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Vidas Passadas
“In-yun é uma palavra em coreano para providência ou destino”. Nora diz isso para quem se tornaria o seu marido, Arthur. Os dois se conhecem em uma residência literária. Nora sempre sonhou em se tornar uma escritora e ganhar um prêmio Nobel, desde que era criança vivendo ainda na Coreia do Sul. Nora e Arthur dividem uma vida juntos, com os seus altos e baixos, porém se amando. Nora um pouco tempo antes de conhecer o Arthur, se reconecta com um amigo e paixão da infância, o Hae Sung, que se conhecem desde muito pequenos. Nora e Hae Sung dividem uma outra vida, uma vida passada juntos, uma infância, uma língua e sonhos de crianças. Os dois gostam de conversar um com o outro e se dão muito bem juntos.
Eu achei o filme muito bonito, em seu tom e como as relações são desenvolvidas, tudo com muita leveza e clima de romance. A narrativa do filme é muito bem construída para passar um ar de mistério, de que tem algo acontecendo enquanto um fala com o outro ou quando um se encontra com o outro. Os personagens são fiéis com suas índoles, então apesar de se passar anos e décadas sem se verem, cada um “permanece o mesmo”. Nora com sua ambição, porém verdadeira com os seus sentimentos e pensamentos e Hae Sung, sóbrio e leal com os seus valores. Os dois ainda sentem uma conexão entre si quando se reencontram, finalmente, após 24 anos, Nora já casada e Hae Sung com uma carreira em progresso em engenharia, os dois em Nova York, onde ela mora e ele com o pretexto de ter ido de férias. A química e a dinâmica que foi construída entre os dois atores é algo que transparece quando os dois estão juntos e ainda mais quando os três estão juntos. Relacionamentos à distância poderiam funcionar quando não há previsão de se encontrarem? Será que foi este o problema entre Nora e Hae Sung?
O filme é muito bem dirigido, na forma como a Celine Song trabalha a dinâmica entre os atores, constrói a narrativa para que você torça por um e no meio de tudo, ao mesmo tempo, torça pelo outro. A fotografia trabalha muito bem os objetos do cenário para comporem uma linguagem simbólica, da mesma forma que trabalha as sombras em algumas cenas e o movimento e disposição dos atores no enquadramento. A trilha sonora é delicada e realça a suavidade no tom do filme.
No final de tudo, você percebe o que é o “In-yun”. Cada um pode ter o seu em cada encontro e em cada momento, oito mil vidas passadas se reconectam para cada um estar ali, valendo para dois amigos de infância que se amam profundamente, um casal que se conhecem no meio da vida e dividem ela juntos e apaixonados ou até mesmo quando o seu amigo de infância e seu marido se encontram no mesmo ambiente e dividem meia vida cada um de uma mesma pessoa.
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전기 절약에 습관이 되자! — Let's make it a habit to save electricity!
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Descansa mulher, faz um brigadeiro, bota um dorama, se deita.
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