Tumgik
#gente eu comecei a responder aqui
tecontos · 3 months
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Trabalho de diarista e puta para o meu patrão
By; Viviane
Oi, meu nome é Viviane, tenho 29 anos, sou morena, tenho olhos castanhos claros e 1,65 de altura.
Eu trabalho como diarista. De uns tempos pra cá eu acabei ficando sem trabalho, ninguém me chamava nem pra fazer faxina, e eu precisava do dinheiro pra poder pagar o aluguel. Até que estava tão desesperada que acabei postando em todas as redes sociais que precisava de um emprego. Surgiu vários comentários dando apoio e indicando lugares, mas as vagas eram preenchidas muito rápido.
Dias se passaram até um homem me chamando no direct, perguntando se estou interessada em trabalhar para ele e pra sua família. Olhei o perfil, e ele parecia ser gente boa. Sabe aqueles homens de classe?! Vi que era casado e sua esposa era muito linda, daquelas que tem um sorriso que invade o peito. Enfim, acabei aceitando esse emprego. Começava na segunda. Fiquei o fim de semana ansiosa pra ir. Muito nervosa e louca pra trabalhar pois, como disse, precisava do dinheiro.
Segunda chegou. Vou logo preparando minha bolsa e tomando meu café, pra não chegar atrasada no meu primeiro dia.
Chegando lá, eu toco a campainha e vem o Carlos abrir a porta para mim
-Oi, você deve ser a Viviane, pode entrar.
-Obrigada.
Entro um pouco envergonhada. Ele era alto, robusto, tinha um olhar como se olhasse no fundo da minha alma e soubesse o que eu queria.
A casa era linda, fui entrando e ele pediu pra eu sentar no sofá pra ele me explicar como seria. Hoje seria um teste pra ver como me sairia. Eu não conseguia prestar muita atenção no que ele falava, os movimentos dos lábios enquanto falava me deixava molhada. A única coisa que consegui responder era acenando a cabeça concordando com o que ele dizia.
Depois de acertarmos tudo, fui pra cozinha e comecei a limpar de lá. Depois fui pra sala, e para os outros cômodos. Quando enfim cheguei em seu quarto, tinha várias fotos de viagem com sua esposa, roupas deles jogadas pelo chão. Fui recolhendo e pensando: que mulher de sorte, ter esse homem só pra ela. Deve ser maravilhoso na cama. Na mesma hora eu contive meus pensamentos e voltei ao trabalho.
O dia passou, acabei meu horário de teste e Carlos chegou até mim dizendo que gostou do meu trabalho. Mandou que voltasse amanhã.
Fiquei ansiosa pelo dia seguinte. Como combinado chego às 9 da manhã. Toco a campainha, mas dessa vez quem atende é a esposa dele.
– Oi, sou a Roberta, Viviane né?! Carlos me disse que viria hoje. Ele está no escritório. Deixei as coisas para o café na mesa. Estou atrasada. Digo que sem problemas e desejo um ótimo dia. Entrei e já fui direto preparar o café.
Após deixar tudo pronto vou ao escritório do Carlos saber se ele precisava de alguma coisa. Como a porta estava semi aberta resolvi entrar sem bater. E pra minha surpresa eu encontro o senhor Carlos se masturbando. Me virei com tudo e fui logo me desculpando. Ele se assustou mas logo deu um sorriso e disse:
-Que bom que é você, e não a Roberta.
Eu fiquei sem reação. Ele veio chegando perto, parou na minha frente e fechou a porta atrás de mim com um sorriso malicioso. Me agarrou pela cintura e disse:
-Pode me ajudar a terminar o que eu comecei aqui?
Eu fiquei molhada na mesma hora. Sem reação. Aquelas mãos firmes me agarrando daquele jeito me deixou fraca. Sua voz no meu ouvido me deixou extasiada, não conseguia dizer uma palavra, mas as expressões no meu rosto já dizia que sim. Ele foi logo tirando minha blusa e minha calça, enquanto beijava cada traço do meu corpo, e dizendo que queria ter feito isso ontem. Que me queria desde a hora que me conheceu. Ele me sentou em cima da mesa dele, e começou a me chupar todinha (que língua maravilhosa). A cada chupada eu gemia mais.
Depois ele me colocou na cadeira, segurou o meu cabelo e me fez chupar aquele pau enorme que mal cabia na minha boca. E eu chupei com tanta sede.
Quando menos esperava ele me colocou de quatro e começou a meter na minha buceta. Dava tapas fortes na minha bunda, me deixava louca de prazer. Quanto mais ele me socova mais molhada eu ficava. Ele me virou várias vezes. De frente, de lado, me colocou pra sentar, de costas, levantou minhas pernas e enquanto metia em mim, me masturbava, e eu gozava horrores naquele delicioso pau. Eu nunca tinha tremido tanto na minha vida.
Ele me jogou deitada na mesa e continuava a me socar, e quando foi gozar jogou tudo em meus peitos.
Ficamos sem ar por alguns minutos, e depois ele disse
-Vai fazer o meu almoço, estou com fome depois dessa rs.
-Como quiser.
Vesti minha roupa e fui pra cozinha com as pernas tremendo. Bebi muita água. Não me arrependi de ter fudido com um homem casado.
Deu a hora de ir embora. Eu fui como se nada tivesse acontecido. Me despedi do casal e segui meu caminho.
No dia seguinte a mesma coisa se repete, e continuo assim, t tive as melhores experiências, e ainda ganhando dinheiro pra isso.
Enviado ao Te Contos por Viviane
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maluyoongi · 5 months
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Minha opinião impopular:
A Malu é uma das únicas capistas que realmente estende a mão pros capistas iniciantes, eu sou a prova disso! Enquanto tem uns famosinhos aí que só na base da migalha mesmo 🙂‍↔️
pra encerrar a noite, eu quero responder essa ask aqui.
eu sei q demorei, q fiquei respondendo as discórdias da vida antes, mas é pq eu queria q essa ficasse no topo pra eu poder ver mais sempre q eu quisesse.
qnd eu recebi essa ask, eu comentei com algumas pessoas sobre o fato dos meus olhos terem enchido d'água pq me avassalou de uma maneira q eu nem sabia q eu tava precisando. e eu fico feliz pq essa é exatamente a pessoa q eu quero ser, até pq até uns meses atrás eu tava abrindo o ibis paint pela primeira vez depois de mais de um ano sem nem editar no ps também e foi desesperador. mais desesperador ainda foi em 2020 qnd eu comecei msm e nossa passar pelo seu primeiro bloqueio qnd vc n tem um amg q entende pra compartilhar é péssimooook
eu só consigo lembrar de um squad q eu montei lá em 2020 (se não me engano) q era só de capista aqui no tumblr q tinha acabado de começar também e se todo mundo junto tinha 2 notas era muita coisa. aquilo foi escola, tinham capistas incríveis lá q eu vi crescer muito e o gás pra eu n ter parado logo assim q comecei cctz foram eles.
eu não vou lembrar o nome de todo mundo agora, muita gente mudou de user e também fazem anos, mas os q me vem na memória são @tinyllgye e @gukxcviie . só a gente sabe oq a gente passou com shadow ban, desafio, insegurança, exclusão, falta de recursos, mas tudo mundo junto. muitíssimo obrigada e, se vc q tá lendo era um do tumblers flops, me manda msg q eu iria adorar ter contato de novo.
anon q mandou essa ask, muito obrigada mesmo. de vdd, eu adoraria saber quem vc é e te largar um beijão na boca tal qual defante e valentina tudo na amizade. vou continuar me esforçando pra ajudar sempre pq se eu n levantar os membros da minha própria comunidade eu vou levantar quem né?
obrigada por participarem da brincadeira dessa doida, gente. mandem sempre q quiserem desabafar e vem novidade por aí🫂
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midnightmah07 · 2 months
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Oi Mah! Espero que esteja bem!
Não tenho certeza se você está aceitando perguntas fora daquele ask que você reblogou, então sinta-se livre para ignorar ou responder depois! ^^
Bem, as perguntas e divagações aqui são uma mistura de dúvidas e pensamentos de quando eu vejo seus posts sobre as oc's + uma maratona de filmes da Disney + insônia, então não sei se fazem sentido? Elas são focadas na Jeanne porque ela se tornou minha preferida e é a que mais tenho dúvidas.
A primeira é: Você já pensou em que papel ela teve nos livros 2/3/4? Porque se não me engano, ela participou do plano do Leona quando era de Savanaclaw, mas fiquei confusa se ela ainda ajudou, já que agora ela é da Octavinelle. (E como ela é Octavinelle também fiquei curiosa se ela se juntaria aos planos dos peixes nos outros livros, então não precisa falar o que ela fez se não quiser e falar só sobre o livro 2.). E caso ela tenha ajudado no plano do Leona, isso trouxe problemas a ela? Porque ela estar envolvida no plano de um príncipe de outro país que podia machucar o único príncipe-herdeiro do país (que se não me engano ela é uma cidadã de Briar Valley, apesar de passar a maior parte do tempo no mar), poderia ser visto com traição, não? (Acho que Sebek pode já ter gritado para ela alguma coisa sobre isso, não necessariamente uma acusação de traição, por ela ser fae, leal ao Leona e "contra" a Diasomnia, e consequentemente Malleus.)
E Kalim chega a saber de qualquer papel que ela tenha feito em um "plano malvado dos Overblotters boys" ou de sua dinâmica com Piper? O que ele pensa disso?
(Essa parte é mais uma divagação por causa do sono, mas sinto que Jeanne teria alguma empatia por Vil e Jamil por conta do negócio de estar em segundo + seu rival que ela odeia a vê como uma amiga? Tipo, ela não parece ser tão extrema quanto os dois no quesito "lidar com seu 1° lugar", mas ela entende como eles se sentem? Em específico no caso do Scaraduo, eles falariam sobre os paralelos para Jeanne? Talvez Kalim perguntando se ela o via como parecido com Piper ou se ela achava que Jamil o via assim? Acho que poderia ser uma insegurança de Kalim se ele soubesse com detalhes.)
Bem, não sei se algo aqui faz sentido, eu só queria divagar um pouco, assisti Peter Pan hoje com minha irmã e alugou minha cabeça e a insônia não ajudou muito. Se quiser pode não responder, e desculpa por escrever tanto ou se pensar demais em uma oc em específico for estranho.
Ah, e caso responda a alguma coisa, pode ser em inglês se preferir para ficar mais fácil de outros seguidores entenderem!
(Alias, graças a você comecei a criar oc's de Twisted Wonderland também! Muito obrigada)
Ô anjinho obrigada por gostar tanto da Jeanne! Fico feliz que você tenha começado a criar seus próprios OCs!!! Vai fundo, é muito divertido!!
Embora eu aprecie muito as perguntas (e eu vou responder pq gosto de falar dos meus OCs tbm), eu vou ter que pedir pra você diminuir as asks quando você for me mandar. Eu não me importo em responder as perguntas, claro que não! Mas sinto que você (sem querer, óbvio q vc n faz de propósito sijdkdjd) acaba se empolgando e escrevendo demais; da próxima, se você puder, tenta ser um pouco mais concisa!
Enfim, vou respondê-las em português mesmo já que vc as perguntou em português, vai tá tudo de baixo do cut pra n ferrar com o meu blog dkdjeksjdjd
Qual o papel da Jeanne nos livros 2, 3 e 4?
Como você falou, quando a Jeanne era da Savanaclaw ela ajudava o Leona no plano dele usando a sua Unique Magic, mas como ela é da Octavinelle acredito que ela não será mais tão ativa. Acho que o máximo que a gente pode ver e ela ajudando o Leona a convencer o Azul, não que ele precise já que é um contrato, mas acho q com a insistência dela ela poderia acabar fazendo algo um pouco mais vantajoso pro Leona, mas nada de outro mundo porque o Azul é o Azul né. Digo isso pq o Octatrio ajudou o Leona e o Ruggie no livro 2 fazendo aquela poção que o Ruggie toma.
No livro 3 e 4 a Jeanne já tem mais um papel. No livro 3 a dinâmica dela acontece junto com os gêmeos, ela não tá sempre com eles óbvio, tipo em baixo da água, mas sinto que a Unique Magic dela (Neverland) pode fazer a vida do/a Yuu (Daisy no meu caso sksjsjsb) bem mais difícil. Imagino ela parando o tempo pra dar uma vantagem pros gêmeos se ela acabar os seguindo pra de baixo da água (embora eu não queria pq ela não é uma sereia igual eles), ou talvez o Azul ache alguma outra maneira da magia dela poder beneficiá-los, eu ainda não pensei nos detalhes então não sei bem como.
No livro 4 creio que ela só seguiria o rumo. Imagino que ela iria estressar muito o Jamil como sempre, e eu acho que seria fofo se ela não estivesse com o Kalim ainda, mas já tivesse sentimentos por ele, imagino que seria engraçado ver a personalidade dela normal estressando e brincando com os outros apenas pra quando ele aparecer ela praticamente virar outra pessoa por vergonha 😭 acho que a Unique Magic dela aqui ia ser muito útil, ela podia parar o tempo e tentar nesse meio tempo descobrir a identidade de quem tá fazendo aquilo com o Kalim (se vai funcionar ou não aí eh outra história).
Qual a relação da Jeanne com o Diasomnia já que ela é a favor do Leona e contra o Malleus?
A Jeanne não ajudou ativamente no plano, nem tenho certeza se as pessoas sabem q o Octatrio ajudou (pq eu genuinamente n lembro se falam disso ou não) então não sei se isso traria consequências pra ela, mas independente de trazer ou não, a Jeanne não se considera como moradora de Briar Valley de qualquer forma. Ela nasceu lá, as vezes vai pra lá, mas ela passa a maior parte do tempo no mar, sem contar que ela odeia o pai dela, então digamos que ela não tenha muito apego pela terra que o pai dela nasceu. Ah, a Jeanne agora é uma humana, e não uma semi fae, então acredito que o Sebek ia ter desprezo por ela de qualquer forma já a ele eh tosco (zoas... Mas ao mesmo tempo não). A Jeanne já disse diversas vezes na frente do Malleus que não o considera como seu príncipe/seu capitão e que preferiria muito mais seguir a liderança do Leona do que a dele, mas não sei como isso afeta o Malleus, se afeta... De qualquer forma a Jeanne quando sair de NRC vai morar num barco (dela mesmo, ela vai estar longe do pai) e depois nas Scalding Sands então não acho q vai impactar na vida dela pq ela já vai estar longe de Briar Valley 🤷🏻‍♀️
Como o Kalim se sente sobre o Piper?
Acredito que quando o Kalim descobrir sobre o Piper e dos sentimentos da Jeanne serem estranhamente parecidos aos que o Jamil sente, ele sinta mais culpado que antes, talvez até chegue a questionar dos sentimentos dela em relação a ele por isso. Mesmo assim, a Jeanne, embora entenda o Jamil, ela vê o Kalim e o Piper de maneiras totalmente diferentes.
Pra ela, O Piper não é só alguém que o pai dela compara com ela e que faz tudo bem melhor que ela segundo ele, o Piper é alguém arrogante, que não se importa com os sentimentos dos outros e que quase matou a irmã dela (por acidente, mas na mente dela não tem desculpa). O Kalim na mente dela é o completo oposto, ele pode acabar sem querer machucando outros (normalmente o Jamil) mas ele é uma pessoa gentil, ele nunca ativamente quer fazer a vida de alguém mal, quando o Jamil voltou ao normal a primeira coisa que ele fez foi abraçar o Jamil e pedir pra eles serem amigos de verdade.
Se eu usar um exemplo pode ser melhor. Pequeno spoiler pra Tamashina Mina se você não quiser, mas numa parte do evento um moço que tava levando o grupo pra Ivory Springs acabou sem querer quebrando o próprio ônibus, e quando o Kalim ouviu que ele não ia conseguir sustentar a família sem um ônibus, ele literalmente comprou um novo pra ele, sem nem pensar sobre. O Piper no máximo ia rir da cara dele e comentar sobre o quão azarado ele é, sem tentar fazer nada pra ajudá-lo.
Acredito que ela vá falar tudo isso pro Kalim se ela reparar que isso o incomoda, já que ela não quer nem por um segundo que ele acredite que os dois são iguais, porque o Piper é como um mar agitado pra ela, e o Kalim é como a calmaria 🫂
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zyggystaaardust · 28 days
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O DIA EM QUE EU VIREI O BICHINHO DE ESTIMAÇÃO DO VAMPIRO.
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Sinopse: como eu fui acabar ganhando o interesse de um vampiro eu não sei, mas como um caçador de monstros eu devo tirar proveito disso.
Capítulo 1: seus olhos foram o que me enganaram.
Eu corri atrás da criatura que gritava e chorava desesperada, suas perninhas corriam o mais rápido que podia (e para um rouba túmulos aquela coisinha era bem rápida) e seus bracinhos inchados e deformados se esforçavam ao máximo para carregar um vestido de uma senhora que havia sido enterrada no cemitério Rotten Rest, que se localizava perto da avenida dos não viventes o lugar preferido daquelas criaturas, os rouba túmulos gostam de roubar coisas dos já falecidos para se alimentar das memórias que aquele objeto trás, e é por isso que me chamaram aqui. Como um caçador de monstros meu dever é capturá-los e levá-los à agência para assim eles tomarem conta do empecilho.
Eu corri pelas ruas de Hollow Valley, fazendo um estardalhaço onde eu passava já que esses bichinhos horrendos são extremamente espalhafatosos e desastrados, mas esse me surpreendeu por conseguir equilibrar o vestido em suas mãozinhas medonhas, enquanto atravessava um varal de roupas, "eu vou pegar esse bicho é hoje que eu limpo o meu nome" pensei contente comigo mesmo. Por fim consegui encurralar o rouba túmulos, seus olhinhos amarelos me encaravam cheio de lágrimas enquanto ele colocava o vestido no chão, eu fui me aproximando lentamente do treco e me abaixei para ficar no mesmo nível de visão que ele:
- Você causou um monte de estrago naquele cemitério viu? – eu disse enquanto segurava uma risada para a carinha de desespero dele, com certeza ia anotar alguma coisa sobre as acrobacias que vi esse carinha fazendo hoje, eu levo as minhas mãos até o bichinho e o pego no colo, tudo estava indo bem até que o treco sorriu maleficamente para mim e me mordeu, rouba túmulos não são venenosos..., mas a mordida deles dói pra cacete. Eu deixei o bichinho cair no chão enquanto soltava um grito de dor, bicho de merda:
- CACETE STAUBER EU JÁ FALEI QUE NÃO SE PEGA ROUBA TUMULOS COM AS MÃOS SEM NENHUMA PROTEÇÃO. Gritou uma voz vinda atrás de mim, olhei para trás e vi meu superior, seu nome era Daimon Spring, ele era bem conhecido nos ramos de caçadores por ser pragmático nas caçadas e ser o mestre das estratégias, ele também me ensinou tudo o que eu sei sobre os monstros e me incentivou á virar um caçador. Daimon então lançou uma corrente abençoada para cima do rouba túmulos que soltou um guincho de dor (corrente essa feita por um metal especial chamado "aço de hefaisto" o único ferro do mundo que pode conter monstros e enfraquecê-los) o homem mais velho então me ajudou a me levantar e disse:
- Mesmo com os contratempos e o fato de que sua mão não vai poder ser usada por uns três dias... você conseguiu capturar seu primeiro monstro garoto
- Tecnicamente foi você quem capturou ele. Eu disse sem graça, Daimon deu um tapinha nas minhas costas e disse:
- Não desmereça seu esforço garoto. Porém antes que eu pudesse responder ouvimos um estrondo e nos viramos para ver o que tinha acontecido, o bichinho se libertou das correntes... subiu o muro do beco, mostrou a linguinha pra gente e foi embora.
Isso definitivamente não era para acontecer, 1: por que era uma corrente abençoada, 2: por que era uma corrente de nível 3 e os rouba túmulos só podem romper correntes de nível 1, o único monstro que pode romper correntes de níveis 3, 4 e 5 são vampiros, porém aquilo não era um vampiro disfarçado já que por algum motivo eles conseguem se transformar em todo tipo de coisa menos objetos (claro) e rouba túmulos:
-... como que aquela coisa rompeu a corrente? – Murmurou Daimon embasbacado, eu rapidamente comecei a apalpar meus bolsos em busca do meu caderninho finalmente o achando e anotando tudo o que tinha acontecido, Daimon me olhou surpreso e disse:
- Stauber você sabe a gravidade da situação? A gente perdeu o bicho
- Spring, você sabe que não precisa se preocupar com isso, já que é o primeiro que você perde – eu disse enquanto escrevia com detalhes o que havia acontecido, Daimon me encarou e disse:
- Eu sei disso cacete, mas... porra eu não to preocupado comigo, eu to preocupado com você, eu vou ganhar no máximo uma bronca,  você pode ser expulso da agência. Eu suspiro e fecho meu caderninho e o guardo de volta em meu bolso, logo saindo do beco sendo seguido por Daimon:
- O senhor Corbus já sabe, agora o jeito é encarar as consequências. Bom eu já sabia que isso ia acontecer cedo ou tarde, mas não sabia que ia ser porque eu deixei o monstro mais fácil de se capturar fugir, o problema vai ser enfrentar a raiva de Lloid Corbus, o líder dos caçadores.
Eu posso ser um caçador mas não acho que posso ser chamado de um, eu nunca capturei um monstro se quer, a única coisa que sou bom mesmo é escrever sobre os monstros que encontro para assim tentar completar o livro que eu chamo carinhosamente de "monsterpedia" mas mesmo assim todos me lembravam que eu nunca ia ser de verdade um bom caçador, mas tudo bem, que se danem o que os outros dizem, o dia que eu lançar esse livro eu vou esfregar o meu sucesso na cara deles e ai eu quero ver quem vai me chamar de "Mason Stauber o maníaco dos monstros". Nós dois finalmente chegamos no enorme lugar que era a central de comando dos caçadores, e assim que chegamos fomos recebidos com sussurros e olhares julgadores, as notícias se espalham rápido hein? Bah, mas pouco me importa esses fofoqueiros, o que realmente me preocupa é o fato do meu chefe estar na frente da bancada da recepção do hall de entrada. Quando eu disse que enfrentaríamos a "fúria" dele, não quis dizer que ele tem uma fúria de dar medo, muito pelo contrário, meu chefe é uma pessoa muito tranquila e gentil, porém a cara de decepção que ele faz toda a vez que eu volto de mãos vazias me dá uma dor no coração:
- Senhor Stauber, Senhor Spring... Que situação não é mesmo? – ele disse tentando disfarçar a tristeza em sua voz, nós abaixamos a cabeça e dizemos em unioso:
- Perdão senhor Corbus, não irá se repetir. Ao ouvir isso tudo o que o loiro fez foi soltar um suspiro longo, logo dizendo:
- Assim eu espero... pode se retirar Spring, Stauber eu quero você na minha sala – e com estas palavras eu sentir meu corpo ficar frio, enfim acabou minhas chances, o desespero me consumiu e em passos lentos eu segui o homem até o seu escritório.
Assim que chegamos lá, Lloid fechou a porta, logo se sentando em sua cadeira logo me encarando:
- Mason... era um rouba túmulos, como você foi perder um rouba túmulos – ele disse me encarando decepcionado – Mason eu acredito em você, juro que acredito, mas você precisa capturar um monstro, eu não posso manter um caçador no esquadrão que não consegue pegar nem um misero rouba túmulos. Eu apenas ouvia tudo aquilo em silêncio. Tá tudo bem... talvez eu não seja merecedor desse cargo mesmo:
- Mas eu acredito que tudo tem uma primeira vez – um fio de esperança! – Então eu vou fazer um trato com você, você tem 72 horas pra me trazer um monstro, se você falhar eu não terei escolha a não ser te tirar do esquadrão, como isso soa?
- ÓTIMO!... Quer dizer... soa ótimo senhor – Lloid então riu da minha formalidade e então disse:
- Certo, então vá você tem muito trabalho a fazer – Eu balancei a cabeça freneticamente e sai da sala.
Corri como um doido até a saída do lugar... 72 horas, pouco tempo, mas acho que dá, eu só preciso achar um caso paranormal e capturar a criatura, o problema é: NÃO ACONTECE QUASE NADA NESSA CIDADE! E eu duvido que o Corbus vá aceitar um mero rouba túmulos... o que eu vou fazer? Eu vou perder meu emprego e vou ter que ir morar nas ruas sobrevivendo de esmola.
Porém enquanto eu me afogava em minhas paranoias eu sinto uma mão em meu ombro que assim me tirou delas:
- Perdão, mas você por acaso seria Mason Stauber? – perguntou o dono da mão, sua pele era pálida como a lua e seus cabelos dourados como o sol que fazia um contraste magnifico com sua pele, em seu rosto ele possuía um par de olhos carmesim que a meu ver eram hipnotizantes, para completar ele usava roupas elegantes e luxuosas e carregava um guarda-chuva preto cheio de rendas sobre a sua cabeça que eu presumi que fosse para afastar o calor do sol forte que pairava sobre nossas cabeças:
- H-hum... sim? Pois não? – eu disse com uma certa desconfiança, ele sorri pra mim e diz:
- Bom... você é o caçador que nunca capturou nenhum monstro certo? – que fama que eu carrego hein? Eu faço que sim com a cabeça e ele completa o que ia dizer:
- E agora você está numa corrida contra o tempo para conseguir capturar alguma criatura certo? Para assim conseguir manter o emprego estou errado?
- ... Como você sabe disso? – Perguntei indignado, ele apenas riu e disse:
- Os rumores voam meu caro
- Olha moço eu não tenho tempo para ficarem tirando sarro de mim, então se me der licença. Porém antes que eu pudesse sair ele segurou meu braço e disse:
- Eu não estou aqui para te ridicularizar, muito pelo contrário me deixe ajudá-lo- Suas palavras soaram gentis e seu olhar carregava um certo ar de santidade:
- Certo, o que você quer? – Perguntei e de novo ele abriu o mesmo sorriso gentil e inocente:
- Eu quero fazer um acordo com você, não é nada de mais eu prometo. Eu sei que não se deve confiar em estranhos, mas eu tô desesperado e as chances de sucesso aumentam se você deixa alguém te ajudar... sem falar que algo dentro de mim quer um pouco mais da presença desse homem:
- Sou todo ouvidos. Eu disse e ele sorriu mais ainda e disse:
- Bom... eu vou te ajudar a capturar um monstro, porém em troca você me deverá um favor
- E seria? – perguntei:
- Eu acho melhor você ficar sabendo na hora meu caro – ele disse de maneira suave e calma... bom não custa tentar:
- Desde que esse favor não me mate... tudo bem – eu disse estendendo a mão e ele logo estende a dele assim apertando a minha em um ato amistoso:
- É um prazer fazer negócios com você meu caro – e assim ele pegou meu braço e foi me puxando pelas ruas da cidade como se fossemos velhos amigos.
Eu não perguntei o nome dele e não tenho muito interesse em saber, mas o que importa agora é que eu tenho uma mínima esperança de conseguir manter o meu emprego, ele me leva até a Biblioteca pública e nos faz sentar em uma das mesas, logo puxando o que parecia ser um pedaço de jornal do bolso e me mostrando a matéria:
- "Saci é visto aterrorizando moradores locais" – eu li em voz alta enquanto encarava a notícia abismado – Um Saci na Inglaterra? Mas pelo que eu saiba eles geralmente aparecem mais no Brasil, como que esse cara foi parar aqui? – Completei espantado, o homem misterioso apenas deu de ombros e disse:
- Tem uma primeira vez para tudo meu caro, mas o que importa é que você agora tem um caso para resolver
- M-mas isso aí é um caso de hank 6, e eu consegui a proeza de perder um de hank 2. Eu disse preocupado, afinal se eu perdi um rouba túmulos, como é que eu vou capturar um Saci? O estranho apenas segurou minha mão gentilmente, assim acariciando a mesma e dizendo:
- Eu disse que ia te ajudar não disse? Se acalme, vai dar tudo certo, eu acredito em você – ao ouvir isso senti meu corpo inteiro esquentar, foram as palavras mais doces que eu já ouvi em toda minha vida, eu nem me atrevi a responder nada, apenas fiquei encarando o chão:
- Você sabe como capturar um Saci? – Ele perguntou, ainda segurando minha mão, eu faço que sim com a cabeça freneticamente e digo:
- Sim! Em teoria é fácil, tudo o que você precisa é uma peneira, uma garrafa e por último tirar a carapuça dele, que no caso seria perigoso por causa do redemoinho..., mas é melhor morrer tentando do que não tentar, não é? – Ao ouvir isso ele apenas sorriu para mim, se levantou logo fazendo sinal para que eu me levantasse e nós dois saímos da biblioteca:
- Você sabe onde achar a criatura? – ele perguntou:
- Bom... eu tenho uma dedução de que talvez ele esteja em alguma zona rural, eles gostam de pregar peças, mas não tem o mesmo senso de justiça que nós humanos, por exemplo: arrancar o braço de alguém para eles é apenas uma brincadeira, porém para nós é imoral. Eu disse enquanto ele ouvia tudo atentamente. Primeira vez que alguém me ouve tagarelar sobre monstros... antes que eu pudesse completar minha linha de raciocínio um estranho estrondo pode ser ouvido da mercearia:
- VOLTA AQUI SEU MOLEQUE – gritou o dono do estabelecimento, e de lá saiu um jovem de no mínimo uns 18 anos, ele usava uma camisa vermelha um jeans rasgado com uma das pernas faltando, em seu único pé possuía um all star da mesma cor de sua camisa, e em sua cabeça que além de abrigar uma grande quantidade de cachos escuros possuía a famigerada carapuça vermelha, em suas mãos que eram literalmente furadas ele carregava um casal de codornas e em sua cabeça uma galinha descansava tranquilamente:
- VALEU FALOU TIO! – O Saci disse enquanto rodopiava e uma rajada de vento se formava em volta dele... achamos o Saci:
- VAMOS! – Eu disse agarrando a mão do homem misterioso e correndo atrás do redemoinho que se formou.
E assim se seguiu, eu corria feito um louco atrás daquela coisa enquanto praticamente puxava meu mais novo amigo (eu acho que posso chamá-lo assim?) pela mão, até que de algum jeito eu alcancei o rapaz... parece loucura, mas eu me atirei no redemoinho, assim que eu fiz isso acabei caindo em cima de alguém, quando abri os olhos vi que era o Saci:
- QUE É ISSO MALUCO TÁ ME TIRANDO? SAI DE CIMA DE MIM TIO! – esbravejou o rapaz que se aumentava as rajadas de vento para me tirar de cima dele... Eu não vou soltar essa coisa de jeito nenhum, fechei meus olhos e continuei agarrado na criatura até que o redemoinho parou e eu senti o baque do chão me atingindo, eu acabei o soltando sem querer... Eu não sirvo pra nada mesmo:
- AINDA NÃO ACABOU VAMOS! – gritou o homem mistério praticamente me arrancando do chão e agarrando minha mão assim correndo na direção para onde o Saci havia ido, até que paramos em frente a uma casa enorme:
- O marginalzinho tá lá dentro – falou uma voz vinda de trás de nós, olhamos para trás e vimos uma velha senhora que carregava um ar destemido consigo:
- Dona Martha? Que que a senhora tá fazendo aqui? – Perguntei, dona Martha  é uma senhora Brasileira a qual me ensinou muita coisa do folclore de lá, ela é como uma vó, faz doces maravilhosos e conta histórias para você caso você peça com jeitinho:
- Eu vi ocês passando correndo que duas galinha doida, cês tão atrás do marginalzinho que passou rodopiando por aqui, pensa que eu num sei Mason? Já vi muito desses pilantra quando era nova, tó – ela então me deu uma peneira e uma garrafa – pra ocês pegarem o pilantra, depois trás pra mim ver – ela disse de forma alegre... a partir de hoje eu devo minha vida á dona Martha, eu agradeço a senhora e sai em disparada para dentro da casa:
- PUTA QUE PARIU, CÊS NÃO DESISTEM NÃO OU SEUS TCHOLA? – esbravejou o saci enquanto criava um enorme ciclone para tentar me fazer ir embora, eu acabei tendo de me agarrar em uma das tabuas soltas do chão para não voar pra longe:
- CACETE TU É PERCISTENTE HEIN TIO? – ele disse enquanto ria diabolicamente e aumentava a potência de seus ventos, com um pouco de dificuldade eu joguei a peneira em direção ao ciclone assim finalmente deixando o causador dos problemas da cidade preso na mesma... eu... eu consegui? EU CONSEGUI! Eu fui correndo para a peneira levantei uma frestinha e peguei a carapuça do Saci, eu chorava e ria de felicidade, finalmente eu consegui:
- E capturamos o Saci, parabéns para nós – disse o homem mistério se inclinando para prender o treco na garrafa:
- ME DEIXA SAIR! – esbravejou o Saci:
- Eu consegui... EU CONSEGUI EU CONSEGUI! – gritei em euforia enquanto me atirava no homem loiro para abraçá-lo, ele apenas riu:
- Viu? Eu disse que você conseguia – ele disse enquanto me abraçava de volta.
Eu voltei para a central dos caçadores (depois de mostrar o pilantra na garrafa para a dona Martha claro) com o peito estufado, enquanto todos me olhavam abismados vendo o que eu tinha na mão: um saci em uma garrafa:
- Eu quero reportar uma caçada bem-sucedida para o chefe. Eu disse orgulhoso enquanto a secretária me olhava com um olhar de deboche, porém quando eu ergui a garrafa e ela viu a criatura, seus olhos se arregalaram e ela rapidamente ligou para o escritório de Lloid que prontamente me recebeu:
- Eu sabia que você ia me trazer algo, só não achava que era um hank 6... meus parabéns, bom trato é trato e você cumpriu sua parte e eu estou orgulhoso disso – ele disse colocando a mão no meu ombro – você tem um potencial e tanto senhor Stauber, agora vá, vá curtir sua vitória. Ele disse em tom orgulhoso, eu fiz que sim com a cabeça e sai do escritório levando a garrafa comigo, o Saci não vai ser recolhido até amanhã então não tem problema ele ficar na minha mesa por um tempo:
- STAUBER MEU GAROTO! SEU SORTUDO DA PORRA! – Disse Daimon me dando um tapaço nas costas – CÊ CAPTUROU UM SACI CARA! MEUS PARABÉNS! – o mais velho disse enquanto sorria orgulhoso para mim, eu apenas murmurei um obrigado pois tentava me recuperar do tapa que recebi.
Os dias seguiram cada vez mais empolgantes pois agora todos me tratavam bem e eu ia bem em quase todas as missões na qual eu participava (pelo menos eu não perdia mais os monstros) eu não vi mais o homem loiro, eu gostaria de agradecer ele propriamente, mas ele nunca mais apareceu, e o Saci? Bom disseram que só conseguiriam recolhê-lo depois de alguns meses então ele acabou ficando de enfeite na minha mesa (de vez em quando eu abria um pouco a garrafa para alimentá-lo afinal ninguém é de ferro, mas eu nunca chegava a abrir a garrafa, apenas jogava algum pedaço de salgadinho lá dentro, junto com um pouco de água) porém uma coisa de diferente aconteceu hoje, eu acabei recebendo uma carta de alguém "Meu caro Mason: como tem passado? Eu espero que bem, peço perdão por não ter ido te procurar antes, porém como pode ver sou um homem ocupado, mas agora que tenho tempo finalmente posso acertar nosso acordo, me encontre na catedral da rua dos não vivos as 21:00, esperarei você lá.
Com amor: L.g" era o que a carta dizia, bom aparentemente agora eu vou finalmente poder agradecer meu salvador:
- Ou, você aí abestado – disse uma voz vinda da minha mesa, olhei para baixo e vi que era o Saci:
- O que você quer Saci? – perguntei, ele me olhou feio e disse:
- Tu não me chama assim não pô
- E Saci tem nome para eu te chamar de outra coisa? – indaguei:
- Nem, ninguém nunca me deu um nome, mas me chamar de Saci é muito careta, todo mundo chama os meus parça de Saci, e os meus parça são meus parça eu sou eu, então eu acho melhor tu me chamar de Sa, por que aí sim vai ter mais pique morou? – eu apenas suspirei e disse:
- Tá... o que você quer Sa? – Ele apenas olhou pra mim e disse:
- cê recebeu a carta do maluco lá que te ajudou no teu trampo... tu sabe o que ele quer? – a criatura perguntou e eu fiz que não com a cabeça – pô mas tu é burro hein? Bom... ele sempre quer a mesma coisa de todos os caras que ele encontra no meio da rua, mas fazer o que ele te ajudou com teu trampo
- Você o conhece? – perguntei abismado, Sa nada respondeu, apenas se sentou na garrafa e ficou encarando o relógio:
- é melhor tu meter o pé logo, são 20:40, o loirinho não gosta de atrasos. E assim eu fiz, sai em passos rápidos da central e com a mesma velocidade fui até a igreja, e lá estava ele com roupas igualmente elegantes, porém o que sobressaia mais era um colar com um pingente de coração vermelho. Assim que ele me viu ele sorriu, logo se aproximando de mim e estendendo a mão para me cumprimentar e eu aceito o aperto de mão:
- Você realmente veio... que bom. Ele disse feliz, logo me guiando para dentro da igreja.
- Uau esse lugar é... Uau – eu disse enquanto olhava maravilhado para os vitrais da igreja, o loiro apenas riu da minha reação, colocou suas mãos na cintura e disse:
- Que bom que gostou, bom como você sabe eu já cumpri minha parte do acordo, agora só falta a sua.
E nisto ele não está errado, bom não custa nada perguntar o que ele quer, não é? Porém quando eu me virei para perguntar o que ele queria, eu fui rapidamente arremessado para o chão, logo vendo meu salvador em cima de mim, seu sorriso que antes era acolhedor e gentil agora havia se tornado um sorriso aterrorizante e maquiavélico e se parasse para prestar bem a atenção era possível ver um par de presas ali... Eu havia sido enganado pelo príncipe das trevas, ninguém mais ninguém menos que um Vampiro:
- Eu quero você! Você vai ser o pagamento deste acordo. Sua voz que antes era charmosa e suave, agora era desesperada e rouca. Aquilo que estava sobre mim mau parecia o homem charmoso, gentil e acolhedor que eu havia conhecido dias atras, ele se inclina vindo em direção ao meu pescoço. Eu então tentei me soltar dos braços dele, porém falhei miseravelmente:
- Você está com medo? Oh meu querido, relaxe eu não vou matar você – e de novo aquela voz viciante que eu gosto tanto de ouvir, isto me fez relaxar um pouco. Até que eu soltei um grito de dor quando senti os dentes dele afundarem em minha pele, podem me chamar de louco, mas... Aquilo foi muito bom, eu estava inebriado com aquela sensação, eu queria simplesmente ficar ali à mercê do que provavelmente poderia ser a minha morte. Minutos ou horas se passaram... Realmente eu não sei quanto tempo se passou desde que ele começou a sugar o meu sangue de maneira voraz, mas enfim ele finalmente para e se afasta do meu pescoço. Eu estava um pouco zonzo pela perda de sangue, mas consegui ver claramente a imagem a minha frente: seus cabelos antes arrumados impecavelmente agora estavam uma bagunça e em sua boca resquícios do meu sangue:
- Gostei de você! Eu quero você pra mim, a partir de hoje você é meu! Meu bichinho de estimação Mason Stauber – ele enquanto levava sua mão até meu rosto. Bichinho de estimação? Não gostei desse título, mas tudo bem, se eu levar esse cara até a agência vai me render um pouco mais de prestígio e muita, muita grana. Eu sorrio para ele e ele sorri de volta enquanto acariciava meu rosto, eu então deixo o sono me consumir afinal depois de perder tanto sangue eu mereço no mínimo um descanso.
Capitulo 2: Nota: rouba túmulos se fortalecem
Eu acordei em uma cama que definitivamente não era a minha, primeiro que eu não tenho uma cama tão luxuosa como essa, e segundo que eu tenho quase certeza que o vampiro não sabe onde eu moro (assim espero) conclusão: eu estou na cama do vampiro e meu pescoço não para de doer... Eu devia ter pensado melhor antes de ter confiado em um estranho mas agora já foi.
Eu fui tirado dos meus pensamentos quando senti um carinho em minha cabeça, olhei para trás e vi um vulto deitado do meu lado (já que o quarto estava mais escuro do que os olhos de um dragão da lua), a coisa estalou seus dedos e as luzes do quarto se ascenderam e eu finalmente vi o que era:
- Olha só! A bela adormecida resolveu acordar de seu sono - O vampiro disse enquanto ainda brincava com meus cabelos. Eu rapidamente me sento na cama e imediatamente meu pescoço volta á doer, me fazendo soltar um grunhido de dor e alguns xingamentos:
- Hah humanos, tão frágeis e tão sem graça... bom você é uma exceção claro mas ainda assim é frágil. Ele disse rindo da minha dor... Quem esse cara pensa que é? Eu olhei pra ele com ódio e disse:
- Foi por sua causa que eu estou nessa situação seu... seu coisa - Ele riu mais ainda com a minha reação... Cadê o cara que me ajudou? e por que trocaram por essa coisa arrogante e debochada? Realmente estou começando a me arrepender das minhas escolhas "calma Mason, pense no dinheiro que a captura de um vampiro pode dar" pensei comigo mesmo tentando me convencer que todo esforço valerá á pena:
- Haha! E você caiu feito um pato na minha lábia meu querido Mason Stauber - Ele disse enquanto acariciava minha bochecha, eu quase me derreti em seu toque... quase... Eu rapidamente dou um tapa em sua mão, assim fazendo com que ele se afastasse e risse mais ainda:
- Olha só! A coisinha é rápida, Mason... Vamos nos acalmando sim? - Ele disse enquanto sorria, aquele tom gentil e calmo de antes voltando á sua voz... Eu não caio mais nesse truque:
- Você vai fazer o que comigo? Vai me fazer de escravo? Me torturar até á morte? - Eu disse com um falso tom de bravura, ele me olha com cara de tacho e diz:
- Parece que você não ouviu o que eu disse quando eu te mordi, Não Mason eu não vou machucar você, afinal se eu disse que gostei de você por que ô mataria? - Um pouco difícil de acreditar nele depois do que aconteceu na igreja:
- E por que eu deveria acreditar em você? - eu disse com um tom de desconfiança em minha voz, ele me olhou com um ar de soberba e com um tom de deboche disse:
- Se eu não estivesse falando a verdade eu teria te ajudado? Eu teria me dado o trabalho de sair na luz do sol mesmo sabendo do risco que isto me traz? teria me dado o trabalho de te ajudar a capturar aquele Saci? Hum? Se eu não gostasse de você Mason você já estaria á sete palmos no chão.  a última frase me fez estremecer, que bom que ele gosta de mim então:
- Como você pode simplesmente gostar de mim? Você me conheceu  tipo umas 3 semanas atrás- Eu disse, ele sorriu e então disse:
- Na realidade não Mason... Eu te vi nas noticias da televisão do lado daquele metido a besta do Spring, e desde então eu resolvi descobrir mais sobre o "pior caçador de todos os tempos" então fiquei observando você caçar, eu me divertia quando via você falhar toda a vez que tentava pegar algum monstro, era meu entretenimento diário.
- E ai quando você viu que ia perder seu objeto de entretenimento resolveu agir? - Eu disse irritado, ele manteve seu sorriso e disse:
- Não, bom sendo sincero você é a única coisa que esses humanos nojentos tem de interessante, então resolvi te trazer para meu lado, onde eu teria você apenas para mim
- Tá isso eu entendi e sendo sincero eu não me importo, mas o que você quer que eu seja "seu" - eu disse, seu sorriso aumentou e ele então trouxe meu rosto para perto do dele e disse:
- o que você desejar, meu amigo, meu comparsa, meu amante, meu bichinho de estimação como eu disse antes... contanto que você seja alguma coisa minha eu já estou satisfeito
- tch que seja... cumplice está bom - eu disse desinteressado, ele sorriu radiante e disse:
- é o suficiente, enfim Mein Lieb, o que você deseja agora?
- Eu quero saber o que significa "Mein Lieb" e o seu nome. Eu disse e ele apenas me encarou, logo dizendo:
- Laurent, me chamo Laurent Van Goreccia. 
- Certo... e o que significa Mein Lieb? - Perguntei desconfiado, Laurent apenas sorriu brincalhão e disse:
- é uma palavra vampirica
- que significa? - eu perguntei novamente e o sorriso antes brincalhão se transformou em um de deboche:
- significa "meu idiota" -... ele acabou de me chamar de idiota em outra língua?
- Você me chamou de idiota em outra língua? - Eu disse enfurecido, seu sorriso aumentou e ele fez que sim com a cabeça:
- ORA SEU FILHO DE UMA...- antes que eu pudesse terminar o xingamento ele me interrompe dizendo:
- você sabe que não está preso aqui né? você pode ir e vir apenas peço que prometa para mim que vai voltar para cá depois que resolver seus afazeres no mundo humano. Fazer outra promessa com o vampiro? Bom o esforço vai valer a pena, eu só preciso avisar pelo menos o Spring sobre o plano: entregar o vampiro e utilizar o dinheiro para escrever minha enciclopédia de monstros, então se no momento eu tiver que prometer pra ele que eu vou voltar para conseguir o que eu quero, eu vou prometer e vou voltar:
- certo.. eu... Eu prometo.  Ele sorriu ao me ouvir dizer isso, sinto um misto de culpa mas ela se esvai ao me lembrar que aquilo á minha frente não é nada além de trevas:
- ótimo... boa sorte nos seus afazeres então... Mein Lieb - ele disse... eu vou tacar esse vampiro no sol se ele continuar me xingando em vampires, eu não respondo nada e apenas saio do quarto irritado.
Ao sair daquela enorme mansão ( o que me levou no mínimo umas 2 horas) eu me surpreendi que ela não ficava em uma floresta e sim em uma avenida qualquer... tá bom que era um bairro nobre mas eu achei que ia ser um castelo na floresta, mas não estou reclamando, é uma linda casa da era vitoriana diga-se de passagem. Enfim, eu então caminho pelas ruas de Hollow Valley novamente, assim chegando no lugar no qual nunca achei que quisesse entrar tanto: A central da agência de caçadores:
- STAUBER SEU MERDA! ONDE É QUE TU TAVA? - Disse Daimon enquanto corria em minha direção... Escandaloso:
- Eu tô bem Spring, agora pra te contar onde eu tava tem que ser em um lugar particular - eu disse sussurrando a última parte, ele me olhou confuso e disse:
- Cê tava dando uns pega com uma mulher? Oh juízo viu? Cê nem tem dinheiro pra cuidar de si imagina se tu engravida a moça
- PELO AMOR DE DEUS SPRING NÃO! - eu disse envergonhado, o mais velho apenas riu e disse:
- tô zoando contigo pivete - ele então bagunça meu cabelo de maneira carinhosa - tem o meu escritório, a gente pode conversar lá - ele volta á dizer enquanto caminhava até seu escritório e eu ô seguia.
Assim que entramos no escritório dele eu tranquei a porta e me virei para ele, assim dizendo com toda a calma do mundo:
- Eu encontrei um vampiro
- calma que não é assim que conta essas coisas, explica direito - ele disse eufórico, eu respirei fundo e disse:
- Lembra quando eu disse que não podia te contar como eu consegui achar um caso tão rápido? então, veio esse cara e ele se ofereceu para ajudar e eu aceitei... Eu só não sabia que o cara que me ajudou era um vampiro. Olha Daimon... Se você não acreditar em mim tudo bem eu só preciso que você me escute e me ajude á pegar esse cara.
- "ain os vampiros foram extintos Daimon, você tá ficando doido esses caras não vão voltar" CHUPA SOCIEDADE! MEU PULPILO VIU UM!  e agora a gente vai ficar rico~ por que vamos capturar um vampiro - ele disse feliz da vida enquanto colocava o braço direito em volta do meu pescoço:
- Haha... é vamos ficar ricos, enfim, o plano é o seguinte: eu vou te mantendo informado, eu já tô infiltrado lá só me dá pelo menos uns 6 meses ou um ano pra eu conseguir informação suficiente e eu consigo trazer esse cara pra cá - eu disse determinado, Daimon apenas sorriu e disse:
- Joia.
O dia seguiu normal, não teve muitos monstros pra capturar mas tudo bem, no fim do dia quando fui sair da agência olhei para a garrafa onde estava o Saci, a garrafa estava lá... MAS CADÊ O SACI?
- Tá procurando algum bagulho tio? - Perguntou uma voz vinda atrás de mim, olhei pra trás e vi o Saci ali parado:
- Sah - chamei apavorado - como você saiu? - ao ouvir minha pergunta ele riu e disse:
- O seu Laurent me soltou quando tu tava desmaiado, pou precisa ficar com medo não tio, era tudo encenação to com raiva de tu ter me prendido não, mas oushe o seu Laurent tem bom gosto pra gente que ele quer ser amigo viu? Te achei foda tio, tô feliz que o seu Laurent mandou eu te ajudar a manter teu trampo
- pera... o Laurent te pediu pra aparecer e criar um caso? - perguntei indignado, o jovem só fez que sim com a cabeça e saiu saltitando em sua única perna até a porta... aquele vampiro oxigenado me deve explicações, ao sair pela porta eu avistei o que parecia ser um carro de funerária? Bom além de arrogante esse cara é extremamente extravagante:
- se lembre do objetivo Mason - murmurei de maneira que apenas eu pudesse ouvir, assim entrando no carro e vendo que... Essa coisa se dirige sozinha?.... Eu desisto de entender o que está acontecendo.
E mais uma vez eu me deparo com a casa do vampiro. Eu respiro fundo e saio do carro logo entrando naquele lugar maldito. Só que eu não sabia que eu ia ser surpreendido com uma das mais doloridas mordidas do mundo:
- AI CACETE! - eu disse enquanto chutava o rouba túmulos que mordeu minha perna, bichinho de merda:
- BEHEMOTH! Eu já disse pra não morder as visitas - disse Laurent enquanto pegava o rouba túmulos no colo:
- você tem um rouba túmulos de estimação? - perguntei enquanto tentava me equilibrar com a minha perna doendo por causa da mordida de "Behemoth", Laurent apenas fez que não com a cabeça e disse:
- Na verdade ele é o bicho de estimação da minha irmã , logo logo você vai conhecer ela e o resto da minha família - Pera vampiros tem família? Bom seguindo a lógica científica todo mundo tem que vir de algum lugar, então acho que seria burrice pensar que vampiros não tem família, porém não consigo imaginar Laurent tendo irmãos
- e onde eles estão? - Perguntei, ele sorriu e disse:
- Bom: minha irmã anda pela cidade, geralmente por cemitérios ou construções abandonadas, meu irmão mais velho se encontra na Alemanha a fim de estudar as criaturas de lá e minha mãe se encontra no Brasil para visitar minha madrinha - bom, parece uma família comum... tirando o fato de que todos são vampiros. Eu resolvi voltar meu olhar para o bichinho que ainda estava no colo de Laurent e... Ele parece familiar:
- Espera... Esse é o pestinha que fugiu naquele dia - Eu disse enquanto olhava Behemoth com ódio:
- ah é sim! Eu mesmo mandei ele para seu encontro - ele disse enquanto acariciava Behemoth... esse vampiro desgraçado quase me fez perder o emprego?
- FOI VOCÊ QUEM MANDOU ESSA PESTE PRA MIM? O QUE QUE TU FEZ PRA ELE FICAR FORTE DAQUELE JEITO - Esbravejei, ele apenas me olhou sorrindo debochadamente e disse:
- Eu apenas fortaleci ele, nada de mais Mason
- VOCÊ QUASE ME FEZ SER DEMITIDO SEU FILHO DE UMA RAPARIGA- Gritei enfurecido, Laurent apenas me olhou sério e disse:
- Ora tenha santa paciência... Eu literalmente te dei um caso Hank 6 e ele tá parado na porta ouvindo nossa conversa - ele aponta para Sah, que apenas estava observando tudo com os olhos arregalados - você realmente queria ser reconhecido por um mero rouba túmulos? - Completou, enquanto soltava Behemoth que saiu correndo pela casa e sumiu, eu apenas bufei irritado, apalpei meus bolsos e puxei meu fiel caderninho, assim começando a escrever tudo o que Laurent havia me falado. Eu deveria estar bem ocupado escrevendo no caderninho, por que eu dei um pulo quando eu senti uma mão tocar no meu ombro:
- Cê tá fazendo o que? - Perguntou Laurent Desconfiado... Não vai ter mal contar isso pra ele, o máximo que ele vai fazer é me deixar com 15 traumas psicológicos e problema de auto estima:
- Eu anoto as coisas que eu aprendo sobre os monstros aqui, eu quero escrever uma enciclopédia sobre os monstros para todo mundo ver - eu disse, enquanto ainda anotava:
- QUE INCRÍVEL! Você escreveu alguma coisa sobre mim? - ele disse enquanto tentava roubar o caderno de mim:
- opa opa opa, Cê não vai ler nada daqui não - eu disse enquanto guardava de volta o caderninho:
- Sem graça você viu... Mason posso te fazer uma proposta? - ele pergunta, se aproximando muito do meu rosto:
- prossiga - Eu digo sem desviar meu olhar dele, ele sorri maléficamente e diz:
- e se eu te ajudar em enriquecer essa enciclopédia? Você me deixa ler o que escreveu sobre mim? - De fato eu cheguei a escrever sobre ele quando nos conhecemos e enquanto trabalhava, mas não cheguei a escrever quando descobri que ele era um vampiro:
- Eu tenho até medo de aceitar... mas tudo bem, se você me ajudar, TALVEZ, só talvez eu te deixe ler a monsterpedia - eu disse enquanto olhava para ele com um olhar determinado, ele sorri mais ainda e diz:
- Feito! Vai ser um prazer te ajudar... Mein Lieb - EU VOU TACAR ELE NO SOL SE ELE CONTINUAR A ME XINGAR EM OUTRA LÍNGUA!
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habituar-se · 9 months
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Hoje faz um ano do nosso primeiro encontro. Era 20:19 quando você chegou lá na minha casa pela primeira vez, você me levou lá pro Manhattan, pediu batata frita e umas Budweiser’s. Sentamos na mesa do canto. Eu tava tão nervosa, mas ao mesmo tempo queria saber mais sobre você, tava tão cheia de expectativas. Você tava com seu casaco cinza, e o short jeans mais escuro, que é rasgado na bainha, foi de boné, porque tinha raspado o cabelo e não me deixou tirar ele. Por mais nervosa que eu estivesse naquela noite, em nenhum momento senti medo de você, desconfiança de que fosse alguém que poderia me fazer mal. Deixei você guiar a noite com total confiança. E quando me deixou em casa, fiquei mais nervosa ainda, com receio de ter acabado ali. Eu acordei no outro dia um pouco triste achando que não te veria mais, porque por algum motivo eu senti uma ligação com você, e eu queria te ver novamente, foi como se eu já tivesse escolhido você. Quando chegou sua mensagem de bom dia, você não tem noção do tamanho do meu sorriso. Sabe aquele sorriso que você da junto com aquela sensação de alívio e que você quer dançar de euforia? Eu lembro que até demorei um pouco pra responder, fiquei um tempão tentando tirar uma foto bonitinha pra te mandar de bom dia. Foi quando tudo começou. A gente nem tinha se beijado, e eu já sabia que eu queria você na minha vida, e queria fazer parte da sua. E eu já comecei a fantasiar um monte de coisas, imaginar o nosso primeiro beijo, como tudo ia acontecer. Sabe porque eu insistir tanto na gente nesse ano? Eu nunca senti isso por ninguém, não desse jeito. Nunca me apaixonei assim, tão rápido, era sempre a que demorava a se entregar, a que ficava em dúvida se queria namorar mesmo… aquela euforia que eu senti com a sua mensagem, nunca teve isso. E eu lembro de conversar com Deus, antes de te conhecer e depois de te conhecer. Eu pedi pra Ele não colocar ninguém no meu caminho que fosse me fazer mal de novo, que eu ia esperar o sinal d’Ele pra me envolver. E quando te conheci, eu prometi a Ele que eu faria tudo certo, que seria correta, pra que nada desse errado. E eu olhava suas fotos com tanta admiração. E as coisas que a gente conversava … a gente até que conversava muito no comecinho. Você mandava bom dia, ia trabalhar, e depois aparecia por volta das 19h e a gente sempre falava de algum assunto interessante. As vezes você aparecia com uma cantada engraçada, que me fazia rir e aquecia o coração. E a vontade de estar com você só crescia.
Faz um ano.
Eu fico fazendo um flashback de tudo que a gente viveu até aqui, casa fase, cada mês. Quando eu te conheci, e a gente começou a se envolver, eu tinha certeza que ficaríamos juntos. Eu sabia. Tinha essa segurança. Hoje eu já não me sinto assim, tão segura, confesso. Me dá até uma certa angústia pensar, porque parece que tudo o que eu sinto é que você vai me magoar de novo, e eu fico pensando nisso, e é tão ruim sentir isso. Pensar na gente separados, você com outra pessoa… eu queria ter a certeza de novo de que a gente vai ficar bem, que não vai haver mais decepções. Eu tô com medo do nosso futuro. Eu amo muito você, disso ainda sei. Queria muito poder nos resetar, viver aquela mágica que foi no início.
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greencruz · 8 months
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oi, gente! eu quase nunca faço isso de fazer um post deixando meus partners todos marcados, mas eu acho que eu devo um esclarecimento mais detalhado tanto pra quem ainda joga quanto pra quem já jogou ou se interessou em jogar comigo.
primeiro, vale mencionar que a minha resolução de ano novo foi ser mais ativa e colocar meu 1x1 nos trilhos de verdade agora em 2024. tendo isso dito, observem bem a desgraça:
desde setembro/outubro do ano passado por aí minha atividade caiu e ela foi só piorando… eu gosto de culpar meu trabalho por isso (e ele tem culpa) mas eu fiquei desanimada de um jeito que, na minha vidinha assalariada, não tinha acontecido até então. tentei voltar como antes, mandei mensagem algumas vezes falando oiiii estou voltando, etc mas no fim nada tava nos trilhos e eu só tava muito, profundamente cansada. mesmo.
e aí eu descobri o motivo. tem nome inclusive, basicamente eu tô doente ksjdkfk E NÃO PRECISA SE PREOCUPAR, tipo, apesar de ser sim bem sério, não é nada que vai me matar porque já tô dando um jeito, mas meio que é a verdadeira razão de eu ter ficado cansada demais pra ser ativa por aqui. inclusive mil desculpas. eu gosto de comunicar as coisas mas né eu sei que dei uma sumida legal que ficou parecendo só um imenso descaso.
tá, beleza, eu disse isso tudo mas e agora?
eu comecei a fazer o tratamento, mas né eu só comecei, agora em fevereiro mesmo. meu objetivo é não me deixar sucumbir nem nada e lutar contra esse desânimo mas ainda assim é um tratamento que começou agora, então creio eu que pelos próximos seis meses (prazo estipulado de tratamento pela minha médica) a minha atividade vai continuar sendo essa coisa estranha que foi até agora, porque minha energia é pouca e minha rotina é pesada.
eu entendo pra caralho se qualquer um de vocês quiser droppar alguma coisa, sério mesmo, entendo tudo, porque apesar das boas intenções ainda vai ser eu meio que eu existindo só pelas metades aqui e de maneira esporádica por uns meses, tenho sim a intenção de voltar enquanto tô me tratando e de fazer minhas coisas com calma por agora (um jogo respondido aqui, responder uma ask ali, mandar musings, até bolar um plot novo com calma etc) mas né, nesse ritmo tartaruga que vocês presenciaram, pelo menos até eu me recuperar de verdade.
qualquer coisa vocês podem falar comigo por aqui ou por qualquer outro meio de contato que vocês tiverem de mim, ok? beijão 🖤
@spaceny @iksuikebaj @lunaverrse @farewellnevrland @beautifulstrcnger @lavenderhazc @layovr @n3vrmore @carriessotos @loveafair @raeplots
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inteirapelametade · 11 hours
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quando e quanto
quando a gente se encontrou e se conectou, fogos de artifício dispararam dentro de mim, porque sei o quanto encontros com conexão costumam ser a exceção.
quando você me disse que gostaria de ter mais tempo comigo e continuar a me frequentar, eu fiquei em alerta, porque sei o quanto a intensidade passageira parece ser o acompanhamento dos homens por aqui.
quando você disse que sentia saudades de mim, poucas horas após a gente se despedir, eu sorri, porque eu sabia o quanto eu também já sentia sua falta. quando a gente continuou se escrevendo e se ligando, eu comecei a gostar da sensação de te ter por perto, porque o quanto eu queria te conhecer não dava pra explicar.
quando você disse que tinha sonhado comigo, eu queria ter pego um avião e aparecido na porta da sua casa, porque você ainda não sabia o quanto de amor eu tinha pra te dar.
quando você parou de me responder, do mais absoluto nada, eu comecei a pensar nos cenários hipotéticos mais diversos e me preocupei, e você ainda não sabia o quanto eu estava gostando de você.
quando você continuou desaparecido por tempo demais, eu entendi que você queria distância e que não tinha consideração suficiente pra me comunicar isso. eu não sabia o quanto você poderia estar mau, mas mesmo assim, um aviso teria sido bom.
quando dois dias passaram sem você, eu comecei a questionar e tentar compreender a ausência repentina. o quanto eu queria te escrever, o quanto eu tinha de perguntas pra fazer e o quanto eu queria passar tempo com você. não deu.
quando você volta e me diz que a distância é um problema, eu concordo com você. o quanto o amor precisa de proximidade é verdade. mas te disse que a distância é passageira, te contei das cartas, te apresentei a contagem regressiva pra ajudar na espera. te contei o quanto o tempo que corre na distância pode servir pra irmos entrando um na casa do outro.
quando eu te disse tudo isso, você me falou do combo. me falou da dor que ainda sente sobre uma outra pessoa. me disse que não sabe se está pronto pra uma relação. e o quanto isso doeu em mim. tentei ser compreensiva, mas preciso estar sempre atenta pra não ser em excesso.
quando eu te escutei, eu realmente desejei que você possa lidar com as suas questões. e que talvez esse seja um trabalho que você tenha que fazer sozinho ou com amigos. o quanto machuca ver o homem pelo qual eu estava começando a ter sentimentos sofrer por um outro alguém.
quando você me disse que precisa de um tempo pra tomar uma decisão e eu concordei com isso, eu errei. o quanto eu lutei pra chegar onde estou agora, numa boa relação comigo mesma, tão boa a ponto de não querer alguém que precisa de tempo pra saber se quer continuar construindo algo comigo.
quando você precisou de afastamento, quando eu precisava de proximidade
quando você não me comunicou nada, quando sabia que aquilo que fazia me machucava
quando eu te liguei e você não atendeu, quando eu estava preocupada se você estava vivo
quando eu chorei na ligação e você nem percebeu, quando você, ao contrário, ria
quando você me desejou uma buona serata, quando eu estava em pedaços trabalhando no bar
quando você não precisou continuar falando comigo e sabendo de mim, quando eu queria saber cada coisinha dentro de você
eu soube que não era pra ser.
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thgow · 1 year
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Eu nunca entendi como o “Eu sou tão louco por você” se tornou “Estou cansado. Boa noite”. Parece besteira, mas eu era acostumado com meu lar dessa maneira. Uma troca absurdas de mensagens românticas e declarações. Beijos intensos de madrugada, enquanto um acordava o outro. Pedidos de desculpas em brigas, e logo em seguida risadas que nos deixavam sem ar. Músicas que compartilhávamos juntos e dizíamos que iriam tocar no nosso casamento. Emails que a gente trocava por que não queríamos responder mensagens no WhatsApp. São incontáveis coisas que eu me acostumei, e hoje não passam de lembranças. O primeiro toque, e a primeira vez que ele deixou uma escova no meu banheiro. Ele tinha feito questão de esquecer uma cueca aqui, e eu guardei com minhas outras roupas com tanto carinho, que meus olhos se encharcavam ao lembrar. A mensagem que ele tinha me enviado, logo após o nosso primeiro beijo debaixo de um torto. “A gente é muito legal, né?” E logo em seguida, peguei um táxi e fui embora pra casa feliz da vida porque finalmente tinha encontrado o cara dos meus sonhos.
Tudo isso rodeava a minha cabeça naquele final de semana, as fotos dos nossos pés, e como a gente ria dos pés pálidos dele. Nosso primeiro show do Coldplay juntos, onde ele me puxou para um abraço enquanto o Chris Martin cantava o couro emocionante de Yellow, e seus braços me apertavam mais ainda na parte: “You know i love so”. Porque tínhamos que ter esse fim? Sendo que ele adorava me levar aos domingos, no parque da Quinta da Boa Vista apenas para ficarmos deitados na sombra de uma árvore bebendo o drink que ele batizou de “Romeu sem Julieta”, que era basicamente gelo, leite condensado, uma garrafa de balalaika e hortelã. Era tudo premeditado a acontecer?
Mas como eu irei acreditar em algo premeditado, se depois de um ano de namoro, ele ainda fazia questão de me esperar para terminar uma série, ou um filme.. E planejar toda uma noite, que nunca dava certo, mas no final saímos felizes um com o outro? Era tantas perguntas que eu tinha dentro de mim, e eu não queria me aquietar até tê-las respondidas. Até hoje, eu me culpo por não ter tentando concertar as coisas quando tudo começou a desmoronar, e eu estava em um estágio na grande São Paulo o questionando do porque ele mudou tanto comigo, e sua única resposta foi: “Eu só estou fazendo minhas coisas”. Daí eu corri para o banheiro e chorei por alguns minutos sem que ninguém percebesse. Isso nunca foi algo que saísse da boca dele, e eu não fiz nada depois disso. Eu apenas aceitei que ele realmente tinha coisas para fazer, mas quando percebi que ele disse isso apenas para justificar sua falta de interresse em falar comigo, já era tarde. Para onde foi o seu amor? Desceu pelo ralo?
Eu me sentia esfolado, esmagado e jogado para escanteio. Quando eu te perguntei se: “A gente pode conversar?”, e você disse: “Sobre o que?”. Eu me senti uma inteira enganação. Ele estava do meu lado, e eu comecei a chorar porque eu não aguentava tanto desprezo do cara que eu amava. E começamos a discutir porque você dizia que eu estava exagerando. Porque eu não concertei as coisas nesse tempo? Será que tinha concerto? Eu te esperei uma quarta-feira inteira, e quando desistir de te esperar eu te liguei ansioso, atordoado e você não me atendeu. Você sempre me atendia, mas naquela noite não me atendeu. É só pela manhã eu descobri que você tinha ido para um luau no Arpoador e sequer me convidou para ir junto com você. Quando eu surtei, você me chamou de louco. Você nunca tinha me chamado assim antes.
E cada dia tinha sido tudo mais rápido, até o dia em que eu disse que te amava, e você respondeu: “Eu também”, para alguém que sempre foi acostumado a ouvir, “Eu também te amo, meu amor”. E para finalizar toda essa bosta de vida que eu tive nos últimos meses, eu precisei ouvir dos meus amigos que você queria que eu terminasse com você, porque você queria se livrar da culpa. Foi tão doloroso todas essas lembranças, que no fim do domingo, eu sentia sua falta e eu chorava incansavelmente, por saber que nunca seríamos o que poderíamos ser. De repente, tudo ficou feio. Até você, que era lindo, ficou feio. E eu estava me sentindo horrível, incapaz, podre, insatisfeito, confuso por já não me lembrar mais onde o nosso amor nasceu, onde nosso amor cresceu, e onde nosso amor morreu, ou melhor, deixou de ser.
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a-estranha · 7 months
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Parte 4
Atendi o telemóvel do Leo sem saber quem era; afinal, podia ser ele próprio a precisar de encontrar o seu telemóvel.
Oiço uma voz familiar do outro lado da linha que disse: "Mano, tenho tentado falar contigo e nada. Vou passar aí da tua casa para levar as peças que pedi para comprares. Alô??? Leo???"
Fiquei assustada; era a voz do meu irmão Junior. Respondi rapidamente, tentando disfarçar a minha identidade:
"Bom dia, o Leo esqueceu o telemóvel comigo. Vou deixar um recado."
Ele não percebeu, mas eu sabia que estava a meter-me em sarilhos. O Junior era meu irmão mais novo, e nem podia suspeitar do envolvimento que tive com o amigo dele, do qual pensei que já tínhamos perdido contacto. Deixo o telemóvel do Leo e pego no meu, umas 10 mensagens do Yannick a querer saber onde eu estava e se podia encontrar-me. Recebi todas essas mensagens por volta das 3h30 da madrugada.
Não sabia como responder, mas senti que deveria parar de fugir à realidade e contar ao Yannick tudo o que eu havia descoberto. Eram 9h56, e eu liguei para o Yannick, disse-lhe o nome do hotel e o número do quarto de forma breve e fria. Yannick não questionou nada, apenas disse que estaria lá em alguns minutos. Enquanto ele vinha, aproveitei para tomar um banho e limpar-me do suor e do cheiro de álcool.
Enquanto saía do banho, ouvi uma batida na porta. Supus que fosse o serviço de quartos e fui até lá apenas com uma toalha, pensando que seria rápido. Para minha surpresa, era o Leo, trajado com roupas desportivas, como se tivesse acabado de fazer uma caminhada. A roupa realçava o seu corpo, e eu fiquei a imaginar a noite anterior.
Ele cumprimentou-me e disse: "Vejo mesmo que estás a descansar, Júlia. Ontem percebi que tinha deixado o meu telemóvel aqui quando estava a descer no elevador, mas preferi não te acordar. Sabia que te encontraria hoje."
Sorri e afastei-me da porta para que ele pudesse entrar e levar pessoalmente o seu telemóvel. Ele disse que precisava de água, e eu fui buscar uma garrafa para ele e entreguei-o. Eu disse: "Leo, tu não sabes quem sou, né?"
Ele deu uma gargalhada alta e engasgou com a água e disse: "Eu soube quem tu eras desde o primeiro momento e pensei que tu não soubesses quem eu era..." Eu respondi, envergonhada e assustada: "Não podes dizer nada disto ao Junior. Ele é meu irmão mais novo, e ele sempre foi contra o meu envolvimento com o Yannick. Não faço ideia do que ele poderá fazer. Eu não tinha ideia que vocês mantiveram contacto após a nossa mudança."
O Leo disse que começaram a falar faz um ano, porque o meu irmão queria importar algumas peças para a sua oficina. Ouço uma batida forte na porta e fico atrapalhada, digo ao Leo que pode ser o Yannick e que havia marcado uma conversa. Leo muda totalmente o semblante e diz que não tem problema algum e que iria se retirar.
Abro a porta, e Yannick olha para mim e para o Leo como se tivesse sido traído e responde que não percebe o que está a acontecer. Leo responde de forma sarcástica que ele não tinha que tirar nenhuma satisfação depois do que tinha feito comigo, e quase agarraram-se. Eu comecei a chorar e pedi que o Leo saísse para que eu pudesse falar com o Yannick. Leo disse que iria ficar na recepção e que esperava que a conversa fosse rápida. Yannick permaneceu calado, mas de punho fechado, como se quisesse partir para cima de Leo a qualquer momento. Leo saiu, eu sentei e disse: "Yannick, como estás? Como passaste o dia ontem?"
Yannick tentou justificar: "Eu passei o dia a trabalhar, a Sónia, aliás a Dra. Sónia, estava em cima de mim o dia todo." Eu dei um riso irónico e respondi: "Ela estava literalmente em cima de ti, eu vi tudo desde o início, e parabéns pelo carro." Yannick percebeu que eu havia descoberto que ele andava com a Sónia e resolveu jogar baixo.
Yannick disse nervoso: "Olha, eu ia contar-te. Eu e a Sónia somos casados há 5 anos e separamo-nos por causa de problemas relacionados à empresa. Toda a gente sabia que eu andava contigo, mas ela achou que nós pudéssemos reatar, e eu também, porque ela é a sócia maioritária, e com a nossa separação, eu perderia muito, ela está a chantagear-me e Sónia sabe muito de mim e obrigou-me a fazer coisas ilegais no passado e ela tem provas... Mas eu ainda quero ficar contigo e posso perdoar-te por teres dormido com esse teu taxista. Eu entendo que estavas com raiva."
Nesse momento, eu sentia nojo do Yannick, mas  senti que poderia haver um pingo de verdade nisso tudo, ele realmente havia mudado muito e parecia que realmente estava a ser vítima de ameaça, o Yannick que vi coma Sónia não era o meu Yannick, nos 3 meses que estive com ele fui muito feliz e resolvi responder-lhe educadamente e sem fazer escândalos, como sempre: "Yannick, eu não dormi com o Leo. Ele apenas cuidou de mim e deixou cá o telemóvel. Esta manhã, ele veio buscar. Acho que te lembras bem das respostas que ontem deste quando ele informou que eu não estava bem."
Yannick tinha um olhar de tristeza profunda e tirou o telemóvel do bolso para mostrar-me as mensagens intimidantes que a Sónia havia lhe mandado; numa delas vinha escrito: "Acho melhor hoje terminares com aquela vadia e voltarmos a deixar as coisas entre nós como antes, se não... Já sabes, os 3 meses que pediste tempo eu respeitei, tens um brinde lá no estacionamento, haja naturalmente."
Eu respondi: "Obrigada por me esclareceres. Acho que podes sair daqui." Yannick recusou e disse que não sairia dali sem que tivéssemos resolvido a situação, porque ainda queria ficar comigo, apesar de tudo.
Eu respondi incrédula: "Eu era tua namorada até descobrir que és casado com a tua chefe. E agora propões que eu seja tua amante?"
Yannick respondeu descaradamente que sim...
Por: Jéssica Dos Santos
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poison-by-night · 2 years
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Hoje estou no ritmo da minha dor. O samba lá fora alegra mas aqui dentro eu só escuto blues. O descaso não descansa e o que eu julgava um afago pro ego virou uma cicatriz aberta. Uma cicatriz antiga. Mas que nunca para de doer. A culpa não é de ninguém. Sou eu que gosto de tampar o buraco com outros corpos que se substituem e talvez sejam todos meio parecidos. Um vai, outro vem. E aí mais um vai. E outro vem. E, no fundo, quem se machuca sou eu. Eu sinto falta. Mas não é daquele de 15 anos atrás, nem um de 5, nem um de meses. É o maldito buraco. Achava que era puro fetiche de uma (agora) mulher que foi alimentado ali, logo no primeiro, enroscando meu nome na tua boca quase me chamando de Lolita. Eu lembro. Eram os olhos verdes, primeiro. Foi isso que pegou. Mas aí ele me deu amor, cuidado, sexo e compreensão. Mas a gente não podia ficar junto. Sempre foi impossível. A gente sempre soube disso. Mas eu tinha 16, e você 27. Você me machucou mas me amou também e hoje eu não sei diferenciar muito bem uma ou outra coisa. Você me machucou mas o que eu senti foi amor verdadeiro. E até hoje, você é sempre o primeiro a responder em momentos difíceis. Da última vez, eu com lâmina enterrada no braço, te liguei, madrugada, numa última tentativa de talvez perceber que a vida ainda é melhor que o nada. Eu com tudo, eu com todos, mas só você soube o que falar. A tua voz rouca no telefone já atendeu dizendo pra eu ficar calma que você tava comigo. E você estava a Kms de distância. O fator "D" eu comecei a chamar. É uma expressão pra esse lugar. Que você sempre ocupou tão bem, até que foi substituído por outro. Que também me amparava quando precisava. Que me ensinou a ser outras pessoas. Ele entrava na sala eu já tava perdidona. Ele falava comigo e ele nao me dirigia, ele me pilotava. E falava comigo com a mesma vontade que eu falava com ele. E esse aqui, também não podia. Eu tinha 25, ele 43. Família feita, aliança no dedo. Era aí que eu queria mesmo. O fator "D" novamente. Já falei que nesse ponto já era demais pra minha mente? Anos passaram. O mundo se trancou dentro de casa, população dizimada. Coisas muito maiores do que eu e qualquer fator "D" na minha vida. A maternidade veio, com ela mil devaneios e insegurança. Acabei me metendo num lugar sombrio e ai tive que me dedicar pra ter vontade de ficar. Eu não queria ficar. Queria ir embora, pra mim já tinha dado. E daí você veio de novo. Eu com 30, você com 41. Você acha que eu não notei tua mão escorregando nas minhas costas? E ficar ali, uns segundos, só a ponta dos dedos na minha bunda. É, eu senti também. Eu sempre sinto. Mas nosso tempo já foi. Hoje é só amor. E uma escorregada de mão nas costas, torcendo pra ninguém ver. E agora eu te substituí de novo. Eu já tô ficando velha pra essa brincadeira. Eu tô ficando cansada. Meu coração, meu corpo e minha mente não aguentam mais um passeio desse. E não é como se eu não tivesse apoio, amor e carinho. Eu tenho. E é recíproco, sempre foi e sempre vai ser. Mas tem alguma coisa sobre o fator "D"... É o elemento X das minhas fantasias. É a cereja em cima do bolo. O chantilly que você botava no meu pescoço, lembra? Chantilly, limão. Uma dose de tequila e uma devorada no pescoço que uma vez fez a gente trepar em cima dos instrumentos, um pouquinho antes de você entrar no palco, lembra?
Eu não esqueço nenhuma.
Esse texto não tem final. Esse texto tá esperando um final, na realidade. Mas no final, eu acho que nunca vou me curar da abstinência desse elemento "D". Desde aquela vez que você me colocou pra fazer um dueto com você. E eu só tinha 16.
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tecontos · 8 months
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Estou com muita vontade de você! Vamos viajar e fazer isso !? (23-01-2024)
By; Alê
Me chamo Alê, tenho 24 anos, sou de Florianópolis - SC.
Ontem te desejei tanto, que você não tem noção. Dormi com vontade de sentir você bem gostoso. Putz!
Acredito que sonhei, porque dormi pensando… E convenhamos, o sonho foi rápido, porém uma delícia.
No sonho, você me pegou aqui em casa e seguimos viagem, meu coração faltava sair pela boca, assim como meu corpo arrepiava só de imaginar você tocando nele.
Sai de casa de saia, será que foi para ficar mais confortável? Ou será que foi mal intencionada? Ou será que deveria dizer “bem” intencionada?
Eu não parava de olhar esse seu sorriso lindo e desejava sua boca me beijando lentamente. Imaginando como seria sentir ela beijando todo meu corpo.
Mas não tocamos no assunto “sexo”, conversa vai e conversa vem, e eu só imaginava o quanto parecia mais longe do que nunca. Que vontade eu estava de chegar logo. Logo à noite chegou e minha vontade de ficar com você só aumentava. Estava pra subir em você, literalmente.
Então eu tirei minha calcinha, você ficou surpreso e empolgado. Tirei a calcinha, e deixei minha buceta amostra, pedi para você colocar a mão nela e sentir o quanto ela estava bem molhadinha e sedenta de vontade.
Sentir o quanto ela já estava bem molhadinha. E assim você fez. Ficou acariciando ela bem gostoso e eu pressionava ainda mais sua mão sobre ela. E perguntei se eu poderia pegar no seu pau.
Você sem responder, já pegou minha mão e colocou nele. Senti o quanto ele estava bem duro e querendo sair daquela bermuda apertada.
Abri o zíper da sua bermuda e tirei ele para fora. Que vontade eu estava de pegar nele, senti-lo. Nem perguntei se podia e já caí de boca nele.
Comecei bem devagar. Passando a língua bem molhada e devagar na cabecinha dele. Acariciando com minhas mãos e lambendo ele todo, deixando-o bem molhado.
Fazia o oral com muita vontade. Você já não conseguia se concentrar no volante e eu já não aguentava de vontade de sentar nele
Pedi para que você parasse em algum lugar, queria transar gostoso com você, você insistiu em dizer que logo, logo chegaríamos. Então eu disse que não queria saber, queria transar na estrada mesmo.
Você então parou!
Mal parou o carro e eu ja subi em cima de você, De frente pra você, Sentindo seu corpo bem colado ao meu.
E a gente encaixou tão gostoso, Você sentiu o quanto eu estava molhadinha e enlouquecida de tesao e vontade, Seu beijo era tão gostoso quanto imaginei.
Você segurava meu cabelo, puxando meu pescoço para o lado, beijado toda extensão dele. Então coloquei meus seios para fora, segurei seu cabelo, guiando sua boca até eles.
Então você passou a língua molhada de uma forma tão gostosa. Que mesmo eu estando em cima de você, sentindo ele, parecia não ser suficiente, para saciar o tesao e vontade que eu estava de você.
Queria sentir você meter forte na minha buceta, pedi para a gente sair do carro e assim fizemos.
Ficamos na lateral do carro. Para que a gente não fosse assistido transando, por quem passasse. Fiquei de costas para você, enquanto você metia gostoso e forte em mim. Então pedi para me virar de frente pra você, sentir seu corpo colado ao meu.
Já não aguentava de tesao, Então anunciei que ia gozar. E você meteu mais rápido e mais forte ainda, me levando no ápice do prazer, e de repente quando eu anunciei que ia gozar você também gozou!
As minhas pernas tremiam de tanto prazer, Eu gozei muito gostoso!
Gozamos juntos. Não tem nada mais prazeroso que isso!
Enviado ao Te Contos por Alê
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jaywritesrps · 1 year
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Sabe aquelas músicas de fundo de carro de som chegando na porta da casa que você odiava que faziam no seu aniversário? Imagina aí. Mano Jay dá essa moral aqui.
Oi, mana. Essa ask é pra você.
Eu não dormi bem essa noite, fiquei surpreso com o seu post no talker, vc nunca posta sem me mostrar e vc também não é de se abrir, já que tem a cabeça mais dura que uma pedra, imagina só pra tag inteira. Mas foi uma surpresa triste, pq fiquei pensando o que vc pode tá sentindo pra ter digitado aquilo.
Sei que as coisas não tem sido fáceis pra vc nesse mestrado, que tem sido difícil ser a mulher da porra toda nessas viagens que você faz cheias de caras que fazem piadas chatas. Tbm sei que tenho te decepcionado com os meus vacilos na facul por causa da bolsa, tbm sei que acabei trazendo energia ruim pro talker porque fiquei respondendo coisa que vc disse que não era pra responder, pq achei que não ia dar em nada.
Lembra quando vc morava com aquelas meninas e eu não queria ficar na nossa cidade e vc aceitou que eu viesse pra cá? Vc topou sair de um lugar bacana pra morar numa kit net de um quarto só por minha causa, e nem mesa a gente tinha ainda. kkkkkkkkkkkkkkkk As memórias vindo.
Vc sempre quis contribuir com algo grande na tag, pra fazer as pessoas se divertirem. Eu ouvia seus plots de uma cmm distópica e dava moral só pra dar apoio, porque eu sabia que vc não ia aguentar a pressão de fazer algo sozinha, e suas amigas tbm não queriam te ajudar a moderar, que vc era criativa do jeito errado, eu ficava puto demais.
Descobri o que era talker qdo vc ficava feliz quando um dos antigos te respondia, aí vc me explicou e eu comecei a acompanhar. Eu tinha meus jogos e vc tinha os seus, eu achava essas paradas de tumblr coisa de gente inteligente, até que vc teve a ideia do talker e tudo fluiu tão bem que no outro dia tava tudo pronto.
O Júnior, o solteirão da tag nada mudou, e a Sandy, a sensata por motivos óbvios. Mandaram algo pesado logo no início, eu fiquei puto e parei, eu sei que vc ficou bem triste mas aceitou. Eu sabia que vc sempre pensava no blog e depois de uns vacilos eu topei voltar ctg pra te deixar feliz e estamos aqui.
Eu sei que vc não me conta qdo tá triste e fica no seu canto pra não me chatear, só que eu sei que vc tá triste e fico triste no meu quarto, os dois ficam tristes sozinhos e eu fico mais mal ainda. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Você fala que sou coração mole, mas eu sei que seu é mais mole que o meu. Não quero que a tag deixe de ser um lugar legal pra vc, um monte de gente gosta de vc, e eu gosto mais, o grilo seco do seu namorado tbm mas ele não tem relevância. Qdo seu mestrado terminar você vai ser a mestra dos magos mais foda.
Não quero que a gente continue cada um no seu canto, só que eu não tomo iniciativa e vc também não, então:
Vim qui no blog do mano Jay pra dizer que se de alguma forma eu te deixei triste ou trouxe coisas pesadas pro talker por causa do meu jeito, te peço desculpa. Não só por isso, pelos vacilos aqui em casa tbm.
Lembra do nosso início? Foi bem aqui. A gente era mto inocente. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Família a gente não escolhe, sinto mto por vc, pq eu tenho a irmã mais top, gatinha e inteligente dessa tag. Bora tirar esse climão pesado aqui de casa, quero vc chegando em casa descendo o pau pq não fechei a janela e encheu de mosquito, e não pra baixo e sem energia.
Eu t* a*.
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Mano Jay, obg pela moral.
OW SANDY A TAG NÃO PRESTA, MAS A GENTE TE AMA. O JÚNIOR VEIO AQUI NA HUMILDADE TE PEDIR PERDÃO.
Essa minoria bosta é só um bando de gente que não tem atenção na vida e quer aparecer causando. Começa a mandar essa galerinha tosca se f*der que vc vai ver o alívio q faz pra alma.
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strawmariee · 2 years
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Um Novo Começo
Jotaro Kujo (6) x Leitora
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Tudo ficou escuro de repente.
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Onde que eu estou?
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Eu não consigo mais ver minha filha, o Jotaro e o resto... Onde diabos eles estão?!
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Aquele padre... Eu....
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- Maldito!!!
Abri os meus olhos com uma raiva florescente dentro de mim, que se dissipou rapidamente ao ver onde eu estava.
Que quarto era aquele? Eu nunca tinha pisado aqui!
Olhei para baixo e vi que eu usava um babydoll que parecia ser de cetim na cor rosa. Mas que diabos?
Ouvi um barulho e imediatamente fiquei alerta, eu estava em um ataque de stand? Mas não acho que seja o do Pucci...
Levantei-me e comecei a caminhar na ponta dos pés e abri a porta cuidadosamente, me surpreendendo ao ver um pequeno corredor que dava acesso a cozinha no final dele, onde vinha aquele barulho.
Andei devagar até lá e olhei para a minha esquerda, vendo uma sala que nem vendendo minha casa eu teria. Gente, que isso? Eu morri e fui ao céu?
Me encostei na borda da porta e coloquei apenas o meu rosto na cozinha, não vendo ninguém ali, apenas uma panela fervendo.
Me aproximei para ver o conteúdo e vi que ali estava sendo feito um arroz, que parecia estar quase queimando.
- Querida, você já acordou?- Dei um grito e me virei rapidamente, vendo ninguém menos que Jotaro ali.
- Jotaro?! Você também foi pego pelo stand?- Ele franziu as sobrancelhas enquanto inclinava levemente a cabeça para o lado.
- "Stand"? Do que você está falando?
- Como assim do que eu estou falando?! Nós estávamos enfrentando o Pucci, esqueceu?!- Ele franziu mais as sobrancelhas enquanto se aproximava devagar de mim.
- Querida, quem é Pucci?- Eu arregalei os olhos enquanto o olhava impaciente.
- Para de brincadeira Jotaro, não temos tempo!
Antes dele responder, eu agarrei o pulso dele e o arrastei até a sala, me dando conta de um pequeno detalhe.
- Cadê a nossa filha?
- Você esqueceu? Ela vem nos fazer uma visita com o namorado dela, disse que o motivo era uma surpresa.
- Namorado?
- Sim, o Anakiss.- Fiquei muda. É, com certeza eu estava em algum tipo de ataque.- (S/n), você está muito estranha hoje.
- Jotaro, como assim? N-Nós estávamos há alguns instantes enfrentando aquele padre... Você, eu, Jolyne...
- Que mania é essa de por "Jo" nos nossos nomes?
- Ué, é o nome de vocês.- Ele me olhou como se eu fosse louca.
- Eu não sei oque está acontecendo com você, mas já estou ficando realmente preocupado.
Ele colocou sua mão em minha bochecha. Estranhei ao sentir algo familiar e gelado em contato comigo. Retirei sua mão de meu rosto e a olhei, vendo ali uma aliança com meu nome. Que?!
Olhei para minha própria mão, vendo ali uma aliança, mas com um outro nome.
Qtaro Kujo.
- (S/n)!- Eu caí em seus braços, totalmente em choque. Não... não pode ser!
Vi uma foto ali de nós três e, bem em cima em um quadro, um certificado. Andei até lá fracamente e senti meu coração se quebrar ao ver o nome...
Irene Kujo.
꧁☆꧂
Jotaro, ou melhor, Qtaro estava ao meu lado no sofá acariciando minhas costas enquanto eu tomava um chá para me acalmar.
Eu estava trêmula, eu não queria estar ali, aqui não é meu lugar...
Aquela não era minha família.
A campainha de repente tocou, e meu "marido" me deu um beijo na cabeça antes de abrir a porta, e em segundos fui capaz de reconhecer a voz da Jolyne.
- Mamãe, oque aconteceu?
Ela se sentou ao meu outro lado enquanto segurava firmemente minha outra mão que estava desocupada. Ver ela ali me fez ter um aperto, era uma cópia quase idêntica da minha filha, mas não era ela...
Esse meu pensamento me fez voltar a chorar, o que fez ela me abraçar e acariciar os meus cabelos suavemente.
- Calma mãe... Eu estou aqui.
Não... Você não está...
꧁☆꧂
- Nós viremos aqui um outro dia, quando as coisas se acalmarem.- Irene dizia enquanto se apoiava no braço do namorado.
- Certo, nós vamos ver isso direito depois.- Qtaro fechou a porta e me olhou com preocupação.- Vamos, você deve estar cansada.
- Na verdade...- Eu me levantei.- Eu... Quero dar uma volta.
- Não acho que você esteja num bom estado, e você pode pegar um resfriado.
- Jo... Qtaro, estou bem.- Falei firmemente, oque fez ele se render.
- Está bem, mas pelo menos venha trocar de roupa, você nem tirou seu pijama.
Concordei e o segui até "nosso" quarto. Ele foi ao armário e pegou algumas roupas que pareciam muito confortáveis e ótimas para usarem naquele frio de noite.
Corri até o banheiro e tomei um banho rápido, eu tinha que sair dali de algum jeito!
Me arrumei e vi Qtaro já pronto me esperando em pé ao lado da porta da frente.
Ele sorriu minimamente e abriu a porta para mim, no qual passei rapidamente.
No elevador, senti seus dedos se encaixarem aos meus e me fazerem ter um frio na barriga.
Jotaro não costumava fazer isso em lugares públicos enquanto éramos casados, deixando para mostrar seus carinhos em casa. Reprimi os lábios mas me obriguei a retribuir seu afeto, não era justo eu tratá-lo friamente.
Nós saímos do apartamento e começamos a dar uma volta na cidade, olhando tudo em volta. Nada parecia diferente e isso era estranho.
Em todo o caminho eu não tinha sentido sequer uma presença de um usuário de stand, oque me fazia xingar baixinho durante nosso passeio. Voltamos para casa e eu fui em direção ao meu quarto, tirando brutalmente as minhas roupas (quase as rasgando) e botei novamente aquele pijama de antes.
Senti um beijo no meu ombro e quase me virei para dar um soco, mas lembrei que agora estava novamente casada e que esse meu parceiro era muito mais carinhoso do que eu costumava lembrar.
- Vamos descansar um pouco, tá bom?- Concordei e nós nos deitamos naquela enorme cama. Ele me puxou para e deu um beijo no meu nariz.- Eu te amo.
Senti lágrimas pinicarem os meus olhos, só me lembrando daquele que eu realmente amava...
꧁☆꧂
Ei...
.
.
.
Ei!!
.
.
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Consegue me ouvir?
.
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.
Abri os olhos mas agora ao invés de estar naquele quarto, eu estava em um lugar totalmente escuro, apenas com algumas neblinas em volta.
- Ei! Aqui!
Olhei na direção da voz e vi um tipo de vulto que me dava uma sensação familiar, mas não conseguia reconhecê-lo.
- Onde estou? Cadê minha família?!
- Calma. Eu vou te explicar no caminho, preciso que você me siga.
- Por que eu seguiria você?! Eu nem sequer te conheço.- Tentei invocar meu stand ali, mas sem sucesso.
- Não achei que nosso reencontro seria assim (S/n).- Antes que eu pudesse responder, o vulto chegou mais para frente e eu pude ver ele...
- K...KAKYOIN?!- Eu perguntei assustada, com meu grito ecoando ali. Senti minha pressão baixar e eu iria desmaiar se não fosse por ele me segurando.- Eu já entendi tudo, eu morri não é?
- Não, na verdade você está em coma.
- Oi??
- Vem, me siga. Eu vou te explicar tudo.
Enquanto eu o seguia, ele me contou oque havia acontecido. Em algum momento da luta, Pucci havia me acertado na cabeça com uma das facas enquanto eu tentava proteger Jolyne e o golpe foi tão forte que eu acabei desmaiando e ainda estava desacordada.
- Nossa...
- Foi realmente muita sorte você não ter morrido, você realmente é uma cabeça dura.
- Ei!- Tentei dar um soquinho em seu braço mas minha mão o atravessou.- Droga!
Demos uma risadinha enquanto caminhávamos mais um pouco, até pararmos próximo a um buraco totalmente branco e brilhante.
- Não entendi, eu estou ou não viva?
- Você está entre a vida e a morte, quando você pular nesse buraco você irá voltar para o seu corpo. Não se preocupe, não há nenhum perigo no caminho.
- Eu... Obrigada Nori.- Eu olhei para ele com lágrimas nos olhos, eu queria tanto abraçá-lo.
- Vá, e por favor cuide-se.
Sorri enquanto o prometia aquilo e logo pulei naquele buraco. Tudo ao meu redor era totalmente branco, sentia um frio na minha barriga enquanto era puxada com força para baixo, fechei os meus olhos esperando oque viria em seguida.
꧁☆꧂
Abri os meus olhos rapidamente e me sentei naquela cama que, para minha felicidade, não era a mesma de antes. Eu reconheci o quarto de hospital onde eu estava.
Eu estava na enfermaria da Fundação Speedwagon.
- Mãe?!- Olhei rapidamente para frente e Jolyne estava ali, me olhando chocada e com lágrimas nos olhos.
- Jolyne?!- Eu tentei me levantar mas vi que eu estava ligada a um soro. Ela veio correndo até a mim e me abraçou com força.
- Mãe... Fiquei tão preocupada! Achamos que tínhamos lhe perdido!- Desfiz nosso abraço e segurei seu rosto que já estava vermelho, com certeza como o meu.
- Você não vai se livrar de mim tão cedo, eu ainda tenho que ver os meus futuros netos!
Rimos e nos abraçamos de novo, agora sim eu estava em meu lugar...
꧁☆꧂
Jolyne me explicou que foi graças ao stand do Weather que Pucci havia sido derrotado. Ela depois saiu e voltou dentro de alguns minutos com uma enfermeira, que me explicou que eu havia ficado em coma por quase uma semana e depois me analisou, dizendo que eu estava melhor e que minha ferida já estava quase cicatrizando, mas que ainda precisava de alguns cuidados.
Depois recebi a visita de Hermes, Anasui e Emporio que também me abraçaram e pareciam aliviados ao me verem bem.
Mas... Eu sentia falta de mais alguém...
Enquanto os outros me ajudavam a arrumar algumas das minhas coisas, Jolyne voltou para o quarto com ele...
Jotaro... O meu Jotaro...
Corei com o pensamento e resolvi desviar meu olhar. Naquele mundo eu estava casada com ele, mas neste nós estávamos separados... Eu não sabia como ele reagiria se eu fizesse ou comentasse algo.
- Pessoal, eu preciso da ajudinha de vocês em uma coisinha.- Jolyne disse enquanto olhava para o trio, me fazendo imediatamente entender o seu plano.
- É pra já Jolyne.- Hermes ficou ao lado dela rapidamente e Anasui e Empório também entenderam imediatamente a situação.
- É claro~.
Todos saíram dali, deixando apenas Jotaro e eu. Droga, meu coração estava batendo rápido e forte, eu tinha vontade de chorar mas eu tinha que ter controle.
- Fico feliz que você não tenha se ferido.
- Eu... fui ferido, mas Josuke veio ao nosso socorro por pedido da Fundação Speedwagon.
- Oh, i-isso é bom.
Seu olhar fixo em mim ainda tinha o mesmo efeito de me deixar nervosa. Engoli em seco enquanto me sentia pequena sob seu olhar, que sequer me deixava por um segundo.
- Bem, você veio me ajudar? Eu tenho algumas coisas ainda e...
Gritei ao sentir o meu corpo de repente ser esmagado e senti seus braços ao meu redor. Ouvi um soluço seu e senti algo molhado em meu pescoço.
- Eu nunca me perdoaria se... Se você tivesse morrido...- Meu corpo ficou tenso enquanto ele ainda me abraçava com força, como se eu fosse sumir a qualquer momento.- Eu sei que eu sempre fui um imbecil com você e que eu não mereço isso que vou pedir, mas por favor me perdoe...
Coloquei minhas mãos em suas costas e comecei a acariciá-las enquanto tentava acalmá-lo. Nosso abraço durou alguns segundos antes dele se afastar e se sentar na cama antes de apoiar sua testa na palma de sua mão.
- Me desculpe, eu sequer sei se você estava querendo me ver.- Me sentei ao seu lado e o fiz me olhar ao segurar seu rosto.
- Primeiro: É claro que eu quero ver você, se eu não quisesse você saberia muito bem.- Minha fala o fez sorrir, sabendo que eu não tinha muita paciência.- Segundo: Eu te perdoo Jotaro... Eu entendi os seus motivos. Desculpe, eu acabei sendo curiosa e vi as suas memórias em seu disco.- Ele arregalou um pouco os olhos.- Eu sei que você só queria nos proteger, eu entendo isso... Mas ainda acho que esta não foi a melhor solução.
Ele pareceu concordar comigo e me deu um beijo rápido na testa, sussurrando um pedido de desculpas.
- Não brinque com a sorte, vou te perdoar só dessa vez.- Falei brincalhona antes de dar um beijo em sua bochecha como um sinal de que eu realmente havia aceitado.
- Eu... Realmente sinto muito. Eu apenas queria o seu bem e o da Jolyne. Nunca conseguiria me perdoar se algo acontecesse com vocês duas.- Eu peguei sua mão e a acariciei enquanto o olhava.
- Olha... Depois de tudo que vivemos esses últimos meses essa realmente não foi a melhor decisão.
Ele encostou as nossas testas e continuamos a nos encarar, eu me sinto novamente como uma adolescente! Seu olhar foi para minha boca antes de se inclinar em minha direção e me beijar.
Coloquei minha mão em seus cabelos e senti a sua em minha cintura e a outra em minha nuca, aprofundando nosso beijo. Parei de beijá-lo por falta de ar mas ele começou a beijar meu pescoço me fazendo arrepiar, já não acostumada com aquele contato.
- (S/n), senhor Jotaro, nós já temos que ir...- Anasui ficou paralisado da cabeça aos pés quando Jotaro lançou um olhar puto para ele.- Desculpa!
Ele fechou a porta rapidamente, e Jotaro e eu nos separamos e eu soltei umas risadinhas ao ver sua cara.
- Yare yare daze... Eu ainda mato esse garoto.
- Coitado, deixa ele.- Jotaro me olhou de forma estranha, como se não acreditasse que eu falei isso.
- Ele quer a minha bênção para ele se casar com nossa filha.
- Bom, a minha ele já tem.- Ele arregalou os olhos.- Que foi?
- Você sabe que ele é um assassino, né?
- Bom, ele ajudou nossa filha Jojo.- Antes dele me rebater, eu dei mais um beijo em seus lábios e me levantei.- De qualquer forma, isso é decisão da Jolyne. Agora, temos que ir.
Dei alguns passos antes de sentir seus dedos se entrelaçarem com os meus. O olhei e ele virou seu rosto, escondendo seu rosto com o boné.
É, algumas coisas nunca mudariam. Não que eu esteja reclamando, já que são essas pequenas coisas que me fazem amá-lo ainda mais...
The End.
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sakurajjam · 1 year
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Gentes, vou jogar pergunta/dúvida aqui pra vocês, mas é mais estendida pra tag e pra quem quiser responder porque adoraria ouvir: Vocês acham difícil combinar/levar adiante plots de relacionamentos mais íntimos/próximos de personagens com players que vocês não conhecem/acabaram de conhecer? Eu acho beeem difícil combinar, por exemplo, um ship com um partner que não conheço. Sei que isso pode me fechar um bocado, mas preciso conhecer um pouco/ficar minimamente confortável com a outra pessoa pra escrever junto. Só tô perguntando porque vejo (pelo menos, vejo por fora e aparenta ser assim) pessoas no 1x1 por exemplo com MUITA facilidade em criar coisas com pessoas novas e eu fico "wow que demais! Pena não consigo". Aceito experiências e opiniões diversas~
É que assim, a galera do 1x1 faz tudo automaticamente, se a gente parar para conhecer os partners antes de combinar um jogo, nunca vai acabar, de fato em um game. A graça é conhecer a pessoa enquanto joga, porque tem gente que é muito diferente em uma conversa e quando vai jogar, tem "outra personalidade" - no sentido de se soltar mais. Eu não acho difícil, porque é um costume que sigo desde que comecei a jogar na tag, nós nunca conhecemos quem tá do outro lado no começo de tudo, só vamos criando amizades ao decorrer dos momentos compartilhados.
Isso é uma coisa sua, pompurin, você não consegue e tá tudo bem! Creio que acabe sendo mais difícil fechar um jogo que envolva relacionamentos, mas tá tudo bem, slow burn existe pra isso e é muito bom. Só que o pessoal por aqui não é assim, eles engatam facilmente um plot intimista entre os personagens já que essa é a graça, ver o desenvolvimentos dos chars. Só que a iniciativa de mudar isso ou não é sua, se você prefere conhecer as pessoas antes de qualquer coisa, perfeito, é uma boa ideia também.
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as coisas na tag são diferentes do que você deve estar acostumade, cerejinha. você joga em fórum, né? as coisas são diferentes e isso é nítido, porque já tentei jogar por lá e foi um choque de realidade muito negativo; é um espaço que não volto, mas particular meu... como a rinn disse, o pessoal do 1x1 já tá acostumado com isso. nós queremos jogar e se divertir, então se os personagens já tiverem um relacionamento estagnado ou estiverem começando, não vai ser um problema.
sendo bem sincera, parece que ninguém gosta de jogar as "frescurinhas" de um inicio de relacionamento assim que combina um couple, se não for uma thread alternativa. não julgo, pois eu não gosto também, prefiro deixar o começo da relação como flashback em uma alt thread e isso é muito legal. se você não consegue, é particular seu e não precisa se forçar a seguir o que outros fazem, tá tudo bem, na verdade, é uma nova visão de jogo. mas por aqui, é assim, a gente vai criando intimidade e amizade com os partners ao decorrer dos jogos, porque fazer isso antes pode acarretar a perda de vontade de jogar.
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Essa tag estava nos rascunhos e esquecemos de postar, mas antes tarde do que nunca! Temos experiências para contar, mas queremos evitar que o post fique muito longo para ir na tag, então faremos um post separado depois contando - se lembrarmos. É uma boa discussão, caso queiram expor seus pontos, fiquem a vontade!
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klimtjardin · 1 year
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Oi klim, quanto tempo q eu n mando nada pra vc, tá tudo bem minha linda? Comigo tá tudo muito confuso, nem sei se vc vai me responder mas é q eu preciso realmente de alguém pra desabafar, e sinto q n posso falar tudo para as pessoas ao meu redor, e como te vejo como uma irmã mais velha se vc puder...
Ent é o seguinte, tô muito desanimada pra estudos, faculdade e afins, e ainda pra me ajudar comecei a me envolver com um carinha, me sinto uma trouxa desesperada pq quis chamar a atenção dele, e agora eu n sei mais se eu quero, fora q tô enrolando ele faz quatro meses. Um costume q eu tenho, q assim, eu faço pq eu gosto, posto muita foto no storie, do rosto e tbm do corpo, e sinto agora q sla, ele conversa comigo e tudo mas as vezes sinto q é tudo sobre o meu corpo, a gnt conversou mais nessa última semana e acabou acontecendo, como posso dizer um sexting, ele me enviou coisas assim como eu tbm fiz, e eu tô confusa, pq n é q eu me arrependa, mas n quero ser um objeto entende? Eu queria muito ficar com ele mas o medo de descarte depois é grande, e ainda ele q muito mais do q eu acho q eu tenha coragem de dar, tendeu? Meio confuso kakakakakk
E fora tudo isso ainda tem as aulas q sinceramente tão um tédio, e tbm tenho q me recuperar em algumas matérias, é isso sinto q aos poucos tá decaindo cada vez mais
Desculpa se incomodar
Olá!!! Não é incômodo algum vir falar aqui! E obrigada por me ver dessa forma que você descreveu, achei muito gentil da sua parte.
Bem, não sei se você precisa de conselhos, mas vamos lá tentar desfazer ou amenizar esses nózinhos que estão apertando seu peito... realmente, existem momentos bem chatos de ter que estudar, por mais que a gente goste, mas a boa notícia é que tudo passa. Não dependa da motivação e sim da disciplina! Considere um cuidado consigo estudar pra não ficar se sentindo mal ou pensando em consequências depois. Infelizmente na vida há coisas que tem que ser feitas. Mas nem tudo precisa ser um sofrimento. Você pode tentar amenizar seus estudos com uma música, algo que você goste de comer, fazer pausas maiores...
Sobre o rapaz, talvez eu não seja muito indicada para dar conselhos de relacionamento porque sou romântica e tradicional. O que posso dizer é que as pessoas só nos tratam da forma que nós permitimos. Pense um pouco no que você realmente quer e como você realmente se sente e coloque os seus limites, nele ou em você mesma. Às vezes, mesmo pensando, não vamos ter respostas imediatadas, e paciência, faz parte. Confie na sua intuição.
Espero, de verdade, que as coisas melhorem por aí!
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alefaniuniverse · 2 years
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2022 ta acabando (pt.2 de eu falando abobrinha)
Agora eu to ficando com um cara que tem o dobro da minha idade, não que tenha feito alguma diferença no sentido de maturidade. Cada dia mais acredito que homem deixa de amadurecer depois que aprende a usar a privada. Tem uns bagulhos tão básicos que parece que todos os caras com quem me envolvi entraram em consenso e resolveram que farão igual e isso me fode os lados. Ou talvez eu deva apenas reanalisar o meu tipo de homem.
Com esse último a coisa até que tá durando, muito pelo fato de que não tem nada além de ficar, de eu só ver ele no final de semana e ir embora no momento que sinto ser o certo, sem esperar um minuto a mais. Tirando que, meu deus, como o cara sabe o que tá fazendo lá. Toda vez que termina sinto um ímpeto de sair, comprar um troféuzinho e colocar na cabeceira dele.
Terça senti nostalgia em ler fanfic e fui procurar uma legal no ao3. Como já era 23h resolvi ler uma de apenas um capítulo pra conseguir dormir cedo e não atrapalhar o trabalho na manhã seguinte. Eu terminei de ler 5h. Eu não sei me direcionar por "palavras escritas", isso e "to grávida de 35 semanas" tem o mesmo significado pra mim (nenhum). Quando percebi que ia demorar pra terminar ainda estava chegando na metade, mas já estava investida. O que me fode não é nem que eu fiquei a madrugada inteira lendo, ou que eu tinha trabalho no dia seguinte, ou que a história estava indo lenta demais, o que realmente me fode os botões é que eu li tanto pro final SER UMA BELA DE UMA BOSTINHA. Eu senti nos meus ossos que a autora só queria se livrar daquilo e começou a correr com o bagulho da forma que deu. Mas que tistreza é você ler não-sei-quantas-palavras-lá pro final ser ruim ruim ruim. Dai falei "po, vou procurar pela fanfic mais bem avaliada desse casalzinho aqui que eu gosto e ler A MELHOR pra ver se pelo menos esqueço aquele final de merda". Comecei a ler e no capítulo 3 desisti, muito ruim. O que aconteceu com as fanfics boas dos meus 13 anos? Qualquer uma das fanfics que estão favoritadas no meu wattpad dá de 1000 a 0 naquela lá, não deveria ser diferente? Faz um trilhão de anos que eu não lia nada do casal e pensei "deve ter tanta coisa boa hoje em dia". Quebrei a cara.
Fiquei tão puta com a fanfic que esqueci completamente de todo o resto que rolou esse ano.
Demorei 2 dias pra voltar a escrever depois de ter lembrado do quanto a fanfic ruim me deixou puta e percebi que ou não tenho mais nada a dizer ou não quero mais dizer nada. Foi um ano difícil, como todos costumam ser, não tão difícil quanto outros e por isso eu sou grata, grata pelo meu trabalho, grata por todo desenvolvimento pessoal que tive por conta da terapia, grata por ter um lugar que eu sinto que me encaixo, grata por mesmo com todos os problemas ter gente boa ao meu redor. Sinto que ano que vem algumas coisas vão mudar e algumas doerão, mas é necessário, não dá pra estagnar e to ficando mais velha, preciso pensar em mim mesma e em que futuro eu pretendo ter. Ainda não sei responder a pergunta que minha psicóloga fez o ano todo: "o que você busca?" não sei, não faço a mínima ideia. Poderia dizer estabilidade financeira, ter uma apartamento, relacionamento, ganhar mais, ser reconhecida, me formar, mas a verdade é que nada disso parece certo. Claro que quero tudo isso, mas é isso que eu busco? Não sinto que busco nada e talvez isso seja um erro, talvez eu devesse sim ter um desejo, mas por enquanto não quero pensar nisso, me dói pensar nisso e não sei o porquê... talvez seja pq eu sei que se colocar uma meta precisarei trabalhar pra conseguir alcançá-la e não confio na minha capacidade de manter um plano funcionando, e ver todas as vezes que eu caio ao tentar fazer algo simples como manter uma rotina básica já me machuca o bastante, não quero descobrir que não sou capaz de manter um plano que segure o meu sonho. Coisa de medroso. Mas tô aprendendo, juro que tô.
Pro ano que vem eu só espero conseguir me encontrar mais, saber lidar melhor comigo, saber me tratar melhor, me sentir o bastante, dar o meu melhor em tudo porque eu sei que tenho uma capacidade muito grande e que meu único inimigo sou eu mesma (como ja dizia lady gaga).
Não sei terminar texto.
Perdemo a porra do hexa
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