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#gaby amarantos
geekpopnews · 5 months
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Fafá de Belém critica Rock in Rio por falta de artistas do Norte no Dia Brasil
Fafá de Belém publicou um texto criticando a exclusão de artistas nortistas no recém divulgado Dia Brasil do Rock in Rio e recebeu o apoio de seus colegas nas redes sociais. Confira:
Nesta terça-feira (30), Fafá de Belém utilizou suas redes sociais para criticar o Rock in Rio pela exclusão de artistas nortistas no recém divulgado Dia Brasil do festival. No dia 21 de setembro, o lineup será formado somente por artistas nacionais, de diversos gêneros e ritmos brasileiros, porém, a artista ressaltou a falta de representantes da região Norte do país. “A Amazônia não faz parte do…
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Front and back artwork for Gaby Amarantos’ TecnoShow designed by Lucas Mariano 
© 2022 Deckdisc
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olvidarroge · 2 years
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Dor que se instalou no meu peito.Não vou te ignorar. Eu me permito chorar.
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faz-o-l · 2 years
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Gaby Amarantos
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cincodlv · 1 month
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Gaby sempre arrasando nos lançamentos e esse cover deixou a música mais emocionante.
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selektakoletiva · 10 months
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PUPILLO, FORRÓ & BEATS EM OITO VOZES DE FULÔRES DO BRASIL
Pupillo e o Forró do Mundo: Uma Jornada Musical e Cultural nas Ruas do Brasil
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No coração da cena musical brasileira, Romário Menezes de Oliveira Jr., vulgo Pupillo, trilhou uma jornada com exímia destreza desde seus primeiros frames com Chico & Nação, até sua notável carreira como produtor musical. Sua história é marcada por momentos de mudança, refletindo não apenas a evolução de sua própria vida, mas também a transformação do cenário musical do Brasil.
Pupillo, cujo apelido surgiu ainda na adolescência, mergulhou nas complexidades da música desde cedo. Antes mesmo de se concentrar em tecer uma carreira com as baquetas, ele absorvia as nuances das canções, explorando diversos gêneros, desde frevos e xotes, até jazz e ritmos afro norte-americanos. Sua entrada na Nação Zumbi em 95, após um convite de Chico Science, tornou-se um ponto de virada crucial em sua carreira. Assim como o nascimento de sua primeira cria, que aconteceram com meses de proximidade. E assim, ao longo de oito álbuns de estúdio com a Nação, Pupillo contribuiu significativamente para a sonoridade única da banda, consolidando seu lugar como um dos músicos mais versáteis e visionários da cena.
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Em 2018 - após nascimento de seu segundo filho - Pupillo anunciou sua saída da Nação Zumbi, buscando outros horizontes em novas sonoridades e texturas, aguçadas mais ao lado produtor. Essa mudança não foi apenas uma transição na carreira, mas uma evolução natural para um artista do calibre de Romário, com o tanto de possibilidades que se criam e se recriam no decorrer do tempo. O exemplo é a própria carreira de Pupillo, recheados de projetos paralelos de diversas naturezas e propostas; Seu Jorge & Almaz, 3namassa, Los Sebosos Postizos, Sonantes - e seu último projeto, lançado ano passado - Sonorado. Além da caminhada brilhante como baterista, sua incursão na produção musical trouxe à luz trabalhos notáveis. Isso desde o tempos de Candeeiro Records, selo que Pupillo abriu com Marcelo Soares e Caca Barreto lá nos idos de 1999.
A Candeeiro lançou discos icônicos para cena de Pernambuco, trazendo trabalhos autorais e independentes ao ouvido da massa manguefônica. Alguns dos grandes trabalhos que podemos citar são: "O Outro Mundo de Manuela do Rosário" - um dos discos mais experimentais, ácidos e ousados da Mundo Livre S/A - "Jornal da Palmeira" e "Simulacro", primeiros registros em carreira solo de Erasto Vasconcelos e China, respectivamente, "Música Magneta", dos Mestres da Guitarradas, entre outros como Otto, DJ Dolores e algumas coletâneas. Fora da Candeeiro Records, assinou também discos de mestres da música nacional como Gal Costa e Erasmo, além de contribuir também para feitura de trilhas sonoras, como fez em Árido Movie, Baixio das Bestas e participação em Besouro e Amarelo Manga. Hoje Romário Menezes Jr. está caminhando em ampliar ainda mais seu leque, e divide seu tempo em colaborações precisas com artistasda velha vanguarda como Nando Reis - em que cumpre a função de produtor e baterias da banda - ou artistas emergentes como o rapper Edgar, em que produziu "Ultrassom".
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E é nesse espírito de evolução e busca constante, em contato com artistas emergentes da cena, que Pupillo apresenta o álbum "Forró do Mundo". Projeto primoroso, onde confunde o tradicional e funde ao contemporâneo. Pupillo Fortrex, não apenas assina a produção musical, mas também escala um elenco estelar de oito vozes femininas que incluem Assucena, Céu, Gabi da Pele Preta, Gaby Amarantos, Juliana Linhares, Luedji Luna, Mariana Aydar e Rachel Reis.
A proposta do álbum é clara: revitalizar o forró, um gênero muitas vezes rotulado de forma genérica, e reestruturá-lo de forma que chegue aos ouvidos de gregos e baianos. Sem apelo pop, mas sim popular, no aspro da palavra, como dizem os poetas. Romário Jr. e esse elenco luxuoso buscam preservar a essência do forró, reinterpretando sucessos do cancioneiro popular com uma roupagem contemporânea. Como era no princípio, pé na lama, antena na cabeça.
Desdobrando o Forró e seus mais variados subgêneros em beats de Trip-Hop ao Afrobeats, passando pelo Reggae e o Hip-Hop, o repertório abrange com uma textura original as obras de mestres como Anastácia, Nando Cordel, Mestre Dominguinhos, Antônio Barros, Chico Buarque, Djavan, Zé Ramalho, Sivuca e Glorinha Gadelha, proporcionando uma jornada sonora que transcende fronteiras regionais.
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Em entrevistas, as cantoras destacam a sensibilidade de Pupillo em modernizar o forró, preservando um legado cultural único. O projeto não é apenas uma experiência auditiva, mas uma celebração da diversidade musical do Brasil, unindo vozes de diferentes regiões em um só xaxado.
Concluindo o previsível, com oito faixas produzidas inteiramente pelo próprio Pupillo, "Forró do Mundo" veio ao mundo na metade de Junho deste ano, com campanha de arrecadamento coletivo para a produção dos LPs. Foi lançado pela sua produtora artística Muzak Music, nova empreitada fonográfica do recifense. Traz o melhor do Brasil e do brasileiro, numa manifestação artística do que se ecoa pelo imaginário do país todo. Uma expressão da cultura de rua que se reinventa, mantendo-se autêntica e relevante. Atemporal. Eis a palavra!
E Que define o projeto, as interpretações, e mais ainda, o hoje Mestre Pupillo.
XAXA!
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jannricardo · 11 months
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Jocilda, sempre que ouvir essa música. Lembre de mim. Eu acho essa música incrível e fala muito sobre o que eu sentia por você e até hoje sinto.
Tivemos momentos difíceis, mas eu sei que o meu amor por você superou tudo isso.
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omegaversereloaded · 6 months
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one of the best albums of all time babyyyy
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maxellminidisc · 10 months
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youtube
TW for Flashing Lights
Gonna make it a thing where I try and draw attention to LGBT+ artist from all over LatAm every now and then cause I'm bi, trans, Latine, and I love sharing music with people cause it genuinely can and does do so much for us.
This time around I think a lot of you would like getting familiar with Urias, she's a Brazilian rapper and singer who wants to make a mark for the trans girls of the world. This single is a song for unapologetic trans existence and pride from 2019 called Diaba (or "she-devil" in English).
She's always pulling out interesting concepts with a constant stream of experimental electronic sound and eye catching visuals. She actually released a new album about five months ago thats mostly based in Dance genres with accompanying visualizers and dance videos (the videos for these are also pretty eye straining or also prone to flashing images and light), along with another album called FURIA in 2022 that is also worth a listen.
English translation of the lyrics of this song under the read more
Nice to meet you, I'm the eighth deadly sin
U-RI-AS
Try to understand, I've always been seen by many as evil
Can't you see that on your family I'm the mainstay?
I possess you, already possessed you
Your law made me illegal, they called me dirty, insane and immoral
Now you'll have to swallow me, whether you like it or not
Now that I've reached a global scale
Razor underneath my tongue, I'm ready to fight
Razor underneath my tongue
She-devil, argh
She-devil, argh
I'm not new here, don't need an excuse
Your permission never made any difference
With all my politeness, fuck your belief
Fuck your belief, ah
Razor underneath my tongue, I'm ready to fight
Razor underneath my tongue
She-devil, argh
She-devil, argh
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darkbluebirdpoetry · 1 year
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Filha mãe tia avó
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thejaguartour · 10 months
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Victoria Monét and amazing artists: Gloria Groove, Liniker, Majur, & Gaby Amarantos at AfroPunk Bahia
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boycottmakeup · 4 months
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kelmiros · 5 months
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like ou reblog
não deixem de assistir nosso pretinho no clipe de "me libera" da gaby amarantos com a banda uó!
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jukeboxcwb · 2 years
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Posse Lula: Festival do Futuro terá shows até a madrugada
A programação musical tem início às 11h; o evento acontece na Esplanada dos Ministérios, em Brasília
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Foto: Divulgação
O ano de 2023 já começa com festival de música especial. Amanhã, dia 01 de janeiro, acontece a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e em comemoração, acontece também o Festival do Futuro.
Dividido em dois palcos (Palco Elza Soares e Palco Gal Costa), o evento acontece na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a partir das 11h, e reúne diversos nomes importantes para a música brasileira. Além disso, uma feira gastronômica funcionará ao longo de todo o evento.
Confira a programação musical abaixo:
11:00 (Palco Elza Soares) – Show Brasília de Todos os Ritmos
12h30 (Palco Gal Costa) – Show Kleber Lucas Convida: Clóvis Pinho, Leonardo Gonçalves, MN MC e Sarah Renata
15h50 (Palco Gal Costa) – Show Juliano Maderada e Banda
18h30 (Palco Elza Soares) – Show “Futuro Ancestral”: participações de Drik Barbosa, Marissol Mwab, Ellen Oléria, Fioti, Gog, Rael, Rappin Hood, Salgadinho e Gog;
19h40 (Palco Gal Costa) – Show “Outra Vez Cantar”: participações de Alessandra Leão, Chico César e Geraldo Azevedo, Fernanda Takai, Francisco El Hombre e Luê, Johnny Hooker, Lirinha, Marcelo Jeneci, Odair José, Otto, Paulo Miklos, Tulipa Ruiz e Thalma de Freitas;
20h55 (Palco Elza Soares) – Show “Amanhã vai ser outro dia”: participações de Aline Calixto, Fernanda Abreu, Jards Macalé, Maria Rita, Martinho da Vila, Paula Lima, Leoni, Renegado, Rogéria Holtz, Teresa Cristina, Romero Ferro, Zélia Duncan e Delacruz”;
22h50 (Palco Gal Costa) – Show BaianaSystem convida: Margareth Menezes
00h10 (Palco Elza Soares) – Show Gaby Amarantos convida: Aíla, Kâe Guajajara e Jaloo
01h10 (Palco Gal Costa) – Show Duda Beat convida: Almerio, Doralyce, Luedji Luna e Zé Ibarra
02h10 (Palco Elza Soares) – Show Pabllo Vittar convida: Lukinhas e Urias
03h10 (Palco Gal Costa) – Valesca Popozuda convida: MC Marks e Mc Rahell
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oliveiraazul · 2 years
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Show de Jaloo com participação de Gaby Amarantos na Virada Cultural de São Paulo
2022
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selektakoletiva · 1 year
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8 DISCOS DE MULHERES AFRO-LATINAS
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No pique desse 25 de Julho, Dia das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, lançamos aqui 8 discos de mulheres pretas que representam a latinidade no sumo e na alta, cada um a sua forma, textura e gênio. Algumas pioneiras, outras amargaram do ostracismos, mas todas geniais a sua forma e em seu respectivo tempo.
Poderíamos, claro, chegar com personalidades de cunho mais famoso como uma Elza, Clementina, Dona Ivone, Juçara Marçal, Slipmami ou Gaby Amarantos. Omara Portuondo, Celia Cruz, Princess Nokia, Nick Minaj, Cardi B, Rihanna entre muitas outras mulheres pretas da mais alta patente. Mas aqui também damo espaço as boas novas, e tamo sempre na atividade, tentando espalhar sons dispintados do grande público, seja ele antigas novidades perdidas, ou novos talentos e sonidos... dito isso bora dá-lhe!
SONIA SANTOS [1975]
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Começando com uma das figuras mais injustiçadas da nossa música brasileira.
Em 1975, o cenário musical do samba foi marcado por cantoras de talento notório. Clara Nunes estava na gravadora Odeon, alcançou um sucesso estrondoso com "Claridade", o que motivou a sua antagonista fonográfica Philips a buscar uma voz desconhecida para o samba, trazendo assim Alcione, na época conhecida como "uma cantora maranhense que já se apresentava nas noites cariocas."
Discos Continental com Sonia Lemos em "7 Domingos", e Tapecar disparando com Beth Carvalho em dois discos antagônicos; "Para Seu Governo" e "Pandeiro e Viola". A disputa entre gravadoras era acirradíssima. Paralelamente, a gravadora Som Livre apostou em Sonia Santos, uma cantora carioca que já tinha experiência desde o início da década de 1970 e havia gravado trilhas sonoras de novelas da TV Globo. Foi com a Som Livre que Sonia lançou seu primeiro álbum, "Sonia Santos", produzido por Guto Graça Mello.
No disco homônimo de estreia, Sonia Santos cantou um pouco do nosso Brasil, do choro ao partido alto. Da roda baiana ao samba-canção. Contendo 11 faixas de muito bom gosto, Sonia Santos abre com "Madeira de Lei", sambão de Wilson Medeiros e Lino Roberto, onde assinam mais 3 sambas no disco, que ainda tem composições de Waldir Azevedo, as canetadas em conjunto de Noca da Portela e Mauro Duarte, além de Assis Valente, o sambalanço de Jorge Ben e a parceria de Élton Medeiros e Cristóvão Bastos. Uma das regravações desse álbum inclusive, ganhou um significado premonitório na voz de Sonia. Em "Adeus América" (Geraldo Jacques e Ary Vidal, 1945), Sonia com seu tom elegante e irônico, canta sobre as belezas da nossa terra e a necessidade de voltar. Pois no final dos anos 80 ela acabou migrando para os Estados Unidos por falta de espaço na cena fonográfica brasileira.
Embora Sonia tenha lançado um segundo álbum pela Som Livre, intitulado "Crioula" (1977), com músicas autorais e tudo, ela não alcançou o mesmo destaque no meio do samba, que ainda encontrava uma identidade e passava por processos de descolonização do próprio gênero, trazendo apenas pessoas com a pele mais clara para uma carreira de longevidade maior na indústria fonográfica.
Fiquem com essa pérola, lançada há quase 50 anos e relançada em 2017 em versão remasterizada. A daqui é a do chiado mesmo.
ALIKA MEETS MAD PROFESSOR [2009]
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Isso aqui é aquele clássico instantâneo. Uma das artistas mais influentes do reggae latino, a uruguaia Alika deixa de segunda o habitual reggae roots em que é a base de suas apresentações com seu grupo Nueva Alianza - e se junta ao lendário produtor e engenheiro inglês Mad Professor, alquimista máximo da cultura do reggae music.
Em Alika Meets Mad Professor, lançado em 2009, a chapação fica por conta de batidas mais secas, com baixos graves e loops, delays, echos e reverbs tomando conta do ambiente. Batidas de Ragga, Dancehall e Dub, fazem a frente do disco, que mistura ainda elementos latinos e da cultura Hip-Hop.
O disco é um dos mais bem aclamados pela crítica e público, levando a artista nos tops da billboard de Uruguai e Argentina - país em que foi radicada desde o final de sua infância - além de uma série de shows em tour latina. As 14 músicas (na verdade sete, cada uma tem uma versão adubada) trazem clássicos como "No les des fuerza a Babilonia" - lançada originalmente em 2011 no disco "Razón, Meditación, Acción"- aparecem com nomes alternativos (esta por exemplo virou The Lion Of Judah), mais músicas inéditas em letras sobre resiliência, amor e com teor político como de praxe da rapper e cantora. E por essas e por outras que trazemos aqui para relembrarmos o auge desta guerreira regueira. Importante principalmente em tempos coléricos na nossa América Latina, trazer um pouco de mensagem de amor, consciência e revolução!
CUBAFONIA [2017]
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Herbie Hanncock Já disse, os países mais musicais do mundo são Brasil e Cuba. E aqui, agora, nesse instante só, trazemos uma das artistas mais celebradas dos últimos tempos. Daymé Arocena é uma daquelas artistas atemporais, que assim como muitas no nosso solo sagrado Brasilis, tem em sua voz a força e o poder da natureza. Cantora e compositora, nascida no município de Diez de Octubre, na província de La Habana, a cubana traz consigo um legado musical único. Inspirando-se nas clássicas raízes rítmicas de Cuba, Daymé expande sua música em "Cubafonía" - segundo álbum da cantora e terceiro registro em estúdio na época, antes de lançar Sonocardiogram (2019), que sucede o disco aqui em questão - com outros ritmos e continentes, no qual gastou dois anos viajando numa espécie de intercâmbio cultural.
Apesar de sua crescente carreira internacional, Daymé Arocena mantém firmemente sua dedicação à cultura musical cubana. Neste novo álbum, ela busca fundir diferentes dialetos do país, desde os ritmos enérgicos de Guantánamo até os ritmos cativantes do guaguancó e as baladas dos anos 70. Cantando principalmente em espanhol, Daymé também explora versões em inglês e francês, além de exaltar a cultura iorubana, demonstrando sua habilidade para se conectar com diversos públicos.
Ao longo dos últimos anos, Daymé foi guiada pelo mentor Gilles Peterson, um renomado DJ, locutor, pesquisador, produtor e promotor musical. O disco foi produzido ao lado do artista Dexter Story, com arranjos de cordas de Miguel Atwood-Ferguson, e lançado pela Brownswood Recordings, gravadora de Gilles. "Cubafonía" é uma jornada única pelas raízes e sonoridades contemporâneas de Cuba e a riqueza da música afro-latina e caribenha, com muito mambo, rumba, salsa e otrás cositas más.
CREATURE! [2017]
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Nitty Scott é uma rapper e ativista conhecida por explorar temas de espiritualidade e empoderamento. Afro-Boricua americana, sua música reflete sua identidade afro-diaspórica e suas raízes caribenhas. Seu estilo musical é uma fusão de subgêneros da cultura Hip-Hop com elementos afro-caribenhos, trazendo percussão, flauta e outros instrumentos de tradições latinas e africanas.
O álbum "Creature!" é uma narrativa mágica e de autodescoberta que abraça todas as complexidades da identidade diaspórica de Nitty. Com 13 faixas, o projeto combina sons afro-caribenhos e latinos (inclusive brasileiros) com densos 808s, resultando em uma sonoridade que é uma pisa à parte... Se em seu primeiro disco, The Art Of Chill, Nitty falara sobre sua sexualidade, abusos, depressão e problemas da vida cotidiana, em "Creature!" a porto-riquenha do Bronx celebra suas raízes afrodescendentes e explora a luta por uma identidade descolonizada, apresentando a personagem Negrita, que a leva a um mundo ficcional que representa seu ancestral em tempos pré-colonial. "Creature!" também aborda temas de feminilidade e lutas enfrentadas pelas mulheres pretas de todo o mundo, em específico as que tem um pé ou os dois na cultura latina e sua exotização mundão afora, assim como pretos de pele mais clara são indagados sobre sua 'negrititude'.
OYE MANITA [2018]
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Este disco é uma espécie de ode à arte duma das mulheres mais incríveis do nosso continente, e também as raízes afro-latinas que Totó la Momposina representa, dos fundões de Santa Marta e Bolívar, Colômbia, diretamente da América do Sul, do sol e do sal pro mundo. "Oye Manita" resgata tempos difíceis, mas de muito aprendizado e memórias douradas, onde a jovem colombiana chegara a Paris recém refugiada, em 1979. Sem falar francês, sem dinheiro e sem um lugar pra cair dura. Foi acolhida por uma companhia de teatro no mesmo ano e logo ela estava viajando por toda região da Provença com esse grupo de artistas de mímica, artistas de rua e músicos, juntamente com seus balão de ar quente, ônibus de dois andares, carrossel e cinema móvel. A voz formidável, o carisma e as músicas de Totó foram um sucesso imediato, e a França então se tornou um trampolim para sua carreira.
São 16 canções, trazendo melhor da cúmbia e da música do povo e do folclore colombiano, reunindo músicas de três discos lançados em mais de 40 anos de música e cultura. As faixas são primeiras gravações que Totó fez em Paris na década de 1980 e abrange sua carreira até os dias atuais, incluindo músicas inéditas. É um pacote de alta qualidade com o melhor da boa música.
GUAMAENSE [2019]
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Guamaense, primeiro álbum do duo paraense Guitarrada das Manas, traz uma sequência de músicas instrumentais e experimentais que caminham entre três vertentes: oitentista, música latina e guitarrada paraense. Beá e Renata Beckmann buscaram referências primeiramente nos sons das ruas da periferia de Belém como o brega, tecnomelody, a guitarrada com sonidos de calles amazônidas, como a cumbia, a lambada e o reggaeton. A base está aí na cidade de Belém e seus arredores, ilhas e igarapés. Trazem ainda a vinda dos sintetizadores da década de 80 e a world music, como Daft Punk e New Order dançando num terreirão de sonoridades da Amazônia afro-futurista e cyberpunk. Na visão de Renata, “o álbum é fruto de uma grande viagem que tivemos pensando nos variados tipos de sons que tocam na cidade. Belém é muito musical e os sons se misturam pelos bairros: a guitarrada, o brega marcante, o tecnobrega, tecnofunk se mesclam com pop mundial, entre samples, versões e o autoral”. Isso pode se confirmar passando pelas ruas do Guamá, bairro de onde vem o gentílico que dá nome ao disco, e também uma das maiores periferias do norte do país, e a mais populosa da cidade de Belém. Marcada pelo contraste da violência e ausência policial, com a também crescente efervescência cultural. O resultado é transcendental, dançante e celebra o encontro do ancestral, o periférico e da tecnologia, além de carregar o sotaque nortista e os valores de duas mulheres nortistas fazendo música, algo que sabemos que para além de gênero, raça, a geografia também é um problema eloquente no nosso país.
TROPICALISIMA [2020]
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Alejandra Robles é uma artista nascida e criada em Oaxaca, zona litorânea do México. Conhecida como La Morena, Alejandra é um dos ícones femininos da música e da dança mexicana, representando mulheres negras dentro e fora do contingente mexicano, o que inclui outros imigrantes latinos que tentam a vida em terras saxônicas como cubanos, colombianos e venezuelanos.
Nascida em 1978, Alejandra começou na arte tocando violão e cantando pelos vilarejos de sua cidade quando criança. Quando jovem, estudou canto lírico e atuava em óperas regionais. Hoje é uma cantora, musicista e compositora que se tornou uma voz essencial para a comunidade afrodescendente no México.
Por meio de sua música e ativismo, ela tem ajudado a preservar e promover as únicas tradições culturais da comunidade afro-mexicana, aumentando assim a visibilidade e disseminação da cultura de suas raízes.
Apesar da narrativa dominante, os pretos ainda tem uma presença muito forte e que cria uma identidade com teor cultural e afetiva para os mexicanos. O país também têm uma história e presença forte do extermínio do povo periférico, e por algum motivo que não por acaso coincide muito com os daqui; cor da pele. No México, ainda hoje, muitas pessoas desconhecem a existência dos afro-mexicanos, algo que vemos com afro-índigenas e outros povos originários que foram saqueados, colonizados e miscigenados com outras raças e culturas. Com mais de 20 anos dançando e cantando e 4 discos de estúdio, a afro-mexicana representa mulheres afro-latinas ao redor do globo com sua voz de rara beleza. Seu último lançamento é Tropicalisima, onde explora os ritmos afro-cubanos que eram trilhas dos chamados era de ouro do cinema Mexicano, entre 1936 e 1959. O mambo, a rumba, boleros e chachachás se juntam a gêneros mais contemporâneos como a cúmbia e a salsa, que formam este combo tropicalíssimo, pronto pra refrescar esses dias quentes de fim de semana.
BE SOMEBODY EP [2020]
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Nessa nova década, o reggae jamaicano floresceu com uma nova geração de talentosas mulheres, trazendo uma energia autêntica e rechaçando estereótipos de exotismo. Essa presença feminina no gênero era anteriormente reconhecida apenas nos coros de apoio, mas finalmente ganharam espaço e autonomia. Hempress Sativa, Jah9, Etana, Xana Romeo e outras têm sido expoentes dessa transformação, mantendo vivo o espírito do reggae roots para as novas gerações.
Dentre essas artistas, Sevana se destaca como uma força ascendente na cena musical. Nascida em Savanna-la-Mar, a jamaicana começou a decolar em 2008 quando fez parte do grupo feminino SLR e conquistou o terceiro lugar no reality show Digicel Rising Stars, algo como o American Idol jamaicano. Após o fim do grupo em 2009, Sevana entrou em um hiato artístico até 2016, quando decidiu mergulhar de cabeça na música e lançar seu primeiro EP solo, intitulado simplesmente "Sevana". O EP foi um sucesso e proporcionou à artista sua primeira turnê solo pela Europa.
Já em 2020, Sevana presenteou seus fãs com o lançamento de seu segundo EP, "Be Somebody". O trabalho é uma jornada íntima de autorreflexão, abordando temas como relacionamentos, amor e crescimento pessoal. Em uma entrevista, ela revelou que a última faixa do EP, "Set Me On Fire", foi escrita após o término de um relacionamento abusivo, tornando sua música e figura pública ainda mais importante e significativa.
"Be Somebody" conta com seis faixas, todas escritas pela própria Sevana. O registro conta com misturas autênticas de r&b, soul e pop com o reggae roots e seus seguimentos, de forma moderna e ensolarada. A autoestima das mulheres pretas também é refletida em suas letras e clipes, com cores e fotografias impecáveis, o que completam o conceito mor do EP.
Com sua autenticidade e talento inegáveis, Sevana é uma das muitas vozes femininas e representante caribenha da lista, que enriquecem o reggae jamaicano e a nossa. Sempre emanando boas vibrações e amansando os corações de pretinhas e pretinhos pelo mundo.
__ espero que curtam a lista, em breve upamos o link
kelafé!
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