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#humanizando livro
marcia-stronger · 2 years
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É um livro emocionante, que traz questões moralmente complexas, humanizando as pessoas, mostrando o que a gente faz por amor e como a gente consegue encontrar força e coragem, sem imaginar que um dia poderia ter.
Além de tudo é uma história adorável e incrivelmente irônica, pois ela mostra como muitas vezes a vida nos prega peças e nos guia para um destino inesperado.
#JojoMoyes #agarotaquevocêdeixouparatrás #romance #livrosemaislivros #books #lerfazbem #lerébomdemais #intrínseca
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corujazul1 · 3 years
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Humanizando capas de livros
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"E eu vos declaro, Aro" de Rhysorian
Referência usada: vestido da coleção "Tale Of The Luminaries" de POEM Bangkok
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ravkabr · 4 years
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ENTREVISTA: Ben Barnes interpretando o Darkling em SOMBRA E OSSOS
Escalação, papéis anteriores, e o Darkling tem certa razão?
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Com Sombra e Ossos a menos de um mês das nossas telas da Netflix, nós conversamos com o elenco e os criadores da série em uma entrevista em mesa redonda para falar sobre sua série de oito episódios que se aproxima.
Puxada dos livros do Grishaverso de Leigh Bardugo, a primeira temporada é baseada principalmente no primeiro livro da série de Bardugo, também intitulado Sombra e Ossos. Nessa primeira trilogia aparece o personagem incomparável do Darkling, interpretado na série por Ben Barnes. Uma figura misteriosa e poderosa, o Darkling é um Grisha e também o líder do Segundo Exército de Ravka.
Para aqueles que precisam de um breve contexto: Grishas são pessoas que podem manipular matérias em seus níveis mais fundamentais, também conhecidos como os Princípios da "Pequena Ciência". O Darkling acontece de ser um tipo raro de Grisha, chamado de Conjurador das Sombras. Ele pode manipular as sombras ao redor dele, e é supostamente descendente do Herege Negro, vulgo o criador da Dobra (uma gigante faixa sombria de terra separando o país de Ravka).
Sendo o poderoso Grisha que ele é, ele também lidera o Segundo Exército de Ravka que consiste exclusivamente em Grishas.
ESCALAÇÃO PARA O DARKLING
Falando com a Leigh Bardugo sobre a escolha para o Darkling, também chamado de General Kirigan na série, Bardugo falou sobre a importância de fazer a escolha certa. "Eu acho que o primeiro passo foi conseguir o Ben Barnes. Esse é sempre um plano bom. Nós conversamos muito cedo sobre como seria complicado escalar alguém para esse papel porque ele tinha que ser convincente e sedutor, mas também tinha que ter a seriedade para mover montanhas e governar exércitos. Portanto, nós realmente precisamos de um ator único para isso. E eu acho que o Ben traz essa tremenda vulnerabilidade e intensidade para o papel, isso, nas mãos de outro ator, poderia ter dado terrivelmente errado."
Para aqueles familiarizados com os livros  do Grishaverso, é complicado não considerar Ravka um lugar seguro para Grishas. Em um mundo onde tantas pessoas rejeitam e temem o desconhecido, Grishas são frequentemente tratados como cidadãos de segunda classe. Se eles não estão sendo caçados por caçadores de bruxas, eles estão sendo usados como experimentos, ou queimados na fogueira, ou vendidos como escravos. É um mundo difícil para eles, e o Darkling tem um postura decididamente pró-Grisha que às vezes pode ter razão. "Eu fico feliz que você ache que o Darkling tenha um ponto." Bardugo respondeu. "Para mim, não é interessante ler um vilão que você pode descartar. Eu quero que tenha um momento em qualquer história que você olhe para o antagonista e pense 'Bem, você sabe, ele não está completamente errado. Eu poderia talvez concordar com isso.'"
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CAMINHOS FAMILIARES PARA O BEN BARNES
Ben Barnes não é nenhum estranho para o mundo das franquias. De interpretar o Príncipe Caspian em As Crônicas de Nárnia e um jovem Dunstan Thorn em Stardust, a interpretar Billy Russo em The Punisher e Logan Delos em Westworld, ele percorreu por vários fandoms. Mas, para ele, interpretar o Darkling ainda foi uma nova experiência. "Eu não interpretei um personagem que está no topo da hierarquia em termos de poder no mundo. Ele é alguém com status, alguém que pode sussurrar para o mundo 'silêncio'  sob sua respiração, e todos ficam calados. Você sabe, eles falam que você não brinca com o rei, outras pessoas brincam com o rei para você na forma que eles reagem a você. Eu realmente não tinha experimentado isso antes." 
 "Isso é uma espécie de piada corrente, onde meus amigos dizem que eu sou o 'Garoto Com a Espada'." Barnes brinca. "O que eu amo em fantasias é a alegoria. O jeito que você pode ter, fisicamente e literalmente, luz contra escuridão, mas o que isso tudo representa? E a Dobra, obviamente, é o passado e os demônios do Darkling mas também é o subconsciente e os demônios de todo mundo. Você não pode dar a volta, você tem que ir, você tem que passar por ela. E do outro lado, esperançosamente, há um pouco mais de clareza sobre sua identidade e onde você se encaixa."
 "Sabe, eu sou sempre atraído por esses personagens, como evidenciado em Westworld e The Punisher, para pessoas que são luz e escuridão, com essas áreas cinzas no meio, porque nós somos todos seres humanos complicados. Foi interessante inserir o que aprendi com o gênero de fantasia porque eu amo isso.”
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HUMANIZANDO O VILÃO
Uma das escolhas que surpreenderam os fãs, quanto ao personagem de Barnes, foi a revelação de que ele se chamava General Kirigan. O personagem é mais frequentemente referido pelo seu título, o Darkling, nos livros, e Barnes falou sobre esse nome novo para o personagem. "Bem, eu acho que nós escolhemos chamá-lo de General Kirigan, ao invés de o Darkling, desde o princípio, para ter algo um pouco mais nefasto nele, que outras pessoas poderiam apontar para ele mais tarde na série, e eu acho que isso só alimenta o tema de poder humanizá-lo." ele explica.
"Eu acho que seu trabalho como ator quando você está interpretando um personagem problemático e manipulador e sombrio como ele é, você quer alcançar a humanidade. Você quer tentar achar o valor e a vulnerabilidade nele. Você quer achar o porquê, você quer achar as razões pelas quais ele se comporta como faz e diz as coisas que diz. Algumas dessas razões são para salvaguarda e proteção de seu povo, e algumas dessas razões tem mais a ver com seu passado e como ele se isola, como ele sente que se tornou."
 Ele continuou "Eu acho que é intrigante para mim andar nessa corda bamba nos primeiros episódios. Quando nós não temos tanta certeza se ele é charmoso, poderoso e útil, ou, na verdade, ele está trabalhando em algo mais desonesto. Mas confrontando esses tópicos de cabeça erguida com algo que eu estava muito ansioso para fazer. Especialmente no que se refere à dinâmica de poder entre ele e Alina, e se há algum tipo de núcleo real de amor e química e conexão entre eles."
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O OBJETIVO DO DARKLING
Quando você tem um personagem chamado de "o Darkling", não é complicado para nossa mente fazer suposições sobre esse personagem. Mas, como eu disse antes, talvez tenha um pequeno método para a loucura do Darkling e eu conversei com Barnes sobre isso. "Meu trabalho como um ator é achar uma justificativa no comportamento do personagem e identificar cada palavra que está na página. Palavras são bem sagradas para mim. Se um personagem solta uma fala, eu quero saber porque ele escolheu cada uma dessas palavras. Ele não diz 'Certo, eu sou seu vilão', mas ele diz 'Certo, torne-me seu vilão'. Ele não acredita que ele é o vilão da história e acho que todos os vilões em quem você realmente acredita entendem suas próprias motivações."
Ele continuou explicando, "Para ele, ele tentou todas as formas de proteger o seu povo e ele tentou todo método. Nós vemos ele em outras explorações, sendo um pouco mais como o líder rebelde de uma revolução. Eu acho que neste ponto ele sente que foi encaixado em um ponto onde essas são suas únicas opções, e ele sente que tem que manter esses planos secretos. Ele sente que tem que trapacear, roubar, mentir e manipular para ajudar seu povo a entender o que é bom para eles. E, sim, há arrogância nisso, certamente, e é absolutamente imperdoável e irrecuperável, mas ainda é interessante. Ainda é um arco interessante de navegar."
Whew! Bem, parece que estamos dentro para uma temporada selvagem de Sombra e Ossos. Não esqueça de seguir The Beat para mais cobertura da série conforme nos aproximamos da data de lançamento.
Tradução: Vitória Christine
Reportagem original: clique aqui.
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Resumo do Livro: Jesus A humanização de Deus
Elenilson Silva Ferreira 
INTRODUÇÃO
 José Maria Castillo é teólogo espanhol doutorado pela Universidade Gregoriana de Roma. Nasceu por volta do ano de 1929. Fundador e membro da Associação de Teólogos João XXIII. Tem diversas publicações na área de Cristologia, Eclesiologia e Espiritualidade. Tem uma reflexão muito densa e rica ao mesmo tempo sobre a religião de modo geral, mas também contribui nesta sua obra sobre: A humanização de Deus para uma rica reflexão de um Deus que se faz homem e caminha entre os homens para assim se fazer conhecido entre eles.
O contexto, dessa obra, pode contribuir para que muitos leitores se orientem e possam fazer uma reflexão que seja proveitoso em relação a pontos que sejam centrais que chamam atualmente a nossa atenção como: o lugar da religião, do religioso, da crise de fé no próprio Deus, dos debates religiosos no âmbito filosófico, olhando para Deus como aquele que está acima de nossa condição humana e alguns outros aspectos que o autor explicita neste livro. Por isso, ele relata no início de sua obra, mostrando que mesmo nos tempos atuais, tem suas dificuldades para se falar de Deus, justamente porque ao falar de Deus estamos dizendo de algo que está no transcendente e não em nosso mundo natural, mas fora de nossa realidade a qual não estamos acostumados a vivenciar.
Além disso, é posto também pelo autor o problema da cristologia, justamente com o da Igreja que seria segundo ele, dois problemas inseparável como por exemplo: as questões referentes ao campo teológico, isso provoca em suas colocações eclesiológicas, assim como notifica os problemas que, descuidados pela reflexão teológica, podem contribuir para criar situações de dificuldades no anuncio do que diz a Igreja diante dos sinais dos tempos. Apesar disso, as religiões têm de pôr finalidade mostrar, justificar e organizar algo fundamental que os seres humanos precisam para estar em sintonia com Deus que é: a Relação, estar aberto ao outro, tanto no campo natural humano como no sobrenatural o Divino.
Todavia, Castillo coloca questões sobre a cristologia bem oportunos ao descrever o Jesus Histórico, justamente com o Cristo da fé e os desenvolvimentos de argumentos abrangida pela Igreja. Também, está contida no livro uma “cristologia política”, assim como expõe a aspereza da cristologia, por meio da soteriologia que não debate adequadamente o problema com relação ao mal.
Resumo dos Capítulos
Neste capítulo primeiro podemos notar as diversas circunstâncias ou contrariedades que podem surgir ao se falar sobre Deus nesse período em que vivemos. Justamente, pelo fato que no mundo de hoje cada pessoa, grupo social, cultural e religioso ditam suas verdades na qual acreditam. Por isso, se torna tão complicado de falar de um Deus que se revelou na natureza humana se encarnando e vivendo entre a humanidade por muitos anos. Não se comentam mais sobre Deus como antigamente, isso, nos ajuda a entender que muitos não conhece e não podem conhecer a Deus.
Em sua obra, é indicado um caminho para compreendermos os princípios fundamentais para se chagar nas questões que nos leva de modo claro ao conhecimento de Deus. Expressados, pelas formas linguísticas como também através dos grandes pensadores que o autor utiliza em seu texto. Ao passo que o homem vai ampliando seus conhecimentos, desloca-se rumo em suas crenças ou distancia-se delas. Assim, devemos saber utilizar os recursos que temos como forma de produzir uma teologia que nos levem a fazer boas reflexões para produzir bons pensamentos teológicos que geram frutos e não se apegar a uma cristologia que somente saber dar respostas aos problemas teológicos.
Vemos no segundo capítulo uma cristologia que não pode ser separada da soteriologia porque está é constitutiva daquela, isto é, o para que veio Jesus determina quem foi Jesus. Por isso, uma questão essencial que a cristologia precisa enfrentar assim como os cristãos é a pergunta que se refere à relação existente entre Jesus e Deus. Porque se não sabermos quem é Deus ou como ele de fato é, tampouco vamos saber o que perguntamos quando nós dizemos a alguém: “você crê que Jesus é Deus?” Assim, se não tem sentido a pergunta, também não terá sentido a resposta. Logo é posto pelo autor requisitos essenciais para se fazer uma cristologia eficiente que leve a sério os ensinamentos de Deus revelado pelo homem de Nazaré. Não dá para compreender uma cristologia a partir do Novo Testamento que não revele nada a nós sobre o transcendente, mas é ao contrário nos apresenta Deus na própria pessoa de Jesus.
           Ao observamos o capítulo terceiro percebemos que o problema não estar especificamente apenas em saber por que Jesus falava tanto de Deus e porque falava tanto com Deus, mas em saber principalmente o que nos diz a respeito de Jesus esta sua relação com Deus. Jesus mudou o conceito e experiência de Deus no judaísmo em sua época. Sabemos que os judeus naquele tempo haviam colocado Deus elevado muito acima de todo contato pessoal. Assim, Deus era visto como um ser ausente e distante dos assuntos humanos, assim como havia resistência a pronúncia do nome de Deus.
           Mas, a novidade consiste precisamente em ser um Deus tal que a condição necessária para relacionar -se com Ele e para aproximar-se dele não é outro senão a própria humanização. Deste modo, nós não nos aproximamos do Deus de Jesus “divinizando-nos”, mas sim precisamente “humanizando-nos”. Isto sim, é o mais novo e surpreendente e revolucionário que podemos dizer sobre o Deus de Jesus. Entretanto, um outro ponto relevante para a cristologia é o Jesus revelador do Pai. Como diz no evangelho de João: somente Jesus viu o Pai e nos deu a conhece-lo, conhecemos Deus no seu filho na humanidade de Jesus.
           No entanto, há os que neguem a chamada “cristologia epifânica restrita, ou seja, rejeitam a cristologia que “entende a expressão Filho de Deus no sentido de que o próprio Deus se revela no homem Jesus. Mas, o Pai que Jesus apresenta não é um pai que trata com indiferença e não deseja que homens se submetam a Ele, mas que se pareçam com ele em seus atos. O que interessa à igreja e a nós cristãos não é a antologia do ser de Jesus, mas a práxis do que Jesus viveu, como viveu e como a partir do seu modo de viver, nos deu a conhecer como é Deus e quem é Deus. Assim, nos ensinou que para encontrarmos a Deus é só olharmos a nossa própria humanidade.
           Jesus e a religião é relatado no quarto capítulo, os argumentos principais usado pelo autor, referente ao distanciamento de Jesus dos líderes religiosos de sua época. As pessoas eram bem mais importantes para o Cristo do que uma religião que simplesmente excluía ou condenavam os mais necessitados, os templos vivos, ou seja, as pessoas, essas sim, eram sagradas e precisavam ser cuidadas modeladas devolvidas de novo a Deus.
           O autor revela neste quinto capítulo que Jesus é a única revelação de Deus, dessa forma encontramos a imagem de um Deus invisível que se revela se humaniza na pessoa do Cristo. O divino passa a ser humanizado sem deixar a sua divindade e sua humanidade, sendo uma realidade natural e outra transcendente. Portanto, Jesus é a estrutura hermenêutica utilizada para compreendermos este mistério que se apresenta a nós na nossa própria realidade terrena, gerando naqueles que o escutam o conhecimento de Deus, por meio do Cristo revelador do Deus.
           Há, vários pontos fundamentais que são utilizados tanto sexto como também no sétimo capítulos que o autor evidência no seu texto e que contribui a um entendimento sobre a humanização de Deus. Sabemos que muitos encontram dificuldades em relacionar a divindade de Deus com a humanidade de Jesus, isto é, as duas realidades transcendentes e naturais em um único ser. A vista disso, começa a surgi justamente, o gnosticismo que se fundamenta num dualismo e despreza radicalmente o mundo e sobretudo o humano, colocando Deus e o mundo de forma distantes separados. Então, muitos procuram por meios filosóficos ou metafísicos resolver questões transcendentais que está além de nossa realidade e compreensão. Logo, só poderá ser conhecido pela experiência do Cristo porque é Ele, o grande revelador de todo conhecimento, do sobrenatural do divino a partir daquilo que é humano. Pois, quando falamos que Deus se encarnou, significa que Ele se humanizou.
           Jesus e a saúde humana é o esbouço deste capítulo oito, trata-se dos grandes feitos ou milagres da missão realizada pelo Deus encarnado na pessoa do Cristo. Vinham pessoas de todas as classes, religiosos e não religiosos ao seu encontro. Por causa disso, havia muitos conflitos, por parte dos que não aderiam o modo como Jesus resolviam os problemas, pois, as pessoas sofridas, os doentes, vinham sempre em primeiro lugar, mais do que quaisquer outros valores ao qual muitos líderes de sua época centralizavam.    
         O nono capítulo faz uma importante menção referente as refeições onde aparece nos evangelhos, que Jesus costumava estar sempre que possível em torno da mesa e junto dele também os seus discípulos que o acompanhavam em sua missão e ensinamentos. Por isso, não podemos falar da cristologia sem antes mencionar seu lugar relevante, entre as refeições de Jesus, onde vemos as preocupações também sobre esses assuntos com relação ao problema fundamental da alimentação que expressa no seu livro o autor. Pois, não podemos falar de Jesus prescindindo a questão da alimentação e da comida em geral, sem falar do próprio Deus neste caso. Porém, é essencial para a humanidade não apenas a alimentação, mas poder partilhar a mesma comida na mesma mesa. É aquilo que relata o Santo São João da Cruz quando diz: “É a ceia que recreia e enamora”. Por isso, a indagação que o autor insisti em fazer: “Porque é tão determinante teologicamente o tema da comida?”
           O texto mesmo nos apresenta relatando o que diz os evangelhos que Jesus se preocupou e se interessou mais com a saúde, assim como alimentação do que com o próprio culto, a liturgia, os rituais religiosos e até mesmo a oração, nos deixa claro o que expressa o autor desse livro, sobre: Jesus A humanização de Deus. Além disso, esse é um dos assuntos que a Igreja primitiva deu tanta relevância ou mais que as curas de enfermos, mas não só porque é essencial a alimentação para o ser humano, e sim, estar em companhia das pessoas em volta da mesa com os quais nós nos sentimos acompanhados e acolhidos. Foi essa uma das experiências que os primeiros cristãos vivenciaram, onde ajudaram muitos a conhecer e experimentar a Deus que melhor se comunica a nós desse forma.
           De fato o Deus que revela nas refeições não se limita a ficar a uma religião ou determinada crença, mas para Jesus o que é mais importante não é somente a prática religiosa e sim a experiência humana vivida quando se partilha a mesma mesa, pois, Jesus sempre inverte a “ordem” deste mundo. É a partir daí que Deus nos dá a conhecê-lo, ou seja, no âmbito da condição humana que se faz presente. Logo, entendemos que a Eucaristia é o ato de comensalidade em que se transcendem as tradições, os abandono, as negações, as covardias e os comportamento dos hipócritas. Porque, Cristo não excluiu ninguém até Judas comeu no mesmo prato que o próprio Jesus.
           Portanto, só há duas formas de compreender a vida. Aqueles que pensam só consigo mesmo vivendo em seu egoísmo com seus próprios interesse: são os que não encontram Deus e os que são felizes e desfruta da vida partilhando essa felicidade com os outros indivíduos: são esses, os que encontram a Deus. Fica bem claro o modo como Jesus nos desconserta, em seu jeito de agir. Além disso, os seres humanos se relacionam como querem e com quem eles querem, porque faz parte de sua condição livre, pois, são essas relações com os outros seres que o faz com que nos proporcionem o passo para a nossa felicidade, mas também pode ser ao contrário, causar tanto sofrimento.
           Há, pois, muitas palavras ou princípios que o autor Castillo utiliza para passar a sua mensagem central, neste capítulo dez. Para traçarmos um caminho que nos leve a felicidade, porque é isso, que o homem mais busca durante toda a sua vida, basta somente olharmos os ensinamentos de Jesus. Assim, as nossas relações com as pessoas que pensam diferentes ou até igual a nós, como a amizade ou enamoramento que são experiências de relação que inclusive nos fazem muito felizes por ser de livre espontânea. Contudo, precisamos compreender que também surgem os momentos difíceis, situações e experiências que muitos evitam de querer passar por achar que não suportaram a fase complicada, mas sem dúvida alguma, é nesses momentos que se fincam as raízes para se chegar à fonte da felicidade. Porém, os que se orientam por meio de suas vontades e desejos, mas em função da felicidade das outras pessoas, são esses que conseguem encontrar ou alcançar a felicidade na ordem presente das coisas. Jesus é o modelo de humanidade perfeito a ser seguido, porque Ele, superou e venceu a desumanização que caracteriza ou limita nossa condição humana. Os seres humanos anseiam por felicidade, mas somente encontraremos nos ensinamentos de Cristo como nos ensina nas bem-aventuranças, esse é o caminho apresentado.
           Jesus não almejou altos cargos e nem mesmo foi sacerdote do templo, mas foi um leigo que não buscou privilégios de nenhuma espécie, nem posições que o destacasse, porque isso é próprio da condição laica, isto é, do leigo. Por outro lado, vemos um outro ponto que é discorrido referente ao respeito. O próprio Cristo foi respeitoso com todos, sem excluir ninguém que o procurasse pedindo sua ajuda. Jesus estava sempre acompanhado por pessoas que pela sociedade já não era aceita e por elas, já estavam condenadas, pois, a religião desta época desprezava os pecadores e nem davam o devido respeito, assim como também não tinha os seus diretos no grupo social.
           Desse modo, Jesus nos ensina uma ética de bondade que contribui na complexidade das relações humanas. Pois, a felicidade se expressa nas atitudes na vivência e quem é feliz fazem os outros felizes. São esses, os valores, essenciais e com isso, entendemos que o projeto do evangelho não se reduz a um mero humanismo. Assim, Deus feito homem não tolerou nenhuma forma de religião que somente o que faz é desumanizar os outros. De modo, que isso é fundamental para se compreender o que este livro pretende apresentar.
           Castillo utiliza no capítulo onze, alguns elementos onde ajuda a fazer uma reflexão sobre a cristologia de modo consistente para não cair em questões fundamentalistas tornando um cristianismo fraco e excludente. Em Jesus podemos notar um Deus acolhedor que envolve todos para viver uma autêntica e verdadeira união plena em Deus. Com isso, percebemos que todo ato religioso que exclui não pode ser de Deus muito menos daquele revelado pelo Cristo no Novo Testamento, porque ao se encarnar nos faz enxergar a nossa verdadeira humanidade e como ela tem que ser vivida no dia a dia em harmonia com todos que estão distantes da própria natureza.  
         Nos capítulos finais doze e treze é apresentado o maior ato de doação de Deus, justamente porque vemos a entrega de Cristo a humanidade quando entrega sua própria vida na cruz em favor de todos os seres humanos. Portanto, quando fixamos o nosso olhar no crucifixo, lembramos que o amor se derramou por completo desde sua encarnação até o momento final de sua missão de revelar quem é o Deus ao qual ele chama de Pai. Os cristãos passaram a ver no crucifixo não mais como um instrumento de humilhação e terror, mas de misericórdia e salvação da humanidade. Jesus venci todos os obstáculos para nos ensinar como devemos ser uns para os outros, porém, a partir daquilo que somos.
           Apesar de todo sofrimento e humilhação Jesus morre e venci a morte tomando de volta o que ele mesmo entregou por livre vontade e realizando o projeto do Pai de resgatar todos que estavam dispersos por causa de seus pecados. Cristo ressuscitou, mas não deixou a humanidade dispersa, continua por meio dos cristãos a sua missão de revelar Deus aos que não conhecem a partir do nosso seguimento e testemunho.
           Todavia, a ressurreição de Jesus se tornou o ponto essencial na vida de todos os cristãos. Pois, agora Jesus é o centro de toda a caminhada cristã onde podemos encontrar Deus vivo e verdadeiro, presente em cada pessoas que que acredita em seus ensinamentos e segue seus passos. Assim, o que sabemos de Deus, conhecemos na pessoa humana e divina que é Jesus de Nazaré ou podemos dizer que conhecemos Jesus o ser de condição humana a partir de sua condição divina.
 Conclusão
O livro traz muitos argumentos ou princípios bem motivadores ou até provocadores a ser analisado, refletido e discutidos principalmente com base nos tempos em que vivemos de muitas rupturas, transformações, um mundo secularizado. Portanto, os fundamentos sustentados nos ensinamentos do Cristo nos conduzem num caminho de uma boa relação ou convivência com o próximo, vivendo na experiência de humanizar os seres humanos desumanizados. Podemos notar que esses argumentos contribuí para conhecermos pelas atitudes de Jesus o transcendente o divino, isto é, o que está fora de nossa realidade natural. Mas, a partir da experiência do humano divinizado ou melhor do divino humano que nos apresenta Deus e como Ele age em nós e para nós. Além disso, a lógica de Cristo de como ele faz as coisas sempre envolve questões de mudanças tanto na forma de pensar como no comportamento das atitudes, porém, segue um caminho de valores totalmente diferente dos valores mundanos. Jesus engloba sempre as pessoas sejam quem for a pessoa ela faz parte desse projeto de Deus que Jesus de Nazaré realizou.  
 Referência Bibliográfica
CASTILLO, José María. Jesus: a humanização de Deus: ensaio de cristologia. Petrópolis: vozes, 2015.
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rudabrasilaromas · 4 years
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E nesses 73 dias de isolamento, continuamos motivados, nos impulsionamos na criatividade e no amor ao artesanato. . A Rudá Brasil Saboaria, continuou trabalhando todos os dias para trazer, sempre "o melhor" em nossos produtos. . Nos reiveitamos, acreditamos, aprimoramos conhecimentos em mais de 15 cursos,livros,workshop,lives e e-books de boa qualidade. . Através de nossas redes sociais, trouxemos os lançamentos, as cores, a motivação diária da nossa comunidade Rudá, dicas de beleza,dicas de leitura, parcerias, divulgação de empreendedores com trabalhos incríveis e admiráveis,humanizando cada vez mais nosso trabalho! Compartilhando sempre conteúdos de qualidade. . . . E em nossa comunidade da cidade de Paraty RJ, buscamos ser mais presentes e participativos em projetos sociais, auxiliando famílias, crianças e os "pets", nesses momentos tão difícieis. . Sem perder a esperança, o brilho e a nossa verdade!!! . Sendo assim, mais novidades estão chegando...e estamos muito felizes em poder compartilhar com vcs!!! . Aguardemmm!!! Gratidão🙏❤ . Rudá Brasil Saboaria❤ #covid19 #motivacao #leitura #isolamentosocial #quarentena #juntossomosmaosfortes #rudabrasilsaboaria #saboariaartesanal #sabonete #soap #soapclass #soapglicerin #artesanatoporamor #artisan #desing #novidades (em Paraty - Rio De Janeiro) https://www.instagram.com/p/CA056XCnwKb/?igshid=i4s3c7bixrbb
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ismaliadesenhou · 5 years
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Processo criativo - Inktober 2019
“É o meu quintal mas também pode ser o seu” foi o meu projeto para o inktober deste ano, onde cataloguei algumas das plantinhas que temos em nosso quintal e você pode conferir um pouquinho mais sobre o que me motivou aqui. Hoje vou comentar sobre como foi o processo de criação desse projeto e o desenrolar dele durante o mês.
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Como suporte para o trabalho, resolvi fazer um sketchbook artesanal - aqui tem aqui post com o passo a passo - com folhas para aquarela. Eu planejei ele do jeitinho que eu queria para este projeto. Tamanho aproximado de um A6, com 32 páginas, de forma que eu poderia fazer as 31 ilustras do inktober, mais um índice e ainda tinha as 2 contracapas que acabei ilustrando também, finalizando o projeto com 33 ilustras.
Para a capa eu não queria nada muito elaborado, só um lettering simples com alguns raminhos e umas manchinhas de aquarela. Antes de me decidir pelas cores da capa e verificar como a aquarela se comportaria no papel paraná, eu peguei um retalho dele e fiz alguns testes.
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Depois de definida a capa eu passei a pensar na diagramação que teriam as páginas do meu projeto, porque ele seria um livro ilustrado e eu queria que tivesse uma identidade e não apenas ilustrações soltas. 
Para a contracapa inicial e índice eu decidi ilustrar meu quintal e minha casa, mas foi uma pintura de memória, sem preocupação nenhuma com perspectiva e realidade. 
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Para a diagramação do conteúdo do livro eu decidi fazer 2 raminhos em diagonais em cada página e acrescentar o nome da planta em lettering bem simples, tudo de lápis de cor, pois achei que marcador ou caneta nankin destoaria demais aqui do resultado que eu estava buscando. 
E tinha outro porém, eu queria que os raminhos ficassem simétricos em todas as folhas, para isto eu fiz um raminho no sulfite e cortei exatamente do jeito que eu queria que se encaixasse nas bordas das folhas e usei a mesa de luz para transferir o desenho para as folhas de aquarela, ao total foram 62 raminhos desenhados.
Criei uma máscara para encaixar na borda das páginas e escrever o nome das plantinhas dentro do espaço, para conseguir também uma certa simetria e identidade.
Acabei não fotografando esse processo, pois estava tão entretida e mergulhada fazendo isso que me esquecia, coloquei abaixo a foto da máscara pros nomes e do raminho pra se ter uma noção, foi todo bem simples, com sulfite mesmo.
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Pois bem, a diagramação artesanal estava criada então passei a buscar as referências para as plantinhas que escolhi ilustrar. Muitas plantas eu não sabia qual era a variação delas e nem tinha total certeza que elas eram o que achávamos que eram, principalmente as ervas, pois muita coisa se ganha e a pessoa conhece por um nome popular que as vezes é dado a mais de uma planta diferente. Então primeiro fui até o quintal e fotografei todas que entrariam nessa catalogação, e passei a criar uma organização por ordem alfabética e dia de postagem no trello - ferramenta que venho utilizando há mais de um ano e me ajuda demais a organizar meus projetos. Para cada plantinha eu pesquisava algumas informações principais, salvava links interessantes e fotos, tudo isto no trello.
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Passei, então, a fazer alguns rascunhos das primeiras plantas. Antes de fazê-las no sketchbook do projeto eu fiz thumbnails para pensar na disposição dos elementos e me ajudou MUITO. O primeiro na verdade foi um rascunho e não um thumbnail, aí percebi que eu não precisava detalhar tanto se só queria saber da disposição dos elementos e como eu faria cada plantinha - se era arbusto, um galho, umas folhas etc - então ia fazendo retângulos pequenos e rabiscando, bem torto e sem detalhes mesmo. 
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Esse processo todo levou cerca de 7 dias antes do início do inktober. Quando entramos em outubro eu tinha a capa e contracapa inicial e índice já pintados em aquarela, a diagramação de todas as 31 páginas a lápis e cerca de 10 plantas rascunhadas e bora lá!
A medida que ia progredindo o mês de outubro eu seguia pintando mais raminhos e finalizando também os nomes das plantinhas com lápis de cor nas horas vagas pra que no momento que eu tivesse pra pintar eu conseguisse me focar somente nisso.
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Eu tentava pintar a plantinha do dia no dia anterior para ter tempo de tirar uma foto fora de casa com iluminação natural, mas nem sempre conseguia. As fotos não ficaram boas, eu tirava cada dia num horário diferente e, não teve jeito, algumas foram noturnas e dentro de casa. Mas tentei não grilar com isso, afinal eu não tinha muito tempo para executar tudo.
As pinturas foram resolvidas de forma rápida, mas eu ficava em um dilema com a mania de detalhamento e linhas e a vontade em fazer uma aquarela mais fluida com manchas. Algumas ilustras eu gostei bastante, outras eu não gostei mesmo e não podia refazer já que além do fator tempo eu tinha um caderninho com 31 páginas exatas pra elas, mas o bom disso é ter todo o meu processo ali e aprender principalmente com os erros.
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Entre os dias 10 e 20 deu uma complicada, uma atropelada em alguns dias, já que os rascunhos prontos já haviam acabado, mas consegui me reorganizar e finalizar com tranquilidade.
Na contracapa do final do sketchbook eu resolvi trazer a pessoa especial que cuida do “meu/nosso quintal” que é o Rafael e me lembrei que nunca tinha nos retratado, então ficou um retratinho de casal gravidinho <3 bem bruxinhos naturais. Queria ter trabalhado um pouquinho mais no fundo, mas pensei “calma, ainda é o inktober, você quer finalizar esse processo hoje e não precisa ser o melhor trabalho do mundo”. Eu gostei bastante desse retrato e achei que finalizou de uma forma legal meu inktober, mostrando as pessoas por traz do projeto e humanizando ainda mais o nosso quintal.
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Tentei ser concisa pra leitura não ficar cansativa, mas quando a gente começa a escrever sobre o processo percebe que ele foi muito mais extenso do que parecia ser. Foram horas e horas dedicadas e é incrível pensar nisso. Eu que não trabalho com ilustração no dia a dia foi mesmo como um segundo trabalho que eu tive durante o mês de outubro. Dividir o tempo entre trabalho, família - incluindo filha, marido e bichos - casa e inktober, não tem como não dizer que foi cansativo e que estou feliz que acabou, mas muito mais feliz por ter participado e por todo o crescimento que tive neste mês. 
Ah, e não somente eu, mas meu quintal também cresceu muito esse mês, já temos plantinhas novas: morango, milho criolo, feijão, chuchu e goiabeira! E algumas das que tínhamos se desenvolveram super bem e estão bem melhores que quando tirei as fotos.
Aprendi bastante, não somente sobre o meu quintal, mas também sobre aquarela. Obrigada a todos que acompanharam e vamos ver o que aprontarei para o próximo inktober! 
Agora vou repensar minha trajetória, estudar e ver no que eu quero me focar mais e os posts vão continuar com coisas aleatórias e provavelmente terão mais plantinhas nas composições!
Até breve! 🌻
Materiais
🎨Aquarela Lukas Studio @lukasdobrasil-blog 📓Sketchbook artesanal feito com papel Montval da @cansonbr 🖍 Arabescos e lettering com lápis Supersoft da @faber_castell_br 🖋 Caneta Unipin da @uniball utilizada na capa e índice 
Um pouco mais
Esse é o terceiro ano seguido em que participo do inktober. 
Em 2017 eu tinha recém voltado para as artes e explorei um pouco de lápis de cor, nankin e muito timidamente aquarela seguindo a lista de um estúdio de arte. Consegui concluir o desafio na data e me deu um gás tremendo para criar mais e mais. Você pode ver as postagens clicando aqui.
Em 2018 eu decidi imergir de vez na aquarela e fazer 31 fanarts seguindo a temática da lista oficial. Foi uma loucura e uma delícia, dei uma atrasada mas tudo bem. Pra saber mais clica aqui.
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visaopiaui · 5 years
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Trapalhões brigavam por dinheiro e por controle criativo
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  Cachês milionários, disputa pelos holofotes, brigas na hora da divisão dos lucros. A história podia ser a de uma banda de rock, mas é a dos Trapalhões, trupe formada pelos humoristas Renato Aragão, Manfried Santana, Antônio Carlos Bernardes Gomes e Mauro Faccio Gonçalves.Encarnando, nesta ordem, Didi, Dedé, Mussum e Zacarias, o quarteto foi responsável por algumas das cifras mais notáveis do cinema brasileiro –dos 20 filmes nacionais mais vistos na história, 7 são dos Trapalhões. Sem contar a carreira que foi além das salas de cinema, com programas de TV, shows, produtos licenciados e uma HQ que rivalizou com as da Turma da Mônica.Os bastidores dessa convivência são o assunto de "Trapalhadas sem Fim", série documental em cinco episódios dirigida por Rafael Spaca.Ainda em fase de produção e com mais de 70 horas de material bruto, a obra traça um panorama da trajetória dos Trapalhões desde os primórdios, com o encontro entre Aragão e Santana nos anos 1960, até a reunião recente dos dois, com um musical e depois o filme "Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood", de 2017.Spaca entrevistou, além da ex-camareira do grupo e a apresentadora Angélica, mais de 60 pessoas para o seriado. E, mesmo não deixando de lado o legado de inovação dos Trapalhões, ele não passa ao largo das polêmicas que rondam o grupo, como a suposta divisão desigual de lucros entre Aragão e os demais integrantes, além de puxadas de tapete dos demais membros."Não queria fazer uma hagiografia. Estou humanizando a história dos Trapalhões, que tem coisas incríveis e outras nem tanto", explica Spaca, autor de dois livros sobre o assunto.Há depoimentos de entrevistados que conviveram com o grupo de maneira intensa. Entre eles, está Celso Magno Hofacker, o Baiaco, que trabalhou como dublê de Aragão, José Lavigne, que dirigiu "Os Trapalhões" na Globo na década de 1990, e o ator Luiz Alves Pereira Neto, conhecido como Ferrugem, que contracenou, ainda criança, com o quarteto na Tupi nos anos 1970.No material bruto ao qual esta repórter teve acesso, os três afirmam que Aragão exerceu um controle criativo crescente sobre o universo dos Trapalhões e que às vezes jogou para escanteio os demais membros do quarteto.Numa passagem, Ferrugem diz que Aragão cortava esquetes elaboradas para ele pelos roteiristas quando começou a fazer sucesso."Lembro de perguntar ao Wilson Vaz, que era redator, porque eu não estava aparecendo. Ele me mostrou uma pilha de páginas e falou que aquilo tudo eram textos que escrevia para mim e que o Renato não deixava passar", diz, acrescentando que a última piada, considerada a mais nobre nos humorísticos, era sempre reservada a Aragão.Lavigne narra que, no final da carreira do quarteto, o domínio do ator cearense era ainda maior. Se nos anos 1970, na Tupi, mesmo os atores secundários tinham liberdade para conversar com os redatores, na Globo os textos passavam apenas por Aragão, mas não pelos intérpretes de Dedé e Mussum –o ator que fazia Zacarias morreu em 1990. "Renato era o dono do circo, e todos nós, empregados", diz.A projeção da figura de Aragão é apontada como uma das causas do rompimento do grupo, em 1983. Então sem o nome "Os Trapalhões", uma vez que o cearense havia registrado o título pela Renato Aragão Produções, os três formaram a empresa Demuza e decidiram pôr de pé um filme independente, "Atrapalhando a Suate", ao mesmo tempo em que Aragão filmava "O Trapalhão na Arca de Noé".Lançados no mesmo mês, os filmes dividiram o público e alcançaram respectivamente cerca de 1 milhão e 2 milhões de espectadores –outras produções do quarteto chegaram à marca dos 5 milhões. Menos de um ano depois, os humoristas estavam juntos mais uma vez.Outra causa, já especulada pela imprensa à época, eram as disparidades financeiras entre os quatro Trapalhões. Baiaco conta no documentário que certa vez ouviu Zacarias se referir a um cachê que rendeu menos de um terço a ele, Mussum e Dedé  juntos, enquanto Aragão teria ficado com o resto do montante.Segundo os entrevistados, isso levou à erosão das relações entre os atores até 1994, quando Mussum morreu.Ferrugem lembra que, nas participações que fez no programa da Globo nos anos 1980, a atmosfera era muito diferente daquela que presenciou quando criança."Pareciam bois indo para o matadouro. Eles entravam no set e ficavam encarando o diretor, como se perguntassem se já acabou", comenta. Ele acrescenta que Mussum era o único a falar de forma transparente sobre o assunto. "Ele dizia: 'O Ceará só pensa no dele.'"Lavigne declara que, em 1993, um ano antes de a Globo interromper as gravações de "Os Trapalhões" e passar a exibir reprises do programa, Aragão tentou tirar Mussum e Dedé do elenco e responsabilizou o diretor pela decisão. "Ele falou que não tinha problema, e que depois explicaria a eles. Mas não explicou", recorda Lavigne. "Ele não é bobo, é embaixador da Unicef." Didi e Dedé, aliás, são dois nomes que não figuram na longa lista de entrevistados da série. Em resposta enviada por email, Renato Aragão, ou Didi, chama de mentirosos os testemunhos dos três entrevistados.Segundo o ator, todos os projetos foram fruto de negociações contratuais entre os membros dos Trapalhões, e as decisões criativas neles envolvidas eram tomadas por ele em conjunto com equipes de redação e direção.Aragão acrescenta no email que pretende, em parceria com Dedé, contar sua versão da história dos Trapalhões.  Dedé também citou a produção num áudio de WhatsApp enviado a esta repórter, no qual explica porque negou o convite de Spaca para participar do documentário. "Quem viveu essa vida fui eu. A troco de que vou dar isso para ele [Spaca]?", questionou.Os atores se contradizem, no entanto, quanto à natureza da produção. Enquanto Aragão diz filmar um documentário, Dedé diz estar envolvido com uma ficção biográfica.LINHA DO TEMPO ANOS 1960 E 1970Entre 1966 e 1975, grupo ganha a forma que o alça ao estrelato, chegando à Globo em 1977. No mesmo ano, roda seu filme de maior bilheteria, 'Os Trapalhões nas Minas do Rei Salomão'. ANOS 1980Em 1983, os Trapalhões rompem, e o trio Dedé, Mussum e Zacarias enfrenta a Renato Aragão Produções com a Demuza. Reatam em 1984.ANOS 1990Morrem Zacarias, em 1990, e Mussum, em 1994. Didi e Dedé continuam a contracenar até 1999.ANOS 2000Didi e Dedé se reaproximam em 2004, em um episódio do Criança Esperança. Em 2014 e em 2017, respectivamente, montam um musical e um filme. Clara BalbiFolha Press from Notícias de Barras, do Piauí, do Brasil e do Mundo http://bit.ly/2YncV5r via IFTTT
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silviolico · 5 years
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SIGA FELIZ Viva em paz com a sua consciência... Sempre que você se compare com alguém, evite orgulho e desprezo, reconhecendo que em todos os lugares existem criaturas, acima ou abaixo de sua posição. Consagre-se ao trabalho que abraçou realizando com ele o melhor que você possa, no apoio ao bem comum. Trate o seu corpo na condição de primoroso instrumento, ao qual se deve a maior atenção no desempenho da própria tarefa. Ainda que se veja sob graves ofensas, não guarde ressentimento, observando que somos todos, os espíritos em evolução na Terra, suscetíveis de errar. Cultive sinceridade com bondade para que a franqueza agressiva não lhe estrague belos momentos no mundo. Procure companhias que lhe possam doar melhoria de espírito e nobreza de sentimentos. Converse humanizando ou elevando aquilo que se fala. Não exija da vida aquilo que a vida ainda não lhe deu, mas siga em frente no esforço de merecer a realização dos seus ideais. E, trabalhando e servindo sempre você obterá prodígios, no tempo, com a bênção de Deus. ANDRÉ LUIZ (Do livro “Momentos de Ouro”, Francisco C. Xavier) https://www.instagram.com/p/Bxu4QWBJGE_Q9UtvufnLfyenXio07Dc428bVII0/?igshid=5quu42nt9uyp
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farmale · 6 years
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Valorizar o Momento As doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn e retocolite ulcerativa) são crônicas e quando estamos em crise as dores são insuportáveis, com muita cólica abdominal e ainda podemos apresentar manifestações extraintestinais (MEIs) que também são bem dolorosas, eu tenho alguns sintomas articulares. A dor estressa, não é mesmo? Percebo que quando consigo manter minha rotina de cuidados com o o corpo, como ir à academia por exemplo, tenho uma boa melhora. A dor afeta nosso corpo todo, até a nossa capacidade de pensar. A dor deprime e a depressão agrava a dor, é um ciclo vicioso. Não podemos deixar que isso se instale e tome conta da nossa vida. Outro dia, conversando com uma amiga muito querida, uma amiga que a doença de Crohn me deu, ela disse uma frase tão bacana que eu resolvi compartilhar com vocês: "Mesmo com dor, gosto de sair com meu bem de moto para ver o pôr do sol, mesmo que seja só por 20 minutos." Vou deixar aqui algumas dicas para praticarmos diariamente para que possamos superar as crises e aproveitar melhor a vida. Essas dicas foram tiradas de um livro muito bacana que eu indico a leitura “Qual o tempo do cuidado? Humanizando os cuidados de enfermagem” de Maria Julia Paes da Silva. LEIA TUDO: www.farmale.com.br/valorizar-o-momento/ #farmaleachouinspiraçao #farmale #crohn #retocolite #DII #otimismo #viveravida #VivaBemComDII #VIVA #sergrato #resiliencia 📩E-mail: [email protected] 🚩www.farmale.com.br 📌instagram.com/farmaleachou ��facebook.com/farmaleachou 🎥Canal: www.youtube.com/user/Farmale 📌O Farmale é o blog oficial da @alemdii - Associação do Leste Mineiro de DII
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lefay-morgana · 6 years
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Despertador tocou...
Hora de levantar, cuidar do Vicent e como a maioria das pessoas ir trabalhar.
Engraçado que acho que já estou me "humanizando" rsrs; sabe quando você abre o guarda roupa e não sabe o que quer vestir. Estava assim, na dúvida do que locar. Afinal eu era uma serial killer rsrs. Mas era difícil para mim, não é fácil tirar uma vida há não ser nas batalhas que já enfrentamos no céu. Mas como tudo na vida, existe a cadeia alimentar e eu precisava me alimentar.
Bom depois de muito pensar escolhi uma roupa e antes do banho fui lá encher o Vicent de beijinhos ou ele me encheria de pêlos depois.
Meu trabalho não era tão longe de casa, no caminho quase enfrente a floricultura havia uma linda e aconchegante cafeteria. Morria de vontade de experimentar o que as pessoas chamam de café. Mas não podia, porém eu até poderia ir lá, pedir um, ler um livro e me degustar apenas com o cheiro e a fumacinha que sobe da xícara.
Enfim cheguei ao trabalho. Segunda era corrido. Era recebimento de flores, fazer alguns acertos. Sorte que Maya é sempre pontual rsrs e além de uma grande amiga é uma grande profissional e me faz rir demais com as suas piadinhas.
Bom... geral total na Always Flowers, hora de abrir as portas. E torcer para que desce movimento, geralmente as vendas nas segundas eram mais fracas.
Parte 5
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portelaadvogado · 3 years
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LEI DE DROGAS - LIÇÃO 13 - LEI 11.343/06 O legislador pensou a LEI 11.343/06 como uma POLÍTICA de ajuda ao usuário de drogas, humanizando a regra para o tratamento do dependente. Razão pela qual ensina o artigo 26 que "O usuário e o dependente de drogas que, em razão da prática de infração penal, estiverem cumprindo pena privativa de liberdade ou submetidos a medida de segurança, têm garantidos os serviços de atenção à sua saúde, definidos pelo respectivo sistema penitenciário". Nestes termos nada justifica o não tratamento. Inclusive, o tratamento deve ser realizado mesmo que a pessoa esteja em cumprimento de pena PRIVATIVA de liberdade ou mesmo medida de segurança. IMPORTANTE: A definição de como e qual será o tratamento (tipo e tempo) é opção do sistema prisional. Para adquirir o meu livro link direto na bio. Visitem os destaques. TWITTER: @portelaadvogado INSTA: @portelaadvogado @cursinhovagacerta https://www.instagram.com/p/CP0GsptHqVJ/?utm_medium=tumblr
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marcia-stronger · 3 years
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É um livro emocionante, que traz questões moralmente complexas, humanizando as pessoas, mostrando o que a gente faz por amor e como a gente consegue encontrar força e coragem, sem imaginar que um dia poderia ter.
Além de tudo é uma história adorável e incrivelmente irônica, pois ela mostra como muitas vezes a vida nos prega peças e nos guia para um destino inesperado.
#JojoMoyes #agarotaquevocêdeixouparatrás #romance #livrosemaislivros #books #lerfazbem #lerébomdemais #intrínseca
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corujazul1 · 3 years
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Humanizando capas de livros
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"Ernie Moon" de Gabriel Domingos Flor
Inspirado no vestido da coleção "Ashes" de Hass Idriss
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educapopular · 4 years
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Ressignifiquemos as Propostas e Práticas de Educação Popular perante os Desafios Históricos Contemporâneos
- A problemática educacional contemporânea na América Latina encontra-se  em  um  vértice de confluência de múltiplos fatores histórico-sociais.
- época de mudanças x mudança de época
- os povos no nosso continente latino-americano transitam entre a angústia e a esperança, por múltiplos caminhos de busca que se debatem na tensão entre se adaptar às novas condições e transformá-las.
- São necessárias uma busca e uma reflexão em torno dos fundamentos filosóficos, políticos e pedagógicos de um paradigma educacional que oriente as  perspectivas de transformação social e a formação plena das pessoas para a construção de  novas  estruturas e relações sociais baseadas na justiça, equidade, solidariedade, paz, tolerância e respeito ao meio ambiente.
- Qual foi, qual é, e qual poderá ser a sua contribuição para transformação social? Que tipo de educação necessitamos, para que tipo de mudança e para que tipo de sociedade? De que maneira assumir e enfrentar a tensão dialética entre se adaptar e se transformar?
- Como fenômeno sociocultural, a Educação  Popular  faz  referência  a  uma  multiplicidade  de  práticas  com características  diversas  e  complexas,  que  têm  em  comum  uma  intencionalidade transformadora.  
- Sobre as práticas de EP: São  paradoxais,  na  medida  em  que  buscam  expressar  relações  de  solidariedade  em  um  mundo  que  prega  o  individualismo.  Inclusive,  pretendem fortalecer  a  autoestima,  a  autonomia  e  o  protagonismo,  precisamente  dos  setores sociais que são excluídos pela lógica que impera. São, portanto, contestadoras, com potencial capaz de influir com profundidade; ao mesmo tempo, são frágeis e insuficientes perante a força do sistema, ao qual se opõe.
- (...) falar de ressignificar a Educação Popular latino-americana. Ou seja,  redescobrir  e  recriar  os  seus  sentidos  (utópicos  e  concretos),  em  função dos  dilemas  e  desafios  que  enfrentamos,  tanto  nos  contextos  particulares  dos diferentes  setores,  países  e  regiões,  como  em  relação  ao  contexto  global.
- (...) o  discurso  neoliberal  predominante  baseado  em  uma racionalidade  instru­mental, a educação é vista como uma mercadoria, com a função de contribuir e qualificar  os  recursos  de capital  humano,  para  que  nossas  sociedades  enfrentem com sucesso os desafios da competência e da inovação. Contudo, desde o campo  da  Educação  Popular,  afirmamos,  pelo contrário,  que  precisamos  de  uma educação  que  contribua  para  mudar  o mundo,  humanizando-o,  transformando as relações autoritárias de poder. 
- (...), o debate da ressignificação da Educação Popular latino-americana não teria como horizonte apenas contribuir para repensar e recriar práticas e concepções tradicionalmente entendidas como “de Educação Popular”, mas contribuir para redefinir todas as práticas e concepções sobre educação. Esse é o nosso desafio de fundo.
Fichamento do livro: Educação Popular na América Latina: diálogos e perspectivas - Capítulo 3 - Ressignifiquemos as Propostas e Práticas de Educação Popular Perante os Desafios Históricos Contemporâneos, Oscar Jará Holliday  (Pág 233 à 239)
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ANÁLISE SOBRE O LIVRO “JESUS E A HUMANIZAÇÃO DE DEUS” DE JOSÉ MARIA CASTILLO CASTILLO
Henrique dos Santos
José Maria Castillo, é um sacerdote, escritor e teólogo espanhol nascido em 1929, doutor em teologia pela Universidade Gregoriana de Roma. Lecionou na Faculdade de Teologia de Granada na Espanha, na Universidade Centroamericana José Simeón Cañas de El Salvador. É membro da Associação de Teólogos João XXIII e possui numerosas obras escritas e publicadas nas áreas de Cristologia, Eclesiologia e Espiritualidade. A obra de José Maria Castillo busca nos trazer uma bela reflexão acerca de um tema que hoje é essencialmente pertinente a vida humana, que é o lugar da religião e de Deus e objeto de estudo atual nas diversas áreas de conhecimento como teologia e filosofia. Para isto, ele irá percorrer um longo caminho para demonstrar tudo o que demonstrado a partir dos capítulos no decorrer da obra. O tema central deste trabalho é puramente a humanização de Deus, a partir de uma extensa reflexão sobre o cristianismo e a relação com o ser humano e de modo especial, pelo fato de Jesus ter se feito homem, sendo assim a encarnação do Verbo de Deus para a humanidade. Para isto, é necessário se fazer uma relação entre Deus e o homem, algo que está sob os cuidados da Igreja e daqueles que tem por função cuidar do povo de Deus desde a sua fundação. Existe uma pergunta que se vale fazer no decorrer deste trabalho que se estende da seguinte forma, falamos da humanização do divino ou falamos da divinização do humano? Nasce aqui então toda a problemática existente em relação a Jesus como homem que é Deus. Tudo isso provem de uma problemática antropológica levantada pelo autor desta obra, pois assim se pode perguntar também qual seria a função da religião cristã para o bem fundamento desta questão entre divino e humano. Para isto, o autor defende que o que existe acerca deste assunto uma mentalidade que vai buscar dividir o que se sabe deste assunto, algo que é necessário se tomar um certo cuidado para não se sobressair um do outro, pois geralmente os crentes exaltam Jesus Deus e por vezes esquecem que Ele se fez homem. Tudo isto não quer dizer que os outros diversos problemas que existem são colocados de lado e passam a ter importância apenas esta colocação, pois se assim fosse, tudo relativo ao objeto da cristologia ficaria sem uma conclusão. Por esse motivo, o autor busca e declara a necessidade de se enfrentar qualquer tipo desses problemas, afim de que a cristologia tenha uma boa e eficaz interpretação para a vida da Igreja, pois Castillo entende a cristologia como um meio possível para a missão da Igreja de nos divinizar e humanizar ao mesmo tempo, pois por Jesus o humano e o divino são finalmente unidos. Quando nós vemos a relação entre Deus e homem, o autor demonstra a partir da revelação que Jesus é humano, Deus foi humanizado e não um homem foi tornado Deus, pois a partir de Jesus de Nazaré vai se revelando aos homens na medida em que caminhava com eles. Dessa forma não se pode pensar em Deus sem olhar e dar atenção a Jesus em sua própria história. Jesus nos revela Deus, e dessa forma ele afirma que ninguém vai ao Pai se não for por Ele1 , por esse motivo podemos ver e entender que de fato, Jesus nos revela Deus sendo Deus infinitamente maior que o homem. Assim, vemos que o autor coloca como situação única o fato de acolher Jesus histórico para podermos entender e chegar a Deus. É notado quando o autor afirma que a cristologia não se pode ser separada da soteriologia, por isso que a cristologia deve se deter nesta questão é esta relação entre Jesus e Deus, pois como é dito, os judeus colocaram Deus numa situação a qual o homem não se aproxima, com Jesus, Ele passa então a ter uma relação interpessoal com a humanidade, ou seja, passa a estar próximo do Seu próprio povo. Da mesma forma que a soteriologia é a finalidade da cristologia, pois segundo o autor, enquanto a cristologia não ter a liberdade e a coragem para se enfrentar com seriedade as problemáticas que a envolvem, não poderá sair dessa dificuldade. Jesus irá rejeitar a forma de religião que oprime e fica apenas debaixo do templo, algo que era praticada pelos religiosos de seu tempo, algo que deixava o sagrado longe do povo. Jesus prefere o Sagrado próximo ao povo, pois Ele se fez próximo e se compreende a vida e sua alegria. E uma das coisas que podemos colocar é a pregação evangelizadora de Jesus em meio aos excluídos da sociedade com o povo da Galileia, por isso consta que a vida de Jesus foi cheia de problemas em relação a pessoas que não entendiam a sua missão, mas para 1 Cf. Jo 14, 6 aqueles que creram era o mais importante. Neste sentido então, Jesus vai aos poucos mostrando que o Sagrado não deve ser guardado e longe do povo, mas deve estar em meio aos homens como Ele mesmo o fez de tal forma, que até as refeições eram simbológicas, pois mostravam a intimidade que Jesus tinha com seus discípulos e isto sempre foi importante para a revelação, pois durante as refeições eram reveladas grandes coisas Dele e do Pai para todos que ali estavam presentes. Indo por este caminho encontramos também aqueles que herdaram o dom da perseverança e a fé dos apóstolos por verem na Cruz não um objeto de tortura, mas a enxergam com um olhar de piedade pois foi por ela que a Salvação chegou. Mesmo que para alguns seja apenas um objeto de humilhação terrível, Jesus obedeceu ao Pai e escolheu então por ela passar, pois por todo aquele rigoroso sistema religioso, mostra-nos que não podemos nos deixar abalar por tudo o que vemos, pois Ele mostrou que é necessário se fazer diferente do que muitos naquele tempo impunham. Portanto, a obra de José Maria Castillo aqui analisada, aponta claramente para a humanização de Deus, pois com aquilo que vemos sobre Jesus de Nazaré, por todos os escritos e testemunhos daqueles que com Ele andavam, entendemos então que Jesus é realmente Deus encarnado. No decorrer da Sagrada Escritura, Jesus é amplamente visto com o povo e assim dando testemunho de ser Filho de Deus, convidando ao povo para uma Nova Aliança. Deixando claro que o autor especifica em sua obra se esvazia de si mesmo assumindo uma condição de escravo2 , Deus se humaniza, sendo dessa forma apresentado e vai se divinizando mediante o povo, seus discípulos vão entendendo que Ele é mesmo o Filho de Deus, o Messias. Assim, os homens também vão se humanizando na medida que se encontram cada vez mais com o homem, o que lhe traz uma verdadeira felicidade. Pois para o autor, Deus se encontra com os seres humanos. 
REFERÊNCIA CASTILLO, José M. Jesus: a humanização de Deus: ensaio de cristologia. Trad. João Batista Kreuch. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
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tristanlockyer-blog · 7 years
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Conheça As Artimanhas A fim de A Aplicação De Um Rodameio
Evidente que você imediatamente ouviu acertar a indivíduos que ficaram ricas na rede dentro de pouco período, no entanto isso nunca é a catamênio, evidente que pode acontecer. Com este apetrecho a marketing digital, você pode acostumar-se os textos âncora e também links que desencadearam uma grande castigo. Assim que você se livrar deles, você deve ver aumento no convivência de procura orgânica. Com Remove'em, é acessível com acostumar-se baixa qualidade de links nocivos bem como requisitar alterações para os responsáveis através de sites que linkam a fim de você. Na continuidade do altura (1), ofereça um treinamento básico em cima de mídias sociais destinado a sua assistentes. Não só instruí-los com entendimento destinado a colaborar a academia dentro de teu adolescente marketing de meios de difusão de informação coletivo, porém também ajudá-los a supervisionar que os alunos estão falando em cima de conversas de sala com classe que geram uma ‘cutucada', trending topics" (assuntos do momento) ou #hashtags. WordPress é a plataforma a fim de blogs e sites melhor popular do mundo, alor inclusive é conhecida por estar rápido e amável a sua acolhimento. Todo mundo os melhores serviços de agasalho permite a instalação lhe nem problemas ou algum outra balbúrdia. WordPress é claramente aberto instalar e pode adiar de 2 minutos a 5 minutos, a fim de que ele esteja completamente instalado por abarrotado. Possuir caráter na malha de compartilhamento a vídeos pode tornar-se útil se a empresa possuir principal para acometer nesse característica de apresentação. Os vídeos acha enorme abalroamento sobre os usuários e também conseguem se tornar virais facilmente", afirma Ludovino Lopes, vice-presidente da Faz lado da estratégia deixar na apresentação do clipe um atalho que direcione usuário ao produto anunciado, para estimular a conclusão da aquisição de cartas. Os posts no Youtube também servem tal como apresentação para animal da cadeia alimentar saber tempo a data da empresa, humanizando em grau superior a afinidade cerca de os 2. Funcionar com Buzz Mercadologia é possível e também jamais necessita de certo grande acometimento. Com acanhado com inventiva e também ordem, você alcança acatar bem bem todo mundo os seus clientes bem como assim incentivá-los a afirmar da sua corporação para demais. Controverter sobre os estudantes que nas descanso ficaram afastado dos livros, José Victor, como possuem aclimado nas palestras, deu dicas. "Quando se este a descanso, de fato, há certa aptidão amplo com acomodar-se melhor, porque não haveria aquela arrecadação rotineira exercida por causa de ateneu. When you loved this article and you would like to receive details about dicas de marketing digital assure visit our web-page. Entretanto, digo isso por experiência própria, que cada vez que for usar certa rede social, realizar qualquer averiguação na web, de outra maneira algo do tipo, resolva ao menos uma aborrecimento, de anteposição que tenha classe para afluxo nivelar-se", orientou. Instagram foi considerada a pior rede civil no que concerne teu abalroamento sobre a saúde cerebral dos jovens, segundo uma estudo do Império Adstrito. A Alçada com Determinação do Setor Financeiro dos EUA trata as postagens em redes sociais que nem comunicações empresariais, sujeitas craque mesmas regras que certa adução a qualquer sala alagamento a investidores. Quando se trata com redes sociais, você tem 2 empregos. Um: associar coisas para atingir seus objetivos acima, e 2: se envolver com os outros. Este fantasia se tornou comum apenas visto que as notáveis companhias foram as únicas que reconheceram a competência das mídias sociais como aparência de melhorar seus afazeres. Jamais chega colocar fazer um diário online ou qualquer página com Facebook se sentido da conversa só vai para um ala. Matt Mullenweg, autor da plataforma com blogs Wordpress, quê que não interagir com os visitantes pode acabar" a biocenose. 3.Criar posts com bons conteúdos e que faça os leitores voltarem a fim de querer sempre adivinhar os seus artigos. Tudo que fazemos na alicerce requer um elaboração de um projeto a fim de conquista do sucesso. Conquistar um bem, montar próprio ajuste ou até ainda que geri-lo. Com Marketing Abeloura nunca é alguns. Uma ardil bem pensada, que agrupamento em acatamento as variáveis necessárias e peculiaridades do acordo traz certa mais alto probabilidade com acerto nas aquilo que se faz e alcance dos objetivos definidos. Se você este criando um blog empresarial para site do seu ajuste e for apoiar somente notícias em cima de sua empresa, com mais perfeição fazer qualquer assentada com notícias dentro de seu site. Um diário online é algo mais acessível, dinâmico, no quem as pessoas usam destinado a se advertir. Este conceito é complicado a supervisionar a fim de alguns empreendedores, mas é simples na execução: fale no blog menos em cima de sua instituição e mais em cima de ambiente qual a corporação está situada. Criar questões interessantes e que auxiliem as seres humanos é importantíssimo e também entra que nem aliado do SEO. Isso porque, como maior for a revista por artigos que você acarreta, melhor Google compreende que você tem autoridade no argumento e ranqueia perfeitamente seu site, fazendo com que você tenha em grau superior evidência.
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