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#como fazer capuccino simples
citoufrases · 3 months
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A gente tinha tudo pra dar certo, menos maturidade. Tinha amor, desejo, carinho. Mas qualquer briga era motivo pra ficarmos sem se falar, virar a cara, fazer joguinhos. E de briga boba em briga boba a gente se desgastou, não conseguíamos ficar uma semana juntos sem uma música, algo no insta ou até um nome ser motivo discussão. Então, quando um não consegue, dois não vingam. A gente terminou! Foi difícil voltar a dormir sozinho, ver algo legal pegar o telefone e não poder dividir com ela, ver ela se distanciando de mim, dos nossos planos simples de uma casinha com varanda. Foi foda ver ela saindo, postando fotos sozinhas, e o pior... Oito meses depois assumir um relacionamento. Aqui do outro lado, ainda que a gente não assuma, mas vamos nos questionando! Será que ele é melhor que eu, será que o carinho é melhor, o sexo é melhor, será que eles não brigam mais como a gente brigava? Será que ela ainda lembra de mim... Mas segui a vida, não dá pra esperar alguém que não vai chegar. Então me formei, conheci outras garotas, tentei dois outros relacionamentos, mas a memória dela sempre era presente! Às vezes eu via que ela havia olhado algo do meu perfil, às vezes eu olhava o dela... O pior, quando eu tinha alguém ela estava só, quando eu estava só ela tinha alguém. Então desisti. Anos depois, em uma cafeteria, havia pedido um capuccino, estava pensando em uma viagem que eu tinha de fazer, quando me levantei esbarrei com uma moça, metade do capuccino foi pra minha camisa, a moça ficou paralisada, e eu ainda mais quando vi quem era ela! Ela se desculpou, me ofereceu outro café, eu aceitei, trinta minutos de conversa e parecia que não havíamos passado um dia separados. Ela estava sozinha, assim como eu. Dessa vez mais madura, assim como eu. A convidei para a viagem comigo, voltamos com planos e datas para o nosso casamento. Em pouco tempos estávamos juntos, e vivendo tudo aquilo que demorou tanto tempo. Era um presente de Deus sabe? Como se a vida tivesse dado uma nova chance pra gente... Mas na verdade eu percebi que, por mais que você ame alguém, vocês só vão dar certo no tempo certo!
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bembrasilreceitas · 1 year
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Receitas com café - 7 receitas pra todos os gostos
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7 Deliciosas Receitas com café, para todos os gostos e ocasiões
Receitas com café - Amantes do café, alegrem-se! Existem tantas maneiras deliciosas de incorporar café em suas receitas, além de apenas sua xícara de café matinal. Do doce ao salgado, o café pode adicionar um sabor rico e único a uma variedade de pratos. Neste artigo, de receitas com café compartilharemos sete receitas que têm o café como ingrediente principal. Bolo de Café
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Começando com um clássico, o bolo de café é uma delícia a qualquer hora do dia. Um bolo úmido e fofo com um rico sabor de café e tem como complemento uma deliciosa calda. É perfeito para um lanche no meio da manhã ou uma sobremesa após o jantar. Smoothie de Café Para um café da manhã ou lanche refrescante e energizante, experimente um smoothie de café. Esta receita é feita com café, banana, leite de amêndoa e um toque de mel para ficar cremoso e delicioso, certamente vai te ajudar a enfrentar o dia. Quem não gosta de um bom Brownie? Esta receita aumenta o nível de qualidade, com um forte sabor de café e chocolate. Em consequencia certamente agradará a qualquer amante de chocolate e café. Brigadeiro Capuccino
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Este doce brasileiro é uma experiência obrigatória para qualquer amante de café. Os brigadeiros são feitos com leite condensado, cacau em pó e manteiga, e café. São perfeitos para festas ou como um mimo especial para presentear. Frappuccino de Café Que tal preparar seu próprio frappuccino em casa? Esta receita combina café forte, leite, açúcar e gelo, essa mistura certamente o refrescará o seu dia quente. Cubra com chantilly e um fio de calda de caramelo para dar um toque especial. Molho de Café para Carnes - Receitas com café De fato, o café também é um ótimo ingrediente para pratos salgados. Este molho de café é perfeito para carnes grelhadas ou assadas, adicionando um sabor profundo e complexo que elevará qualquer prato. É fácil de fazer e pode ser armazenado na geladeira para uso futuro. Tiramissu de Café Esta sobremesa italiana é o sonho de qualquer amante de café. Camadas de biscoito e café, queijo mascarpone cremoso e cacau em pó se combinam para uma sobremesa rica, perfeita para ocasiões especiais. Café Gelado Seja para desfrutar de uma bebida refrescante no verão ou para se revigorar durante a tarde, fazer o seu próprio café gelado é uma ótima opção. Além de simples, você faz de acordo com o seu gosto. Adicione leite, açúcar ou seus aromas favoritos para um café ainda mais delicioso e refrescante. Portanto, esperamos que tenha gostado dessas receitas com café e que elas tenham inspirado você a experimentá-las. Além disso, se estiver em busca de receitas ainda mais saborosas, não deixe de conferir as outras receitas do blog. Então, acompanhe o nosso site e conheça outras receitas como: Pudim de padaria prepare essa delícia Croquete de frango você vai se surpreender Receita de jiló em conserva você vai adorar Read the full article
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garotadoblog-on · 2 years
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A gente tinha tudo pra dar certo, menos maturidade. Tinha amor, desejo, carinho. Mas qualquer briga era motivo pra ficarmos sem se falar, virar a cara, fazer joguinhos.
E de briga boba em briga boba a gente se desgastou, não conseguíamos ficar uma semana juntos sem uma música, algo no insta ou até um nome ser motivo discussão.
Então, quando um não consegue, dois não vingam. A gente terminou! Foi difícil voltar a dormir sozinha, ver algo legal pegar o telefone e não poder dividir com ele, ver ele se distanciando de mim, dos nossos planos simples de uma casinha com varanda. Foi foda ver ele saindo, postando fotos sozinho, e o pior...
Oito meses depois assumir um relacionamento.
Aqui do outro lado, ainda que a gente não assuma, mas vamos nos questionando! Será que elap é melhor que eu, será que o carinho é melhor, o sexo é melhor, será que eles não brigam mais como a gente brigava? Será que ele ainda lembra de mim... Mas segui a vida, não dá pra esperar alguém que não vai chegar. Então me formei, conheci outros rapazes, tentei dois outros relacionamentos, mas a memória dele sempre era presente! Às vezes eu via que ele havia olhado algo do meu perfil, às vezes eu olhava o dele...
O pior, quando eu tinha alguém ele estava só, quando eu estava só ele tinha alguém. Então desisti.
Anos depois, em uma cafeteria, havia pedido um capuccino, estava pensando em uma viagem que eu tinha de fazer, quando me levantei esbarrei com um rapaz, metade do capuccino foi parar na minha blusa, o rapaz ficou paralisado, e eu ainda mais quando vi quem era ele!
Ele se desculpou, me ofereceu outro café, eu aceitei, trinta minutos de conversa e parecia que não havíamos passado um dia separados. Ele estava sozinho, assim como eu. Dessa vez mais maduro, assim como eu.
O convidei para a viagem comigo, voltamos com planos e datas para o nosso casamento. Em pouco tempos estávamos juntos, e vivendo tudo aquilo que demorou tanto tempo.
Era um presente de Deus sabe? Como se a vida tivesse dado uma nova chance pra gente...
Mas na verdade eu percebi que, por mais que você ame alguém, vocês só vão dar certo no tempo certo!
🌻
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buchudos · 6 years
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Receita Passo a Passo Para Fazer Um Cappuccino Cremoso Irresistível
Olá Pessoal!! Sejam bem-vindos ao Canal de Youtube Buchudos! Espero que gostem, deixem seu "Gostei" e se inscrevam para saber de todas as novidades! Espero que gostem do vídeo Receita de Cappuccino Cremoso Com Café Nescafe e se divirta muito! Ingredientes: 1 lata de Leite Ninho 1 vidro de Nescafé meia lata de Nescau 1 quilo de açúcar 1 colher de chá de bicarbonato 1 caixa de chanti-neve  
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annymendonca · 3 years
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A gente tinha tudo pra dar certo, menos maturidade. Tinha amor, desejo, carinho. Mas qualquer briga era motivo pra ficarmos sem se falar, virar a cara, fazer joguinhos.
E de briga boba em briga boba a gente se desgastou, não conseguíamos ficar uma semana juntos sem uma música, algo no insta ou até um nome ser motivo discussão.
Então, quando um não consegue, dois não vingam. A gente terminou! Foi difícil voltar a dormir sozinho, ver algo legal pegar o telefone e não poder dividir com ela, ver ela se distanciando de mim, dos nossos planos simples de uma casinha com varanda. Foi foda ver ela saindo, postando fotos sozinhas, e o pior...
Oito meses depois assumir um relacionamento.
Aqui do outro lado, ainda que a gente não assuma, mas vamos nos questionando! Será que ele é melhor que eu, será que o carinho é melhor, o sexo é melhor, será que eles não brigam mais como a gente brigava? Será que ela ainda lembra de mim... Mas segui a vida, não dá pra esperar alguém que não vai chegar. Então me formei, conheci outras garotas, tentei dois outros relacionamentos, mas a memória dela sempre era presente! Às vezes eu via que ela havia olhado algo do meu perfil, às vezes eu olhava o dela...
O pior, quando eu tinha alguém ela estava só, quando eu estava só ela tinha alguém. Então desisti.
Anos depois, em uma cafeteria, havia pedido um capuccino, estava pensando em uma viagem que eu tinha de fazer, quando me levantei esbarrei com uma moça, metade do capuccino foi pra minha camisa, a moça ficou paralisada, e eu ainda mais quando vi quem era ela!
Ela se desculpou, me ofereceu outro café, eu aceitei, trinta minutos de conversa e parecia que não havíamos passado um dia separados. Ela estava sozinha, assim como eu. Dessa vez mais madura, assim como eu.
A convidei para a viagem comigo, voltamos com planos e datas para o nosso casamento. Em pouco tempos estávamos juntos, e vivendo tudo aquilo que demorou tanto tempo.
Era um presente de Deus sabe? Como se a vida tivesse dado uma nova chance pra gente...
Mas na verdade eu percebi que, por mais que você ame alguém, vocês só vão dar certo no tempo certo!
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coragemparasonhar · 5 years
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amor, poderia fazer um com o harry, que ele não gosta muito de crianças, isso até ele conhecer a filha da s/n, que a fofura em pessoa, ele fica apaixonado nela. ele e a s/n estavam se conhecendo e tal, ai ela decide que era hora de apresentar os dois, que seja um encontro fofo, harry super cuidadoso. obrigada 💛
Aqui está, meu amor. Espero que goste da minha interpretação do seu pedido, tá? Volta aqui para falar o que achou. ♥️
Masterlist | Cronograma
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Sweet afternoon, com Harry Styles
Harry a observava nua sobre a cama. 
O corpo debruçado sobre o colchão, olhos fechados e a boca levemente aberta ainda tentando recuperar totalmente o ritmo normal da respiração. Uma das mãos da mulher deslizavam sobre a tatuagem de borboleta, a dele fazia um gostoso cafuné nos cabelos dela e, enquanto tudo isso acontecia, Harry só conseguia pensar no quanto era linda. 
Era linda de todas as formas desde o dia que havia a conhecido em uma cafeteria há alguns meses atrás, e parecia ficar ainda mais em qualquer pós-sexo que tiveram desde então. 
— Styles… — chamou-o manhosa, abrindo os olhos devagar e sorrindo ao observá-lo. Harry sabia o que aquela manha significava e logo se inclinou para beijá-la antes que ela pudesse continuar. — Eu preciso ir...
— Mas hoje não é sexta, babe? — afundou sua cabeça na curva do pescoço dela, sentindo o cheiro gostoso do seu perfume. — Aconteceu alguma coisa? Pensei que ficaria até mais tarde.
— O Luke não vai buscar a Elís na escola hoje, então eu terei que ir — suspirou pesado. Já era a segunda vez que aquele cara a deixava na mão naquela semana. — Eu poderia pedir para a minha mãe ir buscá-la, mas ela iria ficar triste por não ver o pai e nem a mim.
— Não acredito que ele fez isso de novo, (S/N) — respirou fundo. — Eu entendo, babe, está tudo bem — beijou seu pescoço, ombro e bochecha tentando demonstrar a compreensão e carinho que sentia, antes que ela levantasse da cama. 
— Eu já volto — disse quase relutante caminhando para o banheiro do quarto. 
Ele a fitou até que a porta fosse fechada, pensando em como já lhe causava uma tristeza vê-la ali, em seu quarto, se organizando para ir embora sem saber ao certo quando voltaria. Não havia nada rotulado entre os dois, mas era fato que existia uma exclusividade mútua e um sentimento bom demais para ser deixado de lado. 
Desde o momento em que a viu comprando cupcakes com desenhos de bailarinas e um café, Harry se atentava a todos os detalhes que vinham dela e adorava a conhecer por completo, mesmo que aos poucos. 
Descobriu, naquele mesmo dia, que ela adorava capuccino, que seu nome era (S/N), que não era britânica e que os pequenos bolos eram para a sua pequena princesa que assustava todos os rapazes, Elís, de três anos e meio. 
“Acho que se você quiser me dar um fora, terá que usar um motivo que não seja tão amável quanto uma pequena princesa”, essa havia sido sua resposta para a afirmação de (S/N) e, nesse mesmo instante, o sorriso que se formou em seus lábios deu início a tudo o que acontecia entre eles. 
Apesar da resposta que deu, ele havia ficado completamente surpreso ao saber de Elís. Não se considerava o melhor com as crianças — e nem conseguia entender por qual motivo sentia que aquilo seria mais do que um simples flerte em uma cafeteria — mas esse detalhe insignificante não seria encarado como um empecilho para qualquer sentimento ou relação que estavam construindo. E quando ela saiu do banheiro apenas com uma toalha enrolada ao corpo e sorriu para ele, Harry, subitamente, sentiu vontade de reafirmar isso à ela. 
— Babe… — disse minutos mais tarde, aparentemente nervoso e ela o fitou enquanto soltava os cabelos do coque. — Você acha que a Elís iria gostar de mim? 
— Hã? — a sua pergunta a pegou totalmente desprevenida, mas um sorriso se formava em seu rosto.
— É… você acha que ela iria gostar de mim?  — arqueou uma sobrancelha, completamente ansioso pela resposta. Ele nunca havia feito essas perguntas antes e ela começou a perceber a sua deixa para ter certeza se aquele seria o momento certo. — Ela sabe de mim? 
— Não era você que não se dava tão bem assim com crianças, Styles? — ela o lembrou divertida, sentando-se ao seu lado na cama para pôr os sapatos. A expressão dele era tímida, quase envergonhada. — Sim, ela sabe de você — deu uma pausa e virou-se para ele, beijando seu pescoço. — Mas para a outra pergunta só há um jeito de descobrirmos...
— Qual? — perguntou confuso, fazendo-a sorrir abafado e com certeza. “É a hora.”
— Vamos buscá-la na escola comigo hoje? — soou tão próximo da orelha de Harry, que todo o seu corpo se arrepiou. Extasiado, ele sequer conseguiu respondê-la. Apenas a beijou rapidamente e, sorrindo, foi para o banheiro.   
Foi preciso respirar fundo inúmeras vezes para controlar a sensação de ansiedade e euforia que percorreu o corpo do rapaz desde a saída de casa. E tudo se tornou mais intenso quando o sino da escola soou, alertando que todas as crianças estavam dispensadas. 
(S/N) estava ao seu lado observando e se divertindo com o repentino Harry nervoso que nunca havia visto. Também estava ansiosa, afinal, Elís era o que ela mais tinha de íntimo consigo e estava prestes a partilhar isso com outro alguém. E por mais que soasse extremamente clichê, as reações do rapaz a confortava de uma maneira gostosa. Era fofo e diferente de todas as outras que já havia visto. 
— Ela é aquela ali — apontou para uma menina de cabelos castanhos que saía pela porta. E mesmo se (S/N) não o tivesse alertado quem seria Elís, com toda certeza, Harry acertaria. Ela era a miniatura perfeita da mulher ao seu lado. Era linda como a mãe.
— Mamãe! — a menina gritou  assim que seu olhar a encontrou, correndo em direção onde estavam para em seguida pular nos seus braços e apertá-la em um abraço. 
A cena foi capaz de aquecer o coração de Harry. 
— Olha quem está aqui hoje comigo, Elís — (S/N) a pôs no chão com cuidado e a menina direcionou seu olhar para ele, que sorriu de forma doce ao vê-la abrir os braços para dar-lhe um abraço também. Ele abaixou-se para tentar ficar na mesma altura que a garota, e foi atacado por bracinhos pequenos ao redor do seu pescoço. — Esse é o…
— Harry — Elís completou a mãe. — Oi, Harry. 
— Oi, princesa. Tudo bom? — a voz rouca soou fofa quando abraço foi desfeito, mas a surpresa em seu rosto por ela saber seu nome ainda estava lá. — Você é linda, sabia disso? A sua mãe me falou muito de você.
A garota sorriu tímida, mexendo nas próprias mãos. 
— A mamãe também me falou de você, não foi mãe? — ela assentiu em resposta e Elís voltou a encarar o rapaz com seus olhos curiosos. — Harry, você vai no sorvete com a gente? Ele pode ir, mãe? 
(S/N) o encarou sorrindo e, novamente, apenas assentiu em concordância. 
— Vem, Harry — estendeu sua pequena mão para ele, que não pensou duas vezes antes de segurá-la. — O sorvete é ali — o puxou fraco, completamente animada para mostrá-lo todos os sabores de sorvete que ela gostava no estabelecimento do final da rua. 
Sempre que Elís ameaçava correr, Harry se desesperava e a puxava delicadamente para que não o fizesse, enquanto davam risadas e conversavam sobre um universo que descobriram ter em comum. E a poucos passos atrás, (S/N) olhava tudo atentamente e sorria com o coração queimando em uma satisfação que não conseguia explicar. Definitivamente, não havia imaginado que tudo poderia sair tão bem naturalmente sem, ao menos, ter planejado alguma parte. Mas, por outro lado, além de toda simplicidade, era apaixonante vê-lo tão espontâneo e superando todas as suas expectativas. 
Até ele estava surpresa consigo mesmo.
A mesa que as duas sempre sentavam, agora, era ocupada pelos três e por três potes de sorvete de chocolate com morango. A figura de um Harry cuidadoso estava sentado ao lado da garota para evitar que ela sujasse seu vestido com o sorvete derretido. E, diferente de outras vezes, Elís e (S/N) não se deliciaram em meio a uma lambança sem fim em seus rostos, pois ele estava ali com um guardanapo em mãos preparado para limpar qualquer sujeira. 
E elas se divertiam com isso. 
— Harry — a garota o chamou baixinho, escondendo o rosto como quem conta um segredo; ele se aproximou dela. — Pede para minha mãe deixar eu e você tomar mais sorvete de morango. 
— Será que ela deixa de chocolate também? — foi a vez de Harry sussurrar para Elís e os dois fitarem (S/N) com sorrisos sapecas nos lábios. O sorvete dos dois tinham acabado há pouco tempo e ela sabia reconhecer uma boa reunião para pedir por mais.
— Não, não terá mais sorvete hoje. Chega de doce para vocês — repreendeu-os e o bico no rosto da filha foi quase instantâneo. Ele sentiu seu coração apertar e uma estranha vontade de querer fazer seus desejos. “É esse poder que crianças têm sobre os adultos?”, pensou.
— Mas eu também queria mais e eu ia dividir com a Elís, então não iria ser um para cada, não é? — piscou para a garota, recebendo outra piscadela com os dois olhos em resposta. (S/N) não segurou a risada. 
— É, mamãe, eu e Harry vamos dividir — balançou a cabeça, sorrindo. 
— Então vocês já estão dividindo doces sem mim? — sua expressão era de pura diversão e indignação, e tanto ele quanto Elís sorriram. 
— Hoje eu divido com o Harry e segunda ele divide com você, pode ser, mamãe? — a sua esperteza surpreendeu-o.
— Mas você tem que perguntar se o Harry virá segunda, meu amor — ele sentiu os olhares das duas sobre ele. Suas bochechas coraram. 
— Você vem segunda, Harry? — ela tinha os olhos grandes e pidões, como os de quem consegue sempre o que quer. Exatamente como os da mãe, que esperava sua resposta com uma expressão leve mas ansiosa. 
— É claro que eu venho, princesa — disse ele, por fim, permitindo que Elís soltasse um gritinho de felicidade e pedisse colo a mãe para lhe falar alguma coisa ao pé do ouvido. 
Seria totalmente compreensível que a estranheza de um primeiro momento como aquele, não trouxesse consigo qualquer outro sentimento bom o bastante para ser sentido de forma intensa por todos os envolvidos — principalmente para Harry. Contudo, aquela pequena garota doce, esperta e a qual ele temia não se dar bem, havia conseguido conquistá-lo e duplicar todo o sentimento bom que ele carregava por (S/N).
E quando as duas levantaram após alguns minutos e ele pôde observá-las, sorrindo, enquanto mais três pequenos potes de sorvete eram preparados, Harry entendeu o que, de fato, estava acontecendo ali: pela primeira vez em sua vida, ele tinha certeza que estava se apaixonando pelas pessoas certas.
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carolcbo · 5 years
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8. Dúvida no Amor
Segunda Semana após volta às aulas.
Heyoon - Você fez o que?
Hina - Eu dei um tapa no rosto do Kyle... 😔
Any - Não se esqueça ele é o nosso novo professor de dança.
Sabina - Opa calma aí? Você vai fazer dança?
Any - Sim eu vou!
Sabina - Eu também!
As duas começaram a gritar.
Any - Mas não vou só fazer dança vou fazer canto e ciências avançadas também.
Sabina - Hmmm 😏😄.
Heyoon - Nossa que bom pras duas mas o foco no momento e a Hina.
Any - Ah é verdade.
Sabina - Mas algo que eu não entendi foi o motivo de você ter dado o tapa na cara dele.
Hina - Ah é eu não contei como foi as minhas férias.
Heyoon - As nossas na verdade.
Hina e Heyoon contam tudo o que aconteceu nas férias delas pra Sabina e a Any.
Any - Aí MEU DEUS! 😳😲👌🏼
Sabina - O Krystian fez sexo oral em você?
Heyoon - Sabina você só prestou atenção nisso? De tudo que eu te falei!?
Sabina - Na verdade eu prestei atenção em tudo que você me disse mas isso... Me chamou muito mais a minha atenção. Mas ele não era virgem?
Heyoon - Sim ele era agora não é mais.
Any - Uau 😏👌🏼. Mas Hina eu tenho uma dúvida o Kyle beija bem? Ele tem uma cara que beija bem.
Sabina - Any!?
Any - O que foi?
Hina - Haha 😄🤭. Sim Any ele beija muito bem e tem uma pegada 👌🏼. Mas...😔
Hina fica triste.
Any - O que foi Hina?
Hina - Eu não contei tudo e nem para você Heyoon.
Heyoon - O que foi?
Hina - Lembra aquele dia que a gente conversou depois da ligação do Kyle?
Heyoon - Sim!
Hina - Então depois que eu sai, eu fui para uma cafeteria e o Kyle estava lá.
• Férias da Hina
Garçom - Boa tarde como posso te ajudar?
Hina - Oi eu gostaria de um torta de cookie.
Garçom - Sim claro.
Passou se alguns minutos...
Garçom - Aqui está sua torta e o seu capuccino.
Hina - Ah me desculpa mas eu não pedi isso.
Garçom - Ah sim mas aquele moço falou pra te manda.
Hina - Quem?
Quando o Garçom aponta era o Kyle.
Hina - Obrigada ☺️.
Kyle se levanta da sua mesa e vai na direção da Hina.
Kyle - Posso me sentar?
Hina - Claro!
Kyle - Eu não sabia que você era amiga da Heyoon.
Hina - E eu também não sabia que você foi o primeiro dela.
Kyle - Vamos começar de novo?
Hina - Pode ser.
Kyle - Oi eu sou o Kyle e tenho 27 anos.
Hina - Uau nem parece.
Kyle - E você quantos anos você tem?
Hina - Hmmm 17.
Kyle - O que?
Hina - É!
Kyle fica preocupado.
Kyle - Você é bem mais nova do que eu imaginei.
Hina - Isso é um problema?
Kyle - Não.
Eles ficaram conversando por um tempo depois eles foram passear.
Kyle - Então você faz faculdade de dança nos Estados Unidos? Isso é legal.
Hina - É.
Kyle - Mas você sente saudades da sua família?
Hina - Sim as vezes mas eu tenho amigas que sempre me deixam pra cima.
Kyle - Que bom.
Kyle leva Hina pro seu apartamento.
Hina - Aqui é o seu apartamento? É lindo!
Kyle - Sim mas temporário.
Hina - Por que?
Kyle - Algum tempo atrás eu enviei uma proposta para uma Universidade Americana e eles me aceitaram.
Hina - É sério? Isso é incrível! E qual é a Universidade?
Kyle - Eu na verdade não sei ainda.
Hina - Vai que seja perto de mim. 😏
Kyle - Eu ia amar.
Kyle a beija, com as suas mãos a levanta e a segura no colo levando ela em direção da sua cama.
Após Kyle sentar na sua cama e Hina ao seu colo.
Hina coloca a sua mão esquerda no cabelo dele fazendo pequenos carinhos no seu cabelo enquanto sua mão direita abre o zíper de sua calça.
Kyle começa a beijar o seu pescoço e faz a simples pergunta.
Kyle - Você quer?
...
Sabina - 😲
Heyoon - Você transou com ele?
Any - Deixa ela terminar!
...
Hina - Hoje faz 2 dias que a gente se conhece.
Kyle - É mas se você não quiser eu não vou te obrigar.
Hina sussurra no ouvido do Kyle o que ela quer.
Kyle - 😏 Ok.
Kyle a coloca na cama á deita sobre ela e beija seu pescoço, com a sua mão direita fica passado a mão na sua perna devagar.
Seus lábios se tocam ao ponto de Hina apertar seu pescoço.
Kyle coloca a sua mão direita dentro de sua saia sem ela perceber já que o beijo tirou a sua atenção pro resto do corpo.
Durante o beijo Hina dá um simples gemido e percebe que Kyle estava fazendo o que a desejava.
Kyle começa beijar seu pescoço e fazer o que agrada Hina.
Hina apenas da alguns gemidos.
Kyle susurra em sua ouvido.
Kyle - Se você quiser eu posso fazer.
Hina fica ofegante.
Hina - Não é necessário.
Kyle - Mas eu estou afim de fazer.
Hina - Está?
Kyle - Sim.
Hina da a sua permissão pra Kyle.
Kyle desce de vagar, puxa a saia dela pra cima e começa a beija-la com suas mãos segurando a em coxa dela.
Hina coloca suas mãos no travesseiro e aperta com força.
...
Sabina - Aí MEU DEUS! 😲
Heyoon - Ele fez sexo oral em você?
Hina - Sim 😊.
Any - Gente 😲😄.
Sabina - Foi bom?
Hina - Bom é pouco.
Any - Uau 😲👌🏽😄
Sabina - E depois?
...
Depois de algumas horas.
Hina - Então....?
Kyle fica a observando.
Hina - O que foi?
Kyle - Eu quero sair mais vezes com você.
Hina - 😏.
Kyle - Que tal semana que vem?
Hina - Semana que vem eu volto os estudos.
Kyle - Nossa que chato. 😔 Ok eu vou preparar algo pra gente comer.
Hina - Ok.
Quando Kyle sai do quarto ele recebe uma mensagem.
Hina - Kyle você recebeu uma mensagem.
Hina vê a mensagem.
"Sungyoon - E aí já ligou pra Heyoon? Ela me disse que não quer falar com você mas eu acho que ela ainda tem uma queda por você."
"Sungyoon - Quando você ligar pra ela e falar que gosta dela ainda me fala. Bjs"
Kyle - Quem é?
Hina - Você ainda gosta da Heyoon?
Kyle - Hina...
Hina - Me responde!
Kyle - Depois que eu descobri que ela estava com outro cara eu voltei ter sentimentos por ela.
Hina - Aí meu Deus.
Kyle - Hina...
Hina - Você é um idiota!
...
Heyoon - Foi por isso que você quis ir embora antes.
Hina - Sim. 😔
Heyoon - Eu sinto muito mesmo.
Hina - O pior nem foi isso.
...
Hina - Calma aí aquilo que a gente teve agora você estava pensando nela?
Kyle - Hina eu posso explicar.
Hina - Aí meu Deus! 😲
Kyle - Hina... É claro que não!
Hina - Para de mentir pra si mesmo.
Kyle - Eu não estou mentindo eu gosto de você.
Hina - Mas gosta dela mais, né?
Kyle - ....
Hina - Me responde!
Kyle - Sim 😔
Hina - 😳😣😔
Hina vai embora do apartamento do Kyle chorando.
...
Any - Nossa 😟
Sabina - Você está bem?
Hina - Não.
As meninas abraçam Hina.
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*Gente isso é uma Fanfic então ela NÃO É REAL!*
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02d08 · 5 years
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A gente tinha tudo pra dar certo, menos maturidade. Tinha amor, desejo, carinho. Mas qualquer briga era motivo pra ficarmos sem se falar, virar a cara, fazer joguinhos.
E de briga boba em briga boba a gente se desgastou, não conseguíamos ficar uma semana juntos sem uma música, algo no insta ou até um nome ser motivo de discussão.
Então, quando um não consegue, dois não vingam. A gente terminou! Foi difícil voltar a dormir sozinho, ver algo legal pegar o celular e não poder dividir com ela, ver ela se distanciando de mim, dos nossos planos simples de uma casinha com varanda. Foi foda ver ela saindo, postando fotos sozinhas, e o pior... Oito meses depois assumir um relacionamento.
Aqui do outro lado, ainda que a gente não assuma, mas vamos nos questionando! Será que ele é melhor que eu, será que o carinho é melhor, o sexo é melhor, será que eles não brigam mais como a gente brigava? Será que ela ainda lembra de mim... Mas segui a vida, não da pra esperar alguém que não vai chegar. Então me formei, conheci outras garotas, tentei dois outros relacionamentos, mas a memória dela sempre era presente! Às vezes eu via que ela havia olhado algo do meu perfil, às vezes eu olhava o dela...
O pior, quando eu tinha alguém ela estava só, quando eu estava só ela tinha alguém. Então desisti.
Anos depois, em uma cafeteria, havia pedido um capuccino, estava pensando em uma viagem que eu tinha de fazer, quando me levantei esbarrei com uma moça, metade do capuccino foi pra minha camisa, a moça ficou paralisada, e eu ainda mais quando vi quem era ela!
Ela se desculpou, me ofereceu outro café, eu aceitei, trinta minutos de conversa e parecia que não havíamos passado um dia separados. Ela estava sozinha, assim como eu. Dessa vez mais madura, assim como eu.
A convidei para a viagem comigo, voltamos com planos e datas para o nosso casamento. Em pouco tempo estávamos juntos, e vivendo tudo aquilo que demorou tanto tempo.
Era um presente de Deus sabe? Como se a vida tivesse dado uma nova chance pra gente... Mas na verdade eu percebi que, por mais que você ame alguém, vocês só vão dar certo no tempo certo.
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Quando vamos fazer um bom café a extração desse café propriamente dita é um dos mais importantes e menos conhecidos aspectos do procedimento todo. É realmente fácil, mas é complexo. . A 'extração' aqui é o modo de extrair os diferentes sabores dos cafés especiais. Conforme a água passa pela cama de grãos ela dissolve vários tipos de sabores e compostos aromáticos que vamos experimentar no resultado final, na xícara. . Entretanto, ressaltamos que muito embora alguns desses compostos sejam um espetáculo existem outros compostos que são simplesmente horríveis, e existentes mesmo nos cafés especiais (independe se o grão for bem torrado ou não, os sabores bons e ruins estão ali em algum lugar no grão "sempre"). . Para que consigamos extrair realmente os compostos maravilhosos dos grãos, devemos extrair apropriadamente os sabores com uma quantidade certa tanto de água quanto de grãos moídos - a cama de café. . Basicamente o trabalho de qualquer cafeteria que preste é encontrar o equilíbrio do grão utilizado, entre tempo de extração, quantidade de pó e de água, granulometria e temperatura da água. Simples assim mesmo, mas são raras as casas que o fazem. . Grosso modo, um maior tempo de contato água/café e necessário para uma moagem mais grossa e a recíproca é verdadeira - uma moagem mais fina exige um menor tempo de contato (por isso que um espresso demora até 30s para ser extraído E NÃO MUITO MAIS QUE ISSO!) . As fotos do post servem como referência (em inglês) mas não como obrigatoriedade para o nível de moagem para cada método exposto 👍🏻. . Aliás... Nós cobrimos esse tópico e vários outros no Curso de Introdução aos Cafés Especiais aqui da Perfect Cup. Você veio? 😜 . . . . . #Espresso  #CaféBlumenau     #CafeteriaBlumenau  #Capuccino #CafesEspeciais #Blumenau #coffeelife (em Perfect Cup Coffee House) https://www.instagram.com/p/Bv2DhHrFFFF/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=vqa2t2z226r5
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marciocmps · 5 years
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A gente tinha tudo pra dar certo, menos maturidade. Tinha amor, desejo, carinho. Mas qualquer briga era motivo pra ficarmos sem se falar, virar a cara, fazer joguinhos.
E de briga boba em briga boba a gente se desgastou, não conseguíamos ficar uma semana juntos sem uma música, algo no insta ou até um nome ser motivo discussão.
Então, quando um não consegue, dois não vingam. A gente terminou! Foi difícil voltar a dormir sozinho, ver algo legal pegar o telefone e não poder dividir com ela, ver ela se distanciando de mim, dos nossos planos simples de uma casinha com varanda. Foi foda ver ela saindo, postando fotos sozinhas, e o pior...
Oito meses depois assumir um relacionamento.
Aqui do outro lado, ainda que a gente não assuma, mas vamos nos questionando! Será que ele é melhor que eu, será que o carinho é melhor, o sexo é melhor, será que eles não brigam mais como a gente brigava? Será que ela ainda lembra de mim... Mas segui a vida, não dá pra esperar alguém que não vai chegar. Então me formei, conheci outras garotas, tentei dois outros relacionamentos, mas a memória dela sempre era presente! Às vezes eu via que ela havia olhado algo do meu perfil, às vezes eu olhava o dela...
O pior, quando eu tinha alguém ela estava só, quando eu estava só ela tinha alguém. Então desisti.
Anos depois, em uma cafeteria, havia pedido um capuccino, estava pensando em uma viagem que eu tinha de fazer, quando me levantei esbarrei com uma moça, metade do capuccino foi pra minha camisa, a moça ficou paralisada, e eu ainda mais quando vi quem era ela!
Ela se desculpou, me ofereceu outro café, eu aceitei, trinta minutos de conversa e parecia que não havíamos passado um dia separados. Ela estava sozinha, assim como eu. Dessa vez mais madura, assim como eu.
A convidei para a viagem comigo, voltamos com planos e datas para o nosso casamento. Em pouco tempos estávamos juntos, e vivendo tudo aquilo que demorou tanto tempo.
Era um presente de Deus sabe? Como se a vida tivesse dado uma nova chance pra gente...
Mas na verdade eu percebi que, por mais que você ame alguém, vocês só vão dar certo no tempo certo!
Texto: @marcosbulhoes
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jehloo-blog · 5 years
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O que é um “relacionamento” - ou os modelos distorcidos da minha adolescência.
    Na segunda-feira 15, completei um ano de namoro. Obviamente, começamos nossas comemorações já no sábado passado, com coisas simples, desde um capuccino e uma tarde juntos a um rolezinho no domingo à noite, com direito à cerveja e porção. Mas para além das comemorações e das fotos felizes, peguei-me pensando sobre o significado desse relacionamento pra mim e sobre as ideias que eu tinha sobre o que era um relacionamento - desde minha adolescência, digamos assim.
    Lembro que quando eu estava no ensino fundamental, ainda na quinta série - o que seria hoje o sexto ano, estou ficando velha... - havia algumas poucas meninas na turma que já namoravam. Pois é, meninas de 11 anos que já “namoravam”. Além disso, muitos filmes adolescentes e afins davam uma ideia de relacionamento como algo meio que obrigatório. A garota que estava só, geralmente era representada por uma menina “esquisita”, que era muito tímida e tinha um amor platônico pelo cara mais popular da escola. Namorados eram retratados como acessórios de meninas populares, líderes de torcida - algo que está muito fora da realidade de escolas brasileiras, mas ok - magras, ricas e populares. Obviamente que esse era o modelo de adolescente que tínhamos naquela época, pelo menos falando mais estritamente do meu contexto. E esse também era um pouco o modelo que tínhamos do que era um relacionamento, ou do que era namorar e ser desejada pelos garotos - sem contar que nem tínhamos modelos claros de relacionamentos lésbicos, que eram retratadas de forma extremamente pejorativa, mas enfim.
    Então, eu tive, por muitos anos, uma ideia de que eu seria realizada se eu entrasse em algum relacionamento. Eu precisava ser desejada pelos meninos, eu tinha que receber cartinhas, tinha que ser alvo de elogios ou entrar para o “hall” de meninas populares e lindas da escola. Via aquelas garotas que eram admiradas, a maioria namorando - geralmente caras mais velhos - ou ficando com vários meninos, sendo alvo de cantadas, e morria de inveja. Nem preciso dizer como isso refletiu negativamente em toda a minha autoestima - ou minha autoestima refletiu nessa imagem que eu tinha do que era ser garota. Por fim, eu buscava “relacionamento” a qualquer custo, ficava me iludindo com qualquer migalha de atenção. Muitas das vezes, o que eu sentia era inventado pelo meu desejo de ter alguém, de parecer desejável. E essa ideia nociva me acompanhou por toda minha adolescência, mesmo por uma parte da minha vida adulta.
    Essa ideia de necessidade de ser cobiçada me deixava mal sempre que eu ia à alguma festa e não ficava com ninguém. Fazia-me sentir um lixo quando eu era rejeitada por alguém, quando me via no espelho e tentava pensar o que havia de errado comigo para ninguém me querer - muitas das vezes, esse questionamento era voltado para meu corpo. Mas na verdade, eu nunca estive preparada para um relacionamento de verdade. Eu vivia um falso conto de fadas, esperando num baile por um príncipe que só tinha olhos para as outras meninas da minha turma da escola. E isso seguiu, com pseudo-relacionamentos tóxicos, situações constrangedoras e mesmo tóxicas para mim, com sentimentos de culpa e outras questões.
    Demorei muito tempo para buscar estabelecer, primeiramente, um relacionamento mais sério e duradouro, que não dependia de aprovações de terceiros: comigo mesma. Claro, já falei sobre isso aqui, ainda estou em um árduo caminho de aprendizado, e como qualquer relacionamento saudável, o meu comigo mesma tem seus altos e baixos. Mas foi a partir daí, que passei a tratar com mais serenidade o tema “relacionamento” envolvendo outras pessoas, mais especificamente, com homens. Antes disso, eu viva atrás de pequenos vestígios de carinho e agarra-me a eles com toda a minha força, como se minha vida dependesse disso. Com o tempo, passei a tratar com mais leveza, buscando alguém não como um sinal de que eu sou desejável, mas alguém que eu realmente desejo ter ao meu lado. Com o tempo, passei a me atentar mais a esses sinais - principalmente após passar por casos extremos que, depois, percebi o quão foram prejudiciais para mim - e a buscar alguém que me ame, e que eu ame também, para além de uma idealização de um relacionamento perfeito estilo casal “rei e rainha do baile”. Foi, então, que conheci meu namorado. Não foi algo fantasioso, mas um relacionamento concreto, que construímos juntos ao longo desse nosso primeiro ano. E o que me deixa mais realizada hoje é perceber como é real, como é vivo, como temos mesmo os nossos momentos “ruins” com muito respeito e amor, conversando e superando juntos.
    Não pretendo fazer da minha história um conto de fadas, ou uma “fábula” para tirar uma moral da história, até porque cada caso é um caso, cada contexto, um contexto. Mas, o fundamental disso tudo, é aprendermos como tratamos o significado de relacionamento, a entender como é a representação do que é se relacionar com outros. Muitas vezes, temos esses modelos em filmes, séries, familiares próximos, e construímos nossas concepções a partir destes. Se crescemos vendo que um relacionamento se baseia em brigas, ciúmes, controle, desrespeito, entre outros elementos, levamos essas ideias para nossos próprios relacionamentos - não apenas afetivos, mas de forma geral, mesmo com nós mesmos. Quando aprendemos a questionar esses modelos, vendo outras possibilidades, somos mais capazes de detectar aquilo que nos faz mal, aquilo que parece errado mas que, costumeiramente, insistimos em replicar. Claro, não é algo tão simplista, ainda mais quando falamos de relacionamentos abusivos - que envolvem não só questões emocionais, como muitas vezes financeiras, familiares, etc. - mas é um dos caminhos para aprendermos algo essencial, que é o auto-respeito. 
    Por fim, só posso dizer que estou muito feliz, que estou num relacionamento saudável e que me faz muito bem, e que, posso dizer, não tem nada a ver com a ideia distorcida e rasa que eu tinha na minha adolescência. Se eu soubesse disso antes, se eu tivesse aprendido na época, talvez eu tivesse evitado muitas dores de cabeça. Ou, talvez, eu não estaria aqui, agora. De qualquer forma, cada um tem seu tempo, inclusive eu. Sigo meu tempo, agora, de forma mais bonita.
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fora-do-ar · 4 years
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Há metafísica bastante em buscar uma máquina de café
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Eu realmente não faço a mínima ideia de onde, ou de quando surgiu essa onda de tomar café. Uma bebida outrora associada a pessoas mais velhas, mais esnobes e ditas “cultas” e que hoje é consumida em doses cavalares por jovens em todos os pontos cardeais, alguns deles, diga-se de passagem, e é preciso assinalar, bebem também para ter a sensação de serem mais velhos, mais esnobes e mais “cultos”, atitude que faz com que o café fique mais azedo, mais estéril e mais sem graça, como é a vida deles. Não tenho o menor pudor de assumir que faço parte daqueles que vivem atrás de café, assumo meu vício como uma bandeira, embora eu saiba que um dia meu organismo vai cobrar a conta, e ainda agora minha xícara está em repouso ao lado do notebook enquanto escrevo essas memórias. De fato, não sei se me dou ao hábito por gosto real ou por um capricho. Mas eu gosto da sensação que isso, seja lá o que for, me traz. Das coisas que se tem para viciar acho que o café está na lista dos “socialmente aceitos”. Mas café é bom, sério. Serve inclusive de subterfúgio para correr de alguns pequenos males necessários, como a rotina, ou como professores ruins, e que nos tomam por completo.
Por falar em rotina, no início do ano de 2017, estávamos meus colegas e eu naquela primeira semana de aula que faz as crianças do ensino primário ficarem absolutamente felizes e que deixa os níveis homicidas de jovens adultos à flor da pele. Uma quinta-feira sofrida, massante e quente, daquelas tardes estúpidas que fazem com que o mais atento dos alunos comece a contar estrelas aleatórias sem nem mesmo ter anoitecido, se distrair com um corte de cabelo ou rabo-de-cavalo bem amarrado ou ficar imaginando se os marimbondos teriam força suficiente para quebrar a parede de vidro e invadir a aula para levar todo mundo daquele lugar. A melhor parte daquilo tudo foi ser acordado por alguém, talvez a professora, dizendo que daria uma pausa para uma espécie de reunião. Para sobreviver com integridade e dignidade naquilo que se falhou ao chamar de aula a primeira coisa que pensamos foi no café. Talvez o efeito da cafeína nem seja o mesmo em nossos organismos, mas concordo com o paradoxo de que o “placebo é eficiente”. A sugestão primeira foi a tradicional cantina, lugar onde a “tia” serve café tradicional em copos pequenos e plásticos. O único problema é que lá se transforma em uma espécie de campo minado: pode ser que hoje o café esteja fraco, amanhã esteja forte e mais tarde, no mesmo dia, esteja ridículo. “Ah, mas tem o café da COFIC”, sugeriu alguém. Nunca tive a curiosidade de saber justamente a que se refere a sigla “COFIC” (quando escrevi esse texto eu já havia descoberto), só sei que se refere a alguma entidade ligada ao Pólo Industrial de Camaçari. Para mim ela está ligada a duas expressões básicas que são “lugar dos eventos” e “máquina de café”. Conversando com um colega de classe uns dias antes fui informado de que existia um prazer especial em caminhar duas léguas na distância da curiosidade só para arrancar um copo gratuito de café naquela máquina, que, em tese, era só para visitantes. Fomos, então, visitar.
Éramos cinco e o sol não estava lá essas coisas, era sol de verão com preguiça de ser sol. Por discrição não vamos com nomes, mas lembro do jovem alto com ambições altas como ele e com vontade de realiza-las, lembro de outro com um sorriso engraçado e um humor que me agradava, lembro da moça que tinha o poder de refletir o pôr-do-sol nos olhos, lembro de um músico com vontade de ser escritor e um cara que conseguia transformar o presente em eternidade com o clicar de um botão. E tinha eu, cuja única característica relevante era não se conhecer direito. O caminho até o que chamam de COFIC é deserto e pode ser até assustador, mas isso era só um detalhe naquele dia. Algumas vezes faz mais susto ficar dentro de uma sala quente. Caminhada pouca e chegamos meio desconfiados ao lugar. Uma ou duas pessoas divagando, demos aquele “boa tarde” com uma mão atrás e outra na frente, meio com cara de turistas, e fizemos as honras: elogiamos o gramado, a calma, as cores, tudo conversas à toa e destilando terceiras intenções. A primeira coisa que miramos no vestíbulo principal foi a magnífica máquina de café. Era das grandes, quase um Transformer, parecia conter bastante em seu interior, e o melhor: café era só uma das opções. Ficamos uns três ou cinco minutos remanchando e contando vantagens, meio que para dizer que não tínhamos ido ali somente para dar um quebrão no “café da COFIC”. O mais escroto foi o barulho que a maldita fazia na hora de servir. Primeiro que o bipe do botão lembrava uma bomba C4 do Counter Strike e segundo que um trator seria mais silencioso. Fizemos de tudo para sermos discretos mas parece que não ia adiantar muito, porque toda aquela barulheira denunciava o nosso real objetivo. “Que capuccino bom da porra” - me disse um - “Não tem café que dê nesse aqui” - anunciou o outro. O clímax da coisa é querer repetir: “Pegue outro ali pra mim, vá”.
Depois de várias sopradas e de vários palavrões para descrever o quanto aquilo era maravilhoso, isso já no caminho de volta, e com o sabor ainda na boca, ficou decidido que aquele lugar e aquele café seriam nosso refúgio. Um momento do dia para repensar a semana e fazer uma espécie de retiro espiritual, mesmo que nem todos fossem chegados a esse tipo de pensamento. Existe metafísica bastante em se buscar café, não é comum, pelo menos nessa correria do dia-a-dia, nos dedicarmos a coisas simples, nem que seja tomar um café sem pensar em nenhuma outra coisa. Eles podem até não ter percebido de fato, mas celulares e particularidades do mundo lá fora haviam ficado realmente lá fora para ceder lugar a conversas sem nexo, piadas de mau gosto, lembranças de duplo sentido e a companhia um do outro. “Isso daria uma crônica legal” - alguém comentou, talvez tenha sido eu mesmo. O resto da aula não teve a menor graça, mas ainda tínhamos o gosto de café na boca e a esperança de qualquer dia sair da aula e fazer aquele mesmo caminho.
P.S.: fomos outro dia, como prometido, mas fomos barrados na porta.
P.S. 2: este texto é baseado em fatos reais, mas o autor faz uso de licença poética.
- Carlos Eron Junior
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4estacoes-universe · 4 years
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A gente tinha tudo pra dar certo, menos maturidade. Tinha amor, desejo, carinho. Mas qualquer briga era motivo pra ficarmos sem se falar, virar a cara, fazer joguinhos.
E de briga boba em briga boba a gente se desgastou, não conseguíamos ficar uma semana juntos sem uma música, algo no insta ou até um nome ser motivo discussão.
Então, quando um não consegue, dois não vingam. A gente terminou! Foi difícil voltar a dormir sozinho, ver algo legal pegar o telefone e não poder dividir com ela, ver ela se distanciando de mim, dos nossos planos simples de uma casinha com varanda. Foi foda ver ela saindo, postando fotos sozinhas, e o pior...
Oito meses depois assumir um relacionamento.
Aqui do outro lado, ainda que a gente não assuma, mas vamos nos questionando! Será que ele é melhor que eu, será que o carinho é melhor, o sexo é melhor, será que eles não brigam mais como a gente brigava? Será que ela ainda lembra de mim... Mas segui a vida, não dá pra esperar alguém que não vai chegar. Então me formei, conheci outras garotas, tentei dois outros relacionamentos, mas a memória dela sempre era presente! Às vezes eu via que ela havia olhado algo do meu perfil, às vezes eu olhava o dela...
O pior, quando eu tinha alguém ela estava só, quando eu estava só ela tinha alguém. Então desisti.
Anos depois, em uma cafeteria, havia pedido um capuccino, estava pensando em uma viagem que eu tinha de fazer, quando me levantei esbarrei com uma moça, metade do capuccino foi pra minha camisa, a moça ficou paralisada, e eu ainda mais quando vi quem era ela!
Ela se desculpou, me ofereceu outro café, eu aceitei, trinta minutos de conversa e parecia que não havíamos passado um dia separados. Ela estava sozinha, assim como eu. Dessa vez mais madura, assim como eu.
A convidei para a viagem comigo, voltamos com planos e datas para o nosso casamento. Em pouco tempos estávamos juntos, e vivendo tudo aquilo que demorou tanto tempo.
Era um presente de Deus sabe? Como se a vida tivesse dado uma nova chance pra gente...
Mas na verdade eu percebi que, por mais que você ame alguém, vocês só vão dar certo no tempo certo!
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perdidanomundocruel · 4 years
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A gente tinha tudo pra dar certo, menos maturidade. Tinha amor, desejo, carinho. Mas qualquer briga era motivo pra ficarmos sem se falar, virar a cara, fazer joguinhos.
E de briga boba em briga boba a gente se desgastou, não conseguíamos ficar uma semana juntos sem uma música, algo no insta ou até um nome ser motivo discussão.
Então, quando um não consegue, dois não vingam. A gente terminou! Foi difícil voltar a dormir sozinho, ver algo legal pegar o telefone e não poder dividir com ela, ver ela se distanciando de mim, dos nossos planos simples de uma casinha com varanda. Foi foda ver ela saindo, postando fotos sozinhas, e o pior...
Oito meses depois assumir um relacionamento.
Aqui do outro lado, ainda que a gente não assuma, mas vamos nos questionando! Será que ele é melhor que eu, será que o carinho é melhor, o sexo é melhor, será que eles não brigam mais como a gente brigava? Será que ela ainda lembra de mim... Mas segui a vida, não dá pra esperar alguém que não vai chegar. Então me formei, conheci outras garotas, tentei dois outros relacionamentos, mas a memória dela sempre era presente! Às vezes eu via que ela havia olhado algo do meu perfil, às vezes eu olhava o dela...
O pior, quando eu tinha alguém ela estava só, quando eu estava só ela tinha alguém. Então desisti.
Anos depois, em uma cafeteria, havia pedido um capuccino, estava pensando em uma viagem que eu tinha de fazer, quando me levantei esbarrei com uma moça, metade do capuccino foi pra minha camisa, a moça ficou paralisada, e eu ainda mais quando vi quem era ela !!
Ela se desculpou, me ofereceu outro café, eu aceitei, trinta minutos de conversa e parecia que não havíamos passado um dia separados. Ela estava sozinha, assim como eu. Dessa vez mais madura, assim como eu.
A convidei para a viagem comigo, voltamos com planos e datas para o nosso casamento. Em pouco tempos estávamos juntos, e vivendo tudo aquilo que demorou tanto tempo.
Era um presente de Deus sabe? Como se a vida tivesse dado uma nova chance pra gente...
Mas na verdade eu percebi que, por mais que você ame alguém, vocês só vão dar certo no tempo certo !!!
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sintonyzar-te · 4 years
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A gente tinha tudo pra dar certo, menos maturidade. Tinha amor, desejo, carinho. Mas qualquer briga era motivo pra ficarmos sem se falar, virar a cara, fazer joguinhos.E de briga boba em briga boba a gente se desgastou, não conseguíamos ficar uma semana juntos sem uma música, algo no insta ou até um nome ser motivo discussão.Então, quando um não consegue, dois não vingam. A gente terminou! Foi difícil voltar a dormir sozinho, ver algo legal pegar o telefone e não poder dividir com ela, ver ela se distanciando de mim, dos nossos planos simples de uma casinha com varanda. Foi foda ver ela saindo, postando fotos sozinhas, e o pior...Oito meses depois assumir um relacionamento.Aqui do outro lado, ainda que a gente não assuma, mas vamos nos questionando! Será que ele é melhor que eu, será que o carinho é melhor, o sexo é melhor, será que eles não brigam mais como a gente brigava? Será que ela ainda lembra de mim... Mas segui a vida, não dá pra esperar alguém que não vai chegar. Então me formei, conheci outras garotas, tentei dois outros relacionamentos, mas a memória dela sempre era presente! Às vezes eu via que ela havia olhado algo do meu perfil, às vezes eu olhava o dela...O pior, quando eu tinha alguém ela estava só, quando eu estava só ela tinha alguém. Então desisti.Anos depois, em uma cafeteria, havia pedido um capuccino, estava pensando em uma viagem que eu tinha de fazer, quando me levantei esbarrei com uma moça, metade do capuccino foi pra minha camisa, a moça ficou paralisada, e eu ainda mais quando vi quem era ela!Ela se desculpou, me ofereceu outro café, eu aceitei, trinta minutos de conversa e parecia que não havíamos passado um dia separados. Ela estava sozinha, assim como eu. Dessa vez mais madura, assim como eu.A convidei para a viagem comigo, voltamos com planos e datas para o nosso casamento. Em pouco tempos estávamos juntos, e vivendo tudo aquilo que demorou tanto tempo.Era um presente de Deus sabe? Como se a vida tivesse dado uma nova chance pra gente...Mas na verdade eu percebi que, por mais que você ame alguém, vocês só vão dar certo no tempo certo!
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