Mike vive em Londres, no Reino Unido, e leva uma vida comum como muitos adolescentes levam em sua idade. Gosta de escutar música, acompanhar bandas indie e rock nas mídias sociais, assistir filmes e séries. Sair para festas (bem específicas) com seus melhores amigos, observar barcos de papeis afundando sobre a água, tocar baixo e passar tempo com sua irmã mais velha Laurel.
Mike é Arromantico-Assexual (retrito) e atualmente está solteiro e não vendo nenhum problema nisso. Suas relações interpessoais no quesito de amizade estão ótimas e atualmente está em uma banda chamada “Maçãs em Cinzas”.
Sua aparência é de um garoto negro de 1,80, cabelo volumoso crespo-cacheado, rosto com maxilar definido partindo para um queixo beirando a ser quadrado, olhos castanhos-escuros, sobrancelhas grossas, cavanhaque que às vezes corta, atualmente com piercing no septo, nariz negroide, lábios carnudos, corpo magro com formato de violão na barriga. Seu estilo frequentemente usa sueters, jeans skinny ou boyfriend, All-Stars e meias de personagens de desenhos animados.
Dentre artes desenhadas, trago essas:
(Publicada também no meu perfil do Instagram @charlierodriguesart)
(@charlierodriguesart)
(17/03/2024)
Por enquanto, essas no momento. Agradeço o tempo de cada um que leu até aqui! Um beijo na testa e adeus!
this is one of the most well-known songs sung at the end of the seder, translated into numerous languages, including numerous jewish languages, and even more melodies.
jewishlanguages.org has an entire page dedicated to this song, its translations into various jewish languages, and different melodies. check it out here! below are just a few i want to highlight:
ladino - kien supiense i entendiense?
youtube
turkey
youtube
salonica (another version)
one turkish version:
Kien supiense i entendiense? Alavar al dyo kreyense.
Kwalo son los (uno, dos, tres, etc.) tredje?
Tredje anyos de bar mitzvah,
Dodje tribus de israel,
Onze hermanos sin yosef,
Dyeze los mandamiento de la ley,
Mueve meses de la prenyada,
Ocho dias de la milá,
Siete dias kon shabat,
Seish dias de la semana,
Sinko livros de la ley,
Kwatro madres de israel,
Tres muestros padres son,
Dos moshe y aros,
Uno es el kriador, baruh hu u'varuh shemo.
judeo-italian - chi sa qual è il tredici?
youtube
florence
Chi sapeva, chi intendeva quale cosa fosse tredici?
Tredici sono gli attributi di Dio,
Dodici son le tribù d'Israele,
Undici son le costellazioni,
Dieci sono i commandamenti,
Nove mesi della nascità,
Otto giorno di milah,
Sette giorni col di Sciabad,
Sei ordini de Miscnà,
Cinque libri della Torà,
Quattro madri d'Israele,
Sarà, Riccà, Rahel e Leà,
Tre padri nostri son,
Avram, Yizhak e Yangakov,
Li due tavoli di Moscè,
Uno solo è il Creatore,
Baruh U uvaruh shemò.
syrian judeo-arabic - min ya'elam wumin yidri
youtube
aleppo
Min ya'elam wumin yidri
Allah rab el mijalli
heda hinen il tleta'ash
tleta'ash il bar-misvah
tna'ash shibte Yisrael
hda'ash kokab bisama
'asher qilmat itorah
tisa'at ishhor il hible
tmint-iyyam il mila
sab'at-iyyam il hupa
site sdadir il Mishna
khamse msahaf itorah.
Arba'a imatna
wutlate abatna
wutnen Musa waAharon
wahid yali khalana,
Allahu Allahu la ilahh illa hu (some say: barukh hu ubarukh shemo) (some say: Allah hu wahid)
desde o dia q me descobri ace eu nunca fiquei "AAAAAAA DROGA BOSTA BOSTA" comigo mesma. eu só fiquei "ahh tudo faz sentido agora kkkk"
mas me descobrir aro foi bem triste
eu cresci consumindo filmes, séries, fanfics, livros romanticos etc e desejava ter aquilo. eu não ia atrás desesperadamente, mas eu gostava de fantasiar q em breve ia ser eu, não importava com quem mas ia acontecer e eu ia sentir oq os livros e fanfics diziam
mas nunca aconteceu, e todas as vezes que eu achei que tava acontecendo, eu descobri q a alegria de estar perto daquela pessoa, era pq aquela pessoa me dava atenção e gostava de ouvir o que eu falava, tipo o que eu gostaria q meus amigos daquela época fizessem por mim sabe?
claro, vc pode dizer q eu nunca senti o que os livros e fanfics dizem pq a maioria do que é escrito ali é superestimado, fazem o que na realidade é pingo d'água, ser descrito como um tsunami
e eu concordo, tem muita coisa exagerada e irrealista. eu mesma nunca acreditei que quando chegasse a minha vez eu iria me sentir eufórica como aquelas palavras q eu lia, sempre pareceu exagerado pra mim (até quando eu tinha meus 11 e 12 anos kkk)
mas eu acreditava q pelo menos o frio na barriga e vontade de ficar perto da pessoa q vc gosta romanticamente, de cuidar dela, de não se importar de sentar pra conversar com aquela pessoa e não ver o tempo passar, etc etc, eu iria sentir
eu ja acreditei ter me apaixonado varias vezes no passado. mas todas as vezes eu descobri q o meu gostar q nao ultrapassava a linha da amizade.
todas as vezes q perguntava pra mim mesma na minha cabeça: "digamos, hipoteticamente, como vc se sentiria se essa pessoa super legal q vc acha q gosta romanticamente atualmente, te pedisse em namoro, e vc aceitasse???"
eu me contorcia de desespero irmao
eu nao ia conseguir me me entregar e me dedicar aquela pessoa como ja estava fazendo por mim. eu não sentia o que ela sentia. e me sentia mais desesperada ainda pelo pensamento de ter q fingir algo pra não magoar o outro.
todas as vezes q me soltaram frases, que eu provavelmente já li em alguma fanfic e achei bonito, eu suava frio pensando "merda. que porra foi essa kkk SOCORRO EU QUERO CHORAR ME TIRA DAQUI"
entrar em um relacionamento fixo so ia frustrar essas pessoas q eu achei ter me apaixonado, com a minha falta de reciprocidade.
frustrar a mim também, porque antes mesmo de dar certo eu já estava me sentindo aprisionada, e maluca, nao queria me ligar, nao me sentia bem, eu sentia vontade de chorar todas as vezes q pensava q eu ia ter q namorar, "me ligar" a alguem algum dia.
a resposta pra essa merda de aflição q eu sentia toda vez q me pediam em namoro, veio tarde, pq eu magoei três pessoas até entender que nao era pra mim
eu já chorei tanto por ter achado que gostava de alguém, engajar na conversa com essa pessoa, flertar, perguntar pra mim mesma se eu gostaria de namorar de verdade aquela pessoa, enfrentar o que eu tiver q enfrentar no relacionamento junto daquela pessoa, e todas as vezes eu fiquei "uhh meritíssimo, eu me demito eu não quero nada eu só quero ser silly e rir com meus amigos. por que q eu me meti onde eu não deveria? eu nao quero magoar ninguem mas agr essa pessoa já gosta de mim, pq q as coisas não podem voltar pra fase em q eu não flertei, POR QUE É Q EU SO FAÇO MERDA"
eu chorei pq não queria magoar essas pessoas q eu achei q gostava e dei esperanças, eu acreditava q gostava delas, só q eu só ia perceber tarde demais que meu sentimento de gostar não era gostar romanticamrnte
isso é cruel, eu odeio ter feito isso. ninguém merece passar por essas coisas
as perguntas: vc tem certeza de que quer estar em um relacionamento? vc tá pronta pra isso? se sente confortável para namorar?
sempre vieram tarde na minha cabeça
hj em dia eu nem me atrevo a caçar sentimentos românticos (q se por um acaso existe dentro de mim, deve ser bem pequenino pra eu nao ter sentido nada ainda).
chega de magoar as pessoas e chega de me forçar a fazer algo q eu não me sinto confortável
mas é um pouco chato ver esse mundo voltado pro romance, cheio de pessoas aloromanticas, ver todos seus primos e primas comentando sobre casar, sobre ter filhos, amigos se apaixonando, declaracoes por tudo que é lado etc etc
Eu acabo me sentindo tipo uma peça perdida de outro quebra-cabeça q veio parar no meio daquela bagunça
e acabo entrando em uma espiral de pensamento meio perigosa q eu nem sei escrever e expressar aqui
é mais a questão de se sentir diferente q me incomoda
eu sei que não é fácil pros aloromanticos tbm. eles tbm tem as guerras e as dores deles. e se for igual os livros e desabafos de amigos, então é bem difícil mesmo, o que alguns de vcs sentem é bem intenso
acho q eu me sinto triste pq eu me vejo tão distante do que 90% (ou mais) das pessoas vivem e sentem, e penso que muita coisa na minha vida seria diferente se eu conseguisse me sentir confortável com a ideia de EU estar em um relacionamento
as vezes me preocupa também se eu irei viver "sozinha" (sem par romântico no caso) pra sempre
fica tipo uma guerra mental, um lado grita: É ISSO AI EU NAO QUERO ESTOU BEM ASSIM!!!!
e o outro: MAS VC ESTA TAO SOZINHA AI PIPIPIPI QUE SOLIDAO NE?? NEEEE??? QUER SER SEMPRE TESTEMUNHA DO RELACIONAMENTO DOS OUTROS E NUNCA TER O SEU??? OHH COITADINHA
quer saber coco bosta mijo pinto buceta
que mente chata q coisa chata pensar e se comparar queria ser um pepino
olha já vou me desculpando pq sou muito irritante quando o assunto é rose quartz 😟 mas li seu post sobre a rose talvez ser aro e essa é uma teoria que já vi sendo discutida entre fãs da rose. o principal motivo é a cena em que o greg pergunta para ela "você já esteve apaixonada por um ser humano?" e ela respondeu "como eu saberia?"
muitas pessoas interpretam esse diálogo somente como uma explicação de que a rose, no final das contas, não chegou a amar outros humanos até conhecer o greg, pois, antes dele, ela nunca havia conseguido criar uma conexão real e íntima com seus parceiros humanos (como foi dito pela rebecca anteriormente, o greg foi a primeira pessoa, entre gems ou humanos, que exigiu que ela o visse de igual para igual. antes disso, ela sempre esteve abaixo das outras diamantes e todas as outras pessoas da sua vida a colocavam em um pedestal).
(vale ressaltar também que já foi confirmado em uma entrevista com a rebecca sugar e em um dos livros oficiais que a rose amou a pérola).
voltando ao ponto, o que torna essa fala interessante é o fato da rose não saber o que significa estar apaixonada. não é como se isso fosse algo complicado para outras gems: a ruby e a sapphire ambas se apaixonaram e nunca pareceram ter problemas em entender que amavam uma a outra de forma romântica. o mesmo pode ser dito da pérola, que se declarou para rose antes mesmo da guerra sequer começar. foi algo que todas elas conseguiram entender sobre si mesmas, mas que a rose, mesmo após passar tanto tempo na terra e ter tantos relacionamentos, ainda não compreendia.
ela amava muito seus parceiros, principalmente a pérola e o greg, mas é realmente possível que talvez o amor que ela sentia por eles não fosse romântico. talvez tenha sido isso uma das coisas que também complicou o relacionamento da pérola e da rose (além das várias outras coisas que já tornam as duas complicadas). acho que é completamente possível que os relacionamentos da rose fossem algo mais queer platonic do que romântico (tratando-se tanto do greg quanto da pérola).
Nossa, que interessante! Não sabia que esse era um assunto já debatido. Agradeço pelo o que disse, deu uma sustentação a mais ao que eu havia pensado antes. Inclusive, fique a vontade para mandar mais.
Eu concordo com tudo o que foi dito e gostaria de aprofundar o tópico de reciprocidade entre o amor da Pérola e da Rose, porque eu acho válido considerar que não foi só o amor da Pérola o não correspondido, mas também o da Rose. Acho que muita coisa no sentimento delas deveria mudar quando a guerra chegou ao fim, mas parece que não teve grandes mudanças, principalmente para o lado da Pérola. O fim do status da Rose como líder revolucionária e Diamante, isto é, o fim dos pedestais sociais, deu a ela um senso de liberdade e a ideia de um sentimento regulamentado, romântico, não era uma opção e era uma coisa que ela via de forma muito atrelada ao pedestal que antes ela ocupava, sempre como algo parassocial.
São ideais de amor muito diferentes e, por um acaso, Rose soube o quanto de sofrimento isso trazia a Pérola? Como arromântico, a gente primeiro acha que sempre foi exagero ou atuação os sentimentos dos outros, depois aprende que é real, aceita que é real e continua não sabendo se um dia saberá como é se sentir assim. Querendo ou não, os sentimentos ficam classificados numa escala que vai de "tudo bem sofrer por conta disso" até "sofrer por isso é tolice". Numa ponta, temos a Pérola, na outra temos a Rose, com seu amor queerplatônico pela Pérola. Tudo isso não passa de amatonormatividade, por isso recoloco a pergunta: a Pérola soube quanto sofrimento isso poderia ter trazido a Rose? Existe, no mínimo, um desconforto nauseante de quem você mais gosta no mundo querer uma coisa de você que não é possível dar (ao menos não da forma que se espera), assim como por querer estender os limites do relacionamento para além de uma amizade comum, mas não poder por conta das expectativas.
Greg também é um personagem queer coded até onde já li de teorias. Se a Rebecca diz que o Greg foi o primeiro que exigiu que ela o visse como um igual, talvez tenha sido com ele que ela se permitiu ter intimidade num relacionamento genuíno (a música"love like you" não é da Rose para o Greg?), independente dos sentimentos dele serem românticos ou não. Posso estar errade nesse ponto, mas o conflito entre Pérola e Greg teve mais participação dela do que dele. Greg não parecia que tinha problemas com os sentimentos entre elas, não via como impedimento nem a sua mortalidade perante a elas.
Gostaria de saber o que mais você pensa sobre o que eu disse, se quiser responder 😃 Gostei de poder compartilhar mais.
Me chamo Cris, tenho 24 anos. Em 14/12 eu realizei umas das minhas fantasias, eu estava dando o cu. Essa era a realidade. Desde que comecei a pensar em sexo, minha mente sempre ia além. Sempre ia para outras realidades, outras possibilidades.
Eu nunca tinha confiado em ninguém para fazer isso.
Todo mundo me falava que sexo anal doía. Que era dolorido, que machucava, que era algo para se envergonhar.
Nas rodas de conversas entre amigas, nas noites escuras dos barzinhos da Augusta, eu lembro de todas rindo quando algumas de nós mencionávamos em cu. "Que coisa nojenta", "O buraco é outro", "Ninguém merece".
Eu bebericava minha cerveja, calada. O aro grosso do meu óculos protegendo minha verdadeira identidade.
Possibilidades mais picantes. Possibilidades diferentes para uma mulher heterossexual que cresceu estudando em um colégio católico.
E eu sabia que seria julgada. E sabia que não era qualquer cara que iria fazer o que eu queria, como eu queria, sem ser uma péssima experiência.
No meu último relacionamento longo, caí no erro de falar para o cara que tinha esse sonho. Pronto. Ele só falava disso, só fixava na porra do cu. Perdeu todo o encanto.
Mas, naquela quarta-feira pós expediente, me arrumando para o terceiro (ou quarto) date com o Tom, eu sabia que ele seria o cara perfeito para isso. Na primeira vez que transamos, ele perguntava tudo. Se estava gostoso, se estava doendo, se eu gostava de um jeito ou do outro. Ele não parou até eu gozar. E o melhor: ele era exatamente o meu tipo.
Moreno, alto, barbudo. Os cabelos longos e lisos, negros e grossos. Com cara de cresceu em uma excelente família, mas no fundo, cheio de desejos reprimidos que não tinha muito como (e onde) realizar.
Meu número!.
Marcamos de sair naquela tarde, naquele restaurante charmoso italiano no Mooca. Eu não tinha avisado nada, mas eu sabia que ele iria topar. Tinha comprado 3 tubos de lubrificante e estava levando meu bullet na bolsa.
Exagerada? Talvez.
Mas sempre precavida.
Ele apareceu com aquele olhar manso que me tomava conta toda vez que nos víamos. Por trás daqueles olhos castanhos tinha uma força e intensidade que era reservada para quatro paredes.
Pedimos um vinho. Ele escutava o que eu falava atentamente, pescando cada informação sobre mim. Analisando, arquivando cada dado, cada gesto. Ele era um cara que realmente escutava.
E que realmente sabia das coisas. De Lacan até inteligência artificial, ele devorava conversas como devorava livros. E era com essa mesma intensidade que eu sabia que eu podia contar com ele para realizar meu sonho.
Em determinado momento, começamos a falar sobre coisas sempre queríamos realizar na vida.
- Eu queria muito ir nas Maldivas. Aquela coisa bem casal de instagram batido: mergulhar no mar azul, pisar na areia transparente. Pacotão de turista de padrão com um copo de gin na mão e um calção de abacaxi no corpo.
- Quem diria.
- Pois é. Quem me viu, quem me vê. Qual é o seu?
- Diversificados. Voltar para Londres e morar para sempre por lá. Ter minha própria livraria. Ou um café. Sexo anal.
Ele deu uma risada. Vi seu olhar mudar entre o divertido e o travesso, com um toque a mais. Aquela intensidade que estava reservada para quatro paredes.
- Esse último é mais viável de realizar.
- Sim. Mas só com alguém confio.
- Na hora que for pra ser, você vai sentir.
Ele sorriu para mim e não pressionou o assunto. Ali, tive minha confirmação que seria com ele mesmo.
Naquela noite.
Fomos do restaurante para o meu AP, aqui eu liguei o toca discos da sala (sim! Tenho um toca disco pois amo o som deles). O jazz suave saia do vinil, e ele estava sentando no sofá fazendo carinho no Carlinhos, meu gato. Aproveitei o silêncio para dar a mão para ele e o guiar silenciosamente até o quarto.
Ele deu um daqueles sorrisos que me arrepia dos pés a cabeça. Nos atiramos com força um para o outro, nossas línguas entrelaçadas, naquele ritmo intenso que sempre - desde a primeira vez - nos tocávamos.
Ele entendia qual era minha linguagem.
Naqueles momentos, eu sentia que naquele instante, éramos feitos um para o outro. Se existiu algum mito de alma gêmea, metades da laranja, foram por químicas semelhantes a nossa.
Naquela combustão de corpos, nos vimos pelados, transando, em um piscar de olhos. Eu não sei se eu sentei em cima do seu pau ou ele veio por cima de mim: apenas encaixamos e transávamos sob a luz baixa do abajur.
O dedo dele no meu clitóris.
Meus dentes no seu pescoço.
A sua mão batendo na minha bunda.
Eu queria ali. Ali, naquele momento, naquele instante.
- Come meu cu.
Ele riu. Me tirou da posição de quatro e me girou, meu torso contra o dele. Sussurrou no meu ouvido:
- Tem certeza?
- Absoluta. Agora.
Eu estendi minha mão e puxei da gaveta, desengonçada, mais um tubo de lubrificante.
Ele me deitou de lado. Com as nádegas contra o corpo dele, em uma perfeita conchinha. Senti o geladinho do lubrificante no meu ânus. Ele me comia devagar, sem pressa, enquanto circulava meu clitóris. Eu tentava não gozar ali, na hora.
Prendia todo meu assoalho pélvico, segurando o gozo, segurando o prazer.
- Relaxa. Temos todo o tempo. Goza, eu sei que você tá chegando lá.
Soltei o gemido que estava segurando. Gozei, e senti todos os meus músculos relaxando, o quentinho invadindo dentro de mim.
Nesse mesmo momento, senti um dedo, bem lubrificado, dentro do meu ânus. Devagar, abrindo caminho. Depois outro. A excitação foi voltando, mais forte, mais lenta, abrindo caminho para algo novo.
A mão no clitóris voltou de novo. Ele me dedilhava por completo, na frente e atrás, me preenchendo, prometendo algo novo. Algo maior, algo grande.
- Caralho... Me come logo...
- O quanto você quer?
Senti ele mordiscando minha orelha, sua ereção contra minhas nádegas, enquanto seus dedos se ocupavam de me preencher.
- Come meu cu, Tom. Agora, porra.
Ele riu. Senti a cabeça do seu pau entrando devagar. Algo grande, diferente, que nunca tinha sentido antes.
- Me avisa de tudo. Se doer, se quiser parar, se quiser parar. Estou aqui.
Eu assenti com a cabeça.
Não era exatamente uma dor. Era como algo estranho, algo diferente, algo grande. Algo me alargando. E eu estava subindo pelas paredes de tesão.
Queria que ele me preenchesse. Só isso.
Logo senti todo seu pau dentro de mim. Ele imóvel, parado.
- Tá tudo bem? Doendo?
- Continua...
Ele foi devagarinho. Aos poucos, me preenchendo, me envolvendo. A sua mão sempre na minha frente, circulando meu clitóris.
E o crescente começou. De pensar que era ele, dentro do meu cu, me arrombando, desbravando um caminho não conhecido, sentia que queria gritar. Explodir em 10, em uma supernova.
Ser preenchida por todos os buracos.
Gozei novamente, estremecendo meu cu no seu pau. Ele não aguentou e bateu na minha bunda, gozando dentro.
Desencaixamos. Senti aquela sensação deliciosa de ter sido usada. Preenchida.
Mas em outro lugar.
Eu beijei seus lábios e olhei para seus olhos curiosos, apreensivos. Mas satisfeitos.
- Obrigada.
- Volte sempre.
Rimos, abraçados. O alvorecer se aproximando
Que noite maravilhosa, sensações novas e deliciosas para um final de ano, que se repetirá mais e mais e mais vezes !
estamos na semana aro e é claro que vim falar sobre as minhas personagens arromânticas!
pandora e mariana fazem parte de histórias diferentes e também têm microidentidades aro diferentes uma da outra.
quero falar, primeiro, da pandora. ela foi a minha primeira personagem aro e integra o romance sáfico chamado "vá para o universo". eu o escrevi entre 2018 e 2019 e, na época, eu sabia pouco sobre a arromanticidade, mas sabia que queria quebrar com o óbvio. então, pandora é uma pansexual arromântica estrita.
apesar de ela se envolver com mira, a protagonista de VPOU, ela não é capaz de sentir atração romântica por ela. essa questão não é o foco no livro, assim como a birromanticidade e a assexualidade de mira também não o são, mas essas identidades estão presentes no livro de maneira bastante aberta.
mira, é claro, tem seus questionamentos em relação à arromanticidade de pandora, como uma pessoa romântica, no entanto, isso não é empecilho para elas se envolverem. eu quis que a arromanticidade de pandora fosse algo natural. inclusive, é mira quem lhe apresenta a palavra "arromântica".
eu quis que o leitor entendesse que, embora mira e pandora tenham identidades diferentes (e, por vezes, "contrárias"), o sentimento de pertencimento e acolhimento quando se está com alguém faz com que essas diferenças se tornem ínfimas. é por isso que elas não têm nenhum conflito sobre a arromanticidade.
já quando eu escrevi a mariana, durante 2022, eu tinha muito mais bagagem para entender a arromanticidade que eu queria expressar. mari é uma das protagonistas de "procura-se mariana", noveleta contida na coleção "espectros de roxo e cinza", e ela é greyarromântica.
mariana se apaixona numa baixa frequência e não entende muito as convenções da amatonormatividade, ou seja, ela não entende por que deveria priorizar o amor romântico. apesar de ela já ter se relacionado romanticamente, também se questiona muitas vezes sobre isso: será que é apenas apego, ou carência? quis que mari transparecesse ter suas questões, pois, mesmo confortáveis em nossas identidades, é claro que temos nossos próprios questionamentos.
viviane, a outra protagonista de PM, é romântica, no entanto, apesar de ambas terem um crush uma na outra, eu não quis que o amor romântico entre elas se concretizasse. primeiro, porque eu não tinha espaço suficiente para esse desenvolvimento, e segundo, porque não queria apagar a identidade arromântica da mariana. ela entende que, por mais que nutra um crush por viviane, é apenas isso; o amor romântico não vai resolver os seus conflitos pessoais. o fato de ambas serem adultas também dá outra perspectiva ao assunto, o que eu acho muito válido para a história.
escrever personagens parecidas comigo (pois, sim, também sou arromântica) me faz querer que outras pessoas, que já se sentiram sozinhas como eu, durante muitos anos, entendam que a literatura também pode ser acolhedora.
///
vá para o universo é um romance sáfico que fala sobre o luto e a coragem de viver. compre ou alugue AQUI. // +16, contém conteúdos sensíveis.
procura-se mariana é uma noveleta sobre mentiras, segredos e muito protagonismo LGBT+. compre ou alugue AQUI. // +12, contém conteúdos sensíveis.
Tocado no ombro por um alienígena: Incidente em Kofu, um dos maiores clássicos da ufologia japonesa
Por Cláudio Suenaga
Em fevereiro de 1975, dois meninos contaram ter encontrado em um vinhedo em Kofu, província de Yamanashi, um alienígena enrugado de presas e orelhas pontudas que saiu de um OVNI e chegou a tocar no ombro de um deles.
O incidente deveria ser descartado como uma mera fantasia infantil, mas inúmeros testemunhos e evidências físicas fizeram dele um dos dois mais importantes da casuística ufológica japonesa, juntamente com o Incidente de Kera, que já abordei aqui. Acompanhe a reconstituição minuciosa deste caso clássico a partir de agora.
O Incidente de Kera: A captura de um pequeno OVNI por meninos de uma vila no Japão: https://youtu.be/xtZJ-64-Aro
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> Estilize seu cabelo - faça um penteado diferente, pinte ou corte você e um Chaotic academia ser previsível não e uma opção e estilizar seu cabelo faz você se sentir elegante e melhora seu humor, hoje em dia é raro me ver sem uma parte do cabelo pintado
> Reorganize/decore seu espaço - mesmo que seja apenas uma pequena mudança, como mover as plantas pelo seu quarto, ou desenhar pintar as paredes
> Leve um livro com você aonde quer que vá - mesmo que seja apenas para a cozinha, isso fará com que você se sinta mais inteligente em relação aos livros
> Melhore seu humor para ser espirituoso e sarcástico! Você pode aprender truques de basicamente qualquer programa britânico (por mais que não se aplique somente a programas britânicos eu gosto mais deles) como Sherlock ou Doctor Who, e quando você tem sarcasmo e inteligência na manga,
você não é apenas imparável, você também está se transformando naquele estudioso pretensioso e caótico que você sonhava em ser
Bom essas são algumas dicas para você seguir ou se sentir espirado. Mas uma questão que quero pontuar é a chaotic academia pra mim e uma coisa mais leve que a dark academia mais isso depende muito de quem você é, mas pra mim a chaotic academia é sobre não se prender muito a padrões de estudiosos, você não precisa ser aquela pessoa com estereótipo de intelectual um colete óculos de aros finos com um tweed e uma calça xadrez ou você pode ninguém realmente se importa, acho que a única regra de tudo e não seja previsível não consigo imaginar um acadêmico chaotic que não tenha uma carta na manga que não possa surpreender a todos com uma palavra ou uma ação.
Como gosto de dizer seja uma tempestade disfarçada de dia ensolarado.(pode não ser poético ou profundo mas eu gosto)
eu não sei se você escreve histórias originais, mas depois de ler uma quantidade absurda de histórias onde se tem casamento arranjado e uma das partes ou ambos dizem que não vão se apaixonar pelo outro eu só queria ler uma história assim, cuja o protagonista fosse aromantico e realmente o casamento só fosse uma conveniência.
hi ! so i don't speak portuguese, but i ran it through google translate and i'll respond in english and run it through google translate?
*edited because i thought this was spanish and did not pay attention when google told me it was, in fact, portugese...sigh, my apologies, i’m very stupid 🤡
"I don't know if you write original stories, but after reading an absurd amount of stories where you have an arranged marriage and one of the parties or both say they won't fall in love with the other I just wanted to read a story like this, whose protagonist was aromatic and really the marriage was only a convenience."
i do write original stories in a variety of genres, though i don't share them on here because one day i hope to publish them and for some reason i don't want them associated with my silly little fandom tumblr. that is a really good premise though! there's a lack of ace/aro rep in media for sure, and books is a good place to start changing that. maybe i'll write some fic/drabble on it. i focus on ships primarily, but i'd be happy to explore the hijinks of a platonic marriage--particularly in a potential fantasy setting...
eu escrevo histórias originais em uma variedade de gêneros, embora eu não as compartilhe aqui porque um dia eu espero publicá-las e por algum motivo eu não as quero associadas ao meu tumblr fandom bobo. essa é uma premissa muito boa embora! há uma falta de representante ace/aro na mídia, com certeza, e os livros são um bom lugar para começar a mudar isso. talvez eu escreva alguma fic/drabble sobre ele. Eu me concentro principalmente em navios, mas ficaria feliz em explorar as travessuras de um casamento platônico - particularmente em um cenário de fantasia em potencial...
If you are arospec or are questioning it, you should definitely read
"Eu vos declaro, aro"
(I declare you aro), it's a small book written by Aline Santos, a Brazilian woman.
The story is about a girl figuring out she's aro, how that happened, and all the struggle she went through to finally get to fully know herself.
It's so well written with a very nice plot, real issues, lots of analogies and I- ugh. I love it so much a.
While I'm not really sure it has an English version, you should definitely take a look at it. It's amazing.
I related so much to the main character and lots of things she went through. Also I almost cried a couple of times cuz hm
✨ aroace representation✨
I strongly recommend it yeyyyyy.
Português:
Se vc está no espectro aro ou está se questionando sobre estar, vc deveria ler
"Eu vos declaro, aro"
É um conto escrito por Aline Santos, que conta a história de uma garota se descobrindo aro: como aconteceu e os problemas que ela enfrentou pra poder se conhecer melhor.
É mto bem escrito, tem um enredo bem legal, problemas de vdd, várias analogias e A eu realmente amo mto esse livro.
Eu me identifiquei mto com a personagem principalmente e com grande parte das coisas que ela passou por. Sem contar que eu quase chorei várias vezes pq
✨ representatividade aro ✨
Ent se vc ainda não leu esse livro, eu super recomendo :)
Esse que vem vindo é JUDE “JU” MALCOLM CHOI, de 30 ANOS. ele mora em LITTLE HASTINGS e costuma andar muito com os SMOOK, mas bem que tem cara, né? há quem diga que ele se parece com o KIM NAMJOON, mas acho que esse povo só anda assistindo televisão demais! nada a ver, como se ele fosse ser um mero DETETIVE.
𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂 𝐈𝐍𝐅𝐎
pronomes. ele/dele • gênero. homem-cis • nacionalidade. americana • etnia. coreana • sexualidade. homossexual • idade. 30 • aniversário. setembro, 12 • signo. virgem • língua falada. inglês e coreano • altura. 181cm • cor dos olhos. castanho escuro • cor do cabelo. naturalmente preto • porte físico. atlético • óculos. aro redondo de armação metalizada
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐋𝐈𝐓𝐘
A primeira vista, é bastante sério, correto e compenetrado, trabalha demais e vive por isso, não tem um humor muito carismático, dificilmente ri de alguma piada se não vê graça alguma sobre, mas esconde de todos um lado mais sensível, observador e empático, ser humano na polícia era um problema, Jude sofre por pessoas que sequer sabia o nome. Essa coisa de acreditar no lado bom das pessoas já lhe colocou em risco algumas vezes, já sofreu um atentado por ter ajudado um garoto que servia de informante, e precisou estudar muito para começar a mudar isso. E é essa parte sistemática e correta que cobre o seu verdadeiro eu, sonhador e artístico, essa divisão existe apenas para não decepcionar os seus avós, porque ele ainda tem esperança de viver do que realmente ama e não apenas para sobreviver.
𝐇𝐈𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘
Jude foi um nome escolhido por seu pai porque ele era um grande fã da banda Beatles e tinha se casado com uma hippie que amava Yoko Ono, era um casal perfeito que não sabia exatamente onde foi que deu certo, mas acabou dando. Estavam bem com a vida simples que levavam e ensinando o que podia para o filho quando ele nasceu, estavam prontos para mostra-lo o mundo e todas as maravilhas que vinham junto, tudo que era natural e bonito, era o que Jude podia ver, cresceu ouvindo os discos daquela banda, amando cada música e aprendeu a tocar piano, escrever poesia, até fez um livro aos oito anos, mas tudo isso acabou quando um acidente de carro levou seus pais e ele precisou sair da cidade grande no qual vivia, para ir até aquela parte do país onde viviam os seus avós.
E como sair do moderno, novo, poético, desligado a tradições, progressista, para chegar a um ambiente conservador e tradicional. A mente artística foi moldada para ser padrão, pra quê ser artista? vai passar fome, escolha uma profissão que lhe renda dinheiro e uma carreira. Jude era chamado pela família de Ju, apenas isso, porque odiavam até o seu nome, mas escondido dos olhos de seus avós, ele fazia um pouco do que lhe conectava aos seus pais, seus livros preferidos continuavam os mesmos, sua música preferida era a mesma e seus poemas surgiam de maneira instantânea, nos rabiscos de seu caderno.
Era solitário na escola, um bom aluno, mas não era tão expressivo, quase sempre silencioso e nunca participava de nada, sempre mantendo as atividades familiares em primeiro lugar. Jude decidiu se tornar policial ainda na escola, assim que terminou, já se inscreveu e fez todo o processo necessário, só para que pudesse melhorar a vida de seus avós e pudessem ter uma vida tranquila, que ele tivesse uma carreira e uma profissão importante. E de fato aconteceu, iniciou como um mero oficial uniformizado, aguentou todos os estresses de um trabalho na rua, fazendo de tudo um pouco, seja prendendo jovens delinquentes ou salvando gatinhos das árvores.
Dentro do que podia, conseguia excelente avaliação em seu desempenho e isso lhe ajudou muito quando atingiu a idade certa e concluiu os processos necessários, se tornou detetive e sabia que agora poderia melhorar um pouco as coisas para a família, a velhice de seus avós seria mais tranquilo e valeria a pena, mais uma vez guardou suas frustrações e infelicidades em uma caixinha, seguindo com o plano de cuidar de quem cuidou dele, enterrando essa caixinha no mais íntimo de seu consciente, apesar de ainda estar ligado a música e ainda tocar piano as vezes, agora podia fazer isso sem esconder, ele quem tava pagando as contas e não precisava mais esconder os seus gostos e suas preferências.
Ela andava pelos cantos mais inóspitos daquela pequena cidade, sempre carregando a mesma mochila amarela e esbarrando nas pessoas por causa de seu ar sonhador. As meias coloridas, os jardineiras e os óculos redondos de aro marrom, se destacavam de forma engraçada e desajeitada dos demais habitantes daquele lugar.
Seus poucos amigos, gostavam de confraternizações, restaurantes cheios e bares. Ela só queria sentar-se debaixo de árvores com seus livros e aquarelas... Buscar formas nas nuvens e perseguir espectros de arco-íris. Vivia carregando tesouros por onde andava, mesmo sem saber ao certo o seu destino.
As pessoas não compreendiam porque ela só sorria para coisas pequenas, deixava seu cabelo bem curto, e não era muito dada a vaidades. Mas, na verdade, ela era sim vaidosa com suas pequenas coleções e com a própria capacidade de transitar entre mundos. Ela podia abrir portas para diferentes histórias e "se encontrar" em todas.