Tumgik
#eu com certeza comecei pensando numa coisa e acabou outra
sun-setgiirl · 8 months
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É pra você, tá? É só que eu não quero falar isso por mensagem, nem sei se vou aguentar esperar até você chegar e ainda ter a certeza de que preciso falar isso.
Segue vida.
Não justifica o fato de eu estar de TPM, porque se eu sinto, existe. Mas assim. Só pode ser porque eu tô de TPM.
Eu sinto um ciúmes de quando eu não sei o que você tá fazendo pelo simples fato de (sim, eu tenho medo de você me trocar) a gente não está e não deve estar junto o tempo todo. Cada um tem sua individualidade, precisa do seu tempo sozinho (lê-se: fazer qualquer outra coisa do que estar com você, qualquer coisa sem você, seja ficar sozinho, seja sair com outras pessoas pra se divertir). [O que difere o relacionamento amoroso romântico de uma amizade? De novo, quais limites diferem um do outro e porquê? Quem disse isso?].
Terapia nela né more
Enfim, qual é o limite saudável do ciúmes? Existe uma porcentagem segura de sentir ciúmes? O que é e por que o ciúmes existe?
Será que no final de tudo é sempre o medo de ficar sozinha ou isso está inerente a estar romanticamente em casal?
Qual é o problema e até quanto é aceitável não querer ficar sozinha? Não é o amor e, logo, o medo de ficar sem dele, que une qualquer relação romântica - e dela gera a família?
Sim, eu tô verdadeiramente (entregue e gostando) cogitando a ideia de não ir pra sp por causa da distância de você. Eu nunca vou te contar isso e isso eu nunca vou jogar na sua cara.
Eu junto o útil ao agradável e ainda crio expectativa! :D eu sinceramente acho lindo
Eu não sei se tá cedo pra vir com esse papo. Eu tô com medo de perguntar e receber uma resposta positiva pra se ainda estamos ficando com outras pessoas.
Eu não quero saber que ele saiu e pode ter dormido com outras pessoas enquanto ele me diz que a gente não pode ficar tanto tempo sem se ver. Eu não quero descobrir que eu tô sendo a cachorrinha bobinha que tá indo atrás sempre que ele chama só porque ele chama.
Você tá vindo mesmo porque vc quer ou pq a gente vai dormir junto?
Eu não quero estragar tudo de novo por causa disso. Eu real não quero. Se for só por causa de sexo óbvio, por favor vai embora já. Não quero me sentir mal e muito menos na dúvida.
Jura pra mim, por favor. Eu acredito em tudo que você fala.
Acho que no final das contas, pra mim, namorar é criar uma verdade infinita impossível. E eu gosto da certeza que não muda, nunca vai ser refutada. Ilusório. Eu gosto e me sinto confortável com isso.
Eu só não quero me machucar pensando assim porque é mais fácil.
Deveria eu ser menos sensível e me blindar mais?
Namora comigo, vai, só pra eu saber que você é pra sempre meu e eu sou pra sempre sua. Vai.
Mas eu posso mudar de ideia. Você não. Porque o mundo ideal é meu (por isso é tão bom escrever, o mundo pode ser do seu jeito, diferente do mundo real).
Eu não vou te prender. Inclusive vou incentivar vc a explorar (em muitos sentidos e no que você achar que precisa). Eu quero que você faça o mesmo comigo, com a certeza de que eu vou estar aqui pra tudo e todos os momentos, até quando você voltar da sua aventura. Eu prometo. Só não fica bravo se eu quiser o mesmo apoio.
Não sei se devia falar com você sobre isso já. 6 meses é ao mesmo tempo muita e pouca coisa. Não quero te perder, não quero te sufocar. Não quero botar doidera na sua cabeça sem necessidade. Eu não quero forçar uma coisa por causa do padrão social - muito embora eu esteja vendo que existem muitas realidades diferentes das propostas do padrão.
Enfim. Apesar de tudo. Mesmo com medo de estar errando. Eu não tô me sentindo mal de estar me sentindo assim, tudo isso. Eu acho que, mesmo se não entender, vai saber o que dizer e não vai me machucar. Eu juro que nada disso tá na minha cabeça pra te fazer mal. É justamente pra não fazer merda e te machucar que eu tô pensando em tudo isso. Não quero estragar tudo quero ser autoconsciente dos meus atos e dos motivos de cada um. Quero saber o motivo de eu estar fazendo tudo isso e ter certeza de que é o que eu realmente quero pra não ser cuzona com você. Eu gosto de você demais pra estragar tudo.
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Coisas que eu queria estar comentando com você agora mas não é o momento
*caralho deu um clarão aqui que nossa senhora
*as vezes eu queria ficar comentando as coisas com a manu mas não faz sentido ficar fazendo isso repetidamente
*isso aqui nada mais é que meu bloco de notas porque as ideias se embaralham e as vezes se perdem temporariamente
*MEU DEUS eu queria conversar sobre isso com alguém!!!!!
*isso tudo foi um chá
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contosane · 6 months
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Boletim de Anelândia: #11 - Projetos Literários para 2023 (Vem Aí 2023?)
Publicada originalmente em 31 de Janeiro de 2023.
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Olá, pessoas! Estou de volta! Enfim, ano de 2023 começando e nada mais justo do que separa uma edição para falar sobre os projetos literários que pretendo trabalhar durante o ano. Alguns são a escrita dos ditos cujos, mas é claro que temos uns vem aí! Enfim, segue a lista!
Terminar As Super Agentes e o livro das magias
Desde 2020 que eu estou trabalhando na reescrita da nova versão do meu primeiro livro. Em 2022, ele acabou ficando um pouco pausado por conta do projeto de contos, que deu super certo. Tem uma edição do Boletim de Anelândia falando sobre elas, mas em resumo é um livro com agentes, com figuras mitológicas brasileiras e personagens que estão comigo tem mais de 15 anos e eu amo! O pior de tudo é que eu já escrevi mais de 170 páginas e não cheguei nem na metade da história. Acho que vem um calhamaço por ai! Tem que planejar os próximos acontecimentos e prosseguir com a escrita. Não tenho certeza se termino este ano. Bom, quem tiver interesse em conhecer, os primeiros capítulos estão disponíveis para leitura gratuita.
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Lançar As Aventuras de Jimmy Wayn 3 + 2º Edição JV1
Esse aqui deste ano não passa! Primeiro porque eu preciso de lançamento para a Bienal Rio e porque o livro está pronto e é bem mais fácil né? Só tenho que digitar o arquivo manuscrito todo. (Pois é, eu escrevi vários livros meus a mão!) As Aventuras de Jimmy Wayn é uma série de livros young adult, narrado pelo Jimmy, contando sobre sua vida na escola, sua família e até a sua banda. Ainda teremos uma edição do Boletim para falar sobre o menino JV. E este terceiro livro da série - Reviravolta na Família - ficou comigo durante alguns anos, sendo que eu o terminei lá em 2019 e queria lançar em 2021 - porque 2020 saiu o JV2 - mas por conta de outras coisas não rolou. É o livro mais complexo da série até então e que eu amei escrever. E como a primeira edição do primeiro volume - O Menino Virgem - acabou, vou ter que imprimir mais, porque não dá para vender sem o primeiro de tudo. Então, fiquem ligados para as novidades sobre o JV em breve! Por enquanto, os dois primeiros livros estão disponíveis para leitura na Amazon.
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Publicação Contemporânea Erótica
Esse daqui também era meta de 2022, mas como vocês sabem né, não rolou! Tivemos uma edição do Boletim sobre essa história que acompanha uma blogueira e uma fotógrafo que se conhecem e se relacionam de uma maneira inusitada. Eu terminei de publicar o livro nas plataformas digitais e ele está por lá completo por ora! Mas, vou dar uma revisada, arrumar o que for necessário e ele irá para a Amazon. Ficando só a degustação depois disponível gratuitamente. E deve rolar também uma versão física dele, mas numa prensagem pequena, para colocar nos eventos e na Bienal também. (Sempre bom ter o livro na mão porque atrai a pessoa para comprar.)
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História nova (Sigla DF)
E sim, temos uma história nova! *todos comemoram* Eu estou pensando nela desde a metade de 2022 e resolvi que finalmente vou escrevê-la. Mas, como se fosse do meu feito, não quero falar muito sobre ela… Primeiro nem comecei a escrever e segundo é que eu quero fazer um suspense. (Se bem que a minha capacidade de guardar segredo sobre alguma coisa da minha carreira de escritora é de 5 minutos.) Só para não deixar vocês tão escuro vai seguir uma linha parecida com a Contemporânea Erótica, uma história de romance mais adulta, só que é inspirada num dorama que eu amo e uma mangá que eu amo também. Inclusive, um dos locais e dos personagens da história já apareceram num dos contos do “12 Meses com Minorin”. A sigla é DF, que quando sair a edição do Boletim de Anelândia falando só sobre ela, eu direi finalmente o nome. Quem sabem não solte os primeiros capítulos dela aqui em primeira mão né? Bem provável que ela vá, assim como outras histórias minhas, ser postada no Nyah, Wattpad e Contos Anê Blog.
Publicação “12 Meses com Minorin”?
Pois é, eu fiz um projeto de contos durante 2022 e acabou o ano e eu não sei o que eu faço com estes contos todos que ficaram. Não sei se lanço eles separados na Amazon, se lanço todos juntos na Amazon, se faço uma versão física como um livro. Eu realmente não sei, mas eu sei que vai dar um trabalho! Vou ter que ver questão de capa, porque nem posso usar a foto da Minorin e também de revisar e diagramar bonitinho. Falei melhor sobre aqui também e todos os contos estão disponíveis para leitura gratuita!
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Bem, pessoal, é isto! Esta autora está cheia de programações para o ano de 2023, vamos ver se vou conseguir cumprir né? Até a próxima!
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suburbanaco · 4 years
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Mateusfazenorock (entrevista)
Por Uirá dos Reis
Dias depois do lançamento de seu disco “Rolê nas Ruínas” (e depois de infinitas audições em looping) decidi chegar junto do Mateus e conversar sobre seu disco, o que me levou a pensar em outras questões que estão presentes no álbum, que é um disco de rock incomum (o que é uma pena, obviamente), livre ao ponto de passear por quantas paisagens e culturas musicais se queira, com melodias por vezes dançantes, as vozes por vezes sacanas e tudo abertamente corpóreo, seja para o sexo, para a festa, para a luta ou para a morte. Rock and Roll. E funk e reggae e MPB: Rock de Favela. Suas letras trazem temas muito sérios que, não obstante me tocam diretamente, como o racismo ou questões de classe. Decidi me convidar para entrevista-lo por e-mail e assim fizemos por algumas semanas – que ele me impôs um hiato profundo até que voltou com a explicação já no título do email da manhã: “Demorei mas mandei. Foi mal a demora, andei introspectivo e com dificuldade em verbalizar as coisas”. Salve, Mateus Fazeno Rock!
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Foto da capa de Nay Oliveira e arte de Fluxo Marginal
Ouça “Rolê nas Ruínas”: https://www.youtube.com/playlist?list=PLLNpitdnzc837Er9ofKK2CXLsY3KRnvlf
Percebo que há em seu trabalho um interesse forte na letra. Em todas as suas canções o que é dito através da letra, que resvala na música, nos arranjos e por fim na performance, tem importância declarada. O que entrou primeiro em sua vida, a literatura ou a música?
Passei um tempão refletindo pra responder essa. Precisei ir lá na infância, mas na real com essa pergunta posso pensar em várias fases da minha vida. Se for na infância a música, com certeza a música. Tive várias formas de receber essa arte. Meu avô comprou um violão pra um amigo seu tocar aqui em casa aos domingos e esse violão foi o instrumento que usei pra fazer barulho bem cedo, antes disso teve a bateria de panela também. Mas se formos falar de um processo mais consciente a minha imersão nos saraus lá pra 2008 numa praça aqui perto de casa, me fez exercitar as duas linguagens de forma conjunta. Poesia e música. Se bem que a leitura também foi bem compartilhada na infância pq enquanto eu era criança minha mãe tentava retomar os estudos e passar no vestibular então liamos juntos. Não tenho um pai então muito do meu aprendizado tem a ver com momentos em casa com minha mãe, vó e vô.
O seu projeto tem um nome curioso que aponta pra um estilo musical específico, o rock, e que a partir deste nome seu disco poderia ter sido de muitas maneiras no que diz respeito ao som/sonoridades. Você evoca esse estilo musical – e ele está presente na energia de todas as faixas, certamente – mas não se prende a ele. É bonito isso, porque me parece que você está mais devotado à favela que ao rock, uma vez que existe o funk ali, o rap ali, por vezes a percussão tem mais importância que a guitarra... A atitude do seu álbum, digamos assim, é rock, funk ou rap? Quais elementos dentro dessas três culturas te interessam e influenciam?
O que me interessa nesses três caminhos de música, é que suas essências apontam prás festividades e histórias de um povo em seus territórios. Evocam libertação. Percorrem caminhos contrários aos apontados pelo mundo branco. Aos mesmo tempo é contraditório pq usei no disco como referência o Nirvana/Kurt Cobain, um representante bem branco do mundo do rock que marcou com certeza muito forte meu interesse pela música e pelo som. Mas quis e quero ir mais fundo e sei que fazer rock é muito sobre contar histórias e que existe um mundo imenso submerso por fontes limitadas de informação.
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Seu disco é claramente um disco extra-Regional II. Não  me parece que lá alguém faria um disco de rock que não fosse indie em alguma medida, e também acho que jamais olhariam para o funk com tanta intimidade ao ponto de colocar em seu rock elementos do próprio funk brasileiro. Bom, você é um rapaz da Regional VI, do bairro da Sapiranga na periferia de Fortaleza, vizinho da minha amada Messejana, que é de onde venho. Como ter sido criado num bairro da periferia de Fortaleza, com seus sons, morais e ritmos próprios (bem diferentes dos sons, morais e ritmos da classe média), tendo estudado em escola pública de bairro, te afeta como artista e como pessoa sobretudo quando em contato com esses novos círculos sócio-culturais aos quais, suponho, agora te são permitidos o acesso por conta da arte?
Ainda não são meus espaços. Só me sinto bem quando não estou sozinho nos pontos de arte tido como centrais. Agradeço por ter encontrado estima e poder pra pensar sobre meu passado presente futuro e fazer algo com isso. E também por ver hoje vaaarios pivete na Sapiranga fazendo coisas incríveis. Mas também um salve pras que crescero cmg e hoje fazem coisas incríveis por aí, roberta kaya, lelé, mario magno! Não espero estar em relação de dependência com os espaços centrais e espero encontrar meios de sobrevivência a parte desses pactos.
A arte salva?
Não sei. Acho que não. Pelo menos não sozinha ou não da forma que ela é utilizada hoje. Pra eu ficar pelo menos bem preciso de tanta coisa que a arte não dá conta. Um chão, memória, comida, paciência, família. Arte pode caminhar com tudo isso, mas sozinha ela não dá conta.
Gostaria que você me contasse um pouco da história do disco “Rolê nas Ruínas”, que é produzido por Rami (Freitas) e tem presença imensa do Caiô e do Nego Célio. Me conta como isso se foi desenhando, como se foi construindo esse grupo e esse trampo, também me conta como se deu a aproximação com cada pessoa envolvida no trabalho?
Acho que fui entendendo aos poucos o que eu tava fazendo. Em 2017 eu tava pensando em gravar um EP com 5 músicas, de músicas que eu escrevi entre 2016 e 2017. A ideia era um trabalho apenas com vozes e se surgisse algum instrumento, que fosse sutil. No final, a vida foi andando e não rolou. Em 2018 foi que eu comecei a reunir outras músicas que já vinha compondo nesse caminho e pensar o que fazer com elas. Tinha acabado de me conectar com o Caiô e com o Célio. Separadamente, cada um em um contexto. Sendo que, na real, o Caio eu conheço desde 2011 através da Viviane Brasil grande amiga que já trabalhamos juntos no projeto dela. Eu, ela e Roberta. Enfim. Comecei a mostrar as músicas pro Caio, na verdade, já estávamos nessa troca. Fizemos até uma música juntos e íamos gravar. Aí propus da gente criar esse projeto mais voltado pro rock, Não vou dizer o nome rsrs talvez isso seja algo mais à frente.  Enfim chegamos a gravar guia de slowmotion e de outra que acabou não entrando quando rolou a cisão. Que tipo, Caio precisava cuidar do outragalera e eu precisava muito fazer isso se não enlouquecia. Então decidi focar apenas em produzir o disco sem pensar em fazer show nem nada disso. Mas aí quando abri o processo na internet foram rolando convites e eu entendi esse movimento como uma parte importante para compreender e evoluir com o que eu tava fazendo, também foi fundamental pra eu conseguir alguma grana que apoiasse de alguma forma a produção, fiz algumas apresentações com cachê 100, 200 que me ajudaram bastante (embora eu tenha tido que trabalhar de mil outras formas pra conseguir custear os processos de produção). Quanto a participação do Caio e do Célio foi bem natural pq paralelo a isso, fizemos um som juntos chamado A guerra entre nós e esse som foi fundante de um espaço/conexão que é pra nós uma base de trabalho, a Espelho Negro. Temos algumas músicas lançadas juntos e outras na gaveta mas muitooo desse processo foi compartilhado com eles, então natural mais que natural eles estarem tão presentes. Porque são presentes na minha vida também. Quanto ao Rami já trabalhamos juntos a cinco anos em vááárias missões. Confio muito nele e o acho incrível e sensível demais e sabia que ele me compreenderia sonoramente, então partiu!
Complementando, não queria deixar de fora Nay nem Arara nem fluxo nem Gustavo Portela nem Eric. Porque todas essas pessoas são importantes pra mim e foram muito importantes para a construção do trabalho mas também fico naquela, de a resposta ser muito longa. Então só agradeço muito que essas pessoas estejam presente, pra além desse trabalho em outros e pra além do trabalho amo e admiro tods.
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Mateus com Eric Lennon e Rami Freitas
Como é você criando? Obcecado? Ou lida de boa com as ideias martelando na cabeça, e faz uma coisa, faz outra, volta, faz de novo, faz algo novo... Como funciona a criação pra você?
Depende muito da fase/etapa ou de como aquilo que tá surgindo mexe comigo. No geral eu to sempre tentando fazer música kkkkk as vezes fico fazendo várias coisas, apenas como exercício de compor, de testar melodias, palavras, ritmos. Acho que as músicas que foram a frente nesse disco, por exemplo; elas me vieram muito ao acaso, no sentido de que só depois que eu faço, eu percebo o quanto aquilo mexeu comigo e me instigou a ficar repetindo. Algumas vieram praticamente inteiras duma veizada só... Do Harlem a Cajazeiras, eu fiz na rua vindo da casa da roberta pra minha (ela mora na rua logo aqui ao lado). Trilha Sonora também foi de uma vezzz. Agora teve música como Missa Negra que eu fiz uns versos numa semana, mandei pra algumas pessoas pra ver se instigavam a terminar comigo ou só mesmo pra trocar ideia. E na repetição aqui em casa é que foram surgindo os outros versos. Acho que também quando faço um versinho que gosto muito de cantar e tocar e mexe comigo, eu fico repetindo mil vezes durante vários dias, mudando a forma, mexendo com ele e aí isso vai se desenhando e evoluindo e ganhando forma. Minha forma de compor mudou muito da adolescência pra cá, as músicas que fazia mais novo, vinham muito de imaginar possíveis situações ou me inspirar em narrativas de livros que lia e hoje acho que as palavras estão pregadas no meu corpo.
Sua presença no palco é muito marcante porque sempre coloca o público numa espécie de deleite afirmativo que é muito bonito. As pessoas costumam estar felizes em te ver, estão emocionadas, agitadas, se reconhecendo em algo que é vigoroso e bonito, e elas sabem disso. E você tem uma extensão vocal acima da média dentre os cantores e uma voz muito linda, mas também é impressionante o seu corpo em cena, porque toda sua expressão é poderosa. Você falou de ter feito CPBT ainda em  2012. Qual a importância da performance no seu trabalho como músico? A atuação te interessa? Já atuou? Se sim, pode falar dessa experiência?
Estudei teatro pelo CPBT 2012 e atualmente faço formação continuada em teatro na Vila das Artes. Me interesso pelo teatro desde 2011 mas as ações que fiz no teatro sempre foram muito pontuais e espaçadas. Não sei exatamente se o que faço no palco com a música tem a ver com o teatro. Porque refletindo aqui me vejo como um ator muito imaturo e destreinado. Acho que o que acontece no show tem muito mais a ver com a minha vontade de estar ali, e quando não consigo colocar minha energia ali por algum bloqueio que eu sinta, saio triste.
 A primeira vez que te vi, e já tem uns bons anos, foi na banda Casa de Velho. Eu já era amigo do Marcus e do Rami. Essa foi a primeira banda da qual você participou? Teve algo antes? Você falou dos saraus no seu bairro em 2008, conta um pouco também dessa experiência? 
Minha primeira banda foi com 14 anos, mas ficava só ensaiando kkkkk juntando os trocados e indo pra estúdio ruim tocar sem se ouvir kkkkkk ! Depois participei de um projeto chamado Arte no Beco, que surge no contexto desses saraus. Era muito ligado a um movimento político que era ativo no meu bairro na época e nós ensaiávamos na praça e tinha prática de ensinar pra pivetada tocar percussão. Nesse projeto eu passei por todas as funções, percussão, violão. Guitarra, baixo e voz. Depois entrei no CPBT 2012 (Curso Princípios Básicos de Teatro, que acontece no Theatro José de Alencar) e conheci a Viviane Brasil, aí nessa época eu e Roberta Kaya tocamos num projeto pensado pela Vivi. Eram músicas da Vivi, e a gente tinha muito forte nesse projeto o lance de construir arranjos com as 3 vozes. Foi muito importante essa experiência pra mim. Depois segui um tempo experimentando coisas eu e Roberta, chegamos a nos apresentar algumas vezes. Faziamos versões de diversas músicas. Eu gostava muito. Só depois veio a Casa de Vei.
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Foto Nay Oliveira 
FAIXA A FAIXA
As letras, por Mateus Fazeno Rock:
 1. AS VOZES DA CABEÇA
Sei que não parece uma ligação direta mas me inspirei de alguma forma nos Os Tincoãs pra fazer essa música e por isso também compartilhei com meus amigos. O nome inclusive veio antes de eles fazerem a parte deles, o Caio escreveu primeiro, o manda bala dele vinha logo depois que terminava minha parte e a gente mandou áudio pro Célio, depois fui pra casa do Célio e ele tinha feito a parte dele. É sobre dores e revolta, e fragilidades e nossa saúde física e mental. Aquilo que a gente sente na pele, diretamente na pele.
2.BEMLETINHA/SLOWMOTION
Sentimento de vulnerabilidade na volta pra casa. O que costumam ver sobre meu corpo é que causo medo quando volto a noite. Esteja eu lombrado ou não. Mas o medo é meu e é real, de morrer por tá passando num lugar que eu não devia tá passando, de alguém achar que vou roubar e decidir me espancar, ou de a polícia ficar com raiva por não achar nada nas minhas coisas e começar a me bater (como já aconteceu bem mais de uma vez.)
 3.LEGAL LEGAL
A gente costuma ter patrões brancos, contratantes brancos enfim, gente que tem poder e grana, brancos. E por conta disso ficar de alguma forma condicionado às escolhas dessas pessoas e que situações de trabalho ou de estrutura vamos ter.  É uma resposta a isso, a alguns desrespeitos que já passei ao longo da vida em trabalhos artísticos ou não. Teve uma situação mt especifica que aconteceu no dia que fiz essa, que inclusive veio de uma vez só (a música). Mas é isso, quem é vai entender.
 4.AQUELA ULTRAVIOLÊNCIA
A música é do Caiô, e me vejo nela pela semelhança dos processos de vida e de entendimento das próprias ações e também do que nos sujeitamos quando relacionamos nossa vida e nossas histórias de vida com os playboy. Não vai existir cuidado com nossa saúde e é isso. Desviar.
5. NÉVOA
Não sei muito o que dizer sobre essa. É sobre paixão, sobre momento, sobre encontrar alguém e os mistérios que tem nisso.
6. MELÔDODJAVAN
Essa acho que a letra não deixa dúvidas. Posso tá enganado, obviamente. Mas é muito um pensamento sobre mim, minha voz, meu corpo, as condições que tenho pra trabalhar, minhas inspirações, meus motivos pra continuar ou parar. E gosto do Djavan que surge como adjetivo nessa música.
7. MISSA NEGRA
Ai, poderia escrever muitas coisas sobre essa música. Mas vou resumir. É lazer da favela, da juventude afroindígena urbana favelada. O percurso, as contradições, os conflitos territoriais no encontro de muita gente, o lícito e o proibido. É sobre nosso lazer por si só ser criminalizado. Nossa reunião é criminalizada.
8. DO HARLEM A CAJAZEIRAS
Outra que também que não sei se precisa falar muito. O genocídio, a direção do genocídio, a atualização do genocídio. A precarização e a violência sobre gente preta, gente indígena e favelada. É recorrente mas tratada como casos isolados e não vinculados. Mas estão todas historicamente e estruturalmente ligadas.
 9. TRILHA SONORA PARA O FIM DO MUNDO
Essa eu sinceramente não sei explicar muito bem. Ela tem muito a ver com todas as outras. E na minha cabeça é como se fosse uma caminhada, mas não uma caminhada comum, uma caminhada do meu corpo no cosmos, eu penso sobre meu encontro com o mundo branco, os baques, os caminhos de vida e de morte, penso no passado no futuro, no que me acolhe e no que me mata. É isso. É trilha dos vários sentidos da palavra trilha.
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henriwriter-blog · 5 years
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O Resgate da Caravela Julia
“O que o humano ainda não descobriu sempre foi uma dúvida de vossa nação, a Caravela Julia será a primeira a visitar e inaugurar o Sul de vossa terra Brasileira, não nos preocupamos com boatos de velhos soldados do mar, isso não nos deixará de aumentar e descobrir o quão grande vossa terra pode ser.”
“-  Pedro Alvares Cabral – 1548”
Foi essa carta que me trouxe até o mar outra vez. Julia, a grande caravela mais forte, rápida e equipada da frota de Pedro Alvares Cabral. Foi essa caravela e sua tripulação que foram em busca de novos territórios Brasileiros, no fim de São Paulo, essa região daqui a alguns séculos pertenceria ao Paraná, pelo que me lembre esse era lugar mais distante que seria visitada da nova colônia Portuguesa, mas já que eu estou aqui, obviamente a Caravela não chegou lá.
 Eu agora estou indo em resgate dessa Caravela, não sabemos o que aconteceu com a famosa Julia, só sabemos que ela está a 2 anos sem retornar ao porto de São Vicente. Nós somos da capitania de Portugal, eu e meu irmão estamos agora no navio de busca, meu irmão um co- capitão, mal fala comigo, pois eu sou um mero observador dos mares. Fomos mandados para resgatar essas pobres almas bastardas que provavelmente estão juntas ao oceano nesse momento.  Talvez recuperaríamos os tratados, riquezas e vários equipamentos que foram mandados com a Julia. Nosso objetivo é chegar perto da região que eles deveriam estar, havia chance de a Caravela estar atracada e toda a tripulação ter sido comida por canibais, essas são as teorias que os Marinheiros ao me lado fazem, mas não há como saber, o que sabemos é que nosso navio, é um simples navio de resgate, o que destruiu a grande Caravela Julia, com certeza aniquilaria o nosso navio simples.
           Já faz algumas semanas que estamos navegando, estamos chegando perto da região decretada, porém só vemos as águas infinitas. Sinto que todos estão enlouquecendo, meus companheiros exercem suas tarefas tristemente e desunidos, temos constantes brigas, muitos não queriam estar aqui, a maioria morava com suas famílias e foram obrigados a sair da maravilhosa terra Portuguesa, para virem a horrível terra Brasileira, cheia de florestas, calor e índios que não sei se vão querer comer nossas carnes. Eu me mantenho são, fico na torre de vigia, olhando o mar infinito, longe de tudo e todos, mas essa noite, algo vai mudar, tenha certeza.
           Eu fiquei até tarde olhando para o mar, tinha ficado na torre mais do que deveria, pois, as coisas lá embaixo estavam tensas, parecia que alguns marinheiros estavam pensando em motim. O mar estava calmo, era lindo ver as estrelas e aquela paz, tinha me afastado do ódio e da saudade da minha cidade natal, e sabia que faltava pouco para chegarmos a região e salvar a Caravela Julia.
           Olhando para as estrelas e para o céu, senti o cansaço vindo, encostei minhas costas contra a parede de madeira da torre, eu não cairia sela, tenho certeza disso e se caísse não seria tão ruim, o cansaço tomou meu corpo, o sono chegou rápido e eu caí no sono.
           À noite, durante o sono, sonhei que uma chuva forte estava ocorrendo. Eu estava na praia de Lisboa, a areia macia e sem ninguém, porém a tempestade era forte, no fundo uma ilha, essa ilha parecia me chamar, até que essa ilha começou a crescer, ela tinha um deserto em um extremo, uma floresta imensa no outro e no centro, uma região plana e neutra. A ilha crescia até tomar proporções continentais, chegando perto da praia que eu estava, até que me senti sendo puxado, ao mesmo tempo ouvi um som estrondoso e comecei a voar até a ilha, quando cheguei perto dela, uma explosão aconteceu, meu rosto estava machucado, minha cabeça doía, e meu braço parecia ter quebrado. Ao acordar eu estava no chão do Navio, havia uma correria a minha volta, eu levantei com todo o meu corpo doendo, minha cabeça estava com um corte e sangrando, minhas pernas doíam, meu rosto estava marcado, e meu braço quebrado, sentia uma dor lastimável, tentei recuperar a consciência e ao olhar para cima vi a torre, eu tinha caído de lá, mas não sabia como havia sobrevivido à queda.  
Notei que ninguém estava preocupado com o meu estado, ao olhar em volta, vi marinheiros pulando do Navio, entrei em choque, fique com medo de estarmos naufragando. Levantei abruptamente, isso acabou comigo, eu realmente não estava bem, corri em direção ao convés e vi uma cena assustadora; Era areia, uma floresta densa ao fundo, marinheiros correndo com caixas grandes, barris, cordas, e tinham alguns descendo botes salva vidas.  Fui até a ancora do navio, ela estava no chão arenoso, era a minha escapatória perfeita, mas para minha surpresa tinha uma fila de marinheiros fazendo o mesmo, quando desci, fiquei olhando e volta, todos estava se mobilizando, porém eu estava machucado, todos corriam para longe do navio e eu caí na areia e fiquei lá por muito tempo.
Com o passar dos dias, os suprimentos estavam abundantes, não havia sinal de ninguém além de nós naquele pedaço de terra, não sabíamos se era uma ilha ou se era a região que estávamos à procura, só o que se teorizava era que uma tempestade havia nos tirado do curso atual. Meus ferimentos sararam, com alguns equipamentos médicos encontrados no navio, eu tinha enfaixado a minha cabeça, meu braço realmente estava quebrado, mas não havia o que fazer.
Se passaram dias, e possivelmente semanas, todo suspeitavam do pior, que demorariam para notar nossa falta, alguns pensaram em adentrar na mata, mas o capitão disse que ainda poderiam haver canibais ou inimigos na mata, obviamente isso descontentou todos, inclusive meu irmão.  Foi meu irmão que cuidou dos meus ferimentos, porém ele fazia parte da capitania, ou seja, quase não falava comigo, e assim nós ficamos por muito tempo.
Já se passaram meses, disso eu tenho certeza, não sei quantos, na verdade eu nem sei mais se é dia e noite, alguns marinheiros fugiram para mata, mas não voltaram, porém algo vai mudar ou o sol escaldante vai nos enlouquecer, se não é que isso já está acontecendo. Meu irmão organizou um pequeno grupo, eles disseram que iriam até a mata para tentar encontrar o outro grupo, ou até abrigo, suprimentos e um local melhor para ficarmos do que a própria praia. Ele disse para eu ficar, eu não estava em condições de adentrar uma mata, eu disse que não deixaria ninguém da minha família sozinha e ele disse que retornaria e que ninguém da nossa família ficaria sozinho, essas foram as últimas palavras que ouvi dele.
Agora não tenho ideia de quanto tempo estamos lá, não sei se são anos, séculos ou até se isso é apenas um pesadelo e eu ainda estou dormindo, só sei que não há mais nada, marinheiros são monstros agora, não sei o que eles são, ninguém sabe se um navio está vindo, sinto que aquele local está me puxando e está sugando minhas energias, e mata me chama, á algo lá, e a verdade de tudo está lá.
Não sobrou mais ninguém, me vejo sozinho na gigante praia daquele lugar maldito. Não sobrou ninguém. A fome, insolação, brigas, isso acabou com eles, não sei se eram marinheiros, pessoas, ou só frutos da minha imaginação. Não lembro como vim para aqui, vejo um imenso pedaço de madeira, isso tem panos nos seus topos, podridão, madeira suja é o que ele significa. Em meio a tudo isso, sinto algo me chamando, da floresta precisamente. Não parecia humano, algo tentou me impedir de entra na mata, mas para mim não tinha diferença em ficar numa praia repleta de corpos e esqueletos, e uma mata densa.
Eu andei vários dias, semanas, eu não sabia mais, minha pele estava podre, cortes, feridas, magreza, tudo já estava destruído em mim, ainda tinha esperanças de encontrar meu irmão, quem sabe ele tenha encontrado uma civilização, e ali se criaria uma nova família, e depois eventualmente uma cidade, a cidade com o nome dele ou com a da nossa família e a cidade perto da praia morta, seria outra vizinha dele, e assim uma conexão histórica surgiria e nada com o passar dos séculos mudaria. Ao pensar nisso eu vi algo na minha frente, era ele, ele que tinha feito isso com nós, por um segundo ouvi um som alto de trombeta, poderia ser um resgate, enfim eu estaria salvo, mas o seu chamado é mais poderoso, e eu só continuo olhando para ele.
Sua aparência é impossível de compreender, ninguém saberá explicar o que nós meros seres humanos não compreendemos. Ele não pertence a nós, para algumas civilizações ele seria considerado divino, mas para mim ele é uma entidade que nunca conheci antes.  Tenho certeza que ele causou nosso náufrago.  Ele não é da terra e vem de um lugar muito distante do nosso e ainda foi ele que mostrou a verdade para mim, e eu vi o passado, o presente e futuro daquele lugar, vi o que ele se tornaria, e por incrível que pareça, eu estava certo. Descobri a verdade por trás de toda minha tripulação, éramos inúteis, porém nós significamos a descoberta ao mesmo tempo, por isso eu ainda vivi, nós que trouxemos humanidade á ele, não sei se posso chamar de “ele”, ninguém saberá como chama-lo, mas agora eu não sou nada perto dele, a terra é nada, se ele decidir aparecer, nada vai sobrar, essa é a casa dele e ele já sabia que viríamos até aqui e que termos um propósito aqui. Tive a sorte de conhece-lo e de descobrir que não sou nada, agora eu enlouqueço e meu corpo deixa de existir para mim, só sou um nada, e ele continua lá, muito mais poderoso, a verdade, o universo, nada será compreendido por nós meros humanos.
 Por: Henri Writer
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poetadresousa · 6 years
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"Nada vai te machucar amor" eu disse quando notei que ela estava apreensiva. Tínhamos marcado de sair com nossos óculos escuros por aí, numa noite, isso é estranho de se dizer, afinal, óculos escuro a noite? Mas era isso que nós éramos, estranhos, para a maioria. No trabalho quantos homens eu ouvi falar mal dela, da sua cabeça cabisbaixa, seu cabelo bagunçado, sua saia puritana, tipo Carrie, a estranha. Mas eu via mais no fundo, via um mistério, e eu amava mistérios, eu amava entender depois o que não entendia, e foi assim que comecei a amá-la. Eu a observava todo dia, suas manias, tipo como ela enganchava seus dois indicadores e olhava para o teto quando estava pensando; quando ela caminhava, evitava pisar no traçado do piso quadriculado; como ela anotava tudo em um caderninho, fosse o que fosse, eu a via pegar naquele caderninho mais vezes durante o dia, do que no teclado ou no mouse do computador - ah! Daria tudo para saber o que tinha lá, se ela já escreveu algo sobre mim. E eu ensaiei muito no espelho, olhando diversas vezes para mim mesmo, e me encarando como se fosse ela, tudo isso no intuito de encontrar uma boa maneira de chamá-la para sair. Meu maior receio, era ela pensar que seria alguma piada, não que eu seja o sonho de qualquer garota, mas minha aparência era normal, e minhas estranhezas eu guardava só para mim. Mas mesmo assim eu a chamei, e no fim ela aceitou, claro sem ter um draminha antes, tipo, quando eu a abordei na caminhada que ela fazia até o metrô, e disse, "oi, queria chamá-la para sair" ela baixou sua cabeça e seguiu andando. Não houvi necessidade de eu me apresentar, ela sabia quem eu era, trabalhávamos no mesmo setor, e de certa forma já me sentia conectado a ela. No outro dia na empresa, ela me olhava desconfiada e observadora, como se eu passasse de alguém que não lhe chamava a minima atenção, para alguém que merecia alguns olhares atentos, dá qual ela tentava esconder mas eu percebia, afinal posicionei um espelho na minha mesa, para olha-la pelas costas, e agora eu tinha certeza, que algumas notas sobre mim tomavam espaço naquele caderninho. Novamente quando saímos, a abordei novamente "hei! Natasha, espere um segundo" ela olhou para trás e continuou seguindo depressa, eu apertei o passo e a alcancei, "espere! Quero falar contigo" então ela parou, apertando aquela pasta de documentos que ela levava entre os braços e olhou-me, ela não precisou dizer nada, seu olhar dizia tudo, algo como, "vou ouvir o que você tem a dizer", então eu comecei a falar, "quero sair contigo, estive te observando desde que você começou a trabalhar aqui, porém somente agora tomei coragem para está aqui, mesmo tremendo e soando frio, e chamá-la para sair" ela colocou sua pasta entre as pernas, para apoia-las e segurar, enquanto ela enganchava os indicadores um no outro, e olhava para cima, e eu fechei um olho e fiquei com o outro aberto e nervoso, esperando pela resposta, foi quando ela balançou a cabeça e sorriu dizendo "sim, eu aceito" trocamos números, eu ainda ia decidir onde levá-la; depois que tudo passou, notei que não precisei fazer todo aquele discurso no espelho, foi muito mais diferente do que eu imaginei, mas valeu a pena todo nervosismo, no fim deu certo, e eu fiquei ali vendo-a se distanciar, e tentando evitar não pisar nas linhas do piso quadriculado.
"Alô Natasha, aqui é o Bernardo, ligando para marcar o nosso encontro" liguei umas oito horas da noite, ela tinha dito que tinha acabado de sair do banho, e que ainda ia trocar de roupa, e nós tivemos uma longa conversa pelo telefone, até que a noite ficou tarde, e ela e eu precisávamos dormir.
– agora vou vestir minha roupa e dormir.
– não, gosto de você assim.
– assim como?
– pelada.
– tu nunca nem viu, se visse ia se decepcionar.
– mas passei noites em claro imaginando.
Ela fez um silêncio do outro lado da linha, pensei ter ofendido, mas acho que não, era outra coisa, e no fim demos tchau um para o outro.
– tchau, nos vemos amanhã.
– tchau, tenha uma boa noite de sono.
No outro dia nos vimos no trabalho, e conversamos brevemente, pois não era permitido flertar no trabalho, e eles eram rigorosos quanto a isso.
A primeira vez que nos encontramos, estávamos todos dois nervosos, mas ainda sim foi divertido, conversamos a beça, e conhecemos mais um sobre o outro: o que gostavamos de fazer para relaxar e se divertir e ela assim como eu não gostava de nada muito estravagante, um momento a dois como estávamos alí, já era suficiente, para servir como descarga, para todas as merdas da vida descer pelo ralo.
E com o passar do tempo, nossos encontros foram se tornando mais frequentes, podia-se dizer que era um relacionamento, ainda não concebido por que nenhuma das partes tinha feito o pedido. E uma noite combinamos de sai por aí a noite, com nossos oculos escuros, fomos parar num karaokê, e cantavamos juntos as musicas que gostavamos, ela cantava muito mal, e eu sem comentarios, poderiamos ser a melhor dupla de cantores ruins do mundo, mas ninguém vê esse nosso talento. Quando cansamos sentamos, e eu olhei para ela, ela estava usando um vestido vermelho, com cabelo solto e um baton escuro, ela estava quente, sensual, não parecia nada com aquela moça que usa uma saia maior que suas pernas e blusa de mangas compridas, cobrindo todas as partes do seu corpo.
– Vamos para minha casa. – chamei.
Ela me olhou e enganchou os polegares um no outro, olhou para cima e depois os soltou e olhou para mim.
– Vamos!!
Ela parecia meio nervosa, então ofereci-lhe uma bebida, eu tinha algumas enfeitando a prateleira, resolvi abrir uma garrafa de vinho, para bebermos juntos.
– Sabe, eu nunca fiz isso. – disse ela.
– Isso o que?
– Está aqui, na casa de um homem, bebendo, usando uma roupa como essa, nunca fiz nada parecido.
– Tudo bem, também é minha primeira vez trazendo uma mulher aqui.
– Dificil crer, homens sempre estão a nossa frente.
– Eu sempre estive atrasado, mas se foram os atrasos que me levou a ti, nãodaço gosto em está adiantado.
– Não fica querendo me deixar sem palavras.
– Desculpa, só queria que soubesse o quanto te acho especial.
Ela olhou para o nada, e depois tirou de dentro de sua bolsa seu caderninho.
– Sabe esse caderninho.
– Sim tenho notado bastante ele.
– Ele faz parte de uma terapia.
– Terapia?
– Sim. Quando eu era pequena, eu fui abusada sexualmente. Isso fudeu meu psicologico, talvez por isso todo mundo me acha estranha, a forma como me olham, eu noto, e tudo que eu menos quero é chamar atenção, com medo de que aquilo aconteça novamente.
– Nossa, sem palavras, se você estiver desconfortavel, pode falar, estou aqui para ser seu ombro amigo também.
– Não! Não estou! Acontece que você tem sido otimo para mim. Sabe eu anoto tudo que de certa forma me deixa desconfortavel, está tudo anotado nesse caderno.
Então ela abriu o caderno e ficou me mostrando, a partir da data de nosso primeiro encontro as paginas de anotaçoes, e elas estavam em branco.
– Sabe por que estão todas em brancas, por que desde que te conheci não tenho tido muito desconforto, não da qual mereça ser anotado. Depois de eu ter sido abusada, me envolvi numa esfera de proteção, que me afastava das pessoas, e você adentrou nela, e me puxou de lá me tranzendo de volta a um mundo que eu não via, desde depois de ter acontecido aquilo, em tão pouco tempo em sua companhia, curou anos intensos de solidão.
Tá legal, fiquei um pouco surpreendido, eu que estava me preparando para falar uma coisa assim do tipo, mas ela acabou se declarando primeiro.
– Nossa agora foi você que me deixou sem palavras.
Ficamos um minuto em silencio, e aquele silencio serviu para mim pensar sobre nós dois, e depois de pensar minuciosamente cada detalhe eu falei.
– Não sei se é cedo para dizer isso, mas, eu te amo!
– Eu acho que eu também te amo. – falou ela um pouco nervosa.
Nos beijamos, foi um beijo intenso, cheio de sentimento e vontade, que estava guardado, desde o meu primeiro encontro com ela, e não tinha hora melhor para entrega-lo.
– Vamos dançar? – convidei.
– vamos!!
Ela concordou. Botei então um R&B bobo dos anos 90’s, caralho, nós só balançávamos os braços e a cabeça, não tínhamos a menor ideia de como dançar, e quando veio a cair numa musica mais lenta, dançamos coladinho, eu a todo custo tentando não pisar no seu pé, naquele movimento de dois para lá e dois para cá, e eu pude sentir seu calor, as coisas estava esquentando, com o aroma do seu corpo entrando pelas minhas narinas, e arrepiando minha pele, falei umas coisas no seu ouvido, pervertidas de se dizer, ela virou o rosto e corou. Acabamos numa cena nebulosa no chuveiro, notei que ela estava apreensiva, e diante do seu corpo nu, fiz-lhe uma promessa, “ Nada vai te machucar, amor”.
Conto baseado na canção Nothing's Gonna Hurt You Baby da banda Cigarettes After Sex.
Dré Sousa
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a-llia · 2 years
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Na madrugada vi uma mensagem sua no instagram. E pensei: “eu não entendo você”. Era um reels sobre a alexia. Aleatoriedades. Passei quase duas horas na privada pensando no que poderia ter feito de errado ou certo e no fato de que eu não sabia como as coisas tinham ficado depois dessa visita. Consegui voltar a dormir, exaurida, seca, não leve. O dia correu pesadamente e a lógica na minha cabeça girava em torno de conseguir continuar. No meio da tarde um paciente me ajudou a ter um insight: “ele é muito pra você”. E comecei a pensar nas coisas que você me mostrou nesses dias. Alguma coisa que você me ensinou (o nome daquele artista) ou outra coisa que você me apresentou (aquela mostarda que não gostei). Lembro de pensar, eu posso passar a vida aqui, a gente pode se dar bem, pode ser bom. Mas o que eu poderia te oferecer? O que eu poderia te ensinar? Minha vida fechada numa caixinha de rotina não tinha muito pra oferecer a você querido. E no fundo eu sabia que não era justo pra você passar o resto da vida com uma pessoa como eu. Caso você ainda não tenha reparado, aqui eu já fazia planos de estar com você por algum tempo. Planos giravam na minha cabeça, enquanto eu olhava no celular e não tinha nenhuma notificação sua. Bobagem pensar que você estaria com saudade de mim. Eu já estava. Com saudade e com raiva do tempo por ter passado tão rápido, tão rápido, tão rápido, que nem vi. Passei o dia inteiro ouvindo histórias de amores doídos, roídos, maltratados. Enquanto ouvia, pensava que isso não era amor (eu jamais diria que estava me apaixonando por alguém). Suportei cada minuto do meu dia como se fosse uma prova de fogo e quando pude finalmente respirar, chorei. Desesperadamente, no carro, às voltas, por outros caminhos, indo pra casa. Tim Maia cantava e dizia que “toda vez que eu penso em te dar o meu amor, meu coração...” e eu chorava, como se tivesse terminado uma história de dez anos (a maior história de todos os tempos). Mas nem tinha história. No elevador eu perguntei rápido e sem precisão se a gente poderia falar sobre se ver de novo e, antes que respondesse, eu continuei, “sem se comprometer”. É claro que eu antecipei e meti os pés pelas mãos e nem sequer deixei você dizer. Parece que ouvi você dizer que vinha na minha cidade (não tenho certeza se foi um delírio, mas senti um arrepio pelo meu corpo agora pensando que pode ser verdade). Eu não quis ouvir. Falei outra coisa, o elevador chegou no térreo. Eu queria mais uma hora com você lá em cima, pra continuar angustiada ao redor de você querendo dizer alguma coisa que eu não ia conseguir. Você esperou que entrasse no carro e eu já não estava nos seus braços. Com vergonha do motorista, do porteiro, do senhorzinho que chegava no prédio eu não me despedi direito de você que eu posso nem ver mais. Chorei e cheguei em casa como se nada tivesse acontecido. Corri pra o banheiro e chorei mais um pouco. Antes de dormir uma mensagem sua. O nosso único assunto inacabado daquele final de semana: “quem era aquele humorista que fez aquela piada sobre orgasmo que você contou?” Na nossa última madrugada conversamos até quase o dia amanhecer. Acho que foi a primeira vez que te mostrei minha risada, não a silenciosa... aquela outra, eu gargalhei de uma história boba que você contou. A gente falou de política e te mostrei umas músicas, você me mostrou outras. Perdi você naquela madrugada quando não tive o fogo que você disse pra manter (mas eu mantive, meu fogo era outro). Mandei o reels do humorista, você curtiu minha mensagem e nossa conversa acabou. Aleatoriedades.
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tgtexto · 5 years
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Aquele Segredinho 9
O Cássio é um dos meus melhores amigos. Quem melhor pra descobrir um segredo do que um amigo, não é? Conheço ele já a bastante tempo e já vivemos muitas coisas boas, já viajamos juntos, bebemos, brigamos, festejamos e choramos juntos. Uma vez quase nos pegamos, felizmente o bom senso falou mais alto.
Só que o Cássio desenvolveu um método de caça. Sim, senhoras e senhores. O método Cássio de pegar mulher consiste em entrar nas redes sociais da vítima e estudar tudo que ela posta lá. Assim ele fica sabendo até a cor favorita dela. Depois ele se apresenta e faz parecer por acaso, conversa com a vítima e logo "os dois se surpreendem" com a quantidade de gostos em comum e coisa e tal. Fato é que o negócio funciona bem. Ele já pegou minas bem bonitas com essa técnica. Só não acho muito certo tu dizer pra mina que tu ama uma banda que na verdade tu nem conhece direito e coisas assim. Eu não sei… eu devo ser muito chato, muito certinho, mas pra mim isso é trapaça!
Mas não parou por aí, logo o Cássio começou a investigar a vida de todo mundo. Do orientador dele à faxineira, ele sabia de tudo. Acontece que todo investigador é fascinado pelo mistério e o maior mistério da face da Terra (maior que se Deus existe, maior que se os deusas da antiguidade eram ou não astronaltas, ou como alguém pode acreditar qua a Terra é plana) é como um tal Marcelo pode estar namorando uma deusa de parar o trânsito como a Júlia! E pior! Não só namorando a Júlia como também a Ângela ao mesmo tempo e com o consentimento das duas! Todo mundo na faculdade já bateu uma em homenagem a Ângela! Quem disser que não está mentindo.
Teve um dia que o Cássio me submeteu a um interrogatório. Ele não conseguia acreditar. Na cabeça dele era como se o Corcunda de Notre Dame namorasse a Helena de Tróia! Ele falou tanto disso que eu até comecei a olhar as fotos que eu tinha com a Júlia pra ver se a diferença era mesmo tão grande assim! Eu não sou um cara feio, muito pelo contrário, mas o Cássio também é especialista em baixar a tua estima. Ele te transforma em barata só com palavras! Não precisa nem de varinha de condão.
Eu costumo visitar meu pai nos fins de semana, normalmente eu volto na segunda. Numa dessas segundas eu cheguei da casa do pai e fui direto pra aula. Depois encontrei o Cássio no corredor. Ele estava bem estranho, mal falou comigo e não queria muita aproximação. Eu não fazia ideia do que tinha acontecido.
Quando cheguei em casa já notei mais uma coisa estranha logo que saí do elevador. Nitidamente dava pra ouvir a voz da Ângela gritando enfurecida. Que diabos está acontecendo?
Entrei no ap e vi as duas muito nervosas
- Que está acontecendo, meninas?
- Tu não imagina o que ela fez!
A única coisa que faz a Ângela perder a cabeça é ciúmes. E pela cara da Ju devia ter rolado algo mais do que só uma olhada pra outra mulher ou cara. Mas como eu sei que a Ângela é exagerada com isso eu já baixo a gravidade da situação em uns 50%.
- Vai, fala pra ele!
- Bom, é... eu transei com o Cássio - disse a Júlia com olhos esbugalhados. Agora eu também estava com ciúmes.
- Tu o quê?
- A faculdade toda já deve saber que tu é trans! - disse a Ângela maldosamente.
Do jeito que o Cássio é, realmente, logo todo mundo ia ficar sabendo que a Júlia é uma mulher com algo a mais. Eu já imaginava que isso iria ser descoberto de alguma forma em algum dia e já vinha me preparando para isso. Mas parece que a Ângela não. Mesmo assim foi chocante, ainda mais com o Cássio! Eu já estava sentido o peso do chifre! Pô, podia ter me chifrado com qualquer um, tchê, mas com o Cássio...
- Ele não vai contar - disse a Ju
- Como tu pode ter tanta certeza? - retrucou a Ângela - ele conta tudo pra todo mundo!
- Porque eu comi ele!
- TU COMEU O CÁSSIO?! - dissemos eu e a Ângela ao mesmo tempo e perplexos.
- Não acredito - afirmou a Ângela - o Cássio!?
- Sim, o Cássio
- É o mesmo Cássio que eu tô pensando?
- Eu só conheço um Cássio! Haha! - Agora a Ju já não parecia mais com medo de nos contar, ela estava como um jogador contando sua vitória.
- Como aconteceu?
O Cássio foi o primeiro amigo meu a conhecer a Ju e eles se davam super bem. Então não é estranho eles acabarem tendo alguma coisa. Mas eu não consigo imaginar o Cássio dando.
- A Ângela estava com cólicas e tu estava lá com o teu pai, então eu fui sozinha me divertir. Só que a minha amiga, que ia junto, acabou desistindo. Aí eu fiquei sozinha tomando cerveja num bar ali embaixo.
- Que deprimente…
- Pois é. Foi aí que apareceu o Cássio. Ele sentou do meu lado já um pouco bêbado. Sabem como é papo de bêbado, né? Ele foi direto me perguntando como uma mina tão linda como eu podia estar namorando o Marcelo?
A Ângela olhou pra mim com aquela cara de "o que?". E eu fiquei puto instantaneamente! Mas me contive.
- E qual é o problema com o Celo?
- Foi o que eu perguntei pra ele. Ele me disse que o Celo é um cara legal, mas que eu podia ficar com qualquer um, então por que o Celo?
- É muito babaca! - disse a Ângela
- Pois é. Kkkkk! Mas não terminou por aí. Ele começou a dar em cima de mim descaradamente depois disso. Eu disse pra ele que nós somos só amigos e que eu amo o Celo. Mas não adiantou. Ele continuou insistindo, bebendo e me fazendo beber. Eu queria ir embora, mas eu gosto do Cássio, ele é um bom amigo, a gente já se divertiu muito. Eu não queria ser rude, sabe? Mas chegou uma hora que eu decidi vir pra casa. Disse pra ele que ia embora. Ele ficou tentando me convencer a ficar, mas eu já estava indo mesmo. Só que lá fora estava uma chuva terrível, eu ia me molhar toda pra chegar aqui. Então ele disse que ia chamar um Uber pra gente. Eu, tola, achei que ele ia me deixar em casa, mas ele me enganou. Quando eu vi eu estava na frente do prédio onde ele mora.
- Mas isso é lá do outro lado da cidade! Como tu não viu que estava indo pra lá e não pra cá?
- Pois é, o Cássio foi conversando comigo a viagem toda e eu nem me dei conta!
- Juuuu!! - Disse a Ângela duvidando dessa parte.
- É verdade! Eu me senti uma boba! Mas disse pra ele que ele ia se arrepender daquilo. Ele não acreditou. Então fomos pro ap dele. Eu tinha esperança de que nada fosse acontecer, mas que nada. Ele começou a me provocar sem parar.
Enquanto ela falava eu coçava a cabeça, ruia as unhas e me contorcia de raiva. Eu queria dar um soco bem no meio do nariz daquele desgraçado! A Ju percebeu minha indignação e disse.
- Desculpa Celo! Eu não vou contar mais do que isso. Eu não devia ter traído vocês, me desculpem!! Eu fui uma idiota!
- Verdade, tu foi! Já pensou se ele te dá uma surra lá? Não tinha nem eu nem o Celo pra te defender! Como tu acha que a gente ia se sentir depois? Eu nem quero imaginar isso pra não ficar nervosa! Você sabe que a gente te ama!
O sermão da Ângela foi basicamente isso, mas deve ter durado quase uma hora. Eu estava com muita raiva e morto de ciúmes! Mas também estava super curioso. Mais ou menos uma hora depois da Ângela parar de falar eu não me aguentei. Pedi pra Ju contar tudo.
- Ah Celo, esquece isso! - Disse a Ju que já tinha até chorado.
- Conta! Eu quero saber!
Logo a Ângela veio lá do quarto pra também saciar a curiosidade e a Ju então continuou a história.
- A gente chegou e o abusado começou a me agarrar já na porta. Eu disse pra ele parar com isso, mas não adiantou. Ele tem uma pegada sensacional, eu já estava quase perdendo a cabeça e o safado sabia disso. Eu disse pra ele que ele não ia gostar e ele perguntou porquê. Eu imaginei que assim que ele soubesse, a vontade dele ia acabar, então mostrei pra ele. Levantei minha saia e apresentei minha piroca que já estava erguida. Não tinha como não estar, né?
- Meu Deus! E ele?
- Ele deu dois passos pra trás e ficou olhando com os olhos arregalados. Eu falei algo como "viu, eu disse que tu não ia querer, agora deixa que eu durmo no sofá e amanhã a gente faz de conta que nada aconteceu". Só que… só que eu vi que o dele cresceu quando viu o meu. Dava pra ver o volume na calça. Aí ele me fez um monte de perguntas mesmo vendo que eu não queria responder. Ele perguntou sobre eu e vocês dois. Ele é muito xerenta! Depois ele me confessou que ele sempre teve uma tara por travestis. Ele até me mostrou um vídeo na internet onde tinha uma trans batendo uma na frente da câmera. Disse que era o favorito dele.
- O Cássio… - interrompeu a Ângela com o olhar perdido.
- Kkkkkkkkk. Aí eu vi que não ia ter jeito. Então eu sentei na cadeira dele e comecei a me masturbar igual a mina do vídeo. Tinha que ver a cara dele babando! Kkkkkk! Aí eu mandei ele chupar. Ele se ajoelhou e veio de quatro até o meu colo. Acho que ele nunca tinha tocado um pau de outra pessoa antes, porque ele começou todo desajeitado, mas ele aprende rápido. Eu expliquei pra ele algumas coisas e em pouco tempo aquilo começou a ficar gostoso. Só que não era o suficiente, então eu levantei, agarrei ele pelos cabelos e comecei a estocar como se a boca dele fosse uma buceta. Dava pra ouvir o barulho estranho da garganta dele sendo invadida pela minha pica a cada sucata. Ele colocou as mãos nas minhas coxas tentando amortizar um pouco minhas socadas, mas era em vão.
- Coitado! - disse a Ângela
- Foi ele que quis isso, então… Só não vale desistir depois de ter me provocado, né? Depois eu voltei a sentar, mandei ele tirar as calsas e sentar no meu colo. Foi aí que ele começou a ficar assustado!
- Hahaha! Sentiu a gravidade da situação!
- Ele começou a dizer que ele queria me comer e eu disse que não. Que meu cu é só do Marcelo, mas o cu dele seria meu aquela noite! Kkkkk.
- É, tem mais que tomar no cu mesmo!!
- Aí Celo, não fala assim, ele é teu amigo!
- Hahahaha. Ele ficou um tempo sem ação, aí eu disse que era isso ou nada. Tava na cara que ele estava afim, só estava com medo!
- Tá, e aí, como tu convenceu ele? - perguntou a Ângela como uma criança na hora do conto
- Não precisei fazer muita coisa. Só continuei batendo punheta e disse que se ele não andasse logo eu ia gozar sem ele. Kkkkk! Aí ele pegou uma camisinha da gaveta e me deu para eu botar. Eu disse pra ele ser um bom menino e colocar a camisinha em mim com a boca. Haha! Foi engraçado ver ele tentar! Tive que explicar pra ele senão não ia conseguir. Ai ele tirou as calças e veio com todo cuidado. Foi difícil meter a cabeça pra dentro, ele não relaxava nunca. Mas quando entrou eu agarrei ele pra ele não fugir e fiz ele sentar de uma vez! Quase que aquele cu virgem quebrou o meu pau! Ele gritou de dor!
- Aí Ju, por que tu é tão cavalo? Tadinho do menino! - disse a Ângela
- Kkkkk! Ah sei lá, estava demorando muito! Só sei que ele ficou um tempo com o pau no cu bem paradinho. Eu disse pra ele esperar até se acostumar. Depois ele começou a bater uma, mas eu não deixei. "Ué, que estória é essa?! Vai gozar e me deixar aqui, é?"
Enquanto a Ju contava, a Ângela veio e sentou entre as minhas pernas fazendo eu abraçar ela por trás.
- Depois ele começou a rebolar com o meu pau no cu dele. Tem que ver, ele rebola muito! Bem diferente do Celo na primeira vez que fez isso. Ele sabe rebolar maravilhosamente!
- Gente, tudo o que eu pensava sobre o Cássio já era! - disse a Ângela.
- Então mandei ele ficar de quatro ali no chão mesmo. Ele obedeceu lindamente. Agarrei aquela bunda com firmeza, cravando um pouco as unhas na carne dele e meti tudo. Ele gemeu forte e logo pediu pra meter mais rápido. Tipo: "mete, gostosa, mete mais rápido, vai!" Como eu ia dizer não? Haha!
Por mais raiva que eu tivesse naquela hora, meu pau já estava bem durinho com aquele depoimento. E a Ângela já estava mexendo um pouco o quadril pra provocar ainda mais.
- Eu dei vários tapas naquela bunda até ficar vermelha. Ele rebolou novamente e não deu pra segurar! Tirei o pau da bunda dele o mais rápido e enchi as costas dele de porra! Depois bati uma nele ali mesmo e ele gozou muito rápido.
- Celo, não fica assim! - disse a Ângela me beijando em seguida.
- Eu tô bem, só não acredito que aquele filho da puta curtiu isso tudo. Pra mim ele tinha que sofrer!
- Ah, Celo! Tu sabe que um pau no cu só é ruim na boca do povo, né? Hahaha! - disse a Ju.
Pois é, mas já faz um tempão que a Ju não me come e isso só me deixa com mais inveja ainda do Cássio. Depois que a Ju terminou o relato a gente já aproveitou que estava todo mundo com tesão e transamos em grupo ali mesmo. Eu comi a Júlia ao mesmo tempo que ela comia a Ângela. Foi tão gostoso que no final eu nem sabia mais quem era o Cássio! Kkkkk!
Demorou três semanas para o Cássio vir falar comigo. Ele não disse nada sobre a Ju, mas disse que não era mais o mesmo.
LINK: https://www.casadoscontos.com.br/perfil/247027
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WITH TIME (com o tempo) | 03. Um primeiro encontro desastroso
Pairing: Wonho + Personagem fictício (primeira pessoa)
Gênero: Angst/Smut
Media de palavras: 5.8k
Resumo: Tabi passou por mudanças na vida e recentemente encontrou um novo objetivo para se dedicar. Mas nesse novo caminho ela esbarra com alguém que vai mexer muito com seus sentimentos, desejos e pensamentos de uma maneira que ela nunca permitiu ou sentiu antes. Será que ela vai estar disposta à mudar novamente?
*Estive postando essa fic no spirit e resolvi atualizar por aqui também (:
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CAPÍTULO 3
"Não!"
Eu estava atrasada.
Bati meu record e saí de casa 5 minutos depois de olhar o relógio e pular da cama. Entrei no primeiro taxi que consegui e pedi pra ele correr pro aeroporto. Eu tinha que estar lá pra recepcionar o grupo que ia chegar da Coréia.
No caminho eu fiquei pensando que não devia ter ido na festa da Yumi. A idéia de uma happy night acabou sendo um pesadelo. Tudo o que eu queria era beijar muito e o primo da Yumi parecia interessado, "Essa família tem os genes bonitos hehehe", mas aí a Mido me deu uma mistura pra beber. Fiquei tão zonza e enjoada que voltei pra casa, tomei um banho gelado e caí na cama, não ouvi o despertador hoje cedo. Nunca na minha vida eu me atrasei tanto, minha ansiedade nunca deixava eu dormir demais, "Justo hoje!", bufei.
Olhei pra mim mesma, tinha pego a primeira coisa que vi e vesti. Queria me arrumar, causar impacto na apresentação, mas estava com uma calça jeans rasgada, um All Star velho e uma camiseta branca com rasgos e amassada, pois eu tinha dormido com ela. Coloquei um blusão por cima, fiz um coque redondo no topo da cabeça, pois tinha dormido com o cabelo molhado e agora ele estava impossível. Me sentia terrível, dei tapinhas no meu rosto pra parecer mais saudável, passei um balm natural nos lábios e borrifei minha colônia, era o máximo que eu podia fazer naquele momento.
“Pelo menos eu tomei banho ontem…” - Pensei.
"Tudo bem. Você não precisa impressionar ninguém. Você é só uma staff pra eles. O impressionante tem que ser seu trabalho."
"O importante é a educação, minha personalidade.”
“Aaah, sério!! Eu NUNCA vou pra balada, porque decidi fazer isso bem ontem? Merda de sonho erótico, tá me deixando louca.”
Os pensamentos estavam selvagens na minha cabeça, eu odiava chegar atrasada. Me sentia ansiosa e culpada. Eu estava com fome também, só escovei os dentes e saí de casa, mas não tinha tempo de parar e comer qualquer coisa. A Ana e a Moon já estavam lá ao menos, talvez outra pessoa da equipe os tenha acompanhado também. “Eu sou uma funcionária terrível.”
O táxi parou, paguei e corri. A Ana me avisou que era no portão 3, mas havia tantos fãs lá que eles desembarcariam, acenariam, mas deixariam o aeroporto por uma saída discreta de funcionários.
Eu estava perdida no aeroporto e sem meus óculos de grau. Recebi uma mensagem da Ana me avisando que eles já estavam indo pra saída privada. Dei meia volta e fui correndo, de longe vi um cabelo ruivo com uma enorme mochila vermelha e reconheci, apressei o passo e de repente trombei com algo e caí de bunda, olhei pra cima e era um segurança três vezes maior que eu.
- Essa área é restrita, desculpe, fãs não podem acessar...
- Eu sou funcionária do Centro...
- Já ouvi muito disso aqui hoje hahahaha - Ele soltou uma risada tão sarcástica que me assustou.
Eu tinha esquecido meu crachá em casa, era minha única prova de que não estava mentindo. Então acenei pra Moon na esperança dela me "salvar", porém ela virou a cabeça tão bruscamente que ficou óbvio a intenção de me ignorar. Fiquei realmente chateada e bufei, enchi meu peito pronta pra berrar pela Ana, mas senti um tapa no meu ombro, olhei pro lado e era o Manu dizendo em um português ruim:
- Pode liberar, ela está com nós, eu juro!
O guarda me encarou e fez um sinal positivo pra eu prosseguir, levantei do chão revirando os olhos e pensando no que mais poderia dar errado, eu estava realmente chateada e não conseguia disfarçar, meus ombros estavam caídos e desanimados. Então senti alguns olhos em mim, virei pro lado e um moço da equipe coreana parecia me observar, não tinha certeza, pois ele usava óculos escuros. Notei como a pele dele era pálida, lábios rosados e os cabelos descoloridos, era uma combinação visualmente interessante, então ele sorriu na minha direção e eu instintivamente virei meu rosto, fingindo não era comigo ou que não tinha visto nada e andei sem saber pra onde iria.  
Cheguei na Ana e a cumprimentei, a Moon que estava do lado me olhou de cima pra baixo incrédula. Eu odiava ser diminuída assim ou ser vítima de arrogância:
- Precisa de óculos? Até eu que estou sem os meus percebi o que você fez. - Disse em inglês para a Moon me entender bem.
- Oh Tabi, porque fala comigo assim? Eu não te reconheci, você não parece vestida apropriadamente...
A Moon começou a mostrar a verdadeira personalidade, enquanto ainda me media. Isso me deixava realmente brava e respondi com ironia:
- Não se preocupe tanto comigo, pois eu não me preocupo tanto com você. Pra se vestir apropriadamente, basta não estar nua.
Queria ficar e ver a reação dela, mas não tinha tempo pra analisar isso, fui ajudar a Ana a puxar um carrinho cheio de malas. Ela conversava com o empresário do grupo e fazia malabarismo pra anotar algumas coisas.
Seu olhar me agradeceu quando peguei o carrinho e comecei a guia-lo. Ele estava extremamente pesado, tive dificuldades pra fazer as curvas e quase derrubei tudo.
O Manu ia do meu lado levando outro carrinho de malas, ele não deveria estar aqui, o Manu havia sido sorteado para outra tarefa, mas eu sabia que ele tentaria ficar perto da Moon, pois evidentemente era apaixonado por ela. De qualquer maneira foi bom ele estar aqui no aeroporto, sem a ajuda do Manu eu estaria numa situação mais constrangedora ainda. Fiquei sinceramente agradecida, ele até se esforçou para falar em português.
Finalmente chegamos nos carros e ônibus especial dos artistas. Ajudei a transferir as malas. Aquilo estava mais pesado que meus treinos, não entendia porque cada dono não podia se responsabilizar pela sua mala. Me sentia uma servente braçal.
Depois de tanto esforço, minha fome aumentou e eu fiquei feliz quando chegamos numa bela padaria que havia sido fechada apenas para receber os idols e outras comissões importantes da KCon. Tinha uma variedade imensa de coisas para comer, já ia me servir quando ouvi uma voz me chamando ao mesmo tempo que senti um puxão no braço:
- Tabi, Tabi, esses são os dois empresários responsáveis pelo Monsta X, Yoon Hong Shik e Kim Seong Chan. - Disse a Ana em um coreano bastante formal e polido.
Fiz uma referência e apertei a mão de ambos, enquanto a Ana explicava que eu era trainee e entendia melhor inglês do que coreano. Ambos eram muito educados e simples, sempre imaginava os managers usando paletós e maletas, mas eles estavam casuais e isso me deixou mais à vontade também. Hong Shik era um pouco mais baixo e sério, o Seong Chan era mais esguio, jovem e risonho.
Depois de conhecer a equipe, os empresários nos acompanharam até uma mesa afastada onde estavam 7 pessoas, chegando perto eu percebi que eram os integrantes do Monsta X. Fiquei um pouco apreensiva, nunca tinha sido apresentada para alguém famoso antes. Eles ainda eram apenas pessoas, humanos como eu, mas ao mesmo tempo eu sentia que eles tinham um aura superior, pois, de certa maneira, suas vidas eram mais valiosas que a minha.
Tinha que admitir, eles eram bonitos, tinham uma estrutura corporal e facial incrível. Eles se vestiam de maneira básica e alguns usavam bonés, provavelmente para disfarçar a identidade, mas era impossível não prestar atenção neles, mesmo que eu não soubesse quem eram, eles tinham um destaque natural. Estava impressionada que depois de uma longa viagem eles ainda estavam com a pele, cabelo e roupas perfeitas, então lembrei da minha própria condição depois de uma noite ruim e um começo de dia péssimo. Me senti pequena perto daquelas pessoas maravilhosas.
Eles levantaram quase que sincronizadamente, mais uma vez me impressionei, eles eram mais altos do que imaginava e eram bastante esguios.
Fomos cumprimentados um por um.
Shownu era o primeiro da sequência, ele parecia um pouco distante e não soltou uma palavra, só movimentou a cabeça. Suas mãos eram fortes e ele tinha um perfume esportivo e masculino. Parecia muito concentrado ou muito tímido. Ele parecia se dedicar bastante à malhação.
Minhyuk tinha o cabelo praticamente branco que não contrastava com sua pele, ele parecia um personagem de ficção. Um garoto realmente lindo, com um sorriso cativante e de longe ele era o integrante mais disposto e comunicativo. Ele cumprimentou em um inglês cheio de sotaque e eu pude apreciar sua voz levemente rouca. Achei-o muito simpático e não pude deixar de lhe sorrir de volta.
Hyungwon era o mais alto e magro, suas pernas poderiam ter quase a minha altura. Ele parecia um modelo de passarela e foi super educado, não que os outros também não fossem, mas ele era bastante formal. Suas mãos eram magras, longas e macias, provavelmente era bastante vaidoso também e usava óculos de grau que lhe dava maturidade, mas era perceptível que seu rosto era de um menino novo. Ele tinha um perfume muito agradável e suave.
Kihyun era o mais miúdo entres demais integrantes, bastante comunicativo também, ele foi atencioso com cada pessoa e segurava uma câmera fotográfica profissional. Seu rosto parecia inocente e era o menos preocupado com a vestimenta, suas roupas eram largas demais para o seu corpo pequeno.
Jooheon tinha os olhos afiados, mas a personalidade era quase fofa e inocente. Sua pele era perfeita e ele sorria bastante o que me deixava mais à vontade. Ele parecia uma criança, ficava brincando com os outros integrantes e lhes roubando a comida do prato.
I.M. parecia o mais sério. Quando ele me cumprimentou, me surpreendi com a sua voz. Ela era grave, mas em um tom bem único e bonito, eu poderia ouvir um audiobook com aquela voz, era muito agradável e masculina. E a seriedade só estava na sua expressão, pois percebi que ele era bastante divertido e provavelmente o que melhor falava em inglês.
O último integrante se apresentou como Wonho e tinha os cabelos descoloridos, a pele muito branca e perfeita. Percebi que era ele quem me encarou no aeroporto, fiquei um pouco intimidada e baixei meu olhar. Quando toquei sua mão ao cumprimenta-lo, o contato foi suave, macio e quente, instintivamente eu levantei minha cabeça e o encarei. Agora sem os óculos, percebi que o seu olhar era profundo, ele deu um meio sorriso e jogou o cabelo para trás com a outra mão. Por um segundo eu vi uma cena digna de filme, era bonito de observar, e pensei se ele tinha noção do quão sedutor eram fazer aquilo. O aroma dele era intensamente gostoso, nunca tinha sentido esse perfume, não era forte, era fresco, aberto e um pouco sensual.
Soltei a sua mão e me afastei rapidamente dele para dar espaço à Moon que quase me empurrava. Ela conversava naturalmente com eles e por um instante eu invejei a habilidade dela com a língua coreana.
Acho que nunca tinha visto pessoas tão bonitas, eu estava um pouco desconcertada. Agora entendia o que aquela multidão de fãs queria ver lá no aeroporto. Só podia concordar que valia a pena ver eles de perto. Queria ficar contemplando-os, mas minha timidez não me deixava encara-los por mais de 5 segundos e eu não queria parecer uma menina hipnotizada. Fiquei perdida nesses pensamentos, até que fui chamada de volta à terra pelo ronco alto da minha barriga.
Enfim ia comer! Estava animada e peguei um bowl, fiquei olhando o imenso buffet de variedades, sabia que aquilo tudo era para os idols e suas equipes, mas eu praticamente fazia parte da equipe agora também e ia aproveitar o máximo daquilo, se dependesse de mim não haveria desperdícios.
Eu estava aflita para conseguir algum carboidrato, talvez um pão na chapa, mas a parte de padaria estava lotada, com certeza era a mais disputada pelas pessoas dali. Decidi começar pelas frutas então, tinha que forrar meu estômago o mais rápido possível, já estava sentindo fraqueza e irritação pela fome. Enchi o bowl com minhas frutas favoritas e peguei um xícara de chá de boldo que ajudaria a recuperar-me da bebida do dia anterior.
Não tinha mesas vagas, fiquei procurando minha equipe e esperando que estivessem sentados guardando um lugar pra mim. Hoje eu estava realmente indisposta pra socializar. Vi a Ana num canto, ela acenava freneticamente pra mim, "Mais uma vez o meu dia foi salvo pela Ana" - Pensei e sorri pra ela.
Chegando na mesa, percebi que era do lado dos idols, por um momento eu fiquei receosa, mas segui meu caminho e sentei na mesa para quatro pessoas, na nossa frente estavam o Alex e o Manu. Bem próximo de mim, no mesmo sofá, estava o idol com cabelo descolorido e que me encarou antes. Eu percebi que os olhos dele me acompanharam quando fui pra lá. Talvez estivesse realmente incomodado, notei que ele passou a falar minimamente quando cheguei, ele estava quase mudo. "Acho que eu causei uma má impressão de verdade", esse pensamento me desconcertou e doeu um pouquinho no ego, mas não tinha o que fazer, se tentasse concertar algo, provavelmente pioraria ainda mais o cenário. Tentei não pensar mais nisso, mas no fundo eu estava um pouco chateada e envergonhada comigo mesma.
O Alex e o Manu pareciam realmente empolgados com a comida. Depois que expliquei pra Ana o motivo do meu atraso e de rir com ela sobre essa "tragédia", passamos a interagir em inglês, pro Alex e o Manu entrarem na conversa também. Eles olharam pro meu prato e perguntaram se eu estava de dieta e eu disse rindo que as frutas eram só a "entrada". Quando percebi que a padaria ficou vazia, fui em busca do meu pão.
Peguei uma cestinha de pães de queijo e voltei. Quando cheguei na mesa, a Moon estava no meu lugar e fingiu não me ver de novo. Eu estava pronta pra tira-la de lá, mas percebi o olhar de súplica do Manu, querendo que ela ficasse. A Moon parecia extremamente excitada de estar do lado de um idol, ela falava alto e esbanjava seu coreano fluente na esperança de começar uma conversa com algum deles.
Respirei fundo derrotada e fui sentar no balcão onde preparavam bebidas, pelo menos lá parecia o lugar dos solitários e eu não precisaria pedir licença ou tentar iniciar alguma conversa só para não ficar constrangida a minha própria presença.
Coloquei meus fones de ouvido e escolhia uma música quando alguém chamou a minha atenção:
- Que foi? - Virei impaciente.
- Ah, me desculpe, mas você poderia me ajudar com esse menu de bebidas? - Era o idol de cabelo descolorido, ele falava com um inglês um pouco quebrado e receoso (pela falta de cortesia minha).
- Lógico! - Eu disse rapidamente, desconcertada pela presença dele e envergonhada pela minha atitude ríspida.
“Porque ele está aqui do meu lado?”, minha mente não conseguir encontrar sentido nesse momento.
Eu estava fazendo o máximo para ajudá-lo a entender o menu, mas eram muitas opções e ele parecia tão sério que eu fiquei cada vez mais insegura. Eu me enrolava um pouco falando metade das coisas em inglês e a outra parte em coreano e ele só balançava a cabeça e me encarava de tempos em tempos, e cada vez que isso acontecia, eu sentia minhas bochechas corar. O olhar dele era muito intenso e eu não imaginei que teria que interagir com ele de maneira tão próxima, ainda mais hoje, quando eu me sentia pior que o chiclete grudado na sarjeta.
Parecia que finalmente ele ia mudar a expressão e abrir um pequeno sorriso enquanto eu confundia a pronúncia de um verbo…
- Meu deus, Tabi o que você está fazendo? Deixa isso comigo. - Moon se meteu entre eu e ele, pegando o cardápio da minha mão.
Eu estava impressionada demais com atitude dela pra reagir.
- Pode voltar pro seu lugar e terminar sua refeição. - Ela emendou, fazendo menção ao assento que a mesma tinha me tomado momentos antes.
Eu poderia me estressar muito, mas lembrei que não estava a sós com ela. O idol de  cabelos descoloridos começou a falar em coreano com a Moon, era complexo demais pra eu entender e percebi que ele teria mais ajuda com ela. Fiquei com o orgulho um pouco ferido, mas voltei pra mesa.
Depois de tanto nervoso, minha fome aumentou, eu vi o Manu com um pote de iogurte e frutas, cobicei, mas ele foi em direção à Moon. O Idol voltava pra mesa ao meu lado e eu levantei antes que ele chegasse, eu estava constrangida e um pouco irritada ainda.
A Moon parecia desconfortável que o Manu chegasse perto, como se não quisesse ser associada à ele, então com uma atitude grosseira, ela bateu na mão dele e saiu andando.
O Manu ficou com a camiseta toda manchada de frutas vermelhas. Ele se contraía de vergonha e tentava limpar a sujeira. Eu via de longe e fiquei comovida com a cena, então fui ajudá-lo, tirei meu blusão sem me importar com a camiseta rasgada e amassada que usava por baixo. Falei pra ele tirar a camiseta suja e usar o agasalho, enquanto pegava os guardanapos e limpava a sujeira do chão.
Me sentia patética fazendo aquilo, mas sabia que o Manu estava pior e ele tinha me ajudado hoje também, era como retribuir a bondade.
"Queria uma chance de reescrever o dia de hoje." - suspirei em quase silêncio.
Acabamos de comer e precisávamos voltar para o Centro Cultural. Com a chegada dos idols o cronograma começava oficialmente e tínhamos que ficar atentos para que nenhum serviço terceirizado atrasasse ou falhasse.
O restante da equipe e funcionários do Centro ficaram por lá, só nossa equipe tinha que voltar. O clima dali era bastante amistoso, parecia uma grande confraternização, ninguém parecia animado em sair. A Moon choramingou e bateu o pé, a Ana não insistiu e acabou deixando ela ficar, assim o resto da equipe também reclamou. No final apenas eu voltei com ela.
A Ana me agradeceu mais uma vez, nunca tinha visto ela tão estressada, mas ainda assim ela se continha e conseguia sorrir.
- Está indo tudo bem e você é a melhor, mas não tente fazer além do possível, Ana. É preciso admitir e pedir quando precisar de ajuda, aliás você tem uma equipe com quem contar. Não se sobrecarrega, tá!? Me diga tudo o que quiser, pois não desejo que você quebre em pedacinhos, pode desabar comigo... - Sorri solidariamente.
Ela suspirou profundamente e me pediu para dirigir o seu carro. Ela sentou do lado do passageiro e fechou os olhos. Então disse:
- Obrigada, Tabi. De verdade, as vezes eu agradeço silenciosamente por você estar sempre comigo e me ajudar quando eu nem peço. - Ela fez uma grande pausa. - Eu tenho dificuldade em pedir, eu confesso. Tenho medo de ser inconveniente, mesmo que seja o meu trabalho. Acho que espero que cada membro da equipe saibam de suas próprias tarefas e venham falar comigo ao invés de só esperar ordens. Eu não quero ser a chefe mandona, sabe... Lá não é uma firma e eu não sou chefe. Nosso departamento é colaborativo e criativo, eu sou uma líder...
Eu a entendia completamente. As vezes me aborrecia ao ver como as pessoas não eram pró-ativas e nem pareciam aproveitar a oportunidade que lhes eram dada, pareciam acomodadas demais e só esperavam que as mandassem fazer isso ou aquilo - e geralmente reclamavam antes mesmo de tentar entender a demanda.
Mas era como qualquer relacionamento: uma via de mão dupla. Assim como a equipe tinha que ter mais interesse e voz ativa, a Ana também tinha que ter mais liderança e comunicação firme. Todos tínhamos que melhorar individualmente para evoluir como equipe também. A Ana sabia disso e eu não queria ser repetitiva. Fiquei silenciosa e liguei uma música relaxante, era a única coisa que conseguia fazer por ela no momento, escolhi "Sleepwalking at 5" do Andrew Applepie.
Tínhamos que atravessar a cidade pra chegar no Centro Cultural, então a viagem seria um pouco longa e eu esperava que a Ana pudesse ao menos cochilar, mas ela não conseguiu ficar quieta por mais de 15 minutos e passamos a conversar sobre banalidades e fofocas, até que ela virou pra mim empolgadamente e disse com olhos arregalados:
- É mesmo! Esqueci de te perguntar, mas o que o Wonho queria contigo aquela hora?
- Wonho?
- É!!! O idol gato e de cabelos loiro platinado. - Nunca tinha ouvido a Ana ser tão casual assim no linguajar, era divertido e eu sentia que a gente tinha quebrado uma barreira e tínhamos subido um nível na nossa relação de amizade.
Eu ri e disse:
- Ah é, o nome dele é Wonho… Ele queria que eu o ajudasse a entender o menu de bebidas. Só isso. Me esforcei o máximo em inglês e coreano, mas parece que não foi o suficiente…
- Não acredito que ele se dedicou pra falar em inglês... Li que só o I.M. e os managers são fluentes! Ai nossa Tabi, como você conseguiu ficar tranquila? Confesso que minhas pernas tremeriam e eu suaria se fosse pega desprevenida assim!! - Ela disse se abanando de uma maneira dramática.
- HAHAHAHAHAHAHA Eu fiquei surpresa sim! Qualquer pessoa ficaria, todos eles possuem uma presença que não é brincadeira, mas o que eu poderia fazer? "Tenho que trata-los da melhor maneira possível e atender seus pedidos com urgência e eficácia, sem provocar desconfortos". - Disse esse trecho engrossando a voz e repetindo o que um dos diretores havia falado numa das reuniões.
A Ana riu alto:
- Tá certo, Tabi! Eficiência na tarefa! hahahahaha Ele é lindo, não é? A Moon se contorceu de inveja, ela estava no lado dele quase pedindo pra que a notasse e ele se levantou e foi até você objetivamente. - Ela me deu um sorriso de lado e cutucou meu braço com o cotovelo.
- Nem me venha com esse sorriso cheio de significados. Eu não acredito que ele tinha intenção de começar um diálogo comigo. Não vou dar espaço pra idelizar isso!!! hahahaha Nem que eu desejasse isso no fundo do meu coração, ele é mais do que eu posso sonhar. Mas ele é lindo e, sim, fico um pouco feliz de ter provocado isso na Moon, ela tem se esforçado pra me deixar chateada ultimamente.
- É. Percebi que ela tem estado com um humor complicado. Ela fica ansiosa com essa idéia de ter idols por perto e parece se esforçar pra conseguir algo mais... Isso nem faz sentindo. - Disse a Ana pensativa.
- Ela é bem bonita e, talvez ela acha que pode chamar a atenção de algum deles. Na verdade eu acho que ela até consegue a atenção deles... - Pensei alto.
- Ela é realmente bonita e sempre muito vaidosa, acho que os meninos apreciam isso, né... - Complementou a Ana.
Acho que sim, disse pra mim mesma. E fiz um restrospecto nas minhas lembranças: todas as meninas que conhecia e que eram cheias de pretendentes tinham uma beleza incontestável e eram sempre muito preocupadas com a aparência, com roupas, bolsas, sapatos e maquiagem. Eu vivia em falta com tudo isso, então, talvez, eu não pudesse reclamar da minha pacata e vazia vida amorosa... Mas eu não tinha tempo e paciência com tanta vaidade, eu sabia me arrumar também, porém era cansativo ter uma rotina assim todos os dias. Desisti mesmo antes de pensar em tentar.
"E também de que adianta eu me esforçar tanto pra parecer com alguém que não sou? Pessoas bonitas geralmente ficam com pessoas bonitas. É quase uma lei natural, é o equilíbrio entre relacionamentos..." - Meus pensamentos começavam a ficar depressivos e sem sentido. Nunca usava a beleza com parâmetro pra qualquer coisa, porque estava me aborrecendo com isso agora?
Resolvi me distanciar dos pensamentos negativos. Coloquei "Call me maybe" da Carly Rae Jepsen e comecei a cantar alto com a Ana, parecíamos duas adolescentes fora de moda, mas ríamos e dançávamos com os braços como se não houvesse amanhã e nem nos preocupávamos com os carros que estavam próximos.
Escolhíamos outra música pra cantar enquanto estávamos no trânsito. Ficar parada ali seria tedioso se eu estivesse sozinha. A Ana colocou "Good for you" da Selena Gomez e disse animada:
- Hora de sensualizar, Tabi! - E soltou o meu cabelo.
Entrei no clima e joguei meu cabelo pro lado, fazendo carão e me achando uma Angel da Victoria's Secret. No refrão comecei a fazer lip sync de maneira sedutora e me esforçando em mexer meu corpo sentada no banco do carro, quando olhei pra Ana, meus olhos focaram atrás dela, no carro parado ao lado e um frio subiu minha espinha subitamente. Eu parei bruscamente o que estava fazendo e sorri sem graça, respondendo um aceno da janela ao lado.
A Ana virou na hora e repetiu o meu movimento, quando ela virou o rosto pra mim, começou a falar sem emitir som:
- Aquele é o Wonho acenando pra gente?
Fiz menção positiva, tentando segurar uma careta, pois ele poderia estar olhando pra gente ainda.
- Miga, você pode falar em voz alta, porque a janela está fechada e ele não vai ouvir... Mesmo que ouvisse ele não entenderia nada em português. - Disse sem conseguir segurar o riso.
- É mesmo. Nossa, Tabi, será que ele viu a gente incorporando a música? Desde quando o carro dele está do nosso lado? - Ela ria envergonhadamente.
- Realmente não sei, mas eu espero que ele não tenha visto mais do que 5 segundos do nosso espetáculo. E isso já seria demais, não tem como ficar pior... - Ri da desgraça, ele já tinha más impressões de mim e a história só piorava.
- Achei que eles ficariam por lá até mais tarde, mas devem estar cansados da longa viagem... De qualquer maneira não estávamos fazendo nada de errado. Se ele ficou encarando é porque gostou. - A Ana disse sorrindo maliciosamente.
- Gostou de uma boa piada e risada, né. - Disse com uma expressão chateada.
Nos entreolhamos e caímos na gargalhada. Não tinha como mudar ou saber o que ele tinha visto e pensado, então era melhor não se importar tanto. A gente voltou a cantar, mas sem se expressar demais.
No fundo eu sabia que ele tinha se divertido com uma cena minha e da Ana, pois o sorriso que ele me deu enquanto acenava, o denunciou. Suspirei e me dei por vencida, "Esse idol deve achar que vou louca. Vou pro aeroporto de pijama, descabelada, pareço uma faminta, não seu me comunicar e sensualizo no carro enquanto faço lipsync. Fim da minha carreira."
Chegando no Centro eu tive dificuldades pra estacionar o carro da Ana, então desci e esperei que ela o fizesse. Hoje o dia estava agradável, um sol tímido aparecia no céu claro e tinha uma leve brisa, anunciando que a noite seria mais fria. Eu estava olhando pra cima quando um carro preto e alto parou na calçada contrária, dele saíram o Wonho, Hyungwon e Minhyuk apressadamente para entrar no hotel à frente do Centro Cultural Coreano, provavelmente estavam tentando evitar multidões, pois aquela entrada não era a oficial, ela ficava na lateral no prédio, numa passagem escondida e estreita.
Eu olhava, me perguntando aonde estavam os outros membros e então o último integrante da fila de três entrou pela porta e a fechou, mas antes ele olhou pra mim e sorriu. Bom, eu achava que ele tinha olhado na minha direção e achava que tinha sido um sorriso, mas não tinha certeza, foi tão rápido e eu estava sem meus óculos. "Minha percepção está brincando comigo." - Pensei. "O Wonho me acha louca… Só se ele estava zombando de mim agora a pouco...".
- Vamos, Tabi! Para de dormir em pé. - Disse a Ana com um sorrisinho debochado enquanto puxava o meu braço.
Entramos no elevador e a Ana começou a listar o que ela tinha que fazer ainda hoje. Eu ouvia atentamente e no final me disponibilizei para ajudá-la, ela parecia extremamente agradecida.
- Tabi, obrigada mesmo. Hoje é aniversário do meu namoro. 5 anos! Meu namorado reservou o jantar em um restaurante que sempre quis conhecer, vai ser uma noite especial e eu queria me preparar pra isso, mas estou com medo de atrasar tudo... Eu não deveria ter ido na padaria, devia ter ficado aqui. Não contava com o trânsito que pegamos. - Ela estava realmente preocupada e ninguém mais da equipe estava conosco, eu suspeitava que só íamos vê-los amanhã.
- Calma Ana. Não se preocupe! Eu não tenho planos pra hoje ou pra amanhã. Por favor, saia a hora que precisar e arrase nessa noite. Eu cuido do resto por aqui, é o meu presente de aniversário de namoro. - Eu estava cansada, mas não conseguia virar o rosto pra isso, eu sentia que podia ajudar. Se eu voltasse pra casa, provavelmente não conseguiria dormir de preocupação pensando se a Ana ido ao encontro mesmo ou ficado aqui no escritório.
Eu peguei a lista da Ana e tirei minhas dúvidas. Comecei a fazer as coisas mais burocráticas, aproveitando a energia que ainda restava em mim. Quando eram quase 5 horas da tarde, a Ana recebeu um email, informando que todo o estoque de produtos de higiene e de mantimentos tinha que ser refeito, pois algumas equipes vieram com maior número de pessoas. Antes que ela pudesse ficar mais angustiada, eu peguei a responsabilidade e disse para ela ir embora, se arrumar e ir para o encontro.
- Ana, você tem que preparar um surpresa pra ele também, né... - Soltei um risadinha safada.
- Ai Tabi, mas eu não me sinto bem te deixando aqui sozinha com tudo isso. Ainda faltam duas planilhas e essa nova demanda, você vai virar a noite aqui!
- Você já me salvou tantas vezes desde que te conheci, agora é a minha vez, deixa eu salvar o seu dia só hoje, vai! E olha, nada de ficar me monitorando!!! Eu vou fazer o melhor relatório que já viu. - Disse de maneira extrovertida pra que ela fosse embora sem preocupações, eu conhecia a Ana, ela poderia passar o jantar todo me mandando mensagens pra saber como tudo estava.
- Oh Tabi. Acho que além de ótima funcionária, encontrei em você um boa amiga. Obrigada! - E me abraçou forte. - Vou deixar o cartão da empresa com você, então compre algo pra comer, utiliza ele se precisar de taxi. Se estiver muito tarde, passa a noite no hotel aí da frente, é mais cômodo.
Ela parecia uma mãe se despedindo da filha. Olhei ao meu redor e o andar estava vazio, nunca o vi tão silencioso. Preparei um chá e coloquei uma música pra ouvir, dessa vez sem os fones de ouvido, me aprofundei nas tarefas que tinha que fazer, quanto antes eu terminasse, mais cedo eu ir poderia dormir e isso me dava forças para continuar.
Enfim estava no hotel e pedi o quarto mais simples disponível. A recepcionista lembrava de mim e disse que mandaria um kit de banho relaxante pra minha suíte, provavelmente ela já estava acostumada a atender os funcionários cansados do Centro Cultural.
Antes de me jogar na cama, eu fui usufruir do meu kit. Fiquei feliz ao ver que na suíte havia uma banheira e a enchi com água bem quente, joguei os sais e um cheiro delicioso preencheu o ambiente. Tirei minha roupa e me olhei no espelho, eu estava com o semblante terrível. Lavei meu rosto delicadamente com os produtos do hotel, eram todos de marca coreana e eu os adorava, "Uma coisa boa de não poder voltar pra casa...", pensei. Apliquei uma máscara no rosto e entrei na água, só saí quando meus dedos enrugaram e a o vapor já tinha sumido do banheiro.
Meu corpo estava relaxado, dei tapinhas na minha face pra absorver o produto residual da máscara e passei um creme, depois massageei minhas pernas com uma loção cheirosa.
Então apaguei na cama, de roupão mesmo.
Acordei na mesma posição que adormeci, eram 10h e eu estava um pouco atrasada, mas era compreensível. Olhei meu celular e não tinham ligações perdidas, "Nada urgente, nenhum problema então".
Me alonguei um pouco e fui escovar os dentes, meu reflexo no espelho estava bem melhor, aqueles cosméticos faziam milagres, eu estava revigorada. Sorri pra mim mesma e me vesti. Eu aprendi a deixar uma combinação de roupas no Centro Cultural para emergências como essa.
Meu cabelo estava com ligeiras ondas, pois tinha dormido com ele úmido. Coloquei meu tênis, peguei a bolsa e saí preguiçosamente. Entrei no elevador bocejando, ele descia rapidamente quando parou no quinto andar.
A porta abriu e o Shownu e Kihyun entraram e me cumprimentaram um pouco surpresos por eu estar ali, eu tive uma reação semelhante, pois não lembrava que o Monsta X estava hospedado lá. O elevador já ia fechando quando alguém entrou ligeiramente, era o Wonho. Instintivamente eu endireitei minha postura e colei num canto.
Ele olhou pra mim por um instante e logo abriu um belo sorriso. Eu retribuí.
- Você também está aqui? - Shownu disse desajeitadamente. Era mais uma afirmação que pergunta.
- Ah, umhum. - Não consegui responder outra coisa, eu me sentia um pouco intimidada por estar no mesmo metro quadrado que o Wonho.
- Você sempre se hospeda aqui? - Perguntou o Kihyun de maneira respeitosa. Eu expliquei que só fazia isso quando necessário, por causa do trabalho, eles pareciam um pouco impressionados, mas eu tinha certeza que eles tinham uma rotina muito mais pesada que eu.
O elevador abriu e o Wonho segurou a porta para eu passar. Eu agradeci e andei depressa, percebi que ele me seguiu:
- Você também vai tomar café da manhã aqui? - Ele parecia mais confortável comigo que ontem, os outros integrantes foram direto para o restaurante do hotel.
- Não! Não, vou pegar algo pra comer e sair, tinha que estar há uma hora atrás lá. - Disse apontando para o edifício onde o Centro ficava.
- Hnm… Acho que vou te ver hoje a tarde, temos uma reunião lá. - E apontou pra mesma direção.
- Então nos vemos mais tarde! - Eu era um misto de perturbação, em menos de 1 dia nossos caminhos tinham se cruzado mais que o normal.
Ele balançou a cabeça e sorriu novamente, daquele jeito inocente, mas fatal, dizendo:
- Você parece bem, gostei do seu cabelo assim.
“Ele sabe como encabular uma garota mesmo.”
Eu passei no buffet e peguei um sanduíche. Antes de sair eu olhei em volta, queria ter um último vislumbre dos meninos. Então os olhos do Wonho se encontraram com os meus, me envergonhei ao descobrir que ele olhava pra mim. Meu estômago se encheu de borboletas e um calor subiu.
Acenei desajeitadamente e fui embora.
“Que tipo de pessoa ele é? Como alguém consegue mexer tanto com os instintos de outra pessoa? Ainda mais eu que sempre fui tão tranquila em relação à garotos… As garotas devem ficar selvagens em relação à ele… Mas como ele pode ser assim. Ele deve ser um jogador, só pode.”
Eu sabia que era feio julgar, mas o Wonho me desconcertava em um nível que nunca ninguém conseguira. Eu ficava inquieta por me afetar assim, não queria admitir, mas sozinha com meus próprios pensamentos, eu podia ser sincera. Ele sabia o que estava fazendo, quando passava a mão no cabelo, quando encarava ou sorria, ele sabia como fazer tudo isso de maneira sedutora… E se tinha algo que me apavorava, era ser brinquedo de alguém.
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Quando é pra ser
Partindo do zero, conheci o Dani lá no segundo colegial, éramos da mesma sala e eu nunca tinha realmente notado ele, era eu aqui e ele ali. Tivemos um grande amigo em comum, que bom, felizmente acabou chamando o Dani pra ouvir uma das muitas pérolas que eu falava (e ainda falo) e foi a coisa mais embaraçosa e maravilhosa que aconteceu comigo. Embaraçosa porque o Henrique me fez passar vergonha na frente do menino tímido de olhos verdes e maravilhoso porque comecei a ter um porquê de dar pelo menos oi pro menino de olhos verdes. Era mais ou menos agosto e dali em diante aqueles olhinhos me prenderam de uma forma que com o passar das semanas fui entendendo que chegar na escola animada pra falar com o Daniel, não tava muito normal não. Entre comentários com amigas, com o Henrique (melhor amigo dele) e indiretas cabulosas pro próprio Daniel, um empurrão aqui e outro ali e em OUTUBRO, descobri que o Dani se sentia do mesmo jeito por mim. O engraçado foi que esse sentimento foi gradativo, ninguém ficou louco com fogo no c*. Foi um sentimento de prazer em estar perto, aumentando pra vontade de falar várias vezes no mesmo dia, sentir falta quando não vinha pra escola, aquelas curtidas em foto que a gente sabe que tem um Fundinho e por fim aquelas borboletas gostosas na barriga. Detalhe que não foi mencionado, o Daniel era MUITO tímido, então fiquei de agosto até outubro, sentindo aquele mar de emoções e sem saber se ele sentia o mesmo. (Eu suspeitava muito, pq né, a gente sente a conexão). Em outubro ele ficou sabendo (pedi pra contarem pra ele, sim, já não sabia mais o que fazer pra ele notar) e aí foi mais um tempinho de enrolação. Chegava no colégio pensando “puta que pariu agora ele sabe, como eu vou dar oi, ele vai olhar na minha cara e saber que eu quero ficar com ele, jesus ele tá vindo vou me esconder no primeiro banheiro que aparecer”, mas ele deu o tempo certo, da gente se acostumar com a ideia que um queria o outro e ficarem confortáveis com isso. (Também não mencionei, mas na hora que o Henrique contou pra ele, bom, a resposta foi 100% recíproca, ele tava na minha!!!!) Ficamos em novembro e todas as fases gostosas rolaram com a gente, começo de namoro prazeroso e apaixonado. Dani sempre foi um amor comigo, mas eu tava numa fase, a parte do relacionamento, bem punk na minha vida. Meu pai com câncer, o Daniel tímido até demais, mesmo a gente estando junto e todo o tipo de pressão na minha cabeça. Foi uma época meio turbulenta, não por causa dele, por mim mesmo. Mas foi uma fase de saber quem eu realmente queria do meu lado e por sorte, era mais uma vez, recíproco. Foi pouca coisa esse minha fase “vamos dar um tempo”. Uns dois meses o Dani a pessoa mais paciente do universo. Com o tempo a convivência, coisas que incomodam, coisa idiota que antes a paixão nem te deixava ver, vem a tona. Lógico, esse tempo se desenrolou em o que? Dois anos! Em dois anos de namoro e os momentos bons e ruins disputavam espaço. O gostoso é que dava horas longe um do outro e o amor gritava. Mas era ficar perto que a mágoa subia de novo. (Novamente, sempre da minha parte, o Dani sempre me respeitou e foi um amor, mas fazia as cagadas de vem em quando). Quando eu comecei a perder um pouco de respeito, energia (de tanto brigar e não super as mágoas e ele de não saber se expressar) e as coisas realmente começaram a me incomodar de uma forma que já não batia aquela saudade em algumas horas, acontece um abismo na minha vida. Em junho de 2016, com pouco mais de dois anos juntos e todas essas fases boas e ruins, na época mais pra ruim, o Dani teve um AVC hemorrágico. Pra quem não sabe, estourou uma veia na cabeça dele por má formação de nascença, e bom, foi comigo, na minha frente. Sem entrar em detalhes pq não tô aqui pra falar de desgraças, o Dani ficou entre a vida e a morte, correndo riscos de ficar em coma, acordar e ter sequelas gravíssimas ou nem acordar mais. Gente, foram um dos piores dias da minha vida. Bateu todo aquele arrependimento, aquele pavor. Eu realmente senti o poder do amor que eu tenho por esse menino. Com a graça de Deus, ele saiu dessa bem, tá aí, vivinho da Silva, dando mancada comigo, sem saber se expressar. E eu tô aqui, dando graças a Deus que ele continua desse jeitinho, me fazendo entrar em crise de vez em quando, me fazendo ficar puta muitas vezes. Mas do mesmo jeito que tá tudo igual, tá tudo diferente. A gente já passou por tanta coisa junto, a gente precisou tanto um do outro nessa fase e em tantas outras. Se ele tivesse morrido aquele dia, meu relacionamento teria valido tanto a pena. Foi aí que eu percebi o quão pequena são essas coisas. E aquele amor que gritava, gritou de novo e gritou forte. Gritou pra nunca mais parar de gritar. E hoje, entre momentos bons e ruins, crises e certezas, meu coração tá sempre gritando. Esse ano fazemos 4 anos juntos. 4 anos de um relacionamento que o Dani nunca deixou a peteca cair, sempre fez de tudo pra ficar comigo. Eu louca fazendo drama porque fico magoada com as coisas e ele entendendo como eu me sinto e usando toda a paciência do mundo comigo. Eu tô sempre aprendendo com ele, em cada respiração que ele dá. Com dois anos, pra chocar muitos, eu já achava que ele era o amor da minha vida, mesmo na nossa pior fase. Agora com quase quatro anos, entre melhores e piores momentos e muito crescimento juntos, eu não acho mais que ele é o amor da minha vida. Eu tenho certeza. 
E para completar toda essa minha certeza, meu papai tá lá de cima, abençoando a gente. 
De Bruna para Daniel.
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(...) Até eu te encontrar foi um longo caminho
❤ Eu sempre fui o tipo de mlk quieto em relação a desconhecidos,mas extrovertido com meus amigos;sempre gostei de fazer pessoas rirem pois é algo que me faz feliz.A respeito de garotas,todos ao meu redor começaram a se envolver nesse mundo antes de mim,aquela pressao de seus amigos qdo vc é criança de perder o BV ou de pegar o máximo de meninas possivel,eu achava estranho nao me influenciar a respeito disso,acho que porque,primeiro: porque eu achava idiota tudo isso e segundo que eu nao conseguiria chegar numa garota,eu era muito timido a respeito disso.Mas entao o tempo foi passando e eu sonhando com oq eu via nos filmes,sempre tive minhas paixões como qquer outra criança tem,aquela menininha da sala q todo mundo gostava ou a mais bonitinha,cmg nao era diferente,mas eu sempre tinha sonhos mase sentia que estavam distantes de mais de mim,entao decidi por um tempo a ser so o garoto engraçado da turma e manter as paixonites escondidas.Meu problema é que qdo eu gostava de alguem eu contava p geral que eu gostava da pessoa e acabavam q contavam p a propria pessoa,entao eu sabia q a pessoa sabia que eu gostava dela,entao eu me afastava dela,pois nao sabia como chegar e conversar normal com a pessoa de novo,ja perdi muita amizade por isso.Perdi meu bv com 13 anos com a amiga da minha irmã,ela gostava d mim mas eu nao sentia nada por ela,mas vi nela a chance de perder o bv(é errado mostrar sentimentos falsos eu sei,mas eu era so uma criança,nao me julguem)mas perdi bv e bvl com ela e a gente "namorou" por 1 mes,botei aspas no namorou pq eu tinha vergonha ate dela,tipo,eu ficava nervoso toda vez q ia ver ela,nao sabia se dava um bjo no rosto ou na boca qdo visse,se ficava de maos dadas ou abraçava ela,oq fazer entende;dps do namoro acabar em 2013 eu fiquei tendo "crush" numa colega de classe por 1 ano,a classe era de 20 alunos,entao todos eram amigos de todos,e ela sabia que eu gostava dela durante o ano inteiro,e eu nunca tive coragem de falar com ela sobre isso.Depois do meu namoro no final de 2013,e gostar de uma garota por 2014 inteiro eu iria me mudar pra ca no começo de 2015,e na minha cabeça eu sempre tive a esperança de achar alguem,me mudei com esse pensamento.Chegando na cidade la no Cape Cod,um frio da desgraça,nevando e tals,passando umas 2 semana q eu estava la eu so ficava no meu quarto 24/7,tive ate principios de depressão por conta de tudo eu acho,nunca tive vontade de voltar pro Brasil nem nada,mas acho que o clima frio,tudo cinza no lado de fora sem conhecer ninguém ajudaram nisso.Dai entrei na escola la e sempre minha cabeça pensando em achar alguem; entrei e comecei a conhecer as pessoas, os novos amigos e tals, e depois de um tempo percebi que todos eram ótimos amigos, mas nao havia nenhuma garota com quem eu sentisse que poderia acontecer algo, eu me senti fodido porque tinha esperança de achar alguem la pois iria conhecer pessoas novas e nao havia encontrado ninguem, se passou 1 ano e meio, e eu sendo so amigo de todos, sem sentir nada a mais no coração, sem sentir aquela dor de barriga ao ir pra escola e encontral aquela pessoa, eu era feliz com as amizades, mas era triste quando me deitava e parava pra pensar e refletir sobre tudo.Entao minha mae decide que iriamos se mudar para Flórida, eu na minha cabeça ja tinha me decidio que nao iria procurar ninguem, ir sem precisar achar alguem, se achasse amizades boas iria estar perfeito.Entao me mudei, entrei na escola na esperança de achar amizades legais so, no primeiro dia senti o que tinha sentido na primeira vez na outra escola, mas dessa vez nao estava desapontado pois eu nao estava esperando nada, achei pessoas legais p me relacionar.No meu segundo dia de aula eu estava ainda querendo conhecer mais os meus novos amigos, e foi um dia q iriamos entrar mais tarde e entao fomos no dukin donuts, la eu fiquei sentado com geral e tals, tinha sentido a presença de uma pessoa nova la mas n me chamou tanta a atenção, dps fomos p aula e percebi q aquela presença que estava no dukin estudava cmg, nao tinha conhecido ela ainda mas estava timido pois nao conhecia ngm muito bem entao estava meio fechado p qquer um, e aquela presença nova, que era uma garota, era feliz,e falava alto com os outros, e sorria, e ria,e tudo; pra mim que estava aprendendo coisas sobre todo mundo ao mesmo tempo foi normal,mais alguem p adicionar na lista de amigos da minha cabeça,depois na outra semana (12-16 de setembro) eu ja tinha conhecido todo mundo um pouco melhor,mas ela ainda nem tanto pois ela tinha poucas aulas cmg,so que ela começou a conversar/interagir cmg de uma forma um tanto qto evasiva sabe,meio q se infiltrando na sua zona de conforto,nao estou dizendo q foi ruim,pq as vzs nos sentimos mt confortaveis na nossa bolha q precisamos q alguem estoure p q possamos nos abrir mais, e essa garota ja chegou conversando cmg de boa,pegando meu celular,abrindo conversas,tirando fotos no snap,e eu pensando tipo "pq ela ta fzn isso mdsss?".Logo depois me botaram num grupo do whats em que estavam planejando a festa surpresa dessa garota,timha achado ela legal,eu com certeza iria nessa festa.Então depois dela pegar meu celular e mandar "eu te amo,linda" no snap p si mesma,e salvar o numero dela como "Biah a mais linda S2" eu chamei ela no chat p ver qual era a dela,se ela era dquele jeito com todo mundo ou se ela estava querendo algo a mais,e foi ai q percebi q com ela foi mt foda de tentar ler ela,n consegui saber qual era a dela.Dai então na festa dela,ela estava chateada cmg por eu ter falado q iria empurrar ela na frente d um onibus e n iria mais falar c ela,nao sabia se estava realmente chateada ou se era so charmimho pra me chamar mais p perto dela,mas decidi q se eu precisasse me aproximar dela p descobrir eu estava disposto a issol; A festa rolando e fico sabendo que ela queria ficar cmg, na minha vidanja tiveram mtas oportunidades iguais a essa,onde vem me avisar q alguém queria ficar cmg,ou ate mesmo a pessoa vinha me falar isso,mas eu sempre fui timido p tudo isso, mas com ela eu decidi que iria ficar,nao sei o porque, nao seu da onde que tirei coragem p fazer, mas senti dentro d mim que era p ficar com ela, emtao fui e comecei a fazer massagem nos ombros dela p me aproximar, dps sentei do lado dela, e eu nao estava calmo naao, eu tava pensando "mds,faz 3 anos q n beijo,sera q so dou um selinho nela ou um bjo?acho que um bjo de vdd ne,selinho é mt de criança,sera q eu boto o braço ao redor do pescoço dela?sera q ela quer mesmo ficar cmg?e se eu n conseguir?acho q n vou conseguir com alguem olhando,mds minhas mao estao suando" nunca fiquei tao nervoso assim,mas ai levando ela pro portao onde ela iria embora dei um selinho nela,dps disso voltei p festa,ela foi embora,e eu fiquei repetindo aquele momento na mimha cabeça enquanto eu estava sentando na beira da piscina,e aquele momento ficava indo e voltando,e lembrava de como ela estava linda com aquele "top" florido e calça leg,e aquele cabelo😍mds,naquela noite quando fui me deitar fiquei com a cabeça no travesseiro e tinha percebido,me senti fudido,mas dessa vez um fudido bem fudido mesmo,pq e se eu gostasse dela e acabasse coma nossa amizade por eu me afastar,e se ela nao tivesse gostado do bjo,e se ela nal quisesse mais e eu ficasse la gostando dela?😨.Entao na segunda feira era realmente o aniversario dela e eu vi ela vindo na minha direção e fiquei sem reação,na minha cabeça eu sabia q devia bjar ela,mas e p mandar meu corpo fazer isso?acabou que sou bjei ela no rosto e depois me senti muito pessimo,entao fui conversar c ela p falar q queria ter bja ela e tals,ela falou q tudo bem se eu tivesse vdd,entao no dia seguinte eu estava decidido a bja ela;Fui eu,ela estava no corredor na frente da sala do carrenard,eu entrei e avistei ela de longe,mas meu nervosismo era gigante,parei logo dps q entrei na porta e fiquei fingindo q estava mechendo no celular,o sinal bateu e eu falei fudei,ela vai entrar na sala e dps eu n vou conseguir bjar ela,sai andando rapido p sala,ela estava na porta,eu cheguei do lado dela e dei um bjo na bucheca e dps virei a cara dela p dar um selinho,foi um alivio de estresse que vc n tem ideia..... Desde aquele dia ate o nosso primeiro dia de namoro pareceu que foi um filme,passamos por situações complicadas,dificeis mas conseguimos.Pedi essa garota em namoro 1 mes exato depois do nosso primeiro bjo,ela acha q e so por causa q tinha dado 1 mes de namoro,nunca contei p ela,mas pedi com 1 mes exatos pq foi na quele dia 24/09 que ela fez minha cabeca girar 360,fez eu vencer meu nervosismo,fez eu acreditar de novo naquele sentimento q eu sempre procurei,fez eu saber o que era quando alguem gostava de voce,fez meu mundo feliz.Hoje nos estamos qse fazendo 5 meses(provavelmente qdo vc ler ja fizemos 5 meses) de namoro,eu ja aprendi mt com ela,desde coisas simples ate coisas que precisaram de alguma discussao ou briga,ja amadureci mt com ela,pessoalmente e em casal;Eu cuido dela como se fosse um bebe,dando amor,afeto,carinho,me importando com ela,dando comida,dando atenção;Eu protejo ela como se fosse um diamante,nao deixando que fique triste,estando la p segura-la se ela cair,se for preciso eu caio junto com ela; Se a gente olhar pro nosso relacionamento de 1 mes e olhar p agr vamos ver a evolução de um garoto aprendendo como funcionava esse negocio de relacionamento pra um garoto que ja nao se aborrece com coisas bobas mais,nao quer brigar por coisas bobas que nao valem a pena,so quer ficar com ela,sair com ela pra qquer lugar,deitar com ela e falar sobre o futuro que ele planeja para os dois.Estranho saber que enquanto eu procurava alguem,eu nao achava,ai qdo venho sem intenção nenhuma de achar alguem eu acho a garota da minha vida. Estou disposto a tudo pra nunca te largar meu amor,eu te amo muito,espero que nao tenha se cansado ao ler isso tudo,mas mesmo esse texto sendo gigante nao representa o tamanho do meu amor por voce,ja estou escrevendo esse texto a 2 horas e 49 minutos,mas mesmo assim sinto que precisaria escrever por uns meses p tentar escrever cada sentimento de amor e carinho que tenho por você.Eu te amo,voce é meu futuro, e com quem eu planejo passar minha vida junto, e voce que eu quero levar pro altar, minha BEATRIZ, eu te amo muito meu amor, você é com certeza a pessoa mais especial q eu ja conheci ou que eu poderia ter conhecido,nao sei como te agradecer por tudo,meu amor,minha paixao,minha vida,meu bebe,eu te amo por tudo,obrigado(...) ❤
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wearenotwiththeband · 8 years
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Foto: Anna Maria Lopez
Samira Winter é a criadora da banda Winter e recentemente esteve no Brasil divulgando o último trabalho "Supreme Blue Dream" (2015) e dando uma amostra do próximo álbum (o primeiro álbum gravado em estúdio) previsto para ser lançado em 2017. Jornalista por formação e barista nas "horas vagas", Samira que é Curitibana e mora em Los Angeles falou com a gente sobre suas inspirações e sobre suas percepções acerca do mercado fonográfico californiano e brasileiro. Vem ver:
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Foto: Shabnam Ferdowsi
W: A gente pede pra ti te apresentar, falar teu nome, tua idade e os projetos que tu trabalha. S: Meu nome é Samira, eu tenho 25 anos, eu sou compositora, vocalista e guitarrista da Winter e eu sou barista num café.
W: Pode falar um pouco da tua trajetória na música, desde quando que tu toca? S: Eu sou de uma família que sempre gostou muito de música de festa, performance, sabe? Todo mundo é bem figura. Meu pai é americano e ele sempre me mostrou bastante punk, tipo The Cramps, Dead Kennedys e minha mãe é brasileira de Curitiba e ela sempre gostou bastante de Djavan, Milton Nascimento, Carly Simon e quando eu fiz 12 anos eu comecei a tocar violão, comecei a fazer aulas de piano e comecei a compor. E eu tinha umas bandinhas tipo cover, mas nada muito sério e eu comecei a compor mas como se fosse um diário e quando eu tava na faculdade que eu pensei em fazer uma banda, porque eu queria muito ter uma banda. Acabou rolando de eu gravar uma coisa com um amigo meu que foi um dos primeiros da Winter e alguém falou; "faz um show”. Daí eu tive que ir atrás de uma banda e desde então rolou, nesses dois últimos anos tem sido uma banda que é bem colaborativa e uma galera que eu curto muito.
W: E tu fez faculdade de quê? S: Eu fiz jornalismo.
W: E tu seguiu? S: Não.
W: Rolou algum momento de tensão pra decidir entre a carreira no jornalista e a música? S: É que assim, carreira no jornalismo não ia dar. No final da minha facul eu já tava tipo: ''ai não sei se eu vou querer fazer isso".
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Foto: Caca Cornelsen
W: Tu vê alguma diferença no cenário independente do Brasil e em Los Angeles que é onde tu mora? S: Eu achei que aqui como não tem tanta banda a comunidade musical é bem pequena, mas é bem unida, têm uma galera que é mais fiel e como não acontece muito quando acontece eles se importam, querem representar, dar um apoio. E lá têm uma cena muito legal, mas como é maior as pessoas não se importam muito com você é mais competitivo e aqui é mais família, não sei se é mais impressão minha mas jornalista e a galera da arte é todo mundo bem unido.
W: Todo mundo querendo falar sobre ... E em Los Angeles tu também trabalha com a Lolipop como funciona o apoio, essa troca entre vocês? S: O apoio  começou quando a gente se mudou pra lá, Los Angeles, porque a gente não conhecia ninguém, a Lolipop lançou nosso EP, nosso disco e nos ajudaram a fazer parte de uma comunidade de bandas a conhecer mais gente até assim com sociais, eles postam bastante, ajuda a ter mais seguidores, só que recentemente a gente meio que cresceu e conseguiu fazer a nossa própria coisa, a gente não é super independente é uma relação mais de que eles ajudam quando a gente precisar.
W.: Sim, é um apoio mais online do que offline. S.: É.
W.: Tu sente essa diferença com a Honey Bomb aqui? S.: Nossa, muita coisa, é a razão da gente estar aqui agora, eles ajudaram demais com essa turnê, não ia ter rolado tudo isso, nos ajudaram muito, nossa eles são demais.
W.: E pensando mais nessa questão da representatividade feminina, tu acha que tá mais favorável. S.: Muito favorável, se você for uma menina e estiver lendo isso agora, pega um instrumento e começar uma banda, acho que muita gente acha legal (eu sei que é estranho isso e na verdade meio machista) mas todo mundo adora ver mulher fazer música, tocar, cantar, qualquer instrumento e hoje em dia as pessoas são mais mente aberta, estão animados e vão apoiar mais.
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Foto: Chelsea Brown
W.: Tu sente alguma diferença de tratamento por tu ser mulher na música ou nada a ver? S.: As vezes é pro melhor, que daí a galera é mais boazinha com você, ás vezes é pro pior porque dai eles assumem que você não sabe tanto. Coisinhas assim, o cara do som, você sente que ele acha que você não sabe a mesma quantidade da outra galera.
W.: E já teve alguma vez que tu foi desencorajada a seguir na música ou pensou em desistir? S.: Música é muito difícil, pensei em desistir bastante mas, na verdade as pessoas me encorajam muito. A razão que eu tô tocando é por causa das pessoas. Tocar em Brasilia foi pra mim um: "não desista da música".
W.: Mas porque esse pensamento de desistência? S.: É mais o financeiro, eu tô com 25, seria massa ter dinheiro. Mas essa desistência acho que passa por todo mundo, que qualquer coisa que você vai fazer e que te dá um pouco de insegurança, mas no geral eu ia ficar muito chateada comigo mesma se eu desistisse.
W.: Hoje em dia fazendo turnê, tocando normalmente na banda tu/vocês conseguem se manter? S.: Não, é muito difícil, na verdade a gente nem reparte o dinheiro que a gente ganha com a banda, a gente bota num banquinho pra quando a gente precisa gravar ou fazer um clipe, coisa mais cara, a gente tem. Pra turnê também, coisa pra comida, gás (...)
W.: E falando sobre o processo de gravação desse teu último álbum, tu pode falar um pouco das referências, como surgiu como foi gravado ? S.: Esse último álbum a gente passou o ano inteiro passado tocando essas músicas no ensaio, entendendo elas melhor. E no comecinho desse ano (2016) a gente entrou no estúdio, foi bem tipo banda, todo mundo dando uma opinião, foi bem colaborativo. Foi o primeiro álbum que realmente foi gravado com as pessoas que tocam, primeiro álbum que não foi feito no quarto. Acho que a galera vai curtir. O nome do álbum é "Ethereality” que é uma palavra que é real e etérea.
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W.: E da onde surgiu o conceito? S.: Surgiu numa entrevista, um menino perguntou: "se vocês estivessem num festival como se chamaria?" Daí o Matt nosso guitarrista falou "Ethereality" e a gente ficou tipo: “esse nome é muito bom, vamos botar no nosso álbum", mas acho que de influência Cocteau Twins, Apanhador Só, acho que vai de cada pessoa que tem uma influência que inspira. 
W.: E o que tu anda ouvindo ultimamente? S.: Uma banda da California chamada Golden Daze, uma guria BRVNKS e também Felipe Alvim, eu adoro ele, conheci os dois em Goiânia.
W.: Então tu tem acompanhado bastante a cena aqui; S.: Aham, muito.
W.: Queria saber se tu durante a tua trajetória na música teve alguma mulher que te inspirou. S.: Sim, com certeza a Bilinda Butcher do My Blood Valentine ela é uma guitarrista muito boa e até o jeito como ela se veste, eu sempre me inspiro. A guria do The Cranberries, um vozão. A guria do The Cardigans, a Jenny Lewis do Rilo Kiley,  Gal Costa, Maria Bethânia, Rita Lee, muitas mulheres.
W.: Tu pilharia fazer uma playlist com as tuas referências pra gente divulgar? S.: UHUM. Vamo!
W.: Pra finalizar, quero saber se tu tem uma dica ou um conselho pra uma menina que tá a fim de começar, além de começar que é o que tu já falou né? S.: Acho que tem uma coisa que os homens músicos sempre vão parecer mais confiantes de que podem fazem qualquer coisa e você tem que fazer o mesmo, que com o instrumento e tal e as vezes você tem que sentir confiante e ir lá tocar e outra coisa meio importante pras gurias não se limitarem a :"ah menina canta" ou que menina é guitarra ou violão e piano que são os instrumentos mais comuns pra mulher. Eu acho que tem que ter mais mulher baixista, mais mulher baterista, tem que ter mais mulher solando. Porque tudo é possível, a gente só não é encorajada as vezes. Ou só é encorajada, mas pra cantar porque mulher tem mais senso de pitch, mas tem que fazer isso e fazer os instrumentos que você quiser e o melhor jeito é se você conseguir incentivar outras amigas porque é bem importante as mulheres se apoiarem e não ir contra.
Dá uma conferida na Playlist do Spotify com o que inspirou Samira:
https://open.spotify.com/user/1226551559/playlist/0SbTswOPCQ7348t2G2k4nO
Facebook: https://www.facebook.com/daydreamingwinter/
Spotify: https://open.spotify.com/artist/4Eun8YBC7P0psGdIf0GRtl
Bandcamp: https://samirawinter.bandcamp.com/
WANWTB // 2017
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hasuykes · 8 years
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GT da vicky
>definitivamente vc vai querer ser eu >era um cara normal, com problemas normais, e quase nenhum amigo >tinha perdido a virgindade no começo do ano, mas foi uma experiencia bem desconfortável(lembre-se disso) >ano 2013, mês abril >tava no segundo ano do e.m, então tinha algumas aulas a tarde, como educação física, artes, literatura >normalmente nas aulas de educação física, o professor manda o pessoal todo jogar bola ou vôlei, e aula era toda isso >mas eu não curtia muito esportes, então normalmente ficava na arquibancada jogando no celular, ou jogando dominó com alguém >numa dessas aulas, meu celular tava descarregando, então coloquei pra carregar la encima da arquibancada e dps fui jogar dominó com uns brother >faltando 10min pra acabar a aula, fui pegar o celular la encima, então percebi uma movimentação no terreno atrás da arquibancada >cheguei mais pro lado e não acreditei no que vi >tinha uma garota montando em cima do professor de biologia, pra cima e pra baixo >fiquei olhando mais um pouco pra ver se conseguia reconhecia a garota >e reconheci >aqueles cabelos castanhos claros e curtos, com aquele rebolado... >com certeza era a vicky >então fiz algo que todo beta betoso faria >peguei o celular e comecei a gravar a foda >não durou muito, uns 2 min dps o professor mandou ela levantar, e esporrou na boca dela >a vadia enguliu tudo meu >então desci e fiquei próximo ao portão do prédio da quadra, só pra ver ela chegando >quando ela chegou, tinha falado ao professor que tinha se sentido mal e tava na enfermaria >carai meu, ela era uma vadia mermo >fui pra casa, e a noite bolei um plano do que poderia fazer pra tirar proveito daquele video >isso mesmo que vc ta pensando >chantagem.exe >não tinha nada contra a Vicky ou algo assim, mas sabe como é né, nós que é beta tem que tirar vantagem com o que tem >deixa eu te falar como ela é antes >uma deposito 8/10, cabelos curtos e claros, e ja era bem falada no colégio >no primeiro ano, ouvi falar que os cara embebedava ela nas festa e botava pra pagar bola gato(ballcat em irlandês) >e teve uma vez que ela tinha levado um vibrador pro colégio, e um retardado pegou da bolsa dela e mostrou pra todo mundo na sala >apesar de saber q era falada, agia normalmente e nem ligava pro que os outros pensava >ela ta até namorando um cara da sala agora >provavelmente com mais galhas na cabeça que a floresta amazônica na primavera >mas voltando >no dia seguinte decidi colocar o plano em ação >10min pra acabar o intervalo, tinha visto vicky saindo do banheiro, então decidi que aquele era o momento >chamei ela e falei: >"Vicky, a moça da biblioteca tava te chamando la, disse que queria te perguntar um negoço" >bom, explicando antes, nos intervalos vivia na biblioteca, ora pra estudar, ora pra ler ou até mesmo pra jogar uno com alguns cara random >e eu sabia que vicky ia la muitas vezes pra pegar um livro ou outro, por isso falei aquilo com ela >quando chegamos na biblioteca, puxei ela pra uma mesa no canto e disse que era mentira, que na verdade queria conversar com ela a sós >ela olhou perplexa e perguntou se tinha acontecido algo >então sentei com ela e disse que queria mostrar uma coisa >respirei fundo, e sem dizer nada, peguei o celular, abri o video e mostrei pra ela >quando acabou de ver ela baixou a cabeça e sussurrou de um jeito nervoso >"cara, não mostra pra ninguem por favor, se alguém souber disso, eu vou acabar me fudendo, e o professor despedido, ou pior, preso" >mcq ouvi aquilo: http://imgur.com/a/kQ2lL >por fim ela falou: >"faço tudo que vc quiser" >era o que eu queria ouvir >então disse pra ela que queria que ela me ajudasse em um problema, na verdade, me ensinasse algo >ela perguntou o que era >sem falar nada, discretamente, levante, pedi pra ela me seguir >chegamos num banheiro ao fundo da biblioteca que era para pessoas cadeirantes >o motivo daquele banheiro, era que alem de escondido, era grande o suficiente pra fazer certas coisas >quando entramos, disse a ela pra baixar o short e sentar no chão >"no fim vc só quer me comer tbm né" >disse ela com um tom de nojo >falei que não, que na verdade queria outra coisa >lembra la encima quando falei sobre ter perdido a virgindade no começo do ano ? pois então >eu tinha tirado com uma amiga do bairro onde eu moro, ela era legal e confiava nela >só que como eu era virgem, não sabia dos paranuê >o resultado foi >ela saiu espalhando pro bairro todo que eu não sabia chupar uma buceta, e gozava mais rapido bolt nos 100m >desde então todo mundo me zuava la, nem conseguia falar cm mais ninguem >realizei que precisava saber chupar uma buceta e fazer as deposito gozar pra ser respeitado na selva >quando contei isso pra vicky, ela riu sem parar >fiquei pistola e falei pra ela aceitar e me ensinar, se não mandava o video pra todo mundo >ela suspirou, pensou um pouco e aceitou >então começamos o processo de degustação de grelo >demoramos umas meia hora la, e ela se quer tava sentindo algum tesão >então ela levantou minha cabeça, falou que era pra parar, afinal ja tinha acabado o intervalo, e se a gente demorasse mais iam acabar notando >suave vadia, mas vamos retomar isso outro dia >bolamos um pequeno plano pra voltar pra sala né >ela chegou antes dizendo q tava resolvendo um paranue na biblioteca, e eu entrei 5min dps falando q tava na enfermaria >passou o fds e talz, quando chegou na segunda, teve aula a tarde de artes >meio dia passei uma mensagem no oqueaplicativo, falando que iamos continuar naquela tarde >as aulas de artes normalmente era fazer trabalho ao ar livre, então dava pra ficar em qualquer lugar sem ser incomodado >ai ela falou que era pra encontrar ela no atrás do prédio da quadra(sim, onde ela fudia com o professor tbm) >como não tinha amigos no colegio msm ninguem ia notar minha falta, e ela deu a desculpa q ia pra enfermaria e mandou o namorado fazer o trabalho dela >enfermaria salvando desculpas desde 99 >enfim, chegando la, rapidamente baixei o short dela, ela sentou numa bancada e iniciamos a aula de sexo oral >ela foi me ensinando como usar a lingua e os dedos, como deixar mole, morder, chupar, a velocidade, tudo mermo >uma verdadeira aula de como ser alpha >em 20min ela teve um orgasmo >hapiness.jpg >ela se tremia toda, uma coisa linda de se ver >"aprendeu hein garoto", disse ela mais alegre que os judeus quando acabou a segunda guerra >voltamos como se nada tivesse acontecido >o corno coitado, ainda fez o trabalho dela >dias se passaram, e continuamos no mesmo esquema, ela ia me ensinando as melhores coisas para se fazer no sexo oral e na masturbação >mês junho >num desses dias qualquer tava la jogando um jogo aleatorio no celular na biblioteca, e ela apareceu do meu lado >nesse dia nem tinha chamado ela nem nada, ela simplesmente chegou e disse: >"cara, tou morrendo de tesão hoje, não da pra aguentar, preciso que vc me chupe agora se não vou explodir" >mcq ela disse aquilo: http://imgur.com/a/oKFbL >fomos correndo pro banheiro, mas quando chegamos la tava trancado >eagora?.mp3 >ela me puxou pro meio da biblioteca, parou, olhou pros lados, pegou a minha mão e cologou dentrou do short dela >"não da pra uma oral, mas isso aqui deve bastar" >me olhando com cara de cachorro molhado, pedia pra masturbar ela >não vou negar né ? >levantei a camisa dela e começei a chupar e morder aqueles seios rosados enquanto masturbava ela >gemendo e suspirando aquela deposito tava mais no cio que aquela chihuahua que vcs tem >tive que tampar a boca dela com a outra mão se não iam começar a notar aquela porra >por fim ela gozou nos meus dedos >ela pegou meus dedos super molhados e chupou com aquela cara que só tua mãe sabe fazer >quando acabou ela pegou no meu pau duraço e falou que ia me chupar ali mesmo >insisti que não pq se pegassem a gente nem daria pra disfarçar >ela n deu uma foda, baixou minha calça e fez um basquete ali mesmo >gozei no mesmo minuto >ela engoliu tudo e falou: >"deve ter guardado isso a muito tempo hein" >quando olhei para o relogio, vi que n passou nem 10min dps daquilo >ela perguntou se queria conversar um pouco, disse que tudo bem, não tinha acabou o intervalo ainda >quando sentamos na mesa, ela baixou a cabeça e começou a soluçar baixinho >perguntei o que tinha acontecido pra ela estar triste >quando ela levantou a cabeça começou a chorar um pouco e depois disse: >"lembra daquele professor ? então, dps do dia que vc mostrou pra mim o video, decidi que nunca mais iria ficar com ele, e por causa disso tou fudida agora" >"como assim?" >"no ano passado, quase perdi em biologia, então esse ano fiz um trato com um professor, em troca das respostas das provas, transaria com ele, e como eu parei, realmente me dei mal nas provas da segunda unidade... agora tenho que tirar uma nota bem grande na recuperação se não a media vai ficar bem baixa no resto do ano" >comovido com o que ela tinha falado, decidi ajudar ela, ja que ela tinha me ajudado >eu não era bom em biologia, mas tirava umas nota mediana, então acho que daria pra ajudar ela, ja que ela tinha me ajudado antes >com pouca fé ela aceitou >no restante do mês paramos com as aulas de sexo oral, e fomos para aula de biologia serio, estudava com ela hard as escondidas >bom, a gente tinha que manter as aparencias, afinal, ela era da turma dos populares, e eu .. bom eu era só um cara qualquer na sala >quando chegou no dia da recuperação, apesar de ter estado nervosa fez uma boa prova >no dia que saiu as notas, nos batemos no colegio pra pegar as provas >eu tinha feito recuperação também de portugues(no qual ela me ajudou tbm), mesmo precisando de pouca nota e por isso estava la >quando ela viu a nota dela ficou tão feliz, e me mandou uma msg pra ninguem perceber >disse que era pra a gente se encontrar no banheiro em 20min, que era o tempo dela despistar os amigos >tranquilo, entrei la e esperei >quando ela chegou, falou que agora iria me dar um presente especial >perguntei o que era >foi então que ela me puxou e me deu um beijo >aquela foi a primeira vez que de fato tinha beijado ela, e ficamos ali por um bom tempo >tava começando a me apegar aquela vagaba meu... >numfode.gif >a gente deitou no chão, eu por baixo e ela por cima >naquele dia ela tava com um vestido vermelho normal, tão linda...foco porra, ela era uma vadia caralho >ela abriu minha calça, colocou meu pau pra fora, puxou a calcinha pro lado e colocou >entrei no paraíso e voltei >desculpe broxar vcs mas, tenho que dizer >não demorei um minuto e gozei tudo dentro dela >ela percebeu, então voltou a me beijar, parecia que não ligava pra aquilo, vai entender >depois que acabamos ali, voltamos pras nossas casas, e aproveitamos nossas ferias de meio de ano >como eu viajei pra um interior e fiquei sem credito, não conversamos as ferias todas, mas se bem que conversávamos poucas vezes pelo oqueapp mesmo >quando as aulas voltaram, apesar de termos trocados uns olhares, ainda não tínhamos se falado, até chegar numa aula a tarde de literatura >mal começou a aula, e a professora pediu pra se reunirem em grupos, pq iria dar temas pra fazer trabalhos pra semana seguinte >normalmente, como não tenho amigos la, espero os grupos se formarem e entro no que sobrar. mas naquele dia foi diferente >toda esperançosa, vicky me chamou pra entrar no grupo dela, com as amigas e o namorado >aceitei meio relutante,"vai dar merda", eu pensei... mas que o poderia acontecer né ?
>quando me juntei ao grupo da vicky ouvi uns cochicho >uma das amiga dela tinha perguntado o porque dela me chamar, ja que não andava com eles >ela disse:"ele vai faz a maior parte do trabalho lerda" >mcq quando ouvi aquilo: http://imgur.com/a/6SXjK >mas suave, tanto faz pra mim msm >os dias se passam e até então eu e vicky não tinha se falado >quando chega na sexta, ela me chama pro grupo dela e fala que a tarde vamos pra casa da raquel(uma das amigas piranhas dela) pra fazer o trabson >tranquilo, ligo pra minha coroa, falo que vou demorar e sigo seguindo >quando acaba a aula, vamos pra casa de raquel, que fica numa rua próxima do colégio, e começamos a fazer o trabalho(no caso eu e vicky né, porque o resto só ficou bebendo são jorge e fumando maconha fudida) >tarde passa, papo vai papo vem, vou ouvindo as fofoca das piranha, e realizo que é tudo puta >mas o namorado de vicky também tava la, e conhecendo melhor via que o pia era gente boa, não é julgando ninguém, mas como é que ela ainda sacaneava ele meu ? >n é meu amigo mermo, num vou dar uma foda tbm >quando da umas 5hrs, terminamos o trabalho e o nego dela diz que precisa sair, pra buscar a irmã que estuda em outro colégio e sai mais cedo >e quando da umas 6 a coroa liga dizendo q não era pra demorar, o bairro onde eu moro é perigoso e depois das 8h fica insano >suave, vou pro ponto pra esperar o bus, até que >5min, olha só quem aparece, vicky, ela para e fala que a casa dela era longe tbm e por isso tinha que sair cedo >pergunto onde era e ela diz q é de um lado da cidade, sendo que minha casa era do outro >vamos conversando, até que uns minutos depois o meu onibus passa, mas decido não pegar(não queria deixar vicky sozinha no ponto) >desde quando eu ligo pra puta ? >papo vai papo vem, e aparece o bus dela ao longe, ela então me puxa e pergunta se eu quero dar uma passada na casa dela >no começo neguei, mas ela insistiu, disse que queria me dar um presente por causa da ajuda no trabson >ta né, mas não vou demorar la nao vadia pq eu tenho amor a minha vida >demoramos tipo pra sempre até chegar la, ela mora num prédio gigante, e quando entramos no ap percebi que não tinha ninguém em casa >perguntei onde os pais dela estavam, ela falou que o pai tinha falecido qnd era criança e só morava com a mãe, mas ela viajava nos fim de semana a trabalho(de sexta a segunda praticamente) >ela foi tomar um banho e falou pra eu ficar no quarto dela >quando entrei la não acreditei no que vi >incrível o quanto a gente descobre sobre a pessoa olhando o quarto dela né ? >na estante dela tava lotado de livros, de todos os gêneros possíveis, até alguns que era os meus favoritos ela tinha >olhando mas pra um canto tinha uns... mangás ?? como é que aquela vadia lia mangás meu ? >no outro lado da parede tinha pendurado não uma, nem duas, mas três katanas >assimnumda.mp4 >fiquei facinado, alguns ja tinha lido, outros não, mas wtf >então ela entrou, de toalha, tão linda... sabe quando uma pessoa sai do banho quente com aquele cheiro do sabonete impregnado no corpo ? >mcq http://imgur.com/a/M4QC7 >simplesmente sem aviso prévio, me jogou na cama dela, e montou encima de mim >aquela visão, aquele cheiro, aquele toque, vicky entorpecia meus sentidos >tirou minha roupa e ficou roçando her pussy in my dick(vc sabe o que eu quis dizer em inglês) >falei pra ela parar, se não iria desapontar ela de novo >ela num deu a foda e introduziu meu lápis no seu apontador >não demorou 1 min de novo >hellodarknessmyoldfriend.mp3 >ela sorriu e disse:"calma garoto, agora que ja foi de primeira vamos de novo" >"como assim ?" >"todo mundo é assim nas primeiras vezes, com o tempo vc acaba se controlando, mas enquanto não, vamos foder de novo e de novo" >então ela colocou aqueles lábios rosados nele, e paudureci na hora >"espera, vamos fumar um antes" >ela abriu a gaveta e puxou um beck, mas era fino e escuro demais pra ser a mary jane, então perguntei o que era >haxixe.png >fumamos e fodemos hard depois >dessa vez durou mais, muito mais, muito mais gostoso, ela ia me ensinando todas as posições possíveis para satisfazer uma mulher >puta merda, aquela droga me deixou 10 vezes mais sensivel >parecia o homem aranha recebendo o bola gato da mary jane >quando finalmente glorifiquei o senhor, ouço de leve meu celular vibrando >quando pego, 15 ligações perdidas da coroa, as horas ? 23:05 >mcq vi aquilo: http://imgur.com/a/jCiv6 >atendo e ouço ela full pistola >ela pergunta onde eu tou, ai explico a situação sem esconder da minha mãe(com excessão da parte das fodas né) >ai ela fala que meu pai não pode vir me buscar e pede pra eu pergunta a vicky se eu posso dormir la >mal virei a cara e ela tava toda sorridente dizendo que sim >ela desliga e fala pra eu ir amanha cedo pra casa, suave >sentamos na cama e começamos a conversar, filosofar, essas coisas >cheguei nela e perguntei sobre a história do vibrador que ela tinha levado pra escola no ano anterior >então ela diz que na verdade, uma amiga dela da sala pediu pra comprar ja que a mesma não queria ser vista com esse tipo de coisa, reputação a zelar sabe, e quando o moleque viu na bolsa de vicky acabou espalhando e ela que acabou levando a fama >até que em um momento perguntei a ela, já que ela claramente era uma pessoa muito mais culta que eu ou qualquer outra pessoa da sala, o porque dela ficar agindo como uma vadia e andar com aqueles tipos de pessoa >então ela disse:"quando vc acaba sabendo de coisas que não sabia, vc morre sabe ?" >definitivamente não entendi o que ela quis dizer, mas decidi fazer uma coisa >peguei meu celular, abri o video, e apaguei na frente dela, então falei: >"nosso trato acaba aqui, acho que ja aprendi tudo q poderia me ensinar, não quero mais te forçar a fazer essas coisas" >"vc não me forçou a nada besta, a primeira vez até que foi, mas depois eu realmente quis te ajudar, vc foi mais como um experimento pra mim, fico feliz que tenha dado certo" >então ela me beijou, por que o beijo dela tem que ser tão bom ? por que ela tem que cheirar tao bem ? por que ela é tão boa ? >dia seguinte, acordei antes dela, deixei uma mensagem e fui embora, não queria incomodar aquela doce garota em seus sonhos >mais tarde recebo uma mensagem amorosa dela, agradecendo pela noite, e diz que queria repetir de novo >vou negar ? >então virava rotina, eu e vicky transavamos hard em cada canto do colegio, estudavamos hard tbm ja que a gente queria ser alguém no futuro e nos fds passava na casa dela >ela me falava que tava indecisa sobre o que queria cursar, ora literatura, ora medicina >tive que rir, ela era inteligente pra carai, mas em biologia era uma merda quando eu não ajudava >mas depois falei com ela pra fazer medicina, que eu ajudaria ela, queria ver ela salvando vidas em vez de ficar em casa enlouquecendo enfurnada nos livros >nunca vi aquela garota sorrir tanto >no meio do segundo semestre, ela termina com o namorado(aposto que vc ficava se perguntando se ele ainda existia, sim existia) >num dou a foda, ele era gente boa mas, fodac, n era nada meu >ela tinha ficado meio depre num dia, mas no outro tinha ficado de boa tbm, ja que ela tinha a mim claro né >no final do ano tinhamos passado direto e ela diz que vai fazer uma social na casa dela com o pessoal la >pergunto se era tudo bem eu ir, afinal, me convidar nao seria nada legal pra manter as aparencias >ela diz que agr que estavamos entrando no terceiro ano n era pra ligar pras coisas tanto assim, ta né >eu chego bem tarde na social, quando uma boa parte da galera tinha saido, de proposito claro pra evitar interagir com alguem >ela me vê e pergunta se vou dormir la ja que tava tarde >digo que sim, ela me abraça e me beija na frente das poucas pessoas que tavam >quando por fim geral sai, ficamos assistindo um filme na netflix, agarradinho no sofá até dormir(nem fodemos naquele dia) >mas no dia seguinte acordo com um bola gato >feelsohappy.png >vicky diz que queria tentar uma coisa que nunca tinha feito antes, pergunto o que era >anal.gif >não vou falar sobre, depois disso passei mais 2 dias na casa dela >o que um cu nao faz com a pessoa né ? >passei o ano novo na casa de um amigo no litoral, e "conhecidentemente" ela tinha alugado uma casa la com algumas amigas >não preciso nem dizer que rolou foda na praia/lago/piscina/gramado/praça/pousada/casa na arvore né ? >melhores ferias da vida ctz >ano 2014, começa o terceiro ano >eu e vicky tinhamos decidido que era melhor nos pergarmos as escondidas, não queriamos uma vida amorosa, queriamos mesmo era tirar nota boa no enem >então passavamos a maior parte do tempo estudando >foda mesmo só um fds ou outro na casa dela quando dava, mas eu não ligava >essa era nossa rotina, até que no meio do ano, ela fala que vai se mudar >100%putaço.jpeg >vai pra outro estado devido ao trabalho da mãe >nunca senti tanta tristeza >gostava daquela mina, não queria que nossa historia terminasse assim >mas tive que aceitar, a vida acontece >quase todos os dias nos falavamos pelo skype, ela sobre o novo colegio dela e eu sobre o meu e depois estudavamos juntos >mês novembro >passei direto obviamente, então liguei pra ela pra contar a noticia >vicky fica feliz por mim e diz que tem uma surpresa e que no dia seguinte ia contar >dia seguinte ouço a buzina na porta, era ela >diz que vai passar semana na cidade antes da viagem >"ué, que viagem ?" >"da escola bobinho, falei com minha mãe e ela alugou um quarto na mesma pousada que vcs vão na viagem do colegio' >num fode meu, ela vai viajar com a gente >fizemos mil fitas na cidade antes da viagem >nem preciso dizer que fodemos no cinema, no banheiro de algum curso, no carro de um amigo, na piscina do meu condomino e outros lugares né ? >chega a viagem, puta merda foi tão foda, nos divertiamos tanto >realizo que é ela, nunca tive tanta intimidade, respeito e atenção por alguma outra garota a não ser ela >chamo vicky pra passear comigo na praia e peço ela em namoro >ela chora, disse que não poderia aceitar >meu mundo desaba, "por que não ?" >"Eu te amo garoto, vc me salvou quando não poderia ter sido salva, e sou grata a Deus por ter te conhecido, mas não posso ficar com vc, não posso esquecer dos nossos pecados, não posso esquecer o que fizemos pra chegar até aqui, entende ?" >por um momento, pensei em ficar puto com ela, mas depois entendi, tudo começou com uma chantagem, uma chantagem sobre uma traição, tudo começou errado, e ela tinha razão, eu não poderia namorar com ela pq no fundo eu sabia que um dia iria chegar o momento em que me perguntaria: >"será que ela ta me traindo?", afinal, se ela traiu um cara legal antes por causa de nota, o que impediria de me trair também ? >afinal se eu chantagiei ela por egoismo, o que impede de eu fazer isso com outras garotas novamente ou pior ? >pergunto se poderia esquecer aquilo e continuar como estavamos antes >então vicky diz: >"sempre que quiser meu amor" >fomos conversando pela praia, pela praça, pela noite e depois voltamos para a pousada enquanto o pessoal estava numa festa random la >naquele dia não transamos, fizemos amor, conversamos com Deus, sentimos a vida e a morte do universo, por horas, naquele dia, foi o ultimo dia >ano 2015 >nenhum de nós dois passamos nos cursos que queriamos, então fizemos cursos pré-vestibulares, conversávamos diariamente pelo skype pra estudar essas coisas >mas com o tempo fomos diminuindo a frequencia, até que passou a ser semana sim e semana não >tive minhas relações que vai ser pra outros gt's >ano 2016, mês outubro >voltando da faculdade, entro num ônibus, vejo um lugar livre mas estava ocupado por uma bolsa >"com licença, posso me sentar aqui ?" >não acredito, era ela, puta merda >sento do lado dela e vamos conversando >ela diz que tinha passado em medicina na federal, e se mudou pra cidade de novo, até arranjou um namorado legal e tudo mais, que agora tava entrando nos eixos >fico feliz por ela, vou explicando a minha vida tambem, sobre o q tenho feito e tudo mais >decidimos parar num bar pra conversar mais, era muita coisa pra se por em dia >papo vai, papo vem e acaba ficando tarde, acontece >estou agora escrevendo essa gt do notebook dela enquanto ela toma aquele banho quente >ela realmente me amava, só não sabia como amar >e hoje eu entendo, nascemos, vivemos, e morremos pra pecar >então agora me pergunto, o quão feio nós somos ?
autor desconhecido.
acho que todas as pessoas deveriam ler essa historia, repassem.
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lucasaltini · 8 years
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Gt da Vicky
>definitivamente vc vai querer ser eu >era um cara normal, com problemas normais, e quase nenhum amigo >tinha perdido a virgindade no começo do ano, mas foi uma experiencia bem desconfortável(lembre-se disso) >ano 2013, mês abril >tava no segundo ano do e.m, então tinha algumas aulas a tarde, como educação física, artes, literatura >normalmente nas aulas de educação física, o professor manda o pessoal todo jogar bola ou vôlei, e aula era toda isso >mas eu não curtia muito esportes, então normalmente ficava na arquibancada jogando no celular, ou jogando dominó com alguém >numa dessas aulas, meu celular tava descarregando, então coloquei pra carregar la encima da arquibancada e dps fui jogar dominó com uns brother >faltando 10min pra acabar a aula, fui pegar o celular la encima, então percebi uma movimentação no terreno atrás da arquibancada >cheguei mais pro lado e não acreditei no que vi >tinha uma garota montando em cima do professor de biologia, pra cima e pra baixo >fiquei olhando mais um pouco pra ver se conseguia reconhecia a garota >e reconheci >aqueles cabelos castanhos claros e curtos, com aquele rebolado... >com certeza era a vicky >então fiz algo que todo beta betoso faria >peguei o celular e comecei a gravar a foda >não durou muito, uns 2 min dps o professor mandou ela levantar, e esporrou na boca dela >a vadia enguliu tudo meu >então desci e fiquei próximo ao portão do prédio da quadra, só pra ver ela chegando >quando ela chegou, tinha falado ao professor que tinha se sentido mal e tava na enfermaria >carai meu, ela era uma vadia mermo >fui pra casa, e a noite bolei um plano do que poderia fazer pra tirar proveito daquele video >isso mesmo que vc ta pensando >chantagem.exe >não tinha nada contra a Vicky ou algo assim, mas sabe como é né, nós que é beta tem que tirar vantagem com o que tem >deixa eu te falar como ela é antes >uma deposito 8/10, cabelos curtos e claros, e ja era bem falada no colégio >no primeiro ano, ouvi falar que os cara embebedava ela nas festa e botava pra pagar bola gato(ballcat em irlandês) >e teve uma vez que ela tinha levado um vibrador pro colégio, e um retardado pegou da bolsa dela e mostrou pra todo mundo na sala >apesar de saber q era falada, agia normalmente e nem ligava pro que os outros pensava >ela ta até namorando um cara da sala agora >provavelmente com mais galhas na cabeça que a floresta amazônica na primavera >mas voltando >no dia seguinte decidi colocar o plano em ação >10min pra acabar o intervalo, tinha visto vicky saindo do banheiro, então decidi que aquele era o momento >chamei ela e falei: >"Vicky, a moça da biblioteca tava te chamando la, disse que queria te perguntar um negoço" >bom, explicando antes, nos intervalos vivia na biblioteca, ora pra estudar, ora pra ler ou até mesmo pra jogar uno com alguns cara random >e eu sabia que vicky ia la muitas vezes pra pegar um livro ou outro, por isso falei aquilo com ela >quando chegamos na biblioteca, puxei ela pra uma mesa no canto e disse que era mentira, que na verdade queria conversar com ela a sós >ela olhou perplexa e perguntou se tinha acontecido algo >então sentei com ela e disse que queria mostrar uma coisa >respirei fundo, e sem dizer nada, peguei o celular, abri o video e mostrei pra ela >quando acabou de ver ela baixou a cabeça e sussurrou de um jeito nervoso >"cara, não mostra pra ninguem por favor, se alguém souber disso, eu vou acabar me fudendo, e o professor despedido, ou pior, preso" >mcq ouvi aquilo: http://imgur.com/a/kQ2lL >por fim ela falou: >"faço tudo que vc quiser" >era o que eu queria ouvir >então disse pra ela que queria que ela me ajudasse em um problema, na verdade, me ensinasse algo >ela perguntou o que era >sem falar nada, discretamente, levante, pedi pra ela me seguir >chegamos num banheiro ao fundo da biblioteca que era para pessoas cadeirantes >o motivo daquele banheiro, era que alem de escondido, era grande o suficiente pra fazer certas coisas >quando entramos, disse a ela pra baixar o short e sentar no chão >"no fim vc só quer me comer tbm né" >disse ela com um tom de nojo >falei que não, que na verdade queria outra coisa >lembra la encima quando falei sobre ter perdido a virgindade no começo do ano ? pois então >eu tinha tirado com uma amiga do bairro onde eu moro, ela era legal e confiava nela >só que como eu era virgem, não sabia dos paranuê >o resultado foi >ela saiu espalhando pro bairro todo que eu não sabia chupar uma buceta, e gozava mais rapido bolt nos 100m >desde então todo mundo me zuava la, nem conseguia falar cm mais ninguem >realizei que precisava saber chupar uma buceta e fazer as deposito gozar pra ser respeitado na selva >quando contei isso pra vicky, ela riu sem parar >fiquei pistola e falei pra ela aceitar e me ensinar, se não mandava o video pra todo mundo >ela suspirou, pensou um pouco e aceitou >então começamos o processo de degustação de grelo >demoramos umas meia hora la, e ela se quer tava sentindo algum tesão >então ela levantou minha cabeça, falou que era pra parar, afinal ja tinha acabado o intervalo, e se a gente demorasse mais iam acabar notando >suave vadia, mas vamos retomar isso outro dia >bolamos um pequeno plano pra voltar pra sala né >ela chegou antes dizendo q tava resolvendo um paranue na biblioteca, e eu entrei 5min dps falando q tava na enfermaria >passou o fds e talz, quando chegou na segunda, teve aula a tarde de artes >meio dia passei uma mensagem no oqueaplicativo, falando que iamos continuar naquela tarde >as aulas de artes normalmente era fazer trabalho ao ar livre, então dava pra ficar em qualquer lugar sem ser incomodado >ai ela falou que era pra encontrar ela no atrás do prédio da quadra(sim, onde ela fudia com o professor tbm) >como não tinha amigos no colegio msm ninguem ia notar minha falta, e ela deu a desculpa q ia pra enfermaria e mandou o namorado fazer o trabalho dela >enfermaria salvando desculpas desde 99 >enfim, chegando la, rapidamente baixei o short dela, ela sentou numa bancada e iniciamos a aula de sexo oral >ela foi me ensinando como usar a lingua e os dedos, como deixar mole, morder, chupar, a velocidade, tudo mermo >uma verdadeira aula de como ser alpha >em 20min ela teve um orgasmo >hapiness.jpg >ela se tremia toda, uma coisa linda de se ver >"aprendeu hein garoto", disse ela mais alegre que os judeus quando acabou a segunda guerra >voltamos como se nada tivesse acontecido >o corno coitado, ainda fez o trabalho dela >dias se passaram, e continuamos no mesmo esquema, ela ia me ensinando as melhores coisas para se fazer no sexo oral e na masturbação >mês junho >num desses dias qualquer tava la jogando um jogo aleatorio no celular na biblioteca, e ela apareceu do meu lado >nesse dia nem tinha chamado ela nem nada, ela simplesmente chegou e disse: >"cara, tou morrendo de tesão hoje, não da pra aguentar, preciso que vc me chupe agora se não vou explodir" >mcq ela disse aquilo: http://imgur.com/a/oKFbL >fomos correndo pro banheiro, mas quando chegamos la tava trancado >eagora?.mp3 >ela me puxou pro meio da biblioteca, parou, olhou pros lados, pegou a minha mão e cologou dentrou do short dela >"não da pra uma oral, mas isso aqui deve bastar" >me olhando com cara de cachorro molhado, pedia pra masturbar ela >não vou negar né ? >levantei a camisa dela e começei a chupar e morder aqueles seios rosados enquanto masturbava ela >gemendo e suspirando aquela deposito tava mais no cio que aquela chihuahua que vcs tem >tive que tampar a boca dela com a outra mão se não iam começar a notar aquela porra >por fim ela gozou nos meus dedos >ela pegou meus dedos super molhados e chupou com aquela cara que só tua mãe sabe fazer >quando acabou ela pegou no meu pau duraço e falou que ia me chupar ali mesmo >insisti que não pq se pegassem a gente nem daria pra disfarçar >ela n deu uma foda, baixou minha calça e fez um basquete ali mesmo >gozei no mesmo minuto >ela engoliu tudo e falou: >"deve ter guardado isso a muito tempo hein" >quando olhei para o relogio, vi que n passou nem 10min dps daquilo >ela perguntou se queria conversar um pouco, disse que tudo bem, não tinha acabou o intervalo ainda >quando sentamos na mesa, ela baixou a cabeça e começou a soluçar baixinho >perguntei o que tinha acontecido pra ela estar triste >quando ela levantou a cabeça começou a chorar um pouco e depois disse: >"lembra daquele professor ? então, dps do dia que vc mostrou pra mim o video, decidi que nunca mais iria ficar com ele, e por causa disso tou fudida agora" >"como assim?" >"no ano passado, quase perdi em biologia, então esse ano fiz um trato com um professor, em troca das respostas das provas, transaria com ele, e como eu parei, realmente me dei mal nas provas da segunda unidade... agora tenho que tirar uma nota bem grande na recuperação se não a media vai ficar bem baixa no resto do ano" >comovido com o que ela tinha falado, decidi ajudar ela, ja que ela tinha me ajudado >eu não era bom em biologia, mas tirava umas nota mediana, então acho que daria pra ajudar ela, ja que ela tinha me ajudado antes >com pouca fé ela aceitou >no restante do mês paramos com as aulas de sexo oral, e fomos para aula de biologia serio, estudava com ela hard as escondidas >bom, a gente tinha que manter as aparencias, afinal, ela era da turma dos populares, e eu .. bom eu era só um cara qualquer na sala >quando chegou no dia da recuperação, apesar de ter estado nervosa fez uma boa prova >no dia que saiu as notas, nos batemos no colegio pra pegar as provas >eu tinha feito recuperação também de portugues(no qual ela me ajudou tbm), mesmo precisando de pouca nota e por isso estava la >quando ela viu a nota dela ficou tão feliz, e me mandou uma msg pra ninguem perceber >disse que era pra a gente se encontrar no banheiro em 20min, que era o tempo dela despistar os amigos >tranquilo, entrei la e esperei >quando ela chegou, falou que agora iria me dar um presente especial >perguntei o que era >foi então que ela me puxou e me deu um beijo >aquela foi a primeira vez que de fato tinha beijado ela, e ficamos ali por um bom tempo >tava começando a me apegar aquela vagaba meu... >numfode.gif >a gente deitou no chão, eu por baixo e ela por cima >naquele dia ela tava com um vestido vermelho normal, tão linda...foco porra, ela era uma vadia caralho >ela abriu minha calça, colocou meu pau pra fora, puxou a calcinha pro lado e colocou >entrei no paraíso e voltei >desculpe broxar vcs mas, tenho que dizer >não demorei um minuto e gozei tudo dentro dela >ela percebeu, então voltou a me beijar, parecia que não ligava pra aquilo, vai entender >depois que acabamos ali, voltamos pras nossas casas, e aproveitamos nossas ferias de meio de ano >como eu viajei pra um interior e fiquei sem credito, não conversamos as ferias todas, mas se bem que conversávamos poucas vezes pelo oqueapp mesmo >quando as aulas voltaram, apesar de termos trocados uns olhares, ainda não tínhamos se falado, até chegar numa aula a tarde de literatura >mal começou a aula, e a professora pediu pra se reunirem em grupos, pq iria dar temas pra fazer trabalhos pra semana seguinte >normalmente, como não tenho amigos la, espero os grupos se formarem e entro no que sobrar. mas naquele dia foi diferente >toda esperançosa, vicky me chamou pra entrar no grupo dela, com as amigas e o namorado >aceitei meio relutante,"vai dar merda", eu pensei... mas que o poderia acontecer né ?
>quando me juntei ao grupo da vicky ouvi uns cochicho >uma das amiga dela tinha perguntado o porque dela me chamar, ja que não andava com eles >ela disse:"ele vai faz a maior parte do trabalho lerda" >mcq quando ouvi aquilo: http://imgur.com/a/6SXjK >mas suave, tanto faz pra mim msm >os dias se passam e até então eu e vicky não tinha se falado >quando chega na sexta, ela me chama pro grupo dela e fala que a tarde vamos pra casa da raquel(uma das amigas piranhas dela) pra fazer o trabson >tranquilo, ligo pra minha coroa, falo que vou demorar e sigo seguindo >quando acaba a aula, vamos pra casa de raquel, que fica numa rua próxima do colégio, e começamos a fazer o trabalho(no caso eu e vicky né, porque o resto só ficou bebendo são jorge e fumando maconha fudida) >tarde passa, papo vai papo vem, vou ouvindo as fofoca das piranha, e realizo que é tudo puta >mas o namorado de vicky também tava la, e conhecendo melhor via que o pia era gente boa, não é julgando ninguém, mas como é que ela ainda sacaneava ele meu ? >n é meu amigo mermo, num vou dar uma foda tbm >quando da umas 5hrs, terminamos o trabalho e o nego dela diz que precisa sair, pra buscar a irmã que estuda em outro colégio e sai mais cedo >e quando da umas 6 a coroa liga dizendo q não era pra demorar, o bairro onde eu moro é perigoso e depois das 8h fica insano >suave, vou pro ponto pra esperar o bus, até que >5min, olha só quem aparece, vicky, ela para e fala que a casa dela era longe tbm e por isso tinha que sair cedo >pergunto onde era e ela diz q é de um lado da cidade, sendo que minha casa era do outro >vamos conversando, até que uns minutos depois o meu onibus passa, mas decido não pegar(não queria deixar vicky sozinha no ponto) >desde quando eu ligo pra puta ? >papo vai papo vem, e aparece o bus dela ao longe, ela então me puxa e pergunta se eu quero dar uma passada na casa dela >no começo neguei, mas ela insistiu, disse que queria me dar um presente por causa da ajuda no trabson >ta né, mas não vou demorar la nao vadia pq eu tenho amor a minha vida >demoramos tipo pra sempre até chegar la, ela mora num prédio gigante, e quando entramos no ap percebi que não tinha ninguém em casa >perguntei onde os pais dela estavam, ela falou que o pai tinha falecido qnd era criança e só morava com a mãe, mas ela viajava nos fim de semana a trabalho(de sexta a segunda praticamente) >ela foi tomar um banho e falou pra eu ficar no quarto dela >quando entrei la não acreditei no que vi >incrível o quanto a gente descobre sobre a pessoa olhando o quarto dela né ? >na estante dela tava lotado de livros, de todos os gêneros possíveis, até alguns que era os meus favoritos ela tinha >olhando mas pra um canto tinha uns... mangás ?? como é que aquela vadia lia mangás meu ? >no outro lado da parede tinha pendurado não uma, nem duas, mas três katanas >assimnumda.mp4 >fiquei facinado, alguns ja tinha lido, outros não, mas wtf >então ela entrou, de toalha, tão linda... sabe quando uma pessoa sai do banho quente com aquele cheiro do sabonete impregnado no corpo ? >mcq http://imgur.com/a/M4QC7 >simplesmente sem aviso prévio, me jogou na cama dela, e montou encima de mim >aquela visão, aquele cheiro, aquele toque, vicky entorpecia meus sentidos >tirou minha roupa e ficou roçando her pussy in my dick(vc sabe o que eu quis dizer em inglês) >falei pra ela parar, se não iria desapontar ela de novo >ela num deu a foda e introduziu meu lápis no seu apontador >não demorou 1 min de novo >hellodarknessmyoldfriend.mp3 >ela sorriu e disse:"calma garoto, agora que ja foi de primeira vamos de novo" >"como assim ?" >"todo mundo é assim nas primeiras vezes, com o tempo vc acaba se controlando, mas enquanto não, vamos foder de novo e de novo" >então ela colocou aqueles lábios rosados nele, e paudureci na hora >"espera, vamos fumar um antes" >ela abriu a gaveta e puxou um beck, mas era fino e escuro demais pra ser a mary jane, então perguntei o que era >haxixe.png >fumamos e fodemos hard depois >dessa vez durou mais, muito mais, muito mais gostoso, ela ia me ensinando todas as posições possíveis para satisfazer uma mulher >puta merda, aquela droga me deixou 10 vezes mais sensivel >parecia o homem aranha recebendo o bola gato da mary jane >quando finalmente glorifiquei o senhor, ouço de leve meu celular vibrando >quando pego, 15 ligações perdidas da coroa, as horas ? 23:05 >mcq vi aquilo: http://imgur.com/a/jCiv6 >atendo e ouço ela full pistola >ela pergunta onde eu tou, ai explico a situação sem esconder da minha mãe(com excessão da parte das fodas né) >ai ela fala que meu pai não pode vir me buscar e pede pra eu pergunta a vicky se eu posso dormir la >mal virei a cara e ela tava toda sorridente dizendo que sim >ela desliga e fala pra eu ir amanha cedo pra casa, suave >sentamos na cama e começamos a conversar, filosofar, essas coisas >cheguei nela e perguntei sobre a história do vibrador que ela tinha levado pra escola no ano anterior >então ela diz que na verdade, uma amiga dela da sala pediu pra comprar ja que a mesma não queria ser vista com esse tipo de coisa, reputação a zelar sabe, e quando o moleque viu na bolsa de vicky acabou espalhando e ela que acabou levando a fama >até que em um momento perguntei a ela, já que ela claramente era uma pessoa muito mais culta que eu ou qualquer outra pessoa da sala, o porque dela ficar agindo como uma vadia e andar com aqueles tipos de pessoa >então ela disse:"quando vc acaba sabendo de coisas que não sabia, vc morre sabe ?" >definitivamente não entendi o que ela quis dizer, mas decidi fazer uma coisa >peguei meu celular, abri o video, e apaguei na frente dela, então falei: >"nosso trato acaba aqui, acho que ja aprendi tudo q poderia me ensinar, não quero mais te forçar a fazer essas coisas" >"vc não me forçou a nada besta, a primeira vez até que foi, mas depois eu realmente quis te ajudar, vc foi mais como um experimento pra mim, fico feliz que tenha dado certo" >então ela me beijou, por que o beijo dela tem que ser tão bom ? por que ela tem que cheirar tao bem ? por que ela é tão boa ? >dia seguinte, acordei antes dela, deixei uma mensagem e fui embora, não queria incomodar aquela doce garota em seus sonhos >mais tarde recebo uma mensagem amorosa dela, agradecendo pela noite, e diz que queria repetir de novo >vou negar ? >então virava rotina, eu e vicky transavamos hard em cada canto do colegio, estudavamos hard tbm ja que a gente queria ser alguém no futuro e nos fds passava na casa dela >ela me falava que tava indecisa sobre o que queria cursar, ora literatura, ora medicina >tive que rir, ela era inteligente pra carai, mas em biologia era uma merda quando eu não ajudava >mas depois falei com ela pra fazer medicina, que eu ajudaria ela, queria ver ela salvando vidas em vez de ficar em casa enlouquecendo enfurnada nos livros >nunca vi aquela garota sorrir tanto >no meio do segundo semestre, ela termina com o namorado(aposto que vc ficava se perguntando se ele ainda existia, sim existia) >num dou a foda, ele era gente boa mas, fodac, n era nada meu >ela tinha ficado meio depre num dia, mas no outro tinha ficado de boa tbm, ja que ela tinha a mim claro né >no final do ano tinhamos passado direto e ela diz que vai fazer uma social na casa dela com o pessoal la >pergunto se era tudo bem eu ir, afinal, me convidar nao seria nada legal pra manter as aparencias >ela diz que agr que estavamos entrando no terceiro ano n era pra ligar pras coisas tanto assim, ta né >eu chego bem tarde na social, quando uma boa parte da galera tinha saido, de proposito claro pra evitar interagir com alguem >ela me vê e pergunta se vou dormir la ja que tava tarde >digo que sim, ela me abraça e me beija na frente das poucas pessoas que tavam >quando por fim geral sai, ficamos assistindo um filme na netflix, agarradinho no sofá até dormir(nem fodemos naquele dia) >mas no dia seguinte acordo com um bola gato >feelsohappy.png >vicky diz que queria tentar uma coisa que nunca tinha feito antes, pergunto o que era >anal.gif >não vou falar sobre, depois disso passei mais 2 dias na casa dela >o que um cu nao faz com a pessoa né ? >passei o ano novo na casa de um amigo no litoral, e "conhecidentemente" ela tinha alugado uma casa la com algumas amigas >não preciso nem dizer que rolou foda na praia/lago/piscina/gramado/praça/pousada/casa na arvore né ? >melhores ferias da vida ctz >ano 2014, começa o terceiro ano >eu e vicky tinhamos decidido que era melhor nos pergarmos as escondidas, não queriamos uma vida amorosa, queriamos mesmo era tirar nota boa no enem >então passavamos a maior parte do tempo estudando >foda mesmo só um fds ou outro na casa dela quando dava, mas eu não ligava >essa era nossa rotina, até que no meio do ano, ela fala que vai se mudar >100%putaço.jpeg >vai pra outro estado devido ao trabalho da mãe >nunca senti tanta tristeza >gostava daquela mina, não queria que nossa historia terminasse assim >mas tive que aceitar, a vida acontece >quase todos os dias nos falavamos pelo skype, ela sobre o novo colegio dela e eu sobre o meu e depois estudavamos juntos >mês novembro >passei direto obviamente, então liguei pra ela pra contar a noticia >vicky fica feliz por mim e diz que tem uma surpresa e que no dia seguinte ia contar >dia seguinte ouço a buzina na porta, era ela >diz que vai passar semana na cidade antes da viagem >"ué, que viagem ?" >"da escola bobinho, falei com minha mãe e ela alugou um quarto na mesma pousada que vcs vão na viagem do colegio' >num fode meu, ela vai viajar com a gente >fizemos mil fitas na cidade antes da viagem >nem preciso dizer que fodemos no cinema, no banheiro de algum curso, no carro de um amigo, na piscina do meu condomino e outros lugares né ? >chega a viagem, puta merda foi tão foda, nos divertiamos tanto >realizo que é ela, nunca tive tanta intimidade, respeito e atenção por alguma outra garota a não ser ela >chamo vicky pra passear comigo na praia e peço ela em namoro >ela chora, disse que não poderia aceitar >meu mundo desaba, "por que não ?" >"Eu te amo garoto, vc me salvou quando não poderia ter sido salva, e sou grata a Deus por ter te conhecido, mas não posso ficar com vc, não posso esquecer dos nossos pecados, não posso esquecer o que fizemos pra chegar até aqui, entende ?" >por um momento, pensei em ficar puto com ela, mas depois entendi, tudo começou com uma chantagem, uma chantagem sobre uma traição, tudo começou errado, e ela tinha razão, eu não poderia namorar com ela pq no fundo eu sabia que um dia iria chegar o momento em que me perguntaria: >"será que ela ta me traindo?", afinal, se ela traiu um cara legal antes por causa de nota, o que impediria de me trair também ? >afinal se eu chantagiei ela por egoismo, o que impede de eu fazer isso com outras garotas novamente ou pior ? >pergunto se poderia esquecer aquilo e continuar como estavamos antes >então vicky diz: >"sempre que quiser meu amor" >fomos conversando pela praia, pela praça, pela noite e depois voltamos para a pousada enquanto o pessoal estava numa festa random la >naquele dia não transamos, fizemos amor, conversamos com Deus, sentimos a vida e a morte do universo, por horas, naquele dia, foi o ultimo dia >ano 2015 >nenhum de nós dois passamos nos cursos que queriamos, então fizemos cursos pré-vestibulares, conversávamos diariamente pelo skype pra estudar essas coisas >mas com o tempo fomos diminuindo a frequencia, até que passou a ser semana sim e semana não >tive minhas relações que vai ser pra outros gt's >ano 2016, mês outubro >voltando da faculdade, entro num ônibus, vejo um lugar livre mas estava ocupado por uma bolsa >"com licença, posso me sentar aqui ?" >não acredito, era ela, puta merda >sento do lado dela e vamos conversando >ela diz que tinha passado em medicina na federal, e se mudou pra cidade de novo, até arranjou um namorado legal e tudo mais, que agora tava entrando nos eixos >fico feliz por ela, vou explicando a minha vida tambem, sobre o q tenho feito e tudo mais >decidimos parar num bar pra conversar mais, era muita coisa pra se por em dia >papo vai, papo vem e acaba ficando tarde, acontece >estou agora escrevendo essa gt do notebook dela enquanto ela toma aquele banho quente >ela realmente me amava, só não sabia como amar >e hoje eu entendo, nascemos, vivemos, e morremos pra pecar >então agora me pergunto, o quão feio nós somos ?
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marcoscunhaimport · 5 years
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Inativos também são ativos. Como você tem cuidado deles?
Comecei a escrever este artigo com o objetivo de falar sobre excelência como posicionamento e diferencial. Melhor ainda: excelência como postura e filosofia de vida. Era um bom tema. Afinal, acredito profundamente nisso – que buscar ser melhor é um caminho que vai além do profissional e que faz com que você tenha uma visão diferente da sua missão de vida, dentro e/ou fora da empresa.
Mas depois de uma série de dúvidas que surgiram recentemente nos encontros de mentoria que tenho com grupos de empresários, resolvi abordar algo que talvez seja mais premente. Especificamente, sobre uma lenda urbana que se propagou por aí como história de assombração e acabou virando uma pseudoverdade altamente questionável e que influencia muita gente.
Você se lembra de uma propaganda antiga, de uma bebida chamada Drury’s, em que o seu você de amanhã vinha visitar você hoje, para avisar e recomendar que se comportasse e escolhesse direito?
É mais ou menos a mesma coisa. Vendedores e empresas estão tomando decisões ruins, que parecem boas agora, mas atrapalham seu futuro. Aí o futuro chega.27
Vou começar pelo começo, para você entender bem a lógica e minha linha de raciocínio.
Há alguns dias, uma empresária me escreveu dizendo algo mais ou menos nestas linhas:
“Raul, eu presto serviços de organização de eventos – casamentos, formaturas, batizados e assim por diante. Também fazemos eventos para empresas, mas a maior parte é mesmo para pessoas em momentos importantes das suas vidas. Quando um cliente me contrata, está vivendo um momento único. Provavelmente ele nunca mais me contrate. Então, fazendo seu módulo de reativação de clientes, fiquei pensando se realmente é algo que se aplique a mim. Não seria melhor eu colocar meu foco, tempo, energia e dinheiro em prospecção, por exemplo? Não vejo grandes oportunidades na reativação de inativos.”
Esta é uma dúvida que aparece com muita frequência, principalmente em empresas que têm ciclos de recompra longos – imóveis, colchões, alguns tipos de seguro, carros, motos, aviões, barcos, alguns tipos de viagem. Todo mundo diz a mesma coisa: “Esse cliente não vai comprar mais de mim – logo, esqueço-o”.
De onde surge essa postura?
Do foco no produto/serviço e não do foco no cliente.
É fácil de diferenciar os dois:
Um vendedor focado no produto/serviço procura clientes que comprem aquele produto/serviço. Se existir possibilidade de aquele produto/serviço ser recomprado rapidamente, com frequência, aí o vendedor cria um relacionamento com o cliente. Se não, depois de vender o cliente é literalmente abandonado, pois o vendedor não vê mais validade ou valor no relacionamento – seu foco passa a estar em buscar novos clientes para o produto/serviço que precisa vender.
Um vendedor focado no cliente acompanha o cliente na sua jornada de vida. Não apenas de compra. Ou seja, continua-se investindo no relacionamento, pois em algum momento futuro pode existir uma outra recompra.
Neste segundo caso, o profissional entende as necessidades do cliente e ajuda-o a comprar o que ele precisa. O relacionamento está baseado numa possível compra futura e não na compra imediata, que precisa necessariamente existir no primeiro cenário.
Na primeira opção o vendedor está sentado de frente para o cliente. “Eu tenho o que ele precisa, ele tem o que eu preciso, fazemos uma troca. Eu dou um produto/serviço, ele me dá dinheiro e pronto. Negócio fechado, bola pra frente. Próximo!” Esta é a visão.
Na segunda opção vendedor e cliente estão sentados lado a lado. Basicamente, o vendedor passa a ser o cliente. Conforme o cliente vai passando por momentos diferentes, ele pode oferecer novos produtos/serviços, os mesmos, pode não oferecer… enfim, o relacionamento continua.
Num deles o vendedor tem uma postura de caçador (hunter). Sai para caçar e come o que caçar hoje. No outro, planta agora para colher mais à frente.
Pegue por exemplo um corretor de imóveis. Hoje um corretor no Brasil não representa um cliente. Se você se aprofundar e entender um pouco como funciona, verá que o corretor representa o imóvel que está tentando vender.
Um corretor vende um imóvel e provavelmente nunca mais vai falar com o comprador na vida. Sei porque tenho vários clientes na área, alunos em cursos, faço mentoria direto com duas empresas da área etc. É a realidade.
Por que isso? Porque o cliente já comprou o imóvel. O corretor fica pensando: “quando vai comprar de novo? Daqui a cinco, sete, dez anos? Até lá, já morri. Tenho contas para pagar, tem um plantão novo que estão me mandando passar o fim de semana, tem uma campanha de vendas do novo lançamento…”.
Não dá – quando o futuro compete com o curto prazo, é complicado mesmo. O problema é que o futuro sempre chega.
Se uma empresa acabou de começar e não tem carteira de clientes, é óbvio que o foco dela vai ser 100% em prospecção. Se você não tem água ou comida, é melhor garantir isso rápido, ou vai morrer. Mas depois que consegue o básico, se não começa a pensar no futuro, cai numa roda imediatista triste.
Voltando aos exemplos citados anteriormente:
– Pergunto ao diretor de uma grande imobiliária com qual frequência as pessoas se mudam e compram um apartamento novo. Ele responde que, pelas pesquisas que fizeram, em média entre sete e oito anos as pessoas se mudam e/ou compram um imóvel novo (filho/filha casando, saindo de casa, indo para faculdade etc.). A imobiliária tem 15 anos. Quantos dos clientes que compraram seu primeiro imóvel com ela compraram o segundo? Ninguém sabe responder. Quanto tempo, energia, dinheiro foi colocado nisso? Zero (ao mesmo tempo, investe-se mais de um milhão de reais por ano em anúncios).
Pergunto para a empresária organizadora de eventos se uma pessoa que fez sua formatura com eles pode se casar, ter filhos, organizar batizados, outras comemorações. A resposta é “sim”, certo? Quantas dessas ocasiões ela aproveitou como oportunidade de negócio? Zero. O foco está todo em quê? Em prospecção.
Pergunto para o empresário da loja de colchões a cada quantos anos uma pessoa troca de colchão. Ele me responde que o certo seria entre cinco e sete anos, dependendo do colchão, mas que a média é de dez. A loja tem 12 anos. Pergunto quantas pessoas que compraram colchões cinco anos atrás, sete anos atrás e dez anos atrás voltaram para trocar seu colchão com eles, na mesma loja. Silêncio absoluto como resposta.
Essas pessoas são todas inteligentes, razoavelmente bem-sucedidas. Não chegaram até aqui por acaso. Mas todas me procuram pois têm vendas estagnadas ou caindo, e querem que eu ajude com ideias que, no fundo, são sempre promocionais e focadas em prospecção.
Quando falo: “Calma, vamos repensar”, consigo até sentir a frustração e a ansiedade.
Entendo que fluxo de caixa é importante e justamente por isso reforço que a melhor estratégia é fidelizar clientes e reativar inativos. Mas todo mundo tem foco em prospecção.
Uma vez, estava visitando um empresário em Salvador (BA) e ele me levou ao depósito onde tinha seu estoque. Abriu a porta e falou, todo orgulhoso: “tudo isso aqui é dinheiro!”.
Lembro que eu respondi: “Não, isso é estoque”.
Não é um debate semântico. É bem fácil de entender. Dinheiro você tem na conta, o cliente dá para você em troca de alguma coisa. Quando algo de valor sai de você e vai para o cliente, o cliente responde com o valor dele (dinheiro, no caso).
Quando olho para uma lista de clientes inativos, eu vejo mais do que estoque. Vejo uma possibilidade muito concreta de transformar aquela lista em $$$.
Mesmo que simples, sem fazer propostas malucas, nunca vi uma campanha de reativação de clientes inativos que fosse deficitária.
Aliás, nunca vi uma campanha de reativação de inativos que tivesse resultados menores do que uma campanha de prospecção.
Aí você olha o que temos hoje no mercado e é só um blábláblá de outbound, funil de prospecção, cadência e aquecimento de leads. E os inativos lá, esperando. Gente/empresas que já compraram de você, mas que, pela lenda urbana vigente atualmente, acabam desvalorizados a ponto de serem considerados “lixão” (termo real, que ouvi numa das empresas – assim chamavam a lista de inativos).
Mesmo que o processo de recompra demore, uma linha inteligente e consistente de comunicação vai ter outros benefícios além da ativação futura desses clientes:
Reforço de marca (se vai trabalhar branding, há lista melhor do que esta?)
Indicações e boca a boca (quer influenciador melhor do que um cliente satisfeito?)
Ideias/sugestões de melhoria, novos produtos/serviços, inteligência de mercado (listagem perfeita para fazer pesquisas, por exemplo)
Note que tudo gira em torno do foco:
Se eu foco no produto/serviço e vou buscar clientes (melhor termo seria “compradores”, que é a única coisa que realmente interessa nesta situação).
Se eu foco no cliente e aí vou buscar produtos/serviços que possam lhe interessar/ajudar.
Muita gente está fazendo o primeiro achando (ou só falando mesmo) que está fazendo o segundo.
A melhor saída desta lenda urbana e minha grande recomendação tem sido o marketing de cabeça para baixo. Ao invés de colocar 95% de esforço, tempo e dinheiro na prospecção de clientes, baseando sua lógica num paradigma ultrapassado de lenda urbano, faça um Pareto correto e coloque 80% em clientes (incluindo inativos) e 20% em prospecção. Talvez os números não sejam exatamente esses, mas a lógica é.
Quando fizer uma venda para um cliente, mesmo que uma possível recompra seja só lá no futuro, tenha certeza de que vai continuar presente na vida desse cliente, para que ele se lembre de você na próxima recompra, para que ele te indique, para que ele saiba quem você é. Isso se chama relacionamento.
E quem tem que decidir isso é a empresa, não o vendedor. Tem que ser uma estratégia da empresa, tem que ter processo, tem que ser algo formalizado, com indicadores, rotinas, reuniões sobre isso.
Cliente ativo é um ativo financeiro. Cliente inativo também é um ativo financeiro. Tome uma decisão financeiramente inteligente e invista nesses ativos. Seu futuro você agradece. E lembre que amanhã chega rápido. Então não use como desculpa a urgência para definir suas prioridades de forma míope. Justamente porque precisamos vender com urgência é que precisamos fazer tudo certo hoje para garantir a venda amanhã.
Abraço e boas vendas,
Raul Candeloro
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minidiario-blog1 · 6 years
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Depois de um dia longo de trabalho na fazenda em que comecei a trabalhar faz pouco tempo fui para o meu quarto para poder descansar. Estava muito estressado por muitos motivos. Mudança de rotina, acordar cedo, atender muitas pessoas, escutar reclamações e resolver problemas etc. Só queria tomar um banho bem quente e me atirar na cama. Não queria mais nada.
Entrei no banheiro, tirei a minha roupa, me apreciei no espelho. Queria saber se meus músculos estavam melhorando, afinal além do treino puxado eu estava carregando peso e fazendo diversas atividades físicas que eu nunca tinha feito nesse meu novo trabalho. Talvez estivesse exigindo muito de mim. Em 15 dias provavelmente nenhum músculo teria crescido.
Chuveiro ligado, água bem quente e eu me deliciando debaixo daquele jato, que massageava o meu corpo cansado, fecho os olhos e começo a pensar na vida. Fico imaginando minhas aventuras do passado, das coisas que fiz antes de começar a namorar. Me ensaboo e passo a mão pelo meu corpo. Logo meu pau fica duro por causa dos pensamentos e do meu toque no corpo. Continuo de olhos fechados. 
Começo a acariciar meu pau, de maneira delicada, sabendo que logo ia me masturbar com vontade. Porém acabo abrindo os olhos e me deparo com um monstro na parede do box, bem próximo do puxador. Minha coragem, que é zero, me fez só gritar por socorro. Aquela aranha horripilante estava lá, parada e eu do outro lado gritando, sem acreditar que aquele bicho estaria ali e, pior, estaria me vendo tomar banho.
Em mais ou menos um minuto, ainda em meio aos meus gritos, a porta do meu banheiro se abre e eu vejo o Sérgio invadindo o banheiro. Ele era um dos capatazes da fazenda e responsável pela manutenção. Com os meus gritos histéricos e nada másculos, ele correu até meus aposentos para me socorrer, como se eu fosse aquela donzela indefesa que estava presa na torre. 
Ele entrou no banheiro e, mesmo em pânico, não pude deixar de reparar naqueles braços, naquela barba por fazer, naquele peitoral por trás da camisa entreaberta. Aquele jeito bem másculo que faria qualquer um igual a mim ficar muitíssimo balançado. Mas antes que eu continuasse pensando no que poderia fazer com aquele monumento, ele perguntou o que estava acontecendo e eu respondi que tinha uma aranha horripilante na porta do box.
Nem me dei conta que eu estava pelado enquanto ele estava dentro do banheiro comigo. Também não tinha me dado conta que meu pau tinha voltado a ficar duro com a entrada dele, mesmo eu estando com medo. Sabia que estaria protegido por um troglodita lindo, forte, gostoso. 
Ele abriu a porta com calma para que a aranha não pulasse em cima de mim, não corresse ou me atacasse. Quando percebeu que aquele monstro não faria absolutamente nada e estava tão estático quanto eu, ele pediu para que eu não me mexesse, como se eu fosse conseguir fazer isso. Tirou a camisa e eu acabei me excitando ainda mais, sentindo meu pau pulsar freneticamente.
Pude ver o corpo definido, aquele abdômen trincado, o peitoral mais definido do que eu já estava avistando, aquela entrada proibida, que levaria ao pau dele, que por sinal devia ser grande porque a calça já estava marcada. Ele pegou a camisa, enquanto eu o observava e jogou em cima daquela aranha maldita e depois a sacudiu pela janela.
Não acreditei que ele teve coragem de fazer o que fez. Tirar a camisa, pegar uma aranha daquele tamanho com a mão e jogá-la pela janela. Era inacreditável. Me derreti todo. Ele deve ter percebido que eu estava de pau duro e fitando ele com os olhos. Achei que era melhor agir naturalmente, mas ele talvez estivesse com outros pensamentos e entrou no box, onde eu estava completamente nu.
-- Vou verificar se aqui não tem outra aranha igual a essa. As vezes elas fazem ninho e ficam um monte. Seria mais seguro para você. 
Agradeci muito sem graça e tentando me tampar, mas minha toalha estava do lado de fora e para eu pegá-la precisaria passar por onde ele estava parado fazendo uma revista detalhada no box. Tentei, então, me cobrir com a mão, mesmo sabendo que seria em vão. Ele riu quando percebeu meu desconforto.
-- O que você está fazendo? Não precisa se tampar. Eu tenho o mesmo que você tem entre as pernas -- enquanto ele falava comigo, tentando me acalmar, se acariciava, como se quisesse me mostrar o que estava dentro daquela calça jeans apertada. 
-- Eu sei. Mas é a primeira vez que eu fico numa situação como essa -- disse, ainda tentando me esconder e achando que ia ficar tudo tranquilo depois. 
-- Relaxa, garoto. Eu já percebi que você está de pau duro desde que entrei aqui e vendo você desse jeito, acabei ficando também. Olha!
Nisso ele pegou e abriu a calça mostrando o enorme pau dele para mim. Viajei totalmente no que eu poderia fazer naquilo, algo tão grande como eu nunca tinha visto antes. Tentei me conter, entretanto. Fiquei olhando para outras direções enquanto ele batia com o pau na mão, fazendo questão de deixar claro que era muito bem dotado e que também estava excitado devido aquela situação.
Acabei percebendo que eu não ia conseguir relaxar e acabei deixando bem claro que eu estava de olho naquele monumento por completo. Tirei a mão de frente do meu pau e deixei ele aparecer prontamente. Ele fez o mesmo e nós dois estávamos com nossos membros em exibição. O dele era muito maior do que o meu, o que me deixou sedento de vontade de experimentar aquela pica na minha boca e em outros lugares.
Como quem está na chuva é para se molhar, no meu caso, no chuveiro, Cedi. Dei um passo a frente e peguei no pau dele e senti aquela tora pulsando entre as minhas mãos. Ele colocou as suas em meus ombros, me conduzindo para baixo. Entendi na hora o que ele queria: uma boa chupada.
Me vi de joelho dentro do box do banheiro do meu quarto, com aquele pau maravilhoso na minha boca. Aquela cabeça bem grande, rosada, pulsando na minha boca. Consegui sentir aquelas veias com a minha língua. Aquele pau entrando e saindo da minha boca, indo até a minha garganta. Que prazer! Enquanto ele fodia minha boca eu batia uma, me segurando para não gozar antes.
Teve uma hora que ele pegou minha cabeça com força e eu quase engasguei, mas percebi que aquela pica estava toda enfiada na minha boca. Estava chupando até o talo. Logo em seguida ele me puxou pelos braços e eu acabei me derretendo e gemendo bem alto. Ele tampou a minha boca com muita força e me virou de costas para a parede. Já estava trêmulo de tanta excitação.
Ele se abaixou e enfiou a língua em mim. Acho que era a primeira vez que alguém descia lambendo minhas costas, minhas nádegas. Mordeu minha bunda e acabou chegando com a língua no meu cu, Gemi ainda mais, porque o prazer que eu estava sentindo era algo que eu nunca tinha sentido antes. 
Percebi que enquanto ele me lubrificava com a língua, me massageava com os dedos. Primeiro foi só um, depois outro e depois mais outro. Quando vi ele já estava com três dedos enfiados em mim, cuspindo para deixar mais lubrificado e eu ficando louco de prazer. 
Quando ele chegou a minha próstata ainda com os dedos, acabei gozando sem sequer encostar no meu pau. Estava de cara para a parede, enquanto ele fazia o serviço todo. Só senti que a porra ia sair e saiu com um jato forte. Ele percebeu.
-- Já acabou? Se quiser eu paro. -- Disse ele, me deixando no desespero.
-- Não precisa. Pode continuar.
Ele continuou e finalmente fez o que eu queria desde o início. Ele ficou em pé, cuspiu no pau dele pra deixar bem lubrificado e, em seguida, enfiou em mim de uma vez. Doeu e eu gritei. Ele me mandou calar a boca e mandando eu aguentar, já que eu queria tanto. Acabei aguentando e deixando que ele fizesse o que quisesse. 
Nos movimentos de idas e vindas, sentia agora aquele pau delicioso entrando em mim, aquele abdômen trincado roçando nas minhas costas e aquela barba por fazer arranhando o meu pescoço. Com tudo isso acabei ficando de pau duro de novo e comecei a me tocar.
A cada estocada dele, eu gemia e ele me xingava, me chamava de putinha, de safado, entre outros nomes, mais a minha excitação aumentava e eu só tinha uma certeza: não queria que aquele momento acabasse. Ele me comendo com vontade, estocando com força, enfiando tudo de uma vez, tirando e colocando e acertando a minha próstata nessas brincadeiras que ele fazia. 
Ele disse que queria que eu fosse obediente a ele e eu aceitei entrar na brincadeira. Fiz todas as posições que ele pediu. Gozei mais uma vez porque era difícil de segurar, mas mesmo todo melado, mandava ele continuar me comendo com força e vontade. Ele continuava sem fraquejar. 
Depois que estávamos transando por quase uma hora ele disse que precisava gozar e queria fazer isso na minha cara e que depois ele queria que eu deixasse o pau dele limpo lambendo tudo. Ele tirou a pica de dentro de mim, me abaixou até a altura dela e eu comecei a bater para ele. Ele disse que era pouco e queria que eu mamasse ele de novo. Comecei a fazer.
Mais uns dois ou três minutos chupando aquele pau, ele disse que ia gozar. Tirou da minha boca e começou a se masturbar. Enquanto fazia isso, batia com o membro avantajado dele na minha cara, o que me fez ficar de novo com pau duro e acabei me masturbando mais uma vez. 
Nunca vi tanto gozo. Foram uns 10 jatos consistentes na minha cara, minha boca, meu cabelo, meu peito e depois que eles pararam, o pau voltou pra minha boca, sem amolecer. E ele continuou fodendo minha boca e eu gozei pela terceira vez e cai no chão. Não tinha mais forças para ficar em pé. Ele riu do que aconteceu comigo e disse que eu fui muito bem e que estaria pela fazenda sempre que eu quisesse.
Depois da fala dele, ele se virou e saiu do banheiro como se nada tivesse acontecido e eu estava lá, arregaçado, todo melado e muito cansado. O gosto do gozo dele ainda estava na minha boca e eu, mesmo tendo gozado três vezes, continuava de pau duro e querendo mais estocadas como a dele, um pau grande e grosso como o dele. Queria me sentir bem penetrado de novo. Mas caí em mim e percebi que não tinha forças sequer para ficar em pé, imagina para foder de novo, sem chances!
O que me acalmou e me deixou satisfeito foi ele ter dito que eu poderia chamá-lo para me ajudar sempre que eu quisesse ou precisasse. Comecei a pensar imediatamente em como eu poderia pedir ajuda dele no dia seguinte. Ou melhor, na desculpa que eu ia dar para que ele fosse até o meu quarto me foder com aquele pau roliço e me gozar por inteiro.
Antes de terminar o banho, passei a mão pelo meu corpo coletando a goza dele e lambendo. Por pior que fosse, queria manter aquele gosto na minha boca. Achei que isso fosse me fazer pensar com mais facilidade no que faríamos no dia seguinte. Aí sim terminei o banho, me enrolei na toalha, me joguei na cama, ainda um pouco molhado e apaguei.
Que bom que tudo foi real e não um sonho. Agora caberia a mim pensar em como fazê-lo me comer novamente, da mesma maneira. Porém dessa vez ia querer a noite toda. Se eu era sub-gerente, ele teria que me obedecer. 
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ficbarbixas · 6 years
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4ª Temporada - 24° Capítulo - A crise de Anderson
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Narração Elidio - A comida estava muito boa. - elogiei ao encerrarmos nosso jantar. - Você nem tocou na comida, Dani. - Anderson comentara preocupado. - Estou com medo de passar mal caso vocês me peçam para beber. - Dani justificara. - DanDan, esses dois não farão você passar mal. Eu os mato! - falei calmamente tocando a mão de Anderson. - Acabou a hora do recreio, crianças. Vamos jogar mais um pouco que uma cama gigante me espera para dormir. - Giovana dissera enquanto deixava a mesa. - O que acham de cada um virar uma dose antes de recomeçarmos? Para aquecer. - Anderson propora animado. Giovana pegara a garrafa e servira uma dose para cada um de nós, como fazia tempos que eu e Daniel não bebíamos, ambos fizemos careta. - Olha, parece que saiu para eu te perguntar. - Giovana dissera para Daniel ao girar a garrafa novamente. - Consequência, você é muito maldosa com suas perguntas. - Daniel respondera cruzando os braços. - Quero que você beba direto da garrafa, contudo, quero que Elidio ponha em sua boca. Isso é sexy, não é querido? - ela perguntara provocando Anderson. - Ah, que cena bonita de se ver. - Anderson ironizara. - Pelo menos alguém vai dormir feito um neném hoje. - eu disserra depois de pôr um pouco de bebida na boca de Daniel. - Elidio, me pergunte. Quero verdade. - Giovana interrompera-me depois de girar a garrafa. - É verdade que o Anderson é impotente? - perguntei rindo. - Eu não saberia responder, faz tanto tempo que ele nem tenta... - Giovana respondera zombando de Anderson. - Acho melhor dormirmos. - Anderson sugerira enquanto apontava para Daniel. Dani estava dormindo sentado. - Isso porque ele só sentiu o cheiro da bebida. Tão fraquinho... - Giovana zombara. Ignorei o comentário maldoso dela e tentei levantar Daniel. Ele acordara e então o guiei até nosso quarto. Tirei seu tênis e roupa para que dormisse confortável, certifiquei-me diversas vezes de que Daniel estava respirando até ter vontade de tentar dormir. Quando finalmentei comecei a tentar, um choro interrompera o silêncio. Era Daniela. - Faz silêncio, Danizinha. Seu pai está dormindo. - eu pedira ao tirá-la do berço. Com medo de acordar Daniel, esquentei uma mamadeira de leite ali no quarto e levei-a para uma varanda que havia externando nosso quarto. - Sua fome já vai passar, e seu pai você não deve acordar... - eu cantarolava enquanto dava mamadeira á ela. - Sou péssimo nisso, mas irei aprender. - brinquei. Narração Anderson - Vamos subir para dormir também? - Giovana sugerira ao se aproximar de mim. - Vá na frente, eu subo em seguida. Vou tomar um suco antes. - menti dando-lhe um sorriso. - Não demore... - Giovana pedira com um olhar malicioso. Esperei que Giovana subisse e fui procurar outra coisa para comer. Olhei os armários e a geladeira na cozinha mas nada me agradava. Quando pensei em desistir, escutei um choro vindo do quarto dos garotos. Aproximei-me á passos lentos do cômodo e á medida que eu o fazia o choro parecia cessar. Quando cheguei, de fato, na porta do quarto percebi que fazia silêncio e Elidio não estava. Eu ouvira uma cantoria baixa vinda da varanda do lado de fora e presumi que era ele cantando para a garota. Adentrei o quarto e vi Daniel deitado de barriga para cima e trajado só de cueca. Tentei tomar fôlego respirando fundo, contudo uma voz atrapalhara aquele momento. - O que está fazendo? - Giovana dissera gritando. Assustei-me com seu grito e então peguei-a pela mão saindo do quarto retornando para a sala. - Anderson! O que você estava fazendo? - Giovana continuara histérica. - Giovana, nada. Eu juro. - prometi em falso enquanto tapava sua boca com minha mão. - Eu escutei alguém chorando e fui checar. - expliquei. - Isso é mentira! Por isso você queria jogar aquele jogo, Daniel bebeu, ficou vulnerável e você ia se aproveitar! - ela me acusara. - Pare de gritar, Giovana! - pedi. - Giovana, eu não ia fazer nada! - prometi. - Anderson, chega. Inventa qualquer coisa para eles e falte nessa turnê. Eles já faltaram umas duas vezes, você praticamente nunca faz isso. - Giovana dizia agora mais calma. - Eu não vou faltar por algo que você pensa ter visto! - retruquei falando alto. - Eu vou marcar nossa terapia, você já está ficando obcecado. Se você não falar que não vai amanhã, conto tudo para Daniel. - ela me ameaçara. - Que gritaria é essa? Está tarde, vão dormir. - Elidio dissera nervoso. - Não é nada, Elidio. Anderson só estava me dizendo que não poderá viajar amanhã. - Giovana explicara enquanto fitava-me. - É, Elidio... Eu não estou me sentindo bem para ir e... Giovana estava irritada achando que eu estava inventando... - eu me enrolara na mentira. - Amanhã conversaremos melhor. Parem de gritar para não acordar meu bebê. - Elidio voltara a pedir. - Você acabou de fazê-la dormir. - Giovana respondera revirando os olhos. - Estou falando de Daniel... - Elidio a corrigira. - Pode ir dormir, Elidio. Acabamos aqui. - falei sério enquanto encarava Giovana. Subi para o terceiro andar, e Giovana seguiu-me. - Vai ficar me ameaçando agora? - perguntei num tom baixo de voz. - Você precisa de ajuda, Anderson. Nós precisamos. Nosso casamento precisa. - Giovana dissera enquanto encaixava sua mão na minha. - Giovana, eu realmente não quero falar disso agora. - eu tentara desconversar desvencilhando minha mão da dela. Giovana ficara em silêncio e deitamos para tentar dormir. Eu não iria tentar fazer nada com Daniel, jamais arquietetaria uma atrocidade dessas mas Giovana estava convecida que sim, e por medo dela contar e os garotos acreditarem nela, preferi passar a noite pensando numa desculpa para o dia seguinte. 00:00, 01:00, 01:30, o tempo passara e lembro de ter visto o relógio marcar 04:00 antes de adormecer. - Anderson! - eu escutara alguém me chamando. - Já são 06:00 e os meninos já estão te esperando lá embaixo. - Giovana me avisara. - Eu não dormi nada, Giovana. - eu reclamara. - O vôo é ás 9:00, não é? - perguntei confuso. - Eles estão te esperando achando que você vai. Dá pra você ir lá avisá-los? - ela exigira olhando-me fixamente. - Gio... Eu não posso faltar. - eu tentara persuadir. - Tudo bem, deixe eu descer e contar para o Daniel. O Elidio vai amar saber também! - ela me ironizava. - Tudo bem, Giovana! Tudo bem. Você venceu. Estou levantando-me, está vendo? - respondi-a nervoso. - Te espero lá embaixo. - ela avisara com a voz firme. Narração Daniel - Lico, você que sabe mais do que eu... O que eu estou sentindo é ressaca? - perguntei Elidio enquanto tomávamos nosso café. - Acredite, querido, essa dorzinha de cabeça que você está sentindo não passa perto do conceito "ressaca". - Elidio dissera rindo. - Espero que você não tenha abusado de mim ontem á noite, afinal, você me despiu e eu nem percebi. - brinquei. - Se eu tiver abusado você vai me... punir? - Elidio respondera aproximando sua boca de meu pescoço. - Garotos, deixem para se desinibirem entre quatro paredes. - Giovana dissera ao descer as escadas. - Anderson não vai descer? Falta pouco para sairmos. - eu dissera apressado. - Anderson acordou passando mal. Acho que está com desintoxicação. - Gio argumentava. - Eu o vi brigando ontem com a Gio, querido. Ele disse algo sobre não ir mesmo... - Elidio explicara. - E vocês me avisam de última hora? - questionei exaltado. - Agora quem o substituirá? - eu mostrara preocupação. - A Bella sempre está por BH, querido. - Elidio tentara me tranquilizar. - Eu já enviei mensagens avisando á todos, e ela está disponível sim. - ele finalizara. - Bom, mas quem cuidará da Daniela enquanto estivermos em sessão? - eu continuara preocupado. - Nós daremos um jeito, DanDan. Se Anderson não está se sentindo bem, o que faremos? - Elidio continuara afim de me tranquilizar. - Eu vou pegar nossas malas e a da Danizinha. - respondi levantando-me. - O Andy não consegue descer nem para despedir-se? - perguntei incomodado. - Ele já está descendo, ele está meio fraco. Tentem entender. - Gio nos pedira. Narração Elidio Enquanto Daniel fora buscar nossas coisas, Anderson descera para o primeiro andar. - Vocês já vão, não é mesmo? - ele perguntara com a voz rouca. - Você está bem, Andy? - perguntei preocupado. - Gio, tem certeza que não precisará de ajuda nos cuidados com ele? - eu finalizara. - Tenho sim, Lico. Hoje vamos embora e o levarei ao médico. - Giovana explicara. - Vocês podem ficar aqui se quiserem. Quer dizer, o Andy está fraco para ficar se locomovendo. - eu oferecera. - Não precisa, Lico. - Andy dissera recusando. - Eu prefiro ir para casa, tenho meu próprio médico e enfim... - ele explicara. - Querido? - Daniel chamava-me ao chegar na sala. - Pegue a Danizinha no berço enquanto eu levo essas malas para fora. - ele pedira. - É a primeira viagem dela, DanDan. Tenho medo dela morrer. - eu dissera aflito. - Elidio, já conversei com minha amiga e ela já "colheu" mais leite. Passe na casa dela no caminho e ela entregará á vocês. - Giovana orientava-me. Narração Daniel - Você parece fraco. E pálido. - eu dissera á Anderson depois de descarregar as malas no chão. - Estou mesmo me sentindo mal, Dani... - Andy fazia manha. - Você quer me abraçar? Pode fazer você se sentir melhor. - ofereci-me enquanto abria os braços para Anderson. Quando me abraçara, Andy estava gélido. Depois de alguns segundos eu o senti mais quente, e ele sorrira pra mim. - Você já sabe que eu te amo. Me avise quando chegarem? - ele pedira afastando-se de mim. - Sem você nunca é a mesma coisa. Eu aviso. - prometi enquanto apertava um lado de sua bochecha. - Podemos ir, querido? - Elidio perguntara ao retornar com Daniela no colo. - Se cuidem, tudo bem? Andy, a falta que você fará é imensurável. Nos atualize de tudo. - eu pedia enquanto saíamos da casa. - Vou levá-lo para nossa casa. - Giovana dizia ao sair junto de nós. Narração Anderson Esperei que os garotos pegassem o táxi, e então pude parar com o fingimento. - No caminho pra casa eu irei ligar para a doutora Amanda e começaremos a terapia hoje. - Giovana dissera irritada. - Se serei forçado a fazer isso será com alguém de minha escolha, para que haja imparcialidade. - exigi. - Giovana, eu juro que não ia fazer nada. Eu estava apenas observando Daniel dormir. - prometi. - Anderson, já estava na hora de você procurar ajuda. Não sei se você iria ou não se aproveitar do Daniel mas não confio em seus pensamentos. - Giovana respondera intrigada. - Ligue para o doutor Henrique, o número está salvo no meu celular. - eu desconversara apontando para o meu aparelho. Enquanto eu dirigia de volta para nossa casa eu ouvia a conversa de Giovana com o psiquiatra. "Sim, doutor. Entendo. Mas façamos o seguinte: te pagaremos o dia de hoje para cubri-lo, o de amanhã e sim, o de domingo" Giovana dizia ao telefone. "Sim, é urgente. Precisamos de você esses três dias. Fechamos em dois mil então?" ela perguntara animada e então despediu-se ao desligar. - Eu espero que dois mil não seja o valor que sairá do meu bolso. - eu resmungara. - Sim, Andy. Como ele não tem horário livre hoje, iremos pagar pra ele cancelar com outros clientes. E também aceitei pagar pelo final de semana dele. Ele nos atenderá em casa. - ela respondera. - Doutor Henrique é um conhecido meu. Com um profissional te dizendo que está errada você irá acreditar. - respondi confiante enquanto estacionava o carro em nossa casa. - Marquei com ele 13 horas, Andy. - Gio contara ao sair do carro. - Vamos tentar almoçar cedo hoje. - ela pedira em seguida. - Eu vou aproveitar que ainda são 07:30 e tentarei dormir. Você me acorda quando o almoço estiver pronto? - perguntei tentando ser gentil. - Na verdade eu também estava querendo dormir. Podemos encomendar algo quando acordamos. - Gio sugerira ao adentrarmos a casa. - Agora além de problemas psicológicos você quer me causar problemas financeiros? - ironizei. - Bons sonhos, Bizzocchi. Vou ir para nossa cama dormir. - Gio dissera desconversando. Narração Daniel Enquanto esperávamos para embarcar, Elidio desabafava comigo sobre Anderson. - Eu escutei um barulho ontem á noite em nosso quarto. Juro, DanDan. - Elidio me contara. - Querido, eu estava apagado, não vi nem ouvi nada. - prometi. - Não pode ser engano seu não? - arrisquei. - Eu estava dando mamadeira á Daniela, só que querido, eu escutei alguém gritando em nosso quarto. - Elidio insistia. - Lico, não temos nada a ver com as discussões que eles têm... - eu tentara convecê-lo. - Sim querido, mas e quando isso acontece em nosso quarto? O que os dois estariam fazendo ali? Fora o fato de que você estava semi-nu. - Elidio dissera um pouco nervoso. - Querido, acalme-se. Talvez nem foram eles. - pedi calmamente. Elidio fingira ter se convencido e eu fingi acreditar que ele havia acreditado no que eu disse. Narração Anderson Depois que eu havia adormecido, a luz do sol invandindo o quarto acordara-me. Mais uma vez eu havia deitado com a Giovana mas a mesma acordara antes de mim. - Gio? Giovana? - eu chamara por ela enquanto saía do quarto. - Aqui embaixo, Andy. - ela avisara. Olhei para o relógio e já era 12:20. Eu não sentia fome mas o cheiro de algo estava me instingando. - Encomendei nosso almoço. Chegou agora. - Gio contara enquanto arrumava a mesa. - Eu estava sem fome, mas esse cheiro está mexendo comigo... - eu elogiava ao sentar-me á mesa. - Andy... - Gio dissera ao sentar-se ao meu lado. - Posso te pedir uma coisa? - ela perguntara num tom sério. - Sim, Gio. Acho que é assim agora, não é mesmo? Você fala e eu faço. - respondi erguendo uma sobrancelha. - Seja sincero com o doutor. Sejamos francos, tudo bem? Desabafe tudo, fale tudo o que sente... - ela tentara me convencer. - Responderei tudo que me for perguntado. Estou me sentindo culpado por não estar com os garotos. Por ter mentido. - eu dizia num tom arrependido. - Ei, você precisa disso. Distanciar do Daniel, procurar ajuda. - Giovana continuara a dizer dessa vez afagando minha mão com a sua. Sorri forçado para Giovana e então almoçamos. Como eu conhecia bem a pontualidade que o doutor Henrique tinha, eu me aprontara para a sessão assim que acabei de almoçar. - Querido, arrumei os puffs assim, onde podemos sentar. O que achou? - Giovana dissera pedindo minha opinião. - Está ótimo, Gio. Só quero que o tempo passe rápido. - respondi friamente. Giovana dera de ombros e seguiu para a porta afim de abri-la para o doutor que chegara. - Boa tarde, doutor. - ela o cumprimentara. - Boa tarde... Giovana, certo? - ele perguntara confuso. - Isso! - Gio confirmara. - Podemos nos sentar aqui, Henrique. Doutor Henrique. - eu dizia corrigindo-me em seguida. - Quem diria Anderson, você nunca gostou muito de médicos. - o doutor brincara comigo. Nos aconchegamos na sala, e eu sentia uma certa aflição. - Antes de tudo, deixe eu conhecer mais de vocês. Há quanto tempo estão juntos? - Henrique perguntara. - Pouco mais de três anos. - respondi firme. - Certo. - ele respondera anotando em seu notebook. - Quero que os dois me reapondam as mesmas perguntas. Começando por você, Giovana. O que está acontecendo? Qual motivo você apontaria para essa consulta? - ele questionara em seguida. - Tudo bem... Doutor, estamos juntos há alguns anos e a verdade é que nunca me senti feliz. - Giovana desabafara segurando o choro. - O Anderson ama outra pessoa, o Daniel. Prometemos um ao outro que superaríamos isso, Anderson até diz me amar mas está cada vez mais impossível. - ela finalizara. - Ele ama outra pessoa? Isso é verdade, Anderson? - Henrique perguntara surpreso. - E você Anderson, como se sente sobre sua esposa? - ele questionara. - Eu amo outra pessoa. Eu amo o Daniel mais que qualquer coisa nesse mundo, doutor. E mesmo não sendo correspondido, eu não consigo superar. - eu desabafara triste. - Eu gosto de Giovana, a admiro como mulher. Vou te dizer: essa mulher faz qualquer um fazer qualquer coisa! - eu completara encarando-a. - Mas eu ainda penso. Ainda desejo. Ainda amo o Daniel. - finalizei deixando uma lágrma escapar.
Ele continuara a escrever alguma espécie de relatório em seu notebook, antes de voltar á nos questionar.
- Giovana, quando você faz algum elogio para seu marido? Como é o dia-a-dia de vocês? Há troca de elogios ou vocês acabam se ofendendo pelo fato de terem que se suportar? - ele perguntara sério á Giovana.
- Eu o elogio... Quer dizer, eu acho que o elogio. Na maioria das vezes agimos mais como amigos, eu não consigo me recordar de um momento que ele chegue até á mim e elogie meu cabelo, minha roupa, ou o que seja... - Giovana respondera enquanto fitava-me o tempo todo.
- Mas e você, o elogia? - Henrique retrucara.
- Não me sinto amada, não me sinto desejada por ele, doutor. Como quer que eu tenha vontade de elogiá-lo? - ela desabafara decepcionada.
- Parece que vocês não tem capacidade de enxergar o outro como pessoa. Deixe-me explicar como isso funciona: ver que o Anderson é, por exemplo, inteligente, bonito, carismático, você pode ver, contudo, até uma fã é capaz de notar. - Henrique explicara enquanto olhava-nos sério. - Agora, ver além disso, ver predicativos nele os quais só você enquanto esposa pode ver, é onde mora o desafio. Você precisa enxergá-lo além do que qualquer outra pessoa seja capaz de enxergar. E deixar isso claro á ele, não precisa cobri-lo de elogios o tempo todo. Mas você não consegue lembrar-se sequer de uma vez que o elogiou! - ele finalizara cobrando de Giovana.
- Pode ser que você tenha razão, doutor... - Giovana dissera consentindo. - Mas isso é uma via de mão dupla. Ele precisa disso, mas eu também. - ela finalizara aproximando sua mão da minha.
- Eu nunca fui um cara romântico. E você sabe disso! - lembrei-a.
- Você já se ouviu quando descreve Daniel? Há romantismo ali. Você já se ouviu quando fala sobre Giovana? Há indiferença ali. - Henrique corrigira-me.
- E o que você quer que eu faça? - perguntei alterado. - Que eu a encha de elogios todos os dias? Que eu até invente adjetivações só para elogiá-la? - eu continuara.
- Não, Anderson. Mas você casou-se, não é? E creio que isso tem uma razão. Lembre-se do que fez você se interessar por ela e procure demonstrar frente á Giovana. - Henrique aconselhara-me.
- Ele, com certeza, deve ter tido um motivo para casar-se comigo. Eu morava em Santa Catarina, doutor, ele fez com que eu largasse tudo por ele. Ele começou a se envolver com minha irmã de primeira, porém, estava com ela pensando em mim. - Giovana contara com um sorriso no rosto.
- É que você é muito bonita, Giovana. - expliquei-me. - E eu estava só, claro que sim, eu amo você. Porém, todas essas novidades na vida do casalzinho lá está me afetando. Qual será o próximo passo? Eles vão se mudar para outro país? Vão se isolar, para que sejam só do outro? - eu desabafara.
- Está na hora de preocupar-se com o Anderson, e não com o que e com quem Daniel está fazendo algo. - o doutor pedira. - Vocês tem duas opções, ou vocês lutam por isso aqui ou desistem. Será em vão tantas sessões de terapia se você não quiserem ficar juntos. - ele finalizara.
- É tudo o que eu mais quero, doutor. Mesmo com todas as adversidades, eu amo esse cara. - Giovana respondera abraçando-me.
- É, ela me faz bem e me faz rir. Quando quer. Essa garota é dureza, doutor. Coloca qualquer homem contra a parede. - brinquei enquanto retribuía o abraço de Giovana.
- Certo, então tentemos fazer funcionar. Na verdade, só cabe á vocês dois, eu só estou aqui afim de ajudar mais externamente. Quero que vocês virem um para o outro. Primeiro, quero que digam três coisas que vocês gostam um no outro. - Henrique dissera pedindo-nos.
- Bom, eu vou começar... Pra mim é mais fácil. Gosto do seu sorriso, de como você é inteligente e dedicado, e também amo seu carisma. - Giovana tomara á frente elogiando-me.
- E...r...r... Giovana, acho você linda. Amo o jeito que você tem coragem para fazer as coisas, você não se envergonha nem mede as palavras você simplesmente... faz. E sim, eu amo o zelo que você tem por mim. - eu me esforçara ao dizer.
- É um bom começo. - o doutor nos elogiara. - Agora, quero que digam três coisas as quais te desagradam no outro. Lembrando que não vale o outro se aborrecer, estamos aqui para ser sinceros. - ele alertara.
- Agora eu começo. - falei seriamente tomando á frente. - Não gosto do modo como você acha que pode se envolver em tudo, mesmo sem ser requisitada. Odeio o fato de você saber me manipular ás vezes, e também não gosto de algumas cobranças que você faz. - eu desabafara com a voz séria.
- O que eu não gosto em você, Bizzo? Acho que... o fato de você estar obcecado pelo Daniel e não admitir. - ela dera um sorriso forçado ao dizer aquilo. - O fato de que está comigo porém age com indiferença todos os dias, e o seu humor. Meu Deus, como você é mal humorado! - Giovana reclamara com firmeza.
- Obcecado pelo Daniel? O que a faz acreditar nisso? - o doutor perguntara preocupado.
- Hoje, doutor Henrique, peguei-o no quarto de Daniel de madrugada. Ele estava semi-nu, e Anderson estava o observando, preparado para fazer sabe-se lá o que. - ela dissera irritada.
- Eu não ia fazer nada, doutor. Eu apenas escutei um barulho vindo do quarto e fui certificar-me que não estava acontecendo nada. - eu me defendera.
- Acho que sabemos qual foi a gota d'água para vocês recorrerem á terapia então. Anderson, a confiança de sua esposa está tão abalada que ela consegue configurar, imaginar até o mais absurdo só com alguma ação sua. Vejamos, vocês relataram que você não quis a lua-de-mel. A festa de casamento também parece não ter tomado os rumos esperados. Então, tente se colocar no lugar de Giovana um pouco. - ele me pedira olhando-me fixamente. - Você, conseguiria confiar sua esposa qualquer aproximação com a pessoa realmente amada pela mesma? - ele questionara sem interromper seu olhar.
- Eu sei que eu nunca acusaria ela de tentar estuprar um amigo. - respondi-o tentando defender-me.
- Isso é fácil para você dizer, Anderson. Nossa sessão de hoje fechou-se, e quero que vocês façam um "para casa" para a próxima. Hoje vocês dois irão fazer uma surpresa pro companheiro. Envolvendo o quê? Eu não sei. Usem a imaginação, a criatividade e façam alguma coisa pelo outro. Algo que estaria longe de suspeitas. Certo? E outra coisa: quero que vocês sentem uma hora em silêncio depois que eu sair e imaginem: "e se eu estivesse no lugar dele(a)...", ao concluírem o pensamento, conte-o para o outro e conversem sobre. Conversem, não discutir, conversar. - ele nos instruía. - Vou querer que vocês anotem no que culminou isso tudo, e amanhã iremos avaliar os resultados. Creio que vocês se amam sim, só está faltando se valorizarem como pessoas, e que você, Anderson, esqueça o Daniel. Pense em sua esposa! - ele finalizara.
Enquanto doutor Henrique nos passava as orientações e nos aconselhava, Giovana olhara-me fixamente o tempo todo, parecendo ansiosa para colocar aquelas tarefas em prática.
Nos despedimos do doutor agradecendo-o, e assim que o mesmo saíra de nossa casa, Giovana pulara, literalmente, em meu colo dando-me um beijo apressado.
- Gi... Giovana... - eu tentara dizer com a boca ocupada. - Não devíamos fazer o que ele nos pediu? - perguntei.
- Mas eu quero você, Andy... - ela dissera num tom de súplica.
Afastei meus pensamentos de qualquer coisa similar á Daniel, e tentei focar naquele momento. Afinal, Giovana era uma mulher bonita e desejável.
- Por favor, não falhe comigo dessa vez, Anderson. - ela pedira enquanto ainda permanecia com sua boca á minha e os olhos fechados.
Narração Elidio
Eu e Daniel deixamos para pedir notícias de Anderson quando chegássemos ao hotel em Belo Horizonte, e assim que chegamos, o fizemos.
- O Anderson não responde, Lico... - Daniel dissera preocupado.
- DanDan, tente ligar para ele. - sugeri também preocupado. - Algo está me falando que tem algo por trás disso, Dani! Anderson não é de faltar! - eu tentara dizer sem histeria.
- Caixa postal, Lico. - Daniel respondera decepcionado.
- E se ele estiver sofrendo daquilo que você teve? Eu não sei o nome. - palpitei.
- Eu não sei, querido. Anderson não me pareceu gripado... - Daniel dizia desconfiado. - Ele deve estar bem. Por que você não me deixa te fazer bem agora? - Daniel desconversara e então aproximou-se de mim colocando seu rosto no meu.
- DanDan, a Daniela está deitada bem ali. - respondi envergonhado apontando para a cama.
- Ela está dormindo, querido. Vamos, fizemos uma longa viagem e eu queria mesmo... Relaxar. - Daniel propôs dando-me aquele sorriso lindo que ele tinha.
Retribui o sorriso de Daniel, e então abracei-o fortemente e beijei-o com vontade. Daniel então tirara minha camisa, e o tempo todo com um sorriso no rosto, ele me dera sua mão afim de guiar-me para o banheiro. Assim que saímos do cômodo que a neném estava, a mesma começara a chorar.
- Ah, fala sério... - Daniel reclamara recuando seu corpo do meu e interrompendo seu sorriso.
- Acho que ela não gosta de ficar sem mim. - respondi decepcionado. - DanDan, não fique com raiva. - pedi desanimado.
- É que eu estou com saudade, né Elidio? E aí, como se não bastasse tantos empecilhos, agora isso. - Daniel continuara reclamando.
- Querido, vou tentar fazê-la dormir novamente e eu volto, pode ser? - sugeri rindo de lado. - Não fique chateado comigo. - eu voltara a pedir.
- Tudo bem, tudo bem. Acalme-a. - Daniel concordara dando-me um beijo na testa.
Narração Daniel
Fingi que eu iria mesmo tomar banho antes de Elidio, e esperei-o ir até o quarto para ver a garotinha. Sem que ele me visse, escorei-me na parede e fiquei ali observando-o tentar acalmar a menininha.
"Você não entende agora, mas um dia vai entender, Danizinha" Elidio conversara com a garotinha enquanto checava sua fralda. "Eu e seu pai precisamos fazer besteirinha, ele é um cara muito fogoso, entende? E eu preciso suprir as necessidades dele" ele continuara dizer rindo envergonhado. "Eu tenho medo que ele desista de você por conta disso, acredite, se algo atrapalha nosso envolvimento ele logo se chateia. Não parece mas ele é homem bastante emotivo. Suas emoções o movem fácil" Elidio prosseguia com seu discurso. "Fato é que gosto muito de você, mas eu não gosto da ideia de algo me atrapalhar com meu DanDan. Nunca haverá algo ou alguém que eu ame mais que ele" ele então finalizara e começara a ninar a garota afim de fazê-la dormir de novo.
Eu me sentia tão dividido ao ver aquela cena. Eu sentia falta de ter meu Elidio, mas eu gostava, estava até acostumando a ter aquela menina em nosso círculo familiar. E se a implicância de Anderson sobre a bebê estivesse certa? "Não, ele não pode estar certo. Olhe como Elidio está feliz" eu corrigira a mim mesmo. Frustado por não conseguir ter algum momento a sós com Elidio como antes, para matar meu desejo, resolvi tomar banho sozinho mesmo. Eu estava me sentindo triste e frustado, mas não queria ser egoísta. Sempre foi de minha natureza colocar Elidio acima de tudo, mesmo que alguma escolha dele me frustasse.
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