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#coletividade anônima
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Uma entrevista animada de John Perkins, autor de 'HoodWinked' e 'Confessions Of An Economic Hitman' .
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Trecho do documentário Zeitgeist Addendum. John Perkins, ex-agente da CIA e autor do livro "Confissões de um Assassino Econômico", fala de como funciona a tática de guerra econômica usada para subjugar nações.
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capipardo · 1 month
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Como a exposição 'Lélia em nós: festas populares e amefricanidade' funciona?
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Realizada no Sesc Vila Mariana, do dia 27 de julho a 24 de novembro de 2024, a exposição busca refletir sobre a importância estética, simbólica e política das festas populares, destacando a origem amefricana que possuem. Com a curadoria de Glaucea Britto e Raquel Barreto foram selecionados artistas e obras históricas e contemporâneas que dialogam com o pensamento da autora.
“Organizada em cinco núcleos - Festas populares no Brasil, o livro; Racismo e sexismo na cultura brasileira; Pele negra, máscaras negras, Beleza negra, ou: ora-yê-yê-ô! e De Palmares às escolas de samba, tamos aí - a mostra reúne a produção de dezenas de artistas e mais de cem itens históricos e artísticos, com destaque para três obras fonográficas e dois vídeos inéditos comissionados especialmente para a ocasião - iniciativa criada para a construção de uma abordagem mais acessível e contemporânea do tema. Assim, a seleção de obras busca contemplar os conteúdos que colaboram para o desenvolvimento de uma reflexão crítica sobre produção artística e cultural em interface com a realidade social do país, com atenção ao processo de institucionalização e mercantilização das festas que tem relegado aos seus produtores diretos, em sua maioria pessoas negras/racializadas, lugares subalternizados e pouco lucrativos.
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"As festas são espaços privilegiados de afirmação de existências, em narrativas múltiplas, complexas, poéticas e potencialmente subversivas. Espaço de ritualização da vida e da morte, de reorganização física e espiritual, de conexão entre as comunidades e de reconexão com a própria ancestralidade. A festa nos alimenta e nos ensina, a festa nos preserva e nos continua.”
“É justamente a partir da ideia de dinâmica cultural que tem sido possível compreender as festas populares brasileiras enquanto espaço fundamental de tensionamento, enfrentamento, inversões e assimilações mútuas que criaram novas formas de vida e sociabilidade. Isto é, a marca deixada na cultura do opressor (o colonizador europeu) imprimiu-se nas fronteiras que delineiam os limites impostos pelos modelos dominantes. Nesse espaço, foram inscritos/as quem de fato escreveu a história deste país: uma grande coletividade anônima composta por negros/as, indígenas e populares.”
Trechos retirados do livro disponibilizado pelo Sesc sobre a exposição.
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Por sorte, chegamos no Sesc a tempo de acompanhar uma visita guiada, que havia sido marcada para as 11 horas da manhã. Ali Martins (educador/e) e Hellen Nicolau (educador/a/e) foram os responsáveis pela visita e nós apresentaram algumas obras. Como ressaltado por eles, essa visita guiada ainda estava em processo de teste e, portanto, pode ser diferente após nossa visita.
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carlospereirajunior · 3 years
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A ETOLOGIA DE ESPINOSA: UMA CIÊNCIA DAS AFECÇÕES
Deleuze define a Ética de Espinosa como uma etologia, situando-a, assim, entre os estudos que definem os corpos, os animais ou os homens, pelos afetos que são capazes. Segundo ele, a etologia é, antes de tudo, um estudo de velocidades e lentidões, dos poderes de afetar e ser afetado que caracterizam cada coisa, através de suas relações com outras.
Parafraseando Deleuze, uma coisa existe em sua relação com o mundo: o interior é somente um exterior selecionado, o exterior, um interior projetado. Cada indivíduo é o resultado do entrelaçamento de ações e reações ou, simplesmente, afetações. Em outros termos, o plano da natureza é como o plano de uma composição musical, uma unidade superior imanente que se amplia em relações de velocidade e lentidão definidas pelo poder de afetar e ser afetado.
Para Deleuze, ser “espinosista” se define da seguinte maneira:
“....se somos espinosistas, não definiremos algo nem por sua forma, nem por seus órgãos e suas funções, nem como substância ou como sujeito. Tomando emprestados termos da Idade Média, ou então da geografia, nós o definiremos por longitude e latitude. Um corpo pode ser qualquer coisa, pode ser um animal, pode ser um corpo sonoro, pode ser uma alma ou uma ideia, pode ser um corpus linguístico, pode ser um corpo social, uma coletividade. Entendemos por longitude de um corpo qualquer conjunto das relações de velocidade e de lentidão, de repouso e de movimento, entre partículas que o compõem desse ponto de vista, isto é, entre elementos não formados. Entendemos por latitude o conjunto dos afetos que preenchem um corpo a cada momento, isto é, os estados intensivos de uma força anônima ( força de existir, poder de ser afetado). Estabelecemos assim a cartografia de um corpo. O conjunto das longitudes e das latitudes constitui a Natureza, o plano de imanência ou de consistência, sempre variável, e que não cessa de ser remanejado, composto, recomposto, pelos indivíduos e pelas coletividades.” ( Gilles Deleuze. Espinosa: Filosofia prática. SP: Escuta, 2002, p. 132)
A vida é a coincidência do corpo e do mundo a partir de coordenadas que estabelecem sua segmentação em um plano de afetações e multiplicidades. É assim que se define sua cartografia. Estamos aqui lidando com uma filosofia da não filosofia, com um pensamento que explora a inconsciência do próprio ato de pensar através do encontro entre o conceito e o afeto. O resultado deste encontro é movimento expansivo, é como uma música que se move através de suas intensidades maiores e menores; é um movimento em latitudes e longitudes, velocidades e lentidões, num plano de imanência. A música se confunde aqui, portanto, com uma maneira de viver. Nos conjugamos com as coisas deslizando por entre, nos introduzindo no meio, na imposição e improvisação de diversos ritmos. O desconhecido do corpo e o inconsciente do pensamento se conjugam nas afetações.
Cabe esclarecer que um corpo pode ser afetado de muitas maneiras, pelas quais a sua potencia diminui ou aumenta. Os afetos primários são a alegria e a tristeza. Deles derivam todos os outros. Os afetos são “bio políticos” e o corpo busca sempre aumentar a sua potência de agir através do desejo. Quando as relações de movimento e repouso de dois corpos se compõem, os dois corpos formam um conjunto de potência superior estabelecendo noções comuns. A ideia de alguma coisa que nos convém, nos conduz a uma ideia mais adequada de nós mesmos. Noções comuns são essas ideias adequadas que permitem a composição entre corpos. A existência é, portanto, feita de encontros, é composição e recomposição em uma hierarquia de encontros entre corpos. Isso é a vida! A potencia de existir é a potencia de afetar e ser afetado. Resumindo tudo a uma única frase: Uma ciência dos afetos é uma ciência da vida.
Carlos Pereia Jr
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micheleminerbo-ied · 6 years
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casos análogos de plataformas digitais
“the loneliness project”
http://thelonelinessproject.org/
plataforma de um designer canadense para desmistificar a solidão. são várias casinhas/apartamentos e cada uma, quando você clica, é pessoa anônima que envia sua própria história sobre o tema e responde as questões:
“última vez em que eu me senti sozinho foi…”
“para mim, solidão significa…”
“uma das primeiras vezes em que eu percebi que estava solitário foi…”
“me conte a história da vez em que você se sentiu mais solidão”
- interessante notar que esse trabalho fala que a solidão faz parte da vida de todo mundo e que só precisamos conversar sobre. a ideia não é terminar com a solidão do mundo, mas sim conscientizar/abrir um espaço para diálogo
 "The loneliness lab"
https://lonelinesslab.org/
foi criado em Londres um projeto que teve um Design Sprint para lidar com a solidão das cidades. no site eles citam como a solidão é ruim para a saúde, relacionamentos, negócios etc. a ideia era repensar espaços urbanos de maneira a combater a solidão.
“como podemos modificar espaços e cidades de modo a atacar o problema de isolação social e solidão nas cidades?”
eles tem um pdf de download do ‘playbook’ deles com dados sobre solidão no geral, sobre a solidão em Londres, explicando o que foi esse design sprint, as ideias de como mexer no espaço físico das cidades e dos ambientes para criar mais uma “comunidade”.
 "Pokemon Go"
O jogo promove que as pessoas saiam de casa, já que é a única maneira de pegar Pokémons. Além disso, o jogo promove a socialização, quando você por acaso encontra alguém nas "poke stops" ou durante os "pokemon go community day" ou os "raids"onde é necessário uma dúzia de jogadores para vencer uma etapa do jogo, gerando uma ideia de coletividade e conectividade.
 "Tinder"
Aplicativo para conhecer pessoas. Um exemplo de plataforma que passa do meio digital para o meio "real"
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Maioria das denúncias de coação eleitoral é pró-Bolsonaro
 Nestas eleições a Procuradoria-Geral do Trabalho (PGT) registrou até o momento 199 denúncias em 14 estados relacionadas a coação eleitoral, uma prática que ocorre quando donos de empresas ou superiores tentam influenciar os votos de seus subordinados valendo-se da posição hierárquica de poder.
Levantamento inédito da Pública junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) nos estados revela também que, nos casos em que o MPT abriu parte do conteúdo das denúncias de coação, a maioria das empresas acusadas foram favoráveis ao candidato Jair Bolsonaro (PSL).
A PGT registrou mais de 60 denúncias contra empresas pelo país. Em 57 destas empresas denunciadas foi possível identificar a motivação eleitoral dos casos de coação. 28 delas são acusadas de coação em favor de Bolsonaro e apenas uma foi contrária ao candidato do PSL. Do restante dos casos identificados até agora, 25 estão sob sigilo ou não há conclusão de quem se beneficiou da prática de coação; outros três casos foram em favor de parlamentares.
A região Sul concentra 157 denúncias, ou seja, 79% do total registrado pela PGT. Há casos de camisetas e comunicados idênticos distribuídos em empresas diferentes, o que sugere uma comunicação entre os empresários nos atos denunciados.
 O caso Komeco
Com 100 denúncias, Santa Catarina teve o maior número de relatos de coação eleitoral. Um deles ocorreu na Komeco, que se intitula a “maior fabricante de ar-condicionado do Brasil”, com faturamento anual de centenas de milhões de reais.
No último mês, os servidores da Komeco receberam um email a respeito de uma palestra. Sucinto, o convite informava sobre a visita de um palestrante às 13h do dia 24 de setembro. Segundo relatos de funcionários que falaram à Pública sob a condição de anonimato, o que seria uma reunião profissional se transformou num palanque político-eleitoral durante 40 minutos.
Estavam presentes nessa coação o presidente da empresa, Denisson Moura de Freitas, e dois políticos: o prefeito de Palhoça (SC), Camilo Martins (PSD), e seu pai, o agora eleito deputado estadual Nazareno Martins (PSB).
“A gente recebeu um email dizendo que teria uma palestra. E quando chegou lá embaixo ia acontecer primeiro essa conversa com o deputado, o prefeito e o dono da empresa”, relata uma funcionária sob anonimato.
Durante a reunião, os dois políticos falaram sobre propostas e projetos que pretendiam levar a cabo em seus respectivos cargos, sobretudo melhorias a serem implantadas em Palhoça, cidade da região metropolitana de Florianópolis, onde está sediada a Komeco.
Ainda segundo os relatos, Denisson Freitas encerrou sua fala fazendo uma defesa aberta do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). Somente depois, a palestra programada se concretizou. “Ele pegou 40 minutos dessa palestra para deixar o Nazareno fazer a propaganda dele e foi bem desconfortável”, contou uma funcionária. “O cara já tem todo o horário de propaganda eleitoral para falar sobre as propostas e ainda levam ele pra empresa? A gente estava numa palestra de trabalho”, reclama.
A justificativa dada pelo presidente da empresa, segundo os relatos, era que os políticos apoiavam a Komeco. “Depois ele [Denisson] pegou o microfone da mão do candidato e ficou falando: ‘Vocês sabem que o Bolsonaro vai melhorar a economia do nosso país, vai melhorar a situação paro os empresários. Vamos apoiar o Bolsonaro pra presidente’.”
Em nota pública divulgada no dia 1o deste mês, o procurador-geral do trabalho, Ronaldo Curado Fleury, alerta que é proibida a imposição, coação ou direcionamento nas escolhas políticas dos empregados. “Se ficar comprovado que empresas estão, de alguma forma e ainda que não diretamente, sugestionando os trabalhadores a votar em determinado candidato ou mesmo condicionando a manutenção dos empregos ao voto em determinado candidato, essa empresa vai estar sujeita a uma ação civil pública, inclusive com repercussões no sentido de indenização pelo dano moral causado àquela coletividade”, explica o procurador.
“Os princípios de direito do trabalho recomendam que o patrão tenha responsabilidade no exercício da posição de poder na qual está investido. Os empregados sabem que precisam conter algumas atitudes porque sabem que do outro lado está o patrão que lhes dá o emprego e que tem a possibilidade de descartá-lo. É muito forte para o trabalhador saber que pode ser dispensado caso um político não vença”, argumenta a procuradora Cristiane Lopes, do MPT do Paraná. “Além disso, existem leis e convenções internacionais a que o Brasil aderiu que proíbem discriminação por opinião política e assédio moral no trabalho. Por outro lado, temos as várias condutas tipificadas como crimes eleitorais. A coação eleitoral está prevista no Código Eleitoral”, afirma.
No caso da Komeco, o episódio não parou na palestra. Na semana anterior à do primeiro turno das eleições, um áudio atribuído ao presidente da empresa passou a circular entre os funcionários.
“Semana que vem, pessoal, é uma semana que aqui na empresa nós estamos chamando de semana do Bolsonaro. Todo funcionário que quiser colocar um adesivo [do candidato] a empresa vai pagar metade do adesivo. A camiseta [do candidato] custa 30 pila, nós vamos estar comprando por 30 e vendendo pro funcionário pra ele poder pagar R$ 10. Vai ser a semana que a gente vai trabalhar a semana inteira uniformizado de Bolsonaro: carro adesivado e camiseta vestida”, narra um trecho do áudio.
Em outro, se escuta: “A gente vai deixar claro pra todos os nossos colaboradores e tentar incentivá-los assim como fornecedores que não só eles, mas os amigos deles, os vizinhos deles votem em Bolsonaro. Tá na hora da gente entrar na briga e assumir posição […]. É impossível, é imprevisível o que vai acontecer no Brasil se o PT ganhar. E isso é algo que envolve a manutenção e a sobrevivência de todos nós: a minha, a de vocês, a da família de vocês. Isso é algo muito sério. Não brinquem com isso. Tá na hora da gente vestir a camisa de Bolsonaro e trabalhar no sentido de ganhar o pão e convencer as pessoas de que nós precisamos votar no Bolsonaro”.
Alguns funcionários ouvidos pela reportagem afirmaram à Pública que o áudio foi enviado pelo presidente, Denisson Freitas. A reportagem teve acesso também a emails com as promoções de camisetas e adesivos em favor do candidato do PSL. A assessoria do MPT-SC confirmou que a Komeco foi denunciada por coação eleitoral. Procurada, a empresa não respondeu à reportagem após tentativas de contato por email e telefone.
 Procuradores relatam que número de denúncias é inédito
“O grande número de denúncias de coação eleitoral é inédito, nunca tinha pegado nenhum caso parecido durante os oito anos de MPT”, afirmou Fernanda Pessamilio Freitas Ferreira, procuradora do MPT do Rio Grande do Sul, segundo estado com maior número de denúncias (32).
“Realmente é uma situação inédita”, reforçou Artur de Azambuja Rodrigues, procurador do Trabalho no Rio de Janeiro com 20 anos de experiência. O MPT explica que não só os funcionários podem denunciar casos de coação. Qualquer pessoa no território nacional pode reportar casos de coação eleitoral – inclusive de forma anônima.
Conforme levantamento da Pública junto ao MPT nos estados, a campanha dentro das empresas denunciadas foi feita por meio de cartas, vídeos, emails, WhatsApp ou no corpo a corpo, com a participação dos donos do negócio.
É o caso do “ato cívico” transmitido ao vivo pelo Facebook pelo dono da empresa Havan, de Santa Catarina, Luciano Hang. No “ato cívico”, publicado em seu perfil oficial, Hang aparece vestindo uma camisa com os escritos de “Bolsonaro Presidente” diante de uma plateia de funcionários vestidos de verde e amarelo. Ele coloca o hino do Brasil para tocar, logo depois discorre sobre os horrores do comunismo e traça um cenário caótico caso o PT ganhe as eleições.
“Algumas pessoas eu escuto achando que quem vai sofrer se por acaso o PT ganhar vai ser nós. Nós, os empreendedores, nós, os investidores, nós, os empresários. Pessoal, nós vamos sofrer muito porque nos dói no coração ter que fechar empresas, ter que demitir pessoas. […] Não se esqueça: quando um país fica pobre, tudo desvaloriza. Principalmente o trabalho e o trabalhador”, diz Hang. Em outra fala, ele afirma: “Se não abrir mais lojas e se nós voltarmos para trás, você está preparado para sair da Havan? Você que sonha em ser líder, gerente, crescer com a Havan, já imaginou que tudo isso pode acabar no dia 7 de outubro?”.
Hang foi denunciado e condenado pela Justiça do Trabalho de Santa Catarina. Na decisão, o juiz Carlos Alberto Pereira de Castro comparou a prática ao “voto de cabresto”. Afirmou ainda que o pronunciamento continha “ameaças veladas” com “conduta flagrantemente amedrontadora” e que a fala de Hang indicava “intenção de ordenar o comportamento de votar em um candidato, o de sua predileção”. “Não cabe ao empregador, no ambiente de trabalho de seus empregados, promover atos políticos em favor ou desfavor de candidatos ou agremiações, fazendo-os de ‘claque’”, reforçou o magistrado.
Jessyca Reis, operadora comercial que figura entre os mais de 13 mil funcionários da Havan, relata à Pública que, quando o primeiro turno se aproximou, o sistema de email interno na empresa se encheu de mensagens políticas. “Nos últimos dias, em vez de mandar os procedimentos de trabalho pra gente, ele estava nos perguntando em quem a gente votaria. Lá nessa enquete tinha o nome de todos os partidos, menos o PT. E aí quando a gente respondia que votaria ou em nulo ou branco, voltava uma mensagem: ‘Você tem certeza que você vai votar nulo ou branco?’”, conta. “Aí foi quando surgiu toda a polêmica do vídeo, falando que ele sabia, porque ele tinha feito uma pesquisa interna, que 30% da empresa votaria branco ou nulo e que, se porventura o candidato dele não ganhasse, essas pessoas poderiam ser mandadas embora.”
Jessyca afirma que vai votar em branco no segundo turno por não gostar dos candidatos. “Isso começou desde que ele anunciou que apoiaria o partido do Bolsonaro. Parece que volta pro tempo da escravidão, que os servidores não têm voz ativa. Quem manda são os senhores. Se descobrirem que eu não votei no Bolsonaro, meu emprego tá na reta final?”, queixa-se Jessyca.
A Havan é mencionada também pela repórter Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo como uma das empresas que pagaram pacotes de veiculação de notícias contrárias ao PT no WhatsApp durante as eleições. Em nota à Pública, a empresa negou ter cometido coação eleitoral e afirmou: “É importante destacar que vivemos um momento único da nossa história. Do mais humilde cidadão, ao togado magistrado, a possibilidade de expressão e veiculação de pensamentos está mais livre do que nunca. Abster-se de se posicionar, neste tão importante momento, ou pior, considerar que dever cívico nenhum cabe a cada brasileiro, é, além de um ato antipatriótico, uma enorme irresponsabilidade. Ademais, o Estado Democrático de Direito assegura a cada cidadão a liberdade de expressão e pensamento”.
 Patrões pedem voto em tom de ameaça
Assim como na Havan, outras empresas adotaram um discurso de ameaça ou de terrorismo para convencer seus empregados a votar no candidato Jair Bolsonaro.
“Muitas empresas já saíram do Brasil, e se o PT voltar ao poder, é certo que a grande maioria das empresas que ainda persistem, irão se bandear para outros países”, diz a carta assinada pelo Grupo K1, um dos maiores grupos moveleiros da América Latina.
A mensagem enviada por email aos funcionários às vésperas do primeiro turno das eleições conclama: “Para salvar o país, e para um Brasil melhor! Eleja deputados e senadores que não apoiam o comunismo. E vote… Jair Bolsonaro, nº 17, presidente”.
O Grupo K1 destaca na mensagem que existe uma mobilização dos patrões nestas eleições: “Estamos a poucos dias de decidirmos o rumo do Brasil para os próximos anos. Vocês devem ter recebido pelas redes sociais inúmeras manifestações de empresários de todo o país durante as últimas semanas. A nossa empresa não poderia ficar fora desta grande mobilização”.
De acordo com a procuradora do MPT do Rio Grande do Sul, Fernanda Pessamilio Freitas Ferreira, a carta enviada pelo Grupo K1 pedindo votos para Bolsonaro teve tom de ameaça. “Os empregados poderiam interpretar que o emprego deles estaria em risco”, observou. O grupo, que é detentor de nove marcas, dentre elas, a Móveis Kappesberg e Idélli Ambiente, conta com 1.700 colaboradores.
Um dia antes das eleições, Fernanda conseguiu uma liminar contra a empresa. O Grupo K1 foi obrigado a divulgar um comunicado na página oficial do Facebook alertando aos seus funcionários sobre o direito de escolherem livremente os candidatos a cargos eletivos e ressaltando a ilegalidade da influência da empresa em seus votos. O texto teve que ser encaminhado também aos trabalhadores e a liminar, anexada no quadro de aviso da empresa. A multa, em caso de descumprimento, é de R$ 300 mil.
Fernanda explicou que ajuizou a ação porque a K1 se recusou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). “Eu chamei a empresa no mesmo dia em que recebi a denúncia, na sexta, véspera de eleição, para a audiência. A empresa admitiu, mas achou que estava certa. Eu propus o TAC, mas o advogado não quis nem ler o TAC”, contou. Procurado, o grupo não respondeu aos questionamentos da reportagem.
Também foi sob ameaça que o dono da empresa Tabacos D’Itália, Gilmar João Alba, localizada em Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul, tentou convencer seus funcionários a votar em Jair Bolsonaro. “Se Bolsonaro não ganhar, eu vou embora”, disse em reunião com os empregados, registrada em vídeo. “Nós dependemos de vocês ou as empresas não vão pra frente, mas, se nós, empresas, não existirmos no mercado, quem são vocês? Quem são vocês? Vocês são menos ainda”, afirmou.
“Me desculpa se tem alguém do PT, depois eu gostaria de saber também se tem algum PT aqui no meio. É uma maravilha em saber e tentar mudar a cabeça dessa pessoa porque ela tem que pensar um pouquinho nas empresas, da onde vem o nosso dinheiro pra comer no dia a dia”, acrescentou o empresário.
À Pública, Alba disse que fez o discurso sem saber da ilegalidade e que o caso já foi resolvido junto ao MPT. “Eu já me redimi, já conversei com os funcionários, já foi tudo resolvido”, ressaltou. A Tabacos D’Itália ficou um TAC com o MPT. Em cumprimento ao acordo, Alba teve que se retratar com os empregados. A empresa conta com cerca de 60 funcionários.
A denúncia contra a fumageira de Venâncio Aires foi feita pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo, Alimentação e Afins do município. “Antes era uma opressão mascarada. As pessoas sabiam que tinham que trabalhar na linha dentro das empresas, de acordo com a cabeça de seus patrões, mas não era da forma como é hoje, aberta. Hoje o trabalhador se sente praticamente escravo”, comparou o presidente da entidade, Rogério Borges Siqueira.
Na avaliação dele, o momento político e o afrouxamento na legislação trabalhista estão motivando os empresários a pedir voto de forma incisiva aos seus funcionários. “Eles estão se sentindo na liberdade de fazer com que o empregado se sinta coagido e faça o que ele quer porque a empresa é dele”, destacou.
 Condor e Sierra Móveis dão o mesmo recado
O dono da rede de Supermercados Condor, de Curitiba, Pedro Joanir Zonta, e o da Sierra Móveis, de Gramado, Luis André Tissot, enviaram aos seus funcionários uma carta exatamente igual, também pedindo voto ao candidato Jair Bolsonaro. Uma demonstração de que parte do empresariado está agindo em conjunto, conforme anunciou o Grupo K1.
No documento, eles enumeram motivos para votar no candidato do PSL à Presidência, como, por exemplo, “garantia de crescimento e desenvolvimento econômico do Brasil”, “volta do investimento”, “aumento dos empregos”, “melhora do ambiente de negócios”, “trabalhará com os empresários e trabalhadores para um país melhor”. Nos motivos para não votar na esquerda, a carta destaca “desestruturação das empresas brasileiras, públicas ou privadas”, o “agravamento da crise econômica”, o “aumento do desemprego” e a “transformação do Brasil em uma Venezuela”, entre outros.
A empresa faz ainda a seguinte afirmação no texto encaminhado aos trabalhadores: “Nesta carta, fica o meu compromisso, com você meu colaborador hoje, do que não haverá de forma alguma, corte no 13º (décimo terceiro) e nas férias dos colaboradores do Grupo Sierra. Acredito no Bolsonaro, votarei nele e peço que confiem em mim e nele para colocar o Brasil no rumo certo”.
O MPT do Rio Grande do Sul recebeu três denúncias contra a Sierra Móveis por causa do documento distribuído aos funcionários: “Indução a voto em seu candidato a presidente através de carta declaratória aos funcionários e distribuição de adesivos aos funcionários”, diz uma delas. De acordo com o procurador do trabalho do Rio Grande do Sul, Ricardo Garcia, as denúncias foram anônimas e ele não sabe ao certo como a carta foi distribuída dentro da empresa. Na sua avaliação, está claro de que foi destinada aos trabalhadores.
“O teor da carta transmite a mensagem de que não votar no candidato apontado pelo empregador seria prejudicial ao país, à empresa e aos empregos dos colaboradores, não concordando com as posições defendidas por partidos políticos não alinhados com a ideologia propagada pelo candidato defendido”, diz a ação cautelar ajuizada pelo MPT contra a Sierra Móveis, para evitar a circulação do texto.
A decisão do juiz da 1ª Vara do Trabalho de Gramado foi favorável à empresa. Segundo Ricardo Garcia, esse foi o único caso no Rio Grande do Sul em que a Justiça não acatou a liminar, com o argumento de que a missiva “encontra-se nos limites da livre manifestação de pensamento”. “Cuida-se de mera propaganda eleitoral, no meu sentir, totalmente lícita”, acrescentou o juiz Artur Peixoto San Martin.
O procurador afirmou que vai propor uma Ação Civil Pública contra a Sierra Móveis pedindo a condenação por dano moral coletivo para responsabilizar a empresa e coibir a mesma prática no futuro. “Ele tem o poder de demitir o empregado a qualquer momento sem nem sequer explicar o motivo. Esse poder que ele tem sobre todos os seus empregados, evidentemente que influencia, que constrange o trabalhador”, destacou Garcia.
A Pública entrou em contato com a empresa, mas foi informada de que apenas Luis André Tissot, que está em viagem, poderia comentar o assunto. Nenhum contato direto do proprietário foi fornecido à reportagem.
No Paraná, a rede Condor firmou um TAC com o MPT. A empresa foi obrigada a divulgar um comunicado retificando o conteúdo da carta original. “A rede Condor, em respeito à intimidade e à liberdade do cidadão trabalhador, vem informar que respeita as leis trabalhistas e os tratados de direitos humanos, e que não tolera a imposição ou direcionamento nas escolhas políticas dos empregados durante o processo eleitoral. Em consequência desse posicionamento, qualquer ato praticado em sentido contrário está expressamente desautorizado e os responsáveis estarão sujeitos a punição disciplinar”, afirma o texto, que também foi afixado no relógio de ponto dos funcionários e distribuído nas redes sociais. A reportagem não conseguiu contato com a rede de supermercados.
 Em campanha na hora do trabalho
Na Construtora Mânica, também no Rio Grande do Sul, os funcionários ganharam camisa da campanha do candidato Jair Bolsonaro. A foto dos empregados com camiseta verde com os dizeres em amarelo “O Brasil que queremos só depende de nós”, tirada no canteiro de obras, foi postada na página do Facebook da empresa e de seu proprietário, Marcelo Mânica. A camiseta é a mesma utilizada por funcionários da Havan nos “atos cívicos” de Luciano Hang. A partir da pesquisa feita na rede social da construtora, o MPT concluiu que “houve uma participação massiva dos empregados em manifestações de apoio a Jair Bolsonaro no ambiente e em horário de trabalho”.
“Se mostra notável o apoio partidário e ostensivo por parte do empregador, que forneceu o ‘uniforme’ utilizado pelos empregados em suas manifestações, assim como instigou a participação coletiva de apoio à eleição de seu candidato predileto”, destacou o MPT na ação ajuizada contra a empresa. “As atitudes dos requeridos, dentre elas o induzimento dos empregados para que em local e em horário de trabalho participem de atos de apoio ao seu candidato predileto, intimidam, constrangem, coagem, admoestam e ameaçam os empregados da empresa ré quanto a suas escolhas políticas, em evidente prejuízo aos seus direitos fundamentais à intimidade, igualdade e liberdade política, com especial gravidade considerando a proximidade das eleições presidenciais no próximo domingo”, observou o órgão.
Em acordo firmado com o MPT, a construtora comprometeu-se a fornecer camisetas da campanha #ChegadeTrabalhoInfantil a todos os empregados, tirar foto da equipe e publicá-la em redes sociais. Os empregados terão que usar a camiseta, como uniforme, pelo prazo mínimo de 30 dias, em dias intercalados.
O dono da empresa, Marcelo Mânica, disse à Pública que não obrigou nenhum de seus funcionários a usar a camisa da campanha de Jair Bolsonaro. “O que teve foi uma opinião minha, proprietário da empresa, de quem é o melhor candidato. E mostramos para eles o que a gente acha que é o melhor candidato, que é o melhor para o Brasil. Nunca obrigamos e nunca coagimos ninguém a votar em ninguém e nem obrigamos ninguém a usar camisa nenhuma. Foi uma opção de cada um. Não teve coação nenhuma”, afirmou. “Eu achava que como proprietário da empresa, a gente quer um país melhor, podia opinar, mas nunca achei que poderia ser ilegal”, acrescentou.
 Convocação na intranet à colinha eleitoral
O MPT do Rio de Janeiro recebeu oito denúncias de coação eleitoral, entre elas uma contra o administrador do Sesc e Senac no estado, Luiz Gastão Bittencourt da Silva. Ele mandou carta para os funcionários das duas instituições em que indica voto em Jair Bolsonaro. “Voto como cidadão e indico a todos aqueles que acreditam no meu trabalho, nas minhas ações e na minha determinação de servir à sociedade que vote em Jair Bolsonaro. Votem com o Brasil, com a família e com Deus acima de tudo”, diz o texto, encaminhado pelo sistema da intranet.
Também vice-presidente administrativo da Confederação Nacional do Comércio, Luiz Bittencourt afirmou na carta não temer a possibilidade de o economista Paulo Guedes, que será ministro da Fazenda, caso Bolsonaro vença as eleições, “mexer ou mesmo acabar com as contribuições do Sistema S”. Formado por nove entidades de direito privado como Sesc e o Senac, o Sistema S é financiado por contribuições compulsórias das empresas sobre suas folhas de pagamento.
Por meio de nota enviada pela assessoria de imprensa do Senac, o dirigente afirma que fez uma manifestação pessoal a respeito do momento eleitoral. “Somos parte de uma instituição que tem como princípio incentivar a cidadania e o livre pensamento, na construção do diálogo democrático.” A mesma nota foi publicada na intranet do Sesc e do Senac do Rio de Janeiro.
Ainda no Rio de Janeiro, o MPT recebeu uma denúncia de que o dono da concessionária Abolição Veículos teria reunido os trabalhadores e entregado a famosa colinha eleitoral com os nomes e números dos candidatos em que ele gostaria que votassem: Jair Bolsonaro para presidente, Eduardo Paes para o governo, Cesar Maia e Flávio Bolsonaro para o senado, Leandro Lyra para deputado federal e Marcelo Queiroz ´para deputado estadual. “A denúncia chegou de um empregado que pediu sigilo, na sexta-feira, véspera das eleições”, afirmou o procurador Artur de Azambuja Rodrigues. Ele disse que um TAC foi firmado com a empresa. Segundo o procurador, o dono da concessionária admitiu que tinha falado com os empregados, mas ele achava que não teria nenhum problema ao fazer isso. “Ele reuniu os empregados em grupos e foi pedindo os votos deles.” A Pública não conseguiu contato com representantes da concessionária.
 Campanha contra Bolsonaro
A única denúncia de coação eleitoral até o momento divulgada pelos MPTs contrária ao candidato Jair Bolsonaro envolveu o renomado restaurante de São Paulo, Maní. A denúncia foi motivada por uma foto postada pela chef, Helena Rizzo, em seu Instagram, em apoio à campanha #elenão, liderada por mulheres contra a eleição de Bolsonaro. Na foto, Helena está com a equipe na cozinha do restaurante e todos estão a frase da campanha no braço.
De acordo com o MPT de São Paulo, no curso das investigações, verificou-se que os trabalhadores que participaram da foto o fizeram voluntariamente. “Houve uma denúncia anônima e o MPT concluiu que não houve coação”, afirmou a assessoria de imprensa do restaurante.
Para o MPT, a foto publicada no perfil da chef – que também é uma das proprietárias da empresa – passa a ideia de que o pensamento é do próprio empregador, o que pode gerar constrangimentos aos seus empregados. Por causa disso, o órgão propôs um acordo, firmado por meio de um TAC, em que a empresa se comprometeu a não adotar manifestação político-partidária em seus estabelecimentos para que não haja desconforto dos empregados com o posicionamento político individual de seus sócios.
  Fonte: Agencia Pública
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artigojuridico-blog · 7 years
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Veja em Artigo Jurídico
https://artigojuridico.com.br/2017/06/08/para-o-stf-hc-e-inviavel-para-questionar-homologacao-de-delacao-premiada/
Para o STF, HC é inviável para questionar homologação de delação premiada
O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello [foto], julgou inviável a tramitação do Habeas Corpus (HC) 144426, impetrado pela Federação das Associações dos Advogados do Estado de São Paulo (Fadesp) em nome do “povo brasileiro”. O HC questionava decisão do ministro Edson Fachin, tomada na Petição (PET) 7003, que homologou acordo de colaboração premiada firmado entre executivos do grupo empresarial J&F e o Ministério Público Federal. Segundo o ministro Celso de Mello, o habeas corpus não pode ser utilizado para tal finalidade, uma vez que este instrumento processual visa a tutela da liberdade individual.
A federação buscava invalidar a decisão do ministro Fachin e, por consequência, que fosse autorizada a continuidade de ações penais e oferecimento de novas denúncias contra os colaboradores, bem como eventual prisão processual. Para os advogados da federação, o acordo foi firmado fora dos termos legais e, por isso, não deveria ter sido homologado. Alegou ainda leniência por parte do Ministério Público para com os colaboradores, “ofertando e aceitando acordo que possibilitou aos autoincriminados delatores e articuladores de imenso esquema de corrupção política a consolidação da impunidade por seus crimes”.
O ministro Celso de Mello explicou que os objetivos buscados pela entidade não podem ser postulados por meio de habeas corpus, sob pena de “gravíssima subversão” dos fins a que se destina esse instrumento constitucional, que visa à proteção da liberdade de locomoção física de quem sofre constrangimento por parte de órgãos ou de agentes estatais. Por essa razão, segundo o ministro, não pode o HC ser utilizado como instrumento de tutela dos direitos do Estado em face do indivíduo. “Inexiste, na realidade, em nosso sistema de direito positivo, a figura do habeas corpus pro societate”, lembrou.
Em sua avaliação, a impetração do habeas corpus com desvio de sua finalidade, “objetivando comprometer os direitos de qualquer pessoa sob investigação ou persecução penal do Estado, descaracteriza a própria essência desse instrumento exclusivamente vocacionado à proteção da liberdade individual”.
Outro óbice para a tramitação do HC 144426, segundo o ministro Celso de Mello, é que se volta contra decisão de ministro do STF. Isso porque a jurisprudência do Tribunal é no sentido do não cabimento de habeas corpus em tal hipótese. Embora ressaltando sua posição pessoal em sentido contrário, ele aplica esse entendimento ao caso dos autos em razão do princípio da colegialidade.
Ainda segundo o decano, a inviabilidade do habeas corpus se revela por ter sido formulado em favor de um grupo indeterminado de pessoas – o povo brasileiro –, que compõe uma coletividade anônima. Esta circunstância impede que seja observada a exigência do artigo 654, parágrafo 1º, alínea “a”, do Código de Processo Penal, segundo a qual a petição do habeas corpus conterá o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação. Ele destacou que a jurisprudência do STF tem acentuado a inviabilidade do HC impetrado em favor de “terceiros não identificados”.
Quanto ao pedido alternativo para recebimento do HC como mandado de segurança, o ministro explicou que o pleito não pode ser acolhido, uma vez que a entidade não teria legitimidade para a impetração. Além disso, lembrou que a jurisprudência do Supremo não admite mandado de segurança contra decisões de natureza jurisdicional proferidas por colegiado ou por ministros da Corte.
Leia a íntegra da decisão do ministro Celso de Mello no HC 144426.
Processos relacionados: HC 144426.
Fonte: STF.
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A Qualidade Como Objetivo De Desempenho
Presente artigo tem objetivo de discutir as implicações do Marketing Social em poucos segmentos da economia. Agente Construtivo (AC) é a transfiguração do líder integral, puro e também universal, que consegue na senda do relacionamento humano achar todos e cada um dos caminhos para a saída do intricado labirinto da inter-relação e também da interação grupal e também sua convivência num meio aberto, transparente, comunicativo e produtivo.
Como caso da governo pública local (prefeitura municipal de Jacarezinho), que sustenta uma subvenção mensal, no medida de mais ou menos três mil reais (R$ 3.000,00), nos dias de hoje em dia, para projeto social nutrir os custos fixos: talão de chuva, luz, telefone, Internet, alquilé do prédio da loja apresentação room, e ainda a manutenção e licença de mas um prédio, em um específico bairro carente, para a treino das artesãs e produção das obras de artesanatos.
Meu Seu, homem começou a odiar seu semelhante, mesmo tendo seu mandamento de amar uns aos outros, e ouve vezes que jogaram uma tal” de explosivo, que creia, Sr. não vai gostar de saber que é, em cima de cidades, onde milhares de vidas vieram a finar-se.
A localização é bastante boa, porque está a 15 metros de uma faculdade com 1500 alunos, a 150 metros de outra escola com mais de 1500 alunos, a 10 metros da construção de uma igreja,que depois concluida, comportará 6000 pessoas, de frente a BR (10 metros),a 500 metros de um núcleo comercial com mas de 100 pequenas empresas, a 5 km do núcleo da cidade, a 10 km das melhores praias da cidade,e passagem obrigatória para todos os veiculos que se destinam ao núcleo da cidade.
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Department of Labor Statistics - DLS (Departamento de Estatísticas do Trabalho) dos Estados Unidos da América do Setentrião, a soma de todos os investimentos em computadores nos Estados Unidos, entre 1960 e também 1998 foi de 500 bilhões de dólares” (Wainer, 2003); em programas de computador, os chamados softwares, gastou-se 1 trilhão de dólares; em comunicação gastou-se também 1 trilhão de dólares.
Toda história das instituições gregas reduz-se a três períodos: no primeiro, a cidade compõe-se de famílias que ciosamente protegem seu recta primi-tivo e submetem todos os seus membros ao interesse da coletividade; no segundo, a cidade põe sob sua submissão as famílias, chamando em seu auxílio os seres libertos.
Com onze anos de experiência atuando como responsável técnico dos simuladores de vôo da Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUCRS, Luciano adquiriu grandes conhecimentos da conhecimento empregada na construção e também manutenção destes equipamentos, além de uma significativa rede de relações entre fornecedores, clientes e também concorrentes.
A análise de mercado é estudo da movimentação de capital de uma Sociedade Anônima (S.A.) no mercado de ações, com a objeto de determinar momento mas apropriado para adquirir e vender cotas, intentando lucro na maior secção possível das operações efetuadas”.
Método Pontos por Caso de Uso (PCU) foi proposto por Gustav Karner, em 1993, este deixa estimar tamanho de um projeto como consequência de casos de uso, consideração a dificuldade das ações e uma análise de basta nível dos passos executados em qualquer tarefa.
Documento possibilita laborioso descobrir se terá renda própria para furar negócio, se vai precisar ou não de capital de terceiros, vai embora precisar se associar a alguém e também fazer uma sociedade ou se precisa tomar um financiamento em algum banco.
No curso disponível, grátis - Iniciando um pequeno negócio ( -furar-um-negocio/aprofunde/capacitacao ) você aprende a organizar a sua teoria de modo estruturada e também vai preenchendo um documento no discurso do curso, no final você terá um bom trabalho para analisar e calcular de modo mas profunda.
Comece pesquisando no bairro junto aos bares e lanchonete quem têm demanda por gênero de resultado e como compram dos atuais fornecedores (volume e também afluência, forma de pagamento;etc) veja que você pode fazer a fim de que eles passem também a comprar de você.
Franco (2004) resume noção da vocábulo sustentabilidade” em uma expressão: Andejar com as próprias pernas”, isto é, que essa comunidade consiga seguir ” mapa do caminho e também inventando novos passos rumo ao porvir desejado”, destacando que agente responsável pelo desenvolvimento do projeto social (laborioso social), seja intrínseco ou extrínseco, coloque esse horizonte ideal de um projeto lugar independente no porvir.
Drucker um dos mais grandes pensadores das práticas da administração da atualidade e do fenômeno dos efeitos da globalização na economia dentro das organizações, faz uma vigilância sobre a impacto da demográfica nos países desenvolvidos em relação aos negócios para as duas próximas muito dinheiro tempo e também problema da população em não está gerando bebês suficiente para no horizonte consigamos adultos formados e também prontos para mercado de trabalho e faça a economia do país movimentar.
Na seqüência, quando sócio realmente entrega capital para a sociedade (moeda ou economias corpóreos ou incorpóreos), este integraliza capital que subscreveu, podendo ser de forma totalidade ou parcial ou, ainda, vir a integralizar, de generalidade acordo com os demais sócios, em data futura total subscrito ou saldo que deixou de integralizar no ato da constituição da sociedade.
É possível que ser a período mas longa de todo ciclo de vida do projeto, havendo a necessidade de análises como as desenvolvidas no projecto de negócio (supranecessário), pois agente de desenvolvimento e/ou empreendedor social deve estruturar-se gerando impacto social” e ainda na busca incessante da sustentabilidade” por muito tempo do projeto proposto.
Provocadores, recrutadores de tamanho, apresentam princípios que são particpativas, acessiveis, amigáveis, compreensíveis ou do inglês user-friendly, a término de veja aqui produzir uma maximização de multiplicadores de agentes de desenvolvimento local, do inglês changemakers, pessoas engajadas e capazes de fazer mudanças transformadoras.
Segundo Castro (2013, Mesa redonda), medidor e também como outros profissionais podem impactar no desenvolvimento e na sustentabilidade das sociedades empresárias e empreendedores de modo a possibilitar a inserção de convicções e ações sustentáveis.
Anos detrás eu tinha um weblog onde postava textos tradicionalistas, tinha vários seguidores já, e também acabei por não querer mais seguir nesse caminho, hoje me arrependo, porque como você falou, com tempo conseguimos que almejamos, zero é de uma hora para outra.
As boas práticas sociais empresariais têm desenvolvido e também é cada dia maior número de empresas que se propõe a administrar os processos de implementação de sua responsabilidade social com objetivo de promover sua marca, seu produtos, ocupar e também fidelizar compradores e também se comunicar com a sociedade.
Para a EMBRATUR (Instituto Brasileiro de Excursionismo), ludambulismo é gerador de deslocamentos temporários e voluntários de pessoas para fora dos limites da região no qual tenham residência fixa, por um motivo qualquer, a partir de que não seja para desenvolver atividade remunerada no sítio a ser visitado.
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Black Mirror X  Conceitos extraídos dos Cool Examples
Black Mirror é uma série da Netflix que possui episódios individuais que fazem diversas críticas polêmicas em relação ao comportamento do ser humano com a tecnologia atual e a que está por vir.
Assistimos o primeiro episódio da segunda temporada de Black Mirror, “the National Anthem”, para analisar em conjunto aos 5 conceitos advindos dos cool examples apontados em sala sua relação com o comportamento das pessoas na série.
A partir daqui, a postagem contém spoilers
O episódio conta a história da situação do Primeiro-Ministro britânico ao ser chantageado por uma fonte anônima na Internet. O vídeo, que já se espalhou por todo o mundo, mostra a Princesa Susannah lendo uma declaração do sequestrador pedindo que ele tenha uma relação sexual com um porto em rede nacional em troca da vida dela.
Logo no início da história o governo britânico percebe o quanto está vulnerável devido à força e rapidez da divulgação das informações por meio da internet. Nosso conceito relacionado à ressignificação se aplica nessa situação pelo fato de estarem sofrendo com uma tecnologia que é vista como uma ferramenta à favor do governo: a internet. A crítica que a série faz é justamente sobre a falta de controle, inclusive dos governos, sobre as informações agora que tudo se tornou mais fácil e acessível para todo o mundo devido à conexão instantânea com tudo e com todos.
O desenvolver da história mostra também a insegurança das mídias televisivas em divulgarem o conteúdo do vídeo da princesa, que apesar de já estar espalhada na internet não possuem a permissão de divulgá-lo. Após uma pequena discussão, a empresa televisiva resolve pesquisar e divulgar sobre o assunto para se posicionar. Em entrevistas com a população, a sociedade se apresenta aterrorizada com a situação e se mostra contrária à ideia de realizar o ato para salvar a princesa, mas ao mesmo tempo se divertem em fazer suposições do que acontecerá. Nesta cena percebemos que há parcialmente o conceito da coletividade em relação à empatia que muitas pessoas sentiram pelo primeiro ministro.
No entanto, a mulher do primeiro ministro mostra uma opinião contrária à população, revelando que não aceita as condições dadas pelo sequestrador. O conceito de valorização da aparência fica clara pelo fato do marido se preocupar muito mais com a sua imagem política caso aconteça algo que possa afetar sua popularidade do que com a morte da princesa Susannah em si. Se o vídeo não tivesse apresentado a amplitude da dispersão que causou, sua preocupação com a princesa e com a chantagem poderia ser menor.
Sua preocupação com a aparência fez até com que ele reavaliasse seus valores e morais para seus futuros atos. Seu comportamento e sua boa conduta moral se modificaram em relação a ter relações sexuais com um animal devido à chantagem que estava submetido e principalmente pela necessidade de reverter a situação, mostrando que todos estão submetidos à mudanças comportamentais.
Ao longo da história, as tentativas do governo de forjar o ato sexual por meio de um ator são divulgadas na internet, causando revolta no sequestrador que envia um segundo vídeo cortando um dedo da princesa por resposta de desaprovação. Esse evento causa muita revolta e desespero na sociedade, que se vira conta o primeiro Ministro e se posiciona novamente a favor da liberdade da princesa, que é considerada a queridinha dos britânicos, antenada nas redes sociais, preocupada com o meio ambiente e influenciadora de opiniões. O fato da população se reposicionar mostra novamente o conceito de Coletividade, pelo fato de estarem preocupados com o bem-estar e sentir empatia com princesa. Além disso, o fato dela representar a consciência eco sustentável se relaciona diretamente com os cool examples apresentados em sala, relacionados à empatia ecológica.
No desfecho da história, o Primeiro Ministro não encontra uma solução melhor se não a que estava condicionado a fazer e se sente obrigado a realizar o ato sexual com o porco em rede nacional. Toda a população assiste no primeiro momento achando a situação humilhante do primeiro ministro de forma cômica, mas conforme o ato sexual se desenrola opinião sobre a situação se converte em desprezo. Quando tudo termina, descobrem que a princesa havia sido solta 30 minutos antes do início do ato, mas ninguém percebeu pois estavam todos atentos com a cena inédita na televisão, demonstrando ainda mais a despreocupação com a princesa em relação ao entretenimento de ver o político se humilhar. 
Esse episódio termina com um final feliz, descobrem que o sequestrador se suicidou, a princesa é liberta a salvo e a popularidade do primeiro Ministro aumenta muito, apesar da não reconciliação com sua mulher. No entanto possui uma crítica extremamente forte em relação à alienação das pessoas e o poder e descontrole que temos da internet.
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🎬 Documentário completo "Armênia, a terra de Noé"
Viajando pela Armênia penetraremos nas raízes mais puras da Humanidade e descobriremos um dos enclaves lendários mais fascinantes da Europa.
A prodigiosa adaptação do povo arménio, a sua força espiritual exemplar e as raízes de uma cultura imperecível tornaram possível a consolidação de uma linhagem que, durante milénios, manteve em vigor a herança de uma das civilizações mais antigas do mundo.
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@TheInterceptBr: A Igreja Universal tentou descobrir a fonte de uma de nossas reportagens sobre o império de Edir Macedo, mas não saiu vitoriosa.
“Se a liberdade à informação for de relevante interesse social, o direito à vida privada deve ser afastado em detrimento do interesse público-social dessa liberdade de informação plenamente definida e delimitada”, escreveu o promotor. O juiz Lúcio Alberto da Silva Ferreira, da 4ª. Vara Criminal da Comarca de Ribeirão Preto, acatou o pedido totalmente por “falta de base para a denúncia” e falta de provas.
Há mais por vir. Que bom que, desta vez, a justiça foi feita. Que venham outras vitórias, porque para nós – e os nossos advogados – tentativas de intimidação são só isso: tentativas. Mesmo que o inimigo tenha R$ 33 bilhões na conta.
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Os cientistas compartilham os resultados do estudo do carbono-14 realizado pelo @UNAM_MX sobre os produtos biológicos considerados pelo Diretor do Instituto Científico de Saúde da Secretaria da Marinha do México como estranhos ao que é conhecido pelos humanos.
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🎬 Maussan TV: 👽 AUDIÊNCIA PÚBLICA no CONGRESSO do MÉXICO para regular o FENÔMENO ANOMALOSO NÃO IDENTIFICADO
Site do escritório de resolução de anomalias em todos os domínios (AARO) 🔗
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Cobertura e discussão de audiência sobre OVNIs ao vivo no México 🇲🇽 🛸🛸🛸🛸
Jimmy Church da Fade to Black Radio se junta a mim novamente para cobertura AO VIVO e pós-discussão da histórica Audiência Pública da Câmara dos Deputados Mexicana sobre OVNIs. O representante ‘Morenista’ Sergio Gutiéerez Luna afirmou: “O México está agora a juntar-se ao movimento global de nações que estão a abraçar uma nova realidade extraordinária com o potencial de moldar o futuro dos nossos filhos”.
Audiência sobre OVNIs no México
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Você acredita seriamente que um homem que vivia numa caverna no Afeganistão (Osama Bin Laden), cuja vida dependia de uma máquina de diálise renal, foi mais esperto que o complexo militar e de inteligência mais bem financiado de toda a história do mundo?
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