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#casas telhado de vassoura
tempocativo · 4 months
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Teito de escoba
Teito de escoba Casas “teito de escoba” ou casas ” telhado de vassoura”, são casas típicas das Astúrias. A imagem destas casas foram captadas de Puerto de Somiedo em direção a Braña de Sousas. As “Brañas” são as pastagens altas onde o gado pasta no verão. Em Somiedo essas “brañas” são acompanhadas de construções tradicionais que servem para alojar o “brañeiro” e o gado. Os telhados dessas…
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tecontos · 8 months
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Trabalhava de domestica e dava pro meu patrão.
By; Fernanda
Eu me chamo Fernanda, tenho 28 anos, sou casada, tenho 1,67 de altura, sou negra, cabelo Black…
O que vou contar aqui aconteceu ano passado quando trabalhava de doméstica para um casal.
Já estava trabalhando em uma casa já faz um tempinho. Chegava às 8 e os patrões já estava de saída, lá pelas as 8:30 da manhã ela saia e meu patrão, saia mais tarde.
Bom, sempre achei meu patrão bonito, sou casada e bem casada. A minha vida sensual era bem ativa com meu marido.
Mais em um belo dia, eu cheguei no trabalho como de costume e fui arrumar a mesa, para minha patroa tomar café. Conversamos um pouco, ela me passou o que seria feito no almoço e saiu pro teu trabalho.
Eu comecei a minha arrumação e como não vi meu patrão, achei que ele já tinha saído, para trabalhar mais cedo e fui pegar as roupas do quarto e passar a vassoura no carpete, como a patroa me pediu.
Então estava varrendo o carpete do quarto, quando meu patrão saiu do banheiro só de toalha o com o corpo ainda meio molhado, me assustei pq não escutei o chuveiro. Pedi desculpas e sai do quarto.
5 minutos depois ele não saia do quarto então fui fazer outras coisas do meu trabalho, mas porta do quarto estava meio aberta e quando passei pela porta, ele tinha começado a trocar, estava pondo cueca, quando bati o olho naquela vara minha boca encheu d’água, andei um pouco mais de vagar e nem notei que ele tinha me visto, não consegui tirar o olho, quando dei por mim ele tava segurando o pau e olhando pra mim, eu saí e fui pra lavanderia. Nesse dia não aconteceu nada.
Escutei o carro saindo e fui fazer meu trabalho.
No outro dia, fui pro trabalho como de costume, e não o vi que ele tinha saído, então fui pra lavanderia começar os trabalhos, escutei barulho de carro e achei ser a patroa, estava chovendo muito. Um tempo depois, fui recolher a roupa do quarto.
Quando entrei no banheiro do quarto, ele estava lá peladão tirando a roupa molhada, eu pedi desculpas e fui saindo quando ele segura no meu braço. Me segurou e disse;
- eu vi, vc olhando pro meu pau ontem
Eu não disse nada! Ele segura minha mão e colocou no pau dele, ela começou a crescer e a endurecer, o do meu marido é maior mais, eu estava tomada pelo tesão.
Eu comecei a punheta, ele levantou minha camisa e ficou olhando nos meus peitos, o meu sutiã abria na frente, ele não disse nada, só segurou no meu ombro me forçando pra baixo, eu entendi o recado o pau de era lindo eu caí de boca.
Ele encostou no blindex do box, eu continuei a chupar muito, ele gemia, segurou minha cabeça e começou a fuder minha boca, eu tava com uma calça daquelas de ir pra academia, enquanto eu chupava, passava a mão na minha buceta que tava bem molhada, ele gemia, e eu chupava muito e punhetava.
Ele me segurava e colocou todo minha boca, quando ele acelerou, eu notei que ele iria gozar, gozou gostoso e eu engoli tudo.
Continuei chupando ate que começou a amolece levantei e sai…
Tava morrendo de tesão, ainda, mas fui continuar meu trabalho, estava na sala quando ele veio e me agarrou por traz, roçando aquele pau, notei que tava duro, ele pediu mais uma chupada e tirou o pau pra fora!
Eu sentei no sofá e chupei gostoso, pedi pra ele sentar no sofá, era hora de eu sentir aquela vara, virei de costa e sentei e comecei a rebolar. Nossa tava uma delícia nem pensei no meu marido, tava tão gostoso até ouvi o celular dele tocar, ele parou e disse é a patroa, fica quietinha.
Ele atendeu comigo no pau dele, levantei e cai de boca novamente, ele terminou de falar e levantou,  pediu pra eu ficar de 4 no sofá, eu baixei mais a calça e ele colocou gostoso na minha buceta e começou o vai e vem segurando forte.
Nesse instante a chuva fica mais forte fazendo muito barulho no telhado, ele tira da minha buceta e põe no meu cu, no começo doeu um pouco, mais o tesão era maior, entrou tudo, depois de um vai e vem gostoso me virou e me colocou de frango assado e colocou de novo no meu cu e com dedo em minha buceta.
Quando ele anunciou o gozo, eu pedi pra ele dar na minha boca, e ele me deu mais leitinho que eu adoro.
Nos recompomos e eu fui fazer o almoço.
Depois disso acontece outras vezes, mais isso será outro contato.
Enviado ao Te Contos por Fernanda
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recitarpensamentos · 4 months
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SALVE RS está tudo interligado
Os sentimentos mais insanos ocorrem nesses dias, o normal agora é ter insônia, pesadelos e tristeza. O caos que digo é externo e interno. Estamos sendo levados a exaustão. TODOS. Quem não é voluntário? E falo que há inúmeros tipos de voluntariado, seja a mãe que parou de trabalhar para cuidar dos filhos, pois a professora perdeu tudo e está em um abrigo, a pessoa que cedeu seu espaço para fazer esse abrigo, o grupo de amigos que abraçaram essa causa e foram arrumar o espaço para receber pessoas, as doações que foram entregues por alguém que só tinha o carro para poder ajudar, a outra que abriu a casa para receber doações de todo tipo e disponibilizar a levar ou divulgar para que alguém soubesse que tem comida, tem roupa, tem água, tem ração... e que podem buscar, as inúmeras pessoas que tiraram um tempo para verificar tudo que podia doar. E principalmente aquele que conseguiu, um barco, uma lancha, um jet-ski, ou qualquer outra coisa que pudesse tirar alguém de cima do telhado, do segundo piso, de estar ilhado, salvando vidas. Todos estão ajudando como podem.
E quem não está atrapalha, são aqueles que só olham, roubam, furtam, corrompem, abusam.
Mas a maioria, e ainda bem, a maioria está junto nessa. Pega a pá, a vassoura, tiras as roupas do armário, tira a comida, disponibiliza uma cômodo, um lugar, um abraço. E assim estamos tentando reconstruir um Estado. Não vai ser fácil, mas a participação de todos é imensurável.
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aprendizmestre · 2 years
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continuação....
Os seus pais batiam nele com sidos e com quase vassoura. Ele era machucado de varias maneiras. O fim do sofrimento Chegou uma certa idade que tudo mudou e o que era uma dor imensa passou a ser uma grande alegria. Elionay voltou a ter uma vida normal e sua infância mudou drasticamente por ser um Deus o seu espírito saiu de seu corpo para o proteger de maneira mais entesa. Satanás mais sofrimento o final Na sua adolescência a loucura voltou de maneira aterrorizante mas tudo culpa de seus pais que fizeram de sua juventude um inferno por um querer ele mais que o outro dentro de suas famílias pai e mãe. Mas tudo obra de seus pais que por trás eram dois demônios que viajavam o mundo sendo espíritos na forma humana. Jesus Cristo final definitivo de sofrimento Ora esse foi o final do sofrimento de Elionay. Estava ele louco na casa de sua avó quando duas brasas de fogo saiu do telhado da casa e várias batidas na porta onde ele estava dormindo quando uma voz a de Jesus Cristo o acordou. Jesus Cristo com uma voz suave e meiga disse: - Filhinho papai de ama. Elionay ficou com muito medo pois não acreditava na existência de Deus nem do diabo. Ele ga-queixou. Jesus Cristo: - A tua juventude não foi em vã. No final Elionay com mais medo ainda ficou mudo na hora. Jesus Cristo: - Você não passa de uma criança mimada e boba. Então depois que ele falou isso saiu do quarto uma grande escuridão e entrou em Elionay. E estava o secando como si ele fosse feito de nada os seus ossos estavam sendo devorados para a escuridão. Então neste momento Elionay disse:- Eu mereço mas tu não by superstar elionay
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robertacirne · 3 years
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2- A SACERDOTISA OU PAPISA: MATINTA-PEREIRA . MATINTA PEREIRA É uma lenda predominante na região Norte, nos estados do Amazonas, Pará e Acre. Conta-se que a Matinta-Pereira é uma feiticeira idosa que consegue assumir a forma de um pássaro de mau-agouro. À noite, ela voa de casa em casa e termina por pousar em um dos telhados, assoviando alto e incomodando o morador. Este oferece à ela cachaça, tabaco ou mesmo peixe para que ela se vá. No outro dia, ela volta e pede, caso ele não dê o prometido algo muito ruim irá acontecer. A maldição da Matinta é hereditária, mas caso a portadora não possua filhas, pode capturar uma jovem nas florestas que será a próxima. É fácil prender uma Matinta-Pereira: bastam uma tesoura, uma chave comum, um rosário bento e uma vassoura virgem. A chave deve ser enterrada e a tesoura fincada em cima do local, o rosário se põe por cima da tesoura. Toda Matinta que passar por ali ficará presa, mas depois que ela for libertada deve-se varrer o local com a vassoura para que a sina não se espalhe. MATINTA-PEREIRA/ A SACERDOTISA Uma feiticeira sábia, que busca o conhecimento. Assim também temos a representação da chave de mistérios, e o trono da Matinta-Pereira são os galhos das árvores com um véu de ervas atrás. Os galhos, preto e branco representam as colunas duais. . A SACERDOTISA/ A PAPISA O número 2 representa dualidade, vida, assim como as duas colunas, uma negra (morte), e outra branca (vida). A representação feminina é vista em posição sentada (passiva). Representa a mulher que precisa de um tempo para se conhecer e se descobrir. Apenas com este conhecimento interior ela poderá se tornar uma pessoa feliz e realizada. Na cabeça há uma coroa em amarelo e vermelho representando intelectualidade e sabedoria. Ela é enérgica e determinada. Atrás da Papisa existem asas que a elevam ao mundo espiritual. O livro significa a fonte da sabedoria e a busca do conhecimento. Também significa vida, fertilidade. Posição Correta: Ideias de última hora, segredos, coisas escondidas, silêncio ou necessidade de silêncio para melhor se compreender. Posição Invertida: Preguiça, Muito pensar e pouco agir, lerdeza, inexperiência na vida, passividade. (em Boa Viagem, Pernambuco, Brazil) https://www.instagram.com/p/CSfTXNYlXXR/?utm_medium=tumblr
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dandatrubs · 3 years
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Aqueles Que Abandonam Omelas
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Com um clamor de sinos que incitou as andorinhas ao voo, o Festival de Verão chegou à cidade de Omelas, alta e resplandecente ao mar. Os cordames dos barcos no porto brilhavam com bandeiras. Nas ruas, entre as casas com telhados vermelhos e paredes pintadas, entre velhos jardins de musgo crescido e sob avenidas de árvores, para além de grandes parques e construções públicas, procissões se moviam. Algumas eram decorosas: idosos em longos robes espessos em malva e cinza, operários-chefe sérios e quietos, mulheres sorridentes carregando seus bebês e conversando ao caminhar. Em outras ruas, a música pulsava mais rápido, um tremeluzir de gongos e tamborins, e as pessoas iam dançando, a procissão era uma dança. Crianças pulavam de um lado para o outro, seus chamados altos ascendendo como os voos cruzados das andorinhas, sobre a música e a cantoria. Todas as procissões seguem em direção à zona norte da cidade, onde, na grande campina-d’água chamada Campos Verdes, meninos e meninas, nus ao claro ar, com pés e tornozelos sujos de lama e braços longos e esguios, exercitavam seus cavalos inquietos antes da corrida. Os cavalos não levavam equipamento algum além de um cabresto sem freio. Suas crinas estavam trançadas com fios em prata, ouro e verde. Eles dilatavam suas narinas e se empinavam e se gabavam uns aos outros; estavam vastamente entusiasmados, os cavalos sendo os únicos animais que adotaram nossas cerimônias como as deles próprios. Muito além do norte e oeste, as montanhas se portavam ao circular metade de Omelas em sua baía. O ar da manhã era tão claro que a neve ainda coroando os Dezoito Picos queimava em fogo alvo-áureo através de quilômetros de ar ensolarado, sob o escuro azul do céu. Havia vento o suficiente para fazer as flâmulas que marcavam a pista de corrida pulularem e tremularem de vez em quando. No silêncio das vastas campinas verdes, podia-se ouvir a música se engrenando pelas ruas da cidade, mais além e mais aquém e sempre se aproximando, uma leve doçura animada do ar que, de tempos em tempos, tremia e se condensava e explodia nos grandes estrondos alegres dos sinos.
Alegres! Como se pode falar sobre a alegria? Como descrever os cidadãos de Omelas?
Eles não eram um povo simples, veja bem, apesar de serem felizes. Mas não mais dizemos muito as palavras de alegria. Todos os sorrisos se tornaram arcaicos. Dada uma descrição como tal, tende-se a fazer certas suposições. Dada uma descrição como tal, tende-se a procurar em seguida pelo Rei, montado num esplêndido garanhão e cercado por seus nobres cavaleiros, ou talvez numa liteira dourada suportada por escravos de grandes músculos. Mas não havia rei algum. Eles não empunhavam espadas, ou possuíam escravos. Eles não eram bárbaros. Eu desconheço as regras e leis de sua sociedade, mas suspeito que eram excepcionalmente poucas. Assim como viviam sem monarquia e escravidão, também seguiam sem a importação-exportação, a propaganda, a polícia secreta, e as bombas. Porém, repito que não eram um povo simples, não eram doces pastores, nobres selvagens, brandos utópicos. Não eram menos complexos que nós. O problema é que temos um mau hábito, encorajado por pedantes e sofisticatas, de considerar a felicidade como algo bastante estúpido. Apenas a dor é intelectual, apenas o mal, interessante. Esta é a traição do artista: uma recusa em admitir a banalidade do mal e o terrível tédio da dor. Se não pode vencê-los, junte-se a eles. Se dói, repita. Mas elogiar o desespero é condenar o deleite, acolher a violência é perder o controle de todo o resto. Nós quase perdemos o controle; não podemos mais descrever um homem feliz, ou fazer qualquer celebração de alegria. Como posso lhes contar sobre as pessoas de Omelas? Elas não eram crianças ingênuas e felizes – apesar de que suas crianças eram, de fato, felizes. Eram adultos maduros, inteligentes e determinados, cujas vidas não eram miseráveis. Ó milagre! mas gostaria de poder descrever melhor. Gostaria de poder lhes convencer. Omelas soa, em minhas palavras, como uma cidade de um conto de fadas, tempos atrás e muito longe, um ‘era uma vez’. Talvez fosse melhor se vocês a imaginassem como seu próprio recanto extravagante, supondo que ele venha à tona, pois certamente não posso acomodar a todos vocês. Por exemplo, e quanto à tecnologia? Acho que não haveria carros ou helicópteros nas ou sobre as ruas; isto decorre do fato de que as pessoas de Omelas são pessoas felizes. A felicidade é baseada numa discriminação justa do que é necessário, o que não é nem necessário nem destrutivo, e o que é destrutivo. Na categoria medial, no entanto – aquela do desnecessário mas indestrutivo, aquela do conforto, luxo, exuberância, etc. – eles poderiam muito bem ter aquecimento central, linhas de metrô, máquinas de lavar, e todos os tipos de aparatos maravilhosos ainda não inventados aqui: fontes de luz flutuantes, energia sem combustível, uma cura para o resfriado costumeiro. Ou poderiam não ter nada disso: não importa. Como quiserem. Inclino-me a dizer que as pessoas de cidades das cercanias da costa têm vindo a Omelas durante os últimos dias antes do Festival em trenzinhos muito rápidos e bondes de deques duplos, e que a estação de trem de Omelas é na realidade o prédio mais bonito da cidade, ainda que mais simples que o magnífico Mercado Agrícola. Mas mesmo que de fato haja trens, temo que Omelas, até aqui, pareça certinha demais a alguns de vocês. Sorrisos, sinos, desfiles, cavalos, meh. Se este for o caso, por favor adicione uma orgia. Se uma orgia ajudar, não há necessidade de hesitar. Que não tenhamos, no entanto, templos de onde surjam lindos e despidos padres e sacerdotisas já em meio êxtase e prontos para copular com qualquer homem ou mulher, amante ou estranho, que deseje a união com a profunda divindade do sangue, apesar de esta ter sido minha primeira ideia. Mas, de verdade, seria melhor não haver templo algum em Omelas – pelo menos nenhum regido pelo homem. Religião, sim; clero, não. Certamente os belos nus podem apenas divagar por aí, oferecendo a si mesmos como suflês divinos à fome dos necessitados e à ruptura da carne. Que eles se juntem às procissões. Que os tamborins rufem acima das cópulas, e que as glórias do desejo sejam proclamadas aos gongos, e que (não um ponto sem importância) a
prole destes deleitosos rituais seja amada e cuidada por todos. Uma coisa que sei que não há em Omelas é culpa. Mas o que mais deveria haver? Pensei, a princípio, que não havia drogas, mas isso é puritanismo. Para aqueles que a apreciam, a tênue doçura insistente da druz pode perfumar os caminhos da cidade; a druz, que primeiro causa grande leveza e clareza à mente e membros, e depois de algumas horas um langor onírico, e enfim visões maravilhosas dos segredos mais arcanos e profundos do Universo, bem como estimula o prazer do sexo além de qualquer crença; e não gera vícios. Para gostos mais modestos, acho que deve haver cerveja. O que mais, o que mais pertence à cidade alegre? O senso de vitória, claro, a celebração da coragem. Mas, assim como ficamos sem clero, fiquemos sem soldados. A alegria construída sobre dilaceração bem-sucedida não é o tipo certo de alegria; não basta; é temerosa e é trivial. Um contentamento incontido e generoso, um triunfo magnânimo sentido não contra algum inimigo de fora, mas em comunhão com as melhores e mais justas almas de todos os homens de todos os lugares e o esplendor do verão do mundo; é isso que enche o coração das pessoas de Omelas, e a vitória que celebram é a da vida. Não acho realmente que muitos deles precisem tomar druz.
A maioria das procissões alcançou os Campos Verdes a essa altura. Um maravilhoso aroma de comida avança das tendas vermelhas e azuis dos provedores. Os rostos das crianças estão amavelmente grudentos; na adorável barba grisalha de um homem, algumas migalhas de uma rica sobremesa estão emaranhadas. Os jovens e garotas montaram em seus cavalos e estão começando a se agrupar em volta da linha de partida do percurso. Uma senhora, pequena, roliça e risonha, está distribuindo flores de uma cesta, e altos moços usam suas flores em seus cabelos brilhantes. Uma criança de nove ou dez anos se senta à beira da multidão, sozinha, tocando uma flauta de madeira. Pessoas param para ouvir e sorriem, mas não falam com ela, pois ela nunca para de tocar e nunca as vê, seus olhos escuros inteiramente arrebatados na doce e fina magia do tom.
Ela termina e lentamente abaixa suas mãos, segurando a flauta de madeira.
Como se aquele pequenino silêncio particular fosse a deixa, imediatamente um trompete soa do pavilhão próximo à linha de partida: imperioso, melancólico, perfurante. Os cavalos se empinam em suas pernas delgadas, e alguns deles relincham em resposta. Sérios, os jovens cavaleiros afagam os pescoços dos cavalos e os acalmam, sussurrando, “Quieto, quieto. Pronto, minha lindeza, minha esperança…” Eles começam a tomar suas posições no decorrer da linha de partida. As multidões ao longo da pista de corrida são como um campo de grama e flores ao vento. Começou o Festival de Verão.
Vocês acreditam? Aceitam o festival, a cidade, a alegria? Não? Então, deixe-me descrever mais uma coisa.
No subsolo, debaixo de um dos lindos edifícios públicos de Omelas, ou talvez no porão de uma de suas espaçosas residências, há um quarto. Tem uma porta trancada e nenhuma janela. Um pouco de luz escapa, empoeirada, de dentre as frestas das tábuas sobrepostas a uma janela com teias de aranha em algum lugar do porão. Em um canto do pequeno quarto, alguns esfregões, com cabeças duras, coaguladas e de cheiro pútrido estão repousados próximos a um balde enferrujado. O chão é de terra, ligeiramente úmida ao toque, como a terra de porões geralmente é. O quarto tem o comprimento aproximado de três passadas e a largura de duas: um mero armário de vassouras ou depósito de ferramentas em desuso. No quarto, uma criança está sentada. Poderia ser um menino ou uma menina. Parece ter seis anos, mas na realidade tem quase dez. Tem espírito fraco. Talvez tenha nascido com algum defeito ou talvez tenha se tornado imbecil por causa do medo, subnutrição e negligência. Cutuca o nariz e ocasionalmente remexe vagamente com os dedos dos pés ou a genitália, enquanto se senta, com as costas curvadas, no canto mais afastado do balde e os dois esfregões. Tem medo dos esfregões. Acha-os horríveis. Fecha os olhos, mas sabe que os esfregões ainda estão lá; e que a porta está trancada; e que ninguém virá. A porta está sempre trancada; e ninguém nunca vem, exceto que às vezes – a criança não tem compreensão alguma de tempo ou de intervalos – às vezes a porta range terrivelmente e se abre, e uma pessoa, ou várias pessoas, aparecem. Uma delas pode ir e chutar a criança para fazê-la ficar em pé. As outras nunca se aproximam, mas a espiam com olhos assustados e enojados. A tigela de comida e jarra de água são enchidas apressadamente, a porta é trancada, os olhos desaparecem. As pessoas à porta nunca dizem nada, mas a criança, que nem sempre viveu no depósito de ferramentas, e consegue se lembrar da luz do sol e da voz de sua mãe, às vezes fala. “Eu vou me comportar,” fala. “Por favor, me deixem sair. Eu vou me comportar!” Elas nunca respondem. A criança costumava gritar por ajuda à noite, e chorar um belo bocado, mas agora apenas produz certo choramingo, “eh-ahh, eh-ahh,” e fala cada vez menos frequentemente. É tão magra que não há panturrilhas em suas pernas; seu estômago é protuberante; sobrevive com metade de uma tigela de fubá e gordura ao dia. Está sem roupa. Suas nádegas e coxas são uma massa de feridas infectadas, uma vez que se senta em seus excrementos continuamente.
Todas sabem que está aqui, todas as pessoas de Omelas. Algumas delas vieram para vê-la, outras ficam contentes meramente ao saber que está lá. Todas sabem que precisa estar lá. Algumas delas entendem o porquê, e algumas não, mas todas elas entendem que sua felicidade, a beleza de sua cidade, a ternura de suas amizades, a saúde de seus filhos, a sabedoria de seus acadêmicos, a habilidade de seus artesãos, mesmo a abundância de sua colheita e o bom clima de seus céus dependem inteiramente da abominável miséria dessa criança.
Isto é geralmente explicado às crianças quando elas têm entre oito e doze anos, assim que parecem ser capazes de entender; e a maioria daqueles que vêm ver a criança são pessoas jovens, apesar de que de vez em quando um adulto aparece, ou retorna, para ver a criança. Não importa quão bem a questão tenha sido explicada a eles, estes jovens espectadores sempre se chocam e se enojam à visão. Sentem desgosto, algo ao que se achavam superiores. Sentem raiva, indignação, impotência, apesar de todas as explicações. Gostariam de fazer alguma coisa pela criança. Mas não há nada que possam fazer. Se a criança fosse levada à luz do sol, para fora daquele vil lugar, se fosse limpada e alimentada e acalentada, seria algo bom, de fato; mas se isso acontecesse, naquele dia e hora toda a prosperidade e beleza e deleite de Omelas definhariam e seriam destruídos. Estes são os termos. Trocar toda a bondade e graça de toda vida em Omelas por aquela única, pequena melhoria: jogar fora toda a felicidade de milhares pela chance de felicidade de um: aquilo seria convidar a culpa adentro, de fato.
Os termos são rígidos e absolutos; nem mesmo uma palavra gentil pode ser dita à criança.
Frequentemente, as pessoas jovens vão para casa aos prantos, ou com uma raiva desprovida de lágrimas, tendo visto a criança e encarado este terrível paradoxo. Elas podem ruminar sobre isso por semanas ou anos. Mas, conforme o tempo passa, começam a perceber que mesmo que a criança fosse solta, não tiraria muito proveito de sua liberdade: um leve e vago prazer do calor e da comida, sem dúvida, mas pouco mais. É decadente e imbecil demais para conhecer qualquer alegria verdadeira. Tem estado com medo por tempo demais para algum dia se ver livre do pavor. Seus hábitos são canhestros demais para que responda ao tratamento humano. De fato, depois de tanto tempo, provavelmente estaria miserável sem paredes à sua volta para lhe proteger, e escuridão para seus olhos, e seu próprio excremento em cima de onde se sentar. As lágrimas das pessoas frente à amarga injustiça secam quando começam a delimitar a terrível justiça da realidade, e a aceitá-la. Todavia, são suas lágrimas e raiva, a tentativa de generosidade e a aceitação de seu desamparo, que talvez sejam a verdadeira fonte do esplendor de suas vidas. A sua felicidade não é nem enfadonha nem irresponsável. Elas sabem que, como a criança, não são livres. Elas conhecem a compaixão. É a existência da criança, e seu conhecimento de tal existência, que torna possível a nobreza de sua arquitetura, a pungência de sua música, a profundidade de sua ciência. É por causa da criança que são tão gentis com crianças. Elas sabem que se a miserável não lá estivesse, fungando no escuro, a outra, que toca flauta, não poderia fazer música alegre alguma enquanto os jovens cavaleiros se alinham, em sua beleza, para a corrida à luz do sol da primeira manhã de verão.
Agora vocês acreditam nelas? Elas não são mais críveis? Mas há mais uma coisa a se dizer, e é bastante inacreditável.
Por vezes, um dos meninos ou meninas adolescentes que vão ver a criança não volta para casa para prantear ou esbravejar; na verdade, sequer volta para casa. Às vezes, também um homem ou mulher de muito mais idade cai em silêncio por um dia ou dois, e então deixa sua casa. Essas pessoas saem às ruas, e andam rua abaixo, sozinhas. Elas continuam andando, e andam diretamente para fora da cidade de Omelas, através dos lindos portões. Continuam caminhando pelas terras agrícolas de Omelas. Cada uma vai só, moço ou moça, homem ou mulher. A noite cai; o viajante deve passar por ruelas de vilarejos, entre casas com janelas iluminadas em amarelo, e seguir em frente para fora, para dentro da escuridão dos campos. Cada um só, vão para o oeste ou o norte, em direção às montanhas. Seguem. Deixam Omelas, caminham em frente para dentro da escuridão, e não voltam. O lugar em cuja direção vão é um lugar ainda menos imaginável para a maioria de nós do que a cidade da felicidade. Eu não posso descrevê-lo de modo algum. É possível que não exista. Mas parecem saber para onde estão indo, aqueles que abandonam Omelas.
Esse foi um trabalho de tradução do conto "The Ones Who Walk Away From Omelas", encontrado no livro "The Wind's Twelve Quarters: Short Stories", o qual foi escrito por Ursula Le Guin.
A tradução foi feita por Beatriz Moya de Carvalho Olivalves.
A revisão da tradução foi realizada por Maria Eduarda Prado de Araújo e Amanda Trubano da Silva.
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rabiscoescolhido · 4 years
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Metade limpa
Limpei metade da casa hoje. Amanhã limpo o que faltou. E ainda faltará. Casa sempre tem algo para limpar. Pelo menos comigo sempre foi assim. Parece um movimento infinito. Tirei as aranhas da parede e lembrei de Clarice. Eu não sei contemplá-las como ela. Vou logo pondo-as no chão. Mato-as com a sandália e nem as enxergo mais. Me acho cruel por isso. Hoje até lembrei de quando fui morar na residência universitária e alguns amigos, estudantes de Biologia, as protegiam. Lembro bem que no dia que fui ver o quarto que ia morar estava cheio de casa de aranha, do teto à metade do quarto. Sim, as paredes e o telhado eram repletos delas. Foi uma luta para limpar tudo. Ainda mais com a insistência deles de que elas deveriam viver. Aqui a minha alergia não permite. Quando vejo que elas estão na parede é hora de fazer uma geral na casa. Mas, hoje parei na metade. Eu precisava pegar um livro para ler, precisava escrever algo, precisava viver além da casa limpa. E isso é uma escolha minha. Quem sabe as aranhas que sobreviveram possam ler comigo e me ensinem a tecer melhor a vida, como tecem de modo magnífico a casa que em segundos, com uma vassoura, sou capaz de destruir.
24032021
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melifluos · 6 years
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Conflations
(Robin Myers)
The house is always a new house, and the language is rarely my own. Even when I choose to speak, I am unready. * Your fruits, your stones, the stones of your fruit, your ruined forests, the forests of your ruin -- your desolation, your spindly horses, your wind, your windows, your pickled roots, your improbable strawberries, your bread stretched thin -- your bloody knuckles, your empty fountains, your modest mountains, your abandoned tires, the remnants of your patience, the traffic of your grief -- * I find myself in good health. I find myself en route. I find myself impatient. I find myself in a city continually razed to the ground. I find myself in the basement bathroom of a glass-paneled [ shopping mall. I find myself unable to tolerate even the idea of forgetting how you put your hands all over my face, how with all the skin of your hands you touch all the skin of my face, like air. I find myself without a language here. I find myself galled by the unevenness of the sidewalk between what we do and do not do. And where. And how we stumble there. And where are you? In which of the countless absurdities of intimacy, by which I mean geography, memory, airports, and air, are you? * The stripped hills arch, exhale into where the roads are going -- the sky wills them closer, but will refuse to let them in. The roads are thin, tense remainders, scratched as by a nail on skin, as if to say, later you will still remember what I have done to you. * Who are you that licks the salt from your fingers [ in the neighbor’s house? Who are you that sleeps through the gunshots? Who are you that refuses to translate what you spell on my back? Who are you that weeps while swearing at the policeman? Who are you that lets me leave the table with the rice still burning in the pan between us? * Your brooms, your bleach, your stubborn roofs, your squalling cats, the wild swerve of your gentleness, your generous contempt -- your scarves, your sweat, the endless, dusty detours of your regret -- your sandstorms of longing, your weary fires, your metal pipes, your swollen figs, your reddened eyes, your insistence on being the first to go, or the last to stay -- your garbage pits, your pastry shells, your laughter, your faith’s unfiltered cigarette -- your midnight funerals, your raging trucks, your rage, your breath when you sleep, your teeth on my neck, your masks, your lust -- * We find ourselves making love, suddenly, having just been on the verge of doing something else, like going to the laundromat. Soon I find myself teetering on the edge of some precipice, at a great height, already shivering from what it will be like to arrive at the bottom -- finding myself almost already shattered on impact, the shock already shock, the pain already pain, the joy already joy -- and, trembling on the tiptoes of my breath, I find myself weeping, my face close to your face, your face suddenly resembling mine in bafflement only, begging you, almost demanding, “How do I join you?” * The house is always a new house, and the curtains remain unhung, and I sleep honestly, murkily, waking often and without any intuition of my distance from the ocean or the car crash on the freeway, from the army base or the orchards, from anywhere cleaner or more devastated or more drenched with bugambilia or more clogged with clouds than here. Slowly, it all returns to me: walls, corners, the huddle of shoes, a clumsy painting, the anchor of my hips, the placid crater left by my skull when I sit upright. I always stay where I am. * All the talk is the talk of the broken world, but is it not perilously whole, the rupture barely held at bay? the young men contorted and curled around the rungs of the heaving bus, the laden shelves, the pregnant planes, the pavement only a way to thicken the skin of the thing, the thing, the earring a mere adornment of the barrier, the graffiti simply a remark about the stone, the meniscus of the milk trying only to imitate the pan as it gets hotter on the stove. Where is the end? What will it take for the surfaces to soften? For the edges to fracture? Will you be of any help to me? We drink from the lip of the bottle, spill foam in a negligible film across the table, shift against the wicker of the chairs, touch knees as our bones wait in their warm denim sheaths. The lemons, sliced across their bellies and arranged in a little bowl, are the only proper violation of the day. * Your hands on my face, all the skin of your hands on all the skin of my face, like air. Your rusted cars, your shouted dreams, your uniforms, your burning trash, your almond sweets, your dust. Your trust. Your paling knees and calloused feet. Your knives, your veins, your barricades. Your mint, your tea, your weed with all the windows shut, your shuttered eyes, your poisoned dogs, your pomegranates and their jewels pulped into juice. The shudder of your coming like another kind of loss subsumed, another kind of unshared, unsparing, momentary grace.
Amalgamações
(tradução feita por mim)
A casa é sempre uma nova casa, e a língua raramente é a minha. Mesmo quando decido falar, estou despreparada. * Seus frutos, suas pedras, as pedras de seus frutos, suas florestas arruinadas, as florestas de sua ruína – sua desolação, seus cavalos raquíticos, sua ventania, suas persianas, suas raízes em conserva, seus morangos improváveis, seu pão minguamente esticado -- suas juntas em sangue, suas fontes em seca, suas modestas montanhas, seus pneus abandonados, os resquícios de sua paciência, o tráfego dos seus pesares -- * Descubro-me com saúde. Descubro-me a caminho. Descubro-me impaciente. Descubro-me numa cidade continuamente arrasada até o chão, descubro-me no banheiro subterrâneo de um shopping [ com paredes de vidro. Descubro-me incapaz de tolerar até mesmo a ideia de esquecer como você cobre com suas mãos meu rosto, como com toda a pele de suas mãos você toca toda a pele do meu rosto, como ar. Descubro-me sem uma língua aqui. Descubro-me amargurada pela assimetria da calçada entre o que fazemos e o que não fazemos. E onde. E como tropeçamos até lá. E onde está você? Em qual dos incontáveis absurdos de intimidade, querendo com isso dizer geografia, memória, aeroportos e ar, está você? * As colinas desnudas arqueiam-se, expiram aonde vão as estradas – o céu invoca-as próximas, mas recusa sua entrada. As estradas são estreitas, sobras tensas, arranhadas como por uma unha na pele, como se dissessem, depois você ainda se lembrará do que lhe causei. * Quem é você que lambe o sal de seus dedos na casa dos vizinhos? Quem é você que dorme em meio aos tiroteios? Quem é você que se recusa a traduzir o que soletra em minhas costas? Quem é você que chora enquanto diz injúrias ao policial? Quem é você que permite que eu deixe a mesa enquanto o arroz ainda está  quente na panela de permeio? * Suas vassouras, seu alvejante, seus telhados teimosos, seus gatos guinchantes, o desvio selvagem de sua delicadeza, seu generoso desprezo – seus cachecóis, seu suor, o contornar poeirento sem fim de seu remorso – suas tempestades de areia por seus anseios, seus fogos cansados, seus canos metálicos, seus figos inchados, seus olhos avermelhados, sua insistência em ser o primeiro a partir, ou o último a ficar – seus lixões, suas crostas de massa, seu riso, sua fé num cigarro sem filtro – seus velórios à meia-noite, seus caminhões raivosos, sua raiva, sua respiração enquanto dorme, seus dentes no meu pescoço, suas máscaras, sua luxúria – * Descobrimo-nos fazendo amor, de repente, tendo estado a ponto de fazer outra coisa, como ir à lavanderia. Logo descubro-me cambaleando à beira de um precipício, altíssimo, tremendo já pelo que será chegar ao fundo – descobrindo-me já quase despedaçada ao impacto, o susto já susto, a dor já dor, a alegria já alegria – e, tremendo na ponta dos dedos do meu fôlego, descubro-me chorando, meu rosto próximo a seu rosto, seu rosto de repente semelhante ao meu tão-somente em perplexidade, implorando-lhe, quase exigindo, “Como posso juntar-me a você?” * A casa é sempre uma nova casa, e as cortinas ainda por pendurar, e eu durmo, honesta, obscura, acordando amiúde e sem intuição da minha distância até o oceano ou o desastre na rodovia, até a base militar ou os pomares, até algures mais limpo ou devastado ou mais embebido de buganvílias ou com mais entulhe de nuvens que aqui. Devagar, relembro tudo: paredes, cantos, o amontoado de sapatos, o quadro canhestro, a âncora dos meus quadris, a cratera plácida deixada por meu crânio quando me aprumo. Sempre permaneço onde estou. * Tudo o que se fala é de um mundo partido, mas não será perigosamente inteiriço, a ruptura mal mantida à distância?: os rapazes contorcendo-se e enrodilhados pelos degraus do ônibus ondeante, as prateleiras cheias, os aviões prenhes, a pavimentação apenas uma maneira de engrossar a pele da coisa, a coisa, o brinco um mero adorno da barreira, o grafite apenas um comentário sobre a pedra, o menisco do leite tentando apenas imitar a panela enquanto esta se aquece ao fogão. Onde está o fim? O que será preciso para que se suavizem as superfícies? Para que as quinas fraturem-se? Você será para mim algum auxílio? Nós bebemos da boca da garrafa, derramamos espuma sobre um filme dispensável na mesa, viramo-nos contra o vime da cadeira, encostamos os joelhos enquanto nossos ossos esperam em suas mornas bainhas de brim. Os limões, cortados à linha de seus ventres e colocados numa pequena fruteira, são a única violação adequada do dia. * Suas mãos no meu rosto, toda a pele de suas mãos em toda a pele do meu rosto, como ar. Seus carros enferrujados, seus sonhos cantados, seus uniformes, seu lixo em chamas, seus doces de amêndoa, seu pó. Sua confiança.. Seus joelhos pálidos e seus pés com calos. Suas facas, suas veias, suas barricadas. Sua menta, seu chá, sua maconha com as janelas todas fechadas, seus olhos cerrados, seus cães envenenados, suas romãs e suas joias amassadas até o sumo. O tremor do seu ofego como outra espécie de perda subordinada, outra espécie de uma indivisa, implacável e momentânea graça.
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helenahbarros · 2 years
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Gambá
a saudade antecipada me faz calafrios pelo corpo
hoje foi um dia assustador
me deu medo esse dia
amor me mata as células e me faz dançar sozinha
músculos que rangem e sugerem uma ou duas condições estranhas ao meu corpo
e o meus pés pesados sobre o meu coração ecoam
a saudade contorce suas mãos grandes sobre meu peito pequeno e me faz querer que todos me odeiem muito
muito mesmo
assim eu não preciso dizer tantos adeus
me corta a razão uma vontade de desaparecer
lentamente ver todos me vendo transparente
quero afundar e virar um dos móveis novos da casa
que seja visitado vez ou outra e tenha alguma utilidade prática
quero ser como a máquina de fazer macarrão
e fazer uma pasta fina e bem cortada que todos comam com prazer
partes do meu coração são lascadas e uma asa ao norte é moldada em seu lugar
há uma febre
instinto enlouquecido de querer se fazer sentir em casa
pouco tempo me resta agora para sentir isso
quero me fazer de lençol sobre a sua cama
quero que você me lave
e se cubra com meu cheiro impessoal todas as noites quando sonha grandes sonhos
hoje não aguento mais ser gente
quero ser qualquer coisa
menos gente
esse bicho cansado que come com garfos e faz dos medos enormes ventanias nas palmas das mãos
lambo as mãos como se mel tivesse sido derrubado
e tento abafar os ventos que se formam nessas superfícies riscadas
que dão banhos no meu corpo
no meu cachorro
e na minha cabeça
prefiro ser o gambá escroto que vem visitar, concomitantemente assustador e assustado, e se alimentar dos restos mais podres e nojentos do lixo
quem sabe já sou o gambá
e minhas vértebras logo vão ceder para que eu me torne menor, mais gorda e peluda
para que possa fazer poucos sons
e assustar alguém que não eu mesma no forro do telhado com as minhas patas
quem sabe já sou esse gambá fedido
que amedronta cãezinhos
e foge de vassouras feito praga
e de humanos feito praga
depois de encara-lós profundamente nos olhos
e sugerir uma repulsa nauseante e espessa.
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contos-criancas-vf · 4 years
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A VERDADEIRA VIDA DA FORMIGA RABIGA
----------- Episódio 4 -------------
Nunca mais ninguém viu a Cabra Cabrês, a não ser o detective Carraça. O detective Carraça foi de propósito à serra do Gerês só para entrevistar a Cabra Cabrês.
-- Engenheira Cabra Cabrês, desculpe V. Ex.ª a impertinência, mas custa-me a crer que V. Ex.ª, com toda essa corpulência, tenha sido vencida por uma ferroadita de formiga...
-- Ó detective Carraça, a ferroadita da formiga salvou-me a vida! Eu tinha ido meter o bedelho na toca do coelho e fiquei lá entalada, sem poder sair, sem nada! Se não fosse a tal rabiga fazer-me cócegas na barriga, eu morria, está a ver?
-- Estou a ver, Excelência. E depois desse momento de imprevidência seguido de um salvamento de emergência, que tal se dá V. Ex.ª no Gerês?
-- Mal. Já não me habituo ao clima. Só verdura e água pura, que há cá em cima que preste?... Aqui nem plástico cresce!... Farto-me de ler histórias para passar o tempo se não rebento, percebe?
------------- Episódio 5 -----------
A história preferida da Cabra Cabrês:
                        OS QUATRO CANTORES DE BREMEN
Um burro pelado, um trôpego cão, um gato escaldado e um galo ancião, todos cantores amadores, acharam-se num dia feriado num descampado. Puseram-se a ensaiar em coro a canção dos animais abandonados:
-- Não temos eira nem beira,
nem um dono que nos queira!
Tanto cantaram que anoiteceu. Viram uma luzinha ao longe e dirigiram-se para lá. Era uma casa arruinada, toda abafada pela hera. Lá dentro, muito contentes, três ladrões repartiam os roubos:
-- Moedas de ouro para ti,
e para ti outras tantas, 
e umas para mim também
mas das maiores, ora bem...
Esmeraldas para ti, 
para ti lindos topázios,
e para mim rubis gigantes
com bónus de alguns diamantes...
Zum-catrapum-pum-pam! Soprou o vento, escancarou-se a janela, apagou-se a vela e os quatro cantores de Bremen, todos ao mesmo tempo, saltaram sobre os ladrões com couces, zurros, patadas, cacarejos e bicadas, uivos, miados, latidos, arranhões e bufadelas, repelões e mordidelas nas canelas.
Fugiram logo os ladrões sem quererem saber de mais nada, nem da casa arruinada nem do tesouro:
-- São fantasmas, são fantasmas! Fujam!
E os quatro cantores-fantasmas, cobertos de hera e de ouro, ainda hoje lá estão cantando, afinadinhos, em coro:
-- Corram, ladrões, pelos caminhos
e deixem-nos por cá sozinhos
viver à nossa maneira,
sem um dono que nos queira!
----------- Episódio 6 -------------
Depois de ter lido a história d’ “Os quatro Cantores de Bremen”,  o detective Carraça foi logo fazer a sua investigação. Depois contou tudo à Cabra Cabrês.
-- Ó senhora engenheira, quanto a mim a coisa não se passou bem assim... O que eu apurei foi que os quatro cantores amadores foram ajudados pela Formiga Rabiga...
-- Não me diga! Foram ajudados pela Formiga Rabiga?
-- Foram ajudados pela Formiga Rabiga que com eles zurrou, ladrou, miou, esgatanhou, mordeu, bufou, arranhou, escouceou, deu bicadas e terríveis caneladas. No meio da confusão ainda houve um ladrão que se defendeu com uma vassoura, e outro que reacendeu a vela e outro que agarrou num balde e deu um banho de água fria aos cantores amadores e à Super-Rabiga. Ah mas a Formiga não desistiu! Daí a bocado, passou por debaixo da porta e foi de cama em cama picar os ladrões adormecidos: pic-pic, pic-pic, pic-pic...
Os ladrões ainda saltaram mais alto que V.ª Excelência, senhora engenheira! Atravessaram o telhado destelhado e foram aterrar ao outro lado do planeta! Com a Formiga Rabiga ninguém se meta... 
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Faxina de final de ano
Os norte-americanos têm o momento da super faxina deles em setembro, que eles chamam de spring cleaning (faxina de primavera). Aqui no Brasil vejo que temos algo similar, que é a faxina de final de ano (minha interpretação, tá gente?).
Dá para fazer uma analogia com o que existe no método FLY Lady, chamado de lista detalhada de limpeza. É uma lista completona de faxina da casa, caso você pare para limpar tudo-tudo. No dia a dia, minha recomendação é revisar essa checklist mensalmente e ir fazendo ao longo do mês, ou até ao longo do ano (nem tudo precisa ser feito mensalmente). Mas você pode usar aqui para essa super faxina de final de ano.
De qualquer maneira, segue uma sugestão de lista para a sua super faxina (é como eu faço), complementando aquele básico que a gente já costuma fazer:
Lavar pisos e paredes
Limpar as janelas completamente, por dentro e por fora, os batentes etc.
Tirar o pó dos lustres e das lâmpadas
Limpar em cima de lugares altos, como armários e geladeira, e em cima de lugares que geralmente esquecemos, como cabeceiras de cama
Limpar dentro dos armários (guarda-roupas, cozinha, despensa)
Lavar cortinas, capas de almofadas, toalhas de mesa, tapetes, colchas, protetores de travesseiro, saias da cama etc.
Limpar calhas e telhados (essa é nível hard!)
Encerar pisos de taco e de madeira, até de pedra, em alguns casos
Limpar profundamente a geladeira e o freezer
Revisar prazos de validade de produtos de limpeza e acessórios como vassouras, rodos etc. (precisam ser substituídos?)
Revisar meus arquivos para ver o que ainda preciso manter, especialmente em papel
Higienizar carpetes e estofados
Trocar pilhas e baterias de relógios e outros objetos similares
Se você tiver algo a acrescentar nessa lista, deixe nos comentários.
Faxina de final de ano Publicado primeiro em https://vidaorganizada.com/
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cherryrcd · 7 years
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Jealousy: My character gets jealous over yours.
ANGEL OF SMALL DEAH AND THE CODEINE SCENE - HOZIER (quando acabar você bota pra tocar de novo)
Molly gostava de coisas perigosas. De pular no fogo e não se machucar, de voar na vassoura em alta velocidade com os cabelos voando e não acabar batendo por excesso de velocidade, de fumar em telhados e deixar ali somente as cinzas de que alguém um dia passou, mas ninguém nunca acharia que era ela. Molly gostava de sentir o firewhiskey descer pela garganta e sua cabeça girar, e ela sabia que dali, seu comportamento decairia moralmente em muitos quesitos, e não seria mais a golden girl de Percy Weasley. Mas tudo só durava uma noite, uma hora, um momento. No outro, ela era santa. E precisava correr contra o tempo para cobrir seus rastros, ninguém jamais descobriria de nada. E ela se desesperava quando as coisas fugiam do seu controle, porque nada podia fugir do seu controle. Muito menos sentimentos.
Porque Molly Minerva Weasley II era especialista em apagar incêndios com firewhiskey. 
E ela engolia o firewhiskey em um gole ácido e grosso, vendo Axel e seu par juntos no baile. Colegas de casa, sonserinos, a um dormitório de distância. Ambos tinham uma língua de prata que não levavam “NÃO” como resposta, e um olhar sarcástico que era reconhecido de longe. Mas Molly aceitava facilmente levar muitos “nãos” como resposta, porque no momento em que ela se escondia, era isso que fazia . “Bom, ao menos eles não estarão mais a um dormitório de distância, né? Ela vai se formar, ele vai repetir. Porra Axel.”, pensou e imediatamente se repreendeu por ser uma pessoa tão mesquinha. Além disso, não é como se fosse adiantar muito. 
E nem abordaria mais o fato dele querer repetir de ano, era assunto vencido.
Ela só queria estar ali com Axel, e não o par dele. E não de forma sexual, ela não queria aquilo no momento. Molly só queria que ele a pegasse na cintura e a chamasse de “minha garota”, só isso. E só isso era muito, muito mais do que poderia pedir para ele. Ela também nunca admitiria para si mesma que queria aquilo, porque admitir era fazer real, e aquilo não era real. Era só uma ficada, para ambos. Mas aquilo também era uma mentira, como tudo que cercava Molly. 
Só que ela gostava tanto de Axel por ele ser tão honesto quando estava com ela, sem papas na língua e sem hesitação. Ele não queria agradar, não queria ser o bom menino, não queria fazer o que os outros diziam para fazer. Molly admirava Axel, ele era tudo o que ela secretamente queria ser algum dia. E às vezes ele fazia algumas merdas, mas ele não escondia nenhuma delas. Ele ia lá e resolvia, ou deixava bem claro o PORQUÊ de ter feito aquilo. Tudo era bem prático: ou era, ou não era. 
Axel olhava para as pessoas com sua intenção explícita em seus olhos azuis, e em grande parte das vezes eram as mais pervertidas possíveis. Às vezes não, às vezes ele simplesmente olhava as pessoas de forma extrovertida e genuína, porque ele era esse tipo de pessoa que falava com você independente de quem você era. E ele aceitava as pessoas, até então nunca julgou Molly por esconder quem era e fingir ser outra pessoa. Axel respeitava o espaço dela em público.
E Molly olhava para Axel naquele momento, na formatura de todos da turma de Axel, menos dele mesmo. Ele ficaria para contar a história de como havia sido. Ele havia ficado para provar um ponto para os pais. E Molly Minerva não conseguiu não dar outro gole enorme no firewhiskey quando Axel encarou-a dançando com Arabelle. 
O firewhiskey desceu pela garganta de Molly com o mesmo fogo que Axel tinha quando olhava para ela.
E Molly Minerva Weasley II sabia que era especialista em apagar incêndios com firewhiskey.
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colisivos · 4 years
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E eu estou sozinha. E não é o tipo de sozinha de quando você segura uma vassoura e dança pela sala, porque seus pais saíram e você pode fazer tudo que quiser. Não é o tipo de sozinha de quando você senta com uma xícara de café, com aquela luz de ouro derretido das cinco no seu rosto e um livro muito querido no colo, e você se sente completo, como se sua companhia fosse mais do que "o bastante", fosse espetacular. Também não é o tipo de sozinha de quando você se sente mal e se enrola no cobertor, e o vento assobia pelo telhado e você vê as sombras de galhos no quintal pela janela, e fica repetindo pra você mesma que não são garras; e você anda pela casa e liga a TV só pra não se sentir solitária, só pra ter a sensação de que tem alguém ali com você, mas sabe que tudo vai ficar bem, porque logo seus pais vão chegar. É o tipo de sozinha como se estivesse sozinha no espaço, esquecida flutuando pela galáxia. E consigo ver as estrelas e as nebulosas e os meteoros, mas nada disso parece real, e eu não pareço real, porque não sinto meu peso. Pareço imaterial, como se fosse feita de gás, como se só pudesse ser percebida por telescópios avançados e específicos. Estou deslizando pela órbita da Terra, mas tudo está distante demais para eu tocar. E tem um cabo me conectando a uma estação, mas a cabine de controle está vazia, todos voltaram pra casa. Pra casa na terra. E eu fiquei. E é inquietante olhar para as coisas e não toca-las. E eu não grito. Porque o som precisa do ar pra se propagar. E aqui não tem ar. Não existem gritos no espaço.
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robertacirne · 5 years
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Siga-nos no FACEBOOK e INSTAGRAM Sombras do Recife Twitter @robycirne1 PROJETO SOMBRAS DO RECIFE UNIVERSO EM EXPANSÃO 1987- 1998-2020 2020 com os 22 ANOS DE SOMBRAS DO RECIFE REGISTRADOS. E ALÉM! Conteúdo autoral registrado. Hoje na seção Folclore Brasileiro: A carta 2- Matinta Pereira. 2- A SACERDOTISA OU PAPISA: MATINTA-PEREIRA MATINTA PEREIRA É uma lenda predominante principalmente na região Norte, nos estados do Amazonas, Pará e Acre. Conta-se que a Matinta-Pereira é uma feiticeira idosa que consegue assumir a forma de um pássaro de mau-agouro. À noite, ela voa de casa em casa e termina por pousar em um dos telhados, assoviando alto e incomodando o morador. Este oferece à ela cachaça, tabaco ou mesmo peixe para que ela se vá. No outro dia, ela volta e pede, caso ele não dê o prometido algo muito ruim irá acontecer. A maldição da Matinta é hereditária, mas caso a portadora não possua filhas, pode capturar uma jovem nas florestas que será a próxima. É também bastante fácil prender uma Matinta-Pereira: bastam uma tesoura, uma chave comum, um rosário bento e uma vassoura virgem. A chave deve ser enterrada e a tesoura fincada em cima do local, o rosário se põe por cima da tesoura. Toda Matinta que passar por ali ficará presa, mas depois que ela for libertada deve-se varrer o local com a vassoura para que a sina não se espalhe. Outra versão diz que ela não pode ouvir o nome de qualquer deus enquanto estiver transformada, pois se não o feitiço acaba, já que, sendo uma bruxa, não tem uma religião. MATINTA-PEREIRA/ A SACERDOTISA A analogia entre ambas é bastante fácil de perceber. Uma feiticeira sábia, que busca o conhecimento. A carta da Sacerdotisa possui asas em sua concepção. Assim também temos a representação da chave de mistérios, e o trono da Matinta-Pereira são os galhos das árvores com um véu de ervas atrás. Os galhos, preto e branco representam as colunas. #sombrasdoRecife #folclorebrasileiro #mitologiabrasileira #mitologia #illustration #ilustra #ilustração #tarot #tarô #dibujo #matinta #matintaperera #matintapereira #cuca # saci #art #monstrosbrasileiros #monster #folklore #bd #bandadesenhada #brazilianfolklore #tarodofolclore que (em Recife, Brazil) https://www.instagram.com/p/B9RwX6zjHlW/?igshid=1sg1mw0l9zhic
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Jogos caseiros do passado podem entreter as crianças na quarentena
Nesse período de distanciamento social, onde estamos mais em casa, um dos problemas mais comuns nas famílias diz respeito ao fechamento de escolas e à dificuldade de ter que cuidar das crianças em casa. Com a intensificação das atividades domésticas rotineiras e as obrigações de trabalho dos pais, além de manter os filhos ocupados, alternando momentos de aprendizado com outros de lazer, tornou-se um verdadeiro desafio. Se os brinquedos disponíveis, as leituras, os audiolivros, o desenho e talvez algumas atividades saudáveis ​​a serem realizadas na varanda ao ar livre não forem suficientes, você pode recorrer aos jogos caseiros do passado para entreter as crianças. (aqueles no estilo DIY – Faça você mesmo)
Segundo a psicóloga Ana Lúcia Torres, os jogos do passado são importantes para o bem-estar e desenvolvimento sadio de crianças e adultos, pois além de exercitarem habilidades cognitivas como raciocínio lógico, classificação e conceitualização, também desenvolvem habilidades socioemocionais, como a socialização e a comunicação. “Já que estamos mais tempo em casa, é um ótimo momento para criarmos coisas novas e quem sabe resgatar aquelas brincadeiras do passado”.
Aqui estão algumas ideias de diferentes épocas do passado. São ideias simples, mas alegres, que, além de divertir as crianças, permitem transmitir seus valores e hábitos do passado, bem como o conceito educacional de que você pode se divertir mesmo com poucos meios e um pouco de imaginação.
Leia também: Ler contos de fadas para crianças é uma ótima escolha para fazer em casa
Dicas de jogos caseiros do passado
1- O famoso cama de gato
Vamos começar com um jogo difundido nos anos 70, período em que algumas bolas coloridas, um pouco de corda, um elástico e alguns outros meios econômicos e domésticos foram suficientes para passar o tempo. Precisamente nesta época, nasceram passatempos históricos, incluindo esconde-esconde, cabo de guerra, sino, um ladrão de bandeira de três estrelas. Entre os jogos a serem disputados no interior, um jogo chamado figuras com corda era muito comum, um jogo muito fácil para dois, que os avós de hoje certamente se lembram.
Para recriá-lo, você só precisa de cinquenta centímetros de barbante fino, até a cozinha pode ficar bem. Os dois desafiantes podem ficar de frente um para o outro e, por sua vez, têm que tecer a corda entre os dedos, tentando criar figuras de qualquer tipo, por exemplo, um peixe, um doce. o mesmo jogo, feito com o êxtase e depois difundido em muitas partes do mundo, leva o nome de ripiglino ou berço do gato. Para ambos, as crianças de hoje podem brincar com seus irmãos ou pais e, se morarem em casa com os avós, deixe-as contar.
Um jogo que requer habilidades (Foto: Divulgação)
2 – Para quem mora em casa: amarelinha no quintal
O jogo da Amarelinha, brincadeira também conhecida como pular macaco, academia, maré ou sapata, é uma atividade infantil muito conhecida e tradicional no Brasil. Ao mesmo que tempo que ajuda as crianças a conhecer e a escrever os números, também desperta e exercita as suas habilidades como contar, raciocinar e o equilíbrio.
A famosa amarelinha não deve ser esquecida pelos pais (Foto: Shutterstock)
3 – Origami
Muitos dos brinquedos do passado não tinham apenas a vantagem, como vimos, de serem criados em casa com materiais ruins, mas também a de desenvolver as habilidades manuais e a engenhosidade das crianças. Um exemplo perfeito é o papel de origami , um passatempo divertido que requer apenas algumas folhas de papel, talvez coloridas, e algum tempo. Entre os grandes clássicos, há o avião e o barco , mas também jogos mais interativos e complexos, como o inferno e o paraíso de origami, também chamados de cartomante ou quadrado mágico.
Para construí-lo, basta pegar uma folha de papel A4, dobrar ao longo das diagonais, dobrar os cantos e dobrá-los internamente até obter um quadrado, depois virar e repetir a mesma operação. Depois de dobrado, primeiro em uma direção e depois em outra, está pronto! Nesse ponto, você pode decorar os lados do origami com números e escrever algo no pedaço de papel correspondente. Os pais podem inserir respostas gerais, mas também enigmas de conhecimentos matemáticos ou gerais e, é claro, brincar junto com seus filhos. Diversão para toda a família é garantida!
Ótimo para despertar o raciocínio das crianças (Foto: Shutterstock)
4 – Acampar dentro de casa
Nesse período, ficar meio que forçado dentro de casa pode ter muitas repercussões no humor, incluindo o das crianças. Para lhes dar um sorriso, o ” acampar dentro de casa “. No passado, de fato, um pouco de tecido, materiais reciclados e um pouco de imaginação eram suficientes para construir uma barraca de acampamento, uma pequena casa na sala ou no quarto. Um exemplo de solução DIY, nesse sentido, que é simples de implementar é o da cabana indiana.
Para construí-lo, de fato, você pode usar três ou cinco palitos de madeira ou cabos de vassoura para dar vida à base da barraca, uma corda para fixá-los e, finalmente, um lençol velho ou um cobertor para cobrir o todo. Para tornar a estrutura estável, você também pode usar prendedores de roupa, fita adesiva ou unhas, enquanto para decorar o interior, adicione tapetes, almofadas e luzes de Natal.
Como alternativa à cabana indiana, e dependendo do material que você tem em casa, você pode construir uma casa de campo real; neste caso, você pode usar uma caixa, levantando e colando a parte superior para criar o telhado ou, mais simplesmente, pode cobrir uma mesa com uma folha antiga, para esculpir portas e janelas. Finalmente, elementos decorativos feitos com pannolenci, tecido ou papelão podem ser adicionados e, é claro, deixar as crianças darem uma contribuição criativa ao projeto.
Deixe a imaginação criar asar durante a montagem do acampamento mágico (Foto: Shutterstock)
5 – A caça ao tesouro
Esse aqui serve para quem tem família grande. Muitos irmãos no caso! Para pais criativos, no entanto, pode ser interessante relembrar um jogo do passado que pode ser um pouco mais trabalhoso no nível organizacional, mas que pode ser ainda mais viciante. Para aqueles que não se lembraram das regras, os jogadores foram divididos em duas equipes que, graças a uma série de pistas espalhadas para adivinhar contendo instruções para descobrir a próxima etapa, tiveram que encontrar um objeto misterioso que consistia no prêmio final.
A versão doméstica e de bloqueio da caça ao tesouro pode ser vista como uma competição entre irmãos ou um desafio aventureiro para apenas uma criança. Para as pistas, considere inserir algum teste de habilidade ou memória, bem como alguma pergunta ou enigma sobre conhecimentos ou assuntos específicos. O prêmio pode consistir em um doce, um brinquedo caseiro ou qualquer outro objeto que possa representar um momento de alegria e uma pequena conquista. Obviamente, você também pode optar por organizar uma caça ao tesouro que segue um tema , por exemplo, o de piratas para crianças e o de fadas ou princesas para meninas.
Qualquer que seja a atividade escolhida, o ideal é sempre envolver as crianças em todas as etapas da implementação, permitindo que elas contribuam significativamente com o artesão e a criatividade do projeto e se sintam úteis e importantes. Da mesma forma, os pais podem acompanhar o momento do jogo com o de compartilhar histórias sobre sua infância , de modo a intrigar seus filhos e netos e transmitir seus passatempos de bricolage.
6 – Peteca
Herdada de jogos indígenas, a peteca é também um esporte, praticado em competições. Mas para brincar, basta um peteca e disposição. Nesta brincadeira, a única regra vigente é fazer valer, na prática, o ditado popular: nunca deixar a peteca cair no chão. Bate-se com a palma da mão de cima para baixo e brinca-se em duplas ou em rodas de três a mais pessoas.
Ótima brincadeira para irmãos ou pais e filhos (Foto: Shutterstock)
7- Passa anel
Quem vai jogar forma uma fila, com as mãos esticadas para a frente e semiabertas, em formato de concha. Um dos participantes vai começar e terá um anel – ou um botão e até mesmo uma pequena flor – e vai passar suas mãos fechadas em cada mão em concha dos participantes.
Com uma leve abertura das mãos por baixo, quem passa o anel deixará cair o objeto em um dos participantes e escolherá alguém para adivinhar quem está com o anel. Esta é uma brincadeira antiga que aguça o senso de observação. Ganha quem adivinhar onde está o anel e vai saindo quem tenta adivinhar e não consegue. Quando é descoberto com quem está o anel, quem sai foi quem passou o objeto.
8 – As famosas 5 marias ou bito
A famosa brincadeira com pedrinhas consiste em reunir cinco pedrinhas – pode também ser com saquinhos de pano feitos com grãos ou areia dentro. Esta brincadeira antiga é jogada com duas ou mais pessoas e o objetivo é passar por diversas fases, sempre com uma pedrinha sendo jogada para o alto. Estas fases são pegar uma pedrinha do chão enquanto a outra é jogada para o alto, ou empurrar a pedrinha do chão para ‘túneis’ formados pelos dedos de uma das mãos. Quem erra passa a vez para o próximo.
Coloridos e criativos, o saquinho com as 5 marias conquistam as crianças (Foto: Divulgação)
9 – Pular corda
Além de ser uma atividade de entretenimento para as crianças, esta brincadeira gasta bastante energia. O jogo consiste em uma dupla batendo a corda, enquanto outra criança a pula cada vez que a corda passar pelo chão. Para acompanhar, e até dar a cadência do ritmo, existem várias canções para estimular a brincadeira. Uma das mais conhecidas é a que diz:
10 – O topo
Outro legado dos anos 70 é um jogo que todos conhecemos, ou o topo . Este brinquedo pode ser facilmente fabricado em casa usando materiais reciclados. De fato, basta um espeto de madeira ou lápis, folhas de papel ou cartolina colorida (também para embalagens de macarrão), tesoura e cola ou fita adesiva são suficientes para criar um top bonito e funcional. As crianças, com a ajuda de uma montanha-russa ou uma bússola, podem fazer um círculo de papel com bastante frequência, pintá-lo à vontade e depois inserir o espeto exatamente no centro. Para fixar a parte superior, basta colocar uma bola de plástico ou uma moeda de 1 centavo na ponta do bastão. Uma ideia divertida pode ser criar personagens de quadrinhos ou desenhos animados no cartão, padrões coloridos ou no disco educacional de Newton.
E aí, o que você achou da nossa lista com jogos caseiros do passado? Pensa em brincar com seus filhos ou quem sabe seu irmãozinho? Deixei seu comentário!
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mestredeobrasandre · 4 years
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Jogos caseiros do passado podem entreter as crianças na quarentena
Nesse período de distanciamento social, onde estamos mais em casa, um dos problemas mais comuns nas famílias diz respeito ao fechamento de escolas e à dificuldade de ter que cuidar das crianças em casa. Com a intensificação das atividades domésticas rotineiras e as obrigações de trabalho dos pais, além de manter os filhos ocupados, alternando momentos de aprendizado com outros de lazer, tornou-se um verdadeiro desafio. Se os brinquedos disponíveis, as leituras, os audiolivros, o desenho e talvez algumas atividades saudáveis ​​a serem realizadas na varanda ao ar livre não forem suficientes, você pode recorrer aos jogos caseiros do passado para entreter as crianças. (aqueles no estilo DIY – Faça você mesmo)
Segundo a psicóloga Ana Lúcia Torres, os jogos do passado são importantes para o bem-estar e desenvolvimento sadio de crianças e adultos, pois além de exercitarem habilidades cognitivas como raciocínio lógico, classificação e conceitualização, também desenvolvem habilidades socioemocionais, como a socialização e a comunicação. “Já que estamos mais tempo em casa, é um ótimo momento para criarmos coisas novas e quem sabe resgatar aquelas brincadeiras do passado”.
Aqui estão algumas ideias de diferentes épocas do passado. São ideias simples, mas alegres, que, além de divertir as crianças, permitem transmitir seus valores e hábitos do passado, bem como o conceito educacional de que você pode se divertir mesmo com poucos meios e um pouco de imaginação.
Leia também: Ler contos de fadas para crianças é uma ótima escolha para fazer em casa
Dicas de jogos caseiros do passado
1- O famoso cama de gato
Vamos começar com um jogo difundido nos anos 70, período em que algumas bolas coloridas, um pouco de corda, um elástico e alguns outros meios econômicos e domésticos foram suficientes para passar o tempo. Precisamente nesta época, nasceram passatempos históricos, incluindo esconde-esconde, cabo de guerra, sino, um ladrão de bandeira de três estrelas. Entre os jogos a serem disputados no interior, um jogo chamado figuras com corda era muito comum, um jogo muito fácil para dois, que os avós de hoje certamente se lembram.
Para recriá-lo, você só precisa de cinquenta centímetros de barbante fino, até a cozinha pode ficar bem. Os dois desafiantes podem ficar de frente um para o outro e, por sua vez, têm que tecer a corda entre os dedos, tentando criar figuras de qualquer tipo, por exemplo, um peixe, um doce. o mesmo jogo, feito com o êxtase e depois difundido em muitas partes do mundo, leva o nome de ripiglino ou berço do gato. Para ambos, as crianças de hoje podem brincar com seus irmãos ou pais e, se morarem em casa com os avós, deixe-as contar.
Um jogo que requer habilidades (Foto: Divulgação)
2 – Para quem mora em casa: amarelinha no quintal
O jogo da Amarelinha, brincadeira também conhecida como pular macaco, academia, maré ou sapata, é uma atividade infantil muito conhecida e tradicional no Brasil. Ao mesmo que tempo que ajuda as crianças a conhecer e a escrever os números, também desperta e exercita as suas habilidades como contar, raciocinar e o equilíbrio.
A famosa amarelinha não deve ser esquecida pelos pais (Foto: Shutterstock)
3 – Origami
Muitos dos brinquedos do passado não tinham apenas a vantagem, como vimos, de serem criados em casa com materiais ruins, mas também a de desenvolver as habilidades manuais e a engenhosidade das crianças. Um exemplo perfeito é o papel de origami , um passatempo divertido que requer apenas algumas folhas de papel, talvez coloridas, e algum tempo. Entre os grandes clássicos, há o avião e o barco , mas também jogos mais interativos e complexos, como o inferno e o paraíso de origami, também chamados de cartomante ou quadrado mágico.
Para construí-lo, basta pegar uma folha de papel A4, dobrar ao longo das diagonais, dobrar os cantos e dobrá-los internamente até obter um quadrado, depois virar e repetir a mesma operação. Depois de dobrado, primeiro em uma direção e depois em outra, está pronto! Nesse ponto, você pode decorar os lados do origami com números e escrever algo no pedaço de papel correspondente. Os pais podem inserir respostas gerais, mas também enigmas de conhecimentos matemáticos ou gerais e, é claro, brincar junto com seus filhos. Diversão para toda a família é garantida!
Ótimo para despertar o raciocínio das crianças (Foto: Shutterstock)
4 – Acampar dentro de casa
Nesse período, ficar meio que forçado dentro de casa pode ter muitas repercussões no humor, incluindo o das crianças. Para lhes dar um sorriso, o ” acampar dentro de casa “. No passado, de fato, um pouco de tecido, materiais reciclados e um pouco de imaginação eram suficientes para construir uma barraca de acampamento, uma pequena casa na sala ou no quarto. Um exemplo de solução DIY, nesse sentido, que é simples de implementar é o da cabana indiana.
Para construí-lo, de fato, você pode usar três ou cinco palitos de madeira ou cabos de vassoura para dar vida à base da barraca, uma corda para fixá-los e, finalmente, um lençol velho ou um cobertor para cobrir o todo. Para tornar a estrutura estável, você também pode usar prendedores de roupa, fita adesiva ou unhas, enquanto para decorar o interior, adicione tapetes, almofadas e luzes de Natal.
Como alternativa à cabana indiana, e dependendo do material que você tem em casa, você pode construir uma casa de campo real; neste caso, você pode usar uma caixa, levantando e colando a parte superior para criar o telhado ou, mais simplesmente, pode cobrir uma mesa com uma folha antiga, para esculpir portas e janelas. Finalmente, elementos decorativos feitos com pannolenci, tecido ou papelão podem ser adicionados e, é claro, deixar as crianças darem uma contribuição criativa ao projeto.
Deixe a imaginação criar asar durante a montagem do acampamento mágico (Foto: Shutterstock)
5 – A caça ao tesouro
Esse aqui serve para quem tem família grande. Muitos irmãos no caso! Para pais criativos, no entanto, pode ser interessante relembrar um jogo do passado que pode ser um pouco mais trabalhoso no nível organizacional, mas que pode ser ainda mais viciante. Para aqueles que não se lembraram das regras, os jogadores foram divididos em duas equipes que, graças a uma série de pistas espalhadas para adivinhar contendo instruções para descobrir a próxima etapa, tiveram que encontrar um objeto misterioso que consistia no prêmio final.
A versão doméstica e de bloqueio da caça ao tesouro pode ser vista como uma competição entre irmãos ou um desafio aventureiro para apenas uma criança. Para as pistas, considere inserir algum teste de habilidade ou memória, bem como alguma pergunta ou enigma sobre conhecimentos ou assuntos específicos. O prêmio pode consistir em um doce, um brinquedo caseiro ou qualquer outro objeto que possa representar um momento de alegria e uma pequena conquista. Obviamente, você também pode optar por organizar uma caça ao tesouro que segue um tema , por exemplo, o de piratas para crianças e o de fadas ou princesas para meninas.
Qualquer que seja a atividade escolhida, o ideal é sempre envolver as crianças em todas as etapas da implementação, permitindo que elas contribuam significativamente com o artesão e a criatividade do projeto e se sintam úteis e importantes. Da mesma forma, os pais podem acompanhar o momento do jogo com o de compartilhar histórias sobre sua infância , de modo a intrigar seus filhos e netos e transmitir seus passatempos de bricolage.
6 – Peteca
Herdada de jogos indígenas, a peteca é também um esporte, praticado em competições. Mas para brincar, basta um peteca e disposição. Nesta brincadeira, a única regra vigente é fazer valer, na prática, o ditado popular: nunca deixar a peteca cair no chão. Bate-se com a palma da mão de cima para baixo e brinca-se em duplas ou em rodas de três a mais pessoas.
Ótima brincadeira para irmãos ou pais e filhos (Foto: Shutterstock)
7- Passa anel
Quem vai jogar forma uma fila, com as mãos esticadas para a frente e semiabertas, em formato de concha. Um dos participantes vai começar e terá um anel – ou um botão e até mesmo uma pequena flor – e vai passar suas mãos fechadas em cada mão em concha dos participantes.
Com uma leve abertura das mãos por baixo, quem passa o anel deixará cair o objeto em um dos participantes e escolherá alguém para adivinhar quem está com o anel. Esta é uma brincadeira antiga que aguça o senso de observação. Ganha quem adivinhar onde está o anel e vai saindo quem tenta adivinhar e não consegue. Quando é descoberto com quem está o anel, quem sai foi quem passou o objeto.
8 – As famosas 5 marias ou bito
A famosa brincadeira com pedrinhas consiste em reunir cinco pedrinhas – pode também ser com saquinhos de pano feitos com grãos ou areia dentro. Esta brincadeira antiga é jogada com duas ou mais pessoas e o objetivo é passar por diversas fases, sempre com uma pedrinha sendo jogada para o alto. Estas fases são pegar uma pedrinha do chão enquanto a outra é jogada para o alto, ou empurrar a pedrinha do chão para ‘túneis’ formados pelos dedos de uma das mãos. Quem erra passa a vez para o próximo.
Coloridos e criativos, o saquinho com as 5 marias conquistam as crianças (Foto: Divulgação)
9 – Pular corda
Além de ser uma atividade de entretenimento para as crianças, esta brincadeira gasta bastante energia. O jogo consiste em uma dupla batendo a corda, enquanto outra criança a pula cada vez que a corda passar pelo chão. Para acompanhar, e até dar a cadência do ritmo, existem várias canções para estimular a brincadeira. Uma das mais conhecidas é a que diz:
10 – O topo
Outro legado dos anos 70 é um jogo que todos conhecemos, ou o topo . Este brinquedo pode ser facilmente fabricado em casa usando materiais reciclados. De fato, basta um espeto de madeira ou lápis, folhas de papel ou cartolina colorida (também para embalagens de macarrão), tesoura e cola ou fita adesiva são suficientes para criar um top bonito e funcional. As crianças, com a ajuda de uma montanha-russa ou uma bússola, podem fazer um círculo de papel com bastante frequência, pintá-lo à vontade e depois inserir o espeto exatamente no centro. Para fixar a parte superior, basta colocar uma bola de plástico ou uma moeda de 1 centavo na ponta do bastão. Uma ideia divertida pode ser criar personagens de quadrinhos ou desenhos animados no cartão, padrões coloridos ou no disco educacional de Newton.
E aí, o que você achou da nossa lista com jogos caseiros do passado? Pensa em brincar com seus filhos ou quem sabe seu irmãozinho? Deixei seu comentário!
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Jogos caseiros do passado podem entreter as crianças na quarentena Publicado primeiro em https://revista.zapimoveis.com.br/
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