a ser a salvação de todos os males do país: Dom Sebastião, ou Arthur, de Conduru.
Isso mesmo, senhores: não perdoamos o fofoqueiro caipira, nem o sarrista-racista-homofóbico cantor sertanejo, tampouco a eleitora do presidente genocida, mas o assediador de mulheres, o jogador mais sujo da tevê, aquele que prometeu (mas não cumpriu, aliás, nada ele cumpriu) abrir todas as torneiras da casa de madrugada para que seus pares fossem punidos; aquele que prometeu acabar com a festa do chorão-mor; aquele que quase agrediu o amiguinho no "Jogo da discórdia". E sabe por que perdoaram o Arthurzinho?
Bom, primeiro porque ele é bonito, né? Quem aguenta condenar um homem sarado, de sorriso farto e tórax definido? Até os militantes da causa LGBTQIA+ se renderam às coxas definidas do capixaba criado na rua, motivo pelo qual grita com as pessoas e as ofende com palavrões, quando contrariado. A beleza de um homem pseudo-hétero é irresistível no Brasil, visto que os machos por aqui gostam muito de mulheres, mas apenas para sexo. Mulheres cantoras? Não ouço; jogadoras de futebol? Credo! Presidentas? Fora Dilma. Contudo, o militar acomodado, com a cara do tio bêbado do churrasco, ah, esse excita o homem brasileiro. E aquele humorista da tevê que faz todas as piadas que menosprezam e ofendem as pessoas do programa? Palmas. Não perdoamos os professores maledicentes, a youtuber injusta, mas o bonitão sem caráter, esse nos representa.
Outro fator que fez com que os votantes da eliminação perdoassem Arthur e passassem a amá-lo é sua forte destreza em ser mimado. Talvez essa seja a principal metáfora entre o louro e o brasileiro. Boninho tem muita imaginação, cara. Quando se quer criar uma imagem para vencer um programa tipo BBB, é preciso colocar espelhos com os quais o auditório se identifique. E Arthur não pode ser contrariado, igualzinho o jovem brasileiro. Não se pode dizer: fique em casa, que eles querem fazer bailões com aglomeração. Quando se pede para tomar vacina, inventam que esta tem um chip que coloca um software espião no corpo de um monte de pobre americano que a China, superpoderosa, quer vigiar por satélite. Experimente dizer a um brasileiro que o time dele é ruim ou que seu líder religioso pode estar lhe engando: é tiro, porrada e bomba. Arthur não pode ficar na xepa: malditos; não se pode dar-lhe o "monstro", falsos amigos; elimine seu grande amor, Projota, e ele se esconderá embaixo do edredom e chora. Tipicamente nascido na linha do Equador.
Poderia ficar parágrafos e parágrafos escrevendo sobre o BBB 21 e suas alegorias modernas. Mas paro por aqui, pois hoje eu preciso ir à beira da cama, rezar pela vida do Dom Sebastião de Conduru. Ah, eu não expliquei essa analogia, não é? Pois bem: Dom Sebastião era o rei de Portugal em um período de grande prosperidade e acreditava-se que, com ele, a nação lusitana seria de novo uma potência na Europa. Endeusaram-no, pois. Porém, quando chegou à batalha de Alcacer Quibir, na África, morreu sem deixar um vestígio, deixando o povo português órfão de seu herói. Assim é Arthur, o herói que porá a vilã Viih Tube no paredão, para acabar com sua falsidade no programa. Coitado, ele se redimiu, a culpa era dos amigos pretos dele, que o levaram para o mau caminho. E assim, o povo brasileiro espera incessantemente pelo seu Dom Sebastião.
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armyhome · 4 years
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Daylight (Park Jimin)
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↳ sinopse - Minha trajetória fazendo fanfics sobre o bangtan inspiradas nas eras da TayTay continua. Desta vez é o show dos seus sonhos, e você não vai deixar ninguém estragar, porque o Bangtan e Park Jimin são a luz da sua vida. 
.↳ rating-  Livre;
↳ pairing- Jimin x Reader ;
↳ gênero - delulu hahaha’;
↳ avisos - Escrevi isso completamente extasiada por ter conseguido comprar meu ingresso para o show ano passado então, está o auge do delulu gente!
-Dedicado ao meu querido parabatai Park Jimin, feliz aniversário, estou sempre muito orgulhosa de você e torcendo pelo seu sucesso principe!
25/05/2019: The greatest show!
Nem consigo acreditar no lugar que consegui, mesmo não podendo dormir na fila por causa do trabalho consegui ficar na segunda fileira, não era hora de chorar, devo ter salvado uma nação na vida passada e essa é minha recompensa, amém! Ao meu lado senta uma garota, que tira um notebook da mochila, okay essa daqui não é brasileira mesmo! 
É meio triste ir sozinha no show, ai senta uma gringa do meu lado, nem vou ter como surtar pelos detalhes do show com ela, o army começa a brincar cantando trechos de músicas antigas que não estavam na setlist, protestando contra o presidente, adorei, meu jargão favorito foi “Presidente sem noção, devolve o dinheiro da nossa educação!” BTS  nos criou direitinho.
Quando o show começa um mar de celulares levanta, minha sorte o palco ser alto porque senão eu assistiria tudo pelos telões mesmo estando tão perto, a menina ao meu lado tira uma máquina fotográfica com uma lente gigantesca, e começa tirar trocentas fotos, o barulho da câmera era tão alto que incomodava, olha sou contra a violência porém depende.
Me concentro de todo coração no palco, era real, eles eram reais, as lágrimas escorrem antes que eu possa detê-las, depois de tantos anos tentando vir, tantos contratempos me impedindo, eu estava ali, com os meus meninos, finalmente! 
A cada música cantamos mais alto então o Jimin veio para o nosso lado do palco, que homem bonito, como era mais lindo ao vivo, meu coração não aguenta tanta pressão em meio ao meu surto de fã percebo a cara que ele fez quando viu aquela câmera, destruiu meu coração todinho então, sem medo de ter que pagar uma indenização milionária por aquela máquina enfio meu braço na frente da câmera com tudo, fingindo dançar a música. 
Tento ao máximo não deixar ela tirar fotos com aquilo, meu braço iria estar todo roxo depois do show mas, toda vez que Jimin via que ela não estava conseguindo tirar fotos ele sorria um pouco mais, assim como os outros meninos. Não sei o que se passa na cabeça daquelas pessoas, aquele é um momento para as fãs e o BTS, não uma stalker idiota querendo fazer dinheiro em cima da imagem deles e atrapalhando quem realmente gostaria de estar aqui, respira fundo, a violência não resolve nada! Esse é o show da sua vida, não estrague! 
Quando eles começam a cantar Make It Right não me seguro nem um pouco, grito com toda as forças que existem dentro de mim, Jimin senta bem na beirada do palco, e aponta o microfone para o público, o army cantava tão alto que provavelmente toda vizinhança do estádio estava se convertendo em army naquele momento, por aquele hino! Eles eram meus amores, meus amigos, meu sonho. 
Nem faço ideia de como vou trabalhar segunda-feira mas, nada me faria cantar baixo, balanço o lightstick de um lado para o outro esbarrando na câmera dela inúmeras vezes, um jato de água sobe, sai da frente dela só para molhar mais a câmera, sim sou uma cobrinha mas, a culpa era dela por não seguir as regras do show e bancar a dona doida, stalker de um fansite, invadindo a privacidades dos meus filhos.
-Você é louca por acaso? - Pergunta com um inglês cheio de sotaque.
-Você é a garota com uma câmera gigante, parecendo uma assassina de aluguel e eu que estou aqui curtindo o show sou a doida? - Ela bufa e bate o pé, tenho que me segurar muito para não rir.
-Nunca fui tão maltratada em um país como aqui! - Ai isso só pode ser brincadeira.
-Você não está em qualquer país querida, aqui é o Brasil! - Aponto ao nosso redor, as outras armys já olhando torto para ela.
-Algum problema ami? - Pergunta a menina na fila da frente para mim.
-Não, acho que agora ela vai se comportar igual gente não é mesmo querida? - Todas as armys ao redor encaram a menina como se fossem desmontá-la e vender os pedaços. Ela olha com raiva pega suas coisas e sai – Saesang no Brasil não tem vez! - A garota da frente e eu trocamos um hi-five e continuamos curtindo o show. 
  O resto da noite foi um sonho se tornando realidade por completo, Jimin fica quase que o tempo todo do nosso lado do palco, todo feliz e saltitante quando o army começou seu solo de Magic Shop, que não estava mais na setlist ele começou a chorar e nós choramos junto com ele, será que era remotamente possível que eles não soubessem como amávamos eles profundamente?
Quando o show acaba não consigo me mover, sento no chão e vejo aos poucos o estádio esvaziar, tudo que tinha acontecido era surreal, só poderia ter sido um sonho, meu corpo está dormente, as músicas ainda ecoando a minha volta, foi tudo tão lindo. O encontro entre Army e BTS era uma coisa linda, somos completamente apaixonados um pelo outro, é difícil de explicar, diferente dos outros tipos... Parecia amor em uma das suas formas mais bonitas.
O guarda chama minha atenção, eles precisavam fechar o estádio para prepará-lo para o próximo show no dia seguinte, me levantei cambaleando, e me retiro, tinha saído completamente de órbita, no caminho para o metrô não consigo para de pensar em cada detalhe, incluindo os que envolviam a louca meus, braços começam a doer um pouco, olho para eles e então vejo alguns hematomas, minha mãe vai fazer uma confusão por causa disso que não está escrito! 
A rua já estava vazia por causa do meu choque pois show, fiquei muito para trás das armys que voltariam de transporte público, meu pai jamais ficaria acordado até essa hora para me buscar, a iluminação da rua tava uma bela merda, um salve para o prefeito então, um carro preto começa a andar devagar ao meu lado, apresso o passo, ai só me faltava morrer logo depois do show do BTS, nem tive tempo de aproveitar as lembranças, antes que eu  comece a correr ele abaixa a janela. 
-Lady? - Ele me chama, aquela menina deve ter batido com a câmera na minha cabeça não no meu braço, só isso explica a alucinação que estou tendo! Olho Jimin no banco de carona, com a cabeça apoiada na janela sorrindo como o bebê que ele era, coisa mais fofa! - You...protect...me...tonight! Now..I...help...you, okay? 
Eu tropecei em alguma coisa mágica e cai dentro de um dorama foi? Olho para os lados procurando outra alma além da minha, não vejo ninguém, aponto para meu rosto para ter certeza absoluta, ele faz que sim com a cabeça, o motorista desce do carro e abre a porta para mim, Jimin escorrega para o outro lado, entro sem acreditar, posso ser doida, um pouco. 
-Onde  a senhorita mora? - Pergunta o motorista, ele era brasileiro glória! Digo meu endereço e explico o melhor caminho para chegar lá, ele conhecia o lugar o que facilitava. 
-Jimin – Meu coreano era tão ruim, entidades do universo me ajudem – Você não deveria sair recolhendo armys pela rua, como pode saber se é uma doida como aquela de hoje? 
-Como eu disse, você me protegeu e aos meninos também! - Ele aponta para os meus braços, as marcas verdes e roxas formavam uma pintura abstrata neles – Deve doer bastante – Ele enfia a mão nos bolsos do sobretudo e tira uma caixinha de salompas, que eu só usaria uma e guardaria o resto intocado, porque PARK JIMIN TINHA TOCADO NELAS! - Isso me ajuda, hurt...less!
-Muito obriga-ga-gada – Faço uma pequena reverência e pego a embalagem com as mãos trêmulas, talvez, isso seja só alucinação, amanhã vou acordar e a caixinha vai ter sumido – Eu te amo tanto! - Confesso em português, algumas lágrimas escapam e Jimin seca elas, seus dedinhos quentes tocando minha pele eram reais – Você e os meninos, todos vocês, me mantiveram viva nos momentos mais sombrios da minha vida mesmo quando minha mãe brava, movida pelos seus próprios monstros, me disse que eu era inútil, que deveria morrer parar de ocupar espaço no mundo, foram vocês que fizeram a noite virar amanhecer, que dava para dar certo, por isso, i'll protect you, forever! Promise!
Ele levanta o seu dedinho direito, entrelaço ao meu dedinho e selamos a promessa com o dedão.
-Vamos, prometer nos proteger daqui para frente! Army e BTS, forever, juntos! - Sorrio entre as lágrimas -Prometa também que não vai desistir mesmo nos momentos difíceis, todos os caminhos que seguiremos vai nos voltar um para o outro, espero te ver do outro lado da minha estrada em breve! 
O carro estaciona na frente da minha casa, Jimin observa o local, não sei como reagir, mas antes que eu possa sair ele segura minha mão, tão quentinha, pequena só em foto mesmo, na vida real da duas da minha, ele sorri,meu coração derrete.
-Obrigada mais uma vez! - Digo – Sei que já disse isso antes mas, só quero deixar claro, Eu te amo muito, muito mesmo! 
Ele ri da forma mais gostosa que ele sabe fazer, porque preciso voltar para minha vida mesmo? Não posso ficar aqui para sempre? Quem disse? Ele faz um hand heart para mim, sou o ápice do clichê por sentir minhas pernas bambearem com isso! 
-Eu te amo – Diz em português, é agora que eu morro – BTS e Army para sempre juntos! 
Eu não queria olhar para nada além dele, não queria pensar em nada além de Park Jimin ali na minha frente, minha vida tinha sido um completo breu por vinte anos antes do Bangtan iluminar minha vida, olhar para Jimin era como olhar para  aquela luz.
-Sim, para sempre!- Desço do carro ele acena para mim lá de dentro observo o carro desaparecer na noite, então sento na calçada mesmo, definitivamente não tenho problemas de coração, se não teria infartado nesses trinta minutos, não quero dormir, porque não quero acordar, quero viver esse sonho para sempre! 
Abro o portão, estou em casa, está todo mundo dormindo, ando na ponta do pé até o banheiro, tomo um banho, como tudo isso aconteceu mesmo? Cinco minutos atrás eu estava em um carro com Park Jimin? Aaaaaaaaa! A caixinha de salompas é a prova! Saio do banho me seco, seco trezentas vezes o ombro que mais doía, então coloco uma única salompa, o cheirinho de menta, o cheiro de um presente de Park Jimin!!
Caio na cama abraçada a minha caixinha mágica, meu presente mais preciso, nunca mais vou te soltar!
O sono me atinge como um soco, sonho com o show todo acontecendo novamente, a carona do Jimin, ele segurando minha mão, meu momento Cinderela, para sempre na minha memória, não adiantaria contar para alguém, quem acreditará quando nem eu consigo fazê-lo? Mas uma coisa é certeza! A manhã eu veria a luz do dia novamente e que “BTS e Armys, juntos felizes para sempre!”
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