Taylor Kim: It's an emergency!
Quando desembarcou no Japão, ele sentia um leve mal estar, mas achou que não era nada. Tomou um Buscopan e desceu para o lobby, para encontrar com Daniel, Thomas e Sev, partindo os quatro para a primeira balada que eles encontrassem aberta. Ficaram ali até o amanhecer, curtindo a vida adoidado como se eles não estivessem completamente na merda no GP da Austrália e como se não tivessem muito o que recuperar no fim de semana.
— Ah porque isso, e aquilo, eu tô falando que se eu ganhar mais uma pulseirinha escrito Forza Ferrari, eu vou na casa do Fred soltar um "pai, por que nós abandonastes?" — Taylor comentava com os amigos, antes de virar uma fileirinha de saquê com eles.
Evidentemente o álcool amorteceu qualquer sensação ruim que estivesse sentindo até o dia seguinte, quando acordou na cama do hotel ainda pior que estava no dia anterior.
— Puta merda, não bebo mais — falou para si mesmo, antes de seguir para um banho e começar os compromissos do dia, incluindo fazer uma sessão de fotos para um dos patrocinadores.
Precisou tomar uma nova dose de Buscopan e pediu para arranjarem um remédio para estômago porque alguma coisa que ele tinha comido não tinha caído bem, porque agora Kim sentia uma azia enorme. E dá-lhe compromissos e sessões de autógrafo e fazer reels para o departamento de marketing da Ferrari se dar por satisfeito.
— Taylor, você está se sentindo bem?
— Por que não estaria?
— Porque tá filmando num sol de meio-dia e você tá tremendo.
— Que nada, deve ser a empolgação para amanhã, pro practice.
Ao amanhecer do terceiro dia, porém, a coisa estava feia. Mal conseguiu sair da cama e se vestir. Dirigiu até o autódromo em um esforço tremendo porque tudo nele parecia prestes a explodir. A calça nem mesmo abotoava, estava de sandálias porque não conseguiu se dobrar para amarrar o tênis. Nem todo óculos de sol e boné conseguiam disfarçar quando ele encostou no espaço da Ferrari que algo muito ruim estava acontecendo.
— TAYLOR, VOCÊ ESTÁ MORRENDO?
— Que nada...
— Você não consegue nem ficar em pé direito.
— Tô ótimo.
— Kim, você tá queimando de febre.
— É psicológico.
Não deixaram ele sequer encostar em seu carro, o despachando direto para a emergência do hospital mais próximo. Até aquele momento, ainda estava relutando, dizendo que precisava voltar para pilotar seu carro, que no dia seguinte teria a qualificação e ele precisava de um bom desempenho. Mas aí...
— O senhor está em plena crise de apendicite e precisa operar com urgência.
— Vish... Vou ter que pedir atestado, então.
E lá foi ele para a faca, nas pressas, tendo que avisar a sua equipe por mensagem que, olha só, eles tinham razão e ele estava mesmo morrendo quando chegou lá. Tinha tudo sob controle, mas ele não podia deixar um detalhe de fora, então, antes de ir para a sala de cirurgia, mandou a seguinte mensagem:
"Então, Nami, se eu sobreviver à cirurgia, você vem me fazer uma visita?"
Porque quem perdia tempo era relógio quebrado.
A cirurgia foi um sucesso e deixaram ele de repouso por um dia, o que era o necessário para ele. Ficou se fazendo de sofrido assim que avisaram que havia uma italiana ruiva querendo vê-lo, caprichando na expressão de quem acabou de sair da Coitadolândia.
— Você veio mesmo? — perguntou, em tom de voz comovido.
O quanto esse homem atuou para convencer a ir com ele assistir a corrida no domingo foi brincadeira, até mesmo comentou sobre sua futura alta e como ele ficaria realmente feliz se ela fosse sua companhia. Foi um grande trabalho de lábia, piedade e cara de pau, mas no domingo? Lá no lounge da Ferrari? Estavam os dois, Taylor andando lentamente tal qual uma mulher recém parida e Nami sendo uma grande gostosa do lado dele.
— Ah, o garoto novo é bom, não é mesmo? Mas sabe quem é melhor?
Podia falar que era ele, mas atualmente era uma mentira. Levou a mulher numa conversa, num "vamos ali rapidinho, pegar uma bebida. Antibiótico? Tô tomando, mas você não precisa se privar também". Não viu quem ganhou a corrida. Não viu a situação de barril em que se encontrava Thomas e muito menos a parte em que Ollie estava com resultados impressionantes para quem tinha feito sua estréia na Fórmula 1, ameaçando seu posto de segundo piloto. Não assistiu nem mesmo a batida generalizada que aconteceu no comecinho da corrida.
Mas assistiu Nami sentando na pia do banheiro e abrindo as pernas para ele. E daí que não viu nem a bandeirada? Ele estava ocupado demais comendo a mulher que estava de olho havia meses!
Depois ele preocupava com a situação da scuderia. Ele literalmente precisou perder um órgão para ter aquela chance.
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Se quiser ficar, eu faço um chá, um café, preparo a vidapra te receber, organizo tudo em fileirinhas etiquetadas. Mas se preferir ir embora, eu me despeço, abro a porta, desejo boa sorte e que coisas boas te aconteçam, mas eu não vou te pedir pra ficar, eu não sei implorar amor.
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Se quiser ficar, eu faço um café, preparo a vida pra te receber, organizo tudo em fileirinhas etiquetadas, compro um violão pra aprender tocar, e quando você estiver triste, eu te faço uma serenata, compro meias que combinem pra usarmos no natal, faço um desenho que lembre a gente, escolho o vinho mais caro e melhor pra tomar, mesmo não gostando de beber, ainda preparo o lanche que você mais gosta, coloco uma música, eu danço, eu sorrio, eu dou gargalhada, mas se preferir ir embora, eu me despedaço, abro a porta, desejo boa sorte, e que as coisas boas te aconteçam, mas eu não vou te pedir pra ficar, não mais, eu não sei mais como implorar amor.
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Quer comer um docinho mas não quer abusar das quantidades nem das calorias?
Veja essas dicas de doces com até 100 kcal
1 bola pequena de sorvete de chocolate de 60g
1 brigadeiro médio de 30g
1 pedaço pequeno de pudim de leite condensado de 45g
1 fileirinha de chocolate ao leite de 20g
1 paçoquinha de 20g
Comer doce não vai atrapalhar sua dieta, apenas tenha controle das quantidades!
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Se quiser ficar, eu faço um chá, um café, preparo a vida pra te receber, organizo tudo em fileirinhas etiquetadas, mas se preferir ir embora, eu me despeço, abro a porta, desejo boa sorte e que coisas boas te aconteçam, mas eu não vou te pedir pra ficar, eu não sei implorar amor.
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queria ser boa em fazer poesia, mas as palavras vêm em torrentes, inundam os sons, se acumulam no céu da boca, e não consigo, não consigo contê-las para a rima. organizar todas em fileirinhas ajustadas, em estrofes, contando versos, fazendo sonetos. não. as palavras vêm até mim como oxigênio depois de um semi-afogamento. e faço prosa porque é impossível fazer outra coisa.
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